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PALESTRA

PERCEPÇÃO Daniel Matos Barreto - Bianca Araújo – Turma XIII - MEDUESB

RINOSSINUSITE
 Não utilizar o termo sinusite  pq é difícil ocorrer um processo inflamatório no seio da face sem drenar p o
nariz (há inflamação no nariz também)
 Criança de 1-4 anos não tem sinusite  não tem espaço no seio da face p infeccionar  pode ter rinite
purulenta
 RINOSSINUSITE FRONTAL  dor na testa
 RINOSSINUSITE ETMOIDAL  mais comum (região em maior contato com o nariz)  dor no fundo do olho
 RINOSSINUSITE MAXILAR  na prática é tida como a mais comum (mais fácil de diagnosticar)  vista no
raio x
o Na clínica  paciente reclama mais desse tipo
o Em tomografia é possível perceber que na maioria das vezes em que a rinossinusite se apresenta
como maxilar há também infecção etmoidal
 RINOSSINUSITE DO ESFENOIDE  dor occipital
 Doença no meato médio  atrapalha a drenagem do frontal, do maxilar e da parte anterior do etmoidal
 Doença no meato superior  prejuízo importante do olfato e atrapalha a drenagem do etmoide posterior e
do esfenoide
 Existem casos em que o paciente não relata dor
 Epitélio ciliar pseudoestratificado com células caliciformes
o Muco  importante na fisiologia das cavidades paranasais
o Cílios  transporte mucociliar  importante p/ movimentar as partículas indesejáveis  tem um
movimento unidirecional (de anterior para posterior -> secreção incialmente desce pela úvula,
paciente ao deglutir leva o muco p a região posterior do orofaringe)
 PATOFISIOLOGIA
o Para a rinossinusite se instalar  obstrução da drenagem  geralmente o óstio é bloqueado
 O bloqueio precisa durar tempo suficiente para que o muco faça estase dentro do seio da
face e vire meio de cultura p/ bactérias  demora em média 5 dias p/ começar
 Bloqueio de longo prazo  rinossinusite crônica
 Pode ser secundário a crise alérgica ou gripe
o Rinossinusite aguda  tem início, meio e fim  dura até 4 semanas
o Rinossinusite subaguda  dura de 4-12 semanas
o Rinossinusite crônica  mais de 12 semanas  começa com aguda e não melhora completamente
(pode persiste catarro...)
 Deve investigar se há uma alteração anatômica que dificulte a cura
 Alguns casos só serão curados quando houver correção cirúrgica da alteração
anatômica (ex.: grande desvio de septo)
 Outros fatores predisponentes relacionados com a anatomia
o Corneto médio grande = concha média bolhosa
o Atresia de coana = nariz com fundo cego  não há drenagem (comunicação)
entre o nariz e a rinofaringe  pode ser agudo ou crônico
o Rinite alérgica = corneto inferior incha e fecha o espaço  costuma ter
sinusite recorrente
o Pólipos  segmentam o nariz e os seios da face (da mesma forma que um
tumor)
 Outra causa  Fibrose cística  alteração na qualidade do muco em que a secreção é
espessa
o Rinossinusite recorrente  Dura mais de um 30 dias p ocorrer  tempo necessário p/ ocorrer a
melhora e a instalação de uma nova flora bacteriana
o OBS.: Recidiva  um quadro que não foi completamente resolvido voltou a se manifestar  no caso
da rinossinusite a bactéria não foi tratada de maneira adequada e o quadro volta (com a mesma
bactéria)  em torno de 15 dias ou menos tem um quadro igual ou pior
o SINUSITE ISOLADA  corpo estranho bloqueia o óstio  tratamento cirúrgico
PALESTRA
PERCEPÇÃO Daniel Matos Barreto - Bianca Araújo – Turma XIII - MEDUESB

 DIAGNÓSTICO
o História  principal
o Raio X  nunca
o Tomografia computadorizada (TC)  exame de escolha
 Deve ser feita quando:
 Após o tratamento há piora do quadro
 Quando o paciente tem diagnóstico de sinusite crônica (investiga com TC p tratar a
causa)
 O problema do paciente está se complicando
o Ressonância  só pede se complicar fora do nariz (ex.: crânio)
o Definição de sinusite  presença de 2 sinais maiores ou 1 maior e 1 menor com a temporalidade
citada anteriormente
 Maiores  Febre, Dor/pressão facial, Obstrução nasal, Secreção purulenta e
Hiposmia/anosmia (perda da olfação)
 Menores  Tosse, Cefaleia, Dor em dentes, Otalgia ou pressão e Halitose
 SINAIS E SINTOMAS
o Óstio aberto  queixa principal é catarro (pq a secreção purulenta vai drenar)  secreção e
obstrução nasal
o Óstio fechado  secreção sobre pressão  não tem catarro  tem dor e pressão na face
 A secreção sob pressão joga bactérias na corrente sanguínea (bacteremia)  febre
o Pode ter mistura entre os sintomas pq em um mesmo episódio de rinossinusite o óstio pode variar
entre aberto e fechado
 EXAME FÍSICO
o Secreção purulenta insinuando-se na região posterior da orofaringe  típico de rinossinusite
 RINOSSINUSITE COMPLICANDO
o Considera-se que a rinossinusite está se complicando quando após 3 dias de antibióticos há piora do
quadro ou continua piorando
o Mucocele
o Osteite  erosão da parede óssea anterior (se migrar p posterior -> meningite)  tratamento
cirúrgico
o Complicações orbitárias
 Celulite orbitária  processo infeccioso do olho
 Olho encontra-se deslocado p/ frente, sem reflexos, sem movimento  abcesso tá
atrás do olho sob pressão (comprimindo os nervos)
 Tratamento  abrir a parede entre o nariz e o olho e drenar
o Complicações intracranianas  abcesso e meningite (gravíssimas)
 ANTIBIOTICOTERAPIA  não vai cobrar tratamento na prova!!!!

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