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CLIPPING DE NOTÍCIAS

20/11/2023
NSC - REDAÇÃO

Com 5,8 mil pessoas em abrigos,


SC cria PIX oficial para doações às
vítimas das enchentes
Governo do Estado espera assinar nesta segunda-feira (20) convênio com a Fecam
para começar a arrecadação
19/11/2023 - 20:59 - Atualizada em: 20/11/2023 - 06:43

Talita Catie
talita.medeiros@nsc.com.br

Rio do Sul é uma das cidades de SC em estado de calamidade (Foto: Prefeitura de Rio do Sul / Divulgação)

O número de pessoas em abrigos em Santa Catarina neste domingo (19)


chegou a 5,8 mil, segundo boletim divulgado às 20h25. A quantidade deve
reduzir conforme os níveis dos rios forem baixando. Mas pensando em
como será essa volta para casa, uma vez que muitas famílias perderam a
maioria dos bens, o governo do Estado espera lançar ainda nesta
segunda-feira (20) uma chave Pix oficial para receber doações.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Maria Helena


Zimmermann, falta apenas assinar o convênio com a Federação
Catarinense de Municípios (Fecam) para viabilizar a medida, uma vez que
a entidade será responsável por gerenciar os recursos. O dinheiro deve
ser usado para comprar fogão, geladeira, cama e jogo de mesa àqueles
que perderam tudo nas inundações que assolam SC desde outubro.

Enquanto isso, a secretária pede que, quem pode, faça doações de itens
básicos para as famílias atingidas. Ela explica que nesse momento a
necessidade é por cestas básicas, colchão, roupa de cama e itens de
higiene pessoal. Não é preciso roupas e alimentos não perecíveis, cita. Os
mantimentos podem ser entregues em qualquer unidade da Polícia Militar
no Estado e na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social,
em Florianópolis.

— As pessoas que puderem ajudar esses municípios agora, porque a


situação está muito crítica — pede Maria Helena.

Conforme levantamento divulgado pelo governo do Estado neste domingo


(19), 71 cidades estão em situação de emergência. Nove desses
declararam situação de calamidade pública. É o caso de Rio do Sul, Rio do
Oeste, Vidal Ramos, Pouso Redondo, Trombudo Central, Agrolândia,
Botuverá, Braço do Trombudo e São João Batista, no Vale do Itajaí. O
governador Jorginho Mello sobrevoo alguns desses municípios pela
manhã e se comprometeu com obras para amenizar os efeitos das
enchentes.
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20/11/2023
NSC - ÂNDERSON SILVA

Chuvas, tornados e
deslizamentos: o “novo normal”
de Santa Catarina
Investimentos públicos precisam aumentar para que SC se prepare para os
próximos anos
19/11/2023 - 07:52 - Atualizada em: 19/11/2023 - 10:31

Ânderson Silva
anderson.silva@nsc.com.br

(Foto: Roberto Zacarias/Secom)


Assim como há áreas que exigem percentuais mínimos de orçamento
anualmente do governo do Estado, a Defesa Civil e proteção também já
demonstram que vão precisar de garantias volumosas. Santa Catarina
está presenciando, não só em anos de El Niño ou La Niña, que fenômenos
climáticos fazem parte da rotina do Estado.
Cidades como Guaraciaba, por exemplo, no Oeste de Santa Catarina,
vivenciaram nos últimos anos mais de um episódio. Assim, o corredor
meteorológico já confirmado pelos especialistas precisa de atenção dos
gestores públicos. Ou seja: este é o “novo normal” em SC. Seja com chuva
ou estiagem, a realidade torna-se esta.

A ideia de se ter um orçamento específico para a proteção de fenômenos


climáticos não é nova. Já tramita ideia semelhante na Alesc. Assim como
há para a saúde e educação, a Defesa Civil tornou-se um assunto diário
no Estado. Não há de se admitir redução no orçamento de uma no para o
outro, muito menos que a fatia seja pequena. Estão comprovados os
impactos do clima nas cidades catarinenses. São episódios que atingem
diretamente todas as áreas de um município, desde a saúde, passando
pela economia e chegando à educação e assistência social.

Sendo assim, há necessidade urgente de SC rediscutir os orçamentos


estaduais e municipais para os próximos anos. O fortalecimentos das
barragens, os desassoreamentos, os equipamentos para redação, as
medidas de monitoramento, a contratação de equipes, a compra de
materiais para resposta, etc..

Há uma série de medidas que precisam ser intensificadas para que


estejamos realmente prontos para os próximos anos. Esta é uma realidade
que se impõe a Santa Catarina. Não há como fechar os olhos para isto.
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20/11/2023
NSC - ÂNDERSON SILVA
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20/11/2023
ND - PAULO ROLEMBERG

Quatro secretários deixam


temporariamente o governo de SC
As exonerações foram publicadas na sexta-feira no Diário Oficial. Os secretários
retornam aos parlamentos

PAULO ROLEMBERG - 20/11/2023 ÀS 06H40

Na sexta-feira (17), o governador Jorginho Mello exonerou quatro secretários. Os


deputados federais Carmem Zanotto (Cidadania) e Ricardo Guidi (PSD) reassumem
seus mandatos em Brasília para participarem da negociação de emendas
parlamentares.

Carmen só deve retornar à secretaria da Saúde no próximo dia 24. Enquanto Guidi,
volta ao comando do Meio Ambiente no dia 23.

Os outros dois que deixam, temporariamente as secretarias pelo mesmo motivo,


são os deputados estaduais Estêner Soratto (PL), da Casa Civil, e Jerry Comper
(MDB), da Infraestrutura, para participarem do processo de emendas
parlamentares ao orçamento do Estado.

Adjuntos substituirão secretários


Eles reassumirão seus mandatos desta segunda (20) até quarta-feira (22).

No decreto de exoneração, Mello nomeou interinamente o secretário adjunto da


Saúde, Diogo Demarchi Silva, para o cargo. Na pasta do Meio Ambiente assume o
adjunto Guilherme Dallacosta.

Maria Teresinha Debatin fica no lugar de Estêner e Ricardo Grando comanda a


secretaria de Infraestrutura.
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20/11/2023
NSC - RENATO IGOR

A rota da corrupção em Florianópolis


Quanto maior for a burocracia, a dificuldade, mais “despachantes” irão aparecer
para facilitar os caminhos
20/11/2023 - 07:22 - Atualizada em: 20/11/2023 - 07:23

Renato Igor - renato.igor@nsc.com.br

A corrupção tem uma caminho, onde tem espaço para ela penetrar, ela entra.
Quanto maior for a burocracia, a dificuldade, mais “despachantes” irão aparecer
para facilitar os caminhos.

Neste sentido, após a nova fase da operação da Polícia Civil em Florianópolis,


na última semana, e que investiga o pagamento de propina para liberação de
construções na Capital e que teve como alvo três pessoas que ocupavam cargos
comissionados, merecem algumas reflexões.

O Conversas Cruzadas da CBN Floripa recebeu Eduardo Moreira Lima,


advogado com atuação no Direito Ambiental; Juarez Pontes, Diretor de
Monitoramento da Gestão do Observatório Social do Brasil (OSB) em
Florianópolis e Thiago Albuquerque, advogado e presidente do Observatório
Social do Brasil, em Santa Catarina.

Moreiro disse que, pasmem, o contribuinte ao requerer um alvará ou licença, só


tem acesso à tramitação, mas para conseguir os despachos das decisões
precisa pedir via email e é burocrático demais. “A burocracia atrapalha e cria
condições de favorecimento”, explica.

Pontes disse que há avanços em Florianópolis, mas que os processos precisam


ter muito mais transparência.

Já o presidente do OSB-SC afirma que “o que falta é vergonha na cara; usam a


burocracia para tirar proveito”.

A gestão atual claro que deve explicações, mas há avanços. E o principal deles
foi a criação da Controladoria-Geral do Município, que tem como responsável um
auditor da União, de carreira, Rodrigo de Bona. É deixá-lo trabalhar e aprimorar
os fluxos internos. E cobrar resultados.
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20/11/2023
ND - COLUNA BOM DIA
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20/11/2023
UPIARA

Jorginho apresenta à Fiesc mudanças no


Prodec para incentivar inovação e
responsabilidade ambiental
Postado por Upiara Boschi | nov 17, 2023 | Bloco de Notas, Cenários, Desafios SC

O governo de Santa Catarina apresentou, nesta sexta-feira, a proposta de


modernização do Prodec – Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense.
Em evento na Federação das Indústrias (Fiesc), o governador Jorginho Mello e os
secretários Silvio Dreveck (Indústria, Comércio e Serviço) e Marcelo Fett (Inovação,
Ciência e Tecnologia) detalharam a revisão que garantirá a inclusão de medidas
voltadas às práticas ESG (ambientais, sociais e de governança corporativa) e de
inovação.

– O Prodec já foi muito importante na história industrial de Santa Catarina, é um


marco para o desenvolvimento econômico do nosso Estado. Agora a gente
acrescenta nele alguns conceitos da economia atual, para continuar incentivando
nossa industrialização no futuro”, destaca o governador sobre a iniciativa que busca
impulsionar a neoindustrialização e o desenvolvimento sustentável em SC – disse o
governador.

A modernização do Prodec é liderada pela Secretaria da Indústria, do Comércio e


do Serviço e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o apoio da
Secretaria da Fazenda. O programa, que em junho completou 35 anos, tem como
base a concessão de incentivos para a implantação ou expansão de
empreendimentos que venham a gerar emprego e renda no Estado. Um decreto
deve ser assinado nos próximos dias para viabilizar as primeiras mudanças. O
governo do Estado deve também enviar pedido ao Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz) para atualizar o convênio que regulamenta o Prodec. Com o
aval do conselho, um projeto de lei será encaminhado à Assembleia Legislativa.

São oito mudanças no programa. Uma trata dos critérios de descontos, que incluem
as premissas ESG e de inovação. Será criada uma nova matriz de pontuação,
voltada aos municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo. Há
também mudanças envolvendo a carência, que passa de 48 para 54 meses, e no
alcance: o contribuinte que solicitar o benefício poderá considerar investimentos
realizados nos últimos 12 meses – atualmente são considerados os últimos 6 meses
no processo de avaliação do pedido.

Para o secretário Silvio Dreveck (PP), o Prodec já faz parte da cultura e da


economia do Estado, mas carecia de atualizações.

– Porém, desde 2007 não havia atualizações. Agora, as indústrias que atuarem de
forma mais responsável, ou seja, que tenham práticas sustentáveis, sociais e
corporativas, vão poder ter acesso a uma porcentagem maior de benefício fiscal.
Com essa nova versão, também vamos incentivar a transparência por parte das
empresas – destaca.

O apoio governamental se dá por meio da postergação de percentual


pré-determinado sobre o valor do ICMS a ser gerado pelo novo projeto. A partir de
agora, com a revisão dos nove itens, o governo do Estado deve priorizar iniciativas
ESG e projetos que tenham como base a inovação.

Na lista de mudanças estão, por exemplo, a inclusão da SCTI e da Associação


Catarinense de Tecnologia (Acate) no Comitê Técnico do Prodec, que é responsável
pela avaliação dos projetos que serão contemplados com o incentivo. Outra
iniciativa é a oferta de juro zero aos projetos que tenham mais de 30% de
investimento em inovação. A modernização também prevê a inclusão de novos itens
financiáveis pelo programa, tais como redes de conectividade, software de sistema,
data centers, inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e formação de
capital humano, por exemplo.

– À medida que se apresenta a modernização do Prodec, a neoindustrialização


assume um papel central nesse processo transformador. A atualização iminente do
programa visa facilitar o financiamento de bens, produtos e serviços inovadores, ao
mesmo tempo em que incorpora elementos essenciais para promover a
sustentabilidade. Esse movimento estratégico posiciona o Prodec na vanguarda da
evolução econômica e ambiental, prometendo um futuro mais resiliente e inovador
às empresas de Santa Catarina – enfatizou o secretário Marcelo Fett.

O presidente da Fiesc, Mário Cezar Aguiar, avaliou de forma positiva as mudanças


feitas pelo governo Jorginho Mello no tradicional programa de incentivos fiscais à
indústria catarinense. Ele disse que o programa é um importante instrumento de
desenvolvimento e a sua modernização é bem-vinda pela indústria.
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20/11/2023
SC EM PAUTA - MARCELO LULA

Fim dos incentivos?


Embora o governador Jorginho Mello (PL) tenha garantido na última semana que
Santa Catarina não terá aumento de impostos, os catarinenses correm risco de
pagar mais caro pelos alimentos tanto nas prateleiras dos supermercados quanto
nas suas refeições fora de casa. A alta dos preços deve ocorrer já no primeiro dia
de 2024, com o vencimento dos incentivos fiscais sobre os produtos da cesta básica
e dos pratos servidos em bares e restaurantes. A situação veio à tona após o
deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) levantar a discussão na Assembleia
Legislativa e cobrar do Governo do Estado a prorrogação das leis que garantem a
redução da base de cálculo de ICMS sobre os gêneros alimentícios. Conforme
alerta o parlamentar, o prazo de vigência dos benefícios expira no dia 31 de
dezembro.

Necessidade da prorrogação
Caso não haja a prorrogação dos incentivos, o ICMS cobrado na venda dos 23 itens
que compõem a cesta básica, como, por exemplo, arroz, feijão, leite, carne e pão,
aumentará, em média, 41%. De acordo com o deputado estadual Napoleão
Bernardes (PSD), se ocorrer, será uma punição, sobretudo, aos cidadãos de renda
mais baixa. “Um verdadeiro presente de grego na virada do ano. Não quero
acreditar que o catarinense iniciará 2024 pagando mais caro para ter comida na sua
mesa”, afirma. Outra preocupação levantada pelo deputado é a iminente elevação
do imposto incidente sobre os alimentos comercializados em bares e restaurantes.
Neste caso, de acordo com ele, o corte dos benefícios fiscais resultará em um
aumento na alíquota do ICMS superior a 100%, com o índice passando de 3,2%
para 7%, em média, causando um grande prejuízo ao setor gastronômico.

Emenda
Para impedir a sobrecarga no bolso dos contribuintes, o deputado estadual
Napoleão Bernardes (PSD) protocolou uma emenda ao projeto do Plano de Ajuste
Fiscal de Santa Catarina (Pafisc) e apresentou ao Estado uma indicação solicitando
a manutenção dos benefícios. “É uma corrida contra o tempo, porque faltam 40 dias
para o fim do ano. São apenas 15 sessões legislativas para que o governo envie os
projetos e possamos aprová-los. Seguirei cobrando de maneira firme a prorrogação
desses incentivos, afinal, a alimentação é um direito fundamental de todo ser
humano”, finaliza.
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20/11/2023
MAKING OF - SERGIO DE OLIVEIRA

Deputados estaduais sugerem


criação de um cadastro estadual
dos moradores de rua
Por Sérgio de Oliveira - 18 novembro, 2023

Na sessão de quinta-feira, 16, os deputados estaduais de Santa Catarina se


manifestaram favoráveis a proposta do deputado Maurício Eskudlark (PL) pela
criação de um cadastro estadual de todos os moradores de rua que hoje estão nas
295 cidades do Estado.

Inicialmente, o tema foi levado para a tribuna pelo autor da PL 198/2021, cujo
texto prevê a criação de um banco de dados de âmbito estadual reunindo
informações como registro de identificação, formação educacional e profissional do
morador de rua.

Na visão de Eskudlark, a criação de um registro deste tipo aumentaria a segurança


nas cidades catarinenses que contam com grande número de moradores de rua,
auxiliando também na reinserção social dessas pessoas.

A responsabilidade pela manutenção desse cadastro ficaria com a Secretaria de


Estado da Assistência Social, que também ficaria com a incumbência de prestar
apoio para inclusão e recolocação no mercado de trabalho dos moradores de rua.

Eskudlark disse que a formação do cadastro seria benéfica também para trazer
conforto às famílias de pessoas tidas como desaparecidas, mas que se encontram
vivendo nas ruas. Segundo ele, em média 35 pessoas são enterradas como
indigentes no estado todos os anos, justamente por falta deste tipo de serviço.

Ele pediu apoio dos demais parlamentares para a aprovação do projeto, que já
recebeu pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça; de Finanças
e Tributação; e de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Atualmente a matéria encontra-se em vista com o deputado Marquito (Psol), na


Comissão de Direitos Humanos e Família, última etapa antes da votação em
plenário.
O deputado Vicente Caropreso (PSDB), que integra a Comissão de Direitos
Humanos, manifestou apoio ao projeto, destacando seu caráter social. “Se nada
for feito, vai continuar esta zona de penumbra, com a busca contínua por
pessoas desaparecidas. Nós temos realmente que nos debruçar sobre
essa questão, que também diz respeito à segurança. Então esse projeto é
meritório ou, no mínimo, traz uma boa reflexão”, argumentou Caropreso.

APLICATIVO DE FLORIANÓPOLIS

Através de um sistema com reconhecimento facial e geolocalização, a Prefeitura de


Florianópolis já realizou o cadastramento de 477 pessoas do público-alvo desde o
dia 18 de outubro deste ano.

Destes, 166 têm entre 36 e 45 anos, e outros 146 tem mais de 45 anos, sendo as
faixas etárias mais incidentes até o momento da pesquisa. Segundo os dados da
Prefeitura, 195 pessoas cadastradas têm o ensino fundamental incompleto.

Do total de 477, 180 pessoas são de Santa Catarina, 101 vieram do Rio Grande do
Sul e 196 vieram de outras localidades do país. Das pessoas vindas de fora de SC,
202 estão na Capital há mais de cinco anos e 101 há menos de um mês.

Além do reconhecimento facial e geolocalização reproduzidos por um aplicativo


mobile de coleta de dados, o sistema conta com outras informações de
identificação dessas pessoas.
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20/11/2023
PORTAL SP.GOV

Banco Mundial ouve agentes


públicos do Estado de SP em
pesquisa de integridade
Pesquisa tem como objetivo ouvir como os servidores públicos percebem e
enfrentam questões de integridade e corrupção no dia a dia

Dom, 19/11/2023 - 9h10 | Do Portal do Governo

Entre os dias 23 de novembro e 23 de dezembro, o Banco Mundial, em parceria


com a Controladoria Geral do Estado (CGE), realiza em São Paulo pesquisa com
servidores públicos estaduais, como parte de uma iniciativa global para entender e
dimensionar os riscos, as causas e os efeitos da corrupção no dia a dia dos agentes
públicos e quais as suas percepções em questões de integridade no âmbito da
administração pública estadual.

A iniciativa já foi realizada no âmbito do Governo Federal em 2021 em parceria


entre o Banco Mundial e a Controladoria Geral da União, com o objetivo de geração
de dados atuais sobre o fenômeno da corrupção, dando devida voz aos servidores
públicos participantes, com a proteção da confidencialidade de suas respostas
garantida pelo Banco Mundial.

Os resultados desta pesquisa irão fornecer subsídios para auxiliar o aprimoramento


das políticas públicas de prevenção e combate à corrupção no Estado. Todos os
agentes públicos estaduais, tanto da administração direta quanto da indireta, podem
e devem participar. A participação é voluntária, anônima, confidencial e muito
importante para a construção de um governo mais íntegro e comprometido em
melhor servir o cidadão.

O participante precisará de apenas 15 a 20 minutos para responder ao questionário


e terá a opção de não responder perguntas com as quais não esteja confortável.
Caso tenha interrupções, o participante poderá retomar a pesquisa no mesmo
dispositivo, bem como desistir a qualquer momento.

O Banco Mundial

O Grupo Banco Mundial é uma das maiores fontes mundiais de financiamento e


conhecimento para os países em desenvolvimento. As suas cinco instituições
partilham o compromisso de reduzir a pobreza, aumentar a prosperidade partilhada
e promover o desenvolvimento sustentável.

O BIRD e a AID, instituições do Grupo, formam o Banco Mundial e fornecem


financiamentos, aconselhamentos político e assistência técnica aos governos dos
países em desenvolvimento. A AID centra-se nos países mais pobres do mundo,
enquanto o BIRD apoia os países de rendimento médio e os países mais pobres
com capacidade de crédito.

O Banco Mundial é parceiro do Brasil há mais de 60 anos, e já apoiou o Governo


brasileiro, estados e municípios em mais de 430 financiamentos.

Segurança de dados

As perguntas da pesquisa são estritamente científicas, e a iniciativa segue


protocolos éticos, de confidencialidade e segurança exigidos pela Política de
Privacidade de Dados do Banco Mundial, de acordo com as melhores práticas
internacionais.

Todos os dados serão coletados, tratados e analisados pela equipe de pesquisa do


Banco Mundial. As respostas serão totalmente anônimas e confidenciais, e os
resultados serão publicados posteriormente de maneira agregada a outros estudos
técnicos em andamento.

Para tirar dúvidas, basta enviar e-mail para: pesquisa_bm@worldbank.org

Contexto

A pesquisa faz parte de um programa analítico mais amplo para compreender e


avaliar abordagem anticorrupção. Ela se baseia no trabalho do Laboratório de
Burocracia do Banco Mundial, especializado em estudos empíricos de
administração pública por meio de pesquisas, e que já entrevistou mais de 250 mil
funcionários públicos em mais de 35 países. Pesquisas semelhantes estão sendo
implementadas atualmente em Madagascar, Bangladesh e Paquistão, e espera-se
que vários outros países sejam pesquisados no futuro.

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