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Real, Imaginario, Simbolico PDF
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Resumo
Por que o ternário RSI é figurativo do borromeano? Partindo dessa questão aparentemente
simples, isolamos duas lógicas distintas do trabalho do ensinamento de Lacan, que concernem
o ternário: a que diz “da referenciação” e que preside o seu aparecimento em 1953, e aquela dita
“nodal”, que surge com a borromenização do RSI a partir de 1973. Qualificamos a primeira de
lógica da referenciação devido a sua proximidade com o método cartesiano de coordenadas
algébricas de formas geométricas (sistema de coordenadas cartesianas). Mas essa questão não
é apresentada sem gerar problemas, e a aparição do laço borromeano em 1973 traz consigo a
solução de alguns problemas. Iremos explorar as vantagens e os limites dessa nova apresen-
tação do RSI pelo borromeano e três consistências, para finalmente propor um nó de nove
consistências como suporte do RSI. Esse percurso interroga as relações e as intersecções entre
a clínica, a nodologia (nodologie lacanienne) e a cientificidade da psicanálise.
O ternário real, simbólico, imaginário é pro- a ideia de que uma lógica de referenciação
vavelmente um paradigma tão importante preside a aparição e o uso do ternário a par-
para a psicanálise lacaniana quanto as tópi- tir de 1953, e que se ocupa de constituir para
cas freudianas. Sabemos que Lacan, a partir a clínica uma referência a três coordenadas.
de 1973, identifica esse ternário ao nó borro- Iremos explicitar os problemas trazidos pela
meano de três elos, ou seja, cada um dos três apresentação RSI sob a forma de uma refe-
termos é identificado a uma das consistên- rência trivariada — exatamente o da articu-
cias do nó. Mas essa identificação não acon- lação dos registros. Em seguida iremos iso-
tece por si só: se R, S e I são representados lar os ganhos teóricos que o nó borromeano
por ou identificados aos elos de barbante por oferece como suporte de RSI com relação à
que eles seriam precisamente identificados apresentação precedente. E, finalmente, ire-
ao nó borromeano? Ou seja, por qual razão mos identificar certas dificuldades próprias
a articulação entre os elos de barbante RSI a apresentação borromeana a três consistên-
representaria o borromeano? O que justifica- cias.
ria a substituição de uma relação não deter-
minada de RSI por uma relação borromeana Qual articulação entre real,
superdeterminada? O percurso que seguire- simbólico e imaginário?
mos corresponde a uma tentativa de respon- Lacan introduz esse ternário no campo ana-
der a essa questão. A princípio defendemos lítico durante sua conferência intitulada O
1. N.T.: Titulo original: Réel, symbolique, imaginaire: du repère au nœud. Texto publicado originalmente na Re-
vista Essaim: Essaim, n. 25, Erès, Toulouse, 2010, p. 83-96.
ferência de 1953, mas nessa época Lacan lhe Ora, os dois termos promovidos nes-
atribui uma figuração: ele representa o SIR sa citação são eminentemente cartesianos:
sob a forma de um triângulo em que cada “distinção” e “método” são elementos fun-
registro é um cimo. Lacan utiliza essa con- damentais da obra de Descartes,11 razão pela
figuração para ilustrar a circulação do ana- qual, de acordo com a veia cartesiana de
lisante entre esses termos ao longo de sua Discursos, o termo “metódico” me parece ser
análise, para referenciar o trajeto do sujeito utilizado nessa citação por Lacan no senti-
em sua análise. R, S e I servem de baliza, de do “matemático”. É ao trabalho de Descartes
pontos de referência para identificar os mo- no campo da geometria que podemos recor-
mentos do trajeto. Nesse sentido, visto que rer, particularmente um dos três ensaios que
se trata de momentos do processo de análise, vieram após o Discurso e intitulado A geo-
as “junções entre as três dimensões não são metria.12 De maneira clássica, classificamos
concebidas somente no plano espacial, mas esse ensaio de Descartes como um ponto de
também temporal, particularmente em fun- mudança da história das ciências e da ma-
ção do manejo da transferência”.9 Podemos temática: supostamente Descartes funda —
constatar que, seja ele espacial, seja temporal, questão a ser discutida — a geometria algé-
o RSI serve para efetuar uma referenciação, brica, inventando aquilo que vai se tornar o
uma maneira de situar um fenômeno, de atri- sistema de coordenadas cartesianas e que vai
buir as coordenadas. Aqui o RSI parece fun- permitir um importante desenvolvimento da
cionar como uma referência para a clínica. física (estudo do movimento, mecânica ne-
wtoniana). Segundo o método da geometria
RSI: uma referência lacaniana? algébrica introduzido por Descartes, o ter-
Nossa hipótese é a seguinte: assim como nário RSI é, então, metódico: a distinção R,
existe um sistema de coordenadas cartesia- S, I permite matematizar aquilo que apare-
no a partir do qual podemos ler e escrever ce na clínica, no sentido de que o fenôme-
o mundo dos corpos e das figuras, existem
também marcos lacanianos que definem
uma maneira de ler e escrever o mundo da
Citado por M Viltard em: L’autopunition: une solu-
clínica, e o RSI é um deles. Para dar consis-
tion à l’impasse imaginaire du transfert chez Dora,
tência à nossa hipótese, podemos nos apoiar Littoral, n. 30, oct. 1990, p. 65-66. Algumas interven-
numa afirmação de Lacan, que declara em ções de Jacques Lacan tais como correios, entrevistas
1960 que a distinção entre R, S e I é metódica, e conferências, muitas jamais publicadas, se encon-
que ela provém de um método: tram agrupadas no Pas-tout Lacan, disponível para
consulta pela internet no site: <http://www.ecole-la-
canienne.net/bibliotheque.php?id=10>. (N.T.).
Esta força (do delírio) é aquela (que Freud) 11. Cf., por exemplo, a quarta regra dos Regulae, o
designou com o nome de narcisismo e ela artigo 45 de Princípios da filosofia, o terceiro de Medi-
comporta uma dialética secreta, questão que tações metafísicas e o Discurso do método.
faz com que os psicanalistas possuam dificul- 12. Em 1637 Descartes publica um grande livro de
527 páginas em que o título integral é Discurso do mé-
dade em se referenciar [...] (e para concebê-la
todo para bem conduzir sua razão na busca da verdade
introduzo, na teoria, a distinção propriamen- nas ciências, além de a Dióptrica, os Meteoros e a Geo-
te metódica, do simbólico, do imaginário e do metria, que são os ensaios desse método. Nessa época,
real).10 o Discurso é então o prefácio de três tratados cientí-
ficos de grande importância. Paradoxalmente, ainda
estudamos mais nos dias de hoje esse prefácio do que
9. PORGE, E. Op. cit., p. 124. os ensaios que o precedem, pois eles são “ultrapassa-
10. LACAN, J. Conferência proferida na Faculdade dos, velhos, vencidos” (cf.. A. KOYRE. Introduction à
Universitária de Saint-Louis, em Bruxelas, em 10 mar. la lecture de Platon, suivi de Entretiens sur Descartes.
1960. Disponível em francês no CD Pas-tout Lacan. Paris: Gallimard, 1991. p. 166-167).
In, Sn significa que vários pontos podem ser espaço, o meu, como eu o defino dessas três
isolados em cada eixo, mas sem que sua or- dit-mansions, é um espaço em que os pontos
dem possa ser constituída de outra maneira, se determinam de outra maneira. E foi isso
a não ser por um ato mais ou menos arbitrá- que eu tentei [...] é uma geometria em que os
rio (de todo modo, não segundo uma regra pontos [...] se determinam de uma amarração
exterior e decisiva como poderia ser o caso daquilo que talvez vocês se lembrem, o que
da linha de cálculo). Para as duas primeiras chamei de “minhas três rodas de barbante.17
razões existe uma distância intransponível
entre a precisão de uma referência físico-ma- Ressalto dois elementos dessa citação de
temática e o que propomos aqui. Estamos Lacan:
em uma “comodidade descritiva”,15 segundo De início, quando Lacan indica a neces-
as palavras de Jean-Claude Milner, e não em sidade de escrever o termo “ditmansions”,
uma adequação literária entre uma referên- mansão do dito, ele o faz referindo-se ao
cia e a clínica, no sentido de que a geometria termo inglês mansion que significa “castelo,
e a álgebra são adequadas uma a outra. Pois residência” e cuja etimologia indica um pa-
não estamos em uma lógica de mensurar os rentesco com a palavra francesa “manoir”.18
fenômenos (uma métrica), e sim em uma Real, simbólico e imaginário constituem o
abordagem qualitativa, a referência ortonor- lugar de habitação do dito, ou seja, homem
mativo não é verdadeiramente a boa sinóp- enquanto ser falante: elas são as três dimen-
tica. sões constitutivas do espaço habitado pelo
■ O terceiro problema se agrega a nossa homem na condição de ser falante. Lacan
questão inicial: é aquele do ponto e da na- dá continuidade, a sua maneira, à ideia ex-
tureza da junção entre os três eixos R, S e I. pressada poeticamente por Heidegger, na se-
É o que indica o “?” localizado na posição quência de Hölderlin : o homem habita em
de origem. A referência ortonormal não nos poeta, o homem habita a linguagem.19 Isso
leva a uma resposta sobre essa questão. O me faz pensar que o “manoir” RSI, com a
terceiro problema será “resolvido” por uma passagem ao nó, poderia se escutar e se es-
aparição do nó borromeano e sua aplicação crever “mano-art”: mais do que o esquema, o
ao ternário. nó engaja o corpo e particularmente a mão, é
■ Finalmente, o quarto problema, o dou- preciso manipular, o segurar para o apreen-
trinal, a hipótese do RSI como referência la- der, ele faz um chamado a uma arte da mão,
caniana e sistema de coordenadas encontra uma arte delamano, uma mano-arte.
uma objetivação que parte da própria boca Passemos ao segundo ponto que gostaria
de Lacan em 1973: de sublinhar nessa citação: certamente, e é
provavelmente o essencial, a passagem ao nó
Existem três dimensões de espaço habitadas se distancia da “velha geometria”, nos faz en-
pelo falante, e essas três dit-mansions,16 como trar em uma outra lógica, uma lógica nodal
eu as escrevo, chamando-as de o Simbólico, o em que os pontos “se determinam de outra
Imaginário e o Real. Não é exatamente como maneira”, onde aquilo que é determinante é a
o sistema de coordenadas cartesiano; isso amarração das rodas de barbante. Mas se La-
porque existem três, não se enganem nesse
ponto. As coordenadas cartesianas provêm
da velha geometria. É por isso que [...] é um
17. LACAN, J. Le séminaire, livre XXI : Les non-dupes
errent. Inédit, séance du 13 nov. 1973. O seminário,
livro 21: Les non-dupes errent (1973-74). Inédito.
15. MILNER, J.-C. Op. cit., p. 142. 18. Mansão, residência nobre.
16. Ditas-mansões (N.T.). 19. Cf. PORGE, E. Op. cit., p. 220.
can se recusa explicitamente e por essa razão nos estudos dos nós. Não há como estudar o
a identificar completamente o RSI às coorde- nó sem puxar (mesmo que mentalmente) os
nadas cartesianas, ele defende, assim mesmo, barbantes para que os pontos de amarração
a pertinência dessa aproximação: se as dit- possam aparecer. Por outro lado, a palavra
-mansions não são “não de fato” coordenadas “registro” designa, de acordo com a mesma
cartesianas, isso significaria que elas são ao via latina, “o comando de cada jogo (tábuas
menos um pouco, suficientemente para que de madeira) do órgão”, que o organista puxa
uma relação entre elas seja legítima. Sobre- para tocar. E é a partir desse último sentido
tudo, se as rodas de barbante continuam a se que a palavra designa também “a extensão
nomear RSI, é porque elas ainda participam total da voz do cantor”,22provavelmente se-
da lógica da referência, mesmo se não se re- gundo um processo de deslocamento me-
duzem mais a ela. Existe ao mesmo tempo tonímico (de cada tábua de madeira a todas
uma ultrapassagem e uma conservação dessa as demais tábuas) e metafórico (do órgão à
lógica. Vejamos agora a maneira pela qual o voz). Ora “a extensão total da voz” também
RSI funciona como referência borromeana. diz de uma “tessitura”, termo que provém
do latim tessere (tecer), via italiano tessitura
O nó borromeano (textura, trama). A equivalência semântica
Trata-se de uma certa coesão (borromeana) entre registro e tessitura cria um laço (certa-
que mantém, a partir de 1973,20 os três regis- mente tênue como um fio, mas estabelecido)
tros juntos, e o ponto de junção é então um entre a arte da notação e da trança. Por es-
ponto de amarração, um buraco: é o objeto a. sas duas razões, ligadas à etimologia e ao uso
Ele parece preencher a mesma função, mas da palavra “registro”, chega a ser engraçado
de maneira diferente do zero no sistema de poder constatar que a aproximação operada
coordenadas cartesiano.21 Já podemos então por Lacan em 1973 entre RSI e o campo do
notar, no que concerne a essa identificação nó (amarrar, atar, tecer) equivale a propiciar
do ternário ao nó borromeano a três consis- a emersão de um saber implícito da língua
tências, que a palavra “registro” possui, em si (la langue), um saber que, em parte, já existia
mesma e por duas razões, uma parentalidade em 1953, no próprio ato de nomear as cate-
com o domínio do barbante e da tecelagem. gorias do ternário de “registros”.
Inicialmente, via latim registrum campanae Se passamos a considerar RSI como um
provém do sentido primeiro de regere (“ti- nó borromeano constituindo uma referência
rar, puxar”) e designa a “corda do sino”, que matemática na clínica, podemos escrever o
puxamos para obter o som. O “registro” é nivelamento e então inscrever as diferentes
aqui designado como a corda que puxamos. coordenadas do sonho que isolamos com
Ora, isso nos leva imediatamente a pensar a Lacan. Tal movimento consiste em inscre-
questão do “puxar o barbante”, evocada por ver o sonho da injeção de Irma no centro do
Lacan em 9 de janeiro de 1979 e onipresente nó borromeano, em que as consistências são
quase superpostas (1.° tempo). Em seguida
puxamos cada uma delas, e o fenômeno es-
tudado se difrata em seus três constituintes
versas vezes.24 Não existe “nenhuma preva- seja de serem as iniciais (crítica que pensa-
lência”25 de um registro sobre os outros, eles mos ser particularmente pertinente no caso
possuem o mesmo valor e ao mesmo tempo das formalizações RSI enquanto coordenada
é necessário distingui-los. cartesiana). Tornadas, cada uma entre elas, a
Última vantagem: segundo Milner, essa etiqueta de uma volta borromeana atada as
apresentação permite uma matematização outras duas, elas se descobrem tomadas em
mais adequada à psicanálise. O nó... uma lei real que as restringe.
equivalente. Os elementos que se inscrevem tados sob formas cursivas. Este halógrafo, que
nessas zonas são qualificáveis somente de é a caligrafia, se organiza então em rebus.
“simbólico e imaginário”, ou “imaginário e
simbólico”, e não “imaginariamente simbó- Com essa referência aos rebus encontra-
lico” ou “simbolicamente imaginário”. Essa mos o sonho, designado por Lacan, como
seria uma insuficiência manifesta do borro- uma operação iS. O real abordado por Rai-
meano às três consistências enquanto supor- nier Lanselle é aquele da própria obra, da
te do RSI. O que é preocupante, uma vez que realidade da obra pintada. Podemos propor
outras formas diferentes do sonho ilustram a esse real ao caráter imaginário, não realiza-
necessidade de precisar os tipos de intersec- do, do sonho. O processo caligráfico aqui
ção. Penso notadamente nos anagramas ou apresentado poderia então se inscrever “rS”,
textos figurativos e também, nesta ordem de no sentido em que ele realiza o simbólico
ideias, em uma caligrafia chinesa28 apresen- (Lanselle escreve: “O desenho [...] realiza o
tada por Rainier Lanselle em um artigo da significante gráfico”); e a leitura da caligrafia
revista Essaim29 (cf. Desenho 1). feita e autorizada por Lanselle se escreveria
então “sR”, ou seja, simbolizaria o real. Con-
Ali (nesta) caligrafia, o significante gráfico (o tudo, penso que o real aqui indicado diz da
elemento que significa “demônio”, “espíri- imagem pintada, seja ao imaginário (mesmo
to”) foi substituído pela própria coisa [...] Nes- quando ele se realiza em pintura) em vez da
te contexto de porosidade entre o objeto e a categoria do real enquanto impossível.
representação (correspondente à origem pic- Eu diria que o nó de três voltas não per-
tográfica de caracteres chineses), o significado mite que essas nuanças entre as intersecções
toma com facilidade o lugar do significante: o de registros sejam representadas. Ora, essas
no lugar de , que quer dizer “demônio”, nuanças finalmente nos reenviam à “triplici-
“espírito” o calígrafo colocou o desenho de dade” de cada registro que se decompõe em
um demônio, de um espírito. Este desenho se três elementos RSI: no nó borromeano a três
encontra, sob o calígrafo, exatamente na mes- consistências existiria, de acordo com Lacan,
ma posição que o signo pelo qual ele se “uma identidade entre os três termos do sim-
substitui: na ponta de seu pé, reconhecemos bólico, do imaginário e do real a tal ponto
o elemento , na mesma posição que em que nos parece exigível encontrar em cada
relação a , no caractere . Este “desenho tríplice esta trindade do simbólico, do ima-
caligráfico” realiza, dito de outra maneira, ginário e do real”.30 RSI se encontra, assim,
inscrito no real, o significante gráfico .” O em cada um desses elementos. Proponho a
traço que remarcamos nesta caligrafia seria figuração dessa tríplice de cada consistên-
“com exceção dos olhos, este “corpo” não é cia, portanto, essa distinção entre os campos
[...] formado de nada mais que vários de ca- deixados indistintos pelos nós à três voltas,
racteres de escritura: em ocorrência dos oito com a ajuda de um nó borromeano à nove
caracteres que compõem as duas fórmulas: voltas (cf. Desenho 2). Podemos igualmente
e , os caracteres aqui tra- optar por uma figuração que inclua a função
do sintoma, seja um nó borromeano a dez
28. E ainda, segundo o Dicionário internacional de voltas (nove voltas “mal” atadas mas a volta
termos literários, o precursor do anagrama, Apollinai- do sintoma que asseguraria o caráter borro-
re, seria aficionado à escritura chinesa. meano da cadeia, ver Desenho 3). Essas duas
29. Trata-se de uma caligrafia de Ma Dezhao (séc. figuras resolveriam o problema evocado que
XIX, conservado na Floresta de Stèles, Xi’an), apre-
sentado por Erik Porge durante seu seminário em
2004 e publicado junto com as explicações de Rainier 30. Seminário RSI, seção de 13 mar. 1975, citada por
Lanselle na revista Essaim, n. 13. Erik Porge, op. cit., p. 167.
Referências
BLOCH, O.; Von Wartburg W. Dictionnaire étymolo-
gique de la langue française (1932). Paris: PUF, 1994.
RECEBIDO: 15/03/2013
A P R OVA D O : 1 5 / 0 4 / 2 0 1 3
S OB R E O AU TOR
Vincent Clavurier
Psicanalista em Paris.
Atua no CMPP de Montreuil e no CMP
de Saint-Denis, na região parisiense.
Membro da Association de Psychanalyse Encore
e autor de vários artigos, entre eles, La consistance
du nœud borroméen: un problème psychanalytique?,
que seria a continuidade do presente trabalho
(La consistance du nœud borroméen: un problème
psychanalytique?, em Essaim,
Revue de psychanalyse, n. 28, Toulouse, Erès.