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05 de Abril de 2023
Quarta-feira
Informações atualizadas em: 05/04/2023, às 09:11
SENADO NA MÍDIA
https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia
EXPEDIENTE
Diretoria-geral
Ilana Trombka
Secretaria de Comunicação Social
Érica Jandira Ceolim
Assessoria de Imprensa
Edna de Souza Carvalho
Luís Carlos Alencar Fonteles
Sugestões, críticas e solicitações senadonamidia@senado.leg.br
Contato:
https://www12.senado.leg.br/senado-na-midia/
Para acesso às matérias cadastradas desde dezembro de 1999 Ramal 1252
**INICIO**
SUMÁRIO **SUMARIO**
Leia: https://istoe.com.br/disputa-entre-lira-e-pacheco-adia-votacao-de-mp-que-cria-
ministerios-de-lula/
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, nesta terça-feira (4), em
Brasília, que o governo fechou acordo com o Congresso para instalação de comissões mistas
para análise de quatro medidas provisórias (MPs) enviadas pelo presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. No total, o governo tem 12 MPs com vencimento até início de agosto na fila para
avaliação dos parlamentares.
As MPs têm força de lei, ou seja, entram em vigor imediatamente quando são enviadas pelo
presidente da República para análise do Congresso Nacional. O prazo de vigência é de 60
dias, podendo ser prorrogado por igual período se a votação na Câmara e no Senado não
tiver sido concluída.
Como já anunciado pelo Congresso, deve ser instalada na semana que vem a comissão que
vai analisar a reestruturação ministerial do novo governo, que tem agora 31 ministérios e
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Impasse
O acordo para instalação das comissões acontece em meio à disputa entre o presidente do
Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara
dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a retomada dos trabalhos das comissões mistas
que analisam as medidas provisórias antes da votação em plenário.
Em março de 2020, no auge da pandemia de covid-19, um ato conjunto da Câmara e do
Senado flexibilizou as regras de tramitação das medidas provisórias, que passaram a ser
votadas diretamente pelos plenários das duas Casas e deixaram de passar pelas comissões,
integradas por 13 deputados e 13 senadores.
Em março, Pacheco realizou uma reunião de líderes no Senado e decidiu que as comissões
mistas serão retomadas para analisar as MPs enviadas pelo governo. Segundo o presidente,
a regra está prevista na Constituição.
Por outro lado, Arthur Lira defende uma mudança na composição dos colegiados. Para ele,
as comissões de análise de MPs devem ter a participação de mais deputados em relação aos
senadores, como ocorre em outras. Contudo, a proposta não foi aceita pelos líderes no
Senado.
O assunto foi judicializado no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um mandado de
segurança protocolado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) contra o presidente da
Câmara. Segundo o parlamentar, a manutenção do modelo de votação direta pelo plenário
dá poderes extraordinários a Lira, que, segundo Vieira, pode definir os relatores das MPs e o
Primeira sessão
Já a preocupação do governo é aprovar as medidas no prazo para elas não perderem a
validade. “Esses instrumentos [emendas e projetos de urgência] vão garantir podermos
manter a votação, colocar para funcionar as comissões mistas, pelo número de
parlamentares que envolvem, e ao mesmo tempo, manter o calendário prioritário para o
governo”, disse, citando, por exemplo, o novo marco fiscal.
O ministro Alexandre Padilha disse, ainda, que, após o feriado da Páscoa, o governo deve
enviar a proposta do novo arcabouço fiscal, que substituirá o teto de gastos, e a expectativa
é que o relator também seja definido pelo presidente da Câmara para iniciar a tramitação.
Neste mês também acontece a primeira sessão do Congresso Nacional, quando deve ser
votado o projeto de lei de remanejamento orçamentário que garante o reajuste dos
servidores públicos, além de analisados vetos a projetos feitos ainda pelo ex-presidente Jair
Bolsonaro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou seu gabinete a negociações no varejo com
parlamentares do Centrão. Numa tentativa de se blindar de desgastes, ele terceirizou para
ministros a articulação política com o baixo clero do Congresso e limita-se agora a
encontros com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), e dirigentes partidários. Nem mesmo lideranças de bancadas temáticas têm sido
atendidas no gabinete presidencial.
A sala de Lula, que já esteve aberta a parlamentares nos dois primeiros mandatos, agora é
espaço com acesso restrito. Deputados e senadores que vão ao Planalto estão sendo
direcionados especialmente para o gabinete do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do
ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
O novo modelo, no entanto, não tem agradado congressistas. O “guichê político” de Padilha,
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O gabinete do vice-presidente
Entre janeiro e março deste ano, Alckmin já se reuniu em seu gabinete na Vice-Presidência
com 28 deputados e senadores de 11 partidos diferentes, dentre eles o PL e o PP, que se
declararam, respectivamente, de oposição e independente ao governo. Ele recebeu de Lula a
tarefa de manter contato constante com os parlamentares e construir pontes com os
integrantes de partidos tradicionais do Centrão que hoje se declaram de oposição, como o
PL, mas que podem votar em projetos do governo caso sejam contemplados pelo Planalto.
Entre os oposicionistas recebidos está o bolsonarista Zé Trovão (PL-SC), que chegou a ser
preso por participação em atos antidemocráticos, mas esteve no dia sete deste mês em um
encontro com Alckmin e Padilha.
No dia 17 de janeiro, Alckmin recebeu o deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi líder do
governo de Jair Bolsonaro na Câmara e se declara de oposição. O parlamentar foi um
homem forte na gestão passada ao encampar a agenda do Planalto nas votações na Casa,
contudo, tem um histórico de relação com as gestões petistas. Barros foi vice-líder do
governo no segundo mandato de Lula e integrou a base da ex-presidente Dilma Rousseff.
O vice-presidente tem adotado a prática de reunir em seu gabinete parlamentares das mais
variadas colorações ideológicas, indo de petistas, como o deputado Elói Pietá, ao ex-
correligionário tucano Eduardo Cury (PSDB-SP). No dia 13 de fevereiro, o vice se encontrou
com o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), que já declarou que o partido deve
apoiar o governo, apesar de se declarar independente. O rol de partidos recebidos ainda
contempla o PSD, PSB, União Brasil, Cidadania, Rede e Podemos.
Outro que bateu na porta de Alckmin foi o deputado David Soares (União Brasil-SP). Soares
considera que o deslocamento de Lula das negociações cotidianas da política para as
costuras dos grandes projetos está ligado à atual composição do Congresso. “O presidente
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, na última sexta-feira, 31, a anulação dos
votos recebidos pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) em Belo Horizonte
após verificar que a sigla fraudou a cota de gênero nas eleições municipais da capital
mineira em 2020.
Todos os candidatos a vereador vinculados ao Demonstrativo de Regularidade de Atos
Partidários (DRAP) do Diretório Municipal do PRTB foram cassados pelo tribunal. A decisão
atinge o vereador Uner Augusto (PRTB), à época suplente de Nikolas Ferreira, filiado ao
mesmo partido.
Ferreira se elegeu deputado federal pelo Partido Liberal (PL) no ano passado e deixou a
Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, abrindo vaga para Augusto, que agora terá de
deixar o cargo imediatamente, conforme determinação do tribunal.
Ao Estadão, o vereador afirmou que entrará com recurso. “Trata-se de um processo que
vencemos em todas as instâncias anteriores e a esquerda está tentando ganhar no tapetão.
Estamos entrando com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) e venceremos uma vez
mais”, disse Augusto em resposta por e-mail.
Pelas redes sociais, Nikolas Ferreira, buscou se isentar de responsabilidade. “Não fiz parte
da formação da chapa de vereadores, isso é responsabilidade do partido. Portanto, não
tenho nenhuma culpa. E nem inelegível eu ficaria. Inclusive o tribunal tem o mesmo
entendimento, gênios. Não precisei de nenhum voto da minha chapa, graças a Deus, fiz
minha própria cadeira. Ganhamos por unanimidade no TRE e perdemos no… TSE.
Coincidências da vida. O que passar disso é narrativa e choro”, escreveu.
Candidaturas ‘fantasmas’
De acordo com a análise do TSE, quatro mulheres tiveram seus dados utilizados pelo
partido para lançar candidaturas falsas, com o objetivo de burlar a lei. Com o resultado do
julgamento, o tribunal declarou a inelegibilidade delas. A conclusão foi estabelecida após o
tribunal verificar que houve votação zerada, ausência de gastos eleitoras – seja em
arrecadação ou despesas -, e de campanhas eleitorais dessas supostas candidaturas que,
inclusive, pediam votos para candidatos homens.
A decisão responde a um recurso do PSOL e reverte entendimento do Tribunal Regional
Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). A decisão ocorreu por unanimidade e acontece na
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Leia em: https://istoe.com.br/alckmin-diz-que-ligou-para-pacheco-e-pediu-votacao-do-
marco-legal-das-garantias-no-senado-2/
A Central de Atendimento à Mulher do Ligue 180 recebeu, nesta terça-feira (4), a visita da
ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania,
Silvio Almeida, e da primeira-dama, a socióloga Janja Lula da Silva. A data da visita marca o
início do funcionamento do canal exclusivo de atendimento do Ligue 180 por WhatsApp.
Durante a visita, a ministra Cida Gonçalves comemorou o fato de o atendimento na central
ser prestado integralmente por mulheres. Cerca de 360 atendentes se revezam em turnos
no serviço. A ministra Cida Gonçalves destacou que essa é uma forma de aumentar o
acolhimento às vítimas. “Quando você sofre uma agressão, quer encontrar a voz de uma
outra pessoa do seu sexo. Mas, se encontra a voz de um homem, pode pensar na voz de um
agressor. É essa imagem que passa.”
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Estudantes, professores e alguns especialistas cobram governo Lula para que modelo seja
revogado. Portaria com a suspensão do calendário terá validade de 60 dias, enquanto
debates sobre o tema são aprofundados.O governo federal oficializou nesta terça-feira
(04/04) a suspensão do cronograma de implementação do novo ensino médio. O anúncio foi
feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, após ter sido adiantadopela imprensa
brasileira. A decisão será publicada em portaria do Ministério da Educação (MEC) no Diário
Oficial da União (DOU).
A revogação do novo ensino médio tem sido uma reivindicação de entidades estudantis e
de muitos especialistas. Desde o início do ano, estudantes, professores e alguns
especialistas cobram o governo Lula para que o modelo seja revogado, inclusive com a
realização de protestos.
Santana deixou claro, porém, que não se trata de uma revogação, mas de uma suspensão do
cronograma enquanto o tema é debatido.
"Nós reconhecemos que não houve um diálogo mais aprofundado da sua implementação,
não houve uma coordenação por parte do Ministério da Educação. O ministério foi omisso,
principalmente no período difícil que foi a pandemia nesse país, e há a necessidade de a
gente poder rever toda essa discussão", afirmou Santana, que mais cedo havia se reunido
com o presidente Lula para discutir o assunto.
A nova portaria suspenderá por 60 dias todos os prazos de uma outra portaria editada pelo
MEC em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro – incluindo uma data limite para que o
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) atualizasse as mudanças na forma de avaliação,
com base no novo ensino médio.
Sobre o Enem, Santana explicou que nenhuma alteração na prova ocorrerá este ano e que
eventuais mudanças na prova para 2024, quando os três anos do novo ensino médio
estiverem implantados nas redes de ensino, serão definidas após a discussão de uma
comissão criada pelo MEC.
Consulta Pública
No início do mês passado, o MEC abriu consulta pública para avaliação e reestruturação da
política nacional de ensino médio, que ainda deve durar cerca de dois meses, com
possibilidade de prorrogação. Segundo Santana, o objetivo é "aperfeiçoar e melhorar todo o
ensino médio".
"De forma democrática, vamos ouvir as entidades, vamos ouvir os estados que executam as
políticas, vamos ouvir os professores, as entidades estudantis, para que a gente possa
tomar decisões com responsabilidade", afirmou, ressaltando que a comissão já realizou
quatro encontros.
Para o ministro da Educação, não houve orientação adequada na formação de professores
nem adaptação de infraestrutura necessária nas escolas.
"Não se faz uma mudança no ensino médio de um país de uma hora para outra. Isso é um
processo".
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Inicialmente prevista para chegar nesta semana ao Congresso Nacional, a proposta do novo
arcabouço fiscal deverá chegar à Câmara dos Deputados até terça-feira da próxima semana
(11), disse nesta tarde a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Segundo a
ministra, a equipe econômica aproveitará o recesso de Semana Santa para fazer os ajustes
finais no texto.
Tebet participa de audiência no grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discute a
reforma tributária. Ela disse que houve uma discussão dentro do governo para enviar o
projeto de lei complementar que altera as regras fiscais até esta quinta-feira (6). No entanto,
o esvaziamento do Congresso nesta semana deu ao governo mais tempo para fazer os
retoques finais no texto, ressaltou a ministra.
“A prioridade absoluta agora é a entrega do arcabouço fiscal na semana que vem, até terça-
feira, para que o Congresso possa, obviamente dentro do seu tempo, mas o mais rápido
possível, avançar na questão do arcabouço fiscal. Essa é a bala de bronze que temos”,
declarou a ministra.
Tebet aproveitou a audiência para reforçar a necessidade de aprovação do novo marco
fiscal. “Faço um apelo para que olhem com carinho o arcabouço fiscal que nós estamos
desenhando”, pediu a ministra à plateia de parlamentares.
De acordo com a ministra, as novas regras fiscais criarão um ambiente que permita a
redução da Taxa Selic (juros básicos da economia), que estão em 13,75% ao ano. “O arcabouço
fornece a confiança para o mercado de que estamos fazendo o dever de casa, garante a
estabilização da dívida em relação ao PIB [Produto Interno Bruto] no médio prazo e garante
que o governo não continuará no vermelho, zerará o déficit em 2024”, destacou.
Na segunda-feira (3), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha dito que o novo
arcabouço fiscal poderia ser enviado ao Congresso até esta quarta-feira (5). No entanto, ele
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O Senado aprovou nesta terça-feira (4) o PL 256/2019, que reconhece as escolas de samba do
país como manifestação cultural nacional e prevê que o Poder Público deve garantir a livre
atividade das escolas e a realização dos desfiles. O projeto de lei vai para sanção
presidencial.
As escolas de samba surgiram nos anos 1920, nos bairros populares do Rio de Janeiro, em
meio à popularização do carnaval no Brasil e da luta de reconhecimento dos negros dentro
da sociedade urbana. O primeiro concurso de sambas foi realizado em 1929, com a
participação da Mangueira, uma das agremiações mais tradicionais do carnaval carioca. A
partir dos anos 60, os desfiles das escolas ganharam amplitude, com elaborados carros
alegóricos e transmissão televisiva, além do enorme impacto financeiro nas economias
locais, com movimentação do comércio e turismo, principalmente nas cidades do Rio de
Janeiro e de São Paulo. Os desfiles das escolas de samba fazem parte da celebração do
carnaval em diversas cidades brasileiras.
Durante os debates do projeto na Câmara dos Deputados e no Senado, os parlamentares
destacaram que as escolas de samba são fonte de renda durante todo o ano para famílias
das comunidades, a exemplo dos ateliês de confecção das fantasias. Um estudo da
prefeitura do Rio de Janeiro, divulgado em fevereiro deste ano, estima que 45 mil pessoas
trabalham oficialmente no período do carnaval. Em um único dia de desfile, cerca de 20 mil
pessoas circulam no Sambódromo. Em 2022, as escolas do Grupo Especial levaram para
avenida 37,3 mil componentes.
O projeto propõe que a norma seja chamada de Lei Nelson Sargento, em homenagem ao
cantor, compositor e sambista da Mangueira, morto em 2021.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira (4) da cerimônia de
promoção de oficiais-generais das Forças Armadas, no Palácio do Planalto. O evento
tradicional foi o primeiro de 2023, e costuma ocorrer algumas vezes por ano.
No total, foram 56 novos militares promovidos aos mais altos cargos nas três Forças:
general (Exército), almirante (Marinha) e brigadeiro (Força Aérea Brasileira). A promoção foi
publicada no último dia 31 de março.
Entre os militares promovidos, estava Maria Cecilia Barbosa, que alcançou o posto de
contra-almirante da Marinha, a primeira mulher negra oficial-general da Marinha. “Me
sinto bastante orgulhosa e feliz por estar representando uma parcela grande da tripulação
da Marinha, que é a parcela feminina”, declarou em uma postagem publicada pela Secretaria
de Comunicação Social da Presidência da República.
O presidente @LulaOficial participou, nesta terça-feira (31), da apresentação dos oficiais-
generais recém-promovidos das três forças: @marmilbr @exercitooficial @fab_oficial.
Entre eles estava a Almirante Maria Cecilia Barbosa, primeira mulher negra oficial-general
da Marinha. pic.twitter.com/KUtSAN5jx7
— SecomVc (@secomvc) April 4, 2023
O evento contou com as presenças do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, além dos
comandantes das três Forças: general Tomás Ribeiro Paiva (Exército), almirante Marcos
Sampaio Olsen (Marinha) e brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Força Aérea).
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, cassar a única
cadeira do PRTB na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte. O partido foi condenado por
fraude à cota de gênero no pleito municipal de 2020.
Naquela votação, o único vereador eleito pelo PRTB na capital mineira foi Nikolas Ferreira,
com a segunda maior votação. Ele hoje está no PL, partido pelo qual se elegeu deputado
federal em 2022. Com isso, perde o cargo o suplente, Uner Augusto.
Com a decisão, o TSE atendeu a recurso feito pelo PSOL e reverteu entendimento do
Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), que não havia reconhecido a fraude.
A decisão da corte superior foi tomada no plenário virtual, em sessão encerrada na última
sexta-feira (31).
Em 2020, o PRTB teve ao menos seis candidatas com votações inexpressivas, de seis votos
ou menos. Uma delas sequer votou em si mesma, o que chamou a atenção do Ministério
Público Eleitoral (MPE). Conforme consta no processo, algumas chegaram a fazer campanha
para outro candidato. Tais indícios levaram o TSE a reconhecer a fraude.
A decisão do TSE ocorreu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na semana
passada, manter a perda de qualquer mandato do partido em caso de fraude à cota de
gênero, mesmo que os cassados não tenham concordado ou participado da fraude.
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