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A036

CONTROLE DA EXPANSÃO DO SOLO SAPROLÍTICO DE FILITO COM CAL HIDRATADA


CÁLCICA PARA CONSTRUÇÕES POPULARES

Ilço Ribeiro Junior1


Wilson Conciani2

RESUMO
O comportamento dos solos tropicais ainda é pouco conhecido para a engenharia. Este trabalho apresenta o estudo do
comportamento expansivo do solo saprolítico de filito estabilizado quimicamente com cal hidratada cálcica. Os fatores
que contribuem para a instabilidade do comportamento dos solos saprolíticos são, principalmente, a grande
variabilidade nas propriedades, existência de grupos de péssima qualidade e dificuldade de prever o seu
comportamento. Uma das características predominantes dos solos saprolíticos de filito é que quando submetidos ao
aumento de umidade ou à saturação, podem apresentar expansão. A expansão de um solo é a variação de volume
resultante da mudança de umidade ou sucção. Quando pequenas construções são feitas sobre solos expansivos, o efeito
da impermeabilização do terreno pela própria construção pode provocar uma elevação do teor de umidade provocando
expansões que danificam as construções, causando trincas ou até ruínas. A adição de cal é uma das mais antigas
técnicas utilizadas pelo homem para obter a estabilização ou melhoria de solos instáveis. As reações que ocorrem
quando adicionamos cal no solo são de dois tipos: trocas catiônicas (reações rápidas) e ação pozolânica (reações lentas).
Foram realizados ensaios de difratometria de raio-x e expansão livre nas amostras do solo saprolítico de filito e na
amostra de solo-cal com 1% de cal sobre a massa seca do solo. Os resultados obtidos permitiram concluir que o solo
natural é expansivo cerca de 30%, mas podemos fazer com que este solo fique mais estável acrescentando 1% de cal,
cuja expansão apresentada foi de 0,89%.

Palavras-chave: solo saprolítico de filito, solo-cal, estabilização, difratometria, expansão.

1
Aluno de Engenharia Civil, Universidade Federal de Mato Grosso, Voluntário de Iniciação Científica no Centro Federal de
Educação Tecnológica de Mato Grosso, Av. Portugal, Q. 10, C. 21, Jd. Tropical, CEP 78065-145, Cuiabá-MT, E-mail:
ribeirum@ig.com.br.
2
Dr., Professor adjunto, Área de Construção Civil, Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso, Rua Zulmira
Canavarros, 95, Centro, CEP 78005-390, Cuiabá-MT, E-mail: conciani@cefetmt.br.

Data de recebimento: 10/10/2005 Data de recebimento de versão revisada: 07/11/2005 Data de aceite final: 14/11/2005

SEMINÁRIO MATO-GROSSENSE DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, 2005, Cuiabá.


Anais... Cuiabá: CEFETMT, EdUFMT, 2005, p. 553-561.
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Ribeiro Júnior, I.; Conciani, W.

1 INTRODUÇÃO
O comportamento dos solos tropicais ainda é pouco conhecido para a engenharia. A Baixada Cuiabana é
formada principalmente pelo solo saprolítico de filito. Os problemas mais comuns são de expansão dos solos.
Este problema geotécnico vem causando diversas patologias em construções, principalmente nas de baixo
custo.

2 OBJETIVO
Este trabalho tem o objetivo de estudar o comportamento expansivo do solo saprolítico de filito estabilizado
quimicamente com cal hidratada cálcica. A expansão é causada pela presença de argilo-minerais no solo,
sendo de valia o estudo destes para podermos prever e solucionar o problema expansivo do solo saprolítico
de filito. É também objetivo desta pesquisa buscar soluções técnicas para que as fundações de casas
populares de baixo custo, bem como toda a edificação não sofra danos físicos com este tipo de solo.

3 SOLO
Segundo Vargas (1985), solos tropicais não são simplesmente os que ocorrem nos trópicos, mas sim aqueles
que além de ocorrerem nos trópicos, possuem comportamento particular do ponto de vista da engenharia. Os
solos tropicais podem ser divididos em duas grandes classes, os solos lateríticos e os solos saprolíticos,
apesar de existirem outras de menor importância. Os solos das regiões tropicais ainda são pouco estudados e,
por causa deste pouco conhecimento técnico, estas regiões apresentam obras com sérios problemas. O solo
utilizado para o estudo é o saprolítico resultante do intemperismo das rochas de filito.

3.1 Geologia do solo saprolítico de filito


A Baixada Cuiabana é formada geologicamente pelo grupo Cuiabá, sendo a rocha matriz o filito. Segundo
Migliorini (1999), a região de Cuiabá e Várzea Grande são constituídas por duas principais formações
geológicas: a formação Miguel Sutil, mais argilo-siltosa, estratificações plano-paralelas e clivagem
ardosiana; e a formação Coxipó, mais arenosa, formada principalmente por meta-conglomerados.

3.2 Características dos solos saprolíticos


Os fatores que contribuem para a instabilidade do comportamento dos solos saprolíticos são, principalmente,
a grande variabilidade nas propriedades, existência de grupos de péssima qualidade e dificuldade de prever o
seu comportamento (PASTORE, 1985).
Santos et al (2003) nos seus estudos sobre da influência de energia e do reuso de amostras na compactação
em solo saprolítico de filito constatou sérios problemas de compactação, sendo sua principal causa à
interação solo-água, controlado pelo tipo do argilo-mineral. Na curva de compactação do solo natural não é
possível determinar os valores de massa específica aparente seca e a umidade ótima. Não há um ponto
máximo na curva de compactação.
Outra característica predominante dos solos saprolíticos de filito é que quando submetidos ao aumento de
umidade ou à saturação, podem apresentar expansão. Esta expansão é devida à entrada de água nas interfaces
das estruturas mineralógicas das partículas argilosas, ou à liberação de pressões de sucção a que o solo estava
submetido. A expansibilidade é muito ligada ao tipo de argilo-mineral presente no solo.

3.3 Características do solo expansivo


A expansão de um solo é a variação de volume resultante da mudança de umidade ou sucção. Os solos
expansivos ainda são pouco estudados. Ferreira (1994) nos alerta que é difícil identificar um solo expansivo,
pois a expansão não depende unicamente das propriedades intrínsecas do solo, mas também das condições
em que se encontram e das que são impostas.
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para construções populares

Sivapullaiah & Sridharan [198-] afirmam que o comportamento do sistema solo-água é primeiramente
controlado pelo tipo e quantidade do argilo-mineral, seguido pela natureza do fluído no poro, cátions e
ânions associados e matéria-orgânica.
A expansão também depende da pressão aplicada à amostra, sendo tanto menor quanto maior for a pressão.
Existe uma pressão na qual não há expansão, pressão esta denominada pressão de expansão. Para pressões
maiores que esta, é comum ocorrer contração no solo.

4 ANÁLISE DAS FUNDAÇÕES UTILIZADAS PARA CONSTRUÇÕES POPULARES


Quando pequenas construções são feitas sobre solos expansivos, o efeito da impermeabilização do terreno
pela própria construção pode provocar uma elevação do teor de umidade, pois, antes da construção, ocorria
evaporação da água que ascendia por capilaridade. Este aumento de umidade pode provocar expansão que
danificam as construções, provocando trincas ou ruínas.
Nas obras de pequeno porte como as construções populares para habitação, as fundações são projetadas e
executadas, de uma forma geral por radier, blocos, ou sapatas. Radier é o tipo de fundação mais usada em
obras habitacionais populares. Esta prática tornou-se forte, porque o radier é usado em terrenos que não
oferecem boa capacidade de suporte, dispensando assim análise prévia do terreno. No caso da Baixada
Cuiabana, onde o solo pode ser expansivo, isso se torna grave. O radier por possuir grande área de contato, e
a edificação popular ser relativamente leve, irá transmitir uma baixa tensão ao solo, ocorrendo à expansão da
edificação como um todo ou expansão diferencial. No caso da expansão com fundações de radier, existe um
outro problema. O cálculo do concreto armado do radier foi elaborado para esforços que exigissem da
armadura positiva. Se houver expansão, os esforços na armadura positiva podem se anular e ser exigida
então a partir daí a armadura negativa, não previsto no cálculo. Segundo Lew (1995) a tensão de expansão do
solo saprolítico de filito a 0,5m de profundidade pode ser de 26 kPa, o que pode causar graves patologias nas
edificações.
A expansão também ocorre sob obras com fundações constituídas de blocos e sapatas, uma vez que para este
tipo de edificação não se contrata um profissional especializado. O solo saprolítico de filito em seu estado
natural tem boa capacidade de suporte. Mendes Neto et al (2005), relata em seu trabalho a pioneira
experiência de execução de uma prova de carga sobre placa neste solo, onde alcança 800 KPa de resistência
e se rompe o sistema de reação do ensaio. Projetistas estruturais da região adotam como tensão admissível do
solo na faixa de 1300 kPa. Futai (1995), afirma que há expansão em construções com fundações em sapatas e
blocos porque há um super dimensionamento dos elementos de fundações. Estes super dimensionamentos
também ocorre no número excessivo de pilares, que, sobretudo aliviam as tensões transmitidas ao solo.
Existem também problemas de expansão em quadras poliesportivas. Por ser uma grande placa descarregada,
pode ocorrer grande expansão, podendo até inutilizá-la ao uso recreativo da população.
Deve-se também tomar cuidado especial com as obras de reservatórios enterrados. Se, quando o reservatório
for esvaziado para limpeza, o solo estiver saturado, poderá causar expansão e trincar todo o reservatório,
inutilizando seu uso.
Cuidados especiais também se devem ter com obras de saneamento básico, como córregos, ou canais, pois
qualquer infiltração de água neste solo será inevitável à patologia.
Na Figura 1 temos um exemplo típico de trinca causada pela expansão do solo na sapata. Na Figura 2 e 3
temos exemplos de patologias, causada pela expansão do solo saprolítico de filito.
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Figura 1 – Trinca causada pela expansão

Figura 2 - Trincas causadas pela expansão Figura 3 – Trincas na parte interna da edificação

5 A CAL
Segundo Guimarães (2002), a adição de cal é uma das mais antigas técnicas utilizadas pelo homem para
obter a estabilização ou melhoria de solos instáveis. Para melhor explicar as reações que ocorrem ao se
adicionar cal ao solo úmido pode-se classificá-las em reações imediatas (troca catiônica) e reações de longo
prazo (ação pozolânica).
A troca catiônica promove após alguns instantes de contato, mudanças nas propriedades físicas do solo,
dentre eles: o deslocamento da curva granulométrica para o lado grosseiro, o aumento do limite de
plasticidade e a queda do índice de plasticidade e limite de liquidez, na compactação há uma diminuição na
massa específica aparente seca e um aumento na umidade ótima, redução na expansão e na contração,
aumento da capacidade de suporte.
Já a ação pozolânica é de longo prazo, em condições normais o tempo de cura de aproximadamente 180 dias,
pois está fundamentada no caráter pozolânico dos materiais estabilizados, (Ibid.). Segundo Millet (1979)
apud Guimarães (2002), um material com característica pozolânica é aquele que em combinação com a cal e
em presença de água, sob condições de temperatura ambiente produz compostos hidratados estáveis com
propriedades ligantes. Nos solos esta propriedade se encontra na fração argila e nos argilo-minerais. Já Pinto
& Boscov (1990), afirma que não há uma certeza de que a cal reaja somente com os argilo-minerais, e que é
possível à cal reagir também com a matéria amorfa, não cristalina do solo.
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para construções populares

Guimarães (2002), contudo, afirma que a reação de carbonatação é progressiva. Isto é, tem início imediato,
mas é crescente com o tempo. É ela, junto à ação pozolânica a responsável pela ação cimentante no processo
de estabilização.
Para a estabilização do solo saprolítico de filito foi utilizada a cal hidratada cálcica CH-I (constituída
essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio,
com teor de CO2 igual ou menor que 5%).

6 DETERMINAÇÃO MINERALÓGICA
O primeiro registro de estudo da expansão com ensaios difratométricos na Região da Baixada Cuiabana foi
por Lew (1995), cujo resultado caracterizou o solo da região definitivamente como expansivo. Neste estudo
eles revelam a existência de Esmectita, Vermiculita, Ilita, Caulinita e Goetita como os argilo-minerais
presentes no solo saprolítico de filito, sendo a Ilita o predominante.
No presente estudo, a caracterização dos argilo-minerais foi feita através de ensaios especiais de
difratometria computadorizada. Ribeiro Junior et al (2005), em estudos anteriores sobre o comportamento do
solo saprolítico de filito estabilizado com cal hidratada cálcica, chegou a conclusão que o traço da mistura de
solo-cal que apresentava menor índice de atividade era o de 1% de cal, como mostra a Figura 4. Lew (1995)
classificou o índice de atividade do solo saprolítico de filito como médio a altamente expansivo e comenta
que o método fornece bom resultado.

3,5

2,5
Ind. atividade

1,5

0,5

0
0 1 2 3 4 5 6
Teor de Cal

Figura 4 - Índice de atividade da fração argila para diversas misturas de solo-cal. A linha vermelha indica limite entre
os solos normais e ativos. A linha azul indica o limite entre os solos normais e inativos (RIBEIRO JUNIOR et al, 2005)

Com base nestas informações, foram feitas análises difratométricas do solo natural, da cal CH-I e da mistura
solo-cal com traço de 1% de cal sob a massa seca do solo. As amostras analisadas difratometricamente não
sofreram processo de cura, portanto as alterações ocorridas com a mistura de cal, são provenientes da troca
catiônica (reação rápida) do sistema solo-cal. A Figura 5 mostra a análise difratométrica do solo natural,
onde foram encontrados quartzo, ilita e muscovita, sendo a ilita a governante da expanção, seguido da
muscovita que é um pouco mais estável que a ilita porque se encontra mais cristalizada. O quartzo é inerte
não provoca expansão. A Figura 6 nos mostra a análise difratométrica da cal hidratada, confirmando assim
seu alto teor cálcico. Já na Figura 7 podemos analisar a presença de quartzo, de Ilita, e de Fosfato de
Alumínio hidratado, que é proveniente das trocas catiônicas ocorridas da interação solo-água. Santos (1975)
descreve este processo de trocas de íons. Também afirma que ânions de PO3- 4 são provenientes da caulinita.
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Quartzo – SiO2 Muscovita – H2KAl3(SiO4)3 Ilita - 2M1 (K,H3O) Al2Si3AlO10(OH)2

Figura 5 – Análise difratométrica do solo saprolítico de filito da Baixada Cuiabana

Hidróxido de cálcio – Ca(OH)2

Figura 6 - Análise difratométrica da cal hidratada cálcica


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para construções populares

Figura 7 – Análise difratométrica do solo com 1% de cal – sem cura

7 ENSAIO DE EXPANSÃO
O ensaio de expansão foi feito segundo estudos preliminares de Ribeiro Junior et al (2005), já apresentados
na Figura 4. De acordo com estes dados, moldamos dois corpos de prova. O primeiro corpo-de-prova (cp) de
solo natural e o segundo cp de solo-cal com traço de 1% de cal sobre a massa seca do solo. Estes cp’s foram
compactados com energia Próctor normal a cuja massa específica aparente seca do foi de 1,6 g/cm³. A
umidade de compactação foi de 21%, também tirados das análises das curvas de compactação das misturas
de solo-cal de Ribeiro Junior et al (2005). As amostras foram submetidas á expansão livre por um período de
24 horas. As amostras não foram previamente curadas. Como podemos acompanhar na Figura 8, o solo
natural compactado nas condições acima citado, teve uma expansão de quase 30%. Já o solo-cal no traço de
1% obteve uma expansão livre de 0,89%, classificando-o como solo não expansivo. Esta redução da
expansão é tão somente de responsabilidade da troca catiônica do sistema solo-cal-água. Pode–se notar
também que a expansão no solo saprolítico de filito ocorre quase de forma instantânea, ou seja, nos primeiros
instantes de contato do solo com a água, e se estabiliza em torno 4 horas de ensaio.
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Ribeiro Júnior, I.; Conciani, W.

30,00

25,00
Expansão (%)

20,00

15,00

10,00

5,00

0,00
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000
Tempo (s)
Solo-cal 1% Solo Natural

Figura 8 - Gráfico de expansão do solo saprolítico de filito natural e estabilizado quimicamente com 1% de cal.

8 CONCLUSÃO
Mesmo sendo muito pouco estudado, temos condições de prever e solucionar tecnicamente os caminhos que
levam o solo saprolítico de filito a expansão volumétrica.
É preciso uma atenção especial dos engenheiros às construções populares, na escolha do tipo de fundação ou
no seu dimensionamento. Devem-se escolher fundações apropriadas às características e particularidades do
solo local. Para um bom dimensionamento de fundações, devem-se conhecer as características de suporte do
solo a ser solicitado. Para isso devem investir mais em ensaios geotécnicos. Se dimensionarmos a fundação
de acordo com a capacidade de suporte real do solo, diminuiremos as chances de termos sérias patologias
com o problema da expansão do solo na Baixada Cuiabana.
O solo estabilizado com 1% de cal pode ser classificado como não expansivo, pois sua expansão foi inferior
à 1%.. Conclui-se então, que a técnica para estabilização de solos com cal não é aplicada tão somente para
ganho de resistência, mas também para problemas químicos que podem causar expansão.
É de suma importância à realização de mais ensaios envolvendo um controle de sucção e uma variação maior
nos teores de cal, para assim esclarecer e confirmarmos os resultados encontrados.

9 AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao programa Habitare, que financiou esta pesquisa através da FINEP.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Controle da expansão do solo saprolítico de filito com cal hidratada cálcica
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