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CLIPPING DE NOTÍCIAS

10/11/2023
NSC - DAGMARA SPAUTZ

MP diz que houve prejuízo


milionário em compra de
notebooks para Educação no
governo passado
Representação foi feita pelo deputado estadual Mario Motta
09/11/2023 - 20:33 - Atualizada em: 09/11/2023 - 20:34

Dagmara Spautz
dagmara.spautz@nsc.com.br

O Ministério Público de Contas validou uma denúncia apresentada pelo


deputado estadual Mário Motta (PSD) sobre a compra de 10 mil notebooks pela
Secretaria Estadual de Educação, ainda no governo passado, que gerou um
potencial prejuízo ao erário de mais de R$ 5 milhões. O caso será agora julgado
pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A representação diz respeito a supostas irregularidades na aplicação da lei


federal que garante tratamento diferenciado e favorecido às Microempresas –
ME’s e Empresas de Pequeno Porte EPP’s em licitações. O alvo é o pregão
eletrônico nº 99/2021, para a aquisição de 40 mil notebooks pela Secretaria de
Estado da Educação. O processo foi dividido em dois lotes, um com 30 mil
unidades, para qualquer tipo de empresa, e outro, de 10 mil unidades,
exclusivamente para micro e pequenas empresas.

No resultado do pregão, no lote geral, os 30 mil notebooks – 75% do total –


foram adquiridos pelo preço unitário de R$ 4.091, num valor total de R$ 122,73
milhões. Já no lote reservado às MEs e EPPs, o mesmo equipamento custou R$
4.600 a unidade, totalizando R$ 46 milhões pelos 10 mil aparelhos. Ou seja, uma
diferença de R$ 509 por computador e de R$ 5,09 milhões no total. Com este
valor seria possível adquirir 1.200 notebooks a mais, considerando o valor
unitário de R$ 4.091 do lote geral.
No entendimento do parlamentar, a solução mais adequada seria realizar
orçamentos para determinar um valor de referência (valor máximo) para a
compra dos notebooks no lote reservado. Se a quantia em comparação ao valor
de referência do lote geral fosse muito alta, como acabou acontecendo, a
administração pública poderia optar por não abrir um lote reservado para evitar
beneficiar apenas uma empresa, conforme prevê a legislação.

-Outra opção, de acordo com a Lei, seria estipular um percentual menor de


notebooks para o lote reservado, já que a Lei prevê até 25% do quantitativo total.
Ou abrir lotes regionais, permitindo que várias MEs e EPPs tivessem acesso ao
alto valor do lote – diz o deputado.

Ao final, ainda foi identificado que a microempresa vencedora foi registrada por
um jovem de 18 anos em maio de 2021, quando já tramitava o processo interno
que resultou no Pregão Eletrônico. Após vencer o processo, o rapaz transferiu a
empresa ao pai, um empresário com décadas de atuação no setor, e que, à
época, possuía uma outra empresa que já havia faturado valor superior ao
máximo anual permitido para enquadramento em EPP – ou seja, não poderia
concorrer no método de tratamento diferenciado.

Esta outra empresa, do qual o pai era sócio-administrador, entre julho de 2021 e
outubro de 2022, faturou mais de R$ 60 milhões somente com órgãos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social do Governo do Estado, dos quais R$
56,5 milhões com a Secretaria de Estado da Educação.

“No entender do Ministério Público de Contas, o certame, no lote reservado às


MEs e EPPs, não oportunizou adequadamente a participação das
microempresas e empresas de pequeno porte, resultando na ilegitimidade dos
R$ 5,09 milhões pagos a mais pelos 10 mil notebooks”, afirma Cibelly Farias,
procuradora-geral adjunta do Ministério Público de Contas, ao atestar a denúncia
encaminhada pelo deputado Mário Motta.

A procuradora-geral adjunta ainda concluiu que “é inconteste que tais fatos


precisam ser fiscalizados por esta Corte de Contas, seja para apuração de
possíveis irregularidades e a ocorrência de dano ao erário, como para a efetiva
contribuição na construção de um arcabouço técnico e legal para as futuras
compras do Governo do Estado”.

Com a validação da representação, o MPC oficializou denúncia ao Tribunal de


Contas do Estado, responsável por julgar o caso.
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10/11/2023
NSC - DAGMARA SPAUTZ

SC terá corte de R$ 176 milhões na


Educação após decisão do STF
Deputado de projeto catarinense tenta aliviar perdas
09/11/2023 - 09:15 - Atualizada em: 09/11/2023 - 16:14

Dagmara Spautz
dagmara.spautz@nsc.com.br

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que muda os critérios de


distribuição do Salário Educação – uma contribuição das empresas privadas que
ajuda a financiar a educação básica no Brasil – terá impacto milionário sobre as
prefeituras de Santa Catarina a partir do ano que vem. O Estado é um dos seis
que terão perda de recursos a partir de 2024, quando passa a valer o novo
modelo de repartição.

O Supremo aceitou uma ação movida pelos estados do Nordeste que questionou
a utilização da arrecadação estadual como critério para distribuição do Salário
Educação. Com isto, passará a valer apenas o numero de matrículas. O
entendimento é que o novo modelo trará uma repartição mais justa do recurso –
mas os municípios foram pegos de surpresa.

Em SC, a partir do ano que vem os cofres municipais deixarão de receber R$


176,9 milhões ao ano em recursos específicos para a educação básica. O
município que mais vai perder é Joinville, que deixará de receber R$ 15 milhões.
Mas as perdas se estendem por todo o Estado – em Florianópolis e Itajaí, por
exemplo, soma R$ 7 milhões. Em Blumenau e Chapecó, R$ 5 milhões. Criciúma
deve perder R$ 4 milhões. Lages tem perda estimada de R$ 3 milhões. No
Planalto Norte, municípios como Mafra e Canoinhas perderão mais de R$ 1,2
milhão.

Nesta quinta-feira (9), o deputado federal Darci de Matos (PSD) protocolou um


projeto de lei que propõe um período de transição para a mudança, dando tempo
aos municípios para se adaptarem ao enxugamento de recursos. A proposta
prevê uma compensação com redução gradativa – cobertura de 100% da perda
em 2024, 90% em 2025, e assim por diante até 2033, quando os municípios
completariam a perda de valores.

Na justificativa, o deputado ressalta a importância da educação e a necessidade


de recursos para manter a qualidade dos serviços na rede pública. O projeto
agora seguirá o trâmite normal no Congresso, passando pelas comissões antes
de seguir a plenário.
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10/11/2023
NSC - ÂNDERSON SILVA

Com “mensageiro” solto, dono da


Serrana é o único preso da
empresa pivô do escândalo do lixo
Operação Mensageiro já teve quatro fases
09/11/2023 - 17:06 - Atualizada em: 09/11/2023 - 20:39

Ânderson Silva
anderson.silva@nsc.com.br

Com quase um ano desde a primeira fase das investigações, a operação


Mensageiro passa a ter a maioria dos alvos soltos, em Santa Catarina. Além dos
prefeitos, em que dos 16 detidos nas quatro fases, 12 já conseguiram a
liberdade, as pessoas ligadas à Serrana Engenharia também já deixaram a
prisão, na sua maioria. O empresário Altevir Seidel, que deu origem ao nome da
operação do escândalo do lixo, foi solto em outubro. Somente o dono da
Serrana, Odair Mannrich, segue detido.

A Serrana, que recentemente mudou de nome para Versa Engenharia


Ambiental, é a empresa pivô das investigações do Gaeco do Ministério Público
de Santa Catarina (MP-SC). Ela pagava propina para agentes públicos em
diferentes cidades do Estado, de acordo com os depoimentos.

No caso de Altevir, que era o “mensageiro” do dinheiro, ele vai continuar usando
tornozeleira eletrônica, além de ter restrições de horários e rotinas. As demais
pessoas ligadas à Serrana, salvo a situação de Odair, foram soltas nos últimos
meses.

Somente três dos 16 prefeitos presos continuam detidos. Há outras pessoas de


diferentes cidades que também seguem nas unidades prisionais.
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10/11/2023
SCC - ROBERTO AZEVEDO

Com mexida no governo engatilhada,


Jorginho adia viagem ao Oriente Médio
Governador não se manifesta, mas na Assembleia o vazamento é incentivado
09/11/2023 14h26 • Atualizado há 16 horas
Por Roberto Azevedo

Foi adiada pela segunda vez a agenda internacional do governador Jorginho Mello (PL) aos
Emirados Árabes e ao Reino do Bahrein, remarcada de outubro para os período entre 25 de
novembro e cinco de dezembro. O compromisso é dado como o marco para que, ao
retornar ao país, Jorginho promova mexidas no primeiro escalão da administração estadual,
que deve, agora, ficar para o fim do ano, mesmo que o compromisso no Oriente Médio deva
ocorrer em fevereiro de 2024.

Insatisfações de desempenho, desgastes internos e a pressão da bancada e de aliados na


Assembleia devem levar o deputado estadual Estêner Soratto Júnior (PL), atual secretário
da Casa Civil, de volta ao parlamento. Soratto é pré-candidato a prefeito de Tubarão, projeto
que interessa ao PL, e a saída do secretariado já tem até justificativa: o hoje secretário
precisa ter vida útil como deputado, maior do que no prazo da desincompatibilização, em
abril do ano que vem, uma forma de não criar discurso para os adversários locais.

Outros parlamentares terão abreviadas as participações na administração Jorginho Mello,


ainda sem prazo definido, mas com o limite legal no horizonte, como o deputado federal
Ricardo Guidi (PSD), do Meio Ambiente e Energia Verde, pré-candidato à prefeitura de
Criciúma, e a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania), que deve concorrer à
prefeitura de Lages, com integral apoio do governador.

O ex-deputado federal Valdir Colatto prossegue no seu trabalho na pasta da Agricultura,


mas enfrenta uma forte onda de boatos. Teria expressado o descontentamento com alguns
fatos e reclamado da condição de não ter amplo poder de decisão, o que não teria
agradado o chefe Jorginho. Colatto é uma das maiores lideranças do agronegócio do país e
teve papel destacado nos bastidores do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Situação de deputado do MDB está complicada


De longe, o parlamentar em situação mais delicada é a do deputado estadual Jerry Comper
(MDB), que assumiu a importante pasta da Infraestrutura e Mobilidade, porém só tem
capitalizado problemas, vide o que foi cobrado com os efeitos nas enchentes,
principalmente na região dele, o Alto Vale do Itajaí. Quando a notícia foi boa, o anúncio de
R$ 631 milhões para a restauração e revitalização de rodovias, vindos do BNDES, Jerry não
estava na foto em Brasília, mas o colega de pasta, o adjunto Ricardo Grando, que ocupou o
cargo no início do governo Jorginho, estava lá ao lado do secretário Cleverson Siewert
(Fazenda).

Jerry é cotado para concorrer à prefeitura de Rio do Sul. O emedebista não gostou e
mandou recados diretos de que começou a ouvir os pedidos do partido, o MDB, e de
correligionários para que desembarque do cargo, que, como bem pontuou o ex-governador
Paulo Afonso Vieira, é só uma sala. Engenheiro florestal, Grando deve decidir se concorre
em 2024 à prefeitura de Joaçaba.

Na lista de apostas, chega a surpreender a possível saída do experiente João Debiasi, da


Comunicação, figura de excelente relacionamento com o mercado. Não é a primeira vez
que Debiasi está na função estratégica, mas o convívio com gente próxima a Jorginho teria
acelerado um desgaste nas relações políticas. Nos corredores do Centro Administrativo e
da Assembleia, a mudança ganhou força, inclusive com a especulação de convites que
teriam sido feitos para a substituição e que não foram aceitos.

O dilema de Jorginho está em nomear ou não o filho Filipe

O advogado Filipe Mello, filho 02 do governador Jorginho Mello. Miriam Zomer/Agência AL

Ex-secretário estadual de Planejamento e de Turismo, Cultura e Esporte do Estado, na


administração de Raimundo Colombo (PSD), e ex-secretário da Casa Civil, de Gean
Loureiro (então no MDB), em Florianópolis, o advogado Filipe Mello é cotado para ser o
novo titular da Casa Civil do governo do Estado. Mas o que era uma decisão que agrada a
Jorginho Mello, pai de Filipe, tornou-se uma dilema: o governador passou avaliar os prós e
os contras desta eventual nomeação.

A questão está em ter dificuldade de ter um bom argumento para dispensar o filho depois
de nomeado, o que até se resolve, ou ficar na linha de tiro no parlamento, onde os
deputados usariam o secretário Filipe para diminuir a distância com o governador e pai
Jorginho. Filipe é o principal conselheiro de Jorginho. No pior cenário, qualquer tipo de
insurreição parlamentar tonaria a situação muito delicada.
Dani fica apesar do bombardeio

Jorginho e a secretária Danielli Porporatti. Eduardo

Valente/Secom

Alvo de muitas especulações e ataques, Danielli Porporatti não deixará a Secretaria-Geral


de Governo, embora a maioria da bancada do PL tenha pedido a cabeça da assessora mais
próxima do governador. Até segunda ordem, ela está segura. A birra foi tanta que alguns
deputados chegaram a anunciar a saída dela pela imprensa e ainda não baixaram a guarda.
Ela chegou a se afastar das funções e deixou as funções que ocupava no Partido Liberal.
Na prática, perdeu espaço na agenda oficial.

Dani está com Jorginho desde os tempos de deputado e senador, com cargos de confiança
na chefia de gabinete do escritório em Florianópolis. O motivo de tanta carga negativa seria
um desconforto com a secretária que ocupou espaços nas redes sociais e teria batido de
frente com figuras intocáveis no colegiado, uma delas a do secretário Cleverson Siewert,
dono do cofre da administração e comandante do temido Grupo Gestor.
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10/11/2023
NSC - RENATO IGOR

Jorginho adia, de novo, viagem aos


Emirados e motivo não é a guerra
Nova data ficou para depois do carnaval
09/11/2023 - 21:01

Renato Igor
renato.igor@nsc.com.br

O governador Jorginho Mello adiou, mais uma vez, a viagem oficial que pretende
fazer para os Emirados Árabes e também ao Reino do Bahrein. A missão iria
ocorrer entre os dias 21 e 29 de outubro. Com a enchente e a Guerra de Israel
contra o terrorismo do Hamas, a viagem foi reprogramada para entre os dias 25
de novembro e 6 de dezembro.

O novo adiamento, confirmado nesta quinta-feira (7), não se dá pelo fato do


conflito ainda estar em andamento, até porque na região a ser visitada houve a
consulta à Embaixada e aos próprios visitantes se haveria algum problema. O
problema não é a guerra no Oriente Médio, mas a disputa por cargos no
governo.

Jorginho quer resolver a política para viajar tranquilo, e há muita coisa


acontecendo. Na Alesc, há o pacote de projetos, secretários que deixarão o
governo e parlamentares exigindo pagamento de emendas.

— Nos bastidores a coisa tá fervendo — disse um parlamentar, à coluna, na


condição de anonimato.

A nova data prevista para a viagem é fevereiro, depois do carnaval.


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10/11/2023
ND - ESTADO
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10/11/2023
ND - ESTADO
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10/11/2023
SC EM PAUTA - MARCELO LULA

Militares X Iprev
O controle do Sistema de Proteção Social dos Militares está azedando a relação dos
policiais e bombeiros com o Governo do Estado. O motivo é o projeto que terá que
passar pela Assembleia Legislativa, que definirá a gestão do sistema. Uma Lei
Federal estabelece que as instituições militares sejam as responsáveis pela gestão.
No entanto, o Instituto da Previdência do Estado não deverá ceder. O motivo é a
necessidade do Iprev de aumentar o seu orçamento. A ideia é criar uma taxa de
administração sobre um percentual dos recursos obtidos em um fundo. A
informação é que internamente no governo a vantagem é do Iprev, que deverá
prevalecer sobre o que pedem os comandantes.

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