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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO I
RESENHA IV
Professor: Luiz Alex Silva Saraiva
Aluno: Gustavo Henrique Rossi
Matrícula: 2018064406
Data de Entrega: 28/03/2018
Taylorismo é nome que vem sendo dado aos, atualmente usados, métodos capitalistas
de gestão. Tendo como base, a premissa de que há uma relação intrínseca entre racionalização
e controle social, é possível concluir que existe uma relação direta entre as proposições de
Taylor e os processos de controle. Esse método, em questão, é considerado a base formadora
das soluções administrativas do século XX (referência a Fayol, Bedaux, fordismo, toyotismo
e várias outras).
Há um certo “paradoxo” envolvido no taylorismo, porque apesar de estar em todos os
lugares, controla até mesmo os organizadores, ele não está em parte alguma porque funciona
permanentemente de um modo não evidente. Foram definidas regras que podem ser implantas
nos mais diversos setores de trabalho e em diferentes situações de desenvolvimento local. A
utilização de procedimentos relacionados em uma parcela, mesmo que mínima, pode afetar o
todo.
Stella Bresciani dissertou sobre o monitoramento permanente feito nos empregados e
como isso os condiciona: “A estratégia de um olhar anônimo que tudo vê é vitoriosa quando é
implantada no trabalhador de tal forma que ele produz uma vigilância anônima que está ao
mesmo tempo em toda parte e em parte alguma. ”
Aspectos inerentes ao taylorismo como impessoalidade não são vistos apenas na
aplicação prática, nos diálogos de Taylor facilmente perceptível aridez, crueza, cinismo,
juízos arrogantes e relatos de experiências meticulosamente montados para obter ganhos de
rendimento por meio da exploração de mais trabalho. No início, ele defendia que a
administração de produção (de oficinas) não deveria ser confundida com a administração de
pessoal (de empresas), mas voltou atrás nesse argumento em sua mais célebre obra
“Princípios de Administração Científica”.
Desde o final do século XIX, alguns patrões já vinham fazendo modificações e
adaptações em suas fábricas. Isso indica uma situação favorável para que “surgisse um
Taylor”, havia um “clima pré tayloriano”. Mas, segundo Michelle Perrot: “A organização
Científica do Trabalho jamais funcionou segundo as concepções de Taylor. Porém, essa
organização veio a ser aprimorada de diversas maneiras. Um problema inicial relevante foi a
insubordinação dos operários quanto à implantação dessa metodologia, isso fez com que não
fosse utilizada em diversos locais.
Segundo esse modelo, os diretores devem se preocupar, além da otimização dos
resultados, com a manutenção do controle dos demais. Taylor defendia, apesar de não como
pioneiro, que o modelo militar de comando e que supervisores e contramestres que faziam
abuso de poder de pessoal não deviam ser utilizados. Foi percebido, que ao invés de coerção,
bons resultados poderiam ser obtidos através de persuasão.
CRÍTICA