PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DO

VOLUME E DENSIDADE (MASSA ESPECÍFICA)

Sumário:

Procedimentos Experimentais: ................................................................................ 3

Equipamentos & Materiais
Procedimentos de medidas: ..................................................................................... 4
Dimensional
Volume Médio ............................................................................................................ 5
Desvio Padrão ........................................................................................................... 7
Propagação de Erro ................................................................................................. 8
Massa: ........................................................................................................................ 9
Massa especificada
Propagação de Erro
Introdução

Nas atividades experimentais de diversas áreas do conhecimento, é necessário

realizar operações medições de diversas grandezas como: comprimento, massa,
tempo, corrente elétrica, pressão, etc. Também é necessário saber expressar
corretamente e realizar operações aritméticas envolvendo os valores destas
grandezas medidas.

Este Relatório contém experiências realizadas em sala de aula (Laboratório) utilizando

alguns métodos de medição com o auxílio de equipamentos de medição, como:
paquímetro, proveta e balança de precisão, afim de determinar as dimensões precisas
dos corpos de provas, assim como o volume de 2 Corpos de Provas.

Objetivo

 Medir as dimensões dos corpos de provas em diferentes posições e a massa, fig5.

 Avaliação das incertezas dos valores encontrados.

 Calcular o volume dos corpos de provas e a densidade do material com o qual é

construída esta peça.
 Calcular a incerteza no valor do volume e densidade a partir da incerteza das
medições.
 Identificar o material da peça.
Materiais & Equipamentos

Materiais
Foram avaliados 2 Corpos de provas com medidas diferentes e material não
informado.

Corpo de prova 1 Corpo de prova 2

Corpo de Prova Fig.1 Corpo de Prova Fig.2

Equipamentos
Para avaliação dimensional dos corpos de provas foram utilizados um paquímetro
universal de 150mm, resolução 0,02mm, fig.2.

Paquímetro Fig.2

Para avaliação da densidade do corpo de prova foi utilizado uma Proveta de

resolução 0,20ml, fig.3.

Proveta Fig.3

Para determinação da massa foi utilizado uma Balança de resolução 0,01g, fig.4.
 Balança Fig.4

RESULTADOS

Dimensional
Foi realizado as medições dimensionais das três faces de cada um dos 2 corpos de
provas, sendo coletados 3 medidas em locais diferentes em cada face.
Para elaborar a medição dos lados do corpo de prova foi utilizado a ferramenta de
medição paquímetro, fig. 2 e calculado seus desvios.
Para calcular os desvios relativos foi utilizado a seguinte formula:

[∑(𝑥 − 𝑥)2 ]
𝜎=𝑆=√
𝑁−1

Para achar o volume desse material, com base na Formula V= L³ ou V=L1+L2+L3

chegando a um resultado final, e foi feito seus desvios relativos com base na
formula:

𝑉 = 𝑋. 𝑌. 𝑍

Equipamento utilizado, paquímetro de 150mm, resolução de 0,02mm, fig2.

Os valores encontrados em cada corpo de prova estão descritos na tabela 1 & 2.
 Corpo de Prova 1 – Tabela 1
𝒙𝒊 _ 2
𝑿=∑ (Xi-X) ∑(𝒙𝒊 − 𝒙)𝟐
MEDIDA “L” Xi 𝑵 Xi-X

1 45,00 45,00+45,02+45,00 -0,01 (-0,01) ²

X 2 45,02 3 0,01 0,0003
(0,01) ²
3 45,00 𝑥=45,01 -0,01 (-0,01) ²

1 29,98 29,98+29,98+29,96 0,01 (0,01) ²

Y 3 0,0003
2 29,98 0,01 (0,01) ²
3 29,96 𝑦 =29,97 -0,01 (-0,01) ²

Z 1 40,00 40,00+39.98+39.98 0,01 (0,01) ²

2 39,98 3 -0,01 (-0,01) ² 0,0003
3 39,98 𝑧=39,99 -0,01 (-0,01) ²
N (Quantidade de medidas) Tabela 1

Corpo de Prova 2 –Tabela 2

_ 2
MEDIDA Xi 𝒙𝒊 Xi-X (Xi-X)
𝑿=∑ ∑(𝒙𝒊 − 𝒙)𝟐
𝑵
X
1 42,50 42,50+42,52+42,52 -0,01 (-0,01) ²
2 42,52 3 0,01 (0,01) ² 0,0003
3 42,52 𝑥=42,51 0,01 (0,01) ²
Y
1 45,02 45,02+45,00+45,00 -0,01 (-0,01) ²
2 45,00 3 0,01 (0,01) ² 0,0003
3 45,00 𝑦 =45,01 0,01 (0,01) ²
Z
1 35,02 35,02+35,02+35,00 0,01 (0,01) ²
2 35,02 3 0,01 (0,01) ² 0,0004
3 35,00 𝑧=35,02 -0,02 (-0,02) ²
N (Quantidade de medidas) Tabela 2

Regiões dimensionadas nos cubos

Y
1
X Z
2
3
 Corpo de Prova Fig.5

CALCULO DO VOLUME MÉDIO

Para minimizar os possíveis erros que ocorrem na execução de um experimento,

tomamos várias vezes a mesma medida, admitindo que o valor mais provável da
grandeza a ser medida, X*, seja a média aritmética de todos os valores encontrados.

Corpo de prova 1
Cálculo do Volume médio do corpo de prova 1:

𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2
∆𝑉 = √| | . ∆𝑥 + | | . ∆𝑦 + | | . ∆𝑧
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧

5.3944,4 2 5.3944,4 2 5.3944,4 2

∆𝑉 = √| 2
| . 45,01 + | 2
| . 29,97 + | | . 39,992
45,01 29,97 39,99

∆𝑉 = √1.436.397,7 . 2.025,9 + 2.149.975,9 . 898,2 + 1.819.658 . 1.599,2

∆𝑉 = √3.088.220,438 + 1.931.108,353 + 2.909.998,033

∆𝑉 = √6.191.336,824

∆𝑉 = 78.685,048

Corpo de prova 2
Cálculo do Volume médio do corpo de prova 2:

𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2
∆𝑉 = √| | . ∆𝑥 + | | . ∆𝑦 + | | . ∆𝑧
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
 67.006,3 2 67.006,3 2 67.006,3 2
∆𝑉 = √| | . 42,512 + | | . 45,012 + | | . 35,022
42,51 45,01 35,02

∆𝑉 = √2.484.557,5 . 1807,1 + 2.216.221,9 . 2025,9 + 3.660.993,7 . 1.226,4

∆𝑉 = √4.489.843,853 + 4.489.843,947 + 4.489.842,674

∆𝑉 = √13.469.530,480

∆𝑉 = 116.058,306

Desvio Padrão
Um parâmetro que dá uma medida mais apropriada da dispersão das observações é
o desvio padrão, definido como:

[∑(𝑥 − 𝑥)2 ]
𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √
𝑁−1

Nas tabelas 3 e 4 estão descritos os valores encontrados para o desvio padrão.

Corpo de prova 1: Tabela 3

DESVIO PADRÃO X DESVIO PADRÃO Y DESVIO PADRÃO Z

[∑(𝑥 − 𝑥)2 ] [∑(𝑦 − 𝑦)2 ] [∑(𝑧 − 𝑧)2 ]

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √ 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 = √ 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = √
𝑁−1 𝑁−1 𝑁−1

[0,003] [0,003] [0.003]

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √ 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 = √ 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = √
3−1 3−1 3−1

[0,003] [0,003] [0,003]

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √ 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 = √ 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = √
2 2 2

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = 0,01 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 = 0,01 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = 0,01

N (Quantidade de medidas)
Corpo de prova 2: Tabela 4

DESVIO PADRÃO X DESVIO PADRÃO Y DESVIO PADRÃO Z

[∑(𝑥 − 𝑥)2 ] [∑(𝑦 − 𝑦)2 ] [∑(𝑧 − 𝑧)2 ]

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √ 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 = √ 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = √
𝑁−1 𝑁−1 𝑁−1

[0,003] [0,003] [0.003]

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √ 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 = √ 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = √
3−1 3−1 3−1

[0,003] [0,003] [0,004]

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 = √ 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 = √ 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = √
2 2 2

𝜎𝑥 = 𝑆𝑥 =0,01 𝜎𝑦 = 𝑆𝑦 =0,01 𝜎𝑧 = 𝑆𝑧 = 0,01

N (Quantidade de medidas)
Propagação de Erro

Na maioria dos casos obtém-se o valor da medida de uma determinada grandeza

através de cálculos nos quais se utilizam os valores de medidas de outras grandezas.
Neste caso, diz-se que a medida é indireta. Se as grandezas utilizadas nos cálculos
são afetadas de desvios, temos que saber a maneira de operar com estas grandezas.
𝜎𝑥
∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
√𝑁

Corpo de prova 1: Tabela 5

PROPAGAÇÃO DE ERRO X PROPAGAÇÃO DE ERRO Y PROPAGAÇÃO DE ERRO Z

𝜎𝑥 𝜎𝑦 𝜎𝑧
∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
√𝑁 √𝑁 √𝑁

0,01 0,01 0,01

∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
√3 √3 √3

0,01 0,01 0,01

∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
1,73 1,73 1,73

∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 0,00578 ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 0,00578 ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 0,00578

Corpo de prova 2: Tabela 6

PROPAGAÇÃO DE ERRO X PROPAGAÇÃO DE ERRO Y PROPAGAÇÃO DE ERRO Z

𝜎𝑥 𝜎𝑦 𝜎𝑧
∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
√𝑁 √𝑁 √𝑁

0,01 0,01 0,01

∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
√3 √3 √3

0,01 0,01 0,01

∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 =
1,73 1,73 1,73

∆𝑥 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 0,00578 ∆𝑦 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 0,00578 ∆𝑧 = 𝐸𝑟𝑟𝑜 = 0,00578

Massa

Foi realizado as medições das massas de cada um dos 2 cubos.

Equipamento utilizado, balança digital, resolução de 0,01g (erro da balança).
Para determinar a densidade do material com o qual é construída uma peça sólida,
pode-se utilizar a relação:
𝑚
𝑝=
𝑣
Onde  é a densidade do sólido, m e V são a massa e o volume do sólido,
respectivamente.
Os valores encontrados em cada cubo estão descritos abaixo:

Corpo de Prova 1: 143,69g 0,14369 kg (convertido para Kg)

Corpo de Prova 2: 179,22g 0,17922 kg (convertido para Kg)

Corpo de prova 1

Volume

𝑉 = 𝑥. 𝑦. 𝑧 = 45,01 . 29,97 . 39,99 = 53.944,498 mm³ 0,0000539 m³

Densidade
A densidade de um corpo define-se como o quociente entre a massa e
o volume desse corpo. Desta forma pode-se dizer que a densidade mede o grau de
concentração de massa em determinado volume. O símbolo para a densidade é ρ (a
letra grega ró) e a unidade SI é quilograma por metro cúbico (kg/m³).

𝑚
𝑝=
𝑣
0,14369 𝑘𝑔
𝑝=
0,0000539

𝑝 = 2665,862 kg/m³
Comparando o valor encontrado da densidade do corpo de prova Nº1,
2665,862 kg/m³, o mesmo apresenta valor próximo da densidade do Alumínio
2700 kg/m³.

Corpo de prova 2:

Volume
𝑉 = 𝑥. 𝑦. 𝑧 = 42,51 . 45,01 . 35,02 = 67.006,396mm³ 0,0000639kg/m³

Densidade
𝑚
𝑝=
𝑣
0,17922
𝑝=
0,0000670

𝑝 = 2674,92 kg/m³

Comparando o valor encontrado da densidade do corpo de prova Nº1,

2674,925 kg/m³, o mesmo apresenta valor próximo da densidade do Alumínio:
2700 kg/m³.

Diante das densidades encontradas de ambos os corpos de provas é possivel o

material do qual eles são feito, para isso consultaremos uma tabela de
densidades. Os valores tabelados e os calculados estão apresentados na Tabela
7 e o erro relativo dos valores obtidos.
 𝜕𝑝 2 𝜕𝑝 2
∆𝑝 = √| | . ∆𝑣 2 + | | . ∆𝑚2
𝜕𝑣 𝜕𝑚

Calculo do volume do objeto pelo processo de deslocamento

Para determinar o volume dos corpos de prova de forma indireta, foi utilizado o método
de deslocamento de agua e uma proveta, onde o corpo de prova foi emergido em uma
determinada quantidade de agua (fig.6) Ao medir a quantia de água deslocada por um
objeto, você pode determinar seu volume.

480ml
400ml

Proveta Fig.3

A quantia de água deslocada pelo corpo de prova será igual a seu volume medido
em centímetros cúbicos. No entanto, líquidos geralmente são medidos em mililitros:
Vi=Vi-Vf
Volume inicial – Volume Final= Volume do Objeto
400 – 480= 80ml³

400 – 460= 60ml³

Tabela 3 – Resultados obtidos na Proveta

 Corpo de Prova 1 Corpo de Prova 2
Descrição
Valor em ml Valor em ml
Volume inicial 400 ml 400 ml
Volume final 460 ml 460 ml
Diferença de volume 80 ml 60 ml

É possível através deste método calcular os volumes dos corpos de provas analisado.
 Corpo de Prova 1: 80ml³
 Corpo de Prova 1: 60ml³

2 2
2665,862 2 2665,862 2
∆𝑝 = √| | . 0,0000539 + | | . 0,14369
0,0000539 0,14369

Valor Nominal − Valor encontrado

𝑪𝒐𝒏𝒇𝒊𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 = 𝟏𝟎𝟎 − [ ] . 𝟏𝟎𝟎%
Valor Nominal

2700 − 2674,92
𝑪𝒐𝒏𝒇𝒊𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 = 𝟏𝟎𝟎 − [ ] . 𝟏𝟎𝟎%
2700
Conclusão
O objetivo do experimento foi calcular a densidade dos dois corpos de
prova foi alcançado, apartir das medidas feitas em laboratorio e dos cálculos
necessários para obter a media, desvios e erros embutidos nas medidas, com
esses resultados calculamos a densidade. Os resultados obtidos para a
densidade das peças foram esperados, já que os erros associados às
imperfeições nos corpos de provas existiriam e a eles se somariam erros
embutidos durante as medidas do mesmo.

Foi possivel determinar o tipo de material dos corpos de prova, Aluminio, isto devido
os valores da densidades encontradas nos calculos.

Referências Bibliográficas:
• ALBUQUERQUE, W.A. et al.; Manual de Laboratório de Física. São Paulo:
McGraw Hill, 1980. • BAILEY, W.C.; Laboratory Manual for General Physics. New
York: Kendall/Hunt Publishing Company. 1993.
• BERNARD, C.H.; EPP, C.D.; Laboratory Experiments in College Physics, 7th
edition. New York: John Wiley & Sons. 1994. • CUTNELL, J.D.; Physics Laboratory
Instructions - Mechanics. New York: John Wiley & Sons. 2001.
• FEYNMAN, R.P.; LEIGHTON, R.B.; SANDS, M.; The Feynman Lectures in Physics,
vol. 1, 2 nd . Ed. New York: Addison Wesley Publishing Co. 1988.
• HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física, vol. 1. São Paulo: Livros
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• LOYD, D.H.; Physics Laboratory Manual, 2nd edition. New York: International
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Mecânica. São Paulo: Edgard Blücher. 1993.
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Mecânica. São Paulo. Edgard Blücher. 1973. • TIPLER, P., Física, vol. 1, Rio de
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