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Colégio Estadual Joaquim Antônio Magalhães


Série: 3º Período
Disciplina: Física
Alunos: Soraia
Victor
Mickael
Luciano

Luz Óptica

Formosa – GO
2018
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Colégio Estadual Joaquim Antônio Magalhães


Série: 3º Período
Disciplina: Física
Alunos: Soraia
Victor
Mickael
Luciano

Luz Óptica

Formosa – GO
2018
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Índice

Introdução............................................................................................................. 4
Luz........................................................................................................................ 5
Fundamentos da Óptica ...................................................................................... 5
Conclusão............................................................................................................. 17
Referências bibliográficas..................................................................................... 18
Anexos.................................................................................................................. 19
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Introdução

Nesta pesquisa será abordado sobre o assunto da física, mais precisamente sobre o
seguintes assuntos: ótica e seus conceitos básicos, reflexão da luz, espelhos esféricos,
refração da luz, lentes esféricas e instrumentos óticos, todos mostrando através de exemplos
e situações de nosso cotidiano.
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Luz

Luz é a radiação eletromagnética, capaz de provocar sensação visual num observador


normal. Transporta uma energia chamada energia radiante, que é capaz de sensibilizar as
células de nossa retina e provocar a sensação de visão.
A misteriosa natureza da luz sempre foi tema de fascínio para os maiores cientistas do
mundo, despertando controvérsias, polêmicas e interpretações conceituais duvidosas que, ao
longo do tempo, foram sendo adaptadas, reformuladas ou mesmo refutadas pela comunidade
científica.
O prestígio de lsaac Newton foi responsável pelo fato de a teoria corpuscular da luz
(teoria que admitia que a luz era formada por um feixe de partículas) predominar por muito
tempo, mesmo sem explicar de maneira convincente muitos fenômenos ópticos, como, por
exemplo, o caso da refração, que recebia uma explicação conceitual coerente com a
observação experimental, mas que chegava à conclusão (que hoje sabemos ser equivocada)
de que a luz teria velocidade maior na água do que no ar.
Por sua vez, a teoria ondulatória da luz, mesmo sem contar com paternidade tão
eminente, conseguia explicar de maneira satisfatória um grande número de fenômenos.
Em 1850, ficou comprovado experimentalmente que a velocidade da luz no ar era maior
que na água e, em 1860, com a teoria eletromagnética de Maxwell, ficou sentenciada a
estabilidade e a credibilidade da teoria ondulatória da luz.
Porém, por conta de uma grande ironia da ciência, no final do século XIX, em uma das
experiências comprobatórias da teoria ondulatória da luz, descobriu-se o efeito fotoelétrico,
que ressuscitaria o modelo corpuscular para a luz. Desta maneira, a aceitação de uma
natureza dupla (dualidade onda-partícula) foi inevitável. Hoje, a moderna teoria quântica
descreve com requintes matemáticos o “mundo invisível” das interações subatômicas sem,
contudo, sem tomar partido definitivo nesta questão.
A luz ocupa uma posição intermediária na escala dos comprimentos de onda.
Apresenta tanto propriedades ondulatórias como corpusculares.

Óptica – Fundamentos

Luz - Comportamento e princípios


A luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante.
É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão.
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A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa

de (vermelho) até (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso
os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela, e não podem ver além desta,
como por exemplo, a radiação ultravioleta e infravermelha.

Divisões da Óptica

Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza
das ondas eletromagnéticas.

Óptica Geométrica: estuda os fenômenos ópticos em que apresentam interesse as


trajetórias seguidas pela luz. Fundamenta-se na noção de raio de luz e nas leis que
regulamentam seu comportamento. O estudo em nível de Ensino Médio restringe-se apenas
a esta parte da óptica.

Conceitos básicos

Raios de luz

São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o sentido


da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos raios de luz,
embora apenas alguns deles cheguem a um observador.
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da
propagação.

Feixe de luz

É um conjunto de infinitos raios de luz; um feixe luminoso pode ser:

 Cônico convergente: os raios de luz convergem para um ponto;


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 Cônico divergente: os raios de luz divergem a partir de um ponto;

 Cilíndrico paralelo: os raios de luz são paralelos entre si.

Fontes de luz

Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por outros instrumentos de fixação
de imagens como câmeras fotográficas, é a luz de corpos luminosos que é refletida de forma
difusa pelos corpos que nos cercam.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser fontes
primárias ou secundárias.

 Fontes primárias: Também chamadas de corpos luminosos, são corpos


que emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas, a chama de uma vela,
uma lâmpada acesa,...
 Fontes secundárias: Também chamadas de corpos iluminados, são os
corpos que enviam a luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os
planetas, as nuvens, os objetos visíveis que não têm luz própria,...
Quanto às suas dimensões, uma fonte pode ser classificada como:
 Pontual ou puntiforme: uma fonte sem dimensões consideráveis que
emite infinitos raios de luz.
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 Extensa: uma fonte com dimensões consideráveis em relação ao


ambiente.

Meios de propagação da luz

Os diferentes meios materiais comportam-se de forma diferente ao serem atravessados


pelos raios de luz, por isso são classificados em:

Meio transparente

É um meio óptico que permite a propagação regular da luz, ou seja, o observador vê


um objeto com nitidez através do meio. Exemplos: ar, vidro comum, papel celofane, etc...

Meio translúcido

É um meio óptico que permite apenas uma propagação irregular da luz, ou seja, o
observador vê o objeto através do meio, mas sem nitidez.
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Meio opaco

É um meio óptico que não permite que a luz se propague, ou seja, não é possivel ver
um objeto através do meio.

Fenômenos ópticos

Ao incidir sobre uma superfície que separa dois meios de propagação, a luz sofre
algum, ou mais do que um, dos fenômenos a seguir:

Reflexão regular

A luz que incide na superfície e retorna ao mesmo meio, regularmente, ou seja, os raios
incidentes e refletidos são paralelos. Ocorre em superfícies metálicas bem polidas, como
espelhos.

Reflexão difusa

A luz que incide sobre a superfície volta ao mesmo meio, de forma irregular, ou seja,
os raios incidentes são paralelos, mas os refletidos são irregulares. Ocorre em superfícies
rugosas, e é responsável pela visibilidade dos objetos.

Refração

A luz incide e atravessa a superfície, continuando a se propagar no outro meio. Ambos


os raios (incidentes e refratados) são paralelos, no entanto, os raios refratados seguem uma
trajetória inclinada em relação aos incididos. Ocorre quando a superfície separa dois meios
transparentes.

Absorção

A luz incide na superfície, no entanto não é refletida e nem refratada, sendo absorvida
pelo corpo, e aquecendo-o. Ocorre em corpos de superfície escura.
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Princípio da independência dos raios de luz

Quando os raios de luz se cruzam, estes seguem independentemente, cada um a sua


trajetória.

Princípio da propagação retilínea da luz

Todo o raio de luz percorre trajetórias retilíneas em meios transparentes e homogêneos.

Tipos de reflexão e refração

Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de


origem, após incidir sobre uma superfície de separação entre dois meios.
Refração é o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro
diferente.
Durente uma reflexão são conservadas a frequência e a velocidade de propagação,
enquanto durante a refração, apenas a frequência é mantida constante.

Reflexão e refração regular

Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície
totalmente lisa, ou tranquila, desta forma, os feixes refletidos e refratados também serão
cilíndricos, logo os raios de luz serão paralelos entre si.

Reflexão e refração difusa

Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície rugosa,
ou agitada, fazendo com que os raios de luz refletidos e refratados tenham direção aleatória
por todo o espaço.

Reflexão e refração seletiva


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A luz branca que recebemos do sol, ou de lâmpadas fluorescentes, por exemplo, é


policromática, ou seja, é formada por mais de uma luz monocromática, no caso do sol, as sete
do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Sendo assim, um objeto ao ser iluminado por luz branca "seleciona" no espectro solar
as cores que vemos, e as refletem de forma difusa, sendo assim, vistas por nós.
Se um corpo é visto branco, é porque ele reflete todas as cores do espectro solar.
Se um corpo é visto vermelho, por exemplo, ele absorve todas as outras cores do
espectro, refletindo apenas o vermelho.
Se um corpo é "visto" negro, é por que ele absorve todas as cores do espectro solar.
Chama-se filtro de luz a peça, normalmente acrílica, que deixa passar apenas um das
cores do espectro solar, ou seja, um filtro vermelho, faz com que a única cor refratada de
forma seletiva seja a vermelha.

Espelho esférico é constituído de uma superfície lisa e polida com formato esférico. Se
a parte refletora for interna será um espelho côncavo caso a superfície refletora seja a parte
externa será um espelho convexo.

A posição e o tamanho das imagens formadas pelos espelhos esféricos podem ser
determinados a partir do comportamento dos raios que saem do objeto e incidem o espelho,
podemos pegar apenas três raios notáveis para determinar as características da imagem:
1- Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal é refletido passando pelo
foco(F), e o caminho inverso também ocorre.
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2- Todo raio que incide sobre o centro de curvatura(C) reflete-se sobre si mesmo.

3- Todo raio que incide sobre o vértice(V) é refletido simetricamente em relação ao eixo
principal. O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.

Características das imagens nos espelhos esféricos

As características das imagens nos espelhos esféricos mudam de acordo com quando
mudamos a posição do objeto na frente do espelho.
Temos dois tipos de imagem, virtual e real:
 Imagem virtual: é vista no ponto de encontro dos prolongamentos dos
raios refletidos
 Imagem real: é vista em um ponto onde realmente passam os raios
refletidos
Podemos dizer como as imagens irão se comportar sabendo qual a posição do objeto
em relação ao espelho:

Espelhos Côncavos

1. Objeto localizado antes do centro de curvatura (C): A imagem é real,


está posicionada entre o centro de curvatura(C) e o foco(F), é invertida e o seu tamanho
é menor que o objeto.
2. Objeto localizado sobre o centro de curvatura (C): A imagem é real,
está posicionada sobre o centro de curvatura(C), é invertida e tem o mesmo do objeto.
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3. Objeto localizado entre o centro de curvatura (C) e o foco (F): A


imagem é real, está posicionada antes do centro de curvatura(C), é invertida e o seu
tamanho é maior que o objeto.
4. Objeto localizado sobre o foco (F): A imagem é imprópria, pois os raios
de luz saem paralelos.
5. Objeto localizado entre o foco (F) e o vértice (V): A imagem é virtual,
está posicionada atrás do espelho ou depois do vértice(V), é direita e o seu tamanho é
maior que o objeto.
Os espelhos côncavos são muito usados por mulheres para passar maquiagem no
rosto, pois amplia a imagem.
A imagem nos espelhos convexos sempre será virtual, estará posicionada entre o
foco(F) e o vértice(V), será direita e o seu tamanho será menor que o objeto.
Os espelhos convexos são bastante utilizados nos retrovisores direito dos carros, pois
diminui a imagem para que caibam mais imagens no espelho, dando assim uma ampla visão.

LENTES ESFÉRICAS

Lente esférica é o sistema óptico constituído por dois meios homogêneos e


transparentes. Podemos encontrar seis tipos diversos de lentes esféricas.

Lente esférica constituída por dois dioptros esféricos


Denominamos lente esférica uma associação de dois dioptros na qual um deles é
necessariamente esférico, enquanto o outro pode ser esférico ou plano. Podemos dizer
também que uma lente esférica é um corpo transparente limitado pelas superfícies S 1 e S2 de
um dioptro, como mostra a figura acima.
Para facilitar nossos estudos (didaticamente), vamos considerar que a lente esteja
sempre imersa num único meio homogêneo e transparente, a menos que seja feita alguma
observação.
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Podemos encontrar lentes de diversos materiais, como vidro ou acrílico. Geralmente


essas lentes são encontradas nos óculos, e o meio ambiente é o ar. No entanto, pode-se usar
outro meio que não seja exatamente o ar.

Nomenclatura
É possível distinguir seis tipos diferentes de lentes, levando-se em conta sua seção
transversal. Para um observador externo à lente, que esteja olhando cada uma de suas faces,
elas podem apresentar-se côncavas, convexas ou planas. Lembre-se: as lentes têm duas
faces combinadas, e uma delas é esférica, necessariamente.
A composição do nome de lente é feita da seguinte maneira:
- primeiramente colocamos o nome da face de maior raio de curvatura;
- em seguida, o nome da de menor raio de curvatura;
- quando as duas faces têm nomes iguais, fazemos uso do prefixo bi (biconvexa,
bicôncava);
- quando uma das faces é plana, seu nome vem em primeiro lugar (plano-côncava ou
plano-convexa).

Lentes de bordas finas

Lentes de borda fina


Lentes de bordas espessas

Lentes de bordas espessas


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Instrumentos ópticos

Os instrumentos ópticos baseiam-se em princípios da óptica e têm a finalidade de


facilitar a visualização de determinados objetos.

Os instrumentos ópticos são utilizados no nosso cotidiano e baseiam-se nos


princípios da óptica para permitir, facilitar ou aperfeiçoar a visualização de determinados
objetos, que vão desde seres minúsculos, como alguns tipos de bactérias, até enormes
planetas e estrelas.
Existe uma infinidade de instrumentos ópticos, podemos citar: microscópio, telescópio,
projetores, lupa, câmera fotográfica, óculos, lentes etc. Veja a seguir como ocorre o
funcionamento de alguns dos instrumentos ópticos que são utilizados no nosso cotidiano.
O olho humano
É formado basicamente por três partes:
Cristalino: funciona como uma lente biconvexa. Ele está situado na região anterior do
globo ocular;
Retina: localizada no “fundo” do globo ocular e funciona como um anteparo sensível à
luz;
Nervo óptico: parte que recebe as sensações luminosas recebidas pela retina.
Quando olhamos para um objeto, a imagem é percebida pelo cristalino, que forma uma
imagem real e invertida, ou seja, de “cabeça para baixo”. Essa imagem deve ser focalizada
exatamente sobre a retina para que seja enxergada nitidamente. A imagem é “enviada” para
o cérebro através do nervo óptico. O cérebro, ao receber a imagem, processa sua inversão,
de forma que possamos observar o objeto em sua posição real.
Se a imagem recebida pelo cristalino não se formar exatamente sobre a retina, então a
pessoa não enxergará nitidamente os objetos, o que caracteriza um defeito da visão. De
acordo com a posição onde a imagem é formada, podemos classificar três tipos de defeitos
da visão. São eles:
Miopia: a imagem do objeto forma-se antes da retina, pois o globo ocular das pessoas
que apresentam esse defeito é mais alongado. Nesse caso, a pessoa enxerga os objetos sem
nitidez. Para corrigir o problema, é necessário utilizar óculos com lentes divergentes.
Hipermetropia: As pessoas com esse problema na visão apresentam o globo ocular
mais curto que o normal, o que faz com que a imagem se forme atrás da retina. Esse defeito
é corrigido com o uso de óculos com lentes convergentes.
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Presbiopia: Chamado popularmente de “vista cansada”, é um problema que ocorre em


virtude do envelhecimento natural do nosso organismo, quando o cristalino fica mais rígido e
não acomoda imagens de objetos próximos. Nesse caso, a imagem forma-se atrás da retina.
Esse problema também pode ser corrigido por lentes convergentes.

Máquina fotográfica

É um instrumento óptico que projeta e armazena uma imagem sobre um anteparo e


funciona de forma semelhante ao olho humano. Possui um sistema de lentes, denominado
objetiva, que se comporta como uma lente convergente e forma uma imagem real e invertida
do material fotografado. Para que a imagem fique nítida sobre o filme fotográfico, a câmera
possui uma série de sistemas que aproximam ou afastam a objetiva, focalizando a imagem.
Se essa focalização não for bem feita, a imagem não se forma sobre o filme e, portanto,
não fica nítida. Quando se aciona o botão para a foto, o diafragma da câmera é aberto,
permitindo que a luz proveniente do objeto incida sobre o filme. Como o filme fotográfico é
fabricado com um material sensível à luz, ele “gravará” a imagem recebida.

A lupa

É o instrumento óptico mais simples, sendo constituída por uma lente convergente que
produz uma imagem virtual e ampliada de um objeto.
Para que a imagem formada pela lupa seja nítida, é necessário que o objeto seja
colocado entre o foco F e o centro óptico. Caso contrário, a imagem forma-se desfocada.
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Conclusão

Depois de toda a pesquisa realizada pode-se concluir que o conteúdo abordado no


decorrer deste trabalho, é muito utilizado no nosso dia a dia, através de alguns equipamentos,
como o microscópio, conceitos que podemos aplicar, e um exemplo que está sempre conosco,
e a estruturação do nosso olho, globo ocular.
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Referências Bibliográficas

https://www.coladaweb.com/fisica/optica/luz
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/luz.php
http://www.infoescola.com/optica/espelhos-esfericos/
http://www.brasilescola.com/fisica/lentes-esfericas.htm
http://www.mundoeducacao.com/fisica/os-instrumentos-opticos.htm
http://www.mundoeducacao.com/fisica/os-instrumentos-opticos.htm
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Anexos
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