Você está na página 1de 18

ESGOTO –

TRATAMENTO DE
ACORDO COM RESÍDUO
PRODUZIDO
ESGOTO
• Processos produtivos podem contaminar o solo, o ar e a
água.

• Nem todos são impactantes para esses ambientes. As


diferentes composições químicas, físicas e biológicas que
determinam a potencialidade da toxicidade.

• O descarte de resíduos líquidos em rios ou na rede de


esgoto sem o tratamento adequado é considerado crime
ambiental e as empresas podem ser penalizadas com
multas e até o encerramento das atividades ou mesmo a
prisão de seus proprietários.
ESGOTO
• O aumento da conscientização das pessoas faz as
empresas se preocuparem com a destinação correta de
seus efluentes.

• A siderurgia é a atividade mais poluente de todos os


setores da indústria metalúrgica.

• A demanda por insumos e energia é muito grande e, por


sua vez, gera enorme quantidade de resíduos, além de
efluentes líquidos e gasosos.

• O Brasil tem significativa participação no mercado


mundial siderúrgico, exportando aço para mais de 100
países. O setor gera, para cada tonelada de aço, 681
quilos de resíduos sólidos, sendo 95% deles
reaproveitados.
ESGOTO
• Siderúrgica - água é um elemento de vital
importância em boa parte dos processos como na
refrigeração da carcaça do alto-forno, na
lavagem dos gases e na granulação da escória.

• Medidas como captação das águas de chuvas são


feitas para etapas produtivas de resfriamento das
unidades de processamento. A reutilização é feita
e chega a alcançar 90% do setor.
GERAÇÃO DE RESÍDUOS NO SETOR
• Na fabricação do aço há emissão de gases contaminados
com material particulado (com minério, coque ou
carvão), que ao ser purificado por filtros, precipitadores
eletrostáticos ou úmidos acaba gerando efluentes
líquidos.

• Os coques (tipo de carvão) são apagados, lavados e


resfriados com um grande volume de água.

• Esses efluentes possuem elevadas concentrações de


sólidos em suspensão. O carregamento do carvão nas
baterias de coque, desenformamento, peneiramento e
tratamento de água geram resíduos sólidos, como lama e
poeira.
• Outro tipo de resíduo gerado no
processo é a escória, que é um sólido
originado nos processos de redução
do minério de ferro no alto-forno, que
moída e granulada pode ser usada na
indústria do cimento.
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO
• Reciclagem, incineração, tratamentos físico-
químicos e disposição final em aterros são os
métodos mais utilizados para o gerenciamento
dos resíduos sólidos.
• As tecnologias dependem do grau de
contaminação (periculosidade), teor de valores
metálicos, características físicas do resíduo e
capacidade de transformação química ou
inertização. Em certos casos, lavadores de gases
e precipitadores eletrostáticos são utilizados para
o tratamento de gases.
• Para as águas é necessário remover os sólidos em
suspensão, óleos e alcatrão.

• Os processos biológicos – baseados na ação


metabólica de microorganismos (bactérias) que
estabilizam o material orgânico biodegradável
em reatores compactos em ambientes
controlados – são muito usados, bem como os
tratamentos físico-químicos.
• Efluentes tratados podem ser reutilizados
como água de lavagem e uso em descargas
ou mesmo nos processos industriais
(enchimento de tanques de água de
alimentação, caldeiras, condensadores,
sistemas de resfriamento e refrigeração,
entre outros).
TIPOS DE EFLUENTES POR SEGMENTO
• Laticínios - Este setor apresenta um grande
potencial poluidor, tanto na forma fluída, como
na seca, causando grandes impactos ambientais
se não tratados. O leite em pó em sua produção
acaba por gerar muitos resíduos com alta carga
de nitrogênio e fósforo. A geração e lançamento
de efluentes com essas características em
mananciais podem resultar no crescimento
exagerado de algas e plantas, causando a
eutrofização a água.
• Sucroalcooleira - A indústria sucroalcooleira
utiliza muito a fermentação em seus processos.

• Um dos resíduos produzidos é a vinhaça, uma


fonte muito alta de contaminação de água
superficial, dos lençóis freáticos e do meio
ambiente em geral.

• Pode ser aproveitada como fertilizante ou na


produção de ração animal como complemento de
alto teor proteico.
• Abatedouros e frigoríficos - Consideradas
agroindústrias, seus resíduos têm alta carga de
matéria orgânica.

• Os efluentes são gerados em determinadas etapas,


como a lavagem de caixas de transporte das aves,
sala de sangria e expedição, entre outras.

• Os efluentes das atividades com bovinos e suínos


são gerados nas águas de banho, currais, carcaça ou
no cozimento de embutidos.
• Pescado - As cabeças, vísceras e
outras partes dos peixes podem ser
reaproveitadas como fertilizantes ou
parte dos ingredientes para a
produção de ração animal.
• Grãos - Cinza e casca de arroz são alguns dos resíduos
deste tipo de segmento.
• As cascas de arroz produzidas são reutilizadas na
agroindústria como combustível através da queima na
caldeira, assim como a compostagem se mostra como
excelente alternativa.
• A cinza pode ser utilizada na indústria cerâmica,
principalmente como matéria-prima na fabricação de
vidros, refratários, tubos cerâmicos, isolantes térmicos,
abrasivos e na construção civil como componente em
cimentos, concretos e argamassas. Também é fonte de
nutrientes para a produção de aveia em solos arenosos.
RISCOS DO DESCARTE DOS EFLUENTES
SEM TRATAMENTO NO MEIO AMBIENTE
• Prejuízos à saúde pública e ao meio
ambiente.
• Muitos resíduos industriais são tóxicos e
perigosos e se forem descartados no meio
ambiente sem tratamento, poluem,
contaminam e provocam mudanças nas
características do solo e da água.
• Crime Ambiental
Além dos prejuízos à saúde e ao meio ambiente, o
descarte de resíduos líquidos em rios ou na rede de esgoto
sem o tratamento adequado é crime.

As empresas responsáveis pela emissão respondem por


um processo administrativo e podem ser penalizadas com
multas e, em casos graves ou de reincidência, pode haver
a paralisação ou encerramento das atividades.

A empresa, ainda por conta da Lei 9.605/98 e seu decreto


3.179/99, pode responder a um processo criminal e levar
à prisão seus funcionários e proprietários.
• No estado de São Paulo o Decreto Estadual 8468
de 1976 e o Conama 357 regulamentam os
parâmetros e limites de emissão de efluentes no
meio ambiente. A aplicação das Leis e de suas
normas é de responsabilidade da Companhia
Estadual de Saneamento Básico e de Defesa do
Meio Ambiente (Cetesb), na qualidade de órgão
delegado do Governo do Estado de São Paulo, e
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
• Continuação;

Você também pode gostar