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FORMULÁRIO DE FÍSICA MODERNA

Prof. Pompeo

Radiação Térmica

R= I= ∫0 Rλ (λ )d λ
R − radiância [R]=W/m 2
I - intensidade [I] = W/m 2
Rλ - radiância espectral em comprimento de onda [R λ ]=W/m 3

LEI DE STEFAN PARA CORPOS NEGROS:

R= I= σ T 4
σ 5,67 × 10−8 W/m 2 K 4 - Constante de Stefan-Boltzmann
=

LEI DE STEFAN PARA CORPOS CINZAS:

R= I= eσ T 4
σ 5,67 × 10−8 W/m 2 K 4 - Constante de Stefan-Boltzmann
=
e = emissividade (e<1)

LEI DO DESLOCAMENTO DE WIEN:

λmax = Tb
λmax − comprimento de onda que fornece máxima radiância em dada temperatura T
b =2,89 × 10−3 m ⋅ K - Constante de deslocamento de Wien

EQUAÇÃO DE RAYLEIGH-JEANS
u(λ ) = 8π4 kT ou R (λ=)
 c  8π
  ⋅ 4 kT
λ 4 λ
u(λ ) − densidade de energia [J/m 3 ]
k 1,38 × 10−23 J / K - constante de Boltzmann
=
c= 3 × 108 m / s - velocidade da luz

EQUAÇÃO DE PLANCK

Energia discreta, múltipla de: ε = hf


=h 6,63 × 10−34 Js - constante de Planck
π hc 
u(λ ) 8= 1 
ou R (λ )
 c  8π hc  1 
   ⋅  hc /λ kT 
λ 5  ehc/λkT − 1  4 λ e
5  −1

Efeito Fotoelétrico

E fóton = hf
E fóton − energia do fóton
f − frequência da luz incidente
=h 6,63 × 10−34 Js - constante de Planck
= hf − φ
Ecin
Ecin − Energia cinética do elétron emitido
φ − trabalho para retirar o elétron do átomo

Ecin−max= hf − φ0
Ecin − max − Máxima energia cinética do elétron emitido
φ0 − mínimo trabalho para retirar o elétron do átomo

Ecin−max = eV0
e= −1,6 × 10−19 C − carga do elétron
V0 − tensão invertida máxima que ainda garante emissão de elétrons

1 - Energia cinética máxima independe da intensidade de iluminação.

2 - A intensidade da luz incidente só aumenta o número de elétrons emitidos.

3 - Há um limiar de frequência no qual o efeito é observado, e esse limiar depende do metal que
está recebendo o feixe de luz (hf0 > φ0).

4 - Ainda há emissão de elétrons mesmo invertendo a tensão aplicada (V>V0, V0 <0).

4 - Caso haja emissão, essa se dá instantaneamente ao momento que o fóton chega ao metal.

5 - Energia não se espalha uniformemente, mas sim em pacotes concentrados, chamados fótons.

Efeito Compton
∆λ = λ '− λ = h (1 − cosθ )
moc
∆λ − deslocamento Compton
m0 =9,1 × 10−31kg - massa do elétron
h
− comprimento de onda Compton
mo c

Fótons
1 - Movem-se na velocidade da luz (assim como uma onda eletromagnética).

2 -Massa de repouso zero, porém energia de repouso diferente de zero.

=
3 -Carregam energia e momento linear, dependentes da frequência (ε hf=
e p h / λ) .

4 - Podem ser criados ou destruídos quando radiação é emitida ou absorvida.

5 - Comportam-se como partícula em "colisões" com outras partículas.

Hipótese de De Broglie
Dualidade partícula-onda: Matéria também se comporta ora como partícula, ora como onda. O
comprimento de onda é inversamente proporcional ao momento linear da partícula:

λ=h
p
Princípio da incerteza de Heisenberg

∆x ⋅∆px ≥ h

OBS: O valor colocado acima é o limite inferior já encontrado. No entanto, é comum encontrá-lo
sendo h ou h / 2π =  .

Modelos Atômicos
1. Átomo de Demócrito e Leucipo (Grécia Antiga)

Pequenas partículas indivisíveis. Menor tamanho possível de qualquer matéria.

2. Átomo de Dalton

Partículas minúsculas, indivisíveis e indestrutíveis. Cada elemento químico constituído por


um tipo de átomo. (Modelo "bola de bilhar")

3. Átomo de Thomson

Presença de elétrons na estrutura do átomo, além de carga positiva. (Modelo "pudim de


passas")

4. Átomo de Rutherford

Maior parte do átomo é espaço vazio. Presença de um núcleo com carga positiva, e elétrons
circulando ao redor desse núcleo. (Modelo "planetário")

5. Átomo de Bohr

Elétron se move em órbita circular ao redor do núcleo em "órbitas" pré-definidas. Momento


angular precisa ser múltiplo de  . Enquanto está na órbita possível o elétron não emite
radiação eletromagnética. É emitida radiação se o elétron mudar de órbita, para uma mais
próxima do núcleo.

=
∆E En1=
− En 2 hf
En1 − energia, em módulo, da camada mais distante do núcleo (camada inicial)
En 2 − energia, em módulo, da camada mais próxima do núcleo (camada final)
h − constante de Planck
f − frequência do fóton emitido
En = − mZ 2e4 ⋅ 1
(4πε 0 )2 22 n2
m − massa do elétron
Z − número de prótons no núcleo
e − carga do elétron
n − camada n, n ∈ *

Para o átomo de hidrogênio:

En = − 13,6 eV
n2
OBS: Considerando a massa do núcleo finita, ou seja, para uma conta mais precisa, basta
substituir m na equação acima por:

m⋅M
m+M
M − massa do núcleo

OBS: O modelo de Bohr só serve para hidrogenóides, ou seja, átomos que possuem somente um
elétron.

OBS : O modelo atômico atual é o de "Nuvem de elétrons", explicado pela mecânica quântica.

Relatividade
Postulados

1. As leis da Física são invariantes entre referenciais inerciais.

2. Em todos os referenciais inerciais, a luz viaja no vácuo com a mesma velocidade igual a c.

Fator de Lorentz:
1 v
=γ = , β
1− β 2 c

DILATAÇÃO TEMPORAL

∆t = γ ⋅∆t0
∆t0 − tempo próprio
∆t − tempo observado em outro referencial
CONTRAÇÃO DO COMPRIMENTO

L= γ
L0
L0 − comprimento próprio
L − comprimento observado em outro referencial

OBS: Comprimentos perpendiculares à direção do movimento entre referenciais são os mesmos em


ambos referenciais.

TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ

x ' γ ( x − vt )
=
y' = y
z' = z
 
t ' γ  t − vx2 
=
 c 
RELAÇÃO DE VELOCIDADES

No Referencial R, a velocidade medida é dada por:

v = v '+ u
 v 'u 
1 + 2 
 c 
EFEITO DOPPLER RELATIVÍSTICO
Aproximação:

f obs = f 0 ⋅ (1 + β )
(1 − β )
Afastamento:

f obs = f 0 ⋅ (1 − β )
(1 + β )
v
β=
c
Movimento transversal (diferente do caso clássico onde não é observado Efeito Doppler):

f obs= f o ⋅ 1 − β 2
MOMENTO LINEAR RELATIVÍSTICO

p = γ mv
m − massa de repouso

ENERGIA RELATIVÍSTICA

E = γ mc2
E 2 = ( pc)2 + (mc2 )2
Ecin= (γ − 1)mc2
Para o caso de partículas com velocidade nula:
E = mc2
Para o caso de "partículas" com massa de repouso nula:

E = pc → p = E
c

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