CalcIIcap3b PDF

&DStWXOR±6pULHV1XPpULFDV
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
Å 6pULHV GH PyGXORV
x Para uma dada uma série cujos termos são números reais
(de VLQDOQmRQHFHVVDULDPHQWHFRQVWDQWH), por vezes interessa
estudar a VpULHGRVPyGXORV que lhe está associada.
x Por exemplo a série,
tem como VpULHGRVPyGXORV,
e como,
podemos concluir por FRPSDUDomRWHUPRDWHUPR com a VpULHKDUPyQLFDGH

RUGHP que a VpULHGRVPyGXORVpFRQYHUJHQWH.
x Por exemplo a série,
tem como VpULHGRVPyGXORV,
que é a VpULHKDUPyQLFDGHRUGHPò e portanto GLYHUJHQWH.
x Existirá uma relação?

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

Å 3URSRVLomR 6HDVpULHGRVPyGXORVIRUFRQYHUJHQWHHQWmR
D VpULHRULJLQDOWDPEpPpFRQYHUJHQWH
x Seja a VpULHGRVPyGXORV que assumimos ser FRQYHUJHQWH.
0RVWUHPRV que a VpULHGDGD é WDPEpPFRQYHUJHQWH.
x Comecemos por verificar que, para todo o Q~PHURUHDO D,
_D_≤ D ≤ _D_
x então, também para WRGRVRVWHUPRV da série dada,
x donde, somando _DQ_ obtemos,
x Mas se a série dos módulos é convergente, também é FRQYHUJHQWH o seu

SURGXWR por ,
x e pelo FULWpULRGHFRPSDUDomRWHUPRDWHUPR, também é convergente a

série,
x Deste modo, podemos reescrever a VpULHGDGD como a VRPDGHGXDV

VpULHVFRQYHUJHQWHV,
x pelo que a VpULHGDGD é também FRQYHUJHQWH.

x Portanto: 6 _DQ_ FRQYHUJHQWHw 6 DQ FRQYHUJHQWH

e por consequência: 6 DQ GLYHUJHQWHw 6 _DQ_ GLYHUJHQWH
x Como por exemplo,
convergente ⇒ convergente
x ou então,
divergente ⇒ divergente
x Contudo, tal como veremos,
apesar da série harmónica básica ser divergente.
Å &RQYHUJrQFLD VLPSOHV H DEVROXWD
x Uma série numérica chama-se DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH quando a série dos

seus módulos for convergente.
VLPSOHVPHQWHFRQYHUJHQWH ou FRQYHUJHQWH.
Quando for convergente, mas a série dos módulos for divergente, chama-se
x Portanto: FRQYHUJrQFLDDEVROXWDw FRQYHUJrQFLDVLPSOHV
x Note que, se numa série FRQYHUJHQWH os termos forem WRGRVSRVLWLYRV a série

é também DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.

Å &ULWpULR GH &DXFK\ RX &ULWpULR GD 5DL]
1RWHTXH/ QXQFDSRGHVHUQHJDWLYRHTXHQDGDVHDILUPDSDUD/
x Por exemplo, para a série
x Aplicando o FULWpULRGH&DXFK\,
x calculámos / , donde podemos concluir que a série é DEVROXWDPHQWH

FRQYHUJHQWH.

x Estudemos a série,
x que tem forma geral,
x Aplicando o FULWpULRGH&DXFK\,
x / ò < pelo que podemos concluir que a série é DEVROXWDPHQWH

FRQYHUJHQWH.
x Consideremos agora a série,
x ou seja,
x Apesar dos termos serem WRGRV SRVLWLYRV, o FULWpULRGH&DXFK\ é aqui

bastante útil.

x Calculemos /,
x como/ H< a série é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.
x Convém não esquecer a definição do Q~PHURGH1HSHU,
x No caso da série,
x é simples verificar que / > pelo que é GLYHUJHQWH.
x Note que o critério de Cauchy QDGDJDUDQWH para o caso de / .
x Por exemplo, para as duas séries harmónicas,
x calculando os dois limites,
x em ambos os casos / , sendo XPDGLYHUJHQWH e a RXWUDFRQYHUJHQWH.

x Tentemos aplicar o FULWpULRGH&DXFK\ à série,
x Calculemos o limite,
x Neste caso, / e o critério de Cauchy QDGDQRVSHUPLWHFRQFOXLU.
x Tentemos uma abordagem mais simples: será que a VXFHVVmRGRVWHUPRV

WHQGHSDUD]HUR"
x A sucessão dos termos tem claramente GXDVVXEVXFHVV}HV: a dos termos

de ordem par (positivos) e a dos termos de ordem ímpar (negativos).
Analisemos os OLPLWHV das duas sub-sucessões,
x Então, a sucessão dos termos tem duas sub-sucessõescom OLPLWHV

GLIHUHQWHV, pelo que D VXFHVVmRGRVWHUPRVQmRWHPOLPLWH.
x Sendo FRQGLomRQHFHVViULD para a convergência de uma série que
D VpULHpGLYHUJHQWH.
a sucessão dos seus termos tenda para zero, podemos concluir que

Å &ULWpULR GH G¶$OHPEHUW RX &ULWpULR GR 4XRFLHQWH
1RWHTXH/ QXQFDSRGHVHUQHJDWLYRHTXHQDGDVHDILUPDSDUD/
x Recordemos uma VpULHJHRPpWULFD, como por exemplo a de razão U ±ò,
x Aplicando o FULWpULRGHG¶$OHPEHUW, é simples verificar que / ò<

pelo que a série é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.
x O mesmo se passa com todas a VpULHVJHRPpWULFDV de UD]mR U, onde o

limite do critério de d’Alembert tem o valor/ _ U _.
Assim, sempre que / _ U _ < , a série geométrica é DEVROXWDPHQWH

FRQYHUJHQWH e será GLYHUJHQWH quando / _ U _ > .
x Tal como no estudo das séries geométricas, o valor de / _U_ tem de

ser tratado como um FDVRSDUWLFXODU.

x O limite do FULWpULRGHG¶$OHPEHUW tem o valor/ > , pelo que a série

é GLYHUJHQWH.
x ... o que não é novidade, pois a VXFHVVmRGRVWHUPRV é FUHVFHQWH.
x Por outro lado, para a série,
x o limite tem o valor/ ½ <, pelo que é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.
x Analisemos agora a série,
x Bem depressa descobrimos que uma aplicação directa do critério de

d’Alembert não é conveniente ...
x Contudo, tratando-se uma série de WHUPRVSRVLWLYRV, podemos WHQWDU

FRPSDUiOD com outra série mais simples.
Por exemplo, verificamos que para todo o Q ≥ ,
x e efectivamente já provámos que a série

é absolutamente convergente.
x Portanto, pelo FULWpULRGHFRPSDUDomR a série dada é também convergente

e, sendo os seus termos todos positivos, é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.

x Vejamos agora a série,
x Também neste caso, uma aplicação directa do critério de d’Alembert é

demasiado complicada.
x A VLPSOLILFDomR mais óbvia consiste em notar que,
x Então, vale a pena tentar averiguar se será GLYHUJHQWH a série,
x Calculemos o limite do FULWpULRGHG¶$OHPEHUW,
x E efectivamente / H> , pelo que a série auxiliar é GLYHUJHQWH.

Assim, pelo FULWpULRGHFRPSDUDomR, podemos concluir que a série dada é
também GLYHUJHQWH.

x Retomando a série,
x Verificamos que, também para o critério de d’Alembert, obtemos o PHVPR

YDORUde / > .
x Este facto é consequência directa da seguinte propriedade dos limites de

sucessões:
x 3URSULHGDGH Seja XQ uma VXFHVVmRGHWHUPRVSRVLWLYRV.
6H
HQWmR
x E também o critério de d’Alembert QDGDJDUDQWH para o caso de / .
x Por exemplo, para as duas séries harmónicas,
x calculando os dois limites,
x em ambos os casos / , sendo XPDGLYHUJHQWH e a RXWUDFRQYHUJHQWH.

Å 6pULHV DOWHUQDGDV
x Nas VpULHVDOWHUQDGDV os termos são DOWHUQDGDPHQWHSRVLWLYRVHQHJDWLYRV,

ou seja,
DQ Q ]Q onde ]Q > ∀ Q∈´
ou ]Q < ∀ Q∈´
x Por exemplo,
é a nossa conhecida VpULHDOWHUQDGD,
que também podemos escrever na forma,
x Também é uma VpULHDOWHUQDGD,
já que o resultado da função exponencial tem VHPSUHRPHVPRVLQDO (positivo

para qualquer argumento).
x Contudo,
QmRpXPDVpULHDOWHUQDGD pois, por exemplo, FRV> e FRV< .

Å &ULWpULR GH /HLEQL]
x Trata-se de uma VpULHDOWHUQDGD, pois para todo o Q ∈ ´
x Comecemos por averiguar a SRVVLELOLGDGHGHVHUDEVROXWDPHQWH

FRQYHUJHQWH, pois nesse caso o problema estaria resolvido.
Para isso, analisemos a VpULHGRVPyGXORV,
x Tomando como referência a VpULHKDUPyQLFDEiVLFD, :
Verificamos que o FULWpULRGHFRPSDUDomR nada permite concluir.

Mas o FULWpULRGHFRPSDUDomRSRUSDVVDJHPDROLPLWH revela que têm
ambas a mesma natureza, ou seja, que a VpULHGRVPyGXORVpGLYHUJHQWH.
x Contudo, o facto da série dos módulos ser divergente QDGDSHUPLWH

FRQFOXLU sobre a natureza da série dada.

x Vejamos se podemos utilizar o FULWpULRGH/HLEQL].
x é uma VXFHVVmRGHQ~PHURVUHDLV
SRVLWLYRV.
Efectivamente,
x que é PRQyWRQDGHFUHVFHQWH pois, para todo o Q ∈ ´,
x E também que essa sucessão WHQGHSDUD]HUR,
x
podemos concluir que D VpULHGDGDpFRQYHUJHQWH.
Estão assim satisfeitas todas as condições doFULWpULRGH/HLEQL], pelo que
x Na verdade, sabe-se que,

x (P WHUPRVJUiILFRV, observemos o comportamento desta série,
x
sucessão que WHQGHSDUD]HUR.
Os termos são alternadamente positivos e negativos, mas formando uma
x e naturalmente, a sucessão dos módulos dos termos também tende para

zero.
x Temos assim a VXFHVVmRGHWHUPRVSRVLWLYRV,
que é PRQyWRQDGHFUHVFHQWH e WHQGHSDUD]HUR.
x Podemos então concluir peloFULWpULRGH/HLEQL] que D VpULHGDGDp

FRQYHUJHQWH.

x Observando o comportamento das primeiras VRPDVSDUFLDLV da série,
x verificamos que FRQYHUJHPDOWHUQDGDPHQWH, para um valor que se sabe

ser igual a π ±.
x Trata-se de uma VpULHDOWHUQDGD, pois para todo o Q ∈ ´
x Comecemos por tentar a abordagem mais simples:

Será que a VXFHVVmRGRVWHUPRVWHQGHSDUD]HUR?
Os termos formam GXDVVXEVXFHVV}HV,

x Mas as duas sub-sucessões têm OLPLWHVGLIHUHQWHV.

Então, QmR H[LVWHROLPLWH,
x E como é FRQGLomRQHFHVViULD para que a série seja convergente que esse

limite exista e seja igual a zero, D VpULHGDGDWHPGHVHUGLYHUJHQWH.
x $QWHV de tentar aplicar qualquer um dos critérios de convergência, convém

sempre verificar a FRQGLomRQHFHVViULDGHFRQYHUJrQFLDPDLVVLPSOHV.
x Para este exemplo, foi fácil detectar a QmR H[LVWrQFLDGROLPLWH da sucessão

dos termos da série.
Em termos gráficos,
podemos observar as duas sub-sucessões, cujos limites são e ± .

x Trata-se de uma VpULHDOWHUQDGD, pois para todo o Q ≥ .
x Começamos por verificar que a sucessão dos termos é formada por duas
sub-sucessões, ambas de limite igual a zero.
Portanto, a VXFHVVmRGRVWHUPRVWHPOLPLWH]HUR e concluímos que D VpULH
SRGHVHUFRQYHUJHQWH.
x
estudando a VpULHGRVPyGXORV,
Em seguida, vamos averiguar se será ou não absolutamente convergente,
x Para isso, podemos usar qualquer um dos três critérios para séries de
termos positivos.
Por exemplo, pelo FULWpULRGHFRPSDUDomRSRUSDVVDJHPDROLPLWH,
utilizando como referência a VpULHKDUPyQLFDEiVLFD,
donde concluímos que D VpULHGRVPyGXORVpGLYHUJHQWH.
x Portanto, a série dada QmR pDEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH, mas ainda pode

ser simplesmente convergente ou divergente.
x Vejamos se podemos aplicar o critério de Leibniz.

x A série dada tem a forma,
x Já verificámos que é uma VpULHDOWHUQDGD, pois para Q ≥ .
x É necessário agora estudar o comportamento da VXFHVVmR
x Para verificar VHVHUiPRQyWRQDGHFUHVFHQWH, podemos utilizar a função

auxiliar,
que tem derivada,
Ora para que seja I¶[≤ , é preciso que ±OQ[≤

OQ[≥
x Ou seja, a função auxiliar só é monótona decrescente para [ t H.

Mas, como o comportamento da série QmR GHSHQGHGRVVHXVSULPHLURV
WHUPRV (neste caso apenas um termo), podemos considerar a VXFHVVmR,
que é PRQyWRQDGHFUHVFHQWH.
É também simples verificar que esta sucessão tem OLPLWHLJXDOD]HUR.
x Estando finalmente provadas todas a condições do FULWpULRGH/HLEQL],

podemos concluir que a VpULHGDGDpFRQYHUJHQWH.
acrescentar que é VLPSOHVPHQWHFRQYHUJHQWH.

E como verificámos que a série dos módulos é divergente, podemos ainda

x Observemos o comportamento dos SULPHLURVWHUPRVGDVXFHVVmR,
que efectivamente só é monótona decrescente a partir de Q .
x E também as SULPHLUDVVRPDVSDUFLDLV da série dada,
x A VpULHGRVPyGXORV é contudo divergente,
x Determine a expressão de uma IXQomR I[ que tenha o mesmo

comportamento assimptótico que série dos módulos.

Å $V VpULHV KDUPyQLFDV DOWHUQDGDV
x Comecemos por analisar a VpULHKDUPyQLFDDOWHUQDGDEiVLFD,
x Trata-se efectivamente de uma VpULHDOWHUQDGD, pois Q> para Q ≥ .
x A aplicação do FULWpULRGH/HLEQL] é simples, pois Qé uma VXFHVVmR

PRQyWRQDGHFUHVFHQWH de OLPLWH]HUR.
Portanto a série harmónica alternada básica é FRQYHUJHQWH.
x Além disso, como bem sabemos, a sua série dos módulos é divergente.
VLPSOHVPHQWHFRQYHUJHQWH.
Podemos então acrescentar que a série harmónica alternada básica é
x Como depois veremos, prova-se ainda que,
x donde podemos calcular,

x Observemos o comportamento das SULPHLUDVVRPDVSDUFLDLV da VpULH

KDUPyQLFDDOWHUQDGDEiVLFD e a sua FRQYHUJrQFLD para ± OQ.
x Passemos ao caso geral da VpULHKDUPyQLFDDOWHUQDGDGHRUGHPS.
Para todo o S ¹ existe uma VpULHKDUPyQLFDDOWHUQDGD com a forma,
cuja QDWXUH]D depende do valor de S.
x Trata-se efectivamente de uma VpULHDOWHUQDGD, pois para Q ≥ .
x Já conhecemos a respectiva VpULHGRVPyGXORV,
que é FRQYHUJHQWH se S ! e GLYHUJHQWH se S d .
x Portanto, para S ! a série harmónica alternada de ordem S é

DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH .

x Por exemplo para S , Leonhard Euler provou que,
donde,
sendo a FRQYHUJrQFLDDEVROXWD (e muito rápida),
x Para S temos a série,
que sabemos ser GLYHUJHQWH.
x Para S como QmRH[LVWHROLPLWH,
a série harmónica alternada é GLYHUJHQWH.

x Por exemplo, para S ± a VXFHVVmRGRVWHUPRV é formada por duas

sub-sucessões que são ambas divergentes.
x Resta assim analisar os casos em que S d .
x Vejamos se podemos aplicar o FULWpULRGH/HLEQL].
x A série dada tem a forma,
x Sendo uma VXFHVVmRGHQ~PHURVSRVLWLYRV para Q ≥ ,
analisemos o seu comportamento.
x Para verificar se será monótona decrescente, utilizemos a função auxiliar,
que derivamos,
e donde concluímos que I¶[< , para todo o [ ∈ [[

e todo o S ∈ ]].

x Assim mostrámos que a função auxiliar é monótona decrescente
e portanto também que a VXFHVVmR é PRQyWRQDGHFUHVFHQWH
para S d .
x Facilmente verificamos também que esta sucessão tem OLPLWHLJXDOD]HUR.
x Estando reunidas todas a condições para a aplicação do FULWpULRGH/HLEQL],

podemos concluir que a VpULHGDGDpFRQYHUJHQWH.
acrescentar que é VLPSOHVPHQWHFRQYHUJHQWH.

E como sabemos que a série dos módulos é divergente, podemos ainda
x Observemos por exemplo para S ò , o comportamento
dos SULPHLURVWHUPRVGDVXFHVVmR dos módulos,
e das SULPHLUDVVRPDVSDUFLDLVGDVpULH,

x Em conclusão, a VpULHKDUPyQLFDDOWHUQDGDGHRUGHPS,
é GLYHUJHQWH se S≤
é VLPSOHVPHQWHFRQYHUJHQWH se <S≤
é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH se S>
x E juntando,
FRQYHUJHQWH
GLYHUJHQWH
DEVROXWDPHQWH
VLPSOHVPHQWH FRQYHUJHQWH
FRQYHUJHQWH
GLYHUJHQWH

Å ([HUFtFLRV VREUH VpULHV QXPpULFDV



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&DStWXOR±6pULHV1XPpULFDV

(de VLQDOQmRQHFHVVDULDPHQWHFRQVWDQWH), por vezes interessa

estudar a VpULHGRVPyGXORV que lhe está associada.

x Por exemplo a série,

tem como VpULHGRVPyGXORV,

podemos concluir por FRPSDUDomRWHUPRDWHUPR com a VpULHKDUPyQLFDGH

x Por exemplo a série,

tem como VpULHGRVPyGXORV,

que é a VpULHKDUPyQLFDGHRUGHPò e portanto GLYHUJHQWH.

x Existirá uma relação?

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

x Seja a VpULHGRVPyGXORV que assumimos ser FRQYHUJHQWH.

0RVWUHPRV que a VpULHGDGD é WDPEpPFRQYHUJHQWH.

x Comecemos por verificar que, para todo o Q~PHURUHDO D,

x donde, somando _DQ_ obtemos,

x Mas se a série dos módulos é convergente, também é FRQYHUJHQWH o seu

x e pelo FULWpULRGHFRPSDUDomRWHUPRDWHUPR, também é convergente a

x Deste modo, podemos reescrever a VpULHGDGD como a VRPDGHGXDV

x pelo que a VpULHGDGD é também FRQYHUJHQWH.

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

x Portanto: 6 _DQ_ FRQYHUJHQWHw 6 DQ FRQYHUJHQWH

x Como por exemplo,

x Contudo, tal como veremos,

apesar da série harmónica básica ser divergente.

Å &RQYHUJrQFLD VLPSOHV H DEVROXWD

x Uma série numérica chama-se DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH quando a série dos

x Portanto: FRQYHUJrQFLDDEVROXWDw FRQYHUJrQFLD VLPSOHV

x Note que, se numa série FRQYHUJHQWH os termos forem WRGRVSRVLWLYRV a série

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

Å &ULWpULR GH &DXFK\ RX &ULWpULR GD 5DL]

x Por exemplo, para a série

x calculámos / , donde podemos concluir que a série é DEVROXWDPHQWH

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

x que tem forma geral,

x / ò <  pelo que podemos concluir que a série é DEVROXWDPHQWH

x Consideremos agora a série,

x Apesar dos termos serem WRGRV SRVLWLYRV, o FULWpULRGH&DXFK\ é aqui

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

x como/ H<  a série é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.

x Convém não esquecer a definição do Q~PHURGH1HSHU,

x é simples verificar que / >  pelo que é GLYHUJHQWH.

x Note que o critério de Cauchy QDGDJDUDQWH para o caso de / .

x Por exemplo, para as duas séries harmónicas,

x calculando os dois limites,

x em ambos os casos / , sendo XPDGLYHUJHQWH e a RXWUDFRQYHUJHQWH.

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

x Tentemos aplicar o FULWpULRGH&DXFK\ à série,

x Neste caso, /  e o critério de Cauchy QDGDQRVSHUPLWHFRQFOXLU.

x Tentemos uma abordagem mais simples: será que a VXFHVVmRGRVWHUPRV

x A sucessão dos termos tem claramente GXDVVXEVXFHVV}HV: a dos termos

x Então, a sucessão dos termos tem duas sub-sucessõescom OLPLWHV

x Sendo FRQGLomRQHFHVViULD para a convergência de uma série que

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

Å &ULWpULR GH G¶$OHPEHUW RX &ULWpULR GR 4XRFLHQWH

x Recordemos uma VpULHJHRPpWULFD, como por exemplo a de razão U ±ò,

x Aplicando o FULWpULRGHG¶$OHPEHUW, é simples verificar que / ò<

x O mesmo se passa com todas a VpULHVJHRPpWULFDV de UD]mR U, onde o

Assim, sempre que / _ U _ < , a série geométrica é DEVROXWDPHQWH

x Tal como no estudo das séries geométricas, o valor de / _U_  tem de

&iOFXOR,,  5RViOLD5RGULJXHV

x O limite do FULWpULRGHG¶$OHPEHUW tem o valor/ > , pelo que a série

x ... o que não é novidade, pois a VXFHVVmRGRVWHUPRV é FUHVFHQWH.

x Por outro lado, para a série,

&DStWXOR±6pULHV1XPpULFDV

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x Portanto: FRQYHUJrQFLDDEVROXWDw FRQYHUJrQFLDVLPSOHV

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x calculámos / , donde podemos concluir que a série é DEVROXWDPHQWH

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x / ò < pelo que podemos concluir que a série é DEVROXWDPHQWH

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x como/ H< a série é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.

x é simples verificar que / > pelo que é GLYHUJHQWH.

x Note que o critério de Cauchy QDGDJDUDQWH para o caso de / .

x em ambos os casos / , sendo XPDGLYHUJHQWH e a RXWUDFRQYHUJHQWH.

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x Neste caso, / e o critério de Cauchy QDGDQRVSHUPLWHFRQFOXLU.

x A sucessão dos termos tem claramente GXDVVXEVXFHVV}HV: a dos termos

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x Aplicando o FULWpULRGHG¶$OHPEHUW, é simples verificar que / ò<

Assim, sempre que / _ U _ < , a série geométrica é DEVROXWDPHQWH

x Tal como no estudo das séries geométricas, o valor de / _U_ tem de

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x O limite do FULWpULRGHG¶$OHPEHUW tem o valor/ > , pelo que a série

x o limite tem o valor/ ½ <, pelo que é DEVROXWDPHQWHFRQYHUJHQWH.

Por exemplo, verificamos que para todo o Q ≥ ,

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x E efectivamente / H> , pelo que a série auxiliar é GLYHUJHQWH.

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x 3URSULHGDGH Seja XQ uma VXFHVVmRGHWHUPRVSRVLWLYRV.

x E também o critério de d’Alembert QDGDJDUDQWH para o caso de / .

x em ambos os casos / , sendo XPDGLYHUJHQWH e a RXWUDFRQYHUJHQWH.

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

DQ Q ]Q onde ]Q > ∀ Q∈´

QmRpXPDVpULHDOWHUQDGD pois, por exemplo, FRV> e FRV< .

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

podemos observar as duas sub-sucessões, cujos limites são e ± .

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x Trata-se de uma VpULHDOWHUQDGD, pois para todo o Q ≥ .

&iOFXOR,,5RViOLD5RGULJXHV

x Já verificámos que é uma VpULHDOWHUQDGD, pois para Q ≥ .

Ora para que seja I¶[≤ , é preciso que ±OQ[≤