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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXXI - Nº 023 QUARTA-FEIRA, 02 DE MARÇO DE 2016

BRASÍLIA - DF
MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

(Biênio 2015/2016)

PRESIDENTE EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ)

1º VICE-PRESIDENTE WALDIR MARANHÃO (PP-MA)

2º VICE-PRESIDENTE GIACOBO (PR-PR)

1º SECRETÁRIO BETO MANSUR (PRB-SP)

2º SECRETÁRIO FELIPE BORNIER (PSD-RJ)

3ª SECRETÁRIA MARA GABRILLI (PSDB-SP)

4º SECRETÁRIO ALEX CANZIANI (PTB-PR)

1º SUPLENTE MANDETTA (DEM-MS)

2º SUPLENTE GILBERTO NASCIMENTO (PSC-SP)

3ª SUPLENTE LUIZA ERUNDINA (PSB-SP)

4º SUPLENTE RICARDO IZAR (PSD-SP)


CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I
1 – ATA DA 20ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DELIBERATIVA ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO
LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 55ª LEGISLATURA, EM 01 DE MARÇO DE 2016
I – Abertura da sessão
II – Leitura e assinatura da ata da sessão anterior
III – Expediente
IV – Pequeno Expediente
PRESIDENTE (Carlos Manato) – Leitura de Atos da Presidência de criação de Comissão Parlamentar de In-
quérito para apuração de denúncias contra dirigentes da Federação Internacional de Futebol – FIFA; de Comis-
são Especial destinada ao oferecimento de parecer ao Projeto de Lei nº 4.567, de 2016, acerca da participação da
PETROBRAS nos consórcios para exploração de petróleo por meio do regime de partilha; e de Comissão Especial
destinada à elaboração de propostas legislativas sobre a reforma da Previdência Social. ................................................ 020
VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA) – Elogio à Presidenta da República, Dilma Rousseff, pela escolha do Procurador
de Justiça do Estado da Bahia Wellington César Lima e Silva para o cargo de Ministro da Justiça. ................................ 021
HEITOR SCHUCH (PSB, RS) – Apresentação do Projeto de Lei nº 4.550, de 2016, sobre a prorrogação do prazo
de inscrição de imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural – CAR................................................................................................ 022
LUIZ COUTO (PT, PB) – Realização da 4ª Conferência Estadual de Direitos Humanos, em João Pessoa, Estado
da Paraíba. Solidariedade a estudantes da Universidade Federal da Paraíba em greve de fome pela garantia de
assistência estudantil. Veiculação de nota de movimentos sociais em defesa da manutenção do Instituto Nacional
do Semiárido Brasileiro – INSA.................................................................................................................................................................. 022
GONZAGA PATRIOTA (PSB, PE) – Preocupação dos produtores e fruticultores do Submédio São Francisco
com a lenta recuperação hídrica da região. Pedido aos Parlamentares de apoio a proposição, de autoria do orador,
sobre interligação do Rio Tocantins com o Rio São Francisco. Importância da elaboração dos Planos Municipais
de Água para reestruturação, orientação, monitoramento e controle do uso da água no Semiárido, com base na
Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei nº 9.433, de 1997..................................................................................................... 023
VITOR VALIM (Bloco/PMDB, CE) – Crítica à indicação do Ministro da Justiça pelo Ministro-Chefe da Casa Ci-
vil, Jaques Wagner. Associação a protesto de advogados da União contra a nomeação do ex-Ministro da Justiça
José Eduardo Cardozo para o cargo de Advogado-Geral da União. ........................................................................................... 025
LAERTE BESSA (Bloco/PR, DF) – Falecimento do cantor popular Chico Rey.................................................................. 025
DELEGADO EDSON MOREIRA (Bloco/PTN, MG) – Visita do orador a Municípios mineiros localizados às mar-
gens da Rodovia Fernão Dias. Constatação de falência dos serviços de segurança pública nas municipalidades.
Criação, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Eduardo Cunha, de Comissão Especial destinada
à análise de projeto sobre alteração da Lei nº 7.210, de 1984 – Lei de Execução Penal....................................................... 025
CARMEN ZANOTTO (PPS, SC) – Congratulação à Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de
Santa Catarina – EPAGRI pelo transcurso do seu 60º aniversário de fundação....................................................................... 025
LUIZ CARLOS HAULY (PSDB, PR) – Apoio da maioria da população do País ao impeachment da Presidenta
da República, Dilma Rousseff, segundo resultado de pesquisa de opinião pública realizada pelo Datafolha.
Convocação da sociedade para comparecimento em mobilização nacional pela saída da Chefe do Poder
Executivo. ...................................................................................................................................................................................... 026
PAULO FOLETTO (PSB, ES – Pela ordem) – Necessidade de atenção à população ribeirinha do Rio Doce nos
Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais na realização de acordo entre os respectivos Governos e a Samarco
Mineração......................................................................................................................................................................................................... 026
MARX BELTRÃO (Bloco/PMDB, AL) – Indignação com a recolocação de sensores eletrônicos de velocidade
em vias de Maceió, Estado de Alagoas. Anúncio de solicitação ao Ministério Público de investigação de suposta
irregularidade na contratação, sem licitação, de empresa fornecedora de sensores eletrônicos de velocidade pela
Prefeitura Municipal de Maceió. .............................................................................................................................................................. 026
4 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

RODRIGO DE CASTRO (PSDB, MG) – Tentativa de abafamento da Operação Lava-Jato pelo Governo petista
com a substituição do Ministro da Justiça. Convocação da população brasileira para participação em ato nacional
contra o Partido dos Trabalhadores e a corrupção............................................................................................................................ 027
JANETE CAPIBERIBE (PSB, AP) – Indignação com ordem do Governador do Estado do Amapá, Waldez Góes,
à Secretaria de Trabalho e Emprego, de apropriação de veículos adquiridos mediante uso de recursos oriundos
de emenda parlamentar da oradora em benefício de artesãos amapaenses.......................................................................... 027
MISAEL VARELLA (DEM, MG) – Pesar pela qualidade dos serviços de saúde pública prestados no Bra-
sil. Publicação, pelo jornal O Globo, de levantamento sobre quantitativo de óbitos no Sistema Único de
Saúde – SUS........................................................................................................................................................................... 028
BENEDITA DA SILVA (PT, RJ) – Expectativa de ajuda dos Governos Federal e Estadual à população desabri-
gada dos Municípios de Silva Jardim e Maricá, Estado do Rio de Janeiro, após inundação das cidades. Transcurso
do 451º aniversário de fundação da cidade do Rio de Janeiro...................................................................................................... 028
ARNALDO JORDY (PPS, PA) – Regozijo com a criação de curso de Medicina no campus da Universidade Fe-
deral do Pará no Município de Bragança............................................................................................................................................... 029
RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB, CE) – Realização, no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos
Deputados, de debate sobre a Política Nacional de Doenças Raras. Defesa de análise, pela Câmara dos
Deputados, de projetos de lei sobre doenças raras, ante ausência de política de atendimento por parte
do Ministério da Saúde....................................................................................................................................................... 030
MARCON (PT, RS) – Defesa da aprovação do Projeto de Lei nº 3.123, de 2015, sobre o disciplinamento, em
âmbito nacional, da aplicação do limite máximo remuneratório mensal de agentes políticos e públicos.................. 030
JOÃO DANIEL (PT, SE) – Presença na Câmara dos Deputados do Secretário de Estado do Meio Ambien-
te e dos Recursos Hídricos de Sergipe, Olivier Ferreira das Chagas. Participação do orador na solenidade de
assinatura da autorização da retomada da primeira fase do anteprojeto de engenharia do Canal do Xingó,
Estado de Sergipe. ...................................................................................................................................................................... 031
EDMILSON RODRIGUES (PSOL, PA) – Denúncia de crime na concessão, pelo Governo Federal, dos direitos
de exploração mineral no Rio Xingu, Estado do Pará, à empresa canadense Belo Sun Mining, e na aquisição de
terras pela empresa....................................................................................................................................................................................... 032
ZÉ GERALDO (PT, PA) – Solicitação à Presidenta da República, Dilma Rousseff, de não extinção do Programa
Terra Legal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Apresentação de requerimento às Comissões de Integra-
ção Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
de realização de audiências públicas destinadas ao debate sobre a reforma administrativa do Poder Executivo
Federal e a ameaça de extinção do Programa Terra Legal. ............................................................................................................ 032
JOAQUIM PASSARINHO (Bloco/PSD, PA) – Outorga ao orador do título de cidadão altamirense pela Câma-
ra Municipal de Altamira, Estado do Pará. Solicitação dos munícipes de atuação do orador junto à Secretaria de
Aviação Civil da Presidência da República e à Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC para manutenção de voos
comerciais regulares para Altamira. ....................................................................................................................................................... 033
CHICO LOPES (PCdoB, CE) – Congratulação ao Governo do Estado do Ceará por implantação de unidade
militar de polícia no Município de Crateús para impedimento do trânsito de entorpecentes nas fronteiras............. 033
EDINHO BEZ (Bloco/PMDB, SC) – Defesa de debate sobre implantação de administração prisional privada
ante falência do sistema prisional no Brasil. Eficiência da cogestão público-privada em penitenciárias do Estado
de Santa Catarina. ......................................................................................................................................................................................... 034
PEDRO FERNANDES (Bloco/PTB, MA) – Reunião dos Parlamentares da bancada maranhense com o Ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, sobre investimentos necessários
ao Polo Gesseiro do Município de Grajaú, Estado do Maranhão.................................................................................................. 035
MARCONDES GADELHA (Bloco/PSC, PB) – Pesar pelo falecimento do ex-Deputado Estadual Múcio Sátiro,
no Estado da Paraíba..................................................................................................................................................................................... 035
ERIKA KOKAY (PT, DF) – Concordância sobre necessidade de regras para impedimento de salários acima do
teto. Defesa de estabelecimento de teto salarial em separado para cada vínculo empregatício para profissionais
das áreas de educação e saúde. ............................................................................................................................................................... 035
MAURO PEREIRA (Bloco/PMDB, RS) – Regozijo pelo sucesso na organização e divulgação da Festa da Uva,
no Rio Grande do Sul.................................................................................................................................................................................... 036
TENENTE LÚCIO (PSB, MG) – Visita do orador aos Municípios de Ituiutaba e Gurinhatã, Estado de Minas
Gerais....................................................................................................................................................................................................... 036
DOMINGOS SÁVIO (PSDB, MG) – Cobrança ao Governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel,
de apoio ao Hospital São João de Deus e de término das obras do Hospital Público Regional, ambos no Município
mineiro de Divinópolis................................................................................................................................................................................. 036
LOBBE NETO (PSDB, SP) – Presença do orador em evento de reinauguração de centro de reabilitação de
idosos no Município de São Carlos, Estado de São Paulo................................................................................................................ 036
RAQUEL MUNIZ (Bloco/PSC, MG) – Realização de seminário sobre mobilidade urbana no Município de
Montes Claros, Estado de Minas Gerais. Constatação da existência de maior quantitativo de motocicletas
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em relação ao de automóveis na municipalidade. Preocupação do Prefeito Ruy Muniz com os mototaxistas


montes-clarenses......................................................................................................................................................................... 037
ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP) – Indignação ante possibilidade de instalação de Comissão destina-
da ao debate da reforma da Previdência Social. Defesa da preservação de benefícios previdenciários de idosos,
aposentados e pensionistas. ..................................................................................................................................................................... 037
ALBERTO FRAGA (DEM, DF) – Pedido de cautela a policiais e bombeiros militares do Distrito Federal com
relação a pedidos de passagem para a reserva devidos à preocupação com proposta legislativa sobre teto sala-
rial........................................................................................................................................................................................................................ 038
CAPITÃO AUGUSTO (Bloco/PR, SP) – Regozijo com presença, na Câmara dos Deputados, de grupo de oficiais
da Polícia Militar do Estado de São Paulo.............................................................................................................................................. 038
CARLOS HENRIQUE GAGUIM (PMB, TO) – Defesa da garantia dos direitos adquiridos de servidores pú-
blicos ante a iminente votação de projeto de lei em tramitação na Casa. Manifestação de voto contrário à
proposição..................................................................................................................................................................................... 038
VITOR VALIM (Bloco/PMDB, CE – Pela ordem) – Preocupação do orador com prejuízos a servidores das áreas
de educação e saúde em caso de eventual aprovação do projeto de lei sobre o disciplinamento do valor máxi-
mo remuneratório em âmbito nacional para agentes políticos e públicos. Indignação diante da confirmação de
superfaturamento em obras de transposição de águas do Rio São Francisco. Suspeita de aparelhamento estatal
para defesa do Governo Federal com a posse do novo Ministro da Justiça. Solidariedade à Advocacia-Geral da
União – AGU diante do não acolhimento pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, de lista tríplice para esco-
lha do mandatário do órgão. .................................................................................................................................................................... 038
ALIEL MACHADO (Rede, PR) – Crítica a projeto de lei de autoria do Senador José Serra sobre a exploração
pelo Brasil do petróleo da camada pré-sal............................................................................................................................................ 040
BENEDITA DA SILVA (PT, RJ – Pela ordem) – Ato público de desagravo ao ex-Presidente da República Luiz
Inácio Lula da Silva durante comemoração do transcurso do 36º aniversário de fundação do Partido dos Traba-
lhadores na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Congratulação à Presidenta da República, Dilma
Rousseff, pela mudança de titular do Ministério da Justiça............................................................................................................ 040
SIMÃO SESSIM (Bloco/PP, RJ) – Preocupação com a violência e a criminalidade no Estado do Rio de Janeiro.
Indignação com a desproporcionalidade entre o contingente de policiais militares por grupo de habitantes na
Baixada Fluminense e na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Repúdio ao deslocamento de efetivos para servi-
ços burocráticos. Pedido ao Governador Luiz Fernando Pezão e ao Secretário de Segurança Pública, José Maria-
no Beltrame, de reorganização e redistribuição do efetivo da Polícia Militar, em prol dos moradores da Baixada
Fluminense....................................................................................................................................................................................................... 041
ERIKA KOKAY (PT, DF – Pela ordem) – Contestação a pronunciamentos de oposicionistas sobre a suposta
tentativa da Presidenta da República, Dilma Rousseff, de obstrução de investigações da Polícia Federal com a
mudança do titular do Ministério da Justiça........................................................................................................................................ 042
MARCUS PESTANA (PSDB, MG) – Desempenho do orador no cargo de Secretário de Estado de Saúde de
Minas Gerais. Sucesso do Programa Farmácia de Minas, de assistência farmacêutica à população. Expectativa de
continuidade dos avanços das políticas de saúde pública pela atual gestão do Estado de Minas Gerais.................... 043
DOMINGOS SÁVIO (PSDB, MG – Pela ordem) – Conclamação do povo brasileiro para participação em atos
públicos em repúdio à corrupção apurada nos Governos petistas no Brasil. Defesa do impeachment da Presidenta
da República, Dilma Rousseff..................................................................................................................................................................... 044
ROCHA (PSDB, AC) – Visita do orador à cidade boliviana de Cochabamba como Presidente da Comissão de
Saúde do PARLASUL – Parlamento do MERCOSUL – Mercado Comum do Sul. Apresentação do Projeto de Lei nº
2.928, de 2015, acerca da revalidação e do reconhecimento simplificado de diplomas de cursos de graduação em
Medicina expedidos por instituições estrangeiras de ensino superior...................................................................................... 044
FÁBIO SOUSA (PSDB, GO) – Expectativa do exercício da Presidência da Câmara dos Deputados pelo Depu-
tado Izalci.......................................................................................................................................................................................................... 045
V – GRANDE EXPEDIENTE
LUIS CARLOS HEINZE (Bloco/PP, RS) – Dificuldades dos agropecuaristas brasileiros para a manutenção da
elevada produção de alimentos e da contribuição do setor para a economia nacional. Expectativa de retirada do
nome do orador da lista dos investigados da Operação Lava-Jato. Elogio ao trabalho do Juiz Federal Sérgio Moro,
do Ministério Público Federal e da Polícia Federal na condução das investigações. ........................................................... 045
Aparteantes: MANDETTA (DEM, MS), MAURO PEREIRA (Bloco/PMDB, RS), CELSO MALDANER (Bloco/PMDB,
SC). ...................................................................................................................................................................................................................... 047
CELSO MALDANER (Bloco/PMDB, SC – Pela ordem) – Reunião do orador com Prefeitos Municipais da região
de abrangência da Agência de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste destinada ao debate sobre a
instalação de usina de asfalto no extremo oeste do Estado de Santa Catarina...................................................................... 049
IZALCI (PSDB, DF) – Esclarecimentos sobre a rejeição pelo Tribunal de Contas da União – TCU das contas de
2014 do Governo da Presidenta da República, Dilma Rousseff. Defesa da rejeição das contas pela Comissão Mista
de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, nos termos do voto em separado de autoria do orador. Inconfor-
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mismo com a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 36, de 2014,
com vistas à alteração da meta orçamentária do Governo Federal para 2014........................................................................ 050
Aparteantes: ALBERTO FRAGA (DEM, DF), LAERTE BESSA (Bloco/PR, DF), LOBBE NETO (PSDB, SP)..................... 052
ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA (Bloco/PMDB, SC – Pela ordem) – Transcurso do 60º aniversário de funda-
ção da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI.................................................. 053
MAX FILHO (PSDB, ES – Pela ordem) – Regozijo com a filiação ao PSDB do Senador Ricardo Ferraço, do Es-
tado do Espírito Santo. Defesa de votação pela rejeição das contas de 2014 do Governo da Presidenta da Repú-
blica, Dilma Rousseff. Expectativa de presença da população brasileira em ato público em prol do impeachment
da Chefe do Poder Executivo Federal..................................................................................................................................................... 054
POMPEO DE MATTOS (PDT, RS – Pela ordem) – Transcurso do centésimo aniversário de instalação do Banco
do Brasil no Estado do Rio Grande do Sul............................................................................................................................................. 054
LAERTE BESSA (Bloco/PR, DF – Pela ordem) – Críticas ao Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollem-
berg, pela administração da segurança pública da Capital Federal............................................................................................ 056
FÁBIO SOUSA (PSDB, GO – Pela ordem) – Exaltação da presença da Deputada Geovania de Sá na Presidência
da Câmara dos Deputados.......................................................................................................................................................................... 056
ÁTILA LINS (Bloco/PSD, AM – Pela ordem) – Inauguração do Fórum de Justiça do Município de Autazes, Es-
tado do Amazonas. ....................................................................................................................................................................................... 056
MARX BELTRÃO (Bloco/PMDB, AL – Pela ordem) – Compromisso de atuação com vista ao atendimento de
reivindicações dos produtores rurais da Região Nordeste do Brasil. Importância da aprovação da Medida Provisó-
ria nº 707, de 2015, sobre a suspensão temporária da cobrança de dívidas provenientes de operação de crédito
rural. Apresentação de emenda à medida provisória para extensão do alcance do benefício de renegociação de
débitos. ............................................................................................................................................................................................................. 057
LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB, RJ – Pela ordem) – Transcurso do 451º aniversário de fundação da cidade
do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Elogio à atuação do Prefeito Municipal, Eduardo Paes............................. 058
SILAS CÂMARA (Bloco/PSD, AM – Pela ordem) – Homicídio do Prefeito Cícero Lopes, do Município de Maraã,
Estado do Amazonas..................................................................................................................................................................................... 060
CELSO MALDANER (Bloco/PMDB, SC – Pela ordem) – Anúncio da realização, pela Frente Parlamentar da
Agropecuária, com o apoio do Instituto Pensar Agropecuária – IPA, de seminário sobre estratégias, prioridades e
pontos de convergência para a elaboração do Plano Safra 2016/2017 nas dependências da Câmara dos Deputa-
dos. ..................................................................................................................................................................................................................... 060
SILVIO TORRES (PSDB, SP – Pela ordem) – Realização do primeiro turno do processo de prévias para a esco-
lha de candidato do PSDB à Prefeitura Municipal de São Paulo, Estado de São Paulo. ....................................................... 061
AFONSO MOTTA (PDT, RS – Pela ordem) – Retirada de pauta do Projeto de Decreto Legislativo nº 315, de
2016, sobre a sustação de dispositivo legal relativo à metodologia de cálculo de descontos sobre os saldos deve-
dores dos contratos de refinanciamento de dívidas celebradas entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios. Necessidade de revisão das dívidas dos Estados e Municípios brasileiros. ..................................................... 061
ROSANGELA GOMES (Bloco/PRB, RJ – Pela ordem) – Indignação com o volume de investimentos do setor
público na Baixada Fluminense, especialmente no Município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, em com-
paração aos investimentos feitos na cidade do Rio de Janeiro..................................................................................................... 061
JANETE CAPIBERIBE (PSB, AP – Pela ordem) – Realização de audiências pelo Superior Tribunal de Justiça no
Amapá para a coleta de depoimentos de membros do Tribunal de Justiça do Estado e do Ministério Público no
âmbito de processo sobre a existência de decisões judiciais benéficas a conselheiros do Tribunal de Contas do
Estado e a Deputados Estaduais amapaenses. Expectativa da oradora de condenação dos investigados. ................ 062
MAURO PEREIRA (Bloco/PMDB, RS – Pela ordem) – Transcurso do 85º aniversário de fundação da cooperativa
Vinícola Aurora, no Município de Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul. Anúncio da realização de reunião
da Frente Parlamentar de Defesa e Valorização da Produção Nacional de Uvas, Vinhos, Espumantes e Derivados
em Caxias do Sul, no Estado. Agradecimentos aos visitantes da Festa da Uva, em Caxias do Sul, especialmente ao
Vice-Presidente da República, Michel Temer........................................................................................................................................ 062
VITOR VALIM (Bloco/PMDB, CE – Pela ordem) – Denúncia de celebração de acordos de trégua por orga-
nizações criminosas de Fortaleza, Estado do Ceará, como estratégia para o afastamento da polícia das áreas
de sua atuação...................................................................................................................................................................................... 062
EXPEDITO NETTO (SD, RO – Pela ordem) – Congratulação à Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia
pela criação da CPI dos Cartéis dos Frigoríficos. Acusação de veiculação de informações erradas sobre a realidade
da agricultura e da cultura bovina no Estado, pelos frigoríficos, em prejuízo da população e do setor agropecuário
local..................................................................................................................................................................................................................... 063
KEIKO OTA (PSB, SP – Pela ordem) – Regozijo com decisão do Supremo Tribunal Federal de ordenamento
de prisão após condenação do réu em segunda instância. Saudação aos membros da Comissão de Constitui-
ção, Justiça e Cidadania do Senado Federal pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.839, de 2011, de autoria da
oradora, sobre o estabelecimento de prioridade de tramitação em todas as instâncias de processos de crime
hediondo................................................................................................................................................................................................ 063
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VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA – Pela ordem) – Congratulação à Prefeitura Municipal de Wenceslau Guimarães,
Estado da Bahia, pela atuação em prol da população. Mobilização no Município baiano de Eunápolis contra a
reintegração de posse de terras ocupadas. Atuação das associações de trabalhadores rurais do Município baiano
de Porto Seguro com vistas ao assentamento de famílias da região.......................................................................................... 064
AFONSO HAMM (Bloco/PP, RS – Pela ordem) – Preocupação do orador com o endividamento dos Estados e
Municípios brasileiros. Apoio a proposta em tramitação na Casa sobre alteração do método de cálculo de dívidas
estaduais e municipais. Reflexos negativos das dificuldades financeiras do Estado do Rio Grande do Sul sobre a
população......................................................................................................................................................................................................... 065
ARNALDO JORDY (PPS, PA – Pela ordem) – Visita do Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo, Car-
deal D. Cláudio Hummes, ao Arquipélago de Marajó, Estado do Pará, com vistas ao conhecimento da situação
de vulnerabilidade de crianças e adolescentes da região, ante a condição de pobreza e a ocorrência de crimes
de exploração sexual. Importância da atuação do Bispo de Marajó, D. José Azcona, na denúncia dos crimes. Con-
gratulação ao Governador paraense Simão Jatene pela instalação de unidade da Fundação Pro Paz no Município
marajoara de Breves...................................................................................................................................................................................... 066
CARLOS MANATO (SD, ES – Pela ordem) – Presença na Câmara dos Deputados do Vereador Alexandre Xam-
binho, do Município de Serra, Estado do Espírito Santo. ................................................................................................................ 067
MORONI TORGAN (DEM, CE – Pela ordem) – Criticidade da situação do abastecimento de água no Estado
do Ceará. Cobrança ao Governo Federal de conclusão das obras de transposição de águas do Rio São Francisco
e do Rio Tocantins, com vistas à melhoria das condições de vida do povo cearense........................................................... 067
VICTOR MENDES (Bloco/PSD, MA – Pela ordem) – Pesar pelo falecimento de Antônia Camelo, do Município
de Pinheiro, Estado do Maranhão. .......................................................................................................................................................... 067
MORONI TORGAN (DEM, CE – Pela ordem) – Alerta ao Governo Federal sobre a escassez de água no Estado
do Ceará. Entrega da PETROBRAS a especuladores diante da má gestão e da corrupção na estatal no Governo
atual..................................................................................................................................................................................................................... 067
HÉLIO LEITE (DEM, PA – Pela ordem) – Regozijo pelo compromisso do Governo do Estado do Pará com a
área da educação. ......................................................................................................................................................................................... 068
BOHN GASS (PT, RS – Pela ordem) – Condição estratégica do petróleo brasileiro no mercado internacional.
Denúncia de atuação do Senador José Serra para a entrega das reservas petrolíferas nacionais a empresa estran-
geira. Anúncio de votação contra proposição relativa à redução da participação da PETROBRAS na exploração de
petróleo na camada pré-sal........................................................................................................................................................................ 068
JOSÉ AIRTON CIRILO (PT, CE – Pela ordem) – Realização, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Pú-
blicos e Fiscalização, de reunião destinada ao debate sobre a rejeição das contas do Governo Dilma Rousseff, no
exercício de 2014, pelo Tribunal de Contas da União – TCU, com a presença do Relator da matéria no TCU, Minis-
tro Aroldo Cedraz, e do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams. Convicção de adoção de critério político
discricionário, pelo Tribunal de Contas da União, no julgamento das contas do Governo Dilma Rousseff. Convic-
ção da aprovação das contas do Governo Dilma Rousseff pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e
Fiscalização e pelo Congresso Nacional................................................................................................................................................. 069
SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados da base governista de compa-
recimento ao plenário para votação de medidas provisórias. ...................................................................................................... 070
ESPERIDIÃO AMIN (Bloco/PP, SC – Pela ordem) – Esclarecimento ao Plenário sobre o adiamento da
votação de projeto de decreto legislativo de autoria do orador relativo à sustação de dispositivo legal que
trata da metodologia de cálculo de descontos sobre os saldos devedores dos contratos de refinanciamento
de dívidas celebradas entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Explicações sobre o pro-
jeto. Agradecimento ao Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Eduardo Cunha, pela coerência na
condução das negociações....................................................................................................................................................... 070
SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE – Pela ordem) – Contradita ao discurso do Deputado Esperidião Amin. Pe-
dido aos Deputados de comparecimento ao plenário para início da Ordem do Dia............................................................ 071
ESPERIDIÃO AMIN (Bloco/PP, SC – Pela ordem) – Resposta ao Deputado Silvio Costa............................................. 071
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Esclarecimento ao Plenário sobre a retirada de pauta da matéria a pedido
do autor, Deputado Esperidião Amin, e de Governadores, com vistas à busca de acordo para votação. .................... 072
VI – Ordem do Dia
JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB, GO – Pela ordem) – Decisão do Colégio de Líderes sobre proposição relativa
ao valor máximo remuneratório dos servidores públicos. ............................................................................................................. 078
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 693, de 2015, sobre
medidas tributárias referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de
2016 e sobre o porte de arma de fogo institucional pelos servidores integrantes da Carreira de Auditoria da Re-
ceita Federal do Brasil. ................................................................................................................................................................................. 078
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Decisão da Presidência sobre a não consideração como escrito do art. 4º
do Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2015, em face da não relação temática com a Medida Provisória nº 693,
8 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

de 2015, e o não recebimento, pela mesma razão, dos destaques às Emendas nºs 2, 3, 4, 5, 6, 10, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 22, 24, 40, 44, 47, 50, 51 e 53............................................................................................................................................................... 078
JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB, GO – Pela ordem) – Decisão do Colégio de Líderes pela postergação da dis-
cussão de proposição relativa ao valor máximo remuneratório dos servidores públicos. Reconhecimento do tra-
balho do Deputado Ricardo Barros como Relator da matéria. Decisão do Colégio de Líderes sobre a tramitação
de proposição relativa à utilização da chamada pílula do câncer no Brasil. ............................................................................ 079
MIRO TEIXEIRA (Rede, RJ) – Questão de ordem sobre a retirada de pauta de proposição sobre o valor máxi-
mo remuneratório dos servidores públicos. ....................................................................................................................................... 079
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Miro Teixeira........................................................................... 079
JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB, GO – Pela ordem) – Apoio do PTB a projeto de decreto legislativo de autoria
do Deputado Esperidião Amin. ................................................................................................................................................................ 079
Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado GLAUBER BRAGA (PSOL, RJ)....................................... 079
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Comunicado ao Plenário sobre a visita oficial da Delegação Parlamentar da
Comissão dos Assuntos Estrangeiros da Assembleia Nacional da França................................................................................. 080
Usou da palavra para discussão da matéria a Sra. Deputada LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB, RJ)..................... 080
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Presença no plenário de estudantes do curso de Direito da Faculdade Mil-
ton Campos, de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. .............................................................................................................. 080
Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado OTAVIO LEITE (PSDB, RJ).............................................. 081
Usou da palavra pela ordem a Sra. Deputada LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB, RJ).................................................. 081
SHÉRIDAN (PSDB, RR – Pela ordem) – Repúdio do povo brasileiro a tentativas do Governo petista de cerce-
amento da atuação da Polícia Federal na Operação Lava-Jato..................................................................................................... 082
Usaram da palavra para discussão da matéria os Srs. Deputados CLARISSA GAROTINHO (Bloco/PR, RJ), MA-
JOR OLIMPIO (Sem partido, SP), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE), ONYX LORENZONI (DEM, RS)................................................. 082
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Encerramento da discussão. .......................................................................................... 084
Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados GLAUBER BRAGA (PSOL, RJ), DE-
LEGADO EDSON MOREIRA (Bloco/PTN, MG), LUIZ CARLOS HAULY (PSDB, PR), MAJOR OLIMPIO (Sem partido, SP). 084
FÁBIO RAMALHO (PMB, MG – Pela ordem) – Convocação dos Deputados da bancada mineira para encontro
com o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, presente no plenário.............................................. 086
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação do parecer da Comissão Mista, na parte em que manifesta
opinião favorável sobre o atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de ade-
quação financeira e orçamentária da medida, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso
Nacional. ........................................................................................................................................................................................ 086
Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado GILBERTO NASCIMENTO (Bloco/PSC,
SP)........................................................................................................................................................................................................................ 086
SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE – Pela ordem) – Contrariedade à aprovação da matéria....................................... 087
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados AGUINALDO RIBEIRO (Blo-
co/PP, PB), MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR, AL), LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB, RJ), ENIO VERRI (PT,
PR), SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE), DANIEL COELHO (PSDB, PE), TADEU ALENCAR (PSB, PE), MÁRCIO MARINHO
(Bloco/PRB, BA), ALBERTO FRAGA (DEM, DF), TADEU ALENCAR (PSB, PE), CARLOS HENRIQUE GAGUIM (PMB, TO),
LUCAS VERGILIO (SD, GO), DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA), RAUL JUNGMANN (PPS, PE), IVAN VALENTE (PSOL, SP),
ALESSANDRO MOLON (Rede, RJ), MORONI TORGAN (DEM, CE)................................................................................................... 087
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Aprovação do parecer....................................................................................................... 089
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação do Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2016, adotado pela Comis-
são Mista da Medida Provisória nº 693, de 2015, ressalvados os destaques............................................................................ 089
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados AGUINALDO RIBEIRO (Blo-
co/PP, PB), CABO SABINO (Bloco/PR, CE), SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE), LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB,
RJ), ENIO VERRI (PT, PR), CÉSAR MESSIAS (PSB, AC), MÁRCIO MARINHO (Bloco/PRB, BA), CÉSAR MESSIAS (PSB, AC),
ALBERTO FRAGA (DEM, DF), CARLOS MANATO (SD, ES), DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA), VALTENIR PEREIRA (PMB,
MT), AFONSO MOTTA (PDT, RS), RAUL JUNGMANN (PPS, PE), SARNEY FILHO (PV, MA), IVAN VALENTE (PSOL, SP),
JOÃO DERLY (Rede, RS), MORONI TORGAN (DEM, CE)...................................................................................................................... 091
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Aprovação do projeto de lei de conversão, ressalvados os destaques........... 093
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação de requerimento de destaque de preferência para a votação do
art. 2º da medida provisória em relação ao art. 2º do projeto de lei de conversão. .............................................................. 093
Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados ONYX LORENZONI (DEM, RS), ALES-
SANDRO MOLON (Rede, RJ)....................................................................................................................................................................... 094
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE)............................................................ 094
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados ARNALDO FARIA DE SÁ
(Bloco/PTB, SP), DELEGADO ÉDER MAURO (Bloco/PSD, PA), LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB, RJ), PEPE VARGAS
(PT, RS)................................................................................................................................................................................................................ 095
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado VITOR VALIM (Bloco/PMDB, CE)............................................................. 095
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 9

Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados ANTONIO IMBASSAHY
(PSDB, BA), ALAN RICK (Bloco/PRB, AC), ALBERTO FRAGA (DEM, DF), HERÁCLITO FORTES (PSB, PI), DAGOBERTO
(PDT, MS), CARLOS MANATO (SD, ES), DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA), RAUL JUNGMANN (PPS, PE)................................ 095
PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:
DR. SINVAL MALHEIROS (PMB, SP) – Transcurso do Dia Mundial das Doenças Raras................................................ 096
LEONARDO MONTEIRO (PT, MG) – Defesa de rejeição do Projeto de Lei nº 4.567, de 2016, que faculta à PE-
TROBRAS o direito de preferência para atuação como operadora e participação mínima de 30% nos consórcios
formados para exploração de blocos licitados no regime de partilha de produção de petróleo da camada pré-sal.
Críticas à política neoliberal do PSDB e do Senador José Serra, autor da proposição no Senado Federal.................... 097
CARLOS HENRIQUE GAGUIM (PMB, TO) – Contrariedade ao Projeto de Lei nº 3.123, de 2015, que disciplina,
em âmbito nacional, a aplicação do limite máximo remuneratório mensal de agentes políticos e públicos. Possí-
veis prejuízos à saúde pública em decorrência da perda de interesse de profissionais de Medicina pelo acúmulo
legal de cargos públicos.............................................................................................................................................................................. 098
MARCOS ROTTA (Bloco/PMDB, AM) – Impacto da crise econômica do Brasil sobre a economia do Estado
do Amazonas. Pesar pelo aumento do índice de baixas de empresas na Junta Comercial do Amazonas. Defesa
de investimentos do Governo Federal em processos produtivos básicos, com vistas à retomada do crescimento
econômico da região.................................................................................................................................................................................... 098
ANTONIO BULHÕES (Bloco/PRB, SP) – Regozijo com a redução do número de fumantes no Brasil. Empenho
do orador na luta contra o tabagismo.................................................................................................................................................... 099
PR. MARCO FELICIANO (Bloco/PSC, SP) – Congratulação à Seção de São Paulo da Ordem dos Advogados do
Brasil – OAB e à Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – CAASP pela eleição das respectivas Direto-
rias. Cumprimentos ao Dr. Luiz Eugênio Marques de Souza pela eleição como Conselheiro da Seção de Orlândia,
Estado de São Paulo...................................................................................................................................................................................... 099
WELITON PRADO (PMB, MG) – Regozijo com o início do período letivo no campus Glória da Universidade
Federal de Uberlândia – UFU. Empenho do orador na destinação de recursos e na cobrança por liberação de ver-
bas federais, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em prol da instituição........................................... 100
ALFREDO NASCIMENTO (Bloco/PR, AM) – Regozijo com publicação pelo portal Congresso em Foco de lista
de Parlamentares autores de proposições aprovadas no Parlamento brasileiro. Menção ao orador pela aprovação
de proposição sobre classificação como hediondo do crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma
de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, a Lei nº 12.978, de 2014............................................ 101
JEFFERSON CAMPOS (Bloco/PSD, SP) – Pesar pelo aumento do número de brasileiros com dívidas inadim-
plentes, segundo dados da empresa Serasa Experian. Defesa do envolvimento da população no combate à crise
econômica, com vistas à retomada do desenvolvimento do Brasil............................................................................................. 101
BRUNA FURLAN (PSDB, SP) – Participação da oradora, como Presidente da Comissão Especial da Migração,
em reunião com o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, para debate do Projeto de Lei nº 2.516,
de 2015, de autoria do Senador Aloysio Nunes Ferreira, que institui a Lei de Migração..................................................... 102
VII – Encerramento
2 – ATA DA 21ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DELIBERATIVA EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA,
DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 55ª LEGISLATURA, EM 01 DE MARÇO DE 2016
I – Abertura da sessão
II – Leitura e assinatura da ata da sessão anterior
III – Expediente
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Manutenção dos dados constantes do painel eletrônico de votação da ses-
são anterior....................................................................................................................................................................................................... 109
IV – Ordem do Dia
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Continuação da votação, em turno único, da Medida Provisória nº 693, de
2015, sobre medidas tributárias referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Pa-
raolímpicos de 2016, e sobre o porte de arma de fogo institucional pelos servidores integrantes da Carreira de
Auditoria da Receita Federal do Brasil. .................................................................................................................................................. 112
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Continuação da votação de requerimento de destaque para votação do
art. 2º da medida provisória preferencialmente ao art. 2º da projeto de lei de conversão. ............................................... 139
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados EVAIR DE MELO (PV, ES),
GENECIAS NORONHA (SD, CE)................................................................................................................................................................... 139
IVAN VALENTE (PSOL, SP e como Líder) – Solicitação ao Deputado Alberto Fraga de imediata retratação pela
afirmação relativa à defesa de bandidos por Deputados contrários à matéria....................................................................... 139
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados ALIEL MACHADO (Rede,
PR), MORONI TORGAN (DEM, CE), EDUARDO BOLSONARO (Bloco/PSC, SP)............................................................................. 140
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE)............................................................ 141
PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM – Como Líder) – Razões da saída de José Eduardo Cardozo do cargo de
Ministro da Justiça......................................................................................................................................................................................... 141
10 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado JOSUÉ BENGTSON (Bloco/
PTB, PA). ................................................................................................................................................................................. 142
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Como Líder) – Legitimidade da Presidenta da República, Dilma Rousseff, para
a substituição do Ministro da Justiça. Refutação de acusações sobre a interferência do ex-Presidente da Repúbli-
ca Luiz Inácio Lula da Silva na decisão da Chefe do Poder Executivo Federal. Luta da bancada petista em defesa
da democracia e da imagem do ex-Presidente da República. ...................................................................................................... 142
Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado FERNANDO COELHO FILHO (PSB,
PE)........................................................................................................................................................................................................................ 143
DANIEL COELHO (PSDB, PE – Como Líder) – Contestação a discurso de Parlamentares do PT com alegação
de tentativa de golpe da Oposição com o processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Atuação da
Oposição contra interferências do Governo petista nas investigações da Operação Lava-Jato. ..................................... 143
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Rejeição do destaque........................................................................................................ 145
Prejudicialidade do Destaque nº 2. ............................................................................................................................................. 145
Usou da palavra o Sr. Deputado MANOEL JUNIOR (Bloco/PMDB, PB), Relator da matéria...................................... 145
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação de requerimento de destaque para votação em separado do art.
2º do projeto de lei de conversão............................................................................................................................................................. 145
Usou da palavra para encaminhamento da votação e para uma Comunicação de Liderança o Sr. Deputado
RAUL JUNGMANN (PPS, PE). ...................................................................................................................................................................... 145
PAULO TEIXEIRA (PT, SP – Como Líder) – Contestação a pronunciamentos de oposicionistas sobres es-
cândalos de corrupção no Governo petista. Necessidade de investigação pela Operação Lava-Jato de de-
núncias e delações contra líderes e partidos da Oposição. Ilegalidades cometidas pelas instituições e auto-
ridades condutoras das investigações. Contestação a acusações contra o ex-Presidente da República Luiz
Inácio Lula da Silva. .................................................................................................................................................................... 147
JULIO LOPES (Bloco/PP, RJ – Pela ordem) – Doações de equipamentos ao ex-Presidente da República Luiz
Inácio Lula da Silva para instalação em sítio localizado no Município de Atibaia, Estado de São Paulo. ...................... 148
Usou da palavra para uma Comunicação de Liderança o Sr. Deputado ALESSANDRO MOLON (Rede, RJ)....... 148
WEVERTON ROCHA (PDT, MA – Como Líder) – Transcursos do Dia Internacional da Mulher e do 10º aniversá-
rio de vigência da Lei Maria da Penha. Apresentação de projeto de lei sobre alterações na lei relativa à tipificação
do crime de feminicídio. ............................................................................................................................................................................. 149
SARNEY FILHO (PV, MA – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de encerramento da votação. ....................... 150
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Sarney Filho. .......................................................................... 150
Usou da palavra para uma Comunicação de Liderança o Sr. Deputado RONALDO FONSECA (Bloco/PROS, DF)........... 151
Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados ONYX LORENZONI (DEM, RS), AR-
NALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP)....................................................................................................................................................... 151
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados GUILHERME MUSSI (Bloco/
PP, SP), CABO SABINO (Bloco/PR, CE), RONALDO BENEDET (Bloco/PMDB, SC), ENIO VERRI (PT, PR), MARCUS PES-
TANA (PSDB, MG), FERNANDO COELHO FILHO (PSB, PE), VINICIUS CARVALHO (Bloco/PRB, SP), ALBERTO FRAGA
(DEM, DF), VALTENIR PEREIRA (PMB, MT), POMPEO DE MATTOS (PDT, RS), FERNANDO FRANCISCHINI (SD, PR),
DANIEL ALMEIDA (PCdoB, BA), RAUL JUNGMANN (PPS, PE), SARNEY FILHO (PV, MA), CHICO ALENCAR (PSOL, RJ),
ALESSANDRO MOLON (Rede, RJ), ARTHUR VIRGÍLIO BISNETO (PSDB, AM), EDUARDO BOLSONARO (Bloco/PSC, SP),
SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB, PE)............................................................................................................................................................... 152
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Realização, de ofício, de votação nominal. ............................................................... 156
Usaram da palavra pela ordem os Srs. Deputados RAUL JUNGMANN (PPS, PE), ONYX LORENZONI (DEM, RS),
ALESSANDRO MOLON (Rede, RJ), NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB, SP), ONYX LORENZONI (DEM, RS), ALESSAN-
DRO MOLON (Rede, RJ), EDUARDO BOLSONARO (Bloco/PSC, SP)............................................................................................... 156
MAURO PEREIRA (Bloco/PMDB, RS – Pela ordem) – Declaração de voto favorável ao destaque.......................... 156
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados CAIO NARCIO (PSDB, MG),
NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB, SP), MAJOR OLIMPIO (Sem partido, SP), ARNALDO JORDY (PPS, PA), ALBERTO
FRAGA (DEM, DF)............................................................................................................................................................................................ 156
CHICO ALENCAR (PSOL, RJ – Pela ordem) – Transcurso do 451º aniversário da cidade do Rio de Janeiro. Ar-
gumentos contrários à aprovação da matéria..................................................................................................................................... 157
Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado ARNALDO JORDY (PPS, PA)............... 158
TONINHO PINHEIRO (Bloco/PP, MG – Pela ordem) – Defesa de votação da proposta de emenda à Constitui-
ção sobre destinação de recursos para a saúde.................................................................................................................................. 158
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Anúncio da necessidade de votação da Medida Provisória nº 694, de 2015,
sobre a incidência do imposto de renda sobre juros de capital próprio e os benefícios fiscais do Regime Especial
da Indústria Química, ante o risco de perda da eficácia do normativo...................................................................................... 158
LUIZ LAURO FILHO (PSB, SP – Pela ordem) – Contrariedade à aprovação da matéria............................................... 158
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados ROGÉRIO PENINHA MEN-
DONÇA (Bloco/PMDB, SC), JOAQUIM PASSARINHO (Bloco/PSD, PA), ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP)........... 158
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 11

MIGUEL HADDAD (PSDB, SP – Pela ordem) – Alerta dos partidos de oposição PSDB, DEM, PPS e Solidarie-
dade à sociedade brasileira sobre a tentativa do Governo Federal de interferência nas investigações da Operação
Lava-Jato, da Polícia Federal, com a demissão do ex-Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Conclamação da
população para participação em protestos contra o Governo Federal...................................................................................... 159
Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado GIVALDO CARIMBÃO (Bloco/PROS,
AL)........................................................................................................................................................................................................................ 159
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ALBERTO FRAGA (DEM, DF)..................................................................... 159
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Supressão do artigo........................................................................................................... 159
Prejudicialidade da Emenda Aglutinativa nº 1 e do Destaque nº 3................................................................................. 159
Votação e aprovação da redação final........................................................................................................................................ 183
Encaminhamento da matéria ao Senado Federal, incluído o processado..................................................................... 183
Usaram da palavra pela ordem os Srs. Deputados VITOR VALIM (Bloco/PMDB, CE), JANDIRA FEGHALI (PCdoB,
RJ), ALESSANDRO MOLON (Rede, RJ), ALICE PORTUGAL (PCdoB, BA)........................................................................................ 183
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 694, de 2015, que al-
tera a Lei nº 9.249, de 1995, para dispor sobre o imposto sobre a renda incidente sobre juros de capital próprio,
a Lei nº 10.865, de 2004, e a Lei nº 11.196, de 2005, para dispor sobre os benefícios fiscais do Regime Especial da
Indústria Química e para suspender, no ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais de que tratam os arts. 19,
19-A e 26 desta Lei......................................................................................................................................................................................... 184
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Existência de requerimentos de retirada de pauta e de votação nominal.
Consulta ao Plenário sobre a manutenção dos requerimentos.................................................................................................... 184
ALBERTO FRAGA (DEM, DF – Pela ordem) – Manutenção dos requerimentos............................................................. 184
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação do requerimento de votação nominal do requerimento de retirada
de pauta da Medida Provisória nº 694, de 2015.................................................................................................................................. 184
Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado AFONSO FLORENCE (PT, BA)..................... 184
Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, a Sra. Deputada MARIA DO ROSÁRIO (PT, RS).................... 184
Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM, BA)........... 184
PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM – Pela ordem) – Ciência à Presidência de obstrução da votação pelo DEM,
ante o descumprimento de acordo quanto ao horário para o término da sessão................................................................. 185
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Necessidade de continuidade da sessão, ante a iminência de decurso do
prazo para votação da Medida Provisória nº 694, de 2015............................................................................................................. 185
RUBENS BUENO (PPS, PR – Pela ordem) – Crítica à Presidência, ante o descumprimento de acordo quanto
ao horário para o término da sessão....................................................................................................................................................... 185
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Rubens Bueno....................................................................... 185
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Pela ordem) – Confirmação do compromisso da Presidência de encerramento
da sessão após a votação das Medidas Provisórias nºs 693 e 694, de 2015.............................................................................. 185
RUBENS BUENO (PPS, PR) – Defesa do ônus do Governo para a garantia de obtenção de quórum para vo-
tação da matéria............................................................................................................................................................................................. 185
MENDONÇA FILHO (DEM, PE) – Pergunta à Presidência sobre a hora do término da sessão................................. 186
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Mendonça Filho.................................................................... 186
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados AGUINALDO RIBEIRO (Blo-
co/PP, PB), JAIME MARTINS (Bloco/PSD, MG), LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB, RJ), AFONSO FLORENCE (PT, BA),
JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE), ROCHA (PSDB, AC), FERNANDO COELHO FILHO (PSB, PE), MÁRCIO MARINHO (Bloco/
PRB, BA), PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM), POMPEO DE MATTOS (PDT, RS), ZÉ SILVA (SD, MG), DANIEL ALMEIDA
(PCdoB, BA), RUBENS BUENO (PPS, PR), IVAN VALENTE (PSOL, SP), MORONI TORGAN (DEM, CE).................................... 186
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Rejeição do requerimento............................................................................................... 187
PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM) – Pedido de verificação.................................................................................................. 187
AFONSO FLORENCE (PT, BA) – Pedido de verificação conjunta......................................................................................... 187
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deferimento dos pedidos de verificação................................................................... 187
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados PAUDERNEY AVELINO (DEM,
AM), ALESSANDRO MOLON (Rede, RJ), RUBENS BUENO (PPS, PR)............................................................................................... 187
JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados da base do Governo de compareci-
mento ao plenário.......................................................................................................................................................................................... 187
Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados ZÉ SILVA (SD, MG), ROCHA
(PSDB, AC)......................................................................................................................................................................................................... 187
Usou da palavra pela ordem a Sra. Deputada LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB, RJ).................................................. 187
Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado MORONI TORGAN (DEM, CE)............ 188
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado HENRIQUE FONTANA (PT, RS)................................................................. 188
12 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

MARCIO ALVINO (Bloco/PR, SP – Pela ordem) – Expectativa de recepção de comitiva de Prefeitos e Vereado-
res do Alto Tietê, Estado de São Paulo, com vistas à participação em audiências nos Ministérios dos Transportes
e do Trabalho e Previdência Social sobre demandas da população da região........................................................................ 188
JÚLIO CESAR (Bloco/PSD, PI – Pela ordem) – Participação em reunião dos Governadores dos Estados da Re-
gião Nordeste do Brasil com o Ministro da Fazenda, sobre a renegociação dos débitos dos Estados brasileiros e a
possibilidade de novo financiamento pelo BNDES. Repúdio ao aumento, pelo Conselho Monetário Nacional, dos
juros dos fundos constitucionais para as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Pedido de aumento do Fundo
de Participação dos Municípios................................................................................................................................................................ 188
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Rejeição do requerimento............................................................................................... 189
PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM – Pela ordem) – Existência de acordo entre os Líderes para suspen-
são da obstrução. Sugestão de encerramento da sessão e inclusão da matéria na Ordem do Dia da sessão
subsequente.......................................................................................................................................................................... 210
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Necessidade de continuidade da sessão, ante a iminência de decurso do
prazo para votação da Medida Provisória nº 694, de 2015............................................................................................................. 210
MENDONÇA FILHO (DEM, PE – Pela ordem) – Questionamento ao Governo quanto à manutenção do com-
promisso de restabelecimento do incentivo fiscal para as Regiões Norte e Nordeste e à garantia da redução da
alíquota de contribuição previdenciária para o setor têxtil como condição para votação da matéria.......................... 210
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sugestão ao Plenário de construção de acordo para votação da matéria na
presente sessão............................................................................................................................................................................................... 210
SORAYA SANTOS (Bloco/PMDB, RJ – Pela ordem) – Apelo aos Deputados para votação da matéria.................. 210
JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE – Pela ordem) – Questionamento à Oposição quanto à manutenção da obs-
trução....................................................................................................................................................................................... 210
DANIEL COELHO (PSDB, PE – Pela ordem) – Resposta ao Deputado José Guimarães............................................... 210
JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE) – Pedido à Presidência de tempo para entendimentos com o Senador Renan Ca-
lheiros em relação à votação da Medida Provisória nº 694, de 2015........................................................................................... 210
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado José Guimarães..................................................................... 210
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação de requerimento de retirada de pauta da Medida Provisória nº 694,
de 2015.............................................................................................................................................................................................................. 210
Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado AFONSO FLORENCE (PT, BA)...................................... 211
PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM – Pela ordem) – Pedido à Presidência de suspensão da sessão por 5 minu-
tos........................................................................................................................................................................................................................ 211
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado MENDONÇA FILHO (DEM, PE)................................................................ 211
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Esclarecimentos ao Deputado Mendonça Filho quanto a questionamento
do Parlamentar em relação a item da Medida Provisória nº 694, de 2015................................................................................ 211
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP, PB).................................................... 211
Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado PAULO TEIXEIRA (PT, SP)............................... 211
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Pela ordem) – Defesa de suspensão da sessão por 5 minutos................................ 211
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Suspensão da sessão por 5 minutos............................................................................ 211
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Reabertura da sessão........................................................................................................ 211
Usaram da palavra pela ordem os Srs. Deputados DANILO FORTE (PSB, CE), LEONARDO PICCIANI (Bloco/
PMDB, RJ), MENDONÇA FILHO (DEM, PE), VANDERLEI MACRIS (PSDB, SP), FERNANDO COELHO FILHO (PSB, PE),
MENDONÇA FILHO (DEM, PE), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE), VANDERLEI MACRIS (PSDB, SP), AFONSO FLORENCE (PT,
BA), JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE), FERNANDO COELHO FILHO (PSB, PE), AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP, PB), DANIEL
ALMEIDA (PCdoB, BA), AFONSO FLORENCE (PT, BA), MORONI TORGAN (DEM, CE), MENDONÇA FILHO (DEM, PE),
ZÉ SILVA (SD, MG), PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM), FERNANDO COELHO FILHO (PSB, PE), AFONSO FLORENCE
(PT, BA), LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB, RJ)...................................................................................................................................... 211
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Ciência ao Plenário quanto à retirada de pauta do requerimento de retirada
de pauta da matéria...................................................................................................................................................................................... 215
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Ciência ao Plenário de Decisão da Presidência sobre consideração como
não escritos os arts. 2º, 3º, 7º e 8º do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016, por inexistência de relação temá-
tica com a Medida Provisória nº 694, de 2015, e de não recebimento de destaques às Emendas nºs 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, 11, 14, 22, 30, 33, 44, 45, 46, 47, 52, 64, 101, 103, 104, 106 e 107.................................................................................... 215
Usaram da palavra pela ordem os Srs. Deputados PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM), JOSÉ GUIMARÃES (PT,
CE), RUBENS BUENO (PPS, PR), AFONSO FLORENCE (PT, BA), RUBENS BUENO (PPS, PR)..................................................... 216
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação e aprovação de recurso para retorno do art. 2º do Projeto de Lei
de Conversão nº 1, de 2016........................................................................................................................................................................ 216
Usaram da palavra pela ordem os Srs. Deputados AFONSO FLORENCE (PT, BA), RUBENS BUENO (PPS, PR).... 216
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação e aprovação de recurso para retorno do art. 3º do Projeto de Lei
de Conversão nº 1, de 2016........................................................................................................................................................................ 216
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 13

PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação e aprovação de recurso para retorno do art. 7º do Projeto de Lei
de Conversão nº 1, de 2016........................................................................................................................................................................ 216
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado DANILO FORTE (PSB, CE).......................................................................... 217
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Votação e aprovação de recurso para retorno do art. 8º do Projeto de Lei
de Conversão nº 1, de 2016........................................................................................................................................................................ 217
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado CAETANO (PT, BA)....................................................................................... 218
PAULÃO (PT, AL – Pela ordem) – Pedido à Presidência de abertura de painel da sessão do dia seguinte às 9
horas................................................................................................................................................................................................................... 218
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Paulão....................................................................................... 218
ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Pedido à Presidência de esclarecimentos quanto ao
quantitativo de sessões para apresentação de requerimento de retirada de pauta do Projeto de Lei nº 3.123, de
2015..................................................................................................................................................................................................................... 218
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Arnaldo Faria de Sá.............................................................. 218
Usaram da palavra para discussão da matéria os Srs. Deputados JHC (PSB, AL), ROCHA (PSDB, AC).................. 219
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Pela ordem) – Pedido à Presidência de esclarecimento quanto ao quantitativo
de oradores inscritos na fase de discussão da matéria..................................................................................................................... 220
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Afonso Florence.................................................................... 220
Usaram da palavra para discussão da matéria os Srs. Deputados MAX FILHO (PSDB, ES), IZALCI (PSDB, DF)............. 220
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Pela ordem) – Indagação à presidência sobre número de deputados inscritos
para a discussão da matéria. ..................................................................................................................................................................... 221
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Afonso Florence. .................................................................. 221
Usaram da palavra para discussão da matéria os Srs. Deputados CHICO ALENCAR (PSOL, RJ), CAIO NARCIO
(PSDB, MG)........................................................................................................................................................................................................ 221
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Pela ordem) – Indagação à Presidência sobre encerramento da discussão da
matéria. ............................................................................................................................................................................................................. 222
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Afonso Florence. .................................................................. 222
Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado DOMINGOS SÁVIO (PSDB, MG). ................................ 222
AFONSO FLORENCE (PT, BA) – Questão de ordem sobre inscrição de Deputados para a discussão da maté-
ria. ....................................................................................................................................................................................................................... 223
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Afonso Florence. .................................................................. 223
Usaram da palavra para discussão da matéria os Srs. Deputados EDMILSON RODRIGUES (PSOL, PA), POM-
PEO DE MATTOS (PDT, RS)........................................................................................................................................................................... 224
JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB, GO – Pela ordem) – Indagação à Presidência a respeito de discussão do pro-
jeto de lei sobre disciplinamento do valor máximo remuneratório em âmbito nacional para agentes políticos e
públicos e posicionamento da Câmara sobre medicação experimental para tratamento de câncer. Defesa de apli-
cação nos Estados dos recursos estaduais com previsão de transferência para a União. .................................................. 225
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Resposta ao Deputado Jovair Arantes........................................................................ 226
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Prorrogação da sessão por 1 hora................................................................................ 226
FRANCISCO FLORIANO (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Transcurso de 451 anos de fundação da cidade do Rio
de Janeiro. ........................................................................................................................................................................................................ 226
AFONSO FLORENCE (PT, BA) – Questão de ordem sobre uso da palavra durante discussão da matéria. ......... 227
PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Recolhimento da questão de ordem do Deputado Afonso Florence como
reclamação. ...................................................................................................................................................................................................... 227
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Pela ordem) – Solicitação do encerramento da discussão ante apontamento
de existência de menos de um décimo do número total de Deputados em plenário. ....................................................... 227
JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB, GO – Pela ordem) – Defesa, com base no Regimento Interno da Câmara dos
Deputados, do uso da palavra pelos Líderes durante discussão da matéria. .......................................................................... 227
ANDRE MOURA (Bloco/PSC, SE – Como Líder) – Defesa de alteração do Projeto de Lei nº 3.123, de 2015,
sobre disciplinamento, em âmbito nacional, de aplicação do limite máximo remuneratório mensal de agentes
políticos e públicos. Expectativa de início de debate sobre a reforma tributária após os feriados da Semana Santa.
Cobrança de apreciação, no Senado, de Proposta de Emenda à Constituição sobre redução da maioridade penal.
Expectativa de apreciação, no Plenário, do relatório aprovado na Comissão Especial do Pacto Federativo............... 228
ALESSANDRO MOLON (Rede, RJ – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de encerramento da sessão e
pedido aos Deputados para o não uso da palavra em prol da finalização dos trabalhos no Conselho de Ética e
Decoro Parlamentar. ..................................................................................................................................................................................... 230
IVAN VALENTE (PSOL, SP – Pela ordem) – Exortação de presença dos membros do Conselho de Ética e De-
coro Parlamentar na reunião do colegiado em curso. ..................................................................................................................... 230
CARLOS MARUN (Bloco/PMDB, MS – Pela ordem) – Sugestão de agendamento de sessão do Conselho de
Ética e Decoro Parlamentar para a manhã seguinte. ....................................................................................................................... 230
14 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

NELSON MARCHEZAN JUNIOR (PSDB, RS – Pela ordem) – Impossibilidade de agendamento de sessão no Con-
selho de Ética e Decoro Parlamentar para a manhã seguinte ante possibilidade de abertura da Ordem do dia.................. 230
Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado CARLOS MARUN (Bloco/PMDB, MS)........................ 230
AFONSO FLORENCE (PT, BA – Pela ordem) – Pedido à Presidência de encerramento da discussão. .................. 231
IVAN VALENTE (PSOL, SP – Pela ordem) – Indagação à Presidência sobre encerramento da sessão. ................. 231
PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:
VINICIUS CARVALHO (Bloco/PRB, SP) – Possibilidade de aumento de desemprego no setor de turismo, dian-
te da combinação de desvalorização do real com o fim do prazo de isenção do Imposto de Renda sobre serviços
no exterior. Defesa de redução da alíquota do imposto, conforme compromisso do Governo Federal com repre-
sentantes de agências de viagem............................................................................................................................................................ 231
SANDES JÚNIOR (Bloco/PP, GO) – Prejuízos à economia nacional pela entrada, no Brasil, de mercadorias
contrabandeadas pelas fronteiras terrestres e pelos portos. Necessidade de ações mais efetivas para repressão
ao contrabando. Defesa de atuação política no âmbito do MERCOSUL com vistas à solução do problema do con-
trabando de cigarros a partir do Paraguai............................................................................................................................................ 232
IRACEMA PORTELLA (Bloco/PP, PI) – Dificuldades do combate à AIDS, em face dos estigmas e preconceitos
contra os portadores do vírus HIV............................................................................................................................................................ 233
LUCIANO DUCCI (PSB, PR) – Transcurso do Dia Mundial das Doenças Raras. Importância da Portaria nº 199,
de 2014, do Ministério da Saúde, de instituição da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças
Raras, aprovação das Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único
de Saúde e instituição de incentivos financeiros de custeio.......................................................................................................... 234
V – Encerramento
3 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS
AV 21/2016, PLP 234/2016, PL 4571/2016, PL 4572/2016, PL 4573/2016, PL 4574/2016, PL 4575/2016, PL
4576/2016, PL 4577/2016, PL 4578/2016, PL 4579/2016, PL 4580/2016, PL 4581/2016, PL 4582/2016, PL 4583/2016,
PL 4584/2016, PL 4585/2016, PL 4586/2016, PL 4587/2016, PL 4588/2016, PL 4589/2016, INC 2104/2016, INC
2105/2016, INC 2106/2016, REP 6/2016, RIC 1579/2016, RIC 1580/2016, RIC 1581/2016, RIC 1582/2016, RIC
1583/2016, RIC 1584/2016, RIC 1585/2016, RIC 1586/2016, RIC 1587/2016, RIC 1588/2016, REQ 4037/2016, REQ
4038/2016, REQ 4039/2016, REQ 4040/2016, REQ 4041/2016, REQ 4042/2016, REQ 4043/2016, REQ 4044/2016,
REQ 4045/2016, REQ 4046/2016, REQ 4047/2016, REQ 4048/2016, REQ 4049/2016, REQ 4050/2016, REQ 4051/2016,
REQ 4052/2016, REQ 4053/2016, REQ 4054/2016, REQ 4055/2016, REQ 4056/2016, REQ 4057/2016, REQ 4058/2016,
REQ 4059/2016, REQ 4060/2016, REQ 4061/2016, REQ 4062/2016............................................................................................. 251
4 – PROPOSIÇÕES DESPACHADAS
PEC 188/2016, PLP 229/2016, PLP 230/2016, PL 4374/2016, PL 4381/2016, PL 4404/2016, PL 4410/2016, PL
4417/2016, PL 4425/2016, PL 4428/2016, PL 4429/2016, PL 4430/2016, PL 4432/2016, PL 4433/2016, PL 4435/2016, PL
4436/2016, PL 4437/2016, PL 4439/2016, PL 4440/2016, PL 4441/2016, PL 4443/2016, PL 4446/2016, PL 4447/2016,
PL 4448/2016, PL 4449/2016, PL 4455/2016, PL 4456/2016, PL 4460/2016, PL 4462/2016, PL 4470/2016, PL
4472/2016, PL 4473/2016, PL 4474/2016, PL 4480/2016, PL 4481/2016, PL 4482/2016, PL 4485/2016, PL 4486/2016,
PL 4487/2016, PL 4489/2016, PL 4491/2016, PL 4492/2016, PL 4493/2016, PL 4496/2016, PL 4498/2016, PL
4501/2016, PL 4502/2016, PL 4503/2016, PL 4505/2016, PL 4510/2016, PL 4513/2016, PL 4518/2016, PL 4527/2016,
PL 4530/2016, PL 4558/2016, PRC 123/2016, RIC 1387/2015, RIC 1399/2015, RIC 1406/2015, RIC 1411/2015,
RIC 1412/2015, RIC 1444/2015, RIC 1445/2015, RIC 1449/2015, RIC 1452/2015, RIC 1464/2015, RIC 1472/2015,
RIC 1475/2015, RIC 1476/2015, RIC 1482/2015, RIC 1489/2015, RIC 1505/2016, RIC 1506/2016, RIC 1507/2016,
RIC 1508/2016, RIC 1509/2016, RIC 1510/2016, RIC 1511/2016, RIC 1512/2016, RIC 1513/2016, RIC 1514/2016,
RIC 1515/2016, RIC 1516/2016, RIC 1517/2016, RIC 1518/2016, RIC 1519/2016, RIC 1520/2016, RIC 1521/2016,
RIC 1522/2016, RIC 1523/2016, RIC 1524/2016, RIC 1525/2016, RIC 1526/2016, REQ 3956/2016, REQ 3969/2016,
REQ 3973/2016, REQ 3974/2016, REQ 3975/2016, REQ 3976/2016, REQ 3977/2016, REQ 3978/2016, REQ 3984/2016,
REQ 3988/2016, REQ 3995/2016, REQ 3996/2016, REQ 4001/2016, REQ 4002/2016, REQ 4020/2016, REQ 4022/2016,
REQ 4023/2016, REQ 4034/2016. ............................................................................................................................................................. 254
5 – DESPACHOS DO PRESIDENTE
Expediente
Aviso n. 43-Seses-TCU-Plenário, do Tribunal de Contas da União – TCU. ...................................................................... 363
Resolução n. 55/2014........................................................................................................................................................................ 363
Of. nº 90/2016, da Liderança do PSDB........................................................................................................................................ 363
Of. nº 91/2016, da Liderança do PSDB. ...................................................................................................................................... 363
Of. nº 62/2016, da Liderança do PT.............................................................................................................................................. 363
Of. nº 63/2016, da Liderança do PT.............................................................................................................................................. 364
Of. nº 55/2016, da Liderança do Bloco PR/PSD/PROS........................................................................................................... 364
Ofício nº 37/2016, da Liderança do PTB. ................................................................................................................................... 364
Ofício nº 20/2016, da Liderança do PSB..................................................................................................................................... 364
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 15

Ofício nº 23/2016, da Liderança do PSB..................................................................................................................................... 364


Ofício nº 22/2016, da Liderança do PR........................................................................................................................................ 364
Ofício nº 36/2016, da Liderança do PR........................................................................................................................................ 364
Of. 135/GDFMO, Dep. Major Olimpio. ........................................................................................................................................ 365
Of. 004/16, Dep. Jozi Araújo............................................................................................................................................................ 369
Of. 001/16, Dep. Victor Mendes..................................................................................................................................................... 375
Of. 01/2016, Dep. Alfredo Kaefer. ................................................................................................................................................. 377
Of. 003/2016, Dep. Jozi Araújo....................................................................................................................................................... 378
Of.S/N, Dep. Sergio Moraes............................................................................................................................................................. 379
OF 37/16, Dep. Vinicius Gurgel...................................................................................................................................................... 380
6 – ATOS DA PRESIDÊNCIA
– Altera número de membros da Comissão Especial do PL 4567/2016.......................................................................... 381
– Cria Comissão Externa................................................................................................................................................................... 381
COMISSÕES
7 – ATAS
CPI, FUNAI E INCRA, 10ª Reunião Ordinária de Audiência Pública em 18/02/2016.................................................... 382
CPI, FUNAI E INCRA, 11ª Reunião Ordinária em 23/02/2016............................................................................................... 383
CPI, FUNAI E INCRA, 12ª Reunião Ordinária Audiência Pública em 25/02/2016.......................................................... 384
CPI, CIBER, 39ª Reunião Ordinária Audiência Pública em 16/02/2016............................................................................ 385
CPI, CIBER, 40ª Reunião Ordinária em 18/02/2016................................................................................................................. 386
CPI, CIBER, 41ª Reunião Ordinária em 25/02/2016................................................................................................................. 387
CPI, Carf, 1ª Reunião Ordinária em 08/03/2016....................................................................................................................... 388
CPI, Carf, 2ª Reunião Ordinária em 10/03/2016....................................................................................................................... 389
CPI, Carf, 3ª Reunião Ordinária em 15/03/2016....................................................................................................................... 392
CPI, Carf, 4ª Reunião Ordinária em 17/03/2016....................................................................................................................... 399
Comissão Especial PL 1572/2011, 9ª Reunião Ordinária em 28/05/2015....................................................................... 400
CEUNIF, 7ª Reunião Ordinária em 16/02/2016......................................................................................................................... 400
Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 11-A, de 2015, do
Senado Federal, 5ª Reunião Ordinária em 01/ 03/2016................................................................................................................... 401
8 – DESIGNAÇÕES
CPI, Carf, Designação em 08/03/2016......................................................................................................................................... 403
Comissão Especial destinada a analisar e proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3555-A, de 2004, Designação
em 01/03/2016................................................................................................................................................................................................ 403
9 – PARECERES
Despacho do Presidente, PEC 11-C/2015 REDAÇÃO PARA O 2º TURNO......................................................................... 405
SEÇÃO II
10 – MESA............................................................................................................................................................................................. 406
11 – LÍDERES E VICE-LÍDERES...................................................................................................................................................... 406
12 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO............................................................................................................................................... 408
13 – COMISSÕES................................................................................................................................................................................ 413
16 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

SEÇÃO I

Ata da 20ª Sessão da Câmara dos Deputados,


Deliberativa Ordinária, Vespertina, da 2ª Sessão Legislativa
Ordinária, da 55ª Legislatura, em 1º de março de 2016
Presidência dos Srs.: Eduardo Cunha, Presidente; Carlos Manato, Izalci e Geovania de Sá,
nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:


Beto Mansur
Alex Canziani
Mandetta
Luiza Erundina
Total de Parlamentares: 178

AMAPÁ
André Abdon PP PpPtbPscPhs
Cabuçu Borges PMDB PmdbPen
Janete Capiberibe PSB
Total de AMAPÁ 3

PARÁ
Arnaldo Jordy PPS
Beto Faro PT
Lúcio Vale PR PrPsdPros
Nilson Pinto PSDB
Zé Geraldo PT
Total de PARÁ 5

AMAZONAS
Pauderney Avelino DEM
Silas Câmara PSD PrPsdPros
Total de AMAZONAS 2

RONDÔNIA
Expedito Netto Solidaried
Lindomar Garçon PMDB PmdbPen
Luiz Cláudio PR PrPsdPros
Total de RONDÔNIA 3

ACRE
Alan Rick PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Angelim PT
Flaviano Melo PMDB PmdbPen
Rocha PSDB
Total de ACRE 4

TOCANTINS
Carlos Henrique Gaguim PMB
César Halum PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vicentinho Júnior PR PrPsdPros
Total de TOCANTINS 3
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 17

MARANHÃO
André Fufuca PEN PmdbPen
Cleber Verde PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Hildo Rocha PMDB PmdbPen
João Marcelo Souza PMDB PmdbPen
Pedro Fernandes PTB PpPtbPscPhs
Sarney Filho PV
Weverton Rocha PDT
Total de MARANHÃO 7

CEARÁ
Ariosto Holanda PROS PrPsdPros
Cabo Sabino PR PrPsdPros
José Guimarães PT
Leônidas Cristino PROS PrPsdPros
Raimundo Gomes de Matos PSDB
Vicente Arruda PROS PrPsdPros
Vitor Valim PMDB PmdbPen
Total de CEARÁ 7

PIAUÍ
Assis Carvalho PT
Átila Lira PSB
Flavio Nogueira PDT
Júlio Cesar PSD PrPsdPros
Paes Landim PTB PpPtbPscPhs
Rodrigo Martins PSB
Total de PIAUÍ 6

RIO GRANDE DO NORTE


Beto Rosado PP PpPtbPscPhs
Rogério Marinho PSDB
Zenaide Maia PR PrPsdPros
Total de RIO GRANDE DO NORTE 3

PARAÍBA
Efraim Filho DEM
Hugo Motta PMDB PmdbPen
Luiz Couto PT
Manoel Junior PMDB PmdbPen
Marcondes Gadelha PSC PpPtbPscPhs
Total de PARAÍBA 5

PERNAMBUCO
Augusto Coutinho Solidaried
Betinho Gomes PSDB
Bruno Araújo PSDB
Daniel Coelho PSDB
Fernando Coelho Filho PSB
Gonzaga Patriota PSB
Jarbas Vasconcelos PMDB PmdbPen
João Fernando Coutinho PSB
Mendonça Filho DEM
Pastor Eurico PSB
Silvio Costa PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Total de PERNAMBUCO 11
18 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

ALAGOAS
Givaldo Carimbão PROS PrPsdPros
Marx Beltrão PMDB PmdbPen
Total de ALAGOAS 2

SERGIPE
Andre Moura PSC PpPtbPscPhs
Fabio Reis PMDB PmdbPen
João Daniel PT
Total de SERGIPE 3

BAHIA
Afonso Florence PT
Antonio Imbassahy PSDB
Bebeto PSB
Daniel Almeida PCdoB
Elmar Nascimento DEM
Erivelton Santana PSC PpPtbPscPhs
Félix Mendonça Júnior PDT
José Carlos Aleluia DEM
Paulo Azi DEM
Paulo Magalhães PSD PrPsdPros
Valmir Assunção PT
Waldenor Pereira PT
Total de BAHIA 12

MINAS GERAIS
Adelmo Carneiro Leão PT
Ademir Camilo PROS PrPsdPros
Caio Narcio PSDB
Delegado Edson Moreira PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Domingos Sávio PSDB
Júlio Delgado PSB
Laudivio Carvalho PMDB PmdbPen
Leonardo Monteiro PT
Leonardo Quintão PMDB PmdbPen
Margarida Salomão PT
Mauro Lopes PMDB PmdbPen
Misael Varella DEM
Odelmo Leão PP PpPtbPscPhs
Padre João PT
Raquel Muniz PSC PpPtbPscPhs
Rodrigo de Castro PSDB
Saraiva Felipe PMDB PmdbPen
Subtenente Gonzaga PDT
Toninho Pinheiro PP PpPtbPscPhs
Wadson Ribeiro PCdoB
Weliton Prado PMB
Total de MINAS GERAIS 21

ESPÍRITO SANTO
Carlos Manato Solidaried
Dr. Jorge Silva PROS PrPsdPros
Evair de Melo PV
Marcus Vicente PP PpPtbPscPhs
Max Filho PSDB
Paulo Foletto PSB
Sergio Vidigal PDT
Total de ESPÍRITO SANTO 7
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 19

RIO DE JANEIRO
Benedita da Silva PT
Cabo Daciolo S.Part.
Glauber Braga PSOL
Leonardo Picciani PMDB PmdbPen
Paulo Feijó PR PrPsdPros
Rodrigo Maia DEM
Rosangela Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Wadih Damous PT
Total de RIO DE JANEIRO 8

SÃO PAULO
Andres Sanchez PT
Carlos Sampaio PSDB
Herculano Passos PSD PrPsdPros
Ivan Valente PSOL
Jorge Tadeu Mudalen DEM
Nelson Marquezelli PTB PpPtbPscPhs
Nilto Tatto PT
Ricardo Tripoli PSDB
Roberto Freire PPS
Samuel Moreira PSDB
Tiririca PR PrPsdPros
Vanderlei Macris PSDB
Vinicius Carvalho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vitor Lippi PSDB
Total de SÃO PAULO 14

MATO GROSSO
José Augusto Curvo PDT
Valtenir Pereira PMB
Total de MATO GROSSO 2

DISTRITO FEDERAL
Alberto Fraga DEM
Erika Kokay PT
Izalci PSDB
Laerte Bessa PR PrPsdPros
Total de DISTRITO FEDERAL 4

GOIÁS
Flávia Morais PDT
Lucas Vergilio Solidaried
Total de GOIÁS 2

MATO GROSSO DO SUL


Geraldo Resende PMDB PmdbPen
Tereza Cristina PSB
Vander Loubet PT
Zeca do Pt PT
Total de MATO GROSSO DO SUL 4

PARANÁ
Alfredo Kaefer PSDB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Diego Garcia PHS PpPtbPscPhs
Dilceu Sperafico PP PpPtbPscPhs
Leandre PV
Leopoldo Meyer PSB
Luciano Ducci PSB
20 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Luiz Carlos Hauly PSDB


Luiz Nishimori PR PrPsdPros
Nelson Meurer PP PpPtbPscPhs
Rubens Bueno PPS
Sandro Alex PPS
Sergio Souza PMDB PmdbPen
Total de PARANÁ 12

SANTA CATARINA
Carmen Zanotto PPS
Celso Maldaner PMDB PmdbPen
Décio Lima PT
Esperidião Amin PP PpPtbPscPhs
Geovania de Sá PSDB
Jorginho Mello PR PrPsdPros
Pedro Uczai PT
Rogério Peninha Mendonça PMDB PmdbPen
Ronaldo Benedet PMDB PmdbPen
Valdir Colatto PMDB PmdbPen
Total de SANTA CATARINA 10

RIO GRANDE DO SUL


Afonso Motta PDT
Carlos Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Darcísio Perondi PMDB PmdbPen
Heitor Schuch PSB
Jerônimo Goergen PP PpPtbPscPhs
João Derly REDE
Jose Stédile PSB
Luis Carlos Heinze PP PpPtbPscPhs
Marcon PT
Mauro Pereira PMDB PmdbPen
Nelson Marchezan Junior PSDB
Osmar Terra PMDB PmdbPen
Paulo Pimenta PT
Sérgio Moraes PTB PpPtbPscPhs
Total de RIO GRANDE DO SUL 14

I – ABERTURA DA SESSÃO
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 178 Se-
nhoras Deputadas e Senhores Deputados.
Está aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.
O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA
O SR. LAERTE BESSA, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a
qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE
(Não há expediente a ser lido)
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conhecimen-
to ao Plenário dos seguintes
Ato da Presidência
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 21

Satisfeitos os requisitos do art. 35, caput e § 4º, do Regimento Interno, para o Requerimento de Institui-
ção de CPI nº 18, de 2015, do Sr. João Derly, esta Presidência dá conhecimento ao Plenário da criação da
Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar e apurar as denúncias noticiadas no dia 27 de maio
de 2015, sobre sete dirigentes da FIFA acusados de vários crimes, incluindo fraude, suborno e formação
de quadrilha, e presos na Suíça (há o envolvimento de três brasileiros, conforme o Departamento de Jus-
tiça dos Estados Unidos, sendo um deles José Maria Marin, ex-Presidente da CBF e atual Vice-Presidente
da instituição) – Máfia do Futebol.
A Comissão será comporta de 27 (vinte e sete) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um
titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo
com os §§ 1º e 2º do art. 33, combinado com o § 5º do art. 35, todos do Regimento Interno.
Brasília, 29 de fevereiro de 2016. – Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados.
Ato da Presidência
Nos termos do inciso II do art. 34 do Regimento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Especial
destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 4.567, de 2016, do Senado Federal, que “altera a Lei nº
12.351, de 22 de dezembro de 2010, para facultar à PETROBRAS o direito de preferência para atuar como
operador e possuir participação mínima de 30% (trinta por cento) nos consórcios formados para explo-
ração de blocos licitados no regime de partilha de produção”, e apensados.
A Comissão será composta de 27 (vinte e sete) membros titulares e de igual número de suplentes, mais
um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de
acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.
Brasília, 29 de fevereiro de 2016. – Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados.
Ato da Presidência
Nos termos da alínea “m” do inciso I do art. 17, combinado com o inciso II do art. 22, todos do Regimen-
to Interno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a elaborar propostas legislativas
visando à reforma da Previdência Social.
A Comissão será composta de 27 (vinte e sete) membros titulares e de igual número de suplentes, mais
um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de
acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.
Brasília, 29 de fevereiro de 2016. – Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Dando continuidade ao período do Pequeno Expediente, nesta
primeira meia hora, para dar os pronunciamentos como lidos, concederei a palavra aos 30 primeiros oradores,
por 1 minuto cada orador.
Com a palavra o nobre Deputado Valmir Assunção, do PT da Bahia.
O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero
fazer um registro sobre a indicação do Ministro da Justiça, que é um baiano de Salvador. A Presidente Dilma
fez uma excelente escolha, porque ele, na Bahia, enquanto procurador, fez um trabalho fundamental, sempre
respeitando as instituições, o que eu acho fundamental.
E a esperança que eu tenho é que agora ele, enquanto Ministro da Justiça, possa cada vez mais defender
as instituições, mas levando em consideração que neste País há indígenas, há quilombolas, cujos direitos têm
que ser respeitados. É isso que eu espero.
E o Dr. Wellington, enquanto Ministro da Justiça, poderá, sem dúvida nenhuma, fazer com que esses di-
reitos sejam garantidos, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar a Presidenta Dilma Rousseff pela indicação do
Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), Wellington César Lima e Silva, para
liderar o Ministério da Justiça. Wellington César comandou por dois mandatos consecutivos o MP da Bahia,
durante o Governo Jaques Wagner, e sua atuação é elogiada pelo respeito às instituições.
Agora, à frente do Ministério da Justiça, os desafios são muitos, mas não tenho dúvida de que os princí-
pios democráticos serão priorizados em sua gestão. Falo dos direitos indígenas, quilombolas, de projetos im-
portantes que estão na Pasta da Justiça, como a regulamentação do Marco Civil da Internet, os processos da
Comissão de Anistia, dentre tantos outros.
22 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Wellington César é soteropolitano e ingressou no MP em 1991. Foi Promotor nas Comarcas de Itagimirim,
Tucano e Feira de Santana antes de atuar na capital da Bahia como Promotor de Justiça de Assistência, na 6ª
Vara Criminal e na Central de Inquéritos do MP. Também ocupou o cargo de Assessor Especial do Procurador-
-Geral de Justiça nos anos de 1996, 1999 e 2000.
Desejo ao Ministro Wellington César uma boa gestão!
Sr. Presidente, gostaria que este pronunciamento fosse registrado nos órgãos de comunicação da Casa
e pelo programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Heitor Schuch, do PSB do
Rio Grande do Sul, por 1 minuto.
O SR. HEITOR SCHUCH (PSB-RS. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sra.. Quero registrar aqui que,
no próximo dia 5 de maio, portanto, daqui a 60 dias, termina o prazo para os produtores rurais e agricultores
familiares fazerem o CAR – Cadastro Ambiental Rural, previsto no Código Florestal Brasileiro.
No Rio Grande do Sul, apenas 10% dos agricultores fizeram o CAR. E por quê? Por causa de uma deman-
da judicial, problema jurídico, que envolve a consolidação ou não das áreas de agricultura e pecuária na região
do bioma Pampa, que abrange grande parte do nosso Estado.
É fundamental a prorrogação do prazo para que se faça um CAR benfeito, de forma segura, que preserve
o direito do produtor, do agricultor de produzir, até porque, se assim não for, certamente os agricultores serão
os primeiros prejudicados.
Para concluir, Sr. Presidente, quero dizer que protocolei projeto prorrogando o CAR por 2 anos.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, daqui a pouco mais de 2 meses, no próximo dia 5 de maio, termina
o prazo para o produtor rural fazer o CAR – Cadastro Ambiental Rural, previsto no Código Florestal Brasileiro.
Até janeiro deste ano, foram inscritos pouco mais de 260 milhões de hectares, o que representa 66% das áreas
passíveis de cadastramento no País. O Rio Grande do Sul é um dos Estados em que o registro está mais atrasa-
do. Apenas 10% das áreas fizeram o CAR. Em várias regiões do Brasil, a discussão agora é uma só: vale a pena
adiar o prazo para entrega do cadastro em mais 1 ano?
No Rio Grande do Sul, o atraso no cadastramento ocorre por problemas jurídicos, que envolvem a con-
solidação ou não das áreas de agricultura e pecuária no bioma Pampa.
É fundamental a prorrogação do CAR, para que seja uma coisa benfeita e segura e que preserve o direito
do produtor de seguir produzindo. Se isto não acontecer, vai quebrar o Estado do Rio Grande do Sul e perder
área de produção superior a 20%, ou 5 milhões de hectares, que se tornarão improdutivos através de reserva
legal, e não servem ao Estado nem ao País.
Ao contrário do que dizem, é preciso muito mais de meia hora para fazer esse cadastro, às vezes dias e
até semanas. Por isso os produtores devem desde já se preocupar em iniciar o preenchimento do cadastro.
O adiamento do prazo para entrega do CAR é a solução apontada por alguns setores do agronegócio, a
fim de resolver o problema que existe em certas regiões como o Sul e também o Nordeste, ambos com menos
de 40% da área de cadastramento registrada.
Até que o Congresso resolva se posicionar sobre a situação, o relógio está correndo. Faltam 71 dias para
o fim do prazo, ainda em vigor, para entrega do CAR.
Informo que protocolei nesta Casa o Projeto de Lei nº 4.550, de 2016, que altera a redação do § 3º do art.
29 da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, para prorrogar
o prazo de inscrição do imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural – CAR.
Sr. Presidente, peço que este discurso seja dado como lido e encaminhado à publicação nos órgãos de
comunicação desta Casa, em especial no programa A Voz do Brasil.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Couto, do PT da Para-
íba. S.Exa. dispõe de um minuto.
O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar três pequenos pro-
nunciamentos. O primeiro é sobre a realização da 4ª Conferência Estadual de Direitos Humanos, promovida
pelo Governo do Estado da Paraíba, através de diversas Secretarias.
Também quero registrar a greve dos estudantes, que há mais de 5 dias encontram-se fazendo greve de
fome, pedindo à Reitoria a abertura de diálogo, de negociações.
E o terceiro registro, Sr. Presidente, é exatamente uma nota da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA
Brasil, juntamente com diversos movimentos, sobre a tentativa de se querer transformar o Instituto Nacional
do Semiárido Brasileiro em uma Coordenadoria. Nós somos contrários a essa situação.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 23

Por isso, queremos que os três pronunciamentos sejam dados como lidos, na sua íntegra, e que seja dada
a devida publicidade a eles nos meios de comunicação desta Casa e no programa A Voz do Brasil.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de fazer um breve registro informando que, na segunda-
-feira, dia 29 de fevereiro de 2016, o Governo do Estado da Paraíba, por meio das Secretarias de Estado de De-
senvolvimento Humano, Segurança Pública e Defesa Social, Mulher e da Diversidade Humana, em conjunto
com o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, realizou a 4ª Conferência Estadual de Direitos Hu-
manos, realizada no Hotel Ouro Branco, em João Pessoa.
Esta conferência é bem-vinda ao nosso Estado, pois sabemos que ainda precisamos lutar ferrenhamen-
te por direitos e garantias individuais, bem como por saúde, educação, segurança pública, integridade moral,
honra, direito à liberdade religiosa e outros.
Infelizmente não consegui participar desta conferência. Um assessor parlamentar nosso participou de
todo o evento e com certeza nos trará todas as informações para futuros encaminhamentos e pronunciamentos.
Parabenizo todos os organizadores daquela conferência com uma mensagem primordial de D. Helder
Câmara: “Sem justiça e amor, a paz sempre será uma grande ilusão”.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, deste plenário, quero prestar minha solidariedade aos estudantes
da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que há mais de 5 dias encontram-se fazendo greve de fome por
reivindicações pela assistência estudantil de forma geral, com foco no restaurante universitário e no que se
refere a bolsas de assistência estudantil que estão sendo pagas com grandes atrasos.
O que estes jovens valentes desejam é apenas o exercício do direito de cada aluno que se encontra ali na
UFPB. Lamento profundamente que seja necessário recorrer à greve de fome. Infelizmente, às vezes é preciso
lutar de todas as formas para alcançar a visibilidade do bem-estar e os princípios básicos como alimentação,
moradia e restruturação do funcionalismo da Universidade.
Hoje, fui informado de que até a Polícia Federal foi acionada para desocupar a reitoria. Mas as soluções
sobre as reivindicações não estão sendo acordadas entre a universidade e os estudantes. Isto é lamentável.
Enviei meu assessor jurídico para prestar todo o auxílio aos jovens e creio que em breve nós, juntos, ven-
ceremos esta barreira que tem desestabilizado muitos jovens universitários do Estado da Paraíba.
Nós vamos lutar e democraticamente obter bons resultados. Todavia, aproveito para chamar a atenção,
por meio deste pronunciamento, das autoridades federais e estaduais para que se sensibilizarem com a saúde
e as pautas reivindicantes de nossos jovens, não apenas os que estão em greve de fome, mas todos os que pre-
cisam de auxílio moradia e alimentação e que com muita dificuldade vêm do interior para lutar por seu futuro.
Era o que tinha a dizer.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro nota da ASA Brasil, juntamente com movimentos sociais
de atuação no Semiárido brasileiro, em que relatam sua defesa pela manutenção do Instituto Nacional do Se-
miárido Brasileiro.
Na nota, relatam as entidades e os movimentos sociais que “o INSA tem articulado conhecimento científico
e popular, promovendo intercâmbio entre as diversas instituições de pesquisas, ensino e extensão na região, para
promoção do desenvolvimento sustentável”.
Portanto, rebaixá-lo à condição de Coordenadoria, submetendo-o a um novo Instituto de Biomas, como
propõe o MCTI, seria um atestado de ignorância técnica, um desrespeito político à região semiárida, e, sobretu-
do, uma estupidez social sem precedentes com os povos e a esperança que brotam nas gentes desse território.
Enfim, Sr. Presidente, é importante valorizar os povos do Semiárido brasileiro, fortalecendo o Instituto
Nacional do Semiárido, assegurando todos os direitos e suas conquistas avivadas na ciência, partilhando téc-
nicas e tecnologias sociais, sustentáveis e eficazes para os graves problemas existentes no Semiárido.
Era o que tinha a dizer.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Gonzaga Patriota, do PSB
de Pernambuco. S.Exa. dispõe de 1 minuto.
O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a crise hídrica continua
grave em todo o Nordeste, mesmo com as chuvas de janeiro. Estávamos com 1% de volume de água em So-
bradinho e chegamos agora a mais de 20%. Isso é importante, mas a situação ainda é muito preocupante.
Eu estou apresentando um pronunciamento em que mostro claramente a preocupação dos produtores
e dos fruticultores da região do Submédio São Francisco. Há também os que estão em outros Estados e em ou-
tros Municípios aguardando a água do Rio São Francisco, como no Ceará, no Rio Grande do Norte, na Paraíba,
no Agreste pernambucano e também na grande região de Pernambuco.
24 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Eu quero, mais uma vez, fazer um apelo para que agilizemos o nosso projeto que propõe a interligação
de Tocantins com o São Francisco, porque sem essa interligação nós, daqui uns dias, não teremos mais água
para irrigação no Nordeste.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Obrigado, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, falarei hoje sobre a questão hídrica no Vale do São Francisco.
As fortes chuvas que caíram no Vale do São Francisco em janeiro deste ano animaram os ribeirinhos. O
Lago de Sobradinho, que no mês de novembro de 2015 quase chegou ao seu volume morto, agora já ultrapassa
26% do seu volume útil, segundo Boletim da ANA – Agência Nacional de Águas. Isso se deve à elevada vazão
de afluência de 5,5 mil m3/s, 14% superior à média histórica do período compreendido entre 1931 e 2014 e
295% superior à média dos últimos 2 anos para o mês de fevereiro.
Porém, é preciso atentar para o fato de que este dado não representa segurança no tocante aos diver-
sos usos da água do São Francisco, se considerarmos que a vazão de defluência do lago é regulada conforme
os interesses dos grandes empreendedores, de modo que em meados de 2014 o volume do lago foi reduzido
num ritmo de 6% ao mês e em 2015 em 1,5% ao mês, chegando ao final do ano com menos de 2% do volume
útil. Isso significa que ao final deste ano o cenário do ano anterior pode se repetir.
Esta preocupação parte da análise de que a recuperação do volume do lago, período em que a afluência
supera a defluência, ocorre apenas em cerca de 4 meses por ano e têm sido raros os anos em que se ultrapas-
sou os 60% do volume útil. Desse modo, é provável que a recarga esteja reduzida a partir de março, ao passo
que a defluência continuará significativa, podendo ocorrer nova crise, a depender do regime de chuvas do
próximo ano.
É importante destacar que em situação de crise os setores com menor poder econômico sofrem mais
diretamente. André Rocha, Coordenador do Eixo Clima e Água do Instituto Regional da Pequena Agropecuá-
ria Apropriada – IRPAA, lembra que em outubro e novembro de 2015 o abastecimento humano de algumas
cidades da borda do lago ficou comprometido, mas ressalta que os grandes perímetros irrigados continuaram
usando a água regularmente, contrariando a Lei nº 9.433, de 1997, que estabelece a priorização do abasteci-
mento humano e a dessedentação animal em momentos de escassez.
As secas, fenômenos naturais e previsíveis, não são as maiores responsáveis pela crise hídrica fortemen-
te percebida no ano passado, segundo afirmam diversas organizações que assinaram carta política durante
a Semana da Água em 2015. A diminuição da disponibilidade hídrica em algumas regiões do País conta com
diversas outras causas, entre elas a elevada supressão vegetal de alguns biomas, como a Amazônia brasileira,
o Cerrado e a Caatinga, que já contam com, respectivamente, 18%, 50% e 48% de desmatamento. Soma-se a
isso o uso descontrolado da água no Brasil pela indústria (média de 22%) e pelo agronegócio (média de 72%).
A vazão de consumo dos diferentes usos consultivos na Bacia do Rio São Francisco, seguindo a ANA, é
da ordem 216 m3/s, com uma demanda que cresce mais de 5% ao ano. No Submédio São Francisco, a grande
irrigação chega a consumir 95,2% de toda a água retirada do rio, além de causar graves contaminações por
agrotóxicos, que se somam aos esgotos sem tratamento lançados na calha do rio nas cidades ribeirinhas, com-
prometendo a qualidade da água e o equilíbrio dos organismos aquáticos.
Ainda que os reservatórios aumentem seus volumes, não significa que a crise hídrica está encerrada,
até porque milhares de famílias que não têm acesso à água de rios nem dispõem da requerida estrutura para
captação de água de chuva ainda mendigam, na dependência dos carros-pipa que todo ano entram em cena
no fim da época chuvosa.
Há um apelo de diversas organizações da sociedade civil, que vem debatendo as causas da crise hídrica,
entre elas o IRPAA, no sentido de apontar para a urgência de fazerem valer os mecanismos legais de contenção
do desmatamento e da poluição dos mananciais, a implementação de políticas públicas que levem ao uso sus-
tentável e eficiente dos recursos hídricos, por meio da revisão do modelo de outorgas e fiscalização dos usuários.
“Queremos garantia de acesso à água em quantidade e qualidade, compatível com a realidade climáti-
ca e com a cultura local, bem como uma gestão adequada das diversas fontes de água de uso comum”,
manifesta André.
Faz-se necessário que a população continue cobrando a revitalização do Rio São Francisco, que está
deixada de lado, decretando inclusive a moratória do mesmo, um dos pontos defendidos pela Articulação
Popular São Francisco Vivo como parte essencial da revitalização. O documento da Semana da Água deve ser
retomado este ano, defendendo inclusive a elaboração dos Planos Municipais de Água, de modo a dispor de
mecanismos físicos e financeiros que permitam uma adequada estruturação, orientação, monitoramento e
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 25

controle do uso da água no Semiárido em seu contexto climático, com base na Política Nacional de Recursos
Hídricos – Lei nº 9.433, de 1997.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Vitor Valim, do PMDB do Ceará.
O SR. VITOR VALIM (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais Parlamentares,
eu acho que a história está se repetindo. Eu já vi, no passado, um Ministro superpoderoso igual ao que quer
se tornar o atual Ministro Jaques Wagner. Além de ser Ministro da Casa Civil, colocou agora um preposto seu
no Ministério da Justiça.
Por que eu digo isso, Sra.? O Ministro já cansado Eduardo Cardozo saiu, e o Ministro Jaques Wagner, numa
rápida manobra, colocou o seu ex-Procurador-Geral, o menos votado no seu Estado – na época obteve só 140
votos – como Ministro da Justiça.
Eu quero, neste meu breve pronunciamento – só tenho 1 minuto –, associar-me aos advogados da União,
que entregaram à Presidente Dilma uma lista tríplice com nomes que poderiam assumir o cargo de Advoga-
do-Geral da União. Ela a descartou e colocou o Ministro cansado da Justiça como Advogado-Geral da União.
Sra. Dilma, chega de crise! Não crie mais crise para este País!
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Laerte Bessa, do Distrito
Federal.
O SR. LAERTE BESSA (Bloco/PR-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é com muita dor, é com
muita tristeza que eu registro o sepultamento, no último domingo, do nosso grande amigo Chico Rey, um dos
grandes cantores de música sertaneja do nosso País, que faleceu na última sexta-feira.
Queria mandar minhas condolências a toda a família do Chico Rey, à sua esposa, Meire, às suas filhas,
Camila e Flávia, ao meu amigo Paraná, com quem conversei muito no domingo. Ele me prometeu que vai con-
tinuar a cantar, mas a saudade sempre vai estar em nossos corações.
Chico, você está indo para o lado de Deus. E nós temos certeza de que os grandes espíritos vão aconse-
lhá-lo e recebê-lo com a maior dignidade no mundo dos espíritos.
Muito obrigado, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Eu é que agradeço, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra o Deputado Delegado Edson Moreira, do PTN de
Minas Gerais.
O SR. DELEGADO EDSON MOREIRA (Bloco/PTN-MG. Sem revisão do orador.) – Sras. e Srs. Deputados,
neste final de semana eu trafeguei pela Rodovia Fernão Dias. De Belo Horizonte fui até a divisa de São Paulo, em
Extrema, entrando em todas as cidades para ver como estava a segurança pública nesses pequenos Municípios.
Fiquei estupefato, Sr. Presidente, ao ver o que vi: verdadeiras prisões. Em todos os Municípios nos quais
entrei, conversei com a população, e todos dizem a mesma coisa! Eu vi arames, muros altos, verdadeiras pri-
sões. O povo está preso. Quer dizer, para recuperarmos a segurança pública, vamos demorar anos. É claro que,
ouvindo os nossos apelos, o Presidente da Câmara resolveu criar uma Comissão Especial para analisar projeto
que altera a Lei nº 7.210, a Lei de Execução Penal.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra à nobre Deputada Carmen Zanotto, do PPS de
Santa Catarina. S.Exa. dispõe de 1 minuto.
A SRA. CARMEN ZANOTTO (PPS-SC. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
foram comemorados ontem, nos escritórios de Santa Catarina, os 60 anos da Empresa de Pesquisa Agropecu-
ária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI.
Destaco, especialmente, o conjunto de homens e mulheres que fizeram parte da história da EPAGRI, da
extensão rural no Estado de Santa Catarina, os nossos extensionistas rurais, que fizeram da agricultura um su-
cesso no nosso Estado. Parabéns a todos!
Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para reforçar que nesta semana vamos votar a PEC 1, a PEC
que pode salvar vidas, já que efetivamente precisamos de mais recursos para o Sistema Único de Saúde – SUS.
Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que o meu pronunciamento seja aceito como lido e divulgado pelos meios
de comunicação da Casa, especialmente pelo programa A Voz do Brasil.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Eu que agradeço, nobre Deputada.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA
Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural
de Santa Catarina – EPAGRI completou ontem, dia 29 de fevereiro, segunda-feira, 60 anos de extensão rural e
26 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

pesqueira no Estado. Nesse mesmo dia, em 1956, foi instalado no Estado o primeiro Escritório Técnico Agrícola
– ETA, e a data tornou-se um marco para o início das atividades de extensão no território catarinense.
A EPAGRI conta, atualmente, com 639 extensionistas rurais e sociais. Além destes, boa parte dos 1.654 fun-
cionários da empresa também contribuem para a atividade, exercendo funções administrativas ou operacionais.
A EPAGRI é referência nacional e até internacional em extensão e pesquisa rural. Extensão é uma me-
todologia, uma estratégia de ação, entendida como ensino ou educação informal. Na EPAGRI, esse conceito
evoluiu nos últimos 60 anos, passando do simples repasse de informações técnicas para uma troca de conhe-
cimentos entre o extensionista, o pesquisador e o agricultor, pescador, indígena ou quilombola, levando em
consideração os saberes tradicionais dos povos.
O trabalho de extensão da EPAGRI é desenvolvido com base no tripé economia, ambiente e sociedade.
A empresa presta mais de 350 mil assistências anuais.
Em 60 anos de história da instituição, a extensão desenvolveu para o Estado diversas tecnologias sociais
de baixo custo, como proteção de fonte modelo caxambu, carneiro hidráulico, sistemas de tratamento de es-
goto doméstico, entre outras.
Historicamente, a extensão da EPAGRI tem colaborado para o desenvolvimento não só econômico, mas
também social de Santa Catarina. Essa atividade foi a grande responsável por levar qualidade de vida aos cam-
poneses catarinenses. Prova disso é que os profissionais da extensão da EPAGRI foram os primeiros a aplicar
a vacina contra a poliomielite em crianças do meio rural, já que naquela época a estrutura de saúde ainda era
precária no País.
Segundo balanço social de 2014 feito pela empresa, a contribuição da EPAGRI no retorno social que as
tecnologias e as ações da instituição geraram para Santa Catarina foi de 1,15 bilhão de reais. Já o retorno glo-
bal das tecnologias geradas pela EPAGRI, considerando-se a contribuição de todos os agentes econômicos,
científicos e sociais que participaram do processo, foi de 3,27 bilhões de reais. O retorno social investido pela
EPAGRI para cada catarinense foi de 3,58 reais. Ainda no mesmo ano, 117.709 famílias e 3.006 entidades rece-
beram atendimento da EPAGRI.
Por esse rico histórico e tantas contribuições, ficam aqui os parabéns pelas 6 décadas de existência desta
valorosa instituição.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Luiz Carlos Hauly, do PSDB do Paraná.
O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
pesquisa do Datafolha deste mês de fevereiro demonstra que a maioria do povo brasileiro quer Dilma fora do
Planalto. A pesquisa constata que 60% defendem aprovação do impeachment; 58% são a favor da renúncia da
Presidente Dilma; e 64% consideram o Governo ruim ou péssimo.
Eu estou aqui nesta tribuna alertando o povo brasileiro, o Congresso Nacional e o próprio Governo da in-
capacidade de gestão governamental, do risco de levar o Brasil a um colapso total na economia, nas finanças da
União, dos Estados e dos Municípios, das empresas, com consequente demissão em massa dos trabalhadores.
O dia 13 de março é o dia da indignação. Quem não for às ruas não tem direito de chorar depois. Brasi-
leiro que quer a deposição vai às ruas se manifestar.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Paulo Foletto, do PSB do
Espírito Santo.
O SR. PAULO FOLETTO (PSB-ES. Sem revisão do orador.) – Sra. Manato, está em curso o acordo entre
Samarco, Governo do Estado do Espírito Santo, Governo do Estado de Minas Gerais e órgãos ambientais do
Governo Federal. Quem precisa ter voz e ser ouvido neste momento? Os agricultores ribeirinhos, os pescado-
res artesanais, a população que mora ao lado do Rio Doce e hoje está desassistida.
Ontem, vi uma reportagem no Estado do Espírito Santo, em que uma pescadora pegou peixes no Rio
Doce, perto da minha cidade, Colatina, mas as pessoas não têm mais coragem de comprá-los, porque acham
que os peixes podem estar contaminados. Não há uma decisão a respeito da situação sanitária do pescado.
Quem neste momento precisa de atenção são os mais pobres, os desassistidos, a população ribeirinha
do Rio Doce. Por isso nós pedimos atenção a quem está fazendo o acordo para que olhe por essa população.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Marx Beltrão, do PMDB de Alago-
as. S.Exa. dispõe de 1 minuto na tribuna.
O SR. MARX BELTRÃO (Bloco/PMDB-AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero registrar aqui
a minha indignação, na qualidade de Parlamentar, com a decisão tomada pela Prefeitura de Maceió de voltar a
colocar pardais espalhados por toda a cidade, uma prática já abolida pela antiga administração.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 27

O cidadão alagoano não aguenta mais pagar tantos impostos, pagar taxas caras para regulamentar seus
carros, para tirar suas licenças, e ainda ser penalizado. Existem outros meios para se fazer com que os condu-
tores de carros diminuam a velocidade sem que haja multa. Existem outras maneiras de se fazer com que o
trânsito tenha mais segurança.
Chama-me a atenção um contrato suspeito de quase 10 milhões de reais, feito pela Prefeitura, sem lici-
tação, para instalação de cerca de 30 pardais.
Na qualidade de Parlamentar, peço – e vou pedir por escrito – ao Ministério Público que investigue esse
caso. No mínimo, ele é suspeito.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Rodrigo de Castro, do PSDB de
Minas Gerais. S.Exa. dispõe de 1 minuto na tribuna.
O SR. RODRIGO DE CASTRO (PSDB-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-
tares, trocar Ministros é prerrogativa da Presidência da República, mas isso não pode ser feito para abafar uma
investigação da mais alta gravidade, que inclui pessoas ligadas à base de sustentação do Governo e empresários.
Sr. Presidente, é necessário que todo o Brasil se mobilize para que o PT não faça a sua vontade: acabar
com a Operação Lava-Jato. Nós precisamos que os culpados por atos de corrupção sejam punidos. O Brasil
precisa e quer que a verdade venha à tona.
Nós sabemos que essa troca de Ministro ocorreu depois de haver uma pressão do Partido dos Trabalha-
dores, que está insatisfeito com os rumos da investigação. E os rumos da Lava-Jato apontam para a corrupção
no PT e para a corrupção no Governo.
Por isso, no dia 13, todos os brasileiros devem ir às ruas.
Contra o PT e contra a corrupção!
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, entre tudo de absurdo que o PT já fez ao Brasil nos últimos anos,
nada me parece tão grave quanto a exigência da troca do Ministro da Justiça, com o objetivo claro e escanca-
rado de interferir nas investigações da Polícia Federal, especialmente na Operação Lava-Jato.
E eu não poderia me calar. Não poderia deixar de ocupar esta tribuna e denunciar essa tentativa grosseira
de atentado contra o Estado Democrático de Direito e contra a autonomia de um órgão como a Polícia Federal.
Não aceitaremos, de forma alguma, que uma investigação tão relevante como a Lava-Jato seja prejudi-
cada. Estamos prontos a fiscalizar e denunciar qualquer tipo de interferência que a nova equipe que assumirá
o Ministério possa pensar em promover.
É muito triste e preocupante ver que o PT, depois de tudo, ainda não entendeu que, embora a Presiden-
te da República seja sua filiada, o Brasil não lhe pertence, as instituições brasileiras não lhe pertencem e não
estão à sua disposição, para prestar qualquer tipo de serviço ao partido.
Vejam bem o tipo de reclamação que o PT tinha com relação ao ex-Ministro: de que ele não conseguia
controlar a Polícia Federal. Que cobrança é essa?
Pois saibam que o papel do Ministro da Justiça é garantir as condições essenciais para que os trabalhos
aconteçam sem interferências, sem nunca, jamais, colocar as instituições a serviço de quem quer seja.
É triste que a Presidente da República tenha sido obrigada a se curvar diante do PT dessa maneira.
Não vamos aceitar nada disso calados. A Lava-Jato tem um enorme apoio da população, e é com isso que
contamos para que a Polícia Federal consiga avançar com o belo trabalho que tem realizado.
No dia 13 de março, temos uma chance de ir às ruas dizer claramente que não aceitamos esse tipo de
prática. Vamos, juntos, mais uma vez, dizer não a esse modo petista de governar e exigir que tudo que a inves-
tigação da Lava-Jato já nos indicou sobre a corrupção do PT seja apurado até o fim.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra à Sra. Deputada Janete Capiberibe, do PSB do
Amapá. S.Exa. disporá de 1 minuto.
A SRA. JANETE CAPIBERIBE (PSB-AP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, em 2014, entreguei aos
artesãos do Amapá, juntamente com o Governador Camilo, uma Pick-Up Fiat Strada e um furgão Renault Kan-
goo, comprados com minha emenda de 100 mil reais, mais 30 mil reais de contrapartida do Governo do Estado.
Facilitaram o transporte das peças e melhoraram a renda. Foi um incentivo aos artesãos.
Ano passado, 1 ano depois, o Governador Waldez mandou a Secretaria de Trabalho e Emprego tomar
os carros para o Governo.
Os artesãos pedem solução ao Ministério Público Federal e ao Governo do Estado, já que os carros não
são deles. Estão a pé, não têm como levar a produção, perdem vendas e renda e passam aperto.
28 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Em vez de ajudar, o Governador sufoca mais uma atividade econômica num período tão difícil para os
trabalhadores brasileiros.
Sr. Presidente, peço a V.Exa. que divulgue a minha denúncia nos meios de comunicação da Casa e no
programa A Voz do Brasil.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Deputada Janete Capiberibe, V.Exa. será atendida.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Misael Varella, do Democratas
de Minas Gerais. S. Exa. disporá de 1 minuto.
O SR. MISAEL VARELLA (DEM-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, a
saúde no País pede socorro. E os números comprovam a necessidade de maior qualidade de vida à população.
O jornal O Globo divulgou um levantamento que mostra que a média de óbitos no SUS, entre 2008 e
2015, foi 28% maior do que entre 1984 e 2008, considerada a primeira série histórica desta pesquisa.
É preciso salvar nosso sistema público de saúde, que, em tese, deveria estar salvando vidas.
A saúde, como já afirmei outras vezes, é direito de todos e dever do Estado. Por isso, o País deve cumprir
sua obrigação maior de oferecer saúde e, mais do que isso, dignidade à população.
Sr. Presidente, peço a V.Exa. que o meu discurso seja divulgado nos meios de comunicação da Casa e no
programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, a saúde no País pede socorro. E os números comprovam a necessidade de maior qualida-
de de vida à população.
O jornal O Globo divulgou um levantamento que mostra que a média de óbitos no SUS, entre 2008 e
2015, foi 28% maior do que entre 1984 e 2008, considerada a primeira série histórica desta pesquisa.
É preciso salvar nosso sistema público de saúde, que, em tese, deveria estar salvando vidas.
A publicação enumera, nesta ordem, os Estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Rio Grande do Sul,
de Minas Gerais, de Alagoas e da Bahia como os líderes deste ranking. Só no Rio de Janeiro houve um aumento
de 46,2% na média de mortes, comparada ao período entre 1984 e 2008. Os dados são do Sistema de Informa-
ções Hospitalares do SUS, o DATASUS.
O problema maior está numa das causas deste aumento, que mostra como a saúde pública é também
reflexo da situação do País em outras áreas: quase todos os atendimentos de urgência e emergência são feitos
pelo Sistema Único de Saúde. Além disso, a rede pública cobre também os procedimentos que não são reali-
zados pelos convênios.
Índices como este mostram que fatores como a falta de segurança nos grandes centros e também no
interior, aliada a um sistema de saúde precário, onde imperam a defasagem na tabela de procedimentos do
SUS e a situação deficitária dos hospitais públicos e filantrópicos, agrava o acesso ao atendimento e infla as
filas de cirurgias e procedimentos.
A saúde, como já afirmei outras vezes, é direito de todos e dever do Estado. Por isso, o País deve cumprir
sua obrigação maior de oferecer saúde e, mais do que isso, dignidade à população.
Tenho dito.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra à combativa e nobre Deputada Benedita da
Silva, do PT do Rio de Janeiro. S.Exa. tem 1 minuto na tribuna.
A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, neste momento quero re-
gistrar o apelo desesperado da população dos Municípios de Silva Jardim e Maricá.
As duas cidades estão inundadas, e as famílias estão desabrigadas, mesmo com todo o esforço do Pre-
feito, principalmente de Maricá. Centenas de famílias estão aguardando que o Governo Federal e o Governo
Estadual possam ajudá-las.
O outro registro que faço, este, com muita alegria, é sobre os 451 anos de fundação da cidade do Rio de
Janeiro, que ocorreu em 1º de março de 1565.
Eu quero saudar o meu Prefeito Eduardo Paes e dizer que nossa cidade está em movimento.
Peço o registro na íntegra dos meus dois pronunciamentos e a divulgação de ambos pelos meios de
comunicação desta Casa.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – A nobre Deputada será atendida na íntegra do seu pedido.
PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS PELA ORADORA
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 29

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero trazer o apelo desesperado da população dos Municípios
de Silva Jardim e de Maricá, que foram duramente castigados pelo temporal que atingiu, ontem, o Estado do
Rio de Janeiro.
A situação de Silva Jardim é de calamidade pública, pois a cidade está toda alagada, e muitas famílias,
desabrigadas. Há informações de que uma criança foi levada pela enxurrada. A população de Silva Jardim con-
sidera esta a pior enchente na cidade.
Em Maricá a situação também é muito grave, pois a cidade está praticamente mergulhada em água.
As Administrações Municipais estão fazendo de tudo para enfrentar a enchente, mas precisam de apoio
federal e estadual para cuidar da população.
É ainda impactada pela dor do sofrimento da população dessas cidades que trago essas primeiras in-
formações.
Logo teremos um quadro mais preciso, Sra..
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna com muita alegria, pois o Rio de Janeiro está
aniversariando neste dia 1º de março, quando completa 451 anos de fundação.
Em 1º de março de 1565, Estácio de Sá fundou oficialmente a Cidade de São Sebastião do Rio de Janei-
ro, com o intuito de afastar tentativas de invasões deste território por parte de nações estrangeiras, como os
franceses e espanhóis. Mais tarde ela se tornaria a Cidade do Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro detém o título de Cidade Maravilhosa, que lhe foi dado em razão de suas belezas natu-
rais. É um título invejado por muitas cidades dentro e fora de nosso País, porém este adjetivo, “cidade maravi-
lhosa”, é sinônimo de Rio de Janeiro. O termo “maravilhosa” já se incorporou ao nome da Cidade. Posso dizer
“Rio Maravilhosa”.
Quero saudar a população da cidade e o Prefeito Eduardo Paes.
Gostaria de dizer que o Rio de Janeiro sempre foi palco de importantes fatos políticos, culturais e espor-
tivos. Foi a Capital da República, e, nessa condição, palco de disputas entre modernistas e conservadores. É o
palco da maior festa popular do mundo, o carnaval, pois é a junção perfeita entre uma linda cidade e um povo
alegre e festeiro. E será palco das Olimpíadas 2016.
Sinto-me orgulhosa de ser cidadã carioca.
Como representante política do povo carioca, não posso deixar de lado as dificuldades a serem enfrenta-
das. Como todas as grandes cidades, uma metrópole, vemos, nos dias atuais, que o Rio de Janeiro tem muitos
desafios a serem vencidos.
Sr. Presidente, eu vejo as dificuldades como desafios a enfrentar, e não como problemas. Se os olharmos
somente como problemas, serão somente problemas. Temos que enfrentar os desafios e dar respostas à so-
ciedade. E sei que são muitos, nas mais diversas áreas: na segurança pública, no saneamento básico, na saúde,
na habitação, no turismo, entre outras.
Temos que alinhar forças políticas para que o Rio de Janeiro seja sempre uma cidade maravilhosa e pos-
samos construir mais 451 anos jubilosos.
Parabéns, Rio de Janeiro.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Arnaldo Jordy.
O SR. ARNALDO JORDY (PPS-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pessoas
que nos acompanham pelos veículos de comunicação da Casa, eu quero fazer um saudar conquista importante
no Pará, particularmente na região de Bragantina e dos Caetés, no nordeste do Estado, que vai atender a mais
de 17 Municípios no entorno imediato do Município de Bragança.
Finalmente, depois de uma longa jornada e de anos de debate, o Ministério da Educação admitiu a cria-
ção do curso de Medicina no campus universitário de Bragança, que é polo de Municípios importantes daquela
região.
Portanto, um dos problemas graves que enfrentamos ali, o deslocamento de médicos da capital para o
interior, será provavelmente suprido com esta criação do curso de Medicina da Universidade Federal do Pará
no campus de Bragança. Trata-se de uma antiga reivindicação que vai atender a toda a região.
Peço a V.Exa. este registro meu pronunciamento, em que parabenizo os Municípios do nordeste do Pará...
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – V.Exa. será atendido, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
30 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao lado da comunidade acadêmica e da sociedade da região bra-
gantina, no Pará, onde está localizada a bela cidade de Bragança, congratulamo-nos com o fato de que o Mi-
nistério da Educação, a partir de um parecer emitido na semana passada, posicionou-se favorável à solicitação
da Universidade Federal do Pará para a implantação do curso de Medicina no campus de Bragança.
A notícia é um passo importante na luta de toda uma comunidade, para que os bragantinos recebam
o curso de Medicina da Universidade Federal, o que ajudaria a resolver o problema da falta de médicos na re-
gião, pois mesmo que as Prefeituras ofereçam bons salários e outros benefícios, há uma crônica escassez des-
ses profissionais.
Desta forma, a interiorização do curso de Medicina em Bragança proporcionaria a fixação desses profis-
sionais, inclusive de outras regiões do País, no Município.
De acordo com a nota técnica, o próximo passo para a implantação do curso é a liberação de recursos e
a aprovação de vagas para cargos de docentes e técnicos.
Devemos, a partir de agora, dar apoio e garantir a celeridade necessária à aprovação do Projeto de Lei nº
6.244, de 2013, que se encontra em tramitação no Senado Federal e que cria cargos na administração federal,
principalmente no MEC, de professores e técnicos administrativos, que viriam a atender à demanda do novo
curso em Bragança.
O campus da UFPA em Bragança, cidade que possui 120 mil habitantes, foi inaugurado em 1987 e conta
hoje com diversos cursos de pós-graduação em seu polo de pesquisa. Seu quadro funcional é composto por 80%
de doutores, abrigando ainda diversos programas de interações internacionais e colaboração com universida-
des e institutos de pesquisa de países como Alemanha, Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Austrália e Japão.
Era o que tinha a dizer, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Raimundo Gomes de Matos, do
PSDB do Ceará, por 1 minuto.
O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Parla-
mentares, solicito divulgação, nos órgãos de imprensa desta Casa, do pronunciamento que faço, registrando
que, na data de hoje, no Auditório Nereu Ramos, sob a coordenação da nossa Deputada Mara Gabrilli, do PSDB
de São Paulo, está sendo debatida a Política Nacional de Doenças Raras.
É inconcebível que nós tenhamos diagnosticadas 7 mil doenças raras no Brasil e que o Ministério da Saú-
de, através de protocolos, só tenha parceria e apoio para 27 doenças raras.
Neste exato momento, no Auditório Nereu Ramos, a Deputada Mara Gabrilli está com representantes
de entidades internacionais, do Ministério da Saúde, do Superior Tribunal de Justiça, de entidades de classes e
com familiares de portadores de doenças raras debatendo todo esse descaso do Governo Federal em relação
a essas doenças raras.
Setenta países, oficialmente, estabelecem o Dia Mundial das Doenças Raras, comemorado no dia de ontem.
Então, nós precisamos acelerar 12 projetos que tramitam nesta Casa.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Marcon, do PT do Rio Grande do Sul.
O SR. MARCON (PT-RS. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero dar o meu dis-
curso como lido.
Falo aqui do Projeto de Lei nº 3.123, de 2015, que trata do teto remuneratório do funcionalismo público,
projeto que deveria ter sido votado na semana passada. Esse é um projeto importante para o Brasil, porque
temos que cortar e dar um chega para lá nos altos salários que existem dentro do funcionalismo público – isso
é prestigiar os de baixo –, principalmente no Judiciário. O povo brasileiro não aguenta mais os altos salários
do Judiciário: salário de representação, abono adicional, auxílio-moradia, auxílio-alimentação. Quando o juiz
está em uma comarca e vai a outra, recebe mais que o dobro.
Gostaria que o meu pronunciamento fosse divulgado no programa A Voz do Brasil.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – V.Exa. será atendido, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Srs. Deputados e demais servidores desta Casa, a votação do Projeto de Lei nº 3.123, de
2015, que disciplina o teto remuneratório para o funcionalismo público, é necessária para recompormos finan-
ças públicas e por justiça no serviço público.
A votação do PL 3.123/15 foi adiada na última semana pela Câmara dos Deputados e precisa ser retoma-
da o quanto antes – se possível, esta semana – por esta Casa.
A proposta fixa regras para o pagamento de proventos em todas as esferas de governo. A decisão de
adiamento da votação ocorreu após um acordo de Lideranças.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 31

A proposta busca uniformizar as regras do teto remuneratório do funcionalismo público. Pela proposta,
o limite remuneratório será aplicado aos valores que excederem o somatório das parcelas de natureza perma-
nente ou, separadamente, sobre cada pagamento das parcelas de caráter transitório ou efetivado de forma
eventual, pontual ou descontínua.
Entre as parcelas que serão somadas e que não podem superar o teto constitucional estão salários, ver-
bas de representação, abonos, adicionais referentes a tempo de serviço, gratificações, ajuda de custo para ca-
pacitação profissional, entre outras.
O teto é definido constitucionalmente como sendo, para a esfera federal, o subsídio dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal – STF; e, para a esfera municipal, o subsídio do Prefeito. Nos Estados e no Distrito
Federal, o teto é o subsídio mensal do Governador, no Poder Executivo; o dos Deputados Estaduais e Distritais,
no Poder Legislativo; e o dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, nos Judiciários Estaduais e Distrital.
O Relator da proposta, Deputado Ricardo Barros, do PP do Paraná, defende que o limite deve abranger
subsídios, salários, remunerações, proventos, soldos, reformas e pensões, percebidos cumulativamente ou não,
pagos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Inadmissível vermos pessoas no serviço público ganhando valores acima dos R$100 mil. Esse não é e
nunca poderá ser o caráter do serviço público, o enriquecimento. A função do servidor é servir a população.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado João Daniel, do PT de Sergipe.
O SR. JOÃO DANIEL (PT-SE. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, queria registrar a presença na Câma-
ra do nosso grande Secretário do Meio Ambiente do Estado de Sergipe, Sr. Olivier Chagas, que faz um grande
trabalho com a sua equipe e acompanha o Governador em várias audiências.
Gostaria que fosse dado como lido e divulgado no programa A Voz do Brasil pronunciamento que regis-
tro a solenidade da qual nós tivemos o prazer de participar na última sexta-feira com o Ministro Gilberto Occhi,
representando a Presidenta Dilma, o Governador e sua equipe.
Trata-se de obras importantes; obras de pequenas adutoras entregues na região de Porto da Folha, do
Alto Sertão, feitas pelo Governo Federal para a população sertaneja; a retomada das adutoras, que estão em
obras no Estado de Sergipe para abastecimento humano e as obras do Canal do Xingó, uma das obras mais
importantes e estruturantes para o Estado de Sergipe.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaríamos de utilizar a tribuna, nesta ocasião, para registrar, com
grande satisfação, a nossa participação, no último dia 26, sexta-feira, em Aracaju, da solenidade de assinatura da
autorização para a retomada da elaboração da primeira fase do anteprojeto de engenharia do Canal do Xingó.
O evento aconteceu no Palácio dos Despachos e contou com a presença do Ministro da Integração Na-
cional, Gilberto Occhi, e do Governador Jackson Barreto, além de várias lideranças políticas da região do Sertão
e de representantes do empresariado e de vários órgãos governamentais.
Esta primeira fase do anteprojeto irá nortear a construção de 130 quilômetros do canal, que abrangem
desde a captação de água no reservatório de Paulo Afonso (BA), seguindo por Santa Brígida (BA), Canindé de
São Francisco (SE), chegando até o reservatório R-5, em Poço Redondo (SE), nas proximidades do perímetro
irrigado Jacaré-Curituba. Nas fases seguintes, o canal se estenderá por Porto da Folha, Monte Alegre de Ser-
gipe e Nossa Senhora da Glória.
Na oportunidade, o Ministro também autorizou a liberação de R$ 60 milhões para a conclusão da am-
pliação das adutoras Tomar do Geru, Sertaneja e Alto Sertão e entregou o Sistema de Abastecimento de Água
para comunidades rurais de Porto da Folha, atendendo a uma reivindicação antiga das populações destas re-
giões, tendo em vista que será resolvido de forma definitiva o problema do abastecimento de água na região
sertaneja de Sergipe.
Trata-se de uma verdadeira revolução na região, como bem ressaltou o Governador Jackson Barreto, ca-
bendo agora a todos nós lutar para que sejam viabilizados os recursos necessários para que as obras do Canal
do Xingó sejam iniciadas, garantindo que diversos programas e projetos de agricultura irrigada sejam viabili-
zados, fomentando a economia da região.
No caso específico das adutoras que estão ampliadas (Tomar do Geru, Sertaneja e Alto Sertão) serão
beneficiadas as populações dos Municípios de Tomar do Geru, Umbaúba, Itabaianinha, Aquidabã, Itabi, Nossa
Senhora da Glória, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo, Ribeirópolis, Moita Bonita e parte de Nossa
Senhora das Dores, contemplando mais de 200 mil pessoas.
32 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Temos consciência de que muito ainda precisa ser feito para garantir as condições ideais para que as fa-
mílias sertanejas possam viver e produzir alimentos cada vez com mais qualidade e produtividade. Mas esta é
uma importante conquista para todos nós que participamos dessa luta de décadas. Continuaremos colocan-
do o nosso mandato como um instrumento de luta em prol do povo sertanejo, lutando pela viabilização dos
recursos necessários e pela realização dos respectivos projetos de desenvolvimento.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Edmilson Rodrigues, do
PSOL do Pará. S.Exa. tem 1 minuto.
O SR. EDMILSON RODRIGUES (PSOL-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o projeto Belo Monte
enseca mais de 100 quilômetros da Volta Grande do Rio Xingu. De forma meio inexplicável, o Governo já deu
concessão para exploração mineral a uma empresa canadense, a Belo Sun Mining, que fará algumas perfura-
ções até 540 metros de profundidade, criará dois grandes lagos, um com 3 quilômetros por 400 e outro com
1 quilômetro e 100 metros por aproximadamente 500 metros, provocando a necessidade de construção de
duas grandes barragens para conter os rejeitos e explorar o ouro. E, agora, está obtendo terras ilegalmente,
sem o controle do INCRA.
Deve ser investigado o crime tanto da concessão para a exploração do ouro quanto da compra ilegal de
terras diretamente de posseiros, sem respeito aos órgãos públicos federais.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Eu que lhe agradeço, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, graças à denúncia de um servidor do INCRA, chegou ao conheci-
mento do Ministério Público do Estado do Pará que a mineradora canadense Belo Sun Mining, que pretende
extrair ouro da região da Volta Grande do Xingu, adquiriu terras públicas sem consultar o INCRA.
Venho aqui denunciar esse crime perpetrado por mais uma empresa que quer avassalar nosso território,
explorando nossos bens e colocando nosso povo na miséria.
De acordo com o servidor do INCRA Danilo Oliveira, a Belo Sun comprou áreas da União diretamente com
posseiros, o que é ilegal e até o momento a empresa sequer respondeu os três ofícios enviados pelo INCRA.
A Belo Sun, uma subsidiária de uma empresa canadense pertencente ao grupo financeiro Forbes & Manhat-
tan Inc., quer extrair na Volta Grande do Xingu 108 toneladas de ouro durante 17 anos, o que, certamente, irá
transformar negativamente aquele território e trazer danos irreversíveis ambientais e sociais.
O objetivo da empresa é construir duas cavas gigantes a poucos metros do Rio Xingu, uma com 1,1 mil
metros de cumprimento por 540 metros de profundidade e a outra com 2,9 mil metros de comprimento por
400 metros de profundidade. Para isso, ela irá fazer duas pilhas gigantes de estéril, que somadas terão área de
346 hectares, com altura média de 205 metros e compostas de 504 milhões de toneladas de rochas desperdi-
çadas, ou seja, é como se fossem duas grandes pirâmides do Egito no Xingu.
A principal preocupação dos atingidos é o tamanho do reservatório de rejeitos, pois a Belo Sun pretende
construir duas barragens para conter cerca de 92 milhões de m³ de rejeitos. A título de comparação, os rejeitos
liberados pela Samarco em Minas Gerais no Rio Doce foram cerca de 62 milhões de m³, quantidade suficiente
para matar cerca de 630 quilômetros de rio. Além desse volume grandioso de rejeitos, o que também preocu-
pa é a grande quantidade de cianeto que a empresa irá utilizar no processo de separação do ouro do minério.
Em caso de vazamento, esse material irá direto para o Rio Xingu e pode atingir inclusive as estruturas da bar-
ragem de Belo Monte.
Conforme informações do site da Belo Sun, ela estima no melhor cenário ter um lucro líquido de R$ 3
bilhões. Não podemos permitir que essa empresa passe por cima de nossa legislação, ignore nossos órgãos
de Estado, destrua nossos bens naturais e traga sofrimento ao nosso povo. Nossa história já é suficientemen-
te marcada por exploradores que vêm de fora roubar nosso ouro, levando todo o lucro fácil e deixando para
trás um rastro de sangue e destruição. Parabenizo o Ministério Público e apelo para que um crime desses não
fique sem punição.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Zé Geraldo, do PT do Pará, por 1
minuto.
O SR. ZÉ GERALDO (PT-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria que
fosse dado como lido pronunciamento em que peço ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias,
e à nossa Presidenta Dilma Rousseff que não seja extinto o Programa Terra Legal, da Secretaria de Regulariza-
ção Fundiária na Amazônia Legal, ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 33

O Programa Terra Legal é um programa para a Amazônia brasileira. O Governo, ao extinguir cargos, não
pode acabar com esse programa, que é estratégico para a Região Norte, para a região da Amazônia. Milhões
de propriedades já foram documentadas e outras serão documentadas, entre elas vilas e cidades que durante
15 anos não eram documentadas.
Sr. Presidente, solicito a ampla divulgação deste pronunciamento, inclusive no programa A Voz do Brasil.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, e todos os que nos acompanham pelos veículos de comunicação da
Casa, quero aqui comunicar aos paraenses e demais moradores da Amazônia brasileira que apresentei, hoje, 1º
de março, requerimentos à Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia – CINDRA
e à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS para que sejam realizadas reuniões
de audiências públicas nas duas Comissões com o objetivo de debater sobre a reforma administrativa do Exe-
cutivo federal e a ameaça de extinção do Programa Terra Legal em face dos cortes propostos.
Na reforma administrativa em curso, o Governo Federal pretende fazer cortes no MDA e no INCRA, o que
inviabilizará na prática o Terra Legal. O INCRA, por exemplo, encaminhou ao Ministério do Planejamento a pro-
posta de extinção da Superintendência que cuida do tema na Amazônia, repassando as competências dessa
para um outro setor que terá, além da regularização fundiária, outras 19 atribuições. Além disso, não haverá
mais estruturas do Terra Legal nos Estados.
Ou seja, a regularização fundiária voltará ao cenário de antes de 2009: de completo abandono.
Os milhares de processos de titulação em curso, antigos e novos, voltarão para os armários do INCRA,
onde apodrecerão.
Os habitantes dos Municípios em áreas federais não terão direito a seus lotes urbanos, os Municípios
ficarão impedidos de construir escolas, hospitais e qualquer outro equipamento público, por falta de docu-
mento dos terrenos.
As famílias de agricultores estarão novamente jogadas à própria sorte, à mercê da grilagem patrocinada
pelos poderosos, seus direitos mais uma vez cerceados e o desenvolvimento da Amazônia prejudicada pela
insegurança jurídica gerada pela falta de documentação das terras.
O meu desejo é que sejam convidados para participar da audiência pública o Ministério do Desenvol-
vimento Agrário, o INCRA, o Ministério do Meio Ambiente, a Secretaria do Patrimônio da União – SPU, a Casa
Civil, o Ministério das Cidades e o Ministério do Meio Ambiente, para juntos esclarecerem por que desmontar
um programa que desde a sua criação envolveu todos estes poderes e toda a bancada de Parlamentares fede-
rais da Amazônia. Se agora são necessários ajustes no programa, que isso não seja feito por decreto, mas que
passe por amplo debate tal como foi sua criação.
Conclamo ainda todos os nossos Parlamentares da Amazônia para defenderem a não extinção do Terra
Legal.
Não podemos permitir este desmonte que tanto prejudicará nosso povo amazônico.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Joaquim Passarinho, do Bloco
PSD do Pará. S.Exa. dispõe de 1 minuto.
O SR. JOAQUIM PASSARINHO (Bloco/PSD-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas
fazer um comunicado. Ontem e hoje, nós estivemos na cidade de Altamira, no Estado do Pará, onde fomos
agraciados com o título de Cidadão do Município, por meio de uma proposição do Presidente da Câmara Mu-
nicipal, nosso amigo Vereador Armando Aragão.
Temos uma preocupação. Com a parada das obras da hidrelétrica de Belo Monte, surgiu um problema
com o transporte. A Gol Linhas Aéreas está anunciando que vai cancelar os voos para Altamira, o que deixará
quase isolada a população que ali vive e tem seus negócios.
Ontem, na Câmara dos Vereadores, nós recebemos um apelo da comunidade para que trabalhemos junto
com a Secretaria de Aviação Civil, a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC e a Gol para que se mantenham
voos regulares para Altamira e o acesso àquela cidade, o livre ir e vir da população.
Muito obrigado, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Eu que lhe agradeço, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Chico Lopes. S.Exa. tem 1 minuto.
O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero parabenizar o Governa-
dor do Estado do Ceará pelo movimento de pacificação no Ceará. Ontem, na cidade de Crateús, junto com o
Prefeito daquela região, colocamos mais uma unidade militar da nossa polícia no sentido de proteger as fron-
teiras, para impedir a entrada de crack e de outras substâncias que viciam as pessoas. É um movimento pacifi-
34 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

cador, que tem o interesse de resolver o problema da segurança interna do Estado do Ceará, porque o índice
de violência e criminalidade já traz medo à sociedade.
Nós, que fazemos parte do poder público, governantes ou não, somos políticos e temos que dar às Polí-
cias Militar e Civil condições para fazerem a segurança com tranquilidade, com instrumentos suficientes.
Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste pronunciamento no programa A Voz do Brasil.
Obrigado, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Edinho Bez, do PMDB de Santa
Catarina. S.Exa. dispõe de 1 minuto.
O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, meus colegas Parlamen-
tares, falo sobre a administração prisional em alguns Estados e, em especial, no Estado de Santa Catarina.
Não é novidade que o sistema carcerário brasileiro é um modelo falido. Há anos o povo brasileiro rece-
be, pelos meios de comunicação de massa, notícias alarmantes: prisões superlotadas, rebeliões, fugas, pro-
miscuidade, assassinatos, além da ação de facções criminosas dentro das penitenciárias, entre outros tipos de
ocorrência atrás das grades.
Canso de ouvir que as prisões são escolas de crime, que o indivíduo entra ladrão e sai homicida, que en-
tra iniciado e sai formado, com mestrado e doutorado na “universidade” da criminalidade.
Por isso, Sr. Presidente, é importante analisarmos, com muito carinho, a possibilidade de implementação
de uma administração prisional privada, a exemplo do que já existe em outros países.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado Edinho Bez.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Exmos. Srs. e Sras. Parlamentares, na qualidade de Deputado Federal com seis mandatos
consecutivos, membro de diversas Comissões, Subcomissões, Frentes Parlamentares e Grupos de Trabalho, en-
tre outros cargos e funções, trago a esta tribuna um tema polêmico, controverso, que, sem dúvida nenhuma,
compromete a segurança de toda a sociedade brasileira.
Não é novidade que o sistema carcerário brasileiro é um modelo falido. Há anos o povo brasileiro recebe
pelos meios de comunicação de massa notícias alarmantes: prisões superlotadas, rebeliões, fugas, promiscui-
dade, assassinatos, além da ação de facções criminosas dentro das penitenciárias, entre outros tipos de ocor-
rência atrás das grades.
Canso de ouvir que as prisões são escolas do crime, que o indivíduo entra ladrão e sai homicida, que en-
tra iniciado e sai formado, com mestrado e doutorado na “universidade” da criminalidade.
Não podemos fechar os olhos diante desta realidade hedionda, porque a sociedade é que está sendo
punida.
Senhores, o encarceramento deveria funcionar como uma escola de recuperação do indivíduo, para
devolvê-lo à sociedade melhor do que ele era quando foi preso.
Engana-se quem pensa que os maus-tratos, os castigos e as péssimas condições de vida a que os deten-
tos são submetidos contribuem para a sua regeneração. Isto é uma falácia!
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2012, somos o quarto país que mais encarcera no
mundo. Nosso índice de reincidência criminal foi estimado, em 2009, pelos juristas do CNJ em torno de 70%, mas,
ainda assim, insistimos neste modelo obsoleto e ineficaz que só aumenta o problema, ao invés de resolvê-lo.
Não adianta jogar o preso atrás das grades e esperar que ele se transforme num cidadão de bem. A efeti-
va recuperação do indivíduo só se dá por meio da reeducação, do trabalho, do estudo, do resgate dos vínculos
familiares e do desenvolvimento da espiritualidade.
Alguém pode argumentar que isto é utopia, que bandido não se recupera. Então, vamos aos fatos: a rein-
cidência criminal nas prisões convencionais gira em torno de 70%. E agora o contraponto: nas penitenciárias
focadas na recuperação do apenado, a reincidência criminal não ultrapassa os 18%!
Meus senhores, temos como exemplo em Santa Catarina, meu Estado, a Penitenciária Industrial de Joinvil-
le, administrada pela iniciativa privada em cogestão com o poder público. Em Itajaí, cidade portuária, também
temos um presídio e uma penitenciária geridos em sistema de cogestão. É claro que existem outros exemplos,
tanto no Brasil como nos Estados Unidos, na França, entre outros países.
Porém, eu quero que se entenda o seguinte: já está provado que o modelo de gestão humanizado é
mais eficaz que o tradicional. Já está provado que a função do encarceramento é recuperar, e não degenerar.
Em relação aos custos deste sistema humanizado de tratamento penal, a simples análise desta diferen-
ça nos índices de reincidência criminal – de 18% para 70% – já demonstra a viabilidade econômico-financeira
da sua expansão.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 35

Então, que os nossos governantes adotem, de uma vez por todas, o que está dando certo. A questão é
simples: errou, corrija-se! Não funcionou, é preciso mudar. É preciso agir.
Se o foco na ressocialização já se mostrou o melhor, não há por que insistir em modelos obsoletos e inefi-
cazes. Vamos pensar juntos: o encarceramento massivo, sem propósito recuperativo, contribui para o aumento
da criminalidade e mais despesas para o povo brasileiro. Definitivamente, não é isso que queremos. Não é o
que precisamos. Já temos a solução. Basta apenas estendê-la às demais penitenciárias brasileiras.
Enquanto insistirmos em manter depósitos de presos, a sociedade estará cada vez mais privada de sua
liberdade, refém do medo e encarcerada em sistemas de blindagem.
Punir sem educar incrementa o problema da criminalidade e da segurança, em lugar de solucioná-lo.
Quando entendermos esta simples equação, estaremos a meio caminho da tão sonhada paz social.
Solicito, Sr. Presidente, a ampla divulgação deste pronunciamento pelos meios de comunicação desta
Casa, em especial pelo programa A Voz do Brasil, haja vista a sua importância para toda a sociedade brasileira.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra o Deputado Pedro Fernandes, do PTB do Maranhão.
S.Exa. dispõe de 1 minuto.
O SR. PEDRO FERNANDES (Bloco/PTB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria registrar a
visita da bancada do Maranhão ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, onde fomos
recebidos pelo Ministro Armando Monteiro – e, diga-se de passagem, muito bem recebidos –, para tratar do
Polo Gesseiro de Grajaú, Município do Maranhão, que já tem produção e qualidade bastante aceitáveis. E nós
queremos entrar para a exportação.
O Ministro se prontificou a nos ajudar. Agora a tarefa cabe à Federação das Indústrias do Estado do Ma-
ranhão e à Secretaria de Estado de Indústria e Comércio, que já vêm fazendo um bom trabalho, junto com o
ex-Deputado Simplício Araújo, o SEBRAE e o sindicato de Grajaú, para que possamos avançar nesse sistema.
Quero registrar o magnífico trabalho que vem desenvolvendo nosso interlocutor e advogado, Dr. Guará,
nessa área, mobilizando todos os empresários, para que avancemos na exportação e para que o Polo Gesseiro
de Grajaú se estabeleça com mais riqueza.
Muito obrigado, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra o Deputado Marcondes Gadelha, do PSC da Paraí-
ba. S.Exa. dispõe de 1 minuto.
O SR. MARCONDES GADELHA (Bloco/PSC-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é com tristeza
que comunico à Casa o falecimento, ontem, na Paraíba, do ex-Deputado Múcio Sátiro, que em diversas ocasi-
ões exerceu mandato parlamentar, representando sobretudo sua terra natal, Patos. Em tudo se houve sempre
com zelo e espírito público.
Múcio Sátiro pertencia a uma linhagem de grandes políticos, cuja tradição deita raízes ainda na Primeira
República. Seu pai, Clóvis Sátiro, foi Prefeito de Patos; seu tio Ernâni Sátiro foi Governador da Paraíba.
Múcio Sátiro era casado com Elizabeth Vieira Sátiro e pai de três filhos, Maria Olívia, Juliana e Múcio Filho.
Quero, Sr. Presidente, consignar meu pesar e minha solidariedade a toda a família enlutada.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Está feito o registro.
Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra à nobre Deputada Erika Kokay, do PT do Dis-
trito Federal, por 1 minuto.
A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, não tenho dúvida de que é pre-
ciso acabar com os supersalários e haver regras de teto bem definidas, porque isso faz com que tenhamos um
banho do caráter republicano por que enseja todo o sistema público. Entretanto, nós temos que considerar
algumas especificidades. Nós estamos falando aqui de segmentos da educação e da saúde que têm a possi-
bilidade de duplo vínculo.
Se há o duplo vínculo, não é correto que nós tenhamos para os dois vínculos um único teto. É muito im-
portante que nós asseguremos para cada vínculo um teto, para que nós não tiremos esses profissionais da rede
pública e eles sejam empurrados não para o cumprimento de função essencial para a sociedade – nós falamos
de educação e de saúde –, mas para a iniciativa privada. É preciso considerar essa especificidade.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigada, nobre Deputada.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Mauro Pereira.
36 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. MAURO PEREIRA (Bloco/PMDB-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de agradecer
ao povo do nosso País, pois já passaram pela Festa da Uva 410 mil pessoas, apesar de a festa ter começado há
apenas 11 dias.
Parabenizo a comissão organizadora, os agricultores, os expositores e a imprensa nacional: a Rede Glo-
bo, a RBS TV, a Record, as emissoras de rádios, ou seja, a imprensa de modo geral, que ajuda a divulgar esse im-
portante evento. Sábado à noite foi exibida uma matéria sobre a festa; no sábado, o Globo Rural mostrou outra
matéria. A imprensa tem o papel de divulgar aquilo que dá certo no nosso País, aquilo que reúne as pessoas,
aquilo que gera alegria, aquilo que induz as pessoas à felicidade.
Visitem a Festa da Uva!
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado. Vamos divulgar o pronuncia-
mento de V.Exa. no programa A Voz do Brasil, porque V.Exa. sempre assim solicita.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os números divulgados no final de semana (27 e 28) mostram que
a Festa da Uva é sucesso de público: em 11 dias, 410 mil pessoas já passaram pelos pavilhões. Isso significa 50
mil visitantes a mais em relação ao mesmo período da edição de 2014. Domingo, por exemplo, todos os cor-
redores do Parque de Eventos e as atrações estavam lotados. Havia filas para voar de helicóptero, para pegar
o transporte interno do parque, para comprar (ou degustar gratuitamente) uvas e também em atrações que
estão fazendo muito sucesso como o Museu do Videogame e a Locomotiva Azul no estande da Caixa Federal.
Este Deputado buscou desde o ano passado ser um divulgador da festa em Brasília, tendo intermediado
reuniões com órgãos e entidades nacionais como Correios, Banco do Brasil, Caixa Federal, EMBRAER, EMBRA-
TUR, entre outros. Pessoalmente convidou o Vice-Presidente da República, Ministros, colegas Parlamentares e
demais autoridades.
A divulgação da festa chegou à imprensa nacional devido a essa visibilidade. Jornal Nacional e Globo Ru-
ral trataram a maior festa comunitária do Rio Grande do Sul com o devido valor e alcance que ela tem.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Tenente Lúcio, do PSB de Minas
Gerais, que disporá de 1 minuto.
O SR. TENENTE LÚCIO (PSB-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, neste final de semana estive-
mos em Ituiutaba, onde inscrevemos no PSB quatro Vereadores com mandato: Batuta; o Presidente da Câmara,
Chiquinho; Célio dos Reis; e Maurinho. Muito obrigado pela confiança de virem para o PSB!
Estivemos também em Gurinhatã, com o Prefeito Leleu, onde visitamos as obras de asfaltamento de duas
grandes avenidas da cidade, para as quais conseguimos liberar recursos no valor de 3 milhões de reais. Quero
agradecer muito também a todas as pessoas, que nos receberam de maneira fantástica, principalmente à Sra.
Ângela, Presidente do PSB em Gurinhatã.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra o Deputado Domingos Sávio, do PSDB de Minas
Gerais, por 1 minuto.
O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamentares, eu
quero, neste 1 minuto, trazer algo extremamente grave e cobrar, sim, do Governador de Minas Gerais, Fernando
Pimentel, que cumpra não só a sua promessa, mas também a sua obrigação em relação à saúde.
Eu me refiro à situação de calamidade em que vive o Hospital São João de Deus, em Divinópolis, para o
qual o Governo do Estado vem prometendo apoio, mas está empurrando a situação com a barriga.
Para agravar a situação, ainda há o Hospital Público Regional, cuja construção começou com Aécio Ne-
ves. Antonio Anastasia deu sequência à obra, que foi entregue ao Governo do PT com 90% dela pronta. Eles
prometeram recursos, mas também estão empurrando a situação com a barriga, não mandam o recurso que
já estava empenhado. O hospital já está com 90% da obra realizada. Eu deixei o dinheiro garantido no caixa do
Estado, uma verba federal de 15 milhões de reais para a compra de equipamentos, mas eles estão enrolando.
A obra corre o risco de parar.
Sr. Presidente, o povo de Divinópolis e do Centro-Oeste não merece esse descaso.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Lobbe Neto, do PSDB de São
Paulo, por 1 minuto.
O SR. LOBBE NETO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria registrar que partici-
pei no sábado de manhã da reinauguração de um centro de reabilitação do idoso na cidade de São Carlos. Eu
queria agradecer à Secretária Municipal de Cidadania e Assistência Social de São Carlos, Wiviane Tiberti, ao
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 37

Prefeito Paulo Altomani, ao Vice-Prefeito Claudio di Salvo e a todos aqueles que contribuíram com essa obra
importante para a melhor idade.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra à Deputada Raquel Muniz, por 1 minuto.
A SRA. RAQUEL MUNIZ (Bloco/PSC-MG. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, gostaria que fosse
divulgado nos meios de comunicação desta Casa e no programa A Voz do Brasil o meu registro da realização,
na cidade de Montes Claros, na última sexta-feira, de seminário sobre mobilidade urbana.
O evento contou com a presença das principais forças da nossa cidade: o Prefeito Ruy Muniz; a nossa
querida Ivana Colen, da Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transportes de
Montes Claros – MCTRANS; o Exército Brasileiro; a Polícia Civil; e a Polícia Militar. Tivemos também a presença
de representante do Ministro Kassab, nosso querido Dario, que se comprometeu a liberar os recursos do PAC
II para a tão sonhada mobilidade urbana da nossa metrópole.
Nós também constatamos que a nossa cidade tem um número maior de motos em relação ao de carros.
É necessário ter todo um cuidado especial com os mototaxistas. E o Prefeito se comprometeu a cuidar deles,
sim, porque eles são as maiores vítimas do trânsito da nossa cidade e enchem os leitos dos nossos hospitais.
Fica o meu registro e o meu agradecimento a todos os que colaboraram para a realização desse evento.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputada.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, boa tarde!
A mobilidade urbana e as necessidades de adequação das vias, bem como o investimento no transporte
público para garantia de uma cidade mais sustentável, em que os cidadãos tenham mais qualidade de vida,
esteve em debate na 64ª reunião do Fórum Mineiro de Gerenciadores de Transporte e Trânsito, da qual Mon-
tes Claros foi sede. O encontro contou com a presença de centenas de lideranças e técnicos interessados no
assunto e principalmente, em busca de soluções para garantir um trânsito mais seguro.
O encontro foi rico. Não apenas pelas presenças, pela participação de diversos órgãos municipais, es-
taduais e federais. O principal objetivo ali, senhoras e senhores, foi não apenas levantar discussões sobre pro-
blemas comuns aos Municípios mineiros em termos de mobilidade urbana, mas apontar caminhos através de
experiências que já deram certo na melhoria da qualidade do trânsito.
Temas como transporte clandestino, em suas diversas modalidades; acessibilidade nos planos de mo-
bilidade urbana; questões nacionais e estaduais envolvendo a mobilidade nos Municípios, entre outros, esti-
veram na pauta do fórum.
O fórum, realizado pela Prefeitura de Montes Claros, através da Empresa Municipal de Planejamento,
Gestão e Educação em Trânsito e Transportes – MCTRANS, em parceria com a direção do fórum mineiro, o
SEST/SENAT e a regional de Minas Gerais da Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP, já trouxe
importantes resultados. Dentre muitos, está o fato de o Prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, ter anunciado
investimentos na melhoria das vias da cidade.
Durante o encontro, ele fez questão de ressaltar que a melhoria das vias, realizada com verbas do Minis-
tério das Cidades, vai permitir mais segurança para o cidadão, sobretudo para uma classe que hoje correspon-
de ao maior conjunto de veículos das cidades: os mototaxistas. Essa classe, responsável por grande parte do
transporte na cidade, carrega um bem muito precioso: a vida.
Para melhorar a vida de quem cuida de tantas vidas, de quem trafega com vidas pelas ruas da cidade,
serão promovidas melhorias. E, ainda, está em estudo uma forma de garantir que eles tenham acesso a cur-
sos para se qualificarem ou requalificarem, bem como permitir que tenham acesso a algum tipo especial de
financiamento, para que as motos possam estar sempre em boas condições, garantindo mais segurança a eles
e às pessoas que eles carregam.
Foi, de fato, senhoras e senhores, um debate produtivo, que deixou a todos os participantes satisfeitos
e, ainda, certos de que será possível a construção de cidades com mais qualidade de vida.
Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Arnaldo Faria de Sá e, em segui-
da, ao Deputado Alberto Fraga.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero deixar regis-
trada a indignação que sentimos quando se fala em instalar uma Comissão Especial para apresentar propostas
para a reforma da Previdência, se nem projeto existe.
38 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Isso é uma coisa absurda! Não dá para entender os luminares que vivem andando por aí, lembrando
que, lamentavelmente, é uma Comissão para cuidar disso. Isso é um absurdo! A criação dessa Comissão não
tem lógica nenhuma.
Nós temos a obrigação de defender os idosos, os aposentados, os pensionistas e de esperar o que vier
por aí. Mas parece que nesta Casa só há filhos de chocadeiras – não têm pai, nem mãe. Só se quer complicar a
vida dos aposentados e pensionistas.
Na próxima reforma que houver, vamos brigar para que seja garantida pelo menos a fórmula 85/95,
aprovada no final do ano passado, coisa recente. Houve inclusive uma expectativa muito grande em relação a
ela. E, de repente, vem-se falar em mais prejuízos para os aposentados e pensionistas. Essas pessoas não têm
o mínimo de sensibilidade, o mínimo de respeito para com os aposentados e pensionistas.
Quem quiser mudar a Previdência que vá para o inferno, Presidente!
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Alberto Fraga, por 1 minuto.
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria tranquilizar um pou-
co os policiais e bombeiros militares do Distrito Federal com relação ao projeto de lei que trata do teto salarial.
Para V.Exa. ter ideia da gravidade da situação, em 4 dias quase 500 policiais e bombeiros militares pediram
reserva, com medo desse projeto do Governo, que vem na linha de disciplinar o teto para o funcionalismo pú-
blico, mas está cometendo graves injustiças em relação aos policiais e bombeiros militares do Distrito Federal.
O Relator disse claramente que era contra as indenizações fabricadas pelas instituições. As indenizações
para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal estão previstas em lei federal aprovada por
esta Casa.
Portanto, peço cautela a esses profissionais. Não é preciso correria, pois vamos resolver a questão aqui
no Congresso Nacional.
Muito obrigado, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra o Deputado Capitão Augusto, por 1 minuto.
O SR. CAPITÃO AUGUSTO (Bloco/PR-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos tendo a grata
satisfação de receber na Casa um grupo de oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Eu gostaria de deixar minha saudação ao Coronel Jaime Gardenal Júnior, do Comando de Policiamento
da Capital – CPC; ao Coronel Tércio Zychan de Moraes, do Estado-Maior; ao Tenente-Coronel Temístocles Telmo
Ferreira Araújo, do Comando do Policiamento Rodoviário – CPRV; ao Tenente-Coronel Francisco Alves Cangera-
na Neto, do Comando de Policiamento da Área Metropolitana 1 – CPAM1; e ao Tenente-Coronel Rinaldo Rodri-
gues Rachid, do Grupamento de Radiopatrulha Aérea – GRPAE. Sejam muitíssimo bem-vindos à Casa do Povo.
Espero que venham sempre, cada vez mais, integrantes da Polícia Militar, para presenciar, acompanhar
e saber como é desenvolvido nosso trabalho na Câmara dos Deputados.
Obrigado, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra o Governador Carlos Henrique Gaguim, por 1 minuto.
O SR. CARLOS HENRIQUE GAGUIM (PMB-TO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-
putados, ocupo esta tribuna para hipotecar meu apoio à magistratura, aos defensores, aos médicos, aos tra-
balhadores do nosso País.
Não concordo com esse projeto que tira garantias adquiridas de milhares e milhares de funcionários do
Brasil. Eu, Deputado Carlos Henrique Gaguim, gostaria de hipotecar meu apoio a todas as instâncias da carreira
jurídica. Sou contra esse projeto de lei que está para ser votado. Nossa intenção é adiar sua votação, a fim de
termos mais tempo para discutir. Não podemos tirar o direito adquirido dos funcionários.
Sr. Presidente, peço que meu pronunciamento seja divulgado nos órgãos de comunicação da Casa e no
programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra o Deputado Vitor Valim, por 5 minutos.
O SR. VITOR VALIM (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito a
fala do ex-Governador Carlos Henrique Gaguim para falar de um tema sobre o qual a Deputada Erika Kokay
também já se manifestou aqui. Muito se fala dos supersalários do Judiciário, mas esquecendo-se dos profes-
sores, dos médicos...
Vou dar um exemplo muito rápido da realidade do Ceará, principalmente das cidades pequenas do Es-
tado. O salário do Prefeito é de 6 ou 8 mil reais. Como é que a Prefeitura vai conseguir atrair um médico para
trabalhar no PSF – Programa Saúde da Família? E há outras tantas situações, como a do professor que ensina
no Estado e no Município.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 39

Infelizmente, caso seja aprovado desta maneira o teto para o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, uma
série de trabalhadores serão prejudicados, principalmente os da área da saúde e da educação.
Outro assunto que me traz à tribuna da Câmara Federal, Sr. Presidente, é matéria de capa do jornal de
maior circulação do meu Estado: o grande drama que vai sofrer o Estado do Ceará, para não dizer o Nordeste
deste País. Ninguém está falando nisto, mas uma grande seca vai tomar conta do meu Estado do Ceará e do
Nordeste. Por que eu digo isso? Porque, segundo dados do órgão meteorológico do meu Estado, a FUNCEME –
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, este ano vai chover 70% menos do que no ano passado.
Para quem não conhece o Castanhão, no Ceará, maior açude deste País, com mais de 40 mil hectares,
informo que ele está com menos de 9% da sua capacidade, já entrando no volume morto.
Informo para quem não conhece o Nordeste que vamos ter chuva agora em março e que as águas já
serão muito escassas em abril. Portanto, a capacidade do maior açude que abastece Fortaleza e Região Metro-
politana está muito comprometida.
Os rios do Nordeste continuam correndo impunes para o mar. Nosso Governador, Camilo Santana, dis-
se que é muito cara a dessalinização, mas, infelizmente, nada foi feito ainda para que os rios deixem de correr
impunes para o mar. E, fora isso, a tão falada obra da transposição do Rio São Francisco, infelizmente, ainda é
uma realidade distante do meu povo.
Houve a troca do Ministro da Justiça. Fontes revelam que ele não estava tendo o controle das investiga-
ções feitas pela Polícia Federal, desde as do mensalão, passando pelo “cuecão” e o petrolão, até as das obras de
transposição do Rio São Francisco. A Polícia Federal, em trabalho conjunto de investigação com o TCU e a AGU,
detectou superfaturamento de mais de 200 milhões de reais em obras gerenciadas pela Galvão Engenharia,
pela Barbosa Mello e pela OAS – e lembrem-se de que foi preso o Presidente da OAS, Elmar Varjão.
Vai faltar água no Nordeste! Vai faltar água no meu Estado do Ceará! Hoje tomou posse o novo Ministro
da Justiça, mas pensando na defesa do Governo, e não na defesa do Estado.
Sr. Presidente, eu não poderia, em hipótese alguma, saber que o meu povo vai sofrer tanto com a seca
e ficar omisso e calado diante da desumanidade e da falta de atenção da Presidente Dilma Rousseff para com
o meu Estado. No segundo turno, o Ceará deu mais de 80% dos votos a ela, mas, na hora de eleger as priori-
dades, infelizmente a Presidente não olha para o Nordeste. Quem elegeu a Presidente Dilma? O Nordeste! No
Estado do Ceará não foi diferente.
Sr. Presidente, a transposição está longe do meu Estado. Nosso povo vai passar sede e fome, enquanto
as construtoras vão enricando e seus diretores vão sendo presos. E qual é a atitude do Governo? Tirar o Minis-
tro da Justiça, que estava dando respaldo e independência à Polícia Federal, para o Governo do PT fazer uma
defesa do Governo e não de Estado.
Eu quero me associar à AGU, que manifestou repúdio ao Governo do PT. A lista tríplice entregue no último
dia 26 de fevereiro à Presidente Dilma foi descartada, e o Ministro, cansado da Justiça, foi colocado agora na AGU.
Muito obrigado, Sra.!
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho hoje fazer uma denúncia, pois delinquentes e corruptos, in-
felizmente, estão roubando o dinheiro público, o dinheiro do povo brasileiro. Isso está acontecendo em uma
das obras de maior apelo social para a população do Nordeste: a transposição do Rio São Francisco. Onde estão
os administradores públicos eficientes, eficazes e honestos?
A obra da transposição do Rio São Francisco é um empreendimento do Governo Federal que prevê a
construção de mais de 700 quilômetros de canais ao longo do território de quatro Estados: Ceará, Pernambu-
co, Paraíba e Rio Grande do Norte. Tinha um orçamento inicial de R$ 8,5 milhões.
O projeto tem sido objeto de sucessivas investigações pelo Tribunal de Contas da União, pela Advoca-
cia-Geral da União e pela Polícia Federal, por prática de superfaturamento de R$ 200 milhões em apenas dois
lotes da licitação. Repito: em apenas dois lotes. A operação da Polícia Federal Vidas Secas investiga indícios de
um esquema de desvios nas obras da transposição do Rio São Francisco.
A primeira fase da operação começou ainda em 2014, a partir de relatórios do TCU e da CGU. Os laudos
apontavam indícios de superfaturamento nas obras de terraplanagem dos lotes 11 e 12. As licitações dos lo-
tes foram vencidas pelas empresas OAS, Galvão Engenharia, Barbosa Mello e Coesa, que são investigados na
operação Lava-Jato e agora são suspeitas de superfaturamento e de uso de empresas de fachada dos doleiros
Alberto Youssef e Adir Assad, já condenados por envolvimento no esquema da PETROBRAS. Com a investigação,
já foram presos o Presidente da construtora OAS, Elmar Varjão, e outros três executivos da Coesa Engenharia.
A falta de água é um assunto dramático para a população do meu Estado, o Ceará, e para os nossos ir-
mãos nordestinos, que têm sofrido ao longo dos anos com a seca que aflige toda a Região.
40 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

A seca no Nordeste é um problema crônico no nosso País e precisa urgentemente de uma solução de-
finitiva. Deve ser tratada com seriedade e não servir a uma quadrilha de bandidos de colarinho que rouba o
Brasil e fica cada vez mais rica explorando a pobreza e a miséria da população carente do Nordeste.
A obra da transposição do Rio São Francisco, quando foi prometida para a população sofrida e carente, era
vista como a solução para tantos anos de seca na Região Nordeste. No entanto, hoje é vista como um exemplo
de má gestão pública, um caso de polícia, quando deveria ser um grande exemplo de projeto social de sucesso.
Muitos nordestinos perdem o que possuem, e até a própria vida ou a de seus entes queridos, por falta
de água. A vida se torna muito sofrida, e mais triste ainda quando se sabe que o problema não é resolvido por
causa de má gestão pública.
A prática nefasta da corrupção mais uma vez bate à porta da população nordestina carente e deixa suas
vítimas. São inúmeros os escândalos de corrupção envolvendo agentes públicos e políticos de diversos esca-
lões, que agem de forma a capturar o Estado fazendo que ele funcione a seu favor, exterminando direitos es-
senciais da população.
O quadro é desanimador! O povo vive uma era de desencantos, desolado, abatido, muitas vezes pagando
com a própria vida o preço da incompetência do Estado em administrar obras honestamente.
Não posso ficar calado enquanto o meu querido Estado sofre com a falta de água. Nós estamos no quin-
to ano consecutivo de escassez de recursos hídricos em todo os Municípios cearenses. Isso é uma afronta aos
direitos humanos essenciais do nosso povo! Precisamos de administradores públicos honestos!!!!
Isto é um genocídio! Esses ladrões do dinheiro público querem acabar com a população nordestina! O
povo precisa de eficiência e seriedade na administração pública!
Muito obrigado!
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Concedo a palavra ao Deputado Aliel Machado, que dispõe de 1
minuto.
O SR. ALIEL MACHADO (Rede-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de reforçar mi-
nha crítica em relação ao projeto de lei apresentado pelo Senador José Serra, no Senado Federal, que trata da
partilha do pré-sal brasileiro.
Informações equivocadas estão enganando a população brasileira em relação a esse assunto. Nós te-
mos garantia e planejamento para melhorar a qualidade da educação e da saúde brasileira, a partir da desco-
berta do pré-sal. A população precisa entender que esse projeto acaba com a soberania nacional, em relação
à PETROBRAS e a essa descoberta que garante investimentos nas áreas de educação e da saúde. Isso nós não
podemos aceitar!
A partir do momento em que esse projeto for aprovado – e, infelizmente, já foi aprovado no Senado Fe-
deral – nós teremos essas empresas internacionais explorando um dos maiores bens da Nação brasileira. Essas
empresas – e isso já foi comprovado pelo WikiLeaks e por outras investigações – e os Estados Unidos sempre
tiveram interesse no nosso petróleo.
Essa é uma desculpa esfarrapada, criada naquele projeto, em detrimento da Nação brasileira, em detri-
mento da nossa maior estatal, que passa sim por problemas, ninguém quer aqui esconder esse fato. Mas não
se pode usar isso como desculpa para vender a Nação brasileira.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Muito obrigado, nobre Deputado.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) – Com a palavra a Deputada Benedita da Silva.
V.Exa. dispõe de 5 minutos na tribuna.
A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, nós comemoramos os 36 anos do Partido dos Trabalhadores no sábado, dia 27, no Rio de Janeiro.
Com a presença de mais de 3 mil militantes, esse ato se transformou num desagravo ao ex-Presidente
Lula, que sofre grande perseguição política de setores da grande mídia e até mesmo do Ministério Público, do
Judiciário e da Polícia Federal.
Lula fez um discurso responsável, com grande valor simbólico para o partido e para a democracia bra-
sileira. Disse ele:
“Eles pensam que, fazendo essa perseguição, vão me tirar da luta. Eles não conhecem o que é o PT.”
E nós dissemos:
“Eles não conhecem o que é o PT e quem é Luiz Inácio Lula da Silva.”
O ex-Presidente afirmou que não é apenas ele que tem sido perseguido, mas um movimento de trans-
formação social que envolve a militância petista e milhões de brasileiros. Desmontou cada uma das falsas acu-
sações e afirmou que, se a Direita quer derrubá-lo, “vai ter que me enfrentar na rua”. E acrescentou:
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 41

“Podem estar certos de uma coisa: se for necessário, eu estarei com 72 anos, com disposição de 30, para
ser candidato à Presidência, aquilo que se fizer necessário para o fortalecimento, a continuidade desse
projeto que mudou a vida das pessoas neste País.”
E nós, militância, revigorados, demonstramos também ao Presidente Lula que estamos à sua disposição;
que essa militância saiu para ir às ruas, para, mais uma vez, fortalecer-se na adversidade e nunca recuar diante
dos desafios. Mostramos que estamos mobilizados para defender a democracia, a liberdade e as instituições
que engrandecem o povo brasileiro.
Na ocasião, o PT Regional e a Direção Nacional prestaram justa e grande homenagem ao militante sin-
dicalista Carlos Manoel, pela passagem da data do seu falecimento.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fechamos o aniversário de 36 anos do Partido dos Trabalhadores
com grande emoção, com responsabilidade e, podemos dizer, com chave de ouro.
“Não vai ter golpe” foram as palavras de ordem ditas em benefício da democracia brasileira. Aqueles que
querem, hoje, tirar o nosso Governo na base do discurso, tirar o nosso Governo fazendo com que a popu-
lação tenha uma versão adversa e diferente da realidade e da verdade enganam-se.
Por outro lado, tratamos também do pré-sal, tema sobre o qual, mais adiante, farei pronunciamento.
O pré-sal é nosso!
Sr. Presidente, dissemos ao Lula que nós o amamos, mas nós amamos, sobretudo, a sua ação enquanto
Presidente. Amamos também o Presidente Lula enquanto cidadão, pois é um ser humano honesto, transpa-
rente e que asseverou que não tem medo de ser investigado.
Sr. Presidente, Lula é um guerreiro do povo brasileiro! Mexer com o Lula é mexer conosco.
Concluo, Sr. Presidente, parabenizando a Presidente Dilma pela mudança no Ministério da Justiça. É a
ela que cabe fazê-lo, e não à Oposição ou a qualquer outro que convoque manifestações de rua para chamar
a atenção do povo.
Nós estaremos apoiando o novo Ministro, a quem damos boas-vindas. Desejamos que possa realmen-
te ajudar a Polícia Federal a passar este País a limpo, doa a quem doer, seja quem for, do partido que for, sem
seletividade.
Muito obrigada, Sra..
O Sr. Carlos Manato, nos termos do § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência,
que é ocupada pelo Sr. Izalci, nos termos do § 2° do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao Deputado Simão Sessim, que dispõe de 1 minuto.
O SR. SIMÃO SESSIM (Bloco/PP-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria que V.Exa. con-
siderasse como lido na íntegra e autorizasse a divulgação no programa A Voz do Brasil de pronunciamento em
que registro minha preocupação com a violência e o crime no Estado do Rio de Janeiro. Aliás, há muitos anos
essa preocupação existe, principalmente com relação aos moradores da Baixada Fluminense, que sofrem mais
as consequências.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Declaro como lido seu pronunciamento.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a violência e o crime sacrificam o Rio de Janeiro, meu Estado, há
muitos anos. E os moradores da Baixada Fluminense sofrem mais as consequências do problema.
Os Governadores, ao longo do tempo, cada um a seu modo, apresentaram soluções que no primeiro
momento produzem bons resultados, para em seguida perderem o efeito. É o que começa a acontecer com as
UPPs, que o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, entende, acertadamente, como anestesia de um
corpo doente que precisaria, em seguida, de uma cirurgia que não há.
Uma análise mais atenta mostra que o problema persiste pela falta de uma política que considere, no
conjunto das medidas, a polícia como elemento essencial para a solução. Quando a polícia é o tema, os equí-
vocos são muitos e um deles, o jornal Extra, no domingo, apresentou: 4.293 PMs dedicados à burocracia. Esse
dado torna mais grave uma situação que o Estado do Rio conhece bem: a discriminação da Baixada Fluminense.
Para garantir a segurança de 1.139.221 habitantes de Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu, o 20º Batalhão
de Polícia Militar conta com pouco mais de 600 PMs, o que dá em média 1 policial para cada grupo de 1.900
moradores. Já o 23º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento nos Bairros de Leblon, Ipanema,
Gávea, Lagoa, São Conrado e Jardim Botânico, na Zona Sul, onde vivem apenas 244,3 mil pessoas, conta com
42 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

o efetivo de quase 800 policiais, o que dá a média de 1 PM para cada grupo de 305 habitantes. Na Baixada Flu-
minense, 1 policial para cada 1.900 moradores; na Zona Sul, 1 para cada 305!
O fato pode ser a causa dos dados recentes do Instituto de Segurança Pública – ISP, que mostra o cresci-
mento no último ano dos índices de crimes na Baixada Fluminense, região que represento nesta Casa. Mas esse
problema poderia ser solucionado se não tivéssemos o tal “Batalhão da Burocracia”, com seus 4.293 policiais
desviados de função. Esse desperdício de agentes, que atende a 18 outras unidades administrativas da PM,
longe do patrulhamento das ruas do Estado do Rio de Janeiro, é ainda maior do que o efetivo dos Batalhões
de Botafogo, Méier, São Cristóvão, Tijuca, Rocha Miranda, Jacarepaguá, Bangu, Olaria e Ilha do Governador,
que juntos somam 4.168 homens.
O Coronel PM da reserva Paulo César Lopes, que conhece bem o problema, confirma minha preocupação.
Ele afirma que a distribuição do contingente policial no Estado do Rio de Janeiro é desigual, principalmente
quando se observam as regiões pelo nível de risco de ocorrência de crimes nas ruas.
Faço um apelo ao Governador Luiz Fernando Pezão e ao Secretário de Segurança Pública, José Mariano
Beltrame, para que reorganizem a distribuição do efetivo da Polícia Militar, no sentido de prestar um serviço
melhor aos moradores da Baixada Fluminense.
Muito obrigado, Sra..
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra à Deputada Erika Kokay.
A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, fico muito impres-
sionada quando vejo a fala da Oposição, uma fala de forma muito larga, difundida em todos os jornais, Depu-
tada Benedita da Silva, de que a Presidenta Dilma Rousseff está dando um golpe porque está nomeando outro
Ministro da Justiça.
Eu fico muito impressionada com isso porque tenho absoluta convicção de que a Oposição não se con-
forma com o resultado das urnas de 2014, tenta a todo custo postergar o processo eleitoral, e quer ingerir no
Governo brasileiro, democraticamente eleito. A Presidenta da República tem o direito e o poder de mudar sua
equipe, se achar necessário.
Mas, de toda sorte, essa fala desbragada da Oposição nos indica o reconhecimento do papel que a Polícia
Federal tem exercido durante o Governo Dilma Rousseff. Basta analisarmos quantas operações investigativas
foram feitas durante o Governo Fernando Henrique Cardoso: 48. Nós temos cerca de 2 mil realizadas durante
os Governos Lula e Dilma.
A Oposição, então, reconhece que a Polícia Federal, enfim, está tendo, desde o Governo Lula, autonomia
para investigar quem quer que seja, para que nós possamos estabelecer o luto de uma lógica herdada do co-
lonialismo de promiscuidade entre o público e o privado.
Vejam as páginas dos jornais: “Ora, o Ministro foi tirado porque se quer cercear a Polícia Federal numa in-
vestigação sobre o Luiz Inácio Lula da Silva”. A Deputada Benedita aqui falava sobre o ato que fizemos no Rio de
Janeiro. Eu fico me perguntando: do que mesmo está sendo acusando Luiz Inácio Lula da Silva? De uma refor-
ma em um tríplex que não lhe pertence, que pertence à OAS? Do que mesmo está sendo acusado Luiz Inácio
Lula da Silva? De ter uma reforma em uma chácara que não lhe pertence? Ou será que isso não é uma seleti-
vidade que está em curso no País e que atenta contra a democracia, contra o Estado Democrático de Direito?
Digo isso porque eu gostaria de saber a quantas andam a investigação acerca de FURNAS, porque houve
pelo menos três delações que apontam que Aécio Neves recebia recursos de FURNAS, através de um diretor
indicado por ele. A quantas andam essa investigação?
Na época do processo eleitoral, o jornalista que denunciou o esquema foi preso por 9 meses, Deputada
Benedita, porque denunciou o envolvimento de Aécio Neves na operação ou no processo da corrupção com
FURNAS, através de um diretor indicado por ele. Esse jornalista inclusive sofreu um infarto na prisão e quase
veio a óbito, porque tentaram silenciar as vozes que denunciavam os esquemas de Aécio Neves.
Nós esperamos que o Ministro da Justiça continue todo o processo de investigação – não temos dúvi-
da acerca disso – e que também se investiguem essas denúncias que ficam na letra morta, como se ainda es-
tivéssemos no Governo Fernando Henrique Cardoso, que nada investigava contra ele mesmo e contra o seu
partido. Aliás, transformou em questão de foro íntimo a utilização de recursos públicos de uma empresa que
tinha contrato com a INFRAERO, estabelecido sem licitação, porque ofertava mesada a um relacionamento
extraconjugal de Fernando Henrique Cardoso. Isso não é questão de foro íntimo, é de recurso público e tem
que ser investigado com o mesmo rigor. Fico me perguntando: se fosse Lula alvo dessa denúncia, ainda hoje
estaria nas páginas dos jornais seu nome estampado? E houve silêncio da imprensa.
Presidente, eu termino perguntando: que imprensa é essa da qual estamos falando? Veja o que foi pu-
blicado pelo Jornal do Brasil no dia 31 de março de 1964...
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 43

(Desligamento automático do microfone.)


O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Conclua, Deputada.
A SRA. ERIKA KOKAY – Vou concluir.
Vou ler o que publicou a Folha de S.Paulo em 2 de abril de 1964: “São claros os termos do manifesto do
Comandante do II Exército. Não houve rebelião contra a lei”, elogiando o golpe militar. O que foi publicado pelo
jornal O Globo? “Ressurge a democracia! Vive a Nação dias gloriosos.” Estava se falando do golpe militar, que dei-
xou tantas marcas na pele e na alma desta Nação.
Golpe nós não vamos permitir nunca mais!
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra, por 1 minuto, ao Deputado Marcus Pestana.
O SR. MARCUS PESTANA (PSDB-MG. Sem revisão do orador.) – Caro Presidente, na sexta-feira participei
da inauguração de mais uma farmácia do Programa Farmácia de Minas, em Leopoldina. Com ele construímos
mais de 700 farmácias. Esse modelo foi premiado pelo Conselho Federal de Farmácia como a melhor experi-
ência brasileira em atenção farmacêutica básica. Agora há farmacêuticos presentes em todos os Municípios.
Multiplicamos por dez o investimento em medicamentos, criamos o Sistema Integrado de Gestão da Assistên-
cia Farmacêutica e qualificamos os profissionais.
O Governo atual do PT resolveu publicar portaria financiando, numa crise fiscal profunda, a pintura das
farmácias em vermelho. A Justiça de Minas Gerais felizmente decidiu proibir esse desperdício.
É muito importante deixar registrado que o Farmácia de Minas foi um grande avanço na parceria do
Governo de Minas Gerais, do Governo Anastasia e Aécio, com os Municípios, para a melhoria da qualidade de
vida da população em uma área tão sensível e carente.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
As políticas públicas de saúde ocupam espaço central na ação governamental e na vida das pessoas.
Ao lado da atenção primária, da prevenção e promoção nas ações de vigilância, da assistência ambulatorial e
hospitalar, entre outros, o acesso aos medicamentos é essencial para assegurar os direitos de cidadania pre-
vistos em nossa Constituição.
Quando assumimos a Secretaria de Estado de Saúde, em 2003, o primeiro passo foi erguer um sólido
planejamento estratégico, ancorado em conceitos consistentes e em diagnóstico profundo da realidade.
Na assistência farmacêutica, colocamos de pé o Farmácia de Minas. A situação era grave. Atraso na entre-
ga, a Fundação Ezequiel Dias – FUNED no fundo do poço, investimento financeiro estadual baixo, organização
institucional no setor precária, deficiência em pessoal e em processos gerenciais. Censo encomendado à UFMG
demonstrou que mais da metade dos Municípios mineiros não dispunha de profissional farmacêutico no SUS.
O Farmácia de Minas procurou ter uma abordagem ampla da assistência farmacêutica básica, do acesso
aos medicamentos de alto custo, do cuidado com as doenças eleitas como estratégicas, do avanço científico-
-tecnológico-produtivo no setor e na modernização dos processos de gestão.
Multiplicamos por dez os investimentos estaduais na área, introduzimos avanços gerenciais, como a
criação da Subsecretaria de Assistência Farmacêutica e do Comitê de Gestão da Assistência Farmacêutica; in-
troduzimos os pregões presenciais e eletrônicos; estabelecemos ritos e protocolos; impulsionamos a FUNED
na direção da era da biotecnologia.
Na parceria com os municípios, construímos mais de 700 Farmácias de Minas. Outras 200 estão a cami-
nho, participei da inauguração da de Leopoldina na última sexta-feira. Introduzimos o incentivo mensal em
13 parcelas para ajudar na contratação obrigatória do farmacêutico. Eram 41 itens, a farmácia básica passou a
distribuir mais de 160 tipos de remédios. O Sistema de Gestão da Assistência Farmacêutica – SIGAF criou uma
rede on-line integrando todos os profissionais e possibilitando não só modernizar o planejamento das enco-
mendas como a homogeneização do acesso ao conhecimento científico e aos protocolos clínicos. O Congresso
Estadual Anual foi implantado para alimentar a integração e a solidariedade entre os profissionais do programa
espalhados por Minas.
Por tudo isso, o Farmácia de Minas foi homenageado pelo Conselho Federal de Farmácia como a melhor
estratégica no Brasil para a assistência farmacêutica básica.
Desejamos que a atual gestão continue introduzindo avanços substantivos para melhorar a vida da po-
pulação em área tão essencial. Não me pareceu boa e relevante ideia determinar que as farmácias fossem pin-
tadas de vermelho. Felizmente, o Poder Judiciário evitou o desperdício. O SUS é uma bandeira de todos. Não é
do PSDB, do PT, do PMDB nem de ninguém. É uma conquista da sociedade. A cor das farmácias e do SUS são
as cores do Brasil.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao Deputado Domingos Sávio.
44 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado
Izalci, prezados colegas Parlamentares, nós continuamos a assistir, talvez num gesto de desespero, a Deputa-
dos do PT e aliados deste Governo tentarem passar para a população a ideia de que o impeachment é golpe,
de que se manifestar contra este Governo é golpe.
Primeiro, o cidadão brasileiro não vai se deixar enganar mais por essa quadrilha que tomou conta do
poder no Brasil. É bem verdade que existem Deputados e Deputadas da base que começam a acordar desse
pesadelo e a ter convicção de que, em pouco tempo também, não pactuarão mais com este desgoverno.
É importante lembrar para esses Srs. Parlamentares e essas Sras. Parlamentares que vêm aqui falar que
é golpe o impeachment, que é golpe questionar este Governo e que a Operação Lava-Jato, bem conduzida
pelo Juiz Sérgio Moro, é uma operação de perseguição, que ela é sim perseguição a bandidos, à quadrilha que
saqueou este País.
Quando dizem que é golpe, mostram mais uma vez que querem enganar os brasileiros, esquecendo-se
de que foi o ex-Presidente Lula que, em relação ao impeachment do Collor, dizia: “O povo tem que ir para a rua
desmascarar quem enganou os brasileiros”. O Sr. José Dirceu, que está lá preso, dizia: “O povo tem que ir para a rua”.
Pois bem, digo eu que agora, mais do que nunca, que o povo tem que ir para a rua sim. Parafraseando o
que esse infeliz cidadão que tanto mentiu para os brasileiros se habituou a dizer, vou repetir: nunca na história
deste País se roubou tanto e se enganou tanto o povo como neste Governo do PT, neste Governo da Presiden-
te Dilma. É uma tragédia o que estão fazendo com a vida dos brasileiros.
Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal, cuja vítima é o povo brasileiro, que está percebendo
isso. O País fechou o ano passado com 120 bilhões de déficit. E o que isso tem a ver com cada cidadão? Tem a
ver com os mais de 2 milhões de desempregados que surgiram naquele período – e pessoas continuam per-
dendo o emprego a cada momento —; tem a ver com a inflação, que dispara; tem a ver com os juros altíssimos;
tem a ver com as indústrias fechadas, com o comércio fechado, com a vida cada dia mais difícil para o brasileiro,
que não consegue ter assistência à saúde e segurança pública; tem a ver com o servidor público, que não tem
segurança nem seus direitos devidamente respeitados.
É esse crime deste Governo que queremos julgar com o impeachment, que é previsto na Constituição. E
a democracia é belíssima por causa disso. Para tal, é preciso que o povo brasileiro, aquele que representamos
aqui, se manifeste. Nas pesquisas, ele tem se manifestado. De forma silenciosa, ele tem se manifestado.
A grande maioria, cerca de 70%, da população brasileira, quer o impeachment; 90% da população brasileira
rejeita este Governo. Portanto, esta é a hora de o povo brasileiro, de todos os cidadãos, do mais simples, do meio
rural, ao das metrópoles, em São Paulo, em Belo Horizonte, irem às ruas de maneira pacífica e suprapartidária.
Hoje no Congresso Nacional se reuniram lideranças da Oposição. O Senador Aécio Neves, do PSDB, o
Senador Ronaldo Caiado, do Democratas, os Líderes do Democratas, do PSDB, do PPS, do Solidariedade e de
outros partidos da Oposição, receberam a visita de lideranças dos movimentos populares que têm organizado
as manifestações, do movimento Vem Pra Rua, do Movimento Brasil Livre e de outras iniciativas que têm um
objetivo só, salvar o Brasil desta roubalheira.
Existe união dos movimentos espontâneos da sociedade com os partidos políticos de oposição para
fazermos o impeachment. Ir à rua é uma etapa, mas o impeachment tem que ser votado aqui! Portanto, os po-
líticos que têm compromisso com o Brasil têm que participar.
É por isso que conclamo todos os cidadãos: no dia 13 de março, vamos à rua! Venham todos para a rua
em um movimento cívico em defesa do Brasil!
Fora, Dilma!
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao Deputado Rocha.
O SR. ROCHA (PSDB-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero aqui relatar viagem que fiz nes-
se final semana à cidade boliviana de Cochabamba, onde estive, como membro e Presidente da Comissão de
Saúde do PARLASUL, para conversar com os alunos brasileiros e as instituições de ensino que formam estu-
dantes de diversos países.
O Brasil atravessa uma crise na saúde pública sem precedentes. Faltam médicos. Nós temos que começar
a fazer valerem iniciativas que levem o atendimento médico, a atenção à saúde, às comunidades mais isoladas.
Aqui em Brasília faltam médicos! Na Amazônia faltam médicos! No Nordeste faltam médicos!
Apresentei à Casa o Projeto de Lei nº 2.928, de 2015, que dá aos brasileiros o mesmo direito que têm os
médicos cubanos. Não quero aqui criticar o Programa Mais Médicos. Ele tem sim importância muito grande,
principalmente para as comunidades mais carentes. Mas seu foco está centrado na atenção aos irmãos Castro,
em enviar dinheiro para Cuba, e não na atenção ao povo brasileiro, àqueles que mais precisam. Então, esse
projeto de lei lhes dá a mesma atenção.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 45

Para finalizar, quero dizer que fiquei impressionado com a estrutura, a qualidade do material e a orga-
nização das faculdades daquele país. Em breve irei ao Paraguai para também levantar esse debate. Queremos
que todos os países que fazem parte do MERCOSUL possam ter a revalidação automática, a partir da criação
de uma grade curricular única.
Sr. Presidente, quero dizer que fiquei bastante impressionado com a visita que fiz a universidades de
Cochabamba, em especial à UNIVALLE – Universidade do Valle.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Fábio Sousa.
O SR. FÁBIO SOUSA (PSDB-GO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas quero dizer que V.Exa.
está perfeitamente no lugar que lhe cabe. Quem sabe, já num próximo Governo, com certeza o Brasil terá, se-
não agora, mas nos próximos anos, V.Exa. como Presidente desta Casa?
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passa-se ao
V – GRANDE EXPEDIENTE
Concedo a palavra ao Sr. Luis Carlos Heinze, do PP do Rio Grande do Sul.
V.Exa. tem até 25 minutos.
O SR. LUIS CARLOS HEINZE (Bloco/PP-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Izalci,
colegas Parlamentares, sociedade brasileira que nos assiste neste momento pela TV Câmara, todos sabem a
nossa formação, engenheiro agrônomo, técnico agrícola, mestre agrícola com uma vida inteira dedicada às
questões da agricultura.
Não podíamos deixar de ressaltar as dificuldades por que passam os produtores e o que representam os
agricultores brasileiros para o nosso País.
Temos hoje em torno de 6 milhões de produtores no Brasil, que estão produzindo grãos, carnes, lácteos,
fibras, frutas, produzem tudo de que o Brasil precisa para ser hoje um celeiro do mundo. Sabemos das dificul-
dades pelas quais esses produtores estão passando.
No ano passado, o valor bruto da produção, segundo dados da Confederação Nacional da Agricultura,
da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento, do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária e do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os órgãos que fazem que fazem as pesquisas,
foi em torno de 530 bilhões de reais somente dentro da porteira. Do PIB brasileiro, de mais de 5 trilhões de reais,
tivemos ali praticamente 1 trilhão de reais, quase 1,5 trilhão de reais, que é da responsabilidade do agronegócio.
Nós tivemos ali praticamente 22% a 23% do PIB do Brasil, da riqueza do Brasil. Hoje nós estamos vendo
estarrecidos os absurdos que houve com relação a demissões no ano passado, em 2015, de pessoas com car-
teira assinada. Os dados que o próprio Governo tem colocado nos dão conta de que tivemos cerca de 1 milhão
e 600 mil a 1 milhão e 700 mil pessoas desempregadas no Brasil. Isso é um absurdo!
Já no mês de janeiro deste ano, em torno de 100 mil pessoas ficaram desempregadas, enquanto que,
em janeiro de 2015, foram 82 mil pessoas. Isso quer dizer que em 2016 novamente haverá uma leva de de-
sempregados. Tudo isso por culpa da má gestão e da forma como foram encaminhadas as questões do nosso
País para se ganhar a eleição.
Ainda em 2013 e 2014, as gestões da Presidenta Dilma fizeram com que o Brasil tivesse um descontrole
total das finanças públicas, e é nisso que nós estamos insistindo neste momento. Quem está pagando por isso?
A população e, principalmente, as pessoas menos favorecidas, que são esses milhares, milhões de desempre-
gados, o que novamente está prenunciado para 2016.
Nessas dificuldades que nós estamos encontrando, o único setor que não desempregou foi justamente o
setor do agronegócio, a agropecuária, a produção da pequena propriedade, Deputado Celso Maldaner, lá da sua
Santa Catarina, ou da média ou grande propriedade, Deputado Mandetta, lá do Mato Grosso do Sul. Em qual-
quer canto do País, pequenos, médios e grandes produtores dos grãos, das carnes, das fibras, dos lácteos estão
aí fazendo as riquezas deste País. Por isso nós temos que reverenciar, referendar e agradecer aos produtores.
Você pode ir ao médico consultá-lo uma ou duas vezes por ano; vai ao engenheiro quando quer fazer
uma obra; vai a uma oficina de vez, quando estraga o carro. Agora, alimentar-se é todo santo dia, duas, três,
quatro vezes por dia! Quem é que está produzindo alimentos? Então, temos que nos lembrar de que o agri-
cultor está por trás de tudo isso!
Agora há pouco, Deputado Izalci, eu estava presidindo a Comissão Parlamentar de Inquérito da FUNAI.
Um verdadeiro absurdo foi criado no Governo do Presidente Lula e continuado pela Presidente Dilma Rousseff,
uma verdadeira maquinação para espoliar e explorar milhares e milhares desses produtores que estou dizendo
aqui que estão fazendo a riqueza deste País! Nós não podemos admitir o que está acontecendo!
46 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Deputado Mandetta, do Mato Grosso do Sul, V.Exa. sabe o que representam para o seu Estado as dificul-
dades por que passam hoje esses produtores rurais! Pequenos produtores lá do Rio Grande do Sul, lá no Mato
Preto, ali em Getúlio Vargas, em Erechim, em Erebango, em Mato Castelhano, em Sananduva sofrem com o
abuso e com os suicídios que estão acontecendo lá.
Vá ao Morro dos Cavalos, Deputado Celso Maldaner, a Chapecó, a várias regiões do Estado de Santa Ca-
tarina, e veja pequenos produtores, que não são invasores de propriedade!
Então, vejam a pressão do Governo: em vez de estimular essas famílias a trabalharem legalmente, de-
centemente, dar estímulo, o que nós vemos? Desestímulo através dessa pressão.
Para V.Exas. terem uma ideia, só na questão indígena, nós temos demarcados, no Brasil, hoje, 113 milhões
de hectares. O meu Estado, Rio Grande do Sul, tem hoje 28 milhões de hectares. O que são 113 milhões? Prati-
camente 4 vezes o Estado do Rio Grande do Sul demarcado com terras indígenas. E a pressão que a FUNAI, que
o INCRA, que o Ministério da Justiça e vários órgãos do Governo estão fazendo é para demarcar outro tanto!
Não há país no mundo com 100 milhões, 113 milhões de hectares demarcados para terras indígenas. Aqui no
Brasil, o que nós estamos assistindo, neste momento, é a isso.
Nós vemos também a questão quilombola. Hoje, a Fundação Palmares quer demarcar em torno de 5.500
processos. É o que nós temos aqui. Dá mais 20, 25 milhões de hectares.
Em relação aos assentados da reforma agrária, nós temos do Fernando Henrique, do Lula, da Dilma, até
agora, 88 milhões de hectares demarcados para os assentados da reforma agrária. Então, se eu somar os as-
sentados da reforma agrária, os pretensos quilombolas, as áreas indígenas, isso chega a quase 250 milhões
de hectares de terra. Se fizerem o que querem e somarmos as áreas de preservação, a que nós chegaremos?
À metade do Brasil.
Vejam, é o único setor que está dando certo. Há pressão, ainda, sobre os agricultores. Nós estamos vendo,
neste momento, as questões, por exemplo, dos defensivos agrícolas. Então, o que estão dizendo? Que o Brasil
é o maior consumidor de defensivos do mundo.
Vou passar alguns dados que contrapõem aquilo que dizem.
Como nós temos um clima totalmente diferente dos países de clima temperado – aqui nós temos um
clima tropical –, logicamente a quantidade de inseticida, de fungicida e de herbicida que nós temos que utilizar
é diferente da de outros países. Os dados relativos a ingrediente ativo por hectare mostram que são 4,2 quilos
no Brasil. Enquanto a Holanda gasta 20 quilos por hectare; o Japão, 17 quilos; a Bélgica, 12 quilos; a França, 6
quilos; o Brasil gasta 4 quilos. É o sexto país em ingrediente ativo.
Em relação ao gasto com defensivo por tonelada de alimento produzido, a Alemanha gasta 115 dólares
por hectare/ano; a França, 90; a Itália, 85, a Espanha, 30; o Brasil, 28. Então, aqui, pode-se demonstrar que não
é bem o que estão dizendo.
Eu acho que nós temos que, de certa forma, agradecer a esses produtores pelo que eles estão represen-
tando hoje. Nesse sentido, nós queremos prestigiar, privilegiar, referenciar esses produtores e lhes agradecer,
porque muitas vezes estão em extrema dificuldade, como neste momento, por exemplo, quanto à questão do
arroz no Estado do Grande do Sul, que é o maior produtor de arroz no Brasil.
No Rio Grande do Sul, nós temos 1 milhão, 150 mil hectares de 15 mil produtores, mais 10 mil em Santa
Catarina, que tem mais cento e poucos mil hectares. Então, 70% a 75% do arroz são provenientes de Rio Gran-
de do Sul e de Santa Catarina.
Voltando ao Rio Grande do Sul, houve uma enchente basicamente no Rio Jacuí e seus afluentes, na de-
pressão central, que começa lá por D. Francisca para chegar lá em Taquari, no Rio Guaíba. O que nós temos lá?
Hoje, esses produtores, mais de 2 mil, foram afetados por essa enchente. São cinco barragens hidrelétricas.
Nós estivemos no Ministério de Minas e Energia, e o Dr. Ildo nos recebeu, juntamente com o pessoal
da ANEEL, da ANA e do próprio ONS – Operador Nacional do Sistema. E o Dr. Hermes participou lá do Rio de
Janeiro via teleconferência. Nós discutimos o fato de que, na Bacia do Jacuí e na Bacia do Rio Uruguai, que in-
cluem São Borja, Itaqui e Uruguaiana, quase 3 mil produtores foram afetados, e parte disso são as barragens.
São cinco barragens que afetam essas lavouras. Algumas estão localizadas no Rio Uruguai, no Estado de Santa
Catarina, e outras, no Rio Jacuí, no Estado do Rio Grande do Sul. De 2009 a 2016, em 6 anos, houve quatro en-
chentes, causadas, em boa parte, pela forma como as barragens liberam as águas.
Nós estamos discutindo com o Ministério de Minas e Energia, com a ANEEL, com a ANA e com o próprio
Operador Nacional do Sistema uma forma de ajudar os produtores que estão sendo prejudicados.
Precisamos, sim, de energia, mas não podemos prescindir da produção de alimentos. Então nós temos
que achar uma equação, e em boa hora estamos começando essa discussão.
Vejam os triticultores. O Paraná é o maior produtor de trigo. Nós temos cobrado da Ministra Kátia Abreu,
desde o mês de janeiro – e hoje é 1º de março –, o anúncio de medidas. O Paraná começa a plantar trigo nesta
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 47

semana; o Rio Grande do Sul, no mês de abril. É preciso, ainda, anunciar o preço mínimo, o valor do seguro, o
percentual, o prêmio do seguro.
Em relação ao próprio PROAGRO, há pequenos produtores que têm um ou dois programas, mas não
conseguem mais operar com ele. Então, nós precisamos ajudá-los de certa forma.
Esse é um pedido que nós fazemos à Ministra Kátia Abreu. Já estamos atrasados. Já era para esse pro-
grama ter sido lançado.
O Brasil pode ser autossuficiente na produção de trigo. O nosso País é o maior importador mundial de
trigo. Podíamos nós mesmos produzir trigo no Brasil e gerar emprego aqui dentro. Por isso, o que nós estamos
fazendo é privilegiar esses produtores rurais.
Aproveito a oportunidade para fazer alguns esclarecimentos. No ano passado, no dia 6 de março – e es-
tou no meu quinto mandato –, naquela fala do Alberto Youssef, eu vim a este microfone aqui, neste plenário,
para fazer a minha colocação. Disse Alberto Youssef que tinha visto, de certa forma, que eu estaria envolvido
nesse processo da Operação Lava-Jato. Nada tenho a ver com isso. Fui bem claro naquele momento e repito,
novamente, 1 ano depois.
Estou pedindo ao Dr. Janot, da Procuradoria-Geral da República, ao próprio Delegado Aiello, da Polícia
Federal – e espero que ele continue –, e ao Delegado Jocélio, que foi um dos que me ouviram, todas as infor-
mações do inquérito que foi feito a meu respeito. Tudo está à disposição deles: sigilo bancário, fiscal, telefôni-
co. Nada devo.
Naquele dia, eu disse e repito hoje: “Desafio Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa – dizem que eram os
doadores do Partido Progressista –, qualquer Presidente do meu partido, nesse período, qualquer Líder do meu
partido, que possa me dizer quanto me deu, quando me deu, onde me deu”. Nunca me deram nada! Sou bem cla-
ro, repito e reafirmo neste momento.
Espero que o mais rápido possível nós consigamos resolver esse impasse. É isso o que eu estou pedin-
do, porque, afinal, sou um homem público. Não é o meu patrimônio pessoal; é um patrimônio político que eu
acumulei, com 4 anos como de Prefeito de São Borja, uma terra legendária, e estou no meu quinto mandato.
É o 18º ano aqui nesta Casa, de um trabalho realizado, que nada tem a ver com ser comprado para votar com
o Governo.
Todo mundo sabe as minhas posições, todo mundo sabe como voto, todo mundo sabe e respeita, porque
eu defendo basicamente a agricultura. Pelas minhas posições, eu não seria comprado e pago para que pudes-
se votar com o Governo. Fui bem claro em todas as posições que tomei e apresentei em cima dessa situação.
O próprio Youssef, quando foi questionado – e nós pegamos esse vídeo bem depois – a respeito de Luis
Carlos Heinze, o que ele dizia quando um delegado o questionava? Dizia: “Recebia ou não recebia?” No meu
caso, é bem claro o que ele disse: “Para mim, recebia”. Falou: “Fulano recebia”. “Fulano recebia”. “Fulano recebia”.
“Fulano recebia”. E Luis Carlos Heinze? Ele disse: “Para mim, recebia, mas não posso dar certeza”. O delegado ques-
tiona: “O senhor não tem certeza?” Ele repete: “Não tenho certeza”.
Em relação ao Deputado Renato Molling, foi logo adiante de mim: “Também não tenho certeza”. Não tinha
certeza, no meu caso, e também não tinha certeza no caso do Deputado Renato Molling.
Infelizmente, o nome dele e o meu nome estão enrolados nessa questão, mas espero que o mais rápido
possível isso seja esclarecido.
Quero fazer aqui publicamente um agradecimento ao Deputado Júlio Delgado, que é membro da CPI,
que, em um determinado momento, quando a CPI foi ao Paraná, ao questionar Alberto Youssef, disse: “O se-
nhor sabe que o senhor errou no seu depoimento? Tem gente que o senhor citou e que é inocente neste processo”.
E ameaçou Youssef de derrubar sua delação premiada em função de haver mentido. No meu caso e de outros
colegas, eu tenho certeza de que ele mentiu, porque nunca nos deu recursos.
Ele retificou, em julho do ano passado, esse depoimento de que falei se recebia ou não recebia, que é
de fevereiro. Então, em julho, Deputado Mauro Pereira, Youssef novamente – e o Deputado Toninho está che-
gando aqui – disse: “Não conheço Luis Carlos Heinze, nunca o vi na casa do Pizzolato – que era na casa da cena
do crime –, nunca dei dinheiro para ele. Agora, entregava para os Líderes do partido”. Então, de certa forma, co-
meça a me retirar desse processo.
Por isso, espero – e já estou aqui conclamando o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o Dele-
gado Aiello e toda sua equipe – dar um certo aparte, porque foram retirados oito nomes que ele citou, onde
um deles era o meu nome. Espero que isso aconteça o mais rápido possível, porque nós temos um passado a
zelar, um nome a zelar, uma família a zelar, e não queremos deixar essas questões assim. Não devo nada, não
temo, logo insisto nessa questão, diferentemente de tantos.
O Sr. Mandetta – Permite-me um aparte, Deputado Heinze?
O SR. LUIS CARLOS HEINZE – Sim, Deputado Mandetta.
48 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O Sr. Mandetta – Gostaria aqui de fazer o registro a respeito da lisura do nome de V.Exa. nesta Casa, do
exemplo aos jovens Parlamentares como eu, que aqui cheguei no mandato anterior. Tenho certeza de que a jus-
tiça prevalecerá e que V.Exa. continuará sendo um exemplo para todos nós, orgulhando o povo do Rio Grande
do Sul e o agronegócio brasileiro. Conte com a total solidariedade deste Parlamentar e do Partido Democratas!
O SR. LUIS CARLOS HEINZE – Muito obrigado, Deputado.
Concedo um aparte ao Deputado Mauro Pereira.
O Sr. Mauro Pereira – Deputado, esse é um assunto delicado. Parabenizo V.Exa. por ir à tribuna e falar
sobre isso. Quando aconteceu esse fato, fiquei triste por V.Exas. Quando se fala mal de alguém que realmente
merece, penso que se deve deixar falar. Mas uma coisa é certa: sou do Rio Grande do Sul, sou do PMDB e sou
testemunha do trabalho, da dedicação, do entusiasmo e da determinação com que os Deputados do PP, es-
pecialmente V.Exa., Deputado Heinze, trabalham pensando nos valores que defendem nos seus Estados e da
seriedade com que conduzem o trabalho. Quero dizer, de coração, que, se V.Exa. precisar do apoio e da solida-
riedade deste Deputado aqui, conte comigo. Defender uma pessoa boa e dela falar é algo muito fácil. É o caso
de V.Exa. Espelho-me muito no seu trabalho, um trabalho digno, um trabalho que valoriza o nosso Estado e as
nossas pessoas. Siga em frente!
O SR. LUIS CARLOS HEINZE – Muito obrigado.
Concedo um aparte ao Deputado Celso Maldaner.
O Sr. Celso Maldaner – Deputado Luis Carlos Heinze, eu quero aqui expressar o meu orgulho de tê-lo
como colega e como ex-Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, pelos seus ensinamentos, pela
sua experiência. V.Exa. é muito cotado em Santa Catarina. Muitos gostariam de votar em V.Exa. para Deputado
Federal, por representar esse setor tão importante que é o agronegócio brasileiro. Então, nós temos o orgu-
lho de tê-lo como colega. Aprendemos muito com V.Exa. Parabéns! Continue firme. Temos a certeza da sua
honestidade e da sua seriedade como Parlamentar. É um orgulho tê-lo como colega e como nosso professor
aqui na Câmara dos Deputados.
O SR. LUIS CARLOS HEINZE – Muito obrigado.
O jornalista Carlos Chagas escreveu Os 5 Generais Presidentes. Não sei se V.Exa. já leu, se a sociedade bra-
sileira já leu. É importante. Passo a ler parte do artigo:
“(...) Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-
-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o de-
senlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em
construção, em Copacabana.
Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando
adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel, antes de assumir a Presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresó-
polis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis,
vendendo primeiro os cavalos” – que eram a sua paixão – “e depois a propriedade. Sua viúva, recente-
mente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que
parece em estado lamentável de conservação.”
Observação: foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.
Estou dizendo isso porque neste instante se fala do Sítio em Atibaia, fala-se do tríplex no Guarujá, desta
ligação do Presidente Lula com as empreiteiras, todas elas citadas e envolvidas na Operação Lava-Jato.
Eu quero cumprimentar o Juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal pelo trabalho
exemplar, magnífico, que estão fazendo.
Esta Casa, o Senado Federal, o Poder Executivo e os próprios empresários, Deputado Izalci, sabem: se há
um Parlamentar envolvido, se há um Ministro envolvido, um Presidente ou um ex-Presidente, tem que haver
um corruptor, que são os empresários.
E o Juiz Sérgio Moro está fazendo um trabalho exemplar, do qual nós precisamos. Não interessa quem
seja, pode ser até o bispo. Nesse caso, estamos vendo ações contra o Presidente Lula. Eu citei os Governos mi-
litares, mas outros mais eu poderia citar aqui.
Com o próprio Delfim Netto, tão criticado por ser considerado o maior ladrão da paróquia – o pessoal de
São Paulo sabe bem –, recentemente, 2 ou 3 anos atrás, os amigos tiveram que fazer uma vaquinha para pagar
a cirurgia dele, que foi o papa da economia neste País. Até hoje, os atuais Ministros consultam o Delfim Netto.
Onde é que está a riqueza do Delfim Netto?
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 49

É diferente do que estamos vendo nesse momento sobre o sítio em Atibaia, sobre o caso do tríplex e tam-
bém sobre o pagamento por essas viagens. Imaginem, eu saio mundo afora, ganhando 300 mil para palestrar,
um bom charuto, um bom vinho – e aí estamos convivendo pelo mundo afora e recebendo essas comissões,
como aqueles 27 milhões que a imprensa noticiou que o ex-Presidente recebia.
Citei esses casos aqui para que o pessoal possa entender o que é gente séria que fez política e é extrema-
mente criticada. Canso de ver Deputados aqui “rasgando o baixeiro” contra esses homens. Aqui é o fim deles.
Conheci dois filhos do Getúlio Vargas, um dos maiores Presidentes que este País já teve. Conheci seus
dois filhos, conheço a família e sei o que o Getúlio tinha, fruto da herança da mãe e do pai dele, que deixaram
para os filhos e netos até hoje.
Então, o que eu quero é lamentar essa atitude que alguém ainda tem peito para defender.
Por isso, quero parabenizar mais uma vez o Juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público Fe-
deral, que têm que ir a fundo nessa questão, doa a quem doer, Deputado. Não interessa. Aí alguém diz: “O cara
é um santo”, como ele disse: “Não há uma viva alma mais honesta do que eu”. Pelo amor de Deus, com tudo o
que estamos vendo!
E hoje nós ficamos preocupados com a saída, com a queda do Ministro José Eduardo Cardozo. Não te-
nho paixões por ele. Debatemos várias vezes, ele foi convocado três vezes por mim para depor na Comissão
de Agricultura sobre a questão indígena.
No entanto, nós ficamos preocupados com isso, Deputado Izalci. Não sei se V.Exa. sabe sobre o caso do
CPEM– Consultoria Para Empresas e Municípios, que vendia serviços antes de o Lula ser Presidente para as Pre-
feituras petistas no Estado de São Paulo.
Hélio Bicudo, Paul Singer e o ex-Ministro José Eduardo Cardozo fizeram um relatório. Hoje, a TV Bandei-
rantes estava divulgando o relatório. É claro que o Presidente Lula tem raiva, porque eles foram decentes, dis-
seram que havia esquema.
O Sr. Teixeira, advogado que estava transacionando o serviço, enriqueceu dessa forma. Por isso, Deputa-
do Izalci, deve ter cedido o apartamento para o filho do Lula morar. Todos os amigos dão.
Eu não tenho amigos desse jeito, que me dão tudo e mais um pouco. Eu tenho que trabalhar, arranhar.
Desde os 6 anos de idade eu trabalho. Comecei com 6 anos, estou com 65. Se Deus me der saúde, vou até 80,
100 anos trabalhando, diferente dessas pessoas que enriquecem dessa forma.
Portanto, quero deixar esse registro e mais uma vez gostaria que, no meu caso específico, o quanto an-
tes o Ministro Teori Zavascki, o Procurador Janot e o Delegado Daiello e sua equipe livrassem o meu nome e,
certamente, o de outros tantos colegas do Partido Progressista nesse processo em que nada devo.
Agradeço à D. Lia, uma produtora rural de mais de 80 anos, do Município de Arroio Grande, no Rio Gran-
de do Sul, pois, no dia em que recebi essa informação, no sábado, ao final da tarde, ela me ligou: “Deputado
Luis Carlos, lhe conheço há mais de 30 anos. Estou indo agora à igreja de Arroio Grande, eu e minhas amigas, fazer
um tríduo para V.Exa., porque tenho certeza da sua idoneidade e da sua inocência”.
Assim como ela, há tantas pessoas que são verdadeiras santas. Uma senhora daquela idade me conhece
como produtor de arroz, o seu esposo e os seus filhos, lá no Município de Arroio Grande.
Portanto, agradeço a todos. Até uma próxima oportunidade.
O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao Deputado Celso Maldaner por 1 minuto.
O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e
Srs. Deputados, eu gostaria de destacar que os Prefeitos de sete Municípios da região de abrangência da Agên-
cia de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste se reuniram ontem conosco em nosso escritório em
Chapecó. Eles estão se organizando, a exemplo de Pinhalzinho, trabalhando e visitando Parlamentares, para
instalar um consórcio, uma usina de asfalto, e atender o extremo oeste de Santa Catarina.
Eu queria dar como lido este pronunciamento e pedir que seja divulgado nos meios de comunicação
da Casa.
Muito obrigado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de destacar que os Prefeitos dos sete Municípios da região
de abrangência da Agência de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste se reuniram comigo nesta
segunda-feira, 29, dia extra no calendário de 2016, em meu gabinete em Chapecó.
Na pauta do encontro, ações do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional – CONDER, den-
tre eles, a busca de recursos. O consórcio foi criado em 2015 e tem por objetivo desenvolver os sete Municípios
integrados. Unindo os Municípios, aumentamos a quantidade de itens comprados, o que automaticamente
50 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

diminuiu o valor. Acreditamos que a melhor modalidade será o registro de preço, e cada Município adquire o
que for necessário durante o ano com a garantia do preço baixo.
O encontro teve como pauta central recursos para a implantação de uma Usina Asfáltica, que de forma
conjunta e integrada vai auxiliar o trabalho de pavimentação e melhoria de infraestrutura dos sete municípios
consorciados.
Muito obrigado.
Durante o discurso do Sr. Celso Maldaner, o Sr. Izalci, nos termos do § 2° do art. 18 do Regimento Interno,
deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pela Sra. Geovania de Sá, nos termos do § 2° do art. 18 do
Regimento Interno.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Dando continuidade ao Grande Expediente, concedo a palavra
ao Deputado Izalci, do PSDB do Distrito Federal.
O SR. IZALCI (PSDB-DF. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Parlamentares, vou utilizar
este Grande Expediente para, numa linguagem simples, tentar explicar à população e também aos Parlamen-
tares essa questão das contas de 2014 da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
O Tribunal de Contas da União, que não é composto apenas de Ministros, é um órgão que tem auditores
da melhor qualidade, profissionais aprovados em concurso público, especialistas na área. Eles dedicaram todo
o seu empenho à auditoria dessas contas.
Os Ministros do Tribunal de Contas, por unanimidade, votaram pela rejeição das contas da Presidenta
Dilma. E por quê? Porque a Presidenta cometeu crime de responsabilidade fiscal.
Este Governo, quando não consegue atingir a meta estabelecida, ele muda a meta; quando não consegue
cumprir a lei, ele muda a lei. E paga por isso. O Tribunal de Contas fala sobre isso, e nós vamos fazer o mesmo.
O Tribunal de Contas apontou, vejam só, 12 irregularidades, 2 ressalvas, 6 alertas e centenas de reco-
mendações. Desde 2006, o Tribunal vem fazendo as mesmas recomendações, ano a ano, e este Governo não
dá a mínima para os alertas do Tribunal de Contas, muito menos para as ressalvas. Portanto, nada mais justo,
nada mais técnico.
Não há tanta prova assim? Talvez. Estas contas – nós vamos dissecá-las melhor – são cristalinas, não há
muito a questionar. É tudo óbvio! E não se pode alegar falta de discussão, porque a matéria foi profundamente
discutida, por todos os órgãos competentes. Durante todo o ano de 2015 discutiu-se a matéria, nesta Casa, no
Tribunal de Contas, na Advocacia-Geral da União... E, analisadas as contrarrazões apresentadas pela Presidente,
o Tribunal de Contas, que possui um corpo técnico altamente qualificado, deu seu parecer prévio, aprovado
pela totalidade dos Ministros, recomendando a rejeição das contas pelo Congresso Nacional. Quem vai votar
é o Congresso Nacional.
Já quero alertar que estão na Comissão Mista de Orçamento neste momento o Ministro do Tribunal de
Contas Augusto Nardes, Relator do parecer prévio das contas do Governo, e também o representante da Ad-
vocacia-Geral da União. Querem votar amanhã esse relatório.
Já divulguei pelas redes sociais os nomes de todos os Deputados e Senadores que compõem a Comis-
são Mista de Orçamento. Vejam quem é o representante do seu Estado na Comissão e pressionem-no a votar
acompanhando o meu voto em separado, pela rejeição. O Senador Acir Gurgacz apresentou parecer pela apro-
vação das contas, com ressalvas. Vamos falar sobre isto aqui.
É importante que não só os membros da Comissão Mista de Orçamento, mas também os membros do
Congresso Nacional entendam a situação das contas da Presidenta Dilma.
Vejamos. Qual é a primeira irregularidade relevante? A omissão do passivo da União junto ao Banco do
Brasil, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Servi-
ço, bem como a omissão das transações primárias da União com relação ao Banco Central. O que significa isso?
Vamos traduzir. O que aconteceu com as contas da União? O Governo utilizou 40 bilhões de reais de pagamen-
tos feitos pelo Banco do Brasil, pelo BNDES e pelo FGTS, mas omitiu isso no seu balanço, fez uma maquiagem
para enganar a população. E vem o Senador Acir, que é da base do Governo, e diz simplesmente que a matéria
ainda não foi concluída no Tribunal, que o Chefe do Poder Executivo nunca interferiu no Banco Central.
Ora, eu chego à minha conclusão. Se pegarmos os balanços do Banco do Brasil e do BNDES, veremos, na
coluna dos ativos, que eles têm a receber da União 40 bilhões de reais. Isso está no balanço do BNDES e está
no balanço do Banco do Brasil e do FGTS! Mas o Governo não declarou que está devendo. Portanto, omitiu um
passivo de 40 bilhões de reais. Disseram antes que não tinha havido pedalada, mas agora confessam o crime.
Em janeiro de 2016, o Tesouro pagou 72 bilhões de reais de pedaladas. Está aí a confissão do crime. O
Deputado Laerte Bessa, da Polícia Civil, sabe disso: o Governo cometeu o crime, e agora pagou o que devia,
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 51

isto é, confessou o crime, reconheceu o crime. Mas nem assim apaga aquilo que está na legislação. O Governo
cometeu crime de responsabilidade fiscal, cometeu crime contra a Constituição Federal.
O mais grave é que o Banco Central não registrou essa dívida. Na declaração da dívida do Governo não
aparecem os 40 bilhões de reais. Engana-se assim a população e o mercado. Este foi um dos motivos da rejei-
ção das contas da Presidente, apenas um deles, porque no total são 12 as irregularidades.
Outro motivo foi o adiantamento concedido pela Caixa Econômica à União para pagamento dos Pro-
gramas Bolsa Família e Seguro-Desemprego, entre outros programas sociais. Como aconteceu isso? O Banco
do Brasil e a Caixa Econômica fazem um contrato com o Governo. Eles são os agentes do Governo. Eles é que
pagam o Bolsa Família, eles é que pagam o Seguro-Desemprego. Mas o Governo tem que colocar o dinheiro
nos bancos, para eles então pagarem os benefícios. A Constituição diz isso claramente. E está na Lei Comple-
mentar nº 101, de 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal:
“Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação
que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.”
As instituições financeiras estatais são a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNDES. Ou seja,
a União, que é dona do Banco do Brasil, que é dona do BNDES, que é dona da Caixa, não pode pegar financia-
mento nesses bancos. Está na lei!
O que aconteceu? Durante anos – em 2013, em 2014 –, o Governo não depositou 1 centavo para paga-
mento do Seguro-Desemprego, nem do Bolsa Família. O que houve, então? A Caixa foi pagando os benefícios
com dinheiro próprio.
Daí vem o Relator, o Senador Acir, e diz que adiantamento não é empréstimo, que adiantamento não é
operação de crédito. Ora, se não é operação de crédito, se não é empréstimo, por que o Governo pagou, em
janeiro de 2016, 72 bilhões de reais? Esse item é muito claro, está na Lei de Responsabilidade Fiscal e está na
Constituição.
O Senador Acir Gurgacz utilizou o mesmo discurso da AGU, que foi rejeitado, por unanimidade, pelo Tri-
bunal de Contas. Por quê? Porque é balela, é conversa fiada. O que está sendo questionado é isso. O próprio
Relator reconhece a gravidade do problema e cita as contas de suprimento do Tesouro, que são a mesma coisa,
um cheque em branco, que a lei proíbe. Este é o segundo ponto que motivou o parecer do Tribunal pela rejeição.
É óbvio que o Governo tem que obedecer à Lei e à Constituição. O art. 29 da Lei de Responsabilidade
Fiscal fala em operação de crédito e outras assemelhadas: adiantamento e subvenção são operações asseme-
lhadas a operação de crédito. Portanto, o Governo cometeu, sim, crime. Isso está na Constituição e está na Lei
de Responsabilidade Fiscal, não é questão política, é questão técnica. Vejam o balanço da Caixa Econômica.
Está escrito lá o que a Caixa Econômica tem para receber da União. Agora, no balanço da União não se vê essa
dívida. Maquiaram as contas, enganaram o povo. Estão aí as consequências: desemprego, inflação... Tudo isso
é consequência da irresponsabilidade fiscal.
Terceiro item: adiantamento concedido pelo FGTS à União para cobertura de despesas no âmbito do Pro-
grama Minha Casa, Minha Vida: 1 bilhão 367 milhões de reais! Nós estamos falando de bilhão! O que foi isso? A
mesma coisa. O Governo pegou o dinheiro do Fundo de Garantia, dinheiro do trabalhador, pagou suas contas e
ainda maquiou o balanço. Essa dívida não aparece, por isso estava tudo bem. Em 2014, tudo estava maravilhoso.
Este Governo disse que faria o diabo para ganhar a eleição, e fez. Está aqui o diabo, estão aí as consequ-
ências. E querem que o policial militar pague a conta, querem que os médicos paguem a conta, querem que
o funcionalismo público pague a conta. Ou querem a CPMF de volta para cobrir esse rombo, essa enganação.
O FGTS bancou o Programa Minha Casa, Minha Vida e o Governo ainda, além do empréstimo, jogou
1 bilhão de reais em Restos a Pagar. Pagou esse dinheiro no ano seguinte, parcelado em 24 meses, e depois
disse que não houve empréstimo. Este é o terceiro motivo principal da rejeição das contas pelo TCU. E vem o
Relator e diz: “Não, isso não é operação de crédito, isso é adiantamento”, como se não fosse tudo a mesma coisa.
Eu não entendo essa base do Governo. É incrível como um Senador, como um Deputado que jurou cum-
prir a Constituição pode agora dizer: “Ah, não, isso foi feito para não atrapalhar a educação e a saúde”. Ora, in-
fringiram a Constituição, infringiram a Lei de Responsabilidade Fiscal para não prejudicar, e o prejuízo está aí,
o prejuízo causado por essa maquiagem toda. Está aí a inflação, o déficit, o desemprego, a péssima qualidade
do ensino, o corte no Orçamento, tudo consequência da irresponsabilidade deste Governo.
Item 4: BNDES. O Governo subsidia, mas quem paga a conta somos nós. E o Governo emprestou para os
amigos. Meia dúzia de amigos do Lula e da Dilma recebeu bilhões. Há empresas que receberam 200 bilhões, a
juros subsidiados de 3%, de 5%. Isso vai estourar! Veja a quanto estão os juros do cartão de crédito, Deputado
Fraga: 200%, 300%.
52 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

JBS e companhia – os amigos do rei – tomam 200 bilhões, 50 bilhões de reais a juros de 3% ao ano, e
vem o Relator, Senador da base do Governo, e diz que isso não é subvenção, não é empréstimo. Ora, é tudo a
mesma coisa. E o pior é que só pagaram a dívida agora, em 2016.
O Sr. Alberto Fraga – Concede-me um aparte, Deputado?
O SR. IZALCI – Sim, Deputado Alberto Fraga.
O Sr. Alberto Fraga – Deputado Izalci, eu queria parabenizá-lo pelo conteúdo do seu pronunciamen-
to. V.Exa. já vem estudando este assunto desde a CPI, conhece a matéria a fundo, não está dizendo nenhuma
bravata. V.Exa. tem os números, e o PT só tem a palavra, para discordar, para desmentir todos esses dados que
V.Exa. está tornando públicos. Parabenizo V.Exa. por mais este estudo criterioso sobre os trambiques do PT.
O SR. IZALCI – Obrigado, Deputado.
O Sr. Laerte Bessa – Deputado Izalci, eu também peço um aparte.
O SR. IZALCI – Pois não, Deputado Laerte.
O Sr. Laerte Bessa – Deputado Izalci, eu queria parabenizá-lo pelo exercício do mandato nesta Casa,
pelo excelente trabalho de oposição a este Governo nocivo e maléfico ao Brasil. E eu queria que V.Exa. comen-
tasse a decisão da Presidente da República de encaminhar para esta Casa o Projeto de Lei nº 3.123, de 2015,
que trata do teto do funcionalismo público. Esse projeto atinge profundamente a família policial, tanto os po-
liciais civis quanto os policiais e bombeiros militares, não só do Distrito Federal, mas de todo o Brasil. Sei que
V.Exa. está em defesa dos nossos funcionários públicos, dos nossos policiais. Estou vindo da reunião de Líderes
e posso informar que há grandes chances de essa votação ser adiada. Nós acreditamos que ela vá ser adiada e
que vamos conseguir reverter a situação. Parabéns, Deputado! Que V.Exa. continue no árduo combate a este
Governo nocivo.
O SR. IZALCI – Deputado Laerte, é como eu estava dizendo. O Governo quer que o militar pague a con-
ta. Esse projeto que o Governo nos enviou é de 12 bilhões de reais, segundo cálculos do Governo. Só que o
Governo esquece – Brasília está sendo prejudicada nisto – que, só hoje, 250 policiais militares foram para a
reserva, e a tendência é que ainda esta semana cheguem a mil os policiais e os bombeiros militares afastados
por causa dessa irresponsabilidade, desse inconsequente projeto de lei, que já saiu da pauta. Nós não vamos
votá-lo, mas os militares ainda assim precisam demonstrar aqui a sua indignação.
Mas eu quero mostrar outros pontos do relatório do TCU, mais provas de que o Governo cometeu crime e
por isso tem que ter suas contas rejeitadas. Sra. Presidente, é inadmissível que o Congresso aprove essas contas
depois de conhecer os dados que eu estou apresentando, detalhados no meu voto em separado, pela rejeição.
A Lei de Responsabilidade Fiscal: bimestralmente, o Governo tem que acompanhar as metas. Se, no pri-
meiro bimestre, viu que a receita não foi suficiente, tem que contingenciar as despesas. Mas o Governo não
fez isso em nenhum momento. Ele sabia, já em agosto, que a meta de superávit em 2014 era de 39 bilhões de
reais. Em agosto, o déficit já era de 27 bilhões, e ele não tomou iniciativa de contingenciar os recursos. O que
fez, em vez disso? Baixou um decreto – talvez tenha sido este pior momento do Congresso Nacional – quase
que comprando o voto dos Parlamentares para ver aprovado o Projeto de Lei (CN) nº 36, de 2014, que mudava
a meta em dezembro. Ou seja, no finalzinho do ano, o Governo muda a meta e, ao mesmo tempo, baixa um
decreto nestes termos: “Olha, estão aqui mais 10 bilhões. Se vocês aprovarem o projeto, estarão liberados 10 bi-
lhões para emendas”. Instituíram assim a compra de voto para aprovar um projeto de lei. O Tribunal de Contas
levantou isso e colocou no seu voto a falta de contingenciamento. No caso, houve um contingenciamento de
28 bilhões, que foi exatamente o que motivou o decreto, que visava à aprovação do PL 36. Talvez tenha sido
este o pior momento que eu vivi nesta Casa, a maior decepção: ver esta Casa aprovar o PL 36 em troca de um
benefício que constava num decreto. E o Tribunal ressaltou isso em seu parecer.
Mas o que disse a respeito o Sr. Senador da base do Governo? Vejam só, ele disse que o contingencia-
mento de 28 bilhões teria impacto extremamente negativo em diversas áreas, como educação, saúde e inves-
timento. “Eu vou descumprir a Constituição, vou rasgar a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal, senão vou
atrapalhar a educação, a saúde...” Conversa fiada! O que atrapalhou este País foi exatamente o descumprimento
da lei. Foi por isso que o Brasil quebrou.
Esse partido, este Governo conseguiu quebrar o Brasil. Estão aí as consequências. Esta meninada não co-
nhecia a inflação. Nós, mais experientes, vivemos com inflação de 82% ao mês. Pois estamos voltando a sentir
o que sentimos 20, 30 anos atrás. Os preços estão aumentando nas prateleiras do supermercado, e tudo por
causa da irresponsabilidade deste Governo. É inadmissível alguém da base do Governo querer questionar isso
com estes argumentos. Vejam o que disse o Relator: “Em relação à apreciação legislativa do PLN 36/2014-CN,
não se trata de uma análise de contas, mas de uma irregularidade na tramitação legislativa.” E diz que isso nem
deveria constar na prestação de contas. É muita cara de pau! É muita cara de pau! Como é que pode alguém
de base de Governo contestar esses números? Peguem os balanços! Comparem os números!
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 53

“O Tribunal utilizou-se de uma análise subjetiva”, diz o Relator. Será que a base deste Governo vai acom-
panhar o relatório do Senador Acir Gurgacz, um texto que não tem nenhuma consistência? Ele lança
mão dos mesmos argumentos utilizados pela AGU, que foram rechaçados pelo TCU por inconsistência,
por falta de lógica.
Não é possível isso, Sra. Presidente. Espero que cada Deputado e cada Senador cumpra a promessa feita
nesta Casa de obedecer à Constituição. Os efeitos desta condução irresponsável da economia brasileira estão
sendo sentidos hoje, em fevereiro de 2016, com a degradação dos índices fiscais, com a recessão, o desemprego,
a inflação. Tivesse o Poder Executivo, tivesse esta Presidenta seguido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o nosso
País não estaria nesta situação desesperadora. Sim, esta é a nossa situação: desesperadora.
Foi triste, foi humilhante ver esta Casa aprovar o PL 36 em troca de benefícios do Tribunal. São 12 as ir-
regularidades!
O Ministério do Trabalho e Emprego mostrava a cada bimestre o rombo do seguro-desemprego: de 5 bi-
lhões, de 9 bilhões... O Governo simplesmente não fazia nada, mas depois, no final do ano, disse num ofício: “Se
faltar dinheiro, a gente cobre”. E cobriu mesmo: aumentou a meta fiscal. Há irregularidade também neste item.
Abertura de créditos suplementares. Diante do déficit, o Governo foi emitindo decretos de crédito suple-
mentar, para os quais a lei exige a aprovação do Congresso. Fez isso porque sabia que sua base aqui aprovaria
qualquer coisa, independentemente do mérito. Foi o que aconteceu: os decretos foram aprovados, de forma
irresponsável. E quem está pagando a conta? Ora, o povo brasileiro: o contribuinte, o empresário, o trabalha-
dor que está perdendo o emprego, a empresa que está fechando.
O Tribunal de Contas nem sequer citou em seu parecer a PETROBRAS. Mas eu coloquei a PETROBRAS
no meu voto em separado. Se o próprio Governo reconheceu 6 bilhões de prejuízo no balanço e o Tribunal já
chegou a 42 bilhões, tinha que constar esse rombo na prestação de contas. Afinal, quem é o dono da PETRO-
BRAS? O Governo. Portanto, era indispensável colocar esse rombo na prestação de contas.
Resumo: eu apresentei um voto em separado rejeitando as contas da Presidenta. As irregularidades são
óbvias, evidentes! Sabedoria é reconhecer o óbvio.
Portanto, eu quero recomendar a toda a população brasileira que procure o seu Parlamentar – o seu Se-
nador, o seu Deputado – e pergunte-lhe como ele irá votar as contas de 2014 da Presidenta Dilma.
A base do Governo é muito grande, mas, com estes elementos todos, não podemos admitir que um De-
putado ou Senador vote pela aprovação das contas, ainda que com ressalvas, como fez o Relator. É um absurdo
o que pode acontecer nesta Casa.
Concedo um aparte ao Deputado Lobbe Neto.
O Sr. Lobbe Neto – Eu queria apenas cumprimentar V.Exa., Deputado Izalci, grande conhecedor deste
assunto. E parabenizo-o pelo voto em separado. Este “Desgoverno” que está aí não tem mesmo responsabili-
dade. Na hora de aprovar a responsabilidade fiscal, não quiseram votar. Na hora de votar sobre a Constituição,
também não quiseram votar. Na hora de aprovar o Plano Real, idem. Omitiram-se sempre. Não têm responsa-
bilidade com o País. A prevalecer a linha que eles seguem, o Tribunal de Contas teria que fechar, porque o que
o Tribunal disse não vai ser acatado por esta Casa.
O SR. IZALCI – Quero pedir a compreensão dos nossos Parlamentares. Neste momento, na Comissão
Mista de Orçamento, está sendo ouvido o Ministro Augusto Nardes, Presidente do Tribunal de Contas da União.
E vamos ouvir também o Advogado-Geral da AGU – não sei se o Cardozo já assumiu. O Governo quer “tratorar”
isso amanhã. Então, quem puder vir ao Congresso Nacional amanhã, ao plenário da CMO, no Anexo 2, sala 2,
venha pressionar os Deputados a não votar pela aprovação das contas do Governo. Isso é inaceitável!
Sra. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a divulgação deste pronunciamento nos meios de comunica-
ção da Casa, e em especial no programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado, Sra. Presidenta.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Rogério Peninha Mendonça,
do PMDB de Santa Catarina.
O SR. ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Depu-
tada Geovania de Sá, primeiro eu quero dizer da alegria de participar desta sessão da Câmara dos Deputados
tendo na Presidência V.Exa., que é do sul de Santa Catarina, de Criciúma, que está em seu primeiro mandato,
mas que já se sobressai fazendo um brilhante trabalho.
Sra. Presidenta, quero usar este tempo para falar dos 60 anos da extensão rural em Santa Catarina.
Ontem, 29 de fevereiro, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI
completou 60 anos, criada que foi em 1956. Ela fez um trabalho muito bonito para os agricultores e a agricul-
tura do Estado. Digo isso na condição de extensionista que fui da Associação de Crédito e Assistência Rural do
54 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Estado de Santa Catarina – ACARESC e de Presidente da EPAGRI. Tive o privilégio de fazer toda a minha vida
profissional, e também devo minha carreira política ao trabalho que tive na extensão rural à ACARESC.
Por isso, parabéns a nossa extensão rural, a nossa EPAGRI e a todos aqueles que ajudaram a construir a
história da extensão rural em Santa Catarina e no Brasil!
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Max Filho.
O SR. MAX FILHO (PSDB-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Depu-
tados, quero fazer o anúncio, no dia de hoje, da filiação de mais um Senador da República ao nosso partido,
PSDB, que recebe nos seus quadros o Senador Ricardo Ferraço, do Espírito Santo, e que, portanto, passa a ser
meu colega da bancada. Nesta Casa, há apenas um Deputado do PSDB do Espírito Santo, este que lhes fala.
Agora passa a haver também um Senador da República, Ricardo Ferraço, que se filia hoje ao PSDB, o principal
partido da Oposição.
O PSDB é a alternativa de fato, de verdade, de poder neste País, é um partido que aponta rumos para o
futuro, uma alternativa a este modelo fracassado, falido, que já deu o que tinha que dar, e se robustece com
mais uma filiação de peso nesta janela, que queremos deixar sempre aberta para aqueles que eventualmente
queiram cerrar fileiras conosco na Oposição.
Aproveito este momento para reforçar as palavras do meu colega de bancada, Deputado Izalci, que fez
aqui um arrazoado do porquê devemos votar pela rejeição das contas da Presidente Dilma Rousseff. Com essas
pedaladas, ela enfiou o pé na jaca da gastança. Hoje chega a conta desse Governo perdulário, e da pior forma
possível, ao trabalhador, ao contribuinte, com aumento de impostos, de desemprego, com baixo investimento.
Lembro que agências classificadoras de risco, todas elas, cortaram o crédito ao Brasil. Enfim, estamos vivendo
este círculo vicioso da vida pública nacional, que não terá solução com a Presidente Dilma no cargo.
No próximo dia 13 de março haverá manifestação de rua, por meio da qual a população brasileira irá
mais uma vez externar sua insatisfação, seu inconformismo com os rumos do atual Governo. Faremos coro
com essas manifestações. Como diz o chavão que está mobilizando essa manifestação: “Ou você vai para a rua
ou ela fica”. Se ela ficar, o Brasil ficará condenado a esta estagnação econômica, a um tempo de depressão na
economia e na política.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Pompeo de Mattos, do PDT do
Rio Grande do Sul.
O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Deputada Geo-
vania de Sá. V.Exa. preside esta sessão, com certeza, pela capacidade que tem. Aproveito para homenageá-la
neste mês de março, em que se comemorara o Dia da Mulher.
Permito-me aqui, no tempo que V.Exa. me concede, Sra. Presidente, fazer uma homenagem ao Banco
do Brasil. Faz hoje 100 anos que o Banco do Brasil se instalou no meu Estado, o Rio Grande do Sul. Eu tenho a
honra de ter participado de quase 43 desses 100 anos de história do Banco do Brasil.
Entrei no Banco do Brasil em 5 de maio de 1973 como menor estagiário, junto com Gilberto João Perus-
sato, um dos dois primeiros estagiários do Banco do Brasil, Darci Francisco Cavalheiro, Dr. Izilindo Stival, meu
chefe, Armindo Vilson Damm. Mato a saudade de Dácio Machado Martins e de Sérgio Augusto Paes Leme, que
foi o nosso Superintendente no Estado.
O Banco do Brasil, portanto, é um banco centenário, com muitos serviços prestados à agricultura, ao
povo gaúcho! São quase 6 mil colegas no Rio Grande do Sul que bem representam essa instituição à qual eu
tenho o orgulho de servir.
Nessa instituição formei o meu caráter, tenho uma história de vida e de trabalho. De lá saí para ser Vere-
ador, Prefeito, Deputado Estadual e Deputado Federal.
Encerro o meu pronunciamento prestando essa homenagem ao Banco do Brasil, que é uma espécie de
esteio da economia do País, com uma lucratividade de 14,4 bilhões de reais no ano passado. Nós temos con-
vicção de que o Banco terá muitos anos de vida!
Quero dar como lido meu discurso para que conste nos Anais da Casa. Nele homenageio o meu querido
Banco do Brasil no seu centenário no Rio Grande do Sul!
Muito obrigado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar o início das comemorações pelo centésimo ani-
versário de existência do Banco do Brasil no Estado do Rio Grande do Sul. Hoje, dia 1º de março, a instituição
completa 100 anos no Rio Grande do Sul.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 55

Faço esse registro porque tenho com o Banco do Brasil uma relação muito forte. Sou funcionário do BB
desde a juventude, onde ingressei aos 14 anos como estagiário. Sou funcionário de carreira – licenciei-me do
banco quando assumi a Prefeitura da minha cidade, Santo Augusto, região das missões, no Rio Grande do Sul,
e posteriormente para exercer mandatos de Deputado Estadual e Deputado Federal. Voltei ao Banco em 2011
como diretor na DIGOV. E agora, licenciado novamente, exerço mais um mandato de Deputado Federal. Nesse
período, fui testemunha do papel fundamental do BB na economia do Rio Grande, em especial na agricultura.
A primeira agência do BB aberta no Estado foi inaugurada em 1º de março de 1916, na esquina das ruas
Sete de Setembro e Ladeira (hoje General Câmara). A Agência Porto Alegre foi a décima filial aberta pelo Banco
do Brasil no País. Foi o primeiro banco de caráter nacional instalado no território gaúcho. Em 1962 a agência
foi transferida para a Rua Uruguai, no largo da Prefeitura, seu endereço atual.
A partir de 1918 o Banco do Brasil passou a expandir as atividades para os Municípios do interior, come-
çando pelas cidades de Pelotas, Bagé, Cachoeira do Sul, Uruguaiana e Rio Grande, chegando a Ijuí, Cruz Alta
e Santo Augusto.
Para atender mais de 2 milhões de clientes no Rio Grande do Sul, o BB celebra a data de hoje com cerca
de mil pontos de atendimento, sendo 379 agências. Em 14 cidades gaúchas o BB é a única instituição bancária.
No Rio Grande do Sul, conta com mais de 5.700 funcionários. Em 2015 o Banco completou 207 anos no País,
sendo considerado o maior banco da América Latina.
Fundado em 1808 no Brasil com a vinda da família real portuguesa, o BB fechou 2015 com lucro líquido
de R$ 14,4 bilhões – cifra 28% maior do que a registrada em 2014.
Hoje, em Porto Alegre, uma solenidade em comemoração ao centenário foi realizada na agência central
do Banco, na Rua Uruguai, Centro Histórico de Porto Alegre. Entre gerentes e clientes, estiveram também pre-
sentes o Governador gaúcho, José Ivo Sartori, e o Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
Os servidores e clientes mais antigos do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul foram homenageados na
comemoração.
E eu também quero deixar a minha homenagem ao BB: sou funcionário há 43 anos e carrego no peito o
simbolismo do que o Banco do Brasil representa, pois foi nessa instituição que construí meu caráter, o zelo pela
coisa pública, fiz amigos e iniciei meu caminho. Tenho uma geração de colegas, amigos. Crescemos e apren-
demos juntos em Santo Augusto, na AABB de Porto Alegre, de Ijuí, de Santo Augusto e de Brasília; na AFABB,
na ANABB, na CASSI, na PREVI.
Quero deixar minha homenagem aos amigos Gilberto Perussato e Darci Cavalheiro, que juntos comigo
entraram na instituição como estagiários em 1973.
Lembro-me ainda do amigo Sérgio Augusto Paes Leme, que foi meu gerente e Superintendente do
Banco no Rio Grande do Sul; dos amigos Balestrim e Cláudio Roberto Kuhn; dos meus sempre chefes Armin-
do Vilson Damm, Dácio Machado Martins e Izilindo Sfredo Stival, que foram de grande importância na minha
vida dentro do Banco.
Nesses 43 anos como funcionário de carreira da instituição, tenho muito do que me orgulhar. O Banco
do Brasil é a maior instituição de mercado do País, um banco público que atua no mercado, que têm capilari-
dade, que têm expressão, que têm volume, que têm know-how, que têm experiência, que têm conteúdo, que
têm um quadro funcional extremamente qualificado, preparado, conhecedor do mercado. Enfim, ninguém
conhece mais o mercado da economia bancária no Brasil do que os funcionários de carreira do Banco do Brasil
Eu tenho essa confiança e acredito nessa instituição porque a conheço. Não me contaram isso, não me
disseram, não é “talvez”, “quem sabe?”, “pode ser”. Não há dúvida, há certeza.
O Banco do Brasil é uma estatal que não é de governo, é do Brasil, é do Estado brasileiro. Consequen-
temente, entra governo, sai governo, passa um, chega outro e o Banco continua de pé desde Dom João VI,
desde o Império.
E essa instituição precisa de instrumentos afirmativos, positivos para poder agir, atuar no mercado e dar
solidez ao mercado bancário, à economia, dando a segurança necessária para a realização de boas operações.
Eu confio no Banco do Brasil! Defendo essa instituição pela confiança e pelo serviço prestado aos brasi-
leiros. Como funcionário de carreira do Banco do Brasil, participo de um fundo de pensão – sou da PREVI. Eu
o conheço um tanto por dentro, um tanto por fora. Já vi o que tem e o que não tem. Desde o início de 2015
temos o desafio da CPI dos Fundos de Pensão. E eu, como membro da Comissão, vou colaborar para colocar
os pingos nos is, para dar nome aos bois, para ver quem é quem, para aprofundar o debate e a investigação
sobre a realidade dos fundos de pensão no Brasil.
Parabéns ao Banco do Brasil! Parabéns a todos os funcionários dessa grande instituição!
Obrigado.
56 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Laerte Bessa, do PR do Distri-
to Federal.
O SR. LAERTE BESSA (Bloco/PR-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado. Sra. Presiden-
te, Srs. Parlamentares, eu estou aqui neste momento para comunicar aos colegas, para comunicar ao povo de
Brasília que nesta semana eu tive um atrito muito grande com o Governador do Distrito Federal.
Eu acho um pouco complicado e até desgastante vir à tribuna para fazer esse tipo de comentário, mas eu
tive que chamar o Governador do Distrito Federal, em primeiro lugar, de incompetente. Chamei-o de incompe-
tente porque realmente ele é incompetente – e Brasília toda sabe que o Sr. Rodrigo Rollemberg é incompetente.
Chamei-o de insolente porque ele é grosseiro e não assume a sua irresponsabilidade, não assume a sua
incompetência.
Eu também o chamei de uma palavra que ele me disse que não existe no vocabulário dele; chamei-o de
preguiçoso. Por quê? Porque o Sr. Rodrigo Rollemberg é preguiçoso.
Recentemente, na semana retrasada, ele demitiu todo o corpo da SESIPE, que dirige o sistema peniten-
ciário de Brasília, por causa de uma fuga que houve na Papuda. Ele sequer conhece o sistema penitenciário do
Distrito Federal. Sentado na sua poltrona, no seu gabinete, o Governador sequer se levanta para ir ao presídio
para saber o que realmente houve naquela maldita fuga. Para ele é muito fácil simplesmente assinar decretos
de exoneração: ele exonerou o Secretário de Justiça, que estava fazendo um bom trabalho; exonerou o Coor-
denador da SESIPE e exonerou um delegado que estava à frente do sistema. Eram delegados que, assim como
o próprio Secretário, estavam realizando um trabalho excelente dentro daquela coordenação.
Então, Sr. Rollemberg, eu quero dizer a V.Exa. que governar Brasília não é como V.Exa. pensa, não! Para
governar Brasília é preciso doação do Governador, e a única coisa que V.Exa. tem feito é sentar-se nessa sua ca-
deira, sem se levantar, simplesmente para demitir pessoas relacionadas, por acaso, a fatos que possam denegrir
a imagem do seu Governo, sendo que a culpa é do próprio Governador Rodrigo Rollemberg.
Só para encerrar, Sra. Presidente, falo de um abuso muito grande do Governador.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Peço que encerre, Deputado.
O SR. LAERTE BESSA – O Fundo Constitucional do Distrito Federal foi criado para garantir a segurança
pública, foi criado para organizar e manter a segurança pública do Distrito Federal – Polícia Civil, Polícia Militar
e Corpo de Bombeiros – e, subsidiariamente, dar assistência financeira para a execução de serviços públicos
em educação e saúde.
Ele está usando grande percentual do Fundo Constitucional não só para educação e saúde, que não são
a prioridade do Fundo, mas para outros órgãos do Distrito Federal que sequer merecem uma recauchutagem
do serviço público. A situação da segurança pública é insuportável.
Queria mandar um recado para o nosso Governador: aplique os recursos do Fundo Constitucional em
segurança pública, Sr. Governador, porque o Fundo é da segurança.
Aplique esses recursos devidamente, porque nós já estamos dando uma vantagem muito grande para
um projeto aqui na Casa pelo qual será repreendido gravemente o Governador que não cumprir essa deter-
minação. Será um crime contra a gestão. E nós não queremos que isso aconteça.
Volto a repetir para o nosso Governador: Governador, no seu vocabulário não existem as palavras que
eu acabei de citar, mas no vocabulário do povo existem. E nós, Deputados aqui do DF, escutamos isso todos os
dias nas ruas, por inanição do Governo de V.Exa.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado, Sra. Presidente.
O SR. FÁBIO SOUSA – Sra. Presidente, V.Exa. me concede a palavra por 20 segundos?
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Fábio Sousa, do PSDB de Goiás.
O SR. FÁBIO SOUSA (PSDB-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, há pouco eu dis-
se que o Deputado Izalci é quem melhor preside as sessões da Câmara dos Deputados. Mas V.Exa. assumiu a
presidência, e eu tenho que alterar o que disse: V.Exa. é a melhor Presidente, e não o Deputado Izalci.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Obrigada, Deputado. (Riso.)
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Átila Lins, do Bloco do PSD do
Amazonas.
O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PSD-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sra. Presidenta.
Eu quero aproveitar esta oportunidade para pedir que seja inserido nos Anais da Casa o registro da inau-
guração, ontem, no Município de Autazes, Estado do Amazonas, do Fórum de Justiça da cidade, com a presença
da Presidenta do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, Desembargadora Graça Figueiredo, do Presidente
da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, Deputado Josué Neto, do Prefeito de Autazes, José Thomé
Filho, e de Vereadores. Portanto, foi uma solenidade muito importante.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 57

Realmente a Justiça vai poder funcionar com melhor comodidade, com melhor...
(Desligamento automático do microfone.)
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Peço que conclua, Deputado.
O SR. ÁTILA LINS – Vou concluir, Sra. Presidenta.
Eu quero registrar nos Anais da Casa a inauguração do Fórum de Justiça do Município de Autazes ontem.
Eu não pude comparecer à solenidade porque tinha uma audiência aqui em Brasília. Eu tive de me deslocar de
Manaus para Brasília ontem no princípio da tarde.
Mas eu quero aqui registrar, com satisfação, a inauguração dessa obra muito importante para a Justiça
de Autazes, onde haverá, portanto, um lugar adequado para o funcionamento do juizado, a promotoria, enfim.
É uma obra muito bonita e vai atender bem à população autazense.
Portanto, quero aqui parabenizar a Presidenta do Tribunal de Justiça e o Prefeito da cidade, José Thomé
Filho.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Marx Beltrão, do PMDB de Alagoas.
O SR. MARX BELTRÃO (Bloco/PMDB-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu sem-
pre fui um defensor incansável, nesta Casa, do agricultor nordestino, especialmente do agricultor alagoano.
Desde o início do meu mandato, busquei um diálogo com os agricultores e acompanhei cada passo dos plei-
tos apresentados por eles nesta Casa e no Governo. Eu me dispus a ser o mediador desse diálogo, que visa, no
fim das contas, alcançar uma solução para milhares de agricultores.
Devo lembrar, nobres colegas, que são mais de 700 mil produtores rurais em todo o Nordeste. A agri-
cultura representa a base econômica dos nove Estados nordestinos. A seca os vem impedindo de produzir,
gerando novos prejuízos. O agricultor não vinha encontrando apoio dos agentes públicos.
Como representante do agricultor alagoano, tenho a missão de lutar pela renegociação da dívida dos
produtores rurais, pela ampliação dos prazos de execução fiscal, pela suspensão das medidas de execução fis-
cal e até pelo perdão de algumas dessas dívidas.
Considero que tivemos a primeira vitória agora, com a edição da Medida Provisória nº 715, de 2015, que
suspende temporariamente as cobranças. Tive a satisfação de ser indicado pelo meu partido, o PMDB, para
ser o Relator na Comissão Mista.
Adianto que vou fazer um acompanhamento criterioso, para que os trabalhos desta Comissão Especial
atendam verdadeiramente aos anseios da categoria. Trabalharei para chegarmos a uma solução que atenda
às reivindicações desses produtores.
Infelizmente, o texto da Medida Provisória nº 707, de 2015, trouxe algumas modificações, feitas pelo
Governo Federal, na proposta originalmente apresentada pelo grupo de Parlamentares que acompanharam e
ouviram os representantes dos produtores rurais.
Entre as mudanças mais prejudiciais, está o período considerado para repactuação das operações de
crédito, que só contempla dívidas contraídas até 2011. Para corrigir esse erro, apresentei a Emenda nº 30 à MP
707, ampliando para até 31 de dezembro de 2014 esse prazo, permitindo que muitos outros agricultores en-
dividados sejam contemplados e tenham a chance de renegociar seus débitos.
Agora, vamos trabalhar para aprovar a MP e todas as mudanças necessárias para torná-la justa e eficiente,
a fim de reverter o quadro de estagnação e crise em que os agricultores endividados se encontram. Este será
o meu objetivo como Relator da MP 707.
Queremos os agricultores de cabeça erguida. Queremos que esses trabalhadores tenham a chance de
renegociar as dívidas para voltar a produzir. Queremos a retomada do crescimento não apenas no nosso Esta-
do de Alagoas, mas também em todo o Nordeste brasileiro.
Era o que tinha a dizer, Sra. Presidente.
Muito obrigado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde o início do meu mandato, busquei promover um diálogo
com os agricultores e acompanhei cada passo dos pleitos apresentados por eles a esta Casa e ao Governo. Eu
me dispus a ser um mediador desse diálogo, que visa, no fim das contas, alcançar uma solução para milhares
de agricultores.
Devo lembrar, nobres colegas, que são mais de 700 mil produtores rurais no Nordeste. A agricultura
representa a base econômica dos nove Estados nordestinos. A seca os vem impedindo de produzir, gerando
novos prejuízos, e o agricultor não vinha encontrando apoio dos agentes públicos.
58 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Como representante do agricultor alagoano, tenho a missão de lutar pela renegociação da dívida dos
produtores rurais, pela ampliação dos prazos de execução fiscal, pela suspensão das medidas de execução fis-
cal e até pelo perdão de algumas dessas dívidas.
Considero que tivemos a primeira vitória agora, com a edição da Medida Provisória nº 707, de 2015, que
suspende temporariamente as cobranças. Tive a satisfação de ser indicado pelo PMDB para ser o Relator da
matéria na Comissão Mista.
Adianto que vou fazer um acompanhamento criterioso para que os trabalhos desta Comissão Especial
atendam verdadeiramente aos anseios da categoria. Trabalharei para chegarmos a uma solução que atenda
às reivindicações desses produtores.
Infelizmente, o texto da MP 707 trouxe algumas modificações feitas pelo Governo Federal na proposta
originalmente apresentada pelo grupo de Parlamentares que acompanharam e ouviram os representantes
dos produtores rurais.
Entre as mudanças mais prejudiciais, está o período considerado para repactuação das operações de
crédito, que só contempla as dívidas contraídas até 2011. Para corrigir esse erro, apresentei a Emenda nº 30 à
MP 707, que amplia para até 31 de dezembro de 2014 esse prazo, permitindo que muitos outros agricultores
endividados sejam contemplados e tenham a chance de renegociar seus débitos.
Agora, vamos trabalhar para aprovar a MP e todas as mudanças necessárias para torná-la justa e eficiente,
a fim de reverter o quadro de estagnação e crise em que se encontram os agricultores endividados. Este será
o meu objetivo como Relator da MP 707.
Queremos os agricultores de cabeça erguida. Queremos que esses trabalhadores tenham a chance de
renegociar as dívidas para voltar a produzir. Queremos a retomada do crescimento não apenas no nosso Esta-
do de Alagoas, mas também em todo o Nordeste e em todo o Brasil.
Conto com a sensibilidade dos meus nobres colegas Deputados, para que a MP 707 seja tratada com
atenção por esta Casa e aprovada com a máxima celeridade.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Com a palavra a Deputada Laura Carneiro, do PMDB do Rio de
Janeiro. S.Exa. dispõe de 1 minuto.
A SRA. LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidente, que-
ro dizer primeiramente que é uma honra tê-la na condução da sessão. É sempre uma honra ter uma mulher
presidindo os trabalhos da Câmara dos Deputados.
Venho registrar o aniversário de 451 anos da cidade do Rio de Janeiro. Eu não podia deixar passar em
branco o aniversário da cidade do meu coração.
E registro também as várias realizações da gestão do PMDB, do Prefeito Eduardo Paes.
A imprensa fala muito do Museu do Amanhã e da revitalização da zona portuária, mas a cidade, prin-
cipalmente suas Zonas Norte e Oeste, cuja população ainda não tinha o atendimento necessário, passou por
uma transformação enorme, graças a programas como o Bairro Maravilha e às 140 Clínicas da Família que fo-
ram implantadas por toda a cidade.
Hoje, quase 80% da nossa população é atendida pelo Programa Saúde da Família. No início da gestão
do Prefeito, esse índice era de apenas 3%.
Sra. Presidente, solicito que meu pronunciamento seja divulgado no programa A Voz do Brasil e nos demais
veículos de comunicação desta Casa, tendo em vista a importância do aniversário da cidade do Rio de Janeiro.
Obrigada a V.Exa.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA
Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Rio de Janeiro completa 451 anos no próximo dia 1º de março, e
eu quero aproveitar a oportunidade para saudar o povo carioca e dizer algumas palavras sobre a minha cidade.
Mais de 5 séculos se passaram desde que a região onde hoje está a cidade do Rio de Janeiro foi desco-
berta. No dia 1º de janeiro de 1502, uma expedição portuguesa comandada por Gaspar de Lemos aportou na
Baía da Guanabara. Acreditando ter chegado à desembocadura de um grande rio, os portugueses batizaram
a baía com o nome de Rio de Janeiro.
Os primeiros anos na região passaram-se marcados por intensos conflitos entre portugueses e france-
ses, em disputa pelo valioso comércio madeireiro. Os franceses foram os primeiros a se estabelecer; em 1555,
Nicolas de Villegaignon chegou ao Rio de Janeiro determinado a fundar uma colônia, a França Antártica.
Em resposta ao avanço da França, no dia 1º de março de 1565 o português Estácio de Sá fundou a cidade
de São Sebastião do Rio de Janeiro. Nascia, assim, um aglomerado urbano de grandioso destino.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 59

Ao longo de seus 451 anos, o Rio de Janeiro foi Capital da colônia, sede do Império Português e Capital
da República. Palco de capítulos decisivos da história nacional, encanta a todos que o conhecem pela beleza
exuberante e sólida riqueza material, artística e cultural, que lhe rendeu, com muita justiça, o epíteto de Cida-
de Maravilhosa.
Não é de surpreender, portanto, que o Rio de Janeiro chegue ao século XXI como principal destino do
turismo internacional de todo o hemisfério sul, não só do Brasil. Em 2012, a cidade foi designada pela UNESCO
como Patrimônio Cultural da Humanidade, com o nome “Rio de Janeiro: Paisagens Cariocas entre a Montanha
e o Mar”.
Os desfiles das escolas de samba no carnaval e o réveillon de Copacabana atraem os olhares do mundo
inteiro. Berço do samba e da bossa nova, o Rio de Janeiro tem intensa vida cultural: moradores e visitantes po-
dem desfrutar, durante todo o ano, de uma rica agenda de exposições, espetáculos teatrais, shows de dança e
de música, além de importantes eventos esportivos.
A cidade também é sede de instituições de grande peso e tradição, como a Academia Brasileira de Letras,
o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação Casa de Rui Barbosa. Lá
fica a mais importante biblioteca do País, a Biblioteca Nacional, e dezenas de museus, como o Museu Nacional,
o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu de Arte Moderna e o Museu Histórico Nacional.
Entre seus numerosos cartões-postais estão o Cristo Redentor, eleito uma das sete maravilhas do mundo
moderno, o Morro do Pão de Açúcar, de onde se tem uma vista espetacular da Baía da Guanabara, o Parque
Nacional da Tijuca, maior floresta urbana do mundo plantada pelo homem, o Jardim Botânico, a Lagoa Rodri-
go de Freitas, o Estádio do Maracanã e dezenas de belíssimas praias.
Não ignoramos que a cidade tem graves problemas sociais, os mesmos que, infelizmente, atingem todas
as grandes metrópoles brasileiras. Seus elevados índices de desigualdade e de violência urbana há décadas
desafiam as autoridades locais e federais e preocupam todos nós que temos o compromisso de garantir segu-
rança e paz social à população carioca.
No entanto, o Governo do Prefeito Eduardo Paes, assim como fizeram os de Pereira Passos e Carlos La-
cerda, seus antecessores históricos no campo do empreendimento, vem imprimindo suas marcas na cidade.
Com visão de futuro, planejamento e ousadia, aproveitou os altos investimentos que se fizeram necessários na
cidade do Rio de Janeiro para a realização da Copa do Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos de modo a con-
tribuir efetivamente para a diminuição da desigualdade e a consequente violência, propiciando a construção
de um grande legado de mudanças e de desenvolvimento para o cidadão carioca. Vem tocando consideráveis
obras de infraestrutura e mobilidade urbana, bem como vem promovendo mudanças significativas na estru-
tura de atendimento à população, nos mais diversos setores da sociedade, desenvolvendo assim um conjunto
de ações transformadoras, uma verdadeira herança de desenvolvimento na história da Cidade Maravilhosa.
Cabe citar as mais diversas ações transformadoras que se deram ao longo destes quase 8 anos de go-
verno, a saber:
– O estabelecimento da Secretaria de Ordem Pública (Choque de Ordem); da Secretaria de Conservação;
da Coordenadoria de Prevenção à Dependência Química; do Instituto de Defesa do Consumidor; da Secretaria
de Promoção e Defesa dos Animais; da Empresa Olímpica Municipal; e da Secretaria de Envelhecimento Sau-
dável e Qualidade de Vida, especialmente pensadas para mudança do status-quo;
– Recapeamento do asfalto das ruas e principais avenidas da cidade, tais como Ayrton Senna, Brasil,
Cesário de Melo, Delfim Moreira, D. Hélder Câmara, Francisco Bicalho, Presidente João Goulart e Vieira Souto;
– Reorganização do transporte coletivo, com a racionalização, extinção e implantação de novas linhas;
– Criação de corredores viários expressos com o sistema Bus Rapid Transit – BRT, através da implantação
da TransOeste, da TransCarioca, da TransOlímpica e da TransBrasil;
– Criação do Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, que integra todos os modais de transporte (trens, barcas,
BRTs, ônibus e metrô), entre o Centro e a Zona Portuária, permitindo a ligação da Rodoviária ao Aeroporto
Santos Dumont;
– Revitalização da Zona Portuária, com a derrubada do Elevado da Perimetral, ampliação do Sambódro-
mo, recuperação do Jardim Suspenso do Valongo e fechamento do lixão de Jardim Gramacho;
– Investimentos em pavimentação por toda a Zona Oeste;
– Criação de importantes estruturas para atendimento de necessidades das áreas de desenvolvimento,
lazer, cultura, arte, educação, esporte, saúde, assistência, saneamento e mobilidade, tais como o Parque Ma-
dureira, o Museu de Arte do Rio, o Parque dos Atletas, o Centro Cultural João Nogueira, o Túnel da Grota Fun-
da, o Mergulhão Clara Nunes, o Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica, os Ginásios Experimentais,
os Espaços de Educação Infantil, as Clínicas da Família, os Centros de Referência da Pessoa com Deficiência, as
60 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Naves do Conhecimento, as Arenas Cariocas, as Academias da Terceira Idade, o Hospital da Mulher, o Hospital
Pedro II, os bicicletários, as ciclofaixas e ciclovias;
– Criação e implantação dos Programas Porto Maravilha, Morar Carioca e Bairro Maravilha;
– Construção e reforma das mais diversas estruturas a serem utilizadas para a realização dos emblemá-
ticos eventos desportivos na cidade.
Como todos sabem, este ano, mais uma vez, o Rio se transformará numa vitrine internacional, com a re-
alização dos Jogos Olímpicos. Quero desde já colocar-me à disposição dos organizadores do evento para co-
laborar com o que for preciso, no âmbito da minha competência, para que este megaevento esportivo projete
no exterior uma imagem do Rio como cidade bela e segura, majestosa e acolhedora.
A despeito de todos os seus problemas e dos desafios que enfrenta cotidianamente, o Rio de Janeiro é
uma metrópole que orgulha e engrandece o Brasil.
Obrigada.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Silas Câmara.
O SR. SILAS CÂMARA (Bloco/PSD-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu queria
fazer um registro triste, lamentável, mas necessário.
Domingo próximo passado, Sra. Presidenta e colegas Deputados e Deputadas, foi assassinado no Mu-
nicípio de Maraã, Estado do Amazonas, Rio Japurá, o querido amigo e competente Prefeito, Cícero Lopes. Até
agora a Polícia do Amazonas ainda não identificou os autores do crime.
Registro a passagem prematura desse querido amigo e solidarizo-me com a família enlutada. Que o
Amazonas possa extinguir de seu território esse tipo de violência.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Celso Maldaner, do PSDB de
Santa Catarina.
O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, nossa
colega de Santa Catarina, Deputada Geovania de Sá, que bom tê-la na presidência dos trabalhos.
Sra. Presidente, gostaria de destacar que a Frente Parlamentar da Agropecuária, com o apoio do Institu-
to Pensar Agropecuária, promoverá esta semana, em dependências da Câmara dos Deputados, um seminário
para debater estratégias, prioridades e pontos de convergência com as entidades de classes do setor produtivo
rural, Governo, agentes financeiros, seguradoras e especialistas em política agrícola.
A intenção é elaborar propostas para o Plano Safra 2016/17, que o Governo Federal lança anualmente
no início de junho. Pretende-se com essa iniciativa reunir os agentes públicos e privados do agronegócio e en-
tidades conexas com o objetivo de identificar linhas de ação que possam ser desenvolvidas em conjunto por
esses atores com a finalidade de elaborar proposta do Plano-Safra mais bem coordenada entre o setor privado,
preservadas as iniciativas das entidades que têm tradição de encaminhar propostas individuais diretamente
ao Governo.
No Painel 2 serão discutidas as políticas de apoio à comercialização, o orçamento das operações oficiais
de crédito e os títulos do agronegócio.
No Painel 3, serão debatidos o seguro rural e o PROAGRO.
O seminário, iniciativa de importância ímpar, merece ser destacado e prestigiado por todos nós, Sra.
Presidente, porque o agronegócio representa mais de 40% do montante das exportações brasileiras. Se nós
olharmos a balança comercial, veremos que o que nos tem salvado, principalmente nesta última década, é o
agronegócio. Por isso precisamos cada vez mais incentivar esse setor, que orgulha a todos nós. Daí a importân-
cia desse seminário que vamos realizar na Câmara dos Deputados na quinta-feira e na sexta-feira.
Muito obrigado, Sra. Presidente.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de destacar que a Frente Parlamentar da Agropecuária
– FPA, com o apoio do Instituto Pensar Agropecuária – IPA, promoverá nesta semana, em dependências da
Câmara dos Deputados, um seminário para debater estratégias, prioridades e pontos de convergência com
as entidades de classe do setor produtivo rural, Governo, agentes financeiros, seguradoras e especialistas em
política agrícola. A intenção é elaborar propostas para o Plano Safra 2016/17, que o Governo Federal lança
anualmente no início de junho. Pretende-se, com essa iniciativa, reunir os agentes públicos e privados do
agronegócio e entidades conexas com o objetivo de identificar linhas de ação que possam ser desenvolvidas
em conjunto por esses atores, com a finalidade de elaborar proposta de Plano Safra melhor coordenada entre
o setor privado, preservadas as iniciativas das entidades que já têm tradição de encaminhar propostas indivi-
duais diretamente ao Governo.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 61

O evento será dividido em três painéis. No Painel 1 será apresentado um panorama econômico para o
agronegócio e será discutido o crédito rural.
No Painel 2 serão discutidas as políticas de apoio à comercialização, o orçamento das operações oficiais
de crédito e os títulos do agronegócio.
No Painel 3 serão debatidos o seguro rural e o PROAGRO.
O seminário é uma iniciativa de importância ímpar, que merece ser destacado e prestigiado por todos.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra, por 1 minuto, ao Deputado Silvio Torres, do
PSDB de São Paulo.
O SR. SILVIO TORRES (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sra. Presidente. Venho
hoje registrar que, no último domingo, o PSDB de São Paulo realizou prévias para escolher o seu candidato à
Prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro.
Foi o primeiro turno das prévias. Participaram três candidatos: o Deputado Federal Ricardo Tripoli, o Ve-
reador Andrea Matarazzo e o empresário João Dória. Mais de 6 mil filiados compareceram a essa prévia, que
se encerrou com a vitória do empresário João Dória e o Vereador Andrea Matarazzo na segunda colocação.
Haverá, portanto, segundo turno.
Eu quero registrar aqui, Sra. Presidente, que, independentemente de alguns incidentes e de questões
que fazem parte das dores da democracia, as prévias foram uma excelente experiência para a escolha de can-
didatos dentro do nosso partido.
Quero cumprimentar os três candidatos que participaram e dizer que o PSDB saiu engrandecido dessas
prévias. Eu tenho certeza de que no dia 30 de março, após a realização do segundo turno, todos se unirão para
a vitória do nosso partido em São Paulo, junto com o Governador Geraldo Alckmin.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Afonso Motta, do PDT do Rio
Grande do Sul.
O SR. AFONSO MOTTA (PDT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, querida Parla-
mentar Geovania de Sá, que honra este Parlamento como mulher, como liderança, recebemos neste momento
a informação de que o Projeto de Decreto Legislativo nº 315, que trata da indexação das dívidas dos Estados,
acaba de ser retirado de pauta.
Eu aproveito a oportunidade, vez que esse debate não vai ocorrer no dia de hoje na Casa e, provavel-
mente, tendo sido retirado de pauta, nós vamos ter a protelação desse debate, para dizer que, independen-
temente do critério de indexação, as dívidas dos Estados com o Governo Federal, com a União são objeto de
negociação entre Estados e União, o que tem sido divulgado pela imprensa. Isso é fundamental para a equa-
ção do funcionamento federativo.
Todos sabemos que de há muito a fixação dessas dívidas vem produzindo um comprometimento mui-
to grande dos Estados federados. Os Estados federados vêm pagando somas vultosas, em percentuais eleva-
díssimos, extrapolando a dimensão das suas possibilidades financeiras. Cada vez mais essa capitalização, esse
encargo das dívidas as torna impagáveis.
Nosso Estado do Rio Grande do Sul, Deputado Afonso Hamm, deve mais de 50 bilhões. Agora a sinali-
zação de alongar essa dívida é insuficiente. Nós achamos que também deve haver uma limitação mais conve-
niente com relação ao percentual de pagamento das parcelas da dívida, no mínimo.
Achamos também que essa questão da indexação, da correção das dívidas precisa ser reconsiderada e
revisada.
A questão dos Municípios é essencial. A questão dos Estados federados é fundamental. Por isso, nós só
vamos resolver essas questões quando nós tivermos um novo pacto federativo, uma reforma tributária que faça
justiça, porque a vida das pessoas acontece é nas comunas, é nos Municípios. E os Estados federados também
têm um papel fundamental para que a Federação realmente funcione.
Justiça, com pacto federativo!
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Eu peço aos amigos Deputados compreensão, porque eu gosta-
ria de seguir a ordem de inscrições para breves comunicações. Intercalarei 1 minuto para cada Deputado que
me pedir a palavra. Muito obrigada pela compreensão.
Concedo 1 minuto à Deputada Rosangela Gomes, do PRB do Rio de Janeiro. Em seguida vou passar a
palavra à Deputada Janete Capiberibe, do PSB do Amapá.
A SRA. ROSANGELA GOMES (Bloco/PRB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Obrigada, Sra. Pre-
sidente.
62 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de fazer hoje um registro com relação ao aniversário da capital do Es-
tado do Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, deixar registrada minha indignação com o fato de que, infelizmen-
te, os grandes investimentos que vão para o Estado do Rio de Janeiro são direcionados apenas para a capital,
enquanto o resto do Estado – refiro-me especialmente à Baixada Fluminense e às cidades do interior – fica à
mercê do grande orçamento do Estado.
Sra. Presidente, nesse fim de semana eu tive oportunidade de andar pelo bairro Miguel Couto. Vi o des-
caso com o lixo, vi buracos, tudo isso em um momento em que vivemos essa onda de zika vírus, enfermidade
da qual eu também fui vítima na semana passada.
Ali, muito atenta, ouvi a população durante o fim de semana. A maior reclamação era sobre o transporte.
Eu quero manifestar aqui minha indignação ao ver a capital do Rio de Janeiro recebendo tantos investi-
mentos e, ao mesmo tempo, a Baixada Fluminense sendo aquinhoada com investimentos tão aquém dos que
vão para a capital do Rio de Janeiro.
Eram essas as nossas considerações.
Estamos lutando pelo povo da minha cidade querida de Nova Iguaçu.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra à Deputada Janete Capiberibe.
A SRA. JANETE CAPIBERIBE (PSB-AP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidenta, colegas
Parlamentares, o Superior Tribunal de Justiça começou a ouvir hoje, às 15 horas, no Amapá, os Desembarga-
dores Agostinho Silvério, Gilberto Pinheiro e Carmo Antônio de Souza; o Procurador de Justiça Jair Quintas; o
Deputado Estadual Moisés Souza; o Desembargador aposentado Luiz Carlos Gomes; conselheiros afastados
do Tribunal de Contas do Estado (TCE); e o ex-Prefeito de Santana Antônio Nogueira, do PT.
Investiga-se uma possível associação criminosa no Tribunal de Justiça e no Ministério Público Estadual.
O Ministro do Superior Tribunal de Justiça João Otávio de Noronha afirma:
“(...) membros do Tribunal e do Ministério Público estariam exarando decisões judiciais, votos em colegiado
e pareceres, no caso da Procuradoria de Justiça, para beneficiar membros do Tribunal de Contas do Estado
(TCE) e da Assembleia Legislativa do Amapá (AL/AP), entre outras entidades públicas e privadas. Em troca,
haveria listas de pessoas empregadas nestes órgãos e troca de favores mútuos e em benefício próprio.”
A Justiça poderá pôr fim a essa ilegalidade.
Dia 16 de março, o Pleno do Tribunal de Justiça começa a julgar os processos que envolvem Deputados
e ex-Deputados já condenados em primeira instância, indiciados na Operação Eclésia, que poderiam ser be-
neficiários das decisões que o STJ investiga.
Na Eclésia, o Ministério Público ajuizou 49 ações que apontam desvios de R$ 36,2 milhões e 14 ações
penais que somam R$ 29,5 milhões desviados.
Para se ter ideia da dimensão dos abusos, 26 Deputados Estaduais do Amapá gastaram, em 2013, 15 ve-
zes mais em diárias do que os 81 Senadores!
O dinheiro levado pelo crime falta à saúde, à educação, ao saneamento, à segurança; paralisa a econo-
mia; desemprega milhares de pais e mães de família.
Punir os culpados porá fim à impunidade.
Toda a população do Amapá está mobilizada e atenta a este momento, que é um marco histórico!
Sra. Presidenta, eu peço a divulgação dessa notícia no programa A Voz do Brasil.
Obrigada, Sra. Presidenta.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Mauro Pereira. (Pausa.)
O SR. VITOR VALIM – Sra. Presidenta, eu gostaria que V.Exa. colocasse meu nome na lista. Eu era o 11º
inscrito, mas infelizmente fui impossibilitado de fazer uso da palavra porque estava no Conselho de Ética.
Muito obrigado, Sra. Presidenta.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Em seguida, passamos a palavra a V.Exa.
Concedo a palavra ao Deputado Mauro Pereira.
O SR. MAURO PEREIRA (Bloco/PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Depu-
tada Geovania de Sá, eu quero, mais uma vez, cumprimentar todos os colegas Deputados e desejar a eles uma
boa semana.
Eu gostaria de dizer que na última sexta-feira, à noite, a cooperativa Vinícola Aurora comemorou seus 85
anos. A vinícola já recebeu premiações internacionais por seus vinhos, espumantes e suco de uva da melhor
qualidade.
Há 20 anos, a cooperativa Vinícola Aurora estava numa situação deprimente, prestes a falir. Mas, com a
organização e o trabalho das 1.100 famílias que fazem parte dessa cooperativa, comandadas pelo Presidente
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 63

Itacir Pedro Pozza, pelo Diretor-Geral Hermínio Ficagna e demais membros, ela fechou o ano de 2015 com lucro
e, agora em março, vai quitar uma dívida que ao longo dos anos chegou a 127 milhões de reais.
Parabéns à cooperativa Vinícola Aurora pelo seu empreendedorismo!
Eu quero convidar os meus colegas Deputados a participarem, na sexta-feira, dia 4 de março, de uma
importante reunião da Frente Parlamentar de Defesa e Valorização da Produção Nacional de Uvas, Vinhos, Es-
pumantes e Derivados, que será realizada em Caixas do Sul, juntamente com a Assembleia Legislativa do Es-
tado do Rio Grande do Sul.
Todos os Deputados e Deputadas dessa Frente também estão convidados a visitar a Festa da Uva. Todos
terão uma ótima hospitalidade, serão muito bem recebidos. Na ocasião, nós teremos a oportunidade de con-
versar com os nossos produtores rurais, com as nossas entidades que se preocupam com o setor vitivinícola,
com o setor da produção de maçã. Enfim, todos serão muito bem recebidos.
Desde já, quero agradecer ao nosso Vice-Presidente Michel Temer, que também estará na Festa da Uva
no sábado, representando o Palácio do Planalto, representando a própria Presidente Dilma Rousseff e repre-
sentando o Governo, a oportunidade que nos dá de recebê-lo em sua visita àquela festa.
Quero agradecer a todos os que já passaram pela Festa da Uva – mais de 500 mil pessoas em 11 dias. E
continua o convite: até o dia 6 de março, na Festa da Uva, aquela gente estará de braços abertos para receber
a nossa sociedade. Inclusive V.Exa., Presidente Geovania de Sá, iria abrilhantar aquela festa de um povo traba-
lhador, um povo dedicado, em uma cidade progressista, que, além de tudo, recebe a todos de braços abertos.
Não só Caxias do Sul, mas também a Serra Gaúcha toda – Bento Gonçalves, Gramado – é uma região
acolhedora. Quem visita a Serra Gaúcha sai simplesmente encantado, porque, além de paisagem, nós temos
uma recepção calorosa, um bom atendimento e produtos da melhor qualidade.
Sra. Presidente, era isso.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Eu é que lhe agradeço.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Vitor Valim, por 1 minuto.
O SR. VITOR VALIM (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, nesta bre-
ve comunicação quero abordar assunto de muita relevância para o meu Estado, Ceará, cuja Capital, Fortaleza,
infelizmente, é a cidade mais violenta do País. Nada de comemorar esse título, que nada engrandece o povo
cearense, muito menos o povo fortalezense. Agora há um pacto de paz, sobre o qual eu já vinha falando há
muito tempo aqui na Câmara dos Deputados, que fez cair drasticamente os homicídios no Estado do Ceará.
Muita gente pode dizer: “Vitor Valim, por que você está achando ruim a queda de homicídios no Estado do Ceará?”
O problema é que esse pacto de paz, inclusive denunciado hoje no site Ceará News 7, pelo jornalista Donizete
Arruda, é feito pela bandidagem. Quem quebrar acaba pagando com a própria vida. Inclusive tenho gravações
de bandidos que fugiram dele e tiveram suas mortes decretadas dentro do presídio.
São o PCC e o Comando Vermelho comandando a segurança pública no Estado do Ceará.
Muito obrigado, Sra. Presidenta.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Expedito Netto.
Peço à Deputada Keiko Ota que aguarde apenas 1 minuto, pois o Deputado Expedito Netto já está aguar-
dando há algum tempo.
O SR. EXPEDITO NETTO (SD-RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu gostaria de
cumprimentar todos os Deputados presentes neste plenário e de parabenizar a Assembleia Legislativa do Es-
tado de Rondônia pela criação da CPI dos Cartéis dos Frigoríficos do nosso Estado.
Os frigoríficos têm dito um monte de absurdo. Eles têm dado informações erradas sobre a realidade da
nossa agricultura, sobre a realidade do nosso boi, dizendo que em Rondônia não há mais boi para se matar.
Esses são mais alguns dos filhos do BNDES, mais alguns dos financiados por este Governo, mais alguns
dos financiados pela corrupção. Eles querem fazer mal aos Estados, querem prejudicar a população e querem
prejudicar quem tanto alimenta este Brasil e o Estado de Rondônia.
Sem a nossa agropecuária, sem a revitalização da nossa agropecuária, tenho certeza de que o País irá parar.
Era isso.
Solicito que este pronunciamento seja divulgado no programa A Voz do Brasil.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra à Deputada Keiko Ota, do PSB de São Paulo.
A SRA. KEIKO OTA (PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-
dos, gostaria, primeiramente, de elogiar a decisão do Supremo Tribunal Federal de ordenar a prisão do réu em
segunda instância. Essa é uma decisão inédita na história do nosso País, uma decisão salutar em nome da luta
contra o fim da impunidade.
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E também aproveito para saudar os Senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Se-
nado Federal por terem aprovado, na última semana, o Projeto de Lei nº 2.839, de 2011, de minha autoria, que
acelera o julgamento de casos de crimes hediondos em todas as instâncias da Justiça.
Sras. e Srs. Deputados, eu sei o que é ser mãe de vítima de violência. Senti na pele essa dor de perder
um filho. Não é fácil!
Há quase duas décadas milito em defesa das centenas de mães que choram a dor de perder um filho ou
uma filha. Os casos se multiplicam: latrocínio, estupro, homicídio. E eu vi de perto o sofrimento que um julga-
mento demorado provoca quando se arrasta por anos sem solução. E o pior: o medo de sair de casa quando o
assassino é colocado em liberdade, devido às leis brandas em vigor neste País.
Por isso, como mãe e Deputada Federal, agradeço a aprovação do meu Projeto. E faço um convite a to-
dos: vamos nos unir e fazer uma corrente do bem em nome do fim da impunidade. Urge esta Casa se sensibi-
lizar para mais projetos que deem esperança a quem só tem, infelizmente, o direito de chorar. Lembro que o
Congresso Nacional também é formado por homens e mulheres de coração e alma.
Chega de 60 mil homicídios por ano! As centenas de mães e famílias das vítimas de violência agradecem.
Sr. Presidente, peço que meu pronunciamento seja divulgado no programa A Voz do Brasil.
Muito obrigada.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Passamos a palavra ao Deputado Valmir Assunção, do PT da Bahia.
O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-
tados, quero fazer dois registros importantes. Ontem, eu estive em Wenceslau Guimarães, Município da Bahia,
juntamente com o Prefeito da cidade, Nestor Vicente, com movimentos sociais e com representantes do Gover-
no do Estado. Estavam lá o Ariosvaldo, da CDA – Coordenação de Desenvolvimento Agrário, o representante
da CAR – Companhia de Ação Regional, o Luiz Gugé, Superintendente do INCRA, a Renata, representando a
SDR – Secretaria de Desenvolvimento Rural e outras autoridades do Governo do Estado, para anunciar diversas
ações no Município. O Prefeito se reuniu com o Governador Rui Costa para que isso acontecesse.
Quero parabenizar o Prefeito, os integrantes de todos os movimentos sociais, o Evanildo, que é da dire-
ção nacional do MST, e também à companheira Liu, que é militante e dirigente estadual do MST.
Também quero registrar que hoje houve uma grande mobilização no extremo sul da Bahia, mais preci-
samente em Eunápolis, onde uma série de movimentos lutam para impedir a reintegração de posse em áreas
ocupadas por eles.
Esse é um fato importante, porque diversos movimentos fizeram várias ocupações. Agora, os juízes da-
quela região estão dando reintegração de posse, e a polícia está organizando a forma de fazê-la.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Deputado, peço que conclua, por favor.
O SR. VALMIR ASSUNÇÃO – Vou concluir, Sra. Presidente. Eram 3 minutos, e eu falei 2 minutos.
Há uma área em Porto Seguro que vive em constante crise e conflito, desde 2006. As associações de
trabalhadores rurais daquele Município têm trabalhado para que seja permitido àquelas famílias desfrutar da-
quilo que se dispõem a fazer.
Na semana passada, fizeram uma mobilização importante em Porto Seguro, e eu espero que agora o
Procurador do Estado suspenda a liminar e permita que aquelas famílias possam ser assentadas naquela área,
o que é importante para toda a população de Porto Seguro.
Era isso o que eu tinha a dizer, Sra. Presidente.
PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS PELO ORADOR
Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta segunda (29/2), estive em Wenceslau Guimarães, na Bahia,
para participar de uma plenária com movimentos sociais, segmentos da sociedade e diversos órgãos do Go-
verno da Bahia para a entrega e o anuncio de novas ações para a população rural e da cidade. Foram entre-
gues 18 títulos de terra, 50 barracas de feira, e foi assinado o convênio de regularização fundiária. Uma equipe
da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) vai fazer todo o levantamento da situação do Município.
A plenária em Wenceslau Guimarães contou com a participação de representes da Caixa Econômica Fe-
deral, além de Ariosvaldo Souza, da CDA, membros da Companhia de Ação Regional (CAR) e da Secretaria de
Desenvolvimento Rural (SDR), como Renata Rossi. Também participaram o Superintendente do INCRA, Luiz
Gugé, a dirigente estadual do MST, Lucinéia Durães, e a Prefeita de Uruçuca, Fernanda Silva.
Essas ações dos Governos estadual e municipal tiveram o empenho do Prefeito Nestor Vicente (PDT), o
que levou a trazer mais políticas públicas para a cidade, além das emedas parlamentares que deram a opor-
tunidade à Prefeitura de viabilizar a recuperação de um posto de saúde e uma quadra poliesportiva coberta,
que está em fase de construção.
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Também foi debatido na plenária o projeto da agroindústria, abertura de estradas em parceria com o
INCRA e a Prefeitura, estradas vicinais para acesso a assentamentos, áreas de agricultura familiar e de peque-
nos produtores.
Temos que parabenizar a mobilização dos movimentos sociais que resultaram em boas conquistas. Pa-
rabenizo ainda o Governo da Bahia e a Prefeitura de Wenceslau Guimarães pela parceria.
Sra. Presidenta, gostaria que este pronunciamento fosse divulgado pelos meios de comunicação da Casa
e no programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.
Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, a BR-101, do centro de Eunápolis, saída para Itabuna, esteve
interditada por movimentos sociais de luta pela terra. Os movimentos sociais querem a suspensão de 50 rein-
tegrações de posse que estariam previstas para acontecer na região.
Trata-se de uma ação discriminatória rural que foi deflagrada em Porto Seguro, numa área de 548 hec-
tares de domínio do Estado. O juiz de Porto Seguro, Dr. Fernando Paropat concedeu reintegração de posse
em favor da Góes Cohabita e em desfavor de mais de 500 famílias de trabalhadores rurais que estão na área
há mais 11 anos.
O processo foi enviado para a PGE para ajuizamento, fato que ocorreu ontem. As famílias prejudicadas
pertencem às associações Unida Roça do Povo; Brasil para o Futuro; Mangabeira e Nova Jerusalém.
Deixo registrada esta mobilização, porque se trata, mais uma vez, de políticas de reforma agrária e rein-
tegrações de posse que não problematizam a questão agrária na localidade.
Sra. Presidenta, gostaria que este pronunciamento fosse divulgado pelos meios de comunicação da Casa
e pelo programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Com a palavra o Deputado Afonso Hamm, do Rio Grande do Sul.
O SR. AFONSO HAMM (Bloco/PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Deputada
Geovania de Sá, primeiro quero cumprimentá-la pelo exercício da Presidência e pela forma democrática com
que tem conduzido os trabalhos no dia de hoje.
Em segundo lugar, quero destacar a importância de este Plenário votar com maior brevidade o Projeto
de Decreto Legislativo nº 315, de 2016, do Deputado Esperidião Amin, que suspende a forma de cálculo do
desconto na dívida dos Estados e Municípios no âmbito de sua renegociação junto à União.
A renegociação das dívidas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com a União foi autorizada
pela Lei Complementar nº 148, de 2014, que prevê a troca de índice de correção, passando do IGP-DI, mais 6%
a 9% ao ano, para IPCA, mais 4% ao ano, ou a taxa Selic, o que for menor.
A forma de calcular o desconto está no Decreto nº 8.616, de 2015, e aplica uma fórmula que usa a Selic
acumulada de forma composta (juros compostos, ou juros sobre juros). Assim, a diferença em relação aos juros
acumulados de forma simples provoca um desconto menor que o esperado pelos Estados.
O projeto do Deputado Esperidião Amin anula o decreto do Governo sobre mudanças no cálculo do
refinanciamento de dívidas de Estados e Municípios com a União, o qual foi editado no fim de 2015 e prevê
novos indexadores para o cálculo.
Este é o tema que mais preocupa os gaúchos e preocupa também todos os brasileiros: o endividamen-
to dos Estados, dos Municípios e até mesmo do Distrito Federal. É um absurdo, e nós precisamos fazer uma
reflexão do que está aí proposto.
Há, acerca deste tema, algo muito preocupante. A dívida do Rio Grande do Sul, por exemplo, em 1998,
era de 9 bilhões de reais. O Estado pagou, ao longo de 18 anos, mais de 20 bilhões de reais – 22 bilhões –, deve
mais de 50 bilhões de reais e paga 13% da receita líquida em cada momento que faz a sua receita. Tira da saúde,
tira da educação, tira das obras de infraestrutura para fazer esse pagamento. Dessa forma, hoje o Rio Grande
do Sul está absolutamente falido.
E o que fez o Governador Sartori? Fez o que devia ser feito, em termos de providências junto à União – e
isso vale para os demais Estados, sim.
Temos que refazer o cálculo dessa dívida. Todos os que estão endividados – uma família, uma empresa,
um hospital, um time de futebol – têm o direito de refazer uma dívida. Além de um alongamento da dívida,
através de um indexador justo, nós precisamos do equilíbrio, porque quem está sendo prejudicado, ficando
no prejuízo, são exatamente as pessoas, as famílias.
Hoje, no Rio Grande do Sul, nós temos um problema: os hospitais estão fechando. Eu estive em Canguçu
agora, no sábado, fazendo a entrega de algumas patrulhas agrícolas em quatro pontos nos distritos daquele
Município, onde tenho votação expressiva. Reuni-me, na ocasião, com os Diretores do Hospital de Caridade
66 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Canguçu, que está quase fechando as portas. Está com 4 meses de atraso no pagamento dos médicos, dos
profissionais de saúde, e seus demais funcionários, com meia folha.
Se formos ao Município de Bagé, se formos à Santa Casa de Porto Alegre, se formos a qualquer hospital
ou instituição de saúde, veremos que todos estão em absoluta dificuldade.
A realidade financeira dos Estados e Municípios é preocupante. A crise está instalada e ocasiona reflexos
negativos em todos os setores, inclusive gerando desempregos.
Por isso, nós temos que estabelecer uma relação de prioridade. Essa dívida tem que ser refeita e alon-
gada. Não é possível tirar 13% da receita líquida de um Estado, como no caso do Rio Grande do Sul, para o pa-
gamento da dívida com a União.
Sra. Presidente, eu gostaria de pedir que meu discurso fosse dado como lido e divulgado em todos os
meios de comunicação da Casa, além de veiculado no programa A Voz do Brasil.
Obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Passo a palavra ao Deputado Arnaldo Jordy, do PPS do Pará.
O SR. ARNALDO JORDY (PPS-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Deputada Geo-
vania de Sá, Sras. e Srs. Deputados, pessoas que nos acompanham pelos veículos de comunicação da Casa, eu
queria fazer dois registros.
O primeiro é para dizer que, no final de semana passado, com muita honra para nós paraenses, esteve
visitando o Arquipélago do Marajó o emérito Arcebispo de São Paulo, responsável pelo trabalho social da Igre-
ja Católica, D. Cláudio Hummes.
Ele esteve visitando o Arquipélago do Marajó, vendo de perto as diversas denúncias que as entidades,
os movimentos sociais fazem sobre a vulnerabilidade de crianças e adolescentes, principalmente na sua dig-
nidade sexual. As chamadas meninas balseiras muitas vezes se prostituem, vendem o corpo em troca de um
pacote de biscoito, em troca de meio litro de querosene, muitas vezes até induzidas pela própria família, dian-
te do estado de impunidade, diante do estado de pobreza, diante da banalização deste crime de exploração,
abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes no Marajó.
D. Cláudio Hummes esteve lá, acompanhado do Bispo do Marajó, D. José Azcona, que, inclusive, está
ameaçado de morte. Ele tem sido uma voz incansável na denúncia desses crimes de lesa-vida que são prati-
cados em pleno século XXI nos 16 Municípios do Marajó, mas, principalmente, no entorno de Breves, próxi-
mo de Portel e Melgaço, aquele corredor por onde as balsas têm passagem obrigatória. E, lamentavelmente,
a presença do Estado como um todo ainda é muito precária para coibir esse tipo de crime que deixa traumas
irreversíveis nessas crianças e nessas famílias.
Ao mesmo tempo, ontem eu participei da inauguração da nona unidade Pro Paz Integrado, mais uma
iniciativa do Governo do Estado para combater a violência praticada contra essas crianças e adolescentes em
estado de vulnerabilidade no Arquipélago do Marajó.
Quero parabenizar o Governador Simão Jatene por mais essa iniciativa de instalar no Município de Bre-
ves o Pro Paz Integrado, mais uma ferramenta, um compromisso já de muito tempo, inclusive com as pastorais
sociais da Igreja, que visa a tentar coibir essa grave, dramática e triste realidade da Amazônia, particularmente
do Arquipélago.
Eu gostaria, portanto, de me solidarizar com essa população e denunciar essa situação, exigindo mais
providências.
Peço a V.Exa., Deputada Geovania, Presidente desta sessão, que autorize a divulgação deste meu pro-
nunciamento nos veículos de comunicação da Casa, particularmente no programa A voz do Brasil.
Muito obrigado.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Dom Cláudio Hummes, Arcebispo emérito de São Paulo, esteve
em visita ao Pará na última semana, realizando reuniões com moradores de quatro cidades da região do Marajó
(Melgaço, Breves, Portel e Soure), onde colheu relatos e informações a respeito da miséria, da fome e do abuso
sexual nas comunidades para um relatório ele está preparando, no qual descreve os problemas que ocorrem
no Arquipélago e que deverá ser entregue ao Papa Francisco, no Vaticano.
Acompanharam Dom Cláudio na viagem Dom José Luiz Azcona (da Prelazia do Marajó), bispos que fa-
zem parte da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a Irmã Henriqueta, da Comissão de Justiça e
Paz da CNBB.
Registramos também que o Governo do Pará inaugurou nesta segunda-feira (29) um núcleo do Pro Paz
Integrado no Município de Breves, na mesma região do Marajó, como parte de um esforço que visa a dirimir
os problemas enfrentados pelos moradores dos Municípios e comunidades do Arquipélago.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 67

Este é o nono núcleo do projeto, que já possui unidades nas regiões do Xingu (Núcleo de Altamira), Gua-
jarina (Núcleo de Paragominas), Lago (Núcleo de Tucuruí), Baixo Amazonas (Núcleo de Santarém) e Bragantina
(Núcleo de Bragança), além de unidades no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e na Santa Casa de
Misericórdia, em Belém, e no Pro Paz Mulher, também na Capital paraense.
Com a nova unidade, os Municípios localizados na região vão receber atendimento especializado no
combate à violência contra crianças, adolescentes e mulheres.
O Pro Paz Integrado disponibiliza um serviço de atenção integral para a redução dos danos físicos e psí-
quicos causados pela violência, desenvolvendo suas ações em quatro eixos para o enfrentamento de todas as
formas de violência: atenção, defesa, responsabilização e prevenção. A unidade conta com delegacia, Polícia
Militar, assistência social, psicóloga, serviço médico e de perícia. Oferece ainda acolhimento psicossocial es-
pecializado; garante os direitos básicos relacionados à saúde física, emocional, mental e reprodutiva; previne
DSTs/AIDS e gravidez decorrente de estupro, através de medidas profiláticas, nos casos detectados em até 72
horas; e também interrompe a gravidez decorrente de violência sexual, conforme a legislação.
São serviços de grande importância para uma parte tão carente do País como o Marajó. Por isso quero aqui
parabenizar a população de Breves e das cidades que serão atendidas pelo projeto, bem como o Governo do
Pará, por mais esta importante ação que objetiva enfrentar questões históricas e dramáticas de toda uma região.
Era o que tinha a dizer, Sra. Presidente.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Carlos Manato, para um breve
registro.
O SR. CARLOS MANATO (SD-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, quero só registrar
a presença do Vereador do Município de Serra, Xambinho, acompanhado de uma grande liderança, o Pedro.
Eles vieram aqui em busca de recursos do Orçamento da União para o Município de Serra.
Obrigado, Presidenta.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Eu que agradeço.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Moroni Torgan, do DEM do Ceará.
O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sra. Presidenta.
É um prazer estar sob a Presidência de V.Exa., que representa tão bem seu Estado e defende a família e
o ser humano. Nesse sentido, sempre é bom ter V.Exa. na Presidência.
Sras. e Srs. Deputados, o Ceará está passando por um momento muito difícil de seca. Hoje o Sistema Can-
tareira, em São Paulo, já está com mais de 50% de água e não representa problema tão grave, mas deu para o
Estado sentir um pouco o problema do Nordeste.
Com relação ao Ceará, nossa principal fonte hídrica, o Açude Castanhão, está com menos de 10% da sua
capacidade. É ele que abastece toda a Região Metropolitana da Capital, Fortaleza. Estamos à beira de um colapso
no abastecimento de água. Isso não aconteceria se a transposição do Rio São Francisco tivesse sido realizada.
Não temos que ter só a opção da transposição do São Francisco. Temos que ter a opção também da trans-
posição do Rio Tocantins. Nós não podemos mais ficar de pires na mão, ou melhor, de balde na mão, esperando
carro-pipa. Está na hora de o Governo Federal respeitar o Ceará e dar melhores condições de vida ao nosso povo.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Victor Mendes.
O SR. VICTOR MENDES (Bloco/PSD-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta em exer-
cício, obrigado.
Eu gostaria de fazer um registro um pouco triste para nós pinheirenses e maranhenses. Faleceu a D. An-
tônia Camelo, pinheirense, nossa conterrânea, uma cidadã muito ilustre. Não era política, mas teve uma vida
pública muito atuante na área solidária com toda a nossa cidade.
Faço este registro e aproveito para mandar um abraço fraternal a toda a família e transmitir o sentimento
de pesar que nós estamos sentindo agora.
Muito obrigado.
A SRA. PRESIDENTA (Geovania de Sá) – Concedo a palavra ao Deputado Moroni Torgan, do DEM do Ceará.
O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, antes de abordar o assunto que traz a esta tribuna, enfatizo a importância de o Governo Federal
tomar cuidado com a água do Ceará, que está acabando.
O assunto que eu gostaria de abordar diz respeito à PETROBRAS. Muitas vezes, vejo vários setores do
atual Governo dizerem que o Governo passado queria entregar a PETROBRAS; que o Governo passado queria
privatizar a PETROBRAS; que o Governo passado queria acabar com a PETROBRAS.
Na verdade, esses Governos que aí estão é que fizeram isso, infelizmente. A ação da PETROBRAS, que
chegou a 29 reais, hoje vale 4 e poucos reais. Imaginem quanto baixou o patrimônio da empresa. Se o preço
da ação caiu de 29 reais para 4 reais, sobraram 15%, ou seja, entregaram 85% da PETROBRAS. Entregaram-na
68 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

pela incompetência, pela safadeza, pelas coisas erradas. Entregaram a PETROBRAS. E entregaram a PETROBRAS
à pior espécie que existe: os especuladores. Esses ganharam a PETROBRAS.
Vejam como foi entregue a PETROBRAS por aqueles que se diziam defensores da empresa! Com essa
incompetência, compraram uma refinaria que valia 50 milhões por 1 bilhão. Aí já foi um monte de dinheiro.
Também foram 6 bilhões na corrupção e outros tantos bilhões só na Bolsa de Valores pela falta de credibilida-
de que a administração da PETROBRAS passa aos investidores, ao bom investidor.
Vejam o quanto a PETROBRAS foi entregue por este Governo, a PETROBRAS do nosso País, a PETROBRAS
dos brasileiros. Se não cuidarem, ainda vai haver muito desemprego na PETROBRAS.
Não façam mais aquele discurso de que são os protetores da PETROBRAS. Na verdade, não estão prote-
gendo coisa nenhuma! Estão entregando a PETROBRAS para os especuladores. Infelizmente, é isso que está
acontecendo.
Então, não venham com aquele discurso de que a PETROBRAS é nossa. Vocês entregaram aquilo que é
nosso, aquilo que deveria ter sido cuidado, mas, infelizmente, o que nós vimos foi uma administração relapsa
e vários atos de corrupção, e isso está acabando com a PETROBRAS. Estão entregando a PETROBRAS de mão
beijada para os especuladores, aqueles que diziam que a defendiam até com sua vida. Foi tão fácil entregar a
PETROBRAS...
Obrigado.
A Sra. Geovania de Sá, nos termos do § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência,
que é ocupada pelo Sr. Eduardo Cunha, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Hélio Leite.
O SR. HÉLIO LEITE (DEM-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, registro com muita satisfação que estive na semana passada na Secretaria de Educação do meu
Estado, quando pude conversar com a Secretária e com os Diretores.
Saí muito feliz da reunião, diante do compromisso da Secretária e da Diretora, que assumiram a pasta
recentemente, com a educação do Estado do Pará, haja vista a importância da educação e das ações dessa
Secretaria para a área.
Em relação às escolas que reivindicam a conclusão de obras no Estado do Pará, fiquei feliz ao ouvir o rela-
to de que a Secretaria tem buscado mecanismos para avançar cada vez mais e melhorar a educação no Estado.
Temos escolas em várias cidades do Pará cujas obras foram iniciadas, e o Governo do Estado está se em-
penhando para que sejam concluídas. Trata-se de obras importantes, porque há escolas com mais de mil alunos,
em setores diferenciados no Estado do Pará: no nordeste, na parte central e na Região Metropolitana de Belém.
Essas escolas proporcionam a cada aluno aquilo que é fundamental: estudo, aprendizado e educação digna.
Eu sei muito bem o que isso representa, porque sou oriundo da escola pública. Eu sei da sua importância.
Portanto, deixo registrada, Sr. Presidente, minha satisfação em perceber cada vez mais o compromisso
do Governo do Estado, colocando uma Secretária que tem compromisso com a educação. Com certeza, todo
o seu corpo diretivo vai continuar trabalhando para erguer escolas, construir quadras, reformá-las e ampliá-las,
a fim de melhorar a educação no Estado do Pará. Nosso Estado precisa dessa atenção.
Tenho certeza de que o Pará vai crescer cada vez mais com uma educação forte e comprometida com o
futuro de milhares de crianças do nosso Estado.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Bohn Gass.
O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
dizer que o petróleo é uma riqueza ultrapassada, porque o mundo está descobrindo novos combustíveis, é
uma grande mentira. O petróleo continua valiosíssimo e é o produto mais estratégico de todo o mercado in-
ternacional.
Os países ricos continuam precisando muito do petróleo, mas hoje eles têm um problema: não têm mais
reservas. Mas o Brasil tem. O pré-sal é a terceira maior reserva de petróleo do mundo. É óbvio que essa riqueza
gigantesca é alvo de cobiça das grandes corporações mundiais.
Lembro do famigerado telefonema da Diretoria da Chevron ao Senador José Serra, revelado pelo Wi-
kiLeaks. Não é por acaso que Serra é o autor do projeto que retira o poder da PETROBRAS na exploração do
pré-sal, abrindo espaço justamente para empresas como a Chevron. Não se trata de coincidência, mas, sim, de
uma conspiração.
Se o mundo capitalista fosse minimamente decente, o pré-sal faria do Brasil uma potência mundial, um
dos países mais poderosos do planeta. E isso, claro, mudaria a geopolítica mundial.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 69

A escolha a ser feita, então, é muito simples: manter o pré-sal, que é uma das maiores reservas petrolí-
feras do mundo, nas mãos do povo brasileiro, ou entregar nosso futuro para que ele seja explorado pelo mer-
cado internacional.
Em 1997, FHC acabou com o monopólio da PETROBRAS. Mas aí veio o Lula e, com ele, a descoberta do
pré-sal e a mudança para o regime de partilha. Ou seja, estrangeiros podem vir explorar por aqui, mas terão
obrigatoriamente que partilhar o petróleo com o Brasil. Mais ainda: Lula garantiu que a PETROBRAS terá, no
mínimo, 30% da participação, em caso de consórcios com empresas estrangeiras.
Foi nesse momento que aconteceu o telefonema entre o Senador Serra e a Diretoria da Chevron. O que
disse José Serra? “Deixa esses caras do PT fazerem o que eles quiserem. Nós mudaremos de volta.” Notem: um Se-
nador brasileiro, num telefonema secreto a uma grande corporação estrangeira, estava dando garantias de
que iríamos entregar nosso petróleo.
Ou seja, os Governos do PT são um entrave não só para o objetivo de poder dos tucanos, mas também
para o interesse das grandes corporações internacionais do petróleo.
Daí que nada poderia ser mais oportuno para esses abutres do que uma operação que atinge diretamente
a empresa que detém o pré-sal e um Governo que insiste em manter essa riqueza nas mãos do povo brasileiro.
O senador Requião, que nem é do meu partido, já disse: “A corrupção é séria e precisa ser combatida. Mas
a corrupção não é responsável pela circunstancial crise financeira que a PETROBRAS atravessa”.
O que dificulta hoje a ação da PETROBRAS é uma grande jogada geopolítica dos países que querem o
nosso petróleo a qualquer custo. Eles baixaram o preço do produto no mercado mundial para forçar países
como o Brasil a vender suas reservas e para fazer parecer que o produto não é assim tão valioso.
Ora, quem entende de mercado sabe: esse preço artificial não poderá se manter. Tanto o preço do petró-
leo quanto o do dólar voltarão aos seus patamares normais, e o nosso petróleo, a nossa PETROBRAS e o nosso
País continuarão valendo muito.
O momento brasileiro é, portanto, de resistência, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Não podemos cair
nas armadilhas da geopolítica mundial e devemos denunciar as conspirações dos traidores como José Serra.
Eu quero declarar aqui, para encerrar, Sr. Presidente, desde já, que meu mandato votará “não” a qualquer
tentativa de entregar, debilitar ou reduzir a força e a importância da PETROBRAS, do pré-sal e do Brasil.
Obrigado, Sr Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado José Airton Cirilo.
O SR. JOSÉ AIRTON CIRILO (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-
tados, acabo de sair de uma reunião da Comissão Mista de Orçamento, na qual tivemos a presença do Ministro
Aroldo Cedraz, que foi o Relator da rejeição das contas da Presidente Dilma Rousseff, e do Advogado-Geral da
União, Ministro Adams, que fez hoje uma brilhante explanação.
Infelizmente, o Ministro do TCU não ficou para o debate, embora tivesse conhecimento de que esse de-
bate era muito importante para o Congresso Nacional, o que prejudicou imensamente essa discussão. Infeliz-
mente, o Ministro priorizou outra agenda.
Com isso, nós tivemos apenas uma exposição mais detalhada do Advogado-Geral da União, que nos
deu uma explicação extremante técnica e responsável sobre o porquê de discordar da posição do TCU. E ele
o fez de forma brilhante. Disse claramente que o Tribunal de Contas da União é um órgão que tem o dever e a
responsabilidade de zelar não só pela aplicação dos recursos públicos, mas também da lógica normativa que
tem que ter o País. E deixou bem claro que as chamadas pedaladas fiscais sempre ocorreram nos governos
passados, desde os Governos de Itamar Franco, de Fernando Henrique Cardoso, do Presidente Lula e da atual
Presidente Dilma.
Aliás, o Ministro Adams disse que 2014 foi ano em que ocorreu o menor repasse para os órgãos públicos.
E o Tribunal de Contas da União, desconhecendo ou – entre aspas – “fazendo um julgamento político”, não um
julgamento técnico, deu parecer contrário à aprovação das contas da Presidente Dilma. Se tivesse feito um jul-
gamento técnico, o Tribunal teria dado parecer contrário também à aprovação das contas de outros governos,
não apenas da Presidente Dilma. E não só no ano de 2014! Ele mudou a lógica de um parecer que não pode ser
alterado ao seu bel-prazer, politicamente, por critério discricionário, como aconteceu, infelizmente.
Eu não tenho dúvida de que o Congresso Nacional e a Comissão Mista de Orçamento vão aprovar as
contas da Presidente Dilma, porque, conforme relato bem explícito pelo Ministro Adams – creio, Sr. Presidente,
que esta Casa tem o importante papel de esclarecer a sociedade e o Plenário –, houve uma decisão política e
não uma decisão técnica do TCU em querer rejeitar as contas da Presidente Dilma.
Eu acho que essa é uma grande responsabilidade do Congresso Nacional. Nós não podemos aceitar que
o órgão auxiliar do Congresso Nacional, que tem um importante papel, ante a legislação brasileira, mude de
forma discricionária algo que era analisado anteriormente.
70 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Portanto, eu acho que nós precisamos esclarecer para a sociedade que o Tribunal tomou uma decisão
política, discricionária, para prejudicar o Governo da Presidente Dilma.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Peço que conclua, Deputado.
O SR. JOSÉ AIRTON CIRILO – Esse debate é muito importante para que nós possamos esclarecer e deixar
transparente que nós precisamos ter regras claras, com responsabilidade, para o TCU e para que novos Presi-
dentes não venham a sofrer discriminação.
O SR. SILVIO COSTA – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado
Eduardo Cunha, quero convidar todos os Deputados da base do Governo para registrar a presença, pois já são
17h21min, para que possamos votar as medidas provisórias.
Não mais podemos continuar com essa lentidão aqui. O País está precisando que votemos projetos de
seu interesse. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Esperidião Amin.
O SR. ESPERIDIÃO AMIN (Bloco/PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, eu queria pedir especial atenção ao Deputado Silvio Costa, que neste momento está exercitando
a nobre função de Líder do Governo.
Eu quero transmitir publicamente a todos os nobres pares, sejam eles favoráveis ou não ao projeto de
decreto legislativo objeto de deliberação na sessão extraordinária convocada para as 13h55min de hoje, que,
por solicitação de Governadores, representados pelo Governador de Santa Catarina – que falou inclusive com
V.Exa., Sr. Presidente, Deputado Eduardo Cunha –, diante da informação de que a Sra. Presidente da República
vai convidar, ou já estaria convidando, os Governadores para participar de uma reunião a respeito do indexa-
dor das dívidas dos Estados para fins de repactuação, que nós concordamos em adiar a votação para a próxi-
ma terça-feira.
Eu gostaria apenas de deixar consignado, junto com o meu agradecimento ao Presidente da Casa, o que
eu penso sobre o que o Governo tem propalado a respeito do projeto de decreto legislativo.
Número um: não é verdade que o projeto de decreto legislativo estabelece um novo indexador. Ao con-
trário, ele susta os efeitos do Decreto nº 8.616, de 2015, que, este, sim, criou um indexador no art. 3º, inciso I,
Anexo I. Vejam: o Governo criou um indexador por meio de um decreto.
E mais: Deputado Silvio Costa, a Lei Complementar nº 148, no seu art. 4º, parágrafo único, dispõe.
“Art. 4º ...................................................................................................................................................................................
Parágrafo único. A União terá até 31 de janeiro de 2016 para promover os aditivos contratuais, indepen-
dentemente de regulamentação, após o que o devedor poderá recolher, a título de pagamento à União,
o montante devido, com a aplicação da Lei, ficando a União obrigada a ressarcir ao devedor os valores
eventualmente pagos a maior.”
Portanto, o que o decreto legislativo poderá fazer é determinar que se resolva entre Governadores e Pre-
feitos e União, pela via do entendimento ou pela via judicial, o que consta da lei.
Segundo: além de mentir, o Governo também tem propagado o terrorismo, tem difundido que o decreto
legislativo causaria ao País um prejuízo de 300 bilhões.
Isso não é verdade. Por que não é verdade? Porque – prestem a atenção – o valor pactuado entre 1997
e os anos 2000 entre a União, Estados e Municípios – o capital, portanto – era 120 bilhões. Os Estados e Mu-
nicípios já pagaram 300 bilhões e estão devendo 463 bilhões. Então, esses 300 bilhões fantásticos que o Go-
verno, de maneira terrorista, divulga que o nosso projeto de decreto legislativo produzirá como prejuízo são
uma obra de ficção.
E, finalmente, o Governo tem difundido o seguinte: “Se aprovarem o decreto legislativo, nós vamos encer-
rar as negociações”.
Que negociações, cara pálida? A repactuação tinha que ter sido assinada no dia 31 de janeiro. Nenhum
Estado – nenhum Estado! –, nenhum Município assinou. O Município de São Paulo, através do PT, Partido dos
Trabalhadores, entrou na Justiça contra o decreto da Presidente da República. E ganhou. Ganhou a liminar,
concedida pela Ministra Cármen Lúcia.
Portanto, nós abrimos o prazo, e eu quero agradecer a V.Exa., Presidente Eduardo Cunha, pela coerência
na condução deste caso, e esperar que na próxima sexta-feira haja uma negociação sensata, com resultados
que não alcancem apenas prolongamento de prazo. Prolongamento de prazo, mantido o atual encargo finan-
ceiro, é ruim. Mais do que ruim: é comprometer gerações futuras.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 71

O Governador ou o Prefeito que aceitar simplesmente a prorrogação de prazo deverá ser objeto de ação
da cidadania, do Ministério Público, de qualquer pessoa, de qualquer cidadão do seu Estado, porque ele esta-
rá dando mais 20 anos de vida à agiotagem – repito, agiotagem – descarada com que o Governo Federal, em
meio a conversas sobre pacto federativo, está aplicando aos Estados e Municípios.
Sr. Presidente, peço que seja transcrito como parte desta minha manifestação um pequeno texto que
vou entregar à Taquigrafia.
TEXTO A QUE SE REFERE O ORADOR
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 315, DE 2016
SÍNTESE
Nas últimas horas, o governo veicula argumentos de 3 gêneros:
1. MENTIRA! O governo MENTE ao afirmar que o PDC 315/2016 cria um indexador. Em verdade, o PDC
315/2016 SUSTA os efeitos do Decreto nº 8.616 de 29 de dezembro de 2015, que, em seu artigo 3º, inciso 1, Ane-
xo 1, EXORBITA e ESTABELECE UMA FÓRMULA DE CÁLCULO. Ora, um decreto do Executivo NÃO PODE CRIAR UM
INDEXADOR! O indexador foi criado pela Lei Complementar n° 148/2014, que DISPENSA REGULAMENTAÇÃO:
LEI COMPLEMENTAR N° 148, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014
Altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal; dispõe sobre critérios de indexação dos contratos de refinan-
ciamento da dívida celebrados entre a União, Estados, o Distrito Federal e Municípios; e dá outras providências.
(...)
Art. 4º Os efeitos financeiros decorrentes das condições previstas nos arts. 2º e 3º serão aplicados ao saldo
devedor, mediante aditamento contratual.
Parágrafo único. A União terá até 31 de janeiro de 2016 para promover os aditivos contratuais, indepen-
dentemente de regulamentação, após o que o devedor poderá recolher, a título de pagamento à União,
o montante devido, com a aplicação da Lei, ficando a União obrigada a ressarcir ao devedor os valores
eventualmente pagos a maior. (Incluído pela Lei Complementar n° 151, de 2015)
(...)
httx//www.planalto.gov.br/ccivil 03/I&s/LCP/LcDI48.htm
2. TERRORISMO! Denuncia que o PDC 315/2016 vai provocar um prejuízo para a UNIÃO de R$300 BILHÕES!
Ora, este valor é fruto da AGIOTAGEM que a UNIÃO tem praticado! O valor dos acordos, quando assinados en-
tre 1997 e o início dos anos 2000, montaram aproximadamente R$120 bilhões. Foram pagos de amortização/
juros/encargos/ até 31.12.2015 cerca de R$295 bilhões. O saldo devedor, em 31.12.2015, era de R$463 bilhões!
A dívida é, pois, IMPAGÁVEL!
3. CHANTAGEM! O governo ameaça os Estados e Municípios, informando que vai ENCERRAR NEGOCIAÇÕES
que estaria promovendo. Que NEGOCIAÇÕES são essas? Prolongar por 20 anos a vigência de indexadores ES-
CORCHANTES que vêm sendo impingidos às unidades federadas é INACEITÁVEL! Seria manter o INSUSTENTÁVEL!
DEPUTADO ESPERIDIÃO AMIN
Brasília, 01 de março de 2016.
O SR. SILVIO COSTA – Sr. Presidente, peço a palavra para contraditar.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Deputado Esperidião Amin,
V.Exa. sabe que eu tenho um carinho enorme por V.Exa. V.Exa. é um dos Deputados mais talentosos, compe-
tentes e sérios desta Casa. Mas, nesse assunto, V.Exa. está profundamente equivocado.
Ontem mesmo, o Supremo Tribunal Federal – V.Exa. sabe disso – indeferiu o segmento proposto pelo
seu Estado, Santa Catarina. Por outro lado, V.Exa. sabe que, se os números não são os mesmos que V.Exa. tem,
os números do Governo são os seguintes: se nós fizermos o que V.Exa. quer, a União terá um prejuízo de 300
bilhões de reais – bilhões! E nós não estamos em um momento para tratar desse tipo de assunto. Nós estamos
em um momento do ajuste fiscal.
Mas, com todo respeito a V.Exa. e querendo começar os debates, mais uma vez eu peço aos Deputados
da base do Governo que registrem a presença, para começarmos a Ordem do Dia.
O SR. ESPERIDIÃO AMIN – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.
O SR. ESPERIDIÃO AMIN (Bloco/PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado
Silvio Costa merece o meu aforismo.
72 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Se a pessoa tem razão em uma lide judicial, qualquer advogado medíocre resolve o seu problema. Se a
pessoa não tiver razão, Silvio Costa é a solução.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Quero só esclarecer que nós retiramos de pauta o PDC a pedido
do autor, Deputado Esperidião Amin, e dos Governadores, como ele bem relatou, com o intuito de buscar um
acordo que parece estar em andamento. Consequentemente, com esse acordo, a votação ficou para a semana
que vem.
VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:


Total de Parlamentares: 257
RORAIMA
Carlos Andrade PHS PpPtbPscPhs
Hiran Gonçalves PMB
Jhonatan de Jesus PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Maria Helena PSB
Remídio Monai PR PrPsdPros
Shéridan PSDB
Total de RORAIMA 6
AMAPÁ
Cabuçu Borges PMDB PmdbPen
Roberto Góes PDT
Total de AMAPÁ 2
PARÁ
Arnaldo Jordy PPS
Beto Faro PT
Edmilson Rodrigues PSOL
Hélio Leite DEM
Joaquim Passarinho PSD PrPsdPros
Lúcio Vale PR PrPsdPros
Nilson Pinto PSDB
Simone Morgado PMDB PmdbPen
Wladimir Costa Solidaried
Zé Geraldo PT
Total de PARÁ 10
AMAZONAS
Alfredo Nascimento PR PrPsdPros
Átila Lins PSD PrPsdPros
Hissa Abrahão PPS
Marcos Rotta PMDB PmdbPen
Silas Câmara PSD PrPsdPros
Total de AMAZONAS 5
RONDÔNIA
Expedito Netto Solidaried
Luiz Cláudio PR PrPsdPros
Nilton Capixaba PTB PpPtbPscPhs
Total de RONDÔNIA 3
ACRE
César Messias PSB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 73

Flaviano Melo PMDB PmdbPen


Rocha PSDB
Total de ACRE 3
TOCANTINS
Carlos Henrique Gaguim PMB
Josi Nunes PMDB PmdbPen
Lázaro Botelho PP PpPtbPscPhs
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM
Vicentinho Júnior PR PrPsdPros
Total de TOCANTINS 5
MARANHÃO
André Fufuca PEN PmdbPen
Cleber Verde PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Hildo Rocha PMDB PmdbPen
João Castelo PSDB
João Marcelo Souza PMDB PmdbPen
Junior Marreca PEN PmdbPen
Pedro Fernandes PTB PpPtbPscPhs
Rubens Pereira Júnior PCdoB
Victor Mendes PSD PrPsdPros
Weverton Rocha PDT
Total de MARANHÃO 10
CEARÁ
Ariosto Holanda PROS PrPsdPros
Arnon Bezerra PTB PpPtbPscPhs
Cabo Sabino PR PrPsdPros
Chico Lopes PCdoB
Genecias Noronha Solidaried
José Airton Cirilo PT
Leônidas Cristino PROS PrPsdPros
Luizianne Lins PT
Moroni Torgan DEM
Odorico Monteiro PT
Paulo Henrique Lustosa PP PpPtbPscPhs
Raimundo Gomes de Matos PSDB
Ronaldo Martins PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vicente Arruda PROS PrPsdPros
Vitor Valim PMDB PmdbPen
Total de CEARÁ 15
PIAUÍ
Átila Lira PSB
Flavio Nogueira PDT
Heráclito Fortes PSB
Júlio Cesar PSD PrPsdPros
Mainha Solidaried
Silas Freire PR PrPsdPros
Total de PIAUÍ 6
RIO GRANDE DO NORTE
Antônio Jácome PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Beto Rosado PP PpPtbPscPhs
Rogério Marinho PSDB
74 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Walter Alves PMDB PmdbPen


Zenaide Maia PR PrPsdPros
Total de RIO GRANDE DO NORTE 5
PARAÍBA
Aguinaldo Ribeiro PP PpPtbPscPhs
Benjamin Maranhão Solidaried
Hugo Motta PMDB PmdbPen
Luiz Couto PT
Manoel Junior PMDB PmdbPen
Marcondes Gadelha PSC PpPtbPscPhs
Rômulo Gouveia PSD PrPsdPros
Wellington Roberto PR PrPsdPros
Wilson Filho PTB PpPtbPscPhs
Total de PARAÍBA 9
PERNAMBUCO
Augusto Coutinho Solidaried
Bruno Araújo PSDB
Daniel Coelho PSDB
Fernando Monteiro PP PpPtbPscPhs
Gonzaga Patriota PSB
Jarbas Vasconcelos PMDB PmdbPen
Silvio Costa PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Total de PERNAMBUCO 7
ALAGOAS
Arthur Lira PP PpPtbPscPhs
Marx Beltrão PMDB PmdbPen
Maurício Quintella Lessa PR PrPsdPros
Paulão PT
Total de ALAGOAS 4
SERGIPE
Andre Moura PSC PpPtbPscPhs
Fabio Reis PMDB PmdbPen
João Daniel PT
Laercio Oliveira Solidaried
Valadares Filho PSB
Total de SERGIPE 5
BAHIA
Antonio Brito PTB PpPtbPscPhs
Arthur Oliveira Maia Solidaried
Bacelar PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Elmar Nascimento DEM
Erivelton Santana PSC PpPtbPscPhs
Félix Mendonça Júnior PDT
Fernando Torres PSD PrPsdPros
Irmão Lazaro PSC PpPtbPscPhs
José Carlos Aleluia DEM
José Rocha PR PrPsdPros
Jutahy Junior PSDB
Lucio Vieira Lima PMDB PmdbPen
Márcio Marinho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Mário Negromonte Jr. PP PpPtbPscPhs
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 75

Paulo Azi DEM


Paulo Magalhães PSD PrPsdPros
Ronaldo Carletto PP PpPtbPscPhs
Total de BAHIA 17
MINAS GERAIS
Adelmo Carneiro Leão PT
Aelton Freitas PR PrPsdPros
Bilac Pinto PR PrPsdPros
Delegado Edson Moreira PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Eduardo Barbosa PSDB
Jaime Martins PSD PrPsdPros
Laudivio Carvalho PMDB PmdbPen
Leonardo Monteiro PT
Leonardo Quintão PMDB PmdbPen
Lincoln Portela PR PrPsdPros
Marcelo Aro PHS PpPtbPscPhs
Marcus Pestana PSDB
Mauro Lopes PMDB PmdbPen
Misael Varella DEM
Odelmo Leão PP PpPtbPscPhs
Raquel Muniz PSC PpPtbPscPhs
Rodrigo de Castro PSDB
Rodrigo Pacheco PMDB PmdbPen
Tenente Lúcio PSB
Toninho Pinheiro PP PpPtbPscPhs
Wadson Ribeiro PCdoB
Weliton Prado PMB
Zé Silva Solidaried
Total de MINAS GERAIS 23
ESPÍRITO SANTO
Carlos Manato Solidaried
Evair de Melo PV
Givaldo Vieira PT
Helder Salomão PT
Marcus Vicente PP PpPtbPscPhs
Max Filho PSDB
Paulo Foletto PSB
Total de ESPÍRITO SANTO 7
RIO DE JANEIRO
Benedita da Silva PT
Cabo Daciolo S.Part.
Celso Jacob PMDB PmdbPen
Cristiane Brasil PTB PpPtbPscPhs
Deley PTB PpPtbPscPhs
Eduardo Cunha PMDB PmdbPen
Fernando Jordão PMDB PmdbPen
Glauber Braga PSOL
Hugo Leal PROS PrPsdPros
Jair Bolsonaro PP PpPtbPscPhs
Jean Wyllys PSOL
Julio Lopes PP PpPtbPscPhs
Laura Carneiro PMDB PmdbPen
Luiz Sérgio PT
76 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Miro Teixeira REDE


Paulo Feijó PR PrPsdPros
Rodrigo Maia DEM
Simão Sessim PP PpPtbPscPhs
Soraya Santos PMDB PmdbPen
Sóstenes Cavalcante PSD PrPsdPros
Wilson Beserra PMDB PmdbPen
Zé Augusto Nalin PMDB PmdbPen
Total de RIO DE JANEIRO 22

SÃO PAULO
Andres Sanchez PT
Antonio Bulhões PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Antonio Carlos Mendes Thame PSDB
Arnaldo Faria de Sá PTB PpPtbPscPhs
Baleia Rossi PMDB PmdbPen
Beto Mansur PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Capitão Augusto PR PrPsdPros
Dr. Sinval Malheiros PMB
Eduardo Bolsonaro PSC PpPtbPscPhs
Eli Corrêa Filho DEM
Evandro Gussi PV
Gilberto Nascimento PSC PpPtbPscPhs
Goulart PSD PrPsdPros
Herculano Passos PSD PrPsdPros
Jorge Tadeu Mudalen DEM
José Mentor PT
Keiko Ota PSB
Lobbe Neto PSDB
Luiza Erundina PSB
Major Olimpio S.Part.
Marcio Alvino PR PrPsdPros
Miguel Haddad PSDB
Orlando Silva PCdoB
Paulo Maluf PP PpPtbPscPhs
Paulo Pereira da Silva Solidaried
Pr. Marco Feliciano PSC PpPtbPscPhs
Ricardo Izar PSD PrPsdPros
Ricardo Tripoli PSDB
Samuel Moreira PSDB
Silvio Torres PSDB
Tiririca PR PrPsdPros
Vanderlei Macris PSDB
Vicente Candido PT
William Woo PV
Total de SÃO PAULO 34

MATO GROSSO
Carlos Bezerra PMDB PmdbPen
José Augusto Curvo PDT
Nilson Leitão PSDB
Professor Victório Galli PSC PpPtbPscPhs
Valtenir Pereira PMB
Total de MATO GROSSO 5
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 77

DISTRITO FEDERAL
Alberto Fraga DEM
Izalci PSDB
Laerte Bessa PR PrPsdPros
Ronaldo Fonseca PROS PrPsdPros
Total de DISTRITO FEDERAL 4
GOIÁS
Daniel Vilela PMDB PmdbPen
Fábio Sousa PSDB
Flávia Morais PDT
Jovair Arantes PTB PpPtbPscPhs
Lucas Vergilio Solidaried
Marcos Abrão PPS
Total de GOIÁS 6
MATO GROSSO DO SUL
Dagoberto PDT
Elizeu Dionizio PSDB
Geraldo Resende PMDB PmdbPen
Mandetta DEM
Total de MATO GROSSO DO SUL 4
PARANÁ
Alfredo Kaefer PSDB
Aliel Machado REDE
Diego Garcia PHS PpPtbPscPhs
Dilceu Sperafico PP PpPtbPscPhs
Enio Verri PT
Evandro Roman PSD PrPsdPros
Giacobo PR PrPsdPros
João Arruda PMDB PmdbPen
Leandre PV
Leopoldo Meyer PSB
Luiz Carlos Hauly PSDB
Luiz Nishimori PR PrPsdPros
Marcelo Belinati PP PpPtbPscPhs
Nelson Meurer PP PpPtbPscPhs
Total de PARANÁ 14
SANTA CATARINA
Carmen Zanotto PPS
Celso Maldaner PMDB PmdbPen
Edinho Bez PMDB PmdbPen
Esperidião Amin PP PpPtbPscPhs
Geovania de Sá PSDB
Jorginho Mello PR PrPsdPros
Rogério Peninha Mendonça PMDB PmdbPen
Total de SANTA CATARINA 7
RIO GRANDE DO SUL
Afonso Hamm PP PpPtbPscPhs
Afonso Motta PDT
Bohn Gass PT
Carlos Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
78 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Covatti Filho PP PpPtbPscPhs


Darcísio Perondi PMDB PmdbPen
Heitor Schuch PSB
Henrique Fontana PT
Jerônimo Goergen PP PpPtbPscPhs
João Derly REDE
Jose Stédile PSB
Luis Carlos Heinze PP PpPtbPscPhs
Luiz Carlos Busato PTB PpPtbPscPhs
Marcon PT
Mauro Pereira PMDB PmdbPen
Nelson Marchezan Junior PSDB
Osmar Terra PMDB PmdbPen
Pompeo de Mattos PDT
Ronaldo Nogueira PTB PpPtbPscPhs
Total de RIO GRANDE DO SUL 19
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – A lista de presença registra o comparecimento de 257 Senhoras
Deputadas e Senhores Deputados.
O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria
de cumprimentar os Líderes, pois na reunião de Líderes de hoje nós tomamos uma decisão importantíssima com
relação à questão do teto, que está em discussão e está sendo relatado pelo nobre Deputado Ricardo Barros.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu concederei a palavra a V.Exa. daqui a pouco. Só vou anunciar
a Ordem do Dia e iniciar a discussão. Em seguida, concederei a palavra a V.Exa.
O SR. JOVAIR ARANTES – O.k., Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante
da Ordem do Dia.
Item 1.
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 693, DE 2015
(Do Poder Judiciário)
Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 693, de 2015, que altera a Lei nº 12.780, de
9 de janeiro de 2013, que dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização, no Brasil,
dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, e altera a Lei nº 10.593, de
6 de dezembro de 2002, para dispor sobre o porte de arma de fogo institucional pelos servi-
dores integrantes da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil; tendo parecer da Co-
missão Mista pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência,
e pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa desta e das emendas a ela
apresentadas; pela adequação financeira e orçamentária desta e das emendas a ela apresen-
tadas; e, no mérito, pela aprovação desta e das Emendas de nºs 8, 9, 21, 23, 34, 35, 36, 39, 45,
49 e 52, na forma do Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2016, adotado, e pela rejeição das
Emendas de nºs 1 a 6; 10, 11, 13 a 20; 22, 24, 25, 27 a 33; 37, 38, 40 a 44; 46 a 48, 50, 51 e 53.
(Relator: Deputado Manoel Junior e Relator-Revisor: Senador Telmário Mota). As Emendas nºs
7, 12 e 26 foram retiradas pelos autores. (Relator: Dep. Manoel Junior e Relator Revisor: Sen.
Telmário Mota)
PRAZO NA CÂMARA: 27/10/2015
PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: 14/11/2015
PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL: 28/11/2015
PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL: 08/03/2016
COMISSÃO MISTA: Declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 5º, caput, art. 6º, §§ 1º e 2º,
da Resolução do Congresso Nacional nº 1/2002, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade
nº 4.029 (DOU de 16/3/12).
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conheci-
mento ao Plenário da seguinte
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 79

Decisão do Presidente
Comunico ao Plenário que a Medida Provisória nº 693, de 2015, recebeu 53 emendas parlamentares e
que a Comissão Mista, no Parecer nº 2, de 2016, concluiu pela apresentação do Projeto de Lei de Conversão
nº 2, de 2016.
Na esteira do entendimento externado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Direta
de Inconstitucionalidade nº 5.127, ocorrido em 15 de outubro de 2015, e nos termos do art. 7º, II, da Lei Com-
plementar nº 95, de 1998, e dos arts. 55, parágrafo único, e 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-
dos – RICD, considero como não escrito o art. 4º do Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2016, por não guardar
qualquer relação temática com a Medida Provisória nº 693, de 2015.
Pela mesma razão e com base nos mesmos fundamentos, deixo de receber destaques às Emendas nºs
2, 3, 4, 5, 6, 10, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 22, 24, 40, 44, 47, 50, 51 e 53.
Eduardo Cunha– Presidente
Publique-se.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se à discussão da matéria.
Concedo a palavra ao Deputado Glauber Braga, para falar contra a matéria. (Pausa.)
O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, posso terminar a minha linha de raciocínio, enquanto o Depu-
tado Glauber Braga chega à tribuna?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra por 1 minuto.
O SR. JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, enquanto o
Deputado Glauber Braga chega à tribuna, quero só falar sobre a importante reunião – assim julguei – hoje dos
Líderes da Casa com V.Exa., em que nós decidimos postergar, vamos dizer assim, a discussão com relação ao teto.
Há uma insatisfação muito grande em relação ao trato que está fazendo a questão tramitar na Casa. En-
tendemos que o esforço que o Deputado Ricardo Barros está realizando é importantíssimo. Tem-se que ressal-
tar a qualidade e a excelência do trabalho do Deputado Ricardo Barros, mas essa questão do teto precisa ser
discutida, e não pode ser feita abruptamente.
Nós temos que fazer uma discussão mais ampla em todos os setores, para que possamos, evidentemen-
te, errar menos. Quando a Casa erra – ela erra muito –, há problemas seriíssimos. No caso do teto, se ficar como
está, vai-se causar um dano muito grande principalmente aos servidores do Judiciário. Então, eu gostaria de
parabenizar a decisão tomada pelos Líderes.
Quero dizer que outro tema da mais alta importância, que é a chamada pílula do câncer, debatida hoje
no Brasil inteiro, também foi tratado lá no Colégio de Líderes. Entendo que, ao se decidir no sentido de tam-
bém esperar por mais 1 semana para aprovar a urgência do projeto do Deputado Eduardo Bolsonaro, de São
Paulo, nós vamos tomar a decisão mais certa e mais justa.
É necessário que tomemos essa medida o mais rapidamente possível, porque milhares de pessoas do
Brasil precisam desse medicamento para minorar o seu problema de câncer. A Casa pode, neste momento,
fazer a diferença.
Era isso o que eu queria colocar, Sr. Presidente.
O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, com a licença do Deputado Glauber Braga, eu lhe peço a palavra
para uma questão de ordem, e sem indicar o artigo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu posso conceder logo em seguida, porque já deixei falar o De-
putado Jovair Arantes, só por uma questão de educação.
O SR. MIRO TEIXEIRA – Seria na mesma direção. Talvez ele pudesse...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É por uma questão de educação. Mas eu lhe concederei a pala-
vra em seguida.
O SR. GLAUBER BRAGA – Por mim, não há problema, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Então, pois não, Deputado Miro Teixeira.
O SR. MIRO TEIXEIRA (Rede-RJ. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – São 15 segundos.
Eu considero que o Presidente poderia usar a sua prerrogativa e não botar essa matéria em votação.
Nós estamos invadindo atribuições constitucionais. Nós estamos invadindo o texto da Constituição pela via
do projeto de lei.
Eu creio que uma rediscussão da organização dos Poderes seria uma história; esse projeto de lei vir na
direção de uma regulamentação do que a Constituição já estabelece como teto... Nesse caso e em muitas hi-
póteses, ultrapassam-se inclusive os arts. 4º e 4º-A. Dá-se essa impressão.
Eu creio que essa matéria não deveria ser votada. É só isso que eu peço.
Agradeço a V.Exa.
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Como o Deputado Glauber Braga inscreveu-se contra, eu achei que poderia, se ele não tratasse disso...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Ele se inscreveu para falar contra a medida provisória, não para
falar sobre o projeto do teto, só para esclarecer.
O SR. JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para
concluir – eu ia cometer um engano aqui também –, quero falar do esforço do Deputado Esperidião Amin
nessa questão do decreto legislativo que ele apresentou. O PTB está apoiando esse decreto. E esse tempo que
foi dado por ele e pelos Governadores, eu acho que é fundamental também para uma decisão acertada do
Governo e desta Casa.
O SR. MIRO TEIXEIRA – É que me baseei na informação do Deputado Jovair Arantes.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sem problema.
Com a palavra o Deputado Glauber Braga.
O SR. GLAUBER BRAGA (PSOL-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, essa medida
provisória trata basicamente de dois pontos. Um deles é a isenção tributária da taxa relacionada à realização
das Olimpíadas.
No mérito, nós do PSOL somos contra. Em um evento de caráter privado, onde muito se arrecada e há
pouca transparência na utilização daquilo que foi arrecadado, inclusive com a exclusividade na venda de de-
terminados produtos, como foi aprovado aqui pela Câmara dos Deputados, não consideramos razoável, no
momento em que o País poderia ter uma arrecadação tributária maior a partir daqueles que têm rendimentos
e que vêm ao nosso País, abrir mão de fazê-lo.
Outro ponto ainda mais grave é: essa medida provisória, com o substitutivo que foi apresentado, flexi-
bilizou as hipóteses de porte de arma em relação ao Estatuto do Desarmamento.
Muitos Deputados e Deputadas podem não ter tido ainda a oportunidade de fazer a leitura do texto, o
que seria natural, mas o substitutivo traz hipóteses novas de flexibilização no que diz respeito à posse de ar-
mamentos.
Nós não podemos votar, Deputado Laudivio Carvalho, uma matéria como esta na medida provisória.
Então, exatamente por esse motivo – nós já temos o conhecimento de que destaques serão apresenta-
dos para que esses pontos sejam retirados – votamos “não” à medida provisória.
Ao falar em Olimpíadas, quero dizer que hoje é aniversário do Rio de Janeiro.
Deputada Laura Carneiro, a quem falo respeitosamente, a turma da Vila Autódromo lançou uma cam-
panha ao Prefeito Eduardo Paes de urbanização dessa Vila. Cada um que quiser pode fazer com que mais três
pessoas sejam contactadas pela solicitação, perguntando ao Prefeito Eduardo Paes: “Prefeito, quando sairá a
urbanização da Vila Autódromo?”
Nós vamos postar essa campanha em nossas redes sociais e esperamos que o Prefeito responda a esse
questionamento.
Urbanização da Vila Autódromo já!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu queria anunciar a visita oficial da Delegação Parlamentar da
Comissão dos Assuntos Estrangeiros da Assembleia Nacional da França. Estão aqui o Deputado Patrice Mar-
tin-Lalande, Presidente da Missão de Informação da Comissão dos Assuntos Estrangeiros; o Deputado Michel
Vauzelle, Relator da Missão de Informação da Comissão dos Assuntos Estrangeiros; e o Sr. Laurent Bili, Embai-
xador da França no Brasil.
Sejam muito bem-vindos ao nosso Parlamento! (Palmas.)
A SRA. LAURA CARNEIRO – Sr. Presidente, quero encaminhar a matéria.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu inscrevo V.Exa. em seguida.
Concedo a palavra ao Deputado Delegado Edson Moreira. (Pausa.)
Concedo a palavra ao Deputado Major Olimpio. (Pausa.)
Concedo a palavra ao Deputado Laerte Bessa. (Pausa.)
Concedo a palavra ao Deputado Ronaldo Fonseca. (Pausa.)
Concedo a palavra ao Deputado Otavio Leite. (Pausa.)
Com a palavra a Deputada Laura Carneiro.
A SRA. LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB-RJ. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, serei rápida.
A medida provisória trata de dois assuntos, principalmente da questão das Olimpíadas, e concede isen-
ção para as pessoas jurídicas, atletas, comitês olímpicos e paraolímpicos da taxa de fiscalização de produtos
controlados pelo Exército, das situações cujo fato gerador sejam atividades ligadas à organização e realização
dos Jogos, estende aos distribuidores de energia elétrica as isenções e os benefícios do regime tributário das
Olimpíadas às obras de construção civil, elétrica e eletromecânica, isenta os agentes de distribuição ainda da
CIDE e do Imposto de Renda nos casos que especifica.
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Sr. Presidente, essas regras são transitórias para o período das Olimpíadas. Eu tenho o maior respeito
pelo PSOL, o maior respeito pelos moradores da Vila Autódromo, mas eu diria que antes de urbanizar a Vila Au-
tódromo nós poderíamos, na Barra da Tijuca, continuar o trabalho que está sendo feito pelo Prefeito Eduardo
Paes em todas as áreas pobres do Rio de Janeiro, na Zona Norte e na Zona Oeste da cidade. Os investimentos,
Sr. Presidente, estão sendo usados nessas áreas, urbanizando casas de famílias que ocuparam os terrenos, não
os invadiram, nem ganham 3 ou 4 milhões de indenização por imóvel.
Então, Sr. Presidente, essa medida provisória é da maior relevância para a cidade do Rio de Janeiro, que
recebe os Jogos Olímpicos e, através de várias PPPs, conseguiu transformar aquela cidade.
Sr. Presidente, trata ainda dos oficiais de Justiça, de uma tentativa de modificação e de encaminhamento,
para que eles tenham o benefício mínimo de segurança.
Então, Sr. Presidente, a medida provisória é da maior importância, e nós encaminhamos a favor do Pro-
jeto de Conversão nº 2, de 2016.
Obrigada a V.Exa. (Palmas na plateia.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Registro aqui a presença da turma de alunos do curso de Direito
da Faculdade Milton Campos, de Belo Horizonte, Minas Gerais, trazida aqui pelo Deputado Paulo Abi-Ackel.
Seja muito bem-vinda aqui ao Parlamento a turma de Direito!
Tem a palavra o Deputado Luiz Carlos Hauly. (Pausa.)
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Ausente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Tem a palavra o Deputado Otavio Leite.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Ausente. (Pausa.)
Vamos, Presidente!
O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Sem revisão do orador.) – Todos concordamos, Sr. Presidente, que, de fato,
o turismo é uma das indústrias mais relevantes, que se coaduna muito com as aptidões naturais que o Brasil
possui para desenvolver emprego e a economia.
Eu não sei onde o Governo estava com a cabeça quando propôs que se instituísse um percentual de 25%
sobre as remessas que as agências de viagens e operadores turísticos têm que fazer para aqueles que viajam
ao exterior, na transferência de recursos para pagar serviços executados no exterior. Eu não sei. Realmente, é
algo absolutamente absurdo se imaginar que se institui essa regra no Brasil.
O fato é que esse ponto tem uma relevância toda especial. Por quê? Porque o direito de ir e vir está con-
sagrado nas Constituições de todas as nações. Então, não há o que se cogitar. Há o turismo exportativo, recep-
tivo. Então, se uma agência de viagem trabalha com um mercado específico – e brasileiros viajam –, não faz o
menor sentido se tributar com essa exorbitância.
Então, eu queria, ao tempo em que protesto de forma muito clara quanto a essa exorbitância, a esse ab-
surdo, dizer que a mobilização do setor através da Associação Brasileira de Agências de Viagem – ABAV houve
por bem pressionar o Governo, sensibilizar o Ministério do Turismo e também o Relator da matéria para que
se fizesse justiça; e aquiesceram, com um percentual de 6%.
O fato é que o setor do turismo poderia estar muito mais adiantado no Brasil, mas muito mais adianta-
do no Brasil.
Essa é uma matéria, sabemos, que foi retirada agora, de imediato, mas eu quero, de antemão, chamar a
atenção para isso, porque ela vai figurar na próxima – estava nessa, e por isso havia me inscrito, mas, no meu
entendimento, quanto mais fortalecermos o turismo receptivo, melhor. O Brasil tem números péssimos nos
últimos tempos em relação a isso. Cinco ou 6 milhões de estrangeiros vêm ao Brasil todos os anos, há mais de
10 anos. Isso é um absurdo. As políticas públicas nessa direção, para atrair mais turistas, diminuem cada vez
mais. Está aí o episódio das Olimpíadas: não se aproveitará a visibilidade que o País terá em todas as nações,
lamentavelmente, por ausência de investimento.
Isso tudo é parte desse cenário terrível que se constitui este Governo que, no meu entendimento, já aca-
bou, está falido, em todos os sentidos, não merece mais a nossa consideração.
Então, eu queria apenas registrar a favor da ABAV que é necessário diminuir o imposto de 25%.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
A SRA. LAURA CARNEIRO – Sr. Presidente, gostaria de solicitar um esclarecimento.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
A SRA. LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, eu
concordo com o Deputado Otavio Leite. Na semana passada, no plenário, falamos sobre isso. Essa matéria está
tratada igualmente na Medida Provisória nº 694, e nós estamos votando a MP 693.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não, está nas duas. Eu vou retirar das duas. Eu já retirei das duas.
A SRA. LAURA CARNEIRO – Mas essa matéria está na MP 694, a matéria dos 6%.
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O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É porque às vezes colocam o mesmo tema nas duas. Isso acon-
tece. Enfim, isso é com V.Exas. Se ninguém recorrer...
Tem a palavra a oradora favorável, Deputada Clarissa.
A SRA. SHÉRIDAN (PSDB-RR. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, enquanto S.Exa.
ocupa a tribuna, quero fazer uso da palavra. Existe um ditado que diz que esperteza demais, quando é muita,
já diria Tancredo Neves, come o dono.
Eu gostaria de lembrar, mais do que nunca, que hoje o Brasil fica atento a todas as manobras deste Go-
verno durante o processo da Operação Lava-Jato. A partir do momento em que o Ministro não se submete aos
desmandos e à vontade de um Governo impositor, ele sai. A fim de ludibriar e manipular mais uma vez toda
essa condução, esse Governo do PT atua. O Brasil não vai permitir o cerceamento da atuação das nossas cor-
porações, das nossas instituições e da Polícia Federal. Ficaremos mais atentos ainda a qualquer manipulação
no que compreende o esvaziamento de recursos, a limitação e o impedimento da atuação plena das institui-
ções brasileiras.
A partir de hoje, essa manipulação; aliás, esse ajuste, essa manobra desastrosa leva o olhar do povo bra-
sileiro a ficar mais atento e mais rigoroso ainda em tantas fases que estão por vir da Operação Lava-Jato, que
desastrosamente tem mostrado a incapacidade deste Governo em conduzir o nosso País.
Estamos de olho. Aqui nesta Casa há uma Oposição responsável, uma Oposição a favor do Brasil, que
ficará atenta e defenderá a Justiça e a democracia que a nossa República merece ter, com políticos sérios, que
defendam, sim, o povo brasileiro e a Justiça, de fato.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra a Deputada Clarissa Garotinho.
A SRA. CLARISSA GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Sem revisão da oradora.) – Venho a esta tribuna, assim
como já fizeram outros Deputados, também manifestar aqui todo o meu apoio à ABAV, Associação Brasileira
de Agências de Viagens.
Essa MP que nós estamos discutindo trazia um dispositivo, o seu art. 4º, que corrigia uma grande injustiça
que o Governo brasileiro está fazendo com o setor de turismo. A alta do dólar no nosso País e a crise econômica
já estão prejudicando muito esse segmento, provocando desaquecimento econômico, gerando desemprego
e prejudicando não apenas as agências, mas também aqueles cidadãos que querem viajar.
A pessoa que tem dinheiro, que tem um limite alto no cartão de crédito, viaja com tranquilidade, mas
aquele cidadão de classe média, de classe média mais baixa, que precisa parcelar a sua viagem de férias com
os seus filhos, com a sua família, infelizmente, é quem mais está sofrendo.
O Governo diz que governa para aqueles que mais precisam, mas essa medida afeta não o cidadão que
mais possui renda no País, mas aquele que vive no crédito, aquele que vive parcelando as suas compras, aquele
que, no dia a dia, trabalha para manter aquecida a economia brasileira.
Eu digo isso porque, até o final do ano passado, de acordo com o art. 60 da Lei nº 12.249, de 2010, não
existia a previsão de incidência de Imposto de Renda para remessas ao exterior destinadas, por exemplo, a
viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais. Infelizmente, quando venceu esse pra-
zo, a Receita Federal baixou uma instrução normativa, e essa instrução normativa fixou em 25% a taxação, o
imposto nesse segmento. Vinte e cinco por cento é um absurdo!
O artigo que estava nessa medida provisória fixava o percentual em 6% até 2019. Não era suficiente, mas
pelo menos dava tempo para o setor poder renegociar com o Governo e rediscutir essa situação. Não resolveria
o problema, porque teria um limitador de 2019, mas esse dispositivo saiu da medida provisória.
Eu sei que não podem ser votadas aqui matérias estranhas à MP, embora muitas outras tenham sido vo-
tadas. Nós entendemos que não pode; porém, peço urgência para que possamos apreciar o Projeto de Lei nº
4.341, de 2016, de minha autoria, que trata desse tema e prevê que a cobertura dessas despesas seja fixada em
6,38%, a mesma alíquota do IOF, então, praticamente aquilo que estava sendo proposto na MP.
Existe aqui um projeto de lei, de minha autoria, encaminhando nesse sentido, para que possamos aque-
cer a economia do País e beneficiar esse setor de turismo, que é um setor extremamente importante, porque
gera empregos e para o qual o Brasil é extremamente vocacionado.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Sr. Major Olimpio.
O SR. MAJOR OLIMPIO (Sem partido-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, todos
os que nos acompanham, eu quero cumprimentar o Senador Blairo Maggi, o Presidente da Comissão, pelo
trabalho realizado e, especialmente, o nosso amigo, Deputado Manoel Junior, que democraticamente se em-
penhou e esteve aberto para todos os diálogos.
Quero dizer que as questões atinentes à posse e porte de armas para algumas categorias profissionais
não são jabutis, não. Isso não foi matéria colocada na medida provisória posteriormente na Comissão. Ela já
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veio na medida provisória. Eu inclusive fiz questão de participar da Comissão, instado, estimulado inicialmente
pelos auditores-fiscais da Receita. Posteriormente, as demais carreiras de analistas da Receita, as carreiras de
agentes penitenciários e agentes de escolta.
Deputado Manoel Junior, muito obrigado, e a toda a Comissão!
Quando os agentes de escolta e os agentes penitenciários são mortos? Exatamente na sua folga. Eles
precisam ter, sim, o porte de arma funcional, em decorrência do risco da função. Deve-se ter a autorização de
porte e posse de armas particulares, sim, porque os Estados não têm condições de acautelar, não têm núme-
ros suficientes de armas para isso. Os guardas portuários e os oficiais de Justiça estão aqui. Eles (palmas nas
galerias) que, numa série de considerações, exercem funções de altíssimo risco, são ameaçados e alguns são
até executados.
Oficiais de Justiça brasileiros, a representatividade de vocês está aqui para agradecer à Câmara dos De-
putados, porque, certamente, serão vitoriosos aqui neste pleito! (Palmas nas galerias.)
Quero dizer que também está sendo reconhecido o nível de risco, a periculosidade da categoria dos pe-
ritos criminais, e, tenho certeza absoluta, sem discurso partidário, sem discurso ideológico.
Nós estamos dando um grande passo não só para fazer Jogos Olímpicos ainda melhores, mas para que
seja uma herança ao povo brasileiro. Os senhores estão fazendo justiça neste momento ao votarem o que, de
forma extremamente sábia, equilibrada e responsável, o Deputado Manoel Junior nos apresentou, Parlamentar
que nos faz sentir orgulho pela postura adotada neste momento. Que o Estado da Paraíba saiba da grandeza
do Deputado Manoel Junior ao relatar esse projeto, contemplando, com reconhecimento, as categorias pro-
fissionais de serviço público ameaçadas! (Palmas nas galerias.)
Agradeço, de fato, a votação que está sendo feita, o acolhimento das emendas. E vamos para votação,
logo mais, Sr. Presidente, fazendo justiça a essas categorias! (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado José Guimarães.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares,
nestes 3 minutos, quero apenas dizer que este PLV, esta medida provisória, é a última matéria a consolidar o
marco regulatório para a realização do grande evento mundial que serão as Olimpíadas e as Paraolimpíadas
do Rio de Janeiro.
Nosso Governo promoveu o mais amplo entendimento com o Comitê Olímpico Internacional – COI, com o
Governo e com a Prefeitura do Rio de Janeiro e com todos aqueles que apostaram na realização das Olimpíadas.
Lembro às Sras. e aos Srs. Deputados que alguns diziam que as Olimpíadas não dariam certo, que não
seriam realizadas.
Estive no Rio de Janeiro no último final de semana, por ocasião do encontro do PT, e vi – até participei
do evento, mas não como convidado – o Prefeito da cidade do Rio de Janeiro fazer visitas e testes em linhas
de metrô e de ônibus.
As Olimpíadas serão um sucesso!
Sr. Presidente, nós estamos aprovando uma matéria, fruto de acordo realizado na Comissão Especial
do Senado, que contém três pontos importantes. Primeiro, ela garante a desoneração da energia para os for-
necedores das áreas onde serão realizados os Jogos, o que é muito importante. Isso vai garantir que nada de
errado aconteça do ponto de vista do fornecimento de energia para a realização das obras e para alguma ma-
nutenção que se faça necessária.
Também foi compromisso do Governo brasileiro com o Comitê Olímpico Internacional, Deputada Laura
Carneiro, conceder isenção da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro e garantir
o porte de arma para auditores fiscais e analistas tributários. O PLV agregou a esta matéria um elemento im-
portante, porque vocês oficiais de Justiça que aqui estão correm tanto risco na sua labuta quanto os auditores
fiscais. (Palmas nas galerias.)
Portanto, a posição do Governo é pela aprovação do PLV, fruto do acordo feito na Comissão Especial. Na
hora da orientação, o Governo encaminhará o voto “sim” ao PLV. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Onyx Lorenzoni.
O SR. ONYX LORENZONI (DEM-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é
muito importante lembrar com clareza neste momento que, em 2005, quando o Brasil fez um referendo para
discutir o direito à legítima defesa, 64% dos brasileiros votaram a favor da manutenção desse direito. O refe-
rendo, aprovado por este Plenário – eu estava aqui –, tinha o objetivo de corroborar um projeto que era de
Governo, o Estatuto do Desarmamento.
De lá para cá, a que nós assistimos? O Brasil é um dos países que mais matam por ano: mata policiais,
agentes de segurança, servidores públicos da Justiça, do Ministério Público, das carreiras de fiscalização. (Pal-
mas nas galerias.) Esta é a triste realidade do Brasil.
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O Ministro da Justiça, por quem tenho respeito, fez ao longo dos últimos anos ouvidos moucos diante
do clamor da sociedade brasileira – temos um dos mais rígidos Códigos que existem no planeta Terra – pelo
direito ao registro e ao porte de armas. Não há paralelo no mundo! Nenhum país exige tantas aferições psico-
lógicas, de conhecimento de legislação e de prática de tiro quanto o Brasil, que tem a legislação mais rigorosa
deste planeta.
Mesmo assim, as categorias de servidores públicos que morrem feito moscas após o trabalho porque
não podem defender a própria vida, a dignidade, a família, viram de maneira reiterada o Governo brasileiro
negar-lhes esse direito. (Palmas nas galerias.)
Reconheço que o Relator, Deputado Manoel Junior, foi sensível ao permitir a inclusão dessas categorias.
Isso era necessário. Funcionários da Receita Federal conseguiram esse reconhecimento do Governo, e nós va-
mos hoje ampliar esse direito para outras carreiras, igualmente ameaçadas, que correm risco de vida no coti-
diano e têm o direito de defender a sua vida e a vida de sua família. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Declaro encerrada a discussão.
HÁ SOBRE A MESA OS SEGUINTES DESTAQUES DE BANCADA:

DESTAQUE Nº 1:

Sr. Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Art. 161, I c/c § 2º do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados, destaque para votação em separado do artigo 2º do PLV apresentado à Medida Provi-
sória nº 693, de 2015, constante da Ordem do Dia.
Sala das Sessões, em 01 de março de 2016. – Rubens Bueno, Líder do PPS.
DESTAQUE Nº 2:

Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos do § 2° do art. 161 do Regimento Interno, destaque para votação em separado
do art. 2° do texto da Medida Provisória em substituição ao art. 2º do PLV.
Sala das Sessões, em 01 de março de 2016. – Daniel Almeida, Líder do PCdoB.
DESTAQUE Nº 3:

Senhor Presidente,
Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do art. 161, II e § 2º, do Regimento Interno da Câmara
dos Deputados, destaque para votação em separado do(a) alínea “p” da Emenda nº 52, apresentada
à MP 693/2015.
Sala das Sessões, em 1º de março de 2016. – Onyx Lorenzoni, Vice-Líder do DEM.
DESTAQUE Nº 4:

Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 161, inc. IV e § 2° do Regimento da Câmara dos Deputados, destaque
para votação do(a) art. 2° da MP 693/16, preferencialmente ao atrt. 2° do PLV 2/2016.
Sala das Sessões, 01 de março de 2016. – Alessandro Molon, Líder do Rede.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se à votação.
Encaminhamento de votação.
Para falar contra, tem a palavra o Sr. Deputado Glauber Braga.
O SR. GLAUBER BRAGA (PSOL-RJ. Sem revisão do orador.) – Sras. e Srs. Deputados, é compreensível que
Parlamentares que há muito tempo defendem a ampliação do direito ao porte de arma, Deputado Raul Jung-
mann, reiteram essa posição hoje, na tribuna, ao microfone. O que não é razoável – e falo com todo o respeito
ao Líder do Governo, Deputado José Guimarães – é mais uma conciliação, mais uma concessão.
Na Comissão Especial do Estatuto do Desarmamento, o Governo trabalhou pela derrubada da matéria,
e hoje, em nome de um acordo, tudo passa a ser possível.
O que está acontecendo hoje nesta Casa em relação ao Estatuto do Desarmamento é o mesmo que acon-
teceu no Senado Federal em relação ao projeto de José Serra e do PMDB, que o Governo teve que conciliar?
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 85

Será que, em razão da fraqueza do Governo, é preciso abrir mão de posições importantes para o País, como
esta? Vão liberar geral exatamente porque outra conciliação está inviável?
Uma coisa é a Liderança do Governo dizer que neste caso específico o Governo não vai falar sobre a ma-
téria, deixando livres os Parlamentares para a votação; outra bem diferente é fazer a defesa do texto na forma
do substitutivo. O Líder do Governo cometeu um equívoco aqui na tribuna. Será que agora tudo aquilo que a
oposição de direita e os partidos da base que têm posição claramente conservadora solicitarem ao Governo
como fatura sobre a mesa será concedido, e, pior, em discursos em plenário proferidos pela Liderança do Go-
verno, porque não há outro jeito, porque o Governo não tem força para se contrapor? Não!
Nós temos que entender e respeitar os agentes públicos que estão aqui hoje. É claro que, dada a inse-
gurança que existe no País, eles têm medo e estão preocupados com a própria segurança. Nós temos que res-
peitar essa posição. Mas também é verdade que os Parlamentares têm responsabilidade direta com aquilo que
pode ampliar a violência em nosso País. (Palmas.) E aí existe uma clara divergência. Parlamentares que subiram
à tribuna, principalmente do outro lado, acham que o fato de cada cidadão brasileiro ter uma arma na cintura
vai tornar o Brasil mais seguro! Nós temos uma posição divergente! Não acreditamos nisso! Achamos que o
aumento do número de armas de fogo aumenta também os casos de violência!
Sr. Presidente, respeitando os agentes públicos, mas com uma posição claramente divergente, subimos
hoje à tribuna para dizer que o PSOL vota “não” a esta medida provisória!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Delegado Edson Moreira.
O SR. DELEGADO EDSON MOREIRA (Bloco/PTN-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e
Srs. Deputados, o Governo e os Deputados que acertaram isso foram sensíveis, porque sabem que quem está
lá embaixo se vê aviltado, agredido, é quem sofre na pele a violência!
Por coincidência, Sr. Presidente, Srs. Deputados, rodei pelo sul de Minas no último final de semana e pude
ver que a violência ali campeia, como campeia Brasil afora!
O oficial de Justiça e os auditores que estão trabalhando lá sentem-se ameaçados. Às vezes são mortos,
como já vi tantas vezes. Eles têm, sim, o direito de poder se defender, até para exercitar a contento o seu mister.
Esta medida é importante, sim, e vem para fechar uma brecha. Falar daqui de cima, sem saber o que
acontece lá embaixo, é muito fácil. É fácil defender aqui certos posicionamentos. Quem está lá embaixo é que
sabe o que está acontecendo. (Palmas nas galerias.)
Sr. Presidente, nós somos favoráveis a esta medida, que tem que ser aprovada.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar contra, tem a palavra o Deputado Luiz Carlos Hauly.
O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta medida provisória
faz parte de um conjunto de medidas para as Olimpíadas. Agora, o maior problema das Olimpíadas não são as
isenções, nem obras, mas sim o zika vírus, as infestações de Aedes aegypti que acontecem no Rio de Janeiro e
nos demais Estados do Brasil.
Espero que o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura da cidade, junto com o Governo Fede-
ral, consigam resolver esse grave problema de saneamento no Estado do Rio de Janeiro, principalmente na
área da Cidade Olímpica. O mundo inteiro estará aqui, de olho não só na qualidade dos nossos equipamentos,
das instalações e da segurança pública. Quando o Papa foi ao Rio de Janeiro, graças a Deus o povo católico
colaborou, contribuiu para a limpeza, para a segurança, e a visita acabou tendo um excelente resultado. Nós
torcemos para que dê tudo certo no Rio de Janeiro durante as Olimpíadas.
Conceder isenções tributárias nessas ocasiões não é um grande problema, mas lembro que o Brasil tem
270 bilhões em renúncias fiscais no Orçamento – a declaração dessas renúncias, chamadas despesas tributá-
rias, é hoje obrigatória –, então nosso sistema tributário precisa de uma reforma profunda.
Quanto à questão dos auditores da Receita Federal, ora, muitos países têm receita alfandegária, e esses
servidores vão à estrada, estão na alfândega, portanto precisam ter equipamento de segurança. Segundo o
dispositivo, fica para o Ministro a responsabilidade por esse regulamento.
Já com relação às demais carreiras nós temos dúvidas profundas. Deveríamos explorar outros equipa-
mentos, como a pistola Taser, que dá choques, porque realmente existe o problema, mas poder ser ainda pior
a consequência da liberação do porte de arma. Não temos certeza absoluta de que essa ampliação vá trazer
benefícios. Mas é verdade que existe o problema. Todo agente político, todo funcionário público, todo agente
de postura, todo fiscal de obra tem problema com segurança. Realmente isso é um pouco perigoso.
Enfim, a matéria merece uma reflexão maior.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar a favor da matéria, tem a palavra o Deputado Major
Olimpio.
86 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. MAJOR OLIMPIO (Sem partido-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
cidadãos que nos acompanham pela TV Câmara e em especial os auditores da Receita Federal que me estimu-
laram a compor a Comissão, foram contemplados pelo relatório inteligente e democrático do Deputado Ma-
noel Junior os analistas, os agentes penitenciários, os agentes de escolta e vigilância penitenciária, os guardas
portuários, os peritos criminais e os oficiais de justiça, que estão presentes aqui, acompanhando a votação.
(Palmas nas galerias.)
A legislação, equivocadamente, até então não contemplava o porte de arma em sua plenitude para
essas categorias profissionais, que correm extremo risco, que é muito maior quando não estão em atividade,
pelo espírito de vingança de criminosos, de mafiosos, de quadrilhas organizadas, de pessoas que são citadas
por oficiais de justiça. (Palmas nas galerias.) E, neste momento, a medida provisória está contemplando isso.
Veio contida no projeto, no texto original da medida provisória, a condição sobre porte e posse de arma,
na plenitude, inclusive fora de serviço. Não se trata de nada que foi enxertado.
Fiz propostas ao Deputado Manoel Junior (palmas nas galerias.), que entendeu a necessidade de vida,
porque os senhores correm risco permanente de morte no exercício da atividade. Não adianta vir aqui, dema-
gogicamente, fazer um discurso ideológico. Aqui não é a bancada da bala ou a bancada sem bala não. Temos
que falar pelos profissionais que correm risco e que são executados, que são agredidos, sim! (Palmas nas gale-
rias.) E, até então, o Estado não lhes dava capacidade de defesa das suas famílias.
Então, neste momento, ao fazer esse encaminhamento, peço que V.Exas. votem pela aprovação, com a
consciência tranquila. Ninguém está potenciando violência e criminalidade, não. Nós vamos impedir, sim, que
criminosos executem servidores da população, que são, exatamente pelo que representam, executados todos
os dias. (Palmas nas galerias.)
Vejam o número de oficiais de justiça agredidos, de agentes penitenciários mortos e agentes de escolta
e vigilância no Estado de São Paulo que são executados, e todos fora de serviço: três agentes penitenciários e
agentes de escolta e vigilância por mês.
Srs. Deputados de todos os partidos, apelo para que votem “sim”.
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Peço que conclua, Deputado.
O SR. MAJOR OLIMPIO – Não estão sendo incoerentes, no momento em que todos os partidos estão
se unindo e dizendo: “Respeito, condição e vida para esses servidores”.
Muito obrigado a todos os que vão aprovar a medida provisória.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Encerrado o encaminhamento de votação.
O SR. FÁBIO RAMALHO (PMB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a palavra
por 1 minuto.
Ao pessoal da bancada mineira que estiver aqui, eu pediria para ir ao cafezinho do plenário, porque o
Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais está lá. Pessoal da bancada mineira, lá no cafezinho, por favor.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o parecer da Comissão Mista, na parte em que ma-
nifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e
de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso
Nacional.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para encaminhar contra, tem a palavra o Deputado Gilberto Nas-
cimento.
O SR. GILBERTO NASCIMENTO (Bloco/PSC-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Srs. De-
putados, quanto à urgência, eu acho que nós estamos diante de um fato diferenciado, tendo em vista que, pri-
meiro, sou contra as isenções que se possam querer dar. Se nós podemos abrir mão e renunciar à receita, que
venhamos a fazê-lo para aqueles que mais precisam, para aqueles que produzem, para aqueles que de qual-
quer forma estão necessitando e já não aguentam mais pagar a grande carga tributária que hoje tem o País.
Quanto ao porte de armas, eu sou totalmente favorável à sua liberação, principalmente para aquelas ca-
tegorias representantes do poder público, quando eventualmente algumas pessoas ou a população ou aqueles
que estão sendo fiscalizados, por exemplo, pela Receita Federal, possam dar um troco naquele que lhe fiscali-
zou. Eu acho que o fiscal da Receita Federal precisa, sim, estar armado. Entretanto, ele não precisa estar arma-
do somente quando em serviço, já que quando não está em serviço, tendo eventualmente aplicado multas
ou sanções, ou tendo apreendido mercadorias, acaba sendo alvo daqueles que querem se vingar. Portanto, o
poder público deveria dar a ele essa proteção. Se não dá a ele essa proteção, dê a ele pelo menos o direito de
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 87

portar uma arma. Logicamente que isso não seja simplesmente aprovado como lei ou que seja estendido esse
benefício, mas que o poder público, o seu Ministro, possa facilitar a aquisição dessa arma.
Concluindo, Sr. Presidente, estendo esse direito aos oficiais de justiça, que também precisam de uma
arma, aos agentes penitenciários, que não podem estar armados somente no período de trabalho, mas, sim,
durante todo o tempo, porque fora do seu serviço, muitas vezes, eles estão com a família e são atacados. E,
quando atacados, não têm com que se defender.
Portanto, nós somos totalmente favoráveis ao porte de arma para os agentes penitenciários, para os ofi-
ciais de justiça e para os fiscais da Receita Federal.
Que nós tenhamos condições de nos prevenir um pouco, principalmente aqueles que são servidores pú-
blicos e estão nessa tarefa. Espero que se aprove este projeto da melhor maneira possível. (Palmas nas galerias.)
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Silvio Costa.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu nunca
mais levei uma vaia aqui e quero levar agora. A história é a seguinte: este assunto é profundamente sério. Ofi-
cial de justiça sem arma – a maioria – já chega com arrogância, sobretudo os oficiais da Justiça do Trabalho, na
porta do empresário, imagine o oficial de justiça armado! (Apupos nas galerias.)
Nós não podemos aprovar esta emenda. Isso é uma brincadeira! Isso é um absurdo! Nós não podemos
dar arma a oficial de justiça, em respeito ao povo brasileiro.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Orientação de bancada. Votação do parecer na parte referente
aos pressupostos constitucionais de relevância e urgência.
Como vota o Bloco do PP?
O SR. AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós vamos
encaminhar o voto “sim” com relação ao atendimento dos pressupostos constitucionais e estamos discutindo
na bancada alguns destaques que já começaram a gerar polêmica; inclusive constaram do PLV.
Há um pouco do sentimento de que o instrumento puro e simples da arma não é somente, Deputado
Silvio Costa, com vistas à própria proteção, mas também produz efeitos no próprio contracheque.
Nós vamos fazer aqui a avaliação na bancada e, posteriormente, no mérito, iremos nos posicionar.
Vamos continuar na mesma posição que sempre tivemos. O nosso Bloco vota “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PR?
O SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – “Sim”, Sr. Pre-
sidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PMDB?
O SR. LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – E o PT, como vota?
O SR. ENIO VERRI (PT-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós entendemos que, no
aspecto dos pressupostos constitucionais, é claro, seremos favoráveis, embora caiba destacar que queremos
retomar este debate depois, no que concerne à questão das armas. Acho que esse é um debate que deve ser
ampliado, portanto, queremos voltar a ele.
O PT vota “sim”.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para adian-
tar, o Governo vota “sim” em relação ao mérito.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSDB?
O SR. DANIEL COELHO (PSDB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – “Sim”.
Como vota o PSB?
O SR. TADEU ALENCAR (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PRB?
O SR. MÁRCIO MARINHO (Bloco/PRB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB
vota “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – “Sim”.
Como vota o Democratas?
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é lamentável ver
alguns colegas usarem argumentos absurdos para retirar do servidor público que cumpre o seu papel e cujo
trabalho e dificuldades muita gente não conhece, como é o caso do oficial de justiça... (Palmas nas galerias.)
Falam bobagens.
88 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Quando se concede porte de arma para um oficial de justiça? Talvez o Deputado que falou aqui não co-
nheça casos em que o oficial de justiça é recebido a bala e tem a sua vida ceifada. (Palmas nas galerias.)
Nós não podemos partir da premissa de que todo o mundo que usa arma é bandido. É verdade, no Brasil,
lamentavelmente, quem está andando armado é o bandido. O cidadão de bem é que está desarmado.
O Democratas vota “sim”, porque foi um avanço, sim, esta medida provisória. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PMB? (Pausa.)
O SR. TADEU ALENCAR (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente, o PSB corrige o voto
para “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O PSB corrige o voto para “sim”.
Como vota o PMB?
O SR. CARLOS HENRIQUE GAGUIM (PMB-TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o
PMB vota “sim”, pelas Olimpíadas.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O PMB vota “sim”.
Como vota o PDT? (Pausa.)
Como vota o Solidariedade?
O SR. LUCAS VERGILIO (SD-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PCdoB?
O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB vota “sim”, Sr. Pre-
sidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O PCdoB vota sim”.
Como vota o PPS?
O SR. ROBERTO FREIRE – Um momento, Sr. Presidente. (Pausa.)
O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS apoia o
parecer do Relator no que diz respeito à urgência e à relevância das Olimpíadas e Paraolimpíadas. No entanto,
o nosso partido tem uma emenda supressiva no que diz respeito à extensão do direito de porte de arma às
categorias que lá estão consignadas.
E fazemos isso, Sr. Presidente, em defesa da vida dessas categorias, porque as estatísticas são inequívo-
cas. Hoje policiais morrem numa faixa de 70 para cada 100 mil habitantes, três vezes mais do que as 26 mortes
por 100 mil habitantes, se considerada toda a população.
Pois bem, Sr. Presidente, 80% das mortes de policiais ocorrem fora de serviço, o que demonstra, à sacie-
dade e à clareza, que não é o porte de arma que vai garantir a vida de quem quer que seja. Muito pelo contrá-
rio, o porte de arma é um fator para o aumento da agressão e, sobretudo, das possibilidades de perda de vida.
O que nós temos que fazer é fortalecer o Estado, as polícias, o sistema penitenciário e também a Justiça,
para que nós tenhamos, de fato, justiça pública e para todos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PPS?
O SR. RAUL JUNGMANN – Sr. Presidente, concluo dizendo que o PPS vota “sim” à medida provisória,
ressalvado o destaque.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PV? (Pausa.)
Como vota o PSOL?
O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL vai votar
“não” a esta medida provisória porque, em primeiro lugar, é lesiva ao interesse nacional. Financiam-se grandes
empresas patrocinadoras que possuem o monopólio de vendas nas Olimpíadas, que é um evento privado. Até
a rede de transmissão ganha muito dinheiro com isso.
Em segundo lugar, isso aqui é um cambalacho na questão do porte de arma. Tratar desse problema junto
com isenção fiscal é um cambalacho da bancada da bala. Está sendo discutido nesta Casa o Estatuto do Desar-
mamento, que é uma violação do que é bom. Evidentemente, só considerando os policiais militares, verifica-
-se que há o dobro de assassinatos desses servidores para cada 100 mil habitantes – 70 –, se comparadas às
mortes da população em geral. E 80% são assassinados fora de serviço. O que vai acontecer é o aumento da
insegurança dos oficiais de justiça e mortes na categoria.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSOL?
O SR. IVAN VALENTE – Essa é uma falsa questão. O Congresso Nacional ainda vai ter que discutir no
plenário a flexibilização ou não do Estatuto do Desarmamento. Isso é uma entrada de contrabando em uma
medida provisória e deve ser rejeitada pelo Plenário.
O PSOL vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Rede?
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 89

O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, trata-se da
votação dos pressupostos constitucionais da medida provisória. Ainda não está em debate o mérito ou essa
questão do porte de arma. O que está em questão é a urgência e relevância da medida. Portanto, nós vamos
discutir esse tema neste momento, ressalvado o destaque da Rede.
Estamos plenamente alinhados com o PPS, cuja posição foi manifestada pelo Deputado Raul Jungmann,
e com o PSOL, cuja posição foi manifestada pelo Deputado Ivan Valente. Nós entendemos que esta proposta
de incluir uma série de categorias, dando-lhes porte de arma, sem o mínimo de discussão, é uma enorme ir-
responsabilidade com a vida das pessoas dessas categorias.
Por essa razão – no destaque, nós vamos orientar –, quanto aos pressupostos, votamos “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Minoria?
O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós vemos que
a Minoria, por unanimidade, vota “sim”. Porém, eu quero dizer, como ex-Secretário de Segurança Pública, que
o direito de defesa deve existir. A pior coisa que existe é uma categoria sofrer violência e não ter o direito de
defesa! (Palmas nas galerias.) Essas categorias têm que ter o direito de defesa. Elas não vão lá para agredir nin-
guém, elas vão lá trabalhar e precisam saber que têm o direito de se defender. Esse direito de defesa deve ser
preservado. A nossa Constituição, inclusive, garante o instituto da legítima defesa. (Palmas nas galerias.)
A Minoria vota “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o parecer da Comissão Mista, na parte em que ma-
nifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e
de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso
Nacional.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Aqueles que forem favoráveis ao parecer permaneçam como se
acham. (Pausa.)
APROVADO.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se à votação do mérito.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2016, adotado
pela Comissão Mista, referente à Medida Provisória nº 693, de 2015, ressalvados os destaques.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º A Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“SEÇÃO VII
Da isenção da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro
Art. 18-A. Estão isentos da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro – TFPC, de
que trata a Lei nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades
próprias e diretamente vinculadas à organização e à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016:
I – as pessoas jurídicas responsáveis pela organização e condução dos Jogos e pelos seus eventos-teste;
II – os atletas inscritos nos Jogos e nos eventos-teste; e
III – o Comitê Olímpico Internacional – COI, o Comitê Paralímpico Internacional – IPC, as Federações Des-
portivas Internacionais – IFs e os Comitês Olímpicos e Paralímpicos de outras nacionalidades para treinamen-
tos e competições dos Jogos.” (NR)
“Art. 23-A. Aplica-se o disposto nos arts. 4º, 5º, 6º, 12, 13, 14, 15, 19, 20 e 22 aos agentes de distri-
buição responsáveis pelos procedimentos necessários para garantir o fornecimento temporário de
energia elétrica nas áreas de concessão onde serão realizados os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos
de 2016, e às suas contratadas, em relação à:
I – realização de obras de construção civil, elétrica e eletromecânica, inclusive sob regime de em-
preitada global;
II – prestação de serviços, inclusive com o fornecimento de bens, equipamentos, partes e peças;
III – prestação de serviços de operação dos sistemas de controle, gestão, monitoramento e supervi-
são do fornecimento de energia temporária; e
IV – aquisição e aluguel de máquinas, equipamentos e materiais.
Parágrafo único. Os benefícios previstos no caput:
I – não alcançam o IRPJ e a CSLL; e
II – aplicam-se somente quando os bens e serviços forem empregados diretamente na infraestru-
tura e na operação dos sistemas de controle, gestão, monitoramento e supervisão necessárias ao
fornecimento de energia elétrica de que trata o caput.” (NR)
90 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

“Art. 23-B. Os agentes de distribuição referidos no caput do art. 23-A e suas contratadas ficam isentos:
I – do IRRF incidente sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos em
decorrência de prestação de serviços, de alugueis e de fornecimento de bens; e
II – da CIDE de que trata a Lei nº 10.168, de 29 de dezembro de 2000, incidente sobre os valores
pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos em decorrência dos contratos dos quais
sejam signatários.
§ 1º As isenções previstas no caput aplicam-se somente quando os bens, serviços e alugueis estive-
rem diretamente vinculados à implementação da infraestrutura e à operação dos sistemas de con-
trole, gestão, monitoramento e supervisão necessárias ao fornecimento de energia elétrica de que
trata o caput do art. 23-A.
§ 2º O disposto no caput não se aplica aos rendimentos auferidos por residente ou domiciliado em
país com tributação favorecida ou por beneficiário de regime fiscal privilegiado, na forma dos arts.
24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.” (NR)
“Art. 23-C. As máquinas, os equipamentos e os materiais destinados ao fornecimento temporário
de energia elétrica de que trata o caput do art. 23-A poderão ser admitidos no País sob o Regime
Aduaneiro Especial de Admissão Temporária, com suspensão do pagamento dos tributos incidentes
sobre a importação.” (NR)
Art. 2º A Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 6º..................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................
II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal e os
servidores de carreira da perícia oficial de natureza criminal;
...............................................................................................................................................................................................
X – os Oficiais de Justiça do Poder Judiciário e os integrantes das carreiras de auditoria da Receita
Federal do Brasil, cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário, de Auditoria-Fiscal do Trabalho e de
Fiscal Federal Agropecuário;
...............................................................................................................................................................................................
§ 1º As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput deste artigo terão direito de por-
tar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição,
mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional
para aquelas constantes dos incisos I, II, V, VI e X;
...............................................................................................................................................................................................
§ 4º Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem
como os militares dos Estados e do Distrito Federal e os servidores de carreira da perícia oficial de
natureza criminal, ao exercerem o direito descrito no art. 4o, ficam dispensados do cumprimento do
disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.
............................................................................................................................................................................................NR)
Art. 3º A Lei nº 10.451, de 10 de maio de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 8º Até 31 de dezembro de 2022, é concedida isenção do Imposto de Importação e do Imposto
sobre Produtos Industrializados incidentes na importação de equipamentos ou materiais esportivos
destinados às competições, ao treinamento e à preparação de atletas e equipes brasileiras.
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
Art. 4º A Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 60. De 1º de janeiro de 2016 até 31 de dezembro de 2019, fica reduzida a 6% (seis por cento)
a alíquota do Imposto de Renda na fonte incidente sobre os valores pagos, creditados, entregues,
empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, desti-
nados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens
de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais, até o limite global de R$ 20.000,00
(vinte mil reais) ao mês, nos termos, limites e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.
...............................................................................................................................................................................................
§ 3º As operadoras e agências de viagem, na hipótese de cumprimento da ressalva constante do §
2º, sujeitam-se ao limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao mês por passageiro, obedecida a regula-
mentação do Poder Executivo, quanto a limites, quantidade de passageiros e condições para utili-
zação da redução, conforme o tipo de gasto custeado.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 91

§ 4º Para fins de cumprimento das condições para utilização da alíquota reduzida de que trata este
artigo, as operadoras e agências de viagem deverão ser cadastradas no Ministério do Turismo e suas
operações devem ser realizadas por intermédio de instituição financeira domiciliada no País.” (NR)
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Orientação de bancada.
Como vota o Bloco do PP?
O SR. AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Nós votamos “sim”, Sr.
Presidente, mantendo o texto, ressalvados os destaques.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PSD?
O SR. CABO SABINO (Bloco/PR-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco vota a
favor deste projeto, desta medida provisória, porque nós entendemos que os profissionais, principalmente os de
categorias que exercem atividades de risco, como as citadas na medida provisória, merecem um respeito e uma
atenção desta Casa naquilo que tange aos seus direitos, pelo menos, de igualdade. E eles merecem ter o direito
de autoproteção, sem esperar que o Estado assim o faça, porque o Estado tem sido deficiente nessa proteção.
Dessa forma, encaminhamos o voto “sim”.
Muito obrigado.
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Governo vota “sim”. O
Governo vota “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PMDB?
O SR. LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós
votamos a favor.
Saudamos esta medida fundamental para a realização dos Jogos Olímpicos, um dos mais importantes
eventos da humanidade, que estará em solo brasileiro daqui a poucos meses, na cidade do Rio de Janeiro. E
o Congresso dá a sua contribuição para essa importante realização, para essa importante agenda que o Brasil
tem, abrindo as portas para o mundo.
Portanto, viva o Congresso e viva o espírito olímpico!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PT?
O SR. ENIO VERRI (PT-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós votamos favoravel-
mente a este projeto, porque ele tem um papel significativo não só para o Rio, mas também para todo o País,
na medida em que receberá milhões de turistas, que irão fazer a nossa economia girar cada vez mais. Isso, sem
dúvida nenhuma, poderá fazer com que o Brasil seja mais respeitado ainda pelo resto do mundo.
Por isso, nós votamos favoravelmente ao projeto.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSDB? (Pausa.)
O SR. CÉSAR MESSIAS (PSB-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB vota “sim”,
ressalvados os destaques do PPS, do PCdoB e da Rede. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSB? (Pausa.)
Como vota o Bloco do PRB?
O SR. MÁRCIO MARINHO (Bloco/PRB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PRB vota “sim”, Sr.
Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O PRB vota “sim”.
O SR. CÉSAR MESSIAS (PSB-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSB vota “sim”, ressalvados os
destaques.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O PSB vota “sim”.
Como vota o Democratas?
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria para-
benizar o Relator do PLV pelos avanços. O texto original da medida provisória só contemplava os auditores da
Receita Federal. E o Deputado Manoel Junior, com a sua sensibilidade, avançou ao conceder o porte para os
oficiais de justiça, para os auditores-fiscais do trabalho e também para os auditores-fiscais federais agropecu-
ários. (Palmas nas galerias.)
Portanto, eu só peço um pouco de atenção ao Plenário porque há alguns destaques para desfigurar o
PLV. Ou seja, o destaque da Rede precisa ser rejeitado, senão vai voltar o texto da medida provisória, que não
contempla os oficiais de justiça.
O Democratas vota “sim”. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PMB? (Pausa.)
Como vota o PDT? (Pausa.)
92 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Como vota o Solidariedade?


O SR. CARLOS MANATO (SD-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Solidariedade
também vota favoravelmente ao texto. Na hora do destaque, nós vamos votar favoravelmente ao projeto ori-
ginal, favoravelmente ao porte de armas.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PCdoB?
O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós votamos
favoravelmente ao projeto naquilo que diz respeito às Olimpíadas. É importante que tenhamos uma legislação
que dê segurança à realização das Olimpíadas.
Conceitualmente, somos contrários à flexibilização do Estatuto do Desarmamento. Nós não entendemos
nem aceitamos a tese de que mais armas dará mais segurança ao cidadão.
Ainda ontem, Sr. Presidente, no Município de Juazeiro, na Bahia, o Policial Federal Wilson Teixeira reagiu
ao assalto, foi morto e sua arma foi levada pelo ladrão.
Portanto, essa ideia de que mais armas dará uma sensação maior de segurança não é verdadeira, assim
como não é verdadeira a tese de que as armas vêm de fora do País. Boa parte das armas apreendidas aqui são
fabricadas no Brasil.
Sr. Presidente, votamos “sim”, para não flexibilizar o Estatuto do Desarmamento e para não ferir o concei-
to de que o que dá segurança ao cidadão são as políticas públicas, que podem proteger a todos, e não a ten-
tativa individual de encontrar reação, o que acaba estimulando o crime, inclusive por motivo fútil, como tem
sido a maioria dos casos verificados pelo Brasil afora. Quando se está com uma arma, um pequeno incidente
de trânsito pode resultar em morte, porque o cidadão é estimulado a reagir.
Por essa razão, votamos “sim”, ressalvados os destaques em relação à ampliação do conceito de armar
o cidadão.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Valtenir Pereira.
O SR. VALTENIR PEREIRA (PMB-MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vou orientar
pelo PMB. Como Defensor Público, eu tive a oportunidade de acompanhar o trabalho dos oficiais de justiça
no meu Estado, Mato Grosso. Eles cumprem mandado de reintegração de posse, de desocupação de imóvel,
fazem prisões de devedores de pensão alimentícia. O risco é iminente.
Por isso, votamos “sim”, para que os oficiais de justiça também possam ter porte de arma. (Palmas nas
galerias.)
O SR. AFONSO MOTTA (PDT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O PDT vota “sim”.
Como vota o PPS?
O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, reiterando o que
nós dissemos sobre a admissibilidade, o PPS vota favoravelmente, porque entende a relevância, a urgência e a
importância dessas isenções para que se realizem a bom termo as Olimpíadas e as Paraolimpíadas.
Entretanto, mais uma vez, ressalvamos o destaque que nós queremos votar em defesa da vida – depois
vamos requerer o tempo para explicar isso –, em defesa dessas categorias, em defesa da segurança delas e de
seus familiares.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PV?
O SR. SARNEY FILHO (PV-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PV vota “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSOL?
O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL já manifes-
tou a sua opinião contra os benefícios tributários para os Jogos Olímpicos, porque os grandes patrocinadores
são organizações monopolistas internacionais. Não cabe conceder mais isenções do que as já existentes no
Brasil em momento de crise.
Em relação ao porte de arma, que é uma distorção desta medida provisória, quero dialogar com os ofi-
ciais de justiça, com os fiscais agropecuários, e dizer o seguinte: essa teoria de que nós estamos mais seguros
armados é um erro. No caso dos oficiais de justiça, eles podem inclusive requisitar a força policial para comu-
nicar ou para desocupar alguma coisa. Eles têm esse poder. Então, por que ele vai se arriscar sozinho? Quem
diz que arma dá mais segurança está cometendo um erro grave!
Sr. Presidente, a ideia de que se está seguro reagindo vai levar as armas para a mão dos marginais. As
pessoas armadas, as categorias específicas e até as instituições policiais, às vezes, não têm sequer condições
de armazenar esses arsenais, de dar um treinamento necessário. Isso representa um risco maior para essas ca-
tegorias e precisa ser discutido no Estatuto do Desarmamento.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 93

O PSOL vota “não” e, no destaque, vai votar para que se retire do texto essa questão.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado Raul Jungmann, V.Exa. vai falar agora como Líder?
O SR. RAUL JUNGMANN – No momento da defesa do destaque, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não, Deputado.
Como vota a Rede?
O SR. JOÃO DERLY (Rede-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Rede vota “sim”, sa-
bendo da importância dessa medida provisória que trata dos Jogos Olímpicos em nosso País. Inclusive, apre-
sentamos emenda ao art. 3º, para conceder isenção do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos
Industrializados incidentes na importação de equipamentos ou materiais esportivos destinados às competi-
ções, ao treinamento e à preparação de atletas e equipes brasileiras.
É extremamente importante que consigamos garantir condições aos nossos atletas de esportes como
ginástica olímpica, remo, vela, que necessitam de materiais importados para competirem em igualdade com
os atletas do exterior. Isso é de total importância para nós.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Minoria?
O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-
putados, em primeiro lugar, a medida provisória é importante para a realização dos Jogos Olímpicos. Quanto
a isso não há nem o que discutir.
Em segundo lugar, Sr. Presidente, nós vemos agora, na condição de Presidente da Comissão de Seguran-
ça Pública e de Combate ao Crime Organizado, a dificuldade que o Judiciário tem de encarar PCC, Comando
Vermelho e tudo mais. Agora, imaginem um oficial de justiça, desarmado, ir entregar uma intimação para um
membro do PCC ou do Comando Vermelho. (Palmas nas galerias.) Essa dificuldade só vai aumentar. E nós va-
mos ficar mais à mercê dessas organizações criminosas, dentro e fora dos presídios.
Vamos dar a esses homens que defendem a lei, que são instrumentos da lei, a chance de ter o direito de
se defender. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o Projeto de Lei de Conversão de nº 2, de 2016, ado-
tado pela Comissão Mista à Medida, referente à Provisória de nº 693, de 2015, ressalvados os destaques.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encon-
tram. (Pausa.)
APROVADA A MEDIDA PROVISÓRIA Nº 693, DE 2015, NA FORMA DO PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO,
RESSALVADOS OS DESTAQUES.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se aos destaques.
Destaques de bancada. (Pausa.)
Destaque de preferência:
“Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 161, inciso IV e § 2º, do Regimento Interno, destaque para a votação do art.
2º, da MP 693/16, preferencialmente ao art. 2º do PLV 2/2016.”
Sala das Sessões, 01 de março de 2016. – Alessandro Molon, Líder do REDE.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para que V.Exas. entendam bem: o requerimento pede que se
traga o texto do art. 2º da MP, em substituição ao art. 2º do PLV.
Para orientar contrariamente, tem a palavra o Deputado Arnaldo Faria de Sá. (Pausa.)
Para orientar contrariamente, tem a palavra o Deputado Onyx Lorenzoni.
O SR. ALBERTO FRAGA – Se esse destaque não for rejeitado, o texto que foi aprovado será prejudicado.
O SR. ONYX LORENZONI (DEM-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pes-
soas que acompanham esta sessão, é muito importante ter atenção para o seguinte: o Deputado Manoel Junior
fez um trabalho de ajuste com todos os partidos, na Comissão Especial, que resultou no projeto de conversão.
Já ouvi aqui Deputado dizer que tem um jabuti. Não tem jabuti nenhum. A medida provisória vinha
específica do Governo, para conceder o porte de arma para os servidores da Receita Federal. Portanto, o que
nós fizemos? Acrescentamos uma série de categorias, como os oficiais de justiça, do Poder Judiciário (palmas
nas galerias), os auditores fiscais, os auditores da Receita, os analistas tributários, os auditores do Ministério do
Trabalho e os fiscais federais agropecuários.
Por que é importante essa agregação de categorias? Porque elas desempenham atividades de altíssimo
risco da sua integridade física. (Palmas nas galerias.)
94 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Eu peço atenção do Plenário, porque nós vamos ter que rejeitar não apenas o requerimento de prefe-
rência, Deputado Manoel Junior, mas vamos ter que rejeitar os próximos dois destaques, porque esses dois
destaques querem retirar completamente o avanço que fizemos hoje.
Eu queria fazer uma pergunta ao Parlamentar que disse que um servidor armado está mais desprote-
gido do que o desarmado: como ele consegue compreender isso? O que iguala um homem de 80 anos a um
jovem de 20 anos, fisicamente? Só uma arma. (Palmas nas galerias.) Esse instrumento, que é igual a um laptop
ou a qualquer outro instrumento, desde que seja usado com critério, com regra e com parcimônia, que pode
ser a diferença entre o servidor morrer e o servidor viver.
Nós vamos garantir que os servidores brasileiros cumpram com o seu dever. Ninguém pode pedir que
o funcionário entregue para o Estado brasileiro a sua própria vida. Ele tem que ter o direito de se defender. E
nós vamos garantir isso. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar a favor da matéria, tem a palavra o Deputado Alessan-
dro Molon.
O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-
tares, quem de fato está preocupado em preservar a vida dos oficiais de justiça, dos fiscais agropecuários ou
de secretários de diligências do Ministério Público, por exemplo, vai votar a favor do destaque para tirar esse
absurdo que se tentou fazer no PLV de distribuir porte de armas para as mais diversas categorias, sem um mí-
nimo de estudo, sem a seriedade de avaliar quantos de fato foram vítimas de crime.
Os senhores oficiais de justiça que se imaginam possivelmente beneficiados com essa medida estão en-
ganados. Vão ser obrigados a levar a intimação numa mão e uma arma na outra. Os senhores não se deixem
enganar por esse tipo de demagogia. O trabalho dos senhores não é trocar tiro com criminoso. O trabalho dos
senhores é cumprir as determinações da Justiça. Os policiais morrem três vezes mais, como disse o Deputado
Jungmann – 80%, fora do serviço –, porque carregam armas.
Lamento que as senhoras e os senhores tenham sido iludidos a ponto de acharem que, se carregarem
uma arma na cintura, terão mais segurança. Pobres daqueles que acreditam nisso. Todos os estudos no mundo
mostram que quanto mais armas em circulação, mais violência.
Usar uma medida provisória que trata de olimpíada para colocar jabuti – sim, outras categorias ganhan-
do porte de arma – é uma irresponsabilidade. É uma falta de seriedade, é falta de respeito, inclusive, com as
categorias que estão sendo incluídas. Haverá fiscal agropecuário, haverá oficial de justiça que vai ser abordado
para ser assaltado, para ter roubada a arma – até aqueles que não a tiverem. A violência contra essas pessoas
vai aumentar. É só ler um pouco, é só estudar um pouco, é só conhecer um pouco.
Nós não estamos aqui para fazer demagogia. E, honestamente, não acredito que a Câmara dos Deputa-
dos vá aprovar isso, influenciada por aplausos ou vaias de 50 ou 60 pessoas, por melhores e por mais respei-
táveis que elas sejam.
Os senhores merecem respeito, mas não é por aplausos ou vaias que esta Casa vai dar porte de arma a
milhares de pessoas sem fazer um debate sério sobre isso.
Eu não acredito que o PSDB vá fazer isso. Eu não acredito que o PT vá fazer isso. Eu não acredito que o
Democratas vá fazer isso. Eu não acredito que o PCdoB vá fazer isso. Independentemente de posições, esta
Casa é séria e não vai distribuir armas em defesa da vida no Brasil.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado Raul Jungmann, vai falar agora? (Pausa.)
Passa-se à orientação de bancada. Como vota...
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu queria que
V.Exa. me desse o direito de encaminhar pelo Governo.
Sinceramente, eu queria que todo o Plenário prestasse atenção ao que estamos votando.
Todos os empresários, microempresários, cidadãs e cidadãos brasileiros que um dia já tiveram um ofi-
cial da Justiça do Trabalho à sua porta sabem que a maioria desse pessoal os procura com muita arrogância. E
eles estão desarmados. Se dermos uma arma ao oficial da Justiça do Trabalho, imaginem como vão sofrer os
pequenos empresários deste País que têm um bem penhorado!
A minha posição pessoal é votar “sim”. Quem é contra a arma tem que votar “sim”. Mas, como agora eu
estou encaminhando pelo Governo...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Conclua, Deputado.
O SR. SILVIO COSTA – ... e respeitando os partidos, devo dizer que o Governo vai liberar a bancada.
Agora, quem é contra arma tem que votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PP?
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 95

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu
vou encaminhar pelo Bloco do PP. Já conversei com o nosso Líder.
Na verdade, nós queremos manter o texto, porque, sem dúvida nenhuma, permitir o porte de arma para os
agentes e para os oficiais de justiça que enfrentam várias dificuldades é uma garantia do exercício do trabalho.
Lembro o caso de Unaí, quando vários auditores do trabalho foram mortos, porque não tinham uma
arma para se defender. (Palmas nas galerias.)
Portanto, Sr. Presidente, voto pela manutenção da proposta do Relator, que garante o porte de arma. Há
várias restrições e várias exigências a serem cumpridas.
Pelo texto, quero cumprimentar o Relator Manoel Junior, porque, sem dúvida nenhuma, essa matéria é
extremamente importante, garantindo o porte de arma aos auditores da Receita, o que veio no texto original
e, portanto, não é nenhum jabuti, e estendendo-o aos oficiais de justiça e aos auditores do trabalho.
Portanto, voto “não”. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PR/PSD?
O SR. DELEGADO ÉDER MAURO (Bloco/PSD-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente,
nós não podemos admitir que fique restrito ao auditor fiscal o porte de arma e só permitir que os servidores
peçam armamento para se defenderem depois que chegarem ao local onde realizarão o trabalho e sentirem
que correm perigo ou ameaça.
Nós somos a favor do uso de arma não só pelo auditor, como também pelos oficiais de justiça – porque
muitos já morreram –, pelos fiscais da Receita e pelos peritos criminais. (Palmas nas galerias.)
Portanto, nós votamos “não” ao destaque.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PMDB/PEN?
O SR. LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “não”, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – “Não”.
Como vota o PT?
O SR. PEPE VARGAS (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, o Estado tem o dever e a obrigação de garantir a segurança pública dos cidadãos e dos servidores
públicos. Disso não resta a menor dúvida.
O debate aqui é sobre o que fazer para garantir a segurança do servidor público, agente do Estado, que
vai executar uma função de fiscalização. Se um agente de Estado que vai fazer uma fiscalização ou entregar
uma intimação prevê que poderá haver uma situação perigosa, de imediato, deve requisitar força policial para
acompanhá-lo.
Agora, se ele chega a um local e se vê numa situação não prevista que pode colocá-lo em risco, não tem
que estar armado e fazer uso da arma. Ele deve recuar, voltar para a sua repartição pública e exigir que o seu
superior hierárquico convoque a força policial para acompanhá-lo, porque esse profissional foi habilitado para
o uso da arma. O oficial de justiça e o auditor fiscal não foram formados para o uso da arma.
Nós votaremos “sim” a esse destaque e também votaremos favoravelmente ao destaque do PCdoB.
O SR. VITOR VALIM (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Eu queria ver essa valentia
em relação a porte para juiz e promotor. Para o de oficial de justiça tem essa valentia toda!? (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSDB?
O SR. ANTONIO IMBASSAHY (PSDB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB
entende e defende a política do desarmamento; entende que o Estado brasileiro deveria cuidar da segurança
dos cidadãos; entende, inclusive, as dificuldades e os riscos que acontecem no exercício de muitas categorias
funcionais, mas não compreende que, armando-se as pessoas, se vá encontrar uma solução adequada.
Por isso, o PSDB sempre vai encaminhar o voto contrário ao armamento. Nós somos contra essa posição,
permitindo, todavia, que alguns Deputados do PSDB tenham uma atitude diferenciada.
O partido vota “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSB? (Pausa.)
Como vota o Bloco do PRB?
O SR. ALAN RICK (Bloco/PRB-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco do PRB,
em virtude do caráter polêmico desta matéria, vai liberar a bancada.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Democratas?
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esses que votam
contra as armas são os mesmos que não comparecem aos enterros dos servidores públicos do País. (Palmas
nas galerias.)
Eles não estão nem aí!
96 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Quando defendemos o servidor público concursado, temos que partir da premissa de que ele é capa-
citado, sim, para usar uma arma.
Esses que votam contra o uso de arma são os mesmos oportunistas de plantão que defendem bandidos
no País.
Sr. Presidente, o policial federal morto ontem não morreu por negligência, não. Morreu porque os bandi-
dos sabem que, se matarem policial, não acontece nada. E essa corja que defende bandido vota contra as armas.
Nós vamos votar a favor do servidor. O voto é “não”. (Palmas prolongadas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSB? (Pausa.)
Como vota o PMB? (Pausa.)
Como vota o PSB?
O SR. HERÁCLITO FORTES (PSB-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – “Não”.
Como vota o PDT?
O SR. DAGOBERTO (PDT-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT, na sua maioria,
quer votar “não”, mas alguns Deputados da nossa bancada entendem que há uma Comissão para discutir essa
questão do desarmamento, o local mais apropriado para discutirmos quem deve e quem não deve usar arma.
Por isso, nós vamos liberar a nossa bancada, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Solidariedade?
O SR. CARLOS MANATO (SD-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Solidariedade,
na mesma linha do DEM, acompanhando o nobre Deputado Alberto Fraga, que é um estudioso da segurança
pública, vai votar “não”. (Palmas.)
Queremos o porte de arma para todo o mundo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PCdoB?
O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, mais uma vez,
afirmamos que este debate está fora de contexto, fora de lugar.
Se quisermos debater este assunto, vamos debatê-lo na Comissão que trata do Código do Desarmamen-
to, ouvindo especialistas, levantando dados, demonstrando como isso se desenvolve e quais são as práticas
relacionadas aos índices de violência no nosso País.
Fica evidente, com o debate mais aprofundado, que o caminho para enfrentar o problema da violência
não é armar mais a população. Isso favoreceria que armas chegassem à mão de bandidos, que assaltariam ain-
da mais, ao se apropriarem dessas armas adquiridas legalmente.
Por essa razão, Sr. Presidente, nós encaminhamos o voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PPS?
O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no nosso enten-
dimento, nós precisamos de mais policiais e de uma polícia melhor. Nós precisamos de um sistema judicial
melhor, com mais agilidade!
O povo brasileiro não precisa transformar a sociedade num faroeste; não se deve transferir a responsa-
bilidade para os senhores, porque todos nós precisamos da mesma coisa: segurança pública.
Eu faço a defesa da polícia. Eu não faço a defesa do armamento, porque quem quer armamento para
todos quer mais mortes na polícia, quer mais mortes para os senhores. Eu faço aqui a defesa da vida, a defesa
dos senhores com respeito.
Por isso, nós votamos “sim”, favoravelmente à propositura da Rede, em defesa da vida e contra o lucro
das indústrias de armas, que, na verdade, seriam os que lucrariam com a morte dos senhores e dos policiais
que pagariam essa conta.
PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO
O SR. DR. SINVAL MALHEIROS (PMB-SP. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados, 2016 é um ano bissexto, o que nos dá a oportunidade de ter um mês de fevereiro com
29 dias e, o mais importante, de celebrar o Dia Mundial das Doenças Raras.
O dia 29 de fevereiro foi escolhido pela Organização Europeia para Doenças Raras justamente para sim-
bolizar a importância daquilo que é raro, e não poderíamos deixar passar esta oportunidade de falar de um
tema que afeta a vida de milhões de brasileiros – sim, milhões!
Pesquisa da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – INTERFARMA estima que 13 milhões de
brasileiros sofram de alguma doença rara – 2,5 milhões somente no Estado de São Paulo.
A literatura médica descreve a existência de cerca de 7 mil doenças raras, quantidade que, somada a di-
versos outros obstáculos, dificulta o diagnóstico e o tratamento das pessoas acometidas. É comum que mães
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 97

e pais sejam obrigados a percorrer dezenas de consultórios antes de conseguir um diagnóstico, o que pode
atrasar em vários anos o início do tratamento adequado de seus filhos. A falta de especialistas e serviços de
atenção especializada em doenças raras é um dos agravantes desse cenário, que muitas vezes afeta a dignida-
de humana e o próprio direito à vida desses pacientes.
A Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que haja um geneticista para cada 100 mil habitan-
tes. No Brasil, temos um geneticista para cada 1,25 milhão de pessoas.
Portanto, Sras. e Srs. Deputados, é urgente que o País invista na formação desses profissionais.
Também faz parte da dívida do Estado brasileiro com as pessoas com doenças raras oferecer tratamento
e medidas paliativas adequadas, como acompanhamento psicológico e terapias de reabilitação e readaptação.
Boa parte dos medicamentos utilizados no tratamento das doenças raras não é oferecida pelo Sistema Único
de Saúde – SUS, o que os torna inacessíveis a quem não pode pagar, obrigando os pacientes a recorrer a ações
judiciais para garantir seus direitos.
É certo que temos experimentado avanços nesse campo, especialmente com o apoio e a cobrança,
essenciais, de associações de pessoas com doenças raras e de seus familiares. As pesquisas e as tecnologias
progridem, trazendo mais esperança e qualidade de vida, assim como progridem os esforços do Ministério da
Saúde para melhorar o atendimento no caso das doenças raras.
Em 2014, foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, com o ob-
jetivo de “reduzir a mortalidade, contribuir para a redução da morbimortalidade e das manifestações secun-
dárias e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, por meio de ações de promoção, prevenção, detecção
precoce, tratamento oportuno, redução de incapacidade e cuidados paliativos”.
Esta foi, certamente, uma grande vitória para os 13 milhões de pessoas com doenças raras no Brasil, e é
preciso garantir a efetivação de todos os objetivos e diretrizes que compõem essa política, entre eles, “a uni-
versalidade, a integralidade e a equidade das ações e serviços de saúde em relação às pessoas com doenças
raras”; a atenção integral à saúde; o acesso a diagnósticos e terapias em tempo oportuno; e a promoção do
respeito às diferenças.
Neste 29 de fevereiro, Dia Mundial das Doenças Raras, cumprimento cada uma das pessoas acometidas
por essas doenças, com o desejo de que a medicina, a sociedade e o Estado brasileiro se tornem cada dia mais
capacitados, para garantir-lhes melhor qualidade de vida.
Muito obrigado.
O SR. LEONARDO MONTEIRO (PT-MG. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados, servidores e servidoras da Casa e dos gabinetes parlamentares, ouvintes da Rádio Câ-
mara, telespectadores da TV Câmara, quando a PETROBRAS foi criada, pelo então Presidente Getúlio Vargas, na
década de 50, o slogan “O petróleo é nosso!” demonstrava o caráter nacionalista que se pretendia dar à explo-
ração petrolífera no Brasil. Já naquela época existia o embate entre, de um lado, aqueles que defendiam uma
produção com autonomia de uma empresa brasileira e voltada ao desenvolvimento do nosso País e, de outro
lado, aqueles que não viam problema em permitir que empresas privadas estrangeiras explorassem nossos
recursos naturais. Embora a tese dos nacionalistas tenha prevalecido naquela oportunidade, os entreguistas
nunca desistiram de abrir mão de nossas riquezas, em troca do poder e do dinheiro vindo do lobby das petro-
líferas estrangeiras.
Agora, com a discussão e aprovação no Senado do Projeto de Lei do Senado nº 131, de 2015 (na Câma-
ra, Projeto de Lei nº 4.567, de 2016), o debate se faz muito atual. O projeto, de autoria do Senador José Serra,
retira da PETROBRAS a condição de operadora única e a obrigação de uma participação mínima de 30% do
petróleo extraído.
O Senador José Serra foi candidato à Presidência da República em 2002 e em 2010, pelo PSDB. Na cam-
panha de 2014, o então candidato a Presidente, Senador Aécio Neves, chegou a defender a mudança do regi-
me de partilha do pré-sal, que seria substituído pelo regime de concessão.
Está no DNA dos tucanos essa visão neoliberal de estado mínimo e apologista do mercado. Foi assim nos
Governos Fernando Henrique Cardoso, com a diminuição do papel do Estado em setores estratégicos, a exem-
plo dos casos de privatização da Vale do Rio Doce, da telefonia e das empresas siderúrgicas. A próxima seria a
PETROBRAS. Os tucanos até tentaram mudar o nome da empresa para PETROBRAX, alegando que essa marca
seria mais voltada ao mercado internacional. A vitória de Lula em 2002 impediu a continuidade desse processo.
O pré-sal é estratégico para qualquer projeto de nação. As três maiores descobertas de petróleo no mun-
do nos últimos 10 anos ocorreram no pré-sal brasileiro, nos campos de Lula, Libra e Búzios. Dos 30 melhores
poços brasileiros de petróleo, 26 estão produzindo no pré-sal. Em apenas 9 anos após a descoberta de petró-
leo na profundidade do nosso litoral, a produção média brasileira cresceu de 200 mil barris dia para mais de 1
milhão. Estudos feitos pela UFRJ estimam que o pré-sal pode conter 176 bilhões de barris ainda não descober-
98 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

tos, podendo esse número chegar a 273 bilhões de barris, o que faria o Brasil saltar de 15º para 3º no ranking
das maiores reservas mundiais de petróleo. Com o pré-sal, o Brasil se juntará ao grupo dos países que definem
a produção e o preço mundial do petróleo.
Por isso, defender o pré-sal é defender os interesses do Brasil. Num momento de ataques sistemáticos e
intensos contra a PETROBRAS, é preciso ter clareza dos objetivos inconfessáveis que estão por trás desses ata-
ques. Em nome do combate à corrupção, estão comprometendo a soberania do País. É preocupante o trâmite
rápido, em regime de urgência, no Senado do projeto do Senador José Serra, pois é esse apenas o primeiro
passo rumo à privatização e ao entreguismo. Retirar a condição de operadora única da PETROBRAS significa,
na prática, permitir que petrolíferas estrangeiras extraiam nossas riquezas e tirem esses recursos do Brasil.
Aprovamos no Congresso o percentual mínimo de 10% dos recursos do PIB brasileiro para a educação,
além de investimento dos royalties do petróleo 75% em educação e 25% em saúde. Tirar nosso petróleo da
PETROBRAS e entregá-lo às empresas estrangeiras significa abrir mão de nossa soberania e de investimentos
na saúde e na educação.
Faremos o bom combate aqui na Câmara. Estaremos ao lado dos movimentos sociais, dos partidos pro-
gressistas e daqueles que defendem que o pré-sal deve continuar sendo dos brasileiros. Manter o regime de
partilha e a PETROBRAS como operadora única do pré-sal é um desafio de todos nós que lutamos por um País
desenvolvido, soberano e altivo. Lá na década de 50, graças a muita luta, o Brasil decidiu que “o petróleo é nos-
so”. Vamos lutar para que o petróleo continue nosso e cumpra seu papel no desenvolvimento do País.
Muito obrigado.
O SR. CARLOS HENRIQUE GAGUIM (PMB-TO. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presi-
dente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para comunicar que sou contra a aprovação do Projeto de
Lei nº 3.123, de 2015, que trata da remuneração dos servidores públicos.
O projeto prevê que sobre o somatório dos vencimentos incidirá o teto constitucional. O problema deste
projeto de lei é que muitos setores serão prejudicados com a medida, principalmente a saúde, pois os médicos,
por exemplo, não trabalharão em dois hospitais, e o caos em que se encontra a saúde, com certeza, vai piorar.
A área médica conta com poucos recursos humanos e, se os médicos forem impedidos de ter dois vín-
culos, em razão do corte proposto nessa iniciativa, mais uma vez, a população brasileira será prejudicada.
O SR. MARCOS ROTTA (Bloco/PMDB-AM. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presiden-
te, Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de agradecer, sinceramente, a oportunidade de me pronunciar. Venho a
esta tribuna para compartilhar com os senhores o impacto da crise econômica enfrentada pelo nosso País na
economia do Amazonas.
De acordo com a imprensa local, o número de empresas fechadas aumentou 465% em janeiro deste ano,
em comparação com o ano passado. A abertura de novos negócios caiu 21,5% no mesmo período. Os jornais
creditam a informação à Junta Comercial do Amazonas. Ao todo, 476 empresas fecharam suas portas em ja-
neiro, e apenas 80 foram registradas.
O baixo dinamismo econômico se repete em todo o Brasil. Em fevereiro, o jornal Valor Econômico informou
que 95.400 lojas foram fechadas em 2015, em todo o território nacional. O agravamento da crise econômica
aumenta o índice de desemprego e aumenta também os preços das mercadorias. Basta ir ao supermercado
para perceber o ciclo vicioso, altamente nocivo para o trabalhador, criado por esses dois fatores.
A Zona Franca de Manaus, cuja vocação é promover desenvolvimento e gerar empregos, pode contribuir
muito para melhorar a situação econômica da população do Estado. Mas, para isso, é preciso que haja investi-
mentos. O Governo Federal necessita agilizar a aprovação de processos produtivos básicos, os PPBs, de maneira
a liberar novos negócios, geração de emprego, renda e dignidade para nosso povo manauara.
O aumento de mais de 40% das tarifas de energia elétrica para as empresas amazonenses, arbitrariamente
autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, em plena recessão, é mais um fator negativo, tanto para
as empresas quanto para os trabalhadores. Mas os brasileiros, criativos que são, buscam maneiras de libertar-
-se das armadilhas criadas pela conjuntura nacional. Uma delas é tornar-se empreendedores.
Em 2015, Manaus teve o registro de 6 mil novos microempreendedores. Somente entre janeiro e feve-
reiro, informa o Diário do Amazonas, 1.156 registraram-se, cerca de 30% a mais que em igual período do ano
passado. Muitos deles reinventaram a própria história após perder seus empregos na Zona Franca de Manaus.
Necessitamos, com urgência, encontrar mecanismos para sair desta crise. O Vice-Presidente da República
e Presidente do PMDB, Michel Temer, está percorrendo o País com o intuito de ouvir os brasileiros.
Nosso partido está formatando um segundo plano, uma ponte para o futuro, com sugestões de medidas
enérgicas e efetivas para tornar a vida dos brasileiros mais digna e justa.
Tomei a iniciativa de sugerir ao nosso Presidente que a Câmara dos Deputados, como representante da
população no Legislativo, contribua com a elaboração de um documento. Nada mais justo que o maior par-
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 99

tido do Brasil, com a maior bancada na Câmara, se some ao esforço de construção de um País mais forte. Os
documentos serão apresentados na Convenção Nacional do PMDB, em 12 de março.
Era o que tinha a dizer!
Obrigado.
O SR. ANTONIO BULHÕES (Bloco/PRB-SP. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados, o tema que eu gostaria de desenvolver hoje com este Plenário e a sociedade brasileira
é o tabagismo.
Nosso País avançou muito na área nas últimas 2 décadas. Na frente legislativa, aprovaram-se várias me-
didas com o objetivo de reduzir o consumo do tabaco. Em 1996, foram criadas restrições à publicidade de pro-
dutos fumígenos derivados do tabaco, e em 2011 proibiu-se a propaganda comercial desses itens em todo o
território nacional.
Outra medida foi a proibição de fumar em ambientes fechados, muito importante para a preservação da
saúde dos não fumantes. A partir de 2008, muitos Estados e Municípios passaram a editar leis neste sentido.
Em 2011, com a Lei nº 12.546, de 2011, a vedação passou a ser observada em todo o País.
Houve também um investimento do Governo na educação e na informação sobre os prejuízos à saúde
humana provocados pelo fumo, por meio de campanhas publicitárias inclusive nas próprias embalagens de
cigarro. Houve também um esforço, embora ainda muito incipiente, ao meu juízo, para adequar nosso sistema
de saúde pública para o atendimento dos dependentes químicos.
Cumpre mencionar o esforço de entidades da sociedade civil que, por meio de voluntários e de doações,
prestam apoio a dependentes químicos, inclusive fumantes, e suas famílias. Merece destaque o bonito traba-
lho desenvolvido por comunidades terapêuticas espalhadas pelo Brasil, muitas delas instituídas por igrejas
evangélicas.
O resultado desse conjunto de ações, Sr. Presidente, é significativo. Segundo dados do Ministério da Saú-
de, divulgados neste ano, por ocasião do Dia Mundial sem Tabaco, o número de brasileiros que fumam caiu
31% nos últimos 9 anos. Em 2014, os fumantes representavam quase 11% da população, enquanto em 2006
mais de 15% dos brasileiros declaravam consumir algum derivado do tabaco.
A despeito desses dados auspiciosos, elevados colegas, encaro com muita preocupação alguns meios
sorrateiros empregados pelas companhias do tabaco para atrair jovens e adolescentes para o consumo da
droga. Por absurdo que possa parecer, tentam associar o fumo a situações capazes de seduzir os jovens, como
esportes, competições, festas, pessoas bonitas, alegres e saudáveis, entre outras.
Devemos ter cuidado também com o crescimento do consumo de outras formas de tabaco. O Ministé-
rio da Saúde divulgou recentemente que o consumo de narguilé mais que dobrou, num período de 5 anos,
entre jovens do sexo masculino de 18 a 24 anos. Saliente-se que o narguilé é tão ou até mais prejudicial do
que o cigarro.
Nunca é demais lembrar os efeitos do fumo na saúde humana. O tabagismo é reconhecido como uma
doença que causa dependência física e psicológica. O tabaco contém mais de 4 mil substâncias tóxicas e 40
substâncias cancerígenas, de acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o consumo do tabaco é o maior fator de risco evitável de
mortalidade por câncer, responsável por cerca de 22% das mortes decorrentes da doença no mundo (câncer
de pulmão, de esôfago, de laringe, de boca e de garganta, entre outros). Cerca de 70% dos casos de câncer de
pulmão podem ser atribuídos ao fumo.
Portanto, Sr. Presidente, nosso País não pode baixar a guarda e retroceder na luta contra o tabagismo.
Devemos proteger especialmente a juventude brasileira, que é mais facilmente atraída para o uso do tabaco,
substância que tanto mal faz para o fumante e sua família.
Era o que tinha dizer.
Muito obrigado!
O SR. PR. MARCO FELICIANO (Bloco/PSC-SP. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados, é com grande honra que uso desta tribuna para congratular-me com a Ordem dos Advo-
gados do Brasil, Seção de São Paulo, pela posse de seus Diretores, Conselheiros Seccionais e Federais Paulistas
e dos Diretores da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – CAASP, eleitos para o triênio 2016/2018.
A Ordem dos Advogados do Brasil teve a sua criação prevista em 1843 pelo Instituto dos Advogados do
Brasil e foi instituída pelo Decreto nº 19.408, de 18 de novembro de 1930, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas.
Falar da Ordem dos Advogados do Brasil é relembrar sua atuação em todos os momentos importantes da
vida nacional, celeiro dos mais célebres juristas que ocupam os mais importantes cargos no Judiciário pátrio.
Felicito o Dr. Marcos da Costa, Presidente, em nome de quem saúdo todo corpo dirigente dessa presti-
giosa entidade.
100 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

No entanto, não posso deixar de citar meu concidadão Dr. Luiz Eugênio Marques de Souza, eleito Con-
selheiro Secional da Ordem dos Advogados – Seção de Orlândia, profissional competente e querido, através
de quem saúdo todos os advogados de minha cidade.
O SR. WELITON PRADO (PMB-MG. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras.
e Srs. Deputados, estive presente no primeiro dia de aulas no Campus Glória da UFU, que é a Universidade
Federal Uberlândia. Quero mais uma vez dar boas-vindas aos estudantes e a toda a comunidade acadêmica e
desejar grande êxito a todos.
Serão ministrados 4 cursos na unidade: Engenharia Ambiental, Zootecnia, Veterinária e Agronomia. Ape-
sar de ainda termos obras em andamento e outras intervenções e cursos para iniciar, essa é uma grande vitória
na expansão das vagas da universidade federal, garantindo um acesso maior ao ensino superior de qualidade
e gratuito. É uma luta de que participo de forma efetiva há anos, inclusive com a destinação de recursos e co-
brança de prioridade na liberação dos recursos junto ao Ministério do Planejamento.
Ficamos muito felizes de poder ver concretizados sonhos antigos da população e de podermos fazer
parte da história de muitos estudantes e suas famílias, das comunidades acadêmicas e da universidade. Muito
nos orgulha contribuir diretamente com o fortalecimento da educação pública de qualidade. No Orçamento
da União, destinamos mais de R$7 milhões para investimentos na UFU, o que garantiu a implantação da Inter-
net sem fio gratuita – a Internet banda larga wireless – em todos os campi; o estudo de viabilidade técnica para
a implantação do metrô/VLT em Uberlândia; a elaboração do projeto de execução do viaduto e passarela de
acesso ao Campus Glória da UFU (DNIT); a pavimentação do acesso ao Campus UFU em Monte Carmelo, em
andamento; investimentos no Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária/Hanseníase; a elabo-
ração e execução de projetos de apoio ao planejamento municipal de Uberlândia; a aquisição de roupas de
cama no Hospital de Clínicas da UFU; a ampliação do Hospital do Câncer; e a concretização do castramóvel,
que vai cuidar dos nossos cães e gatos.
Além desses recursos, conseguimos junto ao Ministro da Saúde, em 2011, a autorização para o início
das obras de construção do novo pronto-socorro, que ficou um tempo paralisada por causa de adequações no
projeto por parte da universidade. São mais de R$100 milhões em investimentos.
Portanto, reafirmamos sempre o nosso compromisso com o crescimento da UFU. Nos últimos anos, foram
concretizados novos cursos e turnos, mais vagas para o ensino superior e novos campi na região do Triângulo
Mineiro e Alto Paranaíba, como a nossa grande luta para concretizar as unidades de Monte Carmelo e Patos
de Minas. É um sonho intensificado em 2006 que virou realidade.
Outra luta histórica junto à UFU foi a moradia estudantil inaugurada em 2013, após uma luta de 40 anos,
e que homenageou o professor Élisson César Prieto, que é ex-aluno da UFU e ex-Chefe de Gabinete no meu
mandato, mas que, infelizmente, faleceu aos 32 anos, vítima de câncer.
Estamos cobrando o aumento do teto financeiro para o Hospital de Clínicas da UFU, que tem déficit
mensal de R$2 milhões, além dos investimentos para expansão da universidade para outros Municípios, como
Araguari e Patrocínio.
Em reunião com o Ministro do Planejamento pedi prioridade na liberação de recursos para:
Campus Glória, em Uberlândia – pavimentação de acesso, construção do viaduto de acesso ao Campus
Glória sobre a Rodovia BR-050, cercamento, construção de duas subestações para energia elétrica, cantinas,
término do Bloco da Engenharia Aeronáutica para os equipamentos e mobiliários (bancadas, mobiliário para
salas de docentes e secretarias) necessários para o funcionamento das edificações construída;
Campus Umuarama, em Uberlândia – bloco para abrigar o laboratório de Pesquisa da Biodiversidade
do Cerrado.
Campus Santa Mônica, em Uberlândia – construção do novo restaurante universitário.
Campus Pontal – execução completa das obras de construção do bloco de laboratórios, sala de docentes
e auditório, incluindo acesso, entornos, rampas, escadas, praça externa e estacionamento.
Campus Monte Carmelo – obras de construção completa de prédio para salas de aulas, bibliotecas, an-
fiteatros e alguns laboratórios.
Destinei emenda individual no valor de R$760 mil para pavimentação de acesso ao Campus UFU.
Campus Patos de Minas – construção completa de prédio para salas de aulas, bibliotecas, anfiteatros e
alguns laboratórios.
Curso de Medicina na UFU Ituiutaba – autorização para implantação do curso.
Novos campi da UFU em Patrocínio e Araguari.
Gostaria que o meu pronunciamento tivesse ampla divulgação pelos meios de comunicação da Casa,
especialmente pelo programa A Voz do Brasil.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 101

O SR. ALFREDO NASCIMENTO (Bloco/PR-AM. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presi-
dente, Sras. e Srs. Deputados, esta semana vi a publicação do site Congresso em Foco, que divulgou nova lista
com Parlamentares que emplacaram leis ordinárias ou complementares e emendas constitucionais sanciona-
das ou promulgadas no biênio 2014/2015.
Figurei na lista, com muito orgulho, pois consegui emplacar uma lei, que foi sancionada pela Presidente
Dilma Rousseff.
Trata-se da proposição que originou a Lei nº 12.978, de 2014, que alterou a Lei nº 8.072, de 25 de julho
de 1990, para classificar como hediondo o crime de exploração sexual de criança e adolescente.
Não tenho dúvida de que demos um grande passo e vemos como isso é reconhecido. Conseguimos dar
resposta à sociedade, que há anos pede medidas mais severas com relação a esse crime abominável – motivo
de tanta dor e repúdio por parte das vítimas, suas famílias e de todos nós.
São poucos comportamentos que suscitam tanto repúdio social, sobretudo quando resulta em atentado
à liberdade sexual e se revela como a face mais nefasta da pedofilia. Estou convencido de que o crime de ex-
ploração sexual de crianças e adolescentes, pela repulsa que desperta no meio social, agora tem o seu destino
certo, enquadrando o criminoso com o rigor com que ele merece ser tratado.
O projeto foi aprovado tanto no Senado Federal quanto na Câmara dos Deputados sem sofrer altera-
ções. Ou seja, todos nós entendemos a necessidade de criar leis mais firmes, de modo a combater a prostitui-
ção e qualquer tipo de exploração sexual de crianças, adolescentes ou de vulnerável. Vale destacar que, além
de ser enquadrado como crime hediondo, torna-se também crime inafiançável, e a pena, de 4 a 10 anos, será
cumprida em regime fechado. A progressão do regime, por sua vez, só poderá ocorrer após o cumprimento
de dois quintos da pena – para réus primários – e de três quintos, no caso de reincidentes. Iguais penas serão
atribuídas a quem for flagrado praticando sexo ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 anos, no
contexto da prostituição.
Sabemos que são poucos Parlamentares que conseguem emplacar uma lei numa legislatura. Em 2015, ape-
nas 7% conseguiram êxito. São milhares de projetos que ficam pelo caminho a cada legislatura e são arquivados.
As dificuldades para passar em todas as Comissões e ser aprovado no plenário das duas Casas Legislati-
vas são enormes, e ter um projeto transformado em lei é uma grande vitória.
Agradeço aos pares por terem percebido a importância deste tema e terem tornado efetiva minha ini-
ciativa e informo que tenho mais de 30 projetos em andamento nesta Casa, todos muito pertinentes. Espero
que também consiga aprová-los nesta Legislatura.
Era isso que tinha a dizer.
O SR. JEFFERSON CAMPOS (Bloco/PSD-SP. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presiden-
te, Sras. e Srs. Deputados, em janeiro, o número de inadimplentes no Brasil chegou a 59 milhões de pessoas,
batendo o recorde do mesmo período do ano anterior, de 54,1 milhões.
Triste, não?
Segundo a Serasa Experian, empresa privada que possui um dos maiores bancos de dados do mundo,
este é o maior número já registrado desde que o levantamento passou a ser feito pela empresa, em 2012. O
total da dívida somou 255 bilhões de reais em janeiro de 2016.
O desemprego foi a causa que 26% dos entrevistados acusou; para 17% das pessoas o vilão é o descon-
trole; 7% se esqueceram dos compromissos financeiros; outros 7% emprestaram seu nome para terceiros; e as
despesas extras com educação, saúde e outros serviços foram razões mencionadas por 7% dos entrevistados
para o não pagamento das dívidas.
Outro recorde lamentável que batemos em janeiro foi o de devolução de cheques sem fundos. Do total
de cheques compensados no mês passado, o percentual de devolução de cheques foi de 2,41%, o maior pa-
tamar da inadimplência com cheques para um mês de janeiro de toda a série histórica, iniciada em 1991. Até
então, o maior registro num mês de janeiro foi feito em 2009, com a devolução de 2,29% dos cheques. Em de-
zembro passado, o percentual de devolução foi de 2,42%. Em janeiro do ano passado, de 2,06% dos cheques.
Novamente, o desemprego figura como um dos causadores da taxa, segundo o Serasa, sendo o apro-
fundamento da recessão econômica e a queda do poder de compra da população fatores que comprometem
muito a capacidade de pagamentos dos consumidores.
Eu fico frustrado quando me deparo com estes números. Sei que o desemprego e tudo que o segue
atuam como grandes responsáveis pelo aumento direto da violência doméstica, dos roubos e assaltos, do al-
coolismo e de uma série de problemas sociais que teremos que enfrentar.
O País parece cair num abismo. Quanto mais a imoralidade e a corrupção rondam as altas esferas do
poder, mais o povo sofre. Mais se abate. Apesar disso tudo, no mês seguinte o brasileiro estava sambando o
carnaval. Sem dinheiro para pagar suas contar, mas fantasiado na avenida. Impressionante, não?
102 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Será mesmo uma boa hora para Olimpíadas?


Sempre encerro meus discursos lembrando aos caros colegas que nós, como representantes do povo,
precisamos trabalhar mais por um País melhor, no entanto, hoje, conclamo cada brasileiro a fazer a sua parte.
Não é momento para festas. Toda a Nação sofre. É hora de todos nós, como um só ser, sociedade e Parlamen-
tares, arregaçarmos nossas mangas e botarmos ordem nesta nossa casa que chamamos de Brasil.
Solicito, Sr. Presidente, que meu pronunciamento seja divulgado nos meios de comunicação da Casa,
em especial no programa A Voz do Brasil.
Muito obrigado.
A SRA. BRUNA FURLAN (PSDB-SP. Pronunciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Presidente, Sras.
e Srs. Deputados, venho a esta tribuna falar como Presidente da Comissão Especial da Migração, condição em
que participei de uma audiência com o Governador, Dr. Geraldo Alckmin, no Palácio do Governo de São Paulo.
Sr. Presidente, nós promovemos esse encontro para ouvir a opinião do Governador a respeito deste as-
sunto, pois estamos muito empenhados neste projeto. Queremos dar uma resposta à sociedade brasileira so-
bre a crise migratória que assola o mundo.
Estiveram presentes o Relator da Comissão, Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP); o Deputado Milton
Monti (PR-SP); o Assessor-Chefe do Supremo Tribunal Federal, Tarciso Dal Maso Jardim; o Secretário Adjunto
da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo, Felipe Sigollo, entre
outros militantes.
A Comissão Especial da Migração foi criada no dia 23 de setembro de 2015. Aprovado pelo Senado, o
Projeto de Lei nº 2.516, de 2015, conhecido como Lei de Migração, estabelecerá um novo marco legislativo
para lidar com a questão migratória no Brasil, garantindo direitos tanto aos estrangeiros que vivem no Brasil
quanto aos brasileiros que vivem no exterior.
O projeto, de autoria do Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), conta com apoio de Deputados go-
vernistas e de oposição e foi avalizado por entidades governamentais e não-governamentais especializadas
no assunto.
Obrigada.
VII – ENCERRAMENTO
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar os trabalhos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – COMPARECEM MAIS OS SRS.:
Total de Parlamentares: 182
RORAIMA
Abel Mesquita Jr. PMB
Total de RORAIMA 1
AMAPÁ
André Abdon PP PpPtbPscPhs
Janete Capiberibe PSB
Marcos Reategui PSC PpPtbPscPhs
Total de AMAPÁ 3
PARÁ
Delegado Éder Mauro PSD PrPsdPros
Elcione Barbalho PMDB PmdbPen
Francisco Chapadinha PSD PrPsdPros
José Priante PMDB PmdbPen
Josué Bengtson PTB PpPtbPscPhs
Total de PARÁ 5
AMAZONAS
Arthur Virgílio Bisneto PSDB
Conceição Sampaio PP PpPtbPscPhs
Pauderney Avelino DEM
Total de AMAZONAS 3
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 103

RONDÔNIA
Lindomar Garçon PMDB PmdbPen
Marcos Rogério PDT
Mariana Carvalho PSDB
Total de RONDÔNIA 3
ACRE
Alan Rick PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Angelim PT
Leo de Brito PT
Sibá Machado PT
Total de ACRE 4
TOCANTINS
César Halum PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Dulce Miranda PMDB PmdbPen
Total de TOCANTINS 2
MARANHÃO
Aluisio Mendes PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Eliziane Gama REDE
Sarney Filho PV
Zé Carlos PT
Total de MARANHÃO 4
CEARÁ
José Guimarães PT
Macedo PSL PrbPtnPtcPtdoBPsl
Total de CEARÁ 2
PIAUÍ
Assis Carvalho PT
Paes Landim PTB PpPtbPscPhs
Rodrigo Martins PSB
Total de PIAUÍ 3
RIO GRANDE DO NORTE
Fábio Faria PSD PrPsdPros
Felipe Maia DEM
Total de RIO GRANDE DO NORTE 2
PARAÍBA
Damião Feliciano PDT
Efraim Filho DEM
Total de PARAÍBA 2
PERNAMBUCO
Adalberto Cavalcanti PMB
Betinho Gomes PSDB
Carlos Eduardo Cadoca PCdoB
Eduardo da Fonte PP PpPtbPscPhs
Fernando Coelho Filho PSB
João Fernando Coutinho PSB
Jorge Côrte Real PTB PpPtbPscPhs
Kaio Maniçoba PHS PpPtbPscPhs
104 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Marinaldo Rosendo PSB


Mendonça Filho DEM
Pastor Eurico PSB
Raul Jungmann PPS
Ricardo Teobaldo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Tadeu Alencar PSB
Wolney Queiroz PDT
Zeca Cavalcanti PTB PpPtbPscPhs
Total de PERNAMBUCO 16
ALAGOAS
Givaldo Carimbão PROS PrPsdPros
JHC PSB
Pedro Vilela PSDB
Total de ALAGOAS 3
SERGIPE
Adelson Barreto PTB PpPtbPscPhs
Fábio Mitidieri PSD PrPsdPros
Jony Marcos PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Total de SERGIPE 3
BAHIA
Afonso Florence PT
Alice Portugal PCdoB
Antonio Imbassahy PSDB
Bebeto PSB
Benito Gama PTB PpPtbPscPhs
Cacá Leão PP PpPtbPscPhs
Caetano PT
Claudio Cajado DEM
Daniel Almeida PCdoB
Davidson Magalhães PCdoB
João Carlos Bacelar PR PrPsdPros
João Gualberto PSDB
José Nunes PSD PrPsdPros
Moema Gramacho PT
Sérgio Brito PSD PrPsdPros
Tia Eron PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Uldurico Junior PTC PrbPtnPtcPtdoBPsl
Valmir Assunção PT
Waldenor Pereira PT
Total de BAHIA 19
MINAS GERAIS
Ademir Camilo PROS PrPsdPros
Dimas Fabiano PP PpPtbPscPhs
Domingos Sávio PSDB
Eros Biondini PTB PpPtbPscPhs
Fábio Ramalho PMB
Gabriel Guimarães PT
Jô Moraes PCdoB
Luiz Fernando Faria PP PpPtbPscPhs
Margarida Salomão PT
Padre João PT
Pastor Franklin PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 105

Paulo Abi-Ackel PSDB


Renzo Braz PP PpPtbPscPhs
Saraiva Felipe PMDB PmdbPen
Silas Brasileiro PMDB PmdbPen
Stefano Aguiar PSB
Subtenente Gonzaga PDT
Total de MINAS GERAIS 17
ESPÍRITO SANTO
Dr. Jorge Silva PROS PrPsdPros
Lelo Coimbra PMDB PmdbPen
Sergio Vidigal PDT
Total de ESPÍRITO SANTO 3
RIO DE JANEIRO
Alessandro Molon REDE
Alexandre Serfiotis PSD PrPsdPros
Alexandre Valle PMB
Altineu Côrtes PR PrPsdPros
Chico Alencar PSOL
Chico D Angelo PT
Clarissa Garotinho PR PrPsdPros
Dr. João PR PrPsdPros
Ezequiel Teixeira PMB
Felipe Bornier PSD PrPsdPros
Leonardo Picciani PMDB PmdbPen
Luiz Carlos Ramos PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Marcelo Matos PDT
Marquinho Mendes PMDB PmdbPen
Otavio Leite PSDB
Roberto Sales PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Rosangela Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Wadih Damous PT
Washington Reis PMDB PmdbPen
Total de RIO DE JANEIRO 19
SÃO PAULO
Alex Manente PPS
Alexandre Leite DEM
Ana Perugini PT
Arlindo Chinaglia PT
Bruna Furlan PSDB
Bruno Covas PSDB
Edinho Araújo PMDB PmdbPen
Eduardo Cury PSDB
Fausto Pinato PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Guilherme Mussi PP PpPtbPscPhs
Ivan Valente PSOL
Jefferson Campos PSD PrPsdPros
João Paulo Papa PSDB
Luiz Lauro Filho PSB
Marcelo Aguiar DEM
Marcelo Squassoni PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Miguel Lombardi PR PrPsdPros
Milton Monti PR PrPsdPros
Missionário José Olimpio PP PpPtbPscPhs
106 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Nelson Marquezelli PTB PpPtbPscPhs


Paulo Freire PR PrPsdPros
Paulo Teixeira PT
Renata Abreu PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Roberto Alves PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Roberto Freire PPS
Valmir Prascidelli PT
Vicentinho PT
Vinicius Carvalho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vitor Lippi PSDB
Total de SÃO PAULO 29

MATO GROSSO
Adilton Sachetti PSB
Fabio Garcia PSB
Ságuas Moraes PT
Total de MATO GROSSO 3

DISTRITO FEDERAL
Augusto Carvalho Solidaried
Erika Kokay PT
Rôney Nemer PMDB PmdbPen
Total de DISTRITO FEDERAL 3

GOIÁS
Célio Silveira PSDB
Delegado Waldir PSDB
Giuseppe Vecci PSDB
Heuler Cruvinel PSD PrPsdPros
Magda Mofatto PR PrPsdPros
Pedro Chaves PMDB PmdbPen
Roberto Balestra PP PpPtbPscPhs
Rubens Otoni PT
Total de GOIÁS 8

MATO GROSSO DO SUL


Carlos Marun PMDB PmdbPen
Tereza Cristina PSB
Vander Loubet PT
Zeca do Pt PT
Total de MATO GROSSO DO SUL 4

PARANÁ
Assis do Couto PMB
Christiane de Souza Yared PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Hermes Parcianello PMDB PmdbPen
Luciano Ducci PSB
Ricardo Barros PP PpPtbPscPhs
Rubens Bueno PPS
Sandro Alex PPS
Sergio Souza PMDB PmdbPen
Toninho Wandscheer PMB
Zeca Dirceu PT
Total de PARANÁ 10
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 107

SANTA CATARINA
Angela Albino PCdoB
Décio Lima PT
João Rodrigues PSD PrPsdPros
Mauro Mariani PMDB PmdbPen
Ronaldo Benedet PMDB PmdbPen
Valdir Colatto PMDB PmdbPen
Total de SANTA CATARINA 6

RIO GRANDE DO SUL


Giovani Cherini PDT
Onyx Lorenzoni DEM
Paulo Pimenta PT
Pepe Vargas PT
Sérgio Moraes PTB PpPtbPscPhs
Total de RIO GRANDE DO SUL 5
DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:
Total de Parlamentares: 74

RORAIMA
Edio Lopes PMDB PmdbPen
Total de RORAIMA 1

AMAPÁ
Jozi Araújo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Professora Marcivania PT
Vinicius Gurgel PR PrPsdPros
Total de AMAPÁ 3

PARÁ
Beto Salame PROS PrPsdPros
Júlia Marinho PSC PpPtbPscPhs
Total de PARÁ 2

RONDÔNIA
Lucio Mosquini PMDB PmdbPen
Marinha Raupp PMDB PmdbPen
Total de RONDÔNIA 2

ACRE
Jéssica Sales PMDB PmdbPen
Total de ACRE 1

TOCANTINS
Irajá Abreu PSD PrPsdPros
Total de TOCANTINS 1

MARANHÃO
Alberto Filho PMDB PmdbPen
José Reinaldo PSB
Juscelino Filho PMB
Waldir Maranhão PP PpPtbPscPhs
Total de MARANHÃO 4
108 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

CEARÁ
Aníbal Gomes PMDB PmdbPen
Danilo Forte PSB
Domingos Neto PMB
Gorete Pereira PR PrPsdPros
Moses Rodrigues PPS
Total de CEARÁ 5
PIAUÍ
Iracema Portella PP PpPtbPscPhs
Total de PIAUÍ 1
RIO GRANDE DO NORTE
Rafael Motta PSB
Total de RIO GRANDE DO NORTE 1
PARAÍBA
Veneziano Vital do Rêgo PMDB PmdbPen
Total de PARAÍBA 1
PERNAMBUCO
Anderson Ferreira PR PrPsdPros
Luciana Santos PCdoB
Total de PERNAMBUCO 2
ALAGOAS
Cícero Almeida PSD PrPsdPros
Ronaldo Lessa PDT
Total de ALAGOAS 2
BAHIA
Jorge Solla PT
José Carlos Araújo PSD PrPsdPros
Roberto Britto PP PpPtbPscPhs
Total de BAHIA 3
MINAS GERAIS
Bonifácio de Andrada PSDB
Brunny PMB
Caio Narcio PSDB
Carlos Melles DEM
Dâmina Pereira PMB
Diego Andrade PSD PrPsdPros
Júlio Delgado PSB
Luis Tibé PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Marcelo Álvaro Antônio PMB
Marcos Montes PSD PrPsdPros
Mário Heringer PDT
Newton Cardoso Jr PMDB PmdbPen
Reginaldo Lopes PT
Total de MINAS GERAIS 13
RIO DE JANEIRO
Aureo Solidaried
Francisco Floriano PR PrPsdPros
Indio da Costa PSD PrPsdPros
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 109

Jandira Feghali PCdoB


Marcos Soares PR PrPsdPros
Total de RIO DE JANEIRO 5

SÃO PAULO
Carlos Sampaio PSDB
Carlos Zarattini PT
Celso Russomanno PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Flavinho PSB
Mara Gabrilli PSDB
Nilto Tatto PT
Sérgio Reis PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Total de SÃO PAULO 7

DISTRITO FEDERAL
Rogério Rosso PSD PrPsdPros
Total de DISTRITO FEDERAL 1

GOIÁS
Alexandre Baldy PSDB
João Campos PSDB
Sandes Júnior PP PpPtbPscPhs
Total de GOIÁS 3
PARANÁ
Alex Canziani PTB PpPtbPscPhs
Edmar Arruda PSC PpPtbPscPhs
Fernando Francischini Solidaried
Osmar Serraglio PMDB PmdbPen
Rossoni PSDB
Takayama PSC PpPtbPscPhs
Total de PARANÁ 6

SANTA CATARINA
Jorge Boeira PP PpPtbPscPhs
Marco Tebaldi PSDB
Pedro Uczai PT
Total de SANTA CATARINA 3

RIO GRANDE DO SUL


Alceu Moreira PMDB PmdbPen
Danrlei de Deus Hinterholz PSD PrPsdPros
José Fogaça PMDB PmdbPen
José Otávio Germano PP PpPtbPscPhs
Marco Maia PT
Maria do Rosário PT
Renato Molling PP PpPtbPscPhs
Total de RIO GRANDE DO SUL 7
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Encerro a sessão, convocando Sessão Deliberativa Extraordinária
para hoje, terça-feira, dia 1º de março, às 19 horas e 1 minuto, com a seguinte Ordem do Dia:
110 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

ORDEM DO DIA

MATÉRIA SOBRE A MESA

I. Requerimento nº 9.976/14, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimen-
to Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 3.490, de
2012, do Sr. Ricardo Izar, que dispõe sobre a proibição da eliminação de cães e gatos pelos
órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres, e da
outras providências. (NT 62 e T 64)
II. Requerimento nº 10.477/14, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regi-
mento Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 39,
de 1999, do Sr. Paulo Rocha, que dispõe sobre a Regulamentação da Profissão de Agente de
Segurança Privada e dá outras providências. (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
III. Requerimento nº 10.928/14, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimen-
to Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Resolução nº 8, de
2007, da Sra. Elcione Barbalho, que cria, no âmbito da Câmara dos Deputados, a Comissão da
Mulher, do Idoso, da Criança e do Adolescente, da Juventude e Minorias. (NT 62 e NT 64)
IV. Requerimento nº 1.135/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 466, de 2015,
do Sr. Ricardo Izar, que dispõe sobre a adoção de medidas que assegurem a circulação segura
de animais silvestres no território nacional, com a redução de acidentes envolvendo pessoas
e animais nas estradas, rodovias e ferrovias brasileiras. (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO
V. Requerimento nº 1.143/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 6.459, de 2013,
do Senado Federal, que dispõe sobre os contratos de integração, estabelece condições, obriga-
ções e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores integrados e integradores,
e dá outras providências. (NT 62 e T 64)
VI. Requerimento nº 2.965/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei Complementar nº
392, de 2014, do Sr. Toninho Pinheiro, que altera a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, para
prever a possibilidade de alteração da destinação de recursos transferidos aos Municípios nas
condições que especifica. (Apensado ao PLP nº 23/03) (NT 62 e T 64)
VII. Requerimento nº 3.142/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 804, de 2007, do
Sr. Lincoln Portela, que altera o art. 1° da Lei n° 11.179 de 22 de setembro de 2005, que “altera os arts.
53 e 67 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e da Ordem
dos Advogados do Brasil - OAB.” (Institui a eleição direta e o voto secreto para a Diretoria do Conse-
lho Federal da OAB, com a participação de todos os advogados inscritos na Ordem) (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
VIII. Requerimento nº 3.148/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 3.763, de 2004,
do Sr. Coronel Alves, que dá nova redação ao art. 163 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro
de 1940, Código Penal. (Prevê o dano qualificado quando houver crime contra o patrimônio do
Distrito Federal) (NT 62 e T 64)
IX. Requerimento nº 3.316/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Decreto Legislativo nº
234, de 2015, do Sr. Gonzaga Patriota, que susta, nos termos do inciso V, art. 49 da Constituição
Federal, a aplicação da Resolução nº 556, de 17 de setembro de 2015, do Conselho Nacional
de Trânsito - CONTRAN. (NT 62 e NT 64)
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 111

X. Requerimento nº 3.353/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 3.337, de 2015,
do Sr. Vicente Cândido e outros, que dispõe sobre a cessão de créditos da Dívida Ativa da União
a pessoas jurídicas de direito privado e dá outras providências. (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
XI. Requerimento nº 3.354/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei Complementar nº
181, de 2015, do Sr. Vicente Cândido e outros, que modifica a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966 - Código Tributário Nacional, para dispor sobre cessão de créditos da dívida ativa con-
solidada a instituições financeiras. (NT 62 e T 64)
XII. Requerimento nº 3.381/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 6.544, de 2013,
do Sr. Carlos Zarattini, que acrescenta parágrafo ao art. 261 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro
de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a contagem de pontos
por infrações cometidas por motoristas profissionais. (Apensado ao PL nº 1.428/99) (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
XIII. Requerimento nº 3.438/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do PL nº 4.589, de 2001, do Sr. Antô-
nio Carlos Konder Reis, que altera os limites do Parque Nacional de São Joaquim, no Estado de
Santa Catarina. (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
XIV. Requerimento nº 3.440/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 4.923, de 2013,
da Sra. Nilda Gondim, que dispõe sobre as obrigações que devem ser observadas por proprie-
tários, administradores e responsáveis por boates, casas de shows, bares, restaurantes e es-
tabelecimentos congêneres, que funcionem em locais fechados, estabelecendo maior rigor
para a liberação de seus alvarás de funcionamento. (NT 62 e T 64)
XV. Requerimento nº 3.442/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 8.194, de 2014,
do Senado Federal, que acrescenta art. 19-A ao Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, que
“institui normas básicas sobre alimentos”, para dispor sobre a rotulagem de alimentos que
contenham lactose. (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
XVI. Requerimento nº 3.498/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 8.132, de 2014,
do Superior Tribunal de Justiça, que dispõe sobre a criação de 82 cargos de Juiz de Tribunal Re-
gional Federal; altera a composição quantitativa dos Tribunais Regionais Federais da 1ª, 2ª,
3ª, 4ª e 5ª Regiões; cria cargos de provimento efetivo e em comissão e funções comissionadas
nos seus Quadros de Pessoal; e estabelece normas de funcionamento. (NT 62 e NT 64)
XVII. Requerimento nº 3.536/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei Complementar nº
163, de 2015, do Senado Federal, que acrescenta § 14 ao art. 3º da Lei Complementar nº 63, de
11 de janeiro de 1990, para dispor sobre o cálculo do valor adicionado de energia hidrelétrica
para fins de repartição do produto da arrecadação do imposto sobre a circulação de merca-
dorias e serviços pertencente aos Municípios. (NT 62 e T 64)
XVIII. Requerimento nº 3.565/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 1.700, de 2011,
do Sr. Silas Câmara, que altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que “dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras pro-
vidências”, para estabelecer que os riscos sísmicos sejam considerados no âmbito do licencia-
mento ambiental. (Apensado ao PL nº 3.729/04) (NT 62 e T 64)
112 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

XIX. Requerimento nº 3.566/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 1.749, de 2015,
dos Srs. Bebeto e Tia Eron, que tipifica o crime de injúria racial coletiva e torna pública incondi-
cionada a respectiva ação penal. (Altera o Decreto-lei nº 2.848, de 1940 e a Lei nº 7.716, de 1989)
(Apensado ao PL nº 6.418/05) (NT 62 e T 64)
XX. Requerimento nº 3.567/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 6.912, de 2002,
do Senado Federal, que institui ações afirmativas em prol da população brasileira afro-descen-
dente. (Estatuto da Igualdade Racial) (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
XXI. Requerimento nº 3.570/15, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 3.563 de 2015,
da Sra. Elcione Barbalho, que torna obrigatório o pagamento de indenizações e contratação
de seguro no caso de rompimento de barragens. (Apensado ao PL nº 3.561/15) (NT 62 e T 64)
XXII. Requerimento nº 3.890/16, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 678, de 2015, do
Sr. Manoel Junior, que define os crimes de abuso de autoridade e dá outras providências (Alte-
ra as Leis nº 8.069, de 1990; 9.296, de 1996 e 7.960, de 1989. Revoga a Lei nº 4.898, de 1965
e dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 1940). (Apensado ao PL nº 6.361/09) (NT 62 e T 64)
XXIII. Requerimento nº 3.944/16, dos Srs. Líderes, que requer, nos termos do art. 155 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Resolução nº 109, de
2015, do Sr. Vinícius Carvalho, que cria o Grupo Parlamentar Brasil - Sri Lanka. (NT 62 e NT 64)
XXIV. Recurso nº 234/13, do Sr. Eduardo Cunha, que recorre contra parecer terminativo da Comis-
são de Finanças e Tributação ao Projeto de Lei nº 2.633, de 2011, do Poder Executivo, que altera
o art. 2º do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, que altera as disposições da Lei nº
3.173, de 6 de junho de 1957, e regula a Zona Franca de Manaus.
XXV. Recurso nº 62/15, do Sr. Arthur Oliveira Maia e outros, que recorre contra a apreciação conclusiva
do Projeto de Lei nº 2.673, de 2007, do Sr. Jorge Bittar e do Sr. Luiz Sérgio, que altera a Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre as
condições especiais sobre a duração e condições do trabalho em teleatendimento (telemarketing)
XXVI. Recurso nº 105/15, do Sr. Daniel Coelho e outros, que recorre contra a apreciação conclusiva
do Projeto de Lei nº 1.554, de 2015, do Sr. Pompeo de Mattos, “que eleva a manifestação popu-
lar denominada Rodeio Crioulo à condição de patrimônio cultural imaterial do Brasil”.
URGÊNCIA
(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Votação

1
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 693, DE 2015
(Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno único, da Medida Provisória nº 693, de 2015, que altera a Lei nº
12.780, de 9 de janeiro de 2013, que dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização, no
Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, e altera a Lei nº 10.593, de
6 de dezembro de 2002, para dispor sobre o porte de arma de fogo institucional pelos servidores
integrantes da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil; tendo parecer da Comissão Mis-
ta, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e pela constitu-
cionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa desta, e das emendas a ela apresentadas; pela
adequação financeira e orçamentária desta, e das emendas a ela apresentadas; e, no mérito, pela
aprovação desta e das Emendas de nºs 8, 9, 21, 23, 34, 35, 36, 39, 45, 49 e 52, na forma do Projeto
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 113

de Lei de Conversão nº 2, de 2016, adotado; e pela rejeição das Emendas de nºs 1 a 6; 10, 11, 13 a
20; 22, 24, 25, 27 a 33; 37, 38, 40 a 44; 46, 47, 48, 50, 51 e 53. As Emendas de nºs 7, 12 e 26 foram
retiradas pelo autor. (Relator: Dep. Manoel Junior e Relator Revisor: Sen. Telmário Mota)
PRAZO NA CÂMARA: 27/10/2015
PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: 14/11/2015
PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL: 28/11/2015
PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL: 08/03/2016
COMISSÃO MISTA: Declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 5º, caput, art. 6º, §§ 1º e
2º, da Resolução do Congresso Nacional nº 1/2002, com eficácia ex nunc - Ação Direta de Inconsti-
tucionalidade nº 4.029 (DOU de 16/3/12).
Discussão

2
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 694, DE 2015
(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 694, de 2015, que altera a Lei nº 9.249, de 26
de dezembro de 1995, para dispor sobre o imposto sobre a renda incidente sobre juros de capital
próprio, a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e a Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, para
dispor sobre os benefícios fiscais do Regime Especial da Indústria Química e para suspender, no ano-
-calendário de 2016, os benefícios fiscais de que tratam os arts. 19, 19-A e 26 desta Lei; tendo pare-
cer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos de relevância e urgência e adequação
financeira e orçamentária; pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa; e, no mé-
rito, pela aprovação desta e pela aprovação parcial das Emendas de nºs 18, 26, 28, 29, 32, 34, 35, 37,
39 a 42; 51, 59, 61, 70, 77, 79, 90, 108 e 109, na forma do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016,
adotado; e pela rejeição das Emendas de nºs 1 a 17; 19 a 25; 27, 30, 31, 33, 36, 38, 43 a 50; 52 a 58;
60, 62 a 69; 71 a 76; 78, 80 a 89; e 91 a 107. (Relator: Sen. Romero Jucá e Relator Revisor: Dep. Paulão)
PRAZO NA CÂMARA: 27/10/2015
PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: 14/11/2015
PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL: 28/11/2015
PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL: 08/03/2016
COMISSÃO MISTA: Declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 5º, caput, art. 6º, §§ 1º e
2º, da Resolução do Congresso Nacional nº 1/2002, com eficácia ex nunc - Ação Direta de Inconsti-
tucionalidade nº 4.029 (DOU de 16/3/12).
URGÊNCIA
(Art. 155 do Regimento Interno)

Votação

3
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 161-A, DE 2015
(Do Sr. Marco Maia)

Votação, em turno único, do Projeto de Lei Complementar nº 161-A, de 2015, que cria condições
especiais de trabalho e aposentadoria para os profissionais de comunicações que exercem funções
externas; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionali-
dade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 6.781, de 2010 (transformado no Projeto
de Lei Complementar nº 161, de 2015, nos termos do parecer da Comissão de Constituição e Justiça
e de Cidadania), com substitutivo (Relator: Dep. Chico Alencar); e pareceres proferidos em Plenário:
da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação deste e da Emenda apresentada na
Comissão (Relator: Dep. Moroni Torgan); da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Pú-
blico, pela aprovação deste e da Emenda apresentada na Comissão de Seguridade Social e Família
(Relatora: Dep. Professora Dorinha Seabra Rezende); da Comissão de Finanças e Tributação, pela
adequação financeira e orçamentária deste e da Emenda apresentada na Comissão de Segurida-
114 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

de Social e Família (Relator: Dep. Pompeo de Mattos); e da Comissão de Constituição e Justiça e de


Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da Emenda apresentada na
Comissão de Seguridade Social e Família (Relator: Dep. Arnaldo Faria de Sá). EMENDA DE PLENÁRIO
(ao PL nº 6.781/10): tendo pareceres proferidos em Plenário: da Comissão de Seguridade Social e
Família, pela rejeição (Relator: Dep. Moroni Torgan); da Comissão de Trabalho, de Administração
e Serviço Público, pela rejeição (Relatora: Dep. Professora Dorinha Seabra Rezende); da Comissão
de Finanças e Tributação, pela inadequação financeira e orçamentária (Relator: Dep. Pompeo de
Mattos); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela inconstitucionalidade e in-
juridicidade (Relator: Dep. Arnaldo Faria de Sá). (NT 62 e T 64)
APROVADO O RQU Nº 9.850/14, EM 25/08/15.
Discussão

4
PROJETO DE LEI Nº 2.750-A, DE 2015
(Do Sr. André Figueiredo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 2.750-A, de 2015, que aplica o disposto nos art. 3º, I,
“a” e “b”, e art. 4º, § 2º, I, “a” e II “a”, “b” e “c”, e § 4º da Lei nº 7.998/1990, com a redação dada pela Lei nº
13.134/2015, aos trabalhadores desempregados que, no período de vigência do art. 1º e do art. 4º, III,
da Medida Provisória nº 665/2014, compreendido entre 28 de fevereiro e 16 de junho de 2015, aten-
diam às condições, requisitos e exigências previstos naquela lei, para fins de obtenção, majoração ou
ampliação do número de parcelas do benefício do seguro desemprego, assegurando-se os direitos
adquiridos; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-
nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Marcos Rogério). Pendente de parecer das
Comissões: de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Finanças e Tributação. (T 62 e T 64)
Tendo apensado o PL nº 4.040/15.
APROVADO O RQU Nº 2.786/15, EM 26/08/15.
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
5
PROJETO DE LEI Nº 2.289-B, DE 2007
(Do Sr. Beto Faro)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 2.289-B, de 2007, que regulamenta o art. 190
da Constituição Federal, altera o art. 1º da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, e dá outras
providências. Pendente de parecer da Comissão Especial. (Disciplina a aquisição e o arrenda-
mento de imóvel rural, por pessoas estrangeiras, em todo o território nacional. Regulamenta
a Constituição Federal de 1988. Revoga a Lei nº 5.709, de 1971) (T 62 e T 64)
Tendo apensados (5) os PLs nºs: 2.376/07; 3.483/08; 4.240/08; 4.059/12 e 1.053/15.
APROVADO O RQU Nº 2.971/15, EM 16/09/15, PARA O PL Nº 4.059/12, APENSADO.
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
6
PROJETO DE LEI Nº 959-A, DE 2003
(Da Comissão de Legislação Participativa)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 959-A, de 2003, que dispõe sobre a regula-
mentação das profissões de Técnico de Estética e de Terapeuta Esteticista; tendo parecer: da
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação deste e dos de nºs
998/03, 1.824/03, 1.862/03 e 3.805/04, apensados, com substitutivo (Relator: Dep. Luiz Anto-
nio Fleury); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa deste, dos de nºs 998/03, 3.805/04, 1.824/03 e 1.862/03, apen-
sados, com emendas, e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público, com subemenda (Relator: Dep. Odair Cunha). Pendente de parecer da Comissão de
Seguridade Social e Família. (T 62 e T 64)
Tendo apensados (6) os PLs nºs 998/03, 1.824/03, 1.862/03, 3.805/04, 7.933/14 e 2.332/15.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 115

APROVADO O RQU Nº 3.111/15, EM 29/09/15, PARA O PL Nº 2.332/15, APENSADO.


MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
7
PROJETO DE LEI Nº 2.892-B, DE 2015
(Do Sr. Alex Manente)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 2.892-B, de 2015, que dispõe sobre a dedução
do lucro tributável para fins do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) das despesas
realizadas em Programas de Capacitação dos Trabalhadores do Setor de Turismo e altera a Lei
nº 12.974, de 15 de maio de 2014; tendo parecer: da Comissão de Turismo, pela aprovação, com
emenda (Relator: Dep. Ronaldo Lessa); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela não impli-
cação da matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo
pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação,
com substitutivo; e pela inadequação financeira e orçamentária da Emenda da Comissão de
Turismo (Relatora: Dep. Soraya Santos). Pendente de parecer da Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania. (T 62 e T 64)
APROVADO O RQU Nº 3.104/15, EM 29/09/15.
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
8
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 251-A, DE 2005
(Do Sr. Roberto Gouveia)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei Complementar nº 251-A, de 2005, que inclui
parágrafos no art. 19 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; tendo parecer
da Comissão Especial, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; pela
não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públi-
cas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária; e, no
mérito, pela aprovação deste e dos de nºs 264/05, 268/05, 328/06, 331/06, 382/06, 36/07,
515/09, 548/09, 13/11, 25/11, 35/11, 51/11, 92/11, 393/14, 57/15, 92/15, apensados, com
substitutivo (Relator: Dep. Roberto Britto). (Aumenta o gasto com pessoal na área de saú-
de para até 75% (setenta e cinco por cento) dos recursos financeiros destinados à saúde)
(NT 62 e T 64)
Tendo apensados (18) os PLPs nºs 264/05, 268/05, 328/06, 331/06, 382/06, 36/07, 515/09, 548/09,
13/11, 25/11, 35/11, 51/11, 92/11, 393/14, 57/15, 92/15, 132/15 e 209/15.
APROVADO O RQU Nº 2.964/15, EM 06/10/15.
9
PROJETO DE LEI Nº 5.140-B, DE 2005
(Do Sr. Marcelo Barbieri)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 5.140-B, de 2005, que modifica a Con-
solidação das Leis do Trabalho para dispor sobre a execução trabalhista e a aplicação
do princípio da desconsideração da personalidade jurídica; tendo parecer: da Comissão
de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação deste e do de nº
5.328/05, apensado, com substitutivo (Relator: Dep. Sérgio Caiado); da Comissão de Tra-
balho, de Administração e Serviço Público, pela rejeição deste, do de nº 5.328/05, apensa-
do, e do Substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio
(Relatora: Dep. Dra. Clair); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela
constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa deste e dos de nºs 5.328/05 e 870/07,
apensados, e do Substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e
Comércio; e, no mérito, pela aprovação de todos, na forma da Subemenda Substitutiva
apresentada (Relator: Dep. Ricardo Barros). (Dispõe sobre a penhora “on line” nas execu-
ções trabalhistas) (NT 62 e T 64)
Tendo apensados (2) os PLs nºs: 5.328/05 e 870/07.
APROVADO O RQU Nº 2.148/15, EM 20/10/15.
116 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

10
PROJETO DE LEI Nº 1.579, DE 2007
(Da Sra. Jusmari Oliveira)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 1.579, de 2007, do Sr. Jusmari Oliveira,
que altera a Lei nº 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que “cria o Programa Bolsa Família
e dá outras providências”, para dispor sobre o Programa de Assistência às Adolescentes
Gestantes. Pendente de parecer das Comissões: de Seguridade Social e Família; de Edu-
cação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (T 62 e T 64)
Tendo apensados (14) os PLs nºs 1.685/07, 1.839/07, 2.192/07, 3.520/08, 5.691/09, 5.865/09, 6.312/09,
6.509/09, 6.881/10, 1.409/11, 1.528/11, 6.250/13, 1.292/15, 2.565/15.
APROVADO O RQU Nº 3.276/15, EM 20/10/15, PARA O PL Nº 2.565/15, APENSADO.
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
PRIORIDADE

Discussão

11
PROJETO DE LEI Nº 4.238-A, DE 2012
(Do Senado Federal)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.238-A, de 2012, que altera o art. 19 da
Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para dispor sobre o piso nacional de salário dos
empregados em empresas particulares que explorem serviços de vigilância e transporte
de valores; tendo parecer da Comissão Especial, pela constitucionalidade, juridicidade,
boa técnica legislativa, compatibilidade e adequação orçamentária e financeira e, no
mérito, pela aprovação deste e dos de nºs 1245/95, 1334/95 (com suas EMR nºs 1 e 2/01,
apresentadas na CCJR), 1585/96, 4057/98, 404/99, 453/99, 628/99, 1675/99, 1786/99,
3070/00, 3413/00, 5059/01, 7320/02, 1047/03, 1306/03, 3026/04, 3341/04, 3822/04,
3970/04, 4041/04, 4305/04 (com suas EMC nºs 1 e 2, apresentadas na CSPCCO), 4594/04,
4997/05, 5018/05, 5695/05, 6572/06, 6582/06, 6853/06, 7416/06, 749/07, 923/07, 2773/08,
3759/08, 4092/08, 4678/09, 5101/09, 5104/09, 6025/09, 6140/09, 6510/09, 5247/09,
6728/10, 6804/10, 7265/10, 7282/10, 7314/10, 7478/10, 7548/10, 7592/10, 7857/10,
7882/10, 381/11, 458/11, 543/11, 752/11, 832/11, 1059/11, 1195/11, 1292/11, 1484/11,
1497/11, 1500/11, 1679/11, 1731/11, 1733/11, 1943/11, 1980/11 (com sua EMC nº 1,
apresentada na CFT), 2259/11, 2456/11, 2507/11, 3094/12, 3485/12, 3555/12, 4004/12,
4165/12, 4328/12, 4732/12, 4912/12, 4974/13, 4988/13, 5108/13, 5213/13, 5352/13,
5373/13, 5603/13, 5845/13, 6131/13, 6200/13, 6386/13, 6747/13, 6813/13, 8052/14,
504/15, 590/15, 624/15, 764/15, 1021/15, 1091/15, 2475/15, apensados, com substitu-
tivo, e pela rejeição dos de nºs 1901/03, 4863/05, 7404/06, 3858/08, 971/11, 1387/11,
1470/11, 1964/11, 3369/12, 4416/12, 5532/13, 5586/13, 6435/13, 7244/14, 8243/14 e
625/15, apensados (Relator: Dep. Wellington Roberto). (NT 62 e T 64)
Tendo apensados (122) os PLs nºs 1.245/95, 1.334/95, 1.585/96, 4.057/98, 404/99, 453/99, 628/99,
1.675/99, 1.786/99, 3.070/00, 3.413/00, 5.059/01, 7.320/02, 1.047/03, 1.306/03, 1.901/03, 3.026/04,
3.341/04, 3.822/04, 3.970/04, 4.041/04, 4.305/04, 4.594/04, 4.863/05, 4.997/05, 5.018/05, 5.695/05,
6.572/06, 6.582/06, 6.853/06, 7.404/06, 7.416/06, 749/07, 923/07, 2.773/08, 3.759/08, 3.858/08,
4.092/08, 4.678/09, 5.101/09, 5.104/09, 5.247/09, 6.025/09, 6.140/09, 6.510/09, 6.728/10, 6.804/10,
7.265/10, 7.282/10, 7.314/10, 7.478/10, 7.548/10, 7.592/10, 7.857/10, 7.882/10, 381/11, 458/11,
543/11, 752/11, 832/11, 971/11, 1.059/11, 1.195/11, 1.292/11, 1.387/11, 1.470/11, 1.484/11,
1.497/11, 1.500/11, 1.679/11, 1.731/11, 1.733/11, 1.943/11, 1.964/11, 1.980/11, 2.259/11, 2.456/11,
2.507/11, 3.094/12, 3.369/12, 3.485/12, 3.555/12 , 4.004/12, 4.165/12, 4.328/12, 4.416/12, 4.732/12,
4.912/12, 4.974/13, 4.988/13, 5.108/13, 5.213/13, 5.352/13, 5.373/13, 5.532/13, 5.586/13, 5.603/13,
5.845/13, 6.131/13, 6.200/13, 6.386/13, 6.435/13, 6.747/13, 6.813/13, 7.244/14, 8.052/14, 8.243/14,
504/15, 590/15, 624/15, 625/15, 764/15, 1.021/15, 1.091/15, 2.475/15, 2.859/15, 2.983/15, 3.460/15,
3.628/15, 3.721/15, 3.843/15 e 4.474/16.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 117

Discussão
(Art. 151, II c/c art. 52, § 6º do Regimento Interno)

12
PROJETO DE LEI Nº 37-A, DE 2011
(Do Sr. Weliton Prado)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 37-A, de 2011, que dispõe sobre o regime de
aproveitamento das substâncias minerais, com exceção dos minérios nucleares, petróleo, gás
natural e outros hidrocarbonetos fluidos e das substâncias minerais submetidas ao regime
de licenciamento de que trata o inciso III do art. 2º do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro
de 1967. Pendente de parecer da Comissão Especial. (CÓDIGO DE MINERAÇÃO) (T 62 e T 64)
Tendo apensados (9) o PLs nºs 463/11, 3.403/12, 4.679/12, 5.138/13, 5.306/13, 5.807/13, 8.065/14,
3.587/15 e 3.726/15.
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.

Discussão
13
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 603-B, DE 2010
(Do Sr. Moreira Mendes)

Discussão, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 603-B, de 2010, que acrescenta
inciso VII ao art. 5º da Lei Complementar nº 111, de 06 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fun-
do de Combate e Erradicação da Pobreza na forma prevista nos arts. 79, 80 e 81 do ADCT; tendo
parecer: da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento
ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à ade-
quação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. José Guimarães);
e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa deste e do de nº 439/14, apensado (Relator: Dep. JHC). (Estabelece que o
órgão gestor do Fundo deverá encaminhar ao Congresso Nacional relatórios com informações
referentes ao montante dos recursos do Fundo, critérios de alocação e execução) (NT 62 e T 64)
Tendo apensado o PLP nº 439/14.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS


(Art. 202 c/c art. 191 do Regimento Interno)

Discussão
14
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° 395-C, DE 2014
(Do Sr. Alex Canziani e Outros)

Discussão, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 395-B, de 2014, que


altera a redação do inciso IV do art. 206 da Constituição Federal, referente à gratuidade do
ensino público em estabelecimentos oficiais. (NT 62 e NT 64)

Votação
15
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 209-B, DE 2012
(Da Sra. Rose de Freitas e Outros)

Continuação da votação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 209-B,


de 2012, que insere o § 1º ao art. 105, da Constituição Federal, e renumera o parágrafo único;
tendo parecer: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade
(Relator: Dep. Sandro Mabel); e da Comissão Especial, pela aprovação, com substitutivo (Re-
118 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

lator: Dep. Sandro Mabel). (Para atribuir requisito de admissibilidade ao recurso especial no
âmbito do STJ – PEC da relevância das questões de direito infraconstitucional) (NT 62 e NT 64)

16
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° 1-C, DE 2015
(Do Sr. Vanderlei Macris e Outros)

Votação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 1-C, de 2015, que altera
o art. 198 da Constituição Federal, para dispor sobre o valor mínimo a ser aplicado anualmente
pela União em ações e serviços públicos de saúde, de forma escalonada em cinco exercícios:
15%, 16%, 17%, 18% e 18,7%; tendo parecer: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-
dania, pela admissibilidade (Relator: Dep. Alceu Moreira); e da Comissão Especial, pela admis-
sibilidade da emenda apresentada na Comissão; e, no mérito, pela aprovação desta, na forma
do substitutivo apresentado, e pela rejeição da emenda apresentada na Comissão (Relatora:
Dep. Carmen Zanotto). (Percentual mínimo para a Saúde) (NT 62 e NT 64)

Discussão

17
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 70-C, DE 2011
(Do Senado Federal)

Discussão, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 70-C, de 2011, que


altera o procedimento de apreciação das Medidas Provisórias pelo Congresso Nacional; ten-
do parecer: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade (Rela-
tor: Dep. Ricardo Berzoini); e da Comissão Especial, pela aprovação desta, com substitutivo;
e pela admissibilidade e, no mérito, pela rejeição das Emendas de nºs 1, 2 e 3/2013 (Relator:
Dep. Walter Alves). (NT 62 e NT 64)

18
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-B, DE 2004
(Do Sr. Neuton Lima e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 308-B, de 2004, que


altera os arts. 21, 32 e 144, da Constituição Federal, criando as polícias penitenciárias federal
e estaduais; tendo parecer: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admis-
sibilidade, com emenda (Relatora: Dep. Juíza Denise Frossard); e da Comissão Especial, pela
aprovação desta e da de nº 497/06, apensada, com substitutivo (Relator: Dep. Arnaldo Faria
de Sá). (NT 62 e NT 64)
Tendo apensada a PEC nº 497/06.

19
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° 454-B, DE 2009
(Do Sr. Ronaldo Caiado e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 454-B, de 2009, que


altera o Título VIII, Capítulo II, Seção II - “Da Saúde” -, da Constituição da República Federativa
do Brasil de 1988; tendo parecer: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela
admissibilidade (Relator: Dep. Mendonça Prado); e da Comissão Especial, pela aprovação, com
substitutivo (Relator: Dep. Eleuses Paiva). (Estabelece diretrizes para a organização da carreira
única de Médico de Estado) (NT 62 e NT 64)
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 119

ORDINÁRIA

Discussão

20
PROJETO DE LEI Nº 595-E, DE 2003
(Da Sra. Perpétua Almeida)

Discussão, em turno único, do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei nº 595-C, de 2003,


que dispõe sobre a obrigatoriedade de emissoras de radiodifusão transmitirem o progra-
ma oficial dos Poderes da República, alterando o art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de
1962; tendo parecer: da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, pela
aprovação (Relator: Dep. José Rocha); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-
nia, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas de redação
(Relator: Dep. Mendes Ribeiro Filho). (Flexibiliza a retransmissão do programa “A Voz do
Brasil” no horário compreendido entre as 19h30 e 00h30 horas; estende a obrigatoriedade
de transmissão às emissoras de televisão; altera a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962).
(T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
21
PROJETO DE LEI Nº 3.796-E, DE 2004
(Da Sra. Laura Carneiro)

Discussão, em turno único, do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 3.796-


C, de 2004, que dispõe sobre a Política Nacional de Orientação, Combate e Controle dos
Efeitos Danosos da Exposição ao Sol à Saúde e dá outras providências correlatas; tendo
parecer: da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação do Substitutivo do
Senado, com exceção dos incisos II e III do § 2º do art. 1º (Relator: Dep. Osmar Terra); e da
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa do Substitutivo do Senado, com exceção do inciso II do § 2º do art. 1º
por inconstitucionalidade e do inciso III do § 2º do art. 1º por injuridicidade (Relatora: Dep.
Sandra Rosado). (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
(Encerra-se a sessão às 19 horas.)

Ata da 21ª Sessão da Câmara dos Deputados,


Deliberativa Extraordinária, Noturna, da 2ª Sessão Legislativa
Ordinária, da 55ª Legislatura, em 1º de março de 2016
Presidência dos Srs.: Eduardo Cunha, Presidente; Goulart, Delegado Edson Moreira,
nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno
ÀS 19 HORAS E 1 MINUTO COMPARECEM À CASA OS SRS.:
Eduardo Cunha
Giacobo
Beto Mansur
Felipe Bornier
Alex Canziani
Mandetta
Gilberto Nascimento
Luiza Erundina
Ricardo Izar
Total de Parlamentares: 453
120 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

RORAIMA
Abel Mesquita Jr. PMB
Carlos Andrade PHS PpPtbPscPhs
Hiran Gonçalves PMB
Jhonatan de Jesus PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Maria Helena PSB
Remídio Monai PR PrPsdPros
Shéridan PSDB
Total de RORAIMA 7
AMAPÁ
André Abdon PP PpPtbPscPhs
Cabuçu Borges PMDB PmdbPen
Janete Capiberibe PSB
Marcos Reategui PSC PpPtbPscPhs
Roberto Góes PDT
Total de AMAPÁ 5
PARÁ
Arnaldo Jordy PPS
Beto Faro PT
Delegado Éder Mauro PSD PrPsdPros
Edmilson Rodrigues PSOL
Elcione Barbalho PMDB PmdbPen
Francisco Chapadinha PSD PrPsdPros
Hélio Leite DEM
Joaquim Passarinho PSD PrPsdPros
José Priante PMDB PmdbPen
Josué Bengtson PTB PpPtbPscPhs
Lúcio Vale PR PrPsdPros
Nilson Pinto PSDB
Simone Morgado PMDB PmdbPen
Wladimir Costa Solidaried
Zé Geraldo PT
Total de PARÁ 15
AMAZONAS
Alfredo Nascimento PR PrPsdPros
Arthur Virgílio Bisneto PSDB
Átila Lins PSD PrPsdPros
Conceição Sampaio PP PpPtbPscPhs
Hissa Abrahão PPS
Marcos Rotta PMDB PmdbPen
Pauderney Avelino DEM
Silas Câmara PSD PrPsdPros
Total de AMAZONAS 8
RONDÔNIA
Expedito Netto Solidaried
Lindomar Garçon PMDB PmdbPen
Luiz Cláudio PR PrPsdPros
Marcos Rogério PDT
Mariana Carvalho PSDB
Nilton Capixaba PTB PpPtbPscPhs
Total de RONDÔNIA 6
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 121

ACRE
Alan Rick PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Angelim PT
César Messias PSB
Flaviano Melo PMDB PmdbPen
Leo de Brito PT
Rocha PSDB
Sibá Machado PT
Total de ACRE 7
TOCANTINS
Carlos Henrique Gaguim PMB
César Halum PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Dulce Miranda PMDB PmdbPen
Josi Nunes PMDB PmdbPen
Lázaro Botelho PP PpPtbPscPhs
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM
Vicentinho Júnior PR PrPsdPros
Total de TOCANTINS 7
MARANHÃO
Aluisio Mendes PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
André Fufuca PEN PmdbPen
Cleber Verde PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Eliziane Gama REDE
Hildo Rocha PMDB PmdbPen
João Castelo PSDB
João Marcelo Souza PMDB PmdbPen
Junior Marreca PEN PmdbPen
Pedro Fernandes PTB PpPtbPscPhs
Rubens Pereira Júnior PCdoB
Sarney Filho PV
Victor Mendes PSD PrPsdPros
Weverton Rocha PDT
Zé Carlos PT
Total de MARANHÃO 14
CEARÁ
Ariosto Holanda PROS PrPsdPros
Arnon Bezerra PTB PpPtbPscPhs
Cabo Sabino PR PrPsdPros
Chico Lopes PCdoB
Genecias Noronha Solidaried
José Airton Cirilo PT
José Guimarães PT
Leônidas Cristino PROS PrPsdPros
Luizianne Lins PT
Macedo PSL PrbPtnPtcPtdoBPsl
Moroni Torgan DEM
Odorico Monteiro PT
Paulo Henrique Lustosa PP PpPtbPscPhs
Raimundo Gomes de Matos PSDB
Ronaldo Martins PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vicente Arruda PROS PrPsdPros
Vitor Valim PMDB PmdbPen
122 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Total de CEARÁ 17
PIAUÍ
Assis Carvalho PT
Átila Lira PSB
Flavio Nogueira PDT
Heráclito Fortes PSB
Júlio Cesar PSD PrPsdPros
Mainha Solidaried
Paes Landim PTB PpPtbPscPhs
Rodrigo Martins PSB
Silas Freire PR PrPsdPros
Total de PIAUÍ 9
RIO GRANDE DO NORTE
Antônio Jácome PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Beto Rosado PP PpPtbPscPhs
Fábio Faria PSD PrPsdPros
Felipe Maia DEM
Rogério Marinho PSDB
Walter Alves PMDB PmdbPen
Zenaide Maia PR PrPsdPros
Total de RIO GRANDE DO NORTE 7
PARAÍBA
Aguinaldo Ribeiro PP PpPtbPscPhs
Benjamin Maranhão Solidaried
Damião Feliciano PDT
Efraim Filho DEM
Hugo Motta PMDB PmdbPen
Luiz Couto PT
Manoel Junior PMDB PmdbPen
Marcondes Gadelha PSC PpPtbPscPhs
Rômulo Gouveia PSD PrPsdPros
Wellington Roberto PR PrPsdPros
Wilson Filho PTB PpPtbPscPhs
Total de PARAÍBA 11
PERNAMBUCO
Adalberto Cavalcanti PMB
Augusto Coutinho Solidaried
Betinho Gomes PSDB
Bruno Araújo PSDB
Carlos Eduardo Cadoca PCdoB
Daniel Coelho PSDB
Eduardo da Fonte PP PpPtbPscPhs
Fernando Coelho Filho PSB
Fernando Monteiro PP PpPtbPscPhs
Gonzaga Patriota PSB
Jarbas Vasconcelos PMDB PmdbPen
João Fernando Coutinho PSB
Jorge Côrte Real PTB PpPtbPscPhs
Kaio Maniçoba PHS PpPtbPscPhs
Marinaldo Rosendo PSB
Mendonça Filho DEM
Pastor Eurico PSB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 123

Raul Jungmann PPS


Ricardo Teobaldo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Silvio Costa PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Tadeu Alencar PSB
Wolney Queiroz PDT
Zeca Cavalcanti PTB PpPtbPscPhs
Total de PERNAMBUCO 23
ALAGOAS
Arthur Lira PP PpPtbPscPhs
Givaldo Carimbão PROS PrPsdPros
JHC PSB
Marx Beltrão PMDB PmdbPen
Maurício Quintella Lessa PR PrPsdPros
Paulão PT
Pedro Vilela PSDB
Total de ALAGOAS 7
SERGIPE
Adelson Barreto PTB PpPtbPscPhs
Andre Moura PSC PpPtbPscPhs
Fábio Mitidieri PSD PrPsdPros
Fabio Reis PMDB PmdbPen
João Daniel PT
Jony Marcos PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Laercio Oliveira Solidaried
Valadares Filho PSB
Total de SERGIPE 8
BAHIA
Afonso Florence PT
Alice Portugal PCdoB
Antonio Brito PTB PpPtbPscPhs
Antonio Imbassahy PSDB
Arthur Oliveira Maia Solidaried
Bacelar PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Bebeto PSB
Benito Gama PTB PpPtbPscPhs
Cacá Leão PP PpPtbPscPhs
Caetano PT
Claudio Cajado DEM
Daniel Almeida PCdoB
Davidson Magalhães PCdoB
Elmar Nascimento DEM
Erivelton Santana PSC PpPtbPscPhs
Félix Mendonça Júnior PDT
Fernando Torres PSD PrPsdPros
Irmão Lazaro PSC PpPtbPscPhs
João Carlos Bacelar PR PrPsdPros
João Gualberto PSDB
Jorge Solla PT
José Carlos Aleluia DEM
José Carlos Araújo PSD PrPsdPros
José Nunes PSD PrPsdPros
José Rocha PR PrPsdPros
Jutahy Junior PSDB
124 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Lucio Vieira Lima PMDB PmdbPen


Márcio Marinho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Mário Negromonte Jr. PP PpPtbPscPhs
Moema Gramacho PT
Paulo Azi DEM
Paulo Magalhães PSD PrPsdPros
Ronaldo Carletto PP PpPtbPscPhs
Sérgio Brito PSD PrPsdPros
Tia Eron PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Uldurico Junior PTC PrbPtnPtcPtdoBPsl
Valmir Assunção PT
Waldenor Pereira PT
Total de BAHIA 38
MINAS GERAIS
Adelmo Carneiro Leão PT
Ademir Camilo PROS PrPsdPros
Aelton Freitas PR PrPsdPros
Bilac Pinto PR PrPsdPros
Caio Narcio PSDB
Delegado Edson Moreira PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Dimas Fabiano PP PpPtbPscPhs
Domingos Sávio PSDB
Eduardo Barbosa PSDB
Eros Biondini PTB PpPtbPscPhs
Fábio Ramalho PMB
Gabriel Guimarães PT
Jaime Martins PSD PrPsdPros
Jô Moraes PCdoB
Júlio Delgado PSB
Laudivio Carvalho PMDB PmdbPen
Leonardo Monteiro PT
Leonardo Quintão PMDB PmdbPen
Lincoln Portela PR PrPsdPros
Luiz Fernando Faria PP PpPtbPscPhs
Marcelo Aro PHS PpPtbPscPhs
Marcus Pestana PSDB
Margarida Salomão PT
Mauro Lopes PMDB PmdbPen
Misael Varella DEM
Newton Cardoso Jr PMDB PmdbPen
Odelmo Leão PP PpPtbPscPhs
Padre João PT
Pastor Franklin PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Paulo Abi-Ackel PSDB
Raquel Muniz PSC PpPtbPscPhs
Renzo Braz PP PpPtbPscPhs
Rodrigo de Castro PSDB
Rodrigo Pacheco PMDB PmdbPen
Saraiva Felipe PMDB PmdbPen
Silas Brasileiro PMDB PmdbPen
Stefano Aguiar PSB
Subtenente Gonzaga PDT
Tenente Lúcio PSB
Toninho Pinheiro PP PpPtbPscPhs
Wadson Ribeiro PCdoB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 125

Weliton Prado PMB


Zé Silva Solidaried
Total de MINAS GERAIS 43
ESPÍRITO SANTO
Carlos Manato Solidaried
Dr. Jorge Silva PROS PrPsdPros
Evair de Melo PV
Givaldo Vieira PT
Helder Salomão PT
Lelo Coimbra PMDB PmdbPen
Marcus Vicente PP PpPtbPscPhs
Max Filho PSDB
Paulo Foletto PSB
Sergio Vidigal PDT
Total de ESPÍRITO SANTO 10

RIO DE JANEIRO
Alessandro Molon REDE
Alexandre Serfiotis PSD PrPsdPros
Alexandre Valle PMB
Altineu Côrtes PR PrPsdPros
Benedita da Silva PT
Cabo Daciolo S.Part.
Celso Jacob PMDB PmdbPen
Chico Alencar PSOL
Chico D Angelo PT
Clarissa Garotinho PR PrPsdPros
Cristiane Brasil PTB PpPtbPscPhs
Deley PTB PpPtbPscPhs
Dr. João PR PrPsdPros
Ezequiel Teixeira PMB
Fernando Jordão PMDB PmdbPen
Glauber Braga PSOL
Hugo Leal PROS PrPsdPros
Jair Bolsonaro PP PpPtbPscPhs
Jean Wyllys PSOL
Julio Lopes PP PpPtbPscPhs
Laura Carneiro PMDB PmdbPen
Leonardo Picciani PMDB PmdbPen
Luiz Carlos Ramos PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Luiz Sérgio PT
Marcelo Matos PDT
Marquinho Mendes PMDB PmdbPen
Miro Teixeira REDE
Otavio Leite PSDB
Paulo Feijó PR PrPsdPros
Roberto Sales PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Rodrigo Maia DEM
Rosangela Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Simão Sessim PP PpPtbPscPhs
Soraya Santos PMDB PmdbPen
Sóstenes Cavalcante PSD PrPsdPros
Wadih Damous PT
Washington Reis PMDB PmdbPen
Wilson Beserra PMDB PmdbPen
Zé Augusto Nalin PMDB PmdbPen
Total de RIO DE JANEIRO 39
126 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

SÃO PAULO
Alex Manente PPS
Alexandre Leite DEM
Ana Perugini PT
Andres Sanchez PT
Antonio Bulhões PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Antonio Carlos Mendes Thame PSDB
Arlindo Chinaglia PT
Arnaldo Faria de Sá PTB PpPtbPscPhs
Baleia Rossi PMDB PmdbPen
Bruna Furlan PSDB
Bruno Covas PSDB
Capitão Augusto PR PrPsdPros
Carlos Sampaio PSDB
Carlos Zarattini PT
Dr. Sinval Malheiros PMB
Edinho Araújo PMDB PmdbPen
Eduardo Bolsonaro PSC PpPtbPscPhs
Eduardo Cury PSDB
Eli Corrêa Filho DEM
Evandro Gussi PV
Fausto Pinato PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Flavinho PSB
Goulart PSD PrPsdPros
Guilherme Mussi PP PpPtbPscPhs
Herculano Passos PSD PrPsdPros
Ivan Valente PSOL
Jefferson Campos PSD PrPsdPros
João Paulo Papa PSDB
Jorge Tadeu Mudalen DEM
José Mentor PT
Keiko Ota PSB
Lobbe Neto PSDB
Luiz Lauro Filho PSB
Major Olimpio S.Part.
Marcelo Aguiar DEM
Marcelo Squassoni PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Marcio Alvino PR PrPsdPros
Miguel Haddad PSDB
Miguel Lombardi PR PrPsdPros
Milton Monti PR PrPsdPros
Missionário José Olimpio PP PpPtbPscPhs
Nelson Marquezelli PTB PpPtbPscPhs
Nilto Tatto PT
Orlando Silva PCdoB
Paulo Freire PR PrPsdPros
Paulo Maluf PP PpPtbPscPhs
Paulo Pereira da Silva Solidaried
Paulo Teixeira PT
Pr. Marco Feliciano PSC PpPtbPscPhs
Renata Abreu PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Ricardo Tripoli PSDB
Roberto Alves PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Roberto Freire PPS
Samuel Moreira PSDB
Silvio Torres PSDB
Tiririca PR PrPsdPros
Valmir Prascidelli PT
Vanderlei Macris PSDB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 127

Vicente Candido PT
Vicentinho PT
Vinicius Carvalho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vitor Lippi PSDB
William Woo PV
Total de SÃO PAULO 63

MATO GROSSO
Adilton Sachetti PSB
Carlos Bezerra PMDB PmdbPen
Fabio Garcia PSB
José Augusto Curvo PDT
Nilson Leitão PSDB
Professor Victório Galli PSC PpPtbPscPhs
Ságuas Moraes PT
Valtenir Pereira PMB
Total de MATO GROSSO 8

DISTRITO FEDERAL
Alberto Fraga DEM
Augusto Carvalho Solidaried
Erika Kokay PT
Izalci PSDB
Laerte Bessa PR PrPsdPros
Rogério Rosso PSD PrPsdPros
Ronaldo Fonseca PROS PrPsdPros
Rôney Nemer PMDB PmdbPen
Total de DISTRITO FEDERAL 8

GOIÁS
Célio Silveira PSDB
Daniel Vilela PMDB PmdbPen
Delegado Waldir PSDB
Fábio Sousa PSDB
Flávia Morais PDT
Giuseppe Vecci PSDB
Heuler Cruvinel PSD PrPsdPros
Jovair Arantes PTB PpPtbPscPhs
Lucas Vergilio Solidaried
Magda Mofatto PR PrPsdPros
Marcos Abrão PPS
Pedro Chaves PMDB PmdbPen
Roberto Balestra PP PpPtbPscPhs
Rubens Otoni PT
Total de GOIÁS 14

MATO GROSSO DO SUL


Carlos Marun PMDB PmdbPen
Dagoberto PDT
Elizeu Dionizio PSDB
Geraldo Resende PMDB PmdbPen
Tereza Cristina PSB
Vander Loubet PT
Zeca do Pt PT
Total de MATO GROSSO DO SUL 7
128 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PARANÁ
Alfredo Kaefer PSDB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Aliel Machado REDE
Assis do Couto PMB
Christiane de Souza Yared PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Diego Garcia PHS PpPtbPscPhs
Dilceu Sperafico PP PpPtbPscPhs
Enio Verri PT
Evandro Roman PSD PrPsdPros
Hermes Parcianello PMDB PmdbPen
João Arruda PMDB PmdbPen
Leandre PV
Leopoldo Meyer PSB
Luciano Ducci PSB
Luiz Carlos Hauly PSDB
Luiz Nishimori PR PrPsdPros
Marcelo Belinati PP PpPtbPscPhs
Nelson Meurer PP PpPtbPscPhs
Osmar Serraglio PMDB PmdbPen
Ricardo Barros PP PpPtbPscPhs
Rubens Bueno PPS
Sandro Alex PPS
Sergio Souza PMDB PmdbPen
Toninho Wandscheer PMB
Zeca Dirceu PT
Total de PARANÁ 24
SANTA CATARINA
Angela Albino PCdoB
Carmen Zanotto PPS
Celso Maldaner PMDB PmdbPen
Décio Lima PT
Edinho Bez PMDB PmdbPen
Esperidião Amin PP PpPtbPscPhs
Geovania de Sá PSDB
João Rodrigues PSD PrPsdPros
Jorginho Mello PR PrPsdPros
Mauro Mariani PMDB PmdbPen
Pedro Uczai PT
Rogério Peninha Mendonça PMDB PmdbPen
Ronaldo Benedet PMDB PmdbPen
Valdir Colatto PMDB PmdbPen
Total de SANTA CATARINA 14
RIO GRANDE DO SUL
Afonso Hamm PP PpPtbPscPhs
Afonso Motta PDT
Bohn Gass PT
Carlos Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Covatti Filho PP PpPtbPscPhs
Darcísio Perondi PMDB PmdbPen
Giovani Cherini PDT
Heitor Schuch PSB
Henrique Fontana PT
Jerônimo Goergen PP PpPtbPscPhs
João Derly REDE
Jose Stédile PSB
Luis Carlos Heinze PP PpPtbPscPhs
Luiz Carlos Busato PTB PpPtbPscPhs
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 129

Marco Maia PT
Marcon PT
Mauro Pereira PMDB PmdbPen
Nelson Marchezan Junior PSDB
Onyx Lorenzoni DEM
Osmar Terra PMDB PmdbPen
Paulo Pimenta PT
Pepe Vargas PT
Pompeo de Mattos PDT
Ronaldo Nogueira PTB PpPtbPscPhs
Sérgio Moraes PTB PpPtbPscPhs
Total de RIO GRANDE DO SUL 25
I – ABERTURA DA SESSÃO
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 453
Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.
Está aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.
II – LEITURA DA ATA
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior.
III – EXPEDIENTE
(Não há expediente a ser lido)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Podemos manter o painel? (Pausa.)
Mantido o painel.
IV – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:


Total de Parlamentares: 437
RORAIMA
Abel Mesquita Jr. PMB
Carlos Andrade PHS PpPtbPscPhs
Hiran Gonçalves PMB
Jhonatan de Jesus PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Maria Helena PSB
Remídio Monai PR PrPsdPros
Shéridan PSDB
Total de RORAIMA 7
AMAPÁ
André Abdon PP PpPtbPscPhs
Cabuçu Borges PMDB PmdbPen
Janete Capiberibe PSB
Marcos Reategui PSC PpPtbPscPhs
Roberto Góes PDT
Total de AMAPÁ 5
PARÁ
Arnaldo Jordy PPS
Beto Faro PT
Delegado Éder Mauro PSD PrPsdPros
Edmilson Rodrigues PSOL
Elcione Barbalho PMDB PmdbPen
130 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Francisco Chapadinha PSD PrPsdPros


Hélio Leite DEM
Joaquim Passarinho PSD PrPsdPros
José Priante PMDB PmdbPen
Josué Bengtson PTB PpPtbPscPhs
Lúcio Vale PR PrPsdPros
Nilson Pinto PSDB
Simone Morgado PMDB PmdbPen
Wladimir Costa Solidaried
Zé Geraldo PT
Total de PARÁ 15
AMAZONAS
Alfredo Nascimento PR PrPsdPros
Arthur Virgílio Bisneto PSDB
Átila Lins PSD PrPsdPros
Conceição Sampaio PP PpPtbPscPhs
Hissa Abrahão PPS
Marcos Rotta PMDB PmdbPen
Pauderney Avelino DEM
Silas Câmara PSD PrPsdPros
Total de AMAZONAS 8
RONDÔNIA
Expedito Netto Solidaried
Lindomar Garçon PMDB PmdbPen
Luiz Cláudio PR PrPsdPros
Marcos Rogério PDT
Mariana Carvalho PSDB
Nilton Capixaba PTB PpPtbPscPhs
Total de RONDÔNIA 6
ACRE
Alan Rick PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Angelim PT
César Messias PSB
Flaviano Melo PMDB PmdbPen
Leo de Brito PT
Rocha PSDB
Sibá Machado PT
Total de ACRE 7
TOCANTINS
Carlos Henrique Gaguim PMB
César Halum PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Dulce Miranda PMDB PmdbPen
Josi Nunes PMDB PmdbPen
Lázaro Botelho PP PpPtbPscPhs
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM
Vicentinho Júnior PR PrPsdPros
Total de TOCANTINS 7
MARANHÃO
Aluisio Mendes PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
André Fufuca PEN PmdbPen
Cleber Verde PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 131

Eliziane Gama REDE


Hildo Rocha PMDB PmdbPen
João Castelo PSDB
João Marcelo Souza PMDB PmdbPen
Junior Marreca PEN PmdbPen
Pedro Fernandes PTB PpPtbPscPhs
Rubens Pereira Júnior PCdoB
Sarney Filho PV
Victor Mendes PSD PrPsdPros
Weverton Rocha PDT
Zé Carlos PT
Total de MARANHÃO 14

CEARÁ
Ariosto Holanda PROS PrPsdPros
Arnon Bezerra PTB PpPtbPscPhs
Cabo Sabino PR PrPsdPros
Chico Lopes PCdoB
Genecias Noronha Solidaried
José Airton Cirilo PT
José Guimarães PT
Leônidas Cristino PROS PrPsdPros
Luizianne Lins PT
Macedo PSL PrbPtnPtcPtdoBPsl
Moroni Torgan DEM
Odorico Monteiro PT
Paulo Henrique Lustosa PP PpPtbPscPhs
Raimundo Gomes de Matos PSDB
Ronaldo Martins PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vicente Arruda PROS PrPsdPros
Vitor Valim PMDB PmdbPen
Total de CEARÁ 17

PIAUÍ
Assis Carvalho PT
Átila Lira PSB
Flavio Nogueira PDT
Heráclito Fortes PSB
Júlio Cesar PSD PrPsdPros
Mainha Solidaried
Paes Landim PTB PpPtbPscPhs
Rodrigo Martins PSB
Silas Freire PR PrPsdPros
Total de PIAUÍ 9

RIO GRANDE DO NORTE


Antônio Jácome PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Beto Rosado PP PpPtbPscPhs
Fábio Faria PSD PrPsdPros
Felipe Maia DEM
Rogério Marinho PSDB
Walter Alves PMDB PmdbPen
Zenaide Maia PR PrPsdPros
Total de RIO GRANDE DO NORTE 7
132 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PARAÍBA
Aguinaldo Ribeiro PP PpPtbPscPhs
Benjamin Maranhão Solidaried
Damião Feliciano PDT
Efraim Filho DEM
Hugo Motta PMDB PmdbPen
Luiz Couto PT
Manoel Junior PMDB PmdbPen
Marcondes Gadelha PSC PpPtbPscPhs
Rômulo Gouveia PSD PrPsdPros
Wellington Roberto PR PrPsdPros
Wilson Filho PTB PpPtbPscPhs
Total de PARAÍBA 11
PERNAMBUCO
Adalberto Cavalcanti PMB
Augusto Coutinho Solidaried
Betinho Gomes PSDB
Bruno Araújo PSDB
Carlos Eduardo Cadoca PCdoB
Daniel Coelho PSDB
Eduardo da Fonte PP PpPtbPscPhs
Fernando Coelho Filho PSB
Fernando Monteiro PP PpPtbPscPhs
Gonzaga Patriota PSB
Jarbas Vasconcelos PMDB PmdbPen
João Fernando Coutinho PSB
Jorge Côrte Real PTB PpPtbPscPhs
Kaio Maniçoba PHS PpPtbPscPhs
Marinaldo Rosendo PSB
Mendonça Filho DEM
Pastor Eurico PSB
Raul Jungmann PPS
Ricardo Teobaldo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Silvio Costa PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Tadeu Alencar PSB
Wolney Queiroz PDT
Zeca Cavalcanti PTB PpPtbPscPhs
Total de PERNAMBUCO 23
ALAGOAS
Arthur Lira PP PpPtbPscPhs
Givaldo Carimbão PROS PrPsdPros
JHC PSB
Marx Beltrão PMDB PmdbPen
Maurício Quintella Lessa PR PrPsdPros
Paulão PT
Pedro Vilela PSDB
Total de ALAGOAS 7
SERGIPE
Adelson Barreto PTB PpPtbPscPhs
Andre Moura PSC PpPtbPscPhs
Fábio Mitidieri PSD PrPsdPros
Fabio Reis PMDB PmdbPen
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 133

João Daniel PT
Jony Marcos PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Laercio Oliveira Solidaried
Valadares Filho PSB
Total de SERGIPE 8
BAHIA
Afonso Florence PT
Alice Portugal PCdoB
Antonio Brito PTB PpPtbPscPhs
Antonio Imbassahy PSDB
Arthur Oliveira Maia Solidaried
Bacelar PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Bebeto PSB
Benito Gama PTB PpPtbPscPhs
Cacá Leão PP PpPtbPscPhs
Caetano PT
Claudio Cajado DEM
Davidson Magalhães PCdoB
Elmar Nascimento DEM
Erivelton Santana PSC PpPtbPscPhs
Félix Mendonça Júnior PDT
Fernando Torres PSD PrPsdPros
Irmão Lazaro PSC PpPtbPscPhs
João Carlos Bacelar PR PrPsdPros
João Gualberto PSDB
José Carlos Aleluia DEM
José Nunes PSD PrPsdPros
José Rocha PR PrPsdPros
Jutahy Junior PSDB
Lucio Vieira Lima PMDB PmdbPen
Márcio Marinho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Mário Negromonte Jr. PP PpPtbPscPhs
Moema Gramacho PT
Paulo Azi DEM
Paulo Magalhães PSD PrPsdPros
Ronaldo Carletto PP PpPtbPscPhs
Sérgio Brito PSD PrPsdPros
Tia Eron PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Uldurico Junior PTC PrbPtnPtcPtdoBPsl
Valmir Assunção PT
Waldenor Pereira PT
Total de BAHIA 35
MINAS GERAIS
Adelmo Carneiro Leão PT
Ademir Camilo PROS PrPsdPros
Aelton Freitas PR PrPsdPros
Bilac Pinto PR PrPsdPros
Delegado Edson Moreira PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Dimas Fabiano PP PpPtbPscPhs
Domingos Sávio PSDB
Eduardo Barbosa PSDB
Eros Biondini PTB PpPtbPscPhs
Fábio Ramalho PMB
Gabriel Guimarães PT
134 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Jaime Martins PSD PrPsdPros


Jô Moraes PCdoB
Laudivio Carvalho PMDB PmdbPen
Leonardo Monteiro PT
Leonardo Quintão PMDB PmdbPen
Lincoln Portela PR PrPsdPros
Luiz Fernando Faria PP PpPtbPscPhs
Marcelo Aro PHS PpPtbPscPhs
Marcus Pestana PSDB
Margarida Salomão PT
Mauro Lopes PMDB PmdbPen
Misael Varella DEM
Odelmo Leão PP PpPtbPscPhs
Padre João PT
Pastor Franklin PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Paulo Abi-Ackel PSDB
Raquel Muniz PSC PpPtbPscPhs
Renzo Braz PP PpPtbPscPhs
Rodrigo de Castro PSDB
Rodrigo Pacheco PMDB PmdbPen
Saraiva Felipe PMDB PmdbPen
Silas Brasileiro PMDB PmdbPen
Stefano Aguiar PSB
Subtenente Gonzaga PDT
Tenente Lúcio PSB
Toninho Pinheiro PP PpPtbPscPhs
Wadson Ribeiro PCdoB
Weliton Prado PMB
Zé Silva Solidaried
Total de MINAS GERAIS 40
ESPÍRITO SANTO
Carlos Manato Solidaried
Dr. Jorge Silva PROS PrPsdPros
Evair de Melo PV
Givaldo Vieira PT
Helder Salomão PT
Lelo Coimbra PMDB PmdbPen
Marcus Vicente PP PpPtbPscPhs
Max Filho PSDB
Paulo Foletto PSB
Sergio Vidigal PDT
Total de ESPÍRITO SANTO 10
RIO DE JANEIRO
Alessandro Molon REDE
Alexandre Serfiotis PSD PrPsdPros
Alexandre Valle PMB
Altineu Côrtes PR PrPsdPros
Benedita da Silva PT
Cabo Daciolo S.Part.
Celso Jacob PMDB PmdbPen
Chico Alencar PSOL
Chico D Angelo PT
Clarissa Garotinho PR PrPsdPros
Cristiane Brasil PTB PpPtbPscPhs
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 135

Deley PTB PpPtbPscPhs


Dr. João PR PrPsdPros
Eduardo Cunha PMDB PmdbPen
Ezequiel Teixeira PMB
Felipe Bornier PSD PrPsdPros
Fernando Jordão PMDB PmdbPen
Glauber Braga PSOL
Hugo Leal PROS PrPsdPros
Jair Bolsonaro PP PpPtbPscPhs
Jean Wyllys PSOL
Julio Lopes PP PpPtbPscPhs
Laura Carneiro PMDB PmdbPen
Leonardo Picciani PMDB PmdbPen
Luiz Carlos Ramos PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Luiz Sérgio PT
Marcelo Matos PDT
Marquinho Mendes PMDB PmdbPen
Miro Teixeira REDE
Otavio Leite PSDB
Paulo Feijó PR PrPsdPros
Roberto Sales PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Rodrigo Maia DEM
Rosangela Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Simão Sessim PP PpPtbPscPhs
Soraya Santos PMDB PmdbPen
Sóstenes Cavalcante PSD PrPsdPros
Wadih Damous PT
Washington Reis PMDB PmdbPen
Wilson Beserra PMDB PmdbPen
Zé Augusto Nalin PMDB PmdbPen
Total de RIO DE JANEIRO 41
SÃO PAULO
Alex Manente PPS
Alexandre Leite DEM
Ana Perugini PT
Andres Sanchez PT
Antonio Bulhões PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Antonio Carlos Mendes Thame PSDB
Arlindo Chinaglia PT
Arnaldo Faria de Sá PTB PpPtbPscPhs
Baleia Rossi PMDB PmdbPen
Beto Mansur PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Bruna Furlan PSDB
Bruno Covas PSDB
Capitão Augusto PR PrPsdPros
Dr. Sinval Malheiros PMB
Edinho Araújo PMDB PmdbPen
Eduardo Bolsonaro PSC PpPtbPscPhs
Eduardo Cury PSDB
Eli Corrêa Filho DEM
Evandro Gussi PV
Fausto Pinato PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Gilberto Nascimento PSC PpPtbPscPhs
Goulart PSD PrPsdPros
Guilherme Mussi PP PpPtbPscPhs
136 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Herculano Passos PSD PrPsdPros


Ivan Valente PSOL
Jefferson Campos PSD PrPsdPros
João Paulo Papa PSDB
Jorge Tadeu Mudalen DEM
José Mentor PT
Keiko Ota PSB
Lobbe Neto PSDB
Luiz Lauro Filho PSB
Luiza Erundina PSB
Major Olimpio S.Part.
Marcelo Aguiar DEM
Marcelo Squassoni PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Marcio Alvino PR PrPsdPros
Miguel Haddad PSDB
Miguel Lombardi PR PrPsdPros
Milton Monti PR PrPsdPros
Missionário José Olimpio PP PpPtbPscPhs
Nelson Marquezelli PTB PpPtbPscPhs
Orlando Silva PCdoB
Paulo Freire PR PrPsdPros
Paulo Maluf PP PpPtbPscPhs
Paulo Pereira da Silva Solidaried
Paulo Teixeira PT
Pr. Marco Feliciano PSC PpPtbPscPhs
Renata Abreu PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Ricardo Izar PSD PrPsdPros
Ricardo Tripoli PSDB
Roberto Alves PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Roberto Freire PPS
Samuel Moreira PSDB
Silvio Torres PSDB
Tiririca PR PrPsdPros
Valmir Prascidelli PT
Vanderlei Macris PSDB
Vicente Candido PT
Vicentinho PT
Vinicius Carvalho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Vitor Lippi PSDB
William Woo PV
Total de SÃO PAULO 63
MATO GROSSO
Adilton Sachetti PSB
Carlos Bezerra PMDB PmdbPen
Fabio Garcia PSB
José Augusto Curvo PDT
Nilson Leitão PSDB
Professor Victório Galli PSC PpPtbPscPhs
Ságuas Moraes PT
Valtenir Pereira PMB
Total de MATO GROSSO 8
DISTRITO FEDERAL
Alberto Fraga DEM
Augusto Carvalho Solidaried
Izalci PSDB
Laerte Bessa PR PrPsdPros
Ronaldo Fonseca PROS PrPsdPros
Rôney Nemer PMDB PmdbPen
Total de DISTRITO FEDERAL 6
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 137

GOIÁS
Célio Silveira PSDB
Daniel Vilela PMDB PmdbPen
Delegado Waldir PSDB
Fábio Sousa PSDB
Flávia Morais PDT
Giuseppe Vecci PSDB
Heuler Cruvinel PSD PrPsdPros
Jovair Arantes PTB PpPtbPscPhs
Lucas Vergilio Solidaried
Magda Mofatto PR PrPsdPros
Marcos Abrão PPS
Pedro Chaves PMDB PmdbPen
Roberto Balestra PP PpPtbPscPhs
Rubens Otoni PT
Total de GOIÁS 14
MATO GROSSO DO SUL
Carlos Marun PMDB PmdbPen
Dagoberto PDT
Elizeu Dionizio PSDB
Geraldo Resende PMDB PmdbPen
Mandetta DEM
Tereza Cristina PSB
Vander Loubet PT
Zeca do Pt PT
Total de MATO GROSSO DO SUL 8
PARANÁ
Alfredo Kaefer PSL PrbPtnPtcPtdoBPsl
Aliel Machado REDE
Assis do Couto PMB
Christiane de Souza Yared PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Diego Garcia PHS PpPtbPscPhs
Dilceu Sperafico PP PpPtbPscPhs
Enio Verri PT
Evandro Roman PSD PrPsdPros
Giacobo PR PrPsdPros
Hermes Parcianello PMDB PmdbPen
João Arruda PMDB PmdbPen
Leandre PV
Leopoldo Meyer PSB
Luciano Ducci PSB
Luiz Carlos Hauly PSDB
Luiz Nishimori PR PrPsdPros
Marcelo Belinati PP PpPtbPscPhs
Nelson Meurer PP PpPtbPscPhs
Ricardo Barros PP PpPtbPscPhs
Rubens Bueno PPS
Sandro Alex PPS
Sergio Souza PMDB PmdbPen
Toninho Wandscheer PMB
Zeca Dirceu PT
Total de PARANÁ 24
SANTA CATARINA
Angela Albino PCdoB
Carmen Zanotto PPS
Celso Maldaner PMDB PmdbPen
Décio Lima PT
138 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Edinho Bez PMDB PmdbPen


Esperidião Amin PP PpPtbPscPhs
Geovania de Sá PSDB
João Rodrigues PSD PrPsdPros
Jorginho Mello PR PrPsdPros
Mauro Mariani PMDB PmdbPen
Rogério Peninha Mendonça PMDB PmdbPen
Ronaldo Benedet PMDB PmdbPen
Valdir Colatto PMDB PmdbPen
Total de SANTA CATARINA 13
RIO GRANDE DO SUL
Afonso Hamm PP PpPtbPscPhs
Afonso Motta PDT
Bohn Gass PT
Carlos Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Covatti Filho PP PpPtbPscPhs
Darcísio Perondi PMDB PmdbPen
Giovani Cherini PDT
Heitor Schuch PSB
Henrique Fontana PT
Jerônimo Goergen PP PpPtbPscPhs
João Derly REDE
Jose Stédile PSB
Luis Carlos Heinze PP PpPtbPscPhs
Luiz Carlos Busato PTB PpPtbPscPhs
Marcon PT
Mauro Pereira PMDB PmdbPen
Nelson Marchezan Junior PSDB
Onyx Lorenzoni DEM
Osmar Terra PMDB PmdbPen
Paulo Pimenta PT
Pepe Vargas PT
Pompeo de Mattos PDT
Ronaldo Nogueira PTB PpPtbPscPhs
Sérgio Moraes PTB PpPtbPscPhs
Total de RIO GRANDE DO SUL 24
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante
da Ordem do Dia.
Item 1.
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 693, DE 2015
(Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno único, da Medida Provisória nº 693, de 2015, que altera a Lei nº
12.780, de 9 de janeiro de 2013, que dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização, no
Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, e altera a Lei nº 10.593, de 6
de dezembro de 2002, para dispor sobre o porte de arma de fogo institucional pelos servidores inte-
grantes da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil; tendo parecer da Comissão Mista, pelo
atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e pela constitucionalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa desta, e das emendas a ela apresentadas; pela adequação finan-
ceira e orçamentária desta, e das emendas a ela apresentadas; e, no mérito, pela aprovação desta e
das Emendas de nºs 8, 9, 21, 23, 34, 35, 36, 39, 45, 49 e 52, na forma do Projeto de Lei de Conversão nº
2, de 2016, adotado; e pela rejeição das Emendas de nºs 1 a 6; 10, 11, 13 a 20; 22, 24, 25, 27 a 33; 37,
38, 40 a 44; 46, 47, 48, 50, 51 e 53. As Emendas de nºs 7, 12 e 26 foram retiradas pelo autor. (Relator:
Deputado Manoel Junior; e Relator Revisor: Senador Telmário Mota.)
PRAZO NA CÂMARA: 27/10/2015
PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: 14/11/2015
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 139

PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL: 28/11/2015


PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL: 08/03/2016
COMISSÃO MISTA: Declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 5º, caput, art. 6º, §§ 1º e 2º, da
Resolução do Congresso Nacional nº 1/2002, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Continuação da votação do Destaque nº 4, destaque de bancada,
de autoria da Rede, para votação do art. 2º da MP 693/15 preferencialmente ao art. 2º do PLV 2/16.
Senhor Presidente,
Requeiro, nos termos do art. 161, inc. IV e § 2° do Regimento da Câmara dos Deputados, destaque para
votação do(a) art. 2° da MP 693/16, preferencialmente ao atrt. 2° do PLV 2/2016.
Sala das Sessões, 01 de março de 2016. – Alessandro Molon, Líder do Rede.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Continuação da orientação de bancada.
Como vota o PV?
O SR. EVAIR DE MELO (PV-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é claro que esse é um tema
plural. O modelo de segurança pública brasileiro, até pelo nosso sistema, não está funcionando. Isso é notório. É pre-
ciso fazer algum gesto em alguma direção para trazer tranquilidade à população ou para reordenar essa agenda.
O Brasil é diverso, plural, e essa questão, às vezes, extrapola a questão técnica. Há a questão da comuni-
dade civil, os seus princípios e os seus valores.
Por isso, o PV, respeitando a diversidade brasileira, vai liberar a bancada, sabendo que é preciso, sim,
tomar atitudes mais enérgicas para que se dê o basta à insegurança no Brasil e possam os brasileiros voltar a
respirar com tranquilidade.
O PV libera a bancada.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSOL?
O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, o PSOL quer acrescentar o tempo de Líder ao da orientação.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não, pode ser acrescentado. (Pausa.)
O Sr. Eduardo Cunha, Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Goulart, nos ter-
mos do § 2º do art. 18 do Regimento Interno.
O SR. GENECIAS NORONHA (SD-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, enquanto o
Líder do PSOL se encaminha à tribuna, quero registrar que o Solidariedade, diante da divergência na bancada,
muda a sua posição: libera a bancada.
O SR. PRESIDENTE (Goulart) – Tem a palavra o Líder Ivan Valente.
O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar,
se eu ouvi direito, peço ao Deputado Alberto Fraga que se retrate imediatamente no plenário sobre o que fa-
lou. Ele chamou todos os que estão votando contra essa proposta de corja que defende os bandidos. (Palmas.)
Peço a V.Exa. que se retrate em plenário. V.Exa. é reincidente no Conselho de Ética.
O SR. ALBERTO FRAGA – Então, faça representação, Deputado!
O SR. IVAN VALENTE – Ou farei as ilações necessárias sobre o seu financiamento privado de campanha
pela indústria armamentista. V.Exa. precisa se retratar.
Aqui nós temos que tratar de ideias. Nós defendemos ideias.
O SR. VITOR VALIM – V.Exa., todo o tempo, chama a bancada da segurança de bancada da bala, que
também é uma adjetivação pejorativa, e nunca se retratou.
O SR. IVAN VALENTE – A denominação bancada da bala é assumida pelos próprios membros da ban-
cada. É outra coisa. Ela é assumida pelos próprios membros da bancada da bala.
O SR. VITOR VALIM – Eu defendo a vida, não defendo a morte. V.Exa. nunca se retratou.
O SR. PRESIDENTE (Goulart) – Orador, queira se manter...
O SR. GIVALDO CARIMBÃO – Sr. Presidente, V.Exa. tem que garantir a palavra ao orador que está na tribuna.
O SR. IVAN VALENTE – Eu peço à Presidência que reponha o meu tempo de Líder, mais 1 minuto, do
encaminhamento. Eu não posso ser interrompido.
O SR. PRESIDENTE (Goulart) – O seu tempo está mantido.
O SR. IVAN VALENTE – Eu peço a V.Exa. que reponha o meu tempo, que é de 4 minutos.
O SR. PRESIDENTE (Goulart) – O seu tempo está reposto, Deputado.
O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, eu queria colocar o se-
guinte: o art. 144 da Constituição Federal diz quais são os setores que podem andar armados, inclusive, em
geral, as forças policiais. No Estatuto do Desarmamento outras categorias foram inseridas, como membros da
140 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Receita Federal e os fiscais do trabalho. As outras questões estão em debate nesta Casa, através de um projeto
de que o Deputado Laudivio Carvalho foi Relator. Ele não foi votado no plenário.
Acrescentar, neste momento, às categorias que podem andar armadas duas categorias, a dos oficiais de
justiça e a dos fiscais agropecuários, nós entendemos que é um contrabando em medida provisória. E é um
contrabando que vem em medida provisória sobre desonerações fiscais.
Eu estranho que o Líder do Governo aqui tenha apoiado uma medida como essa. É apoiada pelo Líder
do Governo! É um absurdo, primeiro, a mesma medida provisória conter desonerações de tudo o que se trata
das Olimpíadas na Lei Antiterrorismo. E, agora, novamente, vale tudo para as Olimpíadas.
Em segundo lugar, mexer nessa questão neste momento é dizer àquelas categorias que querem andar
armadas que elas serão as maiores vítimas. Até os policiais civis e militares são as maiores vítimas, proporcio-
nalmente à média da população.
Imaginem quem não tem treinamento, e imaginem uma categoria que não tem o arsenal. E há gente
aqui que está propondo que o Deputado ande armado também. É preciso que isso seja denunciado aqui. Vai
voltar o tempo do Senador Arnon Collor de Mello. Lembram? Houve tiro lá no Senado Federal. É isso que eles
querem aqui. É evidente que nós não podemos concordar com isso, Sr. Presidente.
E queremos dizer o seguinte: no grande debate que se faz na sociedade, secretários de segurança públi-
ca, de qualquer partido político, são contra. A orientação da polícia é não reagir.
Eu pergunto: se vai comunicar alguma coisa que é desagradável a alguém – desocupação, cobrança, etc.
–, o oficial de justiça tem que enfrentar pessoalmente o sujeito e, digamos assim, a irritação dele? Não, ele tem
o poder de requisitar a força policial, se necessária, para não arriscar a própria pele.
Isso é um erro grave dessa categoria. V.Exas. deveriam recuar disso. V.Exas. estão, na verdade, criando
condições para aumentar o número de mortes na categoria dos oficiais de justiça e na dos fiscais agropecu-
ários. (Manifestação no plenário.)
Nós não podemos concordar com esse senso comum. Inclusive, aqueles que pregam o armamento sa-
bem que a figura abordada por marginal na rua não conta com o chamado efeito surpresa. O efeito surpresa
está com o criminoso que rouba automóvel, casa. O efeito surpresa também está com ele, em relação a outro
numa atividade como essa.
Portanto, nós não podemos concordar com isso: primeiro, porque neste momento é um contrabando
em medida provisória, e, segundo, porque, no mérito, essa medida é nociva à segurança pública, ao interesse
público. E passa a noção de que mais armas representam mais lucros para a indústria armamentista, para a
Taurus, que financia vários Parlamentares desta Casa.
A ideia original é fomentar o medo, para a indústria de armas poder vender mais armas, e criar a sensa-
ção de segurança, o que não existe com mais armamento.
Por isso, a emenda da Rede é absolutamente correta. O PSOL vota“sim”a esta proposta. E vamos ganhar no plenário!
O Sr. Goulart, nos termos do § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é
ocupada pelo Sr. Eduardo Cunha, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Rede?
O SR. ALIEL MACHADO (Rede-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é muito impor-
tante que todos os Srs. e todas as Sras. Parlamentares neste momento tenham consciência de que nós estamos
mudando uma legislação federal sem termos o mínimo de dados que justifiquem uma alteração tão significa-
tiva, que pode trazer resultados absurdos para a Nação brasileira.
Hoje, com todo o respeito que nós temos aos oficiais de justiça, eles já têm garantido por lei o direito de
acompanhamento policial quando necessário. Nós precisamos de dados para fazer uma mudança tão significati-
va como essa. Os criminosos gostam de fazer armadilhas para tomar armas das pessoas que têm porte de arma.
Hoje as polícias reclamam aporte de armas. Segundo as Secretarias de Segurança Pública, hoje os policiais
pedem que mudem seu armamento, porque com pistola não é possível fazer o enfrentamento do crime. Será que
amanhã ou depois eles estarão aqui pedindo metralhadoras? A arma foi feita para matar. A responsabilidade da
segurança não pode ser individualizada. A segurança pública tem que ser feita pelo Estado brasileiro. E nós temos
que combater os problemas de criminalidade com projetos sociais que diminuam as desigualdades em nosso País.
A Rede vota “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Minoria?
O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lu-
gar, eu quero dizer que neste assunto há os contrários e os favoráveis da matéria. Nós não podemos adjetivá-
-los. Nós temos que respeitar as opiniões contrárias. Há muita gente que é contra, que pensa e defende que
isso realmente vai melhorar a vida das pessoas. E quem é a favor também defende isso. Então, vamos respeitar
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 141

os que têm posições contrárias, não vamos adjetivá-los. Eu ouvi alguns dizerem “esses defendem bandidos” e
outros dizerem “aqueles são das empresas armamentistas”. Não é desse jeito, não! Cada um tem seu pensamen-
to, cada um tem sua convicção, e essa convicção deve ser respeitada neste plenário.
Por isso, Sr. Presidente, a Minoria vai liberar a bancada, mas entende – e quero fazer essa observação
em meu nome, com todo o respeito aos pensamentos divergentes – que seria ótimo se os policiais pudessem
acompanhar os oficiais de justiça.
Infelizmente, eles não acompanham nem as ocorrências. Imaginem se vão acompanhar os oficiais de
justiça. Seria ótimo que a Polícia Federal acompanhasse os auditores. Ela não acompanha nem as ocorrências.
(Palmas e apupos nas galerias).
Assim, em minha opinião, com todo o respeito à divergência, nós temos que dar a essas categorias a
oportunidade de terem o direito de defesa, sim, Sr. Presidente. (Palmas e apupos nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSC?
O SR. EDUARDO BOLSONARO (Bloco/PSC-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, to-
dos sabem que o Estatuto do Desarmamento só desarmou o cidadão de bem. Os criminosos continuam muito
bem armados. O que se fez, na prática, foi arrancar os chifres do búfalo e botar o búfalo de volta na selva. Não
podemos deixar que isso aconteça.
Quem dera os pobres coitados oficiais de justiça – morrem oficiais de justiça todos os dias – pudessem
ter acompanhamento policial! (Palmas e apupos nas galerias.) Mas, é lógico, a polícia não tem efetivo para isso.
Para deixar claro, uma pessoa que coloca uma arma na cintura é igual a uma pessoa que bota um casaco:
ela não quer acabar com o inverno, ela só quer se proteger.
Então, fica o recado aqui: as armas também servem para autodefesa, não somente para matar. Vamos
parar de hipocrisia!
O PSC vota “não”.
O SR. SILVIO COSTA – Presidente, vamos votar!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Democratas?
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Eu peço a palavra como Líder, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como Líder, tem a palavra o Deputado Pauderney Avelino
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente, peço-lhe que
abra a votação, e ele continua falando como Líder. V.Exa. já fez isso aqui.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu faço, se houver acordo. Eu não sei se vai haver votação nomi-
nal, Deputado. Eu não tenho condição de prever se alguém vai pedir verificação.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Pauderney Avelino, para uma
Comunicação de Liderança, pelo DEM.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, o Brasil acompanha, estarrecido, a troca do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por outro
que ninguém conhece. Qual é a razão da troca do Ministro?
Há que observar alguns pressupostos sobre essa questão. Em primeiro lugar, o Sr. Lula da Silva está acua-
do. Lula não consegue responder sobre o patrimônio que amealhou: um sítio em Atibaia, que foi reformado por
empreiteiras; um apartamento tríplex no Guarujá, de frente para a praia, que foi reformado por uma empreiteira.
Lula não consegue explicar. E faz chicana, entrando com ação no Conselho Nacional do Ministério Público, en-
trando com ação no Supremo Tribunal Federal, para tentar tirar a investigação do Ministério Público de São Paulo.
Ora, Sras. e Srs. Deputados, vejam o que nós estamos presenciando com a prisão do ministro sem pasta,
o agente da propaganda do PT, que fez as campanhas mais mentirosas que presenciamos nos últimos tempos.
É um mestre na mentira. Fez com que se reelegesse Lula, se elegesse Dilma e se reelegesse Dilma.
O País está um caos: caos na economia, caos na política. Como é que nós podemos ter a esperança de
ter a volta da normalidade econômica e política com o PT e Dilma Rousseff no poder?
Não podemos aspirar a nada. No ano passado, mais de 2 milhões de pais de família ficaram desemprega-
dos. Neste ano, isso vai continuar. Segundo previsão, 2 milhões de pais de família deverão perder o emprego
por conta da malfada política econômica que esse partido empreende à frente do Governo.
Temos que levantar a nossa voz. O Congresso Nacional não pode se calar. Somos os representantes do
povo brasileiro.
Por que José Eduardo Cardozo, então Ministro da Justiça, foi demitido? Por exigência de Lula. Por que o
Ministro foi demitido? Porque disse que não iria interferir na Polícia Federal, nas investigações.
Ele não fazia isso, e não fará isso seja lá quem for o Ministro. A Polícia Federal terá todo o nosso apoio.
Temos que ajudar. Se porventura esse Ministro vier a reduzir o orçamento da Polícia Federal para evitar que se
façam diligências e ações necessárias, nós vamos fiscalizar.
142 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Estamos fiscalizando, porque a investigação da Operação Lava-Jato chegou ao Palácio do Planalto. A in-
vestigação da Lava-Jato está levando o PT ao desespero. E Lula, por meio de sua chicana, não vai vencer o Brasil.
Nós estamos atentos, estamos alertas! Vamos em frente!
Esse é só um episódio que aconteceu. Estaremos vigilantes, para que a Lava-Jato chegue ao seu intento.
O SR. JOSUÉ BENGTSON (Bloco/PTB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PTB li-
bera a bancada.
Respeitamos a opinião do bloco, mas o Partido Trabalhista Brasileiro libera a bancada.
O SR. POMPEO DE MATTOS – Sr. Presidente, só para reafirmar...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Afonso Florence, para uma Co-
municação de Liderança, pelo PT.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sras. Deputadas, Srs. Depu-
tados, a Presidenta da República fez mais uma mudança em seu Governo. Delegou agora ao ex-Ministro José
Eduardo Cardozo – brevemente ele transmitirá o cargo da Pasta da Justiça – a atribuição de conduzir os traba-
lhos da Advocacia-Geral da União e convidou o Procurador de Estado Wellington César Lima e Silva, ex-Chefe
da Procuradoria-Geral do Estado da Bahia, para o Ministério da Justiça.
Curiosamente, no Brasil, isso propiciou manifestações que, elas sim, causam perplexidade aos democratas.
A Presidenta da República foi eleita, tem legitimidade, governa o País, para desgosto dos golpistas e re-
acionários, que não se conformam com a quarta derrota consecutiva nas urnas e montam um espetáculo dan-
tesco de ataque à democracia, através do ataque ao mandato legítimo da Presidenta da República e à imagem
pública, à pessoa, à honra do maior Presidente da história do Brasil, o Presidente Lula.
Não causa surpresa o editorial do jornal O Globo, que apoiou o golpe de 64 e, depois de décadas, fez
uma autocrítica de 5 segundos, agora reiterar a mesma prática de sempre, a prática conservadora que apoia
os golpistas. É verdade! É um golpe institucional. É uma novidade no Brasil. É uma novidade lamentável que,
através da regra constitucional e legal prevista, se tente, sem nenhum argumento jurídico, apenas na disputa
política, atacar a ordem democrática.
Na democracia, o primado da vontade popular, da soberania popular deve ser inquestionável. Por isso,
no ato político de encerramento da reunião do Diretório Nacional do PT, o Presidente Lula, falando aos mais
de 1 milhão e 500 mil militantes do partido, aos milhões de ativistas de movimentos sociais e à Nação, disse:
“Se for necessário, vou à disputa de 2018”.
Tentem nos derrotar no voto. Não insistam, não perseverem em derrotar o País, atacando a democracia.
O ato da Presidenta da República de nomear um Procurador de Estado Ministro da Justiça, questiona-
do por associações de servidores, pelo jornal O Globo, pela Oposição, deveria ser comemorado, saudado. Mais
uma vez, teremos um Ministro da Justiça que atuará no estrito rigor da lei.
Acusar o PT e o Presidente Lula de terem feito a troca de Ministros é tergiversar, é querer enganar a opi-
nião pública. É uma decisão da Presidenta. E não adianta atacar o PT, porque o PT, em audiência com o Ministro
da Justiça, apresentou uma petição, redigida e assinada pelo Deputado Wadih Damous e subscrita por uma
dezena de Deputados do PT e do PCdoB, que requeria ao Ministro a isenção e a investigação necessária sobre
todos. Nós fomos ali nos pronunciar.
A nossa posição foi diferente da posição do Governo do PSDB, que teve Procurador-Geral da Justiça no-
tabilizado pelo engavetamento geral de processos. E quem disse isso não fui eu, foi o ex-Procurador Gurgel.
Ele disse: “Lula e Dilma trataram o Ministério Público como estadistas, e FHC não, engavetou”.
É esse o tema. FHC foi denunciado por uma ex-namorada, que disse que ele pagava recursos no exterior
através de uma empresa que prestava serviços dentro de aeroportos. Essa senhora disse também que recebia
de O Globo, mas que não trabalhava para a empresa, e que isso foi uma forma de mantê-la calada.
A vida privada é a vida privada, nós a respeitamos e nos solidarizamos com as famílias. Entretanto, ali há
indício de crime de evasão de divisas, de crime fiscal, de corrupção passiva. E o Estado brasileiro tem que ga-
rantir uma investigação isenta, o que não tem acontecido em relação ao Presidente Lula.
Há a busca malograda de indícios por parte de um procurador do Estado de São Paulo, o que o levou a
antecipar o indiciamento e as investigações. E, da mesma forma, o tratamento dado por órgãos de imprensa
– a TV Globo, o jornal O Globo e outros veículos de comunicação –, previamente condenatório, demonstra que
há uma atuação de natureza política, no intuito de atacar o patrimônio político de um projeto não apenas do
Presidente Lula, mas um projeto que ele e a Presidenta Dilma lideraram no exercício do Governo Central, pela
vontade popular, e que levou à redução das desigualdades, à oportunidade de negros e negras terem a ga-
rantia de metade das vagas nas universidades públicas, à possibilidade de termos uma política de habitação
de interesse popular, além de uma série de outras conquistas.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 143

É o preconceito e é o combate às conquistas populares que fazem agentes públicos e órgãos de impren-
sa atacarem, sem nenhum fundamento, este patrimônio político do povo brasileiro que é o Presidente Lula.
Nós vamos perseverar. O novo Ministro da Justiça, assim como a Procuradoria-Geral de Justiça e os procurado-
res devem continuar a ter independência. Os que exorbitarem devem responder aos órgãos de controle. E é natural
que quem se sinta atingido assim o faça: requeira aos órgãos de controle que fiscalizem os atos de quem exorbitou.
Agora, a Polícia Federal e o Ministério Público têm que investigar o conluio desses órgãos de imprensa, da Glo-
bo, de alguns promotores e juízes que vazam informações de forma seletiva, que organizam a atuação da Oposição.
O temor do PSDB e do DEM é de que o novo Ministro faça diligências, tome providências para que se investiguem
as quatro delações premiadas em relação ao Senador Aécio Neves, que precisa da garantia da presunção da inocência.
Deve haver indiciamento ou declaração de inocência com base em provas. As delações premiadas não
podem ser arquivadas sem que haja investigação. É este o tema: V.Exas. temem a investigação; nós, não.
O Presidente Lula disse isto no sábado: “Se for necessário, abro as minhas contas”. Mas não pode ser por
meio de coação, como está sendo feito.
Por isso, o pedido de liminar é um direito democrático de todo cidadão brasileiro. O pedido de habeas
corpus preventivo é um direito...
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. AFONSO FLORENCE – Vou concluir. O pedido de habeas corpus preventivo é um direito demo-
crático de todo cidadão brasileiro.
O Presidente Lula tem obrigação de impetrar esse pedido de habeas corpus preventivo, porque não se
trata só da pessoa dele; trata-se da democracia brasileira. Não podemos conviver com esse conluio de agentes
públicos, setores da imprensa e setores da Oposição que articulam o ataque, que atacam, de forma pública e
sistemática, a vontade popular.
Por isso, o Presidente Lula disse isso. A bancada do PT reitera: vamos lutar em defesa da democracia.
Vamos lutar em defesa do patrimônio do povo brasileiro, que são suas conquistas. Vamos lutar em defesa do
nosso partido, que é uma instituição da democracia brasileira. E vamos lutar na defesa da imagem do Presi-
dente Lula, o maior Presidente da história do Brasil!
Muito obrigado.
O SR. FERNANDO COELHO FILHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB
muda para “sim” sua orientação.
O SR. DANIEL COELHO – Peço a palavra como Líder do PSDB, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – V.Exa. vai querer falar agora? Não é melhor fazermos a votação
e abrirmos a palavra?
O SR. DANIEL COELHO – Não, agora.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Daniel Coelho, para uma Co-
municação de Liderança, pelo PSDB.
O SR. DANIEL COELHO (PSDB-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-
putados, o Brasil já conhece a retórica do PT: começar a repetir uma mentira várias vezes até que ela se torne
verdade. Mas isso acabou.
O Brasil tem uma tradição democrática de não aceitar que pequenos grupos controlem o País como se dele
fossem donos. Assim foi em 1889, quando Deodoro da Fonseca, Ruy Barbosa e a sociedade brasileira decretaram
a República. Assim foi no período de ditadura militar, desde 1964 até que nós conseguíssemos a primeira eleição
direta, quando importantes líderes nacionais, como Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Leonel Brizola, Miguel
Arraes e tantos outros não aceitaram que a ditadura prevalecesse neste País e entenderam a força e a importância
da democracia. Assim foi no início da década de 90, quando mais uma vez as forças democráticas deste País se
uniram e fizeram o impeachment de Collor, inclusive junto com o PT, que, naquela época, Srs. Deputados, tinha
um entendimento diferente do processo democrático, compreendia que da mesma forma como um Presidente
da República é eleito pelo voto popular também é eleito pelo voto popular o Congresso Nacional, para fiscalizar
o Presidente da República e, quem sabe, até, como é o caso de agora e como foi em 1992, impedir um mandato
de Presidente da República se este cometer atos ilegais, crime de responsabilidade, usar dinheiro público como
se fosse seu, como fez a Presidente Dilma na sua reeleição e nas chamadas pedaladas fiscais.
Não me venham falar de democracia ou de golpe! Quem está ocupando esta tribuna para dizer que é
um complô da imprensa, da Polícia Federal e da Justiça é o PT, que não respeita as instituições, que acusa a
imprensa de ser golpista. Eu não conheço democracia neste planeta que não se constitua através da imprensa
livre. Cabe, sim, aos verdadeiros golpistas e ditadores criticar a imprensa, querer calar os jornais, as televisões,
não deixar que a informação livre circule pelo País.
144 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Mas vocês vão ter que engolir um País democrático e uma imprensa livre, porque, nesta Casa e na socie-
dade brasileira, as Oposições não vão se calar, e vão, sim, defender os princípios democráticos.
Está muito evidente que vocês tentam, a todo o momento, dizer que foi o PT que garantiu as investi-
gações, mas isso não tem adesão aos fatos, muito menos à realidade. É só acompanhar. No ano passado, qual
o comportamento da bancada do PT nesta Casa nas Comissões, nas CPIs? Afinal, qual foi o partido que mais
lutou dentro da CPI da PETROBRAS para que a mesma acabasse numa grande pizza, obstruindo as investiga-
ções, buscando acordos para aprovar um relatório que é uma grande vergonha, um relatório que não indicia
absolutamente ninguém no maior escândalo de corrupção da história deste País? Foi esse partido, foi esse PT
que também trabalhou, e trabalha, por uma pizza na CPI do BNDES, porque mais uma vez não quer investigar
absolutamente nada. E aí vocês têm a coragem de vir aqui falar para o povo brasileiro, para os Srs. Deputados,
que o PT garante as investigações.
A primeira instituição a reclamar da interferência e da saída o Ministro Cardozo foi a própria Polícia Fede-
ral, que faz suas ações, não porque o PT determinou, como vocês insistem em dizer. A Polícia Federal faz suas
determinações pelo que está escrito na Constituição brasileira, construída pelas forças democráticas deste País,
e pela independência que este Parlamento dá à Polícia Federal, ao Ministério Público e aos órgãos de controle,
muito diferente daquilo que deseja e que quer o PT.
As Oposições não vão se calar. Nós não vamos deixar que vocês interfiram nas ações da Lava-Jato. Nós
não vamos deixar que vocês interfiram no trabalho da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal. As
instituições deste País vão continuar funcionando, sim.
Por diversas vezes, vi Deputados do PT ocupando a tribuna para dizer que a Lava-Jato era manipulada, que
ali havia um complô para criminalizar o PT. Quem criminaliza o PT são os atos e o Governo do PT, é a corrupção que
vocês geraram, é o passado negro que vocês construíram no País. Isso, sim, está criminalizando o PT a cada dia.
As investigações vão ocorrer, mas vão ocorrer para todos, sem proteção da lei para absolutamente nin-
guém. Nós não podemos aceitar que alguém tente se colocar acima da lei, como tenta fazer o ex-Presidente
Lula. Por que ele é melhor do que os outros brasileiros e não pode ser investigado? Qualquer um aqui ou qual-
quer um na sociedade brasileira pode prestar depoimento e esclarecimentos, se for solicitado. Qual o medo
que tem o Lula em prestar esclarecimentos à sociedade brasileira? Por que ele acha que é melhor do que todos
nós? Ele tem, sim, que ir lá prestar esclarecimentos, ele tem que explicar o sítio, ele tem que explicar o apar-
tamento, ele tem que explicar absolutamente tudo em relação a sua vida. Afinal, nós não estamos falando de
um homem público que se diz ser um líder nacional? Que líder é esse que tem medo da Justiça do seu País?
Que líder é esse que tem medo de andar na rua e encarar o seu povo?
É muito importante que nós não deixemos que essas mentiras continuem a ser repetidas. É muito impor-
tante que a sociedade brasileira não aceite que um Líder de Governo venha à tribuna para agredir abertamente
a imprensa, chamar a imprensa de golpista. A imprensa é livre. Essa imprensa questionou todos os Presidentes
da República, ou vocês não se lembram de quando presidia o Brasil Fernando Henrique Cardoso? Acham que
naquele período a imprensa também não fazia críticas?
Fazia, e é evidente, porque esse é o papel da imprensa. Nós defendemos, sim, instituições fortes, uma Polícia
Federal independente, um Ministério Público independente, uma Justiça independente, uma imprensa livre para criti-
car todos nós, Oposição e Governo, porque só assim consolidamos uma democracia. Golpe é tentar calar a imprensa;
golpe é tentar calar a Polícia Federal; golpe é tentar calar o Ministério Público; golpe é tentar calar este Parlamento.
“Sim” à democracia, “sim” à liberdade, para que nós possamos criticar, debater e tirar a Presidente Dilma,
que não mais tem condições de governar este País.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o Destaque nº 4, da Rede, que pede a votação do art.
2º da MP sobre o art. 2º do PLV. Quem votar “sim” está votando para trazer o art. 2º da MP em substituição ao
art. 2º do PLV. Quem votar “não” está mantendo o texto do PLV.
Art. 2º A Lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 5º-A. Os servidores integrantes da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil poderão portar
arma de fogo institucional, em serviço.
§ 1º O servidor poderá portar arma de fogo:
I – institucional, mesmo fora de serviço, desde que desempenhe atividade externa e esteja sujeito a maior
vulnerabilidade em razão de suas funções; ou
II – institucional ou de propriedade particular, mesmo fora de serviço, na hipótese de ameaça a sua in-
tegridade física ou de sua família decorrente das atividades que desempenhe e devidamente registrada
junto à autoridade policial competente.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 145

§ 2º Ato conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda e da Justiça disporá sobre as hipóteses de que trata o § 1º.
§ 3º Compete ao Comando do Exército estabelecer as dotações de armamento, munição e demais pro-
dutos controlados para a Secretaria da Receita Federal do Brasil.
§ 4º A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá estabelecer normas complementares para o cum-
primento do disposto neste artigo, observada a legislação vigente.” (NR)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Aqueles que forem favoráveis ao destaque permaneçam como
se acham, e os contrários se manifestem. (Pausa.)
REJEITADO.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Esta Presidência informa que está prejudicado o Destaque de nº 2.
DESTAQUE A QUE SE REFERE O SR. PRESIDENTE:
Senhor Presidente:
Requeiro, nos termos do § 2° do art. 161 do Regimento Interno, destaque para votação em separado do
art. 2° do texto da Medida Provisória em substituição ao art. 2º do PLV.
Sala das Sessões, em 1º de março de 2016. – Daniel Almeida, Líder do PCdoB.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Destaque nº 1.
O SR. MANOEL JUNIOR – Sr. Presidente, peço a palavra como Relator da matéria
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Manoel Junior.
O SR. MANOEL JUNIOR (Bloco/PMDB-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de agra-
decer por esse espaço que V.Exa. concede a este Relator, para agradecer ao Senador Blairo Maggi, Presidente
da Comissão Especial da Medida Provisória nº 693. Agradeço aos serventuários do Senado e também aos dois
Consultores da Câmara dos Deputados – Vitor Hugo e José –, que estiveram conosco nos orientando, apoiando
e principalmente redigindo conosco o PLV ora apresentado a este Plenário.
Cumprimento aqui as categorias, não só os auditores da Receita, os analistas da Receita, mas também
os senhores oficiais de justiça, os senhores peritos aqui presentes. (Palmas nas galerias.)
Quero dizer, Sr. Presidente, que essas pessoas arriscam a vida no seu mister, no exercício das suas pro-
fissões. Eu vi correr lágrima nos olhos de uma oficial de justiça daqui do Distrito Federal, ao me dizer, em meu
gabinete, que foi cumprir um mandado judicial e foi recebida a bala numa oficina mecânica no Distrito Federal,
numa das cidades-satélites. Por isso, tenho absoluta certeza do nosso dever cumprido.
E quero agradecer aqui a todos os Parlamentares que ocuparam esta tribuna não para elogiar o Depu-
tado Relator, mas para elogiar o trabalho que foi feito a muitas mãos.
Parabéns! Sucesso! (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Destaque nº 1.
“Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Art. 161, I, c/c § 2º do Regimento Interno da Câmara dos De-
putados, destaque para votação em separado do artigo 2º do PLV apresentado à Medida Provisória nº
693, de 2015, constante da Ordem do Dia.
Salas das Sessões, em 1º de março de 2016. – Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS.”
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É DVS. Tem que ser votado. Quem votar “sim” mantém o texto;
quem votar “não” suprime o texto.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar como Líder, pelo PPS, e para encaminhar a favor da ma-
téria, tem a palavra o Deputado Raul Jungmann.
O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-
tados, eu estou utilizando esta tribuna, quando usualmente costumamos usar a outra tribuna, para sobretudo
fazer daqui um diálogo com as categorias que aqui estão representadas, para me dirigir a elas.
Eu falo na condição de Presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e Paz. E quero
dizer que não se trata apenas de uma escolha a respeito de vocês, das categorias que representam. Nós esta-
mos também escolhendo qual caminho queremos para a nossa segurança, qual caminho queremos para sair
da tragédia que é hoje, infelizmente, a insegurança e a violência que nós vivemos no nosso dia a dia. Não são
vocês somente que correm riscos, os brasileiros e as brasileiras correm riscos.
Eu vou dar um testemunho pessoal. A minha filha, meses atrás, chegou a casa chorando de medo, porque
teve de parar – talvez os senhores não conheçam – na Praça do Derby, na minha cidade, à noite. Diante do temor de
ser assaltada, de perder a sua vida, de tão nervosa, ela chegou a casa aos prantos. Mas eu não peço armas para ela.
146 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Nós mesmos, como cidadãos e políticos, também corremos risco, talvez, não tanto quanto os senhores, mas nós
todos aqui corremos risco. Mas eu não peço armas para mim, eu não peço armas para nenhum dos meus colegas e
amigos, por uma razão muito simples, porque, se nós formos pedir armas para aqueles que hoje vivem a insegurança,
se nós formos pedir armas para aqueles que hoje temem a violência, nós teremos que armar todo o povo brasileiro.
É essa a saída que nós queremos? A saída é a autotutela? A saída é o faroeste? A saída é que cada um
arque com a sua segurança? Para que impostos, Deputado Chico Alencar? Para que Polícia, Deputado Chico
Alencar? Para que sistema prisional, Deputado Enio Verri? Para que nós termos Ministério Público? Para que
nós precisamos do Estado e do poder público, se nós vamos fazer a nossa defesa pessoal?
Se nós vamos fazer a nossa defesa pessoal, eu pergunto: nós vamos dizer aos nossos filhos, quando eles
forem a uma festa: “Meu filho, leve o seu 38” ou “Minha filha, leve a sua arma”? É isso o que nós queremos para
os nossos filhos e netos?
Quando nós formos ao trabalho, vamos armados, porque os nossos colegas estarão armados? Quando
nós formos a um jogo de futebol, nós vamos dizer aos nossos familiares para irem armados, levarem as suas ar-
mas, porque o Estado faliu, porque nós não cremos na polícia, porque nós não acreditamos na Justiça, porque
nós pouco estamos preocupados com o colapso do sistema prisional brasileiro? É isso o que queremos para
nós? É isso o que nós queremos para os nossos filhos e netos? É essa a sociedade em que nós vamos apostar?
Eu tenho certeza de que, como nós, vocês têm filhos e netos. É isso o que querem para os nossos filhos
e netos? Querem que eles andem armados? Querem que eles partam para a barbárie? É essa a sociedade que
os senhores querem? Eu não creio nisso. Eu não creio, Deputado Chinaglia, que essa seja a saída.
Para mim, a saída é uma polícia equipada e capacitada, não uma polícia que, se a sociedade estiver mais
armada, vai morrer muito mais. Aqueles que defendem as armas para todos esquecem que quem vai primeiro
tombar são exatamente os policiais, porque serão eles que terão que afrontar não só os marginais, os bandidos,
mas também todos aqueles que passarem a portar armas. É isso o que nós queremos? É isso o que nós buscamos?
Eu quero para vocês uma sociedade em que não seja preciso andar armado. Eu defendo uma sociedade em que
tenhamos na polícia a nossa segurança pública, não para alguns, não para os meus, não para os seus, mas para todos nós.
Aqui é preciso fazer a escolha de um caminho. Ou nós vamos pelo caminho da barbárie, da pena de ta-
lião, do olho por olho, do cada um por si, do faroeste, ou vamos afirmar aqui hoje que acreditamos em uma
polícia eficiente e competente, em uma Justiça que julgue, em um sistema penitenciário que cumpra com o
seu papel e faça a ressocialização.
É essa a questão que está aqui e é isso que nos opõe e não a sua insegurança, não o medo que vocês
têm e nós também temos. E vivemos nessa insegurança. Nós os respeitamos, mas a população brasileira vive
a mesma situação. Se for justo vocês terem armas, por que não para todos? Por que não criar o pró-bala para a
classe média? Por que não criar o Bolsa Bala? Por que nós somos um país democrático? Por que não granadas?
Por que não metralhadoras? Por que não AK-37 para todos? Quando todos estiverem armados, estaremos mais
seguros? Não, não. Não estaremos mais seguros, mas seguramente o lucro das indústrias de armas estará, sem
sombra de dúvida, muito mais assegurado.
Quando defendemos aqui essa questão, nós estamos defendendo o Estatuto do Desarmamento, que
nos possibilitou conquistar mais 120 mil vidas ao longo do seu trajeto. Quando nós estamos aqui defendendo
essa questão, estamos contra o assalto, contra o ataque que, ano após ano, a indústria de armas comete con-
tra o Estatuto do Desarmamento em função dos seus lucros, e se deseja a desregulamentação do mercado.
É isto o que nós queremos: engordar as estatísticas das mortes e os lucros da indústria das armas? É isso
o que este Parlamento quer? É isto o que este Parlamento deseja: o olho por olho, dente por dente?
Deputado Wadih, eu tenho absoluta certeza, eu tenho convicção de que, se nós caminharmos na direção de que
cada um tem a tutela da sua própria vida, seguramente, a essência do Estado Democrático de Direito estará ameaçada.
Sabemos que o papel do monopólio da violência, histórica e humanitariamente, compete ao poder pú-
blico e ao Estado. Nós sabemos, sem a menor sombra de dúvida, que a maior liquidez de armas corresponde
aos maiores índices de morte, aqui e em qualquer lugar deste planeta. Nós sabemos – e não temos a menor
sombra de dúvida – que aquele que porta armas está, na verdade, Deputado Molon, trazendo para si muito
mais riscos de morte e agressão.
E eu quero fazer uma pergunta: se obtiverem essa arma, onde irão guardá-la? Na casa onde moram os
seus filhos? Na casa onde mora a sua mãe? Na casa onde moram os seus familiares? Onde vão deixá-la? Ao al-
cance da sua família? Saibam que uma arma é muito mais letal para as suas famílias do que para aqueles que
vocês pensam que vão lhes agredir. Se vocês deixarem essas armas ao alcance deles, infelizmente, talvez estejam
contratando uma tragédia muito mais do que a defesa das suas vidas, que devem e precisam ser preservadas.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 147

A nossa luta, Deputado Chico, é para que a polícia os acompanhe, a nossa luta é para que eles tenham segu-
rança. Não vou abrir mão de polícia, tampouco vou dizer: “se os bandidos estão armados, vou me armar”. Eu quero
desarmar bandido! Quem diz “se o bandido está armado, vou me armar” está do lado do bandido e quer vê-lo armado.
Eu quero é desarmar bandido; eu quero mais polícia; eu quero justiça; eu quero respeito; eu quero Esta-
do para vocês e para todos, não só para alguns!
Quero dizer que há possibilidade de que vocês tenham essa arma roubada, furtada, e ela, lá adiante,
pode promover morte...
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. RAUL JUNGMANN – Esse será o destino da maior parte das armas.
Por isso, faço aqui a defesa apaixonada da vida de vocês, das suas famílias e de todos nós. Ninguém se
salvará se armando; ninguém se salvará no faroeste; ninguém se salvará sem política pública de segurança,
sem polícia, sem Justiça, sem Estado, não para alguns, por mais merecido que sejam, mas para todos os brasi-
leiros e todas as brasileiras.
Creio na polícia; creio na Justiça; creio, sobretudo, no poder público, que assegura a nossa segurança.
Por isso, eu peço: apoiem esta emenda, apoiem este destaque. É um destaque a favor da vida; é um des-
taque a favor da paz; é um destaque contra a morte.
Viva a vida! Abaixo a morte!
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar pela Liderança do Governo, concedo a palavra ao Sr.
Deputado Paulo Teixeira.
O SR. PAULO TEIXEIRA (PT-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-
dos, brasileiros que acompanham esta sessão da Câmara dos Deputados, venho a esta tribuna para dialogar
com a Oposição brasileira.
A Oposição brasileira no ano passado se dedicou a uma pauta, a uma agenda que não tratava de provi-
dências ou de reformas. Não se tratava de uma agenda a favor do Brasil.
Pelo contrário, a Oposição brasileira, reconhecidamente, investiu numa agenda para inviabilizar o País, a
chamada pauta-bomba: uma pauta de gastos exagerados, uma pauta de contradições, paradoxos.
A Oposição, que havia proposto no Governo do Fernando Henrique Cardoso o fator previdenciário – e
nós do Governo propusemos e aprovamos aquela fórmula 85/95 –, propôs o fim do fator previdenciário pura
e simplesmente. Mas, na sociedade brasileira, a Oposição foi reconhecida como adesista a uma pauta não de
oposição ao Governo, mas a uma pauta e a uma agenda de oposição ao País, a chamada pauta-bomba.
E, agora, a Oposição vem à tribuna com um discurso, como se fosse paladino da moralidade, como se
fosse dona e titular de uma prática irrepreensível, como se não fosse e não tivesse inaugurado uma prática po-
lítica superada. Discute sempre de dedo em riste em relação ao nosso partido e ao nosso Governo!
Esperem lá! Nós queremos passar, sim, o Brasil a limpo! Aliás, essa história de 13 anos foi uma história de
fortalecimento institucional; foi uma história de compromisso com o combate à corrupção – e essa Oposição
deixa de ver o todo, o conjunto!
Em primeiro lugar, a Oposição deixa de ver que muitos erros foram cometidos – e aqui assumo – dentro
de um sistema eleitoral pactuado. A Oposição trabalhou dentro dessas regras e hoje paga caro por isso.
Por exemplo, o Governador do Paraná, Beto Richa, está denunciado no STJ por práticas ilícitas.
No Governo do Estado de São Paulo, foi descoberto um esquema de desvio de recursos para o centro
político do Governador Geraldo Alckmin, envolvendo inclusive Parlamentares. Esse sistema envolveu desvio
de recursos da merenda escolar no Estado de São Paulo.
O ex-Presidente do PSDB, o ex-Governador Eduardo Azeredo, foi condenado a 20 anos de prisão.
São essas as questões da seletividade da Oposição – ela tem uma indignação seletiva. É fundamental
que escutemos o que o PSDB quer em termos de punição da Lava-Jato.
Hoje o Presidente da Odebrecht disse: “Estou disposto a uma delação premiada, mas eu vou falar de todo
mundo. Eu quero falar de todo mundo”.
É importante que a Lava-Jato possa investigar a fundo os recursos de campanha do candidato de opo-
sição Aécio Neves.
Recentemente, um dos delatores disse que, de tudo que era desviado da estatal Furnas, um terço era
para o candidato Aécio Neves.
É importante dizer que, inclusive, um dos delatores, o Paulo Roberto Costa, disse o seguinte: “Recurso
de campanha são recursos doados com uma destinação: a obtenção de favores”. E o Presidente da UTC, Ricar-
do Pessoa... Ora, se a UTC destinou a mesma quantia de recursos ao candidato de Oposição, se o candidato de
148 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Oposição está sendo denunciado por um dos delatores, o que nós esperamos da Lava-Jato é que ela não seja
seletiva; que ela investigue a fundo os recursos da campanha do PSDB; que ela investigue a fundo as delações
direcionadas à Oposição e ao partido de Oposição.
Nós achamos que a Lava-Jato tem méritos. Quais sãos os méritos da Lava-Jato? Estabelecer um novo
padrão na relação público-privada. Agora, o que nós queremos discutir da Lava-Jato são as ilegalidades prati-
cadas. A primeira das ilegalidades é a seletividade. Parece que ali os juízes e procuradores, inclusive, e agentes
da Polícia Federal têm objetivo político: atingir o partido que está no Governo e não investigar o todo da obra.
Não investiga o PSDB e as denúncias relacionadas ao PSDB.
A segunda ilegalidade é o vazamento seletivo de documentos que estão sob sigilo. Inclusive, num dos seus
textos, o Juiz Moro diz que, se não conseguir condenar na Justiça, vai condenar na opinião pública. Isso é a utiliza-
ção dos jornais para fazer uma condenação política, ainda que não tenha base jurídica para fazê-lo. Isso é ilegal.
Outra ilegalidade é a extensão da competência desse juízo, que não tem competência para investigar
no Brasil inteiro diversos temas relacionados a qualquer eventual ilícito.
Portanto, nós queremos uma Justiça que seja equilibrada e que esteja dentro da Constituição brasileira,
porque uma Justiça que não esteja enquadrada na Constituição brasileira está na ilegalidade e suas decisões
serão anuladas nos tribunais superiores futuramente.
É fundamental aqui falar do Presidente Lula. O Presidente Lula já disse que não é proprietário do apar-
tamento no Guarujá que atribuem a ele. Mas continuam tentando desgastá-lo no tribunal da opinião pública.
Ele também já comprovou que o sítio que frequentava pertencia a dois proprietários. Um deles é o filho do
Jacó Bittar, um grande amigo na sua trajetória de militância.
Mas o que querem a Justiça e parte da opinião pública é desgastar o Presidente Lula, que conta com uma
grande aprovação do seu Governo, considerado o melhor Governo da história do Brasil, e conta igualmente com
uma grande expectativa de votação. O que querem parte da opinião pública e parte de agentes de Estado é retirar
o Presidente Lula da disputa de 2018. E se utilizam de meios ilícitos para fazê-lo; utilizam-se de uma publicidade
opressiva, que em outros países já foi considerada ilegal. A Justiça não pode se utilizar desta publicidade opressiva.
Eu termino aqui falando desse promotor de São Paulo. O Conselho Nacional do Ministério Público consi-
derou que o promotor de São Paulo violou as atribuições do promotor natural. Ele está fora da lei. Considerou
gravíssimas as relações dele com a Revista Veja. Por isso, ele responde por procedimento disciplinar.
Eu termino dizendo: o Presidente não tem medo de qualquer relação com a Justiça brasileira. Ele já de-
pôs na Operação Zelotes, ele já depôs na Polícia Federal. Ele depõe onde for necessário, mas não quer a per-
seguição política por agentes do Estado e não admite a perseguição política à busca de condená-lo por fatos
com os quais ele não tem relação, a calúnia feita por agentes do Estado.
E é por isso que o Presidente Lula age corretamente, como qualquer um aqui agiria, quando acusado
ilegalmente, quando acusado por autoridade que não tem competência legal, quando submetido a uma Jus-
tiça que se politiza, que é seletiva e que acaba agindo na ilegalidade.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Peço que conclua, Deputado, por gentileza.
O SR. PAULO TEIXEIRA – É por isso que ele se indigna diante desses fatos.
Durante o discurso do Sr. Paulo Teixeira, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Delegado Edson
Moreira, nos termos do § 2° do art. 18 do Regimento Interno, e Eduardo Cunha, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) Com a palavra o Deputado Alessandro Molon, pela Rede.
O SR. JULIO LOPES (Bloco/PP-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, enquanto o De-
putado se dirige à tribuna, quero dizer, com todo o apreço e admiração pelo Deputado Paulo Teixeira, que aca-
bou de ser noticiado na imprensa que os dois pedalinhos comprados para o sítio de Atibaia, que por acaso têm
os nomes dos netos do Presidente da República, foram comprados também pelo Subtenente Edson Antonio
Moura, que por acaso é assessor do Presidente Lula.
Com toda a admiração pela trajetória brilhante do ex-Presidente, fica aqui mais uma vez consignado que
os petistas têm o hábito de comprar mármores, pedalinhos e coisas e tais para botar na propriedade dos outros.
O SR. ENIO VERRI – Pedalinho. Sr. Presidente, pedalinho!
O SR. JULIO LOPES – É muito interessante esse tipo de doação de um funcionário da Presidência da
República, Sr. Presidente.
O SR. ENIO VERRI – Sr. Presidente, peço 1 minuto.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Alessandro Molon, para uma
Comunicação de Liderança, pela Rede.
O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, durante alguns meses, uma Comissão Especial formada por Parlamentares de praticamente todos
os partidos discutiu alterações no Estatuto do Desarmamento.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 149

Deputado Raul Jungmann, a posição de V.Exa. e a minha foram derrotadas nesta Comissão Especial. Nós
divergimos da maioria dos Parlamentares que aprovaram o projeto de lei que altera o Estatuto do Desarmamento.
Mas, pelo menos naquela Comissão, houve algum debate. Nesta medida provisória, que trata de Olim-
píadas, tenta-se alterar o Estatuto do Desarmamento sem nenhum debate.
V.Exa. foi muito feliz, Deputado Raul Jungmann, quando questionou a razoabilidade dessa medida. Eu
duvido que algum Parlamentar aqui saiba dizer quantos oficiais de justiça foram mortos no Brasil no ano pas-
sado em serviço. Não se tem ideia do tamanho desse problema.
A Casa vai mudar uma lei, vai fazer política pública. Foi um, foram quatro, foram cinco? Nem V.Exas. sabem.
Então, se nem os oficiais de justiça sabem, imagine se os Parlamentares têm condições de fazer uma alteração
dessa gravidade, mexendo em uma política pública nacional, sem sequer ter noção do tamanho do problema.
Eu me pergunto: as categorias que vão receber porte de armas serão treinadas, farão curso de tiro, irão
parar de trabalhar na Justiça para aprenderem a se defender? Faz algum sentido isso?
Eu fico imaginando em uma região dominada pelo crime organizado o que há de significar a entrada de
um oficial de justiça. Os criminosos certamente pensarão: bala no oficial de justiça. Será que ele vai ter que entrar
disfarçado? Será que ele vai ter que fingir não é oficial de justiça ou será que alguém aqui tem a ilusão de que esse
profissional, com uma arma na cintura, vai conseguir se defender em uma região dominada pelo crime organizado?
Isso é uma bobagem! Isso é uma besteira! Isso é uma ingenuidade! Mais do que isso: é uma irresponsabi-
lidade com a vida dessa categoria e das outras, mas não apenas com a deles, porque as armas roubadas serão
utilizadas para a prática do crime contra todos. Esta Casa não tem o direito de fazer isso.
Espero que no destaque do PPS nós retiremos esse texto em defesa da vida no Brasil e, sobretudo, dessas categorias.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Weverton Rocha, para uma
Comunicação de Liderança, pelo PDT.
O SR. WEVERTON ROCHA (PDT-MA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Parlamentares, comemoraremos no próximo dia 8 de março mais um Dia Internacional da Mulher e no dia 7
de agosto o 10º aniversário da importantíssima Lei Maria da Penha.
Muito temos que comemorar no dia 8 de março: os 12 anos da Secretaria de Política para as Mulheres;
os 10 anos da Lei Maria da Penha; a criação da Casa da Mulher Brasileira; e os avanços dos projetos que visam
diminuir as desigualdades de gênero nas atividades profissionais.
É importante destacar, porém, que há muitas barreiras para uma plena comemoração dos efetivos direi-
tos da mulher no Dia Internacional da Mulher.
Mesmo com todos os avanços, as mulheres brasileiras continuam sendo preteridas de seus direitos e de-
veres à sociedade sexista e machista que ainda temos. Um exemplo disso são os dados alarmantes da Central
de Atendimento às Mulheres, do Governo Federal, que indicam que, entre janeiro e outubro de 2015, os relatos
de violência contra a mulher subiram 40,33%, quando comparados com os dados de 2014. Somaram-se a isso
mais de 44 mil relatos de violência.
Não há dúvida de que a Lei Maria da Penha instituiu um novo paradigma para o combate à violência
contra a mulher.
No entanto, ainda hoje, a expressão máxima da violência contra a mulher é o óbito, muitas vezes decor-
rente de conflitos de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres.
Tais crimes são geralmente cometidos por homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, e decor-
rem de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual ou situações nas quais a
mulher tem menos poder ou menos recursos do que o homem.
Em março de 2015, o Brasil deu um importante passo ao incluir o feminicidio – assassinato de mulheres
– como homicídio qualificado, colocando-o no rol dos crimes hediondos, por meio da Lei n° 13.104, de 2015.
No Brasil, no período de 2001 a 2014, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios, o que equivale a
aproximadamente 5 mil mortes por ano. Acredita-se que grande parte desses óbitos foi decorrente de violên-
cia doméstica e familiar contra a mulher.
Contudo, para além da responsabilização do poder público aos agressores, justiça e reparação às víti-
mas, são necessárias transformações de comportamento e na consciência pública sobre a gravidade dos altos
índices de violência contra as mulheres e meninas.
Precisamos proporcionar mudanças urgentes na legislação e mobilizações em todos os níveis sobre a
maneira como mulheres e homens, meninas e meninos se relacionam, adotando valores e práticas firmados
na igualdade, livres de quaisquer formas de violência.
Nesse sentido, eu apresentei hoje um projeto de lei incluindo na lei que tipifica o feminicídio os casos em
que a mulher for portadora de doenças degenerativas, como Mal de Alzheimer e esclerose múltipla; quando o
150 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

crime ocorrer na presença virtual de descendente ou ascendente da vítima, e não somente na presença física,
como a lei já determina; nos casos em que os agressores descumprirem as medidas proibitivas e voltarem a
atemorizar as vítimas, o que, em muitos casos de violência doméstica, termina em feminicídio.
Com essas alterações, Sras. e Srs. Deputados, pretendo contribuir para maior punibilidade àqueles que pratica-
rem o feminicídio, crime hediondo e covarde, pelo qual muitas mulheres perecem pelo simples fato de serem mulheres.
Na semana que vem, como foi dito, teremos o Dia das Mulheres e a Semana das Mulheres. Parabéns a elas! Cada
conquista e cada luta que esta Casa puder fazer será o mínimo, porque é graças a elas que nós homens estamos aqui!
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar como Líder, tem a palavra o Deputado Ronaldo Fonseca. (Pausa.)
O SR. SARNEY FILHO (PV-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vamos concluir esta votação, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu até gostaria, mas o que eu posso fazer?
O SR. SARNEY FILHO – Eu faço um apelo aos Líderes para que façam uso da palavra depois da votação.
Provavelmente, nós vamos ter uma votação nominal.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Mas são Líderes, o que é que eu posso fazer? Eu não tenho como impedi-los.
O SR. SARNEY FILHO – Faço um apelo aos Líderes, senão não vai acabar às 21 horas.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Já não vai acabar.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra ao Sr. Deputado Ronaldo Fonseca, para uma Co-
municação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PR/PSD/PROS.
O SR. RONALDO FONSECA (Bloco/PROS-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e
Srs. Deputados, eu venho a esta tribuna para também contribuir com a minha reflexão sobre a importância do
porte de armas para várias categorias e várias funções que estão sendo incluídas agora nesta medida provisória.
Eu entendo, Sr. Presidente, que este é um tema que precisa ser debatido com bastante cuidado.
Oficiais de justiça, por exemplo, estão aqui. Eu tenho uma admiração muito grande pelos oficiais de jus-
tiça, por seu trabalho. O oficial de justiça é aquele que faz o meio de campo entre as decisões judiciais e o ci-
dadão brasileiro. Muitas vezes, ele tem que encaminhar uma decisão judicial desfavorável a um cidadão que,
muitas vezes, é até um cidadão perigoso. Isso é verdade. Nós temos que concordar com isso.
Agora, pelos discursos que estou ouvindo aqui, Sr. Presidente, parece-me que entregar uma arma de fogo ao
cidadão resolve o problema dele de segurança. O que se está construindo aqui é essa ideia. E me preocupa muito
que um cidadão brasileiro que não seja policial militar ou civil ou federal tenha o porte de arma de fogo. O porte de
arma de fogo, para ser liberado, tem que ter critérios bem estreitos, Sr. Presidente. Então, isso me preocupa muito.
Por exemplo, estão dizendo aqui o seguinte: o cidadão que está trabalhando precisa da arma de fogo.
Eu queria chamar a atenção das Sras. e dos Srs. Deputados para isso. O Regimento Interno da Câmara dos De-
putados, em seu art. 271, proíbe os Deputados que têm porte de arma de utilizarem a arma aqui, no plenário.
Ora, nós não estamos trabalhando? O art. 271 diz:
“Art. 271. Excetuado aos membros da segurança, é proibido o porte de arma de qualquer espécie nos
edifícios da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar, além de contravenção, o
desrespeito a esta proibição”.
Em seguida, vem o parágrafo único.
Até para os Deputados e os Senadores – no nosso caso, os Deputados, o nosso Regimento – que estão
trabalhando é proibido. Não podemos portar arma. Mas nós não estamos trabalhando? “Ah, mas aqui não tem
perigo!” Tomara que não tenha, tomara que não tenha!
Eu entendo que esse é um tema que precisa ser trabalhado com muito cuidado. Eu não estou convenci-
do de que arma de fogo resolve o problema da insegurança no Brasil. Todos nós sofremos com a insegurança.
Este é um tema que está preocupando a população.
Então, nós temos que nos unir. Unir em que sentido? Unir para que o Governo, para que os gestores pú-
blicos sejam rigorosos, especialmente para a proteção estatal para o cidadão. Que sejam rigorosos em quê?
Em proibir o tráfico de armas, por exemplo. Vamos proibir o tráfico de armas. Vamos não apenas proibir, que já
é proibido, mas vamos lutar contra o número de armas que entram de forma ilegal no Brasil.
Eu tenho aqui dados do Prof. Arnaldo Eugênio. Ele diz:
“Estima-se que circulam no Brasil 17 milhões de armas de fogo sem controle estatal, sendo 90% nas mãos
de civis. Destas, 50% ilícitas. Somos 2,8% da população mundial, mas respondemos por 13% dos homi-
cídios por arma de fogo. A cada 13 minutos uma pessoa é fulminada com um tiro. Entre 1979 e 2003,
morreram mais de meio milhão de pessoas a tiro”.
Isso é estatística!
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 151

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, este é um tema com que temos que tomar muito cuidado. Não podemos
aqui, na paixão do discurso, querer passar para a população que arma de fogo garante a segurança do cidadão.
Eu penso o contrário. Eu penso que, para defender a vida do cidadão, arma de fogo tem que estar na mão da
polícia. Arma de fogo tem que estar na mão de pessoas que se prepararam para isso, que foram escolhidas para isso.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Peço que conclua, Deputado.
O SR. RONALDO FONSECA – Vou concluir, Sr. Presidente.
É claro que, se nós dermos arma de fogo para todo cidadão que se sente inseguro, trabalhando ou não,
nós vamos fazer uma farra de distribuição de arma de fogo e de porte de arma.
Portanto, eu me posiciono contrário. Serei a favor do destaque que retira o porte de arma dessas funções
que estão estabelecidas nessa medida provisória.
Por isso, Sr. Presidente, vamos tomar muito cuidado com este tema. Embora eu respeite as posições con-
trárias – respeito, e respeito muito mesmo amigos que defendem essa posição –, entendo que arma de fogo
na mão do cidadão promove a insegurança. E para proteger a vida do cidadão, vamos, sim, ficar com arma de
fogo e com porte de arma para quem realmente foi convocado para isto, para defender a população.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para encaminhar contra a matéria, concedo a palavra ao Sr. De-
putado Onyx Lorenzoni.
O SR. ONYX LORENZONI (DEM-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu não posso me calar neste
momento, quando vejo os representantes do Partido dos Trabalhadores e do Governo munidos de uma cara
de pau inaceitável, culpando a Oposição e a sociedade brasileira pelo descalabro que vive o Brasil.
Ora, pelo amor de Deus, vamos botar a mão na consciência! O Governo saqueou a PETROBRAS; estabe-
leceu, desde o primeiro dia, uma organização criminosa que rouba descaradamente o Brasil. O primeiro Presi-
dente brasileiro que enriquece, um Presidente que se transformou num traficante de influência vem aqui dizer
que a culpa é da conduta de uma oposição minoritária e que a culpa, é claro, é dos brasileiros? Por favor, vamos
respeitar a população brasileira!
Se este Presidente acha que tem razão, por que foge do Ministério Público? Por que foge das explicações à
Justiça? Porque, na minha opinião, além de traficante de influência, ele é um grande covarde e um grande mentiroso!
Quero dizer também que nós não estamos aqui, Deputado Raul Jungmann, por quem tenho apreço e res-
peito, dizendo que as pessoas vão andar armadas, que o Brasil vai virar um faroeste! Não! Nós estamos tratando
de garantir um direito que 64% dos brasileiros disseram, em 2005, que queriam ver garantido! E o que fez o Go-
verno do PT? Ignorou solenemente a vontade popular! É disso que nós estamos tratando. (Palmas nas galerias.)
No Estado do Rio Grande do Sul, 87% dos gaúchos votaram pela manutenção do direito. É disso que nós
estamos falando.
E eu peço a atenção do Plenário: a rua do Foro Central de Porto Alegre se chama Márcio Luiz Veras Vidor,
oficial de justiça, 42 anos, morto em serviço. (Palmas nas galerias.)
Eu não quero mais homenagear servidores públicos com nome de praça e nome de rua, porque morre-
ram covardemente assassinados, sem chance de defesa. Nós não podemos mais nos calar. Temos que manter
o direito. Estamos tratando disto: se nós vamos manter o direito de o servidor escolher estar armado ou não.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Peço que conclua, Deputado!
O SR. ONYX LORENZONI – O servidor não vai ser obrigado a ter arma. Mas aquele que tiver treinamento e
preparo, que estiver capacitado vai poder fazer sua opção. Esse é um direito que as pessoas têm. (Palmas nas galerias.)
Hoje os brasileiros e as brasileiras morrem e ficam às moscas nas ruas, humilhados, ajoelhados, sem
chance de defesa. Eu prefiro morrer atirando, defendendo a vida dos meus filhos, a vida da minha mulher, a
vida da minha família, mantendo a dignidade como ser humano. Eu não quero morrer sem ter capacidade de
enfrentar aqueles que querem agredir a minha família.
Portanto, temos que manter o texto. E manter o texto significa fazer justiça e garantir o direito à legíti-
ma defesa. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Arnaldo Faria de Sá para enca-
minhar contra a matéria.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-
mentares, muitos que vieram à tribuna vivem defendendo o Estatuto do Desarmamento.
Só que há um detalhe fundamental: depois da aprovação do Estatuto do Desarmamento, houve um referen-
do e 63% da população brasileira rejeitou aquilo que estava no estatuto. Os mentirosos não perceberam isso ainda,
vivem com a ladainha do Estatuto do Desarmamento. Mas o referendo mostrou qual é a vontade da população.
152 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Sr. Presidente, na verdade, não há jabuti nenhum, porque já está incluída na medida provisória a possibilidade
do porte de arma para os auditores fiscais federais. E há a extensão dessa colocação para os nossos oficiais de justiça,
que estão muito representados aqui neste momento, e também para os fiscais do trabalho. (Palmas nas galerias.)
Quero lembrar a chacina de Unaí, em que auditores fiscais do trabalho e agentes foram mortos quan-
do investigavam denúncias. Como disse o Deputado Onyx Lorenzoni, viraram nome de praça ou de rua e não
tiveram o direito de se defender.
Certamente, os oficiais de justiça, quando fazem grandes operações, têm o apoio da Polícia Militar. Mas,
no dia a dia, não têm o apoio de ninguém, vão sozinhos cumprir os seus mandados. (Palmas nas galerias.)
Na verdade, Sr. Presidente, nós temos que dar àquele que vai cumprir uma ordem judicial, que vai exe-
cutar um mandado de justiça, o direito de se defender.
Eu faço a pergunta: o juiz que ficou lá em seu escritório, em sua mesa, pode ter porte de arma e quem
vai para a rua não pode? (Palmas nas galerias.)
Ora, que absurdo é este? O magistrado pode ter arma e o oficial, que vai para a luta, faça chuva, faça sol,
em qualquer canto, não pode? Que hipocrisia é essa? Se ele não quiser ter, não terá; mas, se ele quiser ter, po-
derá ter, se nós mantivermos o texto. E é isso que nós precisamos fazer.
Vamos votar “sim”, para manter o texto. E, ao manter o texto, garantiremos essa possibilidade, em respei-
to ao referendo, cujo resultado mostrou que mais de 66% do povo brasileiro disse “não” ao Estatuto do Desar-
mamento. (Palmas nas galerias.)
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, há hipócrita demais nesta Casa. Mas há pessoas que sabem de-
fender de forma objetiva e determinada aquilo que querem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Peço que conclua, Deputado.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Vou concluir, Sr. Presidente.
O Estatuto do Desarmamento não representa mais a vontade da população. E, para manter essa vontade
da população em consonância com esta Casa, nós temos que votar “sim”, garantindo o porte de armas a essas
categorias. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Orientação de bancada: quem votar “sim” votará para manter o
art. 2º; quem votar “não” votará para suprimi-lo.
Como vota o Bloco Parlamentar PP/PTB/PSC/PHS?
O SR. GUILHERME MUSSI (Bloco/PP-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco do
PP vota “sim”, pelos oficiais de justiça, fica com a nossa emenda, porque seria um absurdo tirar isso desse texto.
Portanto, votamos “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco Parlamentar PR/PSD/PROS?
O SR. CABO SABINO (Bloco/PR-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o bloco vota “sim”,
em consideração a esses profissionais que expõem suas vidas cotidianamente para desenvolver as suas atividades.
O bloco vota “sim”. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco Parlamentar PMDB/PEN?
O SR. RONALDO BENEDET (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras.
e Srs. Deputados, eu queria lembrar que a “Bíblia da Humanidade Civilizada”, o livro A Luta pelo Direito, de Ru-
dolf Von Ihering, diz em uma de suas partes: “Se queres paz, prepara-te para a guerra.”
Eu queria dizer que a Justiça é uma mulher com uma venda nos olhos e com uma espada na mão. Não
dar aos oficiais de justiça, aos oficiais do Estado o direito de ter uma arma é o mesmo que a Justiça ficar sem a
espada. (Manifestação nas galerias.)
Nós desarmamos, com o Estatuto do Desarmamento, o bom cidadão, impedindo-o de usar armas e, assim,
condenando-o. Como os bandidos são covardes, eles usam armas, porque as nossas leis não valem para eles.
Por isso, nós votamos “sim”, para que o Brasil seja mais justo e o Estado tenha mais força. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PT?
O SR. ENIO VERRI (PT-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputadas e
Deputados, nós entendemos que não se faz uma sociedade justa e igualitária com armas, de maneira alguma.
Ampliando o número de pessoas que podem andar armadas, não vamos ter paz. A paz se faz com um Estado
que, de fato, faça o seu papel. A Polícia tem que cumprir o seu papel para que se fortaleçam os laços de solidariedade.
Nenhuma sociedade moderna se desenvolve armando as pessoas. Não será fazendo disso aqui um velho
oeste que nós conseguiremos, de fato, garantir a segurança dos servidores públicos. Não iremos garantir que
os nossos trabalhadores e a população tenham segurança.
Nós entendemos que hoje votarmos o direito de essas categorias portarem arma é um atraso no pro-
cesso civilizatório. O avanço passa por ter uma polícia preparada, em que a inteligência policial possa cumprir
o seu papel e todo mundo tenha consciência, de fato, do que é construir uma civilização.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 153

Por isso, nós votamos “não”.


O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSDB?
O SR. MARCUS PESTANA (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria
de acrescentar dois argumentos a tudo que foi dito pelo Deputado Alessandro Molon e pelo Deputado Raul
Jungmann em favor da supressão, da retirada do art. 2º.
Em primeiro lugar, essa medida provisória tem um defeito genético: ela introduz o “Frankenstein”, o “ja-
buti” na origem. O escopo da medida provisória era em relação aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Não tem
nada, absolutamente nada a ver com desarmamento. E essa discussão é extremamente complexa.
Em segundo lugar, é um desrespeito à Comissão Especial, que trabalhou 8 meses discutindo a matéria profun-
damente. É um desrespeito ao Relator, Deputado Laudivio Carvalho. É um desrespeito a quem apresentou projetos
alternativos. Nós temos que discutir isso profundamente no mérito, no momento correto, no instrumento correto.
Então, por esses dois motivos e por uma visão correta de segurança pública e de defesa da cultura da
paz, o PSDB vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSB?
O SR. FERNANDO COELHO FILHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, res-
peitando a reivindicação das classes de que tratava a medida provisória, o projeto de lei de conversão, respei-
tando as divergências, nós do PSB temos um entendimento diferente, com experiências de resultados muito
positivos, particularmente no nosso Estado de Pernambuco, onde, para melhorar os índices de violência, nós
precisamos desarmar a população.
Por isso, o PSB vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco do PRB?
O SR. VINICIUS CARVALHO (Bloco/PRB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, por
entender que o tema é complexo e pelo fato de na própria bancada, entre os partidos que a compõem, haver
diversidade de interpretações, o PRB libera a bancada.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Democratas?
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, depois de ouvir
tantos argumentos, há um argumento que já me bastaria, que é o de que se o bandido souber que o oficial de
justiça, ao chegar a determinados locais, possui uma arma de fogo, ele já vai pensar duas vezes antes de fazer
a abordagem ou tentar assassinar o oficial de justiça. E isso serve para qualquer outra situação.
Ao conceder entrevista a um repórter, eu perguntava a ele: “Se você fosse bandido e houvesse duas casas
à sua frente, uma delas com arma e a outra sem, em qual casa você entraria?” A resposta é evidente: ele não
entraria na casa que tivesse arma de fogo.
Sr. Presidente, o referendo já mostrou que o povo brasileiro acredita, sim, na honestidade. E é evidente
que todos os cidadãos que cumprirem os requisitos para usar uma arma terão o direito de usar uma arma para
a defesa da vida, da propriedade e da sua família.
Aqueles que não gostam, continuem usando uma camiseta com a pombinha da paz. Nós poderemos
até ir ao velório dessas pessoas.
Isso não funciona, já está mais do que provado.
Por isso, o Democratas vai votar “sim”. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PMB?
O SR. VALTENIR PEREIRA (PMB-MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMB vai votar “sim”.
Eu quero fazer um registro. Eu sou defensor público de carreira, e o defensor público tem direito a porte
de arma. No meu caso, eu não uso, nunca usei arma. Estou na Defensoria há mais de 15 anos e advogo a cultu-
ra da paz, mas tenho para mim que é fundamental que o oficial de justiça e o auditor-fiscal, pela circunstância
e pela natureza da função que exercem, tenham porte de arma.
É claro, Sr. Presidente, que o oficial de justiça que quiser usar arma vai usá-la, que o auditor-fiscal que
quiser usar arma vai usá-la, mas o que não quiser não precisa usar. Mas é importante dar essa condição a esses
profissionais. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PDT?
O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no meu Esta-
do, o Rio Grande do Sul, mais de 80% das pessoas disseram “não” ao desarmamento por ocasião do referendo.
Só que o povo falou e o Congresso não ouviu – reverteram isso na mão grande. O povo tem que ser res-
peitado e não pode ser feito de bobo. O Estatuto não tem que ser do desarmamento e nem do armamento.
Aliás, eu propus isto lá na Comissão: Estatuto do Controle e Registro de Armas. Eu quero dar direito a quem
tem o direito de ter uma arma legalizada, formalizada, controlada, documentada e registrada.
154 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

No caso específico, Sr. Presidente, mais do que nunca, não adianta desarmar o cidadão e deixar armado
o ladrão. Aliás, muitos oficiais de justiça, inclusive no meu Estado, morreram cumprindo o seu dever porque
estavam desarmados e não puderam reagir ou resistir.
Então, Sr. Presidente, nós temos consciência de que não precisamos ficar armando todo o mundo, mas
quem estiver habilitado, capacitado e preparado para ter uma arma pode ter uma arma. E se há alguém que
precisa, necessita e tem direito de portar uma arma é exatamente o oficial de justiça, é o fiscal, porque eles
cumprem tarefas sérias, responsáveis e perigosas, em cujas atividades a Polícia não lhes dá guarida e apoio.
Aliás, a Polícia está com dificuldade para dar segurança até a ela mesma, quanto mais para os outros!
Por isso, Sr. Presidente, o PDT vota “sim”. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Solidariedade?
O SR. FERNANDO FRANCISCHINI (SD-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só quem
vive no reino da fantasia e não vive no mundo real não identifica que um oficial de justiça e que as carreiras
da Receita Federal que trabalham em Foz do Iguaçu, em Guaíra, em grandes cidades e em regiões metropoli-
tanas precisam do porte de arma.
É uma questão de sobrevivência, pela atividade profissional dos integrantes dessas carreiras. Quantos
fiscais do trabalho, auditores da Receita e oficiais de justiça já morreram no cumprimento da sua função por
não terem direito ao porte de arma?
É fácil defender a cultura da paz e ficar aqui dentro do gabinete, com ar-condicionado. Eu quero vez é
ir à ponta, ir a um morro entregar uma intimação, ir à fronteira de Foz de Iguaçu, na beira do Lago de Itaipu,
fiscalizar uma carga de tráfico de drogas com a Polícia Federal sem ter uma arma na cinta para se defender,
defender o próximo e defender a própria equipe, que pode precisar de apoio.
O tema é polêmico, e a bancada do Solidariedade está dividida. Então, a Liderança tem o dever de liberar
a bancada. Mas o meu voto é “sim”, Sr. Presidente. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PCdoB?
O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esse debate,
como já foi dito aqui, está fora de lugar. O seu fórum natural – e ele já foi feito com profundidade nesta Casa
– seria a discussão sobre o Estatuto do Desarmamento, não uma medida provisória editada para otimizar a
segurança por ocasião das Olimpíadas.
E não é sensato, não é racional. Os dados disponíveis indicam que não é armando a população que nós
vamos combater a violência. Isso só produz mais violência. Em outros países, outras sociedades já trilharam esse
caminho e estão voltando atrás, porque é uma experiência que não produz um ambiente de paz, de proteção.
É falsa a sensação, a ideia de que mais armas vão garantir proteção. Ao contrário, os estudos demonstram que
isso só estimula a insegurança e só aumenta a violência.
Por essa razão, de forma absolutamente consciente, nós não vamos estimular a indústria de armas no
País. Votamos “não”, para suprimir o art. 2º.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PPS?
O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS vai votar
“não”, mesmo contrariando a opinião dos peritos aqui presentes, porque vai dizer “sim” à vida deles, porque vai
respeitá-los e a suas famílias, para que eles não levem armas para casa e não exponham seus filhos, sua mulher,
seus amigos e a si próprios ao risco.
Nós vamos dizer “não” porque queremos afirmar o direito de segurança a todos. Não adianta ter arma se
não houver uma Polícia que, de fato, cuide da nossa segurança. É ilusório se armar se não há uma Justiça céle-
re, se não há um sistema prisional eficiente. Não há saída individual, não há saída isolada. A saída é para todos.
E é por isso que nós vamos votar “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PV?
O SR. SARNEY FILHO (PV-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PV tem uma cultura
de paz. O PV é contra arma. Arma gera violência e insegurança.
Portanto, coerentes com a nossa história, coerentes com a nossa posição na Comissão Especial, eviden-
temente, nós votamos “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSOL?
O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSOL entende que esta Casa
está discutindo uma concepção de como promover mais segurança pública para todos.
Aqui não há nada de corja que defende bandido, de ingênuos, nada disso. O que há é uma concepção.
Há aqueles que acham que todo cidadão ter uma arma é a solução para a violência letal e triste. Isso é muito
forte nos Estados Unidos. Aliás, contra isso até o Presidente Barack Obama tenta estabelecer algumas barreiras.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 155

Nós entendemos perfeitamente que algumas categorias de servidores públicos se sintam inseguras. Mas
defendemos aquilo que o Deputado Raul Jungmann defendeu aqui com paixão e razão admiráveis. Nós preci-
samos do setor de segurança pública, isto é, daqueles que detêm o monopólio da força e do uso da arma letal
de fogo. Eles são muito mais eficientes, muito mais equipados, muito mais bem‑remunerados para amparar o
conjunto dos cidadãos e dos servidores que exercem funções de risco.
Daí o nosso voto “não”, pensando nesse progresso para a segurança pública de todos, para a fruição da justiça.
Lembremo-nos de Gandhi: “Na linha do olho por olho, em breve estaremos todos cegos.”
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Rede?
O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Rede, de-
pois de ouvir alguns argumentos, vê a sua preocupação com esse tema aumentar.
Aqui, há pouco, um colega disse que os criminosos, se virem um oficial de justiça e souberem que ele
está armado, não mexerão com ele. Presidente, quando policiais armados de fuzis chegam a determinados
lugares levam uma chuva de balas.
É enganar as pessoas dizer que o oficial de justiça, com um revólver ou uma pistola, vai conseguir se de-
fender. É colocar a vida das pessoas em risco. É uma irresponsabilidade!
O Estado não consegue treinar adequadamente nem os policiais. Eles estão morrendo assassinados. Nem
os policiais conseguem se defender!
A taxa de homicídios de policiais fora de serviço é três vezes a taxa média de homicídio da sociedade.
O policial armado não consegue se defender fora do serviço. E querem enganar os oficiais de justiça dizendo
que, se lhes for dada uma arma, eles vão conseguir se defender.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Conclua, Deputado.
O SR. ALESSANDRO MOLON – Isso é uma covardia! Estão fazendo uma covardia com o oficial de justiça, que
vai sair daqui achando que ganhou alguma coisa, vai sair daqui com a responsabilidade de defender a própria vida.
Amanhã ou depois, quando matarem um oficial de justiça, ainda vão ouvir uma autoridade dizer: “Ele
podia se defender. O Estado lhe deu uma arma.” Se eu fosse oficial de justiça, a última coisa que eu iria querer
seria trazer para mim a responsabilidade da minha proteção.
Portanto, em respeito à vida deles e à das outras categorias, com bom senso, com responsabilidade, com seriedade,
e não em troca de 20 aplausos, 30 aplausos, nós vamos votar“não”a essa proposta. Em defesa da vida, a Rede vota“não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Minoria?
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO BISNETO (PSDB-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o
conjunto dos partidos que compõem a Minoria diverge nesse destaque.
Portanto, eu tenho, por obrigação, que liberar o voto, mas cabe a mim e à minha consciência deixar cla-
ra a minha posição.
Eu tenho por costume concordar e votar quase sempre com o PSDB, mas, nesse caso, destoo do voto do
meu partido e voto “sim”, Sr. Presidente. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSC?
O SR. EDUARDO BOLSONARO (Bloco/PSC-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o
Estatuto do Desarmamento é uma lei de 2013, e o dado mais recente que nós temos, de 2012, aponta um re-
corde no número de assassinados por arma de fogo.
É um engodo dizer que retirar a arma do cidadão que segue a lei vai melhorar o índice de criminalidade.
Quer ver este Congresso Nacional criar uma consciência social rapidinho? É só o PCC e o Comando Ver-
melho começarem a matar Deputado que rapidamente vamos aprovar uma lei aqui para permitir o porte de
arma para os Deputados. O que é bom para os outros tem que ser bom para nós.
Portanto, o PSC vota “sim”. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Governo?
O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTdoB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, por uma
questão de respeito aos partidos da base aliada, o Governo vai liberar a bancada. Mas peço a V.Exa. para ter o
direito de dar minha opinião também.
Já votamos aqui algumas coisas esdrúxulas. Mas de todas as questões esdrúxulas que eu já vi serem vo-
tadas aqui essa é campeã. Se, mesmo estando desarmado, o oficial de justiça do trabalho, na maioria das vezes,
chega à porta de um microempresário humilhando-o, imaginem se esse oficial estiver armado!
E tem nessa questão um “jabuti”. Sabem o que há por trás desse revólver? Uma tal periculosidade e uma
tal aposentadoria precoce.
Eu não admito que um Deputado Federal, sinceramente, acredite que vai resolver o problema do oficial de
justiça dando-lhe um revólver. É demais! É um desrespeito ao povo brasileiro! Isso é um absurdo! É uma indignidade!
Eu vou votar “não”, pelo meu País.
156 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o Destaque nº 1, que trata do art. 2º do PLV.
Art. 2º A Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 6º....................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................
II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal e os
servidores de carreira da perícia oficial de natureza criminal;
...............................................................................................................................................................................................
X – os Oficiais de Justiça do Poder Judiciário e os integrantes das carreiras de auditoria da Receita
Federal do Brasil, cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário, de Auditoria-Fiscal do Trabalho e de
Fiscal Federal Agropecuário;
...............................................................................................................................................................................................
§ 1º As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput deste artigo terão direito de por-
tar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição,
mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional
para aquelas constantes dos incisos I, II, V, VI e X;
...............................................................................................................................................................................................
§ 4º Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem
como os militares dos Estados e do Distrito Federal e os servidores de carreira da perícia oficial de
natureza criminal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do
disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.
............................................................................................................................................................................................NR)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os que forem favoráveis à manutenção do artigo permaneçam
como se encontram. (Pausa.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vou passar à votação nominal, de ofício.
A Presidência solicita a todas as Sras. Deputadas e a todos os Sr. Deputados que tomem os seus lugares
a fim de ter início a votação pelo sistema eletrônico.
Está iniciada a votação.
O SR. RAUL JUNGMANN (PPS-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quem vota pela
vida vota “não”. Quem vota a favor da vida e da paz vota “não”.
O SR. ONYX LORENZONI (DEM-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é pela dignida-
de da pessoa humana votar “sim”.
O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com res-
ponsabilidade, seriedade, vamos votar “não”, em defesa da vida.
O SR. NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vou votar“sim”.
O SR. MAURO PEREIRA – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Por favor!
Com a palavra o Deputado Mauro Pereira e, em seguida, o Deputado Caio Narcio.
O SR. ONYX LORENZONI (DEM-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Quem vota “não” vota a favor
do PCC. Quem vota “sim” vota a favor do cidadão de bem.
O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Quem vota “sim” vota a
favor da morte dos oficiais de justiça. Quem vota “não” vota em defesa da vida.
O SR. EDUARDO BOLSONARO (Bloco/PSC-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Um abraço a todos
os suicidas aí de cima, então.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Mauro Pereira.
O SR. MAURO PEREIRA (Bloco/PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vou votar
“sim” porque, na verdade, todos os cidadãos de bem merecem ter o direito de se defender.
Estive em Caxias do Sul, onde, infelizmente, um oficial de justiça foi assassinado por um bandido. E não
é justo que os oficiais de justiça não tenham o direito de usar a arma.
Eu voto “sim” e tenho certeza de que os Deputados que têm compromisso com as pessoas de bem do
nosso País também votam “sim”, porque nós precisamos respeitar as pessoas que trabalham no dia a dia de-
fendendo a nossa população.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Caio Narcio.
O SR. CAIO NARCIO (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, respeito a diver-
gência de ideias, mas acho que esta discussão não pode ser feita na base do quem é a favor ou contra a vida.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 157

Na realidade, não acredito que vamos construir um Brasil melhor, mais igualitário distribuindo armas de qual-
quer maneira.
É importante que os auditores-fiscais saibam do seu dever quando estão cumprindo a sua função. Na ver-
dade, será que armar todos esses servidores é o caminho para protegermos as pessoas ou para aumentarmos
a maneira de elas serem ameaçadas? Uma vez que a pessoa está mal-intencionada, como ela vai ser recebida
por alguém que está armado? Como isso pode dar certo?
Portanto, voto “não”, porque não acredito que vamos construir um País melhor dando mais armas para
os brasileiros.
Muito obrigado.
O SR. NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o
voto é “sim”.
O SR. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente, quero fazer um registro.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Major Olimpio.
O SR. MAJOR OLIMPIO (Sem Partido-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deus é
contra as armas, mas fica do lado de quem atira melhor.
Este é o momento de verificarmos quem está apoiando servidores que, pela sua função, pelo País arris-
cam as suas vidas e são mortos quando estão de folga, perto das suas residências. Ninguém vai matar o oficial
de justiça nem o agente penitenciário na hora da intimação, mas na hora em que ele estiver indo para casa.
Essa é a verdade. Hipocrisia, defesa de bandido, de criminoso!
Vamos votar “sim”.
O SR. ARNALDO JORDY (PPS-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Pela dignidade humana, pela
paz e pela vida, “não”.
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O voto é “sim”.
O SR. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Chico Alencar.
O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje, dia 1º de
março, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro completa 451 anos. Conflitada, rio de ladeiras, civilização
encruzilhada, cada ribanceira é uma nação.
Quero deixar registrada aqui nos Anais da Casa uma reflexão sobre essa cidade, que tem um cenário
maravilhoso, uma paisagem natural deslumbrante, mas também muitas contradições, muitas injustiças, muita
violência. E aquela estatística macabra: se a média de homicídios no Brasil, segundo o 9º Anuário Estatístico de
Segurança Pública, é de 26 mortes por 100 mil habitantes, entre os policiais é de 70 mortes por 100 mil habi-
tantes, 80% delas fora do serviço.
Portanto, armamento e violência caminham juntos nessa situação dramática, que temos todos que en-
frentar sem discurso demagógico, gongórico, de quem é a favor disso ou daquilo.
Todos aqui queremos uma sociedade em que o argumento da força não se imponha à força dos argumentos.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e todos que assistem a esta sessão ou nela trabalham, hoje a cidade
do Rio de Janeiro faz 451 anos. Ou será que é bem mais?
A região onde está a cidade atualmente foi avistada no dia 1º de janeiro de 1502 por uma expedição
portuguesa comandada por Gaspar de Lemos, que acreditou ter chegado à desembocadura de um grande rio.
Assim, batizou a baía que adentrou com o nome de Rio de Janeiro.
Antes dos conquistadores portugueses cravarem suas armas e brasões na Guanabara, região também
cobiçada pelos franceses, já vivia gente neste pedaço lindo do planeta. Para se ter uma ideia mais concreta, em
1660, 158 anos após a “descoberta”, a população do Rio contava com 6 mil índios, 750 portugueses e 100 negros.
O Rio começou como acampamento militar, palco de disputas colonialistas entre portugueses, franceses
e o povo nativo, que fora expulso em prol da acumulação primitiva desse modelo de desenvolvimento cruel
em que vivemos. Os nativos ‘ka-riocas’ entraram como bucha de canhão da época. Mas os cariocas de nascen-
ça ou escolha que têm memória se lembram de seus habitantes de raiz. E da história inscrita sobre os tantos
corpos fruto do genocídio de tantos povos indígenas. Somos todos tupinambás!
Até hoje a cidade é desigual, injusta, conflitada. Pouco democrática. Também aqui “o pedreiro Valdemar
constrói casas, mas não tem uma para morar” É a lógica perversa do capital. Mas ao menos as belezas naturais
do Rio ainda não foram privatizadas, fechadas a quem queira desfrutá-las – sei que chegar hoje ao Redentor
para ter essa visão deslumbrante não é fácil.
158 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Mário Quintana, gaúcho, brincava: “O que mais gosto do Rio são os túneis: eles nos descansam os olhos
da paisagem exuberante e arrebatadora da cidade!”
Agradeço a atenção.
O SR. ARNALDO JORDY – Pela vida, pela paz e pela dignidade humana, “não”!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Toninho Pinheiro.
O SR. TONINHO PINHEIRO (Bloco/PP-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a im-
prensa, principalmente a Rede Globo, tem mostrado que a prioridade é a questão da saúde para todo o Brasil.
E nós vimos, recentemente, a falta de médicos, de consultas, senhoras grávidas dando à luz nos corredores dos
hospitais, o caos que está nos hospitais!
Então, nós temos que priorizar as pautas que são mais importantes e mais relevantes para a população
brasileira, que é a questão da saúde, priorizar votações importantes. E nós ficamos chateados porque hoje te-
mos aqui um projeto que diz respeito até a matar pessoas. Não é uma prioridade. A prioridade é salvar vidas.
Vamos, sim, colocar em pauta a PEC que destina mais recursos para a saúde, porque salvar a vida do
povo brasileiro é mais importante.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Informo que atrasamos um pouco aqui e ainda temos a MP 694.
Em seguida vamos entrar na MP 694 porque ela corre o risco de perder a eficácia.
O SR. LUIZ LAURO FILHO (PSB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Se ela passar, eu espero que o
Senado não aprove esse absurdo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Rogério Peninha Mendonça.
O SR. ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-
te, Deputado Eduardo Cunha, quero dizer que recomendo o voto “sim”. E eu o recomendo porque sei que o cidadão
brasileiro também tem que ter a possibilidade de se preparar, de ter a sua arma. A Polícia não é onipresente. E nós não
queremos armar toda a população. Queremos, sim, armar quem estiver preparado e tiver condições de usar uma arma.
Pergunto: por que os Estados mais armados do Brasil têm os menores índices de criminalidade? E por
que os Estados menos armados do Brasil têm os maiores índices de criminalidade? Por que o Paraguai e o Uru-
guai, que têm uma legislação liberal, aberta em relação ao armamento e ao desarmamento têm os menores
índices de criminalidade da América Latina? Por que no Brasil morre tanta gente?
“Sim” a esse projeto, “sim” à possiblidade de o cidadão de bem também ter uma arma para se defender.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Joaquim Passarinho.
O SR. JOAQUIM PASSARINHO (Bloco/PSD-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, por
formação, inclusive formação religiosa, nós somos contra armas, somos contra qualquer tipo de violência. Mas
precisamos que a população seja defendida. E a Polícia, infelizmente, não está cumprindo seu papel por falta
de estrutura, por falta de pessoal, por falta de salário, enfim, nossa população anda morrendo.
Sou do Estado do Pará. Lá temos Municípios em que há, às vezes, oito, dez ou doze policiais para todo o Município.
Esses profissionais, para exercerem a sua função e agirem dentro da lei, precisam andar, às vezes, 100,
200 quilômetros por estradas de terra, colocando a sua vida em risco.
Por isso, já que a polícia e o Estado não dão garantia, nós precisamos liberar o uso de armas para esses
profissionais. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Arnaldo Faria de Sá.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu
quero lembrar um detalhe: quem vai fazer as intimações criminais, enfrentando bandido toda hora, são os ofi-
ciais de justiça. Eles é que fazem essa intimação, correndo um grande risco.
Portanto, é bom lembrar que não são apenas as intimações cíveis. As intimações criminais também são
eles que levam e fazem o enfrentamento.
Portanto, essa é a razão pela qual nós, neste momento, achamos que é extremamente prudente garantir
o porte de arma para todos os oficiais de justiça. Aquele que não quiser usar que não use, mas terá o direito ao
porte se quiser. Não é a Polícia que vai intimar o criminoso, aquele que está sendo processado. Quem faz isso
é o oficial de justiça. Portanto, eles precisam, sim, do porte de arma.
Sr. Presidente, esta é a grande oportunidade de resolvermos essa questão: vamos votar “sim” ao porte
de arma para os oficiais de justiça. (Palmas nas galerias.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Miguel Haddad, Líder da Minoria. Eu
sou obrigado a concedê-la.
O SR. GIVALDO CARIMBÃO – Logo depois gostaria de usar a palavra como Líder do PROS, Sr. Presiden-
te, se possível.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 159

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Vamos encerrar a votação, Sr. Presidente.


O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vamos esperar completar 10 minutos.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Vamos entrar imediatamente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deixe completar 10 minutos.
O SR. MIGUEL HADDAD (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-
putados, a Oposição divulgou a seguinte nota:
“Os partidos de oposição (PPS, PSDB, DEM e SD) com representação na Câmara dos Deputados alertam que
a troca repentina do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em pleno aprofundamento das investigações
da Operação Lava Jato, acende um sinal de alerta que deve chamar a atenção de toda a sociedade brasileira.
Não se trata de uma mudança corriqueira no governo. Ela acontece no momento em que a Polícia
Federal, o Ministério Público e a Justiça fecham o cerco sobre a injeção de milhões de reais de pro-
pina na campanha da presidente Dilma Rousseff, cujo marqueteiro, João Santana, está preso. E, não
custa lembrar, dinheiro esse desviado de estatais brasileiras como a Petrobrás.
A demissão de Cardozo é anunciada, ainda, na semana em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, enredado numa teia de favorecimentos suspeitos que lhe renderam a posse de fato de um
sítio, de um tríplex e reformas pagas por empreiteiras que prestaram serviço ao seu governo, é inti-
mado para se explicar na Justiça.
Querem calar a Polícia Federal e as instituições republicanas!
Após os ataques ao juiz Sérgio Moro, ao promotor de justiça Cássio Conserino e ao procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, o governo e o PT resolveram agir sem cerimônia. O ministro da Justiça
tem poderes para alterar o comando da Polícia Federal e, em seguida, transferir, afastar e mudar de
postos policiais em todo o país. E isso inclui os que trabalham, de forma diuturna e comprometida
com a sociedade, na Operação Lava Jato.
A oposição denuncia a tentativa sórdida e descarada deste governo esfacelado de tentar transfor-
mar a Polícia Federal em uma polícia política.
Não vão conseguir!
Essa organização criminosa, formada em parte de integrantes do PT, não está e nunca vai estar acima da lei.
Certos de que, assim como a oposição, a Polícia Federal não se intimidará, conclamamos a sociedade
brasileira a sair às ruas no próximo dia 13 de março para exigir a saída desse governo corrupto do
poder e protestar contra mais esse golpe contra a democracia.”
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vamos encerrar a votação.
O SR. GIVALDO CARIMBÃO – Sr. Presidente, se possível, peço a palavra como Líder do PROS.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. GIVALDO CARIMBÃO (Bloco/PROS-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós
fazemos parte do Bloco Parlamentar PR/PSD/PROS. Em nome da Liderança do PROS, conversei com vários
companheiros do partido e nós votaremos “não”, marcando posição,
Nós construímos a Secretaria de Promoção da Paz no Estado de Alagoas. Nós conseguimos dois ônibus
para fazer o desarmamento em todo o Estado de Alagoas. Foi o Estado que mais desarmou no Brasil.
Portanto, Sr. Presidente, pela Liderança do PROS, mesmo fazendo parte do Bloco, quero aqui deixar re-
gistrado o voto “não” a armas de qualquer forma neste País.
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Alagoas é um dos
Estados mais violentos do Brasil.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vou encerrar a votação. Todos já votaram?
Nós ainda temos que encaminhar a Medida Provisória nº 694, de 2015.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Está encerrada a votação. (Pausa.)
Resultado da votação:
SIM: 193;
NÃO: 245;
ABSTENÇÕES: 7;
TOTAL: 445.
ART. 17: 1.
QUÓRUM: 446.
O ARTIGO FOI SUPRIMIDO. (Palmas no plenário.)
160 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

LISTAGEM DE VOTAÇÃO:

Proposição: MPV N° 693/2015- DTQ I: PPS- ART. 2° DO PLV N° 2/2016 - Nominal Eletrônica

Início da votação: OI /03/2016 20:48


Encerramento da votação: O1/03/2016 2 1:0 I

Presidiu a Votação:
Eduardo C unha

Resultado da votação

Sim : 193

Não: 245

Abstenção: 7

Total da Votação: 445

Art. 17: I

Total Quorum: 446

Orientação

PpPtbPscPhs: Sim

PrPsdPros: Sim

PmdbPen: Sim

PT: Não

PSDB: Não

PSB: Não

J>rbJ>tn PtcJ>tdoBJ>sl: Liberado

DEM: Sim

PMB: Sim

PDT: Sim

Solidaried: Liberado
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 161

PCdoB: Não

PPS: Não

PV: Não

PSOL: Não

REDE: Não

Minoria: Liberado

GOV. : Liberado

Parlamentar Partido Bloco Voto

Rora im a (RR)

Abel Mesqu ita Jr. PMB Sim

Carlos Andrade PH S PpPtbPscPhs Não

Ed io Lopes P M DB PmdbPen Sim

Hiran Gonçalves PM B Não

Jhonatan de Jesus PRB Prb Ptn PtcPtdo B Ps I A bstenção

Maria He lena PSB Não

Rem ídio Monai PR PrPsdPros Sim

Shéridan PSDB Sim

Tota l Roraima: 8

Amapá (AP)

André Abdo n pp PpPtbPscPhs Sim

Cabuçu Borges PM DB PmdbPen Sim

Janete Capibe ribe PSB Não

Jozi Araúj o PTN Prb PtnPtc PtdoB Psl Não

Marcos Reategui PSC Pp Ptb PscPhs Não


162 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Total Amapá: 5

Pará (PA)

Arnaldo Jordy PPS Não

Beto Faro PT Não

Delegado Éder Mauro PSD PrPsdPros Sim

Edmí lson Rodrigues PSOL Não

Elcione Barbalho PMDB PmdbPen ão

Francisco C hapadinha PSD PrPsdPros Sim

Hé lio Le ite DEM S im

Joaquim Passarinho PSD PrPsdPros Sim

José Priante PMDB PmdbPen S im

Josué Bengtson PTB PpPtbPscPhs Não

Lúc io Vale PR PrPsdPros Sim

N ilson Pinto PSDB Não

Simone Morgado PMDB P mdb Pen Não

Wladi mir Costa Solidaried Sim

Zé Geraldo PT ão

Total Pará: 15

Amazonas (AM)

Alfredo Nascimento PR PrPsdPros Sim

Arthur Virg ílio Bisneto PSDB Sim

Áti la Lins PSD PrPsdPros Sim

Conceição Sampaio pp PpPtbPscPhs S im

Hissa Abrahão PPS Abstenção


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 163

Parlamentar Partido Bloco Voto

Marcos Rotta PMDB PmdbPen Sim

Pauderney Avelino DEM Sim

Total Amazonas: 7

Rondonia (RO)

Expedito Netto Solidaried Não

Luiz Cláudio PR PrPsdPros Sim

Mariana Carvalho PSDB Sim

Nilton Capixaba PTB PpPtbPscPhs Não

Total Rondonia : 4

Acre (A C)

Alan Rick PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Angeli m PT Não

César Messias PSB Não

Flaviano Melo PMDB PmdbPen Sim

Leo de Brito PT Não

Rocha PSDB Sim

Sibá Machado PT Não

Total Acre: 7

Tocantins (TO)

Carlos Henrique Gaguim PMB S im

César Halum PRB PrbPtnPtc PtdoBPsl Não

Dulce Miranda PMDB PmdbPen Não

Irajá Abreu PSD PrPsdPros S im

Josi Nunes PMDB PmdbPen Não


164 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Lázaro Bote lho pp PpPtbPscPhs Sim

Professora Dorinha Seabra Rezende D EM Não

Total Tocantins : 7

Maranhão (MA)

Alberto Filho PMDB PmdbPen Sim

Aluisio Mendes PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

André Fufuca PEN PmdbPen Sim

Cleber Verde PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Sim

Eliziane Gama REDE Não

Hi ldo Rocha PMDB PmdbPen Sim

João Castelo PSDB Sim

João Marcelo Souza PMDB PmdbPen Abstenção

Junior Marreca PEN PmdbPen Não

Juscelino Filho PMB Sim

Pedro Fernandes PTB PpPtbPscPhs Não

Rubens Pereira Júnior PCdoB Não

Sarney Fi lho PV Não

Victor Mendes PSD PrPsdPros Não

Zé Carlos PT Sim

Total Maranhão: 15

Ceará (CE)

Arnon Bezerra PTB PpPtbPscPhs Sim

Chico Lopes PCdoB Não

Dani lo Forte PSB Não


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 165

Parlamentar Partido Bloco Voto

Dom ingos Neto PMB Sim

Genecias Noronha Solidaried Não

José Airton C iri lo PT Não

José G uimarães PT Não

Leônidas Cristina PROS PrPsdPros Não

Luizianne Lins PT ão

Macedo PSL PrbPtn Ptc PtdoB Psl Sim

Moroni Torgan DEM S im

Moses Rodrig ues PPS ão

Paulo Henrique Lustosa pp PpPtbPscPhs Não

Ra imundo Gomes de Matos PSDB S im

Rona ldo Martins PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Sim

Vitor Vali m PMDB PmdbPen Sim

Total Ceará: 16

Piauí (P l)

Assis Carvalho PT Não

Átila Lira PSB Não

Heráclito Fortes PSB Não

Júlio Cesar PSD PrPsdPros Sim

Mainha Sol idaried ão

Paes Landim PTB PpPtbPscPhs Abstenção

Rodrigo Martins PSB Não

Silas Freire PR PrPsdPros Sim

Total Piau í: 8
166 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Rio Grande do Norte (RN)

Antônio Jácome PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Beto Rosado pp PpPtbPscPhs Sim

Fábio Faria PSD PrPsdPros Sim

Felipe Maia DEM Sim

Rafael Motta PSB Não

Rogério Marinho PSDB Sim

Walter Alves PMDB PmdbPen Sim

Zenaide Maia PR PrPsdPros ão

Total Rio Grande do Norte: 8

Paraíba (PB)

Aguinaldo Ribeiro pp PpPtbPscPhs Sim

Benjamin Maranhão Solidaried Sim

Efi·aim Filho DEM Sim

Hugo Motta PMDB PmdbPen Sim

Luiz Couto PT Não

Manoel Junior PMDB PmdbPen Sim

Marcondes Gadelha PSC PpPtbPscPhs Sim

Rômulo Gouveia PSD PrPsdPros Sim

Veneziano Vital do Rêgo PMDB PmdbPen Sim

Wilson Filho PTB PpPtbPscPhs Sim

Total Paraíba: 10

Pernambuco (PE)

Adalberto Cavalcanti PMB Sim


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 167

Parlamentar Partido Bloco Voto

Anderson Fen·eira PR PrPsdPros Não

Augusto Coutinho Solidaried Não

Betinho Gomes PSDB Não

Bruno Araújo PSDB Não

Carlos Eduardo Cadoca PCdoB Não

Daniel Coelho PSDB Não

Eduardo da Fonte pp PpPtbPscPhs Não

Fernando Coelho Filho PSB Não

Fernando Monteiro pp PpPtbPscPhs Não

Gonzaga Patriota PSB Sim

Jarbas Vasconcelos PMDB PmdbPen Não

João Fernando Coutinho PSB Não

Jorge Côrte Rea l PTB PpPtbPscPhs Sim

Ka io Maniçoba PHS PpPtbPscPhs Não

Luciana Santos PCdoB Não

Marinaldo Rosendo PSB Não

Mendo nça Filho DEM S im

Pasto r Eurico PSB Não

Raul Jung ma nn PPS Não

Ricardo Teobaldo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Silv io Costa PTdoB PrbPtnPtc PtdoBPsl Não

Tadeu A lencar PSB Não

Zeca Cavalcanti PTB PpPtbPscPhs Não

Total Pernambuco: 24
168 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Alagoas (AL)

Arthur Lira pp PpPtbPscPhs Não

G ivaldo Carimbão PROS PrPsdPros Não

JHC PSB Não

Marx Beltrão PMDB PmdbPen S im

Maurício Quintella Lessa PR PrPsdPros Sim

Paulão PT Não

Pedro Vilela PSDB ão

Total Alagoas: 7

Sergipe (SE)

Adelson Barreto PTB PpPtbPscPhs Não

Fábio Mitidieri PSD PrPsdPros ão

Fabio Re is P MDB PmdbPen S im

João Danie l PT Não

Jony Marcos PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Vala dares Filho PSB Não

Total Sergipe: 6

Bahia (BA)

Afonso Florence PT Não

Alice Portugal PCdoB Não

Antonio Brito PTB PpPtbPscPhs Não

Antonio lmbassahy PSDB Não

Bacelar PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Bebe to PSB Não


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 169

Parlam en tar Partido Bloco Voto

Benito Gama PTB PpPtbPscPhs Não

Cacá Leão pp PpPtbPscPhs Não

Caetano PT ão

Claudio Cajado DEM Sim

Daniel A lmeida PCdoB Não

Davidson Magalhães PCdoB Não

Elmar Nasc imento DEM Sim

Erivelton Santana PSC PpPtbPscPhs S im

Fernando Torres PSD PrPsdPros Sim

João Carl os Bacelar PR PrPsdPros Sim

João Gualberto PSDB Não

Jorge Solla PT Não

José Carl os Aleluia DEM S im

José Carl os Araújo PSD PrPs dPros Sim

José N unes PSD PrPsdPros Não

José Rocha PR PrPsdPros Sim

Jutahy Junior PSDB Não

Lucio Vieira Lima PMDB PmdbPen Sim

Mário Negro monte Jr. pp PpPtbPscPhs Sim

Paulo Azi D EM Não

Paulo Magalhães PSD PrPsdPros Não

Roberto Britto pp PpPtbPscPhs Sim

Ronaldo Carletto pp PpPtbPscPhs Não

Sérgio Brito PSD PrPsdPros Sim


170 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Tia Eron PRB PrbPtnPtc Ptdo BPsl Não

Uldurico Jun ior PTC PrbPtnPtc Ptdo BPsl Não

Valmir Assunção PT Não

Wa ldenor Pereira PT Não

Total Bahia: 34

Minas Gerais (MG)

Adelmo Carneiro Leão PT Não

Adem ir Cam ilo PROS PrPsdPros Sim

Aelton Fre itas PR PrPsdPros Sim

Bi lac Pinto PR PrPsdPros Não

Brunny PMB Não

Ca io Narcio PSDB Não

Carlos Melles DEM Sim

Delegado Edson Moreira PTN PrbPtnPtcPtdo BPsl Sim

Diego Andrade PS D PrPsdPros Sim

Dimas Fabiano pp PpPtbPscPhs Sim

Domingos Sávio PSDB Não

Edua rdo Barbosa PS DB Não

Eros Biondini PTB PpPtbPscPhs Não

Fábio Ramalho PMB Não

Gabrie l G uimarães PT Não

Jaime Martins PS D PrPsdPros Sim

Jô Moraes PC doB Não

Júlio De lgado PSB Não


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 171

Parlamentar Partido Bloco Voto

Laudivio Carvalho PMDB PmdbPen Sim

Leonardo Monteiro PT Não

Leonardo Quintão PMDB PmdbPen Sim

Lincoln Portela PR PrPsdPros Sim

Luis Tibé PTdoB PrbPtnPtc PtdoBPsl Sim

Luiz Fernando Faria pp PpPtbPscPhs ão

Marcelo Álvaro Antônio PMB Sim

Marcelo Aro PHS PpPtbPscPhs Sim

Marcus Pestana PSDB Não

Mauro Lopes PMDB PmdbPen Sim

Misael Varella DEM Sim

Newton Cardoso Jr PMDB PmdbPen Sim

Odelmo Leão pp PpPtbPscPhs Não

Padre João PT Não

Pastor Frankl in PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl Sim

Paulo Abi-Ackel PSDB Não

Raquel Muniz PSC PpPtbPscPhs Sim

Regina ldo Lopes PT Não

Renzo Braz pp PpPtbPscPhs Não

Rodrigo de Castro PSDB Não

Saraiva Felipe PMDB PmdbPen Sim

Silas Brasileiro PMDB PmdbPen Sim

Stefano Aguiar PSB Sim

Tenente Lúcio PSB Sim


172 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Vo to

Toninho Pinh eiro pp PpPtbPscPhs Não

Wadson Ribe iro PCdoB Não

Welito n Prado PMB S im

Zé S il va Solidaried ão

Total Minas Gerais: 46

Espírito Santo (ES)

Carlos Manato Solidaried S im

Dr. Jo rge Si lva PROS PrPsdPros ão

Evair de Melo PV Sim

Givaldo Vie ira PT Não

He lder Salomão PT Não

Leio Co imbra PMDB PmdbPen Sim

Marcus V icente pp PpPtbPscPhs S im

Max Filho PSDB Sim

Paulo Foletto PSB Não

Sergio Vidigal PDT Não

Total Espírito Santo: 10

Rio de Janeiro (RJ)

Alessandro Molon RE DE Não

Alexandre Serfiotis PSD PrPsdPros Não

Alexandre Valle PMB Sim

Alt ineu Côrtes PR PrPsdPros Sim

Benedita da S il va PT ão

Cabo Daciolo S. Part. Não


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 173

Parlamentar Partido Bloco Voto

Celso Jacob PMDB PmdbPen Sim

Chico Alencar PSOL Não

Chico D Angelo PT Não

Clarissa Garotinho PR PrPsdPros ão

Deley PTB PpPtbPscPhs ão

Dr. João PR PrPsdPros Sim

Eduardo Cunha PMDB PmdbPen Art. 17

Ezequiel Teixeira PMB Sim

Felipe Bornier PSD PrPsdPros Sim

Fernando J01·dão PMDB PmdbPen Sim

Francisco Floriano PR PrPsdPros ão

Glauber Braga PSOL ão

Hugo Leal PROS PrPsdPros Não

lndio da Costa PSD PrPsdPros Sim

Jair Bolsonaro pp PpPtbPscPhs Sim

Jandira Feghal i PCdoB ão

Jean Wyllys PSOL ão

Laura Carneiro PMDB PmdbPen Sim

Leonardo Picciani PMDB PmdbPen Sim

Luiz Carlos Ramos PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Luiz Sérgio PT Não

Marcelo Matos PDT Sim

Marquinho Mendes PMDB PmdbPen Sim

Miro Teixeira REDE ão


174 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Otavio Leite PSDB ão

Paulo Feijó PR PrPsdPros Sim

Roberto Sales PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Sim

Rodrigo Maia DEM Sim

Rosangela Gomes PRB PrbPtnPtc PtdoB Psl Não

Simão Sessim pp PpPtbPscPhs Sim

Soraya Santos PMDB PmdbPen Sim

Sóstenes Cavalcante PSD PrPsdPros Não

Wadih Damous PT Não

Washington Reis PMDB PmdbPen Sim

Wi lson Beserra PMDB PmdbPen Não

Zé Augusto Nalin PMDB PmdbPen Não

Total Rio de Janeiro: 42

São Paulo (SP)

Alex Manente PPS Não

Ana Perugini PT Não

Andres Sanchez PT Não

Antonio Bulhões PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Abstenção

Antonio Carlos Mendes Thame PSDB ão

Arlindo Chinaglia PT Não

Arnaldo Faria de Sá PTB PpPtbPscPhs Sim

Baleia Rossi PM DB PmdbPen Sim

Beto Mansur PRB Prb Ptn Ptc Ptdo BPs I Não

Bruna Furlan PSDB Não


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 175

Parlamentar Partido Bloco Voto

Bruno Covas PSDB Não

Capitão Aug usto PR PrPsdPros Sim

Carlos Zarattini PT Não

Dr. Sinval Malhe iros PMB Não

Edinho Araújo PMDB PmdbPen Não

Eduardo Bolsonaro PSC PpPtbPscPhs Sim

Eduardo C wy PSDB Não

Evandro Gussi PV Sim

Fausto Pinato PRB Prb Ptn Ptc Ptdo B Ps I Sim

Flavinho PSB Não

Gi lberto Nascimento PSC PpPtbPscPhs Sim

Goulart PSD PrPsdPros Sim

Guilherme Mussi pp PpPtbPscPhs Sim

Herculano Passos PSD PrPsdPros Não

Ivan Valente PSOL Não

Jefferson Campos PSD PrPsdPros Sim

João Paulo Papa PSDB Não

Jorge Tadeu Mudalen D EM Sim

José Mentor PT Não

Keiko Ota PSB Não

Lobbe Ne to PSDB Não

Luiz Lauro F ilho PSB Não

Luiza Erundina PSB Não

Major O li mpio S.Part. Sim


176 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Mara Gabrilli PSDB Não

Marcelo Aguiar DEM ão

Marcelo Squassoni PRB PrbPtnPtc PtdoBPsl Sim

Mareio Alvino PR PrPsdPros Sim

Miguel Haddad PSDB ão

Miguel Lombardi PR PrPsdPros Sim

Milton Monti PR PrPsdPros Sim

Missionário José O limpio pp PpPtbPscPhs Sim

elson Marquezelli PTB PpPtbPscPhs Sim

Nilto Tatto PT ão

Orlando Silva PCdoB ão

Paulo Fre ire PR PrPsdPros Sim

Paulo Maluf pp PpPtbPscPhs Não

Paulo Pereira da Silva Solidaried Sim

Paulo Teixeira PT ão

Pr. Marco Feliciano PSC PpPtbPscPhs Sim

Renata Abreu PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Ricardo Izar PSD PrPsdPros ão

Ricardo Tripoli PSDB ão

Roberto Alves PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Sim

Roberto Freire PPS Não

Samuel More ira PSDB Não

Silvio Torres PSDB ão

Ti ririca PR PrPsdPros Sim


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 177

Parlamentar Partido Bloco Voto

Valmir Prascidelli PT ão

Vanderle i Ma cris PSDB ão

Vicente Candido PT Não

Vice ntinho PT N ão

Vinic ius Carvalho PRB PrbPtnPtc PtdoBPsl ão

Vito r Lippi PSDB ão

William Woo PV Sim

Total São Paulo: 65

Mato Grosso (MT)

Adilton Sacheni PSB ão

Carlos Bezerra PMD B PmdbPen Não

Fabio Garc ia PSB Não

N ilson Leitão PSDB S im

Professor Victó ri o Galli PSC PpPtbPscPhs Sim

Ság uas Moraes PT ão

Valte nir Pereira PMB S im

Total Mato Grosso: 7

J)istrito Federal (I) F)

Alberto Fraga DEM Sim

Aug usto Carvalho Solidaried ão

Erika Kokay PT ão

lza lc i PSDB ão

Lae rte Bessa PR PrPsdPros Sim

Ronaldo Fonseca PROS PrPsdPros ão


178 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Rôney Nemer PMDB PmdbPen Sim

Total Dis trito Federal: 7

Goiás (GO)

Alexandre Ba ldy PSDB Sim

Cé lio S ilveira PSDB Sim

Daniel Vilela PMDB PmdbPen Abstenção

Delegado Wa ldir PSDB Sim

Fábio Sousa PSDB Sim

Giuseppe Vecci PSDB Não

Heuler C ruvi ne l PSD PrPsdPros Sim

Jovair Arantes PTB PpPtbPscPhs Não

Lucas Vergilio Solidaried Sim

Magda Mofatto PR PrPsdPros Sim

Marcos Abrão PPS Sim

Pedro C haves PMDB PmdbPen Sim

Roberto Balestra pp PpPtbPscPhs Não

Rubens Oton i PT Não

Sandes Júnio r pp PpPtbPscPhs Sim

T o tal Goiás: 15

Mato Grosso do Sul (MS)

Carlos Marun PMDB PmdbPen Sim

Elizeu Dioniz io PSDB Sim

Geraldo Resende PMDB PmdbPen Não

Mandetta DEM Sim


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 179

Parlamentar Partido Bloco Voto

Tereza Cristina PSB Não

Vander Loubet PT Não

Zeca do Pt PT Não

Total Mato Grosso do Sul: 7

Paraná (PR)

Alex Canziani PTB PpPtbPscPhs ão

Alfredo Kaefer PSDB Não

Aliei Machado REDE ão

Assis do Couto PMB Não

Christiane de Souza Yared PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Diego Garcia PHS PpPtbPscPhs ão

Dilceu Sperafico pp PpPtbPscPhs Sim

Edmar Arruda PSC PpPtbPscPhs Não

Enio VerTi PT ão

Evandro Roman PSD PrPsdPros Sim

Fernando Francischin i Solidaried Sim

Hermes Parciane llo PMDB PmdbPen Não

Leandre PV Sim

Leopoldo Meyer PSB Não

Luciano Ducci PSB Não

Luiz Carlos Hauly PSDB Não

Luiz Nishimori PR PrPsdPros Não

Marcelo Belinati pp PpPtbPscPhs Sim

Nelson Meurer pp PpPtbPscPhs Não


180 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Ricardo Barros pp PpPtbPscPhs Não

Rubens Bueno PPS Não

Sandro A lex PPS Não

Sergio Souza PMDB PmdbPen Sim

Takayama PSC PpPtbPscPhs Sim

Ton in ho Wandscheer PMB Não

Zeca Dirceu PT Não

Total Paraná: 26

Santa Catarina (SC)

Angela Albino PCdoB Não

Carme n Zanotto PPS Não

Celso Maldane r PMDB PmdbPen Não

Décio Lima PT Não

Edin ho Bez PMDB PmdbPen Sim

Esperidião Am in pp PpPtbPscPhs Não

Geovania de Sá PSDB Sim

João Rodrigues PSD PrPsdPros Sim

Jorge Boe ira pp PpPtbPscPhs Sim

Jorgin ho Mello PR PrPsdPros Sim

Marco Tebald i PSDB Não

Mauro Mariani PMDB PmdbPen Sim

Pedro Uczai PT Não

Rogério Pen in ha Mendonça PMDB PmdbPen Sim

Ronaldo Benedet PMDB PmdbPen Sim


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 181

Parlamentar Partido Bloco Voto

Valdir Colatto PMDB PmdbPen Sim

Total Santa Catarina: 16

Rio Grande do Sul (RS)

Afonso Hamm pp PpPtbPscPhs Sim

Bohn Gass PT Não

Carlos Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Abstenção

Covatti Filho pp PpPtbPscPhs S im

Danrlei de Deus Hinterholz PSD PrPsdPros Sim

Darcísio Pero ndi PMDB PmdbPen Não

Heitor Schuch PSB Não

Henrique Fontana PT Não

Jerôn imo Goergen pp PpPtbPscPhs Sim

João Derly REDE Não

José Otávio Germano pp PpPtbPscPhs S im

Jose Stédile PSB Não

Luis Carlos Heinze pp PpPtbPscPhs Sim

Luiz Carlos Busato PTB PpPtbPscPhs Sim

Marco Maia PT Não

Marcon PT Não

Mauro Pere ira PMDB PmdbPe n Sim

Nelson Marchezan Jun ior PSDB Não

Onyx Lorenzoni DEM Sim

Paulo Pimenta PT Sim

Pepe Vargas PT Não

Parlamentar Partido Bloco Voto

Pompeo de Mattos PDT Sim

Ronaldo og ue ira PTB PpPtbPsc Phs Sim

Sérgio Moraes PTB PpPtbPscPhs 'ão

Total Rio Grande do Sul: 24


CEN L - Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação
182 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Esta Presidência informa que está prejudicada a Emenda Aglu-
tinativa nº 1 e do Destaque nº 3.
MATÉRIAS A QUE SE REFERE O SR. PRESIDENTE:

EMENDA AGLUTINATIVA Nº 1:
Emenda Aglutinativa resultante da fusão de objetos constantes do PLV à MP nº 693, de 2015, e da Emen-
da nº 52, de autoria do Deputado Alexandre Leite(DEM/SP).
O art. 2º do Projeto de Lei de Conversão à MP 693, de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º A Lei nº 10.826, de 22 de dezembro.de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 6º ....................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................
X – integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho,
cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário, os Oficiais de Justiça do Poder Judiciário, e os integrantes
do quadro efetivo de peritos oficiais de natureza criminal e dos Oficiais dos órgãos referidos no artigo
128 da Constituição Federal;
.................................................................................................................................................................................................
§ 1º As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo de
propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos
do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, lI, V, VI e X.
........................................................................................................................................................................................... NR).
Onyx Lorenzoni, Vice-Líder do DEM; Jorginho Mello, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PR, PSD, PROS;
Pr. Marco Feliciano, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PP, PTB, PSC, PHS

DESTAQUE Nº 3:

Senhor Presidente,
Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do art. 161, II e § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Depu-
tados, destaque para votação em separado do(a) alínea “p” da Emenda nº 52, apresentada à MP 693/2015.
Sala das Sessões, em 1º de março de 2016. – Onyx Lorenzoni, Vice-Líder do DEM.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Há sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL:
REDAÇÃO FINAL
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 693-A, DE 2015
PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 2, DE 2016

Altera as Leis nºs 12.780, de 9 de janeiro de 2013, que dispõe sobre medidas tributárias re-
ferentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de
2016; e 10.451, de 10 de maio de 2002, para prorrogar a isenção de tributos incidentes sobre
a importação de equipamentos e materiais esportivos.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º A Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Seção VII

Da isenção da Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro


‘Art. 18-A. Estão isentos da Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro – TFPC,
de que trata a Lei nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003, em relação aos fatos geradores decorrentes das
atividades próprias e diretamente vinculadas à organização e à realização dos Jogos Olímpicos e Para-
olímpicos de 2016:
I – as pessoas jurídicas responsáveis pela organização e condução dos Jogos e pelos seus eventos-teste;
II – os atletas inscritos nos Jogos e nos eventos-teste; e
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 183

III – o Comitê Olímpico Internacional – COI, o Comitê Paraolímpico Internacional – IPC, as Federações
Desportivas Internacionais – IFs e os Comitês Olímpicos e Paraolímpicos de outras nacionalidades para
treinamentos e competições dos Jogos.’”
“Art. 23-A. Aplica-se o disposto nos arts. 4º, 5º, 6º, 12, 13, 14, 15, 19, 20 e 22 aos agentes de distribuição
responsáveis pelos procedimentos necessários para garantir o fornecimento temporário de energia elé-
trica nas áreas de concessão onde serão realizados os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, e às suas
contratadas, em relação à:
I – realização de obras de construção civil, elétrica e eletromecânica, inclusive sob regime de empreitada global;
II – prestação de serviços, inclusive com o fornecimento de bens, equipamentos, partes e peças;
III – prestação de serviços de operação dos sistemas de controle, gestão, monitoramento e supervisão do
fornecimento de energia temporária; e
IV – aquisição e aluguel de máquinas, equipamentos e materiais.
Parágrafo único. Os benefícios previstos no caput:
I – não alcançam o IRPJ e a CSLL; e
II – aplicam-se somente quando os bens e serviços forem empregados diretamente na infraestrutura e na
operação dos sistemas de controle, gestão, monitoramento e supervisão necessárias ao fornecimento de
energia elétrica de que trata o caput.”
“Art. 23-B. Os agentes de distribuição referidos no caput do art. 23-A e suas contratadas ficam isentos:
I – do IRRF incidente sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos em decor-
rência de prestação de serviços, de aluguéis e de fornecimento de bens; e
II – da Cide de que trata a Lei nº 10.168, de 29 de dezembro de 2000, incidente sobre os valores pagos, cre-
ditados, entregues, empregados ou remetidos em decorrência dos contratos dos quais sejam signatários.
§ 1º As isenções previstas no caput aplicam-se somente quando os bens, serviços e aluguéis estiverem dire-
tamente vinculados à implementação da infraestrutura e à operação dos sistemas de controle, gestão, mo-
nitoramento e supervisão necessárias ao fornecimento de energia elétrica de que trata o caput do art. 23-A.
§ 2º O disposto no caput não se aplica aos rendimentos auferidos por residente ou domiciliado em país
com tributação favorecida ou por beneficiário de regime fiscal privilegiado, na forma dos arts. 24 e 24-A
da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.”
“Art. 23-C. As máquinas, os equipamentos e os materiais destinados ao fornecimento temporário de ener-
gia elétrica de que trata o caput do art. 23-A poderão ser admitidos no País sob o regime aduaneiro espe-
cial de admissão temporária, com suspensão do pagamento dos tributos incidentes sobre a importação.”
Art. 2º O caput do art. 8º da Lei nº 10.451, de 10 de maio de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 8º Até 31 de dezembro de 2022, é concedida isenção do Imposto de Importação e do Imposto sobre
Produtos Industrializados incidentes na importação de equipamentos ou materiais esportivos destinados
às competições, ao treinamento e à preparação de atletas e equipes brasileiras.
............................................................................................................................................................................................NR)
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, em 1º de março de 2016. – Deputado Manoel Junior, Relator.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se encon-
tram. (Pausa.)
APROVADA.
A matéria vai ao Senado Federal, incluído o processado.
O SR. VITOR VALIM (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria a
mesma indignação desse povo que está aqui com bandidos falando ao telefone celular de dentro de presídios.
É preciso instalar bloqueadores em todo o País.
O SR. LUIZ SÉRGIO – Faltou munição à bancada da bala.
O SR. VITOR VALIM – Eu não vejo essa indignação e esses aplausos. Enquanto nós estamos aqui impe-
dindo que servidores tenham o porte de arma para se proteger no exercício de suas funções, bandidos conti-
nuam usando celulares nos presídios como armas.
A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Vitória da vida! Aceite o
resultado! Acabou!
O SR. VITOR VALIM – Eu não vejo neste plenário a sociedade tão indignada com bandidos usando tele-
fones celulares nos presídios como se fossem armas.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
184 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Parabéns a todos que vo-
taram “não”! Grande vitória da vida!
A SRA. ALICE PORTUGAL (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Pela vida! Com respeito
aos oficiais de justiça.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sobre a mesa:
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 694, DE 2015
(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 694, de 2015, que altera a Lei nº 9.249, de
26 de dezembro de 1995, para dispor sobre o imposto sobre a renda incidente sobre juros de
capital próprio, e a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e a Lei nº 11.196, de 21 de novem-
bro de 2005, para dispor sobre os benefícios fiscais do Regime Especial da Indústria Química
e para suspender, no ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais de que tratam os arts. 19,
19-A e 26 desta lei; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos de
relevância e urgência e adequação financeira e orçamentária; pela constitucionalidade, juri-
dicidade e boa técnica legislativa; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprovação parcial
das Emendas de nºs 18, 26, 28, 29, 32, 34, 35, 37, 39 a 42; 51, 59, 61, 70, 77, 79, 90, 108 e 109,
na forma do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016, adotado; e pela rejeição das Emendas
de nºs 1 a 17; 19 a 25; 27, 30, 31, 33, 36, 38, 43 a 50; 52 a 58; 60, 62 a 69; 71 a 76; 78, 80 a 89; e
91 a 107 (Relator: Senador Romero Jucá e Relator Revisor: Deputado Paulão).
PRAZO NA CÂMARA: 27/10/2015
PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: 14/11/2015
PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL: 28/11/2015
PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL: 08/03/2016
COMISSÃO MISTA: Declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 5º, caput, art. 6º, §§ 1º e 2º, da Resolução
do Congresso Nacional nº 1/2002, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 (DOU de 16/3/12).
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Há requerimentos de retirada de pauta e de votação nominal do
Democratas. Eu pergunto se estão mantidos os requerimentos.
O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Estão mantidos, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sobre a mesa requerimento de votação nominal do requerimento
de retirada de pauta, com o seguinte teor:.
“Senhor Presidente
Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do art. 186, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos De-
putados, a votação nominal do requerimento que solicita a retirada de pauta da MP 694/2015.
Salas das Sessões, em 1º de março de 2016. – Deputado Pauderney Avelino, Líder do Democratas.”
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar contra, tem a palavra o Deputado Afonso Florence.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sras. e Srs. Deputados, essa é uma medida
provisória importante. O Democratas quer obstruir a votação porque a medida provisória vai tributar o capital
próprio, vai tributar a renda dos ricos. Por isso, nós somos contra o requerimento de votação nominal.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Pauderney Avelino. (Pausa.)
Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Mendonça Filho. (Pausa.)
Para falar a favor, tem a palavra o Deputado José Carlos Aleluia.
A SRA. MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na votação
anterior, a Deputada Maria do Rosário votou com o partido.
O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
eu estou desde cedo, depois de ter passado o fim de semana no meu Estado, observando o Plenário da Câmara
discutindo a redução de imposto de raquete e bolinha e porte de arma.
Lá no meu Estado, lá na minha cidade, as pessoas estão discutindo os empregos que perderam, a co-
mida que não estão podendo comprar, a energia que aumentou 50% – a vida que está ficando insuportável.
Sobre essa medida provisória, eu acabei de ouvir o orador, usando de demagogia, dizer que aumenta
o imposto sobre o capital. Ora, não é preciso ser economista para saber que o imposto sobre o capital é pago
por quem usa o serviço do capital. A empresa que aplica no Brasil, o investidor que aplica no Brasil vai buscar
o retorno do seu capital excluindo os lucros.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 185

Nós somos, portanto, contra a medida provisória. Queremos tirar a medida provisória da pauta. Não há
urgência. Não há relevância. E não há respeito nesse Governo, que não é capaz de fazer o dever de casa, que
não é capaz de arrumar as suas contas, que não é capaz de reduzir despesas.
Esse Governo quer tomar mais impostos dos brasileiros. Hoje o Governo brasileiro já toma para si mais
de 38% da riqueza total produzida no País. Querem mais para jogar fora! Querem mais para desperdiçar.
Nós queremos retirar de pauta a medida provisória para que a sociedade possa conhecer a perversidade
do Governo Lula e do Governo Dilma – porque esse Governo não é mais Dilma só, ele está sob a intervenção
de Lula –, pois este Governo só pensa em achacar o povo, em extorquir o povo, em destruir empregos e gastar
o dinheiro público de forma desonesta e predadora.
Somos, portanto, pela retirada da medida provisória.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente, pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente, V.Exa. pode pedir para aumentar um pouco o som, porque
nem eu estou ouvindo?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – V.Exa. está sem voz. Eu vou pedir para aumentarem o som aqui.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado.
Sr. Presidente, eu quero deixar claro aqui que nós vamos fazer obstrução a esta matéria. Hoje V.Exa., no
Colégio de Líderes, disse que iria avançar até por volta das 9 horas da noite.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É, mas nós falamos que iríamos votar as duas medidas provisó-
rias. Isso foi literalmente falado. E o quórum, que deveria ser atingido às 16h30min, ocorreu às 17h40min. Isso
atrasa também. Atingir o quórum ás 17h40min dificulta. E vamos ser bem francos: se esta medida provisória
não for votada hoje, ela vai cair.
A SRA. LAURA CARNEIRO – Não, Presidente, será muito triste, se ela cair.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Então eu vou tentar votar. Se V.Exas. obstruírem e a sessão cair...
Eu já fui avisado pelo Senado Federal que eles não vão aceitar a medida provisória se for amanhã.
A SRA. LAURA CARNEIRO – Sr. Presidente, eu estou inscrita.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Esta matéria aumenta impostos para o contribuinte brasileiro e para
aquelas pessoas que estão gerando emprego. São os juros sobre o capital próprio.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado, eu só queria lhe pedir uma gentileza. Eu fui bastan-
te benevolente durante a sessão inteira, e essa benevolência agora vai fazer falta. Não acreditei que haveria
obstrução. V.Exa. não avisou. Disse que ficaria contra, mas não avisou que iria obstruir. Então, agora eu vou ter
que ser rigoroso em relação ao tempo, para enfrentar a obstrução. Eu não vou poder mais ter benevolência.
Vou pedir licença a V.Exa. para tocar a orientação de bancada em relação ao requerimento.
O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente, permita-me, por favor. Eu não usei da palavra hoje.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. RUBENS BUENO (PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – V.Exa. assumiu o compromisso
com o Colégio de Líderes que terminaria a sessão às 21 horas. V.Exa. não está honrando seu compromisso.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não, Deputado.
O SR. RUBENS BUENO – Foi repetido hoje, e nós estamos cobrando isso toda semana.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Terminaria a sessão com as Medidas Provisórias nºs 693 e 694,
ambas de 2015.
O SR. RUBENS BUENO – Não tem a MP 693/15, não. V.Exa. disse que encerraria às 21 horas.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Tentaria encerrar com a MP 693/15 e a MP 694/15.
O SR. RUBENS BUENO – V.Exa. não está honrando seu compromisso com esta Casa.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Mas o quórum, Deputado, foi atingido 1 hora e 10 minutos depois.
O SR. MENDONÇA FILHO – Não existe isso.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Mas se atingimos o quórum às 9 horas da noite, como vou en-
cerrar às 9 horas da noite?
O SR. RUBENS BUENO – Não há quórum. É democrático.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero dar meu
testemunho de que V.Exa. disse que votaria as duas MPs...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – As duas MPs, é claro, para que amanhã ficasse...
O SR. AFONSO FLORENCE – ...e que tentaria encerrar às 21 horas. Agora DEM e PSDB estão protegendo
os capitalistas e não querem aprovar a tributação de juros sobre capital próprio.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu não quero entrar no mérito das razões.
186 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. AFONSO FLORENCE – Vamos entrar na MP.


O SR. RUBENS BUENO (PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Então, espera-se que o Governo
coloque a Maioria para dar quórum aqui, Sr. Presidente. Não é a Oposição que tem que dar quórum.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É isso! É exatamente isso que tem de acontecer, senão a sessão vai cair.
O SR. RUBENS BUENO – Então, não fique falando.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu quero só colocar o seguinte: eu assumi o compromisso de que
iria tentar acabar às 21 horas, sendo que a pauta era a MP 693/15 e a MP 694/15.
O SR. ROCHA – Sr. Presidente, só queria fazer um registro.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Exagerou-se no que se falou. Se fosse apenas a questão do mérito, de
votar contra ou a favor, uma votação nominal resolveria. O quórum, que deveria ter sido atingido no fim do Grande
Expediente, foi atingido somente às 17h40min. Ou seja, fica muito difícil votarmos duas medidas provisórias, com
todo mundo utilizando, passando do tempo, e nós permitindo, se efetivamente não vamos conseguir cumprir.
Então, eu não tenho o direito de não tentar votar uma MP que vai cair. Se o Plenário não quiser votar,
paciência. Nós vamos votar e acabou.
O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – V.Exa. vai até que horas, Sr. Presidente?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pelo menos até as 22 horas, 22h15min, para tentar cobrir o ho-
rário que não deu.
O SR. MENDONÇA FILHO – Até as 22h15min?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É um horário de quórum diferenciado.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Vamos votar, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Requerimento de votação nominal do requerimento de retirada de pauta.
Orientação de bancada.
Como vota o Bloco PP?
O SR. AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Nós votamos “não” à
retirada de pauta, Sr. Presidente; votamos “não” ao requerimento.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco PSD?
O SR. JAIME MARTINS (Bloco/PSD-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSD vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PMDB?
A SRA. LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Pelos setores do tu-
rismo e da confecção, o PMDB vota “não”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PT?
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PT vota “não”.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Governo vota “não”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O Governo vota “não”.
O PT vota “não”.
Como vota o PSDB?
O SR. ROCHA (PSDB-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar que em
nenhum momento, durante essa última discussão, alguém do PSDB se manifestou. Mas parece que o pessoal
do PT anda atemorizado, tendo pesadelos com o PSDB, assim como tem com o Poder Judiciário, com o Minis-
tério Público e com a Polícia Federal.
O PSDB vai votar “sim”, pela votação nominal.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PSB?
O SR. FERNANDO COELHO FILHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB vota
“não”, porque quer votar a matéria. Inclusive nós temos recurso para poder devolver à matéria a questão que foi
retirada do Fundo da Marinha Mercante para os portos do Norte e Nordeste brasileiro. Por isso queremos votar.
O PSB vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Bloco PRB?
O SR. MÁRCIO MARINHO (Bloco/PRB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Democratas?
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta maté-
ria, como eu disse ainda há pouco, aumenta tributos. É obvio também que algumas emendas foram admitidas
pelo Relator para tentar mitigar os efeitos desta medida provisória. Há ainda questões que são de anterioridade
fiscal ou de anualidade. Tenho certeza de que aí, possivelmente, o Governo irá vetar.
Nós precisamos reduzir a carga tributaria. Não podemos mais dar dinheiro a um Governo gastador, a um
Governo inepto, a um Governo que não preza...
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 187

(Desligamento automático do microfone.)


O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PMB? (Pausa.)
Em havendo obstrução, vou ter que ser rigoroso no tempo.
Como vota o PDT?
O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “não”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o Solidariedade?
O SR. ZÉ SILVA (SD-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Solidariedade vota “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PCdoB?
O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB vota “não”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota o PPS?
O SR. RUBENS BUENO (PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vamos votar “sim”, Sr. Presidente,
pela retirada.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Ainda é o requerimento de votação nominal.
Como vota o PV? (Pausa.)
Como vota o PSOL?
O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSOL vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Como vota a Rede? (Pausa.)
Como vota a Minoria?
O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pelo que esta-
mos vendo, com exceção do PSB, todos os outros partidos da Minoria votam “sim”.
Então, respeitando o PSB, nós orientamos o voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o requerimento de votação nominal do requerimen-
to de retirada de pauta.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os que forem favoráveis permaneçam como se acham; os con-
trários se manifestem. (Pausa.)
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Todo mundo levanta o braço.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – REJEITADO.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM) – Verificação, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Verificação concedida.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA) – Verificação conjunta.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – A Presidência solicita às Sras. Deputadas e aos Srs. Deputados
que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sistema eletrônico.
Está iniciada a votação.
Queiram seguir a orientação do visor de cada posto.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Democratas muda a
orientação para obstrução.
O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – A Rede vota “não”.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – A Rede vota “não”.
Atingido o quórum, encerrarei imediatamente.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Obstrução.
O SR. RUBENS BUENO (PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PPS está em obstrução.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu solicito a todos
os Deputados e Deputadas da base que venham ao plenário. Nós podemos encerrar rapidamente, é só per-
manecermos por mais 1 hora no plenário.
O SR. ZÉ SILVA (SD-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Solidariedade está em obstrução.
O SR. ROCHA (PSDB-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PSDB está em obstrução, Sr. Presidente.
A SRA. LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, eu
queria fazer um apelo aos Deputados dos partidos que estão em obstrução.
Nesta medida provisória, os Deputados Jorge Tadeu Mudalen, Otavio Leite, eu e outros conseguimos a inclu-
são do art. 6º, que trata especificamente da alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte, no que diz respeito ao
turismo no Brasil e a todas as agências de turismo. Sem isso, a alíquota, que era de 6% e que aumentou para 25%,
continuará em 25%. Isso significa, para a maioria do turismo no Brasil, para todas as agências de turismo, um colapso.
Sr. Presidente, o setor hoje está desesperado. Não há como não aprovarmos esta medida provisória. Se
nós não aprovarmos hoje, ela cai, e, caindo, nós teremos no Brasil, um país turístico, um prejuízo enorme a to-
das as agências de turismo.
188 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – A Minoria está em obstrução,
Sr. Presidente.
O SR. HENRIQUE FONTANA – Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não, Deputado.
O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Quero fazer um apelo também
a todos os colegas que compõem a Frente Parlamentar Mista José Alencar pelo Desenvolvimento da Indústria
Têxtil e da Confecção no Brasil.
Nesta medida provisória, incluímos um acordo que reduz a tributação para a área de confecção. Esse
acordo foi costurado aqui por muitos partidos, especialmente pela bancada feminina e por toda a nossa Frente
Parlamentar. Isso é algo importantíssimo, porque a indústria de confecção e têxtil é um dos maiores emprega-
dores industriais do País. Nós sofremos uma dura concorrência, desleal, do produto importado, especialmente
o asiático. Esta medida provisória inclui a redução da alíquota sobre a folha de pagamento.
Por isso, peço apoio. Independentemente de questões partidárias, esperamos conseguir vencer esta
obstrução e votar esta medida provisória rapidamente, dentro de um ambiente de acordo.
O SR. MARCIO ALVINO (Bloco/PR-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria que
fosse dado como lido meu pronunciamento.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande satisfação e expectativa que aguardo a chegada de
uma comitiva de Prefeitos e Vereadores da região do Alto Tietê, em São Paulo. O grupo me acompanhará em
audiências no Ministério dos Transportes e no Ministério do Trabalho e Previdência Social para tratar de justas
e urgentes demandas da população dos Municípios de Santa Isabel, Guararema, Arujá e Biritiba Mirim.
O encontro no Ministério dos Transportes com o Diretor-Geral da ANTT, Jorge Luiz Macedo Bastos, dá sequ-
ência à reunião realizada com ele em outubro do ano passado, quando, na companhia do Deputado Estadual André
do Prado, estive naquela agência para reivindicar a construção de um trevo de acesso ao Município de Santa Isabel.
Essa obra é de fundamental importância para garantir segurança à população do Município. As atuais alças
de acesso ao trevo de Santa Isabel são muito antigas, construídas ainda na década de 60, quando a realidade do
trânsito na cidade era completamente diferente. O trevo atual é a principal entrada de veículos do Município, e
tornou-se um dos mais perigosos e inseguros trechos da BR-116, com grande frequência de acidentes no local.
Sr. Presidente, nobres colegas, outras obras que terão impacto significativo na segurança e na qualidade de
vida da população da região são a construção de uma passarela de pedestres no Bairro Chácaras Guanabara, em Gua-
rarema, e a construção de passarelas no quilômetro 201 + 700 metros e no quilômetro 203 + 500 metros, em Arujá.
Essas obras vão ao encontro das mais modernas tendências do urbanismo internacional, que buscam incen-
tivar e dar segurança ao trânsito de pedestres não só nas grandes cidades, mas também nos Municípios de peque-
no e de médio portes, e são prioridades da Frente Parlamentar Mista de Infraestrutura Viária e Mobilidade Urbana.
Outro encontro importante na nossa agenda é com o Secretário Especial da Previdência Social, Carlos
Eduardo Gabas. Lá iremos reivindicar a liberação de recursos para a finalização das agências da Previdência em
Guararema e Biritiba Mirim e a liberação das Emendas do OGU/2016, no valor de 1 milhão de reais cada, para
a construção de novas agências em Santa Isabel e Arujá.
Quero, pois, saudar a vinda do Deputado Estadual André do Prado; dos Prefeitos de Guararema, Adriano
Leite; de Biritiba Mirim, Carlos Alberto, o Inho; de Arujá, Abel José Larini; dos Secretários Municipais José Fran-
cisco da Fonseca e Sidnei Santos Leal; dos Vereadores Alvaro Gomes de Souza Neto, Dirceu Jacinto Granato e
Vanessa Martins dos Santos, de Guararema; Donizeti Assis de Siqueira e Fábio Faquim de Oliveira, de Biritiba
Mirim; e Cléber Vinícius Kernchner, Evaldo Souza Barbosa e Luis Carlos Alves Dias, de Santa Isabel.
Aproveito a oportunidade para reiterar aos administradores e representantes desses Municípios minha
inteira disposição de fazer o que for necessário, no âmbito das minhas competências, para proporcionar segu-
rança e qualidade de vida às populações que eles representam.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pela Liderança do Bloco PSD, concedo a palavra ao Deputado
Júlio César, pelo tempo restante que foi dividido com a outra intervenção.
O SR. JÚLIO CESAR (Bloco/PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-
tados, participei hoje de reunião dos Governadores do Nordeste com o Ministro da Fazenda. O tema principal foi
a renegociação dos débitos dos Estados brasileiros, a mudança de indexador, a questão dos juros simples e dos
juros compostos e, acima de tudo, o financiamento novo, que poderá ser dado pelo BNDES aos Estados brasileiros.
Vejam bem, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na concessão desses empréstimos, houve um grande privilé-
gio para as Regiões Sul e Sudeste, a quem foram concedidos 85% de todo o crédito renegociado. O Norte, o Nordeste
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 189

e o Centro-Oeste ficaram com algo em torno de 15%. Então, querem um novo refinanciamento. Já houve privilégio
na concessão dos créditos para os Estados do Sul e Sudeste. Haverá novo privilégio na concessão desse financia-
mento através do BNDES? Acho que devem corrigir essas distorções que existiram nesses privilégios do passado.
Eu defendo que a concessão desses financiamentos, Sras. e Srs. Deputados, seja pelo critério do Fundo
de Participação dos Estados, como aconteceu em 2010. Já pensou no meu Estado, o Piauí, que tem a menor
capacidade de investimento, que teve que contrair empréstimo externo para quitar sua dívida renegociada?
Ficou zerado e teve um pequeno financiamento.
Eu acho que o critério deve ser compensado pelo critério do Fundo de Participação dos Estados.
Outro assunto, Sr. Presidente, são os encargos dos fundos constitucionais. O Conselho Monetário Nacional
aprovou em dezembro do ano passado aumento dos juros dos Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e
Centro-Oeste em mais ou menos 70%. O que houve no Norte, Nordeste e Centro-Oeste de riqueza, de aumen-
to da sua poupança, de aumento da riqueza nessas três regiões para aumentar o encargo nessa proporção?
Nós fizemos um movimento grande, os Governadores e os próprios bancos que administram os fundos
constitucionais, mas o Conselho Monetário Nacional manteve os mesmos encargos de dezembro, apenas am-
pliou para que as propostas apresentadas até 17 de dezembro sejam mantidas e contratadas até 31 de março.
Mas isso não resolve. Os bancos estão com dinheiro sobrando, porque ninguém aguenta pagar o encargo nessa
proporção, um dinheiro que é do próprio Tesouro, dos fundos constitucionais. Nunca foi tão grande quanto é
agora, fixado pelo Conselho Monetário Nacional.
Por último, Sr. Presidente, nós somos coordenadores da bancada do Nordeste. Fizemos um estudo da inadim-
plência do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, principalmente do Nordeste, onde, a cada 10 anos, nós convivemos
com seis ou sete secas. A inadimplência é ocasionada pela instabilidade climática, mas os encargos são os mesmos.
Nós estamos propondo, diferentemente do Governo, depois de um estudo de todas as condições – do “pro-
nafiano”, do mini, do pequeno, do grande produtor, dos produtores que fizeram o PESA, securitizados, dos produ-
tores que tinham financiamento do FINOR, que tinham abertura para renegociar as suas debêntures e convertê-las
em ações em 2001 em apenas 60 dias –, a inclusão também da conversão das debêntures do FINOR e do FINAM
em ações. Por quê? Porque o prazo foi exíguo. Eles conseguiram o certificado de implantação, mas não deu tempo.
Então, para aqueles que conseguiram o CEI, que é o certificado de implantação, que seja permitida a
conversão dessas debêntures em ações.
Dizendo tudo isso, Sr. Presidente, eu fico preocupado com a economia do Brasil. Cai a receita da União,
cai um reflexo muito grande...
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Conclua, Deputado.
O SR. JÚLIO CESAR – ...dos Estados, mas quem mais sofre são os Municípios brasileiros, que têm no
FPM – Fundo de Participação dos Municípios, a principal receita – em 90% –, principalmente nas regiões mais
pobres: Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Conclua, Deputado.
O SR. JÚLIO CESAR – Nós estamos, Sr. Presidente, pedindo o aumento da participação dos fundos consti-
tucionais, para que os Municípios possam conviver com a transferência permanente de encargos feitos pela União
aos Municípios, sem a transferência respectiva da sua totalidade dos recursos para atender a essas transferências.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vou encerrar a votação.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deixe-me encerrar esta votação. Depois passarei a palavra a V.Exa.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Está encerrada a votação. (Pausa.)
Resultado da votação:
SIM: 40;
NÃO: 284;
ABSTENÇÕES: 5;
TOTAL: 329.
ART. 17: 1.
QUÓRUM: 330.
OBSTRUÇÃO: 66.
O REQUERIMENTO FOI REJEITADO.
190 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

LISTAGEM DE VOTAÇÃO:

Proposição: MPV N° 694/20 15 - REQUERIMENTO DE VOTAÇÃO NOM INAL DO REQ. DE


RETIRADA DE PA UTA - Nominal Eletrônica

lnício da votação: O1/03/2016 2 1:1 5


Encerramento da votação: OI /03/20 16 2 1:25

Presidiu a Votação:
Eduardo Cunha

Resultado da votação

Sim: 40

Não: 284

Abstenção: 5

Total da Votação: 329

Art. 17: I

Total Quorum: 330

Obstrução: 66

Orientação

PpPtbPscPhs: ão

PrPsdPros: ão

PmdbPen: Não

PT: Não

PSDB: Obstrução

PSB: Não

PrbPtn PtcPtdoBPsl: Não

DEM : Obstrução

PDT: Não
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 191

Solidaried : Obstrução

PCdoB: Não

PPS: Obstrução

PSOL: ão

REDE : ão

Minoria: Obstrução

GOV.: ão

Parlamen tar Partido Bloco Voto

Roraima (RR)

Abel Mesquita Jr. PMB Sim

Carlos Andrade PHS PpPtbPscPhs ão

Edio Lopes PMDB PmdbPen Não

Hiran Gonçalves PMB Sim

Jhonatan de Jesus PRB Prb Ptn Ptc Ptdo BPs I ão

Maria Helena PSB Não

Remídio Monai PR PrPsdPros ão

Shéridan PSDB S im

Total Ro raima : 8

Amapá (AP)

Cabuçu Borges PMDB PmdbPen Não

Janete Capiberibe PSB ão

Jozi Araújo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Marcos Reategui PSC PpPtbPscPhs Não

Total Amapá: 4
192 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamen tar Partido Bloco Voto

Pará (PA)

Arnaldo Jordy PPS Obstrução

Belo Faro PT ão

De legado Éder Mauro PSD PrPsdPros Sim

Edm ilson Rodrigues PSOL Não

Elcione Barbalho PMDB PmdbPen ão

Francisco Chapadi nha PSD PrPsdPros ão

Hélio Leite DEM Obstrução

Joaq uim Passarinho PSD PrPsdPros ão

José Priante PMDB PmdbPe n ão

Josué Bengt son PTB PpPtbPscPhs ão

Lúcio Vale PR PrPsdPros ão

ilson Pinto PSDB Obstrução

Simone Morgado PMDB PmdbPen ão

Wladimir Costa Solidar ied Abste nção

Tota l Pará: 14

Amazonas (AM)

Alfredo ascimento PR PrPsdPros ão

Arthur Y irg ilio Bisneto PSDB Obstrução

Átila Lins PSD PrPsdPros Não

Conceição Sampaio pp PpPtbPscPhs ão

Hissa Abrahão PPS Obstrução

Marcos Rotta PMDB PmdbPen ão

Tota l Am azo nas: 6


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 193

Parlamentar Partido Bloco Voto

Rondonia (RO)

Expedito etto Solidaried Não

Lindomar Garçon PMDB PmdbPen Não

Luiz C láudio PR PrPsdPros ão

Maria na Carval ho PSDB Obstrução

N ilton Capixaba PTB PpPtbPscPhs ão

Total Rondonia: 5

Acre (A C)

Alan Ri ck PRB PrbPtnPtc PtdoBPsl ão

Angeli m PT ão

César Messias PSB Sim

Flaviano Melo PMDB PmdbPen ão

Leo de Brito PT Não

Rocha PS DB Obstrução

Total Acre: 6

Toca ntins (TO)

Carlos Henrique Gaguim PMB Não

César Halum PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Dulce Miranda PMDB PmdbPen ão

Irajá A breu PSD PrPsdPros ão

Josi unes PM DB PmdbPen Não

Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Obstrução

Total Tocan tins: 6

Maran hão (MA)


194 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

C leber Verde PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Eliziane Gama REDE ão

Hildo Rocha PMDB PmdbPen ão

João Castelo PSDB Obstmção

João Marce lo Souza PMDB PmdbPen ão

Junior Marreca PE PmdbPen Não

Jusceli no Filho PMB Abstenção

Pedro Fernandes PTB PpPtbPscPhs ão

Rubens Pere ira Júnior PCdoB Não

Victor Mendes PSD PrPsdPros ão

Zé Carlos PT ão

Total Maranhão: li

Ceará (CE)

Arnon Bezerra PTB PpPtbPscPhs ão

Cabo Sabino PR PrPsdPros Não

Chico Lopes PC doB Não

Danilo Forte PSB ão

Domingos Neto PMB ão

José Airton C irilo PT ão

José Guimarães PT ão

Luizianne Lins PT Não

Macedo PSL PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Moroni Torgan DEM Obstrução

Moses Rodrigues PPS Obstrução


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 195

Parlam entar Partido Bloco Voto

Odorico Monteiro PT ão

Raimundo Gomes de Matos PSDB Obstrução

Ronaldo Martins PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Vitor Valim PMDB PmdbPen Abstenção

Total Ceará: 15

Piauí (Pl)

Assis Carvalho PT Não

Áti la Lira PSB Não

Herácl ito Fortes PSB ão

Júlio Cesar PSD PrPsdPros ão

Paes Landim PTB PpPtbPscPhs ão

Rodrigo Martins PSB Sim

Silas Fre ire PR PrPsdPros ão

Total Piauí: 7

Rio Grande do Norte (RN)

Antônio Jácome PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Fábio Faria PSD PrPsdPros ão

Felipe Maia DEM Obstrução

Rafael Motta PSB Não

Rogério Marinho PSDB Obstrução

Walter Alves PMDB PmdbPen ão

Zenaide Maia PR PrPsdPros Não

Total Rio Grande do Norte: 7

Paraíba (PB)
196 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Aguinaldo Ribei ro pp PpPtbPscPhs Não

Benjamin Maranhão Solidaried O bstrução

Hugo Motta PMDB PmdbPen ão

Luiz Couto PT ão

Rômulo Gouveia PSD PrPsdPros ão

Wilson Filho PTB PpPtbPscPhs ão

Total Paraíba: 6

Pernambuco (PE)

Adalberto Cavalcant i PMB Não

Ande rson FetTeira PR PrPsdPros Não

Augusto Coutin ho Solidaried Obstrução

Betinho Gomes PSDB Obstrução

Bruno Araújo PSDB O bstrução

Carlos Eduardo Cadoca PCdoB ão

Danie l Coelho PSDB Obstrução

Eduardo da Fonte pp PpPtbPscPhs Não

Fernando Coelho Filho PSB ão

Fernando Monteiro pp PpPtbPscPhs ão

Gonzaga Patriota PSB ão

Jarbas Vasconcelos PM DB PmdbPen S im

João Fernando Coutin ho PSB ão

Jorge Côt1e Real PTB PpPtbPscPhs ão

Kaio Maniçoba PHS PpPtbPscPhs ão

Marinaldo Rosendo PSB Sim


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 197

Parlamentar Partido Bloco Voto

Mendonça Fil ho DEM Obstrução

Pastor Euri co PSB Não

Raul Jungma nn PPS Obstrução

Ri cardo Teobaldo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Silvio Costa PTdoB PrbPtnPtc PtdoBPsl ão

Zeca Cavalcanti PTB PpPtbPscPhs Não

Total Pernambuco: 22

Alagoas (AL)

Givaldo Carimbão PROS PrPsdPros ão

J HC PSB ão

Mauríc io Q uintella Lessa PR PrPsdPros ão

Paulão PT ão

Pedro Vilela PSDB Obstrução

Total Alagoas: 5

Ser gipe (SE)

Fábio Mitidieri PSD PrPsdPros ão

Fabio Re is PMDB PmdbPen Não

Jony Marcos PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Valada res Filho PSB ão

Tota l Sergipe: 4

Ba hia (BA)

Afonso Florence PT Não

Alice Portugal PCdoB ão

Antonio Brito PTB PpPtbPscPhs ão


198 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Bacelar PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Bebeto PSB ão

Benito Gama PTB PpPtbPscPhs ão

Cacá Leão pp PpPtbPscPhs Não

Caetano PT ão

Daniel Almeida PCdoB ão

EImar ascimento DEM Obstrução

Erivelton Santana PSC PpPtbPscPhs Não

Irmão Lazaro PSC PpPtbPscPhs Não

João Carlos Bacelar PR PrPsdPros ão

João Gualberto PSDB Obstrução

Jorge Solla PT Não

José Carlos Aleluia DEM Obstrução

José Carlos Araújo PSD PrPsdPros ão

José unes PSD PrPsdPros ão

José Rocha PR PrPsdPros Não

Jutahy Junior PSDB Obstrução

Lucio Vieira Lima PMDB PmdbPen Sim

Márcio Marinho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Mário Negromonte Jr. pp PpPtbPscPhs ão

Paulo Magalhães PSD PrPsdPros ão

Roberto Britto pp PpPtbPscPhs ão

Ronaldo Carletto pp PpPtbPscPhs ão

Sérgio Brito PSD PrPsdPros ão


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 199

Parlamentar Partido Bloco Voto

Tia Eron PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Uldurico Junior PTC PrbPtnPtc PtdoBPsl Não

Total Bahia: 29

Minas Gerais (MG)

Adelmo Carneiro Leão PT ão

Ademir Camilo PROS PrPsdPros ão

Aelton Freitas PR PrPsdPros ão

Bilac Pinto PR PrPsdPros ão

Brunny PMB ão

Caio arc10 PSDB Obstrução

Delegado Edson Moreira PT PrbPtnPtcPtdoB Psl Não

Diego Andrade PSD PrPsdPros Não

Dimas Fabiano pp PpPtbPscPhs ão

Domingos Sávio PSDB Obstrução

Eduardo Barbosa PSDB Obstrução

Eros Biondini PTB PpPtbPscPhs ão

Gabriel Guimarães PT Não

Jaime Martins PSD PrPsdPros Não

Jô Moraes PCdoB Não

Jülio Delgado PSB ão

Laudivio Carvalho PMDB PmdbPen ão

Leonardo Monteiro PT Não

Leonardo Quintão PMDB PmdbPen Não

Luis Tibé PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl ão


200 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Luiz Fernando Fari a pp PpPtbPscPhs Não

Marcelo Álvaro Antônio PMB Não

Marcelo Aro PHS PpPtbPscPhs Não

Marcus Pestana PSDB Obstrução

Mauro Lopes PMDB PmdbPen Não

Newton Cardoso Jr PMDB P mdbPen Não

Ode lmo Leão pp PpPtbPscPhs Sim

Padre João PT Não

Pastor Frankl in PTdoB PrbPtn Ptc PtdoBPsl Não

Paulo Abi-Ackel PSDB Obstrução

Raquel Muniz PSC PpPtbPscPhs Não

Regina ldo Lopes PT Não

Renzo Braz pp PpPtbPscPhs Sim

Rod rigo de Castro PSDB Sim

Sara iva Felipe PMDB PmdbPen Não

Silas Brasil eiro PMDB PmdbPe n Não

Stefano Aguiar PSB Não

Tenente Lúcio PSB Não

Toninho Pinhe iro pp PpPtbPscPhs Não

Wadson Ribeiro PCdoB Não

We lito n Prado PMB Não

Zé Si lva Solidaried Sim

Total Minas Gerais: 42

Espírito Santo (ES)


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 201

Parlamentar Partido Bloco Voto

Carlos Manato Solidaried Obstrução

Dr. Jorge Silva PROS PrPsdPros Não

Evair de Melo PV Não

Givaldo Viei ra PT ão

He lder Salomão PT ão

Leio Coimbra PMDB PmdbPen Não

Marcus Vicente pp PpPtbPscPhs Não

Max Filho PSDB Obstrução

Paulo Foletto PSB ão

Sergio Vidigal PDT ão

Total Espírito Santo: I O

R io de J aneiro (RJ)

Alessandro Molon REDE ão

Alexandre Serfiotis PSD PrPsdPros Não

Alexandre Valle PMB ão

Benedita da S ilva PT ão

Cabo Daciolo S.Part. Não

Ce lso Jacob PMDB PmdbPen ão

Chico Ale ncar PSOL Não

Chico D Angelo PT ão

C larissa Garotinho PR PrPsdPros Não

Deley PTB PpPtbPscPhs Não

Dr. João PR PrPsdPros Não

Eduardo C unha PMDB PmdbPen Art. 17


202 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Ezequiel Teixeira PMB Sim

Felipe Bornier PSD PrPsdPros ão

Fernando Jordão PMDB PmdbPen ão

Francisco Floriano PR PrPsdPros ão

Glauber Braga PSOL Não

Hugo Leal PROS PrPsdPros ão

lndio da Costa PSD PrPsdPros Sim

Jair Bolsonaro pp PpPtbPscPhs Abstenção

Jandira Feghal i PCdoB Não

Jean Wyllys PSOL ão

Julio Lopes pp PpPtbPscPhs Sim

Laura Carneiro PMDB PmdbPen Não

Leonardo Piccian i PMDB PmdbPen Não

Luiz Carlos Ramos PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Luiz Sérgio PT ão

Marcelo Matos PDT Não

Marquinho Mendes PMDB PmdbPen Não

Miro Teixeira REDE Sim

Otavio Leite PSDB Obstrução

Paulo Feijó PR PrPsdPros Sim

Roberto Sales PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Rodrigo Maia DEM Obstrução

Rosangela Gomes PRB PrbPtnPtc PtdoBPsl ão

Simão Sessim pp PpPtbPscPhs Não


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 203

Parlam entar Partido Bloco Voto

Soraya Santos PMDB PmdbPe n Não

Sóstenes Cavalcante PSD PrPsdPros Sim

Wadih Damous PT Não

Washington Reis PMDB PmdbPe n ão

Wilson Beserra PM DB PmdbPe n ão

Zé A ug usto a lin P MDB PmdbPe n Não

Total Rio de Janeiro: 42

São Paulo (SP)

Alex Manente PPS Obstrução

Ana Perugini PT Não

Andres Sanchez PT ão

Anto nio Bulhões PRB PrbPtn PtcPtdoB Psl Não

A nto nio Carl os Mendes Thame PSDB Obstrução

A rlindo C hinaglia PT Não

Arnaldo Faria de Sá PTB PpPtbPscPhs Sim

Baleia Rossi PM DB PmdbPen ão

Bruna Furlan PSDB Sim

Bruno Covas PS DB Sim

Capitão Augusto PR PrPsdPros ão

Dr. Sinval Mal he iros PMB ão

Edinho Araúj o PM DB PmdbPe n Não

Eduardo Bo lsonaro PSC PpPtbPscPhs Abstenção

Evandro G ussi PV ão

Fausto Pinato PRB PrbPtn PtcPtdoBPs l ão


204 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Fia vin ho PSB Sim

Goulart PSD PrPsdPros ão

Guilherme Mussi pp PpPtbPscPhs Não

Herculano Passos PSD PrPsdPros ão

Iva n Valente PSOL ão

Jeffe rson Campos PSD PrPsdPros Não

João Paulo Papa PSDB Obstrução

Jorge Tadeu Mudalen DEM Obstrução

José Mentor PT Não

Keiko Ota PS B ão

Lobbe e to PSDB Obstrução

Luiz Lauro Fi lho PSB Sim

Luiza Erundina PSB ão

Mara Gabrilli PSDB Obstrução

Marcelo Aguia r DEM Obstrução

Marcelo Squassoni PRB PrbPtnPtc PtdoBPsl ão

Mareio A lvino PR PrPsdPros ão

Miguel Haddad PSDB O bstrução

Miguel Lombardi PR PrPsdPros ão

Milton Mon ti PR PrPsdPros Não

Missionário José Olimpio pp PpPtbPscPhs Não

Nelso n Marquezelli PTB PpPtbPscPhs ão

ilto Tatto PT Não

Orlando S ilva PC do B Não


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 205

Parlamentar Partido Bloco Voto

Paulo Freire PR PrPsdPros ão

Paulo Maluf pp PpPtbPscPhs Não

Pr. Marco Feliciano PSC PpPtbPscPhs Sim

Renata Abreu PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Ricardo lzar PSD PrPsdPros ão

Ricardo Tripoli PSDB Obstrução

Robe110 Alves PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Roberto Freire PPS Obstrução

Samuel Moreira PSDB Sim

Silvio Torres PSDB Obstrução

Ti ririca PR PrPsdPros ão

Valmir Prasc ide lli PT Não

Vanderlei Macris PSDB Obstrução

Vice ntin.h o PT ão

Vinicius Carvalho PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl Não

Vitor Lippi PSDB Obstrução

William Woo PV ão

Tota l São Paulo: 57

Mato Grosso (MT)

Adilton Sachetti PSB ão

Carlos Bezerra PMDB PmdbPen ão

Professor Victório Gal li PSC PpPtbPscPhs Sim

Ságuas Moraes PT Não

Valtenir Pere ira PMB Não


206 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parlamentar Partido Bloco Voto

Total M a to Grosso: 5

Distrito Federal (DF)

Alberto Fraga DEM Obstrução

Aug usto Carvalho Solidaried Sim

Erika Kokay PT Não

lzalci PSDB Obstrução

Lae11e Bessa PR PrPsdPros ão

Ronaldo Fonseca PROS PrPsdPros Não

Rôney Nemer PMDB PmdbPe n Não

Total Dis trito Federal: 7

Goiás (CO)

Alexandre Baldy PSDB S im

Célio Silveira PSDB Obstrução

Danie l Vilela PMDB PmdbPen ão

Delegado Waldir PSDB Obstrução

Fábio Sousa PSDB Obstrução

Gi useppe Vecci PSDB Obstrução

Heuler C ruvinel PSD PrPsdPros ão

Lucas Vergilio Solidaried Obstrução

Magda Mofatto PR PrPsdPros Não

Marcos Abrão PPS Obstrução

Pedro Chaves PMDB PmdbPe n Não

Roberto Balestra pp PpPtbPscPhs Sim

Rubens Otoni PT ão
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 207

Parlamentar Partido Bloco Voto

Total Goiás: 13

Mato Grosso do S ul (MS)

Carlos Marun P MDB PmdbPen Não

Elizeu Dioniz io PSDB Obstrução

Geraldo Resende PMDB PmdbPen N ão

Tereza C ristina PSB Não

Vander Loubet PT Não

Zeca do Pt PT Não

Total Mato Grosso do S ul: 6

Paraná (PR)

Alex Canziani PTB PpPtbPscPhs Não

Alfredo Kaefer PSDB Obstrução

Aliei Machado REDE Não

Assis do Couto PMB Não

Christiane de Souza Yared PTN PrbPtnPtc PtdoBPsl Não

Diego Garcia PHS PpPtbPscPhs Não

Di lce u Sperafico pp PpPtbPscPhs Não

Edmar Arruda PSC PpPtbPscPhs Não

Enio Verri PT Não

Evandro Roman PSD PrPsdPros Não

Fernando Franc ischini Solidaried Obstrução

Hermes Parciane llo PMDB PmdbPen Não

Leandre PV Sim

Leopoldo Meyer PSB Não


208 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Parla mentar Partido Bloco Voto

Luiz Carlos Hauly PSDB O bstrução

Luiz ishimori PR PrPsdPros ão

Marcelo Belinati pp PpPtbPscPhs Sim

Rubens Bueno PPS O bstrução

Sandro A lex PPS O bstrução

Serg io Souza PMDB PmdbPen ão

Takayama PSC PpPtbPscPhs ão

Tonin ho Wandscheer P MB ão

Total Paraná: 22

Santa Catarina (SC)

Angela A lbino PCdoB ão

Carme n Zanotto PPS Obstrução

Ce lso Maldane r PM DB PmdbPen Não

Décio Lima PT ão

Edinho Bez PM DB PmdbPen Não

Esperid ião Am in pp PpPtbPscPhs Sim

Geovania de Sá PSDB O bstrução

João Rodrigues PSD PrPsdPros S im

Marco Teba ldi PSDB O bstrução

Pedro Uczai PT ão

Rogério Peninha Mendonça P MDB PmdbPen ão

Rona ldo Benedet P MDB Pmd bPen ão

Valdir Colatto PMDB PmdbPen S im

Total Santa Catarina: 13


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 209

Parlamentar Partido Bloco Voto

R io Grande do Su l (RS)

Afonso Hamm pp PpPtbPscPhs Não

Bohn Gass PT Não

Carlos Gomes PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl ão

Covatti Filho pp PpPtbPscPhs Sim

Danrle i de De us Hinterho lz PSD PrPsdPros Sim

Darcísio Perondi PMDB PmdbPen Não

He itor Schuch PSB Não

Henrique Fontana PT Não

Jerônimo Goergen pp PpPtbPscPhs Sim

João Derly REDE Não

Jose Stédile PSB Não

Luis Carlos Heinze pp PpPtbPscPhs Sim

Luiz Carl os Busato PTB PpPtbPscPhs Não

Marco Maia PT Não

Marcon PT Não

Maria do Rosário PT Não

Mauro Pereira P MDB PmdbPen Não

Onyx Lorenzoni DEM Obstrução

Osmar Te rra PMDB PmdbPe n Sim

Paulo Pimenta PT Não

Pepe Vargas PT Não

Pompeo de Mattos PDT Não

Ronaldo Nogue ira PTB PpPtbPscPhs Não

Parlamentar Partido Bloco Voto

Sérgio Moraes PTB PpPtbPscPhs Não

Total Rio Grande do Sul: 24

CEN IN - Coordenação do S istema Eletrônico de Votação


210 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Pauderney Avelino.


O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós enten-
demos que esta matéria e este projeto de lei de conversão trazem alguns pontos que beneficiam também o
contribuinte. Nós acordamos entre os Líderes que suspendamos a obstrução agora. Eu gostaria de ouvir o Líder
do Governo também, que se posicionou hoje à tarde no Colégio de Líderes. Nós suspenderíamos a obstrução;
V.Exa. encerraria a sessão; a matéria voltaria amanhã para a Ordem do Dia; e nós a votaríamos sem obstrução.
Ainda precisamos votar o recurso para a inclusão do adicional de frete da Marinha Mercante, com a data de 1º
de janeiro de 2016, para sua eficácia.
Portanto, é esta a proposta que trago para o Plenário, para que possamos prosseguir na votação da matéria.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Qual é a proposta de V.Exa.? Votar amanhã sem obstrução?
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Votar amanhã sem obstrução.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O problema todo é o seguinte: vai perder a medida provisória. Se
votar amanhã e mandar no fim do dia, a medida provisória vai perder.
O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente, só fazendo uma
ponderação aqui ao Líder Pauderney, eu quero saber o seguinte: qual é a posição do Governo? Quanto à ques-
tão do adicional de frete para a renovação da Marinha Mercante, foi assumido o compromisso deste Plenário,
numa sessão de veto do Congresso Nacional, pelo Líder José Pimentel, que ficou até meio nervoso no dia. Eu
queria saber qual é a posição do Deputado Guimarães, porque votar aumento de carga tributária para o Go-
verno não cumprir a parte dele, que é restabelecer o incentivo fiscal para Norte e Nordeste do adicional de
frete e garantir também a redução da alíquota de contribuição previdenciária para o setor têxtil, não adianta.
Então, eu quero saber qual é a palavra do Governo.
O Governo dá boa noite, você pode olhar para o céu que está de dia; dá bom dia, pode olhar para o céu
que está de noite. Então, temos que ter um Governo que tenha palavra. Eu não estou falando aqui do Deputa-
do Guimarães, mas foi assumido um compromisso. Eu quero saber qual é a palavra do Governo. Se o Governo
não tem palavra para cumprir, não adianta votar esta medida provisória para arrochar ainda mais o bolso do
sufocado povo brasileiro.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não poderia tentar se construir um acordo de mérito para resolver
este assunto hoje e evitar perder a medida provisória, já que há interesse de pontos de V.Exas.?
A SRA. SORAYA SANTOS (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, eu que-
ria também fazer um apelo aos meus pares para que votemos esta matéria de suma importância. Nós estamos
falando do setor de confecções, acordo fechado em Plenário, que vai envolver mão de obra feminina. Mais de
70% da mão de obra desse setor são de mulheres, 40% delas arrimos de família.
Eu queria apelar para o bom senso, para que não percamos o prazo, e votemos esta matéria ainda hoje.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Bom, se for amanhã, na sessão normal, para votar a partir de 5
horas da tarde, efetivamente não há a menor condição de o Senado aceitar. Eles já disseram que se não votar
hoje, até meia-noite, eles não vão aceitar e vão devolver a MP. É uma decisão do Plenário se quer continuar ou
não. A decisão é do Plenário.
Tem a palavra o Deputado José Guimarães.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Hoje está difícil os Deputados e
as Deputadas ouvirem. Eu queria chamar a atenção, para ver se é possível nós pacificarmos algum acordo. A
primeira pergunta pública é: a Oposição vai continuar na obstrução, se nós esticarmos hoje?
O SR. DANIEL COELHO (PSDB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vai. O PSDB vai ficar em obstrução.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Vai continuar em obstrução. Se vai continuar em obstrução, Sr. Presidente,
V.Exa. leva a sessão no máximo até 10h15min, 10h30min, conforme o compromisso assumido com o Líder Pau-
derney Avelino. Entrar em obstrução a esta hora, evidentemente, não vai dar em nada.
Nós estamos consultando o Presidente do Senado, por meio do Líder do Governo no Senado, para ve-
rificar se é possível um acordo para votarmos amanhã, se não haverá problema de perda de eficácia naquela
Casa, tendo em vista o prazo de 7 dias.
Então, dê-me 5 minutos. Nós vamos discutindo a matéria e já, já faremos um pronunciamento, de acor-
do com o que o Senador Renan Calheiros nos encaminhar, para que a medida provisória não perca a eficácia.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu vou avançando de pouquinho, até V.Exas. se entenderem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Requerimento de retirada de pauta.
“Senhor Presidente,
Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do art. 117, VI, do Regimento Interno, a retirada da pauta do
(a) MP 694/2015 constante da presente Ordem do Dia.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 211

Sala das Sessões, em 1º de março de 2016. – Deputado Pauderney Avelino, Líder do Democratas.”
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar contra, concedo a palavra ao Deputado Afonso Florence.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Contra a retirada de pauta.
Vamos votar!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para falar a favor, concedo a palavra ao Deputado Pauderney Avelino.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria
que V.Exa. suspendesse a sessão, por 5 minutos, para que pudéssemos conversar.
O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Qual é a posição do Governo?
Vai assumir o compromisso com relação à sanção da vigência imediata do adicional de frete ou não, Presidente?
O SR. NELSON MARQUEZELLI – Não é necessário suspender a sessão!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado, quanto ao adicional de frete, pelo que eu entendi, há
um destaque supressivo do PSB. Acho que já está aqui. Quando o recurso for acolhido, haverá um destaque
supressivo da parcela da vigência.
O SR. MENDONÇA FILHO – Mas, Presidente, permita-me uma observação. Não adiantará retornar ao
texto o adicional ao frete, se a Presidente Dilma não cumprir o acordo ou se jogar para 2017.
Eu quero saber se a Presidente tem o compromisso de não vetar a renovação do incentivo relativo ao
adicional ao frete. Se o Governo não assume esse compromisso, de que adianta? Na palavra deste Governo
ninguém acredita, infelizmente – eu não estou falando aqui dos Líderes, mas da prática do Executivo.
Com relação ao setor têxtil, o Governo tem ou não compromisso? Porque eu não estou disposto a fazer
papel de bobo, não, Sr. Presidente. É melhor derrubar a sessão.
O SR. NELSON MARQUEZELLI – Não é necessário suspender, não. Vamos votar!
O SR. AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a ques-
tão do adicional ao frete é extremamente importante para o Nordeste e para o Espírito Santo.
Eu faço um apelo também ao Líder do Governo: que se possa ter essa posição definida agora. Acho que
não devemos protelar a discussão para o dia de amanhã. Nós podíamos ter uma posição do Líder do Governo
agora, caminhar para o entendimento e votar essa MP ainda hoje, nesta noite.
O SR. PAULO TEIXEIRA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na última votação,
votei com o partido.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – V.Exas. querem 5 minutos de suspensão? (Pausa.)
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Cinco minutos de suspensão.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – A sessão é suspensa por 5 minutos.
(A sessão é suspensa.)
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Está reaberta a sessão.
O SR. DANILO FORTE – Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deixe-me ver se há alguma definição.
O SR. DANILO FORTE (PSB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é importante que
o Plenário saiba o que foi acordado na votação, e eu fiz parte da Comissão Especial, assim como o Relator da
Medida Provisória nº 694, Senador Romero Jucá.
É importante também incluir aqui o debate sobre a renegociação das dívidas dos produtores rurais do
Nordeste, que foram vitimados pelo quinto ano consecutivo de seca.
O prazo para a renegociação, principalmente com os bancos públicos, foi prorrogado, por uma medida
provisória, em dezembro do ano passado, mas o normativo para que os bancos públicos pudessem fazer a re-
negociação dentro dos parâmetros legais não foi estabelecido pelo Governo Federal.
Diante disso, foi acordado o art. 7º dessa medida provisória, que está no substitutivo aprovado pelo Se-
nador Romero Jucá na Comissão Especial, mas ele foi suprimido, exatamente pela avaliação da Mesa da Câ-
mara dos Deputados.
Nós do PSB fizemos um destaque para garantir a permanência do art. 7º. Nós da bancada do Nordeste
temos interesse não só na renegociação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, mas tam-
bém, e fundamentalmente, em que se dê uma oportunidade a esses trabalhadores. Há pais de família sendo
executados judicialmente, inclusive por bancos públicos.
Que possa haver não só a reabertura do prazo, mas também a sua normatização, inclusive para facilitar
aos bancos públicos, principalmente ao Banco do Nordeste e ao Banco do Brasil, essa tratativa do ponto de vista
legal, diminuindo, assim, a pressão quanta a uma execução judicial sobre a terra de pequenos produtores rurais
que devem até 100 mil reais em valor de face. Isso não tem valor nenhum para os bancos nem para o Tesouro
212 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Nacional, mas tem um valor significativo para esses homens e essas mulheres de bem que precisam ser reinse-
ridos no mercado de trabalho, que precisam retirar o nome do SPC, do SERASA, deixando de ser inadimplentes.
Convoco a bancada do Nordeste para se mobilizar e só aceitar a votação da MP 694 para garantir o art.
7º, que foi acordado em votação na Comissão Especial, juntamente com o Senado, por meio do Senador Ro-
mero Jucá.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Leonardo Picciani.
O SR. LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós
tentamos, durante a paralisação da sessão, construir um entendimento.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Líder Leonardo Picciani, nós não o estamos ouvindo.
Há um problema no som do plenário, Sr. Presidente.
O SR. LEONARDO PICCIANI – E, Sr. Presidente, ficou encaminhada uma possibilidade de acordo, que
pressupõe o seguinte: nós cancelaríamos o andamento da sessão neste momento – se V.Exa. concordar –, mar-
caríamos uma sessão para amanhã de manhã, às 9 horas ou às 10 horas, de acordo com a decisão da Mesa.
E, nesse tempo, o Líder José Guimarães poderia consultar o Governo sobre aquilo que demanda a Oposição:
a garantia de sanção do artigo, da parte que trata do adicional de frete e da parte que trata das confecções.
O SR. MENDONÇA FILHO – Para 2016.
O SR. LEONARDO PICCIANI – Para 2016, na forma do PLV. E, caso o Governo sinalize...
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. LEONARDO PICCIANI – ...há um compromisso de os Líderes da Oposição na Câmara assegurarem,
junto aos Líderes da Oposição no Senado, um acordo para a flexibilização do prazo para votação da matéria
no Senado Federal.
Então, diria que, neste momento, não há como construir o acordo, porque há necessidade de se fazer
consulta ao Governo.
Portanto, solicitamos à Mesa o encaminhamento que possa...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não há acordo quanto a não ter obstrução amanhã.
O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Só não haverá obstrução, Pre-
sidente, se houver da parte do Governo o compromisso de que vai sancionar a medida provisória garantindo
a prorrogação do adicional de frete no ano de 2016 para o Norte e Nordeste, mais o setor têxtil. Se não houver
esse compromisso, não adianta. E há ainda o pleito do Deputado Danilo com relação ao financiamento dos
pequenos e médios agricultores do Nordeste.
Então, se ele trouxer esse acordo, vamos sensibilizar a bancada do Senado a votar a medida provisória,
também, no Senado, no prazo inferior a 1 semana.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Mas nós não podemos ao menos entrar na discussão, para suprir
parte do processo? Porque, do contrário, não haverá tempo, nem que se queira, amanhã.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, pela ordem!
O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há a possibi-
lidade de acordo da parte do PSDB.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente...
O SR. VANDERLEI MACRIS – Sr. Presidente, da parte do PSDB, Sr. Presidente...
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, o acordo... Sr. Presidente, pela ordem!
O SR. VANDERLEI MACRIS – Pela ordem!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Há recursos aqui para serem votados. Eu acho que tínhamos que
votar os recursos, pelo menos, até para V.Exas. saberem o que vão negociar. Se o recurso não for aprovado, não
adianta lutar por sanção de recurso que não está aprovado!
O SR. FERNANDO COELHO FILHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Como há o bom re-
curso do Fundo da Marinha Mercante, vamos votá-lo, então!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O que eu sugeriria é que, se o acordo fosse não votar...
O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Mas, Sr. Presidente, para vo-
tar o recurso, eu tenho que retirar os vários requerimentos de retirada. Esse é o meu instrumento de obstrução
para forçar o Governo a cumprir o acordo.
O SR. AFONSO FLORENCE – Exatamente! O acordo vai permitir a aprovação do recurso!
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, primeiro, que...
O SR. MENDONÇA FILHO – Deixe para amanhã. Amanhã se resolve!
O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Em primeiro lugar, não há essa
história – viu, Líder Mendonça? – de forçar o Governo a cumprir acordo. Só haverá acordo das duas partes!
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 213

Não é acordo... A proposta do Líder Picciani é: a Oposição precisa me dizer, até amanhã de manhã, se a
Oposição no Senado vai permitir que o Senador Renan e a base lá votem a medida provisória naqueles termos,
se o Governo concordar.
É um acordo de mão dupla: nem é só do Governo, nem é só da Oposição. Porque, senão, V.Exa. tem ra-
zão: não há como viabilizar.
O SR. MENDONÇA FILHO – Com certeza, Guimarães!
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Qual é a ideia? Qual é a ideia?
O SR. VANDERLEI MACRIS – Presidente! Presidente!
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – De hoje até amanhã, eu vou consultar o Governo, eu vou discutir com o Go-
verno, e a Oposição na Câmara vai discutir com a Oposição no Senado para tentar viabilizar...
O SR. VANDERLEI MACRIS – Presidente!
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Senão, não há como viabilizar isso amanhã de manhã. É esse o entendimento
que tem que haver, evidentemente, sem permitir a obstrução, se as duas partes acordarem isso agora.
Portanto, esse é entendimento político para, amanhã, tentarmos viabilizar, Sr. Presidente, a votação. Eu
vou me esforçar no Governo para isso.
O SR. VANDERLEI MACRIS – Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Lembrando que nós temos um compromisso de pauta para ama-
nhã. Se vai ou se não vai acontecer, não é problema da Presidência, mas o compromisso de pauta é que amanhã
teremos o projeto que trata do teto da remuneração dos funcionários públicos e a PEC 1.
Então, a convocação de sessão que vou fazer para amanhã terá a MP, o projeto do teto e a PEC 1.
O SR. AFONSO FLORENCE – MP às 9 horas da manhã.
O SR. VANDERLEI MACRIS – Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu posso chamar à hora que V.Exas. quiserem. O problema é que
não há quórum às 9 horas da manhã. Se eu chamar para as 9 horas da manhã, vai dar quórum ao meio-dia.
O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero dizer
que, da parte do PSDB, nós estamos plenamente de acordo com a votação desse projeto, sem obstrução, ama-
nhã, desde que esse entendimento seja feito. Faremos o possível também – é claro que não vamos falar pelo Se-
nado aqui – para conversar com os Senadores do PSDB sobre essa questão, como também o fará o Democratas.
Temos aqui, no entanto, algumas questões que precisam ser levadas em conta, Sr. Presidente. Uma delas
é a questão do setor têxtil, em relação à qual foi firmado um acordo, mas ele não foi inteiramente cumprido.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Isso já foi levantado.
O SR. AFONSO FLORENCE – Pelo PT, Sr. Presidente. É sobre o acordo.
Nós participamos da construção do acordo. Convocamos uma reunião para...
O SR. VANDERLEI MACRIS – Para concluir, Sr. Presidente. Eu estou falando. Garanta-me a palavra, Pre-
sidente!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vamos aguardar o Deputado falar, para facilitar. Senão, isso difi-
culta um pouco a tomada de decisão.
O SR. VANDERLEI MACRIS – Nós não teremos acordo e relação ao mérito. Quanto ao mérito, não tere-
mos acordo, Sr. Presidente. Vai depender da bancada do PSDB tomar uma posição, mas sem obstrução.
Não teremos acordo em relação ao mérito, não! Mas, em relação a essas questões, como o caso da vigên-
cia da nova alíquota para o setor têxtil, para 2017. Com isso, nós não vamos concordar.
O acordo será esse, se vier para 2016, Sr. Presidente. Essa é a proposta.
O SR. AFONSO FLORENCE – Sr. Presidente, pelo PT.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não, Deputado.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Nós temos acordo. Vamos tra-
balhar pela aprovação e vamos ter um retorno do Líder do Governo sobre a possibilidade de sanção do item
relativo à Marinha Mercante, à indústria têxtil e aos outros segmentos já inclusos no PLV. Aí, todos os partidos
têm que garantir o quórum o mais rápido possível, com a sessão convocada para as 9 horas, para nós termos
condição de enviar a matéria ao Senado. Juntos, todos os partidos iremos ao Senado, para que não haja obs-
trução naquela Casa. Esse é o acordo.
Nesse sentido, então, eu entendo que é possível suspender a discussão hoje e convocar sessão para ama-
nhã, às 9 horas, com todo mundo se comprometendo a atingir o quórum o mais cedo possível.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Líder do Governo, qual é a proposta de V.Exa., para tomarmos a
decisão?
214 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – A proposta é a seguinte: até
amanhã, às 9 horas, evidentemente, se tivermos responsabilidade e começarmos a votação, no máximo, às 10
horas, com a boa vontade de V.Exa...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Nós temos uma reunião de Líderes às 10 horas.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Eu sei. Atrase um pouquinho, para votarmos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Será depois.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Até amanhã, sem obstrução. Amanhã, às 9 horas. V.Exa. consulta o Governo, a
Liderança do Governo e a Liderança da Oposição, para saber se houve acordo. A Oposição trabalha no Senado
nos termos que foram colocados, e eu vou trabalhar junto ao Governo pelo PLV.
Então, se fizermos isso, inicia-se imediatamente, quando V.Exa. marcar; votam-se os recursos...
O SR. FERNANDO COELHO FILHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Votam-se os recursos
quando?
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Não dá para votar recurso hoje, se não há acordo nenhum.
O SR. FERNANDO COELHO FILHO – Não, amanhã.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Amanhã.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Há uma sessão solene amanhã, às 9 horas. Dificilmente conse-
guiremos começar antes das 11 horas – só para entender.
O SR. AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu te-
nho a natureza de uma pessoa bastante otimista, mas não acredito que isso vá funcionar, pela experiência que
todos têm aqui na Casa. Eu sugiro...
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – O.k.
O SR. AGUINALDO RIBEIRO – Nós não vamos ter quórum às 9 horas da manhã. Nós não vamos avançar.
Se é tão importante votarmos essa medida provisória, eu sugiro que façamos um esforço. E que o Líder do
Governo, enquanto estivermos aqui fazendo a discussão, consulte o Governo, para, ao longo dessa discussão,
fecharmos esse acordo ou não. Amanhã, nós não votaremos. E se a posição do Senado é essa, nós já estamos
antevendo que a medida provisória cairá.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para preservar a Medida Provisória nº 693, eu estou acabando de
mandá-la para o Senado.
O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu penso que
deveríamos dar um tempo ao acordo. Se tivermos um acordo, objetivamente, nós vamos votar a matéria ama-
nhã e haverá quórum. Ganharemos tempo, em vez de ficarmos aqui tentando um entendimento para o qual
ainda não há amadurecimento suficiente, para anunciarmos esse acordo.
Portanto, eu quero me associar ao encaminhamento feito pelo Governo e fazer um apelo no sentido de
que que façamos um acordo. Se houver um acordo, não há dúvida de que alcançaremos o quórum.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – O maior interessado em votar a medida provisória é o Governo.
Então, eu vou seguir a proposta que o Governo está fazendo.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na minha com-
preensão, está fechado um acordo.
Eu gostaria de cogitar da possibilidade de um adendo. Está condicionado para amanhã. Pode começar
às 11 horas, porque há uma sessão...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vai começar às 11 horas, porque não se atinge o quórum. Se hoje,
terça-feira, à tarde...
O SR. AFONSO FLORENCE – Eu gostaria de sugerir que retirássemos a obstrução agora, para votarmos,
por exemplo, os pressupostos de constitucionalidade, porque nós avançaríamos. Amanhã, já teríamos uma
pauta mais enxuta e abriríamos o painel.
Se for fechado um acordo, com o retorno do Governo, consolidaremos e votaremos o acordo. Se o acor-
do não for consolidado, morrerá ali. Mas, pelo menos, avançaremos na votação.
O SR. MORONI TORGAN (DEM-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Se retirarmos a obstrução, nós
ficaremos sem arma. Não dá, não!
O SR. MENDONÇA FILHO (DEM-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Não vamos inventar moda,
não. Nós não acabamos de fazer um acordo? Votamos amanhã. Tragam o compromisso do Governo de que vai
sancionar o adicional de frete, o incentivo, a redução da base de cálculo para o setor têxtil, que fazemos um
acordo no Senado. E o setor primário de agricultura do Nordeste também.
Então, é só isto que nós estamos pedindo: o cumprimento do acordo anterior.
O SR. ZÉ SILVA (SD-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não é agricultor do Nor-
deste; é da SUDENE.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 215

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Gente, nós estamos sem objetividade. Vamos resolver.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero
deixar aqui claro o seguinte: sobre a matéria votada por acordo, nós vamos, inclusive, encurtar etapas.
Portanto, a minha proposta é a seguinte: vamos encerrar por hoje. Amanhã pela manhã, se for às 10 ho-
ras, será às 10 horas; se for às 11 horas, será 11 horas; se for meio-dia, será ao meio-dia. O importante é termos
o compromisso do Governo, e nós votamos por acordo amanhã. Tiramos todos...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado, os recursos são antes da discussão. Nós poderíamos,
ao menos, votar os recursos. É interesse de V.Exas. – até para saber o que os senhores vão querer. Se não, os
senhores não vão nem saber o que vão poder fazer de acordo.
O SR. FERNANDO COELHO FILHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vamos votar os re-
cursos hoje.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O.k. Da minha parte, po-
demos votar os dois recursos.
O SR. FERNANDO COELHO FILHO – Podemos votar os recursos agora.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sem problema.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Então, já melhorou.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Podemos votar os recursos.
O SR. FERNANDO COELHO FILHO – Por acordo.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vamos votar por acordo.
A SRA. LAURA CARNEIRO (Bloco/PMDB. RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o
PMDB opina por votarmos os recursos.
O SR. AFONSO FLORENCE – Votação simbólica.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Então, está retirado o requerimento de retirada de pauta. Vamos lá.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Retiramos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conheci-
mento ao Plenário da seguinte
Decisão do Presidente
Comunico ao Plenário que a Medida Provisória nº 694/2015 recebeu 109 emendas parlamentares e que
a Comissão Mista, no Parecer nº 1/2016, concluiu pela apresentação do Projeto de Lei de Conversão nº
1/2016.
Na esteira do entendimento externado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Direta
de Inconstitucionalidade nº 5.127, ocorrido em 15 de outubro de 2015, e nos termos do art. 7º, II, da Lei
Complementar nº 95/1998, e dos arts. 55, parágrafo único, e 125 do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados – RICD, considero como não escritos os arts. 2º, 3º, 7º e 8º do Projeto de Lei de Conversão nº
1/2016, por não guardarem qualquer relação temática à Medida Provisória nº 694/2015.
Pela mesma razão e com base nos mesmos fundamentos, deixo de receber destaques as Emendas nºs 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 14, 22, 30, 33, 44, 45, 46, 47, 52, 64, 101, 103, 104, 106 e 107.
Em 1º de março de 2016. – Eduardo Cunha, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Há recursos.
O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – São dois recursos, não
são, Sr. Presidente?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não. Há vários. (Pausa.)
É o mesmo tema? (Pausa.) Esses aqui são do mesmo? (Pausa.)
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Art. 3º e art. 8º.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não. Este aqui é...
A SRA. LAURA CARNEIRO – Segundo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Art. 2º. Há recurso para o art. 2º.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, eu quero sugerir um encaminhamento com relação aos recursos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não, Deputado.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, um acordo sobre os recursos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para facilitar o di-
álogo até amanhã, com todos os riscos que a questão terá, o Governo banca essa possibilidade de esperar até
amanhã, dentro desse entendimento – lá e cá, cá e lá –, e nós aprovamos simbolicamente todos os recursos,
216 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

para não prejudicar nada. E amanhã, daremos destino à medida provisória, por unanimidade, sem 1 a 1, até
pelo entendimento.
Eu quero facilitar, Deputado Danilo Forte, a vida de todos nós aqui, neste momento, para termos tempo
de negociar os termos do acordo – se der para fazer, até amanhã, às 9 ou às 10 horas, Sr. Presidente. A propos-
ta de acordo...
O SR. RUBENS BUENO (PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós estamos de
acordo com a aprovação de todos os recursos. Amanhã nós continuaremos a votação.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – Perfeito.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Os recursos são referentes aos
itens que nós estamos acordando?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – São os referentes ao itens que nós acordamos. São os itens do
PLV, se V.Exa. vai acordar ou não vai acordar.
O SR. AFONSO FLORENCE – Eu só falei isso porque V.Exa. disse que há vários. Eu não tenho conheci-
mento de todos.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu vou ler cada um. O primeiro deles é a volta do art. 2º.
O SR. RUBENS BUENO (PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós estamos de
acordo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sobre a mesa recurso contra a decisão do Presidente que con-
siderou como não escrito o art. 2º do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016 (Medida Provisória nº 694, de
2015), por se tratar de matéria estranha.
RECURSO N° , DE 2016
Recorre ao Plenário da Câmara dos Deputados da decisão da Presidência que declarou não escrito
o art. 2° do PLV oriundo da MPV nº 694, de 2015, a fim de que o dispositivo em foco retorne ao texto apro-
vado pela Comissão Mista.
Senhor Presidente,
Nos termos do art. 125 combinado com o parágrafo único do art. 55 e o §1° do art. 96, todos do Regimen-
to Interno da Câmara dos Deputados, vimos RECORRER ao Plenário da decisão de Vossa Excelência ao
declarar como não escrito o artigo 2° do Projeto de Lei de Conversão nº 1/2016, aprovado na comissão
mista ao apreciar a Medida Provisória nº 694/2015.
Este RECURSO tem por objetivo reintegrar esse artigo ao texto final aprovado na comissão especial, por
tratar-se de matéria pertinente ao escopo da Medida Provisória ora em apreciação.
Sala das Sessões, em 01 de março de 2016. – Leonardo Picciani, Líder do PMDB.

Justificação
Oportuno relembrar que, na 3ª-feira anterior (23/02), foi aprovada pela Comissão Mista, nos termos do
parecer final do relator Senador Romero Jucá, o respectivo Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória
nº 694, de 30/9/2015. que altera diversas leis tributárias, seja no que se refere ao imposto de renda incidente
sobre juros de capital próprio (JCP) ou aos benefícios fiscais do Regime Especial da Indústria Química (REIQ),
e ainda suspende diversos benefícios fiscais da Lei do Bem (Lei 11.196/05) para o ano de 2016 – lei esta que,
ao seu tempo, promovera alterações significativas em dezenas de diplomas legais pertinentes a matéria fiscal.
Do referido PLV, destaca-se o art. 2°, que prorroga até 30/4/2020 a alíquota zero – vigente desde a Lei n°
10.865, de 30/4/2004, para as contribuições de PIS e Cofins incidentes sobre a importação e a venda no mercado
interno de papéis especiais destinados à impressão de jornal e de periódicos, cuja renúncia fiscal, a propósito,
findará em 30 de abril próximo vindouro, se nada for feito.
O dispositivo em tela, que foi introduzido pela relatora da MP no texto projetado para conversão, e assim
acolhido pela Comissão Mista, cinge-se, portanto, à continuidade do citado benefício fiscal, renovando seu pra-
zo quadrienal de vigência, que se faz indeclinável à preservação da imprensa escrita no País, e vem permitin-
do aos segmentos de jornais e de revistas sobreviver em meio à forte concorrência da mídia digital, à redução
continuada de receitas publicitárias e à diminuição da circulação junto ao público leitor.
Dito artigo 2° não consubstancia, por conseguinte, matéria estranha (I) à tratada na MP original, a ponto
de incorrer na vedação constante do § 4° da Resolução CN n° 1/2002, ou na do inciso II do art. 7° da LC 95/2005,
nem destoa do real sentido da decisão do STF que normatizou o assunto, porquanto, em qualquer caso, se
cuida de preceito com inegável “pertinência ou correlação temátIca” ao assunto objeto da MP, ao qual se pode
vincular inclusive por “afinidade, pertinência ou conexão”, tratando-se, como se trata, de matéria “tributária”
e respeitante a “beneficio fiscal”.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 217

Acham-se presentes, portanto, os requisitos ou condições para admissibilidade do artigo 2° do PLV e que
justificam sua inserção no texto projetado:
(1) quanto ao mérito, a inclusão deste artigo no texto legiferando representa providência inadiável para
a sustentabilidade da imprensa escrita em todo o País;
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o recurso para o retorno do art. 2º do PLV.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encon-
tram. (Pausa.)
APROVADO.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Recurso para retorno do artigo...
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o art. 2º não está
no acordo. Aprovou-se o recurso, mas ele não consta do acordo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Só que, agora, para retirá-lo, vamos ter que fazer destaque su-
pressivo.
O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente...
O SR. AFONSO FLORENCE – Só para registrar.
O SR. RUBENS BUENO (PPS-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós o votamos e
aprovamos. Não está no acordo? Eu não entendi mais nada.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não. S.Exa. está dizendo que não está no acordo deles concordar
com a votação desse artigo. É isso o que ele está dizendo. Realmente, isto aqui não se está votando, mas retor-
na ao texto do PLV. Não se vai impedir que sejam feitos destaques à matéria.
O SR. RUBENS BUENO – Sempre lembrando que o art. 2º, que trata do PIS/COFINS de 2016 a 2020, exa-
tamente para o papel ir à imprensa, fez parte do acordo no PLV. Por isso, nós estamos insistindo no acordo e
em que seja mantido o que foi feito na Comissão.
O SR. FERNANDO COELHO FILHO – Próximo destaque, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Próximo destaque, art. 3º.
Sobre a mesa recurso contra a decisão do Presidente que considerou como não escrito o art. 3º do Pro-
jeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016 (Medida Provisória nº 694, de 2015), por se tratar de matéria estranha.
O SR. FERNANDO COELHO FILHO – É o nosso, o do Fundo da Marinha Mercante.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É o do Fundo da Marinha Mercante, do PSB.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o retorno do art. 3º do PLV.
Senhor Presidente,
Com base no art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, RECORREMOS ao Plenário da
Câmara dos Deputados contra a decisão da Presidência em considerar, como não escrita, a parte do pa-
recer exarado pela Comissão Mista da Medida Provisória 694 de 2015 correspondente ao art. 3º do PLV
nº 1 de 2016.
Sala das Sessões, – Paulo Foletto, 1º Vice-Líder do PSB; Fernando Coelho Filho, Líder do PSB.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encon-
tram. (Pausa.)
APROVADO.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Agora, o art. 7º.
O SR. DANILO FORTE – É o dos produtores rurais do Nordeste.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É muito engraçado, não é? Passaram uns três meses aqui brigan-
do, porque a gente não o tirava; quando se tira, retorna tudo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sobre a mesa recurso contra a decisão do Presidente que con-
siderou como não escrito o art. 7º do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016 (Medida Provisória nº 694, de
2015), por se tratar de matéria estranha.
Senhor Presidente,
Com base no art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, RECORREMOS ao Plenário da
Câmara dos Deputados contra a decisão da Presidência em considerar, como não escrita, a parte do
parecer exarado pela Comissão Mista da Medida Provisória 694/2015 correspondente ao art. 07º do PLV
nº 1 de 2016.
Sala das Sessões, – Fernando Coelho Filho, Líder do PSB.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação.
218 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se
acham. (Pausa.)
APROVADO.
O SR. DANILO FORTE (PSB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente. É uma
grande vitória dos produtores rurais do Nordeste.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para acabar a festa...
A SRA. SORAYA SANTOS – Agora, o art. 8º, Sr. Presidente. O art. 8º!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Para acabar a festa, agora, o art. 8º – todos os artigos retirados
estão retornando!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sobre a mesa recurso contra a decisão do Presidente que con-
siderou como não escrito o art. 8º do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016 (Medida Provisória nº 694, de
2015), por se tratar de matéria estranha.
Senhor Presidente
Nos termos do art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, e em linha com as orientações
advindas de sucessivas questões de ordem pregressas, venho requerer a Vossa Excelência que submeta à
apreciação do Plenário o presente recurso contra a decisão proferida pela Presidência da Casa, a qual se
traduz por declarar não escrito, para ser excluído do texto respectivo, o art. 8º ao do Projeto de Lei de Con-
versão aprovado pela Comissão Mista incumbida de emitir parecer à Medida Provisória n° 694, de 2015.
Sala das Sessões, em 01 de março de 2016. – Leonardo Picciani, Líder do PMDB.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em votação o retorno do art. 8º ao PLV.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se
acham. (Pausa.)
APROVADO.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Retornou tudo.
A SRA. SORAYA SANTOS – Justiça, Sr. Presidente! Justiça!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se à discussão sem encerrar?
O SR. CAETANO (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Passa-se à discussão, sem encerrar.
O SR. PAUDERNEY AVELINO – O.k., Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Passa-se à discussão da matéria, sem encerrar. Eu não a encerro.
Apenas chamo os oradores e não a encerro.
Obviamente, não haverá mais votação. Quem não quer discutir está liberado.
Eu vou chamar sessão para amanhã, às 9 horas – obviamente, não se vai atingir quórum –, com a medida
provisória, o projeto do teto e a Emenda Constitucional nº 1 na pauta.
O SR. PAULÃO (PT-AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, faço um apelo para que se
abra o painel às 9 horas.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Será aberto às 9 horas.
Para falar contra a matéria, tem a palavra ao Deputado Evair de Melo. (Pausa.)
Para falar contra a matéria, tem a palavra o Deputado Mendonça Filho. (Pausa.)
Para falar contra a matéria, tem a palavra o Deputado Glauber Braga. (Pausa.)
Para falar contra a matéria, tem a palavra o Deputado Delegado Edson Moreira. (Pausa.)
O SR. AFONSO FLORENCE – Sr. Presidente, S.Exa. não vai falar. Chame o próximo, Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Nós não vamos encerrar, não há problema. Se S.Exa. quiser falar,
vai falar. (Pausa.)
S.Exa. abre mão de falar.
Para falar contra a matéria, tem a palavra o Deputado Luiz Carlos Hauly. (Pausa.)
Para falar contra a matéria, tem a palavra o Deputado Otavio Leite. (Pausa.)
O SR. ZÉ SILVA – Sr. Presidente, o Deputado Evair de Melo está aqui.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Está? O Deputado Evair de Melo, eu o chamei.
Deputado Evair de Melo, V.Exa. pode falar.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Na reunião de hoje
à tarde, ficou acertado que o PL 3.123/15 teria, após a apresentação...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Está na pauta. Se retirarem, se vierem com requerimento...
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Terá cinco sessões. Esse é o acordo.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 219

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Sim, mas vai ter que haver o requerimento.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – O acordo foi esse, não é? V.Exa. estava presente, Presidente. V.Exa. esta-
va presente quando foi acertado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Veja bem: eu não fiz acordo quanto ao mérito da retirada. Eu disse
que vão apresentar a retirada, e o Plenário é que vai decidir.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Mas apresentar a retirada em cinco sessões. Esse foi o acordo.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não. O acordo é apresentar. Não cabe à Presidência aprovar. Quem
aprova é o Plenário, se for o caso.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sim, mas ficaram combinadas as cinco sessões.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Evair de Melo. (Pausa.) Desistiu.
Com a palavra o Deputado Luiz Carlos Hauly.
O SR. AFONSO FLORENCE – Vamos embora! Declinou.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Tem a palavra o Deputado Otavio Leite. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado JHC. (Pausa.)
O SR. LUIZ CARLOS HAULY – Eu deixo para falar no encaminhamento, Sr. Presidente. O Deputado Luiz
Carlos Hauly falará só no encaminhamento.
O SR. AFONSO FLORENCE – Vamos embora, Presidente!
O SR. JHC (PSB-AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fico feliz com o retor-
no do artigo que favorece os produtores do Nordeste, mas venho fazer sobre a medida provisória um apelo
no sentido da inovação tecnológica do nosso País.
Na verdade, a MP exclui os incentivos e suspende a inovação tecnológica.
Na contramão da história, cada vez mais, nós temos diminuído os investimentos em ciência, inovação e
tecnologia, e nosso parque industrial está se tornando obsoleto. Dessa maneira, o Brasil vem perdendo na sua
produtividade, vem se desindustrializando e perdendo para países emergentes que investem em inovação e
tecnologia. Mais uma vez, nós damos um passo atrás, nós retrocedemos: é uma medida anacrônica se fazer
um ajuste fiscal, quando, na verdade, você penaliza o setor produtivo e penaliza a inovação, a tecnologia, a
pesquisa do Brasil.
Outros países têm investido 3% do seu PIB. Essa era a meta do Brasil. Com esses incentivos, o parque in-
dustrial estava se preparando para um planejamento estratégico, fazendo contratos a longo prazo. E agora se
vê forçado a repactuar, por uma política nociva e retrógrada que, a meu ver, em nada sinaliza para as futuras
gerações de brasileiros – muito pelo contrário!
Fazer ajuste fiscal tirando daqueles... Nós tínhamos a Lei do Bem, que já virou a lei do mal, pois não fa-
vorece em absolutamente mais nada. Este é um discurso mais fácil e mais prático do que aquele que fala em
aumentar ou criar novos impostos. Aquilo que foi desonerado, agora se suspende; e aumenta-se a arrecadação.
Sr. Presidente, é sobre os parques industriais nacionais, sobre essa desindustrialização, sobre a capacidade
de investimento em ciência e tecnologia e sobre a pesquisa no nosso Brasil, que nós temos perdido ao longo
do tempo: é sobre isso que eu gostaria de demonstrar a minha preocupação em relação à MP.
Quero fazer um apelo todo especial aos nossos colegas e mais uma vez vir defender a ciência e a tecno-
logia do nosso País.
Eu gostaria de agradecer ao Presidente a atenção e a benevolência para com o Deputado JHC.
E gostaria muito de ver este País usando a sua criatividade, especialmente entre os jovens, e investindo
no setor produtivo e em ciência, inovação e tecnologia, para cada vez mais desonerar esse setor, livrando-o
da mão pesada do Estado. Dessa maneira, os nossos softwares e o que produzimos de hardware poderão ser
vendidos em dimensões planetárias. Que possamos ter igualdade de chance e de concorrência, com a ajuda
desta Casa e com a ajuda do Governo brasileiro.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Oradores favoráveis.
Tem a palavra o Deputado Paes Landim. (Pausa.)
Tem a palavra o Deputado Rocha.
O SR. ROCHA (PSDB-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nos últimos meses, a Polícia Federal
tem trabalhado arduamente para desvendar a atuação de uma verdadeira quadrilha formada por políticos,
por empresários, por empreiteiros que assaltaram os cofres públicos. É bom que se reconheça o trabalho feito
pela Justiça Federal e pelo Ministério Público Federal, que hoje são acusados pelo Partido dos Trabalhadores
de partidarizarem os seus trabalhos.
220 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O fato é que tanto a Polícia Federal quanto o Ministério Público Federal, e até mesmo o Poder Judiciá-
rio, cumprem um papel muito importante: o resgate da credibilidade da população brasileira nas instituições
públicas.
Quem tem medo de ser investigado? Quem tem medo de se submeter ao crivo do Ministério Público, ao
crivo da Polícia Federal, ao crivo do próprio Judiciário? O fato é que as investigações trazem inúmeros indícios.
No dia 28 de abril do ano passado, eu protocolei junto ao Ministério Público de São Paulo uma denúncia
e pedi a investigação do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva. Apresentei, junto ao pedido ao Ministério Público do Esta-
do de São Paulo, uma cópia de matéria jornalística publicada na revista Veja, matéria que trazia fartos indícios
da propriedade que o ex-Presidente tem em Atibaia, um sítio, e do tríplex no Guarujá. E havia outras denúncias
no bojo daquela matéria.
É bom que se diga, Sr. Presidente, que o Ministério Público atua com o princípio chamado in dubio pro
societate, na defesa da sociedade. E basta que haja indícios para que o Ministério Público possa atuar. E assim
o fez, pois os indícios eram fartos.
Aproveitei o mesmo diapasão e apresentei a mesma denúncia ao Ministério Público Federal. O fato é
que as investigações começaram. E depois de começadas as investigações, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva usou
de todos os artifícios para se furtar de prestar esclarecimentos, para se furtar de prestar as explicações devidas
à sociedade.
De tanto desinformar o povo brasileiro, o PT, os Deputados do PT, os Senadores do PT e a defesa do ex-
-Presidente Lula tentam fazer crer que ninguém pode ser investigado duas vezes pelo mesmo fato.
Isso é um grande engodo, assim como contaram tantas outras mentiras na campanha passada. Ninguém
pode até ser processado duas vezes pelo mesmo fato, o que não é o caso.
O ex-Presidente Lula está sendo investigado. E os indícios são fartos de que ele é o proprietário do sítio
em Atibaia, de que ele é o proprietário do tríplex. E há indícios fartos também em vários outros episódios que
envolvem os desvios de recurso público investigados pela Operação Lava-Jato e pela Operação Zelotes.
Ao contrário do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, que já disse que pode marcar dia e hora para
que ele seja ouvido, o ex-Presidente Lula tem usado o subterfúgio da fuga, do engodo, para tentar se esquivar
de responsabilidades.
Sr. Presidente, só para finalizar, gostaria de dizer que nós protocolamos a representação no Ministério
Público Estadual de São Paulo e no Ministério Público Federal, e os dois iniciaram um processo de investigação
que tem incomodado muito Parlamentares do PT nesta Casa – certamente, com ligação direta com o ex-Presi-
dente Lula. Quiçá as investigações vão dizer se ele não tem envolvimento com o recebimento de recursos que
foram apontados pela Operação Lava-Jato.
Sr. Presidente, era esse o registro, e agradeço a V.Exa. a paciência.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Max Filho.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há mais quan-
tos inscritos?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Há uns quatro ou cinco.
O SR. MAX FILHO (PSDB-ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu quero pontuar
o art. 3º, que diz:
“Art. 3º ......................................................................................................................................................................................
‘Art. 17. Pelo prazo de quatro anos, contado a partir de 1º de janeiro de 2016, não incidirá o Adicio-
nal do Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM sobre as mercadorias cuja origem ou
destino seja porto localizado no Estado do Espírito Santo ou em Estado da Região Norte ou da Re-
gião Nordeste do país’.”
Eu quero apoiar essa expressão, porque o Estado do Espírito Santo tem sido discriminado pelo Governo
Federal ao longo da história. Na época do Império, proibiu-se, por força de decreto imperial, a construção de
estradas em nosso Estado, pensando em proteger o escoamento da nossa riqueza das Minas Gerais.
No período do Governo Lula, e agora, no Governo Dilma, o Espírito Santo também tem sido vítima de
um jogo de perde-perde com o Governo Federal.
O Espírito Santo recebeu promessas de um novo aeroporto, de obras de dragagem e derrocagem na Baía
de Vitória. O Espírito Santo teve suprimido, por parte do Governo Central, um sistema de incentivo fiscal que
durava cerca de 50 anos: o Fundo para o Desenvolvimento das Atividades Portuárias – FUNDAP. E com preju-
ízo direto nas finanças dos Municípios capixabas, sem a devida compensação por parte do Governo Federal.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 221

Por tudo isso, esse artigo é o mínimo que podemos fazer em termos de Congresso Nacional, de Câmara
dos Deputados. E foi acertada a decisão deste Plenário ao acolher o recurso de autoria do PSB para recolocar
esse texto do art. 3º. E amanhã esta Casa vai deliberar sobre esse assunto.
O meu pronunciamento é em defesa do texto, em defesa do Estado do Espírito Santo, em defesa dos
capixabas, em defesa das Regiões Norte e Nordeste, que estão sendo contempladas também nesse artigo.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Paulo Foletto. (Pausa.)
Concedo a palavra ao Deputado Izalci.
O SR. IZALCI (PSDB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, é evidente que
o texto final é menos grave do que o inicial. Mas percebemos que o Governo tenta, de qualquer forma, passar
para a sociedade a conta da sua irresponsabilidade fiscal e da sua incompetência.
Quero aproveitar a oportunidade, Sr. Presidente, para dizer que o Distrito Federal, ontem e hoje, deve
perder quase 500 policiais e bombeiros militares. Eles estão indo para a reserva simplesmente porque esse
projeto que foi enviado para a Câmara dos Deputados coloca a indenização como se fosse um salário regular
mensal, tira dos policiais e bombeiros militares a licença‑prêmio que recebem quando vão para a reserva, já
que eles não têm Fundo de Garantia do Tempo de Serviço como o trabalhador comum. Então, no texto, limi-
taram o valor desse recurso que é destinado ao militar quando vai para a reserva.
Há também a questão das férias. Muitos tinham férias acumuladas, mas deixariam de recebê-las.
A ajuda de custo também era prevista para a maioria dos militares que iam para a reserva. No caso dos
praças, eles recebem 4 meses o valor do soldo de subtenente; e no do oficial, o valor do soldo do coronel. Essa
ajuda de custo era prevista há anos, era uma tradição de anos.
De repente, veio esse projeto, cuja urgência foi retirada. De qualquer forma, a expectativa é a de perder-
mos quase mil policiais, que não querem correr o risco de não receber essas indenizações.
Portanto, é uma ação irresponsável. Nós já temos um déficit de 4 mil policiais. Agora, vamos ter um dé-
ficit de 5 mil, simplesmente porque o Governo manda para esta Casa um projeto sem analisar realmente as
consequências que ele pode trazer para sociedade.
Era isso, Sr. Presidente.
Muito obrigado.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, V.Exa. pode ler
o nome dos que faltam fazer uso da palavra?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Posso. Eis os nomes dos Deputados: Chico Alencar, Cabo Sabino,
Pompeo de Mattos, Ronaldo Fonseca, Paulão, Laura Carneiro, Edmilson Rodrigues e Caio Narcio.
O SR. AFONSO FLORENCE – Ainda estão abertas as inscrições, Sr. Presidente?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Excelência, se a discussão não está encerrada, eu não tenho como
impedir que alguém possa fazê-lo. Mas ninguém fez inscrição agora.
Com a palavra o Deputado Chico Alencar.
O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero colaborar para que
os trabalhos do Conselho de Ética sejam retomados. Portanto, fico por aqui, apesar dos esforços daquele rapaz
que foi pedir o meu processo, em nome do Paulinho da Força, de maneira ilegítima. Você está correndo para
lá e para cá, falou com o Presidente, falou com o Jovair. Estão com medo do Conselho de Ética!
Por isso, fico por aqui. Viva o 1º de Março! Espero que não seja um 1º de abril, o dia da mentira! E viva o
Supremo Tribunal Federal, que amanhã vai fazer uma apreciação importante, sem protelações!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Pompeo de Mattos. (Pausa.)
Concedo a palavra ao Deputado Caio Narcio.
O SR. CAIO NARCIO (PSDB-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero aproveitar a oportunidade
para falar de algo que aconteceu hoje na CMO – Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.
Lá estavam presentes o Ministro Augusto Nardes e também o Ministro Luís Adams.
Foi ali discutida uma questão importantíssima dentro do assunto das pedaladas – as famosas pedaladas.
Alguns Parlamentares do Governo foram lá e disseram que “pedalada” era um termo muito pejorativo para o
que aconteceu. Então, nós sugerimos outras palavras: pedaladas, fraudes, maquiagem na contabilidade do
Governo. Essas poderiam ser também palavras utilizadas para substituir algo que foi feito de maneira incorre-
ta pelo Governo.
Segundo a palavra da atual Presidente da República, o Governo faria o diabo para ganhar a eleição. E, de
fato, fez: gastou mais do que deveria e, no final, não conseguiu pagar as suas contas. E, ao não pagá-las, recor-
reu às instituições financeiras do Brasil, usando dinheiro do povo, para pagar a conta da sua irresponsabilidade.
222 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

E lá, em algum momento, o Relator da base do Governo, analisando as contas, disse que iria aprová-las
com ressalvas, com todo o respeito ao nobre Relator, o Senador Acir Gurgacz.
É muito importante dizer: não é possível que um órgão como o Tribunal de Contas, por unanimidade –
todo o corpo técnico, todos os Ministros, inclusive os indicados na época do Governo do ex-Presidente Lula e
da atual Presidente Dilma Rousseff, todos eles, sem exceção –, tenha votado pela rejeição das contas da Presi-
dente Dilma Rousseff, e, num momento como esse, nós vermos, com estranheza, a base do Governo, mais uma
vez, posicionando-se para aprovar o improvável, o inadmissível, o inexplicável.
De fato, usaram as contas do País, as contas do Brasil, o dinheiro do povo, para cumprir a irresponsabi-
lidade da Presidente. Fizeram suplementação de caixa, sem aprovação do Congresso, e isso está estipulado
como crime de responsabilidade.
O Governo do PT parece não entender as regras; o Governo do PT parece não aceitar as leis. E, ao anali-
sar as suas contas, diz: “Essa tal de Lei de Responsabilidade Fiscal não se precisa respeitar; nós passamos por cima
dela, daí aproveitamos e passamos por cima de tudo”.
Deixo registrado aqui, para concluir o meu raciocínio: que este Parlamento não sirva ao compromisso de
rasgar a Constituição brasileira, não jogue no lixo a Lei de Responsabilidade Fiscal, não passe ao Brasil a men-
sagem de que é um país sem lei. Vamos tratar com seriedade a questão da política pública no Brasil, a nossa
Constituição e as nossas regras. Vamos respeitar a unanimidade do Tribunal de Contas.
E será possível que todos estavam errados e só os Deputados, diga-se de passagem, governistas estão
corretos? Houve um grande problema de responsabilidade que inclui, na sua penalidade, o impedimento da
Presidente Dilma.
Nós precisamos fazer valer as leis do Brasil. Por isso, eu peço que todos votem com consciência, a favor
do Brasil e contra esse Governo corrupto.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Cabo Sabino. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Ronaldo Fonseca. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Paulão. (Pausa.)
Com a palavra a Deputada Laura Carneiro. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Domingos Sávio.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado
Domingos Sávio é o último?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não. Há mais inscritos aqui. (Pausa.)
O acordo é para não encerrar a discussão. Por isso, eu não vou declarar a discussão encerrada.
O SR. AFONSO FLORENCE – É porque, como o plenário está vazio, e V.Exa. tinha dito que por volta das
22h30min iria encerrar...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não, isso é sessão em votação. Mas não haverá mais votação.
O SR. AFONSO FLORENCE – Nenhuma votação?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não, votação não haverá. O acordo foi feito desse jeito. Pode ficar
tranquilo. Não há dúvida disso. É discussão sem encerrar, foi esse o compromisso que foi feito.
O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamentares,
a discussão é de mais um projeto do Governo, através dessa medida provisória, que aumenta impostos. Mais
uma vez, quer aumentar impostos. E aí nós precisamos fazer uma reflexão, na sequência do que o Deputado
Caio Narcio trouxe a esta tribuna.
Nós viemos denunciando, ainda no Governo passado, os desmandos do PT. A Oposição não se calou e,
ao contrário do que os petistas estão dizendo por aí que é um choro de derrotados, que se está fazendo o ter-
ceiro turno, na verdade, nós estamos alertando o Brasil já há algum tempo.
Quem não se lembra do projeto de mudança da LDO, o PLN 36? Eu, pelo menos, lembro-me muito bem
não só do número, mas também do projeto, que reduzia a meta orçamentária do ano de 2014, logo depois
da eleição, porque se fechava o ano com um déficit enorme. Lembro bem, porque eu estava, naquela ocasião,
recém-operado do joelho e estava, neste plenário, de muletas. Eu, que deveria estar em repouso, de licença
médica, vim de muletas a este plenário, onde quase tivemos uma guerra campal. O Deputado Onyx Lorenzoni
lembra-se disso.
Com a presença de centenas de lideranças populares, principalmente de trabalhadores que viam que o
Brasil já estava, de fato, mergulhado num desgoverno, que se manifestavam contra uma série de arbitrarieda-
des, o Senador Renan Calheiros deu a ordem para que fossem esvaziadas as galerias. Algumas das lideranças
populares começaram a ser hostilizadas e empurradas, porque o Presidente insistia que a segurança retirasse
todos à força, se fosse preciso.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 223

Eu de muletas lá estava, defendendo o direito do povo brasileiro de acompanhar e protestar contra os


desgovernos do PT, porque ali, naquela época, nós já alertávamos: um governo que não cumpre metas fiscais,
que fecha o ano com déficit, é um governo que vai levar o País para o buraco e depois vai querer cobrar mais
imposto.
Assim foi também no ano passado, 2015, que fechou com mais de 100 bilhões de reais de déficit. E as
contas da Dilma foram rejeitadas, porque cometeu crime de responsabilidade.
Olhem, eles são tão caras de pau que tentam enganar as pessoas simples, dizendo assim: “A Dilma não
roubou, não matou. Que crime ela cometeu?” Como se só isso fosse crime. O crime de responsabilidade hoje fica
fácil de ser identificado, porque fez vítimas. E não foi uma vítima, fez como vítima o povo brasileiro, os milhões
de brasileiros que estão perdendo o emprego, que estão enfrentando a inflação, que disparou, porque o Go-
verno não teve responsabilidade, agiu criminosamente, descontrolou as finanças públicas. E as contas dela
foram rejeitadas por unanimidade. Agora, querem alguns Deputados aprovar as contas na Comissão Mista de
Orçamento.
Fiscalizem o seu Deputado que quer aprovar as contas rejeitadas da Dilma, porque nós vamos lutar para
rejeitar essas contas aqui e moralizar este País. A Lei de Responsabilidade Fiscal não deve ser tratada como algo
da Oposição ou da Situação. A Lei de Responsabilidade Fiscal é um patrimônio do Brasil. O Governo do Presi-
dente Fernando Henrique legou ao País não só o Plano Real, a estabilidade econômica, mas leis que organizam
e melhoram a gestão pública, como a Lei de Responsabilidade Fiscal. O PT votou contra porque nunca teve
responsabilidade. Agora, querem destruir essa lei dizendo: “Já que nós não cumprimos a lei, é melhor destruí-la.
Deixem a Dilma ser absolvida”. Não. Nós vamos lutar para rejeitar as contas na Comissão Mista de Orçamento,
da qual eu participo.
E peço ao povo brasileiro: verifique como pretende votar o Deputado do seu Estado que participa da
Comissão Mista de Orçamento. Veja se ele vai votar para absolver algo que é um crime contra o povo brasileiro
e que levou o País hoje a essa trágica condição de desemprego, de inflação alta, de juros altos, ou se ele está
com o povo brasileiro, com a moralidade e com a ética.
O Tribunal de Contas, que é um órgão técnico, por unanimidade rejeitou as contas, porque a Dilma come-
teu um crime, e não porque não gosta dela. Não são partidários ou políticos que estão lá. A maioria, inclusive,
foi indicada pelo Presidente Lula ou pela Presidente Dilma. Portanto, não é uma questão partidária.
Eu concluo, então, dizendo, Sr. Presidente, que nós vamos votar contra o aumento de impostos, porque
não dá para passar a conta para o povo. Vamos votar contra a CPMF, contra os desmandos deste Governo.
Aproveito para chamar o povo para ir para a rua. O 13 de março é dia de a população ir para a rua dizer
que não aceita mais tanta corrupção, tantos desmandos.
Fora, Dilma! Fora, Governo corrupto!
O SR. AFONSO FLORENCE – Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É sobre matéria do dia?
O SR. AFONSO FLORENCE – Sobre a matéria do dia.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Pois não.
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Vou ler o art. 171 do
Regimento Interno:
“Art. 171. Os Deputados que desejarem discutir proposição incluída na Ordem do Dia devem inscrever-se
previamente na Mesa, antes do início da discussão.
§ 1º Os oradores terão a palavra na ordem de inscrição, alternadamente a favor e contra.
§ 2º É permitida a permuta de inscrição entre os Deputados, mas os que não se encontrarem presentes
na hora da chamada perderão definitivamente a inscrição.”
Eu perguntei a V.Exa. há poucos instantes, e V.Exa. disse que tinha…
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado, eu conheço o artigo do Regimento.
A praxe da Casa tem sido a seguinte: enquanto o processo de discussão está em curso e eu não anuncio
o encerramento de inscrição, nós temos aceitado inscrições, inclusive de vários Parlamentares do seu partido,
cotidianamente, em todas as discussões de matéria.
Se nós formos mudar o entendimento, vamos fazer um confronto, de forma desnecessária, da prática
que é adotada na Casa. Não estou entendendo a preocupação.
Esse é o entendimento que nós estamos adotando, principalmente quando se pressupõe que a discussão
da matéria não se encerrará no dia, quando se pressupõe que ainda pode existir continuidade de discussão.
Senão, a discussão poderia ser encerrada.
224 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Então, a questão de ordem de V.Exa., regimentalmente, está correta. Não tiro a razão de V.Exa. Começou-
-se a discussão, não se deve mais aceitar inscrição, mas não é essa a prática que vem sendo adotada na Casa
há tempos.
O SR. AFONSO FLORENCE – Na discussão da MP 693, hoje, houve Deputado que quis se inscrever e
houve encerramento.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Em qual?
O SR. AFONSO FLORENCE – Na MP 693.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não. Todos os que quiseram se inscrever, depois, se inscreveram.
Nós permitimos até que, em determinada hora, eu encerrei a inscrição. É a prática que tem sido adotada na Casa.
Se V.Exa. quiser fazer uma questão de ordem, peço que a faça no momento apropriado, com o plenário
cheio, quando eu darei uma decisão. Não aceitaremos mais inscrições.
V.Exa. está correto do ponto de vista regimental, mas não é essa a prática que nós estamos adotando. Eu
acho que isso, certamente, longe de facilitar os trabalhos na Casa, os dificultará. Não há necessidade de que
isso seja feito, até porque sempre cabe requerimento de encerramento da discussão, que é apresentado usu-
almente, já que o número de inscritos é sempre muito superior aos três Deputados de cada lado.
Então, não entendo a razão dessa discussão.
O SR. AFONSO FLORENCE – Principalmente por causa do horário, Presidente. São 22h30min, e o ple-
nário está vazio.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – É melhor agora do que amanhã e perder a medida provisória.
Todos os inscritos poderão falar. Não custa absolutamente nada.
Com a palavra o Deputado Edmilson Rodrigues.
O SR. EDMILSON RODRIGUES (PSOL-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o assunto é importan-
te, apesar do apelo do meu Líder Chico Alencar, com o objetivo de viabilizar a reunião do Conselho de Ética.
A lei no País é passível de muita distorção, de muita injustiça. Nós estamos tratando aqui de uma medida
provisória que melhora um pouco a legislação atual.
Mas, para que a população possa entender, o que é? Hoje, um banco ou uma empresa pode deduzir
da sua base de cálculos juros da ordem de 7,5%. Essa dedução é feita mesmo que a empresa não tenha, por
exemplo, pego empréstimo. É como se uma empresa capitalizada realizasse um empréstimo e tivesse direito
à dedução, mesmo não tendo pago os juros. É uma coisa escandalosa, num país tão injusto, com tantos mise-
ráveis, haver uma estrutura legal que permita o aprofundamento dessas distorções e dessas injustiças.
Então, vem o Governo e propõe uma melhora: reduz o benefício de 7,5% para 5%. Por isso, o PSOL é fa-
vorável. Diminui a injustiça.
Mas há outra questão. Os sócios da empresa, com base nessa dedução, têm socializado entre eles o que
deixam de pagar de imposto, Imposto de Renda ou Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, se for banco.
Agora, eles têm que pagar imposto sobre o que ganharam ou deixaram de pagar. Hoje, esse imposto é de 15%
e passará a ser de 18%. Melhora. Então, temos que votar, porque melhora, torna o País menos injusto.
Eu, como professor, qualquer professor universitário e qualquer pessoa que ganhe 4.700 reais no Brasil
já somos taxados pelo Imposto de Renda Pessoa Física em 27,5%. E o empresário, que não paga imposto so-
bre juros, que tem dedução de juros, vai pagar só 18% sobre sua renda. Isso é um benefício, porque ele ganha
duas vezes.
Há muita injustiça, mas, como o projeto oferece alguns avanços, somos favoráveis.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Deputado Pompeo de Mattos.
O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT-RS. Sem revisão do orador.) – Na verdade, Sr. Presidente, Srs. Parlamen-
tares, nós estamos debatendo uma medida provisória que um pouco morde e um pouco assopra, um tanto no
cravo e outro tanto na ferradura, na medida em que ela um tanto nos ajuda e um tanto nos atrapalha.
Essa é a preocupação que nos parece muito clara, na medida em que retira incentivos de um lado e ofe-
rece incentivos de outro.
Nós já vimos isso, Sr. Presidente, na questão automotiva, de forma muito semelhante. Ao longo dos úl-
timos 2 anos, o Governo abriu mão de recursos importantes do IPI, e dezenas, centenas, milhares, milhões de
recursos deixaram de ir para o caixa do Tesouro por conta da diminuição do IPI.
Com isso, o Governo acabou acenando com o chapéu dos outros, porque, ao diminuir o IPI, diminuiu
também o Fundo de Participação dos Estados – FPE e o Fundo de Participação dos Municípios – FPM, ou seja,
os Municípios e os Estados deixaram de arrecadar para que o Governo incentivasse as empresas automotivas.
Consequentemente, as empresas automotivas passaram a produzir mais, é verdade, gerar mais emprego, sim,
mas colocaram mais veículos nas ruas.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 225

E o que aconteceu, Sr. Presidente? Os Prefeitos tiveram menos recursos para conservar estradas e ruas,
e os Governos Estaduais, menos dinheiro para ampliar rodovias. Surgiram cada vez mais carros por conta do
incentivo automotivo. Vimos isso acontecer. Vimos o Governo retroceder e retirar todo aquele incentivo. Então,
gerou desemprego na área automobilística. Houve dezenas, centenas, milhares de desempregados.
O Rio Grande do Sul é um dos campeões de desempregados na área automotiva. Agora, estamos assis-
tindo a algo parecido na indústria têxtil e temos que ter esse cuidado.
O Governo precisa ter os pés no chão, a cabeça no lugar, os olhos no horizonte e maturidade. Não pode
fazer aventura. De repente, a bel-prazer, ao sabor de um momento político de interesse em aumentar o seu
ibope, a sua cotação, o Governo resolve fazer gentilezas, sem fazer um cálculo, sem apurar as repercussões de
seus atos. Por esses desencadeamentos, ora concede incentivos, ora retira incentivos, ora engorda, ora ema-
grece e vira uma colcha de retalhos.
Consequentemente, a economia paga um preço muito alto por conta de uma instabilidade. O próprio
Governo gera uma instabilidade na economia, uma incerteza na geração de emprego, uma incerteza por parte
do investidor, por parte do empreendedor, por parte do empresariado.
O que precisamos nessa hora é segurança jurídica, é segurança econômica, é estabilidade. Essa é a preocu-
pação que temos de demonstrar quando se vota uma medida provisória dessa importância e dessa magnitude.
Já vimos isso no setor automotivo, que viveu um boom que não é real, e vive uma crise que agora é verdadeira,
e daqui a pouco vamos assistir a isso em outros setores, inclusive no setor têxtil. Essa a minha preocupação.
O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Jovair Arantes.
O SR. JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a
V.Exa. uma informação.
Nós decidimos na reunião de Líderes que algumas matérias ficariam sobrestadas para outra semana.
Parece que houve uma informação da Mesa do plenário de que, amanhã, vamos votar o teto, pelo menos está
na pauta.
O acordo que tínhamos feito é para fazer uma discussão mais ampla, todos entendendo que o teto é
importante, que possamos debatê-lo, porque é uma questão constitucional. O País precisa colocar isso mais
claro, quer dizer, a sociedade precisa entender como funcionam os Poderes no Brasil. Alguns Poderes são muito
abertos, como é o caso do Poder Legislativo, pelo menos o nosso aqui é bem aberto, bem transparente. Temos
transparência, temos tudo. Os outros Poderes são um tanto quanto fechados. A sociedade exige sobremaneira
que as entidades e todos os setores da sociedade sejam transparentes.
É importante que discutamos a matéria, mas é evidente que não se pode interromper abruptamente
essa questão, principalmente porque atrapalha muito o Judiciário, que tem já estabelecida uma regra de fun-
cionamento no Brasil inteiro, com a questão da Justiça Eleitoral, das substituições que os juízes desenvolvem
pelo Brasil.
Nós sabemos da carência e da necessidade de mais e mais juízes em nosso País. No meu Estado, há uma
série de cidades sem juiz na Comarca, que precisa de substituição. Então, para tudo isso, foi estabelecida uma
regra interna e muito própria dos tribunais.
Quanto a essas regras, evidentemente, se houver agora a votação do teto e a questão do funcionamen-
to dos tribunais for interrompida abruptamente, é claro que isso não vai funcionar e vai atrapalhar o próprio
funcionamento da Justiça e do Brasil.
Então, nós gostaríamos muito de colocar a nossa bancada para discutir também. Nós temos pessoas es-
pecializadas, dentro da nossa bancada, que se propõem a sentar imediatamente num Grupo de Trabalho com
outros colegas Deputados de outras bancadas e de outros partidos para discutirmos tranquilamente a realiza-
ção de uma audiência pública, quem sabe, respeitando a questão do Deputado Ricardo Barros, que fez um belo
relatório até agora. Já havia um relatório do Deputado Nelson Marchezan, do Rio Grande do Sul, depois, tivemos
o relatório do Deputado Lucas Vergilio e, por último, agora, o relatório de plenário, do Deputado Ricardo Barros.
Entendo que todo esse esforço não pode ser jogado na lata do lixo. Temos que nos concentrar numa ta-
refa importante nos próximos dias para que possamos achar a solução para esses problemas.
Trata-se de matéria que merece muita discussão, como também merece discussão a questão da pílula
do câncer, e foi mencionado hoje que precisa ser votada a urgência. Esta Casa tem que dar um certo freio de
arrumação nessa questão. A sociedade exige que a sociedade médica brasileira, a ANVISA e todo o setor de
saúde pública do Brasil possam oferecer esse remédio que, do ponto de vista científico, está bem avançado,
mas falta apenas aprovação da ANVISA. Esta Casa pode colocar um freio de arrumação nessa situação que eu
julgo importante.
226 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Toda família, infelizmente, pode ter alguém com câncer terminal, e é divulgado, sobremaneira, que esse
remédio, a chamada pílula do câncer, produz um efeito muito importante, que têm uma melhora e podem ter
a vida prolongada.
Então, são importantes essas duas matérias que foram discutidas, somando-se a isso a questão dos re-
cursos dos Estados.
O Governo diz que não pode discutir essa questão do repasse do Governo Estadual para o Governo Fe-
deral, porque vai gerar um decréscimo de arrecadação do Governo Federal. Ora, se você tira de Goiás, se você
tira de Sergipe, se você tira de São Paulo, de cada Estado brasileiro que deve à União, por exemplo, 100 milhões
de reais por mês, esses 100 milhões não vão deixar de entrar em caixa do Governo. Já estão no caixa do Gover-
no Estadual. É só estabelecer uma regra de que esses recursos devam ser aplicados no Estado, nos Municípios.
Então, o Estado de Goiás ou um Estado qualquer, que deve por mês 100 milhões de reais, deixa de pa-
gar 100 milhões de reais para a União, mas esse recurso vai ser investido no próprio Estado na área de saúde,
na área de segurança pública.
A segurança pública está a exigir um atendimento e uma atenção especial do Congresso Nacional. De
repente, este é o momento que podemos ter para sugerir que esses recursos que são pagos, segundo a ava-
liação dos Estados, indevidamente ao Governo Federal sejam investidos no Estado, como contrapartida para
que possamos ter uma segurança pública melhor, uma saúde melhor e um Brasil melhor.
Então, sugiro que façamos esse esforço, somado à questão da reforma do Código Penal do Brasil, que
precisa também de uma reforma urgente.
Sr. Presidente, essa é a colocação que eu queria fazer em nome da bancada do PTB.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado, com relação ao assunto do teto, o que ficou estabe-
lecido desde a semana passada é que esse assunto estaria na pauta de quarta-feira. A urgência constitucional
foi retirada, com o compromisso de vir na quarta-feira juntamente com a PEC.
Efetivamente, houve um movimento, uma demanda dos Presidentes dos Tribunais de Justiça e de outros
segmentos que vieram debater aqui. E foi mencionada a vontade de alguns segmentos ou de algumas partes
partidárias, como V.Exa., de solicitar adiamento ou retirada de pauta. Mas isso é um ato formal que V.Exas. de-
verão fazer e submeter ao Plenário, no momento em que estiver na pauta.
Então, o meu compromisso, que era de apresentar a pauta, será feito. A pauta estará colocada amanhã,
juntamente, logo em sequência, com essa medida provisória. Se a Casa, se V.Exa. ou outros partidos que con-
cordarem ou que estão concordando supostamente com o adiamento por cinco sessões, ou sei lá o número
que for, quiserem efetivamente efetivar esse adiamento, o requerimento, amanhã, no momento da chamada,
vai ter que estar na pauta e será votado no plenário.
Então, não cabe a esta Presidência fazer a retirada de ofício, e ela não o fará. O acordo é colocar na pauta.
Na pauta ela estará. E, assim sendo, se V.Exa. pretende esse adiamento, V.Exa., então, que faça o requerimento
no momento adequado para que possa ser submetido à votação.
Mais alguma dúvida com relação à pauta?
O SR. JOVAIR ARANTES – Não. Nós vamos apresentar o requerimento amanhã.
E com relação ao requerimento de urgência do Deputado Bolsonaro relativo à pílula do câncer?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Esse requerimento já foi apresentado. O requerimento de urgência
que trata da pílula já foi apresentado e pode ser submetido à votação amanhã, com as demais matérias sobre
a mesa que nós vamos anunciar no momento que chamarmos a pauta de amanhã.
Eu prorrogo a presente sessão por 1 hora, para que não estoure o tempo dos oradores falarem.
O SR. JOVAIR ARANTES – Obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Francisco Floriano.
O SR. FRANCISCO FLORIANO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje é um dia especial para os cariocas. Eu parabenizo toda a ci-
dade do Rio de Janeiro.
Todo dia 1º de março é um dia especial para os cariocas. Hoje, comemoramos 451 anos da fundação da
cidade do Rio de Janeiro.
É fundamental ressaltar a importância que a cidade representa no cenário brasileiro. Ela é a segunda
maior cidade do País, atrás apenas de São Paulo, com cerca de 6,5 milhões de habitantes. Foi a Capital do País
de 1763 a 1960, ano no qual o Governo se mudou para a recém-construída Brasília. É a cidade brasileira mais
conhecida no exterior, a maior rota do turismo internacional e o principal destino turístico na América Latina.
Um dos maiores pontos de partida da história do Brasil, o Rio de Janeiro exige particular atenção nos
estudos de processos culturais.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 227

Como antiga Capital, como centro de atividades de influentes círculos comerciais, como principal porto
de entrada para aqueles que vinham de fora, como local de chegada de imigrantes que se dirigiam às regiões
de colonização e sob muitos outros aspectos foi o Rio de Janeiro sempre considerado em relatos de viagem e
em publicações em todo mundo.
A consideração da paisagem e da configuração urbana do Rio de Janeiro nas suas transformações, assim
como de sua percepção por parte dos europeus, adquire um grande significado que transcende os seus limites
e surge como de especial e múltipla relevância para os estudos de processos culturais em geral.
Parabenizo todo o povo carioca e sua família. Que Deus venha abençoar grandemente você e toda a
sua família.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todo dia 1º de março é um dia especial para os cariocas. Hoje co-
memoramos 451 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro.
E sempre importante ressaltar a importância que a cidade representa no cenário brasileiro: é a segunda
maior cidade do Brasil, atrás apenas de São Paulo, com cerca de 6,4 milhões de habitantes – IBGE 2014. Foi a
Capital do País de 1763 a 1960, ano no qual o Governo mudou-se para a recém‑construída Brasília. É a cidade
brasileira mais conhecida no exterior, maior rota do turismo internacional e o principal destino turístico na
América Latina.
Um dos maiores pontos de partida da história do Brasil, o Rio de Janeiro exige particular atenção nos es-
tudos de processos culturais. Como antiga capital, como centro de atividades de influentes círculos comerciais,
como principal porto de entrada para aqueles que vinham de fora, como local de chegada de imigrantes que
se dirigiam às regiões de colonização e sob muitos outros aspectos foi o Rio de Janeiro sempre considerado
em relatos de viagem e em publicações em todo mundo.
A consideração da paisagem e da configuração urbana do Rio de Janeiro nas suas transformações, assim
como de sua percepção por parte dos europeus, adquire um significado que transcende os seus limites e surge
como de especial e múltipla relevância para os estudos de processos culturais em geral.
Parabéns ao meu Estado e a todos os cariocas.
Que Deus abençoe você, sua família e todo o povo brasileiro sempre!
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Andre Moura, para uma Comunicação
de Liderança. (Pausa.)
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria
de apresentar uma questão de ordem enquanto o Deputado Andre Moura se desloca.
O art. 175 do Regimento Interno dispõe:
“Art. 175. O Deputado que usar a palavra sobre a proposição em discussão não poderá:
I – desviar-se da questão em debate;
.................................................................................................................................................................................................
IV – ultrapassar o prazo regimental.”
Além de nós estarmos acatando inscrições após o início da discussão, nós estamos rasgando o Regimen-
to sistematicamente, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Prometo que eu vou ser bastante rigoroso nas intervenções de
V.Exa., nas matérias que V.Exa. colocar.
O SR. AFONSO FLORENCE – Aliás, é como V.Exa. sempre tem sido comigo. E acho que deve ser com
todos, inclusive neste momento.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Recolho como reclamação.
Eu poderia fazer diferente. V.Exa. deveria ter encerrado a discussão ou ter feito diferente do que foi com-
binado, solicitado por V.Exas. para a sessão.
O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente...
O SR. AFONSO FLORENCE – Sr. Presidente, havia uma lista de inscrições.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Ela vai estar, como toda matéria, aberta para discussão. Enquanto
não encerrar a discussão, ela vai estar aberta. É assim que tem sido o procedimento da Casa.
O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, pelo que eu entendi, o Líder do PT...
228 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o art. 71 dispõe
que tem que ter ao menos um décimo do número total de Deputados. Nós temos 4 ou 5 Deputados chegan-
do para falar.
O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente!
O SR. AFONSO FLORENCE – É óbvio que está sendo um abuso o que está acontecendo aqui.
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – Verificação, então. (Risos.)
O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, pelo que eu entendi...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – V.Exa. faça o requerimento de encerramento de discussão e verifique.
O SR. JOVAIR ARANTES (Bloco/PTB-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pelo que
eu entendi, o Líder do PT quer impedir que os outros Líderes possam falar. Quer dizer, eu não tenho direito à
palavra na sessão da Câmara Federal, em que eu sou Líder de um partido e não posso usar a palavra porque o
Líder do PT entende que só pode ser discutido o que ele queira que se discuta.
Vai me desculpar, Deputado, mas não, não, não.
O SR. AFONSO FLORENCE – Não vou fazer este jogo não, Jovair. Não vou fazer este jogo não.
O SR. JOVAIR ARANTES – Não é jogo, não, Deputado, V.Exa. está querendo botar freio na palavra de
outros Líderes. E V.Exa. não vai colocar, porque aqui existe o Regimento e estamos em cima do Regimento e
vamos cumpri-lo, não é? Está bem?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Andre Moura, para uma Co-
municação de Liderança, pela Bloco Parlamentar PP/PTB/PSC/PHS.
O SR. ANDRE MOURA (Bloco/PSC-SE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, eu quero aqui lamentar a postura antidemocrática do Líder do PT em não permitir que outro Líder
possa aqui, Deputado Afonso Florence, com todo o respeito que tenho a V.Exa., usar da tribuna, conforme o
Regimento permite, e enquanto Líder do Bloco Parlamentar PP/PTB/PSC/PHS devo exercer.
Apesar da atitude de V.Exa. como Líder do PT, eu quero dizer aqui, Sr. Presidente, que nós, durante todo
o dia de hoje, reunimos a nossa bancada, discutimos com os Parlamentares o Projeto de Lei nº 3.123, sobre o
qual o Deputado Jovair Arantes e o Líder do PT já tiveram a oportunidade de falar.
E aqui, Sr. Presidente, eu trago uma preocupação que entendo que não é só minha como Líder do Bloco,
mas de todos aqueles com quem já tive a oportunidade de conversar: a maneira como está sendo encaminha-
do o Projeto de Lei nº 3.123. Primeiro, quero agradecer a V.Exa., que hoje abriu a agenda para poder dialogar
com os representantes da magistratura, recebeu os Presidentes de Tribunais de Justiça de todos os Estados,
atendendo à solicitação de audiência por mim feita a V.Exa., dialogando com o Ministério Público e com a De-
fensoria Pública.
Isso permitiu que nós pudéssemos também ter outro diálogo com o Relator da matéria, Deputado Ricardo
Barros, do qual participaram também as categorias, as classes, para que pudessem apresentar suas reivindica-
ções. O Deputado Ricardo Barros vai analisar e, na medida do possível, obviamente vai acolher as sugestões ou
não. Isso nos traz preocupação, porque nós entendemos que o trabalho desenvolvido hoje pela magistratura,
pelo Ministério Publico, é de fundamental relevância no nosso País.
Está aí o trabalho da magistratura, Deputado Jovair, que contribui de forma precisa para desvendar o
maior escândalo de corrupção da história do País desse Governo que aí está, o Governo do PT, partido que
sempre disse ser o mais honesto da história do Brasil. E graças à magistratura, ao trabalho que está sendo feito,
é possível desvendar esse grande escândalo.
Então, Sr. Presidente, a nossa posição é de diálogo. Não somos contra o PL 3.123, mas sabemos que não
podemos, por exemplo, tirar um direito constitucional dos magistrados, ou dos membros do Ministério Público
que exercem a atividade do magistério, de professor, e tirar a remuneração dele pela realização de um trabalho
essencial e fundamental para garantir o conhecimento e melhor qualificação do povo brasileiro.
Não é justo o que o Governo quer. Não é justo. Se for assim, então os membros da magistratura e do
Ministério Público não vão mais querer exercer a atividade de professor nas universidades se não tiverem o
direito à remuneração. A mesma coisa seria para os magistrados e os membros do Ministério Público que têm
a função de juiz e de membros do Ministério Público Eleitoral. Não é justo que se perca a gratificação da ativi-
dade que é desenvolvida por eles, principalmente em ano eleitoral, que não é somente no ano das eleições,
mas também no ano subsequente, porque ficam as demandas e os processos ali iniciados.
Então, é uma preocupação que nós temos...
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – Deputado Andre Moura, V.Exa. me permite um aparte?
O SR. ANDRE MOURA – Não vou permitir um aparte a V.Exa., pelo menos por agora. Não vou permitir.
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – Mas V.Exa. quer ocupar tanto tempo a esta hora da noite?
O SR. ANDRE MOURA – Eu tenho todo o direito, como Líder do Bloco.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 229

O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – Estou perguntando, só um aparte para me delegar?


O SR. ANDRE MOURA – Não permito aparte a V.Exa.
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – Está bem. Obrigado.
O SR. ANDRE MOURA – Então, como eu ia dizendo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós temos que
analisar a questão e, acima de tudo, temos que ter responsabilidade com o País.
No mais, eu quero aqui também dizer que, como V.Exa. já anunciou, no início do mês de abril, logo após
a Semana Santa, nós iremos trazer para o debate a reforma tributária, matéria da qual nós somos Relator e
que, entendo eu, é de extrema importância, principalmente neste momento de crise pela qual atravessa o País.
Tenho a certeza de que o Parlamento brasileiro vai, mais uma vez, cumprir o seu papel. Nós estamos dis-
cutindo a reforma tributária na Comissão Especial. Discutimos com o CONFAZ – Conselho Nacional de Política
Fazendária, com o Conselho dos Secretários de Estado da Fazenda, com a Frente Nacional de Prefeitos, com a
Confederação Nacional dos Municípios, com os Governadores dos Estados.
Vamos trazer a discussão para o plenário, vamos discutir com os Deputados, com os Líderes de bancada,
na busca daquilo que de melhor pudermos oferecer para a sociedade brasileira, para contribuir para que o País
possa sair dessa crise que é, sem sombra de dúvida, sem precedentes.
Nós temos certeza e convicção sobre matérias importantes como essa e outras que nós aqui já votamos,
como, por exemplo, no ano passado, a redução da maioridade penal. Eu espero que, do mesmo jeito que apro-
vamos a redução da maioridade penal na Câmara – infelizmente o Senado Federal ainda não cumpriu o seu
papel de pautar a matéria para que ela possa entrar em debate, para que ela possa entrar em discussão – ,o
Senado Federal cumpra o seu papel. Se a matéria será aprovada ou não, é outra história. O que importa é que
possamos iniciar o debate e a discussão também no Senado.
Espero que, com o mesmo compromisso que temos com este País, possamos também discutir, debater,
como V.Exa. já anunciou, logo após a Semana Santa, a questão da reforma tributária.
Espero que possamos avançar em pontos que são fundamentais, como, por exemplo, a guerra fiscal,
que só faz com que tenhamos a certeza de que isso atrapalha o desenvolvimento econômico do nosso País.
Nós temos hoje, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, 27 legislações que tratam da questão do ICMS. Nós
não podemos admitir isso. Temos que unificar a legislação, tendo o ICMS uma alíquota única, para que haja a
certeza de que estaremos cumprindo com o nosso papel.
São matérias como esta que preparam o País para o futuro. Mas, acima de tudo, contribuem para que o
País possa sair dessa crise econômica.
Sr. Presidente, como já tivemos o apoio de todos os Líderes desta Casa ao requerimento de urgência,
espero trazer também o debate da questão do pacto federativo, outra matéria importante, que foi um com-
promisso que V.Exa. assumiu, viajando pelo Brasil, por meio do Programa Câmara Itinerante, discutindo com
Prefeitos, discutindo com Governadores. É uma matéria cujo relatório conseguimos aprovar por unanimidade
na Comissão Especial, o qual espero que, ainda este semestre, nós possamos trazer para apreciação do Plená-
rio da Câmara, com a certeza de que estaremos contribuindo de forma decisiva e, acima de tudo, cumprindo
com o papel que temos de legislar, para que o País possa ter a certeza de que vamos buscar a retomada do
crescimento.
Então, esta é a nossa posição. Já discutimos isso com a nossa bancada. Queremos trazer uma contribui-
ção, como eu já disse anteriormente, para o PL 3.123. Nós somos contra a questão do teto. Precisamos corrigir
alguns pontos, o que é necessário para que não cometamos injustiças, não votemos uma matéria e, depois,
deixemos de reconhecer o papel importante que a magistratura brasileira, que o Ministério Público desenvol-
ve em nosso País.
Da mesma forma, como eu disse anteriormente, é importante que nós possamos discutir a questão da
reforma tributária, a questão do ICMS, acabar com a guerra fiscal e discutir a questão da origem e do destino.
Ainda hoje, Sr. Presidente, nós tivemos uma reunião, a convite do Dr. Rachid, Secretário Nacional da Re-
ceita Federal, sobre a questão da reforma tributária. Já temos discutido, desde o ano passado, com a Receita
Federal, que hoje nos encaminhou algumas sugestões, algumas propostas, que vamos analisar, vamos discutir
com os próprios membros da Comissão.
Tenho a convicção plena de que a contribuição que poderemos dar neste momento de crise que atra-
vessa o País é de fundamental importância.
Sr. Presidente, eu quero também, mais uma vez, deixar clara a nossa posição, na confiança de que este
Parlamento tem papel fundamental para o País. É importante que nós possamos produzir aqui as matérias
de interesse do Brasil e do povo brasileiro; que nós possamos contribuir com este País, neste momento que o
Brasil atravessa; mas, acima de tudo, que possamos discutir e deliberar uma pauta produtiva para o País, uma
230 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

pauta de “quanto melhor, melhor para o Brasil” e não uma questão política de disputa partidária. Não é isso
que nós queremos.
Só para encerrar, agradeço a V.Exa. pela oportunidade de trazermos para cá a discussão da reforma tri-
butária. Muito em breve, se Deus quiser, votaremos o requerimento assinado por todos os Líderes desta Casa,
sem exceção, de urgência do pacto federativo.
Nós estivemos com os membros da Confederação Nacional de Municípios na audiência com V.Exa., e
queremos propor ao Colégio de Líderes uma semana dedicada ao municipalismo brasileiro. Vamos levar essa
discussão para o Colégio de Líderes. Enfim, é fundamental que possamos, principalmente, contribuir com os
Estados e os Municípios, que são os entes federados mais penalizados.
Verdadeiramente, é nos Municípios que nascem os problemas do nosso País. É lá que nós temos que
dar condições aos Prefeitos para encontrar a solução dos problemas que nos afligem e oferecer um serviço de
melhor qualidade ao povo brasileiro.
Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.
O SR. ALESSANDRO MOLON (Rede-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, queria pe-
dir a V.Exa. que encerre a sessão.
O Conselho de Ética precisa terminar os trabalhos de hoje.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Deputado, eu vou até o processo de discussão.
À medida que for, eu encerro, sem problema nenhum. O tempo está aí, à noite...
O SR. ALESSANDRO MOLON – Quero fazer um apelo, então, aos Líderes para que não se inscrevam
mais hoje.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o orador inscrito, o Deputado Carlos Marun. (Pausa.)
O SR. ALESSANDRO MOLON – Precisamos encerrar os trabalhos no Conselho de Ética, Sr. Presidente.
Quero pedir aos colegas que não usem mais o microfone para não impedir os trabalhos de serem con-
cluídos.
Ao Deputado Carlos Marun e aos demais inscritos faço esse apelo, Sr. Presidente, por favor.
O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O Deputado Carlos Marun deveria
estar no Conselho de Ética, inclusive.
Ele é membro titular ou suplente do Conselho de Ética.
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – Quem são os inscritos, Sr. Presidente, por favor?
O SR. IVAN VALENTE – O Deputado Carlos Marun podia estar no Conselho de Ética, cumprindo sua ta-
refa fundamental.
O SR. CARLOS MARUN – O que V.Exa. está fazendo aqui, Deputado Ivan Valente? O que faz V.Exa. aqui?
O SR. IVAN VALENTE – A tarefa de defender o Presidente da Casa, o Deputado Eduardo Cunha.
V.Exa. vai fazer falta lá.
O SR. CARLOS MARUN – O que faz V.Exa. aqui?
Se eu deveria estar lá, V.Exa. também deveria.
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – Deputado Carlos Marun, assim como...
O SR. IVAN VALENTE – Eu não sou membro do Conselho.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – A palavra está com o Deputado Carlos Marun.
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – V.Exa. nos constrange aqui no plenário, levando os trabalhos.
Nós criamos a expectativa de que os Parlamentares...
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – À medida que pedirem a palavra os oradores inscritos, eu vou
concedê-la.
Eu não vou encerrar, enquanto não acabar a discussão.
Deputado Carlos Marun, com a palavra V.Exa.
O SR. CARLOS MARUN (Bloco/PMDB-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Deputado Nelson Marche-
zan Junior, eu não queria me reportar a esse assunto, mas não seria o caso de marcar para amanhã de manhã?
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR (PSDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – É porque o De-
putado Eduardo Cunha, provavelmente, vai chegar às 9 horas da manhã e, mesmo sem quórum, vai abrir a
Ordem do Dia.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu nunca fiz isso, Deputado.
V.Exa. está fazendo uma afirmação absolutamente...
Não fui eu quem pedi para marcar a sessão às 9 horas da manhã. Nem marquei ainda. V.Exa. não tem o
direito de falar isso.
Deputado Carlos Marun, por gentileza.
O SR. NELSON MARCHEZAN JUNIOR – V.Exa. só pode abrir com quórum, Sr. Presidente.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 231

O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Eu vou abrir com quórum, como abri hoje, somente com quórum.
Com a palavra o Deputado Carlos Marun.
Repare o tempo do Deputado Carlos Marun, por gentileza.
O SR. CARLOS MARUN (Bloco/PMDB-MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho à tribuna no
sentido de apresentar a minha posição definitiva em relação a toda e qualquer iniciativa deste Governo que
vise ao aumento da carga tributária, como, no caso em tela, a MP que agora se discute.
Em 2014, Sr. Presidente, o Governo, na ânsia e no afã de reeleger a Presidente Dilma – isso é evidente,
não faço aqui nenhuma ponderação subjetiva; faço uma afirmação baseada de fatos – gastou, Deputado Ivan
Valente, muito mais do que podia e muito mais do que devia. E fez com que o Brasil, que trilhava, aparente-
mente, uma trajetória de desenvolvimento, de responsabilidade fiscal, adentrasse na maior crise econômica
da sua história: déficit fiscal, falência da PETROBRAS.
Estive hoje, Deputado Alessandro Molon, no Rio de Janeiro, na sede da ELETROBRAS: desânimo absolu-
to. A política de falsa redução do valor das tarifas, com o objetivo de reeleger a Presidente, quebrou também
a ELETROBRAS. Talvez V.Exa. nem saiba.
V.Exa. é Deputado pelo Rio de Janeiro, vá à ELETROBRAS e pergunte se o que eu estou dizendo é uma
inverdade.
Agora, passado esse trágico ano de 2014, passado o ainda mais trágico ano de 2015, busca-se, com
aquele cenário de que “se não acontecer, o mundo acaba”, a cada momento, fazer com que nós aprovemos
aqui o aumento da carga tributária. E eu coloco, de forma peremptória, a minha posição contrária a qualquer
um desses aumentos.
De forma obviamente mais espalhafatosa, discute-se a CPMF. Mas não é só ela, no caso em tela discute-
-se o aumento e, em relação a ela, dessa forma, eu também me posiciono.
Então, nós aqui, e eu votei favoravelmente, cometemos um equívoco no momento em que reoneramos
a folha.
Ora, o País está numa recessão, o desemprego grassa e infelicita a sociedade, e o que faz o Governo? Au-
menta o custo da folha de pagamento com uma medida que só poderia contribuir para o aumento do desem-
prego. Eu tinha certeza absoluta disto, que estava votando errado, e caí na cantilena de que, se não aprovásse-
mos aquela situação, no dia seguinte o mundo acabava, seríamos rebaixados. Ou seja, seria terra arrasada no
dia seguinte, não havendo a aprovação dessa reoneração. E eu votei com o Governo. Num primeiro momento,
fui solidário a medidas de ajuste fiscal, eu reconheço, pensava que deviam acontecer. E o que aconteceu na
sequência? Fomos rebaixados, vamos continuar sendo rebaixados. E volta aquela história: se não aprovarmos
a CPMF, amanhã o mundo acaba.
Então, quero deixar aqui a minha posição clara: estarei contrário a toda e qualquer iniciativa, Sr. Presi-
dente, nesse sentido. Sou contra qualquer aumento na carga tributária para cobrir rombo de quem não teve a
competência de administrar em conformidade com os mais primitivos conceitos de gestão pública, que é não
se gastar mais do que se arrecada.
É esta a minha posição, Sr. Presidente. Muito obrigado pelo tempo que me concedeu.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Com a palavra o Deputado Manoel Junior. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Paulão. (Pausa.)
Com a palavra a Deputada Laura Carneiro. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Ronaldo Fonseca. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Paulo Foletto. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Paes Landim. (Pausa.)
Com a palavra o Deputado Otavio Leite. (Pausa.)
O SR. AFONSO FLORENCE (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vamos encerrar
a discussão.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Não. Eu não vou encerrar a discussão. A discussão não será en-
cerrada. Esse foi o acordo que eu fiz. E a inscrição estará aberta para toda e qualquer inscrição que queira ser
feita na hora. Ela estará aberta.
O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – V.Exa. vai encerrar a sessão agora,
Sr. Presidente?
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Vou encerrar a sessão se não houver mais orador.
PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO
O SR. VINICIUS CARVALHO (Bloco/PRB-SP. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Economia – IBRE, da FGV, o Brasil atingirá,
232 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

agora em março, a marca de 10 milhões de desempregados, número que até o fim do ano terá crescido ainda
mais, na opinião de analistas de diversas consultorias privadas.
Num cenário tão desolador, é muito importante que a carga tributária sobre as empresas que geram em-
prego para os brasileiros não seja aumentada, não importando o tamanho das necessidades de caixa do Governo.
Infelizmente, foi justamente isso que aconteceu no começo deste ano. De súbito, as agências de viagem
se viram alvo de uma alíquota de 25% de Imposto de Renda sobre os serviços que contratam no exterior. A
isenção, cujo prazo findava em 31 de dezembro de 2015, não foi renovada, desconsiderando a situação do tu-
rismo, setor em que as empresas já enfrentam dificuldades bastantes com a alta do dólar.
Perto do fim do prazo de isenção, representantes das empresas reuniram-se com o Ministro do Turismo,
o ex-Deputado Henrique Eduardo Alves, e o então Ministro da Fazenda Joaquim Levy. Foi acertado que a alí-
quota subiria, mas para apenas 6%, de modo a preservar a competitividade das agências e os empregos que
elas geram. A decisão foi orgulhosamente anunciada pelo Governo.
No entanto, nada foi feito. O prazo venceu, a isenção acabou, e a alíquota subiu para os escorchantes
25% originais, a despeito do pacto que havia sido firmado. Alguns dizem que o problema foi a saída do Minis-
tro Levy, que teria desorganizado um pouco a agenda do Ministério da Fazenda.
Qualquer que tenha sido o motivo, o resultado é inaceitável: neste momento, as agências de viagem
estão pagando 25% de Imposto de Renda sobre os pacotes terrestres no exterior. Milhares de negócios estão
sendo perdidos porque, com tamanho acréscimo ao preço do serviço, os consumidores acabam preferindo
dispensar a agência, ou deixam de viajar, ou, se o fazem, contratam eles mesmos os hotéis e serviços estran-
geiros, sem intermediação de empresas de turismo nacionais.
A alíquota precisa baixar, o quanto antes, ao patamar combinado. Cada dia de demora é um dia de ne-
gócios perdidos para as agências de viagem, e de medo de desemprego para seus funcionários. O dólar subiu
quase 50% ao longo do ano passado. Só isso já foi um grande revés para o setor de turismo. As empresas, com
certeza, não precisam que mais outros obstáculos sejam postos em seu caminho. A alíquota deve ser reduzida,
protegendo os empregos no ramo de turismo, em benefício, também, do brasileiro em geral, que quer poder
viajar ao exterior por um preço justo.
Muito obrigado.
O SR. SANDES JÚNIOR (Bloco/PP-GO. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras.
e Srs. Deputados, o Brasil convive atualmente com uma grave ameaça a sua economia, particularmente ao setor
da indústria. Não me refiro à potência econômica que é a China ou a outra nação. Falo aqui do contrabando que
passa, infelizmente, por nossas fronteiras, principalmente por meio do vizinho Paraguai, e por nossos portos.
Milhões de reais são gastos todos os anos com ações repressivas ao contrabando de mercadorias, prin-
cipalmente cigarros, por vários pontos da fronteira do Brasil com esse nosso vizinho. Outros bilhões são per-
didos com a não arrecadação de impostos sobre produtos que entram de forma clandestina em nosso País e
não pagam impostos.
Para se ter ideia, o Brasil exporta mais de 2 bilhões de reais, todos os anos, de fumo in natura para o Pa-
raguai. Esse produto é processado em tabacaleras no país vizinho e devolvidos ao nosso mercado, em forma
de produto contrabandeado. Enquanto geram uns poucos empregos em solo paraguaio, provocam a extinção
de postos de trabalho no Brasil.
Fazem-se necessárias ações políticas mais efetivas, no que tange à participação do Brasil no MERCOSUL,
com pressões diplomáticas junto ao Paraguai para conter essa produção. Ao mesmo tempo, precisamos de
maior contingente de forças repressivas do Estado para buscar reprimir a entrada de contrabando em solo pátrio.
Nenhum governo brasileiro, até hoje, conseguiu ir além de ações pontuais para combater esse grave pro-
blema. Necessitamos que setores de inteligência da Policia Federal e da Receita Federal busquem os grandes
grupos econômicos que estão por trás dessas ações visíveis no trabalho de contrabandistas formiguinhas nas
fronteiras e em território nacional. Sufocar quem patrocina essas ações é um bom caminho para fazer recuar
esse mal que tanto prejuízo traz a nossa economia.
Mas ações não podem ficar restritas à fronteira com esse país específico. Precisamos de maior estrutura
do Estado em portos e aeroportos por onde passam também bilhões de reais em mercadorias contrabandea-
das, vindas principalmente de países do extremo oriente, e que inundam nossas cidades. São mercadorias de
baixa qualidade e baixo preço, que colocam em risco a saúde de nossa população e trazem graves prejuízos à
indústria e ao comércio brasileiro.
E além de ações repressivas e de fiscalização fazendária em locais de entrada de mercadorias, neces-
sitamos também, e de maneira urgente, discutir uma reforma tributária que una inteligência e eficiência na
arrecadação. Para isso o Executivo e o Legislativo devem andar juntos, e rápido, para que mais prejuízos não
venham a ser causados a nossa combalida economia.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 233

Trago todas essas reflexões para que o dia 3 de março, o Dia Nacional de Combate ao Contrabando, não
seja apenas mais uma data no calendário. O momento requer ação, e é isso que a sociedade cobra de todos
nós Parlamentares e do Poder Executivo neste instante.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
Muito obrigado.
A SRA. IRACEMA PORTELLA (Bloco/PP-PI. Pronunciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Presiden-
te, Sras. e Srs. Deputados, uma reportagem veiculada recentemente pela Agência Brasil trouxe ao debate sobre
o enfrentamento ao HIV um ponto de fundamental importância que, muitas vezes, não é levado em conta.
Os estigmas e o preconceito que os portadores do HIV ainda vivenciam dificultam o combate à AIDS e
o apoio aos portadores da doença. Essa é a opinião de diversos especialistas que participaram de um debate
sobre a questão, promovido pela Defensoria Pública de São Paulo e relatado pela Agência Brasil.
“A gente observa que esses juízos [morais], especialmente no atual contexto de forte influência religiosa
e retrocesso conservador em algumas áreas, impactam realmente o acesso a direitos e a essas políticas
públicas”, ressaltou Vanessa Alves Vieira, coordenadora do Núcleo Especializado de Combate a Discrimi-
nação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública de São Paulo.
Ela disse que os juízos morais a respeito dos portadores do vírus dificultam a difusão de informações e
atrapalham o acesso a políticas públicas acessórias ao tratamento antirretroviral. “Uma coisa que a gente obser-
va muito lá no grupo é que os serviços estão disponíveis, muito bem estruturados, mas as pessoas têm muitas vezes
uma dificuldade de se organizar para ter acesso a outros direitos também”, afirmou, falando sobre os obstáculos
para ingressar no mercado de trabalho ou até conseguir transporte para chegar aos serviços de saúde.
“Não é só botar uma caixa com camisinhas e fazer testagem. Tem a questão de aconselhamento, de
acolhida, de discutir e dialogar”, destacou o Defensor Rodrigo Leal da Silva, chamando a atenção para a
importância de o apoio estar associado ao tratamento médico.
Já o Prof. Luís Augusto Vasconcelos da Silva, da Universidade Federal da Bahia, afirmou que a falta de
informações e o estigma podem levar os portadores do vírus a evitar relações amorosas. “Testar e tratar claro
que é importante. Mas entre uma coisa e outra, muitas coisas acontecem. Muitas pessoas se isolam de novos rela-
cionamentos com medo. E isso a gente não pode negligenciar, não pode esquecer”, sublinhou.
A Defensora Vanessa disse ainda que os preconceitos atrapalham na conscientização de determinados
segmentos sociais, entre eles, as mulheres. “A gente percebe que, na própria difusão da prevenção, são realizados
esses juízos morais. Por exemplo, de você achar que a pessoa só precisa de orientações ou do preservativo se ela
está em um determinado grupo de risco, se é homem. Para as mulheres, as abordagens de prevenção são bem mais
raras, vagas, pela ideia de que a mulher só vai fazer sexo se o homem quiser”.
Outro problema que envolve preconceitos e estigmas foi levantado pelo Prof. Luís Augusto Vasconcelos
da Silva. Ele citou o projeto de lei que pretende tornar crime hediondo a transmissão deliberada do vírus HIV,
em tramitação aqui, na Câmara dos Deputados.
Esse debate ganhou fôlego no ano passado, depois da veiculação de reportagens que apontavam para
a existência de grupos que faziam apologia da contaminação a partir do barebacking, prática de sexo sem pre-
servativo.
“Em vez de criminalizar ou estabelecer uma moral normativa, podemos radicalizar na construção de novos
laços de solidariedade e cidadania”, propôs o professor, que estudou esse assunto em teses acadêmicas.
Segundo constatou em pesquisas, a maioria dos homossexuais que fazem sexo sem camisinha não busca
se infectar. Na verdade, vários querem proteção relativa, se relacionando dessa forma apenas com conhecidos.
Para o professor, porém, houve a construção de um discurso de que os gays que têm relações sem pre-
servativo estão abertos à contaminação. “A partir do discurso da promiscuidade, o barebacker não seria apenas
aquele que pratica sexo sem camisinha, já que potencialmente pode ser qualquer um de nós, mas aquele que se
aventura sexualmente com desconhecidos”, ressaltou, comentando que o sexo heterossexual desprotegido não
é tratado com o mesmo preconceito.
A Diretora Adjunta do Centro de Referência e Treinamento DST-AIDS, Rosa Alencar Souza, informou que
há um aumento de infectados entre homossexuais. “O número de casos cai em geral. Quando você olha para os
homens, ele não cai. E quando você olha homens que fazem sexo com homens, jovens, a infecção está em plena
ascensão”, alertou.
234 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Na opinião dela, deve ser feita a conscientização sobre os métodos de proteção, sem aumentar o estig-
ma sobre essas pessoas. “A gente tem que encontrar um jeito de dialogar com essas pessoas sem aumentar o pre-
conceito. Isso é um desafio imenso”.
Esse debate, que envolveu especialistas em São Paulo e foi muito bem abordado pela reportagem da
Agência Brasil, trouxe informações novas e importantes sobre a luta contra a AIDS.
Apesar dos grandes avanços nesse enfrentamento e de o Brasil ser considerado como país-modelo no
combate à doença, precisamos atentar para novas formas de preconceitos e estigmas que cercam as pessoas
infectadas, prejudicando não só o tratamento, mas, sobretudo, o bem-estar e a inserção social delas.
São necessárias mais campanhas públicas de conscientização sobre a doença e as formas de proteção,
com enfoque amplo e moderno, para que sejam alcançados todos os segmentos sociais, sem juízos morais,
preconceitos ou estigmas capazes de atingir e prejudicar determinados grupos.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigada.
O SR. LUCIANO DUCCI (PSB-PR. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Deputados, foi celebrado no último dia 28 de fevereiro, o Dia Mundial das Doenças Raras,
que tem como objetivo destacar a importância dos estudos sobre doenças que desafiam a Medicina.
Estima-se que 7% da população mundial sejam portadores de algum tipo de síndrome considerada
rara. No Brasil, o total de pessoas afetadas deve superar os 13 milhões. No entanto, ainda não existe um
mapeamento oficial.
A cada dia novas doenças raras são descobertas. O grande número de doenças e a baixa incidência em
pacientes dificulta o diagnóstico e encarece o tratamento. Na rede pública de saúde SUS, os portadores de
doenças raras encontram apenas mais um calvário. O pouco incentivo financeiro também é um grande dificul-
tador na realização de pesquisas a respeito de grande parte dessas doenças no Brasil e no Mundo.
Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos de doenças raras, sendo que 75% do total de pacientes
são crianças. Um total de 80% dessas doenças são de origem genética, geralmente crônicas, progressivas, de-
generativas e com risco de morte em muitos casos.
Uma das doenças raras com maior incidência entre os brasileiros é a Fibrose Pulmonar Idiopática. Atinge
entre 10 e 20 pessoas a cada 100 mil. O perfil médio de pacientes afetados está na casa dos 60 anos, maioria
do sexo masculino, fumantes ou ex-fumantes.
Em 30 de janeiro de 2014, através da Portaria nº 199, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de
Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde (SUS), prevendo incentivos finan-
ceiros de custeio ao setor para reduzir a mortalidade decorrente dessas doenças e melhorar a qualidade de
vida dos pacientes, que passaram a contar com uma rede de atendimento estruturada, com atenção especia-
lizada e serviços de referência.
Sr. Presidente, que este pronunciamento seja divulgado no programa A Voz do Brasil e nos canais de co-
municação desta Casa.

V – ENCERRAMENTO
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando
que haverá Sessão Não Deliberativa Solene amanhã, quarta-feira, dia 2 de março, às 9h05min, em homenagem
aos 25 anos da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – COMPARECEM MAIS OS SRS.:
Total de Parlamentares: 49

RORAIMA
Edio Lopes PMDB PmdbPen
Total de RORAIMA 1

AMAPÁ
Jozi Araújo PTN PrbPtnPtcPtdoBPsl
Total de AMAPÁ 1

TOCANTINS
Irajá Abreu PSD PrPsdPros
Total de TOCANTINS 1
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 235

MARANHÃO
Alberto Filho PMDB PmdbPen
Juscelino Filho PMB
Total de MARANHÃO 2

CEARÁ
Danilo Forte PSB
Domingos Neto PMB
Moses Rodrigues PPS
Total de CEARÁ 3

PIAUÍ
Iracema Portella PP PpPtbPscPhs
Total de PIAUÍ 1

RIO GRANDE DO NORTE


Rafael Motta PSB
Total de RIO GRANDE DO NORTE 1

PARAÍBA
Veneziano Vital do Rêgo PMDB PmdbPen
Total de PARAÍBA 1

PERNAMBUCO
Anderson Ferreira PR PrPsdPros
Luciana Santos PCdoB
Total de PERNAMBUCO 2

BAHIA
Daniel Almeida PCdoB
Jorge Solla PT
José Carlos Araújo PSD PrPsdPros
Roberto Britto PP PpPtbPscPhs
Total de BAHIA 4

MINAS GERAIS
Brunny PMB
Caio Narcio PSDB
Carlos Melles DEM
Diego Andrade PSD PrPsdPros
Júlio Delgado PSB
Luis Tibé PTdoB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Marcelo Álvaro Antônio PMB
Newton Cardoso Jr PMDB PmdbPen
Reginaldo Lopes PT
Total de MINAS GERAIS 9

RIO DE JANEIRO
Francisco Floriano PR PrPsdPros
Indio da Costa PSD PrPsdPros
Jandira Feghali PCdoB
Total de RIO DE JANEIRO 3
236 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

SÃO PAULO
Carlos Zarattini PT
Flavinho PSB
Mara Gabrilli PSDB
Nilto Tatto PT
Total de SÃO PAULO 4

DISTRITO FEDERAL
Erika Kokay PT
Rogério Rosso PSD PrPsdPros
Total de DISTRITO FEDERAL 2

GOIÁS
Alexandre Baldy PSDB
Sandes Júnior PP PpPtbPscPhs
Total de GOIÁS 2

PARANÁ
Alex Canziani PTB PpPtbPscPhs
Edmar Arruda PSC PpPtbPscPhs
Fernando Francischini Solidaried
Osmar Serraglio PMDB PmdbPen
Takayama PSC PpPtbPscPhs
Total de PARANÁ 5
SANTA CATARINA
Jorge Boeira PP PpPtbPscPhs
Marco Tebaldi PSDB
Pedro Uczai PT
Total de SANTA CATARINA 3

RIO GRANDE DO SUL


Danrlei de Deus Hinterholz PSD PrPsdPros
José Otávio Germano PP PpPtbPscPhs
Marco Maia PT
Maria do Rosário PT
Total de RIO GRANDE DO SUL 4
DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:
Total de Parlamentares: 27

AMAPÁ
Professora Marcivania PT
Vinicius Gurgel PR PrPsdPros
Total de AMAPÁ 2

PARÁ
Beto Salame PROS PrPsdPros
Júlia Marinho PSC PpPtbPscPhs
Total de PARÁ 2
RONDÔNIA
Lucio Mosquini PMDB PmdbPen
Marinha Raupp PMDB PmdbPen
Total de RONDÔNIA 2
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 237

ACRE
Jéssica Sales PMDB PmdbPen
Total de ACRE 1

MARANHÃO
José Reinaldo PSB
Waldir Maranhão PP PpPtbPscPhs
Total de MARANHÃO 2

CEARÁ
Aníbal Gomes PMDB PmdbPen
Gorete Pereira PR PrPsdPros
Total de CEARÁ 2

ALAGOAS
Cícero Almeida PSD PrPsdPros
Ronaldo Lessa PDT
Total de ALAGOAS 2

MINAS GERAIS
Bonifácio de Andrada PSDB
Dâmina Pereira PMB
Marcos Montes PSD PrPsdPros
Mário Heringer PDT
Total de MINAS GERAIS 4

RIO DE JANEIRO
Aureo Solidaried
Marcos Soares PR PrPsdPros
Total de RIO DE JANEIRO 2

SÃO PAULO
Carlos Sampaio PSDB
Celso Russomanno PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Sérgio Reis PRB PrbPtnPtcPtdoBPsl
Total de SÃO PAULO 3

GOIÁS
João Campos PSDB
Total de GOIÁS 1
PARANÁ
Rossoni PSDB
Total de PARANÁ 1
RIO GRANDE DO SUL
Alceu Moreira PMDB PmdbPen
José Fogaça PMDB PmdbPen
Renato Molling PP PpPtbPscPhs
Total de RIO GRANDE DO SUL 3
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Cunha) – Encerro a sessão, convocando Sessão Deliberativa Extraordinária
para amanhã, quarta-feira, dia 2 de março, às 9 horas, com a seguinte
238 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

ORDEM DO DIA
URGÊNCIA
(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)
Discussão
22
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 694, DE 2015
(Do Poder Executivo)

Continuação da discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 694, de 2015, que altera a
Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, para dispor sobre o imposto sobre a renda incidente
sobre juros de capital próprio, a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e a Lei nº 11.196, de 21
de novembro de 2005, para dispor sobre os benefícios fiscais do Regime Especial da Indústria
Química e para suspender, no ano-calendário de 2016, os benefícios fiscais de que tratam os
arts. 19, 19-A e 26 desta Lei; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressu-
postos de relevância e urgência e adequação financeira e orçamentária; pela constitucionali-
dade, juridicidade e boa técnica legislativa; e, no mérito, pela aprovação desta e pela aprova-
ção parcial das Emendas de nºs 18, 26, 28, 29, 32, 34, 35, 37, 39 a 42; 51, 59, 61, 70, 77, 79, 90,
108 e 109, na forma do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2016, adotado; e pela rejeição das
Emendas de nºs 1 a 17; 19 a 25; 27, 30, 31, 33, 36, 38, 43 a 50; 52 a 58; 60, 62 a 69; 71 a 76; 78,
80 a 89; e 91 a 107. (Relator: Sen. Romero Jucá e Relator Revisor: Dep. Paulão)
PRAZO NA CÂMARA: 27/10/2015
PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM: 14/11/2015
PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL: 28/11/2015
PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL: 08/03/2016
COMISSÃO MISTA: Declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 5º, caput, art. 6º, §§ 1º e
2º, da Resolução do Congresso Nacional nº 1/2002, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconsti-
tucionalidade nº 4.029 (DOU de 16/3/12).
PRIORIDADE
Votação

23
PROJETO DE LEI Nº 3.123-E, DE 2015
(Do Poder Executivo)

Votação, em turno único, do Projeto de Lei nº 3.123-E, de 2015, que disciplina, em âmbito nacional,
a aplicação do limite máximo remuneratório mensal de agentes políticos e públicos de que tratam
o inciso XI do caput e os § 9º e § 11 do art. 37 da Constituição; tendo parecer da Comissão de Traba-
lho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação deste e das Emendas de Plenário de nºs 8
a 12, 16 e 17, de 2015, pela aprovação parcial das Emendas de Plenário de nºs 1, 3, 4, 6, 7 e 14, de
2015, com substitutivo; e pela rejeição das Emendas de Plenário de nºs 5, 13 e 15, de 2015 (Relator:
Dep. Lucas Vergilio); da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionali-
dade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas de Plenário de nºs 1, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10,
11, 12, 14, 16 e 17, de 2015, na forma do Substitutivo da Comissão de Trabalho, Administração e
Serviço Público; e pela inconstitucionalidade e injuridicidade das Emendas de Plenário de nºs 5,
13 e 15, de 2015 (Relator: Dep. André Fufuca); e do relator designado em Plenário, pela Comissão
de Finanças e Tributação, pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária deste; pela
incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária das Emendas de Plenário de nºs 1; 3
a 5; 7 a 9; 11 a 15; e 17, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e
Serviço Público; e pela não implicação financeira e orçamentária das Emendas de Plenário de nºs
6, 10 e 16; e, no mérito, pela aprovação deste, e pela aprovação parcial das Emendas de Plenário
de nºs 6, 10 e 16, na forma do Substitutivo apresentado (Relator: Dep. Ricardo Barros). A Emenda
de Plenário nº 2 foi retirada pelo autor. EMENDAS DE PLENÁRIO DE NºS 18 A 33: tendo parecer: do
Relator designado em Plenário, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público,
pela Comissão de Finanças e Tributação, e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania,
pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das Emendas de Plenário de nºs 18 a 32,
pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação das Emendas de Plenário de
nºs 28, 29 e 32, e pela aprovação parcial das Emendas de Plenário de nºs 18, 19, 22 e 27, na forma
da Subemenda Substitutiva Global apresentada; pela rejeição da Emenda de Plenário nº 30, pela
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 239

inconstitucionalidade da Emenda de Plenário nº 33, e pela inadequação financeira e orçamentá-


ria das Emendas de Plenário de nºs 23, 24, 26 e 31 (Relator: Dep. Ricardo Barros). As Emendas de
Plenário de nºs 20, 21 e 25 foram retiradas pelos autores. (T 62 e T 64)
MATÉRIA A SER DELIBERADA APÓS SUPERADO O SOBRESTAMENTO.
MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
(Art. 202 c/c art. 191 do Regimento Interno)

Votação
24
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° 1-C, DE 2015
(Do Sr. Vanderlei Macris e Outros)

Votação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 1-C, de 2015, que altera o
art. 198 da Constituição Federal, para dispor sobre o valor mínimo a ser aplicado anualmente pela
União em ações e serviços públicos de saúde, de forma escalonada em cinco exercícios: 15%, 16%,
17%, 18% e 18,7%; tendo parecer: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela ad-
missibilidade (Relator: Dep. Alceu Moreira); e da Comissão Especial, pela admissibilidade da emenda
apresentada na Comissão; e, no mérito, pela aprovação desta, na forma do substitutivo apresentado,
e pela rejeição da emenda apresentada na Comissão (Relatora: Dep. Carmen Zanotto). (Percentual
mínimo para a Saúde) (NT 62 e NT 64)
AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS


I – EMENDAS
1. PROJETOS COM URGÊNCIA – ART. 64, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Ato da Mesa nº 177, de 1989).
PROJETO DE LEI
Nº 4495/2016 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a criação de fundos de precatórios no âmbito da União e dá
outras providências.
SOBRESTA A PAUTA EM: 09/04/2016 (46º dia)
DECURSO: 4ª SESSÃO
PREVISÃO DE ÚLTIMA SESSÃO: 03/03/2016
2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD
Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).
Nº 121/2016 (Sergio Vidigal) – Dá nova redação aos artigos 17, 95 e 185 do Regimento Interno da Câmara
dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 87, de 1989.
DECURSO: 4ª SESSÃO
PREVISÃO DE ÚLTIMA SESSÃO: 03/03/2016
Nº 122/2016 (Sergio Vidigal) – Altera o artigo 13 do Código de Ética e Decoro Parlamentar para dispor sobre
as normas referentes à escolha do relator do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
DECURSO: 4ª SESSÃO
PREVISÃO DE ÚLTIMA SESSÃO: 03/03/2016
II – RECURSOS
2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD
(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD)
2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 1246/2011 (Arthur Oliveira Maia) – Dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Sudoeste da Bahia
– UFSB, por desmembramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA e dá outras providências.
PREVISÃO DE ÚLTIMA SESSÃO: 02/03/2016
240 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Relação dos Deputados para o Grande Expediente


MARÇO DE 2016

02 43 -feira 15:00 Dr. João (PR- RJ)


15:25 Clarissa Garotinho (PR- RJ)

03 53 -feira 15:00 Claudio Cajado (DEM - BA)


15:25 Goulart (PSD- SP)

04 63 -feira 10:00 Jozi Araújo (PTB- AP)


10:25 Átila Lira (PSB - Pl)
10:50 Jutahy Junior (PSDB- BA)
11 :15 Reginaldo Lopes (PT- MG)
11:40 Antonio lmbassahy (PSDB - BA)

07 23 -feira 15:00 Rôney Nemer (PMDB- DF)


15:25 Anderson Ferreira (PR- PE)
15:50 Silvio Costa (PTdoB- PE)
16:15 Vinicius Carvalho (PRB - SP)
16:40 Evandro Roman (PSD - PR)

08 33 -feira 15:00 Carlos Bezerra (PMDB - MT)


15:25 Giuseppe Vecci (PSDB- GO)

09 43 -feira 15:00 Arnon Bezerra (PTB- CE)


15:25 Pompeo de Mattos (PDT- RS)

10 53 -feira 15:00 Aguinaldo Ribeiro (PP- PB)


15:25 Sergio Souza (PMDB- PR)

11 63 -feira 10:00 Marinha Raupp (PMDB- RO)


10:25 Bruna Furlan (PSDB - SP)
10:50 Zenaide Maia (PR - RN)
11:15 Leonardo Monteiro (PT - MG)
11:40 Maurício Quintella Lessa (PR - AL)

14 23 -feira 15:00 Assis Carvalho (PT - Pl)


15:25 Arnaldo Jordy (PPS - PA)
15:50 João Derly (REDE - RS)
16:15 Angela Albino (PCdoB- SC)
16:40 Altineu Côrtes (PR - RJ)

15 33 -feira 15:00 Roberto Góes (PDT - AP)


15:25 Marcos Abrão (PPS - GO)

16 43 -feira 15:00 Gabriel Guimarães (PT- MG)


Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 241

15:25 Bacelar (PTN - BA)

17 53 -feira 15:00 José Priante (PMDB- PA)


15:25 Ezequiel Teixeira (PMB- RJ)

18 63 -feira 10:00 Tadeu Alencar (PSB- PE)


10:25 Mário Heringer (PDT- MG)
10:50 Rôney Nemer (PMDB- DF)
11 :15 Assis Carvalho (PT- Pl)
11:40 Fábio Mitidieri (PSD- SE)

21 23 -feira 15:00 William Woo (PV- SP)


15:25 Valadares Filho (PSB -SE)
15:50 José Carlos Aleluia (DEM - BA)
16:15 Paulo Abi-ackel (PSDB - MG)
16:40 Tiririca (PR- SP)

22 33 -feira 15:00 Silas Brasileiro (PMDB - MG)


15:25 Valtenir Pereira (PMB- MT)

23 43 -feira 15:00 Diego Garcia (PHS - PR)


15:25 José Fogaça (PMDB - RS)

28 23 -feira 15:00 Julio Lopes (PP- RJ)


15:25 Edmilson Rodrigues (PSOL - PA)
15:50 Edinho Bez (PMDB- SC)
16:15 Tia Eron (PRB - BA)
16:40 Marcelo Belinati (PP- PR)

29 33 -feira 15:00 Lázaro Botelho (PP -TO)


15:25 Afonso Hamm (PP- RS)

30 43 -feira 15:00 Luiza Erundina (PSB - SP)


15:25 Abel Mesquita Jr. (PMB - RR)

31 53 -feira 15:00 Guilherme Mussi (PP - SP)


Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-
15:25
SP)
242 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)


DECURSO: 2ª SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 07-03-16
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.402/15 – Do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, para
incluir a modicidade no princípio do atendimento às necessidades dos usuários finais, que norteia as ativi-
dades praticadas pelos arranjos de pagamento e pelas instituições de pagamento, e dá outras providências”.
RELATOR: Deputado ELI CORRÊA FILHO.
PROJETO DE LEI Nº 4.297/16 – Do Sr. Paulo Magalhães – que “altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,
para regulamentar a multa aplicada às Instituições Financeiras pelo descumprimento de acordo judicial ho-
mologado”.
RELATOR: Deputado ELI CORRÊA FILHO.
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)


DECURSO: 1ª SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-16
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.983/15 – Do Sr. Hildo Rocha – que “altera o art. 28 da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de
1994, que “Regulamenta o art. 236 da Constituição Federal, dispondo sobre serviços notariais e de registro.
(Lei dos cartórios)”, para estabelecer que os notários e oficiais de registro serão remunerados por subsídio, em
até ao valor idêntico recebido pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, e que a soma dos emolumentos
arrecadados pelas serventias que superar as respectivas despesas com pessoal e com custeio em geral será
destinada à saúde pública”
RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.
DECURSO: 2ª SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 07-03-16
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.249/01 – Do Sr. Max Rosenmann – que “altera a tabela de cálculo da Contribuição Sindical
Rural”. (Apensados: PL 5285/2001 (Apensados: PL 6985/2002, PL 5589/2009 e PL 5679/2013), PL 7046/2002, PL
922/2007, PL 1131/2007 e PL 4212/2012 (Apensado: PL 8277/2014))
RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.
PROJETO DE LEI Nº 4.271/16 – Do Sr. João Derly – que “regulamenta o § 3º do art. 216-A da Constituição Fede-
ral, para dispor sobre o Sistema Nacional de Cultura”.
RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.
PROJETO DE LEI Nº 4.365/16 – Do Senado Federal – Eduardo Amorim – (PLS 407/2012) – que “altera a Lei nº
13.103, de 2 de março de 2015, para garantir ao motorista profissional programas permanentes de medicina
ocupacional para avaliação periódica de saúde”.
RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 243

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO


Nº 159-A, DE 2007, DO SR. ASSIS DO COUTO E OUTROS, QUE “ALTERA A REDAÇÃO DO § 4º DO ART.177
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL” (DESTINA RECURSOS DA CIDE-COMBUSTÍVEIS PARA O FINANCIAMENTO
DE PROJETOS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NEGATIVOS DECORRENTES DA PRO-
DUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS), E APENSADAS

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 15
HORÁRIO: 10h
Deliberação de Requerimentos apresentados até às 18h00 da véspera da reunião.
A – Requerimentos:
REQUERIMENTO Nº 9/16 – Do Sr. Mário Negromonte Jr. – (PEC 159/2007) – que “requer a realização de Seminá-
rio com o objetivo de debater sobre a destinação de recursos da CIDE-Combustível para o financiamento de
programas de subsídio às tarifas de transporte coletivo para a população de baixa renda nos Estados de São
Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro”.
REQUERIMENTO Nº 10/16 – Do Sr. Mário Negromonte Jr. – que “requer a realização de audiência pública com o
objetivo de debater sobre a destinação de recursos da CIDE-Combustível para o financiamento de programas,
sendo convidados Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e Representante do IPEA”.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
Nº 250-A, DE 2008, DO SR. PEDRO CHAVES E OUTROS, QUE “ACRESCE ARTIGO AO ATO DAS DISPOSI-
ÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS” (INTEGRA AOS QUADROS EFETIVOS DE PESSOAL OS EMPRE-
GADOS DE EMPRESA ESTATAL EM FASE DE LIQUIDAÇÃO OU PROCESSO DE EXTINÇÃO, QUE SE ENCON-
TRAM AGREGADOS AO SERVIÇO PÚBLICO E QUE POSSUAM MAIS DE VINTE ANOS DE EXERCÍCIO)

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 04
HORÁRIO: 14h30min
A – Reunião de Eleição:
Eleição dos Vice-Presidentes.
AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)


DECURSO: 4ª SESSÃO
ÚLTIMA SESSÃO: 10-03-16
Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 250/08 – Do Sr. Pedro Chaves – que “acresce artigo ao Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias”.
RELATOR: Deputado WELLINGTON ROBERTO.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1013, DE 2011, DO SR.
AUREO, QUE “DISPÕE SOBRE A FABRICAÇÃO E VENDA, EM TERRITÓRIO NACIONAL, DE VEÍCULOS UTILI-
TÁRIOS MOVIDOS A ÓLEO DIESEL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, E APENSADO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA
LOCAL: Anexo II, Plenário 14
HORÁRIO: 14h30min
A – Audiência Pública:
244 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Tema:
Debate sobre o PL 1013/11.
Convidados:
Donizete Tokarski, Diretor Superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene – UBRABIO, repre-
sentando o Presidente, Juan Diego Ferrés (confirmado);
Daniel Furlan Amaral, Gerente de Economia da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – ABIOVE,
representando o Presidente Executivo, Carlo Lovatelli (confirmado);
Carlos Ribeiro, Diretor Presidente da Cooperativa de Taxis da Cidade do Rio de Janeiro – COOTRAMO (confirmado);
Delile Macêdo Jr., Representante do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automo-
tores – SINDIPEÇAS, representando o Presidente, Paulo Roberto Rodrigues Butori (confirmado);
Vicente Alves Pimenta, Representante da Aprove-Diesel e do SINDIPEÇAS (confirmado);
Edmilson Americano, Presidente da Associação Brasileira das Associações e Cooperativas de Motoristas de Táxi
– ABRACOMTAXI (não comparecerá);
Stephan Blumich, Presidente da Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Vei-
culares da América do Sul – AFEEVAS (não comparecerá).
Em atendimento ao Requerimento nº 9/2015, do Dep. Evandro Roman (PSD/PR).
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 2438, DE 2015, DA CO-
MISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A APURAR AS CAUSAS, RAZÕES, CONSEQUÊN-
CIAS, CUSTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS DA VIOLÊNCIA, MORTE E DESAPARECIMENTO DE JOVENS NE-
GROS E POBRES NO BRASIL, QUE “INSTITUI O PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO AO HOMICÍDIO
DE JOVENS, ESTABELECE A SUA AVALIAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 06
HORÁRIO: 14h30min
A – Audiência Pública:
Audiência Pùblica com o seguinte Convidado:
• Dr. Renato Sérgio de Lima , Vice-Presidente do Conselho de Administração do Fórum Brasileiro de Segurança
Pública e Professor da Fundação Getulio Vargas.
Requerimento 8/15 – Do Sr. Reginaldo Lopes
B – Deliberação de Requerimentos: (apresentados até às 18:00hs da véspera do dia da reunião)
REQUERIMENTO Nº 11/15 – Da Sra. Rosangela Gomes – (PL 2438/2015) – que “requer, ouvido o Plenário, que esta Co-
missão Especial encaminhe membros deste colegiado para realizar visita institucional à cidade de Bogotá, na Colômbia”.
REQUERIMENTO Nº 12/15 – Do Sr. Reginaldo Lopes – (PL 2438/2015) – que “solicita que seja convidado para
participar de Audiência Pública desta Comissão o Senhor Nilmário Miranda Secretário de Direitos Humanos,
Participação Social e Cidadania de Estado de Minas Gerais”.
REQUERIMENTO Nº 13/15 – Da Sra. Rosangela Gomes – (PL 2438/2015) – que “requer a realização de Seminário
objetivando discutir o racismo e o genocídio de jovens negros e pobres no Brasil”.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6314, DE 2005, DO SR.
TAKAYAMA, QUE “ACRESCENTA INCISO AO ART. 142 DA LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940, CÓ-
DIGO PENAL” (EXCLUINDO O CRIME DE INJÚRIA E DIFAMAÇÃO QUANDO FOR A OPINIÃO DE PROFES-
SOR OU MINISTRO RELIGIOSO), E APENSADOS

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 15
HORÁRIO: 14h30min
A – Eleição do Presidente:
I – Eleição do Presidente, nos termos do art. 40, §§ 1º e 2º do RICD.
B – Requerimentos:
REQUERIMENTO Nº 6/15 – Do Sr. Edinho Bez – (PL 6314/2005) – que “requer nos termos regimentais convidar
a presidente da FUNAI – Fundação Nacional do Índio, Maria Augusta Boulitreau Assirati , presidente da CNBB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 245

– Conferência Nacional de Bispos do Brasil, Dom Sérgio Rocha, para discutir sobre a liberdade religiosa em al-
deias indígenas”.
REQUERIMENTO Nº 7/15 – Do Sr. Antônio Jácome – (PL 6314/2005) – que “requer a realização de Audiência Pú-
blica com a presença do Sr. Rodrigo Vitorino Souza Alves”.
REQUERIMENTO Nº 8/15 – Do Sr. Antônio Jácome – (PL 6314/2005) – que “requer a realização de Audiência Pú-
blica com a presença do Deputado Moroni Torgan, Coordenador da Frente Parlamentar Mista Pela Liberdade
Religiosa”.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA
SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE “DISPÕE SOBRE A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A
RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA PROMOÇÃO”, E APENSADOS

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 09
HORÁRIO: 14h
A – Reunião Deliberativa:
Apresentação, Discussão e Votação do Parecer
B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:
PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.420/06 – Da Sra. Professora Raquel Teixeira – que “dispõe sobre a qualidade da educação
básica e a responsabilidade dos gestores públicos na sua promoção”. (Apensados: PL 1680/2007, PL 4886/2009,
PL 413/2011, PL 247/2007 (Apensados: PL 600/2007, PL 1256/2007 (Apensado: PL 8042/2010), PL 8039/2010,
PL 450/2011 e PL 5647/2013 (Apensados: PL 51/2015 e PL 89/2015)), PL 2417/2011 (Apensado: PL 5519/2013),
PL 6137/2013 (Apensado: PL 925/2015) e PL 2971/2015)
RELATOR: Deputado BACELAR.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; pela adequação financeira e orçamentá-
ria; e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 247/2007, do PL 1680/2007, do PL 4886/2009, do PL 413/2011,
do PL 2417/2011, do PL 6137/2013, do PL 2971/2015, do PL 600/2007, do PL 1256/2007, do PL 8039/2010,
do PL 450/2011, do PL 5647/2013, do PL 8042/2010, do PL 5519/2013, do PL 51/2015, do PL 89/2015, e do PL
925/2015, apensados, com substitutivo.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 8045, DE 2010, DO SE-
NADO FEDERAL, QUE TRATA DO “CÓDIGO DE PROCESSO PENAL” (REVOGA O DECRETO-LEI Nº 3.689, DE
1941. ALTERA OS DECRETOS-LEI Nº 2.848, DE 1940; 1.002, DE 1969; AS LEIS Nº 4.898, DE 1965, 7.210,
DE 1984; 8.038, DE 1990; 9.099, DE 1995; 9.279, DE 1996; 9.609, DE 1998; 11.340, DE 2006; 11.343, DE
2006), E APENSADO

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 05
HORÁRIO: 14h
A – Reunião de Instalação e Eleição:
I – Instalação da Comissão; e
II – Eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes.
COMISSÃO ESPECIAL PARA ANÁLISE, ESTUDO E FORMULAÇÃO DE PROPOSIÇÕES RELACIONADAS À
REFORMA TRIBUTÁRIA

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 09
HORÁRIO: 16h
A – Reunião:
Conhecimento do relatório do Deputado André Moura, nos termos do Art. 50, III, a, do RICD.
246 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR IN LOCO A SITUAÇÃO EM QUE SE ENCON-


TRAM AS OBRAS QUE COMPÕEM O PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA FERROVIA NOVA TRANSNORDES-
TINA E QUAIS AS PROVIDÊNCIAS QUE FORAM E/OU SERÃO ADOTADAS PARA REGULARIZAR A EXECU-
ÇÃO DO PROJETO, TENDO EM VISTA AS IRREGULARIDADES E AS RESPONSABILIDADES APURADAS EM
AUDITORIA REALIZADA PELO TCU

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 16
HORÁRIO: 09h30min
A – Reunião Deliberativa:

AUDIÊNCIA PÚBLICA

CONVIDADO (confirmado):
Sr. Wagner Rosa da Silva, Diretor de Auditoria da Área de Infra-Estrutura, representando o Sr. Carlos Higino Ri-
beiro de Alencar, Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União Interino.
TEMA: Demonstrar se os recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) estão sendo bem geri-
dos, em especial no que se refere à liberação sequencial de recursos em detrimento das irregularidades cons-
tatadas pelo TCU na execução da obra.
(Atendendo Requerimento nº 12, de 2016, de autoria do Deputado Raimundo Gomes de Matos – PSDB/CE)

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS AÇÕES REFERENTES À EPIDEMIA DE ZIKA VÍRUS


E À MICROCEFALIA

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Anexo II, Plenário 10
HORÁRIO: 14h30min
A – Audiência Pública:
Convidado:
• Cesar Gomes Victora, Doutor em Epidemiologia, Ex-presidente da Associação Internacional de Epidemiologia
e professor da Universidade Federal de Pelotas – URFPEL;
Req. 10/16 – Osmar Terra (objeto de acordo da reunião anterior).
B – Deliberação de Requerimentos:
REQUERIMENTO Nº 1/16 Do Sr. Evair de Melo – que “requer a realização de reunião de audiência pública para
discutir a utilização de mosquitos transgênicos (OX513A) e mosquitos modificados por radiação, no combate
ao Aedes aegypti”.
REQUERIMENTO Nº 2/16 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de reunião de audiência pública para
discutir a questão inerente ao envio de amostras de material genético, incluindo amostras de sangue conten-
do zika e outros vírus, para pesquisa no exterior”.
REQUERIMENTO Nº 3/16 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de reunião de audiência pública para
discutir a questão do saneamento ambiental e sua relação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti”.
REQUERIMENTO Nº 4/16 – Da Sra. Leandre – que “requer a realização de reunião de audiência pública para
discutir a questão da utilização do larvicida Pyriproxyfen e a sua eventual relação com a ocorrência de casos
de microcefalia, bem como os riscos para a saúde e o meio ambiente, decorrentes da utilização de produtos
químicos no combate ao Aedes aegypti”.
REQUERIMENTO Nº 5/16 – Da Sra. Maria do Rosário – que “requer a realização de Audiência Pública para dis-
cutir o desenvolvimento pesquisas científicas referentes a prevenção e tratamento da zika e da microcefalia
por infecção congênita”.
REQUERIMENTO Nº 6/16 – Da Sra. Maria do Rosário – que “requer a realização de visita externa às unidades
hospitalares de atendimento neonatal do estado de Pernambuco”.
REQUERIMENTO Nº 8/16 – Da Sra. Maria do Rosário – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir
o atendimento de neonatologia para crianças diagnosticadas com microcefalia”.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 247

REQUERIMENTO Nº 9/16 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de audiência pública para debater a
epidemia de zika no Brasil e no mundo, o estado atual da ciência sobre as conexões do zika vírus e o aumento
de síndromes neurológicas, tal como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré, os esforços envidados no
Brasil e a nível internacional para desenvolver remédios e vacinas para lutar contra a epidemia de zika e as sín-
dromes neurológicas ligadas ao vírus”.
REQUERIMENTO Nº 11/16 – Do Sr. Luciano Ducci – que “requer realização de Audiência Pública com a presença
da Dra. Adriana Melo”.
REQUERIMENTO Nº 12/16 – Do Sr. Rogério Rosso – que “requer que a primeira visita realizada pela comitiva de
Parlamentares da CEXZIKA seja feita ao vilarejo de Vendinha no município de Padre Bernardo (GO), tendo em
vista que 70% de sua população foi diagnosticada com dengue”.
REQUERIMENTO Nº 13/16 – Do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “requer a realização de visita técnica ao
Estado do Ceará, destinada a acompanhar in loco ações referentes a epidemia de Zica Vírus e à Microcefalia
CEXZICA”
REQUERIMENTO Nº 14/16 – Do Sr. Sergio Vidigal – que “requer a realização de reunião de Audiência Pública
com representante da Rede SARAH de Hospitais do Aparelho Locomotor para apresentar o trabalho da insti-
tuição com bebês com microcefalia”.
REQUERIMENTO Nº 15/16 – Da Sra. Carmen Zanotto – que “requer a realização de Audiência Pública para de-
bater as soluções aplicadas em pesquisas científicas em prol do combate ao Aedes aegypti”.
REQUERIMENTO Nº 16/16 – Da Sra. Carmen Zanotto – que “requer a realização de audiência pública para deba-
ter a efetividade das ações do Ministério da Saúde destinadas à reabilitação e estimulação precoce das crianças
com microcefalia, com foco no orçamento e modelo vigentes de articulação com os demais entes federados e
entidades conveniadas do SUS”.
REQUERIMENTO Nº 17/16 – Da Sra. Carmen Zanotto – que “requer a realização de Audiência Pública para deba-
ter sobre os testes diagnósticos para Zika aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA”.
REQUERIMENTO Nº 18/16 – Do Sr. Sergio Vidigal – que “requer a realização de reunião de Audiência Pública a fim
de debater problemas e soluções para a doação de sangue no contexto de epidemia pelo vírus Zika no Brasil”.
REQUERIMENTO Nº 19/16 – Do Sr. Rogério Rosso – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir
o acompanhamento necessário às crianças infectadas durante a gestação pelo vírus Zika, bem como o aten-
dimento demandado por aquelas crianças sem sinais ou sintomas indicativos de anormalidade, mas nascidas
de mães que tiveram suspeita ou confirmação da Zika durante a gestação”.
REQUERIMENTO Nº 20/16 – Do Sr. Osmar Terra – que “requer realização de visita técnica a Salvador na Bahia”.
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS CIRCUNSTANCIAS EM QUE OCORRERAM E OS
DESDOBRAMENTOS DA PRISÃO DO PREFEITO DA CIDADE DE CARACAS, ANTONIO LEDEZMA, PELO
SERVIÇO BOLIVARIANO DE INTELIGÊNCIA NACIONAL (SEBIN)

REUNIÃO ORDINÁRIA
LOCAL: Sala de Reuniões das Comissões Especiais – Anexo II, Pav. Sup, Ala B, Sala 165.
HORÁRIO: 14h
A – Reunião Deliberativa:
Assuntos de interesse da Comissão e preparativos para a realização da Missão Oficial.
III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

PAUTA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA


LOCAL: Anexo II, Plenário 02
HORÁRIO: 15h
A – Reunião Deliberativa:
Apreciação das Atas das seguintes Reuniões:
. 15ª Reunião Extraordinária, realizada em 2, 3, 7 a 9, 14 a 16 de dezembro de 2015;
. 1ª Reunião Extraordinária, realizada em 3 de fevereiro de 2016; e
248 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

. 1ª Reunião Ordinária, realizada em 23 de fevereiro de 2016.


B – Relatórios:

MEDIDAS PROVISÓRIAS

1-
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 710/16 – Do Poder Executivo – que “abre crédito extraordinário, em favor dos Mi-
nistérios da Justiça, da Cultura, da Defesa, da Integração Nacional e do Turismo e de Encargos Financeiros da
União, no valor de R$ 1.472.650.000,00, para os fins que especifica”.
RELATOR: Senador ELMANO FÉRRER.
VOTO: pela aprovação da Medida Provisória, nos termos propostos pelo Poder Executivo. O Relator, quanto às 10
(dez) emendas apresentadas, indicou para INADMISSIBILIDADE as de nºs 1 a 5, 9 e 10 e REJEITADAS as demais.

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO GOVERNO

MENSAGEM (CN) Nº 31/91 – Da Presidência da República – que “encaminha ao Congresso Nacional, as Contas
do Governo Federal, relativas ao exercicio financeiro de 1990”.
RELATOR: Senador DÁRIO BERGER.
VOTO: Considerando a inobservância dos princípios do contraditório e da ampla defesa, correlatos ao devido
processo legal, bem como a impossibilidade de individualização de eventuais responsabilidades dos Presidentes
da Repúblicas que exerceram o cargo no período em que se julgam as presentes contas, este Relator vota pelo
ARQUIVAMENTO das Contas dos Presidentes da República relativas ao exercício de 1990, na forma do Projeto de
Decreto Legislativo anexo. Não foram apresentadas emendas ao Relatório e ao Projeto de Decreto Legislativo.
3–
– da Presidência da República – que “encaminha a Prestação de Contas da Presidente da República per-
tinente ao exercício financeiro de 2014”.
RELATOR: Senador ACIR GURGACZ.
VOTO: pela APROVAÇÃO, com ressalvas, das Contas da Presidente da República relativas ao exercício de 2014,
pela rejeição das emendas nºs 1, 2, 3, 5, 6, 7 e 9 e pela inadmissibilidade das emendas 4 e 8, nos termos do Pro-
jeto de Decreto Legislativo apresentado.

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO TCU

AVISO (CN) Nº 8/12 – Do Tribunal de Contas da União – que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumpri-
mento ao disposto no art. 56, caput, e § 2º, da Lei Complementar nº101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Respon-
sabilidade Fiscal) e no art. 101 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010 (LDO para 2011), a Prestação de Contas
do Tribunal de Contas da União relativa ao exercício de 2011, composta pelo relatório de gestão e pelos rela-
tórios descritivos e sintéticos dos programas e ações desenvolvidas ao longo do exercício”.
RELATOR: Deputado HUGO LEAL .
VOTO: pelo conhecimento da matéria, regularidade e adequação das Contas encaminhadas pelo TCU, referen-
tes ao exercício de 2011, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo apresentado, e envio para o arquivo.
Não foram apresentadas emendas ao Relatório e ao Projeto de Decreto Legislativo.

RELATÓRIOS DE GESTÃO FISCAL

AVISO (CN) Nº 17/14 – Do Tribunal de Contas da União – que “encaminha cópia do Acórdão nº 2378/2014 –
TCU – Plenário, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, referente ao acompanhamento dos
Relatórios de Gestão Fiscal do primeiro quadrimestre de 2014, em cumprimento aos arts. 54 e 55 da Lei Com-
plementar nº 101/2000 bem como ao disposto no art. 5º, inciso I, da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000
(TC 015.015/2014-9)”, OFÍCIOS (CN) Nºs 18/14, 19/14, 20/14, 21/14, 22/14, 25/14, 26/14 e 27/14 e MENSA-
GENS (CN) Nºs 9/14 e 11/14, referentes ao primeiro quadrimestre de 2014.
RELATOR: Deputado ÁTILA LINS.
VOTO: pelo conhecimento das matérias e envio para o arquivo.
AVISO (CN) Nº 6/15 – Do Tribunal de Contas da União – que “encaminha, em cumprimento à Lei 12.919 de
2013, art. 115, Acórdão nº 138/2015, proferido pelo Plenário da Corte, sobre os Relatórios de Gestão Fiscal dos
Poderes e órgãos relacionados no art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, correspondentes ao 2º quadri-
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 249

mestre do exercício de 2014”; OFÍCIOS (CN) Nºs 32/14, 33/14, 34/14, 35/14, 36/14, 37/14, 38/14 e 39/14 e
MENSAGENS (CN) Nºs 16/14 e 17/14 , referentes ao segundo quadrimestre de 2014.
RELATOR: Deputado MARCELO ARO.
VOTO: pelo conhecimento das matérias e envio para o arquivo.
RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS

MENSAGEM (CN) Nº 5/15 – Da Presidente da República – que “encaminha, em cumprimento à Lei nº 13.080,
art. 52, Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, referente ao 2º bimestre de 2015”.
RELATOR: Deputado CARLOS HENRIQUE GAGUIM.
VOTO: pelo conhecimento da matéria e envio para o arquivo.
MENSAGEM (CN) Nº 11/15 – Da Presidente da República – que “encaminha, em cumprimento à Lei nº 13.080,
de 2015, art. 52, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas referente ao 4º bimestre de 2015”.
RELATOR: Senador ELMANO FÉRRER.
VOTO: que considera satisfatórios os dados apresentados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas
Primárias referente ao 4º bimestre de 2015 e pelo ARQUIVAMENTO da matéria.
9–
MENSAGEM (CN) Nº 14/15 – Da Presidente da República – que “encaminha, em cumprimento à Lei nº 13.080,
de 2015, art. 52, § 6º, Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas referente ao mês de dezembro de 2015”.
RELATOR: Senador HÉLIO JOSÉ.
VOTO: que considera satisfatórios os dados apresentados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas
Primárias referente ao mês de dezembro de 2015 e pelo ARQUIVAMENTO da matéria.
RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE METAS FISCAIS

MENSAGEM (CN) Nº 10/14 – Da Presidente da República – que “encaminha, nos termos do art. 113 da Lei nº
12.708, de 17 de agosto de 2012, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário, de
conformidade com a inclusa Exposição de Motivos dos Senhores Ministros de Estado da Fazenda e do Plane-
jamento e Orçamento e Gestão” e MENSAGENS (CN) Nºs 15/14 e 3/15, referentes ao 2º quadrimestre de 2014
e exercício de 2014, respectivamente.
RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.
VOTO: pelo conhecimento das matérias, e dê por cumprida a meta de superávit primário do Governo Federal
para o exercício de 2014.
O Deputado Izalci apresentou voto em separado, em 17/11/2015, com voto pelo conhecimento das Mensagens
de nºs 10/2014-CN, 15/2014 e 3/2015-CN e dos relatórios encaminhados, e:
I – solicite informações por escrito aos Ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, a respeito
das providências adotadas para que se evite o cometimento dos mesmos erros observados em 2014; em es-
pecial, sobre quais medidas estão sendo tomadas para o aperfeiçoamento do sistema de previsão de receita,
conforme Acórdão nº 1.723/2015 TCU – Plenário;
II – requeira o comparecimento, com a máxima brevidade possível, do Senhor Secretário do Tesouro Nacional
a esta Comisão, de forma a prestar esclarecimentos a respeito do Relatório de Avaliação do Cumprimento das
Metas Fiscais do 2º Quadrimestre de 2015, nos termos do art. 9º § 4º, da LRF, e das medidas adotadas para o
cumprimento das meta fiscal de 2015 e as implicações da aprovação ou não do PLN nº 5/2015. ora em discus-
são nesta Comissão. Adotadas as providências mencionadas, voto pelo arquivamento do processo.
MENSAGEM (CN) Nº 7/15 – Da Presidente da República – que “encaminha, em cumprimento ao art.128 da Lei nº
13.080, de 2015, o Relatório de Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais referente ao 1º quadrimestre de 2015”.
RELATOR: Deputado CÉSAR HALUM.
VOTO: pelo conhecimento da matéria e solicite o comparecimento o mais breve possível do Secretário do Te-
souro Nacional para explicar as medidas de ajuste para o cumprimento da meta fiscal, e envio para o arquivo.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

AVISO (CN) Nº 10/15 – Do Banco Central do Brasil – que “encaminha, em cumprimento à Lei 13.080, art. 138,
Demonstrações Financeiras do Banco Central referentes ao 1º semestre de 2015”.
RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDE.
VOTO: pelo ARQUIVAMENTO da matéria.
250 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO

CENTRO-OESTE (FCO)
OFÍCIO (CN) Nº 27/15 – Do Ministério da Integração Nacional – que “encaminha, em cumprimento à Lei 7.827/89,
art. 20, § 5º, Relatório de Atividades e Resultados do Fundo Constitucional de Finaciamento do Centro-Oeste
– FCO, referente ao Exercício de 2014”.
RELATOR: Deputado JHONATAN DE JESUS.
VOTO: pelo conhecimento da matéria e envio para o arquivo.
FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO NORDESTE (FNE)
OFÍCIO (CN) Nº 24/15 – Da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – que “encaminha, em cumpri-
mento à Lei 7.827/89, art. 20, § 5º, o relatório de resultados e impactos do Fundo Constitucional de Financia-
mento do Nordeste referente ao Exercício de 2014”.
RELATOR: Deputado GENECIAS NORONHA.
VOTO: pelo conhecimento da matéria e envio para o arquivo.
FUNDO SOBERANO
AVISO (CN) Nº 15/15 – Do Ministério da Fazenda – que “encaminha, em cumprimento á Lei 11.887/08, art.10,
Relatório de Desempenho do Fundo Soberano do Brasil, referente ao 3° trimestre de 2015”.
RELATOR: Deputado LEOPOLDO MEYER.
VOTO: pelo conhecimento da matéria e envio para o arquivo.
C– Outros:
16–
ERRATA Nº 1/16 – Da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados e Con-
sultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal – que propõe “correção de erros materiais
verificados no processamento de atributos e programações constantes do autógrafo do Projeto de Lei do Plano
Plurianual 2016-2019 (Lei n.º 13.249/2016 )”.
D – Requerimentos:
17–
REQUERIMENTO Nº 2/16 Do Sr. Samuel Moreira – que “requer informações ao Exmo. Senhor Ministro de
Estado da Fazenda sobre as fontes de recursos utilizadas pelo governo federal para pagamento de dívi-
das deste junto ao BNDES, Caixa, FGTS e BB, no montante de R$ 72,4 bilhões, apontadas pelo Tribunal
de Contas da União como “pedaladas fiscais””.
IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 01/03/2016:
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:
PROJETO DE LEI Nº 4.404/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.428/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.433/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.460/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.462/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.487/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.493/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.527/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.530/2016
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 230/2016
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 188/2016
Comissão de Defesa do Consumidor:
PROJETO DE LEI Nº 4.481/2016
Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência:
PROJETO DE LEI Nº 4.410/2016
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 251

PROJETO DE LEI Nº 4.461/2016


Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços:
PROJETO DE LEI Nº 4.498/2016
Comissão de Educação:
PROJETO DE LEI Nº 4.486/2016
Comissão de Finanças e Tributação:
PROJETO DE LEI Nº 4.417/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.429/2016
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 229/2016
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:
PROJETO DE LEI Nº 4.503/2016
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado:
PROJETO DE LEI Nº 4.381/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.446/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.456/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.472/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.496/2016
Comissão de Seguridade Social e Família:
PROJETO DE LEI Nº 4.374/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.430/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.436/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.437/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.439/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.470/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.482/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.485/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.501/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.502/2016
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público:
PROJETO DE LEI Nº 4.440/2016
PROJETO DE LEI Nº 4.455/2016
Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.555, de 2004, do Sr. José Eduardo
Cardozo, que “estabelece normas gerais em contratos de seguro privado e revoga dispositivos do Có-
digo Civil, do Código Comercial Brasileiro e do Decreto-Lei nº 73 de 1966” (revoga dispositivos das Leis
nºs 556, de 1850 e 10.406, de 2002), e apensados:
PROJETO DE LEI Nº 3.555/2004
Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 8085, de 2014, do Senado Federal, que
“altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para instituir
a obrigatoriedade da prática de direção veicular em vias públicas para fins de formação de condutores”:
PROJETO DE LEI Nº 4.448/2016

(Encerra-se a sessão às 23 horas e 11 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

AVISO
Nº 21/2016 – Do Banco Central do Brasil – Encaminha ao Congresso Nacional o demonstrativo das emis-
sões do real referentes ao mês de janeiro de 2016, as razões delas determinantes e a posição das reservas in-
ternacionais a elas vinculadas.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR


Nº 234/2016 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Acresça-se o § 12 ao artigo 4° da Lei Complementar n° 80 de
12.01.94.
252 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PROJETO DE LEI
Nº 4571/2016 – Do Sr. Marx Beltrão – Altera a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, que “Dispõe
sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina
Veterinária”, para permitir o atendimento gratuito diretamente pelo médico-veterinário em caso de uti-
lidade pública.
Nº 4572/2016 – Do Sr. Weverton Rocha – Altera o artigo 121 do Decreto-Lei nº 2848, de 7 de dezembro de 1940.
Nº 4573/2016 – Da Srª. Flávia Morais – Dispõe sobre o atendimento educacional obrigatório das pessoas
internadas para tratamento de saúde em ambiente hospitalar ou domiciliar e impossibilitadas de frequentar
as escolas da rede de educação básica.
Nº 4574/2016 – Da Srª. Flávia Morais – Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente, para resguardar o aleitamento materno em qualquer local de acesso público e reprimir
condutas que dificultem a amamentação, e dá outras providências.
Nº 4575/2016 – Do Sr. Evandro Roman – Altera o art. 24 da Lei 8.666, de 1993, ampliando os percentuais
aplicados para caracterizar dispensa de licitação.
Nº 4576/2016 – Do Sr. Edinho Bez – Altera a Lei nº 10.831, de 23 de dezembro 2003, para dispor sobre a
comercialização direta aos consumidores de produtos orgânicos.
Nº 4577/2016 – Do Sr. Wadih Damous – Altera o art. 27, § 2º da Lei 8.038, de 28 de maio de 1990, que
institui normas procedimentais para os processos que especifica, perante o Superior Tribunal de Justiça e
o Supremo Tribunal Federal e o art. 637 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Pro-
cesso Penal.
Nº 4578/2016 – Do Sr. Luiz Couto – Altera a Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, para dispor sobre a per-
missão de uso de terrenos da União para a implantação de hortas comunitárias.
Nº 4579/2016 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – Dispõe sobre a obrigatoriedade de a União divulgar os recursos públi-
cos destinados à publicidade institucional, de utilidade pública, mercadológica, legal, de patrocínio de apoio cultural.
Nº 4580/2016 – Do Sr. Alex Canziani – Institui o Dia Nacional do Exportador
Nº 4581/2016 – Do Sr. Leo de Brito – Altera o art.2° da Lei n° 8.857, de 08 de março de 1994, para confi-
gurar novos limites as Áreas de Livre e Comércio de Brasiléia e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre, objetivando
coincidir os perímetros municipais com as poligonais das atuais áreas incentivadas.
Nº 4582/2016 – Da Srª. Laura Carneiro – Insere dispositivo na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que
institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o credenciamento de despachantes documentalistas.
Nº 4583/2016 – Do Sr. Carlos Gomes – Altera o inciso XVI do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990,
a fim de dispor sobre a possibilidade de o trabalhador movimentar sua conta vinculada no Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS), em caso de desastre.
Nº 4584/2016 – Do Sr. Cabo Sabino – Revoga a alínea “b” do inciso II do art. 88 do Decreto-lei nº 1.001,
de 21 de outubro de 1969 – Código Penal Militar.
Nº 4585/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação, pelas pessoas
jurídicas prestadoras de serviços públicos ou privados, das informações necessárias para sua localização e con-
tato nos documentos de cobrança encaminhados ao consumidor.
Nº 4586/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Altera a Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995, para dispor sobre
o dever de disponibilização, nos terminais de autoatendimento das instituições financeiras, de todas as deno-
minações de cédulas em moeda nacional em circulação no País.
Nº 4587/2016 – Do Sr. Ronaldo Carletto – Obriga o Sistema Único de Saúde – SUS a distribuir produtos repe-
lentes eficazes contra o Aedes aegypti para todas as mulheres durante o período gestacional e de amamentação.
Nº 4588/2016 – Do Sr. Chico D’Angelo – Acrescenta parágrafos ao artigo 495, da Lei nº 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, que estabelece prazo para a propositura da ação rescisória.
Nº 4589/2016 – Do Sr. Arthur Virgílio Bisneto – Altera o art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990
INDICAÇÃO
Nº 2104/2016 – Do Sr. Carlos Henrique Gaguim – Sugere a regulamentação, pelo DENATRAN, de triciclo
adaptado para cadeirantes.
Nº 2105/2016 – Do Sr. Arnaldo Jordy – Sugere à Ministra de Estado do Meio Ambiente, Sra. Izabella Mô-
nica Vieira Teixeira, a confecção de cartilha de ampla campanha educativa sobre defesa animal e combate aos
maus-tratos, voltada para os pequenos municípios.
Nº 2106/2016 – Do Sr. Herculano Passos – Sugere ao Ministro da Saúde a Indicação de Ampliação da Va-
cina contra o HPV para meninos.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 253

REPRESENTAÇÃO
Nº 6/2016 – Do Abdalla Achcar – Denúncias formuladas pelo Senhor Abdalla Achcar acerca de supostos
crimes cometidos pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO
Nº 1579/2016 – Do Sr. Odelmo Leão – Requeiro seja encaminhado ao Senhor Ministro de Estado da Fa-
zenda, com fundamento no art. 113, § 1º, da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 (Lei nº 13.242, de 30 de
dezembro de 2015), o seguinte pedido de informações:
Nº 1580/2016 – Do Sr. Miguel Haddad – Requer ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, informações acerca dos profissionais que atuam na Agência Brasileira de Desen-
volvimento Industrial – ABDI.
Nº 1581/2016 – Do Sr. Jair Bolsonaro – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Cultura sobre
doações e patrocínios realizados com base no disposto na Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991 (Lei Rouanet).
Nº 1582/2016 – Do Sr. Nelson Marchezan Junior – Solicita informações ao Exmo. Ministro de Estado das
Comunicações sobre outorgas de radiodifusão educativa às instituições de ensino superior que ofertam cursos
de graduação em Comunicação Social.
Nº 1583/2016 – Do Sr. Mendonça Filho – Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvi-
mento, Indústria e Comércio Exterior.
Nº 1584/2016 – Do Sr. Otavio Leite – Solicita informações ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Casa Civil
sobre as relações do publicitário João Santana com a Presidência da República.
Nº 1585/2016 – Do Sr. Pauderney Avelino – Solicita informações ao Excelentíssimo Ministro de Estado
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sr. Armando Monteiro, a respeito das competências e da
ocupação de cargos no âmbito da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Nº 1586/2016 – Do Sr. Pauderney Avelino – Solicita informações ao Excelentíssimo Ministro de Estado
Chefe da Controladoria-Geral da União, Sr. Luiz Augusto Navarro de Brito Filho, referente aos processos admi-
nistrativos, critérios objetivos de declaração de inidoneidade das empresas e acordos de leniência firmados
desde a edição da Medida Provisória nº 703 de 2015.
Nº 1587/2016 – Do Sr. Raul Jungmann – Requer informações ao Ministro da Defesa sobre o Relatório da
organização Conflict Armament Research (CAR) sobre componentes utilizados pelo Estado Islâmico, para fa-
bricação de dispositivos explosivos improvisados.
Nº 1588/2016 – Do Sr. Raul Jungmann – Requer informações ao Ministro da Casa Civil acerca do Relató-
rio da organização Conflict Armament Research (CAR) que tratou sobre componentes utilizados pelo Estado
Islâmico, para fabricação dos dispositivos explosivos improvisados.
REQUERIMENTOS
Nº 4037/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer a apresentação de Voto de Louvor ao Desembargador
José Aurélio da Cruz, por sua posse como Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Paraíba.
Nº 4038/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer o envio de voto de pesar pelo falecimento da Sra. Maria
das Neves Lima de Farias, ocorrido em 25 de fevereiro de 2016.
Nº 4039/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer o envio de voto de pesar pelo falecimento da Sra. Maria
de Lourdes Lima Figueiredo, ocorrido em 29 de fevereiro de 2016.
Nº 4040/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer o envio de voto de pesar pelo falecimento da Sra. Rita
Malú, ocorrido em 28 de fevereiro de 2016.
Nº 4041/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer o envio de voto de pesar pelo falecimento do Sr. Sebas-
tião Marcílio dos Santos, ocorrido em 23 de fevereiro de 2016.
Nº 4042/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer a apresentação de Voto de Louvor a Desembargadora Maria
das Graças Morais Guedes, por sua posse como Vice-Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Paraíba.
Nº 4043/2016 – Da Srª. Leandre – Requer sejam apensados os Projetos de Lei de n. 4.510, de 2016, de
autoria do Deputado Jair Bolsonaro, e o de número 4.558 de 2016, de autoria do Deputado Celso Russomanno
ao de número 3.454, de 2015, de autoria do Senhor Deputado Weliton Prado.
Nº 4044/2016 – Do Sr. Pompeo de Mattos – Requer inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 4.338,
de 2016, que “altera a redação dos arts. 31 e 39 da Lei nº 9.096, de 1995”.
Nº 4045/2016 – Do Sr. Damião Feliciano – Requer a transformação da sessão plenária em Comissão Ge-
ral para debater a Discriminação Racial no Brasil e comemorar o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da
Discriminação Racial.
254 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Nº 4046/2016 – Do Sr. Giovani Cherini – Requer regime de urgência para apreciação do Projeto de Lei
n° 4500/2001.
Nº 4047/2016 – Do Sr. Vicentinho – Requer a realização de Sessão Solene em homenagem ao Dia Mun-
dial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, comemorado no dia 28 de abril.
Nº 4048/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer a designação de Comissão Especial destinada a proferir parecer
sobre o Projeto de Lei nº 699 de 2011 que “Altera o Código Civil, instituído pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002”.
Nº 4049/2016 – Do Sr. Antonio Imbassahy – Requeremos, nos termos do art. 155 do Regimento Interno
da Câmara dos Deputados, urgência urgentíssima para apreciação do Projeto do Projeto de Lei 4567/2016.
Nº 4050/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer o envio de voto de pesar pelo falecimento do radialista
Fernando Heleno Duarte, ocorrido em 04 de fevereiro de 2016.
Nº 4051/2016 – Do Sr. Rômulo Gouveia – Requer o envio de voto de pesar pelo falecimento do ex-De-
putado Múcio Sátyro, ocorrido em 29 de fevereiro de 2016.
Nº 4052/2016 – Do Sr. Sarney Filho – Requeremos, nos termos dos artigos 135 e 114, XIV do Regimento
Interno, a inclusão na Pauta do REQ 3473/2015.
Nº 4053/2016 – Do Sr. Antônio Jácome – Requer a Realização de Sessão Solene em Comemoração ao Dia
do Pastor, em 08 de junho de 2016.
Nº 4054/2016 – Do Sr. Professor Victório Galli – Requer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos
Deputados para homenagear CGADB – Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.
Nº 4055/2016 – Do Sr. Professor Victório Galli – Requer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos
Deputados para homenagear a Rede Record.
Nº 4056/2016 – Dos Líderes – Com base no art. 155 do Regimento Interno, requeremos regime de ur-
gência para a apreciação do PL nº 1.775/2015.
Nº 4057/2016 – Do Sr. Carlos Henrique Gaguim – Requer urgência para apreciação do Projeto de Lei nº
4073, de 2015.
Nº 4058/2016 – Do Sr. Wadih Damous – Requer urgência para a tramitação do PL 4.577/2016, que altera
o art. 27, § 2º, da Lei 8.038, de 28 de maio de 1990, que institui normas procedimentais para os processos que
especifica, perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, e o art. 637 do Decreto-Lei
3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).
Nº 4059/2016 – Dos Líderes – Requer regime de urgência para apreciação de proposição.
Nº 4060/2016 – Do Sr. Weverton Rocha – Requer regime de urgência para apreciação de proposição.
Nº 4061/2016 – Do Sr. Jefferson Campos – Requer a retirada de tramitação do Recurso nº 105 de 2015,
“Contra a apreciação conclusiva do Projeto de Lei nº 1554, de 2015, “que eleva a manifestação popular deno-
minada Rodeio Crioulo à condição de patrimônio cultural imaterial do Brasil”.
Nº 4062/2016 – Do Sr. William Woo – Com base no art. 155 do Regimento Interno, requeremos regime
de urgência para a apreciação do Projeto de Lei nº 4.476, de 2016.
PROPOSIÇÕES DESPACHADAS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 188, DE 2016


(Do Senado Federal)

PEC nº 128/2015

Altera a redação do art. 167 da Constituição Federal.


DESPACHO: APENSE-SE À (AO) PEC-122/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição
Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Altera a redação do art. 167 da Constituição Federal.
Art. 1º O art. 167 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 167. .................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
§ 6º Não se admitirá imposição ou transferência de qualquer encargo financeiro, inclusive decorren-
te da prestação de serviço público e despesas de pessoal e seus encargos, para a União, os Estados,
o Distrito Federal ou os Municípios sem a previsão de fonte orçamentária e financeira necessária à
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 255

realização da despesa ou sem a previsão da correspondente transferência de recursos financeiros


necessários ao seu custeio, ressalvadas as obrigações assumidas espontaneamente pelos entes fe-
derados e aquelas decorrentes da fixação do salário-mínimo, na forma do inciso IV do art. 7º.
§ 7º Aplica-se o § 6º ao disposto no inciso V do art. 7º e aos demais pisos salariais cuja definição com-
pete à União, excluindo-se os pisos salariais profissionais nacionais para os profissionais do magistério
público da educação básica, os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias.
§ 8º É vedada a aprovação dos atos previstos no § 6º sem que exista dotação orçamentária no orça-
mento da União destinada ao seu pagamento ou sem que estejam acompanhados de aumento per-
manente de receita ou redução permanente de despesa no âmbito federal que compense os efeitos
financeiros da nova obrigação assumida pela União, com os atos somente passando a vigorar, nos
dois últimos casos, quando implementadas as medidas compensatórias.” (NR)
Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, em 23 de fevereiro de 2016. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 229, DE 2016
(Da Sra. Angela Albino)

Altera a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.


DESPACHO: APENSE-SE À (AO) PLP-34/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei Complementar altera a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, para estabelecer o
local de cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza nas operações com cartões de crédito, débito e
congêneres e disciplinar a cooperação de informações entre a União e os municípios, para a fiscalização do imposto.
Art. 2° O art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador
ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas
nos incisos I a XXIII, quando o imposto será devido no local:
.................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................
XXIII – Do estabelecimento onde se dê a utilização do cartão de crédito, débito ou congêneres, como for-
ma de pagamento, no caso dos serviços descritos no subitem 15.01 da lista anexa.” (NR)
Art. 3° A Lei Complementar nº 116, de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:
“Art. 6º-A A União deverá firmar convênio com os municípios interessados na troca de informações sobre
operações que estejam sujeitas ao imposto, em especial as movimentações financeiras realizadas com
cartões de crédito, débito e congêneres.” (NR)
Art. 4° Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
A Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto sobre Serviços de Qual-
quer Natureza – ISS, de competência dos municípios, estabelece como regra geral de cobrança do imposto
(art. 3º) o local do estabelecimento do prestador do serviço, exceto nas hipóteses previstas nos seus incisos I a
XXII, que preveem locais diferentes de cobrança.
Atualmente, a cobrança do imposto nas operações com cartões de crédito e de débito segue a regra geral. As
administradoras desses cartões estão geralmente sediadas em grandes centros urbanos ou em localidades nas quais
a alíquota do imposto é menor (pode variar de 0% a 5%), nos chamados “paraísos fiscais dos prestadores de serviços”.
Nesse contexto, de forma injusta, os demais municípios, nos quais os cartões são efetivamente utilizados
para o pagamento de compras, deixam de arrecadar o imposto sobre operações realizadas em seus territórios,
penalizando principalmente os municípios de menor porte.
Para corrigir essa distorção, propomos, no presente projeto de lei complementar, que o imposto será devido no
local do estabelecimento onde se dê a utilização do cartão de crédito, débito ou congêneres, como forma de pagamento.
O projeto também estabelece que a União deverá firmar convênio com os municípios interessados na
troca de informações sobre operações que estejam sujeitas ao ISS, em especial as movimentações financeiras
realizadas com cartões de crédito, débito e congêneres, de forma a facilitar a fiscalização do imposto.
256 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Por se tratar de proposta justa, com grande alcance econômico para os municípios brasileiros, esperamos
contar com o apoio de nossos eminentes pares para a sua aprovação.
Sala das Sessões, em 24 de fevereiro de 2016. – Deputada Ângela Albino.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 230, DE 2016


(Do Sr. César Halum)

Acrescenta § 6º ao art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, para vedar que
o candidato a cargo ao Poder Executivo, considerado inelegível, seja substituído pelo cônjuge
e por parentes de primeiro grau.
DESPACHO: APENSE-SE À (AO) PLP-43/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei veda a substituição do candidato a cargo ao Poder Executivo, considerado inelegível, pelo
cônjuge e por parentes.
Art. 2º Acrescente-se o seguinte § 6º ao art. 1º da Lei Complementar n. 64, de 18 de maio de 1990:
“Art. 1º.......................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
§ 6º Em caso de afastamento de candidato a cargo ao Poder Executivo em virtude do disposto nas
alíneas “d”, “h”, “j”, “l” e “n” do inciso I deste artigo, será vedada sua substituição pelo cônjuge e paren-
tes, consanguíneos ou afins, até o primeiro grau ou por adoção” (NR)
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
Com a presente proposição pretendemos inibir uma prática nefasta que se repete a cada eleição em nosso
país, qual seja a substituição de candidato declarado inelegível em virtude de condenação nos termos da no-
minada “Lei da Ficha Limpa” (Lei Complementar nº 135/2010, que alterou dispositivos da Lei Complementar nº
64/1990) por cônjuges ou parentes próximos, muitas vezes em data bem próxima do pleito, em clara manobra
para driblar a legislação e transferir “prestígio eleitoral” para outrem sobre o qual o inelegível tem ascendência
econômica e/ou emocional, permanecendo, na prática, no poder.
Certos de contribuirmos para o aperfeiçoamento da democracia pátria, contamos com o apoio dos de-
mais parlamentares para refrear tal prática.
Sala das Sessões, em 24 de fevereiro de 2016. – Deputado César Halum, PRB/TO.

PROJETO DE LEI Nº 4.374, DE 2016


(Do Sr. Celso Jacob)

Inclui inciso V, no art. 2º da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.


DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO
E SERVIÇO PÚBLICO E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º. Inclua-se inciso no art.2º
Art. 2º O Pronatec atenderá prioritariamente:
I – ...............................................................................................................................................................................................
II – ..............................................................................................................................................................................................
III – ............................................................................................................................................................................................
IV – ............................................................................................................................................................................................
V – Jovem com registro em orfanato
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação
Com a maioridade, os jovens abrigados são considerados aptos a viver por conta própria, mesmo quan-
do não possuem capacitação profissional; Há um programa no Brasil que visa mobilizar suas forças produtivas
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 257

para inovar, competir e crescer. Considerando que não há um programa direcionado exclusivamente a esse
público no Brasil, o risco de que eles caiam nas armadilhas da rua é grande.
Considerando que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec busca
ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada aos jovens, trabalhadores
e beneficiários de programas de transferência de renda. Deseja-se com a inclusão desse inciso nesta lei
diminuir o débito social existente promovendo a plena proteção com oportunidades ao adolescente
no Brasil. Estamos certos de que incluir este inciso no rol já existente e deixar que fique ao arbítrio da
interpretação do juiz, como o mecanismo de dar mais segurança jurídica e de aproximar o julgador ao
caso em tela, evitando a aplicação da subjetividade quando da atuação do poder público.
Além disso, a medida tem o valor simbólico de constituir o reconhecimento oficial dessa manifestação
como parte daquele que se interesse em ajudar o setor da assistência social, merecedora de fomento e de apoio
do poder público. Pedimos, assim, o apoio a nossa iniciativa, na esperança de que a importância e o mérito
desta proposta sejam também reconhecidos pelos nobres Pares.
Sala das Sessões, em 16 de fevereiro de 2016. – Deputado Celso Jacob, PMDB/RJ.
PROJETO DE LEI Nº 4.381, DE 2016
(Do Sr. Eduardo Bolsonaro)

Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Pe-


nal, para tornar obrigatória a conversão da prisão em flagrante em preventiva, nos casos que
especifica, extinguindo as audiências de custódia.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-470/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Os arts. 310 e 312 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, passam a vigorar com a se-
guinte redação:
“Art. 310 (...)
....................................................................................................................................................................................................
II – converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312
deste Código, ou se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou
....................................................................................................................................................................................................
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições
constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
– Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante
termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 2º Para as providências de que trata este artigo, o juiz fundamentará sua decisão com base nas
informações constantes no auto de prisão em flagrante, colhidas pela autoridade competente res-
ponsável pela sua lavratura, sendo que a apresentação do preso à autoridade judicial se dará, em
sendo o caso, na respectiva audiência de instrução e julgamento. ” (NR)
“Art. 312. A prisão preventiva será decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica,
por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver
prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
§ 1º A prisão preventiva também será decretada em caso de descumprimento de qualquer das obri-
gações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
§ 2º Será obrigatória a conversão de prisão em flagrante em preventiva, desde que constatada qual-
quer das situações previstas nos incisos I a III do caput do art. 313 deste Código.” (NR)
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
A prática reiterada de atos criminosos gera sensação de impunidade que estimula os criminosos, apa-
vora os cidadãos e acarreta aos policiais um sentimento de impotência, frente ao retrabalho diário a que estão
submetidos esses profissionais.
As audiências de custódia, instituídas pela Resolução nº 213, de 15 de dezembro de 2015, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), órgão integrante do Poder Judiciário, agravaram tal sensação ao estabelecer uma
258 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

inversão de valores e papéis, pois os investigados passaram a ser, prioritariamente, os agentes policiais res-
ponsáveis pelas prisões, e os criminosos de fato foram travestidos de vítimas em potencial, independente da
natureza ou gravidade da infração penal praticada.
À inconstitucionalidade do ato normativo formalizado pelo CNJ, ao usurpar a competência legislativa
do Congresso Nacional, inovando em institutos e procedimentos processuais não previstos em nosso ordena-
mento jurídico devem ser ministrados os remédios legislativos e judiciais cabíveis, considerando as devidas
proposições e searas de competência.
Entretanto, cumpre-nos observar que a operacionalização de tais procedimentos se pauta, mesmo que
inconstitucionalmente, nas subjetividades existentes em nosso Código de Processo Penal, que submetem à
apreciação do juiz as situações em que será cabível a decretação da prisão preventiva, em detrimento da apli-
cação de medidas cautelares diversas da prisão ou mesmo da concessão de liberdade provisória ao indivíduo
preso em flagrante delito.
Diante do exposto, o presente projeto busca estabelecer, de forma objetiva, as situações em que será
obrigatória a decretação da prisão preventiva, principalmente quando da conversão de prisão em flagrante
naquela modalidade, objeto das fatídicas audiências de custódia recentemente adotadas no Brasil.
A alteração proposta no inciso II do art. 310 do Código de Processo Penal (CPP) reside na substituição
da conjunção aditiva “e” pela conjunção alternativa “ou”. Com a redação atual, para a decretação da prisão pre-
ventiva, mesmo estando presentes os requisitos constantes do art. 312 do CPP, há que se observar, a critério
subjetivo do julgador, se seriam adequadas ou suficientes as medidas cautelares diversas da prisão. Ou seja,
mesmo presentes os requisitos para a manutenção da restrição de liberdade, pode-se aplicar tão somente uma
medida cautelar, ficando a sociedade novamente à mercê de criminosos. A redação ora apresentada, ao esta-
belecer a alternância, impõe a decretação da prisão preventiva quando cumpridos os requisitos e possibilita
sua utilização quando não se mostrarem adequadas ou suficientes as medidas cautelares diversas da prisão,
nos casos em que são inicialmente aplicadas.
O acréscimo do § 2º ao artigo 310 busca preservar a autenticidade e legalidade dos atos praticados pelos
integrantes dos organismos policiais quando da realização de sua atividade laboral, os quais foram totalmente
desprezados pela Resolução nº 213/2015 – CNJ.
Da forma proposta na operacionalização das audiências de custódia, independente do que se aferiu
em investigações policiais e lavraturas de autos de prisão em flagrante, o simples testemunho do preso pode
alterar a dinâmica dos fatos, transformando profissionais de segurança pública em torturadores criminosos.
O profissionalismo, o comprometimento, a qualidade de representantes do Estado, a competência e le-
gitimidade definidas em lei dos agentes de segurança pública não devem ser desprezadas por uma Resolução
do CNJ que determina a realização de “audiências de custódia”.
Os atos praticados pelos policiais que realizam uma prisão em flagrante, que investigam determinada
infração penal e, principalmente, pela autoridade policial que preside a lavratura do necessário auto, devem ser
legitimados pelo poder público, sob pena de falência de todo o sistema de segurança pública, por se priorizar
com exclusividade a análise por parte de um juiz singular em audiência de custódia.
Dessa forma, tendo sido colhidas e documentadas as informações necessárias quando da lavratura do
auto de prisão, o juiz deverá nelas se basear para a tomada de decisão, o que, inclusive, encontra-se devida-
mente previsto na norma legal vigente.
A alteração no caput do art. 312 busca retirar a atual “possibilidade” de decretação da prisão preventiva
e vincular a autoridade judicial a adotar tal procedimento, estando presentes os requisitos necessários. Quanto
à conversão de prisão em flagrante em preventiva, passa a ser obrigatória, desde que presente uma das situa-
ções objetivas previstas nos incisos do art. 313.
Não podemos coadunar com as políticas de depreciação das instituições públicas patrocinadas em nos-
so país. Na realidade brasileira, enquanto policiais são tratados indistintamente como criminosos, as diretrizes
estabelecidas pelo governo federal pregam o assistencialismo com fins eleitoreiros e a proteção a criminosos
das mais variadas espécies, chegando-se ao absurdo da apresentação, por parte de um parlamentar do PT, de
Projeto de Lei criando o “Estatuto do Presidiário”, garantindo regalias absurdas para criminosos condenados
como creme hidratante, xampu, visita íntima, salão de beleza, além de cinco médicos, três enfermeiros, três
odontólogos, três psicólogos, três nutricionistas, seis técnicos em higiene dental, seis auxiliares de enferma-
gem, dentre outros, a cada grupo de 400 presos.
Conto com os nobres pares para a aprovação do presente Projeto de Lei, que visa a reduzir efetivamente
a sensação de impunidade que vigora no Brasil.
Sala das Sessões, em 16 de fevereiro de 2016. – Deputado Eduardo Bolsonaro, PSC/SP.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 259

PROJETO DE LEI Nº 4.404, DE 2016


(Do Sr. Herculano Passos)

Dispõe sobre a obrigatoriedade e cobertura da vacina contra HPV pelos planos de saúde.
DESPACHO: APENSE-SE AO PL 2538/2011
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1° A Lei n° 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistên-
cia à saúde, passa a viger acrescida do seguinte artigo 10-C:
“Art. 10-C. Cabe às operadoras dos produtos referidos no inciso I e § 1o do art. 1o desta lei, por meio
de rede própria, credenciada, contratada, referenciada, ou mediante reembolso, fornecer a vacina
contra o Papiloma Vírus Humano – HPV.”
Art. 2º Esta lei entrará em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação.

Justificação
HPV é a sigla em inglês para papiloma vírus humano, organismo biologicamente capaz de infectar a pele
ou as mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o tra-
to ano-genital. Estudos apontam que quase 80% das mulheres sexualmente ativas terão contato com o vírus
em algum momento de suas vidas, frequentemente logo após o início da atividade sexual.
Conforme José Humberto Fregnani, coordenador do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospi-
tal do Câncer de Barretos (SP), nem sempre a doença evolui para lesões. As estatísticas revelam que em metade
das contaminações, a infecção é transitória e termina com o vírus sendo completamente eliminado pelo siste-
ma imunológico do hospedeiro.
Com a intenção de diminuir o contágio por esse vírus é que o Ministério da Saúde oferece a vacinação
contra o HPV para meninas de 11 a 13 anos, idade em que se acredita que a maioria delas ainda não iniciou a
atividade sexual e, portanto, não teve contato com o HPV. Apesar disso, mulheres com idade acima dessa faixa
etária também podem ser beneficiadas com a vacinação. Ao tomar a vacina, o adulto se previne das próximas
infecções e evita novas doenças. A imunidade natural da pessoa não a impede de ser infectada e de apresentar
a mesma doença mais de uma vez. Com a vacina, evita-se essa recidiva. Isso é muito comum em mulheres que
desenvolvem doenças no colo do útero antes do câncer, o que é chamado de neoplasia intraepitelial cervical
(ou NIC). Muitos desses problemas, depois de tratados, reaparecem.
Especialistas estrangeiros defendem que os meninos também deveriam ser beneficiados pela vacina.
Os homens têm menos câncer de ânus do que as mulheres, verrugas genitais na mesma proporção e câncer
de faringe numa proporção maior do que as mulheres. O câncer de pênis também pode ocorrer, apesar de ser
raro. Por outro lado, meninos vacinados deixam de ser vetores de transmissão.
O HPV causa verruga genital em 5% dos infectados ou em uma em cada 10 pessoas, dependendo do
grupo de risco. São dois milhões de novos casos por ano entre jovens e casais.
Diante desse quadro, e da possibilidade de incrementar a prevenção com a medida, contamos com o
apoio dos nobres pares para o aperfeiçoamento e a aprovação desta proposição.
Sala das Sessões, 17 de fevereiro de 2016. – Deputado Herculano Passos, PSD/SP.

PROJETO DE LEI Nº 4.410, DE 2016


(Da Sra. Flávia Morais)

Regulamenta o auxílio-inclusão, a que se refere o art. 94 da Lei nº 13.146, de 6 de julho 2015,


que “Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com De-
ficiência)”.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-2130/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei regulamenta o auxílio-inclusão, a que se refere o art. 94 da Lei nº 13.146, de 6 de julho 2015.
Art. 2º Será concedido auxílio-inclusão à pessoa com deficiência moderada ou grave que:
260 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

I – receba o Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de


1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS; ou
II – tenha recebido, nos últimos 5 (cinco) anos, o Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20
da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segura-
do obrigatório do RGPS.
Art. 3º O valor do auxílio-inclusão será equivalente a:
I – 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo vigente, na hipótese de deficiência grave;
II – 50% (cinquenta por cento) do valor do salário mínimo vigente, na hipótese de deficiência moderada.
Parágrafo único. A avaliação da deficiência será médica e funcional e ficará a cargo do Instituto Nacional
do Seguro Social.
Art. 4º O auxílio-inclusão não pode ser acumulado:
I – com o Benefício de Prestação Continuada de que trata o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993;
II – com as prestações pagas a título de aposentadoria por regime de previdência social.
Art. 5º O pagamento de auxílio-inclusão cessará se a pessoa com deficiência deixar de exercer atividade
remunerada, sendo mantido enquanto houver recebimento de seguro-desemprego, desde que não haja opção
pelo recebimento do Benefício de Prestação Continuada de que trata o art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro
de 1993.
Art. 6º As despesas com o pagamento do auxílio-inclusão serão financiadas com recursos do Orçamento
da Seguridade Social.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
A proposição que ora apresentamos visa regulamentar o auxílio-inclusão, destinado à pessoa com defi-
ciência moderada ou grave que venha a exercer atividade remunerada e que tenha percebido o Benefício de
Prestação Continuada, de que trata o art. 20 da Lei nº 8.742, de 1993.
O motivo da iniciativa é estimular a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, por meio
de um incentivo financeiro que sirva para custear as despesas adicionais que decorrem das barreiras que ela
enfrenta para trabalhar, como, por exemplo, transporte e tecnologias assistivas.
A proposição soma-se a outras medidas voltadas para incentivar o exercício de atividade remu-
nerada por parte da pessoa com deficiência. Digno de nota é a alteração da Lei nº 8.742, de 1993, pela
Lei nº 12.470, de 2011, que previu a suspensão do benefício de prestação continuada da pessoa com
deficiência que passar a exercer atividade remunerada, o qual poderá ser restabelecido com a cessação
do exercício da atividade, sem necessidade de nova perícia. Essa modificação serve como estímulo para
que a pessoa com deficiência ingresse no mercado de trabalho sem ter o receio de, em caso de desli-
gamento do emprego, encontrar dificuldades para ter direito ao benefício de prestação continuada.
Nessa linha, houve a recente aprovação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Lei nº
13.146, de 2015, a qual instituiu, em seu art. 94, o benefício auxílio-inclusão, remetendo à lei a sua regulamen-
tação. A proposição que ora apresentamos visa, portanto, regulamentar esse benefício, estabelecendo requi-
sitos, valores, e hipóteses de cessação.
Quanto aos requisitos, tal como disposto no art. 94 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiên-
cia, é necessário que o requerente esteja recebendo o Benefício de Prestação de Continuada ou que o tenha
recebido nos últimos cinco anos. Além disso, deve-se tratar de pessoa com deficiência moderada ou grave. Es-
ses requisitos justificam-se tendo em conta que são essas modalidades de deficiência que encontram barreiras
mais acentuadas a dificultar a inserção no mercado de trabalho.
Em relação ao valor, estabelecemos percentuais – 100% e 50%, nos casos de deficiência grave ou mo-
derada, respectivamente, que deverão incidir sobre o valor do salário mínimo. Como, ao menos em princípio,
os gastos adicionais são permanentes, optamos para que o auxílio-inclusão seja auferido enquanto houver o
exercício da atividade remunerada.
Já a hipótese de cessação do benefício consiste no desligamento da atividade remunerada, persistin-
do se houver recebimento de auxílio-desemprego, desde que não haja opção pelo Benefício de Prestação
Continuada.
Ressaltamos que não vislumbramos impactos financeiros significativos no orçamento da seguridade so-
cial, uma vez que, ao inserir-se no mercado de trabalho, o beneficiário deixará de receber o Benefício de Pres-
tação Continuada e receberá o auxílio-inclusão, o qual será fixado em patamar igual ou inferior.
Tendo em vista a relevância e urgência da matéria, contamos com o apoio dos nobres colegas para a
aprovação desta proposição.
Sala das Sessões, em 17 de fevereiro de 2016. – Deputada Flávia Morais.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 261

PROJETO DE LEI Nº 4.417, DE 2016


(Do Sr. Francisco Chapadinha)

Acrescenta dispositivos à Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos Políticos)
e à Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições), vedando que as empresas priva-
das que tenham contrato, isenção fiscal ou que executem obras junto à administração pública
direta e indireta façam doações a partidos e candidatos.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4966/2009.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º É acrescentado o seguinte inciso V ao art. 31 da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos
Partidos Políticos):
“Art. 31. ....................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................
V – empresa privada que mantenha contrato, que tenha isenção fiscal de qualquer natureza ou que exe-
cute obras junto à administração pública direta e indireta”. (NR)
Art. 2º É acrescentado o seguinte inciso XII ao art. 24 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei
das Eleições):
“Art. 24. ............................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................
XII – empresa privada que mantenha contrato, que tenha isenção fiscal de qualquer natureza ou que
execute obras junto à administração pública direta e indireta.
........................................................................................................................................................................................NR)”.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Analisando-se a legislação eleitoral em vigor, no que diz respeito às doações vedadas aos partidos/can-
didatos, nota-se facilmente haver uma lacuna: as doações de empresas privadas que mantenham contrato,
gozem de isenção fiscal ou executem obras junto à administração pública direta/indireta.
Ora, é evidente que uma empresa privada nas situações específicas acima mencionadas passa a ter uma
posição mais interessada no processo político-eleitoral, tendendo a doar para o candidato ou partido que lhe
tenha favorecido, tendo em vista seus contratos, isenções fiscais ou obras junto ao Poder público.
Assim, a atual legislação ainda dá margem à corrupção do processo político-eleitoral, para o que conta-
mos com a colaboração de nossos Pares para aprovar o presente projeto de lei.
Sala das Sessões, em 17 de fevereiro de 2016. – Deputado Francisco Chapadinha.
PROJETO DE LEI Nº 4.425, DE 2016
(Do Sr. Luiz Couto)

Altera o art. 166 do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-2795/1997.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei altera o art. 166 Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal,
a fim de dispor sobre a identificação de corpos por meio de laudos periciais necropapiloscópicos sob a respon-
sabilidade dos Institutos de Identificação.
Art. 2º O art. 166 do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo
Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-
-se auto de reconhecimento e laudo pericial de comprovação da identidade, no qual se descreverá o ca-
dáver, com todos os sinais e indicações, e o exame de suas impressões digitais ou de representação facial.
§ 1º Em qualquer hipótese, serão arrecadados e autenticados todos os objetos encontrados que
possam ser úteis para identificação do cadáver.
§ 2º Havendo possibilidade técnica pelo especialista, será efetivada a coleta das impressões digitais
de qualquer cadáver de morte violenta ou suspeita e de acidentes a fim de se evitar ulterior exuma-
ção e se sanar dúvidas quanto à identidade, devendo ser lavrado laudo pericial necropapiloscópico
de identificação para a liberação do corpo.
262 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

§ 3º Nos serviços de verificação de óbito e nos hospitais proceder-se-á na forma do § 2º para o cadáver
de morte natural sem identificação comprovada ou quando houver dúvida sobre sua cabal identificação.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
A identificação de corpos por meio de perícia necropapiloscópica se destaca como uma das mais impor-
tantes e imprescindíveis para confirmação de identidade nos casos de morte violenta e de acidentes. Esse tipo
de identificação é realizado por especialistas dos Institutos de Identificação lotados nos Institutos Médico-Legais.
Por meio de seu quadro de especialistas os Institutos de Identificação se destacam realizando um serviço pú-
blico de alta qualidade na quase totalidade de casos envolvendo mortes violentas ou suspeitas e acidentes, sendo
responsáveis por grande parte da identificação realizada para minimizar o sofrimento de familiares e abrir caminho
para as investigações policiais, além de cessar dúvidas de identidade quanto aos direitos advindos do evento morte,
a exemplo dos direitos sucessórios e da cessação de punibilidade. Sem dúvida alguma, mais de 90% da identificação
de corpos é feita por laudos necropapiloscópios, em corpos sob os mais variados estados de putrefação.
Recentemente, a população foi tomada de surpresa com notícia publicada nos meios de comunicação do
Estado de São Paulo, em que o Ministério Público anuncia a exumação de 3.000 (três mil corpos) enterrados como
indigentes, mesmo possuindo documento de identidade, o que poderia ter sido evitado se fossem tomadas suas
impressões digitais antes do sepultamento e confeccionados os laudos necropapiloscópicos correspondentes.
Os gastos que o Estado terá de efetuar e o constrangimento a que serão submetidos os familiares dessas
pessoas é incalculável. E tudo isso seria desnecessário se as alterações propostas neste projeto estivessem em vigor.
O que se busca, portanto, é o respeito pelo cidadão e por famílias inteiras que vivem sob as incertezas
geradas pelas consequências que a não identificação correta das pessoas acarretam para a cidadania.
Trechos da notícia estampada na Folha de São Paulo relatam:
“O Ministério Público vai pedir à Justiça a exumação de corpos enterrados como indigentes apesar de
terem sido encontrados com RGs. O pedido fará parte da ação coletiva que será aberta em nome das
famílias que tiveram parentes enterrados nessas circunstâncias.
Outras providências que serão pedidas pelo Ministério Público são: exame de DNA (para comprovação da
pessoa), o traslado para o túmulo de preferência da família, mudança dos registros oficiais (que constam
a indigência) e a indenização em dinheiro aos familiares.
Conforme a Folha revelou hoje, nos últimos 15 anos, cerca de 3.000 pessoas foram enterradas em valas
públicas como indigentes mesmo estando identificadas, muitas delas com o RG no bolso. Algumas des-
sas famílias buscavam parentes mortos há 14 anos. (...)”¹
Depois de ter ao seu dispor o sistema de identificação pela perícia necropapiloscópica, bastando regu-
lamentá-la, o Estado vai ser obrigado a gastar quantia imensa neste caso, se a proposta do MP for acatada pela
Justiça, podendo ter evitado tanto desperdício e tanto sofrimento aos familiares se as alterações propostas
neste projeto de lei estivessem sendo praticadas. Como exemplo, basta multiplicar cada exame de DNA pelo
número de pessoas envolvidas e ficará clara a dimensão dos gastos envolvidos.
Tirando-se uma média de três pessoas por cada família envolvida, teremos um número de dez mil pes-
soas envolvidas neste grave problema, somente no Estado de São Paulo. Somando-se os demais Estados, em
que a situação proporcionalmente é quase a mesma, teremos um número absurdo. Esse notável desperdício
desnecessário de dinheiro público poderia e pode ser evitado.
Mister se faz ressaltar que a identificação por meio de perícia necropapiloscópica não acarreta gasto ou
demanda maior por parte do Estado, que já possui seus quadros especialistas incumbidos dessa tarefa.
A falta de legislação nacional que regulamente o tema e obrigue à uniformização de atuação é que se
traduz num problema que deve ser imediatamente solucionado. Basta regulamentar esse tipo de identificação
que teremos respostas efetivas.
Se não acabarem definitivamente com o problema, minimizarão quase a zero suas consequências.
Saliente-se que os especialistas dos Institutos de Identificação e Estatística têm trabalhado fortemente
em prol da cidadania no Brasil, tendo contribuído fortemente para a resolução dos maiores casos de acidentes
de massa e identificação de corpos nos últimos tempos, por meio de seu desiderato.
Certo de que meus nobres pares reconhecerão a conveniência e oportunidade das medidas legislativas
que se pretende implementar, conclamo-os a apoiar a aprovação deste projeto de lei.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Luiz Albuquerque Couto, PT/PB.
¹Fonte: <http//www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/04/1444020-promotoria-apura-se-outras-cidades-enterram-corpos-com-rg-como-
-indigentes.shtml>
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 263

PROJETO DE LEI Nº 4.428, DE 2016


(Do Sr. Silas Freire)

Veda a concessão de autorização para saída temporária do estabelecimento penal, sem vigilância
direta, para condenados que cumprem pena privativa de liberdade pela prática da tortura, do trá-
fico ilícito de entorpecentes e drogas afins, do terrorismo e dos definidos como crimes hediondos.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-583/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei veda a concessão de autorização para saída temporária do estabelecimento penal, sem
vigilância direta, para condenados que cumprem pena privativa de liberdade pela prática da tortura, do tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, do terrorismo e dos definidos como crimes hediondos.
Art. 2º O § 2º do art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2º ......................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................
§ 2º A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á
após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quin-
tos), se reincidente, sendo vedada, em qualquer hipótese, a concessão de autorização para saída
temporária do estabelecimento, sem vigilância direta.
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Conforme se percebe diuturnamente nas notícias publicadas diuturnamente nos meios de comunicação,
a violência tem sido crescente em nosso país. E tal violência, multifacetada e crescente, demanda, sem qualquer
dúvida, uma atuação mais enérgica por parte do Estado, que deve adotar todas as medidas possíveis para contê-la.
Aliás, uma das funções primordiais do Estado Democrático de Direito é, justamente, a de proteger a
sociedade e seus membros dos abusos cometidos pelos indivíduos. Dessa forma, o legislador deve conferir
proteção penal aos bens jurídicos constitucionais e, mais do que isso, deve garantir que tal proteção seja
eficiente, dotando-se a intervenção penal de severidade suficiente e necessária para que o objeto seja
protegido com efetividade.
Afinal, deve-se apontar que, inequivocamente, um dos componentes que contribui para o aumento da
violência é justamente a sensação de impunidade que existe em nosso país.
Não se olvida, é verdade, que a violência deve ser enfrentada e combatida em diversas frentes, pois é
um problema de solução complexa, que só pode ser obtida em longo prazo. Contudo, a ausência de punição
adequada àqueles que decidem se enveredar no caminho da criminalidade – sobretudo na prática de crimes
hediondos e equiparados – é, sem dúvida, um estímulo à prática delitiva.
Também não se desconhece que o sistema penitenciário brasileiro baseia-se, em tese, na ressocialização.
Todavia, não pode ser ignorado que nosso sistema punitivo é muito falho e benevolente com aqueles que não
deveriam receber do Estado benefícios que representam um estímulo à prática de crimes e ao desrespeito às
instituições e aos Poderes constituídos.
Com isso não se quer dizer que o sistema não deve ser baseado na ressocialização – que deve ser bus-
cada, sempre! –, até mesmo porque, não existindo prisão perpétua em nosso país, os indivíduos condenados
invariavelmente retornarão ao convício social, estando adequadamente preparados ou não.
Porém, assim como a pena deve cumprir o princípio da individualização, sendo dada a cada um a puni-
ção conforme o crime praticado e a sua gravidade, certas medidas benevolentes não podem ser concedidas
àqueles que cometem os delitos mais graves previstos no ordenamento jurídico, que são os crimes hediondos
e equiparados. Pelo contrário! Esses indivíduos devem ser punidos com dureza e rigor, não sendo admissível
que recebam privilégios como a saída temporária do estabelecimento penitenciário, sem vigilância direta.
É com esse objetivo que apresentamos a presente proposição, no intuito de trazer uma sensação maior
de justiça àqueles que foram vítimas desses nefastos crimes, e diminuir o enfado da impunidade que se esta-
beleceu em nosso país.
Por essas razões, solicitamos o apoio dos ilustres pares para a aprovação do presente Projeto de Lei.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Silas Freire.
264 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PROJETO DE LEI Nº 4.429, DE 2016


(Do Sr. Wilson Filho)

Dispõe sobre o procedimento de licenciamento ambiental especial para empreendimentos


de infraestrutura considerados estratégicos e de interesse nacional.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-3729/2004.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º Esta Lei estabelece regras para o licenciamento ambiental especial de empreendimentos de infra-
estrutura estratégicos para o desenvolvimento nacional sustentável e necessários à redução das desigualdades
sociais e regionais, tais como empreendimentos de:
I – sistemas viário, hidroviário, ferroviário e aeroviário;
II – portos e instalações portuárias;
III – energia;
IV – telecomunicações;
V – exploração de recursos naturais.
§ 1º Os empreendimentos de infraestrutura estratégicos sujeitos ao licenciamento ambiental especial
de que trata esta Lei serão considerados de utilidade pública para fins do disposto na Lei nº 12.651, de 25 de
maio de 2012.
§ 2º O Poder Executivo indicará, por decreto, os empreendimentos de infraestrutura estratégicos sujeitos
ao licenciamento ambiental especial previsto nesta Lei.
Art. 2º Para efeitos desta Lei e de sua regulamentação, definem-se:
I – licenciamento ambiental especial: o procedimento administrativo específico, destinado a licenciar
empreendimentos de infraestrutura estratégicos, em conformidade ao art. 1º desta Lei, utilizadores de recur-
sos ambientais;
II – licença ambiental integrada: ato administrativo expedido pelo órgão licenciador que estabelece con-
dicionantes, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor para
empreendimentos de infraestrutura estratégicos sujeitos ao licenciamento ambiental especial;
III – órgão licenciador: órgão do governo federal ou entidade do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(SISNAMA) responsável pelo licenciamento ambiental dos empreendimentos de infraestrutura estratégicos,
observado o disposto nos arts. 7º, 8º e 9º da Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011;
IV – empreendedor: pessoa jurídica, de direito público ou privado, responsável por empreendimento de
infraestrutura sujeito ao licenciamento ambiental desta Lei;
V – estudos ambientais: estudos relativos aos aspectos ambientais definidos pelo órgão licenciador, com
a participação do empreendedor e demais órgãos e entidades públicos, relacionados a localização, instalação,
operação e ampliação de empreendimento de infraestrutura estratégico, exigidos e elaborados à custa do em-
preendedor, necessários ao processo de licenciamento;
VI – condicionantes ambientais: medidas, parâmetros, condições ou restrições estabelecidas pelo órgão
licenciador, no âmbito das licenças ambientais, com vistas a evitar, reduzir, mitigar, recuperar ou compensar
os impactos ambientais apontados nos estudos ambientais;
VII – termo de referência: documento técnico elaborado pelo órgão licenciador e demais órgãos e enti-
dades públicos envolvidos no procedimento de licenciamento ambiental, que definirá projetos, estudos am-
bientais, anuências, licenças, certidões e outros documentos necessários ao licenciamento do empreendimento
de infraestrutura estratégico;
VIII – impacto ambiental: alterações benéficas ou adversas ao meio ambiente causadas por empreendimen-
tos de infraestrutura estratégicos que diretamente afetem sua área de localização ou de influência direta e indireta;
IX – Estudo de Impacto Ambiental (EIA): estudo prévio de caráter técnico e interdisciplinar que deverá
conter o diagnóstico ambiental da área de influência do projeto considerando o meio físico, o meio biológico
e o meio socioeconômico; a análise dos impactos ambientais e de suas alternativas; a definição das medidas
mitigadoras e compensatórias dos impactos negativos; e a elaboração do programa de acompanhamento e
monitoramento dos impactos dos empreendimentos de infraestrutura estratégicos potencialmente causado-
res de significativa degradação do meio ambiente;
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 265

X – Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): documento de caráter informativo, elaborado com base no
EIA, destinado a promover diálogo com a sociedade, nomeadamente com as comunidades das áreas de influ-
ência do empreendimento, apresentando de forma objetiva e em linguagem acessível, os potenciais impactos
ambientais positivos e negativos da implantação do empreendimento de infraestrutura estratégico.
CAPÍTULO II
Do Licenciamento Ambiental Especial
Art. 3º O procedimento de licenciamento ambiental especial orientar-se-á pelos princípios de celeridade,
cooperação, economicidade e eficiência, com o objetivo de promover o desenvolvimento nacional sustentável,
por intermédio de empreendimentos de infraestrutura estratégicos.
Art. 4 º O licenciamento ambiental especial seguirá rito uno, obedecendo as seguintes etapas:
I – manifestação de interesse de submissão de empreendimento de infraestrutura estratégico ao licen-
ciamento ambiental especial junto ao órgão licenciador;
II – definição do conteúdo e elaboração do termo de referência pelo órgão licenciador, ouvidos os órgãos
e entidades públicos envolvidos no licenciamento ambiental, que comporão um comitê específico para cada
empreendimento, coordenado pelo órgão licenciador;
III – requerimento de licença ambiental integrada, acompanhada dos documentos, projetos, cronograma
e estudos ambientais exigidos, sob a responsabilidade do empreendedor;
IV – apresentação, pelos órgãos e entidades públicas envolvidos no licenciamento, ao órgão licencia-
dor, de anuências, licenças, certidões e outros documentos necessários ao licenciamento ambiental especial;
V – análise pelo órgão licenciador dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e soli-
citação de esclarecimentos e complementações, uma única vez;
VI – emissão de parecer técnico conclusivo;
VII – concessão ou indeferimento da licença ambiental integrada.
Art. 5º Para fins de cumprimento das etapas do licenciamento ambiental especial, observar-se-ão os se-
guintes prazos limite até:
I – 10 (dez) dias, após a manifestação de interesse do empreendedor, a que se dará publicidade, para o
órgão licenciador definir a composição do comitê específico para cada licenciamento, por meio de notificação
aos órgãos e entes públicos componentes;
II – 10 (dez) dias, a partir da publicação do ato a que se refere o inciso I, para os órgãos e entes públicos
notificados anuírem a composição do comitê;
III – 20 (vinte) dias, a partir da publicação do ato a que se refere o inciso II, para que o comitê específico
elabore, apresente e dê publicidade ao termo de referência;
IV – 60 (sessenta) dias, a partir da publicidade do termo de referência de que trata o inciso III, para que
os empreendedores apresentem as certidões, anuências, licenças e documentos de sua responsabilidade exi-
gidos no termo de referência;
V – 60 (sessenta) dias, a partir da apresentação dos documentos referidos no inciso IV, para o órgão li-
cenciador analisar os documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e solicitar esclarecimentos e
complementações, que deverão ser prestadas em até 10 (dez) dias após o recebimento da solicitação;
VI – 60 (sessenta) dias, a partir do recebimento dos últimos documentos recebidos de que tratam os in-
cisos III e V, para elaboração do parecer técnico conclusivo e concessão da licença ambiental integrada, caso o
parecer conclua pelo seu deferimento.
§ 1º A definição do comitê específico pelo órgão licenciador não obsta que qualquer órgão ou ente pú-
blico manifeste interesse em sua participação, mediante requerimento fundamentado ao órgão licenciador,
em prazo de até 5 (cinco) dias após a publicação prevista no inciso I, que será apreciado em até 5 (cinco) dias
pelo órgão licenciador.
§ 2º O empreendedor publicará o requerimento de licenciamento referente ao inciso III do art. 4º.
§ 3º O descumprimento de prazos pelos órgãos notificados implicará sua aquiescência ao processo de
licenciamento ambiental especial.
Art. 6º O órgão licenciador estabelecerá os prazos de validade para a licença ambiental integrada levan-
do em consideração a tipologia do empreendimento de infraestrutura estratégico.
Art. 7º O órgão licenciador poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle e adequação,
suspender ou cancelar licença ambiental integrada, quando ocorrer:
I – violação ou inadequação de condicionante ou norma legal;
II – omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a emissão da licença ambien-
tal integrada.
266 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

CAPÍTULO III
Dos Estudos Ambientais e do Termo de Referência
Art. 8º O termo de referência deverá exigir informações sobre espaços ambientais especialmente prote-
gidos, terras indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais, bens culturais especialmente protegidos
e áreas ou regiões de risco ou endêmicas para malária e outras doenças na área de influência do empreendi-
mento de infraestrutura estratégico.
§ 1º Serão solicitados dos integrantes do comitê específico que representem os órgãos e entes públicos
certidões, anuências, licenças e documentos de sua responsabilidade;
§ 2º Os integrantes do comitê específico de que trata o § 1º limitar-se-ão ao assunto de sua competência
e deverão orientar, de forma clara, objetiva e conclusiva, a elaboração dos estudos ambientais exigidos para o
empreendimento de infraestrutura estratégico.
Art. 9º Os estudos ambientais necessários ao procedimento de licenciamento ambiental especial deve-
rão ser realizados às expensas do empreendedor e por profissionais legalmente habilitados e registrados no
Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental.
§ 1º. O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos ambientais previstos no caput se-
rão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se, quando da prestação de informações falsas,
inexatas ou imprecisas, às sanções administrativas, civis e penais cabíveis.
§ 2º. Os estudos ambientais a que se refere o caput deste artigo contemplarão, a critério do órgão am-
biental, a análise sobre a sinergia dos impactos ambientais negativos quanto a outros empreendimentos em
operação ou projetados para a mesma área de influência.
Art. 10. O empreendedor deverá elaborar EIA e RIMA para o empreendimento de infraestrutura estraté-
gico que for considerado, pelo órgão licenciador, como potencialmente causador de significativa degradação
do meio ambiente.
Parágrafo único. A elaboração do EIA e do RIMA previsto no caput será realizada, às expensas do em-
preendedor, por equipe multidisciplinar, habilitada nas respectivas áreas de atuação e registrada no Cadastro
Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, devendo o trabalho de coordenação ser
registrado no respectivo conselho profissional.

CAPÍTULO IV
Do Direito à Informação
Art. 11. Para fins de cumprimento da Lei nº 10.650, de 16 de abril de 2003, será garantida a prestação de
informações ambientais à sociedade referentes ao processo de licenciamento ambiental especial por meio do
Programa de Comunicação Ambiental.
Art. 12. O Programa de Comunicação Ambiental será executado pelo empreendedor, sob a orientação
do órgão licenciador, após a publicação do termo de referência e terá duração mínima de 30 (trinta) dias, nos
termos do regulamento.
§ 1º O Programa de Comunicação Ambiental objetiva a exposição do projeto e seus impactos, a pres-
tação de informações sobre os estudos ambientais, o esclarecimento de dúvidas e o recebimento de críticas
e sugestões;
§ 2º Durante sua execução, o Programa de Comunicação Ambiental deverá dispor de estrutura física na
área de influência direta do empreendimento de infraestrutura para receber críticas, sugestões e demandas de
esclarecimentos, as quais serão respondidas e consolidadas em relatório a ser encaminhado ao órgão licenciador.

CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais
Art. 13. Aplicar-se-ão as normas gerais de licenciamento ambiental nos casos omissos pela Lei.
Art. 14. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei, inclusive quanto ao procedimento de
habilitação dos empreendimentos ao licenciamento ambiental especial previsto.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
O licenciamento ambiental, previsto no art. 10 da Lei nº 6.938, de 1981, vem sendo normatizado prepon-
derantemente por atos infralegais, a exemplo do Decreto nº 99.274, de 1990, e das Resoluções do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 267

O projeto aqui apresentado busca estabelecer em lei um rito especial para o licenciamento ambiental de
empreendimentos de infraestrutura estratégicos, promovendo mudanças significativas em relação aos proce-
dimentos adotados atualmente no bojo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
As principais inovações são: a possiblidade de um rito uno (art. 4º, caput) em substituição ao licencia-
mento trifásico (LP, LI e LO); a composição de um comitê específico para cada empreendimento, coordenado
pelo órgão licenciador e com a participação dos órgãos e entidades públicos envolvidos no licenciamento
ambiental (art. 4º, II); a fixação de prazos para cada etapa no processo (art. 5º); além da ampliação do canal de
comunicação com a sociedade por meio da mudança no modelo de consulta.
O procedimento terá início com a manifestação de interesse de submissão de empreendimento de infra-
estrutura estratégico ao licenciamento ambiental especial junto ao órgão licenciador. Em seguida, será definido
pelo órgão licenciador, em conjunto com os órgãos e entidades públicos envolvidos, o conteúdo do termo de
referência, no qual serão especificados os estudos, documentos, certidões e outros documentos necessários
à tramitação do processo.
Nesta etapa o PL inova ao prever a criação de um comitê específico para cada empreendimento, compos-
to pelo órgão ambiental licenciador e demais órgãos que, necessariamente, serão ouvidos no licenciamento, a
exemplo do Município, órgãos ambientais gestores de unidades de conservação, Instituto do Patrimônio Histó-
rico e Artístico Nacional (Iphan) e Fundação Nacional do Índio (Funai). Outra inovação é que tais órgãos e enti-
dades envolvidos no licenciamento terão prazos estabelecidos para apresentar as respectivas documentações.
Superada a fase de instrução do processo, com documentos e estudos ambientais, dar-se-á a análise de
todo o material, seguida de eventual pedido de esclarecimentos e complementações, uma única vez. Conclui-
-se o processo com a emissão de parecer técnico conclusivo e com a concessão ou indeferimento da licença
ambiental integrada. Nessa abordagem, haverá maior integração entre todos os entes envolvidos no processo
de licenciamento, favorecendo a análise integrada e a visão holística do cenário.
Essa estratégia se baseia no enfrentamento de críticas recorrentes ao licenciamento ambiental, em especial
de grandes obras de infraestrutura. Em auditoria realizada pela 8ª Secretaria de Controle Externo (8ª Secex) nas
obras da rodovia BR 101 – trecho Florianópolis/Osório e da Ferrovia Transnordestina – trecho Salgueiro/Missão
Velha, verificou-se: uma atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) mais voltada para a emissão de licenças do que para a avaliação dos efeitos ambientais resultantes de
ações empreendedoras; deficiências no acompanhamento realizado pelo Ibama; ausência de efetividade do
licenciamento; deficiência no processo de participação de outros órgãos da administração federal no licencia-
mento ambiental; impactos cumulativos de diferentes projetos; além de deficiências nos projetos, possibili-
tando a ocorrência de impactos adversos. Os resultados estão consubstanciados no Acórdão 2.856/2011-TCU-
-Plenário1 (Processo TC 025.829/2010-6).
Ainda antes desse, foi editado o Acórdão 2.212/2009-TCU-Plenário2, resultado de auditoria que fez uma
ampla avaliação dos instrumentos de controle ambiental adotados para compatibilizar o desenvolvimento eco-
nômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Nela, constatou-
-se que os impactos e riscos ambientais das obras licenciadas pelo Ibama não eram avaliados e acompanhados
sistematicamente em todas as fases do licenciamento (Processo TC 009.362/2009-4).
Percebeu-se, naquele momento, que grande atenção era dedicada à preparação de um EIA e à exi-
gência de que o projeto incorporasse um extenso programa de mitigação de impactos. Todavia, uma vez
aprovado o projeto, havia um “interesse surpreendentemente pequeno em verificar se ele foi realmente
implantado de acordo com o prescrito e se as medidas mitigadoras atingiram seus objetivos de proteção
ambiental”. A ausência de um controle sistemático compromete, sem sombra de dúvidas, a efetividade do
instrumento como um todo.
O que se observa no modelo vigente, portanto, é o rigor concentrado na primeira etapa do licenciamen-
to, quando se almeja obter a Licença Prévia, por ser o momento em que o poder decisório está realmente con-
centrado na autoridade licenciadora. É de se dizer que, depois de emitida a LP, ninguém mais consegue deter
o andamento do processo. Por mais interpelações que existam, o que se verifica é exatamente isso. Com base
na justificativa do custo afundado, os projetos seguem, de uma forma ou de outra.
O retrato de 2009 é válido para a atualidade, pois pouco se avançou em efetividade na aplicação
do instrumento. Hoje se fala muito na crise institucional que afeta o licenciamento ambiental, em cujo
contexto

1 Disponível em: http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Acord/20111031/AC_2856_44_11_P.doc. Acesso em: 11/02/2016.


2 Disponível em: http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Acord/20091002/009-362-2009-4-MIN-AC.rtf. Acesso em: 11/02/2016.
268 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

muitos órgãos são chamados a se manifestar, sem que haja a integração e sinergia necessária em sua
atuação com aquele que detém o poder de decisão, qual seja: a autoridade licenciadora.
O licenciamento permanece autocentrado em procedimentos e trâmites burocráticos, sem foco para a
efetividade das condicionantes. Acredita-se que o modelo aqui proposto favoreça a gestão integrada, voltada
para resultados, diminuindo a carga burocrática e gerando incremento em efetividade.
Ao unificar as etapas, o processo fica mais realista, e obriga o poder público a atuar no que hoje se de-
nomina “pós-licença”. A emissão de uma licença única não significa a liberação de uma obra a qualquer custo.
O poder fiscalizatório dos órgãos integrantes do Sisnama continua preservado.
Ao definir a composição de um comitê específico para cada empreendimento, por sua vez, pretende-se
fortalecer a análise integrada dos impactos, hoje avaliados de forma bastante fragmentada pelos diferentes
órgãos envolvidos. Assim, a sobreposição de competências, hoje extremamente prejudicial ao processo, trará
pontos positivos ao se consolidar a análise holística e sinérgica dos impactos.
Para exemplificar a carga burocrática fixada pela Portaria Interministerial nº 60, de 24 de março de 20151,
que disciplina a atuação dos órgãos e entidades da administração pública federal em processos de licencia-
mento ambiental de competência do Ibama, destacam-se os seguintes prazos hoje vigentes:
• 10 dias consecutivos é o prazo para que o Ibama encaminhe aos órgãos envolvidos a Ficha de Carac-
terização da Atividade (FCA) para manifestação quanto ao conteúdo do Termo de Referência (TR), a contar da
data do requerimento de licenciamento ambiental;
• 15 dias consecutivos é o prazo para manifestação dos órgãos envolvidos sobre o conteúdo do TR, a
contar da data do recebimento;
• 10 dias podem ser concedidos adicionalmente pelo Ibama para a entrega das manifestações, o que
frequentemente ocorre;
• 30 dias, no caso de EIA/RIMA, ou 15 dias, nos demais casos, é o prazo que o Ibama tem para solicitar a
manifestação dos órgãos envolvidos após o recebimento dos estudos;
• 90 dias, no caso de EIA/RIMA, ou 30 dias, nos demais casos, é o prazo para que os órgãos envolvidos
apresentem ao Ibama suas manifestações conclusivas, contados da data de recebimento da solicitação;
• 15 dias podem ser concedidos adicionalmente pelo Ibama para a entrega das manifestações, o que
frequentemente ocorre
Acrescente-se a esses prazos os vários dias em que as comunicações permanecem “em trânsito” entre
as instituições e, portanto, não são contabilizados. Isso tudo sem mencionar os casos em que são solicitadas
complementações. Todo esse imbróglio deve ser desfeito com a formação dos comitês.
Também são propostas melhorias ao rito de consulta pública, hoje restrito a poucas audiências públi-
cas, insuficientes para sanar todas as dúvidas da sociedade, assim como para colher sugestões e críticas repre-
sentativas. A propósito, audiências públicas tem sido objeto frequente de ações judiciais exatamente por não
cumprirem adequadamente seu papel.
O projeto incorpora um novo modelo, estruturado em Programa de Comunicação Ambiental a ser execu-
tado pelo empreendedor, sob a orientação do órgão licenciador, com duração mínima de 30 (trinta) dias, nos ter-
mos de regulamento. Exige-se também do empreendedor uma estrutura física disponível na área de influência do
empreendimento para permitir a apresentação de críticas e sugestões, bem como o esclarecimento de dúvidas.
São essas as propostas trazidas pelo presente projeto de lei, que busca destravar o licenciamento am-
biental de grandes empreendimentos de infraestrutura, retirando-lhes a carga burocrática desnecessária sem,
com isso, reduzir o rigor das análises. Os resultados vislumbrados se baseiam na análise integrada dos aspectos
e impactos ambientais dos empreendimentos, viabilizada pela formação dos comitês, bem como na ampliação
da participação social por meio dos Programas de Comunicação Social.
É com esse propósito que solicito o apoio dos nobres colegas para a rápida aprovação desse projeto, a fim
de agilizar o licenciamento ambiental e, consequentemente, favorecer os investimentos em infraestrutura no
País. Os benefícios advindos da implementação do rito especial certamente contribuirão para a redução do Cus-
to Brasil, com amplos reflexos positivos para a economia e para a redução das desigualdades sociais e regionais.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Wilson Filho.
PROJETO DE LEI Nº 4.430, DE 2016
(Do Sr. Wilson Filho)
Dispõe sobre a Responsabilidade Médica Pública.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-7585/2014.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
1 Diário Oficial da União, Seção 1, p. 71-77, de 25 de março de 2015.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 269

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Esta lei dispõe sobre a Responsabilidade Médica Pública a que se obrigam os agentes públicos,
em geral, e os gestores da saúde, em particular de todos os níveis de governo.
Art. 2º A Responsabilidade Médica pública estabelece parâmetros mínimos de assistência médico-hos-
pitalar a serem ofertadas à população pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Art. 3º Os parâmetros a que se refere o art. 2º contemplarão, obrigatoriamente, o número mínimo de
médicos para cada mil habitantes, o número mínimo de leitos para cada mil habitantes, o número mínimo de
consultas ambulatoriais e internações para cada mil habitantes, a relação de serviços mínimos e de medica-
mentos essenciais a serem disponibilizados à população, os prazos máximos para marcação de consultas e
demais procedimentos eletivos.
§1º. Os Conselhos de Saúde de cada esfera de governo, quadrienalmente, aprovarão os índices, listagens
e prazos para os parâmetros assistenciais referidos no caput.
§2º A critério de cada Conselho de Saúde poderão ser agregados outros indicadores ou relações de
procedimentos e medicamentos, em função das diferenças loco regionais e dos respectivos quadros de mor-
bimortalidade.
Art. 4º O não cumprimento por parte dos agentes públicos e dos gestores dos parâmetros assistenciais
definidos para o quadriênio, mediante denúncia de cidadão ao Ministério Público, sujeita os infratores a pe-
nalidades de multa, conforme previsto em regulamento, e de inabilitação por até cinco anos, de acordo com a
Lei nº 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor cento e oitenta dias após a sua publicação.
Justificação
Diariamente tomamos ciência da situação calamitosa de nossa saúde. Os veículos de comunicação dão
conta de verbas mal aplicadas, desviadas ou simplesmente indebitamente apropriadas. Dão conta, igualmente,
de cidadãos em filas intermináveis, padecendo de dores, não tendo seus necessários tratamentos garantidos
e o que leva ao agravamento de seus quadros e até à morte.
Esse descaso é fruto de uma irresponsabilidade e descompromisso por parte dos dirigentes e gestores
do setor que não providenciam a correta aplicação dos recursos necessários. O resultado é o número insuficien-
te de profissionais e leitos, farmácias desabastecidas, adiamento e postergação de exames e demais procedi-
mentos, espera interminável por consultas e cirurgias, dentre outros sérios problemas enfrentados pelo setor.
Para solucionar essa situação caótica, acreditamos ser necessária a introdução de medidas que deem
um choque de responsabilidade no setor saúde. Os agentes públicos nas três esferas de governo, assim como
os gestores de estabelecimentos de saúde, precisam ser responsabilizados pelos prejuízos que causam, seja
por ação ou omissão.
Assim, propomos que sejam estabelecidos limites mínimos de assistência médico-hospitalar a serem
ofertados à população pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Tais limites, em nossa proposta, se-
riam estabelecidos por meio de indicadores, listas de medicamentos, prazos etc. que seriam definidos quanti-
tativamente pelos respectivos Conselhos de Saúde.
Em nossa propositura, definimos alguns desses elementos que, minimamente, devem ser definidos, mas
abrimos a possibilidade para que outros elementos venham a ser agregados ao rol de limites mínimos, tendo
em vista as diferenças loco regionais.
Ao mesmo tempo, propomos o estabelecimento de penalidades e multas diárias a partir da denúncia
do cidadão que aponte o descumprimento dessas obrigações pelo agente público.
Diante da importância social e sanitária dessa propositura, oferecemo-la à apreciação de nossos Pares,
esperando, o apoiamento de todos.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Wilson Filho.
PROJETO DE LEI Nº 4.432, DE 2016
(Do Sr. Covatti Filho)

Altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para tornar obrigatório às exploradoras de ser-
viços de telefonia móvel a restrição dos sinais de seu serviço no interior de estabelecimentos
penitenciários.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-2688/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
270 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para tornar obrigatório às exploradoras de ser-
viços de telefonia móvel a ele a restrição dos sinais de seu serviço no interior de estabelecimentos penitenciários.
Art. 2º A Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:
“Art. 162-A. As exploradoras de serviços de telefonia móvel deverão restringir os sinais de telecomu-
nicações de seu serviço no interior de penitenciárias e cadeias públicas.
§1º As empresas referidas no caput serão responsáveis pela instalação e manutenção dos equipa-
mentos necessários.
§2º A instalação e os procedimentos operacionais deverão acontecer de maneira coordenada com
a administração da penitenciária ou da cadeia pública.
§3º A restrição dos sinais deverá ocorrer de maneira a minimizar impactos em usuários fora da pe-
nitenciária ou da cadeia pública.
§4º A instalação de equipamentos para restrição dos sinais deverá ser comunicada à Anatel em até
30 dias do início do funcionamento.
§5º Em caso de reclamação da administração da penitenciária ou da cadeia pública relacionada às
obrigações previstas no caput, esta deve ser dirigida à Anatel, que instaurará o devido processo ad-
ministrativo.
§6º O descumprimento da obrigação prevista no caput ensejará a aplicação de sanções previstas nos
incisos I, II, III e IV do art. 173 desta lei.”
Art. 3º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de sua
publicação.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação
O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de população carcerária, com um total de mais de 600 mil
presos, segundo informações do Ministério da Justiça de 20141. Toda essa população encontra-se fisicamente
isolada do resto da sociedade, no entanto, continua livre para participar de atividades criminosas por meio de
contatos telefônicos. São mais de 600 mil criminosos articulando dia e noite contra os cidadãos de bem.
Diversos crimes são praticados pelos presos por meio de contato telefônico. Desde extorsões relaciona-
das a falsos sequestros à continuação de atividades que eram praticadas do lado de fora, como a formação de
quadrilhas para crimes variados e o controle do tráfico de drogas. Entretanto, com a possibilidade de acesso à
Internet por meio de celulares, tablets, etc, crimes cibernéticos podem também ser praticados. Crimes contra
a honra, pedofilia, roubo de dados, senhas, e fraudes múltiplas podem ser cometidos mediante o uso desses
dispositivos frequentemente operados desde dentro das unidades prisionais. Além disso, a facilidade de co-
municação propicia a fácil circulação de estratégias criminosas entre os presos e seus comparsas do lado de
fora. Ou seja, os cérebros criminosos podem estar presos, mas seus braços continuam a afrontar a sociedade.
Não é possível que o Poder Público assista, inativo, à essa forma de perpetuação do crime.
Sabe-se também do sofrível estado das penitenciárias brasileiras, que, muitas vezes, não impedem que
dispositivos de comunicação adentrem esses estabelecimentos. Por esta razão, há que se buscar alternativas,
além do custeio pelo próprio Estado, de soluções que visem impossibilitar a comunicação da população em
cumprimento de penas.
A proposta que ora apresento é de que o custo de impedir que tal comunicação ocorra seja das presta-
doras de telefonia celular. Essas empresas são as que efetivamente proporcionam os meios para que os crimes
aconteçam. Nada mais justo, então, que elas arquem com os custos de que seus sinais não cheguem àqueles
que devem ficar isolados. Além do mais, as operadoras hoje até se beneficiam com a prática, pois são financia-
das com o tráfego ilegal que é gerado por esses malfeitores.
Por fim, há diversos detalhes operacionais que devem ser definidos, como prazo de execução das ins-
talações, divisão de custos entre as prestadoras, e especificação de equipamentos. No entanto, esses detalhes
devem ser definidos pelo Poder Executivo, de modo que as prestadoras possam cumprir da melhor maneira
possível o isolamento de comunicação dessas pessoas com a sociedade em geral.
Pelo exposto, solicitamos aos nobres pares o necessário apoio para aprovação deste importante projeto
de lei.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Covatti Filho.
1 Relatório Infopen, disponível em http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2015/11/080f04f01d5b0efebfbcf06d050dca34.pdf
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 271

PROJETO DE LEI Nº 4.433, DE 2016


(Do Sr. Átila A. Nunes)

Dispõe sobre a Isenção do Pagamento de Pedágio nas Rodovias Federais aos Automóveis de
Propriedade de Pessoas Portadoras de Deficiência Física.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-7369/2014.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Ficam isentos do pagamento de pedágio nas rodovias Federais em todo o território nacional, os
automóveis de propriedade de pessoas portadoras de deficiência física, desde que estejam transportando o
titular, ainda que conduzido por outra pessoa.
Parágrafo único. Para fins do disposto nesta Lei, aplica-se as definições adotadas pela Convenção Inter-
nacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada por meio do Decreto Federal nº 6.949 de
9 de agosto de 2009, desde que comprovada renda mensal familiar não superior a 03 (três) salários mínimos.
Art. 2º A presente isenção aplica-se aos automóveis adaptados ou não para o uso por pessoa portadora
de deficiência, desde que previamente preenchidos os requisitos para tanto e devidamente cadastrados pelo
Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN de seu Estado, mediante o fornecimento de identificação do
veículo e de seu proprietário a ser apresentada nas praças de pedágio para fins de gratuidade.
Art. 3º A identificação dos automóveis poderá ser feita por meio de um dispositivo eletrônico ou qual-
quer instrumento cedido pela concessionária após prévio cadastro.
Art. 4º Eventuais despesas decorrentes da presente lei correrá por conta de dotação própria, suplemen-
tadas se necessário.
Art. 5º Essa lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
A presente Proposição tem por objetivo viabilizar o acesso aos portadores de deficiência física em rodo-
vias federais, sejam eles proprietários de automóveis adaptados ou não, considerando que muitas vezes, em
razão da própria deficiência física, estes encontram séria dificuldade de locomoção em razão da carência de
acessibilidade no transporte coletivo.
Pessoas com deficiência física utilizam frequentemente as rodovias federais para se deslocarem entre os
municípios vizinhos, muitas vezes em percursos curtos, seja para trabalhar, estudar, fazer tratamento médico
ou ainda buscar serviços especializados, o que acaba comprometendo o orçamento familiar.
Diante da importância desta matéria, conto com o apoio dos meus nobres colegas para a aprovação do
presente Projeto de Lei, o qual por certo proporcionará maior acessibilidade às pessoas portadoras de defici-
ência física, em especial aos mais carentes.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.
PROJETO DE LEI Nº 4.435, DE 2016
(Do Sr. Átila A. Nunes)

Proíbe a Industrialização e a Comercialização do Produto Denominado “Cerol” ou vidro moído,


bem como de linhas cortantes, na forma que menciona.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-402/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica proibida em todo o território nacional a industrialização, a comercialização e a posse de linhas
cortantes e do componente conhecido como “cerol” ou qualquer outro produto para ser aplicado à linha que
lhe atribua a qualidade cortante ou altere a composição original do fio, bem como de vidro moído, pó ou lima-
lha de ferro ou qualquer outro produto ou elemento básico para a produção do cerol ou produto assemelhado.
§ 1º Entende-se por linha cortante a que tem a sua composição alterada na origem de sua industriali-
zação por outros produtos químicos ou pó de ferro, quartzo, óxido de alumínio ou outro componente, com a
finalidade de conferir atributo cortante ao fio direto em sua composição.
§ 2º Entende-se por cerol a mistura de cola com vidro moído ou limalha de ferro, quartzo, alumínio ou
outro produto que propicie uma condição cortante ao fio, aplicada diretamente pelo usuário ou comerciante
e que altera a composição original do fio.
272 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

§ 3º Caso comprovada a necessidade de fabricação e utilização de linhas cortantes para determinado fim
técnico que não exponha terceiros em risco e não possa ser substituído por outro material, a Administração
Pública poderá conceder autorização específica para sua fabricação e venda exclusiva e controlada para o fim
proposto, sendo, em todo caso, vedada sua livre comercialização.
Art. 2º Do mesmo modo, fica proibido o uso de linhas cortantes, com cerol ou qualquer outro produto que
seja aplicado na linha e que altere a sua composição original, para fins de utilização em pipas e outros objetos
ou brinquedos semelhantes que sobrevoem áreas públicas ou comuns, bem como ruas, estradas ou rodovias
e suas imediações, ainda que o seu usuário esteja alocado em área particular ou privativa.
Art. 3º A autoridade pública providenciará a apreensão de linhas cortantes, cerol e seus componentes,
na forma prevista nesta Lei, junto aos estabelecimentos infratores e ao comércio informal, bem como aos usu-
ários diretos, encaminhando-os para a melhor forma de descarte e destruição deste material.
Art. 4º O descumprimento ao que dispõe a presente lei acarretará na aplicação de multa ao infrator no
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 5.000,00 (Cinco mil reais), em se tratando de pessoa física, e de R$
1.000,00 (Um mil reais) a R$ 20.000 (Vinte mil reais), em se tratando de pessoa jurídica, aplicada em dobro no
caso de reincidência, valores a serem revertidos em favor da Segurança Pública no Estado da autuação, sendo
automaticamente recolhidos em favor de Fundos da Polícia Civil ou equivalentes.
Art. 5º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará:
I – a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas consequências para a saúde públi-
ca e o meio ambiente;
II – os antecedentes do infrator, quanto ao cumprimento da legislação;
III – a situação econômica do infrator e o seu grau de discernimento e instrução.
§ 1º A busca e apreensão do material poderá ser exercida por qualquer autoridade policial ou administrativa,
encaminhando-se o infrator ou o responsável pelo estabelecimento infrator e o material apreendido à Delegacia de
Polícia Civil responsável pelo processamento e apuração dos fatos, cabendo à Polícia Civil a autuação pelas infrações
descritas nesta Lei e aplicação das respectivas multas administrativas, as quais serão fixadas dentro das margens
determinadas à critério da autoridade policial, de acordo com a quantidade apreendida, gravidade e peculiaridade
dos fatos, sem prejuízo da pena por eventual crime ou contravenção correlato e demais cominações legais.
§ 2º Se o infrator for menor de idade, a multa administrativa será aplicada ao seu responsável legal, de-
vendo a autoridade policial diligenciar na identificação e convocação do mesmo na sede policial para fins de
liberação do menor após a assinatura do respectivo Termo de Responsabilidade pela multa, notificando-se,
em todo caso, o Juízo correspondente.
§ 3º As multas serão aplicadas independente da abertura de Inquérito Policial, mediante a imediata La-
vratura de Auto de Infração com ciência da parte infratora e termo assinado pela autoridade policial em que
conste a informação da quitação ou inadimplência da multa aplicada, devendo a cópia deste Termo constar
nos autos de eventual Inquérito, para fins de melhor instrução do Juízo Criminal;
§ 4º As multas aplicadas, se não quitadas pelo infrator ou seu responsável legal no prazo de 30 (trinta)
dias, deverão ser inscritas em Dívida Ativa do Estado em que for efetivada a autuação, com a imediata promo-
ção da Execução dos valores devidos, respeitado o procedimento e os prazos administrativos pertinentes, salvo
se a multa estiver suspensa por Ordem Judicial.
Art. 6º O Poder Executivo baixará os atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei,
de forma a garantir a sua eficácia.
Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
A presente proposição visa proibir a fabricação, comércio e posse de linha cortante ou do cerol e seus
componentes básicos, cuja utilização constitui um risco potencial aos motociclistas, crianças e pedestres, crian-
do sanção administrativa pelo descumprimento da Lei, independente das demais cominações e tipificações
legais, destinando os valores arrecadados com tais multas à Polícia Civil dos Estados, de forma a fomentar po-
líticas de segurança pública e valorização da ação investigativa promovida por estes Órgãos.
Além do cerol aplicado pelos usuários, a própria indústria tem produzido linhas com composição química
diferenciada que mostram-se quatro vezes mais cortantes que o cerol, como a linha chilena, por exemplo. Os
recentes casos de motociclistas, crianças e adultos que foram feridos por linhas cortantes, alguns fatalmente,
mostram toda a ineficiência da legislação no combate a esta brincadeira que pode custar uma vida inocente,
urgindo a necessidade de se buscar meios mais rigorosos no combate a este risco à vida.
Em razão do exposto, conto com o apoio de meus nobres pares para a aprovação da presente proposição.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 273

PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2016


(Do Sr. Átila A. Nunes)

Dispõe sobre a Obrigatoriedade de Manutenção e Disponibilização de Desfibrilador Cardíaco


Externo Automático (DEA), nas ambulâncias e unidades móveis de tratamento intensivo da
rede pública e privada de saúde.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-736/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Todas as ambulâncias e Unidades Móveis de Tratamento Intensivo em utilização pela rede de saúde públi-
ca ou privada em todo o território nacional deverão ser equipadas com, no mínimo, um aparelho desfibrilador cardía-
co externo automático e portátil (DEA) para fins de atendimento emergencial no local da ocorrência ou atendimento.
§1º Para os efeitos desta Lei, entende-se como desfibrilador externo o instrumento empregado para
combater a fibrilação cardíaca, mediante choques elétricos no coração, aplicados diretamente ou por meio de
eletrodos colocados na parede torácica;
§2º Com a finalidade de estabelecer os parâmetros de conduta e treinamento para uso do desfibrilador
automático externo, bem como realização de outros procedimentos práticos auxiliares envolvidos na técnica
de ressuscitação cardiopulmonar, as unidades de saúde mencionadas no caput deste artigo oferecerão curso
de capacitação mínima aos seus profissionais;
§3º O treinamento de que trata o parágrafo anterior será ministrado por entidade habilitada e acompa-
nhada por um cardiologista.
§4º Os equipamentos mencionados na presente lei deverão estar disponíveis de acordo com as normas
técnicas pertinentes, preenchendo os requisitos de segurança a fim de proteger tanto o operador quanto a vítima;
§ 5º A manutenção do desfibrilador automático externo deverá ser processada periodicamente ou sem-
pre que se fizer necessária.
Art. 2º Mesmo tendo recebido treinamento regular, os profissionais habilitados no uso do desfibrilador
cardíaco só poderão fazer uso dele em casos de emergência e na ausência do médico.
Art. 3º As instituições da rede de saúde pública e privada terão o prazo de 02 (dois) anos para se adap-
tarem às determinações da presente Lei.
Art. 4º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias pró-
prias consignadas no orçamento vigente, suplementadas, se necessário, devendo os orçamentos futuros des-
tinarem recursos específicos para o fiel cumprimento desta lei.
Art. 5º O descumprimento ao que dispõe a presente lei acarretará ao estabelecimento infrator a apli-
cação de multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por autuação, a ser revertida para o Fundo Nacional de
Saúde – FNS, ou outro equivalente indicado pela União.
Parágrafo único. Tratando-se de estabelecimentos da rede pública de saúde, não obstante a aplicação da multa,
a inobservância do disposto nesta lei implicará nas sanções administrativas cabíveis, mediante instauração do refe-
rido processo para apuração da responsabilidade do gestor da unidade, garantido o contraditório e a ampla defesa.
Art. 6º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei,
determinando as formas de fiscalização do seu cumprimento.
Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação
Apesar de ser considerado um importante problema de saúde pública, a morte súbita por parada cardí-
aca ainda não é vista pela população dessa maneira, que não consegue ver a real extensão deste problema de
saúde pública. Para se ter uma ideia, no mundo, a morte súbita cardíaca mata mais do que acidentes automo-
bilísticos, armas de fogo e doenças como AIDS, câncer de próstata e de mama juntos.
As paradas cardiorrespiratórias são responsáveis pela morte de mais de 50 mil pessoas por ano no Brasil,
sendo que a arritmia cardíaca, conhecida como fibrilação ventricular, é responsável por 90% dessas mortes. A
morte súbita é uma interrupção entre os sistemas elétrico e mecânico do coração que ocorre repentinamente,
vitimando pessoas que, na maioria das vezes, sequer tinham um histórico de problemas cardíacos. A Medicina
e reiteradamente afirma que a chance de se obter sucesso no atendimento de uma parada cardiorrespiratória
depende do adequado atendimento a esse evento, o que inclui a tomada de medidas básicas de ressuscitação
cardiopulmonar e a rápida chegada de atendimento avançado. Contudo, observa-se que a realização do pro-
274 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

cedimento de desfibrilação (aplicação de choque no indivíduo em PCR – Parada Cardiorrespiratória) se mostra


fundamental para otimizar o atendimento desses eventos.
Uma taxa de sucesso de 90% no atendimento de vítimas de PCR pode ser obtida quando a desfibrilação é re-
alizada no primeiro minuto após o início da ocorrência. As taxas de sucesso caem entre 7 e 10% a cada minuto que
passa sem que uma desfibrilação seja realizada. Desta forma, vítimas de PCR que não receberem desfibrilação até
doze minutos após o início do evento têm uma chance de apenas 2 a 5% de sobreviver. Ora, quem está sendo aco-
metido de uma Parada Cardiorrespiratória não dispõe de tempo a perder, pois precisa do tratamento adequado de
forma imediata que possa garantir ou, no mínimo, aumentar suas chances de sobrevivência sem maiores sequelas, e
por isso a disponibilização deste aparelho nas ambulâncias de transporte ou atendimento aos pacientes é primordial.
A presente proposição encontra amparo jurídico em vários dispositivos constitucionais, dos quais desta-
camos o artigo 196, que declara: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políti-
cas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário ás ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
Diante da notória importância da matéria ora apresentada, conto com o apoio dos meus nobres colegas
para a aprovação do presente Projeto de Lei.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.
PROJETO DE LEI Nº 4.437, DE 2016
(Do Sr. Átila A. Nunes)

Determina a instalação cominatória de sistema de vigilância eletrônica nas maternidades, ca-


sas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres da rede de saúde pública e privada.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4628/2012.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Ficam as maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede de
saúde pública e privada, obrigadas a instalarem sistema de vigilância eletrônica nos berçários, unidades de te-
rapia intensiva neonatal e outras áreas do setor de maternidade, inclusive nos acessos de entrada e saída, para
fins de monitoramento por meio de câmeras de vídeo ou similares de todas as áreas em que o recém-nascido
permaneça sem o acompanhamento de um dos responsáveis.
Art. 2º O sistema de segurança deverá contar com câmeras instaladas em circuito interno de TV e outros
meios e equipamentos eletrônicos que possibilitem a gravação de imagens com amplo monitoramento das
áreas abrangidas, devendo as imagens permanecerem armazenadas pelo período de 90 (noventa) dias;
§ 1º As imagens deverão ser transmitidas diretamente ao quarto, leito ou recinto onde se encontra a
gestante ou o responsável, de forma que possam acompanhá-las em tempo real;
§ 2º As imagens ficarão disponibilizadas aos responsáveis dos recém-nascidos pelo período apontado,
podendo os mesmos requisitar à direção do órgão hospitalar cópias das imagens arquivadas na íntegra ou por
períodos específicos, vedada qualquer edição, desde que arquem com o custeio deste ato, o qual será custeado
pela instituição de saúde somente se a requisição for procedente da Justiça, Defensoria Pública, Ministério Pú-
blico ou órgão policial.
Art. 3º Os estabelecimentos abrangidos por esta Lei terão o prazo de 02 (dois) anos a contar de sua pu-
blicação para se ajustarem às disposições legais nela contidas.
Art. 4º O descumprimento ao que dispõe a presente lei acarretará ao estabelecimento infrator a aplica-
ção de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por autuação, a ser revertida para o Fundo Nacional de
Saúde – FNS, ou outro equivalente indicado pela União.
Parágrafo único. Tratando-se de estabelecimentos da rede pública de saúde, não obstante a aplicação da multa,
a inobservância do disposto nesta lei implicará nas sanções administrativas cabíveis, mediante instauração do refe-
rido processo para apuração da responsabilidade do gestor da unidade, garantido o contraditório e a ampla defesa;
Art. 5º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei
visando à sua fiel execução.
Art. 6º As despesas decorrentes em função desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias pró-
prias, suplementadas, se necessário, ficando o Poder Executivo Federal autorizado a celebrar convênios com
os governos estaduais e municipais, bem como a abrir crédito adicional suplementar ao orçamento anual para
garantir a execução da presente lei.
Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 275

Justificação
A presente proposição visa coibir atos que vêm se tornando uma triste realidade de nossa sociedade atual: O
rapto de bebês. É um direito dos pais acompanharem todos os passos de seus filhos recém-nascidos, mas entende-se
que, por uma questão de segurança e saúde da criança, eles não possam ter acesso direto a todas as áreas hospitala-
res, o que, por certo, ampliaria o risco de infecção hospitalar nos recém-nascidos. Todavia, com a tecnologia disponível
em nossos dias, isto não é mais impedimento ao monitoramento dos pais nessas áreas restritas da maternidade, não
havendo que se esperar pela próxima notícia trágica para tomarmos uma providência para uma questão tão simples.
O monitoramento por Câmeras permitirá aos pais o acompanhamento de seus filhos nos berçários e
UTI´s neonatal sem a necessidade de sua presença física, o que, por certo, preservará os critérios para a segu-
rança da saúde do recém-nascido, reduzindo a possibilidade de sequestro de seus filhos ou mesmo a troca
de bebês, bem como permitindo um acompanhamento direto do estado e das condições do recém-nascido
mesmo em locais de acesso restrito.
Em razão do exposto, conto com o apoio de meus nobres pares para a aprovação da presente proposição.
Sala das Sessões,18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.

PROJETO DE LEI Nº 4.439, DE 2016


(Do Sr. Átila A. Nunes)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de pessoal treinado na língua brasileira de sinais – Libras, nas
unidades de saúde da rede pública e particular.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-1769/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Ficam as clínicas, ambulatórios, hospitais, associações, cooperativas médicas, postos de saúde,
Unidades de Pronto Atendimento e demais prestadores de serviço de saúde com atuação em todo o território
nacional, seja de caráter público ou Privado, obrigados a terem pessoal treinado em LIBRAS (Língua Brasileira
de Sinais) no quadro de funcionários, em número suficiente para o atendimento à pessoas surdas e/ou mudas
em todo o período de funcionamento aberto ao público, inclusive em regime de plantões.
Art. 2° Para o cumprimento da presente Lei, os estabelecimentos de saúde poderão contratar pessoas
com esta finalidade específica, ainda que não atreladas diretamente à área da saúde, bem como treinar e ha-
bilitar o seu quadro de funcionários da saúde para este fim, podendo, ainda firmar convênios e parcerias com
as instituições afins para o fornecimento de pessoal já treinado.
Art. 3º Os estabelecimentos de saúde terão o prazo de 02 (dois) anos, a contar da publicação da presente
Lei, para se ajustarem às disposições legais nela contidas.
Art. 4º O descumprimento ao que dispõe a presente lei acarretará ao estabelecimento infrator a apli-
cação de multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por autuação, a ser revertida para o Fundo Nacional de
Saúde – FNS, ou outro equivalente indicado pela União.
Parágrafo único. Tratando-se de estabelecimentos da rede pública de saúde, não obstante a aplicação da multa,
a inobservância do disposto nesta lei implicará nas sanções administrativas cabíveis, mediante instauração do refe-
rido processo para apuração da responsabilidade do gestor da unidade, garantido o contraditório e a ampla defesa;
Art. 5º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei
visando à sua fiel execução.
Art. 6º As despesas decorrentes em função desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias pró-
prias, suplementadas, se necessário.
Art. 7º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação
A presente proposição visa oferecer atendimento adequado às pessoas surdas e/ou mudas, evitando assim
equívocos em diagnósticos e situações constrangedoras no atendimento médico, onde é primordial uma perfeita
comunicação entre o paciente e o médico responsável, determinando que haja pessoal habilitado em todos os
plantões e atendimentos ao público para permitir tal comunicação por meio da Linguagem Brasileira de Sinais.
Diante da simplicidade da presente proposição que permitirá um melhor atendimento ao público com de-
ficiência auditiva e de fala, conto com o apoio dos meus nobres colegas para a aprovação da presente proposição.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.
276 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PROJETO DE LEI Nº 4.440, DE 2016


(Do Sr. Átila A. Nunes)

Dispõe Sobre a obrigatoriedade de pessoal treinado na língua brasileira de sinais – Libras, no


atendimento dos órgãos da administração pública federal, na forma que menciona.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-535/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Todos os órgãos integrantes da Administração Pública Federal, seja direta, indireta, autárquica e
fundacional, que promovam o atendimento direto ao público em todo o território nacional, deverão promo-
ver o treinamento de seus servidores na Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS, de forma a manter em seu
quadro de funcionários número suficiente de servidores treinados para promover o atendimento à pessoas
surdas e/ou mudas, em todo o período de funcionamento aberto ao público.
Parágrafo único. O disposto na presente Lei se aplica no sentido amplo da administração pública federal,
abrangendo os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os quais poderão, no âmbito de suas competências,
firmar convênios para treinamento e capacitação dos servidores indicados por cada órgão público, mediante
cursos a serem ministrados com este fim, separadamente ou em conjunto.
Art. 2° Os órgãos públicos terão o prazo de 02 (dois) anos, a contar da publicação da presente Lei, para
se ajustarem às condições de atendimento ao público nela contidas.
Art. 3º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei
visando à sua fiel execução, determinando as formas de fiscalização e as sanções aplicáveis por seu descum-
primento, podendo prorrogar o prazo previsto no artigo anterior unicamente em função da necessidade de
previsão orçamentária para sua implementação no setor público.
Art. 4º As despesas decorrentes em função desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias pró-
prias, suplementadas, se necessário.
Art. 5º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação
A presente proposição visa oferecer atendimento adequado às pessoas surdas e/ou mudas, evitando assim
equívocos e situações constrangedoras no seu atendimento pelos órgãos públicos federais dos três poderes, me-
diante a capacitação de seus servidores para permitir tal comunicação por meio da Linguagem Brasileira de Sinais.
Diante da simplicidade da presente proposição que permitirá um melhor atendimento ao público
com deficiência auditiva e de fala, e do baixo custo para a Administração Pública Federal pela imple-
mentação do programa de treinamento de seus servidores, conto com o apoio dos meus nobres colegas
para a aprovação da presente proposição, que será mais um importante passo em favor dos deficientes.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.

PROJETO DE LEI Nº 4.441, DE 2016


(Do Sr. Átila A. Nunes)

Dispõe sobre a utilização obrigatória de sistema de vigilância eletrônica no transporte inte-


restadual em todo o território nacional.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-1223/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Todas as empresas concessionárias ou permissionárias do transporte público coletivo de passa-
geiros de linhas interestaduais com atuação em todo o território nacional ficam obrigadas a instalarem siste-
ma de vigilância eletrônica para fins de monitoramento por meio de câmeras ou similares da parte interior de
cada veículo ou meio de transporte.
Art. 2º As empresas deverão manter no interior de cada veículo aviso escrito informando a existência de
monitoramento por meio de câmeras no local.
Art. 3º As imagens capturadas pelo sistema de câmeras deverão ser ininterruptamente gravadas e armaze-
nadas pela empresa por período não inferior a 60 (sessenta) dias, devendo ser fornecidas aos órgãos de segurança,
ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, sempre que requisitadas por autoridade competente, mediante ofício.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 277

Art. 4º As empresas terão o prazo de 01 (um) ano, a contar da publicação da presente Lei, para se ajusta-
rem às disposições legais nela contidas.
Art. 5º O descumprimento ao que dispõe a presente lei acarretará à empresa infratora multa no valor de
R$ 3.000 (três mil reais) por cada autuação, a ser revertida em favor do Fundo Nacional de Segurança Pública
– FNSP ou fundos equivalentes indicados pela União.
Art. 6º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei
visando à sua fiel execução.
Art. 7º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação
O presente projeto visa aumentar a segurança dos passageiros de linhas interestaduais, os quais vêm
sendo alvos de assaltos constantes, bem como viabilizar a identificação dos meliantes pela autoridade policial.
Investir em segurança é sempre um bom negócio, ainda mais quando se trata da vida dos passageiros.
Infelizmente, essa prática criminosa de assaltos no interior de ônibus coletivos vem aumentando a cada dia,
aproveitando-se, muitas vezes, da ausência de câmeras que possam flagrar a ação, o que poderia ser desesti-
mulado com a viabilização da investigação criminal, mediante o investimento em dispositivos de segurança
pela empresa transportadora de passageiros. É importante ressaltar que a aquisição do equipamento de se-
gurança não acarretará grandes ônus à transportadora, pelo contrário, visa garantir maior segurança aos seus
funcionários e passageiros, evitando assim, a ocorrência de atos de vandalismo, depredação, mortes, roubos
e furtos atualmente ocorridos no interior dos ônibus, ação que não se mostra capaz de alterar o equilíbrio fi-
nanceiro do contrato firmado com a Administração Pública.
Diante do exposto e levando em consideração a importância da temática tratada e da atualidade do
tema, peço aos meus nobres pares o apoio necessário à aprovação do presente Projeto de Lei.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.

PROJETO DE LEI Nº 4.443, DE 2016


(Do Sr. Átila A. Nunes)

Torna obrigatório a instalação de saídas de emergência em casas de festas e similares em todo


o território nacional.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4923/2013.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Ficam todos os estabelecimentos destinados à realização de festas, bailes, shows e eventos de qual-
quer porte em recinto fechado, inclusive os destinados ao público infantil, obrigados a implantarem saí-
das de emergência em suas instalações que garantam a segurança do público presente ou estimado.
Parágrafo único. A presente obrigação também se aplica a qualquer salão ou local semelhante destinado
à concentração de pessoas em festas e eventos, ainda que à título gratuito e sem caráter comercial, inclusive
aos salões de condomínios particulares ou pertencentes a clubes ou outras associações.
Art. 2º A quantidade, a distribuição e a dimensão das saídas de emergência devem ter em conta a sua
utilização, as dimensões do local e o número máximo de público que acolhem, devendo seguir criteriosamente
as normas técnicas estabelecidas para tanto.
§ 1º As vias e saídas de emergência devem conduzir à áreas ao ar livre ou a zonas onde esteja garantida a segu-
rança, devendo ser visíveis e destacadas em vermelho, bem como serem instaladas em local de fácil acesso ao público;
§ 2º Se forem realizadas eventos noturnos, as saídas de emergência deverão ser sinalizadas com placas
luminosas com a indicação “Saída de Emergência”, devendo possuir fonte de energia autônoma para serem
vistas em caso de corte de energia elétrica;
§ 3º Se as saídas de emergência consistirem em portas de correr, devem estas estar equipadas com um
sistema de segurança, que as impeça de sair das calhas e de caírem;
§ 4º As saídas de emergência não devem estar fechadas à chave quando da realização de eventos, de-
vendo estar desobstruídas permanentemente para permitir a fácil abertura para o exterior.
Art. 3º A eficiência da quantidade de saídas de emergência existentes nos locais abrangidos por esta
Lei deverá ser atestada pelo Poder Público, em especial por Laudo do Corpo de Bombeiros, o qual poderá ates-
tar a eventual desnecessidade de saídas de emergência para salões de pequeno porte.
278 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Art. 4º A infração às disposições da presente lei acarretará à empresa infratora multa no valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais) por autuação, a ser aplicada pelos órgãos de defesa do consumidor e revertida para os Fundos de
Proteção do Consumidor, na forma prevista no Capítulo IV, do Decreto Federal nº 2.181, de 20 de março de 1997.
Art. 5º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei,
inclusive quanto à forma de fiscalização da mesma, sendo que as despesas decorrentes da execução da pre-
sente lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 6º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Temos observado o surgimento de casas de festa em vários pontos do nosso país, mas poucas são as que
priorizam a segurança do público que frequenta suas instalações. O fato é que se ocorrer qualquer imprevisto,
as pessoas podem acabar reféns da negligência de empresários, que não se dispõem a investir na segurança
dos consumidores de seus serviços.
Não é possível que em tais locais haja somente uma única saída, pois eventual evacuação do local pode
ficar completamente comprometida pela falta de saídas projetadas para situações emergenciais. Temos que
agir na prevenção e não esperar que ocorram sinistros que provoquem uma resposta do legislativo, como o
ocorrido na Boate Kiss, onde mais de duzentos jovens perderam sua vida de forma trágica por não consegui-
rem encontrar ou chegar até as estreitas saídas do local.
Já existem normas técnicas nacionais previstas para a instalação de uma saída de emergência, cabendo
impor a tais estabelecimentos a obrigatoriedade de instalação desta segurança ao consumidor. Diante do ex-
posto, solicito aos nobres colegas parlamentares a aprovação do presente Projeto de Lei.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.
PROJETO DE LEI Nº 4.446, DE 2016
(Do Sr. Átila A. Nunes)

Proíbe a utilização de artefatos pirotécnicos ou fogos de artifício em ambientes fechados, na


forma que menciona.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4950/2013.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica terminantemente proibida em todo o território nacional a utilização de quaisquer artefatos pi-
rotécnicos ou fogos de artifício em ambientes fechados, destinados a reunião de público em qualquer número,
inclusive em Casas de Festas, Boates, estádios, ginásios, auditórios, teatros, cinemas, parques, circos e qualquer
outro recinto fechado para promoção de bailes, shows e outros eventos, inclusive os destinados ao público infan-
til, salvo se previamente autorizado pelo Corpo de Bombeiros do Estado em documento oficial da Corporação.
Parágrafo único. A presente proibição também se aplica a qualquer salão ou local semelhante destinado
à concentração de pessoas em festas e eventos, ainda que à título gratuito e sem caráter comercial, inclusive
aos salões de condomínios particulares ou pertencentes a clubes ou outras associações.
Art. 2º A autorização expressa do Corpo de Bombeiros deverá especificar o tipo de fogos de artifício a
ser utilizado e sua quantidade em cada apresentação, levando em conta as características do local e a segu-
rança de sua utilização, de forma a garantir que o uso nos termos técnicos apresentados na autorização não
implique em risco de incêndio ou perigo de danos pessoais ou materiais ao público presente ou estimado, de-
vendo o estabelecimento seguir criteriosamente as normas técnicas e os limites fixados no referido documento.
Parágrafo único. A autorização poderá ser específica para uma única apresentação ou ser expedida pe-
riodicamente para estabelecimentos que façam tais apresentações de forma contínua, contendo prazo de va-
lidade à critério técnico da Corporação para fins de melhor Fiscalização e vistoria do cumprimento das normas
contidas na autorização concedida.
Art. 3º O descumprimento ao que dispõe a presente lei acarretará aos estabelecimentos infratores multa
no valor de R$ 10.000 (dez mil reais) por cada autuação, multa esta a ser revertida para os Fundos Estaduais do
Corpo de Bombeiros ou outros equivalentes.
Art. 4º O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessários à regulamentação da presente Lei,
inclusive quanto à forma de fiscalização da mesma, sendo que as despesas decorrentes da execução da pre-
sente lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 5º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 279

Justificação
A lamentável tragédia de Santa Maria – RS, onde foram ceifadas as vidas de mais de 230 jovens, deixou
todo o país de luto e em estado de choque pelo sentimento de insegurança a que constantemente nos expo-
mos. Quem não conhece um fato semelhante com uso de fogos de artifício que não teve, felizmente, o mes-
mo desfecho da Boate Kiss, mas que poderia ter virado também uma tragédia, tamanho o grau de risco a que
o cidadão é exposto em nome da diversão e do lazer?
O fato é que podemos observar verdadeiras e perigosas armadilhas bem próximas de onde vivermos e
não é admissível que fiquemos com os braços cruzados, esperando uma nova tragédia acontecer. Precisamos
agir preventivamente e adotar medidas de segurança que podem salvar as vidas principalmente de nossos
jovens, impedindo que a ganância se sobreponha ao direito à vida de nossos cidadãos.
A presente proposição objetiva de forma simples terminar com o uso em ambiente fechado de artefatos
pirotécnicos, o que somente poderia ser feito mediante autorização expressa do Corpo de Bombeiros de cada
Estado, dentro das condições técnicas especificadas por aquela Corporação.
Por ser uma medida preventiva que pode salvar muitas vidas de uma nova tragédia semelhante a que
estarreceu o nosso país, tenho a certeza de que poderei contar com o apoio incondicional de meus nobres
pares para a aprovação do presente Projeto de Lei.
Sala das Sessões, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Átila A. Nunes.
PROJETO DE LEI Nº 4.447, DE 2016
(Do Sr. Paulo Magalhães)

Altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para isentar o imposto
de renda os proventos de aposentadora ou reforma recebidos pelos portadores de diabetes.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-6534/2002.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
Art. 1º O inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 6º...................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................
XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos
pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla,
neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados
avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imu-
nodeficiência adquirida e diabetes melito, com base em conclusão da medicina especializada, mes-
mo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma; (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor em 1º de janeiro do ano subsequente ao de sua apresentação.
Justificação
Os portadores de diabetes melito, são penalizados com o ônus financeiro durante toda vida, decorrente
da exigência medicamentosa da patologia crônica e grave, com risco de morte.
O portador do diabetes compromete sua renda, notadamente as aposentadorias, pensões e soldos após
reforma.
Na maioria dos casos, requer tratamento intensivo que demanda tempo e recursos financeiros para a
manutenção da normalidade.
A tributação do portador de diabetes é injusta e sobrecarrega sua renda que é comprometida para as-
segurar uma qualidade de vida e saúde.
Diante ao exposto, solicito o apoio dos Nobres Pares na aprovação do presente projeto.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Paulo Magalhães, PSD/BA.
PROJETO DE LEI Nº 4.448, DE 2016
(Do Sr. Otavio Leite)

Altera o art. 105, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Nacional, in-
cluindo colete de segurança de alta visibilidade como equipamento obrigatório dos veículos.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-1806/2007.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
280 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º O artigo 105 do Código de Transito Brasileiro, Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a
vigorar acrescido do seguinte inciso VIII.
“Art. 105 ..................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
VIII – colete de segurança de alta visibilidade, para ser utilizado pelo condutor ou passageiro auxi-
liar, quando necessário.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação
A proposta em tela determina a inclusão do colete de segurança de alta visibilidade como equipamento
obrigatório dos veículos.
De acordo com normas da Occupational Safety and Health Organization (OSHA), órgão internacional de
segurança do trabalho, desde 2009, todos os trabalhadores de estrada e da construção civil que entram em
contato tanto com o tráfego rodoviário quanto com a construção devem usar equipamentos de alta visibilida-
de, que inclui coletes de segurança.
Assim, o uso de coletes de segurança se tornou uma parte importante e exigida por lei do equipamento
de proteção individual (EPI) de um trabalhador da construção civil.
Os coletes reflexivos de alta visibilidade de segurança são, muitas vezes, o primeiro e, às vezes, a única
coisa que um trabalhador pode fazer para se destacar em condições de trabalho com neblina, pouca ou ne-
nhuma luz.
Desta forma, o presente projeto de lei visa estender essa proteção ao motorista e/ou passageiro auxiliar,
em situação de emergência com seu veículo em estradas e rodovias, e até mesmo em vias urbanas. O colete de
alta visibilidade representará uma importante proteção ao motorista e/ou passageiro auxiliar, quando necessário.
Em razão da relevância do tema, conto com o apoio dos nobres colegas para aprovarmos a presente
proposição.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Otavio Leite, PSDB/RJ.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 281

O Congresso N11cional decreta:

Art. 1" Esta Lei institui a Política Nacional de Incentivo às Microusinas


de Biocombustívcis (Promicro) c estabelece diretrizes para sua consecução.
Art. 2• Para os efeitos desta Lei, são adotadas as seguintes definições:
1 - microusina de biocornbustívcis: agroindústria com capacidade de
produção de até 5.000 (cinco mil) litros de biocombustívcl por dia;
11 - biocombustivel: substância derivada da transformação de biomassa
renovável, tal como biodiesel, etano] e outras substâncias estabelecidas em
regulamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural c Biocombustíves (ANP),
que pode ser empregada diretamente ou mediante alteração em motores a combustão
intema. podendo substituir parcial ou totalmente combustível de origem fóssil.
Art. 3• São objetivos da Promicro:
T-promover a produção de biocombustíveis por microusinas;
11 fomentar o desenvolvimento da cadeia produtiva de máquinas e
equipamentos para microusinas de biocombustívcis;
Til - apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico da produção de
biocombustívcis por microusinas:
IV estimular o aproveitamento agricola e industrial de resíduos
resultantes da produção de biocombuslíveis por microusinas. inclusive para a
autoprodução c a cogcração de energia elétrica;
V- agregar valor à produção rural, em especial à da agricultura familiar: e
VI - gerar emprego de qualidade e aumentar a renda no campo.
Art. 4• São diretrizes da Promicro:
I - segurança no suprimento energético local de longo prazo;
IT- modicidade dos preços dos biocombustíveis;
III - desenvolvimento da agroindústria local e da indústria de máquinas e
equipamentos para microusinas de biocombustivcis;
IV - desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias para a
produção de matéria prima agrícola e de biocombustíveis por microusinas:
282 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

V - preservação do meio ambiente c mitigação das mudanças do clima


pela produção de biocombustívcis;
VI - diversificação de matérias prima~ para a produção de
hinr.omhuslíveis e preferência por espécies vegetais nativas;
Vll - direcionamento prioritário das ações desta Lei aos agricultores
familiares, assim definidos nos termos da Lei n° 11.326, de 24 de julho de 2006, e às
suas cooperativas e associações;
VJIT - integração da agroindústria famil iar com o setor energético;
IX - adoção de metodologias participativas e incentivo ao
cooperativismo e ao associativismo de produtores rurais;
X - justa distribuição dos beneficios gerados pela Promicro;
Xl - prestação de serviços de assistência técnica c extensão rural c de
qualilicação para o trabalho dos agricultores familiares; e
XII - erradicação do trabalho infantil e do trabalho em condições
degradantes.
Art. 5° São instrumentos da Promicro:
I subvenção econômica a fundo perdido para atividades de pesquisa e
desenvolvimento, qualificação para o trabalho, assistência técnica e extensão rural
relativas à produção de biocombustíveis por microusinas;
li - linhas especiais de crédito com taxas de juros. prazos e carências
favorecidos para as atividades agrícolas, industriais, de annazenamento e de
distribuição de biocombustíveis produzidos por microusinas;
Til - suspensão da ~::xigência da contribuição para o Programa de
Jntegração Social (PlS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público (Pasep) e da Contribuição Social para o f inanciamento da Seguridade Social
(Cofins) incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora de insumos, de
máquinas, de aparelhos, de instrumentos c equipamentos novos e de materiais de
construção para utilização na fabricação c instalação de microusinas de
biocombustíveis no País;
IV - suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
incidente, na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, sobre insumos,
máquinas, aparelhos. instrumentos e equipamentos novos e materiais de construção
para utilização na fabricação c instalação de microusinas de biocombustíveis no País;
V suspensão da exigência da contribuição para o PlS/Pasep e da Cotins
incidentes sobre a prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no
País. no caso de venda de serviços destinados à fa bricação e à instalação de
microusinas de biocombustívcis no País; e
VI - regime especial de depreciação acelerada das máquinas e
instalações de microusinas de biocombustíveis.
§ 1° A aplicação dos instrumentos mencionados no caput deverá prover
cnnclições especialmente favorecidas para os empreendimentos que:
1 sejam de menor escala;
11 - uti lizem como matéria prima plantas nativas em ambiente produtivo
de policultura ou associado à silvicultura;
Til - sc_:jam situados em regiões de menor Índice de Desenvolvimento
llumano (IDH);
IV - tenham participação da agricultura familiar;
V - gerem mais beneficios sociais por capital investido;
VI - tenham maior eficiência energética no processo agroindustrial;
VII - sc_:jam ambientalmente sustentáveis;
VIII - adotem práticas agrícolas que garantam a conservação do solo e
da água;
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 283

IX - tenham elevado grau de inovação e potencial de nucleação ou


consolidação de cadeias produtivas de alta tecnologia; e
X - combinem os fatores constantes dos incisos I a IX deste parágrafo.
§ 2° As suspensões de que tratam os incisos TJI e IV do caput convertem-
se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de
construção na fabricação e instalação de microusinas de biocombustiveis no País.
§ 3° Aquele que não utilizar ou incorporar o bem ou material de
construção na fabricação e instalação de microusinas de biocombustíveis no País é
obrigado a recolher as contribuições e os impostos não pagos em decorrência das
suspensões de que tratam os incisos Ili e lV do caput, acrescidos de juros e multa de
mora, na forma da Lei, contados a partir da data da aquisição, na condição de
responsável ou contribuinte, em relação à contribuição para o PIS/Pasep, à Cotins e ao
IPT.
§ 4° As máquinas, os aparelhos, os instrumentos e os equipamentos que
possuam processo produtivo básico (PPB) definido nos tennos da Lei no 8.387, de 30
de dezembro de 1991, e do Decreto-Lei n° 288, de 28 de fevereiro de 1967, somente
farão jus às suspensões de que tratam os inc isos lli e l V do caput quando produzidos
con forme os respectivos PPBs.
§ 5° Nas vendas de serviços de que trata o inciso V do caput, aplica-se,
no que couber, o disposto nos §§ 2° a 4".
Art. 6" A instalação c o fun cionamento das microusinas deverão ser
autorizados, na forma do regulamento, pela ANP.
Parágrafo único. A ANP deverá emitir a autorização referida no caput
em até 180 (cento e oitenta) dias da entrada do pedido.
Art. 7° As microusinas estão autorizadas a produzir biocombuslíveis
para pesquisa e consumo próprio, incluindo, quando for o caso, cooperativados ou
associados da mierousina, c para comercializar diretamente com cooperati vas ou
associações de produtores rurais c com empresas distribuidoras de combustíveis.
§ J• Os biocornbustíveis comercializados pelas rnicrousinas devem
atender às especificações lisico-químicas determinadas pela ANP, sob pena de
responsabilização administrativa, civil c penal, nos tcnn os da legislação vigente.
§ 2° Para adquirir bioeombustível das microusinas, as cooperativas c
associações de produtores rurais devem possuir ponto de abasteci mento autorizado
pelaANP.
Art. 8" Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, em f .} de pve.!tt'/0 de 20 16.

Presidente
I
~~lhJs
Senado•t"~~nado Federal
284 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PROJETO DE LEI Nº 4.455, DE 2016


(Do Sr. Alberto Fraga)

Altera o art. 3º da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, que regulamenta a profissão de Corre-
tor de Imóveis.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-1809/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei altera o art. 3º da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, que regulamenta a profissão de
Corretor de Imóveis.
Art. 2º O art. 3º da Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, passa a vigorar acrescido do §2º, renumerando-
-se o parágrafo único, com seguinte redação:
“§1º Nos contratos das transações previstas no caput, bem como na escritura pública deverá constar
a assinatura do corretor de imóveis com o seu respectivo registro no CRECI, condição para lavratura
da mesma.
§2º As atribuições constantes deste artigo poderão ser exercidas, também, por pessoa jurídica ins-
crita nos termos desta lei.” (NR)
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 2000.
A profissão de corretor de imóveis é regulada pela lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, porém com o crescimento
populacional e o aparecimento das grandes metrópoles, temos visto que tem aparecido pessoas fazendo-se passar por
corretores de imóveis e efetuando transações imobiliárias em total irregularidade, provocando um prejuízo incalculável
aos cidadãos de boa-fé, prejuízo esse que poderia ter sido sanado se a condição da intermediação fosse obrigatória por
um profissional devidamente habilitado, servindo de segurança para quem compra e para quem vende.
Acrescento ainda, que são inúmeras as demandas judiciais por diversos motivos nas transações que não
observaram os direitos e deveres das partes e nem a legislação pertinente, podendo ser plenamente resolvido
com a participação do profissional habilitado, que orientará as partes e responderá civil e criminalmente pelos
atos irregulares que praticar, que seja por dolo ou culpa.
Essas, enfim, são, em síntese, razões pelas quais solicitamos o aperfeiçoamento da proposta e a sua aprovação.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Alberto Fraga, DEM/DF.

PROJETO DE LEI Nº 4.456, DE 2016


(Do Sr. Alberto Fraga)

Veda a nomeação de pessoa física como depositário fiel de armas de fogo e munições e dá
outras providências.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-7170/2010.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei veda a nomeação de pessoa física como depositário fiel de armas de fogo e munições.
Art. 2º As armas de fogo e munições apreendidas, à disposição da polícia ou da Justiça, não poderão ter
como depositário fiel pessoa física.
Art. 3º A critério do juiz responsável pelo feito, poderão as armas e munições de que trata o artigo anterior serão
entregues para uso das instituições policiais, as quais responsabilizar-se-ão pela guarda e manutenção dos armamentos.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 2002, no qual
visa regulamentar o uso do instituto jurídico de depositário fiel, em especial de armas e munições, vedando a
nomeação de pessoa tísica para esse fim. As armas somente poderão ser entregues às instituições policiais, as
quais serão responsáveis pela guarda e manutenção dos armamentos.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 285

O que se busca é afastar os inúmeros casos de desaparecimento de armas de inquéritos e processos, tra-
zendo prejuízo à realização dos trabalhos judiciais, além de alimentar o mercado negro do crime, com armas
“esquentadas”. Se somente a instituição policial puder fazer uso da arma o controle será mais rigoroso.
Essas, enfim, são, em síntese, razões pelas quais solicitamos o aperfeiçoamento da proposta e a sua aprovação.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado ALBERTO FRAGA, DEM/DF.

PROJETO DE LEI Nº 4.460, DE 2016


(Do Sr. Alberto Fraga)

Acrescenta artigo ao Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Pe-


nal, para dispor sobre a garantia de emprego do jurado.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4714/2004.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei acrescenta artigo ao Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo
Penal, para dispor sobre a garantia de emprego do jurado
Art. 2º O Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, passa a vigorar acres-
cido do seguinte artigo:
“Art. 441-A. Ressalvada a hipótese de justa causa, o jurado não poderá ser demitido do emprego
pelo prazo de um ano, a contar do sorteio para o serviço do júri.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput deste artigo quando houver recusa, dispensa, ex-
clusão ou qualquer outro motivo que leve o sorteado a não integrar o Conselho de Sentença.” (NR)
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 1999.
A importância da instituição do júri é reconhecida pela Constituição Federal (art. 5º, XXXVIII), e a partici-
pação do jurado é fundamental para sua concretização.
Ser jurado exige do cidadão não apenas coragem para colocar-se diante do acusado, votando por sua
condenação ou absolvição. Exige também disponibilidade e desprendimento, pois ele tem que ficar à disposi-
ção da Justiça enquanto durar o julgamento, distanciando-se de seu cotidiano, de sua família e de seu trabalho.
A Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que o empregado poderá deixar de comparecer ao ser-
viço, sem prejuízo do salário, pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo (art. 473,
VIII). O art. 441 do Código de Processo Penal (CPP) contém disposição no mesmo sentido, determinando que
nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri.
Essas disposições, entretanto, não parecem ser suficientes. São comuns os julgamentos que exigem lon-
gos períodos de afastamento do trabalho, o que pode criar problemas para o jurado em seu emprego. Mesmo
que ele não sofra nenhum desconto no salário nos dias em que esteve afastado do trabalho, após o término
do julgamento ele pode sofrer perseguição ou mesmo ser demitido, ainda que sem justa causa.
Precisamos estimular a participação do cidadão nesse serviço tão relevante que é o do júri. Por isso, apre-
sento este projeto de lei, com a proposta de que seja garantido por um ano o emprego do jurado que efetiva-
mente tenha participado do Conselho de Sentença.
Ressalto que essa medida não acarretará “estabilidades eternas”, como podem temer alguns, pois o pró-
prio CPP, no art. 426, § 4º, estabelece limites à permanente participação de uma mesma pessoa no júri.
Diante do exposto, peço aos nobres Colegas apoio para a aprovação desta proposta.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Alberto Fraga, DEM/DF.

PROJETO DE LEI Nº 4.462, DE 2016

(Do Sr. Alberto Fraga)

Acrescenta o §6º ao artigo 5º da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, e dá outras providências.


DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-474/2007.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
286 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Esta lei acrescenta o §6º ao artigo 5º da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
Art. 2º O artigo 5º da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, passa vigorar acrescido do seguinte §6º:
“Art. 5º.......................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................
§6º Aplica-se a regra do parágrafo anterior ao profissional de escritório de prática forense de institui-
ção de ensino superior, nos processos em que atuar exercendo a função de professor orientador, o
qual será intimado pessoalmente de todos os atos do processo, em ambas as Instâncias, contando-
-se-lhes em dobro todos os prazos. ” (NR)
Art. 3º Essa Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 2000.
Isto porque, com a alteração do currículo dos cursos de ciências jurídicas, passou a faculdade de direito
a exercer importante encargo, o de fazer funcionar, obrigatoriamente, núcleos de pratica jurídica. Esses núcle-
os são responsáveis por duas importantes funções: a primeira, relativa ao ensino acadêmico, de dar o devido
aprendizado prático ao aluno de direito; a segunda, de complementar a atuação das defensorias públicas no
atendimento aos necessitados.
O advogado, na função de professor orientador, atua em um grande número de processos devendo, além
de zelar pelo bom atendimento dos necessitados, esclarecer todas as dúvidas dos alunos estagiários. Portan-
to, esse professor suporta grande e importante encargo, o que justifica a necessidade de que se tenha os pra-
zos dos atos processuais contados em dobro, do mesmo modo que o defensor público, pois atua como este,
complementando a sua função, além de exercer o magistério, preparando os futuros operadores do direito.
No distrito federal, atualmente várias faculdades possuem núcleos de pratica jurídicas direcionadas no
atendimento dos mais necessitados, apresentando excelentes resultados, em que pese a grande demanda de
serviço.
Assim, depois da obrigatoriedade dos núcleos de pratica jurídica nas faculdades de direito, aumentou-se
o número de pessoas atendidas pela Justiça gratuita, respondendo ao grande anseio por justiça aos carentes.
As faculdades e seus professores têm auxiliado sobremaneira a Defensoria Pública e o próprio Estado no cum-
primento de seu dever de distribuir a Justiça de forma igualitária.
Pela importância do tema, de garantir a continuidade desse valoroso trabalho das faculdades de direito,
nos núcleos de pratica jurídica, é que solicito aos meus pares o aperfeiçoamento e a aprovação da presente
proposição.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Alberto Fraga, DEM/DF.
PROJETO DE LEI Nº 4.470, DE 2016
(Do Sr. Alberto Fraga)

Estabelece a obrigatoriedade de um profissional da área de saúde nos voos com duração su-
perior a duas horas, e dá outras providências.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-880/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei estabelece a obrigatoriedade de um profissional da área de saúde, entre os tripulantes,
nos voos com duração superior a duas horas.
Art. 2º Os voos domésticos, bem como os voos internacionais, com duração superior a duas horas, deve-
rão observar o contido nesta lei, em relação a presença de profissional da área de saúde na tripulação.
Art. 3º O profissional da área de saúde poderá ser um tripulante da aeronave com formação em atendi-
mento de emergência, em especial no atendimento de doenças do coração.
Art. 4° As aeronaves deverão conter equipamentos mínimos de atendimento de emergência para do-
enças cardíacas.
Art. 5° As empresas aéreas deverão ter um médico responsável pelo treinamento e atuação dos tripu-
lantes em situações de emergências médicas.
Art. 6° Nas autorizações de empresas aéreas internacionais, para o tráfego no espaço aéreo brasileiro,
deverá constar cláusula especificando esta obrigatoriedade.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 287

Art. 7° As empresas aéreas poderão estabelecer convênios para a implantação de um posto de aten-
dimento de emergência nos aeroportos de grande porte, na forma estabelecida pelo regulamento desta lei.
Art. 8º Essa Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 2004.
Tem sido comum a ocorrência situações de emergência com passageiros, que sofrem distúrbios coroná-
rios, quando a bordo do avião, e especialista e equipamentos adequados, em ocorrido o óbito, infelizmente.
Esta lei vem preencher esta lacuna, criando uma situação de segurança para os passageiros e para a tri-
pulação, pois em muitos casos se tivéssemos profissionais e equipamentos adequados para o primeiro socorro,
de forma qualificada, teríamos salvo muitas vidas.
Tenho a certeza que os nobres Pares irão aperfeiçoar este projeto, e que a sua aprovação resultará na
segurança e tranquilidade dos voos no espaço aéreo brasileiro.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado ALBERTO FRAGA, DEM/DF.
PROJETO DE LEI Nº 4.472, DE 2016
(Do Sr. Alberto Fraga)

Altera o § 5º do art. 1º da lei 9.455, de 07 de abril de 1997.


DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-7885/2014.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei altera o § 5º do art. 1º da lei 9.455 de 07 de abril de 1997.
Art. 2º O § 5º do art. 1º da lei 9.455 de 07 de abril de 1997 passa a vigorar com a seguinte redação
“Art. 1º ......................................................................................................................................................................................
§ 5º A condenação acarretará obrigatoriamente a instauração de processo administrativo disciplinar
para avaliação da permanência ou da perda do cargo, função ou emprego público, neste caso, com
interdição para o seu exercício pelo dobro do prazo da pena judicial aplicada. ” (NR)
Art. 3º Essa Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 2005.
A lei 9.455 de 07 de abril de 1997 trouxe valiosa colaboração no respeito aos direitos e garantias funda-
mentais e na proteção da vida, da integridade física e da liberdade em nosso país.
A realidade fática da violência no Brasil, ensejou a criação dessa norma de vital importância na manuten-
ção do Estado democrático e na proteção da pessoa humana, criando novos limites sobre atuação de órgãos
e agentes estatais, particularmente os integrantes das forças policiais.
Ocorre que o aparelho policial age nas consequências e não nas causas sociais, o que vale dizer que quan-
do todas as instituições falham, o resultado nada agradável, surge nas mãos da polícia e dos seus integrantes
a quem cabe então dar uma boa solução.
Essa realidade pela qual estão sujeitos os nossos policiais é desconhecida da maioria das pessoas e até
mesmo de alguns juízes e promotores. O calor da ocorrência dificilmente pode ser reconstituído, tampouco a
literatura jurídica é capaz de sempre dar uma interpretação condizente com o fato.
O cotejamento dessas realidades, mostra que o policial brasileiro, além de trabalhar no limite, sofre com a
discriminação de ser policial, apesar de superar tantos obstáculos na manutenção da paz e tranquilidade pública. A
condição de policial lhe traz o dever de atuar em qualquer hora e local e se transforma em um agravante no caso do
cometimento de algum crime, mas se for morto ou lesionado em serviço a pena não sofre alteração para o seu algoz.
No caso da lei 9.455/97, ela traz a pena de restrição de liberdade, o aumento de 1/6 até 1/3 quando cometi-
do por agente público e ainda a perda do cargo, função ou emprego público com interdição do seu exercício pelo
dobro da pena aplicada. A perda do cargo, ocorre, portanto, por consequência da condenação onde o histórico
profissional e todos os seus antecedentes não podem se fazer ouvir. O projeto tenciona assim que a demissão auto-
mática seja substituída pela instauração de um processo administrativo no âmbito de cada instituição, onde todas
as variáveis da vida do agente público sejam apreciadas e que ela receba o seu justo julgamento administrativo.
Por essas razões conto com o apoio dos nobres parlamentares na aprovação do projeto
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Alberto Fraga, DEM/DF.
288 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PROJETO DE LEI Nº 4.473, DE 2016


(Do Sr. Alberto Fraga)

Altera o art. 3º da Lei nº 9472, de 16 de julho de 1997, que “dispõe sobre a organização dos
serviços de telecomunicações”, e dá outras providências.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-891/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei altera o art. 3º da Lei nº 9472, de 16 de julho de 1997.
Art. 2º O art. 3º da Lei nº 9472, de 16 de julho de 1997, passa a vigorar acrescido do parágrafo único, com
a seguinte redação:
“Art. 3º ......................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
Parágrafo único – As pessoas jurídicas de direito público ou privado responsáveis pelo serviço de
telefonia móvel somente deverão prestar informações sob a localização do terminal telefônico, por
ordem judicial, a pedido do usuário, por requisição fundamentada da polícia ou dos órgãos de de-
fesa civil.” (NR)
Art. 3º As despesas decorrentes desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.
Art. 4º Essa Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 2000.
Os serviços de emergência das Policias e Corpos de Bombeiros são unidades operacionais dos sistemas
de segurança pública, que tem a mesma função de tomar a primeira providencia quando são acionadas por
qualquer pessoa do povo. Para atendimento imediato, com vistas a minimizar o máximo ou totalmente conse-
quências negativas ao solicitante, é necessário, conhecer o mais rápido possível o local onde ocorrem os fatos.
Em casos excepcionais, mas de enorme grau de violência, já ocorreu o recebimento de ligações de víti-
mas de assalto ou sequestro acionarem o serviço de emergência de dentro do porta-malas de seus automóveis.
No distrito federal, sito dois casos ilustrativos:
Um soldado preso no porta malas de um taxi, acionou a emergência e não pôde ser socorrido em virtude da
negativa da empresa de telefonia em fornecer a localização da torre de onde se originou a chamada. A liberação da
informação, seguindo os tramites atuais de mandado judicial, demorou (60) horas e o policial foi encontrado morto.
Outro caso, com resultado menos trágico, foi a prisão de dois sequestradores e a liberação de uma se-
nhora que se encontrava presa no porta-malas de seu carro. Ela usou o celular, mas com o apoio da empresa
de telefonia, que se sensibilizou e informou a localização da chamada, foi possível utilizar o helicóptero que,
no contato da polícia militar com a vítima identificou o veículo e prendeu os sequestradores. Dois casos que
demonstram a justeza do projeto que apresento.
Hoje as empresas telefônicas são capazes de informar a torre mais próxima do aparelho que originou a
chamada telefônica, reduzindo em muito a área de busca, aumentando, portanto, as chances de salvar vítimas,
prender criminosos.
Hoje empresas telefônicas são capazes de informar a torre mais próxima do aparelho que originou a
chamada telefônica, reduzindo em muito a área de busca, aumentando portando as chances de salvar vítimas,
prender criminosos.
Sem uma regulamentação que obrigue as empresas de telefonia a fornecer a informação, muitas vidas
são ceifadas sem que os órgãos de segurança possam dar-lhes a proteção a que tem direito.
Por essas razões conto com o apoio dos nobres parlamentares na aprovação do projeto
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Alberto Fraga, DEM/DF.
PROJETO DE LEI N 4.474, DE 2016
(Do Sr. Alberto Fraga)
Determina que as lotéricas e agências dos Correios sejam atendidas por serviços de transpor-
te de valores.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4092/2008.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 289

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Esta lei determina que as lotéricas e agências dos Correios sejam atendidas por serviços de trans-
porte de valores.
Art. 2º As lotéricas e agências dos Correios, próprias da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT
ou concessionárias, deverão ser atendidas por serviços de transporte de valores.
Art. 3º Esta lei entra em vigor no prazo de cento e vinte dias, a contar de sua publicação.

Justificação
O objetivo desta proposição é reapresentar matéria que foi objeto de projeto de lei em 2002, no qual
visa aumentar a segurança dos empregados e usuários das lotéricas e das agências dos Correios, já que essas
estão atuando como verdadeiras agências bancárias.
O pior é que os proprietários não têm opção de não oferecerem tais serviços bancários, pois são vincu-
lados à concessão. Infelizmente, os serviços de segurança não são oferecidos, os que têm condições pagam
segurança privada, quase sempre irregular. Os que não têm, ficam expostos à ação de bandidos, pois a movi-
mentação financeira é um grande atrativo para os meliantes. Essa situação precisa ser modificada, sob pena de
se continuarem os roubos, inviabilizando a atividade econômica e, pior, colocando em risco a vida de usuários,
empregados e proprietários dessas empresas.
Por essas razões conto com o apoio dos nobres parlamentares na aprovação do projeto.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Alberto Fraga, DEM/DF.

PROJETO DE LEI Nº 4.480, DE 2016


(Do Sr. Rodrigo Martins)

Altera o art. 31 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que “Dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição
Federal, e dá outras providências”, para obrigar as concessionárias de serviço público a man-
terem postos de atendimento presencial, na forma que especifica.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-5538/2009.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º O art. 31 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso IX:
“Art. 31. ....................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
IX – manter posto de atendimento presencial ao usuário, com funcionamento ininterrupto duran-
te vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana, nos Municípios de sua área de atuação com
população superior a 100.000 (cem mil) habitantes.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor em 180 (cento e oitenta) dias a partir de sua publicação.

Justificação
A falta de tempo é uma constante na vida do cidadão moderno. O tempo gasto no trânsito, a obrigação
do cumprimento de uma longa jornada de trabalho, e em alguns casos de várias jornadas de trabalho, entre
outros fatores, acabam fazendo com que as pessoas, por muitas vezes, deixem de exercer a sua cidadania,
quando precisam recorrer ao atendimento nos diversos serviços públicos que, a princípio, deveriam ser pos-
tos à sua disposição.
Acontece que, geralmente, o horário de atendimento ao público das prestadoras de serviços públicos
coincide com o período em que o cidadão se encontra em sua atividade laboral. Quando este encontra uma
“brecha”, o tempo é reduzido, não sendo o suficiente para o seu atendimento, pois em breve deverá retomar
o seu trabalho, sob o risco de ser penalizado.
A modernização vivenciada pela sociedade nos últimos anos, fez com que muitos atendimentos fossem
disponibilizados na rede mundial de computadores – Internet – o que facilitou sobremaneira a vida de muitas
pessoas. Entretanto, alguns serviços, pela natureza peculiar que os envolvem, ainda exigem o atendimento pre-
sencial que, devido aos fatores já consignados, acabam prejudicados para uma parcela significativa da sociedade.
290 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Exatamente por vislumbrarem esses problemas é que, no âmbito da iniciativa privada, empresas de di-
versos setores, como bancos e redes de supermercados, lançaram mão de iniciativas inovadoras ao adotar o
atendimento 24 horas, que trouxe benefícios tanto para a empresa quanto para o consumidor.
Entendemos que a presente proposta contribuirá significativamente para melhorar a situação de quem
precisa resolver problemas junto às concessionárias de serviços públicos.
Por essas razões é que solicitamos o apoio de nossos pares para a aprovação deste projeto de lei.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Rodrigo Martins.

PROJETO DE LEI N 4.481, DE 2016


(Do Sr. Rodrigo Martins)

Altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, exigindo autorização expressa dos usuários de
telefonia móvel para a ativação de roaming.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-3746/2015.
APRECIAÇÃO: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para exigir a autorização expressa dos usuá-
rios de telefonia móvel para a ativação de roaming.
Art. 2º A Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, passa a vigorar acrescida do artigo 78-A, com a seguinte
redação:
“Art. 78-A. É vedada a cobrança de taxa de roaming, nacional ou internacional, em serviços de voz, dados
ou de acesso à Internet, por usuário de serviço de telecomunicações com mobilidade que se encontre fora
de sua área local de origem, sem sua prévia, expressa e formal autorização.
§1º No caso de aceite expresso do usuário dos termos do contrato de roaming, a operadora enviará, por
meio de sms ou outra forma de comunicação com o usuário, mensagem informando os valores adicionais,
por minuto ou por tráfego de dados, que o consumidor estará sujeito no uso dos serviços em roaming.
§2º Caso o usuário não conceda expressamente sua aceitação aos termos de roaming, o acesso a todos
os serviços cobrados adicionalmente em roaming serão bloqueados.”
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
O serviço de telefonia móvel no Brasil já conta com mais de 280 milhões de terminais ativos, tendo se
consubstanciado em um dos mais essenciais e universalizados serviços públicos, e que conta com grande pe-
netração em todas as camadas de renda da sociedade brasileira.
Entretanto, certas nuances de funcionamento dos serviços de telefonia móvel, muitas vezes não explici-
tadas ou mal explicadas, acabam gerando surpresas desagradáveis para os consumidores, em geral na forma
de cobranças de valores excessivos, como é o caso do uso dos telefones fora da área de contratação com a
operadora, no chamado “roaming”.
Nesses casos, sempre que o usuário está fora de sua região de registro, as operadoras fazem o chamado
roaming automático, que é o processo de habilitação temporário do terminal, na condição de visitante, em uma
rede de outra operadora, ou mesmo da mesma empresa, porém em outra região. Ocorre que esse processo
sempre incorre em um custo adicional ao consumidor, na forma de tarifa de roaming.
Essas tarifas de roaming, especialmente no caso de viagens ao exterior, são, em muitos casos, muito su-
periores às que os usuários estão acostumados, o que acaba gerando contas com valores que chegam a ser
vinte vezes maiores que o usualmente pago em sua área de registro.
Essa situação é ainda agravada pelo fato de que, durante a utilização, os usuários, em geral, não têm co-
nhecimento dos valores aos quais estão sujeitos pela fruição dos serviços, já que isso só ficará claro quando
ele receber o próximo documento de cobrança, contendo valores a pagar que chegam a provocar desequilí-
brios no orçamento das famílias.
Além disso, como na maior parte das vezes os consumidores não entendem os motivos de valores tão
elevados, estes optam por não pagar as contas, tornando-se inadimplentes com as operadoras, que, então,
inscrevem os nomes desses usuários nos serviços de proteção ao crédito, complicando ainda mais a vida des-
ses cidadãos.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 291

Este projeto de lei, portanto, estabelece que as operadoras só possam cobrar o uso de dados em “roaming”
com a expressa autorização do contratante. Caso contrário, o funcionamento da internet móvel e demais serviços
cobrados adicionalmente em roaming deverão ser automaticamente bloqueados.
Ademais, nos casos em que o usuário expressamente solicitar o uso em “roaming”, as operadoras deve-
rão informar, por meio de sms ou qualquer outra forma de comunicação com o usuário, os valores da tarifa a
ser paga por minuto de utilização.
Com tais medidas esperamos acabar com práticas abusivas por parte das operadoras de telefonia, que,
sem qualquer comunicação aos usuários, habilitam seus terminais em outras redes, cobrando valores excessi-
vos de roaming, o que em geral resulta em contas com valores muito acima do normal, surpreendendo nega-
tivamente os consumidores.
Diante do exposto, peço o apoio dos nobres parlamentares desta Casa para a aprovação deste Projeto
de Lei.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Rodrigo Martins.
PROJETO DE LEI Nº 4.482, DE 2016
(Do Sr. Vicentinho Júnior)

Institui o Fundo Nacional de Apoio às Vítimas de Microcefalia – FNAVM.


DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-3974/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica instituído o Fundo Nacional de Apoio às Vítimas de Microcefalia – FNAVM.
Parágrafo único. O FNAVM, de natureza contábil e sem personalidade jurídica, será gerido por um Con-
selho paritário, cuja composição e funcionamento serão definidos pelo Poder Executivo.
Art. 2º São objetivos do FNAVM:
I – promover a inclusão social das pessoas com deficiência, física ou mental, especialmente quanto ao
acesso à educação e à integração ao mercado de trabalho;
II – propiciar à vítimas toda a assistência médica disponível, gratuita e em caráter permanente;
III – apoiar as famílias afetadas, de modo a oferecer-lhes condições de dedicar todos os cuidados neces-
sários a assegurar a melhor qualidade de vida possível às pessoas vitimadas pela microcefalia.
Art. 3º São fontes de receita do FNAVM:
I – dotações orçamentárias;
II – doações e legados;
III – auxílios de quaisquer entidades, nacionais, estrangeiras e internacionais;
IV – recursos de outras fontes.
Parágrafo único. É vedada a utilização de recursos do Fundo, direta ou indiretamente, para
I – despesas com pessoal e encargos sociais;
II – serviços da dívida;
III – quaisquer outras despesas não vinculadas diretamente os seus objetivos.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir do primeiro dia do ano
subsequente.
Justificação
A epidemia provocada pelo vírus Zika tem mobilizado a sociedade brasileira no combate contra o mos-
quito Aedes Aegypti – que transmite também a dengue e a febre Chikungunya –, bem como em medidas de
prevenção contra o aparecimento do inseto.
A forte e mais que provável associação entre a infecção causada pelo vírus e o súbito aumento de ca-
sos de microcefalia fez com que todas as atenções se voltassem momentaneamente para os casos da doença
provocada pelo mosquito.
O levantamento mais recente revela a notificação de 5.079 casos. Entre os que já foram investigados e
classificados, 9,1% confirmam a hipótese. Do total de casos notificados, 91 evoluíram para óbito após o parto
ou durante a gestação.
Não se pode, entretanto, esquecer a incidência da doença, independente da infecção pelo vírus e de
considerável relevância em todo o País, cujos efeitos para as vítimas e suas famílias se perpetua, dado que, na
maioria dos casos, a microcefalia é acompanhada de alterações motoras e cognitivas que variam de acordo
com o grau de comprometimento cerebral.
292 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

É para o conjunto dessa população que nos voltamos neste momento. Trata-se de uma questão a ser
permanentemente enfrentada, que exige do Estado e da sociedade um esforço e uma soma considerável de
recursos, que devem ter um tratamento diferenciado, específico nos Orçamentos da União.
É isso que nos leva a pedir o apoio e o empenho dos ilustres Pares, com vistas a assegurar o provimen-
to seguro e perene de recursos para socorrer esses brasileiros e seus familiares, que é o que esperamos com a
criação do FNAVM.
Sala da Comissão, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Vicentinho Júnior.
PROJETO DE LEI Nº 4.485, DE 2016
(Do Sr. Nilto Tatto)

Altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que “dispõe sobre os planos e seguros privados
de assistência à saúde”.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4477/2016.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1o O inciso I do art. 12, da Lei no 9.656, de 3 de junho de 1998, passa a vigorar acrescido da se-
guinte alínea “d”:
“Art. 12. ....................................................................................................................................................................................
I – ...............................................................................................................................................................................................
d) cobertura de exames diagnósticos e tratamentos de epidemias, inclusive dengue, chikungunya
e zika, em número ilimitado.
Art. 2o Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
Justificação
O Congresso Nacional regulamentou o setor dos planos e seguros privados de assistência à saúde, por
meio da legislação que ora se pretende ser atualizada. Atualmente, o setor é regulado pela Agência Nacional
de Saúde Suplementar – ANS que estabelece normas técnicas para cumprimento das empresas.
O marco regulatório do setor, no entanto, carece de alterações constantes e contínuas a fim de se acom-
panhar a velocidade da técnica e dos tratamentos de saúde, a qual, muitas vezes se deve ao número de novas
doenças que acometem os brasileiros, algumas delas em caráter epidêmico.
É o que estamos vivendo, atualmente, quando nos deparamos com a epidemia das doenças dengue,
chikungunya e zika que têm alarmado e preocupado governantes e sociedade. Agrava o quadro, os diversos
casos de microcefalia em recém nascidos cuja causa tem sido atribuída pelos especialistas do setor ao contá-
gio do vírus zika pelas mulheres grávidas.
Embora a zika tenha contribuído para a declaração de emergência internacional e o Ministério da Saúde
tenha tornado compulsória a sua notificação, o principal teste para diagnosticar o vírus ainda não está no rol
de cobertura obrigatória dos planos de saúde privados, segundo a ANS. O custo dos testes genéticos do tipo
PCR, embora já reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, ainda não se encontram
disponíveis nos laboratórios da rede privada suplementando a demanda do setor público.
Dessa forma, esperamos com a presente iniciativa legislativa suprir essa necessidade e colaborar para a
redução dos casos dessas doenças no Brasil.
Sala da Comissão, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Nilto Tatto, PT/SP.
PROJETO DE LEI N 4.486, DE 2016
(Do Sr. Rogério Marinho)

Altera a Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, Plano Nacional de Educação – PNE, visando
que a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, mediante proposta do Poder Executivo, seja
aprovada pelo Congresso Nacional.
DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei altera o Plano Nacional de Educação – PNE com o objetivo de que a Base Nacional Comum
Curricular – BNCC, mediante proposta do Poder Executivo, seja aprovada pelo Congresso Nacional.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 293

Art. 2º A Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 14. Caberá ao Congresso Nacional a aprovação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC
mediante proposta do Poder Executivo.
§ 1º No prazo de 3 (três) anos, a partir da implantação do Plano Nacional de Educação – PNE, o Po-
der Executivo encaminhará a proposta da base nacional comum curricular ao Congresso Nacional.
§ 2º Na elaboração da base nacional comum curricular, deverão ser observados os Parâmetros Curri-
culares Nacionais – PCNs previstos na Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB, bem como, as habilidades e competências avaliadas pelos instrumen-
tos internacionais de avaliação da educação dos quais o País participe.
§ 3º A base nacional comum curricular servirá como referencial obrigatório para o Programa Nacio-
nal do Livro Didático – PNLD e outros programas pedagógicos, processos de avaliação dos alunos
da educação básica e formação inicial e continuada de professores e terá suas ações e etapas de
elaboração coordenadas pelo Ministério da Educação – MEC.
§ 4º Serão garantidas realizações de audiências públicas com especialistas por área de conhecimen-
to e com participação dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
§ 5º Os sistemas de ensino terão o prazo de até 3 (três) anos letivos, posteriores a aprovação da base
nacional comum curricular pelo Congresso Nacional, para implementação da base acompanhando
o Calendário de Atendimento do livro didático, iniciando pelas séries iniciais.
§ 6º A revisão acontecerá a cada 5 (cinco) anos após sua implementação na educação básica.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação”. (NR)
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
O Plano Nacional de Educação (PNE) discutido por quatro anos no Congresso Nacional estabeleceu me-
tas e diretrizes para o próximo decênio da educação brasileira.
Neste segundo ano de implantação do PNE, no contexto das metas, estratégias e prazos coloca-se a re-
levância da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino básico.
Dada à importância do estabelecimento do currículo mínimo nacional, faz-se necessário que o Congres-
so Nacional conheça, discuta e delibere sobre seu texto.
Neste sentido, a ampliação do prazo de elaboração e revisão também se faz necessária, tendo em vista
a abrangência e necessidade de audiências públicas com especialistas, a articulação e colaboração com os Es-
tados, o Distrito Federal e os Municípios, universidades e sociedade organizada.
Pela base deverão ser determinados os conhecimentos e as habilidades que cada estudante brasileiro
deverá aprender no decorrer de toda a educação básica. Na atualidade, nossos estudantes saem da educação
básica sem as habilidades relacionadas à leitura, à escrita e ao raciocínio matemático, prejudicando também a
aprendizagem das ciências humanas ou ciências da natureza.
Essa discussão perpassa o que deve ser a creche – de zero a três anos, a pré-escola – quatro e cinco anos,
a alfabetização, o aprendizado adequado ao seu ano escolar do ensino fundamental e médio.
A etapa do ensino médio propensa à evasão escolar necessita de uma abordagem própria que leve a
discussão acerca da diversificação e da flexibilização, sua articulação com a educação profissional e sua rela-
ção com prova do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, que na atualidade seleciona para a universidade.
A importância deste processo é evidente. Está se definindo uma base de longo prazo e que exprime ob-
jetivos nacionais sobre o que ensinar às crianças, e aos jovens do País. O que está em jogo é o futuro que dese-
jamos construir para a Nação. A reforma curricular deve estar ligada a grandes objetivos de desenvolvimento
e deve ser plenamente conhecida e aprovada pela sociedade.
Por tal e evidente importância, é temerário que somente o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho
Nacional de Educação (CNE) sejam os responsáveis pela elaboração e aprovação da base. O processo em si
mesmo já é condenável. Valoração tão importante para o futuro da nação deve ser amparada num processo
democrático pelos poderes executivo, legislativo e comunidade educacional.
A sociedade precisa opinar, o Executivo deve elaborar e o Congresso Nacional, representante legitimado
pelo voto popular, decidir, em última instancia, a revisão ou a aprovação do documento que poderá mudar a
vida escolar de mais de 50 (cinquenta) milhões de estudantes matriculados no ensino básico das redes esta-
duais, municipais e privadas do Brasil.
Não é preciosismo lembrar que o Plano Nacional de Educação em vigor prevê que a Base Nacional Comum
Curricular será de abrangência nacional, vinculando tanto Estados quanto Municípios, em um ato de coopera-
294 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

ção interfederativa que, pela sua natureza, exige a participação maciça destes. Sendo, portanto, um ato vincu-
lativo de todos os entes federativos faz-se mister a participação do Congresso Nacional no processo decisório
da BNCC, como legítimos representantes dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e do Povo brasileiro.
Segundo Legislação pertinente, o CNE é órgão de “assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, no
desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação”. Ao CNE cabe: “formu-
lar e avaliar a política nacional de educação; zelar pela qualidade do ensino; velar pelo cumprimento da legislação
educacional; assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira”.
Portanto, a elaboração e aprovação de um currículo mínimo, tendo implicações, inclusive, no pacto fe-
derativo, pois, é norma a ser cumprida pelas redes estaduais e municipais, incluindo a rede privada, é tarefa
que em muito exorbita a função legal do CNE.
Salienta-se a relevância da participação das universidades em sua pluralidade. Sendo responsáveis pela
formação dos professores da educação básica é fundamental que participem do processo contribuindo com
experiências e conhecimento científico na construção não só da própria base comum, como também, na re-
visão dos currículos dos cursos voltados para a formação de professores, como, por exemplo, os cursos de
pedagogia e as licenciaturas, de forma a garantir uma sintonia basilar entre o que aprendem os professores
e o que os alunos precisam aprender. Esse esforço de integração entre a formação dos professores e o que é
efetivamente ensinado em sala de aula é primordial e absolutamente indispensável para que se alcancem re-
sultados minimante positivos.
A participação da sociedade, dos especialistas, dos Estados, dos Municípios, das universidades, é condição
sine qua non para alcançar os resultados esperados com a implementação da base nacional comum curricular.
É, da mesma maneira, essencial que as ideologias partidárias ou pessoais sejam deixadas de lado e o conheci-
mento científico seja adotado na sua totalidade. Não é cabível que as comprovações científicas, que as técnicas
que, comprovadamente, funcionam sejam abandonadas em nome de convicções pessoais dos formuladores
ou dos partidos que estão no poder. O processo de construção da educação é uma questão de Estado, muito
maior do que qualquer convicção política ou ideológica. Os partidos passam, as pessoas passam, mas o legado
de uma educação de qualidade é permanente para o País.
Para complementar a ação, deverá haver normas para a implementação e revisão do documento. A im-
plementação não poderá ser açodada, pois, um novo currículo implica em reformulação do Programa Nacional
do Livro Didático (PNLD), materiais pedagógicos, dos currículos de formação dos professores, adaptações no
sistema de avaliação (matriz pedagógica dos testes psicométricos) e no próprio dia a dia escolar. Todo currículo
deve passar por revisões e aprimoramentos periódicos. Não pode ser um documento estático, livre de possíveis
críticas e deve ser debatido e conhecido.
Outro ponto a salientar é que parâmetros curriculares nacionais já existem desde 1997 como recomen-
dações a todas as redes de ensino do País. Acredita-se que seria recomendável e racional a utilização dos pa-
râmetros existentes como insumos para a elaboração da nova base nacional.
Se assim não for, o MEC passa atestado de irracionalidade negando a experiência anterior de implemen-
tação de diretrizes comuns. Ao não levar em conta os parâmetros estabelecidos atualmente, o MEC, também,
corre risco de alterar profundamente o que hoje está consagrado no ensino, o que poderá, por sua vez, exigir
mudanças profundas, custosas e com poder de desorganizar as redes de ensino, o que seria um retrocesso.
De forma geral, poucos questionam a positividade de se ter uma base nacional comum a ser seguida
em todas as redes de ensino. Mas, ela deve ser aberta, plural, não ideológica, flexível e elaborada com base em
evidências científicas. Ainda, é preciso criar normas que garantam sua revisão periódica e adequada imple-
mentação: cuidadosa e democrática.
O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 colaciona que o objetivo maior da criação de uma base
comum de conteúdos é promover a melhora da qualidade do ensino nacional, elevando as notas obtidas pe-
los alunos tanto nas avaliações nacionais quanto nas avaliações internacionais, a Meta 7, bem como as suas
respectivas estratégias, são claras nessa determinação. Sendo assim, não é racional ignorar as habilidades e
competências avaliadas pelos instrumentos internacionais de aferição da qualidade do ensino na formulação
da Base Nacional. Esses conteúdos devem não só ser apreciados, mas também, incluídos nos termos da BNCC.
Repudia-se, por outro lado, uma base elaborada realizada às pressas. Ela poderá, da mesma forma, atra-
palhar, retroceder, caso não seja clara e objetiva e se estiver carregada de ideologias, conceitos frágeis e ambí-
guos e pedagogia não científica.
Não podemos perder a oportunidade de que o processo de construção da nova base curricular seja um
marco na construção da qualidade da educação no País rumo ao aprimoramento dos exames nacionais de
aprendizagem.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 295

Portanto, uma nova base curricular será elaborada pelo Poder Executivo e tramitará no Congresso Na-
cional para nortear o direito à aprendizagem com qualidade e equidade nas escolas brasileiras.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Rogério Marinho.
PROJETO DE LEI Nº 4.487, DE 2016
(Do Sr. Laudivio Carvalho)

Institui o registro biométrico para o Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, determina a informa-
ção do número do CPF ou do título de eleitor para inscrição no número de identificação social
– NIS, e cria o Cadastro Nacional Único-CNU.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-1753/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º A partir de 1º de janeiro de 2018, será exigido em todo o território nacional o registro biométrico para
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, de que trata o art.1º do Decreto-Lei nº 401, de 30 de dezembro de 1968.
§1º O Ministério da Fazenda poderá antecipar a exigência do registro de que trata o caput, de acordo
com cada unidade da federação, conforme cronograma a ser definido pelo órgão.
§ 2º O Poder Executivo Federal poderá estender a exigência de que trata o caput para números de CPF
emitidos anteriormente à publicação desta Lei, desde que o prazo para recadastramento não seja inferior a
doze meses.
Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 2018, será obrigatório o fornecimento do número do CPF ou do título
de eleitor do beneficiário para a inscrição no Número de Identificação Social – NIS.
Parágrafo único. O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome poderá antecipar a exigência
de que trata o caput, de acordo com cada unidade da federação, conforme cronograma a ser definido pelo órgão.
Art. 3º As bases de dados do Cadastro de Pessoas Físicas-CPF, do Número de Identificação Social – NIS e
do Título Eleitoral deverão ser unificadas, até 31 de dezembro de 2020, em Cadastro Nacional Único, cuja ins-
crição substituirá a exigência dos três registros citados.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Nos últimos anos diversas auditorias do Tribunal de Contas de União apontaram a ocorrência de fraudes
em programas sociais instituídos pelo Governo Federal. Apesar de considerarmos esses benefícios um grande
avanço na área social, não há dúvidas que sua concessão deve ser melhor fiscalizada. Com efeito, quanto mais
desvios forem coibidos, maior será o número de pessoas carentes assistidas.
O maior problema identificado pelo Tribunal de Contas da União – TCU na fiscalização do cadastro de
assistência social foi a falta de elemento comprobatório confiável de identidade. Apesar de os dados do Nú-
mero de Identificação Social serem cotejados com os registros do CPF e do título eleitoral, essas bases não são
universais ou não possuem informações biométricas que atestem a veracidade das informações prestadas.
Nesse sentido, ambas as bases não serviriam, se utilizadas isoladamente, para coibir fraudes. Segundo o TCU:
“Acerca da possibilidade de substituição do número do RIC pelo CPF, considera-se que para consecução
dos objetivos do RIC, o principal empecilho estava em viabilizar a biometria entre os atores envolvidos.
Em outros termos, os fatores que foram determinantes para o insucesso da iniciativa não se alterariam,
caso o número de CPF fosse utilizado no projeto. Seria necessário, todavia, a coordenação com mais um
ator no âmbito do projeto, a Receita Federal do Brasil, gestora do CPF.”,
Dessa forma, nossa intenção com o presente Projeto de Lei é, gradualmente, incluir na base de dados do
CPF o registro biométrico, e exigir que a inscrição no NIS seja realizada com o fornecimento prévio do número
de CPF ou do título eleitoral. Em um segundo momento, determinamos a unificação desses registros, criando
o Cadastro Nacional Único, que, além de facilitar o controle na concessão de benefícios, facilitará a vida do ci-
dadão e economizará recursos públicos. De fato, haverá ganhos para o cidadão, com a desburocratização na
unificação de documentos, para o Estado, com a economia de recursos públicos, e para os beneficiários de
programas sociais, pois a diminuição de fraudes trará mais recursos a serem distribuídos.
Por essas razões, certos de que esta proposição trará enormes avanços tanto para a área social quanto
para a econômica do país, contamos com o apoio dos ilustres pares do Congresso Nacional para sua aprovação.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Laudivio Carvalho.
296 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PROJETO DE LEI Nº 4.489, DE 2016


(Do Sr. Cabo Sabino)

Altera a redação do art. 3º do Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que “Reorganiza as


Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito
Federal, e dá outras providências”, para vedar o emprego de policiais militares nas atividades
de guarda e de vigilância das áreas internas e externas dos estabelecimentos prisionais e nas
de transporte e escolta de presos.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-1594/2011.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º O art. 3º do Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que “Reorganiza as Polícias Militares e os
Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências”, pas-
sa a vigorar acrescido de um parágrafo único com a redação que se segue:
Art. 3º .......................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
Parágrafo único. É vedado o emprego de policiais militares nas atividades de guarda e de vigilância
das áreas internas e externas dos estabelecimentos prisionais e nas de transporte e escolta de presos.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
A questão do emprego de integrantes da polícia militar para a realização das ações de guarda e vigilância
das áreas internas e externas dos estabelecimentos prisionais e nas de transporte e escolta de presos é maté-
ria que, em diversas oportunidades, é discutida em sede do Poder Judiciário, havendo decisões contraditórias,
ora considerando constitucional o emprego da polícia militar nessas atividades, ora o considerando desvio
de função, uma vez que elas deveriam ser exercida pelos integrantes da carreira de agentes penitenciários, os
quais têm, entre suas atribuições, as funções de garantir a ordem e segurança pública no interior dos estabe-
lecimentos penais e exercer atividades de escolta e custódia de sentenciados, como se pode constatar, a título
exemplificativo, na Lei nº 14.695, de 30 de julho de 2003, do Estado de Minas Gerais.
Pessoalmente, temos o entendimento de que a polícia militar não deve ser empregada nas funções de
vigilância interna ou externa de presídio ou nas de escolta e custódia de sentenciados, uma vez que elas fogem
da missão constitucional desse órgão de segurança pública.
Assim, para padronizar-se nacionalmente essa proibição, estamos propondo a sua inserção, de forma ex-
pressa, no art. 3º do Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que “Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos
de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências”.
Temos a certeza de que essa providência, não só valoriza a carreira de agente penitenciário, como tam-
bém aperfeiçoa o cumprimento das atribuições de guarda e transporte de sentenciados, uma vez que, ao invés
de elas serem exercidas de forma irregular pela polícia militar, que não estão adequadamente preparados para
cumpri-las, irão ser realizadas por um corpo de funcionários públicos cuja expertise tem relação íntima com as
ações de cumprimento das sentenças penais.
Por isso, espera-se contar com o apoio dos ilustres Pares para a aprovação desse projeto de lei.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Cabo Sabino, PR/CE.
PROJETO DE LEI Nº 4.491, DE 2016
(Do Sr. Carlos Henrique Gaguim)

Modifica o Código Penal para criminalizar a conduta de utilização de aparelho de telefonia


móvel ou outro equipamento eletrônico que permita conexão à rede mundial de computa-
dores (Internet) pelo preso.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-6123/2009.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei criminaliza a utilização de aparelhos de telefonia móvel ou outro equipamento eletrônico
que permita conexão à rede mundial de computadores (Internet) pelo preso.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 297

Art. 2º O art. 354 do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, passa a vigorar acrescido do se-
guinte parágrafo único:
“Art. 354. .................................................................................................................................................................................
Parágrafo único. No mesmo crime incorre o preso que se utiliza de aparelho de telefonia móvel ou
outro equipamento eletrônico que permita conexão à rede mundial de computadores (Internet).” (NR)
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação
A proposição que ora apresentamos tem por objetivo criminalizar a conduta de utilização, pelos presos,
de aparelho de telefonia móvel (celular) ou outro equipamento eletrônico que permita conexão à internet
dentro dos presídios e estabelecimentos congêneres.
A comunicação dos presos com o mundo exterior é uma violação frontal à segregação imposta aos con-
denados às penas privativas de liberdade. Essa comunicação que eles têm, como é sabido por toda a socieda-
de brasileira, não é apenas para se inteirar do que ocorre do lado de fora do presídio ou para conversar com
amigos: é uma relação perene com o mundo do crime.
De dentro dos estabelecimentos prisionais as lideranças do crime organizado continuam a exercer o seu
poder no mundo exterior. Da mesma forma, líderes criminosos que estão em liberdade dão ordens a seus su-
bordinados para agir dentro das penitenciárias. Esse fluxo de informações tem de cessar.
A proposta de apenar essa conduta não isenta de responsabilidade o Estado que até hoje não conseguiu
isolar os detentos de forma eficaz. Por outro lado, porém, não podemos também isentar o preso da responsa-
bilidade de seus atos.
A conduta de comunicar-se com o mundo exterior que os presos reiteradamente praticam atrás das gra-
des é bastante semelhante ao motim, que perturba a ordem e a disciplina da prisão. Por tal motivo, proponho
que o novo tipo penal seja colocado juntamente com o crime de motim de presos, no capítulo referente aos
crimes contra a administração da justiça, que é do que se trata.
Por essas razões, conto com o apoio dos ilustres parlamentares para a conversão deste projeto em lei.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Carlos Henrique Gaguim.

PROJETO DE LEI Nº 4.492, DE 2016


(Do Sr. Carlos Henrique Gaguim)

Acrescenta parágrafo único ao art. 391-A da Consolidação das Leis do Trabalho para dispor
sobre a estabilidade provisória da empregada adotante.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-5665/2013.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º O art. 391-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos:
“Art. 391-A. .............................................................................................................................................................................
§ 1º A empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança fará jus à
estabilidade provisória prevista no caput deste artigo.
§ 2º O termo inicial da estabilidade da empregada adotante é o requerimento judicial de adoção,
condicionado à concretização da guarda provisória.” (NR)
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
Ao longo dos últimos anos, a sociedade tem começado a dar o devido reconhecimento às pessoas que
praticam aquele que é um verdadeiro ato de amor que é a adoção. E uma forma de reconhecimento que temos
verificado é a extensão às mães adotantes dos mesmos direitos que são garantidos às mães naturais.
Assim, considerando-se os direitos trabalhistas e previdenciários, a legislação vigente já garante às mães
adotantes, entre outros, o gozo da licença maternidade e o pagamento do salário-maternidade, nos termos
da Lei nº 10.421, de 15 de abril de 2002, que, para tanto, acrescentou o art. 392-A à Consolidação das Leis do
Trabalho e o art. 71-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, respectivamente.
298 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Todavia, mesmo diante desse avanço, observamos que a legislação omitiu-se ante um aspecto que con-
sideramos indispensável para se garantir a efetividade dos direitos assegurados à mãe adotante acima men-
cionados.
Trata-se do direito à estabilidade no emprego, o qual é constitucionalmente garantido à mãe gestante,
nos termos do art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, mas que
não foi estendido à mãe adotante.
O fato é que esse dispositivo constitucional visa a, justamente, tornar efetivo o direito ao gozo da licença
à gestante, previsto no inciso XVIII do art. 7º da Constituição Federal. Isso porque, ao assegurar a estabilidade
provisória, a Carta Magna impediu a despedida arbitrária ou sem justa causa da mãe gestante desde a confir-
mação da gravidez até cinco meses após o parto e, portanto, uma possível violação do direito, no caso de o
empregador vir a demitir a empregada tão logo tomasse conhecimento do seu estado gravídico.
Sensível à situação das mães adotantes, a Justiça Trabalhista, muito acertadamente, tem pacificado o
entendimento de que há identidade das situações vividas pelas mães naturais e pelas mães adotantes. Com
efeito, o fundamento da licença à gestante é o de proteger a maternidade, ou seja, permitir que a mãe possa se
dedicar ao seu filho nos momentos iniciais de sua vida. E no caso da adoção, cabe ressaltar que, independen-
temente da idade do adotado, também a mãe precisa de ter esse período inicial de contato para uma melhor
adaptação à sua nova situação.
Ocorre que, mesmo com o suporte das decisões dos tribunais trabalhistas, a falta de uma previsão ex-
pressa desse direito na lei gera um transtorno às mães adotantes que, para fazer jus à estabilidade provisória,
precisam recorrer à via nem sempre tão célere do Poder Judiciário.
Nesse contexto, a proposição ora apresentada tem por objetivo estender à mãe adotante o direito à
estabilidade provisória prevista na alínea “b” do inciso II do art. 10 do ADCT. Além disso, define como termo
inicial dessa estabilidade o requerimento judicial de adoção, condicionado à concessão da guarda provisória.
Com isso, as interessadas já terão direito à estabilidade provisória de imediato, sem que haja questionamen-
tos protelatórios.
Diante do inquestionável interesse social de que se reveste a matéria aqui tratada, estamos certos de
contar com o apoio de nossos ilustres Pares para a aprovação do projeto de lei em tela.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Carlos Henrique Gaguim.
PROJETO DE LEI Nº 4.493, DE 2016
(Do Sr. Carlos Henrique Gaguim)

Altera a Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional
de Mobilidade Urbana, entre outras providências, para dispor sobre a reserva de espaços ex-
clusivos para mulheres no transporte público coletivo.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-6758/2006.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei acrescenta dispositivo à Lei nº 12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional
de Mobilidade Urbana, entre outras providências, para determinar a reserva de espaços exclusivos para mu-
lheres nos serviços de transporte público coletivo urbano ou de caráter urbano.
Art. 2º A Lei nº 12.587/2012 passa a vigorar acrescida do seguinte art. 14-A:
Art. 14-A. Para a garantia do ambiente seguro de que trata o inciso IV do caput do art. 14, fica assegurada
a reserva de espaços exclusivos para mulheres no transporte público coletivo urbano ou de caráter urbano, em
todas as suas modalidades, nos termos a serem definidos pelo poder concedente.
§ 1º Nas composições do serviço de transporte público coletivo sobre trilhos, a reserva de que trata este
artigo será feita na proporção de um vagão para cada segmento de até quatro vagões.
§ 2º Na modalidade sobre pneus, a reserva de que trata o este artigo será exigida apenas nos veículos
articulados. (NR)
Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e vinte dias de sua publicação oficial.
Justificação
A imprensa tem noticiado, de forma recorrente, ocorrências de assédio sexual contra mulheres nos veí-
culos de transporte público coletivo, o que demonstra, de forma inequívoca, a necessidade de se tomar medi-
das para a proteção das usuárias desse serviço. Mulheres que dependem do transporte coletivo para trabalhar
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 299

ou estudar, enfrentam essa realidade revoltante, que se configura em um obstáculo para o pleno exercício do
direito de ir e vir.
Sabe-se que a solução para essa situação passa, necessariamente, pelo combate à impunidade, pois, à
medida que os casos acontecem e não são punidos, cria-se um ambiente de incentivo para novas ocorrências.
Há, ainda, medidas complementares que podem ser extremamente positivas para combater esse mal, entre
as quais se destacam as campanhas de esclarecimento e de combate ao assédio, bem como a oferta de meca-
nismos para que as mulheres possam denunciar os agressores e receber ajuda.
Outra medida importante, que já vem sendo adotada por vários Estados brasileiros, é a reserva de espa-
ços exclusivos para mulheres em trens, metrôs e outros veículos de transporte público coletivo. Trata-se, em
nossa opinião, de iniciativa indiscutivelmente relevante, que merece ser observada como regra em todo o País.
Esse é o objetivo da proposição que estamos oferecendo à apreciação da Casa, prevendo a reserva de
espaços exclusivos para mulheres no transporte público coletivo urbano ou de caráter urbano, em todas as
suas modalidades. O texto prevê que os termos dessa reserva sejam definidos pelo poder concedente, o que
permitirá a observação de particularidades locais, como a demanda de cada cidade. Fica estabelecida, entre-
tanto, a proporção mínima de um vagão para cada segmento de até quatro vagões, ou seja, pelo menos 25%,
nas composições do serviço de transporte público coletivo sobre trilhos. Por outro lado, na modalidade sobre
pneus, a reserva em questão será exigida apenas nos veículos articulados.
A decisão de incluir essa exigência na Lei nº 12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional
de Mobilidade Urbana, entre outras providências, deriva da Lei Complementar nº 95/1998, que dispõe, entre
outras providências, sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina
o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal. Referida norma legal determina que o mesmo assunto
não pode ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a subsequente se destine a complementar lei
considerada básica, vinculando-se a esta por remissão expressa (art. 7º, IV). Também em atendimento à Lei
Complementar nº 95/1998, estamos fixando um prazo de cento e vinte dias para a entrada em vigor da nor-
ma, de modo que as empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo afetadas pela medida possam
fazer as adequações necessárias.
Na certeza de que medida proposta dará às mulheres maior segurança e conforto para realizarem as
viagens sem serem importunadas, esperamos contar com o apoio de todos os nossos Pares para sua rápida
aprovação.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Carlos Eduardo Gaguim.
PROJETO DE LEI Nº 4.496, DE 2016
(Do Sr. Ronaldo Carletto)

Altera a Lei nº 12.127, de 17 de dezembro de 2009, que cria o Cadastro Nacional de Crianças e
Adolescentes Desaparecidos para ampliar o espectro de informações nele contidas, transfor-
mando-o em Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4340/2016.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º A Ementa e os arts. 1º e 2º da Lei nº 12.127, de 17 de dezembro de 2009, passam a vigorar com as
alterações a seguir discriminadas:
I – Dê-se à Ementa a seguinte redação:
Cria o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas.
II – Dê-se ao art. 1º a redação que se segue:
Art. 1º Fica criado o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas.
III – Dê-se ao art. 2º a seguinte redação:
Art. 2o A União manterá, no âmbito do órgão competente do Poder Executivo, a base de dados do Cadas-
tro Nacional de Pessoas Desaparecidos, a qual conterá as características físicas e dados pessoais de crianças,
adolescentes e adultos cujo desaparecimento tenha sido registrado em órgão de segurança pública federal
ou estadual.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Visando atender a obrigações constantes do art. 87, inciso IV, da Lei 8.069, de 1990 – ECA – e a coman-
do legal expresso, decorrente da Lei nº 12.127, de 2009, foi criada, no âmbito do Poder Executivo, uma base
300 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

de dados, cujas informações compuseram um Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.


Essa base de dados foi instalada e é mantida com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, sendo
do Ministério da Justiça a incumbência de implementar as ações necessárias para a sua implantação, funcio-
namento e manutenção.
A instalação desse Cadastro Nacional de Crianças Desaparecidas contribuiu, de forma significativa, para
o enfrentamento desse grave e dramático problema.
Em face do sucesso da iniciativa, mostra-se relevante expandir-se o universo de sua aplicação, aumen-
tando-se o espectro de informações a serem coletadas nesse Cadastro Nacional, o qual passaria a contemplar
não apenas dados sobre crianças e adolescentes desaparecidos, mas informações sobre todas as pessoas de-
saparecidas – adultos, adolescentes ou crianças.
A fim de promover a essa ampliação do escopo do Cadastro, estamos apresentando o presente projeto
de lei que, alterando a Lei 12.127, de 17 de dezembro de 2009, transforma o Cadastro Nacional de Crianças e
Adolescentes Desaparecidos em Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, o qual conterá, além das in-
formações relativas a crianças e adolescentes desaparecidos, dados que permitam auxiliar na localização de
adultos – mulheres e homens – que estejam em destino ignorado por seus familiares e amigos.
Certos de que os ilustres Pares concordarão que a alteração proposta contribuirá de forma significati-
va para a solução de casos de desaparecimentos de maiores, espera-se contar com o apoio necessário para a
aprovação deste projeto de lei.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Ronaldo Carletto.

PROJETO DE LEI Nº 4.498, DE 2016


(Do Sr. Carlos Bezerra)

Altera os quóruns de deliberação dos sócios previstos nos artigos 1.061, 1.063, § 1º, e 1.076,
inciso I, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (“Código Civil”).
DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVI-
ÇOS E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Os arts. 1.061, 1.063 e 1.076 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (“Código Civil”), passam a
viger com a seguinte redação:
“Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação de 2/3 (dois ter-
ços) dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e da metade, no mínimo, após a inte-
gralização.” (NR)
“Art. 1.063. .........................................................................................................................................................................
§ 1o Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera
pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a metade do capital social, sal-
vo disposição contratual diversa.
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
“Art. 1.076. .........................................................................................................................................................................
I – pelos votos correspondentes a mais de metade do capital social, nos casos previstos nos incisos
II, III, IV, V, VI e VIII do art. 1.071;
II – pela maioria de votos dos presentes, nos demais casos previstos na lei ou no contrato, se este
não exigir maioria mais elevada.” (NR)
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação
No artigo “A Insegurança Jurídica na Atividade Comercial”, publicado em 2011 pelo Dr. Armando Luiz
Rovai, ex-presidente da Comissão de Direito Empresarial da OAB/SP, defende-se que a falta de segurança jurí-
dica é um dos principais fatores complicadores da atividade negocial, notadamente na esfera do direito em-
presarial no país.
Para Rovai, o atual ordenamento jurídico empresarial é lamentavelmente confuso, existindo nele diver-
sos erros normativos que geraram graves entraves ao empreendedorismo brasileiro.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 301

Dentre eles, o autor menciona explicitamente a previsão de quórum de deliberação variado e, em alguns
casos, inexplicavelmente elevado segundo a matéria a ser deliberada pela assembleia ou reunião de sócios da
sociedade limitada (CC, arts. 1.061, 1.063, § 1º, 1.071 e 1.076).
Com o intuito de sanar esse vício presente em nossa legislação comercial, apresento este projeto de lei
que visa a simplificar os quóruns de deliberação nele mencionados.
Por acreditarmos que é dever e papel desta Casa a atuação proativa em defesa do empresariado brasileiro
e da eliminação de burocracias que retardam o seu pleno desenvolvimento, solicitamos o apoio dos membros
desta Casa para que esta proposição seja celeremente aprovada e possa gerar frutos positivos à economia na-
cional em breve.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Carlos Bezerra.

PROJETO DE LEI Nº 4.501, DE 2016


(Do Sr. Luciano Ducci)

Dispõe sobre a obrigação de restaurantes, bares, lanchonetes e estabelecimentos similares


fornecerem guardanapos, canudos de plástico e palitos de dente embalados de forma indivi-
dualizada e hermética.
DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA; DEFESA DO CONSUMIDOR E CONS-
TITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Os restaurantes, lanchonetes, bares e estabelecimentos similares ficam obrigados a fornecer guar-
danapos, canudos de plástico e palitos de dente devidamente embalados de forma individualizada e hermética.
Parágrafo único. O material utilizado na embalagem dos produtos referidos no caput deverá ser oxibio-
degradável.
Art. 2º O descumprimento da obrigação de que trata esta lei constitui infração sanitária e sujeita os in-
fratores às sanções previstas em legislação específica, sem prejuízo das sanções penais e civis cabíveis.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
O principal objetivo da presente proposição é o de proteger a saúde humana, em especial dos consumi-
dores de alimentos disponibilizados em restaurantes, lanchonetes, bares e similares. Sabemos que nem sem-
pre as regras de higiene na manipulação de alimentos e dos objetos que devem entrar em contato com tais
produtos são devidamente cumpridas. Além disso, a limpeza, ou sua ausência, das instalações e dos utensílios
utilizados no serviço também pode deixar a desejar e contribuir para o aumento dos focos de contaminação
no ambiente comercial.
Os guardanapos, canudos e palitos para higiene bucal são utilidades que podem ficar mais sujeitos à
contaminação por microrganismos, inclusive patogênicos, diante da manipulação inadequada pelas pessoas
e da forma como são armazenados. Isso pode representar risco à saúde dos clientes. Entretanto, se tais produ-
tos fossem devidamente embalados, de modo individualizado e com invólucro hermético, a possibilidade de
contaminação deles e dos consumidores seria drasticamente reduzida. O consumo de alimentos seria, então,
mais seguro, com menos riscos sanitários.
Vale ressaltar que diversos estabelecimentos já fornecem guardanapos, canudos e palitos embala-
dos de forma individualizada e hermética. E a adoção dessas formas de apresentação não impactou signi-
ficativamente nos custos a ponto de trazer reflexos negativos na formulação do preço final dos produtos
e serviços.
Importante salientar também que tal medida já foi adotada em outras unidades federadas, como
é o caso do Estado do Paraná, que no ano de 2008 editou uma lei com a exigência em comento. Outras
unidades possuem propostas similares em discussão, caso do Rio de Janeiro com o Projeto de Lei esta-
dual 204/2011.
Ante o exposto, julgo que a presente proposta, caso aprovada, será útil para a proteção da saúde indivi-
dual, além de ser uma medida de fácil execução e que não impacta os custos do setor. Assim, solicito o apoio
dos demais parlamentares no sentido da aprovação do presente projeto.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Luciano Ducci, PSB/PR.
302 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PROJETO DE LEI Nº 4.502, DE 2016


(Do Sr. Kaio Maniçoba)

Modifica a legislação federal para conferir isenções tributárias a operações que envolvam re-
pelentes de insetos.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4419/2016.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica isenta do pagamento de Imposto sobre a Importação a operação que envolva repelentes de
insetos para aplicação tópica, na forma de uma preparação em gel, à base de icaridina, DEET e IR3535 e suas
matérias primas classificado no código 3808.91.99 da Tipi.
Art. 2º O art. 1º da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, passa a vigorar com a seguinte alteração:
“Art. 1º.......................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
XLIII – repelente de insetos para aplicação tópica, na forma de uma preparação em gel, à base
de icaridina, DEET e IR3535 e suas matérias primas classificado no código 3808.91.99 da Tipi.”
Art. 3ºO montante necessário à renúncia de receita decorrente desta Lei será abatido da Reserva de
Contingência consignada na Lei nº 13.255, de 14 de janeiro de 2016 – Lei Orçamentária Anual do Exercício
de 2016.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, tendo vigência durante um ano, renovável in-
definidamente por ato do Poder Executivo.
Justificação
Sabe-se que o Brasil tem passado por uma epidemia alarmante das doenças conhecidas como “zika” e
“febre chikungunya”. Ambas as doenças são transmitidas pelo vetor Aedes Aegypti, mosquito também trans-
missor da dengue.
Nos esforços para reduzir os danos das aludidas doenças, além da prevenção à proliferação do mosquito,
é imprescindível a utilização de repelentes, em especial por mulheres grávidas.
Ocorre que esses repelentes têm um alto custo e são em geral importados. Por essa razão, o presente
projeto visa desonerar de Imposto de Importação, PIS/PASEP e COFINS as operações internas e de importação
de repelentes de insetos para aplicação tópica, na forma de uma preparação em gel, à base de icaridina, DEET
e IR3535 e suas matérias primas. Tais são os princípios ativos indicáveis aos repelentes utilizados por mulheres
grávidas.
Para efeito de obediência ao art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, consigno que a Resolução-
-CAMEX nº 94, de 2011, elenca os repelentes, na posição 3808.91.99 como exceções à Tarifa Externa
Comum do MERCOSUL. A TEC da posição, embora seja 8%, atualmente está na alíquota 0% na Lista de
Exceções à TEC. Desse modo, não há qualquer impacto orçamentário-financeiro na isenção, a qual ob-
jetiva apenas dar garantia legal clara aos afetados pela epidemia da manutenção da isenção pelo pe-
ríodo de um ano.
Quanto ao PIS/PASEP e COFINS, segundo estimativa da consultoria Nielsen, publicada no jornal “O Glo-
bo”, de 12 de fevereiro de 20161, o faturamento de vendas de repelentes foi de R$ 217,4 milhões em 2015.
Aplicando-se as alíquotas de PIS/PASEP e COFINS não cumulativos, respectivamente de 1,65% e 7,6%, pode-se
estimar o impacto orçamentário-financeiro em R$ 20 milhões.
Para o cumprimento do art. 14, inciso I, da LRF, propomos a dedução do valor da isenção da Reserva de
Contingência da Lei Orçamentária Anual de 2016, atualmente orçada em R$ 58 bilhões. O impacto, conforme
visto, é quase que ínfimo em face desse montante.
Considerando-se que a alarmante crise pode ser superada pelo Governo e pela Sociedade, propomos
vigência temporária para o benefício fiscal, podendo ser prorrogada por ato do Poder Executivo, levando em
consideração os efeitos da campanha de combate às endemias. Nessa hipótese, caberá ao Poder Executivo
incorporar o ônus financeiro da isenção na proposta orçamentária anual seguinte.
Confiantes nessas razões, acreditamos na aprovação da proposição pelos eminentes Pares.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Kaio Maniçoba.
1 Disponível em http://oglobo.globo.com/economia/negocios/com-dengue-zika-vendas-de-repelentes-disparam-50-18626785.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 303

PROJETO DE LEI Nº 4.503, DE 2016


(Do Sr. Kaio Maniçoba)
Estabelece incentivos à geração distribuída de energia elétrica a partir da fonte solar.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-5823/2013.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei estabelece incentivos à geração distribuída de energia elétrica a partir da fonte solar.
Art. 2º Os consumidores de energia elétrica que realizarem micro ou minigeração distribuída a partir da
fonte solar terão o excedente de energia que injetarem na rede, em relação a seu consumo, adquirido pelas
concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.
§ 1º Considera-se microgeração distribuída a produção de energia elétrica realizada por meio de ins-
talação de geração situada na própria unidade consumidora com capacidade instalada de até 75 quilowatts.
§ 2º Considera-se minigeração distribuída a produção de energia elétrica realizada por meio de insta-
lação de geração situada na própria unidade consumidora com capacidade instalada que seja maior que 75
quilowatts e menor ou igual a 1.000 quilowatts.
§ 3º Pelo excedente de energia que injetarem na rede, os micro e minigeradores serão remunerados por
tarifas definidas na regulamentação para a fonte solar, calculadas de modo a se atingir uma capacidade adi-
cional anual de geração distribuída de 1.000 megawatts.
§ 4º Os sistemas de medição de energia elétrica requeridos para a realização de micro e minigeração
distribuída serão fornecidos pelas concessionárias e permissionárias de distribuição.
Art. 3º O Sistema Brasileiro de Poupança fornecerá recursos para financiar a instalação de micro e de mi-
nigeração distribuída.
Parágrafo único. A taxa de juros anual que incidirá sobre os financiamentos de que trata o caput ficam
limitadas àquela que remunera as captações, acrescida dos custos administrativos dos agentes financeiros, li-
mitados a 2% ao ano.
Art. 4º O art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte alínea j acres-
cida a seu inciso II:
“Art. 8º ......................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
II – ..............................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
j) às despesas referentes à implantação de microgeração distribuída de energia elétrica por meio da
fonte solar no domicílio do contribuinte, limitadas a R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
.......................................................................................................................................................................................... (NR)”
Art. 5º Esta lei entra em vigor noventa dias após a sua publicação.
Justificação
A crise hídrica, somada às dificuldades socioambientais para a construção de grandes hidrelétricas, tem
exigido o acionamento de numerosas usinas termelétricas movidas a combustíveis fósseis, poluidoras e de alto
custo. Essa geração não renovável causou significativa elevação nas tarifas pagas pelos consumidores brasilei-
ros, além de expressivo crescimento da emissão de gases de efeito estufa.
Por outro lado, o aumento tarifário mencionado tornou a geração distribuída de energia elétrica a par-
tir da fonte solar competitiva em todo o país, uma vez que seu custo já apresentara forte declínio nos últimos
anos, devido à redução dos preços dos painéis fotovoltaicos causada pelo desenvolvimento tecnológico e ga-
nhos de escala obtidos com o crescimento do mercado mundial.
Devemos considerar ainda que a energia solar é limpa e renovável e eleva a segurança no abastecimen-
to de eletricidade no país, tanto pela diversificação da matriz energética, quanto pela complementariedade
que possui com a geração hidráulica, pois é no período seco, quando diminui a geração das hidrelétricas, que
a radiação solar está mais disponível.
Apesar dessas consideráveis vantagens a geração fotovoltaica distribuída, ao contrário do que ocorre
no cenário internacional, ainda não deslanchou no Brasil. Acreditamos que, para que isso aconteça, são ne-
cessárias providências que eliminem as barreiras para o desenvolvimento dessa nova fonte no país, o que é o
objetivo desta proposição.
304 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Assim, propomos, inicialmente, que os consumidores possam vender o excedente que gerarem para
as distribuidoras de energia elétrica, avançando em relação ao sistema atual implantado pela Resolução nº
482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que permite apenas utilizar a energia gerada na
unidade consumidora para compensar o montante consumido.
Sugerimos ainda que os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança sejam também alocados para finan-
ciar a aquisição dos sistemas fotovoltaicos, eliminando a maior dificuldade dessa modalidade de geração, que
refere-se ao grande dispêndio inicial com a aquisição e instalação do sistema de geração solar.
Também com o propósito de fomentar essa forma sustentável de produção de energia elétrica, incluí-
mos no projeto dispositivo que permite que as despesas do consumidor para implantação de microgeração
distribuída solar possam ser deduzidas da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física.
Além dos benefícios ao consumidor e dos ganhos energéticos e ambientais já referidos, o projeto pro-
piciará benefícios relacionados ao desenvolvimento de toda a cadeia produtiva associada à geração fotovol-
taica, com ganhos econômicos e sociais, razão pela qual solicitamos o apoio dos colegas parlamentares para
sua rápida transformação em lei.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Kaio Maniçoba.

PROJETO DE LEI Nº 4.505, DE 2016


(Do Sr. Kaio Maniçoba)

Altera a Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, que “Proíbe a exigência de atestados de gravidez
e esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanên-
cia da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências”, para proibir a utilização de lis-
tas discriminatórias de trabalhadores, inclusive em decorrência de participação em processos
administrativos, sindicais ou judiciais de cunho trabalhista.
DESPACHO: APENSE-SE À (AO) PL-2726/2003.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º O art. 2º da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º........................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................
III – o impedimento de acesso ao trabalho em razão de informações referentes à participação em pro-
cessos administrativos, sindicais ou judiciais de cunho trabalhista.
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
Art. 2º Acrescente-se à Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, o seguinte artigo:
Art. 4º-A. É proibido elaborar, manter ou utilizar lista discriminatória de qualquer natureza ou veicular,
por quaisquer meios, informações discriminatórias referentes a empregados ou ex-empregados, inclusi-
ve quanto a sua participação em processos administrativos, sindicais ou judiciais de cunho trabalhista.
Parágrafo único. Sem prejuízo das penalidades do art.3º, a infração do disposto no “caput” dá direito à
reparação por dano moral, com responsabilidade solidária das pessoas jurídicas envolvidas.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
A Constituição Federal consagra o direito ao trabalho como um dos direitos sociais fundamentais e pro-
íbe expressamente qualquer tipo de discriminação que tenha por objetivo reduzir ou limitar as oportunidades
de acesso ao emprego.
No entanto, muitas vezes, o empregador se vale de critérios ilegítimos de seleção, colocando em condi-
ção de desvantagem alguns candidatos ou grupo de candidatos à vaga de emprego. Um dos critérios, ainda
hoje utilizados, está relacionado às Listas Discriminatórias, também chamadas “Listas Negras”.
Essas listas possuem dados de pessoas que tenham participado de processos de cunho trabalhista, seja
por terem ajuizado reclamatória trabalhista contra seus ex-empregadores ou mesmo por terem figurado como
testemunhas nesses processos, seja por terem apresentado reclamações aos fiscais do trabalho ou aos sindi-
catos, ou participado de alguma forma de processos administrativos ou sindicais.
A inclusão em tais listagens é considerada característica “negativa” em sua conduta profissional, revelan-
do o viés discriminatório da seleção, o que é proibido pela Constituição.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 305

O condicionamento da oportunidade de trabalho à inexistência de participação em ações trabalhistas


viola frontalmente o direito constitucional de ação dos trabalhadores e o próprio direito ao trabalho, assegu-
rado nos artigos 5º, inciso XXXV, e 6º da Carta Magna.
Essa conduta discriminatória deve ser fortemente combatida pelo Congresso Nacional. Não queremos
trabalhadores com medo de reclamar seus direitos trabalhistas por temerem a retaliação dos empregadores,
por receio de não conseguirem novo emprego em razão dessa conduta discriminatória inadmissível.
Nesse intuito é que apresentamos o presente projeto de lei, que objetiva inserir entre as condutas proibi-
das pela Lei nº 9.029, de 1995, a utilização de listas discriminatórias de trabalhadores, inclusive em decorrência
de participação em processos administrativos, sindicais ou judiciais de cunho trabalhista.
A proposição inclui, entre os crimes previstos nessa Lei, o impedimento do acesso a emprego em razão
de informações referentes à participação em processos administrativos, sindicais ou judiciais de cunho traba-
lhista. Também proíbe elaborar, manter ou utilizar lista discriminatória de qualquer natureza, ou veicular, por
quaisquer meios, informações discriminatórias referentes a empregados ou ex-empregados, inclusive quanto
a sua participação em processos; e assegura ao trabalhador o direito à reparação por dano moral, com respon-
sabilidade solidária das pessoas jurídicas envolvidas nas condutas proibidas.
Certos de que a proposição contribuirá efetivamente para o combate à discriminação dos trabalhadores
e para a melhoria das relações de trabalho, pedimos o apoio dos ilustres Pares para sua aprovação.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Kaio Maniçoba.
PROJETO DE LEI Nº 4.510, DE 2016
(Do Sr. Jair Bolsonaro)

Dispõe sobre o uso compassivo da fosfoetanolamina sintética por parte de pacientes com câncer.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-3454/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica autorizado o uso compassivo da fosfoetanolamina sintética por parte de portadores de ne-
oplasia, independente de terapia realizada com base na medicina tradicional.
§ 1º O uso compassivo consiste na disponibilização da substância, ainda sem registro na Agência Nacio-
nal de Vigilância Sanitária, por parte de organizações representativas de pesquisa clínica (ORPC), instituições
de ensino e hospitalares, que estejam aptas ao processo de fabricação e produção da fosfoetanolamina sinté-
tica, para uso pessoal de pacientes que manifestem formalmente o interesse.
§ 2º Caso o fabricante seja instituição privada e haja custo para a aquisição da fosfoetanolamina sintéti-
ca, as despesas correrão por conta do paciente.
Art. 2º O fornecimento da fosfoetanolamina sintética estará condicionado à assinatura de termo de res-
ponsabilidade pelo portador ou representante legal.
Parágrafo único. O termo de responsabilidade deverá especificar que a fosfoetanolamina sintética não
substitui a terapia convencional que envolve os tratamentos cientificamente comprovados no tratamento da
doença.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Em vários Estados americanos, foram instituídos projetos conhecidos como “Direito de Tentar”, na espe-
rança de permitir pacientes em fase terminal a acessarem tratamentos experimentais com potencial de salvar
vidas, com base na política conhecida como “uso compassivo”.
O uso compassivo oferece uma alternativa para pessoas acometidas por doenças graves, que se encon-
trem em fase terminal, muitas delas encaminhadas pelos médicos para tratamento domiciliar paliativo, ou seja,
para aguardar a morte.
No Brasil, as discussões a respeito do uso da fosfoetanolamina sintética ganharam repercussão ao longo
do tempo, sendo que sua distribuição era realizada gratuitamente mediante determinação da justiça. Diante
da ausência de registro por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), chegando aos pacien-
tes portadores de neoplasia no formato de cápsulas para ingestão oral.
Os estudos demonstraram que o tratamento se mostrou de alta eficácia, o que aumentou as expectativas
dos portadores de neoplasia em todo o país, as quais, entretanto, restaram frustradas diante da interrupção da
produção e distribuição da substância, diante da suspensão da liminar anteriormente concedida pela justiça.
306 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

A presente proposição busca instituir a possibilidade do uso compassivo da fosfoetanolamina sintética,


nos termos elencados pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio da Resolução – RDC nº
38, de 12 de agosto de 2013.
Não se trata de discutir a possibilidade de eventual lesão à saúde e à ordem pública, mas de discussão a
respeito do direito à vida, verdadeiro pré-requisito à existência e ao exercício dos demais direitos.
Sala das Sessões, em 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Jair Bolsonaro, PP/RJ – Deputado Sostenes
Cavalcante, PSD/RJ – Deputado Eduardo Bolsonaro, PSC/SP.
PROJETO DE LEI Nº 4.513, DE 2016
(Do Sr. Goulart)

Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que “define os crimes resultantes de preconceito
de raça ou de cor”, para acrescentar o crime de discriminação pela condição social.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-2252/1996.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que “define os crimes resultantes de precon-
ceito de raça ou de cor”, para considerar como crimes a discriminação por condição social no rol dos crimes
previstos nesta Lei.
Art. 2º O art. 1º e o art. 11 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com as seguintes
redações:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia, religião, condição social ou procedência nacional.
....................................................................................................................................................................................................
Art. 11. Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos, particulares ou residenciais e ele-
vadores ou escada de acesso aos mesmos.
Pena: reclusão de um a três anos.” (NR)
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.
Justificação
O presente Projeto de Lei tem o objetivo de acrescentar ao rol de crimes previstos na Lei nº 7.716, de
1989, a discriminação por condição social.
O uso de elevadores, por exemplo, é um assunto polêmico e alvo de inúmeras reclamações na justiça e
PROCON de todo o Brasil. O que era apenas para separar as pessoas das grandes cargas começou a gerar assunto
sério quanto às reclamações de preconceitos feitas por prestadores de serviços e funcionários de condomínios.
Em alguns condomínios a regra era que agentes de limpeza, porteiros e seguranças só podiam circular pelos
andares do prédio através da escada de emergência ou pelo elevador de serviço. A restrição do acesso gerava
desconforto em todos: de um lado, o síndico e moradores, que se limita à área de trabalho dos funcionários do
prédio, do outro lado, os próprios trabalhadores, que tinham que driblar a discriminação e preconceito para
não perderem o emprego. Muitas das vezes essas regras discriminatórias estavam descritas no Regulamento
Interno do Condomínio.
Assim, entendo ser de grande relevância a proposta de inclusão da discriminação pela condição social
nesta Lei, pois buscamos construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Discriminar, em termos semânticos, por sua vez, é tratar de modo preferencial, geralmente com preju-
ízo para uma das partes. Sociologicamente falando, tal tratamento desfavorável a certa categoria de pessoas
“refere-se a um processo ou forma de controle social que serve para manter a distância social entre duas ou
mais categorias ou grupos, através de um conjunto de práticas mais ou menos institucionalizadas. Essas práti-
cas acarretam a atribuição arbitrária de traços de inferioridade, baseados em razões que pouco tem a ver com
o comportamento real das pessoas que são objeto da discriminação”.1
O art. 11, da referida Lei, criminaliza impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou resi-
denciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos. No intuito de aperfeiçoar a intenção legislativa, pro-
ponho a alteração da redação do artigo para acrescentar a expressão “particular” para deixar claro que, prédios
particulares, como por exemplo, prédios comerciais, estão acobertados por esse artigo.
1 http://www.aidpbrasil.org.br/artigos/racismo
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 307

Nesse contexto, a responsabilização pela prática desse tipo de discriminação geralmente está no âmbi-
to trabalhista ou cível, dando ensejo às reparações por danos materiais e/ou morais. No entanto, entendo ser
necessário também a previsão da responsabilização penal pela prática desse tipo de discriminação.
A proposta trazida por este projeto de lei está fundada no respeito à dignidade da pessoa humana (art.
1º, III) e num dos objetivos fundamentais da Constituição Federal que ó de “promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art. 3º, IV).
Pelo exposto, é de suma importância a aprovação deste projeto, razão pela qual conto com o apoio dos
meus nobres pares.
Sala das Sessões, 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Goulart, PSD/SP.
PROJETO DE LEI Nº 4.518, DE 2016
(Do Sr. Professor Victório Galli)

Altera o art. 198 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que dispõe sobre o peso máximo
que um trabalhador pode remover individualmente.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-5746/2005.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º O caput do art. 198 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 198. É de 20 kg (vinte quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individual-
mente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Como bem sabemos a nossa CLT é de meados de 1943, portanto, bastante arcaica, precisando de repa-
ros. Existem propostas de lei nesse sentido no Congresso nacional, mais entendo que as que ai estão ainda
comprometem a saúde e segurança do trabalhador.
Nossa proposta vem ao encontro do que prevê a OIT, evitando acidentes e preservando a saúde do trabalhador.
Entendemos que 20 Kg é um peso moderado para os dias atuais uma vez que, vivemos uma automação
da indústria, corroborando para cada vez mais a forca braçal seja diminuída e assim seja mantida a integrida-
de física do trabalhador.
Nesse sentido, acredito que esta Casa decidirá pela aprovação desta proposta legal e justa, para corrigir
o art. 198 da CLT.
Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2016. – Deputado Professor Victório Galli, PSC/MT.
PROJETO DE LEI Nº 4.527, DE 2016
(Do Sr. Carlos Henrique Gaguim)

Tipifica a divulgação de foto ou vídeo íntimo de mulher, alterando o Decreto-Lei nº 2.848, de


7 de dezembro de 1940, Código Penal, e inserindo a conduta no âmbito protetivo do sistema
de combate à violência contra a mulher, da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-5555/2013.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta lei tipifica a divulgação de foto ou vídeo íntimo de mulher, alterando o Decreto-Lei nº 2.848,
de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, e inserindo a conduta no âmbito protetivo do sistema de combate
à violência contra a mulher, da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
Art. 2º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, passa a vigorar acrescido do
seguinte artigo:
Art. 233-A. Divulgar foto ou vídeo íntimo de mulher:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Art. 3º A conduta tipificada no artigo anterior insere-se no âmbito protetivo do inciso II do art. 7º da Lei
nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
308 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Justificação
A mulher merece ser mais respeitada em nosso País.
Com efeito, é imperioso que não fechemos os olhos para a necessidade de ampliação da proteção das
mulheres, parcela renitentemente menosprezada em nossa sociedade.
A covardia da violência contra as mulheres, infelizmente, vem se reinventando, daí a necessidade de o
legislador permanecer atento às novas maneiras de ataque contra elas.
Desta maneira, ora se busca inovar na ordem jurídica pátria, modernizando o repertório normativo, para
que os casos de agressões contra as mulheres, mediante a divulgação de foto ou vídeo íntimo, seja objeto da
mais viva resposta estatal, que é a responsabilização criminal.
Sublinha-se, finalmente, que a conduta ora tipificada será alvo de todo o arcabouço normativo pre-
sente na alcunhada Lei Maria da Penha, marco da legislação brasileira, iluminada pelo § 8º do art. 226 da
Constituição Federal, e pela Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher.
Por todo o exposto, roga-se o apoio dos nobres Pares para a aprovação da presente reforma legislativa,
que tanto contribuirá para a evolução civilizatória do Brasil.
Sala das Sessões, em 24 de fevereiro de 2016. – Deputado Carlos Henrique Gaguim.

PROJETO DE LEI Nº 4.530, DE 2016


(Do Sr. William Woo)

Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, Lei de Execuções Penais, estabelecendo a obri-
gatoriedade do trabalho ao preso condenado, bem como especifica as condições para sua
execução.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-125/1999.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, Lei de execuções penais, estabele-
cendo a obrigatoriedade do trabalho ao preso condenado, bem como especifica as condições para a
sua execução.
Art. 2º O caput e o § 1º, do art. 28, da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, passam a vigorar com a se-
guinte redação:
“Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá finalidade
educativa e produtiva, sendo obrigatório para presos condenados”. (NR).
“§ 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à segurança, saúde
e à higiene”. (NR)
Art. 3º Acrescente-se o seguinte § 3º ao art. 28 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984:
“Art. 28. ............................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................
§ 3º Compete ao Estado criar meios e oportunidades ao custodiado para que possa exercer o labor como
meio de aquisição de novas aptidões para uma vida profissional futura livre objetivando a sua auto sus-
tentação quando do retorno ao meio social”.
Art. 4º Acrescente-se o seguinte § 3º ao art. 34 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984:
“Art. 34. ............................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................
§ 3º Sendo insuficientes as vagas de trabalho criadas por meios dos mecanismos referidos nesta Lei, pode
o Poder Público federal, estadual e municipal, propiciar meios para a contratação de mão de obra prisio-
nal excedente em obras e serviços públicos, suprindo a insuficiência dos postos de trabalhos disponíveis
aos custodiados”.
Art. 5º O § 1º do art. 36 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 36. ............................................................................................................................................................................
§ 1º O número de presos na obra será de no máximo 15% (quinze por cento) do total de empregados na
atividade”. (NR)
Art. 6º Esta Lei entra em vigor 180 dias após a data de sua publicação.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 309

Justificação
Dentre os direitos sociais do cidadão, o artigo 6º da Constituição Federal elenca o direito de acesso
ao trabalho. A Carta Magna no inciso XLVII do art. 5º, também cuidou de estabelecer que o apenado não
pode ser submetido ao trabalho forçado. Existe uma diferença clara entre o trabalho forçado e o trabalho
enquanto atividade laboral. Este gera benefícios ao trabalhador, mesmo apenado, destacando-se a renda
e o saber.
O trabalho forçado, por sua vez, está associado à escravidão, tortura, abusos da mão de obra, exploração,
enfim, diz respeito a um conjunto de aspectos negativos que agridem diretamente à dignidade humana. Por
isso mesmo tais práticas devem ser coibidas pelas autoridades e rejeitadas pela sociedade civilizada.
Esta mesma sociedade se vê diante de um dilema a se resolver: como lidar com a população car-
cerária, retirada das ruas para ser punida pelo delito cometido, mas, encarcerada, raramente é prepara-
da para o seu retorno à sociedade? Aquele preso, ao invés de ser educado para o retorno à sociedade,
por conta do ócio e da condição quase sempre precária dos presídios, quando libertado volta a praticar
mais crimes. Somente uma pequena minoria aprende nos presídios algo que lhe seja útil para quando
do seu retorno à vida em sociedade. Estima-se que 75% dos que pagam a pena retornam ao crime assim
que postos em liberdade. E um dos motivos para a reincidência é a falta de um labor, de uma atividade
profissional enquanto reclusos. A pessoa comete um crime, vai presa, aprende a cometer outros crimes,
sai, comete novos delitos, vai presa novamente, aprende a cometer mais crimes... e assim por diante.
Nossa proposta objetiva evitar a continuidade deste ciclo criminoso. Em primeiro lugar porque devolve
um pouco da autoestima da pessoa ao lhe conferir o status de trabalhador e a dignidade de ter uma atividade.
Em segundo lugar, porque provê uma renda que pode lhe útil quando voltar à liberdade.
A questão da violência e insegurança, como já percebeu o Judiciário, não se resolve colocando mais gen-
te nas cadeias. Tanto que as penas alternativas se tornaram uma praxe na Justiça. Sabemos que os criminosos
amadores, quando levados para os presídios, tornam-se profissionais do crime. O problema não é recente. Pes-
quisa realizada pelo sociólogo Michel Foucault sobre os presídios do século XVII (em “Vigiar e punir”) aponta-
va nessa direção: o presídio não existe para educar as pessoas, mas para expurgar determinadas pessoas da
sociedade – é uma espécie de lixeira humana. E, pelo visto, nada mudou desde então.
Hoje a sociedade convive com este fato: não é mandando todo criminoso para o presídio que vamos
conseguir controlar o crime ou os criminosos – uma hora eles serão libertos e a sociedade terá que conviver
com eles. O que fazer?
De acordo com o site de notícias UOL o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo.
Dados do Ministério da Justiça referentes ao primeiro semestre de 2014 dizem que o Brasil alcançou
a marca de 607.700 presos, atrás apenas da Rússia (673.800), China (1,6 milhão) e Estados Unidos (2,2
milhões). Quando se compara o número de presos com o total da população, o Brasil também está em
quarto lugar, atrás da Tailândia (3º), Rússia (2º) e Estados Unidos (1º). Segundo o Ministério da Justiça, se
a taxa de prisões continuar no mesmo ritmo, um em cada 10 brasileiros estará atrás das grades em 2075.
Nossa proposta não resolve todos os problemas, mas aponta um caminho. A criação de espaços de labor
irá propiciar à pessoa encarcerada, uma ampliação das oportunidades de regresso à vida em sociedade, mas
de modo digno, mantendo o espírito inclusivo que permeia a Lei nº 7.210, de 1984.
De fato, a Lei de execuções penais já prevê essa alternativa. Segundo o art. 29, à pessoa presa cabe re-
muneração pré-definida por meio do estabelecimento de valores previamente elencados em tabela própria,
nunca inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo, devendo, ainda, o produto desta remuneração, ser desti-
nado a: 1) indenização dos danos causados pelo crime; 2) assistência familiar; 3) pequenas despesas pessoais; 4)
ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado.
Assim, em face do patente interesse público deste Projeto, conclamamos os ilustres Pares no Congresso
Nacional a aprová-lo com a brevidade necessária.
Sala das Sessões, em 24 de fevereiro de 2016. – Deputado William Woo, PV/SP.

PROJETO DE LEI Nº 4.558, DE 2016


(Do Sr. Celso Russomanno)

Inclui o Art. 12-A à Lei nº 6.360/76 para permitir a produção e comercialização da Fosfoetano-
lamina em caráter excepcional, antes de registro em órgão competente
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-3454/2015.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES – ART. 24 II
310 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Inclua-se o seguinte Art. 12-A à Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que “Dispõe sobre a Vi-
gilância Sanitária a que ficam sujeitos os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos e Correlatos,
Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, e dá outras Providências”:
“Art. 12-A. Em caráter excepcional, fica autorizada a produção e distribuição da fosfoetanolamina,
enquanto não concluídos os testes para registro da substância.
§ 1º. Ficam autorizados a fazer uso da substância portadores de neoplasia atestada mediante laudo
médico e que assinem termo de responsabilidade.
§ 2º Ficam dispensados os produtores de Fosfoetanolamina do disposto no Art. 2º desta Lei.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação
Quem tem câncer tem pressa.
O presente projeto de lei tem o objetivo de permitir a produção e a distribuição da substância fosfoeta-
nolamina, antes de concluídos os testes de segurança e eficácia pelo Ministério da Saúde.
Os estudos com esta substância foram iniciadas no começo dos anos 90 pelo Professor Gilberto Chierice
e sua equipe no Instituto de Química de São Carlos – USP.
A 1ª fase dos estudos referentes a essa nova arma contra o câncer iniciaram-se em novembro de 2015 e
tem sua conclusão prevista para junho de 2016. O Ministério da Saúde prevê que os testes estejam completos
em 2 (dois) anos, isto é, em meados de 2017. Isto quer dizer que os pacientes só terão acesso ao medicamento,
se tudo der certo, em 2018.
Levando-se em conta que no Brasil morrem cerca de 90 mil pessoas anualmente vítimas dessa doença,
estaríamos levando esperança, no mínimo, a cento e oitenta mil pessoas.
Por outro lado, o art. 12 da lei impede que produtos que não sejam registrados sejam produzidos, o que
inibe a sua produção, tanto é que o Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo, onde
eram desenvolvidos estudos sobre a fosfoetanolamina, expediu uma norma que determinava que sua pro-
dução e distribuição por pesquisadores só poderia ser realizada mediante a prévia apresentação das devidas
licenças e registros expedidos pelos órgãos competentes.
Também sugerimos que não só os órgãos autorizados pelo Ministério sejam autorizados a produzir a
substância, mas também outras instituições ou pesquisadores que tenham capacidade de sintetizar a fosfoe-
tanolamina.
Portanto essa medida de caráter temporário e excepcional, busca permitir que pacientes possam, me-
diante sua iniciativa, ter acesso a esse tratamento e que instituições não sejam criminalizadas por distribuí-lo.
Lembro aqui do coquetel anti HIV, aids, que nos anos 80 era proibido no Estados Unidos, por não ter autori-
zação da agência reguladora, era contrabandeado por pessoas que só queriam ter uma oportunidade, e que
hoje salva a vida de milhares de pessoas.
Brasília, em 25 de fevereiro de 2016. – Deputado Celso Russomanno, PRB/SP.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 123, DE 2016


(Do Sr. Weverton Rocha)

Autoriza a ausência de deputado das atividades da Casa, sem prejuízo pecuniário, para o exer-
cício de atividades parlamentares que exijam sua presença.
DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PRC-154/2001.
APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO
A Câmara dos Deputados resolve:
Art. 1º Autoriza a ausência de deputado das atividades da Casa, sem prejuízo pecuniário, para o exercício
de atividades parlamentares que exijam sua presença.
Art. 2º Acrescenta parágrafos ao artigo 227 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
“Art. 227. .................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
§1º O deputado federal poderá ausentar-se das atividades da Casa para o exercício de atividade
parlamentar.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 311

§2º Atividade parlamentar é toda a atividade vinculada à representação destinada a promover, perante
qualquer autoridade, entidade ou órgão da administração federal, estadual ou municipal, direta ou indireta,
os interesses públicos ou reivindicações coletivas de âmbito nacional ou das comunidades representadas, ou
a realizar outros cometimentos inerentes ao exercício do mandato ou atender a obrigações político-partidárias
decorrentes da representação e que exijam a presença do parlamentar.
§3º Para que a ausência a que se refere o §1º seja considerada como justificada, será necessária a apre-
sentação de ofício assinado pelo respectivo líder, atestando que a ausência do parlamentar decorreu do exer-
cício de atividade parlamentar, acompanhado de documentação comprovatória da atividade.
§4º O ofício será encaminhado à Mesa no prazo de 30 dias a contar da ausência.
§5º A ausência justificada será considerada como comparecimento efetivo; inclusive, para efeito pecuniária”.
Art. 3º A presente Resolução entre em vigor na data de sua publicação.

Justificação

“A democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as outras”. Poder-se-ia imaginar ser essa
célebre frase de autoria de algum ditador; no entanto, a mesma é atribuída a um dos maiores defen-
sores da Democracia: Winston Churchill, primeiro-ministro inglês durante a Segunda Guerra Mundial.
Com a referida frase, o ministro reconheceu ser a Democracia forma de governo com inúmeros defeitos
e problemas, por exemplo, a lentidão do processo decisório. Ao mesmo tempo, reafirmou a ideia corrente em
qualquer país que já vivenciou período ditatorial: apesar de todos os problemas, é a forma de representação
que melhor garante representatividade da diversidade e, por isso, é a melhor forma de governo.
A diversidade social, cultura e econômica existente na sociedade brasileira faz-se representar principal-
mente por meio dos parlamentares eleitos para a Câmara dos Deputados de todos os cantos do país. Ao eleger
seus candidatos, os brasileiros de cada canto do país fazem-se representar perante o Estado brasileiro, mais
precisamente, perante o governo federal que tem papel decisivo no desenvolvimento econômico, político,
cultural e social do país. Sem essa representação, a União, com sede em Brasília, seria incapaz de implementar
políticas públicas adequadas para às diversas necessidades dos cidadãos brasileiros.
O exercício da representação por deputado federal faz-se de várias maneiras. Sem dúvida, o mais visível
dá-se por meio da participação do parlamentar nas inúmeras deliberações na Casa, sobretudo, no Plenário da
Câmara dos Deputados. De fato, sua presença nos diversos processos de votação é de suma importância, afinal,
é a partir do embate político e democrático que decisões de âmbito nacional são tomadas.
No entanto, a atividade parlamentar não se limita à participação em processos de votação na Casa. Pa-
ralelamente, é atividade essencial e corriqueira de qualquer deputado o recebimento de políticos e eleitores
de sua base, a conversa e negociação com titulares das mais diversas pastas da administração direta e indireta,
e o debate com seu eleitorado.
O pleno exercício da representação concedida por milhares de eleitores dá-se a partir da reunião de to-
das essas atividades. Nenhuma é mais importante que outra. Na verdade, somente com o exercício pondera-
do de todas essas atividades é que o parlamentar poderá exercer o munus público do mandato atribuído pelo
eleitor de modo pleno.
Por isso, não faz sentido punir parlamentar que se ausente das votações da Casa por motivo de com-
promissos outros relacionados ao pleno desempenho do mandato. Infelizmente, não é isso que está a ocorrer.
Com frequência, parlamentares têm sido punidos monetariamente, mas, principalmente, politicamente devido
a suas ausências em processos de votação realizados no Plenário.
Como é sabido, cada ausência do Plenário ou de comissão é computada no registro do parlamentar.
Para os eleitores que acompanham a atividade do deputado, o referido registro pode parecer que o deputado
simplesmente não está a trabalhar, causado séria repercussão política ao parlamentar.
Não se nega a importância da presença parlamentar em Plenário; no entanto, deve ser construída forma
de compatibilização dos diversos afazeres relacionados ao mandato com a obrigação de presença em Plenário.
A solução encontrada consiste em atribuir ao líder de cada partido a responsabilidade de atestar a ocor-
rência da atividade parlamentar e a impossibilidade de comparecimento do deputado de votações. Então,
diante dessa situação, o respectivo líder poderá encaminhar requerimento à Mesa atestando o motivo da au-
sência. Com o requerimento, a ausência justificada será considerada como comparecimento efetivo, inclusive
para efeito pecuniário.
Brasília, 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Weverton Rocha, PDT/MA.
312 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.387, DE 2015


(Do Sr. Átila Lins)

Requer pedido de informações ao ministro da Educação sobre a instalação de creches em mu-


nicípios do Estado do Amazonas, no período de 2010-2014.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Excia, com base no artigo 50 da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados que, ouvido a Mesa, sejam solicitadas ao Ministro da Educação, Aloisio Mer-
cadante, as seguintes informações.
1º– Quais os municípios amazonenses que foram incluídos no programa de construção de creches, no
período de 2010-2014.
2º– Quais as cidades em que as creches já foram colocadas à disposição de seus moradores?
3º Relacionar os municípios do Amazonas que têm obras de construção de creches em andamento.

Justificação
A presidente Dilma Rousseff anunciou um vigoroso programa de construção de creches em todo país.
No Estado do Amazonas esse anúncio gerou grandes expectativas. Daí a razão desse pedido de informações.
Os esclarecimentos do Ministério da Educação servirão para orientar minha futura ação parlamentar.
Sala das sessões, 23 Novembro de 2015. – Deputado Átila Lins, PSD/AM.
PARECER: O presente requerimento de informação está de acordo com a Constituição Federal, artigo 50,
§ 2º, e com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, artigos 115 e 116. Dispensado o relatório em
conformidade com o § 1º do artigo 2º do Ato da Mesa nº 11/1991, o parecer é pelo encaminhamento.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.399, DE 2015


(Do Sr. Elizeu Dionizio)

Requer informações ao Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, acerca dos Planos e
Programas de modernização tecnológica do setor de mineração e transformação mineral, no
Estado de Mato Grosso do Sul, no ano de 2015.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente;
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 50, § 2º da Constituição Federal e na forma dos arts. 115
e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informa-
ções ao Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, acerca dos Planos e Programas de modernização tec-
nológica do setor de mineração e transformação mineral, no Estado de Mato Grosso do Sul, no ano de 2015.
Sala das Sessões, em de novembro de 2015. – Deputado Elizeu Dionizio, PSDB/MS.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.406, DE 2015


(Do Sr. Afonso Hamm)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Fazenda sobre as entidades desportivas profissionais


de futebol que já aderiram ao PROFUT (Programa de Modernização da Gestão e de Respon-
sabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro).
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 313

DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Com fundamento no art. 50 da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, solicito
a Vossa Excelência seja encaminhado ao Sr. Ministro da Fazenda, o seguinte pedido de informações:
a) Lista das entidades desportivas profissionais de futebol (separadas por entidades de prática des-
portiva e entidades de administração do esporte) que já aderiram ao PROFUT (Programa de Moder-
nização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro).
b) Lista das entidades desportivas profissionais de futebol (separadas por entidades de prática des-
portiva e entidades de administração do esporte) que, embora não tenham aderido ao PROFUT,
realizaram consultas prévias acerca do tema a este Ministério.
Sala das Sessões, em de de 2015.

Justificação
A implementação do PROFUT representa inegável avanço na legislação esportiva brasileira e medida
fundamental para promover a gestão transparente e democrática, bem como o equilíbrio financeiro das enti-
dades desportivas profissionais de futebol.
No dia 24 de novembro, realizou-se o Fórum Legislativo do Futebol, na Câmara dos Deputados, o qual
promoveu o debate acerca do tema por especialistas da área e representantes da sociedade civil. Um dos pon-
tos discutidos foi a dificuldade dos clubes – especialmente os considerados pequenos e médios – a aderirem
a esse importante mecanismo de refinanciamento de suas dívidas.
Nesse sentido, dentro do papel constitucional desta Casa de fiscalização das políticas públicas, solicito
ao Sr. Ministro da Fazenda informações relativas à adesão das entidades desportivas profissionais de futebol
ao PROFUT para que possamos averiguar a efetividade do Programa e, eventualmente, sugerir medidas legis-
lativas para seu aprimoramento. – Deputado Afonso Hamm.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.411, DE 2015


(Do Sr. Nelson Marchezan Junior)

Requer informações ao Ministro de Estado da Fazenda, Sr. Joaquim Levy, acerca do impacto
financeiro-orçamentário do Projeto de Lei Complementar nº 96/2015, que dispõe sobre a atu-
alização dos valores repassados aos Estados e Municípios referentes a convênios celebrados
entre a União e os referidos entes ou referentes a programas executados em parceria.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Requeiro, com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição Federal, combinado com o art. 115, inciso I, do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, que, ouvida a Mesa Diretora, sejam solicitadas informações
ao Ministro de Estado de Fazenda, Sr. Joaquim Levy, acerca do impacto financeiro-orçamentário neste exercí-
cio e nos dois subsequentes do Projeto de Lei Complementar nº 96/2015, que altera a Lei Complementar n. 101,
de 5 de maio de 2000, dispondo sobre a atualização dos valores repassados aos Estados e Municípios referentes
a convênios celebrados entre a União e os referidos entes ou referentes a programas executados em parceria.

Justificação
O Projeto de Lei Complementar n. 96, de 2015, que altera a Lei Complementar n. 101, de 5 de maio de
2000, dispõe sobre a atualização monetária dos valores inscritos em restos a pagar, corrigidos pelo IPCA do IBGE,
314 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

a partir da data do empenho até a data do efetivo pagamento, relativos a transferências a serem repassadas aos
Estados e Municípios referentes a convênios celebrados com a União ou a programas executados em parceria.
Requer informações quanto ao impacto financeiro-orçamentário decorrente de eventual aprovação do
PLP n. 96/2015 neste exercício e nos dois subsequentes, com o objetivo de subsidiar a indicação de medidas
de compensação, bem como a discussão e votação da proposição na Comissão de Finanças e Tributação.
Devido a relevância da informação solicitada, agradeço desde já a atenção dispensada ao pleito, com ob-
jetivo de elucidar dúvidas e contribuir com o processo de apreciação da proposição na Câmara dos Deputados.
Sala das Sessões, em de novembro de 2015. – Deputado Nelson Marchezan Junior, PSDB/RS.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.412, DE 2015
(Do Sr. Joaquim Passarinho)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Saúde a respeito das ações implementadas no estado do
Pará para efetivação da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sis-
tema Único de Saúde (SUS), bem como para atender ao disposto na Lei Federal nº 12.732, de 2012.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Requeiro a V.Exª, com base no art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro da Saúde no
sentido de esclarecer esta Casa acerca das medidas implementadas no estado do Pará com o objetivo de efetivar
a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer, na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças
Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em princípio, essas ações deveriam ser orientadas de acor-
do com o disposto na Portaria GM/MS nº 874, de 16 de maio de 2013; bem como com o disposto na Lei Federal nº
12.732, de 22 de novembro de 2012, a qual dispõe sobre o tratamento de paciente com neoplasia maligna com-
provada e estabelece prazo para seu início. O presente requerimento baseia-se na informação de que em algumas
regiões do Pará, na esfera do Sistema Único de Saúde, os pacientes oncológicos não estão conseguindo realizar as
consultas, os exames e os procedimentos necessários para tratamento e controle da doença neoplásica. Em especial,
este requerimento fundamenta-se também em relatos de pacientes que formam o grupo AMIGAS DO PEITO – PARÁ.
Pelo exposto, importante que sejam esclarecidas algumas questões:
1) Considerando-se a importância do diagnóstico precoce de neoplasias malignas, especialmente
o câncer de mama; solicito informação quanto à quantidade de mamógrafos disponíveis e em
funcionamento no SUS para atender à demanda na região do Pará. Além disso, importante sa-
ber como esses aparelhos estão distribuídos pelo estado, de forma a propiciar acessibilidade à
população;
2) Conforme a Lei 12.732, de 2012, o paciente tem o direito de se submeter ao primeiro tratamento
no SUS no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico
de neoplasia maligna. Para verificar a efetividade da norma, solicito informação quanto ao percen-
tual de pacientes que conseguem tratamento dentro do prazo estabelecido;
3) De acordo com o disposto na Portaria GM/MS nº 874, de 16 de maio de 2013, a atenção hospitalar
aos pacientes com câncer será prestada pelos hospitais habilitados como Unidade de Assistência de
Alta Complexidade em Oncologia – UNACON, Centro de Alta Complexidade em Oncologia –CACON,
e pelos Hospitais Gerais com Cirurgia Oncológica. Requeiro informação quanto à quantidade e à
distribuição, no estado do Pará, desses estabelecimentos hospitalares. Além disso, diante da
possível exiguidade de estabelecimentos para oferecer o tratamento necessário, requeiro informa-
ção quanto à previsão de realização de credenciamento de clínicas oncológicas particulares
para atendimento pelo SUS;
4) Com relação à incorporação de novas tecnologias para o tratamento do paciente oncológico, a
utilização dos aceleradores lineares representa um grande avanço para a abordagem radioterápica.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 315

Dessa forma, solicito dados quanto à quantidade de aceleradores lineares existentes no estado
do Pará, bem como sua distribuição geográfica. Além disso, se há previsão de aquisição de mais
aparelhos para tratamento dos pacientes com câncer.
Justificação
A incidência de câncer tem aumentado no Brasil, assim como em todo o mundo, acompanhando a mu-
dança do perfil etário da população. Atualmente, o câncer já representa a segunda maior causa de morte no
Brasil, sendo responsável por cerca de 17% dos óbitos por causa conhecida.
Nesse contexto, o aumento expressivo da demanda por diagnósticos e tratamentos torna especialmente
importante que a rede de assistência oncológica esteja adequadamente estruturada, de forma a assegurar a
universalidade, a equidade e a integralidade da atenção aos pacientes que dela necessitam.
Importante considerar que, em novembro de 2012, foi sancionada pela Presidência da República a Lei
nº 12.732, que estabelece prazo para o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada.
Essa norma tem o escopo de melhorar a eficácia da prestação de serviços no tratamento da doença, uma vez
que um longo tempo de espera para a realização do diagnóstico e do tratamento do câncer pode produzir
consequências graves e/ou irreversíveis para os pacientes, como a diminuição das suas chances de cura e do
tempo de sobrevida.
O acesso à saúde é um direito constitucional. O Estado deve garanti-lo mediante políticas sociais e eco-
nômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos.
Diante da importância do exposto, torna-se necessário obter informações sobre as medidas já tomadas
pelo Ministério da Saúde para a concreta efetivação dos direitos dos pacientes oncológicos em obter os meios
necessários para o seu devido tratamento.
Sala das Sessões, em de novembro de 2015. – Deputado Joaquim Passarinho, PSD/PA
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.444, DE 2015
(Do Sr. Mário Heringer)

Requer informações ao Senhor Marcelo Castro, Ministro de Estado da Saúde, sobre a disponi-
bilidade de Imunoglobulina Humana Endovenosa em estoque para as unidades da rede SUS,
e as medidas de ampliação emergencial dos estoques em caso de aumento imprevisto da sín-
drome de Guillain-Barré, em virtude de Zika vírus.
DESPACHO:APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição Federal, combinado com o art. 116 do Regimento In-
terno da Câmara dos Deputados, requeiro, ouvida a Mesa, sejam solicitadas ao Senhor Marcelo Castro, Ministro
de Estado da Saúde, informações sobre a disponibilidade de Imunoglobulina Humana Endovenosa em esto-
que para atendimento, pelas unidades da rede SUS, a pacientes acometidos pela síndrome de Guillain-Barré
em virtude de contaminação por Zika vírus, bem como as medidas previstas ou já em curso para a ampliação
emergencial desses estoques em caso de necessidade.
Justificação
O acelerado crescimento dos casos de contaminação por Zika vírus recentemente no Brasil constitui pa-
norama epidemiológico da maior gravidade. Não apenas pelos mais de mil casos de microcefalia já diagnos-
ticados este ano, mas, igualmente, pelos mais de duzentos casos de síndrome de Giullaim-Barré registrados
apenas nos estados da região Nordeste.
Cientes da gravidade da mencionada síndrome e da relevância de internação hospitalar emergencial
para aplicação de Imunoglobulina Humana Endovenosa com vistas a conter a evolução do agravo, consulta-
mos V. Exª sobre os estoques desse recurso terapêutico nas unidades da rede SUS e sua suficiência para o atual
316 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

quadro epidemiológico das contaminações por Zika vírus. Ademais, interessa-nos saber dessa Pasta de Saúde,
quais medidas encontram-se previstas ou já em curso para a ampliação emergencial desses estoques, tendo
em vista o referido quadro epidemiológico e sua gravidade.
Sala das Sessões, em de dezembro de 2015. – Deputado Mário Heringer, PDT/MG.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.445, DE 2015
(Do Sr. Edio Lopes)

Solicita informações ao Senhor Minsitro de Estado das Relações Exteriores sobre a visita do
senador norte-americano John Forbes Kerry ao estado de Roraima.
DESPACHO: Aprovação pelo Presidente, Dep. Eduardo Cunha, “ad referendum” da Mesa, do parecer
do senhor Deputado Waldir Maranhão, Primeiro Vice-Presidente, pelo encaminhamento.
Sr. Presidente,
Com fundamento no art. 50 do § 2º da Constituição Federal de 1988, e nos artigos 24, inciso V e § 2º, e
115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência sejam solicitadas
ao Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, informações sobre a suposta visita do senador norte-
-americano John Forbes Kerry ao estado de Roraima:
1) Se a visita foi em caráter oficial;
2) Qual o período de sua permanência no Brasil;
3) A comitiva do senador era composta de quantas pessoas;
4) Quais os nomes e cargos destes acompanhantes;
5) Quais os assuntos tratados.
Justificação
No último dia 03 de dezembro do ano corrente foi noticiado na Folha de Boa Vista a visita do senador
norte-americano John Forbes Kerry ao estado de Roraima. A matéria afirma que “a visita foi cercada de sigilo,
dando margens a diversas especulações”.
É do interesse público o esclarecimento deste assunto, não encontramos motivos plausíveis que justi-
fiquem a visita, em caráter sigiloso, de um senador norte-americano ao nosso estado. Nesse contexto, é que
solicitamos estas informações, uma vez que se faz necessário o seu devido esclarecimento.
Sala das Sessões, em de de 2015. – Deputado Edio Lopes, PMDB/RR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.449, DE 2015
(Do Sr. Jhc)

Solicita ao Senhor Ministro de Estado da Fazenda a estimativa de renúncia de receita decor-


rente da aprovação dos Projetos de Lei de nºs 3004 e 3374, de 2015.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., com base no art. 50 da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento Interno que,
ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda, no sentido de esclarecer esta Casa:
• O valor do impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação de Projeto de Lei de nº 3.004,
de 2015, de minha autoria, conforme cópia anexa, o qual cria a Zona Franca Tecnológica de Palmares.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 317

• O valor do impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação de Projeto de Lei de nº 3.374,


de 2015, de minha autoria, conforme cópia anexa, o qual permite a compensação de créditos relativos à sub-
venção econômica extraordinária concedida a produtores independentes de cana-de-açúcar e unidades in-
dustriais produtoras de etanol combustível com débitos tributários.

Justificação
Encontra-se em tramitação nesta Casa Legislativa, o Projeto de Lei de nº 3.004, de 2015, de minha auto-
ria, o qual cria a Zona Franca Tecnológica de Palmares.
Igualmente, está em tramitação o Projeto de Lei de nº 3.374, de 2015, de minha autoria, o qual permite
a compensação de créditos relativos à subvenção econômica extraordinária concedida a produtores indepen-
dentes de cana-de-açúcar e unidades industriais produtoras de etanol combustível com débitos tributários.
O Projeto de Lei de nº 3.004, de 2015, ao estabelecer a Zona Franca Tecnológica de Palmares concede
isenção dos tributos federais na região, o que implica em renúncia de receita. Da mesma forma, o Projeto de
Lei de nº 3.374, de 2015, ao permitir compensação entre subvenções econômicas ainda não pagas e tributos
devidos por determinados produtores rurais, também incorre em renúncia de receita. Logo, como os projetos
em tela concedem renúncias de receita, eles devem submeter-se aos ditames do art. 14, da Lei Complementar
nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), cujos termos a seguir transcrevo:
“Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra
renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro
no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de
diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (Vide Medida Provisória nº
2.159, de 2001) (Vide Lei nº 10.276, de 2001)
I – demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei
orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no
anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;
II – estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio
do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majo-
ração ou criação de tributo ou contribuição.
§ 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção
em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redu-
ção discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado.
§ 2º Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo
decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas
as medidas referidas no mencionado inciso.
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica:
I – às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constitui-
ção, na forma do seu § 1o;
II – ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.”
Verifica-se que o referido dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal exige que a proposição esteja
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar
sua vigência e nos dois seguintes, assim como sua compatibilidade com o cumprimento das metas
fiscais estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias.
Nesses termos, torna-se imprescindível a obtenção das informações acima indicadas, a fim de viabilizar a
tramitação do projeto de lei de forma consentânea com a legislação fiscal. Registro, ainda, para subsidiar
a elaboração da estimativa de renúncia de receita, foi anexado a este documento, cópias das proposições
em apreciação nesta Casa Legislativa.
Sala das Sessões, em de de 2015. – Deputado JHC.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
318 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.452, DE 2015


(Do Sr. Marcelo Belinati)

Requer na forma do art. 50 § 2º da Constituição Federal e inciso I, do art. 115 do RICD, seja en-
caminhado ao Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia, Carlos Eduardo de Souza Braga
solicitando informações à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, referente ao reajuste
da tarifa de energia elétrica.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, § 2º da Constituição Federal e inciso I, do art. 115 do Regimento Interno da
Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Senhor Ministro de Estado de Mi-
nas e Energia, Carlos Eduardo de Souza Braga, solicitando informações à Agência Nacional de Energia Elétrica
– ANEEL, referente ao reajuste da tarifa de energia elétrica.
Informações já veiculadas na imprensa nacional dão conta de que os preços de energia elétrica devem
aumentar 52,3% em 2015. A projeção foi feita pelo Banco Central e está na ata da 195ª Reunião do Comitê de
Política Monetária.
Sendo assim, requeiro as informações abaixo:
a) Quais são os critérios adotados para permitir o aumento da tarifa de energia elétrica no país?
b) Se há previsão de reajuste ainda em 2015. Se sim em que percentual? E para 2016 qual é a proje-
ção dos percentuais do aumento?
c) Enviar cópia de portarias e documentos autorizativos que serviram de justificativa para os últimos
reajustes da energia elétrica.

Justificação
Em 2015, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, vem autorizando reajustes altos da energia
no país nos últimos meses, sob a alegação de haver sistemática queda no nível dos reservatórios das princi-
pais hidrelétricas do país e o uso mais intenso de termelétricas (usinas que geram eletricidade pela queima de
combustíveis como óleo e gás).
O ajuste fiscal feito pelo governo federal com o objetivo de reequilibrar suas contas também contribui para os
aumentos mais fortes nas contas de luz em 2015. Isso porque o governo decidiu repassar aos consumidores todos os
custos com os programas e ações no setor elétrico, entre eles o subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda e o
pagamento de indenizações a empresas.
Para consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, as contas de luz vão subir mais em 2015 porque a lei prevê
que a maior parte desse custo extra seja bancada por essas três regiões.
Fica claro que as distribuidoras repassam para as tarifas todo o custo com a compra dessa energia e pelo ser-
viço para levá-las até o consumidor.
Sala das Sessões, em de dezembro de 2015. – Deputado Marcelo Belinati, PP/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.464, DE 2015


(Do Sr. Evandro Roman)

Solicita informações à Ministra de Estado da Agricultura, Exma. Sra. Kátia Abreu, sobre o va-
lor do repasse de recursos da União e número de beneficiários, por Estado da Federação, para
pagamento do Seguro Defeso, bem como o valor do repasse e beneficiários por municípios
do Estado do Paraná
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 319

DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Com fundamento no Art. 50, §2º, da Constituição Federal e nos artigos 24, inciso V e §2º, e 115, inciso
I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicita-se a Excelentíssima Senhora Ministra Kátia Abreu
que informe:
1. Os valores do repasse de recursos da União e o número de beneficiários para pagamento do
Seguro Defeso em cada Unidade da Federação, discriminados mês a mês, desde 2010.
2. O número e relação nominal dos beneficiários e respectivo valor recebido a título do Seguro
Defeso em cada Município do Estado do Paraná, discriminados mês a mês, desde 2010.
Justificação
A resposta da presente solicitação possibilitará que sejam conhecidos tanto os valores repassados a título
de pagamento do Seguro Defeso, quanto o número de beneficiários em cada estado da federação.
Ademais, é importante conhecer também os valores gastos em cada um dos 399 municípios do Paraná
e o número de beneficiários e relação nominal em cada um deles, mês a mês.
Com esses dados, será possível: ter uma dimensão financeira do gasto efetuado pelo governo com o
auxílio para controlar a pesca na época de reprodução dos peixes; quantas pessoas são beneficiadas com o
Seguro Defeso e quais os estados que mais demandam o benefício; quanto é o gasto e o número de benefici-
ários por município do Paraná. Com a série histórica desde 2010 será possível avaliar a evolução dos gastos e
do número de beneficiários do Seguro Defeso.
Sala das Sessões, em 17 de novembro de 2015. – Deputado Evandro Roman, PSD/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.472, DE 2015
(Do Sr. Hugo Leal)

Solicita ao Excelentíssimo Ministro de Estado da Saúde, Dr. Marcelo Costa e Castro, informa-
ções sobre as responsabilidades assumidas e os procedimentos adotados pelo Ministério
para a realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito:
Tempo de Resultados.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, §2º da Constituição Federal e na forma dos artigos 115 e 116 do Regimen-
to Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, seja encaminho ao Exmo. Sr. Ministro de
Estado da Saúde, Dr. Marcelo Costa e Castro, o pedido de informações sobre as responsabilidades assumidas
e os procedimentos adotados pelo Ministério para a realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível
para a Segurança no Trânsito: Tempo de Resultados, na forma abaixo:
1 – Quais foram as responsabilidades assumidas pelo Ministério da Saúde em relação à realização da Se-
gunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito: Tempo de Resultados? A quais órgãos,
unidades ou servidores foram atribuídas as responsabilidades assumidas pelo Ministério?
2 – Quais as providências que o Ministério da Saúde tomou desde o início para o cumprimento dos en-
cargos que ficaram sob a sua responsabilidade?
3 – Qual a justificativa para a demora na licitação para a seleção da empresa que deveria dar apoio à re-
alização do Evento?
4 – Qual a justificativa para a seleção, em caráter emergencial, da Qualidade Eventos Especiais – Empre-
sa de Pequeno Porte com sede em Goiânia, para apoiar a realização do Evento? (Apresentar cópia do contrato
320 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

celebrado justificando o seu conteúdo no que diz respeito ao seu objeto, obrigações detalhadamente assumi-
das pela empresa contratada e valor do contrato). Dentre as responsabilidades assumidas pelo Ministério em
relação à realização do Evento, quais não estavam inseridas no objeto do Contrato?
5 – Qual a justificativa para a escolha do Centro Internacional de Convenções do Brasil para a realização
do Evento?
6 – Que providências esse Ministério pretende tomar em razão das diversas falhas detectadas na exe-
cução do contrato?
7 – Quais foram os critérios adotados para a seleção dos temas e respectivos expositores, que definiram
o conteúdo do Evento? Por que razão temas importantes como a formação do condutor veicular, a situação
dos profissionais do transporte de carga e passageiros e as condições de segurança dos veículos fabricados no
Brasil não foram nem mesmo considerados?
8 – Qual o motivo para não ter sido indicado(a) expositor(a) brasileiro(a) na sessão paralela do dia 19, sob
o tema DIREÇÃO SOB EFEITO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, uma vez que a Lei Seca e as respectivas ações de
fiscalização se afiguram como as principais medidas brasileiras, com resultados práticos e efetivos, em favor
da segurança no trânsito?
9 – Os objetivos da conferência mundial de “alto nível” foram atingidos? Sobre o tema “tempo de resul-
tados”, quais resultados foram os apresentados?
10 – Quais os materiais (físico ou eletrônico) foram entregues aos participantes registrando os conteú-
dos debatidos e apresentados?
11 – Qual o efeito prático da “Carta de Brasília” no governo brasileiro no aspecto das políticas de segu-
rança viária e as responsabilidades de sua execução?
12 – Qual ministério será o líder das ações registrada na “Carta de Brasília”?
13 – A quais órgãos serão atribuídas as responsabilidades de cada uma das 30 ações relacionadas na
“Carta de Brasília”?

Justificação
A realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito/2015 foi uma
excepcional conquista do Brasil que disputou com outros países integrantes dos classificados como “em de-
senvolvimento” que lideram o ranking mundial da violência no trânsito com índices muito superiores aos dos
países mais avançados.
A proposta central do evento, que reuniu mais de 100 representantes de países signatários do “pacto de
Moscou” (dentre esses, o Brasil), era fazer o balanço das metas e recomendações da DÉCADA DE AÇÃO PELA
SEGURANÇA NO TRÂNSITO (em fase de conclusão de sua primeira metade) e incentivar a inclusão do tema se-
gurança no trânsito na agenda de desenvolvimento pós-2015 em todo o mundo.
Seus objetivos principais eram a avaliação da implementação do Plano Global para a Década de Ação
para a Segurança Viária 2011-2020 nos países signatários, especialmente na área de gestão de todo o processo
que prevê intervenções planejadas e articuladas nas áreas de legislação, saúde, transporte, educação, infraes-
trutura, fiscalização, segurança de veículos e qualidade das vias de circulação.
A Conferência, do ponto de vista formal, foi organizada, de forma conjunta, pelo Governo brasileiro, pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo país sede da primeira Conferência (Rússia), como assim estabelece
o protocolo da ONU/OMS para eventos dessa natureza e dimensão abrangente.
Embora a organização estabelecesse cooperação entre o governo brasileiro, o governo russo e a OMS,
por óbvio, coube à equipe do país anfitrião (BRASIL) a responsabilidade de efetivamente cuidar de todos os as-
pectos logísticos para o sucesso de sua realização, bem como influir decisivamente na qualidade do conteúdo
das inúmeras e simultâneas sessões, não só na definição dos temas principais a serem expostos e debatidos
como na indicação de autoridades e especialistas que comporiam as mesas de cada exposição.
Assim, considerando a elevada responsabilidade nessa missão, foi constituído um Grupo de Trabalho
composto por representantes de vários ministérios e sob coordenação da equipe do Ministério da Saúde, as-
sumindo inteiramente a organização do evento que, em suma, reuniu na capital federal delegações oficiais
de mais de 100 países, as Nações Unidas, organizações intergovernamentais, pesquisadores, sociedade civil
e setor privado, a fim de reforçar os compromissos em torno de prioridades políticas e executivas na área de
segurança no trânsito.
A coordenação do lado brasileiro nas negociações para a realização da Conferência foi feita pelo Minis-
tério da Saúde, por meio da Diretora Deborah Carvalho Malta do Departamento de Vigilância de Doenças e
Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e sua equipe.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 321

Repise-se que a realização da 2ª Conferência Global, no Brasil, foi oficializada pela Resolução A/RES/68/269
da Assembleia Geral da ONU (http://roadsafetybrazil.com.br/assets/docs/doc1.pdf ), em 29 de abril de 2014, ou
seja, com antecedência de mais de 1 ano da data do evento.
Ocorre que a empresa contratada pelo Ministério da Saúde (Qualidade Eventos Especiais LIMITADA,
Registrada no CNP sob o número 02.378.056/0001-00 na categoria de Empresa de Pequeno Porte (EPP), com
sede em Goiânia) para apoiar na realização do evento de tal magnitude, proporcionando a referida estrutura,
foi selecionada em procedimento licitatório emergencial.
Não obstante esta situação de contratação emergencial, que, por si, já seria incompreensível, na medida
em que houve tempo razoável e suficiente para o planejamento adequado do evento, ficou a impressão de
que a empresa contratada sequer possuía expertise e qualificação suficientes para assumir o referido mister,
eis que ocorreram diversas falhas e problemas durante a execução do Contrato, os quais foram constatados
por assessores, colaboradores e participantes do evento, conforme detalhamento abaixo.
Vale destacar que um evento internacional como este, com presença de autoridades de todo o mun-
do com mais de uma dezena de línguas diferentes pressupõe e recomenda uma estrutura de planejamento
e organização que contemple empresas com experiência e competência para atender adequadamente uma
expressiva demanda oriunda desse seleto público. Essa necessidade já vinha sendo sinalizada desde o início
das tratativas por um dos membros da comissão de organização.
Ressalte-se ainda que os erros cometidos pela organização do Evento não se limitaram à seleção da em-
presa e sua respectiva atuação na execução do contrato. Também puderam ser detectadas várias omissões e
falhas em relação a assuntos que extrapolavam os serviços contratados, mas estavam igualmente na esfera de
atribuições e responsabilidades assumidas pelo Ministério da Saúde.
Seguem abaixo as críticas e comentários que chegaram ao nosso conhecimento:
1 – Dificuldades de acesso ao Centro de Convenções
O “Centro Internacional de Convenções do Brasil”, local escolhido para a realização do evento, trata-se de
local distante, sem qualquer infraestrutura comercial e de transporte. A sua escolha deveria ter sido precedida
de uma logística de acesso que facilitasse os deslocamentos. Mas não havia linhas regulares circulando duran-
te o evento (apenas nos horários de abertura e encerramento e em pontos pré-determinados) nem pessoal
de apoio com domínio de línguas estrangeiras. Também não houve o cuidado de estabelecer convênios com
cooperativas/empresas de taxi de modo a atender rapidamente demandas de transportes individualizados e
porta-a-porta.
A ironia nesse aspecto é de que se tratava de um evento de segurança no trânsito acontecendo em um
local que é a própria antítese da mobilidade sustentável: um lugar onde não se chega a pé, nem de bicicleta, nem
de transporte público – somente de carro ou taxi – e sem recursos adequados para a mobilidade de deficientes.
2 – Falhas no Credenciamento.
No que diz respeito ao credenciamento, havia poucos terminais para atender a demanda já conhecida
que superou a casa de 2 mil inscritos. Frequentemente o sistema (banco de dados) apresentava falhas, não
reconhecendo muitas inscrições previamente efetuadas. Perdia-se muito tempo para a verificação dessas ins-
crições e, quando resolvidas, algumas vezes o tipo de crachá não correspondia à efetiva representação do ins-
crito (Membro de Delegação + Organizador + Imprensa, etc.). Dois exemplos, foram emblemáticos. O crachá
do Deputado Hugo Leal, na cor preta, o indicava como representante da Santa Sé. O do Porta Voz da ABROT,
Fernando Diniz, na cor vermelha o indicava como Presidente Brasil.
Muitos inscritos que chegaram um pouco mais tarde no dia 18 (primeiro dia oficial da Conferência) já
não recebiam o crachá oficial impresso, e sim um feito no local, em papel branco, com a logomarca do even-
to e sua identificação. Esses também já não recebiam a bolsa e nem os vouchers para acesso ao restaurante.
Não havia controle de acesso, exceto na manhã do dia 18, quando da presença da Presidente da Repú-
blica para a abertura oficial. Qualquer pessoa, com ou sem crachá, tinha livre acesso ao Centro de Convenções
e a todas as salas onde se realizavam painéis, debates e sessões, exceto no salão principal nas cerimônias de
abertura e de encerramento onde se fazia a leitura ótica dos crachás.
A impressão que ficou – e registrada por muitos que manifestaram opinião – é a de que não houve cri-
tério para a distribuição de credenciais e nem controle do número de credenciais por instituição.
3 – Comunicação, informação e sinalização insuficientes e precárias
Independente do Programa Impresso (que não estava disponível a todos, pelos problemas anteriormente
relatados) não havia no Centro de Convenções Painéis e/ou cartazes com informações precisas sobre o crono-
grama das sessões e os locais exatos de sua realização. Os funcionários de apoio mal falavam outras línguas e
não sabiam orientar sobre o que acontecia nas salas.
322 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

A rede wifi de acesso à internet – fundamental para o tipo de público – não era estável (em muitos pon-
tos o sinal desaparecia) e era muito lenta.
A sala de imprensa não tinha coordenação e o acesso era aberto a qualquer um. Jornalistas brasileiros
e alguns estrangeiros que para lá se deslocavam em busca de informações atualizadas sobre o que já havia
acontecido saíam frustrados.
O site da Conferência (www.roadsafetybrazil.com) era estático, exibindo as informações originais do pe-
ríodo de credenciamento. Não havia banco de imagens (fotos e vídeos) nem a reprodução de documentos e
informações disponibilizadas pelos expositores.
4 – Sonorização e tradução Simultânea inexistentes ou precárias
O serviço de tradução simultânea foi um ponto extremamente crítico do evento. Em alguns casos, nem
tradução houve. A título de exemplo pode ser citado o painel “Parlamentares pela Segurança no Trânsito Glo-
bal – Construindo uma Rede de Legisladores”, que reuniu parlamentares da Armênia, Austrália, Brasil, Espanha,
Ghana, Inglaterra, Jamaica e Namíbia com a presença da Dra. Margareth Chan, diretora da OMS. Mesmo após
20 minutos do horário previsto para os debates não havia tradutores na cabine nem fones para os presentes.
Improvisadamente, um dos presentes na plateia, o Promotor de Justiça do Estado do Paraná, Dr. Cassio Hono-
rato, desconfortável com a situação, ofereceu-se para atuar precariamente como “tradutor consecutivo” por-
tuguês/inglês (ouvia um pequeno trecho e fazia sua versão). Já quase ao final, estabeleceu-se o serviço, mas,
infelizmente, a tradução do evento misturava-se à tradução da sala contígua em alguns fones. Esse problema
registrou certa recorrência o que afastava o interesse e a atenção de muitos participantes.
As mesas de som com o sistema de áudio e microfone eram, muitas vezes, atendidas por um único fun-
cionário. A mesma pessoa que controlava o som era a que operava os equipamentos de imagem (slides e ví-
deos) e era também o responsável por levar o microfone para a manifestação da plateia. Em um caso curioso,
registrado por um delegado brasileiro, a Ministra da Infraestrutura da Suécia teve que, ela mesma, descer do
palco para levar o microfone para um participante expor seu questionamento.
O painel da Comissão Econômica da ONU para a Europa (19/11), uma das mais importantes organiza-
ções mundiais que, junto com a OMS, lideram todo o movimento global pela melhoria da segurança viária, foi
apresentado todo em inglês. Não houve tradução e nem a presença dos tradutores no local. Isso resultou em
uma plateia quase vazia diante de um tema tão importante para o cenário global.
5 – Áreas de integração e apoio inadequadas
Embora houvesse do lado de fora do ambiente onde estavam montadas as salas das sessões uma área
de descanso (com cadeiras de madeira), ela era desprovida de máquinas de café e água e de pontos de energia
para recarga de celulares e computadores. Nessa área, inexistia sinal de Wi-Fi.
6 – Omissões relevantes no conteúdo temático
Embora o conteúdo temático das inúmeras sessões e painéis da Conferência tenha sido elaborado pri-
mordialmente pela OMS, não é admissível que não tenha havido forte interferência dos representantes do Brasil
para a efetiva presença de palestrantes e debatedores de nosso país em temas importantes.
Vale registrar a sessão paralela do dia 19 à tarde, sob o tema DIREÇÃO SOB EFEITO DE ÁLCOOL E OUTRAS
DROGAS. Se há uma medida efetiva brasileira em favor da segurança no trânsito, com resultados práticos e
registrados, esta foi a edição da LEI SECA. Tal Lei tem sido, inclusive, citada regularmente pela OMS como um
exemplo de efetividade na redução de acidentes para os países que decidem enfrentar o grave problema da
mistura bebida e direção.
Contudo, não havia na mesa diretora da sessão um único brasileiro para expor aos participantes estran-
geiros a – talvez – única medida brasileira que merecesse registro como ação para DÉCADA 2011 – 2020.
A capacidade da sala era insuficiente para o número de interessados e muitos assistentes – incluindo
nesse rol o Deputado Federal Hugo Leal, autor da referida lei – ficaram sem condições de ingressar no recinto.
A participação brasileira nessa importante sessão ficou limitada a três reduzidas intervenções de espe-
cialistas que, contrariando a orientação da mesa para que as manifestações fossem restringidas apenas a per-
guntas aos palestrantes estrangeiros, falaram um pouco sobre o caso brasileiro. Por dever de justiça e como
forma de saudá-los pela intervenção patriótica, cito-os nominalmente: Nazareno Affonso (da ANTP), Coronel
Marco Andrade (Coordenador da Fiscalização da Lei Seca no estado do Rio de Janeiro) e Rodolfo Rizzotto (Edi-
tor do Portal www.estradas.com.br e Coordenador do Movimento SOS Estradas).
Embora limitados ao cenário brasileiro, temas muito importantes não foram debatidos como, por exem-
plo, a formação do condutor veicular, a situação dos profissionais do transporte de carga e passageiros e as
condições de segurança dos veículos fabricados no Brasil que, em muitos casos, são inferiores àquelas nos pa-
íses de origem da indústria automobilística.
7 – Conclusão
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 323

Enfim, foram muitos os fatores que repercutiram negativamente em relação à organização da Conferên-
cia. Gente demais, informação de menos, tradução precária e uma agenda sem muito impacto e extenuante,
o que acabou levando grande número de pessoas a transitarem nas áreas comuns do centro de convenção,
mas sem nenhum ponto aglutinador.
A desorganização, a visível falta de profissionalismo à altura do Evento e, sobretudo, a ausência de um
cerimonial adequado às autoridades presentes, provocaram cenas constrangedoras em que presidentes de
instituições, representantes de governos estrangeiros, altos gestores e personalidades globais, como o Jean
Todt, Presidente da FIA e sua esposa a atriz Michelle Yeoh, enviada da ONU para Segurança Viária, tiveram que
ficar na fila do almoço, do lado de fora do restaurante/refeitório com ticket na mão e procurar algum lugar li-
vre para sentar e comer.
Embora para muitos participantes, especialmente os estrangeiros, a Conferência possa ter sido um su-
cesso, porque serviu para o estabelecimento de um novo acordo global, não apenas em torno de novas me-
tas, mas sobretudo, em torno de um expressivo fundo global de financiamento para a segurança viária, para o
Brasil, o saldo não foi tão positivo.
Entre os brasileiros presentes a sensação foi de constrangimento causado pelas diversas falhas na orga-
nização do Evento e pela incapacidade dos seus representantes oficiais liderarem a pauta de discussões.
Diante do exposto, na qualidade de Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro e
Membro-titular da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, venho requerer que a Câmara
dos Deputados, dentro da sua atuação fiscalizadora, encaminhe este Requerimento de Informação ao Minis-
tério da Saúde, a fim de que sejam respondidas todos os questionamentos formulados e esta Casa Legislativa
possa se posicionar sobre este assunto.
Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2015. – Deputado Hugo Leal, PROS/RJ.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.475, DE 2015
(Do Sr. Hugo Leal)

Solicita ao Excelentíssimo Ministro de Estado da Justiça, Sr. José Eduardo Cardoso, informa-
ções sobre as responsabilidades assumidas e os procedimentos adotados pelo Ministério
para a realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito:
Tempo de Resultados.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, §2º da Constituição Federal e na forma dos artigos 115 e 116 do Regimen-
to Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, seja encaminho ao Exmo. Sr. Ministro de
Estado da Justiça, Sr. José Eduardo Cardoso, o pedido de informações sobre as responsabilidades assumidas
e os procedimentos adotados pelo Ministério para a realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível
para a Segurança no Trânsito: Tempo de Resultados, na forma abaixo:
1 – Quais foram as responsabilidades assumidas pelo Ministério da Justiça em relação à realização da
Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito: Tempo de Resultados? A quais órgãos,
unidades ou servidores foram atribuídas as responsabilidades assumidas pelo Ministério?
2 – Quais as providências que o Ministério da Justiça tomou desde o início para o cumprimento dos en-
cargos que ficaram sob a sua responsabilidade?
3 – Qual a justificativa para a demora na licitação para a seleção da empresa que deveria dar apoio à re-
alização do Evento?
4 – Qual a justificativa para a seleção, em caráter emergencial, da Qualidade Eventos Especiais – Empre-
sa de Pequeno Porte com sede em Goiânia, para apoiar a realização do Evento? (Apresentar cópia do contrato
celebrado justificando o seu conteúdo no que diz respeito ao seu objeto, obrigações detalhadamente assumi-
das pela empresa contratada e valor do contrato). Dentre as responsabilidades assumidas pelo Ministério em
relação à realização do Evento, quais não estavam inseridas no objeto do Contrato?
324 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

5 – Qual a justificativa para a escolha do Centro Internacional de Convenções do Brasil para a realização
do Evento?
6 – Que providências esse Ministério pretende tomar em razão das diversas falhas detectadas na exe-
cução do contrato?
7 – Quais foram os critérios adotados para a seleção dos temas e respectivos expositores, que definiram
o conteúdo do Evento? Por que razão temas importantes como a formação do condutor veicular, a situação
dos profissionais do transporte de carga e passageiros e as condições de segurança dos veículos fabricados no
Brasil não foram nem mesmo considerados?
8 – Qual o motivo para não ter sido indicado(a) expositor(a) brasileiro(a) na sessão paralela do dia 19, sob
o tema DIREÇÃO SOB EFEITO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, uma vez que a Lei Seca e as respectivas ações de
fiscalização se afiguram como as principais medidas brasileiras, com resultados práticos e efetivos, em favor
da segurança no trânsito?
9 – Os objetivos da conferência mundial de “alto nível” foram atingidos? Sobre o tema “tempo de resul-
tados”, quais resultados foram os apresentados?
10 – Quais os materiais (físico ou eletrônico) foram entregues aos participantes registrando os conteú-
dos debatidos e apresentados?
11 – Qual o efeito prático da “Carta de Brasília” no governo brasileiro no aspecto das políticas de segu-
rança viária e as responsabilidades de sua execução?
12 – Qual ministério será o líder das ações registrada na “Carta de Brasília”?
13 – A quais órgãos serão atribuídas as responsabilidades de cada uma das 30 ações relacionadas na
“Carta de Brasília”?
Justificação
A realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito/2015 foi uma
excepcional conquista do Brasil que disputou com outros países integrantes dos classificados como “em de-
senvolvimento” que lideram o ranking mundial da violência no trânsito com índices muito superiores aos dos
países mais avançados.
A proposta central do evento, que reuniu mais de 100 representantes de países signatários do “pacto de
Moscou” (dentre esses, o Brasil), era fazer o balanço das metas e recomendações da DÉCADA DE AÇÃO PELA
SEGURANÇA NO TRÂNSITO (em fase de conclusão de sua primeira metade) e incentivar a inclusão do tema se-
gurança no trânsito na agenda de desenvolvimento pós-2015 em todo o mundo.
Seus objetivos principais eram a avaliação da implementação do Plano Global para a Década de Ação
para a Segurança Viária 2011-2020 nos países signatários, especialmente na área de gestão de todo o processo
que prevê intervenções planejadas e articuladas nas áreas de legislação, saúde, transporte, educação, infraes-
trutura, fiscalização, segurança de veículos e qualidade das vias de circulação.
A Conferência, do ponto de vista formal, foi organizada, de forma conjunta, pelo Governo brasileiro, pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo país sede da primeira Conferência (Rússia), como assim estabelece
o protocolo da ONU/OMS para eventos dessa natureza e dimensão abrangente.
Embora a organização estabelecesse cooperação entre o governo brasileiro, o governo russo e a OMS,
por óbvio, coube à equipe do país anfitrião (BRASIL) a responsabilidade de efetivamente cuidar de todos os as-
pectos logísticos para o sucesso de sua realização, bem como influir decisivamente na qualidade do conteúdo
das inúmeras e simultâneas sessões, não só na definição dos temas principais a serem expostos e debatidos
como na indicação de autoridades e especialistas que comporiam as mesas de cada exposição.
Assim, considerando a elevada responsabilidade nessa missão, foi constituído um Grupo de Trabalho com-
posto por representantes de vários ministérios e sob coordenação da equipe do Ministério da Saúde, assumindo
inteiramente a organização do evento que, em suma, reuniu na capital federal delegações oficiais de mais de 100
países, as Nações Unidas, organizações intergovernamentais, pesquisadores, sociedade civil e setor privado, a fim
de reforçar os compromissos em torno de prioridades políticas e executivas na área de segurança no trânsito.
A coordenação do lado brasileiro nas negociações para a realização da Conferência foi feita pelo Minis-
tério da Saúde, por meio da Diretora Deborah Carvalho Malta do Departamento de Vigilância de Doenças e
Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e sua equipe.
Repise-se que a realização da 2ª Conferência Global, no Brasil, foi oficializada pela Resolução A/RES/68/269
da Assembleia Geral da ONU (http://roadsafetybrazil.com.br/assets/docs/doc1.pdf ), em 29 de abril de 2014, ou
seja, com antecedência de mais de 1 ano da data do evento.
Ocorre que a empresa contratada pelo Ministério da Saúde (Qualidade Eventos Especiais LIMITADA,
Registrada no CNP sob o número 02.378.056/0001-00 na categoria de Empresa de Pequeno Porte (EPP), com
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 325

sede em Goiânia) para apoiar na realização do evento de tal magnitude, proporcionando a referida estrutura,
foi selecionada em procedimento licitatório emergencial.
Não obstante esta situação de contratação emergencial, que, por si, já seria incompreensível, na medida
em que houve tempo razoável e suficiente para o planejamento adequado do evento, ficou a impressão de
que a empresa contratada sequer possuía expertise e qualificação suficientes para assumir o referido mister,
eis que ocorreram diversas falhas e problemas durante a execução do Contrato, os quais foram constatados
por assessores, colaboradores e participantes do evento, conforme detalhamento abaixo.
Vale destacar que um evento internacional como este, com presença de autoridades de todo o mun-
do com mais de uma dezena de línguas diferentes pressupõe e recomenda uma estrutura de planejamento
e organização que contemple empresas com experiência e competência para atender adequadamente uma
expressiva demanda oriunda desse seleto público. Essa necessidade já vinha sendo sinalizada desde o início
das tratativas por um dos membros da comissão de organização.
Ressalte-se ainda que os erros cometidos pela organização do Evento não se limitaram à seleção da em-
presa e sua respectiva atuação na execução do contrato. Também puderam ser detectadas várias omissões e
falhas em relação a assuntos que extrapolavam os serviços contratados, mas estavam igualmente na esfera de
atribuições e responsabilidades assumidas pelo Governo Brasileiro.
Seguem abaixo as críticas e comentários que chegaram ao nosso conhecimento:
1 – Dificuldades de acesso ao Centro de Convenções
O “Centro Internacional de Convenções do Brasil”, local escolhido para a realização do evento, trata-se de
local distante, sem qualquer infraestrutura comercial e de transporte. A sua escolha deveria ter sido precedida de
uma logística de acesso que facilitasse os deslocamentos. Mas não havia linhas regulares circulando durante o
evento (apenas nos horários de abertura e encerramento e em pontos pré-determinados) nem pessoal de apoio
com domínio de línguas estrangeiras. Também não houve o cuidado de estabelecer convênios com cooperativas/
empresas de taxi de modo a atender rapidamente demandas de transportes individualizados e porta-a-porta.
A ironia nesse aspecto é de que se tratava de um evento de segurança no trânsito acontecendo em um
local que é a própria antítese da mobilidade sustentável: um lugar onde não se chega a pé, nem de bicicleta, nem
de transporte público – somente de carro ou taxi – e sem recursos adequados para a mobilidade de deficientes.
2 – Falhas no Credenciamento.
No que diz respeito ao credenciamento, havia poucos terminais para atender a demanda já conhecida
que superou a casa de 2 mil inscritos. Frequentemente o sistema (banco de dados) apresentava falhas, não
reconhecendo muitas inscrições previamente efetuadas. Perdia-se muito tempo para a verificação dessas ins-
crições e, quando resolvidas, algumas vezes o tipo de crachá não correspondia à efetiva representação do ins-
crito (Membro de Delegação + Organizador + Imprensa, etc.). Dois exemplos, foram emblemáticos. O crachá
do Deputado Hugo Leal, na cor preta, o indicava como representante da Santa Sé. O do Porta Voz da ABROT,
Fernando Diniz, na cor vermelha o indicava como Presidente Brasil.
Muitos inscritos que chegaram um pouco mais tarde no dia 18 (primeiro dia oficial da Conferência) já
não recebiam o crachá oficial impresso, e sim um feito no local, em papel branco, com a logomarca do even-
to e sua identificação. Esses também já não recebiam a bolsa e nem os vouchers para acesso ao restaurante.
Não havia controle de acesso, exceto na manhã do dia 18, quando da presença da Presidente da Repú-
blica para a abertura oficial. Qualquer pessoa, com ou sem crachá, tinha livre acesso ao Centro de Convenções
e a todas as salas onde se realizavam painéis, debates e sessões, exceto no salão principal nas cerimônias de
abertura e de encerramento onde se fazia a leitura ótica dos crachás.
A impressão que ficou – e registrada por muitos que manifestaram opinião – é a de que não houve cri-
tério para a distribuição de credenciais e nem controle do número de credenciais por instituição.
3 – Comunicação, informação e sinalização insuficientes e precárias
Independente do Programa Impresso (que não estava disponível a todos, pelos problemas anteriormente
relatados) não havia no Centro de Convenções Painéis e/ou cartazes com informações precisas sobre o crono-
grama das sessões e os locais exatos de sua realização. Os funcionários de apoio mal falavam outras línguas e
não sabiam orientar sobre o que acontecia nas salas.
A rede wifi de acesso à internet – fundamental para o tipo de público – não era estável (em muitos pon-
tos o sinal desaparecia) e era muito lenta.
A sala de imprensa não tinha coordenação e o acesso era aberto a qualquer um. Jornalistas brasileiros
e alguns estrangeiros que para lá se deslocavam em busca de informações atualizadas sobre o que já havia
acontecido saíam frustrados.
326 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

O site da Conferência (www.roadsafetybrazil.com) era estático, exibindo as informações originais do pe-


ríodo de credenciamento. Não havia banco de imagens (fotos e vídeos) nem a reprodução de documentos e
informações disponibilizadas pelos expositores.
4 – Sonorização e tradução Simultânea inexistentes ou precárias
O serviço de tradução simultânea foi um ponto extremamente crítico do evento. Em alguns casos, nem
tradução houve. A título de exemplo pode ser citado o painel “Parlamentares pela Segurança no Trânsito Glo-
bal – Construindo uma Rede de Legisladores”, que reuniu parlamentares da Armênia, Austrália, Brasil, Espanha,
Ghana, Inglaterra, Jamaica e Namíbia com a presença da Dra. Margareth Chan, diretora da OMS. Mesmo após
20 minutos do horário previsto para os debates não havia tradutores na cabine nem fones para os presentes.
Improvisadamente, um dos presentes na plateia, o Promotor de Justiça do Estado do Paraná, Dr. Cassio Hono-
rato, desconfortável com a situação, ofereceu-se para atuar precariamente como “tradutor consecutivo” por-
tuguês/inglês (ouvia um pequeno trecho e fazia sua versão). Já quase ao final, estabeleceu-se o serviço, mas,
infelizmente, a tradução do evento misturava-se à tradução da sala contígua em alguns fones. Esse problema
registrou certa recorrência o que afastava o interesse e a atenção de muitos participantes.
As mesas de som com o sistema de áudio e microfone eram, muitas vezes, atendidas por um único fun-
cionário. A mesma pessoa que controlava o som era a que operava os equipamentos de imagem (slides e ví-
deos) e era também o responsável por levar o microfone para a manifestação da plateia. Em um caso curioso,
registrado por um delegado brasileiro, a Ministra da Infraestrutura da Suécia teve que, ela mesma, descer do
palco para levar o microfone para um participante expor seu questionamento.
O painel da Comissão Econômica da ONU para a Europa (19/11), uma das mais importantes organiza-
ções mundiais que, junto com a OMS, lideram todo o movimento global pela melhoria da segurança viária, foi
apresentado todo em inglês. Não houve tradução e nem a presença dos tradutores no local. Isso resultou em
uma plateia quase vazia diante de um tema tão importante para o cenário global.
5 – Áreas de integração e apoio inadequadas
Embora houvesse do lado de fora do ambiente onde estavam montadas as salas das sessões uma área
de descanso (com cadeiras de madeira), ela era desprovida de máquinas de café e água e de pontos de energia
para recarga de celulares e computadores. Nessa área, inexistia sinal de Wi-Fi.
6 – Omissões relevantes no conteúdo temático
Embora o conteúdo temático das inúmeras sessões e painéis da Conferência tenha sido elaborado pri-
mordialmente pela OMS, não é admissível que não tenha havido forte interferência dos representantes do Brasil
para a efetiva presença de palestrantes e debatedores de nosso país em temas importantes.
Vale registrar a sessão paralela do dia 19 à tarde, sob o tema DIREÇÃO SOB EFEITO DE ÁLCOOL E OUTRAS
DROGAS. Se há uma medida efetiva brasileira em favor da segurança no trânsito, com resultados práticos e
registrados, esta foi a edição da LEI SECA. Tal Lei tem sido, inclusive, citada regularmente pela OMS como um
exemplo de efetividade na redução de acidentes para os países que decidem enfrentar o grave problema da
mistura bebida e direção.
Contudo, não havia na mesa diretora da sessão um único brasileiro para expor aos participantes estran-
geiros a – talvez – única medida brasileira que merecesse registro como ação para DÉCADA 2011 – 2020.
A capacidade da sala era insuficiente para o número de interessados e muitos assistentes – incluindo
nesse rol o Deputado Federal Hugo Leal, autor da referida lei – ficaram sem condições de ingressar no recinto.
A participação brasileira nessa importante sessão ficou limitada a três reduzidas intervenções de espe-
cialistas que, contrariando a orientação da mesa para que as manifestações fossem restringidas apenas a per-
guntas aos palestrantes estrangeiros, falaram um pouco sobre o caso brasileiro. Por dever de justiça e como
forma de saudá-los pela intervenção patriótica, cito-os nominalmente: Nazareno Affonso (da ANTP), Coronel
Marco Andrade (Coordenador da Fiscalização da Lei Seca no estado do Rio de Janeiro) e Rodolfo Rizzotto (Edi-
tor do Portal www.estradas.com.br e Coordenador do Movimento SOS Estradas).
Embora limitados ao cenário brasileiro, temas muito importantes não foram debatidos como, por exem-
plo, a formação do condutor veicular, a situação dos profissionais do transporte de carga e passageiros e as
condições de segurança dos veículos fabricados no Brasil que, em muitos casos, são inferiores àquelas nos pa-
íses de origem da indústria automobilística.
7 – Conclusão
Enfim, foram muitos os fatores que repercutiram negativamente em relação à organização da Conferên-
cia. Gente demais, informação de menos, tradução precária e uma agenda sem muito impacto e extenuante,
o que acabou levando grande número de pessoas a transitarem nas áreas comuns do centro de convenção,
mas sem nenhum ponto aglutinador.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 327

A desorganização, a visível falta de profissionalismo à altura do Evento e, sobretudo, a ausência de um ceri-


monial adequado às autoridades presentes, provocaram cenas constrangedoras em que presidentes de instituições,
representantes de governos estrangeiros, altos gestores e personalidades globais, como o Jean Todt, Presidente
da FIA e sua esposa a atriz Michelle Yeoh, enviada da ONU para Segurança Viária, tiveram que ficar na fila do almo-
ço, do lado de fora do restaurante/refeitório com ticket na mão e procurar algum lugar livre para sentar e comer.
Embora para muitos participantes, especialmente os estrangeiros, a Conferência possa ter sido um su-
cesso, porque serviu para o estabelecimento de um novo acordo global, não apenas em torno de novas me-
tas, mas sobretudo, em torno de um expressivo fundo global de financiamento para a segurança viária, para o
Brasil, o saldo não foi tão positivo.
Entre os brasileiros presentes a sensação foi de constrangimento causado pelas diversas falhas na orga-
nização do Evento e pela incapacidade dos seus representantes oficiais liderarem a pauta de discussões.
Diante do exposto, na qualidade de Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro e Membro-
-titular da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, venho requerer que a Câmara dos Deputados,
dentro da sua atuação fiscalizadora, encaminhe este Requerimento de Informação ao Ministério da Justiça, a fim de que
sejam respondidos todos os questionamentos formulados e esta Casa Legislativa possa se posicionar sobre este assunto.
Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2015. – Deputado Hugo Leal, PROS/RJ.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.476, DE 2015
(Do Sr. Hugo Leal)

Solicita ao Excelentíssimo Ministro de Estado das Cidades, Sr. Gilberto Kassab, informações
sobre as responsabilidades assumidas e os procedimentos adotados pelo Ministério para a
realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito: Tempo
de Resultados.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, §2º da Constituição Federal e na forma dos artigos 115 e 116 do Regimen-
to Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, seja encaminho ao Exmo. Sr. Ministro de
Estado das Cidades, Sr. Gilberto Kassab, o pedido de informações sobre as responsabilidades assumidas e os
procedimentos adotados pelo Ministério para a realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível para
a Segurança no Trânsito: Tempo de Resultados, na forma abaixo:
1 – Quais foram as responsabilidades assumidas pelo Ministério das Cidades em relação à realização da
Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito: Tempo de Resultados? A quais órgãos,
unidades ou servidores foram atribuídas as responsabilidades assumidas pelo Ministério?
2 – Quais as providências que o Ministério das Cidades tomou desde o início para o cumprimento dos
encargos que ficaram sob a sua responsabilidade?
3 – Qual a justificativa para a demora na licitação para a seleção da empresa que deveria dar apoio à re-
alização do Evento?
4 – Qual a justificativa para a seleção, em caráter emergencial, da Qualidade Eventos Especiais –
Empresa de Pequeno Porte com sede em Goiânia, para apoiar a realização do Evento? (Apresentar có-
pia do contrato celebrado justificando o seu conteúdo no que diz respeito ao seu objeto, obrigações
detalhadamente assumidas pela empresa contratada e valor do contrato). Dentre as responsabilidades
assumidas pelo Ministério em relação à realização do Evento, quais não estavam inseridas no objeto
do Contrato?
5 – Qual a justificativa para a escolha do Centro Internacional de Convenções do Brasil para a realização do Evento?
6 – Que providências esse Ministério pretende tomar em razão das diversas falhas detectadas na exe-
cução do contrato?
7 – Quais foram os critérios adotados para a seleção dos temas e respectivos expositores, que definiram
o conteúdo do Evento? Por que razão temas importantes como a formação do condutor veicular, a situação
328 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

dos profissionais do transporte de carga e passageiros e as condições de segurança dos veículos fabricados no
Brasil não foram nem mesmo considerados?
8 – Qual o motivo para não ter sido indicado(a) expositor(a) brasileiro(a) na sessão paralela do dia 19, sob
o tema DIREÇÃO SOB EFEITO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS, uma vez que a Lei Seca e as respectivas ações de
fiscalização se afiguram como as principais medidas brasileiras, com resultados práticos e efetivos, em favor
da segurança no trânsito?
9 – Os objetivos da conferência mundial de “alto nível” foram atingidos? Sobre o tema “tempo de resul-
tados”, quais resultados foram os apresentados?
10 – Quais os materiais (físico ou eletrônico) foram entregues aos participantes registrando os conteú-
dos debatidos e apresentados?
11 – Qual o efeito prático da “Carta de Brasília” no governo brasileiro no aspecto das políticas de segu-
rança viária e as responsabilidades de sua execução?
12 – Qual ministério será o líder das ações registrada na “Carta de Brasília”?
13 – A quais órgãos serão atribuídas as responsabilidades de cada uma das 30 ações relacionadas na
“Carta de Brasília”?
Justificação
A realização da Segunda Conferência Global de Alto Nível para a Segurança no Trânsito/2015 foi uma excep-
cional conquista do Brasil que disputou com outros países integrantes dos classificados como “em desenvolvimento”
que lideram o ranking mundial da violência no trânsito com índices muito superiores aos dos países mais avançados.
A proposta central do evento, que reuniu mais de 100 representantes de países signatários do “pacto de
Moscou” (dentre esses, o Brasil), era fazer o balanço das metas e recomendações da DÉCADA DE AÇÃO PELA
SEGURANÇA NO TRÂNSITO (em fase de conclusão de sua primeira metade) e incentivar a inclusão do tema se-
gurança no trânsito na agenda de desenvolvimento pós-2015 em todo o mundo.
Seus objetivos principais eram a avaliação da implementação do Plano Global para a Década de Ação
para a Segurança Viária 2011-2020 nos países signatários, especialmente na área de gestão de todo o processo
que prevê intervenções planejadas e articuladas nas áreas de legislação, saúde, transporte, educação, infraes-
trutura, fiscalização, segurança de veículos e qualidade das vias de circulação.
A Conferência, do ponto de vista formal, foi organizada, de forma conjunta, pelo Governo brasileiro, pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo país sede da primeira Conferência (Rússia), como assim estabelece
o protocolo da ONU/OMS para eventos dessa natureza e dimensão abrangente.
Embora a organização estabelecesse cooperação entre o governo brasileiro, o governo russo e a OMS,
por óbvio, coube à equipe do país anfitrião (BRASIL) a responsabilidade de efetivamente cuidar de todos os as-
pectos logísticos para o sucesso de sua realização, bem como influir decisivamente na qualidade do conteúdo
das inúmeras e simultâneas sessões, não só na definição dos temas principais a serem expostos e debatidos
como na indicação de autoridades e especialistas que comporiam as mesas de cada exposição.
Assim, considerando a elevada responsabilidade nessa missão, foi constituído um Grupo de Trabalho com-
posto por representantes de vários ministérios e sob coordenação da equipe do Ministério da Saúde, assumindo
inteiramente a organização do evento que, em suma, reuniu na capital federal delegações oficiais de mais de 100
países, as Nações Unidas, organizações intergovernamentais, pesquisadores, sociedade civil e setor privado, a fim de
reforçar os compromissos em torno de prioridades políticas e executivas na área de segurança no trânsito.
A coordenação do lado brasileiro nas negociações para a realização da Conferência foi feita pelo Minis-
tério da Saúde, por meio da Diretora Deborah Carvalho Malta do Departamento de Vigilância de Doenças e
Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e sua equipe.
Repise-se que a realização da 2ª Conferência Global, no Brasil, foi oficializada pela Resolução A/RES/68/269
da Assembleia Geral da ONU (http://roadsafetybrazil.com.br/assets/docs/doc1.pdf ), em 29 de abril de 2014, ou
seja, com antecedência de mais de 1 ano da data do evento.
Ocorre que a empresa contratada pelo Ministério da Saúde (Qualidade Eventos Especiais LIMITADA,
Registrada no CNP sob o número 02.378.056/0001-00 na categoria de Empresa de Pequeno Porte (EPP), com
sede em Goiânia) para apoiar na realização do evento de tal magnitude, proporcionando a referida estrutura,
foi selecionada em procedimento licitatório emergencial.
Não obstante esta situação de contratação emergencial, que, por si, já seria incompreensível, na medida
em que houve tempo razoável e suficiente para o planejamento adequado do evento, ficou a impressão de
que a empresa contratada sequer possuía expertise e qualificação suficientes para assumir o referido mister,
eis que ocorreram diversas falhas e problemas durante a execução do Contrato, os quais foram constatados
por assessores, colaboradores e participantes do evento, conforme detalhamento abaixo.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 329

Vale destacar que um evento internacional como este, com presença de autoridades de todo o mun-
do com mais de uma dezena de línguas diferentes pressupõe e recomenda uma estrutura de planejamento
e organização que contemple empresas com experiência e competência para atender adequadamente uma
expressiva demanda oriunda desse seleto público. Essa necessidade já vinha sendo sinalizada desde o início
das tratativas por um dos membros da comissão de organização.
Ressalte-se ainda que os erros cometidos pela organização do Evento não se limitaram à seleção da em-
presa e sua respectiva atuação na execução do contrato. Também puderam ser detectadas várias omissões e
falhas em relação a assuntos que extrapolavam os serviços contratados, mas estavam igualmente na esfera de
atribuições e responsabilidades assumidas pelo Governo Brasileiro.
Seguem abaixo as críticas e comentários que chegaram ao nosso conhecimento:
1 – Dificuldades de acesso ao Centro de Convenções
O “Centro Internacional de Convenções do Brasil”, local escolhido para a realização do evento, trata-se de
local distante, sem qualquer infraestrutura comercial e de transporte. A sua escolha deveria ter sido precedida de
uma logística de acesso que facilitasse os deslocamentos. Mas não havia linhas regulares circulando durante o
evento (apenas nos horários de abertura e encerramento e em pontos pré-determinados) nem pessoal de apoio
com domínio de línguas estrangeiras. Também não houve o cuidado de estabelecer convênios com cooperativas/
empresas de taxi de modo a atender rapidamente demandas de transportes individualizados e porta-a-porta.
A ironia nesse aspecto é de que se tratava de um evento de segurança no trânsito acontecendo em um
local que é a própria antítese da mobilidade sustentável: um lugar onde não se chega a pé, nem de bicicleta, nem
de transporte público – somente de carro ou taxi – e sem recursos adequados para a mobilidade de deficientes.
2 – Falhas no Credenciamento.
No que diz respeito ao credenciamento, havia poucos terminais para atender a demanda já conhecida
que superou a casa de 2 mil inscritos. Frequentemente o sistema (banco de dados) apresentava falhas, não
reconhecendo muitas inscrições previamente efetuadas. Perdia-se muito tempo para a verificação dessas ins-
crições e, quando resolvidas, algumas vezes o tipo de crachá não correspondia à efetiva representação do ins-
crito (Membro de Delegação + Organizador + Imprensa, etc.). Dois exemplos, foram emblemáticos. O crachá
do Deputado Hugo Leal, na cor preta, o indicava como representante da Santa Sé. O do Porta Voz da ABROT,
Fernando Diniz, na cor vermelha o indicava como Presidente Brasil.
Muitos inscritos que chegaram um pouco mais tarde no dia 18 (primeiro dia oficial da Conferência) já
não recebiam o crachá oficial impresso, e sim um feito no local, em papel branco, com a logomarca do even-
to e sua identificação. Esses também já não recebiam a bolsa e nem os vouchers para acesso ao restaurante.
Não havia controle de acesso, exceto na manhã do dia 18, quando da presença da Presidente da Repú-
blica para a abertura oficial. Qualquer pessoa, com ou sem crachá, tinha livre acesso ao Centro de Convenções
e a todas as salas onde se realizavam painéis, debates e sessões, exceto no salão principal nas cerimônias de
abertura e de encerramento onde se fazia a leitura ótica dos crachás.
A impressão que ficou – e registrada por muitos que manifestaram opinião – é a de que não houve cri-
tério para a distribuição de credenciais e nem controle do número de credenciais por instituição.
3 – Comunicação, informação e sinalização insuficientes e precárias
Independente do Programa Impresso (que não estava disponível a todos, pelos problemas anteriormente
relatados) não havia no Centro de Convenções Painéis e/ou cartazes com informações precisas sobre o crono-
grama das sessões e os locais exatos de sua realização. Os funcionários de apoio mal falavam outras línguas e
não sabiam orientar sobre o que acontecia nas salas.
A rede wifi de acesso à internet – fundamental para o tipo de público – não era estável (em muitos pon-
tos o sinal desaparecia) e era muito lenta.
A sala de imprensa não tinha coordenação e o acesso era aberto a qualquer um. Jornalistas brasileiros
e alguns estrangeiros que para lá se deslocavam em busca de informações atualizadas sobre o que já havia
acontecido saíam frustrados.
O site da Conferência (www.roadsafetybrazil.com) era estático, exibindo as informações originais do pe-
ríodo de credenciamento. Não havia banco de imagens (fotos e vídeos) nem a reprodução de documentos e
informações disponibilizadas pelos expositores.
4 – Sonorização e tradução Simultânea inexistentes ou precárias
O serviço de tradução simultânea foi um ponto extremamente crítico do evento. Em alguns casos, nem
tradução houve. A título de exemplo pode ser citado o painel “Parlamentares pela Segurança no Trânsito Glo-
bal – Construindo uma Rede de Legisladores”, que reuniu parlamentares da Armênia, Austrália, Brasil, Espanha,
Ghana, Inglaterra, Jamaica e Namíbia com a presença da Dra. Margareth Chan, diretora da OMS. Mesmo após
20 minutos do horário previsto para os debates não havia tradutores na cabine nem fones para os presentes.
330 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Improvisadamente, um dos presentes na plateia, o Promotor de Justiça do Estado do Paraná, Dr. Cassio Hono-
rato, desconfortável com a situação, ofereceu-se para atuar precariamente como “tradutor consecutivo” por-
tuguês/inglês (ouvia um pequeno trecho e fazia sua versão). Já quase ao final, estabeleceu-se o serviço, mas,
infelizmente, a tradução do evento misturava-se à tradução da sala contígua em alguns fones. Esse problema
registrou certa recorrência o que afastava o interesse e a atenção de muitos participantes.
As mesas de som com o sistema de áudio e microfone eram, muitas vezes, atendidas por um único fun-
cionário. A mesma pessoa que controlava o som era a que operava os equipamentos de imagem (slides e ví-
deos) e era também o responsável por levar o microfone para a manifestação da plateia. Em um caso curioso,
registrado por um delegado brasileiro, a Ministra da Infraestrutura da Suécia teve que, ela mesma, descer do
palco para levar o microfone para um participante expor seu questionamento.
O painel da Comissão Econômica da ONU para a Europa (19/11), uma das mais importantes organiza-
ções mundiais que, junto com a OMS, lideram todo o movimento global pela melhoria da segurança viária, foi
apresentado todo em inglês. Não houve tradução e nem a presença dos tradutores no local. Isso resultou em
uma plateia quase vazia diante de um tema tão importante para o cenário global.
5 – Áreas de integração e apoio inadequadas
Embora houvesse do lado de fora do ambiente onde estavam montadas as salas das sessões uma área
de descanso (com cadeiras de madeira), ela era desprovida de máquinas de café e água e de pontos de energia
para recarga de celulares e computadores. Nessa área, inexistia sinal de Wi-Fi.
6 – Omissões relevantes no conteúdo temático
Embora o conteúdo temático das inúmeras sessões e painéis da Conferência tenha sido elaborado pri-
mordialmente pela OMS, não é admissível que não tenha havido forte interferência dos representantes do Brasil
para a efetiva presença de palestrantes e debatedores de nosso país em temas importantes.
Vale registrar a sessão paralela do dia 19 à tarde, sob o tema DIREÇÃO SOB EFEITO DE ÁLCOOL E OUTRAS DRO-
GAS. Se há uma medida efetiva brasileira em favor da segurança no trânsito, com resultados práticos e registrados,
esta foi a edição da LEI SECA. Tal Lei tem sido, inclusive, citada regularmente pela OMS como um exemplo de efetivi-
dade na redução de acidentes para os países que decidem enfrentar o grave problema da mistura bebida e direção.
Contudo, não havia na mesa diretora da sessão um único brasileiro para expor aos participantes estran-
geiros a – talvez – única medida brasileira que merecesse registro como ação para DÉCADA 2011 – 2020.
A capacidade da sala era insuficiente para o número de interessados e muitos assistentes – incluin-
do nesse rol o Deputado Federal Hugo Leal, autor da referida lei – ficaram sem condições de ingressar no
recinto.
A participação brasileira nessa importante sessão ficou limitada a três reduzidas intervenções de espe-
cialistas que, contrariando a orientação da mesa para que as manifestações fossem restringidas apenas a per-
guntas aos palestrantes estrangeiros, falaram um pouco sobre o caso brasileiro. Por dever de justiça e como
forma de saudá-los pela intervenção patriótica, cito-os nominalmente: Nazareno Affonso (da ANTP), Coronel
Marco Andrade (Coordenador da Fiscalização da Lei Seca no estado do Rio de Janeiro) e Rodolfo Rizzotto (Edi-
tor do Portal www.estradas.com.br e Coordenador do Movimento SOS Estradas).
Embora limitados ao cenário brasileiro, temas muito importantes não foram debatidos como, por exem-
plo, a formação do condutor veicular, a situação dos profissionais do transporte de carga e passageiros e as
condições de segurança dos veículos fabricados no Brasil que, em muitos casos, são inferiores àquelas nos pa-
íses de origem da indústria automobilística.
7 – Conclusão
Enfim, foram muitos os fatores que repercutiram negativamente em relação à organização da Conferên-
cia. Gente demais, informação de menos, tradução precária e uma agenda sem muito impacto e extenuante,
o que acabou levando grande número de pessoas a transitarem nas áreas comuns do centro de convenção,
mas sem nenhum ponto aglutinador.
A desorganização, a visível falta de profissionalismo à altura do Evento e, sobretudo, a ausência de um
cerimonial adequado às autoridades presentes, provocaram cenas constrangedoras em que presidentes de
instituições, representantes de governos estrangeiros, altos gestores e personalidades globais, como o Jean
Todt, Presidente da FIA e sua esposa a atriz Michelle Yeoh, enviada da ONU para Segurança Viária, tiveram que
ficar na fila do almoço, do lado de fora do restaurante/refeitório com ticket na mão e procurar algum lugar li-
vre para sentar e comer.
Embora para muitos participantes, especialmente os estrangeiros, a Conferência possa ter sido um su-
cesso, porque serviu para o estabelecimento de um novo acordo global, não apenas em torno de novas me-
tas, mas sobretudo, em torno de um expressivo fundo global de financiamento para a segurança viária, para o
Brasil, o saldo não foi tão positivo.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 331

Entre os brasileiros presentes a sensação foi de constrangimento causado pelas diversas falhas na orga-
nização do Evento e pela incapacidade dos seus representantes oficiais liderarem a pauta de discussões.
Diante do exposto, na qualidade de Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro e
Membro-titular da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, venho requerer que a Câmara
dos Deputados, dentro da sua atuação fiscalizadora, encaminhe este Requerimento de Informação ao Ministé-
rio das Cidades, a fim de que sejam respondidos todos os questionamentos formulados e esta Casa Legislativa
possa se posicionar sobre este assunto.
Sala das Sessões, 16 de dezembro de 2015. – Deputado Hugo Leal, PROS/RJ.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.482, DE 2015
(Do Sr. Hissa Abrahão)

Requer informações ao Ministério da Saúde acerca da previsão de campanhas publicitárias


de conscientização e e combate ao mosquito Aedes Egypt.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA,“AD REFERENDUM”DA MESA, DO PA-
RECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO ENCAMINHAMENTO.
Excelentíssimo Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, com base no § 2º do art. 50 da Constituição Federal, combinado com o art.
115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, que, ouvida a Mesa, seja encaminhado
ao Excelentíssimo Ministro da Saúde, pedido de informação sobre a previsão de campanhas publicitárias de
conscientização e combate ao Aedes Egypt, mosquito transmissor da Dengue e do Zika Vírus.
Sala de Sessões, em de dezembro de 2015. – Deputado Hissa Abrahão, PPS/AM.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.489, DE 2015
(Do Sr. Goulart)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Saúde, Marcelo Castro, a respeito das ações sanitárias
de combate ao Aedes aegypti e Aedes albopictus, assim como às doenças relacionadas, den-
gue, chikungunya e zika, e, finalmente, quanto ao volume, capacidade, produção e eficácia das
vacinas utilizadas para prevenção dessas doenças.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, com base no §2º do art. 50 da Constituição Federal, e na forma do artigo
115, inciso I, e artigo 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que sejam solicitadas informações
ao Sr. Ministro da Saúde, Marcelo Castro, a respeito dos métodos de combate ao Aedes aegypti e Aedes albo-
pictus, assim como às doenças relacionadas, dengue, chikungunya e zika, e, finalmente, quanto ao volume,
capacidade, produção e eficácia das vacinas utilizadas para prevenção dessas doenças.
Justificação
O Brasil vive uma epidemia de dengue com mais de 745 mil casos só neste ano. Mas esta não é a única doença
transmitida pelo mosquito aedes aegypti.
Nos últimos meses, o país passou a registrar casos de duas “primas” da dengue. Elas atendem pelos nomes
exóticos de chikungunya e zika, são transmitidas pelo mesmo mosquito e têm alguns sintomas semelhantes.
332 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Até 18 de abril deste ano de 2015, foram registrados 1.688 casos de chikungunya. Os primeiros casos “na-
tivos” da doença no Brasil apareceram em setembro do ano passado em Oiapoque, no Amapá. Antes disso, já
haviam sido detectados casos de pessoas que contraíram a virose fora do país. A origem do nome chikungunya
é africana e significa “aqueles que se dobram”. É uma referência à postura dos doentes, que andam curvados
por sentirem dores fortes nas articulações.
É transmitida pelos mosquitos aedes aegypti (presente em áreas urbanas) e aedes albopictus (presente
em áreas rurais).
Especula-se que a Zika pode ter sido detectada na Bahia, mas isso ainda não foi confirmado. A suspeita
é de que ela tenha sido trazida para o Brasil durante a Copa do Mundo. Mais uma vez, o aedes aegypti é o vilão
da história. Mas o vírus também é transmitido pelo aedes albopictus e outros tipos de aedes.
Entre tantas notícias e discussões acerca da gravidade do crescimento dos números relativos à doença,
há a informação de que o Instituto Butantan aguarda há oito meses autorização para avançar à última fase de
testes da vacina contra a dengue. A solicitação foi feita pela ANVISA em 10 de abril, mas ainda não há uma data
definida para essa etapa da pesquisa.
Neste sentido, apresentamos este Requerimento para obtenção de esclarecimentos das ações para o com-
bate do aedes egypti e aedes albopictus implantadas pelo Ministério da Saúde, assim como explicações sobre os
motivos pelos quais até a presente data não foi dada autorização para a conclusão dos testes do Instituto Butantan.
Sala das sessões, 10 de dezembro de 2015. – Deputado Goulart, PSD/SP.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.505, DE 2016
(Do Sr. Samuel Moreira)

Requer informações ao Exmo. Senhor Ministro de Estado da Fazenda sobre as fontes de recursos uti-
lizadas pelo governo federal para pagamento de dívidas deste junto ao BNDES, Caixa, FGTS e BB, no
montante de R$ 72,4 bilhões, apontadas pelo Tribunal de Contas da União como “pedaladas fiscais”.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 50, § 2º, da Constituição Federal, combinado com os arts.
115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja solicitado ao Exmo. Senhor NELSON BAR-
BOSA, Ministro de Estado da Fazenda, que preste a esta Casa as seguintes informações:
a) as fontes de recursos utilizadas pelo governo federal para pagamento de dívidas deste junto ao
BNDES, Caixa, FGTS e BB, no montante de R$ 72,4 bilhões, relativos às “pedaladas fiscais” apontadas
pelo Tribunal de Contas da União nos exercícios de 2014/2015, conforme Nota à Imprensa publicada
pelo Ministério da Fazenda em 30/12/2015, e disponibilizada no Portal de Notícias do órgão às 16h59;
b) em relação aos recursos vinculados utilizados no pagamento das dívidas mencionadas no item
anterior, informar a respectiva vinculação original, o valor utilizado de cada órgão, fundo ou despe-
sa, bem como instrumento legal que autorizou a desvinculação;
c) elaborar demonstrativo que evidencie, nos últimos dez exercícios financeiros (2006 a 2015),
os recursos financeiros que foram desvinculados das finalidades originalmente previstas, a nova
destinação dos recursos e os respectivos instrumentos legais que autorizaram a desvinculação; e
d) encaminhar, se disponível, cópia de pareceres jurídicos e outros documentos técnicos elaborados
no âmbito do Poder Executivo que fundamentaram as desvinculações realizadas, sobretudo em face
do art. 62, § 1º, I, d, da Constituição Federal, que veda a edição de medidas provisórias sobre matéria
relativa a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamentos, créditos adicionais e suplemen-
tares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º.
1 Disponível em http://www.fazenda.gov.br/noticias/2015/dezembro/uniao-paga-valores-devidos-a-bancos-publicos-e-ao-fgts-1 .
Acesso em 14/01/2016.
2 Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/tesouro-paga-724-bilhoes-em-pedaladas-18385150. Acesso em 25/01/jan 2016.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 333

Justificação
No último dia 30/12/2015 , o Ministério da Fazenda comunicou aos meios de comunicação, mediante
1

Nota à Imprensa publicada às 16h59 em seu Portal de Notícias na internet, o pagamento de R$ 72,4 bilhões,
relativos a débitos da União junto ao Banco do Brasil, BNDES e FGTS.
Este montante alcançaria o pagamento de todo o passivo relativo às “pedaladas fiscais” apontadas pelo
Tribunal de Contas da União, e referentes aos exercícios de 2014, decorrentes dos Acórdãos-TCU nº 825, de 14
de abril de 2015, e nº 3.297, de 9 de dezembro de 2015, e de 2015.
Por conseguinte, a exemplo da ampla repercussão na mídia nacional, o Jornal O Globo, na edição de
30/12/20152, informou igualmente o anúncio dos referidos pagamentos de passivos relativos às “pedaladas fiscais”.
Segundo aquele jornal, a maior parte das pedaladas, R$ 70,9 bilhões, seria paga com recursos da conta
única (que reúne excedente de orçamentos anteriores), sem necessidade de emissões de novos títulos para o
pagamento. Desses, R$ 21,1 bilhões sairiam do colchão da dívida (recursos de títulos emitidos anteriormente
e que não foram necessários para rolagem da dívida). A saber:
Tesouro paga R$ 72,4 bilhões em pedaladas
BRASÍLIA – O Tesouro Nacional anunciou hoje o balanço do pagamento de todo o passivo das peda-
ladas fiscais, os atrasos nos repasses da União a bancos para melhorar artificialmente as contas públicas,
condenados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). No total, o governo quitou, R$ 72,4 bilhões. Desse
valor, R$ 55,6 bilhões em subsídios e subvenções empurrados de exercícios anteriores serão abatidos da
meta e R$ 16,8 bilhões em obrigações que vencem este ano devem ser incluídos como despesa primária,
dentro da previsão de déficit primário de 2015. Com o pagamento, todo o estoque das pedaladas foi zerado.
– Foram pagos todos os passivos devidos, seja os relacionados ao levantamento no acórdão do TCU, sejam as des-
pesas ocorridas ao longo do ano referentes a 2015 – afirmou o secretário interino do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira.
O pagamento das pedaladas que será abatido da meta é inferior ao previsto pela União e autorizado
pelo Orçamento votado no Congresso, de R$ 57 bilhões. Ladeira explicou que o valor final será menor porque,
no momento em que o governo fez a contabilidade, identificou que o passivo era inferior.
– No momento em que fomos pagando as despesas, percebemos que o valor era menor do que o ori-
ginalmente estimado.
A maior parte das pedaladas, R$ 70,9 bilhões, serão pagos com recursos da conta única (que reúne ex-
cedente de orçamentos anteriores), sem necessidade de emissões de novos títulos para o pagamento. Desses,
R$ 21,1 bilhões sairão do colchão da dívida (recursos de títulos emitidos anteriormente e que não foram ne-
cessários para rolagem da dívida).
Ocorre que diversos especialistas vêm questionando a fórmula encontrada pelo governo para quitar, no
final de 2015, as “pedaladas fiscais” dos anos anteriores, sobretudo no que diz respeito à utilização de recursos
originalmente vinculados a outras despesas, a utilização de medidas provisórias para viabilizar a desvinculação,
e também a troca de títulos entre o Banco Central e o Tesouro.
Confira-se, por exemplo, a matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, na edição de 24/1/2016:3
Pagamento de pedaladas é questionado por especialistas
A fórmula encontrada pelo governo para quitar no final de 2015 as pedaladas fiscais dos anos anteriores
está sendo questionada por vários economistas e especialistas em finanças públicas.
O governo editou três medidas provisórias e vários decretos a fim de que o Tesouro pudesse utilizar recursos
seus depositados no BC para quitar a dívida de R$ 72,4 bilhões com os três maiores bancos públicos e com o FGTS.
Foi necessário desvincular recursos carimbados para aplicação em áreas como saúde e educação. Ao
perder o carimbo, o governo usou o dinheiro para quitar despesas “pedaladas”.
Também é questionada a troca de títulos e recursos entre BC e Tesouro. Para alguns, a operação se baseia
numa lei de 2008 que permitiu ao BC financiar o Tesouro, o que é proibido pela Constituição.
A desvinculação de recursos para pagar despesas correntes fora objeto de MP em 2014, que tratava tam-
bém de repasse para o BNDES. O Congresso rejeitou a proposta de mudar a destinação do dinheiro, mas não
obrigou o governo a desfazer a operação.
ROYALTIES
A maior parte da dívida foi paga com recursos de royalties de petróleo. São R$ 31,4 bilhões que teriam
como destino obrigatório gastos com educação e saúde. Também foram desvinculados R$ 222 milhões de di-
nheiro das loterias, que tem destinações sociais. Outros R$ 13,8 bilhões são do Fistel (Fundo de Fiscalização das
Telecomunicações). O uso de recursos desse fundo para outros fins é alvo de investigação do TCU (Tribunal de
Contas da União), órgão que condenou o governo pelas pedaladas.
“Era dinheiro que deveria ser aplicado em inclusão digital. Acabou indo para inclusão empresarial”,
afirma José Roberto R. Afonso, pesquisador do Ibre/FGV.
Na mesma linha, o jornal Valor Econômico, na edição de 15/1/2015,4 publicou artigo intitulado “Despedalar
Repedalando”, onde os autores, Márcio Garcia e José R. Afonso, levantam dúvidas não só sobre os aspectos
jurídicos das medidas adotadas pelo governo mas também sobre o significado econômico das“despedaladas”.
3 Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1732851-pagamento-de-pedaladas-e-questionado-por-especialis-
tas.shtml. Acesso em 25 jan 2016.
4 Disponível em: http://www.valor.com.br/imprimir/noticia/4393114/opiniao/4393114/despedalar-repedalando. Acesso em 25 jan 2016.
334 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

15/01/2016 . 05:00

Despedalar repedalando?
Por Márcio Garcia eJosé R. Afonso

No final do ano passado, ogoverno decidiu liquidar osaldoremanescente das pedaladas, base para vários dos
pedidos de impeachment da presidente. Simplesmente lançoumão de recursos do caixa do Tesouro Nacional
(TN), depositados no Banco Central(BC), para quitar as dividas que tinha assumido enão contabilir.ado junto ao
FGTS eaos bancos públir.os por conta de pagamentos esubsídios que aqueles haviam pago nopassado sem a
devida provisão de recursos pelo TN.

Na estranha terminologia do mundodo orçamento, as pedaladas foram pagas com ouso do superávit financeiro.
Esta éuma expressão algo inadequada porque, no ano passado, arrecadou-se menos do que se gastou. De fato, o
que se fez foi aproveitar sobras de caixa. Emesmo para isso, houve um malabarismo institucional. Foram
editadas mais de uma medida provisória (MPs 702, 704 e709) evárias portarias para alterar oorçamento de
2015. Formalmente, oTN pagou os subsídios usando oque arrecadara no passado mais distante para outras
finalidades enão gastara.

Não faltam dúvidas sobre alegalidade da norma. Se MP poderia dispor sobre orçamento não sendo para guerra c
calamidade? Se MP poderia alterar alei de responsabilidade fiscal que carimba recursos depositados no caixa aos
fins originais? Se aregra de ouro (endividar-se só para investir) teria sido cumprida? Mas deixemos esse debate
aos juristas eaos auditores. Procuraremos, neste artigo, analisar osignificado econômico das "despedaladas".
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 335

Assim, diante das incertezas e controvérsias levantadas sobre o tema, entendemos ser de suma importância
que esta Casa, no exercício de sua competência fiscalizatória, analise mais detidamente os procedimentos
adotados pelo Poder Executivo para pagamento das pedaladas fiscais com vistas a verificar a regularidade
dos procedimentos adotados, razão pela qual propomos a aprovação do presente requerimento de informa-
ções a ser encaminhado ao Exmo. Senhor Ministro de Estado da Fazenda.
Brasília, de fevereiro de 2016. – Deputado Samuel Moreira.
PARECER:O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.506, DE 2016
(Do Sr. João Derly)

Solicita o envio de requerimento de informações ao Sr. Ministro dos Transportes sobre o an-
damento das obras da Ponte sobre o rio Guaíba.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, solicito
a Vossa Excelência seja encaminhado ao Sr. Ministro de Estado dos Transportes, o seguinte pedido de informações:
A construção de uma nova ponte sobre o rio Guaíba atende um anseio antigo dos gaúchos. Esta segunda
travessia vai ampliar a interligação da Região Metropolitana de Porto Alegre com o sul do Estado proporcionan-
do uma conexão sobre o Delta do Rio Jacuí, sem as interrupções que ocorrem diariamente na ponte existente.
O empreendimento terá uma extensão de 2,9 quilômetros com um total de 7,3 quilômetros em obras
de artes especiais (alargamento da ponte Saco da Alemoa, elevado e viadutos). Com 28 metros de largura nos
vãos principais, a pista contará com duas faixas de rolamento com acostamento e refúgio central.
A ordem de serviço para o projeto foi emitida no dia 31 de março de 2014 e as obras se iniciaram em se-
tembro do ano passado. Decorrido um ano, o empreendimento conta com 25% de execução física.
No entanto, notícias veiculadas recentemente pela mídia local dão conta que cerca de duzentos funcio-
nários, entre operários, engenheiros, assistentes sociais, técnicos e auxiliares de diversas áreas foram demitidos
pelo consórcio construtor, que sem receber desde julho, já não tem como honrar compromissos. Segundo in-
formações, há o risco concreto de paralisação do empreendimento, o que afetaria irremediavelmente o crono-
grama, principalmente porque uma das atividades críticas, o reassentamento de quase mil famílias, ainda não
foi iniciada. Outra repercussão, consequência do atraso, será a majoração do orçamento contratado.
Tendo em vista a necessidade de melhor compreender os riscos relacionados à falta de pagamentos,
de manter a população informada e a relevância da obra para a fluidez do trânsito na região, julgo oportuno
solicitar a V. Exa. as seguintes informações:
a) Quando foi realizado o último pagamento ao consórcio construtor?
b) Qual o montante devido pelo DNIT?
c) Qual o montante de repasse financeiro do Tesouro Nacional para o DNIT no mês de dezembro?
Em face da cronologia, quanto poderá ser repassado para a quitação da dívida com o consórcio?
d) Há previsão de normalização dos pagamentos? Está sendo pactuado um cronograma de repas-
ses como Tesouro?
e) Haverá compensação das perdas financeiras ou reequilíbrio do contrato?
f) Já existe atraso? Caso haja, qual a nova previsão de término da obra?
g) Existe alguma negociação em curso para evitar a paralisação do empreendimento?
Certos de contar com a costumeira atenção de V. Exa. e desse Ministério, desde já agradecemos as in-
formações prestadas.
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputado João Derly.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
336 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA


MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.507, DE 2016


(Do Sr. Rubens Bueno)

Requer informações ao Ministro de Estado da Cultura sobre o financiamento, pela União Fe-
deral, do Museu do Trabalho e do Trabalhador, em São Bernardo do Campo – São Paulo, nos
termos em que especifica.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Excelentíssimo Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, com base no § 2º do art. 50 da Constituição Federal, combinado com o art.
115, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, que, ouvida a Mesa, seja encaminhada
ao Ministro de Estado da Cultura, Sr. Juca Ferreira, solicitação de informações acerca do investimento realizado
pela Pasta no Museu do Trabalho e do Trabalhador (São Bernardo do Campo – São Paulo), nos seguintes termos:
• Quais serão os propósitos a serem seguidos pelo museu, em relação ao conteúdo de exposições
que serão realizadas, sejam permanentes ou temporárias?
• Quais serão os critérios para nomeação do curador do museu?
• Há um projeto de investimento específico para essa obra?
• Qual o valor total do investimento?
• Há um cronograma de atividades?
• Quais foram os montantes totais de investimento da União Federal em projetos semelhantes e no
período de 2014 e 2016?

Justificação
Conforme amplamente divulgado pelos meios de comunicação desde o início de 2015 até o presente
momento, o Ministério da Cultura será o principal financiador do Museu do Trabalho e do Trabalhador, em São
Bernardo do Campo (SP), que terá como objetivo contar a história dos trabalhadores do Brasil – e, principal-
mente, o Grande ABC paulista.1
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o projeto fora assinado em 2010 (durante o último ano de
mandato do ex-presidente Lula), e previa um investimento de mais de R$ 14.000.000, 00 (catorze milhões de
reais). Entretanto, a primeira parcela do repasse da União, no valor de R$ 1.000.000, 00 (um milhão de reais),
só foi liberada em 2015.2
A justificativa para a construção do museu citado é a de que deve ser demonstrada à população a história
do trabalhador desde o século XX. De fato, o Brasil precisa investir em novos museus, com vistas à valorização
da história de seu povo e de sua cultura.
Apoiamos com muita firmeza a proposta do Ministério da Cultura; no entanto, não há como não nos preo-
cuparmos – assim como diversos meios de comunicação não o fazem – com um eventual enaltecimento da figura
política do ex-presidente. A construção de um museu do trabalhador, principalmente no local onde Lula presidia
suas assembleias sindicais, não pode ser de forma alguma utilizada como um meio de promoção pessoal deste.
Nesse sentido solicitamos as informações acima, com o fim de se esclarecer os reais propósitos na cons-
trução do Museu do Trabalho e do Trabalhador, bem como qual o montante de gastos previstos e já realizados
pela União Federal para construção da obra.
Sala das Sessões, em de fevereiro de 2016. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
1 http://www.folhapolitica.org/2015/04/ministerio-da-cultura-dara-r-144.html
2 http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/07/1654595-obra-milionaria-do-museu-do-trabalho-esta-parada-ha-oito-meses.shtml
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 337

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.508, DE 2016


(Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Solicita informações ao Sr. Ministro de Minas e Energia sobre gastos da PETROBRAS com ges-
tão administrativa.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA,“AD REFERENDUM”DA MESA, DO PA-
RECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO ENCAMINHAMENTO.

Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição Federal, e do art. 226, II, do Regimento Interno da
Câmara dos Deputados, e na forma dos arts. 115 e 116 deste Estatuto, requeiro a Vossa Excelência, ouvida a
Mesa, sejam solicitadas informações e cópias dos documentos ao Sr. Ministro de Minas e Energia, em relação
aos gastos com funções gerencias no âmbito da PETROBRÁS, nos seguintes termos:
a) Quais os valores gastos, com a manutenção de 70% por cento das funções de diretor e gerentes
da empresa, conforme reestruturação da empresa a ser efetivada em 2016?
b) Qual o valor da redução dos gastos com as funções gerenciais, mês a mês nos anos de 2015 e
2016, informando o quantitativo e discriminação dos cargos existentes, bem como a remuneração
de cada um deles?
c) Se existe estudo técnico comparativo com outras empresas que atuam no mesmo, encaminhan-
do cópia da referida:
d) Cópia do estudo técnico que sugeriu o novo modelo de gestão.

Justificação
Segundo notícias veiculadas na imprensa, a PETROBRAS apresentou um modelo de reestruturação, onde
haverá a redução de 14 funções na alta administração e nas diretorias, que passarão de sete para seis com a
junção das áreas de Abastecimento e Gás e Energia. As funções gerenciais ligadas diretamente ao Conselho
de Administração, ao presidente e aos diretores cairão de 54 para 41.
A empresa informou que a mudança é decorrente “da necessidade de alinhamento da organização à
nova realidade do setor de óleo e gás e da prioridade da rentabilidade e disciplina de capital, além de forta-
lecer a governança da companhia por meio de maior controle e conformidade nos processos e da ampliação
dos níveis de responsabilização dos executivos”.
Com as alterações houve fusão de áreas e centralização de atividades, haverá ainda novos critérios para
a indicação de gerentes executivos e responsabilização formal de gestores por resultados e decisões.
A Petrobras estima que vai economizar R$ 1,8 bilhão por ano com as mudanças e prevê uma redução de
pelo menos 30% no número de funções gerenciais em áreas não operacionais. Conforme a companhia, exis-
tem cerca de 7,5 mil funções gerenciais aprovadas, 5,3 mil em áreas não operacionais.
Assim, é de suma importância apurar a presente questão, para verificar se efetivamente, haverá redução de custos.
Sala das Sessões, em fevereiro de 2016. – Deputado Luiz Carlos Hauly, PSDB/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.509, DE 2016


(Do Sr. Arthur Virgílio Bisneto)

Solicita do Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia informações quanto à redução do subsí-
dio que agravará dívida da Eletrobras com a BR.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA, DO
PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO ENCAMI-
NHAMENTO.

Senhor Presidente:
338 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Requeiro a V. Exa., com base no art. 50 da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Inter-
no que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia, no sentido
de esclarecer esta Casa quanto à redução do subsídio que agravará dívida da Eletrobras com a BR.
Justificação
De acordo com reportagem do jornal Valor1, publicada no último dia 27 de janeiro, a redução dos sub-
sídios da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), prevista no orçamento da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE) para 2016, aumenta a exposição da Petrobras ao risco de inadimplência das distribuidoras
de energia dos sistemas isolados da região Norte. O destaque é para a Amazonas Energia, controlada da
Eletrobras, que já deve R$ 3,2 bilhões para a Petrobras, que, segundo a publicação, “não pode mais carregar
esse fardo”.
Segundo um documento da estatal de petróleo, a distribuidora de energia do Amazonas, incluída no
grupo de concessionárias que a Eletrobras tenta privatizar, já deve R$ 1 bilhão relacionado à entrega de gás
natural e R$ 2,2 bilhões pelo combustível líquido (óleo diesel ou óleo combustível) adquiridos da BR Distribui-
dora. Esses valores se somam a uma dívida de R$ 8,5 bilhões, já repactuada, da companhia com a Petrobras e
sua distribuidora de combustíveis.
O Valor apurou que a petroleira está sendo pressionada para “relevar” os problemas da Eletrobras, abrindo
mão de recorrer à Justiça. O problema se arrasta há sete anos, mas em 2015 a BR passou a exigir pagamento à
vista, retirando o prazo de 90 dias concedidos anteriormente para quitação da compra.
No terceiro trimestre de 2015, a Petrobras tinha a receber do sistema elétrico R$ 15,7 bilhões, sendo quase
R$ 13 bilhões devidos por distribuidoras de energia da Amazônia e Rondônia, todas subsidiárias da Eletrobras.
Outro R$ 1,58 bilhão era devido pela distribuidora de gás da Amazônia, a Cigás, que repassa o insumo e não
recebe e, com isso, também ficou inadimplente.
Os problemas na região passam pela falta de investimento na conversão das térmicas existentes para uso
de gás como combustível, pelo roubo de energia, pela desorganização da gestão e pela falta de interligação
do sistema de transmissão, só para citar alguns problemas. Com a piora da situação financeira da petroleira, a
questão ganhou urgência.
Devido aos receios de que a BR Distribuidora acione a Eletrobras judicialmente, o que vem sendo avaliado desde
2012, a Petrobras está sendo pressionada pelo Ministério de Minas e Energia, pasta comandada por Eduardo Braga.
Frente a essas informações publicadas pela imprensa, vimos, portanto, por meio do presente pedido,
encarecer ao Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia que envie, no mais breve prazo possível, informações
quanto à redução do subsídio que agravará dívida da Eletrobras com a BR. A medida de fato será tomada.
Sala das Sessões, em 02 de fevereiro de 2016. – Deputado Arthur Virgílio Bisneto, PSDB/AM.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.510, DE 2016


(Do Sr. Arthur Virgílio Bisneto)

Solicita do Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia, informações quanto aos prejuízos cau-
sados pelos constantes apagões ocorridos em janeiro em Boca do Acre (AM).
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa. com base no art. 50 da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Inter-
no que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia, no sentido
de esclarecer esta Casa sobre os constantes apagões ocorridos em Boca do Acre (AM) e sobre eventuais inde-
nizações aos prejuízos causados.
1 Vide, por exemplo, na Internet a notícia disponível no endereço: http://www.valor.com.br/empresas/4411528/reducao-de-subsidio-
-agrava-divida-da-eletrobras-com-br, consultada em 27/01/2016.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 339

Justificação
Falhas cometidas pela Eletrobras Distribuição Amazonas têm prejudicado fortemente e causado danos
materiais irreparáveis ao município amazonense de Boca do Acre. É urgente que sejam tomadas providências
para que a sociedade não pague caro por erros provocados pela empresa prestadora de serviço.
Durante todo o mês de janeiro, Boca do Acre sofreu constantes quedas de energia que prejudicaram
a população. Comércio, residências, prédios públicos (inclusive a sede da prefeitura) foram fortemente afeta-
dos devido aos desarranjos em geradores defeituosos. Houve uma consequência mais grave: um incêndio de
grandes proporções ocorreu em razão da falta de energia. Os problemas persistiram no começo de fevereiro.
De acordo com o prefeito do município, Iran Lima, as falhas no sistema ocorrem a cada duas horas2. É
comum as casas ficarem às escuras. Na madrugada do dia 25 de janeiro, cinco prédio comerciais e três casas
residenciais foram completamente destruídos pelo fogo. O prejuízo é estimado em sete milhões de Reais.
De acordo com relatório dos Bombeiros, o fogo pode ter sido causado por um curto-circuito ocasiona-
do pela falta de energia. Após os apagões, a volta da energia também tem danificado os aparelhos elétrico e
eletrônicos da região. Segundo relatos do prefeito, a população tem se revoltado com os danos.
Em nota, a Eletrobras Distribuição Amazonas admite as falhas nos geradores instalados na usina terme-
létrica do município, motivado, segundo ela, por falhas internas e curtos na rede. A empresa se comprometeu
em substituir os aparelhos avariados.
A Eletrobras, entretanto, não quis se responsabilizar sobre os danos ocorridos como consequência do
incêndio. A concessionária afirma que só seria responsável pelo fornecimento de energia elétrica até o medi-
dor do cliente. A partir de então o compromisso não seria mais dela.
A questão que se levanta, porém, é que os dissabores ocorridos em Boca do Acre tiveram como causa os pro-
blemas técnicos da Eletrobras Amazonas. A população prejudicada não pode e não deve ser lesada por erros que
não são seus. É preciso que os principais responsáveis indenizem os prejudicados em um prazo mais rápido possível.
Frente a essas informações, vimos, portanto, por meio do presente pedido, indagar ao Sr. Ministro de
Estado de Minas e Energia:
• De fato, a população prejudicada com as consequências dos apagões ocorridos em Boca do Acre
não será indenizada?
• Qual a chance de a concessionária reparar os danos causados à população?
• Por que a responsabilidade pelos desastres ocorridos não cabe exclusivamente à concessionária?
Sala das Sessões, em 02 de fevereiro de 2016. – Deputado Arthur Virgílio Bisneto, PSDB/AM.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.511, DE 2016
(Da Comissão Externa destinada a acompanhar e monitorar os desdobramentos do desastre ambiental, ocorri-
do em Mariana – MG e região no dia 05 de novembro de 2015, causado pelo rompimento de uma barragem)
Solicita informações ao Ministro da Integração Nacional, Sr. Gilberto Magalhães Occhi, quanto
às ações relativas ao desastre da barragem da Samarco Mineração em Mariana/MG.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., nos termos do art. 50, § 2º, da Constituição Federal, seja encaminhado pedido de in-
formações ao Ministro da Integração Nacional, Sr. Gilberto Magalhães Occhi, quanto ao desastre da barragem
da Samarco Mineração em Mariana/MG, em especial:
– os impactos já identificados, do desastre em questão, sobre a população, os serviços sociais e a infra-
estrutura, destacando-se tais impactos por Município afetado;
– as ações em desenvolvimento pelos órgãos de proteção e defesa civil, em cada Município afetado;
– os encaminhamentos adotados para restabelecimento do abastecimento de água potável e para ga-
rantia de moradia adequada às famílias desabrigadas;
– as ações específicas que estão sendo adotadas para atendimento de idosos, crianças e gestantes;
– as ações dos órgãos de proteção e defesa civil em desenvolvimento com outras instituições, tendo em
vista o monitoramento dos impactos do desastre sobre a população atingida e sobre a bacia do rio Doce, em
especial os pescadores e agricultores dependentes da água do rio Doce e afluentes;
– os relatórios apresentados pelos órgãos de proteção e defesa civil sobre a região atingida;
2 conforme entre vista ao site G1; http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/01/boca-do-acre-no-am-tem-quedas-de-energia-ha-um-mes-diz-prefeitura.html, consultada em 01/02/2016.
340 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

– os relatórios de vistorias realizadas pelos órgãos de proteção e defesa civil nas barragens de Fundão,
Germano e Santarém;
– a situação do plano de emergência das barragens da Samarco Mineração e o grau de implantação
desse plano;
– os Municípios situados à jusante das barragens da Samarco Mineração que possuem sistema de alerta
implantado e, caso não tenham esse sistema, as providências que estão sendo tomadas junto à mineradora
para a sua efetiva implantação;
– os Municípios da bacia do rio Doce que possuem Plano de Contingência e os órgãos de proteção e
defesa civil criados;
– as ações de preparação em andamento pelos Municípios à jusante das barragens, tendo em vista evitar
que novas tragédias ocorram na região; e
– os estudos em desenvolvimento pelos órgãos de proteção e defesa civil relativamente à segurança das bar-
ragens de rejeitos e ao seu mapeamento e à definição de medidas alternativas à deposição de rejeitos de mineração.
A Comissão também gostaria de ouvir sugestões do Ministério da Integração Nacional para a melhor
adequação da legislação referente a licenciamento ambiental e segurança de barragens, proteção e defesa civil
e sanções civis, penais e administrativas, bem como outros temas afetos ao evento.
Esclareço que as informações solicitadas decorrem da aprovação do Relatório nº 1, de 2015, pelo Plená-
rio desta Comissão Externa, na reunião ordinária do dia 16 de dezembro de 2015.
Justificação
O desastre ocorrido no Município de Mariana, em Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2015, com o rompi-
mento da barragem de Fundão, da Samarco Mineração, deixou, conforme dados divulgados até o presente, quinze
mortos e seis desaparecidos, mais de seiscentas pessoas desabrigadas, o distrito de Bento Rodrigues totalmente des-
truído, diversos outros povoados e cidades invadidas pela lama, comunidades indígenas atingidas, várias cidades da
bacia do rio Doce com abastecimento de água interrompido e bens histórico-culturais perdidos. O desastre trouxe
severos impactos econômicos para Mariana e outros Municípios da bacia do rio Doce situados à jusante da barragem.
Acrescentem-se, ainda, os impactos de valor incalculável sobre os ecossistemas naturais, entre os quais
a mortandade de peixes e a imediata perda de biodiversidade ao longo do rio Doce, a destruição de áreas de
preservação permanente, o impacto em unidades de conservação, o risco de desaparecimento de espécies en-
dêmicas na bacia, como o surubim-do-doce, a poluição e o assoreamento do rio e os impactos sobre a foz do
rio Doce e a região marinha próxima a ela. A situação é dramática, os impactos ainda estão ocorrendo e não se
tem ideia do que poderá ser recuperado, qual o custo dessa recuperação e em quanto tempo isso será possível.
As causas dessa tragédia ainda não foram esclarecidas, estando as investigações em andamento, mas já
é certo que esse é o maior desastre ambiental do Brasil moderno e um dos maiores do mundo.
Diversas ações estão sendo desenvolvidas por órgãos federais, dos governos dos Estados de Minas Gerais
e Espírito Santo e das Prefeituras afetadas, além de grupos voluntários. O requerimento de informações ora apre-
sentado visa subsidiar a Comissão Externa do Rompimento da Barragem na Região de Mariana/MG (CEXBARRA)
no acompanhamento das ações e análises realizadas pelos órgãos públicos, tendo em vista contribuir para que
medidas destinadas ao restabelecimento da normalidade na região sejam adotadas o mais rapidamente possível.
Solicitamos o apoio dos ilustres Pares para este pleito, na certeza de que as informações solicitadas con-
tribuirão de forma decisiva para o melhor esclarecimento dos fatos, a adoção das medidas de recuperação ca-
bíveis e a adequação e o fortalecimento da legislação atinente à matéria.
Sala das Sessões, em de de 2015. – Deputado Sarney Filho, Coordenador da Cexbarra.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.512, DE 2016
(Da Comissão Externa destinada a acompanhar e monitorar os desdobramentos do desastre ambiental, ocorri-
do em Mariana – MG e região no dia 05 de novembro de 2015, causado pelo rompimento de uma barragem)

Solicita informações ao Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Cardozo, quanto às ações relativas
ao atendimento das populações indígenas afetadas pelo desastre da barragem da Samarco
Mineração em Mariana/MG.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 341

DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., nos termos do art. 50, § 2º, da Constituição Federal, seja encaminhado pedido de in-
formações ao Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Cardozo, quanto ao desastre da barragem da Samarco Mi-
neração em Mariana/MG, em especial:
– os estudos de levantamento e mapeamento das comunidades indígenas do vale do rio Doce afetadas
pelo desastre;
– os impactos já identificados do desastre sobre a população indígena, destacando-se tais impactos por
comunidade afetada;
– as ações em desenvolvimento e os encaminhamentos adotados, para o restabelecimento da normali-
dade no âmbito dessas comunidades;
– os relatórios apresentados pela Fundação Nacional do Índio sobre as comunidades atingidas; e
– a situação do plano de emergência das barragens da Samarco Mineração em relação às populações
indígenas do vale do rio Doce, salientando-se as providências que estão sendo tomadas junto à mineradora
para a implantação de sistemas de alerta para essas populações e sua preparação para a eventual ocorrência
de novos eventos.
A Comissão também gostaria de ouvir sugestões do Ministério da Justiça para a melhor adequação da
legislação referente a licenciamento ambiental e segurança de barragens, proteção e defesa civil e sanções
civis, penais e administrativas, bem como outros temas afetos ao evento.
Esclareço que as informações solicitadas decorrem da aprovação do Relatório nº 1, de 2015, pelo Plená-
rio desta Comissão Externa, na reunião ordinária do dia 16 de dezembro de 2015.

Justificação
O desastre ocorrido no Município de Mariana, em Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2015, com o
rompimento da barragem de Fundão, da Samarco Mineração, deixou, conforme dados divulgados até o presen-
te, quinze mortos e seis desaparecidos, mais de seiscentas pessoas desabrigadas, o distrito de Bento Rodrigues
totalmente destruído, diversos outros povoados e cidades invadidas pela lama, várias cidades da bacia do rio
Doce com abastecimento de água interrompido e bens histórico-culturais perdidos. O desastre trouxe severos
impactos econômicos para Mariana e outros Municípios da bacia do rio Doce situados à jusante da barragem.
Acrescentem-se, ainda, os impactos de valor incalculável sobre os ecossistemas naturais, entre os quais
a mortandade de peixes e a imediata perda de biodiversidade ao longo do rio Doce, a destruição de áreas de
preservação permanente, o impacto em unidades de conservação, o risco de desaparecimento de espécies en-
dêmicas na bacia, como o surubim-do-doce, a poluição e o assoreamento do rio e os impactos sobre a foz do
rio Doce e a região marinha próxima a ela. A situação é dramática, os impactos ainda estão ocorrendo e não se
tem ideia do que poderá ser recuperado, qual o custo dessa recuperação e em quanto tempo isso será possível.
As comunidades indígenas ao longo do rio Doce foram especialmente afetadas, pois sua segurança ali-
mentar está diretamente ligada à pesca e à agricultura de subsistência.
As causas dessa tragédia ainda não foram esclarecidas, estando as investigações em andamento, mas já
é certo que esse é o maior desastre ambiental do Brasil moderno e um dos maiores do mundo.
Diversas ações estão sendo desenvolvidas por órgãos federais, dos governos dos Estados de Minas Ge-
rais e Espírito Santo e das Prefeituras afetadas, além de grupos voluntários. O requerimento de informações
ora apresentado visa subsidiar a Comissão Externa do Rompimento da Barragem na Região de Mariana/MG
(CEXBARRA) no acompanhamento das ações e análises realizadas pelos órgãos públicos, tendo em vista con-
tribuir para que medidas destinadas ao restabelecimento da normalidade na região sejam adotadas o mais
rapidamente possível.
Sala das Sessões, em de de 2015. – Deputado Sarney Filho, Coordenador da Cexbarra.
PARECER:O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
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REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.513, DE 2016


(Da Comissão Externa destinada a acompanhar e monitorar os desdobramentos do desastre ambiental, ocorri-
do em Mariana – MG e região no dia 05 de novembro de 2015, causado pelo rompimento de uma barragem)

Solicita informações ao Ministro da Saúde, Sr. Marcelo Costa e Castro, quanto às ações rela-
tivas à proteção da saúde das populações afetadas pelo desastre da barragem da Samarco
Mineração em Mariana/MG.
DESPACHO:APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., nos termos do art. 50, § 2º, da Constituição Federal, seja encaminhado pedido de in-
formações ao Ministro da Saúde, Sr. Marcelo Costa e Castro, quanto às ações relativas à proteção da saúde das
populações afetadas pelo desastre da barragem da Samarco Mineração em Mariana/MG, em especial:
– os estudos realizados pelo Ministério, de levantamento dos impactos da lama no rio Doce sobre a saú-
de das populações ribeirinhas, aí incluídas as comunidades indígenas;
– o levantamento de pessoas doentes em decorrência do desastre de Mariana, ao longo da bacia do rio
Doce, os tipos de doenças encontradas, apresentando-se os dados por Município atingido;
– os levantamentos sobre a potabilidade da água ofertada às populações afetadas, em especial no que
diz respeito à presença de patógenos e de metais pesados e ferro, e, se confirmada a presença desses compo-
nentes, os impactos sobre a saúde humana;
– as análises quanto ao risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, principalmente em razão da
mortandade ocorrida com seus predadores naturais nas regiões atingidas, e as medidas adotadas para o seu
controle;
– as providências encaminhadas pelo Ministério da Saúde, relativamente ao desastre em questão;
– o atendimento às famílias desabrigadas e às que perderam algum de seus membros, no que diz res-
peito à saúde mental e psicológica;
– as cópias de laudos que esse Ministério tenha efetuado na bacia do rio Doce, em decorrência do de-
sastre de Mariana/MG; e
– as sugestões de procedimentos necessários ao restabelecimento da normalidade quanto ao abasteci-
mento de água e à saúde pública.
A Comissão também gostaria de ouvir sugestões do Ministério da Saúde para a melhor adequação da
legislação referente à saúde pública na gestão de desastres.
Esclareço que as informações solicitadas decorrem da aprovação do Relatório nº 1, de 2015, pelo Plená-
rio desta Comissão externa, na reunião ordinária do dia 16 de dezembro de 2015.
Justificação
O desastre ocorrido no Município de Mariana, em Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2015, com o
rompimento da barragem de Fundão, da Samarco Mineração, deixou, conforme dados divulgados até o presen-
te, quinze mortos e seis desaparecidos, mais de seiscentas pessoas desabrigados, o distrito de Bento Rodrigues
totalmente destruído, diversas outros povoados e cidades invadidas pela lama, comunidades indígenas atin-
gidas, várias cidades da bacia do rio Doce com abastecimento de água interrompido e bens histórico-culturais
perdidos. O desastre trouxe severos impactos econômicos para Mariana e outros Municípios da bacia do rio
Doce situados a jusante da barragem.
Acrescentem-se, ainda, os impactos de valor incalculável sobre os ecossistemas naturais, entre os quais
a mortandade de peixes e a imediata perda de biodiversidade ao longo do rio Doce, a destruição de áreas de
preservação permanente, o impacto em unidades de conservação, o risco de desaparecimento de espécies en-
dêmicas na bacia, como o surubim-do-doce, a poluição e o assoreamento do rio e os impactos sobre a foz do
rio Doce e a região marinha próxima a ela. A situação é dramática, os impactos ainda estão ocorrendo e não se
tem ideia do que poderá ser recuperado, qual o custo dessa recuperação e em quanto tempo isso será possível.
As causas dessa tragédia ainda não foram esclarecidas, estando as investigações em andamento, mas já
é certo que esse é o maior desastre ambiental do Brasil moderno e um dos maiores do mundo.
Todos esses problemas afetam diretamente a saúde da população, pois, além da perda de vidas huma-
nas, houve o rompimento do abastecimento de água e o retorno posterior desse serviço com água de baixa
qualidade. As cidades e povoados a jusante sofreram inundação, o que aumenta o risco de proliferação de
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mosquito e outros agentes patogênicos. Acrescem-se, ainda, os impactos psicológicos que um desastre desse
porte acarreta, não apenas para os diretamente atingidos e que perderam praticamente tudo o que possuíam,
mas para a população em geral da bacia do rio Doce, tendo em vista que o derramamento da lama afetou os
ecossistemas locais, a economia da região e a prestação de serviços em geral.
Diversas ações estão sendo desenvolvidas por órgãos federais, dos governos dos Estados de Minas Ge-
rais e Espírito Santo e das Prefeituras afetadas, além de grupos voluntários.
O requerimento de informações ora apresentado visa subsidiar a Comissão Externa do Rompimento da
Barragem na Região de Mariana/MG (CEXBARRA) no acompanhamento das ações e análises realizadas pelos
órgãos públicos, tendo em vista contribuir para que o restabelecimento da normalidade na região ocorra o
mais rapidamente possível.
Sala das Comissões, em de de 2015. – Deputado Sarney Filho, Coordenador da Cexbarra.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.514, DE 2016
(Da Comissão Externa destinada a acompanhar e monitorar os desdobramentos do desastre ambiental, ocorri-
do em Mariana – MG e região no dia 05 de novembro de 2015, causado pelo rompimento de uma barragem)

Solicita informações ao Ministério de Minas e Energia (MME) quanto às ações relativas ao de-
sastre da barragem da Samarco Mineração em Mariana/MG.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., nos termos do art. 50, § 2º, da Constituição Federal, seja encaminhado pedido de in-
formações ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM), vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), quanto
às ações relativas ao desastre da barragem da Samarco Mineração em Mariana/MG.
Mais especificamente, esta Comissão Externa do Rompimento da Barragem na Região de Mariana/MG
(CEXBARRA) deseja saber da CPRM informações relativas ao monitoramento da qualidade da água ao longo
do vale do rio Doce nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, desde as barragens da Samarco até sua foz
no Oceano Atlântico, com impactos também nos ambientes costeiros.
Solicitamos sejam explicitadas conclusões acerca da toxicidade da lama despejada, incluindo a existên-
cia ou não de metais pesados e aminas. Em caso afirmativo, se ela decorre da lama da barragem que se rom-
peu ou de sua presença histórica na calha e nas planícies aluviais do rio Doce e afluentes, remobilizadas pela
avalanche de lama que as atingiu.
A Comissão também gostaria de ouvir sugestões da CPRM para a melhor adequação da legislação re-
ferente a licenciamento ambiental e segurança de barragens, proteção e defesa civil e sanções civis, penais e
administrativas, bem como outros temas afetos ao evento.
Esclareço que as informações solicitadas decorrem da aprovação do Relatório nº 1, de 2015, pelo Plená-
rio desta Comissão externa, na reunião ordinária do dia 16 de dezembro de 2015.
Justificação
O desastre ocorrido em Mariana/MG no dia 5 de novembro de 2015, com o rompimento da barragem
de Fundão, da Samarco Mineração, deixou, conforme dados divulgados até o presente, quinze mortos e seis
desaparecidos, mais de seiscentas pessoas desabrigadas, o distrito de Bento Rodrigues totalmente destruído,
diversos outros povoados e cidades invadidas pela lama, comunidades indígenas atingidas, várias cidades da
bacia do rio Doce com abastecimento de água interrompido e bens histórico-culturais perdidos. O desastre
trouxe severos impactos econômicos para Mariana e outros Municípios da bacia do rio Doce situados à jusan-
te da barragem.
Acrescentem-se, ainda, os impactos de valor incalculável sobre os ecossistemas naturais, entre os quais
a mortandade de peixes e a imediata perda de biodiversidade ao longo do rio Doce, a destruição de áreas de
preservação permanente, o impacto em unidades de conservação, o risco de desaparecimento de espécies en-
dêmicas na bacia, como o surubim-do-doce, a poluição e o assoreamento do rio e os impactos sobre a foz do
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rio Doce e a região marinha próxima a ela. A situação é dramática, os impactos ainda estão ocorrendo e não se
tem ideia do que poderá ser recuperado, qual o custo dessa recuperação e em quanto tempo isso será possível.
As causas dessa tragédia ainda não foram esclarecidas, estando as investigações em andamento, mas já é certo
que esse é o maior desastre ambiental do Brasil moderno e um dos maiores do mundo. Diversas ações estão sendo de-
senvolvidas por órgãos federais, dos governos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e das Prefeituras afetadas.
Este requerimento de informações objetiva subsidiar a CEXBARRA no acompanhamento das ações e
análises realizadas pela CPRM, visando contribuir para que as medidas de recuperação da bacia do rio Doce
sejam adotadas o mais rapidamente possível.
Sala das Comissões, em de de 2015. – Deputado Sarney Filho, Coordenador da Cexbarra.
PARECER:O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.515, DE 2016
(Da Comissão Externa destinada a acompanhar e monitorar os desdobramentos do desastre ambiental, ocorri-
do em Mariana – MG e região no dia 05 de novembro de 2015, causado pelo rompimento de uma barragem)

Solicita informações à Ministra do Meio Ambiente, Sra. Izabella Mônica Vieira Teixeira, quanto
às ações relativas ao acidente da barragem da Samarco Mineração em Mariana/MG.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA,“AD REFERENDUM”DA MESA, DO PA-
RECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO ENCAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., nos termos do art. 50, § 2º, da Constituição Federal, seja encaminhado pedido de in-
formações à Ministra de Meio Ambiente, Sra. Izabella Mônica Teixeira, quanto às ações relativas ao acidente da
barragem da Samarco Mineração em Mariana/MG, em especial:
– as ações em desenvolvimento pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-
nováveis (IBAMA) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);
– os laudos técnicos produzidos pelo Ibama sobre os impactos na qualidade da água do rio Doce e
afluentes, destacando-se a presença ou não de minerais pesados e sua origem;
– os laudos técnicos produzidos pelo Ibama sobre a fauna e a flora da bacia, aquática e terrestre, destacando-se
o risco de extinção de espécies em âmbito local, regional e nacional, e as medidas apontadas para sua recuperação;
– os laudos técnicos e as providências adotadas pela Agência Nacional de Águas (ANA), sobre a qualidade
das águas do rio Doce e afluentes, e as providências adotadas para garantir o abastecimento das cidades afetadas;
– o levantamento da vegetação que existia nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e que foi reti-
rada pela passagem da lama ao longo do trecho afetado, a descrição dos ecossistemas da Mata Atlântica que
foram afetados e a previsão dos procedimentos necessários à restauração desses ecossistemas e das APPs;
– informações sobre o assoreamento do rio Doce e as medidas que o órgão propõe para resolver o pro-
blema do depósito de lama na calha do rio e nas áreas adjacentes;
– as unidades de conservação federais e estaduais atingidas pela passagem da lama, os principais aspec-
tos afetados e as providências em andamento para sua recuperação;
– os impactos da chegada da lama ao ambiente costeiro e as providências adotadas para a conservação
daqueles habitats nas áreas atingidas;
– os impactos da chegada da lama ao litoral sobre o Projeto Tamar e as providências adotadas para pro-
teção dos quelônios nas áreas atingidas;
– a real possibilidade de os impactos da lama se fazerem sentir no arquipélago de Abrolhos e as even-
tuais providências para que isso não ocorra;
– o levantamento das populações tradicionais existentes ao longo do trecho do rio Doce e afluentes e
nas áreas costeiras afetadas pela lama e as providências adotadas para garantir sua subsistência;
– o levantamento, caso existente, das atividades econômicas desenvolvidas ao longo do trecho do rio Doce
e afluentes e nas áreas costeiras afetadas pela lama e as providências adotadas para garantir sua continuidade;
– cópia dos anexos do Laudo Técnico Preliminar apresentado pelo Ibama/Dipro em novembro de 2015;
– Nota Técnica n. 02001.002155/2015-91 CSR/IBAMA;
– Mapas elaborados pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama (CSR);
– Nota Técnica n. 24/2015-CEPTA/ICMBio;
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 345

– Lista de notificações elaboradas pelo Ibama e respectivo atendimento;


– Lista de espécimes coletados (fauna e ictiofauna – mortos);
– Documentos do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).
– ações de monitoramento ambiental da bacia e áreas marinhas previstas e indicadores que se pretende
utilizar, para acompanhamento dos impactos ambientais identificados; e
– número de técnicos e de fiscais do Ibama e do ICMBio disponíveis em Minas Gerais e no Espírito Santo,
tendo em vista a prevenção de desastres na região.
Esclareço que as informações solicitadas decorrem da aprovação do Relatório nº 1, de 2015, pelo Plená-
rio desta Comissão Externa, na reunião ordinária do dia 16 de dezembro de 2015.
Justificação
O desastre ocorrido no Município de Mariana, em Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2015, com o rompi-
mento da barragem de Fundão, da Samarco Mineração, deixou, conforme dados divulgados até o presente, quinze
mortos e seis desaparecidos, mais de seiscentas pessoas desabrigadas, o distrito de Bento Rodrigues totalmente des-
truído, diversos outros povoados e cidades invadidas pela lama, comunidades indígenas atingidas, várias cidades da
bacia do rio Doce com abastecimento de água interrompido e bens histórico-culturais perdidos. O desastre trouxe
severos impactos econômicos para Mariana e outros Municípios da bacia do rio Doce situados à jusante da barragem.
Acrescentem-se, ainda, os impactos de valor incalculável sobre os ecossistemas naturais, entre os quais
a mortandade de peixes e a imediata perda de biodiversidade ao longo do rio Doce, a destruição de áreas de
preservação permanente, o impacto em unidades de conservação, o risco de desaparecimento de espécies en-
dêmicas na bacia, como o surubim-do-doce, a poluição e o assoreamento do rio e os impactos sobre a foz do
rio Doce e a região marinha próxima a ela. A situação é dramática, os impactos ainda estão ocorrendo e não se
tem ideia do que poderá ser recuperado, qual o custo dessa recuperação e em quanto tempo isso será possível.
As causas dessa tragédia ainda não estão esclarecidas, estando as investigações em andamento, mas já
é certo que esse é o maior desastre ambiental do Brasil moderno e um dos maiores do mundo.
Diversas ações estão sendo desenvolvidas por órgãos federais, dos governos dos Estados de Minas Ge-
rais e Espírito Santo e das Prefeituras afetadas, além de grupos voluntários. O requerimento de informações
ora apresentado visa subsidiar a Comissão Externa do Rompimento da Barragem na Região de Mariana/MG
(CEXBARRA) no acompanhamento das ações e análises realizadas pelos órgãos públicos, tendo em vista con-
tribuir para que as medidas de recuperação da bacia do rio Doce e de restabelecimento da normalidade na
região sejam adotadas o mais rapidamente possível.
Sala das Comissões, em de de 2015. – Deputado Sarney Filho, Coordenador da Cexbarra.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.516, DE 2016
(Da Comissão Externa Destinada A Acompanhar E Monitorar Os Desdobramentos Do Desastre Ambiental, Ocorri-
do Em Mariana – Mg E Região No Dia 05 De Novembro De 2015, Causado Pelo Rompimento De Uma Barragem)

Solicita informações ao Ministro da Defesa, Sr. Aldo Rebelo, quanto às ações relativas à pro-
teção das áreas costeiras e marinhas afetadas pelo desastre da barragem da Samarco Mine-
ração em Mariana/MG.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., nos termos do art. 50, § 2º, da Constituição Federal, seja encaminhado pedido de in-
formações ao Ministro da Defesa, Sr. Aldo Rebelo, quanto às ações relativas à proteção das áreas costeiras e
marinhas afetadas pelo desastre da barragem da Samarco Mineração em Mariana/MG, em especial:
– as estudos realizados pela Marinha do Brasil, de levantamento e mapeamento dos impactos da lama
sobre a foz do rio Doce e áreas costeiras e marinhas, incluídos dados sobre a extensão das áreas afetadas e
prognósticos sobre até onde a pluma pode chegar, na superfície e no fundo;
– as análises da qualidade da água da foz do rio Doce, destacando-se a presença de metais pesados e ferro;
346 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

– as avaliações de impacto sobre a flora e a fauna marinhas;


– os laudos técnicos produzidos pela equipe do navio Vital de Oliveira sobre esses impactos;
– as providências adotadas pela Marinha do Brasil relativamente ao desastre em questão;
– os impactos da chegada da lama ao litoral sobre o Projeto Tamar e as providências adotadas para a
proteção dos quelônios nas áreas atingidas;
– a real possibilidade de os impactos da lama se fazerem sentir no arquipélago de Abrolhos e nos man-
guezais de Vitória e as eventuais providências para que isso não ocorra; e
– as sugestões de procedimentos necessários à restauração da foz do rio Doce e demais ecossistemas
marinhos e costeiros afetados pela lama.
A Comissão também gostaria de ouvir sugestões do Ministério da Defesa para a melhor adequação da
legislação referente a licenciamento ambiental e segurança de barragens, conservação da vida marinha, pro-
teção e defesa civil e sanções civis, penais e administrativas, bem como outros temas afetos ao evento.
Esclareço que as informações solicitadas decorrem da aprovação do Relatório nº 1, de 2015, pelo Plená-
rio desta Comissão Externa, na reunião ordinária do dia 16 de dezembro de 2015.
Justificação
O desastre ocorrido no Município de Mariana, em Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2015, com o rom-
pimento da barragem de Fundão, da Samarco Mineração, deixou, conforme dados divulgados até o presente,
quinze mortos e seis desaparecidos, mais de seiscentas pessoas desabrigados, o distrito de Bento Rodrigues to-
talmente destruído, diversas outros povoados e cidades invadidas pela lama, comunidades indígenas atingidas,
várias cidades da bacia do rio Doce com abastecimento de água interrompido e bens histórico-culturais perdidos.
O desastre trouxe severos impactos econômicos para Mariana e outros Municípios da bacia do rio Doce situados
a jusante da barragem.
Acrescentem-se, ainda, os impactos de valor incalculável sobre os ecossistemas naturais, entre os quais
a mortandade de peixes e a imediata perda de biodiversidade ao longo do rio Doce, a destruição de áreas de
preservação permanente, o impacto em unidades de conservação, o risco de desaparecimento de espécies en-
dêmicas na bacia, como o surubim-do-doce, a poluição e o assoreamento do rio e os impactos sobre a foz do
rio Doce e a região marinha próxima a ela. A situação é dramática, os impactos ainda estão ocorrendo e não se
tem ideia do que poderá ser recuperado, qual o custo dessa recuperação e em quanto tempo isso será possível.
As causas dessa tragédia ainda não foram esclarecidas, estando as investigações em andamento, mas já
é certo que esse é o maior desastre ambiental do Brasil moderno e um dos maiores do mundo.
Diversas ações estão sendo desenvolvidas por órgãos federais, dos governos dos Estados de Minas Ge-
rais e Espírito Santo e das Prefeituras afetadas, além de grupos voluntários. A Marinha do Brasil está dando es-
pecial contribuição para a avaliação dos impactos da chegada da lama ao litoral, com o envio do navio Vital de
Oliveira para a coleta de dados na foz do rio Doce e nas áreas marinhas afetadas.
O requerimento de informações ora apresentado visa subsidiar a Comissão Externa do Rompimento da
Barragem na Região de Mariana/MG (CEXBARRA) no acompanhamento das ações e análises realizadas pelos
órgãos públicos, tendo em vista contribuir para que as medidas de recuperação da bacia do rio Doce e de res-
tabelecimento da normalidade na região sejam adotadas o mais rapidamente possível.
Sala das Comissões, em de de 2015. – Deputado Sarney Filho, Coordenador da Cexbarra.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.517, DE 2016
(Do Sr. Rubens Bueno)

Requer informações ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior acer-


ca das operações de crédito realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-
mico e Social – BNDES com o Governo de Moçambique para construção da barragem de
Moamba Major.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 347

Senhor Presidente,
Requeiro, com fundamento no art. 50, § 2º da Constituição Federal, combinado com os arts. 115, inciso
I e 116, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, que, ouvida a Mesa, sejam solicita-
das informações ao Excelentíssimo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sr. Armando
Monteiro Neto, sobre operações de crédito realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social – BNDES com o Governo de Moçambique tendo por objeto o empréstimo de US$320 milhões (trezentos
e vinte milhões de dólares) destinados à construção da barragem de Moamba Major, nos seguintes termos:
• Razão da dispensa da exigência de garantia de abertura de conta colateral no exterior, em país de risco
inferior ao de Moçambique, para liberação do empréstimo do BNDES;
• Explicitação das vantagens que o Brasil obteve, ou obterá, com a não exigência da garantia espe-
cificada no item anterior;
• Se flexibilização (configurada na dispensa de garantia) semelhante já ocorreu em outros casos e,
caso positivo, especificar quais e em que circunstâncias;
• Se foi ou não concedido empréstimos pelo BNDES a Moçambique antes da dispensa de garantia
aprovada na 97ª Reunião da CAMEX, em 16/07/2013;
• Em caso positivo, quais foram esses empréstimos, especificando as datas, os valores, os beneficiá-
rios, bem como cada uma das respectivas destinações;
• Em caso positivo se houve ou não exigência de garantias e quais foram elas;
• Se foi ou não concedido um ou vários empréstimos pelo BNDES a outros países da África antes da
dispensa de garantia aprovada na 97ª Reunião da CAMEX, em 16/07/2013;
• Em caso positivo, quais foram os países contemplados, os empréstimos concedidos, especificando
as datas, os valores, os beneficiários, bem como cada uma das respectivas destinações;
• No caso dos demais países africanos, na hipótese de terem ocorrido empréstimos pelo BNDES, se
houve ou não exigência de garantias e quais foram elas.

Justificação
Na edição nº 917 de 11 de janeiro de 2016, nas págs. 34 a 37, a revista Época noticia que entre tratativas
do Governo do Brasil e o Governo de Moçambique e, após a realização na 97ª Reunião do Conselho de Mi-
nistros da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX, ocorrida em 09/09/2013, houve decisão pela dispensa da
exigência de abertura de conta colateral em país de risco inferior ao de Moçambique, exigência esta que se
configura garantia condicional para realização de empréstimos do BNDES, especificamente para liberação de
empréstimo de US$320 milhões (trezentos e vinte milhões de dólares) destinados à construção da barragem
de Moamba Major, em Moçambique.
A exigência da garantia é regra para concessão de empréstimos desta natureza, e se configura em pro-
teção contra riscos de eventual inadimplência pelo tomador do empréstimo. A dispensa da referida exigência
foi, inclusive, motivo de manifestação do representante do Ministério da Fazenda que a desaconselhou segun-
do constam nos registros da Ata da 97ª Reunião, verbis: “O representante do MF registrou que a exigência de
abertura de conta colateral em país de risco inferior ao de Moçambique, como contragarantia, era muito im-
portante nesta operação e que, se a conta fosse dispensada, Moçambique não possuiria limite suficiente para
exposição no FGE para garantia de financiamento em operações de risco soberano conforme aprovado na 96ª
Reunião da CAMEX, em 16/07/2013. Salientou que a situação fiscal/econômica de Moçambique já era conhe-
cida quando a operação foi submetida ao Conselho de Ministros em reunião anterior e que essas dificuldades
não foram aventadas à época. Registrou sua contrariedade à dispensa de exigência de conta colateral e reite-
rou sua posição pela manutenção da exigência de conta colateral em país de risco inferior ao de Moçambique.”
A par disso, após decidido pela dispensa da exigência de abertura de conta colateral, e realizado o em-
préstimo para a obra em Moçambique, o contrato para construção da barragem de Moamba Major foi assi-
nado entre o BNDES, o Governo de Moçambique e a construtora Andrade Gutierrez, e o crédito destinado ao
consórcio entre as empreiteiras Zagope Construções e Engenharia e Fidens Engenharia, sendo que a primeira
é controlada pela construtora Andrade Gutierrez.
É de conhecimento público, e amplamente noticiado, que a construtora Andrade Gutierrez e a empreiteira
Zagope Construções e Engenharia estão profundamente envolvidas nas denúncias de corrupção da Operação
Lava Jato, alvos de investigações pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Logo, também em razão
da gravidade dos atos imputados às empresas citadas, faz necessária a elucidação das condições em que se
realizou a operação de empréstimo para a construção da barragem de Moamba Major.
348 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Diante da gravidade da situação e do cuidado que devemos ter em zelar pela boa aplicação dos recursos
públicos é que solicitamos essas informações e repudiamos a dispensa de cláusulas de garantia em contratos
futuros.
Sala das Sessões, em de fevereiro de 2016. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.518, DE 2016
(Do Sr. Rodrigo Maia)

Solicita ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda, Nelson Henrique Barbosa Filho, que
preste informações sobre as fortes oscilações observadas recentemente no preço das ações
da companhia aérea Gol.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, § 2º da Constituição Federal, e no art. 115, inciso I do Regimento Interno da
Câmara dos Deputados (RICD), solicito a Vossa Excelência que seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Mi-
nistro da Fazenda, Nelson Henrique Barbosa Filho, pedido de informações sobre as fortes oscilações observadas
recentemente no preço das ações da companhia aérea Gol, especialmente no tocante aos seguintes aspectos:
1) A Comissão de Valores Mobiliários – CVM, entidade vinculada ao Ministério da Fazenda, abriu al-
gum procedimento relacionado às fortes oscilações de preços das ações da companhia aérea Gol
observadas no início de fevereiro de 2016? Em caso afirmativo, favor enviar documentos.
2) É correto afirmar que as oscilações no preço das ações da companhia foram atípicas?
3) Foram observados movimentos atípicos nos volumes negociados da ação? Favor detalhá-los.
4) Foi possível detectar as razões para que ocorressem oscilações tão expressivas?
5) Pessoas ou empresas podem ter se beneficiado em função de comportamento ou ação irregular
no mercado acionário?
6)Foram auferidos ganhos ou lucros que possam ser diretamente atribuídos a agentes e/ou institui-
ções com acesso a informações privilegiadas?
7) Declarações de agentes públicos podem ter contribuído para que as ações em tela apresentas-
sem movimento tão atípico?
Justificação
A companhia aérea Gol tem ações listadas e negociadas na Bovespa. Em função dos fracos resultados
financeiros da empresa, suas ações têm sofrido perdas importantes. Esse movimento reflete, inclusive, o im-
pacto da crise econômica atual sobre os balanços das empresas do setor.
Interessante observar que esse movimento de queda foi interrompido abruptamente no início de feve-
reiro de 2016. A ação, cujo preço oscilava em torno de R$ 1,30 até o final de janeiro de 2016, chegou a oscilar
123% num intervalo de apenas 2 dias, atingindo preço máximo em torno de R$ 2,90.
Movimento de tamanha magnitude despertou a atenção de investidores e da imprensa. Em 1º de feve-
reiro, o jornal especializado Valor Econômico, divulgou matéria intitulada “Gol sobe mais de 50% com expectativa
de liberar capital estrangeiro”. No texto, somos informados que o governo trabalha com a possibilidade de au-
mentar de 20 para 49% a participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas. De acordo com as fontes
do periódico, haveria, inclusive, a possibilidade da Presidência da Repúbica autorizar até 100% de participação,
no caso de haver interesse e reciprocidade.
Seria esse, portanto, o motivo da disparada no preço das ações da Gol. Gente do governo teria demons-
trado interesse em aprovar projeto que permite o aumento da participação do capital estrangeiro em empresas
aéreas. De acordo com a matéria citada, isso beneficiaria, especialmente, as empresas Gol e Azul.
Aqui não cabe qualquer comentário sobre o mérito ou não de estrangeiros participarem no capital de
companhias aéreas, mas faz-se fundamental estamos atentos a oscilações bruscas no mercado acionário. A
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 349

quem interessa divulgar notícias do tipo? Teria havido informação privilegiada? Agentes públicos estariam por
trás dessas oscilações, delas se beneficiando ou enriquecendo terceiros?
Perguntas como as feitas acima precisam ser respondidas pelo órgão regulador do mercado acionário.
A CVM, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, deve prezar pela transparência e correção dos negócios
conduzidos em ambiente de bolsa, e, para tal, deve investigar qualquer movimento atípico que possa ter be-
neficiado, de forma irregular, pessoas ou empresas.
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputado Rodrigo Maia, RJ.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.519, DE 2016
(Do Sr. Fernando Francischini)

Requer seja encaminhado Pedido de Informação ao Exmo. Senhor Ministro Chefe da Casa Civil,
Jaques Wagner, sobre a falta de regulamentação da Lei nº 12.855, de 2 de setembro de 2013.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Egrégia Mesa Diretora da Câmara Dos Deputados
Senhor Presidente,
Nos termos do art. 115, I, combinado com art. 50, § 2º, da Constituição Federal, requeiro seja encaminha-
do Pedido de Informação ao Exmo. Senhor Ministro Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, sobre a razão da falta
de regulamentação da Lei nº 12.855, de 2 de setembro de 2013, que institui a indenização devida a ocupan-
te de cargo efetivo das Carreiras e Planos Especiais de Cargos que especifica, em exercício nas unidades situadas
em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.
Justificação
Foi aprovado na Câmara dos Deputados, em 02/07/2013, o Projeto de Lei nº 4.264/2012, que dispõe do
adicional de fronteira. No dia seguinte, ele foi encaminhado ao Senado Federal para revisão.
A Presidente da República sancionou a Lei nº 12.855, em 12 de setembro de 2013, concedendo legalmente o
adicional para as categorias ali elencadas, dentre elas, as carreiras da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Esse adicional de permanência é um valor sobre o subsídio para premiar os profissionais que são lotados
nas regiões de fronteiras.
A legislação entrou em vigor, porém, até a data de hoje (03/02/2016) não houve a devida regulamentação
da aludida Lei, deixando os profissionais que cuidam das fronteiras brasileiras sem receber aquele benefício legal.
Importante mencionar a grande crise financeira que assola o país, onde o Governo aumentou impostos para
cobrir o rombo da malversação do dinheiro público. A possível volta da CPMF atingirá diretamente o bolso do cidadão.
Ora, o Governo está responsabilizando o povo por sua incapacidade de gestão. Quando se consegue
algum benefício para o trabalhador, fica sem recebê-lo por conta da inércia governamental.
De fato, o exercício da profissão por aqueles agentes públicos nas fronteiras brasileiras tem sido um
verdadeiro calvário. As condições de trabalho são péssimas. Em razão disso, há exíguo efetivo para trabalhar
naquelas regiões. Com isso, facilita sobremaneira a entrada de imigrantes ilegais, de contrabando, de drogas
e de armas, ameaçando excessivamente a segurança nacional.
Diante do exposto, é dever desta Casa exigir do Poder Executivo o perfeito funcionamento das políticas
públicas, incluindo o pagamento correto dos benefícios já previstos em lei daqueles que se prontificam a pro-
teger as fronteiras de nosso país.
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputado Fernando Francischini, Solidariedade/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
350 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.520, DE 2016


(Do Sr. Fernando Francischini)

Requer seja encaminhado Pedido de Informação ao Exmo. Senhor Ministro de Estado da Justiça,
José Eduardo Cardozo, sobre a falta de regulamentação da Lei nº 12.855, de 2 de setembro de 2013.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Egrégia Mesa Diretora da Câmara Dos Deputados
Senhor Presidente,
Nos termos do art. 115, I, combinado com art. 50, § 2º, da Constituição Federal, requeiro seja encaminhado
Pedido de Informação ao Exmo. Senhor Ministro de Estado da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre a razão da
falta de regulamentação da Lei nº 12.855, de 2 de setembro de 2013, que institui a indenização devida a ocu-
pante de cargo efetivo das Carreiras e Planos Especiais de Cargos que especifica, em exercício nas unidades situadas
em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.
Justificação
Foi aprovado na Câmara dos Deputados, em 02/07/2013, o Projeto de Lei nº 4.264/2012, que dispõe do
adicional de fronteira. No dia seguinte, ele foi encaminhado ao Senado Federal para revisão.
A Presidente da República sancionou a Lei nº 12.855, em 12 de setembro de 2013, concedendo legalmente o
adicional para as categorias ali elencadas, dentre elas, as carreiras da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Esse adicional de permanência é um valor sobre o subsídio para premiar os profissionais que são lotados
nas regiões de fronteiras.
A legislação entrou em vigor, porém, até a data de hoje (03/02/2016) não houve a devida regulamentação
da aludida Lei, deixando os profissionais que cuidam das fronteiras brasileiras sem receber aquele benefício legal.
Importante mencionar a grande crise financeira que assola o país, onde o Governo aumentou impostos para
cobrir o rombo da malversação do dinheiro público. A possível volta da CPMF atingirá diretamente o bolso do cidadão.
Ora, o Governo está responsabilizando o povo por sua incapacidade de gestão. Quando se consegue
algum benefício para o trabalhador, fica sem recebê-lo por conta da inércia governamental.
De fato, o exercício da profissão por aqueles agentes públicos nas fronteiras brasileiras tem sido um
verdadeiro calvário. As condições de trabalho são péssimas. Em razão disso, há exíguo efetivo para trabalhar
naquelas regiões. Com isso, facilita sobremaneira a entrada de imigrantes ilegais, de contrabando, de drogas
e de armas, ameaçando excessivamente a segurança nacional.
Diante do exposto, é dever desta Casa exigir do Poder Executivo o perfeito funcionamento das políticas
públicas, incluindo o pagamento correto dos benefícios já previstos em lei daqueles que se prontificam a pro-
teger as fronteiras de nosso país.
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputado Fernando Francischini, Solidariedade/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.521, DE 2016
(Do Sr. Fernando Francischini)

Requer seja encaminhado Pedido de Informação ao Exmo. Senhor Ministro de Estado do Pla-
nejamento, Valdir Simão, sobre a falta de regulamentação da Lei nº 12.855, de 2 de setembro
de 2013.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Egrégia Mesa Diretora da Câmara Dos Deputados
Senhor Presidente,
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 351

Nos termos do art. 115, I, combinado com art. 50, § 2º, da Constituição Federal, requeiro seja encaminha-
do Pedido de Informação ao Exmo. Senhor Ministro de Estado do Planejamento, Valdir Simão, sobre a razão da
falta de regulamentação da Lei nº 12.855, de 2 de setembro de 2013, que institui a indenização devida a ocu-
pante de cargo efetivo das Carreiras e Planos Especiais de Cargos que especifica, em exercício nas unidades situadas
em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.
Justificação
Foi aprovado na Câmara dos Deputados, em 02/07/2013, o Projeto de Lei nº 4.264/2012, que dispõe do
adicional de fronteira. No dia seguinte, ele foi encaminhado ao Senado Federal para revisão.
A Presidente da República sancionou a Lei nº 12.855, em 12 de setembro de 2013, concedendo legal-
mente o adicional para as categorias ali elencadas, dentre elas, as carreiras da Polícia Federal e da Polícia Ro-
doviária Federal.
Esse adicional de permanência é um valor sobre o subsídio para premiar os profissionais que são lotados
nas regiões de fronteiras.
A legislação entrou em vigor, porém, até a data de hoje (03/02/2016) não houve a devida regulamentação
da aludida Lei, deixando os profissionais que cuidam das fronteiras brasileiras sem receber aquele benefício legal.
Importante mencionar a grande crise financeira que assola o país, onde o Governo aumentou impos-
tos para cobrir o rombo da malversação do dinheiro público. A possível volta da CPMF atingirá diretamente o
bolso do cidadão.
Ora, o Governo está responsabilizando o povo por sua incapacidade de gestão. Quando se consegue
algum benefício para o trabalhador, fica sem recebê-lo por conta da inércia governamental.
De fato, o exercício da profissão por aqueles agentes públicos nas fronteiras brasileiras tem sido um
verdadeiro calvário. As condições de trabalho são péssimas. Em razão disso, há exíguo efetivo para trabalhar
naquelas regiões. Com isso, facilita sobremaneira a entrada de imigrantes ilegais, de contrabando, de drogas
e de armas, ameaçando excessivamente a segurança nacional.
Diante do exposto, é dever desta Casa exigir do Poder Executivo o perfeito funcionamento das políticas
públicas, incluindo o pagamento correto dos benefícios já previstos em lei daqueles que se prontificam a pro-
teger as fronteiras de nosso país.
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputado Fernando Francischini, Solidariedade/PR.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.522, DE 2016
(Do Sr. Arnaldo Jordy)

Requer ao Ministro-Chefe da Controladoria Geral da União – CGU informações acerca das pro-
vidências adotadas para sanar as falhas apuradas consoante Relatório nº 201408383, de 19
de junho de 2015, da Secretaria Federal de Controle Interno, da Diretoria de Planejamento e
Coordenação das Ações de Controle SFC/DC da CGU.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente,
Requeiro a V. Exa., com base no § 2º do art. 50 da Constituição Federal, combinado com o art. 115, inciso
I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, que, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Ministro-
-Chefe interino da Controladoria Geral da União – CGU, Senhor CARLOS HIGINO RIBEIRO DE ALENCAR, Re-
querimento de Informações relativas ao Relatório nº 201408383, de 19 de junho de 2015, da Secretaria Fede-
ral de Controle Interno, da Diretoria de Planejamento e Coordenação das Ações de Controle SFC/DC da CGU.
Nesse sentido, considerando os termos do referido Relatório cujo inteiro teor consta no site oficial da
CGU, solicito as seguintes informações:
• Providências exigidas pela CGU para o aprimoramento da distribuição de parcelas da reforma agrária
do PNRA aos assentados.
• Medidas efetivamente implantadas pelo INCRA para corrigir os erros apontados no Relatório.
352 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

As penalidades a que estão sujeitos os dirigentes do INCRA caso não adotem as medidas exigidas pela
CGU para aperfeiçoar o sistema.
Nomes e endereços dos 271 políticos que receberam parcelas destinadas ao PNRA.
Justificação
A auditoria da CGU que resultou no Relatório nº 201408383, de 19 de junho de 2015, teve por finalidade
a análise dos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária – PNRA, cadastrados no Sistema de In-
formações de Projetos de Reforma Agrária – SIPRA, com o objetivo de verificar se os assentados atendem aos
requisitos de admissibilidade do Programa, conforme as normas legais e infra legais vigentes, notadamente
a Lei nº 4.504/1964 (Estatuto da Terra), o Decreto nº 59.428/1966, a Lei nº 8.629/1993, a Norma de Execução/
Incra nº 45/2005 e a Portaria nº 06/2013 do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Para gerir as informações relacionadas ao PNRA, o INCRA faz uso do SIPRA, sistema informatizado que
tem por objetivo sistematizar e recuperar dados sobre os Projetos de Reforma Agrária bem como de seus be-
neficiários. O SIPRA fornece o cadastro atualizado de todos os assentados e projetos de assentamento, além
de muitas outras informações.
Os resultados da auditoria foram devastadores por ter constatado a falta de acuidade com que são ad-
mitidas pelo INCRA as inscrições no PNRA de pessoas vedadas a receber o benefício, em evidente violação da
lei. Abaixo se transcreve de forma resumida o resultado da auditoria:
• 38.808 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a funcionários públicos, civis e mi-
litares.
• 271 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a parlamentares e governantes
durante os seus mandatos eletivos.
• 4.245 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a famílias com renda superior a 3
salários mínimos proveniente de atividade não agrícola.
• 449 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a pessoas falecidas.
• 7.872 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a proprietários,
quotistas, ou acionistas de estabelecimento comercial ou industrial.
• 15.347 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a pessoas já
anteriormente contempladas pelo Programa Nacional de Reforma Agrária.
• 2.221 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a portadores de deficiência física ou
mental.
• 4.291 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a pessoas
aposentadas por invalidez.
• 76.157 parcelas da reforma agrária indevidamente concedidas a pessoas com idade inferior a 16
ou superior a 60 anos.
Além disso, foram constados os seguintes fatos graves:
Inconsistências e oportunidades de melhoria identificadas no Sistema de Informações de Projetos de
Reforma Agrária (SIPRA), relacionadas às informações de CPF, nome, data de união/separação, transferência,
emancipação de menores e bloqueio de beneficiários.
Ausência de controles internos efetivos no âmbito das Superintendências Regionais do Incra para asse-
gurar o cumprimento das normas de seleção de beneficiários; e
Intempestividade de análise da situação de 15.873 beneficiários do PNRA, que há sete anos encontram-
-se suspensos no SIPRA.
Em relação às parcelas de terras indevidamente concedidas a políticos durante os seus mandatos eletivos,
os auditores constataram, a partir da análise da documentação dos beneficiários, que o INCRA não realiza e não
dispõe de qualquer pesquisa que possa revelar se um candidato é detentor de cargo político. É importante res-
saltar que os dados publicados pelo Tribunal Superior Eleitoral estão disponíveis no Portal Brasileiro de Dados
Abertos. No entanto, essa fonte não é utilizada como fonte de pesquisa e de cruzamento de dados pelo INCRA.
Assim, requerem-se as informações acima indicadas por ser imprescindível conhecer as providências
tomadas para sanar as falhas apuradas pela auditoria da CGU, bem como a sociedade conhecer os nomes dos
maus políticos – que de forma imoral – se valem das falhas do INCRA para se locupletarem com parcelas de
terra destinadas à reforma agrária, em evidente burla à lei.
Câmara dos Deputados, de fevereiro de 2016. – Deputado Arnaldo Jordy, PPS/PA.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 353

115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA


MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.523, DE 2016
(Do Sr. Arthur Virgílio Bisneto)

Solicita do Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia informações quanto ao crescimento de


23% dos apagões de energia elétrica.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., com base no art. 50 da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Inter-
no que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia, no sentido
de esclarecer esta Casa quanto ao crescimento de 23% dos apagões de energia elétrica em 2015 no mesmo
ano em que o consumo de energia caiu e o preço das tarifas subiu mais de 50%.
Justificação
De acordo com reportagem do jornal O Globo1, publicada no último dia 1º de fevereiro, no ano em que
as contas de luz subiram mais de 50%, em média, os brasileiros sofreram também com o aumento dos apa-
gões. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME), em 2015, o número de ocorrências relevantes
no país subiu 23%. Foram registradas 78 ocorrências em 2014 e, no ano passado, 96.
Em termos de carga interrompida, também houve aumento.
Enquanto que em 2014 desligou-se em apagões um volume de 26.443 Megawatts (MW), no ano pas-
sado esse volume subiu a 29.116, um aumento de 10%. Os dados registrados incluem apenas blecautes de
mais de 100 MW e que durem mais de dez minutos. Em 2014, ambos os indicadores tiveram alta também.
Os dados de 2015 passaram a incluir também os dados dos sistemas isolados, como Roraima e, até 2014,
Amapá. Mesmo sem considerar esses estados, porém, há aumento no registro de ocorrências no ano passado.
O Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, divulgado pelo MME, também mos-
tra que, segundo dados atualizados até novembro, os brasileiros ficaram mais tempo sem luz no ano passado
do que a meta do ano definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De janeiro a novembro, o indicador de horas no escuro atingiu 16,01 na média do país, enquanto que a
meta era de 13,92 horas. No número de apagões, até novembro foram atingidos, em média no país, 8,68 ocor-
rências, para uma meta de 11,01 eventos.
O MME questionou a informação de que os apagões cresceram 23% no ano passado, porque o dado não
desconsidera o aprimoramento da análise. Os dados da reportagem foram apresentados conforme constam
na página 24 do boletim do MME.
Segundo o Ministério, se descontarmos os dados de ocorrências nos sistemas isolados e recém-conecta-
dos, foram apresentadas 81 ocorrências em todo o ano de 2015. Dessa forma, em comparação às 78 ocorrên-
cias registradas em 2014 (que também não trazem dados dos sistemas isolados), a elevação das ocorrências
é de 3,84%. Para o volume de carga interrompida, pelo mesmo critério, houve aumento de 2,36%, segundo o
Ministério. Entretanto, a reportagem informa que, mesmo desconsiderados esses mercados, havia au-
mento dos apagões.
Frente a essas informações publicadas pela imprensa, vimos, portanto, por meio do presente pedido,
encarecer ao Sr. Ministro de Estado de Minas e Energia que envie, no mais breve prazo possível, informações
quanto aos motivos do crescimento de 23% dos apagões de energia elétrica em 2015.
Sala das Sessões, em 03 de fevereiro de 2016. – Deputado Arthur Virgílio Bisneto, PSDB/AM.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.
1 Vide, por exemplo, na Internet a notícia disponível no endereço: http://oglobo.globo.com/economia/apagoes-de-energia-no-pais-
-cresceram-23-no-ano-passado-18582314, consultada em 01/02/2016.
354 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.524, DE 2016


(Do Sr. Bruno Covas)

Solicita informação ao Ministro da Casa Civil sobre a ocupação de cargos de confiança do Po-
der Executivo indicados pelo PSDB ou de parlamentares do partido.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA, “AD REFERENDUM” DA MESA,
DO PARECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO EN-
CAMINHAMENTO.

Senhor Presidente:
Requeiro a V. Exa., com base no art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Inter-
no da Câmara dos Deputados, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas as seguintes informações ao Ministro da Casa Civil:

1) De todos os cargos de confiança na Administração Pública Federal, tem algum/alguns que são
ocupados por indicações do PSDB ou de parlamentares do PSDB?
2) Em caso positivo, relacionar cargo ocupado, nome indicado e autor da indicação.

Justificação
O questionamento visa esclarecer dúvida advinda do depoimento do ex-ministro da Casa Civil, que se encon-
tra preso, José Dirceu, ao Juiz Sergio Moro ao afirmar que a indicação de Renato Duque foi feita por setores do PSDB.
Considerando que no Poder Executivo há cerca de 24.200 cargos em Comissão do Grupo Direção e As-
sessoramento Superiores – DAS, queremos esclarecer se existem cargos de confiança ocupados por indicados
pelo PSDB ou por parlamentares filiados ao partido.
Sala das Sessões, em fevereiro de 2016. – Deputado Bruno Covas.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.525, DE 2016


(Da Srª. Mara Gabrilli)

Requer informações ao Sr. Ministro da Saúde acerca do funcionamento do Programa de Assis-


tência Ventilatória Não Invasiva aos Portadores de Doenças Neuromusculares, instituído pela
Portaria GM/MS nº 1.370, de 2008.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA,“AD REFERENDUM”DA MESA, DO PA-
RECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO ENCAMINHAMENTO.

Senhor Presidente:
Com fundamento no art. 50, § 2o, da Constituição Federal, e nos arts. 115, inciso I, e 116 do Regimento In-
terno, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Sr. Ministro da Saúde o seguinte pedido de informações:
A Portaria nº 1.531/GM, de 4 de setembro de 2001, criou o Programa de Assistência Ventilatória Não In-
vasiva aos Pacientes Portadores de Distrofia Muscular Progressiva. Posteriormente, esta Portaria veio a ser re-
vogada pela Portaria GM/MS nº 1.370, de 2008, que extinguiu esse Programa e criou o Programa de Assistência
Ventilatória Não Invasiva aos Portadores de Doenças Neuromusculares, com o objetivo de ampliar o âmbito de
abrangência da assistência prestada.
Todavia, pacientes do Estado de São Paulo vêm encontrando dificuldades para conseguir acesso aos ser-
viços que compõem a rede de assistência ventilatória às pessoas com doenças neuromusculares.
Queixam-se da longa espera para receber a assistência ventilatória, que pode estender-se por mais de
quatro meses. Nesse contexto, muitos pacientes necessitam deslocar-se por grandes distâncias, até mais de
500 km, para solicitarem atendimento na capital, mesmo havendo serviços habilitados próximos ás suas resi-
dências, mas que não estão em funcionamento.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 355

Além disso, não há informações suficientes e adequadas sobre os locais habilitados para a assistência
ventilatória. As pessoas não sabem aonde ir, tampouco como solicitar tais informações.
Em face disso, apresentamos os seguintes questionamentos:
1. Quais são os serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para oferecer a assistência ventilatória no
Estado de São Paulo?
2. Qual é o teto do Bloco de Média e Alta Complexidade (MAC) fixado, após transferência do FAEC – Fun-
do de Ações Estratégicas e Compensação, para o recurso do MAC (Portaria GM/MS nº 2.867/2008) de cada um
desses serviços habilitados?
3. Esses recursos vêm sendo repassado de maneira regular para os serviços habilitados pelo Ministério da Saúde?
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputada Mara Gabrilli.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.526, DE 2016


(Do Sr. Izalci)

Requer à Presidência da República, envidar esforços junto à Casa Civil no sentido de encami-
nhar informações quanto ao relatório dos gastos do cartão corporativo utilizado pela ex-chefe
do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha e resulta-
do da sindicância realizada pela Controladoria-Geral da República contra a referida senhora.
DESPACHO: APROVAÇÃO PELO PRESIDENTE, DEP. EDUARDO CUNHA,“AD REFERENDUM”DA MESA, DO PA-
RECER DO SENHOR DEPUTADO WALDIR MARANHÃO, PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE, PELO ENCAMINHAMENTO.

Senhor Presidente,
Apresentamos o presente requerimento de informação tendo em vista indícios de enriquecimento ilícito
de Rosemary Nóvoa Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, cuja vincula-
ção se coaduna com o uso de cartão corporativo, conforme matéria veiculada no site do Gazeta de Alagoas,
de 30/5/2015 e Diário do Poder, de 30/5/ 2015, assinada por Cláudio Humberto onde constou:

“AMIGA ÍNTIMA DE LULA, FOI CHEFE DE GABINETE DELE E HOJE É PROCESSADA POR TRÁFICO DE INFLU-
ÊNCIA, CORRUPÇÃO PASSIVA E FORMAÇÃO DE QUADRILHA. (FOTO: FERNANDO CAVALCANTI/VEJA)
O Planalto optou por ofender a Lei de Acesso à Informação, que Dilma sancionou, para esconder o rela-
tório de gastos do cartão corporativo utilizado pela ex-chefe do escritório da Presidência da República
em São Paulo, Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula. Após 45 dias enrolando, o Planalto alegou on-
tem, em resumo, que a farra de gastos de Rosemary virou caso de “segurança da sociedade e do Estado”.
Rosemary foi alvo da operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e denunciada pelo Ministério Público
por improbidade administrativa.
Acusada de tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha, Rose ficou conhecida como
“facilitadora-geral da República”.
Quase sempre presente em viagens internacionais nas ausências de d. Marisa, Rose Noronha até fez in-
dicações para cargos importantes.
Mesmo sob a Lei de Acesso à Informação, o Planalto não mostrou valores, datas, locais e transações de
Rose com cartão corporativo.”1

Levando-se em conta a transparência da coisa pública e a visibilidade que esta recebeu após o advento
da Lei nº 12.527/2011(Lei de Acesso à Informação), é inadmissível que o Palácio Planalto não tenha franqueado
a qualquer pessoa a consulta dos dados relativos aos valores, datas, locais e transações efetuadas por Rosemary
Nóvoa Noronha com o cartão corporativo.
Afinal, a Lei nº 12.527, de 2011 regulamentou o previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do §3º do
art. 37 e no § 2º do art. 216 da nossa Carta Magna. Esse diploma legal alterou a Lei nº 8.112, de 1990, e revogou
a Lei nº 11.111, de 2005, bem como dispositivos da Lei 8.159, de 1991.
356 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Por isso indagamos qual foi o objetivo de ter sido negado o acesso ao relatório de gastos do cartão cor-
porativo utilizado pela ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha?
E o motivo de ter sido transformada a questão em caso de “segurança da sociedade e do Estado”? Sabendo-
-se que a referida senhora foi alvo da operação Porto Seguro, da Polícia Federal e de denúncia pelo Ministério
Público por improbidade administrativa?
Frise-se que em 2003, Rosemary Noronha foi lotada no Palácio do Planalto em São Paulo, como “asses-
sora especial” do escritório regional da Presidência na capital. Ainda, que em 2006, por decisão do próprio ex-
-presidente Lula foi promovida a chefe do gabinete e que posteriormente foi acusada de tráfico de influência,
corrupção passiva e formação de quadrilha.
Segundo matérias veiculadas pela mídia, Rosemary Noronha também foi submetida a sindicância feita por
técnicos da Casa Civil da Presidência da República sobre suas atividades no governo. Destacando-se que a investi-
gação resultou num relatório de 120 folhas. Por fim, a pedido da ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, a Controla-
doria-Geral da República abriu processo administrativo contra a ex-chefe da Presidência da República em São Paulo.
Questionamos, portanto, qual foi o resultado da investigação realizada pela Controladoria-Geral da Re-
pública no tocante à citada sindicância?
Diante do exposto aguardamos a manifestação da Casa Civil quanto às informações solicitadas e, se possível,
seja anexado o relatório da Controladoria-Geral da República e demais documentos referentes ao caso em tela.
Sala das Sessões, em de fevereiro de 2016. – Deputado Izalci, PSDB/DF.
PARECER: O PRESENTE REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ARTIGO 50, § 2º, E COM O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARTIGOS
115 E 116. DISPENSADO O RELATÓRIO EM CONFORMIDADE COM O § 1º DO ARTIGO 2º DO ATO DA
MESA Nº 11/1991, O PARECER É PELO ENCAMINHAMENTO.
Primeira-Vice-Presidência, em / / 2015. – Deputado Waldir Maranhão, Primeiro-Vice-Presidente, Relator.

REQUERIMENTO Nº 3.956, DE 2016


(Do Sr. Bruno Araújo)

Requer a apensação do Projeto de Lei nº 3806, de 2015, ao Projeto de Lei nº 505, de 1991.
DESPACHO: INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 3.956/2016, VISTO QUE O PROJETO DE LEI N. 3.806/2015
JÁ INTEGRA A ÁRVORE ENCABEÇADA PELO PROJETO DE LEI 505/1991, ENCONTRANDO-SE APENSADO
AO PROJETO DE LEI N. 1.330/1995, COM O QUAL GUARDA MAIOR AFINIDADE. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.

Nos termos do artigo 142, combinado com o artigo 143 do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-
dos, requeiro a Vossa Excelência a apensação do Projeto de Lei nº 3806, de 2015, ao Projeto de Lei nº 505, de
1991, por versarem sobre matéria correlata.
Sala das Sessões, em 16 de fevereiro de 2016. – Deputado Bruno Araújo.

REQUERIMENTO Nº 3.969, DE 2016


(Do Sr. Lucio Mosquini)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 2.295, de 2000, bem como seus apen-
sados, que “Dispõe sobre a jornada de trabalho dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de
Enfermagem”, para fixar a jornada de trabalho em seis horas diárias e trinta horas semanais.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa
Excelência a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 2.295, de 2000, que “Dispõe sobre a jornada de
trabalho dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem”, para fixar a jornada de trabalho em seis horas
diárias e trinta horas semanais, dada a importância da matéria esses profissionais de saúde.
Sala das Sessões, 16 de fevereiro de 2016. – Deputado Lucio Mosquini, PMDB/RO.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 357

REQUERIMENTO Nº 3.973, DE 2016


(Do Sr. Ademir Camilo)

Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555/2006, que “


revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 114, inciso XIV, do Regimento Interno desta Casa, a in-
clusão na Ordem do Dia da PEC nº 555, de 2006, que revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputado Ademir Camilo, PROS/MG.

REQUERIMENTO Nº 3.974, DE 2016


(Do Sr. Roberto Alves)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta da Emenda à Constituição (PEC) 339 de 2009.
Assegura o direito ao adicional noturno aos policiais militares, bombeiros militares e aos in-
tegrantes dos órgãos de segurança pública.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a V. Exa. nos termos dos art. 114, inciso XIV, do Regimento interno, a inclusão na Ordem do Dia,
da Proposta da Emenda à Constituição (PEC 339, de 2009), que, Assegura o direito ao adicional noturno aos
policiais militares, bombeiros militares e aos integrantes dos órgãos de segurança pública.
Sala das Sessões, em 16 de fevereiro 2016. – Deputado Roberto Alves, PRB/SP.

REQUERIMENTO Nº 3.975, DE 2016


(Do Sr. Roberto Alves)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da proposta de emenda à Constituição (PEC) 555/2006.


Revoga o art.4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a V. Exa., nos termos dos art. 114, inciso XIV, do Regimento interno, a inclusão na Ordem do
Dia, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 555, de 2006. O mesmo revoga o dispositivo da Emenda
Constitucional – Reforma da Previdência, acabando com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os
proventos dos servidores públicos aposentada (Contribuição de Inativos).
Sala das Sessões, em 16 de fevereiro de 2016. – Deputado Roberto Alves, PRB/DF.

REQUERIMENTO Nº 3.976, DE 2016


(Do Sr. Roberto Alves)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta da Emenda à Constituição (PEC) 443, de 2009.
A Proposta Fixa parâmetros para a remuneração dos Advogados Públicos.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a V. Exa., nos termos dos art. 114, inciso XIV, do Regimento interno, a inclusão na Ordem do Dia,
da Proposta da Emenda à Constituição (PEC) 443, de 2009. O subsídio do grau ou nível máximo das carreiras da
Advocacia-Geral da União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal corresponderá a noventa inteiros
e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal,
358 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

e os subsídios dos demais integrantes das respectivas categorias da estrutura da advocacia pública serão fixados
em lei e escalonados, não podendo a diferença entre um e outro ser superior a dez por centro ou inferior a cinco
por cento, nem exceder a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4º.
Sala das Sessões, em 16 de fevereiro 2016. – Deputado Roberto Alves, PRB/SP.

REQUERIMENTO Nº 3.977, DE 2016


(Do Sr. Lincoln Portela)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da PEC 534/2002, que “Altera o art. 144 da Constituição
Federal, para dispor sobre as competências da guarda municipal e criação da guarda nacional”.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente:
Requeiro a Vossa Excelência, nos Termos do art.º 114, inciso XIV, do RICD, a inclusão na Ordem do Dia do
Plenário da Câmara dos Deputados da PEC nº 534, de 2002, que “Altera o art. 144 da Constituição Federal, para
dispor sobre as competências da guarda municipal e criação da guarda nacional”.
Sala das Sessões, de fevereiro de 2016. – Deputado Lincoln Portela.

REQUERIMENTO Nº 3.978, DE 2016


(Do Sr. Lincoln Portela)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da PEC 308/2004, que “Altera os arts. 21, 32 e 144, da Cons-
tituição Federal, criando as polícias penitenciárias federal e estaduais”.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente:
Requeiro a Vossa Excelência, nos Termos do art.º 114, inciso XIV, do RICD, a inclusão na Ordem do Dia do
Plenário da Câmara dos Deputados da PEC nº 308, de 2004, que “Altera os arts. 21, 32 e 144, da Constituição
Federal, criando as polícias penitenciárias federal e estaduais”.
Sala das Sessões, de fevereiro de 2016. – Deputado Lincoln Portela.

REQUERIMENTO Nº 3.984, DE 2016


(Do Sr. Gonzaga Patriota)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei 8.254, de 2014, que “Concede pensão
especial aos ex-integrantes do “Batalhão Suez”.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Nos termos do Artigo 114, Inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa
Excelência a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei 8254, de 2014, que “Concede pensão especial aos ex-
-integrantes do “Batalhão Suez”.
Sala das Sessões, em de fevereiro de 2016. – Deputado Gonzaga Patriota, PSB/PE.

REQUERIMENTO Nº 3.988, DE 2016


(Do Sr. Giovani Cherini)

Requeiro à Vossa Excelência, nos termos do art. 114, XIV do RICD, inclusão na pauta da Ordem
do Dia o Projeto de Lei nº 4500/01, que “Estabelece que no cumprimento de pena superior a
8 (oito) anos, a progressão do regime de execução da pena privativa de liberdade só poderá
ocorrer depois que o preso tiver cumprido ao menos 2/5 (dois quintos) da pena, ou 3/5 (três
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 359

quintos), se reincidente; havendo a constatação da impossibilidade material de realização do


exame criminológico, poderá o juiz decidir, ouvindo ou não outros profissionais, inclusive para
a concessão de livramento condicional. Pacote sobre Segurança Pública.”
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro à Vossa Excelência, nos termos do art. 114, XIV do RICD, inclusão na pauta da Ordem do Dia o
Projeto de Lei n° 4500/01, que “Estabelece que no cumprimento de pena superior a 8 (oito) anos, a progressão
do regime de execução da pena privativa de liberdade só poderá ocorrer depois que o preso tiver cumprido ao
menos 2/5 (dois quintos) da pena, ou 3/5 (três quintos), se reincidente; havendo a constatação da impossibili-
dade material de realização do exame criminológico, poderá o juiz decidir, ouvindo ou não outros profissionais,
inclusive para a concessão de livramento condicional. Pacote sobre Segurança Pública.”
Sala das Sessões, 23 de fevereiro de 2016. – Deputado Giovani Cherini, PDT/RS.

REQUERIMENTO Nº 3.995, DE 2016


(Da Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 39-A, de 2011,
do Sr. Arnaldo Jordy e outros, que “revoga o inciso VII do art. 20 da Constituição e o § 3º do art. 49 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, para extinguir o instituto do terreno de marinha e seus acrescidos e
para dispor sobre a propriedade desses imóveis”, e apensadas)

Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 39-A, de


2011, do Sr. Arnaldo Jordy e outros, que “revoga o inciso VII do art. 20 da Constituição e o § 3º do
art. 49 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para extinguir o instituto do terreno
de marinha e seus acrescidos e para dispor sobre a propriedade desses imóveis”, e apensadas.
DESPACHO: DEFIRO, “AD REFERENDUM” DO PLENÁRIO, A PRORROGAÇÃO DO PRAZO POR MAIS 20
(VINTE) SESSÕES. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regimentais, seja prorrogado por mais 20 (vinte) sessões or-
dinárias o prazo da Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº
39-A, de 2011, do Sr. Arnaldo Jordy e outros, que “revoga o inciso VII do art. 20 da Constituição e o § 3º do art.
49 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para extinguir o instituto do terreno de marinha e seus
acrescidos e para dispor sobre a propriedade desses imóveis”, e apensadas.
Sala das Comissões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Esperidião Amin, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 3.996, DE 2016


(Da Srª Laura Carneiro)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário do PL nº 3.688-D/2000 (Substitutivo do SE-


NADO FEDERAL) ao PL nº 3.688/2000, que “Dispõe sobre a introdução de assistente social no
quadro de profissionais de educação em cada escola.
DESPACHO: JUNTE-SE AOS AUTOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art. 114, inciso XIV do Regimento Interno da Câmara dos De-
putados, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados, do PL nº 3.688-D/2000, que
“Dispõe sobre a introdução de assistente social no quadro de profissionais de educação em cada escola.

Justificação
A matéria é relevante e teve um longo período de maturação – dezesseis anos! -, tendo recebido con-
tribuição da Casa Revisora, que foi acolhida pelas comissões da Câmara, quando de seu retorno a esta Casa.
Os órgãos públicos de assistência social são mencionados em várias estratégias do Plano Nacional de
Educação-PNE (2.2, 3.6 e 4.8).
360 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

A estratégia 4.4 do PNE propõe estimular a criação de centros multidisciplinares integrados por profissionais
das áreas de saúde, assistência social, pedagogia e psicologia, para apoiar o trabalho dos professores da educação
básica com os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
A ideia de centros multidisciplinares do PNE é, de certa forma, absorvida e ampliada pela proposta
do Senado (que a estende a todas as modalidades da educação básica, não só à educação especial), ao prever
equipes multiprofissionais nas redes públicas de educação básica, com serviços de psicologia e de serviço
social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação.
Sala das Sessões 23 de fevereiro de 2016. – Deputada Laura Carneiro, PMDB/RJ.

REQUERIMENTO Nº 4.001, DE 2016


(Da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar indícios de aplicação incorreta dos recursos e
de manipulação na gestão de fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e servidores
públicos, ocorridas entre 2003 e 2015, e que causaram prejuízos vultosos aos seus participantes)

Requer a prorrogação do prazo de funcionamento da CPI, por 60 (sessenta) dias.


DESPACHO: REVEJO O DESPACHO APOSTO AO REQUERIMENTO SUPRACITADO, EM 1º DE MARÇO
DE 2016, PARA DEFERIR A PRORROGAÇÃO DO PRAZO POR 30 (TRINTA) DIAS, AD REFERENDUM DO
PLENÁRIO, EXCLUSIVAMENTE PARA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Nos termos do § 3º do art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, combinado com o § 2º
do art. 5º da Lei nº 1.579, de 18 de março de 1952, requeiro seja prorrogado o prazo de funcionamento desta
Comissão Parlamentar de Inquérito, por 60 (sessenta) dias, a partir de 20 de março de 2016.

Justificação
O desenvolvimento dos trabalhos demonstrou que o objeto desta CPI é bastante complexo e abrangen-
te, razão pela qual se fizeram necessárias diversas frentes de atuação.
Para conclusão dos trabalhos da CPI – FUNDOS DE PENSÃO é imperioso a presente prorrogação, pois
ainda existem diversas análises a serem elaboradas, com relação à enorme quantidade de informações obti-
das; diligências a serem realizadas; pessoas a serem ouvidas; além da discussão e votação do Relatório Final a
ser apresentado a sociedade brasileira.
Frisa-se a grande relevância da investigação sobre os Fundos de Pensão, o que permitirá, dentre outras
ações, importantes avanços legislativos sobre a matéria, razão pela qual se faz necessária a prorrogação do
prazo que ora submeto a apreciação dos nobres pares.
Sala das Sessões, em 18 de fevereiro de 2016. – Deputado Efraim Filho, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 4.002, DE 2016


(Do Sr. Roberto Freire)

Requer ao Presidente da Câmara dos Deputados solicitar ao presidente do Congresso a cons-


tituição de Comissão Especial Mista para discutir o sistema parlamentarista de governo.
DESPACHO: ENCAMINHE-SE AO SENHOR PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL, PARA CONHECIMENTO
E ANÁLISE. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.

Senhor Presidente,
Nos termos do artigo 17, inciso II, alínea c, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeremos
a Vossa Excelência solicitar ao Presidente do Congresso Nacional, na condição de representante da Câmara
dos Deputados, a criação de Comissão Especial Mista para discutir o Modelo Parlamentarista de Governo como
solução institucional para o país.
A Comissão será composta por parlamentares de todos os partidos representados na Câmara dos Depu-
tados e no Senado Federal, respeitada a proporcionalidade partidária, incluindo-se sempre um representante
da Minoria, se a proporcionalidade não lhe der representação, e deverá ter a duração de 180 dias, prorrogáveis
pelo mesmo período.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 361

Justificação
Hoje, a necessidade de alterar algumas das normas que definem nosso sistema político é reconhecida
por todas as forças e lideranças significativas do nosso país.
O debate mais sério acerca da reforma política demandada pela sociedade brasileira opõe dois sistemas – o
presidencialismo, que entrou em nossa cultura política como uma cópia malfeita do modelo americano e que anda de
braços dados com praticamente todas as crises políticas deste século; e o parlamentarismo, com maior capacidade de
gerar estabilidade, e que no Brasil, infelizmente, só tem sido lembrado por parcelas de nossa elite em momentos de crise.
É necessário que as forças políticas e a sociedade se debrucem sobre a necessidade de uma mudança
real no atual sistema de governo, com a adoção do parlamentarismo. Esse debate ofereceria ao Brasil uma al-
ternativa mais democrática, constitucional e permanente para resolvermos crises agudas como a atual, sem
traumas institucionais. No regime parlamentarista, adotado com êxito por algumas das principais democracias
do mundo, quanto maior a crise, mais radical é a solução.
A degradação absoluta do chamado presidencialismo de coalizão, transformado em “presidencialismo
de cooptação”, como bem definiu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi elevada à enésima potência
sob os auspícios de Lula, Dilma e do PT – e o resultado desastroso foram os dois maiores escândalos de cor-
rupção de nossa história, o Mensalão e o Petrolão. É chegado o momento de todos aqueles que têm espírito
público e compromisso com a democracia debaterem seriamente a instituição do sistema parlamentarista no
país. Necessitamos de um regime mais dinâmico, flexível e democrático, com partidos fortes e uma cidadania
cada vez mais atuante. O parlamentarismo é a verdadeira reforma política de que o Brasil precisa.
Por entender que vivemos um momento muito oportuno para o debate sobre o parlamentarismo como solu-
ção institucional para o País, é que propomos a criação dessa Comissão Especial, por intermédio da Presidência desta
Casa, que possui imenso interesse em se inserir nas discussões de forma profunda, juntamente com o Senado Federal.
Sala das Sessões, em de fevereiro de 2016. – Deputado Roberto Freire, PPS/SP.

REQUERIMENTO Nº 4.020, DE 2016


(Do Sr. Jean Wyllys)

Requer, nos termos regimentais, a apensação do Projeto de Lei nº 4.302, de 2016 ao Projeto
de Lei nº 3.369, de 2015.
DESPACHO: DEFIRO O PEDIDO CONTIDO NO REQUERIMENTO N. 4.020/2016, NOS TERMOS DO
ARTIGO 142 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, PORQUANTO OS PROJETOS
DE LEI N. 4.302/2016 E 3.369/2015 TRATAM DE MATÉRIAS CORRELATAS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do artigo 142 do Regimento Interno, a apensação do Projeto
de Lei nº 4.302, de 2016, que “Proíbe o reconhecimento da ‘União Poliafetiva’ formada por mais de um convi-
vente” com o Projeto de Lei nº 3.369, de 2015, que “Institui o Estatuto das Famílias do Século XXI”.
O Projeto de Lei nº 4.302, de 2016 pretende proibir o reconhecimento de união poliafetiva por meio de
alteração na Lei nº 9.278, de 1996, a “Lei da União Estável”. O Projeto de Lei nº 3.369, de 2015, por sua vez, pre-
tende estabelecer o reconhecimento de todas as formas de união entre duas ou mais pessoas.
Portanto, não há dúvidas de que os projetos de lei acima mencionados tratam – ainda que haja posições
antagônicas – de matéria correlata, qual seja, a união formada por mais de duas pessoas.
Diante todo o exposto, requeiro seja revisto o despacho anteriormente exarado no Projeto de Lei nº 4.302,
de 2016, determinando-se a apensação dessa proposição ao Projeto de Lei nº 3.369, de 2015.
Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2016. – Deputado Jean Wyllys, PSOL/RJ.

REQUERIMENTO Nº 4.022, DE 2016


(Do Sr. Vinicius Carvalho)

Requer que seja desapensado o Projeto de Lei nº 3.976/2015 do Projeto de Lei nº 3.598/2015
para tramitação e votação autônomas e independentes.
DESPACHO: INDEFIRO O REQUERIMENTO N. 4.022/2016, NOS TERMOS DO ART. 142 DO REGIMENTO
INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, PORQUE OS PROJETOS DE LEI N. 3.976/2016 E N. 3.598/2015
TRATAM DE MATÉRIAS CORRELATAS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.
362 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Senhor Presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, com fundamento no inciso I, do art. 139 e no art. 142, do Regimento Inter-
no da Câmara dos Deputados, que o Projeto de Lei nº 3.976/2015 seja desapensado do Projeto de Lei nº
3.598/2015, para que tenha tramitação e votação autônomas e independentes.

Justificação
O presente requerimento visa à desapensar o Projeto de Lei nº 3.976/2015 do Projeto de Lei nº
3.598/2015, tendo em vista que os assuntos tenham correlação em seu campo temático, ocorrendo uma
apensação genérica, uma vez que aquele pretende responsabilizar o agente público que der causa ao des-
cumprimento das determinações previstas pela Política Nacional de Segurança de Barragens, enquanto que
este prevê a elaboração e publicação de laudos técnicos sobre barragens, represas ou obras, não observando
objeto direto que motive a apensação específica.
Ante o exposto, solicito a Vossa Excelência a desapensação do Projeto de Lei nº 3.976/2015, ao Projeto
de Lei nº 3.598/2015, por não o considerar como matéria idêntica nem correlata.
Sala das Sessões, em de de 2016. – Deputado Vinicius Carvalho, PRB/SP.

REQUERIMENTO Nº 4.023, DE 2016


(Do Sr. Alex Canziani)

Requer a convocação de sessão solene da Câmara dos Deputados para comemorar o aniver-
sário de 50 anos do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras – CRUB
DESPACHO: DEFIRO. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente:
Nos termos do art. 68 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a
convocação de sessão solene desta Casa, no dia 24 de abril de 2016, para comemorar o aniversário de 50 anos
do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras – CRUB

Justificação
Criado em 30 de abril de 1966, o CRUB foi concebido para articular e consolidar o ensino superior brasi-
leiro; pensar estrategicamente o sistema universitário no seu todo e propor medidas para o seu pleno desen-
volvimento; promover o intercâmbio e cooperação entre as universidades; e, possibilitar a todas as instituições
de educação superior brasileiras que contribuam eficazmente para o desenvolvimento nacional.
Vale ressaltar que esse colegiado é a única e legítima entidade que representa todos os seguimentos
da educação superior no Brasil, ao congregar instituições federais, estaduais e municipais, comunitárias e par-
ticulares, promovendo um amplo debate em torno de temáticas convergentes e do ideal de se forjar, com a
participação de todos, um sistema universitário integrado e coeso. Dessa forma, é função desse conselho tra-
balhar para garantir a qualidade da educação superior em nosso país, em todos os níveis, revelando-se nisso
um parceiro do empenho desta Casa em sua busca incessante pela melhoria do ensino superior no Brasil.
Assim, tendo em vista sua relevância e seu papel no cenário da educação superior do Brasil, requeiro a realização
de sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados, a ser realizada no dia 28 de abril de 2016, como parte das come-
morações do seu Ano Jubileu, em homenagem aos 50 anos do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras – CRUB.
Dada à relevância do CRUB e de seu papel no cenário da educação do Brasil, ademais da abertura das
comemorações de seu Ano Jubilar, requeiro a realização de sessão solene para homenagear os 50 anos da sua
criação, no Plenário da Câmara dos Deputados, a ser realizada no dia 28 de abril de 2016.
Sala das Sessões, em 26 de fevereiro de 2016. – Deputado Alex Canziani, PTB/PR.

REQUERIMENTO Nº 4.034, DE 2016


(Da Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 8085, de 2014, do Senado Federal,
que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para insti-
tuir a obrigatoriedade da prática de direção veicular em vias públicas para fins de formação de condutores”)

Requer a prorrogação do prazo da Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto


de Lei nº 8085, de 2014, do Senado Federal, que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 363

1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para instituir a obrigatoriedade da prática
de direção veicular em vias públicas para fins de formação de condutores”, e apensados
DESPACHO: DEFIRO, “AD REFERENDUM” DO PLENÁRIO, A PRORROGAÇÃO DO PRAZO POR MAIS 20
(VINTE) SESSÕES. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,
Requeiro a V. Exa., tendo em vista o volume, a extensão e a complexidade da matéria; a prorrogação do
prazo de funcionamento da Comissão Especial constituída para proferir parecer ao PL 8085/14 (Alteração do
Código de Trânsito), por mais vinte sessões, nos termos do art. 117, VII, do Regimento Interno.
Sala da Comissão, em 25 de fevereiro de 2016. – Deputado Cacá Leão, Presidente.

DESPACHOS DO PRESIDENTE
Expediente

PRESIDÊNCIA/SGM
Aviso n. 43-Seses-TCU-Plenário, do Tribunal de Contas da União – TCU. Encaminhamento, para conhecimento,
de cópia do Acórdão n. 272/2016, proferido pelo Plenário do TCU (acompanhado de Relatório e Voto) nos autos do
processo n. TC-011.461/2014-4. Sugestão de elaboração de “projeto de lei que estabeleça procedimento próprio de
licitação e contratação para a Petróleo Brasileiro S. A., nos termos previstos no art. 173, § 1º, da Constituição Federal”.

Em atenção ao item 9.7 do referido acórdão, encaminhe-se, por cópia, às Comissões de Finanças e
Tributação, de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e de Trabalho, de Ad-
ministração e Serviço Público. Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA/SGM
Resolução n. 55/2014, que “institui o Prêmio Dignidade no Trabalho, a ser concedido pela Câmara dos De-
putados a pessoas físicas e jurídicas que promovam ações em defesa do Trabalho Decente”.

Encaminhe-se, por cópia, ao Senhor Segundo-Secretário, para avaliar a possibilidade de a Segunda-


-Secretaria passar a cuidar das providências relativas ao Prêmio referido em epígrafe, em parceria com
a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e, em caso positivo, formular uma pro-
posta de ato da mesa a ser posteriormente submetido à consideração da Mesa Diretora. Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Of. nº 90/2016, da Liderança do PSDB – comunica o desligamento do Dep. Marcus Pestana como Vice-Líder do PSDB.

Registre-se. Publique-se.
Ao Sr. Diretor-Geral.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Of. nº 91/2016, da Liderança do PSDB – comunica o desligamento do Dep. Betinho Gomes como Vice-Líder do PSDB.

Registre-se. Publique-se.
Ao Sr. Diretor-Geral.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Of. nº 62/2016, da Liderança do PT – indica o Dep. Zé Geraldo como Vice-Líder, em substituição ao Dep. Beto Faro.

Registre-se. Publique-se.
Ao Sr. Diretor-Geral.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
364 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Of. nº 63/2016, da Liderança do PT – indica o Dep. Beto Faro como Vice-Líder, em substituição ao Dep. Zé Geraldo.

Registre-se. Publique-se.
Ao Sr. Diretor-Geral.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Of. nº 55/2016, da Liderança do Bloco PR/PSD/PROS – indica o Dep. Júlio César como Vice-Líder do Bloco,
em substituição ao Dep. Marcos Montes.

Registre-se. Publique-se.
Ao Sr. Diretor-Geral.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Ofício nº 37/2016, da Liderança do PTB – indica o Deputado Sérgio Moraes (PTB/RS) para titular e indica a
Deputada Jozi Araújo (PTB/AP) para suplente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Defiro. Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Ofício nº 20/2016, da Liderança do PSB – desliga os Deputados Jhc (PSB/AL) e Maria Helena (PSB/RR)
como titulares da Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 250-A,
de 2008, do Sr. Pedro Chaves e outros, que “acresce artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”
(integra aos quadros efetivos de pessoal os empregados de empresa estatal em fase de liquidação ou processo
de extinção, que se encontram agregados ao serviço público e que possuam mais de vinte anos de exercício).

Defiro. Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Ofício nº 23/2016, da Liderança do PSB – desliga o Deputado Adilton Sachetti (PSB/MT) como titular da Comissão
Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.555, de 2004, do Sr. José Eduardo Cardozo, que “estabele-
ce normas gerais em contratos de seguro privado e revoga dispositivos do Código Civil, do Código Comercial Brasi-
leiro e do Decreto-Lei nº 73 de 1966” (revoga dispositivos das Leis nºs 556, de 1850 e 10.406, de 2002), e apensados.

Defiro. Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Ofício nº 22/2016, da Liderança do PR – desliga o Deputado Luiz Nishimori (PR/PR) e indica o Deputado
Luiz Cláudio (PR/RO) para titular e indica o Deputado Luiz Nishimori (PR/PR) para suplente da Comissão Espe-
cial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1610, de 1996, do Senado Federal, que “dispõe sobre a ex-
ploração e o aproveitamento de recursos minerais em terras indígenas, de que tratam os arts. 176, parágrafo
primeiro, e 231, parágrafo terceiro, da Constituição Federal”, e apensados.

Defiro. Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.

PRESIDÊNCIA / SGM
Ofício nº 36/2016, da Liderança do PR – indica o Deputado Maurício Quintella Lessa (PR/AL) para titular
do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Defiro. Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.
(Endnotes)
1 http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=33161859886
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 365

Gabinete do Deputado Federal


Major Olímpio

Ofício n° 135/GDFMO Brasília, 25 de Fevereiro de 2016.

Ao Excelentíssimo Senhor cAMARAoos oePUTAoos


SECRETARIA DO GABINETE DA SGM
Deputado Eduardo Cunha Protocolo: 2o1BI1D4124
Presidente da Câmara dos Deputados Data e Hora: 01/0312016-11:1o
Interessado: MAJOR OLIMPIO
Iniciativa:
Assunto: Oficio comunica desfifiaçilo do Dep. Major Ofimpio
do Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Senhor Presidente,

Sergio Olímpio Gomes (Major Olímpio), Deputado Federal,


representante do Estado de São Paulo, vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, informar sua desflllação do
Partido da Mulher Brasileira - PMB, conforme documentação
anexa, requerendo que sejam procedidas as atualizações
necessárias nos arquivos desta casa.

Informo que houve a tentativa de comunicaçao ao PMB no


diretório municipal de Sao Paulo, entretanto no site do partido nao
consta tal endereço, e o endereço transmitido pelo diretório nacional
está desatualizado, não havendo nenhum diretório mais naquela
localidade. Tendo, dessa forma, a comunicação sido entregue no
diretório em Brasília, no endereço constante no site do Tribunal
Superior Eleitoral.

Na oportunidade, renovo votos de estima e consideração.

Atenciosamente,

- --. . . ,
------ --------NI~~Ktimrib~.........::
-:::
- _·· _ __ _ _____ _

Gabinete 279 - Anexo lU - Câmara dos Deputados- Esplanada dos Ministérios - Brasilia-DF - CEP:70.160-900-
dep .majorolimpjo@camara Jeg.br
366 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Sã~ Pau;o. 26 de Fevers;ro c!e 20:6

í>.ssun\o· DBS!iiiaçãc Part!~árla

se~hor Jo.hz

C'Jmplim e!"'t~rdc~o. ~=,....·,...m! de- c-:G$ent'? r.-2tra c~Mwr.\t.:;"~r a V E~ ~ r-tin":a


-:::·:st:;!~·J9'~ -:·o Põrtido da ~kllhta~ 'Srssiiei:-z ~PM B} Ges':3 ::::I'},Sde

ES-c!areço a '.l. E:·.f o~~ ~OtNe a ·:::m:unicadto ~o PMB oc ::!~de~


dlspon•b,::za::io r~ -r!b.mai Superior E'e:to~al e :-;o p:oorio Eíte do ?>.:rtido qws s~;a, n:;,
S~or eo Oivaroces S;;', ~ó. Ver:ã ~cio m. Elcco P, Sala 205. 8ras!'i'l!D;: CEP: 7C'.393-
902.

Nome: Sérgio Ol!rnoio G')f!1es


Ti!u!o E~~oral: 0833 863 i 019~

Declaro air.C:a J:lUe seu deier.tor je ca~go et~i;·o. ocuoan:jo ;;tu;;.r.:ente o cargn de
Deputado Fcc!Nal ~c E&"tedo dEi São Peulc.
Lim~a"'iC:C·Ii'E- ao ~;n~csto apr:-v-a~o e:, opcrtü:·úC:ede. re~:!V~ a V. Ex: 'iieus vot~s de
~ieva~~~ ( ~tims e :;:iisjde~ac.; c.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 367

KJ,~ MY) .Z6'/~.2J/ 1/Ó'

r/YJB- ,, ~-rr~·
Brasr~ d~·;;1-6 ·.t ..
.
1
ilij,! 26 de Feverei -. 'I' •

~·· ,.. _ ;.'P.~t :;·


Assunto: Oes111iaçAOPartidflria ' s '. : (l
_; h .,·
' •~'''
I .- ··1'·
.,....- ·
Senhora Presidenté,

CUmprimentando-a, sirvo-me dp presente para comunicar a V. Senhoria a


minha desfiliação do Partido da Mulher Brasileira (PMB). · 1

Como é do pleno conhecimento de Vossa Senhoria, com a criaÇão do PMB


e atendendo ao convite de alguns deputados fui participar da reunião com· a Vossa
Senhoria, no gabinet~ do Deputado Aluisio Mendes, com a presença dos .Deputados
Luiz Carlos Ramos, Carlos Henrique Gaguim e Hirarl' ·Gonçalves. Naquela ;reliniiio
Vossa Senhoria formalizou o convite para a ,fifiaçãb e como consequ~ncia o
compromisso da minha nomeação como Presidente do Diretório Estadual, unia vez que
disse que iria valorizar os detentores de ·mandato, como uma fonna de gastao
democrática e diferenciada das velhas práticas partidárnls. Presidência do Diretório
Estadual essa que deixei claro a Vossa Senhoria e a tOdos os demais parlamentares
que seria qondiüo sine qus fJ011 para que eu viesse para o partido.

Assim: com essa finalidade de eonstruir um·partido polltico Independente e


em busca dos objetivos éticos e morais em um quadro em que à polflica eitá
desacreditada pelo povo Brasileiro, devido &QS grfives esciindalos . de corrupção
envolvendo diversas esferas de Governo, inclusive com,a participação de.partamentares
e partidos pol!ticos, me filiei ao partido em 24 de noverpbro de 2015.
Ressalto, que Vossa Senhoria é testemunha;que desde o inicio manife~ei
abertamente á bireçãQ Nacional do Partido e aos de'm~is parlamentares, que estava
vindo para o partido para nele pennanecer e ajudar a constrür-ro, na condição de
Presidente do Diretório Estadual, sem discutir partilha de fundo partidário como
condiçAo de permanência. '
· Vossa Senhoria e seu vice-presidente, Sr: Sldclei Bernardo, após minha
filiação, mudaram o discurso e retiraram, de maneira unilateral e ditatorial, a
possibilidade de ser designado Presidente do DiretóriO Estadual de Sao Paulo, e vieram
me propor condições dive111as do ac6rdado, dize~do que a direçAo estadual seria
mantida com o atual presidente provisór1o, e que restaria para mim a candidatura ao
cargo de Prefeito da capital Paulista, proposta que rejeitei. . .
. . t ...~ . •
Diante da tninha posição de que não aceitaria quebra de aeordo, Vossa
Senhoria e seu Vlce-Presidente se comprometeram a manter o acordado dando a
direçao· Estadual do partido, e o compromisso de compor os demais diretórios
municipais. Enttetánto, mais uma vez, nlo cumpriu a St,Ja promessa e ceimeçou a me
ellitar, não atendendo e nem retomando a nenhuma fig.açiio, para que o prazQ de 30
(trinta dias) de filiação se esgotasse, e durante.o mês de dezembro e o período de
recesso parl;lmentar, não cumpri,u nenhuma das pautas firmadas. '
Para agravar o quadro, Vossa Senhoria, violando o Estatuto do Partido (ar.t.
16 e 17) sem consultar a Direção Estadual e os parlamentares filiados ao partido, foi ao
Estado de SAo Paulo filiar a Sra. Denise Abreu, e sem deliberação partidária lançou 1,1ua
pré-candidatura à Prefeitura do Municlpio de SAo Paulo. Esse fato com repercussAo na
368 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

. ..u'l/
, _ /'7
imprensa foi desmoralizante para a ~inha figura como parlamentar à frente do Parti~/·
no-Estado-de São-Paulo.
Assim, tudo que me foi prometido, bem como a diversos-parlamentares, foi
somente para conseguir a filiação partidária, com o consequente fundo partidário e
tempo de televisão, numa estratégia ilegal e imoral, que para ser finalizada pr-ecisava
se desfazer dos parlamentares para que a gestao do partido ficasse integralmente na
mão ditatorial de VoSsa Senhoria e seu vice-presidente, que é seu filho.
Todo esse quadro é de conhecimento de todos os par1am.entares que se
filiaram ao partido, bem como de aeseaaores, que teste111unharam Vossa Senha'rta e
seu Vice-Presidente admitirem que eu não pratiquei nenhúm descumprlmentc:l de
acordo, do estatuto e da lei, e ao mesmo tempo admitiram que os erros, violaÇão do
estatuto, do acordo realizado e ilegalidades foram praticados por Vossa Senhoria e seu
v·ice-presidente, em re111iAo gravada, e realizada no dj a .04 de Fevereiro de 2016, no
G~binete ·do Deputado Federal Domingos_Neto, cory <Í.minha presença, de· Vossa
Senhoria. do Sr. Sidclei, e dos Servidores da Câmara dos Deputados. Elias Mjler da
Silva e Renato Ura Miler Si~a. · .
Nesse quadro, de quebra de acordo confessàdo, e nltido desrespeito e
descriminação pessoal, somente me resta requerer a minha desfiliação do Partido. Ao
mesmo tenjpo, adotar as medidas legais para denunciar publicamente tais fatos, como
ato de defesa da sociedade e requerer aos Poderes Públicos e ao Ministério Público as
providências legais, para que outros parlamentares e pessoas de bem nAo sejam
fraudados.
Nestes termos, venho mquerer a
exclusão do meu nome na .relação de
filiados desta agremiação partidária, em obediência a legislação eleitoral vigente. E para
melho~ identificação transcrevo abaiXo meus dados ele~~ais: · ·
'.
Noirle: Sérgio Olímpio Gomes
Titulo Eleitoral: 0833 8631 0191

Zona:249

A SENHORA
. SUED HÂIDAR
PRESIDENTE DO PARTIDO DA MULHER BRASILEIRA (PMB)
·BRASlUA - DF

PRESIDf:NCIA I SGM
Ofício n° 135/GDFMO, d o De p . Major Olímpio - comunica sua desfiliação do
Partido da Mulher Brasileira ( PMB).
Em 01/03/'2016.

Registre-se. Publique-se.
Ao Senhor D iretor-Geral.

EDUARDO~
Presidente

IIII~II~IIIDII ~IIII~I~MII~III
Documento : 88315 - 1
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 369

CÂMARA DOS DEPUTADOS


SECRETARIA DO GABINETE DA SGM
Protocolo: 2016/104228
Data e Hora: 01/ 0312016-18:00
Interessado: JOZI ARAUJO
Iniciativa:
Ass"nto: Of[cio Com"nica a filia<;ao do Dep. Jazi Araújo

Ofício n• DO y /2016/GAB
PTN

Brasília, /f! de março de 2016.

A sua Excelência o Senhor


Deputado Eduardo Cunha
Presidente da Câmara Federal

Assunto: Filiação Partidária.

Senhor Presidente,

Cumprimentando-o cordialmente, informo a Vossa Excelência que nos


termos do Art.22, inciso V da Lei 9.096 de 1995, incluindo pela Lei n° 12.891 de 2013,
minha filiação ao Partido Trabalhista Nacional - PTN, conforme documentação anexa,
solicito que sejam atualizadas minhas informações nos anais desta Casa.

Por f im, certa de ser atendida, antecipo meus agradecimentos,


renovando meus votos de estima e apreço.

Atenciosamente,

DopJ~

Câm ara dos Deputad os I Anexo IV - Gabinete 309 I CEP 70160-900 - BraSt1ia/DF
Tels (61) 321S-5309/ 3309 - ~ax (61) 3215-2309 1 dep.joziaraujo@camara.leg.br
370 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

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lt.1!21201e.12:!1!
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUÍZ, DA 6' ZONA ELEITORAL DO ESTADO DO AMAPÁ

Jozianc Araújo Nascimento, brasileira, desq'uitada, Deputada Federal,


cadastrada no CPF n°613.504.512-15 e Tftulo de Eleitor n• 009.201.992.380, 6'
Zona Eleitoral, com domicílio no Município de Santana, a Rua Padre Vitorio
Galeano, 189, ·aairro Paraíso - CEP 68.92!i-OOO Santana/ AP. venho mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos do inciso v
(inclufdo pela lei n• 12.891 de 2013), art. 22, da Lei n• 9.096 de 1995, informar
minha filiação ao Partido Trabalhista Nacional - PTN, requerendo que sejam
procedidas as atualizações necessárias nos arquivos desta Justiça Eleitoral.

Termos em que,

Pede Deferimento.

Brasilia/ DF, 25 de fevereiro de 2016.

Joj?i-f
Deputada Federal

- - ---------·--- - - -- - -- -- - -
C..,m.v<t elo~ Ol;>putados I J\.ne) O IV· G,,bii~U! 1091 CfP 70160·900 • ilrM~IotiOf
TC'f) (6 1) 1ll S·SJ09í1109 · FOl" (6l ) J2T .5-2~09! cte~J.folra!ilvit*'Ct~l'l"l.11r.,,log.bf
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 371

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Trabalhista Nacional

DECLARAÇÃO DE DEFERIMENTO DE FILIAÇÃO


PARTIDÁRIA

O PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL - PTN NACIONAL, pessoa


jurídica de direito privado, devidamente inscrito no CNPJ sob o no
01.248.362.0001-6, com sede no SRlVS no 701 - Edifício Assis
Chateaubriand - Torre 01 - Sala 422 - Asa Sul - Brasília-DF, neste
ato por seu Presidente Nacional e representante legal José Masci de
Abreu, brasileiro, casado, empresário, portador do RG SSP-SP no
24.486.052 e do CPF n° 183.729.888-20, DECLARA, para os fins de
comunicação parlamentar de filiação partidária, a que alude o art. 10
do Ato da Mesa no 73/2016, da Câmara dos Deputados, que foi
deferida a filiação da Deputada lozi Araújo, posto que atendeu às
regras estatutárias pertinentes, nos termos do art. 17, da Lei
9.096/95.

Brasília-DF, 23 de fevereiro de 2016.

José~\i· i de Abreu
Presíden:~cional do PTN

Sede Nacional· SRTVS 701, Torre I. SL 422, Ed. Assis Chatcaubriand - Asa Sul - Ccp 70340-000 - TeVFax:
(61) 3368-1323 - Email: ptnbrasil@ptn.org.br
Sede Administrativa- Rua Barbosa Lopes 64- Granja Julieta - Cep 04720-000 - SPISP - Tcl (1 1) 3935.6353 -
E-mail: contato.sp@pln.org.br
www .ptn.org.br
372 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PRESIDtNCIA I SGM
Ofício n° 004/2016, da Dep. Jozi Araújo - comunica sua filiação ao Partido
Trabalhista Nacional (PTN).
Em 01 /03/2016.

Registre-se. Publique-se.
Ao Senhor Diretor-Geral.

EDU~O;-e
Presiden;u+HA . .

11~111111111~1 11111111111~1111111~~1111111~1111111111
Documento : 69315-5

CÂMARA DOS DEPUTADOS


SECRETARIA DO GABINETE DA SGM
Protocolo: 2016/104224

I Data e Hora:
I tnteressado:
01/0312016 -17:38
VICTOR MENDES !

Iniciativa: :
!:Assunto: Oficio Comunica a filiação do Dep. Victor Mendes ao :
PSO '
. I
OFICIO NQ001 / 2016- CD- Gabinete/PQ. - - - - - - - - - - - --

Brasflia, 01 de março de 2016.


À Sua Excelência o Senhor
EDUARDO COSENTINO DA CUNHA
Presidente da Câmara dos Deputados
N ESTA

Assunto: Mudança de Partido

Senhor Presidente,

1. CARLOS VICTOR GUTERRES MENDES, bras ileiro, casado, advogado,


inscrito na OAB sob Nº 6265, portador do CPF 808.974.603-91, Deputado Feder al pelo
Estado do Mara nhão, vem respeitosamente à pres ença de Vossa Excelência, nos termos
do a rt. 22, V da Lei 9.096 de 1995, incluído pela Lei nº 12.891 de 2013, informar sua
filiação ao Partido Social Democrático - PSD, conforme documentação anexa,
requerendo que sejam procedidas as atualizações necessárias nos arquivos desta Casa.

Atenciosa mente,

?/L-Ldr
ICTOR MENDE~
eputado Feder(_~

---------C.iMA.riAOOSOEPUrALX)s--~ÃNEXO,i,-GÃãiNITE58õ-àP~7õ16Q.9õõ~ã;~~ii~=DF ________ _
TEL: 32 15·5580 • FAX: 3215-2580
E-MAIL: dep.victormendes@comoro.1eg.br
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 373

Exmo. Senhor Juiz Eleitoral 1068 Zona Eleitoral do Estado do


Maranhão.

Assunto: Filiação Partidária

Sirvo-me do presente para comunicar a Vossa


Excelência, a minha filiação ao Partido Social Democrático- PSD,
no Município de Pinheiro (MA), de acordo com a ficha de filiação em
anexo, assinado por mim e pelo Presidente Nacional do partido.
Desse modo peço o deferimento no meu pedido de filiação ao PSD.

Para melhor identificação, transcrevo abaixo os meus


dados eleitorais:

NOME: CARLOS VICTOR GUTERRES MENDES


TiTuLO ELEITORAL: 0313-49391104
ZONA: 106 SEÇÃO: 151

Limitando-me ao exposto, aproveito a oportunidade,


renovo a V. Ex". meus votos de elevada estima e consideração.

./
. -_/ . - .. ;v
Filiado (Assilatura)
374 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

DECLARAÇÃO DE DEFERIMENTO DE FILIAÇÃO


PARTIDÁRIA

O PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO- PSD NACIONAL, pessoa


jurídica de direito privado, devidamente inscrito no CNPJ sob o n°
13.629.827/0001-00, com sede no SAS, Quadra 1, Lote 1, Edifício
Libertas, Sala 1101 (11 ° andar) - Brasília-DF, neste ato por seu
Presidente Nacional e Representante legal Guilherme Campos
Júnior, brasileiro, casado , empresário, portador do RG SSP-SP n°
9.861300-5 e do CPF no 048.880.978-30, DECLARA, para os fins
de comunicação parlamentar de filiação partidária, a que alude o
art. 1° do Ato da Mesa no 73/2016, da Câmara dos Deputados, que
foi deferida a filiação do Deputado VICTOR MENDES, posto que
atendeu às regras estatutárias pertinentes, nos termos do art. 17,
da Lei n° 9.096/95.

Brasília-DF, 01 de março de 2016

Guilherme Campos Júnior


Presidente Nacional do PSD

.. .
'

PRESID~NCIA I SGM
Ofício n° 001/2016, do Dep. Victor Mendes - comunica sua filiaçao ao Partido
Social Democrático (PSD).
Em 01/031201 6.

Registre-se. Publique-se .
Ao Senhor Diretor-Geral.

EDUARDO#
Presidente

11 1 ~11111111111~1001111111 ~~1~1
Documento : 69315 - 6
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 375

Brasília, 23 de Fevereiro de 2016.

CÂMARA DOS DEPUTADOS I


SECRETARIA DO GABINETE DA SGM j
Oficio 00112016 AKICD Protocolo: 20161104289
Data e Hora: 02/0312016-11:36
Interessado: ALFREDO KAEFER
lniciativlo:
A Sua Excelência o Senhor ! Assunto: Ofício Informa a filiaçao do Dep. Alfredo Kaefer ao
PSL
Deputado EDUARDO CUNHA
Presidente da Camara dos Deputados
Brasília - DF

Senhor Presidente,

Com meus cordiais cumprimentos, informo a Vossa Excelência que nos


termos do Art. 22. V da Lei 9.096 de 1995, incluindo pela Lei n° 12.891 de 2013,
minha filiação ao Partido Social Liberal - PSL, conforme documentação
anexa, para que sejam atualizadas as informações necessárias nos anais dessa
Casa.
Agradeço a sua atençao e reitero votos de alta estima e elevada
consideraçao.

Atenciosamente,

Brasília . DF 1 Câmara dos Dcptltados 1 Anexo IV - Gabinclc 8 18 I CFP 70160-900 · Brasni,/ OF


l tl• (61) 3215-5818/ )818 . Fax (61) 3215·28 18 1dcp .aWr<-dckocfe<WC•m•ra.ltg.br • www.alfredokatfor.com.br
376 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

DECLARAÇÃO DE DEFERIMENTO DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

O Part ido Social Liberal - PSL Nacional, pessoa jur íd ica de direito privado, devidamente

inscrito no CNPJ 01 .209.414/0001-98, co m sede no SCS, Quadra 01, Bloco E, Ed. Cearà,

Sala 1203, Asa Su l, Brasília/DF, CEP 70.303-900, nest e ato por seu Presidente Nactonal

e representante legal, o Sr. Luciano Caldas Bivar, brasileiro, em presário, casado,

inscr ito no CPF n." 018.189 .614-15, portador da Cédula de Identidade n." 557.970-

SSP/PE, residente e domiciliado à Av. Bernardo Vieira de Melo, n .· 1626, apt. • 1301,

Piedade, Jaboatão dos Guararapes/ PE, DECLARA, p ara os fins de comunicação

par lamentar de filiação partidária, a que al ude o art. 12 do Ato da Mesa n2 73 de 2016,

da Câmara dos Deput ados, que foi Def erida a filiação do Deputado Alfredo Kaefer ,

posto que atendeu às regras estatutárias pertinent es, nos termos do art. 17, da Lei

9.096/95 .

Brasilia/DF, 2.5 de fevereiro de 2016.

Presidente Nacional do PSL

DiRFTÓRfO NACIONAl I St>. Q •;,,o:. ... t O: :th.>(..Q E. f .. td :2:-oo~-t, <::d CPM~ .. Gi<!~íli.t/DF
CEP. 7030.3·9 00 Te I• f&l ) j·Q J ~..,:_ .1 J :...i"h- $0() (,t;;l~<'flç:([· N1.org.b1
'+r«J!A..psln aclcr.ii l.cre hr
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 377

Excelent lssim o Se nhor Doutor Juiz da 143' Zona Eleitoral d e


Ca scave l, Paraná

ALFREDO KAE FER, b rasile iro, separado judici almente,


p orta dor do RG 11 63824, SSPIPR, e do Titulo de Eleito r n'
396 73290647, reside nte e domiciliado na Ru a Belo Ho ri zonte n•
1435. Cascavei/ PR, ve m, respe itosamente perante Vossa
Excelência, na forma d o artigo 22 da lei n• 9.096195, incl uld o pela
Lei n• 12891 de 2013, informar a minha Filiação ao Partido Social
Liberal - PSL, requere ndo q ue sej am proced ida s as atual izações
necessárias nos arqui vos desta Justiça Ele itoral.
Neste s termos,

Pede defe riment o.


Cascavel, 24 de Fevereiro de 2016 .

')1.1~
ALFRED O k AEFER
Titulo de Eleitor n• 39673290647
143' Zona - Seçlo 158
1431 Zona Eleitoral
Caeiall-~
Prot.SAqP'N!'t;_n•J ! : f~~
Hora: ....1/.;b~

=
Data{j/l_t ();;J
Servidor: _ _ _ __ __ __ _

Assinatura: ~~
Rt . , . . ,
....,, .. , .. ..... ' . •'1

PRESID~NCJA/SGM
Ofício 01 /2016, do Senhor Deputado ALFREDO KAEFER - informa
sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), conforme
documentação anexa.
Em 12/03/2016.

Registre-se a nova filiação partidária e encaminhe-se ao


Diretor-Geral. Em consequência, declaro vagos os cargos de
Primeiro-Vice-Presidente da Comissão Especial para análise,
estudo e formulação de proposições relacionadas à Reforma
Tributária; e de Segundo-Vice-Presidente da Comissão Especial
destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei n2 2.412, de 2007.
Oficie-se ao interessado e às Comissões para que procedam a
novas eleições, nos termos do art. 40, § 12 , do RICD. Publique-se.
378 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Ofício. n° 003/2016
Brasília, 1° de Março de 2016.

Exmo. Sr.
Deputado EDUARDO CUNHA
DD. Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta

Senhor Presidente,

Com os meus cumprimentos, comunico a V. Exa., nos


termos do art. 7°, § 1°, do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara
dos Deputados, a minha renúncia à condição de membro Titular do Conselho
de Ética e Decoro Parlamentar.

Antecipo meus agradecimentos, renovando protestos de

admiração e apreço.

Atenciosamente,

Oep.JOZ~PTB/AP

PRESIDÊNCIA I SGM
Oficio n• 003/2016, da Deputada Jozi Araújo (PTB/AP) - renuncia à condição de membro
titular do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
Em 1 /3/201 6.

Publique-se.

EDU~O~
Presidente

l~lll~llllt~r~m~llflill~ll~r~~~~~~~~~~~~~~il
Doc;umento : 69321 • 1
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 379

Brasília, 1° de Março de 2016.

Exmo. Sr.
Deputado EDUARDO CUNHA
DD. Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta

Senhor Presidente.

Com os meus cumprimentos, comunico a V. Exa., nos


termos do art. 7°, § 1°, do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara
dos Deputados, a minha renúncia à condição de membro Suplente do
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Antecipo meus agradecimentos, renovando protestos de

admiração e apreço.

Atenciosamente,

PRESIDÊNCIA I SGM
Oficio n• S/N/2016, do Deputado Sérgio Moraes (PTB/RS) - renuncia à condição de
suplente do Conselho de ~tica e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
Em 1/3/20 16.

Publique-se.

EDUARDO#
Presidente

l~ll l~lill~ll!li~Jmmlll~llll~l~~~~1~1~11im~J
Documento : 69321 • 2
380 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Of. n° 37/12016- lid-PR


Brasilia, 1° de março de 2014.

A Sua Excelência o Senhor


Doputado Eduardo Cunha
Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta

Assunto: Renúncia da titularidade do Conselho de Ética

Senhor Presidente,

Comunico a Vossa Excelência que nesta data renuncio à vaga de


TITULAR a mim destinada no Conselho de Ética.

Respeitosamente,

Deputa~~~M-~
ufo~~~ s Gurgel

l •dcr.ça do Partido da R~pubhca- Praçu dOs Três PodereS, Cinwa 60S Depu~ Sala 122-; AneXO 11 ·- Blooo das Lideranças
P&nidinas (OLP)- Pa,;meniO superior- Ala das Lideranças Otpuudo Ah•aro V.afie
Tcl: 61-32159550 fAX: 61·321m77

PRESID~NCIA I SGM
Oficio n• 37/2016, do Deputado Vinicius Gurgel (PRIAP) - renuncia à vaga de titular do
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
Em 1 /312016.

Publique-se.

EDUA-;00#
Presidente
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 381

ATO DA PRESIDÊNCIA

Em aditamento ao Ato da Presidência que criou a


Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de
Lei n° 4567, de 2016, do Senado Federal, esta Presidência
RESOLVE alterar o número de membros da Comissão para 29
(vinte e nove) membros titulares e igual número de suplentes, mais
um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas
não contempladas, designados de acordo com os§§ 1° e 2° do art.
33 do Regimento Interno.

Brasília, 1~ de março de 2016.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do art. 38 do Regimento Interno, esta


Presidência decide criar Comissão Externa, sem ônus para a
Câmara dos Deputados, com a finalidade de acompanhar as
obras do Governo Federal lastreadas com recursos do
Orçamento Geral da União em andamento no país, composta
pelos seguintes Deputados:

• Zé Silva (SD/MG) -Coordenador,


• Evair de Melo (PV/ES) - Relator,
• Augusto Carvalho (SD/DF),
• Expedito Netto (SD/RO),
• Heitor Schuch (PSB/RS),
• JHC (PSB/AL),
• Lucas Vergilio (SD/GO),
• Luiz Cláudio (PAIRO),
• Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE),
• Valdir Colatto (PMDB/SC).

Brasília, 01 de março de 2016.

C2 =
EDUARDO UNHA
Presidente da Cãm ra dos Deputados
382 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR A ATUAÇÃO DA FUNDAÇÃO NA-


CIONAL DO ÍNDIO (FUNAI) E DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (IN-
CRA) NA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E DE REMANESCENTES DE QUILOMBOS (CPI – FUNAI E
INCRA)

55ª LEGISLATURA – 2 ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 10ª Reunião Ordinária, realizada em 18 de fevereiro de 2016
Às nove horas e quarenta e sete minutos do dia dezoito de fevereiro de dois mil e dezesseis, no Plenário
04, do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se a COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA
A INVESTIGAR A ATUAÇÃO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI) E DO INSTITUTO NACIONAL DE CO-
LONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) NA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E DE REMANESCENTES
DE QUILOMBOS (CPI – FUNAI E INCRA), criada pelo Ato da Presidência de 28 de outubro de 2015 (Requeri-
mento de Instituição de CPI nº 16 de 2015, dos Deputados Alceu Moreira, Marcos Montes, Nilson Leitão, Valdir
Colatto, Luís Carlos Heinze e outros). Compareceram os Deputados Alceu Moreira – Presidente; Mandetta e
Nelson Marquezelli – Vice-Presidentes; Nilson Leitão – Relator; Tereza Cristina e Valdir Colatto – Sub-Relatores;
Adelmo Carneiro Leão, Arnaldo Jordy, Beto Faro, Edmilson Rodrigues, Janete Capiberibe, João Marcelo Souza,
Luiz Nishimori, Professor Victório Galli e Valtenir Pereira – Titulares; Adilton Sachetti, Evandro Roman, Fernan-
do Francischini, Glauber Braga, Heitor Schuch, Josué Bengtson, Osmar Serraglio, Sarney Filho, Sergio Souza e
Valmir Assunção – Suplentes. Compareceram também os Deputados Carlos Henrique Gaguim, Edinho Bez,
Evair de Melo e Tenente Lúcio, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Abel Mesquita
Jr., Cleber Verde, Dilceu Sperafico, Domingos Sávio, Fábio Mitidieri, Irajá Abreu, Jovair Arantes, Laercio Oliveira,
Luis Carlos Heinze, Marcos Montes, Newton Cardoso Jr, Nilto Tatto e Shéridan. ABERTURA: Havendo número
regimental o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da 9ª Reunião, realizada
no dia dezessete de fevereiro de 2016. O Deputado Nilson Leitão solicitou a dispensa da leitura da Ata. Não
havendo quem quisesse discuti-la, foi colocada em votação. Aprovada a Ata. ORDEM DO DIA: Audiência Pú-
blica para tomada de depoimento dos Senhores Tarcísio Gomes de Freitas, Consultor Legislativo da Câmara
dos Deputados, Área XIII – Desenvolvimento Urbano, Trânsito e Transportes e ex-Diretor-Executivo do Depar-
tamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT; e Newton Tavares Filho, Consultor Legislativo da
Câmara dos Deputados, Área I – Direito Constitucional, Eleitoral, Municipal, Administrativo, Processo Legisla-
tivo e Poder Judiciário, ambos convocados pela aprovação do Requerimento 154/2016, de autoria do Depu-
tado Valdir Colatto; e deliberação dos Requerimentos constantes da pauta. O Presidente anunciou que após
exame do conteúdo do Requerimento aprovado, os depoentes seriam ouvidos na qualidade de testemunhas,
prestando compromisso de dizer a verdade sobre o que soubessem e lhes fosse perguntado, sob as penas da
lei. Em seguida, o Presidente anunciou as regras de procedimento para a oitiva e convidou para tomar assento
à Mesa o Senhor Tarcísio Gomes de Freitas. Ato contínuo, informou que o convocado prestaria depoimento
na qualidade de testemunha. Nesse sentido, recaindo sobre a testemunha intimada a depor o dever de dizer a
verdade, exortou-o a prestar o compromisso de fazê-lo sobre o que soubesse e lhe fosse perguntado nos ter-
mos do disposto nos arts. 203 e 210 do Código de Processo Penal. O depoente prestou o compromisso. Após
manifestação do depoente iniciou-se a fase de inquirição. Usaram a palavra para inquirir o depoente o Relator,
Deputado Nilson Leitão, e os Deputados Valdir Colatto, Tereza Cristina, Marcon, Janete Capiberibe e Nilto Tat-
to. Durante a inquirição, o Deputado Valdir Colatto solicitou que todos os arquivos e informações em poder
do depoente fossem disponibilizados à CPI, sendo informado pelo depoente que o referido material já havia
sido entregue à Secretaria da Comissão. Foram repetidos os procedimentos por oportunidade da tomada de
depoimento do Senhor Newton Tavares Filho, que se deu logo a seguir. Após sua exposição, iniciou-se a fase
de inquirição. O depoente foi inquirido pelo Deputado Valdir Colatto, comprometendo-se a apresentar à CPI os
documentos mencionados em seu depoimento, inclusive o laudo elaborado por cinco peritos nomeados pela
Justiça Federal no Estado de Roraima. Tendo em vista a Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados,
com votação nominal, não houve deliberação de requerimentos. Nada mais havendo a tratar, o Presidente en-
cerrou a reunião às treze horas e sete minutos. Antes convocando reunião para a próxima terça-feira às 14h,
para deliberação de requerimentos. O inteiro teor da reunião foi gravado e as notas taquigráficas, após serem
decodificadas, farão parte deste documento. E, para constar, eu, Alber Vale de Paula, Secretário-Executivo da
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 383

Comissão, lavrei a presente Ata que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Alceu Moreira,
e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. O arquivo de áudio correspondente passará
a integrar o acervo documental desta reunião.
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR A ATUAÇÃO DA FUNDAÇÃO NA-
CIONAL DO ÍNDIO (FUNAI) E DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (IN-
CRA) NA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E DE REMANESCENTES DE QUILOMBOS (CPI – FUNAI E
INCRA)

55ª LEGISLATURA – 2 ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 11ª Reunião Ordinária, realizada em 23 de fevereiro de 2016
Às quinze horas e onze minutos do dia vinte e três de fevereiro de dois mil e dezesseis, no Anexo II, Plená-
rio 13 da Câmara dos Deputados, reuniu-se a COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVES-
TIGAR A ATUAÇÃO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI) E DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONI-
ZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) NA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E DE REMANESCENTES DE
QUILOMBOS (CPI – FUNAI E INCRA), criada pelo Ato da Presidência de 28 de outubro de 2015 (Requerimento
de Instituição de CPI nº 16 de 2015, dos Deputados Alceu Moreira, Marcos Montes, Nilson Leitão, Valdir Colat-
to, Luís Carlos Heinze e outros). Compareceram os Deputados Alceu Moreira – Presidente; Luis Carlos Heinze,
Mandetta e Nelson Marquezelli – Vice-Presidentes; Tereza Cristina e Valdir Colatto – Sub-Relatores; Adelmo
Carneiro Leão, Dilceu Sperafico, Irajá Abreu, Janete Capiberibe, João Marcelo Souza, Nilto Tatto, Professor Vic-
tório Galli, Shéridan e Valtenir Pereira – Titulares; Adilton Sachetti, Evandro Roman, Marcon, Osmar Serraglio,
Sergio Souza e Valmir Assunção – Suplentes. Compareceram também os Deputados Delegado Edson Moreira,
Evair de Melo e Raquel Muniz, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Abel Mesquita Jr.,
Arnaldo Jordy, Beto Faro, Cleber Verde, Domingos Sávio, Edmilson Rodrigues, Fábio Mitidieri, Jovair Arantes,
Laercio Oliveira, Luiz Nishimori, Marcos Montes, Newton Cardoso Jr e Nilson Leitão. Justificou a ausência o De-
putado Heitor Schuch. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos
e colocou à apreciação a Ata da 10ª reunião, realizada no dia dezoito de fevereiro de 2016. O Deputado Valdir
Collato solicitou a dispensa da leitura da Ata. Não havendo quem quisesse discuti-la, foi colocada em votação.
Aprovada a Ata. EXPEDIENTE: O Presidente anunciou o recebimento dos seguintes documentos: 1) Aviso nº
13-GM/MT, do Ministro de Estado dos Transportes, em que responde às requisições desta CPI; 2) Ofício s/n do
Gabinete do Governador do Estado do Rio de Janeiro, em resposta às requisições desta CPI; 3) Ofício nº 020/2016,
do Procurador-Chefe da Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul, em reposta às requisições desta
CPI; 4) Ofício nº 2319/ASPAR/GM-MD, do Chefe de Gabinete do Ministro de Estado da Defesa, em que enca-
minha as respostas dos Comandantes da Marinha, da Aeronáutica e do Exército, às requisições feitas por esta
CPI; 5) Ofício Gab-267-01/2016, do Deputado NILTO TATTO, em que solicita credenciamento de assessor para
ter acesso aos documentos sigilosos e ostensivos sob a guarda da CPI; 6) Ofício nº 116/2016/PRES/FUNAI-MJ,
da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), em que solicita dilação de prazo por 10 dias. Diante dos argumentos.
O Presidente comunicou o deferimento da solicitação da FUNAI, prorrogando-se o prazo por 10 (dez) dias. OR-
DEM DO DIA: Deliberação de requerimentos constantes da pauta. Durante a apreciação dos requerimentos,
o Presidente, considerando a similaridade de conteúdo entre os requerimentos nº 158/16 e 161/16, itens 2 e 4
da pauta, informou que estes seriam deliberados conjuntamente, incluindo também, entre aquelas constantes
do Requerimento nº 158/16, a diligência em Mato Castelhano constante do Requerimento 161/16. Na ocasião,
o Deputado Nelson Marquezelli apresentou à Mesa, com apoiamento de dez Parlamentares, requerimento
com sugestão de inclusão também do Estado do Pará nas Diligências previstas nos requerimentos 158/16 e
161/16. Tais requerimentos foram apreciados em conjunto pelo Plenário, tendo sido aprovados com a inclusão
da solicitação do Deputado Nelson Marquezelli. Em razão da ausência no Plenário da Deputada Shéridan por
oportunidade da apreciação dos requerimentos 162/15 e 163/16, de sua autoria, e não havendo acordo para
a modificação de item do seu conteúdo, proposta pelo Deputado Nilto Tatto, o Presidente retirou de pauta
os mencionados requerimentos. A deliberação dos requerimentos da pauta deu-se pelo processo simbólico,
registrando-se o o seguinte o resultado: 1 – REQUERIMENTO Nº 142/16 – do Deputado Valdir Colatto – (RCP
16/2015) – que “requer seja submetido à deliberação do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o
pedido ora formulado de REQUISIÇÃO, ao Procurador-Geral da República para a remessa de todos os docu-
mentos e informações existentes em Câmaras do Ministério Público Federal e na Procuradoria da República
em Santa Catarina relativos a questões envolvendo a Terra Indígena Morro dos Cavalos, no Estado de Santa
Catarina”. APROVADO. 2 – REQUERIMENTO Nº 158/16 – da Deputada Tereza Cristina – (RCP 16/2015) – que
384 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

“requer seja submetido à deliberação do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o requerimento
ora formulado para que seja delegada competência para que servidores requisitados por esta CPI procedam
à realização de diligências”. APROVADO. 3 – REQUERIMENTO Nº 160/16 – do Deputado Arnaldo Jordy – que
“requer seja submetido à deliberação do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o pedido ora for-
mulado de Convite ao Professor Raimundo Jorge Nascimento de Jesus, membro do Núcleo de Estudos Afro-
-Brasileiros da Universidade Federal do Pará e Membro da Comissão Assessora de Diversidade para Assuntos
Relacionados aos Afrodescendentes”. APROVADO. 4 – REQUERIMENTO Nº 161/16 – do Deputado Luis Carlos
Heinze – que “requer a delegação de competência desta Comissão Parlamentar de Inquérito para a realização
da diligência em Mato Castelhano/RS”. APROVADO. 5 – REQUERIMENTO Nº 162/16 – da Deputada Shéridan –
(RCP 16/2015) – que “requer seja CONVOCADO o antropólogo Dr. Paulo Santilli”. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍ-
CIO, PELO PRESIDENTE. 6 – REQUERIMENTO Nº 163/16 – da Deputada Shéridan – (RCP 16/2015) – que “requer
seja CONVOCADA a antropóloga Dra. Maria Guiomar de Melo”. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO, PELO PRESI-
DENTE. 7 – REQUERIMENTO Nº 164/16 – da Deputada Janete Capiberibe – (RCP 16/2015) – que “requer sejam
convocados os senhores listados abaixo, para colaborar com esta CPI Luiz Henrique Costa, Gilberto Laurindo,
Pablo Josi Rodolfo; Jorge Emanuel Amanajas; Eider Pena Pastana; Ronaldo Mutz de Souza; Raimundo Alves;
Ambrosio Carlos Franco da Silva; Joselito Souza das Chagas; Severino Pereira Mancio; Antônio Amiraldo Goes
da Silva e Ivanete da Conceição do Nascimento, para prestar depoimento a esta CPI”. Transformado em convi-
te por solicitação do Deputado Nilto Tatto, subscritor do Requerimento. APROVADO. 8 – REQUERIMENTO Nº
165/16 – da Deputada Janete Capiberibe – (RCP 16/2015) – que “requer que seja convidado o Senhor DOUGLAS
KRENAK, líder do povo Krenak do município de Resplendor, MG, para colaborar com esta CPI”. APROVADO. 9
– REQUERIMENTO Nº 167/16 – da Deputada Janete Capiberibe – (RCP 16/2015) – que “requer que seja convi-
dado o Senhor SISTO MAGRO, integrante do grupo de trabalho do Programa Terra Legal no Estado do Amapá,
para colaborar com esta CPI”. APROVADO. Nada mais havendo a tratar, às quinze horas e quarenta minutos, o
Presidente encerrou a presente reunião, antes, porém, convocou reunião ordinária para o dia 25, quinta-feira,
às 9 horas, para tomada de depoimento dos Senhores: MÉRCIO PEREIRA GOMES, antropólogo, professor da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-Presidente da Fundação Nacional do Índio – FUNAI (Requerimen-
to nº 8/15); e DENIS LERRER ROSENFIELD, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Req.
63/15). E, para constar, eu Alber Vale de Paula, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assi-
nada pelo Presidente, Deputado Alceu Moreira, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputa-
dos. O arquivo de áudio correspondente passará a integrar o acervo documental desta reunião.
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR A ATUAÇÃO DA FUNDAÇÃO NA-
CIONAL DO ÍNDIO (FUNAI) E DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (IN-
CRA) NA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E DE REMANESCENTES DE QUILOMBOS (CPI – FUNAI E
INCRA)

55ª LEGISLATURA – 2 ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 12ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de fevereiro de 2016
Às nove horas e cinquenta e sete minutos do dia vinte e cinco de fevereiro de dois mil e dezesseis, no
Anexo II, Plenário 10 da Câmara dos Deputados, reuniu-se a COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTI-
NADA A INVESTIGAR A ATUAÇÃO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI) E DO INSTITUTO NACIONAL
DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) NA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E DE REMANES-
CENTES DE QUILOMBOS (CPI – FUNAI E INCRA), criada pelo Ato da Presidência de 28 de outubro de 2015 (Re-
querimento de Instituição de CPI nº 16 de 2015, dos Deputados Alceu Moreira, Marcos Montes, Nilson Leitão,
Valdir Colatto, Luís Carlos Heinze e outros). Compareceram os Deputados Alceu Moreira – Presidente; Luis Carlos
Heinze e Mandetta – Vice-Presidentes; Nilson Leitão – Relator; Tereza Cristina e Valdir Colatto – Sub-Relatores;
Abel Mesquita Jr., Adelmo Carneiro Leão, Cleber Verde, Edmilson Rodrigues, João Marcelo Souza, Luiz Nishi-
mori, Nilto Tatto, Professor Victório Galli e Valtenir Pereira – Titulares; Adilton Sachetti, Beto Salame, Evandro
Roman, Glauber Braga, Heitor Schuch, Josué Bengtson, Marcon, Osmar Serraglio e Sergio Souza – Suplentes.
Compareceram também os Deputados Alex Manente, Carlos Henrique Gaguim, Evair de Melo, Geovania de Sá
e Weliton Prado, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Arnaldo Jordy, Beto Faro, Dilceu
Sperafico, Domingos Sávio, Fábio Mitidieri, Irajá Abreu, Janete Capiberibe, Jovair Arantes, Laercio Oliveira, Mar-
cos Montes, Nelson Marquezelli, Newton Cardoso Jr, Nilto Tatto e Shéridan. Justificou a ausência o Deputado
Arnaldo Jordy. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colo-
cou à apreciação a Ata da 11ª reunião, realizada no dia vinte e três de fevereiro de 2016. O Deputado Nilson
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 385

Leitão solicitou a dispensa da leitura da Ata. Não havendo quem quisesse discuti-la, foi colocada em votação.
Aprovada a Ata. EXPEDIENTE: O Presidente anunciou o recebimento dos seguintes documentos: – Ofício do
Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, em que apresenta razões que impossi-
bilitam o atendimento à requisição no prazo assinalado por esta CPI e estima o atendimento em 30 (trinta)
dias. Diante das razões apresentadas, O Presidente prorrogou, por 30 (trinta) dias, o prazo para atendimento à
requisição desta CPI; – Ofício da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal em resposta à requisição da Co-
missão relativa a relatórios e notas taquigráficas de CPIs instaladas no Senado Federal; – Ofício do Deputado
Heitor Schuch, justificando sua ausência na reunião realizada no dia 23 de fevereiro; – Mensagem eletrônica
do gabinete do Deputado Arnaldo Jordy com Ofício de autorização da Presidência da Câmara dos Deputados
para representar a Instituição em missão oficial na cidade de Lima, Peru, nos dias 24 e 25 de fevereiro. Em razão
da missão oficial, o Deputado Arnaldo Jordy, que é autor da iniciativa de convite ao professor Mércio Pereira
Gomes, ficou impossibilitado de comparecer a esta reunião. Em razão dos argumentos apresentados, o Presi-
dente considerou a ausência justificada. ORDEM DO DIA: Audiência Pública para tomada de depoimento dos
Senhores Denis Lerrer Rosenfield, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Req. 63/15,
do Deputado Alceu Moreira); e Mércio Pereira Gomes, antropólogo, professor da Universidade Federal do Rio
de Janeiro e ex-Presidente da Fundação Nacional do Índio – FUNAI (Req. 8/15, do Deputado Arnaldo Jordy).
O Presidente anunciou que após exame do conteúdo do Requerimento aprovado, os depoentes seriam ouvi-
dos na qualidade de testemunhas, prestando compromisso de dizer a verdade sobre o que soubessem e lhes
fosse perguntado, sob as penas da lei. Em seguida, o Presidente anunciou as regras de procedimento para a
oitiva e convidou para tomar assento à Mesa o Senhor Denis Lerrer Rosenfield. Ato contínuo, informou que
o convocado prestaria depoimento na qualidade de testemunha. Nesse sentido, recaindo sobre a testemu-
nha intimada a depor o dever de dizer a verdade, exortou-o a prestar o compromisso de fazê-lo sobre o que
soubesse e lhe fosse perguntado nos termos do disposto nos arts. 203 e 210 do Código de Processo Penal. O
depoente prestou o compromisso. Após manifestação do depoente iniciou-se a fase de inquirição. Usaram a
palavra para inquirir o depoente o Relator, Deputado Nilson Leitão, Nilto Tatto, Luis Carlos Heinze, Tereza Cris-
tina, Valdir Colatto, Erika Kokay, Osmar Serraglio, Marcon. Às dez horas e cinquenta e três minutos o Deputado
Alceu Moreira passou a Presidência da reunião à Deputada Tereza Cristina. Após a inquirição do Senhor Denis
Lerrer Rosenfield, a Deputada Erika Kokay sugeriu à Mesa que o próximo depoente, Professor Mércio Pereira
Gomes, fosse ouvido em outra data e que a reunião fosse encerrada em face do início da Ordem do Dia do Ple-
nário da Câmara dos Deputados, o que tornaria difícil a continuidade dos trabalhos na CPI. A Deputada Tereza
Cristina, no exercício da Presidência da reunião, consultou os presentes, que se manifestaram favoravelmente
ao encerramento da reunião. Nada mais havendo a tratar, às doze horas e vinte e quatro minutos, o Presidente
encerrou a presente reunião, antes, porém, convocou reunião ordinária para o dia primeiro de março, terça-
-feira, às 14 horas, para tomada de depoimento dos Senhores Carlos Humberto Prola Júnior, Procurador da
República em Chapecó-SC (Requerimento nº 108/15, do Deputado Sarney Filho e outros); e Narciso Leandro
Xavier Baez, Juiz Federal (Requerimento nº 42/15, do Deputado Valdir Colatto). O inteiro teor da reunião foi
gravado e as notas taquigráficas, após serem decodificadas, farão parte deste documento. E, para constar, eu
Alber Vale de Paula, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, De-
putado Alceu Moreira e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. O arquivo de áudio
correspondente passará a integrar o acervo documental desta reunião.
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DOS CRIMES CIBERNÉTICOS – CPI CIBER

55ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 39ª Reunião Ordinária, realizada em 16 de fevereiro de 2016
Às quinze horas e vinte e dois minutos do dia dezesseis de fevereiro de dois mil e dezesseis, reuniu-se
ordinariamente a Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a prática de Crimes Cibernéticos,
no Plenário 5 do Edifício Anexo II da Câmara dos Deputados, presentes os Deputados Leo de Brito – 1º Vice-
-Presidente no exercício da Presidência; Pr. Marco Feliciano – 2º Vice-Presidente; Esperidião Amin – Relator;
Rodrigo Martins e Sandro Alex – Sub-Relatores; Átila Lira, Delegado Éder Mauro, Evandro Roman, Fábio Sousa,
Odelmo Leão, Ronaldo Nogueira, Silas Freire e Subtenente Gonzaga – Titulares; Alex Manente, Arnaldo Faria
de Sá, Bruna Furlan, Bruno Covas, Celso Jacob, Conceição Sampaio, Flavinho, Nelson Marchezan Junior e Paulo
Henrique Lustosa – Suplentes. Compareceram também os Deputados Carlos Henrique Gaguim, Evair de Melo,
Weliton Prado, Wellington Roberto e William Woo, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados
Alexandre Leite, Alice Portugal, Aluisio Mendes, Anderson Ferreira, Cabuçu Borges, Daniel Coelho, João Arruda,
386 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Laerte Bessa, Odorico Monteiro e Rogério Peninha Mendonça. Justificaram a ausência os Deputados Mariana
Carvalho e Rafael Motta. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente em exercício, Deputado Leo
de Brito declarou abertos os trabalhos. ATA: Comunicou que se encontrava à disposição dos Parlamentares
cópia da Ata da 38ª reunião ordinária da Comissão realizada no dia 17 de dezembro de 2015. Indagou se ha-
veria a necessidade de leitura da ata. O Dep. Bruno Covas solicitou a dispensa da leitura da Ata. Não havendo
quem quisesse discuti-la, e submetida à votação, a Ata foi aprovada sem restrições. EXPEDIENTE: o Presiden-
te tornou público que a CPI recebeu os seguintes documentos: 1) Ofício n. 283/15/CD, enviado pelo Gabinete
do Deputado Odorico Monteiro, justificando ausência das reuniões dos dias 3, 15 e 17 de dezembro de 2015;
2) e-mail encaminhado pela senhora Eunice Borges, informando a impossibilidade de comparecimento da se-
nhora Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres, em razão de indisponibilidade de agenda. O convi-
te decorreu do Requerimento n. 121/2015, de autoria do Deputado Rafael motta; e 3) ofício n. 1118/2016, da
Secretaria Especial de Direitos Humanos, em resposta ao Requerimento n. 117/2015, de autoria do Deputado
Fábio Sousa, sobre denúncia realizada naquele órgão pela jornalista Rachel Sherazade. ORDDEM DO DIA: A–
AUDIÊNCIA PÚBLICA. Com a presença das idealizadoras do sítio de internet “Think Olga”, que realiza ações
em defesa dos direitos das mulheres. Responsáveis também pela campanha #primeiroassédio. Com a jornalista
Juliana de Faria e as senhoras Maíra Liguori e Luíse Bello. A audiência tem como fundamento o Requerimento
n. 118/2015, de autoria do Deputado Rafael Motta. Foi concedida a palavra às convidadas Juliana de Faria e
Maíra de Liguori pelo prazo de vinte minutos cada. Interpelaram as convidadas os Deputados Silas Freire, Átila
Lira, Weliton Prado, Arnaldo Faria de Sá e Leo de Brito. As convidadas apresentaram suas considerações finais.
Usou da palavra a convidada Luíse Bello. ENECERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente declarou
encerrados os trabalhos às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos. E, para constar, eu, Carlos Alberto Teo-
doro Carvalho, Secretário Executivo, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente
em exercício, Deputado Leo de Brito, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. O inteiro teor foi gravado
e o correspondente arquivo de áudio passa a integrar o acervo documental desta reunião.
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DOS CRIMES CIBERNÉTICOS – CPI CIBER

55ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 40ª Reunião Ordinária, realizada em 18 de fevereiro de 2016
Às onze horas e treze minutos do dia dezoito de fevereiro de dois mil e dezesseis, reuniu-se ordinariamente
a Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a prática de Crimes Cibernéticos, no Plenário 6 do
Edifício Anexo II da Câmara dos Deputados, presentes a Deputada Mariana Carvalho – Presidente; os Deputados
Leo de Brito – Vice-Presidente; Esperidião Amin – Relator; Daniel Coelho, Rodrigo Martins e Sandro Alex – Sub-
-Relator; Átila Lira, Cabuçu Borges, Delegado Éder Mauro, Evandro Roman, Fábio Sousa, Odelmo Leão, Odorico
Monteiro e Silas Freire – Titulares; Arnaldo Faria de Sá, Bruno Covas, Celso Jacob, Conceição Sampaio, Flavinho,
Jhc, Paulo Henrique Lustosa e Valtenir Pereira – Suplentes. Compareceram também os Deputados Carlos Hen-
rique Gaguim, Edinho Bez, Evair de Melo e Tenente Lúcio, como não-membros. Deixaram de comparecer os
Deputados Alexandre Leite, Alice Portugal, Aluisio Mendes, Anderson Ferreira, João Arruda, Laerte Bessa, Pr.
Marco Feliciano, Rafael Motta, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Nogueira e Subtenente Gonzaga. ABER-
TURA: Havendo número regimental, a Presidente, Deputada Mariana Carvalho, declarou abertos os trabalhos.
ATA: Comunicou que se encontrava à disposição dos Parlamentares cópia da Ata da 39ª reunião ordinária da
Comissão realizada no dia 16 de fevereiro de 2016. Indagou se haveria a necessidade de leitura da ata. O Dep.
Sandro Alex solicitou a dispensa da leitura da Ata. Não havendo quem quisesse discuti-la, e submetida à vota-
ção, a Ata foi aprovada sem restrições. Usou da palavra, na condição de Relator, o Deputado Esperidião Amin.
Também falara os Deputados Silas Freire, JHC e Delegado Éder Mauro. ORDDEM DO DIA: A– DELIBERAÇÃO
DE REQUERIMENTOS: Item 1– REQUERIMENTO Nº 72/15 – do Sr. Sandro Alex – (RCP 10/2015) – que “re-
quer seja transferido o sigilo fiscal das empresas de internet que menciona. Google Brasil Internet; Facebook
Serviços Online do Brasil; Twitter Brasil Rede de Informação e Yahoo! do Brasil Internet”. RETIRADO DE PAUTA
PELO AUTOR. 2 – REQUERIMENTO Nº 129/15 – do Sr. Jhc – (RCP 10/2015) – que “requer a convocação, pela
CPI – Crimes Cibernéticos, do CEO da Volkswagen no Brasil, sr. David Powels para esclarecimentos sobre a uti-
lização de chips que impedem a fiscalização ambiental nos automóveis fabricados/vendidos pela marca no
Brasil”. APROVADO. 3 – REQUERIMENTO Nº 134/15 – do Sr. Rodrigo Martins – (RCP 10/2015) – que “solicita
informações ao Ministério das Comunicações quanto aos procedimentos adotados pela Agência Nacional de
Telecomunicações – Anatel no que diz respeito aos testes de homologação de equipamentos de interconexão
à rede mundial de computadores, em especial quanto à vulnerabilidades de segurança”. APROVADO. 4 – RE-
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 387

QUERIMENTO Nº 135/15 – do Sr. Bruno Covas – (RCP 10/2015) – que “requer que seja submetido à delibera-
ção do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o pedido ora formulado de CONVITE a atriz, Sheron
Menezzes, para falar sobre a ofensa e discriminação que sofreu nas redes sociais – cyberbullying”. APROVA-
DO. 5 – REQUERIMENTO Nº 136/15 – do Sr. Daniel Coelho – (RCP 10/2015) – que “requer seja submetido
à deliberação do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o pedido ora formulado de CONVITE do
representante legal do FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDA., para prestar esclarecimento”. RETIRA-
DO DE PAUTA PELO AUTOR. 6 – REQUERIMENTO Nº 137/15 – do Sr. Jhc – (RCP 10/2015) – que “requer que
seja realizada, no âmbito desta Comissão, audiência pública para que sejam discutidos o Cyberbullying e o
Cyberstalking enquanto crimes cibernéticos”. APROVADO. 7 – REQUERIMENTO Nº 138/15 – do Sr. Silas Frei-
re – (RCP 10/2015) – que “ Requer a realização de audiência pública para ouvir junto a Comissão Parlamentar
de inquérito destinada a investigar a pratica de crimes Cibernéticos, do Sr. Juiz Luiz Moura Correia da Central
de Inquéritos da Comarca de Teresina-PI”. APROVADO. SUBSCRITO PELO DEPUTADO ESPERIDIÃO AMIN. 8
– REQUERIMENTO Nº 139/16 – do Sr. Esperidião Amin – (RCP 10/2015) – que “requer seja convidado o Dr.
FABIANO FONSECA BARBEIRO, Delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo, para ser ouvido, em REUNIÃO
RESERVADA, por esta Comissão Parlamentar de Inquérito”. APROVADO. 9 – REQUERIMENTO Nº 140/16 – do Sr.
Delegado Éder Mauro – (RCP 10/2015) – que “requer a realização no âmbito desta Comissão, audiência pública
para que sejam discutidas e apuradas denúncias de ameaças terroristas, principalmente pelo meio cibernético,
tendo em vista a ocorrência das Olimpíadas de 2016”. APROVADO. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a
tratar, a Presidente declarou encerrados os trabalhos às onze horas e cinquenta e sete minutos. E, para constar,
eu, Carlos Alberto Teodoro Carvalho, Secretário Executivo, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será as-
sinada pela Presidente, Deputada Mariana Carvalho, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. O inteiro
teor foi gravado e o correspondente arquivo de áudio passa a integrar o acervo documental desta reunião.
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DOS CRIMES CIBERNÉTICOS – CPI CIBER

55ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 41ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de fevereiro de 2016
Às dez horas e cinquenta e cinco minutos do dia vinte e cinco de fevereiro de dois mil e dezesseis, reuniu-
-se ordinariamente a Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a prática de Crimes Cibernéticos,
no Plenário 13 do Edifício Anexo II da Câmara dos Deputados, presentes a Deputada Mariana Carvalho – Pre-
sidente; os Deputados Leo de Brito e Pr. Marco Feliciano – Vice-Presidentes; Esperidião Amin – Relator; Daniel
Coelho, Rafael Motta e Rodrigo Martins – Sub-Relatores; Alexandre Leite, Alice Portugal, Átila Lira, Delegado
Éder Mauro, Evandro Roman, Fábio Sousa, Odelmo Leão e Odorico Monteiro – Titulares; Alex Manente, Arnal-
do Faria de Sá, Celso Jacob, Conceição Sampaio, Jhc e Valtenir Pereira – Suplentes. Compareceram também os
Deputados Carlos Henrique Gaguim, Evair de Melo, Lucas Vergilio e Weliton Prado, como não-membros. Deixa-
ram de comparecer os Deputados Aluisio Mendes, Cabuçu Borges, João Arruda, Laerte Bessa, Rogério Peninha
Mendonça, Ronaldo Nogueira, Sandro Alex, Silas Freire e Subtenente Gonzaga. ABERTURA: Havendo número
regimental, a Presidente, Deputada Mariana Carvalho, declarou abertos os trabalhos. ATA: Comunicou que se
encontrava à disposição dos Parlamentares cópia da Ata da 40ª reunião ordinária da Comissão realizada no
dia 18 de fevereiro de 2016. Indagou se haveria a necessidade de leitura da ata. Os Deputados Alexandre Leite
e JHC solicitaram a dispensa da leitura da Ata. Não havendo quem quisesse discuti-la, e submetida à votação,
a Ata foi aprovada sem restrições. EXPEDIENTE: a Presidente tornou público que a CPI recebeu as seguintes
correspondências: 1) Ofício n. 11/2016, do Gabinete do Deputado Odorico Monteiro, justificando ausência da
reunião do dia 16 de fevereiro de 2016, em razão de compromissos políticos; 2) Ofício do Senhor Líder do PR,
Deputado Maurício Quintella Lessa, solicitando a retirada do Colegiado do Deputado Anderson Ferreira. A Pre-
sidência da Casa publicou despacho favorável ao pedido do Líder. ORDEM DO DIA: A– AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Com a presença do Engenheiro Antônio Megale – Diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen do
Brasil e 1º Vice-Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea. A audi-
ência com fundamento no Requerimento n. 129/2015, de autoria do Deputado JHC. A Presidente esclareceu
que, embora tenha sido a aprovado o requerimento de convocação, a participação do senhor Antônio Megale
ocorreria na forma de convidado de audiência. Foi concedida a palavra pelo prazo de vinte minutos ao convi-
dado. Interpelaram o convidado os Deputados JHC, Delegado Éder Mauro e Mariana Carvalho. O convidado
respondeu às indagações e apresentou suas considerações finais. B– DELIBERAÇÃO DE REQUERIMENTOS:
ITEM 1. REQUERIMENTO Nº 106/15 – do Sr. Rodrigo Martins – (RCP 10/2015) – que “requer a solicitação de in-
formações a todos os governos estaduais e ao governo do Distrito Federal sobre a implementação dos setores
388 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

e equipes especializadas de enfrentamento aos Crimes Cibernéticos”. NÃO DELIBERADO. 2 – REQUERIMENTO


Nº 141/16 – da Sra. Mariana Carvalho – (RCP 10/2015) – que “requer a prorrogação do prazo de funcionamento
da CPI – CRIMES CIBERNÉTICOS, por 60 (sessenta) dias, a contar do prazo estipulado para o término dos traba-
lhos (14/03/2016)”. NÃO DELIBERADO. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, a Presidente declarou
encerrados os trabalhos às doze horas e cinco minutos. E, para constar, eu, Carlos Alberto Teodoro Carvalho,
Secretário Executivo, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pela Presidente, Deputada Ma-
riana Carvalho, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. O inteiro teor foi gravado e o correspondente
arquivo de áudio passa a integrar o acervo documental desta reunião.
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR DENÚNCIAS DE FRAUDES CON-
TRA A RECEITA FEDERAL DE BANCOS E GRANDES EMPRESAS, MEDIANTE SUPOSTOS PAGAMENTOS DE
PROPINAS PARA MANIPULAR OS RESULTADOS DOS JULGAMENTOS REFERENTES À SONEGAÇÃO FIS-
CAL PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS – CARF

55ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 1ª Reunião Ordinária, realizada em 8 de março de 2016
Às catorze horas e vinte e nove minutos do dia oito de março de dois mil e dezesseis, reuniu-se a Comis-
são Parlamentar de Inquérito destinada a investigar denúncias de fraudes contra a Receita Federal de bancos e
grandes empresas, mediante supostos pagamentos de propinas para manipular os resultados dos julgamentos
referentes à sonegação fiscal pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, no Anexo II, Plenário 01
da Câmara dos Deputados com a presença dos Deputados Andre Moura, Arlindo Chinaglia, Carlos Sampaio,
Eduardo Cury, Goulart, Hildo Rocha, Hugo Leal, João Carlos Bacelar, Joaquim Passarinho, José Carlos Aleluia,
Júlio Delgado, Junior Marreca, Marcus Pestana, Paulo Pimenta, Pedro Fernandes, Rubens Bueno, Vinicius Car-
valho e Wellington Roberto – Titulares; Altineu Côrtes, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Gomes, Evandro Roman e
Jorge Solla – Suplentes. Compareceram também os Deputados Carlos Henrique Gaguim, Izalci e Nilson Leitão,
como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Dagoberto, Helder Salomão, Heráclito Fortes,
Leonardo Quintão e Marcus Vicente. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente, Deputa-
do Arnaldo Faria de Sá, declarou aberta a reunião, convocada pelo Presidente da Casa nos termos regimentais,
para instalação dos trabalhos e eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes da Comissão. ORDEM DO DIA:
Instalação e eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes. O Presidente leu o ato a de criação da comissão,
comunicando aos parlamentares que a comissão será composta por vinte e oito deputados titulares, com igual
número de suplentes, designados pelo Ato da Presidência de constituição da comissão, de 29 de fevereiro de
2016, lido no dia três de março de 2016. Em seguida, o Presidente informou que recebeu chapa e considerou
registrados, em face de acordo de lideranças partidárias, as seguintes indicações: para Presidente, Deputado
Pedro Fernandes (PTB/MA), 1º Vice-Presidente, Deputado Hildo Rocha (PMDB/MA), 2º Vice-Presidente, Depu-
tado Paulo Pimenta (PT/RS), 3º Vice-Presidente, Deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP). O Presidente esclare-
ceu as regras para eleição dos membros da Mesa e liberou a urna para o início da votação. Após a apuração
dos votos no painel eletrônico, o Presidente informou que a chapa oficial recebeu 17 votos válidos e houve
um voto em branco. O Presidente declarou empossados os eleitos e convidou o Presidente recém-eleito para
tomar assento à Mesa. O Deputado Pedro Fernandes usou a palavra para falar da importância da comissão e
convidou os Vice-Presidentes para comporem a Mesa. Em seguida, designou o Deputado João Carlos Bacelar
(PR/BA) para o cargo de Relator da Comissão, convidando-o também para compor a Mesa. Todos os membros
da Mesa usaram a palavra por alguns minutos e o Presidente distribuiu um acordo de procedimentos, que de-
verá ser votado na próxima reunião. Ato contínuo, franqueou a palavra aos deputados presentes. Usaram da
palavra os Deputados José Carlos Aleluia, Arlindo Chinaglia, Altineu Cortês, Arnaldo Faria de Sá, Joaquim Pas-
sarinho, Jorge Solla, Rubens Bueno, Eduardo Cury, Antonio Imbassahy e Goulart. ENCERRAMENTO: Nada mais
havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de todos e encerrou os trabalhos às quinze horas e doze
minutos, antes convocando nova reunião para a próxima quinta-feira, dia dez de março às 9:30h. E, para cons-
tar, eu, Robson Coutinho, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente,
e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo de
áudio correspondente e integrar o acervo documental da reunião.
COMISSAO PARLAMENTAR DE INQUERITO DESTINADA A INVESTIGAR DENUNCIAS DE FRAUDES CON-
TRA A RECEITA FEDERAL DE BANCOS E GRANDES EMPRESAS, MEDIANTE SUPOSTOS PAGAMENTOS DE
PROPINAS PARA MANIPULAR OS RESULTADOS DOS JULGAMENTOS REFERENTES A SONEGACAO FIS-
CAL PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS – CARF
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 389

55A LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 2ª Reunião Ordinária, realizada em 10 de marco de 2016
Às dez horas e nove minutos do dia dez de marco de dois mil e dezesseis, reuniu-se a Comissão Parla-
mentar de Inquérito destinada a investigar denuncias de fraudes contra a Receita Federal de bancos e grandes
empresas, mediante supostos pagamentos de propinas para manipular os resultados dos julgamentos refe-
rentes a sonegação fiscal pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, no Anexo II, Plenário 12 da
Câmara dos Deputados com a presença dos Deputados Pedro Fernandes – Presidente; Hildo Rocha e Paulo
Pimenta – Vice-Presidentes; João Carlos Bacelar – Relator; Arlindo Chinaglia, Eduardo Cury, Helder Salomão,
Hugo Leal, Joaquim Passarinho, Jose Carlos Aleluia, Marcus Pestana, Mario Negromonte Jr., Rubens Bueno e
Vinicius Carvalho – Titulares; Alfredo Kaefer, Altineu Cortes, Arnaldo Faria de Sá, Carlos Gomes, Felix Mendonça
Junior, Fernando Monteiro, Izalci, Jorge Solla e Nilson Leitão – Suplentes. Compareceram também os Deputa-
dos Carlos Henrique Gaguim, Delegado Edson Moreira e Luiz Lauro Filho, como não membros. Deixaram de
comparecer os Deputados Aliel Machado, Andre Moura, Carlos Sampaio, Covatti Filho, Dagoberto, Heráclito
Fortes, Jaime Martins, Julio Delgado, Junior Marreca, Leonardo Quintão e Wellington Roberto. ABERTURA:
Havendo numero regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a
Ata da 1ª reunião, realizada no dia oito de marco de 2016. A leitura da Ata foi dispensada a pedido do Deputa-
do Arnaldo Faria de Sá. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: O Presidente deu
como lido o expediente, tendo em vista a distribuição do resumo das correspondências recebidas na ultima
semana e a publicação desse extrato na pagina da Comissão. Copias dessas matérias poderão ser solicitadas a
Secretaria. ORDEM DO DIA: A– Plano de Trabalho do Relator. O Relator informou que teve acesso a um gran-
de volume de documentos públicos relativos ao objeto de investigação da CPI e portanto, tendo em vista a
necessidade de analisar esses documentos, solicitou que o Plano de Trabalho fosse apresentado na próxima
terça-feira. Houve concordância de todos. Falaram sobre o assunto os Deputados Arlindo Chinaglia, Jose Carlos
Aleluia, Paulo Pimenta, Rubens Bueno, Arnaldo Faria de Sá, Marcus Pestana, Izalci, Eduardo Cury e Jorge Solla. B
– Acordo de Procedimentos: O Presidente apresentou uma proposta de acordo de procedimentos com o ob-
jetivo de estabelecer regras de funcionamento da comissão. Foram feitas sugestões ao documento e o texto
foi aprovado. Falaram sobre o tema os Deputados Paulo Pimenta, Jose Carlos Aleluia, Arlindo Chinaglia, Marcus
Pestana e Izalci. C– Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 1/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) –
que “requer seja SOLICITADO o compartilhamento, por intermédio de copia de inteiro teor, inclusive em meio
eletrônico, de todo o acervo probatório disponibilizado a CPI do Carf, do Senado Federal, incluídos os eventu-
ais sigilos transferidos no âmbito do mencionado inquérito parlamentar, ao Presidente do Senado Federal”.
APROVADO. 2 – REQUERIMENTO Nº 2/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam toma-
das as providencias necessárias a convocação da Senhora Adriana Oliveira e Ribeiro, ex-conselheira suplente
do Carf”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 3 – REQUERIMENTO Nº 3/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP
17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Alexandre Paes
dos Santos, empresário, para esclarecer as suspeitas de trafico de influencia e corrupção ativa”. RETIRADO DE
PAUTA PELO AUTOR. 4 – REQUERIMENTO Nº 4/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam
tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Antonio Lisboa Cardoso, ex-conselheiro do Carf
para esclarecer as suspeitas de recebimento de propina para votar a favor da montadora Mitsubishi”. RETIRA-
DO DE PAUTA PELO AUTOR. 5 – REQUERIMENTO Nº 5/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “re-
quer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Carlos Alberto Freitas Barreto, Presi-
dente do Carf e ex-secretário da Receita Federal do Brasil para esclarecer sobre o funcionamento do Carf”.
APROVADO. 6 – REQUERIMENTO Nº 6/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam toma-
das as providencias necessárias a convocação do Senhor Carlos Juliano Ribeiro Nardes”. RETIRADO DE PAUTA
PELO AUTOR. 7 – REQUERIMENTO Nº 7/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam toma-
das as providencias necessárias a convocação do Senhor Chiqueki Murakami, empresário, para esclarecer as
suspeitas de trafico de influencia e corrupção ativa”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 8 – REQUERIMENTO
Nº 8/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a
convocação da Senhora Cristina Mautoni Marcondes Machado, mulher de Mauro Marcondes Machado”. RETI-
RADO DE PAUTA, DE OFICIO. 9 – REQUERIMENTO Nº 9/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “re-
quer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Edison Pereira Rodrigues, ex-presi-
dente do Carf”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 10 – REQUERIMENTO Nº 10/16 – do Sr. Rubens Bueno
– (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Eduardo
Cerqueira Leite, servidor publico da Receita Federal”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 11 – REQUERIMEN-
TO Nº 11/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias
390 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

a convocação da Senhora Eivanice Canário Da Silva, ex-conselheira suplente do Carf”. RETIRADO DE PAUTA
PELO AUTOR. 12 – REQUERIMENTO Nº 12/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam to-
madas as providencias necessárias a convocação do Senhor Eziquiel Antonio Cavallari, para esclarecer as sus-
peitas de associação criminosa”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 13 – REQUERIMENTO Nº 13/16 – do Sr.
Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Se-
nhor Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda”. NÃO DELIBERADO. 14 – REQUERIMENTO Nº 14/16 – do Sr.
Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Se-
nhor Guilherme Pollastri Gomes da Silva, ex-conselheiro do Carf para esclarecer as suspeitas de recebimento
de propina para favorecer a Laser Tech”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 15 – REQUERIMENTO Nº 15/16
– do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação
do Senhor Jeferson Ribeiro Salazar, auditor fiscal aposentado da Receita Federal”. RETIRADO DE PAUTA PELO
AUTOR. 16 – REQUERIMENTO Nº 16/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas
as providencias necessárias a convocação do Senhor João Batista Gruginski, ex-auditor da Receita”. RETIRADO
DE PAUTA PELO AUTOR. 17 – REQUERIMENTO Nº 17/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer
sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor João Inácio Puga, para esclarecer as sus-
peitas de trafico de influencia no Caso JS SAFRA”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 18 – REQUERIMENTO
Nº 18/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a
convocação do Senhor Jorge Antonio Deher Rachid, Secretario da Receita Federal do Brasil para esclarecer so-
bre o funcionamento do Carf”. NÃO DELIBERADO. 19 – REQUERIMENTO Nº 19/16 – do Sr. Rubens Bueno –
(RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Jorge Celso
Freire da Silva, ex-conselheiro do Carf para esclarecer as suspeitas de recebimento de propina para votar a favor
do Banco Santander”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 20 – REQUERIMENTO Nº 20/16 – do Sr. Rubens
Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Jor-
ge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF”. RETIRADO DE
PAUTA PELO AUTOR. 21 – REQUERIMENTO Nº 21/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer
sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Jose Ricardo Da Silva, ex-vice-presidente
da 1a Turma do Carf”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 22 – REQUERIMENTO Nº 22/16 – do Sr. Rubens
Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Jose
Teriju Tamazato” RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 23 – REQUERIMENTO Nº 23/16 – do Sr. Rubens Bueno
– (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Leonardo
Siade Manzan, advogado e ex-conselheiro do Carf para esclarecer as suspeitas de envolvimento de operar o
esquema de venda de decisões do Carf”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 24 – REQUERIMENTO Nº 24/16
– do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação
do Senhor Lina Maria Vieira, ex-secretária da Receita Federal do Brasil” NÃO DELIBERADO. 25 – REQUERIMEN-
TO Nº 26/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias
a convocação do Senhor Lutero Fernandes do Nascimento”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 26 – REQUE-
RIMENTO Nº 27/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias ne-
cessárias a convocação da Senhora Maria Teresa Martinez Lopez, Vice-Presidente do Carf”. NÃO DELIBERADO.
27 – REQUERIMENTO Nº 28/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as pro-
videncias necessárias a convocação do Senhor Mario Pagnozzi Junior, para esclarecer as suspeitas de corrupção
ativa e passiva para favorecer os Bancos Santander e Bradesco junto ao Carf”. RETIRADO DE PAUTA PELO AU-
TOR. 28 – REQUERIMENTO Nº 29/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as
providencias necessárias a convocação do Senhor Mauricio Taveira e Silva, ex-conselheiro do Carf para escla-
recer as suspeitas de recebimento de propina para votar a favor da montadora Mitsubishi”. RETIRADO DE PAU-
TA PELO AUTOR. 29 – REQUERIMENTO Nº 30/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam
tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Mauro Marcondes Machado, advogado e sócio
da Marcondes e Mautoni (M&M)”. NÃO DELIBERADO. 30 – REQUERIMENTO Nº 31/16 – do Sr. Rubens Bueno
– (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação da Senhora Meigan
Sack Rodrigues, ex-conselheira do Carf”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 31 – REQUERIMENTO Nº 32/16
– do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação
do Senhor Nelson Barbosa, Ministro de Estado da Fazenda para esclarecer sobre o funcionamento do Carf”.
NÃO DELIBERADO. 32 – REQUERIMENTO Nº 33/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer se-
jam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Otacilio Dantas Cartaxo, ex-secretário da
Receita Federal do Brasil”. NÃO DELIBERADO. 33 – REQUERIMENTO Nº 34/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP
17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a convocação do Senhor Paulo Arantes Fer-
raz, ex-presidente da Mitsubishi Motors do Brasil”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 34 – REQUERIMENTO
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 391

Nº 35/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias a
convocação do Senhor Paulo Roberto Cortez, ex-conselheiro do Carf” RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 35
– REQUERIMENTO Nº 36/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providen-
cias necessárias a convocação do Senhor Silvio Guatura Romão”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 36 – RE-
QUERIMENTO Nº 37/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias
necessárias a convocação do Senhor Tharyk Jaccoud Paixão, advogado, para esclarecer as suspeitas de parti-
cipação efetiva na ocorrência de corrupção ativa de Conselheiro do Carf”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR.
37 – REQUERIMENTO Nº 38/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as pro-
videncias necessárias a convocação do Senhor Wagner Pires de Oliveira, Procurador aposentado, para esclare-
cer as suspeitas de trafico de influencia no Caso JS SAFRA”. RETIRADO DE PAUTA PELO AUTOR. 38 – REQUE-
RIMENTO Nº 41/16 – do Sr. Jose Carlos Aleluia – (RCP 17/2015) – que “solicita a convocação do Sr. Guido Man-
tega, ex-Ministro da Fazenda, para prestar depoimento nesta CPI”. NÃO DELIBERADO. 39 – REQUERIMENTO
Nº 42/16 – do Sr. Jose Carlos Aleluia – (RCP 17/2015) – que “solicita a convocação dos Srs. Mauro Marcondes e
Cristina Mautoni, sócios da M & M Empreendimentos, para prestar depoimento nesta CPI”. NÃO DELIBERADO.
40 – REQUERIMENTO Nº 43/16 – do Sr. Jose Carlos Aleluia – (RCP 17/2015) – que “solicita a convocação do Sr.
Nelson Mallmann, ex-auditor-fiscal da Receita Federal e ex-conselheiro do Carf, para prestar depoimento nes-
ta CPI”. NÃO DELIBERADO. 41 – REQUERIMENTO Nº 44/16 – do Sr. Jose Carlos Aleluia – (RCP 17/2015) – que
“solicita que esta CPI requisite ao Ministério Público Federal o compartilhamento das informações e documen-
tos constantes do processo de investigação no âmbito da Operação Zelotes”. APROVADO. 42 – REQUERIMEN-
TO Nº 45/16 – do Sr. Jose Carlos Aleluia – (RCP 17/2015) – que “solicita que esta CPI requisite a Policia Federal
o compartilhamento dos dados e informações constantes do Relatório Final da Policia Federal no âmbito das
investigações da Operação Zelotes”. APROVADO. 43 – REQUERIMENTO Nº 46/16 – do Sr. Rubens Bueno – (RCP
17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias ao convite do Excelentíssimo Senhor Fre-
derico de Carvalho Paiva, Procurador da Republica”. APROVADO. 44 – REQUERIMENTO Nº 47/16 – do Sr. Ru-
bens Bueno – (RCP 17/2015) – que “requer sejam tomadas as providencias necessárias ao convite do Senhor
Marlon Oliveira Cajado dos Santos, delegado da Policia Federal”. APROVADO. 45 – REQUERIMENTO Nº 50/16
– do Sr. Carlos Sampaio – (RCP 17/2015) – que “requer seja submetido a deliberação do Plenário desta Comis-
são Parlamentar de Inquérito o pedido ora formulado de CONVITE do Procurador da Republica FREDERICO DE
CARVALHO PAIVA”. APROVADO. 46 – REQUERIMENTO Nº 51/16 – do Sr. Carlos Sampaio – (RCP 17/2015) – que
“requer seja submetido a deliberação do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o pedido ora for-
mulado de CONVITE do Delegado Federal MARLON NASCIMENTO ARAUJO”. APROVADO. 47 – REQUERIMEN-
TO Nº 52/16 – do Sr. Carlos Sampaio – (RCP 17/2015) – que “requer, em sintonia com as disposições constitu-
cionais, legais e regimentais, seja CONVOCADO o Sr. ANDRE GERDAU para prestar depoimento”. NÃO DELIBE-
RADO. 48 – REQUERIMENTO Nº 55/16 – do Sr. Carlos Sampaio – (RCP 17/2015) – que “requerem seja subme-
tido a deliberação do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o pedido ora formulado de SOLICITA-
CAO DE COMPARTILHAMENTO, por meio de copia em inteiro teor e arquivo pesquisável, de todos os inquéritos
policiais instaurados no âmbito da Operação Zelotes, da Policia Federal, e de seus eventuais desdobramentos,
incluídos os sigilos quebrados e/ou transferidos nos aludidos inquéritos, ao Juiz Federal titular da 10.a Vara
Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal”. APROVADO. 49 – REQUERIMENTO Nº 57/16 – do Sr. Carlos
Sampaio – (RCP 17/2015) – que “requer, em sintonia com as disposições constitucionais, legais e regimentais,
seja CONVOCADO o(a) Sr.(a) VALMAR MENEZES para prestar depoimento”. NÃO DELIBERADO. 50 – REQUERI-
MENTO Nº 58/16 – do Sr. Carlos Sampaio – (RCP 17/2015) – que “requer, em sintonia com as disposições cons-
titucionais, legais e regimentais, seja CONVOCADA o(a) Sr.(a) ERENICE GUERRA para prestar depoimento”. NAO
DELIBERADO. 51 – REQUERIMENTO Nº 59/16 – do Sr. Carlos Sampaio – (RCP 17/2015) – que “requer, em sin-
tonia com as disposições constitucionais, legais e regimentais, seja CONVOCADO o(a) Sr.(a) VICTOR SANDRI
para prestar depoimento”. NÃO DELIBERADO. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente en-
cerrou a reunião às dez horas e cinquenta minutos, antes convocando nova reunião para a próxima terça-feira,
dia quinze de marco, as 11 horas. E, para constar, eu, Robson Coutinho, lavrei a presente Ata, que por ter sido
lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Pedro Fernandes, e publicada no Diário da Câmara
dos Deputados. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio correspondente a integrar
o acervo documental da reunião.
392 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A


INVESTIGAR DENÚNCIAS DE FRAUDES CONTRA A RECEITA
FEDERAL DE BANCOS E GRANDES EMPRESAS, MEDIANTE
SUPOSTOS PAGAMENTOS DE PROPINAS PARA MANIPULAR OS
RESULTADOS DOS JULGAMENTOS REFERENTES À
SONEGAÇÃO FISCAL PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE
RECURSOS FISCAIS CARF

55' Legislatura - 2• Sessão Legislativa Ordinária


ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA
REALIZADA EM 15 de março de 2016.

Às onze horas e trinta e seis minutos do dia quinze de março de dois mil e dezesseis,
reuniu-se a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar denúncias de
fraudes contra a Receita Federal de bancos e grandes empresas, mediante supostos
pagamentos de propinas para manipular os resultados dos julgamentos referentes à
sonegação fiscal pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais- CARF, no Anexo
11, Plenário 13 da Câmara dos Deputados. Estiveram presentes os Deputados Pedro
Fernandes - Presidente; Hildo Rocha, Paulo Pimenta e Carlos Sampaio - Vice-
Presidentes; João Carlos Bacelar - Relator; Andre Moura, Covatti Filho, Dagoberto,
Eduardo Cury, Helder Salomão, José Carlos Aleluia, Júlio Delgado, Marcus Pestana,
Rubens Bueno, Vinicius Carvalho e Wellington Roberto - Titulares; Adelmo Carneiro
Leão, Carlos Melles, lzalci, Jorge Solla, Nilson Leitão e Rodrigo Martins - Suplentes.
Compareceram também os Deputados Carlos Henrique Gaguim e Evair de Melo, como
não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Aliei Machado, Arlindo
Chinaglia, Heráclito Fortes, Hugo Leal, Jaime Martins, Joaquim Passarinho, Junior
Marreca, Leonardo Quintão e Mário Negromonte Jr. ABERTURA: O Senhor Presidente
declarou aberta a reunião e considerou como lido o Expediente, tendo em vista a
distribuição do resumo das correspondências recebidas na última semana e a
publicação desse extrato na página da Comissão. Cópias dessas matérias poderão ser
solicitadas na Secretaria. ORDEM DO DIA: A- Apresentação do Plano de Trabalho
do Relator. O Presidente concedeu a palavra ao Relator para a apresentação do seu
Plano de Trabalho. O Relator agradeceu a compreensão dos membros da Comissão
pela apresentação do seu Plano nesta reunião o que lhe permitiu aprofundar o tema e
analisar e acolher as sugestões apresentadas por diversos parlamentares. Destacou no
Plano ora apresentado buscar a eficácia e a celeridade processual nos trabalhos de
investigação. Destacou quatro eixos sobre os quais a Comissão poderá conduzir seus
trabalhos, propondo convocações já com os requerimentos apresentados e
consolidados com nomes de pessoas investigadas. Às onze horas e quarenta e oito
minutos, sobrevindo o quórum para deliberação, o Senhor Presidente comunicou que
havia sobre as bancadas cópias da Ata da reunião anterior. Indagou se haveria a
necessidade da sua leitura O Dep. Wellington Roberto solicitou a dispensa da leitura
da Ata. Não havendo quem quisesse discuti-la e submetida à votação, a Ata foi
aprovada sem restrições. A seguir, o Senhor Presidente franqueou a palavra aos
parlamentares que desejassem tecer considerações a respeito do Plano de Trabalho
recém-apresentado pelo Relator. Usaram da palavra os Deputados Paulo Pimenta,
que discordou da inclusão de nomes de pessoas e de empresas para examinar o
momento oportuno para divulga-los, pois acarretaria reflexo nas empresas e pelo
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 393

cuidado de não expor no Plano nomes que não constem em requerimentos aprovados.
Com a palavra, o Relator respondeu a S.Ex' que teve toda cautela e que a publicação
de nomes não significa pré-julgamentos e que consiste no dever regimental de o
Relator ter uma linha de investigação. Destacou que os nomes referidos no seu Plano
de Trabalho já haviam sido citados na Cpi do Senado Federal e pela própria Polícia
Federal e que os nomes não foram citados aleatoriamente. Disse que esta metodologia
propiciará a celeridade processual. O Deputado José Carlos Aleluia concordou com
as palavras sensatas e maduras do Dep. Paulo Pimenta. Com a palavra, o Senhor
Presidente esclareceu que o Plano de Trabalho não será submetido à votação, mas
que sua implementação dependerá da aprovação de requerimentos. O Dep. Marcus
Pestana secundou as palavras dos Deputados Paulo Pimenta e José Carlos Aleluia,
não devendo citar nomes antes de ouvir em audiência o Presidente do Carl, a
Procuradoria-Geral da República e o Delegado da Polícia Federal. O Dep. Carlos
Sampaio cumprimentou o Relator e disse haver lógica investigativa no Plano
apresentado, concordando não fazer referência a pessoas e empresas antes de ouvir
as autoridades do Carl, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal. O
Dep. Jorge Sofia disse preocupar-se com a publicação de nomes de pessoas por
parte da grande imprensa e que a Comissão deve-se centrar no seu escopo, investigar
somente o fato determinado que a criou. O Dep. lzalci concordou com os deputados
que lhe antecederam, excetuando a fala do Dep. Jorge Solla, destacando que não deve
haver antecipação de "sentença" em relação a pessoas e empresas. O Relator
ressaltou não haver prejulgamento e que acolhe as sugestões dos Deputados. O Dep.
Eduardo Cury cumprimentou o Relator, propondo novo modelo ao Cart. O Relator fez
rápida digressão de quando propôs a criação da CPI, seu objeto e possíveis
correlações com a operação "zelotes". O Senhor Presidente esclareceu que não vai
pautar requerimentos que não guardarem correspondência com o escopo da
Comissão, porém com o acolhimento do Plano de Trabalho e a resposta trazida pela
Consultoria da Casa que considerou haver conexão com a operação "zelotes" e que,
portanto, os requerimentos que estavam sobrestados voltarão a integrar a pauta de
deliberação da Comissão. Com a palavra, o Dep. Hildo Rocha fez solicitação verbal
para deliberar os requerimentos pautados após a realização das audiências públicas já
agendadas. Acolhida pela Comissão, o Senhor Presidente esclareceu que os
requerimentos serão deliberados após os dias 17/3, na audiência do Presidente do
Carl; 22/3, na audiência do Ministério Público Federal; 29/3, na audiência com o Sr.
Marlon Cajado; no dia 31/3 retorno dos requerimentos à pauta. O Dep. José Carlos
Aleluia solicitou a retificação da Ata sobre sua sugestão ao Senhor Presidente de
transformar a reunião em reservada caso fosse conven iente. O Senhor Presidente
submeteu à votação a sugestão do Dep. Hildo Rocha, sendo aprovado. Após usarem
da palavra os Dep. Paulo Pimenta e Hildo Rocha, o Senhor Presidente disse que a
reunião será iniciada aberta e depois poderá se transformar em reservada. B -
Deliberação de Requerimentos - 1 - REQUERIMENTO N° 2116 - do Sr. Rubens
Bueno - (RCP 1712015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à
convocação da Senhora Adriana Oliveira e Ribeiro, ex-conselheira suplente do Carl".
NÃO DELIBERADO. 2 - REQUERIMENTO Nº 3116- do Sr. Rubens Bueno - {RCP
1712015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Alexand re Paes dos Santos, empresário, para esclarecer as suspeitas de
tráfico de influência e corrupção ativa". NÃO DELIBERADO. 3 - REQUERIMENTO Nº
4116 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP 1712015) - que "requer sejam tomadas as
providências necessárias à convocação do Senhor Antônio Lisboa Cardoso, ex-
conselheiro do Carf para esclarecer as suspeitas de recebimento de propina para votar
394 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

a favor da montadora Mitsubishi". NÃO DELIBERADO. 4- REQUERIMENTO Nº 6/16-


do Sr. Rubens Bueno- (RCP 17/2015) -que "requer sejam tomadas as providências
necessárias à convocação do Senhor Carlos Juliano Ribeiro Nardes". NÃO
DELIBERADO. 5- REQUERIMENTO Nº 7/16- do Sr. Rubens Bueno· (RCP 17/2015)
- que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor
Chiqueki Murakami, empresário, para esclarecer as suspeitas de tráfico de influência e
corrupção ativa". NÃO DELIBERADO. 6- REQUERIMENTO Nº 9/16- do Sr. Rubens
Bueno · (RCP 17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à
convocação do Senhor Edison Pereira Rodrigues, ex -presidente do Carf". NÃO
DELIBERADO. 7 - REQUERIMENTO Nº 10/16 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Eduardo Cerqueira Leite, servidor público da Receita Federal" NÃO
DELIBERADO. 8 - REQUERIMENTO Nº 11/16 - do Sr. Rubens Bueno - (RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação da
Senhora Eivanice Canário Da Silva, ex-conselheira suplente do Carf". NÃO
DELIBERADO. 9 - REQUERIMENTO Nº 12/16 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Eziquiel Antônio Cavallari, para esclarecer as suspeitas de associação
criminosa". NÃO DELIBERADO. 10 - REQUERIMENTO Nº 13/16 - do Sr. Rubens
Bueno · (RCP 17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à
convocação do Senhor Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda". NÃO DELIBERADO.
11 - REQUERIMENTO N2 14/16 - do Sr. Rubens Bueno - (RCP 17/2015) - que
"requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor
Guilherme Pollastri Gomes da Silva, ex-conselheiro do Carf para esclarecer as
suspeitas de recebimento de propina para favorecer a Laser Tech". NÃO
DELIBERADO. 12 - REQUERIMENTO N° 15/16 - do Sr. Rubens Bueno - (RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Jeferson Ribeiro Salazar, auditor fiscal aposentado da Receita Federal". NÃO
DELIBERADO. 13 - REQUERIMENTO Nº 16/16 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor João Batista Gruginski, ex-auditor da Receita". NÃO DELIBERADO. 14 -
REQUERIMENTO Nº 17/16- do Sr. Rubens Bueno- {RCP 17/2015) - que "requer
sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor João Inácio
Puga, para esclarecer as suspeitas de tráfico de influência no Caso JS SAFRA". NÃO
DELIBERADO. 15 - REQUERIMENTO Nº 18/16 - do Sr. Rubens Bueno - (RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Jorge Antônio Deher Rachid, Secretário da Receita Federal do Brasil para
esclarecer sobre o funcionamento do Carf". NÃO DELIBERADO. 16 -
REQUERIMENTO N2 19/16 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP 17/2015) - que "requer
sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor Jorge Celso
Freire da Silva, ex-conselheiro do Carf para esclarecer as suspeitas de recebimento de
propina para votar a favor do Banco Santander". NÃO DELIBERADO. 17 -
REQUERIMENTO Nº 20/16- do Sr. Rubens Bueno- {RCP 17/2015) -que "requer
sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor Jorge Victor
Rocrigues, ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF".
NÃO DELIBERADO. 18- REQUERIMENTO Nº 21 /16- do Sr. Rubens Bueno- {RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor José Ricardo Da Silva, ex-vice-presidente da t • Turma do Carf". NÃO
DELIBERADO. 19 - REQUERIMENTO Nº 22/16 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 395

Senhor José Teriju Tamazato" NÃO DELIBERADO. 20- REQUERIMENTO Nº 23116-


do Sr. Rubens Bueno- (RCP 1712015) · que ''requer sejam tomadas as providências
necessárias à convocação do Senhor Leonardo Siade Manzan, advogado e ex·
conselheiro do Carl para esclarecer as suspeitas de envolvimento de operar o
esquema de venda de decisões do Carf". NÃO DELIBERADO. 21 - REQUERIMENTO
Nº 24116- do Sr. Rubens Bueno- (RCP 1712015) - que "requer sejam tomadas as
providências necessárias à convocação do Senhor Lina Maria Vieira, ex-Secretária da
Receita Federal do Brasil" NÃO DELIBERADO. 22 - REQUERIMENTO Nº 26116 - do
Sr. Rubens Bueno - (RCP 1712015) - que "requer sejam tomadas as providências
necessárias à convocação do Senhor Lutero Fernandes do Nascimento". NÃO
DELIBERADO. 23 - REQUERIMENTO Nº 27116 - do Sr. Rubens Bueno - (RCP
1712015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação da
Senhora Maria Teresa Martinez López, Vice-Presidente do Cart". NÃO DELIBERADO.
24 - REQUERIMENTO Nº 28116 - do Sr. Rubens Bueno - (RCP 17/2015) - que
"requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor Mário
Pagnozzi Junior, para esclarecer as suspeitas de corrupção ativa e passiva para
favorecer os Bancos Santander e Bradesco junto ao Carf". NÃO DELIBERADO. 25 -
REQUERIMENTO Nº 29116- do Sr. Rubens Bueno - {RCP 1712015) -que "requer
sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor Mauricio Taveira
e Silva, ex-conselheiro do Carf para esclarecer as suspeitas de recebimento de propina
para votar a favor da montadora Mitsubishi" NÃO DELIBERADO. 26 -
REQUERIMENTO N° 30116- do Sr. Rubens Bueno- {RCP 1712015) - que "requer
sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor Mauro
Marcondes Machado, advogado e sócio da Marcondes e Mautoni (M&M)" NÃO
DELIBERADO. 27 - REQUERIMENTO Nº 31 116 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP
1712015) - que "requer sejam tomadas as providências ne ces~árias à convocação da
Senhora Meigan Sack Rodrigues, ex-conselheira do Carf" . NAO DELIBERADO. 28 -
REQUERIMENTO Nº 32/16- do Sr. Rubens Bueno- {RCP 17/2015) - que "requer
sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor Nelson Barbosa,
Ministro de Estado da Fazenda para esclarecer sobre o funcionamento do Carf". NÃO
DELIBERADO. 29 - REQUERIMENTO Nº 33/16 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP
1712015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Otacílio Dantas Cartaxo, ex-secretário da Receita Federal do Brasil". NÃO
DELIBERADO. 30 - REQUERIMENTO Nº 34/16 - do Sr. Rubens Bueno - {RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Paulo Arantes Ferraz, ex-presidente da Mitsubishi Motors do Brasil". NÃO
DELIBERADO. 31 - REQUERIMENTO Nº 35/16 - do Sr. Rubens Bueno - (RCP
17/2015) - que "requer sejam tomadas as providências necessárias à convocação do
Senhor Paulo Roberto Cortez, ex-conselheiro do Carf" NÃO DELIBERADO. 32 -
REQUERIMENTO Nº 36116 -do Sr. Rubens Bueno - {RCP 17/2015) - que "requer
sejam tomadas as providências necessárias à convocação do Senhor Silvio
Guatura Romão". NAO DELIBERADO. 33 - REQUERIMENTO Nº 37/16 - do Sr.
Rubens Bueno - {RCP 1712015) - que "requer sejam tomadas as providências
necessárias à convocação do Senhor Tharyk Jaccoud Paixão, advogado, para
esclarecer as suspeitas de participação efetiva na ocorrência de corrupção ativa de
Conselheiro do Carf". NÃO DELIBERADO. 34 - REQUERIMENTO Nº 38116 - do Sr.
Rubens Bueno - {RCP 1712015) - que "requer sejam tomadas as providências
necessárias à convocação do Senhor Wagner Pires de Oliveira, Procurador
aposentado, para esclarecer as suspeitas de tráfico de influência no Caso JS SAFRA".
NÃO DELIBERADO. 35- REQUERIMENTO Nº 41 /16- do Sr. José Carlos Aleluia -
396 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

{RCP 17/2015) - que "solicita a convocação do Sr. Guido Mantega, ex-Ministro da


Fazenda, para prestar depoimento nesta CPI". NÃO DELIBERADO. 36 -
REQUERIMENTO Nº 42/16 - do Sr. José Carlos Aleluia - {RCP 17/2015) - que
"solicita a convocação dos Srs. Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, sócios da M & M
Empreendimentos, para prestar depoimento nesta CPI". NÃO DELIBERADO. 37 -
REQUERIMENTO N2 43/16 - do Sr. José Carlos Aleluia - {RCP 17/2015) - que
"solicita a convocação do Sr. Nelson Mallmann, ex-auditor-fiscal da Receita Federal e
ex-conselheiro do Carf, para prestar depoimento nesta CP I". NÃO DELIBERADO. 38 -
REQUERIMENTO Nº 49/16- do Sr. Carlos Sampaio- {RCP 17/2015) - que "requer,
em sintonia com as disposições constitucionais, legais e regimentais, s~ja
CONVOCADA o(a) Sr.(a) CRISTINA MAUTONI para prestar depoimento". NAO
DELIBERADO. 39 - REQUERIMENTO Nº 52/16 - do Sr. Carlos Sampaio - {RCP
17/2015) - que "requer, em sintonia com as disposições constitucionais, legais e
regimentais, seja CONVOCADO o Sr. ANDRÉ GERDAU para prestar depoimento".
NÃO DELIBERADO. 40- REQUERIMENTO Nº 57/16- do Sr. Carlos Sampaio- {RCP
17/2015) - que "requer, em sintonia com as disposições constitucionais, legais e
regimentais, seja CONVOCADO o(a) Sr.(a) VALMAR MENEZES para prestar
depoimento". NAO DELIBERADO. 41 - REQUERIMENTO Nº 58/16 - do Sr. Carlos
Sampaio - (RCP 17/2015) - que "requer, em sintonia com as disposições
constitucionais, legais e regimentais, seja CONVOCADA o(a) Sr.(a) ERENICE
GUERRA para prestar depoimento". NÃO DELIBERADO. 42- REQUERIMENTO Nº
59/16- do Sr. Carlos Sampaio- (RCP 17/2015) -que "requer, em sintonia com as
disposições constitucionais, legais e regimentais, seja CONVOCADO o(a) Sr.(a)
VICTOR SANDRI para prestar depoimento". NÃO DELIBERADO. 43
REQUERIMENTO Nº 62/16 - do Sr. Carlos Sampaio - {RCP 17/2015) - que "requer
seja submetido à deliberação do Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o
pedido ora formulado de CONVOCAÇÃO de MARCELO NASCIMENTO ARAUJO, para
prestar depoimento" NÃO DELIBERADO. 44 - REQUERIMENTO Nº 63/16 - do Sr.
Carlos Sampaio - {RCP 17/2015) - que "requer, em sintonia com as disposições
constitucionais, legais e regimentais, seja CONVOCADO o(a) Sr.(a) GUIDO MANTEGA
para prestar depoimento". NÃO DELIBERADO. 45 - REQUERIMENTO Nº 64/16 - do
Sr. Carlos Sampaio- {RCP 17/2015) - que "requerem seja submetido à deliberação do
Plenário desta Comissão Parlamentar de Inquérito o pedido ora formulado de
REQUISIÇÃO, à Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda, de cópia em inteiro teor
e arquivo pesquisável, das sindicâncias e dos processos administrativos disciplinares,
inclusive com a documentação sigilosa que os instrua, instaurados para apurar
violações funcionais praticadas por ocupantes e ex-ocupantes do cargo de Conselheiro
do Conselho Adm inistrativo de Recursos Fiscais - CARF, conforme nota à imprensa
divulgada em 22 de outubro de 2015". NÃO DELIBERADO. 46- REQUERIMENTO Nº
65/16- do Sr. Carlos Sampaio- (RCP 17/2015) -que "requer, em sintonia com as
disposições constitucionais, legais e regimentais, seja CONVOCADO o(a) Sr.(a)
MAURO MARCONDES para prestar depoimento". NÃO DELIBERADO. 47 -
REQUERIMENTO Nº 66/16- do Sr. Carlos Sampaio- {RCP 17/2015) - que "requer,
em sintonia com as disposições constitucionais, legais e regimentais, seja
CONVOCADO o(a) Sr.(a) JOSÉ RICARDO DA SILVA para prestar depoimento". NÃO
DELIBERADO. 48 - REQUERIMENTO Nº 67/16 - do Sr. Carlos Sampaio - {RCP
17/2015) que "requer, em sintonia com as disposições constitucionais, legais e
regimentais, seja CONVOCADO o(a) Sr.(a) ALEXANDRE PAES DOS SANTOS para
prestar depoimento". NÃO DELIBERADO. 49 - REQUERIMENTO Nº 69/16 - do Sr.
Carlos Sampaio - {RCP 17/2015) - que "requer, em sintonia com as disposições
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 397

constitucionais, legais e regimen1ais, seja CONVOCADO o(a) Sr.(a) OTACÍLIO


CARTAXO para prestar depoimento". NÃO DELIBERADO. 50- REQUERIMENTO Nº
73/16 - do Sr. lzalci - (RCP 17/2015) - que "requer sejam tomadas as providencias
necessárias para que a Controladoria Geral da União encaminhe a esta Comissão
Parlamentar de Inquérito, com a urgência possível, cópia de todos os procedimentos,
auditorias, processos, documentos e/ou quaisquer informações em seu poder relativas
ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF" NÃO DELIBERADO. 51 -
REQUERIMENTO Nº 74/16 - do Sr. lzalci - (RCP 17/2015) - que " Requer sejam
tomadas as providencias necessárias para que a Tribunal de Contas da União
encaminhe a esta Comissão Parlamentar de Inquérito. com a urgência possível. cópia
de todos os procedimentos, auditorias, processos, documentos e/ou quaisquer
informações em seu poder relativas ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais -
CARF" NÃO DELIBERADO. 52 - REQUERIMENTO N2 75/16 - do Sr. lzalci - (RCP
17/2015) - que "requer seja solicitado junto ao CARF, a lista de todos os devedores e
os respectivos valores devidos relativos às fraudes contra a Receita Federal de bancos
e grandes empresas, em virtude de supostos pagamentos de propinas para manipular
os resultados dos julgamentos referentes à sonegação fiscal '. NÃO DELIBERADO. 53
- REQUERIMENTO Nº 79/16 - do Sr. Joaquim Passarinho - (RCP 17/2015) - que
"requer a ccnvocação do Sr. Mauro Marccndes Machado e da Sra. Cristina Mautoni
Marcondes Machado, sócios da M & M Empreendimentos, para prestar depoimento
perante esta Comissão Parlamentar de Inquérito". NÃO DELIBERADO. 54 -
REQUERIMENTO Nº 80/16 -do Sr. Altineu Côrtes - (RCP 17/2015) - que "requer a
esta Comissão Parlamentar de Inquérito que convoque o senhor Jorge Gerdau
Johannpeter". NÃO DELIBERADO. 55 - REQUERIMENTO N° 81 /16 - do Sr. Altineu
Cõrtes - (RCP 17/2015) - que "requer a esta Comissão Parlamentar de Inquérito que
convoque o senhor Roberto Setúbal - Presidente do ltaú/Uníbancc". NÃO
DELIBERADO. 56 - REQUERIMENTO Nº 83/16 - do Sr. Altineu Côrtes - (RCP
17/2015) - que "requer a esta Comissão Parlamentar de Inquérito que convoque o
senhor LUIS CARLOS TRABUCO CAPPI'. NÃO DELIBERADO. 57
REQUERIMENTO N° 84/16 -do Sr. Altineu Côrtes - (RCP 17/2015) -que "requer a
esta Comissão Parlamentar de Inquérito que ccnvoque o senhor ALEXANDRE PAES
DOS SANTOS". NÃO DELIBERADO. 58- REQUERIMENTO Nº 85/16- do Sr. Altineu
Côrtes - (RCP 17/2015) - que "requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito
convoque o senhor GILBERTO CARVALHO, ex-Ministro Chefe da Secretaria Geral da
Presidência da República". NÃO DELIBERADO. 59- REQUERIMENTO Nº 86/16- do
Sr. Altineu Côrtes- (RCP 17/2015) - que "requer que esta Comissão Parlamentar de
Inquérito ccnvoque a senhora ERENICE ALVES GUERRA, advogada e ex-Ministra da
Casa Civil da Presidência da República". NÃO DELIBERADO. 60 - REQUERIMENTO
N• 87/16 - do Sr. Altineu Côrtes - (RCP 17/2015) - que "requer que esta Comissão
Parlamentar de Inquérito convoque o senhor GUIDO MANTEGA, ex-Ministro da
Fazenda". NÃO DELIBERADO. 61 - REQUERIMENTO N° 88/16 - do Sr. Altineu
Côrtes - (RCP 17/2015) - que "requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito
convoque o senhor Joseph Safra Presidente do Bancc Safra S.A" NÃO DELIBERADO.
62- REQUERIMENTO Nº 89/16- do Sr. Altineu Côrtes- (RCP 17/2015)- que "requer
que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor Sergio Rial Presidente
do Banco Santander Brasil S.A" NÃO DELIBERADO. 63 - REQUERIMENTO N° 90/16
-do Sr. Altineu Côrtes- (RCP 17/2015) - que "requer a esta Comissão Parlamentar
de Inquérito a convocação do senhor Mauro Marcondes Machado". NÃO
DELIBERADO. 64 - REQUERIMENTO Nº 91 /16 - do Sr. Altineu Côrtes - (RCP
17/2015) - que "requer a esta Comissão Parlamentar de Inquérito que convoque o
398 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

senador da república senhor DELCÍDIO DO AMARAL". NÃO DELIBERADO. 65


REQUERIMENTO Nº 93/16 -do Sr. Altineu Côrtes - {RCP 17/2015) · que "requer a
esta Comissão Parlamentar de Inquérito que sejam transferidos a esta CP I os sigilos
fiscal e bancário da empresa Guerra Advogados Associados" NÃO DELIBERADO. 66-
REQUERIMENTO N• 94/16 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - {RCP 17/2015) - que
"requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor Leonardo
Manzan, advogado e ex conselheiro do CARF" NÃO DELIBERADO. 67 -
REQUERIMENTO Nº 95/16 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - {RCP 17/2015) - que
"requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor Guido
Mantega, ex Ministro de Estado da Fazenda" NÃO DELIBERADO. 68 -
REQUERIMENTO Nº 96/16 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - {RCP 17/2015) - que
"requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor José Ricardo
da Silva, ex conselheiro do CARF" NÃO DELIBERADO. 69 - REQUERIMENTO Nº
97/16- do Sr. Arnaldo Faria de Sá- {RCP 17/2015) - que "requer que esta Comissão
Parlamentar de Inquérito convoque o senhor Paulo Ferraz, ex presidente da Mitsubishi
Motors Corporation no Brasil" NÃO DELIBERADO. 70 - REQUERIMENTO Nº 98/16-
do Sr. Arnaldo Faria de Sá - {RCP 17/2015) · que "requer que esta Comissão
Parlamentar de Inquérito convoque o senhor Octacilio Cartaxo" NÃO DELIBERADO.
71 - REQUERIMENTO Nº 99/16 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - {RCP 17/2015) · que
"requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor Edison Pereira
Rodrigues e Meigan Pereira Rodrigues, ex conselheiros do CARF" NÃO
DELIBERADO. 72- REQUERIMENTO Nº 100/16- do Sr. Arnaldo Faria de Sá- {RCP
17/2015) - que "requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor
Victor Garcia Sandri, , da empresa Cimentos Penha" NÃO DELIBERADO. 73 -
REQUERIMENTO Nº 101116 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - (RCP 17/2015) · que
"requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor MAURO
MARCONDES MACHADO, diretor da empresa MARCONDES E MARTORI". NÃO
DELIBERADO. 74- REQUERIMENTO Nº 102/16- do Sr. Arnaldo Faria de Sá- {RCP
17/2015) - que "requer que esta Comissão Parlamentar de Inquérito convoque o senhor
Mauro Marcondes e a senhora Cristina Marcondes, sócios da empresa MM
Empreendimentos". NÃO DELIBERADO. 75- REQUERIMENTO Nº 103/16- dos Srs.
Paulo Pimenta e Helder Salomão - {RCP 17/2015) · que "requer seja convidado o
Senhor Marcelo Ribeiro de Oliveira, Procurador da República para prestar
esclarecimentos a esta CPI". NÃO DELIBERADO. 76 - REQUERIMENTO Nº 104/16 -
dos Srs. Paulo Pimenta e Helder Salomão - {RCP 17/2015) · que "requer seja
convidado o Senhor Leandro Daiello Coimbra, Diretor Geral da Policia Federal para
prestar esclarecimentos a esta CPI". NÃO DELIBERADO. 77 - REQUERIMENTO Nº
105/16 -dos Srs. Paulo Pimenta e Helder Salomão - {RCP 17/2015) - que "requer
seja convidado o Senhor José Alfredo de Paula Silva, Procurador Regional da
República para prestar esclarecimentos a esta CPI". NÃO DELIBERADO. 78 -
REQUERIMENTO N° 106/16 - dos Srs. Paulo Pimenta e Helder Salomão - {RCP
17/2015) · que "requer seja convidado o Senhor Jorge Antonio Deher Rachid,
Secretário da Receita Federal para prestar esclarecimentos a esta CPI". NÃO
DELIBERADO. 79 - REQUERIMENTO Nº 109/16- dos Srs. Paulo Pimenta e Helder
Salomão - {RCP 17/2015) - que "requer sejam requisitados documentos e informações
junto ao Departamento Geral da Polícia Federal". NÃO DELIBERADO. 80 -
REQUERIMENTO Nº 110/16 - dos Srs. Paulo Pimenta e Helder Salomão - {RCP
17/2015) · que "requer sejam requisitados documentos e informacões junto ao
Departamento Geral da Polícia Federal". NÃO DELIBERADO. 81 • REQUERIMENTO
Nº 111 /16- dos Srs. Paulo Pimenta e Helder Salomão- {RCP 17/2015) - que "requer
sejam requisitados documentos e informações junto ao Ministério da Fazenda". NÃO
DELIBERADO. 82- REQUERIMENTO Nº 112/16- dos Srs. Paulo Pimenta e Helder
Salomão- {RCP 17/2015) · que "requer seja convidada a Senhora Raquel Branquinho
P. M. Nascimento, Procuradora Regional da República para prestar esclarecimentos a
esta CPI". NÃO DELIBERADO. 83 - REQUERIMENTO N• 114/16 - dos Srs. Paulo
Pimenta e Helder Salomão - {RCP 17/2015) - que "recuer seja convidado o ~enhor
Bráulio Cezar Galloni, COORDENADOR-GERAL DE POLICIA FAZENDARIA ·
CGPFAZ para prestar esclarecimentos a esta CPI". NÃO DELIBERADO.
ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a
presença de todos e encerrou a reunião às doze horas e vinte e quatro minutos. antes
convocando a próxima a realizar-se no dia 17/3, s• feira, às 9h30min. O inteiro teor da
reunião foi gravado, passando o arquivo de áudio a integrar o acervo documental da
Comissão e as notas taquigráficas, após decodificadas, serão anexadas nos autos do
presente inquérito parlamentar. E, para constar, eu ,
Robson Coutinho, secretário-executivo de Comissão, lavrei a presente Ata, que, após,
lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente, Deputado Pedro Fernandes,
.,...------,-------' e irá à publicação no Diário da Câmara dos
Deputados.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 399

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR DENÚNCIAS DE FRAUDES CON-


TRA A RECEITA FEDERAL DE BANCOS E GRANDES EMPRESAS, MEDIANTE SUPOSTOS PAGAMENTOS DE
PROPINAS PARA MANIPULAR OS RESULTADOS DOS JULGAMENTOS REFERENTES À SONEGAÇÃO FIS-
CAL PELO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS – CARF

55ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 4ª Reunião Ordinária, Audiência Pública, realizada em 17 de março de 2016
Às dez horas do dia dezessete de março de dois mil e dezesseis, reuniu-se a Comissão Parlamentar
de Inquérito destinada a investigar denúncias de fraudes contra a Receita Federal de bancos e grandes
empresas, mediante supostos pagamentos de propinas para manipular os resultados dos julgamentos
referentes à sonegação fiscal pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, no Anexo II, Ple-
nário 11 da Câmara dos Deputados. Estiveram presentes os Deputados Pedro Fernandes – Presidente;
Hildo Rocha – Vice-Presidente; João Carlos Bacelar – Relator; Aliel Machado, Arlindo Chinaglia, Dago-
berto, Eduardo Cury, Helder Salomão, Heráclito Fortes, Hugo Leal, Joaquim Passarinho, José Carlos Ale-
luia, Junior Marreca, Leonardo Quintão, Marcus Pestana, Mário Negromonte Jr., Rubens Bueno, Vinicius
Carvalho e Wellington Roberto – Titulares; Alfredo Kaefer, Altineu Côrtes, Arnaldo Faria de Sá, Carlos
Gomes, Carlos Melles, Delegado Éder Mauro, Evandro Roman, Ivan Valente, Izalci, Rodrigo Martins e Si-
las Freire – Suplentes. Compareceram também os Deputados Carlos Henrique Gaguim, Evair de Melo,
Givaldo Vieira, João Fernando Coutinho, Luiz Lauro Filho, Raquel Muniz, Valtenir Pereira e Weliton Pra-
do, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Andre Moura, Carlos Sampaio, Covatti
Filho, Jaime Martins, Júlio Delgado, Laercio Oliveira e Paulo Pimenta. ABERTURA: O senhor Presidente
declarou aberta a reunião de audiência pública. EXPEDIENTE: O senhor Presidente considerou como
lido o expediente, tendo em vista a distribuição de um resumo das correspondências recebidas na úl-
tima semana e a publicação desse extrato na página da Comissão. Disse que as cópias dessas matérias
poderão ser solicitadas à Secretaria da Comissão. Informou ainda que já está disponível o aplicativo
INFOLEG, criado pela Câmara dos Deputados para smartphones e tablets, que apresenta diversas infor-
mações legislativas e a agenda de reuniões das comissões. ORDEM DO DIA: Oitiva do senhor Carlos Al-
berto Freitas Barreto, Presidente do CARF, e ex-Secretário da Receita Federal do Brasil, em atendimento
ao Requerimento nº 05/2015 do Deputado Rubens Bueno, que o convocou na qualidade de testemu-
nha. O depoente prestou o compromisso legal e, logo após, fez suas declarações iniciais. Em seguida, foi
inquirido pelo Relator. Após a inquirição, o Relator indagou ao depoente sobre a necessidade de con-
tinuar seu depoimento em reunião reservada. O depoente esclareceu que o processo relativo ao Carf
encontra-se sob segredo de justiça, não havendo a necessidade de transformar a reunião em reserva-
da. A seguir, o senhor Presidente devolveu a palavra ao Relator. Ao sobrevir o quórum regimental de
deliberação, o senhor Presidente submeteu a Ata à votação. O Dep. Hildo Rocha solicitou a dispensa da
leitura da Ata em razão de a mesma haver sido distribuída em cópia antecipadamente. Com a palavra,
o Dep. Ivan Valente solicitou a leitura da Ata, a fim de se inteirar do Plano de Trabalho acolhido pela
Comissão e informou que iria apresentar requerimentos convocando empresários. O senhor Presidente
determinou ao Dep. Hildo Rocha que fizesse a leitura da Ata. Após a leitura da Ata, o Dep. Ivan Valente
pediu a palavra para discuti-la, sendo-lhe concedida pelo prazo de três minutos. O Dep. José Carlos Ale-
luia solicitou a retificação da Ata sobre sua sugestão ao Senhor Presidente de transformar a reunião em
reservada caso fosse conveniente. A Ata foi aprovada com a retificação proposta pelo Dep. José Carlos
Aleluia. Dando prosseguimento à inquirição do depoente, o senhor Presidente concedeu a palavra ao
Dep. Rubens Bueno. O Dep. Arlindo Chinaglia ponderou sobre o tempo de resposta do depoente. O Se-
nhor Presidente disse que submeteria ao Plenário a mudança de procedimento. O Dep. Delegado Éder
Mauro sugeriu inquirir em bloco. Após, inquiriram o depoente os Deputados Marcus Pestana, Joaquim
Passarinho, Eduardo Cury, Izalci, aparteado pelo Dep. Alfredo Kaefer, Hildo Rocha, Helder Salomão, Ar-
lindo Chinaglia e Delegado Éder Mauro. Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente agradeceu a
presença de todos e encerrou a reunião às catorze horas e quatro minutos, antes convocando a próxi-
ma a realizar-se no dia 22/3, às 10 horas. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o arquivo de
áudio a integrar o acervo documental da Comissão e as notas taquigráficas, após degravadas, serão au-
tuadas no presente inquérito parlamentar. E, para constar, eu, Robson Coutinho, secretário-executivo
de Comissão, lavrei a presente Ata, que, após lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente,
Deputado Pedro Fernandes, e irá à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.
400 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL”


55ª LEGISLATURA – 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
Ata da 9ª Reunião Ordinária, realizada em 28 de maio de 2015
Às dez horas e dezoito minutos do dia vinte e oito de maio de dois mil e quinze, reuniu-se a Comissão
Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1572, de 2011, do Sr. Vicente Candido, que “institui o
Código Comercial”, no Anexo II, Plenário 14 da Câmara dos Deputados. Laercio Oliveira – Presidente; José Carlos
Aleluia – Vice-Presidente; Décio Lima e Hildo Rocha – Relator-Parcial; Alex Manente, Andre Moura, João Gual-
berto, Julio Lopes, Maria Helena, Milton Monti, Vicente Candido e Walter Ihoshi – Titulares; Alfredo Kaefer, Hugo
Leal e Marco Tebaldi – Suplentes Compareceram também os Deputados Evandro Roman, Moses Rodrigues e
Pr. Marco Feliciano, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Alceu Moreira, Alessandro
Molon, Alexandre Baldy, André Figueiredo, Antonio Balhmann, Daniel Vilela, Francisco Chapadinha, Jorginho
Mello, Macedo, Nelson Marchezan Junior, Paes Landim e Roberto Balestra. Justificou a ausência o Deputado
Francisco Chapadinha. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os tra-
balhos. ORDEM DO DIA: I – Audiência pública. Convidados: Drª. Fabíola Pasini Ribeiro Oliveira, Representante
da Confederação Nacional da Indústria – CNI; Dr. Luiz Solano, Representante da Confederação das Associações
Comerciais e Empresariais do Brasil; Dr. Roberto Cidade, Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais. A seguir, o
Deputado Laércio Oliveira passou a Presidência ao Deputado Hildo Rocha que colocou em votação o Requeri-
mento Nº 28/15 – do Deputado Laercio Oliveira – que “requer realização de “Mesa de Debates” com apoio das
Confederações Patronais, a realizar-se na Câmara dos Deputados com a participação de Juristas, Consultores
Legislativos, Empresários e Sociedade em Geral, com a finalidade de contribuir com a Comissão Especial no
estudo do PL nº 1.572/2011”. APROVADO. O Deputado Laércio Oliveira solicitou a dispensa da leitura das atas
sétima e oitava reuniões. Não havendo quem quisesse discuti-las, e submetida à votação, foram provadas sem
restrições Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e encerrou a reu-
nião às doze horas e vinte e três minutos. O inteiro teor da reunião foi gravado, passando o respectivo arquivo
de áudio a integrar o acervo documental da comissão. E, para constar, eu, Maria de Fatima Moreira, secretária-
-executiva de comissão, lavrei a presente Ata, que, após lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente,
Deputado Laercio Oliveira, e irá à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR E APRESENTAR
PROPOSTAS DE UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS CIVIS E MILITARES

(CEUNIFI)

55ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 7ª Reunião, Ordinária Deliberativa, realizada em 16 de fevereiro de 2016
Às quinze horas e quarenta e quatro minutos do dia dezesseis de fevereiro de dois mil e dezesseis, reuniu-se a
Comissão Especial destinada a estudar e apresentar propostas de unificação das polícias civis e militares, no Anexo II,
Plenário 10 da Câmara dos Deputados. Delegado Edson Moreira – Presidente; Reginaldo Lopes – Vice-Presidente; Vinicius
Carvalho – Relator; Capitão Augusto, Delegado Waldir, Fernando Monteiro, Hildo Rocha, Rômulo Gouveia, Subtenente
Gonzaga e Tenente Lúcio – Titulares; André Fufuca, Fausto Pinato, Raquel Muniz e William Woo – Suplentes. Compare-
ceram também os Deputados Evair de Melo, Weliton Prado e Wellington Roberto, como não-membros. Deixaram de
comparecer os Deputados Alberto Fraga, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Cabo Sabino, Carlos Henrique Gaguim, Fer-
nando Francischini, Gilberto Nascimento, Givaldo Carimbão, Glauber Braga, Gonzaga Patriota, Guilherme Mussi, João
Campos, João Daniel, Junior Marreca, Raul Jungmann e Rocha. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor
Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata da 6ª reunião, realizada no dia 8 de dezembro
de 2015, cuja leitura foi dispensada a pedido do Deputado Vinicius Carvalho. Não houve discussão e, em votação, a Ata
foi aprovada. Em seguida, o Presidente determinou que a abertura do painel de presença fosse realizada trinta minu-
tos antes do horário previsto das reuniões. EXPEDIENTE: O Presidente informou ao Plenário o recebimento de ofício
do Chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Paraná, enviando informações para estudo de unificação das polícias,
em resposta ao Ofício Circular 3/15, desta Comissão. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: Nos termos regimentais,
assumiu a presidência da reunião o Deputado Vinicius Carvalho, que submeteu à apreciação os dois primeiros itens da
pauta: 1 – REQUERIMENTO Nº 13/15 – do Sr. Delegado Edson Moreira – que “requer, no âmbito da Comissão Espe-
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 401

cial destinada a estudar e apresentar propostas de unificação das polícias civis e militares, ouvir o sr. Percival de Souza,
comentarista, escritor, jornalista investigativo da TV Record, que fará uma exposição sobre a proposta de unificação
das polícias civis e militares, com enfoque nas matérias jornalísticas vividas até a presente data”. 2 – REQUERIMENTO
Nº 14/15 – do Sr. Delegado Edson Moreira – que “requer, no âmbito da Comissão Especial destinada a estudar e apre-
sentar propostas de unificação das polícias civis e militares, ouvir o sr. Marcelo Rezende, apresentador e repórter da TV
Record, que fará uma exposição sobre a proposta de unificação das polícias civis e militares, com enfoque nas matérias
jornalísticas vividas até a presente data”. Defendidos pelo autor, os requerimentos foram submetidos a Plenário, sendo
APROVADOS. Reassumiu a presidência o Deputado Delegado Edson Moreira, dando prosseguimento à apreciação
da pauta. 3 – REQUERIMENTO Nº 15/16 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “requer a realização de audiência pública para
debater o ingresso, a efetividade, a matriz curricular para a formação básica, treinamento e cursos de especialização,
dentre outros requisitos, com a presença dos representantes das entidades que especifica”. O autor defendeu a apro-
vação do requerimento, alterando o escopo da audiência pública para o debate sobre as propostas de unificação das
polícias civis e militares. Encaminhou a votação o Deputado Subtenente Gonzaga, solicitando a inclusão, imediatamente
acatada pelo autor, da Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares – FENEME. Em votação, foi APROVADO
COM AS ALTERAÇÕES. 4 – REQUERIMENTO Nº 16/16 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “requer a realização de audi-
ência pública para debater o ingresso, a efetividade, a matriz curricular para a formação básica, treinamento e cursos
de especialização, dentre outros requisitos, com a presença dos representantes das entidades que especifica”. O autor
defendeu a aprovação da matéria, registrando que o debate será sobre as propostas de unificação das polícias civis e
militares. Encaminhou favoravelmente o Deputado Subtenente Gonzaga, com o pedido de inclusão do Fórum Brasi-
leiro de Segurança Pública (FBSP) e Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH). Subscreveu o requerimento
o Presidente, que solicitou a inclusão do Prof. Dr. Antônio Álvares da Silva, Professor Titular da Universidade Federal de
Minas Gerais e ex-Desembargador Federal do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região e do Prof. Claudio
Chaves Beato Filho, Universidade Federal de Minas Gerais. Acatadas as inclusões pelo autor. Em votação, foi APROVA-
DO COM AS ALTERAÇÕES. 5 – REQUERIMENTO Nº 17/16 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “requer a realização de au-
diência pública para debater o ingresso, a efetividade, a matriz curricular para a formação básica, treinamento e cursos
de especialização, dentre outros requisitos, com a presença dos representantes das entidades que especifica”. Defen-
dido pelo autor com alteração de que o debate será sobre as propostas de unificação das polícias civis e militares, o
requerimento foi subscrito pelo Dep. Subtenente Gonzaga e submetido a Plenário, sendo, APROVADO COM A ALTE-
RAÇÃO. 6 – REQUERIMENTO Nº 18/16 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “requer a realização de audiência pública para
debater o ingresso, a efetividade, a matriz curricular para a formação básica, treinamento e cursos de especialização,
dentre outros requisitos, com a presença dos representantes das entidades que especifica”. RETIRADO, A PEDIDO DO
AUTOR. 7 – REQUERIMENTO Nº 19/16 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “requer a realização de reuniões, seminários
e diligências da Comissão Especial da Unificação das Polícias Civis e Militares no Estado de São Paulo e Internacional”.
O autor defendeu a aprovação do requerimento, acrescentando que o Seminário Internacional terá a participação de
representantes de entidades dos países Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha, França, Chile. Por solicitação do
Presidente e acatada pelo autor, houve a inclusão da Argentina e Guiana Francesa. Encaminhada pelo Deputado Sub-
tenente Gonzaga, a matéria foi submetida à votação, sendo APROVADA COM AS ALTERAÇÕES. 8 – REQUERIMENTO
Nº 20/16 – do Sr. Vinicius Carvalho – que “requer a aprovação de Missão Oficial composta por membros desta Comis-
são Especial da Unificação das Polícias Civis e Militares, visando buscar conhecimentos e informações junto à Repú-
blica Federal da Alemanha”. O requerente ressaltou a importância da matéria e houve o encaminhamento de votação
pelo Deputado Subtenente Gonzaga. Em votação, foi APROVADO. O Presidente concedeu a palavra ao Deputado
Capitão Augusto que manifestou interesse em participar da Missão Oficial para Alemanha. Na sequência, o Deputado
Subtenente Gonzaga, após conversa com o Relator, confirmou que será o coordenador do Seminário em Minas Ge-
rais, em atendimento ao Requerimento nº 9/15, de sua autoria, aprovado em 24 de novembro de 2015. Ato contínuo,
o Presidente informou ao Plenário a retirada do Requerimento 21/16, de sua autoria, em razão de seu objeto ter sido
contemplado no Requerimento 16/16. Requereu, ainda, à Secretaria desta Comissão o envio de ofício ao Deputado
João Daniel, solicitando marcação de data, horário e local de Seminário no Estado de Sergipe, tendo em vista já ter sido
aprovado o Requerimento nº 10/15, em 08 de dezembro de 2015. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o
Presidente encerrou os trabalhos às dezesseis horas e treze minutos, antes, porém, convocou reunião ordinária para o
dia primeiro de março, às quatorze horas e trinta minutos, em local a definir. E, para constar, eu, Andrea Christina de S.
B. Menezes, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Delegado
Edson Moreira, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
Nº 11-A, DE 2015, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA OS ARTS. 92 E 111-A DA CONSTITUIÇÃO FEDE-
RAL, PARA EXPLICITAR O TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO COMO ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO,
402 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

ALTERAR OS REQUISITOS PARA O PROVIMENTO DOS CARGOS DE MINISTROS DAQUELE TRIBUNAL E


MODIFICAR-LHE A COMPETÊNCIA. PEC 011-15 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

55ª LEGISLATURA – 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA


Ata da 5ª Reunião Ordinária, realizada em 1º de março de 2016

Às quinze horas e quarenta e nove minutos do dia primeiro de março de dois mil e dezesseis,
reuniu-se a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 11-
A, de 2015, do Senado Federal, que “altera os arts. 92 e 111-A da Constituição Federal, para explicitar o
Tribunal Superior do Trabalho como órgão do Poder Judiciário, alterar os requisitos para o provimen-
to dos cargos de Ministros daquele Tribunal e modificar-lhe a competência”, no Anexo II, Plenário 12
da Câmara dos Deputados. Registraram presença os Deputados Marcos Rogério – Presidente; Soraya
Santos – Relator; Aelton Freitas, Antônio Jácome, Bebeto, Carmen Zanotto, Erivelton Santana, Esperi-
dião Amin, Júlio Cesar, Manoel Junior e Valtenir Pereira – Titulares; Andre Moura, Arnaldo Faria de Sá
e Laercio Oliveira – Suplentes. Registrou presença também o Deputado Carlos Henrique Gaguim, não-
-membro. Deixaram de comparecer os Deputados Átila Lins, Bruna Furlan, Efraim Filho, Irmão Lazaro,
Lincoln Portela, Luiz Fernando Faria, Max Filho, Nilton Capixaba, Paulo Abi-Ackel, Paulo Pereira da Silva,
Ronaldo Lessa, Valmir Assunção e Veneziano Vital do Rêgo. ABERTURA: Havendo número regimental, o
Presidente declarou abertos os trabalhos e anunciou a ORDEM DO DIA: Elaboração da Redação para
o Segundo Turno de Discussão e Votação da PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 11-B, de
2015. RELATORA: Deputada SORAYA SANTOS. Com a palavra, a Relatora informou que a proposta de
redação por ela apresentada ratificava o texto aprovado no Plenário da Casa em primeiro turno, mas
que realizara uma correção de técnica legislativa, incluindo uma linha pontilhada e a expressão “NR”
(nova redação) ao final do artigo alterado da Seção V. Não houve discussão e, submetida à votação,
a PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O SEGUNDO TURNO APRESENTADA PELA DEP. SORAYA SANTOS
(PMDB-RJ) FOI APROVADA. ENCERRAMENTO: O Presidente informou que se tratava da última reunião
da Comissão e consultou o Plenário se poderia dar por aprovada a Ata. Com a anuência do Plenário, a
Ata foi aprovada e, nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às quinze horas e
cinquenta e dois minutos. E, para constar, eu, Cláudia Maria Borges Matias, lavrei a presente Ata, que,
por ter sido aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Marcos Rogério, e publicada no Diário
da Câmara dos Deputados. O inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de áudio correspondente a
integrar o acervo documental da reunião.

DESIGNAÇÕES
Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar denúncias de fraudes contra a Receita Federal
de bancos e grandes empresas, mediante supostos pagamentos de propinas para manipular os resultados dos
julgamentos referentes à sonegação fiscal pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF (CPI CARF)

DESIGNAÇÃO DE RELATOR
Designo, nesta data, o Deputado João Carlos Bacelar para o cargo de Relator da Comissão Parlamentar
de Inquérito destinada a investigar denúncias de fraudes contra a Receita Federal de bancos e grandes empre-
sas, mediante supostos pagamentos de propinas para manipular os resultados dos julgamentos referentes à
sonegação fiscal pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF.
Em 08 de março de 2016.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 403

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3.555, DE 2004, DO SR.
JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE “ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO
E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI
Nº 73, DE 1966” (REVOGA DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002), E APENSADOS

DESIGNAÇÃO DE RELATOR
Designo relator da seguinte proposição o senhor Deputado Lucas Vergilio.
PL 3.555/2004 – do Sr. José Eduardo Cardozo – que “Estabelece normas gerais em contratos de seguro
privado e revoga dispositivos do Código Civil, do Código Comercial Brasileiro e do Decreto-Lei nº 73 de 1966.
Apensado o PL-8034/2010 (PL-8290/2014)”.
Em 01 de março de 2016. – Deputado Manoel Junior, Presidente. PARECERES

DESPACHO DO PRESIDENTE

PUBLICAÇÃO DE PARECER DE COMISSÃO


PEC 11-C/2015 REDAÇÃO PARA O 2º TURNO
PRESIDÊNCIA/SGM
Publique-se.
Em 1º-3-16. – Eduardo Cunha, Presidente.
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 11-C, DE 2015
(Do Senado Federal)

Redação para o Segundo Turno de Discussão e Votação da Proposta de Emenda à Constitui-


ção nº 11-B, de 2015, que “Altera os arts. 92 e 111-A da Constituição Federal, para explicitar
o Tribunal Superior do Trabalho como órgão do Poder Judiciário, alterar os requisitos para o
provimento dos cargos de Ministros daquele Tribunal e modificar-lhe a competência”.
PUBLICAÇÃO DA REDAÇÃO PARA O SEGUNDO TURNO DE DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE
EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 11-B, DE 2015

Altera os arts. 92 e 111-A da Constituição Federal, para explicitar o Tribunal Superior do Trabalho
como órgão do Poder Judiciário, alterar os requisitos para o provimento dos cargos de Ministros
daquele Tribunal e modificar-lhe a competência.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição
Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º Os arts. 92 e 111-A da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 92. .................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
“Seção V
Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Juízes do Trabalho
...............................................................................................................................................................................................
‘Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos den-
tre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria
absoluta do Senado Federal, sendo:
...............................................................................................................................................................................................
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação
para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.’
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
404 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.


Sala da Comissão, em 1º de março de 2016. – Deputado Marcos Rogério, Presidente – Deputada Soraya
Santos, Relatora.
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO
Nº 11-A, DE 2015, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA OS ARTS. 92 E 111-A DA CONSTITUIÇÃO FEDE-
RAL, PARA EXPLICITAR O TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO COMO ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO,
ALTERAR OS REQUISITOS PARA O PROVIMENTO DOS CARGOS DE MINISTROS DAQUELE TRIBUNAL E
MODIFICAR-LHE A COMPETÊNCIA”.

I – Relatório
A Proposta de Emenda à Constituição nº 11, de 2015, de autoria do Senado Federal, após apreciação na
Comissão Especial desta Casa, foi apreciada em primeiro turno na sessão extraordinária do Plenário, realizada
em 23 de fevereiro de 2016, sendo aprovada sem alterações.
Nos termos regimentais, a PEC 11/15 retorna a esta Comissão Especial para elaboração da redação para
o segundo turno de discussão e votação.
Vale reiterar a intenção da PEC de corrigir um lapso histórico do constituinte de 1988 e de se fazer justiça
à nobreza das funções desempenhadas pelo Tribunal Superior do Trabalho. Para tanto, a proposta de emenda
constitucional altera o artigo 92, o título da Seção V do Capítulo III – Do Poder Judiciário, e o art. 111-A, man-
tendo-se inalterados os demais artigos da referida Seção V.
Identificamos, entretanto, lapso de técnica legislativa, uma vez que, na redação original da PEC, deixou-se
de incluir, após o artigo alterado, a linha pontilhada indicativa da manutenção dos demais artigos daquela Seção.
II – Conclusão
Diante do exposto, ofereço à apreciação dos nobres pares desta Comissão Especial a proposta de reda-
ção para o segundo turno anexa, com a mencionada correção de técnica legislativa, isto é, logo após o § 3º
do art. 111-A, foi feita a inclusão da linha pontilhada, seguida das aspas e da expressão “NR” (nova redação).
Sala da Comissão, 1º de março de 2016. – Deputada Soraya Santos, Relatora.
REDAÇÃO PARA O SEGUNDO TURNO DE DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE EMENDA À CONS-
TITUIÇÃO Nº 11-B, DE 2015

Altera os arts. 92 e 111-A da Constituição Federal, para explicitar o Tribunal Superior do Trabalho
como órgão do Poder Judiciário, alterar os requisitos para o provimento dos cargos de Ministros
daquele Tribunal e modificar-lhe a competência.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição
Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º Os arts. 92 e 111-A da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 92. .................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
“Seção V
Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Juízes do Trabalho
...............................................................................................................................................................................................
‘Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos den-
tre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria
absoluta do Senado Federal, sendo:
...............................................................................................................................................................................................
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação
para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.’
.......................................................................................................................................................................................... (NR)
Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, 1º de março de 2016. – Deputada Soraya Santos, Relatora.
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 405

III – Parecer da Comissão


A Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 11-A, de 2015,
do Senado Federal, que “altera os arts. 92 e 111-A da Constituição Federal, para explicitar o Tribunal Superior
do Trabalho como órgão do Poder Judiciário, alterar os requisitos para o provimento dos cargos de Ministros
daquele Tribunal e modificar-lhe a competência”, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou a Proposta de
Redação para o Segundo Turno de Discussão e Votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 11-B, de
2015, elaborada pela Relatora, Deputada Soraya Santos.
Estiveram- presentes os Senhores Deputados: Marcos Rogério – Presidente, Soraya Santos, Relator; Ael-
ton Freitas, Antônio Jácome, Bebeto, Carmen Zanotto, Erivelton Santana, Esperidião Amin, Júlio Cesar, Manoel
Junior, Valtenir Pereira – titulares; Andre Moura, Arnaldo Faria de Sá e Laercio Oliveira – suplentes.
Sala da Comissão, em 1º de março de 2016. – Deputado Marcos Rogério, Presidente – Deputada Soraya
Santos, Relatora.

SEÇÃO II
406 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

MESA DIRETORA Conceição Sampaio, Simão Sessim, Covatti Filho, Eduardo da


Fonte, Jovair Arantes, Pedro Fernandes e Adelson Barreto.
Presidente:
EDUARDO CUNHA - PMDB - RJ Bloco PR, PSD, PROS
Líder: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA
1º Vice-Presidente: Vice-Líderes:
WALDIR MARANHÃO - PP - MA Givaldo Carimbão (1º Vice), Rogério Rosso, Anderson Ferreira,
Capitão Augusto, Gorete Pereira, João Carlos Bacelar, Jorginho
2º Vice-Presidente: Mello, Laerte Bessa, Danrlei de Deus Hinterholz, Herculano
GIACOBO - PR - PR Passos, Jefferson Campos, João Rodrigues, Joaquim Passarinho,
Rômulo Gouveia, Paulo Magalhães, Ronaldo Fonseca, Ademir
1º Secretário: Camilo, Dr. Jorge Silva, Clarissa Garotinho e Júlio Cesar.
BETO MANSUR - PRB - SP
Bloco PMDB, PEN
2º Secretário: Líder: LEONARDO PICCIANI
FELIPE BORNIER - PSD - RJ Vice-Líderes:
Leonardo Quintão, Josi Nunes, Celso Jacob, Veneziano Vital do
3º Secretário: Rêgo, Silas Brasileiro, Daniel Vilela, Dulce Miranda, Fabio Reis,
MARA GABRILLI - PSDB - SP Marcos Rotta, Walter Alves, André Fufuca, Soraya Santos,
Newton Cardoso Jr, Manoel Junior, Carlos Marun, Hildo Rocha e
4º Secretário: João Marcelo Souza.
ALEX CANZIANI - PTB - PR
PT
1º Suplente de Secretário: Líder: AFONSO FLORENCE
MANDETTA - DEM - MS Vice-Líderes:
Ságuas Moraes (1º Vice), Benedita da Silva, Moema Gramacho,
2º Suplente de Secretário: Décio Lima, Margarida Salomão, Maria do Rosário, Assis
GILBERTO NASCIMENTO - PSC - SP Carvalho, Erika Kokay, Pedro Uczai, Henrique Fontana, Carlos
Zarattini, Wadih Damous, Zeca Dirceu, Luiz Sérgio, Enio Verri,
3º Suplente de Secretário: Paulo Pimenta, Padre João e Beto Faro.
LUIZA ERUNDINA - PSB - SP
PSDB
4º Suplente de Secretário: Líder: ANTONIO IMBASSAHY
RICARDO IZAR - PSD - SP Vice-Líderes:
Daniel Coelho (1º Vice), Caio Narcio, Izalci, Luiz Carlos Hauly,
Nilson Leitão, Paulo Abi-ackel e Rocha.

Bloco PRB, PTN, PTC, PTdoB, PSL


LÍDERES E VICE-LÍDERES Líder: CELSO RUSSOMANNO
Vice-Líderes:
Liderança do Governo Marcelo Squassoni (1º Vice), Christiane de Souza Yared, Uldurico
Líder: JOSÉ GUIMARÃES Junior, Carlos Gomes, Vinicius Carvalho, Alan Rick, Roberto
Vice-Líderes: Sales e Ronaldo Martins.
Antonio Bulhões, Hugo Leal, José Rocha, Luiz Carlos Busato,
Marcelo Castro (Licenciado), Orlando Silva, Paulo Magalhães, PSB
Ricardo Barros, Silvio Costa e Paulo Teixeira. Líder: FERNANDO COELHO FILHO
Vice-Líderes:
Liderança da Minoria Paulo Foletto (1º Vice), Luiz Lauro Filho, Adilton Sachetti, Tadeu
Líder: MIGUEL HADDAD Alencar, Heráclito Fortes, Danilo Forte, Heitor Schuch, Rodrigo
Vice-Líderes: Martins e Júlio Delgado.
Arthur Virgílio Bisneto (1º Vice), Raul Jungmann, Pastor Eurico,
Moroni Torgan, Felipe Maia e Fernando Francischini. DEM
Líder: PAUDERNEY AVELINO
Bloco PP, PTB, PSC, PHS Vice-Líderes:
Líder: ANDRE MOURA Efraim Filho (1º Vice), José Carlos Aleluia, Onyx Lorenzoni, Paulo
Vice-Líderes: Azi, Professora Dorinha Seabra Rezende e Mendonça Filho.
Marcelo Aro (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Wilson Filho, Paes
Landim, Cristiane Brasil, Antonio Brito, Pr. Marco Feliciano, PDT
Edmar Arruda, Takayama, Roberto Britto, Fernando Monteiro, Líder: WEVERTON ROCHA
Ezequiel Fonseca (Licenciado), Beto Rosado, Diego Garcia,
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 407

Vice-Líderes: Líder: BACELAR


Damião Feliciano (1º Vice), Ronaldo Lessa, Mário Heringer,
Pompeo de Mattos e Marcos Rogério.
Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD
PMB
Líder: CARLOS HENRIQUE GAGUIM PHS
Vice-Líderes: Repr.: MARCELO ARO
Brunny (1º Vice), Weliton Prado e Fábio Ramalho. PTdoB
Repr.: LUIS TIBÉ
SD PEN
Líder: GENECIAS NORONHA Repr.: JUNIOR MARRECA
Vice-Líderes: PSL
Fernando Francischini (1º Vice), Lucas Vergilio, Laercio Oliveira e Repr.: MACEDO
Mainha. PTC
Repr.: ULDURICO JUNIOR
PCdoB
Líder: DANIEL ALMEIDA
Vice-Líderes:
Luciana Santos (1º Vice), Rubens Pereira Júnior e Chico Lopes.

PPS
Líder: RUBENS BUENO
Vice-Líderes:
Arnaldo Jordy (1º Vice), Hissa Abrahão e Carmen Zanotto.

PV
Líder: SARNEY FILHO
Vice-Líderes:
William Woo e Evandro Gussi.

PSOL
Líder: IVAN VALENTE
Vice-Líderes:
Edmilson Rodrigues e Jean Wyllys.

REDE
Líder: ALESSANDRO MOLON
Vice-Líderes:
Eliziane Gama (1º Vice) e Aliel Machado.

Líderes de Partidos
que participam de Bloco Parlamentar

PMDB
Líder: LEONARDO PICCIANI
PP
Líder: AGUINALDO RIBEIRO
PR
Líder: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA
PSD
Líder: ROGÉRIO ROSSO
PTB
Líder: JOVAIR ARANTES
PRB
Líder: MÁRCIO MARINHO
PSC
Líder: ANDRE MOURA
PROS
Líder: GIVALDO CARIMBÃO
PTN
408 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Lucio Mosquini - PMDB


Luiz Cláudio - PR
Roraima Marcos Rogério - PDT
Mariana Carvalho - PSDB
Marinha Raupp - PMDB
Abel Mesquita Jr. - PMB
Nilton Capixaba - PTB
Carlos Andrade - PHS
Edio Lopes - PMDB
Hiran Gonçalves - PMB Acre
Jhonatan de Jesus - PRB
Maria Helena - PSB Alan Rick - PRB
Remídio Monai - PR Angelim - PT
Shéridan - PSDB César Messias - PSB
Flaviano Melo - PMDB
Amapá Jéssica Sales - PMDB
Leo de Brito - PT
Rocha - PSDB
André Abdon - PP
Sibá Machado - PT
Cabuçu Borges - PMDB
Janete Capiberibe - PSB
Jozi Araújo - PTN Tocantins
Marcos Reategui - PSC
Professora Marcivania - PT Carlos Henrique Gaguim - PMB
Roberto Góes - PDT César Halum - PRB
Vinicius Gurgel - PR Dulce Miranda - PMDB
Irajá Abreu - PSD
Pará Josi Nunes - PMDB
Lázaro Botelho - PP
Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM
Arnaldo Jordy - PPS
Vicentinho Júnior - PR
Beto Faro - PT
Beto Salame - PROS
Delegado Éder Mauro - PSD Maranhão
Edmilson Rodrigues - PSOL
Elcione Barbalho - PMDB Alberto Filho - PMDB
Francisco Chapadinha - PSD Aluisio Mendes - PTN
Hélio Leite - DEM André Fufuca - PEN
Joaquim Passarinho - PSD Cleber Verde - PRB
José Priante - PMDB Eliziane Gama - REDE
Josué Bengtson - PTB Hildo Rocha - PMDB
Júlia Marinho - PSC João Castelo - PSDB
Lúcio Vale - PR João Marcelo Souza - PMDB
Nilson Pinto - PSDB José Reinaldo - PSB
Simone Morgado - PMDB Junior Marreca - PEN
Wladimir Costa - SD Juscelino Filho - PMB
Zé Geraldo - PT Pedro Fernandes - PTB
Rubens Pereira Júnior - PCdoB
Amazonas Sarney Filho - PV
Victor Mendes - PSD
Waldir Maranhão - PP
Alfredo Nascimento - PR
Weverton Rocha - PDT
Arthur Virgílio Bisneto - PSDB
Zé Carlos - PT
Átila Lins - PSD
Conceição Sampaio - PP
Hissa Abrahão - PPS Ceará
Marcos Rotta - PMDB
Pauderney Avelino - DEM Aníbal Gomes - PMDB
Silas Câmara - PSD Ariosto Holanda - PROS
Arnon Bezerra - PTB
Rondônia Cabo Sabino - PR
Chico Lopes - PCdoB
Danilo Forte - PSB
Expedito Netto - SD
Domingos Neto - PMB
Lindomar Garçon - PMDB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 409

Genecias Noronha - SD Augusto Coutinho - SD


Gorete Pereira - PR Betinho Gomes - PSDB
José Airton Cirilo - PT Bruno Araújo - PSDB
José Guimarães - PT Carlos Eduardo Cadoca - PCdoB
Leônidas Cristino - PROS Daniel Coelho - PSDB
Luizianne Lins - PT Eduardo da Fonte - PP
Macedo - PSL Fernando Coelho Filho - PSB
Moroni Torgan - DEM Fernando Monteiro - PP
Moses Rodrigues - PPS Gonzaga Patriota - PSB
Odorico Monteiro - PT Jarbas Vasconcelos - PMDB
Paulo Henrique Lustosa - PP João Fernando Coutinho - PSB
Raimundo Gomes de Matos - PSDB Jorge Côrte Real - PTB
Ronaldo Martins - PRB Kaio Maniçoba - PHS
Vicente Arruda - PROS Luciana Santos - PCdoB
Vitor Valim - PMDB Marinaldo Rosendo - PSB
Mendonça Filho - DEM
Piauí Pastor Eurico - PSB
Raul Jungmann - PPS
Ricardo Teobaldo - PTN
Assis Carvalho - PT
Silvio Costa - PTdoB
Átila Lira - PSB
Tadeu Alencar - PSB
Flavio Nogueira - PDT
Wolney Queiroz - PDT
Heráclito Fortes - PSB
Zeca Cavalcanti - PTB
Iracema Portella - PP
Júlio Cesar - PSD
Mainha - SD Alagoas
Paes Landim - PTB
Rodrigo Martins - PSB Arthur Lira - PP
Silas Freire - PR Cícero Almeida - PSD
Givaldo Carimbão - PROS
Rio Grande do Norte Jhc - PSB
Marx Beltrão - PMDB
Maurício Quintella Lessa - PR
Antônio Jácome - PTN
Paulão - PT
Beto Rosado - PP
Pedro Vilela - PSDB
Fábio Faria - PSD
Ronaldo Lessa - PDT
Felipe Maia - DEM
Rafael Motta - PSB
Rogério Marinho - PSDB Sergipe
Walter Alves - PMDB
Zenaide Maia - PR Adelson Barreto - PTB
Andre Moura - PSC
Paraíba Fábio Mitidieri - PSD
Fabio Reis - PMDB
João Daniel - PT
Aguinaldo Ribeiro - PP
Jony Marcos - PRB
Benjamin Maranhão - SD
Laercio Oliveira - SD
Damião Feliciano - PDT
Valadares Filho - PSB
Efraim Filho - DEM
Hugo Motta - PMDB
Luiz Couto - PT Bahia
Manoel Junior - PMDB
Marcondes Gadelha - PSC Afonso Florence - PT
Rômulo Gouveia - PSD Alice Portugal - PCdoB
Veneziano Vital do Rêgo - PMDB Antonio Brito - PTB
Wellington Roberto - PR Antonio Imbassahy - PSDB
Wilson Filho - PTB Arthur Oliveira Maia - SD
Bacelar - PTN
Pernambuco Bebeto - PSB
Benito Gama - PTB
Cacá Leão - PP
Adalberto Cavalcanti - PMB
Caetano - PT
Anderson Ferreira - PR
Claudio Cajado - DEM
410 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Daniel Almeida - PCdoB Margarida Salomão - PT


Davidson Magalhães - PCdoB Mário Heringer - PDT
Elmar Nascimento - DEM Mauro Lopes - PMDB
Erivelton Santana - PSC Misael Varella - DEM
Félix Mendonça Júnior - PDT Newton Cardoso Jr - PMDB
Fernando Torres - PSD Odelmo Leão - PP
Irmão Lazaro - PSC Padre João - PT
João Carlos Bacelar - PR Pastor Franklin - PTdoB
João Gualberto - PSDB Paulo Abi-ackel - PSDB
Jorge Solla - PT Raquel Muniz - PSC
José Carlos Aleluia - DEM Reginaldo Lopes - PT
José Carlos Araújo - PSD Renzo Braz - PP
José Nunes - PSD Rodrigo de Castro - PSDB
José Rocha - PR Rodrigo Pacheco - PMDB
Jutahy Junior - PSDB Saraiva Felipe - PMDB
Lucio Vieira Lima - PMDB Silas Brasileiro - PMDB
Márcio Marinho - PRB Stefano Aguiar - PSB
Mário Negromonte Jr. - PP Subtenente Gonzaga - PDT
Moema Gramacho - PT Tenente Lúcio - PSB
Paulo Azi - DEM Toninho Pinheiro - PP
Paulo Magalhães - PSD Wadson Ribeiro - PCdoB
Roberto Britto - PP Weliton Prado - PMB
Ronaldo Carletto - PP Zé Silva - SD
Sérgio Brito - PSD
Tia Eron - PRB Espírito Santo
Uldurico Junior - PTC
Valmir Assunção - PT
Carlos Manato - SD
Waldenor Pereira - PT
Dr. Jorge Silva - PROS
Evair de Melo - PV
Minas Gerais Givaldo Vieira - PT
Helder Salomão - PT
Adelmo Carneiro Leão - PT Lelo Coimbra - PMDB
Ademir Camilo - PROS Marcus Vicente - PP
Aelton Freitas - PR Max Filho - PSDB
Bilac Pinto - PR Paulo Foletto - PSB
Bonifácio de Andrada - PSDB Sergio Vidigal - PDT
Brunny - PMB
Caio Narcio - PSDB Rio de Janeiro
Carlos Melles - DEM
Dâmina Pereira - PMB
Alessandro Molon - REDE
Delegado Edson Moreira - PTN
Alexandre Serfiotis - PSD
Diego Andrade - PSD
Alexandre Valle - PMB
Dimas Fabiano - PP
Altineu Côrtes - PR
Domingos Sávio - PSDB
Aureo - SD
Eduardo Barbosa - PSDB
Benedita da Silva - PT
Eros Biondini - PTB
Cabo Daciolo - S.PART.
Fábio Ramalho - PMB
Celso Jacob - PMDB
Gabriel Guimarães - PT
Chico Alencar - PSOL
Jaime Martins - PSD
Chico D'angelo - PT
Jô Moraes - PCdoB
Clarissa Garotinho - PR
Júlio Delgado - PSB
Cristiane Brasil - PTB
Laudivio Carvalho - PMDB
Deley - PTB
Leonardo Monteiro - PT
Dr. João - PR
Leonardo Quintão - PMDB
Eduardo Cunha - PMDB
Lincoln Portela - PR
Ezequiel Teixeira - PMB
Luis Tibé - PTdoB
Felipe Bornier - PSD
Luiz Fernando Faria - PP
Fernando Jordão - PMDB
Marcelo Álvaro Antônio - PMB
Francisco Floriano - PR
Marcelo Aro - PHS
Glauber Braga - PSOL
Marcos Montes - PSD
Hugo Leal - PROS
Marcus Pestana - PSDB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 411

Indio da Costa - PSD Keiko Ota - PSB


Jair Bolsonaro - PP Lobbe Neto - PSDB
Jandira Feghali - PCdoB Luiz Lauro Filho - PSB
Jean Wyllys - PSOL Luiza Erundina - PSB
Julio Lopes - PP Major Olimpio - S.PART.
Laura Carneiro - PMDB Mara Gabrilli - PSDB
Leonardo Picciani - PMDB Marcelo Aguiar - DEM
Luiz Carlos Ramos - PTN Marcelo Squassoni - PRB
Luiz Sérgio - PT Marcio Alvino - PR
Marcelo Matos - PDT Miguel Haddad - PSDB
Marcos Soares - PR Miguel Lombardi - PR
Marquinho Mendes - PMDB Milton Monti - PR
Miro Teixeira - REDE Missionário José Olimpio - PP
Otavio Leite - PSDB Nelson Marquezelli - PTB
Paulo Feijó - PR Nilto Tatto - PT
Roberto Sales - PRB Orlando Silva - PCdoB
Rodrigo Maia - DEM Paulo Freire - PR
Rosangela Gomes - PRB Paulo Maluf - PP
Simão Sessim - PP Paulo Pereira da Silva - SD
Soraya Santos - PMDB Paulo Teixeira - PT
Sóstenes Cavalcante - PSD Pr. Marco Feliciano - PSC
Wadih Damous - PT Renata Abreu - PTN
Washington Reis - PMDB Ricardo Izar - PSD
Wilson Beserra - PMDB Ricardo Tripoli - PSDB
Zé Augusto Nalin - PMDB Roberto Alves - PRB
Roberto Freire - PPS
São Paulo Samuel Moreira - PSDB
Sérgio Reis - PRB
Silvio Torres - PSDB
Alex Manente - PPS
Tiririca - PR
Alexandre Leite - DEM
Valmir Prascidelli - PT
Ana Perugini - PT
Vanderlei Macris - PSDB
Andres Sanchez - PT
Vicente Candido - PT
Antonio Bulhões - PRB
Vicentinho - PT
Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB
Vinicius Carvalho - PRB
Arlindo Chinaglia - PT
Vitor Lippi - PSDB
Arnaldo Faria de Sá - PTB
William Woo - PV
Baleia Rossi - PMDB
Beto Mansur - PRB
Bruna Furlan - PSDB Mato Grosso
Bruno Covas - PSDB
Capitão Augusto - PR Adilton Sachetti - PSB
Carlos Sampaio - PSDB Carlos Bezerra - PMDB
Carlos Zarattini - PT Fabio Garcia - PSB
Celso Russomanno - PRB José Augusto Curvo - PDT
Dr. Sinval Malheiros - PMB Nilson Leitão - PSDB
Edinho Araújo - PMDB Professor Victório Galli - PSC
Eduardo Bolsonaro - PSC Ságuas Moraes - PT
Eduardo Cury - PSDB Valtenir Pereira - PMB
Eli Corrêa Filho - DEM
Evandro Gussi - PV Distrito Federal
Fausto Pinato - PRB
Flavinho - PSB
Alberto Fraga - DEM
Gilberto Nascimento - PSC
Augusto Carvalho - SD
Goulart - PSD
Erika Kokay - PT
Guilherme Mussi - PP
Izalci - PSDB
Herculano Passos - PSD
Laerte Bessa - PR
Ivan Valente - PSOL
Rogério Rosso - PSD
Jefferson Campos - PSD
Ronaldo Fonseca - PROS
João Paulo Papa - PSDB
Rôney Nemer - PMDB
Jorge Tadeu Mudalen - DEM
José Mentor - PT
412 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Goiás Takayama - PSC


Toninho Wandscheer - PMB
Alexandre Baldy - PSDB Zeca Dirceu - PT
Célio Silveira - PSDB
Daniel Vilela - PMDB Santa Catarina
Delegado Waldir - PSDB
Fábio Sousa - PSDB Angela Albino - PCdoB
Flávia Morais - PDT Carmen Zanotto - PPS
Giuseppe Vecci - PSDB Celso Maldaner - PMDB
Heuler Cruvinel - PSD Décio Lima - PT
João Campos - PSDB Edinho Bez - PMDB
Jovair Arantes - PTB Esperidião Amin - PP
Lucas Vergilio - SD Geovania de Sá - PSDB
Magda Mofatto - PR João Rodrigues - PSD
Marcos Abrão - PPS Jorge Boeira - PP
Pedro Chaves - PMDB Jorginho Mello - PR
Roberto Balestra - PP Marco Tebaldi - PSDB
Rubens Otoni - PT Mauro Mariani - PMDB
Sandes Júnior - PP Pedro Uczai - PT
Rogério Peninha Mendonça - PMDB
Mato Grosso do Sul Ronaldo Benedet - PMDB
Valdir Colatto - PMDB
Carlos Marun - PMDB
Dagoberto - PDT Rio Grande do Sul
Elizeu Dionizio - PSDB
Geraldo Resende - PMDB Afonso Hamm - PP
Mandetta - DEM Afonso Motta - PDT
Tereza Cristina - PSB Alceu Moreira - PMDB
Vander Loubet - PT Bohn Gass - PT
Zeca do Pt - PT Carlos Gomes - PRB
Covatti Filho - PP
Paraná Danrlei de Deus Hinterholz - PSD
Darcísio Perondi - PMDB
Alex Canziani - PTB Giovani Cherini - PDT
Alfredo Kaefer - PSL Heitor Schuch - PSB
Aliel Machado - REDE Henrique Fontana - PT
Assis do Couto - PMB Jerônimo Goergen - PP
Christiane de Souza Yared - PTN João Derly - REDE
Diego Garcia - PHS José Fogaça - PMDB
Dilceu Sperafico - PP José Otávio Germano - PP
Edmar Arruda - PSC Jose Stédile - PSB
Enio Verri - PT Luis Carlos Heinze - PP
Evandro Roman - PSD Luiz Carlos Busato - PTB
Fernando Francischini - SD Marco Maia - PT
Giacobo - PR Marcon - PT
Hermes Parcianello - PMDB Maria do Rosário - PT
João Arruda - PMDB Mauro Pereira - PMDB
Leandre - PV Nelson Marchezan Junior - PSDB
Leopoldo Meyer - PSB Onyx Lorenzoni - DEM
Luciano Ducci - PSB Osmar Terra - PMDB
Luiz Carlos Hauly - PSDB Paulo Pimenta - PT
Luiz Nishimori - PR Pepe Vargas - PT
Marcelo Belinati - PP Pompeo de Mattos - PDT
Nelson Meurer - PP Renato Molling - PP
Osmar Serraglio - PMDB Ronaldo Nogueira - PTB
Ricardo Barros - PP Sérgio Moraes - PTB
Rossoni - PSDB
Rubens Bueno - PPS
Sandro Alex - PPS
Sergio Souza - PMDB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 413

COMISSÕES PERMANENTES 2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)


3º Vice-Presidente: Veneziano Vital do Rêgo (PMDB)

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, Titulares Suplentes


ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Presidente: Irajá Abreu (PSD) 28 vagas 28 vagas
1º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD) PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
2º Vice-Presidente: 21 vagas 21 vagas
3º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB) PSDB/PSB/PPS/PV
13 vagas 13 vagas
PDT
Titulares Suplentes
2 vagas 2 vagas
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P PSOL
EN/PRTB 1 vaga 1 vaga
22 vagas 22 vagas PTC
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB 1 vaga 1 vaga
16 vagas 16 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV Secretário(a): Alexandra Zaban Bittencourt
11 vagas 11 vagas Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19
PDT
Telefones: 3216-6494
2 vagas 2 vagas
PSOL FAX: 3216-6499
1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Alexandre Pierre Barreto Lima COMISSÃO DE CULTURA


Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34
Telefones: 3216-6403/6404/6406 Presidente: Félix Mendonça Júnior (PDT)
FAX: 3216-6415 1º Vice-Presidente: Marcelo Matos (PDT)
2º Vice-Presidente: Moses Rodrigues (PPS)
3º Vice-Presidente: Luciana Santos (PCdoB)
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E
INFORMÁTICA Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Presidente: Fábio Sousa (PSDB) EN/PRTB
1º Vice-Presidente: Sandro Alex (PPS) 9 vagas 9 vagas
2º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM) PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
3º Vice-Presidente: Eduardo Cury (PSDB) 6 vagas 6 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
4 vagas 4 vagas
Titulares Suplentes
PDT
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
1 vaga 1 vaga
EN/PRTB
18 vagas 18 vagas Secretário(a): Nádia Lúcia das Neves Raposo
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Local: Anexo II - Pavimento Superior - salas 168/169-C
13 vagas 13 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV Telefones: 3216-6942 a 6947
9 vagas 9 vagas
PDT
1 vaga 1 vaga COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
PSL
1 vaga 1 vaga Presidente: Eli Corrêa Filho (DEM)
1º Vice-Presidente: Chico Lopes (PCdoB)
Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira
2º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PRB)
Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51
3º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)
Telefones: 3216-6452 A 6458
FAX: 3216-6465
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA 10 vagas 10 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Presidente: Arthur Lira (PP) 8 vagas 8 vagas
1º Vice-Presidente: Aguinaldo Ribeiro (PP) PSDB/PSB/PPS/PV
5 vagas 5 vagas
414 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PDT 2º Vice-Presidente:
1 vaga 1 vaga 3º Vice-Presidente:

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Titulares Suplentes


Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Telefones: 3216-6920 A 6922 EN/PRTB
FAX: 3216-6925 8 vagas 8 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
5 vagas 5 vagas
COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM PSDB/PSB/PPS/PV
DEFICIÊNCIA 4 vagas 4 vagas
PDT
1 vaga 1 vaga
Presidente: Aelton Freitas (PR)
1º Vice-Presidente: Zenaide Maia (PR)
Secretário(a): Luiz Gonçalves Neto
2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188
3º Vice-Presidente: Carmen Zanotto (PPS)
Telefones: 3216-6556/ 6551
FAX: 3216-6560
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
9 vagas 9 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
6 vagas 6 vagas Presidente: Paulo Pimenta (PT)
PSDB/PSB/PPS/PV 1º Vice-Presidente: Rosangela Gomes (PRB)
4 vagas 4 vagas 2º Vice-Presidente:
PDT 3º Vice-Presidente:
1 vaga 1 vaga
Titulares Suplentes
Secretário(a): Hérica Pimentel Brito de Souza
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Local: Anexo II, ala A, sala 05, térreo
EN/PRTB
Telefones: 3216-6971/72/73
8 vagas 8 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
5 vagas 5 vagas
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, PSDB/PSB/PPS/PV
INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS 4 vagas 4 vagas
PDT
Presidente: Júlio Cesar (PSD) 1 vaga 1 vaga
1º Vice-Presidente: Keiko Ota (PSB)
Secretário(a): Márcio Marques de Araújo
2º Vice-Presidente: Jorge Côrte Real (PTB)
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185
3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (SD)
Telefones: 3216-6571
FAX: 3216-6580
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
8 vagas 8 vagas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
5 vagas 5 vagas Presidente: Saraiva Felipe (PMDB)
PSDB/PSB/PPS/PV 1º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)
4 vagas 4 vagas 2º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)
PDT 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)
1 vaga 1 vaga
Titulares Suplentes
Secretário(a): Giovanna Francesca Mascarenhas Puricelli
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33
EN/PRTB
Telefones: 3216-6601 A 6609
18 vagas 18 vagas
FAX: 3216-6610 PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
13 vagas 13 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO 9 vagas 9 vagas
PDT
Presidente: Julio Lopes (PP) 2 vagas 2 vagas
1º Vice-Presidente: Carlos Marun (PMDB)
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 415

2º Vice-Presidente: João Arruda (PMDB)


Secretário(a): Eugenia S. Pestana 3º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR)
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala T170
Telefones: 3216-6621/6622/6628 Titulares Suplentes
FAX: 3216-6635 PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
9 vagas 9 vagas
COMISSÃO DO ESPORTE PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
7 vagas 7 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
Presidente: Márcio Marinho (PRB)
4 vagas 4 vagas
1º Vice-Presidente: PDT
2º Vice-Presidente: Hélio Leite (DEM) 1 vaga 1 vaga
3º Vice-Presidente: João Derly (REDE) PTdoB
1 vaga 1 vaga
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Secretário(a): Luiz Paulo Pieri
EN/PRTB Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161
9 vagas 9 vagas Telefones: 3216-6671 A 6675
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB FAX: 3216-6676
7 vagas 7 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
4 vagas 4 vagas
COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL,
PDT
DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA
1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Lindberg Aziz Cury Júnior Presidente: Júlia Marinho (PSC)


Local: Sala nº 2 ala C, térreo, do Anexo II 1º Vice-Presidente: Wladimir Costa (SD)
Telefones: 3216-6351 2º Vice-Presidente: Simone Morgado (PMDB)
3º Vice-Presidente: Alan Rick (PRB)

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Titulares Suplentes


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Presidente: Soraya Santos (PMDB)
9 vagas 9 vagas
1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB) PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSL) 6 vagas 6 vagas
3º Vice-Presidente: Guilherme Mussi (PP) PSDB/PSB/PPS/PV
4 vagas 4 vagas
Titulares Suplentes PDT
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P 1 vaga 1 vaga
EN/PRTB
20 vagas 20 vagas Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo
15 vagas 15 vagas Telefones: 3216-6432
PSDB/PSB/PPS/PV FAX: 3216-6440
10 vagas 10 vagas
PDT
2 vagas 2 vagas
COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
PSOL
1 vaga 1 vaga
Presidente:
Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade 1º Vice-Presidente: Sarney Filho (PV)
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 2º Vice-Presidente:
Telefones: 3216-6652/6655/6657 3º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB)
FAX: 3216-6660
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE EN/PRTB
8 vagas 8 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Presidente: Vicente Candido (PT)
5 vagas 5 vagas
1º Vice-Presidente: PSDB/PSB/PPS/PV
4 vagas 4 vagas
416 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PDT Presidente: Jô Moraes (PCdoB)


1 vaga 1 vaga 1º Vice-Presidente: Bruna Furlan (PSDB)
2º Vice-Presidente: Carlos Zarattini (PT)
Secretário(a): Aldo Matos Moreno 3º Vice-Presidente: Subtenente Gonzaga (PDT)
Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122
Telefones: 3216-6690 / 6693 Titulares Suplentes
FAX: 3216-6699 PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
14 vagas 14 vagas
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
SUSTENTÁVEL 10 vagas 10 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
Presidente: Átila Lira (PSB) 7 vagas 7 vagas
PDT
1º Vice-Presidente: Rodrigo Martins (PSB)
1 vaga 1 vaga
2º Vice-Presidente: Ricardo Izar (PSD)
PSOL
3º Vice-Presidente: Stefano Aguiar (PSB)
1 vaga 1 vaga

Titulares Suplentes Secretário(a): Edilson Holanda Silva


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125
EN/PRTB Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737
8 vagas 8 vagas FAX: 3216-6745
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
5 vagas 5 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
4 vagas 4 vagas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO
PDT CRIME ORGANIZADO
1 vaga 1 vaga
Presidente: José Priante (PMDB)
Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida 1º Vice-Presidente: Capitão Augusto (PR)
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 2º Vice-Presidente: Marcos Reategui (PSC)
Telefones: 3216-6521 A 6526 3º Vice-Presidente: Laudivio Carvalho (PMDB)
FAX: 3216-6535
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA EN/PRTB
14 vagas 14 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Presidente: Rodrigo de Castro (PSDB)
10 vagas 10 vagas
1º Vice-Presidente: Pedro Vilela (PSDB)
PSDB/PSB/PPS/PV
2º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB)
7 vagas 7 vagas
3º Vice-Presidente: Joaquim Passarinho (PSD) PDT
1 vaga 1 vaga
Titulares Suplentes PSOL
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P 1 vaga 1 vaga
EN/PRTB
20 vagas 20 vagas Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C
15 vagas 15 vagas Telefones: 3216-6761 / 6762
PSDB/PSB/PPS/PV FAX: 3216-6770
10 vagas 10 vagas
PDT
2 vagas 2 vagas
PTC COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
1 vaga 1 vaga
Presidente: Antonio Brito (PTB)
Secretário(a): Fábio Gomes Ferreira 1º Vice-Presidente: Zeca Cavalcanti (PTB)
Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 2º Vice-Presidente: Alexandre Serfiotis (PSD)
Telefones: 3216-6711 / 6713 3º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)
FAX: 3216-6720
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA EN/PRTB
NACIONAL 22 vagas 22 vagas
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 417

PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
16 vagas 16 vagas COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES
PSDB/PSB/PPS/PV
11 vagas 11 vagas Presidente: Clarissa Garotinho (PR)
PDT 1º Vice-Presidente: Washington Reis (PMDB)
2 vagas 2 vagas 2º Vice-Presidente: Milton Monti (PR)
PSOL
3º Vice-Presidente:
1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Rubens Gomes Carneiro Filho Titulares Suplentes


Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 EN/PRTB
FAX: 3216-6790 20 vagas 20 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
15 vagas 15 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E 10 vagas 10 vagas
SERVIÇO PÚBLICO PDT
2 vagas 2 vagas
Presidente: Benjamin Maranhão (SD) PSOL
1º Vice-Presidente: Aureo (SD) 1 vaga 1 vaga
2º Vice-Presidente: Silvio Costa (PTdoB)
3º Vice-Presidente: Geovania de Sá (PSDB) Secretário(a): Admar Pires dos Santos
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175
Titulares Suplentes Telefones: 3216-6853 A 6856
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P FAX: 3216-6860
EN/PRTB
11 vagas 11 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB COMISSÕES TEMPORÁRIAS
9 vagas 9 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
5 vagas 5 vagas COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR E PROPOR
PDT MELHORIAS NA SISTEMÁTICA DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO
1 vaga 1 vaga DAS CONTAS PÚBLICAS E DE CONFERÊNCIA DAS
TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS
Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães
Local: Anexo II, Sala T 50 Presidente: Júlio Cesar (PSD)
Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 1º Vice-Presidente: Rômulo Gouveia (PSD)
FAX: 3216-6815 2º Vice-Presidente: Izalci (PSDB)
3º Vice-Presidente: Conceição Sampaio (PP)
Relator: Luiz Carlos Hauly (PSDB)
COMISSÃO DE TURISMO
Titulares Suplentes
Presidente: Alex Manente (PPS) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
1º Vice-Presidente: Giuseppe Vecci (PSDB) EN/PRTB
2º Vice-Presidente: Ronaldo Lessa (PDT) Augusto Coutinho Daniel Vilela
3º Vice-Presidente: José Rocha (PR) Benito Gama Gilberto Nascimento
Celso Maldaner Hildo Rocha
Conceição Sampaio Julio Lopes
Titulares Suplentes Covatti Filho Luiz Carlos Busato
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Edmar Arruda Veneziano Vital do Rêgo
EN/PRTB Efraim Filho 5 vagas
9 vagas 9 vagas Luiz Carlos Ramos
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Mauro Pereira
6 vagas 6 vagas Rodrigo Pacheco
PSDB/PSB/PPS/PV 1 vaga
4 vagas 4 vagas PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PDT Capitão Augusto Jaime Martins
1 vaga 1 vaga Clarissa Garotinho José Nunes
Júlio Cesar 6 vagas
Rômulo Gouveia
Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo
(Dep. do PMB ocupa a vaga)
Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo 3 vagas
Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 PSDB/PSB/PPS/PV
FAX: 3216-6835 Delegado Waldir 6 vagas
418 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Fabio Garcia Foletto


Fernando Coelho Filho Leopoldo Meyer 4 vagas
Hissa Abrahão Luiz Lauro Filho
Izalci Raimundo Gomes de Matos
Luiz Carlos Hauly Sarney Filho
PDT PDT
Marcelo Matos 1 vaga Giovani
Flávia Morais
PSOL Cherini
1 vaga 1 vaga PTdoB
PMB 1 vaga 1 vaga
Domingos Neto vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PMB
Marcelo Álvaro Antônio vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Secretário(a): Alessandro Alves de Miranda
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6267 Secretário(a): Tiago Moreira da Fonseca
FAX: (61) 3216-6225 Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6202
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR E DEBATER
OS EFEITOS DA CRISE HÍDRICA, BEM COMO PROPOR
MEDIDAS TENDENTES A MINIMIZAR OS IMPACTOS DA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR E
ESCASSEZ DE ÁGUA NO BRASIL APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO
FINANCIAMENTO DA ATIVIDADE SINDICAL
Presidente: Celso Pansera (PMDB)
1º Vice-Presidente: Newton Cardoso Jr (PMDB) Presidente: Paulo Pereira da Silva (SD)
2º Vice-Presidente: Sarney Filho (PV) 1º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente: Zé Silva (SD) 2º Vice-Presidente: Max Filho (PSDB)
Relator: Givaldo Vieira (PT) 3º Vice-Presidente:
Relator: Bebeto (PSB)
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Titulares Suplentes
EN/PRTB PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Fausto EN/PRTB
Adail Carneiro (Licenciado)
Pinato César Halum Cleber Verde
Laudivio Darcísio Perondi Laercio Oliveira
Beto Rosado
Carvalho Guilherme Mussi Lucas Vergilio vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Marcondes Jerônimo Goergen Mandetta
Celso Pansera (Licenciado)
Gadelha Manoel Junior Ronaldo Nogueira
Mário Marcos Reategui Valdir Colatto
Felipe Maia Negromonte Paulo Azi 6 vagas
Jr. Paulo Pereira da Silva
Nelson Walney Rocha
Newton Cardoso Jr
Marquezelli (Licenciado)
Raquel Muniz 6 vagas Zé Silva
Vitor Valim (Dep. do PMB ocupa a
Walney Rocha (Licenciado) vaga)
Zé Silva PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
(Dep. do PMB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a
1 vaga Ademir Camilo
vaga)
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Givaldo Carimbão vaga do
PSL 7 vagas
Altineu
Alexandre Serfiotis
Côrtes Jorginho Mello
Ana Leonardo Monteiro
Clarissa Garotinho
Perugini Lincoln Portela
Givaldo Vieira Bilac Pinto Orlando Silva
Herculano Passos Bohn Gass Ricardo Izar
Luciana Santos Goulart Rogério Rosso
Jaime 1 vaga
Nilto Tatto
Martins PSDB/PSB/PPS/PV
Margarida Bebeto Elizeu Dionizio
Odorico Monteiro
Salomão Bruna Furlan Raimundo Gomes de Matos
Orlando Roberto de Lucena (Licenciado) vaga do
1 vaga Geovania de Sá
Silva PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

PSDB/PSB/PPS/PV Heitor Schuch Tereza Cristina


Evair de (Dep. do
Caio Narcio
Melo Max Filho PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
João Paulo Papa Paulo /PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 419

ocupa a vaga) PSDB/PSB/PPS/PV


Sandro Alex 2 vagas Bebeto Jhc
PDT Hissa Abrahão 5 vagas
Subtenente Gonzaga Pompeo de Mattos Júlio Delgado
PSL Luiz Carlos Hauly
(Dep. do Miguel Haddad
PT/PSD/PR/PROS/PCdo 1 vaga Silvio Torres
B ocupa a vaga) PDT
PMB Marcelo Matos 1 vaga
Carlos Henrique Gaguim PTC
vaga do
(Dep. do REDE ocupa a vaga) 1 vaga
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
REDE
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Eliziane Gama vaga do PTC

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Secretário(a): Leila Machado Campos


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6201 Telefones: (61) 3216-6212
FAX: (61) 3216-6225 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR E COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ELABORAR


APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO À PROPOSTA DE LEI ORGÂNICA DA SEGURANÇA PÚBLICA
FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA NO BRASIL
COMPLEMENTAR (FUNDOS DE PENSÃO)
Presidente: Cabo Sabino (PR)
Presidente: Carlos Melles (DEM) 1º Vice-Presidente:
1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Delegado Waldir (PSDB)
2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB) 3º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente: Relator: Ronaldo Benedet (PMDB)
Relator: Hissa Abrahão (PPS)
Titulares Suplentes
Suplent PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Titulares
es EN/PRTB
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Alberto Fraga Augusto Coutinho
EN/PRTB Arnaldo Faria de
Delegado Edson Moreira
André Sá
Carlos Bezerra
Fufuca Fernando
Eduardo Bolsonaro
Gilberto Monteiro
Carlos Melles Nascime Gilberto
Jair Bolsonaro
nto Nascimento
João Guilherme Mussi José Otávio Germano vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Cristiane Brasil
Arruda Laudivio
Mauro Pereira
Luiz Carvalho
Fausto Pinato Carlos Marcos Reategui Osmar Terra
Busato Marx Beltrão Rogério Peninha Mendonça
Mandett Ronaldo (Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a
Fernando Francischini vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
a Benedet vaga)
Fernando Jordão Zé Silva Ronaldo Martins 3 vagas
José Otávio Germano 5 vagas 1 vaga
Junior Marreca PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Leonardo Quintão Ademir Camilo vaga do
Marcos Reategui Cabo Sabino PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB

Renzo Braz Capitão Augusto Átila Lins


1 vaga Fábio Mitidieri Hugo Leal
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Heuler Cruvinel Laerte Bessa
Altineu Paulo Pimenta Lincoln Portela
Chico D'angelo
Côrtes Paulo Teixeira Rômulo Gouveia
Davidson Magalhães 7 vagas Ronaldo
3 vagas
Margarida Salomão Fonseca
Maria do Rosário Vicentinho Júnior
vaga do
Paulo Feijó
PSDB/PSB/PPS/PV
Rômulo Gouveia
(Dep. do 1 vaga
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/ PSDB/PSB/PPS/PV
PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga) Delegado Waldir Arnaldo Jordy
1 vaga Gonzaga João Campos
420 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Patriota José
João Carlos Bacelar
Raul Jungmann Pastor Eurico Guimarães
(Dep. do Margarida
Júlio Cesar
Rocha PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/P Salomão
MN/PRP/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga) Milton Monti Rubens Pereira Júnior
(Dep. do Remídio
2 vagas
PT/PSD/PR/PR Monai
2 vagas
OS/PCdoB Rogério
ocupa a vaga) Rosso
1 vaga PSDB/PSB/PPS/PV
PDT Bebeto Marcos Abrão
Pompeo de Célio Silveira 5 vagas
Subtenente Gonzaga
Mattos Eduardo Cury
PSOL Júlio Delgado
(Dep. S.PART. Leandre
Edmilson Rodrigues Nelson
ocupa a vaga)
S.PART. Marchezan
Cabo Daciolo vaga Junior
do PSOL PDT
Mário
André Figueiredo (Licenciado)
Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Heringer
PTC
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
1 vaga 1 vaga
Telefones: (61) 3216-6240
PMB
FAX: (61) 3216-6225
Ezequiel Teixeira vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANÁLISE, ESTUDO E Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias
FORMULAÇÃO DE PROPOSIÇÕES RELACIONADAS À LEI Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
8.666, DE 1993 (INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E Telefones: (61) 3216-6235
CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS
FAX: (61) 3216-6225
PROVIDÊNCIAS)

Presidente: Carlos Marun (PMDB)


COMISSÃO ESPECIAL DO MARCO REGULATÓRIO DE
1º Vice-Presidente: Julio Lopes (PP)
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
2º Vice-Presidente: Fábio Mitidieri (PSD)
3º Vice-Presidente: Celso Maldaner (PMDB)
Presidente: Baleia Rossi (PMDB)
Relator: Mário Heringer (PDT)
1º Vice-Presidente: Goulart (PSD)
Relator-Parcial: Luiz Carlos Busato (PTB)
2º Vice-Presidente: João Paulo Papa (PSDB)
Relator-Parcial: Osmar Serraglio (PMDB)
3º Vice-Presidente: Toninho Wandscheer (PMB)
Relator: Nelson Marquezelli (PTB)
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Titulares Suplentes
EN/PRTB
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Aguinaldo
Andre Moura EN/PRTB
Ribeiro
Bacelar Edinho Bez Baleia Rossi Andre Moura
Carlos Marun Jorge Côrte Real Celso Maldaner Christiane de Souza Yared
Celso Covatti Filho vaga do
Leonardo Quintão Fausto Pinato PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Maldaner
Edmar Arruda Lucio Mosquini Fernando Francischini Julio Lopes
José Carlos Fernando Monteiro Junior Marreca
Renata Abreu Marcelo Aro vaga do PTdoB Mário Negromonte Jr.
Aleluia
Julio Lopes Ricardo Barros Nelson Marquezelli Mauro Lopes
Laercio Osmar Terra Valdir Colatto
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Professor Victório Galli Walney Rocha (Licenciado)
Oliveira
Luiz Carlos Renzo Braz Zé Silva
3 vagas Ronaldo Carletto 2 vagas
Busato
Osmar 1 vaga
Serraglio PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
1 vaga Anderson Ferreira vaga do
PSDB/PSB/PPS/PV Carlos Zarattini
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Davidson Clarissa Garotinho Evandro Roman
Ana Perugini Diego Andrade Heuler Cruvinel
Magalhães
Fábio Mitidieri Átila Lins (Dep. do
Helder PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P
Gabriel Guimarães Goulart
Salomão SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
PEN/PRTB ocupa a vaga)
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 421

PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PE
Hugo Leal 4 vagas
N/PRTB
Orlando Silva
Remídio Monai Herculano Passos Paulo Freire
Rubens Otoni Jorginho Mello Pedro Uczai
Vicentinho Júnior vaga do José Nunes vaga do PSL Zenaide Maia
PSDB/PSB/PPS/PV
(Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a
Júlio Cesar
(Dep. do PMB ocupa a vaga) vaga)
PSDB/PSB/PPS/PV Zeca Dirceu 2 vagas
Gonzaga Patriota Silvio Torres (Dep. do PMB ocupa a
João Paulo Papa 5 vagas vaga)
Samuel Moreira PSDB/PSB/PPS/PV
Vanderlei Macris Alex Manente Arnaldo Jordy
(Dep. do Alexandre Baldy Heráclito Fortes
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Danilo Forte José Reinaldo
ocupa a vaga) Fabio Garcia Marco Tebaldi
(Dep. do João Gualberto Rafael Motta vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Luiz Carlos Hauly Samuel Moreira
ocupa a vaga) (Dep. do PSL ocupa a vaga)
PDT PDT
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Marcelo Matos Ronaldo Lessa Sergio Vidigal
PTdoB PSL
(Dep. do (Dep. do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P PT/PSD/PR/PROS/PCd Alfredo Kaefer vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
1 vaga
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ oB ocupa a vaga)
PEN/PRTB ocupa a vaga) 1 vaga
PMB PMB
Abel Mesquita Jr. vaga do PDT Hiran Gonçalves vaga do
Domingos Neto vaga do
Toninho Wandscheer vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PE
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB N/PRTB

Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: 3216-6260 Telefones: (61) 3216-6211
FAX: 3216-6225 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER


APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO À PARTILHA DE À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 01-A, DE
RECURSOS PÚBLICOS E RESPECTIVAS OBRIGAÇÕES DA 2015, DO SR. VANDERLEI MACRIS E OUTROS, QUE
UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO "ALTERA O ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA
FEDERAL (PACTO FEDERATIVO) DISPOR SOBRE O VALOR MÍNIMO A SER APLICADO
ANUALMENTE PELA UNIÃO EM AÇÕES E SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SAÚDE, DE FORMA ESCALONADA EM CINCO
Presidente: Danilo Forte (PSB)
EXERCÍCIOS: 15%, 16%, 17%, 18% E 18,7%"
1º Vice-Presidente: Sergio Souza (PMDB)
2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)
Presidente: Geraldo Resende (PMDB)
3º Vice-Presidente: Caetano (PT)
1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB)
Relator: Andre Moura (PSC)
2º Vice-Presidente: Alexandre Serfiotis (PSD)
3º Vice-Presidente: Marcus Pestana (PSDB)
Titulares Suplentes
Relator: Carmen Zanotto (PPS)
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Titulares Suplentes
Andre Moura Alceu Moreira
Antônio Jácome Beto Rosado PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Arthur Oliveira Maia Fabio Reis EN/PRTB
Deley Fernando Monteiro Arnaldo Faria
Carlos Manato
Esperidião Amin Kaio Maniçoba de Sá
Hildo Rocha Laercio Oliveira Darcísio
Geraldo Resende
Jarbas Vasconcelos Mário Negromonte Jr. Perondi
Ronaldo Carletto Newton Cardoso Jr Jhonatan de
Lelo Coimbra
Sergio Souza Walter Alves Jesus
2 vagas (Dep. do PMB ocupa a vaga) José Otávio
Mandetta
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Germano
ocupa a vaga) Marcos
Marcondes Gadelha
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Reategui
Caetano Átila Lins Misael
Osmar Terra
Clarissa Garotinho Margarida Salomão Varella
Décio Lima Maurício Quintella Lessa vaga do Renzo Braz 5 vagas
422 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Toninho Pinheiro Nilton Capixaba


Wilson Filho Renzo Braz
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Saraiva Felipe
1 vaga (Dep. do PMB ocupa a vaga)
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB 1 vaga
Dr. Jorge PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Adelmo Carneiro Leão
Silva Átila Lins Júlio Cesar
Alexandre Serfiotis 7 vagas (Dep. do PMB
Capitão Augusto
Angela Albino ocupa a vaga)
Dr. João Hugo Leal 6 vagas
Jorge Solla Luiz Cláudio
Marcos Montes Rômulo Gouveia
Odorico Monteiro 3 vagas
Zenaide Maia PSDB/PSB/PPS/PV
PSDB/PSB/PPS/PV Caio Narcio 6 vagas
João Paulo Giuseppe Vecci
Carmen Zanotto
Papa Heráclito Fortes
Raimundo Hissa Abrahão
Leandre Gomes de Izalci
Matos 1 vaga
Luciano Ducci Vitor Lippi PDT
(Dep. do Giovani Cherini 1 vaga
Marcus Pestana PMB ocupa a PSOL
vaga) 1 vaga 1 vaga
Paulo Foletto 2 vagas PMB
Vanderlei Macris
Valtenir Pereira
PDT Carlos Henrique Gaguim vaga do vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Mário Heringer Flávia Morais PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

PTC
1 vaga 1 vaga Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva
PMB
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Dr. Sinval
Telefones: (61) 3216-6201
Hiran Gonçalves vaga do Malheiros vaga
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB do FAX: (61) 3216-6225
PSDB/PSB/PPS/PV

Secretário(a): Mirna de Castela Carvalho Pessoa COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 04-A, DE
Telefones: (61) 3216-6206 2015, DO SR. ANDRÉ FIGUEIREDO E OUTROS, QUE
FAX: (61) 3216-6225 "ALTERA O ART. 76 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES
CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS" (PRORROGA A
VIGÊNCIA DA DRU ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E
PROPÕE A RETIRADA ESCALONADA DA INCIDÊNCIA DA
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER DESVINCULAÇÃO DE RECEITA DA ARRECADAÇÃO DAS
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 2-A, DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DESTINADAS AO
2015, DO SR. HÉLIO LEITE E OUTROS, QUE "ALTERA O ART. FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL) E APENSADA
166 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA TORNAR
OBRIGATÓRIA A EXECUÇÃO DA PROGRAMAÇÃO
Presidente: Rodrigo Maia (DEM)
ORÇAMENTÁRIA QUE ESPECIFICA"
1º Vice-Presidente: Carlos Zarattini (PT)
2º Vice-Presidente: Rogério Rosso (PSD)
Presidente: Giovani Cherini (PDT)
3º Vice-Presidente: Milton Monti (PR)
1º Vice-Presidente: Rômulo Gouveia (PSD)
Relator: Laudivio Carvalho (PMDB)
2º Vice-Presidente: Caio Narcio (PSDB)
3º Vice-Presidente: César Halum (PRB)
Titulares Suplentes
Relator: Carlos Henrique Gaguim (PMB)
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Titulares Suplentes
Antonio Bulhões Arnaldo Faria de Sá
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Arthur Oliveira vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
EN/PRTB Edinho Bez
Maia
Andre Moura Carlos Marun Bacelar Fernando Monteiro
Elmar Benito Gama Hugo Motta
César Halum
Nascimento Celso Jacob Marcelo Aro
Fernando Monteiro Iracema Portella Julio Lopes Mendonça Filho
Jhonatan de Laudivio
Hélio Leite Paulo Pereira da Silva
Jesus Carvalho
Pedro Marcos Reategui Raquel Muniz
Hildo Rocha
Fernandes Paulo Henrique
Vitor Valim
Mainha 6 vagas Lustosa
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 423

Rodrigo Maia (Dep. do PMB ocupa a vaga) Amin


Veneziano Vital Irmão
2 vagas Laercio Oliveira vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
do Rêgo Lazaro
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Luiz
Angelim Altineu Côrtes Fernando Paes Landim
Beto Salame Átila Lins Faria
Carlos Zarattini Helder Salomão Manoel
(Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a vaga)
João Carlos Junior
Ságuas Moraes Nilton
Bacelar 5 vagas
José Mentor Zé Carlos Capixaba
(Dep. do Paulo
Júlio Cesar PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/P Pereira da
MN/PRP/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga) Silva
Milton Monti (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a vaga) Soraya
Rogério Rosso 1 vaga Santos
Vicentinho Júnior Veneziano
vaga do Vital do
PSDB/PSB/PPS/PV
Rêgo
PSDB/PSB/PPS/PV PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Bruno Araújo Leopoldo Meyer Aelton
Beto Salame
Carlos Sampaio Rafael Motta vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Freitas
Danilo Forte Raimundo Gomes de Matos Átila Lins 7 vagas
Marcos Abrão Rodrigo Martins Júlio Cesar
Nilson Leitão Sandro Alex Lincoln
(Dep. do Portela
PT/PSD/PR/PR Valmir
2 vagas Assunção
OS/PCdoB
ocupa a vaga) (Dep. do
PDT PMB ocupa
Dagoberto Pompeo de Mattos a vaga)
PSOL 2 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
Edmilson
Ivan Valente Danilo Forte vaga do
Rodrigues Bebeto PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
PMB
Bruna
Carlos Henrique Gaguim vaga do Pedro Vilela
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB Furlan
(Dep. do
Carmen
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/P
Secretário(a): Claudia Maria Borges Matias Zanotto
RP/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Max Filho 4 vagas
Telefones: (61) 3216-6235 Paulo Abi-
FAX: (61) 3216-6225 ackel
1 vaga
PDT
Marcos
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Félix Mendonça Júnior
Rogério
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 11-A, DE Ronaldo
2015, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA OS ARTS. 92 E
Lessa vaga do
111-A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA EXPLICITAR O PSOL
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO COMO ÓRGÃO DO PSOL
PODER JUDICIÁRIO, ALTERAR OS REQUISITOS PARA O
PROVIMENTO DOS CARGOS DE MINISTROS DAQUELE (Dep. do
TRIBUNAL E MODIFICAR-LHE A COMPETÊNCIA" PDT ocupa 1 vaga
a vaga)
PMB
Presidente: Marcos Rogério (PDT) Valtenir
1º Vice-Presidente: Átila Lins (PSD) Pereira vaga
do
2º Vice-Presidente: Bruna Furlan (PSDB)
PT/PSD/PR/PROS
3º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM) /PCdoB
Relator: Soraya Santos (PMDB)

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias


Titulares Suplentes
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Telefones: (61) 3216-6235
EN/PRTB
FAX: (61) 3216-6225
Antônio
Andre Moura
Jácome
Efraim Filho Arnaldo Faria de Sá
Erivelton COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Aureo
Santana À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 19-A, DE
Esperidião Dulce Miranda 2011, DO SR. WILSON FILHO E OUTROS, QUE "ALTERA O
424 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

ART. 40 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS


TRANSITÓRIAS PARA ESTABELECER A CRIAÇÃO DA ZONA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
FRANCA DO SEMIÁRIDO NORDESTINO" À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 39-A DE
2007, DO SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS E OUTROS,
QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 6º DA CONSTITUIÇÃO
Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
FEDERAL" (INCLUI A ÁGUA COMO DIREITO SOCIAL), E
1º Vice-Presidente: Marcelo Castro (PMDB) APENSADA
2º Vice-Presidente:
3º Vice-Presidente:
Presidente:
Relator: Gonzaga Patriota (PSB)
1º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes 3º Vice-Presidente:
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Titulares Suplentes
Beto Rosado vaga do
Adail Carneiro (Licenciado) PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Antônio Jácome Efraim Filho EN/PRTB
Kaio Maniçoba vaga do Daniel Vilela Eros Biondini
Cacá Leão PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Luiz Carlos Busato Fernando Jordão
Carlos Melles Mainha Marinha Raupp Newton Cardoso Jr
Fernando Monteiro Mário Negromonte Jr. Professor Victório Galli (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Genecias Noronha Ricardo Teobaldo Roberto Balestra 7 vagas
Marcelo Castro (Licenciado) Roberto Britto Zé Silva
Paes Landim vaga do PSDB/PSB/PPS/PV Veneziano Vital do Rêgo (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV
Raquel Muniz Vitor Valim ocupa a vaga)
Walter Alves 4 vagas (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Wilson Filho 3 vagas
(Dep. do PMB ocupa a vaga) PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Átila Lins Odorico Monteiro
Cabo Sabino Carlos Eduardo Cadoca Cabo Sabino (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Chico Lopes Joaquim Passarinho Givaldo Vieira 6 vagas
(Dep. do Leo de Brito
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P Nilto Tatto
Gorete Pereira (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
PEN/PRTB ocupa a vaga) ocupa a vaga)
(Dep. do 2 vagas
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P PSDB/PSB/PPS/PV
José Airton Cirilo
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ Daniel Coelho Antonio Carlos Mendes Thame
PEN/PRTB ocupa a vaga) Evair de Melo vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
Júlio Cesar 4 vagas Marcos Abrão
PRP/PSDC/PEN/PRTB
Odorico Monteiro
Zé Carlos Janete Capiberibe 4 vagas
1 vaga João Paulo Papa
PSDB/PSB/PPS/PV Rafael Motta vaga do
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Arthur Virgílio Bisneto 6 vagas
Gonzaga Patriota Raimundo Gomes de Matos
João Gualberto Rodrigo Martins
Raimundo Gomes de Matos Sarney Filho
Rodrigo Martins PDT
(Dep. do Giovani Cherini 1 vaga
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P PSL
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ 1 vaga 1 vaga
PEN/PRTB ocupa a vaga) PMB
PDT Hiran Gonçalves vaga do Dâmina Pereira vaga do
Ronaldo Lessa 1 vaga PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/ PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/

PTdoB PRP/PSDC/PEN/PRTB PRP/PSDC/PEN/PRTB

Pastor Franklin 1 vaga Domingos Neto vaga do


PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PMB
Alexandre Valle vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
Secretário(a): Leila Machado Campos
PRP/PSDC/PEN/PRTB
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6212
Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa FAX: (61) 3216-6225
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6260
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 39-A, DE
2011, DO SR. ARNALDO JORDY E OUTROS, QUE "REVOGA
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 425

O INCISO VII DO ART. 20 DA CONSTITUIÇÃO E O § 3º DO 2º Vice-Presidente:


ART. 49 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS 3º Vice-Presidente:
TRANSITÓRIAS, PARA EXTINGUIR O INSTITUTO DO Relator: Walter Alves (PMDB)
TERRENO DE MARINHA E SEUS ACRESCIDOS E PARA
DISPOR SOBRE A PROPRIEDADE DESSES IMÓVEIS", E
APENSADAS Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Presidente: Esperidião Amin (PP)
Adail Carneiro (Licenciado) Carlos Marun
1º Vice-Presidente: Joaquim Passarinho (PSD)
Alberto Fraga Celso Pansera (Licenciado)
2º Vice-Presidente: Marco Tebaldi (PSDB) Antonio Bulhões Esperidião Amin
3º Vice-Presidente: Jose Stédile (PSB) Augusto Coutinho Luiz Carlos Busato
Relator: Alceu Moreira (PMDB) Eduardo Bolsonaro Ricardo Barros
Manoel Junior 6 vagas
Titulares Suplentes Mário Negromonte Jr.
Nelson Marquezelli
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Osmar Serraglio
EN/PRTB Simão Sessim
Alceu Moreira Augusto Coutinho Walter Alves
Eduardo Bolsonaro Josué Bengtson PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Elcione Barbalho Luis Carlos Heinze Átila Lins Ademir Camilo
Esperidião Amin Marcondes Gadelha Jorginho Mello Luiz Couto
Hélio Leite Roberto Sales Milton Monti Luiz Sérgio
Julio Lopes Ronaldo Benedet Paulão Rogério Rosso
Laercio Oliveira Valdir Colatto Rubens Otoni 4 vagas
Lelo Coimbra 4 vagas (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Paes Landim 2 vagas
Rogério Peninha PSDB/PSB/PPS/PV
Mendonça
Bebeto Bruno Covas
Tia Eron
Betinho Gomes 5 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Bonifácio de Andrada
Alice Portugal Angela Albino César Messias
Carlos Zarattini (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcus Pestana
Cesar Souza (Licenciado) 6 vagas Rubens Bueno
Gorete Pereira PDT
Joaquim Passarinho
Marcos Rogério Dagoberto
Moema Gramacho
PSOL
Odorico Monteiro
1 vaga (Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga
PSDB/PSB/PPS/PV PMB
Arnaldo Jordy Bebeto Domingos Neto vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Heráclito Fortes Bruno Covas S.PART.
Jose Stédile Heitor Schuch Cabo Daciolo vaga do PSOL
Marco Tebaldi João Castelo
Otavio Leite Jutahy Junior Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa
Rogério Marinho Rubens Bueno Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
PDT Telefones: (61) 3216-6260
Weverton Rocha Pompeo de Mattos FAX: (61) 3216-6225
PTdoB
1 vaga 1 vaga
PSOL
Edmilson Rodrigues vaga do COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 80-A, DE
2015, DO SR. VALTENIR PEREIRA E OUTROS, QUE
"ACRESCENTA O ARTIGO 132-A À CONSTITUIÇÃO DA
Secretário(a): Regina Pereira Games (Vivianne substituta-6-6215) REPÚBLICA, E OS PARÁGRAFOS 1º, 2º E 3º AO ARTIGO 69
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
Telefones: (61) 3216-6232 TRANSITÓRIAS, ESTABELECENDO AS PROCURADORIAS
FAX: (61) 3216-6225 AUTÁRQUICAS E FUNDACIONAIS E REGULANDO A
TRANSIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ASSISTÊNCIA,
ASSESSORAMENTO E CONSULTORIA JURÍDICA PARA O
SISTEMA ORGÂNICO DAS PROCURADORIAS GERAIS DOS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS"
PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUIÇÃO Nº 70-A, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,
QUE "ALTERA O PROCEDIMENTO DE APRECIAÇÃO DAS Presidente: Dagoberto (PDT)
MEDIDAS PROVISÓRIAS PELO CONGRESSO NACIONAL" 1º Vice-Presidente: Márcio Marinho (PRB)
2º Vice-Presidente: Sergio Souza (PMDB)
Presidente: Marcos Rogério (PDT) 3º Vice-Presidente: Sandro Alex (PPS)
1º Vice-Presidente: Relator: Odorico Monteiro (PT)
426 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Titulares Suplentes Telefones: (61) 3216-6240


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P FAX: (61) 3216-6225
EN/PRTB
Arthur Lira Ezequiel Fonseca (Licenciado)
Eduardo COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Fausto Pinato
Bolsonaro À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 99-A, DE
Expedito vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
2011, DO SR. JOÃO CAMPOS E OUTROS, QUE
Hélio Leite
Netto "ACRESCENTA AO ART. 103, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,
José Carlos O INC. X, QUE DISPÕE SOBRE A CAPACIDADE
Lucio Vieira Lima
Aleluia POSTULATÓRIA DAS ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS PARA
Luiz Carlos PROPOR AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E AÇÃO
Moroni Torgan
Ramos DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE DE LEIS OU
Márcio ATOS NORMATIVOS, PERANTE A CONSTITUIÇÃO
Paes Landim
Marinho FEDERAL"
Marcus
(Dep. do PMB ocupa a vaga)
Vicente
Nilton Presidente: Ronaldo Fonseca (PROS)
5 vagas
Capixaba 1º Vice-Presidente: Lucio Mosquini (PMDB)
Osmar 2º Vice-Presidente:
Serraglio 3º Vice-Presidente:
Sergio
Relator: Bonifácio de Andrada (PSDB)
Souza
Walter
Alves Titulare
Suplentes
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB s
Altineu PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Evandro Roman
Côrtes EN/PRTB
Beto Carlos
Gorete Pereira Josué Bengtson
Salame Gomes
Capitão Conceiç
Jorge Solla
Augusto ão
(Dep. do Professor Victório Galli
Delegado Sampai
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/P o
Éder Mauro
RP/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga) Lucio
Joaquim Mosquin Ronaldo Nogueira vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
(Dep. do PMB ocupa a vaga)
Passarinho i
Odorico Marcelo
3 vagas Tia Eron
Monteiro Aguiar
Rubens Márcio
Otoni (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Marinho
(Dep. do Mission
PMB ocupa ário
a vaga) 7 vagas
José
PSDB/PSB/PPS/PV Olimpio
Bruno Nilton
Arnaldo Jordy
Covas Capixab
Fábio a
Fabio Garcia
Sousa Pr.
Luciano Marco
João Campos
Ducci Felician
Sandro o
Tadeu Alencar
Alex Silas
2 vagas 2 vagas Brasileir
PDT o
Dagoberto Ronaldo Lessa Vitor
PSOL Valim
Chico 1 vaga
Edmilson Rodrigues
Alencar PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PMB Jefferso
Toninho n Givaldo Carimbão
Wandschee Campos
Brunny vaga do
r vaga do PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB (Dep. do
PT/PSD/PR/PROS Lincoln
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/
/PCdoB Portela
PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
Valtenir Pereira vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Paulo
6 vagas
Freire
Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Ronaldo
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Fonseca
4 vagas
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 427

PSDB/PSB/PPS/PV 2 vagas
Bonifáci PSDB/PSB/PPS/PV
o de 6 vagas Alexandre Baldy Heitor Schuch
Andrada Bruna Furlan 5 vagas
João Fabio Garcia
Campos Pedro Vilela
Pastor Rafael Motta vaga do
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Eurico
3 vagas Raul Jungmann
PDT 1 vaga
Marcos PDT
1 vaga
Rogério Marcelo Matos Marcos Rogério
PSL PSOL
1 vaga 1 vaga 1 vaga 1 vaga
PMB
Ezequiel Teixeira vaga do Secretário(a): Alessandro Alves de Miranda
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6267
Secretário(a): Vivianne de Santa Clara Ramos FAX: (61) 3216-6225
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6215
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 187-A, DE
2012, DO SR. WELLINGTON FAGUNDES E OUTROS, QUE
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER "DÁ NOVA REDAÇÃO ÀS ALÍNEAS "A" E "B" DO INCISO I
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 159-A, DE DO ART. 96 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, RENOMINA AS
2007, DO SR. ASSIS DO COUTO E OUTROS, QUE "ALTERA A SUAS ALÍNEAS SUBSEQUENTES E ACRESCENTA-LHE UM
REDAÇÃO DO § 4º DO ART.177 DA CONSTITUIÇÃO PARÁGRAFO ÚNICO, DISPONDO SOBRE A ELEIÇÃO DOS
FEDERAL" (DESTINA RECURSOS DA CIDE-COMBUSTÍVEIS ÓRGÃOS DIRETIVOS DOS TRIBUNAIS DE 2º GRAU"
PARA O FINANCIAMENTO DE PROJETOS DE MITIGAÇÃO
DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NEGATIVOS Presidente: Lincoln Portela (PR)
DECORRENTES DA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS), E
1º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PRB)
APENSADAS
2º Vice-Presidente: Paulo Freire (PR)
3º Vice-Presidente: Rubens Pereira Júnior (PCdoB)
Presidente: André Fufuca (PEN)
Relator: João Campos (PSDB)
1º Vice-Presidente: Covatti Filho (PP)
2º Vice-Presidente: Pedro Vilela (PSDB)
Titulares Suplentes
3º Vice-Presidente: Fabio Garcia (PSB)
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Relator: Mário Negromonte Jr. (PP)
EN/PRTB
Andre Moura Antonio Bulhões
Titulares Suplentes Daniel Vilela Sergio Souza
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Fernando Francischini 9 vagas
EN/PRTB Gilberto Nascimento
André Fufuca Guilherme Mussi Junior Marreca
Covatti Filho Julio Lopes Osmar Serraglio
Eduardo Bolsonaro Marcelo Aro Paes Landim
Elmar Nascimento Mauro Lopes Vinicius Carvalho
Fernando Jordão Wilson Filho 3 vagas
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Jhonatan de Jesus
vaga) Laerte Bessa Átila Lins
Kaio Maniçoba 5 vagas Lincoln Portela Capitão Augusto
Lelo Coimbra (Dep. do PMB ocupa a
Paulo Freire vaga do PDT
Mário Negromonte vaga)
Jr. Paulo Teixeira 5 vagas
Sérgio Moraes Rubens Pereira Júnior
Wladimir Costa Sergio Zveiter (Licenciado)
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Wadih Damous
Diego Andrade vaga do (Dep. do REDE ocupa a vaga)
Carlos Zarattini PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/P
1 vaga
RTB PSDB/PSB/PPS/PV
Jaime Martins Heuler Cruvinel João Campos Rodrigo Martins
Marcos Montes Irajá Abreu Jose Stédile Sarney Filho
Nilto Tatto Leônidas Cristino Max Filho 4 vagas
Remídio Monai 5 vagas Pastor Eurico
(Dep. do Paulo Abi-ackel
PSDB/PSB/PPS/PV Tadeu Alencar
ocupa a vaga)
428 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PDT Tadeu Alencar


Marcos Rogério vaga do PTdoB Weverton Rocha 1 vaga
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa PDT
a vaga) Marcos Rogério 1 vaga
PTdoB PSL
(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga 1 vaga
PMB PMB
Valtenir Pereira vaga do Dâmina Pereira vaga do
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB

REDE
Alessandro Molon vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Secretário(a): Claudia Maria Borges Matias
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa (Substituto da Regina 6- Telefones: (61) 3216-6235
6232) FAX: (61) 3216-6225
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6260
FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E
PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUIÇÃO Nº 215-A, DE 2000, DO SR. ALMIR SÁ E
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER OUTROS, QUE "ACRESCENTA O INCISO XVIII AO ART. 49;
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 214-A, DE MODIFICA O § 4º E ACRESCENTA O § 8º AMBOS NO ART.
2003, DO SENADO FEDERAL, DESTINADA A 231, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUI DENTRE AS
"ACRESCENTAR § 5º AO ART. 73 E § 4º AO ART. 131, COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DO CONGRESSO NACIONAL
AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA INSTITUIR AS A APROVAÇÃO DE DEMARCAÇÃO DAS TERRAS
CONSULTORIAS JURÍDICAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA TRADICIONALMENTE OCUPADAS PELOS ÍNDIOS E A
UNIÃO, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO RATIFICAÇÃO DAS DEMARCAÇÕES JÁ HOMOLOGADAS;
FEDERAL" ESTABELECENDO QUE OS CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS
DE DEMARCAÇÃO SERÃO REGULAMENTADOS POR LEI), E
APENSADAS
Presidente: Cristiane Brasil (PTB)
1º Vice-Presidente:
Presidente: Nilson Leitão (PSDB)
2º Vice-Presidente:
1º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)
3º Vice-Presidente:
2º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)
Relator: Paulo Abi-ackel (PSDB)
3º Vice-Presidente: Luiz Nishimori (PR)
Relator: Osmar Serraglio (PMDB)
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Titulares Suplentes
EN/PRTB
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Arnon
Cristiane Brasil EN/PRTB
Bezerra
Ezequiel Alceu Moreira vaga do PTC Darcísio Perondi
Eduardo Bolsonaro Fonseca Celso Maldaner Diego Garcia
(Licenciado) César Halum Dilceu Sperafico
Jovair Covatti Filho Fausto Pinato
Esperidião Amin Jerônimo
Arantes Luis Carlos Heinze
Nilton Goergen
Fausto Pinato Mandetta Marcos Reategui
Capixaba
Veneziano Newton Cardoso
Marcelo Aro
Jorge Tadeu Mudalen Vital do Jr
Rêgo Nelson Marquezelli Sergio Souza
Mainha 6 vagas Osmar Serraglio 3 vagas
Odelmo Leão Professor Victório Galli
Osmar Serraglio Valdir Colatto
Rodrigo Pacheco Zé Silva
Sergio Souza PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Bilac Pinto Irajá Abreu
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Leo de Brito vaga
Davidson Magalhães do PSDB/PSB/PPS/PV
Beto Salame 8 vagas
Gabriel Guimarães Erika Kokay Luiz Couto
Luiz Cláudio Evandro Roman Nilto Tatto
Luiz Nishimori Luiz Nishimori Vicente Arruda
4 vagas (Dep. do REDE
Marcos Montes
PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a vaga)
Padre João 3 vagas
Bruno Covas 6 vagas
Ságuas Moraes
Fabio Garcia
PSDB/PSB/PPS/PV
Paulo Abi-ackel
Sandro Alex Janete Capiberibe Adilton Sachetti
Nilson Leitão Marco Tebaldi
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 429

Rossoni Ricardo Tripoli Walter Alves


Sarney Filho Rocha 2 vagas
(Dep. do PSOL PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Shéridan
ocupa a vaga) Chico Lopes Alice Portugal
(Dep. do Fábio Mitidieri Sérgio Brito
PT/PSD/PR/PR Rogério
Tereza Cristina Silas Câmara
OS/PCdoB Rosso
ocupa a vaga) Rubens Otoni 5 vagas
PDT Wellington
(Dep. do PMB Roberto
Pompeo de Mattos
ocupa a vaga) 3 vagas
PTC PSDB/PSB/PPS/PV
(Dep. do Geovania de
(Dep. do PSOL 6 vagas
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/P Sá
ocupa a vaga)
MN/PRP/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga) João Campos
PMB 4 vagas
Abel Mesquita PDT
Jr. vaga do PDT Flávia Morais 1 vaga
PSOL PTC
Edmilson (Dep. do PMB
1 vaga
Rodrigues vaga do ocupa a vaga)
PTC
PMB
Glauber Braga Valtenir
vaga do Carlos Henrique Gaguim vaga do
PSDB/PSB/PPS/PV
Pereira vaga do PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
PTC

REDE
Alessandro Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo
Molon vaga do Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Telefones: (61) 3216-6240
FAX: (61) 3216-6225
Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6201
FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 299-A, DE
2013, DO SR. EDUARDO CUNHA E OUTROS, QUE "ALTERA
O ART. 88 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (LIMITA O
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER NÚMERO DE MINISTÉRIOS)
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 250-A, DE
2008, DO SR. PEDRO CHAVES E OUTROS, QUE "ACRESCE
Presidente: Evandro Gussi (PV)
ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
TRANSITÓRIAS" (INTEGRA AOS QUADROS EFETIVOS DE 1º Vice-Presidente: Elmar Nascimento (DEM)
PESSOAL OS EMPREGADOS DE EMPRESA ESTATAL EM 2º Vice-Presidente: Miguel Haddad (PSDB)
FASE DE LIQUIDAÇÃO OU PROCESSO DE EXTINÇÃO, QUE 3º Vice-Presidente: César Halum (PRB)
SE ENCONTRAM AGREGADOS AO SERVIÇO PÚBLICO E Relator: Leonardo Picciani (PMDB)
QUE POSSUAM MAIS DE VINTE ANOS DE EXERCÍCIO)
Titulares Suplentes
Presidente: João Campos (PSDB) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
1º Vice-Presidente: EN/PRTB
2º Vice-Presidente: Andre Moura Alceu Moreira
3º Vice-Presidente: Bacelar Benito Gama
Relator: Wellington Roberto (PR) César Halum Fabio Reis
Elmar
Julio Lopes
Nascimento
Titulares Suplentes
Fernando
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Marcelo Aro
Francischini
EN/PRTB Leonardo
Marx Beltrão
Daniel Vilela André Fufuca Picciani
Geraldo Luis Carlos
Carlos Marun Ronaldo Benedet
Resende Heinze
Junior Luiz Carlos
Josi Nunes Tia Eron
Marreca Busato
Lucas Vergilio Mauro Pereira Osmar
Zé Silva
Luiz Carlos Serraglio
Ronaldo Nogueira
Busato Renato Molling (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Nilton Veneziano Vital
(Dep. do PMB ocupa a vaga) 1 vaga
Capixaba do Rêgo
Pedro Chaves 5 vagas PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Raquel Muniz
430 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Givaldo Vitor Valim


Ademir Camilo
Carimbão 2 vagas
Irajá Abreu 7 vagas PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Jorginho Mello Júlio Cesar 8 vagas
Maurício Vicentinho Júnior vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Quintella Lessa Victor Mendes vaga do PSDB/PSB/PPS/PV

4 vagas (Dep. do PMB ocupa a vaga)


PSDB/PSB/PPS/PV (Dep. do
Evandro Gussi Alexandre Baldy PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/
Gonzaga PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
5 vagas
Patriota 5 vagas
João Gualberto PSDB/PSB/PPS/PV
Miguel Haddad João Gualberto 6 vagas
Paulo Abi-ackel Rodrigo Martins
Sandro Alex (Dep. do
PDT PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/
André PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
Figueiredo 1 vaga (Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
(Licenciado) (Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
PSL 1 vaga
1 vaga 1 vaga PDT
PMB Weverton Rocha 1 vaga
Carlos Henrique Gaguim vaga do PTdoB
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
(Dep. do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/ 1 vaga
Secretário(a): Leila Machado Campos PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B PMB
Telefones: (61) 3216-6212 Carlos Henrique Gaguim vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
FAX: (61) 3216-6225
Secretário(a): Vivianne de Santa Clara Ramos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6215
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
FAX: (61) 3216-6225
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 387-A, DE
2009, DO SR. ADEMIR CAMILO E OUTROS, QUE "DÁ NOVA
REDAÇÃO AO INCISO III, DO ART. 38 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL" (AUTORIZA VICE-PREFEITO A PERCEBER A COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
VANTAGEM DE SEU CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO, SEM À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 395-A, DE
PREJUÍZO DA REMUNERAÇÃO DE SEU CARGO ELETIVO, 2014, DO SR. ALEX CANZIANI E OUTROS, QUE "ALTERA A
DESDE QUE HAJA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO) REDAÇÃO DO INCISO IV DO ART. 206 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, REFERENTE À GRATUIDADE DO ENSINO
Presidente: Arnon Bezerra (PTB) PÚBLICO EM ESTABELECIMENTOS OFICIAIS"
1º Vice-Presidente: Júlio Cesar (PSD)
2º Vice-Presidente: Presidente: Pedro Fernandes (PTB)
3º Vice-Presidente: Rodrigo Martins (PSB) 1º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)
Relator: Celso Jacob (PMDB) 2º Vice-Presidente: Caio Narcio (PSDB)
3º Vice-Presidente: Enio Verri (PT)
Suplent Relator: Cleber Verde (PRB)
Titulares
es
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Titulares Suplentes
EN/PRTB PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Cabuçu EN/PRTB
Andre Moura
Borges Cleber Verde Celso Jacob
Leonard Dilceu Sperafico Darcísio Perondi
Arnon Bezerra o Lelo Coimbra Elcione Barbalho
Picciani Marcelo Belinati José Carlos Aleluia
Mauro Osmar Serraglio Wilson Filho
Carlos Marun
Pereira Pedro Fernandes 6 vagas
Walter Professora Dorinha Seabra
Celso Jacob
Alves Rezende
vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Washing Saraiva Felipe
Fernando Jordão
ton Reis 3 vagas
Laudivio Carvalho 6 vagas PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Marx Beltrão Enio Verri Alexandre Serfiotis
Osmar Serraglio vaga do PTdoB Evandro Roman Dr. Jorge Silva
Osmar Terra Jorginho Mello Odorico Monteiro
Pedro Chaves vaga do PSDB/PSB/PPS/PV Margarida Salomão (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Tia Eron
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 431

Maria do Rosário 4 vagas 2 vagas


Milton Monti PSDB/PSB/PPS/PV
2 vagas (Dep. do
PSDB/PSB/PPS/PV Izalci PDT ocupa a
Átila Lira Izalci vaga)
Caio Narcio Moses Rodrigues Pastor Eurico 5 vagas
Leopoldo Meyer 4 vagas Rocha
Rogério Marinho 3 vagas
Sandro Alex PDT
(Dep. do PSL ocupa a vaga) Marcos
PDT Rogério vaga
Subtenente Gonzaga do
Sergio Vidigal Weverton Rocha
PSDB/PSB/PPS/PV
PSOL
1 vaga 1 vaga (Dep.
PMB S.PART.
Toninho Wandscheer vaga do ocupa a
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB vaga)
PSL PSL
Alfredo Kaefer vaga do 1 vaga 1 vaga
PSDB/PSB/PPS/PV PMB
Carlos Henrique Gaguim vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias
S.PART.
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Major
Telefones: (61) 3216-6235
Olimpio vaga do
FAX: (61) 3216-6225 PDT

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE Telefones: (61) 3216-6201
2014, DO SR. SUBTENENTE GONZAGA E OUTROS, QUE FAX: (61) 3216-6225
"ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ART. 42 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ASSEGURAR ÀS
ASSOCIAÇÕES DOS MILITARES ESTADUAIS AS MESMAS
GARANTIAS DE REPRESENTAÇÃO E IMUNIDADE COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
TRIBUTÁRIA ASSEGURADAS AOS SINDICATOS DE À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 453-A DE
TRABALHADORES" 2001, DO SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS E OUTROS,
QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO CAPUT DO ART. 38 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (PROPONDO A VOLTA À
Presidente: Alberto Fraga (DEM)
REDAÇÃO ORIGINÁRIA DO ARTIGO 38 DA CONSTITUIÇÃO,
1º Vice-Presidente: Eduardo Bolsonaro (PSC) APLICANDO AO SERVIDOR DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
2º Vice-Presidente: Rocha (PSDB) AS NORMAS PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO)
3º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)
Relator: Capitão Augusto (PR) Presidente: Celso Pansera (PMDB)
1º Vice-Presidente:
Titulares Suplentes 2º Vice-Presidente:
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P 3º Vice-Presidente:
EN/PRTB Relator: Zé Silva (SD)
André
Alberto Fraga
Fufuca
Titulares Suplentes
Nelson
Arnon Bezerra PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Marquezelli
Cabuçu Borges 9 vagas EN/PRTB
Covatti Filho Aluisio Mendes Osmar Serraglio
Darcísio Perondi Andre Moura Rodrigo Pacheco
Eduardo Bolsonaro Cacá Leão Ronaldo Nogueira
Fernando Francischini Carlos Gomes Rôney Nemer
Junior Marreca Carlos Marun (Dep. do PMB ocupa a vaga)
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Celso Pansera
6 vagas
2 vagas (Licenciado)
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Claudio Cajado
Adelmo Carneiro Leão Cabo Sabino Mauro Lopes
Givaldo Walney Rocha
Átila Lins (Licenciado)
Carimbão
Capitão Augusto 6 vagas Zé Silva
Lincoln Portela 1 vaga
Margarida Salomão PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Reginaldo Lopes Beto Salame Bilac Pinto
432 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Fábio Mitidieri 7 vagas (Dep. do REDE


6 vagas ocupa a vaga)
PSDB/PSB/PPS/PV PSDB/PSB/PPS/PV
Fabio Garcia 6 vagas Bonifácio de
Max Filho
Júlio Delgado Andrada
Jutahy Junior Júlio Delgado 5 vagas
Max Filho Paulo Abi-ackel
Raimundo Pedro Cunha Lima
Gomes de (Licenciado)
Matos Tadeu Alencar
Sandro Alex (Dep. do PDT
PDT ocupa a vaga)
Pompeo de PDT
Mário Heringer
Mattos Dagoberto 1 vaga
PSOL Marcos Rogério
vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Chico Alencar 1 vaga
PMB PTdoB
Ezequiel Teixeira vaga do Luis Tibé 1 vaga
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
PMB
Carlos Henrique Gaguim vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B REDE
Telefones: (61) 3216-6209 Alessandro Molon
vaga do
FAX: (61) 3216-6225 PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

Secretário(a): Tiago Moreira da Fonseca


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 473-A, DE Telefones: (61) 3216-6202
2001, DO SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO E OUTROS,
FAX: (61) 3216-6225
QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO XIV DO ART. 84 E AO
PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL" (ALTERNA ENTRE O PRESIDENTE DA
REPÚBLICA E O CONGRESSO NACIONAL A ESCOLHA DOS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL), E À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 491, DE
APENSADAS 2010, DO SR. LUIZ CARLOS HAULY E OUTROS, QUE
"ACRESCE INCISOS AO ART. 150, VI E ART. 155, X DA
Presidente: Arthur Oliveira Maia (SD) CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (PROÍBE A CRIAÇÃO DE
IMPOSTO INCIDENTE SOBRE INSUMOS AGRÍCOLAS,
1º Vice-Presidente: Elmar Nascimento (DEM)
PECUÁRIA, ALIMENTOS PARA O CONSUMO HUMANO E
2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB) MEDICAMENTOS), E APENSADAS
3º Vice-Presidente:
Relator: Osmar Serraglio (PMDB)
Presidente: Nilson Leitão (PSDB)
1º Vice-Presidente: Valmir Prascidelli (PT)
Titulares Suplentes 2º Vice-Presidente: Heitor Schuch (PSB)
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P 3º Vice-Presidente: Luiz Nishimori (PR)
EN/PRTB Relator: Alceu Moreira (PMDB)
Arthur Oliveira
André Fufuca
Maia
Benito Gama Andre Moura Titulares Suplentes
Eduardo PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Cristiane Brasil
Bolsonaro EN/PRTB
Elmar Nascimento Daniel Vilela Alceu Moreira Dilceu Sperafico
Fernando Jordão Dulce Miranda Antônio Jácome José Otávio Germano
Fernando Monteiro Fausto Pinato Beto Rosado Valdir Colatto
Junior Marreca Paulo Pereira da Silva Carlos Gomes Zeca Cavalcanti
Marx Beltrão (Dep. do PMB ocupa a vaga) (Dep. do PMB ocupa a
Osmar Serraglio 3 vagas Carlos Melles
vaga)
Simão Sessim Daniel Vilela 6 vagas
1 vaga Eduardo Bolsonaro
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Julio Lopes vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Heuler Cruvinel Bilac Pinto Luis Carlos Heinze
Jaime Martins Capitão Augusto Sérgio Moraes
Laerte Bessa Daniel Almeida (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Marcio Alvino Delegado Éder Mauro 1 vaga
Paulo Teixeira Evandro Roman PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Pedro Uczai Wadih Damous Chico Lopes 8 vagas
Rubens Pereira Luiz Nishimori
2 vagas
Júnior
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 433

Valmir Prascidelli Wadson Ribeiro Zé Carlos


(Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS Evair de Melo Alexandre Baldy
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB Nilson Leitão Arnaldo Jordy
ocupa a vaga) Paulo Abi-ackel Bruno Covas
4 vagas Paulo Foletto Fabio Garcia
PSDB/PSB/PPS/PV Samuel Moreira Jose Stédile
Domingos Sávio 6 vagas Tereza Cristina Sarney Filho
Evair de Melo PDT
Heitor Schuch Giovani Cherini Sergio Vidigal
Luiz Carlos Hauly PTC
Nilson Leitão (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)
1 vaga PSOL
PDT
Chico Alencar vaga do PTC
Afonso Motta Roberto Góes PTdoB
PTC
Luis Tibé vaga do PTC
1 vaga 1 vaga
PMB
Secretário(a): Leila Machado Campos
Carlos Henrique Gaguim vaga do Hiran Gonçalves vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
PEN/PRTB /PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB Telefones: (61) 3216-6212
FAX: (61) 3216-6225
Secretário(a): Vivianne de Santa Clara Ramos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6215 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
FAX: (61) 3216-6225 AO PROJETO DE LEI Nº 442, DE 1991, DO SR. RENATO
VIANA, E APENSADOS, PARA ESTABELECER MARCO
REGULATÓRIO DOS JOGOS NO BRASIL

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER


AO PROJETO DE LEI Nº 37, DE 2011, DO SR. WELINTON Presidente: Elmar Nascimento (DEM)
PRADO, QUE "DISPÕE SOBRE O REGIME DE 1º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR)
APROVEITAMENTO DAS SUBSTÂNCIAS MINERAIS, COM 2º Vice-Presidente: Pedro Vilela (PSDB)
EXCEÇÃO DOS MINÉRIOS NUCLEARES, PETRÓLEO, GÁS 3º Vice-Presidente: Dagoberto (PDT)
NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS E DAS Relator: Guilherme Mussi (PP)
SUBSTÂNCIAS MINERAIS SUBMETIDAS AO REGIME DE
LICENCIAMENTO DE QUE TRATA O INCISO III DO ART. 2º DO
DECRETO-LEI Nº 227, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967", E Titulares Suplentes
APENSADOS (MINERAÇÃO) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Presidente: Gabriel Guimarães (PT) César Halum Arnaldo Faria de Sá
Cristiane Brasil Bacelar vaga do PSL
1º Vice-Presidente: Marcos Montes (PSD)
Elmar Nascimento Benito Gama
2º Vice-Presidente: Evair de Melo (PV) Covatti Filho vaga do
3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Genecias Noronha PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

Relator: Leonardo Quintão (PMDB) Fausto Pinato vaga do


Guilherme Mussi PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

Titulares Suplentes Kaio Maniçoba Fernando Jordão


Fernando Monteiro vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Marcos Reategui PSDB/PSB/PPS/PV

EN/PRTB Mário Negromonte Jr. vaga do vaga do PSDB/PSB/PPS/PV


Benito Gama André Fufuca PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Hélio Leite
Claudio Cajado Andre Moura Nelson Marquezelli José Otávio Germano
Cleber Verde Cacá Leão Newton Cardoso Jr Paulo Azi
Guilherme Mussi Edio Lopes Rogério Peninha Mendonça Paulo Pereira da Silva
João Arruda Expedito Netto Ronaldo Carletto Renata Abreu
José Priante Felipe Maia Valdir Colatto
Junior Marreca Fernando Jordão (Dep. do
Leonardo Quintão Jozi Araújo PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Luiz Fernando Faria Manoel Junior ocupa a vaga)
Marcos Reategui Mário Negromonte Jr. (Dep. do
Zé Silva Walter Alves PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
Assis Carvalho Francisco Chapadinha (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Beto Faro Hugo Leal PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Gabriel Guimarães Jaime Martins Andres Sanchez Beto Salame
Gorete Pereira Magda Mofatto Diego Andrade Evandro Roman
João Carlos Bacelar Padre João Jaime Martins Fábio Faria vaga do PSDB/PSB/PPS/PV

Joaquim Passarinho Vander Loubet Maurício Quintella Lessa Goulart


Marcos Montes Wellington Roberto
434 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Vicente Candido Herculano Passos Presidente: Evandro Roman (PSD)


Hugo Leal vaga do 1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
Wellington Roberto 2º Vice-Presidente: Evair de Melo (PV)
PRP/PSDC/PEN/PRTB
3º Vice-Presidente: Adilton Sachetti (PSB)
(Dep. do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P Relator: Nilson Leitão (PSDB)
João Carlos Bacelar
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
PEN/PRTB ocupa a vaga) Titulares Suplentes
José Carlos Araújo vaga do PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) EN/PRTB
PRP/PSDC/PEN/PRTB
Alberto Filho Alceu Moreira vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Magda Mofatto
Carlos Melles Covatti Filho
(Dep. do
César Halum Edinho Bez
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P
Dilceu Sperafico Josué Bengtson
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
Jerônimo
PEN/PRTB ocupa a vaga) Kaio Maniçoba
Goergen
(Dep. do
Nilton Capixaba Luis Carlos Heinze
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P
Onyx Lorenzoni Valdir Colatto
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
Professor
PEN/PRTB ocupa a vaga) 5 vagas
Victório Galli
PSDB/PSB/PPS/PV
Rogério Peninha
Bebeto João Fernando Coutinho Mendonça
Luiz Carlos Hauly (Dep. do PMB ocupa a vaga) Silas Brasileiro
(Dep. do Zé Silva
Pedro Vilela PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
ocupa a vaga)
Daniel Almeida Irajá Abreu
(Dep. do
Evandro Roman João Daniel
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P
Raimundo Gomes de Matos Heuler Cruvinel
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ vaga do PTdoB Valmir Assunção
PEN/PRTB ocupa a vaga)
(Dep. do
(Dep. do
Luiz Nishimori PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/P
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P
Valadares Filho MN/PRP/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
Marcos Montes 4 vagas
PEN/PRTB ocupa a vaga)
Nilto Tatto
(Dep. do PTC ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)
Padre João
PDT
Wellington
Dagoberto Marcelo Matos Roberto
Pompeo de Mattos vaga do Zé Geraldo
PSDB/PSB/PPS/PV
PSDB/PSB/PPS/PV
PSL
Adilton Sachetti Alexandre Baldy
(Dep. do Domingos Sávio Antonio Carlos Mendes Thame
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P Evair de Melo Bruno Covas
(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ Fabio Garcia Tereza Cristina
PEN/PRTB ocupa a vaga) Nilson Leitão 2 vagas
PMB Raimundo
Alexandre Valle vaga do Gomes de Matos
PSDB/PSB/PPS/PV
PDT
Juscelino Filho vaga do Giovani Cherini Dagoberto
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
PRP/PSDC/PEN/PRTB PTdoB
(Dep. do
PTdoB
PT/PSD/PR/PR
Luis Tibé vaga do PSL 1 vaga
OS/PCdoB
Silvio Costa vaga do ocupa a vaga)
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

PTC
Secretário(a): Tiago Moreira da Fonseca
Uldurico Junior vaga do
PSDB/PSB/PPS/PV Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6202
Secretário(a): Leila Machado Campos FAX: (61) 3216-6225
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6212
FAX: (61) 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 1013, DE 2011, DO SR. AUREO, QUE
"DISPÕE SOBRE A FABRICAÇÃO E VENDA, EM TERRITÓRIO
NACIONAL, DE VEÍCULOS UTILITÁRIOS MOVIDOS A ÓLEO
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER DIESEL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", E APENSADO
AO PROJETO DE LEI Nº 827, DE 2015, DO SR. DILCEU
SPERAFICO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.456, DE 25 DE ABRIL
DE 1997, QUE INSTITUI A LEI DE PROTEÇÃO DE Presidente: Expedito Netto (SD)
CULTIVARES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" 1º Vice-Presidente: Uldurico Junior (PTC)
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 435

2º Vice-Presidente: Célio Silveira (PSDB) EN/PRTB


3º Vice-Presidente: Tenente Lúcio (PSB) Alceu Moreira Arnaldo Faria de Sá
Relator: Evandro Roman (PSD) Andre Moura Augusto Coutinho
Daniel Vilela Celso Russomanno
Hildo Rocha Edmar Arruda
Titulares Suplentes José Carlos
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Eli Corrêa Filho
Aleluia
EN/PRTB Julio Lopes Esperidião Amin
Covatti Filho Aureo Laercio Oliveira Genecias Noronha
Expedito Netto Walney Rocha (Licenciado) Paes Landim (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Mandetta (Dep. do PMB ocupa a vaga) Roberto Balestra 3 vagas
Manoel Junior 8 vagas 2 vagas
Marcos Reategui PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Marquinho Mendes Décio Lima Átila Lins
Nelson Marquezelli Francisco
Newton Cardoso Jr Hugo Leal
Chapadinha
Renzo Braz Gorete Pereira José Carlos Araújo
Roberto Sales Jorginho Mello Leo de Brito
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Milton Monti 4 vagas
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Vicente Candido
Andres Sanchez Ricardo Izar (Dep. do REDE
Assis Carvalho 7 vagas ocupa a vaga)
Danrlei de Deus Hinterholz 1 vaga
Evandro Roman PSDB/PSB/PPS/PV
José Airton Cirilo Alex Manente Marco Tebaldi
Luiz Cláudio Alexandre Baldy Vanderlei Macris
2 vagas João Gualberto (Dep. do PSL ocupa a vaga)
PSDB/PSB/PPS/PV Nelson Marchezan
3 vagas
Alexandre Baldy Bruno Covas Junior
Célio Silveira 5 vagas 2 vagas
Heitor Schuch PDT
Ricardo Tripoli André Figueiredo
Sarney Filho 1 vaga
(Licenciado)
Tenente Lúcio PSOL
PDT 1 vaga 1 vaga
Giovani Cherini Marcos Rogério PMB
PTC Carlos Henrique Gaguim vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Uldurico Junior 1 vaga
PMB REDE
Hiran Gonçalves vaga do Carlos Henrique Gaguim vaga do Alessandro Molon
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/ PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/ vaga do
PRP/PSDC/PEN/PRTB PRP/PSDC/PEN/PRTB PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

PSL
Secretário(a): Alessandro Alves de Miranda Alfredo Kaefer vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6267 Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa
FAX: (61) 3216-6225 Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6260
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE
CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL" COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO
Presidente: Laercio Oliveira (SD) FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O
APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS
1º Vice-Presidente: José Carlos Aleluia (DEM)
INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO
2º Vice-Presidente: Alexandre Baldy (PSDB) PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA
3º Vice-Presidente: CONSTITUIÇÃO FEDERAL", E APENSADOS
Relator: Paes Landim (PTB)
Relator-Parcial: Alexandre Baldy (PSDB)
Presidente: Indio da Costa (PSD)
Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
1º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)
Relator-Parcial: Augusto Coutinho (SD)
2º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB)
Relator-Parcial: Décio Lima (PT)
3º Vice-Presidente: Marcos Montes (PSD)
Relator-Parcial: Hildo Rocha (PMDB)
Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
436 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Mendes
EN/PRTB Augusto
Ezequiel Fonseca (Licenciado)
Leonardo Carvalho
Benito Gama Celso
Quintão
Nelson Russoma Hildo Rocha
Carlos Marun nno
Marquezelli
Ronaldo Erivelton
Cleber Verde Jair Bolsonaro
Benedet Santana
Edio Lopes 8 vagas Esperidiã
Josi Nunes
Jerônimo Goergen o Amin
Marinha Raupp Julio
Luiz Carlos Ramos
Professor Victório Galli Lopes
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Marquinh vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Marcus Vicente
3 vagas o Mendes
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Nelson
Marquez Onyx Lorenzoni
Beto Faro Luiz Nishimori
elli
(Dep. do PSOL
Bilac Pinto Osmar
ocupa a vaga) Ronaldo Nogueira
Serraglio
Indio da Costa 6 vagas
Pauderne
Luciana Santos (Dep. do PMB ocupa a vaga)
y Avelino
Luiz Cláudio
Rogério
Marcos Montes
Peninha
Margarida Salomão (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Mendonç
Nilto Tatto
a
Wellington Roberto vaga do PTC
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
PSDB/PSB/PPS/PV
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Arthur Virgílio Bisneto 6 vagas
Adelmo
Janete Capiberibe
Carneiro Gorete Pereira
Nilson Leitão
Leão
Raimundo Gomes de Matos
Altineu
Sarney Filho Goulart
Côrtes
(Dep. do PSOL ocupa a vaga)
Caetano Rogério Rosso
PDT
Hugo Sóstenes Cavalcante vaga do
Roberto Góes Wolney Queiroz Leal PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
PTC Luiz
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a (Dep. do PDT ocupa a vaga)
1 vaga Couto
vaga) (Dep. do
PMB Paulo
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PR
Hiran Gonçalves vaga do Feijó
P/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Rômulo
PSOL (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a vaga)
Gouveia
Edmilson 1 vaga 2 vagas
Chico Alencar vaga do PSDB/PSB/PPS/PV Rodrigues vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Bruno
Rafael Motta vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Araújo
Secretário(a): Alessandro Alves de Miranda Gonzaga
Raimundo Gomes de Matos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Patriota
Telefones: (61) 3216-6267 Júlio
William Woo
Delgado
FAX: (61) 3216-6225
Nelson
Marcheza 4 vagas
n Junior
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Paulo
AO PROJETO DE LEI Nº 1775, DE 2015, DO PODER Abi-ackel
EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE O REGISTRO CIVIL 1 vaga
NACIONAL (RCN) E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" PDT
Subtenen
te Flávia Morais
Presidente: Rômulo Gouveia (PSD)
Gonzaga
1º Vice-Presidente: Hugo Leal (PROS) Marcos Rogério vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) PSOL


3º Vice-Presidente: Rogério Peninha Mendonça (PMDB) (Dep. do
Relator: Julio Lopes (PP) PMB
1 vaga
ocupa a
vaga)
Titulares Suplentes
PMB
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Alexandr
EN/PRTB Ezequiel Teixeira vaga do
e Valle PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Aluisio Aureo vaga do PSOL
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 437

Juscelino Filho vaga do Telefones: (61) 3216-6211


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
FAX: (61) 3216-6225

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Telefones: (61) 3216-6209 AO PROJETO DE LEI Nº 2438, DE 2015, DA COMISSÃO
FAX: (61) 3216-6225 PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A APURAR AS
CAUSAS, RAZÕES, CONSEQUÊNCIAS, CUSTOS SOCIAIS E
ECONÔMICOS DA VIOLÊNCIA, MORTE E
DESAPARECIMENTO DE JOVENS NEGROS E POBRES NO
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
BRASIL, QUE "INSTITUI O PLANO NACIONAL DE
AO PROJETO DE LEI Nº 2.412, DE 2007, DO SR. REGIS DE
ENFRENTAMENTO AO HOMICÍDIO DE JOVENS,
OLIVEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃO
ESTABELECE A SUA AVALIAÇÃO E DÁ OUTRAS
ADMINISTRATIVA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO, DOS
PROVIDÊNCIAS"
ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS, DE
SUAS RESPECTIVAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
PÚBLICAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (DEFINE Presidente: Reginaldo Lopes (PT)
CRITÉRIOS PARA O PROCESSAMENTO ADMINISTRATIVO 1º Vice-Presidente: Bacelar (PTN)
DAS EXECUÇÕES FISCAIS - ALTERA A LEI Nº 8.397, DE 1992 2º Vice-Presidente: Bruno Covas (PSDB)
E REVOGA A LEI Nº 6.830, DE 1980) E APENSADOS
3º Vice-Presidente: Orlando Silva (PCdoB)
Relator: Rosangela Gomes (PRB)
Presidente: Paulo Teixeira (PT)
1º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PR)
Titulares Suplentes
2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSL) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
3º Vice-Presidente: Júlio Cesar (PSD)
EN/PRTB
Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Bacelar vaga do PSL Darcísio Perondi
Delegado Edson Moreira vaga do
Celso Jacob PSL
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Eros Biondini Lindomar Garçon
EN/PRTB Iracema Portella Márcio Marinho
Josi Nunes Marinha Raupp
Afonso Hamm Aluisio Mendes
Rosangela Gomes Walney Rocha (Licenciado)
Arnaldo Faria de Sá Edmar Arruda
6 vagas (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Edinho Bez Luiz Carlos Busato
5 vagas
Expedito Netto Mauro Mariani
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Hugo Motta Mauro Pereira
Jerônimo Goergen Roberto Balestra Benedita da Silva Capitão Augusto
José Carlos Aleluia Walter Alves Cabo Sabino Erika Kokay
Luiz Carlos Ramos 4 vagas Dr. João Leo de Brito
Marinha Raupp Dr. Jorge Silva Luiz Couto
Raquel Muniz Orlando Silva Luizianne Lins
1 vaga (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV
Paulão
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
Reginaldo Lopes 2 vagas
Bilac Pinto Adelmo Carneiro Leão
1 vaga
Décio Lima Beto Salame
PSDB/PSB/PPS/PV
Jorginho Mello Clarissa Garotinho
Júlio Cesar Enio Verri Rafael Motta vaga do
Bebeto PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Paulo Teixeira 4 vagas
Vicente Candido Bruno Covas 6 vagas
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Elizeu Dionizio
1 vaga Evair de Melo
PSDB/PSB/PPS/PV Mariana Carvalho
Pastor Eurico
Arnaldo Jordy Bruno Covas
PDT
Luiz Carlos Hauly 5 vagas
Tadeu Alencar (Dep. S.PART. ocupa a vaga) Subtenente Gonzaga
(Dep. do PSL ocupa a vaga) PSL
2 vagas (Dep. do (Dep. do
PDT PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P
Pompeo de Mattos 1 vaga SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
PSOL PEN/PRTB ocupa a vaga) PEN/PRTB ocupa a vaga)
PMB
1 vaga 1 vaga
PMB Domingos Neto vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
Domingos Neto vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PRP/PSDC/PEN/PRTB
PSL
S.PART.
Alfredo Kaefer vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Major Olimpio vaga do PDT
Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta
Secretário(a): Vinícius Vieira Vasconcelos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
438 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Telefones: (61) 3216-6218 Alessandro Molon vaga do Miro Teixeira vaga do


PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
FAX: (61) 3216-6225

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 2516, DE 2015, DO SENADO Telefones: (61) 3216-6240
FEDERAL, QUE "INSTITUI A LEI DE MIGRAÇÃO" (ALTERA O FAX: (61) 3216-6225
DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 1940 E REVOGA AS LEIS Nº 818,
DE 1949 E 6.815, DE 1980), E APENSADOS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
Presidente: Bruna Furlan (PSDB) AO PROJETO DE LEI 2.671, DE 1989, DO SENADO FEDERAL,
1º Vice-Presidente: Leo de Brito (PT) QUE "DISPÕE SOBRE O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE
2º Vice-Presidente: Bacelar (PTN) POSTO REVENDEDOR DE DERIVADOS DO PETRÓLEO E
ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO COMBUSTÍVEL (AEHC), E DÁ
3º Vice-Presidente: Milton Monti (PR)
OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CÓDIGO DE COMBUSTÍVEIS), E
Relator: Orlando Silva (PCdoB) APENSADOS

Titulares Suplentes Presidente:


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P 1º Vice-Presidente:
EN/PRTB 2º Vice-Presidente:
Aureo Celso Jacob 3º Vice-Presidente:
Bacelar Leonardo Quintão
Carlos Gomes Paes Landim
Lucio Mosquini (Dep. do PMB ocupa a vaga) Titulares Suplentes
(Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Luiz Carlos Busato
ocupa a vaga) EN/PRTB
Marcos Reategui 6 vagas Bacelar Andre Moura
Moroni Torgan Beto Rosado Edinho Bez
(Dep. do Eli Corrêa Filho Fernando Jordão
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Gilberto
ocupa a vaga) Renata Abreu
Nascimento
(Dep. do Laercio Oliveira Ronaldo Nogueira
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Lelo Coimbra (Dep. do PMB ocupa a vaga)
ocupa a vaga) Lucio Mosquini 5 vagas
2 vagas Luiz Carlos
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Busato
Angela Albino vaga do Roberto
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
Lincoln Portela Balestra
PRP/PSDC/PEN/PRTB
Sergio Souza
Átila Lins (Dep. do REDE ocupa a vaga) 1 vaga
Carlos Zarattini 6 vagas PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Jô Moraes Antonio
Leo de Brito Balhmann Altineu Côrtes
Milton Monti (Licenciado)
Orlando Silva vaga do Goulart Hugo Leal
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
PRP/PSDC/PEN/PRTB Jaime Martins Joaquim Passarinho
João Carlos
Rômulo Gouveia 5 vagas
Bacelar
(Dep. do REDE ocupa a vaga) Lúcio Vale
(Dep. do PMB ocupa a vaga) 3 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV PSDB/PSB/PPS/PV
Bruna Furlan Arnaldo Jordy Bebeto Daniel Coelho
Eduardo Barbosa Domingos Sávio Izalci João Paulo Papa
Heráclito Fortes Paulo Abi-ackel João Fernando
Luiz Carlos Hauly Rocha Raimundo Gomes de Matos
Coutinho
William Woo vaga do João Gualberto 3 vagas
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
Pastor Eurico Rogério
PRP/PSDC/PEN/PRTB
Marinho
Roberto Freire 2 vagas 1 vaga
PDT PDT
André Figueiredo (Licenciado) Marcos Rogério (Dep. do PMB
PSOL Marcos Rogério
ocupa a vaga)
Ivan Valente 1 vaga PSL
PMB 1 vaga 1 vaga
Carlos Henrique Gaguim vaga do PMB
Valtenir Pereira vaga do PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PRP/PSDC/PEN/PRTB Abel Mesquita Carlos Henrique Gaguim vaga do
Jr. vaga do PDT PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB

REDE
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 439

DISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL


Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE
2002), E APENSADOS
Telefones: (61) 3216-6240
FAX: (61) 3216-6225
Presidente: Manoel Junior (PMDB)
1º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)
AO PROJETO DE LEI Nº 3381, DE 2004, DA COMISSÃO DE 3º Vice-Presidente: Zé Silva (SD)
LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, QUE "DISPÕE SOBRE A Relator: Lucas Vergilio (SD)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA A QUE FICAM SUJEITOS OS
PRODUTOS DE ORIGEM NATURAL PARA A SAÚDE, E DÁ Titulares Suplentes
OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Presidente: Antonio Brito Antonio Bulhões
1º Vice-Presidente: Benito Gama Arnaldo Faria de Sá
2º Vice-Presidente: Edinho Bez Daniel Vilela
3º Vice-Presidente: Jerônimo Goergen Eli Corrêa Filho
Lucas Vergilio Expedito Netto
(Dep. do PMB ocupa a
Titulares Suplentes Manoel Junior
vaga)
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Misael Varella 5 vagas
EN/PRTB Zé Silva vaga do PTdoB
Aureo 11 vagas (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Christiane de Souza Yared (Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Cleber Verde ocupa a vaga)
Felipe Maia 2 vagas
Gilberto Nascimento PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Jerônimo Goergen Cabo Sabino Evandro Roman
Lelo Coimbra Irajá Abreu Heuler Cruvinel
Nelson Marquezelli José Carlos Araújo 6 vagas
Roberto Balestra Luiz Nishimori
Ronaldo Benedet Marcos Montes
Rôney Nemer Paulo Teixeira
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Ricardo Izar vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
Alice Portugal 8 vagas
PEN/PRTB
Dr. João
Jaime Martins 2 vagas
Jefferson Campos PSDB/PSB/PPS/PV
Leo de Brito Evair de Melo Maria Helena
Leonardo Monteiro Luiz Carlos Hauly Sandro Alex
Luiz Couto Nilson Leitão 4 vagas
Zenaide Maia Paulo Abi-ackel
PSDB/PSB/PPS/PV Tereza Cristina
Célio Silveira 6 vagas 1 vaga
Luiza Erundina PDT
Marcus Pestana Dagoberto Giovani Cherini
Paulo Foletto PTdoB
Raimundo Gomes de Matos (Dep. do
(Dep. do PMB ocupa a vaga) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
PDT 1 vaga
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
1 vaga 1 vaga ocupa a vaga)
PTC PMB
Uldurico Junior 1 vaga Carlos Henrique Gaguim
Alexandre Valle vaga do vaga do
PMB PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
Fábio Ramalho vaga do PSDB/PSB/PPS/PV PEN/PRTB
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB

Secretário(a): Mirna de Castela Carvalho Pessoa


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Secretário(a): Vivianne Ramos
Telefones: (61) 3216-6206 Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
FAX: (61) 3216-6225 Telefones: (61) 3216-6215
FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER


AO PROJETO DE LEI Nº 3.555, DE 2004, DO SR. JOSÉ COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS AO PROJETO DE LEI Nº 3636, DE 2015, DO SENADO
GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA FEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO
440 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

DE 2013, E A LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992, PARA 2º Vice-Presidente: Guilherme Mussi (PP)
PERMITIR QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO E A ADVOCACIA 3º Vice-Presidente:
PÚBLICA CELEBREM ACORDO DE LENIÊNCIA, DE FORMA Relator: Laudivio Carvalho (PMDB)
ISOLADA OU EM CONJUNTO, NO ÂMBITO DA LEI Nº 12.846,
DE 1º DE AGOSTO DE 2013, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Presidente: Vicente Candido (PT)
EN/PRTB
1º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PMB)
Adail Carneiro
2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB) Alberto Fraga
(Licenciado)
3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PSD) Afonso Hamm Alexandre Leite
Relator: Andre Moura (PSC) Arnaldo Faria de Sá Andre Moura vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Claudio Cajado Edio Lopes
Titulares Suplentes Delegado Edson Moreira Elmar Nascimento
Eduardo Bolsonaro Jair Bolsonaro
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Guilherme Mussi Lucas Vergilio
EN/PRTB Laudivio Carvalho Luis Carlos Heinze
Andre Moura Alberto Fraga Marcos Rotta Marcos Reategui
Edinho Bez Covatti Filho Rogério Peninha
Edio Lopes Hildo Rocha Ricardo Barros
Mendonça
Fernando Monteiro Julio Lopes (Dep. do PMB ocupa a
José Carlos Aleluia Nilton Capixaba Ronaldo Martins
vaga)
Laercio Oliveira 6 vagas Valdir Colatto vaga do PSDB/PSB/PPS/PV

Luiz Carlos Ramos Vitor Valim


Paes Landim PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Paulo Henrique Lustosa Alice Portugal Antonio Balhmann (Licenciado)
Vinicius Carvalho Cabo Sabino Capitão Augusto vaga do PTdoB
1 vaga Delegado Éder Mauro Gabriel Guimarães
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Luiz Couto João Rodrigues
Hugo Leal Afonso Florence Magda Mofatto Milton Monti
Jaime Martins Capitão Augusto Marcos Montes Paulão
João Carlos Bacelar Enio Verri Paulo Teixeira Silas Freire
Luiz Sérgio Paulo Teixeira Wellington Roberto vaga do
Milton Monti 4 vagas PTdoB Sóstenes Cavalcante
Rogério Rosso (Dep. do REDE ocupa a
Vicente Candido (Dep. do PSOL ocupa a vaga)
vaga)
(Dep. do PMB ocupa a vaga) PSDB/PSB/PPS/PV
PSDB/PSB/PPS/PV Delegado Waldir Antonio Carlos Mendes Thame
Bonifácio de Andrada Paulo Abi-ackel Flavinho Daniel Coelho
Bruno Covas Roberto Freire Gonzaga Patriota João Campos
Danilo Forte 4 vagas (Dep. do
Pedro Cunha Lima (Licenciado) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
Raul Jungmann Marcus Pestana
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Tadeu Alencar ocupa a vaga)
PDT Nelson Marchezan
(Dep. do PSOL ocupa a vaga)
Afonso Motta Dagoberto Junior
PSL (Dep. do
Macedo 1 vaga PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
Sarney Filho
PMB /PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Valtenir Pereira vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
PDT
Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Subtenente Gonzaga Pompeo de Mattos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B PTdoB
(Dep. do
Telefones: 3216-6209 (Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PT/PSD/PR/PROS/PCdo
FAX: 3216-6225 ocupa a vaga)
B ocupa a vaga)
PMB
Ezequiel Teixeira vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
AO PROJETO DE LEI Nº 3722, DE 2012, DO SR. ROGÉRIO
PENINHA MENDONÇA, QUE "DISCIPLINA AS NORMAS PSOL
SOBRE AQUISIÇÃO, POSSE, PORTE E CIRCULAÇÃO DE Glauber Braga vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES, COMINANDO Ivan Valente vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PENALIDADES E DANDO PROVIDÊNCIAS CORRELATAS" REDE
(ALTERA O DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 1940 E REVOGA A Alessandro Molon vaga do
LEI Nº 10.826, DE 2003) PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

Presidente: Marcos Montes (PSD) Secretário(a): Leila Machado Campos


1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 441

PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
Telefones: (61) 3216-6212
PEN/PRTB
FAX: (61) 3216-6225

Secretário(a): Vivianne de Santa Clara Ramos


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 3968, DE 1997, DO SR. SERAFIM Telefones: (61) 3216-6215
VENZON, QUE "ISENTA OS ÓRGÃOS PÚBLICOS E AS FAX: (61) 3216-6225
ENTIDADES FILANTRÓPICAS DO PAGAMENTO DE DIREITOS
AUTORAIS PELO USO DE OBRAS MUSICAIS E LÍTERO-
MUSICAIS EM EVENTOS POR ELES PROMOVIDOS", E
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
APENSADOS
AO PROJETO DE LEI Nº 4.238, DE 2012, DO SENADO
FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20
Presidente: Sandro Alex (PPS) DE JUNHO DE 1983, PARA DISPOR SOBRE O PISO
1º Vice-Presidente: Jandira Feghali (PCdoB) NACIONAL DE SALÁRIO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS
2º Vice-Presidente: Ronaldo Martins (PRB) PARTICULARES QUE EXPLOREM SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA
E TRANSPORTE DE VALORES" (O PISO VARIA DE
3º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)
OITOCENTOS REAIS, GRAU MÍNIMO, A MIL E CEM REAIS,
Relator: Renata Abreu (PTN) GRAU MÁXIMO), E APENSADOS

Titulares Suplentes Presidente: Andre Moura (PSC)


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (SD)
EN/PRTB 2º Vice-Presidente: Alexandre Baldy (PSDB)
Covatti Filho Eli Corrêa Filho 3º Vice-Presidente:
Eros Biondini Pr. Marco Feliciano
Relator: Wellington Roberto (PR)
Irmão Lazaro Sérgio Reis vaga do PSL
Marcelo Aguiar (Dep. do PMB ocupa a vaga)
Paulo Azi 8 vagas Titulare
Renata Abreu Suplentes
s
Renato Molling PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Ronaldo Martins
EN/PRTB
Silas Brasileiro
Vitor Valim Andre
Alexandre Leite
(Dep. do Moura
PT/PSD/PR/PROS/PCdo Celso
Arnaldo Faria de Sá
B ocupa a vaga) Jacob
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Efraim
Daniel Vilela
Filho
Cesar Souza
Fábio Mitidieri Laercio
(Licenciado) Dimas Fabiano
Oliveira
Cícero Almeida vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS Marcus
Jefferson Campos Edinho Bez
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB Vicente
Osmar
Herculano Passos 6 vagas Expedito Netto
Serraglio
Jandira Feghali
Ricardo
Magda Mofatto Fausto Pinato
Barros
(Dep. do
Rôney
PSDB/PSB/PPS/PV Marcos Rotta
Nemer
ocupa a vaga)
Vinicius
(Dep. do PMB ocupa a Missionário José Olimpio
Carvalho
vaga)
Vitor
2 vagas Paes Landim vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Valim
PSDB/PSB/PPS/PV
Walney
Alex Manente vaga do Rocha
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Bruno Covas (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
(Licencia
Nelson Marchezan do)
5 vagas
Junior 1 vaga
Otavio Leite PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Pastor Eurico
Capitão
Sandro Alex Carlos Zarattini
Augusto
2 vagas
Erika
PDT Fábio Mitidieri
Kokay
Marcos Rogério 1 vaga Goulart Gorete Pereira
PSL Jô
(Dep. do Lincoln Portela vaga do PTdoB
Moraes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS Ricardo
Macedo Paulão
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB Izar
ocupa a vaga) Vicentinh
PMB Paulo Freire
o
Hiran Gonçalves vaga do Adalberto Cavalcanti vaga do Wellingto Paulo Pimenta
442 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

n 2 vagas
Roberto PSDB/PSB/PPS/PV
1 vaga 2 vagas Flavinho Elizeu Dionizio
PSDB/PSB/PPS/PV Izalci 5 vagas
Alexandr João Campos
João Campos
e Baldy Pastor Eurico
Bebeto Luiz Carlos Hauly Rogério Marinho
(Dep. do 1 vaga
Júlio
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP PDT
Delgado
/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga) Marcos Rogério 1 vaga
Marco PTC
3 vagas
Tebaldi (Dep. do (Dep. do
Marcos PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P
Abrão SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
Nelson PEN/PRTB ocupa a vaga) PEN/PRTB ocupa a vaga)
Marchez PMB
an Junior
Ezequiel Teixeira vaga do
PDT PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/

Giovani PRP/PSDC/PEN/PRTB
1 vaga
Cherini PTdoB
PTdoB
Pastor Franklin vaga do
Pastor Silvio Costa vaga do PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Franklin PRP/PSDC/PEN/PRTB

(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)


Secretário(a): Vivianne de Santa Clara Ramos
Secretário(a): Fátima Moreira
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6215
Telefones: (61) 3216-6204
FAX: (61) 3216-6225
FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6583, DE 2013, DO SR. ANDERSON
AO PROJETO DE LEI Nº 6314, DE 2005, DO SR. TAKAYAMA, FERREIRA, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA FAMÍLIA
QUE "ACRESCENTA INCISO AO ART. 142 DA LEI Nº 2.848, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", E APENSADO
DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940, CÓDIGO PENAL" (EXCLUINDO
O CRIME DE INJÚRIA E DIFAMAÇÃO QUANDO FOR A
OPINIÃO DE PROFESSOR OU MINISTRO RELIGIOSO), E Presidente: Sóstenes Cavalcante (PSD)
APENSADOS 1º Vice-Presidente: Pr. Marco Feliciano (PSC)
2º Vice-Presidente: Rogério Marinho (PSDB)
Presidente: 3º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSD)
1º Vice-Presidente: Pr. Marco Feliciano (PSC) Relator: Diego Garcia (PHS)
2º Vice-Presidente: Izalci (PSDB)
3º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) Titulares Suplentes
Relator: Leonardo Quintão (PMDB) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
EN/PRTB
Titulares Suplentes Antonio Bulhões Alan Rick
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Christiane de Souza
Aureo
Yared
EN/PRTB
Bacelar Eduardo Bolsonaro
Antônio Jácome André Fufuca Carlos Andrade vaga do PTC
Fernando Monteiro
Aureo vaga do PTC Carlos Andrade vaga do PTC Conceição Sampaio Irmão Lazaro
Carlos Gomes Conceição Sampaio Diego Garcia Josué Bengtson
Edinho Bez Diego Garcia Eros Biondini Professor Victório Galli
Eros Biondini Gilberto Nascimento Lucio Mosquini Takayama
Junior Marreca Lucio Mosquini (Dep. do PMB ocupa a
Leonardo Quintão Ronaldo Nogueira Marcelo Aguiar
vaga)
Missionário José Olimpio Rôney Nemer Missionário José Olimpio 2 vagas
Moroni Torgan Takayama Pr. Marco Feliciano
Pr. Marco Feliciano Vitor Valim Rôney Nemer
Professor Victório Galli Washington Reis PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
(Dep. do PMB ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)
Anderson Ferreira Angela Albino
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Erika Kokay Cabo Sabino
Jefferson Campos 8 vagas Jô Moraes Evandro Roman
Lincoln Portela Givaldo Carimbão vaga do
Paulo Freire Maria do Rosário PSDB/PSB/PPS/PV

Rômulo Gouveia Paulo Freire Jefferson Campos


Rubens Pereira Júnior Silas Câmara Lincoln Portela
Vander Loubet
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 443

Sóstenes Cavalcante 3 vagas Jerônimo


Marcelo Aguiar
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Goergen
PSDB/PSB/PPS/PV Jorge
(Dep. do PSL ocupa a Tadeu Marcelo Squassoni vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Evandro Gussi Mudalen
vaga)
(Dep. do Marcos
Marcos Reategui
Flavinho PT/PSD/PR/PROS/PCdo Rotta
B ocupa a vaga) Roberto
Mário Negromonte Jr. vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Geovania de Sá 4 vagas Alves
João Campos Ronaldo
Paulo Azi vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Pastor Eurico Nogueira
Rogério Marinho Sandes
Rogério Peninha Mendonça
PDT Júnior
Marcos Rogério 1 vaga Tia Eron
PTC Vitor Valim
(Dep. do PMB ocupa a vaga)
(Dep. do
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS (Dep. do PMB ocupa a
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB vaga) Antonio
ocupa a vaga) Balhman
PMB n João Rodrigues
(Licencia
Brunny vaga do PTC
do)
Ezequiel Teixeira vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS Bilac
Joaquim Passarinho
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB Pinto
João
PSOL Lúcio Vale vaga do PSOL
Daniel
Glauber Braga vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Jorge
PSL Silas Câmara
Solla
Alfredo Kaefer vaga do José (Dep. do
PSDB/PSB/PPS/PV
Carlos PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP
Araújo /PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos Viana Marcos
4 vagas
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Soares
Telefones: (61) 3216-6218 Margarid
FAX: (61) 3216-6225 a
Salomão
Sóstene
s
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Cavalca
AO PROJETO DE LEI 6.789, DE 2013, DO SR. JERÔNIMO nte
GOERGEN E OUTROS, QUE "ALTERA AS LEIS NºS 9.472, DE PSDB/PSB/PPS/PV
16 DE JULHO DE 1997; 11.934, DE 5 DE MAIO DE 2009; Eduardo
10.865, DE 30 DE ABRIL DE 2004; 9.998, DE 17 DE AGOSTO Heitor Schuch
Cury
DE 2000; 10.052, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2000; 5.070, DE 7 Flavinho Nelson Marchezan Junior
DE JULHO DE 1966, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (Dep. do
(ALTERA A LEI GERAL DE TELECOMUNICAÇÕES E Luiza
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP
OUTRAS). Erundina
/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
(Dep. do
Miguel
Presidente: Ronaldo Nogueira (PTB) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP
Haddad
/PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
1º Vice-Presidente: José Carlos Araújo (PSD)
Paulo
2º Vice-Presidente: Miguel Haddad (PSDB) 2 vagas
Abi-ackel
3º Vice-Presidente: Sandro Alex (PPS) Sandro
Relator: Jorge Tadeu Mudalen (DEM) Alex
PDT
Titulare Wolney
Suplentes Weverton Rocha
Queiroz
s
PSOL
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Ivan
EN/PRTB (Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
Valente
Andre PMB
Arnaldo Faria de Sá
Moura Carlos Henrique Gaguim vaga do
Augusto PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Aureo
Coutinho
Carlos
Cacá Leão Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva
Andrade
Edinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Celso Pansera (Licenciado) Telefones: (61) 3216-6201
Bez
Fabio FAX: (61) 3216-6225
Fernando Monteiro
Reis
444 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Presidente:
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER 1º Vice-Presidente:
AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. 2º Vice-Presidente:
PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A
3º Vice-Presidente:
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A
RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA
PROMOÇÃO", E APENSADOS Titulares Suplentes
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Presidente: Gorete Pereira (PR) EN/PRTB
1º Vice-Presidente: Keiko Ota (PSB) Alberto Fraga Delegado Edson Moreira
Aluisio Mendes Efraim Filho
2º Vice-Presidente: Izalci (PSDB)
Arnaldo Faria de Sá José Fogaça
3º Vice-Presidente: Fernando Francischini Kaio Maniçoba
Relator: Bacelar (PTN) Gilberto Nascimento Laudivio Carvalho
Guilherme Mussi Marcelo Squassoni
Titulares Suplentes Marcos Reategui Paes Landim
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a
Osmar Terra
vaga)
EN/PRTB
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Adail Carneiro (Licenciado) Elcione Barbalho Rodrigo Pacheco
ocupa a vaga)
Arnon Bezerra Julio Lopes Ronaldo Martins 2 vagas
Bacelar Marcelo Squassoni Veneziano Vital do
Celso Jacob Osmar Serraglio Rêgo
José Otávio Germano Wilson Filho PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Lelo Coimbra 6 vagas
Beto Salame Capitão Augusto
Pedro Chaves
Cabo Sabino Gabriel Guimarães
Professora Dorinha Seabra Rezende
Delegado Éder Mauro Goulart
Raquel Muniz
Givaldo Vieira Lincoln Portela
Renata Abreu
João Rodrigues Ricardo Izar
Zé Silva
José Mentor Ronaldo Fonseca
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Silas Freire vaga do
Angelim Leo de Brito Laerte Bessa PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PE

Enio Verri Leônidas Cristino N/PRTB

Gorete Pereira Luiz Couto Paulo Teixeira (Dep. do REDE ocupa a vaga)
Margarida Salomão Pedro Uczai Rubens Pereira Júnior
(Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a vaga) 4 vagas vaga do PSOL (Dep. do PMB ocupa a vaga)
3 vagas PSDB/PSB/PPS/PV
PSDB/PSB/PPS/PV
Elizeu Dionizio vaga do
Izalci Jose Stédile Alexandre Baldy PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PE

João Gualberto Rogério Marinho N/PRTB

Keiko Ota 4 vagas Danilo Forte Raul Jungmann


Moses Rodrigues João Campos 5 vagas
Pedro Cunha Lima (Licenciado) Keiko Ota
Rafael Motta vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Nelson Marchezan
(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Junior
PDT 1 vaga
Sergio Vidigal Weverton Rocha PDT
PSL Pompeo de Mattos (Dep. S.PART. ocupa a vaga)
(Dep. do PTC ocupa a vaga) 1 vaga PSOL
PSOL (Dep. do
Glauber Braga vaga do PSDB/PSB/PPS/PV PT/PSD/PR/PROS/PCd 1 vaga
PTC oB ocupa a vaga)
Uldurico Junior vaga do PSL PMB
Valtenir Pereira vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa REDE
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Alessandro Molon vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Telefones: (61) 3216-6260 S.PART.
FAX: (61) 3216-6225 Major Olimpio vaga do PDT

Secretário(a): Eveline Alminta


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
AO PROJETO DE LEI Nº 8045, DE 2010, DO SENADO Telefones: (61) 3216-6211
FEDERAL, QUE TRATA DO "CÓDIGO DE PROCESSO FAX: (61) 3216-6225
PENAL" (REVOGA O DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 1941.
ALTERA OS DECRETOS-LEI Nº 2.848, DE 1940; 1.002, DE
1969; AS LEIS Nº 4.898, DE 1965, 7.210, DE 1984; 8.038, DE
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER
1990; 9.099, DE 1995; 9.279, DE 1996; 9.609, DE 1998; 11.340,
AO PROJETO DE LEI Nº 8085, DE 2014, DO SENADO
DE 2006; 11.343, DE 2006), E APENSADO
FEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.503, DE 23 DE
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 445

SETEMBRO DE 1997, QUE INSTITUI O CÓDIGO DE Carlos Henrique Gaguim vaga do


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
TRÂNSITO BRASILEIRO, PARA INSTITUIR A
PRP/PSDC/PEN/PRTB
OBRIGATORIEDADE DA PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
EM VIAS PÚBLICAS PARA FINS DE FORMAÇÃO DE S.PART.
CONDUTORES" Major Olimpio vaga do PDT

Presidente: Cacá Leão (PP) Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa


1º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB) Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
2º Vice-Presidente: Ricardo Izar (PSD) Telefones: 3216-6260
3º Vice-Presidente: Raquel Muniz (PSC) FAX: 3216-6225
Relator: Sérgio Brito (PSD)

Titulares Suplentes COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 137, DE 2015, DO
SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O
EN/PRTB
PROCEDIMENTO PARA A CRIAÇÃO, A INCORPORAÇÃO, A
Antonio Bulhões Andre Moura FUSÃO E O DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS, NOS
Aureo Arnaldo Faria de Sá TERMOS DO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,
Cacá Leão Christiane de Souza Yared ALTERA A LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966, E DÁ
Josi Nunes Cleber Verde OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Mário Negromonte Jr. Covatti Filho
Eli Corrêa Filho vaga do
Nelson Marquezelli PSDB/PSB/PPS/PV
Presidente: Hélio Leite (DEM)
Paulo Azi Elmar Nascimento 1º Vice-Presidente: Francisco Chapadinha (PSD)
Raquel Muniz Expedito Netto 2º Vice-Presidente: João Paulo Papa (PSDB)
vaga do PTdoB
Renata Abreu Julio Lopes 3º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT)
Silas Brasileiro Ronaldo Carletto
Relator: Carlos Henrique Gaguim (PMB)
(Dep. do
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Valdir Colatto
ocupa a vaga) Titulares Suplentes
(Dep. do PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB (Dep. do PMB ocupa a vaga) EN/PRTB
ocupa a vaga) Hildo
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB André Abdon
Rocha
Átila Lins Chico Lopes João
Cabo Sabino Francisco Floriano Andre Moura Marcelo
Capitão Augusto Herculano Passos Souza
Henrique Fontana João Rodrigues Josué
Hugo Leal Lincoln Portela Ezequiel Fonseca (Licenciado)
Bengtson
Ricardo Izar vaga do PSDB/PSB/PPS/PV 3 vagas Lázaro
Rogério Rosso vaga do Hélio Leite
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
Botelho
Marcondes
PRP/PSDC/PEN/PRTB Marx Beltrão
Gadelha
Sérgio Brito Mauro
Vicentinho Nilton Capixaba
Pereira
Wadson Ribeiro Silas Brasileiro 5 vagas
Wellington Roberto vaga do Zé Silva
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
PRP/PSDC/PEN/PRTB
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
(Dep. do PMB ocupa a vaga)
PSDB/PSB/PPS/PV 1 vaga
Delegado Waldir Valadares Filho PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
(Dep. do Gorete
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P Cabo Sabino
Gonzaga Patriota Pereira
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ Capitão Augusto vaga do
PEN/PRTB ocupa a vaga) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB 7 vagas
João Paulo Papa 4 vagas Clarissa Garotinho
Jose Stédile Francisco Chapadinha
Pedro Vilela José Nunes
(Dep. do Rubens Pereira Júnior
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Victor Mendes vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
ocupa a vaga) Waldenor Pereira
PDT Zé Geraldo
Mário Heringer (Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga
PTdoB PSDB/PSB/PPS/PV
(Dep. do Gonzaga Patriota Bebeto
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/P Célio
1 vaga João Paulo Papa
SC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/ Silveira
PEN/PRTB ocupa a vaga) Mariana Carvalho Izalci
PMB Miguel Haddad Júlio
446 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Delgado Toninho Wandscheer vaga do


PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Pastor Eurico 2 vagas
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB ocupa a vaga)
PDT Secretário(a): Mirna de Castela Pessoa
Weverton Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Flávia Morais
Rocha Telefones: (61) 3216-6206
PTC
FAX: (61) 3216-6225
Uldurico Junior 1 vaga
PMB
Carlos Henrique Gaguim vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E
APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO ÀS MATÉRIAS
Secretário(a): Tiago Moreira da Fonseca INFRACONSTITUCIONAIS DA REFORMA POLÍTICA
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6202 Presidente: Rodrigo Maia (DEM)
FAX: (61) 3216-6225 1º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)
2º Vice-Presidente: Marcus Pestana (PSDB)
3º Vice-Presidente: Tadeu Alencar (PSB)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER Relator: Marcelo Castro (PMDB)
AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 251, DE 2005, DO
SR. ROBERTO GOUVEIA, QUE "INCLUEM PARÁGRAFOS NO Titulares Suplentes
ARTIGO 19 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 101 DE 4 DE MAIO PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
DE 2000" (AUMENTA O GASTO COM PESSOAL NA ÁREA DE
EN/PRTB
SAÚDE PARA ATÉ 75% 'SETENTA E CINCO POR CENTO'
DOS RECURSOS FINANCEIROS DESTINADOS À SAÚDE), E Antonio Bulhões Adail Carneiro (Licenciado)
APENSADOS Arthur Oliveira Maia Afonso Hamm
Baleia Rossi Alceu Moreira
Benito Gama Elmar Nascimento
Presidente: João Marcelo Souza (PMDB) Edmar Arruda José Fogaça
1º Vice-Presidente: José Nunes (PSD) Esperidião Amin Josi Nunes
2º Vice-Presidente: Mariana Carvalho (PSDB) Lelo Coimbra Lucas Vergilio
3º Vice-Presidente: Toninho Pinheiro (PP) Marcelo Aro Paes Landim
Marcelo Castro (Licenciado) Raquel Muniz
Relator: Roberto Britto (PP)
Pedro Fernandes Renato Molling
Renata Abreu Ronaldo Nogueira
Titulares Suplentes Rodrigo Maia Veneziano Vital do Rêgo
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Simão Sessim Vinicius Carvalho
EN/PRTB (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV
(Dep. do PMB ocupa a vaga)
ocupa a vaga)
Antônio Jácome Antonio Brito
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Christiane de Souza Yared Conceição Sampaio
Jéssica Sales Daniel Vilela Carlos Zarattini Átila Lins
João Marcelo Souza Delegado Edson Moreira Daniel Almeida Capitão Augusto
Mandetta Josi Nunes Henrique Fontana Diego Andrade
Raquel Muniz Marx Beltrão Indio da Costa Gorete Pereira
Roberto Britto Rôney Nemer Joaquim Passarinho Margarida Salomão
Silas Brasileiro 4 vagas Maurício Quintella Lessa Odorico Monteiro
Toninho Pinheiro Milton Monti Orlando Silva
Zeca Cavalcanti Moema Gramacho Padre João
1 vaga Rubens Otoni Zé Carlos
vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Victor Mendes (Dep. do PMB ocupa a vaga)
(Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV
Dr. Jorge Silva Bilac Pinto
ocupa a vaga)
Jorge Solla 7 vagas
PSDB/PSB/PPS/PV
José Nunes
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Danilo Forte vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
4 vagas Antonio Carlos Mendes Thame
PRP/PSDC/PEN/PRTB
PSDB/PSB/PPS/PV
Luciano Ducci Arnaldo Jordy
Carmen Zanotto Leandre
Marcus Pestana Evandro Gussi
Raimundo Gomes de
Eduardo Barbosa Max Filho Fábio Sousa
Matos
Rafael Motta vaga do
Luciano Ducci 4 vagas PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Luiza Erundina
Marcus Pestana
Sandro Alex Marco Tebaldi
Mariana Carvalho
Silvio Torres 1 vaga
Paulo Foletto
Tadeu Alencar
PDT
(Dep. do
André Figueiredo (Licenciado) Mário Heringer PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
PSOL ocupa a vaga)
Ivan Valente 1 vaga PDT
PMB Afonso Motta Marcos Rogério
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 447

PSOL Rubens
Chico Alencar Jean Wyllys Gorete Pereira Pereira
PTC Júnior
Uldurico Junior (Dep. do PMB ocupa a vaga) Júlio Cesar 4 vagas
PMB Orlando Silva
Vicente Candido
Brunny vaga do PTC
Wellington Roberto
Domingos Neto vaga do
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PSDB/PSB/PPS/PV
Juscelino Filho vaga do Evandro
Antonio Carlos Mendes Thame
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/ Gussi
PRP/PSDC/PEN/PRTB Fabio
Luiz Carlos Hauly
Garcia
Giusepp
Secretário(a): Regina Pereira Games Sarney Filho
e Vecci
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B João
Telefones: (61) 3216-6232 Tadeu Alencar Gualber
FAX: (61) 3216-6225 to
Marco
(Dep. do PSL ocupa a vaga)
Tebaldi
Maria
COMISSÃO ESPECIAL PARA ANÁLISE, ESTUDO E 1 vaga
Helena
FORMULAÇÃO DE PROPOSIÇÕES RELACIONADAS À
PDT
REFORMA TRIBUTÁRIA
Marcos
Ronaldo Lessa
Rogério
Presidente: Hildo Rocha (PMDB) PTdoB
1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSL) (Dep. do
2º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/ 1 vaga
3º Vice-Presidente: Enio Verri (PT) PSDC/PEN/PRTB ocupa a vaga)
Relator: Andre Moura (PSC) PSL
Alfredo Kaefer vaga do PSDB/PSB/PPS/PV
Suplent
Titulares Secretário(a): Marcelo Brandão Lapa
es
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Telefones: (61) 3216-6260
EN/PRTB
FAX: (61) 3216-6225
Alceu
Andre Moura
Moreira
Benito
Antônio Jácome
Gama COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR E
Celso APRESENTAR PROPOSTAS DE REFORMULAÇÃO DA LEI
Dilceu Sperafico
Jacob PELÉ (LEI Nº 9.615, DE 1998), DO ESTATUTO DE DEFESA DO
Edinho TORCEDOR (LEI Nº 10.671, DE 2003) E DAS DEMAIS
Elmar Nascimento vaga do PTdoB
Bez LEGISLAÇÕES APLICADAS AO FUTEBOL E AO ESPORTE
Edmar
Hildo Rocha
Arruda
Presidente: Andres Sanchez (PT)
Julio
Jerônimo Goergen 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)
Lopes
Kaio 2º Vice-Presidente: José Rocha (PR)
José Carlos Aleluia Maniço 3º Vice-Presidente: Goulart (PSD)
ba Relator: Rogério Marinho (PSDB)
Laercio
Mainha
Oliveira
Titulares Suplentes
Marcelo
Marcelo Aro Squass PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
oni EN/PRTB
Pauder Arnaldo Faria de
Afonso Hamm
Mauro Mariani ney Sá
Avelino Daniel Vilela Edinho Bez
Renzo José Otávio
Mauro Pereira Deley
Braz Germano
Pedro Fernandes Hélio Leite Jovair Arantes
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB João Arruda Roberto Alves
Andres Rogério
Assis Carvalho Sanche Lucas Vergilio Peninha
z Mendonça
Milton Marcelo Aro 5 vagas
Átila Lins Márcio Marinho
Monti
Moema Marcus Vicente
Enio Verri Gramac Washington Reis
ho (Dep. do PMB ocupa a vaga)
448 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Lincoln Portela vaga do


PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/
Andres Sanchez Evandro Roman João Daniel
PEN/PRTB
Cabo Sabino Fábio Mitidieri
Danrlei de Deus Hinterholz Silas Freire Reginaldo Lopes Silas Freire
(Dep. do REDE (Dep. do
Goulart PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
ocupa a vaga) Rômulo Gouveia
José Rocha 4 vagas /PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
Orlando Silva ocupa a vaga)
Vicente Candido 1 vaga 2 vagas
1 vaga PSDB/PSB/PPS/PV
PSDB/PSB/PPS/PV Delegado Waldir William Woo
Arthur Virgílio Bisneto Fábio Sousa Gonzaga Patriota 5 vagas
Otavio Leite Lobbe Neto João Campos
Rogério Marinho Pedro Vilela Pastor Eurico
Sarney Filho 3 vagas Raul Jungmann
Tenente Lúcio Rocha
Valadares Filho PDT
PDT Subtenente Gonzaga Pompeo de Mattos
André Figueiredo (Licenciado) Roberto Góes PSOL
PTC Glauber Braga Ivan Valente
Uldurico Junior 1 vaga PMB
PMB Carlos Henrique Gaguim
vaga do
Hiran Gonçalves vaga do PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB
REDE
vaga do
João Derly
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Secretário(a): Andrea Christina de S. B. Menezes
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Telefones: (61) 3216-6232
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B FAX: (61) 3216-6225
Telefones: (61) 3216-6211
FAX: (61) 3216-6225
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A
INVESTIGAR A PRÁTICA DE CRIMES CIBERNÉTICOS E
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDAR E SEUS EFEITOS DELETÉRIOS PERANTE A ECONOMIA E A
APRESENTAR PROPOSTAS DE UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS SOCIEDADE NESTE PAÍS, TENDO EM VISTA (I) QUE A
CIVIS E MILITARES POLÍCIA FEDERAL REALIZOU EM 2014 A OPERAÇÃO
BATIZADA DE IB2K PARA DESARTICULAR UMA
QUADRILHA SUSPEITA DE DESVIAR PELA INTERNET MAIS
Presidente: Delegado Edson Moreira (PTN) DE R$ 2 MILHÕES DE CORRENTISTAS DE VÁRIOS BANCOS,
1º Vice-Presidente: Rocha (PSDB) QUADRILHA ESTA QUE USAVA PARTE DO DINHEIRO
2º Vice-Presidente: Cabo Sabino (PR) DESVIADO PARA COMPRAR ARMAS E DROGAS; (II) O
3º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT) ÚLTIMO RELATÓRIO DA CENTRAL NACIONAL DE
DENÚNCIAS DE CRIMES CIBERNÉTICOS QUE APONTA UM
Relator: Vinicius Carvalho (PRB)
CRESCIMENTO, ENTRE 2013 E 2014, DE 192,93% NAS
DENÚNCIAS ENVOLVENDO PÁGINAS NA INTERNET
Titulares Suplentes SUSPEITAS DE TRÁFICO DE PESSOAS, E (III) OS GASTOS
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P DE US$ 15,3 BILHÕES COM CRIMES CIBERNÉTICOS NO
EN/PRTB BRASIL EM 2010
Alberto Fraga André Fufuca
Arnaldo Faria de Sá Expedito Netto Presidente: Mariana Carvalho (PSDB)
Delegado Edson Moreira Fausto Pinato 1º Vice-Presidente: Leo de Brito (PT)
Fernando Francischini Geraldo Resende
2º Vice-Presidente: Pr. Marco Feliciano (PSC)
Fernando Monteiro Laudivio Carvalho
Gilberto Nascimento Marcos Reategui 3º Vice-Presidente: João Arruda (PMDB)
Guilherme Mussi Marinha Raupp Relator: Esperidião Amin (PP)
Hildo Rocha Professora Dorinha Seabra Rezende Sub-Relator: Rafael Motta (PSB)
Junior Marreca Raquel Muniz vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Sub-Relator: Daniel Coelho (PSDB)
Vinicius Carvalho Renzo Braz Sub-Relator: Rodrigo Martins (PSB)
(Dep. do PMB ocupa a Sub-Relator: Sandro Alex (PPS)
Ronaldo Nogueira
vaga)
(Dep. do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
ocupa a vaga) Titulares Suplentes
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
Átila Lins Delegado Éder Mauro EN/PRTB
Cabo Sabino Jaime Martins Alexandre Leite Arnaldo Faria de Sá
Capitão Augusto João Rodrigues Aluisio Mendes Celso Jacob
Givaldo Carimbão Laerte Bessa Cabuçu Borges Conceição Sampaio
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 449

Esperidião Amin Laura Carneiro EN/PRTB


João Arruda Marcelo Aguiar Alceu Moreira Alberto Filho
Odelmo Leão Paulo Henrique Lustosa Cleber Verde Fernando Francischini
Pr. Marco Feliciano (Dep. do PMB ocupa a vaga) Dilceu Sperafico Josué Bengtson
Rogério Peninha Mendonça 4 vagas João Marcelo Souza Osmar Serraglio
Ronaldo Nogueira Jovair Arantes Sergio Souza
(Dep. do Laercio Oliveira Valdir Colatto
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Luis Carlos Heinze 5 vagas
ocupa a vaga) Mandetta
1 vaga Nelson Marquezelli
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Newton Cardoso Jr
Alice Portugal Jô Moraes Professor Victório Galli
Delegado Éder Mauro Margarida Salomão PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
Evandro Roman Paulo Pimenta Adelmo Carneiro Leão Beto Salame
Laerte Bessa (Dep. do PMB ocupa a vaga) Beto Faro Erika Kokay
Leo de Brito 4 vagas Fábio Mitidieri Evandro Roman
Odorico Monteiro Irajá Abreu Heuler Cruvinel
Silas Freire vaga do Luiz Nishimori Marcon
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/
PRP/PSDC/PEN/PRTB
Marcos Montes Valmir Assunção
Nilto Tatto 2 vagas
(Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV (Dep. do PMB ocupa a vaga)
ocupa a vaga) PSDB/PSB/PPS/PV
1 vaga Arnaldo Jordy Adilton Sachetti
PSDB/PSB/PPS/PV Domingos Sávio Heitor Schuch
Átila Lira Alex Manente Janete Capiberibe Sarney Filho
Daniel Coelho Bruna Furlan Nilson Leitão 3 vagas
Fábio Sousa Bruno Covas Shéridan
Mariana Carvalho Flavinho Tereza Cristina
Rafael Motta vaga do PDT
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Jhc
(Dep. do PMB ocupa a vaga) Roberto Góes
Rodrigo Martins Nelson Marchezan Junior PSOL
Sandro Alex
Edmilson Rodrigues Glauber Braga
PDT
PMB
Subtenente Gonzaga 1 vaga vaga do PDT
Abel Mesquita Jr.
PSOL
Valtenir Pereira vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
1 vaga 1 vaga
PMB
Secretário(a): Alber Vale de Paula
Juscelino Filho vaga do
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/ Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
PRP/PSDC/PEN/PRTB Telefones: (61) 3216-6277
Valtenir Pereira vaga do FAX: (61) 3216-6285
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

Secretário(a): Carlos Alberto Teodoro Carvalho COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B INVESTIGAR INDÍCIOS DE APLICAÇÃO INCORRETA DOS
Telefones: (61) 3216-6203 RECURSOS E DE MANIPULAÇÃO NA GESTÃO DE FUNDOS
FAX: (61) 3216-6225 DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DE FUNCIONÁRIOS DE
ESTATAIS E SERVIDORES PÚBLICOS, OCORRIDAS ENTRE
2003 E 2015, E QUE CAUSARAM PREJUÍZOS VULTOSOS
AOS SEUS PARTICIPANTES
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A
INVESTIGAR A ATUAÇÃO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO
ÍNDIO (FUNAI) E DO INSTITUTO NACIONAL DE Presidente: Efraim Filho (DEM)
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) NA 1º Vice-Presidente: Paulo Teixeira (PT)
DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E DE 2º Vice-Presidente: Samuel Moreira (PSDB)
REMANESCENTES DE QUILOMBOS 3º Vice-Presidente:
Relator: Sergio Souza (PMDB)
Presidente: Alceu Moreira (PMDB)
1º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP) Titulares Suplentes
2º Vice-Presidente: Mandetta (DEM) PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
3º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB) EN/PRTB
Relator: Nilson Leitão (PSDB) Celso Jacob Arnaldo Faria de Sá
Sub-Relator: Tereza Cristina (PSB) Efraim Filho Fausto Pinato
Sub-Relator: Valdir Colatto (PMDB) Fernando
João Arruda
Francischini
Jhonatan de
Titulares Suplentes Marcos Reategui
Jesus
PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P Lelo Coimbra Marx Beltrão
450 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

Luiz Carlos Gonzaga Patriota


Osmar Terra
Busato Luciano Ducci
Marcelo Aro Paulo Azi Luiz Lauro Filho
Marcus Luiza Erundina
Vitor Valim
Vicente PSD
Pr. Marco Alexandre Serfiotis
Zé Silva
Feliciano Rogério Rosso
Sandes Júnior (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a vaga) PTB
Sergio Souza 1 vaga Luiz Carlos Busato
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB Wilson Filho
Capitão Zeca Cavalcanti
Andres Sanchez
Augusto DEM
Enio Verri Chico Lopes Mandetta
Herculano PDT
Delegado Éder Mauro
Passos
Sergio Vidigal
Hugo Leal Erika Kokay
PMB
João
Jorginho Mello Dr. Sinval Malheiros
Rodrigues
Milton Monti Leonardo Monteiro Marcelo Álvaro Antônio
Paulo Teixeira Sóstenes Cavalcante PPS
Wadson Carmen Zanotto
Wellington Roberto PV
Ribeiro
PSDB/PSB/PPS/PV Evair de Melo
Heitor Schuch Jhc Leandre
Júlio Delgado João Fernando Coutinho Sarney Filho
Marcus
Nelson Marchezan Junior Secretário(a): Vinicius Vieira Vasconcelos
Pestana
Raul Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Nilson Leitão
Jungmann Telefones: (61) 3216-6218
Rubens Bueno vaga do FAX: (61) 3216-6225
Rocha PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB

Samuel
2 vagas
Moreira
PDT COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER
Pompeo de LEVANTAMENTO IN LOCO BEM COMO ACOMPANHAR E
Roberto Góes FISCALIZAR OS FATOS RELATIVOS AO CANCELAMENTO
Mattos
PTdoB DA CONSTRUÇÃO DAS REFINARIAS PREMIUM I E PREMIUM
Luis Tibé (Dep. do PTC ocupa a vaga) II, RESPECTIVAMENTE NOS ESTADOS DO MARANHÃO E DO
PTC CEARÁ.
Uldurico Junior vaga do PTdoB
Coordenador: Eliziane Gama (REDE)
Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Relator: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6276 Titulares Suplentes
FAX: (61) 3216-6225 PMDB
Vitor Valim
PSDB
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS Betinho Gomes
AÇÕES REFERENTES À EPIDEMIA DE ZIKA VÍRUS E À Raimundo Gomes de Matos
MICROCEFALIA PR
Cabo Sabino
PTB
Coordenador: Osmar Terra (PMDB)
Pedro Fernandes
PDT
Titulares Suplentes Weverton Rocha
PMDB PCdoB
Darcísio Perondi Chico Lopes
Geraldo Resende Rubens Pereira Júnior
Osmar Terra PPS
PT Moses Rodrigues
Maria do Rosário REDE
Reginaldo Lopes Eliziane Gama
PSDB
Mara Gabrilli Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro
Raimundo Gomes de Matos
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
PP
Telefones: (61) 3216-6209
Conceição Sampaio
PSB FAX: (61) 3216-6225
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 451

Evair de Melo
COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR
IN LOCO A SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRAM AS OBRAS Secretário(a): Mirna de Castela Pessoa
QUE COMPÕEM O PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
FERROVIA NOVA TRANSNORDESTINA E QUAIS AS
Telefones: (61) 3216-6206
PROVIDÊNCIAS QUE FORAM E/OU SERÃO ADOTADAS
PARA REGULARIZAR A EXECUÇÃO DO PROJETO, TENDO FAX: (61) 3216-6225
EM VISTA AS IRREGULARIDADES E AS
RESPONSABILIDADES APURADAS EM AUDITORIA
REALIZADA PELO TCU COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS OBRAS DO
GOVERNO FEDERAL LASTREADAS COM RECURSOS DO
Coordenador: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO EM ANDAMENTO NO PAÍS
Relator: Augusto Coutinho (SD)
Coordenador: Zé Silva (SD)
Titulares Suplentes Relator: Evair de Melo (PV)
PT
Assis Carvalho Titulares Suplentes
Luizianne Lins PMDB
PSDB Valdir Colatto
Raimundo Gomes de Matos PSDB
PSB Raimundo Gomes de Matos
Danilo Forte PR
Gonzaga Patriota Luiz Cláudio
Heráclito Fortes PSB
PSD Heitor Schuch
Júlio Cesar Jhc
PTB SD
Zeca Cavalcanti Augusto Carvalho
PRB Expedito Netto
Ronaldo Martins Lucas Vergilio
SD Zé Silva
Augusto Coutinho PV
PHS Evair de Melo
Kaio Maniçoba
Secretário(a):
Secretário(a): Mirna de Castela Carvalho Pessoa
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6206 COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A
FAX: (61) 3216-6225 PARALISAÇÃO NACIONAL DOS CAMINHONEIROS

Coordenador: Celso Maldaner (PMDB)


COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER O Relator: Osmar Terra (PMDB)
ACOMPANHAMENTO "IN LOCO" E FISCALIZAR OS PLANOS
DE TRABALHO, OBRAS REALIZADAS, INTERVENÇÕES
FUTURAS, INVESTIMENTOS, OBRIGAÇÕES E DIREITOS Titulares Suplentes
ADQUIRIDOS PELA CONCESSIONÁRIA ECO 101 QUE PMDB
ADMINISTRA O TRECHO DA BR 101 QUE CORTA O ESTADO Celso Maldaner
DO ESPÍRITO SANTO João Arruda
Mauro Pereira
Osmar Terra
Coordenador: Marcus Vicente (PP) Sergio Souza
Valdir Colatto
Titulares Suplentes PT
PMDB Arlindo Chinaglia
Lelo Coimbra Pedro Uczai
PT Ságuas Moraes
Helder Salomão PSDB
PP Nilson Leitão
Marcus Vicente PP
PSB Covatti Filho
Paulo Foletto PR
PDT Jorginho Mello
Sergio Vidigal PSB
PROS Fabio Garcia
Dr. Jorge Silva PTB
PV Nelson Marquezelli
452 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PDT Leonardo Monteiro


Pompeo de Mattos Margarida Salomão
PMB Padre João
Assis do Couto PSDB
SD Paulo Abi-ackel
Laercio Oliveira Rodrigo de Castro
PROS PSB
Hugo Leal Paulo Foletto
PTB
Secretário(a): Alessandro Alves de Miranda Eros Biondini
PDT
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Mário Heringer
Telefones: (61) 3216-6267
Subtenente Gonzaga
FAX: (61) 3216-6225 PMB
Brunny
Fábio Ramalho
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS PV
CIRCUNSTANCIAS EM QUE OCORRERAM E OS Evair de Melo
DESDOBRAMENTOS DA PRISÃO DO PREFEITO DA CIDADE Sarney Filho
DE CARACAS, ANTONIO LEDEZMA, PELO SERVIÇO PHS
BOLIVARIANO DE INTELIGÊNCIA NACIONAL (SEBIN) Marcelo Aro

Coordenador: Raul Jungmann (PPS) Secretário(a): Tiago Moreira da Fonseca


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Titulares Suplentes Telefones: (61) 3216-6202
PMDB FAX: (61) 3216-6225
Alceu Moreira
PSDB
Eduardo Barbosa COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR AS
Nelson Marchezan Junior AÇÕES DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES COM
PP RELAÇÃO AO INCIDENTE OCORRIDO COM A COMITIVA DE
Ezequiel Fonseca (Licenciado) SENADORES BRASILEIROS EM MISSÃO OFICIAL NA
PSD VENEZUELA.
Rômulo Gouveia
DEM
José Carlos Aleluia Titulares Suplentes
PSC PMDB
Raquel Muniz Osmar Terra
PPS PSDB
Raul Jungmann Bruno Araújo
PSOL Nilson Leitão
Chico Alencar PSD
Sóstenes Cavalcante
Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva PTB
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Alex Canziani
Telefones: (61) 3216-6201 DEM
FAX: (61) 3216-6225 Mendonça Filho
SD
Zé Silva
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR E PSOL
MONITORAR OS DESDOBRAMENTOS DO DESASTRE Glauber Braga
AMBIENTAL, OCORRIDO EM MARIANA - MG E REGIÃO NO
DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2015, CAUSADO PELO Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva
ROMPIMENTO DE UMA BARRAGEM Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6201
Coordenador: Sarney Filho (PV) FAX: (61) 3216-6225

Titulares Suplentes
PMDB COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A
Laudivio Carvalho SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NO ESTADO DE SANTA
Lelo Coimbra CATARINA ATINGIDO POR TORNADO
Newton Cardoso Jr
PT Coordenador: João Rodrigues (PSD)
Gabriel Guimarães Relator: Pedro Uczai (PT)
Givaldo Vieira
Março de 2016 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 2 453

Titulares Suplentes PSC


PMDB Marcondes Gadelha
Celso Maldaner Raquel Muniz
Edinho Bez PHS
Mauro Mariani Adail Carneiro (Licenciado)
Rogério Peninha Mendonça PSL
Ronaldo Benedet Macedo
Valdir Colatto
PT Secretário(a): Mirna de Castela Pessoa
Décio Lima Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Pedro Uczai
Telefones: 61) 3216-6206
PSDB
FAX: 61) 3216-6225
Geovania de Sá
Marco Tebaldi
PP
Esperidião Amin GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
Jorge Boeira
PR
Coordenador: José Mentor (PT)
Jorginho Mello
PSD
Cesar Souza (Licenciado) Titulares Suplentes
João Rodrigues PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/P
PPS EN/PRTB
Carmen Zanotto Cristiane Brasil Leonardo Quintão
Edinho Bez Nilton Capixaba
Secretário(a): Carlos Alberto Teodoro Carvalho Luiz Carlos Ramos Valdir Colatto
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Rodrigo Pacheco 4 vagas
3 vagas
Telefones: (61) 3216-6203
PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
FAX: (61) 3216-6225
Beto Salame (Dep. do PSDB/PSB/PPS/PV ocupa a vaga)
José Mentor 4 vagas
Rômulo Gouveia
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR TODOS 2 vagas
OS ATOS, FATOS RELEVANTES, NORMAS E PSDB/PSB/PPS/PV
PROCEDIMENTOS REFERENTES ÀS OBRAS DO PROJETO 4 vagas Rafael Motta vaga do PT/PSD/PR/PROS/PCdoB
DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO COM AS BACIAS 4 vagas
HIDROGRÁFICAS DO NORDESTE SETENTRIONAL, PDT
POPULARMENTE CONHECIDA COMO "TRANSPOSIÇÃO DO 1 vaga 1 vaga
RIO SÃO FRANCISCO", BEM COMO O PROGRAMA DE
REVITALIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo
FRANCISCO
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 153-A
Telefones: (61) 3216-6240
Coordenador: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) FAX: (61) 3216-6225
Relator: Rômulo Gouveia (PSD)

Titulares Suplentes GRUPO DE TRABALHO PARA AVALIAR A PROPOSTA DO


PMDB NOVO CÓDIGO PENAL MILITAR.
Vitor Valim
PT
Coordenador: Carlos Zarattini (PT)
Odorico Monteiro
Valmir Assunção
PSDB Titulares Suplentes
Pedro Cunha Lima (Licenciado) PMDB
Raimundo Gomes de Matos Osmar Serraglio
PP PT
Beto Rosado Carlos Zarattini
Mário Negromonte Jr. Décio Lima
PSB Zé Carlos
Fernando Coelho Filho PSDB
Gonzaga Patriota Carlos Sampaio
PSD PP
Paulo Magalhães Esperidião Amin
Rômulo Gouveia PR
DEM Cabo Sabino
Efraim Filho Capitão Augusto
PRB DEM
Jony Marcos Claudio Cajado
454 Quarta-feira 2 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2016

PMB
Domingos Neto
S.PART.
Major Olimpio

Secretário(a): Vivianne de Santa Clara Ramos


Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefones: (61) 3216-6215
FAX: (61) 3216-6225
Lançamentos da Edições Câmara

f Lei 8.112/90
ISBN 978-85-736-5537-7

f Legislação Brasileira sobre Educação


ISBN 978-85-736-5549-0

f Lei de Licitações e Contratos Administrativos


ISBN 978-85-736-5631-2

INFORMAÇÕES LOCAL DE VENDA


Coordenação Edições Câmara Livraria Miller
Telefones: (61) 3216-5809 Ed. Principal e Anexo IV
E-mail: edicoes.cedi@camara.gov.br da Câmara dos Deputados
Site: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes Telefone: (61) 3216-9971

panfleto_06_04_10_2.indd 1 16/4/2010 16:59:54


Edição de hoje: 456 páginas
(O.S. 10319/2016)

Secretaria de Editoração
e Publicações _ SEGRAF

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