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Trabalhos Graus Inefaveis Volume 2 Reaa PDF
Trabalhos Graus Inefaveis Volume 2 Reaa PDF
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VOLUME II
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Universi Terrarum Orbis Architectonis ad Gloriam Ingentis
EXCELSA LOJA DE PERFEIÇÃO ESTRELA DO ABC
Fundada em 19 de março de 1970
Ordo Ab Chao
Corpo Subordinado ao Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês
Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil
Rua Onze de Junho, 717, Santo André - SP - CEP 09015-520
João Damasceno Bechler (1970-1972), Luiz Dias de Camargo Filho (1973-1976), Manoel Cano
(1976-1978), Edilson Veras de Melo (1979-1981), José Ortiz (1981-1983), Gentil Cardoso
(1983-1985), Sérgio Novi (1985-1987), André José de Andrade(1987-1988), Arlei Augusto
Chimirra (1988-1989), Pedro T. Stefanelli (1989-1990), Antonio Di Prófio (1990-1992), Hélio
Bertolozzi (1992-1993), Otávio Stefanelli (1993-1994), Antonio Décio Rossi (1994-1995),
Apparício Sofner (1995-1997), Antonio Carlos Gonçalves (1997-1998), João Maria de Oliveira
(1998-1999), Antonio José Rodrigues (1999-2000), Mario Claus Zuchna (2000-2001), Carlos
José de Souza (2001-2002), José Maida (2002-2003), Eduardo Araújo (2003-2004), Antonio
Guerra (2004-2005), Wolfran Gaebler (2005-2006), Waldoylson Tobias Barbosa (2006-2007),
Irineu Américo Maziero (2007-2008), Israel Rosa (2008-2009), Marcelo Braz Fabiano (2009-
2010), Vanderlei Roberto Rodrigues (2010-2011), André Micheloto (2011-2012)
Administração 2012-2013
Presidente de Honra Marcelo Braz Fabiano
TVPM ERIVAL DARÉ
1º Vig MAURO VRBAN
2º Vig ROODNEY FORTUNATTI MARQUES
Or CARLOS ALBERTO ROCHA
Sec Chanc MARCOS CASAL
Tes CLÓVIS DE VIVO
G do Selo JOSÉ SEVERIANO DE OLIVEIRA FILHO
M de CCer RODRIGO DE SOUZA
Hosp ROBINSON FERREIRA DE SOUZA
G da T PEDRO PAULO CARAVIERI
1º Exp LUIZ CARLOS BARDI
2º Exp WILSON FRANCISCO DOMINGUES
M de Harm WILSON MARCOS BIAZON
Cobr Ext GERALDO JOSÉ PINTO
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Agradecimentos
A todos os Irmãos que passaram pela Excelsa Loja de Perfeição Estrela do ABC e
deixaram suas contribuições para o aperfeiçoamento de nossos estudos maçônicos.
Em especial aos Irmãos Vanderlei Roberto Rodrigues, André Micheloto e Erival Daré
que estão dando sequência ao programa desenvolvido pelo Irmão Marcelo B. Fabiano
e após três anos de implementação seguimos firmes em nosso proposito de dar o
merecido destaque aos altos graus do REAA através do aperfeiçoamento dos estudos.
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1. Tema Grau 5 ........................................................................................................... 06
• EQUIDADE E JUSTIÇA / JUSTIÇA E VINGANÇA
IMPORTANTE:
T o d o o c o n t e ú d o d es t a p u b l i ca ç ã o é d e r e s p o n s a b il i d a d e d e s e u s
autores.
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TEMA GRAU 5
Justiça e Equidade
Justiça e Vingança
{Domingos Carmine Fernandes Rossini }
O
termo Justiça do latim iustitia, diz respeito à Equidade (igualdade) de todos os
cidadãos. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem
social através da preservação dos direitos iguais, sendo alimentado pela
verdade, pela imparcialidade, pelo bem e pelo equilíbrio, não é a toa que o símbolo é
uma estátua com olhos vendados, (imparcialidade) com uma balança nas mãos
(equilíbrio) e (igualdade). Já a vingança é alimentada pelo ódio, pela raiva, pela ira e
pelo rancor. Sendo assim, aquele que faz justiça pelas próprias mãos é motivado pela
vingança, o que não torna justo sua ação, sendo na verdade um vingador, o que chamam
erroneamente de justiceiros.
A Justiça é uma virtude que consiste em dar ou deixar a cada indivíduo o que
por direito lhe pertence, é conformidade com o direito, razão fundada nas leis,
Jurisdição, alçada, Tribunais, Magistrados e todas as pessoas encarregadas de aplicar as
leis, Autoridade judicial, Ação de reconhecer os direitos de alguém a alguma coisa, de
atender às suas reclamações, às suas queixas etc., Poder de decidir sobre os direitos de
cada um, de premiar e de punir, exercício desse poder, Estado de graça; retidão da alma
que a graça vivifica, inocência primitiva antes do pecado do primeiro homem.
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A população está exausta! Cansada da lentidão da justiça, de sua
inoperabilidade; está cansada de ver a impunidade cada vez mais crescente.
Por essa razão torna-se alvo fácil para a manipulação da mídia e de alguns que
acreditam que a majoração do Direito Penal trará algum resultado prático para a
crescente violência que se instalou no Estado Brasileiro.
O que se tem observado é que há uma busca incessante por soluções paliativas
para o problema da criminalidade que causarão outros transtornos à sociedade, quais
sejam, dentre muitos outros, o agravamento da situação do sistema penitenciário e a
coexistência e convivência de menores condenados por delitos de menor periculosidade
com delinqüentes considerados de alta periculosidade.
Prova disso é o caso "Daniela Perez". A mãe da vítima, Glória Perez, estava
sempre em jornais, revistas, programas de televisão, clamando por justiça pela morte de
sua filha. Com esse fundamento, movimentou todo o país para ser cúmplice de sua
"vingança", que culminou com o acréscimo no rol dos crimes hediondo do homicídio
qualificado.
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O que leva a essa situação é o desconhecimento da população da Lei Penal.
Urge, portanto, esclarecer à sociedade que não é majorando as penas ou diminuindo a
maioridade penal que será resolvida os problemas da criminalidade, da violência e da
impunidade, dentre outros.
“Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e de expressão; este direito inclui a
liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir
informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.”
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Todavia a vingança visa o Mal, mesmo quando essa usa do sistema judiciário
para se satisfazer. Devemos deixar a vingança nas mãos de Deus. A Bíblia diz em
Romanos 12:19 “Não vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus,
porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor”. Provérbios 20:22
“Não digas: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará”.
Referência Bibliográfica:
Http://www.guerreirosdaluz.com.br/
Revista Filosofia Ciência & Vida, n.46. Artigo: “Os viéses da vingança”
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TEMAS GRAU 7
U
ma ligeira impressão, uma leve ofensa ou uma grave injuria, podem
desencadear a cólera que deseja a reparação. Normalmente, o primeiro impulso
é de explosão e violência desmedidas e em grau superior ao tamanho da
ofensa. O primeiro impulso é superlativo mesmo, mas aos poucos esse ímpeto inicial se
arrefece sem desaparecer completamente. O saldo que fica é um saldo consistente e
indelével; a ofensa se mantém viva na memória e na maioria das vezes, por toda uma
vida.
Normalmente o ser humano sente o desejo de vingança sem fazer o menor esforço para
isso, basta ser atingido de alguma forma e o desejo de vingança surge em um passe de
mágica às vezes em intensidade normal para algumas pessoas e às vezes em forma de
fúria incontrolável para outras pessoas.
Infelizmente, para estas outras pessoas, o ímpeto superlativo inicial não se arrefece e se
mantém latente definitivamente. Para estes, a única maneira de aplacar tal fúria é o
crime, é a violência absoluta para cobrar uma divida de qualquer tamanho pelo maior
preço que conseguirem imaginar. Para tais pessoas, não há argumentação ou atenuantes;
se forem ofendidas, a reparação possível é a violência suprema. Somente a morte do
ofensor poderá reparar a ofensa sofrida.
São criminosos e para criminosos, existe apenas um espectro de senso de justiça, onde o
direito considerado alcança apenas o lado deles mesmos. O outro lado não tem direito
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algum, tem apenas o dever de não atingi-los, e se atingi-los, o processo de vingança se
desencadeia automaticamente.
Há quem avalie que contra os criminosos devamos aplicar a velha Lei do Talião, onde
se imputa uma pena correspondente ao crime cometido; “Olho por olho, dentre por
dente”.
Em uma análise superficial, poderíamos achar que seria uma condição justa; cobrar o
valor devido na exata proporção do débito contraído, mas quando se aprofunda na
questão, fica claro que praticar esta premissa se torna possível, apenas em algumas
poucas circunstancias e condições.
Por estas tantas indagações fica clara a ineficácia da Lei do Talião e a necessidade da
definição de outros mecanismos para proteger as pessoas e impedir a ação dos
criminosos, sem no entanto praticar as mesmas ações condenáveis.
Nossos juristas e legisladores refletindo sobre estas e tantas outras situações, ao longo
dos anos acabaram por desenvolver, criar, apresentar e converter em leis inúmeros
princípios e diretrizes, atendendo a diversas necessidades e circunstancias, procurando
contemplar múltiplas condições compondo assim um verdadeiro arcabouço para de
forma organizada e racional disponibilizar medidas aplicáveis em uma ou outra
ocorrência de crime.
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Ou seja; se a Lei do Talião não atende determinadas situações, o estado democrático de
direito tem mecanismos planejados para atuarem em quaisquer circunstâncias e resolver
as disputas entre os cidadãos e contribuintes.
Ao longo da história, as diversas nações do mundo tiveram que encontrar meios para
lidar com estas mesmas questões e cada uma delas segundo seus usos e costumes, tratou
das questões da justiça conforme sua própria visão, balizando suas definições em
cultura própria influenciado por crenças e conceitos específicos, fazendo com que,
embora tendo muitos pontos comuns, cada país tivesse abordado e definido as questões
da justiça com as nuances e particularidades especificas de cada país e região.
Friamente, como deve ser a atividade dos legisladores ao avaliar situações para
conceber leis que atendam as necessidades dentro das possibilidades, conclui-se que
mais importante que obter a vingança, é o desenvolvimento de mecanismos para coibir
novas ações criminosas.
Primando pelo bom senso, pelo equilíbrio e pela realidade, é necessário punir os
criminosos com severidade e rigor de acordo com as possibilidades práticas. Não
podemos nos enveredar pelos descaminhos da crueldade gratuita, do sadismo e da
violência desmedida, sob pena nos tornarmos quiçá, piores que os criminosos. Temos
que encontrar o difícil limite da aplicação exata da pena severa, rigorosa e eficaz.
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A Maçonaria afirma e reafirma seu principal objetivo de tornar feliz a humanidade,
estimulando o desenvolvimento das virtudes dentre as quais se inclui a tolerância, que
evidentemente carrega em seu bojo ingredientes como a reflexão e a ponderação sobre
as questões. Ao praticar a tolerância, a reflexão e a ponderação surgem como
conseqüência natural.
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TEMAS GRAU 8
A construção do Templo
interior
{Irmão Geraldo José Pinto}
“...por que esta é a arte dos Pedreiros, fazer de pedaços de Pedra, uma Pedra só. Por que
todas as Pedras são pedaços da Grande Pedra Original de que o Universo nasceu. Nosso
trabalho é reconstruir dia a dia esse Universo, reajustando pedaços de Pedra que
andavam separados de sua raiz.”
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De dentro para fora, assim como o movimento de expansão do universo. Expansão
gradativa e constante do aprimoramento interior.
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TEMAS GRAU 9
Verdade e Liberdade
{Irmão João Ricardo Farina Dutra}
N
inguém ao certo sabe realmente o que vem a ser a Verdade. Não falo da
verdade relativa onde o seu contrário é a mentira.
Desde que nascemos tentamos responder algumas perguntas como: quem somos? De
onde viemos?; para onde iremos, se é que iremos?
Penso que esta Verdade é aquela que independe de você acreditar ou não. Ela
simplesmente existe. É como a lei da ação e reação, da lei da gravidade, etc. Elas
simplesmente existem, quer você acredite ou não.
E o que é a Liberdade? Liberdade é ser livre, puro de alma. Tomar atitudes sem a
preocupação do certo e errado. Claro que não se deve confundir com libertinagem,
irresponsabilidade.
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Liberdade é vista como um dos valores fundamentais da existência, não como liberdade
em relação a condições, sejam biológicas, psicológicas ou sociais; não como liberdade
de algo, mas sim como liberdade para algo, ou seja, a liberdade para a tomada de
posição perante todas as condições.
Liberdade condicionada pela responsabilidade, que, por sua vez, não pode existir sem
liberdade, numa verdadeira dialética da autonomia.
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TEMA GRAU 9
Verdade e Liberdade
{Irmão Wilson Marcos Biazon}
“S
ê corajoso para defender a Verdade". Quando leio esta frase me deparo
com um dilema: à qual verdade é referida a mesma? “Se não és senhor
de ti mesmo, ainda que sejas poderoso, dá-me pena e riso o teu poderio”
(Josemaria Escrivá). Nesta frase, reparo que o poder não
necessariamente representa liberdade, pois não há apenas um tipo de liberdade.
A verdade é um fator relativo, algo que seja verdade para mim, pode não ser verdade
para outra pessoa. Ainda assim, algo que é verdade para mim hoje, pode ser que deixe
de ser amanhã. Claro exemplo disso é de quando somos crianças. Na ingenuidade,
acreditamos com todas as forças que existe um bom velhinho no Pólo Norte, que se
formos bonzinhos nos presenteará. Questiono-me então, do porque de deixarmos de
acreditar nisso. Simplesmente perdemos a ingenuidade ou adquirimos maturidade e
conhecimento suficiente, a respeito do assunto, para distinguir a verdade da mentira?
Liberdade pode também ser diferente para pessoas diferentes. Muitos acreditam que
liberdade é viver livre, fazer o que desejar escolher o que quiser. Já outros vão mais
além, e consideram liberdade, além do citado acima, o poder de pensar por si só,
raciocinar e se expressar a respeito de suas opiniões.
Sobre a frase anteriormente apresentada. Ninguém é livre, por mais poderoso que seja,
enquanto não dominar seu próprio ser. Ninguém é livre enquanto não aceitar que não
pode ser totalmente livre. Afinal a sua liberdade termina onde começa a liberdade do
próximo.
Outro problema é que mesmo com tantas leis, códigos e estatutos, ainda hoje, há
pessoas que mal conhecem a liberdade. Em pleno século XXI, há escravos mundo afora.
Muitos deles nunca foram livres, nem fisicamente nem espiritualmente. Até a liberdade
de pensamento pode ser limitada se for imposta uma doutrina. Sendo assim o ser
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humano sempre correrá atrás do que não tem, e só perceberá que tinha liberdade quando
perdê-la.
Correlacionando os dois temas, verdade e liberdade, afirmo então que não há liberdade
se lhe for imposta uma verdade diferente da que você acredita. E não haverá uma
verdade sua se você não tiver a liberdade para escolher no que você crê.
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TEMA GRAU 10
Os três assassinos de
Hiram
{Irmão Juan Calvet Reverter}
A
lenda diz que Salomão, querendo fazer de seu corpo um templo digno, pediu
a Hiram, rei de Tiro, um mestre arquiteto de obra. Hiram, “Rei Consciência”,
envia e lhe recomenda Hiram Abiff (Mestre Construtor), filho de uma viúva.
Hiram Abiff é designado como chefe supremo dos obreiros para a construção do
templo. Estes obreiros tinham diversos graus de capacidade e diferentes talentos
individuais. Era, pois, necessário dividi-los segundo suas capacidades para poder
aproveitar melhor o trabalho de cada um.
Cada categoria de obreiro, para poder receber seu salário, era reconhecido
pela dedicação e trabalho que havia dedicado à Obra.
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O trabalho foi dirigido e executado com sabedoria, ordem e exatidão,
segundo as instruções recebidas, e a obra avançou em progresso e elevação
rapidamente.
Apesar do número de obreiros, que entre todos eram mais de oitenta mil, e
de ser feito todo gênero de obra, não se ouvia nenhum ruído de instrumento de metal.
Durante sete anos ou mais de construção, não houve chuva, porque o templo
estava permanentemente coberto. Igualmente reinavam a paz e a prosperidade durante a
edificação do Templo.
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O Mestre dirigiu-se, então ate a porta do Ocidente, ali, o segundo
companheiro lhe exigiu, como o primeiro, a PALAVRA, E O Sinal de Mestre,
recebendo a mesma resposta: ”trabalha e obterás”. Então este companheiro deu-lhe um
forte golpe no peito com o esquadro de ferro. Meio aturdido, Hiram dirigiu-se a porta do
Oriente.
As buscas prosseguiram por três dias, sem sucesso, porem, pela manhã do
quarto dia, um dos grupos que seguia para o Ocidente e estava sobre as montanhas do
Líbano a fim de encontrar um lugar para repousar a noite; ouviu vozes humanas vindo
de uma caverna. Eram os três companheiros assassinos. Eles viram os visitantes fazer os
sinais de castigo, sinais que adotados posteriormente para os três graus, como meio de
reconhecimento.
Era grande a preocupação do rei Salomão, por não conseguir achar os outros
dois criminosos.
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outras partes mais sensíveis. Colocando-se um paradeiro a sua morte lenta decapitando-
os, e suas cabeças juntamente a dilacerada Akirop sobre as portas de Jerusalém. A
seguir seus restos jogados sobre as muralhas para serem devorados pelos abutres.
Enfim a justiça fora feita com as penas merecidas pelo crime que
cometeram.
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COMENTÁRIOS
Hiram na Bíblia
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Simbologia Maçônica
O Assassinato
(Os nomes dos três companheiros que assassinaram a Hiram Abiff seriam:
Jubela, Jubelo e Jubelum, deram origem aos sinais 9posturas) dos três primeiros Graus
maçônicos, simbolizando o corte da garganta; a extração do coração e a dilaceração do
ventre, forma como Hiram teria sido assassinado, dentro da Lenda de Hiram Abiff,
conhecida como Lenda do Terceiro Grau.
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dolo. Diz-se em maçonaria, “Assassino”, aquele que “trai” os ideais maçônicos, pois
“destrói” a vida espiritual.
A sigla MB e a Lenda
Bibliografia:
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TEMA GRAU 11
J
acó, que era filho de Isaac, que era filho de Abraão, teve 12 filhos homens e uma
filha mulher, chamada Diná. Conhecemos, um pouco da história de um desses
filhos: José, que foi vendido como escravo pelos irmãos, mas tornou-se um homem
poderoso e salvou a família da fome levando-a para o Egito. Lá, o faraó lhes deu terra
para cultivar e para criar seus rebanhos.
Depois da noite em que lutou com o anjo, em busca da sua bênção, Jacó
ganhou um novo nome: Israel. Esse nome também passou a ser usado para dar nome
não apenas a Jacó, mas a toda a sua família. Todos os seus filhos, as esposas deles, os
filhos e netos, e toda a sua descendência, passaram a ser chamados de Israel.
Depois que Jacó morreu, a chefia da família ou seja a chefia de Israel coube
a Judá, seu quarto filho mais velho. A família de cada um dos irmãos passou a ser
conhecida como “tribo”. Assim, havia doze tribos em Israel: As tribos de Judá, de
Rúbem, de Levi, de Simeão, de Zabulon, de Issacar, de Dã, de Gad, de Aser, de Neftali,
de Benjamin e a tribo de Efraim e Manassés. Não houve uma tribo de José: a tribo que
teria seu nome ganhou os nomes de seus dois filhos, Efraim e Manassés.
Mas quem é Israel? Israel somos todos nós. Não é apenas o nome da família
de Jacó, nem apenas o nome de um país. Quando os judeus refundaram seu país no
Oriente Médio, eles lhe deram o nome de Israel para relembrar que eram todos filhos de
Jacó, de Isaac e de Abraão. Mas também todos nós, cristãos, somos. Israel são todos
aqueles que têm Deus como Senhor. Israel somos todos nós que seguimos a Igreja.
Enfim: Israel é o povo de Deus.
As "Doze Tribos" também pode ser pronunciada por alguns como "Treze
tribos", levando em consideração que os filhos de José (Manassés e Efraim), que teriam
sido considerados por seu avô (Israel), como seus próprios filhos, ficando ao invés de
12, 13 tribos.
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obtiveram permissão para habitar a fértil região oriental do Delta do Nilo, onde teriam
se multiplicado grandemente. Cada uma das 12 famílias teria mantido uma
individualidade cultural, de forma que se identificassem entre si como tribos separadas.
A narrativa ainda destaca que José teve 2 filhos, Manassés e Efraim, e seus
descendentes seriam elevados ao status de tribos independentes, embora fossem sempre
referidos como meio-tribos (encerrando um número fixo de 12 tribos). Ao final de
Gênesis, Jacó, em sua velhice, abençoa a cada um de seus filhos, prenunciando o
destino que aguardavam os seus descendentes no futuro.
Há teorias que sugerem que apenas algumas das tribos teriam realmente
saído do Egito, e se fixado por alguns anos no entorno de Canaã, onde teriam
encontrado outras tribos de origem hebraica autóctones da região. Sua afinidade
lingüística e racial, em contraste com as diferenças encontradas nos vizinhos cananeus
teria encorajado as tribos a agirem em regime de coexistência, e em algumas vezes, de
cooperação, o que teria favorecido a conquista de Canaã (uma miríade de cidades-
estado e pequenos reinos independentes) pelos hebreus. Neste caso, as tribos do Êxodo
teriam sido aquelas de maior destaque na narrativa bíblica, ou seja, Judá, Levi, Simeão,
Benjamim, e as meio-tribos de Efraim e Manassés, o que enfraqueceria toda a base
histórica da narrativa do Êxodo. Já os arqueólogos notam que não há vestígios concretos
da passagem de um povo, estimado em mais de 600000 pessoas, por 40 anos pelo
deserto entre o Egito e a Palestina. Assim, a narrativa de Gênesis e Êxodo não tem uma
base histórica, embora alguns pontos pudessem ter sido moldados para justificar com
raízes familiares a união das 12 tribos.
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O território de algumas das tribos, como Simeão e Aser, correspondiam a
áreas mais tarde dominadas por filisteus e fenícios, respectivamente. Após a narrativa da
conquista de Canaã, os relatos acerca destas tribos se tornam confusos, e as suas
referências geográficas são praticamente inexistentes, ou inconsistentes, dando a
entender que essas tribos deixaram de existir geograficamente, e seu povo foi absorvido
ou por povos estrangeiros, ou por outras tribos israelitas, ou por ambos, embora ainda
fossem contados como parte das 12 tribos.
Com a morte de Salomão, uma facção liderada por Jeroboão viu nesta uma
oportunidade para resgatar Israel do poderio de Judá. A aclamação de Jeroboão
significou a divisão indissolúvel entre Judá (e Benjamim) e as demais 10 tribos, uma
vez que o filho de Salomão, Roboão, foi confirmado rei em Jerusalém. Formou-se assim
os reinos de Judá, ao sul, com sede em Jerusalém, e Israel, ao norte, com capital em
Samaria.
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TEMA GRAU 12
N
este Grau assim como nos que sucederam ao Grau 4 temos percebido não
apenas uma continuidade, assim como um complementação, ou seja um grau
posterior sempre acaba complementando o anterior. Obviamente não poderia
ser de outra forma visto que a finalidade é transmitir ao novos iniciados os
conhecimentos necessários para que fundamentado nestes conhecimentos esteja cada
vez mais em condições para contribuir não ó com a edificação do seu edifício, mas
também com a edificação do edifício Social.
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Desta forma com mais conhecimento, trabalhando sempre com Justiça e
com a Razão seremos Sábios e assim mais útil para toda a sociedade, na medida em que
dividirmos todo nosso conhecimento toda nossa Sabedoria. Nossos manuais dizem que
a mais importante das operações da matemática é a divisão, exatamente porque somente
seremos sábios se soubermos dividir com nosso próximo nossa Sabedoria, nossos
conhecimentos de outra forma não estaremos contribuindo para a construção do Edifício
Social perfeito.
Compasso: que pode ser comparado com as qualidades espirituais que todo
homem deve desenvolver através dos estudos dos mistérios da vida, DE ONDE VIM ?
QUEM SOU ? PARA ONDE VOU? São perguntas que assolam a humanidade desde os
primórdios.
Diz a lenda que DEUS, ao escolher seus filhos que dava a eles nomes de
acordo com os astros, entretanto como os Homens conheciam mais os números do que
os astros, passou a chamar seus filhos pelo numero.
Meu filho, a ti darei o numero 7, você terá uma grande missão que é de
transmitir aos seus irmãos os conhecimentos espirituais que darei a ti para que eles
possam descobrir os mistérios.. Muitas vezes serás incompreendido, mas persevera e
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conseguiras alcançar seu intento. Quando achares que não conseguiras, liga-te em mim
e te darei forças para continuar em seu caminho
Bibliografia:
Rizzardo da Camino
Jorge Adoum
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TEMA GRAU 13
P
ara poder pensar em liberdade religiosa, ainda mais para o aperfeiçoamento dos
povos, acredito ser necessário me situar com relação ao que venha ser religião,
pois escuto falar em religião desde que nasci como a maioria das pessoas, mas
pensando bem, em muitos momentos me senti muito desconfortável sobre o assunto, até
mesmo pensando se é necessário termos religião, para que serve religião?
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E o que a religião representa para mim?
Esse raciocínio nos leva a entender melhor a religião, por que ter religião,
ou seja, porque nos religamos ao Grande Arquiteto do Universo, pois se nos religamos
quer dizer que já estávamos ligados, ou seja, nunca estivemos sem Deus, pois Ele habita
em nós, o que acontece em certas ocasiões é que o orgulho e vaidade nos levam a
esquecer nossas origens, e nos desligamos de Deus, aí começam os problemas
aparentemente sem solução. Essa forma que utilizamos para nos religar com Deus, ou
seja, o sentimento consciente de dependência ou submissão, esse método, esse caminho
é a religião, que nos religa ao Criador.
Com essa visão sobre o significado e para que serve, vejo a religião
intimamente ligada à cultura e formação de um povo, ou seja, suas necessidades de
sobrevivência face às condições de clima, diversidade topográfica, os costumes
advindos de tudo que os cercam criam e formam o comportamento adequado para que
as pessoas possam se religar ao Criador, formando um método, um caminho que se
chama religião.
Portanto cada povo criou segundo suas necessidades, com muita luta e
sacrifício a sua religião, ou seja, os instrumentos necessários para que se religuem a
Deus, sentindo-se seguras e com coragem para enfrentar suas dificuldades durante o
aprendizado da vida na Terra.
Observo que a maioria das religiões, com todo o respeito por que se
fazem reconhecer, suas práticas levam seus adeptos a se religarem verdadeiramente ao
Criador – Deus, embora que por caminhos diferentes, mas todas convergindo para o
mesmo ideal que é o de promover a paz e a concórdia entre os povos.
Com essa visão sobre a religião e suas práticas entendo que a liberdade
deve estar implícita em seus conceitos fundamentais, o que garante a sua sobrevivência
e contribui para o aperfeiçoamento dos povos, que necessitam viverem em união para o
engrandecimento da Criação.
BIBLIOGRAFIA:
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