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DIVERSIFICADO COMÉRCIO.
Professor Orientador Klêner Klenir Costa Bryto1
Andressa Silva de Souza2
Débora Marciel Paiva3
Fabrício Noura Gomes4
Judith Monteiro de Moraes5
Nalrilene Teixeira da Silva6
RESUMO: O comércio de uma forma geral, sempre foi o ponto de encontro de culturas,
países e pessoas. Em qualquer lugar, sua evolução tem se dado todos esse anos por meio das
tendências e momentos do mundo, sempre alavancado pela expectativa dos consumidores
cada vês mais atraídos pela excelência e profissionalismo, junto com a própria demanda de
um mercado vertiginosamente globalizado e integrado, entre economias e setores. Este artigo
tem como objetivo descrever a evolução histórica do comércio, com ênfase na historicidade
dos fatos até as tendências dos mercados futuros. O método do estudo é bibliográfico e
exploratório. Trata-se de pesquisa ex post facto, é pesquisa participante. Com este método é
possível visualizar todas as circunstâncias dos pontos levantados no conteúdo da pesquisa,
contribuindo para o pleno entendimento dos assuntos abordados com qualidade e base teórica,
visando aprofundar o conhecimento científico, o desenvolvimento acadêmico, profissional e
do cidadão empreendedor como conhecedor de sua historia no mercado. Por fim, são tecidas
considerações sobre todo o conteúdo desde artigo científico.
ABSTRACT: The trade in General, has always been the meeting point of cultures, countries
and people. Anywhere, its evolution has given all this years through trends and moments of
the world, always leveraged by the expectation of consumers each see more attracted by
excellence and professionalism, along with their demand for a globalized and integrated,
1
Bacharel em Administração pela Universidade da Amazônia - UNAMA, Mestre em Educação pela Universidade
Federal do Pará - UFPA; Especialista em Planejamento Estratégico e Altos estudos Amazônicos na Escola
Superior de Guerra - ESG-RJ, Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Federal do Pará -
UFPA.
2
Discente do 7º Semestre do Curso de Administração da Faculdade de Castanhal - FCAT
3
Discente do 7º Semestre do Curso de Administração da Faculdade de Castanhal - FCAT
4
Discente do 7º Semestre do Curso de Administração da Faculdade de Castanhal - FCAT
5
Discente do 7º Semestre do Curso de Administração da Faculdade de Castanhal - FCAT
6
Discente do 7º Semestre do Curso de Administração da Faculdade de Castanhal - FCAT
Amazônia em Foco, Castanhal, v. 1., n.1, p. 80-98, jul./dez., 2012 | 80
Evolução histórica do comércio: passado, presente e futuro do diversificado comércio.
market sharply between economies and sectors. This article aims to describe the historical
evolution of trade, with emphasis on the historicity of the facts up to future market trends. The
method of study is exploratory and bibliography. This is search ex post facto, is research
participant. With this method you can view all the circumstances of the points raised in the
search content, contributing to the full understanding of the issues discussed with quality and
theoretical basis to deepen scientific knowledge, academic development, professional and
citizen entrepreneur as knowledgeable of its history on the market. Finally, considerations are
woven all content from an article.
1. INTRODUÇÃO
2. O COMÉRCIO E A LOGÍSTICA
O comércio envolve a troca de bens e serviços por dinheiro, mas nem sempre foi
assim, no passado as transações quase não tinham envolvimento monetário.
A forma primitiva de comércio se dava pelo escambo e com o tempo houve uma
evolução, no período colonial se intensificou as relações comerciais de tal forma que houve a
necessidade de ter uma matéria “prima” de troca universal, foi então que começou a
comercialização mais intensa com o dinheiro.
Dos produtos que eram ofertados de forma mais extensiva, estavam os
alimentícios não perecíveis, ferramentas, roupas, etc., os produtos eram encomendados de
acordo com a demanda e expectativa dos clientes e assim eram colocados a venda, estes
clientes de forma nenhuma poderiam devolver as mercadorias, que por sua vez não tinham
uma variação de produtos tal qual é hoje, estes comércios estavam situados em pontos
estratégicos das cidades, onde havia mais movimentação.
No início do desenvolvimento do comércio moderno, os produtos eram intercambiados
diretamente nos postos de troca, sendo que na época as moedas não tinham a credibilidade
financeira para serem universalmente aceitas. Era a fase do escambo. (NOVAES: 2007, p. 1).
Mas é o século XX, durante a Segunda Guerra no comércio dos EUA, que tem sua
ampliação.
No final do século XIX, em Nova York, já havia modelos de vending machines, mais próximas as
atuais, que vendiam chicletes em estações de trem. Máquinas mais complexas, como as de
bebidas, apareceram em 1937. Entretanto, sua popularização nos Estados Unidos ocorreu durante a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com a entrada do país no conflito, parte da população que
não foi aos campos de batalha cumpria jornadas de trabalho de, no mínimo, dez horas. Para
suportar essa carga de trabalho, além do horário do almoço, os empregados tinham direito a
pequenos intervalos, recorrendo às vending machines, devido a sua praticidade. A partir dos anos
60, após passar décadas concentradas em fábricas e canteiros de construções, esses aparelhos se
espalharam por diversos locais, como: escolas, hospitais, estações de metrô e postos de gasolina
(WIKIPÉDIA, 2009, p. 1).
3. TIPOS DE COMÉRCIO
bem variadas, como o sistema de venda porta a porta, mala direta, catálogo, telemarketing, e
compras pela internet.
O comércio independente, a grande maioria das empresas são constituídas por
famílias, empresas familiares, de dimensões relativamente pequenas, onde empregam um
numero de trabalhadores bem reduzidos, ou até mesmo nenhum, pois encontram-se a cargo do
próprio proprietário e operam normalmente num único ponto de venda.
Segundo Rousseau (2006) este tipo de comércio esta espalhado por centros
habitacionais, ou em pequenos centros urbanos, com pouco grau de especialização, como
lojas de ferramentas, minimercados, lojas de roupa ou até o caso do comércio ambulante ou
itinerante.
Comércio integrado, ou organizado, tem uma grande dimensão, reúne as funções
grossista e retalhista, explorando cadeias em pontos de vendas identificados pela mesma
insígnia, e, aplicando políticas comuns de gestão.
Na concepção de Rousseau (2006), dentro do comércio integrado temos os
grandes armazéns, que oferecem no mesmo local diversas categorias de produtos arrumados
em secções, funcionando cada secção quase como uma loja especializada. Neste tipo de
comércio, o consumidor encontra uma grande variedade de produtos no mesmo local.
Os armazéns populares constituem uma versão menos sofisticada dos grandes
armazéns, já que se dirigem a clientes com menor poder de compra ou que pretendem gastar
menos. Apresentam uma variedade reduzida, vendendo em geral em livre serviço para reduzir
custos e oferecer preços mais baixos, como os pague pouco e minipreço das cidades
(ROUSSEAU, 2006).
Rousseau (2006) detalha que as grandes superfícies generalistas são lojas de
grande dimensão, oferecendo uma grande variedade e diversidade de bens, sobretudo
alimentares e de higiene. (São consideradas grandes superfícies quando a sua área é igual ou
superior a 2000M²), como os Wal-Mart e Carrefour, já as grandes superfícies especializadas
são lojas de grande dimensão, dirigidas para uma mesma gama de produtos, bastante
especializada, como “Toys”, „R‟ e “Us” brinquedos, entre outros e as Franchising, são
empresas que, apesar de serem jurídica e independente uma das outras, estão ligadas por
contrato á empresa mãe – O franqueador – aplicando políticas de gestão comuns, como a
Benetton, McDonald‟s, entre outros.
O consumidor final está diretamente ligado ao varejo, uma vez que o mesmo foi
criado para este fim, por isso é muito importante entender os mecanismos mentais e
psicológicos que estão por trás dos valores e do comportamento dos consumidores, quais
necessidades ou expectativas que impulsionam o consumidor típico que pretende adquirir
determinado bem ou produto.
Por isso, o foco principal do comércio é o consumidor pessoa física. Por outro lado não obstante
parte das compras no varejo se destinar ao uso estritamente individual, o processo de decisão sobre
o que e quando comprar tem sua base no domicílio. Muito embora pequenas firmas e organizações
possam comprar diretamente nas lojas de varejo, a tendência geral é de que as empresas, por
disporem de setores de compras, crédito e pessoal especializado, adquiram produtos através de
atacadistas ou diretamente a partir dos fabricantes. (NOVAES: 2007, p 11).
Hoje o papel da logística é criar condições de forma prática para que as metas
definidas sejam realizadas pelo setor de marketing: “a logística tem um papel muito
importante no processo de disseminação da informação, podendo ajudar positivamente caso
seja bem equacionada, ou prejudicar seriamente os esforços mercadológicos, quando for mal
formulada” (NOVAES, 2007, p.13).
A logística hoje está muito ligada ao produto, pois todo processo logístico que vai
da matéria-prima até o consumidor final, é considerado entidade única, sistêmica em que cada
parte depende das demais e deve ser ajustado visando o todo. A logística hoje dá condições
reais de garantir a posse do produto, por parte do consumidor, no momento desejado.
Infelizmente a logística não tem funcionado de forma eficaz na maior parte das empresas, pois
os vendedores prometem a entrega dos produtos numa certa data, e não é cumprido por
deficiências no sistema de informação, nas operações do deposito ou no transporte, o que
acaba acarretando uma imagem negativa para o andamento da empresa.
6. A TRANSAÇÃO COMERCIAL
O consumidor nos dias de hoje, se depara com uma nova rotina, novo perfil
individual, um novo universo de inovações e mudanças, que o leva a repensar no ato da
compra, tendências, idade, cultura, classe social e personalidade, são exemplos de variantes
que determinam a compra do consumidor.
O ato da compra ainda passa pelo quesito informação, hoje o consumidor está
munido de um leque de informações, que o faz mais exigente, ele analisa o produto, o
estabelecimento, o vendedor, a logística, sustentabilidade do produto e da empresa, entre
outras vertentes.
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BRYTO, Klêner K. C et al;
Contudo, a visão do comerciante se volta não tão somente aos elementos expostos
a cima, mas também a questões específicas de sua visão. Questões estas, dependentes do bom
desempenho do comerciante.
A visão estratégica de negócio é o entendimento da empresa sobre os benefícios que os seus
produtos/serviços proporcionam à sociedade. A utilização correta desses benefícios quando
conhecidos pelas organizações se transformam em valores, que se tornam vantagens competitivas
do empresário melhor preparado para lidar com o mercado consumidor (VIEIRA, 2011. p.1).
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Evolução histórica do comércio: passado, presente e futuro do diversificado comércio.
Para este novo nicho de mercado, há políticas de compras realizadas pelo telefone,
compras pela internet, sendo que esta possui o seu marketing-share em constante crescimento.
Diante desse novo cenário vale ressaltar que o elemento principal é atender na
cadeia produtiva o consumidor varejista, pois se tornou mais fácil atender as demandas dos
varejistas com esses sistemas e técnicas de gerenciamento da produção disponíveis hoje.
Essa mudança na produção começou através da revolução industrial que teve
início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção, onde o
trabalho que era produzido manualmente passa a ser feito pelas maquinas, havendo grande
avanço no modo de produção, ou seja, produzido mais em menos tempo, passando a produção
a ser em serie e especializada.
Por conta dessa evolução na produção, podemos observar nos países
desenvolvidos uma serie de transferências de poder (dos fabricantes para as grandes cadeias
varejistas).
de redes sociais e socialização Web;Até 2014, a maioria dos cases de negócios de TI vai incluir os
custos da correção do carbono;Em 2012, 60% das emissões de gases estufa na vida total dos PCs
terão ocorrido antes que o usuário ligue a máquina pela primeira vez;O marketing via Internet será
regulamentado até 2015, controlando mais de US$250 bilhões em gastos mundialmente;Até 2014,
mais de 3 bilhões de pessoas poderão efetuar transações eletronicamente via tecnologia de
celulares ou internet;Até 2015, o contexto será tão influente para os serviços móveis de consumo e
relacionamento quanto os mecanismos de busca são para a web e até 2013, os telefones celulares
vão ultrapassar os computadores como dispositivo mais comum para acesso à web. (Veras, Apud
Gartner: 2010, p. 33).
Com este novo tipo de consumidor, o comércio moderno tem buscado se adaptar
através de novos produtos e serviços, mas principalmente, através de novas formas de venda,
tecnologia associada ao um bom relacionamento, produto associado à durabilidade e/ou preço,
ou os dois, logística integrada para uma cadeia “enxuta”, que dá suporte aos produtos e
serviços desde o pedido até a entrega sempre respeitando os prazos estipulados, flexibilidade
nas negociações, buscando antes de tudo entender o consumidor, etc., sempre em busca da
excelência na satisfação aos clientes.
O futuro do comércio é promissor, as tecnologias que prometem revolucionar o
mercado já são uma realidade, empresas e pessoas buscam e tem buscado o “algo a mais”, uns
como ofertantes e outros como consumidores, no geral o comércio tende a se manter como o
elo que liga as cadeias de produtos industrializados ao consumidor final, sempre melhorando
os conceitos de atuação no mercado, com a diversidade e criatividade que compõe seu
portfólio desde o começo da sua história.
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