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Rubens Nóbrega
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ISBN 978-65-00-81901-4
23-174550 CDD-981.33
Índices para catálogo sistemático:
Sumário
PALAVRA GUIA.......................................................................................... 8
ALGUMAS POUCAS PALAVRAS ANTES DE COMEÇAR ........... 11
RICARDO COUTINHO, O PT E O EXEMPLO DE COZETE
BARBOSA ............................................................................................... 23
PT: SER OU NÃO SER? ......................................................................... 27
A ALIANÇA RICARDO-CÁSSIO .......................................................... 30
RICARDO COUTINHO ATRAVESSOU O RUBICÃO .................... 35
UMA BREVE AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RICARDO
COUTINHO ............................................................................................ 39
O SACRIFÍCIO DE CÍCERO LUCENA................................................ 44
QUANDO O “VELHO” SE TRANSFORMA NO NOVO (E VICE-
VERSA) ................................................................................................... 47
A PEDAGOGIA POLÍTICA DO CASO CÍCERO, O
"IRRETIRÁVEL"................................................................................... 51
SOBRE COMUNISTAS E ALIANÇAS ................................................ 54
RAZÕES PARA A VITÓRIA DE RODRIGO SOARES NO PT...... 58
XADREZ E POLÍTICA NA PARAÍBA QUEM É JOGADOR E
QUEM É JOGADO................................................................................. 63
ANÁLISE DAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES NA PARAÍBA: 2002 ....... 69
ELEIÇÕES DE 2006: A MÁQUINA ESTADUAL REELEGE
CÁSSIO CUNHA LIMA........................................................................ 77
AS CHANCES DE LUIZ COUTO PARA O SENADO ...................... 84
LUIZ COUTO UNIA O PT. AINDA UNE? ......................................... 87
VENEZIANO FICA OU SAI? ................................................................. 92
PESQUISA CONSULT-CORREIO RICARDO COUTINHO ESTÁ
NO PÁREO ............................................................................................. 97
O PT, JOSE MARANHÃO E A QUESTÃO DA VICE: O PRESENTE
E O FUTURO........................................................................................ 101
RICARDO COUTINHO X JOSÉ MARANHÃO: DAVI CONTRA
GOLIAS? ................................................................................................ 107
4
PALAVRA GUIA
Rubens Nóbrega
2009
23
RICARDO COUTINHO, O PT E O
EXEMPLO DE COZETE BARBOSA
(Abril de 2009)
A ALIANÇA RICARDO-CÁSSIO
(Junho de 2009)
2010
69
ELEIÇÕES DE 2006:
A MÁQUINA ESTADUAL REELEGE
CÁSSIO CUNHA LIMA
Janeiro de 2010
PESQUISA CONSULT-CORREIO:
RICARDO COUTINHO ESTÁ NO PÁREO
(Março de 2010)
OS ERROS DA CAMPANHA DE
JOSÉ MARANHÃO
Outubro de 2010
2011
142
TERCEIRIZAÇÃO DO TRAUMAS:
DE VOLTA AO ESTADO MÍNIMO?
Julho de 2011
O GIRO DE 180° DE
RICARDO COUTINHO
Agosto de 2011
CÁSSIO CAMALEÃO
Junho de 2011
2012
153
GOVERNO RC:
CASSISMO REVIGORADO
Abril de 2012
RC E AS ELEIÇÕES DA UEPB
Junho de 2012
A AVENTURA CASSISTA?
Outubro de 2012
2013: UM ANO DE
CRISE POLÍTICA NA PARAÍBA?
Dezembro de 2012
2013
181
O “REPUBLICANO”
RICARDO COUTINHO
Janeiro de 2013
AGRA NO PEN
Junho de 2013
aliviado por não ter mais que conviver com Coutinho – e foi
para a luta com a principal e mais eficaz arma política: a de
ser um administrador bem avaliado e um político confiável.
Talvez porque Agra não encarne o modelo do que o povo
entende como político. Agra mostra uma aparente
ingenuidade e fala lenta e compassadamente, mas o povo
gosta. Agra usa roupas brancas, informais, com seu
indefectível chapéu panamá, que faz parece-lo uma figura
fora do lugar, mas o povo adora. Não foi por outro motivo
que, quem ousou combate-lo, tomou de volta uma
rebordosa. Foi o que RC fez, crente na sua infalibilidade
política e descrente da sua impopularidade. E os dois
rivalizaram pela imprensa em papéis opostos: Agra era o
Cristo pregado na cruz pelas ordens de Ricardo Coutinho,
que cumpriu bem o papel de Pilatos. E quanto mais eles se
atracavam verbalmente, mais Agra e seu candidato, Luciano
Cartaxo, tomavam conta da oposição a RC. No final, a
candidata do governador abocanhou 20% do eleitorado
pessoense, enquanto os candidatos da oposição juntos
somaram 80%, com Cartaxo na liderança folgada. Agra não
apenas havia vencido, como esmagara seu antigo líder. Por
isso, Agra será o grande nome da eleição em João Pessoa.
Para governador, para vice ou para o Senado, a eleição passa
por ele em João Pessoa. RC que se cuide.
Júlio
Morreu essa semana o principal pelemista do PT
Paraibano, Júlio Rafael. O que para muitos são defeitos na
política, Júlio tinha como principais características de sua
atuação política a sinceridade e a paixão. Como todos nós,
cometeu erros e acertos e foi fiel até o fim as suas duas
referências políticas: nacionalmente, o PT, o partido que
ajudou a fundar; na Paraíba, o cassismo, com quem andou
210
CASSISMO REVIGORADO
Abril de 2013
SAÚDE, PARAÍBA!
TERCEIRIZAR É A SOLUÇÃO?
Julho de 2013
CENÁRIOS DE 2014:
A CANDIDATURA DE CÁSSIO
Novembro de 2013
Espaços vazios
A vitória em 2010, entretanto, custou a RC a perda da
liderança desse bloco de forças alternativas.
E, como em política não há espaço vazio, não custou
muito que para ele fosse ocupado pelo PT, em aliança com o
PP e PSC, que disputou e venceu com Luciano Cartaxo as
eleições para a Prefeitura de João Pessoa.
Ao lado do ex-prefeito Luciano Agra, Luciano Cartaxo
encarnou com competência não apenas o sentimento
antiricardista, mas soube falar a esse eleitorado desejoso da
prometida mudança política que, um dia, ele enxergou em
RC.
Foi assim que Cartaxo se viabilizou com alternativa às
forças tradicionais, inclusive o PSB do governador, e se
elegeu Prefeito da maior cidade do estado.
Fato que demonstrou que existe um imenso espaço a
ser ocupado de um eleitorado que continua órfão de
lideranças que saibam cativá-lo.
Por isso, engana-se quem acha que foi apenas o apoio
de Cássio Cunha Lima quem “deu” a vitória a Ricardo
Coutinho em 2010.
Essa vitória foi resultado de uma combinação de
fatores, mas talvez o mais relevante deles tenha sido o
desgaste da liderança de José Maranhão, num fenômeno que
também se verificou em outros estados no Nordeste, e
voltou a se repetir em 2012 na capital.
Quem tiver o cuidado de olhar não apenas para a
imagem, mas para a origem social da maioria dos
governadores nordestinos, hoje, terá uma ideia aproximada
de um fenômeno eleitoral cujas bases se assentam nas
224
2014
228
entre os tucanos. Cássio não está com essa bola toda, como
se imaginava.
Em 2010, Cunha Lima posou de vítima perseguida pelas
forças malévolas do maranhismo, o que o ajudou a desviar o
foco tanto da avaliação a respeito do seu governo, quanto
dos motivos que levaram a sua cassação.
Tanto uma coisa como outra, se bem apresentadas ao
eleitor, poderiam gerar grandes problemas para o tucano,
mas o PMDB não soube aproveitar esse flanco aberto em
2010.
Por outro lado, a aliança com RC permitiu tanto que
Cássio quebrasse a unidade do bloco liderado pelo PMDB,
como essa aproximação com um político com uma imagem
fortemente positiva no meio do eleitorado, ajudou o ex-
governador a suavizar e a reconstruir sua própria imagem.
A vitória de 2010, numa situação inicialmente muito
desfavorável, mostra o quanto a estratégia cassista foi
correta, no que ela foi ajudada pelos erros primários
cometidos por José Maranhão, especialmente durante a
campanha.
Após a vitória de 2010, Cássio preparou com paciência
o anúncio do rompimento com RC e o anúncio de sua própria
candidatura. Sempre dúbio em relação ao governo, Cássio
foi capaz de, mesmo de corpo inteiro no governo, manter-se
palatável até para o mais empedernido antiricardista. Coisas
da política Paraibana...
Os 40% obtidos pelo tucano representam um número
próximo ao que ele obteve nas eleições de 2002 e 2006,
considerando os votos nulos e brancos. A questão é saber se
esse é o teto cassista ou se ele pode crescer além disso. Por
isso, os dados da rejeição são tão relevantes agora.
241
O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DE
VENEZIANO E A ALIANÇA PSDB-PMDB
NA PARAÍBA
Março de 2014
QUEM VENCEU NA
PARAÍBA EM 2014
Outubro de 2014
2015
294
TRAPALHADAS PETISTAS
Abril de 2015
OS PROBLEMAS DA TERCEIRIZAÇÃO
DO TRAUMA
Abril de 2015
A DISPUTA RC X CÁSSIO
PERMANECE ATUAL?
Agosto de 2015
O TIMING DO PSB
Agosto de 2015
2016
344
SOBRE A APROXIMAÇÃO
CÁSSIO-MARANHÃO
Janeiro de 2016
2017
357
CANDIDATURA DE
LUCIANO CARTAXO NA BERLINDA
Setembro de 2017
O SONHO DE CARTAXO
Outubro de 2017
O LABIRINTO DE CÁSSIO
Dezembro de 2017
2018
391
A ALTERNATIVA CÁSSIO
Fevereiro de 2018
AS CANDIDATURAS DE LUCÉLIO
Março de 2018
O FICO DE RICARDO
Abril de 2018
CANDIDATURA DO PT É FALTA DE
VISÃO ESTRATÉGICA
Abril de 2018
A FRÁGIL A ALIANÇA
CARTAXO-CUNHA LIMA
(Junho de 2018)