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ATIVIDADES PRÁTICAS

Série Professor Expert

SUAS AULAS
MAIS
PRODUTIVAS BIOLOGIA
CIÊNCIAS
QUÍMICA

SILVANA R SANTOS
Volume 1 - Ensino Médio e Fundamental
Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507
PROFESSOR
EXPERT

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Introdução
Caro Professor (a),

Sabemos que está cada vez mais difícil educar nesta era em que vivemos, com
tantos recursos atraentes para o aluno disponíveis através da tecnologia da
informação.

Tudo isso requer do professor uma nova postura: ser um educador capaz de levar
uma nova metodologia, inovadora, que fará com que a velha imagem do professor
tradicional seja radicalmente destruída, e, ao mesmo tempo, agrega ao seu currículo
escolar valores inestimáveis em sua trajetória de ensino-aprendizagem.

Pensando em você, caro professor (a), desenvolvemos este Manual exclusivo, que
vai lhe proporcionar facilidades na hora de preparar suas aulas e aumentar seu tempo
junto à família.

Este Manual é completo, contemplando Atividades Práticas para Sala de Aula,


Experimentos em Laboratório, Atividades para Feira de Ciências, possibilitando a
você, como professor inovador, incentivar a autonomia de seus alunos na construção
do conhecimento.

Parabéns por adquirir este rico material e fazer parte dos milhares de professores
que aderiram à cultura de práticas pedagógicas inovadoras!

Importante
Algumas atividades apresentadas neste livro, usam materiais que podem ser
perigosos e devem ser manipulados por pessoas qualificadas, a responsabilidade
será da pessoa que adquiriu este exemplar.

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Índice
1 - A Batata Espumante
2 - Bolas de naftalina saltitantes
3 - Boneco ecológico
4 - Como saber quantos gomos tem uma laranja sem abri-la?
5 - Como fazer um vulcão
6 - Cravo colorido
7 - Explosão de cores
8 - Leveduras - Quente ou Frio?
9 - A Membrana Plasmática
10 - O ovo que afunda e o ovo que flutua
11 - O Passeio das Moléculas
12 - Osmose
13 - Ovo Pelado!
14 - A semente de mamão inibe a germinação de outras sementes?
15 - A Maçã Escurecida!
16 - A Gelatina Amolecida
17 - A função da auxina na dominância apical das plantas
18 - A Fotossíntese
19 - A flor e seus componentes
20 - A Existência do Ar
21 - A espuma da cerveja
22 - A clorofila
23 - As propriedades da água
24 - A água que não derrama
25 - A água não potável pode ser utilizada?
26 - A acidez do suco gástrico

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27 - A ação da amilase
28 - As quatro câmaras do meu coração
29 - Bactérias do Tártaro
30 - Balança de água
31 - Saco plástico que vira balão
32 - Balões cheios
33 - A Batata Chorona
34 - Bexiga – eletricidade estática
35 - Bolas impermeáveis de algodão
36 - As Briófitas
37 - Bolinhas de sementes ou seed balls
38 - As pedras podem boiar?
39 - O Botão Preguiça
40 - Cabelo em pé
41 - Café com Leite
42 - Cartolina Grudenta
43 - A enzima catalase
44 - Célula em massa de modelar ou biscuit
45 - Circuito humano
46 - Circulação dos girinos
47 - Clipe Voador
48 - Colando gelo num barbante
49 - Colecionando pegadas de animais
50 - Coleta e tipagem sanguínea
51 - Coletando impressão digital
52 - Colisões com moedas
53 - Armadilha de Moscas
54 - Como atua a bile

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55 - Como cultivar nematelmintos não-patogênicos
56 - Como fazer cola com leite
57 - Como fazer um calorímetro
58 - Como fazer um terrário
59 - Aranhas – controle biológico
60 - Como fazer uma Composteira?
61 - Como fazer uma molécula de DNA comestível
62 - Como obter mudas sem plantar sementes (reprodução assexuada)
63 - Como saber se um ovo está cozido sem tirar a casca?
64 - Como vivem as lagartas
65 - Composição do solo
66 - Compreendendo o Big Bang
67 - Congelar e expandir
68 - Conhecendo as raízes
69 - Conhecendo as sementes
70 - Conservação de Animais e Vegetais Mortos
71 - Construa um hidroavião
72 - Construção de um barômetro rudimentar
73 - Construindo uma bússola
74 - Corrida de barcos com motor a balão
75 - A Presença de Antioxidantes
76 - Os Cristais
77 - Cromatografia em papel com água
78 - Cromatografia em papel com álcool
79 - Cultivando bactérias I
80 - Cultivando Protozoários
81 - Experiência de movimento da água do repolho
82 - Foguete mágico com saquinho de chá

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83 - Cultivando bactérias II
84 - Decomposição dos alimentos
85 - Derretimento das calotas polares
86 - Desenvolvimento do fungo Lêvedo
87 - Detectando o amido em folhas verdes
88 - Detectando a presença de água
89 - Diferenciar rochas
90 - Dificuldades estáticas do corpo humano
91 - Dissecando olho de boi
92 - Dissecando um coração ovino/bovino
93 - A importância de mastigar bem
94 - Efeito da casca das sementes de mamão na própria germinação
95 - Eletroímã
96 - Enchendo um balão dentro da garrafa
97 - Engarrafando ovos
98 - Enzima digestiva
99 - O Equilíbrio
100 - Erguendo Gelo
101 - Erosão do solo I
102 - Erosão do solo II
103 - Erosão do solo III
104 - Erosão pelo gelo
105 - Escoamento da água
106 - Estação de alimentação para pássaros
107 - Estragando o mingau
108 - As Estruturas Moleculares
109 - Estudo do efeito do etileno na maturação dos frutos
110 - Como esvaziar um copo cheio de água soprando

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111 - Examinando os diferentes tipos de frutos
112 - A existência do ar
113 - Experiência com ímãs e vela
114 - Experiência sobre fotossíntese
115 - Experimentos com plantas – cenoura
116 - Anatomia do CAULE
117 - Extração de DNA de cebola
118 - Extraindo DNA de Morango
119 - Fabricando um Fóssil
120 - Fazendo um Neurônio
121 - Faça uma Lente de Aumento com Água
122 - Fazendo uma MÚMIA
123 - Fazer gelo instantâneo
124 - Filtro de garrafa pet I
125 - Filtro de garrafa pet II
126 - Flores coloridas
127 - Fogo de artifício
128 - Folha perfumada (olfato)
129 - Formigueiro – como construir um
130 - Funcionamento do aparelho auditivo humano
131 - Os Fungos de Solo
132 - Garrafa Chuveirinho
133 - Gelo que afunda
134 - A Germinação das sementes
135 - Germinação das angiospermas
136 - Gravitropismo
137 - Gutação e sudação
138 - Herbário de flores

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139 - Iceberg em miniatura
140 - Iceberg em miniatura II
141 - Identificando substâncias ácidas e alcalinas
142 - Ilusão de ótica
143 - Iniciando uma erupção vulcânica
144 - Insetário: como fazer um
145 - Lançamento de balão
146 - Laranjas dançarinas
147 - Latas de refrigerante que flutuam
148 - Latinha Obediente
149 - Lava de óleo e sal
150 - Levantando peso
151 - Anatomia de peixe ósseo
152 - Leveduras - Sal ou Açúcar?
153 - Líquido que vira sólido
154 - Luz e temperatura: estes dois fatores influenciam a germinação e
crescimento da plântula?
155 - Magia negra
156 - Manutenção de organismos em laboratório (Aquário)
157 - Manutenção de organismos em laboratório - Drosófilas
158 - Mãos limpas contém germes?
159 - Máquina de água
160 - Medidor da velocidade do vento
161 - Analisando a gordura na margarina
162 - Membrana plasmática da beterraba
163 - Mensagem secreta (com limão)
164 - Mensagem secreta II
165 - Minhocário – Como construir um

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166 - Misturas Homogêneas e Heterogêneas
167 - Mitose e Meiose no biscuit
168 - Móbiles de esqueletos
169 - Modelo de cérebro I
170 - Modelo de pulmão
171 - Modelo de um cérebro II
172 - Montagem e organização de um herbário
173 - Morfologia externa do CAULE
174 - Morfologia interna de verticilos reprodutores na Flor
175 - Movimento de soluções aquosas nos vegetais
176 - Neurônio de miçangas
177 - O reflexo do joelho
178 - O ar e a água como fatores indispensáveis para a germinação
179 - O ar existe?
180 - O ar ocupa espaço I
181 - O ar ocupa espaço II
182 - O ar se movimenta?
183 - O ar ocupa lugar no espaço III
184 - O ar tem peso
185 - O balão que não rebenta
186 - O ciclo da água
187 - O começo: A ação da saliva
188 - O detergente da digestão
189 - O Efeito Estufa
190 - O líquido cefalorraquidiano
191 - O mar congela?
192 - O movimento da digestão
193 - Óleo e a Água se misturam?

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194 - O osso incandescente
195 - Água como solvente I
196 - Água como solvente II
197 - O Pega - Monstros
198 - O peso do ar
199 - O ponto cego
200 - O que descongela melhor - o ar ou a água?
201 - O Sistema Nervoso
202 - O solo e o desenvolvimento dos vegetais
203 - Objetos que afundam, objetos que flutuam
204 - Observação de esporângios nas pteridófitas
205 - Observação de estomas
206 - Observação de Material Biológico
207 - Observação de ovo de galinha não-fecundado
208 - Observando a capacidade da bexiga
209 - Observando células
210 - Observando e comparando os vertebrados
211 - Obtenção de açúcares
212 - Onde está o Amido?
213 - Os frutos: características e estrutura
214 - Os grãos de pólen
215 - Água como adesivo
216 - Osmose com ovo
217 - Osmose em batatas
218 - Osmose em batatas II
219 - Osmose no feijão
220 - Osmose no pimentão
221 - Ossos da coluna vertebral (vértebras)

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222 - Ouvindo as batidas do coração
223 - Ovo maluco
224 - Absorção da água pelo corpo
225 - Ovos com cabelos
226 - Para conhecer a percepção tátil
227 - Parede celular – Celulose
228 - Passas Bailarinas!
229 - Pega-pega contra os germes
230 - Plantando o Lixo
231 - Produção de chucrute
232 - Produção de iogurte
233 - Produção de oxigênio pela fotossíntese
234 - Produzir plástico com leite
235 - As Proteínas
236 - Purificação da água
237 - Quebrando as proteínas
238 - Queimando o Real
239 - Quem tem os pulmões maiores?
240 - Recuperação da turgescência em ramos murchos
241 - Refração
242 - Regeneração nas planárias
243 - Relógio de areia
244 - Reprodução por alporquia
245 - Reprodução por brotamento
246 - Reprodução sem sexo (folha-da-fortuna)
247 - Reprodução sem sexo (violeta africana)
248 - Riqueza e diversidade
249 - Roda d’água

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250 - Rompendo a Tensão Superficial da água II
251 - Seleção natural segundo Darwin
252 - Sementes: Estudo e morfologia
253 - Sensação Térmica: Quente ou Frio?
254 - Sentindo os sabores
255 - Seres vivos em simbiose
256 - Simulando o funcionamento do olho humano
257 - Simulando o funcionamento do sistema digestório
258 - Sistema de classificação
259 - Sistema reprodutor nos vegetais
260 - Um Submarino
261 - Taxidermia em Crustáceos
262 - Teia alimentar
263 - Telefone
264 - Tensão superficial
265 - Termômetro de grilo
266 - Terrário de briófitas
267 - Terrário de mofo
268 - Testando hipóteses com experimentos
269 - Testando produtos de limpeza
270 - Teste a Osmose com o Ovo Pelado
271 - Teste de dente
272 - Tornado na garrafa
273 - Transbordar ou não transbordar? Eis a tensão!
274 - Transpiração nos vegetais
275 - Tudo se transforma em nosso corpo
276 - Um jornal extra resistente
277 - Um osso de galinha de borracha

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278 - Um ovo de borracha
279 - Um ovo resistente
280 - Um peixe de Papel
281 - Um pequeno Kit de ossos
282 - Um sabão caseiro
283 - Uma experiência gelada
284 - Uma moeda que desaparece
285 - Uma nova planta a partir de um tronco
286 - Uma sirene diferente
287 - Vamos fazer faíscas
288 - Vela acesa precisa de ar
289 - Vela de laranja (capilaridade)
290 - Verificando a acidez do solo
291 - Verificando a existência de Aedes aegypti
292 - Visualização de células animais
293 - Visualização de Paramecium
294 - Vulcão
295 - Vulcão de água?
296 - Vulcão de Levedura
297 - Misturando as cores - Capilaridade
298 - Explorando a gravidade com crianças pequenas
299 - Experiência com lápis e água em um saco
300 - Experiência sobre solventes, solutos e soluções para crianças
301 - Como as nuvens retêm vapores de água invisíveis

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1 - A Batata Espumante

O que você precisa

• 2 fatias de batata inglesa

• Água filtrada

• Água oxigenada

• Pratinhos de plástico

O que fazer

1. Corte a batata em fatias e coloque em pratinhos de plástico.

2. Com cuidado, espalhe água filtrada na superfície de uma das rodelas de batata e observe.
Aconteceu alguma coisa?

3. Agora, coloque um pouco da água oxigenada em sua pele e deixe escorrer. Se não tiver
qualquer ferida, nada vai acontecer.

4. Espalhe, com bastante cuidado, água oxigenada sobre a outra fatia de batata e observe.
Rapidamente, se formará uma espuma!

O que está acontecendo?

Você viu que nada acontece quando coloca a água oxigenada sobre a sua pele, não é mesmo?
Mas é provável que você já tenha usado água oxigenada em um ferimento. Nesse dia, deve

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ter notado que a água oxigenada começou a espumar na sua ferida, da mesma forma que
aconteceu com a batata.

O que faz a água oxigenada espumar, tanto no ferimento quanto na batata, é a presença de
uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma enzima, pois acelera as reações
químicas (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou
segundos).

A batata é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação. No caso do ferimento,
a catalase é proveniente das células vermelhas do seu sangue. Muitas outras células de seu
corpo contêm essa enzima que serve de proteção para o seu organismo. Isso porque a água
oxigenada é, na verdade, um peróxido de hidrogênio (H2O2), muito parecido com a água
(H2O).

O peróxido de hidrogênio é formado em nossas células, mas é bastante tóxico para o nosso
organismo. Ele contribui para as reações que estão associadas ao envelhecimento dos
animais, inclusive o nosso. Mas quando a catalase atua, formam-se dois compostos bastante
inofensivos para nosso organismo: a água e o oxigênio.

2 - Bolas de naftalina saltitantes


Reagentes e materiais necessários
• Bolas de naftalina
• Água
• Bicarbonato de sódio
• Vinagre
• Proveta grande (2 litros) ou um frasco de vidro alto.

Procedimento experimental

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1. Colocar cerca de 10 a 20 ml de vinagre dentro da proveta (ou frasco).
2. Encher o recipiente com água, até cerca de 3 dedos da sua borda.
3. Adicionar uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Dissolver.
4. Introduzir cerca de meia dúzia de bolas de naftalina dentro do recipiente.
5. Observar o que acontece.
6. Se quiser, podes experimentar adicionar algumas gotas de corante.

Explicação
O bicarbonato de sódio reage com o ácido do vinagre e produz uma substância gasosa, o
dióxido de carbono (por isso surgem pequenas bolhinhas de ar):

H+ (aq) + HCO3- (aq) ---> CO2 (g) + H2O (l)

Essas bolhas de ar agarram-se às bolas de naftalina, atuando como boias e deslocam as bolas
de naftalina até à superfície.
As bolinhas ficam temporariamente flutuando.
Algumas dessas bolhas de ar libertam-se à superfície, e sem a sua ajuda, as bolas de naftalina
voltam a descer até ao fundo do recipiente.
Depois todo o processo volta a se repetir, até que o gás formado na reação entre o
bicarbonato e o vinagre se esgote.

3 - Boneco ecológico
Nada melhor para ensinar germinação, ciclo da vida, fotossíntese, importância da água, etc.,
do que confeccionar com os alunos um boneco ecológico.

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Materiais

- Meia-calça calça usada;

- Serragem;

- Alpiste;

- Borrachinha (para marcar orelhas e nariz);

- Olhinhos de plástico (ou botões para fazer os olhos).

Como fazer

- Misture o alpiste com um pouquinho de serragem, para começar a encher a meia até onde
você quer que cresça o cabelo do boneco.

- Preencha o restante da meia com serragem pura.

- Ao terminar, amarre e corte o que sobrar da meia.

- Começamos a dar um rosto aos bonecos. Na altura do nariz, puxe um pouco a meia e amarre
com uma borrachinha. Se quiser fazer orelhas, basta repetir a ação.

- Então, cada aluno ficará responsável por criar os olhos e boca de seu boneco, utilizando os
materiais que achar necessário.

Enquanto isso, você, professor, monta o "Pedrinho" (que deixará na escola) para que possa
acompanhar o desenvolvimento da germinação e possa orientar os alunos durante as fases
de desenvolvimento dos bonecos.

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Após a montagem, cada aluno deverá levar para casa, observar e anotar diariamente o que
está ocorrendo com seu boneco, sem esquecer-se de molhá-lo todos os dias.

4 - Como saber quantos gomos tem uma


laranja sem abri-la?
Este experimento é mais como um ato de magia que uma prova científica.

Materiais

• Uma laranja
• Uma lupa
• Faca

Procedimento

1. Olhe atentamente para a laranja e veja o pequeno botão verde por onde ela foi ligada à
árvore. Retire-o cuidadosamente.
2. Pegue a lupa e observe que existe um anel formado por alguns pequenos pontos brancos.
Conte quantos pontos tem.
3. Agora parta a laranja ao meio como mostra a figura.
4. Conte quantos gomos existem. Você vai ver que os dois números são iguais.
5. Por que isso?
6. A laranja é dividida em seções ou gomos, cada um envolto em sua própria membrana e
separados uns dos outros. É necessário que a árvore injete o líquido através de pequenos
tubos para cada seção individualmente para formar o suco nas membranas.

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7. Esses tubos são pequenos pontos brancos que você vê na junção entre a árvore e a fruta.

5 - Como fazer um vulcão


Reagentes e materiais necessários
• Bicarbonato de sódio (ou fermento)
• Detergente da roupa (de qualquer marca)
• Corante amarelo
• Corante vermelho
• Vinagre
• Garrafa de vidro transparente
• Espátula
• Tabuleiro de madeira
• Modelo de cone vulcânico (de gesso ou argila), não muito inclinado

Procedimento experimental
Para preparar a lava, juntar, num copo, pequenas proporções de:
- Bicarbonato de sódio (ou fermento);
- Detergente da roupa;
- Corante amarelo;

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- Corante vermelho.

• Para completar esta mistura vulcânica, colocar vinagre no modelo de cone vulcânico, até
um quarto da sua altura.

• Juntar a mistura do copo com o vinagre, para desencadear a mini erupção vulcânica.
• Observar o resultado.

Explicação
Quando se adiciona a mistura ao vinagre, coloca-se em contato o bicarbonato de sódio, que
é uma substância alcalina, com o vinagre, uma substância ácida.
A reação entre eles origina milhões de bolhinhas de dióxido de carbono que arrastam consigo
a "lava" do vulcão...

6 - Cravo colorido

O que você precisa

• Cravos brancos de qualquer tamanho: os cravos pequenos ficam coloridos mais


rapidamente que os maiores)
• Corante para alimento, na cor desejada: azul e vermelho dão melhor resultado
• Copos de plástico ou de vidro
• Água
• Um pouco de paciência! Se for em dia quente, você vê o efeito em meia hora, mas se
for em dia frio, demora mais!

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O que fazer

1. Coloque um pouco de água em um copo com bastante corante de alimento.

Não é necessário contar as gotas, apenas veja se o corante está bem forte, como o da figura:

2. Corte as hastes de alguns cravos brancos, deixando-as com cerca de 10 centímetros e


mergulhe os cravos no copo de água com corante.

É melhor cortar as hastes, assim o processo não é demorado.

3. Espere algum tempo... e veja que as cores começam a aparecer na beirada das pétalas
brancas.

O tempo de espera depende muito da temperatura do dia. Em dias quentes, será bem mais
rápido que em dias frios. Dependendo do dia, começam a ficar coloridos em cerca de 20 min.

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4. Espere mais algum tempo e os cravos ficarão da cor que você escolheu! Na foto, tiramos
um dos cravos azuis e colocamos outro branco no lugar, para você visualizar melhor a
mudança de cor.

A foto foi tirada quase 1 hora depois que iniciamos a experiência. Nas explicações, você
entenderá por que isso acontece.

Você pode usar outras cores. Veja abaixo como ficou bonito com vermelho. Quando usamos
o corante amarelo, o cravo ficou com uma aparência de envelhecido (sépia) ... você pode
brincar com a cor que quiser, é só escolher!

Se quiser, misture as cores. O resultado é maravilhoso!

O que está acontecendo?

A flor ficou colorida porque a água foi levada por pequenos capilares desde a ponta do caule
que estava em contato com a água até as pétalas das flores. Esse fenômeno é conhecido por
CAPILARIDADE.

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A capilaridade é a capacidade de um líquido ser conduzido por tubos muito finos. Quando
você coloca um tubo bem fino na água, ela sobe pelas paredes do tubo até certa altura.

A altura da coluna de água no tubo de vidro depende do diâmetro do tubo. Quanto mais fino
o tubo, maior a altura da coluna de água que se forma.

Você sabia que a capilaridade também depende da tensão superficial? A tensão superficial
sustenta o peso da coluna de água no capilar, numa altura maior que da superfície da água,
senão, ela não ficaria dentro do tubo.

No caso da capilaridade, a tensão ocorre tanto pela interação entre as moléculas de água na
superfície, como entre as moléculas de água e a parede interna do capilar. Ou seja, existe
uma interação entre as moléculas do líquido com a parede interna do tubo. Desse modo, o
líquido fica "grudado" na parede do tubo.

As moléculas de água sobem pelo tubo graças à adesão, que é a interação das moléculas do
líquido com a parede do tubo – isso quer dizer que as moléculas de água estão bem aderidas
à parede do tubo. Além disso, a interação das moléculas de água entre si que é responsável
pela coesão, faz com que a coluna de água preencha todo o capilar. É como se uma água
puxasse a outra para ficarem juntas. E essa coluna de água continuará subindo até que ocorra
um equilíbrio de forças, promovido pela ação da gravidade na superfície.

Isso acontece com todas as plantas. É com a capilaridade que as plantas conseguem
conduzir água e nutrientes desde sua raiz até as folhas. Nos dias quentes, as plantas
perdem água pelos poros de suas folhas.

7 – Explosão de cores

O que você precisa


• 1 prato fundo

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• Um pouco de leite

• corantes de alimento (pelo menos duas cores diferentes)

• 1 palito de dente

• Detergente de cozinha

O que deve fazer

1. Coloque um pouco de leite num prato fundo e deixe descansando alguns minutos para
que esteja parado no prato.

2. Pingue algumas gotas de corantes de alimentos de cores diferentes. Por exemplo, uma
gota de corante amarelo, um de corantes vermelho, uma de azul e uma de corante rosa. NÃO
MISTURE OS CORANTES!

3. Pegue um palito de dente e molhe a pontinha com um pouco de detergente para louças.
Não é necessário colocar muito detergente, só coloque um pouco na ponta do palito. Retire
o excesso (se ficar como uma gota).

4. Rapidamente, coloque o palito no meio de alguma mancha de tinta. Na mancha amarela,


por exemplo, depois, coloque o mesmo palito na mancha azul e ela vai explodir como as
outras!!!

Com o mesmo palito, na mancha rosa... PUFF... de novo, vai explodir!!!!

5. Você pode, agora, "passear" com o palito através das cores! Elas se misturam de uma
forma divertida, formando manchas coloridas que se misturam em ondas. Fica bem legal!

O que está acontecendo?

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Quando colocamos o corante na superfície do leite, ele não se misturará - cada corante
formou uma mancha separada da outra.

No momento que colocamos o palito de dente com um pouquinho de detergente dentro das
manchas, elas pareciam explodir!

Isso que vimos aqui foi um exemplo de como a tensão superficial age num líquido e como ela
pode ser rompida pelo detergente.

A tensão superficial acontece porque as moléculas de leite na superfície sofrem uma grande
atração entre elas. No interior do líquido, todas as moléculas do leite sofrem essas mesmas
forças de atração, mas em todas as direções. As moléculas de leite na superfície sofrem a
atração apenas das moléculas na horizontal e das outras que estão abaixo, já que em cima
tem apenas AR.

8 – Leveduras - Quente ou Frio?

O que você precisa

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• 1 pacote de fermento biológico seco
• 1 copo
• Água
• Açúcar
• 2 ou 3 saquinhos de plástico

Como fazer

Para quem já fez a experiência “Leveduras: Sal ou Açúcar” vai ver que o procedimento é bem
parecido!

1. Dissolva o pacote de fermento biológico em 1 copo de água. É melhor dissolver, primeiro,


com pouca água e depois completar, mexendo bem. Se formar grumos, não se preocupe que
mexendo bem eles se dissolvem.

2. Marque 2 saquinhos de plástico com caneta de retroprojetor ou usando fita crepe:


"ambiente" e "geladeira".

3. Coloque a mesma quantidade de solução de fermento biológico em cada saquinho. Nós


usamos 10 colheres de solução num saquinho comprido e fino que usam para fazer sorvete
de suco de frutas em casa.

4. Adicione 1 colher de açúcar em cada saquinho. Mexa bem com seus dedos para dissolver
bem o açúcar na solução de fermento.

5. Amarre os saquinhos na mesma altura, deixe um deles num balcão ou numa mesa e o
outro, leve à geladeira. Anote o que está acontecendo a cada 10 minutos.

O que você está percebendo nas soluções de fermento? Anote se mudam de cor, se mudam
de aparência ou se nada acontece.

Depois de algum tempo, você vai perceber que um saquinho está bem cheio de ar e o outro,
continua quase igual ao início da experiência!

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O que está acontecendo

Aqui estamos mostrando que a temperatura afeta a velocidade de crescimento da levedura.


Você pode tentar deixar o saquinho que estava na geladeira por mais algumas horas e ver o
que acontece.

Nesse caso, é melhor colocar o seu saquinho de experiência dentro de outro maior ou dentro
de uma tigela porque, assim, se você esquecer de olhar sua experiência, ela pode causar uma
sujeira danada! Imagina se isso arrebenta na geladeira e suja tudo? O cheiro, também, não
vai ser nada bom.

Outra coisa, NÃO COLOQUE ISSO NA SUA BOCA! ALÉM DE TER UM GOSTO RUIM, PODE DAR
UMA BOA DOR DE BARRIGA!

9 - A Membrana Plasmática

Materiais

• Um ovo cru bem lavado, com água e sabão


• Um recipiente fundo (pode ser um copo)
• Açúcar

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• Água potável
• Corante de qualquer cor usado em culinária, como anilina

Procedimento

1. Retire uma pequena “tampa” do ovo e despreze a clara e a gema. Retire com cuidado um
pouco da casca do fundo do ovo, deixando a membrana interna preservada.

2. Coloque água no copo até mais ou menos dois terços. Misture um pouco de açúcar e
corante em água e coloque essa mistura dentro do ovo até atingir aproximadamente a
metade.

3. Coloque o ovo no copo, com a parte quebrada para cima e a membrana exposta para baixo,
de maneira que fique boiando na água.

4. A água que está dentro do ovo é doce e colorida, e a água do copo é incolor e insípida.
Será que a água doce e colorida vai sair do ovo? Será que a água do copo entrará no ovo?

5. Observe o experimento por algum tempo. Veja o que acontece e anote suas observações
no caderno.

Comentário

O que se observa nesse experimento é semelhante ao que ocorre nas células: a água tem
passagem livre pela membrana plasmática, mas partículas maiores são retidas por ela. Por
isso, dizemos que a membrana plasmática é semipermeável, isto é, por ela passa o solvente,
que é a água, mas não passam partículas dissolvidas maiores. A membrana sob a casca do
ovo não é a membrana plasmática, mas também é semipermeável. Existem outros materiais

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que também são semipermeáveis, como o papel celofane, por exemplo. O experimento com
o ovo é muito interessante, pois permite visualizar bem o fenômeno que se deseja.

10 - O ovo que afunda e o ovo que flutua

O que você precisa

• 2 ovos crus
• 2 copos transparentes
• Água
• Sal

O que fazer

1. Marque cada um dos copos, usando uma caneta para retroprojetor ou um pedaço de fita
crepe.

2. Encha os dois copos com a mesma quantidade de água. Coloque uma quantidade de água
suficiente para cobrir bem um ovo. Em um dos copos, adicione 2 colheres de sal e mecha
bem até dissolver.

3. Coloque um ovo dentro de cada um dos copos. O que aconteceu?

O que está acontecendo

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O ovo tem uma densidade maior que a água sem sal e afunda. Quando você adicionou sal à
água, a densidade da água mudou. A água com sal é mais densa que a água sem sal!

Densidade é uma relação entre massa e volume. Se usarmos o mesmo volume de água nos
dois copos e, depois de dissolver bem o sal em um deles o volume não variou, no copo que
tem sal, temos mais massa (água + sal) que no copo sem sal (só água). Ou seja, a água com
sal tem mais massa que a mesma quantidade de água sem sal e, por isso, é mais densa.

O que deve acontecer se, ao invés do ovo, você usar um cubo de gelo?

DICA: Se você quiser, pode fazer isso como mágica! Para isso, vai precisar preparar a água
com sal primeiro. Como você viu, ela ficou um pouco turva. Coloque a água sem sal no outro
copo e com uma colher pequena, coloque leite e mexa. Veja se essa água com pouquinho
leite ficou parecida com o do outro copo, com sal. Quando tiver bem parecida, mostre os
dois copos para seus amigos e... mágica! Em um dos copos, flutua e no outro, afunda!

11 - O Passeio das Moléculas

O que você precisa

• 2 copos iguais
• água gelada
• água à temperatura ambiente ou morna
• corante de alimento

O que fazer

1. Coloque água à temperatura ambiente (ou morna) em um copo transparente. Coloque a


mesma quantidade de água gelada em outro copo igual. Deixe-os lado a lado em uma
superfície plana e firme (mesa, balcão ou o piso) até que a água pare de se mexer.

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2. Pingue, com cuidado, uma gota de corante de alimento em cada copo. É importante que
o tubo de corante não esteja muito distante da superfície da água para não causar
movimentos bruscos quando a gota cair. Não mexa os copos ou a mesa onde se encontram!

3. Observe como o corante se espalha em cada copo.

4. O que podemos notar, é que depois de 40 minutos em temperatura ambiente, o corante


se espalhou totalmente no copo à direita, mas ainda não se espalhou bem no copo à
esquerda, que tinha água gelada no início. E esse copo nem ficou na geladeira!

O que está acontecendo?

Você percebeu que, mesmo sem mexer na água, o corante se espalhou por todo o copo. Esse
movimento das partículas de corante na água é conhecido por "Movimento Browniano" por
ter sido descrito pelo botânico escocês Robert Brown em 1827. Ele observou, em seu
microscópio, que grãos de pólen estavam continuamente se movimentando na água, mesmo
se a lâmina de microscópio não estivesse sendo movida. Primeiro, ele pensou que o pólen se
movia por estar "vivo", mas depois, ele percebeu o mesmo movimento com partículas
inanimadas (pó, por exemplo).

O "Movimento Browniano" é o movimento constante e errático de pequenas partículas


quando são colocadas em um líquido ou um gás. Quando se coloca o corante na água,
percebemos que ele se espalhou, mesmo sem ter sido agitado, quando a água parecia estar
"imóvel". Enquanto observamos o corante, parece que está dançando dentro do copo,
enquanto se mistura.

Esse movimento é resultado da colisão entre moléculas. As moléculas de corante mudam a


direção de movimento ...

... quando colidem com as moléculas de água que também estão em movimento.

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Como o movimento das moléculas é mais rápido na água quente do que na água fria, o
corante se dispersa mais facilmente na água à temperatura ambiente que na água gelada.

12 - Osmose
Materiais

• Uma batata grande


• Uma tigela
• Açúcar
• Uma faca ou descascador de batatas
• Uma colher
• Água

Procedimento

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a) Faça um buraco redondo com uma colher em uma extremidade da batata
b) Vire as batatas e descasque a pele da extremidade oposta. Faça também um corte para
tornar a superfície lisa.
c) Coloque a batata em um prato, com o furo voltado para cima, e adicionar uma colher
de açúcar no buraco.
d) Encha o prato com água ao redor da batata.
e) Espere 02h58min horas.

Explicação
O que aconteceu com o açúcar?
Durante os movimentos de osmose, a água sempre flui do lado que contém uma maior
proporção de moléculas de água para o lado que contém uma menor proporção de moléculas
e substâncias dissolvidas.
Neste caso, a água fluiu para a placa de células da batata, e depois para o buraco com açúcar.
O açúcar foi diluído e foi absorvido pela batata.

13 - Ovo Pelado!

Do que você precisa


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• 1 vidro com tampa
• 1 ovo cru
• 1 garrafa de vinagre branco

Como fazer

1. Coloque o ovo dentro do vidro, com cuidado para não trincar a casca.

2. Adicione o vinagre, devagar, até cobrir todo o ovo.

3. Tampe o vidro e observe que aparecem várias bolhas na superfície do ovo! Parece até que
está efervescendo.

4. Depois de 2 horas, troque o vinagre do frasco. Para isso, retire o ovo com cuidado usando
uma colher de sopa. Não tem problema de segurar o ovo com seu dedo quando for jogar o
vinagre fora, mas lave a mão depois disso. Retorne o ovo ao frasco e coloque um novo
vinagre, cobrindo o ovo.

Aguarde alguns dias e você terá um ovo sem a casca, ou seja, um "ovo pelado". Se colocar o
frasco contra a luz, você poderá ver a gema que está dentro desse ovo.

O que está acontecendo?

O que você viu acontecendo foi uma reação química em que houve liberação de um gás (as
bolhas que saiam da casca).

O vinagre contém ácido acético em sua composição e esse ácido reage com um composto
chamado carbonato de cálcio que é responsável pela formação da casca do ovo.

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As bolhas que se formam durante a reação são do gás carbônico (ou dióxido de carbono) que,
em química, é representado por CO2.

Depois de tirar a casca, você pode segurar esse ovo, com cuidado para não romper a
membrana que mantém a forma do ovo, pois sem a casca ele fica muito frágil.

14 - A semente de mamão inibe a


germinação de outras sementes?
Coloque um guardanapo de papel dobrado em quatro partes sobre um prato. Esfregue ao
longo de uma diagonal do guardanapo, sementes de mamão para deixar sobre ele a parte
mole que envolve a semente. Prepare outro prato, porém sem esfregar as sementes.
Coloque, na borda dos pratos, etiquetas indicando em qual deles foram esfregadas as
sementes de mamão.

Ponha sementes de alface ao longo da diagonal que foi esfregada e de uma das diagonais do
outro guardanapo. Coloque os dois pratos em lugar iluminado, mas que não recebam luz do
sol diretamente. Mantenha sempre os dois guardanapos molhados.

Como você interpreta o resultado do experimento?

15 - A Maçã Escurecida!

O que você precisa


• 1 maçã cortada em 4 pedaços
• Limão
• Vinagre
• Bicarbonato de sódio

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• 4 pires ou 4 pratos rasos

O que fazer
• Corte a maçã em 4 pedaços e coloque em pires ou pratos rasos devidamente marcados
com a condição, para não se confundir depois: LIMÃO, VINAGRE, BICARBONATO ou SEM
ADIÇÃO.
• Prepare uma tabela, para cada condição, para anotar seus dados. Anote a aparência da
parte interna da maçã que agora está exposta, já que foi cortada. O tempo de experiência
será “zero” ou “inicial” assim que você cortar a maçã e dividir os pratos.
• Veja se elas apresentam alguma mancha e se a aparência dos quatro pedaços é
semelhante. Na coluna temperatura, não é necessário que seja exata, caso não tenha um
termômetro, mas anote se o dia está quente ou frio.

Tempo?
Aparência?
Temperatura?

• Jogue suco de limão sobre toda a superfície branca de uma das maçãs. Meio limão deve
ser suficiente, mas talvez seja mais fácil espremer o limão para usar apenas o suco.
• Repita o procedimento com vinagre, cobrindo bem a superfície da maçã.
• Dissolva 1 colher de bicarbonato de sódio em meio copo de água. Misture bem e espalhe
essa solução sobre o terceiro pedaço de maçã.
• Não faça nada com o quarto pedaço de maçã.

• Anote a aparência dos pedaços de maçã assim que fizer as adições – alguma coisa mudou?
Provavelmente nada mudou.
• Aguarde algum tempo e dê uma olhada nos pedaços de maçã – se notou alguma
modificação, anote em sua tabela.

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• Após algum tempo, você vai notar um escurecimento na superfície de alguns pedaços de
maçã.

1. Em dias mais quentes, o escurecimento será mais rápido e em dias mais frios, será mais
lento.
2. Veja que o limão preveniu o escurecimento da maçã. O pedaço com suco de limão não
apresenta áreas escuras enquanto o pedaço que ficou exposto ao ar, sem limão, também
escureceu.
3. Mas veja que o vinagre não preveniu o escurecimento da maçã. Os dois pedaços estão
bem parecidos.
4. O que aconteceu com o bicarbonato? Você conseguiu ver se o pedaço ficou parecido com
o que tinha limão ou vinagre, ou com o pedaço que não teve qualquer adição?

O que está acontecendo?

Você já deve ter visto que, quando cortamos uma fruta, como banana, pera ou maçã, logo
começam a escurecer. Nas saladas de frutas, é comum colocarmos suco de laranja
exatamente para evitar esse escurecimento das frutas. Esse escurecimento acontece porque
a polpa da fruta está em contato com o ar.

O oxigênio do ar (O2) reage com compostos presentes na fruta chamados de POLIFENÓIS,


que são incolores. Quando reagem com o O2 do ar, formam dois compostos também
incolores (benzoquinona e água), mas que reagem entre si formando melanina, um pigmento
marrom escuro.

Quanto mais melanina forma na superfície da fruta, mais intensa é a cor que se observa.

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16 - A Gelatina Amolecida

Materiais
• Pó para gelatina de qualquer sabor
• Pó para gelatina sem sabor
• 2 fatias de abacaxi maduro
• Outra fruta que tiver em casa (maçã, banana...); só não use mamão ou kiwi
• 6 potes de plástico
• Um pouco de paciência para a gelatina ficar pronta!

Procedimento
1. Prepare as gelatinas de acordo com as instruções dos pacotes. Coloque o líquido em um
recipiente quadrado ou retangular, de fundo chato, pois será mais fácil cortar pedaços iguais.
Se não tiver um recipiente assim, não importa, use outro recipiente que tiver, pode ser fundo
de garrafa PET, por exemplo.

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2. Descasque o abacaxi e fatie-o. Depois, pegue uma fatia e corte em pedaços não muito
pequenos. Faça o mesmo com outra fruta.

Cuidado! Não misture as outras frutas que usar com os pedaços de abacaxi!!!

Atenção:

Quando escolher outra fruta, não use kiwi ou mamão - nem o grande e nem o papaia.

3. Separe a gelatina derretida em 3 pratos ou potes para cada sabor. Em um dos potes,
coloque pedaços de abacaxi e em outro, pedaços de outra fruta. Deixe um dos potes sem
fruta. Faça isso tanto para a gelatina sem sabor quanto para a gelatina com sabor que
escolher. Leve todos os potes para a geladeira e aguarde cerca de 30 minutos. Retire os potes
da geladeira e observe o que aconteceu:

A gelatina sem sabor que usamos era vermelha. À esquerda, você pode ver como ficou a
gelatina que tinha abacaxi - mesmo tendo ido à geladeira, não endureceu. À direita, vemos
o pote com a gelatina sem abacaxi e podemos ver que ela está endurecida, como o
esperado!

O mesmo aconteceu com a gelatina com sabor. Nós usamos uma gelatina de limão e à
esquerda, no pote que continha os pedaços de abacaxi, a gelatina não endureceu. À direita,
sem abacaxi, a gelatina endureceu.

E com as outras frutas, você viu o que aconteceu?

5. O que você espera que aconteça agora?

Você notou que a gelatina que tinha um pedaço de abacaxi em cima, não endureceu. A
gelatina preparada sem fruta, amoleceu depois que você colocou um pedaço de abacaxi. Não
foi na mesma hora, mas cerca de 30 minutos depois (dependendo do tamanho do pedaço de
gelatina), ela estava totalmente amolecida.

Nada disso aconteceu com a gelatina que não tinha abacaxi.

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A gelatina, ou colágeno, é encontrada em tendões, ossos e até nos vasos sanguíneos. A
gelatina é uma proteína, ou seja, suas moléculas de cadeias longas são formadas por
aminoácidos conectados entre si. É importante para manter a estrutura de vários tecidos. Na
nossa experiência, a gelatina amoleceu porque o abacaxi contém uma outra proteína, mas
que tem função diferente - ela consegue destruir outras proteínas.

O abacaxi é rico em bromelina, uma enzima capaz de quebrar a ligação que une os
aminoácidos da gelatina fazendo com que ela perca a capacidade de formar esse gel estável
que você conhece e que muita gente adora comer!

A bromelina é usada na indústria alimentar para amaciar carne e na produção de cerveja e


de vinho. É também usada para coalhar o leite na indústria de queijo.

17 - A função da auxina na dominância


apical das plantas
Objetivos
Investigar o papel da auxina no desenvolvimento dos gomos axilares em plantas que
normalmente apresentam uma forte dominância apical.

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Informação
A dominância apical é o efeito inibidor que o gomo terminal exerce sobre os gomos axilares.
A auxina, hormônio vegetal, é produzido nas células da região apical dos ramos e inibe o
desenvolvimento dos gomos laterais.

Materiais

• 4 vasos com 10 ervilheiras, com 4 pares de folhas


• Bisturi
• Solução de auxina (ácido indol-butírico) em lanolina
• Lanolina
• Etanol
• Régua

Procedimento experimental

1- Preparação da solução de auxina

-Dissolver 100mg de auxina em 2 ml de etanol.

- Aquecer 100g de lanolina até à fusão (não deixar aquecer em demasia) e adicionar a auxina
dissolvida no etanol, agitando fortemente.

- Deixar esfriar.

2- Numerar os 4 vasos com 10 ervilheiras com 4 pares de folhas.

3- O vaso 1 serve de controle, não fazer qualquer tipo de tratamento.

4- No vaso 2, cortar a parte superior do caule das plantas, pelo primeiro entrenó a contar do
gomo apical.

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5- No vaso 3, cortar a parte superior do caule das plantas, pelo primeiro entrenó a contar do
gomo apical. Aplicar a solução de auxina em lanolina na superfície de corte do caule.

6- No vaso 4, cortar a parte superior do caule das plantas, pelo primeiro entrenó a contar do
gomo apical. Aplicar a lanolina na superfície de corte do caule.

7- Colocar as plantas em ambiente propício ao seu crescimento, (bastante luz e temperatura


superiores a 20°C), durante 10 dias.

8- Quantificar as plantas que desenvolveram brotos ou galhos axilares e o seu comprimento.

9- Registrar os resultados na tabela (você pode fazer sua própria tabela com os dados a
seguir):

• Número do vaso
• Número de plantas que apresentam dominância apical
• Média dos comprimentos dos galhos axilares.

18 - A Fotossíntese
A fotossíntese é o fenômeno autotrófico realizado pelos organismos clorofilados, em geral
pelas plantas e essencialmente por algas que habitam o fitoplâncton.

Nesse processo, a água e o gás carbônico são absorvidos e metabolizados em carboidratos e


oxigênio, utilizando energia luminosa transferida às ligações químicas entre os átomos da
cadeia carbônica dos compostos orgânicos formados (glicose).

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Por meio desse importante processo é que os seres vivos produtores (base de uma cadeia
alimentar) sustentam os demais (consumidores herbívoros e carnívoros), fornecendo
nutrientes e oxigênio dissolvidos no ar atmosférico.

Dessa forma, esse processo, envolvendo reações químicas com elevado nível de
complexidade, foi decisivo para a evolução das condições ambientais, colaborando com
surgimento de novas espécies e relações mantidas entre elas, desde o primórdio aos dias
atuais.

Fórmula Geral da Fotossíntese

(na presença de luz e clorofila)


6 CO2 + 12 H2O ↔ C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O

Experimento
Materiais:

• Um becker (recipiente laboratorial de vidro / tamanho médio),


• Um funil de vidro,
• Um tubo de ensaio,
• Um litro de água,
• Uma luminária,

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• Um maço de Elodea sp (planta aquática).

Etapas do Procedimento:
- Despejar todo o volume de água no interior do becker;
- Submergir a planta aquática;
- Introduzir o funil, colocando sua abertura superior, em posição invertida, ou seja, de cabeça
para baixo, de forma a envolver a planta;
- Tampar a outra extremidade do funil com o tubo de ensaio.

Observação: O sistema experimental montado no interior do becker não deve conter ar,
devendo ficar totalmente imerso.

- Lateralmente ao becker (em seu exterior), deve ser posicionada uma luminária, mantendo
a lâmpada acessa.

Análise
Transcorrido um dia, será possível a observação de pequenas bolhas de ar (resultantes do
processo fotossintético), aderidas na superfície interna do funil e do tubo de ensaio.

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19 - A flor e seus componentes

Materiais

• Flores de lírio, agapantus, hibiscos


• Inflorescências

Procedimento

1. Utilizando flores de lírio, agapantus, hibiscus observar a olho nu os seguintes elementos


florais: receptáculo floral, pedúnculo floral, cálice, corola, androceu e gineceu. Desenhar
e identificar cada uma das partes.
2. Observando flores de lírio e hibiscus, diferenciar perianto de perigônio. Realizar cortes
medianos longitudinais e desenhar.

Questionário

1. Qual a diferença entre perianto e perigônio?


2. Quais as diferenças entre flor e inflorescência?
3. Quais as funções de cada um dos verticilos florais?

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20 - A Existência do Ar
Massa e Pressão do Ar
Objetivo
Verificar a existência do ar através dos experimentos a serem realizados.

Materiais

• 1 garrafa plástica de refrigerante descartável com tampa


• 1 bexiga pequena
• 1 tubo de vidro ou de plástico duro (tubo de conta-gotas de remédio)
• Pregos ou parafusos para furar a tampa
• Martelo
• Linha de bordar ou fita adesiva
• Cola branca

Procedimento

1. Fure a tampa da garrafa de refrigerante de modo que o tubo de vidro fique bem justo.
2. Passe cola branca para vedar.
3. Na parte do tubo que fica no lado de dentro da tampa prenda bem a bexiga
4. Coloque a bexiga pequena dentro da garrafa
5. Aperte a garrafa de modo a retirar parte do ar de seu interior, rosqueando a tampa sem
soltar a garrafa
6. Deixe a garrafa voltar ao seu formato normal e observe o que acontece com a bexiga no
interior da garrafa

Cuidados a serem tomados

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Tome muito cuidado ao manejar o martelo e os pregos para furar a tampa da garrafa de
refrigerante, de preferência peça o auxílio de um adulto.

Princípio
Nós vivemos envolvidos por uma grande massa de ar. Essa massa de ar é a atmosfera. Apesar
de não podermos ver, nem pegar o ar com as mãos, nós sabemos que o ar existe.

O ar, embora invisível, ocupa lugar no espaço. Sendo que definimos a matéria como tudo o
que ocupa lugar no espaço, podemos afirmar que o ar é matéria, como o são a água, a terra,
o papel etc.
As propriedades do ar são: peso, compressibilidade, elasticidade e expansibilidade.

21 - A espuma da cerveja
Reagentes e materiais necessários

• Um copo de precipitação de 250 ml ou um copo alto e estreito.


• Cloreto de sódio (Sal de cozinha grosso).
• Uma cerveja.

Procedimento experimental

1. Abrir a garrafa de cerveja. Observar e ouvir com atenção.


2. Colocar uma porção de cerveja no copo, observar novamente o que acontece e procurar
explicar a formação de espuma.
3. Colocar uma porção de sal no interior do copo e observar as alterações.
4. Observar a formação da espuma.

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Explicação
Você já observou as bolhas de gás que se libertam da cerveja, quando a coloca num copo,
assim como a espuma branca característica que se forma no topo.

Sabe por quê?

Dentro da cerveja, existe uma grande quantidade de dióxido de carbono (CO 2), e diz-se que
se encontra em solução supersaturada, porque a cerveja contém mais gás do que deveria.
Quando a cerveja está dentro da garrafa, o dióxido de carbono está em equilíbrio porque
esta está sob pressão. Quando abre a garrafa, a pressão desce bruscamente e o dióxido de
carbono, ao sair faz um barulho característico.

Depois, quando põe a cerveja no o copo, o gás consegue escapar-se do líquido e arrasta uma
parte deste para a superfície, formando-se uma camada de espuma. Isto se deve à energia
que fornece ao líquido supersaturado quando o agita, através de pequenas fissuras no copo
de vidro e algumas impurezas presentes.

Se deixar a cerveja em repouso, pode reparar que a espuma vai começando a desaparecer e
que há pequenos cordões de bolhas de gás submergindo a partir das microfissuras presentes
no vidro (também chamadas de pontos de nucleação). Isto porque as bolhas não se formam
por si só, necessitam de pontos específicos de nucleação para crescerem.

Por isso quando põe sal na cerveja, você provoca o aparecimento de um grande número de
pontos de nucleação que permitem a formação de muitas bolhas!

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22 - A clorofila

Passo-a-passo

1. Os alunos colocam folhas de vegetais de diferentes formas, cores e tamanhos em


recipientes e esmagam as folhas com o auxílio de uma espátula.
2. Depois, adicionam álcool em cada recipiente, passando seu conteúdo para os frascos
próprios.
3. Ao final, todos podem perceber a clorofila presente nas folhas dos vegetais observando
a cor deixada no álcool.

23 - As propriedades da água
Objetivo
Ilustrar os conceitos acima através da observação dos corpos que flutuam ou afundam em
água.

Materiais
- Cenoura.
- Dois copos grandes de 500 ml (ou 2 garrafas plásticas transparentes de refrigerante
cortadas ao meio).
- Fita adesiva.
- Caneta hidrocor.
- Rolhas de cortiça pequena e grande.

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- Bolinha de gude pequena.
- Moedas de tamanhos diferentes.
- Papel alumínio: pedaços de 10 cm x 10 cm.
- Clipes.
- Martelo.
- Água de torneira.

Procedimento

1. Em dois copos grandes de 500 ml (ou dois frascos transparentes, como garrafas PET de
refrigerantes cortadas ao meio) colocar água, mas atenção: no primeiro será colocada
água até a metade do volume e no segundo até um quarto do volume. Marcar com fita
adesiva, ou caneta hidrocor, o volume inicial da água nos frascos.
2. Numerar os objetos: rolha pequena e grande, bolinha de gude pequena, moedas de
tamanhos diferentes, pedaços de cenoura do tamanho das rolhas, clipes, papel alumínio
amassado com a mão e outro compactado com o martelo.
3. Mergulhar um objeto de cada vez no primeiro frasco observando e anotando o que
ocorre. Marcar o volume de água para cada objeto mergulhado com uma caneta
hidrocor. Comparar os resultados obtidos.
4. Repetir o mesmo experimento com o segundo frasco e comparar os resultados com os
do outro frasco.

Princípio
Os corpos flutuam ou afundam em função do material constituinte e da forma. No material
a característica importante é a relação entre a massa (m) e o volume (v) do corpo.
Observar que as rolhas flutuam porque são constituídas de cortiça, um material pouco denso.

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Observar que os objetos bolinha de gude, moeda, constituídos de vidro ou metal, afundam
na água porque são mais densos do que a água. Há mais matéria ocupando o mesmo volume.
No entanto, o mesmo material alumínio pode boiar ou afundar, ou ser menos ou mais denso
do que a água, em função da forma e da compactação.

24 - A água que não derrama

Materiais

• Copo com água

• Balão de aniversário (inflado até uns 10 cm de diâmetro)

Procedimento

1. Molhe a borda do copo com o dedo umedecido e mantenha encostado nela o balão.
2. Vire o copo com a boca para baixo e solte suavemente o balão.
3. Observe que nem o balão cai, nem a água derrama!

Explicação

A pressão da água e do ar (de cima para baixo) contidos no copo é igual à pressão atmosférica
(de baixo para cima) sobre o balão, de modo que o equilíbrio é mantido, e a água não
derrama!

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25 - A água não potável pode ser utilizada?

Materiais

- Um pote de água de uma poça


- Três potes de vidro
- Uma Lupa
- Um filtro

Procedimentos

• Recolha água de uma pequena poça e observe com uma lupa.


• Repare que tem muitas impurezas.
• Coloque a água no vidro e observe com a lupa, coloque-a para ser filtrada e observe que
o filtro ficou escuro devido às impurezas ali depositadas e, observe que a água ficou mais
clara.

Conclusão

A água não potável tem cor, cheiro e até sabor. A sujeira que ficou no filtro mostra que a
água está ficando livre das impurezas, porém, encontra-se imprópria para o consumo e
necessitando, ainda, ser desinfetada.

Conteúdo

Propriedades da água; Tratamento (água potável e tratada e contaminada; Ciclo; Importância


da água (meio ambiente/ corpo humano); Preservação e o desperdício; Os direitos da água.

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26 - A acidez do suco gástrico

Materiais

• 1 copo plástico de café


• Leite
• Vinagre ou suco de limão

Procedimento

1. Coloque leite no copo e adicione vinagre.

Conclusão

O vinagre talha o leite da mesma maneira que o suco gástrico, produzido pelo estômago,
quebra as moléculas grandes dos alimentos em partículas menores. Isso ocorre porque o
suco é composto de ácido clorídrico, enzimas e muco.

27 - A ação da amilase

Materiais

• 1 pedaço de pão;
• 1 pedaço de queijo.

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Modo de fazer

a) pegue o pedaço de pão puro, sem manteiga ou margarina e coloque-o na boca;


b) mastigue bem o pão, até transformá-lo numa massa macia;
c) depois, mastigue o pedaço de queijo pelo mesmo tempo que mastigou o pão.

Questões

1. Qual o sabor do pão antes de ser bem mastigado?


2. Qual o sabor do queijo depois de mastigado?
3. Depois de ser bem mastigado, o queijo tem o mesmo sabor que o pão? Isso prova que ele
contém ou não amido? Por quê?
4. Qual seria o sabor do pão, depois de mastigado, se tivesse manteiga ou margarina? Daria
para provar a ação da amilase depois de mastigar o pão com manteiga? Por quê?

28 - As quatro câmaras do meu coração

Materiais

• Quatro garrafas de plástico com tampa de rosca


• Plastilina vermelho e azul (espécie de argila)
• Dois funis de plástico
• Tubo (cano) de plástico de 4 mm de diâmetro
• Dois grampos
• Corante vermelho e azul
• Fita preta

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Procedimento

1. Construa um modelo para entender realmente como o sangue é bombeado nas quatro
câmaras do coração. Imagine o quão difícil deve ser para este músculo (coração) repetir
a ação de bombeamento, pelo menos 60 vezes por minuto.
2. Faça um pequeno furo nas quatro tampas. Corte dois comprimentos curtos de mangueira
e coloque uma ponta em cada tampa. Sele os buracos ao redor dos tubos com a plastilina
vermelha e azul.
3. Corte duas garrafas como mostra a figura.
4. Faça outro buraco menor no lado das duas garrafas inteiras (ver figura). Insira um longo
pedaço de tubo (35 cm aprox.) em cada furo que você fez. Sele estes furos com a
plastilina.
5. Tampe as quatro garrafas. Use fita preta para prender as garrafas em pares.
6. Encha dois frascos de água e coloque corante azul em um e vermelha na outra. A água
vermelha representa o sangue que contém oxigênio. A água azul representa o sangue
que volta ao coração com pouco oxigênio.
7. Coloque os grampos nos tubos que conectam as garrafas. Desempenhará o papel das
válvulas do coração. Estas são como portas que se abrem apenas em uma direção.
8. Utilizando o funil, verifique cuidadosamente a garrafa de água vermelha no lado
vermelho. Em seguida, verifique a água azul do lado azul. Abra os grampos para permitir
que o "sangue" passe através dos tubos, e depois feche-os.
9. Aperte a garrafa para baixo. Esta ação é semelhante ao de bombeamento do coração.
Observe como rapidamente o sangue estará pronto para se mover por todo o corpo.

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29 - Bactérias do Tártaro

Objetivo

Verificar bactérias existentes na boca e a importância da higiene bucal.

Materiais

• Espátula (dentista)

• Lâmina e lamínula
• Microscópio óptico
• Caderno de anotações
• Papel filtro
• Conta-gotas
• Metileno azul

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Procedimento

1- Faça a retirada de um pouco de tártaro dos dentes de um voluntário e espalhe numa


lâmina;

2- Pingue uma gota de água e retire o excesso com o papel filtro, se necessário. Cubra com
uma lamínula. Observe ao microscópio as bactérias do tártaro dental (manipular
adequadamente o grande aumento);

3- Desenhe e faça suas anotações e descrições sobre o que viu;

4- Agora, adicione uma gota de azul de metileno, retirando o excesso, se necessário. O que
mais você pôde observar?

30 - Balança de água

A balança de água é uma maneira simples de medir o volume dos objetos – ou comparar o
volume de dois objetos com formatos diferentes.

O que você vai precisar

• Tigela grande
• Assadeira
• Água
• Itens sortidos (maçã, pedra, etc.)
• Copo medidor transparente

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Preparo

1º passo: Coloque a tigela grande em cima da assadeira e encha a tigela com água até a boca.

2º passo: Vagarosamente mergulhe a maçã, a pedra ou outro item dentro da água na tigela.
A água irá transbordar e cair dentro da assadeira para dar espaço ao objeto que foi colocado
dentro da tigela.

3º passo: Cuidadosamente remova a tigela da assadeira e coloque a água que escorreu


dentro de um copo medidor transparente.

4º passo: Verifique qual é o nível da água usando o copo medidor para determinar o volume
do objeto.

5º passo: Encha novamente a tigela e use a balança de água para medir outro objeto.

6º passo: Compare os volumes dos diferentes objetos.

31 - Saco plástico que vira balão

Saco de plástico vazio fica em pé?

Materiais
1- Um saco plástico (leve)
2- Um secador de cabelo.

Como fazer
1- Ligue o secador
2- Abra o saco plástico e o coloque sobre o secador, enchendo o saco com ar quente

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3- Desligue o secador e solte o saco plástico (peça ajuda a um amigo para segurar e desligar
o secador enquanto você segura o saco plástico).

O que acontece
O saco plástico (balão) sobe.

Por que acontece?


O ar quente dentro do saco é mais leve que o ar frio fora do saco. O ar quente sobe, levando
o saco junto. É assim que o balão voa: um bico de gás esquenta o ar dentro do balão, fazendo
com que ele suba.

32 - Balões cheios
Objetivo
Investigar sólidos desconhecidos usando o sentido do tato.

Materiais necessários

• 5 sacos de plástico tipo zíper


• 05 balões (cada um de uma cor diferente)
• Grande funil com haste
• 5 tipos de sólidos para encher os balões, como: arroz, feijão, sal em pó, tais como a
farinha e o amido de milho.

Estratégia
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1. Instrua os alunos a utilizar os seus sentidos (exceto o gosto) para investigar o conjunto
de balões.
2. Após o tempo de investigação amplo, tem o registro dos grupos das coisas que estão
dentro de cada balão numa folha de observação.
3. Diga aos alunos que eles podem tornar a tarefa de identificar o conteúdo do balão mais
fácil, mas lembre-os que eles ainda não podem abrir ou cortar os balões. Após discussão,
dê a cada grupo um conjunto de recipientes de referência, dizendo-lhes que os
recipientes de referência comportam os mesmos materiais que os balões.
4. Peça aos alunos para comparar os balões com recipientes de amostra e anotar em suas
folhas de observação.
5. Revelar o conteúdo real dos balões cortando um dos conjuntos de balões e permitindo
que os alunos examinem o conteúdo.

Avaliação de desempenho
Direcionar cada aluno para explicar ao seu parceiro como eles fizeram a sua decisão sobre
qual era sólido no balão.

33 - A Batata Chorona

Materiais

• Duas batatas inglesas cruas


• uma faca sem ponta (ou uma faca de plástico)
• uma colher de café
• Sal

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• Açúcar
• 5 pratos descartáveis
• Guardanapos de papel (ou Papel toalha)
• Caneta de retroprojeção ou fita crepe

Procedimento

1. Corte as batatas ao meio.


2. Faça um buraco, utilizando a colher, no centro de 3 metades de batata.
3. Seque bem as metades de batata com papel toalha ou guardanapo.
4. Marque 3 pratos, escrevendo com caneta de retroprojeção ou usando a fita crepe:
"açúcar", "sal" e "controle". Os outros 2 pratos serão marcados com "açúcar" e "sal". Os
pratos devem estar limpos e secos antes de começar a experiência.
5. Coloque uma metade de batata em cada um dos pratos descartáveis, com o buraco
voltado para cima. Se por acaso você não conseguir colocar as metades em pé, você pode
fazer um corte plano no lado oposto ao buraco da batata para que ela fique equilibrada no
prato.
6. Adicione uma medida de açúcar no buraco da batata marcada "açúcar" e uma medida de
sal no buraco da batata marcada "sal". Na batata marcada "controle", não coloque nada.
É importante que você coloque dentro do buraco a mesma quantidade de açúcar e de sal,
nós usamos uma colher de café, mas pode ser uma tampinha de refrigerante, por exemplo.
7. Nos outros pratos sem batata, coloque uma medida de açúcar e uma de sal.
8. Aguarde alguns minutos observando para ver o que vai acontecer.

Atenção!!!

Tome muito cuidado ao usar a faca para cortar as batatas ou dê preferência ao uso de faca
de plástico.

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Depois de alguns minutos você vai notar que tanto o açúcar quanto o sal que estão nas
batatas ficaram molhados. Sem batata, nem o sal e nem o açúcar ficam molhados! O que
será que aconteceu? De onde veio essa água? As batatas mudaram de cor? Mudaram de
consistência? E a metade “controle”, o que aconteceu com ela? Tem água em volta das
batatas, nos pratinhos, ou apenas no buraco?

O que você acabou de observar é um fenômeno chamado de osmose e acontece todo o


tempo em diferentes organismos. A osmose acontece quando moléculas de água
atravessam as membranas celulares de um lado menos concentrado em soluto (neste caso
os solutos usados foram o sal e o açúcar) para o lado mais concentrado.

Note também que a consistência das batatas que passaram pelo fenômeno de osmose
mudou. Agora elas estão mais “moles”. A osmose aconteceu no sentido de tentar diluir o
soluto adicionado. Por que não acontece a osmose no sentido inverso? Por que o sal e o
açúcar não penetraram nas batatas?

34 - Bexiga – eletricidade estática


Deixe as bexigas mostrarem para você o que é eletricidade estática.

Materiais
1. Uma bexiga
2. Um cachecol de lã

Como fazer
1. Encha a bexiga. Quando estiver cheia dê um nó no bico.
2. Esfregue a bexiga no cachecol.

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O que acontece
A bexiga gruda em todos os lugares: na parede, no cabelo, no rosto...

Por que acontece?


Essa esfregação toda cria uma carga de eletricidade na bexiga, a eletricidade estática.
Ela faz com que a bexiga grude em todos os lugares.

35 - Bolas impermeáveis de algodão

Bolas impermeáveis de algodão mostram a melhor maneira de ficar seco quando chove. Esse
engenhoso experimento apontará quais tipos de roupas são melhores para se usar durante
uma tempestade.

Você ficará ensopado – ou seco como o deserto? Deixe a bola de algodão ser seu guia.

O que você vai precisar

• Bolas de algodão
• Cinco pedaços de diferentes tecidos
• Grampeador
• Pedaço de madeira
• Extrator de grampo

Como fazer bolas impermeáveis de algodão

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Primeiro passo: Pegue cinco bolas de algodão e cinco pedaços de diferentes tipos de tecidos.
Certifique-se de que cada pedaço de tecido é grande o suficiente para cobrir a bola de
algodão.

Segundo passo: Em um dia chuvoso, coloque as bolas de algodão no pedaço de madeira e


cubra cada uma com um tipo diferente de tecido.

Terceiro passo: Grampeie o tecido na madeira para que o vento não interrompa sua
experiência.

Quarto passo: Deixe as bolas de algodão na chuva por 5 minutos.

Quinto passo: Traga-as para dentro e use o extrator de grampos para tirar o tecido de cada
bola de algodão.

Qual bola de algodão está seca? Quais bolas estão completamente ensopadas? O que você
descobriu vai ajudá-lo a decidir que tipo de casaco usar quando estiver chovendo.

36 - As Briófitas

Para o entendimento do Reino Plantae, da Botânica, é importante instigar a curiosidade e o


estudo científico de observação nos alunos, pois por meio da visualização as crianças, jovens
e adultos, independente de idade, fixam melhor o que veem e raramente se esquecem do
que foi apresentado.

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As briófitas são o grupo primeiramente estudado em Botânica. E, como são de ambientes
úmidos, achar musgos num período chuvoso não é difícil. Levar os alunos a procurar estes
seres vivos nos âmbitos escolares instiga a investigação e torna a aula diferente da comum
sala de aula. Eles procurarão por elas e logo que encontrarem é interessante uma nova
explicação das estruturas.

É necessário explicar anteriormente suas características principais, como não possuírem


vasos condutores de seiva, possuir pequeno porte e estruturas produtoras de gametas pouco
evidentes. É bom que eles compreendam o ciclo reprodutivo que só ocorre em presença de
água e aprendam a diferenciar o gametófito e esporófito. No caso, o esporófito é apenas a
fase passageira.

A prática de observação e de fixação das características faz com que os alunos percebam os
exemplares do mesmo grupo em qualquer local que estejam por se lembrar da aula prática.
Além disso, é muito comum as crianças ensinarem aos pais sobre isso e também os pais
estudantes ensinarem os filhos auxiliando o processo de ensino-aprendizagem.

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37 - Bolinhas de sementes ou seed balls
A técnica das esferas de semente (em inglês, seed balls e, em japonês, nendo dango), criada
pelo agricultor japonês Masanobu Fukuoka consiste na fabricação artesanal de um coquetel
de sementes armazenado em uma esfera de barro; com o objetivo de reflorestar,
principalmente, zonas com tendência à desertificação.
Esta ideia, que permitiu com que vastas áreas fossem regeneradas, permitiu que Fukuoka
recebesse, em 1998, o Prêmio Nobel da Paz no Extremo Oriente.
O professor de Ciências ou Biologia pode criar um projeto envolvendo a montagem de seed
balls, seu espalhamento e observação do desenvolvimento das sementes. Uma boa ideia
seria procurar, em parceria com o órgão ambiental da região, uma área propícia para a
distribuição destas, como áreas devastadas ou nascentes. Caso não seja viável, aconselho
que escolham plantas de pequeno porte e “semeiem” em alguma área da escola.

Para a confecção das Bolinhas de Sementes são necessários


- 1 porção de sementes
- 3 porções de adubo orgânico
- 5 porções de argila vermelha ou marrom
- 2 porções de água

Todos estes componentes, exceto o último, devem ser misturados. Adicionando, aos poucos,
a água, amasse a mistura até esta adquirir consistência homogênea. Modele as esferas.

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Vale lembrar a importância de se fazer uma pesquisa, a fim de identificar as plantas que serão
semeadas. Sugiro que, antes da etapa da confecção, seja feito um trabalho listando as
espécies do bioma no qual vivem e, caso seja feito o plantio em área nativa, recolham destes
locais as sementes que utilizarão.
As seed balls podem conter sementes da mesma espécie ou não, ficando a critério do
professor e dos alunos como serão feitas.
As esferas, já prontas, devem ser colocadas na sombra, em cima de papelões, para secagem.
Concluída esta etapa, as seed balls já estão em condições de serem distribuídas - lembrando
que a distância entre elas deve ser considerada de acordo com o porte das espécies
escolhidas.
Com determinada frequência, professor e alunos deverão observar o desenvolvimento das
plantas, fazendo registros fotográficos e observações em uma página eletrônica, esta que
poderá ser divulgada a todos da escola e comunidade.

38 - As pedras podem boiar?


A maioria das pedras cai com um “plop” no fundo de um riacho ou de um lago, então sua
resposta provavelmente é um forte “não”!

Então, você deve ficar surpreso por descobrir que não são todas as pedras que afundam
como... bem, uma pedra. Existe uma pedra vulcânica que não afunda quando é jogada dentro
de um recipiente com água. De fato, ela boiará. Não acredita nisso? Então confira.

O que você vai precisar

• Pedra-pomes

• Balde ou vasilha com água

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Como descobrir: “As pedras podem boiar?”

Primeiro passo: A pedra-pomes é criada pela atividade vulcânica. Ela parece diferente das
outras pedras e você a sente mais leve quando você segura, mas ele é uma pedra genuína.

Segundo passo: Mergulhe a pedra-pomes no balde cheio de água.

Terceiro passo: Tente afundar a pedra – você não é capaz de mantê-la no fundo. Ela vai boiar!

39 - O Botão Preguiça

Materiais
1. Garrafa
2. Botão
3. Cartão

Como fazer
1. Ponha o cartão sobre a boca da garrafa.
2. Coloque o botão em cima do cartão (o botão deverá ser menor que a boca da garrafa).
3. Dê um peteleco no cartão.

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O que acontece
O cartão sai voando e o botão cai dentro da garrafa.

Por que acontece?


O botão cai por causa da inércia, que faz o que está parado continuar parado e o que está
em movimento continuar em movimento. Assim, o cartão quando empurrado pelo peteleco
sai voando e o botão parado cai dentro da garrafa porque o cartão sai de baixo.

40 - Cabelo em pé
Você já recebeu uma descarga quando caminhou sobre um tapete ou tocou um interruptor
de luz? Espere um dia seco e fresco para aprender sobre eletricidade estática.

O que você precisa?

• Um dia fresco
• Dois balões redondos (inflados e amarrados)
• Dois pedaços de barbante de 20 centímetros cada
• Lã ou meias de acrílico
• Um ou mais espelhos
• Um ou mais amigos

O que devo fazer?

1. Amarrar um barbante a cada balão.

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2. Esfregue um balão em seu cabelo por cerca de 15 segundos. Certifique-se de esfregar
todo o globo do balão.
3. O que acontece com o seu cabelo? O que acontece quando o balão chega perto de seu
cabelo?
4. Esfregue o balão em seu cabelo novamente e peça a um amigo para fazer o mesmo com
o outro balão.
5. Agora segure os balões com os barbantes, suspensos e livres, sem deixá-los tocar em
nada.
6. Aproxime cuidadosamente os balões um do o outro, mas sem deixá-los se tocar.

O que você vê?

Será que eles se atraem ou se repelem?

Coloque sua mão entre os dois balões.

O que acontece?

Coloque uma meia em uma mão e esfregue um balão com a meia. Então deixe o balão solto.
Leve sua mão coberta com a meia para perto do balão.

O que acontece?

Tente esfregar ambos os balões com a meia e depois pendurá-los próximos um do outro.

O que acontece agora?

41 - Café com Leite


Café com leite que não se misturam!

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Materiais
1. Copo
2. Cortiça
3. Café frio
4. Leite frio
5. Conta-gotas

Como fazer
1. Coloque o leite no copo.
2. Coloque um pedaço de cortiça.
3. Com o conta-gotas pegue o café e coloque em cima da cortiça cuidadosamente.

O que acontece
O café não se mistura com o leite.

Por que acontece?


Por causa da tensão superficial, a superfície do leite fica mais resistente. Colocando o café
cuidadosamente com o conta-gotas, a tensão superficial não se rompe, impedindo que o café
se misture com o leite.

42 - Cartolina Grudenta
Mágica ou experiência?

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Materiais
1. Cartolina
2. Copo
3. Água
4. Tesoura

Como fazer
1. Encha o copo com água.
2. Recorte um pedaço da cartolina (deve ser maior que o tamanho da boca do copo).
3. Deslize a cartolina sobre o copo, tapando-o.
4. Vire o copo de cabeça para baixo e levante o copo.

O que acontece
A cartolina não cai, segurando toda a água dentro do copo.

Por que acontece?


A pressão atmosférica, que age em todas as direções aplica uma força de baixo para cima na
cartolina, maior que o peso da água do copo. Como essa pressão não age diretamente na
parte de cima da água por causa do copo, a água não cai.

43 - A enzima catalase

Materiais
• 2 seringas de 20 ml sem agulha

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• 1 copo
• Goma de mascar
• Água oxigenada
• 3 canudinhos de refresco ou 20 cm de tubo de borracha
• 1 fatia de batata crua e 1 fatia de batata cozida
• Pedacinhos de carne crua
• Folhas de alface e de outras verduras picadas

Montagem

1.Em um pires, coloque a fatia de batata crua. Em outro, coloque a fatia de batata cozida.
Corte-as em pedaços bem pequenos. Adicione, em cada pires, uma colher de sopa de
água oxigenada. Que resultados obteve em cada caso?
2.Repita o teste da água oxigenada com a carne crua, a alface e as outras folhas picadas. Que
resultado obteve em cada caso?

Conclusão
Você acabou de observar a ação de uma enzima (a catalase), substancia presente nos tecidos
vivos e que tem a capacidade de decompor a água oxigenada. Observe que isso também
acontece quando você coloca água oxigenada em um ferimento.

44 - Célula em massa de modelar ou biscuit


Você pode utilizar uma bola de isopor grande (que é oca) como base para a célula e depois
fazer as organelas com biscuit ou massa de modelar e colocá-las dentro dessa bola de isopor.
Faça cada organela de uma cor diferente. Se preferir, pode utilizar um prato de vidro
transparente como base. Fica muito legal!

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OBS:
Existem lojas especializadas em artesanato que vendem biscuit em várias cores.

Materiais utilizados

• 1caixa retangular em acrílico ou vidro (um aquário)


• Gel transparente
• Bolinhas de isopor
• Macarrão parafuso
• Miçangas pretas
• Barbante ou canudinho de refrigerante
• Massa de modelar ou biscuit

Preparo

1. Coloque um pouco de gel transparente (sem aquelas bolinhas) na caixa,


2. Use uma bolinha de isopor para fazer o núcleo,
3. Macarrão parafuso para fazer as mitocôndrias,
4. Para fazer ribossomos utilize miçangas pretas (aquelas usadas para fazer bijuterias),
5. Barbante ou canudinho de refrigerante para fazer retículo endoplasmático,
6. Massa de modelar ou biscuit para fazer as demais organelas.

Obs.:
Para fazer o ergastoplasma, você pode colar algumas miçangas no barbante ou canudinho de
refrigerante.
Faça a montagem colocando uma camada de gel e algumas organelas, mais uma camada de
gel e outras organelas, até preencher toda caixa.

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45 - Circuito humano

Material

• A moldura da porta

O que fazer

1. Vá para a porta e estenda seus braços contra seu corpo. Empurrar com toda a sua força
até que esteja cansado.
2. Em seguida, deixar a porta e analisar seus braços.

O que está acontecendo?

Embora você já enviou uma mensagem ao cérebro para parar, os músculos são contraídos
por alguns segundos, até que o cérebro termina de enviar seus sinais. A transmissão de
informações leva tempo.

46 - Circulação dos girinos

Objetivo

Verificar se os anfíbios possuem circulação sanguínea.

Materiais

• Girinos

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• Placa de petri
• Coador coletor
• Microscópio
• Gazes
• Luvas

Metodologia

• formar grupos, em seguida dividir as etapas de trabalho.

• observar o sangue se movimentando dentro dos vasos sanguíneos de um girino.

Como fazer

1- Pegue um girino e, usando um coador coloque-o numa placa de petri;

2- Envolva sua cabeça com um pedacinho de gazes molhada, para que o girino não morra;

3- Coloque ao microscópio, localize a membrana da cauda e observe a circulação do sangue;

4- Veja as pequenas células circulares, que correm dentro dos vasos. Essas células são as
hemácias ou glóbulos vermelhos, responsáveis pelo transporte do oxigênio.

47 - Clipe Voador

Materiais

• Tesoura
• Papel
• Fita adesiva

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• Barbante
• Clipe
• Ímã

Como fazer
1. Amarre o clipe no barbante.
2. Prenda o barbante com a fita adesiva na mesa.
3. Ponha o ímã perto do clipe.
4. Coloque um papel entre eles.

O que acontece
O ímã atrai o clipe amarrado no barbante até mesmo quando colocamos um papel entre eles.

Por que acontece?


Por causa do campo magnético que existe em volta do ímã. A força do campo magnético do
ímã atrai o clipe mesmo quando colocamos um papel entre eles.

48 - Colando gelo num barbante

Materiais
• Gelo,
• Bacia com água,
• Barbante,
• Sal
• Colher.

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Um experimento bacana para você aprender
1. Coloque água em um copinho descartável (até a boca) e deixe no congelador da
geladeira.
2. Após o congelamento da água, retire o gelo do copinho e mergulhe numa bacia com água.
3. Corte um pedaço de barbante e coloque-o sobre o pedaço de gelo, tome um pouco de
sal numa colher e adicione sobre a superfície do gelo, junto com o barbante.

O que acontece?

O sal derrete o gelo, que molha o barbante. Mas pouco tempo depois a água congela
novamente agora junto com o barbante, pois ainda há muito gelo. Assim é possível levantar
o gelo sem mexer nele, apenas segurando a extremidade do barbante.

49 - Colecionando pegadas de animais

Materiais

• Gesso (500 g),

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• Um recipiente para mistura,
• Água,
• Espátula,
• Tubo de PVC (20 cm),
• Escova de sapato.

Preparo do material
Corte o tubo de PVC em anéis de 6 cm de altura e faça um corte na largura do anel, de forma
que o anel fique rompido. A rigidez do PVC vai manter a forma do anel, mas isso vai lhe dar
um pouco de flexibilidade, para você poder apertar e manusear o anel no momento de
desenformar o molde.

Procedimento
Encontre rastros de animais.
Etapa 1 - Colocação do anel: ao encontrar o rastro que deseje documentar (fazer o molde),
coloque o anel de PVC de diâmetro adequado (de forma que o rastro fique com folga das
margens e no centro do anel) e circunde o rastro. Coloque o anel de PVC com muito cuidado,
pois em alguns tipos de solo podem ocorrer rachaduras que danificam o rastro. O anel deve
ser afundado no chão bem de leve, de forma a não deixar vazar o gesso.
Etapa 2 - Confecção do montinho de terra ao redor do anel: pegue uma quantidade de solo
para forrar por fora o anel de PVC, fazendo uma espécie de parede ou forma, quase da altura
do anel de PVC. Esse montinho de terra vai substituir o anel de PVC e servirá de parede para
o molde do gesso que vai cobrir o rastro.
Etapa 3 - Retirada do anel: retire o anel cuidadosamente para a parede de terra não
desmoronar e não destruir o rastro.
Etapa 4 - Preparo do gesso: prepare a massa de gesso no frasco, misturando a quantidade
necessária de gesso e água com a espátula, de forma a constituir uma pasta homogênea. A

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quantidade de água, que define a consistência da pasta, depende do solo onde se encontra
o rastro. Caso o solo esteja úmido, coloque menos quantidade de água para facilitar a
secagem do molde de gesso. Caso o solo esteja seco e quente, pode-se adicionar uma
quantidade maior de água, de forma que a pasta fique mais mole e se distribua melhor no
rastro. A pasta de gesso deve ter consistência suficiente para penetrar nas partes do rastro
que evidenciem marcas de unhas e outros detalhes.
Etapa 5 – Enchimento: nunca despeje a pasta de gesso diretamente sobre o rastro, pois o
impacto da queda da pasta pode danificá-lo. Despeje a pasta lateralmente, prestando
atenção se ela está cobrindo toda a área definida pelo anel de PVC retirado. Deixe o molde
secando (leva de trinta minutos a uma hora). O fato de ter retirado o anel de PVC e deixado
a parede de terra do lado de fora do anel para delimitar a área do molde permite agora que
você disponha do anel de PVC para fazer outros moldes enquanto o primeiro não seca,
reaproveitando o anel. Assim, economiza material, não precisando de um anel de PVC para
cada rastro a ser modelado em gesso.
Etapa 6 - Retirada do molde de gesso: o molde de gesso deve ser retirado cuidadosamente,
desfazendo-se primeiro a parede de terra ao seu redor, para deixar o molde livre nas laterais.
Etapa 7 - Lavagem do molde: o molde retirado deve ser lavado cuidadosamente para retirar
o excesso de terra que cobre suas reentrâncias. Não use jato de água, que pode danificar o
molde.
Etapa 8 - Escovação do molde: use a escova de sapato, com cerdas macias, para escovar o
molde seco. Isso vai ajudar a retirar a terra das suas reentrâncias. Seu molde está pronto para
ser analisado. Compare o rastro obtido no molde com fotos ou ilustrações de rastros e
identifique o animal que deixou esse rastro. O estudo dos rastros é uma forma de
identificação da diversidade de fauna existente no local.

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50 - Coleta e tipagem sanguínea

Como é sabido, existem indivíduos com sangue dos grupos A, B, AB e O, dependendo da


presença/ausência de determinados antígenos nas hemácias. A presença de aglutinogênio A
presença de aglutinogênio B, presença de aglutinogênio A e B e ausência de aglutinogênios,
respectivamente, é o que caracteriza cada um deles.

Partindo deste princípio é que doações de sangue são feitas:

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TIPO SANGUÍNEO RECEBE DOA
A AeO A e AB
B BeO B e AB
AB A, B, AB e O AB
O O O, A,B e AB

Receber a doação de sangue de tipo incompatível pode acarretar em reações alérgicas, ou


até mesmo na destruição de hemácias, pelo próprio sistema imunitário do paciente.

Assim, anticorpos anti-a e anti-b são empregados para análise laboratorial, a fim de
identificar a tipagem do grupo sanguíneo, tanto do receptor quanto do doador de sangue.
Eles determinam a presença ou ausência dos antígenos a e b no sangue.

Em sala de aula pode ser desenvolvida uma atividade interessante sobre esta temática. Para
tal, é necessário, antes de tudo, pedir uma autorização da diretoria, já que amostras de
sangue e objetos perfuro cortantes serão utilizados.

Será imprescindível o uso de jaleco, luvas e sapato fechado; e pessoas com cabelo de
tamanho maior deverão prendê-lo. Tais cuidados impedem a possibilidade de acidentes mais
sérios e instruem seus alunos acerca da biossegurança e procedimentos laboratoriais.

Munido de lâminas, dos soros citados anteriormente, lancetas descartáveis, álcool e algodão,
o professor pode solicitar voluntários para o experimento, após introduzir o conteúdo sobre
sistema ABO.

Ele mesmo é quem deverá colher três gotas do sangue do aluno, retirado da ponta do dedo
indicador, previamente esterilizada com álcool. Tal região deverá ser massageada e depois
pressionada (a fim de reter o fluxo sanguíneo), antes de se fazer o furo com a lanceta.

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As amostras devem ser colocadas em uma lâmina, tal como mostra a figura que ilustra o
texto.

Para cada uma destas, apenas para padronizar o processo, a primeira gota deverá
permanecer intacta; a segunda deverá receber o soro anti-a, e a terceira, o anti-b.

Após cinco minutos, observar o aspecto das amostras


- Se ocorreu aglutinação apenas na segunda gota, o sangue é do tipo A;
- Se ocorreu aglutinação apenas na terceira gota, o sangue é do tipo B;
- Se ocorreu aglutinação na segunda e na terceira gota, o sangue é do tipo AB;
- Se não ocorreu aglutinação, o sangue é do tipo O.

51 - Coletando impressão digital

Materiais

• Fita adesiva larga e transparente


• Colher das de café
• Folha de papel preto
• Pano macio e que não solte fiapos
• Copo de vidro liso e bem limpo
• Pincel largo, limpo e macio
• Tesoura sem ponta
• Talco

Procedimento

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1. Esfregue o copo bem limpo com o pano macio a fim de remover qualquer impressão digital
que possa existir nele.

2. Pegue o copo de modo a encostar bem o polegar nele para deixar uma digital. É
conveniente que você não tenha lavado as mãos com sabão ou detergente antes da
experiência, pois a lavagem remove parte da gordura da pele, o que conduz a uma impressão
digital muito fraca.

3. Agora você vai visualizar a impressão digital no copo. Despeje vagarosamente um pouco
de talco sobre a lateral do copo e espalhe-o delicadamente com o pincel sobre o local em
que deixou a impressão digital. O talco gruda nos locais em que a gordura da pele se fixou no
vidro e torna a impressão digital visível. Assopre delicadamente ou chacoalhe o copo
levemente, a fim de eliminar o excesso de talco.

4. Corte um pedaço de fita com cerca de 15 cm de comprimento. Estique esse pedaço de fita
pelas pontas e cole-a no vidro sobre a impressão digital com talco.

5. Descole a fita do copo (o talco fica grudado nela) e cole-a sobre o papel preto.

6. Você acabou de coletar uma impressão digital deixada num vidro. Esse processo também
funciona relativamente bem em outros objetos lisos (plástico, fórmica, metal). O processo
que a polícia usa é, em essência, semelhante a esse, porém com materiais mais sofisticados,
incluindo alguns que permitem investigar materiais não-lisos e porosos, como o papel.

52 - Colisões com moedas

Um experimento bastante simples, para você fazer em casa, e ensinar os mais velhos,
inclusive aqueles que estão para prestar exames vestibulares!

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Você só precisa de

• Moedas,
• Uma superfície lisa,
• Se não tiver uma mira boa, pode usar réguas para enfileirar melhor as moedinhas.

Os fenômenos de colisão, ou choques, são bastante interessantes e não muito bem


ensinados nas escolas. Um estudante ao final do segundo grau pode até dominar a teoria das
colisões chamadas elásticas ou quase-elásticas, mas mesmo assim pode ter dificuldades em
demonstrá-la!

Veja como é simples: faça uma fila de moedas e arremesse uma delas [situação antes] - o
que acontece?

Existe uma transmissão de energia da moedinha que bate na fileira, e passa para a seguinte,
a seguinte... até a última moedinha. É essa última moeda que sai da fileira com a mesma
energia da moedinha inicial [situação depois] (desconsiderando, é claro, a interferência do
atrito).

Existe outra coisa que também se conserva: é chamada de quantidade de movimento e


basicamente diz que, se tivermos moedas diferentes colidindo, a maior moeda vai
desenvolver uma velocidade menor, se a menor inicialmente colidir com ela. E o contrário,
como deve ser?

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53 - Armadilha de Moscas

A ideia surgiu na África. Trata-se de uma armadilha simples, discreta e fatal para as moscas.
Não é preciso eletrocutá-las ou grudá-las em papel: as próprias pragas se encarceram, traídas
pelo costume que tem de procurar um lugar iluminado depois de comer.

Você vai precisar de duas garrafas de refrigerante de plástico transparente e de um canudo


de papel. Corte uma das garrafas mais ou menos ao meio, jogue fora a metade inferior e
feche o bico com uma tampa.

Na outra garrafa, abra pequenas aberturas usando um estilete. Depois cole um papel preto
do lado de fora da garrafa (cubra inclusive as abas laterais). No bico coloque um canudo
de papel do tamanho indicado

Encaixe a garrafa cortada sobre a outra e coloque um pouco de açúcar no fundo da garrafa
que ficou inteira. As moscas, depois de entrar pelas abas laterais e comer o açúcar, vão subir
em busca de luz; aí, incapazes de achar o caminho de volta pelo canudo, acabarão mortas de
calor ou pelo cansaço.

54 - Como atua a bile

Materiais

• 2 copos
• Detergente

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• Óleo de cozinha
• 2 colheres das de sopa
• Água morna

Procedimento

1. Coloque água até a metade de cada copo. Adicione uma colherada de óleo em cada um.

2. Adicione uma colherada de detergente em apenas um dos copos. Mexa bem o conteúdo
de ambos os copos e observe.

55 - Como cultivar nematelmintos não-


patogênicos
Apesar da maioria dos nematelmintos ser não patogênico, geralmente o estudo destes
animais se restringe àqueles causadores de doenças, e as características destas.
Considerando este fator, tal atividade tem o objetivo de fazer com que seus alunos conheçam
alguns exemplares de vida livre, participando do processo de cultivo destes; analisando sua
estrutura e características, comparando com a dos outros vermes nematoides conhecidos.

Os vermes do vinagre, Turbatrix aceti e Anguillula aceti, podem ser cultivados para este fim.
Muito utilizados por aquariofilistas para a alimentação de alevinos, estes vermes são
encontrados em barris de vinagre não pasteurizado, alimentando-se de acetobacter:
bactérias existentes no processo de fermentação, também encontradas neste ambiente.

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Para cultura destes vermes, serão necessários
- Inóculo de cultura de Turbatrix aceti e/ou Anguillula aceti (encontrado facilmente em lojas
de aquários);
- Vidro com capacidade para um litro ou um pouco mais, de boca larga, e com tampa;
- Um litro de vinagre de maçã;
- Água fria, previamente fervida;
- Uma maçã vermelha, de tamanho médio;
- Elástico;
- Um pedaço de meia calça.

Procedimentos

1. Misturar 750 ml de vinagre a 250 ml de água e depositar a solução no pote.


2. Cortar a maçã em rodelas e introduzir no pote.
3. Colocar o recipiente com os vermes, fechado, no pote, a fim de que a temperatura entre
os dois ambientes se iguale.
4. Coloque, a cada vinte minutos, pequenas quantidades da solução de vinagre no
recipiente contendo os nematelmintos.
5. Quando o recipiente contendo os vermes estiver cheio, introduzi-los na solução.

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6. Fechar o frasco com a meia e o elástico; colocar a tampa sobre o vidro, sem rosqueá-la,
e deixar o recipiente em local seco, com pouca ou nenhuma luz, e em temperatura entre
22 e 30°C.
7. Aproximadamente quinze dias depois, ao colocar o pote sobre a luz, poderão ser vistos
os vermes.

E agora?
Utilizando um puçá de nylon 180/200 fios, os vermes poderão ser retirados da cultura.
Bastante resistentes em ambiente aquoso, poderão ser colocados em placas de petri, onde
terão condições de serem visualizados a olho nu, com auxílio de lupas, ou mesmo
microscópios.
Seus alunos poderão ser divididos em pequenos grupos, e deverão desenhar e registrar em
relatório o que foi observado, comparando as informações adquiridas com os vermes
patogênicos.

Observação: Caso a escola tenha aquários, ou algum aluno possua, estes vermes poderão ser
destinados à alimentação de seus peixes.

56 - Como fazer cola com leite

Materiais

• 1/4 de copo de água morna


• 2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado
• 1 colher (sopa) de vinagre
• 1/2 colher (sopa) de bicarbonato de sódio

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• 1 coador de papel (para café)
• 1 copo ou xícara que possa ir ao micro-ondas
• 1 funil feito de parte de uma garrafa descartável (veja desenho)

Procedimento

1. Peça ajuda de um adulto.

2. Dissolva o leite em pó na água.

3. Adicione as duas colheres de VINAGRE e mexa bem.

4. Leve ao forno de micro-ondas e aqueça por 10 segundos. Tire do forno e mexa bem! Você
vai ver que aparecem duas fases no copo - uma fase com um líquido amarelado e outra com
uma massa branca. Caso não tenham formado as duas fases, aqueça por mais 10 SEGUNDOS
- Cuidado: não são minutos, são segundos! Não aqueça demais para poder manipular sem se
queimar.

5. Coe em um filtro de papel, usando uma garrafa reciclável de plástico cortada, como mostra
a figura. Use a parte da boca da garrafa invertida para fazer um suporte para o filtro de papel
e a parte de baixo, para recolher o líquido após coar a mistura.

6. Lave a massa que está no coador com um pouco de água.

7. Reserve apenas a massa que ficou no coador. O líquido pode ser jogado fora. Passe uma
água no copo que continha o leite e coloque essa massa branca dentro do copo. Se a massa
ficou muito dura, coloque um pouquinho de água.

8. Junte o bicarbonato de sódio e misture bem. Pode ser que apareçam algumas bolinhas,
mas se continuar misturando, elas desaparecem. Essas bolhas indicam que ainda tinha um
pouco de vinagre na massinha branca, que reage com o bicarbonato.

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Pronto!

Sua cola já pode ser usada para colar papéis ou até madeiras. Tente colar algumas coisas e
teste sua cola feita em casa.

Essa é uma cola caseira e não tem a durabilidade de uma cola comercial. Ela pode estragar
rapidamente e a melhor forma de guardá-la por alguns dias é num potinho com tampa,
dentro da geladeira!

57 - Como fazer um calorímetro

O calorímetro é um instrumento utilizado para medir a quantidade de calor, fazer análises


das trocas de calor que acontecem entre dois corpos localizados em seu interior, e ainda
determinar o calor específico de um determinado elemento, que pode ser, por exemplo, o
cobre.
Esse equipamento é muito utilizado nos laboratórios de ensino quando se deseja realizar as
análises citadas anteriormente. Ele pode ser comprado, como também confeccionado.

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Com materiais simples e do cotidiano dos alunos o professor de física pode instruir os alunos
na confecção desse instrumento, a fim de fazer análises das quantidades de calor trocadas
neste sistema isolado termicamente, ou seja, livre de trocas de calor com o meio ambiente.

Para construir um calorímetro, proceda da seguinte forma

1. Pegue um recipiente de isopor que possua tampa bem ajustada, ou seja, que não possua
folgas entre a tampa e as paredes do recipiente. Dentro deste último coloque outro
recipiente de metal e com um algodão preencha os espaços existentes entre os dois
recipientes. Na tampa da embalagem de isopor faça dois pequenos furos, um para o
termômetro e outro para o agitador (uma pequena haste metálica, por exemplo). Está
pronto o calorímetro!
2. Para medir a quantidade de calor e descobrir o calor especifico de um determinado
material como o ferro, por exemplo, coloque uma determinada massa de água a
temperatura de 20 °C dentro do calorímetro.
3. Feito isso, pegue um pequeno pedaço de ferro, meça sua massa e depois aqueça-o até
que ele atinja uma temperatura de 60°C. Ainda quente coloque-o dentro do calorímetro
contendo água, feche bem e com o agitador agite o sistema para que ele entre em
equilíbrio térmico.
4. Sabendo a massa, a temperatura inicial e final da água e do ferro e utilizando a equação
fundamental e o princípio da calorimetria, podemos fazer as análises das trocas de calor
e descobrir qual é o calor específico do material.

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58 - Como fazer um terrário
Fazer um terrário é uma experiência curiosa e divertida, capaz de reproduzir os fenômenos
observados na natureza.

Também permite acompanhar de perto o comportamento de algumas espécies animais e o


desenvolvimento dos vegetais.

Que recipiente usar?

Para fazer um terrário, você pode usar qualquer recipiente transparente: um aquário ou
mesmo um garrafão de vidro ou de plástico com 20 cm de largura já está de bom tamanho.
Antes de tudo, você deverá prepará-lo para receber suas espécies de fauna e flora.

Proceda da seguinte forma

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• Lave-o com água e sabão para eliminar os resíduos.

• Desinfete-o bem com álcool. Assim, depois que o terrário estiver montado, não nascerão
fungos ou bactérias que possam alterar o equilíbrio do ambiente interno.

Cuidados em relação ao solo

Depois que o recipiente estiver bem limpo e seco, siga as instruções:

• Coloque no fundo do recipiente a camada de terra e cubra-a com areia.

• Para evitar que o terrário exale um mau cheiro, cubra a camada de areia com cerca de 2
cm de carvão vegetal triturado.

• Não se esqueça de colocar terra vegetal: é a camada mais importante do terrário. Ela deve
ter mais ou menos 4 cm de profundidade e ser recoberta, finalmente, com uma camada fina
de pó de xaxim.

Que plantas escolher?

Você pode colocar no seu terrário pequenas plantas e musgos variados. O importante é
manter-se atento para que não lhes falte água e luz em quantidade suficiente. Escolha
mudinhas de suas plantas prediletas, dando preferência àquelas que apreciam solo úmido e
temperatura constante – pequenas samambaias, heras, musgos, avencas.

Preste atenção para não quebrar as raízes na hora de plantá-las.

DICA: Pequenas folhas são indicadas: têm boa resistência e podem crescer bem.

Cuidado: Não coloque no terrário espécies que não gostam de água, como cactos, ou plantas
com raízes muito grandes.

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Cada planta tem sua preferência por um tipo de solo. Assim, se você plantar uma espécie
vegetal num solo que não lhe agrada, ela certamente morrerá. Essa é a primeira lição que a
natureza nos dá.

Cuidados básicos

Para que os bichinhos e as plantas do seu terrário vivam por bastante tempo, você tem de se
manter atento. Observe, por exemplo, se as espécies vegetais não estão amarelando ou
murchando e se os animais permanecem em atividade.

Achar o ponto de equilíbrio entre o ambiente e os seres vivos: isto é uma lição de Ciência!

Ecossistema natural

Um terrário nada mais é do que um ecossistema natural em escala reduzida. Para preservá-
lo, o grande desafio consiste em distribuir no interior desse mini viveiro plantas e animais na
exata proporção de seu tamanho e impacto ambiental – isto é, encontrar o ponto de
equilíbrio ecológico entre os fenômenos de evaporação, condensação, impermeabilização de
materiais, camadas do solo, necessidades dos vegetais e fotossíntese.

Se uma espécie vegetal começar a murchar, é sinal de que não está se adaptando a esse
microssistema. O mesmo acontece com os insetos que permanecem imóveis.

Se você sentir que algo está errado no terrário, não hesite em abri-lo e devolver as espécies
para o lugar de onde você as tirou. Assim, talvez elas tenham uma chance de sobreviver.

Vai chover dentro do terrário

Mesmo antes de povoar o terrário com pequenos insetos, você poderá observar fenômenos
interessantes. Se ficar lacrado, por exemplo, vai constatar a formação de um ciclo de chuvas.
A água que penetrou nas plantas pelas raízes vai evaporar-se e formar gotículas sobre as
folhas.

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A atmosfera criada no terrário fechado não vai conseguir absorver todo o vapor, que se
acumulará nas paredes do recipiente. Quando a umidade chegar ao ponto de saturação... vai
chover no terrário! A água voltará ao solo e o ciclo recomeçará.

59 - Aranhas – controle biológico

O uso de pesticidas e outros insumos agrícolas vêm sendo questionado com mais força a cada
dia, já que podem poluir o ambiente e causar alterações na dinâmica populacional de várias
espécies. Joaninhas para controlar pulgões, minhocas para nutrir o solo, dentre outros, são
exemplos de alternativas que vêm sendo adotadas.

Em muitas residências, principalmente as rurais, não é difícil encontrarmos aranhas, das mais
diferentes espécies. Muitas destas, principalmente as de tamanho diminuto, são predadas
por larvas de vespas. Para que isto ocorra, vespas adultas capturam esses aracnídeos e os
levam até sua prole.

Para que seus alunos compreendam um pouco mais sobre controle biológico e cadeias
alimentares; e também estudem aspectos comportamentais das vespas e aranhas, este texto
propõe a execução de um experimento simples e fácil de ser aplicado.

Materiais necessários

• Tubos de canetas de no máximo 5 mm de diâmetro;


• Garrafas PET;
• Cartolina;
• Cola ou fita adesiva.

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Procedimentos

1. Utilizando os tubos das canetas como molde, montar diversos tubinhos com a cartolina
de mesmo comprimento destes, utilizando cola ou fita adesiva para unir as extremidades.
2. Encaixá-los, verticalmente, na metade inferior de uma garrafa PET recortada ao meio, até
ocuparem todo o espaço desta.
3. Fazer vários destes conjuntos de tubos e espalhá-los pela escola, em locais iluminados a
fim de facilitar a localização destes pelas vespas.

As vespas, provavelmente, utilizarão estes conjuntos de tubos para reprodução e também


como abrigo de seus filhotes. Quanto mais estruturas de tubo existir no ambiente, mais locais
de reprodução de vespas e, consequentemente, mais filhotes e maior necessidade de
aranhas para alimentação deste. Assim, as vespas acabam fazendo o papel de controladores
biológicos!

Com estes materiais de estudo, seus alunos podem, também, analisar quantas espécies
diferentes de vespas colonizam o ambiente; estudar como capturam as aranhas; verificar se
estas últimas tentam se defender e de que forma fazem, dentre outros.

60 - Como fazer uma Composteira?

Materiais

- Restos de alimentos e podas de jardim;

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- Para colocar os resíduos: caixa de madeira com tela, jardineira plástica ou poderá fazer a
compostagem diretamente no solo.

- Garfo de jardim (ou outro instrumento para mexer o material depositado na composteira).

Procedimentos

Para que o material orgânico seja transformado em composto alguns fatores são importantes
(umidade, a temperatura e a aeração), todo o processo deve ser monitorado para que os
microrganismos encontrem condições ideais de reprodução e para a degradação da matéria
orgânica. Todos os organismos precisam de água para sobreviver e, sendo assim, a
composteira deve sempre estar úmida para que os microrganismos não morram.

• Picar os materiais: quanto menor o tamanho dos materiais melhor, pois os


microrganismos conseguem degradar mais rapidamente os resíduos.
• Mistura dos materiais: material úmido (restos de cozinha) deve ser misturado ao material
seco (restos de jardinagem).
• O monitoramento dos fatores que regem o processo de decomposição deve ser feito
pelos próprios alunos.

Conclusão

O processo de decomposição ocorre em três fases distintas:

Primeira Fase: ocorre a decomposição dos resíduos orgânicos facilmente degradáveis e dura
cerca de 15 dias.

Segunda Fase: denominada fase de maturação e dura cerca de 2 a 3 meses.

Terceira Fase: denominada umidificação é a última fase da compostagem e onde o material


se torna excelente fonte de nutrientes para o solo e para as plantas.

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Conteúdo

Diferenciar lixo reciclável e lixo orgânico;

Fertilizantes orgânicos e artificiais; Animais decompositores;

Elementos necessários para a planta; Alimentos orgânicos; Manuseio sustentável do solo.

61 - Como fazer uma molécula de DNA


comestível
Materiais
- 1 saco de jujuba de diferentes cores (ou massa de modelar se você não pretende comer)
- 1 caixa de palitos de dente
- Arame fino e flexível
- 1 alicate
- 1 régua

Como fazer?
1. Corte o arame em dois pedaços de aproximadamente 40 cm cada.
2. Escolha quatro cores de jujuba, que representarão cada um dos nucleotídeos da
molécula de DNA. Separe as cores que farão pares entre as fitas de DNA (você pode
combinar a jujuba laranja com a vermelha e a amarela com a roxa, por exemplo).
3.. Coloque os palitos entre as jujubas para fazer a ligação entre os dois arames. Coloque 3
palitos ligando pares iguais de jujubas (por exemplo, 3 palitos ligando as roxas com as
amarelas) e 2 palitos ligando os outros pares (por exemplo, 2 palitos ligando as vermelhas
com as laranjas).

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4. Torça lentamente cada parte do arame. Pronto, você tem em mãos uma simulação da
molécula de DNA!
Depois de mostrar para todos em sua casa ou escola, se delicie com sua molécula de DNA!
Você pode fazer também uma cópia da molécula de DNA e distribuir para seus pais e colegas.
É só separar os dois arames da sua molécula de DNA e usar cada um deles como molde para
fazer novas moléculas.

62 - Como obter mudas sem plantar


sementes (reprodução assexuada)
Vários vegetais possuem reservas nutritivas e podem dar origem a mudas, por reprodução
assexuada.

Materiais
• Água
• Batata doce

Procedimento
1. Coloque, em um frasco, uma batata-doce com metade mergulhada em água e observe
como surgem brotos das gemas dormentes (olhos), que crescem e se espalham pelo
recinto como trepadeiras.
2. Você colocou uma das pontas da bata-doce na água e, nessa parte, surgiram as raízes. Do
lado oposto, brotaram as folhas. O que aconteceria se você tivesse colocado a batata-doce
ao contrário
3. Você pode fazer o mesmo experimento com caules (bulbos), como a cebola e o alho.

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63 - Como saber se um ovo está cozido sem
tirar a casca?

Material e procedimento
A solução é muito simples: só precisamos fazer o ovo girar sobre a mesa. Se estiver cozido,
girará uniformemente por algum tempo descrevendo círculos. Se estiver cru, girará dando
tombos, seu movimento será errático e logo deixará de girar.

Explicação

No ovo cozido a distribuição de massa em seu interior não muda à medida que gira. Se o ovo
está cru a gema se movimentará em seu interior, mudando a distribuição de sua massa,
fazendo que o giro não seja uniforme.

Professor, você pode levar para a sala de aula ovos cozidos e crus, e fazer a atividade para
ver se os alunos descobrem como se faz para saber qual está cozido e qual está cru.

64 - Como vivem as lagartas

Procedimentos

• Procure uma lagarta em folhas de plantas.


• Faça-o com cuidado porque algumas queimam.
• Retire-a da planta com o ramo em que ela estiver.
• Coloque-a assim dentro de um frasco grande com tampa.
• Forneça à lagarta periodicamente novas folhas.

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A borboleta ou mariposa adultas escolhem o tipo de planta em que colocam seus ovos. Desse
modo, garantem a alimentação das lagartas, porque algumas só comem um tipo de planta e
morreriam de fome com folhas de outra planta.

As lagartas comem com voracidade e, depois de algum tempo, se transformam em crisálidas


(pupas). Da crisálida surge o adulto. Observe a lagarta com atenção: conte seu número de
patas e veja como ela devora as folhas da planta. Veja com uma lupa como é seu aparelho
bucal.

A lagarta que você pegou irá se transformar em borboleta ou mariposa? Espere para ver.
Quando surgir o animal adulto, antes de soltá-lo, observe o número de patas. É o mesmo que
tinha a lagarta? E o aparelho bucal, é igual ao dela? O que o adulto como?

65 - Composição do solo

Objetivos
Verificar a existência de diferentes tipos de solo bem como suas composições.

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Materiais
- 2 Punhados de terra provenientes de diferentes locais (jardim, terreno baldio, etc.)
- Amostras de argila, areia e húmus
- 2 folhas de papel branco
- 1 lupa
- 2 copinhos transparentes ou vidros vazios de maionese
- Água
- 2 palitos de sorvete
- 2 coadores de plástico ou metal de diferentes tramas

Procedimento
1 - Coloque cada punhadinho de terra em cima de uma folha de papel branco e observe a cor
e a consistência. Esfarele um pouco de cada tipo de terra com os dedos e observe, com a
ajuda da lupa, o tamanho, a cor, o brilho e a forma dos grãozinhos de cada tipo de solo. É
aconselhável comparar os dados observados com amostras puras de argila, areia e húmus.
2 - Despeje cada amostra de solo, separadamente, em uma peneira de trama grossa, peneire
e, em seguida, passe o solo peneirado pela peneira de trama fina. Observe os materiais que
ficaram retidos na peneira grossa, na peneira fina e aquele que passou por ambas as
peneiras.
3 - Preencha cerca de ¼ do copinho transparente com cada amostra de solo e adicione a
mesma quantidade de água. Agite vigorosamente, com o auxílio de um palito de sorvete.
4 - Deixe os copinhos em repouso por um dia e observe.

Sugestão
Os seus alunos podem realizar este experimento durante a aula, devem deixar os copinhos
tampados em repouso e observar os resultados no dia seguinte.

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66 - Compreendendo o Big Bang

Compreender a origem do universo, fato este que propiciou que existíssemos, intriga a
humanidade desde os tempos mais remotos e, por tal motivo, temos um grande acervo de
lendas, alegorias, documentos religiosos e publicações científicas que buscam trazer para nós
essas respostas.
Na atualidade, temos a teoria do Big Bang como a versão mais bem aceita no que se refere à
origem do universo e do Sistema Solar – valendo lembrar que teoria, na ciência, diz respeito
a hipóteses, criteriosamente e por diversas vezes estudadas e testadas, dando a elas, dessa
forma, grande credibilidade.
Por fazer parte de um conjunto de ideias e conceitos muito abstratos, trabalhar esse tema
em uma aula expositiva pode, muitas vezes, não dar bons resultados. Assim, esse texto
propõe estratégias para desenvolver esse conteúdo de forma mais dinâmica. Em virtude da
confusão que sempre existe entre o conceito popular e científico de teoria, esse também
será um momento para se introduzir o método hipotético-dedutivo como tema, ou
aprofundá-lo, caso já tenha sido estudado.
O experimento 1 permitirá que eles percebam que mesmo uma pequena explosão é capaz
de distribuir matéria a longas e diferentes distâncias, ficando mais fácil a compreensão do
porquê de existirem corpos celestes distribuídos em todo o universo. Já o experimento 2
ajuda os alunos a imaginarem a expansão do universo, a partir da análise de que as galáxias
se afastam umas das outras continuamente durante esse processo.

Materiais

• Duas bexigas de festa, de tamanho grande;


• Bombinha de bicicleta ou de colchão inflável;
• Bolinhas de papel ou de qualquer outro material, de tamanhos variados;

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• Canetinhas.

Experimento 1
1- Coloque as bolinhas dentro da bexiga;
2- Encaixe a bombinha na bexiga;
3- Infle a bexiga até que a mesma estoure.

Experimento 2
1- Desenhe na bexiga, com canetinha, diversos círculos, de tamanhos e distâncias variados.
2- Encaixe a bexiga na bombinha.
3- Infle, gradativamente, a bexiga.

Para avaliação, uma boa sugestão é solicitar que, em casa, os alunos confeccionem um
relatório sobre a aula.

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67 - Congelar e expandir

Experimente essa atividade científica fácil e veja como itens congelam e se expandem. Você
já colocou uma garrafa plástica cheia no congelador na hora de deitar só para descobrir se
ela racha ao amanhecer?

Coisas congeladas expandem; é um simples fato da física. E para descobrir o quanto


expandem, tente fazer esse desafio gelado. Você precisará encher três bexigas pequenas com
água, quando você for amarrá-las deixe um pequeno espaço com ar no topo.

O que você vai precisar

• Bexigas
• Água
• Congelador
• Régua ou fita métrica
• Papel
• Canetas ou lápis

Preparo

1º passo: Encha com pouca água a primeira bexiga e amarre-a, deixando um pequeno espaço
de ar no topo.

2º passo: Duplique a quantidade de água na segunda bexiga e amarre-a.

3º passo: Coloque três vezes mais água na terceira bexiga como no primeiro e amarre-a.

4º passo: Meça o tamanho das bexigas com água.

5º passo: Coloque as três bexigas no congelador durante a noite.

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6º passo: Meça as bexigas depois que estiverem congeladas.

7º passo: Compare os resultados. Você descobrirá que as bexigas congeladas estão maiores
porque a água dentro delas se expandiu quando congelou.

68 - Conhecendo as raízes

Objetivos
- Diferenciar a raiz axial da fasciculada.
- Entender a importância das raízes para o metabolismo da planta.
- Entender como ocorre a absorção dos nutrientes através da raiz.
- Analisar como ocorre o transporte de seiva através dos vasos condutores.

Comentários
A raiz é um órgão subterrâneo, normalmente aclorofilado, com ramificações que absorvem
água e sais minerais do solo, transportando a seiva.

Uma raiz pode ser:


- Axial ou pivotante, onde há um longo eixo e ramificações secundárias.
- Fasciculada, também conhecida como "cabeleira", em virtude de apresentar um feixe de
raízes longas e finas, saindo todas de um mesmo ponto do caule.

Na estrutura da raiz observamos algumas regiões, descritas da ponta à base:


- Zona meristemática;
- Zona lisa;
- Zona pilífera;
- Zona de ramificações.

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As raízes podem apresentar diversas adaptações ao ambiente, como, por exemplo, raízes
respiratórias, escora, estrangulantes, aéreas etc.

Materiais
- Diferentes raízes: de orquídeas (monocotiledônea), de rosas (dicotiledônea) e de plantas
comestíveis (mandioca, cenoura, nabo, rabanete).
- Jornal.

Estratégias
1. Ensine os alunos a classificar as raízes - axial ou fasciculada? Eles devem registrar suas
observações.
2. Demonstre como ocorre a absorção de água e de sais minerais através da raiz. Para tanto,
utilize imagens e/ou aula expositiva.
3. Explique sobre a seiva bruta e elaborada, reforçando a importância dos vasos condutores
de seiva (xilema e floema).
4. Solicite que façam anotações sobre a importância da raiz para a planta.

69 - Conhecendo as sementes

Materiais
• Grão de milho e feijão (intumescidos)
• Milho e feijão em diferentes estágios de germinação
• Sementes de mamona
• Gilete, lupa, placa de Petri
• Papel de filtro, pinça e estilete

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Procedimentos

• Doze horas antes de realizar o experimento por de molho em água as sementes.


• Desenhar e identificar as partes externas de uma semente.
• Realizar um corte mediano longitudinal em uma semente de feijão e em um grão de
milho. Observar, desenhar e identificar.
• Retirar o embrião de uma semente de feijão, levar a lupa, observar e desenhar os
cotilédones, epicótilo e radícula.
• Observar e desenhar a carúncula de uma semente de mamona.

70 - Conservação de Animais e Vegetais Mortos

Introdução

A conservação de animais mortos e de partes de vegetais ou de pequenas plantas inteiras é


feita em soluções de formol ou álcool. Esse método é mais usado para a conservação de
animais, pois as plantas perdem mais rapidamente a consistência e as cores.

As peças a serem conservadas devem ser colocadas em frascos de vidro de boca larga, com
tampa também de vidro bem ajustada. Tais frascos são conhecidos como "frascos
hamburgueses". Em certas cidades do interior são usados no comércio para guardar balas.

O tamanho do frasco deve ser escolhido de acordo com o tamanho da peça que se pretende
conservar. Para melhor conservação, os frascos devem ser vedados com parafina, para evitar
a evaporação do formol ou do álcool.
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As soluções podem ser preparadas de acordo com as seguintes indicações:

Solução de Formol

A concentração (em volume) pode variar de 4% (para animais cujo organismo tem alto teor
de água) a 10% (para os demais). Prepare o formol na concentração desejada a partir do
formol comercial, que pode ser considerado puro.

Para preparar uma solução a 4%, tome 40 ml de formol e acrescente água até completar 1
litro.

Para preparar uma solução a 10%, tome 100 ml de formol e acrescente água até completar
1 litro.

Solução de Álcool

O álcool encontrado no comércio traz a indicação 42° ou 36°; o primeiro corresponde a 96%
e o segundo, a 85%.

A partir do álcool de 42° (96%) prepare a solução a 70%, tomando 700 ml de álcool e
acrescentando 260 ml de água.

71 - Construa um hidroavião

Materiais

• 1 prego
• 1 tampa de plástico (de uma embalagem de margarina)
• 1 bola de isopor

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• 1 canudo
• 1 balão

Procedimento

1- Com o prego faça um buraco no centro da tampa de plástico


2- Corte a bola de isopor de modo a fazer um cilindro com a base plana
3- Começando numa das extremidades do cilindro, faça-lhe um furo pelo meio com o
canudo.
4- Coloque o buraco do cilindro sobre o orifício da tampa.
5- Ajeita o fundo do cilindro de modo que o isopor fique colado à tampa.
6- Encha o balão e, mantendo-o fechado, coloque o “pescoço” do balão à volta do cilindro
de isopor.
7- Coloca-o na água e larga o balão. Boa viagem!

Como funciona?

O hidroavião muda de direção enquanto se move na superfície da água. Isto se deve ao fato
de o ar não sair de maneira constante do balão. Primeiro sai de um dos lados da boca do um
balão fazendo bolhas debaixo de uma das zonas da tampa, o que provoca uma ligeira
inclinação da mesma. O movimento da tampa é no sentido oposto ao das bolhas de ar. Depois
o ar sai pelo outro lado da “boca” do balão e o hidroavião muda de direção.

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72 - Construção de um barômetro
rudimentar
Materiais

• Garrafa de plástico
• Recipiente com água
• Três espetos de madeira
• Fita adesiva
• Isopor ou argila
• Papel

Procedimento

1. No fundo do recipiente cole três pedaços de isopor e encha-o de água até cerca de ¾ do
seu volume.
2. Corte uma tira de papel, desenhe algumas divisões para funcionar como escala e cole-a
no exterior da garrafa.
3. Com a fita adesiva, cole os três espetos à garrafa de maneira que fiquem um pouco acima
do bocal.
4. Coloque água na garrafa aproximadamente até o meio, tapa o bocal com a mão e vire-a
ao contrário, mergulhando-a no recipiente com água.
5. Retire a mão e, mantendo a garrafa na vertical, pressione os espetos contra o isopor.
6. Observe diariamente o nível de água dentro da garrafa.

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Explicação

Quando a pressão atmosférica aumenta, o nível de água dentro da garrafa aumenta porque
o ar à volta da garrafa “empurra” a água do recipiente para dentro desta; pelo contrário,
quando a pressão atmosférica diminui, o nível da água desce.

Um abaixamento de pressão indica vento e por vezes chuva; um aumento, ao contrário,


anuncia bom tempo.

73 - Construindo uma bússola

O primeiro a utilizar uma bússola, segundo registros da história, foi Peter Peregrinus, em
1269, mas mesmo ele não soube explicar por que uma bússola sempre aponta para o Norte
(polo Sul magnético).

Somente William Gilbert (1544-1603) explicou satisfatoriamente o fenômeno, ao dizer que o


planeta Terra funcionava como um enorme magneto!

Você também pode fazer uma.

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Materiais

• Uma agulha,
• Rolha de cortiça,
• Faca,
• Um vasilhame com água
• Um imã de verdade.

Preparo

1. Primeiro, corte a rolha de cortiça com mais ou menos 1 centímetro de altura, formando
um disco. Faça um pequeno corte diametral (não muito fundo) nesse disco para poder
deixar a agulha fixa nessa rolha de cortiça.
2. Depois magnetize a agulha, como ilustrado: escolha uma das extremidades (a ponta mais
fina da agulha, por exemplo) e por umas 20 vezes, sempre no mesmo sentido, passe a
agulha sobre um dos polos do ímã.
3. Só então fixe-a na cortiça e coloque-os sobre um vasilhame com água. Mexa na cortiça:
você verá que ela sempre irá apontar para uma mesma direção: a direção norte-sul.

74 - Corrida de barcos com motor a balão

Materiais
• 1 embalagem (caixa) de 1 l de leite
• 2 balões
• Tesoura

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• Bacia grande ou banheira

Procedimento

1- Corte a caixa ao meio, longitudinalmente


2- Faça um pequeno buraco a meio da base de uma das metades da caixa
3- Faça outro pequeno buraco numa das arestas do fundo da outra metade da caixa (ver
figura).
4- Coloque a boca de cada um dos dois balões nos buracos de cada caixa e enche-os até
atingirem o mesmo volume. Mantenha os balões tapados enquanto leva os barcos para a
banheira.

Atenção, preparar, partir!

Como funciona?

O balão que fica com a boca mergulhada na água vai mais longe porque o ar sai do balão mais
lentamente. O ar dentro do balão dura mais e pode impulsioná-lo para frente durante mais
tempo.

O que acontece se...

- Encher menos os balões?

- Fizer buracos maiores?

- Fizer buracos menores?

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75 - A Presença de Antioxidantes

Ao cortarmos uma fruta, podemos observar que à medida que o tempo passa, ela começa a
escurecer. Isso acontece porque a polpa da fruta possui substâncias chamadas polifenóis,
substâncias que são antioxidantes. Os polifenóis, quando em contato com o oxigênio do ar,
reagem, ocorrendo uma reação muito rápida catalisada pela enzima polifenoloxidase.

Dessa reação surgem dois produtos, a água e a benzoquinona. Esses dois compostos reagem
entre si em uma reação lenta e espontânea, gerando como produto a melanina, um pigmento
de cor marrom escuro, que dá a cor escura que vemos nos vegetais. Quanto mais melanina
presente, mais escura a fruta fica.

Todos os organismos que usam oxigênio para converter alimento em energia podem formar
os radicais livres, que são prejudiciais às células. Os seres humanos possuem antioxidantes
que vão diminuindo sua produção conforme a idade avança, por isso, devemos buscar nos
alimentos os antioxidantes necessários para combater os radicais livres, e as plantas são
organismos que possuem uma grande variedade de antioxidantes.

Na experiência proposta a seguir é possível falar sobre esse assunto com os alunos de uma
forma ilustrada, fazendo com que o aprendizado se torne melhor e mais prazeroso.

Materiais
- Maçã;
- Limão;
- Vinagre;
- Bicarbonato de sódio;
- Quatro pratos rasos;

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- Um copo;
- Água;
- Uma colher de chá;
- Caneta;
- Fita adesiva.

Fazendo a experiência
- Com a fita adesiva e a caneta, intitule cada um dos pratos com as palavras: limão, vinagre,
bicarbonato e sem adição;
- Corte a maçã em quatro pedaços e coloque um pedaço em cada prato;
- Faça uma tabela para cada prato, de forma que em cada tabela tenha a coluna tempo (assim
que a maçã for cortada o tempo será “zero”); aparência (observe a parte interna da maçã, e
veja se os pedaços apresentam alguma mancha) e temperatura (pode colocar se o dia está
quente ou frio).

- Esprema o limão e jogue o caldo sobre a polpa da maçã que está no prato intitulado “limão”;
- No pedaço de maçã que está no prato intitulado “vinagre”, coloque vinagre, cobrindo a
superfície da maçã;
- Em meio copo de água, dissolva 1 colher de bicarbonato de sódio e jogue no pedaço de
maçã que está no parto intitulado “bicarbonato”;
- No prato intitulado “sem adição”, não coloque nada sobre o pedaço de maçã;
- Anote qualquer mudança na aparência das maçãs, assim que forem feitas as adições;

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- Deixe os pedaços descansarem por algum tempo, e depois observe se houve alguma
mudança;
- Passado algum tempo poderemos observar que alguns pedaços da maçã escureceram e
outros não. Nos dias em que a temperatura estiver mais alta, o escurecimento dos pedaços
será mais rápido do que em dias mais frios.

76 - Os Cristais
Este projeto demonstra como são formadas as rochas ígneas e sedimentares. Ele também
demonstra soluções supersaturadas e mostra uma boa variedade de formas cristalinas e
formações.

Você vai precisar:

• Ovos limpos
• Água
• Uma variedade de sólidos solúveis: sal de cozinha, sal, açúcar, bicarbonato de sódio, sais
de epsom, sal do mar, bórax, ou creme de tártaro
• Recipientes (copos de café funcionam bem)
• Colheres
• Corante alimentar
• Caixas de ovos
• Papel encerado

O que fazer

1. Quebrar os ovos para este projeto o mais próximo da extremidade mais estreita possível.
Isso preserva mais do ovo a ser usado como um recipiente para a solução.

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2. Lave os ovos com água quente. A água quente cozinha o revestimento e permite que
você puxe a pele (membrana do ovo) de dentro do ovo usando os dedos.
3. Certifique-se de remover toda a membrana do ovo, se restos de membrana permanecer
no interior, é possível que a sua casca vá aumentar o molde e seus cristais ficarão pretos.
4. Use uma caixa de ovos forrada com papel encerado para manter os ovos na posição
vertical.
5. Use uma panela para aquecer a água.
6. Despeje metade de um copo de água em seu recipiente para aquecer. Se você derramou
meio copo de água no recipiente, adicione cerca de ¼ uma xícara de resíduos sólidos na
água.
7. Mexa até que se dissolva. Da mesma forma, se você usou um copo de água, adicione
cerca de ½ xícara de sólidos para a água.
8. Quando o montante inicial de sólidos for dissolvido, continue adicionando pequenas
quantidades de sólidos até que a água fique supersaturada. Supersaturada significa
simplesmente que a água absorveu tudo o que é capaz de absorver e qualquer sólido que
você adicionar não vai mais se dissolver.
9. Adicione o corante.
10. Com cuidado, despeje a solução na casca de ovo, enchendo-a tão completa quanto
possível, sem para que não a quebre ou derrame.
11. Encontrar um lugar seguro para colocá-los enquanto a água evapora. Cristais formarão
dentro dos ovos logo que a água evaporar.

Como funciona?

A dissolução dos cristais em água quente criou o que é chamado de "solução supersaturada."
Isto significa basicamente que a energia da água quente atuou para dissolver os sais até que
não havia mais espaço entre as moléculas na solução. Com a solução resfriada, a água perdeu
a sua energia e os cristais são forçados a se tornar um sólido novamente.

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77 - Cromatografia em papel com água

Materiais

• Papel de filtro ou filtro de café


• Canetas de feltro
• Vários frascos de iogurte ou copos
• Prendedores plásticos de roupa
• Água para separar as cores

Você sabe que a luz do Sol é formada por várias cores. E o que acontecerá com as tuas canetas
de feltro? Também conseguirá separá-las em diferentes cores?

Para chegar a uma resposta tente fazer a seguinte experiência:

Corte o papel de filtro (pode ser o papel de filtro para a máquina de café) em tiras longas
com a largura de um dedo. Próximo de uma das pontas das tiras pinte uma bolinha com uma
das tuas canetas de feltro. Pinte bolinhas de cores diferentes nas várias tiras de papel que
cortou.

Despeje um pouco de água no fundo dos frascos ou copos e coloque as tiras de papel lá
dentro encostadas de modo que apenas a ponta da tira fique na água (e não a parte pintada).
Pode prendê-las com um prendedor ao copo elas não caírem. Pode, entretanto, fazer outra
coisa, mas, de vez em quando, espreita o que se está acontecendo.

O que observa?

É verdade, algumas das tintas são feitas de várias cores e outras de uma cor só. Deste modo
pode sempre descobrir se a tua cor preferida é simples ou formada por várias cores. As tintas

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de certas canetas podem não funcionar porque não são solúveis em água. Experimenta
diferentes canetas e diferentes papéis.

E por que se separam as cores? As diferentes cores das canetas de feltro são por vezes
obtidas misturando cores. Por exemplo, pinte amarelo por cima de azul. O que obtém? A
água dissolve a parte que você pintou no papel e as diferentes cores que a formam movem-
se na água mais depressa ou mais devagar. A cor que for mais longe do local pintado é a cor
que se move mais depressa.

78 - Cromatografia em papel com álcool

Materiais

• 1 tira de papel (de preferência aquele papel dos filtros de café);


• 1 copinho plástico;
• Um pouco de álcool (Cuidado: mantenha o álcool longe do fogo!);
• Canetas (hidrocor) nas cores amarelo, azul claro, rosa e outra cor de sua preferência.

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Para fazer a experiência

• Coloque um pouco de álcool no copo.


• Pegue duas tiras de papel. Em cada uma delas, marque três pontos: um na cor rosa, um
em amarelo e outro em azul claro. Os pontos devem ser desenhados a um dedo da
extremidade do papel.
• Mergulhe uma tira no copo com álcool, com a extremidade do papel mais próxima do
desenho voltada para baixo.
• Aguarde e observe. Cuidado para não molhar o pontinho com tinta.

Teoria
Capilaridade => é a capacidade que um líquido possui de subir por tubos bem finos (capilares)
Finos como fio de cabelo. Quanto mais fino o tubo, mais rápido o líquido subirá! Quanto mais
viscoso o líquido, mais rápido ele subirá. A água tem essa propriedade. E é pela capilaridade
que a água sobe pelas raízes das plantas até chegar nas folhas.

79 - Cultivando bactérias I

Objetivo
Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura.

Materiais (para o meio de cultura):

• 1 pacote de gelatina incolor


• 1 xícara de caldo de carne
• 1 copo de água

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Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar ao caldo de
carne.

Materiais para a experiência:

• Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o
meio de cultura cobrindo o fundo
• Cotonetes
• Filme plástico
• Etiquetas adesivas
• Caneta

Procedimento

1. Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos
pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechados dentro dos
tênis!).
2. Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 2 reais.
3. O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo.
4. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico. Marque
nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita.
5. Dpois de três dias, observe as alterações.

Explicação
Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o
desenvolvimento, os microrganismos se instalam e aparecem.

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Esse ambiente pode ser alimentos mal embalados ou guardados em local inadequado. O
mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele torna-se
um excelente anfitrião para bactérias e fungos.

80 - Cultivando Protozoários
Materiais necessários

• 2 folhas de alface não lavadas


• Microscópio
• Frasco de boca larga
• Lâminas e lamínulas
• Pipeta
• Algodão

Passo 1
Preparação da cultura.
Coloque água filtrada em um frasco de boca larga (vidro de maionese) e deixe em repouso
por 24 horas.
Pique duas folhas (não lavadas) no frasco com água.
Guarde o frasco em um local bem arejado e com média iluminação (sem iluminação direta).
Observação: não use água tratada ou de torneira, pois o cloro mata os protozoários.

Passo 2
Cuidados:
Tampe bem o vidro de maionese.
Observação ao microscópio.

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Antes da observação no microscópio, você poderá ver a olho nu alguns microrganismos se
deslocando ligeiramente de um lado para o outro são protozoários principalmente da classe
ciliata denominados paramécios.

Passo 4
Observação ao microscópio 2.
Coloque alguns fiapos de algodão nomeio da lâmina sobre ela adicione 1 gota de água do
frasco.
Obs.: os fiapos servem para prendê-los, uma espécie de rede, pois eles são muito rápidos.
Leve a lâmina ao microscópio e observe.

81 - Experiência de movimento da água do


repolho
O experimento do movimento da água da acelga (ou aipo) é muito simples, mas demonstra como
as plantas funcionam de maneira direta e colorida.

Materiais
• 1 acelga (ou aipo)
• Pelo menos dois recipientes transparentes
• Corante alimentar em vários tons
• Água

Procedimentos
1. Corte o talo da acelga.
2. Coloque pelo menos um pedaço grande da acelga (haste incluída) em cada recipiente.
3. Despeje água em cada recipiente.
4. Adicione algumas gotas de corante alimentar em cada recipiente. Use uma cor diferente em
cada um.

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5. Espere!

Plantas como a acelga e o aipo têm tubos chamados xilema, que lhes permitem puxar a água do
solo e movê-la pelas folhas. É assim que as plantas “respiram”. Então, quando você coloca acelga
na água com corante alimentício, você verá de fato o movimento da água do caule até as folhas.

Isso tem o bônus adicional de colorir o xilema dentro da planta para que você possa ver o caminho
que a água faz através dele. É simples, educacional e, na verdade, muito bom de se ver quando
tudo estiver dito e feito!

82 - Foguete mágico com saquinho de chá


Professor, este experimento precisa ser supervisionado por você em todos os momentos. Que seja
feito em uma área sem vento e que você tenha um extintor de incêndio à mão.

Materiais
• Saquinho de chá

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• Tesoura
• Isqueiro ou fósforos
• Prato

Passo 1
Pegue o saquinho de chá e corte o topo com a tesoura, esvazie as folhas de chá na lixeira ou em
um recipiente separado

Passo 2
Desdobre o saquinho de chá e esvazie-o usando o dedo

Passo 3
Coloque o saquinho de chá em pé sobre o prato e ilumine ambos os lados com o isqueiro / fósforos

Passo 4
Afaste-se e veja a magia começar!

83 - Cultivando bactérias II

Materiais
• Gelatina
• Jarra de vidro com tampa

Procedimento
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A primeira coisa que você tem a fazer é esterilizar o frasco e a tampa. Você pode fazer isso
com água fervendo, ou seja, você deve colocar o frasco e tampa em uma panela com água e
deixar ferver por cerca de 7 minutos. Este passo é necessário para que as bactérias que têm
no frasco não interfiram no experimento.

Agora, você tem que preparar a gelatina (veja as instruções da embalagem, se você não sabe
como fazer). Deixar esfriar.

Por último, coloque as mãos em contato com objetos comuns. Pode ser dinheiro, o teclado
do seu PC, a maçaneta da porta, etc. O que você tem a fazer é ficar sujo com bactérias. Agora
é só tocar a gelatina com as pontas dos dedos, cobrir bem e deixá-la dois dias (não a guardar
na geladeira, pois isso retarda o experimento).

Você vai ver que a gelatina começa a desaparecer magicamente em porções muito pequenas.
São colônias de bactérias que estão se proliferando, e se alimentam da gelatina.

Agora você sabe como é importante lavar as mãos. Todo o tempo estamos em contato com
esses objetos cheios de bactérias que podem ser muito prejudiciais à nossa saúde.

84 - Decomposição dos alimentos


O presente conteúdo trata-se de uma atividade experimental que pode ser aplicada para
alunos da 1ª à 5ª série, essa atividade se baseia na observação de alimentos.
É interessante demonstrar de forma prática a decomposição da matéria e começar desde
cedo a introduzir conceitos sobre massa, fungos, bactérias, etc.
Inicie a aula definindo o que é Matéria: matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no
espaço. Fale também da ação de bactérias e fungos sobre os alimentos e como esses se
estragam.

Materiais

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- Pão, batata e maçã com bolor;
- Frutas e verduras variadas;
- Potes e pratos descartáveis;
- Água;
- Pão.

Procedimentos
Momento de observar
- Comece mostrando para a turma as amostras emboloradas de maçã, batata e pão;
- Explique as questões relacionadas às condições ambientes. Como a umidade e temperatura
cooperam para que os alimentos se estraguem. Quais as características e transformações
que um alimento com bolor apresenta?
- Nesse momento use as frutas e verduras saudáveis para que os alunos observem as
diferenças, a comparação entre os alimentos e o estado de conservação auxilia no contexto.

Momento de pensar
Estimule os alunos a raciocinarem, faça perguntas como:
- Quais fatores presentes na natureza são responsáveis por modificar a estrutura dos
alimentos?
- O que leva as frutas a se degradarem?
- Por que o pão armazenado por muito tempo fica duro?

Momento de responder
- A umidade elevada e as altas temperaturas são as grandes vilãs para os alimentos, esses
fatores auxiliam na formação do bolor e consequentemente a degradação;
- As frutas possuem um alto índice de água (por isso são tão saborosas), em razão dessa
umidade elevada se estragam com maior facilidade, o mesmo acontece com as verduras e
legumes;

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- Os pães amanhecidos são duros porque lhes foi roubada toda a umidade existente, ou seja,
os pães ficam secos pela ausência de água;

Momento de concluir
-Através desta aula é possível observar o processo de decomposição de alimentos e perceber
o perigo dos fungos e bactérias;
- Discuta sobre as formas corretas de conservação alimentar: onde o pão deve ser
armazenado para que não fique seco? Dentro de um saco plástico bem fechado, longe do ar
atmosférico.
- Onde as frutas e legumes devem ficar para que continuem cheias de sabor e umidade?
Dentro da geladeira.

85 - Derretimento das calotas polares

O mundo e tudo que contém nele passa por transformações, e infelizmente a natureza não
ficou fora disso. Uma das grandes preocupações do mundo contemporâneo é o que diz
respeito às mudanças no clima do planeta, todos querem saber por que a cada ano a
temperatura se eleva. De grau em grau, até onde vai este aquecimento? Será o fim da
humanidade? Viveremos como “carnes” a assar em fornos aquecidos? Estas são perguntas
que só obterão respostas com as atitudes do próprio homem.

A escola não pode fugir de sua responsabilidade social, e é na própria sala de aula que o aluno
pode se conscientizar sobre suas atitudes frente a este problema ambiental: o efeito estufa.
Para que o conteúdo fique mais dinâmico, temos aqui uma sugestão bem simples de
experimento que pode ajudar na compreensão do aluno de como ocorre a elevação no nível
do mar.

Você vai precisar de:

• Água e cubos de gelo.

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Procedimento
1- Coloque água em um copo de vidro transparente até quase enchê-lo.
2- Adicione um cubo de gelo e espere-o derreter. Observe o nível final da água.

Aplicação
A água no copo está representando o mar, e o cubo de gelo, os icebergs. Quando as calotas
polares derretem, são desprendidos pedaços enormes de gelo (icebergs). Esses pedaços, ao
passarem por fusão, são responsáveis por elevar o nível do mar, é como no copo: o cubo de
gelo derrete e aumenta o volume de água.

O que fazer então para evitar esta catástrofe?


Após relatar o problema e demonstrar na prática como ele ocorre, é preciso apresentar uma
solução. Primeiro é preciso conhecer a causa do problema, o desmatamento e o uso de
combustíveis fósseis são os principais responsáveis pelo efeito estufa. Ambos liberam na
atmosfera o gás Dióxido de carbono (CO2), mais conhecido como Gás carbônico.
Se o homem fosse tomado de uma consciência ecológica, não realizaria tantas queimadas e
usaria somente bicombustíveis. Dessa forma estaria garantindo sua qualidade de vida, como
também a dos animais.

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86 - Desenvolvimento do fungo Lêvedo

Objetivo

Verificar o desenvolvimento do fungo Lêvedo (Fermento Biológico).

Materiais

• 1 tablete de fermento biológico;


• Água;
• 1 colher de Açúcar;
• Garrafa pequena plástica;
• Bexiga de aniversário.

Procedimento

- Esquente a água até deixá-la morna.

- Misture a água, o açúcar e o tablete de fermento.

- Coloque a mistura dentro da garrafa e complete com água morna.

- Retire todo o ar da bexiga e prenda-a ao gargalo da garrafa.

- Deixe a garrafa em local escuro e quente por 1 hora e observe.

O fermento biológico é um fungo vivo, o lêvedo, que, em condições ideais de temperatura e


umidade, faz fermentação. Nesse processo desprende-se gás carbônico, que ficou preso na
bexiga.

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87 - Detectando o amido em folhas verdes

Objetivos

Observar os compostos orgânicos sintetizados pelas plantas durante a fotossíntese.

Informação

Durante a fotossíntese, a energia luminosa é transformada em energia química, que é


aproveitada para sintetizar matéria orgânica. O amido é um composto sintetizado pelas
plantas nesse processo. É um composto fácil de identificar, pois a adição de iodo (água iodada
ou lugol) a suspensões de iodo provoca o aparecimento de uma cor violácea.

Materiais

• Tina
• Gobelés
• Placa de Petri
• Placas de aquecimento
• Tesoura
• Pinça
• Folha de alumínio
• Papel de limpeza
• Álcool
• Água iodada
• Água
• Planta envasada Coleus variegata

Procedimento experimental
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1- Colocar uma planta Coleus envasada num armário escuro durante 2 a 3 dias.

2- Retirar a planta do armário e cobrir na totalidade uma folha com papel de alumínio e outra
folha parcialmente.

3- Expor a planta envasada à luz solar durante 1 dia.

4- Ferver um pouco de água num gobelé.

5- Cortar 3 folhas: a que esteve coberta com a folha de alumínio, a que esteve parcialmente
coberta e outra destapada.

6- Colocar as folhas, uma a uma, na água a ferver durante 1 minuto. Esta operação evita que
as folhas fiquem quebradiças e aumenta a permeabilidade das células à solução de iodo.

7- Preparar um banho-maria e colocar dentro um gobelé com álcool, aquecendo-o


cuidadosamente até a ebulição.

8- Introduzir as folhas no álcool, uma de cada vez, até que elas fiquem com uma cor
esbranquiçada.

9- Colocar um pouco de água iodada em 3 placas de Petri.

10- Retirar com a pinça uma folha de cada vez, passando-a pela água a ferver, e colocá-la na
placa de Petri. Observar o resultado obtido.

11- Repetir o procedimento anterior para as outras duas folhas.

12- Registrar os resultados.

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88 - Detectando a presença de água

Reagentes e materiais necessários

• Sulfato de cobre II anidro.


• Uma espátula.

Procedimento experimental

1. Com a ajuda da espátula, adicione um pouco de sulfato de cobre II anidro, à substância,


ou no local onde pretende verificar se a água está presente.
2. Observe. A formação de uma substância azul intenso indica a presença de água.

Explicação

A presença de água (pura ou numa mistura) pode ser detectada utilizando sulfato de cobre
(II) anidro, que tem uma cor branca ou levemente azulada.

O sulfato de cobre (II) anidro adquire uma cor azul mais ou menos intensa na presença de
água.

Isto se deve à hidratação, ou seja, à incorporação de moléculas de água na sua estrutura.


Transforma-se então em sulfato de cobre (II) penta-hidratado.

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89 - Diferenciar rochas

Objetivos

1). Diferenciar as rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas;

2) Saber organizar uma coleção de fragmentos de rochas.

Introdução

Algumas rochas se formam através da solidificação do magma vulcânico e outras por meio
da ação de agentes naturais, que vão proporcionando a sedimentação. Um dos critérios para
a classificação é a origem. Com base neste critério, as rochas se classificam em: magmáticas,
sedimentares e metamórficas.

As magmáticas formaram-se pela ação direta da solidificação do magma. Já as sedimentares


sofreram a ação de vários fatores do ambiente, como chuva e vento. Com isso, os minerais
de sua composição podem ter se modificado e até sido levados a outros lugares e se
depositado em camadas (sedimentos). Na rocha metamórfica, a rocha primitiva passou por
transformações através de altas pressões e temperaturas, deixando assim a distribuição de
minerais de forma mais orientada.

Estratégias

1) O professor deverá explicar e diferenciar os tipos de rochas, se possível, pela observação


de exemplares de cada uma delas.

2). Incentivar o estudante a coletar fragmentos de rochas durante o trajeto de casa para a
escola, por exemplo.

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3). Solicitar que observem as características e tentem classificar a rocha em magmática,
sedimentar ou metamórfica. Para facilitar a classificação, o aluno poderá ter em mãos o livro
didático, pesquisas realizadas na internet, esquema dado pelo professor etc.

4). Organizar grupos de quatro alunos, sendo que cada um deverá trazer sua caixa com os
fragmentos de rochas e a possível classificação delas. Em seguida, um aluno fará a exposição
de suas rochas e solicitará aos colegas que descubram qual tipo de rocha é. Ele deve explicar
qual é o critério usado para a classificação. Ao final, mostrará como a rocha foi classificada,
verificando se a resposta é semelhante ou não àquela dada pelo grupo. Este procedimento
se repetirá com todos os integrantes do grupo.

5). Ao final, o professor deve verificar em cada grupo se a classificação está condizente com
o esperado, pedindo para que identifiquem as rochas, marcando nas etiquetas.

Materiais

• Caixa de madeira ou de sapato devidamente encapada;


• Fragmentos de rochas;
• Etiquetas.

Dica
O professor poderá organizar uma exposição sobre as rochas.

90 - Dificuldades estáticas do corpo humano

Vários experimentos divertidos podem ser feitos em sala de aula para ilustrar a posição do
centro de gravidade no corpo humano.

Eis algumas delas:

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A) Fique de pé bem junto a uma parede, tente levantar os calcanhares e se manter desse
jeito. Você vai ver que não consegue.

B) Encoste o ombro em uma parede, tente levantar a perna mais afastada e se manter nessa
posição!

Essa experiência, como a anterior, mostra que o equilíbrio exige um deslocamento do corpo
que mantenha a vertical passando pelo centro de gravidade e pela base de apoio do corpo.

C)Tocar os pés com as mãos sem dobrar os joelhos é fácil para quem está em forma. Mas
tente fazer isso com o corpo junto a uma parede...

D) O centro de gravidade das mulheres (em geral) é posicionado diferentemente do centro


de gravidade dos homens. Basta olhar as anatomias de uma moça e de um rapaz para
desconfiar desse fato.

A experiência mostrada abaixo ilustra isso. Uma moça pode colocar uma caixa de fósforos no
chão, ajoelhar-se com as mãos para trás e derrubar a caixa de fósforos com o nariz sem cair.
Rapazes, normalmente, não conseguem fazer isso por terem o Centro de Gravidade mais alto
que moças.

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Análise

Essas ilustrações mostram que é possível fazer uma boa apresentação do conceito sem
utilizar praticamente nenhum equipamento muito especial, a não ser o próprio corpo e
material muito simples. Elas são indicadas para sua Feira de Ciências.

Todas elas se baseiam no fato de que um corpo fica equilibrado quando a projeção vertical
de seu centro de gravidade cai sobre a base de apoio. Por exemplo, quando uma pessoa toca
os pés com as mãos sem dobrar os joelhos a parte traseira do corpo (nádegas) tem de se
deslocar para trás. Só dessa forma mantém-se a vertical que passa pelo centro de gravidade
passando pela base dos pés. Faça um desenho mostrando esse resultado para explicar
melhor aos seus espectadores, durante as Feiras ou demonstrações em sala de aula.

91 - Dissecando olho de boi


O olho de boi possui várias semelhanças com o olho humano e a sua observação pode ajudar
muito o entendimento de como o nosso próprio olho funciona.

Materiais

• Bandeja ou prato fundo descartável

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• pinças (duas)

• Bisturi, estilete ou uma pequena tesoura

• Olho de boi (procure junto ao açougueiro ou em um abatedouro)

Procedimento

1. Retire o excesso de gordura e músculos que existe em torno do olho. A gordura serve de
proteção ao olho contra impactos. Os músculos são responsáveis pela sua movimentação. O
olho do boi possui apenas 4 músculos, enquanto que o do ser humano possui 6. Quando
queremos ver um objeto com mais detalhes, posicionamos o nosso olho de forma que a
imagem se forme sobre uma região da retina chamada fóvea. Nessa região, a densidade de
células nervosas é maior, permitindo uma visão com maior nitidez.

2. Retire a córnea. Podemos perceber a existência da nossa própria córnea da seguinte


maneira: feche o olho, coloque o dedo sobre a pálpebra e movimente o olho de um lado para
outro. Você perceberá uma protuberância. Ao cortar a córnea, você notará que um líquido
chamado humor aquoso sai de dentro dela. Esse líquido mantém a pressão que dá a forma à
córnea. Observe a íris, diafragma composto de músculos que mudam o diâmetro da pupila,
controlando a quantidade de luz que entra no olho. O diâmetro da pupila no ser humano
varia de 1,5 mm a 8 mm. Essa variação não é instantânea. Isso pode ser percebido facilmente
se, de frente para um espelho apagarmos e acendermos a luz ambiente. A íris do boi é sempre
marrom. Ou seja, não existem bois de olhos verdes ou azuis. Além disso, a sua pupila é oval,
e não circular como a nossa.

3. Retire o cristalino. Veja através dele objetos distantes. Eles aparecerão de cabeça para
baixo. O cristalino é uma lente convergente. Observe tracinhos pretos ao redor dele. São os
ligamentos que, presos aos músculos ciliares, variam o tamanho da lente. Coloque o

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cristalino sobre um papel com algo escrito. Veja como ele funciona como uma lente de
aumento.

4. Observe o humor vítreo. Ele é uma espécie de massa gelatinosa que preenche a parte
interna do olho, definindo a sua forma. Ele também é responsável por manter a retina fixada
no fundo do olho. Isto é muito importante, pois, se a retina se dobra, o sinal que chegará ao
cérebro será confuso.

5. Corte o globo ocular pela metade. Observe, no fundo do olho, uma película vastamente
irrigada por vasos sanguíneos. É a retina. Ela é como o filme fotográfico do olho. Está presa
em um ponto chamado ponto cego, pois nele não há receptores sensíveis à luz. Nesse ponto,
passa o feixe de nervos que formam o nervo óptico, que leva as informações ao cérebro.

6. Observe o tapete atrás da retina. O tapete é uma camada azul-esverdeada brilhante e


colorida que reflete de volta para a retina a luz que já passou por ela. Ele permite ao boi
enxergar melhor no escuro. O farol de um carro faz brilhar os olhos do gato, pois ele também
tem essa camada refletora no fundo do olho. O ser humano não possui o tapete: o fundo do
nosso olho é preto e absorve a luz que passa pela retina.

92 - Dissecando um coração ovino/bovino

Materiais

• Coração de carneiro ou de boi


• Luvas cirúrgicas
• Recipiente plástico
• Tesoura e bisturi

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• Pinças
• Caderno, lápis e borracha para desenho

Procedimento

1. Calce as luvas e coloque o coração de carneiro ou de boi no recipiente plástico. Você irá
manipular o coração com as pinças. Observe atentamente o coração. Perceba que a região
com a ponta define os lados (direito e esquerdo) do coração: nessa região, mais firme e
muscular, está localizado o ventrículo esquerdo; do outro lado está o ventrículo direito. Faça
um desenho das estruturas que você observou na superfície externa do coração (as do lado
esquerdo e as do lado direito). Identifique e nomeie as estruturas que você desenhou.

2. Durante a dissecação seu professor (a) utilizará, além do bisturi, as tesouras. Observe
atentamente o interior do coração. Identifique algumas estruturas internas, como cavidades,
válvulas e vasos sanguíneos. Faça outro desenho do coração, após o corte; nomeie as
estruturas.

3. Observe a espessura da parede muscular e o tamanho dos dois ventrículos. Tente


estabelecer alguma relação com a função que cada ventrículo executa.

4. Elabore no seu caderno uma sequência de desenhos que explique o funcionamento das
válvulas cardíacas.

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93 - A importância de mastigar bem
Materiais

• 2 copos com água


• 2 comprimidos efervescentes

Procedimento

1. Triture um dos comprimidos sobre uma folha de papel.


2. Coloque simultaneamente o tablete inteiro em um copo com água e o triturado no outro.

Conclusão

O triturado se dissolve bem mais rápido. Essa é uma das características da digestão: quanto
menores os pedaços de alimento, mais rapidamente os nutrientes presentes nele são
absorvidos pelo organismo.

94 - Efeito da casca das sementes de mamão


na própria germinação
As sementes de mamão têm um envoltório transparente (que aqui chamaremos de casca),
que pode ser retirado facilmente, apertando a semente entre os dedos e ajudando com a
unha. Verifique o efeito dessas cascas na germinação das sementes.

Procedimento

1. Coloque guardanapos de papel em três pires. Coloque etiquetas em suas bordas com
as letras A, B e C. Distribua nos pires o seguinte:

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Pires A – 10 sementes de mamão com casca, que não tenham sido lavadas;
Pires B – 10 sementes sem casca, que foram lavadas em uma xícara com água;
Pires C – 10 cascas e, sobre elas, 10 sementes sem casca, lavadas.

2. Em cada pires, as sementes devem que ficar juntas.


3. Sempre que necessário, ponha água nos guardanapos para mantê-los molhados.

Anote quando começa a germinar cada semente. As sementes germinam nos três pires?
Como você explica os resultados? Compare-os com o do experimento “A semente de mamão
inibe a germinação de outras sementes? ”

95 - Eletroímã

Materiais
1. Um prego grande
2. Uma pilha de 9 volts
3. Fio de cobre esmaltado
4. Palha de aço
5. Clipe

Como fazer
1. Amarre o fio na ponta do prego e dê cem voltas em torno dele.
2. Raspe as extremidades do fio de cobre, com a palha de aço.
3. Ligue as pontas do fio nos terminais da pilha.
4. Encoste a ponta do prego no clipe e levante a pilha sem deixar o fio escapar.

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O que acontece
O prego atrai o clipe como um ímã.

Por que acontece?


Porque a pilha fornece energia para que haja uma corrente elétrica passando pelo fio.
Isto faz com que o prego e o fio enrolado se comportem como um ímã, por isso acaba
atraindo o clipe. Na verdade, criamos um eletroímã, porque o magnetismo dele é produzido
pela corrente elétrica.

96 - Enchendo um balão dentro da garrafa

Objetivo

Tentar encher um balão dentro de uma garrafa.

Materiais

• 1 garrafa
• 1 balão

Procedimento

1- Pegue no bico do balão e empurre o fundo para dentro da garrafa

2- Estique o bico do balão por cima da boca da garrafa

3 - Tente encher o balão, soprando-lhe para dentro.

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Resultados: O balão só se expande ligeiramente

Por quê?

A garrafa está cheia de ar. Soprar para dentro do balão faz com que as moléculas de ar dentro
da garrafa se aproximem, mas só ligeiramente. O ar está no caminho do balão, impedindo-o
assim de entrar.

97 - Engarrafando ovos
Será capaz de introduzir um ovo num frasco, se este tiver uma abertura ligeiramente menor
do que o diâmetro do ovo, sem o esmagar?

Vamos ensinar como fazer isso.

Reagentes e materiais necessários

• um ovo cozido descascado

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• um frasco de gargalo pequeno, como por exemplo, um frasco de Ketchup ou um jarro. No
laboratório usa um gobelé.

• Algodão

• Fósforo

• Pinça metálica

• Álcool

Procedimento experimental

2. Colocar uma pequena bola de algodão em chamas dentro do frasco, com a ajuda de uma
pinça.
3. Se for necessário pede a ajuda de um adulto para realizar esta experiência.
4. Seguidamente, colocar na borda do frasco (sobre o gargalo) o ovo cozido descascado.
5. Esperar que o ovo entre no recipiente.

O que observa?

Mesmo sendo o ovo ligeiramente mais largo do que a abertura do frasco, o ovo é introduzido
sem se esmagar.

Explicação

O algodão em chama consome o oxigênio dentro do frasco. Assim, a pressão do ar no frasco


diminui, fazendo com que a pressão no exterior empurre o ovo para dentro.

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98 - Enzima digestiva

Materiais

• Clara de ovo cozido


• 2 tubos de ensaio com tampa (cortiça ou borracha)
• Tesoura sem ponta
• Água
• Suco de abacaxi

Procedimento

1. Coloque água até a metade de um dos tubos. Coloque suco até a metade do outro tubo.

2. Corte com a tesoura dois cubinhos da clara cozida. Cada cubinho deve ter lado com cerca
de 3 ou 5 milímetros.

3. Jogue um cubinho dentro de cada líquido. Veja a figura. Tampe os tubos e observe-os
diariamente, por 5 dias.

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99 - O Equilíbrio

Materiais
• 1 prendedor de roupa
• Arame
• 1 porca e 1 parafuso
• Papel e cola
• 1 rolha cortada ao meio e furada
• Dois garfos
• Lápis

O prendedor, a rolha e o lápis são equilibristas!


Por que é que os equilibristas usam uma vara comprida e curvada para baixo quando fazem
equilíbrio em cima de uma corda?
Para perceber isso pega num prendedor e tente equilibrá-la na ponta do teu dedo, ou nas
costas duma cadeira. É difícil, não é? Experimente o mesmo com uma rolha. Continua a ser
difícil...
Volte a experimentar, mas agora espeta dois garfos na rolha, um de cada lado, como mostra
a primeira figura.

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Consegue equilibrar a rolha? Pegue o prendedor e coloca o arame à volta dele de modo a
ficarem dois pedaços, aproximadamente iguais, para cada lado. Pendure em cada ponta do
arame uma porca ou um parafuso (veja a segunda figura). Experimente novamente equilibrar
o prendedor.

Já consegue!

Experimente ainda construir o seguinte boneco equilibrista (terceira figura): pegue num lápis
e enfie-o na rolha furada, espete na rolha um garfo com o cabo voltado para baixo e põe o
bico do lápis na ponta do teu dedo ou na borda de uma mesa. O lápis não cai!

Enfeite os teus bonecos equilibristas colando na rolha, no prendedor ou no lápis, pedaços de


papel pintado ou figuras de “origami'' (papel dobrado). Experimente ainda pendurar outros
objetos nas pontas do arame, uns mais pesados e outros mais leves: chaves, pedaços de
isopor, conchas da praia, balões etc. Consegue equilibrar o prendedor?

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100 - Erguendo Gelo

O sal é utilizado para derreter a neve....


Quer saber por quê?

Materiais
1- Gelo
2- Palito de fósforo
3- Sal

Como fazer
1. Coloque o palito sobre o gelo.
2. Jogue sal em cima.

Que acontece
O gelo gruda no palito.

Por que acontece?


Por causa do sal, parte do gelo derrete deixando uma porção d'água em volta do palito. Como
essa água continua em contato com o gelo, ela congela de novo cobrindo o palito com uma
leve camada e, assim, prende o palito.

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101 - Erosão do solo I

Modelo para estudar efeitos da erosão.

Objetivos
Através de experimentos simples observar o fenômeno da erosão, conhecer a ação de alguns
agentes causadores da erosão e como o homem pode minimizar seus efeitos.

Materiais
- Terra (1 lata de 18 litros)
- 1 Litro de água
- 1 recipiente grande (50 x 50 cm) tipo assadeira de bolo ou bandeja plástica com abas
- 1 Recipiente do tipo marmitex
- 1 Pedaço de madeira
- 1 Pazinha

Procedimento
1- No centro da bandeja ou assadeira faça um monte de terra com cerca de 30 cm de altura.
2 - Com um pedaço de madeira soque a terra para compactá-la, deixando um dos lados mais
inclinado que outro. No pico do monte faça um patamar com cerca de 10 cm de diâmetro.
3 - Faça dois furos na lateral da embalagem de marmitex com auxílio de um lápis, de modo
que um fique em frente ao outro.
4 - Coloque o prato sobre o patamar, de modo que um dos furos fique no lado mais inclinado
e o outro, no lado menos inclinado.
5 - Coloque água no marmitex e observe o que acontece nas encostas quando a água escorrer
sobre a terra.

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6 - Refaça o monte, compactue e construa curvas de nível. Coloque o prato no patamar do
monte de terra e encha-o de água.
7 - Observe a forma de sulcos, e a erosão.
Dê atenção aos aspectos:
- Formação de sulcos, profundidade dos sulcos, infiltração de água no solo, quantidade de
terra transportada pela água.
Através das observações conclua onde a erosão foi mais rápida.
Preste atenção ao que ocorre na época das chuvas com as sementes plantadas em terrenos
muito inclinados. Explore como resolver este problema.

102 - Erosão do solo II

Esta experiência é tão simples quanto parece.


1 - Pegue um pouco de terra, faça uma pequena montanha, pelo menos, 20 cm de altura,
com paredes íngremes e um topo plano. Com uma mangueira, jogue a água para baixo,
evitando jatos diretos (figura 3). Você vai ver o monte de terra tomar forma
progressivamente de uma montanha verdadeira. Observar e descrever o que acontece
durante esta chuva artificial.
2 - Refazer o teste. Desta vez, inserir uma camada de argila impermeável por cima da
montanha e depois um pouco de terra regular: o jato de água sobre a camada de argila deve
dar origem a um deslizamento repentino de lama líquida.
3 - Construir uma outra montanha com pedras, areia, argila e solo em diferentes posições.
Observar o comportamento diferente dos materiais para a chuva artificial.

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103 - Erosão do solo III
Papel da vegetação em relação à erosão do solo.

Objetivos
- Compreender a importância da existência de uma cobertura vegetal sobre o solo, durante
a época das chuvas.
- Compreender por que a cobertura vegetal contribui para diminuir a erosão.

Materiais
- 4 caixas de madeira (de frutas)
- 1 regador
- 4 folhas de plástico para forrar o fundo das caixas.
- Areia
- Argila
- Milho ou feijão

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Preparação prévia
- Misturar partes iguais de areia e argila e encher as caixas com a mistura.
- Com bastante antecedência, plantar milho ou feijão em duas das caixas, deixando pequena
distância entre as covas.

Procedimento
1 - Deixar uma das caixas que tem solo na horizontal, inclinar a outra com um suporte;
2 - Fazer o mesmo com as duas caixas que contêm as plantas;
3 - Com o regador cheio, mantido a altura de 1m, molhar as quatro caixas (simulando chuva)
e fazer as seguintes observações:
- Há alguma diferença na quantidade de solo removido das caixas?
- Em qual delas a infiltração de água é maior?
- Em qual delas a erosão é maior?
- Qual o efeito da vegetação

Complementação do experimento
Faça dois montes com os substratos das caixas sem vegetação, abra sulcos nestes montículos.
Numa caixa os sulcos deverão formar anéis em torno do monte (horizontais) e na outra os
sulcos formarão fileiras ascendentes (verticais)
Transplante as mudas das caixas para os sulcos aberto.
Aguarde alguns dias, até que estejam viçosas, e regue-as com o regador usando igual
quantidade de água, derramadas da mesma altura em ambas as caixas.
Compare a quantidade de solo removido (erosão e a infiltração da água nos dois casos).

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104 - Erosão pelo gelo
O gelo puro é muito macio para desgastar uma rocha. Mas quando ele contém fragmentos
de rocha pode se transformar numa lixa. A geleira raspa seu leito rochoso, desgastando-se e
formando estrias na superfície. As geleiras podem causar forte erosão.

Materiais
- Cubo de gelo
- Areia
- Tábua de madeira macia

Procedimento
1 - Pegue um cubo de gelo e espere até que comece a derreter e então passe-o na areia.
2 - Movendo a mão em círculos esfregue o cubo de gelo na tábua de madeira. Continue
passando o cubo na areia para que ele se mantenha arenoso.
3 - Após alguns minutos observe a superfície da tábua. O gelo friccionou a areia riscando a
madeira, como uma geleira faz com seu leite rochoso.

105 - Escoamento da água

Objetivos
Verificar os diferentes graus de escoamento da água em função do tipo de solo.

Materiais
- Areia
- Argila (seca e pulverizada)
- 3 copinhos transparentes

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- 3 funis marcados com os números 1, 2 e 3
- Etiqueta ou fita crepe
- Caneta
- Algodão
- Água

Procedimento
1 - Coloque, em cada funil, um pouco de algodão. No funil 1 adicione um pouco de areia, no
funil de número 2, uma porção de argila e, no funil 3, uma mistura de areia e argila.
2 - Encaixe os funis na boca dos frascos transparentes.
3 - Derrame, lentamente e ao mesmo tempo, a mesma quantidade de água em cada funil.
4 - Observe, atentamente, a velocidade de escoamento de água em cada funil.
Os solos argilosos são úmidos, compactos e impermeáveis à água; na ausência regular de
chuvas, eles racham, provocando a quebra das raízes e a morte das plantas.

Sugestão
Você pode realizar o mesmo experimento utilizando, por exemplo, um funil com argila e
outro com uma mistura de argila e cal. Os resultados permitirão ilustrar o motivo pelo qual
se acrescenta cal aos solos argilosos de modo a torná-los apropriados para a agricultura.

106 - Estação de alimentação para pássaros


Transforme a garrafa plástica em algo mais útil – uma estação de alimentação para pássaros
onde os bichinhos poderão se deliciar com um banquete. Adicione esse experimento em sua
lista de atividades científicas como uma experiência que mostra o propósito positivo da
reciclagem.

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O que você vai precisar

• Garrafa pet de 2 litros


• Tesoura sem ponta
• Prego
• Pino de madeira de 30 cm
• Corda forte
• Semente para pássaro

Preparo

1º passo: Deixe a garrafa de molho em água quente para remover o rótulo.

2º passo: Faça um furo com o prego dos dois lados da garrafa plástica -- perto do fundo para
o poleiro. Os furos precisam ser largos o suficiente para ajustar o pino de madeira.

3º passo: Faça um corte em formato de U, dos dois lados da garrafa, 5 cm acima do furo para
o poleiro. Dobre cada aba cortada para fora como um pequeno abrigo.

4º passo: Faça dois buracos embaixo do topo da borda da garrafa para o gancho.

5º passo: Passe um pedaço de corda pelos furos no topo da garrafa para pendurar o
comedouro.

6º passo: Insira o pino de madeira nos furos para o poleiro.

7º passo: Encha o comedouro com sementes para pássaros e coloque a tampa de volta na
garrafa.

8º passo: Pendure o comedouro e veja os pássaros comerem.

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107 - Estragando o mingau

Objetivo
Perceber a necessidade de guardar bem os alimentos para que eles não se contaminem.

Materiais
- 5 copinhos de café numerados
- 1 saco plástico ou filme plástico
- 2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha
- 1 colher de óleo
- 1 colher de sopa
- 1 panela pequena
- 1 copo de vidro
- 1 colher de vinagre
- água

Procedimento

1. Prepare o mingau com o amido de milho e um copo de água.


2. Misture bem e leve ao fogo até engrossar.
3. Coloque o mingau ainda quente até a metade dos copinhos.
4. Deixe o copo 1 aberto, em cima da pia do laboratório.
5. Cubra o 2 com o filme plástico, vede-o, e deixe-o também sobre a pia.
6. O 3 é completado com óleo e o 4, com vinagre.
O 5 é colocado na geladeira, sem cobertura.
7. Observe com a turma em qual mingau apareceram as primeiras alterações.
8. Depois de uma semana, peça a todos para descrever a aparência de cada copo e fazer
desenhos coloridos, seguindo o que viram nos copinhos.

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Explicação
A temperatura alta, usada no cozimento do mingau, matou os microrganismos. Já o calor
que ultrapassa os 30 graus Celsius deixa o ambiente propício para a proliferação de
micróbios, que se depositam no mingau deixado ao ar livre.

Observe o que acontece com cada copo de mingau.

1. É o que apresenta mais alteração, pois ficou na temperatura ambiente e sem proteção,
exposto aos microrganismos.

2. Está menos estragado que o primeiro, porque o filme plástico impede que os micróbios se
depositem sobre ele.

3. O óleo funciona como cobertura ou embalagem, impedindo qualquer contato com o ar e,


por consequência, com os micróbios.

4. A acidez do vinagre impede o aparecimento de microrganismos (é o princípio de


preparação de algumas conservas).

5. As baixas temperaturas são as que mais retardam o aparecimento de fungos, por isso a
geladeira é o melhor lugar para conservar alimentos.

Para ir além

Peça pesquisas sobre técnicas antigas de conservação de alimentos como a salga e a


defumação de carnes e as modernas, como a pasteurização, a esterilização, o congelamento,
a desidratação e a radiação.

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108 - As Estruturas Moleculares

Objetivo
Visualizar a organização dos átomos ou íons em moléculas ou cristais.

Materiais

• Bolas de isopor;
• Papel machê;
• Arame;
• Borracha de soro;
• Palitos ou canudos de refrigerante;

Procedimento

1. Montar estruturas moleculares com o material sugerido.

Discussão: Assim como as 26 letras do alfabeto formam milhares de palavras, algo


semelhante ocorre com os átomos, que podem formar milhões de substâncias. Isto nos faz
entender por que na tabela periódica temos mais de uma centena de elementos químicos e
no quotidiano deparamo-nos com uma diversidade enorme de substâncias. Daí a
importância das ligações químicas.

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109 - Estudo do efeito do etileno na
maturação dos frutos

Objetivos
Estudo do efeito do etileno na maturação dos frutos maçã, banana e laranja ao longo do
tempo.

Informação

O etileno, um fito-hormônio, atua acelerando o amadurecimento dos frutos, a abscisão foliar


e a abscisão de frutos.

A sua presença vem sido relacionada com os fenômenos de epinastia, de geotropismo


transversal e com o acelerar e sincronizar da floração do ananás.

Materiais

• Placas de vidro
• Tinas ou sacos de plástico transparente
• Papel de limpeza
• Faca
• Etileno (papel de jornal)
• Frutos de maçã, banana e laranja (em diferentes estados de maturação)

Procedimento experimental

1- Colocar pares de frutos dentro das tinas (ou dos sacos), um em estado atrasado de
maturação e outro em estado avançado de amadurecimento. O fruto maduro deverá estar
cortado.

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2- Colocar dentro de outro conjunto de tinas, isoladamente, frutos em estado atrasado de
maturação.

3- Colocar, num terceiro grupo de tinas, frutos em estado atrasado de maturação enrolados
em papel de jornal.

4- Registrar o tempo de amadurecimento dos frutos colocados nas diferentes tinas.

110 - Como esvaziar um copo cheio de água


soprando

Materiais

• 1 copo de vidro
• 1 bacia com água
• Corante alimentar
• 1 canudo de refresco

Procedimento

2. Encha a bacia com água, adicione o corante e introduza um copo deitado de modo que
este fique completamente cheio de água.
3. Levante o copo, sempre com a boca dentro de água e introduza o canudo na boca do
copo.
4. Sopre pelo canudo.

Observar: O copo vai-se enchendo de ar à medida que o nível de água vai descendo.

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111 - Examinando os diferentes tipos de
frutos
Materiais
► Diversos tipos de frutos: maçã, banana, morango, laranja, pêssego
► Gilete, faca ou canivete.

Procedimentos

1. Examinar os frutos presentes.


2. Realizar cortes medianos longitudinais e transversais e desenhar identificando cada
uma das partes.
3. Classificar os frutos quanto ao número de partes.
4. Examinar a presença ou não de sementes, sua localização e fixação.

Questionário

1. Como se forma o fruto? Qual sua função?


2. Em que consiste a partenocarpia?
3. Nos presentes frutos que partes são comestíveis?
4. O que constitui o pericarpo da laranja?

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5. No morango onde estão as sementes?
6. O que é inflorescência? Dê exemplos.

112 - A existência do ar
O ar é uma mistura de gases, vapor de água e partículas sólidas. Os principais gases que
constituem o ar são o nitrogênio, que compõe as proteínas e está presente em maior
quantidade; o gás oxigênio, que é utilizado principalmente na respiração dos organismos; e
o gás carbônico, que é utilizado principalmente na fotossíntese. A quantidade de vapor de
água presente no ar é variável e está diretamente ligada a outros fatores climáticos, como
temperatura e pressão.
O ar compõe a atmosfera (camada que envolve a Terra). Essa camada ajuda a manter o nosso
planeta aquecido e o protege dos raios ultravioleta.
O ar é invisível, mas sabemos que ele preenche espaços, como o pneu de uma bicicleta, o
interior de um balão cheio, um botijão de gás. Mas, apesar de não ser visível, podemos
comprovar que ele existe. A partir da experiência sugerida aqui o professor pode trabalhar
com os alunos a real existência do ar.

Para que a experiência seja feita, o professor irá precisar de:


1- Palito de fósforo;
2- Jarra com água;
3- Massinha de modelar;
4- Duas garrafas plásticas de refrigerante transparentes, vazias, sendo uma com tampa.

Montando a experiência

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1- Corte ao meio a garrafa plástica e faça um furo na sua tampa;
2- Na outra garrafa faça apenas um furo próximo à boca;
3- Coloque a garrafa cortada em cima da garrafa inteira e fixe-as bem com a massinha de
modelar. Cuidado para não tapar o furo feito na tampa da garrafa cortada;
4- Com a massinha de modelar, tape bem o furo feito perto da boca da garrafa que não foi
cortada;
5- Com calma, despeje água na garrafa cortada e observe o que irá acontecer. Depois pegue
o palito de fósforo e faça um furo na massa de modelar que tapa o furo da garrafa. Observe
o que irá acontecer.
Peça aos alunos que anotem o que foi observado e façam um relatório com desenhos e
justificativas para o ocorrido com a experiência.
O professor pode trabalhar também a importância do ar para os organismos vivos e como o
homem pode utilizar o ar a seu favor. Um assunto interessante a ser abordado é a geração
de energia através da força do vento, a energia eólica.

113 - Experiência com ímãs e vela


Toda a matéria tem propriedades magnéticas. Em muitos casos o efeito do magnetismo a ser
observado é muito fraco. Até o fogo de uma vela, ou melhor, o gás produzido tem um efeito
magnético.

Para verificar isso, proceda da seguinte forma:

1. Acenda uma vela e coloque um ímã perto da chama.


2. Vamos ver como o fogo muda sua forma à medida que se aproxima do ímã.

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3. Também podemos esticar a chama se você colocar dois ímãs em lados opostos da
chama.

Experimente! Você vai ficar intrigado!

114 - Experiência sobre fotossíntese

Objetivos
- Identificar os elementos necessários para realização da fotossíntese.

- Reconhecer o processo fotossintético, relacionando-o com os diferentes seres vivos.

- Relacionar a energia luminosa à fotossíntese.

Introdução

A fotossíntese é um processo realizado pelos vegetais, que necessitam de gás carbônico, água
e energia solar, produzindo glicose (alimento para o vegetal) e oxigênio (que é liberado para
a atmosfera). A energia solar é absorvida pelos cloroplastos, devido a seu pigmento verde
(clorofila), ocorrendo assim uma série de reações químicas.

Materiais

- 3 caixas de sapato

- Copos plásticos (para o plantio do feijão)

- Algodão

- Água (para umedecer o algodão)

- Grãos de feijão

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Procedimentos

1). Realizar o plantio dos grãos de feijão no algodão e anotar o seu crescimento, sua cor e
seu desenvolvimento, desde o plantio até um determinado ponto.

2). Após o crescimento do feijão, o professor deve preparar caixas de sapatos e colocar em
cada uma um pé de feijão. As caixas deverão ser: a) uma totalmente fechada; b) outra com
um círculo na lateral, a fim de evidenciar o fototropismo; e c) outra totalmente aberta.

Com este experimento, os alunos perceberão as diferenças entre as plantas que recebem a
luz solar e as que estão privadas dessa luz. Vale lembrar que a única variação deverá ser a
luz; portanto, todas as caixas deverão receber água e estar uma do lado da outra, por
exemplo.

3). Após uma semana, os alunos deverão abrir as caixas fechadas e observar os fatos
ocorridos. Deverão descrevê-los, citar suas hipóteses e relatá-las em seus cadernos.

Sugestões e dicas

1) O professor poderá fotografar o desenvolvimento do grão de feijão, a fim de, futuramente,


construir um painel para exposição.

2). Se o professor preferir, poderá abrir a caixa com o círculo lateral, depois que o feijão sair
pelo orifício.

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115 - Experimentos com plantas – cenoura
A vida é muitas vezes latente, ou seja, a capacidade de crescer, ainda que nós acreditamos
que a planta já esteja morta.

Materiais

• Cenouras
• Água
• Caixa de ovos (plástica)

Procedimento

1. Corte a cenoura e usar a parte comestível em uma rica salada.


2. Em nosso experimento, usaremos a parte que sempre é jogada fora: corte mais ou
menos de 1 cm da cenoura para as folhas.
3. Coloque alguns pedaços de cenoura, nos buracos da caixa de ovos (que deve ser
impermeável, não de papelão), e cada dia regue-os com um pouco de água.
4. Deixe-os perto de uma janela para receber ar e claridade.

Em cerca de 2 ou 3 dias vai começar a ver as primeiras folhas crescendo.

Dentro de uma semana, cada pedaço de cenoura tornou-se uma pequena planta!

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116 - Anatomia do CAULE

Materiais necessários

• Caules herbáceos – abóbora, chuchu, grama


• Talos verdes de bambu e roseira
• Lâminas, lamínulas, gilete, papel de filtro
• Microscópio, conta-gotas, floroglucina hidroclorídrica ácida

Procedimentos
Realizar finos cortes transversais nos caules herbáceos. Montar em lâmina e lamínula com
floroglucina. Levar ao Microscópio Óptico, observar, desenhar e identificar as estruturas.
Repetir o procedimento anterior, usando talos de bambu e roseiras.

Questionário

1. Baseado em suas observações, caracterize anatomicamente caules de mono e


dicotiledôneas.
2. Podemos encontrar células com cloroplastos no caule? Onde?
3. O que são lenticelas?

117 - Extração de DNA de cebola

Materiais
• 1 cebola picada
• Copo
• Detergente

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• Água quente (70°C– 75°C)
• Papel de filtro
• Álcool (conservado no congelador)
• Palito japonês

Procedimento

1. Colocar a cebola picada no copo e acrescentar detergente e a água quente e esperar


15 minutos.
2. Em seguida colocar sob gelo.
3. Filtrar a mistura e acrescentar álcool.
4. Observar o aparecimento de 2 fases. A solução aquosa contendo o DNA ficará na fase
que está embaixo.
5. Com o auxílio do palito, faça movimentos giratórios e observar-se-á a adesão dos
filamentos (moléculas de DNA) no palito.

Pergunta: Como se sabe que os filamentos são moléculas de DNA?

Porque a partir de estudos das propriedades químicas dos filamentos sabe-se que estes têm
as mesmas propriedades das moléculas de DNA. Por exemplo, o RNA não se enrolaria no
palito.

118 - Extraindo DNA de Morango

O que você precisa


• 3 ou 4 Morangos
• Saco plástico tipo zip
• Copo de vidro alto e transparente (copo de requeijão)

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• Filtro de papel
• Coador (use um funil feito de garrafa PET)
• Detergente incolor
• Sal
• Álcool gelado
• Palito de madeira (para churrasco)
• Água morna

O que fazer

1. Coloque os morangos, sem os cabinhos e as folhas, dentro do saco plástico e feche. Por
fora, amasse-os bem.

2. Adicione uma colher rasa de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna.

3. Amasse um pouco mais os morangos para misturar tudo muito bem.

4. Coe essa mistura para dentro de um copo alto.

5. Pegue uma quantidade de álcool que seja mais ou menos igual ao volume de suco que está
dentro do copo. Adicione o álcool aos poucos, deixando escorrer pela lateral do copo para
formar uma camada acima da mistura com fruta.

6. Aguarde um pouco e veja o DNA se formando na parte que separa as duas camadas (ou
fases). Com o palito, você pode "pescar" o DNA. Depois, misture tudo usando o palito e veja
o DNA se formando.

O DNA VAI SURGIR NA FORMA DE UMA NUVEM NA SOLUÇÃO!!!

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119 - Fabricando um Fóssil

Materiais

• Uma caixa de papelão com laterais baixas com tamanho respectivo ao fóssil a ser
montado;
• Areia;
• Pote plástico (tipo pote de sorvete de 1 Kg);
• Colher de madeira; 1 Kg de gesso branco;
• 1 L de água; 1 pincel com cerdas largas;
• Animal ou vegetal de plástico

120 - Fazendo um Neurônio


Crie um modelo de neurônio usando argila, massa de modelar, isopor, materiais recicláveis
de alimentos, ou qualquer outra coisa que você pode chegar em suas mãos. Use imagens de
livros para lhe dar uma ideia de como são os componentes de um neurônio e que forma eles
devem ter. Use cores diferentes para indicar diferentes estruturas.

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Faça um circuito neural com alguns dos neurônios. Crie sistemas sensoriais ou motores.

Materiais

• Argila, massa de modelar ou isopor ou materiais recicláveis (tampas de garrafas,


copos, botões, etc.).
• Uma imagem ou diagrama de um neurônio

Dica

Se você gostaria de usar este "construir um neurônio", como uma atividade de sala de aula,
aqui está uma lição prontinha! Precisa de alguma massinha, mas não tem nenhuma? Aqui
está uma receita que você pode usar para fazer a sua própria:

1. 1 xícara de farinha
2. 1/2 xícara de sal
3. 2 colheres de chá de creme de tártaro
4. Acrescentar: 1 xícara de água fria com corante alimentar, 1 colher de sopa de óleo de
salada.
5. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre até engrossar. Deixe esfriar um pouco e
depois amasse-a. Mantenha em um recipiente hermético para que não seque.

Você também pode dar cor à massa, adicionando um pouco de tinta com o líquido em vez de
corante alimentar. Tente usar o pouco de tinta possível para obter a cor desejada, ou ele vai
fazer a massa pegajosa jogar.

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121 - Faça uma Lente de Aumento com Água

O que você precisa


• Uma vasilha de boca larga
• Filme plástico para alimentos
• Um pouco de água
• Algo que queira ver "aumentado"

O que fazer

1. Coloque algum objeto dentro da vasilha limpa e seca.

2. Cubra a boca da vasilha com um pedaço de filme plástico e prenda-o levemente nas bordas
da vasilha. Coloque sua mão fechada no centro do filme e aperte devagar, afundando o filme,
sem romper. Prenda-o bem na beirada da vasilha.

3. Observe bem o objeto dentro da vasilha, após colocar o filme plástico

4. Coloque um pouco de água na superfície do filme e observe novamente o objeto. Você vai
notar que o objeto dentro da vasilha parece ter aumentado. Sua lente de aumento está
pronta!

O que está acontecendo?

Cláudio Shida explica que formamos uma lente plano-convexa, ou seja, uma das superfícies
da lente é plana e a outra, é convexa:

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A superfície curva desvia os raios de luz que passam por ela como se fosse uma lente de
aumento. Com isso, vemos uma imagem aumentada do objeto que está do outro lado.

Veja como podem ser as lentes

Cláudio diz que o fato de você ver os objetos aumentados nesta lente plano convexa e sem
inversão de imagem é porque os objetos dentro da vasilha estão dentro da distância focal da
sua lente.

122 - Fazendo uma MÚMIA

O que você precisa

• 1 ovo pelado (1 ovo cru sem a casca – você pode usar a experiência do vinagre para
tirar a casca do ovo sem quebrá-lo)
• 1 quilo de sal de cozinha
• 1 vasilha de vidro ou plástico onde caiba o ovo com folga
• se tiver, uma balança para pesar o ovo

O que fazer:

1. Para fazer o ovo pelado, você só precisa deixar 1 ovo cru mergulhado em vinagre durante
2 dias. Troque o vinagre no segundo dia, para acelerar o processo. Você pode manipular esse
ovo pelado, mas não aperte com força! Veja mais detalhes na experiência do "Ovo Pelado".

2. Caso tenha uma balança, pese o ovo assim que tirar do vinagre.

3. Coloque certa quantidade de sal no fundo da vasilha; uma camada de cerca de 3 cm está
boa.

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4. Coloque o ovo pelado sobre o sal e, cubra-o totalmente com mais sal. Nesta fase, você vai
usar metade do pacote de sal.

5. Observe o que aconteceu depois de 1 ou 2 dias. Você vai notar que o sal que está bem
próximo ao ovo ficou úmido. Essa umidade é uma consequência da saída da água e um pouco
de vinagre de dentro do ovo.

É por isso que o ovo parece menor, pois já não está tão cheio de líquido.

PROCURE DEIXAR A VASILHA EM LOCAL AREJADO PARA QUE O VINAGRE QUE ESTÁ SAINDO
DO OVO POSSA EVAPORAR.

6. Depois de 1 ou 2 dias, troque o sal se estiver muito úmido. Não reutilize esse sal na cozinha
depois de usá-lo na experiência. Se quiser economizar um pouco, o melhor a fazer é tirar o
ovo com cuidado, tirar o sal que estava mais próximo ao ovo e colocar o ovo em contato com
sal mais seco.

7. Aguarde cerca de 2 semanas ou um pouco mais, dependendo da temperatura do ambiente


onde deixou o ovo, e você vai encontrar um ovo bastante seco, enrugado, e bem menor que
o ovo que tirou do vinagre. Se tiver uma balança, pese novamente o ovo.

Sua múmia está pronta!

Veja como o ovo está bastante diferente do início da experiência:

O que está acontecendo?

• Você vai perceber que o ovo que secou dentro do sal está meio duro, todo enrugado e
bem menor que antes. Mas mesmo tendo ficado fora da geladeira por 2 semanas, não está
com cheiro ruim, de ovo podre!!!!

• As mudanças que você observou são uma consequência da desidratação - a remoção da


água - que o ovo sofreu pela ação do sal.

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• Isso acontece porque o sal absorve a água, ao mesmo tempo em que não consegue
entrar no ovo. Como tem muito sal em volta do ovo e a saída de água é lenta, não forma uma
solução do lado de fora.

• Se o ovo cru, fora da casca, fosse deixado ao ar livre, em duas semanas (na verdade, bem
antes!) o cheiro de podre ia estar muito forte. Isso ia acontecer porque a umidade permite
que bactérias e fungos que só conseguem sobreviver num meio com água, se instalariam ali.

• Nossas células têm de 60 a 70% de água. O mesmo acontece com o ovo pelado, pois ele
pode absorver água do meio quando perde a casca. O ovo pelado que tínhamos no início
pesava 89 gramas. Após 2 semanas desidratando no sal, pesou 33 gramas. Isso corresponde
a 37% do peso inicial. Ou seja, após duas semanas, perdeu 63% de água.

123 - Fazer gelo instantâneo

Congelar água, num segundo? Será?

Reagentes e materiais necessários

• Uma boa e generosa quantidade de acetato de sódio.

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• Água.
• Recipiente para aquecimento ou Panela.
• Fogão.
• Refrigerador

Procedimento experimental:

1. Dissolver algumas colheres de acetato de sódio em água bem quente.


2. Na mistura final, o acetato de sódio deve estar completamente dissolvido.
3. Deixe esfriar até à temperatura ambiente (se colocar no refrigerador é mais rápido).
4. Para provocar a solidificação introduzir um pouco de acetato de sódio sólido, ou então
provocar um movimento brusco no líquido.
5. Observar o que acontece.

Explicação
A água foi aquecida para poder dissolver uma grande quantidade de acetato de sódio, mas
também porque o ponto de fusão do acetato de sódio é de 54ºC, ou seja, ele fica no estado
líquido, quando se encontra acima desta temperatura.
Quando a mistura começa a arrefecer, o sal dissolvido fica instável, “querendo” voltar ao
estado sólido, no entanto, se não houver algumas impurezas na mistura, ou se a solução não
for agitada, a solidificação não se inicia.
O Acetato de sódio passa ao estado sólido a 54º C, mas apenas nas situações descritas acima.
Se o deixar arrefecer, em repouso, ele fica a uma temperatura abaixo de seu ponto de fusão
(ainda no estado líquido), pelo que depois, basta provocar a sua cristalização.

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124 - Filtro de garrafa pet I

Materiais
1. Uma garrafa de plástico de dois litros
2. Algodão
3. Areia
4. Pedras pequenas
5. Tesoura sem ponta
6. Um copo com água suja

Como fazer
1. Corte a garrafa de plástico um pouco acima do meio.
2. Pegue a parte de cima da garrafa e dentro dela coloque o algodão, depois a areia e, por
último, as pedras.
3. Coloque a parte de cima da garrafa dentro da parte de baixo, como se fosse um funil.
4. Jogue a água suja.

O que acontece
A água fica menos suja.

Por que acontece?


Quando a água passa pelas pedrinhas, pela areia e, por último, pelo algodão, ela é filtrada,
fica menos suja.

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125 - Filtro de garrafa pet II
Esta proposta de atividade é indicada para alunos de Ensino Fundamental, podendo ser
abordados temas como soluções e doenças causadas pela ingestão de água contaminada.

Para a construção do filtro, são necessários:


- Garrafas PET de 2 litros
- Algodão
- Areia limpa (encontrada em lojas de aquarismo)
- Pedras pequenas (idem)
- Carvão em pó
- Tesoura
Com os materiais em mãos, seus alunos devem, com uma tesoura sem ponta, dividir a garrafa
em dois pedaços, tendo aproximadamente 20 cm a parte que compreende o gargalo. Nesta,
deve ser colocado um chumaço de algodão e, acima dele, uma camada do carvão, outra de
areia e, por fim, as pedras. Após dispor todos os materiais, encaixar esta parte da garrafa na
outra, que servirá como suporte e receptor da água filtrada.

Encerramento
Proponha, primeiramente, que seus alunos filtrem uma solução de água e sal – cujo sal não
ficará retido no filtro e, depois, que filtrem uma solução de água e terra – que resultará em
água limpa. Pergunte a eles o porquê da primeira mistura não ter sido tão eficiente quanto à
segunda.
Como este filtro foi feito apenas experimentalmente, com uma quantidade reduzida de
componentes em cada camada, este filtra apenas partículas maiores e por isso a água com
sal continuou salgada e o segundo sistema, água+terra, não pode ser ingerido, visto que os

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patógenos causadores de doenças transmitidas via água e alimentos contaminados são bem
diminutos!
Assim, apenas se esta água fosse fervida ou fosse adicionado a ela hipoclorito de sódio é que
poderia ser ingerida, uma vez que estes processos matariam tais causadores de doenças.

126 - Flores coloridas


Você sabia que é muito fácil fazer as suas próprias flores coloridas, especialmente os cravos
e as margaridas? Mas existem alguns truques que ajudam a garantir grandes resultados. Aqui
vamos explicar como fazê-lo. Vamos lá?

Materiais

- Flores frescas, de preferência brancas. Não use flores mortas, pois não serão capazes de
absorver água.
- Corante alimentar.
- Água quente.
- Copos altos

Como fazer

- Corte as hastes das flores para que não fiquem excessivamente longos.
- Faça um corte inclinado na base da haste.
- Acrescente corante na água: 20 a 30 gotas de corante alimentício por copo de água. É
melhor que a água esteja quente.
- Também pode cortar a haste ao meio e colocar cada parte em copos de água com corante
diferente. Assim, sua flor terá duas cores!

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Como isso funciona?

Pode parecer magia, mas não é. Este é um processo biológico simples que ocorre em todas
as plantas: transporte através do xilema.

As plantas absorvem a água pelas raízes e leva para as partes superiores (folhas e flores)
através do caule, por um sistema de transporte chamado xilema.

127 - Fogo de artifício

Reagentes e materiais necessários

• Cloreto de sódio
• Cloreto de cálcio
• Cloreto de potássio
• Sulfato de sódio
• Ácido bórico
• Água destilada
• 6 Copos pequenos
• Lamparina
• um copo de precipitação (aprox. 100 ml)
• 6x25 cm de arame
• Óculos de segurança

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Procedimento experimental

• Colocar os óculos de segurança


• Colocar cada um dos 6 sais em cada um dos recipientes de vidro (copo ou vidro de
relógio)
• Encher com água o copo de 100 ml
• Fazer um anel com cerca de 1 cm de diâmetro nas extremidades dos seis arames
• Acender a lamparina
• Mergulhar o anel de um dos arames na água. Queimar o anel na lamparina para limpá-lo
• Mergulhar de novo o anel na água e depois num dos sais
• Colocar o anel sobre a chama da lamparina e observa a cor da chama

Explicação

Se uma solução contendo um sal de um metal (ou outro composto metálico) for aspirada
numa chama, pode formar-se um vapor que contem átomos de metal.

Alguns destes átomos de metais no estado gasoso podem atingir um nível de energia
suficientemente elevado para permitir a emissão de radiação característica desse metal
(exemplo: amarela para o sódio, vermelha para o cálcio, violeta para o potássio, verde para
o boro, azul esverdeada para o cobre).

Esta é a base de uma técnica chamada Espectroscopia de emissão de chama.

128 - Folha perfumada (olfato)


Folha perfumada não é completamente desconhecida: se você já sentiu o cheiro de ervas na
cozinha como alecrim ou manjericão, já sabe que cada uma dessas folhas tem seu perfume

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particular. Mas você sabia que cada árvore e arbusto de seu jardim ou de sua vizinhança têm
folhas com cheiros característicos?

Ainda que seus aromas não sejam fortes como o perfume de muitas ervas, as folhas das
árvores e arbustos podem ser frequentemente identificadas por seus perfumes específicos.

O que você vai precisar

• Diversas folhas de árvores ou arbustos

Como aprender sobre folha perfumada


Primeiro passo: Pegue a folha de árvores e triture-as com sua mão.
Segundo passo: Segure próximo do nariz e cheire. Qual cheiro isso lembra? Você pode
descrever o perfume? Algumas folhas cheiram a mofo. Coníferas têm um forte odor de
pinheiro. Outras folhas podem ter cheiro refrescante ou forte.

Terceiro passo: Tente isso com diferentes tipos de árvores e arbustos que você conseguir
encontrar.

Quarto passo: Agora, teste você mesmo. Feche os olhos e pegue alguma folha triturada e
cheire ou faça um montinho com diferentes folhas e faça um sorteio com os olhos fechados.
Quando você tiver sua coleção de folhas, você deve prestar atenção na força do vento.

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129 - Formigueiro – como construir um
Você sabia que existem mais de 100 mil espécies de formigas registradas? Estes animais
vivem em colônias, nos mais diversos tipos de ambientes, exceto na Antártida e Polo Norte.
Possuem um par de antenas, auxiliando na comunicação entre os indivíduos (captando sinais
químicos) e busca de alimentos; e com peças bucais adaptadas ao tipo de alimentação,
buscam comida e utilizam-nas também para defesa e escavação de túneis.
Em um formigueiro, geralmente subterrâneo e dividido em diversos túneis e câmaras,
existem as divisões de tarefas entre seus membros.
A função reprodutiva fica a cargo da rainha. Esta, geralmente de tamanho bem maior que as
outras, reproduz-se com os machos da colônia no chamado voo nupcial, no qual a maioria
destes morrem logo após o ato.
A rainha, depois de fecundada, perde suas asas e passa a liberar ovos durante toda a sua
vida. Ovos fecundados darão origem às fêmeas; e os não fecundados, aos machos, por
partenogênese.
As fêmeas não férteis, conhecidas como operárias, coletam alimentos; cuidam dos ovos,
larvas e pupas, além da nutrição da rainha; e são responsáveis pela montagem, manutenção
e limpeza do formigueiro.
Estes e outros aspectos, como a formação da colônia, podem ser observados e trabalhados
na escola, utilizando materiais de fácil aquisição.

Para tal, são necessários:


- Mangueiras transparentes;
- Seis potes plásticos;
- Termômetros
- Uma formiga rainha (encontrada facilmente no solo, durante a primavera).

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Mãos à obra!
Deverão ser construídos dois formigueiros: um com rainha e outro sem a rainha, para fins
comparativos. Tanto um quanto outro serão confeccionados com os mesmos materiais,
seguindo os mesmos passos.
Os potes devem ser conectados por mangueiras transparentes. Em um dos formigueiros, a
rainha deverá ser introduzida no pote do meio; e no outro, as operárias, nessa mesma
posição. Em uma extremidade, um pote deverá conter folhas de eucalipto, azaleias e pétalas
de rosas. Na outra extremidade, o outro pote deverá permanecer vazio, para a deposição do
“lixo” da colônia, como restos de matéria orgânica.

Sugestões
Você, professor, pode, em um primeiro momento, explicar alguns aspectos gerais destes
animais e levantar, juntamente com os alunos, algumas hipóteses relativas a aspectos como
alimentação, comportamento e influência da rainha no grupo.
As observações podem compreender por vários meses, sendo feitos relatórios com
periodicidade estabelecida, e discussões sobre os aspectos observados, como a temperatura
deste ambiente, ciclo reprodutivo, produção e destinação do lixo, dentre outros. Ao final do
projeto, este deverá ser apresentado a todos da escola, por exemplo, na feira de Ciências.

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130 - Funcionamento do aparelho auditivo
humano

Materiais
• Tigela redonda
• Elástico forte
• Panela metálica
• Pedaço de plástico
• Colher de madeira
• Grãos de arroz cru

Procedimento

1. Cubra a boca da tigela com o plástico e prenda-o nas laterais com o elástico. Certifique-se
de que o plástico esteja bem esticado.
2. Espalhe alguns grãos de arroz sobre o plástico.
3. Aproxime a panela do plástico, sem encostar-se nele ou na tigela. Bata com a colher de
pau na panela e observe o que acontece com os grãos de arroz.

Comentário

A experiência nos ajuda a responder a seguinte pergunta: Como nosso ouvido capta as ondas
sonoras? Ao bater na panela, os grãos de arroz pulam. A batida na panela produz vibrações
no seu metal, que são transferidas para o ar e nele se propagam como ondas sonoras. Parte
dessas ondas atinge o plástico esticado e faz com que ele comece a vibrar. Como
consequência, vemos os grãos de arroz pular. O plástico esticado e os grãos de arroz
funcionam como um detector para as ondas sonoras.

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131 - Os Fungos de Solo
Para observar fungos de solo, você pode “plantar”, em um vaso com terra, um pepino ou
berinjela, deixando um pedaço do legume para fora da terra. Depois de certo tempo, a parte
do vegetal que ficou para fora da terra ficará coberta por fungos. Observe ao microscópio e
veja como são diferentes dos outros.

Fungos: hifas, esporângios e flagelos

Para observar esporângios com esporos que tem flagelos, ponha 2 ou 3 moscas mortas em
um pires com água. Depois de alguns dias irão aparecer fios brancos sobre elas. São as hifas
do fungo Saprolegnia. Monte uma lâmina para ver: hifas, esporângios e esporos ao
microscópio.

132 - Garrafa Chuveirinho


O que a perereca e o chuveirinho têm em comum?

Materiais
1. Garrafa de plástico com tampa de rosca
2. Prego
3. Água
4. Tigela

Como fazer
1. Encha a tigela de água.
2. Fure a base da garrafa com o prego e a coloque dentro da tigela.
3. Coloque água dentro da garrafa e feche.
4. Segure a garrafa pela boca sem apertá-la e a levante.

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O que acontece
Mesmo com a garrafa furada, enquanto estiver tampada, a água não cai. Se abrir, a água
começa a cair; se fechar, a água cessa.

Por que acontece?


A pressão atmosférica, que age em todas as direções aplica uma força através dos furos da
garrafa e segura a água dentro. Como essa pressão não age diretamente na parte de cima
quando está fechada, a água não cai. Mas se destampar, a pressão atmosférica entra em ação
e faz a água cair.

133 - Gelo que afunda

Materiais/Reagentes
• 2 copos de plástico
• Água
• Álcool etílico
• 2 cubos de gelo

Procedimento
1. Despejar cerca de 80 ml de água num copo e a mesma quantidade de álcool etílico no
outro copo.
2. Colocar um cubo de gelo em cada copo.
3. Observar

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Questão: Porque é que o cubo de gelo flutua em água, mas em álcool não?
Explicação: O gelo flutua na água líquida pelo fato da sua densidade ser inferior à desta. Por
outro lado, o gelo afunda no álcool por ser mais denso que este.

134 - A Germinação das sementes


Nas plantas, após a fecundação é produzida a semente que geralmente se apresenta
dormente até que encontre condições ambientais adequadas para germinar. Esta é
basicamente uma forma de adaptação, dispersão e resistência.
Que estratégias as sementes utilizam para quebrar a dormência e continuar o seu
desenvolvimento?

Materiais
• 1 frasco com solução de ácido sulfúrico 1%;
• Água;
• Filme de PVC;
• 1 caneta pilot;
• 1 coador de chá;
• 1 lixa para unhas;
• 2 potinhos plásticos transparentes sem tampa;
• 4 placas plásticas de Petri;
• 8 folhas de papel de filtro;

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• 8 sementes de cada tipo (milho, feijão, flamboyant e girassol).

Procedimento
• separar as sementes em 4 grupos, cada um com 2 sementes de milho, 2 de feijão, 2 de
flamboyant e 2 de girassol para que recebam diferentes tratamentos;
• Tratamento 1: as sementes do grupo 1 deverão ser colocadas em um potinho com água
fervente por 10 minutos;
• Tratamento 2: as sementes do grupo 2 deverão ser colocadas em um potinho com solução
de ácido sulfúrico 1% por 30 minutos;
• Tratamento 3: as sementes do grupo 3 deverão ser lixadas até que um pedaço da casca
externa tenha sido retirado (escarificação mecânica); reservar;

Grupo controle: as sementes do grupo 4 não serão submetidas a tratamentos;


• lavar as sementes tratadas com o ácido em água corrente utilizando o coador de chá;
• colocar as sementes sobre papel absorvente para secar;
• usando a caneta pilot, identificar cada uma das quatro placas de Petri com os diferentes
tratamentos;
• forrar a parte inferior da placa de Petri com duas folhas de papel de filtro; com um lápis,
dividir a folha em 4quadrantes e umedecer o papel com água tomando cuidado para não
encharcar;
• distribuir duas sementes de cada tipo em cada quadrante da placa;
Germinação
• tampar a placa e repetir o procedimento para os demais tratamentos. Embalar as placas
com o filme de PVC;
• descrever o que você acha que vai acontecer com as sementes em cada tratamento e no
grupo controle.

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135 - Germinação das angiospermas
A germinação das angiospermas (monocotiledôneas e dicotiledôneas, milho e feijão
respectivamente) pode ser classificada de acordo com a posição do cotilédone em relação
ao nível do substrato (solo), sendo:
Epígea → quando o cotilédone, inserido ao caulículo, volta-se para fora do solo;
Hipógea → quando o cotilédone, também preso ao caulículo, permanece sob o solo
(enterrado).

Experimento
Materiais:

• 40 copos descartáveis,
• Agulhas,
• Tesoura,
• Quatro caixas de sapato,
• Um pouco de terra do próprio jardim da escola,
• Algodão suficiente para encher pelo menos 10 copos,
• 40 grãos de feijão
• 40 de milho.

Procedimentos
Você, professor deverá dividir o total de alunos da turma, em quatro grupos:
- O primeiro irá plantar sementes de monocotilédones (milho) envolvidas em algodão;
- O segundo irá plantar sementes de milho, diretamente na terra;
- O terceiro será responsável por plantar sementes de dicotiledôneas (feijão) no algodão;
- E o quarto grupo será responsável por plantar sementes de feijão, envolvidas na terra.

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Mediante orientação do professor, os alunos deverão perfurar o fundo dos vinte copos,
utilizando agulha, sendo dez copos por grupo. A perfuração da base dos copos evitará
acúmulo de água, quando necessário regar. Isso indica a importância da água na germinação,
que no experimento deverá apenas umidificar tanto o algodão quanto a terra, ambos
contidos nos copos.
Após o plantio, cada grupo deverá colocar cinco dos exemplares devidamente plantados, em
ambiente aberto e iluminado.
Os demais copos, os cinco restantes, acondicionados dentro da caixa pertencente a seu
grupo.
É importante que seja efetuada uma abertura (2 cm de diâmetro), em uma das laterais da
caixa. Não mexendo na posição dos copos depois de colocados no interior das caixas. A
interface da caixa contendo a abertura deverá ficar voltada para um ambiente iluminado.
Observação: Cada unidade experimental deverá ser supervisionada diariamente por todos
os alunos, observando as etapas de desenvolvimento das sementes e da plântula (planta
jovem). Não se esquecendo de regar (com pouca água), o algodão e a terra.
Objetivo: Que os alunos conheçam o princípio do ciclo de vida de uma planta (a germinação),
e a necessidade de elementos fundamentais em seu crescimento (água, nutrientes, luz).

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136 - Gravitropismo

Objetivo
Visualizar o gravitropismo nas plantas

Materiais

• Milho;
• Algodão;
• Papel alumínio;
• Caixas plásticas.

Metodologia

1. Umedeça algodão e coloque chumaços em quatro caixas de plástico transparentes


retangulares, do tipo usado para guardar CDs.
2. Sobre o algodão de cada caixa coloque quatro grãos de milho, um em cada lado da
caixa, com as pontas voltadas para o centro. A quantidade de algodão deve ser
suficiente para que as sementes permaneçam fixas quando a caixa for fechada e
apoiada sobre um dos lados.
3. Feche as caixas e embrulhe-as em papel alumínio, para evitar a interferência da luz
sobre o crescimento das raízes.
4. Coloque as caixas “em pé” sobre um dos lados. Mantenha-as nessa posição até que as
raízes atinjam cerca de 3 cm, e os caules, cerca de 1 cm (isso deve ocorrer em três ou
quatro dias). Note que independentemente da posição original dos grãos, as raízes
crescem sempre para baixo e os caules sempre para cima.
5. Gire duas das caixas 90°, apoiando-as agora sobre o lado adjacente; mantenha as
outras caixas na posição original.

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6. Um ou dois dias depois, observe a curvatura dos caules e raízes.

Questões
1. Como se desenvolveu a raiz das plantas nestes experimentos? Por quê?
2. O que estimulou o crescimento da raiz da planta?
3. Quais são os hormônios envolvidos no fenômeno do gravitropismo?
4. Como reagiu a planta quando foi girada?
5. Como foi o desenvolvimento do caule, da raiz e da folha?

137 - Gutação e sudação


Esta aula pode ser apresentada a alunos de Ensino Fundamental, Médio e Superior,
adequando o conteúdo e as propostas de atividades de acordo com a série.

Materiais
- Algumas plantas intactas e jovens de milho (Zea mays), plantadas em vaso e bastante
irrigadas
- Cúpulas de vidro
*Uma cúpula para cada planta.
**O número de plantas/cúpulas deve ser de acordo com a quantidade de grupos formados.
***Esteja atento (a) para que a quantidade de alunos em cada grupo seja satisfatória
quanto ao aproveitamento do conteúdo.

Procedimentos
1- Peça para que os alunos coloquem as cúpulas, cuidadosamente, sobre as plantas.
2- Aguardem por, no mínimo, uma hora

Dica: aproveitar este momento para explicar aos alunos sobre as formas de perda de água
das plantas, enfocando a sudação e transpiração.

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Resultados
As gotículas nos bordos das folhas das plantas – eliminação de água no estado líquido -
refletem a sudação: a transpiração foi cessada em razão do ambiente úmido e da presença
da cúpula. Tais fatores fizeram com que a água e sais minerais fossem liberados nos bordos
das folhas, pelos hidatódios.

Atividade
- Proponha a confecção de relatório em grupo (em sala) e individual, para casa, seguindo
critérios pré-estabelecidos e, para este, buscar nas bibliografias o fenômeno da sudação e os
processos e estruturas presentes. Responder:
- Em que consiste a gutação?
- Como ocorre a gutação?
- Em que condições atmosféricas esse fenômeno é mais frequente: durante o dia ou durante
a noite? Em alto regime pluvial ou baixo? Explique.
- O que são hidatódios? Onde se localizam?
- Faça um quadro comparativo entre gutação e sudação.

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138 - Herbário de flores

Objetivos
Visualizar e identificar as partes da flor;

Diferenciar as Monocotiledôneas das Dicotiledôneas.

Materiais

• Flores (de monocotiledôneas e de dicotiledôneas);


• Jornal;
• Diversos livros.

Procedimento

1. Colha as flores de plantas diferentes. Tome muito cuidado para não machucá-las.
2. Coloque cada flor coletada em um caderno ou livro e anote a maior quantidade de
dados disponíveis sobre ela, como lugar da coleta e data.
3. Para secar, coloque as flores sobre uma folha de jornal ou papel toalha.
4. A forma como cada flor será posicionada é muito importante. Isso porque, quando
secar, ela adotará a forma como foi disposta. Mantenha o cartão de identificação
sempre junto com cada flor.
5. Faça uma pilha de folhas de jornal com plantas e prense. Se você não tiver uma prensa,
encontre um peso plano para colocar sobre a pilha, como vários livros.
6. Coloque-as ao sol por 10 dias.
7. Durante os primeiros dias, troque o papel até notar que as plantas já não liberam
líquidos e estão totalmente secas.
8. Depois de totalmente seco, o material deve ser montado sobre uma folha de papel
ofício. Grude a planta com cola de isopor.

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9. Por último, coloque ao lado da planta uma etiqueta com os seguintes dados: nome
científico e vulgar; lugar, habitat, data da coleta e o seu nome.

139 - Iceberg em miniatura


Muitos navegantes enganam-se facilmente ao avistar as geleiras conhecidas como icebergs.
Até nós mesmos nos enganamos ao observar na TV imagens de blocos de gelo flutuando:
que mal haveria em colidir um barquinho com uma pequena geleira destas?
O problema está na pequena diferença entre as densidades do gelo e da água no estado
líquido. Sete oitavos (7/8) de gelo ficam abaixo da superfície do mar num iceberg. Quando
olhamos, vemos apenas 1/8 de todo o seu volume sobre a superfície!

Comprove este fato em casa, realizando um experimento simples!

Procedimento

1. Encha um copo descartável com água e deixe-o na geladeira.


2. Depois coloque o gelo numa bacia com água e note o quanto de gelo fica acima da
superfície.

Você já deve saber que a água se expande quando congelada. Então fica a pergunta para
você responder: o que é mais denso (ou seja, quem tem maior razão entre massa e volume)
- a água ou o gelo?

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140 - Iceberg em miniatura II

O que você precisa


• 1 copo descartável de plástico
• Metade de uma garrafa de plástico
• Água
• Corante de alimento (opcional)
• Congelador

O que fazer

• Coloque um copo descartável de plástico com água até pouco mais que a metade no
congelador e aguarde até que se forme o gelo. Isso pode levar algumas horas, depende de
quanta água usar. Se quiser, pode colorir seu gelo colocando 2-3 gotas de corante de
alimento na água, antes de levá-la ao congelador.

• Depois que se formou um bloco de gelo, coloque água na garrafa de plástico e teste seu
iceberg. Para tirá-lo do copo, é simples: basta apertar o fundo que ele se solta do copo.

• Coloque seu mini iceberg na água e observe bem, pela lateral da garrafa cortada, quanto
dele está dentro da água e quanto está fora. Por que será que ele não afunda? Por que você
acha que seu iceberg ficou com essa parte submersa?

O que está acontecendo?

Você viu que a maior parte de seu mini iceberg está dentro da água? Só uma pequena parte
fica exposta acima do nível da água. O mesmo acontece com os icebergs de verdade: o que
se vê acima do nível do mar é apenas uma pequena parte de um imenso bloco de gelo que
está flutuando no mar.

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Isso acontece porque a água expande em baixas temperaturas, ocupando um volume maior
que o que ocupava. Como vimos antes, na experiência "O ovo que afunda e o ovo que flutua",
densidade é a relação entre massa e volume.

Como a água expande ao congelar, mas sua massa é a mesma que antes de congelar,
podemos concluir que o gelo tem menor densidade que a água líquida. Na verdade, se você
fizer algumas contas, pode ver o quanto do iceberg está submerso.

A densidade de um material pode ser dada em "gramas por centímetros cúbicos" (ou g/cm 3),
ou seja, uma unidade de massa (gramas) dividida por uma unidade de volume (centímetros
cúbicos). No caso da água pura e do gelo, temos:

Água: 1 g/cm3 Gelo: 0,9 g/cm3

O gelo "boia" na água, não afunda, mas como suas densidades são parecidas, o gelo não fica
acima da superfície da água.

No mar, tudo vai ser bem parecido. A densidade da água do mar é maior que a densidade da
água pura:

Água do mar: 1,025 g/cm3

Se fizermos uma continha simples, dividindo a densidade do gelo pela densidade da água do
mar, podemos chegar numa relação de 7/8. Ou seja, se o iceberg fosse dividido em 8 partes
iguais, 7 partes estão submersas e 1 parte está do lado de fora.

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141 - Identificando substâncias ácidas e
alcalinas
No interior do tubo digestório há produção de substância ácidas e alcalinas (também
chamadas de bases) que são fundamentais para o funcionamento das enzimas.

Nesta atividade, você irá classificar os materiais como ácidos e básicos, a partir da sua
interação com bicarbonato de sódio e fenolftaleína.

Materiais

• Vinagre branco
• Leite de magnésia diluído
• Água sanitária diluída
• Suco de limão
• Solução de fenolftaleína
• Bicarbonato de sódio em pó
• Catorze copos transparentes (de preferência copos de plástico para café)
• Uma colher das de café
• Etiquetas

Procedimento

1. Para testar como o vinagre branco, o leite de magnésia, a água sanitária e o suco de limão
comportam-se ao interagir com o bicarbonato de sódio, coloque-os em quatro copos até
mais ou menos 1 cm de altura. Identifique cada um deles com uma etiqueta.

2. Adicione meia colher das de café de bicarbonato de sódio em cada um dos copos e
observe.

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3. Para testar como o vinagre branco, o leite de magnésia, a água sanitária e o suco de limão
comportam-se ao interagir com a fenolftaleína, repita o procedimento 1 fazendo uma nova
bateria de quatro copos.

4. Adicione uma colher das de café da solução de fenolftaleína em cada um dos copos e
observe se há mudança de cor.

Análise dos resultados (Sugestão)

a). Quais materiais interagem com o bicarbonato de sódio produzindo efervescência?

b) quais materiais interagem com a fenolftaleína produzindo coloração rosada ou


avermelhada?

c) Substâncias ácidas interagem com o bicarbonato produzindo bolhas. De acordo com os


resultados (procedimentos 1 e 2), o que substâncias são ácidas?

d). As substâncias alcalinas interagem com a fenolftaleína produzindo mudança de coloração


para rosa ou vermelha. De acordo com os resultados (procedimentos 3 e 4) que substâncias
são alcalinas?

142 - Ilusão de ótica


Essa ilusão de ótica é uma atividade científica fácil que combina arte e mágica. Pinte um prato
com cores primárias, gire-o e você verá o desenho mudar.

O que você vai precisar:

• Compasso
• Lápis

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• Prato de papel
• Tesoura sem ponta
• Jornal
• Tinta guache
• Pincel
• Furador
• Barbante
• Cola

Preparo:

1º passo: Use o compasso para desenhar círculos de 12 cm de diâmetro no prato de papel e


depois corte.

2º passo: Cubra sua superfície de trabalho com jornal.

3º passo: Pinte as cores primárias -- vermelho, amarelo e azul -- no círculo. Deixe a tinta
secar.

4º passo: Faça dois furos, um em cima do outro, próximos ao centro do círculo.

5º passo: Corte um pedaço de barbante de 76 cm.

6º passo: Passe o barbante pelos furos e amarre-o.

7º passo: Segure cada ponta do barbante e rode seus pulsos para girar o barbante até que
fique todo torcido.

8º passo: Estique os barbantes para desenrolá-los e veja o círculo girar.

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Explicação

Quando o círculo girar, os vermelhos, azuis e amarelos aparecerão misturados criando novas
cores.

143 - Iniciando uma erupção vulcânica


Materiais
Argila, papelão, limão e bicarbonato de sódio

Desenvolvimento

• Faz-se sobre o papelão uma montanha de argila vazada no meio.


• Coloca-se um pouco do bicarbonato nesta cavidade.
• Extrai-se o suco do limão e coloca-se sobre o bicarbonato, até encher a montanha.
• Especula-se, então, o que acontecerá, e observa-se a reação.
• Discute-se que efeito um agente teve sobre o outro.

144 - Insetário: como fazer um


Ao ramo da biologia que estuda os insetos e a sua relação com o homem damos o nome de
entomologia (entomon = insetos; logos = estudo). Existem várias espécies de insetos que
foram agrupadas em ordens diferentes. As principais ordens dos insetos são Homóptera,
Hemíptera, Díptera, Orthoptera, Isoptera, Hymentoptera, Coleóptera, Lepidoptera, Odonata,
Phasmatodea, Mantodea, Blattodea.

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Para que as características dos insetos sejam vistas e estudadas, eles precisam ser coletados
e sacrificados. Aqui iremos sugerir a montagem de um insetário que propicia que os alunos
aprendam a coletá-los e sacrificá-los. Com isso os alunos aprenderão as características de
cada ordem de inseto.

Nesse momento, você, professor, pode se deparar com alguma questão ética sobre o
sacrifício de animais. No caso da montagem de um insetário, os animais sacrificados serão
somente insetos, e o professor pode trabalhar em sala de aula a questão de outros animais
que são usados como cobaias em experiências. Nesse caso específico, o insetário é feito com
o intuito de se conhecer melhor os insetos, seu corpo e sua fisiologia. A partir do insetário os
alunos saberão quais as características de cada ordem e aprenderão a importância de cada
uma no ambiente, seja um inseto vetor de alguma doença, ou um inseto polinizador.

Para a coleta dos insetos é necessário que se utilize a rede entomológica que é feita de filó.
Todos os insetos devem ser mortos o mais rápido possível para evitar que eles se debatam e
danifiquem partes do corpo como patas, antenas, asas, entre outras. Em todas as coletas o
aluno deverá observar e anotar as características dos insetos coletados, assim como a data,
o local onde o animal foi coletado, o nome da pessoa que o coletou, nome da ordem, nome
da espécie e nome vulgar do inseto.

Para o sacrifício dos animais, coloque-os em um saco plástico com um chumaço de algodão
embebido em álcool ou em acetato de etila. Coloque os insetos de corpo mole (como
pulgões, traças, pulgas) em um recipiente com álcool 70. Os animais mergulhados em álcool
70 devem ser conservados dentro do próprio frasco.

Para evitar que o animal endureça, a montagem deve ser feita logo após a morte do
inseto. Se o animal demorar a ser fixado e endurecer, coloque-o em um vidro com um
chumaço de algodão embebido em água e tampe o vidro. Espere dois dias e ele estará pronto
para ser fixado novamente.

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O insetário pode ser montado em caixas de camisa, caixas de sapato ou caixas com tampa de
vidro. Quando se utiliza a caixa de camisa, coloca-se uma placa de isopor no fundo para que
os animais possam ser fixados. Os insetos devem ser fixados com alfinetes no tórax. Para
cada animal fixado, etiquetas devem ser feitas, informando a data, o local e o nome do
coletor, nome da ordem, da espécie e nome vulgar. Coloque dentro do insetário naftalina
triturada para impedir que outros insetos se alimentem dos que estão fixados e para impedir
que fungos cresçam nos animais.

O professor poderá propor aos alunos uma exposição dos insetários feitos por eles no pátio
da escola.

145 - Lançamento de balão

Materiais

• 1 pedaço de fio comprido


• 1 canudo
• 1 balão

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• 1 prendedor de roupa
• Cola-fita (tipo Durex)

Procedimento

1 - Enfie uma ponta do fio no buraco do canudo de um lado ao outro.

2 - Até uma das extremidades a uma perna da cadeira, por exemplo.

3 - Cole a outra ponta do fio a uma parede perto do teto, do outro lado da sala.

4 - Encha o balão, torcendo-lhe o “pescoço” e prenda-o com um prendedor de roupa, de


forma que o ar não saia.

5 - Use duas tiras de fita-cola para prender o balão ao canudo, ficando o prendedor de roupa
voltado para a cadeira.

6 - Mantendo o “pescoço” do balão apertado, retire o prendedor. Solte o balão e deixe o


foguetão subir.

Explicação

Quando você tirou o prendedor, o ar do balão saiu e este foi empurrado para frente.

É o mesmo que acontece quando está em cima de um skate com um cesto pesado na mão.
Se atirar o cesto para frente, será impulsionado para trás.

Questões:

• Por que se desloca o balão quando se tira o prendedor da sua abertura?


• Para que lado sai o ar?
• Que podemos dizer acerca dos sentidos do ar e do deslocamento do balão?

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• Por que usamos um fio e um canudo de refresco?
• O balão desloca-se sempre com a mesma velocidade?
• Haverá alguma relação entre a quantidade de ar insuflada no balão e a distância
percorrida?

146 - Laranjas dançarinas


As laranjas vão dançar!

Materiais

• Duas laranjas
• Barbante

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Como fazer
1. Faça um varal com o barbante.
2. Corte dois pedaços de barbante e amarre um pedaço em cada laranja.
3. Pendure as laranjas no varal de barbante, deixando-as na mesma altura.
4. Balance uma das laranjas.

O que acontece?
Quando a laranja que está balançando começar a parar, a outra laranja começará a balançar.

Por que acontece?


Por causa da energia cinética (energia das coisas em movimento). A energia cinética da
laranja que está balançando passa pelo barbante até a outra laranja. Essa outra laranja
começa a balançar também, até que a energia cinética volta pelo barbante para a primeira
laranja. E assim a energia cinética fica passando pelo barbante de uma laranja para outra, e
as duas ficam balançando alternadamente.

147 - Latas de refrigerante que flutuam


Imagine um dia quente de verão. Você está em um piquenique com uma caixa de gelo onde
os refrigerantes estão ficando agradáveis e frescos. As latas estão flutuando na água de gelo,
ou afundaram até o fundo da caixa?

Para esta experiência você vai precisar de:

• Várias latas fechadas de refrigerante de diferentes variedades

209
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• Várias latas fechadas de refrigerante dietético de diferentes variedades

• Recipiente grande o suficiente

Procedimentos

1. Encha a caixa até o topo com água.


2. Coloque uma lata de refrigerante normal na água.
3. Certifique-se que nenhuma bolha de ar está presa sob a lata quando você a coloca na
água. Será que ela afunda ou flutua?
4. Repita a experiência com uma lata de refrigerante diet. Será que ela afunda ou flutua?

Por que uma afunda, e a outra flutua?

As latas de refrigerante têm exatamente o mesmo volume ou tamanho. Mas sua densidade
é diferente devido ao que é dissolvido no refrigerante. Soda comum contém açúcar como
adoçante. Se você olhar para os dados de composição em uma lata de refrigerante comum,
você vai notar que ele contém açúcar... um monte de açúcar.

Refrigerantes diet, por outro lado, contém adoçantes artificiais, como aspartame. Esses
adoçantes artificiais podem ser centenas de vezes mais doces que o açúcar, o que significa
que menos de alguns gramas de adoçante artificial é usada em uma lata de refrigerante diet.

A diferença na quantidade de adoçantes dissolvidos leva a uma diferença de densidade. Latas


de soda comuns tendem a ser mais densas que a água. Latas de refrigerante diet são
geralmente menos densos que a água, por isso que eles flutuam.

Há alguma variedade de soda comum que irá flutuar? Há alguma variedade de refrigerante
dietético que se afunda? Você pode pensar em outros fatores que podem influenciar no
comportamento da soda?

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148 - Latinha Obediente

Materiais

• Uma lata com tampa (tipo, leite em pó onde a tampa é de plástico),


• Elástico de punho, porca, parafuso, martelo, prego.

Procedimento

1. Tanto na base como na tampa de uma lata, faça dois furos, como indicamos a seguir.
2. Passe um elástico entre os furos, como indicado na figura, e no centro de cruzamento
desse elástico, amarre um objeto pesado, como uma porca com parafuso, uma
chumbada de pesca ou qualquer outra coisa.
3. Depois de colocada a tampa da lata em seu devido lugar, a situação do elástico e do
'peso' deve ficar como ilustrado abaixo.
4. Agora role a latinha sobre o piso da sala de aula e veja o que acontece!

O peso inserido modifica o centro de gravidade do brinquedo que você montou, alterando o
movimento. Você consegue imaginar exatamente o que está acontecendo?

Explicação

A inércia do 'peso' pendurado impede-o de girar; então é o elástico que gira e fica torcido. É
esse elástico torcido que faz a lata voltar atrás.

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149 - Lava de óleo e sal

Materiais

• Um frasco ou um copo de vidro


• Óleo vegetal
• Sal
• Água
• Corante de alimento (se você quiser)

CUIDADO!

Não se esqueça de ter cuidado com o vidro.

Procedimento

1. Coloque cerca de 7 cm de água no copo (meio copo de água).


2. Coloque cerca de 1 dedo de óleo vegetal no frasco (ou copo). Quando tudo se assentou
(ficou sem bolhas), o óleo ficou acima ou abaixo da água?
3. Se quiser, adicione uma gota de corante de alimento (anilina) no copo. O que
aconteceu? O corante ficou no óleo, foi para a água ou se espalhou nos dois?

Nossa! Eu não sabia disso!

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Os abajures de lava foram inventados por um inglês chamado Craven Walker, em 1964. Eles
eram, basicamente, jarras de vidro altas cheias de um líquido e um tipo especial de cera
colorida, colocados acima de uma base contendo uma lâmpada. Quando a lâmpada está
acesa, o líquido aquece e a cera começa a derreter. Bolas de cera sobem ao topo do abajur,
onde esfriam, voltando para o fundo e assim por diante.

Usando um saleiro, jogue sal no topo enquanto conta, devagar, até 5.

NOSSA! O que acontece com o corante? O que acontece com o sal?

Adicione quanto sal quiser depois disso e veja o que acontece.

O que está acontecendo?

Por que o óleo fica por cima da água?

O óleo "flutua" na água porque uma gota de óleo é mais leve que uma gota de água do
mesmo tamanho. Outra forma de explicar isso seria dizer que a água é mais densa que o
óleo. Densidade é uma medida de quanto pesa certo volume de algo. As coisas menos densas
que a água irão flutuar nela. As coisas mais densas que a água vão afundar nela.

Apesar de tanto o óleo quanto a água serem líquidos, eles são chamados pelos químicos de
imiscíveis. Essa é uma palavra chique que quer dizer que eles não se misturam.

O que acontece quando eu coloco sal no óleo e na água?

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O sal é mais pesado que a água e quando você coloca o sal no óleo, ele vai afundar, indo para
o fundo da mistura, carregando uma gota de óleo com ele. Na água, o sal começa a se
dissolver. Quando ele dissolve, o sal libera o óleo que volta para o topo da água.

Isso parece os abajures de lava. Como eles funcionam?

Como óleo e água, a "lava" nesses abajures não se mistura com o líquido que está à sua volta.
Quando está fria, a "lava" é um pouco mais densa que o líquido. Quando a "lava" fica no
fundo do abajur, a lâmpada esquenta e a "lava" expande um pouco. Quando ela expande, a
"lava" mantém o mesmo peso, mas ocupa um pouco mais de espaço - dessa forma, fica
menos densa.

Quando está suficientemente morna, a "lava" é menos densa que o líquido à sua volta e,
dessa forma, sobe até o topo e flutua. Lá no topo, ela esfria, fica mais densa e afunda
novamente. Esse ciclo se repete sem parar, pois, a "lava" aquece e sobe e, depois, esfria e
afunda.

150 - Levantando peso


Olhe o empuxo!

Materiais
1. Jarro com água
2. Bacia de plástico
3. Sacola de plástico
4. Pedras

Como fazer
1. Coloque as pedras dentro do saco plástico e levante a sacola.

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2. Despeje a água dentro da bacia.
3. Coloque a sacola com as pedras dentro da bacia e mexa na sacola.

O que acontece
Você vai sentir a sacola mais leve dentro da água.

Por que acontece?


Por causa da força que a água aplica, empurrando a sacola para cima, e fazendo com que ela
fique mais leve dentro d'água. Essa força que a água exerce de baixo para cima é chamada
de empuxo.

151 - Anatomia de peixe ósseo

Objetivos
Analisar a anatomia interna e externa de um peixe ósseo.

Materiais

• Peixe ósseo;
• Bandeja;
• Tesoura fina;
• Espirrador (PISSETA)

Metodologia

1. Observe a estrutura externa do peixe identificando a boca, as narinas, os olhos, os


opérculos, as nadadeiras, as escamas, a linha lateral, o ânus e o orifício urogenital.

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2. Com uma tesoura fina, faça um corte superficial ao longo da barriga, começando um pouco
à frente do ânus e progredindo até um pouco adiante das nadadeiras pélvicas. Deite o peixe
lateralmente sobre uma bandeja de dissecação (bacia plástica) e faça cortes de modo a
remover a parede lateral do corpo do peixe. Tenha sempre a mão um espirrador com água
para umedecer os órgãos internos e evitar que eles ressequem.

3. Observe a estrutura interna do peixe. Identificando o coração, fígado, baço, estômago,


intestino, ovário, bexiga natatória e rim.

Questões

1 - Esquematize e aponte a função de cada estrutura observada.


2- Qual é a função da linha lateral?
3- Qual é a função da bexiga natatória?
4- O que difere um peixe de água doce de um peixe de água salgada?
5- Explique o sistema circulatório dos peixes?

152 - Leveduras - Sal ou Açúcar?

O que você precisa


• 1 pacote de fermento biológico seco
• 1 copo
• Água
• Sal
• Açúcar

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Como fazer

1. Dissolva o pacote de fermento biológico em 1 copo de água. É melhor dissolver, primeiro,


com pouca água e depois completar, mexendo bem. Se formar grumos, não se preocupe que
mexendo bem eles se dissolvem.

2. Marque 3 saquinhos de plástico com caneta de retroprojetor ou usando fita crepe: "nada",
"açúcar", "sal".

3. Coloque a mesma quantidade de solução de fermento biológico em cada saquinho. Nós


usamos 10 colheres de solução num saquinho comprido e fino que usam para fazer sorvete
de suco de frutas em casa.

4. Adicione 1 colher de açúcar no saquinho marcado "açúcar" e 1 colher de sal no saquinho


marcado "sal". Mexa bem com seus dedos para dissolver bem o açúcar e o sal no fermento.

5. Amarre os saquinhos na mesma altura e observe. Deixe-os num balcão ou numa mesa e
anote o que está acontecendo a cada 10 minutos. O que você está percebendo nas soluções
de fermento? Anote se mudam de cor, se mudam de aparência ou se nada acontece.

Depois de algum tempo, você vai perceber que um saquinho está bem cheio de ar e os outros
continuam quase igual ao início da experiência!

NÃO COLOQUE ESSAS MISTURAS NA SUA BOCA! ALÉM DE TER UM GOSTO RUIM, PODE DAR
UMA BOA DOR DE BARRIGA!

O que está acontecendo

O fermento biológico é, na verdade, um fungo unicelular (um ser vivo de uma única célula),
conhecido como LEVEDURA.

A levedura que usamos aqui é da espécie Saccharomyces cerevisiae. Ela é usada há anos pela
humanidade na produção de pão e cerveja. Enquanto ela consome o açúcar (seu alimento),

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ela "cresce", ou seja, se multiplica formando outras células iguais. Ao mesmo tempo, ela
libera o gás carbônico (CO2) e o etanol, um álcool. Esse processo é chamado de fermentação.

Na antiguidade, o vinho era produzido pelas leveduras que ocorriam naturalmente no


ambiente e que fermentavam o suco de uva. No pão, o CO2 é o responsável pelo crescimento
da massa.

153 - Líquido que vira sólido


Alguma vez você já virou um líquido em um sólido apenas tocando nele? Neste experimento
você faz exatamente esse um líquido.

Para esta experiência você vai precisar de:

• Amido de milho (cerca de ¼ de xícara)


• Água (cerca de ¼ de xícara)
• Uma bacia para misturar
• Jornal

Procedimento

1. Coloque uma folha de jornal sobre uma mesa.


2. Coloque a tigela no meio do jornal. Adicione ¼ xícara de amido de milho seco na tigela.
3. Adicione cerca de 1/8 de xícara (ou 2 colheres de sopa) de água no amido de milho e
mexa lentamente.
4. Adicione a água aos poucos à mistura, mexendo até que todo o pó esteja molhado.
5. Continue a adicionar água e vá mexendo lentamente até que o amido de milho esteja
um líquido. Quando você tocar no líquido com o dedo, não deve estar mole, mas deve
estar dura.

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Se sua mistura estiver muito líquida, adicione mais amido de milho. Seu objetivo é criar uma
mistura de aparência líquida, mas que seja um sólido quando você toca nela com o dedo ou
uma colher.

Pegue um pouco da mistura de amido de milho na palma da sua mão, então lentamente
trabalhe com ela formando uma bola. Enquanto você manter a pressão sobre ela, apertando-
a entre as mãos, ela permanece sólido. Pare de esfregar, e veja que "derrete" em uma poça
em sua palma.

Por que a mistura de amido de milho se comporta assim?

Pense em uma calçada movimentada. A maneira mais fácil de passar pelo meio de uma
multidão de pessoas é mover-se lentamente e encontrar um caminho entre as pessoas.

Se você começar a correr e ir direto para a multidão de pessoas, você rapidamente vai bater
em alguém e você não irá muito longe. Isto é semelhante ao que acontece na mistura de
amido de milho. O amido de milho sólido atua como uma multidão de pessoas.

Pressionando o dedo devagar na mistura permite que o amido de milho se mova para fora
do caminho de seus dedos, mas batendo a mistura rápida não permite que as partículas de
amido de milho sólido deslizem umas sobre as outras e para fora do caminho de seus dedos.

Nós usamos a "viscosidade" para descrever a resistência de um líquido a fluir.

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154 - Luz e temperatura: estes dois fatores
influenciam a germinação e crescimento da
plântula?

Para descobrir, faça o seguinte:


1.. Cubra o fundo de um copo com algodão e ponha em cima três sementes de feijão e
três de milho. Junte um pouco de água para molhar o algodão, sem encharcá-lo. Faça
o mesmo em outros cinco copos. Numere-os de 1 a 6. Coloque os copos de 1 a 4 em
lugar bem iluminado, mas que não receba a luz do sol diretamente. Embrulhe os copos
3 e 4 em papel-alumínio, para que não entre luz neles. Ponha os copos 5 e 6 na
geladeira;

2. observe os 6 copos todos os dias, por duas semanas, juntando um pouco de água
quando necessário (desembrulhe os copos 3 e 4 para observação e embrulhe-os
novamente).

Para cada copo, anote as datas em que ocorreram:

a. O aumento de volume das sementes;


b. O aparecimento da ponta da radícula nas sementes;
c. Nas sementes de feijão, a separação dos cotilédones;
d. O surgimento da primeira folha;
e. O aspecto e a cor da plântula.

Que conclusões você tira? De que modo a luz influi no crescimento e no aspecto da plântula?
Qual a influência da temperatura na geminação? Qual a influência da temperatura no
crescimento e no aspecto da plântula?

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155 - Magia negra

Materiais
• Tesoura
• Filtro de café
• Caneta hidrocor (não use de retroprojetor*)
• Água
• Xícara ou caneca

Procedimento

1. Corte um círculo no filtro de café. (Não precisa ser um círculo perfeito, apenas uma
forma arredondada mais ou menos do tamanho da palma de sua mão).
2. Com a caneta preta, desenhe uma linha que corta o círculo, não no meio, mas cerca
de 2 cm de uma extremidade.
3. Coloque um pouco de água no fundo da xícara, suficiente para cobrir a extremidade
do papel abaixo da linha. Enrole o círculo de papel para que caiba na xícara. Veja se a
extremidade do círculo está dentro da água.
4. Observe a água sendo puxada para cima pelo papel. Quando ela atinge a linha preta,
você vai começar a ver algumas cores diferentes.
5. Deixe o papel na água até que as cores cheguem ao topo do círculo. Quantas cores
você consegue ver?
6. Se você tiver uma caneta hidrocor, desenhe uma linha num círculo de filtro limpo e
seco. Coloque esse círculo numa água limpa. Essa caneta produz as mesmas cores da
outra?

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Ponto Central

Use um filtro novo e seco. Use sua caneta hidrocor para desenhar um ponto no meio do
círculo. Coloque o círculo num pires e coloque algumas gotas de água no ponto central. Em
alguns minutos, você vai ver alguns círculos coloridos se formando do centro para a
extremidade do círculo. Nossa figura está em branco e preto, mas quando você fizer isso, vai
ver muitas cores legais.

*Observação: Não dá certo usar caneta de retroprojetor, pois seus pigmentos não são
solúveis em água.

O que está acontecendo?

Como é que essa Magia Negra funciona? Por que algumas tintas pretas se separam em
diferentes cores no filtro de café?

Muitas canetas usam tintas feitas de pigmentos coloridos e água. Quando se traça a linha no
filtro de café, a água da tinta leva os pigmentos para o papel. Quando a tinta seca, os
pigmentos continuam retidos no papel.

Quando você mergulha o papel em água, os pigmentos se dissolvem. Como a água consegue
difundir pelo papel, carrega junto com ela os pigmentos da tinta. Pigmentos de cores
diferentes são arrastados em velocidades diferentes; alguns difundem bem mais rápido que
outros.

A rapidez de cada pigmento em difundir pelo papel depende do tamanho da molécula de


pigmento e do quanto esse pigmento está preso ao papel. Como a água carrega os diferentes
pigmentos em velocidades diferentes, a tinta preta se separa revelando as cores que estavam
misturadas para formar o preto.

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156 - Manutenção de organismos em
laboratório (Aquário)

Introdução

A manutenção de organismos em sala de aula ou laboratório é uma atividade interessante


que permite observar uma grande variedade de tipos de seres vivos.

O primeiro requisito para criar seres vivos consiste em reproduzir, tão exatamente quanto
possível, o seu ambiente natural. As plantas poderão ser cultivadas em vasos, caixas ou
canteiros, e os animais, em terrários, aquários ou gaiolas.

Preparação e Manutenção de um Aquário

Para a observação de peixes ou girinos é necessário ter um aquário. Adquira um recipiente


adequado em loja especializada ou substitua-o por equivalente de vidro ou de acrílico. Não
utilize recipiente de metal. Prepare o aquário da seguinte maneira:

Materiais

• Aquário de vidro ou recipiente equivalente de vidro ou plástico transparente


• Areia grossa
• Pedras roliças de vários tamanhos
• Pedaços de mármore
• Plantas aquáticas como Anacharis (elódea), Vallisneria, Myriophyllum, Cabomba
• Caracóis
• Peixes
• Tubo de borracha de 1,5 m de comprimento
• Farinha de carne, fubá, leite em pó

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Procedimento

a. Lave a areia e as pedras e seque-as, de preferência ao forno.

b. Coloque areia no fundo do aquário até a altura de 5 cm, aproximadamente. Encha o


aquário com água e acrescente as pedras e os fragmentos de mármore. Estes servirão para
neutralizar a acidez do meio provocada pela fermentação das dejeções e dos excessos de
ração.

c. Coloque as plantas indicadas acima, as quais podem ser adquiridas em casas


especializadas. Na falta destas, procure plantas aquáticas em lagoas e rios. As que enraízam
poderão ser plantadas na areia.

d. Deixe o aquário, assim preparado, em repouso durante uma semana.

e. Coloque então, os peixes ou outros animais. Alguns caracóis, existentes em lagos e rios,
são muito úteis, pois ajudam a manter o aquário limpo. Um aquário de 30 litros de
capacidade pode conter de 8 a 10 peixes de 2 a 3 cm de comprimento. Se quiser colocar
maior número de peixes, será necessário um arejador mecânico.

f. Troque a água do aquário sempre que esta começar a se tornar turva. Se ela permanecer
clara, não deve ser trocada. Caso ela se torne esverdeada, devido à formação excessiva de
algas, cubra o aquário ou coloque-o em lugar escuro durante alguns dias. Para isto, encha
com água o pedaço de tubo de borracha ou de plástico e tampe ambas as extremidades com
os dedos. Coloque uma delas próxima ao fundo do aquário e a outra dentro de um balde,
situado em nível bem mais baixo que aquele. Ao retirar os dedos, a água deverá escoar-se
para o balde (não será necessário substituí-la por completo). Ponha, em seguida, nova
quantidade de água fresca. Como o cloro, em geral existente na água, é prejudicial aos peixes,
use água que tenha ficado em repouso, em recipiente aberto, durante 24 a 48 horas.

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g. Como alimento, use ração especial para peixes, fornecendo-a duas vezes por semana, mas
não em quantidade excessiva. Se não dispuser de ração, forneça-lhes insetos secos. Se tiver
possibilidade, forneça também a seguinte ração balanceada:

Farinha de carne..............40%

Fubá................................40%

Leite em pó ....................20%

Se seu aquário contiver girinos, alimente-os com pedacinhos de cenoura ou espinafre


cozidos.

h. Mantenha o aquário em local iluminado (6 horas diárias), mas não à luz solar direta, que
poderia provocar elevação excessiva da temperatura, além de favorecer a proliferação
exagerada de algas microscópicas, dificultando a limpeza.

157 - Manutenção de organismos em


laboratório - Drosófilas

Materiais
• Panela de pressão
• 4 frascos transparentes de boca larga, de 250 ml, aproximadamente
• 2 rolhas de cortiça que se adaptem aos frascos
• Algodão
• Gaze
• Barbante
• Frutas maduras, de preferência bananas
• Açúcar

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• Fubá ou maisena
• Gelatina em pó sem sabor ou ágar-ágar
• Fermento de padaria
• Tiras de mata-borrão ou papel de filtro
• Éter

Captura e Manutenção
Procedimento
As drosófilas ou moscas de frutas são organismos fáceis de capturar e de manter.

a. Para capturar as moscas use 1 ou 2 frascos abertos contendo, como "iscas", pedaços de
frutas maduras, principalmente banana.

b. Esterilize outros 2 frascos em panela de pressão (fervendo-os durante 10 minutos).

c. Para alimentar as moscas, prepare o seguinte meio de cultura:

3 partes de açúcar

2 partes de fubá (ou maisena)

1 parte de gelatina em pó (sem sabor) ou ágar-ágar

Para cada parte da mistura, acrescente duas de água. Leve ao fogo e deixe ferver durante 5
minutos.

d. Coloque o meio de cultura ainda quente dentro dos frascos, previamente esterilizados. O
meio de cultura deverá atingir cerca de 2 cm de altura no frasco.

e. Quando esfriar, coloque dentro de cada frasco uma tira de papel-filtro ou mata-borrão.

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f. Antes de introduzir as moscas, dissolva em água um pouco de fermento de padaria e pingue
algumas gotas desta mistura sobre o meio de cultura do frasco. As moscas alimentam-se de
lêvedos e estes, por sua vez, consomem o açúcar existente no meio de cultura.

g. Feche cada frasco com um chumaço de algodão envolvido em gaze.

Observação

Para que os alunos possam fazer observações mais cuidadosas, é necessário que as moscas
sejam imobilizadas. A imobilização é feita usando-se um eterizador.

Procedimento

a. O frasco eterizador deve ser igual, ou, pelo menos, ter boca do mesmo tamanho que os
frascos onde as moscas estão sendo mantidas.

b. Faça um furo no meio da rolha de cortiça e passe por ele um pedaço de lápis, que não
deverá ultrapassar a metade do comprimento do frasco quando arrolhado. Em seguida,
envolva com várias camadas de gaze a ponta do pedaço de lápis que vai ficar dentro do
frasco.

c. Molhe a gaze em éter e ajuste a rolha ao frasco, deixando-o tampado sobre a mesa durante
1 minuto.

d. Segure com a mão esquerda o frasco que contém as moscas.

e. Com a mão direita, destampe o eterizador e, logo em seguida, retire a rolha do frasco que
contém as moscas. Vire o frasco com as moscas sobre o eterizador. As bocas dos dois frascos
deverão ajustar-se perfeitamente.

f. Segurando os dois frascos com a mão esquerda, dê pequenas batidas no frasco que contém
as moscas, para que estas caiam no eterizador.

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g. Separe os dois frascos, tampe primeiramente o eterizador (que já está com as moscas) e,
em seguida, tampe o outro frasco.

h. Observe que, passado algum tempo (menos de 1 minuto), as moscas começam a se


imobilizar.

i. Coloque as moscas sobre um pedaço de papel branco e observe-as até que comecem a se
movimentar. Se precisar observá-las por mais tempo, repita toda a operação.

j. Ao terminar seu trabalho, recoloque-as no frasco de onde as retirou, tendo o cuidado de


não as jogar diretamente no meio de cultura e sim na parede lateral do frasco. Para fazê-lo,
coloque o frasco horizontalmente. Se você não for usar mais as moscas, poderá deixá-las no
eterizador o tempo necessário para matá-las.

158 - Mãos limpas contém germes?

Objetivo
Mostrar que mãos aparentemente limpas podem conter microrganismos.

Materiais

• 1 colher de fermento biológico diluído em um copo de água


• Água com açúcar em uma tigela
• 1 tubo de ensaio
• 1 funil
• 1 rolha para fechar o tubo de ensaio
• 1 chumaço de algodão

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• Algumas gotas de azul de bromotimol

Procedimento
1. Peça para a turma lavar bem as mãos.
2. Divida a classe em grupos de cinco.
3. Um aluno joga o fermento biológico na mão direita e cumprimenta um colega com um
aperto de mão. Esse cumprimenta outro e assim por diante.

4. O último lava as mãos na tigela com água e açúcar.


5. Com o funil, coloque um pouco dessa água no tubo de ensaio.
6. Molhe o algodão no azul de bromotimol e coloque-o na boca do tubo de ensaio, sem
encostar no líquido.
7. Feche-o com a rolha e espere alguns dias.
8. O azul vira amarelo: ação dos fungos.

Explicação
Dentro do tubo de ensaio, a água com açúcar fornece o alimento necessário para os
microrganismos, no caso, fungos se desenvolverem. Os fungos respiram e soltam gás
carbônico, o que torna ácido o ambiente do tubo. Com isso, o azul de bromotimol, sensível à
alteração de pH, muda sua cor para amarelo. Ressalte que medidas de higiene pessoal, feitas
com regularidade, evitam uma série de doenças.

159 - Máquina de água

Materiais
1. Garrafa de plástico
2. Funil
3. Elástico

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4. Tubo de plástico
5. Fita adesiva
6. Livro
7. Água
8. Tesoura sem ponta
9. Lata
10. Bexiga

Como fazer
1. Pegue a bexiga e prenda no tubo com elástico e fita adesiva.
2. Corte a garrafa mais ou menos no meio, e faça um furo na parte de baixo.
3. Passe o tubo com a bexiga pelo buraco, ela deve ficar no fundo da garrafa.
4. Prenda o funil na outra ponta do tubo com fita adesiva.
5. Coloque a lata dentro da garrafa em cima da bexiga.
6. Coloque o livro em cima da lata.
7. Jogue a água dentro do funil (o funil deve estar mais alto que o livro).

O que acontece
A bexiga enche, levantando e abaixando a lata e o livro, toda vez que o funil for erguido e
abaixado.

Por que acontece?


Isso acontece por causa da pressão hidráulica. O livro é empurrado pela pressão transmitida
pela água. Esse é o mesmo princípio utilizado, por exemplo, em uma escavadeira para
levantar um monte de terra, só que em lugar de água é usado uma espécie de óleo que é
bombeado dentro de tubos que faz a pá se mover e levantar a terra.

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160 - Medidor da velocidade do vento

“Anemômetro” é um nome chique para um medidor da velocidade do vento, algo que você
pode fazer com essa simples atividade científica para crianças. Meça a força do vento e faça
uma peça de decoração ao mesmo tempo.

O que você vai precisar

• Furador
• Tampa plástica de achocolatado (ou lata similar)
• Tesoura sem ponta
• Caixa de ovos de papelão
• Fio
• Pino de madeira de 0,95 cm
• Fita isolante
• Bandeja de isopor limpa (de frutas ou vegetais)

Preparo

1º passo: Faça um furo no centro da tampa plástica. Ele precisa ser largo o suficiente para
ajustar o pino de madeira.

2º passo: Corte quatro pedaços da caixa de ovos de papelão (o "copinho" onde fica o ovo).
Grampeie os pedaços na tampa.

3º passo: Corte 12 tiras de fio, cada uma com 15,20 cm, e grampeie três pedaços de fio atrás
de cada “copinho” onde fica o ovo.

4º passo: Enrole um pedaço de fita isolante ao redor do pino a aproximadamente 5 cm da


ponta.

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5º passo: Coloque uma argola embaixo da tampa. Corte um círculo na bandeja de isopor de
2,54 cm de diâmetro.

6º passo: Encaixe o pino no centro do furo na tampa de plástico. A tampa deve ficar embaixo
da fita isolante.

7º passo: Coloque a argola no pino embaixo da tampa plástica.

8º passo: Enrole outro pedaço de fita isolante ao redor do pino embaixo da argola.

9º passo: Fixe o pino no chão, do lado de fora, em um lugar com vento e veja o anemômetro
girar.

161 - Analisando a gordura na margarina

Há boatos de que os alimentos light não contêm gordura. Essa afirmação envolve um assunto
sério e requer resposta imediata. Leve ao conhecimento de seus alunos tal suposição e
proponha uma aula experimental para analisar a quantidade de gordura presente em
alimentos light.
Nosso conteúdo vai abordar um teste para margarinas, mas você poderá escolher outro
alimento, como leite, por exemplo, e realizar o procedimento específico para cada caso.
Análise de lipídios (gordura)

Materiais
• 2 tubos de ensaio (ou recipientes de vidro transparentes);
• Margarina light e comum;
• Béquer de 250 ml (ou jarra de vidro);
• Bico de bunsen (ou chama do fogão).

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Procedimento
1. Numere os tubos de ensaio: 1 e 2;
2. Coloque dentro do tubo 1, uma pequena porção de margarina comum (1 colher de chá);
3. No tubo 2 coloque a mesma porção de margarina light;
4. Complete os tubos adicionando-se água até ¾ da capacidade e os deposite (com a abertura
para cima) no béquer;
5. Encha o béquer com água até a metade e leve ao fogo, desta forma os tubos estarão em
banho-maria (não deixe entrar água dentro dos tubos);
6. Quando verificar a formação de duas fases em ambos os tubos, desligue o aquecimento e
deixe os tubos esfriarem.

Aplicação
A margarina quando aquecida se mistura com a água formando uma solução homogênea,
mas quando esta mistura se esfria, fica visível a separação entre as fases aquosa e lipídica
(gordura).
O que o aluno precisa perceber é que no tubo 1, a camada lipídica é maior, por quê? A taxa
de gordura presente na margarina light (tubo 2) é cerca de 50 % menor do que na tradicional.

Margarina light é mais saudável?


Agora é hora da saúde! Complemente a aula esclarecendo sobre a importância da
alimentação saudável e os perigos acerca da ingestão de alimentos gordurosos: riscos de
infarto, obesidade, entre outros. Por que a margarina light é menos prejudicial? Em razão da
menor taxa de gordura presente na mesma.

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162 - Membrana plasmática da beterraba
Introdução

Se resolvêssemos extrair o corante vermelho da beterraba, qual solvente seria mais


eficiente? Água, álcool, acetona, aguarrás ou detergente? Veja nesse experimento o que
acontece quando colocamos beterraba em contato com esses diferentes solventes e como
eles atuam na permeabilidade da membrana plasmática.

Materiais

• Uma beterraba
• Diversos solventes como acetona, aguarrás, detergente, etanol
• Tubos de ensaio (pelo menos 5)
• Béqueres
• Lâmina de barbear, estilete ou faca
• Pinça
• Suporte para tubos
• Canetas para escrever em vidros

Procedimento

Passo 1
Identifique os tubos de ensaio escrevendo água, álcool, acetona, aguarrás e detergente.

Distribua 3ml dos solventes nos respectivos tubos de ensaio.

Observação: Dissolva algumas gotas do detergente em água.

Passo 2

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Corte a beterraba em 5 retângulos de aproximadamente 1 cm3 com ajuda de um estilete ou
faca. Lave com água e enxugue com papel toalha (isso evita que o pigmento vermelho que
sai quando cortamos a beterraba comprometa os resultados).

Passo 3

Coloque um pedaço de beterraba em cada tubo, agite levemente e espere 5 minutos, depois
agite novamente e espere de 20 a 30 minutos.

Passo 4

O que acontece?

Professor, passado os 30 minutos deixe os alunos observarem e interpretarem os resultados.


Depois abra a discussão e corrija os possíveis erros. Abaixo temos a interpretação dos
resultados.

Observando os tubos de ensaio depois de 30 minutos notamos que as beterrabas não


liberaram betacianina (pigmento vermelho presente na beterraba) da mesma forma em
todos os tubos. No tubo de ensaio com água a beterraba liberou uma pequena quantidade
de betacianina quando comparado com o álcool e com a acetona. Já o tubo com aguarrás a
beterraba liberou grande quantidade de betacianina, que ficou apenas na parte de baixo do
tubo. No detergente a beterraba também liberou grande quantidade de betacianina, que
ficou distribuída por toda a solução. Por que os diferentes solventes produzem esses
diferentes resultados?

Pigmentos, como a betacianina, ficam localizados nos cromoplastos, organelas vegetais que
armazenam pigmentos. A betacianina é um pigmento hidrossolúvel, ou seja, dissolve na
água, ou ainda, se dissolve bem em substâncias polares. Mas, então porque o tubo que tinha
água e beterraba não foi o que mais saiu o pigmento vermelho, sendo que de todos os

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solventes usados nesse experimento (água, álcool, acetona, aguarrás e a água era o mais
polar? Para que a betacianina saia da célula é necessário passar pela membrana plasmática,
mas como é a estrutura da membrana?
Ela representa o modelo de estrutura da membrana citoplasmática que é composta de uma
dupla camada de fosfolipídios que são moléculas anfipáticas, ou seja, possuem uma região
hidrofílica (polar) e uma cauda apolar (lipídeo) ou também chamada de hidrofóbica. As
porções apolares da membrana interagem entre si e as porções polares ficam voltadas para
os meios intra e extracelulares garantindo a estabilidade da membrana. Os diferentes
solventes usados nesse experimento, de acordo com sua polaridade, vão ter ações diferentes
na membrana.

163 - Mensagem secreta (com limão)


Com sumo de limão, brinca os espiões...

Reagentes e materiais necessários

• Sumo de limão.
• Faca.
• Folha de papel.
• Pincel fino.
• Copo de vidro ou plástico.

Procedimento experimental

1. Cortar um limão ao meio, com a ajuda de uma faca.


2. Espremer o sumo do limão para o interior do copo.
3. Com a ajuda do pincel, escrever uma mensagem, numa folha de papel branca.

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4. Colocar o papel num local seco, deixando que sua mensagem se torne realmente
invisível.

Para revelar a sua mensagem, deve fazer o seguinte:

1. Com a mensagem virada para baixo, passe-a a ferro, utilizando um ferro quente (deve
fazê-lo sobre a tábua de passar, colocando um pano velho por baixo, para não sujar).
2. Repetir várias vezes, desligar o ferro e virar a mensagem ao contrário.
3. Sua mensagem aparece em cor castanha, bem visível.

Explicação
O sumo de limão tem, na sua constituição um ácido, a que se chama ácido cítrico. Por ação
do calor, este sobre uma reação e transforma-se numa substância de cor castanha.

164 - Mensagem secreta II


Reagentes e materiais necessários

• Folha de papel.
• Cotonete ou pincel fino.
• Difusor.
• Solução de fenolftaleína.
• Solução de hidróxido de sódio (0,1 mol/dm3 é suficiente) ou solução saturada de
hidróxido de cálcio.

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Procedimento experimental

1. Escreve-se com um cotonete ou um pincel fino, uma mensagem numa folha de papel,
utilizando uma solução incolor de fenolftaleína.
2. A mensagem permanece invisível.
3. Para revelar essa mensagem borrifa-se a folha de papel com uma solução de hidróxido
de sódio, com o auxílio de um difusor.
4. A mensagem aparece, como que por magia, com a cor carmim.

Explicação
A fenolftaleína é um indicador que fica carmim na presença de soluções básicas, neste caso
uma solução de hidróxido de sódio.
Assim, quando se adiciona uma solução dessa base à mensagem escrita com fenolftaleína,
esta fica carmim.

165 - Minhocário – Como construir um


As minhocas são animais detritívoros e que formam túneis e galerias no solo. Graças a esta
primeira habilidade, reciclam a matéria orgânica, auxiliando na decomposição, ao mesmo
tempo em que enriquecem o solo - uma vez que expelem húmus ao ingeri-la.
A construção de minhocários permitirá com que seus alunos conheçam uma representação
do hábitat destes animais, podendo ser útil na horta da escola, caso exista, ou mesmo ser o
ponto de partida para que esta seja consolidada.
Trabalhar a questão do lixo orgânico e o trabalho dos detritívoros e decompositores na
cadeia alimentar pode, também, estar incluso neste projeto. Introduzir uma campanha de

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coleta seletiva na escola, na qual o lixo orgânico seja direcionado para este fim pode,
também, ser implementado.

Materiais necessários para cada minhocário


- Garrafa PET de 2 litros ou um vidro de conserva grande e de boca larga
- Terra escura
- Areia
- Esterco
- Pó de giz
- Folhas secas
- Água
- 5 Minhocas
- Um pedaço de tule ou tela de náilon
- Saco de lixo preto, tecido escuro ou cartolina preta

Montagem
*Caso sejam feitos de garrafa PET, recortar o gargalo, primeiramente.
1- Colocar, no fundo do recipiente, uma camada de aproximadamente 2 cm de terra escura.
Em seguida, acrescentar, com a mesma espessura, uma camada dos outros materiais na
seguinte ordem: pó de giz, areia e esterco.
2- Repita estas camadas até encher o vidro.
3- Acrescentar folhas mortas.
4- Colocar, cuidadosamente, meio copo de água pelo centro da garrafa - para não
desmanchar as camadas;
5- Depositar as minhocas;
6- Fechar o vidro com tela de náilon ou tule;
7- Cobrir ao redor com o material escuro;
8- Deixar o recipiente em local onde não receba luz direta do Sol, como um canto da sala de
aula.

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Peça para que seus alunos façam um relatório contendo as etapas e desenhem como o
minhocário ficou nos primeiros momentos após ficar pronto.
Semanalmente, retirar a proteção escura e solicitar para que seus alunos anotem e
desenhem o que ocorreu em cada intervalo de tempo, tomando o cuidado para cobrir
novamente o minhocário.

Questões a discutir com os alunos


- As minhocas “fogem” quando se retira a proteção escura;
- Após algum tempo, as camadas estarão misturadas;
- Aparecerão certos grânulos escuros (húmus), primeiramente na parte superficial do
sistema;
- O húmus pode ser utilizado na horta, jardins, vasos de flores, etc.;
- O número de minhocas, ao fim do experimento, estará bem maior.

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166 - Misturas Homogêneas e Heterogêneas

Objetivo

Mostrar os tipos de misturas (homogêneas e heterogêneas) com substâncias conhecidas no


nosso cotidiano.

Materiais/substâncias

• Água;
• Sal;
• Açúcar;
• Areia;
• Óleo;
• Prego;

Procedimento

Fazer as seguintes misturas anotando o resultado.

Água + Sal = Mistura _______________________________________________

Quantas Fases? __________________________________________________

Água + Óleo = ____________________________________________________

Água + Areia + Prego= _____________________________________________

Quantas Fases? __________________________________________________

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Discussão

1. Mistura é uma porção de matéria que possui dois ou mais tipos de substâncias.
2. Misturas homogêneas são aquelas que têm o mesmo aspecto em toda a sua extensão.
Só têm uma fase.
3. Misturas heterogêneas são aquelas que não apresentam o mesmo aspecto em toda a
sua extensão. Têm mais de uma fase.

167 - Mitose e Meiose no biscuit


Materiais necessários
• Tinta (diversas cores)
• Pincéis
• Massa de biscuit
• Pedaços de madeira
• Tubo de PVC
• Cola quente
• Papel Contact
• hidrocor
• Tesoura

Passo 1
Tintura da massa

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O biscuit é atóxico (assumiremos que ninguém vai colocar isso na boca) e pode ser
manuseado com as mãos nuas. A maior parte dos cuidados reside no tratamento a ser dado
à peça modelada para que o acabamento fique bom.
Escolha suas referências com cuidado. A maioria das peças a serem modeladas com biscuit é
tridimensional, então, procure o maior número de ângulos possível para a construção da
peça.
Escolha a tintas que darão a cor ao citoplasma da célula e aos cromossomos e misture-as na
massa com as mãos.

Passo 2
Encapar a madeira
Encape com papel contact a madeira que servirá de base para a massa de biscuit. Recorte o
excesso.

Passo 3
Abrir a massa
Agora, abra a massa sobre uma superfície limpa. Como a massa de biscuit encolhe, se a
superfície da peça não estiver uniforme, podem surgir rachaduras. A uniformização pode ser
feita passando as pontas dos dedos molhados sobre a peça logo antes da secagem.
Com a ajuda do tubo de PVC recorte a massa moldando as células.

Passo 4
Preparando os cromossomos
Com massas de cores diferentes, prepare os cromossomos.

Passo 5
Colando as células
Além de poder rachar, quando o biscuit seca, ele pode descolar da superfície onde foi fixado
quando molhado, se ela for suficientemente lisa. Prefira fixá-lo no local utilizando cola antes
ou depois da secagem.

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Com a cola quente, fixe as células na madeira encapada com contact.
Após, molde a massa de acordo com sua ideia de montagem.

Passo 6
Terminando...
Coloque os cromossomos identificando cada uma das etapas da Mitose e da Meiose.
Faça o acabamento (fibras, centríolos, núcleo) com a caneta hidrocor.
O biscuit, depois que seca, costuma ficar mais escuro (com a cor mais intensa) do que quando
estava “molhado”, então, caso não vá pintar a peça após a secagem, preste atenção a este
detalhe antes de comprar/tingir a massa.

168 - Móbiles de esqueletos


A proposta desta atividade é a montagem de móbiles representando esqueletos.

Materiais necessários

• Cartolina branca
• Tesoura
• Lápis
• Cola
• Linha branca
• Palito de sorvete ou churrasco

Procedimento

1. Você pode escolher um animal (peixe, anfíbio, réptil, ave ou mamífero) e fazer um desenho
esquemático dos ossos de seu esqueleto.

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2. Repita esse desenho em diversos tamanhos.

3. Corte as peças e amarre-as com a linha branca.

4. Pendure em um palito de churrasco ou de sorvete de tal modo que o conjunto fique


equilibrado.

5. Enfeite sua sala de aula ou o seu quarto de dormir pendurando o móbile no teto.

Comentário

Essa atividade pode ser feita com vários temas: frutas, folhas, órgãos, tudo depende da
criatividade.

169 - Modelo de cérebro I

Materiais

• 2 xícaras de água
• 2 xícaras de farinha
• 4 colheres de chá de creme de tártaro
• Um quarto de xícara de óleo vegetal
• 1 xícara de sal
• Corante alimentício vermelho

Preparo

Misture a água, sal, farinha e creme de tártaro em uma tigela grande ou liquidificador até
que os grumos desapareçam. Em seguida, misture o óleo vegetal. Coloque toda a mistura em
uma panela e "cozinhe" ele em fogo baixo até que fique irregular. Despeje a mistura para

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fora e deixe esfriar. Em seguida, amasse e molde-a em forma de um cérebro. Não se esqueça
de adicionar rugas (giros) para o cérebro e corante vermelho para os vasos sanguíneos.

170 - Modelo de pulmão


Todos os seres humanos fazem movimentos. Para realizá-los, os músculos são utilizados. O
diafragma é um músculo muito importante que atua em nossos movimentos de respiração
(inspiração e expiração).

Ao inspirarmos o ar, o diafragma e os músculos intercostais se contraem. O diafragma desce


e as costelas sobem, fazendo com que haja aumento do volume da caixa torácica e forçando
o ar a entrar nos pulmões. Com a expiração ocorre o inverso. O diafragma e os músculos
intercostais se relaxam, subindo o diafragma e baixando as costelas. Isso faz com que haja
diminuição do volume da caixa torácica, forçando o ar a sair dos pulmões.

Nessa aula, iremos propor aos professores a confecção de um pulmão com diafragma, para
que os alunos vejam como esse músculo influencia em nossos movimentos respiratórios.

Materiais

- Garrafa de plástico transparente;

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- Canudinho ou tubo de caneta;
- dois Balões de aniversário, sendo um pequeno e outro médio;
- Fita adesiva;
- Massa de modelar ou Durepox.

Como fazer

- Corte a base da garrafa transparente;


- Corte a parte contrária à boca do balão médio;
- Com a fita adesiva, prenda o balão pequeno no canudo;
- Com o balão médio cortado, vista a garrafa pet e dê um nó na boca do balão;
- Coloque o canudo com o balão preso dentro da garrafa pet, de forma que o balão fique
dentro da garrafa, e o canudo fique com uma parte para fora dela.
- Com a massa de modelar ou o durepox, vede bem a boca da garrafa.

Com esse modelo de pulmão, poderemos observar melhor o que acontece com o diafragma
quando inspiramos e expiramos o ar.

Depois que o pulmão estiver pronto, os dois tipos de movimentos respiratórios (inspiração e
expiração) serão feitos. Nesse modelo de pulmão, o balão pequeno que está dentro da
garrafa pet será o pulmão, enquanto o balão médio que veste a garrafa pet fará o papel de
diafragma.

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Para o movimento da inspiração puxe a ponta do balão que está vestindo a garrafa. Ao fazer
isso, a pressão dentro da garrafa diminui, o ar entra na bola pequena e ela infla. Ao realizar
esse movimento percebemos que quando o diafragma se contrai o ar entra pela traqueia até
os pulmões.

Para o movimento da expiração, solte o balão que veste a garrafa. A pressão do ar aumenta
dentro da garrafa e o balão pequeno expulsa o ar que está em seu interior, pelo canudinho.
Podemos observar que o balão pequeno murcha rápido. Nesse movimento, observamos que
quando o diafragma relaxa, os pulmões se esvaziam.

Após a realização dos dois movimentos respiratórios, proponha aos alunos algumas
questões para ver se eles entenderam qual o papel do diafragma na respiração pulmonar.

Você também pode fazer um modelo de pulmão com dois balões como mostra a figura
abaixo.

171 - Modelo de um cérebro II


Criar um modelo do cérebro usando argila, massa de modelar, isopor, materiais recicláveis
etc.

Crie um cérebro inteiro ou use um atlas do cérebro e faça seções transversais em diferentes
níveis. Use cores diferentes para indicar diferentes estruturas.

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Materiais

Argila ou isopor ou materiais recicláveis (tampas de garrafas, copos, botões, etc.).

Uma imagem ou diagrama do cérebro

172 - Montagem e organização de um


herbário

Introdução

Um herbário deve ser considerado com um excelente meio de documentação científica de


espécies vegetais. Assim, tem por finalidade o estudo e a catalogação das inúmeras espécies
de plantas que habitam o nosso planeta Terra. O tipo de estudo que se pretende fazer é que
orienta o método de como devemos coletar e herborizar um determinado exemplar, embora
a técnica de herborização praticamente não sofra grandes modificações.

Podemos estudar a morfologia externa, a taxonomia e sistemática de classificação dos


vegetais, a distribuição ecológica das espécies vegetais e outras. Por outro lado, essa
atividade científica é muito valiosa do ponto de vista de torná-lo um bom observador e
permitir a você um encontro efetivo e real com a natureza. Sob este aspecto, sabemos que

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boa parte das pessoas que, por exemplo, tem a oportunidade de entrar em uma mata,
floresta ou até mesmo num pequeno bosque, tem grandes dificuldades de “enxergar” a
grandiosa e sem-número de variedade de formas, cores, sons, perfumes; movimentos, que
lá se manifesta. Muitas apenas conseguem perceber que o ambiente é agradável e “verde”.

Mas o que é um herbário afinal de contas? Publicado pelo Instituto Botânico, de SAKANE, M.,
1984, o manual de “Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico”,
nos diz que:

“Um herbário é uma coleção de plantas mortas, secas e montadas de forma especial,
destinadas a servir como documentação para vários fins. Ele é utilizado nos estudos de
identificação de material desconhecido, pela comparação pura e simples com outros
espécimes da coleção herborizada; no levantamento da flora de uma determinada área; na
reconstituição do clima de uma região; na avaliação da ação devastadora do homem ou da
ação deletéria da poluição; na reconstituição do caminho seguido por um botânico coletor
etc. Muito é possível conseguir-se pelo simples manusear de exsicatas de um herbário”.

[Vocabulário: exsicata: Exemplar dessecado de uma planta qualquer, conservado nos


herbários. ]

Nosso objetivo, entretanto, não é tão amplo, mas bastante valioso para você que é fascinado
pela natureza e se encontra nessa fase do estudo, de alguma forma ligado ao tema.
Propomos, então, para essa atividade, que você faça coletas e organize uma coleção de
plantas com o objetivo do estudo da “Morfologia Externa dos Vegetais”.

Lembramos que o sucesso na execução dessa tarefa vai depender diretamente do


planejamento estabelecido no início do trabalho. Assim, como primeiro passo,
recomendamos fazer um estudo detalhado dos vários órgãos ou estruturas que deverão
constar no seu trabalho. Vencida esta etapa, você deverá proceder à coleta desses materiais
para herborizá-los, conforme a técnica que iremos descrever mais adiante, tendo o cuidado
de fichá-los. Como sugestão, daremos o modelo de uma ficha de coleta.

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Finalmente, lembramos que é muito importante você não se limitar apenas à herborização
de plantas que tenham sido citadas nos textos pesquisados, pois existe uma variedade
imensa de outras plantas com as mesmas características.

Este processo consiste na secagem de exemplares coletados, através de técnicas simples,


procurando-se preservar a forma e a estrutura dos mesmos. Quando isto não for possível,
por questão de dificuldades no tamanho ou na raridade do material, é válido usar recursos
fotográficos.

Material acessório para herborizar


- Folhas de papelão canelado (30 x 40) cm, sendo as caneletas dispostas perpendicularmente
ao maior lado da folha;
- Folhas de jornal dobradas, do mesmo tamanho das folhas do papelão canelado;
- Duas Pranchas de “Duratex” de (30 x 40) cm;
- Folhas de cartolina ou papel cartão de (30 x 40) cm
- Cordoné ou fio de sisal;
- Agulha de costura e linha
- Etiquetas e pequenos envelopes

Técnica para herborizar

1. Interpor o material coletado em folhas de jornal dobradas, distendendo-o, de modo que


os órgãos ou estruturas não se sobreponham. Essas serão suas primeiras pastas.

2. Intercalar cada uma das pastas do item anterior com folhas de jornal dobradas e para cada
conjunto de duas outras pastas, intercalar folhas de papelão canelado.

3. Nas faces externas dessa pilha de pastas, colocar as pranchas de “Duratex” e amarrar o
conjunto fortemente para prensar o material.

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4. Manter o material prensado em estufa ou lugar quente e seco, para que se processe a
secagem, podendo, até mesmo, expô-lo ao sol.

5. Trocar periodicamente as folhas de jornal caso o material prensado não permaneça em


estufa. Não existe tempo determinado para a secagem.

6. Retirar da prensagem o material já seco e fixá-lo nas folhas de cartolina com linha,
colocando no canto direito inferior a etiqueta de classificação e no canto esquerdo superior
o pequeno envelope, o qual servirá para guardar partes do material que, eventualmente, se
destaquem durante o processo de secagem ou montagem.

7. Evitar a danificação do material por insetos, usando naftalina.

Relação do material botânico


Os componentes abaixo relacionados deverão, sempre que possível, ser herborizados. Caso
contrário você poderá usar recursos fotográficos, mas nunca recortes de livros, jornais,
revistas ou fotocópias.
1. Raiz
1.1 - Regiões da raiz
Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões da raiz: coifa, crescimento,
pilífera, ramificações e colo.
1.2 - Tipos fundamentais de ramificações
Herborizar um exemplar de cada tipo: axial ou pivotante e raiz fasciculada.
1.3 - Tipos de raízes
Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo:
1.3.1. Subterrânea: axial, fasciculada, tuberosa axial e tuberosa fasciculada.
1.3.2. Aéreas: suporte, cintura, estrangulante, tabular, pneumatóforos, sugadora e
grampiformes.
1.3.3. Aquáticas
1.3.4. Adventícias

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2. Caule
2.1 Regiões do caule - Herborizar uma planta inteira, indicando as seguintes regiões: nós
internos, gema apical e gemas laterais.
2.2 Tipos fundamentais de ramificações - Herborizar um exemplar de cada tipo: monopodial,
simpodial e dicásio.
2.3 Tipos de caules - Herborizar ou fotografar um exemplar de cada tipo:
2.3.1. Aéreos de estrutura normal: tronco, estipe, colmo cheio, colmo oco, volúvel (dextroso
ou sinestroso) e sarmento.
2.3.2. Aéreos de estruturas modificadas: suculento cladódio, filocládio, espinho e gavinhas.
2.3.3. Subterrâneos de estrutura normal: rizoma e tubérculo.
2.3.4. Subterrâneos de estruturas modificadas: bulbo tunicado, bulbo escamoso e bulbo
sólido.
3. Folha
3.1 Elementos da folha - Herborizar um exemplar de cada tipo:
3.1.2. Folhas completas: com estípulas normais e com estípulas transformadas em gavinhas,
espinhos e lâminas assimiladoras.
3.1.2. Folhas incompletas: peciolada, invaginante, séssil, filódio.
3.2 Morfologia Externa - Herborizar um exemplar de cada tipo:
3.2.1. Quanto às subdivisões do limbo: folha simples (limbo indiviso) e folhas compostas
(imparipenadas, paripenadas, bifoliadas, trifoliadas e digitadas).
3.2.2. Quanto à forma do limbo: assimétricas, orbiculares, obovadas, ovadas, lanceoladas e
oblongas.
NOTA: Usar a chave de classificação (abaixo).
Chave de classificação quanto à forma do limbo.
(Segundo, Pereira, C. e Agarez, F.U. - Botânica.Ed.Interamericana. 1980)
1. Um dos lados do limbo diferente do outro.
1. Lados iguais entre si.
2. Limbo arredondado ou quase.
2. Limbo não arredondado.

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3. Limbo mais longo na base ou no vértice.
3. Limbo mais longo no centro ou largura do limbo aproximadamente igual à da base
ou no ápice.
4. Limbo mais longo no ápice.
4. Limbo mais longo na base.

5. Limbo mais longo no meio.

5. Largura do limbo aproximadamente igual à da base ao ápice.

3.2.3. Quanto ao recorte do limbo: lobadas. cletradas e sectas.

3.2.4. Quanto a venação ou nervação: uninérvea, curvinérvea, paralelinérvea,


palmitinérvea, radicada e peninérvea.

3.3 Heterofilia

Herborizar um exemplar.

3.4 Folhas transformadas

Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: catafilo, bráctea, gavinha, espinho,
cotilédones, e se possível, insetívora.

3.5 Filotaxia

Herborizar um exemplar de cada um dos seguintes tipos: alternada, oposta e verticulada.

4. Flor

4.1 Verticilos florais

Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente, indicando os quatro verticilos: cálice,


corola, gineceu e androceu.

4.2 Simetria floral

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Herborizar um exemplar de cada tipo de flor: assimétrica, actinomorfa e zigomorfa.

4.3 Posição do ovário

Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente de cada um dos tipos de flor: hipógena,


perígena e epígena.

4.4 Inflorescência

Herborizar cada um dos tipos: espiga, espádice, cacho, corimbo, umbela, capítulo e dicásio.

Modelo de ficha de coleta


Classificação do vegetal:

Nome científico ___________________________________________________

Nome popular ____________________________________________________

Classificação da estrutura:

Nome __________________________________________________________

Tipo ___________________________________________________________

Observações antes de herborização:

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Observações após a herborização:

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Coletado por: ____________________________________________________

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Data da coleta: ___________________________________________________

Local da coleta: __________________________________________________

Características do local: ___________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

173 - Morfologia externa do CAULE


Materiais
► Caules de: milho, bambu, feijão, batatinha, dálias, palmas-de-Santa Rita, trepadeiras e
pequenos arbustos.

Procedimento
Examinar cuidadosamente as várias amostras de caules presentes. Observar, esquematizar e
desenhar as partes de um caule.
Nos desenhos localizar gemas, folhas e/ou suas cicatrizes.
Classificar os caules presentes, caracterizar e separar por classes de vegetais a que
pertencem. Desenhar.
Observar: partes de um caule e classificação dos caules.

Questionário
Que estruturas se formam nos nós caulinares?
Caracterize as várias alterações adaptativas do caule.

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174 - Morfologia interna de verticilos
reprodutores na Flor
Materiais
► Flores de lírio
► Gilete, estilete
► Lâminas, lamínulas, gilete
► Microscópio, conta-gotas, água, papel filtro

Procedimento

1. Retirar um estame do androceu de uma flor, observar a presença de filete, conectivo


e antera. Desenhar identificando cada parte.
2. Realizar finos cortes transversais na antera, montar em lâmina e lamínula com água.
Observar ao Microscópio Óptico e evidenciar suas diferentes estruturas, bem como os
grãos de pólen. Desenhar.
3. Retirar o gineceu de uma flor, observar a presença de estigma, estilete e ovário.
Desenhar identificando cada parte.
4. Realizar finos cortes transversais no ovário, para evidenciar os lóculos e os rudimentos
seminais (óvulos). Montar em lâmina e lamínula com água, observar ao Microscópio
Óptico e desenhar.

Questionário
Qual o papel do grão de pólen no mecanismo generativo?
Que estrutura se origina do ovário? E do rudimento seminal?
Diferencie androceu de gineceu.
Descreva uma flor de gramínea e leguminosa morfologicamente.

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175 - Movimento de soluções aquosas nos
vegetais
Materiais
- 1 ramo de salsão
- 1 frasco com tinta preta para caneta tinteiro.
- 1 copo de vidro
- Água

Procedimento
1 - Preparar 10 ml de uma solução 1:1 v/v de tinta preta em água.
2 - Colocar a solução em um copo.
3 - Coloque um ramo de salsão no copo e deixe ali permanecer por algumas horas (5 horas
são suficientes).
4 - Após esse período corte o ramo de salsão em várias fatias no sentido transversal.
5 - Observe as fatias.

176 - Neurônio de miçangas


Este neurônio com sete dendritos exige 65 pérolas: 42 pérolas para os dendritos, 10 contas
para o corpo celular, 12 esferas para axônio e um talão para o terminal sináptico. Veja a
sequência de contas usando o padrão nos diagramas abaixo. A sequência pode ser barbante,
ou para o melhor resultado use fio flexível. Você também pode criar o seu próprio padrão ou
usar um cordão de cor diferente para um núcleo no corpo celular.

Materiais

• Arame

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• 65 contas

177 - O reflexo do joelho

Procedimento

• Peça a um colega que se sente e cruze as pernas, deixando a de cima bem relaxada.
• Com a parte lateral externa da mão, bata horizontalmente no joelho dele, logo abaixo
da patela.

O que acontece?

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178 - O ar e a água como fatores
indispensáveis para a germinação
Marque quatro copos transparentes com as letras A, B, C e D. Coloque cinco grãos de feijão
em cada um e encha-os da seguinte forma:

• Copo A - água;
• Copo B - um quinto (mais ou menos) de água oxigenada (volume 10) e quatro
quintos de água;
• Copo C - coloque um terço de água e dois terços de água oxigenada;
• Copo D - somente água.

1. No copo D, durante uma semana, introduza todos os dias um canudinho de refresco


até o fundo e sopre por ele durante uns três minutos para produzir bolhas de ar na
água.
2. A cada dia, observe se alguma semente começou a germinar. Que conclusões você
tirou do experimento?
3. Repita o experimento alterando as concentrações de água oxigenada e o número de
sopros, para determinar sob que condições ocorre a germinação.
4. Que acontece com os grãos que não germinam?
5. Quantos dias vivem os que germinam?
6. Você também pode repetir o experimento com grãos de milho.
7. Note se há diferença.

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179 - O ar existe?

Materiais
- Duas velas.
- Dois copos com diferentes alturas onde caibam as velas.
- Uma caixa de fósforos.

Procedimentos
1º acenda as duas velas.

2º coloque os dois copos, ao mesmo tempo, em cima de cada uma das velas.

3º observe as velas.

4º A vela do copo menor apaga-se primeiro.

Conclusão: A vela do copo menor vai apagar primeiro do que a do copo maior, pois nele há
pouco ou menos ar para alimentar a combustão.

Conteúdo: Existência do ar; componentes do ar; gases; combustão, combustível e


comburente.

180 - O ar ocupa espaço I


Materiais

• Canudo
• Bacia com água.

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Desenvolvimento

Coloca-se o canudo dentro da bacia com água e assopra-se.

Pede-se para que o aluno observe e diga o que acontece com a água e em que momentos;
solicita-se que o aluno relacione a movimentação da água com a presença ou ausência do ar.

181 - O ar ocupa espaço II

Materiais

- Uma seringa de plástico.

Procedimento

• Tapa-se o orifício da saída do ar da seringa e empurra-se um bocadinho o êmbolo com


força até não se pode mais.

O que acontece?

Ao fim de algum tempo o êmbolo da seringa já não desce mais. O ar fica comprimido.

Conclusão: O ar ocupa espaço e pode ser comprimido.

Conteúdo: Propriedade: Compressibilidade, elasticidade e expansibilidade;

Massa e pressão do ar; Aplicações do ar comprimido; atmosfera

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182 - O ar se movimenta?

Materiais

- Cartolina
- Fio
- Tesoura
- Duas velas

Procedimento

Cortamos a cartolina em espiral e amarramos um fio. Acendemos duas velas e colocamos a


espiral por cima das velas, mas sem tocar.

Observe que a vela aqueceu o ar e o ar subiu e fez com que a espiral começasse a rodar.

Conclusão: O ar se movimenta

Conteúdos: O ar e sua existência; o vento e seu aproveitamento (energia); fenômenos


naturais oriundos do vento: furacão etc.; mudanças climáticas

183 - O ar ocupa lugar no espaço III

Materiais

• Recipiente (bacia) com água,


• Um copo
• Um pedaço de papel amassado no fundo do copo.

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Objetivo: Constatar através da observação que o ar ocupa espaço.

Procedimentos:

✓ Amasse o papel e coloque no fundo do copo.


✓ Mergulhe o copo verticalmente de boca para baixo, na água, de uma bacia.
✓ Levante o copo e retire o papel. Poderemos verificar que o papel não se molhou, pois,
o oxigênio que estava no copo não deixou que o papel se molhasse

184 - O ar tem peso

Materiais

✓ 1 canudo
✓ 2 alfinetes
✓ 2 balões iguais
✓ 1 fio com aproximadamente 30 cm de comprimento

Procedimentos

1- Espete os alfinetes no canudo, atravessando-a de um lado ao outro, ficando cada um deles


a 1 cm das pontas.

2 - Enfie cada um dos balões vazios nos alfinetes.

3 - Até uma das pontas do fio ao meio do canudo e a outra a um ponto de onde ela possa
ficar suspensa livremente sem tocar em nada.

4 - Mova o fio lentamente ao longo do canudo, de forma que este fique em equilíbrio. Fixe o
fio ao canudo nesse ponto, de modo que o fio não se mova para os lados.

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5 - Retire os balões dos alfinetes

6 - Encha completamente um balão e feche-o. Encha o outro até o meio e feche-o também.

7 - Torne a pôr os balões nos alfinetes. O que é que acontece?

Explicação

O canudo fica em desequilíbrio, pendendo para o lado do balão mais cheio, porque este é
mais pesado do que o outro. É mais pesado porque nele contém mais ar. Afinal o ar tem
peso...

Questão

Que acontece se encher os balões totalmente?

185 - O balão que não rebenta


Enfeite a sua sala/laboratório com balões!

• Encha um - ou mais - com água e acabe de enchê-lo com ar.


• Misture-o, estrategicamente, com os demais.
• Faça-lhe algumas pinturas (e aos outros) para disfarçar a linha de água.

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• Pegue num isqueiro e aproxime a chama de um balão "normal": ele explode de
imediato.
• Deixe os alunos tentarem a sua sorte.
• Você vai ser o único a não rebentar um balão!...

186 - O ciclo da água

Objetivos
Através de experimentos simples observar as mudanças de estados físicos da água.

Materiais
- 10 a 12 cubos de gelo;
- 1 copo de sal;
- 1 saquinho plástico pequeno;
- 1 pinça de madeira ou prendedor de roupas;
- 1 lata de refrigerante vazia;
- 1 embalagem de alumínio de marmitex;
- 2 copos de vidro;
- Lamparina de álcool ou outra fonte de calor;
- Água de torneira.

Procedimento
1 - Aquecer alguns cubos de gelo em uma lata ou em uma panela, utilize uma lamparina de
álcool, ou outra fonte de calor para aquecer os cubos de gelo (atenção, não trabalhe com
fogo sozinho, peça auxílio a um adulto). Observar o que acontece.
2 - Ferver um pouco de água em uma lata de refrigerante ou em uma panela, com o auxílio
de uma lamparina ou outra fonte de calor (atenção, não trabalhe com fogo sozinho, peça

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auxílio a um adulto). Posicionar, em seguida, uma embalagem de marmitex contendo cubos
de gelo sobre o vapor que se desprende da água. Observar.
3 - Em um copo, colocar gelo triturado misturado com bastante sal grosso. Colocar um
pouquinho de água em um saquinho plástico e colocá-lo dentro do copo com gelo e sal. É
importante ficar agitando o banho de gelo e sal durante alguns minutos. Observar o que
acontece com a água de dentro do saquinho.

Princípio
As experiências acima ilustram alguns fenômenos relacionados às Mudanças de Estado, e
têm como objetivo facilitar o entendimento dos conceitos envolvidos.
Os três estados físicos são sólido, líquido e gasoso. É possível mudar de um estado para outro,
e os fenômenos correspondentes a estas mudanças recebem denominações específicas, a
saber:
Quando a água está sob a forma de gelo, ela está no estado sólido.
Na experiência 1, ao aquecermos o gelo ele “derrete”; a esta mudança de estado dá-se o
nome de fusão (passagem do estado sólido para o líquido).
A água pode sofrer outra mudança de estado, a solidificação, que é a passagem do estado
líquido para o sólido. Ao colocar água no congelador, o abaixamento correspondente da
temperatura da água faz com que ela se solidifique. Esta mudança de estado é ilustrada na
experiência 3.
A etapa inicial da experiência 2 envolve a mudança de estado denominada vaporização, que
se trata da passagem da água do estado líquido para o estado gasoso (vapor).
Quando o vapor da água entra em contato com uma região de temperatura inferior, ocorre
o processo de condensação, ou seja, o vapor passa para o estado líquido.

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187 - O começo: A ação da saliva

Materiais

• Vidro conta-gotas com tintura de iodo


• 2 copos plásticos de café
• 2 tubos de ensaio numerados
• Água
• Amido

Procedimento

• Coloque água em um dos copos, acrescente amido, mexa e despeje dois dedos da mistura
em cada tubo de ensaio.
• No outro copo, recolha um pouco de saliva, passe-a para um dos tubos e agite.
• Espere 30 minutos e pingue uma gota de iodo em cada tubo.

Conclusão

O amido, ao reagir com o iodo, apresenta uma coloração roxa, mas a mistura com saliva não
fica roxa por causa da atuação da enzima ptialina. Ela transforma o amido em maltose, que
não reage com o iodo.

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188 - O detergente da digestão

Materiais

• Dois copos com água


• Óleo de cozinha
• Detergente

Procedimento

• Coloque óleo nos dois copos com água.


• Em um deles, acrescente detergente e agite.

Conclusão

Assim como o detergente, a bile, produzida pelo fígado, é um suco ácido que transforma as
gorduras em gotículas muito pequenas, facilitando a digestão.

189 - O Efeito Estufa


Objetivos
Construir um modelo de efeito estufa. Observar as diferenças de temperatura por meio do
modelo construído. Coletar dados.

Introdução
A Terra está passando por uma fase de aquecimento em virtude de uma alta produção e
acúmulo de gases promotores do efeito estufa, principalmente o gás carbônico. Para

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entender melhor como isso acontece, pode-se construir um modelo, pelo qual se passa a
visualizar e sentir o que acontece em uma escala muito maior.

Materiais

• 2 garrafas plásticas lavadas, mais ou menos meia garrafa de solo (terra) seco, barbante,
• 2 termômetros,
• Fita adesiva,
• Água,
• Funil
• Colher.

Procedimento
1) Destampe uma das garrafas plásticas lavadas e coloque o funil na boca da garrafa;
2) Coloque a terra seca no funil, com a ajuda da colher, até completar mais ou menos 1/3 do
volume da garrafa;

3) Coloque 2 ou 3 colheres de água no funil, para umedecer a terra no interior da garrafa;

4) Amarre uma extremidade do barbante no termômetro e, a outra, fixe na garrafa, pelo lado
de fora com a fita adesiva;

5) Retire o funil e coloque o termômetro na garrafa, deixando-a sem tampa e exposta aos
raios solares;

6) De tempos em tempos, faça a leitura da temperatura, anote em uma tabela, bem como a
data e o horário em que foi feita essa leitura. Essa atividade pode ser feita por alguns dias,
ou se prolongar pelo ano todo, registrando se as variações de temperatura nas estações do
ano;

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7) Repita os passos de 1 a 6 para a outra garrafa, mantendo-a depois de montada, com a
tampa. Anote os resultados na mesma tabela da garrafa sem tampa, discriminando-as.

Observações
As leituras de ambas as garrafas devem ser feitas ao mesmo tempo. Sugestão de horários
para coleta de dados: 6 horas da manhã; 9 horas da manhã; 12 horas (meio-dia); 14 horas;
18 horas. Tabela: Sem tampa Data: Horário/Temperatura Com tampa Horário/Temperatura.

Questões
1). Em qual garrafa a temperatura, no mesmo dia e horário, é maior? A que você atribui esse
fato?
2) Qual das garrafas, a sem tampa, e, com tampa, pode representar o efeito estufa? Elabore
uma hipótese para explicar sua conclusão.
3) Você pode relacionar o aquecimento de ambas as garrafas com a energia solar? Como?

Dicas
Deve-se realizar o experimento, em grupos de 5 alunos, para facilitar a coleta de dados.

190 - O líquido cefalorraquidiano

O líquido cefalorraquidiano (LCR) tem várias funções. Uma dessas funções é proteger o
cérebro de impactos repentinos. Para demonstrar como isso funciona, precisamos trazer "Sr
Ovo”. É um ovo cru para representar um rosto. O interior do ovo representa o cérebro e a
casca do ovo representa a pia-máter (a camada mais interna das meninges ou membranas
do cérebro).

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Coloque o Sr. Ovo em um recipiente (tupperwear funciona bem) que é um pouco maior do
que o ovo. O recipiente representa o crânio. Agora coloque uma tampa no recipiente e agite-
o. Você deve observar que balançando o "cérebro" (o ovo) nesta situação resulta em "danos"
(um ovo quebrado).

Agora repita esta experiência com um ovo novo, só que desta vez, enche o recipiente com
água. A água representa o fluido cerebrospinal. Nota-se que agitando o recipiente não causa
o "dano cerebral" como antes, porque o fluido tem amortecido o cérebro de uma lesão.

Materiais

• Ovos (pelo menos 2)


• Marcadores para desenhar em uma face (impermeável)
• Recipiente plástico com tampa.
• Água (para encher o recipiente)

191 - O mar congela?

Do que você precisa

• Duas vasilhas pequenas e iguais - pode ser o fundo de uma garrafa cortada
• Água
• 1 colher de sopa de sal
• Congelador

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Como fazer

1. Coloque a mesma quantidade de água nas duas vasilhas. Você pode usar duas garrafas de
água, de meio litro, cortadas a cerca de 7 centímetros do fundo. Antes de colocar a água, não
se esqueça de marcar cada uma das vasilhas.

2. Adicione 2 colheres de sobremesa de sal em uma das vasilhas mexendo bem para dissolver
o sal.

3. Coloque no congelador e espere algum tempo. Se você não encher muito as vasilhas, o
processo será mais rápido. Depois de mais ou menos meia hora, olhe como estão as duas
amostras.

• As duas congelaram? Anote como está a aparência de cada uma dessas soluções.

• Jogue um pouco de sal na vasilha de água sem sal e veja o que acontece.

• Coloque um pouco de água num saquinho de plástico e mergulhe dentro da vasilha com
água e sal. Aguarde alguns minutos e veja o que aconteceu.

O que está acontecendo?

Você pode esperar até o dia seguinte e ver se a água com sal congelou. Você vai ver que não
congela! Pelo menos, não no congelador de sua casa. Quando a água congela, ela forma uma
estrutura bem-organizada de um cristal, chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na
água não se encaixa bem nesse cristal, dificultando sua formação.

Para a água com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor que a temperatura de
fusão da água pura que é de zero grau Celsius (0 °C). Isso foi descoberto por Farenheit que
fez uma escala de temperatura considerando a mais baixa a que encontrou num banho de

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água, gelo e sal. Ele viu que a temperatura necessária para congelar essa mistura era de -32
°C, bem menor que da água pura.

Nota

Temperatura de fusão é aquela necessária para que a água passe do estado sólido para o
estado líquido e vice-versa.

Esse efeito do sal em diminuir a temperatura de congelamento da água é usado nos países
onde costuma nevar. As pessoas jogam o sal nas ruas e calçadas para derreter o gelo e evitar
acidentes.

Quando você colocou o saquinho com água dentro do seu copinho com água e sal gelados, a
água de dentro do saquinho congelou. Isso porque a água com sal está bem mais fria que a
água pura. Se você conseguir gelo picado, pode tentar fazer essa experiência com um pouco
de gelo puro e um pouco com sal. Só vai conseguir congelar a água do saquinho na mistura
de gelo e água em que a temperatura está abaixo de zero grau Celsius.

192 - O movimento da digestão

Materiais

• Meia fina
• Bolinha de isopor ou de tênis
• Bolacha

Procedimento

1. Peça aos alunos para colocar a mão no pescoço.

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2. Ao engolir uma bolacha, eles sentirão o movimento peristáltico feito pelos músculos
do esôfago.
3. Coloque a bolinha (que representa a comida) dentro da meia fina (o esôfago).
4. Faça a bolinha deslizar pela meia empurrando-a com os dedos.

Conclusão

Os músculos do esôfago se contraem de forma parecida com a meia para levar o alimento ao
estômago. Esses movimentos ocorrem em todos os órgãos do sistema digestório.

193 - Óleo e a Água se misturam?

Passo-a-passo

1. Os alunos colocam um pouco de água e de óleo de cozinha num pote transparente.


2. Fecham com tampa e agitam bem o pote;
3. O que acontecerá? Quando abaixarem o pote, o óleo e a água vão se separar em duas
camadas.
4. Logo depois, orientar que acrescentem umas gotas de detergente e agitem o pote
novamente.
5. O que acontecerá? Produzirá uma mistura turva.

Porque acontece

O sabão do detergente divide o óleo em pequenas gotas, que flutuam na água, fazendo-a
parecer turva. É assim que o detergente ajuda a remover a gordura de pratos e panelas.

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Curiosidade

Para manterem suas penas impermeáveis, os pássaros espalham sobre elas um óleo
produzido por uma glândula especial.

Após a experiência é fundamental o debate sobre a mesma e o registro individual do aluno.

194 - O osso incandescente


Materiais
• Osso de vaca
• Fogão ou maçarico

Procedimento

1. Coloque a ponta do osso em contato com as chamas do maçarico, e assim que ele
começar a se queimar sem a ajuda dessa fonte, pare de fornecer fogo.
2. Com a queima, a extremidade do osso começa a rachar, o fogo se apaga e não acende
mais. Nem com o contato prolongado com a chama do maçarico.

Explicando

Inicialmente, o osso não se queima sozinho, porque o fogo entrou em contato apenas com o
tecido ósseo (que não é inflamável). Depois que a chama atinge o interior do osso, formado
por gordura, para de depender do maçarico para sofrer combustão. Isso ocorre porque a
gordura é um material que irá se queimar sozinho até que ela seja toda consumida ou até
que ela vaze pelas rachaduras que apareceriam no osso.

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Essa gordura, também chamada de lipídeo, compõe a medula amarela. Trata-se de um tecido
com função de reserva energética do corpo. A medula amarela substitui, parcialmente, ao
longo da vida do indivíduo, a medula vermelha, que possui a função de fabricação de células
do sangue.

195 - Água como solvente I

Materiais
- 3 Potinhos de vidro com tampa (potinhos de comida para bebê, ou similar).
- Óleo comestível (por exemplo: óleo de cozinha).
- ½ gema de ovo.
- Água de torneira.

Procedimento
1. Em um potinho, complete 1/3 do volume com óleo de cozinha.
2. Coloque nesse potinho 1/3 de água.
3. Feche o potinho e chacoalhe bem. Observe o que aconteceu. Deixe o frasco descansar de
1 a 2 minutos e observe outra vez.

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4. Em um segundo potinho, coloque novamente 1/3 de óleo e 1/3 de água.
5. Adicione a esse potinho cerca de meia gema de ovo.
6. Agite muito bem e você obterá uma emulsão verdadeira.

Complementação
Para o melhor funcionamento do segundo potinho, ao invés de colocar exatamente 1/3 de
óleo e 1/3 de água, colocar um pouco menos de 1/3 de cada substância, para compensar o
volume da gema de ovo.

196 - Água como solvente II

Objetivos
- Observar as influências do meio sobre a solubilidade de algumas substâncias.
- Verificar os tipos de mistura.
- Demonstrar a acidez e a basicidade da solução.

Materiais
- 8 copos transparentes (plástico ou vidro).
- 2 colheres de sopa.
- 2 copos de água quente.
- 2 copos de água morna.
- 2 copos de água fria.
- 2 copos de álcool.
- 4 colheres de sopa de açúcar.
- 4 saquinhos de chá (opcional).

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Procedimento
1. Preencha metade de um dos copos transparentes com água fria, outro com água quente
e outro com álcool.
2. Em cada um deles coloque duas colheres de açúcar.
3. Agite os três copos, observe e compare.

Complementação
Para uma melhor visualização poderemos substituir o açúcar por saquinhos de chá, não
havendo necessidade, neste caso, de mexermos a solução. Lave os copos com água morna e
detergente.

197 - O Pega - Monstros

Reagentes e materiais necessários

• Copos.
• Varetas de vidro (ou de madeira).
• Uma colher de chá.
• Cola líquida transparente.
• Solução aquosa saturada de borato de sódio (ou tetraborato de sódio).
• Corantes alimentares de várias cores.

Procedimento experimental

1. Colocar cerca de uma colher de cola num copo.

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2. Acrescentar 3 a 5 gotas de corante, misturando bem.
3. Adicionar 3 ml de solução de borato de sódio e misturar bem.
4. Agitar vigorosamente.
5. Retirar o excesso de líquido (se existir) e já está pronto.
6. Pode se divertir com ele (mas lava bem as mãos quando acabar a brincadeira).

Explicação
A mistura da cola com o borato de sódio forma um polímero de silicone com propriedades
surpreendentes, como poderás descobrir.

198 - O peso do ar
Materiais

- Um palito grande
- Dois balões
- Um pouco de fio
Procedimentos

1. Primeiro encha os dois balões e pendure um a cada ponta do palito.


2. Depois amarre um fio ao meio do palito e segure no fio até ficar em equilíbrio.
3. Em seguida, com um alfinete, fure um dos balões e já se desequilibrou.

Conclusão: O ar tem peso.

Conteúdo: Propriedades do ar (peso); Peso do ar sobre o corpo (força da gravidade); Força


gravitacional de diferentes planetas.

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199 - O ponto cego
A retina é o tecido nervoso que recobre a parte posterior do olho. Sobre ela se formam as
imagens que nos dão a sensação de visão. Está constituída por células especialmente
sensíveis à luz denominadas cones e bastonetes. A retina está conectada ao cérebro por meio
do nervo ótico. O ponto em que o nervo ótico se une à retina se denomina ponto cego por
carecer de células fotossensíveis.

Normalmente não percebemos o ponto cego porque ao ver um objeto com os dois olhos, a
parte do objeto que incide sobre o ponto cego de um dos olhos, incide sobre uma zona
sensível do outro. Se fecharmos um olho tampouco teremos consciência da existência do
ponto cego porque o cérebro normalmente nos engana e completa a parte que falta da
imagem. Esta é a razão por que não era conhecida a existência do ponto cego até o século
XVII.

Experimento para comprovar a existência do ponto cego:

1. Em uma cartolina desenhe uma cruz e um círculo distanciados como na figura abaixo.
2. Situe a cartolina a uns 20 centímetros do olho direito.
3. Feche o olho esquerdo, olhe o X com o olho direito e aproxime lentamente a cartolina.

Chegará um momento em que o círculo desaparecerá do campo de visão. Nesse momento


sua imagem se formará no ponto cego. A seguir, aproximando ou distanciando a cartolina, o
círculo volta a aparecer.

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200 - O que descongela melhor - o ar ou a
água?
O que você precisa

• Alguns cubos de gelo


• 2 copos ou pequenas vasilhas (pode ser uma garrafa cortada)
• Água
• Relógio

Como fazer

1. Coloque água em um dos copos ou vasilhas.

2. Ao mesmo tempo, coloque um cubo de gelo em cada copo e marque a hora. Procure usar
cubos de gelo do mesmo tamanho ou de tamanhos parecidos.

3. Marque o tempo que leva para que o cubo de gelo descongele totalmente. O que
aconteceu? Onde foi mais rápido?

O que está acontecendo

É mais fácil descongelar "algo" na água do que "algo" exposto ao ar porque:

a) A água tem calor específico maior que o ar, ou seja, por unidade de volume a água é capaz
de trocar mais calor com o “algo". De um modo mais simples, a água pode absorver ou perder
mais calor que o ar.

b) a água também é mais densa, ou seja, tem mais molécula por unidade de volume que o
ar. Como o calor é armazenado como energia vibracional das moléculas, quanto mais
moléculas mais calor pode ser absorvido ou perdido pela água.

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Para Saber mais

Cuidado com as definições de capacidade térmica e calor específico. O calor específico é a


capacidade térmica por unidade de volume do material ou substância. Assim, ar e água
podem ter a mesma capacidade térmica, mas para isso ocorrer o volume necessário de cada
um será bem diferente. Um volume muito maior de ar é necessário para que se tenha a
mesma capacidade térmica de um volume pequeno de água.

Um meio de acelerar o descongelamento de "algo" é utilizar um ventilador, pois você deixa


o ar em contato com o "algo" sempre em temperatura constante (da sala), mais alta. O
mesmo é possível trocando a água em contato com o "algo", já que a água esfria enquanto
ocorre o descongelamento. Assim, você deixa o "algo" em contato com água a temperatura
constante.

201 - O Sistema Nervoso

A capacidade que temos de distinguir diferentes estímulos que provêm do exterior, como
luz, som, cheiro, gosto, percepção tátil e dor, decorrem da existência em nosso cérebro, de
centros específicos que transformam os estímulos nervosos em "noção" de visão, de audição,
do olfato e do tato.
Isso só acontece porque estruturas aperfeiçoadas existentes na periferia do nosso corpo:
células olfativas, gustativas e fotorreceptoras, por exemplo, captam os estímulos do meio
que nos circundam, transmitindo aos nervos locais que conduzem impulsos nervosos ao
cérebro. Onde então a mensagem é processada, desencadeando reações que resultam na
capacidade de distinguir sensações agradáveis ou desagradáveis.

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Material

• Uma lanterna

Procedimento

1. Munido de uma lanterna o professor deverá em ambiente escuro (desligar o


interruptor da lâmpada que ilumina a sala de aula), incidir a claridade emitida pelo
foco da lanterna, sobre os olhos de um dos alunos (voluntário).
2. Esse processo pode ser repetido duas ou até cinco vezes por voluntário, evitando
qualquer desconforto visual, provocando cefaleia (dor de cabeça), decorrente
oscilação de claridade.
3. O objetivo deste experimento é demonstrar o reflexo pupilar (dos olhos) mediante
estímulo luminoso.

Questionamento que pode ser direcionado aos alunos

1. Qual o comportamento da pupila em diferentes condições de claridade?

Resposta

• É possível perceber que a pupila se dilata (aumenta o diâmetro) ou se contrai (reduz o


diâmetro), conforme a claridade do ambiente, regulando a recepção luminosa pelos
nossos olhos.
• No escuro a pupila se dilata para captar o máximo de claridade disponível, promovendo
a visão;
• Na claridade a pupila se contrai, de acordo com a intensidade de luz, proporcionando
visão adequada ao ambiente.

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202 - O solo e o desenvolvimento dos vegetais
Esta sugestão de aula prática visa à conscientização do aluno quanto às consequências do
mau uso do solo. O professor pode abordar temas como plantio direto, preparo da terra
antes do plantio, e como fica a terra depois da colheita.

Com essa aula, o professor também terá a oportunidade de trabalhar assuntos relacionados
ao meio ambiente, como:

- Como a qualidade e as condições do solo interferem no desenvolvimento dos vegetais


(pode-se falar sobre as causas e consequências da desertificação do solo);

- Como a umidade do solo interfere no desenvolvimento do vegetal (estações de chuva e de


seca, irrigação de culturas).

Para realizar essa atividade serão necessários os seguintes materiais:


2. Três garrafas plásticas descartáveis transparentes;
3. Terra;
4. Grãos de feijão;
5. Água;
6. Fita adesiva;
7. Tesoura;
8. Caneta;
9. Prego.

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Como fazer
• Corte a base das garrafas plásticas formando vasinhos com 10 cm de altura cada;
• Com o prego, faça furos no fundo de um dos vasos;
• Com a fita adesiva enumere cada um dos vasinhos (coloque o número 1 no vasinho
que contenha furos);
• Coloque a terra nos vasinhos da seguinte forma:
• Nos vasinhos 1 e 3 coloque terra fofa;
• No vasinho número 2 coloque terra compactada (para compactar a terra basta colocar
um pouco de terra de cada vez e ir prensando-a com as mãos);
• Coloque quatro grãos de feijão em cada um dos vasinhos. Coloque-os encostados à
parede do vasinho para que seja possível observar o desenvolvimento da semente;
• Todos os dias, com a ajuda dos alunos, regue o vaso 1 com cuidado para não deixar a
terra encharcada;
• Regue diariamente o vaso 3 de forma que a terra fique bem encharcada;
• Não regue o vasinho número 2;
• Acompanhe o desenvolvimento das sementes durante 20 dias e, nesse período, peça
aos alunos que anotem todas as modificações vistas, de forma que no final se tenha
um relatório.

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203 - Objetos que afundam, objetos que flutuam

Materiais

• Bacia com água


• Objetos de metal (chave, parafuso, prego)
• Objetos de madeira (bocado de madeira, lápis etc.)
• Rolha de cortiça
• Borracha de apagar
• Colher de plástico
• Um bocado de vela
• Folha de alumínio de cozinha
• Bola de isopor

Procedimento

• Lance na bacia um objeto de cada vez e observe os que se afundam e os que não se
afundam.
• Pode fazer uma lista. Mude a forma da folha de alumínio, fazendo uma bola bem
apertada.
• Veja o que acontece.
• Faça um barco com a bola de isopor e lança -o na água.
• Veja o que acontece.
• Tente colocar alguns objetos dentro do barco.

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Questões

1. Por que é que a folha de alumínio passou a não flutuar, depois de bem amarrotada?
Perdeu peso?
2. E a bola de isopor? E se fizeres um pequeno barco com ela?

204 - Observação de esporângios nas


pteridófitas

Objetivos

1. Analisar uma samambaia;


2. Identificar suas principais partes;
3. Observar os esporângios.

Materiais

• Samambaia;
• Lupa;
• Microscópio;
• Lâminas;
• Lamínulas;
• Bisturi ou gilete;
• Água;

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Metodologia

• Examine o esporófito de uma samambaia.


• Identifique suas principais partes: folhas, rizoma e raízes.
• Observe os soros na lupa.
• Coloque uma gota de água sobre uma lâmina de microscopia e, com o auxílio de um
bisturi ou de uma gilete, raspe um soro sobre a lâmina (este procedimento deve ser
executado pelo (a) professor (a), devido ao risco de corte).
• Coloque uma lamínula sobre a preparação e observe ao microscópio os esporângios e
esporos.
• Desenhe o que foi visualizado.

205 - Observação de estomas

Objetivos

a) Observar a estrutura dos estomas


b) Observar a influência da luz na abertura e fecho dos estomas

Informação

Os estomas são as estruturas que permitem as trocas gasosas entre a atmosfera e o interior
das folhas. Fatores tais como a concentração de solutos nos vacúolos das células estomáticas,
intensidade luminosa e perdas de água, desencadeiam o seu mecanismo de abertura e fecho.

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Materiais

• Microscópio óptico
• Pinça
• Bisturi
• Conta-gotas
• Lâminas
• Lamínulas
• Papel de filtro
• Solução de Ringer
• Folhas verdes frescas ou folha-da-fortuna (Kalanchoe)
• Luminária de mesa

Procedimento experimental

1- Colocar uma folha-da-fortuna debaixo da luz direta de uma luminária durante alguns
minutos (evitar uma exposição prolongada ao calor).

2- Colocar uma folha-da-fortuna no escuro pelo menos durante 30 minutos.

3- Fazer com um bisturi um golpe na epiderme inferior de uma folha que tenha estado,
durante pelo menos meia hora, às escuras.

4- A partir deste golpe destacar, com uma pinça, uma película de espessura reduzida da
epiderme da folha.

5- Colocar sobre uma lâmina com uma gota de solução de Ringer, de tal forma que a
epiderme fique completamente distendida.

6- Cobrir a preparação com uma lamínula.

7- Observar a preparação ao microscópio, desenhar e anotar o que observar.

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8- Repetir a metodologia de trabalho, utilizando agora como material biológico a folha
exposta à luz.

206 - Observação de Material Biológico

Introdução

São sugeridas, a seguir, algumas observações de diferentes estruturas celulares. O professor


escolherá as que achar mais convenientes, levando em consideração a facilidade de obtenção
do material. Diferentes grupos de alunos poderão observar materiais diferentes.

Objetivos

• Familiarizar o aluno com a técnica da microscopia.


• Observar que os seres vivos são constituídos por células.
• Observar algumas estruturas celulares (membrana, núcleo, cloroplastos, citoplasma).
• Identificar alguns tipos de células e evidenciar sua diversidade de formas.

Duração

40 minutos para cada item.

Materiais

• 1 microscópio
• 1 lâmina barbear de (nova)
• 1 lâmina para microscópio
• 1 lamínula

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• 1 agulha de costura (ou de injeção, ou alfinete)
• 1 pincel fino de pelo de marta
• 5 ml de solução fraca de azul-de-metileno
• Rolha de cortiça
• Folhas de elódea, musgo ou qualquer vegetal verde
• Pedaços de cebola, chuchu, abóbora, caule de milho
• Bolor, Pólen, Pétalas de flores
• Pré-requisito: Ter realizado a atividade anterior sobre a utilização do microscópio.

Fica a cargo de você, professor, avaliar as atividades de A a G (um grupo mais fácil) e as
atividades de H e I (grupo mais elaborado) e aplicar em suas salas de aula.

A. Células de Cortiça

Procedimento

a. Corte fatias finas de rolha com a lâmina de barbear.

b. Selecione o corte mais fino (não importa que tenha superfície pequena), coloque-o sobre
a lâmina e cubra-o com um pouco de água e com a lamínula.

c. Prenda a preparação com as presilhas e observe-a sob o menor aumento e sob o aumento
médio.

d. Desenhe o que observou.

Discussão

•. Como descreveria uma das células que observou?

Resposta: Pequenas cavidades, delimitadas por paredes, cuja forma lembra a dos alvéolos de
um favo de mel.

• Que estruturas celulares conseguiram observar?

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Resposta: As membranas.

• Você viu algo dentro das células?

Resposta: Não. Parecem vazias.

B. Células de Cebola

Procedimento

a. Descasque uma cebola e retire com a unha (ou com uma pinça) um pedaço de epiderme
de uma das escamas.

b. Coloque-o sobre a lâmina, acrescente um pouco de corante (solução de azul-de-metileno)


e cubra com a lamínula.

c. Observe e faça um esquema da preparação.

Discussão

•. Quais as estruturas celulares que você conseguiu observar?

Resposta: Membrana celular e núcleo.

•. Que diferença pode perceber entre essas células e as da cortiça?

Resposta: A cortiça tem células com membranas muito mais espessas; a cebola tem células
mais alongadas, nas quais se pode ver o núcleo e o citoplasma, enquanto que as da cortiça
pareciam vazias.

C. Células de Folha de Elódea

Procedimento

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a. Coloque entre lâmina e lamínula uma folha de elódea (planta aquática facilmente
encontrada em casas que vendem materiais para aquários) com uma gota de água (a folha
de elódea é muito fina; não é necessário tirar uma fatia fina para observá-la ao microscópio).

b. Leve a preparação ao microscópio, observe, faça um esquema e anote suas observações.

Discussão

• O que você observa no interior da célula?

Resposta: Uma grande quantidade de grânulos verdes (são os cloroplastos, corpúsculos que
contêm o pigmento verde das plantas).

• Essas células estão vivas? O que o levou a essa conclusão?

Resposta: Sim. Observa-se o movimento do citoplasma revelado pelo movimento dos


cloroplastos, o que indica que as células estão vivas.

D. Células de Folha de Musgo

Procedimento

a. Coloque entre lâmina e lamínula uma folhinha de musgo (ou mesmo uma plantinha inteira
de musgo, se não for muito desenvolvida) e uma gota de água.

b. Leve a preparação ao microscópio, observe, faça um esquema e anote suas observações.

Discussão

• O que você observa no interior da célula?

Resposta: Uma grande quantidade de grânulos verdes (cloroplastos — corpúsculos que


contêm o pigmento verde das plantas).

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E. Células de Folha de Trapoeraba

Procedimento

a. Escolha uma folha bem jovem de trapoeraba.

b. Procure tirar uma camada bem fina da epiderme inferior da folha, usando a unha ou uma
lâmina de barbear.

c. Coloque a película obtida entre a lâmina e lamínula com 1 gota d'água.

Discussão

• O que você observa na lâmina?

Resposta: Células com cloroplastos e células estomacais. Os estômatos são pequenas


aberturas com formato de uma "boquinha" por onde se realizam as trocas gasosas.

F. Células de Pétala de Flor

Procedimento

a. Escolha uma pétala de qualquer flor jovem, colorida.

b. Com a ajuda de uma lâmina de barbear, ou mesmo com a ponta da unha, procure tirar
uma camada bem fina da epiderme superior da pétala.

c. Coloque a preparação entre lâmina e lamínula, com uma gota d'água.

d. Leve ao microscópio, observe e anote suas observações.

Discussão

• O que você observou na preparação?

Resposta: Células dentro das quais se acham grânulos coloridos (estes grânulos são
cromoplastos, corpúsculos que contêm pigmento que dá cor às flores).

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G. Grão de Pólen

Procedimento

a. Com um palito de fósforo, raspe o pólen de um estame sobre uma lâmina.

b. Coloque uma gota de água sobre a preparação e cubra com a lamínula.

c. Examine ao microscópio.

d. Desenhe e anote tudo o que observar.

Discussão

• Quais as características dos grãos de pólen?

Resposta: São arredondados, geralmente amarelos.

Observações:

• Os grãos de pólen são diferentes em cada tipo de flor. Com um maior aumento, podemos
observar várias irregularidades em sua superfície.

• Há flores que apresentam os grãos de pólen de outras colorações.

H. Células da Bochecha

Procedimento

a. Com um palito de fósforo, raspe delicadamente a parte interna da bochecha ou a,


superfície da língua. Nessas regiões, as células destacam-se naturalmente e podem ser
recolhidas com bastante facilidade.

b. Esfregue o palito sobre uma lâmina para depositar o material coletado.

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c. Acrescente uma gota de corante e cubra com a lamínula.

d. Examine a preparação com três aumentos diferentes.

e. Desenhe e anote tudo o que observar.

Discussão

• Quais as diferenças que você pode notar entre as células da bochecha e as da cebola?

Resposta: As células da cebola têm formas mais regulares e encontram-se justapostas. As da


bochecha são irregulares e isoladas.

• Quais delas apresentam membrana mais espessa?

Resposta: As de cebola.

I. Glóbulos Vermelhos

Procedimento

a. Esterilize uma agulha ou alfinete na chama de um palito de fósforo.

b. Espere a agulha esfriar e pique a polpa de um dos seus dedos para conseguir uma gotinha
de sangue.

c. Deposite o sangue em uma das extremidades da lâmina. Logo em seguida espalhe-o sobre
a lâmina, usando a seguinte técnica: segurando a lâmina que contém a gota de sangue com
a mão esquerda, pelo lado oposto ao local onde está o sangue, coloque uma segunda lâmina
sobre a primeira de maneira que as duas formem um ângulo de mais ou menos 45°. Deslize
a segunda lâmina sobre a primeira até tocar a gota de sangue. Em seguida faça um
movimento em direção contrária ao anterior de modo que o sangue se espalhe formando
uma camada bem fina.

d. Examine a preparação com três aumentos diferentes.

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e. Desenhe e anote o que observar.

Discussão

• Quais as características das células que observou?

Resposta: São arredondadas, vermelhas, e parecem perfuradas no centro. (Na realidade, não
são perfuradas; são menos espessas na região central e, ao microscópio, dão a impressão de
perfuradas).

• Você observou estruturas internas nestas células?

Resposta: Os glóbulos vermelhos não apresentam núcleo.

207 - Observação de ovo de galinha não-fecundado

Objetivos

a) Observar o ovo de galinha não fecundado;


b) Identificar as partes internas do ovo.

Materiais

• 1 ovo de galinha;
• Placa de Petri (ou outro recipiente);
• Pinça;
• Lupa ou lente de aumento;
• Régua;

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Procedimento

1. Coloque o ovo (ainda inteiro) sobre uma folha de papel, desenhando o seu contorno.
Meça, no desenho, os tamanhos de eixo maior e do eixo menor do ovo.

2. Quebre o ovo com cuidado, batendo-o levemente na borda da placa de Petri. Coloque seu
conteúdo delicadamente na placa, sem romper a gema. Separe as metades da casca para
observação posterior.

3. Observe o ovo cuidadosamente, sem e com a lente de aumento. Gire a gema com cuidado
para observar a o disco germinativo, meça o diâmetro da gema e do disco germinativo.
Observe a calaza.

Questionário

1). Desenhe um ovo em corte (por dentro) destacando as seguintes partes: membrana
coquífera, albúmem (clara), câmara de ar, membrana vitelínica, vitelo (gema), disco
germinativo, calaza e casca calcária.

2). Diga qual a função:

a) Membrana coquífera
b) Albúmem (clara)
c) Câmara de ar
d) Membrana vitelínica
e) Vitelo (gema)
f) Disco germinativo
g) Calaza
h) Casca calcária

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208 - Observando a capacidade da bexiga

Observe a seguir algumas informações sobre a bexiga e a capacidade que ela possui de
armazenagem da urina. A bexiga é um órgão oco, de parede musculosas, que tem a
capacidade de se dilatar à medida que se enche de urina. Sua capacidade de armazenagem
em uma pessoa adulta é de 700 a 800 mililitros (ml) de urina. Quando a quantidade de urina
atinge cerca de 300 ml, inicia-se no organismo um desejo consciente de urinar.

Materiais

• Um balão
• Um funil
• Copo medidor
• Água

Procedimento

1. Coloque 300 ml de água dentro de um balão. Para isso utilize um copo medidor como
mostra a ilustração ao lado. Esse volume de água representa a quantidade de urina
armazenada na bexiga de um adulto, que estimula a vontade de urinar.

2. Coloque agora 800 ml de água no balão. Esse volume representa a capacidade máxima da
bexiga de uma pessoa adulta.

300
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209 - Observando células

Materiais
• Dois pratos,
• Um ovo
• Uma tangerina.

Desenvolvimento

a) Separa-se a clara da gema do ovo e utiliza-se a gema.


b) Descasca-se a tangerina, separam-se seus gomos e retira-se a película que os envolve.
c) Cuidadosamente, retiram-se cada filamento e faz-se a observação, distinguindo as
características de cada um dos elementos e, analisando se se trata de células macro
ou microscópicas.

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210 - Observando e comparando os vertebrados

Objetivos

1). Observar e identificar as características morfológicas de cada classe dos vertebrados;

2). Reconhecer e relacionar as características de cada grupo aos exemplares observados.

Comentário

Os animais vertebrados apresentam algumas características em comum, enquanto outras


são bem específicas. Por exemplo: os peixes são aquáticos, sua morfologia e suas adaptações
para esse ambiente são determinantes para sua sobrevivência; os anfíbios dependem da
água para respiração e reprodução; os répteis foram os primeiros a conquistarem o ambiente
terrestre e, para isto, se adaptaram muito, como realizar reprodução sexuada com postura
de ovos com casca. Já as aves apresentam penas, bico, adaptações para o voo, enquanto os
mamíferos apresentam glândulas mamárias, sebáceas, sudoríparas, pelos, diafragma etc.

As semelhanças e diferenças entre os grupos foram se aprimorando conforme sua adaptação


ao ambiente e sua evolução.

Algumas destas características podem ser observadas e comparadas nesta aula,


despertando, assim, a curiosidade.

Materiais

Você, professor, deverá pedir aos alunos para providenciar um exemplar, no mínimo, de cada
classe. Por exemplo:

a) Um peixe (observado em um aquário ou um inteiro do supermercado);


b) Um anfíbio (rã);
c) Um réptil (jabuti, tartaruga);
d) Uma ave (periquito);

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e) Um mamífero (hamster, porquinho-da-índia);
f) Ração para os animais;
g) Jornal e/ou serragem.

Estratégias

1). Levar os animais para o laboratório de ciências ou outro espaço da escola;

2). Colocar cada exemplar, providenciado previamente, em uma bancada;

3). Orientar os alunos, antecipadamente, sobre sua conduta em relação aos animais (barulho,
movimento brusco etc.);

4). Elaborar um relatório para observação dos exemplares, a fim de que o grupo olhe, discuta
com os colegas e registre suas descobertas;

5). Discutir, com os alunos, quais são as características marcantes de cada grupo,
sistematizando as informações na lousa, certificando-se da realização do registro.

Sugestões e dicas

Você, professor, poderá solicitar pesquisa em livros sobre alguns animais curiosos, como por
exemplo, o ornitorrinco, a équidna, o morcego, a baleia etc.

Também poderá propor uma pesquisa sobre algum animal pelo qual o aluno se interesse. Ele
apontará suas descobertas, podendo trazer ilustração e outros dados interessantes.

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211 - Obtenção de açúcares

Materiais

• 1 cacho de uvas. Observação: dependendo da localidade e da época do ano, poderá


ser escolhido outro tipo de fruto.
• Açúcar refinado de cana-de-açúcar
• 1 prato
• 1 colher ou socador
• Água
• Recipientes de vidro
• Funil, papel de filtro
• Gaze
• Fita adesiva

Procedimentos

1. Em um prato, amassar com a colher ou socador de cinco a dez uvas.

2. Filtrar o suco obtido e colocá-lo em um recipiente pequeno de vidro.

3. Pegar um pouco dessa solução e colocá-la em outro recipiente de vidro.

4. Tampar a boca do recipiente com a gaze, fixando-a com o auxílio da fita adesiva.

5. Deixar o recipiente em repouso de um dia para o outro. Colocá-lo em ambiente iluminado


e arejado.

6. Dissolver em outro recipiente uma colher de açúcar refinada em água.

Análise dos resultados (Sugestão)

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a) Compare a substância obtida do suco de uva com o açúcar refinado (que é industrializado)
e responda: - Há semelhanças entre essas duas substâncias? Quais?

Quais seriam as diferenças entre elas?

b). Qual tipo de açúcar foi obtido após a evaporação da água do suco da uva?

212 - Onde está o Amido?

O que você precisa


- Água
- Tintura de iodo (comprada em farmácia)
- Copos descartáveis de café, pratinhos ou fundos de garrafas plásticas
- Conta-gotas
- Alimentos diversos: batata crua, arroz cru, arroz cozido, pedaço de pão, pedaços de frutas
e de legumes, farinha de trigo, leite, sal, açúcar e amido de milho.

Como fazer
1. Coloque um pedaço de cada alimento em um pratinho (ou fundo de garrafa de refrigerante
ou copinho de café).

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2. Dilua um pouco da tintura de iodo: em um copinho de café com água, coloque gotas de
tintura de iodo. Se você não tiver desse copinho, use um copo pequeno comum, complete
até a metade com água e coloque cerca de 10 gotas de tintura de iodo.

3. Pingue algumas gotas da tintura de iodo diluída em cada alimento. Se não tiver conta-
gotas, derrame com cuidado um pouco da sua solução sobre os alimentos. Observe a
coloração dessa solução nos diferentes alimentos.

O amido de milho comercial é o que chamamos de "controle positivo" em sua experiência.


Como estamos procurando o amido nos alimentos, a coloração que encontrarmos nesse
amido comercial será a coloração que vai aparecer em todo o alimento que contiver amido.
Qualquer outra cor indica, então, que não existe amido no alimento testado.

O sal de cozinha é seu "controle negativo", pois nele não encontrará amido.

Anote o que aconteceu com os outros alimentos e tente entender o que está acontecendo.

O que está acontecendo?

O amido é uma molécula complexa formada pela ligação de várias moléculas de glicose, A
glicose é um açúcar (ou carboidrato) simples e facilmente consumido pelas células, tanto
animais como vegetais. O amido é muito complexo e não consegue entrar em uma célula.

Ele serve como uma "substância de reserva" em muitas plantas. Ou seja, o amido serve como
fonte de glicose para as plantas e para os animais que consumirem essas plantas. Não
devemos encontrar o amido em alimentos de fontes animais como o leite, por exemplo.

A reação que observamos aqui é da formação de um complexo de iodo e amido. O iodo se


liga no amido, através de uma reação química, dando origem a um composto de coloração
azul. Se a solução de iodo não for diluída, o azul é tão intenso que parece arroxeado.

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CUIDADO!!!

A solução de iodo é usada como antisséptico, ou seja, ela tem a propriedade de matar
algumas bactérias, alguns vírus e alguns fungos. Serve para desinfetar feridas, mas não deve
ser ingerida, pois pode causar danos ao seu organismo (ela é tóxica!).

O envenenamento pelo iodo causa vômitos, diarreia, sede, sabor metálico na boca e
desmaio.

NÃO COLOQUE A SOLUÇÃO DE IODO NA SUA BOCA!

CUIDADO TAMBÉM COM SEUS OLHOS.

213 - Os frutos: características e estrutura

Introdução
O fruto é o resultado da fecundação, originado do desenvolvimento do ovário; a semente é
originada do óvulo fecundado. O fruto envolve a semente e assegura a propagação da
espécie, uma vez que serve de alimento a animais, que poderão dispersar as sementes.

Alguns frutos, como os próprios frutos secos, possuem adaptações que auxiliam neste
sentido. Espinhos, plumas, estruturas leves, etc., facilitam o transporte das sementes pelo
vento, ou até mesmo por animais.

Objetivos
Esta proposta de atividade pode ser desenvolvida em qualquer turma, desde que se tenha
bem definido os objetivos e resultados específicos esperados.

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De uma forma geral, a proposta é ensinar algumas características e estruturas dos frutos de
forma com que o aluno tenha contato com estes.

Materiais e metodologia
Propor aos alunos que levem frutos para sala de aula. A escolha poderá ser livre ou não, de
acordo com o que o professor (ou a turma, em consenso) achar mais viável. Provavelmente,
estes se esquecerão dos frutos secos e, por tal motivo, é necessário que o educador
providencie.

Baseado no material em sala, introduzir os conceitos e propor, de acordo com o item


estudado, que classifiquem o material de estudo levado. Vale lembrar que não é necessário
abordar todos os itens abaixo listados, uma vez que o conteúdo deve ser adequado ao tempo,
nível de conhecimento prévio dos alunos e facilidade de aprendizagem:

- Pericarpo (epicarpo, mesocarpo e endocarpo)


- Tipos de frutos quanto ao:
* número de sementes (monospérmicos, dispérmicos, trispérmicos, polispérmicos)
* consistência do pericarpo: (secos e carnosos)
* número de carpelos (monocárpicos, apocárpicos, sincárpicos)
- Classificação (simples, múltiplos, compostos, complexos)
Obs.: partenocarpia: ex: banana
- Frutos simples secos
* deiscentes (folículo, legume, síliqua, cápsula, opecarpo e pixídio)
* indeiscentes (arquênio, cariopse, sâmara e glande)
- Frutos simples carnosos indeiscentes (drupa, baga, hesperídeo e peponídeo)
- Frutos múltiplos (ex: framboesa)
- Pseudofrutos (pomo e balaústa)

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- Infrutescências: (sorose e sicônio)

Avaliação
Os alunos poderão confeccionar desenhos explicativos, de acordo com os frutos e conteúdo
estudados, classificando as estruturas. Pode-se fazer tal atividade em cartolinas, de forma
com que este material seja exposto aos demais alunos, professores e funcionários da escola.

214 - Os grãos de pólen


Encontrado nas plantas fanerógamas, e chamado de micrósporo, o grão de pólen ainda não
é o gameta masculino. O gameta masculino será formado dentro do saco polínico, quando o
núcleo reprodutivo se dividir formando anterozoides. No interior dos sacos polínicos ocorre
a formação de microsporócitos, também chamados de células-mãe de grãos de pólen. Essas
células se dividem formando células haploides, que se diferenciam em grãos de pólen.

Geralmente os grãos de pólen são pequenos e arredondados e apresentam estruturas que o


protegem e facilitam a sua aderência ao estigma da flor. Cada espécie vegetal fanerógama
tem uma forma de grão de pólen, dependendo da sua principal forma de polinização.

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Para a observação dos grãos de pólen, o professor vai precisar de:

• Microscópio;
• Flores de variadas espécies;
• Lâminas e lamínulas;
• Pincel pequeno;
• Um conta-gotas;
• Água
• Potinho de plástico (pode ser um potinho de iogurte vazio).

Montagem do material para observação

a) Colocar água no recipiente pequeno.


b) Com o pincel pequeno, coletar o pólen das flores e colocá-lo no potinho de plástico.
c) Com o conta-gotas, retirar uma amostra da água com grãos de pólen.
d) Colocar a água do conta-gotas em uma lâmina.
e) Cobrir a lâmina com uma lamínula e levar para observação no microscópio.

PS: É bom observar também os grãos de pólen a seco.

À medida que os alunos forem observando as lâminas ao microscópio, peça que desenhem
os diferentes tipos de grãos de pólen que forem vendo. Na observação de grãos de pólen, o
professor terá a oportunidade de mostrar aos alunos as diferentes formas de grãos de pólen,
além de caracterizar as formas de polinização e a importância dos polinizadores para o
processo de polinização na produtividade agrícola.

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215 - Água como adesivo
Materiais
• 2 lâminas de vidro para microscópio medindo 7,5 x 2,5cm.
• Água

Procedimento
1. Colocar duas lâminas de vidro completamente limpas (desengorduradas) e secas uma
sobre a outra.
2. Tentar separar as lâminas.
3. Repetir a operação descrita no passo (1), porém colocando 3 gotas de água entre as
lâminas.
4. Tentar separar as lâminas.
5. Comparar os resultados obtidos nos passos (2) e (4).

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216 - Osmose com ovo
Este experimento tem por objetivo observar o processo de osmose através da membrana de
um ovo.

É possível introduzir ou retirar matéria de um ovo sem quebrá-lo ou perfurá-lo? Justifique


sua resposta.

Tempo previsto – 4 a 5 dias.

Materiais e reagentes

• 2 béqueres de 300 ml (ou copos de vidro incolor)


• 1 colher de sopa
• 2 ovos de tamanhos iguais
• 250 ml de vinagre
• 250 g de açúcar

Procedimento

1. Lave um ovo somente com água e coloque-o num béquer contendo cerca de 250 ml
de vinagre.
2. Durante 5 a 10 minutos, observe o que acontece. Ocorre alguma reação química?
3. Anote todas as suas observações.
4. Deixe o sistema em repouso por pelo menos um dia.
5. Ao lado, deixe o outro ovo para comparação.

Após um dia ou mais, observe se houve alterações no sistema. Quais? Compare o tamanho
do ovo mergulhado no vinagre com o do outro ovo. Com cuidado, para não romper a

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membrana do ovo, retire o vinagre do béquer segurando o ovo. Observe se o ovo ainda tem
casca.

A seguir, lave-o apenas com água, recoloque-o no béquer e adicione cerca de 250 ml da
solução fria supersaturada de açúcar. Observe se ocorre alguma reação. O ovo flutua ou fica
no fundo do béquer? Deixe o sistema em repouso por pelo menos mais um dia. Após esse
período, retire cuidadosamente o ovo da solução de açúcar, lave-o e compare seu tamanho
com o do outro ovo.

Preparo da Solução
Solução supersaturada de açúcar - adicione 250 g de açúcar a cerca de 250 ml de água quente
e continue aquecendo e mexendo até que a dissolução seja completa. A solução ficará
amarelada e viscosa.

Discussão

Na primeira parte deste experimento, após o consumo da casca do ovo na reação com o
ácido, o ovo fica envolvido apenas por uma membrana. Essa membrana é semipermeável,
pois permite a passagem da água de uma solução mais diluída (meio hipotônico) para uma
mais concentrada (meio hipertônico): esse processo de transferência da água através da
membrana semipermeável é conhecido como osmose.

No caso do ovo sem casca imerso no vinagre, a água da solução (vinagre) entra no ovo porque
a concentração de solutos dentro do ovo é maior do que no vinagre. No caso do ovo inchado
com água, em contato com a solução de açúcar, a água sai do interior do ovo porque a
concentração de solutos no ovo agora é menor do que na solução.

O processo de osmose está presente em muitos mecanismos de transporte celular,


principalmente entre células vegetais e microrganismos unicelulares. No caso dos vegetais
ocorre o transporte de água do solo úmido (meio hipotônico) para o interior da raiz (meio
hipertônico).

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No caso de microrganismos unicelulares, geralmente com concentrações de solutos bem
maiores que o meio externo (água doce), ocorre transporte contínuo de água para o seu
interior; para não estourar, o microrganismo precisa bombear para fora o excesso de água.
O contrário ocorre em microrganismos unicelulares de água salgada, havendo gasto de
energia para repor a perda de água para o meio exterior mais concentrado, impedindo que
o microrganismo murche.

Um fenômeno físico que também pode ser observado no início do experimento é a flutuação
do ovo com casca, associada à formação de uma camada de bolhas na superfície. Ocorre que
a densidade do conjunto ovo/camada de bolhas é menor que a densidade só do ovo. A este
fenômeno dá-se o nome de empuxo.

217 - Osmose em batatas


A osmose é um processo que ocorre tanto em células animais quanto em células vegetais.
Esse processo ocorre quando as moléculas de um solvente (água) atravessam uma
membrana semipermeável, de um lado menos concentrado, para o lado mais concentrado.
A partir da experiência proposta a seguir, será possível observar a osmose na batata.

Materiais

• Duas batatas-inglesas cruas;


• Sal;
• Açúcar;
• Uma colher de café;
• Guardanapos de papel;
• Uma faca de plástico;

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• Cinco pratos descartáveis;
• Caneta para escrever nos pratos descartáveis.

Fazendo a experiência
* Com a faca, corte as batatas ao meio de forma que você obtenha quatro metades;
* Pegue a colher de café e faça um buraco em três metades, sendo que uma metade fique
intacta;
* Com os guardanapos, seque bem as metades da batata;
* Pegue três pratos e marque-os com a caneta, escrevendo em cada um “açúcar”, “sal” e
“controle”. Marque os outros dois pratos com “açúcar” e “sal”, respectivamente;
* Com os pratos limpos e secos, coloque uma metade de batata em cada prato, de forma
que os buracos fiquem voltados para cima;
* Na metade que ficar no prato marcado com “açúcar” coloque uma colher de café de
açúcar, e na metade que ficar no prato marcado com “sal” coloque uma colher de café de
sal;
* No prato em que estiver escrito “controle”, coloque apenas a metade da batata, sem
adicionar sal ou açúcar;
* Em um dos pratos que restaram coloque uma colher de café de açúcar; e no outro prato,
coloque uma colher de café de sal;
* Peça aos alunos que observem.

Passados alguns minutos, os alunos poderão observar que o açúcar e o sal colocados nas
metades da batata estarão úmidos, enquanto a batata que se encontra no prato intitulado
como “controle” ficará normal. Nos pratos onde há apenas o sal e o açúcar, sem a presença
de batata, tanto o sal quanto o açúcar ficarão secos.

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Questione os alunos sobre o que aconteceu!
1). De onde veio a água que surgiu nas batatas que continham o sal e o açúcar?
2) Alguma das batatas mudou de cor ou consistência?
3). Por que na batata controle não aconteceu nada?
4). Há água nos pratinhos ou apenas dentro dos buracos onde foram adicionados açúcar e
sal?

Nessa experiência, podemos observar que a água que estava contida no interior das células
da batata atravessou suas membranas semipermeáveis, indo para o lado mais concentrado,
ou seja, onde foram colocados o sal e o açúcar. Comparando essas metades com a batata
controle, podemos observar que nas metades em que foram adicionados o sal e o açúcar, a
batata ficou mais “mole”, pois sofreu a plasmólise, ou seja, perdeu água.
Com essa experiência podemos observar a permeabilidade seletiva das membranas das
batatas, pois note que as metades da batata não absorveram nenhum dos solutos (sal e
açúcar). Isso quer dizer que as membranas plasmáticas das células das batatas não são
solúveis a esses solutos, mas somente à água.

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218 - Osmose em batatas II
A osmose é a modalidade de transporte passivo, na qual, o solvente é transportando do meio
de maior concentração para o meio menos concentrado.
A classificação das soluções pode ser diferenciada quanto ao teor de soluto do meio exterior
à célula:
- Solução Isotônica: Quando a concentração de soluto intracelular é igual ao do meio
extracelular;
- Solução hipertônica: Solução que está mais concentrada em soluto em relação ao meio
intracelular;
- Solução hipotônica: Solução que está menos concentrada em soluto em relação ao meio
intracelular.
Situação representativa de uma hemácia imersa em diferentes concentrações de solução,
demonstrando respectivamente: hemácias normais, crenadas (murchas) e plasmolisadas,
cuja membrana plasmática foi rompida.

Sugestão prática
Observação: Este experimento deve ser conduzido mediante a presença de um adulto
(supervisionado ou previamente preparado pelo professor).

Materiais
Duas batatas grandes com aproximadamente o mesmo tamanho.

Procedimento
- Inicialmente descasque as duas batatas;
- Em seguida coloque uma delas para cozinhar, sem que esta se desmanche (mais ou menos
durante 15 minutos).

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- Após o resfriamento da bata cozida, faça uma cova (uma abertura) em ambas as batatas (a
cozida e a crua), tendo o cuidado de não transpassar para o outro lado de sua superfície, e
que as cavidades realizadas sejam de igual dimensão.
- Feito isso, coloque-as no interior de um recipiente (cada uma em um prato fundo) contendo
água (devem ser posicionadas com abertura voltada para cima sem ter contato com a água).
- Preencha a cova de ambas com a mesma quantidade de açúcar;
- Aguarde 24 horas.

Observação
O experimento permite analisar o mecanismo de absorção de água.

Análise
A cavidade da batata crua com açúcar terá adsorvido água durante esse tempo, enquanto a
batata cozida não.
Ao longo do experimento, a batata crua, constituída por células vivas, permanece
absorvendo água e trocando nutrientes, enquanto na batata cozida isto não aconteceu, pois,
as células não resistiram ao processo de cozimento, impedindo absorção de água.

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219 - Osmose no feijão

Materiais

• Feijão,
• Água,
• Sal
• Um recipiente de vidro.

Procedimento

1. Primeiro preparar uma solução salina saturada.


2. Uma maneira de preparar a solução saturada é aquecer a água com bastante sal.
3. Em seguida, a solução é deixada esfriar até a temperatura ambiente e remover o
excesso de sal restante no fundo do recipiente.
4. Com muito cuidado, especialmente com os olhos. Não faça esta experiência, no caso
de lesão.
5. Então colocar essa solução em feijão. E, finalmente, deixar o recipiente com a solução
e os grãos descansar por duas semanas. Após esse tempo, veremos que na superfície
dos grãos são formados pequenos cristais de sal.

Explicação
Se deixada em repouso à temperatura ambiente uma solução saturada, observa-se a
formação espontânea de cristais de sal na superfície do líquido por evaporação de água.
Quando a água evapora na superfície da solução, o restante saturado não pode reter tanto
sal dissolvido, que termina cristalizado.
No caso dos grãos, ocorre osmose na sua superfície, uma porção de água a partir do feijão
aumenta seu tamanho e o excesso de sal cristaliza na superfície do feijão.

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220 - Osmose no pimentão
Objetivo

Identificar o fenômeno da osmose, com diferentes concentrações de sal nas células vegetais
do pimentão.

Materiais

• 9 filetes de pimentão
• Sal
• Água
• 3 Pratos descartáveis
• Estilete

Procedimento

1. Com um estilete, corte cuidadosamente 9 (nove) filetes de pimentão, retos, de


tamanho equivalente mais ou menos ao de um palito de fósforo.
2. Mantenha a película em uma das faces dos filetes. Ele é praticamente impermeável.
Por ali não haverá troca de água com o meio externo. Ponha uma pitada de sal na placa
2 e duas na 3.
3. Coloque 3 filetes em cada prato descartável com água filtrada.
4. Em 30 minutos, você irá observar as diferentes curvaturas dos filetes, que impedirão a
entrada ou saída de água nas células do pimentão.

Observe e anote

a). Que tipo de solução é encontrada no prato 1, 2 e 3?

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b). Desenhe e descreva o que aconteceu com os filetes de pimentão em cada prato.

221 - Ossos da coluna vertebral (vértebras)


A medula espinhal humana é protegida pela coluna vertebral óssea. Há 31 segmentos da
medula espinhal e 33 ossos (vértebras) que cercam esses segmentos. Há 7 vértebras
cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e quatro vértebras coccígeas no corpo humano.

Materiais

• Carretéis vazios fio ou botões


• Fio ou linha

Procedimento

1. Para modelar esses ossos, pegue 33 carretéis vazios de linha (botões também podem
servir ou fatias de suportes de papel toalha).
2. Passe um fio ou linha no meio de um dos carretéis ou botões.
3. Amarre uma ponta do barbante e coloque o restante dos carretéis ou botões na
sequência. Cada carretel (ou botão) vai representar uma vértebra.
4. Quando o modelo é terminado, observe como ele pode dobrar.
5. Em uma coluna, as vértebras são mantidas juntas por ligamentos.

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222 - Ouvindo as batidas do coração

Materiais

• Dois funis
• Mangueira de plástico de 50 cm de comprimento, que encaixe no funil (há
supermercados que vendem funis já acoplados a mangueiras, para uso em veículos).
• Fita adesiva (se necessário)

Procedimento

1. Introduza um funil em cada uma das pontas da mangueira, como mostra a ilustração. Use
a fita adesiva (se necessário) para fixar os funis na mangueira.

2. Auscultar significa ouvir ruídos internos do organismo, por exemplo, os batimentos


cardíacos (do coração). Use o estetoscópio que você construiu para auscultar o seu próprio
coração e o de outras pessoas. Para que os batimentos cardíacos possam ser escutados, é
necessário fazer a experiência em local silencioso e a roupa da pessoa que tem o coração
auscultado não deve ser muito grossa.

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223 - Ovo maluco
Material
1 ovo cru.

Como fazer
1- Gire o ovo.
2- Pare o ovo rapidamente e solte.

Que acontece
O ovo continua girando.

Por que acontece?


O ovo continua girando por causa da inércia. Ela faz com que as coisas continuem a fazer o
que estão fazendo. O que está se movendo continua a se mover e o que está parado continua
parado. Assim, quando você para o ovo que está girando, a clara e a gema dentro dele
continuam em movimento.

Alternativa
Experimente fazer com um ovo cru e outro cozido. Perceba que a diferença de densidade
entre os dois afeta diretamente sua inércia.

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224 - Absorção da água pelo corpo

Materiais necessários
• Copo com água
• Esponja

Procedimento
Coloque a esponja seca no copo com água.

Conclusão
A esponja age da mesma maneira que o intestino grosso, pois ele absorve vitaminas e sais
minerais de parte da água que estava nos alimentos ou que foi ingerida com eles. Esses
nutrientes depois são levados pelo sangue para as células.

225 - Ovos com cabelos


Este projeto é divertido e fácil de fazer.

Materiais

• Ovos
• Terra
• Sementes: qualquer pequena semente, tomate, brócolis, alfafa, grama, trigo, etc.

Procedimento

1. Tire o conteúdo do ovo fazendo uma abertura pequena, não o quebrando pela metade,
como fazemos frequentemente e lave-os para evitar odores.

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2. Com um marcador permanente, desenhe os rostos sobre os ovos. Não tem que ser
algo elaborado, alguns recursos simples funcionam muito bem também.
3. Preencha os ovos com terra úmida, tomando cuidado para não os quebrar.
4. Polvilhe meia colher de chá de sementes no alto da terra, sem misturar e mantenha o
solo úmido.
5. Você pode usar uma bandeja para apoiar os ovos e colocá-los em uma janela onde
recebam luz do sol. Você terá que girá-las se quiser que o cabelo cresça em linha reta ou
deixá-los em uma direção, se você quer um penteado original.

226 - Para conhecer a percepção tátil

Objetivos

a) Estimular a percepção tátil.


b) Reconhecer as diferentes sensações e percepções relacionadas ao tato.

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Comentários
O tato corresponde a um sentido amplamente utilizado pelo ser humano, muitas vezes de
maneira inconsciente e automática. A atividade objetiva proporcionar ao aluno a
oportunidade de vivenciar o tato com objetos presentes em seu cotidiano.

Materiais
Para a caixa tátil:

• Caixa de papelão;
• Tesoura;
• Cola E/ou durex;
• Papel de presente e/ou outros, coloridos, para encapar a caixa.

Para o interior da caixa:

• Objetos variados, com diferentes formas e texturas, como esponja, lixa, bolinha, escova
de dente, lápis, caixas de fósforos, etc.

Preparar com antecedência

1. Pegue a caixa de papelão e faça dois furos nas laterais, para que os alunos consigam
introduzir as mãos.
2. Encape a caixa, utilizando os papéis de presente e/ou coloridos.
3. Deixe livre a tampa da parte de cima da caixa, para que se tenha acesso ao interior, a fim
de acrescentar diferentes objetos.

Estratégias
1). Você, professor, deverá organizar a sala em círculo, explicar o objetivo da atividade e, em
seguida, solicitar a um aluno que coloque as mãos no interior da caixa, escolha um objeto e
o descreva.

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2). Depois que o objeto for desvendado, este deverá ser retirado da caixa e apresentado ao
grupo.
3) O procedimento deve ser realizado com todos os alunos.
4). Para finalizar, o professor deve escolher três objetos com textura e formatos diferentes e
salientar as sensações percebidas.

227 - Parede celular – Celulose


Materiais
► Fibras de algodão
► Papel de filtro, conta-gotas
► Gilete
► Ac. Sulfúrico comercial
► Lugol 2%

Procedimento

• Retirar de um chumaço de algodão algumas fibras e colocá-las sobre uma lâmina.


• Em seguida, tratá-las com ácido sulfúrico comercial e aguardar alguns segundos.
Acrescentar algumas gotas de lugol, cobrir com lamínula, observar ao Microscópio Óptico
e desenhar.

Questionário

a) Qual a composição química da celulose? Cite algumas de suas propriedades.


b) Qual a função da celulose na parede celular?

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228 - Passas Bailarinas!
Um truque realmente engraçado você pode fazer fácil, fácil, e encantar os alunos. São as
passas bailarinas, que bailam ao sabor de bolhinhas de ar!

Materiais

• Um refrigerante (guaraná, Coca-Cola, soda limonada, etc.)


• Uvas passas.

Procedimento

1. Corte-as ao meio e coloque-as no saboroso líquido gaseificado de sua escolha. Você verá
que elas afundam e, em seguida, sobem e mergulham novamente, diversas vezes.

O que acontece?

Os refrigerantes contêm quantidade apreciável de gás CO2 (dióxido de carbono), dissolvido


no líquido sob pressão. Bolhas de gás formam-se na superfície da uva passa, fazendo com
que a densidade do conjunto se torne menor do que a do líquido, e por isso ela sobe. Quando
a passa atinge a superfície, parte das bolhas estouram ou se desprendem e a densidade da
passa torna-se então maior do que a do líquido, e elas afundam. O processo se repete até
que a quantidade de bolhas formadas não seja suficiente para que os pedaços de passas
flutuem.

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229 - Pega-pega contra os germes
Objetivo
Analisar o funcionamento do sistema imunológico, como o corpo se cura e como as
doenças ocorrem.

Materiais (para 30 alunos)

• 10 cartões retangulares brancos representando os anticorpos


• 15 cartões retangulares coloridos representando os antígenos (microrganismos
invasores)
• 5 cartões coloridos com formatos diferentes dos anteriores

Observação
Você pode trabalhar com doenças causadas por vírus e/ou bactérias.

Procedimento
1 - Distribua os cartões entre os alunos.
2 - Os que estão com cartões brancos procuram os colegas que estão com cartões coloridos.
3 - Cada aluno dono de cartão branco pode encontrar somente um aluno de cartão colorido.
4 - Depois que os pares são formados, pare a brincadeira e converse com os alunos sobre a
simulação do sistema imunológico que acabaram de fazer.

Explicação
Os cartões brancos representam os anticorpos, que têm a função de combater os diversos
antígenos, causadores de doenças. Para cada antígeno existe um anticorpo. Quando o aluno
com cartão branco encontra o colega com cartão colorido do mesmo formato, representa
vitória do corpo sobre o germe.

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Mas, quando o par é formado por cartões com formatos diferentes, está representado que
o organismo não conseguiu produzir o anticorpo necessário ou não produziu em quantidade
suficiente para combater aquela doença.

230 - Plantando o Lixo

O que você precisa

• 2 garrafas de refrigerante (de plástico) de 2 litros

• Terra

• Cascalho (pedrinhas de aquário)

• Tesoura

• Grãos de feijão (cru)

• Fita crepe

• Jornal velho

• Caneta de retroprojetor

• Lixo orgânico: podem ser restos de alimentos (cascas de frutas e legumes), folhas, etc.

• lixo não-orgânico: vidro (use um pequeno frasco INTEIRO), plástico (canudinhos,


pedaços sacolas de plástico e outros), uma latinha de refrigerante e outra coisa que achar
interessante. Não use nada que seja cortante como pedaços de vidro quebrado ou de latas
de alumínio cortadas!

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• Paciência! Esse é o principal "ingrediente". A experiência é demorada e só terá
resultados depois de 2 meses após o início. Sua paciência será recompensada no final! Você
pode fazer esta experiência num projeto para uma Feira de Ciências.

O que fazer

1. Corte as duas garrafas próximo ao ombro, como mostra a figura. Faça alguns furos no
fundo da garrafa. Tenha cuidado para não se cortar e peça ajuda de um ADULTO (professor).

2. Forre uma superfície lisa com jornal.

3. Coloque um pouco de pedrinhas (pode ser cascalho para aquário) no fundo das garrafas
cortadas; deve cobrir os furos que foram feitos no fundo. Isso vai ajudar a drenagem da água
que for usada para regar esse seu novo "vaso" que está se formando. Junte cerca de 5 cm de
terra sobre as pedras.

4. Sobre o jornal, separe o lixo em dois montinhos, para que cada uma das garrafas tenha a
mesma coisa: se você tem uma casca de fruta, coloque uma parte dessa casca em cada uma
das garrafas. Misture o lixo com terra e coloque nas garrafas. Tente fazer as duas iguais - com
a mesma quantidade de lixo e terra.

5. Coloque mais terra sobre essa mistura para finalizar. Na superfície, espalhe alguns grãos
de feijão (6 ou 7).

6. Usando um pedaço de fita crepe e a caneta de retroprojetor, marque uma das garrafas
com uma etiqueta contendo os dizeres Vaso 1: "COM ÁGUA" e a outra garrafa, com uma
etiqueta contendo Vaso 2: "SEM ÁGUA".

7. Coloque as duas garrafas, lado a lado, em um local arejado e com boa luminosidade. Regue
o vaso 1 ("com água") mas não o vaso 2 ("sem água"). Continue cuidando desses seus vasos
por DOIS meses, mais ou menos. Após esse período, você vai ter plantas bonitas no vaso 1
mas nada vai nascer no vaso 2.

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Veja como seu projeto vai ficar:

a) Depois dos dois meses de espera, você terá essa situação (figura 3):
b) O Vaso 1 vai estar com plantas bonitas e viçosas. O Vaso 2, sem plantas.
c) Quando você for tirar o lixo de dentro dos vasos, coloque jornal forrando uma superfície
lisa, como fez quando preparou tudo.
d) Procure separar o lixo da terra e observe. Na figura está todo o lixo das duas garrafas:
e) Podemos notar que a tampa da lata e os plásticos (canudinhos cortados acima) estão
intactos; estão apenas sujos, claro.
f) O lixo orgânico quase desapareceu totalmente do solo que foi regado regularmente, mas
não da outra garrafa que não recebeu água durante os dois meses. Ficou apenas
ressecado.
g) Ao lado, estão comparados os lixos orgânicos nos dois casos, do vaso 1 (regado) e do vaso
2 (não regado).
h) Notem que as folhas são mais resistentes à degradação que os pedaços de frutas e
legumes, mesmo em solo regado. Os pedaços e as cascas de frutas e legumes
praticamente desapareceram no solo regado.

O que está acontecendo

O que você viu é que o lixo orgânico nem sempre se degrada como estava esperando que
acontecesse. O problema é que no caso em que o vaso não recebeu água, o solo não estava
"vivo". Ou seja, a falta de água não permitiu o desenvolvimento de microrganismos que são
responsáveis pela degradação do lixo orgânico. Esses microrganismos se alimentam de
matéria orgânica, mas não de outros materiais como latas, garrafas, plástico e metais.

O lixo que não é orgânico leva muito tempo para se decompor na natureza. Para se ter uma
ideia de como esse lixo pode prejudicar nosso planeta, veja essa tabelinha abaixo:

Material Tempo de decomposição no solo

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Latas de alumínio ----------- 200 a 500 anos
Latas de ferro ---------------- 100 anos
Plástico ------------------------ 450 anos
Papel (lixo orgânico) -------- 4 a 6 semanas
Vidro---------------------------- 4 mil anos (estimados)

Figura 1 Figura 2 Figura 3

231 - Produção de chucrute

Objetivos
Estudo do processo fermentativo da couve repolho em chucrute.

Informação

A fermentação é um processo antigo de conservação de alimentos. O chucrute, nome dado


à couve fermentada, é um processo de conservação da couve no qual os açúcares são
convertidos em ácidos orgânicos pelas bactérias lácticas (o Leuconostoc mesenteroides e
o Lactobacillus plantarum).

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O cloreto de sódio adicionado à couve e os ácidos orgânicos produzidos na fermentação
servem para prevenir a contaminação e a degradação do produto por outras bactérias, assim
como atribuir à couve o sabor e o aroma característicos do chucrute. A ausência de oxigênio
favorece a fermentação anaeróbia e previne o crescimento de microrganismos aeróbios que
oxidam os ácidos orgânicos alterando as características organolépticas do chucrute.

Materiais

• Couve e repolho
• Faca
• Microscópio
• Materiais da coloração de Gram
• Balança
• Sal (cloreto sódio)
• Gobelé 1000 ml bem lavado
• Sacos de plástico

Procedimento experimental

1- Retirar as folhas externas e danificadas da couve.

2- Selecionar as melhores folhas.

3- Lavar muito bem e cortar em tiras finas.

4- Pesar as tiras de couve (aprox. 200g) e o sal correspondente (a 3% do peso da couve).

5- Misturar bem o sal com a couve.

6- Comprimir a mistura dentro de um gobelé bem limpo.

7- Colocar por cima da couve um saco cheio de água que deve aderir completamente às
paredes do gobelé.

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8- Incubar à temperatura ambiente durante 2 a 3 semanas.

9- Após o tempo de incubação, recolher uma amostra do líquido, fazer uma coloração
diferencial de Gram.

10- Determinar o pH.

232 - Produção de iogurte

Objetivos

Estudo do processo fermentativo do leite na produção de iogurte.

Informação
Na fabricação de iogurte inocula-se como cultura de arranque uma mistura de Lactobacillus
bulgaricus e Streptococcus thermophilus. O leite é inoculado e depois incubado a uma
temperatura entre 40 e 46 °C.

Durante a incubação a acidificação do leite faz-se pela produção de ácido láctico a partir da
lactose, como resultado do metabolismo homo fermentativo dos dois microrganismos
presentes, baixando o pH do leite, causando a sua coagulação e inibindo o crescimento de
bactérias que não toleram estes meios ácidos (não inibe, no entanto, o crescimento de certos
fungos e leveduras).

Materiais
• 2 matrazes bem limpos e estéreis de 250 ml
• 1 litro de leite UHT magro
• 1 iogurte natural
• 1 embalagem de leite em pó

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• Lamparina
• Balança
• Panela de pressão
• Microscópio
• Estufa incubação
• Corantes para coloração de Gram

Procedimento experimental

Cultura de arranque (por Turma)

1- Por em condições de assepsia 25g de iogurte natural para dentro de um matraz de 250 ml
estéril. Desinfetar a embalagem do leite magro UHT com álcool e completar o volume do
matraz até 250 ml com esse mesmo leite.

2- Incubar a 40°C durante a noite.

Produção de iogurte (por grupo de alunos)

3- Para um matraz de 250 ml bem limpo pesar, 10g de leite em pó e adicionar 90 ml de leite
UHT magro.

4- Esterilizar em panela de pressão durante 20 minutos.

5- Deixar esfriar e inocular, em condições de assepsia, 10 g de cultura de arranque.

6- Agitar fortemente e incubar a 45°C durante 10 horas

7- Após incubação, sem agitar o matraz:

Examinar textura e cheiro


Fazer coloração diferencial de Gram
Medir o pH

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233 - Produção de oxigênio pela fotossíntese
Material
A fim de mostrar a produção de oxigênio durante a fotossíntese, você pode usar uma planta
de água.

Procedimento

a) Mergulhe a planta em uma caneca de água,


b) Cubra-a com um funil transparente e coloque um tubo de ensaio no funil. Certifique-
se que no início não há bolhas de ar no tubo.
c) Expõe a planta ao sol e depois de algum tempo você vai ver as bolhas de oxigênio que
se reúnem no tubo de ensaio, se reunindo para formar uma grande bolha.

234 - Produzir plástico com leite

Reagentes e materiais necessários

• Placa de aquecimento
• Filtro
• Funil
• Proveta
• Copo de precipitação
• Leite
• Vinagre (ácido acético).
• Formol.

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Procedimento experimental

2. Aquecer meio litro de leite numa panela, sem o levar à fervura (a quantidade de leite
pode ser medida com uma proveta, ou com um copo graduado de cozinha).
3. Despejar no leite, 50 ml de vinagre e mexer bem a solução.
4. Você vai ver a formação de flocos de uma substância branca no leite (esta substância
branca trata-se de uma proteína chamada caseína).
5. Filtrar a mistura heterogênea para outro recipiente, de maneira a obter a caseína o
mais pura possível (a filtração deverá ser feita com a ajuda de um funil e um filtro de
papel ou então um pano).
6. Deixar filtrar bem a solução.
7. Depois recuperar o sólido (caseína) depositado no papel de filtro, raspar o papel com
a ajuda de uma espátula ou de uma simples colher de cozinha.
8. Comprimir a caseína num molde à sua escolha e deixá-la endurecer, mergulhada em
formol.
9. O tempo de endurecimento pode chegar a uma semana.

Explicação
Todos os plásticos até hoje sintetizados foram obtidos através de processos de
polimerização, em que os monômeros ligam-se dando origem a moléculas maiores - os
polímeros. Em alguns plásticos, os monômeros ligam-se uns aos outros em várias direções,
produzindo estruturas tridimensionais. Exemplo: caseína-formaldeído, que se constitui num
polímero, já que sua unidade básica resulta da junção de uma proteína com o formaldeído.

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235 - As Proteínas
A ação das enzimas é influenciada por diversos fatores. Será que o pH e a temperatura
influenciam na ação da catalase, enzima presente nas células?

Confira esse experimento e veja o que acontece na reação da catalase quando variamos pH
e temperatura.

Materiais necessários

• Fígado de boi cru


• Fígado de boi cozido
• Peróxido de hidrogênio (água oxigenada)
• Metade de limão
• faca
• recipientes ou copos transparentes
• Caneta marca texto

Mãos à obra

Escreva nos copos:

Copo 1: Fígado cru

Copo 2: Fígado cozido

Copo 3: Fígado cru + suco de limão

Copo 4: Fígado cozido+ suco de limão

Coloque um pedaço de fígado em cada um dos copos.

Coloque suco de limão nos copos copo 3 (fígado cru + suco de limão) e copo 4 (fígado cozido+
suco de limão)

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Coloque peróxido de hidrogênio em todos os copos e observe o que acontece.

O que acontece

Quando colocamos a água oxigenada no fígado observamos uma reação química acontecer.
Observamos uma espuma que se forma devido à produção de gás oxigênio. Esse gás é
produzido como produto da decomposição da água oxigenada H2O2 em H2O e O2. Mas para
que essa reação aconteça, como vemos no fígado, é necessária a presença de uma enzima.
No fígado e em vários outros produtos como a batata inglesa, existe a enzima catalase, que
atua e facilita a quebra do peróxido de hidrogênio. Essa quebra é importante para o corpo,
pois a água oxigenada é uma substância tóxica para nossos tecidos e o produto formado é
água e oxigênio, que não faz mal algum para nosso corpo.

Quando adicionamos sumo de limão mudamos o pH do fígado e ao adicionarmos o peróxido


de hidrogênio a reação caracterizada pela espuma não acontece pois a catalase, assim como
todas as outras enzimas, tem um espectro de ação, ou seja, funcionam melhor em um
determinado pH.

236 - Purificação da água


Materiais

• 2 (dois) copos,
• Água,
• Açúcar
• Um pouco de barro.

Objetivo

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Constatar que através de um processo simples de decantação é possível separar os
componentes de uma mistura.

Procedimento

1. Dois copos. No nº 1, coloque água barrenta e no copo nº 2, uma solução de água com
açúcar.
2. Mantenha essas misturas em repouso por um dia.
3. Após esse tempo observar que no copo nº 1, a água barrenta apresenta-se mais
transparente enquanto se forma um depósito no fundo dele.
4. No copo nº 2, a água continua adocicada. Não muda de gosto e nem de aspecto.

Conclusão: deixar a água barrenta em repouso para que se depositem as impurezas é realizar
a Decantação.

237 - Quebrando as proteínas

Materiais

• Clara de ovo cozido


• 4 tubos de ensaio numerados
• Água
• Suco de mamão, de limão e de abacaxi
• Algodão

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Procedimento

1. Coloque água no tubo 1, suco de mamão no tubo 2, de limão no tubo 3 e de abacaxi no


tubo 4.
2. Corte a clara de ovo em cubinhos iguais e coloque um em cada tubo.
3. Tampe com algodão e deixe em repouso por três dias.

Conclusão

Apenas no tubo 4 será possível perceber a diminuição da clara de ovo, já que a bromelina,
enzima presente no abacaxi, provocou a quebra da proteína albumina. No estômago e no
intestino delgado as proteínas também são quebradas pelas enzimas.

238 - Queimando o Real


Objetivo

Ilustrar a combustão do álcool numa solução aquosa.

Materiais

• Mistura de 60% de água com 40% de álcool;


• Fósforo;
• Pinça;
• Cédula de um real.

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Procedimento

1. Mergulhar o real na mistura de água com álcool


2. Em seguida jogar fogo com o fósforo.
3. Observar.

Discussão

O dinheiro é mergulhado numa mistura de água + álcool. O álcool entra em combustão


enquanto a água umedece o papel e o protege contra a queima.

Essa experiência deve ser realizada com devidos procedimentos de segurança adotados.

239 - Quem tem os pulmões maiores?

Podemos medir a quantidade de ar que liberamos numa só expiração?

Materiais

• Garrafão de plástico de 5 litros


• Tubo de borracha
• Bacia de plástico
• Caneta de acetato
• Vasilha com escala graduada (medidor de líquidos)

Procedimento

1. Com a ajuda de um medidor de líquidos, despeja 500 ml de água dentro do garrafão.


2. Marque exteriormente o nível com o marcador.

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3. Vá adicionando o mesmo volume de água até o encher, marcando a linha dos 1000 ml,
1500 ml, ...
4. Encha aproximadamente metade da bacia com água.
5. Coloque a rolha no garrafão e mergulhe o gargalo na bacia.
6. Com a ajuda de um colega retire a rolha do garrafão, sempre com o gargalo mergulhado
na água da bacia, e introduza o tubo de borracha no interior do garrafão.
7. Inspire profundamente, enchendo o mais possível os pulmões de ar. Coloque a boca na
extremidade do tubo e expire lentamente todo o ar possível.
8. Tape rapidamente a extremidade do tubo com o dedo; retire o tubo com cuidado de
dentro do gargalo do garrafão, que deve permanecer sempre mergulhado na água.

Questões

A quantidade de ar que ficou no interior do garrafão corresponde à tua capacidade pulmonar.


Quais os fatores que poderão afetar a capacidade pulmonar?

240 - Recuperação da turgescência em


ramos murchos
Esta aula pode ser aplicada a alunos de todas as séries, adequando as propostas de atividades
de acordo com o esperado para a faixa etária. Como é de fácil execução, uma vez que os

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materiais solicitados são fáceis de serem providenciados e o procedimento consiste em
etapas simples, pode ser aplicado nas mais diversas escolas.

Materiais
- Três ramos de Picão (Bidens pilosa)
- três Béqueres, enumerados de 1 a 3
- 750 ml de água

Procedimentos
1- Coloque 250 ml de água no béquer 1 e insira neste um dos ramos.
2- Corte a base do segundo ramo e coloque-o no béquer 2, contendo a mesma quantidade
de água.
3- No terceiro béquer insira o ramo e corte sua base dentro dos 250 ml de água
4- Dê ao experimento um intervalo de uma hora
Dica: Aproveite para explicar sobre relações hídricas: perda de água das plantas por
transpiração, gutação, estômatos, recuperação de turgescência etc.
5- Peça aos seus alunos que esquematizem os resultados e elaborem hipóteses sobre o que
ocorreu em cada um dos três ramos.
6- Após o tempo estabelecido, peça aos seus alunos para que observem o que aconteceu.

Resultados
Os ramos recuperam, aos poucos, a turgescência, sendo que o de número 3 se recupera mais
rápido, seguido dos 2 e 1.

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241 - Refração
A luz anda em linha reta?

Materiais
1. Um copo
2. Água
3. Um botão

Como fazer
1. Coloque o botão dentro do copo.
2. Jogue um pouco de água no copo.

O que acontece
Você vai ver dois botões.

Por que acontece?


Isso acontece por causa da refração da luz. Às vezes, a luz não anda em linha reta.
Quando atravessa a água, por exemplo, o raio de luz muda de posição. Por isso a gente vê as
coisas que estão debaixo d'água um pouco fora da posição em que realmente estão.

242 - Regeneração nas planárias


As planárias são animais bastante curiosos devido, principalmente, à capacidade de
regeneração que possuem. Seus ocelos, a boca ventral, e a sensibilidade à luz são, também,
muito interessantes de se estudar. Em razão do tamanho diminuto, as planárias aquáticas

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nem sempre são percebidas – e, quando os alunos descobrem na aula a existência destes
animais, geralmente ficam eufóricos e ávidos a conhecer de perto estes seres. Assim, uma
aula prática envolvendo a observação desses pequenos animais é de grande valia.

Primeiramente, claro, será necessário coletar essas criaturinhas: possivelmente encontrará


exemplares ao jogar pedaços de fígado em rio de água rasa. Caso não consiga, pode adquirir
(de graça!) em lojas de aquarismo ou com aquariofilistas, uma vez que são consideradas
“pragas de aquário”.

Estes animais devem ser mantidos em recipiente com água potável e alimentados com fígado
bovino fresco – retirando este após 12h e limpando, em seguida, o aquário.

Para a aula prática, será necessário:


- Pipetas;
- Placas de petri (caso a escola não possua este material, tampas de margarina limpas podem
ser utilizadas);
- Estiletes;
- Lupas (podem ser lupas de mão, encontradas em lojas de R$1,99);
- Pincéis (para manuseio do animal);
- Lanterna.

Procedimento

1. Retire, com auxílio da pipeta, 2 planárias para cada aluno (ou cada grupo), colocando-as
em placa de petri contendo água potável.
2. Peça para que um desenhe uma planária, de acordo com o que visualizou com a lupa,
identificando as possíveis estruturas encontradas.
3. Vá a cada grupo, munido (a) de lanterna, e acenda a luz sobre os animais.

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4. Peça para que anotem, individualmente, o comportamento dos indivíduos.
5. Em um segundo momento, peça para que coloquem cada planária em uma placa de petri,
identificada com o nome do grupo (ou aluno).
6. Com o estilete, oriente-os a fazer um corte transversal em um indivíduo e, no outro, um
corte longitudinal, dando o intervalo de uma semana para saber o que aconteceu (tenha
já em mãos um indivíduo anteriormente submetido a um corte longitudinal a partir de sua
porção mediana, com duas cabeças, para exemplificar o que ocorrerá na próxima semana).

Ao término desta aula, explicar o porquê destes animais se recuarem na presença de luz,
elucidar acerca da regeneração (reprodução assexuada) e reforçar as estruturas destes
animais de vida livre. Pedir para que acompanhem todos os dias, com auxílio das lupas, os
indivíduos submetidos aos cortes e, posteriormente, solicitar relatório individual, contendo
estas atividades propostas.

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243 - Relógio de areia
Construir um relógio só com areia?

Materiais

• Dois frascos pequenos e iguais, com uma boca estreita, onde possas colocar uma rolha.
• Areia da praia (ou outra areia, mas fina).
• Fita adesiva (fita-cola).
• Lima redonda.
• Duas rolhas de cortiça (ou a própria rolha dos frascos).
• Pequeno tubo de plástico (um tubo de caneta, por exemplo)
• Nota: Os frascos de remédios, ou pequenas garrafas de vidro são muito bons para este
fim.

Procedimento experimental

• No centro de cada uma das rolhas dos frascos (ou de cortiça) faz-se um pequeno
orifício com uma agulha grossa, por exemplo.
• Alargar depois o orifício, com uma lima redonda, por exemplo, até que o tubo de
plástico possa passar pelas rolhas (deve ficar justo).
• Cortar um pedaço de tubo de comprimento igual à soma das alturas das duas rolhas.
Unir as duas rolhas, introduzindo o tubo nos orifícios.
• Colocar uma porção de areia num dos frascos e depois unir os dois, com o auxílio das
rolhas (irá ficar um por cima do outro, ligados através das duas rolhas, atravessadas
pelo tubo plástico da caneta).
• Colocar sobre uma mesa os dois frascos unidos, de forma a que, aquele que contém a
areia fique por cima.

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• Com a ajuda de um relógio ou cronômetro, determinar o tempo exato que a areia leva
para passar para o outro frasco.

Se quiser que seu relógio de areia conte um período de cinco minutos, por exemplo, deve
tirar ou adicionar areia, até conseguir que o espaço de tempo que a areia leva para cair de
um frasco para o outro seja exato.

Depois de acertar o seu relógio, fixar as rolhas dos frascos com fita adesiva.
O seu relógio está pronto. Se quiser que todos saibam quanto tempo ele mede, pode colocar-
lhe um rótulo: "Cinco minutos".

Conclusão
Há muito tempo, era assim que se media o tempo.
Chamavam-se ampulhetas estes instrumentos de medição do tempo.
Divirta-se com o seu novo relógio.

244 - Reprodução por alporquia


As estruturas reprodutivas das angiospermas se encontram no interior da flor. Essas
estruturas, após a fecundação, dão origem à semente e ao fruto. Tais eventos se relacionam
à reprodução sexuada dessas plantas.

As angiospermas também podem se reproduzir de forma assexuada. O caule do pé de


morango, por exemplo, pode enraizar-se espontaneamente e, caso seja separado da planta,
pode dar origem a uma nova muda. Esse evento ocorre também em gramas, batatas e
diversas outras plantas, e é denominado propagação vegetativa.

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Observando a natureza, nossa espécie percebeu que poderia utilizar esses princípios para
desenvolver técnicas alternativas de cultivo, como a reprodução assexuada por estacas de
ramos caulinares, enxertos e até mesmo culturas de tecidos in vitro. Outro método é
chamado alporquia, e consiste em proteger com terra úmida determinada parte do caule da
planta até que o mesmo crie raiz, separando-a e replantando-a. Na escola, o professor pode
desenvolver esse processo.

Materiais necessários
- Uma planta comigo-ninguém-pode (Gênero Dieffenbachia) adulta e saudável;
- Faca ou canivete bem amolado
- Pincel
- Pó de hormônio enraizador (encontrado em lojas de jardinagem)
- Composto para plantas (pode ser húmus)
- Papel filme
- Barbante
- Papel laminado

Como fazer
1- Com a faca ou canivete faça um corte em todo o perímetro de um dos ramos da planta,
logo abaixo da última folha, retirando o xilema (casca);
2- Pincele o hormônio enraizador na região da planta que ficou exposta;
3- Umedeça bem o composto, retire o excesso de água e coloque uma quantia generosa
em torno da incisão;
4- Com papel filme embrulhe o composto em torno da planta;
5- Amarre as laterais com barbante, para que o composto fique firme;
6- Enrole uma camada de papel laminado em cima do papel filme.

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Dia sim, dia não, é necessário averiguar se o composto ainda está úmido. Caso não esteja,
com uma seringa, adicione uma quantidade razoável de água.
Após algumas semanas, as raízes surgirão. Separe essa parte do restante da planta,
colocando-a em um vaso já adubado, e regue-a. Não retire o papel filme por completo.

245 - Reprodução por brotamento


Misture, em:

• Meio copo de água,


• Meio tablete de fermento de pão e uma colher de sopa de açúcar;
• Deixe o copo onde ninguém mexa.

Depois de três dias

1. Coloque uma gota de solução de fermento em uma lâmina com uma gota de tintura de
iodo diluída.
2. Sobre ela, coloque a lamínula (com cuidado para não formar bolhas de ar) e observe ao
microscópio as células ovais dos levedos, que cresceram e se multiplicaram.

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3. Algumas células apresentam brotos de diferentes tamanhos, que, após crescerem, se
separam da célula inicial.
4. Essa é a reprodução por brotamento.

246 - Reprodução sem sexo (folha-da-fortuna)

Materiais

• Uma folha-da-fortuna
• Alfinete

Procedimento

1. Coloque uma folha-da-fortuna sobre uma mesa ou pendurada com alfinete em uma
parede.
2. Depois de alguns dias, surgem, na borda da folha, várias raízes e, então, raminhos com
folhas.
3. Quando as folhas caem naturalmente no solo, as raízes penetram nele e as novas
plantinhas começam a crescer.

O que acontece com a folha original, à medida que as plantinhas de sua borda crescem?

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247 - Reprodução sem sexo (violeta africana)

Procedimento

1. Retire uma folha viçosa, com seu pecíolo, de um vaso com violetas africanas.
2. Com um filme plástico (desses de embrulhar alimentos), tampe a boca de um copo
com água.
3. Faça um furo no plástico com a ponta da caneta e enfie nele o cabo da folha de violeta,
até encostar-se à água.
4. Observe diariamente para ver o que aparece primeiro no pecíolo: raízes ou folhas?
5. Quando brotarem as folhas do pecíolo, plante o broto em um vasinho com terra úmida,
deixando as folhinhas para fora.

Dica: Faça o mesmo com folhas de gerânio, ramos de planta-alumínio e manjericão.

248 - Riqueza e diversidade


Caso tenha condições de utilizar duas áreas diferentes para estudo, como por exemplo, a
horta e a quadra de esportes ou um jardim, poderá, ao final da atividade, comparar os
exemplares destas. Vale ressaltar, também, que tal proposta pode ser adequada à realidade
da escola e de seus alunos, sem necessidade de ser utilizada exatamente como está exposto
aqui.

Materiais

• Papel e materiais necessários para anotação e desenho de esboços


• Trena

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• Estacas
• Barbante
• Luvas e/ou pinças (para captura de exemplares)
• *Caso julgue necessário ou interessante, o uso de máquinas fotográficas pode ser de
grande valia.

Metodologia

1. Auxilie seus alunos a revirarem a serrapilheira (folhas, ramos, troncos) em busca de


invertebrados e pequenos vertebrados, com o auxílio de pinça e luva.
2. Aconselhe-os a manusear os animais encontrados com atenção e respeito,
procurando identificá-los e registrando desenhos.
3. Provavelmente, caso encontrem vertebrados, a captura será mais difícil e,
dependendo do manuseio, arriscada. Por tal motivo, é indicada a máquina fotográfica
ou apenas o registro deste na lista de animais encontrados.
4. A máquina pode ser útil, também, para gravar os indivíduos que não se soube
identificar ou houve discordância entre os colegas quanto a esta.

Ao final da atividade, proponha que os grupos comparem seus resultados obtidos. Caso
tenha sido feito o trabalho em duas áreas, comparar, também, o que foi encontrado em cada
ambiente, observando as semelhanças e diferenças encontradas.

A partir dos exemplares, pode-se trabalhar as adaptações dos animais em relação aos seus
ambientes, os conceitos de diversidade, biodiversidade e riqueza, o porquê de em um local
ter sido encontrado mais espécies que em outro, a importância da serrapilheira como abrigo
para diversas espécies, cadeias alimentares e, inclusive, métodos científicos – muitos
trabalhos envolvendo estudo de espécies partem deste princípio.

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Recomenda-se uma introdução a estes conceitos antes desta atividade ser executada, uma
vez que proporcionará um melhor aproveitamento dos alunos no segundo momento e
poderá fornecer ao educador dicas de como desenvolver a atividade com seus alunos no
sentido de quais conteúdos enfocar mais, o número ideal de alunos por grupo, o que eles já
sabem sobre o tema, etc.

249 - Roda d’água


As rodas d’água são usadas em rios grandes para gerar ou produzir energia hidrelétrica, que
depois é convertida em eletricidade.

Materiais

• 1 prato de plástico ou papel plastificado


• 1 tesoura
• 1 lápis
• Torneira de água

Procedimento

1. Usando a tesoura, faça cortes verticais de 2,5 cm à volta da borda exterior do prato,
com espaços regulares entre si, que deverão ser as pás da roda d’água.
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2. Dobre as pás, afastando-as da superfície do prato.
3. Enfie o lápis através do centro do prato e faça-o deslizar várias vezes para trás e para
frente de forma a que o lápis rode com facilidade (ver figura).
4. Agora, abra a torneira de modo a correr um jato rápido de água.
5. Segure o lápis de tal modo que uma pá do prato apanhe a água.
6. Pode ver que a roda começa a girar.

Por quê?

A água cai da torneira, faz força contra uma pá do prato, depois contra outra até que a roda
d’água entra em movimento.

Este movimento pode ser usado para gerar mais energia. É por isso que as centrais elétricas
são construídas perto de barragens ou rios de quedas grandes e altas.

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250 - Rompendo a Tensão Superficial da água II

Materiais

• 1 prato fundo com água

• Um pouco de talco ou corante de alimento ou pedacinhos de papel...

• Detergente de cozinha

• Palitos de dente

Procedimento

1. Coloque um pouco de água em um prato fundo e espere até que fique bem parada.

2. Jogue um pouco de talco na superfície da água e observe. Você pode ver que o talco não
afunda na água.

3. Molhe a ponta de um palito de dente com detergente de cozinha.

4. Com cuidado, encoste a ponta do palito com detergente no centro do prato onde está o
talco e observe com bastante cuidado. O que aconteceu com o talco?

5. Faça a mesma experiência usando corante de alimento. O corante deve ser colocado com
bastante cuidado na superfície da água. Agora, você vai colocar o detergente na lateral do
prato e não no meio! Coloque uma gota de detergente na lateral do prato e deixe escorrer
até a água. É bem legal ver o que acontece com o corante quando o detergente encontra a
água!

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Variações

Você pode fazer a mesma experiência usando, ao invés do talco, pedacinhos de papel picado
que devem ser jogados na superfície da água.

Use dois corantes de alimento de cores diferentes. Coloque as gotas separadas e depois o
detergente. Observe o que acontece.

Quando você colocou o talco na água, ele não afundou, certo? Isso acontece porque as
moléculas de água sofrem uma grande atração entre elas. No interior do líquido, todas as
moléculas de água sofrem essas forças de atração em todas as direções. Mas, as moléculas
de água que estão na superfície sofrem a atração apenas das moléculas na horizontal e das
outras que estão abaixo, no líquido, já que em cima tem apenas ar.

Como o número de moléculas se atraindo é menor, existe uma compensação e uma força
maior de atração acontecendo na superfície que acaba formando quase uma "pele" de água.
Essa "pele" é chamada de TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA.

As partículas de talco se mantêm na superfície porque a tensão superficial impede que elas
afundem.

O detergente consegue ROMPER a tensão superficial e o talco pode, então, afundar na água!

251 - Seleção natural segundo Darwin

Darwin, ao visitar as ilhas Galápagos, observou que um grupo de fringilídeos era endêmico
daquelas ilhas. Esse grupo de espécies ficou conhecido como “Tentilhões de Darwin”.
Em suas observações, Darwin viu que variação e seleção produziram adaptações não só na
estrutura dos pés, mas também na forma e no tamanho dos bicos. Observou também que as
sementes eram a principal dieta dos tentilhões que viviam no solo. Todas as espécies de

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tentilhões se alimentavam de sementes, mas havia diferenças nos tamanhos das sementes
que cada espécie conseguia consumir.

Essa aula prática visa simular o processo de seleção natural através da disponibilidade de
alimentos na ilha.

Materiais

• Pinça de sobrancelha
• Pinça grande
• Pregador de roupas
• Pegador de gelo
• Sementes de milho
• Sementes de girassol
• Sementes de lentilha
• Alpiste
• Painço
• Noz-moscada

Como trabalhar

1. Divida os alunos em grupos de quatro integrantes;


2. Distribua as sementes aleatoriamente para cada grupo;
3. Cada aluno do grupo deverá escolher um tipo de simulador de bico pegador de
sementes;
4. Utilizando os instrumentos, sem a ajuda das mãos, os alunos deverão coletar as
sementes em trinta segundos e separá-las.
5. As sementes coletadas em cada rodada deverão ser separadas;

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6. Após cinco rodadas de trinta segundos cada, observar quais sementes foram coletadas
e quais sobraram e anotar;
7. Se o aluno não conseguir pegar nenhuma semente deverá ficar sem jogar nas rodadas
seguintes;
8. No final do jogo, verifique quais sementes foram coletadas por quais pegadores.

Após o jogo, o professor pode trabalhar as seguintes questões:


1. Nesse jogo foram utilizados instrumentos pegadores, o que essa ferramenta representa?
R: Cada instrumento pegador representa um tipo de bico.

2. Foram realizadas cinco rodadas. Por quê?


R.: Cada rodada representa o período de um ano ou de uma geração.

3. Por que o jogador que não consegue pegar nenhuma semente fica sem jogar?
R.: O jogador eliminado representa a eliminação de indivíduos que não conseguem coletar
as sementes e que, não se alimentando, consequentemente morrem sem deixar
descendentes.

4. Após o jogo o professor pode pedir aos próprios alunos que definam seleção natural.

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252 - Sementes: Estudo e morfologia
Desde que os objetivos e resultados específicos estejam bem claros, essa aula pode ser
aplicada em qualquer turma.

Materiais e metodologia

1. Propor aos alunos que levem sementes para sala de aula. Provavelmente nem todos
os alunos apresentarão, de fato, sementes. Essa é a oportunidade para introduzir o
aluno no tema e permitir com que este saiba identificar e classificar as sementes e a
função destas para a manutenção da vida.
2. Separe os alunos em grupos pequenos (aproximadamente 5 por grupo) e, de acordo
com os itens desenvolvidos, aponte as estruturas e solicite que seus alunos façam
desenhos esquemáticos contendo tais informações.

Abaixo, sugestão de itens que podem ser trabalhados, lembrando que é necessário adequar
o conteúdo às condições de aprendizado dos alunos:

• - Conceitos de plântula, hipocótilo, coleóptila, coleorriza e escutelo


• - Constituição da semente: tegumento ou casca e amêndoa
• - Desenvolvimento da semente: formação do embrião, formação de reservas e
formação do tegumento
• - Tipos de sementes quanto ao número de tegumentos: bitegumentadas,
unitegumentadas e ategumentadas
• - Tegumento suplementar: arilo, arilóide e carúncula
• - Reservas da semente:

* Tipos de reserva: albume ou endosperma secundário, perisperma e endosperma ou


endosperma primário
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* Sementes quanto à presença de albume: albuminadas, exalbuminadas

• - Embrião:

* Partes constituintes: radícula, gêmula ou plúmula, cotilédones e caulículo


* Número de cotilédones: um (monocotiledônea), dois (dicotiledônea) ou vários cotilédones
(gimnosperma).

Finalização:
Ao término da atividade, desenvolva com os alunos a disseminação das sementes (e frutos)
e germinação dessas, incluindo adaptações que facilitam a dispersão dos diásporos.

253 - Sensação Térmica: Quente ou Frio?

O que você precisa


• Três vasilhas de mesmo material e de tamanho suficiente para que caiba sua mão dentro
delas
• 1 garrafa PET de água à temperatura ambiente
• 1 garrafa PET de água morna (deixar a garrafa no sol por 1 hora - veja as instruções
abaixo)
• 1 garrafa PET de água gelada (deixar na geladeira por 1 hora) -- ALTERNATIVA: use gelo
na água

O que fazer

1. Coloque 1 garrafa PET com água no sol e deixe por cerca de 1 hora antes de usar.
2. Coloque outra garrafa PET com água na geladeira e também deixe por 1 hora.
3. Coloque 3 vasilhas de mesmo material (todas de plástico, por exemplo), uma ao lado da
outra. Pode ser 3 bacias.
4. Encha a vasilha da esquerda com água gelada.

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5. Encha a do meio com água à temperatura ambiente.
6. Coloque a água morna na vasilha da esquerda.
7. Coloque sua mão direita na vasilha com água morna por cerca de 1 minuto (você pode
contar até 60 ou pedir para alguém cronometrar seu tempo).
8. Retire a mão da água morna e coloque na água à temperatura ambiente. Como você
sentiu a água? Fria ou quente? Anote seu resultado.
9. Agora, coloque a mão esquerda na vasilha com água gelada, deixando mergulhada por 1
minuto. Retire sua mão dessa vasilha e coloque na vasilha do meio, com água à
temperatura ambiente.
10.E agora? A sensação de água fria ou quente foi a mesma de antes? Como você sentiu
agora? A água está fria ou quente?
11.Você pode repetir essa experiência colocando, ao mesmo tempo, a mão direita na água
morna e a mão esquerda na água gelada.
12.Depois de 1 minuto, mude as duas, ao mesmo tempo, colocando-as na vasilha do meio.

O que está acontecendo?

Nossa pele sente o frio e o quente – essa é a chamada SENSAÇÃO TÉRMICA. Apesar de todo
o nosso corpo ter sensação térmica, algumas áreas são mais sensíveis ao frio e outras, ao
quente:

RECEPTORES DE “FRIO”: dedos, lábio superior, nariz, queixo e peito. É normal vermos uma
pessoa tomar pequenos goles de bebidas geladas e direcionar o vento de um ventilador para
o seu rosto.

RECEPTORES DE “QUENTE”: ponta dos dedos, nariz e cotovelos. Algumas pessoas seguram
uma caneca de bebida quente próxima do rosto em dias frios.

Os receptores térmicos ainda não foram devidamente identificados, mas várias experiências
em que registram as reações elétricas enquanto causam pulsos de calor sugerem que esses

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receptores estejam localizados a cerca de 0,02 centímetros abaixo da superfície da pele.
Esses estudos também mostraram que existem receptores para frio que são diferentes de
receptores para o quente.

Nossos receptores se adaptam ao frio e ao calor. Por esse motivo, depois que sua mão se
acostumou com a água morna, percebeu como fira a água à temperatura ambiente. Mas
quando você colocou sua mão na água gelada por algum tempo, sentiu a água à temperatura
ambiente como morna.

A sensação de calor e frio em qualquer local, não é percebida diretamente, pois não podemos
sentir a temperatura do ar, mas nossos receptores de calor sentem as variações de
temperatura. Porém, cada pessoa tem uma sensação diferente da outra. É normal que uma
pessoa sinta frio em uma sala enquanto outra sente calor.

254 - Sentindo os sabores

Materiais

• 4 conta-gotas com: suco de limão, água com açúcar, água com sal e chá de carqueja
• Açúcar
• Colher

Procedimento

1. Diga aos alunos que algumas regiões da língua são mais sensíveis a certos gostos que
outras.
2. Pingue os líquidos em diferentes regiões da língua.
3. Depois, coloque açúcar na língua seca de um aluno.

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Conclusão

Sentimos o gosto dos alimentos porque o cérebro interpreta as informações captadas pelos
sensores presentes na língua. Se ela estiver seca, não sentimos gosto algum, pois a saliva
ajuda a desprender dos alimentos partículas que sensibilizam o paladar.

255 - Seres vivos em simbiose


Procedimentos e materiais
1. Examine, ao microscópio, entre a lâmina e a lamínula, fragmentos de líquens em uma
gota de água encontrada em troncos de árvores.
2. Em muitos liquens, veem-se bolinhas verdes (algas) no meio de fios brancos (hifas de
fungos).
3. Se você encontrar leguminosas herbáceas, como pés de feijão, desenterre-as com as
raízes.
4. Nelas você poderá ver excrescências arredondadas. São os nódulos com bactérias
simbiontes, que usam o nitrogênio atmosférico na síntese de nitratos e os fornecem à
leguminosa.
5. Embaúbas costumam abrigar formigas simbiontes em seu tronco. Se topar com uma
delas, bata no tronco para ver as formigas saírem.

Outro tipo de simbiose que pode ser observada no quintal de casa ou no pátio da escola é
a que ocorre entre pulgões e formigas.

1. Examine as plantas com cuidado e, encontrando pulgões, provavelmente observará


formigas “acariciando-os” com as antenas para obter uma gota de excreção anal
açucarada.

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256 - Simulando o funcionamento do olho
humano

Materiais
• Papel de seda branco
• Papel cartão (de qualquer cor)
• Tesoura sem ponta
• Fita adesiva
• Lente de aumento
• Sala pouco iluminada, com uma janela aberta, que dê visão para uma paisagem bem-
iluminada pelo Sol.
• Régua e lápis ou caneta

Procedimento
1. Recorte um pedaço retangular de papel cartão, com lados medindo 25 centímetros e 20
centímetros. No centro dele, desenhe outro retângulo com lados de 19 centímetros e 14
centímetros e recorte-o, de modo a obter uma moldura retangular de espessura 3
centímetros.

2. Recorte um pedaço retangular de papel de seda com lados de 21 centímetros e 16


centímetros e cole-o com fita adesiva na moldura. Na sala pouco iluminada, volte-se de
frente para a janela. Segure a moldura e a lente de aumento. Movimente a lente devagar até
conseguir projetar a imagem da janela no papel de seda. A imagem está direita ou invertida
(de cabeça para baixo)?

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257 - Simulando o funcionamento do
sistema digestório

Materiais
• Tubos flexíveis de borracha
• Bexigas de diferentes tamanhos
• Canudinhos do tipo sanfonados
• Uma garrafa plástica do tipo pet, de 2 litros (ou a sua escolha)
• Cola
• Elásticos de borracha para prender os tubos

Procedimento
1. Com a ajuda de um adulto, recorte a boca da garrafa.
2. Agora, selecione os materiais que você vai usar para representar o Sistema Digestório. A
garrafa plástica que você recortou irá simular o seu abdômen.
3. Localize a boca, fazendo um orifício.
4. Conecte um canudinho ou um tubo de borracha para representar o esôfago.
5. Escolha uma bexiga vazia, para representar o estômago.
6. Encha duas bexigas de tamanhos menores com água, amarre seus orifícios e ligue-as ao
Sistema Digestório, para representar os órgãos cheios, ou seja, o pâncreas e o fígado.
7. Utilize outros tubos de borracha ou canudinhos retráteis para representar os intestinos
(grosso e delgado) e o reto. E, finalmente, o orifício final, o ânus.

Comentário

Para fazer esse Sistema Digestório funcionar, você pode utilizar bolinhas de isopor para
representar o alimento, fazendo-as percorrer toda a trajetória dos órgãos desse sistema. No

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entanto, não se esqueça de que o tamanho das bolinhas de isopor deve ser menor do que o
orifício dos canudinhos que você usou.

258 - Sistema de classificação


Durante uma caminhada por uma trilha no Cerrado você encontrou um inseto muito
diferente que chamou sua atenção. Qual o procedimento que você utilizaria para identificar
a espécie deste inseto?

Materiais
• Pote com 6 botões que representam plantas e animais;
• Chave de classificação;
• Fichas “Quem sou eu”, com informações sobre animais e plantas que os botões
representam.

Procedimento
•. Descobrir os animais e plantas que estão sendo representados pelos botões, utilizando as
informações contidas nas fichas e a chave de classificação.

Questões
1. Qual a importância de existir um sistema internacional de classificação?
2. Responda novamente à questão prévia e compare com a resposta dada antes de realizar
esta atividade

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259 - Sistema reprodutor nos vegetais

Objetivos
1. Identificar as partes de uma flor
2. Observar e identificar os órgãos reprodutivos de uma flor.
3. Observar e identificar as células reprodutivas (ovócito e grão de pólen) nos vegetais.

Informações: No experimento será utilizada a estrutura de uma Fanerógama (Angiosperma),


cujo órgão de reprodução é a flor. O conjunto de Carpelos é denominado GINECEU e o
conjunto de Estames, ANDROCEU. Na região do estigma, os grãos de pólen tomam a forma
de tubo polínico (ESTILETE), que se dirige ao ovário onde pode ocorrer a fecundação.

Materiais
1. Conta-gotas
2. Estilete
3. Flores
4. Lâmina
5. Lamínula
6. Lupa
7. Microscópio Ótico
8. Placa de Petri
9. Solução Concentrada de Açúcar (Glicose)

Procedimento Experimental
1. Observando flores femininas, masculinas e hermafroditas, identifique, esquematize e
nomeie suas partes estruturais.

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2. Segure o estame de uma das flores pelo filete, agite-o de modo que as anteras possam
depositar o pólen sobre uma lâmina. Logo em seguida, com a ajuda de um conta-gotas,
pingue uma gota de solução de sacarose e observe no microscópio. Repita o procedimento
com diferentes tipos de flores sempre esquematizando o material observado.

260 - Um Submarino

O que é feito para fazer um SUBMARINO submergir?

Materiais

• 1 Copo d'água
• 1 Garrafa de plástico transparente com água
• 1 Tampa de caneta sem furo na ponta
• Massa para modelar

Como fazer
1-Faça uma bola de massinha
2-Prenda a massinha na parte de baixo da tampa
3-Para saber se a tampa da caneta está correta, coloque-a dentro do copo d'água (a tampa
deverá ficar flutuando na posição vertical; se for preciso, tire ou coloque mais massinha).
4-Coloque a tampa dentro da garrafa com água
5-Tampe a garrafa

O que acontece?
O submarino está flutuando. Mas se você apertar os lados da garrafa, o submarino desce.

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Por que acontece?
A tampinha só flutua quando está cheia de ar. Quando você aperta a garrafa a água entra
dentro da tampinha, comprimindo o ar, assim ela fica pesada e afunda.
A massinha é como se fosse o corpo (tanque) especial que os submarinos têm. Eles enchem
o tanque de água, o submarino afunda. Esvaziam o tanque, o submarino sobe.

261 - Taxidermia em Crustáceos

Materiais
• Espécimes de Siris, caranguejos, lagostas etc.
• Pinça,
• Espátula pequena,
• Uma faca de corte liso ou bisturi,
• Cola tipo “Super Bonder”,
• Formol a 10%,
• Seringa e
• Agulha,
• Escova de dente velha ou qualquer outra escova pequena,
• Bandeja de plástico para colocar os crustáceos mergulhados em formol.

Procedimento

As técnicas para crustáceos como siris e caranguejos são muito semelhantes, portanto as
etapas descritas a seguir podem ser aplicadas em ambos:

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1. Limpeza do espécime é fundamental, antes de se começar a taxidermia, principalmente
em espécies de rios ou mangues, pois estes chegam com muito barro em suas patas e
carapaça. Deve ser lavado em água corrente, e ser esfregado com uma escova de dente velha,
até que o crustáceo fique totalmente limpo.

2. Depois de lavado, o crustáceo deve ser aberto com uma faca pequena ou bisturi pela
parte posterior do corpo entre a carapaça e o abdome na primeira fenda entre esses, deve-
se tomar muito cuidado, pois as carapaças destes animais são muito frágeis.

3. Depois de aberto, faz a limpeza da carne interior com uma pinça, espátula pequena ou
algum outro material de raspagem. As patas não podem ser desarticuladas, pois depois para
montar fica difícil, o pouco de carne que fica perto das patas e no interior destas, o formol se
encarrega de não deixar cheiro, ressecando as partes de carne que sobram.

4. A única parte de pata que deve ser desarticulada é a “quela” do caranguejo e/ou siri,
destacando-a, e retira-se a carne interior com a pinça.
5. Nas patas deve-se aplicar, com uma seringa e agulha, formol a 10% entre as articulações
das patas.
6. Depois desse processo, o crustáceo deve ser mergulhado em formol a 10% e mantido no
mínimo 24 horas e no máximo de 48 horas.
7. Depois de retirar o espécime do formol, lavar em água corrente por pouco tempo, só
para tirar o excesso de formol, em seguida deixar secar em um local arejado e na sombra.
Lembre-se que nenhum animal taxidermizado deve ser exposto à luz solar.
8. Após alguns dias até secar completamente o corpo do animal e a carapaça, estes devem
ser colados com colas tipo “Super Bonder”, e colam-se cada articulação das patas, para que
nenhuma fique mexendo mesmo depois de secar.
9. Se for necessária a pintura com tintas especiais automotivas, deve-se conhecer bem a
coloração original do espécime e ter bons conhecimentos e manuseios com tintas. Esse item
só se aplica em caso de descoloração do espécime.
10. Finalize com uma pintura de verniz incolor Spray em todo o animal para que este fique
parecendo que está molhado.
11. Pode ser feito para colocar o espécime taxidermizado, um altar de madeira ou uma
caixa de acrílico para evitar ser quebrado.

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Nota
Em outros crustáceos como lagostas e camarões grandes, o processo é o mesmo, porém a
parte que se abre é entre a carapaça da cabeça e o abdome e retira-se toda a carne presente
tanto na cabeça quanto no abdome. Em caranguejos e siris a abertura da carapaça é
horizontal em relação ao corpo do animal, e em lagostas a abertura é transversal em relação
ao corpo do animal.

262 - Teia alimentar


Compreender conceitos relativos a cadeias e teias alimentares é um dos principais objetivos
do ensino em Ecologia. Conhecendo bem esta temática, o aluno é capaz de perceber que não
existe a dualidade entre animais maus e bons, ou úteis e inúteis; e que todos são necessários
para a composição do ambiente, desempenhando relações complexas e interligadas. Assim,
permite também que o estudante perceba que suas atitudes têm capacidade de
comprometer todo um sistema, sendo por isso também responsável pela manutenção do
planeta.

Considerando tais aspectos, proponho uma dinâmica de fácil execução, que poderá ser
trabalhada nas mais diversas séries, considerando as particularidades de cada turma. Sugiro
que seja feita ao encerrar a programação de Ecologia.

Para tal, são necessários:


- Novelos de lã, de cores diferentes.
- Crachá com nome e imagem de animais.
- Crachá com imagem de uma planta, escrito “produtores”.
- Crachá com imagem de fungos e bactérias, escrito “decompositores”.

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- Cartão com características, hábitos alimentares e predadores de cada um dos organismos
dos crachás.
*Obs.: pode ser interessante que estes indivíduos sejam pertencentes ao bioma em que
vivem.

Executando a atividade
- Forme um círculo com seus alunos.
- Distribua, para cada um, um crachá e seu cartão correspondente.
- Peça para que se apresentem, lendo o cartão recebido.
- Solicite que o produtor fique no centro.
- Dê a ele alguns novelos de lã.
- Peça para que os alunos sugiram consumidores de matéria vegetal.
- O produtor em questão deverá segurar a ponta de cada lã, passando os novelos para os
consumidores primários.
- Os alunos deverão identificar um predador para cada consumidor primário, que deverá
segurar um pedaço do fio e entregar o novelo ao consumidor secundário...
A atividade deve seguir de acordo com estes princípios até finalizar, quando todos os novelos
estiverem nas mãos do colega que representa os decompositores. Ao final, uma grande teia
estará formada.

Trabalhando as teias alimentares


O educador deverá explicar a importância de todas as espécies para aquele sistema, podendo
também criar situações-problema, como:
- Se houver a morte de toda a população de pássaros, o que ocorrerá?
- E se isso ocorrer com todos os produtores?
- E se não houvesse decompositores?
- E se houvesse a imigração de gafanhotos para este ambiente?

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- E se ocorresse uma superpopulação de plantas?
- E se uma usina hidrelétrica fosso construída, o que poderia ocorrer?

263 - Telefone
Materiais
1. Dois copos descartáveis
2. Barbante
3. Dois clipes
4. Lápis

Como fazer
1. Faça um furo com o lápis no fundo do copo.
2. Passe a ponta do barbante pelo fundo do copo e, na sequência, amarre o clipe na ponta
do barbante que está dentro do copo.
3. Repita todo o procedimento na outra ponta do barbante.
4. Chame um amigo, peça para ele colocar um dos copos no ouvido e depois estique o
barbante e comece a falar do outro lado.

O que acontece
Sua voz passa pelo barbante, dando para falar como se fosse um telefone.

Por que acontece?


Porque quando falamos o ar vibra, fazendo o fundo do copo também vibrar. Essas vibrações
são transmitidas pelo barbante até chegar no fundo do outro copo, que provoca uma
vibração do ar ao seu redor, isso produz o som que escutamos. Para transmitir essas
vibrações o barbante precisa ficar bem esticado.

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264 - Tensão superficial
A aranha caminha sobre a água sem afundar.
Sabe por quê?

Materiais
1- Uma colher de detergente
2- Uma agulha ou alfinete
3- Uma xícara de água
4- Um conta-gotas
5- Uma pinça

Como fazer
1. Pegue a agulha pelo meio com a pinça.
2. Coloque a agulha com cuidado na xícara com água, deixando-a boiando.
3. Pingue uma gota de detergente na água com o conta-gotas.

O que acontece
A agulha afunda.

Por que acontece?


Para que algum objeto afunde na água, primeiro ele precisa romper a superfície. Por causa
da tensão superficial, a superfície da água fica mais resistente. A agulha estava flutuando por
causa da tensão superficial, que aguenta o peso da agulha. Mas, quando misturamos
detergente na água, diminui a tensão superficial, que não aguenta o peso da agulha e a
agulha afunda.

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265 - Termômetro de grilo
“Termômetro de grilo” é um truque simples que surpreendentemente mede a temperatura
exata que está na rua – apenas ouvindo os grilos!

Grilos são conhecidos como termômetros da natureza.

O truque é realizado contando o número de cricriladas dos grilos. É por isso que esses insetos
são frequentemente chamados de “termômetros da natureza”. Você realmente pode dizer a
temperatura ouvindo os grilos.

Como usar o termômetro de grilo


Primeiro passo: Saia de casa à tarde e vá para um lugar onde você possa escutar os grilos.
Tente ouvir o cricrilar de apenas um grilo.

Segundo passo: Conte as cricriladas por um minuto.

Terceiro passo: Anote o número e depois faça a conta:

T= 10 + (nº de cricriladas – 40)


7
A conta vai dizer a temperatura em graus Celsius – esse é o termômetro de grilo!

266 - Terrário de briófitas

Objetivo

Observar o desenvolvimento das briófitas.

Materiais

• Aquário ou recipiente de plástico transparente;


• Areia;

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• Briófitas (retiradas de jardins ou de tronco de árvore em ambientes úmidos).

Observação

Este mesmo terrário pode ser desenvolvido com plantas pteridófitas e angiospermas que
gostam de ambientes úmidos, portanto pode-se construir utilizando cada uma separada ou
utilizando a diversidade vegetal.

Metodologia

1. Forre a base do recipiente com uma camada de terra bem úmida, sobre a qual devem ser
colocadas as briófitas coletadas, retirando a planta junto com a terra (ou com o substrato)
sobre o qual ela cresce.

2. Cubra o recipiente com plástico para evitar o ressecamento, mas deixe uma pequena
abertura para permitir a livre troca de ar com o meio ambiente.

3. Mantenha o terrário sempre úmido, pulverizando com água regulamente.

4. Deixe por 30 dias.

Questões

1-Descreva como ocorreu o desenvolvimento das briófitas.

2-Desenhe a organização corporal das briófitas.

3-Descreva sucintamente sobre a organização do esporófito e do gametófito de uma briófita.

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267 - Terrário de mofo

Materiais

• Um recipiente limpo com tampa. (Grandes jarras de vidro e recipientes plásticos limpos
são ótimos, mas você terá que jogar fora o recipiente quando tiver acabado

• Fita Adesiva

• Água

• Algumas sobras de comida como pão, fruta (como laranjas, limões ou uvas), vegetais
(como brócolis, abobrinha e pimentão), queijo, biscoitos ou bolo.

Isto é importante!

NÃO USE nada que contenha carne ou peixe – após alguns dias, isso irá começar a cheirar
muito, muito mal.

2. Use 4 ou 5 tipos diferentes de sobras de comida. Se a comida for pequena, uma uva ou
uma parte de uma laranja use-a inteira. Corte comidas maiores como pão ou queijo em
pedaços de 2,5 cm.
3. Mergulhe cada fatia de comida em um pouco de água e coloque dentro do seu recipiente.
Se você utilizar uma jarra grande, coloque a comida na lateral da jarra. Tente espalhar os
pedaços de modo que eles fiquem próximos uns dos outros, mas não empilhados.
4. Tampe o recipiente. Passe a fita em volta da tampa para selá-la.
5. Ponha o recipiente em um lugar onde você saiba que ninguém irá derrubá-lo ou jogar fora.
Você pode querer etiquetá-lo como “Terrário de Mofo”.
6. Quando a maioria das comidas fica com mofo, significa que elas não mais estão boas para
comer. Mas alguns queijos são comidos apenas quando eles se tornam mofados. O sabor

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do queijo gorgonzola é proveniente das veias de mofos azul esverdeados. Quando o queijo
azul é formado dentro de uma roda, são feitos buracos através deles com pinos finos. O ar
entra nesses buracos e um tipo muito especial de mofo cresce enquanto o queijo matura.
7. Todos os dias olhe a comida no seu Terrário de Mofo. Nos primeiros 2 ou 3 dias, você
provavelmente não verá muita coisa. Mas logo você deve ver coisas peludas azuis, verdes
ou brancas crescendo em algumas partes da comida.
8. Após mais alguns dias, parte da comida no seu terrário pode começar a apodrecer e
parecer realmente nojenta. Você pode observar como o fungo se espalha e como as coisas
apodrecem por aproximadamente 2 semanas. Depois disso, vai ficar sem graça, porque
nada mais irá acontecer.

Aqui estão algumas coisas para você observar no seu terrário de mofo:

• Em qual comida começou a aparecer mofo, primeiro?


• De que cor é o mofo? Quantas cores diferentes você vê?
• Qual a textura do mofo: lisa, peluda ou áspera?
• Tudo no seu Terrário de Mofo fica com mofo?
• O mofo se espalha de um pedaço de comida para outro?
• Tipos diferentes de mofo crescem em tipos diferentes de comida?

PERIGO!

Quando você terminar com o seu Terrário de Mofo, jogue-o no lixo. Não reutilize o recipiente.
Não abra sequer a tampa! Mofo não é bom para algumas pessoas cheirarem ou respirarem

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268 - Testando hipóteses com experimentos

Planeje e faça experimentos que elucidam as seguintes hipóteses:


1. O caule do feijoeiro cresce em direção à luz do sol, mas não em direção à luz de uma
lâmpada.
2. Grãos de feijão em um pires com água germinam na geladeira, mas não no congelador.
3. Colocando uma cebola inteira com 4 palitos espetados em sua linha equatorial com a
parte que tem raízes mergulhada na água de um copo, criam-se novas raízes dentro da
água.
4. Outra cebola, preparada da mesma maneira, porém com a parte que tem raízes para
cima, cria raízes do lado oposto.
5. Invertendo as duas cebolas em seus copos, não nascem raízes do lado oposto.
6. Se diariamente cortarmos cerca de 1 cm da ponta do cabo de uma flor mergulhado em
água, ela demorará mais para murchar do que se não fizermos isso?
7. Dissolvendo um comprimido de aspirina na água de uma jarra, as flores colocadas nela
demorarão mais para murchar do que se fossem mantidas em água pura?

269 - Testando produtos de limpeza

Objetivo
Provar a eficácia de desinfetantes e outros produtos que prometem acabar com os
microrganismos.

Materiais

• Bactérias criadas na experiência na atividade “Cultivando Bactérias” (com sujeira do


chão ou com a placa bacteriana dentária)

• 1 placa de petri limpa (ou tampa de margarina), com meio de cultura


• 1 pedaço de filtro de papel
• 1 pinça

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• 1 tubo de ensaio
• 1 copo de desinfetante, água sanitária ou antisséptico bucal
• 1 estufa (é possível improvisar uma com caixa de papelão e lâmpada de 40 ou 60
watts)
• Água

Procedimento

1. Raspe um pouco das bactérias que estão nas placas já contaminadas, dilua-as em
algumas gotas de água (use um tubo de ensaio) e espalhe a mistura de água com
bactérias na placa de petri com meio de cultura.
2. Com a pinça, molhe o filtro de papel no desinfetante (se usar as bactérias criadas com
a sujeira do chão, do dedo ou da nota de papel) ou no antisséptico bucal (se usar as
originadas da placa bacteriana dentária).
3. Coloque o filtro no meio da placa contaminada por bactérias e guarde-a na estufa.
Aguarde alguns dias. Quanto melhor o produto, maior será a auréola transparente que
aparecerá em volta do papel; se for ruim, nada acontecerá.

Auréola transparente

Quanto mais eficiente o produto, maior ela será pega-pega contra os germes.

Explicação
Para serem eficientes, os produtos devem impedir o crescimento dos microrganismos. Os
bons desinfetantes usam compostos com cloro ou outros produtos químicos tóxicos para
alguns micróbios.

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270 - Teste a Osmose com o Ovo Pelado

Dissolva a casca do ovo - sem quebrar a membrana que contém o ovo. Depois, use o seu "ovo
pelado" para testar a osmose, o movimento de água através de uma membrana.

Do que eu preciso?

• Dois ovos pelados (prepare-os como descrito na experiência “Ovo pelado”).

• Vasilhas onde seja possível colocar 1 ovo e algum líquido (pode ser uma caneca)

• Xarope de milho (pode ser encontrado como glicose de milho*)

• Água

• 1 colher de sopa

O que eu faço?

1. Coloque um dos ovos pelados dentro de uma caneca e adicione glicose de milho suficiente
para cobrir o ovo. Coloque o outro ovo em outra caneca e adicione água até cobri-lo. Coloque
os dois ovos na geladeira por 24 horas.

2. Depois de 24 horas, observe os dois ovos. O que aconteceu?

O que está acontecendo?

O ovo que estava imerso na água está inchado e firme. O outro que estava no xarope de
milho está murcho e flácido.

Depois que você dissolveu sua casca, o ovo está envolvido por uma membrana. (Na verdade,
existem duas membranas, mas elas estão bem juntinhas). Essa membrana tem uma

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permeabilidade seletiva - ou seja, ela permite que algumas moléculas passem através dela,
mas bloqueia a passagem de outras moléculas.

A água passa facilmente através dessa membrana do ovo. Moléculas maiores, como as
moléculas de açúcar do xarope de milho, não passam através dessa membrana.

Quando você coloca um "ovo pelado" no xarope de milho, você está criando uma situação
em que a membrana do ovo está separando duas soluções com concentrações diferentes de
água. A clara do ovo tem cerca de 90% de água na sua composição; o xarope de milho tem
apenas 25% de água. Nessa situação, o movimento da água através da membrana faz com
que as moléculas de água movam do lado onde ela está mais abundante para o outro onde
ela está escassa (ou seja, onde tem menor quantidade de água). Dessa forma, a água migra
de dentro para fora do ovo, deixando-o murcho e flácido.

O que mais eu posso tentar?

• você imagina como fazer para que o ovo flácido torne-se novamente firme? Aqui está o
que nós fizemos.

Experimente colocar os "ovos pelados" em outras soluções. O que acontece se você coloca o
ovo em água colorida com corante de alimento? Ou então em água salgada? Experimente e
veja. Com cuidado, pegue o ovo flácido de dentro do xarope de milho e coloque-o num frasco
com água. Deixe o ovo na água por 24 horas. A água vai migrar do lado onde está mais
abundante (o lado de fora do ovo) para o lado onde a água está menos abundante. Depois
de 24 horas, o ovo vai estar firme de novo.

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271 - Teste de dente
Escovas de dentes não foram inventados até 1700, mas o ato de limpar os dentes tem sido
em torno de milhares de anos. Antes de escovas de dentes, as pessoas costumavam
"mastigar sticks", pequenos ramos com pontas desfiadas que, mastigados, lançavam fora as
partículas de comida de seus dentes. Em algumas partes do mundo, as pessoas ainda os
usam. Independentemente de como você faz, mantendo os dentes limpos é importante - as
cáries não são divertidas. Mas e se você não escova? Como seriam seus dentes então? Bem,
com esta experiência, você vai descobrir em breve.

Materiais

• 3 ovos brancos cozidos com casca

• 3 copos (grande o suficiente para submergir totalmente um ovo)

• Refrigerantes carbonatados (Coca, Cerveja, etc.)

• Suco de fruta

• Água

• Escova Dental

Procedimento

1. Preencher parcialmente o primeiro copo com uma bebida suave, o segundo com suco de
frutas, e o terceiro com água.

2. Coloque um ovo cozido em cada copo, certificando-se que está completamente coberto
pelo líquido. Deixar os ovos durante a noite.

3. Remover e comparar os ovos. Nota qualquer diferença?

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4. Use a escova de dente e creme dental para escovar delicadamente os ovos, como se fosse
seus dentes. Observe o efeito que tem sobre cada ovo.

5. Repita a experiência com os ovos mesmo, mais uma vez deixando-os durante a noite em
copos de líquidos frescos. O que você percebe sobre cada ovo?

O que está acontecendo?

Ovos contêm cálcio, assim como seus dentes. Refrigerantes contêm açúcar, ácidos, e cor
artificial. Os ácidos reagem com o cálcio da superfície dos dentes (ou o esmalte dos seus
dentes). Suco é ácido, também, e irá reagir com o esmalte do dente, da mesma forma, mas
em menor grau. Escovação pode reduzir as manchas, mas o esmalte fica mais fino a cada vez.
O ovo no copo de água não mudou - a água é boa para os dentes!

Você não mantém as bebidas em sua boca durante a noite, mas você pode ter deixado
resquícios de açúcar em seus dentes. Tudo o que você come ou bebe pode deixar açúcares
em seus dentes. Se você não escova, os açúcares permitem que as bactérias proliferem em
sua boca para ataquem o esmalte dos dentes, acabando por criar cavidades.

O que você pode fazer para salvar os dentes? Pense nos refrigerantes e sucos. Bebê-los em
ocasiões especiais e, depois de fazer, beber um copo de água para enxaguar a boca. Escove
os dentes pelo menos dois minutos, três vezes por dia.

272 - Tornado na garrafa


Crie um tornado na garrafa e veja como eles funcionam. Enquanto a maioria dos tornados é
feito de ar, essa atividade científica usa água para demonstrar o mesmo redemoinho que eles
fazem.

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O que você vai precisar
• Água
• Duas garrafas pet de 2 litros
• Papelão
• Lápis ou caneta
• Tesoura
• Fita adesiva

Preparo

1º passo: Despeje 3/4 de água dentro da garrafa plástica de 2 litros.

2º passo: Faça um traço ao redor da boca da garrafa no pedaço de papelão e corte esse
círculo. Depois corte um furo de 6,35 mm no centro do círculo.

3º passo: Coloque o círculo de papelão na boca da garrafa.

4º passo: Vire a segunda garrafa de 2 litros de cabeça para baixo e fixe as duas garrafas juntas,
boca com boca.

5º passo: Envolva o gargalo das garrafas com fita para que a conexão não vaze.

6º passo: Sacuda as garrafas. A garrafa com água deve ficar em cima.

7º passo: Com uma das mãos, segure o fundo da garrafa para deixá-la firme. Com a outra
mão, faça movimentos circulares no topo da garrafa.

8º passo: Veja o que acontece. Você verá um tornado em uma garrafa.

Nota:

Tornados de água, iguais aos que você fez, acontecem na natureza também. Esse fenômeno
recebe o nome de tromba d’água.

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273 - Transbordar ou não transbordar? Eis a
tensão!
Materiais

• 1 copo limpo
• Água
• 1 conta gotas
• 1 palito de dente
• Detergente
• Vários clips de papel
• Corante de alimento (opcional)

Nota

Você pode usar um corante de alimento para facilitar a visualização do efeito esperado
O corante não altera o resultado!

Procedimento

1. Coloque água no copo, quase até a borda.

Com cuidado e com a ajuda de uma garrafinha de plástico, derrame mais água no copo até
que você perceba que o nível da água está maior que a borda do copo - veja a foto.

2. Pingue detergente de cozinha na ponta de um palito de dente e espete o palito na


superfície da água.

A água transborda rapidamente pela lateral do copo e a superfície da água fica no nível da
borda do copo.

Veja a água derramada no papel toalha debaixo do copo.

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3. Você pode repetir a experiência enchendo o copo com água e colocando vários clipes de
papel, um de cada vez, até a superfície da água subir acima da borda do copo.

Nota

A molécula de água é constituída por dois átomos de hidrogênio (representado por H) e um


átomo de oxigênio (representado por O), com fórmula H2O. Na molécula, forma-se um
ângulo entre as ligações H-O-H, e ela tem uma estrutura como essa representada ao lado. Do
lado do oxigênio, ela fica um pouco negativa e do lado do hidrogênio, um pouco positiva.

Os opostos se atraem. Então as moléculas de água se atraem com interações entre os


hidrogênios e os oxigênios.

No interior do líquido, as moléculas de água atraem outras moléculas de água em todas as


direções. Mas, as moléculas de água que estão na superfície sofrem a atração apenas das
moléculas que estão ao seu lado e das outras, que estão abaixo, no líquido.

Como o número de moléculas se atraindo é menor, existe uma compensação e uma força
maior de atração acontece na superfície que acaba formando quase uma "pele" de água. Essa
"pele" é chamada de TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA.

Essa tensão pode ser rompida pelo detergente, pois ele desestabiliza as moléculas de água
da superfície.

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274 - Transpiração nos vegetais

Após explicação teórica, dividir a quantidade de alunos em turmas com no máximo dez (10)
integrantes.

Materiais
- Vaso contendo um exemplar vegetal;
- Um saco plástico;
- 50 cm de barbante.

Procedimento

1. Cada grupo deverá vestir o saco plástico a um ramo da planta (contendo no mínimo cinco
folhas), vedando (amarrando) a extremidade aberta do saco plástico envolvida ao ramo,
com auxílio do barbante.
2. Em seguida, o vaso deverá ser colocado em local com exposição ao sol, durante 15
minutos.

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3. Passado este tempo, analisar o que ocorreu no interior do saco plástico.

Questionamento que pode ser direcionado aos alunos


O que você observou?

Resposta
É notória a presença de gotículas de água na superfície interna do saco plástico, decorrente
ao fenômeno de transpiração foliar, eliminando vapor pelos estômatos, retido no invólucro
experimental.

275 - Tudo se transforma em nosso corpo

Materiais
• Bolachas doces ou salgadas
• Folhas de papel toalha
• Lápis ou caneta.

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Procedimento
1. Separe quatro folhas de papel toalha e escreva os números 01, 02, 03 e 04,
respectivamente, um em cada folha para identificar as quatro etapas da experiência.
2. Identificadas as folhas, coloque cada uma em um espaço na mesa de trabalho. Feito isso,
inicie a experiência.
Etapa 1: Coloque uma bolacha na boca, mastigue-a duas vezes e devolva-a no papel toalha.
Etapa 2: Coloque outra bolacha na boca, mastigue-a seis vezes, devolvendo-a no papel
toalha.
Etapa 3: Faça o mesmo com a terceira bolacha, mastigando-a doze vezes e devolvendo-a no
papel toalha.
Etapa 4: Coloque a quarta bolacha na boca, mastigue-a vinte vezes, devolvendo-a no papel
toalha.

Análise dos resultados (Sugestão)


a) O que aconteceu com o alimento, nas quatro diferentes etapas do experimento? Que
diferença você observou na textura e no aspecto da bolacha mastigada ao longo das quatro
etapas do experimento?
b) Explique como isso acontece.
c) Você consegue identificar o que agiu sobre o alimento que o fez modificar-se ao longo
desse processo?

276 - Um jornal extra resistente

Materiais
• Um jornal
• Uma régua de madeira (30 a 40 cm de comprimento e cerca de 5 a 8 cm de largura)
• Uma mesa

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Procedimento experimental
• Colocar uma régua numa mesa, deixando sobressair 3 a 5 cm da borda da mesa.
• Colocar duas folhas de jornal sobre a régua, de modo a que fique alinhada com a borda
da mesa.
• Bater com toda a força de que se for capaz na extremidade da régua (cuidado para não a
partir!).

Explicação
É a pressão do ar exercida sobre o papel que impede que este se mova.
O ar empurra o jornal para baixo com uma força de cerca de 1 Kg por centímetro quadrado.
Para uma folha de jornal média, a resistência total é de, aproximadamente, duas toneladas.

277 - Um osso de galinha de borracha

Materiais
• Um recipiente grande o suficiente para caber um osso de galinha
• Um osso de frango - uma perna funciona melhor
• Vinagre

Procedimento

1. Ossos das pernas funcionam melhor.

2. Lave o osso em água corrente para remover toda a carne.

3. Observe como o osso é duro - gentilmente tente dobrá-lo. Como os nossos ossos, ossos
de frango têm um mineral chamado cálcio para torná-los duros.

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4. Ponha o osso na jarra e cobre-o com vinagre. Pode ser uma boa ideia colocar a tampa
sobre o frasco ou cobri-lo. Deixe descansar por três dias.

5. Depois de três dias remova o osso. Ele deve estar diferente. Agora pode tentar dobrá-lo
novamente. Não está parecendo um osso de borracha?

Então o que aconteceu? O que é tão especial no vinagre que pode fazer um osso duro ficar
mole? O vinagre é considerado um ácido suave, mas é forte o suficiente para dissolver o
cálcio do osso. Uma vez que o cálcio é dissolvido, não há nada para manter o osso duro - tudo
o que resta é o tecido ósseo macio. Agora você sabe por que sua mãe está sempre tentando
fazê-lo beber leite - o cálcio do leite vai para os nossos ossos fazendo-os mais fortes.

278 - Um ovo de borracha

Materiais
• 2 Gobelés de 250 ml
• 2 Ovos
• Vinagre
• Coca-Cola (opcional)

Procedimento experimental
• Num gobelé, colocar um dos ovos e cobri-lo totalmente com vinagre.
• No outro, proceder de igual modo, mas usar agora Coca-Cola.
• Colocar os gobelés num local calmo, em repouso, e decorridas algumas horas (de
preferência de um dia para o outro) retirar dos gobelés os "ovos de borracha.

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Explicação

A casca do ovo é constituída por um composto químico chamado carbonato de cálcio.


Relativamente ao vinagre (Coca-Cola), este é uma solução diluída de ácido acético. Na
presente experiência, o ácido acético reage com o carbonato de cálcio contido na casca do
ovo, originando como um dos produtos de reação o dióxido de carbono.

Observação: Para realizar esta experiência para um grupo, deve-se previamente preparar
outros dois ovos, pois o tempo de reação é muito grande. Assim, depois de se explicar o
procedimento, poderemos mostrar em seguida o resultado.

279 - Um ovo resistente

Materiais
• 4 meias cascas de ovos
• uma tesoura
• Fita-cola
• Latas de conserva (grão, feijão, fruta etc.)

Procedimento experimental
• Enrolar a fita-cola à volta da secção média de cada meia casca de ovo.
• Com a tesoura, aparar as cascas, de modo a que cada peça tenha uma borda uniforme.
• Voltar as quatro meias cascas para cima, de modo a formarem um quadrado.
• Colocar uma lata em cima das cascas, segurando-a na vertical.
• Continuar a colocar latas umas em cima das outras, até que as cascas se partam.
As "frágeis" cascas de ovo podem suportar um peso surpreendente!

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Explicação

O segredo da resistência das cascas de ovo está na sua forma. Não existe nenhum ponto
das estruturas das cascas que suporte todo o peso que se encontra sobre elas.
O peso é distribuído ao longo das paredes curvas até a base mais larga.

280 - Um peixe de Papel


Objetivo
Uma experiência que ilustra o efeito da tensão superficial.

Descrição

Essa é uma divertida experiência que demonstra o efeito da tensão superficial. Corte uma
figura na forma de um peixe com um longo corte e um furo circular. Coloque o peixe
cuidadosamente sobre a superfície da água em uma bacia ou travessa longa. Pingue uma
gota de óleo ou detergente no furo central do peixe. Em poucos segundos ele começa a se
mover através da água.

Materiais

• Uma bacia ou travessa longa.


• Óleo vegetal ou detergente líquido.
• Um peixe recortado em cartolina ou papel impermeável.

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Análise

A tensão superficial é uma propriedade dos líquidos que causa uma espécie de contração na
superfície formando uma fina pele elástica. Recomenda-se uma leitura sobre o tema: tensão
superficial.

O óleo ou detergente diminui a tensão superficial da água no furo e se espalha pelo corte
longo formando um jato que impulsiona o peixe.

Dicas

Copie a figura abaixo. Imprima, pinte e recorte o peixe. Talvez seja bom usar papel
impermeável.

Experimente com óleo comestível ou detergente de cozinha e use o que funcionar melhor.

281 - Um pequeno Kit de ossos

Materiais
• Radiografias
• Imagens do esqueleto humano
• Ossos de galinha (sobras de refeição)

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• Uma caixa de sapatos
• Um envelope grande
• Saquinhos plásticos pequenos
• Etiquetas
• Fita adesiva

Procedimento
1. Para que possamos guardar em saquinhos os ossos de galinha é necessário limpá-los e
deixá-los secar vários dias ao Sol. Para isso utilizem uma bandeja. Não se esqueçam de
recolhê-los todo final de tarde para que não peguem umidade durante a noite.

2. Após os ossos estarem bem secos, coloquem cada um deles em um saquinho de plástico
transparente. Façam também uma etiqueta informando o nome do osso, o animal ao qual
ele pertence, quando foi feita a coleta e quem o coletou. Fechem o saquinho com fita adesiva.

3. Depois de guardarem em saquinhos e etiquetarem todos os ossos, guardem-nos em uma


caixa de sapatos.

4. Procurem identificar a que parte do corpo da galinha cada um dos ossos pertence.
Desenhem os ossos no caderno e anotem as conclusões. Esse trabalho pode ser realizado por
toda a turma, e a caixa de sapatos pode ficar guardada em um armário na escola.

5. Observem atentamente as radiografias que vocês coletaram e identifiquem nelas aparte


do corpo que foi radiografada. Façam uma etiqueta informando qual é a parte do corpo
apresentada na imagem, quando a radiografia foi feita e coloquem também o nome de quem
a trouxe. Isso os ajudará a encontrá-la com facilidade caso fique guardada no armário da
escola.

6. Guardem todas as radiografias e outras imagens do esqueleto humano que vocês


coletaram em um envelope grande.

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282 - Um sabão caseiro

Para reciclar óleo e proteger o ambiente!

Introdução
Muitos estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, pastelarias, hotéis) e residências
deitam o óleo de cozinha usado na rede de esgoto, com consequente entupimento da mesma
e mau funcionamento das estações de tratamento.

Para retirar o óleo e desentupir são empregados produtos químicos tóxicos, com efeitos
negativos sobre o ambiente. Além disso, como o óleo é mais leve que a água, fica à superfície,
criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo
os seres vivos aquáticos.
Existem várias receitas para fazer sabão caseiro, com o objetivo de reciclar os óleos de
cozinha usados.
Apresenta-se de seguida uma das receitas mais comuns.

NOTA IMPORTANTE!
Cuidado com a soda cáustica, pois é um material muito corrosivo.
Utilizar luvas e óculos de proteção. Evitar o contato do produto com a pele e o rosto.
Ler toda a técnica apresentada antes de executá-la.

Materiais

• 1 kg de soda cáustica (NaOH)


• 2 litros de água
• 4 litros de óleo de frituras (exceto de peixe)

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• 1 litro de álcool
• 5 ml óleo essencial
• 1 balde de plástico
• 1 colher de pau
• 1 caixote de madeira forrado com um pano limpo ou formas de silicone, acetato ou
recipiente plástico.

Procedimento experimental

1. Coloca no balde, 1 kg de soda cáustica e 2 l de água quente (adicionando lentamente).


2. Misturar com uma colher de pau até a soda cáustica se diluir totalmente. Não esquecer
as recomendações já referidas.
3. Juntar 4 litros de óleo usado.
4. Continuar mexendo sempre com a colher de pau, durante cerca de 20 minutos.
5. Acrescentar 1 litro de álcool, óleo essencial (caso pretenda que o seu sabão fique
perfumado) ou perfume.
6. Misturar tudo até se obter uma pasta consistente.
7. Despejar esta mistura num caixote de madeira forrado com um pano limpo ou nas formas
pretendidas.
8. Acomodar a pasta no caixote.
9. Deixar secar totalmente (pelo menos 24 horas)
10.Cortar os pedaços de sabão no tamanho desejado.
11.Embrulhar o sabão em papel-filme.

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283 - Uma experiência gelada
Atenção! Atenção! Será que um fio de náilon pode atravessar um cubo de gelo sem cortá-lo?
Faça você mesmo este experimento e comprove que não se trata de um truque de mágica.

- Uma barra de gelo (que você pode fazer congelando água dentro de um pequeno pote de
manteiga);

- 50 centímetros de fio de náilon (o que tem 0,35 milímetros de espessura é o ideal);

- Duas garrafas plásticas de refrigerante (2 litros) cheias de água.

Procedimento

1. Amarre uma garrafa em cada ponta do fio de náilon.


2. Em seguida, pegue a barra de gelo e coloque-a numa fenda (pode ser entre duas cadeiras,
por exemplo).
3. Depois, passe o fio pela fenda, de forma que as garrafas fiquem penduradas, uma de cada
lado da barra.
4. Por fim, observe.

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284 - Uma moeda que desaparece

Materiais
• Uma moeda,
• Um copo plástico opaco
• Água.

Procedimento
1. Coloca-se uma moeda no fundo do recipiente, como indicado na figura A.
2. A luz que sai da moeda se transmite em linha reta e incide no olho.
3. Ao baixar um pouco a posição do olho, a moeda "desaparece", figura B.
4. Ao adicionar água, mantendo a mesma posição do olho, a moeda "reaparece", figura C.

Explicação
Quando o raio de luz proveniente da moeda chega à superfície que separa a água do ar, há
uma mudança na direção em que se propaga. Como consequência dessa mudança de
direção, volta-se a ver a moeda.

Este fenômeno característico, não só da luz, mas de todo tipo de ondas, chama-se refração e
ocorre sempre que uma onda passa de um meio a outro.

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285 - Uma nova planta a partir de um tronco
O objetivo deste projeto é observar como uma planta cresce a partir de um caule cortado de
outra planta.

Materiais

• A planta de jardim ou qualquer outra planta que “pega” através de galho


• Tesoura
• Uma garrafa

Procedimento

1. Corte um galho da planta com algumas folhas.


2. Encha uma garrafa com água e mergulhe o tronco.
3. Olhe para a parte inferior do tronco durante vários dias.
4. O que acontece?

Algumas pequenas raízes começam a crescer a partir do caule. Algumas plantas têm a
capacidade de reproduzir desta forma, basta cortar um ramo, que produzem uma nova
planta.

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286 - Uma sirene diferente

Materiais
• Um apito
• Barbante
• Um funil

Preparo
1. Adapte à extremidade do funil um apito, como indicado na figura.
2. Depois faça movimentos circulares, e note o tipo de som produzido.
3. Por que a sirene faz este som? O que está acontecendo?
4. Agora peça a um amigo para girar o funil com o apito.
5. Peça para ele correr de um lado a outro enquanto gira o apito.
6. Você deverá notar uma diferença bastante sensível no tipo de som produzido.
7. Parece com a sirene das ambulâncias tocando ao se aproximar e ao se afastar de você.
8. Este é um efeito muito interessante chamado Efeito Doppler. Mas, enquanto você ouve
estes dois sons, seu amigo que está girando o apito, vai ouvir apenas um mesmo ruído.
9. Dá para dizer por quê?

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287 - Vamos fazer faíscas
Reagentes e material necessário
• Uma folha de jornal
• A tampa de metal de uma lata grande
• Um bocado de fio de plástico ou de lã

Procedimento experimental
• Esfregar vigorosamente uma folha de jornal seca com o fio de plástico ou de lã, durante
cerca de trinta segundos.
• Colocar a tampa da lata sobre o jornal.
• Erguer o jornal segurando-o pelas extremidades, enquanto outra pessoa aproxima um
dedo do metal.

Observa a formação de uma faísca!

Explicação
Quando uma carga elétrica passa entre dois objetos, o resultado é uma faísca.
Ao esfregar o jornal, carrega-se o mesmo com eletricidade estática. O toque da pessoa no
metal faz com que a carga elétrica salte do papel para a tampa metálica, que anteriormente
não se encontrava carregada.

Outros fenômenos semelhantes:


Esfregar os sapatos num tapete e em seguida colocar a mão no puxador de uma porta.
O relâmpago é uma enorme faísca elétrica originada quando cargas elétricas saltam de uma
nuvem para outra ou de uma nuvem para o solo.

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288 - Vela acesa precisa de ar
Mostrar a necessidade de oxigênio para manter uma vela acesa (ou outra combustão).
Mostrar a diminuição de pressão no interior da garrafa, em que se realizou a combustão.
Materiais

• Prato fundo com água


• Toco de vela
• Tampa de vidro, de compota ou similar
• Garrafa sem fundo
• Rolha, fósforos e cola

Procedimento

1. Encha o prato com água, até a borda.


2. Cole o toco de vela no centro da tampa de vidro e coloque o conjunto na água do prato.
3. Acenda a vela e coloque a garrafa sem fundo no prato. A seguir, tape a garrafa com a
rolha.
4. Faça com que os alunos descrevam todos os fenômenos que ocorrem (muita atenção).
5. Leve os alunos, por meio de perguntas, a deduzirem que a vela se apagou porque quase
todo o oxigênio foi consumido.
6. Pergunte qual o motivo pelo qual a água do prato entrou no interior da garrafa (nível
interno superior ao nível externo). Cuidado com sua própria resposta. Boa parte dos livros
diz que o oxigênio foi consumido e houve formação de CO2 e com isso, a pressão interna
diminui. Não é isso que ocorre.
7. Explique assim: a vela acesa aquece o ar, expandindo-o. Parte do ar escapa antes de se
fechar a garrafa ou por baixo dela (as bolhas são visíveis). Após o consumo de oxigênio (e
formação de CO2).
8. Vá tirando lentamente a rolha e faça-os observarem e interpretarem o que acontece.

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289 - Vela de laranja (capilaridade)

Materiais

• Laranja
• Óleo de cozinha
• Faca
• Tesoura
• Isqueiro

Como fazer

1. Para começar, corte a laranja ao meio. Se quiser fazer uma vela mais alta, corte uma parte
maior que a outra.
2. Com a tesoura, faça cortes em volta do miolo branco da laranja. É necessário tomar
cuidado para não cortar a base desse miolo. Faça cortes também entre a casca e a polpa.
3. Com o dedo, retire toda a polpa (que pode ser comida! Hum!), deixando a laranja
praticamente branca, com uma espécie de pavio no centro.
4. Deixe a laranja secando por uns dois dias. Se for possível colocar no sol, melhor. Ela estará
pronta quando estiver seca. Se estiver úmida, não funciona.
5. Encha a laranja de óleo, deixando cerca de 3 cm de pavio. Se o pavio estiver muito grosso,
corte um pouco. O ideal é ter um pavio de uns 3 mm de diâmetro. Mais do que isso, é
difícil de acender e gera fuligem.
6. Espere o óleo subir no pavio e o acenda usando um isqueiro. Tenha paciência, pois
demora bastante tempo para o fogo pegar. Tome cuidado para não queimar a mão no
isqueiro, pois as partes metálicas dele podem ficar muito quentes.
7. A chama da vela aumenta ao longo do tempo. Uma laranja cheia de óleo dura cerca de
seis horas, podendo ser recarregada durante esse tempo.

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O que é Capilaridade?

O “segredo” desta experiência é o fenômeno da capilaridade, que faz com que líquidos
tenham a tendência de preencher tubos muito pequenos. Isso acontece nas velas, por
exemplo, em que a parafina líquida percorre o pavio, vencendo a força da gravidade.

A capilaridade existe porque existe uma atração entre as moléculas dos líquidos e dos sólidos.
Esse fenômeno é muito importante para as plantas, pois ajuda na circulação de líquidos
dentro delas.

A experiência da vela de laranja aproveita os canais microscópicos da laranja para usar o


fenômeno da capilaridade: o óleo penetra no pavio e sobe, formando uma vela.

290 - Verificando a acidez do solo

Objetivos
Verificar a acidez de diferentes amostras de solo utilizando água de repolho roxo

Materiais

• Repolho roxo
• Água filtrada
• Tábua de cortar
• Faca
• 3 copinhos transparentes
• Coador
• Panelinha ou latinha de achocolatado

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• Colher
• 2 amostras de solo diferentes (em uma delas, se necessário, acrescentar um pouco de
cal)

Procedimento

1. Adicione 2 folhas de repolho picado a um copo de água e macere com uma colher até
o líquido adquirir uma coloração roxa. (Obs.: a extração é mais efetiva se a água estiver
quente).
2. Coe o líquido em um dos copinhos.
3. Nos outros dois copos, coloque as amostras de solo (cerca de ¼ da capacidade do copo)
e a mesma quantidade da água de repolho roxo.
4. Observe a alteração na cor do líquido, em cada caso.

291 - Verificando a existência de Aedes aegypti

Para que seus alunos compreendam um pouco mais sobre o desenvolvimento dos ovos e
características de cada uma de suas fases do Aedes aegypti, pode ser feito um dispositivo,
denominado pelo seu autor, o professor da UFRJ Maulori Cabral, como “mosquitérica”.
Feita de garrafa PET, a mosquitérica funciona como uma armadilha do Aedes aegypti, já que
atrai a fêmea para depositar seus ovos, mas impede que estes sobrevivam após se
desenvolverem.

Materiais

• Garrafas PET de 1,5 ou 2 litros.


• Fita isolante.
• Tesoura.

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• Microtule (véu de noiva)
• Alpistes.

Procedimentos
1- Cortar a garrafa em duas partes, tal como mostra a figura:

2- Retirar a tampa e o anel de lacre desta, cuidadosamente.


3- Cobrir o bico da garrafa com um pedaço do tule, fixando-o a ela com o auxílio do anel:

4- Colocar, na parte da garrafa semelhante a um copo, cinco alpistes, previamente


amassados.
5 - Encaixar o “funil” no outro pedaço da garrafa, estando o primeiro com o bico para baixo.
Unir as duas partes com fita isolante:

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6- Preencher com água o sistema, cerca de dois dedos acima da borda do funil.
A mosquitérica já está pronta! Basta colocá-la em local sombreado e esperar que surjam as
larvas.

Para análise do experimento


- As larvas podem ser visualizadas com o auxílio de lupas, havendo a possibilidade de
acompanhar todos os estágios destas.
- Estas formas de desenvolvimento têm fobia à luz, podendo este fato ser comprovado ao
focar o sistema com luz de lanterna.
- Tanto larva quanto pupa se locomovem ativamente, mas esta última já não se alimenta.
- Após o estágio de pupa, o inseto adquire a forma adulta;
- Como os poros do tule são pequenos, o mosquito já desenvolvido estará impossibilitado de
sair do sistema, morrendo afogado.
- Caso deseje encerrar o uso da mosquitérica, adicionar quatro colheres cheias de borra de
café para cada copo de água, ou uma colher de água sanitária para cinco litros de água.
Despejar no sistema, a fim de matar todos os ovos e larvas do mosquito.

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292 - Visualização de células animais
Objetivo

Visualizar células animais.

Materiais

• Sangue de galinha;
• Lâmina;
• Lamínula;
• Microscópio;
• Azul de metileno;
• Canudo.

Métodos

Hemácia de galinhas:

1. Colocar uma gota de sangue de galinha numa extremidade da lâmina e fazer o esfregaço
com outra lâmina.

2. Deixar secar ao meio ambiente.

3. Colocar no microscópio com aumento de 40x. Desenhar. Observe a presença de núcleos


nas hemácias das aves.

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293 - Visualização de Paramecium

Determinados alevinos, como os de lebistes e de beta, se alimentam de protozoários em seus


primeiros dias de vida, quando outros tipos de alimentos são grandes demais para serem
ingeridos por eles.
Aquariofilistas costumam, deste modo, fazer o que denominam “infusório”: infusão de
vegetais secos, a fim de cultivar tais micro-organismos, também chamados por este nome. O
Paramecium, protozoário ciliado, é o exemplar encontrado com maior frequência.

Como é preparada a infusão

1. Uma folha de alface é depositada em um envelope de papel, devendo ser deixada ao


Sol por, aproximadamente, três dias;
2. Cerca de um litro de água é retirado do aquário, sendo colocado em um recipiente de
vidro, preferencialmente de cor preta, a fim de evitar a superpopulação de algas;
3. É adicionada ao copo de vidro a folha de alface, já seca.
4. Após três dias, provavelmente a água já se encontrará cristalina e os micro-organismos
já terão se desenvolvido.

Como coletar os micro-organismos


Com auxílio de lanterna, direcionar o foco para algum local específico do copo. Em poucos
segundos eles se acumularão, sendo percebidos pela formação de uma camada cinzenta na
água.
Retirá-los com auxílio de pipeta ou seringa.

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Visualização
Pingar uma ou duas gotas deste líquido em uma lâmina, adicionar algumas fibras de algodão
(para limitar os movimentos destes organismos) e cobrir com lamínula.
Retirar o excesso com auxílio de um papel absorvente.
Visualizar ao microscópio, do menor para o maior aumento. Fazer desenhos, identificando as
estruturas e características dos micro-organismos visualizados.

294 – Vulcão

Procedimentos e materiais

1. Coletar alguns pequenos gravetos de madeira e papel seco.


2. Fazer um cone de cerca de 30 cm (um pé) de altura com os gravetos e papel.
3. Colocar areia úmida do solo ao redor do cone para fazer uma pequena montanha.
4. Agora, cavar um túnel na base da montanha até chegar aos gravetos.
5. Atear fogo no papel e aparecerá o vulcão para dar fumaça e algumas chamas.

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295 - Vulcão de água?

Materiais
1. Um frasco pequeno com tampa
2. Uma vasilha transparente com água
3. Água quente
4. Tinta em pó ou corante

Como fazer
1. Coloque a tinta em pó no frasco.
2. Coloque um pouco de água quente dentro do frasco com tinta.
3. Tampe o frasco, agite bem, e o coloque dentro da vasilha com água.
4. Abra o frasco.

O que acontece
A água colorida sobe não se misturando com a água que está dentro da vasilha.

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Por que acontece?
Isso acontece quando a água da vasilha e a água do frasco apresentam características
diferentes, ou seja, a água com tinta está quente e a água da vasilha está fria. A água quente
é mais leve que a fria, então ela sobe e fica flutuando na superfície da água fria.

296 - Vulcão de Levedura


Materiais

• Copos de plástico
• Fermento biológico em pó
• Água oxigenada
• Um pouco de detergente
• Corante de alimento (opcional)

O que fazer

1. Primeiro, escolha o local onde irá fazer esta experiência. Dentro da pia da cozinha pode
ser uma boa ideia! Ou então, coloque o copo sobre um prato fundo. Assim, fica mais fácil de
limpar no final.

2. Dissolva o fermento biológico em um copo de água. Coloque um pouco dessa mistura (mais
ou menos um dedo) em dois copos de plástico.

3. Pingue algumas gotas de detergente nos dois copos com a mistura de leveduras.

4. Coloque o copo com a mistura de fermento dentro de uma pia ou em uma superfície fácil
de limpar.

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5. Despeje um pouco de água oxigenada dentro do copo contendo um pouco da solução de
fermento e veja o resultado. É MUITO RÁPIDO!!!! Parece um vulcão.

Se você fizer dentro de uma pia, coloque mais água oxigenada que volta a espumar:

6. Se quiser, misture um pouco de corante de alimento para fazer uma espuma colorida.

O que está acontecendo?

Nesta experiência, estamos vendo a ação da mesma enzima que atua na batata (veja a
experiência "A Batata Espumante").

O que faz a água oxigenada espumar quando colocada na mistura de levedura é a presença
de uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma enzima, pois acelera as reações
químicas (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou
segundos).

A levedura é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação.

Quando você usa a água oxigenada sobre um ferimento, vemos o mesmo efeito de
"espumar". Muita gente acredita que isso acontece porque o ferimento tem microrganismos,
mas, essa não é a realidade. Se você colocar a água oxigenada sobre sua pele sem ferimentos,
nada acontece - e ela não está livre desses microrganismos, não é?

No caso do ferimento, a catalase é proveniente das células vermelhas do seu sangue. Muitas
outras células de seu corpo contêm essa enzima que serve de proteção para o seu organismo.
Isso porque a água oxigenada é, na verdade, um peróxido de hidrogênio (H 2O2), muito
parecido com a água (H2O).

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297 - Misturando as cores - Capilaridade
Materiais

• Copos ou copos pequenos de plástico


• Toalhas de papel
• Corante alimentar em cores primárias
• Água

Procedimento

1. Coloque 7 copos em uma fileira e despeje água nos 1ª, 3ª, 5ª e 7ª copos cerca de 3/4 de
água.
2. Adicione 5 gotas de corante alimentar vermelho ao 1ª e 7ª copos.
3. Adicione 5 gotas de corante alimentício amarelo ao terceiro copo.
4. Adicione 5 gotas de corante alimentar azul ao 5º copo.
5. Pegue meia folha de papel-toalha e dobre-a ao meio no sentido do comprimento e ao
meio novamente no sentido do comprimento.

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6. Corte um pouco do comprimento para que não haja muito excesso de papel toalha que
se projete no ar entre cada copo. Isso fará com que a água caminhe mais rapidamente.
7. Coloque metade de uma toalha de papel enrolada no primeiro copo e coloque a outra
metade no copo próximo a ele. Em seguida, outra toalha de papel do 2º copo para o 3º.
Isso continua até que você coloque a última toalha de papel que cairá doa 6º copo até o
7º.
8. Olhe para os copos e observe o que começa a acontecer. Você deve ser capaz de ver
rapidamente a água colorida começando a subir pela toalha de papel.

Este experimento em água ambulante é INCRÍVEL!


Verifique novamente a cada dois minutos. Em breve, você poderá ver que a água subiu pela
toalha de papel e está começando a descer para o copo vazio ao lado dela.
Como o copo de cada lado de um copo vazio tem água colorida, as duas cores começam a se
misturar no copo vazio. Tão legal!
Continue voltando durante as duas horas ou logo e observe o que está acontecendo.

Perguntas a fazer

1. O que você acha que acontecerá com a água?


2. O que está acontecendo agora?
3. Por que você acha que as cores estão mudando?

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298 - Explorando a gravidade com crianças
pequenas
Esse experimento científico fácil é uma maneira divertida de demonstrar o conceito de
gravidade para crianças pequenas.
O que exatamente é a gravidade?
A gravidade é uma força que tenta puxar dois objetos em direção um ao outro. A gravidade
da Terra é o que o mantém no solo, o que faz com que os objetos caiam e é por isso que os
objetos caem em vez de subir!

Materiais

• Clipes de papel
• Ímãs
• Régua
• Blocos
• Barbante
• Palito de churrasco
• Tesoura
• Fita

Procedimento
1. Comece amarrando alguns clipes de papel em pedaços de barbante. Em seguida, amarre
o barbante em um pequeno tarugo ou graveto.

2. Levante o pino-guia de forma que os clipes de papel fiquem pendurados no fio.

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Para qual direção os clipes de papel apontam?
3. Coloque três ímãs ao longo de uma régua de metal. (Se estiver usando uma régua de
madeira, você pode colar os ímãs na parte superior.)
4. Suspenda a régua em duas pilhas de blocos, livros ou outros materiais. Certifique-se de
que os ímãs estejam voltados para baixo.
5. Retire os clipes de papel e o fio do palito.
6. Pegue um clipe de papel e segure-o até que esteja suspenso abaixo do primeiro ímã.
Prenda o barbante na mesa (ou em qualquer superfície em que sua atividade esteja). Faça
isso com os outros dois clipes de papel.
7. Depois de prender as cordas no lugar abaixo dos ímãs, remova a régua e observe o que
acontece. Todos os clipes de papel caem no chão!
8. Coloque a régua com ímãs de volta acima dos clipes de papel. Levante lentamente cada
clipe de papel em direção a cada ímã até que todos estejam suspensos.

Dica
Converse com seus alunos sobre como a força magnética entre o clipe de papel e o ímã era
mais forte do que a atração da gravidade da Terra no clipe de papel, de modo que o clipe foi
capaz de permanecer no ar em vez de cair de volta ao solo.

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299 - Experiência com lápis e água em um
saco
Materiais necessários para este experimento de água para crianças:

• Sacos Ziploc / Armazenamento


• Lápis afiados
• Água
• Bandeja de água (apenas no caso)

Procedimento

1. Encher o saco com água e certificar-se de que não existem furos em parte alguma.
Você sabia que parece muito estranho olhar através de um saco cheio de água?
2. Depois de inspecionar e encher os sacos com água, é hora de começar a colar os lápis
afiados e não deixar a água sair.
3. Mantenha a bolsa d'água presa firmemente no topo com as duas mãos pela primeira
criança, enquanto a segunda criança insere os lápis afiados nela.
4. Repita o mesmo padrão uma e outra vez com mais e mais lápis. Quantos eles podem
realmente colocar na bolsa antes que estoure?
5. Quando terminar de adicionar todos os lápis e descobrir que não estourou, peça que
comecem a puxar os lápis um por um para ver a água começar a jorrar
instantaneamente! (É aqui que a bandeja de água entra em ação!

Esta é uma ótima maneira de trabalhar as habilidades de contagem ou de falar sobre suas
próprias teorias sobre por que os lápis estão realmente mantendo a água na bolsa.

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300 - Experiência sobre solventes, solutos e
soluções para crianças
Bolinhas Skittles são basicamente açúcar puro e se dissolvem em água, então você pode
usar isso como introdução para solventes, solutos e soluções para trabalhar com crianças.

Materiais

• Doces Skittles
• Água
• Jarra ou tigela

Super legal experimento científico de doces Skittles para crianças!

Procedimento

1. Despeje um pouco de água em um prato e acrescente alguns doces Skittles.


Imediatamente você pode começar a ver algo acontecer.

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2. Skittles são açúcar puro, por isso se dissolvem na água. Como acontece rapidamente,
então, se você se afastar, poderá perdê-lo.
3. À medida que o revestimento colorido começa a se dissolver, as cores começam a se
misturar.
4. Depois de experimentá-lo com alguns Skittles, seja criativo e transforme-o em um
formato de coração para ver como os resultados diferem!
5. Você faz da mesma maneira, mas em vez disso, faz um contorno de coração no prato
e preenche-o com Skittles. Parece legal usar duas cores diferentes.
6. Então adicione a água e veja o que acontece!

301 - Como as nuvens retêm vapores de


água invisíveis
Este experimento mostra como as nuvens retêm vapores de água invisíveis que se
transformam em chuva quando o ar quente e frio condensa os vapores de água em chuva.
As nuvens de creme de barbear representam as nuvens e como elas podem reter os
vapores de água por tanto tempo, até que a nuvem se torne pesada e “vire” a água - chuva.

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Materiais

• Copo de vidro
• Creme de barbear
• Corante alimentar azul
• Conta-gotas

Procedimento

Passo um: Encha o vaso ¾ cheio de água.

Etapa dois: Encha a superfície da água com creme de barbear espumoso branco.

Etapa três: misture uma tigela separada com água e corante alimentar. Com um conta-
gotas, comece a adicionar a água colorida ao creme de barbear.

Etapa quatro: observe a nuvem segurar a água colorida até que se torne muito pesada e a
água colorida comece a chover!

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