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Dominância
Financeira
DominânciaFinanceira,
RegulaçãoLegaleEspaçoUrbano:
ocasodaregularizaçãofundiárianoBrasil
RegulaçãoLegal
EspaçoUrbano
Conselho Editorial
Coleção Metrópoles
DOMINÂNCIA FINANCEIRA,
REGULAÇÃO LEGAL E ESPAÇO URBANO:
o caso da regularização fundiária no Brasil
Copyright © Tarcyla Fidalgo Ribeiro, 2021
R372d
Formato: epdf
Requisitos do sistema: adobe acrobat reader
Modo de acesso: world wide web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-87594-94-1 (recurso eletrônico)
1. Urbanização - Brasil. 2. Direito urbanístico - Brasil. 3. Solo - Uso - Legislação - Brasil. 4. Capitalismo.
5. Livros eletrônicos. I. Título.
1. Introdução.......................................................................................... 11
Esclarecimentos conceituais preliminares.......................................... 19
Referências........................................................................................... 243
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Introdução
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O tempo de rotação do capital, para Marx (2017, p.355), pode ser definido a partir
da conjugação do tempo de produção com o tempo de circulação, permitindo a
completude do ciclo D-M-D’.
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O capitalismo sob dominância financeira
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Visto que os deslocamentos de capital para a esfera financeira são mecanismos
estruturais de resposta do capitalismo em face de crises de sobreacumulação e estão
presentes ao longo de todo seu desenvolvimento histórico – vide HARVEY, 2005.
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Efeitos da dominância financeira
na esfera urbana
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Centros de conferência, hotéis executivos, centros de processamento de dados,
obras variadas que melhorem a comunicação e a estrutura de transporte, entre outros
exemplos.
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O capitalismo sob dominância financeira
no Brasil
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Entende-se aqui por desindustrialização “um processo de mudança estrutural
caracterizado pela redução da atividade industrial em determinado país ou região
ressaltando que a perda de participação da indústria e do emprego industrial no PIB é
a cristalização deste processo em curso (SILVESTRE e HAFFNER, 2015)”.
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Entende-se aqui por gastos de legitimidade aqueles que correspondem às despesas
públicas que justificam o poder de tributar nos Estados democráticos de direito, ao
mesmo tempo em que respondem às demandas sociais por serviços e políticas públicas
(LAVINAS et al., 2017)
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O termo submissão, aqui, deve ser entendido como um movimento de poder ao
mesmo tempo externo – com a imposição de certos valores e práticas – e interno –
a partir da convergência de interesses com a elite dominante que julga interessante
para si os valores e práticas determinados por agentes externos. Com isso,
elimina-se qualquer oposição a partir de um consenso construído por interesses
internos e externos.
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Segundo o autor, a IV renda seria uma renda peculiar, que os clássicos não estudaram
e que se aplicaria inclusive à terra que não é utilizada, visto que também se valoriza.
Ela seria responsável por fazer do título imobiliário um ativo mobiliário, como as
ações e as obrigações.
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A regulação legal e o capitalismo sob
dominância financeira
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Neste cenário a lei é vista como “um tipo de tecnologia que pode
ser inserida em lugares próprios – e importada do exterior quando
necessário – para cumprir um importante papel” (MILHAUPT e
PISTOR, 2008, p.12). Essa visão “tecnocrática” da lei cumpre ainda
o papel de despolitizar seus processos e resultados, instituindo uma
tendência por alterações legais expressivas realizadas com pouca ou
nenhuma base democrática. Trata-se, via de regra, de uma busca pela
homogeneização de institutos jurídicos e difusão de instrumentos
financeiros em nível global, na sempre renovada tentativa de abrir
novos mercados para a comercialização de ativos financeiros.
A dominância financeira, e suas diversas manifestações,
dependem de uma sincronia entre seus pressupostos e instrumentos
e as ordens jurídicas nacionais. Neste sentido, as reformas
regulatórias assumem papel de destaque na fixação das bases para a
expansão dos mercados financeirizados.
Estas reformas, como visto no item 4.2, dependem diretamente
da atuação estatal, ainda que influenciada – e mesmo em certa
media imposta – por organismos internacionais. Nas palavras de
Aalbers e Haila:
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O trecho acima destacado se refere especificamente às hipotecas, um dos títulos
lastreados na produção imobiliária mais importantes internacionalmente – tendo
inclusive originado a grande crise de 2008 – e que possui pouca expressão nos países
em desenvolvimento, inclusive no Brasil. A hipoteca apresenta forte potencial de
disseminação visto que o seu lastro é a moradia, ativo detido por grande parte da
população. Trata-se de uma importante forma de inserção da população em geral em
uma dinâmica financeira, com esse mecanismo de garantia de crédito constituindo
lastro para títulos securitizados que possam elevar em volume o mercado financeiro
nacional. Uma das hipóteses tratadas na presente tese é que, apesar de ter seu lastro
bastante disseminado, a hipoteca não atinge um volume expressivo no país devido à
irregularidade fundiária, que impede que parte significativa da moradia seja dada em
garantia.
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Cita-se aqui o poder executivo visto que algumas das leis destacadas tiveram origem
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Das interlocuções via regulação legal entre
capitalismo sob dominância financeira e o
espaço urbano no Brasil: o caso da terra
urbana a partir da análise das alterações
regulatórias da regularização fundiária
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dos mais pobres com a terra, sendo sua posse tolerada, mas não
reconhecida formalmente.
Já na passagem para o século XVIII, uma ordem régia exigiu a
demarcação das terras sesmariais, buscando um aperfeiçoamento
da individualização registral destas terras e a redução de conflitos
fundiários. Entretanto, a incapacidade de processamento e
gerenciamento das solicitações pelos órgãos administrativos da
Coroa Portuguesa impediu uma aplicação ampla da referida ordem.
Esse descontrole registral impedia que se aferisse o cumprimento
das condicionantes para a manutenção das sesmarias, em especial
o efetivo uso da terra. A impossibilidade de tratamento formal da
questão da necessidade do uso efetivo autorizava o entendimento de
que a posse seria suficiente enquanto legitimadora do domínio útil,
possibilitando aos posseiros sustentar essa argumentação ao longo
do século XVIII (ALVEAL, 2007, p.112).
Cabe destacar que o Brasil, enquanto colônia e durante
parte do período imperial, adotava a legislação portuguesa,
sem maiores esforços de adaptação às peculiaridade locais.
Assim, não é de causar espanto que o sistema administrativo da
Coroa portuguesa não tivesse preparado para as reivindicações
e mediações referentes à terra de uma colônia já de dimensões
continentais como o Brasil.
Já na segunda metade do século XVIII, a Coroa Portuguesa
buscou diminuir o poder do que então se denominava senhorio
colonial – classe formada a partir de extensos domínios territoriais
instituídos entre os séculos XVII e XVIII –, sacramentando o cultivo
como principal fonte de acesso e manutenção de sesmarias. A
principal implicação era barrar um processo crescente de jurisdição
e poder local estabelecido pelos senhorios, que espoliavam posseiros
com cobranças por parte de quem seria o efetivo sesmeiro (ainda
que sem qualquer registro ou demarcação que comprovasse este
fato), as chamadas rendas sobre a terra (ALVEAL, 2007, p. 95).
No século XIX, instituíram-se novas relações com a terra,
conforme o crescimento da ocupação e das atividades comerciais
internas. Além disso, o século seria marcado pela independência do
país (1822), a edição da lei de terras (1850), a abolição da escravatura
(1888) e a proclamação da república (1889), marcos institucionais e
sociais de grande importância e impacto no âmbito fundiário.
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Trata-se de fração que acreditava que a propriedade poderia limitar seu poder,
submetendo suas terras ao governo, ou mesmo que teriam que declarar a origem de sua
posse – muitas vezes conflituosa. Ou seja, a propriedade além de limitar o poder, poderia
ser uma fonte de contestação posterior da extensão da área. Além disso, uma fração dos
proprietários acreditava que seu poder e prestígio eram suficientes para garantir a posse
das terras, sem necessidade do aval governamental (MOTTA, 1998, p.178)
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Especialmente a partir da Lei 6.766/79 que define uma forma de gestão do problema
da irregularidade da ocupação do solo urbano, forma essa que viria posteriormente a
assumir a insígnia de regularização fundiária.
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O Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsória é instrumento previsto
no artigo 182, par. 4, I e no artigo 5. do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), que
determina a obrigação de que o proprietário de imóvel não edificado, subutilizado ou
não utilizado, proceda a sua edificação e/ou utilização em prazo a ser definido por
lei específica municipal. Passado o prazo sem cumprimento é possível a elevação da
alíquota do IPTU do imóvel até o limite de 15% do valor do imóvel, em instrumento
denominado IPTU progressivo no tempo. Se ainda assim persistir a não utilização/
edificação ou subutilização está o ente autorizado a realizar a desapropriação do
imóvel com pagamento em títulos da dívida pública. Esta última etapa no combate aos
vazios urbanos está impossibilitada de aplicação visto que os municípios brasileiros
não podem emitir títulos de dívida até a presente data.
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Entende-se aqui por “cesta de reprodução social dos trabalhadores” o conjunto de
custos obrigatórios para a reprodução social, dentre os quais se incluem: moradia,
alimentação, serviços básicos, vestimenta, etc.
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Denomina-se, na presente tese, como remoção mercadológica um conjunto de
processos de expulsão dos moradores pela ação das forças do mercado. Os principais
eixos destes processos são o assédio direto de agentes imobiliários na busca de lucros
com áreas em valorização e o aumento do custo de vida dos moradores a partir da
formalização dos serviços e atuação dos agentes prestadores dos mesmos. Usualmente
esses processos são denominados de “remoção branca” (FAULHABER e AZEVEDO,
2013, p.18), mas preferimos a denominação de remoção mercadológica.
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Para consulta sobre os números de emissões e estoque dos títulos destacados, vide as
seguintes bases de dado: CETIP e Anuário UQBAR. O autor referenciado na passagem
organiza alguns destes dados em sua obra.
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Importante definir a diferença entre loteamentos clandestinos e irregulares para
fins desta tese. Loteamento clandestino é aquele que nunca teve qualquer medida de
licenciamento junto à prefeitura, enquanto que o loteamento irregular é aquele que
passou por um procedimento de licença, sendo que o loteador deixou de cumprir com
o planejamento e as exigências realizadas pela prefeitura.
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Exemplos destas políticas e regulações municipais podem ser encontradas nas
décadas de 80 e 90 em Recife, Belo Horizonte e Diadema, que buscaram promover
a regularização fundiária por meio do instrumento das Zonas de Especial Interesse
Social – ZEIS -, que permitem a flexibilização de padrões urbanísticos para uma
adequação a realidades irregulares consolidadas. Além disso, cabe reiterar o destaque
aos programas paulistanos PROFAVELAS, SERLA, PARSOLO E RESOLO, na década
de 80; e ao mineiro PRODECOM, entre 1979 e 1981.
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Trata-se de instrumento que permite a particulares utilizarem imóveis
públicos para fins exclusivos de moradia. Previsto inicialmente na
Constituição Federal de 1988 (art. 183, par. 1), foi regulamentado pelo MP
2220/2001 que lhe garante as características da gratuidade, perpetuidade,
vinculação (havendo quem defenda se tratar, inclusive, de direito subjetivo
dos moradores) e contratação direta (sem licitação). Seus requisitos formais
são: (i) a solicitação escrita, pelo possuidor, da concessão de uso especial na
via administrativa e, apenas subsidiariamente, perante o Judiciário; (ii) a
comprovação dos requisitos materiais e (iii) se o imóvel for de propriedade
da União ou de Estado da federação, a demonstração, “por certidão”, de que
o Município atesta sua natureza urbana e sua destinação para moradia pelo
ocupante ou sua família. Por sua vez, seus requisitos materiais são: (i) utilização
do imóvel público para moradia própria ou da família; (ii) observância da
área mínima e máxima prevista em lei; (iii) ausência de oposição à posse pelo
Poder Público e (iv) indivisibilidade do imóvel, na modalidade de concessão
coletiva. Havia uma limitação de data para a utilização do instrumento que
foi recentemente alterada passando da comprovação dos requisitos até 30 de
junho de 2001 para 22 de dezembro de 2016 (MARRARA, 2019).
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Trata-se de instrumento que, por via contratual, permite a utilização
privativa de bem público ou privado nos termos do Decreto 271/1967.
Pode ser remunerada ou gratuita e pactuada por tempo certo ou
indeterminado. Se aplica para as finalidades específicas de “regularização
fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação,
cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação
das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência ou outras
modalidades de interesse social em áreas urbanas”. Tem caráter contratual
e maior nível de discricionariedade por patê do poder público. Apesar de
ter menos requisitos que a CUEM, acaba sendo menos segura que esta
para os moradores.
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Conforme relatório: Avaliação da governança fundiária no Brasil, editado pelo
Banco Mundial em 2014. Disponível em: http://siteresources.worldbank.org/
INTLGA/Resources/Brazil_land_governance_assessment_final_Portuguese.pdf.
Acesso em 05 de maio de 2017.
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Art. 47. Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos,
consideram-se:
II – área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica
superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que
tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana
implantados:
a) drenagem de águas pluviais urbanas;
b) esgotamento sanitário;
c) abastecimento de água potável;
d) distribuição de energia elétrica; ou
e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;
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Art. 47. Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos,
consideram-se:
V – Zona Especial de Interesse Social - ZEIS: parcela de área urbana instituída pelo
Plano Diretor ou definida por outra lei municipal, destinada predominantemente à
moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento,
uso e ocupação do solo;
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Art. 30. Compete aos Municípios nos quais estejam situados os núcleos urbanos
informais a serem regularizados:
§ 2º O Município deverá classificar e fixar, no prazo de até cento e oitenta dias, uma
das modalidades da Reurb ou indeferir, fundamentadamente, o requerimento.
§ 3º A inércia do Município implica a automática fixação da modalidade de
classificação da Reurb indicada pelo legitimado em seu requerimento, bem como o
prosseguimento do procedimento administrativo da Reurb, sem prejuízo de futura
revisão dessa classificação pelo Município, mediante estudo técnico que a justifique.
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Art. 9º da Lei 13.465 (BRASIL, 2017): Ficam instituídas no território nacional
normas gerais e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (Reurb),
a qual abrange medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais destinadas à
incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano e à
titulação de seus ocupantes.
Artigo 46 da Lei 11.977 (BRASIL, 2009): Art. 46. A regularização fundiária consiste
no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à
regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo
a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da
propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
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Art. 9º Ficam instituídas no território nacional normas gerais e procedimentos
aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), a qual abrange medidas
jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais destinadas à incorporação dos núcleos
urbanos informais ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes.
§ 1º Os poderes públicos formularão e desenvolverão no espaço urbano as políticas
de suas competências de acordo com os princípios de sustentabilidade econômica,
social e ambiental e ordenação territorial, buscando a ocupação do solo de maneira
eficiente, combinando seu uso de forma funcional.
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imóvel urbano com a mesma finalidade, ainda que situado em núcleo urbano distinto; e
III - em caso de imóvel urbano com finalidade não residencial, seja reconhecido pelo
poder público o interesse público de sua ocupação.
§ 2º Por meio da legitimação fundiária, em qualquer das modalidades da Reurb, o
ocupante adquire a unidade imobiliária com destinação urbana livre e desembaraçada de
quaisquer ônus, direitos reais, gravames ou inscrições, eventualmente existentes em sua
matrícula de origem, exceto quando disserem respeito ao próprio legitimado.
§ 3º Deverão ser transportadas as inscrições, as indisponibilidades ou os gravames
existentes no registro da área maior originária para as matrículas das unidades imobiliárias
que não houverem sido adquiridas por legitimação fundiária.
§ 4º Na Reurb-S de imóveis públicos, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e
as suas entidades vinculadas, quando titulares do domínio, ficam autorizados a reconhecer
o direito de propriedade aos ocupantes do núcleo urbano informal regularizado por meio
da legitimação fundiária.
§ 5º Nos casos previstos neste artigo, o poder público encaminhará a CRF para
registro imediato da aquisição de propriedade, dispensados a apresentação de título
individualizado e as cópias da documentação referente à qualificação do beneficiário,
o projeto de regularização fundiária aprovado, a listagem dos ocupantes e sua devida
qualificação e a identificação das áreas que ocupam.
§ 6º Poderá o poder público atribuir domínio adquirido por legitimação fundiária
aos ocupantes que não tenham constado da listagem inicial, mediante cadastramento
complementar, sem prejuízo dos direitos de quem haja constado na listagem inicial.
Art. 24. Nos casos de regularização fundiária urbana previstos na Lei nº 11.952, de 25
de junho de 2009 , os Municípios poderão utilizar a legitimação fundiária e demais
instrumentos previstos nesta Lei para conferir propriedade aos ocupantes.
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Art. 11. Para fins desta Lei, consideram-se:
§ 6º Aplicam-se as disposições desta Lei aos imóveis localizados em área rural, desde
que a unidade imobiliária tenha área inferior à fração mínima de parcelamento
prevista na Lei nº 5.868, de 12 de dezembro de 1972 .
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Art. 62. A autoridade licenciadora deverá definir, nas licenças urbanística e ambiental
da regularização fundiária de interesse específico, as responsabilidades relativas à
implantação:
I – do sistema viário;
II – da infraestrutura básica;
III – dos equipamentos comunitários definidos no projeto de regularização fundiária; e
IV – das medidas de mitigação e de compensação urbanística e ambiental
eventualmente exigidas.
§ 1o A critério da autoridade licenciadora, as responsabilidades previstas
no caput poderão ser compartilhadas com os beneficiários da regularização fundiária
de interesse específico, com base na análise de, pelo menos, 2 (dois) aspectos:
I – os investimentos em infraestrutura e equipamentos comunitários já realizados
pelos moradores; e
II – o poder aquisitivo da população a ser beneficiada.
§ 2o As medidas de mitigação e de compensação urbanística e ambiental exigidas na
forma do inciso IV do caput deverão integrar termo de compromisso, firmado perante
as autoridades responsáveis pela emissão das licenças urbanística e ambiental, ao qual
se garantirá força de título executivo extrajudicial.
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Art. 23. A legitimação fundiária constitui forma originária de aquisição do direito
real de propriedade conferido por ato do poder público, exclusivamente no âmbito
da Reurb, àquele que detiver em área pública ou possuir em área privada, como sua,
unidade imobiliária com destinação urbana, integrante de núcleo urbano informal
consolidado existente em 22 de dezembro de 2016.
§ 1º Apenas na Reurb-S, a legitimação fundiária será concedida ao beneficiário, desde
que atendidas as seguintes condições:
I - o beneficiário não seja concessionário, foreiro ou proprietário exclusivo de imóvel
urbano ou rural;
II - o beneficiário não tenha sido contemplado com legitimação de posse ou fundiária
de imóvel urbano com a mesma finalidade, ainda que situado em núcleo urbano
distinto; e
III - em caso de imóvel urbano com finalidade não residencial, seja reconhecido pelo
poder público o interesse público de sua ocupação.
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O aspecto da rapidez é um interesse compartilhado por todos os envolvidos na
aplicação da regularização fundiária, inclusive os moradores das áreas informais.
De fato, um instrumento que demora demais para ser efetivado acaba se tornando
de pouca utilidade prática. Entretanto, essa rapidez não pode justificar a adoção de
um determinado modelo que ignore todas as necessidades físicas e urbanísticas dos
territórios a serem regularizados em nome da maior velocidade.
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Referências
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