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DE ELETRÔNICA II
ELETRÔNICA E LABORATÓRIO
DE ELETRÔNICA II
Batatais
Claretiano
2017
© Ação Educacional Claretiana, 2016 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição
na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito
do autor e da Ação Educacional Claretiana.
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Eletrônica e Laboratório de Eletrônica II
Versão: dev./2017
Formato: 15x21 cm
Páginas: 197 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 13
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 17
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 17
Conteúdo––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Amplificador Diferencial com Transistor Bipolar (BJT) e Operação a grandes e peque-
nos sinais. Par diferencial com carga ativa e utilizando Transistores de Efeito de Campo
(FETs). Estágios de saída e circuitos de potência. Tipos de estágios de saída, Amplifica-
dor Operacional (OPAMP) Ideal e Real. Circuitos com OPAMP. Geradores de forma de
onda. Circuitos osciladores, Circuitos práticos com o CI 555.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Bibliografia Básica
ASHFAQ, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2000.
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
PERTENCE JR., A. Eletrônica Analógica – amplificadores operacionais e filtros ativos:
teoria, projetos, aplicações e laboratório. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Bibliografia Complementar
BATES, D. J.; MALVINO, A. Eletrônica. 7. ed. São Paulo: Mcgraw Hill, 2007. v. 1.
CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JR., S. Eletrônica aplicada. São Paulo: Érica, 2007.
KAUFMAN, M. Eletrônica básica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1984.
TURNER, L. W. Eletrônica aplicada. São Paulo: Hemus, 2004.
WIRTH, A. Eletricidade e Eletrônica básica. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos,
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
1. INTRODUÇÃO
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Entrada Diferencial: quando nos referimos a um de-
terminado ponto ou terminal, como a entrada de um
circuito, isso significa que os sinais elétricos a serem
processados são aplicados nesse ponto com referên-
cia a um elemento comum do circuito, na maioria das
vezes, o GND. Já uma entrada diferencial refere-se a
dois terminais de entrada, sendo que a cada um deles
pode ser aplicado um sinal diferente com referência
também ao GND. No entanto, os circuitos que pos-
suem entrada diferencial são construídos de forma a
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
5. E-REFERÊNCIAS
BERTOLI, R. Â. Eletrônica (apostila). Campinas: Colégio Técnico de Campinas/
Unicamp, 2000. Disponível em: <www.acemprol.com/download/file.php?id=4835
>. Acesso em: 15 dez. 2016.
Objetivos
• Entender o princípio funcional dos Amplificadores Diferenciais (ADs).
• Conhecer as principais características de um Amplificador Diferencial.
• Distinguir as principais diferenças de um AD construído com BJT e um AD
construído com MOSFET.
• Analisar circuitos de Amplificadores Diferenciais que utilizam carga ativa.
• Conhecer as equações que regem o princípio funcional e o comporta-
mento dos ADs construídos com BJT e com MOSFETs.
Conteúdos
• Conceito básico de um Amplificador Diferencial.
• Vantagens dos Amplificadores Diferenciais em relação aos amplificadores
de uma entrada.
• Amplificadores Diferenciais construídos com BJT.
• Espelhos de corrente com BJT.
• Amplificadores Diferenciais com BJT e carga ativa.
• Equações dos Amplificadores Diferenciais com BJT.
• Amplificadores Diferenciais construídos com MOSFETs.
• Espelhos de corrente com MOSFET.
• Amplificador Diferencial com MOSFET e carga ativa.
• Equações dos Amplificadores Diferenciais com MOSFET.
• Análise em pequenos sinais e grandes sinais.
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UNIDADE 1 – AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS
2) Também é necessário que você tenha domínio dos conceitos e das leis bá-
sicas, que envolvem a 1ª Lei de Ohm, a 2ª Lei de Ohm, a 1ª Lei de Kirchhoff,
e a 2ª Lei de Kirchhoff.
1. INTRODUÇÃO
Como vimos, um Amplificador Diferencial é um circuito que
tem duas entradas e amplifica a diferença de tensão entre elas.
Segundo Pertence Jr. (2003, p. 249), “o amplificador diferencial
é um circuito que apresenta uma tensão CC diferencial de saída
(Vod) igual à tensão CC diferencial de entrada (Vid) multiplicada
por um fator de ganho (A)”.
Esses circuitos são compostos, basicamente, de dois tran-
sistores iguais e podem ser construídos com transistores bipola-
res (BJTs) ou com MOSFETs.
Em cada caso, teremos características de impedância de
entrada (ZI), impedância de saída (ZO), ganho diferencial (Ad),
ganho de modo comum (Ac) e Razão de Rejeição de Modo Co-
mum (RRMC) diferentes, podendo, também, de acordo com o
caso, possuir carga passiva ou carga ativa, o que será explicado
adiante nesta unidade.
Portanto, esses circuitos são a base para a construção dos
Amplificadores Operacionais, pois, internamente, um OPAMP
possui vários ADs.
, onde:
Calculando rBE:
Estamos considerando .
A impedância de saída do transistor foi obtida diretamente
pelo datasheet do BC547.
• rO = 45KΩ
Outro fato importante sobre o BJT é que na região ativa
ele pode ser representado por uma fonte de corrente, então, te-
remos uma fonte de corrente representada por , que no
nosso caso tem valor de 25mA.
Redesenhamos o circuito fazendo as considerações devi-
das sobre o BJT. Acompanhe:
Nesse caso:
• V GS = Tensão gate-source.
• VTH = Tensão de Limiar (dado pelo datasheet).
• K = Constante do MOSFET, calculada ou via datasheet.
A partir da dedução da corrente de referência, que é a cor-
rente de dreno do primeiro transistor, temos:
• K = 61,22uA/V2
Substituindo os termos na equação anterior e colocando ID
em evidência, temos:
Aproximadamente Vcc / 2.
de .
• A impedância de saída:
• O ganho diferencial:
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Descreva resumidamente o que é um Amplificador Diferencial?
5. CONSIDERAÇÕES
Com o estudo desta unidade, você adquiriu conceitos mui-
to importantes acerca da análise em pequenos sinais CA de am-
plificadores com BJT e MOSFETs. Evidentemente, vimos somente
um exemplo de amplificador com cada transistor, sendo eles:
emissor comum com BJT e divisor de tensão na base, e source
comum com MOSFET de intensificação com divisor de tensão
no gate. Contudo, esse conceito de análise pode ser empregado
para entender o comportamento de outras configurações de am-
plificadores com ambos transistores.
Ademais, essa análise nos possibilitou entender as equa-
ções que envolvem os Amplificadores Diferenciais e como surgi-
ram as equações que regem o comportamento desses ADs.
Podemos dizer que a capacidade de análise CA em peque-
nos sinais é um divisor de águas que marca o conhecimento de
um estudante iniciante em eletrônica e um profissional que já
passa a ter afinidade com circuitos e projetos.
Na próxima unidade, passaremos ao estudo dos Amplifica-
dores Operacionais com grau de detalhamento semelhante ao
desta unidade. Até lá!
6. E-REFERÊNCIAS
ALLDATASHEET.COM. BC547 Datasheet (PDF) – ON semiconductor. Disponível em:
<http://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/11551/ONSEMI/BC547.html>.
Acesso em: 23 ago. 2017.
______. 2N4351 Datasheet (PDF) – calogic corporation. Disponível em: <http://pdf1.
alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/57101/CALOGIC/2N4351.html>. Acesso em: 23
ago. 2017.
______. 2N7000 Datasheet (PDF) – MOTOROLA. Disponível em: <http://pdf1.
alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/2842/MOTOROLA/2N7000.html> Acesso em:
25 mai. 2017.
BERTOLI, R. Â. Eletrônica (apostila). Campinas: Colégio Técnico de Campinas/Unicamp,
2000. Disponível em: <http://ppgel.net.br/uaisoccer/downloads/1272062682.pdf>.
Acesso em: 23 ago. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JR., S. Eletrônica aplicada. São Paulo: Érica, 2007.
Objetivos
• Conhecer, além dos circuitos lineares, os circuitos não lineares que em-
pregam o OPAMP.
• Relacionar o uso dos OPAMPs com aplicações de automação e controle.
• Identificar aplicações na instrumentação em que os OPAMPs possam ser
empregados.
• Compreender a importância dos CIs analógicos na eletrônica de potência.
• Realizar a análise de circuitos compostos com OPAMPs.
Conteúdos
• Retificadores de precisão.
• Comparadores Schimitt Trigger.
• Transistor Unipolar de Junção (UJT).
• Geradores de onda dente de serra.
• Controladores P, I, D e PID no controle de processos.
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UNIDADE 2 – AMPLIFICADORES OPERACIONAIS (AOPS OU OPAMPS)
1. INTRODUÇÃO
Os Amplificadores Operacionais (OPAMPs) são construídos
para apresentar características como ganho, impedância de en-
trada, impedância de saída, entre outras, muito próximas de um
amplificador perfeito. Além disso, dependendo da configuração
em que são empregados, esses CIs podem trabalhar de diversas
formas, além de simplesmente amplificar sinais.
A praticidade de não nos preocupar em polarizar compo-
nentes discretos, como transistores, mas simplesmente alimen-
tar o OPAMP e interligar somente alguns componentes às suas
entradas e saída, as quais o configurarão, nos permite construir,
com muita facilidade, vários circuitos práticos empregados em
todos os ramos em que a eletrônica está presente, como na ins-
trumentação, automação, eletrônica de potência, telecomunica-
ção, áudio e vídeo, entre outros.
Nesta unidade, apresentaremos aplicações dos amplifica-
dores operacionais presentes em distintas áreas, nas quais a ele-
trônica está presente. Vamos lá?
Onde:
• η: é conhecido como razão intrínseca.
Podemos notar que o valor de η depende da construção
do UJT, mais especificamente da posição em que o terminal de
emissor é inserido na fatia de material tipo η.
Se a tensão VBB presente for mantida e for aplicado um
valor de tensão entre o terminal emissor e a base 1, maior ou
igual a VD + η × VBB , o diodo interno ficará polarizado diretamen-
te e começará a conduzir e, a partir desse ponto, pelo efeito de
realimentação positiva, a corrente de emissor passará a subir e
será a única limitação, exceto quando há um resistor externo, o
resistor RB1. Nessas condições, dizemos que o UJT disparou e
está saturado e, caso seja mantida a tensão no terminal de emis-
sor, mesmo que a tensão base-base seja removida, continuará a
existir corrente entre o emissor (E) e a base 1 (B1).
A corrente de emissor somente deixará de existir caso a
tensão de emissor caia abaixo da tensão de vale conhecida como
V V.
Em termos mais práticos, controlamos o UJT para que ele
se comporte como chave aberta ou chave fechada entre o ter-
minal emissor (E) e a base 1 (B1), para isso, a tensão presente
no emissor tem de ser superior à tensão de referência existente
em B2.
• Tensão máxima:
• Período de oscilação:
• Frequência do sinal:
contudo, ele não atende uma grande parte dos processos indus-
triais, pois admite variações de temperatura.
No caso de um forno, se a temperatura ultrapassasse os
200°C desejados, o banco de resistores responsáveis pelo seu
aquecimento seria desligado. De outra forma, se a temperatura
fosse inferior a 200°C, o banco de resistores seria ligado para au-
mentar a temperatura do forno.
É evidente que entre o ponto de ativação do elemento de
aquecimento e o seu desligamento deve existir certa distância e,
de acordo com isso, poderíamos ligar o banco de resistores aos
190°C e desligá-lo aos 210°C.
Não nos aprofundaremos na teoria que trata dos sistemas
de controle; no entanto, vamos definir alguns termos e expres-
sões indispensáveis para que possamos dar continuidade aos as-
suntos estudados neste tópico. São eles:
• Processo: é o que se deseja controlar. Como exemplo
podemos citar a pressão.
• Setpoint: é o nível, valor ou patamar em que desejamos
manter uma determinada variável. Como exemplo dis-
so, temos o Setpoint de pressão em Bar.
• Perturbação: qualquer evento externo que tende a al-
terar a variável que está sendo controlada.
• Transdutor: é um dispositivo eletrônico que converte
uma grandeza física em um sinal elétrico. Como exem-
plo, temos um transdutor de pressão para um sinal de
0 a 10V.
• Controle malha fechada: é um tipo de controle em que
uma amostra do valor atual da variável que está sen-
do controlada é utilizada para definir o nível do erro e
Controle PID
As três ações de controle proporcionam um ótimo sistema
de controle, pois combinam:
• A ação rápida e imediata do controle proporcional
que, em pouco tempo, traz o erro a patamares bem
pequenos.
• A atuação fina e precisa do controle integrativo que vir-
tualmente irá zerar o erro.
• A ação preditiva do controle derivativo que se adapta ao
comportamento do erro, reduzindo seu poder de per-
turbar o sistema.
Pertence (2003, p. 89) conclui que “[...] essas três ações
podem ser combinadas de tal forma que se tenham ações de
controle mais efetivas sobre o processo”. Para compreender me-
lhor essa afirmativa e tudo o foi estudado até o momento, obser-
ve, a seguir, o circuito PID completo ilustrado na Figura 20.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Explique o que é um comparador com histerese, como ele funciona e qual
é a sua importância.
5. CONSIDERAÇÕES
Após o estudo desta unidade, você pôde ter uma visão de
quão vastas são as possibilidades que os OPAMPs podem trazer
para a eletrônica. Existem diversas aplicações envolvendo circui-
tos não lineares que poderíamos listar, no entanto, a possibili-
dade da construção de filtros ativos com esses CIs é um estudo
amplo e interessante ao qual você pode se dedicar.
Também podem ser construídos outros tipos de oscilado-
res, além dos de relaxação que conhecemos nesta unidade, como
os osciladores harmônicos de frequência variável ou de frequên-
cia fixa cristalizados, por exemplo. Ademais, podemos obter
também conversores de tensão-corrente e corrente-tensão.
Na automação, aprendemos como construir controladores
PID básicos e como eles interagem com o processo.
Todos os temas que abordamos estão muito longe de ter-
minar, no entanto, esperamos que com os estudos desta unidade
você consiga, a partir dos CIs, desenvolver aplicações, circuitos
e equipamentos que estão em todos os outros campos da ele-
trônica, como, por exemplo, a instrumentação, a automação e a
eletrônica de potência.
Na Unidade 3, estudaremos circuitos de potência e está-
gios de saída, que são temas tão importantes e interessantes
para sua formação quanto os vistos nesta unidade. Até lá!
6. E-REFERÊNCIAS
ALLDATASHEET.COM. 2N6027 Datasheet (PDF) – ON Semiconductor. Disponível em:
<http://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/11491/ONSEMI/2N6027.html>.
Acesso em: 23 ago. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
PERTENCE JR., A. Eletrônica Analógica – amplificadores operacionais e filtros ativos:
teoria, projetos, aplicações e laboratório. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Objetivos
• Conhecer circuitos retificadores não controlados e fazer distinção entre
os modelos.
• Compreender os circuitos retificadores controlados com SCRs.
• Conhecer circuitos de dosagem de potência.
• Reconhecer circuitos de chaveamento.
• Entender o funcionamento de circuitos amplificadores.
Conteúdos
• Retificadores monofásicos de meia onda e onda completa não controlados.
• Retificadores monofásicos de meia onda e onda completa controlados.
• Tiristores TRIAC, DIAC e SCR.
• Filtragem em circuitos retificadores.
• Controle de potência com TRIACs.
• Circuitos de Chaveamento PWM.
• Amplificadores Classe D.
115
UNIDADE 3 – CIRCUITOS DE POTÊNCIA E ESTÁGIOS DE SAÍDA
1. INTRODUÇÃO
Os circuitos de potência estão presentes em praticamente
qualquer equipamento eletrônico. Mesmo um pequeno celular
possui sua etapa de potência, como, por exemplo, um amplifi-
cador de áudio Classe D e a etapa de transmissão de sinal de RF,
que normalmente é um amplificador Classe C.
A maneira mais convencional de caracterizarmos um circui-
to de potência é pela presença de grandes transistores, diodos
ou tiristores, grandes dissipadores de calor, conversão e grande
fluxo de energia.
O conceito de eletrônica de potência vai muito além do
tamanho dos componentes e do fluxo de energia presente, isso
significa que um pequeno equipamento, como um carregador de
baterias AAA, por exemplo, possui seu circuito de potência.
Feitas essas observações, esse material tem por objetivo
levar ao seu conhecimento os circuitos de potência mais clássi-
cos e convencionais, como, por exemplo, circuitos retificadores
não controlados e controlados; circuitos de dosagem de potên-
cia por chaveamento e circuitos amplificadores.
Vale lembrar que esse tema é muito amplo, tanto que, na
maioria dos casos, dispõe de disciplina própria normalmente co-
nhecida como Eletrônica de Potência.
• η: rendimento do retificador.
• PoAVG: potência média de saída.
• PaRMS: potência RMS de entrada.
• R: carga puramente resistiva.
• Vm: tensão de pico de entrada do retificador.
Como observamos nos gráficos da Figura 2, temos uma
grande lacuna entre dois semiciclos que são transferidos da fon-
te AC para a saída do retificador. Contudo, esse efeito pode ser
amenizado por meio dos processos de filtragem.
Processo de Filtragem
Os circuitos eletrônicos necessitam de um valor de ten-
são DC constante e sem oscilações para operar corretamente e,
como percebemos, a forma de onda de saída do circuito da Figu-
ra 1 não é o de uma tensão constante, e sim tensão DC pulsante.
Dessa forma, é necessária a filtragem dessas ondulações e, para
isso, o meio mais utilizado é a colocação de capacitores eletro-
líticos de valor apropriado em paralelo com a saída do circuito
retificador, como mostra a Figura 3:
• η: rendimento do retificador.
• PoAVG: potência média de saída.
• PaRMS: Potência RMS de entrada.
• R: carga puramente resistiva.
• Vm: tensão de pico de entrada do retificador.
Observe que o rendimento que obtivemos agora é o dobro
do que conseguimos com o retificador de meia onda.
Nesse retificador, também podem ser empregados alguns
dos processos de filtragem de ondulações.
Figura 8 Forma de onda retificador onda completa com filtro capacitivo.
Fonte: Ashfaq (2000, p. 141).
Figura 20 Simbologia e estrutura do DIAC.
Importante!–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
É importante salientar que, para conversores de frequência, essa etapa de
saída tem de ser trifásica.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Um cuidado importante que deve ser tomado nesse tipo
de circuito é impedir que os transistores Q1 e Q2 ou Q3 e Q4 con-
duzam ao mesmo tempo, pois isso provocaria um curto circuito
na fonte DC e, no mínimo, queimaria um dos transistores.
Mas como podemos obter sinais de saída AC de formas de
onda não quadradas e ainda com amplitudes e frequência variá-
veis? O próximo tópico nos responderá como isso será feito.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Descreva o funcionamento do retificador monofásico de meia onda.
4) O que é ripple?
5. CONSIDERAÇÕES
Com o estudo desta unidade, esperamos que você tenha
adquirido uma visão geral sobre os circuitos de potência. Os
assuntos foram abordados de forma a introduzir você nesse
interessante campo da eletrônica, então, é fácil de imaginar que
6. E-REFERÊNCIAS
ALLDATASHEET.COM. T106B1 Datasheet (PDF) – Littelfuse. Disponível em: <http://
pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/122489/LITTELFUSE/T106B1.html>.
Acesso em: 23 ago. 2017.
______. TIC226 Datasheet (PDF) – Power Innovations Limited. Disponível em: <http://
pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/20138/POINN/TIC226.html>. Acesso em:
23 ago. 2017.
______. DB3 Datasheet (PDF) – SGS – THOMSON MICROELECTRONICS. Disponível em:
<http://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/22195/STMICROELECTRONICS/
DB3.html>. Acesso em: 23 ago. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASHFAQ, A. Eletrônica de Potência. São Paulo: Bookman, 2000.
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
Objetivos
• Conhecer o CI analógico-digital 555.
• Compreender as possibilidades de utilização desse CI na geração de sinais.
• Entender o uso do 555 em circuitos temporizadores.
• Relacionar o uso do 555 em aplicações da eletrônica de potência.
Conteúdos
• Constituição interna do CI 555.
• Operação monoestável.
• Operação biestável.
• Operação astável para geração de sinais simétricos.
• Operação astável para geração de sinais não simétricos.
• Cálculos envolvendo o CI 555.
1) Para o estudo desta unidade, sugerimos que você revise a Unidade 2, que
trata dos Amplificadores Operacionais. Além disso, é necessária a comple-
ta compreensão do conceito de transistores operando como chave.
167
UNIDADE 4 – CIRCUITOS PRÁTICOS E GERADORES DE FORMAS DE ONDA COM CI555
1. INTRODUÇÃO
Na Unidade 1, tratamos sobre os amplificadores diferen-
ciais com carga ativa e passiva e, na Unidade 2, apresentamos o
que provavelmente é o primeiro circuito integrado que você já
estudou ou ouviu falar: o Amplificador Operacional. Como você
deve se lembrar, a base para a construção dos OPAMPs são os
amplificadores diferenciais.
Estamos relembrando esse fato, pois, agora, um novo cir-
cuito integrado será apresentado e, dentre os elementos que o
constituem, temos os OPAMPs.
Isso é algo muito interessante e que frequentemente ocor-
re no mundo dos CIs, vários circuitos integrados são convenien-
temente interligados, criando novos CIs alojados em um invólu-
cro único. Quase sempre temos elementos com funcionalidades
distintas nesse invólucro e um exemplo disso é o CI 555, que es-
tudaremos a seguir.
Podemos, a partir disso, ter uma ideia da magnitude de
possibilidades que os CIs nos trazem. Não é para menos que a
eletrônica tenha avançado tanto nas últimas décadas! Vamos lá?
Analisando a Figura 3:
Quando uma borda negativa (transição de +Vcc para 0V) é
levada à entrada de disparo (Trigger – pino 2), a saída do compa-
rador 2 do CI 555 vai para +VccSAT.
A saída do comparador 2 ativa a entrada S do Flip-flop, fa-
zendo com que a saída Q vá para nível 1 e /Q para nível 0. Como
a saída Q do flip-flop está em nível lógico 1, a saída do CI pino 3
está, agora, ativa.
Ao mesmo tempo em que a saída (pino 3) do 555 foi ativa-
da, o transistor de descarga (Qd) entrou em corte, pois a saída /Q
do flip-flop RS, que excita a base desse transistor, está em nível 0.
Imediatamente após a mudança de estado de saída, o ca-
pacitor C (ligado ao pino 6 – Limiar), começa a se carregar com a
tensão do terminal de saída, por intermédio do resistor RA.
• Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no botão “Vídeos” e selecione:
Eletrônica e Laboratório de Eletrônica II – Vídeos Complementares –
Complementar 4.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) O que é um multivibrador monoestável?
5. CONSIDERAÇÕES
A melhor maneira de conhecermos e entendermos como
alguns circuitos integrados funcionam é através da construção
ou simulação de circuitos práticos, e o CI 555 é um exemplo claro
dessa afirmação.
A partir da configuração biestável, que é a que menos utiliza
as ferramentas internas do 555, gradativamente passamos a nos
familiarizar com esse pequeno, mas versátil, circuito integrado.
6. E-REFERÊNCIAS
ALLDATASHEET.COM. LM555 Datasheet (PDF) – national semiconductor. Disponível
em: <http://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/8979/NSC/LM555.html>.
Acesso em: 23 ago. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.