Você está na página 1de 30

CLIPPING

05 de Abril de 2023
Quarta-feira
Informações atualizadas em: 05/04/2023, às 09:11

REVISTA VEJA ONLINE


REVISTA ISTOÉ ONLINE
REVISTA CRUSOÉ ONLINE

SENADO NA MÍDIA
https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia
EXPEDIENTE

Diretoria-geral
Ilana Trombka
 
Secretaria de Comunicação Social
Érica Jandira Ceolim
 
Assessoria de Imprensa
Edna de Souza Carvalho 
Luís Carlos Alencar Fonteles
  
Sugestões, críticas e solicitações senadonamidia@senado.leg.br
 
Contato:

Circe Cunha de Andrade – Ramais  1252 / 4998


 
Pesquise no HISTÓRICO DE NOTÍCIAS 

https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia/
Para acesso às matérias cadastradas desde dezembro de 1999 Ramal 1252

**INICIO**
SUMÁRIO **SUMARIO**

REVISTA VEJA ONLINE


COLUNAS
ROBSON BONIN - Lula convida Lira, Pacheco e mais 35 congressistas para viagem à China. . . . . . . . 1
REVISTA ISTOÉ ONLINE
BRASIL
Disputa entre Lira e Pacheco adia votação de MP que cria ministérios de Lula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Governo faz acordo para instalação de comissões de 4 MPs. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Ex-subsecretário da Receita da Prefeitura de SP é condenado a 23 anos de prisão . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Lula se blinda de negociação no varejo para evitar desgastes com Centrão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Suplente de Nikolas Ferreira em BH é cassado pelo TSE por fraude eleitoral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Aumento de 298% no salário de Zema é aprovado em 1ª votação por deputados de mg . . . . . . . . . . . 11
ECONOMIA
Tebet: Medidas tributárias para incrementar receita não estarão no texto do arcabouço. . . . . . . . . . 12
Ibovespa sobe 0,36%, aos 101,8 mil pontos, com foco em juros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Alckmin diz que ligou para Pacheco e pediu votação do Marco Legal das Garantias no Senado. . . . 14
GERAL
Ministros e primeira-dama visitam Central de Atendimento à Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
MEC suspende implementação do novo ensino médio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Ministérios assinam acordo de combate à má nutrição nas escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Governo adia entrega do arcabouço fiscal para a próxima semana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Senado reconhece escolas de samba como manifestação cultural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Marinha promove primeira mulher negra a oficial-general . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
PGR muda posição e defende rejeição de denúncia contra Arthur Lira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
TSE decide caçar vaga de partido por fraude à cota de gênero em BH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
GDF cria área de segurança especial no centro de Brasília . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Justiça concede liberdade a garimpeiros presos em Terra Yanomami . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
REVISTA CRUSOÉ ONLINE
DIÁRIO
Líder do superbloco já foi denunciado por violência doméstica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Entenda as 34 acusações contra Trump . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


REVISTA VEJA ONLINE REVI
05/04/2023
voltar ao topo
COLUNAS
ROBSON BONIN - Lula convida Lira, Pacheco e mais 35
congressistas para viagem à China.
RADAR 
Atualizado em 4 abr 2023, 19h23 - Publicado em 4 abr 2023, 18h50
(...)
Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, foram oficialmente
convidados a integrar a comitiva de Lula que irá à China na semana que vem. Além deles,
outros 28 deputados federais e sete senadores [veja a lista completa abaixo] receberam
convites, formalizados na noite desta segunda em ofícios enviados ao Senado e à Câmara
pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Diagnosticado broncopneumonia e infecção viral por influenza A há quase duas semanas,
Lula teve que adiar a visita ao país, inicialmente marcada para começar no dia 25 de março.
Agora, a comitiva deve partir de Brasília rumo a Xangai na próxima terça-feira, dia 11, e
seguir para Pequim dois dias depois. No dia 14, está previsto um encontro com o presidente
da China, Xi Jinping, e a assinatura de atos de cooperação entre os dois país. O retorno para
o Brasil está previsto para a manhã do dia 15.
Até o momento, nem Lira nem Pacheco confirmaram a presença na comitiva até o
momento, mas interlocutores do chefe da Câmara disseram ao Radar que acham difícil que
ele vá. Já o Presidente do Senado está “99%” certo na viagem.
Nos ofícios, Padilha informa que os custos da viagem deverão ser custeadas pelo respectivo
órgão de origem e que os parlamentares terão direito a vaga em voo da FAB. E aponta que
as reservas de hotéis em Xangai e Pequim devem ser feitas até esta quarta-feira, com o
intermédio do Itamaraty. “Necessário confirmação de interesse com a maior brevidade
possível”, diz o ministro.
Veja a seguir a lista dos parlamentares convidados:
Deputados:
Arthur Lira (PP/AL) – Presidente da Câmara dos Deputados
Fausto Pinato (PP-SP) – Presidente da Frente Parlamentar Brasil/China
Carlos Zarattini (PT-SP) – Vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil/China
Vander Loubet (PT-MS) – Vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil/China
Luiz Fernando Faria (PSD-MG) – Vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil/China
Gutemberg Reis (MDB-RJ) – Vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil/China
Zeca Dirceu (PT-PR) – Líder do PT na Câmara dos Deputados
Daniel Almeida (PCdoB-BA) – Vice-Líder do Governo no Congresso Nacional
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Júlio César (PSD-PI) – 3º Secretário da Câmara
Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) – Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de
Defesa Nacional
Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) – Líder do MDB
José Guimarães (PT-CE) – Líder do Governo na Câmara
Alex Manente (Cidadania-SP) – Líder do Cidadania
André Figueiredo (PDT-CE) – Líder do PDT
1

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


Fábio Macedo (Podemos-MA) – Líder do Podemos
Fred Costa (Patriota-MG) – Líder do Patriota
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)– Líder do PCdoB
Luís Tibé (Avante-MG) – Líder do Avante
Túlio Gadêlha (Rede-PE)
Lula da Fonte (PP-PE)
Iza Arruda (MDB-PE)
Cleber Verde (Republicanos-MA)
AJ Albuquerque (PP-CE)
Pedro Campos (PSB-PE) – Vice-líder do PSB
Tabata Amaral (PSB-SP) – Vice-líder do PSB
Renildo Calheiros (PCdoB-PE) – Vice-líder do Governo na Câmara
André Janones (Avante-MG) – Vice-líder do Avante
Heitor Schuch (PSB-RS)- Presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços
 
Senadores:
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – Presidente do Senado
Renan Calheiros (MDB-AL) – Presidente da Comissão Relações Exteriores
Vanderlan Cardoso (PSD-GO) – Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos
Eliziane Gama (PSD-MA) – Líder do Bloco Parlamentar da Resistência Democrática
Jaques Wagner (PT-BA) – Líder do Governo no Senado
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – Líder do Governo no Congresso
Augusta Brito (PT-CE)
Jussara Lima (PSD-PI)
 
Leia mais: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/lula-convida-lira-Pacheco-e-mais-35-
congressistas-para-viagem-a-china/

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


REVISTA ISTOÉ ONLINE REVI
05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
BRASIL
Disputa entre Lira e Pacheco adia votação de MP que
cria ministérios de Lula.
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 18:41

Em novo capítulo da briga entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), e do


Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a instalação da comissão mista que votará a Medida
Provisória (MP) sobre a criação de novos ministérios foi adiada para depois da Páscoa.
Enviada em janeiro, a MP deixou o governo com 37 pastas, mas ainda precisa passar pelo
crivo do Congresso.
Diante desse cenário, o Palácio do Planalto decidiu unir três propostas em uma só, num
espécie de “combo” para ganhar tempo e facilitar a tramitação. De acordo com o líder do
governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a mudança do Conselho de Controle
de Atividades Financeiras (Coaf) – da alçada do Banco Central para a do Ministério da
Fazenda – e as alterações no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) devem ser
emendadas à MP que reestruturou a Esplanada.
A comissão que trata da criação de ministérios do governo Lula iria se reunir nesta terça-
feira, 4, mas diante da resistência de Lira, os trabalhos o início dos trabalhos foi postergado.
Líderes da Câmara levaram o pedido de adiamento ao líder do governo no Congresso,
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Deputados dizem não terem sido consultados sobre
a instalação na terça-feira e optaram pelo funcionamento da comissão mista no modelo
anterior ao da pandemia no dia 11, após o feriado prolongado da Páscoa.
Caso a MP não seja aprovada até o dia 1º de junho, o governo ficaria sem ministérios
operantes e sem funcionamento de órgãos de assessoramento ao presidente. São 13 as
medidas editadas por Lula desde o começo do governo. Há acordo para a aprovação de 12
delas.
Nesta terça, 4, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que é
possível que as MPs com vencimento até agosto possam ser transformadas em projeto de
lei de urgência ou como emenda para não passar por comissão mista e destravar o impasse
na tramitação pelas comissões mistas. Será o caso da reoneração dos combustíveis.
“Faremos para tramitar mais rapidamente e permitir que os 12 conteúdos sejam discutidos
e aprovados no calendário que nós promovemos”, afirmou. “O governo vai continuar tanto o
instrumento de MP como de PL de urgência.”
O ministro adicionou que o Congresso deve instar seis e sete comissões mistas para
analisar as MPs do governo Lula. O acordo feito no Legislativo definiu que quatro delas
devem iniciar os trabalhos depois do feriado.
“Fechamos acordo para instalar, já na próxima semana, quatro comissões mistas. A
comissão mista da recriação do Ministério da Cultura, do Desenvolvimento Social, MDA (que
fazem parte de uma única MP, que propõe a reestruturação do governo), comissão mista do
Carf, a MP do novo Minha Casa Minha Vida e a MP do novo Bolsa Família”, disse Padilha.
A MP do novo Mais Médicos e a MP do novo Programa de Aquisição de Alimentos devem
começar até o final de abril.
3

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


Nas últimas semanas, os líderes das duas casas do Congresso Nacional disputam qual o rito
para tratar da votação das MPs do governo. Antes da pandemia, elas eram analisadas por
uma comissão mista, composta por 12 senadores e 12 deputados para depois seguir ao
plenário de ambas as Casas – primeiro a Câmara e depois o Senado. Nos últimos três anos,
com o modelo de trabalho remoto, a discussão sobre as MPs foi diretamente ao plenário,
dando o poder a Lira para indicar o relator e pautar a tramitação das medidas. O acordo
estabelecido estabeleceu que pelo menos quatro MPs do governo Lula seguirão o rito
antigo: Na semana anterior, a últimas 13 MPs do governo Bolsonaro foram votadas na
Câmara seguindo o modelo da pandemia.
O impasse entre Pacheco e Lira gerou uma questão de ordem apresentada pelo senador
Renan Calheiros (MDB-AL), adversário de Lira em Alagoas e líder da maioria no Senado,
acatada por Pacheco, o que leovu o retorno das comissões sem consultar a Câmara. Na
tentativa mais recente de chegar a um acordo, Lira aceitou a volta das comissões, mas
propôs que elas passem a ter três deputados para cada senador, por uma questão, diz Lira e
deputados, de “proporcionalidade”. Senadores resistem à medida e o desacordo continua.
“Espero que o presidente da Câmara entenda que todos nós somos subordinados à lei. A
Constituição é clara”, disse Otto Alencar (PSD-BA), que fará parte da comissão mista sobre
os ministérios. “O presidente da Câmara, tanto quanto eu, Rodrigo, é limitado por uma lei.”
Dentro do próprio governo há uma indefinição sobre qual o melhor modelo ou que decisão
tomar sobre o impasse. Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, defende o
modelo antigo. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), vai por outro lado e
disse que quem está certo no confronto é Lira, e não Pacheco. “O que está acontecendo é
gravíssimo”, resumiu Guimarães. “Precisamos de uma solução política para essa crise. Do
contrário, não se vota nada aqui e tudo vai piorar”, previu o deputado.

Leia: https://istoe.com.br/disputa-entre-lira-e-pacheco-adia-votacao-de-mp-que-cria-
ministerios-de-lula/

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
BRASIL
Governo faz acordo para instalação de comissões de 4
MPs.
Agência Brasil
04/04/2023 - 14:56

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, nesta terça-feira (4), em
Brasília, que o governo fechou acordo com o Congresso para instalação de comissões mistas
para análise de quatro medidas provisórias (MPs) enviadas pelo presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. No total, o governo tem 12 MPs com vencimento até início de agosto na fila para
avaliação dos parlamentares.
As MPs têm força de lei, ou seja, entram em vigor imediatamente quando são enviadas pelo
presidente da República para análise do Congresso Nacional. O prazo de vigência é de 60
dias, podendo ser prorrogado por igual período se a votação na Câmara e no Senado não
tiver sido concluída.
Como já anunciado pelo Congresso, deve ser instalada na semana que vem a comissão que
vai analisar a reestruturação ministerial do novo governo, que tem agora 31 ministérios e
4

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


seis órgãos com status de ministério ligados à Presidência da República. O prazo da MP já
foi prorrogado e ela precisa ser votada pela comissão mista e pelos plenários da Câmara dos
Deputados e do Senado até o dia 1º de junho. Caso isso não ocorra até a data, perderá a
validade.
Segundo Padilha, outras MPs que terão a comissão instalada são as que tratam de
mudanças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do novo Bolsa Família e
do novo Minha Casa, Minha Vida.
O ministro explicou que, para agilizar a aprovação do conteúdo das outras MPs, os
parlamentares poderão apresentar emendas para incorporar o conteúdo delas àquelas que
estarão em análise na comissão mista. Nesse caso, segundo Padilha, serão para medidas que
tem conteúdos semelhantes
Como exemplo, a MP de extinção da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) pode ser
incorporada na que trata da reestruturação do governo. No caso da MP que cria o vale-gás,
seu conteúdo pode entrar como emenda no texto do novo Bolsa Família.
Outras MPs com conteúdos distintos e que não puderem ser incorporadas deverão ser
transformadas em projetos de lei de urgência, que têm uma tramitação mais rápida, como a
MP de reoneração dos combustíveis.
Segundo o ministro, entretanto, há interesse dos parlamentares em debater alguns temas
como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o novo Mais Médicos. Nesse caso, as
comissões mistas devem ser instaladas.
“Quando você cria comissão você amplia a possibilidade de mais parlamentares
participarem desse debate”, explicou. “Vamos trabalhar para instalar mais urgentemente
aquelas que expiram até o mês de junho. Tanto a MP do novo Mais Médicos quanto do
Programa de Aquisição de Alimentos vencem apenas em agosto, mas vamos instalar [as
comissões mistas] ainda no mês de abril”, observou.
Ao remanejar algumas das MPs como emendas ou como projetos de urgência, a expectativa
do governo é reduzir o número de comissões necessárias, de 12 para cerca de sete. E assim,
garantir a aprovação do conteúdo das medidas no prazo necessário.

Impasse
O acordo para instalação das comissões acontece em meio à disputa entre o presidente do
Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara
dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a retomada dos trabalhos das comissões mistas
que analisam as medidas provisórias antes da votação em plenário.
Em março de 2020, no auge da pandemia de covid-19, um ato conjunto da Câmara e do
Senado flexibilizou as regras de tramitação das medidas provisórias, que passaram a ser
votadas diretamente pelos plenários das duas Casas e deixaram de passar pelas comissões,
integradas por 13 deputados e 13 senadores.
Em março, Pacheco realizou uma reunião de líderes no Senado e decidiu que as comissões
mistas serão retomadas para analisar as MPs enviadas pelo governo. Segundo o presidente,
a regra está prevista na Constituição.
Por outro lado, Arthur Lira defende uma mudança na composição dos colegiados. Para ele,
as comissões de análise de MPs devem ter a participação de mais deputados em relação aos
senadores, como ocorre em outras. Contudo, a proposta não foi aceita pelos líderes no
Senado.
O assunto foi judicializado no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um mandado de
segurança protocolado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) contra o presidente da
Câmara. Segundo o parlamentar, a manutenção do modelo de votação direta pelo plenário
dá poderes extraordinários a Lira, que, segundo Vieira, pode definir os relatores das MPs e o

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


envio da matéria ao Senado às vésperas do prazo de caducidade.

Primeira sessão
Já a preocupação do governo é aprovar as medidas no prazo para elas não perderem a
validade. “Esses instrumentos [emendas e projetos de urgência] vão garantir podermos
manter a votação, colocar para funcionar as comissões mistas, pelo número de
parlamentares que envolvem, e ao mesmo tempo, manter o calendário prioritário para o
governo”, disse, citando, por exemplo, o novo marco fiscal.
O ministro Alexandre Padilha disse, ainda, que, após o feriado da Páscoa, o governo deve
enviar a proposta do novo arcabouço fiscal, que substituirá o teto de gastos, e a expectativa
é que o relator também seja definido pelo presidente da Câmara para iniciar a tramitação.
Neste mês também acontece a primeira sessão do Congresso Nacional, quando deve ser
votado o projeto de lei de remanejamento orçamentário que garante o reajuste dos
servidores públicos, além de analisados vetos a projetos feitos ainda pelo ex-presidente Jair
Bolsonaro.

Leia em: https://istoe.com.br/governo-faz-acordo-para-instalacao-de-comissoes-de-4-mps/

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
BRASIL
Ex-subsecretário da Receita da Prefeitura de SP é
condenado a 23 anos de prisão
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 21:42

O ex-subsecretário da Receita da Prefeitura de São Paulo, Arnaldo Augusto Pereira, foi


condenado a 23 anos e nove meses de prisão, em regime inicial fechado, por lavagem de
dinheiro na Máfia dos Fiscais.
O juiz Thiago Baldani Gomes de Filippo, da 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização
Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, concluiu que ele usou imóveis e contas
bancárias registrados no nome da ex-mulher e da mãe para ocultar propinas. Cabe recurso.
A sentença põe sob suspeita a compra de uma casa avaliada em R$ 1 milhão, registrada no
nome da mãe, e de um apartamento de R$ 80 mil, comprado no nome da ex-mulher, ambos
no bairro Granja Julieta, na zona Sul da capital paulista.
Depósitos e transferências fracionadas, que somam mais de R$ 700 mil, também foram
considerados irregulares.
A mãe do ex-subsecretário é descrita na sentença como uma pessoa de ‘origem humilde,
com idade avançada e com capacidade mental debilitada’. Ela não foi condenada.
Já a ex-mulher de Pereira, Fabieny Elizabeth Nery, foi considerada culpada. A sentença foi
condenada a 11 anos e nove meses de prisão. A defesa alega que ela não sabia das
irregularidades. Os advogados afirmam que Fabieny era ‘subserviente’ ao marido.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) imputou ao casal os
crimes de concussão e lavagem de dinheiro, mas só o segundo conjunto das acusações,
sobre as movimentações atípicas, foi aceito.
“As movimentações financeiras atípicas e fracionadas em diversas quantias de pequenos
valores, contemporâneas aos crimes antecedentes, são indicativas de lavagem de dinheiro
6

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


(smurfing), porque se trata de transferências realizadas pelo acusado para a conta da corré,
sem justificativas plausíveis, dessumindo-se a intenção de reciclar o capital maculado”, diz
um trecho da sentença assinada nesta terça-feira.
O juiz concluiu que, apesar de supostamente ter recebido as propinas, não há provas de que
o ex-subsecretário tenha envolvimento direto nos pedidos de vantagem indevida.
“Nenhuma testemunha o vinculou a qualquer desses fatos descritos pela denúncia e não há
indicações seguras de que, dentre as vantagens ilícitas supostamente percebidas pelo réu,
estão as propinas especificamente pagas pelas mencionadas empresas”, escreveu.
Para o juiz, a absolvição por falta de provas em relação aos crimes de concussão não afasta
a ‘caracterização indiciária’ deles e ‘tampouco a conclusão de que ele (Pereira) se beneficiou,
em geral, do montante global’.
“É possível se extrair que, mesmo não sabendo especificamente dos delitos contra as
empresas ‘Tarjab’, ‘Brookfield’, ‘Alimonti’ e ‘AMF’, tinha pleno conhecimento de que crimes
era perpetrados sob a estrutura do órgão administrativo que chefiava e, para além do mero
conhecimento, locupletava-se ilicitamente de valores que lhe eram destinados”, diz outro
trecho da decisão.
Essa é mais uma condenação de Arnaldo Augusto Pereira em ações penais derivadas do
caso que ficou conhecido como a ‘Máfia dos Fiscais’. Ele chegou a ser preso durante a
investigação.
O Ministério Público de São Paulo estima que mais de R$ 500 milhões tenham sido
desviados por auditores fiscais do município que, em troca de propinas, ofereceriam
descontos indevidos no Imposto Sobre Serviços a recolher para a concessão do Habite-se.
Mais de 400 inquéritos foram abertos.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS


Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com as defesas, mas sem
sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
BRASIL
Lula se blinda de negociação no varejo para evitar
desgastes com Centrão.
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 20:47

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou seu gabinete a negociações no varejo com
parlamentares do Centrão. Numa tentativa de se blindar de desgastes, ele terceirizou para
ministros a articulação política com o baixo clero do Congresso e limita-se agora a
encontros com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), e dirigentes partidários. Nem mesmo lideranças de bancadas temáticas têm sido
atendidas no gabinete presidencial.
A sala de Lula, que já esteve aberta a parlamentares nos dois primeiros mandatos, agora é
espaço com acesso restrito. Deputados e senadores que vão ao Planalto estão sendo
direcionados especialmente para o gabinete do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do
ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
O novo modelo, no entanto, não tem agradado congressistas. O “guichê político” de Padilha,
7

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


como já revelou o Estadão, “não entrega” o que os políticos esperam. Deputados relataram
“lentidão” e “morosidade” de Padilha na divisão dos cargos de segundo e terceiro escalões.
O ministro da articulação política, que deveria receber os parlamentares, já deu até mostras
de que nem sempre está disponível para a tarefa de receber aliados no Planalto. Um
deputado da União Brasil pediu uma audiência com Padilha, mas acabou sendo atendido por
um assessor da Secretaria de Relações Instituições, mesmo o partido do parlamentar sendo
peça chave para o governo Lula alcançar a governabilidade. A sigla dispõe da terceira maior
bancada da Câmara, com 59 deputados. O Planalto tem tentado cooptar parte desses
parlamentares por meio da distribuição de cargos na Esplanada para garantir seus votos
em discussões de projetos-chave.
Em conversas reservadas, interlocutores do Planalto afirmam que a terceirização das
conversas de Lula com deputados e senadores foi planejada pelos ministros e assessores
mais influentes do governo, como o próprio Padilha. Seus interlocutores argumentam que,
sob blindagem, o presidente pode priorizar a agenda de entrega de obras e a aprovação de
reformas. Esses interlocutores ressaltam que o presidente teme ficar refém das bases do
Centrão caso aumente sua exposição à classe política. O governo não conta com uma base
consolidada e nem com verbas para liberar, de forma pulverizada, em troca de apoios.
No último dia 24, Lula recebeu Arthur Lira no Palácio da Alvorada para costurar um acordo
com a presidência do Senado acerca do rito de tramitação das Medidas Provisórias. Com
Pacheco, o último encontro foi no dia 28 de janeiro, também em busca de destravar o
impasse em torno das medidas urgentes enviadas pelo governo ao Congresso. As conversas
por telefone de Lula com os chefes do Legislativo, porém, são frequentes.
O núcleo duro de ministros do governo age para evitar que Lula seja associado também à
repercussão de fatos negativos ocorridos no âmbito do Planalto. No primeiro governo Lula,
por exemplo, entre 2003 e 2010, o governo acabou marcado pelo mensalão, um esquema de
compra de apoio parlamentar envolvendo lideranças partidárias e figuras do baixo clero.
Logo nos primeiros meses de 2003, o presidente entrou em campo pessoalmente para
garantir a aprovação da reforma da previdência – a primeira grande pauta do governo
petista. Ele promovia almoços no Planalto com os líderes dos partidos aliados e comandava
reuniões reservadas com parlamentares de outros campos.
Na época, o gabinete presidencial ficava aberto aos parlamentares e Lula negociava
diretamente os projetos de interesse do governo. Os deputados e prefeitos que visitavam o
presidente saiam do Planalto com uma foto oficial do encontro, prática que ficou conhecida
como “o serviço de santinhos” da Presidência. Hoje, Lula somente aparece em fotografias em
eventos oficiais do governo e viagens internacionais.
Agora, nos primeiros três meses do atual governo, Lula tem evitado até mesmo encontros
públicos com aliados tradicionais, como os dirigentes do Movimento dos Trabalhadores
Sem-Terra (MST), que ainda não foram recebidos por ele. Assim como no início do primeiro
mandato de Lula, o MST tem feito ocupações no campo, mas o responsável pela mediação
tem sido o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. No passado, o presidente
negociou diretamente a desocupação das propriedades rurais e chegou a vestir um boné do
MST.
Em fevereiro, Lula chefiou a primeira reunião ministerial de sua gestão e pediu aos
subordinados que mantivessem abertas as portas para receber as demandas do Congresso.
“Cada ministro tem que ter a grandeza de atender bem cada deputado, cada deputada, cada
senador, cada senadora”, cobrou o petista.
Nesses três meses de gestão, o presidente recebeu parlamentares apenas duas vezes em
sua sala protegida no terceiro andar do Planalto. Em uma das ocasiões, no dia 28 de
fevereiro, o presidente recebeu uma comitiva formada por cinco deputados petistas, dois do

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


PSD, um do PCdoB, um do PDT, um do PSB e um do MDB. Na outra ocasião em que recebeu
parlamentares, no dia 8 do mesmo mês, Lula se reuniu com dois deputados do seu próprio
partido: Rui Falcão e Carlos Zarattini, que defendem no Congresso a aprovação de uma
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para acabar com as operações de Garantia da Lei e
da Ordem (GLO) e alterar a redação do artigo 142 da Constituição, responsável pela
organização das Forças Armadas.
Uma das poucas parlamentares com acesso constante ao gabinete de Lula, a presidente do
PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, se reuniu com ele sete vezes nesses três meses de
gestão. O líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA), por sua vez, se encontrou
apenas uma vez com o chefe no dia 28 de fevereiro. As lideranças do governo no Congresso
têm reuniões periódicas com o presidente para alinhar as negociações com a base.
O distanciamento do presidente da política no varejo também é constatado em sua relação
com prefeitos e governadores. Em passagem por Belo Horizonte durante a campanha
eleitoral, Lula disse ao prefeito da cidade, Fuad Noman (PSD), que, apesar dos problemas do
município, não poderia privilegiar as demandas locais. Ainda segundo Fuad em entrevista
ao jornal O Estado de Minas, Lula disse que, se eleito, precisaria “avaliar cada caso” porque
há muitas demandas de Estados e prefeituras.
“A versão ‘Lula 3’ está muito diferente das versões de mandatos anteriores e isso é muito
perceptível, talvez pelo próprio desgaste da relação (com o Congresso), ou pela mudança da
conjuntura da Câmara e do Senado”, avaliou o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) em
conversa com o Estadão. “Isso pode ter mudado o comportamento do presidente. Mas ele é
um animal político e a política só se faz com diálogo. Por isso, um chamamento aos
parlamentares seria interessante até para ele enxergar um pouco do sentimento das
bancadas.”

O gabinete do vice-presidente
Entre janeiro e março deste ano, Alckmin já se reuniu em seu gabinete na Vice-Presidência
com 28 deputados e senadores de 11 partidos diferentes, dentre eles o PL e o PP, que se
declararam, respectivamente, de oposição e independente ao governo. Ele recebeu de Lula a
tarefa de manter contato constante com os parlamentares e construir pontes com os
integrantes de partidos tradicionais do Centrão que hoje se declaram de oposição, como o
PL, mas que podem votar em projetos do governo caso sejam contemplados pelo Planalto.
Entre os oposicionistas recebidos está o bolsonarista Zé Trovão (PL-SC), que chegou a ser
preso por participação em atos antidemocráticos, mas esteve no dia sete deste mês em um
encontro com Alckmin e Padilha.
No dia 17 de janeiro, Alckmin recebeu o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi líder do
governo de Jair Bolsonaro na Câmara e se declara de oposição. O parlamentar foi um
homem forte na gestão passada ao encampar a agenda do Planalto nas votações na Casa,
contudo, tem um histórico de relação com as gestões petistas. Barros foi vice-líder do
governo no segundo mandato de Lula e integrou a base da ex-presidente Dilma Rousseff.
O vice-presidente tem adotado a prática de reunir em seu gabinete parlamentares das mais
variadas colorações ideológicas, indo de petistas, como o deputado Elói Pietá, ao ex-
correligionário tucano Eduardo Cury (PSDB-SP). No dia 13 de fevereiro, o vice se encontrou
com o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), que já declarou que o partido deve
apoiar o governo, apesar de se declarar independente. O rol de partidos recebidos ainda
contempla o PSD, PSB, União Brasil, Cidadania, Rede e Podemos.
Outro que bateu na porta de Alckmin foi o deputado David Soares (União Brasil-SP). Soares
considera que o deslocamento de Lula das negociações cotidianas da política para as
costuras dos grandes projetos está ligado à atual composição do Congresso. “O presidente

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


está tentando fazer um governo em um ambiente político completamente diferente do que
ele tinha antes”, avaliou. “Ele está montando um mosaico com muitas peças, que pode estar
tirando tempo dele para fazer a articulação política”, ressaltou. “Acho que essa é a
dificuldade dele.”

Leia em: https://istoe.com.br/lula-se-blinda-de-negociacao-no-varejo-para-evitar-


desgastes-com-centrao/

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
BRASIL
Suplente de Nikolas Ferreira em BH é cassado pelo TSE
por fraude eleitoral
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 21:38

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, na última sexta-feira, 31, a anulação dos
votos recebidos pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) em Belo Horizonte
após verificar que a sigla fraudou a cota de gênero nas eleições municipais da capital
mineira em 2020.
Todos os candidatos a vereador vinculados ao Demonstrativo de Regularidade de Atos
Partidários (DRAP) do Diretório Municipal do PRTB foram cassados pelo tribunal. A decisão
atinge o vereador Uner Augusto (PRTB), à época suplente de Nikolas Ferreira, filiado ao
mesmo partido.
Ferreira se elegeu deputado federal pelo Partido Liberal (PL) no ano passado e deixou a
Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, abrindo vaga para Augusto, que agora terá de
deixar o cargo imediatamente, conforme determinação do tribunal.
Ao Estadão, o vereador afirmou que entrará com recurso. “Trata-se de um processo que
vencemos em todas as instâncias anteriores e a esquerda está tentando ganhar no tapetão.
Estamos entrando com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) e venceremos uma vez
mais”, disse Augusto em resposta por e-mail.
Pelas redes sociais, Nikolas Ferreira, buscou se isentar de responsabilidade. “Não fiz parte
da formação da chapa de vereadores, isso é responsabilidade do partido. Portanto, não
tenho nenhuma culpa. E nem inelegível eu ficaria. Inclusive o tribunal tem o mesmo
entendimento, gênios. Não precisei de nenhum voto da minha chapa, graças a Deus, fiz
minha própria cadeira. Ganhamos por unanimidade no TRE e perdemos no… TSE.
Coincidências da vida. O que passar disso é narrativa e choro”, escreveu.

Candidaturas ‘fantasmas’
De acordo com a análise do TSE, quatro mulheres tiveram seus dados utilizados pelo
partido para lançar candidaturas falsas, com o objetivo de burlar a lei. Com o resultado do
julgamento, o tribunal declarou a inelegibilidade delas. A conclusão foi estabelecida após o
tribunal verificar que houve votação zerada, ausência de gastos eleitoras – seja em
arrecadação ou despesas -, e de campanhas eleitorais dessas supostas candidaturas que,
inclusive, pediam votos para candidatos homens.
A decisão responde a um recurso do PSOL e reverte entendimento do Tribunal Regional
Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). A decisão ocorreu por unanimidade e acontece na
10

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


esteira de uma série de investigações sobre fraudes à cota de gênero no País. Só neste ano,
o TSE já investigou casos na Bahia (BA) e em Mato Grosso do Sul (MS).
Desde 2009, partidos e coligações devem ter o mínimo de 30% e o máximo de 70% para
candidaturas de cada sexo nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do
Distrito Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Segundo o TSE, apesar dos
avanços em candidaturas femininas, ainda existem as chamadas “candidaturas-laranja”. Ou
seja, há o registro de dados, mas não há destinação de apoio e verba para candidaturas.

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
BRASIL
Aumento de 298% no salário de Zema é aprovado em
1ª votação por deputados de mg
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 21:50

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em primeiro turno, nesta terça-feira, 4,


projeto de lei que aumenta em 298% o salário do governador Romeu Zema (Novo), de R$
10.500 para R$ 41.845,49. O texto também amplia a remuneração do vice-governador, de
secretários e secretários-adjuntos do Estado.
A iniciativa recebeu votos favoráveis de 45 deputados. Outros 20 parlamentares votaram
contra a proposta. Servidores estaduais de diversas áreas acompanharam as reuniões e
criticaram a mudança. De acordo com levantamento realizado pelo Sindicato dos Servidores
da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco), o reajuste
dos salários do governador, do vice e dos secretários vai gerar um impacto de R$ 24,1
milhões nos próximos três anos.
O aumento no salário de Zema será escalonado em três anos:
– R$ 37.589,96 a partir de 1º de abril de 2023;
– R$ 39.717,69 a partir de 1º de fevereiro de 2024;
– R$ 41.845,49 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
A remuneração do vice-governador mineiro, Mateus Simões, passará de R$ 10.250 para R$
37.660, também escalonado em três anos. Os secretários de Estado e secretários-adjuntos,
por sua vez, terão aumento de 247%. O salário dos secretários, atualmente de R$ 10 mil,
aumentaria para R$ 34.774. Os adjuntos receberão R$ 31.297.
O texto voltará para a análise da mesa diretora da Assembleia em 2º turno, antes da
votação definitiva pelo plenário, que deve ocorrer após o feriado da Páscoa. Em sua
justificativa, o governador alega que os valores vigentes não são reajustados desde 2007 e
que o aumento seria uma recomposição das perdas decorrentes da inflação.

Salário de outros governadores


A remuneração atual dos membros do primeiro escalão do governo de Minas Gerais é
inferior comparada a outros Estados. O salário do governador paulista, Tarcísio de Freitas,
passou a ser de R$ 34,5 mil no início deste ano; antes do reajuste, era de R$ 23 mil.
O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), por exemplo, ganha R$ 33.763,00 por mês. Em
Sergipe, o chefe do Executivo estadual, Fábio Mitidieti (PSD) , recebe R$ 35.462,22.
Atualmente, o governo de Minas é o que tem a menor remuneração do País, seguido por
Santa Catarina (R$ 15.000,00) e Maranhão (R$ 15.384,89).
11

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


REVISTA ISTOÉ ONLINE
05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
ECONOMIA
Tebet: Medidas tributárias para incrementar receita
não estarão no texto do arcabouço.
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 18:08

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira, 4, que as


medidas tributárias para incrementar a receita do governo e, com isso, zerar o déficit das
contas públicas em 2024 não estarão no texto do arcabouço fiscal que será enviado à
Câmara na semana que vem. Essas propostas, de acordo com ela, serão discutidas pelo
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),
e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes de serem divulgadas.
“O incremento da receita, algumas dependem de ato normativo, outras dependem de
alteração da lei. Então, vai ter uma cesta de opções para se chegar a um incremento de
receitas sem aumentar a carga tributária”, disse Tebet a jornalistas, após participar de uma
audiência pública do grupo de trabalho que estuda a reforma tributária na Câmara.
“Para que a gente possa garantir a zeragem do déficit fiscal no ano que vem, precisamos de
incremento de receitas sem aumentar imposto no Brasil. Temos setores que não pagam, o
ministro Haddad já adiantou alguma coisa sobre a questão das apostas eletrônicas. Essa
cesta de possibilidades está sendo levantada pelo Ministério da Fazenda”, emendou a
ministra.
Tebet ressaltou que a volta do voto de desempate a favor da Receita Federal nos
julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) também deve gerar
mais arrecadação para o governo. A medida provisória (MP) que trata do assunto, contudo,
ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, onde enfrenta resistências. A comissão mista de
análise da MP deve ser instalada na semana que vem, em meio a um impasse entre Câmara
e Senado que travou a tramitação das medidas editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
Na Câmara, Tebet também disse acreditar que é possível reduzir o déficit primário pela
metade neste ano. O Ministério do Planejamento calcula que medidas já anunciadas pelo
governo devem fazer o saldo negativo das contas públicas cair de R$ 228,1 bilhões para R$
107,6 bilhões em 2023, o que equivale a 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Ao apresentar o
arcabouço fiscal na última quinta-feira, 30, contudo, a Fazenda avaliou que o déficit pode
ficar ainda menor, em 0,5%, com novas medidas para aumentar a receita.

Leia em: https://istoe.com.br/tebet-medidas-tributarias-para-incrementar-receita-nao-


estarao-no-texto-do-arcabouco/

12

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


REVISTA ISTOÉ ONLINE
05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
ECONOMIA
Ibovespa sobe 0,36%, aos 101,8 mil pontos, com foco
em juros.
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 18:17

O Ibovespa conseguiu sustentar leve alta nesta terça-feira, 4, na contracorrente do sinal de


Nova York, tocando os 103 mil pontos na máxima da sessão, vindo de perdas nos dois
fechamentos anteriores, de 0,37% ontem e de 1,77% na sexta-feira. Ao fim, a referência da B3
mostrava ganho de 0,36%, aos 101.869,45 pontos, entre 101.504,82, mínima correspondente à
abertura, e 103.055,92 na sessão. Fraco, o giro financeiro foi de R$ 20,4 bilhões nesta terça-
feira. Na semana, o Ibovespa fica praticamente zerado (-0,01%) e, no ano, cai 7,17%.
O dia foi negativo para as ações de commodities, com o minério em baixa de 2% na China
(Dalian), e o petróleo acomodado na sessão, após salto de 6% para o Brent e o WTI ontem.
Vale ON cedeu 2,83% e Petrobras ON e PN fecharam, respectivamente, em baixa de 1,41% e
0,90%. Na siderurgia, o ajuste negativo chegou a 2,44% (Gerdau PN) no fim da sessão. O
desempenho do setor de materiais, contudo, foi contrabalançado por avanço de outro
segmento de peso, o financeiro, com ganhos entre as ações de grandes bancos indo a 2,26%
(Bradesco PN).
Na ponta do Ibovespa, destaque para Rede D’Or (+4,55%), Prio (+4,48%), Hypera (+4,04%) e
TIM (+3,40%). No lado oposto, CVC (-5,37%), Via (-4,42%), 3R Petroleum (-3,54%) e Gol (-3,43%).
O índice de materiais básicos caiu hoje 1,77%, enquanto o de consumo, mais correlacionado
à economia doméstica, subiu 1,12% nesta terça-feira.
Por diversos critérios, os ativos na B3 seguem muitos descontados, seja pela razão
Preço/Lucro a 7 vezes – em nível ainda semelhante ao visto na crise global de 2008 -, seja
quando se contrapõem os atuais preços de mercado aos respectivos preços-alvo das ações,
entre outros parâmetros, observa Marco Noernberg, líder de renda variável da Manchester
Investimentos.
“Há muito valor na Bolsa, mas precisa ser destravado”, acrescenta, mencionando fatores
externos e domésticos, dentre os quais o arcabouço fiscal, uma ideia que ainda precisa ser
“comprada” pelo mercado – não apenas sobre como a proposta será implementada, mas
também quanto ao formato final em que emergirá da tramitação pelo Congresso, que tem
assistido disputa entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco ( PSD-MG), e da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre o modelo de tramitação de medidas provisórias pelo
Congresso, com ou sem comissões mistas.
Hoje, contudo, “acompanhando melhora lá fora nos rendimentos dos Treasuries após dados
de emprego mais acomodados nos Estados Unidos, a ponta longa da curva de juros seguiu o
sinal aqui, contribuindo para a alta do Ibovespa na sessão”, aponta Noernberg. “Os dados
oficiais sobre o mercado de trabalho em março, da sexta-feira (7 de abril), serão muito
importantes para a próxima decisão de juros nos Estados Unidos, em maio, quanto ao
Federal Reserve elevar em 25 pontos-base ou esperar um pouco pra ver, quem sabe com
uma pausa no aumento de juros.”
O relatório JOLTS de fevereiro, divulgado hoje – e que costuma ser monitorado de perto
pelo Federal Reserve -, sugere uma menor disponibilidade de vagas em aberto nos Estados
13

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


Unidos – ou seja, um mercado mais ajustado, com menos espaço para os trabalhadores
buscarem incremento de renda, cuja evolução vinha contribuindo, entre outros fatores,
para pressionar a inflação. Dados eventualmente mais fracos na sexta-feira, com relação ao
ganho salarial médio ou a geração de vagas em março, podem tirar pressão do Fed que, na
última reunião, ainda mostrou mais preocupação com a inflação do que com os problemas
vistos em parte do sistema bancário.
Se por um lado dados econômicos mais fracos como os desta terça-feira – não só os de
trabalho, mas também os referentes a encomendas à indústria nos EUA, em queda de 0,7%
em fevereiro ante janeiro, superior à que se projetava (-0,6%) -, por outro, reforçam a
percepção, assim como a derivada de leituras recentes sobre a economia chinesa, de uma
desaceleração global, o que afeta ações de setores correlacionados à demanda externa,
como o de mineração e siderurgia, bem como as exportadoras em geral, aponta Rodrigo
Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.
“Para outros setores, acaba sendo positivo de certa forma, na medida em que tira parte da
pressão sobre os juros lá fora, o que se reflete aqui, internamente, com os juros mais longos
fechando”, acrescenta Moliterno, referindo-se também ao arcabouço fiscal. “Há muitos
economistas falando, dizendo se o arcabouço fiscal fica de pé ou não, mas o mercado tenta
ver o copo ainda meio cheio, de forma positiva”, diz. “Temos algo proposta de arcabouço
para se discutir. Se é exequível ou não, é o que se verá para frente, quando o texto for
apresentado e tramitar no Congresso”, acrescenta.

Leia em: https://istoe.com.br/ibovespa-sobe-036-aos-1018-mil-pontos-com-foco-em-juros/

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
ECONOMIA
Alckmin diz que ligou para Pacheco e pediu votação do
Marco Legal das Garantias no Senado.
Estadão Conteúdo
04/04/2023 - 21:15

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo


Alckmin, afirmou nesta terça-feira, 4, que ligou para o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), para pedir a votação do Marco Legal das Garantias, que passou na
Câmara em junho do ano passado.
O projeto aprovado pelos deputados, que tem o objetivo de facilitar a obtenção de crédito no
País, torna possível a utilização de um mesmo imóvel como garantia em diferentes
operações de financiamento, o que não é permitido atualmente.
“Hoje eu liguei para o Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e falei ‘presidente, a
Câmara já aprovou, está aí no Senado o Marco Legal das Garantias, põe para votar'”, disse
Alckmin, durante discurso em evento de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar
pelo Brasil Competitivo, presidida pelo deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). O jantar
contou com a participação de diversos representantes do setor produtivo, como Jorge
Gerdau, presidente do conselho de administração da Gerdau, empresa produtora de aço.
O PL do marco das garantias determina que a operacionalização desse serviço fique a cargo
de instituições privadas gestoras de garantias (IGGs), enquanto o Conselho Monetário
14

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


Nacional (CMN) deve ficar responsável pela regulamentação e o Banco Central, pela
supervisão.
Com as IGGs, se uma pessoa comprar um carro ou uma casa, por exemplo, em alienação
fiduciária, poderá usar esse bem como garantia em outras operações financeiras, exceto
quando há inadimplência. Atualmente, em casos como esse, o indivíduo não tem a
propriedade do bem até que o empréstimo seja quitado.
No entanto, o relator da proposta na Câmara, deputado João Maia (PL-RN), ao acatar duas
emendas ao texto, inseriu um mecanismo para instituir procedimento de busca e
apreensão extrajudicial de bens móveis em caso de inadimplência dos contratos de
alienação fiduciária, o que foi criticado pela esquerda na época.
A medida também permite que, à medida que o tomador de empréstimo for honrando os
pagamentos, poderá também tomar mais crédito. O antigo Ministério da Economia
argumentou, no ano passado, que as novas regras devem reduzir custos e juros de
financiamento, além de aumentar a concorrência no setor.
A proposta ainda acaba com o monopólio da Caixa Econômica Federal nas operações sobre
penhoras civis. Partidos de esquerda tentaram derrubar essa medida no plenário da
Câmara, mas não conseguiram.

Leia em: https://istoe.com.br/alckmin-diz-que-ligou-para-pacheco-e-pediu-votacao-do-
marco-legal-das-garantias-no-senado-2/

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
Ministros e primeira-dama visitam Central de
Atendimento à Mulher
Agência Brasil
04/04/2023 - 19:12

A Central de Atendimento à Mulher do Ligue 180 recebeu, nesta terça-feira (4), a visita da
ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania,
Silvio Almeida, e da primeira-dama, a socióloga Janja Lula da Silva. A data da visita marca o
início do funcionamento do canal exclusivo de atendimento do Ligue 180 por WhatsApp.
Durante a visita, a ministra Cida Gonçalves comemorou o fato de o atendimento na central
ser prestado integralmente por mulheres. Cerca de 360 atendentes se revezam em turnos
no serviço. A ministra Cida Gonçalves destacou que essa é uma forma de aumentar o
acolhimento às vítimas. “Quando você sofre uma agressão, quer encontrar a voz de uma
outra pessoa do seu sexo. Mas, se encontra a voz de um homem, pode pensar na voz de um
agressor. É essa imagem que passa.”

Ligue 180 por WhatsApp


O atendimento pelo WhatsApp é resultado da parceria do Ministério das Mulheres com a
empresa Meta, empresa proprietária do aplicativo. O serviço é prestado por meio de
tecnologia de inteligência artificial com a atendente virtual chamada Pagu. O nome remete
à figura de mulher sábia, capaz de quebrar tabus, e homenageia Pagu, apelido da escritora
Patrícia Rehder Galvão (1910-1962).
15

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


A nova função do WhatsApp oferece opções de ajuda por escrito a quem envia mensagens
ao número (61) 96-100-180 (ou clique aqui). Contudo, a qualquer momento, uma atendente
física da central pode ser acionada para dar continuidade ao atendimento, por exemplo, em
caso de ameaça à vida da denunciante.
O novo canal de atendimento vinha sendo testado em um projeto piloto, no Piauí, desde o
Dia Internacional da Mulher (8 de março). Com o nome Ei, Mermã, não se Cale!, o serviço da
Secretaria de Segurança Pública do estado estimulou as mulheres a não silenciar diante de
nenhum tipo de agressão sofrida, seja física, psicológica, moral ou econômica.
O gerente de Interoperabilidade de Soluções da Secretaria de Administração do estado do
Piauí, Jonatas Soares, esteve na Central de Atendimento às Mulheres do Ligue 180 e falou à
Agência Brasil sobre os primeiros resultados da iniciativa. “O canal começou a ter uma
aderência boa, principalmente, pela confiança. As mulheres têm uma resposta rápida,
imediata. Tornou-se um meio onde, entre as funcionalidades básicas, podem fazer
denúncias e encontrar uma rede de apoio.”
A secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, do Ministério das Mulheres,
Denise Motta Dau, explicou que o novo canal de atendimento faz parte de uma política
maior de enfrentamento à violência. “É um serviço essencial, é parte importante da
retomada do Programa Mulher Viver sem Violência para que o serviço atenda melhor às
mulheres em situação de violência, para que elas saibam identificar qual é a situação de
violência que estão vivendo e qual é o serviço mais próximo para o qual devem se dirigir
[como uma Delegacia de Atendimento à Mulher – Deam].”
A coordenadora-geral do Ligue 180, Ellen Costa, deu dicas às usuárias vítimas de violência,
após usar o serviço de WhatsApp.
“Salve o contato com o nome de uma amiga ou como Pagu. Delete a mensagem após utilizar
o serviço para não serem lidas pelo agressor”, aconselhou.
A diretora de Clientes e Categorias Globais para América Latina da empresa Meta, Malu
Lopez, presente na visita, disse que a tecnologia tem que ser fácil, simples, rápida e segura.
“Muitas mulheres podem não conseguir fazer uma ligação de telefone, no momento em que
elas mais precisam. Mas podem ter acesso a um smartphone com conexão à internet. Pelo
WhatsApp, elas conseguem acessar o Ligue 180 de maneira discreta, permitindo que casos
de violência sejam reportados, sem que o agressor tenha conhecimento do contato.”
Para Malu, com a novidade, “as mulheres terão o serviço mais seguro, discreto e de fácil
acesso”. “As operadoras trabalharão com mais agilidade. Os gestores poderão realizar
análises de dados mais precisos”, destacou a representante da Meta, que além do
WhatsApp, é dona também das redes sociais Instagram e Facebook.
Em sua primeira visita a uma central de atendimento do Ligue 180, Janja Lula da Silva
parabenizou as atendentes telefônicas, no local de trabalho. E ainda destacou a parceria
com a Meta, para proteger as mulheres.
“Acho muito importante, porque a gente sabe que as redes sociais e os canais de WhatsApp
e Telegram são os principais canais difusores de mensagens de ódio contra as mulheres”,
disse. “A violência começa ali [nas redes sociais] e termina na ponta de uma faca ou de uma
bala”, alertou.
Janja declarou que ela própria tem sofrido com agressividade nas redes sociais. “Eu tenho
vivido, nos últimos dois meses, uma série de ataques de misoginia, contra a minha moral”.

Ligue 180 gerido pelo Ministério das Mulheres


Em 2019, o atendimento telefônico do Ligue 180 passou a ser realizado pela Ouvidoria
Nacional dos Direitos Humanos, por meio do Disque 100 – serviço de transmissão de
informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos

16

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


humanos. A justificativa da gestão anterior era que a unificação dos canais Disque 100 e
Ligue 180 traria economia ao cofres públicos.
O atual coordenador-geral do Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania,
Sidnei Costa, discorda do argumento e fala dos prejuízos da medida. “Houve um falseamento
de economicidade no contrato’, disse. ‘Criou-se uma ideia de que poderia se atender tudo no
mesmo bloco e, obviamente, a população é quem sente. Porque diminui a qualidade de
atendimento, diminui a efetividade dos serviços.”
Desde fevereiro, o Ligue 180 está passando por uma reestruturação, e o canal vai ter uma
central própria, separada do Disque 100, após junho, quando terminará a vigência do
contrato atual de prestação dos serviços. O ministro Silvio Almeida vê vantagens na
separação, que, segundo ele, “vai dar especificidade às demandas e aos serviços que são
prestados pelos dois canais de denúncias”.
Mas, segundo o ministro, as demandas poderão ser atendidas em conjunto, quando
necessário. “A separação não significa que os ministérios não trabalham juntos, que as
preocupações não sejam transversais. Mas significa dar um melhor atendimento às
demandas específicas, no caso, de violência contra a mulher e, em outro caso, outras
violações de direitos humanos que demandam um tratamento mais singular.”
A coordenadora-geral do Ligue 180, Ellen Costa, cita que a separação vai melhorar a
qualidade dos dados apurados nos atendimentos. “Hoje, infelizmente a gente não consegue
fazer de forma apropriada a diferenciação das violações [dos direitos humanos] e do número
de ligações que entram apenas para o canal de denúncias do Ligue 180. Voltaremos a fazer
essa diferenciação, os balanços que existiam anteriormente, com várias especificidades:
perfil da vítima, perfil do agressor, entre outras qualificações.”

Atendentes do Ligue 180


Criado em 2005, o Ligue 180 é um serviço telefônico gratuito de orientação e
encaminhamento de denúncias sobre violências contra as mulheres. A central é nacional e
funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive nos fins de semana e feriados.
Por questões de segurança, a localização da central de atendimento não pode ser divulgada.
A ministra Cida Gonçalves ressaltou o papel das atendentes no enfrentamento à violência
contra meninas e mulheres e disse que quer colocá-las mais em contato com o público.
“São vocês do Ligue 180 que chegam, de fato, às mulheres que ligam”. “A gente vai voltar
porque uma forma de fazer com que atendentes entendam quem são as mulheres que elas
atendem. Onde estão essas mulheres? As políticas públicas que formulamos atrás das
conferências, dos encontros, das reuniões que culminam aqui, nesse atendimento, exigem a
participação delas. Então, a gente as quer no Ministério das Mulheres, fazendo parte,
pensado as políticas públicas e ajudando a salvar as vidas das mulheres, como vocês fazem
todos os dias”, disse, durante a visita à central.
Como parte da reestruturação, desde março, o Ministério das Mulheres tem adotado
medidas para dar mais segurança às atendentes e protegê-las de abusos, como trotes. “Todo
o ministério sabe o quanto é importante as atendentes do Ligue 180 terem dignidade no
trabalho, ter um processo humano. Porque vocês precisam ser cuidadas”, disse Cida
Gonçalves.
A ministra finalizou dizendo que o Ligue 180 é parte da estratégia do governo federal para
atingir a meta determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de zerar, até 2026, o
feminicídio, que é o assassinato de uma mulher pela condição do gênero dela. “É o
compromisso de um governo como um todo, em quatro anos”.

17

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


REVISTA ISTOÉ ONLINE
05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
MEC suspende implementação do novo ensino médio
Deutsche Welle
04/04/2023 - 20:31

Estudantes, professores e alguns especialistas cobram governo Lula para que modelo seja
revogado. Portaria com a suspensão do calendário terá validade de 60 dias, enquanto
debates sobre o tema são aprofundados.O governo federal oficializou nesta terça-feira
(04/04) a suspensão do cronograma de implementação do novo ensino médio. O anúncio foi
feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, após ter sido adiantadopela imprensa
brasileira. A decisão será publicada em portaria do Ministério da Educação (MEC) no Diário
Oficial da União (DOU).
A revogação do novo ensino médio tem sido uma reivindicação de entidades estudantis e
de muitos especialistas. Desde o início do ano, estudantes, professores e alguns
especialistas cobram o governo Lula para que o modelo seja revogado, inclusive com a
realização de protestos.
Santana deixou claro, porém, que não se trata de uma revogação, mas de uma suspensão do
cronograma enquanto o tema é debatido.
"Nós reconhecemos que não houve um diálogo mais aprofundado da sua implementação,
não houve uma coordenação por parte do Ministério da Educação. O ministério foi omisso,
principalmente no período difícil que foi a pandemia nesse país, e há a necessidade de a
gente poder rever toda essa discussão", afirmou Santana, que mais cedo havia se reunido
com o presidente Lula para discutir o assunto.
A nova portaria suspenderá por 60 dias todos os prazos de uma outra portaria editada pelo
MEC em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro – incluindo uma data limite para que o
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) atualizasse as mudanças na forma de avaliação,
com base no novo ensino médio.
Sobre o Enem, Santana explicou que nenhuma alteração na prova ocorrerá este ano e que
eventuais mudanças na prova para 2024, quando os três anos do novo ensino médio
estiverem implantados nas redes de ensino, serão definidas após a discussão de uma
comissão criada pelo MEC.

Consulta Pública
No início do mês passado, o MEC abriu consulta pública para avaliação e reestruturação da
política nacional de ensino médio, que ainda deve durar cerca de dois meses, com
possibilidade de prorrogação. Segundo Santana, o objetivo é "aperfeiçoar e melhorar todo o
ensino médio".
"De forma democrática, vamos ouvir as entidades, vamos ouvir os estados que executam as
políticas, vamos ouvir os professores, as entidades estudantis, para que a gente possa
tomar decisões com responsabilidade", afirmou, ressaltando que a comissão já realizou
quatro encontros.
Para o ministro da Educação, não houve orientação adequada na formação de professores
nem adaptação de infraestrutura necessária nas escolas.
"Não se faz uma mudança no ensino médio de um país de uma hora para outra. Isso é um
processo".
18

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


Quais mudanças estão previstas
A implementação do novo formato foi aprovada pelo Congresso em 2017, no governo de
Michel Temer, e se tornou obrigatória em 2022.
A carga horária dos três últimos anos do período escolar foi dividida em duas partes: 60%
da carga deveria ser comum a todos os alunos, enquanto 40% passaria a ser dedicada às
disciplinas optativas, os chamados itinerários formativos. São eles: matemática, linguagens,
ciências da natureza, ciências humanas e formação profissional. A oferta de itinerários,
entretanto, depende da capacidade das redes de ensino e das escolas.
Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária
para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos.
Os estudantes, no entanto, reclamam de terem perdido tempo de aula de disciplinas
tradicionais, de disciplinas desconectadas do currículo e de deficiências na oferta das
optativas, impedindo que cursem os itinerários que desejam, especialmente na rede pública
– ampliando a desigualdade com a rede privada.
A implementação ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, começou pelo 1º ano do
ensino médio com a ampliação da carga horária para, pelo menos, cinco horas diárias.
Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), mesmo em meio
à pandemia de covid-19, as secretarias estaduais mantiveram o cronograma e todos os
estados já estão com os referenciais curriculares do novo ensino médio homologados. Em
2023, a implementação segue com 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser
implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo termina, com os três anos do
ensino médio./ le (EBC, ots)

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
Ministérios assinam acordo de combate à má nutrição
nas escolas
Agência Brasil
04/04/2023 - 22:17

O ministro da Educação, Camilo Santana, assinou, nesta terça-feira (4), um Acordo de


Cooperação Técnica interministerial para promover alimentação saudável e fortalecer a
agricultura familiar nas escolas do país. O documento estabelece parcerias entre o Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) , o Ministério do Desenvolvimento
Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social,
Família e Combate à Fome (MDS) e o Ministério da Saúde, com foco no combate à má
nutrição no ambiente escolar.
A perspectiva do governo é destinar, ao longo de 2023, R$ 5,5 bilhões para alimentar cerca
de 40 milhões de estudantes da educação básica pública, um crescimento de 36%. O Acordo
de Cooperação Técnica atenderá às recomendações do Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE).
Outro compromisso assumido pelo governo federal é o de implementar ações que visem
aumentar a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar e reduzir o consumo
de alimentos ultraprocessados.
“Em algumas escolas e municípios, muitas vezes a única refeição que a criança faz no dia é
19

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


a oferecida na escola. Essa é uma realidade cruel. Temos de nos indignar, todos os dias, e
não aceitar que, em um país da dimensão do Brasil, ainda tenham pessoas passando fome”,
afirmou o ministro da Educação.
O acordo terá vigência de 48 meses e, após sua publicação, os ministérios deverão realizar
reuniões bimestrais para planejar e organizar as ações de maneira conjunta.O Ministério da
Educação (MEC) coordenará as ações educativas abordando o tema da alimentação e
nutrição saudáveis.Já o FNDE fará o levantamento de dados referentes à aquisição, com
recursos do PNAE, de gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar e às
estratégias de alimentação escolar dos alunos da educação básica.
Segundo o MEC, do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do
PNAE, no mínimo 30% deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios
diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas
organizações. E devem ser priorizados os assentamentos da reforma agrária, as
comunidades tradicionais indígenas e quilombolas.

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
Governo adia entrega do arcabouço fiscal para a
próxima semana
Agência Brasil
04/04/2023 - 19:06

Inicialmente prevista para chegar nesta semana ao Congresso Nacional, a proposta do novo
arcabouço fiscal deverá chegar à Câmara dos Deputados até terça-feira da próxima semana
(11), disse nesta tarde a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Segundo a
ministra, a equipe econômica aproveitará o recesso de Semana Santa para fazer os ajustes
finais no texto.
Tebet participa de audiência no grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discute a
reforma tributária. Ela disse que houve uma discussão dentro do governo para enviar o
projeto de lei complementar que altera as regras fiscais até esta quinta-feira (6). No entanto,
o esvaziamento do Congresso nesta semana deu ao governo mais tempo para fazer os
retoques finais no texto, ressaltou a ministra.
“A prioridade absoluta agora é a entrega do arcabouço fiscal na semana que vem, até terça-
feira, para que o Congresso possa, obviamente dentro do seu tempo, mas o mais rápido
possível, avançar na questão do arcabouço fiscal. Essa é a bala de bronze que temos”,
declarou a ministra.
Tebet aproveitou a audiência para reforçar a necessidade de aprovação do novo marco
fiscal. “Faço um apelo para que olhem com carinho o arcabouço fiscal que nós estamos
desenhando”, pediu a ministra à plateia de parlamentares.
De acordo com a ministra, as novas regras fiscais criarão um ambiente que permita a
redução da Taxa Selic (juros básicos da economia), que estão em 13,75% ao ano. “O arcabouço
fornece a confiança para o mercado de que estamos fazendo o dever de casa, garante a
estabilização da dívida em relação ao PIB [Produto Interno Bruto] no médio prazo e garante
que o governo não continuará no vermelho, zerará o déficit em 2024”, destacou.
Na segunda-feira (3), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha dito que o novo
arcabouço fiscal poderia ser enviado ao Congresso até esta quarta-feira (5). No entanto, ele
20

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


tinha admitido a possibilidade de deixar o envio para a próxima semana.
Conforme as regras apresentadas na última quinta-feira (30), o novo arcabouço limita o
crescimento real (acima da inflação) do gasto público a 70% do aumento real das receitas,
dentro de uma banda de 0,6% a 2,5% de expansão. Também há um cronograma de metas de
resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública), que
saltarão de déficit de 1% do PIB neste ano para superávit de 1% em 2025, com tolerância de
0,25 ponto percentual para mais ou para menos.

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
Senado reconhece escolas de samba como
manifestação cultural
Agência Brasil
04/04/2023 - 18:24

O Senado aprovou nesta terça-feira (4) o PL 256/2019, que reconhece as escolas de samba do
país como manifestação cultural nacional e prevê que o Poder Público deve garantir a livre
atividade das escolas e a realização dos desfiles. O projeto de lei vai para sanção
presidencial.
As escolas de samba surgiram nos anos 1920, nos bairros populares do Rio de Janeiro, em
meio à popularização do carnaval no Brasil e da luta de reconhecimento dos negros dentro
da sociedade urbana. O primeiro concurso de sambas foi realizado em 1929, com a
participação da Mangueira, uma das agremiações mais tradicionais do carnaval carioca. A
partir dos anos 60, os desfiles das escolas ganharam amplitude, com elaborados carros
alegóricos e transmissão televisiva, além do enorme impacto financeiro nas economias
locais, com movimentação do comércio e turismo, principalmente nas cidades do Rio de
Janeiro e de São Paulo. Os desfiles das escolas de samba fazem parte da celebração do
carnaval em diversas cidades brasileiras.
Durante os debates do projeto na Câmara dos Deputados e no Senado, os parlamentares
destacaram que as escolas de samba são fonte de renda durante todo o ano para famílias
das comunidades, a exemplo dos ateliês de confecção das fantasias. Um estudo da
prefeitura do Rio de Janeiro, divulgado em fevereiro deste ano, estima que 45 mil pessoas
trabalham oficialmente no período do carnaval. Em um único dia de desfile, cerca de 20 mil
pessoas circulam no Sambódromo. Em 2022, as escolas do Grupo Especial levaram para
avenida 37,3 mil componentes.
O projeto propõe que a norma seja chamada de Lei Nelson Sargento, em homenagem ao
cantor, compositor e sambista da Mangueira, morto em 2021.

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
Marinha promove primeira mulher negra a oficial-
general
21

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


Agência Brasil
04/04/2023 - 21:40

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira (4) da cerimônia de
promoção de oficiais-generais das Forças Armadas, no Palácio do Planalto. O evento
tradicional foi o primeiro de 2023, e costuma ocorrer algumas vezes por ano.
No total, foram 56 novos militares promovidos aos mais altos cargos nas três Forças:
general (Exército), almirante (Marinha) e brigadeiro (Força Aérea Brasileira). A promoção foi
publicada no último dia 31 de março.
Entre os militares promovidos, estava Maria Cecilia Barbosa, que alcançou o posto de
contra-almirante da Marinha, a primeira mulher negra oficial-general da Marinha. “Me
sinto bastante orgulhosa e feliz por estar representando uma parcela grande da tripulação
da Marinha, que é a parcela feminina”, declarou em uma postagem publicada pela Secretaria
de Comunicação Social da Presidência da República.
O presidente @LulaOficial participou, nesta terça-feira (31), da apresentação dos oficiais-
generais recém-promovidos das três forças: @marmilbr @exercitooficial @fab_oficial.
Entre eles estava a Almirante Maria Cecilia Barbosa, primeira mulher negra oficial-general
da Marinha. pic.twitter.com/KUtSAN5jx7
— SecomVc (@secomvc) April 4, 2023
O evento contou com as presenças do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, além dos
comandantes das três Forças: general Tomás Ribeiro Paiva (Exército), almirante Marcos
Sampaio Olsen (Marinha) e brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Força Aérea).

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
PGR muda posição e defende rejeição de denúncia
contra Arthur Lira
Agência Brasil
04/04/2023 - 21:23

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta terça-feira (4) ao Supremo Tribunal


Federal (STF) a rejeição de uma denúncia apresentada pelo próprio órgão contra o
presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Com base na acusação da PGR, em outubro de 2019, a Primeira Turma do Supremo tornou o
presidente réu por corrupção passiva.
Na petição enviada ao Supremo, a vice-procuradora da República, Lindôra Araújo, afirmou
que a PGR reavaliou o entendimento sobre o caso e passou a entender que não há provas
suficientes para basear a acusação contra Lira.
Segundo Lindôra, como ainda cabe recurso contra a decisão, a procuradoria pode mudar o
entendimento sobre o processo, sobretudo após inovações legislativas.
“Em reavaliação do entendimento anteriormente exposto, a partir de uma análise
aprofundada das teses defensivas apresentadas pelo denunciado Arthur Lira, assim como
da leitura da exordial, entende este órgão ministerial que, à luz das inovações trazidas pela
Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), não foi demonstrada a existência de lastro probatório
mínimo indispensável para a instauração de um processo penal em face do referido
denunciado”, disse.
22

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


Entenda
Em outubro de 2019, a Primeira Turma do Supremo tornou o presidente da Câmara réu por
corrupção passiva, sob a acusação de receber R$ 106 mil de propina em espécie.
O caso remonta a 2012, quando um dos assessores parlamentares do deputado foi flagrado
no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tentando embarcar para Brasília com a quantia.
Após a ocorrência, o próprio Arthur Lira admitiu ter pago as passagens de ida e volta do
assessor à capital paulista, mas alegou não saber sobre o dinheiro.
Contudo, segundo a denúncia, apresentada em abril de 2018 pela então procuradora-geral
da República, Raquel Dodge, o deputado orientou o assessor a ocultar o dinheiro nas vestes,
junto ao corpo, inclusive dentro das meias, de modo a não ser detectado ao passar pela área
de segurança do aeroporto. Ao tentar passar pelo aparelho de raio x, o funcionário foi
abordado por agentes aeroportuários e detido pela Polícia Federal.
A denúncia afirmou ainda que a propina teria sido paga pelo então presidente Companhia
Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, com o intuito de angariar apoio
político para permanecer no cargo. O MPF apontou que o dinheiro se insere no contexto de
outros crimes investigados na Operação Lava Jato e delatados pelo doleiro Alberto Yousseff.
Durante o julgamento no Supremo, a defesa de Arthur Lira declarou que as investigações
não foram capazes de comprovar que o deputado agiu no sentido de “receber” e que as
acusações foram baseadas somente na palavra um delator conhecido por ser “inimigo do
deputado”.

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
TSE decide caçar vaga de partido por fraude à cota de
gênero em BH
Agência Brasil
04/04/2023 - 17:50

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, cassar a única
cadeira do PRTB na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte. O partido foi condenado por
fraude à cota de gênero no pleito municipal de 2020.
Naquela votação, o único vereador eleito pelo PRTB na capital mineira foi Nikolas Ferreira,
com a segunda maior votação. Ele hoje está no PL, partido pelo qual se elegeu deputado
federal em 2022. Com isso, perde o cargo o suplente, Uner Augusto.
Com a decisão, o TSE atendeu a recurso feito pelo PSOL e reverteu entendimento do
Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), que não havia reconhecido a fraude.
A decisão da corte superior foi tomada no plenário virtual, em sessão encerrada na última
sexta-feira (31).
Em 2020, o PRTB teve ao menos seis candidatas com votações inexpressivas, de seis votos
ou menos. Uma delas sequer votou em si mesma, o que chamou a atenção do Ministério
Público Eleitoral (MPE). Conforme consta no processo, algumas chegaram a fazer campanha
para outro candidato. Tais indícios levaram o TSE a reconhecer a fraude.
A decisão do TSE ocorreu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na semana
passada, manter a perda de qualquer mandato do partido em caso de fraude à cota de
gênero, mesmo que os cassados não tenham concordado ou participado da fraude.
23

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


A Agência Brasil enviou email para o gabinete de Uner Augusto para pedir comentário. Não
houve resposta até a publicação da reportagem. A jornais mineiros, o vereador creditou a
decisão do TSE a perseguições da esquerda e disse que recorrerá ao Supremo Tribunal
Federal (STF). Nas redes sociais, ele não mencionou o caso.

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
GDF cria área de segurança especial no centro de
Brasília
Agência Brasil
04/04/2023 - 20:54

O governo do Distrito Federal decidiu transformar a área central de Brasília em área de


segurança especial. A medida foi publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial do DF.
Com a decisão, toda reunião de pessoas ou manifestação que for realizada na região deverá
ser comunicada com antecedência de cinco dias à Secretaria de Segurança Pública (SSP). A
medida foi tomada cerca de 90 dias após os atos golpistas de 8 de janeiro na capital federal.
De acordo com a pasta, a decisão pretende dar proteção à população e aos prédios públicos,
além de garantir a mobilidade urbana durante o período das manifestações.
Serão vetadas manifestações simultâneas que ocorrerem no mesmo local ou que coloquem
em risco a segurança da população, do patrimônio público e a preservação da ordem
pública.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, as manifestações públicas estão
previstas na Constituição e serão garantidas pelo governo local.
“Realizar qualquer tipo de manifestação é um direito fundamental e expresso na
Constituição Federal, e isso será expressamente garantido. O que estamos fazendo é um
ajuste para melhor proteção dos prédios públicos, para possibilitar melhor organização das
forças de segurança e para assegurar a ordem pública, a integridade dos manifestantes, do
patrimônio público e, também, garantir a mobilidade urbana”, afirmou.
A nova área de segurança abrange a Esplanada dos Ministérios, os eixos rodoviários Norte e
Sul, a Rodoviária, as praças do Buriti e dos Três Poderes, a região entre a Torre de TV e o
Centro de Convenções e área dos palácios da Alvorada e do Jaburu.
*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

REVISTA ISTOÉ ONLINE


05/04/2023
ONLINE voltar ao topo
GERAL
Justiça concede liberdade a garimpeiros presos em
Terra Yanomami
Agência Brasil
04/04/2023 - 21:11

A Justiça Federal em Roraima concedeu liberdade provisória a três pessoas presas no


24

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


último domingo (2), pela Força Nacional, dentro da Terra Indígena Yanomami, na região de
Palimiú. O trio portava armas de fogo, munição e balança de precisão, além de uma
pequena quantia em ouro. Eles foram liberados nesta segunda-feira (3) após passarem por
uma audiência de custódia em Boa Vista, mas deverão cumprir diversas medidas cautelares.
De acordo com o auto de prisão em flagrante, havia quatro garimpeiros armados
pernoitando em uma comunidade indígena próxima ao rio Araricoera. A equipe policial
avistou uma canoa suspeita durante uma ação de monitoramento na região. Quando os
policiais se aproximaram, um dos suspeitos teria apontado uma arma e, por isso, conseguiu
fugir; os demais se renderam.
O relatório policial mostra que a equipe ainda tentou encontrar o foragido realizando
buscas na região. Com os suspeitos presos, foram encontrados dois revólveres calibre 38 e
uma espingarda calibre 20, munições, ouro e balança de precisão. Quando indagados sobre
o que estavam fazendo na reserva indígena, os suspeitos admitiram que eram garimpeiros,
mas que estavam deixando a região.
A decisão do juiz federal Rodrigo Mello impõe uma série de medidas restritivas, como o uso
obrigatório da tornozeleira eletrônica; o comparecimento mensal em juízo e a proibição de
se ausentar da cidade de Boa Vista sem autorização judicial. Além disso, os garimpeiros
estão proibidos de ser aproximar de qualquer zona de garimpo, mineração ilegal ou
proteção ambiental; além da proibidos de mudar de endereço sem prévia comunicação.

Combate ao garimpo ilegal


Desde o início de fevereiro, policiais da Força Nacional atuam na região das Terras
Indígenas Yanomami, em Roraima, para retirar garimpeiros ilegais que atuam em áreas
demarcadas. A estimativa oficial é de que mais de 20 mil garimpeiros estavam atuando na
reserva indígena.
A força-tarefa do governo busca retomar o controle da região, inviabilizando a estrutura
usada pelos garimpeiros e interrompendo o envio de suprimentos para o garimpo e o
escoamento do minério extraído ilegalmente.

25

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


REVISTA CRUSOÉ ONLINE REVI
05/04/2023
voltar ao topo
DIÁRIO
Líder do superbloco já foi denunciado por violência
doméstica
04.04.23 17:34
VANESSA LIPPELT
   
Escolhido para liderar o maior bloco partidário da Câmara dos Deputados e eleito por
unanimidade como líder da bancada do Podemos logo em seu primeiro mandato, Fábio
Macedo (foto) coleciona episódios de violência em seu currículo. O parlamentar foi preso em
flagrante em 2019 por agredir duas pessoas. Em 2020, foi denunciado por violência
doméstica pela esposa Lorena Veruska de Sousa Melo.
À época, a mulher do deputado do Podemos e hoje secretária de Estado de
Articulação Política do governo maranhense, declarou à uma TV local que sofreu anos
de abuso e violência. “Vinte e cinco anos de abusos, traições e maus tratos, sofrendo
agressões psicológicas, físicas e verbais. Dei entrada no divórcio e na medida protetiva. Ele
nunca me deixou trabalhar e agora estou sendo ameaçada de não ficar nem com a casa
para morar com meus filhos”, relatou Lorena.
No dia 11 de outubro de 2020, por decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão,
o deputado federal Fábio Macedo ficou proibido de aproximar-se de Lorena e de seus
filhos a uma distância mínima de 300 metros, e teve suspensas as visitas aos filhos
menores de idade. Lorena também foi incluída no Programa de Proteção a Testemunhas.
A Crusoé, Lorena disse que não tinha nada a falar sobre o assunto e que não havia
processo algum entre os dois. “Não temos problema algum! Vivo em paz com meu esposo e
família! Deus os abençoe!”, respondeu à reportagem.
Em 2019, o então deputado estadual Fábio Macedo (PDT-MA), foi preso em flagrante após
agredir um músico e um policial militar, em uma casa noturna em Teresina, no Piaui. O
parlamentar foi autuado por lesão corporal e resistência à prisão e liberado após assinar
um termo.
Crusoé tentou contato com a assessoria do deputado do Podemos mas não obteve
resposta. O espaço encontra-se aberto a manifestações.
Leia em: https://crusoe.uol.com.br/diario/lider-do-superbloco-na-camara-dos-deputados-ja-
foi-denunciado-por-violencia-domestica/
 

REVISTA CRUSOÉ ONLINE


05/04/2023
voltar ao topo
DIÁRIO
Entenda as 34 acusações contra Trump
Ex-presidente compareceu ao Tribunal Criminal de Manhattan nesta terça-feira (4) e se
declarou inocente de todas as acusações
04.04.23 17:13
26

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia


CAIO MATTOS
   
A Justiça do Estado de Nova York divulgou nesta terça-feira (4) as 34 acusações
criminais da procuradoria estadual pelas quais o ex-presidente Donald Trump (foto)
é indiciado desde a semana passada.
Trump compareceu ao Tribunal Criminal de Manhattan nesta terça-feira (4) para ser
informado das acusações das quais é alvo.
Ele se declarou inocente de todas.
As acusações envolvem o mesmo crime: falsificação de registros comerciais de primeiro
grau; ou seja, quando a falsificação tem como intenção o cometimento de outros crimes.
Apesar de somarem 34, elas não significam que Trump teria cometido tantos crimes
diferentes.
As acusações apenas indicam instâncias do suposto crime cometido. O caso envolve a
falsificação de registros da Trump Organization, conglomerado do ex-presidente, em um
esquema para subornar a ex-atriz pornô Stormy Daniels para que ela não revelasse
suposto affair com o magnata, que teria ocorrido em 2006.
O pagamento do suborno, que ocorreu na véspera das eleições de 2016, não é ilegal.
O suposto crime cometido decorre de reembolso feito por Trump a seu então advogado
pessoal, Michael Cohen, quando ele já era presidente dos EUA. Esse desdobramento
pode configurar fraude de gasto de campanha eleitoral.
O crime de falsificação de registros comerciais de primeiro grau tem pena máxima de
quatro anos de prisão, que, multiplicado por 34 acusações, chega a 136 anos.
Mesmo se condenado, Trump não deverá ser preso, visto que é um réu primário sem
antecedentes criminais.
E, como publicamos na segunda-feira (3), o ex-presidente não ficará inelegível para
2024, independentemente de condenação nesse caso.
Leia em: https://crusoe.uol.com.br/diario/entenda-cada-uma-das-34-acusacoes-pelas-quais-
trump-e-indiciado/

27

Serviço Senado na Mídia | Ramal 1252 | https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia

Você também pode gostar