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Panorama da

nova
estrutura
do Governo Federal
Sumário
4 Apresentação

7 Presidência da República - PR
Casa Civil - CC................................................................................................................... 08
Secretaria de Comunicação Social - Secom................................................................ 10
Secretaria-Geral – SG........................................................................................................ 11
Secretaria de Relações Institucionais - SRI................................................................. 13

15 Ministérios
Ministério da Agricultura e Pecuária - MAP.................................................................. 16
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI..................................................17
Ministério das Cidades - MCid........................................................................................ 19
Ministério das Comunicações - MCom..........................................................................22
Ministério da Cultura - MinC............................................................................................23
Ministério da Defesa - MD................................................................................................24
Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar – MDA...................25
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à
Fome – MDS........................................................................................................................27
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional – MIDR......................... 29
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços - MDIC............... 31
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania - MDHC........................................33
Ministério da Educação - MEC....................................................................................... 34
Ministério do Esporte - ME............................................................................................... 36
Ministério da Fazenda - MF................................................................................................37
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI............................ 39
Ministério da Igualdade Racial – MIR .............................................................................40
Ministério da Justiça e Segurança Pública - MJSP...................................................... 42
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima – MMA ...................................... 43
Ministério de Minas e Energia - MME............................................................................. 46
Ministério das Mulheres – MM......................................................................................... 48
Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA....................................................................... 49
Ministério do Planejamento e Orçamento - MPO.........................................................51
Ministério de Portos e Aeroportos – MPA ..................................................................... 52
Ministério dos Povos Indígenas – MPI ........................................................................... 54
Ministério da Previdência Social - MPS.......................................................................... 56
Ministério das Relações Exteriores – MRE ................................................................... 57
Ministério da Saúde – MS ................................................................................................ 59
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE ......................................................................61
Ministério dos Transportes - MT...................................................................................... 62
Ministério do Turismo – MTur .......................................................................................... 63
Advocacia-Geral da União – AGU .................................................................................... 64
Controladoria-Geral da União – CGU ............................................................................. 66
Apresentação

N
o dia de sua posse, o presidente Lula (PT) editou a
Medida Provisória 1154/2023 e uma série de decretos
para definir a nova estrutura organizacional dos
órgãos do executivo federal. Com a normativa, ministérios
foram extintos, recriados e redistribuídos, juntamente com
suas atribuições, como o superministério da Economia,
que foi fatiado em Ministério da Fazenda, Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC),
Ministério do Planejamento, Orçamento e Ministério da
Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Nas pastas
sociais, houve o ressurgimento do Ministério dos Direitos
Humanos, do Ministério da Igualdade Racial e do Ministério
das Mulheres, além da criação do inédito Ministério dos
Povos Indígenas.
O aumento significativo de pastas não configurará
aumento de despesa, segundo prometido, visto que a Lei
Orçamentária Anual já havia sido encaminhada e aprovada
pelo Congresso Nacional, ainda em 2022.
A nova estrutura organizacional entrará em vigor no
dia 24 de janeiro de 2023, e alguns nomes para cargos
de secretários já foram definidos, embora nem todos
tenham sido nomeados. Os atos golpistas que ocorreram
na Praça dos Três Poderes no dia 08 de janeiro atrasaram
o cronograma do governo, provocando uma necessária
reorganização da agenda e fazendo com que determinados
nomes sigam pendentes de anúncio, bem como de
nomeação no Diário Oficial da União. Espera-se que as
nomeações sejam normalizadas e formalizadas a partir
daquela data.

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Dentro dos ministérios, diversos colegiados, secretarias
e departamentos serão recriados, como é o caso do
Departamento de Vigilância de IST/AIDS e Hepatites
Virais, que fora reduzido a uma coordenação-geral na
gestão passada, diminuindo sua significância no âmbito
do Ministério da Saúde e nas políticas públicas de
monitoramento e prevenção ao HIV e à Aids no país. Com a
retomada de políticas sociais, é criada também, dentro de
todos os ministérios, a Assessoria de Participação Social e
Diversidade, a qual será responsável pela articulação dos
órgãos para desenvolver a participação social e promover a
diversidade na esfera do Poder Executivo, um compromisso
assumido ainda em campanha.
Nessa nova composição, temos ainda instituições
tradicionais que fazem história, como o Banco do Brasil,
que pela primeira vez em 200 anos será chefiado por
uma mulher. Bem como a criação do Ministério dos
Povos Indígenas, trazendo para a política institucional os
povos originários, os quais, pela primeira vez, poderão
dirigir as suas próprias políticas públicas, como agentes
transformadores da sua história.
A nomeação dos novos ministros havia sido feita em
três etapas, ainda em 2022, com objetivos distintos. Na
primeira, o núcleo duro do governo, ligado à economia e
Casa Civil, e também ao trio Defesa, Segurança e Relações
Internacionais, com o objetivo de acalmar os setores
econômicos e lidar com as ameaças golpistas. As duas
últimas foram estrategicamente calculadas para abarcar
os aliados que o presidente Lula conquistou durante
sua caminhada para o Planalto. A nova composição da
Esplanada busca empreender a missão de recuperar a
economia brasileira, deteriorada pela fuga de capital,
desconfiança do mercado e efeitos colaterais de três anos
da pandemia da Covid-19, além de frear os efeitos das
mudanças climáticas, representar os partidos políticos,
trazer a participação social de volta para o governo e

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unificar pacificamente o país, dividido por ideologias que
ainda são uma ameaça à democracia, a qual felizmente
ainda permanece de pé.
A coalizão que o governo Lula veio amadurecendo desde
o período eleitoral foi determinante para o êxito da
aprovação da PEC da Transição, antes mesmo de assumir
o seu mandato. Além disso, proporciona uma visão
de como será guiado o diálogo do Executivo com sua
própria bancada no Congresso Nacional e com os demais
parlamentares. Nesse ponto, uma conversa bem diferente
daquelas que ocorreram durante seus dois governos
anteriores, em que o protagonismo do Legislativo era
menor e mais sujeito às ações do Executivo.
Sobre diálogo, ficou evidente durante toda a campanha
presidencial de Lula que seu governo teria um viés de
conciliação e unificação. Nas cerimônias de transferência
de cargos de ministros, esse viés se tornou mais claro,
com mensagens de que o governo pretende conduzir suas
políticas com diálogo e parceria. Os ministros destacaram
a intenção de manterem constante conversas entre as
pastas, para que as políticas públicas sejam articuladas
em conjunto, de forma transversal. A participação
social também deverá ficar em evidência, pois nas
normativas que passarão a vigorar os conselhos devem ser
fortalecidos, trazendo a sociedade civil para mais perto da
tomada de decisões.
Dos 37 ministérios, 9 serão gerenciados pelo PT. São 26
são homens e 11 mulheres, contando ainda com 10 pessoas
negras e 2 indígenas.

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DA REPÚBLICA
PRESIDÊNCIA

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


Casa Civil - CC
Perspectivas
Embora o MDB tenha realizado tratativas para mover o
Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) da Casa Civil
para o Ministério do Planejamento e Orçamento, o assunto
ficará com a Casa Civil, segundo o Decreto 11.329/2023.
A Secretaria Especial para o Programa de Parcerias e
Investimentos, que estava vinculada ao Ministério da
Economia, foi criada durante o governo de Michel Temer e
chefiada por Moreira Franco, entre 2016 e 2017. O PPI visa
o fortalecimento da interação entre o Estado e a iniciativa
privada para a execução de empreendimentos públicos,
bem como medidas de desestatização, como forma de
acelerar as concessões públicas.
Durante seu discurso de assunção ao cargo de ministro,
Rui Costa destacou a importância de manter um diálogo
permanente com governadores, setores produtivos e poder
judiciário. Ele reforçou a importância da reindustrialização
do país com a retomada de obras públicas – colocando em
evidência o funcionamento e o destaque do PPI nos planos
do governo federal para os próximos anos.

PALAVRAS-CHAVE
Diálogo permanente com governadores; diálogo com setores produtivos; diálogo com
judiciário; reindustrialização; retomada de obras públicas

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Composição
ƒ Ministro: Rui Costa (PT/BA)
ƒ Secretária-Executiva: Miriam Belchior
ƒ Secretário Especial de Análise Governamental: Bruno
Moretti
ƒ Secretário Especial de Articulação e Monitoramento:
Maurício Muniz
ƒ Secretário Especial para Assuntos Jurídicos: Wellington
César Lima
ƒ Secretário Especial para o Programa de Parcerias e
Investimentos: Marcus Cavalcanti

Destaques da nova estrutura organizacional


Retorno da Secretaria Especial para o Programa de
Parcerias e Investimentos, que terá papel importante na
retomada da economia e de obras paralisadas, promovendo
a geração de novos empregos e oportunidades de negócios.
Foi criada também a Assessoria de Participação Social e
Diversidade, que se repete em todos os ministérios, como
um compromisso do governo federal em desenvolver a
participação social e promover a diversidade na esfera do
poder executivo.

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S EC R E TA R I A D E
Comunicação Social – Secom
Perspectivas
Por meio do Decreto 11.362/2023, foi consolidada
a estrutura organizacional da nova Secretaria de
Comunicação Social (Secom) da Presidência da República,
em linha com o objetivo de fortalecimento de atuação do
presidente. Além de outras frentes de trabalho, algumas
das competências anteriormente atribuídas ao Ministério
das Comunicações passaram a ser endereçadas à Secom
no novo governo. Assim, a Secom estará baseada no tripé
prestação de serviços e informações de utilidade pública;
comunicação institucional; e área publicitária.

Composição
ƒ Ministro: Paulo Pimenta (PT/RS)
ƒ Secretário-Executivo: Ricardo Zamora
ƒ Assessoria Especial de Comunicação Social: Ruth
Venceremos
ƒ Secretaria de Imprensa: A definir
ƒ Secretaria de Análise, Estratégia e Articulação: A definir
ƒ Secretaria de Publicidade e Patrocínios: A definir
ƒ Secretário de Comunicação Institucional: Emanuel
Hassen de Jesus
ƒ Secretário de Produção e Divulgação de Conteúdo
Audiovisual: Ricardo Stuckert
ƒ Secretário de Políticas Digitais: João Brant

PALAVRAS-CHAVE
Comunicação institucional; publicização; combate às fake news; mídia internacional

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Destaques da nova estrutura organizacional
Os órgãos específicos singulares estão divididos em
seis Secretarias, com dois Departamentos em cada uma
delas. A política de comunicação e divulgação social do
Poder Executivo federal, assim como a construção de
relacionamento do governo federal com os veículos de
mídia e imprensa regional, nacional e internacional serão
competências endereçadas ao órgão. A pasta contará com
a Secretaria de Políticas Digitais, que será responsável pela
educação midiática e promoção da liberdade de expressão.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também ficará
vinculada à pasta.

S EC R E TA R I A- G E R A L DA
Presidência da República - SGP
Perspectivas
A priorização da pasta, segundo o ministro Marcio Macêdo,
será a de fortalecer o estado democrático de direito,
combater a fome e garantir a dignidade ao povo brasileiro.
O ministro pretende trabalhar em sintonia com o que está
proposto por Lula, além de garantir a participação do povo
e dar voz às minorias e aos mais necessitados. O intuito
é de seguir o que está sendo proposto pela presidência,
atuando especificamente nas áreas que envolvem
programas sociais.

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Composição
ƒ Ministro: Márcio Costa Macêdo (PT/SE)
ƒ Secretária-Executiva: Maria Fernanda Coelho
ƒ Secretário Nacional de Participação Social: Renato Simões
ƒ Secretária Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de
Políticas Públicas: Kelli Mafort
ƒ Secretário Nacional de Juventude: Ronald Luiz dos
Santos
ƒ Secretário Nacional de Relações Sociais: Wagner Caetano

Destaques da nova estrutura organizacional


A expectativa, de acordo com a nova estrutura, é de que
o Ministério fortaleça a participação social, atuando
diretamente para a formulação de políticas públicas,
ampliação do papel dos conselhos participativos e criação
de projetos que priorizem a juventude, em especial. Para
isso, a estrutura da pasta, que foi remodelada pelo novo
governo, conta com novas diretorias e subdiretorias.
Foram criadas quatro secretarias executivas: a Secretaria-
Executiva da Comissão de Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável; Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de
Fomento e Colaboração; Secretaria-Executiva do Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e Secretaria-
Executiva do Conselho Nacional de Juventude. O foco
das pastas vai ser o cuidado com a população nas pautas
específicas propostas, além da criação da secretaria voltada
para o Conselho Nacional da Juventude, que pretende
valorizar a população jovem – pauta prioritária para o governo.

PALAVRAS-CHAVE
Participação popular; políticas públicas; justiça; soberania

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S EC R E TA R I A D E
Relações Institucionais - SRI
Perspectivas
Em seu discurso de assunção ao cargo de ministro da
Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha
(PT) afirmou que a pasta será guiada por “quatro grandes
missões”. São elas a ampla defesa da democracia, o
fortalecimento das instituições dos Três Poderes, o diálogo
com a sociedade civil e o cuidado com o povo brasileiro
por meio de políticas públicas que favoreçam o SUS, a
educação, a proteção de minorias e o combate à fome.
O Ministro pretende retomar as relações com países
próximos e a articulação federativa, por meio de conselhos
e comitês.

Composição
ƒ Ministro: Alexandre Padilha (PT/SP)
ƒ Chefe de Gabinete: Richard Back
ƒ Secretário-Executivo: Olavo Neto
ƒ Secretário Especial de Assuntos Federativos: André
Ceciliano
ƒ Secretário Especial de Assuntos Parlamentares: Valmir
Prascidelli

PALAVRAS-CHAVE
Defesa da Democracia; diálogo; fortalecimento das instituições; SUS; minorias

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ƒ Secretário-Executivo do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social: Marco Aurélio Carvalho
ƒ Secretário Especial de Acompanhamento
Governamental: Sinval Alan

Destaques da nova estrutura organizacional


A Secretaria de Relações Institucionais possui status
de Ministério. Durante o governo do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) era chamada de Secretaria de Governo
da Presidência da República. Será recriado o Comitê da
Articulação Federativa e o “Conselhão”, nome pelo qual
é conhecido o Conselho de Desenvolvimento Econômico
e Social, que passará a ser chamado de Conselho de
Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável.

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MINISTÉRIOS

Foto: Getty Images


M I N I ST É R I O DA

Agricultura e Pecuária - MAP


Perspectivas
O objetivo do ministério é o de reconstruir relacionamentos
e demonstrar o potencial do agronegócio brasileiro, por
meio do desenvolvimento sustentável e da importação
de fertilizantes. A sociedade agrária do Brasil recebeu,
durante as eleições, a narrativa de que o Governo Lula
desvalorizaria o setor. Na contramão dessa informação, o
presidente criou 3 ministérios voltados para o agro.

Composição
ƒ Ministro: Carlos Fávaro (PSD/MT)
ƒ Secretária-Executiva: Irajá Lacerda
ƒ Secretário de Política Agrícola: Wilson Vaz de Araújo
ƒ Secretário de Defesa Agropecuária: Carlos Goulart
ƒ Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável,
Irrigação e Cooperativismo: Renata Miranda
ƒ Secretário de Comércio e Relações Internacionais:
Roberto Perosa

Destaques da nova estrutura organizacional


Os destaques da estrutura vão para as Secretarias
de Defesa Agropecuária e de Comércio e Relações
Internacionais. O ministro apontou que pretende valorizar,

PALAVRAS-CHAVE
Desenvolvimento sustentável; agronegócio; fertilizantes

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por meio de políticas públicas, o agronegócio como a
potência que o Brasil detém no setor, sinalizando ainda a
aposta nas exportações de produtos de origem do campo.
Além de contar com uma estrutura organizacional de 5
assessorias especiais de atuação direta junto ao ministro,
foram criadas 4 secretarias como órgãos independentes
e 6 órgãos colegiados: Comitê Gestor Interministerial
do Seguro Rural; Comissão Coordenadora da Criação do
Cavalo Nacional; Comissão Especial de Recursos; Conselho
Deliberativo da Política do Café; Conselho Nacional de
Política Agrícola; e Comitê Estratégico do Programa
Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do
Brasil; e entidade vinculada: Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - Embrapa.

M I N I ST É R I O DA
Ciência, Tecnologia e
Inovação – MCTI
Perspectivas
Por meio da edição do Decreto 11.334/2023, foi
estabelecido que seria de competência do Ministério da
Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) as políticas de
transformação digital e de desenvolvimento da automação.
O MCTI seguirá com 18 unidades de pesquisa e 5 unidades
vinculadas, entre elas está a Financiadora de Estudos

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e Projetos (Finep) e o Centro Nacional de Tecnologia
Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec).
A Ministra sinalizou que deverá recompor frentes de
orçamento para a pasta, a fim de diminuir a dependência
externa para o suprimento de tecnologia e insumos. Na
mesma linha, visa a recuperação de recursos do Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(FNDCT), além de anunciar a pretensão de realizar o
lançamento de uma nova Estratégia Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovações.

Composição
ƒ Ministra: Luciana Santos (PCdoB/PE)
ƒ Secretário-Executivo: Luís Rebelo Fernandes
ƒ Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos: A
definir
ƒ Secretaria de Ciência e Tecnologia para o
Desenvolvimento Social: A definir
ƒ Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação:
A definir
ƒ Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação
Digital: A definir

PALAVRAS-CHAVE
Recomposição orçamentária; FNDCT; transformação digital;
automação; inovação

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Destaques da nova estrutura organizacional
O MCTI contará com a nova Secretaria de Ciência
e Tecnologia para Transformação Digital, que será
responsável por incentivar frentes de inovação digital.
Em consonância com outras pastas, o Ministério terá o
Departamento para o Clima e Sustentabilidade, vinculado
à Secretaria de Políticas e Programa Estratégicos, o qual
deverá endereçar a formação de políticas públicas para
tecnologia e economia verde no âmbito da pasta.

M I N I ST É R I O DA S
Cidades - M C i d
Perspectivas
A recriação do Ministério das Cidades, inicialmente criado
no governo Lula I e extinto na gestão anterior, era de alta
expectativa para os movimentos sociais. O ministério,
que carrega o Programa Minha Casa, Minha Vida, bem
como outras políticas de habitação, desenvolvimento
urbano, mobilidade e saneamento ambiental, são de
extrema necessidade, não somente no âmbito dos
movimentos sociais, mas para toda a sociedade brasileira.
A recriação decorre do desmembramento do Ministério do
Desenvolvimento Regional, que agora passa a se chamar
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

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Durante sua posse, o ministro Jader Filho (MDB/PA)
assumiu a responsabilidade de manter as portas abertas
para os movimentos sociais, bem como refazer o pacto
federativo na base do diálogo. Ele se colocou ainda à
disposição para todos aqueles que quiserem se unir para
enfrentar o problema de saneamento no Brasil.

Composição
ƒ Ministro: Jader Filho (MDB/PA)
ƒ Secretário-Executivo: Hildo Rocha
ƒ Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e
Metropolitano: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental: A
definir
ƒ Secretário Nacional de Habitação: a definir
ƒ Secretaria Nacional de Políticas para Territórios
Periféricos: Guilherme Simões Pereira

Destaques da nova estrutura organizacional


A recriação do MCid e sua reestruturação trouxeram
significativas mudanças, especialmente para o setor de
habitação e saneamento básico. A Agência Nacional de
Águas e Saneamento Básico (ANA), que à época de sua
criação era vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e foi
levada para o Ministério do Desenvolvimento Regional na
gestão passada, retorna para o MMA. Com isso, o Ministério
das Cidades ficará responsável pelo Plano Nacional de
Saneamento Básico, por meio da Secretaria Nacional de

PALAVRAS-CHAVE
Retomada de obras; reconstrução da política habitacional; áreas periféricas; pacto federativo

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Saneamento Ambiental. Dentro da estrutura do Ministério
das Cidades, destaque para a inédita Secretaria Nacional
de Políticas para Territórios Periféricos. O foco dessa
Secretaria será o levantamento das particularidades de
cada região, para que os recursos sejam destinados de
acordo com a realidade de cada uma.
Caberá ainda ao MCid coordenar o Programa Minha Casa,
Minha Vida, sob responsabilidade da Secretaria Nacional de
Habitação. Segundo o ministro Jader Filho, a intenção da
pasta é promover mais acessibilidade à moradia popular,
em estruturas que tragam dignidade humana, além de
promover a construção civil e a criação de novos empregos
no setor.
No âmbito do MCid também será reestabelecido o
Conselho Nacional das Cidades (ConCidades), órgão
colegiado que reúne representantes do poder público
e da sociedade civil. Esse tem por finalidade formular,
estudar e propor diretrizes para o desenvolvimento urbano
e metropolitano e, no que couber, de forma integrada ao
desenvolvimento regional e às políticas de planejamento,
ordenamento territorial e gestão do solo urbano, de
habitação, saneamento ambiental, mobilidade e transporte
urbano.

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M I N I ST É R I O DA S
Comunicações – MCom

Perspectivas
Recriado em junho de 2020, nesta nova formação
de governo (Decreto 11.335/2023), o Ministério das
Comunicações (Mcom) ficou com uma estrutura
organizacional mais enxuta. Diante disso, o Mcom
terá três linhas de competências: política nacional de
telecomunicações; política nacional de radiodifusão; e
serviços postais, digitais, telecomunicações e radiodifusão.

Composição
ƒ Ministro: Juscelino Filho (União Brasil/MA)
ƒ Secretária-Executiva: Sônia Faustino
ƒ Secretário de Comunicação Social Eletrônica: Wilson
Diniz
ƒ Secretário de Telecomunicações: Maximiliano Martinhão

Destaques da nova estrutura organizacional


Competências relacionadas à comunicação social de
normas, imprensa e publicidade foram retiradas do MCom.
Com isso, a comunicação institucional do governo federal
passa a integrar a nova Secretaria de Comunicação Social
da Presidência da República. Na mesma linha, a Empresa
Brasil de Comunicação (EBC) foi retirada da pasta para
integrar a Secom.

PALAVRAS-CHAVE
Radiofusão; telecomunicações; serviços postais e digitais

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M I N I ST É R I O DA
Cultura - MinC
Perspectivas
Em seu discurso de assunção ao cargo de Ministra da
Cultura, Margareth Menezes relembrou as dificuldades
vividas por artistas durante a pandemia de Covid-19 e
declarou que o Ministério será voltado para os artistas. A
pasta pretende implementar o Sistema Nacional de Cultura
e fortalecer a cultura e a arte popular e periférica.

Composição
ƒ Ministra: Margareth Menezes
ƒ Secretário-Executivo: Márcio Tavares
ƒ Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural: Zulu
Araújo
ƒ Secretário de Direitos Autorais e Intelectuais: Marcos
Souza
ƒ Secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural:
Henilton Menezes
ƒ Secretário de Formação, Livro e Leitura: Fabiano Piúba
ƒ Secretária do Audiovisual: Joelma Gonzaga
ƒ Secretária dos Comitês de Cultura: Roberta Martins

Destaques da nova estrutura


Recriada após ser dissolvida pela gestão de Jair Bolsonaro
(PL), a pasta da cultura ganhou as Secretarias de

PALAVRAS-CHAVE
Valorização da cultura e arte popular; formação democrática; apoio a artistas

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Formação, Livro e Leitura e a dos Comitês de Cultura.
Além disso, foram incorporados à sua estrutura o Conselho
Superior de Cinema, o Iphan, a Ancine e a Fundação
Palmares.

M I N I ST É R I O DA
Defesa – MD
Perspectivas
O Ministério terá um espírito conciliador e reafirmação
de que as Forças Armadas são instituições de Estado. O
ministro José Múcio deverá buscar diálogo republicano
com o alto comando militar e o respeito às tradições
militares. As Forças se posicionam a serviço da
democracia, da paz, do respeito das instituições, com
senso de profissionalismo.

Composição
ƒ Ministro: José Múcio Monteiro (PTB/PE)
ƒ Secretário-Geral – estrutura semelhante à Secretaria-
Executiva: Luiz Henrique Pochyly da Costa
ƒ Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas: Almirante
Renato Freire

PALAVRAS-CHAVE
Forças Armadas; instituições de Estado; espírito conciliador; diálogo republicano;
despolitização

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ƒ Comando da Marinha: Almirante Marcos Sampaio Olsen
ƒ Comando do Exército: General Tomás Miguel Miné
Ribeiro Paiva
ƒ Comando da Aeronáutica: Tenente Brigadeiro Marcelo
Damasceno

Destaques da nova estrutura organizacional


A pasta da Defesa permanece com status ministerial. O
Ministério da Defesa é composto pelo Estado Maior das
Forças Armadas e o Comando de cada uma das forças de
Estado. Constitui competência do Ministério: operações
militares das Forças Armadas; políticas e estratégias
setoriais de defesa e militares; e a política de mobilização
nacional.

M I N I ST É R I O D O
Desenvolvimento Agrário e
Agricultura Familiar - MDA
Perspectivas
O objetivo da pasta é a erradicação da fome, haja vista
o retorno do Brasil, em 2022, para o mapa da fome. O
Ministério terá um diálogo constante com os movimentos
sociais para sugestões ou críticas. Um grande trabalho com
os remanescentes de quilombos, dos povos tradicionais e

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dos povos ribeirinhos. O ministro Paulo Teixeira destaca a
agregação de valor dos produtos vendidos pela agricultura
familiar para o desenvolvimento econômico do país.

Composição
ƒ Ministro: Paulo Teixeira (PT/SP)
ƒ Secretária-Executiva: Fernanda Machiaveli
ƒ Secretaria de Agricultura Familiar, Cooperativismo e
Agroecologia: A definir
ƒ Secretaria de Governança Fundiária, Desenvolvimento
Territorial e Socioambiental: A definir
ƒ Secretaria de Abastecimento e Soberania Alimentar: A
definir
ƒ Secretaria de Territórios e Sistemas Produtivos
Quilombolas e Tradicionais: A definir

Destaques da nova estrutura


A pasta é composta por 4 secretarias, ainda sem definição
do secretariado, e 5 assessorias especiais, com destaque
para a Assessoria de Participação Social e Diversidade.
Constitui competência do Ministério: a reforma agrária,
a regularização em áreas rurais da União; os cadastros
imóveis rurais e a governança fundiária; e o cadastro
nacional da agricultura familiar. Tem como entidades
vinculadas a Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), o Instituto de Colonização e Reforma Agrária
(Incra) e a Agência Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Anater).

PALAVRAS-CHAVE
Erradicação da fome; insegurança alimentar; movimentos sociais; agricultura familiar;
quilombos

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M I N I ST É R I O D O
Desenvolvimento e Assistência
Social, Família e Combate à
Fome - MDS
Perspectivas
A recriação do Ministério do Desenvolvimento e
Assistência Social, Família e Combate à Fome, resultado
do desmembramento do Ministério da Cidadania, vem
do compromisso do governo federal de retirar mais uma
vez o Brasil do Mapa da Fome. O ministro Wellington Dias
afirmou que o programa Bolsa Família será redesenhado
para incluir R$ 150 por criança de até 6 anos.
O ministro deseja que seja feita uma atualização do
Cadastro Único, focando na integração de estados e
municípios com a rede de assistência social e com
movimentos sociais. Competirá ao Ministério tratar das
áreas de política nacional de desenvolvimento social,
segurança alimentar e nutricional, assistência social e
política de renda de cidadania.

Composição
ƒ Ministro: Wellington Dias (PT/PI)
ƒ Secretário-Executivo: Osmar Junior
ƒ Secretária Extraordinária de Combate à Pobreza e à
Fome: Valéria Burity

PALAVRAS-CHAVE
Bolsa família; combate à fome; insegurança alimentar; assistência social

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ƒ Secretário Nacional de Assistência Social: André
Quintão Silva
ƒ Secretária Nacional de Renda da Cidadania: Eliane
Aquino Custódio
ƒ Secretária Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional: Lilian Rahal
ƒ Secretária de Avaliação, Gestão da Informação e
Cadastro Único: Letícia Barthalo
ƒ Secretária Nacional de Cuidados e Família: Laís Abramo
ƒ Secretário de Inclusão Socioeconômica: Luiz Carlos
Everton de Farias

Destaques da nova estrutura organizacional


Na gestão passada, o Conselho Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (Consea), órgão consultivo ligado
à Presidência da República havia sido extinto. Foi recriado
pela MPV 1154/2023 e tem o objetivo de assessorar o
presidente na formulação de políticas e na definição de
diretrizes para a garantia do direito humano à alimentação,
e integrar ações governamentais. Competirá à Secretária
Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome e à
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
planejar e articular as diretrizes da Política Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional, observando as
propostas das conferências nacionais e as deliberações do
Consea, bem como acompanhar suas diretrizes.

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M I N I ST É R I O DA
Integração e do Desenvolvimento
Regional - MIDR
Perspectivas
Resultado do desmembramento do Ministério da
Integração Regional, o Ministério da Integração e do
Desenvolvimento Regional terá como principais atribuições
a Política Nacional de Desenvolvimento Regional, a Política
Nacional de Proteção e Defesa Civil, a Política Nacional
de Recursos Hídricos, a Política Nacional de Segurança
Hídrica e a Política Nacional de Irrigação, observadas as
competências do Ministério da Agricultura e Pecuária e a
formulação e gestão da Política Nacional de Ordenamento
Territorial.
Em discurso na transmissão de cargo, o ministro Waldez
Góes destacou que uma das prioridades de sua gestão
será garantir os recursos necessários para as ações de
proteção e defesa civil e de gestão de riscos e desastres,
que ocasionam enchentes e secas. Góes ressaltou que
irá otimizar o acesso aos fundos constitucionais, de
desenvolvimento e de investimentos. Finalizou dizendo
que será possível governar com a mais ampla participação
social, incluindo os trabalhadores e os mais pobres no
orçamento e nas decisões de governo.

PALAVRAS-CHAVE
Proteção e defesa civil; gestão de riscos e desastres; otimizar acesso aos fundos constitucionais

29
Composição
ƒ Ministro: Waldez Goés (PDT/AP)
ƒ Secretário-Executivo: Valder Ribeiro de Moura
ƒ Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Segurança Hídrica: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Políticas e Desenvolvimento
Regional e Territorial: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos
Financeiros: A definir

Destaques da nova estrutura organizacional


Ao afirmar que as ações do MIDR serão concentradas na
gestão e na implementação de planos de defesa civil,
riscos e desastres, recursos hídricos e segurança hídrica,
as principais políticas do ministério estarão dispostas
dentro da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil,
em coordenação com a Secretaria Nacional de Segurança
Hídrica. As mudanças climáticas vêm alterando o fluxo de
chuvas, aumentando o período de estiagem, promovendo
o desabastecimento de água em diversas regiões do país,
além do aumento de chuvas que acarretam alagamentos,
deslizamentos e perdas materiais.

30
M I N I ST É R I O D O
Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços – MDIC
Perspectivas
Por meio da estrutura ministerial proposta pela MPV
1.154/2023, foi reinstituído o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), resultado do
desmembramento do Ministério da Economia. Desse
modo, algumas das competências da antiga pasta foram
endereçadas ao novo MDIC, como comércio exterior e
defesa da concorrência. O ministro anunciou a criação
do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial e
sinalizou atuação conjunta com o BNDES. Ressaltou a
necessidade de redução do Custo Brasil e a importância
da melhoria no ambiente industrial, tendo a reforma
tributária como ferramenta para o desenvolvimento do
país. Destacou ainda que o processo de digitalização
da indústria brasileira, inovação e sustentabilidade dos
setores produtivos serão fundamentais.

Composição
ƒ Ministro: Geraldo Alckmin (PSB/SP)
ƒ Secretário-Executivo: Márcio Elias Rosa
ƒ Secretária de Comércio Exterior: Tatiana Prazeres
ƒ Secretária-Executiva da Câmara de Comércio Exterior
(Camex): Marcela Carvalho

PALAVRAS-CHAVE
Comércio exterior; modernização da indústria; propriedade intelectual; economia verde e
descarbonização; defesa da competitividade

31
ƒ Secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação,
Comércio e Serviços: A definir
ƒ Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e
Bioindústria: A definir
ƒ Secretário da Micro e Pequena Empresa e
Empreendedorismo: Milton Coelho 
ƒ Secretária de Competitividade e Regulação: Andrea
Macera

Destaques da nova estrutura organizacional


Os órgãos específicos singulares estão divididos entre
cinco Secretarias. Entre elas, estão as Secretaria de
Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, e de
Competitividade e Regulação. À esta última, caberá
a defesa da concorrência e a promoção de melhores
práticas. A nova Secretaria não possui o mesmo conjunto
de competências que a antiga SEAE endereçava no
governo anterior. Todavia, entre outras frentes de atuação,
competirá a ela propor, coordenar e executar as ações
do MDIC relativas à gestão das políticas de promoção da
concorrência, nos termos do disposto na Lei 12.529/2011
(Lei do Cade).

32
M I N I ST É R I O D O S
Direitos Humanos e da
Cidadania – MDHC
Perspectivas
O ministro Silvio Almeida pretende retomar o diálogo
com a população por meio da recriação dos conselhos
de participação e ampliar a participação brasileira em
mecanismos internacionais de direitos humanos. Uma de
suas principais prioridades será enfrentar o alto índice de
homicídio de jovens pobres e negros, bem como proteger
defensores dos direitos humanos, principalmente aqueles
ligados às causas ambientais.

Composição
ƒ Ministro: Silvio Almeida
ƒ Secretária-Executiva: Rita Cristina de Oliveira
ƒ Secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa:
Alexandre da Silva
ƒ Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente: Ariel de Castro Alves
ƒ Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos
Humanos: Isadora Brandão Araújo da Silva
ƒ Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência: Anna Paula Feminella
ƒ Secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA:
Symmy Larrat

PALAVRAS-CHAVE
Justiça; minorias sociais; proteção social; mecanismos internacionais de direitos humanos

33
Destaques da nova estrutura organizacional
Recriado a partir do desmembramento do antigo Ministério
da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, o Ministério
dos Direitos Humanos e Cidadania retomará o conselho para
elaboração de políticas voltadas para pessoas LGBTQIA+ e
restabelecerá os conselhos de participação popular.

M I N I ST É R I O DA
Educação- MEC
Perspectivas
O ministro Camilo Santana ressaltou que o Ministério
em seu comando será marcado pelos seguintes temas:
recuperação da qualidade da merenda; priorização
à alfabetização na infância, retomada do Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade
para Todos (ProUni); aumento das escolas em tempo
integral; e melhoria na autonomia das universidades.
Santana destacou que a área educacional foi uma das
mais negligenciadas e tratada como subproduto pela
administração anterior.

PALAVRAS-CHAVE
Autonomia das universidades; alfabetização; combate à evasão escolar;
ensino em tempo integral

34
Composição
ƒ Ministro: Camilo Santana (PT)
ƒ Secretária-Executiva: Izolda Cela
ƒ Secretária de Educação Básica: Katia Schweickardt
ƒ Secretário de Educação Profissional e Tecnológica:
Getúlio Marques
ƒ Secretária de Educação Superior: Denise Carvalho
ƒ Secretária de Regulação e Supervisão da Educação
Superior: Helena Sampaio
ƒ Secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino:
Maurício Holanda
ƒ Secretária de Educação Continuada, Alfabetização
de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão: Zara
Figueiredo

Destaques da nova estrutura organizacional


A pasta permanece com status de ministério. Serão 6
secretarias e 2 assessorias especiais, incluído a Assessoria
de Participação Social e Diversidade. O Ministério da
Educação tem como responsabilidade a política nacional
de educação desde a infantil até a superior, excluindo o
ensino militar e a assistência financeira a famílias carentes
para a escolarização de seus filhos ou dependentes.

35
M I N I ST É R I O D O
Esporte - ME
Perspectivas
A ministra Ana Moser declarou que o intuito do retorno do
Ministério do Esporte é a promoção do desenvolvimento
estratégico da indústria esportiva, através do fomento à
prática de atividades físicas pela sociedade, promovendo
assim a inclusão social. O intuito é o de que, por
intermédio do esporte, a sociedade consiga ver uma
possibilidade de crescimento, trabalho e esperança.

Composição
ƒ Ministra: Ana Moser
ƒ Secretaria-Executiva: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educação,
Lazer e Inclusão Social: A definir
ƒ Secretária Nacional de Esportes de Alto Desempenho:
Marta Sobral
ƒ Secretaria Nacional de Paradesporto: A definir
ƒ Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do
Torcedor: Luis Ferrarezi

Destaques da nova estrutura organizacional


O ministério está focado na promoção da inclusão
social por meio do esporte, e a pasta se dividiu entre
secretarias que devem atuar em diferentes modalidades

PALAVRAS-CHAVE
Desenvolvimento estratégico; inclusão social; geração de empregos; economia esportiva

36
esportivas. Vale destacar a criação do órgão colegiado
chamado de Conselho Nacional do Esporte (CNE), que
vai promover discussões sobre assuntos emergentes da
pauta, além de promover a participação social no que
for necessário. Saindo do Ministério das Cidades, onde
era apenas secretaria, o ministério volta a ser uma pasta
exclusiva e dedicada ao setor. Conta com a estrutura de 5
assessorias especiais, que devem atuar junto à ministra,
além de 4 secretarias que atuarão como órgãos específicos
singulares.

M I N I ST É R I O DA
Fazenda – MF
Perspectivas
O ministro Fernando Haddad sinalizou que, para além
da recuperação das contas públicas, irá trabalhar para
combater a inflação, a fim de traçar um crescimento
econômico sustentável para o país. Assumiu o
compromisso de encaminhar ao Congresso Nacional, ainda
no primeiro semestre, proposta para um novo arcabouço
fiscal que organize as contas públicas a longo prazo.
Assim, buscará entendimento entre as autoridades fiscal e
monetária para o desenvolvimento da economia.

PALAVRAS-CHAVE
Sustentabilidade fiscal; política monetária; reforma tributária; economia verde

37
Composição
ƒ Ministro: Fernando Haddad (PT/SP)
ƒ Secretário-Executivo: Gabriel Galípolo
ƒ Secretário Especial da Receita Federal do Brasil:
Robinson Barreirinhas
ƒ Secretário do Tesouro Nacional: Rogério Ceron
ƒ Secretária de Assuntos Internacionais: Tatiana Rosito
ƒ Secretário de Política Econômica: Guilherme Mello
ƒ Secretário de Reformas Econômicas: Marcos Barbosa
ƒ Secretário Extraordinário da Reforma Tributária:
Bernard Appy
ƒ Procuradora-Geral da Fazenda Nacional: Anelize de
Almeida

Destaques da nova estrutura organizacional


Foi retomado, por desmembramento do Ministério
da Economia, o Ministério da Fazenda. As autarquias
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Superintendência
de Seguros Privados (Susep) serão entidades vinculadas
ao Ministério. Do mesmo modo, entre outros, estarão
a Casa da Moeda do Brasil (CMB), o Serviço Federal de
Processamento de Dados (Serpro) e a Caixa Econômica
Federal. A Pasta terá 13 órgãos colegiados vinculados, entre
eles os Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

38
M I N I ST É R I O DA
Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos – MGI
Perspectivas
A ministra Esther Dweck sinalizou que desempenhará um
papel interfederativo para regulamentar mecanismos de
gestão dos serviços, de modo a otimizar a administração
pública. Anunciou a criação de uma mesa permanente
de negociação com os servidores públicos federais ainda
este ano. Visando a eficiência do Estado, deverá promover
uma reforma administrativa e firmar parceiras para
fomentar a inovação nos serviços públicos. Na mesma
linha, indicou que fortalecerá ferramentas de transparência
e plataformas de participação social, além de prover
soluções tecnológicas centralizadas para alcançar a
transformação digital dos serviços prestados pelo governo
federal à população.

Composição
ƒ Ministra: Esther Dweck
ƒ Secretária-Executiva: Cristina Kiomi Mori
ƒ Secretário Extraordinário para a Transformação do
Estado: Francisco Gaetani
ƒ Secretário de Governo Digital: Rogério Mascarenhas
ƒ Secretário de Gestão e Inovação: Roberto Pojo
ƒ Secretário de Gestão de Pessoas e Relações do
Trabalho: Sérgio Mendonça

PALAVRAS-CHAVE
Transformação do Estado; inovação nos serviços públicos, papel interfederativo; gestão e
otimização estatal

39
ƒ Secretária de Coordenação e Governança das
Empresas Estatais: Elisa Vieira
ƒ Secretaria de Gestão do Patrimônio da União: A definir
ƒ Secretário de Gestão Corporativa: Cilair Abreu

Destaques da nova estrutura organizacional


Em contraposição ao processo de desestatização
proposto pelo governo anterior, o Ministério contará com a
Secretaria Extraordinária para a Transformação do Estado,
que será responsável pelo rearranjo do Estado brasileiro.
Além de contar com a Secretaria de Governo Digital, a
ministra terá a assistência direta e imediata da Assessoria
Especial de Cooperação Federativa em Gestão e Governo
Digital, para modernização do modelo de gestão estatal.

M I N I ST É R I O DA
Igualdade Racial - MIR
Perspectivas
O Ministério da Igualdade Racial faz parte da divisão do
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos,
entre este o Ministério dos Direitos Humanos e o
Ministério das Mulheres, para tratar de questões ligadas
ao enfrentamento de violação de direitos humanos. Ao
ser empossada, a ministra Anielle Franco assumiu o

40
compromisso de exercer seu cargo com transparência,
seriedade, técnica, cuidado e respeito à trajetória e
conquistas dos movimentos sociais. Ela afirmou que não se
poderá mais ignorar que raça e etnia sejam determinantes
para a desigualdade de oportunidades no Brasil e enfatizou
que vai trabalhar para aumentar a presença de negros nos
espaços de tomada de decisão do Governo e que vai lutar
pelo aumento de cotas raciais.

Composição
ƒ Ministra: Anielle Franco
ƒ Secretária-Executiva: Roberta Eugênio
ƒ Secretária de Gestão do Sistema Nacional de Promoção
da Igualdade Racial: Iêda Leal de Souza
ƒ Secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate
e Superação do Racismo: Márcia Lima
ƒ Secretário de Políticas para Quilombolas, Povos e
Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Povos de
Terreiros e Ciganos: Ronaldo dos Santos

Destaques da nova estrutura organizacional


A ministra afirmou que irá priorizar o aumento da política
de cotas raciais, portanto a Secretária de Políticas de
Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo
será um ponto de atenção e de ação conjunta com outros
ministérios, como a pasta da Educação.

PALAVRAS-CHAVE
Cotas raciais; compromisso da igualdade racial; luta contra o racismo; desigualdade

41
M I N I ST É R I O DA
Justiça e Segurança Pública – MJSP
Perspectivas
O ministro Flávio Dino destacou que o combate a crimes
cibernéticos será um dos pontos prioritários da nova
gestão. A nova Coordenação de Direitos Digitais terá dupla
atuação, tanto no que se refere a assuntos legislativos
e regulatórios, como também o acompanhamento da
temática criminal acerca do tema. De acordo com o
ministro, a estruturação do órgão visa a mudanças
normativas que possam ocorrer ou que sejam necessárias
para que se tenha alinhamento entre a legislação brasileira
e as melhores práticas internacionais.

Composição
ƒ Ministro: Flávio Dino (PSB/MA)
ƒ Secretário-Executivo: Ricardo Cappelli
ƒ Secretário Nacional de Justiça: Augusto Arruda Botelho
ƒ Secretário Nacional do Consumidor: Wadih Damous
ƒ Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão
de Ativos: Marta Rodriguez Assis
ƒ Secretário Nacional de Segurança Pública: Francisco
Tadeu Barbosa de Alencar
ƒ Secretário Nacional de Políticas Penais: Rafael Velasco
Brandini
ƒ Secretário Nacional de Assuntos Legislativos: Elias Vaz
ƒ Secretário de Acesso à Justiça: Marivaldo Pereira

PALAVRAS-CHAVE
Cibersegurança; direito do consumidor; acesso à justiça; defesa do Estado
Democrático de Direito

42
ƒ Coordenadora para Direitos Digitais: Estela Aranha
ƒ Diretor-Geral da Polícia Federal: Andrei Rodrigues
ƒ Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal: Antônio
Oliveira

Destaques da nova estrutura organizacional


Nesta nova composição, a Autoridade Nacional de
Proteção de Dados (ANPD) ficará vinculada ao MJSP,
a fim de fortalecer as discussões sobre segurança de
dados pessoais. Na mesma linha, o Conselho Nacional de
Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade está entre
os órgãos colegiados vinculados à pasta. Foram criadas as
Secretaria de Acesso à Justiça e a Secretaria Nacional de
Assuntos Legislativos, de modo a ampliar a participação e a
justiça social.

M I N I ST É R I O D O
Meio Ambiente e Mudança
do Clima - MMA
Perspectivas
Na cerimônia de transmissão do cargo, a Ministra Marina
Silva ressaltou a importância da mudança na nomenclatura
do Ministério, que passa a ter Mudança do Clima em seu
nome, destacando a emergência de restituir a relevância

43
do Brasil como importante ator na esfera global nas
discussões acerca das mudanças climáticas. Ela firmou
o compromisso de cumprir as metas do Acordo de Paris,
de recriar a Secretaria Nacional de Mudança do Clima no
MMA, bem como criar a Autoridade Nacional de Segurança
Climática e o Conselho Nacional sobre Mudança do Clima,
a ser comandado pelo presidente da república e ser
interministerial, com o objetivo de subsidiar e executar
a implementação da Política Nacional sobre Mudanças
Climáticas. A proposta de criação da autarquia deve ser
enviada ao Congresso Nacional até abril de 2023.
A nova configuração marca o retorno da Agência Nacional
de Águas e Saneamento Básico (ANA), do Serviço Florestal
Brasileiro (SFB) e da Política Nacional de Recursos
Hídricos ao MMA, bem como o fortalecimento dos órgãos
ambientais que foram enfraquecidos na gestão passada,
considerado uma prioridade para a pasta.
Marina destacou a cooperação internacional para a
preservação da Amazônia e demais biomas, em forma de
investimento ou pesquisa científica, sem interferência na
soberania e integridade do território brasileiro.

Composição
ƒ Ministra: Marina Silva (REDE/SP)
ƒ Secretário-Executivo: João Paulo Capobianco
ƒ Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e
Direitos Animais: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Meio Ambiente Urbano e
Qualidade Ambiental: A definir

PALAVRAS-CHAVE
Parceria e cooperação; mudanças climáticas; restituir a relevância brasileira no
cenário internacional

44
ƒ Secretaria Nacional de Mudança do Clima: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Bioeconomia: A definir
ƒ Secretária Nacional de Povos e Comunidades
Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável: Edel
Moraes
ƒ Secretaria Extraordinária de Controle do
Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial: A
definir
ƒ Serviço Florestal Brasileiro: A definir
ƒ Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA): Rodrigo
Agostinho

Destaques da nova estrutura organizacional


A recriação da Secretaria de Mudança do Clima, que atuará
em coordenação com a nova autarquia – Autoridade
Nacional de Segurança Climática – a ser criada nos
próximos meses, com o objetivo de mitigar os efeitos das
mudanças climáticas será necessária para a redefinição
do Brasil como um protagonista no cenário internacional
para as mudanças climáticas. O apequenamento do
país nos últimos anos e as ações políticas ambientais
causaram retrocesso e aumentaram o desmatamento no
país, trazendo prejuízos e a suspensão de investimentos
internacionais, especialmente com relação ao Fundo da
Amazônia, que já recebeu novos valores após as eleições e
a posse do presidente Lula.
O retorno da ANA ao Ministério, que precisará coordenar,
não só com o MMA, mas com o Ministério das Cidades as
políticas públicas de saneamento básico no país, pois se
trata de um tema transversal. Para além de uma questão

PALAVRAS-CHAVE
Parceria e cooperação; mudanças climáticas; restituir a relevância brasileira no
cenário internacional
45
de habitação e meio ambiente, essas políticas também
devem ser tratadas como de saúde pública. Além disso, a
criação das Secretarias de Bioeconomia e de Controle do
Desmatamento e Ordenamento Territorial são novidades no
que tange às políticas ambientais emergentes.

M I N I ST É R I O D E
Minas e Energia - MME
Perspectivas
O ministro Alexandre Silveira indicou que irá trabalhar
para a universalização do acesso à energia limpa e a
ampliação de energias renováveis para posicionar o país
na vanguarda sobre a temática. Desse modo, sinalizou
que deverá modernizar as plantas da Petrobras, quem
conduzirá a transição energética no país. A pasta buscará a
valorização dos biocombustíveis, por meio da formulação
de políticas públicas de longo prazo para maior integração
das cadeias energéticas. Ainda, pontuou que investimentos
em mineração sustentável poderão ser trazidos como
indutores de desenvolvimento dos estados produtores,
com maior bem-estar para as comunidades.

PALAVRAS-CHAVE
Transição energética; matriz de energia limpa; mineração sustentável; biocombustíveis;
confiabilidade de suprimento

46
Composição
ƒ Ministro: Alexandre Silveira (PSD/MG)
ƒ Secretário-Executivo: Bruno Eustáquio
ƒ Secretário de Planejamento e Transição Energética:
Thiago Barral
ƒ Secretário de Energia Elétrica: Gentil Nogueira de Sá
ƒ Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis:
Pietro Mendes
ƒ Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação
Mineral: A definir

Destaques da nova estrutura organizacional


Seguindo as discussões propostas pelo governo federal
a respeito das mudanças climáticas e dos desafios para
a transição energética brasileira, foi criada a Secretaria
de Planejamento e Transição Energética. O órgão contará
com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)
como órgão colegiado, além das agências reguladoras dos
segmentos de energia: Agência Nacional de Mineração
(ANM), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) e Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), as quais deverão trabalhar em conjunto
com a pasta para a construção de melhores práticas
e a regulamentação de marcos legais dos setores nos
próximos anos.

47
M I N I ST É R I O DA S
Mulheres - MM
Perspectivas
A criação do Ministério das Mulheres pretende dar voz
às mulheres como uma classe que ainda sofre opressão,
além de prestar serviços e focar em políticas públicas
voltadas para o direito e a inclusão das mulheres. Uma das
prioridades do ministério é trabalhar em conjunto com a
justiça para combater a violência e o feminicídio.

Composição
ƒ Ministra: Cida Gonçalves
ƒ Secretária-Executiva: Maria Helena Guarezi
ƒ Secretária Nacional de Articulação Institucional, Ações
Temáticas e Participação Política: Carmem Foro
ƒ Secretária Nacional de Autonomia Econômica: Rosane
Silva
ƒ Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência
Contra Mulheres: Denise Motta Dau

Destaques da nova estrutura organizacional


A Secretaria Nacional de Autonomia Econômica é um
dos destaques da criação do ministério, para promover
políticas públicas através do angariamento de fundos
em outros ministérios, como o da Fazenda. A Secretaria
de Enfrentamento à Violência contra Mulheres também

PALAVRAS-CHAVE
Inclusão; respeito; igualdade; direito da mulher

48
pretende promover meios de combate à violência contra a
mulher e ao feminicídio. O Conselho Nacional dos Direitos
das Mulheres (CNDM) também é novidade, e pretende
garantir que os direitos femininos sejam respeitados para
além de questões de segurança, como igualdade salarial
e conquista de espaço político. Antes da criação da pasta,
o assunto era tratado no Ministério da Mulher, Família
e Direitos Humanos, que foi desmembrado. A estrutura
do Ministério conta com 8 pastas diretamente ligadas
ao gabinete da ministra, sendo assessorias, consultoria
jurídica, ouvidoria e corregedoria. Além disso, os órgãos
específicos e singulares são compostos por 3 secretarias
nacionais.

M I N I ST É R I O D E
Pesca e Aquicultura - MPA
Perspectivas
O ministro André de Paula defende o apoio e a criação
de políticas públicas para geração de renda e o apoio
aos pescadores artesanais e da pesca industrial. A
prioridade da pasta será voltada às políticas públicas para
pessoas em situação de vulnerabilidade social. O ministro
destaca o respeito à biodiversidade, o combate à fome
e a valorização do protagonismo das mulheres para um
desenvolvimento sustentável da pesca.

PALAVRAS-CHAVE
Desenvolvimento sustentável; combate à fome; pesca artesanal; pesca industrial

49
Composição
ƒ Ministro: André de Paula (PSD/PE)
ƒ Secretário-Executivo: Carlos César de Mello Junior
ƒ Secretaria Nacional de Aquicultura: A definir
ƒ Secretário Nacional de Pesca Artesanal: Cristiano
Wellington Noberto Ramalho
ƒ Secretário Nacional de Pesca Industrial: A definir
ƒ Secretária Nacional de Registro, Monitoramento e
Pesquisa: Flávia Lucena Frédou

Destaques da nova estrutura organizacional


O Ministério da Pesca marca o retorno da pasta com status
ministerial. Ela deixou de existir em 2015. No governo
anterior, tinha status de secretaria. É competência do
Ministério: a formulação e a normatização da política
em âmbito nacional da pesca para o desenvolvimento
sustentável da cadeia produtiva; organização do Registro
Geral de Atividade Pesqueira; e conceder licenças e
autorizações da aquicultura e da pesca para o território
nacional. A pasta tem 5 assessorias especiais e 4
secretarias, com a inserção da Assessoria Especial de
Participação Social e Diversidade.

50
M I N I ST É R I O D O
Planejamento e Orçamento - MPO
Perspectivas
O Ministério do Planejamento e Orçamento foi recriado, por
meio desmembramento do antigo Ministério da Economia,
com o objetivo de cuidar de pautas orçamentárias
específicas, bem como promover a gestão e planejamento
destas. Nesse sentido, a pasta pretende colaborar com
a revisão da reforma tributária e a elaboração de planos
orçamentários em políticas públicas propostas pela pasta
da Fazenda, trabalhando em conjunto com o ministro
Fernando Haddad. O foco do Ministério, segundo Tebet,
estará pautado no fortalecimento de políticas públicas
na educação, saúde, meio ambiente, segurança pública e
habitações.

Composição
ƒ Ministra: Simone Tebet (MDB/MS)
ƒ Secretário-Executivo: Gustavo Guimarães
ƒ Secretária de Planejamento: Leany Lemos
ƒ Secretário de Orçamento Federal: Paulo Bijos
ƒ Secretária de Assuntos Econômicos, Desenvolvimento,
Financiamento Externo e Integração Regional: Renata
Amaral
ƒ Secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas
Públicas: Sérgio Firpo

PALAVRAS-CHAVE
Parcerias; investimentos; desenvolvimento regional; reforma tributária

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Destaques da nova estrutura organizacional
A nova estrutura do ministério tem como destaque a
criação da secretaria de Monitoramento e Avaliação
de Políticas Públicas. A pasta pretende acompanhar
as políticas públicas que fizerem parte da agenda do
ministério, promovendo transparência também para o
cidadão através do portal da transparência. Tendo a pauta
saído do Ministério da Economia, a estrutura conta com
5 assessorias especiais que atuarão junto à ministra,
além de contar com uma consultoria jurídica, ouvidaria
e corregedoria. Os órgãos específicos singulares estão
divididos em 4 secretarias, cada uma com um número de
diretorias, e a pasta também possui órgãos colegiados
(Comissão Nacional de Cartografia – Concar e Comissão
Nacional de Classificação - Concla) e entidades vinculadas
(Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea).

M I N I ST É R I O D E
Portos e Aeroportos - MPA
Perspectiva
Durante seu discurso de posse, o ministro Márcio
França (PSB) afirmou que a pasta cuidará da gestão dos
portos públicos e que pretende melhorar as condições

52
de fiscalização de aeroportos. Ademais, defendeu a
articulação política e o diálogo com o setor privado, a fim
de garantir investimentos em regiões que demandam maior
infraestrutura (norte, sudeste e sul) e no Nordeste, que
está em processo de expansão devido às ferrovias do Arco
Norte.

Composição
ƒ Ministro: Márcio França (PSB/SP)
ƒ Secretário-Executivo: Roberto Gusmão
ƒ Secretário Nacional de Aviação Civil: Juliano Noman
ƒ Secretário Nacional de Portos e Transportes
Aquaviários: Fabrízio Pierdomenico

Destaques da nova estrutura


O Ministério de Portos e Aeroportos foi formado depois do
desmembramento do Ministério da Infraestrutura e, devido
ao seu escopo, as Secretarias Nacionais de Aviação Civil e
de Portos e Transportes Aquaviários foram incluídas em sua
estrutura regimental.

PALAVRAS-CHAVE
Proteção de servidores públicos; investimentos público-privados;
revisão de concessões; gestão de portos públicos

53
M I N I ST É R I O D O S
Povos Indígenas - MPI
Perspectivas
É o primeiro ministério da política brasileira dedicado
às demandas indígenas. Chefiado pela líder indígena
e deputada federal eleita, Sônia Guajajara, as políticas
públicas de atenção aos povos indígenas terão
protagonismo nesse inédito cenário de inclusão. Em seu
discurso de posse, a ministra destacou ser necessário
combater o racismo e a invisibilidade da população
indígena, ressaltando a importância da história ancestral
dos povos originários.

Composição
ƒ Ministra: Sônia Guajajara (PSOL/SP)
ƒ Secretário-Executivo: Luiz Eloy Terena
ƒ Secretária de Direitos Ambientais e Territoriais
Indígenas: Eunice Kerexu Yxapyry
ƒ Secretária de Gestão Ambiental e Territorial Indígena:
Ceiça Pitaguary
ƒ Secretário de Articulação e Promoção de Direitos
Indígenas: Juma Xipaia
ƒ Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI): Joenia
Wapichana

PALAVRAS-CHAVE
Combate ao racismo; combate a invisibilidade indígena; demarcação territorial indígena.

54
Destaques da nova estrutura organizacional
De caráter inédito, a estrutura do ministério dos Povos
Indígenas busca remediar a negligência da falta de
uma pasta que pudesse trabalhar as políticas públicas
indígenas, dando aos povos originários do Brasil o próprio
protagonismo que lhes é devido. A Fundação Nacional
dos Povos Indígenas (FUNAI), que estava vinculada ao
Ministério da Justiça e que tem como objetivo proteger
e promover os direitos dos povos indígenas do Brasil,
como a demarcação de terras indígenas, será vinculada
ao novo ministério. A deputada federal Joenia Wapichana
(REDE/RR), primeira deputada indígena do Brasil, será a
presidente, sendo também a primeira mulher a assumir a
presidência da instituição. Ligado diretamente ao gabinete
da ministra ficará o Departamento de Mediação e Controle
de Conflitos Fundiários Indígenas.
Diante das necessidades de respeito à terra, à história e
à cultura ancestral indígena, o ministério contará com os
departamentos de Proteção a Povos Isolados e de Recente
Contato e de Justiça Climática.

55
M I N I ST É R I O DA
Previdência Social - MPS
Perspectivas
O Ministério da Previdência Social, extinto em 2015, foi
recriado com o foco de garantir os direitos dos cidadãos
aposentados. Com a competência de formular políticas
públicas endereçadas à otimização da previdência social
brasileira, a pasta ressurgiu por meio do desmembramento
do Ministério do Trabalho e da Previdência. Segundo o
ministro Carlos Lupi, um de seus focos será o de revisar
a reforma da previdência para garantir ao aposentado
melhores condições de vida.

Composição
ƒ Ministro: Carlos Lupi (PDT/RJ)
ƒ Secretário-Executivo: Wolney Queiroz
ƒ Secretaria de Regime Geral de Previdência Social: A
definir
ƒ Secretaria de Regime Próprio e Complementar: A
definir

Destaques da nova estrutura organizacional


A pasta recém-criada conta com uma organização
estrutural simples, porém voltada para pautas específicas.
A secretaria de Regime Geral de Previdência Social
pretende cuidar exclusivamente dos beneficiários

PALAVRAS-CHAVE
Aposentados e pensionistas; reforma da previdência; direito do trabalho; beneficiários.

56
da aposentadoria, enquanto a de Regime Próprio e
Complementar tratará de outros benefícios, como pensões.
O ministro possui 4 assessorias especiais que devem atuar
ao seu lado diretamente, além de uma ouvidoria e uma
consultoria jurídica. Dos órgãos específicos singulares, a
pasta contará com duas secretarias, além da Executiva,
que estão divididas internamente em 5 departamentos. O
órgão contará ainda com 3 conselhos e uma câmara como
órgãos colegiados e um instituto e uma superintendência
como entes federativos.

M I N I ST É R I O DA S
Relações Exteriores - MRE
Perspectivas
Como foi anunciado pelo ministro no dia de sua posse,
o foco do Ministério será a retomada da política externa
do Brasil. Isso deve ser feito com foco no crescimento
econômico, no meio ambiente, na agricultura, na educação,
na cultura, na ciência e tecnologia, na inovação, nos
direitos humanos, no desenvolvimento social e na defesa
de interesses. De acordo com o ministro, a política externa
do país foi enfraquecida durante o governo anterior.

PALAVRAS-CHAVE
Direitos humanos; cooperação; defesa de imigrantes; órgãos internacionais

57
Composição
ƒ Ministro: Mauro Vieira
ƒ Secretária-Geral das Relações Exteriores: Maria Laura
da Rocha
ƒ Instituto Rio Branco: A definir
ƒ Secretário de América Latina e Caribe: Michel Arslanian
ƒ Secretaria de Europa e América do Norte: A definir
ƒ Secretaria de África e de Oriente Médio: A definir
ƒ Secretaria de Ásia e Pacífico: A definir
ƒ Secretaria de Assuntos Econômicos e Financeiros: A
definir
ƒ Secretaria de Assuntos Multilaterais Políticos: A definir
ƒ Secretaria de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia,
Inovação e Cultura: A definir
ƒ Secretaria de Comunidades Brasileiras e Assuntos
Consulares e Jurídicos: A definir
ƒ Secretaria de Clima, Energia e Meio Ambiente: A definir
ƒ Secretaria de Gestão Administrativa: A definir

Destaques da nova estrutura organizacional


A organização das secretarias se mantém por regiões
(América, Europa, Ásia e África), o que será indispensável
para a retomada das relações do governo com países que
perderam contato diplomático no governo anterior. Além
disso, a secretaria de Clima, Energia e Meio Ambiente vem
como um diferencial do que estava sendo feito pelo último
governo. A pauta ambiental será restaurada e, com isso, o
país voltará a participar de acordos e discussões sobre o
assunto. A estrutura do ministério foi consideravelmente
alterada. O órgão agora conta com uma maior organização

58
em pastas, sendo 6 delas para atuação direta ao lado do
Chanceler (assessorias especiais, secretaria de controle
interno e consultoria jurídica). O Instituto Rio Branco fica
classificado como órgão vinculado à Secretaria-Geral. Mais
seis secretarias foram criadas para assuntos específicos, e
o ministério deve contar com unidades descentralizadas e
no exterior.

M I N I ST É R I O DA
Saúde - MS
Perspectivas
Segundo a Ministra Nísia Trindade, a pasta terá como
compromisso a gestão tripartite da saúde, a qual
será construída com o apoio do Conselho Nacional de
Secretários de Estado de Saúde e do Conselho Nacional
dos Secretários Municipais de Saúde. Além disso, deverá
se aproximar do setor privado para garantir a redução das
filas do SUS e o desenvolvimento do Complexo Econômico
Industrial da Saúde. O Plano Nacional de Imunização e a
retomada do programa Mais Médicos são consideradas
ações emergenciais da gestão.

PALAVRAS-CHAVE
Gestão Tripartite; fila do SUS; Complexo Econômico Industrial da Saúde; PNI; Mais Médicos

59
Composição
ƒ Ministra: Nísia Trindade
ƒ Secretário-Executivo: Swendenberger Barbosa
ƒ Secretário de Atenção Primária: Nésio Fernandes
ƒ Secretário de Atenção Especializada: Helvécio
Magalhães
ƒ Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos: Carlos Augusto Grabois Gadelha
ƒ Secretária de Gestão do Trabalho e Educação em
Saúde: Isabela Cardoso
ƒ Secretária de Informação e Saúde Digital: Ana Estella
Haddad
ƒ Secretário de Saúde Indígena: Ricardo Weibe Tapeba
ƒ Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente: Ethel
Maciel

Destaques da nova estrutura organizacional


A criação da secretaria de Informação e Saúde Digital,
a recriação do Departamento de Vigilância de IST/AIDS
e Hepatites virais e a criação dos Departamentos de
Imunização visando fortalecer as ações do PNI; e de Saúde
Mental e enfrentamento ao uso abusivo de álcool e outras
drogas.

60
M I N I ST É R I O D O
Trabalho e Emprego - MTE
Perspectivas
Segundo o ministro Luiz Marinho (PT), a pasta apresentará
ao Congresso Nacional uma proposta legislativa para que
o salário-mínimo tenha permanente valorização frente
à inflação brasileira. Afirmou, ainda, que trabalhará na
construção de normas que modernizem o sistema sindical
e de relações de trabalho. O processo de regulamentação
da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho
(OIT), que versa sobre o direito de negociação coletiva
para os servidores públicos, será acelerado. O trabalho
infantil terá atenção especial do ministério, assim como os
trabalhadores informais e domésticos.

Composição
ƒ Ministro: Luiz Marinho (PT/SP)
ƒ Secretário-Executivo: Chico Macena
ƒ Secretaria de Inspeção do Trabalho: A definir
ƒ Secretaria de Proteção ao Trabalhador: A definir
ƒ Secretaria de Relações do Trabalho: A definir
ƒ Secretaria de Qualificação e Fomento à Geração de
Emprego e Renda: A definir
ƒ Secretário Nacional de Economia Popular e Solidária:
Gilberto Carvalho

PALAVRAS-CHAVE
Proteção trabalhista; combate aos trabalhos infantil e informal; salário-mínimo

61
Destaques da nova estrutura organizacional
Recriado a partir do desmembramento do ministério do
Trabalho e Previdência, o ministério do Trabalho e Emprego
devolveu aos antigos departamentos de Inspeção do
Trabalho, Proteção do Trabalhador e Relações de Trabalho
o status de Secretaria. Além disso, foram reinstaladas a
Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e a
Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo.

M I N I ST É R I O D O S
Transportes - MT
Perspectivas
O ministro Renan Filho afirmou em seu discurso, e
em entrevistas, que pretende investir na melhoria da
segurança da malha rodoviária brasileira, devendo retomar
obras paradas e avançar naquelas em andamento. Além
disso, afirmou que pretende rever o Marco Legal das
Ferrovias, a fim de ampliar sua extensão e qualidade,
retirando cargas pesadas das estradas e, assim, tornando-
as mais seguras. A pasta dará continuidade aos projetos
de concessão em andamento e terão prioridade as
relicitações.

PALAVRAS-CHAVE
Rodovias; ferrovias; cargas; segurança de transportes; logística; concessões

62
Composição
ƒ Ministro: Renan Filho (MDB/AL)
ƒ Secretário-Executivo: Jorge Bastos
ƒ Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário: A definir
ƒ Secretaria Nacional de Trânsito: A definir

Destaques da nova estrutura organizacional


A partir do antigo Ministério da Infraestrutura, foi criado
o Ministérios dos Transportes, responsável pela política
nacional de trânsito e de transportes ferroviário e
rodoviário. Para tanto, a Secretaria Nacional de Trânsito fará
parte de sua estrutura organizacional e foram criadas as
Secretarias Nacional de Transporte Rodoviário e Ferroviário,
as quais integravam a Secretaria Nacional de Transportes
Terrestres durante a gestão anterior.

M I N I ST É R I O D O
Turismo - MTur
Perspectivas
O ministério trabalhará para reduzir os preços das
passagens aéreas, fortalecer a Embratur e promover o
turismo inclusivo. Além disso, serão realizadas ações para
acabar com a exploração sexual e o trabalho infantil.
PALAVRAS-CHAVE
Desenvolvimento regional; turismo inclusivo; proteção de crianças e adolescentes

63
Composição
ƒ Ministra: Daniela do Waguinho (União Brasil/RJ)
ƒ Secretário-Executivo: Wallace Nunes da Silva
ƒ Secretaria de Qualidade, Competitividade e Inovação
em Turismo: A definir
ƒ Secretaria de Sustentabilidade, Desenvolvimento
Territorial e Infraestrutura em Turismo: Carlos Henrique
Menezes Sobral

Destaques da nova estrutura organizacional


Órgãos relacionados à cultura, como a Secretaria Nacional
do Audiovisual e a Secretaria Nacional da Economia Criativa
e Diversidade Cultural deixaram de fazer parte do Ministério
do Turismo, o qual havia incorporado competências do
Ministério da Cultura durante o governo anterior.

Advocacia Geral da União - AGU


Perspectivas
A pasta irá trabalhar na retomada da harmonia entre
os Três Poderes, para o fortalecimento das instituições
e da democracia brasileira. Atualmente, na Advocacia-
Geral da União houve a criação da Procuradoria Nacional
de Defesa da Democracia, com atuação interministerial
que promoverá a defesa das instituições democráticas. O

64
ministro destacou que sua gestão adotará tecnologias e
ferramentas de inteligência artificial para uma condução
estratégica do ministério.

Composição
ƒ Advogado-Geral da União: Jorge Messias
ƒ Secretária-Geral de Consultoria: Clarice Costa Calixto
ƒ Secretária-Geral de Contencioso: Isadora Maria Belém
Rocha Cartaxo de Arruda
ƒ Secretário de Atos Normativos: César Dutra Carrijo
ƒ Secretário de Controle Interno: Diogo Luiz da Silva
ƒ Corregedor-Geral da Advocacia da União: Heraclio
Mendes de Camargo Neto
ƒ Procurador-Geral da União: Marcelo Eugenio Feitosa
Almeida
ƒ Procuradora-Geral Federal: Adriana Maia Venturini
ƒ Procuradoria Nacional da União de Defesa da
Democracia: A definir
ƒ Procuradora Nacional de Defesa do Clima e do Meio
Ambiente: Mariana Barbosa Cirne

Destaques da nova estrutura organizacional


A pasta continua com status de ministério no governo Lula
(PT). A prioridade do ministério será o assessoramento do
Presidente da República em assuntos de natureza jurídica
e a representação judicial e extrajudicial a União, por meio
do Procurador-Geral da União. Atualmente, a estrutura
da Advocacia Geral da União (AGU) é composta por 4

PALAVRAS-CHAVE
Defesa da Democracia; harmonia entre os Poderes; inteligência artificial

65
assessorias especiais, 5 secretarias, 5 procuradorias e 1
corregedoria. A pasta terá pela primeira vez a Assessoria
Especial de Diversidade e Inclusão, assim, pode-se ter
maior representatividade e minorias sendo alçadas a
cargos de lideranças na AGU.

Controladoria-Geral da União -
CGU

Perspectivas
O ministro Vinicius Marques faz uma defesa enfática do
acesso à informação e a transparência como basilares do
combate à corrupção. A Lei de Acesso à Informação (LAI)
volta a ser prioridade para a transparência e a fiscalização
do governo. O ministro determinou ao Corregedor-Geral
da União que reexaminasse, no prazo de 30 dias, os vários
sigilos de 100 anos implementados pela gestão passada.

Composição
ƒ Ministro: Vinícius Marques de Carvalho
ƒ Secretária-Executiva: Vânia Lúcia Ribeiro Vieira
ƒ Secretário Federal de Controle Interno: Ronald da Silva
Balbe
ƒ Secretário de Integridade Privada: Marcelo Pontes Vianna

PALAVRAS-CHAVE
Lei de Acesso à Informação; transparência; combate à corrupção; fiscalização

66
ƒ Secretária de Integridade Pública: Izabela Corrêa
ƒ Secretária Nacional de Acesso à Informação: Ana Túlia
de Macedo
ƒ Corregedor-Geral da União: Ricardo Wagner de Araújo
ƒ Ouvidora-geral da União: Ariana Frances

Destaques da nova estrutura organizacional


A Controladoria Geral da União (CGU) permanece com
status de ministério. Foi criada a Secretaria Nacional
de Acesso à Informação, para maior transparência e
fiscalização das políticas públicas executadas pelo
governo. Constitui como competência da CGU: a defesa
do patrimônio público; o controle interno e a auditoria
governamental; e a integridade pública e privada.
A estrutura da CGU é composta por 4 Secretarias, 1
Corregedor da União e 1 Ouvidoria da União.

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Documento elaborado por:

Geovane de Oliveira
Júlia Américo
Letícia Leite
Letícia Sampaio
Lorena Ornelas

Editado e revisado por:

Caíque Fernandes
Raiane Paulo

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