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SUMÁRIO
Cidade Universitária “Zeferino Vaz” - Distrito Barão Geraldo - Caixa Postal 6021
Tel: 019-788.2302 - Fax: 019-788.2328 - Cep: 13.083-970 - Campinas – SP
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DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS
Faculdade de Engenharia Civil
Universidade Estadual de Campinas
OBSERVAÇÃO INICIAL
Esta apostila tem por objeto dar ao aluno que freqüenta o curso de EC-501 –
Resistência dos Materiais II um material que o auxilie no acompanhamento das aulas
regulares. Não tem por meta substituir outras apostilas ou livros de Resistência dos
Materiais . Constitui-se como notas de um caderno de um aluno, com a colocação de
alguns exemplos adicionais.
1-FLEXÃO GERAL
I z = ∫ y 2 ⋅ ∂A
A
- Produto de inércia:
I yz = ∫ y ⋅ z ⋅ ∂A
A
I y = ∫ z 2 ⋅ ∂A = ∫ (b + z ) 2 ⋅ ∂A
A A
I y = ∫ (b 2 + 2 ⋅ b ⋅ z + z 2 ) ⋅ ∂A
A
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I y = b 2 ⋅ A + ∫ z 2 ⋅ ∂A
A
Momento estático = S = ∫ z ⋅ ∂A
A
S = 0 em relação ao c.g.
I y = b2 ⋅ A + I y
I z = c2 ⋅ A + I z
I yz = b ⋅ c ⋅ A + I yz
⎛ u ⎞ ⎡ cos α sen α ⎤ ⎛ y ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ = ⎢ ⋅⎜ ⎟
⎝ v ⎠ ⎣− sen α cos α ⎥⎦ ⎜⎝ z ⎟⎠
u = y ⋅ cos α + z ⋅ sen α
v = − y ⋅ senα + z ⋅ cos α
I u = ∫ v 2 ⋅ ∂A
A
I u = ∫ (− y ⋅ sen α + z ⋅ cos α ) 2 ⋅ ∂A
A
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I v = ∫ u 2 ⋅ ∂A = ∫ ( y ⋅ cos α + z ⋅ sen α ) 2 ⋅ ∂A
A A
( ) (
I uv = I y − I z ⋅ sen α ⋅ cos α + I yz cos 2 α − sen 2 α )
- Utilizando Arcos duplos: sen 2α = 2 ⋅ sen α ⋅ cos α
cos 2 α − sen 2 α = cos 2α
cos 2 α + sen 2 α = 1
Tem-se:
I y +I z I y −I z
Iu = + ⋅ cos 2α − I yz ⋅ sen 2α
2 2
I y +I z I y −I z
Iv = − ⋅ cos 2α + I yz ⋅ sen2α
2 2
I y −I z
I uv = ⋅ sen2α + I yz ⋅ cos 2α
2
2 2
⎡ ⎛ I y +I z ⎞⎤ ⎛ I −I z ⎞
⎢I u − ⎜ ⎟⎥ = ⎜ y ⋅ cos 2α − I yz ⋅ sen2α ⎟
⎢⎣ ⎜ 2 ⎟⎥ ⎜ 2 ⎟
⎝ ⎠⎦ ⎝ ⎠
2
⎛ I y −I z ⎞
(I uv ) 2
=⎜
⎜ 2
⋅ sen2α + I yz ⋅ cos 2α ⎟
⎟
⎝ ⎠
2 2
⎛ I y +I z ⎞ ⎛ I −I z ⎞
Iu − ⎜ ⎟ + I 2 uv = ⎜ y ⎟ + I 2 yz
⎜ 2 ⎟ ⎜ 2 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
- Equação da circunferência
• ( x − x 0 )2 + y 2 = R 2
• (y0 = 0)
• (x0, y0) posição do centro.
Círculo de Mohr:
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Propriedade:
I y + I z = I y + I z = I u + I v = I 1 + I 2 = cte
Valores de I1 e I2.
2
⎛ I y +I z ⎞ ⎛ I y −I z ⎞
I1 = ⎜ ⎟+ ⎜ ⎟ + I 2 yz
⎜ 2 ⎟ ⎜ 2 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
2
⎛ I y +I z ⎞ ⎛ I y −I z ⎞
I2 = ⎜ ⎟− ⎜ ⎟ + I 2 yz
⎜ 2 ⎟ ⎜ 2 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Exercícios:
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Resolução do exercício 4:
- Divisão da seção em áreas:
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y=
∑ y ⋅ A = 15 ⋅ 0,5 ⋅10,5 + 11,5 ⋅ 0,5 ⋅ 6 + 12 ⋅ 0,5 ⋅ 0 = 5,88cm
i i
z=
∑ z ⋅ A = 15 ⋅ 0,5 ⋅ 6 + 11,5 ⋅ 0,5 ⋅ 8 + 12 ⋅ 0,5 ⋅ 6 = 6,60cm
i i
Área 1:
15 ⋅ 0,5 3
I z1 = = 0,16cm 4
12
0,5 ⋅ 15 3
I y1 = = 140,63cm 4
12
I yz1 = 0 ⇒ seção retangular
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I y +I z I y −I z
I y1 = I u = + ⋅ cos 2α − I yz ⋅ sen 2α
2 2
I y1 = 70,40 + 70,24 ⋅ cos(73,74) − 0 = 90,06cm 4
I y +I z I y −I z
I z1 = I v = − ⋅ cos 2α + I yz ⋅ sen 2α
2 2
I z1 = 70,40 − 70,24 ⋅ cos(73,74) + 0 = 50,73cm 4
I y −I z
I yz1 = I uv = ⋅ sen 2α + I yz ⋅ cos 2α
2
I yz1 = 70,24 ⋅ sen(73,74) + 0 = 67,43cm 4
Área 2:
11,5 ⋅ 0,5 3
I y2 = = 0,12cm 4
12
0,5 ⋅ 11,5 3
I z2 = = 63,37cm 4
12
I yz 2 = 0 ⇒ seção retangular
Área 3:
0,5 ⋅ 12 3
I y3 = = 72cm 4
12
12 ⋅ 0,5 3
I z3 = = 0,13cm 4
12
I yz 3 = 0 ⇒ seção retangular
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I z = 50,73 + 4,62 2 ⋅ 15 ⋅ 0,5 + 63,37 + 0,12 2 ⋅ 11,5 ⋅ 0,5 + 0,13 + 5,88 2 ⋅ 12 ⋅ 0,5 = 481,82cm 4
I yz = 67,43 + (0,6) ⋅ (− 4,62) ⋅ 15 ⋅ 0,5 + (− 0,12) ⋅ (− 1,4) ⋅ 11,5 ⋅ 0,5 + (5,88) ⋅ (0,6) ⋅ 12 ⋅ 0,5 = 68,77cm 4
Direções principais:
2 ⋅ I yz 2 ⋅ 68,77
tg 2α = = = 0,453
I z −I y 481,82 − 178,3
α ′ = 12,2 0
α ′′ = 102,2 0
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
2
⎛ 178,3 + 481,82 ⎞ ⎛ 178,3 − 481,82 ⎞
⎟ + (68,77 )
2
I 1, 2 =⎜ ⎟± ⎜
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
I 1 = 496,68cm 4
I 2 = 163,45cm 4
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F
Sabe-se que σ = que resulta em ∂Fx = σ x ⋅ ∂A , e que ∂M z = ∂Fx ⋅ y . Assim:
A
∂M z = σ x ⋅ ∂A ⋅ y = σ x ⋅ y ⋅ ∂A
∂M z = K ⋅ y 2 ⋅ ∂A
M z = ∫ ∂M z = ∫ K ⋅ y 2 ⋅ ∂A → M z = K ⋅ ∫ y 2 ⋅ ∂A → M z = K ⋅ I z
A A A
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Mz
Como K = e σ x = K ⋅ y , tem-se:
Iz
Mz
• σx = ⋅y
Iz
Essa flexão é tratada como a superposição de duas flexões normais (Mz e My):
M z = M ⋅ cos θ
M y = M ⋅ sen θ
Logo: σ x = K ′ ⋅ y + K ′′ ⋅ z .
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M z = ∫ ( K ′ ⋅ y + K ′′ ⋅ z ) ⋅ y ⋅ ∂A → M z = ∫ ( K ′ ⋅ y 2 + K ′′ ⋅ y ⋅ z ) ⋅ ∂A
A A
M z = ∫ ( K ′ ⋅ y 2 ) ⋅ ∂A + ∫ ( K ′′ ⋅ y ⋅ z ) ⋅ ∂A → M z = K ′ ⋅ ∫ y 2 ⋅ ∂A + K ′′ ⋅ ∫ y ⋅ z ⋅ ∂A
A A A A
• M z = K ′ ⋅ I z + K ′′ ⋅ I yz
M y = ∫ ∂Fx ⋅ z = ∫ σ x ⋅ ∂A ⋅ z → M y = ∫ ( K ′ ⋅ y + K ′′ ⋅ z ) ⋅ z ⋅ ∂A
A A A
M y = ∫ ( K ′′ ⋅ z 2 + K ′ ⋅ y ⋅ z ) ⋅ ∂A → M y = ∫ ( K ′′ ⋅ z 2 ) ⋅ ∂A + ∫ ( K ′ ⋅ y ⋅ z ) ⋅ ∂A
A A A
M y = K ′′ ⋅ ∫ z 2 ⋅ ∂A + K ′ ⋅ ∫ y ⋅ z ⋅ ∂A
A A
• M y = K ′ ⋅ I yz + K ′′ ⋅ I y
Mv
M z = K ′ ⋅ I z + K ′′ ⋅ I yz → M v = K ′ ⋅ I v → K ′ =
Iv
Mu
M y = K ′ ⋅ I yz + K ′′ ⋅ I y → M u = K ′′ ⋅ I u → K ′′ =
Iu
Assim:
σ x = K ′ ⋅ u + K ′′ ⋅ v
Mv M
σx = ⋅u + u ⋅v
Iv Iu
Sendo
• M u = M ⋅ sen θ
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• M v = M ⋅ cosθ
Substituindo:
M ⋅ cos θ I u
v=− ⋅ ⋅u
M ⋅ sen θ I v
1 Iu
v=− ⋅ ⋅u
tgθ I v
1 Iu
Se tgβ = − ⋅
tgθ I v
∴ v = tgβ ⋅ u
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6) Qual deve ser o valor do momento fletor admissível num plano que forma com o
eixo y um ângulo de 30o ?. Dados: I y = 1408cm 4 , I z = 2656cm 4 , I yz = −864cm 4 ,
σ = 1000tf / cm 2
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Resolução do exercício 5
P=2 tf
10
15
1m 3m
15
15 10 10 15 medidas em cm
Figura 5.1
Solução:
a) Características Geométricas
- Cálculo do CG
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2 ⋅ I yz 2 ⋅ 194375
tg 2α = = ⇒ α = 24,76 o
Iz − Iy 461042 − 124167
2
Iy + Iz ⎛ Iy − Iz ⎞ ⎧⎪ I = 550676,20cm 4
I1 = ± ⎜⎜ ⎟⎟ + I yz ⇒⎨ 1
2
2 ⎝ 2 ⎠ ⎪⎩ I 2 = 39532,80cm 4
→ eixos u e v,
Iy + Iz Iy − Iz
Iu = + ⋅ cos 2α − I yz ⋅ sen 2α ⇒ I u = 39532,80cm 4
2 2
∴ Iu = I2
I v = I1 Diagrama de momento (M):
b) Tensões
Pela regra da mão direita temos:
200 tf.cm
Mu M
σx = − ⋅v + v ⋅u σ
Iu Iv
A
σ
v
onde: θ = −24,76 o
θ
z
⎧M u = M ⋅ sen θ = −83,76tf ⋅ cm M
C
⎨
⎩M v = M ⋅ cos θ = 181,61tf ⋅ cm
α
β
83,76 181,61
∴ σx = − ⋅v + ⋅u L
B
39532 ,80 550676 ,20 u
y
83,76 181,61
σx = − ⋅v + ⋅u = 0
39532 ,80 550676 ,20
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∴ u=0 ⇒ v=0
v =1 ⇒ u = 6,42
ou pelo cálculo do angulo β:
v = tgβ ⋅ u
1 Iu
tgβ = − ⋅ ⇒ β = 8,85 o
tgθ I v
Para a obtenção dos pontos mais solicitados será necessário fazer uma mudança de
base, onde será utilizado a matriz de transformação:
⎧u ⎫ ⎡ cos α sen α ⎤ ⎧ y ⎫
⎨ ⎬=⎢ ⎥⋅⎨ ⎬
⎩v ⎭ ⎣− sen α cos α ⎦ ⎩ z ⎭
→ ponto A:
⎧ y A = −32 ,5cm ⎧u A = −29 ,51cm
⎨ ⇒ ⎨
⎩z A = 0 ⎩v A = 13,61cm
83,76 181,61
⇒ σA = − ⋅ 13,61 + ⋅ (− 29 ,51) = −3,86 tf cm 2
39532 ,80 550676 ,20
→ ponto B:
⎧ y B = 32 ,5cm ⎧u B = 29 ,51cm
⎨ ⇒ ⎨
⎩z B = 0 ⎩v B = −13,61cm
83,76 181,61
⇒ σB = − ⋅ (−13,61) + ⋅ 29,51= 3,86tf cm2
39532,80 550676,20
⎧⎪σ C = −3,86 tf cm 2
⇒ os valores extremos de σ são : ⎨
⎪⎩σ T = 3,86 tf cm 2
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Nesse caso:
M u = M ⋅ sen θ = F ⋅ e ⋅ sen θ = F ⋅ eu
M v = M ⋅ cosθ = F ⋅ e ⋅ cosθ = F ⋅ ev
Linha Neutra:
F Mv M 1 e ⋅ cosθ e ⋅ sen θ
σx = + ⋅u + u ⋅v = 0 → + ⋅u + ⋅v = 0
A Iv Iu A Iv Iu
Iu
v=− + tgβ ⋅ u
A ⋅ e ⋅ sen θ
v = cte + tgβ ⋅ u → cte ≠ 0 → a linha neutra não passa pelo c.g.
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11) Determinar a posição e o valor de uma carga P de tração que provoca a linha neutra
indicada na figura abaixo. A tensão no ponto A vale σ A = 100kgf / cm 2 .
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• Definição: região da seção transversal onde aplicada uma força normal, sua
linha neutra não corta a seção.
• Conseqüência: a seção só terá tensões de um mesmo sinal (compressão ou
tração) de acordo com o sinal da força.
• Importância: materiais com baixa resistência a tração.
Exemplos: murros de arrimo, chaminés e pilares.
Observação:
1. Cada figura plana tem seu núcleo central que não depende de N.
2. A cada par de lados consecutivos do polígono circunscrito corresponderá a um lado
do polígono que constitui o núcleo central.
3. O ponto de aplicação de N e a LN conseqüente ficam em semi-planos opostos
delimitados pelos eixos centrais (antipolos da LN).
4. O núcleo central terá tantos lados quantos forem os lados (ou vértices) do polígono
convexo circunscrito.
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2-TORÇÃO
Figura 2.1
Hipóteses básicas:
1. As tensões de cisalhamento estão dirigidas perpendicularmente ao raio e seus valores
são proporcionais ao mesmo.
r
τ r = ⋅τ (Equação 2.1)
a
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Seja:
Figura 2.3
A tensão aplicada na face 34, e a mesma tensão (reativa) na face oposta 12 são
insuficientes para equilibrar o elemento porque as duas forças provocadas por elas
formam um binário. Assim, devem existir tensões longitudinais de cisalhamento (τ l ).
O Teorema de CAUCHY diz que as tensões em planos perpendiculares são iguais.
τ ⋅ ∂r ⋅ ∂t ⋅ ∂x = τ l ⋅ ∂x ⋅ ∂r ⋅ ∂t (Equação 2.2)
∴τ = τl (Equação 2.3)
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r
γr = ⋅γ (Equação 2.6)
a
Obtém-se o momento torsor Mt, calculando-se o momento resultante das forças
elementares aplicadas na seção. Em um anel circular (conforme figura 2.4) de espessura
∂ r, o momento ∂ Mt é dado pela resultante das tensões τ na área elementar ∂ A.
Figura 2.4
Sendo ∂M t = τ r ⋅ ∂A ⋅ r e ∂A = 2 ⋅ π ⋅ r ⋅ ∂r , temos:
r
∂M t = ⋅ τ ⋅ 2π ⋅ r ⋅ r ⋅ ∂r
a
τ ⋅ 2π ⋅ r 3 ⋅ ∂r
∂M t = (Equação: 2.7)
a
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2⋅Mt D
τ= , como a = , portanto para seção circular temos:
π ⋅a 3
2
16 ⋅ M t
τ= (Equação 2.9)
π ⋅ D3
Da teoria de flexão, temos a tensão normal ( σ ) em função do momento
fletor (M) e momento de inércia (I), conforme equação abaixo:
M M M
σ= ⋅y= = (Equação 2.10)
I I/y W
W: módulo de resistência à flexão.
Fazendo uma analogia da teoria de flexão com a teoria de Torção, temos a
tensão de cisalhamento ( τ ) em função do momento torsor ( M t ), conforme equação
abaixo:
16 ⋅ M t Mt M
τ= = = t (Equação 2.11)
π ⋅D 3
⎛ π ⋅ D ⎞ Wt
3
⎜⎜ ⎟⎟
⎝ 16 ⎠
Da equação 2.11, podemos determinar o módulo de resistência à torção para
seção circular cheia:
π ⋅ D3
Wt = (Equação 2.12)
16
Cálculo do Giro Relativo ( ϕ ):
Figura 2.5
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30
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π ⋅ D3
Wt =
16
Mt ⋅l
ϕ=
G ⋅ It
π ⋅ D4
It =
32
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∂M t = τ r ⋅ 2π ⋅ r ⋅ ∂r ⋅ r
∂M t = τ r ⋅ 2π ⋅ r 2 ⋅ ∂r
τ
∂M t = ⋅ 2π ⋅ r 3 ⋅ ∂r (Equação 2.19)
D
( )
2
Para obtermos o momento torsor basta integrar a equação 2.19, logo:
D/2 D/2 τ
∂M t = ∫ ∂M t = ∫ ⋅ 2π ⋅ r 3 ⋅ ∂r (Equação 2.20)
d /2 d /2 D
( )
2
Finalmente, momento torsor resultante:
2π ⋅ τ ⎛⎛ D ⎞4 ⎛ d ⎞4 ⎞
Mt = ⋅ ⎜⎜ ⎟ − ⎜ ⎟ ⎟ (Equação 2.21)
D ⎜⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎟
⋅4 ⎝ ⎠
2
Mt
Assim, a tensão será τ = , com:
Wt
π ⎛⎜ ⎛ D ⎞ ⎛ d ⎞ ⎞⎟
4 4
Wt = ⎜ ⎟ −⎜ ⎟ (Equação 2.22)
D ⎜⎝ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎟⎠
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Resumindo, temos:
Mt ⋅l
ϕ= (Equação 2.23)
G ⋅ It
π
It =
32
(D 4
−d4 ) (Equação 2.24)
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Exercícios:
1) Traçar o diagrama de momento torsor
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x
M t = ∫ m ⋅ ∂x = m ⋅ x → M t ( x = l) = m ⋅ l
0
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x m
M t = ∫ m x ∂x onde m x = tgθ = ⋅x
0 l
x m
Mt = ∫ ⋅ x ⋅ ∂x
0 l
m ⋅ x2 m ⋅ l2 m ⋅ l
Logo: M t = e M t ( x = l) = =
2⋅l 2⋅l 2
Exercícios:
m2 = M
a
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MN/m2.
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Observações:
Barras de seção circular: seções sofrem rotações elásticas e permanecem planas.
Barras de seção qualquer: sofrem empenamento.
Hipóteses:
1. A espessura t = t(s), pode variar com s, mas é constante em x.
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ds ⋅ h
∂A = ⇒ h ⋅ ds = 2 ⋅ dA
2
∂M t = τ ( s ) ⋅ t ( s ) ⋅ 2 ⋅ dA
M t = ∫ ∂M t = ∫ τ ( s ) ⋅ t ( s ) ⋅ 2 ⋅ dA
A A
∴ M t = 2 ⋅ τ ( s) ⋅ t ( s) ⋅ A
Mt
∴τ ( s ) =
2 ⋅ A ⋅ t ( s)
Mt
∴τ ( s ) = com Wt = 2 ⋅ A ⋅ t ( s )
Wt
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A = a2
t (s) = t
Wt = 2 ⋅ a 2 ⋅ t
Exemplo: círculo
π ⋅ dm 2 π ⋅ t ⋅ dm 2
A= Wt =
4 2
Mt
τ MAX = → Wt min = 2 ⋅ A ⋅ t min
Wt min
Fluxo de cisalhamento → τ ( s) ⋅ t ( s) = cte
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U = energia = T = trabalho
p⋅d
Up =
2
U FV = F ⋅ d
1
T =U = ⋅ M t ⋅ ϕ (carregamento lento)
2
Se T = M t ⋅ ϕ (cargas rápidas)
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M t2
∂U = ⋅ dx ⋅ ds
8 ⋅ G ⋅ A 2 ⋅ t ( s)
M t2 ds
∂U = ⋅ dx ⋅
8⋅G ⋅ A 2
t ( s)
M t2 l ds
U = ∫ ∂U = 2 ∫0
⋅ ∂x ⋅ ∫
8⋅G ⋅ A t (s)
4 ⋅ A2
∴ It =
ds
∫ t (s)
como t é normalmente constante, ∫ ds = perímetro.
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Exemplo:
A=axb
4 ⋅ A 2 4 ⋅ ( a ⋅ b) 2 2 ⋅ ( a ⋅ b) 2 ⋅ t
It = = =
ds 2 ⋅ ( a + b) ( a + b)
∫ t ( s) t
Exercícios:
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2) Calcular “a”
Dados: Mt = 250 tfcm, τ adm = 1,0tf / cm 2
Analogia de membrana
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Seções celulares:
Torção em seções celulares:
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Placa 1:
K ⋅ h1 K
p ⋅ A1 = ⋅ (a + c + a ) − ⋅ (h2 − h1 ) ⋅ (c)
e1 e3
Placa 2:
K ⋅ h2 K
p ⋅ A2 = ⋅ (b + c + b) + ⋅ (h2 − h1 ) ⋅ (c)
e2 e3
Tensão tangencial:
Mt
τ= ⋅β
2 ⋅V
h
β=
e
Mt h1
τ1 = ⋅ β1 β1 =
2 ⋅V e1
Mt h2
τ2 = ⋅ β2 β2 =
2 ⋅V e2
Mt h2 − h1
τ3 = ⋅ β3 β3 =
2 ⋅V e3
Momento de inércia à torção:
4 ⋅V ⋅ K
IT =
p
ângulo de giro:
Mt ⋅l Mt ⋅l p
ϕ= = ⋅
G ⋅ I t G ⋅ 4 ⋅V K
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Exercícios:
1)Calcular Mt e ϕ ab
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Resolução do exercício 3.
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Placa 1 = Placa 3
⎛ ( 4 + 7) ⎞ K K p
p ⋅⎜ ⋅ 5⎟ = ⋅ h1 ⋅ (5,83 + 7 + 4) − ⋅ h2 ⋅ (5) → 2,75 ⋅ = 16,83 ⋅ h1 − 5 ⋅ h2
⎝ 2 ⎠ 0,1 0,1 K
Placa 2
p ⋅ (5 ⋅ 9) = ⋅ (h1 + h2 ) ⋅ (4 + 4 + 5 + 5) → 4,5 ⋅ = 18 ⋅ h1 + 28 ⋅ h2
K K p
⋅ h2 ⋅ (5 + 5) +
0,1 0,1 K
p
h1 = 0,18 ⋅
K
p
h2 = 0,05 ⋅
K
Volume: V = 2 ⋅ ( A1 ⋅ h1 ) + A2 ⋅ (h1 + h2 )
⎛ p⎞
V = 2 ⋅ ⎜ 27,5 ⋅ 0,18 ⋅ ⎟ + 45 ⋅ (0,18 + 0,05) ⋅ = 20,25 ⋅
p p
⎝ K⎠ K K
4 ⋅V ⋅ K p K
Inércia à torção: I t = = 4 ⋅ 20,25 ⋅ ⋅ = 81cm 4
p K p
M t ⋅ l 150 ⋅ 100
Giro: ϕ = = = 0,023rad
G ⋅ I t 8000 ⋅ 81
Coordenadas do ponto A em relação ao c.g.
x A = 9,5cm , y A = 3,3cm
Deslocamento: v = v x2 + v y2 = 0,23cm
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M ( x)
• T = ∫ σ ( x) ⋅ ∂A = ∫ ⋅ y ⋅ ∂A
A A Iz
M ( x + ∂x)
• t = ∫ σ ( x + ∂x) ⋅ ∂A = ∫ ⋅ y ⋅ ∂A
A A Iz
As resultantes das trações exercidas sobre o elemento geralmente não serão
iguais: T ≠ t → M ( x) > M ( x + ∂x) ⇒ T > t
T −t > 0
M ( x) M ( x + ∂x)
∫A Iz
⋅ y ⋅ ∂A − ∫
A Iz
⋅ y ⋅ ∂A > 0
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M ( x + ∂x) = M ( x) − ∂M ( x)
∂M ( x)
∫A Iz
⋅ y ⋅ ∂A > 0
O equilíbrio exige, então, que exista uma força horizontal, que será:
−−
T − t = τ ( s ) ⋅ e( s ) ⋅ ∂x
∂M ( x) −−
∫A I z ⋅ y ⋅ ∂A = τ ( s ) ⋅ e ( s ) ⋅ ∂x
∂M ( x) ⋅ y V ( x) ⋅ y
∴τ ( s ) = ∫ −−
⋅ ∂A = ∫ −−
⋅ ∂A
A A
∂x ⋅ I z ⋅ e( s ) I z ⋅ e( s )
V ( x)
τ ( s) = −−
⋅ ∫ y ⋅ ∂A
I z ⋅ e( s ) A
V ( x) ⋅ S
• τ ( s) = −−
onde:
I z ⋅ e( s )
τ: tensão de cisalhamento;
V: força cortante na seção em estudo;
e: espessura da seção;
Iz: momento de inércia com relação ao eixo neutro z;
S: momento estático da parte da seção estudada com relação ao eixo neutro z.
∂F = τ ( s) ⋅ e( s) ⋅ ∂s
s
F = ∫ ∂F
0
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V ( x) ⋅ S
s
s
F = ∫ τ ( s ) ⋅ e( s ) ⋅ ∂s = ∫ −−
⋅ e( s ) ⋅ ∂s
0
0 I z ⋅ e( s )
−−
Geralmente e( s ) = e( s ) = cte
V ( x) s
I z ∫0
∴F = ⋅ S ( s ) ⋅ ∂s
Exemplo 1:
V ( x) ⋅ S
τ ( s) =
I z ⋅ e( s )
V ( x) = P
e( s ) = e
h3 ⋅ e ⎛ e3 ⋅ 2 ⋅ b ⎛ h ⎞ ⎞⎟
2
Iz = + 2⋅ ⎜ + 2⋅b⋅e⋅⎜ ⎟
12 ⎜ 12 ⎝ 2 ⎠ ⎟⎠
⎝
• Variação nas mesas:
e⋅s⋅h
S ( s) =
2
τ ( s) = K ⋅ S ( s)
V ( x) K ⋅e⋅h⋅s
K= ∴τ ( s ) =
I z ⋅ e( s ) 2
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Tem-se:
V ( x) ⋅ S
τv =
Iz ⋅2⋅b
V ( x) ⋅ S
τ ( s) =
I z ⋅ e( s )
e << 2 ⋅ b ⇒ τ v << τ ( s )
Exemplo 2:
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e⋅h⋅s
S ( s) = (mesa)
2
⎛h s⎞
S ( s ) = e ⋅ s ⋅ ⎜ − ⎟ + e ⋅ h ⋅ b (mesa + alma)
⎝ 2 2⎠
∂S ( s ) e ⋅ h
= −e⋅s = 0
∂s 2
h
∴S =
2
2
e⋅h h e ⎛ h⎞ h
S max = ⋅ − ⋅⎜ ⎟ + e⋅b⋅
2 2 2 ⎝ 2⎠ 2
e ⋅ h2 e ⋅ b ⋅ h
S max = +
8 2
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V ( x) ⋅ S
τ ( s) =
I z ⋅ e( s )
τ ( s) = K ⋅ S ( s)
V ( x) = P
h3 ⋅ e ⎛ e3 ⋅ b ⎛ h ⎞ ⎞⎟
2
Iz = + 2⋅ ⎜ + b⋅e⋅⎜ ⎟
12 ⎜ 12 ⎝ 2 ⎠ ⎟⎠
⎝
V ( x) s
I z ∫0
F= ⋅ S ( s ) ⋅ ∂s
P b
I z ∫0
• F1 = ⋅ S ( s ) ⋅ ∂s
• F1 = F3
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b b e⋅h⋅s e ⋅ h ⋅ b2
∫0
S ( s ) ⋅ ∂s = ∫
0 2
⋅ ∂s =
4
P e ⋅ h ⋅ b2
∴ F1 = ⋅
Iz 4
P h
I z ∫0
• F2 = ⋅ S ( s ) ⋅ ∂s
e ⋅ s ⋅ h e ⋅ s2 e ⋅ h ⋅b
S ( s) = − +
2 2 2
h h⎛ e⋅ s ⋅h e ⋅ s2 e ⋅ h ⋅b ⎞ e ⋅ h3 e ⋅ h3 e ⋅ b ⋅ h 2
∫0
S ( s ) ⋅ ∂s = ∫ ⎜⎜
0
⎝ 2
−
2
+
2 ⎠
⎟⎟ ⋅ ∂s =
2
−
6
+
2
⎛ e ⋅ h3 e ⋅ h3 e ⋅ b ⋅ h 2 ⎞
P ⋅ ⎜⎜ − + ⎟
⎝ 2 6 2 ⎟⎠
F2 =
⎛ h3 ⋅ e ⎛ e3 ⋅ b ⎛ h ⎞ ⎞⎟ ⎞⎟
2
⎜ + 2⋅ ⎜ + e⋅b⋅⎜ ⎟
⎜ 12 ⎜ 12 ⎝ 2 ⎠ ⎟⎠ ⎟⎠
⎝ ⎝
e << h ; e << b
∴ F2 = P = V ( x)
V b
I z ∫0
F1 = ⋅ S z ( s ) ⋅ ∂s
e⋅h⋅s
S z ( s) =
2
V b e⋅h⋅s V e ⋅ h ⋅ b2
F1 =
Iz ∫
0 2
⋅ ∂s = ⋅
Iz 4
V h⎛ e ⋅ s ⋅ h e ⋅ s2 e ⋅ h ⋅b ⎞ V ⎡ e ⋅ h3 e ⋅ h3 e ⋅ b ⋅ h 2 ⎤
F2 = ⋅ ∫ ⎜
⎜ − + ⎟ ⋅ ∂s = ⋅ ⎢ − + ⎥ =V
Iz 0 ⎝ 2 2 2 ⎟⎠ Iz ⎣ 4 6 2 ⎦
F1 = F3
h3 ⋅ e ⎛ e3 ⋅ b e ⋅ b ⋅ h 2 ⎞
Iz = + 2 ⋅ ⎜⎜ + ⎟
12 ⎝ 12 4 ⎟⎠
e << b ; e << h
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Condições de equivalência
F1 = V ; M 0 = V ⋅ c
F1 ⋅ h = V ⋅ c
F1 ⋅ h
c=
V
V h ⋅ e ⋅ b2 h
c= ⋅ ⋅
Iz 4 V
h2 ⋅ e ⋅ b2
c= ; c = f (e, h, b) não depende de V.
4⋅ Iz
e ⋅ h3 e ⋅ b ⋅ h2
Iz = +
12 2
Obs: 1. se a cortante passar pelo C.C. não haverá momento na seção, pois há
equivalência entre Vc e M0.
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Mt
τt =
Wt
V =P
M = M t = P ⋅ (c + b)
Mt V ⋅S
τ= +
Wt I z ⋅ e
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Cantoneiras
Exercícios:
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2) Calcular τ max
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Resolução do exercício 3.
M = F ⋅ 100
M 100 ⋅ F
σx = ⋅z = ⋅ 15 = −0,054 F
Iy 27937
1 1
IT = ⋅ ∑ hi ⋅ t i3 = ⋅ 13 ⋅ (15 + 20 + 21,21) ⋅ 2 = 37,48cm 4
3 3
IT 37,48
WT = = = 37,48cm 3
t max 1
V ( x) s
I ∫0
F= ⋅ S ( s ) ⋅ ∂s
⎛ s⎞ s2
S1 = 1 ⋅ s ⋅ ⎜ 30 − ⎟ = 30 ⋅ s −
⎝ 2⎠ 2
P 15 ⎛ s2 ⎞ P
F1 = ⋅ ∫ ⎜⎜ 30 ⋅ s − ⎟⎟ ⋅ ∂s = 2812,5 ⋅
Iy 0 ⎝ 2⎠ Iy
S 2 = 1 ⋅ s ⋅ 15 + 337,5 = 15 ⋅ s + 337,5
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∑M 0 =0
2 ⋅ F2 ⋅ 15 − 2 ⋅ F1 ⋅ 35 = P ⋅ c
⎛ P ⎞ ⎛ ⎞
30 ⋅ ⎜ 9750 ⋅ ⎟ − 70 ⋅ ⎜ 2812,5 ⋅ P ⎟ = P⋅c
⎜ Iy ⎟ ⎜ Iy ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
292500 − 196875
c=
27937
c = 3,42cm
M t P ⋅ (15 + c) P ⋅ 18,42
τt = = = = 0,49 ⋅ P
Wt 37,48 37,48
V ⋅ S P ⋅ 637,5
τf = = = 0,023 ⋅ P
I z ⋅ e 27937 ⋅ 1
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∂Fz
lim = σ z → tensão normal
∂A→0 ∂A
∂Fy
lim = τ zy → tensão tangencial ou tensão de cisalhamento
∂A→ 0 ∂A
∂Fx
lim = τ zx
∂A→ 0 ∂A
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→ → →
t w = σ z z+τ x
(t ) = σ z2 + τ 2
∂y ∂z
∑M 0 = 0 → 2 ⋅ τ yz ⋅ ∂x ⋅ ∂z ⋅
2
= 2 ⋅ τ zy ⋅ ∂x ⋅ ∂y ⋅
2
∂V = ∂x ⋅ ∂z ⋅ ∂y ≠ 0
τ yz = τ zy
Teorema de Cauchy.
Genericamente τ ij = τ ji {i, j = x, y, z}
São seis as tensões no caso tridimensional.
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Caso plano
Caso linear
F Δl
Ensaio de tração: → σ = ε=
A l
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F
σ =
A
Equilíbrio de forças.
−
• ∑F y = 0
σ ⋅A
− σ 1 ⋅ A ⋅ cos α = 0
cos α
* σ = σ 1 ⋅ cos 2 α
−
• ∑F x = 0
τ⋅A
− σ 1 ⋅ A ⋅ senα = 0
cos α
* τ = σ 1 ⋅ senα ⋅ cos α
De outra maneira:
1 + cos 2α σ1 σ1
1. cos 2 α = → σ = + ⋅ cos 2α
2 2 2
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sen 2α τ
2. sen α ⋅ cos α = → τ = 1 ⋅ sen 2α
2 2
2 2
⎛ σ ⎞ ⎛σ ⎞
⎜ σ − 1 ⎟ = ⎜ 1 ⋅ cos 2α ⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
2
⎛τ ⎞
τ = ⎜ 1 ⋅ sen 2α ⎟
2
⎝2 ⎠
2 2
⎛ σ ⎞ ⎛σ ⎞
⎜σ − 1 ⎟ + τ = ⎜ 1 ⎟
2
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
Tensões principais:
• Tensão máxima: σ 1
• Tensão mínima: σ 2
Círculo de Mohr:
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Equilíbrio de Forças:
−
• ∑F y = 0
−−
σ x ⋅ ∂A = σ x ⋅ ∂A ⋅ cos 2 α + τ xy ⋅ ∂A ⋅ sen α ⋅ cos α + τ xy ⋅ ∂A ⋅ sen α ⋅ cos α + σ y ⋅ ∂A ⋅ sen 2 α
−−
σ x = σ x ⋅ cos 2 α + 2 ⋅ τ xy ⋅ sen α ⋅ cos α + σ y ⋅ sen 2 α
−
• ∑F x = 0
−−
τ xy ⋅ ∂A = σ y ⋅ ∂A ⋅ sen α ⋅ cos α + τ xy ⋅ ∂A ⋅ cos 2 α − τ xy ⋅ ∂A ⋅ sen 2 α + σ x ⋅ ∂A ⋅ sen α ⋅ cos α
Arcos duplos:
−− σ x +σ y σ x −σ y
σx = + ⋅ cos 2α + τ xy ⋅ sen 2α
2 2
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−− σ y −σ x
τ xy = ⋅ sen 2α + τ xy ⋅ cos 2α
2
2 2
⎛ −− σ x + σ y ⎞ ⎛σ −σ y ⎞
⎜⎜ σ x − ⎟⎟ = ⎜⎜ x ⋅ cos 2α + τ xy ⋅ sen 2α ⎟⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
2
⎛ −− ⎞
2
⎛σ y −σ x ⎞
⎜τ xy ⎟ = ⎜⎜ ⋅ sen 2α + τ xy ⋅ cos 2α ⎟⎟
⎝ ⎠ ⎝ 2 ⎠
2 2
⎛ −− σ x + σ y ⎞ ⎛ −− ⎞ 2 ⎛ σ x − σ y ⎞
⎜⎜ σ x − ⎟⎟ + ⎜τ xy ⎟ = ⎜⎜ ⎟⎟ + (τ xy )2
⎝ 2 ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ 2 ⎠
No círculo de Mohr:
⎛σ x +σ y ⎞
• centro do círculo: ⎜⎜ ,0 ⎟⎟
⎝ 2 ⎠
2
⎛σ x −σ y ⎞
• raio do círculo: R = ⎜⎜ ⎟ + (τ xy )2
2 ⎟
⎝ ⎠
σ x +σ y
σ1 = +R
2
τ max = + R
σ x +σ y
σ2 = −R
2
τ min = − R
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Tensões principais (σ 1 , σ 2 ) :
2
σx +σ y ⎛σ x −σ y ⎞
σ 1, 2 = + − ⎜⎜ ⎟ + (τ xy )2
2 2 ⎟
⎝ ⎠
−−
• τ xy = 0
σ y −σ x
⋅ sen 2α + τ xy ⋅ cos 2α = 0
2
2 ⋅ τ xy
tg 2α =
σ x −σ y
Propriedade
−− −−
σ x + σ y = σ x + σ y = σ 1 + σ 2 = cte
Expressão Matricial das tensões.
⎡−⎤
⎢⎣σ ⎥⎦ = [M ] ⋅ [σ ] ⋅ [M ]
T
cos α sen α ⎤
[M ] = ⎡⎢ M: matriz de transformação de coordenadas.
⎣− sen α cos α ⎥⎦
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⎢⎣σ ⎥⎦ = ⎢ − − − − ⎥
⎣τ xy σ y ⎦
⎡σ x τ xy ⎤
[σ ] = ⎢
⎣τ xy σ y ⎥⎦
Exercícios:
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Resolução do exercício 5:
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I z = 36167cm 4
Reações: V a= 7,5kN , V b= 22,5kN
M z = 500kN ⋅ cm
V = 12,5kN
Ponto A:
Mz 500
σx = ⋅y= ⋅ 11 = −0,152kN
Iz 36167
τ xy = 0
2
σx +σ y ⎛σ x −σ y ⎞
σ 1, 2 = + − ⎜⎜ ⎟ + (τ xy )2
2 2 ⎟
⎝ ⎠
σ 1 = 0kN / cm 2 ; σ 2 = −0,152kN / cm 2
Ponto B:
Mz 500
σx = ⋅y= ⋅ 4 = +0,055kN
Iz 36167
V ⋅S 12,5 ⋅ 1725
τ xy = =− = −0,06kN / cm 2
I ⋅t 36167 ⋅ 10
2
σ x +σ y ⎛σ x +σ y ⎞
σ 1, 2 = + − ⎜⎜ ⎟⎟ + (τ xy )2
2 ⎝ 2 ⎠
σ 1 = 0,09kN / cm 2 ; σ 2 = −0,04kN / cm 2
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∂u ∂v
Deformações Normais: ε x = εy =
∂x ∂y
∂u ∂v
γ 1 = tgγ 1 = γ 2 = tgγ 2 =
∂y ∂x
∂u ∂v
γ = γ1 +γ 2 = + = γ xy
∂y ∂x
γ : deformação tangencial ou distorção.
Coeficiente de Poisson:
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σ
Δl = l.
E
Considerando agora que ocorra solicitação em mais de uma direção, pode-se
avaliar o efeito de cada tensão isoladamente:
Δl = ε ⋅ l
• Tensão apenas na direção x :
σx σx
εx = ⇒ Δl x = ⋅lx
E E
σx σx
ε y = −ν ⋅ ε x = −ν ⋅ ⇒ Δl y = ⋅l y
E E
σx σx
ε z = −ν ⋅ ε x = −ν ⋅ ⇒ Δl z = ⋅lz
E E
• Tensão apenas na direção y :
σy σy
εy = ⇒ Δl y = ⋅l y
E E
σy σy
ε x = −ν ⋅ ε y = −ν ⋅ ⇒ Δl x = ⋅lx
E E
σy σy
ε z = −ν ⋅ ε y = −ν ⋅ ⇒ Δl z = ⋅lz
E E
• Tensão apenas na direção z :
σz σz
εz = ⇒ Δl z = ⋅lz
E E
σz σz
ε x = −ν ⋅ ε z = −ν ⋅ ⇒ Δl x = ⋅lx
E E
σz σz
ε y = −ν ⋅ ε z = −ν ⋅ ⇒ Δl y = ⋅l y
E E
σx σy σz
Por superposição de efeitos: Δl x = ⋅ l x −ν ⋅ ⋅ l x −ν ⋅ ⋅lx
E E E
σx ⎛σ y σ z ⎞
∴ε x = − ν ⋅ ⎜⎜ + ⎟⎟
E ⎝ E E ⎠
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σz ⎛σ y σ x ⎞
εz = − ν ⋅ ⎜⎜ + ⎟⎟
E ⎝ E E ⎠
Além disso, para a distorção, tem-se:
τ xy τ yz τ xz
γ xy = ; γ yz = ; γ xz =
G G G
E
Onde G é o módulo de elasticidade transversal: G=
2(1 + υ )
σx ⎛σ y ⎞
εx = − ν ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟
E ⎝ E ⎠
σy ⎛σ ⎞
εy = −ν ⋅ ⎜ x ⎟
E ⎝ E ⎠
τ xy
γ xy =
G
original x , temos:
ε x +ε y ε x −ε y γ xy
εx = + ⋅ cos 2θ + ⋅ sin 2θ
2 2 2
ε x +ε y ε x −ε y γ xy
εy = − ⋅ cos 2θ − ⋅ sin 2θ
2 2 2
γ xy = (ε y −ε x) ⋅ sin 2θ + γ xy ⋅ cos 2θ
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Deformações principais ( ε 1 e ε 2 ):
2 2
ε x +ε y ⎛ ε x −ε y ⎞ ⎛ γ xy ⎞
ε1 = + ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟
2 ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
2 2
ε x +ε y ⎛ ε x −ε y ⎞ ⎛ γ xy ⎞
ε2 = − ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟
2 ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
Exercícios:
1) Calcular as tensões σ x , σ y e σ z .
2) Calcular Δl x do sólido I.
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4) Determinar as tensões.
Dados: ε a = 200 ⋅ 10 6 ; ε b = 300 ⋅ 10 6 ; ε a = ε 2 ; E = 20000 kN/cm2; ν = 0,3
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Dados: ε x = −5 ⋅ 10 −4 , ε y = 3 ⋅ 10 −4 , γ xy = 6 ⋅ 10 −2 rad
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Resolução do exercício 3.
Estágio 1
P
σx = 0; σz = 0; σ y =
400
Δl x = 0,02cm
Δl x = ε x ⋅ l x
0,02 = ε x ⋅ 20
ε x = 0,001
⋅ (σ x − ν ⋅ (σ y + σ z ))
1
εx =
E
1 ⎛ P ⎞
0,001 = ⎜ − 0,4 ⋅ − ⎟
100 ⎝ 400 ⎠
P = 100tf
⋅ (σ z − ν ⋅ (σ x + σ y ))
1
εz =
E
1 ⎛ ⎛ 100 ⎞ ⎞
0,001 = ⋅ ⎜⎜ − 0,4 ⋅ ⎜ − ⎟ ⎟⎟
100 ⎝ ⎝ 400 ⎠ ⎠
Estágio 2
P
σz = 0; σy =
400
Δl z = 0,02cm
Δl z = ε z ⋅ l z
0,02 = ε z ⋅ 20
ε z = 0,001
⋅ (σ z − ν ⋅ (σ x + σ y ))
1
εz =
E
1 ⎛ ⎛ P ⎞⎞
0,001 = ⋅ ⎜⎜ − 0,4 ⋅ ⎜ σ x − ⎟⎟
100 ⎝ ⎝ 400 ⎠ ⎟⎠
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εx = 0
⋅ (σ x − ν ⋅ (σ y + σ z ))
1
εx =
E
1 ⎛ P ⎞
0= ⎜ σ x − 0,4 ⋅ − ⎟
100 ⎝ 400 ⎠
0,1 = −0,4 ⋅ σ x + 0,001 ⋅ P (1)
0 = σ x + 0,001 ⋅ P (2)
Resolvendo o sistema:
σ x = −0,071tf / cm 2
P = 71,43tf
Carga Total:
Ptotal = P1 + P2 = 100 + 71,43 = 171,43tf
⋅ (σ y − ν ⋅ (σ x + σ z ))
1
εy =
E
1 ⎛ 171,43 ⎞
εy = ⋅ ⎜− − 0,4 ⋅ (− 0,071 + 0)⎟ = −0,004
100 ⎝ 400 ⎠
Deslocamento total em y.
Δl y = ε y ⋅ l y = −0,004 ⋅ 30 = −0,12cm
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6 - ENERGIA DE DEFORMAÇÃO
⋅ (σ x − ν ⋅ (σ y + σ z )) , sendo σ y = σ z = 0
1
εX =
E
σx
∴ε x =
E
Nx
σx = → x = Δl
A
N Δl
σx = → εx =
A l
E⋅A
N = K⋅x = ⋅ Δl
l
∂U = N x ⋅ ∂x = K ⋅ x ⋅ ∂x
O trabalho realizado será:
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U = ∫ ∂U = ∫ K ⋅ x ⋅ ∂x
Δl Δl
⎛ K ⋅ x2 ⎞
U = ∫ K ⋅ x ⋅ ∂x = ⎜⎜ ⎟⎟
0 ⎝ 2 ⎠0
1 1
U= ⋅ K ⋅ Δl 2 = ⋅ N ⋅ Δl
2 2
1
U= ⋅ N ⋅ Δl
2
U: energia de deformação (carregamento lento)
Carregamento lento: carregamento aplicado de zero até o valor final.
Em caso de carregamentos rápidos (carregamentos instantâneos), temos:
U = N ⋅ Δl , uma vez que o gráfico apresenta-se como um retângulo.
Exemplos:
Carregamento lento: peso próprio da estrutura.
Carregamento rápido: ação do vento.
- Energia de Deformação:
Objetivos:
1- Calcular deslocamentos
2- Calcular incógnitas hiperestáticas.
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Modelo de cálculo
deslocamento = ε x ⋅ ∂x
trabalho = σ x ⋅ ∂y ⋅ ∂z ⋅ ε x ⋅ ∂x
1
∂U σx = ⋅ σ x ⋅ ε x ⋅ ∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z e ∂V = ∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z (V = volume)
2
1
∂U σx = ⋅ σ x ⋅ ε x ⋅ dV
2
Analogamente:
1
• para σ y : ∂U σy = ⋅ σ y ⋅ ε y ⋅ dV
2
1
• para σ z : ∂U σz = ⋅ σ z ⋅ ε z ⋅ dV
2
Efeito total: ∂U σx + ∂U σy + ∂U σz = ∂U σi
1 1 1
∂U σi = ⋅ σ x ⋅ ε x ⋅ ∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z + ⋅ σ y ⋅ ε y ⋅ ∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z + ⋅ σ z ⋅ ε z ⋅ ∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z
2 2 2
Dividindo ambos os lados por ∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z
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U 0,σ =
∑ ∂U σ i
=
∑ ∂U σ i
∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z dV
U 0,σ : Energia específica de deformação (só as tensões normais)
U 0,τ =
∑ ∂Uτ ij
=
∑ ∂Uτ ij
∂x ⋅ ∂y ⋅ ∂z dV
U 0,τ : Energia específica de deformação (só as tensões de cisalhamento)
Efeito global:
U = ∑ (∂U σi + ∂U τij )
U=∫ U 0 ⋅ dV
volume
⋅ (σ x ⋅ ε x + σ y ⋅ ε y + σ z ⋅ ε z + τ xy ⋅ γ xy + τ xz ⋅ γ xz + τ yz ⋅ γ yz )dV
1
2 ∫V
Ou seja: U =
Nx M z V ⋅S
• σx = + ⋅y e τ xy =
A Iz b⋅ Iz
U=∫ U 0 ⋅ dV
volume
⋅ (σ x ⋅ ε x + τ xy ⋅ γ xy )
1
U0 =
2
Pela Lei de Hooke:
σx τ xy
• εx = e γ xy =
E G
1 ⎛⎜ σ x2 τ xy ⎞⎟
2
U0 = ⋅ +
2 ⎜⎝ E G ⎟⎠
1 ⎡1 ⎛ N M ⎞ 1 ⎛ V ⋅S⎞ ⎤
2 2
U0 = ⋅ ⎢ ⋅ ⎜ + ⋅ y⎟ + ⋅ ⎜ ⎟ ⎥
2 ⎣⎢ E ⎝ A I ⎠ G ⎝ b ⋅ I ⎠ ⎦⎥
1 ⎡ 1 ⎛ N2 N M M2 ⎞ 1 ⎛ V 2 ⋅ S 2 ⎞⎤
U0 = ⋅ ⎢ ⋅ ⎜⎜ 2 + 2 ⋅ ⋅ ⋅ y + 2 ⋅ y 2 ⎟⎟ + ⋅ ⎜⎜ 2 2 ⎟⎟⎥
2 ⎣E ⎝ A A I I ⎠ G ⎝ b ⋅ I ⎠⎦
1 ⎡1 ⎛ N2 M 2 2 ⎞ 1 ⎛ V 2 ⋅ S 2 ⎞⎤
l
N M
U = ∫ ⋅∫ ⋅ ⎢ ⋅ ⎜ 2 + 2 ⋅ ⋅ ⋅ y + 2 ⋅ y ⎟⎟ + ⋅ ⎜⎜ 2 2 ⎟⎟⎥ ⋅ dA ⋅ ∂x
⎜
0 A
2 ⎣E ⎝ A A I I ⎠ G ⎝ b ⋅ I ⎠⎦
l
⎡ 1 ⎛ N2 M2 ⎞ 1 ⎛ V 2 ⎞⎤
U = ∫⎢ ⋅ ⎜⎜ + ⎟⎟ + ⋅ ⎜ c ⋅ ⎟⎥ ⋅ ∂x onde c = fator de forma.
0⎣
2⋅ E ⎝ A I ⎠ 2 ⋅ G ⎜⎝ A ⎟⎠⎦
S2
c = A⋅∫ ⋅ ∂A
G 2 ⋅ I2
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Mt Mt
Observação: Torção: τ xy = = ⋅t
wt It
Ou seja:
l
⎡ 1 ⎛ N2 M 2 ⎞ 1 ⎛ V2 ⎞ M t2 ⎤
U = ∫⎢ ⋅ ⎜⎜ + ⎟⎟ + ⋅ ⎜⎜ c ⋅ ⎟⎟ + ⎥ ⋅ ∂x
0⎣
2 ⋅ E ⎝ A I ⎠ 2 ⋅ G ⎝ A ⎠ 2 ⋅ G ⋅ I t ⎦
1 ⎡ N² M² cV ² M t2 ⎤
2 ⎣ ∫ EA ∫ EI ∫ GA ∫ GI t dx⎥⎦
U= ⎢ dx + dx + dx +
estrutura
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1 l⎛ N2 M2 V2 M 2t ⎞
U = ⋅∫ ⎜
⎜ + + c⋅ + ⎟ ⋅ ∂x
⎟
2 0 ⎝E⋅A E⋅I G ⋅ A G ⋅ It ⎠
T=U → Teorema de Clapeyron: conservação de energia
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Teorema de Maxwell
Trata de uma estrutura elástica com duas cargas Pi e Pk.
Seja a viga abaixo. Por superposição de efeitos:
v k = Pi ⋅ δ ki + PK ⋅ δ kk
1a forma de carregamento: ( Pi (0 → Pi ), Pk (0 → Pk ) )
1 1
T1 = ⋅ Pi ⋅ Pi ⋅ δ ii + ⋅ Pk ⋅ Pk ⋅ δ kk + 1 ⋅ Pi ⋅ Pk ⋅ δ ik
2 2
2a forma de carregamento: ( Pk (0 → Pk ), Pi (0 → Pi ) )
1 1
T2 = ⋅ Pk ⋅ Pk ⋅ δ kk + ⋅ Pi ⋅ Pi ⋅ δ ii + 1 ⋅ Pk Pi ⋅ δ ki
2 2
Porém o trabalho realizado é o mesmo: T1 = T2.
Substituindo os valores, tem-se que δ ik = δ ki → Teorema de Maxwell.
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Observações:
• se substituirmos as forças Pi e Pk por um grupo de forças, temos o Teorema de
Betti.
• o Teorema de Maxwell vale se substituirmos forças por momentos.
r
- Teorema de Maxwell: “O deslocamento de um ponto i, na direção i , quando se
r
aplica uma força no ponto k é igual ao deslocamento de um ponto k, na direção k ,
quando se aplica uma força no ponto i”.
- Teorema de Castigliano (1873): “A derivada parcial da energia de deformação em
relação a uma carga Pk é igual ao deslocamento elástico (flecha) vk do ponto de
aplicação da carga”.
∂U
= vk
∂Pk
1 n
U= ⋅ ∑ Pi ⋅ v i
2 i =1
∂U 1 ⎛ n ∂Pi n
∂v ⎞
= ⋅ ⎜⎜ ∑ ⋅ v i + ∑ Pi ⋅ i ⎟⎟
∂Pk 2 ⎝ i =1 ∂Pk i =1 ∂Pk ⎠
∂Pi
1a derivada → para i ≠ k , =0
∂Pk
∂Pi
para i = k , =1
∂Pk
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n
∂v i
2a derivada → ∑ ∂P
i =1 k
∂vi
i =1⇒ = δ 1k
∂Pk
∂v i
i=2⇒ = δ 2k
∂Pk
∂v i
i=i⇒ = δ ik
∂Pk
∂v i
i=k⇒ = δ kk
∂Pk
∂v i
i=n⇒ = δ nk
∂Pk
P1 ⋅ δ 1k + P2 ⋅ δ 2 k + ... + Pi ⋅ δ ik + ...
∂U
∴ = vk
∂Pk
1 ⎡ N² M² cV ² M t2 ⎤
2 ⎣ ∫ EA ∫ EI ∫ GA ∫ GI t dx⎥⎦
Como: U = ⎢ dx + dx + dx +
estrutura
∂U 1 ⎡ 2 N ∂N 1 2M ∂M 1 2cV ∂V 1 2M t ∂M t 1 ⎤
= ⎢∫ dx + ∫ dx + ∫ dx + ∫ dx ⎥
∂Pk 2 ⎣ ∂Pk EA ∂Pk GI ∂Pk GA ∂Pk GI t ⎦ estrutura
⎡ N ∂N M ∂M cV ∂V M ∂M t ⎤
vk = ⎢ ∫ dx + ∫ dx + ∫ dx + ∫ t dx ⎥
⎣ EA ∂Pk GI ∂Pk GA ∂Pk GI t ∂Pk ⎦ estrutura
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deixá-los em função de Pk (ela existindo ou não), para só no final dos cálculos (após a
fase da integração) a substituirmos por seu valor original (seja ele nulo ou não).
Observação prática:
Para facilitar os cálculos, para certos tipos especiais de estrutura, podemos
desconsiderar certas parcelas da energia, já que são muito menores que as outras.
0 0
0
⎡ N ∂N M ∂M cV ∂V M ∂M t ⎤
vk = ⎢ ∫ dx + ∫ dx + ∫ dx + ∫ t dx ⎥
⎣ EA ∂Pk GI ∂Pk GA ∂Pk GI t ∂Pk ⎦ estrutura
M ∂M
∴ vk = ∫ dx
estrutura GI ∂P
k
- Treliças e tirantes:
Neste caso, as barras sofrem somente solicitação normal, ou seja:
⎡ N ∂N 0 0 0 ⎤
vk = ⎢ ∫ dx + ∫ dx + ∫ dx + ∫ dx ⎥
⎣ EA ∂Pk GI GA GI t ⎦ estrutura
N ∂N
∴ vk = ∫ dx
estrutura GI ∂Pk
Como a força normal nas barras é uma função de grau zero (um valor constante
na barra toda), podemos dizer que N independe de x, ou seja:
l l
∫ Ndx = N ⋅ ∫ dx = N ⋅ l
0 0
(onde l é o comprimento da barra)
∂N
Considerando que o mesmo vale para , temos:
∂Pk
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N ∂N n
⎛ N ∂N ⎞
vk = ∫ dx = ∑ ⎜⎜ ∫ dx ⎟⎟
treliça EA ∂P barra .i EA ∂P
k i =1 ⎝ k ⎠
N ∂N
vk = ∑ ⋅l
EA ∂Pk
Observação:
M ∂M
No caso de um pórtico atirantado, devemos usar ∫pórtico GI ∂Pk
dx para calcular a
N ∂N
energia referente ao pórtico e somar com ∫tirante GI ∂P
k
dx (parcela do tirante).
M ∂M
φk = ∫ dx (para vigas e pórticos planos)
estrutura GI ∂M
k
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Teorema de Menabrea
Usado para resolver problemas hiperestáticos, ele nada mais é que o teorema de
Castigliano usado com o propósito inverso (num ponto onde o deslocamento já é
conhecido e a força lá atuante, não).
Num apoio fixo, por exemplo, temos reações em duas direções. Ou seja,
sabemos que esse ponto tem deslocamento, nessas duas direções, nulo. Sendo assim,
podemos descobrir uma das reações da seguinte forma:
∂U
vk = =0 (neste caso, Pk é a própria reação do apoio – uma
∂Pk
incógnita hiperestática)
Exercícios:
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Dados: A1 = A2 = 1 cm2; L1 = 100 cm; L2 = 200 cm; E = 2100000 tf/cm2; Iviga = 5557,3
cm4; Aviga = 112 cm2; L = 200 cm.
Resolução do exercício 4.
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∑M R2 =0
− 2R − P
R1 =
3
Trecho 1:
Mx = P⋅x
∂M x
=0
∂R
Trecho 2:
⎛ − 2⋅ R − P⎞
M x = 2 ⋅ R + R1 ⋅ x = 2 ⋅ R + ⎜ ⎟⋅ x
⎝ 3 ⎠
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2 1
Mx = 2⋅ R − ⋅R⋅x− ⋅P⋅x
3 3
∂M x 2
= 2− ⋅x
∂R 3
Trecho 3:
Mx = R⋅x
∂M x
=x
∂R
1 l M2
2 ∫0 E ⋅ I
U= ⋅ ⋅ ∂x
∂U l ∂M
=∫ M⋅ ⋅ ∂x = 0
∂R 0 ∂R
∂M 3⎛ 2 Rx Px ⎞ ⎛ 2x ⎞
⋅ ∂x = ∫ (Px ) ⋅ (0) ⋅ ∂x + ∫ ⎜ 2 R − ⋅ ⎜ 2 − ⎟ ⋅ ∂x + ∫ (Rx ) ⋅ ( x ) ⋅ ∂x
l 1 2
∫0
M⋅
∂R 0 0
⎝ 3
− ⎟
3 ⎠ ⎝ 3 ⎠ 0
3P
R=
20
Para P = 2 tf, temos R = 0,3 tf.
Substituindo R nas equações dos momentos, temos:
Trecho 1:
Mx = P⋅x
∂M x
=x
∂P
Trecho 2:
⎛ 3P ⎞ 2 ⎛ 3P ⎞ 1 3P 13P
M x = 2⋅⎜ ⎟ − ⋅⎜ ⎟⋅ x − ⋅ P ⋅ x = − ⋅x
⎝ 20 ⎠ 3 ⎝ 20 ⎠ 3 10 30
∂M x 3 13
= − ⋅x
∂P 10 30
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Trecho 3:
3Px
Mx =
20
∂M x 3 x
=
∂P 20
∂U l ∂M
=∫ M⋅ ⋅ ∂x = v A
∂P 0 ∂P
⎛ 1 3 ⎛ 3P 13Px ⎞ ⎛ 3 13x ⎞ 2 ⎛ 3 Px ⎞ ⎛ 3 x ⎞ ⎞ 1
v A = ⎜⎜ ∫ (Px ) ⋅ ( x ) ⋅ ∂x + ∫ ⎜ − ⎟ ⋅⎜ − ⎟ ⋅ ∂x + ∫ ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⋅ ∂x ⎟⎟ ⋅
⎝ 0 0 10
⎝ 30 ⎠ ⎝ 10 30 ⎠ 0
⎝ 20 ⎠ ⎝ 20 ⎠ ⎠ E ⋅ I
1 355P 1
vA = ⋅ = ⋅ 1,1833 ⋅ 2 = 1,127 ⋅ 10 −3 m = 1,127mm
EI 300 2100
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7 - CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA
Estados limites:
a) Estado limite último: ruptura.
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Critérios de resistência:
• Critérios obsoletos: Critérios de Rankine, Tresca e Saint-Venant.
• Critérios atuais: Critérios de Mohr, Coulomb e von Mises.
Observação:
σ máx
σ adm (σ )
CS
σ 1 ≤ σ (critério das tensões admissíveis)
σ esc
Material dúctil: σ =
CS
σ rup
Material frágil: σ =
CS
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- Envoltória de ruptura:
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ν : coeficiente de Poisson.
Tanto para materiais dúcteis como para materiais frágeis.
1) Critério de Mohr
Envoltória de segurança:
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τc ≠ 0
Mesmo princípio de funcionamento que o anterior.
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ft
sen ϕ = 2
d
τc
tgϕ =
d + ft 2
ft
d ⋅ tgϕ + tgϕ ⋅ =τc
2
τ c ⋅ f t 2 ⋅ tgϕ
d=
tgϕ
fc
sen ϕ = 2
ft
fc + + d
2
sen α ≤ sen ϕ (critério de segurança).
- Envoltória de segurança:
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ν
U total =
1
2⋅ E
[ ] [
⋅ σ x2 + σ y2 + σ z2 − σ x ⋅ σ y + σ x ⋅ σ z + σ y ⋅ σ z +
E
1
2⋅G
] [
τ xy2 + τ yz2 + τ xz2 ]
para: τ xy = τ xz = τ yz = 0 , teremos um estado principal de tensões em função de σ 1 , σ 2
e σ3.
ν
U total =
1
2⋅E
[ ]
⋅ σ 12 + σ 22 + σ 32 − [σ 1 ⋅ σ 2 + σ 1 ⋅ σ 3 + σ 2 ⋅ σ 3 ]
E
[σ ] = [σ ⋅ δ ] + [σ ]
ij m ij ij desv
[σ ] = [σ ] − [σ ⋅ δ ]
ij desv ij m ij
observação: i = j → δ ij = 1 , i ≠ j → δ ij = 0
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⎡1 0 0⎤
[δ ]
ij = ⎢⎢0 1 0⎥⎥ (Delta de Kronecker).
⎢⎣0 0 1⎥⎦
ν
U hidro =
1
2⋅E
[ ] [
⋅ σ m2 + σ m2 + σ m2 − ⋅ σ m2 + σ m2 + σ m2
E
]
1 − 2ν
⋅ (σ 1 + σ 2 + σ 3 )
2
U hidro =
2⋅E
U desv = U total − U hidro
U desv =
1
12 ⋅ G
[
⋅ (σ 1 − σ 2 ) + (σ 2 − σ 3 ) + (σ 3 − σ 1 )
2 2 2
]
E
G=
2 ⋅ (1 + ν )
Caso particular: σ 1 ≠ 0 , σ 2 = σ 3 = 0 (tração pura).
σ1
σm = estado hidrostático de tensões.
3
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1 ⎡⎛ σ 1 ⎞ 2 ⎛ σ 1 ⎞ 2 ⎛ 2 ⋅ σ 1 ⎞ 2 ⎤ σ2
U desv = ⋅ ⎢⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ + ⎜ − ⎟ ⎥= 1 (tração pura).
12 ⋅ G ⎢⎣⎝ 3 ⎠ ⎝ 3 ⎠ ⎝ 3 ⎠ ⎥⎦ 18 ⋅ G
2 ⋅ σ 12
U desv = U dist = (tração pura).
12 ⋅ G
U desv = U dist =
1
12 ⋅ G
[
⋅ (σ 1 − σ 2 ) + (σ 2 − σ 3 ) + (σ 3 − σ 1 )
2 2 2
]
σ esc =
1
2
[
(σ 1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 3 − σ 1 )2 ]
para outros pontos: σ i =
1
2
[
(σ 1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 3 − σ 1 )2 ]
σ i : tensão ideal.
Observações: caso plano de tensões ( σ 1 ≠ 0 , σ 2 ≠ 0 , σ 3 = 0 )
U dist =
1
12 ⋅ G
[
⋅ (σ 1 − σ 2 ) + (σ 2 ) + (− σ 1 )
2 2 2
]
σ 12
U dist = (tração pura) ( σ 1 < σ esc )
12 ⋅ G
U dist = U dist (tração pura)
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2 2
⎛ σ 1 ⎞ σ 1 ⋅σ 2 ⎛ σ 2 ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ − + ⎜⎜ ⎟⎟ = 1 (equação de uma elipse)
⎝ σ esc ⎠ σ esc ⎝ σ esc ⎠
2
σi =
1
2
[
(σ 1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 3 − σ 1 )2 ]
σ i = σ x2 + 3 ⋅ τ xy2
σ ij ≤ σ i
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Exercícios:
1) Sabendo-se que a tensão máxima de um certo material vale σ max = 1,3kN / cm 2 e que
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4) Determinar quais valores a tensão P de compressão pode variar sem que haja ruptura.
a = 0,4 tf/cm2. Tensões em tf/cm2.
Resolução do exercício 3:
Equação da parábola:
x = ay 2 + by + c
pontos conhecidos: (0,1); (1,0) e (0,-1).
0 = a ⋅ 1' 2 +b ⋅ 1 + c
1 = a ⋅ 0' 2 +b ⋅ 0 + c
0 = a ⋅ (− 1)' 2 +b ⋅ (− 1) + c
a = −1 ; b = 0 ; c = 1
x = − y 2 + 1 equação da parábola.
Equação do círculo de Mohr
( x − x 0 )2 + ( y − y 0 )2 = R 2
σ1 −σ 2 0+3
raio: R = = = 1,5
2 2
⎛σ +σ 2 ⎞
coordenadas do centro: (x 0 , y o ) = ⎜ 1 ,0 ⎟ = (− 1,5;0 )
⎝ 2 ⎠
x = −y2 +1
(x + 1,5)2 + ( y )2 = 1,5 2
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Resolvendo o sistema:
x 2 + 2x + 1 = 0
Δ=0
A equação apresenta 2 raízes iguais, portanto a parábola e o círculo de Mohr se
tangenciam em um único ponto. Portanto há segurança.
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8-FLAMBAGEM
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- Teoria de 2a ordem
E ⋅ I ⋅ v " = − M ( x)
∂ 2v
K≅
∂x 2
- Teoria de 3a ordem
∂ 2v
K= ∂x 2
3/ 2
⎛ ⎛ ∂v ⎞ 2 ⎞
⎜1 + ⎜ ⎟ ⎟
⎜ ⎝ ∂x ⎠ ⎟
⎝ ⎠
• Método do equilíbrio:
M R = c ⋅ϕ
MT = momento tombador; MR = momento restaurador
• MT < M R
• MT = M R
• MT > M R
F ⋅ l ⋅ϕ = c ⋅ϕ
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c
F= (força crítica)
l
M ( x) = F ⋅ v
E ⋅ I b ⋅ v " ( x) = − M ( x)
E ⋅ I b ⋅ v " ( x) = − F ⋅ v
v = c1 ⋅ sen kx
E ⋅ I ⋅ v " ( x) + F ⋅ v = 0
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F
K=
E⋅I
• x=l , v=0
c1 ⋅ sen kl = 0 → c1 ≠ 0 → ∴ sen kl = 0 → kl = n ⋅ π onde n = 0,1,2,3
F n2 ⋅π 2
K =
2
=
E⋅I E⋅I
n =1
π2 ⋅E⋅I
Logo: Fcr =
l2
Comprimentos de flambagem:
l fl = l barra bi-articulada
l fl = l / 2 barra engastada-articulada
l fl = l / 2 barra bi-engastada
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π2 ⋅E⋅I
Fcr =
4 ⋅ l2
Barra articulada – engastada
2 ⋅π 2 ⋅ E ⋅ I
Fcr =
l2
Barra bi-engastada
4 ⋅π 2 ⋅ E ⋅ I
Fcr =
l2
Observação:
É sempre usado o momento de inércia em relação ao eixo em torno do qual a
flambagem será analisada.
Por exemplo, para analisar a flambagem no eixo x, ou seja, em torno do eixo z,
usamos o momento de inércia em relação ao eixo z ( Iz ).
• Contraventamentos
I I
i= ou i2 =
A A
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• Índice de esbeltez ( λ )
l cr
λ=
i
Exercícios:
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1) Qual a relação h / b para que o pilar ofereça a mesma segurança contra a flambagem
nas direções x e y.
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π2 ⋅E
Dados: Iz = 272 cm4; Iy = 896 cm4; E = 13000 kN/cm2; σ cr =
λ2
4) Calcular P máximo.
10363000
Dados: σ cr = para λ > 105 ; A = 2860 mm2;
λ 2
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5) Calcular F máximo.
−− 10363000
Dados: l = 300 cm; d = 8 cm; σ = 1,2 tf/cm2; σ cr = para λ > 105
λ2
6) O escoramento da vala é feito com madeira (Peroba Rosa). Sabendo-se que as peças
disponíveis para as escoras são 6 cm x 16 cm e 6 cm x 12 cm. Escolher qual das peças é
melhor.
π2 ⋅E
Dados: E = 942,5 kN/cm2, σ cr = para λ > 64 ; P = 2 kN/m2.
4 ⋅ λ2
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Resolução do exercício 3.
Raio de giração:
Iz 272
iz = = = 2,38cm
A 48
Iy 896
iy = = = 4,32cm
A 48
Índice de esbeltez:
l crz 250
λz = = = 105 (crítico)
iz 2,38
l cry 250
λy = = = 58
iy 4,32
π2 ⋅E
σ cr =
γ ⋅ λ2
π 2 ⋅ 13000
5=
γ ⋅ 80 2
λ=4
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π 2 ⋅ E π 2 ⋅ 13000
σ cr = = = 2,91kN / cm 2
γ ⋅λ 2
4 ⋅ 105 2
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9-BIBLIOGRAFIA
• Beer, Ferdinand Pierre, Resistência dos Materiais, São Paulo, ed. McGraw-Hill
do Brasil, 1982.
• Féodosiev, V., Resistência dos Materiais, edições Lopes da Silva, Posto, 1977.
• Higdon, Archie, Mecânica dos Materiais, Rio de Janeiro, ed. Guanabara Dois
AS, 1981.
• Nash, W. A., Resistência dos Materiais, ed. McGraw-Hill do Brasil Ltda., 1975.
• Popov, Egor Paul, Introdução à Mecânica dos Sólidos, São Paulo, ed. E.
Blüncher, 1982.
• Timonshenko, S. P., Mecânica dos Sólidos, Rio de Janeiro, ed. Livros Técnicos
e Científicos, 1983-84.
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