INFRA-

INFRA -ESTRUTURA VIÁRIA – TT048

SUPERELEVAÇÃO e SUPERLARGURA
EXERCÍCIOS

Prof. Eduardo Ratton

Profa.
Profa. Márcia de Andrade Pereira
Prof. Wilson Kuster Filho
EXERCÍCIO
5.7.1 - Calcular e representar graficamente a
superelevação correspondente a uma curva de
transição isolada bem como calcular a superlargura,
definindo em tabela apropriada os elementos, estaca
por estaca.
Considerar os seguintes elementos:
Rodovia Classe II (DNIT), região ondulada;
Veículo de projeto CO;
CO Velocidade diretriz 70 km/h;
Definição da curva (a esquerda):
TSE = est 748 + 12,30m ⇒ST = est 762 + 2,80m
lc = 100,00m ⇒ R = 342,50m
Declividade em tangente = dt = -3%;
Faixa de rolamento = 3,30m (2 faixas);
Estaqueamento = 20,00m;
20,00 Rotação (giro) pelo eixo. 2
 RESPOSTA

1 ) Necessidade de Superelevação (SE) : Tabela 4.2

Rlim = 2450 m , portanto necessita SE pois
R=342,500m < Rlim.

2 ) Taxa mínima de superelevação admissível:

emin = dt = 3%
3 ) Taxa máxima de superelevação admissível:
Tabela 4.3 (Rodovia Classe II) ⇒ e máx= 8%
4 ) Coeficiente de atrito transversal máximo :
fmax= Tabela 4.1 ⇒ fmax=0,15

3
5 ) Raio mínimo de curvatura horizontal :
V2 ⇒ 702
R = Rmin = =
127( emax + f max )
min
127( 0,08 + 0,15)
Rmin = 167,751m

R = 342,500m > Rmin OK!

6 ) Taxa de superelevação :
 2Rmin   Rmin
2 
⇒  2* 167,751  167,7512 
e = emax   −  2  e = 8.   −  = 5,917
2
 R   R   342,500   342,500 

e = 6%

4
7 ) Valores mínimos e máximos do comprimento de
transição da superelevação (L
L)
A - Valores Mínimos (Lmin)

A.1 - Critério do Máximo Crescimento da Aceleração

Centrífuga : Tabela 4.5
8450 8450
Lmin = = = 24,671m
R 342,500
A.2 - Critério da Máxima Rampa de Superelevação
Admissível:
d .e ⇒ r = 0,54% ⇒ Tabela 4.6
L =
min =
r
Lmin= 3,6 . 6 /0,54 Lmin = 40,00m
R
A.3 - Critério da Fluência Ótica:
Lmin >
9
somente aplicável para raios de curva
entre 800 e 1.000 NÃO APLICÁVEL 5
A.4 - Critério do Mínimo Absoluto: Tabela 4.7
Lmin=40,000m

Adota-
Adota-se o maior Lmin , ou seja, Lmin=40,000m

B - Valores Máximos (Lmax)

B.1 - Critério do Máximo Ângulo Central da Clotóide:
L = R ⇒ Lmax = 342,500.m
max

B.2 - Critério do Tempo de Percurso

Lmax = 2,2.V ⇒ Lmax = 2,2* 70 = 154,000.m

Adota-
Adota-se o menor Lmax , ou seja, Lmax=154,000m

6
 8 ) Condição para o estabelecimento dos
comprimentos de transição da superelevação (L) e do
abaulamento (T) :
L < lc < T+L

T+L = lc ⇒ lc = 100,000m

Lmin=40,000m <L< Lmax=154,000m OK!

7
9 ) Estaqueamento:

est PA1 = est TSE = est 748 + 12,300 m

est PN1= est PA1+T=(est 748+12,300 m)+33,333m

=est 750 + 5,633 m

est PS1= est SC= est 753+12,300 m ou

est PN1+L=(est 750+5,633 m)+66,667m =
est 753 + 12,300 m

8
est PS2 = est CS = est 757 + 2,800 m

est PN2= est PS2+L=(est 757 + 2,800 m)+66,667 m =

est 760 + 9,467 m

est PA2= est ST= est 762 + 2,800 m ou

est PN2+T=(est 760 + 9,467m)+33,333m =
est 762 + 2,800 m

9
10) Necessidade de Superlargura (SL): Tabela 5.1
(função da Velocidade Diretriz, Veículo de Projeto,
Raio e Largura da Pista)

R < 840,000 m , portanto necessita SL, pois

R=342,500 m.

11) Valor da Superlargura (SL): Tabela 2.3 (função da

VelocidadeDiretriz, Veículo de Projeto, Raio e Largura
da Pista)

SL =0,60 m

10
 12) Gráfico de distribuição da superelevação:
lc Desenvolvimento da lc
Circular

+6% +6%
Bordo Direito

+3% +3%

751+ 758+
18,96 16,13
7m 3m

0% 0%
EIXO EIXO

- 3% - 3%

Bordo Esquerdo

- 6% - 6%

T L L T

PA1=TSE PN1 PS1=SC PS2=CS PN2 PA2=ST

753+12,30 757+2,800 760+9,467
748+12,300 750+5,633 762+2,800

11
 13) Nota de serviço de distribuição da superlargura e
da superelevação:

12
EXERCÍCIO
5.7.2 - Calcular e representar graficamente as
superelevações e também calcular a superlargura
definindo em tabela apropriada, estaca por estaca,
os elementos correspondentes as curvas de um
projeto identificadas por Curva 123 e Curva 124,
124,
esquematizadas no desenho anexo, considerando:

13
EXERCÍCIO
◦ Rodovia em classe III (DNER); região ondulada
◦ Veículo de projeto CO; velocidade diretriz 60 km/h
◦ Definição da Curva 123 – de transição (a esquerda)
◦ TSE = est 4228 + 9,450m
◦ ST = est 4239 + 8,010m
◦ lc = 60,000m , R = 190,980m

◦ Definição da Curva 124 – circular (a direita)

◦ PC = est 4245 + 18,000m
◦ PT = est 4252 + 5,210m
◦ R = 701,600m
◦ Declividade em tangente dt = -3%
◦ Faixa de rolamento = 3,300m (2 faixas)
◦ Rotação (giro) pelo eixo. 14
SOLUÇÃO CURVA 123
1 ) Necessidade de Superelevação (SE) : Tabela 4.2
Rlim = 1800 m, portanto necessita SE pois
R123 = 190,980m < Rlim
lim..

2 ) Taxa mínima de superelevação admissível:

emin = dt = 3%

3 ) Taxa máxima de superelevação admissível:

emáx = Tabela 4.3 (Rodovia Classe II) ⇒ emáx = 8%

4 ) Coeficiente de atrito transversal máximo :

fmax= Tabela 4.1 ⇒ fmax=0,15

15
 5 ) Raio mínimo de curvatura horizontal :
V2 602
Rmin =
127( emax + f max ) ⇒ Rmin = 127( 0,08+ 0,15) = 123,245m

R = 190,980 m > Rmin OK!

6 ) Taxa de superelevação :

16
7 ) Valores mínimos e máximos do comprimento de
transição da superelevação (L
L)

A - Valores Mínimos (L
(Lmin)

A.1 - Critério do Máximo Crescimento da Aceleração

Centrífuga : Tabela 4.5
4800 4800
Lmin = = = 25,134m
R 190,980
A.2 - Critério da Máxima Rampa de Superelevação
Admissível:
d .e ⇒ r = 0,59% ⇒ Tabela 4.6
Lmin =
r

17
 3,30* 7
Lmin = = 39,153m
0,59

A.3 - Critério da Fluência Ótica:

R
Lmin > , somente aplicável para raios de curva (R)
9
entre 800 e 1.000 m.

A.4 - Critério do Mínimo Absoluto: Tabela 4.7

Lmin=30,000m

Adota-
Adota-se o maior Lmin , ou seja, Lmin=39,153m

18
B- Valores Máximos (Lmax)

B.1 - Critério do Máximo Ângulo Central da Clotóide:

B.2 - Critério do Tempo de Percurso

Adota-
Adota-se o menor Lmax , ou seja, Lmax=132,000m

19
8) Condição para o estabelecimento dos
comprimentos de transição da superelevação (L) e
do abaulamento (T) :

20
9) Estaqueamento:

est PA1 = est TSE = est 4228+9,450 m

est PN1 = est PA1+T=(est 4228+9,450 m)

+18,000 m= est 4229+7,450 m

est PS1 = est SC=est 4231+9,450 m ou

est PN1+L=(est 4229+7,450 m)+42,000=
est 4231+9,450 m

21
est PS2 = est CS = est 4236+8,010 m

est PN2 = est PS2+L=(est 4236+8,010m)+42,000 m

=est 4238+10,010 m

est PA2 = est ST = est 4239+8,010 m ou

est PN2 + T =(est 4238+10,010)+18,000m=
est 4239+8,010 m

10) Necessidade de Superlargura (SL): Tabela 2.1

(função da Velocidade Diretriz, Veículo de Projeto,
Raio e Largura da Pista)
R < 680,000 m , portanto necessita SL pois
R123 = 190,980 m.
22
11) Valor da Superlargura (SL): Tabela 2.3 (função da
VelocidadeDiretriz, Veículo de Projeto, Raio e
Largura da Pista)
SL =0,80 m

23
SOLUÇÃO CURVA 124
1 ) Necessidade de Superelevação (SE) : Tabela 4.2
Rlim = 1800 m, portanto necessita SE pois
R124 = 701,600 m < Rlim
lim..

2 ) Taxa mínima de superelevação admissível:

emin = dt = 3%

3 ) Taxa máxima de superelevação admissível:

emáx = Tabela 4.3 (Rodovia Classe II) ⇒ emáx = 8%

4 ) Coeficiente de atrito transversal máximo :

fmax= Tabela 4.1 ⇒ fmax=0,15

24
5 ) Raio mínimo de curvatura horizontal :
V2 602
Rmin = ⇒ Rmin = = 123,245m
127( emax + f max ) 127( 0,08+ 0,15)
R = 701,24 m > Rmin OK!

6 ) Taxa de superelevação :

25
7 ) Valores mínimos e máximos do comprimento de
transição da superelevação (L
L)

A - Valores Mínimos (L
(Lmin)

A.1 - Critério do Máximo Crescimento da Aceleração

Centrífuga : Tabela 4.5
4800 4800
Lmin = = = 6,842m
R 701,600

A.2 - Critério da Máxima Rampa de Superelevação

Admissível:
d .e ⇒ r = 0,59% ⇒ Tabela 4.6
Lmin =
r

26
 3,30* 3
Lmin = = 16,780m
0,59

A.3 - Critério da Fluência Ótica:

R
Lmin >
9 , somente aplicável para raios de curva (R)
entre 800 e 1.000 m.

A.4 - Critério do Mínimo Absoluto: Tabela 4.7

Lmin=30,000m

Adota-
Adota-se o maior Lmin , ou seja, Lmin=30,000m

27
B- Valores Máximos (Lmax)

B.1 - Critério do Máximo Ângulo Central da Clotóide:

B.2 - Critério do Tempo de Percurso

Adota-
Adota-se o menor Lmax , ou seja, Lmax=132,000m

28
8 ) Condição para o estabelecimento dos
comprimentos de transição da superelevação (L) para
curva circular :

9) Estaqueamento:
est PA1 = est PCD–(T+0,6.L) =
(est 4245+18,000 m) – (30,000+0,6.30,000) =
est 4243+10,000 m

est PN1 = est PA1 + T =(est 4243+10,000 m) + 30,000 m

est 4245 m
est PS1 = est PCd + 0,4.L – (est 4245 + 18,00m) +
+0,4.30,00 =
= est 4246+10,000 m
29
est PS2= estPT-0,4.L=(est 4252+5,210m)
+0,4.30,000= est 4251+13,210 m

est PN2 = = est PT + 0,6.L = (est 4252+5,210 m)

+0,6.30,000 = est 4253+3,210 m

est PA2 = est PN2 + T = (est 4253+3,210 m) +

30,000 = est 4254+13,210 m

10) Necessidade de Superlargura (SL): Tabela 2.1

(função da Velocidade Diretriz, Veículo de Projeto,
Raio e Largura da Pista)
R124 = 701,600 m > Rlim. = 680,000 m , portanto
não necessita SL
30
11) Teste de proximidade das Curvas: Condição para
curvas sucessivas de sentidos opostos serem
consideradas próximas:

(
D < 0,1. R1 L1 + R2 L2 )
Distância (D) entre o PA2 da curva 123 e o PA1 da
curva 124 =

est 4239+8,010 m - est 4243+10,000 m= 81,990 m.

( )
Dlim = 0,1. 190,980* 42,000+ 701,600* 30,000 = 17,050m

Como D > Dlim , as curvas são consideradas isoladas

31
12) Gráfico de distribuição da superelevação das
curvas 123 e 124:

32
13) Nota de serviço de distribuição da superlargura e da
superelevação:

33
13) Nota de serviço de distribuição da superlargura e da
superelevação:

34
13) Nota de serviço de distribuição da superlargura e da
superelevação:

35