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Orientações para o desenvolvimento da logomarca - PIBCGRJ

Quando lemos o relato da construção do Tabernáculo, no livro do Êxodo, vemos o modo


maravilhoso pelo qual Deus idealizou e executou a construção do seu lugar de adoração. Vemos
homens e mulheres dispostos e capacitados pelo Espírito a ofertarem materiais nobres e a
trabalharem artesanalmente na confecção de belíssimos produtos.

Hoje temos o entendimento de que o Tabernáculo e toda a sua simbologia nos materiais
e rituais apontavam para o Redentor, o Messias que viria. E ele veio! Conhecemos a glória de
Jesus Cristo, o Messias. Ele é o nosso Rei, Redentor, Mestre, Senhor e Salvador! Ele instituiu a
sua igreja para proclamar o seu evangelho às nações, a fim de que todos pudessem adorar ao
único e verdadeiro Deus.

A igreja é um organismo vivo, que transcende aos prédios, às placas denominacionais,


às eras, aos programas. A única coisa de que precisamos, como igreja, para cumprir a nossa
missão é da atuação do Espírito mediante a Palavra de Deus. O Espírito é nosso conselheiro,
consolador, capacitador, intercessor. A Palavra é o nosso alimento, o nosso fundamento. Todas
as demais coisas devem convergir para que a nossa missão seja realizada. Por isso, precisamos
entender que a arquitetura da igreja, a decoração, os equipamentos, os processos, os eventos,
as reuniões, e todas as demais coisas não são fim em si mesmas.

Ter uma marca que registre quem nós somos enquanto igreja local não é um objetivo
primário da igreja, mas pode contribuir muito para que nos comuniquemos com clareza e
excelência dentro do contexto no qual estamos inseridos. Uma marca garante a seriedade na
produção dos documentos escritos ou visuais que a igreja produz, também contribui para a
identidade da igreja, e para a resposta da pergunta tão relevante “O que nós somos?”, e gera a
associação na mente das pessoas entre o que a igreja é e o que ela realiza através de seus
membros.

Deus não precisa de nós. Mas Ele quer usar as nossas vidas para se manifestar ao
mundo! Ele quer usar os talentos que Ele mesmo concede ao seu povo remido, a fim de que seja
co-participante da expansão do Seu Reino sobre a face da terra. Que privilégio!

Se Deus tem capacitado você a exercer trabalhos artísticos e, se você ama a sua igreja,
a ponto de querer trabalhar por ela de modo voluntário e como um ato de adoração a Deus,
você é convidado a participar do processo de confecção da logomarca da Primeira Igreja Batista
de Campo Grande – RJ.

A fim de que seja desenvolvido um trabalho excelente, porém, é importante que


algumas orientações sejam seguidas, e elas serão descritas a seguir:

“Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.” 1 Co 14:40

Etapas do processo criativo:

1. Briefing – A equipe do Ministério de Comunicação da igreja disponibilizará um Briefing


básico. Recomenda-se que o mesmo seja complementado por entrevistas aos líderes de
ministérios e irmãos participantes da igreja. Perguntas a serem elaboradas, conforme
os exemplos a seguir: “Qual a missão da igreja?”, “O que você acha especial na igreja?”,
“Quais os motivos que fazem você ser membro desta igreja?”, “Quais impactos a igreja
tem gerado no entorno de sua localidade?”, “Quais aspectos marcantes na história da
igreja?”, “Quais os desafios que a igreja enfrenta atualmente?”, “O que você acha que
poderia melhorar na igreja?”, etc.

2. Referências – É importante que se estabeleça algumas referências do que está sendo


produzido, no que diz respeito a design, em igrejas que sejam bíblicas e atuantes na
expansão do Reino de Deus. As referências devem ser fundamentadas e não escolhidas
apenas por uma questão de gosto pessoal ou estilo. Vale ressaltar que a utilização das
referências não deve atentar contra a originalidade.

Exemplos:

3. Diretriz projetual e conceito – Etapa de sintetização do briefing e das referências. Qual


é o norte orientador do processo criativo (nome, tradição, forma, atuação, etc.)? Qual
o conceito (ideia principal)? Quais elementos gráficos (símbolos, paleta de cores, figuras,
fontes, etc) podem contribuir para a força da marca, para que ela seja uma
representação adequada do objeto? Deve-se ter uma visão de longo prazo. Uma marca
não deve ser produzida para ser transitória, mas marcante e duradoura, ainda que ela
posso ser revitalizada no decorrer do tempo.

4. Desenvolvimento - Estética e Funcionalidade devem caminhar lado-a-lado. É


importante que o processo possa se valer da “mão livre” para não se restringir aos
limites restritivos dos programas de computadores. Os croquis devem seguir as
diretrizes e o conceito e atentar para a hierarquia dos planos (o que é mais importante
possui maior destaque), para a proporção, princípios tipográficos e de design. Também
é importante considerar a leitura e interpretação da marca pela perspectiva do leigo.

5. Execução em software vetorial – Elaboração da logomarca em programa vetorial


adequado, em formato A4, com resolução de 300 dpi. Utilizar nesta etapa os recursos e
funcionalidades adequados para aprimorar os croquis e chegar ao resultado final da
proposta. Recomenda-se a utilização de grades.

Observações:

• Incluir na proposta possibilidades de variações para a aplicação da logomarca aos


diferentes ministérios da igreja;
• Recomenda-se a aplicação da marca em papel timbrado, slides, uniformes, etc. para
fornecer uma apresentação didática à igreja (apenas para visualização);
• Todos as propostas serão avaliadas pela equipe do Ministério de Comunicação, a fim de
evitar ser repassado à assembléia da igreja propostas que não estejam adequadas a um
padrão mínimo de qualidade, levando em consideração as orientações descritas.

Prazo para a entrega final: ?

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