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TOTAL

DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS


QTDE/TIPO
ORGÃO
DISTR.

A GEDOC
REV. DATA ELAB. APROV. DESCRIÇÃO

CEMIG Geração e Transmissão S.A.


Classificação da Informação

SE SÃO GONÇALO DO PARA


RESERVADO

Elaborado por: Nº
FCJ/ALAA/AMS ANTEPROJETO
22521-EP/ET-1733
Aprovado por:
MASS 43262 Reforços e Melhorias do Oeste Mineiro
DATA
CLASSIFICAÇÃO
27/06/2017 ARQ
22521-EP/ET-1733
CEMIG Geração e Transmissão S.A.

DADOS E INFORMAÇÕES PARA PROJETO - DIP

SE SÃO GONÇALO DO PARA


1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVO 3
3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO 4
4 DEFINIÇÕES 4
5 ESCOPO 5
5.1 INSTALAÇÃO DE UM BANCO DE REATORES MONOFÁSICOS DE BARRA 500 KV. 5
5.2 INSTALAÇÃO DE 1 VÃO DE 500KV 11U PARA ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DO TRANSFORMADOR T3 8
5.3 ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DA LT 500KV ITABIRITO 2 - SÃO GONÇALO DO PARÁ 9
5.3.1 RELOCAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DA LT ITABIRITO 2 – SÃO GONÇALO DO PARÁ 9
5.3.2 INSTALAÇÃO DO VÃO 7U 10
5.3.3 ADEQUAÇÃO DO VÃO 6U 11
5.4 ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DO TRANSFORMADOR T1 13
5.4.1 INSTALAÇÃO DE 1 TP NA BARRA 1 500KV 13
5.4.2 RECONEXÃO DO TRANSFORMADOR T1 EM ARRANJO DISJUNTOR E MEIO 14
5.5 ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DO TRANSFORMADOR T2 16
5.5.1 INSTALAÇÃO DE 1 TP NA BARRA 2 500KV 16
5.5.2 RECONEXÃO DO TRANSFORMADOR T2 EM ARRANJO DISJUNTOR E MEIO 16
5.6 ATENDIMENTO AO SUBMÓDULO 2.7 18
5.7 SUBSTITUIÇÃO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS DE 500 KV 19
5.8 SUBSTITUIÇÃO DO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO T2 22
5.9 MONITORAMENTO DE BUCHAS DO T1, T2 E T3 23
5.10 ATENDIMENTO AO PROTOCOLO DE PROTEÇÃO. 24
5.10.1 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DOS TRAFOS T1, T2 E T3 24
5.10.1.1 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DO TRAFO T1 24
5.10.1.2 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DO TRAFO T2 24
5.10.1.3 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DO TRAFO T3 24
5.10.2 INSTALAÇÃO DE RDP 24
5.11 INSTALAÇÃO DE MEDIÇÃO DE PERDAS NAS LTS 138KV 26
5.12 SUBSTITUIÇÃO DA PROTEÇÃO RETAGUARDA DAS LTS 138KV (DIVINÓPOLIS 1 E 2, PARÁ DE MINAS 1, ITAÚNA 1 E
CLÁUDIO 2) 26
5.12.1 VÃO 4K - LT PARÁ DE MINAS 1 138KV 26
5.12.2 VÃO 5K - LT 1 ITAÚNA 1 138KV 27
5.12.3 VÃO 8K – CLÁUDIO 2 138KV 28
5.12.4 VÃO 9K - LT DIVINÓPOLIS 1 138KV 29
5.12.5 VÃO 11K - LT DIVINÓPOLIS 2 138KV 30
5.13 SUBSTITUIÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO DOS TRAFOS T2 E T3 30
5.14 ATENDIMENTO AO COS BACKUP 31
5.15 INSTALAÇÃO DE MONITORAMENTO DE SECIONADOR 9US3 31
5.16 SUBSTITUIÇÃO DOS TC’S DE FRONTEIRA 138KV DOS TRAFOS T1 E T3 33
5.16.1 SUBSTITUIÇÃO DOS TC’S DE FRONTEIRA 138KV DO TRAFO T1 33
5.16.2 SUBSTITUIÇÃO DOS TC’S DE FRONTEIRA 138KV DO TRAFO T3 34
5.17 RELOCAÇÃO DA LD 13,8KV QUE ALIMENTA O SERVIÇO AUXILIAR 35
6 PREMISSAS BÁSICAS 36
6.1 ASPECTOS GERAIS 36
6.2 INFORMAÇÕES DO PROJETO ELETROMECÂNICO 36
6.3 INFORMAÇÕES DO PROJETO CIVIL 37
6.4 INFORMAÇÕES DO PROJETO ELÉTRICO 38
7 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 43

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8 DOCUMENTOS ANEXOS 43
8.1 ANEXO 1: DEFINIÇÃO DE ESCOPOS 44
8.2 ANEXO 2: SE SÃO GONÇALO DO PARA – ESTUDO DE PROTEÇÃO 45
8.3 ANEXO 3: AMPLIAÇÃO F – INSTALAÇÃO DE BANCO DE REATORES 500KV - DIAGRAMA UNIFILAR BÁSICO 47
8.4 ANEXO 4: ARQUITETURA DO SISTEMA DE CONTROLE DA SE 48
8.5 ANEXO 5: DIAGRAMA DE OPERAÇÃO / ONS 55

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1 INTRODUÇÃO

A Cemig, por meio de licitação pública, contratará o fornecimento de equipamentos, materiais e


serviços, projeto e obra referentes aos reforços e melhorias na Subestação São Gonçalo do
Pará, descritos abaixo.

Os quantitativos contidos neste documento têm caráter ORIENTATIVO. A responsabilidade


pela elaboração do projeto executivo é do contratado e em nenhuma hipótese eventuais
desvios entre descritivos e quantitativos aqui apresentados em relação aos projetados poderão
ser invocados para justificar reclamações e acertos comerciais posteriores.

Apesar do escopo de projeto ter sido abordado de forma ampla e irrestrita, o proponente, se
julgar necessário poderá consultar o projeto executivo da Subestação São Gonçalo do Pará
conforme procedimento descrito a seguir, bem como realizar visitas técnicas, mediante
agendamento, às instalações envolvidas no objeto desta contratação. Ressalta-se que esse
procedimento é altamente recomendável para participação neste processo licitatório.

As empresas que tiverem interesse em consultar o projeto executivo da SE São Gonçalo do


Pará deverão enviar uma solicitação formal, por e-mail, informando o nome e CPF do
representante que será cadastrado para consultar os documentos disponíveis no sistema
GEDEX da Contratante.

Em até 2 dias úteis após o recebimento dessa solicitação, a CONTRATANTE irá enviar o link
para acesso a documentação ao representante indicado. Esse acesso será por até 5 dias úteis
e será permitido para 1 representante de cada empresa.

As solicitações para consulta deverão ser enviadas para os seguintes e-mails:

Adilson Marcio Silva


E-mail: amasilva@cemig.com.br
Telefone: (0xx31) 3506-4491

ou

Bruno Barbosa de Almeida


E-mail:bruno.almeida@cemig.com.br
Telefone: (0xx31) 3506-4882

ou

Murilo Augusto de Souza Siqueira


e-mail: muriloas@cemig.com.br
Telefone: (0xx31) 3506-4496

O projeto executivo deverá ser elaborado em estrita observância aos Procedimentos de Rede
do ONS, Normas Técnicas vigentes, Padrões da Cemig, Resoluções Normativas da Aneel e
Documentos de Referência listados no item 7.

2 OBJETIVO

Este documento visa:


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 Fornecer as informações básicas para a contratação e elaboração do projeto executivo.


 Auxiliar a aquisição de equipamentos e materiais e a contratação de serviços de campo
referente ao projeto descrito abaixo.

Obs: A definição das características dos equipamentos, tais como, corrente nominal,
capacidade de curto circuito, quantidade de enrolamentos/núcleos de proteção, medição e
medição de faturamento para os transformadores de potencial e corrente, bem como a
necessidade de acessórios para os equipamentos (incluindo anexo B e C para secionadores,
dispositivos para interrupção de correntes de magnetização, resistores de pré-inserção, etc.)
são aspectos que deverão ser estudados pelo proponente e se for o caso, considerados na
proposta.

A documentação dos equipamentos, antes de ser remetida para aprovação da Cemig, deverá
ser previamente submetida à empresa responsável pela elaboração do projeto executivo que
fará a análise e aprovação formal do equipamento do ponto de vista da sua adequação e
aplicação no empreendimento.

3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO

A SE São Gonçalo do Pará está caracterizada no documento: 22521-GT/PO-164 - Diagrama


de Operação/ONS, apresentado anexo.

4 DEFINIÇÕES

COS – Centro de Operação de Sistema, instalado na cidade de Belo Horizonte;

UTR – Unidade Terminal Remota;

SSCL – Sistema de Supervisão e Controle Local;

RDP – Registrador Digital de Perturbações;

UAC – Unidade de Aquisição e Controle;

IHM – Interface Homem – Máquina;

GMG – Grupo motor-gerador;

LEP – Lista de equipamentos Preliminar;

Hot Standby – Comutação automática entre UACs sem perda de dados e tempo.

TC – Transformador de Corrente;

TP – Transformador de Potencial Indutivo;

TRAFO – Designação genérica para transformador de potencia;

PMU – Unidade de Medida Fasorial

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TPC – Transformador de Potencial Capacitivo;

MISCELÂNEA – Materiais diversos destinados a instalação e conexão de barramentos e


equipamentos tais como: ferragens, conectores, parafusos, porcas, arruelas

Vão – Conjunto de equipamentos de manobras, TC, TP e Pára Raios dedicados a


conexão de uma função de transmissão.

Projeto: Conjunto de documentos técnicos de projetos executivos que deverão ser


elaborados para atender a um determinado escopo.

Escopo: Conjunto de serviços necessários para viabilizar a energização e entrada em


operação comercial de cada obra prevista para cada instalação do Contrato, conforme
relacionado no item II.4.2.1 do Edital de Licitação..

Premissas: diretrizes a serem consideradas pela contratada para a elaboração do projeto


executivo e execução dos serviços em campo, respeitado as cláusulas contratuais que
estabelecem a responsabilidade integral da Contratada de todas atividades necessárias
para liberação comercial dos respectivos escopos, a única exceção são os serviços ou
atividades que estão claramente identificados como de responsabilidade da Contratante
na “Minuta do Contrato”, nos “Anteprojetos” ou no “Obras que serão executadas”.

5 ESCOPO

Elaboração de projeto executivo, civil, eletromecânico e elétrico de proteção, controle e


supervisão para os itens detalhados a seguir.

5.1 INSTALAÇÃO DE UM BANCO DE REATORES MONOFÁSICOS DE BARRA 500 KV.

Este item contempla a instalação de um banco de reatores monofásicos de barra 525kV,


180Mvar, contendo 3 unidades mais uma unidade reserva (3+1R de 60Mvar cada), arranjo de
manobra por meio de secionadores monopolares e a instalação de 2 vãos de 500kV em arranjo
disjuntor e meio. Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 4 reatores monofásicos, 525 kV, 60MVAr (a serem fornecidos pela Cemig);


 2 disjuntores tripolares 500kV, com manobra controlada;
 4 secionadores tripolares motorizados 500kV, sem lâmina de terra, do tipo semi-
pantográfico de alcance horizontal;
 1 secionador tripolar motorizado 500kV, sem lâmina de terra, do tipo semi-
pantográfico de alcance horizontal. Esse secionador receberá o número de
operação 9US3;
 6 transformadores de corrente 500kV;
 4 pára-raios 500kV;

 3 secionadores monopolares motorizados, semi-pantográficos de duplo alcance


(vertical e horizontal), para manobra da unidade reserva. Estes secionadores
receberão o número de operação (9US5/9US5R)
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Obs: Estes secionadores, conforme ilustrado na figura abaixo são especiais, já


que cada unidade monopolar deverá possuir dois tipos de fechamento, sendo um
horizontal e outro vertical, de modo a possibilitar a desconexão da unidade
defeituosa e a substituição desta pela unidade reserva;

Secionador duplo alcance para manobra da unidade reserva.

 Pórticos, suportes, estruturas, condutores, barramentos rígidos, barramentos


flexíveis, isoladores, aterramento, miscelânea, dentre outros.

o Proteção e controle:

 Instalação de novos painéis de proteção e controle para vão 9U e reator;


 Instalação de painel de transferência da unidade reserva;
 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

Os novos vãos terão os números de operação 9U e 10U.

Conforme previsto na LEP, a Cemig fornecerá os reatores e o sistema de transferência dos


circuitos de proteção e controle de modo que a unidade reserva substitua quaisquer unidades
do banco de reatores. Esta transferência se dará através de lógicas de tomadas intertravadas
entre si, ou seja, uma tomada somente poderá ser conectada em uma única posição da fase a
ser substituída. Faz parte do escopo da contratada todas as demais atividades necessárias
para o correto funcionamento desse painel, tais como a interligação desse painel ao sistema de
proteção, controle e supervisão da instalação e a interligação desse painel às unidades do
banco de reatores.

Em função da instalação dos novos reatores, faz parte do escopo os seguintes serviços e não
se limitando a estes:
 Terraplenagem, urbanização, drenagem, malha de aterramento;
 Fundações para: equipamentos, pilares, suportes de barramentos e equipamentos;
 Paredes corta-fogo;
 Bacias coletoras de água e óleo;

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 Caixa separadora de água e óleo;


 Adequação e ampliação em canaletas e eletrodutos;
 Adequação no sistema básico de proteção contra incêndio.

As bacias coletoras do novo banco de reatores deverão ser interligadas com a nova caixa
separadora de água e óleo da subestação.

Uma nova caixa separadora deverá ser construída (em substituição ao poço/caixa existente)
para atender o banco de reatores e o transformador T1. Portanto, faz parte do escopo toda
adequação necessária no sistema de drenagem e água/óleo do transformador T1, incluindo a
demolição e desativação completa da caixa do transformador T1 existente. Deverá ser previsto
no projeto executivo dessa nova caixa separadora, tampas metálicas removíveis com abertura
suficiente para permitir o acesso das equipes de manutenção de modo a descaracterizar
trabalhos em espaço confinado.

O local para construção da caixa separadora será definido na fase de projeto executivo.

O novo banco de reatores será fornecido com TCs de buchas suficientes para alimentação
independente da proteção principal, proteção suplementar e medição.

O arranjo dos reatores deverá ser concebido de modo a deixar espaço disponível para a
instalação de um disjuntor de 500kV para manobra do reator S4.

Deverão ser fornecidos dois relés diferenciais sendo um principal e outro suplementar. As
novas proteções serão instaladas em dois novos painéis duais de proteção e controle.

As novas proteções serão alimentadas pelos seguintes enrolamentos de TCs:


 Lado do barramento: TCs dos disjuntores 500kV (9U4 e 10U4);
 Lado do aterramento: TCs de bucha do reator, lado do aterramento.

O projeto de alimentação (CA) das proteções dos reatores deverá prever sobreposição de
zonas de atuação, ou seja, o enrolamento do TC que alimenta a proteção de barras deverá ser
o mais distante dos enrolamentos que alimentam as proteções dos reatores.

A proteção 50BF do disjuntor 9U4 será executada pelas novas proteções de barras 500kV,
conforme detalhado no item 5.7.

Para o disjuntor 10U4 deverá ser fornecido novo relé 50BF com funções mínimas: 50BF, retrip,
zona morta e supervisão de TC aberto. Este relé (10U50BF) deverá ser montado em novo
painel de proteções contra falhas de disjuntores a ser fornecido pela Contratada.

A supervisão e o controle do reator, vão 9U e secionadores de manobras do reator reserva


deverão ser realizados por novas UACs redundantes a serem instaladas nos novos painéis
previstos para as proteções principal e suplementar do reator S4

Deverão ser fornecidas duas UACs para a supervisão e controle com redundância para o vão
10U independentes das UCAs dos reatores. Essas UACs deverão ser instaladas em um novo
painel dual, especifico para o controle do vão 10U.

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Deverão ser fornecidos relés sincronizadores para manobra controlada para os disjuntores 9U4
e 10U4. Estes relés deverão ser instalados nos painéis de proteção e controle principal do vão
9U e no painel de controle do vão 10U.

O sincronismo para fechamento manual dos disjuntores 9U4 e 10U4 deverá ser realizado pelas
novas UACs dos respectivos vãos.

5.2 INSTALAÇÃO DE 1 VÃO DE 500KV 11U PARA ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DO TRANSFORMADOR T3

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 1 disjuntor tripolar 500kV, com manobra controlada;


 2 secionadores tripolares motorizados 500kV, sem lâmina de terra, do tipo semi-
pantográfico de alcance horizontal;
 3 transformadores de corrente 500kV;
 3 TPCs 500kV;
 Pórticos, suportes, estruturas, condutores, barramentos rígidos, barramentos
flexíveis, isoladores, aterramento, miscelânea, dentre outros.

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

Deverá ser alterada a ligação dos relés 3T87 (principal e suplementar) passando para os
enrolamentos dos TCs dos disjuntores 10U4 e 11U4, estendendo a área de proteção do
diferencial do trafo T3 e considerando a sobreposição de zonas de atuação entre a proteção do
Trafo e proteção de barras.

A proteção e controle do Trafo T3 estão instalados nos painéis C18 e C19. O controle é
realizado por UACs do fabricante Siemens modelo 7SJ64. As figuras abaixo mostram os
painéis C18 e C19.

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Todos os circuitos de proteção e controle deverão ser revisados para adequarem-se à nova
configuração da SE.

A supervisão e controle do vão 11U deverá ser realizada pelas UACs do Trafo T3, substituindo
os pontos existentes do vão 5U.

A medição do lado de alta do Trafo T3 além de ser alimentada pelos TCs de bucha deverá ser
alimentada pelos novos TPs 500kV da alta do Trafo T3.
Os circuitos de seleções de potenciais deverão ser revisados para adequarem-se à nova
configuração da SE.

O sincronismo para fechamento manual do disjuntor 11U4 deverá ser realizado pelas UACs do
Trafo T3.

Deverá ser fornecido relé sincronizador para manobra controlada para o disjuntor 11U4. Este
relé deverá ser instalado no painel de proteção principal do Trafo T3.

Em função da instalação do novo vão 11U, faz parte do escopo os seguintes serviços e não se
limitando a estes:
 Terraplenagem, urbanização, drenagem, malha de aterramento;
 Fundações para: pilares, suportes de barramentos e equipamentos;
 Adequação e ampliação em canaletas e eletrodutos;
 Adequação no sistema básico de proteção contra incêndio.

5.3 ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DA LT 500KV ITABIRITO 2 - SÃO GONÇALO DO PARÁ

5.3.1 RELOCAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DA LT ITABIRITO 2 – SÃO GONÇALO DO PARÁ

Para atendimento a este item será necessário relocar os seguintes equipamentos de LT:

 3 Pára-Raios 500kV;
 3 TPC 500kV;
 1 Bobina de bloqueio 500kV;
 1 Secionador tripolar 500kV com lâmina de terra.

Obs: Será necessária a desmontagem do arranjo de barramentos tubulares que interligam


atualmente a chegada da LT com o barramento aéreo do vão 3U. Essa desmontagem inclui a
relocação de estruturas metálicas, arrasamento das fundações e a recomposição de brita.

A foto abaixo ilustra no canto inferior direito o encabeçamento da LT Itabirito 2 e os


equipamentos e barramentos de chegada dessa LT.

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Vista aérea da SE São Gonçalo do Pará

 Premissas

Em função da relocação dos equipamentos da LT 500kV Itabirito 2 – São Gonçalo do Pará, faz
parte do escopo os seguintes serviços e não se limitando a estes:
 Adequações na drenagem e na malha de aterramento;
 Fundações para: suportes de barramentos e equipamentos;
 Adequação e ampliação em canaletas e eletrodutos;

5.3.2 INSTALAÇÃO DO VÃO 7U

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 1 disjuntor tripolar 500kV;


 2 secionadores tripolares motorizados 500kV, sem lâmina de terra, do tipo semi-
pantográfico de alcance horizontal;
 3 transformadores de corrente 500kV;
 Suportes de equipamentos, condutores, barramentos flexíveis, aterramento,
miscelânea, dentre outros.

o Proteção e controle:

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 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa,


incluindo, mas não se limitando a adequação da conexão da LT Bom Despacho 3,
contemplando integralmente as funções de supervisão, medição, controle e
proteção do vão.

 Premissas

O novo vão terá o número de operação 7U.

Deverá ser fornecido novo relé 50BF com funções mínimas: 50BF, retrip, zona morta e
supervisão de TC aberto. Este relé (7U50BF) deverá ser montado no novo painel de proteções
contra falhas de disjuntores a ser fornecido pela Contratada no item 5.1.

Deverão ser fornecidas duas UACs para a supervisão e controle com redundância para o vão
7U. Essas UACs deverão ser instaladas em um novo painel dual, específico para o controle do
vão 7U.

O sincronismo para fechamento manual do disjuntor 7U4 deverá ser realizada pelas novas
UACs.

Em função da instalação do novo vão 7U, faz parte do escopo os seguintes serviços e não se
limitando a estes:
 Adequações na drenagem e na malha de aterramento;
 Fundações para: suportes de barramentos e equipamentos;
 Adequação e ampliação em canaletas e eletrodutos;
 Adequação no sistema básico de proteção contra incêndio.

5.3.3 ADEQUAÇÃO DO VÃO 6U

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

Deverá ser alterada a ligação das proteções da LT 500kV para Itabirito 2 (principal e
suplementar) passando para os enrolamentos dos TCs dos disjuntores 6U4 e 7U4 e
considerando a sobreposição de zonas de atuação entre as proteções da LT e proteção de
barras.

As proteções da LT Itabirito 2 estão instalados nos painéis C32 e C33, mostrados na figura
abaixo

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.
Todos os circuitos de proteção e controle deverão ser revisados para adequarem-se à nova
configuração da SE.

Faz parte do escopo a alteração da numeração da LT de 3U para 6U em todos os documentos


do projeto executivo, numeração de IEDs, base de dados, telas do SSCL, caixas de
concentração, etc.

Deverão ser fornecidas novas UACs redundantes para efetuar a supervisão e o controle da LT
Itabirito 2 e do vão 6U. Estas UACs deverão ser instaladas em um novo painel dual.

A supervisão e o controle da LT 500kV para Itabirito 2 são realizados por duas UACs sendo
uma fabricante Siemens modelo 6MB524 e outra do fabricante ABB modelo REC 670. A
supervisão e controle da LT Itabirito 2 instalados nestas UACs deverão ser transferidos para as
novas UACs.

A figura abaixo mostra o painel C25 onde estão instaladas as UACs 6MB e REC 670.

A medição da LT 500kV Itabirito 2 deverá ser realizada pelas novas UACs, sendo alimentada
pelos TCs dos vãos 6U e 7U e pelos TPs da LT.

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Os circuitos de seleções de potenciais deverão ser revisados para adequarem-se à nova


configuração da SE.

O sincronismo para fechamento manual do disjuntor 6U4 deverá ser realizado pelas novas
UACs da LT 500kV Itabirito 2.

5.4 ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DO TRANSFORMADOR T1

5.4.1 INSTALAÇÃO DE 1 TP NA BARRA 1 500KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 1 TPC 500kV, a ser instalado na Barra 1 de 500kV;


 Suporte de equipamentos, condutores, barramentos flexíveis, aterramento,
miscelânea, dentre outros.

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

Em função da instalação do TPC, faz parte do escopo os seguintes serviços e não se limitando
a estes:
 Adequações na drenagem e na malha de aterramento;
 Fundações para: suporte de equipamentos;
 Adequação e/ou ampliação em canaletas e eletrodutos.

Todos os circuitos de proteção e controle inclusive os de seleções de potenciais deverão ser


revisados para adequarem-se à nova configuração da SE.

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A supervisão de tensão da barra 1 500kV deverá ser realizada pelas UACs da barra 500kV
fornecida no item 5.7.

5.4.2 RECONEXÃO DO TRANSFORMADOR T1 EM ARRANJO DISJUNTOR E MEIO

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 3 TPCs 500kV;
 Suportes de equipamentos e barramentos, condutores, barramentos rígidos,
barramentos flexíveis, isoladores, aterramento, miscelânea, dentre outros.

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

Deverá ser alterada a ligação das proteções do Trafo T1 (principal e suplementar) passando
para os enrolamentos dos TCs dos disjuntores 3U4 e 4U4, estendendo a área de proteção do
diferencial do trafo T1 e considerando a sobreposição de zonas de atuação entre as proteções
do transformador e proteção de barras.

A medição do lado de alta do Trafo T1 além de ser alimentada pelos TCs de bucha deverá ser
alimentada pelos novos TPs 500kV da alta do Trafo T1

As proteções e controle do Trafo T1 estão instalados nos painéis C22, conforme mostrado na
foto abaixo.

Todos os circuitos de proteção e controle inclusive os de seleções de potenciais deverão ser


revisados para adequarem-se à nova configuração da SE.
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Em função dessa adequação de barramentos, faz parte do escopo os seguintes serviços e não
se limitando a estes:
 Adequações na drenagem e na malha de aterramento;
 Fundações para: suportes de equipamentos e barramentos;
 Arrasamento de fundações que ficarem em desuso em decorrência deste rearranjo.

A figura abaixo ilustra o arranjo eletromecânico a ser implementado para a conexão do Trafo
T1 em cada fase do barramento flexível aéreo.

Rearranjo do Trafo T1 – Instalação de suportes monopolares de isoladores super-alto.

A supervisão e o controle dos disjuntores 3U4 e 4U4 são realizados por duas UACs sendo uma
fabricante Siemens modelo 6MB524 e outra do fabricante ABB modelo REC 670.

A supervisão e o controle instalados na UAC REC 670 serão transferidos para as novas UACs
da LT 500kV Itabirito 2, detalhado no item 5.3.3

Todos os pontos de supervisão e controle dos vãos 3U4 e 4U4 instalados na UAC 6MB
deverão ser transferidos para a UAC REC 670. A UAC 6MB deverá ser desmontada.

A UAC REC 670 será exclusiva para a supervisão e o controle dos vãos 3U e 4U

A figura abaixo mostra o painel C25 e as UACs 6MB e REC 670. A UAC 6MB deverá ser
retirada. A UAC REC 670 fará a supervisão e controle dos vãos 3U e 4U.

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O sincronismo para fechamento manual dos disjuntores 3U4 e 4U4 deverá ser realizado pela
UAC REC 670.

5.5 ADEQUAÇÃO DA CONEXÃO DO TRANSFORMADOR T2

5.5.1 INSTALAÇÃO DE 1 TP NA BARRA 2 500KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 1 TPC 500kV, a ser instalado na Barra 2 de 500kV;


 Suporte de equipamentos, condutores, barramentos flexíveis, aterramento,
miscelânea, dentre outros.

 Premissas

Em função da instalação do TPC, faz parte do escopo os seguintes serviços e não se limitando
a estes:
 Adequações na drenagem e na malha de aterramento;
 Fundações para: suporte de equipamentos;
 Adequação e/ou ampliação em canaletas e eletrodutos.

Todos os circuitos de proteção e controle inclusive os de seleções de potenciais deverão ser


revisados para adequarem-se à nova configuração da SE.

A supervisão de tensão da barra 2 500kV deverá ser realizada pelas UACs da barra 500kV
fornecida no item 5.7

5.5.2 RECONEXÃO DO TRANSFORMADOR T2 EM ARRANJO DISJUNTOR E MEIO

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:


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o Equipamentos primários e materiais novos:

 2 TPC 500kV;
 Suportes de equipamentos e barramentos, condutores, barramentos rígidos,
barramentos flexíveis, isoladores, aterramento, miscelânea, dentre outros.

Obs: Deverá ser relocado de posição e reaproveitado um TPC 500kV que


atualmente está instalado no circuito do Trafo T3.

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

Em função dessa adequação de barramentos, faz parte do escopo os seguintes serviços e não
se limitando a estes:
 Adequações na drenagem e na malha de aterramento;
 Fundações para: suportes de equipamentos e barramentos;
 Arrasamento de fundações que ficarem em desuso em decorrência deste rearranjo.

A figura abaixo ilustra o arranjo eletromecânico a ser implementado para a conexão do Trafo
T2 em cada fase do barramento flexível aéreo.

Rearranjo do Trafo T2 – Instalação de suportes monopolares de isoladores super-alto.

Deverá ser alterada a ligação das proteções do Trafo T2 (principal e suplementar) passando
para os enrolamentos dos TCs dos disjuntores 4U4 e 5U4, estendendo a área de proteção do
diferencial do trafo T2 e considerando a sobreposição de zonas de atuação entre as proteções
do transformador e proteção de barras.

As proteções e controle do Trafo T2 estão instalados nos painéis C23. O painel C23 está
mostrado na figura abaixo.

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Todos os circuitos de proteção e controle inclusive os de seleções de potenciais deverão ser


revisados para adequarem-se à nova configuração da SE.

Deverão ser fornecidas UACs em quantidade suficiente para prover a supervisão e controle
redundantes do vão 5U, Trafo T2, Reator S2 e Vão 12K. As UACs deverão ser alimentadas por
enrolamentos de TCs independentes dos enrolamentos da proteção.

As UACs deverão ser montadas em 2 painéis duais a serem fornecidos.

As medições de controle do Trafo T2 deverão ser executadas pelas UACs, conforme:


 Lado do primário:
o TCs de bucha do Trafo T2;
o TPCs 500kV do primário do Trafo T2.

 Lado secundário:
o TCs de bucha do Trafo T2;
o TPs das barras 1 e 2 138kV (com lógica de comutação)

 Lado terciário:
o TCs de bucha do Trafo T2;
o TPs das barras 2 13,8kV;

O sincronismo para fechamento manual dos disjuntores 5U4 e 12K4 deverá ser realizado pelas
UACs do Trafo T2.

5.6 ATENDIMENTO AO SUBMÓDULO 2.7

Para atendimento a este item, será necessário:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 2 secionadores de 13,8 kV, motorizados, montagem horizontal.

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 Suportes de equipamentos, condutores, barramentos flexíveis, aterramento,


miscelânea, dentre outros.

o Equipamentos primários e materiais a serem desmontados:

 Secionadores 1FS1 e 2FS2, de 15 kV;

 Premissas

Os secionadores 1FS1 e 2FS2, instalados nos terciários dos transformadores T1 e T2, são
equipamentos com manobra manual e sem contatos auxiliares para supervisão. Para
atendimento aos requisitos de supervisão esses secionadores deverão ser substituídos.

A Cemig GT não faz objeção quanto ao aproveitamento das estruturas metálicas existentes.
Entretanto todas e quaisquer ferragens necessárias à adaptação das estruturas aos novos
secionadores são responsabilidade da Contratada.

A supervisão e controle dos novos secionadores serão realizados pelas seguintes UACs:
 1FS1 – UAC do Trafo T1
 1FS2 – UAC do Trafo T2

5.7 SUBSTITUIÇÃO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS DE 500 KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Desmontagem dos painéis das proteções de barras existentes;


 Instalação de novos painéis de proteção de barras;
 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

As proteções das barras 1 e 2 de 500kV estão instaladas nos painéis C22 e C23. Para cada
barra, a proteção é executada por um relé digital do fabricante Siemens, modelo 7VH80. As
figuras abaixo mostram os painéis C22 e C23 destacados os relés de proteção das barras 1 e 2
500kV.

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Faz parte do escopo o fornecimento de duas proteções diferenciais de barras (principal e


suplementar) para no mínimo 8 vãos. A nova proteção de barras receberá o nome de operação
1-2BU87P e 1-2BU87S.

As novas proteções de barras deverão ser adaptativas, de modo a proteger as barras 1 e 2


500kV simultaneamente e independentemente.

As novas proteções deverão possuir funções mínimas: 87B e 50BF (retrip, zona morta, partida
com corrente, partida sem corrente e supervisão de TC aberto).

Nas proteções de barras existentes, os somatórios das correntes são realizados nos painéis de
proteção, utilizando bornes curto-circuitadores. A alimentação dos novos relés diferenciais
deverá atender os padrões de projeto da Cemig.

O projeto de alimentação (CA) das proteções das barras 500kV deverá prever sobreposição de
zonas de atuação, ou seja, o enrolamento do TC que alimenta a proteção de barras deverá ser
o mais distante dos enrolamentos que alimentam as proteções dos trafos e LTs.

As proteções das barras 1 e 2 deverão ser montadas em painéis duais e independentes para a
proteção 1-2BU87P e 1-2BU87S. Os novos painéis serão instalados na casa de controle. A
quantidade de painéis deverá ser consolidada no projeto executivo.

Os novos relés 1-2BU87P e 1-2BU87S deverão ser alimentados por secundários de TCs
independentes.

Ao término das obras previstas para o escopo 1 ao 5, os novos relés 1-2BU87P e 1-2BU87S
deverão ser alimentados com as correntes dos vãos:

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 TC do disjuntor 3U – Trafo T1;


 TC do disjuntor 5U – Trafo T2;
 TC do disjuntor 6U – LT Itabirito 2;
 TC do disjuntor 8U – LT Bom Despacho 3;
 TC do disjuntor 9U – Novo Reator 500kV;
 TC do disjuntor 11U – Trafo T3.

A Contratada deverá realizar as adequações necessárias de modo a permitir a entrada em


operação das novas proteções diferenciais de barras, antes do rearranjo do setor de 500kV,
conforme previsto nos escopos 1 ao 5. A alimentação das correntes dos novos relés 1-2BU87P
e 1-2BU87S nas etapas intermediárias será detalhada durante a elaboração do projeto
executivo. As adequações da alimentação para a solução definitiva deverão ser realizadas ao
longo dos escopos 1 ao 5. (OBS.: essas duas observações devem-se ao fato da proteção
diferencial de barras ser instalada antes da conclusão do rearranjo do 500kV).

Deverá ser prevista a adequação de todos dos circuitos, devido às novas proteções de barras.

Ao término das obras do escopo 1 ao 5, a função falha de disjuntor dos disjuntores abaixo
deverá ser realizada pelas proteções das barras 1-2BU87:

 3U4 - Trafo T1;


 5U4 - Trafo T2);
 6U4 - LT Itabirito 2;
 8U4 – LT Bom Despacho 3;
 9U4 – Novo Reator 500kV;
 11U4 – Trafo T3.

As proteções 3U50BF e 4U50BF são funções intrínsecas das proteções da LT 500kV Itabirito 2.

Deverá ser fornecido novo relé de falha de disjuntor para o disjuntor 4U4 com funções mínimas:
50BF, retrip, zona morta e supervisão de TC aberto. Este relé deverá ser instalado no novo
painel dual de proteção contra falhas de disjuntores (7U50BF e 10U50BF) fornecido no item
5.1.

Faz parte do escopo as adequações nos circuitos para transferir as proteções 3U50BF e
5U50BF para os novos relés de proteção de barras e a proteção 4U50BF para o relé novo a ser
instalado.

Os relés 50BF’s dos disjuntores listados abaixo deverão ser desmontados:


 Relé 5U50BF – Painel C19;
 Relé 6U50BF – Painel C27;
 Relé 8U50BF – Painel C27;

Deverão ser fornecidas UACs redundantes, instaladas em um novo painel dual, para a
supervisão e controle das barras 1 e 2 500kV.

As novas UACs deverão supervisionar as tensões das barras 1 e 2 500kV.

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5.8 SUBSTITUIÇÃO DO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO T2

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 1 transformador trifásico 500-138-13,8 kV, 300 MVA (fornecido pela Cemig);


 3 transformadores de corrente 138 kV, com enrolamento adicional exclusivo para
medição de fronteira;
 3 TPs 15kV;
 3 Para-raios 500kV;
 3 Para-raios 138kV;
 3 Para-raios 15kV;
 Barramentos rígidos, barramentos flexíveis, isoladores, aterramento, miscelânea,
dentre outros.

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

OBS.:
 O fornecimento desse transformador está a cargo da Cemig GT, conforme previsto na
LEP;
 O enrolamento terciário deste transformador alimentará cargas, portanto será
especificado para essa funcionalidade.
 A fundação e a bacia coletora do transformador T2 poderão ser reaproveitadas.
Entretanto caso seja necessário fazer adaptações nestas ou construção de novas
fundações inclusive para acessórios tais como: radiadores, tanque de compensação,
tanque de selagem, dentre outros, estas serão de reponsabilidade da Contratada.
 A Contratada deverá fazer as adequações na parede corta-fogo existente, conforme
legislação vigente.

o Equipamentos e materiais a serem desmontados em virtude da substituição do


T2:

 1 transformador trifásico 500-138-13,8 kV, 300 MVA – T2;


 3 TC’s 138kV medição de fronteira;
 3 TPs de 15kV;
 3 Pára-raios de 500kV;
 3 Pára-raios de 138kV;
 3 Pára-raios de 13,8kV.

 Premissas

Os novos TCs 138kV deverão possuir enrolamentos suficientes para alimentação da proteção
principal, proteção suplementar, medição de controle e medição de Fronteira.

O enrolamento de medição de fronteira dos TC’s deverão possuir caixas de terminais


independentes dos demais enrolamentos e possuir dispositivo para lacres e também todos os

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requisitos para tal. Deve atender aos requisitos mínimos definidos pelos órgãos
regulamentadores.

Os novos TPs 15kV deverão possuir enrolamentos suficientes para alimentação da proteção
principal, proteção suplementar e medição.

Em função da indefinição das dimensões dos novos Para-raios, TCs e TPs, a necessidade da
substituição das estruturas e fundações se comprovará na fase de projeto executivo. Será
escopo da Contratada o fornecimento de novas estruturas e fundações caso seja necessária
substituições das mesmas.

Caso a caixa de concentração e eletrodutos existentes não comportem a quantidade de


enrolamentos dos novos TCs, faz parte do escopo a substituição dos mesmos.

Os relés diferenciais do Trafo T2, instalados nos painéis C23 e farão as proteções do novo
Trafo T2.

As proteções diferenciais do novo trafo T2 deverão ser alimentadas pelos seguintes


enrolamentos de TC’s:
 Lado Primário : TC’s dos disjuntores de 500kV 4U4 e 5U4;
 Lado Secundário: TC’s a serem instalados próximos ao disjuntor 12K4;
 Ladro Terciário: TCs de bucha e TPs 13,8kV

A supervisão e o controle do Trafo T2 são realizados por uma UAC do fabricante Siemens,
modelo 6MB524, instalada no painel C23. Esta UAC será substituída na etapa do rearranjo
500kV, conforme detalhado no item: 5.5.

As novas UACs supervisionarão o vão 5U, T2, vão 12K e reator S2. O fornecimento das UACs
está detalhado no item 5.5.

5.9 MONITORAMENTO DE BUCHAS DO T1, T2 E T3

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas:

Faz parte do escopo o fornecimento de equipamentos, materiais e serviços para a implantação


e integração de todos os monitoramentos de buchas dos transformadores T1, T2 e T3 ao
SSCL.

A integração por protocolo de comunicação poderá ser feita aproveitando-se a rede montada
com os Monitores de Temperatura também TREE-TECH.

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5.10 ATENDIMENTO AO PROTOCOLO DE PROTEÇÃO.

5.10.1 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DOS TRAFOS T1, T2 E T3

5.10.1.1 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DO TRAFO T1

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

Para o Trafo T1 deverão ser elaborados circuitos independentes para proteção principal,
suplementar e proteções intrínsecas. A proteção intrínseca deverá atuar nas proteções
principal e suplementar.

5.10.1.2 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DO TRAFO T2

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

Para o Trafo T2 deverão ser elaborados circuitos independentes para proteção principal,
suplementar e proteções intrínsecas. A proteção intrínseca deverá atuar nas proteções
principal e suplementar.

5.10.1.3 INDEPENDÊNCIA DO CIRCUITO DE PROTEÇÃO FÍSICA DO TRAFO T3

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

Para o Trafo T3 deverão ser elaborados circuitos independentes para proteção principal,
suplementar e proteções intrínsecas. A proteção intrínseca deverá atuar nas proteções
principal e suplementar.

5.10.2 INSTALAÇÃO DE RDP

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

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A SE possui 2 RDPs de fabricação Reason, conforme:


 RDP1: Modelo RPV
 RDP2: Modelo RPV 311 + 2 módulos RA 331.

ENTRADAS ANALÓGICAS ENTRADAS DIGITAIS


RDP
EXISTENTES RESERVAS EXISTENTES RESERVAS
RDP 1 24 0 96 28
RDP 2 16 10 64 6

Os RDP’s basicamente supervisionam:


 RDP 1
o Vão 3K;
o Vão 14K;
o Vão 15K;
o Trafo T3;
o Barras 138kV.

 RDP 2
o LT 500kV Itabirito 2.

Deverá ser fornecido novo RDP a ser instalado em novos painéis duais para supervisionar
todos os vãos da SE exceto aqueles supervisionados pelos RDPs 1 e 2.

A Cemig prevê de forma preliminar que para atendimento aos vãos a serem supervisionados
pelo novo RDP serão necessárias no mínimo 240 entradas digitais e 80 entradas analógicas.
Esta quantidade de pontos será consolidada no projeto executivo, não devendo a quantidade
preliminar ser referência para pedidos de aditivos.

Deverá ser previsto o fornecimento de um GPS específico para os RDPs, independente do


GPS do sistema de controle.

Ao final do comissionamento, o RDP deverá possuir as seguintes quantidades mínimas de


pontos reservas: 8EA e 24ED.

O RDP deverá ter a função PMU habilitada.

Deverão ser fornecidas pelo menos 04 licenças do software de comunicação e parametrização


do RDP.

Conforme solução do fornecedor, a Cemig aceita a integração dos IEDs de proteção ao novo
RDP através da norma IEC 61850, porém, os IEDs de proteção deverão ser necessariamente
sincronizados via IRIG-B ou PTP. Para este caso a sincronização dos relés via NTP ou outro
protocolo de rede distinto do PTP não será aceita.

Faz parte do escopo da Contratada a parametrização, configuração e testes de pré-


comissionamento dos RDPs. A parametrização e a configuração deverão ser aprovadas pela
Cemig antes da implementação.

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5.11 INSTALAÇÃO DE MEDIÇÃO DE PERDAS NAS LTS 138KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Instalação de novos painéis para medição de perdas das LTs;


 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

Deverá ser prevista a medição de perdas em todas as LTs 138kV. Estas medições irão
compartilhar os enrolamentos de medição dos respectivos TCs e TPs das LTs. Os
equipamentos precisam atender aos requisitos das resoluções da ANEEL e padrões Cemig. Os
medidores serão fornecidos pela Cemig, caberá a Contratada transportar esses itens e realizar
a instalação.

Faz parte do escopo da contratada o projeto (conforme padrão da Cemig), fornecimento dos
painéis de medição, equipamentos (exceto os medidores), materiais e serviços para instalação
e integração dos painéis de medição de perdas em todas LT’s 138kV.

5.12 SUBSTITUIÇÃO DA PROTEÇÃO RETAGUARDA DAS LTS 138KV (DIVINÓPOLIS 1 E 2, PARÁ DE MINAS 1,
ITAÚNA 1 E CLÁUDIO 2)

5.12.1 VÃO 4K - LT PARÁ DE MINAS 1 138KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

As proteções existentes da LT Pará de Minas 1 são de tecnologia digital, fabricante Siemens,


modelos 7SA611 (proteção principal) e 7SJ531 (proteção retaguarda) e estão instaladas no
painel C11. O painel C11 é mostrado na figura abaixo.

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Deverá ser fornecida uma proteção 21/21N para substituir o relé 4K67 existente. A nova
proteção deverá ser instalada no painel C11.

5.12.2 VÃO 5K - LT 1 ITAÚNA 1 138KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

As proteções existentes da LT Itaúna 1 são de tecnologia digital, fabricante Siemens, modelos


7SA611 (proteção principal) e 7SJ531 (proteção retaguarda) e estão instaladas no painel C10.
O painel C10 é mostrado na figura abaixo.

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Deverá ser fornecida uma proteção 21/21N para substituir o relé 5K67 existente. A nova
proteção deverá ser instalada no painel C10.

5.12.3 VÃO 8K – CLÁUDIO 2 138KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

As proteções existentes da LT Cláudio 2 são de tecnologia digital, fabricante Siemens, modelos


7SA611 (proteção principal) e 7SJ531 (proteção retaguarda) e estão instaladas no painel C07.
O painel C07 é mostrado na figura abaixo.

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Deverá ser fornecida uma proteção 21/21N para substituir o relé 8K67 existente. A nova
proteção deverá ser instalada no painel C07.

5.12.4 VÃO 9K - LT DIVINÓPOLIS 1 138KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

As proteções existentes da LT Divinópolis 1 são de tecnologia digital, fabricante Siemens,


modelos 7SA611 (proteção principal) e 7SJ531 (proteção retaguarda) e estão instaladas no
painel C06. O painel C06 é mostrado na figura a seguir.

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Deverá ser fornecida uma proteção 21/21N para substituir o relé 9K67 existente. A nova
proteção deverá ser instalada no painel C06.

5.12.5 VÃO 11K - LT DIVINÓPOLIS 2 138KV

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

As proteções existentes da LT Divinópolis 2 são de tecnologia digital, fabricante Siemens,


modelos 7SA611 (proteção principal) e 7SJ531 (proteção retaguarda) e estão instaladas no
painel C04. O painel C04 é mostrado na figura a seguir.

Deverá ser fornecida uma proteção 21/21N para substituir o relé 11K67 existente. A nova
proteção deverá ser instalada no painel C04.

5.13 SUBSTITUIÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO DOS TRAFOS T2 E T3

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Civil:

 substituição da caixa separadora de água e óleo que atualmente atende aos


transformadores T2 e T3.

 Premissas

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Essa caixa separadora deverá ser construída (em substituição ao poço/caixa existente) para
atender ao novo transformador T2 e ao T3. Portanto, faz parte do escopo toda adequação
necessária no sistema de drenagem e água/óleo desses transformadores.

A caixa separadora deverá ser dimensionada para atender o volume do maior equipamento
que contem óleo, conforme legislação vigente. Deverá ser previsto no projeto executivo dessa
caixa separadora, tampas metálicas removíveis com abertura suficiente para permitir o acesso
das equipes de manutenção de modo a descaracterizar trabalhos em espaço confinado.

O local para construção da caixa separadora será definido na fase de projeto executivo.

5.14 ATENDIMENTO AO COS BACKUP

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa.

 Premissas

A comunicação com o COS é realizada utilizando dois canais seriais através do protocolo IEC
60870-5-101.

O SSCL não possui recursos de hardware/software para a implementação do protocolo IEC-


60870-5-104 ethernet, e para isto seria necessária a aquisição da licença do protocolo,
instalação de driver e de módulos de interface, além do desenvolvimento/migração da
aplicação atual. Fica a cargo da Contratada a opção por fazer upgrade no SSCL atual ou
fornecer um novo sistema, devendo a proposta ser submetida previamente à aprovação da
Cemig.

Faz parte do escopo da Contratada o fornecimento de todos os equipamentos, materiais,


acessórios, serviços e licenças para a implementação da comunicação com os dois Centros de
Controle (COS Principal e Backup) no protocolo IEC 60870-5-104.

Os novos canais de comunicação Ethernet bem como os switches de borda com a rede
operativa da Cemig serão de fornecimento da própria Cemig.

5.15 INSTALAÇÃO DE MONITORAMENTO DE SECIONADOR 9US3

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Proteção e controle:

 Monitoramento dos estados do secionador 9US3;


 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa;

 Premissas

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Para atendimento a este item deverá ser fornecido um sistema completo de monitoramento
para o secionador 9US3. Esse sistema deverá ser desenvolvido para supervisionar com
clareza e segurança os estados “aberto” e “fechado” dos três polos do secionador. A
metodologia a ser empregada no monitoramento, especialmente para supervisionar o estado
“Secionador Fechado” deverá ser submetida para análise e aprovação da Cemig GT.

Em caso de solução por vídeo monitoramento, o sistema deverá atender os requisitos abaixo.

 Posicionamento das câmeras

Deve ser avaliado na fase de projeto executivo o melhor local para visualização dos
contatos do secionador.

 Infraestrutura local:

Alimentação com proteção contra surto: caso a alimentação do conjunto de câmeras não
seja compatível com a tensão de alimentação da subestação, deve(m) ser fornecida(s)
fonte(s) de alimentação para adequação.

Deverá ser fornecido um novo painel exclusivo para acomodar o sistema de


videomonitoramento na sala de controle. Todos os equipamentos que compõem o
sistema deverão ser alimentados em 125VCC do serviço auxiliar e ser interligado por
fibras óticas a um dos switches de borda da rede operativa da Cemig.

Todo o sistema (infraestrutura e câmera) deve possuir imunidade a interferências


eletromagnéticas, devendo o cabeamento ser por meio de fibras óticas. Todos os
equipamentos necessários deverão ser fornecidos pela Contratada.

Deverão ser fornecidos suportes para instalação das câmeras e dispositivos de proteção
contra surtos e intempéries.

 Câmeras:

 Uma câmera IP, com visão diurna e noturna (espectro visível) com resolução que
permita nitidez das imagens em qualquer posição, mesmo com incidência solar direta na
lente (alcance mínimo de 30 metros).

 Uma câmera IP térmica (espectro infravermelho de ondas longas) com resolução


satisfatória das imagens em qualquer posição e ainda que na ausência de fonte de luz
artificial no ambiente a ser observado ou ainda na presença de luzes apontadas para a
lente como sol e ponteiros de laser (alcance mínimo de 30 metros).

Câmeras devem possuir grau de proteção IP 66 ou superior;

Ajuste manual de direção (ajuste vertical / horizontal).

Resolução mínima da câmera de espectro visível: 1,3 MP.

Resolução mínima da câmera térmica: 320x240.

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Caso a alimentação do conjunto de câmeras não seja compatível com a tensão do serviço
auxiliar presente no pátio da subestação, deve(m) ser fornecida(s) fonte(s) de alimentação
adequadas ao ambiente, com as devidas proteções contra surtos e intempéries.

Câmera de espectro visível com zoom óptico mínimo de 3x (3 vezes);

Câmera de espectro visível com disponibilidade de compressão das imagens nos formatos
M-JPEG, MPEG4, H.264 ou superior;

Câmera térmica com disponibilidade de compressão das imagens pelo menos nos formatos
M-JPEG, JPEG e H.264.

Câmera de espectro visível com lente varifocal manual com faixa de ajuste de no mínimo
3~10mm (adequação aos diferentes pontos de instalação) ou superior.

Câmera térmica com lentes objetivas de aproximadamente 20mm ou mais adequada para o
ponto a ser focalizado (permitindo a escolha para adequação aos diferentes pontos de
instalação).

Mínimo de dois canais RTSP com parametrização de resolução e frames/segundo.

Acesso controlado por login/senha incluído na URL do protocolo RTSP.

O vídeo a ser transmitido deve ter taxa maior ou igual a 6 quadros por segundo.

Sistema local para gravação e retransmissão de imagens capturadas pelas câmeras. O


servidor de imagens fornecido deve ter todos os softwares licenciados e possuir as
características de hardware mínimas:

Computador industrial, temperatura de operação superior a +50°C, imunidade a EMI, fonte


comutada AC-DC/DC-DC suportando tensões entre 100V e 250V, montagem em rack
padrão 19”, com quantidade mínima de interfaces (duas ethernet 10/100/1000Mbps e
quatro USB), saídas de vídeo DVI e HDMI, processador Quad Core 3.1Ghz com cache de
4MB ou superior, memória RAM com mínimo 8GB DDR3 ou superior, discos rígidos SATA
3.0, área para armazenamento de imagens igual ou superior a 1TB e suficiente para
armazenar imagens de pelo menos quinze dias, monitor LED de 23”, teclado, mouse.

Com relação à compatibilidade eletromagnética, as câmeras devem ter imunidade suficiente


para a captura de imagens em ambiente de pátios de subestações energizadas e com
campos elétrico e eletromagnético intensos.

5.16 SUBSTITUIÇÃO DOS TC’S DE FRONTEIRA 138KV DOS TRAFOS T1 E T3

5.16.1 SUBSTITUIÇÃO DOS TC’S DE FRONTEIRA 138KV DO TRAFO T1

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 3 transformadores de corrente 138kV;

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o Equipamentos primários e materiais a serem desmontados:

 3 transformadores de corrente 138kV;

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa;

 Premissas

Os novos TCs 138kV deverão possuir enrolamentos suficientes para alimentação da proteção
principal, proteção suplementar, medição de controle e medição de Fronteira.

O enrolamento de medição de fronteira dos TC’s deverão possuir caixas de terminais


independentes dos demais enrolamentos e possuir dispositivo para lacres e também todos os
requisitos para tal. Deve atender aos requisitos mínimos definidos pelos órgãos
regulamentadores.

Em função da indefinição das dimensões dos novos TCs, a necessidade da substituição das
estruturas e fundações se comprovará na fase de projeto executivo. Será escopo da
Contratada o fornecimento de novas estruturas e fundações caso seja necessária substituições
das mesmas.

Caso a caixa de concentração e eletrodutos existentes não comportem a quantidade de


enrolamentos dos novos TCs, faz parte do escopo a substituição dos mesmos.

5.16.2 SUBSTITUIÇÃO DOS TC’S DE FRONTEIRA 138KV DO TRAFO T3

Para atendimento a este item será necessário o fornecimento de:

o Equipamentos primários e materiais novos:

 3 transformadores de corrente 138kV;

o Equipamentos primários e materiais a serem desmontados:

 3 transformadores de corrente 138kV;

o Proteção e controle:

 Revisão de todos os circuitos de proteção e controle para atender esta etapa;

 Premissas

Os novos TCs 138kV deverão possuir enrolamentos suficientes para alimentação da proteção
principal, proteção suplementar, medição de controle e medição de Fronteira.

O enrolamento de medição de fronteira dos TC’s deverão possuir caixas de terminais


independentes dos demais enrolamentos e possuir dispositivo para lacres e também todos os

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requisitos para tal. Deve atender aos requisitos mínimos definidos pelos órgãos
regulamentadores.

Em função da indefinição das dimensões dos novos TCs, a necessidade da substituição das
estruturas e fundações se comprovará na fase de projeto executivo. Será escopo da
Contratada o fornecimento de novas estruturas e fundações caso seja necessária substituições
das mesmas.

Caso a caixa de concentração e eletrodutos existentes não comportem a quantidade de


enrolamentos dos novos TCs, faz parte do escopo a substituição dos mesmos.

5.17 RELOCAÇÃO DA LD 13,8KV QUE ALIMENTA O SERVIÇO AUXILIAR

A LD 13,8kV que alimenta o serviço auxiliar CA da SE está instalada na área onde serão
construídos os novos vãos 9U, 10U e 12U. A figura a seguir mostra esta LD.

Será de responsabilidade da Cemig a relocação da LD 13,8kV liberando a área para a


construção dos novos vãos 500kV.

Faz parte do escopo da contratada:


 Projeto e aprovação junto a Cemig D do ponto de medição do serviço auxiliar;
 Instalação de cabo mufla para interligação elétrica do ponto de medição de energia até o
transformador de serviço auxiliar;
 Fornecimento de equipamentos e materiais para a medição de faturamento e
interligação da LD 13,8kV ao serviço auxiliar da SE.

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6 PREMISSAS BÁSICAS

6.1 ASPECTOS GERAIS

Os equipamentos constantes da LEP serão fornecidos pela Cemig GT.

A Contratada, responsável por obter a documentação atualizada necessária ao


desenvolvimento do projeto deverá mobilizar, na subestação, os responsáveis pela elaboração
do projeto executivo durante o período que julgar necessário, para avaliar se os documentos
recebidos do arquivo tecnológico Cemig (Gedoc) estão atualizados. Caso existam divergências
de informações, deverá ser considerado o que realmente está instalado, podendo ser
necessário fazer o levantamento em campo. Os documentos do arquivo (Gedoc) deverão ser
corrigidos pela CONTRATADA antes da elaboração do projeto e, posteriormente, como
conforme construído após a energização.

Os desenhos fornecidos pela Cemig em papel vegetal, tiff ou pdf, ou outra mídia não editável
eletronicamente, deverão, primeiramente, ser redesenhados pela CONTRATADA, em
Microstation, para posteriormente serem revisados.

Por ocasião da elaboração do projeto executivo, a CONTRATADA deverá após certificar que as
etapas anteriores foram executadas em campo, apagar nos documentos a serem revisados,
todas as marcações de revisões anteriores. Desta forma, permanecerá apenas a indicação do
projeto em andamento, objeto desta contratação. Ao final do empreendimento, após a
energização, TODOS os documentos gerados e/ou revisados deverão ser reapresentados
como “Conforme Construído” sem quaisquer indicações de revisão (Amebas), inclusive as
deste projeto.

A CONTRATADA deverá mobilizar em campo, sem ônus para a Cemig GT, os responsáveis
pela elaboração do projeto executivo, na ocasião da construção e/ou comissionamento, sempre
que houver inconsistências de projeto, sejam motivadas, ou não, por erro da projetista,
utilização de documentação desatualizada, divergência de dados de equipamentos, etc.

6.2 INFORMAÇÕES DO PROJETO ELETROMECÂNICO

Prever revisões nos desenhos de Situação e Localização - Planta, Arranjo do Equipamento


Externo - Planta, Arranjo de Cabos Para-raios, Arranjo do Equipamento Externo – Cortes,
Malha de Aterramento e Lista de Material, existentes. Na área a ser ampliada, deverá ser
prevista a elaboração de novos desenhos incluindo e não se limitando a: “Arranjo do
Equipamento Externo – Cortes” e “Detalhes de Montagem” dos novos barramentos e
equipamentos.

Deverá ser previsto o fornecimento de estruturas conforme o padrão da subestação.

Prever a reconstituição da malha de aterramento em pontos onde possa vir a ser interrompida.

Em toda instalação nova de 13,8KV, deverá ser prevista, no seu entorno, a instalação de
dispositivo de proteção contra subida de animais (gambás). As especificações serão fornecidas
durante a fase de projeto executivo.

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Não são permitidas conexões aparafusadas em cabos, à exceção no pátio de extra-alta tensão.
Neste caso os parafusos, porcas e arruelas deverão ser de aço inoxidável.

Prever instalação de coberturas isolantes nos barramentos e buchas dos equipamentos do


13,8 kV, para evitar curto-circuito entre fases.

Prever a instalação de dispositivo anti-queda do tipo Linha de Vida nas paredes corta-fogo das
novas unidades de reatores;

A projetista deverá enviar, para aprovação, Cemig a documentação de dimensões externas dos
conectores de extra-alta tensão, cadeias de isoladores e equipamentos, em papel e em meio
digital na forma editável (extensão .dgn).

Os equipamentos, estruturas, isoladores de pedestal, cadeias de isoladores e conectores


deverão ser retratados nos cortes em perfeita conformidade com a documentação editável dos
fabricantes destes itens.

Em todas as intervenções no arranjo eletromecânico devem ser previstos materiais novos.


Entretanto, desde que estejam em perfeito estado, a Cemig não faz objeções quanto ao
reaproveitamento de conectores de alta tensão, tubos, cabos e isoladores existentes. A
solução de cada reaproveitamento deverá ser aprovada unilateralmente pela Cemig, mediante
comprovação pela contratada por meio de testes em campo.

6.3 INFORMAÇÕES DO PROJETO CIVIL

Obras civis relativas ao projeto desta etapa, não se resumindo a estas:

 Terraplenagem;
 Drenagem pluvial (rede de tubulações, caixas de passagens, escadas d’água,
dispositivos dissipadores, etc.);
 Canaletas, britagem, meio-fio;
 Eletrodutos;
 Fundações para estruturas e equipamentos;
 Construção de bacias coletoras de óleo sob os novos reatores monofásicos;
 Construção de novas caixas separadoras de água e óleo;
 Adequações/interligação com sistema separador água e óleo da subestação (rede
de tubulações e caixa separadora de água e óleo), inclusive elaboração da memória
de cálculo com a comprovação das condições do sistema de coleta de óleo devido
ao aumento das contribuições hidráulicas de água e óleo;
 Sistema básico de proteção contra incêndio;
 Arrasamento das fundações que ficarem em desuso (suporte de barramentos e
equipamentos, etc);
 Construção de novas paredes corta-fogo entre os novos reatores monofásicos e
adequação na parede existente do transformador T2;
 Remoção e recomposição de brita.

Todas as fundações que se apresentarem em desuso em decorrência deste projeto deverão


ser arrasadas ao nível (zero) da brita.

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Prever, onde aplicável, o desenvolvimento de projeto específico de fundações para


equipamentos (transformadores, reatores, etc), bacias coletoras de óleo, pilares, paredes corta-
fogo, pavimentação do arruamento interno e suportes de barramentos e equipamentos. Na fase
de projeto executivo, se as partes identificarem ser possível a utilização de fundações padrões,
a Cemig GT fornecerá o projeto dessas fundações.

O projeto deverá estar rigorosamente de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros. O


Contratado será responsável pela obtenção do AVCB referente a este empreendimento.

Prever, se aplicável, adequações e ampliação do sistema de drenagem pluvial devido a


possíveis interferências das novas fundações, canaletas e eletrodutos com a drenagem
existente e complementação em área não britada.

As duas caixas separadoras a serem construídas deverão ser dimensionadas para atender o(s)
volume(s) do maior equipamento que contem óleo, conforme legislação vigente. Deverá ser
previsto no projeto executivo dessas caixas separadoras, tampas metálicas removíveis com
abertura suficiente para permitir o acesso das equipes de manutenção de modo a
descaracterizar trabalhos em espaço confinado.

Deverão ser executados reforços em canaletas da via de manutenção dos disjuntores e demais
equipamentos. Os pontos onde as canaletas serão reforçadas para passagem de veículos
serão identificados na fase de projeto executivo.

6.4 INFORMAÇÕES DO PROJETO ELÉTRICO

 SSC – Sistema De Supervisão e Controle Local;

A arquitetura do SSCL atual é baseada em elementos da linha de produtos de automação da


SIEMENS, isto é, a família SIPROTEC 3 e 4 e família SICAM PAS e PAS-CC.

O supervisório utilizado é do fabricante Siemens SICAM PASCC com aquisição e distribuição


de informações em protocolo proprietário SIEMENS, baseado em plataforma OPC, para o
SICAM PAS.

Cada computador industrial do SICAM PAS possui seis portas seriais, sendo que duas delas
estão ligadas aos concentradores em IEC-103, outra ao concentrador em iLSA e duas ao Serial
Spliter responsável pela comunicação com o COS. Uma porta fica como reserva.

Há três concentradores seriais ópticos, sendo dois deles responsáveis por aquisitar as
informações de UACs e relés de proteções pelo protocolo IEC-103 e as disponibilizam através
de duas portas, sendo uma para cada SICAM PAS. Um outro concentrador é responsável por
aquisitar as informações de UACs pelo protocolo iLSA e as disponibiliza também através de
duas portas, sendo uma para cada SICAM PAS.

Os dois SICAMS PAS estão conectados a um SWITCH no qual estão ligadas as duas IHM’s de
supervisão PASCC. Há ainda dois Serial Spliter e dois Modems responsáveis pela
comunicação com o COS.

Os IED’s estão interligados com os concentradores óticos seriais, com meio físico de fibra
óptica e conectores FSMA para os relés Siprotec 3 e com conectores ST para os relés Siprotec

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4 (IEC 60870-5-103 ou iLSA). Independentemente da interface do lado dos IED’s, todos os


cordões óticos chegam nos concentradores em conectores óticos ST.

O SSCL possui os seguintes níveis de supervisão:

 Nível 0: Comandos diretos nos equipamentos de pátio.


 Nível 1: Nos bays através das UACs. Os comandos dependem de chaves local/remoto
localizadas nas UACs.
 Nível 2: Comandos pelas IHMs existentes local. Pelas IHMs locais serão implementados
comandos para todos os equipamentos de pátio possíveis. Os comandos serão
executados a partir protocolo de comunicação com as UAC’s. Há um botão de seleção
por vão nsa telas das IHMs Locais para fazer a comutação entre os Níveis 2 e 3.
 Nível 3: Comandos pelo sistema supervisório do COS. Pelo COS serão implementados
comandos para todos os equipamentos de pátio possíveis.

O Sistema LSA antigo que teve eliminadas as suas UCC’s que concentravam todos os IED’s
(inclusive as Unidades de Bay 6MB) teve que ter sua versão ”congelada” para importação de
sua base de dados pelo novo SICAM-PAS. Isto significa que alterações nestas UAC’s
remanescentes daquele antigo sistema, que comunicam no protocolo proprietário “I-LSA”
exigirão reparametrizações de bases de dados com a ferramenta “LSATOOLS” para geração
de nova versão LSA e download em cada UAC 6MB alteradas.

A arquitetura do SSCL está mostrada no anexo 5.

É importante ressaltar que as lógicas de supervisão e controle (intertravamentos, sincronismo e


automatismos) estão localizadas no SICAM PAS.

A figura abaixo mostra as UACs do setor 500kV e seus respectivos vãos supervisionados.

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Conforme detalhado solução, a figura abaixo mostra as UACs existentes que permanecerão
em serviço e a novas UACs. As novas UACs deverão ser redundantes. As UACs de barras
deverão ser redundantes e deverão supervisionar as barras 1 e 2 500kV.

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Os novos IEDs deverão ser integrados no protocolo IEC 61850. As redes óticas em anel
deverão possuir no máximo 10 IEDs cada.

Faz parte do escopo da contratada o fornecimento de licenças no o para protocolo IEC-


61850. Caso seja utilizado o próprio SICAM PAS para estas novas integrações, isto exigirá um
Up-Grade de versão e portanto, novos testes de plataforma com a parte serial existente.

Todos os IED’s (Relés de proteção, unidades de controle, multimedidores, medição de


temperatura dos trafos, etc) deverão ser integrados no SSCL, via protocolo, sendo escopo do
fornecimento todos os serviços e materiais para esta integração.

Faz parte do escopo da contratada a parametrização e configuração do SSCL referente a este


empreendimento, devendo antes da implantação em campo e comissionamento haver além do
TAF, os testes de plataforma no laboratório da Cemig. Os testes de plataforma deverão ser
realizados conforme etapas de construção, a ser definida no cronograma de implantação.

Os Agrupamentos de Alarmes Lógicos existentes na UTR deverão ser revisados conforme


nova filosofia definida e a ampliação de base de dados deste empreendimento deverá ser
contemplada nesta revisão com a adição de novos Grupos conforme padrão Cemig.

Independentemente do Fornecedor/Fabricante dos novos IEDs, para se manter algumas das


UAC’s antigas (6MB’s) alterando-se as bases de dados das mesmas, exige-se trabalhos com o
Sistema LSA e o software LSATOOLS

A solução para a adequação do SSCL é de responsabilidade da Contratada, devendo esta ser


aprovada pela Cemig, bem como, é de responsabilidade da Contratada o fornecimento de
todos equipamentos, materiais, serviços e licenças para sua implementação.

Devido a complexidade da solução do SSCL, fica a critério da Contratada o fornecimento de


um novo Sistema Supervisório, sem ônus para a CEMIG.

Implantação de novos pontos digitais de supervisão. Deverão ser incluídos no Projeto Elétrico e
Base de Dados os seguintes pontos:
 Indicação de Equipe Local Presente/Ausente;
 Intrusão da Casa de Controle;
 Incêndio Casa de Controle.
 Agrupamento de alarmes

 Transformadores de instrumentos

Os TPs e TCs instalados deverão possuir o número de enrolamentos suficientes para


atendimento pleno aos procedimentos de redes e critérios da CEMIG.

Os TPs que serão instalados ou relocados nas etapas constantes neste documento entrarão
em operação com mini disjuntores em cada secundário. Deverá ser previsto somente um ponto
de entrada digital no SSCL por TP, ou seja, os contatos auxiliares de todos os enrolamentos de
um determinado TP serão agrupados, dando a informação, por exemplo: “Falha nos TPs da LT
Bom Despacho 3”.

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Os TPs e TCs de 138 kV utilizados para medição de fronteira deverão possuir enrolamento de
medição segregado e caixa de concentração com dispositivo de lacre. Este enrolamento
deverá possuir classe de exatidão mínimo de 0,3 para todas as relações.

 Cabos de controle, canaletas e eletrodutos

A Cemig não faz objeções em aproveitamento dos cabos de controles existentes, caso seja
possível. Os cabos deverão ser analisados com relação ao comprimento e estado de
conservação. Não serão aceitas emendas. Todos os cabos que não possuem blindagem
deverão ser substituídos.

Todos os cabos de baixa tensão lançados em canaletas e eletrodutos poderão possuir classe 5
de encordoamento, com blindagem aterrada nas duas pontas.

Os cabos de controles deverão ser os condutores com gravação numérica. Não serão aceitos
cabos de controle com condutores coloridos.

O lançamento de cabos poderá ter feito nas canaletas e eletrodutos existentes, devendo ser
prevista a modificação e/ou complementação dos mesmos, seguindo preferencialmente o
padrão existente na SE.

Todos os eletrodutos deverão ser metálicos em aço galvanizado, classe pesado, raio longo
para as curvas.

As canaletas e eletrodutos deverão ser blindados e aterrados conforme desenho 22000-


ER/SE-5463.

 Projetos

Deverão ser realizadas as adequações necessárias no projeto executivo de forma que os


sistemas que possuírem interferências com os projetos deverão ser modificados para atender a
funcionalidade plena da subestação.

Não será permitido o aproveitamento das chaves de testes existentes, devendo as mesmas
serem substituídas.

Para os novos reatores deverão ser elaborados circuitos independentes para proteção
principal, suplementar e proteções intrínsecas. A proteção intrínseca deverá atuar nas
proteções principal e suplementar.

A alimentação da proteção principal e suplementar deverá ser de enrolamentos de TP’s e TC


independentes.

Faz parte do escopo a elaboração do documento: Diagrama Unifilar de Operação - DUO ,


conforme norma 02118-EP-5001. Este documento substituirá, em sua totalidade, o diagrama
Unifilar e o Diagrama de Operação.

 Painéis de transferência dos circuitos de proteção e controle dos novos reatores

A Cemig fornecerá painéis de comutação dos circuitos de proteção e controle dos reatores.

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A comutação se dará através de lógicas de tomadas, intertravadas entre si, ou seja, uma
tomada somente poderá ser conectada em uma única posição da fase a ser substituída.

Faz parte do escopo da contratada, projeto, montagem, equipamentos, materiais e serviços


para interligação dos painéis de comutação.

 Sincronismo para fechamento manual

O sincronismo para fechamento manual de todos os disjuntores deverá ser realizado para
respectiva UAC do vão.

 Licenças para novos IEDs

Deverão ser fornecidas pelo menos 06 licenças do software de comunicação e parametrização


dos novos IEDs.

 Serviço auxiliar

Os circuitos de proteção e controle deverão possuir alimentações independentes, ou seja:


 Sistema de CC 1: Proteção principal, abertura 1 e fechamento.
 Sistema de CC 2: Proteção suplementar e abertura 2.

7 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Consultar o edital de licitação.

8 DOCUMENTOS ANEXOS

Anexo Número Descrição


1 Definição de escopos
2 22.521-PO/PL- SE SÃO GONÇALO DO PARA – Ampliação F – Estudo de
V1 Proteção;
3 22.521-PO/PL- Ampliação F – Instalação de banco de reatores 500kV -
V2 Diagrama Unifilar Básico
4 Arquitetura do sistema de controle local
5 22.521-PO/PL-
Diagrama de Operação/ONS
164

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8.1 ANEXO 1: DEFINIÇÃO DE ESCOPOS

ESCOPO DESCRIÇÃO REFERÊNCIA


Instalação de um banco de reatores monofásicos de barra 500 kV, com 5.1, 5.17, 6
1 unidade reserva, arranjo de manobra e a instalação 2 vãos de 500kV -
9U4 e 10U4
Instalação de 1 vão de 500kV para adequação da conexão do 5.2, 6
2
transformador T3 - 11U4
Adequação da conexão da LT 500 kV São Gonçalo do Pará – Itabirito 5.3, 6
3
2, através da instalação do vão 7U e adequação do vão 6U
4 Adequação da conexão do transformador T1 5.4, 6
5 Adequação da conexão do transformador T2 5.5, 6
6 Atendimento ao Submódulo 2.7 5.6, 6
7 Substituição da proteção diferencial de barras de 500 kV 5.7, 6
8 Substituição de transformador T2 500-138 kV 5.8, 6
9 Monitoramento de buchas do T1, T2 e T3 5.9, 6
10 Atendimento ao Protocolo de Proteção. 5.10, 6
11 Medição de perdas 138 kV 5.11, 6
Substituição da proteção das LTs 138kV (Divinopolis 1 e 2, Pará de 5.12, 6
12
Minas 1, Itaúna 1 e Cláudio 2)
13 Substituição da Caixa Separadora de Água e Óleo do T2 e T3 5.13, 6
14 COS Back-up 5.14, 6
15 Instalação de video monitoramento de secionador 9US3 5.15, 6
16 Substituição dos TC’s de fronteira 138kV dos trafos T1 5.16.1, 6
17 Substituição dos TC’s de fronteira 138kV dos trafos T3 5.16.2, 6

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8.2 ANEXO 2: SE SÃO GONÇALO DO PARA – ESTUDO DE PROTEÇÃO

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8.3 ANEXO 3: AMPLIAÇÃO F – INSTALAÇÃO DE BANCO DE REATORES 500KV - DIAGRAMA UNIFILAR BÁSICO

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8.4 ANEXO 4: ARQUITETURA DO SISTEMA DE CONTROLE DA SE

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CEMIG Geração e Transmissão S.A.

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CEMIG Geração e Transmissão S.A.

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8.5 - ANEXO 5: DIAGRAMA DE OPERAÇÃO /ONS
7U8
B.DESPACHO 3 ´Vm,Az
3
ITABIRITO 2
500kV-59,06Km 500kV-120,63Km
2 2
3x455,8 mm - CAA ´Vm,Az,Br
3x455,8 mm - CAA
7U8T 6U5 6U3
3

BARRA-Nº 1-OP-500kV
6U4
NOTA 10
LD.LOCAL 3 3
3
13,8kV
30394
500000 115/ 115 115/ 115 115/ 115 V (LA)
V V3 V3 V3
8U3 8U5
3

8U4
NOTA 10 29F9
3 3

BARRA-Nº 2-OP-500kV
5U5 5U3 4U5 4U3 3U5 3U3 3U8

5U4

4U4

3U4
NOTA 10 NOTA 10 NOTA 10 ´Az
3 3 3 3 3 3 3

´Vm,Az,Br

3U8T 3
3

1UT1
3

B-Nº 3-13,8kV B-Nº 7-13,8kV

4UT3 2UT2 B-Nº 4-13,8kV B-Nº 5-13,8kV


3 3
500000 115/ 115 115/ 115 115/ 115 V

V V V V
T-102 24F9 23F9 3 3 3 3

500kVA-3´

27F9 26F9 13800±2x2,5%-220/127V T1


3
3
T3 T2
NOTA 2

NOTA 2

NOTA 2
SIEMENS-3´ 19F8
20F8
TOSHIBA-3´ SIEMENS-3´ ONAN:180-180-60 MVA
ONAN:180-180-60 MVA ONAN:180-180-60 MVA B-Nº 9-13,8kV ONAF:240-240-80 MVA
15kV-1´ 15kV-1´
ONAF:240-240-80 MVA ONAF:240-240-80 MVA T-101 T-104 OFAF:300-300-100 MVA
50A 50A
NOTA 1

NOTA 1

NOTA 1
OFAF:300-300-100 MVA OFAF:300-300-100 MVA 500kVA-3´ 300kVA-3´ 500±16x1,006%-138-13,45kV
500±16x1,006%-138-13,45kV 500±16x1,006%-138-13,45kV T-105 T-103 13800±2x2,5%-220/127V 13800±2x2,5%-440/254V

300kVA-3´ 500kVA-3´

13800±2x2,5%-440/254V 13800±2x2,5%-220/127V
SERV. AUX. SERV. AUX.
B-Nº 8-13,8kV B-Nº 6-13,8kV
52A 52F

800-5A N O T A 5 SERV. AUX. SERV. AUX. SERV. AUX. N O T A 5


52G 52C 52B

N O T A 4 N O T A 4
BARRA-Nº 2-OP-13,8kV BARRA-Nº 1-OP-13,8kV
CASA
1500-5A N O T A 6 115 V N O T A 6
13800 115 DE
V3
2FS2 CONTROLE
T3 T2 3
T1 3
1FS1
13800 115 115 V

NOTA 7
NOTA 7
V3
NOTA 3

NOTA 3

NOTA 3
S2 S1
IEBB-3´ IEBB-3´
S2 50MVAr S1 50MVAr

13,45kV 13,45kV
TOTAL

NOTA 8
NOTA 8
3 3 3
NOTA 11

NOTA 11

NOTA 11
MEDIÇÃO DE MEDIÇÃO DE 2F4 MEDIÇÃO DE 1F4
FRONTEIRA FRONTEIRA FRONTEIRA

NOTA 9

NOTA 9
138000 115/ 115 115/ 115 115/ 115 V
138000 115/ 115 115/ 115 115/ 115 V
V V3 V3 V3
3
V3 V3 V3 V3

9K5T 8K5T 5K5T 4K5T 3K5T

16K5 3 15K5 3 14K5 12K5 3 11K5 3 10K5 3 9K5 3 8K5 7K5 3 5K5 3 4K5 3 3K5 2K5
14K5T 11K5T 10K5T
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

16K4 15K4 14K4 12K4 11K4 10K4 9K4 8K4 7K4 5K4 4K4 3K4 2K4
TP3 TP1
3 2K0 1K0 3

3 S3 3

16K1 15K1 14K1 12K1 11K1 10K1 BARRA-Nº 1-OP-138kV-S2 9K1 8K1 5K1 BARRA-Nº 1-OP-138kV-S1 4K1 3K1 2K1
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS

16K2 15K2 14K2 12K2 11K2 10K2 9K2 8K2 7K2 5K2 4K2 3K2 2K2

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
4K0 3K0
BARRA-Nº 2-OP-138kV-S2 3 S3 3 BARRA-Nº 2-OP-138kV-S1

TP4 TP2

16K6 15K6 14K6 12K6 11K6 10K6 3 9K6 8K6 5K6 3 4K6 3K6 2K6

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A

300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A
300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A
300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A

300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A

300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A

300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A

300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A

300/400/500/800/1100/1500/1600/2000-5-5-5-5A
138000 115/ 115 115/ 115 115/ 115 V 3 3
3 3 3 3 3 3 3
V V3 V3 V3 SÃO GONÇALO
3
138000 115/ 115 115/ 115 115/ 115 V
DO PARÁ
V V3 V3 V3
3
3K4

24,47km

1,63km
170,5mm²

3K8ITAÚNA 3

(52.01)
196mm²

1K4
1,63km
1K8
0,025km
6,18km
241,7mm² INTERCAST
170,5mm²

1K4

ITAÚNA 1

´Az
´Az ´Az ´Az ´Az ´Az ´Az ´Az ´Az

138000 115/ 115 115/ 115 V 138000 115/ 115 115/ 115 V 138000 115/ 115 115/ 115 V 138000 115/ 115 115/ 115 V 138000 115/ 115 115/ 115 V 138000 115/ 115 115/115V
´Az
V V V V V V V V V
3 V3 V3 3 V3 V3 3 V3 V3 3 V3 V3 3 3 V3 3 3 3

138000 115/ 115 115/ 115 V


138000 115/ 115 115/ 115 V V V V
3 3 3

8K4

5K4
V V3 V3 9,80km 20,85km
3

1K8 2K8
QTDE/TIPO

0,85km
DISTR.

ITAÚNA 1 S.G.DO PARÁ


ORGÃO

ITAÚNA 2

DIVINÓPOLIS 1 CLÁUDIO 2 ITAÚNA 1-LT1 PARÁ DE MINAS 1 ITAÚNA 1-LT2


NOVA SERRANA 1 BOM DESPACHO 2 DIVINÓPOLIS 2 US.GAFANHOTO 138kV-12,83km 138kV-44,74km (VIA ITAÚNA 2 DERIV.P/ BELGO 138kV-40,5km (VIA ITAÚNA 3 DERIV.P/ INTERCAST
138kV-39,54km 138kV-5,62km 138kV-12,1km 138kV-10,9km 170.5mm2- CAA CONF.CROQUI AO LADO)
170.5mm2- CAA 170.5mm2- CAA BELGO MINEIRA MINEIRA CONF.CROQUI AO LADO)
170.5mm2- CAA 170.5mm2- CAA 170,5mm²- CAA 170.5mm2- CAA BEKAERT/ITAÚNA 138kV-30,65km 138kV-30,65km-170,5mm²-CAA
170.5mm2 - CAA 138kV-3,26km-196mm²-CAA

01/08/2014 LUCELE JEDER JEDER

CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
NOTAS: Companhia Energetica de Minas Gerais
j ELIMINA DES. Nº
REV.P/ATENDER COMISSIONAMENTO DA LT ITABIRITO 2-SÃO GONÇALO DO PARÁ. 1 - RTC:300/500/800/1000/1500/2000/2200/2500/3000 - 5 - 5 A DESENHO ELABORADO CONFORME NORMA 02118-OP/EG3-1761 E RT-MP.BR.03
GERÊNCIA DE PLANEJ. DA OPER. DO SISTEMA
27/05/2013 LUCELE GOMES JEDER
2 - RTC:50/150/200/250/300/400/450/500/600 - 5 - 5 A
SUBESTAÇÃO SÃO GONÇALO DO PARÁ-SGN
3 - RTC:300/400/500/600/800/100/1200/1500 - 5 - 5 - 5 - 5 A
PARA NOMENCLATURA DE LTs VIDE DIAGRAMA DE SISTEMA ELÉTRICO
i

RESERVADO
REVISADO PARA ATENDER SECIONAMENTO DA LT OURO PRETO 2 PARA ENTRADA DA 4 - RTC:500/1000/1500/2000/2500/3000/3500/4000/5000 - 5 - 5 A
PROJ. VISTO VISTO
SE ITABIRITO 2.
5 - RTC:100/200/300/400/500/600/800/900/1000/1200 - 5 - 5 A

6 - RTC:300/400/500/800/1100/1200/1500/1600/2000 - 5 A
DA TRANSMISSÃO MICHELLE - 55930-2 GOMES
22/05/2013 LUCELE GOMES MARIA LÚCIA
ASSIN. MATRIC.

h 7 - RTC:500/1000/1500/3000/3500/4000/5000 - 5 - 5 A
REVISADO PARA ATENDER ENTRADA EM OPERAÇÃO DO VÃO 3K.
8 - RTC:500/1000/1500/3000/3500/4000/5000 - 5 - 5 A
DES. APROV. 22521-GT/PO-164
DATA FEITO VISTO APROV.
9 - RTC:500/1000/1500/2000/2500/3000/3500/4000 - 5 A
MICHELLE CLÓVIS EDSON ALVES DIAGRAMA DE OPERAÇÃO/ONS
10 - RTC:300/500/800/1000/1200/1500/2000/2200/2500/3000-5-5-5-5A
ASSIN. MATRIC.
j
11 - RTC:300/400/500/800/1100/1200/1500/1600/2000 - 5 - 5 A CONF. DATA DATA
CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÕES GOMES 11/04/2007
FOLHA ARQ.
W
W
o
ttu
P
sre
e
o
p
re
e
irr
ii
Lista de Equipamentos Preliminar Etapa: Instalação de Reatores
Elétrico: SE São Gonçalo do Pará Nota:
Telecomunicações - Localidade: Des. Ref.:
Item Códigos Desenhos Peso
Tipo/Modelo/ PM/AFM
Des Quant. Descrição AG/UP/RC/ Instruções Unitário Observações
Fabricante Preço Unitário
Ref. ECE Catálogos (Kg)

1 4 REATOR 525kV 60MVAr


Total

2 1 PAINÉIS DE TRANSFERÊNCIA COM TOMADAS, PARA INTERCONEXÃO DA UNIDADE RESERVA DOS


REATORES

3 1 TRANSFORMADOR 500-138kV 300MVA


Distribuição Automática de Cópias
Quant./Tipo
Órgão
Distr.

Prep. : Visto : No
ALTERAÇÕES

Data: Data: 22591-EP/ET-1733


Conf. : Aprov. : Folha no
CLASSIFICAÇÃO
Data: Data:
DA DPC CO
MANUAL TECNI

46,00 74,50 102,50 49,00

6,00 5,00 4,00 9,60 7,40 3,50 6,50 7,00 6,50


VOLUME

SECAO

PARTE

20,00 16,50 7,00 9,00 12,00 5,00 5,00 12,00 9,00 7,00 10,00 12,00 9,00 7,00 16,50 20,00
-

7,00 7,00 3,00 13,00 11,50 4,50


,

6,50

0
,0
15
R
NÃO INSTALAR DISJUNTOR NESTA ETAPA

9,07
INSTALAR SOMENTE OS ISOLADORES DE PEDESTAL INDICADOS

Vm Az Br Vm Az Br

P
I

I
A

8,00
H0

B B B
Vm Vm
H1

TP
A
11U4 10U4 9U4

8,00
TP B B H0
25,00

Az Az B H1

2,43
R
4
3 TP TP
,5
7 A

8,00
Br Br B B H0

B H1

TP
3

R 5,20 MINIMO A B
PR TP BB

"2"
H0
DESPACHO

H1

Az
Az
POS.2

500kV
500kV

8U4 7U4 6U4

TO
NOTA 2
25,00

RI
Vm Vm

TABI
Br Br
BOM

I
A A A
BB TP PR

Vm TP
B IP
TP Vm
A A A A A A
5U4 4U4 3U4
RELOCAR
Az TP BB
25,00

B B
Az
NOTA 3
TP TP SA A A
SA
Br TP
B
Br IP
TP 7,56
SA SA SA
SA SA SA POS.1
TRANSF. PARA POS.2 MX
2,50
2,50
197,57

26,00

PR PR PR
CASA DE CONTROLE
Vm Az Br Vm Az Br Vm Az Br

4,00

4,00
T3 T2 COMPENSACAO T1 COMPENSACAO
ESTATICA

13,10
ESTATICA
0
1,40 1,10 1,40 1,10 0
,
4
15 =1
,0 R
0
16,50
TOTAL

PR PR PR

7,40
7,00

6,50 61,50 59,00 35,00 34,60 5,90 19,55 19,55 5,90 16,50 34,00 27,50 6,50
3,00

6,00
TCS TCS TCS
3,50

CO)
12,50

13,00

PI
(TI

3,00

5,00
6,00

TC

2,60

13,35
3,00 Vm Az Br
6,00

TP PR TP PR TP PR

5,50
Vm

Az
5,10

5,50
Br
AS

TP PR
4,50

2,90
CA DE COPI

Vm

Az

5,00

22,50
4,50

Br
1,5 3,50

4,10
5,00
AUTOMATI

5,50
6,00

CO)
17,40

PI

NOTA 2 NOTA 3
(TI

5,50
11,90
3,00
CAO

9,15
BUI

4,40

3,40
STRI
DI

6,50

6,50
28,50 12,00 11,00 11,00 11,00 3,00 6,00 3,00 11,00 11,00 3,00 11,00 8,00 3,00 11,00 11,00 3,00 6,00 3,00 11,00 11,00 3,00 8,00 3,00 11,00 11,00 3,00 6,00 3,00 11,00 11,00 11,00 11,00 9,50 4,50 6,00 5,00 5,00 5,50 9,50 6,50

332,00

P L A N T A
Br

Br

Br

Br

Br

Br

Br

Br

Br

Br

Br

Br
Az

Az

Az

Az

Az

Az

Az

Az

Az

Az

Az

Az
Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

Vm

TAUNA 1 (LT2)
NOVA SERRANA "1"

"2"

"2"

"1"

"2"

ESCALA 1: 500

RES.SUL

NAS
138 kV
FUTURO

FUTURO

FUTURO
SE US.GAFANHOTO

TAUNA
138 kV

138 kV

138 kV

PARA DE MI
138 kV

138 kV
S

138 kV
NOPOLI

138 kV
S

138 kV
DESPACHO

O
NOPOLI

CLAUDI

I
138 kV

138 kV
138 kV
PO
STR.

QTDE/TI

ORGAO

VI
DI

VI

I
DI
DI
BOM

c NOTAS : GERENCIA DE ENGENHARIA DA Cemig Geração e Transmissão S. A.


1 - COTAS EM METRO. LEGENDA:
EXPANSAO DA TRANSMISSAO TRANSMISSÃO SISTEMA ELETRICO
2 - AS ESTRUTURAS METALICAS DOS EQUIPAMENTOS RELOCADOS DEVERÃO SER REAPROVEITADAS. - INSTALACOES EXISTENTES
b
3 - INSTALAR ISOLADOR DE PEDESTAL NO LUGAR DO TP QUE SERÁ RELOCADO. - INSTALACOES FUTURAS PROJ. VISTO VISTO No.

- A INSTALAR
FCJ 49074 FCJ 49074 FCJ 49074 SE SAO GONCALO DO PARA
ASSIN. MATRIC.
a - A RETIRAR
DES. APROV.
GEDOC
FCJ 49074
APROV.
MASS 43262 MASS 43262 ANTEPROJETO 22521-EP/ET-1733
- A SUBSTITUIR
DATA FEITO VISTO APROV.
ASSIN. MATRIC.

CLASSIFICACAO
CONF. DATA DATA ARRANJO - PLANTA
ALTERACOES 19/05/2017 04/07/2017 FOLHA ARQ.

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