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Feitas essas considerações iniciais considero que tais ideias mais amplas de
identidade defendida pelas sólidas instituições modernas do século XIX e inícios do
século XX foram pulverizadas em meio ao que se pode chamar de pós-modernidade,
segundo o sociólogo Stuart Hall (2006), esse fenômeno sociocultural foi trazido pela
globalização. Mas, sobretudo, cabe analisar que a porção sudeste do estado de Mato
Grosso do Sul tem em sua formação humana a base composta de migrantes e
imigrantes, uma população essencialmente constituída de pessoas vinda de fora. A
saber; tchecos, japoneses, italianos, inicialmente, posteriormente como base da mão de
obra mineiros, baianos, paranaenses, gaúchos e paulistas, nordestinos em geral; seja nos
ervais da Cia Matte Laranjeira, nas inúmeras serrarias que marcou parte profunda da
história regional e nas inúmeras fazendas de gado como peões. Cabe ainda aqui somar a
essa população branca os indígenas que por aqui perambulavam e faziam dessas terras
seu território nos dizeres de Dutra (2011) trata-se da nação indígena Ofaié que era dona
dessas terras até pelo menos o final do século XIX época em que nasce a República e
com ela uma nova definição de terra devoluta e reservas indígenas.