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Como escrever artigo científico

Maria Elisa Rangel Braga


e.mail: melisa.bc@epm.br
Para escrever voce precisa de CHA

• Conhecimento (o que saber);


• Habilidades (o que e como preciso saber fazer);

• Atitudes (o querer fazer)


O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO

– O artigo científico é um tipo de relatório de pesquisa elaborado com


o objetivo de tornar público o resultado de uma pesquisa publicado
num periódico.

– O objetivo de um artigo cientifico não é simplesmente apresentar


um conjunto de dados, mas comunicar a solução de um problema ou
uma nova descoberta

• Manuscrito significa escrito a mão, é entendido como uma versão original


de um texto submetido para publicação de artigo em uma revista
científica. Passa a ser considerado artigo no momento de seu aceite pela
revista.
Como organizar ideias para um
artigo científico
• 1) identifique o objetivo do artigo

• 2) Organize os pontos a serem demonstrados

• 3) Organize os dados que demonstram os pontos

• 4) identifique as falhas e lacunas na linha do raciocínio

• 5) qual a conclusão?
Modalidades de artigos em revistas
científicas

- artigos originais;
- artigos de revisão;
- estudo de caso;
- relato de experiência;
- resenha;
- ensaio
O que é AVALIAR UM ARTIGO

• É avaliar o pensamento do autor traduzido na forma escrita, ou seja,


avaliar a forma de expressão da relação de um pesquisador com o objeto
de sua pesquisa, e por isso é um processo subjetivo e necessita de atenção
e isenção do avaliador.

• O papel do avaliador é tentar descobrir o que foi pensado, o objeto da


pesquisa, para descobrir se o que foi escrito expressa a idéia do que foi
pensado.
O que o revisor avalia

1. relevância (enquadramento do artigo);


2. originalidade;
3. mérito técnico-científico;
4. Apresentação (conteúdo com forma)
5. organização;
6. legibilidade (readability);
7. referências( normas adotadas, mais conhecida na área da saúde – estilo de
Vancouver, com a citação das referências no texto na ordem numérica).
Estrutura básica de um artigo
original
• IMRAD padrão estabelecido em 1972 pelo American National Standards
Institute é o formato mais usado .
• Abstract
• Introduction---------------assertividade (maneira direta, clara de
expressar o tema)
• Methods ------------------- principio da reprodutibilidade
• Results -------------------- evidência
• And
• Discussion------------------proposta de soluções para o problema
• References----------------afirmações
Ordem da escrita

• Métodos e resultados – escreva durante a pesquisa;

• Introdução e discussão – escreva antes de selecionar a revista a que vai


submeter seu trabalho;

• Conclusão – escreva por último


ELEMENTOS DE UM ARTIGO CIENTíFICO

1. Título
2. Autores e filiação
3. Resumo (abstract)
4. Introdução
5. Métodos
6. Resultados
7. Discussão
8. Conclusões
9. Referências
1. Título

• Ser pertinente ao assunto do trabalho; seja claro e informativo;


• Refletir adequadamente a proposta, o desenho experimental , os resultados
e a conclusão do trabalho;
• Refletir a essência do artigo;
• Ele não deve conter mais do que 15 palavras;
• Omitir palavras desnecessárias do tipo “Um estudo de ...”, “Investigações
de...”, “Observações em...”
• Título corrido com 40 caracteres incluindo letras e espaços no rodapé da
página;
• Não deve conter abreviaturas
O QUE O revisor vai analisar no
título

• A relação do título com o objeto da pesquisa


• Se contém a idéia no todo, pois ele é o primeiro resumo da idéia;
• Sem abreviaturas
2. Identificação dos autores e
Afiliação
• Autor é considerado alguém • NÃO traduz o nome da
que fez substanciais universidade para o idioma da
contribuições intelectuais ao revista onde está submetendo seu
manuscrito. artigo.
• Colaboradores devem ser • Fonte de apoio na forma de bolsa,
colocados nos agradecimentos. equipamentos, drogas ou todos
• Nome completo dos autores esses.
sem abreviaturas dos prenomes • Informar o autor correspondente
e afiliações institucionais- com nome, endereço, números de
• O maior grau acadêmico telefone, fax e e.mail
• Nome do departamento e
instituição onde foi realizado o
trabalho
Autoria
• Definição de autoria pode ser • Não existem critérios rígidos
encontrada nas diretrizes sobre a ordem em que os autores
• WAME devam ser listados. O último
• http://www.wame.org/resources/ autor é frequentemente o autor
policies#authorship principal. Em casos de
contribuição igual colocar em
ordem alfabética de sobrenomes
• Council of Science Editors • Algumas revistas exigem que seja
• http://www.councilscienceeditors. explicitado o papel de cada autor
org/i4a/pages/index.cfm?pageid= dentro do texto do artigo.
3313 • Seção de agradecimentos –
• Committe of Publication Ethics oportunidade de reconhecer
pessoas que contribuiram com
• International Committee of algum aspecto do estudo (coleta
Medical Journal Editors de dados, apoio técnico, edição,
http://www.icmje.org/ethical_1au etc..)
thor.html
O QUE O AVALIADOR vai analisar
na afiliação
• Se os autores estão corretamente identificados;

• Se as instituições estão corretamente identificadas;

• Se o autor correspondente deu todas as informações necessárias para


contatos futuros;

• Se os autores receberam recursos financeiros de agencias de fomento e


foram explicitados

• Se não há conflito de interesse e se o mesmo foi explicitado.


3. RESUMO/ABSTRACT
• Deve conter objetivo, relevância do assunto, metodologia e resultados
finais;
• Palavras chaves são importantes na recuperação do artigo, e deve ser no
mínimo 3 e no máximo 5. Consultar na pagina da BIREME – Decs; no
endereço: http://decs.bvs.br/
• O objetivo do resumo combina com o objetivo da introdução
– Resumo sucinto, claro e objetivo, ser auto-suficiente sem necessidade
de ler o artigo
– O que é que o autor fez
– Como o fez (se for relevante). Declarar a hipótese, questão ou objetivo
do estudo
– Os principais resultados, completara história respondendo a hipótese,
questão ou objetivo
Descritores em Ciências da Saúde
DeCS

• A BIREME criou em 1982, baseando-se no MeSH (Medical Subject


Headings) – NLM (National Library of Medicine) – USA, surgido em 1963;

• Vocabulário controlado e estruturado em 20 categorias (16 do MeSH);

• Incluem as categorias de Ciência e saúde (SH); Homeopatia (HP), Saúde


publica (SP) e Vigilância sanitária (VS);
Continuação...

• Composto por 201.244 (2011) descritores com sinônimos e definições


nos três idiomas;

• Sinônimos: termos, unitêrmos, palavras-chaves (keywords);

• Atualização anual;

• Usado na pesquisa de recuperação de assuntos nas bases de dados:


LILACS; MEDLINE; LIS, SciELO e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde),

• Publicação de manuscrito, ficha catalográfica (tese) e eventos


científicos.
Continuação...

• Descritores são termos extraídos do DeCS (Descritores em Ciências da


Saúde) que expressam conceitos da área de Ciências da Saúde.

• Exemplo: erros médicos, Gastrite, Neoplasias mamárias, Neoplasias


gástricas, Hepatites, Avaliação da capacidade de trabalho, etc...
http://www.bireme.br
http://decs.bvs.br/
Consulta ao DeCS
Consulta por índice
Índice alfabético
Índice Alfabético

• Permite pesquisar no vocabulário digitando-se o termo inteiro, a raiz ou


sua letra inicial através da “régua-alfabética”.

• O sistema retorna todos os termos que se inicia com a expressão de busca,


listando-os em ordem alfabética.
Índice alfabético
Índice permutado
Índice permutado
Índice permutado
Índice Permutado

• Este índice é o melhor deles, pois permite saber se uma palavra existe no
DeCS e visualizar globalmente todos os termos que a possuem,
independente se no início, no meio ou no fim do termo.
Índice permutado
Qualificadores/aspectos
Índice Hierárquico

• Os assuntos são organizados através de suas relações hierárquicas,


dividido por grandes assuntos e dentro deles suas subdivisões.
Índice hierárquico
Categoria/hierarquia do descritor
Categoria/hierarquia do descritor
RESUMO/ABSTRACT

– A importância e alcance dos resultados


– Permanecer dentro da contagem permitida de palavras
– Não conter informações ausentes do artigo
– Seguir estilos e formatos determinados pela revista
– Não incluir referências
– Não citar tabelas ou figuras

– * Historia do Elevador, você tem um minuto para vender sua idéia.


Tipos de resumo

• Estruturado
• Semi estruturado
• Livre
• O resumo estruturado deve ser conciso:
• 100-500 palavras
• 1-4 sentenças descreva o problema
• 1-4 sentenças descreva o objetivo/hipótese
• 1-2 sentenças descreva o métodos
• 1-3 sentenças descreva o resultados mais importante
• Sentença final - conclusão
Resumo estruturado

• INTRODUÇÃO: A possibilidade de ser necessário um acesso combinado, com uma


incisão cervical e outra torácica, torna o tratamento do bócio mergulhante um
desafio tanto no pré quanto no intra-operatório. Discutimos uma padronização da
técnica cirúrgica para minimizar a necessidade da abordagem torácica, tornando
o bócio mergulhante uma patologia tratável cirurgicamente, por uma única
incisão cervical, e com baixos índices de complicações. OBJETIVO: Avaliar a
abordagem cirúrgica do bócio mergulhante por cervicotomia e analisar as
complicações cirúrgicas. MÉTODOS: Foi realizada uma coorte histórica com corte
transversal por análise retrospectiva dos prontuários de pacientes submetidos à
tireoidectomia no período de maio de 2002 a julho de 2007. Um total de 316
pacientes foi submetido à tireoidectomia sendo 33 (10,4%) por bócio
mergulhante. RESULTADOS: Todos os 33 pacientes foram tratados cirurgicamente
por via cervical sem necessidade de esternotomia. Não foram observadas lesões
definitivas de nervo laríngeo inferior ou hipoparatireoidismo definitivo. Apenas 2
pacientes apresentaram paresia de nervo recorrente e 2 pacientes foram
reabordados por hematoma cervical. CONCLUSÃO: Pacientes com bócio
mergulhante podem ser tratados cirurgicamente por uma única incisão cervical
com segurança e baixos índices de complicação.
Resumo estruturado versus não
estruturado
• Auxiliam os autores a sintetizar de modo mais preciso o conteúdo do
artigo;
• Facilita a leitura o entendimento do texto e a análise do conteúdo;
• Ajuda na detecção de erros metodológicos e na percepção da ausência de
informações essenciais que deveriam constar do resumo;
• São mais informativos visando apresentar maior quantidade de
informações revelantes
Checklist de Resumo estruturado

Objetivo- os autores informaram


1) o objetivo do estudo
2) distinguiram o objetivo principal do secundário

Delineamento:
1) O delineamento do estudo
2) Empregaram descritores técnicos para informar o tipo de estudo
3) Forneceram a duração do acompanhamento dos participantes do estudo?

Local
1) Da realização do estudo
2) O nível de cuidado clínico do local do estudo?
Checklist de Resumo estruturado
Participantes
1) Informações sobre os participantes;
2) Características demográfica dos participantes
3) Número de participantes do estudo
4) Número de perdas e abandonos do estudo
5) Características utilizadas para o emparelhamento dos grupos

Intervenção
1) Autores informaram sobre a intervenção aplicada
2) Empregaram nomes comuns e seus sinonimos para informar sobre a
intervenção aplicada
3) Descreveram a intervenção
4) Duração da intervenção
Checklist de Resumo estruturado

Medida das variáveis


1) informaram o que foi mensurado
2) definiram as variáveis de forma explicita
3) informaram a fonte dos dados
4) se as medidas foram subjetivas, os observadores estavam cegou no
momento da aferição?

Resultados
1) Estão de acordo com os objetivos do estudo
2) Os autores forneceram os resultado na forma numérica apropriada
3) Forneceram os valores estatísticos apropriados?
Checklist de Resumo estruturado

Conclusão
1) estão relacionadas diretamente ao estudo
2) Estão fundamentas nos objetivos?
3) Estão coerentes com os resultados?
4) Foram mencionadas as limitações do estudo?
5) Foram mencionadas as implicações do estudo?
6) Foram feitas recomendações sobre direcionamento para futuros estudos?
O QUE O revisor VAI Avaliar no
resumo
• Se o resumo representa o conteúdo sucinto do trabalho;

• Se o resumo não contem abreviaturas ;

• Se está contido os objetivos, a forma de teste da hipótese, os resultados que


levaram os autores à conclusão e a propria conclusão;

• Se as palavras chaves estão condizentes com o assunto do artigo


4. INTRODUÇÃO
• Afirmações na introdução devem conduzir a finalidade do trabalho;
• Identificar o(s) problema(s);
• Justificar o tema;
• a natureza do problema cuja resolução se descreve no artigo;
A introdução deve conter 3 elementos:

1) Contextualização
2) Específico
3) Importância
4) Objetivo
INTRODUÇÃO CÔNICA
INTRODUÇÃO CÔNICA

• Background known information- fundamentos, informação conhecida

• Knowledge gap, unknown information- lacuna de conhecimento,


informação desconhecida

• Hypothesis, question, purpose statement- hipótese, pergunta, declaração


do propósito

• Approach, plan of attack, proposed solution- abordagem plano de ataque,


solução proposta
INTRODUÇÃO

 definir o assunto
Qual o problema/hipótese
 situá-lo em relação a outros publicados
 esclarecer o ponto vista
 apresentar a hipótese da pesquisa
 justificar a escolha do tema
 relacionar com outras da área
 estabelecer os objetivos
Check-List
• Introdução
• Leia a declaração do objetivo no final da introdução. Qual foi o objetivo
deste estudo?
• Considere o título. Ele relaciona-se precisamente com o assunto do
trabalho?
• Leia a declaração do objetivo do resumo. Ela combina com a da
introdução?
• Verifique a sequência das afirmações na introdução. Toda esta informação
conduz diretamente à finalidade do estudo?
o que o revisor VAI ANALISAR na
introdução
• Como o artigo foi construído e em que bases cientificas e se traz novos
conhecimentos.
• Buscar a relação do que está expresso nele com o processo de teste da
hipótese, com os resultados obtidos e com a conclusão
• O delineamento experimental ou as técnicas usadas para aceitar uma
hipótese decorrem de premissas e essas devem estar contempladas na
introdução;
• checar se o(s) autor(es) demonstram conhecimento do objeto da pesquisa,
se as premissas estão devidamente apontadas, e se as hipóteses estão
condizentes com as premissas.
5. Métodos

• Rever os métodos em relação ao objetivo do estudo. São válidos no estudo


desse problema?

• Os métodos podem ser reproduzidos a partir da informação apresentada?


Principio da reprodutibilidade

• A seleção da amostragem está adequada?

• As estatísticas estão apropriadas ao desenho experimental?


MÉTODOS
Quem, Qual, Quando, Onde, como e Por que

QUEM – Manteve os registros? Revisou os dados? Coletou as


espécimes? Inscreveu os participantes do estudo? Forneceu os
reagentes? Fez o diagnóstico primário? Fez as análises estatísticas?
Revisou o protocolo para aprovação da ética? Forneceu o patrocínio

QUAL –Reagentes, métodos e instrumentos foram usados? Qual o tipo


de estudo? Quais os critérios de inclusão e exclusão para inscrever os
participantes do estudo? Qual o protocolo seguido? Quais tratamentos
foram dados? Quais os resultados foram medidos? O pacote de
programa estatísticofoi usado? Quais estudos de controle foram
realizados? Quais experimentos de validação foram realizados?
MÉTODOS

QUANDO- os espécimes foram coletados? Quando as analises foram


realizadas? Quando iniciou o estudo? Quando terminou o estudo?
Quando os diagnósticos foram feitos?

ONDE – foram mantidos os registros? Onde os espécimes foram


analisados? Onde os participantes do estudo foram inscritos? Onde o
estudo foi realizado?
MÉTODOS

COMO – como as amostras foram coletadas, processadas e


armazenadas? Quantas replicas foram realizadas? Como so dados
foram relatados? Com os participantes do estudo foram selecionados?
Como os pacientes foram recrutados? Como foi determinado o
tamanho da amostra? Como foi medida a resposta? Como foram
medidos os resultados? Como foram definidos os grupos de controle e
da doença?

PORQUE- por que um espécime foi escolhido (camundongos contra


ratos) Por que o método analítico selecionado foi escolhido? Porque
um experimento selecionado foi realizado? Por que os experimentos
foram feitos nessa ordem?
Check-list

• Métodos
• Reveja os métodos em relação ao objetivo do estudo. São todos os métodos
válidos no estudo deste problema?
• Verifique os métodos no que diz respeito à informação essencial. Poderia
este estudo ser reproduzido a partir da informação apresentada?
• Reveja os métodos tendo em vista algum erro fatal. É a seleção de
amostragem adequada? É o esquema experimental apropriado?
• Verifique a sequência das afirmações da metodologia. Podem os métodos
ser subdivididos para maior clareza?
O QUE O revisor VAI ANALISAR nos
métodos
• Verificar se os autores elaboraram o método numa sequência lógica;

• Se houve uma desorganização descritiva – Observa-se que autores que


não tem clareza do objeto da pesquisa também não as tem em relação ao
método, e por isso não fazem uma descrição lógica e cronológica no
método

• Os dados foram calculados apropriadamente?

• As técnicas estatísticas são apropriadas ao estudo?


6. Resultado

• Fundamentado em tabelas e figuras dos dados apresentados;


• O titulo das tabelas e figuras devem descrevem o conteúdo do artigo;
• Títulos e subtítulos das tabelas, figuras, gráficos são precisos;
• Revisar os resultados apresentados no texto com as figuras, tabelas ,
gráficos

• Ordem de apresentação dos resultados


• 1. ordem cronológica
• 2. Grupamento por tópico ou experimento
• 3. Geral para específico
• 4. Mais importante para o menos importante
6. Resultado

• Dados e resultados não são a mesma coisa.

• Dados – são geralmente apresentados em tabelas e figuras com dados


brutos (pontos de dados individuais) ou dados resumidos (medias,
percentual, mediana, intervalo). Dados são fatos e números.

• Resultados – são declarações no texto principal que resumem ou explicam


o que os dados mostram.
Apresentação de tabelas

Tabela 1 - TITULO

Cabeçalho
Subcabeçalhos

Conteúdo

Conclusão

Fonte:
Legenda:

Teste:
tabelas
“Traga o melhor para sua tabela”.

Gráficos possuem um impacto visual imediato e são bons para mostrar


tendências ou padrões salientar diferença entre grupos de dados
quantitativos, um gráfico não funciona bem quando a exatidão dos dados
é importante.
Tabelas por outro lado são melhores quando os valores individuais são mais
importantes que as tendências. Elas servem para mostrar dados
quantitativos e qualitativos. Uma tabela pode conter palavras, símbolos,
números ou combinação dos três. Tabelas permitem comparação dos
dados lado a lado.

Dica- mantenha suas tabelas pequenas


Apresentação de quadros
Quadro 1 - TITULO

Cabeçalho Cabeçalho Cabeçalho Cabeçalho

Legenda Fonte
gráficos

• Componentes de um gráfico incluem eixos, textos, escalas símbolos e uma


legenda. Um bom gráfico possui atributos:

1. ele chama atenção para os dados e não para o gráfico


2. símbolos e linhas de conexão são fáceis de ler e distinguir
3. A legenda é clara e concisa
4. O leitor pode entender a mensagem sem consultar para trás e para frente o
texto principal.
5. os dados merecem ser postos em gráficos

Um figura pode valer mil palavras.


FIGURA
Check-list
Resultados
• Examine os dados apresentados nas tabelas e figuras. 0 título e as legendas
descrevem acuradamente o conteúdo? São os títulos e subtítulos das
colunas precisos? Os dados estão organizados para facilitar as
comparações a interpretações?

• Compare os resultados apresentados no texto com os contidos nas tabelas


e figuras. 0 texto complementa ou apenas repete os dados? Ocorrem
discrepâncias entre os resultados constantes no texto e nas tabelas?

• Reveja os cálculos e a apresentação dos dados.

• Verifique os resultados à luz do objetivo proposto. 0 estudo condiz com o


plano do pesquisador?

O QUE O revisOR VAI ANALISAR nos
resultados
• Checar se os resultados obtidos são condizentes com as condições
experimentais, ou não, e portanto oferecem condições para novas
descobertas;

• Se estão correto e adequadamente apresentados;

• Se gráficos, tabelas, quadros estão apresentados corretamente;

• Quando necessários os desvios (SD e SE) são apresentados para cada


variável?

• Todos os dados apresentados são descritos nos métodos ( e vice-versa);

• As tabelas, figuras são eficientes e necessárias?


7. Discussão

• Com sua experiência na área apresentar soluções para o problema


levantado;

• Responder as questões propostas;

• Direcionar pesquisa para o futuro- sugerir aprofundamento do tema;

• Discutir as reais possibilidades de aplicação do trabalho e suas


implicações;

• Discutir os resultados, enfatize a maior descoberta;

• Uma boa discussão acrescenta um forte final ao artigo.


7. Discussão
• Inverta o cone na qual o fluxo de informações vai do estreito (topo) para o
largo (fundo). Isso nos ajuda a enfatizar a necessidade de que o primeiro
parágrafo seja muito específico e definido. Esse objetivo é alcançado indo
direto ao ponto que é responder a (s) pergunta(s) apresentadas na
introdução. A discussão deve combinar com a afirmação do propósito na
introdução.

• È importante responder a pergunta como ela foi feita na introdução com


as mesmas palavras e termos principais. Após responder a pergunta
especifica com uma resposta específica, você descreve como a resposta é
apoiada nos seus resultados.

• Feche a discussão com 1 ou 2 sentenças com a mensagem da importância


do trabalho declarando implicações, aplicações ou recomendações.
Check-list

• Discussão
• Confronte a interpretação com os resultados. A discussão não repete
meramente os resultados? A interpretação surge de maneira lógica dos
dados ou é forçada? Foram enumeradas as deficiências da pesquisa?

• Compare a interpretação com os estudos citados no artigo. A interpretação


discorda ou afina com a de outros pesquisadores da área?

• Considere a pesquisa publicada sobre este tópico. Todos os estudos básicos


foram considerados?

• Direcionamento para pesquisa futura. 0 autor sugeriu um


aprofundamento na pesquisa?

O QUE O revisor VAI ANALISAR na
discussão
• A discussão deve ultrapassar a fronteira das comparações;

• Certificar-se dos dados apresentados, em face a confiabilidade;

• Se os resultados permitem conclusões que contribuam para construção de


novos conhecimentos ;

• Os principais achados são descritos claramente?

• Há outra maneira de interpretar ou explicar os dados?

• Os autores fazem na discusão com referencias apropriadas?

• Tem sugestões de como os resultados implicam em futuros estudos?


8. CONCLUSãO

• Estar respondendo aos objetivos do artigo;

• Pode ser mais deu uma;

• Pode ser negativa ou positiva;


Check-list

• Conclusão

• As conclusões são decorrentes da hipótese;

Respondem aos objetivos propostos?


O QUE O revisOR VAI ANALISAR nas
conclusões
• Certificar se os autores foram capazes de tirar conclusões decorrentes de
sua hipótese ou pergunta;

• Se as conclusões foram apresentadas com o verbo no presente e não


podem ser confundidas com os resultados;

• Se as conclusões não estiverem corretas compete ao avaliador corrigir e


apresentar aos autores para que faça a correção.
9. REFERENCIAS
• Os modelos de referencias para documentos impressos e eletrônicos
seguem o formato apresentado pelo Comitê Internacional de Editores de
revistas Médicas denominado “Vancouver Style” .Elaborado pela National
Library of Medicine NLM produtora da base PubMed

• Endereço eletrônico: http://www.icmje.org

• A citação das referências no texto deve ser feita no Sistema de numeração


consecutiva (Vancouver)

• Essa designação do formato de citação vem explicitado nas Instruções aos


autores da revista
9. REFERENCIAS
• Citação no texto- sistema numérico
• Embora o antígeno carcinoembriônico seja um bom marcador prognóstico
para câncer de cólon (1-3), ele também pode ser achado no câncer de
pâncreas (4), seio (5) ovário (6) ou pulmão (8).

• Citação no texto – sistema Harvard


• Embora o antígeno carcinoembriônico seja um bom marcado prognóstico
para câncer de cólon (Smith, 2003; Hopewell, 2005; Corrigan, 2006), ele
também pode ser achado no câncer de pâncreas (Howard, 2007), seio
(Hopewell, 2007), ovário (McDonald, 2008) ou pulmão (Smith, 2009).
• Se mais de uma referência tiver o mesmo ano de publicação e o mesmo
primeiro autor, diferencia com letras alfabéticas
• Hopewell, 2003a; Hopewell, 2003b).
9. REFERENCIAS
• Existem no mercado diversos gerenciadores bibliográficos cuja função é
organizar suas referencias e cita-las no texto da forma . Exemplo EndNote,
Procite, Reference Manager, RefWorks, ProQuest´s e alguns gratuitos
como Zotero.

• Mostrar as duas aulas do tutorial do reference Manager

• Todas as referências citadas no artigo tem que ser precisas conter acurácia
e requer dois elementos 1) certifique-se de que você leu e verificou cada
artigo e se no artigo contem de fato a informação que voce está citando. 2)
é a ordem correta e grafia dos nomes dos autores, o nome correto da
revista, ano, volume e numero de paginas.

• Referências fornecem aos outros investigadores as fontes de seus métodos,


acrescentam apoio às interpretações e conclusões extraídas do seu
resultado, ajudam os editores a escolherem seus revisores.
Vancouver


Citing Medicine
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/

 para referencias – Citing Medicine

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256
referenciar poster
livro publicado na internet
PubMed
Como referenciar o artigo
no estilo de Vancouver
Summary text
Pronto!
TIPOS DOCUMENTOS QUE PODEM SER
REFERENCIADOS

• Livros
• Capítulos de Livros
• Artigos de periódicos
• Trabalhos apresentados em Eventos
• Dissertações e teses
• Trabalhos apostilados
• Eventos e Materiais em suporte eletrônico
MODELOS DE REFERÊNCIAS

Livros
Hofling-Lima AL, Moeller CT, Freitas De, Martins EN, organizadores. Manual de
condutas em oftalmologia. São Paulo (SP): Atheneu; 2008.

Welsch U, editor. Sobotta, atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia


microscópica. 7aed. atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007. 259 p.

Costa, AB de. Condutas básicas em dor: roteiro prático para diagnóstico e tratamento
das síndromes dolorosas que ocorrem no dia-a-dia da clínica da dor. São Paulo:
Iátria; 2005. 214 p.
Livros com autoria institucional

American Academy of Sleep Medicine. European Sleep Research Society. Japanese


Society of Sleep Research. Latin American Sleep Society. The international
classification of sleep disorders, revised: diagnostic and coding manual. Chicago:
American Academy of Sleep Medicine; 2001.

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz, Núcleo de Biossegurança.


Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2003.
Livro: Tabelas e quadros
Focacia F; Grupo de Hepatites Virais do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Trato de hepatites virais. São Paulo: Atheneu; 2003. Figura 3.1.1 Representação
sistemática da organização do genoma do vírus da hepatite B; p.121.

Mion Jr D, Nobre F, Oigman W. MAPA: Monitorização Ambulatorial da Pressão


Arterial. 2a ed. São Paulo: Atheneu; 1998. Figura 10.2. Exemplo de um traçado
com presença de sesta; p.94.
Capítulos de livros

Walsh F. A família no estágio tardio de vida. In: Carter B, McGoldrick M. As mudanças


no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. 2a ed. Porto Alegre:
Artes Médicas; 1995. p.269-87.

Verrastro T. Eritrócito. Fisiologia e metabolismo. In: Verrastro T, Lorenzi TF, Wendel


Neto S. Hematologia e hemoterapia: fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia e
clínica. São Paulo: Atheneu; 2005. p. 29-40.
Livro Eletrônico

Blossner M, de Onis M. Malnutrition: quantifying the health impact at national


and local leves [Internet]. Geneva: World Health Organization; 2005 [cited 2008
Jun 10]. Available from: http://libdoc.who.int/publications/2005/9241591870.pdf

Alberts B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Molecular biology of the


cell [Internet]. New York: Garland Science; c2000. [cited 2008 Jun 11]. Available
from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=mboc4

 Livro eletrônico com autor institucional


National Institute for Health and Clinical Excellence. National Collaborating
Centre for Mental Health . Schizophrenia: core interventions in the treatment and
management of Schizophrenia in primary and secondary care [Internet]. London:
National Collaborating Centre for Mental Health; c2009 [cited 2010 Sept 10].
[about 399 p.] Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/picrender.fcgi?book=nicecg82&blobtype=p
df
Capítulo de Livro Eletrônico
Lopez AD, Begg S, Bos E. Demographic and epidemiological characteristics of
major region, 1990-2001. In: Lopez AD, Mathers CD, Ezzati M, Jamison DT,
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http://www.bdtd.unifesp.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2543
ORGANIZAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
•As referências podem ser organizadas de forma numérica ou alfabética. No Vancouver
Style segue a ordem numérica, ou seja:

• as citações são indicadas numericamente no texto;

• obedecendo a seqüência das citações.


LISTA DAS REFERÊNCIAS
1. Tsuru N, Asakura T. Experimental studies on facilitative and inhibitoryfactors
forepileptogenic focus formation. Folia Psychiatr Neurol Jpn. 1974;28(2):117-29.

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Romanian Academy; 2007 [cited 2010 Jun 29]. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=componc
CITAÇÃO DAS REFERÊNCIAS NO TEXTO

Os tumores cartilaginosos da laringe são extremamente raros e correspondem a


aproximadamente 1 por cento dos tumores que acometem este órgão (1-3).
Subentendido que está incluso o numero 2.

A literatura relata casos de transformação maligna do TCG quando é realizada a


curetagem sem outro procedimento complementar (1,2).
Vantagens

Texto claro
Sem interrupção
Facilita o preparo para publicação

Desvantagens

Inserção de novas referencias implica na


reorganização do texto
Check-list

• REFERENCIAS

• Estão pertinentes ao assunto abordado?;


• Estão atualizadas?
• Foram citadas no texto ?
• Tem referencias que não estão citadas no texto e vice-versa?
• Os autores foram citados no texto conforme a determinação
da revista? Alfabético (Harvard) ou numérico (Vancouver)?
• Citou os principais artigos em que seu trabalho se baseia?
O QUE O revisoR VAI ANALISAR nas
referências
• Citou as referencias no texto;
• São pertinentes ao assunto abordado;
• São atuais;
• Todas as referencias estão de acordo com as regras de Vancouver;
• Foram citadas no texto adequadamente
Anexo e apêndice

• ANEXO
• [NBR 14724, 4.3.3] Elemento opcional, que consistem em um texto ou
documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.

• APÊNDICE
• É um texto ou documento elaborado pelo autor, porém não são essenciais
para a compreensão do texto, servem de apoio.
Check list de outras categorias de
artigos
• CONSORT checklist e fluxograma para ensaios controlados e
randomizados

• STARD checklist e fluxograma para estudos de acurácia diagnóstica

• MOOSE checklist e fluxograma para meta-análise

• QUOROM checklist e fluxograma para revisões sistemáticas

• STROBE para estudos observacionais em epidemiologia


Princípios éticos
• Múltiplas submissões
• Conflitos de interesse
• Contribuição inapropriada
• Problema recente de 4 revistas brasileiras que foram punidas pela WOS (9
setembro- Mirta palestra UNIFESP)
Guias
• Committee on Publication Ethics (COPE)
• http://publicationethics.org/
• European Association of Science Editors (EASE)
• Council of Science Editors (CSE)
• International Committee of Medical Journal Editores (ICMJE)
• Good publication practice for communicating companhy sponsored
medical research.: The GPP2 guidelines. BMJ. 2009: 339:b4330.
Motivos de rejeição de seu
manuscrito
• Métodos sem detalhes suficientes;

• Não colocar citações no texto que sejam pertinentes e recentes;

• Revista inapropriada: leia as Instruções aos Autores antes de submeter seu


trabalho, preste atenção na sua missão, ao público alvo a que se destina ,
ao escopo de artigos que a revista aceita.

• Nem todo artigo é para toda revista e vice-versa


Motivos de rejeição de seu
manuscrito
• Falta de relevância e originalidade
• Má redação e incoerência na apresentação do assunto
• Agressões à validade cientifica,
• Métodos desconexos

• 1. fique zangado e então supere isso- raro um artigo é aceito sem


necessidade de revisão.
• 2. considere o que a carta de decisão do editor realmente diz. Caso seu
artigo tenha sido rejeitado, procure outra revista.
• 3. Depois de ler a carta de decisão do editor reuna seus pensamentos , veja
os comentários dos revisores que podem estar solicitando que esclareça
alguns pontos do texto, ou detalhes experimentais adicionais, ou reanalise
ou reinterpretação dos dados existentes, e se são pedidos que você pode
satisfazer, faça-o!!
Motivos de rejeição de seu
manuscrito
• 4. Mesmo se o editor estiver errado não significa que você está certo

• 5. Escolha suas batalhas sabiamente – se o que os revisores pedem for uma


mudança na sentença ou parágrafo e não afetar o significado pretendido,
faça o melhor possível, isso não prejudica nem a voce nem transmite a
mensagem errada daquilo que se propos.

• 6. Não jogue um revisor contra outro- revisores são selecionados por tem
diferentes idéias de competência e olhares. Não considere a ausência de
uma crítica como concordância , responda a cada revisor como se a
revisão fosse a única que você recebeu.
Motivos de rejeição de seu
manuscrito
• 7. Seja grato pelo tempo dos revisores e do editor- pois seu trabalho é
voluntário, e embora os comentários possam parecer duros a maioria dos
revisores também são autores e tentam apontar maneiras de se melhorar
seu artigo
• .
• 8. Reafirme o comentário do revisor ou do editor quando responder –
Clareza de sua parte é essencial se o editor e revisores vão entender suas
respostas.

• 9. Esteja preparado para cortar texto – o custo de uma revista é caro e o


editor é responsável por equilibrar o conteúdo com os custos, e muitas
vezes isso implica em cortes no texto. “menos é mais”
Motivos de rejeição de seu
manuscrito

• 10. Não submeta a mesma versão para outra revista


científica. Não envie seu artigo a outra revista sem antes
tentar abordar as preocupações dos revisores originais.
Comentários dos revisores frequentemente ajudam a
melhorar seu artigo, e as mesmas falhas detectadas pelos
revisores da revista original com certeza tambem serão
apontadas pela outra revista.

• Expresse humildade e gratidão


Linguagem do artigo

- linguagem correta e precisa devem ser demonstradas numa


redação científica, quando as idéias apresentadas pelo autor
não deixam dúvida;

- coerência na argumentação a redação deve obedecer a uma


ordem lógica;
Linguagem do artigo

- clareza na exposição das idéias evitar o excesso, o verbalismo,


a prolixidade, a adjetivação, bem como argumentações
emotivas ou sentimentais;

- objetividade verificada pelo uso de palavras, expressões e


idéias adequadas à transmissão do pensamento do autor;
Pecados no estilo

- - frases longas (repletas de vírgulas ou não), mantenha


sentenças curtas;

- erros ortográficos e/ou gramaticais (paralelismo,


concordância, conjugação, crase) nova ortografia da língua
portuguesa

- imagens/tabelas ilegíveis;

- palavras desnecessárias (blablabla) ou pouco familiares e


técnicos;
referencias
• Kayper B. Cheklist para avaliação de artigo científico [Internet].[citado
2010 Nov 24]. Disponível em:
http://www.ufv.br/dbv/pgfvg/BVE797/checklistartigo_cientifico.htm

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• American Association for Clinical Chemistry. Guide to Scientific writing


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• Pereira MG. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
REFErÊNCIAS

• International Committe of Medical Journal Editors. Uniform requirements


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biomedical publications. British Columbia; ICMJE; 2013 [cited 2013 Jul
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• Karen Patrias, Dan Wendling, Technical Editor. Citing Medicine:The NLM


Style Guide for Authors, Editors, and Publishers [Internet]. 2nd ed.
Bethesda (MD): National Library of Medicine, National Institutes of
Health; 2007 [cited 2013 Jul 21]. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/
http://mulford.meduohio.edu/instr/
http://mulford.meduohio.edu/instr/
Os dez mandamentos do escritor médico

• I. Não escreverás trabalho que não tenha novidade ou esclareça conceitos


de algo já antigo, a não ser em circunstâncias especiais;

• II.Não permitirás que teu nome figure como colaborador, a menos que
tenhas suficiente conhecimento do tema, hajas participado ativamente na
investigação e intervindo no trabalho, tendo ponderado sobre o sentido de
cada palavra e conferido cada cifra;

• III.Não citarás palavras de outro autor sem assinalá-las entre aspas e


jamais deixarás de comprovar a fidelidade da fonte de referência;

• IV.Não admitirás que a substituição de palavras te liberte da obrigação de


citar um autor cujas idéias utilizastes;
Os dez mandamentos do escritor médico
• V. Não citarás uma referência de modo a que o leitor acredite que leste
determinado artigo quando na realidade leste apenas um resumo ou paráfrase do
mesmo;

• VI. Não escreverás para teu próprio regozijo e sim para atender ao interesse do
leitor;

• VII.Não publicarás, como se estivesse seguro, algo de que não tenhas plena
certeza;

• VIII.Não cometerás o erro de te contradizeres no decorrer do artigo;

• IX.Não confundirás as hierarquias;

• X. Não deixarás de verificar novamente, e depois mais uma vez os teus dados
aritméticos”
• FONTE: Secaf V. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Reis; 2000.
Fator de impacto da revista
Journal Citation Report
JCR
Área de anatomia
Lista de revista (21) ordem
alfabética
Classificar pelo Fator de Impacto
Como é feito o cálculo
cálculo
Revistas publicadas no Brasil
Brasil
Fator de impacto das revistas
brasileiras (96)
Todas as revistas
Fator de impacto das 8336 revistas
Classificadas
Qualis
Revista Brasileilra Cirurgia
Cardiovascular
Várias classificações
Única classificação na sua área de
avaliação
Área de avaliação
• Medicina I- Ciências Médicas, Ciências da Saúde, Clínica Médica,
distribuídos por especialidades: Cardiologia; Endocrinologia; Nefrologia;
Oncologia; Pneumologia; Gastroenterologia; Hepatologia entre outras

• Medicina II – atua doenças infeccionas e parasitárias; Patologia;


Pediatria/saúde da criança e do adolescente; nutrição;
Neurologia/Neurociências; Psiquiatria/saúde mental; Radiologia;
Hematologia; Reumatologia; Alergia e Imunopatologia

• Medicina III – área de cirurgia.


Novo portal da capes
Objetivo

• Profissionais da saúde com registro profissional podem acessar


publicações cientificas

• Ministério da Saúde , Ministério da Educação

• CAPES

• “Saúde Baseada em Evidências” – 10 milhões


Sáude baseada em evidências
Como acessar
registro
Conteúdo

• Baseado em levantamentos feitos por especialistas sobre os temas mais


relevantes;

• As consultas serão mapeadas para acompanhar os assuntos mais


procurados;

• Sete bases de dados o compõe: ProQuest; Hospital Collection e


Micromedex.
Obrigada!

• Boa sorte!!

• E boas pesquisas

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