Travis by Mia Sheridan Sheridan Mia 1 Part 2

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“Prazer meu,” eu disse e seus olhos voaram para os meus, arregalando-se ligeiramente. EU
sorriu, sem dizer nada. Eu odiei que de repente estivéssemos tão estranhos. Era
estranho. E meio divertido de uma forma decepcionante. E frustrante. E eu
ainda estava meio duro. Aquele chuveiro estava chamando. Ruidosamente. “Boa noite, Haven.
Durma bem."
Ela assentiu, seu olhar permanecendo no meu por um momento. eu jurei que ela
prendeu a respiração enquanto ela se movia ao meu redor, indo para seu quarto.
CAPÍTULO DEZESSETE
Refúgio
“Você parece feliz”, eu disse. Easton se virou, seus dentes brilhando quando o
A música que ele estava assobiando terminou abruptamente. “E você parece feliz também.” eu olhei
ele desconfiado. "O que vocé fez agora?"
Ele riu. “Ah, irmã mais velha, você sempre pensa o pior de mim.”
“Sim, e você geralmente me dá um bom motivo para isso.” Eu cruzei meus braços
enquanto me encostava na lateral da estrutura que abrigava a piscina do clube
equipamento.
Easton balançou uma bóia sobre o braço, girando-a sobre o ombro.
“Ok, ok, eu mereço isso. Exceto que você está errado desta vez. Uma lâmina de
a luz do sol dividiu seu rosto quando ele se aproximou de mim e apertou um olho, usando
sua mão como viseira, parecendo exatamente o garotinho travesso, mas adorável, que ele
uma vez foi. Só então sua safadeza geralmente resultava em rachaduras
janelas ou móveis quebrados. Seus próprios ossos em duas ocasiões. Ele havia se mudado
desde então, para quebrar coisas maiores, nomeadamente vidas e relacionamentos.
Coisas que não são tão facilmente substituídas ou remontadas.
Como o relacionamento de Travis.

Ao pensar na outra pessoa envolvida no relacionamento de Travis,
por mais quebrado que esteja, meu corpo teve reações duplas. Minhas costelas doeram um pouco
um pouco enquanto algo simultaneamente relaxava dentro de mim. Ela foi a razão
ele não estava disponível para nada além de amizade. . . com benefícios.
Porque ele a amava. E ele provavelmente ainda fez. O amor não apenas desapareceu
nada no espaço de um mês. E como você poderia confiar em alguém que
adorei isso. . . temporariamente de qualquer maneira?
Ele provavelmente ainda pensava muito nela. Talvez mesmo enquanto ele estava
beijar outras pessoas.
Pessoas como eu.
Talvez até mesmo enquanto seus dedos habilidosos estavam entre as pernas de outras pessoas.
Novamente, pessoas como eu.
Acenei minha mão na frente do meu rosto subitamente aquecido em uma tentativa de
agitar um pouco de brisa.
Talvez até-
“Como você está errado, Easton?” meu irmão zombou, aumentando o tom
de sua voz enquanto minha mente vagava para Travis e eu saía do
conversa, olhando sem ver Easton enquanto esperava por uma resposta que
não veio.
“Ok, primeiro,” eu disse, respirando fundo e tentando me livrar
me inserindo no aqui e agora, “essa foi uma impressão terrível para mim. Meu
a voz é mais gutural. Muito mais sexy. Em segundo lugar, como estou errado, Easton?
Ele sorriu novamente e seus olhos verdes brilharam ao sol. Seu sorriso
não era lento como o de Travis. Ele brilhou instantaneamente, como uma onda inesperada de
relâmpago, o sorriso infeliz que lhe permitiu causar estragos onde quer que
ele foi. A expressão que fazia as mulheres se curvarem para trás—
às vezes, literalmente, a partir das histórias que infelizmente ouvi - para ajudá -lo
em seus esforços para ser uma ameaça completa para a sociedade. Ainda . . . Eu era
obviamente tendencioso porque aquele sorriso também me afetou no que diz respeito a um abrandamento de
meu coração e provavelmente oferecendo-lhe mesada demais quando se tratava de
suas más ações. Foi só. . . Eu o conhecia, eu o conhecia desde que ele era um
bebê, e ele não era uma pessoa má. Ele apenas tomou decisões erradas. Freqüentemente.
E com ótima e focada aplicação.
“Eu te contei como tenho sido voluntário no corpo de bombeiros, certo?”
"Sim."
Ele girou o flutuador novamente. “Bem, está indo muito bem. Dizem que sou natural.
Houve um incêndio na cozinha de uma das pousadas em Pelion ontem, e eles
deixe-me lançar sozinho.
Engoli. "Isso é ótimo." Se algo positivo pudesse distraí-lo
por causa daquelas decisões erradas que ele tomava com tanta frequência, eu era totalmente a favor. Talvez nós
poderia sair desta cidade em particular sem mais escândalos ou armas
sendo brandido em nossa direção.

Ele assentiu com entusiasmo. “O bombeiro sênior vai se aposentar no próximo
mês,” Easton disse hesitante. “Os caras que estão lá agora estão todos se mudando
subir na classificação. Haverá uma vaga extra de nível de entrada. Tudo que você precisa é de um
diploma do ensino médio para ser contratado. É apenas um teste e...
“Mas já teremos ido embora até lá”, eu disse, entendendo exatamente
para onde seus pensamentos estavam indo.
Ele sustentou meu olhar por um momento e depois assentiu. "Sim, eu sei."
"Você quer ir embora até lá, certo?" Perguntei. Tínhamos concordado com isso
quando saímos da Califórnia, as visões daquela noite ainda frescas
nossas mentes. Quatro meses foi nosso máximo absoluto. Nós não ficaríamos em lugar nenhum
mais de quatro meses. Uma temporada. Nós não ficaríamos em lugar nenhum por muito tempo
o suficiente para ver qualquer coisa murchar ou morrer. Sem destino, sem anexos.
Só nós e a estrada aberta. Eu fiz a sugestão inicial - desesperado para
literalmente fugir do fedor de fumaça e carne queimada que parecia estar pendurada
sobre Los Angeles - e ele concordou com a ideia. Até Pelion, não havia
falar em ficar em um só lugar. Mas agora?
"Sim. Quero ter ido embora até lá. Ele sorriu. “Tem sido divertido no
enquanto isso, você sabe, fazendo as coisas certas, para variar.
Meu coração caiu. “Easton, você...”
"Aí está você!" veio uma voz atrás do meu irmão. Ele se virou e
uma linda morena de maiô vermelho estendeu os braços. Ele rolou o carro alegórico
do ombro dele e entregou a ela.
“Desculpe por ter me atrasado”, disse ele, e pelo súbito arregalamento dos olhos dela,
Eu sabia que ele tinha aquele sorriso dele.
“Vejo você mais tarde, Easton,” eu disse, e a garota que não sabia que eu estava
sua irmã, aquela que eu rezava para ser solteira, me lançou um olhar hostil.
“Até mais, mana”, ele chamou, para deixar tudo bem claro.
Fui para o bar de smoothies para me preparar para o dia, cortando frutas
e reabastecer recipientes de ingredientes que foram guardados durante a noite.
Fiz as tarefas de preparação, minha mente vagando enquanto trabalhava. eu definiria
o suficiente neste ponto para que eu pudesse basicamente fazer isso de cor. Meus pensamentos
insistiu em voltar para aquele lago ao pôr do sol, da mesma forma que se sentia ao ser abraçado com força
contra o corpo duro e molhado de Travis, o jeito que ele me beijou, o jeito que ele
deslizou as mãos pela parte de baixo do meu biquíni e pelo meu corpo, me trazendo
ao orgasmo como se ele tivesse sido obrigado a fazer exatamente isso. Um arrepio profundo serpenteou
através de mim apenas na memória.
Uma caixa de leite de soja enrolada sobre minha pele aquecida ajudou a esfriar o
rubor repentino.
Não foi uma boa ideia.
Foi totalmente estúpido e eu raramente era estúpido.
Fiz boas escolhas. Racionais.
Eu sempre tive.
Porque se eu não fizesse, ninguém faria.
Então por que eu me permiti perder o controle agora? Para decepcionar meu
guarda?
Eu não consegui.
Eu não faria isso.
De novo não.
Praticamente joguei a caixa de volta na geladeira, perdendo a cabeça.
equilíbrio e caindo de joelhos, o recipiente de mirtilos caindo
das minhas mãos e caindo no chão.
Caramba!
Meus ombros caíram e respirei fundo. Controle-se,
Refúgio.
Acima de mim, o barulho de pelo menos alguns bancos de bar sendo puxados
encontrei meus ouvidos. Eca. Ainda nem era hora de abrir e eu precisava de mais alguns
minutos de solidão antes da hora de receber ordens. E para persuadir meu
hormônios voltaram à submissão depois de refletir sobre a pele molhada de Travis e
duro . . . tudo.
"Quem é ele?" uma voz feminina perguntou, a voz próxima, mas distante,
embora a pessoa tenha sido afastada do bar.
“Travis Hale”, disse outra voz feminina. Travis estava aqui? As minhas orelhas
me animei e fiquei quieto, ouvindo, como se duas garotas tivessem de alguma forma escorregado
em meu cérebro e estávamos todos conversando.
O que me deixaria louco e eu não achei que tivesse ultrapassado isso
determinada estrada. Ainda.
“Droga,” a primeira voz disse apreciativamente.
“Ele é o chefe de polícia de Pelion, como seu pai era muitos anos antes
ele." Ela parou por um longo momento e eu os imaginei, de costas para mim,
olhando através do clube para algum lugar onde Travis Hale estava, talvez conversando
com outro membro. Eu imaginei aquela postura segura dele, a maneira como ele se inclinava
sua cabeça apenas ligeiramente quando ele estava ouvindo atentamente. A maneira como ele ouviu
mim, como se cada palavra que eu dissesse fosse importante para ele.
“O chefe de polícia? Deus, ele precisa de seu próprio calendário, todo mês
dedicado apenas a ele. Hale, você disse? Eles não são donos do Pelion?
"Sim. E ainda mais interessante é que cada geração Hale tem algum
escândalo ou outro. O anterior sempre foi selvagem”, ela refletiu. "Quente como
pecado, e com certeza vai queimar você se você chegar muito perto. Isso é o que minha mãe
disse de qualquer maneira. Existem histórias e mais histórias sobre eles. Algumas pessoas em
deste lado do lago os chamava de lixo, apesar de sua família ser dona
Pelion, porque eles faziam o que queriam e não pareciam se importar com o que
alguém pensou. E então, é claro, o inferno começou no minuto em que Alyssa
McCree apareceu.
Eu não conseguia me mover. Eu estava enraizado no local, preso. Se eu estivesse agora, eu
envergonhá-los totalmente no meio de suas fofocas.
Pelo menos foi o que eu disse a mim mesmo.
Definitivamente não foi porque eu estava com fome de saber mais sobre Travis
Hale e sua família, não porque apenas pelo destino eu estivesse recebendo respostas
a perguntas que eu nunca faria.
“Alyssa McCree?”
“Hum-hmm. Ela era a mãe de Archer Hale. Archer é dono da cidade
agora. E mesmo que Archer e sua esposa Bree sejam ricos, eles
ainda mora nesta pequena casa de toras de Lincoln, e Archer dirige um velho e enferrujado
caminhonete que parece ter cerca de cem anos. E apesar de seu
fator quente, Travis foi humilhado na frente de toda a cidade há oito anos
quando todos descobriram que Archer era o mais velho que Hale e Travis tiveram que dar
propriedade da Pelion. Ele e sua mãe perderam todo o seu dinheiro e recursos sociais
de pé."
Meu estômago apertou. Travis não havia mencionado essa parte quando
me contou sobre seu irmão ser dono da cidade. Mas por que ele faria isso? Soou
doloroso. E como não é da minha conta. Obviamente era uma cidade bem conhecida
forragem, porém, e um gosto amargo encheu minha boca com a forma fria como o
garota falando tinha acabado de resumir a situação que eu tinha certeza que era muito mais
nuances, para não mencionar emoções humanas reais.

“Então,” a garota continuou, “Travis é definitivamente material para calendário, mas azul-
material de calendário de colarinho . Sua ex, Phoebe, tinha planos de fazê-lo concorrer
prefeito ou governador. Ela disse que eles seriam da realeza política quando
tinha trinta e cinco anos e morava no bairro dos Buchanan. Mas agora isso
eles terminaram, duvido que ele tenha as mesmas ambições. Honestamente?
Estou surpreso que ainda lhe permitam acesso a este clube. Todo mundo ainda é gentil
de vergonha por ele. E não é mais como se ele fosse mais um de nós, isso é para
claro. Especialmente sem Phoebe. Deus, onde está aquela garota estranha do smoothie
quem parece que enfiou o dedo em uma tomada?
Eu vasculhei meu bolso, movendo-me o mínimo possível enquanto puxava meus fones de ouvido.
tirei-os e enfiei-os nas orelhas, deixando cair a ponta no bolso novamente, como se
pode haver um telefone lá. Levantei-me rapidamente e as duas meninas, agora viradas
em direção ao balcão, pulou. Arregalei os olhos, puxando os fones de ouvido
as minhas orelhas. “Sinto muito”, eu disse. "Eu estava estocando e não ouvi você."
A garota que estava conversando, uma linda ruiva, fez uma leve careta. "Isso é
multar. Vou tomar uma explosão de frutas vermelhas com uma dose de grama de trigo.
Um casal sentou-se no meu balcão e eu os cumprimentei. Eu olhei para cima e
sorriu quando Travis acenou para mim do outro lado do clube, indo para a saída.
**********
Eu não deveria fazer isso. Não faz sentido fazer isso.
Abri o navegador, o cursor piscando na caixa de pesquisa vazia. eu deixo
respirei fundo e digitei Hale Pelion, Maine. Eu não posso evitar. Meu desejo
saber mais era como uma sede ardente.
E ainda mais interessante, toda geração Hale tem algum escândalo
ou outro.
Uma longa lista de links apareceu e, em vez de me convencer do contrário—
qual teria sido a atitude mais sábia, para não mencionar uma que respeitasse
os limites entre amigos . . . até amigos que colocaram os dedos. . .
bem . . .
Abri o primeiro link e comecei a ler. Eu aprendi sobre a cidade
fundação, sobre a família Hale através das gerações - Senhor, mas há
eram muitos meninos. E finalmente, li sobre o acidente de carro que terminou em
tiroteio entre irmãos em uma rodovia no meio de um dia de primavera.
Uma pontada aguda perfurou meu coração por Archer Hale. Eu sentei na cadeira
na mesa da pequena sala designada como escritório onde os convidados estavam
bem-vindo para usar no The Yellow Trellis Inn. Eu imaginei o que poderia ter
foi como aquele dia, certamente muito aquém da realidade. A realidade nunca foi
apenas a imagem dos acontecimentos. Foram os cheiros e os sons e uma centena
outros pequenos detalhes que ninguém mais entenderia porque eles
não estava lá, entre as cinzas enquanto seu mundo pegava fogo.
Minha mente mudou-se para o festival de mirtilo onde conheci Archer e seu
esposa e filhos. Travis me contou sobre a caixa vocal de seu irmão estar
ferido quando ele era criança, então não fiquei surpreso com a cicatriz em seu
garganta. O que eu notei foi a paz em seu rosto, a alegria em seus olhos, a
maneira como sua esposa olhou para ele com um amor tão aberto, a doce exuberância
de seus meninos gêmeos e daquela linda garotinha que eu só vislumbrei no
carrinho.
Seja como for que tenha acontecido, e qualquer que seja a força de que ele tirou,
Archer Hale triunfou naquele dia.
E talvez um dia eu triunfasse sobre o meu.
Eu li sobre como o terreno foi transferido para Archer e sobre o
tiroteio ocorrido há oito anos, o chefe Travis Hale aparecendo
bem a tempo de parar a ameaça antes que alguém se machucasse.
Engoli um nó na garganta, pensando em tudo que
sabia sobre Travis.
Um dos homens que morreu na estrada também era seu pai.
Onde Travis esteve naquele dia horrível? Ele também tinha sete anos. Quem
havia explicado as coisas para ele?
Quem o ajudou a sofrer?
E depois disso, ele aparentemente herdaria a cidade. Outro
perda, legítima ou não. Ele sofreu com isso? Ele ainda estava?
Foi demais. Muito trauma. Muita dor. Às vezes o
mundo parecia tão afiado .
Desliguei o navegador e coloquei o computador em hibernação, mas foi
vários minutos antes de me levantar da cadeira e voltar para o meu
sala. Porque no final das contas, o que isso importava? Eu estava saindo. Fim
da história.
Então, por que isso parecia uma mentira?

CAPÍTULO DEZOITO
Travis
“Onde está Spencer?” Maggie perguntou, completando meu café.
“Ele está com Birdie Ellis. Eles estão estabelecendo relações comunitárias
grupo que fará uma apresentação na reunião anual”, eu disse, pegando meu
caneca e tomando um gole.
“Birdie Ellis”, disse Maggie, levantando ligeiramente o nariz. “Aquela mulher
precisa de um hobby.”
“Spencer também,” eu murmurei. “Esperamos que o trabalho necessário para
manter o grupo manterá ambos totalmente ocupados.”
Ela me olhou. “Encontrei uma maneira de tirá-lo um pouco da sua cabeça,
huh?"
“Sou tão transparente?”
"Para mim. Querida, eu te conheço desde toda a sua vida. Eu conheço você lá no fundo.
Não se esqueça disso. Ela se inclinou para frente e olhou nos meus olhos, beliscando meu
bochechar afetuosamente do jeito que eu sempre deixei Maggie escapar impune.
"Eu nunca faço isso, Maggie."
A campainha acima da porta soou acima do zumbido baixo do fim do corredor.
pressa do café da manhã e um momento depois, vi Gage Buchanan sentar ao lado de

eu na minha visão periférica. Apenas a pessoa que eu não tinha interesse em ver.
Ou pensando.
Ou reconhecendo.
"Travis", ele cumprimentou, frustrando minhas esperanças de que ele não iria me notar,
mesmo que eu estivesse sentado ao lado dele.
"Calibrar." Tomei outro gole do meu café, sem olhar em sua direção.
“Gage Buchanan,” Maggie cumprimentou alegremente. “O que traz você ao nosso
lado do lago?”
“Senti sua falta, Maggie. Tem sido muito tempo."
Maggie fez um barulho zombeteiro. "Oh, por favor, seu encantador."
Gage riu. “Estou colhendo algumas árvores que minha mãe encomendou
não poderia ser entregue até este fim de semana. Nossa equipe de paisagismo está lá
hoje, porém, pronto para plantar, então aqui estou.”
Maggie acenou com a cabeça “O viveiro está instalando paisagismo em três novos
constrói esta semana. Chase Dooley esteve aqui ontem e disse que eles estão sobrecarregados
afinar. Café?"
"Por favor. Tudo bem, me deu uma boa desculpa para visitar. Como você tem
estive?"
"Ótimo. Estamos atualizando e ampliando a cozinha começando
Primeiro de setembro. Norm está finalmente conseguindo a configuração do Top Chef de sempre
queria, bem a tempo de pensar em se aposentar.” Ela virou a cabeça e disse
a última parte para que Norm pudesse ouvir. Mas então se virou e piscou para nós.
“Eu não acredito em aposentadoria”, Norm respondeu. "Vou tirar
meu último suspiro aqui mesmo, nesta frigideira.”
“Oh, isso será ótimo para os negócios.” Maggie revirou os olhos enquanto ela
peguei cardápios para um casal sentado na ponta do balcão.
“Quais são as novidades, Hale?” Gage perguntou quando Maggie foi embora.
"Não um lote inteiro."
Ficamos sentados em silêncio por um minuto. “O que você pode me dizer sobre Haven
Torres?”
Meus músculos ficaram tensos. Tomei um gole do meu café, colocando-o na mesa lentamente.
“Por que você não pergunta a ela o que você quer saber no seu jantar?” O
as palavras pareciam estranhamente ácidas na minha garganta.
Ele fez uma pausa. "Eu vou. Mas eu queria saber sua opinião sobre ela. Nós sempre
tinha gosto semelhante para mulheres.
Eu quase ri. Nós competimos por mulheres no passado, nós dois
“ganhando” igualmente. O que ele não sabia é que já havia
“ganhou” Haven. Ou pelo menos ele conquistou o interesse dela. Eu não diria isso a ele
no entanto. Eu disse a ela que iria ajudá-la a fazer com que ele a notasse com uma falsa
competição, apesar disso, fez meu estômago revirar.
Você está dando um hiato nas mulheres, lembra?

Pelo menos, algo mais do que um encontro descomplicado ao luar.
Inclinei meu corpo em direção a ele. “Ela é. . . diferente." Eu deixei a palavra
pendurar sugestivamente, observando Gage para ver o que ele fez com isso.
“Isso é exatamente o que eu penso,” ele concordou com um suspiro. “Deus, eu
Fiquei tão entediado com nada além de mulheres que... . . me adore e ainda assim não
realmente me conhece. Ele desviou o olhar como se estivesse considerando aqueles pobres,
tolos adoradores que se apegavam a cada palavra sua, e ainda assim não ouviam nada do que
disse. O interessante é que eu poderia me identificar. Eu entendi exatamente o que ele
estava dizendo. E eu não necessariamente gostei desse fato.
“Ela tem uma coisa estranha com gambás,” ele murmurou, suas sobrancelhas franzindo.
em direções opostas, como se ainda estivesse tentando resolver isso.
“Mas ela é engraçada e charmosa e” – ele fez uma pausa, coçando a parte de trás do seu
pescoço em pensamento - “aquele cabelo. Deus, você consegue imaginar? Sua expressão
de repente fiquei meio sonhador e sem foco e eu sabia exatamente o que
ele estava imaginando. Aquele cabelo enrolado em seu punho enquanto ele... eu fechei a porta.
imagem para baixo, batendo com força no chão e pisoteando-o uma vez para sempre
medir. Infelizmente, ele ainda estava falando. “Ela tem essa beleza que
se aproxima de você. Você sabe, tipo” – ele bateu palmas
de repente, fazendo-me empurrar o café que acabei de levar à boca
-"estrondo! Emboscada."
Ah, eu sabia. Imaginei a aparência dela pela manhã enquanto ela se importava
pelas plantas, derrubando um regador, paz na expressão, ternura
até. A luz do nascer do sol inundando-a, brilhando através de seus cachos. O
alça de sua blusa caindo lentamente em seu ombro enquanto eu observava em silêncio
temor. Tomei um gole lento da bebida morna. De repente ficou amargo e
intragável. Emboscada. Essa foi uma boa maneira de colocar isso. eu tinha pisado no
bomba que era Haven Torres. De certa forma, senti como se tivesse levado uma explosão
em pedacinhos. Eu estava tentando desesperadamente juntar as peças novamente. Ou
talvez eu estivesse deitado ali, felizmente disperso. Estupidamente disperso. Talvez eu
nunca quis ser recomposto. Pelo menos não na mesma ordem. Deus, eu
nem sabia mais.
E éramos apenas amigos.
Mas eu sabia qual era o gosto dela. Parecia. Como ela era macia.
Hiato, Hale. Hiato.
“O problema é”, Gage continuou, “ela está aqui apenas temporariamente. E
Estou pronto para algo mais de longo prazo. Algo que tem potencial
tornar-se sério.”
"Você está brincando. Você, o inatingível Gage Buchanan está procurando
Fale sério?" Eu disse isso como uma palavra de quatro letras.
Ele deu uma risada curta que morreu rapidamente. "Sim." Ele assentiu, como se
ainda estava tentando se convencer do que estava dizendo. “Sim, está na hora. A
o homem não pode simplesmente brincar — perdoem a expressão — para sempre.” Ele olhou
para mim um pouco timidamente. “Eu realmente fiquei triste em saber de você e Phoebe. Isto
parecia que talvez você também estivesse pensando em se estabelecer. No
pelo menos, era esse o boato. Olhei para ele e vi que sua expressão era
genuinamente solidário, da mesma forma que tinha sido quando ele tocou no assunto no
festival de mirtilo.
Dei um pequeno aceno de cabeça, seguido por um encolher de ombros. “Não foi ela.”
"Não, acho que não. Bem, há alguém aí para você, amigo. Ele
me deu um tapa nas costas que me deu vontade de dar um soco na cara dele. EU
Sacudi levemente a cabeça, tentando dissipar o súbito ataque de hostilidade.
“De qualquer forma,” Gage continuou, apoiando os cotovelos no balcão e amarrando
seus dedos, suspirando. “Você acha que há alguma chance de ela ficar
em volta?"
“Nada do que ela disse indica isso. Além disso, ela está viajando com ela
irmão, então não depende apenas dela.”
"Hum." Seu rosto de repente se abriu naquele sorriso que me custou o
ganhe com qualquer número de namoradas em potencial crescendo. “Talvez eu possa
convencê-la.”
Senti um pequeno aperto interno. Parte de mim esperava que ele convencesse
Tenho que ficar porque não gosto de pensar nela saindo de Pelion.
Esta cidade parecia combinar com ela. Como ela disse, ela encontrou um lugar que oferecia
paz. Mas outra parte de mim absolutamente não o fez, porque isso significaria que ela
estava ficando para ele e eu teria que cuidar deles juntos pelo resto
dos meus dias. Talvez eu merecesse tanto.
Ou você perde tudo. Ou perder tudo.
De repente me senti mal do estômago.
Peguei minha carteira e peguei uma nota de dez, colocando-a no balcão apenas
enquanto meu telefone tocava. Peguei-o sem olhar para quem estava ligando.
“Travis?”
"Oi mãe." Suspirei internamente, me levantando, cobrindo o bocal.
“Vejo você por aí, Gage.”
Ele me deu uma ponta do queixo. “Travis.”
Acenei para Maggie e Norm enquanto me dirigia para a porta. "O que é
indo?" Perguntei à minha mãe porque se ela ligava era sempre
algo.
“Há um vazamento grave no meu apartamento.”
Abri a porta da minha viatura, entrando. “Chame um encanador”, eu
disse. Eu já estava com vazamentos até os olhos .
“Não tenho dinheiro para um encanador”, ela choramingou, “por causa daqueles
contas médicas que tive que pagar no mês passado.”
Contas médicas.
Ela foi ao cirurgião plástico por algo que não era abertamente
óbvio e eu não perguntei sobre.
Passei a mão pelo rosto, prestes a dizer que chamaria um encanador para ela. Isto
seria mais uma despesa quando eu ainda estava brigando com meu seguro
empresa sobre o que eles não cobririam, enfrentando a probabilidade de que eu teria
comprar pelo menos vários móveis novos, sem falar no custo de
hospedado na pousada. E eu estava economizando cada centavo possível para começar a construir
em minhas terras em algum momento da próxima década.
“E eu tenho algo que quero dar a você. Algo que era seu
do pai.”
Aquele velho desejo tomou conta de mim. Algo que era do seu pai.
"O que é?"
“Alguns álbuns de fotos. . . papéis, coisas assim.”
Suspirei. “Com que rapidez você precisa de mim lá?”
“Ah, não sei! Posso estar inundado amanhã! Afogado em meu
cama!"
Esfreguei minha mão no rosto novamente. Melodrama. Cristo. eu vim
por isso honestamente.
“Ok,” eu suspirei. “Vou dar uma olhada depois do trabalho.”
**********
O apartamento da minha mãe era pequeno, mas bonito. Não é o jeito legal pelo qual Tori
Hale já estava acostumado, mas era gentil com qualquer outra coisa.
padrões objetivos. Havia pisos de madeira, bancadas de granito e
até mesmo algumas moldagens personalizadas. Eu a ajudei com extras quando necessário,
mas eu vivia com o salário de um chefe de cidade pequena, sem o benefício da cidade
renda que meu pai desfrutava, e isso era tudo que eu poderia razoavelmente fazer enquanto
pagando meu próprio aluguel e economizando para poder me aposentar antes dos noventa e cinco anos.
Francamente, pode-se argumentar que eu não deveria fazer absolutamente nada. Ela provavelmente
merecia viver em um abrigo para moradores de rua depois do que ela fez, e o que
poderia ter resultado. Mas . . . ela era minha mãe, e eu não tive coragem
abandoná-la completamente, apesar das suspeitas que duraram oito
anos, e além de suas negações fervorosas. Ela ainda era a mulher que leu
para mim antes de dormir, e batia palmas nos meus jogos da liga infantil, o único no
fica depois que meu pai saiu. Depois que meu pai morreu. Ela derramou lágrimas
minha formatura, e até olhei com orgulho quando entrei para o Pelion
Departamento de Polícia, independentemente do fato de ela ter ambições mais elevadas
para mim. Foi confuso e comovente e me fez sentir vergonha.
Principalmente eu só queria evitá-la. O fato de ela morar fora da cidade fez
é bastante fácil.
Ela jurou repetidas vezes que não queria que ninguém ficasse
magoada quando ela alertou um viciado em drogas com uma dívida para acertar sobre o caso de Bree
paradeiro há oito anos. Ela queria “persuadir” Bree a se mudar
longe de Pelion, sim, mas ela nunca pretendeu que alguém levasse um tiro.
“Eu estava protegendo você, Travis!” ela disse, com lágrimas enchendo seus grandes olhos azuis. "EU
entrei em pânico quando pensei que tudo seria tirado de você. De novo."
De novo.
Provavelmente, ela estava mais preocupada com tudo sendo tirado de
ela, mas eu duvidava que algum dia realmente soubesse. Nada jamais foi provado e
era inútil continuar perguntando a ela. O que quer que ela dissesse para mim era o que
ela se convenceu. Tori Hale sempre foi uma boa mentirosa, porque
ela acreditou em suas falsidades.
“Onde está esse vazamento?”
“Na cozinha, embaixo da pia”, disse ela, correndo atrás de mim enquanto eu
caminhei até sua cozinha reluzente, colocando minha caixa de ferramentas sobre a mesa.
Ajoelhei-me no chão e abri o armário, espiando lá dentro. Havia um
pequena mancha no fundo onde parecia que algumas gotas de água tinham
secou, deixando uma mancha de água, mas fora isso, nada. Eu olhei por cima do meu
ombro para minha mãe.
“Você vê o local?” ela perguntou.

“Era com isso que você estava preocupado? Um ponto? Parece velho. E seco.
E pode ter vindo de qualquer coisa. Uma garrafa de limpador, quem sabe.”
A irritação desceu pela minha espinha. Demorei uma hora para chegar até aqui, e agora eu
tive que dirigir uma hora para casa. Ainda assim, só para ter certeza, fiquei de pé, ligando o
torneira e deixando-a correr, e depois ajoelhando-se para examinar os canos.
Eles permaneceram secos, sem nenhuma gota à vista.
Levantei-me lentamente, fechando a torneira. “Eu não acho que você vai se afogar
sua cama esta noite.
Ela riu fracamente. "Que alivio."
Apoiei-me na pia. "Como vai você?" Ela parecia tão organizada quanto ela
sempre teve, mas havia mais rugas em seu rosto e sua boca parecia
comprimido. Mesmo Tori Hale não poderia manipular a gravidade para sempre. Ela ligou
Eu estava aqui não por causa de um vazamento no encanamento, mas porque ela estava sozinha. Meu
coração suavizou um pouco. Ela de repente me pareceu muito humana quando, por
durante grande parte da minha adolescência e mesmo depois, ela parecia maior que a vida
e quase completamente intocável.
Ela estava sempre trabalhando, sempre traçando estratégias. Ela tinha me esgotado
desde criança, e principalmente porque não tinha como criar
distância dela. Eu me perguntei se ela estava exausta. Talvez, em alguns
No fundo de sua mente, a solidão e o tédio pareciam uma pausa relaxante.
Eu não tinha muita esperança disso.

“Acho que estou bem”, disse ela, seguida por um longo suspiro sofrido. "EU
juntou-se a um clube de pinochle. Reúne-se todas as segundas-feiras.”
Minhas sobrancelhas levantaram. "Isso é bom." Ela sempre gostou de socializar.
Ela moveu o dedo preguiçosamente ao longo da borda do balcão. "E eu sou
vendo alguém." Ela acenou com a mão como se descartasse o
importância de seu próprio comentário. “É casual. Ele é mais velho. Apenas alguém para
passar o tempo com.”
“Isso é bom, mãe”, eu disse. “Encontrar pessoas com quem passar o tempo é
bom." Aposto qualquer coisa que ele era um pouco mais velho. E rico.
Possivelmente conectado a oxigênio ou em cuidados paliativos.
Pensamento desagradável, Hale.
Por que sempre deixei minha mãe trazer à tona o que havia de pior em mim?
Mas enquanto ele fosse um adulto mentalmente funcional e consentido, eu
considere isso positivo. Talvez se ela tivesse mais vida, ela pararia
me ligando para cada coisinha que mal precisava ser consertada ou substituída nela
apartamento.
"Sim Sim. Escute, Travis. Ela caminhou da cozinha aberta até um
escrivaninha na sala de estar anexa. Havia uma pilha de fotos
álbuns e pastas de arquivos ao lado. Ela pegou a pasta que estava em cima.
“Encontrei esses álbuns e papéis no fundo de uma caixa que pensei que fosse
principalmente lixo. Estive lendo o estatuto da fundação de Pelion

em 1724. Acho que há algumas maneiras de desafiar o direito de Archer
para o-"
“Ok, então,” eu disse com desdém, pegando minha caixa de ferramentas e caminhando
ao redor dela em direção à porta da frente.
"Espere!"
Parei, virando-me para ela. “Dá um tempo, Vitória. Deus, por favor, por
uma vez na vida, apenas dê um tempo.”
Ela se encolheu ligeiramente ao ouvir seu nome de batismo. “Estou apenas olhando
para você,” ela disse fracamente. “O que aconteceu não foi justo e—”
“ Foi justo, mãe. E mais do que isso, Archer é bom em administrar o
cidade. Pelion está prosperando. Os cidadãos estão felizes. eu não tiraria isso
dele – ou deles – mesmo que houvesse uma maneira infalível de fazer isso.”
Ela balançou a pasta, parecendo confusa e nervosa. "Você
não pode ser feliz vivendo apenas com o salário de um funcionário público , Travis, privado de
as coisas que costumávamos ter, privilégios que acredito serem seus por direito .”
De repente eu estava cansado. Ela fez isso. Ela me fez sentir cansado para o meu
medula. Ela obviamente viu que eu não tinha intenção de responder
perguntas e então ela entregou a pasta para mim. "Aqui. Junto com o estatuto
em relação à propriedade da cidade e à parafernália legal que acabei de descobrir, há
há todos os tipos de coisas aqui que pertenceram ao seu pai. . . certificados,
prêmios que ele ganhou. Quanto aos documentos legais, são todos originais. Apenas olhe
tudo acabou. Quando você ver o que destaquei, acho que você entenderá
a linha do meu pensamento. Veja se você concorda.
Todos os tipos de coisas aqui que pertenceram ao seu pai.
Peguei os álbuns de fotos e a pasta com os papéis do meu pai quando
ela os estendeu para mim, incapaz de resistir ao que meu pai uma vez
tocado. Algo, qualquer coisa, a que eu possa ter direito, mesmo como segundo
melhor. Sua caligrafia. . . Eu nem conseguia lembrar qual era a caligrafia dele
parecia. Uma nota rabiscada. Uma fotografia que eu nunca tinha visto. Algo. EU
segurou-o firmemente contra mim, como se uma parte dele pudesse viver dentro daqueles empoeirados
Páginas. “Tchau, mãe”, eu disse, saindo e fechando a porta atrás de mim.
meu. E pelo amor de Deus, pare com isso, eu queria dizer, mas tive um merecido
sentindo que não faria diferença o que eu dissesse. Tori Hale ainda sentia
injustiçado. Não era nada sobre mim. Nunca tinha sido.

CAPÍTULO DEZENOVE
Travis
O ar estava parado e abafado, nem um sussurro de brisa vinda do lago. eu rolei
a garrafa de cerveja gelada na minha testa, suspirando com o alívio momentâneo.
O balanço da varanda rangeu sob meu peso quando usei um pé para movê-lo.
distraidamente, tomando um gole da cerveja barata, o único tipo que Betty oferecia. Estava quieto
bem-vindo, assim como a paz desta varanda da frente, longe dos bêbados
foliões se reuniam para hora social. Parecia que eles estavam envolvidos
em um barulhento jogo de charadas, embora isso não pudesse estar certo, porque
eles nunca deixariam Burt de fora e os cegos não seriam um trunfo para a equipe quando isso acontecesse.
veio para charadas. Fosse o que fosse, houve muitos gritos distantes e
grita.
Usei meu dedo do pé para me dar outro pequeno empurrão. Um peixe pulou no
água além, seu pequeno respingo deixando ondulações na superfície azul profunda do
a água.
"Solitário, senhor?"
Meus lábios se inclinaram e virei minha cabeça ligeiramente. Eu não precisava vê-la para
sabe quem foi. Ela empurrou a porta de tela, dando um passo à frente
a penumbra da varanda coberta. Ela apoiou o quadril em uma das colunas

perto dos degraus e virei em minha direção. “E parece que você está pensando muito
difícil sobre alguma coisa”, observou ela.
Eu dei um sorriso indiferente. “Fui ver minha mãe hoje. Ela
inspira reflexão.” Eu levantei minha cerveja. “E álcool.”
“Hmm,” ela cantarolou, me estudando. Depois de um momento, ela desviou o olhar,
parecendo estar lutando com alguma coisa. "EU . . . uh” – ela pegou um
lasca na grade de madeira - “Eu procurei a cidade hoje. . . consulte Mais informação
sobre a história da família Hale.” Ela fez uma pausa, finalmente encontrando meu olhar. "EU
espero que você não considere isso uma violação de privacidade.”
Olhei de volta para o lago. "Não. É tudo de conhecimento público.”
“Eu ouvi algumas garotas mencionando sua família no clube hoje
e isso . . . isso
. .eu
. bem,
só. . eu
. deveria ter perguntado a você. . . Eu não tinha certeza,
você sabe, se você quiser falar sobre sua família com...
"Meu amigo?"
Ela soltou uma risada ofegante. "Sim." Os dedos dela encontraram aquela lasca
de novo. "Sim o seu . . . amigo temporário. Bem, ou qualquer um. Amigo temporário,
repetiu na minha cabeça. Com benefícios, não foi dito. Então, novamente, eu não tinha certeza
se ela permitiria que algo físico acontecesse entre nós novamente. No pensamento
de nunca beijá-la, nunca tocar seu corpo, algo se abriu dentro de mim.
Algo vazio e oco.

Ela ouviu algumas garotas fofocando sobre os Hales no clube
hoje. Era muito possível que a conversa não fosse nada positiva. Meu
a família recebeu críticas mistas quando se tratava dos cidadãos de Calliope. Mas
o que quer que ela tenha ouvido não a fez me julgar com severidade. Porque ela
Foi gentil.
Eu a observei por um minuto. Pela maneira como ela estava inquieta, eu poderia dizer
ela se sentiu estranha e desequilibrada. Estávamos abrangendo tantas linhas, e eu
tive a sensação de que Haven precisava me manter firmemente colocada na caixa que ela
designada. Também tive a sensação de que havia razões mais profundas para isso do que
só porque ela estava apenas de passagem pela cidade e não queria fazer
conexões que seriam difíceis de romper quando ela partisse.
Chame isso de intuição. Chame isso de ser um policial cujo trabalho era suspeitar
de pessoas.
Digamos que minha mente se moveu na direção dela com mais frequência do que eu imaginava
permissão para isso, mas estava lentamente tentando formar a imagem completa que
era Haven Torres com as pequenas peças do quebra-cabeça que ela estava jogando para mim
caminho.
Eu sabia tão pouco sobre a vida dela. Apenas os poucos detalhes que ela forneceu,
aparentemente aleatoriamente. Ela cresceu pobre. Ela havia sido resgatada, em algum
de qualquer maneira, por um casal gentil que possuía um jardim na cobertura. Cabana
trabalhava em um supermercado para poder levar comida saudável para casa. Ela tinha uma
irmão imprudente que eu só poderia presumir que cresceu assim como ela,
apenas talvez sem o benefício de um jardim na cobertura para cuidar. Ou o
benefícios emocionais que aquele jardim obviamente proporcionou a Haven.
Responsabilidade. O dom da confiança.
E agora ela sabia algumas coisas sobre mim. Eu não sabia o que
fofocas disseram, mas eu sabia que o que estava online mal arranhava o
superfície e definitivamente não teria dado a ela a imagem completa.
“Você é um herói,” ela disse suavemente. “Você derrubou um atirador que poderia
mataram tantos outros.”
Caso em questão.
Eu tinha feito isso. Mas, ah, eu também tinha feito muito mais.
Fiquei quieto por um bom minuto. Haven esperou, sem dizer uma palavra.
“Eu costumava nadar bem ali”, eu disse, apontando para o outro lado do lago,
apertando um olho ligeiramente enquanto tentava ver a pequena praia pública no
limite do que tinha sido a terra do meu tio Nathan, e agora pertencia a
Arqueiro. Era público no que diz respeito à propriedade, mas poucas pessoas
sabia disso e, portanto, para todos os efeitos, era um assunto privado
área que meus amigos e eu tínhamos só para nós. “Archer vive no limite disso
praia”, expliquei, “e ele passou a maior parte de sua vida, pelo menos desde a época
de . . . o acidente. Quando ele perdeu a voz. Eu costumava fazer barulho, então ele
ouviria a mim e aos meus amigos, e então eu zombaria dele quando ele chegasse
observe-nos das árvores.
Senti o olhar de Haven em mim, mas não levantei os olhos para olhar para ela.
"Por que?" ela perguntou suavemente, e eu ouvi uma ponta de surpresa
desaprovação em sua voz.
“Porque eu estava com ciúmes. Eu queria que ele se machucasse do jeito que eu machuquei.” Eu fiz uma pausa
de novo. Por que eu estava contando isso a ela? Eu nunca falei sobre isso. Sempre. "O dia
nosso pai morreu, ele estava saindo da cidade com Archer e a mãe de Archer para morar
uma nova vida, longe daqui.” Longe de mim. “Eu queria que Archer se machucasse,” eu
continuou, “porque não importa o que ele perdeu, ele teve o amor do nosso pai - no
no final, nosso pai o escolheu em vez de mim. Era tudo que eu sempre quis e
não havia como recuperá-lo porque ele havia partido.”
Estava certo, eu supus, que era eu quem estava sentado aqui, me sentindo meio
triste e perdido, e ele era o único aconchegado em sua aconchegante casa do outro lado do lago, o
amor da família que o cercava, todos os seus sonhos se tornaram realidade.
Justiça cósmica e tudo mais. Não foi nenhuma surpresa que Karma não tivesse
sorriu para mim.
Haven estava olhando para o lago, a expressão em seu rosto meio
triste e meio pensativo, mas quando ela se virou, vi empatia
ali também. “Eu entendo isso, Travis”, ela me disse, soltando um suspiro suave.
“Mais do que você imagina.” Ela parou por um segundo, com a cabeça inclinada
consideração. “Talvez a terrível verdade sobre o amor seja que quando ele acaba,
deixa um buraco tão grande em seu coração que parece que nada irá preenchê-lo. O
a ideia de arriscar novamente parece fatal. Um ser humano não pode perder isso
muito de si mesmos e ainda sobreviver. E então você tenta desesperadamente preenchê-lo
com coisas que nunca funcionam. Coisas que às vezes machucam outras pessoas
pessoas,” ela terminou suavemente.
Suas palavras fizeram meu coração torcer. E eu me perguntei se ela estava falando
geralmente . . . ou pessoalmente. Ou talvez um pouco de ambos. “Você se machucou,” eu
disse. Ela me contou um pouco, mas suas palavras me fizeram pensar que havia muito
mais.
Mas ela sorriu e acenou com a mão como se descartasse a gravidade que sentira.
obviamente ouvido em meu tom. "Claro. A vida nos machuca de maneiras grandes e
pequeno. Mas quanto a você, Travis, Archer e Bree obviamente convidaram você
em suas vidas por um motivo. Você se desculpou e seu irmão te perdoou.
E por mais que você subestime isso, você foi um herói naquele dia. Orgulhamo-nos
que."
Deixei escapar uma risada sem humor. “Você pensa muito de mim. Você
não sei todos os detalhes. Se você soubesse . . .” Se você soubesse, você
não estaria sentado aqui nesta varanda comigo, falando baixinho e
gentilmente, porque você sentiu que eu poderia usar um amigo. De repente percebi que eu
queria que essa mulher me conhecesse . Mas com a constatação veio o medo, porque
se ela realmente me conhecesse, se ela soubesse todas as coisas que eu disse e fiz, não como um
criança, não como um adolescente, mas como um adulto que deveria ter conhecido e feito
melhor, ela se afastaria enojada. E por que ela não deveria?
“Todos nós cometemos erros, Travis”, disse ela. “Temos que reinventar
nós mesmos. E se a nova versão for ainda melhor, significa que aprendemos e
nós crescemos.”
"Tão fácil?"
"Não." Ela riu suavemente. “Não, não é fácil. Mas . . . mas acho que pode ser
Vale a pena."
Eu olhei para ela. “Parece que você sabe uma ou duas coisas sobre reinventar
você mesmo."
“Eu sei como tentar. E falhando. E tentando novamente. Isso é principalmente
sobre o que é esta viagem. Me reinventando. Começando do zero.” Ela olhou
perturbada, como se duvidasse da probabilidade de isso acontecer.
Um pássaro mergulhou sobre a água e subiu com a mesma rapidez,
asas batendo suavemente no ar parado da noite, um jato de água formando um arco
por trás disso. As garras do pássaro estavam vazias. O que quer que ele tenha visto sob o
superfície lisa da água conseguiu escapar.
“Como você sabe o que mudar e o que manter?” Perguntei.
Havia partes de mim que eram boas e valiosas, ou eu descartei tudo e
começar completamente do zero? E se fosse esse o caso, como diabos

alguém vai fazer isso? Especialmente numa pequena cidade onde as histórias se tornaram
lenda, e cada segredo enterrado eventualmente veio à tona?
Se eu quisesse começar de novo, provavelmente teria que mudar meu nome e me mudar
para a Sibéria.
Talvez Haven tivesse chegado a uma conclusão semelhante. Só que em vez de
estabelecendo-se em uma tundra ártica deserta, ela escolheu não se estabelecer em lugar nenhum ... e
em todos os lugares.
Existem dois caminhos para você. Ou perca tudo. Ou perder tudo.
Haven sorriu para mim. “Bem, essa é uma questão profunda e não sei se
Eu já descobri isso. Acho que a resposta é diferente para cada um de nós.
Talvez seja um processo contínuo, sabe?”
“Sim”, eu disse. "Eu sei." Quando se trata de aprender e crescer em um
sentido emocional, raramente fui rápido na compreensão.
Nós dois ficamos quietos por um momento, mas foi um silêncio confortável.
interrompido apenas pelos salpicos suaves da vida selvagem no lago, o zumbido
insetos, e o grito abafado de risadas que nos encontrou do outro lado
da casa.
"Posso te fazer uma pergunta?" Haven perguntou.
Vou te beijar de novo? Posso levar você lá para cima, para minha cama, e colocar meu
boca em cada centímetro da sua pele? Meu corpo se agitou, apesar do leve
natureza melancólica da nossa conversa e o humor que eu estava desde que

voltei da casa da minha mãe para casa. Vou prender Gage e trancá-lo
para a vida? Jogar fora a chave?
"Claro."
Ela inclinou a cabeça. “Por que você dirige até o outro lado
lado do lago para malhar naquele clube arrogante?
“Aquele clube arrogante? Aquele que contratou você?
Ela revirou os olhos sem entusiasmo. “Sou uma ajuda temporária.” Ela fez uma pausa. "Isto
parece que há um longo caminho a percorrer quando você mora - geralmente de qualquer maneira - e
trabalhar em Pelion. Eles não têm clubes ou academias lá?”
Dei de ombros. “Sim, mas o clube em Calliope é o melhor.”
Mas isso parecia estranho. Parecia que eu estava mentindo. . . a ela ... para mim mesmo.
Especialmente depois de pensar em como o nome da minha família era frequentemente dito
em tons de desprezo pelos residentes de Calliope. Então, por que eu fiz o trinta e
minutos de carro até o clube exclusivo, quando eu poderia ter malhado em Pelion?
Por que frequentei os restaurantes do outro lado do lago? Foi isso
porque - como eu disse a mim mesmo - eu queria algo meu ? Algo
que não tinha as impressões digitais de Archer Hale? Mesmo que eu não fosse um
cem por cento bem-vindos ou abraçados?
Ou era algo que eu não tinha reconhecido?
Fale sobre linhas transversais. Talvez tenha sido fácil para mim até Haven
estava preocupado, porque eu tinha muita prática.

Talvez eu tivesse me acostumado a cruzar a linha entre a antiga vida que eu
vivi quando minha mãe era dona de Pelion e eu deveria herdar tudo - quando
Eu me senti importante e quando Victoria Hale era o brinde da cidade - e
minha nova vida como chefe de polícia de uma pequena cidade que nunca viveria o alto
vida, pelo menos não no nível que tive antes.
Certamente não no nível de Gage Buchanan.
Mas havia realmente algo de errado em ainda desfrutar de alguns
resquícios da vida com a qual cresci? A vida que me separou
Meu irmão? Aquele que era meu? Minha e de mais ninguém? Eu devo
pedir desculpas por isso?
“Apenas preferência”, respondi a ela. Ou hábito? Eu cocei a parte de trás do meu
pescoço. Jesus. Talvez eu não tivesse ideia de quem eu realmente era. Ainda. Mesmo depois de tudo isso
tempo.
Ela mordeu o lábio momentaneamente, como se não estivesse convencida da minha resposta. Por que
ela não deveria estar? Inferno, eu mesmo não estava convencido disso. “Qualquer interesse em
concorrendo a um cargo político?”
"Escritório político? De onde veio isso?” Eu dei a ela um divertido
meio sorriso.
Ela encolheu os ombros, mas desviou o olhar. “Ser chefe de polícia é um governo
posição. Eu só queria saber se talvez você tivesse pensado em concorrer a outro
escritórios.”
Eu balancei minha cabeça. "Não. Gosto de aplicar a lei, mas não tenho vontade de
entrar na política.”
Ela ficou em silêncio por um momento, me observando. “Hmm,” ela finalmente
respondidas. "Então . . . que tipo de vida você quer, Travis? Onde você
você se vê, digamos, em cinco anos?”
A confusão tomou conta de mim. Que tipo de vida você quer? Onde você
Veja você mesmo? O que ela realmente estava me perguntando era quais eram meus sonhos. Não
alguém já me fez essa pergunta. Ninguém desde meu pai. Eu disse a ele que
queria ser um policial como ele, e eu vi a luz do orgulho em seu
olhos. Eu tentei tanto deixá-lo ir porque ele me deixou ir. Mas eu aguentei
para esse olhar. Eu o carreguei comigo e me tornei chefe de polícia. Eu ia
comprei o terreno que era do meu pai. Eu planejei me estabelecer lá. Se eu realmente tivesse
deixei meu pai ir como eu me convenci, por que eu estava andando na casa dele?
passos?
Que tipo de vida você quer? Minha mãe certamente nunca perguntou
me essa pergunta. E nenhuma das mulheres com quem namorei, incluindo Phoebe,
havia se perguntado. Inferno, eu nunca perguntei isso a mim mesmo. Eu pensei sobre
casamento, filhos. Mas depois da traição de Phoebe, essa ideia em particular foi
perdido. E ainda assim eu não lamentei isso. Pelo menos . . . não com ela. “Acho que tenho
tudo que eu quero”, eu disse. "É isso. Este é o sonho.”
Ela me estudou por vários momentos. “Você não parece muito certo disso.”
Eu ri. "E você? Que tipo de vida você quer?
Haven se mexeu novamente, olhando na direção do lago. “Um que é
pacífico. Estábulo. Nós nos mudamos muito quando crianças. Geralmente no meio do
noite." Ela soltou uma pequena risada que continha um toque de dor e pouco humor.
Ai. Eu levei o golpe também, observando-a por um segundo. Cabana
viveu uma vida cheia de inconsistência e fome de pelo menos algumas variedades.
Ela mencionou diversas vezes que nossa cidade era um sonho. Quão pacífico.
Quão estável, não foi dito. E eu vi o desejo em seus olhos pelo que ela
não tinha, e talvez nunca tenha tido. “A vida na estrada não parece muito
estável,” eu disse o mais gentilmente possível.
"Não. Eu acho que não."
“O que lhe trará paz?” Eu me perguntei. "Onde você vê isso
fim da jornada?”
Ela sorriu suavemente. “Em um jardim em algum lugar. Vejo caixas de plantio cheias
com plantas. Isso é tudo que consegui. Mas parece um começo decente.”
Você acha que aquele jardim pode estar aqui em Pelion? Eu quero perguntar. Mas
Eu não. Ela deixou claro que estava indo embora e eu não queria ouvi-la
diga não.
Algo caiu dentro de um coro de risadas e Haven deu um suspiro.
revirar os olhos, soltando uma risada. “A bebida está fluindo esta noite”, ela
disse.
“Fortemente.”
Nossos olhares se encontraram por um momento antes de Haven se levantar. “Eu deveria ir
cama”, disse ela. “Foi um dia longo e cheio de revirar os olhos. Junie Wellington teve um
‘mau funcionamento do guarda-roupa’ na piscina.”
"De novo?"
Haven soltou uma risada curta. "De novo."
“Quantos caras foram pisoteados desta vez?”
“Pelo menos quatro.”
Eu ri. Não vá. “Você provavelmente precisa descansar um pouco então.”
Eu sei que dissemos sem complicações. Mas . . . isso parecia meio complicado.
"Sim eu . . . fazer."
Não vá. "Boa noite então."
Peça-me para ir ao seu quarto. Esperei, mas ela apenas assentiu. "Boa noite."
Ela passou por mim e eu resisti em alcançá-la, levantei-me e virei-me apenas
enquanto ela desaparecia pela porta.
**********
Fiquei olhando, quase sem ver, para o borrão do ventilador zumbindo no alto, minha mente
girando junto com as lâminas.
Eu a queria.
Por que eu a deixei ir? Por que eu não fiz nada?
Eu me senti tímido, pelo amor de Deus.
Assustado.
Duvidoso.
Porque quando se tratava de Haven, era sempre eu quem fazia o
movimentos e isso me fez sentir vulnerável e inseguro.
Ela está no fim do corredor. Apenas alguns passos de distância.
E ela deixou claro que a parte “com benefícios” da nossa amizade era
excessivamente complicado.
Eu nunca tinha ido para uma mulher em minha vida. Eu sempre esperei que eles
venha até mim, e eu nunca fiquei esperando muito tempo.
Mas não com Haven.
Se eu quisesse Haven, teria que ir até ela.
E enfrentar a rejeição.
Beijos ... até orgasmos em um lago no escuro da noite, podem ser um
coisa. Mas o que eu queria era muito mais que isso. Eu a queria na minha cama.
Eu a queria nua. Eu queria realizar uma exploração lenta de cada mergulho e
inchaço de seu corpo e então eu quis—
Eu gemi de frustração, afastando as imagens sensuais que se formavam em mim.
minha mente, e virei para o meu lado.

Eu ainda podia sentir o gosto dela. Eu ainda podia sentir a textura sedosa de sua pele
sob meus dedos, lembro em detalhes vívidos do jeito que ela estremeceu em meu
braços quando ela gozou.
E não foi suficiente.
Deus, o jeito que ela me fez sentir. Era . . . Eu nem sabia o que era
foi, porque não era apenas físico. Eu gostava de conversar com ela. gostei de ouvi-la
pensamentos e ouvir suas histórias. Eu queria mais da gentileza dela, dela
percepção e a compreensão que ela mantinha em seu olhar.
Oh Deus, o que estava acontecendo comigo?
Rolei de costas, colocando o travesseiro sobre o rosto e então, como um
pensamento me veio, tirei o travesseiro, meus olhos se abrindo e esperança
descendente.
Eu ajudei Haven a chamar a atenção de Gage aumentando o desafio.
Talvez, em algum nível que eu nem tenha reconhecido, eu estivesse respondendo a isso
desafio também.
Eu fiz uma careta. Isso não parecia muito certo. Ainda ... isso não precisava ser
complicado. Eu era bom em coisas simples. Inferno, antes de eu decidir que talvez fosse
era hora de começar a pensar em se estabelecer, simples tinha sido praticamente
Meu nome do meio.
Eu estava dando muita importância a isso. Então, eu gostei dela. Eu gostei de coisas sobre
dela eu não tinha gostado em outras mulheres antes. Diferente. Aparentemente mais profundo.
O que revelava o fato de que éramos realmente amigos.
Além disso, ela estava aqui apenas temporariamente. E de repente isso pareceu um
alívio.
Eu estava renunciando aos relacionamentos por enquanto, mas eu precisava
renunciar às mulheres? Eu tive que desistir do simples?
Esqueça que ela sentia algo por Gage. Uma névoa vermelha nublou meu olhar
momentaneamente e me perguntei vagamente se alguém notaria mais um
Túmulo de “gato de celeiro” pontilhado pela propriedade do The Yellow Trellis Inn.
Então de novo . . . ela realmente sentia algo por Gage Buchanan? Ela
nem o conhecia. Meus músculos relaxaram. Pelo menos éramos amigos.
Meus lábios se curvaram em um sorriso lento que desapareceu rapidamente.
Fiquei ali por mais alguns minutos, mergulhado na confusão, no
autoconsciência de estar em terreno instável. Eu nunca soube o que
a vulnerabilidade parecia... não quando se tratava de uma mulher. E eu nunca
voluntariamente em direção à vulnerabilidade de qualquer tipo. Na verdade, eu tinha ido muito bem
comprimentos para evitá-lo. Então por que eu estava pensando em caminhar até lá agora?
Porque eu estava buscando a certeza. E a única coisa que eu tinha certeza
no momento era que eu a queria. Mais do que eu jamais quis alguém
minha vida.
E foi isso que me impulsionou a ficar de pé e sair pela porta do meu quarto.
No final do corredor, Haven saiu de seu quarto. Eu parei, nossos olhos
reunião, queima. Mas então vi o alívio na expressão dela.
Meu coração deu um pulo. Caminhei em direção a ela, seus lábios se abrindo enquanto ela ficava
enraizada no lugar, a mão ainda enrolada na maçaneta, como se
era a única coisa que a segurava.
Tantas emoções conflitaram em sua expressão, e nós simplesmente olhamos para ela.
um ao outro por alguns momentos, nenhum dos dois parecendo saber o que dizer.
“Um pouco complicado não é . . . não é tão ruim quanto parece”, ela finalmente
disse. “Estamos dando muita importância a isso.”
Engraçado, eu me convenci de algo semelhante apenas um pouco
alguns momentos antes e ainda assim, ao ouvir isso dela, algo raspou por dentro,
as palavras como lixa.
Esqueça isso . . . Eu a queria com um desespero que não tinha certeza do quê
para fazer e então balancei a cabeça, aceitando o que me foi oferecido. “Sem compromisso”, eu
disse. "Sem promessas."
Ela visivelmente relaxou, os ombros caindo. “Esse é o meu lema”, ela
sussurrou, e então ela pegou minha mão e me levou para seu quarto.
CAPÍTULO VINTE
Refúgio
Não houve necessidade de preâmbulo. Nós dois sabíamos por que ele estava aqui na minha
sala. Eu me convenci disso repetidas vezes, até que meu desejo por ele foi
tão alto que meus pés aparentemente se encarregaram de colocar
o resto do meu corpo fora de sua miséria.
E então saber que ele estava vindo até mim foi como se
o mais doce alívio que já conheci.
Eu não iria olhar muito para isso. Eu estava saindo da cidade em breve
o suficiente, e ele estava longe de estar disponível de qualquer maneira.
Não pense.
Não pense.
Apenas esteja aqui.
Com Travis. Com esse homem lindo e cheio de camadas que não é realmente seu
amigo, mas também nunca poderá ser mais.
Ele se aproximou, seus dedos passando pelo meu cabelo enquanto ele pegava meu rosto
em suas mãos e trouxe seus lábios aos meus. Estendi a mão em seu pescoço e
atraiu-o para mais perto e nós nos beijamos e provamos a boca um do outro por muito tempo,
minutos drogados.
Quando nossas bocas se quebraram, peitos arfantes, seu olhar brilhava de luxúria
e tanto foco que fez meu pulso acelerar. Sem palavras, ele se abaixou,
levantando a barra da minha camiseta longa e levantei os braços, observando seu rosto
enquanto ele o levantava sobre minha cabeça e o deixava cair no chão.
Seu olhar aquecido varreu meus seios nus e meus mamilos se enrugaram.
resposta. Eu me senti inesperadamente tímido, embora ele já tivesse me visto usando
nada além de uma pequena parte de baixo do biquíni. E ele me tocou de maneiras
que eram ainda mais íntimos do que este exato momento. E ainda assim, a maneira como ele
estava olhando para mim, estava despertando meus sentidos e fazendo o sangue jorrar quente
em meus ouvidos.
Ele estava olhando para mim como se quisesse me consumir.
Eu estremeci. “Por favor”, eu disse, me surpreendendo. Eu nem sabia o que
eu estava pedindo.
Sua expressão não mudou. Ele também não olhou para mim. Em vez de,
ele abaixou a cabeça e levou a boca até um mamilo, sugando levemente,
sabendo exatamente o que eu precisava, embora não tivesse usado as palavras.
Oh Deus.
Eu gemi, uma onda de prazer florescendo entre minhas pernas enquanto sua língua
circulou meus mamilos lentamente, eroticamente. Entrelacei meus dedos em seu toque macio e
cabelos grossos, segurando a cabeça escura em um seio e depois no outro enquanto ele
me deixou louco.
“Travis,” eu engasguei. Meu corpo já estava preparado. Minha mente tinha feito
isso enquanto eu estava deitado na cama, imaginando exatamente isso.
Ele ficou em pé, tirando a camiseta e depois a calça jeans que estava usando.
vestindo. Meus olhos o absorveram. Aquele peito lindamente musculoso que eu admirava
ao longo das semanas. Parecia diferente agora de alguma forma.
Porque você vai tocar. Você vai sentir isso contra o seu
pele nua. Por enquanto, aqui nesta sala, ela pertence a você.
Algo que eu só poderia descrever como alegria irradiava em meu peito e eu
estremeceu com a cascata de sensações, tanto externas quanto internas, atingindo
para fora e circulando um dedo ao redor do pequeno disco masculino que era seu
mamilo. Ele apertou sob meu toque e ele respirou fundo.
Ele era tão grande, alto e sólido e eu queria tocá-lo
em todos os lugares. Minhas mãos se moveram sobre seus ombros e braços, amando
a justaposição de seus músculos rígidos sob a pele quente e aveludada.
Havia texturas para descobrir em todo o seu corpo e eu senti
ávido por aprender todos eles, por memorizá-los para que sempre fossem meus.
Meu olhar baixou, assim como minha mão, alcançando sua ereção, rígida e
sedoso, uma pequena gota de umidade vazando da ponta. Eu envolvi minha mão
em torno dele e acariciou levemente, recompensado pelo gemido áspero de Travis.
“Deus, eu quero você,” ele disse, sua voz grossa. “Se eu te dissesse quanto,
você iria rir.

Uma explosão de calor me infundiu. “Não estou rindo”, eu disse. "Quero você
também."
Ele me levou para trás alguns passos até a minha cama e me abaixou
lentamente, passando por cima de mim. Ele se inclinou, fazendo um cacho desonesto
entre o polegar e o indicador, sentindo sua textura. Seus lábios inclinaram-se.
“Esse cabelo,” ele murmurou. “Esse maldito cabelo.”
Sempre me senti constrangido com meu cabelo. Eu sempre tentei controlar
mas raramente conseguia a tarefa impossível. Quando menina, eu desejava
estrelas para deixar tudo reto e fino como as bonecas Barbie que minha mãe às vezes
deixe-me escolher uma caixa de brinquedos no brechó.
Mas a maneira como Travis Hale estava olhando naquele momento me fez
sussurre uma oração de profunda gratidão por aquelas estrelas terem ignorado meu apelo.
Ele se inclinou e me beijou novamente, seu corpo longo e duro cobrindo meu corpo.
próprio, seu peito esfregando contra o meu, sua ereção sondando minha parte inferior
estômago. Movi meus quadris para embalar os dele, envolvendo uma perna em volta dele.
sua coxa e movendo-a lentamente para cima em um esforço para trazer nossos núcleos
junto.
Ele se levantou apoiando um joelho na cama, observando-se
sua mão e deslizando sua ereção pela minha fenda úmida, uma e outra vez. Nosso
bocas se quebraram, sua respiração irregular quando ele tocou sua testa na minha, provocando
ele e eu com longos e lentos deslizamentos que eram maravilhosos e felizes e
torturante e não o suficiente.
O prazer tomou conta e as coisas ficaram sonhadoras, meu cérebro desligando
completamente. Me rendi à sensação, sentindo-o em todos os lugares, nosso
beijos indo de quase selvagens em sua intensidade para lentos e profundos e
lânguido. Eu me contorci embaixo dele, querendo mais, mais, mais, e ele
saiu da minha boca, sua respiração ficando áspera. Ele disse meu nome como o dele
cabeça mergulhou mais para baixo, parando em cada mamilo e sugando suavemente antes
descendo, seus lábios roçando minhas costelas e minha barriga. "Aberto para
eu, Haven,” ele disse e eu o fiz, minhas pernas se arregalando enquanto ele sacudia a língua
sobre meu clitóris inchado. Eu gritei, resistindo um pouco e ele fez isso de novo,
abrindo mais minhas coxas e segurando-as suavemente para se dar mais
acesso. "Deus, você tem um gosto doce."
Eu disse algo ininteligível quando ele abaixou a cabeça, circulando seu
língua e chupar, e depois fazer isso de novo e de novo. Oh Deus, foi
maravilhoso. Eu choraminguei, entrelaçando meus dedos em seu cabelo mais uma vez.
levantando meus quadris até sua boca quente e talentosa.
Senti o gemido que vibrou em sua garganta e o orgasmo estourou
mim, ainda mais intenso do que aquele que ele me deu com os dedos, felicidade
quebrando em ondas enquanto eu resistia e ofegava, seu nome saindo dos meus lábios.
Ele pegou algo do chão. Uma carteira? Um preservativo. A neblina
apagado, mas apenas ligeiramente. Pensei tê-lo ouvido murmurar “Graças a Deus”, enquanto ele
puxei-o, passando por cima do meu corpo novamente. Ele fez contato visual e lá
havia uma pergunta ali, seus músculos estavam tensos, esperando.
“Sim”, eu disse, deslizando meu pé por sua perna, dando-lhe as boas-vindas.
Um longo suspiro saiu de sua boca e a expressão de alívio que encheu seu
expressão fez meu coração apertar fortemente. Ele alinhou seu pau na minha
entrada e empurrado para dentro, guiado pela astúcia do meu recente
clímax, e eu engasguei com a invasão deliciosa, minha cabeça caindo para trás, punho
agarrando um punhado da colcha abaixo de nós.
“Deus, você sente. . . você sente . . . é ainda melhor. . .” Ele não parecia
capaz de formar uma frase coerente, desistindo e terminando em uma longa e irregular
respiração.
Ele passou a mão em volta da minha coxa, puxando minha perna para cima e
deslizando lentamente. Eu senti cada centímetro dele quando ele se retirou e então me encheu
novamente, seus músculos tensos, a cama rangendo suavemente sob nossos
movimentos.
"Refúgio . . . Refúgio . . . Deus."
Ele se moveu lentamente, mordendo o lábio e uma emoção de prazer percorreu seu corpo.
para a beleza erótica dele se movendo acima de mim, dentro de mim. O ritmo
acelerei e eu o observei, vendo o exato momento em que ele desistiu da luta

para controle. Eu o agarrei, querendo continuar observando seu rosto, mas
sentindo outra onda de prazer começar a crescer, meus músculos se contraíram até
Eu gritei, colocando ambas as pernas em volta de seus quadris e inclinando minha pélvis para que
ele foi ainda mais fundo, prolongando meu orgasmo mesmo quando ele quebrou e ele
gemeu meu nome, enterrando o rosto em meu pescoço enquanto seus quadris desaceleravam. Nosso
calças se misturaram enquanto ele pressionava dentro de mim uma última vez.
Por alguns momentos sem fôlego, tudo ficou quieto e então Travis rolou para
para o lado, me puxando em direção a ele enquanto nossa respiração desacelerava e nossos batimentos cardíacos
voltou ao normal.
Passei um dedo preguiçosamente sob seu peitoral, espalhando a palma da mão sobre o pequeno
uma mancha de cabelos espalhados na depressão acima de seu estômago.
A cortina se levantou com a brisa que soprava do lago, a noite
lá fora suave e sonhador com o luar.
E o mundo parecia de alguma forma muito distante e mais bonito do que
sempre foi.
Ele ergueu a mão e colocou-a sobre a minha, parando meu
exploração no pequeno suspiro de uma risada. “A menos que você esteja pronto para a rodada
dois, você provavelmente deveria parar com isso. A contração entre as pernas provou
suas palavras.
Eu sorri, torcendo e cruzando os braços em seu peito, apoiando meu
queixo em minhas mãos para que eu pudesse olhar em seus olhos. “Parece um desafio.”
Ele riu. “E um que eu aceitaria com prazer, exceto que não tenho nenhum
mais preservativos.”
Bem, droga.
“Não estávamos exatamente quietos,” eu disse, minhas bochechas corando quando me lembrei
quantas vezes eu gemi seu nome e gritei por Deus, e provavelmente todas
Seus anjos celestiais, embora algumas de nossas atividades recentes ainda tenham sido felizes
borrão.
“Você acha que escandalizamos a tripulação?” ele perguntou, um dedo torcendo
em uma onda. Movi meus olhos para o lado, observando por um momento.
“Não sei”, eu disse. “Eles são um grupo bastante receptivo.”
“Eles teriam que ser, eu acho.”
Eu soltei uma risada. "Sim. Mas você sabe o que eu mais noto
sobre eles?"
“Que eles geralmente estão bêbados?”
Eu ri de novo enquanto aquele dedo continuava a girar preguiçosamente. "Não. eu reparei nisso
todos eles sabem exatamente quem são e não pedem desculpas por isso. Nós
deve se esforçar para ser como eles.”
Seus olhos encontraram os meus e ele pareceu examinar meu rosto por um momento.
algo quente e suave entrando em sua expressão. "Você tem razão." Ele
desviou o olhar, de volta para aquele dedo torcido agora completamente preso em meu
ondulação. “Todos deveriam se esforçar para ser como eles”, ele murmurou baixinho, mas eu
tive a sensação de que ele estava falando mais por si mesmo do que por “todos”.
Eu o observei por um momento, meus olhos se movendo lentamente sobre o
perfeição de suas feições. Ele era tão classicamente bonito, aqueles vibrantes
olhos incomuns e hipnotizantes. Eu me perguntei momentaneamente se ele parecia
sua mãe ou seu pai, e percebeu que tinha que ser seu pai, já que ele
parecia muito com seu meio-irmão - aquele com quem ele compartilhava o pai.
Os meninos Hale sempre foram selvagens. Quente como o pecado, e garantido para queimar
você se você chegou muito perto.
Sim, eu pude ver isso. Ah, como eu pude ver isso.
Respiração profunda. Temporário. Amigos.
Mas os benefícios foram . . . espetacular. Eu ainda estava vendo estrelas e meu
os músculos pareciam ter se transformado em gelatina.
“Tenha cuidado,” eu disse, meus olhos deslizando em direção ao seu dedo, agora desesperadamente
emaranhado em minha mecha de cabelo. “É como uma daquelas armadilhas chinesas para dedos. O
quanto mais você luta, mais apertado fica.”
Ele riu. “Então acho que estou preso para sempre.”
E então ele me virou, sua mão se movendo com a minha cabeça para que ele
não puxei meu cabelo. Eu ri, uma explosão de surpresa, bem diante de seus lábios
desceu no meu. Pouco antes de ele provar que estava pronto para um desafio, e
havia muitas coisas que você poderia fazer sem o benefício da camisinha.
CAPÍTULO VINTE E UM
Travis
A manhã estava clara e já quente às oito da manhã, salpicada
luz solar caindo sobre a varanda. A porta de tela se fechou atrás de mim, enquanto
meu olhar se moveu ao redor da grade onde várias plantas de Haven estavam
vasos, com folhas verdes e viçosas sob seus cuidados pacientes. Eu sorri. Outros
teria desistido deles. Eles já mal viviam, mas agora,
eles prosperaram. Fui em direção ao balanço, pronto para sentar e esperar por Haven.
que ainda estava tomando banho, quando avistei uma figura solitária andando pela
doca.
Burt.
Franzi a testa, desci os degraus e caminhei em direção ao lago. "Um cego
homem andando sozinho em uma doca?” Eu disse, quando cheguei lá. “Isso parece
altamente desaconselhável.”
Burt se virou em direção à minha voz. “Bom dia, chefe Hale.”
Aproximei-me dele, tomando cuidado para não fazer o cais balançar sob meus
movimento. "Manhã."
“E é lindo”, disse ele.

Deus, é isso. Eu jurei que estava andando no ar depois de uma noite com Haven que eu
só poderia descrever como alucinante. “Sim, senhor,” eu concordei.
"O que você está fazendo neste belo dia?" ele perguntou.
“Vou levar Haven a uma feira de antiguidades a algumas cidades daqui. Ela está lá em cima
Preparando-se."
“Ah. Mostre-me até o limite. Vamos sentar enquanto você espera por ela.
Eu o levei até a beira do cais e o ajudei a navegar até onde
sentar, abaixando-me ao lado dele, ambas as pernas penduradas para o lado. Ele
suspirou, respirando fundo e sorrindo novamente.
“Você parece feliz esta manhã”, eu disse. Embora, na verdade, Burt tivesse
irradiava felicidade desde que o conheci. Fiquei feliz por ter chegado nesta parte
da história dele. Fiquei feliz por ele, por ter chegado aqui também.
“Encontrei aquele pássaro”, disse ele. “Aquele que cantou só para mim.”
Surpreso, virei minha cabeça em direção a ele.
“Chama-se toutinegra da pradaria e ele cantou para mim novamente.” O sorriso dele
cresceu. “Acontece que ele estava do lado de fora da janela de Betty.” Se um homem negro
poderia corar, ele fez exatamente isso, embora seu sorriso não diminuísse. Na verdade, foi
tão largo que me perguntei se seu rosto poderia rachar.
“Seu velho encantador”, eu disse, apenas um pouco surpreso. Eu notei o seu
amizade . . . assisti-los gravitar um em direção ao outro, não importa onde
todos nós éramos.

Ele se inclinou conspiratoriamente. “Diga-me, ela é linda? Ela sente
lindo."
Pensei em Betty, em seu sorriso caloroso e em seu coração acolhedor,
sobre como ela mesma esvoaçava pela pousada como um pássaro, cuidando de
todos, garantindo que cada um de nós se sentisse importante. “Ela é,” eu disse.
“Honestamente, Burt? É bom que você seja cego porque, caso contrário, você
nunca tive coragem de fazer um movimento.”
Impossivelmente, seu sorriso se alargou. “Eu tive o mesmo pensamento. Que sorte eu
ficou cego; meu antigo eu teria caído em choque ao ouvir esta versão
de mim mesmo, diga isso. Ele riu. “A vida com certeza pode mudar rapidamente e em
maneiras inesperadas. Você não concorda, chefe?
“Sim, Burt.”
Por alguns momentos ficamos sentados em um silêncio sociável, eu olhando para
água, Burt olhando para dentro, para qualquer coisa que estivesse ali.
“Betty era escritora”, disse ele.
"Ela fez? Eu não sabia.”
"Foi há muito tempo. As histórias são sua paixão.” Sua expressão cresceu
solene e inclinei a cabeça, curioso para saber onde isso estava indo e por que
ele tocou no assunto. “Mas ela sofreu um acidente e sofreu um ferimento na cabeça que
faz com que ela perca as palavras. Ele parou por um momento. “Você provavelmente já
notei que isso aconteceu. Isso a aflige. Escrever tornou-se frustrante e perturbador
e então ela desistiu, transformou a casa de sua família em uma pousada para sustentar
ela mesma . . .” Ele parou, o peso da dor de Betty obviamente era um fardo que ele
agora carregado também.
E de repente percebi uma coisa. “Ela narra para você”, eu disse,
pensando em todas as vezes que vi Betty descrever algo que era
acontecendo para que Burt pudesse imaginar, observou o foco e a admiração
seu rosto como ele obviamente fez exatamente isso.
"Ela faz." Ele sorriu. “E ela faz isso tão lindamente, e com tanta
detalhe, é quase como se, naqueles momentos, minha visão tivesse retornado.”
Uau. Um peixe pulou e a água ondulou ao redor do local onde
ele havia retornado à água.
“Quanto a mim”, continuou ele, “passei a vida como pescador. Não há
colocar em um barco de pesca para um homem sem visão. Foi parte da razão pela qual eu
senti que minha vida havia acabado quando fiquei cego.”
“Sinto muito, Burt.” Ele havia perdido tudo que significava alguma coisa para ele.
Deve ter sido assim que deve ter sido.
“Ser pescador proporciona algum tempo de inatividade, muitas vezes bastante
um pouco dependendo do clima e de outros fatores. Eu preenchi esse tempo com
palavras cruzadas. Eu também me tornei muito bom nisso, passando de um nível para outro.
nas próximas. Até entrei e ganhei alguns concursos. Palavras. Eles são tudo sobre
palavras. Cite seis palavras diferentes que significam agradável.”

Eu ri. “Eu não acho que posso. Não da minha cabeça.
“Afável, convivial, cordial, jovial, agradável, sociável. Se você conhece
palavras suficientes, você pode resolver qualquer quebra-cabeça por aí.
E me dei conta.
Betty havia perdido as palavras e Burt passou anos colecionando-as.
Eu a vi ficar chateada quando aquele que ela pretendia usar
de repente ficou indisponível para ela, batendo a cabeça em angústia, tentando
trazer de volta o que um dia foi dela. Batty Betty. Não admira que Burt sempre
parecia fornecer exatamente o que ela queria. Ele conhecia tantas palavras. Certo
do topo de sua cabeça.
E Betty, sua contadora de histórias, desenhou imagens tão vibrantes em sua mente, que
em essência, ela lhe devolveu a visão.
Engoli um caroço repentino.
“É para funcionar assim, não é?” Burt perguntou. “Todas as coisas que
nos trouxeram dor, abriram um buraco distinto em nosso coração, e há alguém
outra pessoa lá fora com algo perfeito que preencherá o vazio. E, por sua vez,
podemos fazer o mesmo por eles. E de repente, tudo faz sentido. Tudo cabe.
Porque não fomos abandonados. Estávamos preparados.”
As palavras de Haven da noite anterior voltaram para mim. Talvez o
A terrível verdade sobre o amor é que quando ele desaparece, deixa um buraco no seu coração
tão grande que parece que nada irá preenchê-lo.

Algo se expandiu dentro de mim, algo sem nome que fez minha
costelas doem. Movi meus olhos e minha mente de volta para o homem sentado ao lado
meu. “Burt . . . aquele ferimento na cabeça que Betty sofreu . . . isso tinha alguma coisa a ver
com seu falecido marido?
Burt fez uma pausa. "Bem agora . . . talvez. Mas essa parte da história é
Betty deve contar.
Eu balancei a cabeça, o que ele queria dizer era claro, uma pontada aguda juntando-se à dor interna.
Batty Betty. A porta de tela se abrindo com um rangido quebrou o momento e um
A respiração saiu de mim, aliviando um pouco da pressão crescente. Eu mudei,
olhando para trás para ver Haven saindo de casa.
“Essa seria a sua deixa”, disse Burt, sorrindo e batendo o ombro na
meu.
Limpei a garganta. "É sim." A doca balançou ligeiramente enquanto eu puxava
Fiquei de pé e bati em seu ombro para que ele soubesse que eu estava oferecendo uma mão.
Mas ele balançou a cabeça. “Vou ficar sentado aqui mais um pouco. EU
prometa não cair.
Eu hesitei. "Tem certeza que?"
“Muito mesmo.” Ele acenou com a cabeça na direção de Haven. “Vá agora e
aproveite este lindo dia com aquela linda garota.
**********
Dirigimos até a feira de antiguidades com as janelas abertas e o rádio ligado,
conversando sobre a área, rindo e brigando sobre quais músicas deveriam
ser desligado imediatamente e quais eram clássicos.
Ela tinha um péssimo gosto musical.
Mas eu estava disposto a ignorar isso, considerando que ela tinha o sorriso de uma
anjo e o cabelo de uma deusa. E outras coisas que eu não queria pensar também
atentamente naquele momento e tornei tentador parar minha caminhonete
e fazer coisas obscenas com ela na beira da estrada.
“Não acredito que você me convenceu a ir a uma feira de antiguidades”, eu
murmurou.
Ela riu. "Meu? Você me forçou a ir! Você disse que poderíamos muito bem
fazer da nossa mentira a verdade. Que alguém que conheça Gage possa estar lá e
mencione isso a ele. O que diabos eu vou fazer com uma antiguidade
qualquer coisa?"
Ouvir o nome de Gage fez com que meu humor piorasse momentaneamente, mas ela
estava certo. Eu usei esse argumento idiota, meio de brincadeira, para convencê-la a
passe o dia comigo.
Ela parecia precisar de uma justificativa, mesmo depois de termos passado a noite
junto. Nu. Muito, muito nu. E entrelaçados. Eu nunca tive que convencer
uma mulher para passar um tempo comigo depois do sexo antes. Na verdade, eu tive que
inventar maneiras de soltá-los.
Eu provavelmente merecia isso. Para saber como era implorar.
Foi uma droga. E agora eu entendi o quanto.
A feira de antiguidades já estava lotada de carros e depois de encontrar um lugar,
seguimos até o portão, entrando com os outros em fila na grande e
área aberta repleta de estandes lado a lado e centenas de fileiras para passear
abaixo.
“Uau,” Haven disse, girando a cabeça. “Este lugar é enorme. Você já
estive aqui antes?"
“Algumas vezes quando eu era mais jovem, com minha mãe.” O que quer que ela
ouvido em minha voz fez seus olhos permanecerem em mim por um momento antes que ela
desviou o olhar, voltando-se para os quilômetros de vendedores, pessoas conversando e rindo enquanto
eles mudaram de estande em estande.
Começamos a caminhar, parando aqui e ali, Haven inclinando-se de perto
em direção a isto ou aquilo, passando por uma coisa e demorando-se em outra. eu fiquei de pé
costas, fascinado ao observá-la, percebendo que era possível chegar até
conhecer alguém melhor apenas observando as coisas pelas quais ele foi atraído em um
feira de antiguidades.
Minha mãe sempre ia direto para o abajur Tiffany ou para o
Mesa Chippendale. Phoebe nunca manifestou interesse em feiras de antiguidades

em absoluto, preferindo uma decoração mais moderna a qualquer coisa usada. Preferindo
gastar dinheiro em vez de economizá-lo.
Aparentemente, Haven gostava de fotos antigas.
Fui atrás dela, observando-a passar de uma mesa de fotos para outra.
outro, ignorando as bugigangas, os móveis e até as joias.
“Há vidas inteiras aqui”, ela murmurou, inclinando-se para frente. "Apenas
deixado para trás." Ela se virou para mim de repente. “Você pode imaginar que ninguém em
resta tudo para cuidar” – ela se virou, pegando uma foto de uma menina – “dela?”
"Cuidar?" Perguntei. Foi uma fotografia.
Ela encolheu os ombros, virando-se e largando a foto. "Apreciar.
Lembrar. Conte histórias sobre.”
Ela se virou para mim tão rapidamente quanto se virou, segurando
uma foto diferente. “Vou comprar isso”, declarou ela. "O que você faz
pensar?"
Meu olhar se moveu para a foto em sua mão, um velho preto e branco de
uma mulher de aparência idosa, cabelos escuros e olhos claros. “Eu acho que é o
coisa de que são feitos os filmes de terror.
Ela riu. Foi fofo. Ela era doce. Sua risada diminuiu. "E
ninguém a quer,” ela disse suavemente.
“Porque ela pode roubar a alma deles no meio da noite.”

Ela riu novamente. "Parar." Ela ergueu a foto novamente, seus olhos
suavizando enquanto ela olhava para a velha. “Deixado para trás”, ela murmurou.
"Até agora."
“Até agora”, ela confirmou.
Levantei o queixo para o vendedor do estande que se aproximou e aceitou meu
nota de dólar para a foto singular.
“Obrigada,” Haven respirou, trazendo a foto para o peito,
sorrindo para mim e oficialmente fazendo daquele dólar o melhor dólar que já ganhei
gastei em toda a minha vida, superando até mesmo o que gastei com Blueberry no
cachorro.
Começamos a caminhar novamente pela fileira de barracas. “Vou colocar
colocá-la na minha cômoda e pedir conselhos”, disse ela, inclinando a cabeça enquanto
estudou a velha.
“Isso fica mais assustador a cada minuto”, eu disse.
Ela riu. “Ela daria ótimos conselhos, você não acha?”
“O que ela diria a você? Sobre mim, por exemplo?
Haven olhou para mim, sua expressão pensativa. eu percebi que estava
prendendo a respiração e expirando lenta e silenciosamente. “Ela diz que você é
muito mais do que suficiente,” ela disse suavemente, suas bochechas corando levemente.
“Eu aceito”, eu disse, acenando com a cabeça para a foto. "Obrigado,
Avó." Minhas sobrancelhas subiram em uníssono. “Você percebe, você me faz falar
a plantas e fotos de avós de faz-de-conta.”
“Prometa-me que você sempre fará isso, mesmo quando eu estiver fora. Será meu
legado."
Mesmo quando eu estiver fora. Mesmo quando eu estiver fora. Isso ecoou. Eu não gostei.
Ela caminhou até uma mesa de bugigangas, examinando-as com alguma atenção.
quantidade de desinteresse. Este estande não oferecia fotos antigas.
Eu a observei novamente, pensando na noite da festa dos Buchanan.
arrecadação de fundos. Eu hesitei e hesitei em comprar flores para o nosso “encontro”,
finalmente decidindo que flores cortadas a machucariam de alguma forma. O
pensamento parecia melodramático na época, mas naquele momento, percebi
não foi. Eu estava certo ao lê-la dessa forma. As raízes eram muito, muito
importante para Haven Torres, cobiçado até. Porque ela não tinha nenhum
os seus, e quer ela percebesse ou não, ela ansiava por eles.
Não é à toa que ela adorava tanto plantar coisas.
Talvez precisasse .
Você teme que algum dia não seja nada além de uma foto esquecida que
todos ficaram para trás? Meu peito doeu, uma necessidade crescente de dissipar esse medo, de
tirar isso dela, mesmo que isso significasse sofrer para mim.
O barulho desapareceu, o sangue escorrendo pelos meus ouvidos. Ela disse algo para
o vendedor e ele riu, apontando para vários objetos.

O mundo se inclinou e eu estendi minha mão cegamente, agarrando
nada.
O tempo desacelerou, tudo desaparecendo, exceto ela. Ela virou a cabeça
muito ligeiramente e na minha mente uma doca com vista para a água
apareceu sob seus pés, uma casa com uma varanda brilhando à luz do sol,
subindo acima das árvores atrás dela. Engoli. Foi tão claro.
A visão caiu sobre mim como uma onda vertiginosa. Era minha doca, meu
casa, a imagem na qual eu tentei tanto inserir Phoebe e não consegui.
Mas a imagem de Haven parada no lugar que era meu, o azul
as ondulações do Lago Pelion espalhando-se ao seu redor eram luminosas e ofuscantes.
brilhante. Eu não conseguia piscar. E foi maravilhoso e foi horrível,
porque ela não queria isso comigo.
Nós eramos amigos. Com benefícios, mas ainda apenas amigos.
Ela estava saindo, apenas de passagem pela cidade.
E de alguma forma, nenhuma dessas coisas escureceu a imagem em minha mente.
Eu queria rir e cair de joelhos. Foi hilário. E
completamente trágico.
Ela se virou para mim, exibindo seu sorriso deslumbrante, aqueles cachos selvagens
saltando em torno de seu rosto. Meu coração apertou e depois mergulhou, depois disparou,
e parecia ricochetear nas paredes internas do meu peito. Meu cérebro parecia engraçado
também, nublado e barulhento. Talvez eu não tenha imaginado um futuro com Haven
tanto quanto eu estava sofrendo de uma hemorragia cerebral. Talvez apoplexia
era iminente.
Esperei desmaiar.
Não tive essa sorte.
Ela sorriu novamente e meu coração fez o mesmo mergulho e voo, o mesmo
visão florescendo, mais brilhante do que antes, dissipando a névoa que havia começado
para rastejar pelas bordas da minha mente. Oh Deus. Não.
Fiquei olhando, sentindo-me quase... . . perplexo. Como isso aconteceu? eu não perguntei
por esta.
Ela inclinou a cabeça, a preocupação enchendo seu rosto, e o mundo voltou
em um ataque de som e luz. "Você está bem?" ela perguntou.
"Sim." Soltei um suspiro longo e lento, pegando uma bugiganga na mesa.
e fingindo estudá-lo atentamente.
“Você parece muito interessado nisso.”
“Hmm,” eu cantarolei, tentando controlar minha frequência cardíaca. EU
sentiu-se suado e levemente doente. "Sim. EU . . . colete-os,” eu disse, trazendo-o
mais perto. Eu não conseguia olhar para ela. Não está certo então. Ainda não.
“É um dedal”, disse ela. “Com a foto de um. . . burro nele. É um
dedal de burro.”
A coisa entrou em foco. Eu nem sabia o que era um dedal , mas
parecia ser uma xícara em miniatura invertida. E sim, com a foto de

um burro nele.
Nem era um burro muito atraente.
Francamente, foi absolutamente feio.
Haven tirou-o suavemente dos meus dedos. “Eu aceito isso”, disse ela ao
vendedora do estande, entregando-lhe os cinquenta centavos que ele citou e segurando o
dedal para mim novamente. "Meu presente para você."
Engoli em seco, pegando o dedal e colocando-o no bolso. "Agradecer
você,” eu disse, finalmente encontrando seus olhos. Ela me lançou um olhar inquisitivo. "São
você tem certeza que está bem?”
Bem, eu viveria. Aparentemente. Eu balancei a cabeça. Sim. Não. Eu não sei.
O que eu sabia — de repente e inequivocamente — era que ela estava
capaz de quebrar meu coração. E se ela fosse, tudo que eu poderia fazer era
deixe ela.
CAPÍTULO VINTE E DOIS
Travis
Eu finalmente recuperei meu equilíbrio e passamos o resto do
a feira de antiguidades provando lanches dos food trucks do lado de fora
perímetro e escavando o que pode ser um tesouro ou lixo, dependendo
no indivíduo.
Foi o melhor dia da minha vida.
E o pior.
Eu ainda estava levemente abalado, mesmo sentado no meu quarto depois de voltar
horas antes. Não tínhamos feito nenhum plano e embora eu desejasse ir até ela,
meio que queria chafurdar também.
Havia esse sentimento distante de satisfação feliz, combinado com
confusão e confusão, semelhante à forma como me senti na manhã
depois que fiquei muito bêbado no taco e tequila anual do Cinco de Mayo
rastejar na rua principal. Eu tinha jogado minhas costas no limbo no
margem do lago e desmaiou ao sol.
Bons tempos. Ótimos tempos.
E extremamente difícil de recuperar.
Muito menos viver para baixo.

Até hoje, eu ainda sentia uma pequena pontada nas costas se torcesse muito
a direção errada.
Graças a Deus não houve nenhuma evidência de vídeo desta vez.
Peguei o dedal e enfiei no dedo indicador, sem conseguir
ajudar o gemido de vergonha que subiu na minha garganta durante o
ridículo da coisa. O lembrete tangível do nervoso
colapso que tive no momento em que percebi que queria essa mulher na minha
futuro, e que as chances de isso realmente acontecer eram quase nulas.
Falando em pontadas.
O som abafado da risada de Clarice veio do salão, combinado
com o barulho de algo pesado. “Tem sido maravilhoso”, ouvi-a dizer.
Ela estava indo embora?
Ah, não, ela não estava.
Não sem fornecer o que ela me devia. Respostas.
Abri a porta, correndo para o corredor e vi Betty no topo do corredor.
escadas, sorrindo enquanto Clarice descia, com uma mala de viagem na mão.
"Espere!" Eu disse, seguindo-a.
Ela olhou para mim, mas continuou, parando apenas quando
chegou ao fundo, colocando a bolsa no chão. “Pare de me abordar,
Chefe."
'' Abordando você? Não estou abordando você! Eu só exigi respostas
dela duas vezes antes, quando saí para o trabalho e a vi no
corredor, e nas duas vezes ela me evitou furtivamente entrando em um quarto
e virando a fechadura.
Ela obviamente tinha prática em se esquivar, provavelmente por ter deixado uma série de
clientes profundamente insatisfeitos em seu rastro.
Fiquei na frente dela, estendendo a mão, agarrando suas mãos e fechando
meus olhos. “Diga-me o que você vê”, exigi.
“Vejo um homem que usa um dedal de burro.”
“Esqueça o dedal de burro”, eu disse, confuso, segurando com mais força.
“Honestamente, será difícil esquecer isso.”
Abri os olhos, dando-lhe um olhar furioso. Seus ombros levantaram e caíram em um
suspiro sofrido. “Eu te dei dois caminhos”, disse ela, puxando as mãos
da minha, pegando sua bolsa e indo em direção à porta da frente.
Eu segui. “Eles são iguais!”
Ela se virou de repente e eu parei. “Vou esclarecer uma coisa para
você,” ela disse, apertando os olhos como se tentasse colocar o que estava prestes a dizer.
diga com as palavras certas. “Um dos dois caminhos traz profundo arrependimento.”
Minha boca endureceu. “Uau, muito mais claro. Qual caminho vou escolher?”
Ela riu brevemente, virando-se novamente e se afastando. "Considere isso
com cuidado!" ela cantou por cima do ombro, abrindo a porta.

“Você é um charlatão, sabia disso?” Liguei.
Ela riu alegremente. “Não somos todos, chefe Hale?” E então a porta
bateu atrás dela.
Voltei para o meu quarto, onde decidi andar de um lado para o outro.
Eu nunca fui realmente um marcapasso. Em vez disso, afundei na cama.
Sinceramente, tive vontade de fugir daqui se minha casa estivesse pronta
ser habitado novamente ou não. Esfreguei a mão no rosto, percebendo que estava
ainda usando o dedal. Eu removi com mais agressividade do que era
necessário, e jogou-o na mesa de cabeceira. Aterrissou perfeitamente do lado direito
levantei com um clique suave, o burro fútil sorrindo torto para mim.
Meus ombros caíram e aquele instinto de fugir se intensificou. Mas eu
nunca fuja de nada. Sempre.
Houve uma batida suave na minha porta. Eu me assustei, levantando-me rapidamente e
correndo para lá, meu coração voando no peito. Eu abri e Haven se levantou
ali, parecendo tímido e um pouco incerto. Uma respiração saiu dos meus lábios.
Ela veio até mim.
certeza . . . bem, eu não tinha certeza se deveria bater na sua "Eu não tinha
porta. Isso é se. . . você pode querer companhia esta noite. Suas bochechas
corou e meu coração disparou para saber exatamente que tipo de companhia
ela quis dizer. “Bem, então” - ela levantou a foto que eu não tinha notado que ela estava
segurando na mão - “Pedi um conselho à vovó”.

Abri mais a porta para que ela pudesse entrar e fechei-a atrás
dela. “Então foi nisso que minha vida chegou. A foto de uma velha morta agora
fica entre mim e uma noite de... . . benefícios.” A felicidade se expandiu. Ela
estava aqui.
Haven riu, considerando a foto. “Não é um destino tão terrível.
Ela parece abafada, mas na verdade é muito progressista.”
“Vovó gosta de sexo?”
“Muito mesmo.”
Meu lábio se curvou quando ela se aproximou. “Esta conversa está matando o
humor,” eu disse, mesmo enquanto meu corpo respondia à sua proximidade.
Ela colocou a foto na cômoda à sua esquerda, pisando
ainda mais perto, seu olhar deslizando pelo meu corpo. “Todas as evidências em contrário”,
ela sussurrou, se abaixando e passando a palma da mão sobre minha virilha.
Eu sibilei, cerrando os olhos momentaneamente de prazer. E dor.
Sabendo disso, de alguma forma, essa sempre seria minha reação a ela.
"Refúgio . . .” Eu pronunciei irregularmente.
Seu olhar encontrou o meu e ela me observou por um momento, do jeito que ela
olhou para todas as coisas sofredoras: com ternura.
Entrelacei minhas mãos em seu cabelo milagroso, trazendo meus lábios aos dela,
saboreando sua doçura.

Ela saiu dos meus lábios, arrastando a boca pela minha garganta e
beliscando suavemente minha pele. Eu gemi quando ela enfiou a mão por baixo da minha camisa, correndo
seus dedos sobre minha barriga e as palmas das mãos sobre meus peitorais. Certamente
ela podia sentir meu coração, seu ritmo rápido e errático. Ela olhou para cima e encontrou
meu olhar e por um momento uma expressão que parecia muito com medo
passou pelos olhos dela. Ou talvez fosse apenas meu, refletido nela
expressão. Eu estava assustado. Eu nunca me senti assim.
“Tire isso,” ela disse, sua voz sussurrante e fina. Eu fiz como estava
disse, levantando minha camisa pela cabeça e jogando-a no chão, excitação
aumentando e subjugando a turbulência emocional que eu estava experimentando
desde aquele momento na feira. Inferno, talvez desde o momento em que transei pela primeira vez
olhos nela.
Ela levou a palma da mão ao meu peito novamente, massageando os músculos suavemente,
e usando as unhas para acariciar minha pele, seu olhar se concentrou no
movimento de suas mãos. Eu gemi novamente. “Isso é legal.”
Sem encontrar meus olhos, ela me deu um empurrão suave e eu peguei alguns
dá um passo para trás até a cadeira atrás de mim, caindo no estofamento.
Ela encontrou meus olhos então, sua boca se curvando enquanto ela dava um passo à frente,
inclinando-se e trazendo a boca para o meu pescoço novamente. Ela estendeu a mão para o
botões da minha calça jeans e inspirando, recostei-me, ajudando-a para que ela
poderia puxá-los para baixo das minhas pernas.

“Você é tão linda,” eu disse, e seus olhos se levantaram para os meus, sua expressão
ao mesmo tempo tímido e sensual.
E eu quero que você fique.
Ela passou a palma da mão sobre minha ereção agora tensa e eu chupei um
respiração, minha cabeça caindo nas costas da cadeira, meu corpo esticado
antes dela.
Ela trouxe a cabeça para frente, beijando minha barriga e usando seu
mão para me esfregar através da minha boxer.
“Haven,” eu gemi, um som torturado que retratava com precisão como eu
sentido.
“Shh,” ela disse, soprando na fina linha de cabelo que viajava do meu
parte inferior da barriga abaixo da faixa da minha cueca samba-canção. "Paciência é uma virtude."
"Cruel."
Senti a curva de seus lábios quando ela os trouxe para a parte inferior do meu estômago.
sacudindo a língua e lambendo para baixo enquanto ela abaixava meu short. EU
afundou na cadeira, cedendo ao prazer quente e drogante de seu corpo.
mãos e boca no meu corpo e o cheiro do xampu dela subindo até
mim quando ela caiu de joelhos.
Refúgio.
Ela tirou minha boxer lentamente e eu abri meus olhos, nossos olhares
segurando enquanto ela os trazia pelas minhas pernas, minha ereção saltando livre e
permanecendo rígido diante dela. Ela respirou fundo, inclinou-se para frente e beijou-o.
Eu grunhi um suspiro, meus lábios se abrindo. “Você também é linda,” ela
murmurou, pouco antes de ela inclinar a cabeça, pegando a ponta do meu pau em seu corpo.
lábios e chupando.
“Oh Deus,” eu gemi. Por favor, não pare.
Ela envolveu o punho em volta da minha base e abaixou a boca ainda mais,
retirando lentamente e depois abaixando novamente. Estendi a mão, pegando um
um punhado do meu próprio cabelo e dando-lhe um leve puxão. Eu senti que poderia entrar
meros momentos, a sensação de sua boca quente e úmida além do visual
de seus lábios enrolados em meu pau era muito opressor. Bom demais.
Ela chupou e brincou, me deixando meio louco, meu peito subindo
e caindo rapidamente com cada carícia deliciosa de sua boca.
"Refúgio." Parecia um gemido, uma risada e uma oração por
libertação.
Ela levantou a cabeça, me libertando de seu aperto e então se levantou, meu
desespero repentino se transformando em alegria quando ela tirou o vestido dos ombros
e deixe-o cair no chão.
Ela estava nua embaixo dele.
“Aleluia,” eu disse e Haven riu.
Ela se abaixou e puxou algo do que devia ser o
bolso do vestido e ergueu-o. Um preservativo.

“Aleluia”, eu disse novamente. Parecia que era a única coisa que eu era
capaz de dizer neste momento. Porque foi a única palavra piscando
minha cabeça.
AleluiaAleluiaAleluia.
Haven rasgou a camisinha e a colocou, com a testa franzida.
concentração enquanto ela executava a tarefa.
“Roubei isso da gaveta do meu irmão”, ela me informou. "Há
sua vingança,” ela disse, encontrando meu olhar, seu lábio se curvando levemente,
provocando.
Aleluia.
Ela montou em mim, colocando um joelho em cada lado dos meus quadris e
inclinando-me para frente, trazendo sua boca para a minha enquanto eu me abaixava, guiando meu
galo para sua abertura. Ela se abaixou ao mesmo tempo que eu empurrei para cima,
seu corpo tenso me agarrando enquanto eu gemia em sua boca e ela soltou um
suspiro suave. “Oh Deus, isso é bom.”
Por um momento, simplesmente respiramos na boca um do outro, nossos
olhos abrindo simultaneamente e se encontrando. . . contenção. Uma quietude passou
entre nós, algo que de alguma forma parecia pesado e leve como o ar. Isto
parecia efervescente e ainda assim atingiu meu estômago. Meu coração. Os olhos de Haven
se arregalou e então ela piscou, engoliu em seco, como se de alguma forma tivesse ouvido
Meu pensamento. Sua cabeça inclinada, as mãos alcançando meus ombros e agarrando
como se ela estivesse com medo de cair. Ela olhou ... ela olhou ... do jeito que eu
poderia ter acontecido na feira de antiguidades mais cedo, quando meu mundo caiu debaixo de mim. Ela
parecia que de repente ela queria correr, mas nossos corpos estavam conectados,
olhos mantidos. "O que você está pensando?" Eu sussurrei.
Ela respirou fundo, balançando a cabeça como se quisesse dissipar o que quer que fosse.
pensamentos colocaram aquela expressão em seu rosto – admiração. Temer. Os dedos dela
cavou em meus ombros e ela começou a se mover, seus olhos se fechando enquanto eu
observei ela. Através da névoa do prazer, tive a estranha sensação de que ela estava
fugindo de mim, mas não poderíamos estar mais perto. Eu sentei para me encontrar
ela, trazendo meus lábios aos dela e beijando-a profundamente. Ficar. Ela derreteu
contra mim, seu corpo relaxando enquanto ela continuava suas lentas ondulações.
Deus, foi bom. Era doce e quente e eu nunca quis
isso para acabar.
Ela disse que não era uma ótima dançarina, mas conseguia se mover. Eu assisti
ela, maravilhada. O visual de seus movimentos lentos e eróticos de quadril. O leve salto de
seus seios perfeitos. A maneira como seus músculos internos se contraíam e deslizavam.
Eu ia morrer de prazer.
Seu aperto aumentou em meus ombros e, por alguns minutos, ela cavalgou
lentamente, pequenos suspiros cheios de felicidade caindo de seus lábios a cada
pressione para baixo.

Ela se recostou um pouco e por alguns momentos nós dois observamos
os picos duros de seus mamilos esfregaram contra meu peito. “Ah, Travis. Deus.
Tudo. Eu acabei de . . .”
Eu também. Eu também.
Apesar do ritmo lento, senti meu orgasmo se agitar e apertei o
braços da cadeira, tentando desesperadamente não gozar antes dela. “Paraíso”, eu
engasgou, e como se ela ouvisse meu desespero naquela única palavra pronunciada, ela
acelerou, cravando as unhas na minha pele e me montando a sério.
Movi minhas mãos ao redor de seu corpo, segurando sua bunda e tomando um pouco
do peso de suas coxas, que deviam estar doendo. As almofadas do meu
dedos pressionados na pele ao redor do lugar onde estávamos conectados, lisos
com sua excitação, os sucos não apenas ajudam no meu deslizamento sem esforço e
fora de seu corpo, mas escorrendo pelas coxas. O conhecimento da extensão
de sua luxúria causou um redemoinho vertiginoso de excitação em cascata através do meu
corpo, apertando os músculos do meu estômago e enviando ondas de choque para o meu
galo.
Eu estava perdido. Não está mais no controle. . . se algum dia eu tivesse sido.
Eu não pude fazer nada para impedir a felicidade crescente, não tive escolha a não ser montá-la
quando ele atingiu o pico e quebrou, meus quadris balançando quando gozei segundos antes dela,
sua cabeça indo para trás enquanto ela soltava um pequeno grito.
Haven caiu para frente, sua pele lisa encontrando a minha, nós dois tremendo
as consequências. Nossos corações bateram um contra o outro, sua respiração soprando
sobre minha pele e esfriando o suor que se acumulou na base do
minha garganta. Eu coloquei meus braços em volta dela e a segurei perto, nossos corpos ainda
conectado. Meus lábios percorreram a linha do cabelo dela enquanto eu murmurava o nome dela.
beijando-a e acalmando-a porque senti que ela precisava disso de alguma forma
ela não pediria. Ficamos assim por longos minutos, nossos corações
desacelerando e a realidade descendo.
“Aleluia”, sussurrei, virando a cabeça e beijando sua têmpora. EU
senti seu sorriso contra o lado da minha garganta.
E embora eu tenha dito a palavra com certa leviandade, parecia apropriada.
de uma forma que eu não conseguia descrever. Houve algo quase ...
sagrado sobre o que eu tinha acabado de experimentar. Mas no momento, meu cérebro estava
muito nublado de prazer para pensar profundamente nisso ou em qualquer outra coisa.
“Aleluia, de fato”, ela sussurrou de volta.
**********
Coloquei o cobertor por cima do ombro dela e ela se aninhou em mim. "EU
amo esse polegar verde e sexy,” eu disse, pegando sua mão e beijando o
polegar acima mencionado, fechando meus lábios em torno dele e chupando suavemente.
Ela riu baixinho e eu sorri, segurando-o contra meus lábios por um momento.
momento, minha visão ficou momentaneamente turva quando me lembrei da felicidade dela
lábios em torno de uma parte diferente da minha anatomia. Mas apesar da imagem excitante
em minha mente, meu corpo estava pesado de satisfação e eu não achava que conseguiria
teriam se movido se uma sirene de tornado soasse, alertando sobre perigo iminente.
Eu podia ver a notícia impressa agora.
Eles foram varridos junto com The Yellow Trellis Inn
paralisado por muito sexo alucinante. Ou é isso que relata o
outros convidados dizem que parecia mesmo assim, pouco antes de o resto deles mergulhar
para o porão para se salvarem.
Virei minha cabeça ligeiramente, meu olhar caindo na planta ao lado da minha cama,
aquele com quem conversei na primeira noite em que cheguei aqui. Algo sobre o
a lembrança daquela noite trouxe uma medida do que eu só poderia chamar
melancólico. Eu odiava e ansiava pelo tempo antes de saber que enfrentaria
certo desastre emocional. Uma tempestade estava chegando. Eu senti o cheiro no ar como
o tom metálico de um raio que se aproxima. “Como você vai suportar
deixando todas as suas plantas para trás?” Eu murmurei.
Como você suportará me deixar para trás?
Ela soltou um suspiro suave. "Com felicidade. Eu saberei que deixo um
um pedaço de mim para trás, e que um pequeno canto do mundo é melhor

por causa disso." Ela fez uma pausa. “Talvez você verifique os que estão aqui agora e
de novo . . . certifique-se de que eles estão bem.
“Eu vou,” eu disse suavemente.
Esfreguei o polegar dela preguiçosamente ao longo do meu lábio inferior, sem querer considerar
daquela vez. O momento em que ela não estaria mais aqui. “Você deixou seu resgate
plantas por toda parte ao longo do seu caminho, não é? Mesmo no lugar que você
começou." Sua casa. Aquele que coloca tristeza em seus olhos.
Ela fez uma pausa pelo que pareceu um longo tempo. "Sim", ela finalmente disse, como
embora aquela única palavra exigisse que ela reunisse alguma coisa, e o que, eu
não tinha como entender.
Parte de mim queria questioná-la até que ela se abrisse, e outra parte
parte de mim sabia que era uma péssima ideia. Ainda assim, eu não parecia capaz de parar
de querer saber mais. "Diga-me mais sobre isso. Sua casa.
Novamente, a pausa.
“O que há para contar? Não tínhamos coisas como plantas no meu apartamento
crescendo. Como eu disse antes, nem sempre tínhamos comida. Meu
mãe ... ela lutou contra o vício. Ela prometeria parar. . . mas isso
nunca ficou preso por muito tempo. Poucas de suas promessas o fizeram.
"Merda. Sinto muito, Haven,” eu disse, passando minha mão ao longo de seu braço,
querendo confortá-la de algo que já havia passado. “Eu não deveria
perguntei.”
Mas ela encolheu os ombros. Ela se sentiu diferente de repente. Fechado. Duro. E eu
Lamento que minha pergunta tenha feito isso.
Mais uma vez, fiquei em conflito. Parte de mim queria a provocação descontraída de volta.
Mas outra parte queria sondá -la, forçá -la a se compartilhar comigo.
Deixe-a saber que eu poderia lidar com isso.
Surgiu aquele sentimento desesperador, aquele que sempre tentou controlar
quando me senti assustado ou necessitado.
“Está tudo bem”, disse ela. "Estou bem agora. Está bem."
Alisei um cacho que havia caído sobre sua bochecha, mas isso me desafiou.
voltando para onde estava, resistente.
“Uma vez ela passou um ano inteiro sem usar”, disse Haven, quase
sem fôlego de repente. “Os homens sempre iam e vinham. Alguns deles foram
decente. Aquele com quem ela estava naquele ano - Johnny - me ensinou a tocar
jogo de damas. Ele sempre tinha Tic Tacs laranja. Ainda posso saboreá-los quando penso
dele. De qualquer forma, aprendi a não me apegar muito a nenhum deles porque
nunca terminou bem para mim. Ela parou, um pequeno arrepio passou
sua expressão, sua boca franzindo como se ela tivesse provado aquele sabor antigo
lembrança com sabor de laranja de alguém que foi gentil com ela, talvez
a fez sentir que ela era importante e depois foi embora mesmo assim.
Minha garganta estava apertada. Pare de pressionar. Ela não vai ficar. Você não se beneficiará
de desenterrar seus segredos. Ela balançou levemente a cabeça, virando-se

em minha direção. "Desculpe. Não sei por que disse isso. Podemos retroceder um pouco
pedaço?" Ela sorriu, embora tenha sido passageiro.
Hesitei, dividido novamente, mas sabendo que, quaisquer que fossem os motivos dela,
ela precisava se afastar da memória que acabara de desenterrar.
“Retroceder?” Inclinei-me para frente, beijando-a uma vez nos lábios. “Para qual parte? EU
consigo pensar em vários momentos que gostaria de revisitar desde o momento em que você
bateu na minha porta.”
Ela riu baixinho, os ombros relaxando, o vinco na testa
suavizando. Eu sorri, levantando as sobrancelhas sugestivamente, o clima
iluminando mais uma vez. E então eu rolei em cima dela, esmagando-a
momentaneamente enquanto ela ria e fingia engasgar. Eu rolei, sorrindo enquanto
Arrastei meus lábios por sua barriga, descendo, enquanto sua risada derretia.
em suspiros e depois se transformou em gemidos.

CAPÍTULO VINTE E TRÊS
Travis
O ronronar de Clawdia subia e descia enquanto eu coçava seu queixo, seu corpo estava quente,
leve peso em meus braços. Eu segui atrás de Haven, minha visão ficando turva
as bordas enquanto ela ficava na ponta dos pés para regar as plantas no
parapeito da janela da cozinha, a curva das nádegas aparecendo no algodão
shorts que ela usava.
Ela se virou, estreitando os olhos ligeiramente quando meu olhar foi para o dela. EU
sorriu, e ela balançou a cabeça levemente, um olhar fingido e exasperado.
beliscando suas feições. Ela parecia sexy e desgrenhada, seu cabelo emaranhado
em volta do rosto e descendo pelas costas. Tínhamos acordado com o sol como
habitual e, apesar de gostar muito do nosso ritual matinal, queria aproveitar
de costas para a cama e me enterro dentro dela. Fique lá.
Foi uma semana incrível e cheia de prazer. Mas um ocupado também como um
um dos meus oficiais saiu com uma perna quebrada depois de tentar algum truque
um jet ski que falhou espetacularmente e deixou o departamento com falta de pessoal.
Eu tive que trabalhar vários turnos duplos, mal conseguindo me concentrar no meu trabalho, então
ansioso para voltar para casa em Haven, mesmo que as horas que passamos juntos tenham sido muito
muito curto.
“Aquele gato vai sofrer muito quando você sair da pousada.”
Olhei para o rosto feliz de Clawdia, coçando o topo de sua cabeça
quando ela se inclinou para mim e senti uma pequena pontada no peito. Ora, eu não estava
claro. Novamente, eu nem gostava de gatos. "Você a culpa?" Perguntei.
Haven deu uma risada suave, mas desapareceu rapidamente quando ela derrubou o regador.
lata e deu de beber a outra planta. Observei o perfil dela por um minuto. Ela
pareceu . . . perturbado esta manhã. Ou talvez apenas introspectivo. eu tinha detectado
o mesmo humor intermitente desde a noite em que ela falou sobre a morte de sua mãe
abuso de substâncias. Mas todas as manhãs parecia desaparecer. Até isso
manhã.
Abri a boca para perguntar o que ela estava pensando quando um suave
Uma batida na frente da casa fez nossas cabeças virarem. Eu fiz uma careta.
Quem estaria aqui tão cedo?
Betty nem estava acordada.
Caminhei até o hall de entrada e parei abruptamente, vendo o vestido dourado de Phoebe
passe pela parte superior de vidro da ampla porta frontal.
O que. O. Inferno?
Olhei para trás e vi Haven parado atrás de mim, com um olhar questionador.
seu rosto, o regador ao seu lado, enquanto ela piscava para a mulher do outro
lado da porta.
“É Phoebe”, eu disse.
Os olhos de Haven se arregalaram. "Oh."
Olhei para Haven por um momento. Eu não tinha certeza do que dizer. Isto tinha sido
a última coisa que eu esperava. Francamente, quase esqueci Phoebe
existia. Eu não tinha certeza se isso dizia grandes coisas sobre mim, mas lá estava.
Tive uma sensação estranha, fora do corpo, como se dois mundos estivessem colidindo,
e eu estava tendo problemas para me orientar.
“Você deveria deixá-la entrar”, disse Haven. Eu não conseguia discernir exatamente o que
estava em seu tom, embora houvesse algo quase... . . renunciou nela
expressão.
“Certo”, eu disse. "Eu deveria. Deixe-a entrar. Ela obviamente me viu , estava
parado ali olhando através do vidro. Mas meu olhar ficou preso
Refúgio.
Haven levantou a mão, acenando atrás dela. “Eu só vou. . . tome um banho.
Dê a você dois . . . alguma privacidade.”
Clawdia bateu na minha mão, aquela que havia parado de acariciá-la e
estava atualmente descansando em sua cabeça. Deixei escapar um suspiro. Porra. Isso foi estranho.
Mas talvez fosse necessário. "Obrigado." Eu iria até ela depois, contaria a ela o que
ocorrido.
Dei vários passos até a porta da frente, abrindo-a. Febe ficou
ali de short branco e blusa amarela, seu olhar percorrendo meu
ombro para onde Haven se virou e estava correndo para longe.

“Oi,” Phoebe disse suavemente, o nervosismo dançando em seu rosto.
“Oi,” eu disse distraidamente, olhando para onde Haven estava
desaparecendo escada acima. Eu queria segui-la. Eu queria retomar o
manhã tranquila e tranquila que estávamos desfrutando.
Quando olhei para Phoebe, ela estava olhando para a escada, uma pequena
vinco entre suas sobrancelhas perfeitamente arqueadas. Seu olhar encontrou o meu novamente. "O
empregada acorda cedo. . .” Phoebe notou, sua carranca se aprofundando. “E não é
vestindo muito.
Minha mandíbula ficou tensa. “Ela não é a empregada. Ela é uma convidada que está hospedada aqui.
Phoebe pareceu momentaneamente confusa. "Oh." Ela olhou para o gato,
seu olhar pousou no coto de uma perna, as feições se contorcendo quando ela recuou.
Coloquei Clawdia no chão com cuidado, passando a mão sobre sua cabeça. “Como foi
você sabe que eu estive aqui? Eu perguntei, ficando em pé.
"EU . . . ouviu."
Irritação serpenteou através de mim. Maldita seja esta pequena cidade.
Phoebe mudou de um pé para o outro. “Lamento saber
sua casa”, disse ela, desviando o olhar.
Ela estava? Ela nunca gostou daquela casa. Ela achou que era muito mediano.
E era, mas talvez — para ela — eu também estivesse.
E talvez você tenha concordado. Talvez seja por isso que você precisava dela para adorar
você.
Ai. De repente, me senti confuso, inquieto e até estranho.
Phoebe estava me observando e um pouco da cor havia sumido dela
face. Ela estava obviamente ainda mais desconfortável do que eu. "Eu conheço você
acorde cedo”, disse ela, falando rapidamente, como se eu pudesse expulsá-la
qualquer momento. “Achei que poderia encontrar você antes do trabalho. EU
pensamento . . . bem, pensei que seria melhor se eu apenas mordesse a bala e viesse
em vez de ligar. Ela soltou uma risada desconfortável que terminou abruptamente.
Ela não tinha pensado que eu atenderia a ligação dela. Eu teria? Talvez não. Ela olhou
para baixo, mordeu o lábio, parecendo estranhamente manso. Quando ela olhou através
seus cílios, seus olhos estavam brilhantes. "Podemos falar?" ela perguntou.
"Claro." Levei-a para a sala de estar perto da frente da casa. Ela
sentei no sofá e sentei na cadeira em frente a ele. Ela olhou para mim
por alguns momentos e detectei seu nervosismo, mas também vi cautela
ter esperança.
“Isso é estranho”, ela disse suavemente. "Mas eu ... Eu sei que te devo uma
explicação."
Suspirei. O que havia para explicar? Eu realmente não precisava de um
explicação. Agora, de qualquer maneira. Mas eu estava disposto a ouvir uma se ela precisasse
para dizer isso. Resisti a olhar para a porta com vista para as escadas.
Aqueles que eu queria correr.

Phoebe assentiu uma vez, com as mãos remexendo no colo. "Aquele dia . . . EU
estava bebendo. Ela balançou a cabeça. “Não estou usando isso como desculpa. Mas eu
era. E eu conheci Easton e, Deus, ele me fez sentir adorada. Como eu era
a única mulher do mundo. E era como uma droga. Eu cedi e odeio
eu mesmo por isso.” As últimas palavras desapareceram, transformando-se em nada.
Eu me odeio por isso. Por alguma razão, a declaração dela não me trouxe
satisfação. Recostei-me, considerando-a, considerando- nos. Ela estava morrendo de fome.
Para alguém que a adorava tanto quanto ela o adorava. Não
fazer com que suas ações fossem corretas, mas foi nisso que tudo se resumiu, não foi? eu olhei
atrás dela por um momento, reunindo minhas palavras. “Escute, não estou feliz com
o que aconteceu. Eu gostaria que você tivesse falado comigo em vez de . . . bem-"
“Eu sei”, disse ela, a cor subindo pelo pescoço. “Eu também gostaria de ter. Então
muito."
“Mas a verdade é que nunca estivemos bem juntos. Você obviamente sentiu isso
também." Eu não a amava. Eu não ia dizer isso porque não tinha interesse
em machucá-la desnecessariamente, mesmo apesar de sua traição. E eu tinha o meu próprio
culpa para carregar. Eu fiquei com ela por razões que não eram nada nobres. Eu ia
peguei sua emoção por mim e dei um pouco do meu coração em troca. eu não tinha
percebi isso na época, mas agora vi claramente. Mas havia outros
razões pelas quais não teríamos resolvido também. “Um policial de cidade pequena, até mesmo o
chefe de polícia, nunca faria você feliz no longo prazo, Phoebe.”

Eu vi a dor que percorreu seu rosto. Talvez ela ainda tivesse algum
sentimentos por mim, mesmo que ela soubesse que o que eu estava dizendo era verdade. Ela suspirou,
encolheu os ombros, pegando um fio da almofada que ela colocou em seu colo,
uma tentativa hedionda de ponto cruz que declarava que Home is Where the Hooch is.
Quem quer que tenha feito isso absorveu mais do que deveria. Febe
olhou para mim, seus olhos implorando. “Eu pensei que talvez você quisesse fugir
para algum tipo de escritório . . . há um senador que mora na mesma rua do
Buchanan. Seus olhos voltaram para aquele fio, permanecendo ali.
Considerei o que ela disse, lembrando que Haven perguntou sobre
que. Na época, parecia surgir do nada. Mas sentado ali, eu
percebi que ela tocou no assunto logo depois de mencionar que algumas pessoas
no clube estava discutindo sobre mim. Se eles também tivessem mencionado o caso de Phoebe
aspirações em meu nome? Isso pareceu adequado. E parecia Phoebe,
planejando coisas que atendiam às necessidades dela , mas não compartilhando-as comigo.
Suspirei, esfregando a mão no rosto. “Você nunca me perguntou. Você
nunca perguntei se eu queria isso.
Ela mordeu o lábio. “Eu simplesmente imaginei. . . Eu poderia persuadi-lo eventualmente.
Deus. Teria sido uma vida inteira sendo manobrado, da mesma forma
Sempre senti quando estava sob o controle da minha mãe, e até
além disso. Eu a deixaria continuar fazendo isso, porque já era um hábito

apontar. Familiar. Eu não queria mais ser manobrado ou manipulado. EU
queria que me perguntassem o que eu queria para minha vida.
Do jeito que Haven fez.
E então eu queria ser ouvido e apoiado nesses sonhos.
E eu queria fazer o mesmo por outra pessoa.
Mas essa nunca seria Phoebe. E no fundo, eu senti isso. EU
não tinha visto um futuro conosco. Na verdade. A verdade é que eu
nunca a conheci de verdade , porque eu não queria.
Inclinei-me para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos. “Você não teria
me convenceu. Então você não teria ficado feliz. Ou se você tivesse, eu não faria
teria sido feliz e as coisas teriam desmoronado. Eu dei a ela um pequeno
sorriso. “De uma forma engraçada, você nos salvou de muito mais sofrimento.”
Ela soltou um sorriso, mas a dor ainda estava em seus olhos. "Existe
alguma chance de você e eu...
"Não." Eu fiz uma pausa. “Mas desejo-lhe felicidade. Quero dizer isso.
Lágrimas brotaram em seus olhos e ela assentiu, dando-me um pequeno e triste sorriso.
“Obrigado, Travis. Desejo-lhe felicidades também. E eu espero . . . talvez
algum dia você poderá me perdoar.”
Inclinei a cabeça, percebendo a verdade. “Eu já sei, Phoebe. E você
deveria se perdoar. Aprenda com seus erros e eu aprenderei com
meu.
Ela assentiu, um sorriso suave inclinando seus lábios. Ela hesitou por um momento
mas não havia mais nada a dizer e ambos sabíamos disso.
Eu me levantei e ela também. Nós dois olhamos para a porta onde
metade de um rosto felino apareceu, o olho singular se estreitou enquanto observava Phoebe
com malícia fria. Phoebe encolheu-se, recuando em direção à outra porta que
levou ao hall de entrada. “Eu vou, uh, sair.”
Eu balancei a cabeça. Um cano chacoalhou no alto, o som de passos vindo de
na parte de trás do corredor do andar de cima. O Yellow Trellis Inn estava acordando.
Phoebe se virou e caminhou até o hall de entrada e um momento depois ouvi o
porta atrás dela.
Inspirei profundamente enquanto Clawdia entrava mancando no quarto, esfregando-se em meu corpo.
pernas. Peguei-a e coloquei-a no sofá, e depois subi as escadas. EU
bateu na porta de Haven, mas não houve resposta. Eu pensei ter ouvido o
chuveiro correndo por dentro e então me virei e fui para o meu próprio quarto. EU
tive que começar a me preparar para o trabalho de qualquer maneira.
Ao entrar sob o chuveiro, lavando meu corpo, senti
limpo de uma maneira diferente também. Eu não pensei que conversar com Phoebe fosse
necessário. Mas fiquei feliz em ter a sensação de encerramento. E eu quis dizer o que eu
disse. Eu esperava que ela também encontrasse sua própria felicidade, seja lá o que for
pode significar para ela.

Vestido com meu uniforme, parei no quarto de Haven, mas, novamente, lá
não houve resposta, e quando saí pela porta da frente vi que o carro dela estava
Já foi.
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
Travis
Saí da minha caminhonete, desabotoando o botão superior da camisa do meu uniforme enquanto
Fechei a porta atrás de mim. As janelas do The Yellow Trellis Inn eram
aberta, música flutuando lá dentro, as cortinas balançando com a brisa e eu
sorriu enquanto eu caminhava em direção a ele.
Refúgio.
De repente, senti uma explosão de energia. Foi mais um longo dia em um período muito
semana longa. Mas finalmente acabou. Houve um engavetamento de vários carros no
rodovia nos arredores da cidade e dois acidentes de barco no lago.
Felizmente, ninguém ficou gravemente ferido, mas demorou a maior parte do meu turno
antes que ambas as situações fossem resolvidas. Spencer e outro oficial tinham ido
no lago, enquanto eu cuidava do acidente na estrada. Em outros lugares, o
chefe de polícia pode ser um trabalho administrativo, mas em uma cidade pequena como Pelion, isso
não foi o caso. Francamente, fiquei feliz com isso, pois me manteve ativo, e todos os dias
foi um pouco diferente.
Eu queria ligar para Haven o dia todo, mas não tive oportunidade. Cabana
também estava trabalhando, então eu tinha certeza de que ela estava igualmente ocupada. eu veria
se ela quisesse ir jantar ... volte para a pousada e participe ...

outros prazeres. Fiquei de folga o fim de semana inteiro. Sem trabalho. Somente ela. Antecipação
me fez abrir um sorriso.
Eu assobiei enquanto corria escada acima, entrando pela porta da frente e
indo para as escadas. A música que ouvi vinha da cozinha,
e percebi a risada de Betty, seguida pela de Burt, e decidi que, em vez disso,
do que interrompê-los, eu iria direto para cima.
Bati na porta do quarto de Haven. “Entre”, ela chamou, e quando eu
abriu a porta, ela estava parada na frente do espelho que estava pendurado na
parede, prendendo um colar atrás do pescoço.
Eu sorri. “Ei, linda,” eu disse, chegando por trás dela e pegando o
colar de suas mãos. Encontrei os olhos dela no espelho depois de fisgar o
fecho. “Para o que você está se preparando?”
Seu olhar pairou no meu por um segundo. “Eu tenho um encontro com Gage,
lembrar?"
Por um momento, suas palavras não fizeram sentido. Eu me esforcei para reorganizar
eles. Dei um passo para trás e ela se virou lentamente. “Você ainda vai?” EU
perguntou, incrédulo.
Seu olhar deslizou para o lado e depois para trás. Havia dois altos
pontos de cor em suas maçãs do rosto. “Claro”, disse ela, dando uma volta
meu.
O que está acontecendo?

Eu fiz uma careta. De repente, meus nervos pareciam como se alguém tivesse acendido as pontas
fogo. “Isso não é porque Phoebe apareceu esta manhã, não é?”
Ela deslizou uma pulseira em seu braço. "Claro que não."
“Porque isso era apenas uma questão de encerramento. Nós conversamos. Isso foi tudo."
Ela sorriu distraidamente enquanto deslizava outra pulseira pelo braço.
“O encerramento é bom.”
“Porque esta semana . . . tem sido incrível.”
"Sim. Isto . . . tem."
Fiquei confuso, pego de surpresa, perdido. Por que ela estava agindo como
esse? Virei-me para onde ela estava pegando uma pequena bolsa na cama,
balançando levemente a cabeça. "Eu pensei . . .”
"Você pensou o quê?" ela perguntou, sem encontrar meus olhos.
Eu a observei enquanto ela abria a bolsa, vasculhando o que quer que estivesse
dentro. Alguém me bateu na cabeça com uma marreta? O que era
estou com saudades?
Ela fechou a bolsa, endireitou-se e respirou fundo. Ela
sorriu, mas parecia forçado, como se ela soubesse que estava me chateando e isso
a deixou desconfortável.
Mas ela ainda estava indo de qualquer maneira.
Eu a observei, o desespero tomando conta de mim, uma versão desconhecida de
a emoção que me fez querer implorar.

Achei que tínhamos formado uma conexão. EU . . . pensei que você me queria.
“Não tínhamos um acordo, Travis?” ela perguntou como se eu tivesse expressado o
pensei na minha cabeça. “Isso não deveria ser uma surpresa. Você é quem
me marcou esse encontro, lembra?
Eu a observei com a garganta apertada. Sim, eu marquei um encontro para ela com Gage
porque ela queria ter um caso com ele. Mas agora ... Fizemos o que nós
estavam fazendo realmente não mudou nada? “Se você queria uma aventura, por que não ficar
para aquele que você já está tendo comigo?
Ela riu brevemente, mas não havia humor no som. "Porque
Tenho sentimentos por Gage”, disse ela. Meus músculos paralisaram. Parecia uma adaga
estava alojado em minha espinha. E se ela estivesse contemplando seus sentimentos por
Gage, então por que ela parecia tão infeliz?
Meu queixo se contraiu e por um momento simplesmente olhamos um para o outro, o queixo dela
levantando ligeiramente. O que eu poderia fazer? Não havia nada que eu pudesse fazer, não naquele
momento. Você poderia implorar. Pode funcionar. Cerrei os dentes com mais força. Não tem
divertido, Haven. Mas se você conseguir o seu . . . desejar . . . se Gage quiser levar as coisas
uma direção física, não vou compartilhar você. Você deveria saber disso,” eu disse
silenciosamente.
Não, eu não imploraria. A única promessa que fizemos um ao outro foi
não haveria promessas. Ela deixou claro que éramos amigos. Então talvez
Quem estava sendo irracional era eu . Mas eu não estaria esperando aqui para estender
benefícios para ela quando ela retornasse.
Seu olhar dançou novamente. “Claro que sei disso. Eu não sou . . .” Ela
mexeu na bolsa. “Eu também não estou interessado nisso.”
Esperei, mas ela não disse mais nada. Então por que se preocupar em sair com
outro homem? Isso é o que eu queria saber. Ela poderia ter uma noite com
meu. Ela não precisava ver Gage, precisava? Para qual propósito? Meu peito
doeu. Todo o meu corpo doía.
Me escolha. Diga que você não o quer de jeito nenhum. Físico ou não. Dizer
você não vai desistir de mim por ele. Eu me senti pego de surpresa. Eu pensei. . . O que,
Travis? Que é algo mais do que ótimo sexo? Isso porque você quer
ela, ela automaticamente quer você também? Ela não deixou claro desde o
começando que ela não faz? Isto é o que você recebe.
Deus, isso doeu. Isso me matou. E eu me colocaria nesta posição. Isso é
exatamente por que você nunca fez isso. Estava incrivelmente claro agora. No passado, eu
escolhi aqueles que não poderiam me machucar. Porque eu realmente não tinha entregue a eles nenhum
parte do meu coração.
Mas agora . . . agora . . .
A campainha encontrou meus ouvidos, tocando distantemente no andar de baixo. Dela
olhos encontraram os meus novamente, aqueles pontos brilhantes se aprofundando antes que ela se virasse,
andando rigidamente pela porta.

Segundo melhor. E o segundo melhor nem merecia um adeus.
Soltei um suspiro trêmulo, cerrando os olhos e deixando a dor
rola através de mim em ondas.
Eu a ouvi rir lá de baixo e a voz profunda de Gage dizendo algo
isso certamente foi encantador e elogioso.
Eu não movi um músculo, apenas fiquei lá sozinho no quarto dela, onde ela
me deixou, até que as portas do carro dele se fecharam do lado de fora e eu ouvi o motor suave do seu
Audi - o carro que custou dois anos inteiros do meu salário - retirando
da calçada de cascalho.
Só então pude me mover, impulsionando-me para fora da porta dela, descendo a
escadas e voltei para minha caminhonete, onde pulei para dentro e saí do
entrada.
Eu me virei na direção oposta daquela onde eles teriam ido
em direção aos restaurantes à beira do lago em Calliope, onde ele tomava vinho e jantava
dela. Ele provavelmente notaria que ela estava tensa. Ela estava desconfortável
me machucando porque ela era gentil.
Mas ela fez isso de qualquer maneira porque ela não tinha os mesmos sentimentos
para mim o que eu tinha para ela.
Só quando entrei na estrada de terra que levava à minha terra é que consegui
para respirar fundo. Parei lentamente, abrindo as janelas e

desligando a ignição, olhando sem ver o celeiro vermelho desbotado. Seria
anos antes de economizar para comprar a única coisa que queria. A única coisa que me restou.
Eu estava girando. Espiral.
Você perderá tudo. Ou perder tudo.
O desespero aumentou, uma onda quente de desânimo, e me recostei
sentado, a brisa entrando pela janela bagunçando meu cabelo, mas sem fazer nada
para esfriar meu sangue.
A pilha de coisas que minha mãe me deu estava na pequena
espaço no chão atrás do banco do passageiro e eu me virei, alcançando-os.
Por que? Para me torturar ainda mais? Para me lembrar que sempre fui
jogado fora por pessoas de quem eu gostava? Por pessoas que importavam?
O álbum de fotos estava em cima da pasta de documentos e eu vasculhei
através disso, fechando-o depois de apenas algumas páginas. Doeu olhar para meu pai
naquele momento.
Eu poderia ter usado você agora. Eu poderia ter usado você em tantos
momentos.
Mas mesmo que você tivesse vivido, você foi embora. Você o escolheu em vez de mim.
Seu idiota.
Só que eu não o odiava. Eu gostaria de poder. E foi isso que mais doeu.
Embaixo dos álbuns estava o arquivo dos documentos originais e eu
abri, levando vários minutos para lê-lo, franzindo a testa enquanto eu

leia novamente, mais devagar.
Puta merda. Ela estava certa.
Eu vi o que minha mãe quis dizer.
Olhei para cima momentaneamente, tamborilando os dedos no volante.
Toque, toque, toque. Esta alteração ao contrato original relativa à
a propriedade da Pelion mudou tudo. Recostei-me, considerando. A
desafio legal quase definitivamente funcionaria com os advogados certos
envolvido.
No mínimo, Archer e eu dividiríamos a cidade. Eu considerei o
documentos novamente. Eu recuperaria o status social entre Pelion e Calliope
elite que eu já gostei. Eu teria dinheiro para construir a casa que eu queria
esta terra na minha frente. A terra que já foi do meu pai, mas agora
era meu. Só meu.
Eu quis dizer isso quando disse à minha mãe que Archer fez um ótimo trabalho
governando a cidade, e que os cidadãos de Pelion prosperaram sob seu
liderança. Mas Archer ainda poderia continuar fazendo o que fez. Ele não precisava
dividir a propriedade da cidade. Mas eu poderia gentilmente exigir que ele me comprasse
fora.
Por que ele deveria ter tudo se Connor Hale era meu pai ?
também? Mesmo que ele não quisesse.
Não tivemos que envolver advogados.

Não precisava ficar bagunçado.
Meu pulso desacelerou e me senti mais no controle. Toque, toque, toque. Alívio
desceu.
Por que não? Mesmo que houvesse uma pequena possibilidade de Haven ficar, ela
tinha se afastado de mim esta noite, me mostrando que eu significava pouco para ela. EU
tinha sido simplesmente sua amiga com benefícios. . . temporariamente . . . algo que eu
tinha feito com os outros muitas vezes, para ser honesto. Por todo Pelion, mulheres
estariam - justificadamente - rindo muito se soubessem da dor que eu estava
Apesar do que Burt disse, Haven não seria o único a preencher ou completar
meu. A esperança desse futuro potencial havia morrido. Se eu fosse perder tudo...
de novo - desta vez, por que não pegar o que pude antes que tudo acabasse?
CAPÍTULO VINTE E CINCO
Travis
“Estou feliz que você tenha conseguido. Mas você deveria ter reservado um tempo para se transformar em
algo mais confortável”, disse Bree, olhando para o uniforme que eu ainda estava
vestindo e me entregando um punhado de espetos enquanto descíamos a colina
em direção à fogueira eu já podia ver dançando na praia abaixo. "Seu
o uniforme vai ficar todo esfumaçado.
Enquanto eu estava sentado na minha caminhonete, segurando os documentos e considerando o que eu
ia fazer, lembrei que Archer e Bree me convidaram para
assar marshmallows com eles e as crianças à beira do lago. eu estava tão
embrulhado em Haven que eu tinha esquecido completamente. Momento perfeito, eu
pensei, jogando os álbuns e a papelada no banco do passageiro. E
Eu tinha dirigido direto para lá.
“Estou de folga amanhã”, eu disse. “Tenho tempo para lavá-lo.”
"Tudo bem. Bem, Archer está acendendo o fogo, então vá e junte-se a ele.
Preciso trocar o bebê e depois os meninos e eu vamos reunir os suprimentos.
Desceremos o mais rápido possível.” Ela fez uma pausa, me considerando. "São
você está bem?"

"Sim. Sim. Estou bem." Eu não queria olhar para ela. Ela seria
decepcionada comigo quando ela descobriu o que eu queria. Ah bem. eu tinha lidado
uma vez, e eu poderia lidar com isso novamente. “Vejo todos vocês daqui a pouco.”
Archer olhou por cima do ombro quando me aproximei, erguendo o queixo e
usando um atiçador para ajustar um pedaço de lenha. Lenha eu sabia que ele cortou
mesmo, embora pudesse facilmente contratar outra pessoa para fazer
isto.
Talvez velhos hábitos sejam difíceis de morrer.
Sentei-me em uma das cadeiras Adirondack ao lado do fogo, em frente
Archer, colocando uma pasta de arquivos e um dos álbuns em uma pedra ao meu lado.
Archer inclinou a cabeça, seu olhar percorrendo meu uniforme. Isso é um
visita oficial? ele perguntou.
"Não. Vim direto do trabalho.”
Ele olhou interrogativamente para os itens que eu havia colocado na pedra. O que foi
você trouxe?
Limpei a garganta, indo para o arquivo, mas em vez disso, deslizei o álbum
tirando-o de baixo e entregando-o a Archer. Ele pegou com as duas mãos,
franzindo a testa ligeiramente enquanto segurava o álbum de fotos e o colocava sobre os joelhos.
Eu o vi engolir em seco, a cicatriz em sua garganta aumentando quando ele virou a página
devagar. A cicatriz que tomou sua voz e o submergiu em um mundo de
silêncio. Um estranho buraco se formou entre minhas costelas. Ele olhou para mim e eu
reconheceu a emoção em seus olhos: surpresa e admiração. Estas são fotos de
minha mãe.
"Sim. Minha, uh, mãe me deu. Foi com as coisas do nosso pai.
Alyssa deve ter dado isso a ele em algum momento. Estou surpreso, minha mãe
não queimou.” Tentei dar uma risada triste, mas ela desapareceu.
Archer olhou de volta para as fotos, folheando mais algumas páginas, seu olhar
olhar passando de uma imagem para outra. Ele passou a mão suavemente - com amor
—sobre a página coberta de plástico. Só tenho uma foto da minha mãe, ele
disse, levantando as mãos, mas não o olhar, aparentemente sem vontade de desviar o olhar
do tesouro em seu colo.
A expressão em seu rosto me lembrou da aparência de Haven
enquanto seus olhos se moviam sobre as fotografias antigas da casa de outra pessoa
família. Anseio.
“Eu sei”, eu disse. Eu tinha visto a foto de Alyssa Hale em um lugar de honra
na lareira da casa de Bree e Archer. Eu sabia que a mãe dele não tinha
muita família para falar, se houver. Archer tinha lembranças dela, boas,
Presumi, e o conhecimento de que ela o amava, mas nenhum item tangível
além da única fotografia.
Lembrei-me de quão linda eu achava que ela era. Lembrei-me de como
ela se ajoelhava ao meu nível quando falava comigo, e que ela sempre
ouvi atentamente o que eu tinha a dizer, mesmo sendo apenas uma criança. Ela teve
amava meu pai e eu era filho de outra mulher, sua esposa. Ela teve que
tive emoções confusas, e até mesmo dor, em relação à minha presença, mas ela
nunca me tratou como se ela o fizesse.
E lembrei-me da fúria furiosa da minha mãe pela sua própria existência, a
mulher que era dona do coração do marido, não importa quantos truques ela
implantado ou quaisquer planos manipulativos que ela planejou.
Lembrei-me de que desejava que Alyssa Hale fosse minha mãe, em vez da
um que me foi dado.
Archer passou alguns minutos virando as páginas, seu olhar caindo
uma foto para outra.
Obrigado, ele disse, e pela expressão em seu rosto, senti a gravidade de
sua apreciação.
"Sim claro. É seu."
Ele fechou o livro, mas manteve-o no colo. Ele acenou com a cabeça para a pasta de arquivos
Eu coloquei na rocha. O que mais você trouxe?
Comecei a pegar a pasta de papéis, mas puxei minha mão. EU
passei as palmas das mãos sobre minhas coxas.
“Quanto tempo demorou para você se apaixonar por Bree?” Eu deixei escapar,
em vez disso, minha mãe encontrou alguns documentos interessantes, que estavam
frio e pesado em minha boca como um punhado de pedras do fundo do lago.

Um sorriso divertido apareceu nos cantos da boca de Archer. Ele levantou
as mãos dele. Cinco minutos? Talvez menos.
Eu ri baixinho. “Tanto tempo, hein?” Eu fiz uma pausa. “Eu acho que realmente importa
acontece assim às vezes”, murmurei.
Ele me considerou por um momento, inclinando-se para frente. Honestamente? Você
provavelmente sabe melhor do que eu. Ele sorriu. Eu era um caso especial.
Soltei um sorriso, um lampejo de tristeza fazendo com que ele morresse rapidamente. EU
era um caso especial, ele disse. Mas pela expressão em seu rosto, esse
A descrição de quem ele havia sido não lhe causou qualquer sofrimento. Ele até
parecia mais do que um pouco orgulhoso disso.
Ainda mais profundo - e um tanto devastador por razões que me fizeram
sinto-me profundamente humilhado - ele respondeu à minha pergunta honestamente e sem
esfregando o nariz no fato de que eu, o suposto lendário Travis Hale, estava
pedindo conselhos de relacionamento ao antigo eremita da cidade, seja
ele percebeu que era isso que eu estava fazendo ou não.
Como a situação mudou.
De muitas maneiras.
“Acho que também sou um caso especial quando se trata de mulheres”, murmurei.
E provavelmente em relação a muitos outros assuntos demasiado longos e complicados para
trazer à tona no momento. No que diz respeito às mulheres, eu escolhi aquelas
que estavam muito disponíveis ou nem sequer disponíveis. Aparentemente. Archer me olhou
curiosamente, mas esperou que eu continuasse. “Como você sabia que estava em
amor?" Eu perguntei, mais curioso sobre Archer agora, do que sobre minha própria situação.
Nunca havíamos conversado sobre essas coisas, sobre a história dele, uma vez que Bree Prescott
veio para a cidade e mudou tudo para ele. “Especialmente considerando
você era um caso especial? Como você confiou em si mesmo?
Ele inclinou a cabeça, seus olhos se movendo para o lago à nossa frente. No
vez, eu não confiava completamente em mim mesmo. Eu sabia como me sentia, mas questionei
se eu tinha alguma coisa para oferecer a ela. Ele fez uma pausa, seus olhos voltando para mim.
Mas ela me fez querer me tornar o homem que ela merecia. Ela me fez
mais corajoso e mais forte. Por causa dela, eu queria ser a melhor versão de
eu mesmo. E isso, eu acho, é o que o amor faz, se for realmente amor.
Balancei a cabeça, sentindo-me estranhamente emocionado, me perguntando se eu sabia quem
a melhor versão de mim mesmo pode ser. Poderia ser.
Ele se inclinou um pouco para frente, seu olhar desfocado, como se estivesse olhando para o
passado. Eu tive essa visão de como seria um futuro com ela ... Ele
parou, com as mãos suspensas no ar por um momento. Crianças. Uma família. Coisas
Eu nunca ousei sonhar antes. Seus olhos encontraram os meus. Estava tão claro na minha
cabeça, mas a realidade. . . bem . . . Eu não tinha ideia de como poderíamos chegar lá, mas eu
sabia que queria isso mais do que jamais quis qualquer coisa em minha vida. E eu
passei minha vida querendo.
Engoli em seco, desviando o olhar. Passei minha vida querendo.

Quando vi Archer levantando as mãos na minha visão periférica, olhei
de volta para ele. Ele tinha um brilho provocador nos olhos. E então houve o sexo -
“Não me conte sobre o sexo.”
Seu sorriso foi lento. Era um sorriso de Hale. Eu vi nosso pai nele. Eu ri,
o momento estranho e excessivamente emocional que termina, algo pelo qual
estávamos ambos - eu poderia dizer - gratos.
Seu sorriso diminuiu, a expressão ficando pensativa. Tio Nathan contou
Uma vez me disse que quando os homens Hale se apaixonam, é rápido e para sempre. Era
verdade para mim.
Isso também aconteceu com nosso pai e nossos tios.
E por causa disso, as coisas deram terrivelmente errado.
O peso desse pensamento pesava dentro de mim.
“Tio Nate era meio maluco”, lembrei.
Sim. Ele absolutamente estava. Archer sorriu, mas havia profundo afeto em seu rosto.
os olhos dele.
Eu ri baixinho. Ficamos sentados em silêncio, mas era confortável.
Eu deveria ir ver por que Bree está demorando tanto, disse Archer depois de um momento.
de pé. Você quer alguma coisa enquanto estou em casa?
"Não, eu estou bem. Obrigado. E, Arqueiro. . . obrigado."
Ele assentiu uma vez, virou-se e dirigiu-se para a cabana onde eu poderia
ouça a distante ascensão e queda da vida exuberante e constante dos meninos

comentários enquanto Bree fazia o que quer que Bree estivesse fazendo.
O fogo havia diminuído um pouco. Peguei um dos troncos que estava ao lado
fogueira e adicionou-o com cuidado, observando enquanto a chama saltava e lambia
o novo pedaço de madeira, o graveto não tendo escolha senão deixar-se levar
consumido.
As coisas tinham dado terrivelmente errado para nosso pai e nossos tios.
Meu irmão me ofereceu uma visão que eu dificilmente merecia do
generosidade do seu coração. E o que eu estava pensando em fazer seria habilmente
criar uma barreira entre nós novamente, revertendo qualquer sentimento de fraternidade que teríamos
conquistados nestes últimos oito anos.
Ou você perde tudo ou perde tudo.
Talvez tenha havido muitos tipos diferentes de derrotas.
E cada um de nós teve que pesar nossas escolhas.
Escolha qual mão descartar para que possamos ganhar o pote maior.
Algo se agitou dentro de mim, uma sensação de que estava certo que eu não tinha como
descrevendo algo diferente disso.
Antes que eu pudesse pensar demais ou me convencer do contrário, recostei-me na minha cadeira.
presidente e peguei o arquivo contendo a cópia original da emenda ao
os estatutos da cidade que poderiam ter resultado em Archer e eu enfrentando cada um
outro em um tribunal. Eu deixei cair no fogo e observei enquanto ele enrolava

e enegrecido e momentos depois, transformado em nada além de cinzas. Se foi para sempre.
Perdido.
Engoli em seco, sentindo alguma forma de avanço, mas sentindo o
desesperança familiar também. A sensação que significava que eu tinha desistido do controle, que eu
poderia cair - com força - e ninguém estaria lá para me pegar quando eu
fez.
Uma luz chamou minha atenção e inclinei a cabeça, observando como um tiroteio
estrela moveu-se rapidamente pelo céu escuro.
“Tio Travis! Temos xícaras de manteiga de amendoim! Charlie gritou, correndo
em minha direção, com a mão estendida orgulhosamente, estendendo o doce. Se eu
apenas ouvi seu tom, e não suas palavras, eu teria pensado que ele estava correndo
junto com as chaves de algum reino mágico.
“Vamos fazer os melhores marshmallows de todos os tempos!” Connor declarou, logo atrás de seu
irmão.
"Sempre?" Perguntei. “Na história do mundo?”
"Sempre! Na história do mundo”, confirmou, provando que tinha
herdou o entusiasmo de sua mãe pelos prazeres do paladar.
Bree e Archer estavam apenas alguns passos atrás deles, Bree segurando
Averie, Archer carregando o refrigerador e um saco de papel.
“Desculpe por demorar tanto”, disse Bree, respirando fundo. "Havia um
emergência de catering”, disse ela, prolongando a palavra de uma forma que me disse
a emergência não era nada terrível, mas ainda precisava ser resolvida.
Ao meu lado, os meninos estavam ocupados espetando marshmallows, derramando
biscoitos na areia e geralmente fazendo uma bagunça sagrada. Como de costume.
“Não tem problema”, eu disse, voltando minha atenção para Bree. "De
pelo que ouvi, essas marshmallows serão incríveis.”
Ela olhou, levantando uma sobrancelha. “E arenoso,” ela murmurou.
Archer interveio com os meninos, resgatando a maioria dos biscoitos.
e arrumando as coisas sobre uma toalha perto do fogo.
Bree sentou-se e Averie, com os olhos solenes no meu rosto, alcançou-a.
braços estendidos para mim, como se ela tivesse acabado de reconhecer algo diferente sobre
mim que ela pudesse confiar. Um sentimento não muito diferente de admiração passou por mim e eu
Estendi a mão para trás, tirando-a de sua mãe e trazendo-a para meu peito. EU
abaixei meu nariz em seus cabelos, inalando seu perfume doce e puro, ternura
me deixando mudo. Averie inclinou a cabeça para trás, olhando mais uma vez para o meu
olhos, reunindo o tecido da camisa do meu uniforme em seu pequeno punho, reivindicando-me
como um dos dela.
Finalmente.
CAPÍTULO VINTE E SEIS
Refúgio
Fechei a porta suavemente atrás de mim, encostando-me nela por um momento enquanto
me recompus. Lá fora, ouvi Gage descer as escadas e entrar em seu quarto.
carro, o motor ronronando quando ele ligou e foi embora, o barulho suave do
cascalho ficando cada vez mais fraco até desaparecer completamente.
Um pássaro gritou. Houve um barulho distante. E em algum lugar
acima, um cano tiniu na parede. Eu já tinha começado a aprender os ruídos
desta casa. De alguma forma, eles se marcaram em meu coração e eu estava
vou ter que trabalhar para esquecê-los, para não sentir um piercing interno
sempre que ouvia um rangido do piso de alguma maneira particular que lembrava
me das tábuas no corredor do lado de fora da porta do meu quarto, ou a maneira como seu
passos soaram na varanda logo antes de ele abrir a porta da frente.
Pouco antes de ele chegar em casa.
Ah, eu cometi um erro. Eu me apeguei e agora sofreria
por isso.
Mas eu esperava. . . Deus, eu rezei para que ainda houvesse tempo de me salvar do
pior do que poderia ter sido.

O encontro com Gage ajudou. No início, fiquei preocupado que isso não acontecesse, mas
tive. O sorriso de Gage era lindo. O carro dele era lindo. O restaurante
ele me levou era lindo, a comida incrível, as luzes cintilantes
espalhados ao longo da grade com vista para o lago romântico. Claro, Gage
ele mesmo foi gentil. Confidencial. Ele parecia saber que eu estava com problemas e,
embora ele não tenha tocado no assunto abertamente e me feito sentir desconfortável,
ele fez o seu melhor para me fazer rir. E conseguiu.
Ele realmente era perfeito.
“Você chegou em casa mais cedo.”
Eu engasguei, pulando e levando a mão ao peito enquanto Travis saía.
sala de estar, encostando o ombro no batente da porta. "Deus você
Me assustou."
“Encontro divertido?”
Engoli em seco, ficando em pé. "Sim. Era . . . perfeito."
"Naturalmente. Gage é perfeito.
Eu balancei a cabeça. "Ele é. Ele é perfeito." De repente me senti sem fôlego, trêmulo.
Horrível.
Travis ergueu uma sobrancelha escura, sua expressão cuidadosamente vazia. Ele era
maravilhoso. E aqueles olhos. Aqueles malditos olhos. Como eu iria
esqueça eles? Desviei o olhar. “Vou embora amanhã de manhã”, disse ele.
Meu olhar voou para o dele. "Saindo?"

“Minha casa está oficialmente limpa. Não há razão para ficar.
Meu coração afundou, apertou. Isso é bom. Melhorar. Mais fácil. Ele assistiu
mim enquanto eu dava um aceno lento.
“Pensei em esperar e dizer adeus. Estou feliz por estar saindo em um
boa nota. Parece que nosso plano funcionou. Aleluia." A última palavra veio
um pouco engasgado e eu mal resisti em ir até ele. Ele parecia
vulnerável, magoado, e meu coração se apertou com tanta força que temi que pudesse parar
espancamento.
É melhor assim. Você sabe que é. “Sim,” eu sussurrei. "Aleluia." EU
conseguiu o que parecia ser um sorriso fraco. “Meus sentimentos por Gage ainda podem ser
devolvida."
Travis soltou um longo suspiro, vindo em minha direção, parecendo ter
tomou alguma decisão. "Refúgio."
Meu coração bateu entre minhas costelas. "Sim?" Não, por favor, não.
Ele parou a poucos metros de mim. “Você já considerou que você
realmente não tenho sentimentos por Gage e é por isso que ele está seguro?” Ele pisou
mais perto e senti seu cheiro limpo e masculino. “Você já considerou isso
você o está usando para me manter emocionalmente à distância porque seu
sentimentos são por mim e isso te apavora porque quando você sai de Pelion,
quando você sair do Maine, enfrentará mais uma perda? Ele pisou mesmo
mais perto e virei a cabeça como se, ao desviar o olhar, pudesse desligar o seu
voz e o que ele estava dizendo também. “Você não queria envolver seu coração, eu
saber. Mas você fez. Nós dois fizemos. E um de nós tem que ser corajoso e dizer isso.
Um de nós tem que ser o primeiro a colocar seu coração em risco”, finalizou ele, olhando
suplicando.
Oh não. Não não Isso.
Promessas.
Promessas.
Eu não podia confiar em promessas.
“Eu sei alguma coisa sobre como manter as pessoas à distância, apenas
deixando entrar aqueles que não representam risco para o seu coração. Eu entendo a necessidade. Eu tenho
fiz isso toda a minha vida. Mas estou lhe dizendo agora que não quero fazer isso
não mais. Dê-nos uma chance, Haven.
"Não posso. E você não me quer, Travis. Na verdade."
Ele riu brevemente, franzindo a testa. Ele parecia chateado e ofendido.
“Você não pode me dizer como me sinto.”
Balancei a cabeça, negando suas palavras, negando-o. Ele pode pensar que ele
tinha sentimentos por mim, mas ele não. Foi um bom sexo, só isso. E talvez
ele foi vítima de parte daquela competitividade que ele disse que iria
trabalhar em Gage. Mas iria desaparecer. Mais cedo ou mais tarde, ele desapareceria.
Eu tinha visto Phoebe. Ela era a mulher mais linda que eu já tinha visto.
Cabelos macios e sedosos, olhos azuis como o céu de verão, pernas que continuavam
para sempre. Ela era o tipo de mulher com quem ele acabaria eventualmente. Naturalmente.
Não era só que ela era linda, perfeita em todos os sentidos. Ele estava
pronto para se casar com ela menos de um mês antes. Como ele ousa dizer que queria um
chance comigo, quando era óbvio que ele perderia o interesse quando viesse
aos seus sentidos? E eu não aguentei. Eu não consegui. "Você é . . . na recuperação.
Você pode pensar que tem sentimentos por mim, mas não tem. Você não pode.
"Quem diz?"
“Todo mundo,” eu respirei. "Todo mundo diz."
Ele cruzou os braços sobre o peito, olhando para mim. “Então eu não consigo
quero que você - veja um futuro para nós - por causa de alguma regra arbitrária sobre assim-
chamados de relacionamentos de recuperação destinados ao fracasso?
"Sim. E . . . isso não importa de qualquer maneira. Não podemos ter um relacionamento
porque estou indo embora. Eu tenho que sair."
“Você não precisa.”
Balancei a cabeça, um movimento brusco. "Eu faço. Eu faço. Faz parte do plano.” Não
parar. Continue andando. Supere a dor. Não tente dor adicional. Mantenha seu
distância. Continue saindo antes que outros o deixem.
Eu mereci isso, não é? Depois de uma vida inteira sem poder correr? EU
estava no controle agora. Meu.
Ele soltou uma pequena risada triste. "Sim. Eu também tinha um plano, Haven. Planos
nem sempre dá certo. Você não é um relacionamento de recuperação.

"Não. Eu não sou. Porque não estamos em um relacionamento. Nós somos amigos."
Eu vi como aquela palavra o feriu e desviei o olhar, respirando fundo
enquanto eu me recompus. Eu sorri, olhando para Travis, estendendo minha mão
para ele, mas trazendo-o de volta antes de fazer contato. “Não vamos prolongar isso,
Travis. Eu me importo com você. Não quero que nenhum de nós se machuque. Isso nunca foi o
apontar. Nós nos divertimos, certo? Eu dei a ele um sorriso que eu tinha certeza que parecia tão trêmulo
como se sentia. “Tem sido um bom momento e vou me lembrar de você. . . com carinho."
Ele estremeceu.
A parte de trás das minhas pálpebras queimava.
Você é horrível, horrível, horrível.
Melhor assim.
Melhor assim.
Melhor assim.
Eu podia ver sua mente girando, considerando o que dizer. E então, antes que ele
poderia dizer algo que enfraqueceria minha determinação, me afastei.
“Adeus, Travis.”
Não esperei que ele respondesse enquanto praticamente voei escada acima até o
segurança do meu quarto.

CAPÍTULO VINTE E SETE
Travis
Ir até ela agora?
Espere até amanhã?
Fiquei sentado na sala escura, conspirando.
Toque, toque, toque.
Havia centenas de coisas que eu poderia fazer para atrasar o que ela planejou como
o inevitável. Tire as velas do carro dela . . . configurar um obstáculo para
algum “criminoso em fuga” inventado que realmente não existia ...
Eu tinha visto a indecisão em seu rosto. A maneira como doeu para ela me machucar.
Depois que minhas emoções se acalmaram e parei de girar, percebi
o que eu sabia ser verdade. Ela se importava comigo, eu sabia que ela se importava. Até que ponto,
Eu não tinha certeza, mas ela sabia. Eu tinha visto isso. Eu senti isso.
Ela estava assustada. E eu entendi isso. Eu ansiava por confortá-la, por
convencê-la de que eu não iria machucá-la. E talvez ela fosse mais receptiva
essa noite. Ou talvez uma noite sozinha – sentindo minha falta – resolvesse. Então,
caso contrário, passaria para o plano B. C, se necessário.
Toque, toque, toque.

Acalmei meus dedos, tamborilando distraidamente no braço de madeira do
a cadeira em que eu estava sentado.
Eu estava tramando novamente depois de ter feito uma descoberta?
A confusão desceu.
Ok, sim, mas isso era diferente. Isso - deixar Haven ir sem
lutar - machucar de uma forma que desistir de coisas materiais não aconteceu. eu poderia lidar
certos tipos de perdas diante de objetivos mais importantes. Mas isso ...
certamente havia algo que eu poderia fazer, algo para fazer essa dor parar, para
distorcer as coisas a meu favor.
A porta da frente abriu e depois fechou, o som suave de uma cantoria bêbada
encontrando meus ouvidos. A pessoa tropeçou, praguejou e começou a cantar,
entrando na sala onde eu estava sentado.
“Olá, Easton.”
“Puta merda!” Ele tropeçou, recuperando-se, saltando de pé quando
me avistou, procurando cegamente - presumi - a arma mais próxima e
aparecendo com um guarda-chuva em um suporte perto da porta. Ele estendeu-o na frente
ele comicamente, apunhalando-o no ar.
"Relaxar. Você não precisa se defender.”
Easton, aparentemente não convencido, olhou para mim com desconfiança, apenas
tecendo ligeiramente.
“Ouvi dizer que você está indo bem no corpo de bombeiros.” Um dos meus melhores amigos
trabalhava lá e ele me disse que o garoto era um trabalhador esforçado. Um aprendiz rápido.
Diligente.
A suspeita em sua expressão misturada com medo, e uma certa dose de
surpresa, sua embriaguez não lhe permitindo esconder todas as suas emoções.
Ele tentou, no entanto. "Então?" Ele ficou ereto, fingindo indiferença.
“Então isso é bom.”
Ele semicerrou os olhos para mim como se estivesse tentando determinar que truque eu estava pregando.
ele. “Você não vai fazer nada para estragar tudo para mim?”
“Não, não vou fazer nada para estragar tudo para você. Embora você esteja
saindo em breve, então o que isso importa?
Ele me observou por um momento e então soltou um longo suspiro, balançando e
afundando na cadeira ao lado dele. Ele passou a mão pelos cabelos. Isto
era ondulado, não cacheado como o de Haven. E seus olhos eram de uma cor diferente, mas
a forma era a mesma.
. . . Chefe." Ele olhou para mim e, embora obviamente estivesse “Escute
bêbado, para seu crédito, ele mal estava falando mal. Ele obviamente segurou seu álcool
bem. “Sinto muito, ok? Eu sabia sobre você desde o início, assim como você
disse. Sua namorada...” Ele apertou um olho como se tentasse se lembrar
algo.
"Febe."
"Sim certo. Febe. Ela tinha uma foto sua em seu uniforme como o
protetor de tela em seu telefone. Eu vi."
Eu o considerei. “Isso adicionou um pequeno desafio para você?”
"Eu acho." Ele parecia um pouco abatido, como se a admissão o trouxesse
sem alegria.
Bom.
Suspirei, inclinando-me para frente e apoiando os cotovelos nos joelhos. "Você
machuque sua irmã quando você faz coisas que refletem mal para ela, Easton. Não
você acha que deve a ela mais do que isso?
Seus ombros afundaram e ele ficou quieto por um momento. “Ela te contou
por que estamos nesta viagem? Seus olhos encontraram os meus e apesar de sua
embriaguez, eles brilhavam de emoção. “Ela te contou que nossa mãe viciada
acidentalmente deixou cair o cachimbo e quase nos queimou até a morte? O todo
lugar pegou fogo como um maldito inferno que representava o
inferno, essas foram nossas vidas.
Ele soltou um suspiro, sua cabeça caindo. Eu olhei, meus músculos contraíram
apertado.
“Eu arrastei Haven para fora de lá”, disse ele, enquanto massageava a parte de trás do seu corpo.
pescoço, as palmas das mãos voltadas para fora, então eu vi a pele levantada e torcida. Derretido.
Queimado. Curado. Mas não é o mesmo. Nunca o mesmo. “E eu consegui
nossa mãe também saiu. Mas ela já estava morta. Ela morreu de overdose
antes mesmo que as chamas começassem a se espalhar.” Ele soltou outro longo suspiro.
“Estamos melhor, sabe? Haven passou a vida tentando ajudá-la ...
cozinhar comida para ela, limpar tudo, cuidar das coisas que ela estava
deveria comparecer. Eu teria estado em um orfanato mil vezes
se não fosse por Haven.” Ele se inclinou para frente. “Antigamente, nossa eletricidade era
desligado, e ela pediu ajuda a um dos caras que ela pensou que poderia
seja o pai dela. Seu rosto se contorceu em desgosto. “Havia algumas possibilidades. EU
acho que Haven teve a ideia de que um deles poderia ser decente. De qualquer forma,
em vez de ajudar, o cara deu em cima dela. Ela chegou em casa soluçando
saiu, e nossa mãe olhou através dela como se ela nem estivesse lá.
E ela ainda não consegue odiar a vadia inútil. Eu posso. Na maioria dos dias eu
pode. E se eu esquecer, eu apenas me lembro de como era, nossa mãe mentindo
ali, morta na rua, com a pele queimada, marcas de rastros espalhadas pelos braços, nossa
construindo em chamas e Haven tentando correr de volta para dentro para aqueles malditos
plantas, tentando salvá-las como se fossem seus filhos.”
Oh Deus. As plantas do jardim dos Kims. Aqueles que ela nutriu
e cuidados depois que eles partiram.
Não seus filhos. Uma representação da única estabilidade que ela já teve
conhecido. Antes que ele também fosse embora.
Assim como tudo e todos que significaram alguma coisa para ela.
Quer eles tivessem merecido ou não.

Eu não conseguia respirar.
Haven Torres foi ferido e abandonado pelas pessoas que estavam
deveria cuidar dela e protegê-la. Toda a vida dela. Mas em vez de atacar
em outros, ela procurava ser uma protetora, uma salvadora. Ela permaneceu boa e
amoroso apesar de tudo o que ela suportou.
Ao contrário de mim, que direcionou minha dor na direção oposta.
Eu sabia o que era perder alguém, uma parte de você desejava você
poderia odiar. Eu tinha virado esse ódio para fora. Mas Haven encontrou uma maneira de
amor em torno disso. E foi honroso, corajoso e lindo. Mas eu sabia
melhor do que ninguém que ainda estava lá, dentro, aquela bola de complexo
emoção que inflamava e machucava.
E então ela fugiu.
Ela se importava com os outros, mesmo em seu próprio detrimento. E ela deu
cada grama que ela tinha para dar até que ela não pudesse mais fazer isso. E até mesmo
então, seu espírito amoroso exigiu que ela resgatasse algo, e então ela
plantas resgatadas .
Ela era um maldito milagre.
Como eu poderia exigir mais? Se eu realmente me importasse com ela, e me importava, Deus, eu
fez, então eu não poderia pedir mais do que ela estava disposta a dar. Se eu me importasse
ela, eu não poderia manipular ou conspirar, ou tentar controlar, do jeito que sempre fiz
feito.
Essa foi a minha alternativa. Sempre. Manipular. Me posiciono. E
quando parei um momento para considerar isso, eu sabia por quê. Era familiar e
me fez sentir artificialmente poderoso porque estava fazendo algo para
tentar diminuir minha dor. Meus sentimentos de ser inferior. Segundo melhor.
Entender. Segurar. Alcançar para mim o que ninguém mais me daria,
porque não valia a pena o esforço.
E isso não trouxe nada além de infelicidade. Solidão. Mesmo quando um
uma multidão de pessoas me cercou.
Fechei os olhos, a dor me percorrendo com a mera ideia de apenas.... . .
deixando ir.
Para ela.
Da mesma forma que fiz com Archer e aquela emenda, mas mais difícil.
Infinitamente mais difícil.
As lições continuaram chegando, não é?
Teste de vida para saber se eu realmente entendi.
As palavras de Archer voltaram para mim. Ela me tornou mais corajoso e mais forte.
Por causa dela, eu queria ser a melhor versão de mim mesmo. E isso, eu acho,
é o que o amor faz, se é realmente amor.
A melhor versão de mim mesma não tentaria forçar Haven a me escolher.
A melhor versão de mim mesmo permitiria que ela mantivesse o medo porque, por enquanto, pelo menos
pelo menos, ela precisava disso. Estava ajudando-a a sobreviver, e só ela tinha que decidir
quando deixá-lo ir.
Bree deu a Archer o tempo que ele precisava para superar seu medo uma vez.
uma vez. E eu daria a Haven o dela. Apesar disso, isso me matou.
Eu não tramaria. Não com Archer, e não com ela. Não com ninguém.
Eu tinha defendido meu caso. Eu abri meu coração e foi tudo que pude fazer. Tudo que eu deveria
fazer. Entrelacei os dedos, apertando as mãos unidas, porque pensei que
antes, e pensei agora: velhos hábitos são difíceis de morrer.
Meus olhos permaneceram fixos no garoto na minha frente. Ele carregava coisas
também. E ele era tudo que ela tinha. Quaisquer que fossem suas razões, ele transformou sua dor
para fora.
Eu não estava melhor e provavelmente pior.
“Vá para a cama, Easton,” eu disse, minha voz grossa. “Você provavelmente vai
ter uma ressaca pela manhã.
"Sim." Ele passou a mão pelo cabelo novamente e puxou-se para
Os pés dele. Ele tropeçou em direção à porta, parando e virando a cabeça
de volta para mim. “Boa noite, chefe Hale.”
"Boa noite."
Fiquei ali sentado por mais alguns minutos, deixando o sofrimento passar
eu, sobre mim. E então eu me levantei, indo para o meu quarto e fazendo as malas
precipitadamente. Deixei a chave na cômoda e saí olhando para o corredor
na porta fechada de Haven, desejando ir até ela, mas resistindo.
Desci as escadas em silêncio, parando apenas para escrever um breve bilhete para
Betty antes de eu partir.

CAPÍTULO VINTE E OITO
Refúgio
Meus olhos se abriram, a luz vazando pelas bordas das persianas. Eu era
surpreso por eu ter dormido. Eu tinha certeza de que o sono seria praticamente
impossível, que eu olhasse para o teto, a imagem do rosto de Travis de frente e
centro em minha mente, o jeito que ele parecia tão quebrado quando eu me virei e caminhei
ausente.
Minha caixa torácica parecia oca, vazia. Sentei-me, balançando as pernas para o lado
da cama.
Você já considerou que realmente não sente nada por Gage e
é por isso que ele está seguro?
Suspirei, meus ombros cedendo.
Você já considerou que o está usando para me manter emocionalmente em paz?
tamanho do braço?
Sim, claro que ele estava certo. Eu podia ver isso agora, muito claramente. Eu ia
tenho usado Gage para manter Travis à distância. Porque isso significava que meu
sobrevivência. Eu não poderia arriscar de novo, não agora, justamente quando finalmente estava me sentindo
mais forte, justamente quando a ponta mais aguda da agonia daquela noite horrível
começou a desaparecer, quando finalmente, finalmente, o cheiro de fumaça e cinzas não foi
a primeira coisa que jurei que senti quando acordei.
Eu me levantei da cama, indo para o banheiro. eu encontrei
paz na estrada, parando apenas o tempo suficiente para financiar outro trecho,
não formando nenhum apego, nenhum mesmo. Foi um alívio. eu não pude ir
para trás. Eu não tinha mais coragem para arriscar.
Mas desde o início, senti uma afinidade com Travis que
palavras desafiadas. Isso me assustou. Me preocupou . E então eu fiz o que eu
pensei que precisava fazer para mantê-lo na caixa que construí cuidadosamente para ele.
Amigos.
Então – embora mais arriscado – amigos com benefícios.
No começo, pensei que ele também queria essas coisas.
Como ele poderia querer mais? Seu status de recuperação garantiria que ele
mantenha as coisas casuais. E de uma forma que doeu, mas de certa forma, também
me confortou.
E então eu baixei a guarda.
Dê-nos uma chance, Haven.
A alegria – a possibilidade – nessas palavras ainda fez meu coração
galope, mas também me aterrorizaram, porque as chances eram arriscadas. As chances poderiam
vá de qualquer maneira. As chances não ofereciam nenhuma garantia.

Eu fui forçado a sofrer. Que tipo de tolo eu seria se colocasse voluntariamente
eu mesmo corro o risco disso de novo?
E o mais assustador de tudo foi que eu também via um futuro com ele. O
bela maneira como poderia parecer. Eu imaginei isso, claro como o dia, nossos corpos
conectados e nossos olhos se encontraram como visões de prados de flores silvestres sob um
pôr do sol e uma miríade de outras visões – sonhos – eu não pensaria
agora passou pela minha mente. Cada vez que estávamos juntos e eu estava
envoltas no casulo protetor de seus braços, as visões ficaram mais fortes e
mais forte até que eu não pudesse mais excluí-los.
E à medida que aprendi mais sobre Travis, a pergunta que fiz enquanto estava sentado
lendo sobre a maneira terrível como seu pai morreu, foi respondido.
Quem ajudou Travis a sofrer, eu me perguntei.
E quanto mais ele divulgava sobre si mesmo, sobre as vergonhas e os
fardos que ele carregava, mais eu percebia que meu palpite estava correto: ninguém
tive. E então ele tentou se curar sozinho e fez isso da maneira errada.
Talvez a parte magoada de mim, que nunca recebeu nenhum encerramento, tenha reconhecido
a mesma ferida nele.
E isso também me assustou, porque fez meu coração querer
ele, querendo – precisando – acalmar, cuidar, amar.
E então , sim, eu usei Gage como uma espada infantil de madeira,
um monstro surgindo da escuridão. Um escudo inútil contra algo também

poderoso para lutar.
E tudo isso é um ponto discutível porque estávamos indo embora.
Enxáguei minha escova de dente, colocando-a na pia no momento em que uma batida soou na minha porta.
a porta. Eu parei, encontrando meus próprios olhos no espelho.
“Haven, abra.”
Eu suspirei. Easton. Simultaneamente, meu coração afundou e alívio
me carregou rapidamente até a porta.
Vou embora de manhã.
Ele realmente se foi.
Abri-a e vi meu irmão desgrenhado, ostentando um sério caso de
cabeceira da cama, com os olhos vermelhos. "Você está horrível."
"Obrigado", disse ele sarcasticamente, entrando na sala e afundando-se
na beirada da cama. Sentei-me ao lado dele, puxando minhas pernas para baixo
meu.
“Noite difícil?” Imaginei.
“Não. Boa noite. Saí com os caras do corpo de bombeiros. Tivemos
alguns demais, mas nada pior do que isso.
Suspirei internamente, observando-o por um momento. "Então, como vai?"
Ele fez uma pausa, passando a mão pelos cabelos antes de encontrar meus olhos.
“O que você acha de ficar aqui mais um pouco?”
"Ficando?" Meus olhos se arregalaram. "O que? Em Pélion? Não. Nosso plano...
“Eu sei qual é o nosso plano. Mas . . . Eu gosto daqui. Eu me encaixo aqui.”
“Você queimou pontes aqui, Easton.”
“Chefe Hale? Não ... Eu penso . . . Quer dizer, não acho que ele carregue um
rancor." Ele desviou o olhar como se estivesse considerando algo que não estava dizendo.
O medo lambeu meu coração como as chamas que dizimaram nosso
construindo, nossa vida. Engoli. Imaginar um futuro com Travis era uma coisa.
Sabendo que ele poderia querer um comigo também, se esse desejo pudesse ser confiável,
foi outro. Mas ficar para descobrir? Bem . . . isso levaria um certo
medida de coragem que eu simplesmente não tinha, nem podia me dar ao luxo de reunir.
"Não. Temos que continuar andando.”
“O que acontece se você parar, Haven?”
Meu olhar se voltou para o dele. "O que?"
“O que acontece quando você para de se mover?”
Minha respiração ficou curta, o coração acelerando. Easton ficou parado, andando
para a cama onde ele se sentou na beirada ao meu lado. “Haven, o que acontece?”
“Isso me alcança!” Eu deixei escapar. “Tudo alcança.” E então eu teria
recomeçar, arriscar de novo, cuidar de novo. Não há mais desculpas. Não é mais temporário.
Eu não estava pronto. Eu estava?
Ele colocou a mão sobre a minha. “É hora de parar, Haven. Você tem que parar
correndo. Você está me arrastando com você e eu não quero mais isso.”
Minha cabeça girou em sua direção, uma bola de desespero caindo dentro de mim. "Oh,
Easton,” eu respirei, meu rosto desmoronando quando um soluço subiu pela minha garganta. Eu coloco
minhas mãos sobre meu rosto. “Estou tentando proteger você também!”
Easton estendeu a mão e gentilmente removeu minhas mãos. “Mas você não
precisa. Voce ja fez. Mil vezes.” Ele se virou mais completamente
em minha direção, aproximando-se. “Escute, eu também fui culpado. Eu agi de maneiras que
garanti que eu não poderia ficar em lugar nenhum, mesmo que quisesse. Eu queimei pontes então
não faria mal nenhum ir embora.
Soltei um suspiro trêmulo. “Você não queria vir nesta viagem,
você fez?"
Ele balançou a cabeça lentamente. “Não, mas eu sabia que você precisava disso e eu não estava
vou deixar você ir sozinho. Ele me deu um pequeno sorriso cansado. “Eu admito, eu
não pensei que ainda estaríamos na estrada dois anos depois.” Ele fez uma pausa, inclinando o
cabeça quando o sorriso caiu. “Você se sacrificou por mim toda a sua vida, irmã. E isso
foi a minha vez. Mas já estamos na estrada há bastante tempo. Vamos ficar,
Refúgio. Pela primeira vez, vamos ficar. Gosto de trabalhar no corpo de bombeiros. Eu acho que posso
tem futuro lá. Eu posso ver , você pode? Vamos ficar,” ele repetiu suavemente.
“Mesmo que isso signifique enfrentar o passado.”
“Eu a odiei, Easton.” Ela explodiu da minha boca como uma granada que tinha
foi detonado dois anos antes e só agora explodiu. “Eu a odiava”, eu

disse, minha voz embargada de lágrimas. “Fiquei esperando que ela fosse mais, fizesse
melhor, para nós, e ela nunca faria isso.
“Eu sei”, disse ele. “Eu sei, Haven. Mas você também a amava, e isso é
a pior parte. É hora de nós dois deixarmos isso passar agora. Temos que tentar.”
Balancei a cabeça miseravelmente. Eu a amei. Profundamente. E embora ela não pudesse
cuidar de mim, eu tentei cuidar dela. E isso nunca importou.
Às vezes eu me perguntava se tinha alguma forma de TEPT.
Talvez do fogo. Ao ver nossa mãe morta – a realidade de uma
vida inteira de temer exatamente isso.
Talvez apenas da nossa vida.
A luta incessante, a dor, a tentativa sem fim que não funcionou
parecem significar muito. Talvez eu tivesse pensado que se pudesse tê -la salvado
tudo teria valido a pena. Mas não consegui. Talvez ninguém pudesse
ter. E eu tive que começar a aceitar isso e me livrar da responsabilidade se eu
algum dia seria verdadeiramente feliz. Se algum dia eu fosse parar de correr.
“Estou com medo”, admiti. “Qualquer pessoa que eu esperava que me amasse foi embora.
Eventualmente, eles sempre fizeram isso.
Então, como comecei a confiar agora?
Talvez acreditando em mim mesmo.
Confiando em um homem que eu acreditava que poderia ser confiável.

Easton estendeu a mão e agarrou minha mão, apertando. "Eu não sou
indo embora”, disse ele. “Você está preso comigo para o resto da vida.”
E então meu irmão mais novo abriu os braços e eu caí para frente, de cara-
plantando em seu peito e agarrando o tecido de sua camisa em meu punho, segurando
para o que parecia sólido. Easton me segurou enquanto eu chorava, liberando alguns dos longos
continha a dor e o medo profundamente alojado.
Finalmente.
CAPÍTULO VINTE E NOVE
Refúgio
Um burburinho de vozes nos deu as boas-vindas quando abrimos a porta da prefeitura.
Algumas cabeças se viraram, algumas sorriram, algumas pareciam levemente curiosas enquanto
bebido em copos de isopor. Respirei fundo o ar impregnado de
café e assados, passando as mãos pelas coxas. "Vamos,"
Easton disse, me levando em direção à mesa onde havia três grandes urnas de prata.
ao lado de travessas de biscoitos e assados.
“Tem certeza de que é uma boa ideia?” Eu perguntei baixinho.
Easton pegou um donut, deu uma mordida grande e açucarada e não se incomodou.
mastigar ou engolir antes de responder “Sim”. Ele fez uma pausa e engoliu em seco. "O
Os bombeiros de Pelion estarão todos aqui. Lá está o capitão bem ali.”
ele disse, erguendo o queixo e dando um pequeno aceno para o homem de aparência severa
perto do palco. O homem acenou com a cabeça em reconhecimento. “Talvez
vamos começar se quisermos nos juntar a esta comunidade.”
Easton mudou de um pé para o outro. Sua dica. Ele estava nervoso.
Ele nunca admitiria isso, mas queria ser aceito. Ele sempre foi estranho
cara, o garoto que não podia convidar outras pessoas.
Aquele cuja mãe nunca apareceu.

Aquele que esperou de qualquer maneira.
Ele merecia isso. Fazer amigos. Ser aceito.
Eu estava fazendo isso por ele. Mas eu também estava fazendo isso por mim. Meus nervos
sentia-se desgastado, com o coração acelerado de excitação – esperança – e apreensão.
Já se passaram dois longos anos e eu estava prestes a correr meu primeiro grande risco.
Você consegue fazer isso. Está na hora.
Servi-me de uma xícara de café, sorvendo hesitantemente o escaldante
líquido. Todos os assentos estavam ocupados, mas Easton e eu ficamos encostados no fundo
parede, observando enquanto os membros da comunidade conversavam e riam, aproveitando
uns aos outros.
Você pode fazer parte disso. Essa esperança disparou em meu peito novamente, e sim,
o medo o acompanhou, mas não seria sempre assim? Easton estava certo.
Eu mal podia esperar que a dúvida desaparecesse completamente, porque isso talvez nunca acontecesse.
acontecer. Eu tive que fazer a escolha de abraçá-lo e me inclinar para o que eu queria,
apesar da preocupação.
Eu merecia ter sonhos.
E como eles se tornariam realidade se eu não estivesse disposto a parar, encarar
meu passado e depois seguir em frente, desimpedido, em direção ao meu futuro?
E eu não faria isso sozinho.
Meu coração deu um salto e disparou quando Travis apareceu.
parado perto do palco baixo, pegando uma pilha de papéis de um homem mais jovem
que também usava uniforme de policial. Travis pegou uma parte da pilha
de papéis em cima e os entregou a uma mulher baixa e esbelta com um
corte de cabelo bob morena que começou a entregá-los para as pessoas no final de
cada linha para passar para as outras.
Durante vários minutos simplesmente observei-o em seu elemento, ouvindo como
as pessoas passavam e diziam uma ou duas palavras, rindo junto com elas,
apertando o ombro de um homem e dando tapinhas nas costas dele enquanto ele dava
Travis olhou agradecido e foi embora.
Sim. Sim.
O homem ao lado dele – o jovem policial com cabelo raspado – deu uma cotovelada
Travis e se inclinou, falando de maneira apressada. Travis congelou, franzindo a testa,
olhando para os papéis em sua mão por vários segundos, semicerrando os olhos,
segurando-o ligeiramente e depois piscando no que parecia ser confusão,
antes que sua cabeça se levantasse e ele encontrasse meus olhos. O jovem policial estava olhando para
eu também e mesmo à distância, vi sua garganta engolir em seco.
Travis ficou chocado quando eu mordi o lábio, tímida, feliz e esperando por Deus que ele
entendi por que eu vim. A vulnerabilidade me fez sentir frágil, trêmulo e
no entanto, essa esperança continuou a vibrar por dentro.
Eu vou ficar.
Eu o vi respirar fundo, sua expressão se transformando em ...
Horror.
Meu coração afundou e distraidamente peguei os papéis que haviam chegado
nós, entregando um para Easton também.
Por que Travis estava olhando para mim daquele jeito? Um burburinho começou na parte de trás
minha cabeça. Ele não estava feliz por eu estar aqui? Um tremor tomou conta de mim, aqueles
nervos excitados despencando repentinamente.
“Oh Deus,” ouvi Easton dizer, sua voz embargada.
Olhei para ele para ver que ele começou a ler o folheto que nos foi entregue
e, confuso, olhei para o meu, tudo dentro de mim ficou gelado
quando vi o que dizia, meu coração mergulhou cada vez mais enquanto eu lia.
O recém-formado comitê de relações comunitárias, juntamente com o
Departamento de Polícia de Pelion, publicará este boletim mensal em
um esforço para proteger a segurança, o bem-estar e a felicidade de nossos semelhantes
cidadãos. Chegou ao nosso conhecimento que um funcionário sazonal do The
O Calliope Golf and Tennis Club feriu e desrespeitou os nossos
chefe de polícia. Por esse motivo, Easton e Haven Torres estão listados em
esta edição de OS MAIS INDESEJADOS DE PELION. Incentive estes
indivíduos deixem nossa comunidade unida o mais rápido possível
possível. Quando um cidadão é ferido por alguém de fora, todos os cidadãos são feridos.
Pelion é uma cidade familiar e as relações comunitárias
o comitê examina todos os residentes, tanto permanentes quanto temporários.
E havia fotos nossas abaixo da legenda, fotos que reconheci
como os que Easton postou nas redes sociais, apenas ampliados e transformados em
close-ups de nossos rostos.
Um pequeno som estrangulado veio da minha garganta quando senti os olhos se voltando
em nossa direção.
Esses indivíduos.
Continuei lendo. Eu não conseguia parar. Eu estava colado no meu lugar, incapaz de levantar
minha cabeça, meus olhos se recusando a parar de ler linha após linha após linha de
As façanhas de Easton e minha própria capacitação para seu comportamento. Toda a destruição
deixado em nosso rastro. Prisões, pedidos de divórcio, altercações públicas.
“Como eles... . . como eles fizeram. . .” Eu engasguei.
“Minha mídia social”, disse Easton, e sua voz soou monótona, desprovida de
emoção. “Eu postei de todas as comunidades em que estivemos desde o
dia em que saímos de Los Angeles.
Eu me senti entorpecido, confuso, doente de angústia, minha mente girando em torno de como
muito trabalho foi necessário para compilar uma lista como esta. Senti todos os olhares sobre mim.
Julgando.
Muito indesejado.
Muito indesejado.
Muito indesejado.
Algumas das informações eram em sua maioria precisas e outras eram totalmente
fora da base. Não que isso importasse. Quem quer que tenha feito isso, investiu muito
tempo e muito esforço entrando em contato com municípios locais, da Califórnia ao Maine.
Por que?
Eu estava focado na vingança.
Vingança?
Sim. O que há de errado em se vingar quando algo errado é feito contra você?
O Departamento de Polícia de Pelion, juntamente com o recém-formado
comissão de relações comunitárias ...
Ele tinha feito isso. Travis tinha feito isso. Eu me senti quente, tonto. Sussurros
atendido, pessoas murmurando. Eu ouvi meu nome, o tom da pessoa cheio de
desprezo.
“Bem, eles não parecem pessoas que gostaríamos aqui permanentemente,”
alguém disse.
“Parece meio maldoso”, respondeu outra pessoa. “Mas eu concordo”, eles
alterado suavemente.
“Você pode imaginar os problemas que eles causariam?” alguém perguntou. "Isto
parece que eles já começaram.”
“Que lixo.”
Ousei olhar para Easton para ver seu olhar focado na direção de
o capitão do corpo de bombeiros, cuja cabeça estava inclinada enquanto lia o papel
descrevendo todos os pecados de Easton. O olhar do meu irmão baixou. eu tinha visto isso
expressão antes. Ele o usou sentado na calçada, dois dedos
pressionada no pulso de nossa mãe, suas marcas brilhando em vermelho à luz de
o fogo violento.
Isso o estava matando. Eu estava vendo sua alma morrer lentamente. De novo.
Meu olhar voou para o rosto atordoado de Travis e ele pareceu de repente
lembre-se de como se mover, largando os panfletos restantes e avançando em direção
meu.
Correr.
Só que eu não parecia capaz.
Fiquei de pé, tentando desesperadamente afundar no chão enquanto Travis se aproximava.
“Haven,” ele disse, sua voz era um mero sussurro, como se ele estivesse tendo problemas
respirando. “Eu não sabia que você estaria aqui.”
“Não, evidentemente não”, eu disse, e minha voz soava monótona e sem vida
até mesmo para meus próprios ouvidos. Segurei o panfleto, minha mão tremendo. "Você fez
esse?"
Ele engoliu em seco, fechando os olhos momentaneamente. "EU . . . não. Eu fiz
Não mandei imprimir este folheto, mas a culpa é minha. Pedi ao meu recruta para investigar
Easton.” Ele olhou para meu irmão e depois para longe. “Eu assumo a responsabilidade
esse. Mas eu não pensei. . .” Ele respirou fundo, correndo seu
mão pelo seu cabelo enquanto meu coração lentamente murchava.
"Seu . . . vingança”, eu disse.
Seus ombros caíram e ele olhou para mim suplicante. "Sim. Meu
vingança."
As vozes começaram a aumentar à medida que mais pessoas fofocavam sobre o que eram
leitura. Parecia ruim. Parecia terrível. Eu não nos queria como parte
desta comunidade idílica também.
Que lixo.
Fomos. Éramos um lixo, e esse panfleto não detalhava nem metade disso.
Easton fez escolhas terríveis. Havia uma lista deles compreendida em meu
mão. Mas eu o arrastei por todo o país por causa dos meus problemas, e
ele agiu por causa disso. Eu era egoísta e imprudente. Ele precisava
ficar em casa e se curar, para permanecer com as pessoas e coisas que lhe são familiares
e eu não deixei. Fui eu quem causou o rastro de destroços
nosso velório. Meu.
Travis estendeu a mão. “Haven, por favor”, disse ele, “deixe-me consertar isso.
Eu sinto muito."
O zumbido alto de um avião voando baixo podia ser ouvido acima do
murmúrios. “Está arrastando uma faixa”, alguém perto da janela pôde ser ouvido
ditado.
Os olhos de Travis se arregalaram. “Oh, meu Deus, não”, ele engasgou.
“É um anúncio de aulas de parasailing em Calliope”, outra pessoa
respondeu, virando-se da janela para o mais interessante
drama se desenrolando na frente da sala lotada. Os olhos de Travis se fecharam brevemente
e seus ombros caíram e ele exalou uma grande rajada de ar, evidentemente
aliviado com alguma coisa.
Muito indesejado.
Nós.
Travis olhou para Easton e depois para mim. “Deixe-me explicar isso”, ele
disse.
Meu olhar se moveu lentamente pela sala, as pessoas eram um borrão, uma dor cinza
névoa pulsante diante dos meus olhos. Talvez Travis não quisesse que isso acontecesse,
ou talvez não nesta medida, ou desta forma, mas ele teve uma participação nisso
no entanto, e agora o estrago estava feito.
Suas palavras eram mentiras.
E mentiram para mim repetidas vezes e ainda assim continuei
na esperança.
Estou limpo.
Nunca mais usarei.
Não vou gastar o dinheiro do supermercado em drogas.

E o pior de tudo: desta vez estarei lá.
Todas aquelas velhas feridas se abriram e eu sangrei, uma nova dor no
luz desta traição. Ele disse que se importava comigo e deixaria isso acontecer.
De alguma forma.
"Parabéns", disse Easton, sua voz ainda monótona, seus lábios curvando-se
sem humor. “Você exigiu a vingança perfeita. Você esperou e atacou,
exatamente como você disse. Ele estendeu a mão. “Estratégia brilhante. A vitória vai
para você."
Os lábios de Travis se estreitaram e sua mandíbula tremeu como se ele a estivesse cerrando.
Ele olhou para a mão de Easton, mas não a pegou. “Não é assim
parece-"
“Não importa”, eu disse, erguendo o queixo. Senti um soluço subindo pelo meu
garganta e eu não conseguia chorar na frente dessas pessoas. Eu não podia. "Houve
não há necessidade de fazer panfletos para se livrar de nós”, eu disse para a multidão em geral. "Eu sou
desculpe, você desperdiçou a tinta. E o tempo de pesquisa. Nós nunca ficaríamos
de qualquer forma. Vamos." Eu bati na mão de Easton, ainda estendida no ar,
puxando sua manga.
Easton apenas hesitou por um momento antes de pegar minha mão. Nós viramos
assim que Travis estendeu a mão em minha direção, mas eu o evitei, andando com pernas que
parecia borracha, minha profunda autoconsciência fazendo meus músculos se contraírem enquanto eu
focado apenas em se mover. Ausente. Ausente. Correr.

Esperei até entrarmos no carro e Easton sair do carro.
muito antes de permitir que as lágrimas fluíssem, meu coração e meu orgulho em total ruína.
CAPÍTULO TRINTA
Travis
A devastação rolou através de mim. O que eu fiz?
Eu gemi em desespero, segurando minha cabeça entre as mãos. Ela nunca
perdoe-me, e por que ela deveria? Foi minha necessidade estúpida e mal direcionada
por vingança que começou a bola rolar e terminou em Haven e
A humilhação pública de Easton.
Eu queria matar Spencer quando me aproximei dele depois de Haven e
Easton tinha ido embora. Mas seus olhos estavam arregalados de choque e vergonha e ele
disse miseravelmente: “Não sabíamos que eles estariam aqui ”. Eu tentei me agarrar ao meu
raiva pelo fato de ele não ter buscado minha aprovação em relação ao panfleto,
mas eu sabia que tudo tinha começado comigo e que fui negligente ao deixar isso acontecer.
ser impresso. Eu era o chefe. O fato de isso ter passado por mim foi
inaceitável. A responsabilidade, por assim dizer, parou aqui.
Como resultado de eu estar dormindo ao volante, eu destruí Haven, e
Easton também. Querido Jesus. Imaginei o olhar ferido em seus olhos, o jeito
ambos tentaram desesperadamente manter seu orgulho e apenas
conseguiu fazer isso. Duas pessoas que foram indesejadas durante toda a vida. Parecia
então . . . insensível. Sem coração.

Todas as coisas pelas quais fui chamado antes. E com razão.
Eu recolhi todos os panfletos, dizendo à multidão que era um erro, mas
era inútil até então. Todo o lugar estava movimentado, o debate surgindo
sobre se denunciar indivíduos por delitos era certo ou errado. Eu ia
Fiquei muito doente com isso para me envolver, minha cabeça girando inutilmente com as maneiras que eu
poderia consertar isso.
Bree e Archer se aproximaram de mim, a expressão em seus rostos era tão
exemplos gritantes de decepção por eu querer afundar no chão.
Teria sido fácil colocar a culpa em Spencer e em Birdie
Ellis também, mas eu sempre escolhi o caminho mais fácil e senti, em alguns momentos
nível cósmico, que esta foi minha lição final.
Perder tudo ou perder tudo.
Eu cheguei à encruzilhada, ambos os caminhos aparentemente levando ao mesmo
direção.
Olhei pela janela da frente da minha caminhonete, as gotas de chuva caindo
o vidro e desfocando o velho celeiro vermelho, a miséria percorrendo minhas veias.
Eu não tinha pregado o olho e assim que o sol nasceu, eu dirigi até aqui,
tentando captar um pouco de paz, alguma clareza. Porque tudo que eu via era ela
expressão no momento em que ela percebeu o que estava segurando.
A expressão no rosto dela rasgou meu coração em pedaços, o jeito que ela
ficou lá, os olhos críticos de todo Pelion sobre ela. O lugar que ela
considerado um sonho assim. O lugar que lhe trouxe paz.
Pingos de chuva caíam, nuvens passavam e eu não pude evitar outra
verdade dura.
Archer também se sentiu assim uma vez.
Eu fiz parte disso.
Eu merecia me sentir assim.
Haven não.
E Easton também não.
O panfleto destacava as transgressões de Easton, mas eu conhecia a lista
havia magoado Haven igualmente profundamente, porque ela o amava. E ambos estavam
lá para pedir aceitação da cidade. Soltei um suspiro cambaleante. O
a coisa era . . . Eu sabia como deveria ser ler uma lista como essa porque eu
foi ele. Eu fiz coisas de propósito para machucar as pessoas. Eu deixei a destruição em
meu velório, e por mais de dois anos. Mas ao contrário dele, eu fui abraçado,
não evitado. Eu tive uma segunda chance. Inferno, eu recebi mais
do que uma segunda chance. Foi-me oferecido não apenas aceitação, mas amor.
Mas eu queria o que tinha acontecido naquela reunião, ou alguma versão
de qualquer maneira, não há muito tempo.
Eles estavam lá para se juntar à comunidade, para fazer parte de alguma coisa. Para
arriscar pedindo aceitação quando o risco era tão difícil para as pessoas que
passaram pelo que eles passaram. Eu sabia a razão pela qual eles estavam lá
segundo eu a vi e isso fez com que a felicidade girasse vertiginosamente dentro de mim. EU
queria saber como, por que e quando ela tomou a decisão
porque mesmo antes de ver as coisas escritas sobre eles, ela parecia
como se ela estivesse chorando. Eu sabia que a escolha exigia imensa coragem. Dela
os olhos estavam vermelhos e inchados, mas havia tanta esperança nela
face.
“Idiota, idiota, idiota,” murmurei, endireitando-me.
O resto dos álbuns de fotos que minha mãe me deu ainda estavam na minha
banco do passageiro e peguei um, folheando-o preguiçosamente, vendo fotos de
meu pai e eu quando bebê e depois quando menino, fotos que pararam
depois daquela minha na frente de um bolo com sete velas.
Por que você está fazendo isso? Para se torturar? Para lembrar que
você não é digno do amor de ninguém?
Para lembrar por que ele foi embora?
Fechei o álbum. A única outra alteração ao terreno original
a escritura estava grudada no topo e eu olhei para ela. Eu já tinha lido. Colocou não
ameaça para Archer, então não havia necessidade de queimá-lo. Na verdade, representava um
ameaça para mim, mas eu não estava preocupado. Archer era razoável e eu sabia
ele estaria disposto a ignorar ou anular isso. Joguei-o de lado, pegando o pesado
álbum para colocá-lo de volta no assento também quando um envelope com meu nome
nele caiu das costas, a caligrafia desconhecida e imediatamente
reconhecível.
Meu coração deu um salto.
Estendi a mão para ele com mãos trêmulas. Meu coração parado batendo de repente
erraticamente.
Não leia. O que quer que diga pode destruir a última parte de você.
Mas eu tive que fazer isso. Eu precisei .
Meu coração bateu forte nas costelas quando abri a aba. O selo tinha
já foi rasgado. Isso já foi lido antes. Mas não por mim.
Desdobrei a carta, com a respiração presa. Ele imprimiu a nota.
Claro que sim - eu tinha acabado de aprender a ler naquele inverno. Ele
tenho escrito para uma criança de sete anos.
15 de maio
Prezado Travis,
Esta é a carta mais difícil que já escrevi, mas você é uma pessoa boa e inteligente.
garoto, então eu sei que você vai tentar o seu melhor para entender o que eu tenho a dizer
dizer para você.
Às vezes, mamães e papais se casam pelos motivos errados,
e às vezes eles ficam juntos mais tempo do que deveriam, embora
nenhum dos dois está feliz. Foi o que aconteceu comigo e com sua mãe e
é por isso que não viveremos mais juntos. O que nunca será
mude, não importa o que aconteça, é o nosso amor por você. Algum dia, você saberá de todos os
erros que foram cometidos, mas uma coisa em que você nunca deve acreditar é que você
foi um deles. Você é meu homenzinho curioso e perspicaz, e eu sou tão
muito, muito orgulho de ser seu pai.
Vou embora por um tempinho, campeão, mas não por muito tempo. eu retornarei
por você porque eu nunca te deixaria para trás. E quando estamos frente a frente
cara, vou tentar explicar todas as coisas que eu sei que você é um menino grande o suficiente
para entender.
Você conhece a terra que eu levei você para ver bem no lago? Único
com o celeiro vermelho e todas aquelas fileiras de árvores frutíferas? Quando for o momento certo,
Vou construir uma casa grande naquele terreno e seremos felizes
lá. Eu vejo isso em minha mente, campeão - eu e você sentados no cais
com varas de pesca nas mãos.
Você também consegue ver?
Você mantém essa imagem em sua mente.
Entre agora e então, por favor, confie em mim. E o mais importante, por favor
confie em seu próprio coração sábio e terno. Ouça essa parte de você. Ele vai
nunca te desencaminhe.
Temos tantos anos pela frente, campeão. Anos para viver e rir
e aprender todos os tipos de lições, boas e ruins e tudo mais. E

quando você tiver dúvidas ou precisar de orientação, estarei lá.
Eu sempre estarei lá.
Eu te amo de todo o coração, pai
Soltei um suspiro estrangulado, lágrimas quentes queimando meus olhos enquanto me sentava,
cambaleando.
Ele não tinha ido embora sem se despedir. Ele tinha escrito para mim, só eu
nunca soube.
Meu pai estava saindo há pouco tempo, provavelmente para pegar Alyssa
e Archer para um local seguro até que ambos os divórcios fossem apresentados, e os temperamentos exaltados
queimado e resfriado.
Ele estava saindo temporariamente em um esforço para protegê-los porque
ele estava apaixonado.
Eu nunca tinha entendido até que ponto um homem seria levado a ir por um
mulher que ele amava. Porque eu nunca senti essa profundidade de sentimento. eu fiz agora
no entanto.
O mundo se inclinou, tudo que eu sempre pensei ser verdade girando em torno de si
lado.
Sim, meu pai estava apaixonado. Ele também me amou. Eu poderia
nunca te deixe para trás.

Eu olhei para cima, olhando sem ver o velho celeiro vermelho, um raio de sol
fluindo através das nuvens.
Perder tudo ou perder tudo.
E de repente, num instante, eu sabia o que tinha que fazer.
O medo tremeu através de mim. Medo e uma sensação de justiça diferente de mim
já conhecido.
Confie em seu próprio coração sábio e terno.
Eu vou, pai.
Virei a chave na ignição. Porém, primeiro tive que fazer algumas paradas.
Os pneus rangeram no cascalho molhado quando virei em direção à estrada.
que levava para fora da cidade.
**********
Minha mãe ajeitou as sacolas em sua mão, procurando em sua bolsa o que
deviam ser suas chaves quando me aproximei dela. Eram quase dez horas da manhã e ela
já saiu para fazer compras.
Ela se assustou um pouco, soltando um suspiro quando viu que era eu.
“Travis. Você não me disse que estava vindo.
Levantei o envelope contendo a carta do meu pai. Suas sobrancelhas
tricotou enquanto ela novamente ajustava as sacolas de compras nas mãos. "O que sou eu
vi quando a compreensão surgiu. "Oh, eu vejo." Ela deu aos ombros um
pequena sacudida, caminhando em direção à porta. Mas eu também notei que o rosto dela tinha
de repente perdeu um pouco de cor sob a maquiagem pesada.
Ela abriu a fechadura, entrando e eu a segui. "Você
escondeu isso de mim”, eu disse. Eu dirigi todo o caminho sem considerar o que
Eu diria a ela, tantos pensamentos e emoções correndo soltas através de mim
que eu não tinha mais espaço para planejar nada. Eu só queria saber por quê.
Ela jogou as sacolas no sofá, de frente para mim. Ela a recuperou
compostura. Demorou apenas um momento. “Isso não teria feito nada para você
bom, Travis. Teria apenas derramado sal na ferida. Você tinha sete anos
anos. Mais tarde, esqueci que existia.”
Balancei a cabeça, sem acreditar que alguém pudesse ser tão incrível,
cegamente egocêntrico. “Isso teria significado tudo para mim”, engasguei.
“Você não escondeu isso de mim porque achou que eu era muito jovem para
entender. E você não se esqueceu disso. Você queria que eu carregasse o
mesma amargura em relação a ele que você sentiu porque funcionou para você. Ele deixou você.
Ele não suportava suas mentiras e manipulação. Mas ele não me deixou. Ele
nunca me abandonou. E toda a minha vida . . . toda a minha vida, carreguei a dor que veio
de pensar que sim.
Ela mexeu em suas pulseiras, duas manchas coloridas apareceram em seu corpo.
bochechas enquanto seus olhos se estreitavam. Ela estava reunindo sua raiva. E sua raiva
era um escudo, eu supus, mas também atirava adagas. Era para
proteger. . . e ferir. E eu nunca estive isento disso. O que
Aconteceu com você? Eu quero perguntar. Mas isso não importava. Ela nunca iria
mudar. Ela teve oportunidades de se tornar melhor – de se reinventar –
e ela nunca os pegou. “Ele nem queria você!” Suas palavras dispararam
fora. “Você deveria ter visto a cara dele quando eu contei que estava grávida! Era
como se alguém tivesse dado um soco no estômago dele.
"Porque você o enganou!" Eu gritei e tirei satisfação de
sua vacilada. Eu sabia o que era estar amarrado a essa mulher, então não
tenho que me perguntar como ele se sentiu. Ele cometeu erros também, mas tentou fazer
a coisa honrosa. E eu não ia deixar minha mãe egoísta convencer
me que, embora eu não fosse planejado, ele não me amava. Meu coração me disse
diferentemente. Eu senti seu amor. E acreditando que ele me amou e depois foi embora
de qualquer maneira, havia criado um profundo poço de devastação dentro de mim, que eu carregava desde que
era uma criança. Eu não iria mais carregá-lo. Eu tomei uma limpeza profunda
respiração, expelindo a raiva, o ressentimento. eu não ia segurar
isso também e correr o risco de se transformar nela. “Eu queimei aquelas emendas que você deu
eu”, eu disse. Excepto um. Mas eu não ia contar isso a ela.
Seus olhos se arregalaram, os lábios torcendo. "Você fez o que? Meu Deus! eu pensei que eu
poderia confiar em você, fornecendo-lhe os originais! Você sabe o que perdeu?
Você ao menos sabe?

“Não, foi você quem perdeu, mãe.” Eu a acolhi, uma última vez. "Se
você me amasse, você teria me dado esta carta,” eu disse, segurando
de novo. “Você não estava tão disposto a desistir de tentar controlar tudo
e todos, que você perdeu. Você perdeu tudo. Incluindo eu."
E então eu me virei e fui embora.
À medida que a estrada de volta para Pelion — de volta para casa — se estendia diante de mim, ela
palavras ecoaram.
Achei que poderia confiar em você, ela disse.
Você não pode, pensei.
Mas talvez eu possa finalmente começar a confiar em mim mesmo.
**********
Fiz algumas outras paradas rápidas, principalmente uma para o quartel dos bombeiros, onde havia
algumas explicações a dar e um favor a pedir, e então fui para casa.
Foi estranho estar na minha casa novamente, cercado por todas as coisas
isso parecia familiar ou não. Já não me sentia em casa. Não o
como o Yellow Trellis Inn tinha, aquela casa cheia de desajustados e risadas.
Carinho e até amor.
E nem é preciso dizer, muita bebida alcoólica.

Sentei-me à mesa de jantar, entregando uma carta da minha senhoria
aparte. Eu lidaria com isso mais tarde. Meu computador ficou na minha frente e por alguns
minutos eu simplesmente olhei pela janela para as árvores que bloqueavam o lago
além. Não havia uma vista clara do lago daqui, mas eu podia ver pequenos
brilhos azuis através dos galhos emplumados e sinta a paz que o
água trazida. Quantas inúmeras vezes aquele lago me confortou? Também
muitos para contar. Quantas vezes as pessoas desta comunidade
me confortou, de uma forma ou de outra? Muitos para contar.
Pensei no que Burt me contou sobre Betty e sobre sua perda.
palavras. Pensei em como eles se completavam, cada um fornecendo o que
o outro estava faltando.
Pensei em Haven e em Easton também.
Pensei em como eles eram nômades em busca de um lar.
E como eu era um homem com um lar que nunca apreciei totalmente até
viu através dos olhos deles.
Fiquei envergonhado, grato, devastado e humilhado.
Deixei tudo cair sobre mim, encharcando minha pele, enchendo meu coração, tecendo
na fibra dos meus ossos, quem eu era e quem poderia me tornar. Quem é meu
meu pai acreditava que eu estaria.
Ouça o seu coração sábio e terno.

Pensei em todas as maneiras pelas quais recebi a infinidade de presentes que recebi
dado como certo, abandonando toda a fé e abraçando as piores partes
de mim mesmo.
E eu não queria mais ser aquele homem.
Eu queria ser alguém melhor.
Coloquei meus óculos de leitura, abri um documento e comecei a
tipo.
CAPÍTULO TRINTA E UM
Travis
“Obrigado a todos por terem vindo para, uh, a continuação da reunião municipal”, eu disse.
disse, o microfone emitindo um grito estridente que viajou ao longo
meus nervos já desgastados enquanto eu estremecia, inclinando-me ligeiramente para trás. Eu limpei meu
garganta. “Eu sei que isso é irregular e agradeço a todos vocês que reservaram um tempo para estarem
aqui. De novo."
Abaixei-me, levantei uma caixa de pacotes grampeados e a entreguei a Deb.
Ela o pegou com um pequeno bufo, cambaleando ligeiramente sob seu peso. eu me inclinei
longe do microfone. “Tem uma boneca ali,” eu sussurrei,
inclinando minha cabeça.
"Graças a Deus", ela murmurou, dando alguns passos até onde eu
estacionei o carrinho que usei para carregar as caixas.
A multidão murmurou, expressões repletas de interesse, e alguns
preocupação, enquanto Deb empurrava a primeira caixa em direção à multidão, pedindo a todos que
pegue um pacote e passe-os adiante. Esperei alguns minutos enquanto eles estavam
distribuída, Deb voltando e pegando uma segunda caixa para entregar ao
filas do meio e de trás. Evitei olhar para o primeiro dos cidadãos que
já recebi a lista que compilei ao longo de uma longa semana e vários

noites sem dormir. Eu não suportaria ver seus rostos. Eu estava cansado até os ossos, e ainda assim
medo e humilhação agitaram minhas entranhas.
“O folheto distribuído na reunião anual sobre os Torreses foi
errado em todos os níveis”, comecei. “Eu não pretendia que nada disso fosse feito
público” – lancei um olhar para Spencer e ele baixou a cabeça, envergonhado – “mas, eu
assumir total responsabilidade porque fui eu quem, por causa do meu orgulho e
minhas deficiências, plantei a semente que resultou na compilação dessa lista.”
Olhei em volta, observando os pacotes sendo passados por um corredor e depois
nas próximas. “Somos melhores do que isso, como comunidade e como indivíduos. Oito
anos atrás, aprendemos o que faz com que as pessoas sejam excluídas e quais são os dons
todos nós recebemos quando abraçamos um espírito acolhedor.”
Limpei a garganta. Os murmúrios aumentavam de volume. Sim, aí
havia muito o que murmurar.
“Em relação aos Torreses, também gostaria de deixar claro que sou tendencioso.
Sou tendencioso porque estou apaixonado por Haven Torres. Profundamente, miseravelmente,
completamente apaixonado por ela.” Eu tinha certeza que mais bocas se abriram
mas minha visão ficou um pouco embaçada. “Talvez pareça rápido—”
“Talvez pareça que já está na hora!” alguém gritou do
multidão abaixo. Achei que parecia a Sra. Connick, mas não poderia estar
certo.
“De qualquer forma, tenho certeza de que será um consolo para muitos de vocês que
você vai gostar de testemunhar meu tormento e sofrimento por muito tempo.
Possivelmente para o resto desta vida. Potencialmente para o próximo.”
Murmúrios. O som das páginas virando. Alguém lá atrás gritando,
"Que diabos? Quem faz isso?" enquanto leem um marcador ou
outro.
“Haven Torres é a pessoa mais corajosa e de maior coração que já tive
prazer de conhecer, e qualquer comunidade teria sorte de tê-la nela.
As comunidades deveriam realizar loterias para ganhar pessoas como ela. Ela cuida
pessoas, e até coisas, profundamente e não a merecemos porque ninguém
faz." Olhei ao redor rapidamente. “Easton Torres cometeu erros. Mas assim
Eu tenho." Apertei os olhos, limpando a garganta novamente. “Eu, entre todas as pessoas, não tenho o direito
para julgar os outros. Fiz coisas para arruinar vidas. Eu agi de maneiras
alguns podem julgar irremediável.” Fiz uma pausa, reunindo o pouco de coragem que
senti como se tivesse ido embora. “E a verdade adicional – e um fato que não foi incluído
nessa lista - é que Easton agiu como um herói quando salvou a vida de sua irmã
e por isso, passarei o resto da minha vida grato a ele. Como um ato de
contrição e de desculpas públicas pela minha parte no que aconteceu no primeiro
reunião municipal, compilei uma lista de todos os imorais, vergonhosos, em alguns
casos lamentáveis, sacrilégios e. . . bem, em alguns casos francamente
coisas ilegais que já fiz. Porque não posso dar desculpas para Easton
Torres, nem para mim, mas posso me juntar a ele. E é para isso que estou aqui.
Estou aqui para me juntar a ele.”
Ousei olhar para Moira Cormier na primeira fila, que cuidava do pet
loja de tosa no centro de Pelion. Seus olhos estavam arregalados e sua boca
ficou aberto enquanto ela escaneava uma página, passando para a próxima. "Há alguns
doozies lá dentro. Como você verá, nomes e datas específicas são redigidos para
proteger a privacidade dos indivíduos envolvidos.” Engoli. Os murmúrios
subiu novamente, desta vez não só em volume, mas em intensidade. Meu rosto estava quente,
músculos doloridos de tensão. Eu não queria que essas pessoas soubessem dessas coisas.
“Er, eu percebo. . . bem, percebo que alguns desses itens podem fazer
você considera um recall do chefe de polícia. Eu não culparia você. estou preparado
por isso, se todos vocês considerarem que é o melhor para a cidade”, terminei. eu senti
assustado, miserável, e ainda assim havia um peso estranho que foi tirado
dos meus ombros. Eu não sabia se estava grato pela liberação da pressão,
ou se esse espaço vazio viesse a ser preenchido por um diferente e mais pesado
fardo.
Mas eu aceitaria qualquer consequência que isso pudesse causar. Eu mereci.
Eu nunca havia lutado por ninguém antes. Eu estive muito ocupado lutando por
eu mesmo. Pensando apenas em mim. Enquanto Haven só fez o oposto.
E eu a amava. Deus, eu a amava.

Ellen Russo, a professora idosa de química do ensino médio, levantou-se,
sacudindo o pacote, uma expressão de horror gravada em suas feições antigas. "Você
fez o que no laboratório de química da escola, Travis Michael Hale?
Você tem sorte de não ter queimaduras químicas no seu...
"Era eu!" Tracy Berry levantou-se com o filho pequeno em um braço,
outro braço levantado bem alto. “Esse é o meu nome que foi redigido!” Ela sorriu
ao redor, seu sorriso desaparecendo quando ela viu o rosto do marido na palma da mão. Dela
braço levantado caiu frouxamente ao seu lado. “Ele era o capitão do time de futebol.
Todas as meninas o queriam”, disse ela em explicação. “Oh, supere isso, eu não tinha
ainda não te conheci,” ela resmungou, revirando os olhos e voltando para
seu assento.
Os cidadãos voltaram-se para outros cidadãos, exclamando sobre isto ou aquilo, voltando-se
as páginas rapidamente, enquanto meu rosto continuava a queimar, a vergonha assentada como uma pedra
no meu peito.
Você merece isso. Cada pedacinho disso.
“Um clube de strip? Um clube de strip ? Maggie gritou, levantando-se e puxando um
obviamente desconfortável Norm com ela para ser solidário com ela
ultraje. Ela bateu o dedo na página. “Você levou aquele garoto inocente para um
clube de strip ? ela gritou, choque e decepção claros em seu tom. EU
estremeceu. "Como você pode ? Eu deveria levar minha colher de pau para você!
Desprezível, Travis Hale!”

“Eu sei, Maggie”, eu disse ao microfone. "Acredite em mim, eu sei." EU
enfiei as mãos nos bolsos, ambas querendo ser engolidas pelo chão,
e saber que o objetivo disso era ficar na frente dessas pessoas e
experimentar seu desdém, esperando enquanto todos leem cada um
item.
Estaríamos todos aqui por um tempo.
Olhei para Amber Dalton, a garota e depois para a mulher que conspirou
com em mais de uma ocasião para assediar Archer, principalmente em uma tira
clube onde ela trabalhou do outro lado do lago há muitos anos. Dela
a boca estava aberta. Eu conhecia pedaços de sua história. Ela teve uma situação difícil
tempo em casa também - estávamos bagunçados por um tempo e, eventualmente,
superaram um ao outro. Apesar de seus problemas e do papel que desempenhou em vários
dos meus esquemas, Amber tinha uma doçura com ela. Infelizmente, nunca tínhamos
trouxe à tona o lado positivo um do outro. Nós nunca tínhamos preenchido o do outro
pontos ocos. Ela havia recomposto sua vida, era casada com um mecânico e
tinha duas meninas em casa. O departamento de polícia nunca foi chamado para lá,
não como se eles tivessem estado na casa onde ela cresceu. Ela chamou minha atenção e
apesar de sua expressão chocada, sua boca se ergueu ligeiramente e ela
piscou para mim.
Uma pequena lufada de ar foi liberada, algo se iluminou minuciosamente por dentro.
"Essa era minha caixa de correio, sua vadia!" Linton Whalley gritou:
levantando o punho. “Três vezes eu substituí isso!”
Oh, certo. Peguei a pasta na mesa ao meu lado, descendo
saiu do palco e caminhou em direção à fileira onde ele estava no final. EU
abriu a pasta, vasculhando a pilha de cheques em um total que tinha
drenei cada centavo que eu havia combinado em todas as minhas contas, incluindo dinheiro
retirada de um dos meus cartões de crédito. “Eu assinei um cheque. Eu, er,
pesquisei o preço médio de uma caixa de correio, hum, vezes três, e adicionei cinco
taxa de juros percentual.”
Linton pegou o cheque de mim, com os olhos brilhando de indignação.
“Você vandalizou minha propriedade”, disse ele.
Meus ombros caíram e eu balancei a cabeça. Eu tinha dezoito anos. Eu ia
conhecido melhor. Linton fez uma pausa, estreitando os olhos enquanto me considerava.
“Mas”, ele finalmente disse, “você também segurou a mão da minha esposa quando ela desmaiou.
verão passado. Você foi o primeiro a chegar e a manteve calma. Eu também,
verdade seja dita." Seus lábios se estreitaram e ele sustentou meu olhar enquanto levantava o cheque.
e rasgou-o. “Estamos quites, chefe.”
Outra expiração, a bênção da graça. “Obrigado,” eu respirei.
Voltei ao palco, inclinando-me para o microfone. “Peço desculpas a todos
de você”, eu disse. “Aqueles que eu machuquei. Os que eu usei. Todas aquelas coisas que eu fiz
eram sobre mim, nunca sobre você. Eu gostaria de ter percebido antes. Eu gostaria de ter estado
mais rápido na absorção.” Fiz uma pausa, tentando desesperadamente conter minha emoção
o suficiente para superar isso. "Acima de tudo", eu disse, respirando fundo
e finalmente reuni coragem para virar meu corpo para onde meu irmão estava
para o lado da sala. Sua expressão era uma que eu nunca tinha visto antes
e eu não sabia como lê-lo. “Acima de tudo”, repeti, “quero
peço desculpas a você, Archer, porque você é da família. E eu . . . eu era suposto
estar lá para você. Em vez disso, piorei as coisas.” Virei as páginas do
pacote no púlpito à minha frente. “Se todos vocês abrirem a página setenta e
trezentos a cento e quatro, você verá todas as coisas desprezíveis que fiz a Archer.
O Adendo 1a descreve os momentos em que fui cruel. E o adendo 2a–3c lista os
vezes fui manipulador. Eu queria quebrá-los para que você soubesse que eu tinha
considerou a diferença e como cada uma pode ter afetado você. E ah,
bem, o adendo 4a descreve os momentos em que evitei você publicamente , o que pode
foram os piores. Você é minha família e eu te evitei. Deus, eu estou tão
desculpe. Haven me disse algo recentemente sobre ter pedido desculpas a você,
mas na verdade nunca fiz. Então você não poderia ter me perdoado totalmente. Eu nunca
disse as palavras, mas eu sou. Sinto muito por todas as vezes que olhei
longe da sua dor, da sua solidão. Se eu pudesse voltar, faria coisas
tão diferente. Porque eu machuquei você e machuquei Bree e Deus.
outra respiração, um nó enchendo minha garganta que eu mal conseguia falar
- “se alguma coisa que eu fiz resultou naqueles dois meninos e naquela menina não
existindo, eu teria sido responsável por arruinar não apenas suas vidas, não
só meu, mas arruinando o mundo inteiro.”
Burt descreveu o modo como duas pessoas às vezes completavam cada
perfeitamente, ajudando a preencher as lacunas vazias, e é isso que Bree e
Archer tinha sido um para o outro. Sua capacidade de assinar abriu todo o seu
mundo. E ele a ajudou a superar a perda do pai também. eu não fiz
conhecia os detalhes, mas disso eu sabia.
E eu tentei atrapalhar isso através de truques e
manipulação.
Os murmúrios pararam, cabeças girando entre Archer e eu,
esperando. Bree apareceu ao lado de Archer, parada em silêncio ao lado do marido.
lado. Como se a presença dela ali tivesse falado com ele de uma forma silenciosa que só ele
entendido, ele olhou para ela, dando-lhe um sorriso.
Meu coração acelerou, batendo rapidamente. eu ainda tinha outra coisa
dizer. “Nosso pai e seu irmão tiveram um fim tão feio, em uma rodovia,
manchado de sangue. Você estava lá. Você sabe." Eu fechei meus olhos
momentaneamente. Estremeceu. Minhas mãos tremiam. A sala inteira cresceu
silencioso, apenas o som do meu sangue ecoando na minha cabeça. eu conheci
Os olhos de Archer novamente. “Eu costumava dirigir até o local onde aconteceu
bastante . . . apenas sente-se na beira da estrada. . . imaginando um cenário onde eu
poderia ter intervindo, impedido de alguma forma. Eu dirigi até lá hoje e

de repente me ocorreu que se você conseguir encontrar em seu coração a capacidade de me perdoar,
realmente me perdoe, então, de alguma forma, teremos impedido isso. Nós teremos
quebrou o ciclo. Eu quero isso para nós, Archer. Eu quero isso para seus filhos, e
para esses, se Deus quiser, talvez eu tenha algum dia.
Meu coração continuou batendo forte, os dedos tremendo enquanto eu esperava. Ele
olhou para sua esposa, outra coisa silenciosa se movendo entre eles e
então ele se virou, caminhando em minha direção. Quando ele subiu no palco, ele
levantou as mãos. Nenhum de nós pode voltar atrás, disse ele. Mas estamos aqui agora. E
no que diz respeito a novos começos, é um ótimo lugar para começar. eu estou em tudo
se você estiver. Ele caminhou até mim, colocando a mão no meu ombro, e então
removendo-o para falar. Irmãos até o fim, ele assinou.
Deixei escapar uma pequena risada sufocada, repleta do enorme alívio que senti.
sentido. "Sim. Sim, estou dentro.” Eu passei meus braços em volta do meu irmão,
agarrando-o com força, vendo Bree enxugar uma lágrima do rosto, observando-nos
de onde ela estava. Fiz um sinal para ela se juntar a nós e ela caminhou em direção ao
estágio. A cidade pode não me perdoar ou nunca mais confiar em mim. Mas eu tive o meu
família de volta. Eles me deram outra chance, e eu iria aproveitá-la
com ambas as mãos. E agora eu sabia, com certeza absoluta, que meu pai tinha
me amou. Ele não tinha me jogado fora. Ele nunca tinha pensado em mim como
o segundo melhor ou alguém que ele não queria. Eu fui amado.
Mas mesmo que não estivesse, agora estava e, Deus, estava grato.
Bree chegou onde estávamos, envolvendo os braços em volta de nós dois.
“Existe uma razão para você estar vestindo” – sua sobrancelha franziu enquanto ela olhava para
minha mão no ombro de Archer – “um dedal de burro?”
“Oh, er, isso me traz de volta um momento,” eu disse, enquanto todos nos separamos. "E
Eu queria essa memória aqui esta noite.” Para me dar força. Para me lembrar por que
Eu estava fazendo isso.
“Essa é uma bela demonstração de afeto familiar”, ouvi alguém dizer. "Mas eu
não sei se ele ainda deveria ser chefe. Você leu a página quarenta e sete?
Que tipo de modelo ele é?
Eu não tinha nenhum argumento para isso.
Bree se inclinou em direção ao microfone, os murmúrios recomeçando, um
poucas pessoas ainda absortas no meu pacote de vergonha, outras fazendo perguntas
sobre repercussões. Família era uma coisa, ouvi alguém dizer, mas público
o serviço exigia padrões mais elevados. “Todos nós temos listas de coisas que estamos
envergonhada”, disse Bree, olhando ao redor. “Talvez não com tantos, er,
adendos.” Ela deu uma risada desconfortável. “Mas cada um de nós poderia
faça um nosso. O que estaria no seu? Ela apontou para o
audiência aleatoriamente. "Ou o seu?" Ela moveu o dedo para a esquerda.
Aparentemente, presumindo que a pergunta não fosse retórica, Elmer Lunn
levantou-se, colocou as mãos nos bolsos, baixou a cabeça e confessou:

“Às vezes, quando estou entediado, vou à biblioteca e troco todos os livros
jaquetas. Dá um pouco de emoção.”
Seguiu-se uma inspiração alta e aguda. "Seu bastardo malvado!" Maria
Kenney, disse o bibliotecário da cidade, levantando-se e olhando para ele com ódio.
Toda a multidão girou enquanto Clyde Chappelle se levantava. “Eu fingi
seja um espírito chamado Alucard.”
Sua irmã, June, levantou-se lentamente, os olhos arregalados de descrença.
“Aquele com quem conversamos através do tabuleiro Ouija durante anos quando crianças? Único
que exigiu saber todos os nossos segredos e ameaçou nos tirar de
cama pelos dedos dos pés se recusássemos? Aquele Alucard?”
“Sim”, ele disse timidamente. "Esse é ele. Er, eu, quero dizer. Eu sou ele.
“Estive em terapia durante toda a minha vida adulta por causa de Alucard, seu doente
diabo!" Ela se lançou sobre ele, mas foi contida por sua melhor amiga, Honey.
Smythe.
“Atropelei o cachorro do meu sogro e o substituí por um novo”, Bill
Donnelly confessou.
“Chewie?” Marie Flanders engasgou. “Chewie não está. . . Mastigável?
Norm levantou-se, cabeça baixa, os olhos de Maggie se arregalando com o que parecia
como pânico. “Eu compro minha receita secreta de salada de batata na banheira no Costco off
a interestadual.” Houve um suspiro coletivo quando Norm afundou novamente em sua cadeira.
cadeira. “É o melhor,” ele murmurou defensivamente.

“Bem, agora você terá que se aposentar. Com vergonha”, ouvi Maggie sibilar.
acusadoramente.
Cricket levantou-se. “Eu matei o marido de Betty e não sinto muito por isso.”
Minha cabeça, junto com a de Archer e Bree, girou em uníssono. Houve
outro suspiro coletivo quando toda a multidão se virou em sua direção. Ela alcançou
abaixou-se, pegou a mão de Betty e olhou em volta. “Ele bateu nela. Ele bateu nela
na cabeça tantas vezes, é uma maravilha que ela tenha guardado qualquer palavra.
E então eu o matei. Foi apenas um acidente que matei o gato dele, Bob
Smitherman. Ele caminhou na frente da pá que eu estava balançando. Mas eu sinto
desculpe por isso. Comprei para ele a maior lápide que pude pagar, mas
não parece suficiente.”
Betty se levantou, a mão ainda presa na de Burt, que estava sentado ao lado dela. "EU
deveria ter sido o único a ir para a prisão por deixar o abuso continuar por tanto tempo
como eu fiz. É minha culpa que você estava. . .” Sua sobrancelha caiu. Seus dedos tamborilaram
em seu crânio enquanto ela lutava.
“Preso”, disse Cricket.
“Preso”, disse Burt.
“Encarcerado”, ofereci, inclinando-me para o microfone.
"Sim!" Ela deu um suspiro de alívio, sorrindo para mim. "Era meu
culpa que você estava encarcerado.

Mas Cricket balançou a cabeça. "Não. Não foi. eu teria feito isso mesmo
se você tivesse ido embora e eu ainda não teria me arrependido. Família é tudo. EU
Acho que o chefe Hale aprendeu muito sobre isso recentemente, se não me engano.”
Ela me lançou um sorriso gentil.
“Tudo bem, tudo bem”, disse Bree. “Ponto feito. Hum, obrigado? Ela olhou
em volta. “A questão é que todos nós também temos outras listas. Travis Hale respondeu ao
liguei naquele dia na lanchonete que salvou a vida do meu marido, e provavelmente a minha
ter. Ele entrou correndo sem hesitar um momento.” Ela olhou para mim, tomando
minha mão na dela e apertando-a suavemente antes de soltá-la. “Ele é um
das razões pelas quais aqueles dois meninos e uma menina estão aqui.” Ela se concentrou
de volta para todos os olhos atentos. “Ele atendeu inúmeras ligações pelo
anos. Aposto que ele ajudou cada um de vocês, mesmo que de alguma forma.”
O murmúrio aumentou novamente, mas este parecia agradável, vários
cabeças balançando a cabeça. “Ele é um tio maravilhoso que dá banho nos sobrinhos
amor e muito sorvete”, disse Bree, enviando um sorriso em minha direção.
“Há muitos outros itens em sua lista de ações boas e heróicas, e
esse é o que todos esperamos que você adicione ao longo dos anos, acrescentando depois
termo aditivo. Estamos contando com isso.”
Os membros da comunidade assentiram ou balançaram a cabeça e conversaram em
uníssono, aparentemente muito agitado para parar as coisas agora.

“Ainda pode ser necessário um acerto de contas”, disse alguém à minha esquerda.
“Precisamos realmente de um funcionário público que tenha feito o que está na página cinquenta e três?
E em uma igreja?
“Para ser mais específico, foi no cemitério”, outra voz interrompeu.
“Isso é pior!” veio um grito.
Na minha visão periférica, Lucinda Rogers fez o sinal da cruz.
Minha cabeça zumbia. Alguém ficou perto dos fundos e gritou outro
confissão própria de que alguém do outro lado da sala
respondeu a. Minha visão ficou turva mesmo enquanto uma risada borbulhava em meu peito.
Sim, ainda poderia haver um acerto de contas, e eu tinha uma pilha de cheques para
distribuir que representava as economias de toda a minha vida, mas por um minuto, eu só tive
sentar , oprimido e abalado por muitas emoções concorrentes para
nome. Eu respirei, dando alguns passos até a cadeira de plástico próxima e
afundando, virando enquanto alguém se levantava, depois outro. Gritos ricochetearam
ao redor da sala e eu sentei lá observando enquanto todo o lugar explodia
caos total.
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
Refúgio
Coloquei meu vestido de verão azul na mala, meu coração torcendo quando o
a lembrança do dia em que o usei no festival de mirtilo voltou correndo,
e jurei por um momento que ouvi as risadas e senti o sol quente
em meus ombros. Eu amassei tudo - o vestido e a memória - e empurrei
-los sob alguns sapatos.
Blueberry sentou-se encostado no meu travesseiro e eu olhei para ele
tristemente, lembrando-se da onda de excitação quando Travis ganhou
ele, a alegria quando ele o colocou em minhas mãos. Eu deveria deixá-lo aqui. Isto
sempre doeria olhar para ele. E ele não passava de um idiota de pelúcia
animal. Eu o trouxe para o meu peito, fechando os olhos e enterrando meu rosto
sua “pele” plana e irregular. Ele cheirava a poeira. Ele ficou sentado em uma prateleira por muito
muito tempo. Coloquei-o sobre minhas roupas, pressionando-o suavemente e
criando um ninho de viagem.
Uma batida forte na minha porta me tirou do meu devaneio desanimado
e inútil tentativa de acumular memórias e empurrá-las para baixo
sapato. Eles continuaram aparecendo, visão após visão do meu tempo no Maine.
E eu tinha tanto medo que eles sempre fizessem isso. "Refúgio! Abra, sou eu.
Abri a porta e ele entrou correndo. "Easton, o que você está fazendo?"
—”
Ele agarrou meus braços, me sacudindo levemente, seu rosto iluminado por um sorriso.
“Você não vai acreditar no que aconteceu.”
Eu olhei para ele. Seu sorriso era brilhante, mas o resto dele
visto . . . duro. Seu cabelo estava espetado em todas as direções, olheiras
estavam borrados sob seus olhos e parecia que ele havia dormido vestido.
"Você está horrível." A saudação estava começando a ficar repetitiva. Mas assim foi
meu irmão aparecendo de manhã com cara de morte requentada.
"Eu sei!" ele respondeu, soltando meus braços. “Os caras do
O Corpo de Bombeiros me convidou para uma reunião. Mesmo depois do que aconteceu, eles
se reuniram em torno de mim.” Algo que parecia uma gratidão surpresa alterada
suas feições momentaneamente, e isso fez minha garganta parecer subitamente entupida. O
garoto que era regularmente evitado, o homem que recentemente foi
rejeitado publicamente , foi abraçado. “Fiquei acordado a noite toda, bebendo e
fumar e jogar”, concluiu com orgulho.
Senti o sangue sumir do meu rosto. "Jogatina?"
Oh Deus. Eu não pensei que as coisas poderiam piorar, mas deixe isso para Easton
para provar que estou errado. “Por favor, me diga que você não jogou com nosso dinheiro. Isso é
tudo o que temos.” Eu sabia que ele tinha ficado arrasado depois da reunião municipal. . .
envergonhado . . envergonhado,
. mas ele era realmente tão autodestrutivo que
nos deixar em paz no meio do Maine sem empregos (nós dois pediríamos demissão)
e um lugar para ficar (eu avisaria Betty que estávamos saindo do The Yellow
Trellis Inn hoje)?
Mas ele balançou a cabeça. "Não não. Quero dizer, sim, três mil...
"Três mil!" Eu gaguejei. Nós só tínhamos trezentos e duzentos
vínhamos economizando nos últimos dois anos, então se nos estabelecermos em algum lugar e
Se não encontrasse emprego imediatamente ou meu carro quebrasse, teríamos uma rede de segurança.
Minha boca se abriu. Nós dois havíamos prometido não tocá-lo. eu não faria
até mesmo poder pagar Betty pela nossa estadia. “Oh meu Deus, oh meu Deus...”
“Não, ouça! Eu venci! Eu venci! Eu dobrei esse dinheiro.” Ele girou para longe,
passando a mão pelas ondas já desgrenhadas. Quando ele virou
de volta, o sorriso se alargou.
Eu estava congelado no lugar, observando-o, meu coração na garganta, meu
estômago revirando enquanto eu atirava punhais com os olhos. Eu ia matá-lo .
"Ouviste-me? Eu disse que dobrei nosso dinheiro!
“Você poderia ter perdido cada centavo”, eu disse entre os dentes cerrados.
"Você nunca pensa, Easton?"
"Eu sei. Achei que fosse vomitar, Haven. Mas eu não perdi. EU
ganho. E veja isso. No final, a pilha ficou tão grande, Haven. Puta merda! Isto
eram, tipo, três da manhã, certo? Estávamos todos bebendo há horas. E Érico
Philippe, você conhece o capitão do corpo de bombeiros? Ele está sem dinheiro, certo?
Então ele joga essa escritura em algum terreno no pote. 'Não tenho nenhuma utilidade real para isso', ele
diz. — Minha esposa e eu temos uma casinha perfeita no outro extremo da cidade.
Por que eu deveria pagar impostos sobre um lugar que nem preciso?' Então foi para a panela.
Cada centavo que temos, mais a escritura daquela terra em Calliope. Ele arrecadou seu
as mãos pelos cabelos novamente, os olhos arregalados como se revivesse a memória.
“Eu estava tremendo tanto, juro por Deus. Mas eu ganhei. Eu ganhei, porra!
Eu balancei minha cabeça, tentando alcançá-lo, meu coração batendo forte no peito,
raiva e o desejo de matá -lo por arriscar nossa segurança em guerra com
qualquer alegria que eu pudesse ter por ele ter dobrado nosso dinheiro.
E se ele tivesse perdido?
Mas ele não havia perdido. Ele . . . ganho.
Isso significava que seríamos capazes de chegar muito, muito longe daqui agora, o que
trouxe dor de cabeça e alívio.
"Terra?" Eu finalmente perguntei, suas palavras se organizando em minha cabeça enquanto eu dizia.
outra sacudida. “Em Calíope? O que diabos vamos fazer com
que?" Venda? Devolva? O homem que jogou estava bêbado. Dele
a esposa provavelmente estava enterrando o corpo dele enquanto conversávamos.
Easton soltou um grande suspiro, seu sorriso suavizando. “Fique”, ele disse. "Espere
até ver a propriedade, Haven. Eu fui lá esta manhã. O ar cheira
como fruta. É lindo, bem no lago, com esse velho celeiro vermelho. Eu te disse
sobre a vaga disponível no corpo de bombeiros e que é apenas um teste para

aplicar . . . os caras me dizem que têm certeza de que posso acertar. Eles até se ofereceram para
me ajude a estudar.” Ele fez uma pausa, sem fôlego, enquanto eu ficava ali, ouvindo com a boca
pendurado aberto novamente. “Você disse que há apenas uma creche em Pelion, que todos
os moradores de Calliope têm que dirigir até lá para fazer compras.”
Minha boca se fechou, o queixo inclinado. “Sim,” eu murmurei. “E o caminho
as plantas em sua prateleira de liquidação são tratadas é uma vergonha! eu disse, uma explosão
de indignação me energizando momentaneamente.
Ele me olhou. "Sim? Então . . . e se fizéssemos algo a respeito? E se
começamos um negócio naquela propriedade? Somos donos da terra agora. O celeiro
seria o local perfeito para configurar as coisas. Há muito espaço para
estacionamento. Poderíamos usar o dinheiro que temos para começar a comprar algum estoque.
Você sabe, começaria pequeno, mas aposto que em breve...”
"Ficar?" Deixei escapar uma risada sem humor. "Ficar? Começar um negócio? Junte-se a
Quartel de bombeiros? Não, não, não podemos ficar. Estou feliz que os caras do corpo de bombeiros aceitaram
você de volta, pelo menos como companheiro de jogo e bebida. Eu não pude ajudar o
amargura que ainda se infiltrava em meu tom. “Mas somos párias aqui.”
Cerrei os olhos. Quantos anos se passariam antes que eu
parou de se encolher com a lembrança daquele panfleto?
Todos os meus medos e inseguranças se resumem em duas palavras.
Muito indesejado.
“Nós não pertencemos a esta cidade, Easton.” Esta cidade perfeita onde
as pessoas bebiam limonada nas varandas e colocavam tortas de maçã para esfriar
parapeitos das janelas enquanto seus filhos brincavam em irrigadores regando
gramados. Eles nem sabiam a metade quando se tratava de quem nós realmente
eram. Até que ponto não pertencíamos. O que todos eles diriam então?
Não corra. Fugir. Nós tivemos que.
Mas Easton ainda estava sorrindo. Ele parecia morto de cansaço, de ressaca,
enrugado e exorbitantemente feliz. Ele inclinou a cabeça, seu sorriso crescendo. "EU
acho que você deveria assistir alguma coisa.
O movimento em minha visão periférica me fez virar a cabeça em direção ao
porta onde Betty, Burt e Cricket haviam parado.
“Antes da festa, o pessoal do corpo de bombeiros perguntou se eu iria com
eles para a reunião municipal. Eu não queria, mas. . . eles meio que insistiram. Eu coloco
em um boné e escondido atrás. Ele fez uma pausa. "Era . . . bem, foi
Interessante para dizer o mínimo." Minha sobrancelha caiu quando ele sorriu. "Venha com
meu."
Ele pegou meu cotovelo e me levou até a porta, Betty, parecendo praticamente
tonta, passando o braço no meu enquanto seguíamos o grupo deles
descer as escadas até o escritório. Cricket praticamente me empurrou para a cadeira atrás
mesa e exibiu um vídeo. Eu reconheci a mesma sala em que estive
várias noites antes para a reunião municipal.

"Isso é ... bem . . .” Betty começou, inclinando-se para apertar o play, mas
fazendo uma pausa, franzindo a testa como acontecia quando ela perdia uma palavra.
“Incrível”, disse Burt.
"Não . . . não, não exatamente.
"Notável."
A carranca de Betty se aprofundou.
"Extraordinário."
Ela sorriu. "Extraordinário! Sim. É sim. Ah, espere até ver.
E então ela apertou o play como Travis, parecendo privado de sono e em movimento
rigidamente, subiu ao palco. Ele parecia miserável . . . e assustado. Eu me inclinei mais perto,
meu coração batia forte, mal registrando o som suave da porta clicando
fechado quando fiquei sozinho.
Sentei-me naquela cadeira e observei tudo, minhas emoções balançando descontroladamente
entre um extremo e o outro. No final, recostei-me na cadeira, chorando
escorrendo pelo meu rosto enquanto eu engolia o riso.
Então, com os dedos tremendo, comecei o vídeo novamente, precisando ouvi-lo dizer
isso de novo. Estou apaixonada por Haven Torres. Profundamente, miseravelmente, completamente em
amor com ela.
E o que ele fez para apoiar essas palavras. Ele colocou tudo
a linha . . . para nós. Ninguém nunca tinha feito isso. Ninguém.

Eu me levantei, abrindo a porta. Betty, Burt, Cricket e Easton foram
todos esperando lá fora. "Oh meu Deus." Não parecia haver mais nada a dizer.
“Pensamos que você diria isso”, disse Betty, seu sorriso tão suave e gentil quanto
o coração dela.
Oh meu Deus.
“A cidade ainda está falando sobre isso”, comentou Cricket. “Imagino que eles vão
falar sobre isso por muito tempo. A maioria das pessoas não foi para casa
até altas horas da manhã. Pelo que ouvimos, as famílias eram
reunidos, amizades reconciliadas, consciências limpas, perdão e
o arrependimento se espalhou por toda parte. Pelion é um lugar mais bonito deste
manhã." Betty sorriu. “Cricket e eu fomos até convidados para participar do
grupo de relações comunitárias. Foi renomeado como The Bob Smitherman Citizen
Conselho de Extensão. Claro, a sua missão foi drasticamente . . . oh ...
oh . . .”
“Alterado”, disse Burt.
"Sim. Sim, tem. Drasticamente”, ela enfatizou.
Bob Smitherman . . . o gato morto . Lembrei-me do que acabei de assistir
Cricket confessa na reunião. Pobre Bob Smitherman. E pobre Betty.
Pobre Grilo. Balancei minha cabeça levemente. Mas tudo isso . .. isso estava acontecendo
ter que esperar até mais tarde. "EU . . . Eu não sei o que dizer."
Havia muito a dizer.

“Não creio que este seja o momento para conversar. Pelo menos não para nós”, Burt
disse.
Certo. Não, provavelmente não. Minha cabeça girou. “Eu tenho que ir,” eu disse.
"Eu diria." Cricket sorriu.
“Vou manter seus quartos disponíveis, querido!” Betty ligou enquanto eu passava correndo
eles, pegando minhas chaves em um gancho perto da porta da frente e abrindo-a.
Gage ficou do lado de fora, encostado em seu carro esportivo vermelho, com o rosto quebrado
abriu um sorriso quando me viu. Parei e ele saiu do carro,
carregando um enorme buquê de rosas cortadas. Desci os degraus lentamente enquanto
ele segurou as flores em minha direção. Eu os peguei, precisando de dois braços para isso,
trazendo-os ao meu nariz e inalando sua fragrância suave. "Calibrar? O que
você está fazendo aqui?
Ele inclinou a cabeça, parecendo um pouco constrangido. Isso me surpreendeu.
E me encantou. O perfeito Gage Buchanan estava se humilhando na frente de
meu. "Ouvi dizer que você pode ficar."
"De quem?" Eu fiz uma careta.
“De Travis. Ouça” – ele olhou para trás momentaneamente e então
encontrei meu olhar – “Acho que poderíamos ter algo especial, Haven. Se eu
não persegui você de todo o coração, é só porque estou em um ponto da minha
vida onde eu quero algo sério e você só estava de passagem
agora . . . bem, eu adoraria ver onde as coisas podem ir.” cidade. Mas
Eu olhei para ele, minha boca aberta.
Eu ia matá-lo .
"Com licença?"
“Você não”, eu disse, percebendo que tinha feito a ameaça em voz alta. Eu entreguei a ele
de volta as flores. “Estou honrado com sua oferta, Gage. E você merece
alguém sério, alguém perfeito, alguém para quem você é perfeito.”
Porque Gage Buchanan era perfeito. “Isso não sou eu.” Eu me inclinei e
beijou-o na bochecha. "Espero que possamos ser amigos. Eu tenho que ir."
E com isso, pulei no meu carro e saí da garagem de
A Pousada Treliça Amarela. Quando olhei pelo espelho retrovisor, a tripulação,
incluindo Easton, e agora Gage, que subiu as escadas para se juntar a eles
com seu enorme buquê, estavam todos na varanda, observando enquanto eu
foi embora.
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
Refúgio
A porta de sua casa estava aberta, uma bicicleta antiquada com uma
cesta de tecido com margarida encostada na varanda. Meu coração parou.
Havia uma mulher aqui? Saí do carro lentamente, fechando a porta e
hesitantemente fui em direção à casa que eu sabia pelo diretório Pelion que estava
Do Travis.
Bati na porta aberta, inclinando a cabeça para dentro. “Alô?” Liguei,
entrando, minha frequência cardíaca aumentando agora, batendo em meus ouvidos. Isto
cheirava a tinta fresca. “Travis?”
Ele apareceu na esquina, uma caixa nas mãos, os olhos arregalados
com surpresa. Ele largou a caixa lentamente, seu olhar fixo no meu enquanto ele
endireitou. "Refúgio?"
"Oi." Entrei, notando as outras caixas empilhadas aqui e ali.
"Você está se mudando?"
Ele olhou em volta como se procurasse a resposta. "Uh. Sim. Não
por algumas semanas, mas estou começando a fazer as malas.”
"Onde?"
"Onde?" ele papagueou.

“Para onde você está se mudando?”
Ele balançou levemente a cabeça. "Apenas . . . descendo a rua um pouco. O
o primo do senhorio está se mudando, então fui expulso.” Ele estava tão parado,
me observando com atenção. "O que você está fazendo aqui?"
Passei o dedo pelo corrimão da cadeira, aproximando-me. Eu vi Clawdia
estirado perto de uma janela, aproveitando uma poça de sol amarelo. eu olhei
de volta para Travis, levantando as sobrancelhas em questão.
“Eu, uh, tirei ela das mãos de Betty”, disse ele em explicação. "Ela
deixei-a esta manhã. Disse que estava fazendo um favor a ela. Ele olhou para
o gato em questão. “Clawdia fica nervosa com tantos pés em movimento. A
B&B não é o lugar ideal para ela.” Seu olhar se desviou e Clawdia
miou de seu raio de luz, como se corroborasse sua mentira óbvia. Pequeno
cúmplice.
Meu lábio tremeu. Acontece que esse grande policial adorava gatos .
Mas eu já suspeitava disso.
Limpei a garganta. “Meu irmão veio para alguma terra.”
Seus olhos percorreram meu rosto. "Oh sim?"
“Ele ganhou de um cara no corpo de bombeiros ontem à noite. O corpo de bombeiros
onde quase lhe ofereceram um emprego. Fiz uma pausa, dando uma olhada lateral em Travis.
olhar. “O engraçado é que aqueles caras pediram a Easton para ir para uma determinada cidade
reunião que ouvi foi. . . bem, memorável.

Ele continuou olhando. "EU . . . veja”, ele finalmente disse.
Balancei a cabeça, chupando meu lábio inferior. “É como se eles soubessem o que estava acontecendo
vai acontecer naquela reunião. Como se tivessem sido avisados com antecedência.”
"EU . . . veja”, ele repetiu.
“E então, o mais chocante de todos os choques, meu irmão ganhou algum dinheiro e um
lote de terreno mais tarde naquela noite de um desses mesmos bombeiros.”
"Sorte", ele quase engasgou.
“Você pensaria, certo?” Bati meu dedo no queixo. "Apenas . . . nós temos
nunca foram exatamente do tipo sortudo. Então comecei a me perguntar. . .”
“Ah, ah.”
Meu lábio se curvou, mas apesar da piada, ele ainda parecia um pouco doente e tão
embora todos os lugares, exceto sua boca, pudessem de repente ter se transformado em pedra.
“Lembrei que você mencionou possuir um terreno. E eu tenho que
me perguntando o que eu encontraria se eu olhasse a escritura daquele Easton agora
possui. Quando poderia ter sido transferido para aquele bombeiro para que ele pudesse
'perder' naquele jogo de pôquer? E por quem?
Ele me observou em silêncio, finalmente se movendo enquanto enfiava as mãos nas mãos.
bolsos, mas não antes de perceber que eles estavam tremendo. “Não faça isso”, ele
disse.
"Não? Por que?"

"Porque . . . Eu não vou voltar atrás. Estou me mudando para uma casa menor perto
perto do lago, na mesma rua de Archer, Bree e das crianças. O dono
disse que poderia estar interessada em vender em algum momento. O que será ótimo se
Ainda tenho um emprego e posso economizar algum dinheiro. Está em Pélion. Perto o suficiente
para a Academia. Mas descobri que gosto mais de correr na praia de qualquer maneira.” Ele
soltou uma lufada de ar, como se dizer tantas palavras o tivesse deixado sem fôlego.
“O que diabos vou fazer com essa terra?” Meu Deus, ele parecia um
estátua, como se se ele se movesse, ele iria quebrar.
Ele semicerrou os olhos para passar por mim. “Parece o lugar perfeito para ajudar outros a plantar
dez mil jardins”, disse ele depois de um momento, encontrando meus olhos novamente. Oh.
Foi o que meu irmão sugeriu também. Mas como eu poderia aceitar isso?
Como? “Essa terra era sua”, eu disse. “Por que você faria isso, Travis?”
Ele encolheu os ombros. “Eu não posso fazer nada com isso de qualquer maneira. Veja, eu me deparei
esta alteração que afirma claramente que o chefe da polícia de Pelion tem de viver
dentro dos limites da cidade de Pelion, o que eu sou. O chefe de polícia, claro. Por agora.
De qualquer forma, Archer concordou com o estatuto. Ele arquivou esta manhã. Não há
voltando agora. Eu teria que vender aquela terra de qualquer maneira.”
“Mas você teria conseguido o dinheiro!”
“Eu não me importo com o dinheiro, Haven,” ele disse suavemente. “E eu não
acho que você também. Mas se preferir vendê-lo e morar em outro lugar,
essa é a sua decisão a tomar. Eu espero que você faça isso. Resolver."
Suspirei. Este homem. Ele nos presenteou com sua terra. Suas raízes. Aqueles que
voltou centenas de anos. Eu ainda estava me recuperando. Sobre isso. Sobre tantos
coisas. “Você enviou Gage para mim. Por que?"
Ele fez uma pausa. “Quero que você seja feliz”, disse ele. “Eu quero que você tenha o
vida perfeita, tudo o que você quiser. Ele olhou para baixo. “Mesmo que isso não seja
meu." O estremecimento foi leve. Ele quase escondeu.
“Gage é muito perfeito. Eu admito.
Ele olhou para o lado. “Você merece perfeição.”
Aproximei-me. “Ele tem a família perfeita.”
Travis assentiu. “Ele está tentando se estabelecer. Se as coisas. . . progrediu,
ele seria capaz de lhe fornecer segurança para o resto da vida . . . uma família . . .” Deus ninguém
alguma vez pareceu mais infeliz do que Travis Hale naquele momento.
"Eu vou te matar ."
"Com licença?"
“Por que as coisas progrediriam com Gage quando estou apaixonado por você?”
Esperança flagrante floresceu em seu belo rosto. “Você está apaixonado por
meu?"
"Eu sou." Coloquei as mãos nos quadris, tentando parecer severa. "Eu tenho
algumas decisões a tomar,” eu disse. “Considerando as circunstâncias.”
"Oh." Ele olhou para baixo, derrotado.

Eu olhei para ele. Não era exatamente certo prolongar sua dor. Afinal, eu tinha
machucá-lo também. Mas também não estava exatamente errado. Ele me machucou em um quarto
cheio de estranhos. “Ou vou sair por aquela porta porque, honestamente,
Travis Hale, não tenho certeza se você tem muitos bens materiais
para me oferecer. Parece que você perdeu tudo.”
"É verdade. Eu fiz. Até o último pedaço.
“Ou, eu vou até aí e te beijo, bobo, porque quando isso acontecer
Fora, seu coração é feito de ouro, mesmo que esteja um pouco manchado. Qual deles fazer
você acha que eu vou escolher? O canto do meu lábio tremeu enquanto resisti a um sorriso.
“Aquele que significa que posso respirar fundo de novo?”
Eu ri, correndo para ele. Ele me pegou nos braços, murmurando sons
de amor e alívio, plantando seu rosto em meu cabelo, suas mãos trêmulas correndo
nas minhas costas. “Sinto muito”, disse ele. "Então sinto muito. Você é procurado. Você
são tão desejados por mim.”
Eu me inclinei para trás, levando minha mão até sua bochecha. "Eu sei. Eu assisti o
vídeo da reunião.”
Ele se acalmou novamente, mas apenas momentaneamente. “Então você sabe a extensão disso. EU
pode não ter um emprego. Haverá uma reunião municipal na próxima semana para decidir se
para circular uma petição de recall. Parece a página cinquenta e três da minha vergonha
manifesto é o ponto crítico.”
Manifesto de vergonha.
Eu sorri suavemente. Eu não estava preocupado com ele. Como eu tinha acabado de dizer, eu
assisti ao vídeo.
E eu não tinha vontade de saber o que estava na página cinquenta e três.
Sempre.
“Eu também não tenho veículo. Meu motor explodiu. Bree me emprestou ela
bicicleta velha. Clawdia gosta de andar na cesta.”
"Você está brincando?" Eu não pude evitar a risada que ameaçou quando eu
imaginei esse homem robusto andando pela cidade em uma bicicleta antiquada
com um gato na cesta.
Ele balançou sua cabeça. Bem. Nenhuma casa, provavelmente nenhuma poupança depois daquela pilha de
cheques que eu o vi distribuindo no vídeo, sem caminhão, possivelmente sem emprego, e
nenhuma terra porque ele me deu de presente. Eu me inclinei e o beijei, deleitando-me
na boca dele, no gosto dele, nele, por muitos minutos. "Eu estive com medo", eu
admitiu. “Com medo da conexão que senti com você desde o início.”
Fiz uma pausa, reunindo minhas palavras. Eu queria dizer isso direito. "Isso me assustou. Não,
isso me apavorou porque tive a sensação de que se eu deixasse você entrar, não seria capaz
para deixar você ir. E eu pensei . . . se eu pudesse colocar você em uma caixa, coisas
ficaria bem. Mas não funcionou. Eu simplesmente continuei caindo mais fundo. Você apenas manteve
estourando todas as caixas em que tentei te colocar. E entrei em pânico. Eu corri no
única maneira que eu poderia. Joguei Gage entre nós. Eu me convenci de você
ainda estavam apaixonados por outra pessoa. E no começo isso foi um alívio, mas depois,
então se tornou um tormento.” Parei, forçado a respirar fundo.
Travis estava olhando para mim com algo parecido com admiração. "Eu entendi aquilo
medo, Haven. Eu faço. E eu quero falar sobre tudo isso. Eu quero te tranquilizar,
não apenas com palavras, mas com ações. Mas agora, acho que preciso ouvir
você diz isso de novo”, disse ele, com a voz rouca de emoção. “Por favor, diga
de novo."
Eu sabia o que era . Ele não precisou esclarecer. “Eu te amo, Travis Hale.
Eu quero que você me conheça. Quero te contar sobre meu passado, minha vida, as coisas
que doeu e tudo o que eu estava fugindo. Não para chafurdar nisso, mas
porque faz parte de quem eu sou e estou orgulhoso de ter sobrevivido.”
“Você deveria estar. Você deveria estar orgulhoso." Seu olhar percorreu meu rosto.
“Há muitas coisas das quais não me orgulho. Mas se você assistiu ao vídeo, você já
saber." Sua expressão era investigativa. “Aquela reinvenção você falou disso
noite na varanda. . . talvez possamos ajudar um ao outro a descobrir o que
isso parece. Junto."
Balancei a cabeça, trêmulo. "Sim. Eu quero aquilo. Mas acima de tudo, quero um futuro
com você. Eu simplesmente não conseguia deixar minha mente ir para lá, porque doía, e eu temia
isso, e quando eu fiz isso, quando eu fiz isso, ele começou a se desfazer fora de controle para um
casamento em uma campina, e filhos, e todo tipo de coisas que você não quer
saber.” Mordi meu lábio, a vulnerabilidade tomando conta de mim. Se nós fossemos
vou ser abertamente honesto ...
Seus olhos dançaram enquanto ele pegava um cacho e tentava empurrá-lo para trás.
sem sucesso. “Você não lida com meias medidas, não é?”
"Não. Esse é o problema. É por isso que continuei me movendo. Porque quando eu
parar-"
“Haven, estou brincando.” Ele sorriu suavemente. "Eu também te amo. Eu estou apaixonado
com você. Pela primeira vez na minha vida. Eu tive que perder tudo para descobrir
o que é importante. . . o que eu quero." Seus lábios se inclinaram, os olhos suavizados. “O que eu
tive o tempo todo, e o que ainda é meu, mesmo quando parece que não tenho nada.
O que espero compartilhar com você se você me permitir.”
Meu coração disparou e eu me inclinei, beijando-o em sua linda boca. EU
estava pronto. Pronto para agarrar a felicidade, pelo menos momentos, e estações inteiras
se eu fosse capaz e a vida permitisse. Eu queria que minha vida contasse , não apenas fosse uma
ciclo interminável de luta e sobrevivência. Eu estava pronto para arriscar, confiar, permanecer
um lugar, para se gloriar no calor do verão, para sentir a mudança sutil conforme o outono
chegou, para se aconchegar no inverno e observar com a respiração suspensa o novo
verde da primavera rompendo o frio e a dureza.
“Você quer filhos?” ele perguntou, saindo dos meus lábios, como se aqueles
palavras tinham acabado de ser registradas.

“Uma ninhada inteira deles. Eu quero raízes. Barulho. Caos,” eu admiti,
porque ganhei um centavo, ganhei uma libra, e o jeito que ele estava olhando para mim,
me fez acreditar que ele moveria céus e terra para realizar todos os meus sonhos
verdadeiro.
“Defina ninhada,” ele disse com um sorriso.
"Dez. Doze."
Travis riu, o som cheio de alegria. “É melhor começarmos então.
Não há tempo a perder.”
Eu sorri de volta. “Mas antes disso, você tem alguns encontros para fazer.” Porque
por mais que eu adorasse a ideia de barulho, raízes e ninhadas de olhos de uísque
Rapazes Hale, primeiro eu queria mais festivais de mirtilo e feiras de antiguidades, e
encontro no lago iluminado pela lua com o homem lindo olhando para mim com amor. EU
queria manhã após manhã onde eu acordasse primeiro e me maravilhasse com sua
beleza adormecida na luz imóvel do amanhecer. E eu estava determinado a fazer isso
sem aquele nó de medo na barriga.
“Oh, eu vou namorar você, Haven, da Califórnia. vou namorar caramba
fora de você. Ninguém terá um namoro mais difícil na história...”
Plantei meus lábios nos dele e ele riu contra minha boca enquanto
me levantou em seus braços.
E na minha mente, o futuro apareceu, e foi incrivelmente, brilhantemente
brilhante.
EPÍLOGO
Três anos depois
A brisa agitava as árvores, o aroma das frutas maduras adoçava o ar. EU
olhou para o horizonte onde a primeira onda de lavanda se espalhava pelo
céu, lançando à água um profundo azul-arroxeado. Um sorriso inclinou meus lábios enquanto eu levantava
um braço, enxugando o suor que se acumulou na minha testa. Já fazia muito tempo
Sábado passado cavando na terra.
“Ei, lindo”, disse minha esposa, vindo por trás de mim e cercando
minha cintura. “Como está meu homem trabalhador?”
Eu me virei, passando um braço em volta de seu ombro e beijando sua têmpora.
cuidado para não esfregar meu rosto suado e provavelmente sujo em seu cabelo.
“Imundo”, eu disse.
“Eu não sei?” ela murmurou, erguendo os olhos sugestivamente.
“Foi assim que acabamos nesta situação.” Ela sorriu, correndo um
mão sobre sua barriga inchada.
Eu sorri. Com certeza. Ela deveria nascer a qualquer momento. Era um menino.
Naturalmente. Nós o chamamos de Ryder. O orgulho aumentou. Eu ia ter um filho.
Embora eu ainda tivesse um emprego regular – a cidade votou e generosamente
decidiu me manter como chefe de polícia três anos antes, mesmo depois de ter
tornei público meu manifesto de vergonha - Haven e eu queríamos realizar
o trabalho de reformar seu berçário para a mudança das estações
antes de nosso garotinho fazer sua grande entrada. Foi um trabalho prático
fim de semana no Haven's Gate, Plant and Garden Center.
“Parece incrível”, disse Haven, olhando ao redor para as camadas de violetas,
cravo-da-índia, alecrim, pimentões ornamentais e couve, e até as fileiras organizadas
de árvores jovens. Easton, Archer e eu os descarregamos naquela tarde,
organizando-os por tipo e altura. "Obrigado." Eu conhecia a pequena carranca
que se seguiu foi apenas devido ao fato de que ela queria se envolver com
mais trabalho pesado do que seu corpo estava permitindo atualmente. Mas se eu
conhecia minha esposa, ela voltaria em breve, um menino amarrado a ela
peito enquanto ajudava algum cliente ou outro a planejar o jardim perfeito.
“De nada,” eu disse, beijando-a novamente, inalando seu cheiro inebriante.
fragrância, mais doce do que qualquer flor que já enfeitou este viveiro.
Nos dois anos e meio desde que o centro de jardinagem foi inaugurado, ele teve
cresceu exponencialmente. Não foi apenas um negócio de grande sucesso, foi um
lugar para se reunir. Para plantar o futuro. Para encorajar raízes, profundas e fortes.
Haven's Gate fazia passeios de feno no outono e colheita de frutas no verão. Em
no inverno, vendíamos árvores de Natal e guirlandas, e Bree fazia bandejas com pratos quentes
chocolate com marshmallows caseiros. E na primavera, começamos
tudo de novo, arbustos lilases e novas árvores dogwood enchendo o velho celeiro vermelho
que os protegia da geada até que estivessem prontos para encontrar
chão. E embora eu só ajudasse nos fins de semana e quando necessário,
foi um trabalho que nutriu a alma, alegre e gratificante.
De alguma forma, eu sabia que meu pai ficaria feliz e orgulhoso de
o que sua terra havia se tornado. E algum dia, em breve, eu sentaria no cais próximo
e pescar com meu filho, ensinando-o a colocar isca no anzol da mesma forma que meu
meu pai me ensinou, com paciência e com amor.
“Parece que você tem tudo coberto aqui. vou parar no
mercado e depois ir para casa e começar o jantar”, disse ela, inclinando-se e
me beijando mais uma vez.
Eu balancei a cabeça, sorrindo. “Estarei em casa em mais ou menos uma hora.” Lar. O pequeno
casa à beira do lago em Pelion com piso de madeira que range e o
paredes shiplap originais. Aquele em que sussurramos na cama no silêncio de
noite, palavras de amor e ternura, mas também nossos medos e inseguranças, e
as coisas com as quais às vezes nos preocupamos. Aquele que precisaríamos adicionar
assim que nossa ninhada planejada começasse a se materializar. Eu não sabia muito sobre o que
estava envolvido em “acrescentar” uma estrutura, mas eu sabia que meu irmão iria
me ajude quando chegar a hora. Observei enquanto Haven se afastava, parando
mexer momentaneamente com o arranjo em camadas, hesitando em uma violeta que
ficou um pouco em choque ao ser movido. O rosto dela não estava visível, mas eu
sabia com certeza que ela estava sussurrando palavras de cuidado e encorajamento. Isso é
o que ela fez. Ela amou, plena e sinceramente, até murchar as coisas que
teve a vontade de prosperar, encontrou a força para fazê-lo.
Como eu.
Três anos amando ela. Três anos milagrosos. Tínhamos levado nosso
tempo de namoro - afinal, apaixonar-se foi uma espécie de turbilhão.
Eu a cortejei durante todas as quatro estações e me apaixonei mais profundamente por
o dia, que foi emocionante, mas não surpreendente. Como Bree havia dito, quando
você sabe, você sabe, e nós sabíamos.
Nós nos casamos ao nascer do sol no pomar atrás do celeiro, o ar cheirava
com o aroma das flores de macieira. Easton levou Haven até o altar
de trevo, entregando sua irmã para mim, como ele tinha feito em mais de uma maneira.
Meus olhos queimaram quando chegaram ao lugar onde eu esperei,
segurando sua mão cheia de cicatrizes na minha e prometendo cuidar dela sempre.
Quanto a Easton, ele estava subindo rapidamente no corpo de bombeiros que servia
três condados, mas apesar de sua agenda lotada, ele sempre arranjava tempo para ajudar
na creche quando solicitado. Na maior parte, ele mudou seus hábitos perversos
—o respeito da comunidade era importante para Easton e o motivou
agir de acordo - mas ele ainda era um homem solteiro .
Apenas Bree, Archer, seus filhos e Easton compareceram ao nosso
cerimônia de casamento, mas havíamos dado uma grande festa naquela noite no antigo
celeiro, decorado com luzes cintilantes e mesas adornadas com potes de

girassóis que depois plantamos ao longo da cerca. A visão daqueles grandiosos,
flores felizes ainda me lembravam daquele lindo dia cheio de amor e,
graças à tripulação, bastante bebida alcoólica caseira.
Eu tinha combinado que a Sra. Kim estaria lá como uma surpresa e quando ela
chegou, ela e Haven soluçaram e se abraçaram até que
não havia um olho seco no local. Ela já havia voltado uma vez desde então, para
visite e ajude Haven a planejar e conceituar o jardim atrás de nossa casa.
Clawdia veio mancando, tirando-me do meu devaneio, esfregando seu corpo
contra minha perna. Inclinei-me, pegando-a enquanto caminhava em direção ao celeiro.
onde mais trabalho pesado aguardava. Clawdia costumava passar seus dias no
berçário, descansando ao sol do loft, longe do alcance de pessoas potencialmente
pisando nos pés.
“Vocês dois precisam de ajuda?” Liguei enquanto Connor e Charlie passavam.
cada um carregando um fardo de feno.
“Não, estamos bem. Obrigado, tio Travis”, Charlie gritou. Eu corri minha mão
sobre o pelo de Clawdia, virando-se e observando enquanto acrescentavam o que eram
transportando para os demais fardos que seriam vendidos para a semeadura de capim do cliente,
mas também usado como parte de uma exibição de vermelho vibrante, amarelo, laranja e branco
crisântemos. Meus olhos se estreitaram ligeiramente quando Connor fez uma careta
acena para seu irmão, olhando incisivamente para o cais onde Juliette Moretti
sentou-se na beirada, com as pernas balançando, enquanto ela se inclinava para frente observando seus pés balançarem
na água. A mãe de Juliette fazia a contabilidade do berçário e muitas vezes
trouxe a filha com ela se ela estivesse trabalhando apenas por uma ou duas horas
Em um sábado. Juliette era uma garota bonita e de temperamento doce que
gostava de ajudar a plantar flores e organizar exibições. Mas em sua inocente
sorriso, também percebi um brilho de travessura e talvez apenas uma pitada de maldade.
Eu entendi bem as qualidades. Afinal, era preciso alguém para conhecer um.
Charlie acenou com a cabeça para o irmão e eles começaram a se esgueirar.
em direção a ela em uníssono, parando quando ela virou ligeiramente a cabeça, movendo-se
novamente quando ela desviou o olhar. O ronronar de Clawdia vibrou, minha mão se movendo preguiçosamente
de costas enquanto eu observava a cena.
Algo estava prestes a acontecer.
Meus sobrinhos se moveram rapidamente atrás dela, obviamente tramando algo ruim,
provavelmente conspirando para empurrar Juliette na água. Por um momento eu considerei
parar o crime óbvio em andamento, mas .. . bem, eu sabia com certeza
Juliette era uma excelente nadadora e todas as crianças do lago precisavam aprender a
esperar ser empurrado quando estiver na beira de uma doca onde um
um simples toque de dedo pode ajudar você.
Os gêmeos chegaram até ela simultaneamente quando, de repente, Juliette
estendeu a mão para trás dela, dando um puxão forte na toalha em que ela estava sentada, o
um atualmente diretamente sob os pés dos meninos. Com dois gritos, os dois garotos foram
voando de ambos os lados do cais, caindo de barriga na superfície do lago.

Juliette se virou lentamente, levando as mãos ao rosto fingindo
surpresa. "Você está bem?" ela perguntou, seus olhos arregalados com falsa inocência.
E sim, uma centelha dessa diabrura. Novamente, era preciso alguém para conhecer um.
“Tente ser mais cuidadoso”, disse ela, olhando para eles, os lábios
enrolando-se em um sorriso atrevido.
Bem bem. Juliette Moretti tinha acabado de assumir meus dois sobrinhos com
olhos aparentes na parte de trás de sua cabeça e o movimento singular de um fino
pulso.
Connor e Charlie foram claramente derrotados.
Eu me esforcei para conter uma risada enquanto eles olhavam para ela, debatendo-se
com indignação, e o que pensei que poderia ser uma sugestão de. . . temor. E talvez
amor. Ah, ah.
Os meninos se arrastaram para fora do lago, com os punhos cerrados enquanto
eles caminharam até a costa. “Não há tempo para nadar quando há tanta coisa
trabalho a fazer, rapazes”, eu disse quando eles se aproximaram de mim. “É melhor ir descansar
o sol para secar um pouco e depois voltar a trabalhar.
“Claro, tio Travis”, disseram eles, ambos tentando um sorriso indiferente.
que Charlie se saiu melhor do que Connor, que ainda parecia, em partes iguais,
amargo e confuso. Esperei até que eles dobrassem a esquina do celeiro
antes de cair na gargalhada. Clawdia miou em concordância.

Minha risada diminuiu, mas a alegria permaneceu. Tirei um tempo para me deleitar com o
momento, a bela época da vida que eu estava vivendo, pensando em Clarice e
sua profecia e percebendo a verdade que ela continha.
Eu tinha perdido tudo.
De boa vontade. Alegremente. Enquanto sigo meu coração.
E porque perdi tudo, ganhei. . . tudo.

Agradecimentos
Há sete anos, escrevi um livro chamado Archer's Voice. Meu único
editores eram dois amigos que liam com olhar crítico, uma boa compreensão do
gramática e - o mais importante, eu acho - uma compreensão pessoal do meu
coração. Este último significava que em muitas áreas eles sabiam o que eu provavelmente estava
tentando dizer, mas não consegui e me mostrou onde eles acreditavam que eu
tinha mais a oferecer. Notavelmente com a instrução “melhorar”. Ângela
Smith e Larissa Kahle me ajudaram a encontrar minha voz naqueles primeiros dias, e
por sua vez, ajudei Archer a encontrar o dele. Todos vocês, as muitas centenas de
milhares de leitores, blogueiros, Instagrammers e agora TikTok'ers
em todo o mundo, ajudou a ampliá-lo e continua a fazê-lo. O sucesso disso
livro mudou minha vida, e minha gratidão é infinita e para sempre.
Minha equipe é maior agora, mas fui abençoado por ter encontrado outros
que da mesma forma se esforçam para me ajudar a contar a melhor história que posso contar, da maneira única
maneira como eles acreditam que eu posso contar. Que presente incrível. Obrigado, Marion
Archer e Karen Lawson.
Muito obrigado aos meus leitores beta que não apenas forneceram feedback, mas
fiz releituras de Archer para ter certeza de que não estava esquecendo nenhum pequeno detalhe enquanto
avançou em anos. JoAnna Koller e Ashley Brinkman, eu sou tão
grato pelo seu tempo e seu apoio.

E a Elena Eckmeyer, não apenas pela leitura beta e por fornecer
sugestões, mas por rir comigo, amar primeiro meu anti-herói e
entendendo a luta selvagem dos cabelos cacheados como nenhuma outra.
Para Sharon pelo seu último olhar, e durante um momento em que você
tive todo o direito de me afastar deste trabalho. Eu não mereço você, mas
Eu nunca vou te devolver.
Obrigado a Kimberly Brower por ser incrível, sempre.
Gratidão eterna à Máfia de Mia - que entrou em Pelion, Maine
primeiro, e viajaram comigo para cada local sucessivo (alguns
estranho que outros).
Ao meu marido, que enche minha alma, e minha xícara de café quando estou em um
prazo final. Eu não poderia fazer nada sem você.

Sobre o autor
Mia Sheridan é jornalista do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Autor best-seller. Sua paixão é tecer verdadeiras histórias de amor sobre pessoas
destinados a ficar juntos. Mia mora em Cincinnati, Ohio com o marido.
Eles têm quatro filhos aqui na terra e um no céu. Suas obras incluem
a coleção Sign of Love (Leo, Leo's Chance, Stinger, Archer's Voice,
Tornando-se Calder, Encontrando o Éden, Kyland, Voto de Grayson, Midnight Lily,
Ramsay, A Honra de Preston, A Tempestade de Dane e O Retorno de Brant), o
romances independentes, The Wish Collector, Savaged e Once We
Foram Starlight, o dueto de suspense romântico, Where the Blame Lies, e
Where the Truth Lives e o thriller romântico Fallen.
Os romances independentes, Most of All You e More Than
Words, publicado pela Grand Central Publishing, está disponível online e em
livrarias.
Mia pode ser encontrada online em:
MiaSheridan. com
Twitter, @MSheridanAutor
Instagram, @MiaSheridanAutor
Facebook.com/MiaSheridanAutor

Travis by Mia Sheridan Sheridan Mia 1 Part 2

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estranho. E meio divertido de uma forma decepcionante. E frustrante. E eu

ele desconfiado. "O que vocé fez agora?"

enquanto me encostava na lateral da estrutura que abrigava a piscina do clube

Easton balançou uma bóia sobre o braço, girando-a sobre o ombro.

uma vez foi. Só então sua safadeza geralmente resultava em rachaduras

desde então, para quebrar coisas maiores, nomeadamente vidas e relacionamentos.

Coisas que não são tão facilmente substituídas ou remontadas.

Como o relacionamento de Travis.

Ao pensar na outra pessoa envolvida no relacionamento de Travis,

nada no espaço de um mês. E como você poderia confiar em alguém que

adorei isso. . . temporariamente de qualquer maneira?

beijar outras pessoas.

Pessoas como eu.

Novamente, pessoas como eu.

agitar um pouco de brisa.

de sua voz enquanto minha mente vagava para Travis e eu saía do

“Ok, primeiro,” eu disse, respirando fundo e tentando me livrar

ele foi. A expressão que fazia as mulheres se curvarem para trás—

meu coração e provavelmente oferecendo-lhe mesada demais quando se tratava de

E com ótima e focada aplicação.

“Eu te contei como tenho sido voluntário no corpo de bombeiros, certo?”

Houve um incêndio na cozinha de uma das pousadas em Pelion ontem, e eles

deixe-me lançar sozinho.

Engoli. "Isso é ótimo." Se algo positivo pudesse distraí-lo

poderia sair desta cidade em particular sem mais escândalos ou armas

sendo brandido em nossa direção.

Ele assentiu com entusiasmo. “O bombeiro sênior vai se aposentar no próximo

diploma do ensino médio para ser contratado. É apenas um teste e...

“Mas já teremos ido embora até lá”, eu disse, entendendo exatamente

para onde seus pensamentos estavam indo.

quando saímos da Califórnia, as visões daquela noite ainda frescas

Só nós e a estrada aberta. Eu fiz a sugestão inicial - desesperado para

falar em ficar em um só lugar. Mas agora?

enquanto isso, você sabe, fazendo as coisas certas, para variar.

Meu coração caiu. “Easton, você...”

do ombro dele e entregou a ela.

Eu sabia que ele tinha aquele sorriso dele.

e reabastecer recipientes de ingredientes que foram guardados durante a noite.

Fiz as tarefas de preparação, minha mente vagando enquanto trabalhava. eu definiria

através de mim apenas na memória.

Não foi uma boa ideia.

Foi totalmente estúpido e eu raramente era estúpido.

Fiz boas escolhas. Racionais.

Porque se eu não fizesse, ninguém faria.

Eu não faria isso.

Praticamente joguei a caixa de volta na geladeira, perdendo a cabeça.

equilíbrio e caindo de joelhos, o recipiente de mirtilos caindo

das minhas mãos e caindo no chão.

Meus ombros caíram e respirei fundo. Controle-se,

minutos de solidão antes da hora de receber ordens. E para persuadir meu

hormônios voltaram à submissão depois de refletir sobre a pele molhada de Travis e

embora a pessoa tenha sido afastada do bar.

em meu cérebro e estávamos todos conversando.

O que me deixaria louco e eu não achei que tivesse ultrapassado isso

determinada estrada. Ainda.

“Droga,” a primeira voz disse apreciativamente.

alguém pensou. E então, é claro, o inferno começou no minuto em que Alyssa

Eu não conseguia me mover. Eu estava enraizado no local, preso. Se eu estivesse agora, eu

envergonhá-los totalmente no meio de suas fofocas.

Pelo menos foi o que eu disse a mim mesmo.

a perguntas que eu nunca faria.

“Hum-hmm. Ela era a mãe de Archer Hale. Archer é dono da cidade