Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
2005
ESTUDO DO ISOLAMENTO SONORO DE VIDROS
DE DIFERENTES TIPOS E ESPESSURAS,
EM VITRAGEM SIMPLES E DUPLA
por
2005
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Tecnologia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Elaborada por
Minéia Johann Scherer
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________________
Eng. Dr. Jorge Luiz Pizzutti dos Santos
(Presidente / Orientador)
____________________________________________
Eng. Dr. Erasmo Felipe Vergara Miranda (UFSC)
____________________________________________
Engª. Drª. Dinara Xavier da Paixão (UFSM)
Aos meus amigos, familiares e a todos que de uma forma ou de outra são
parte desta conquista, meu sincero muito obrigada.
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil
Este trabalho visa determinar o isolamento acústico a ruído aéreo de vidros utilizados
na construção civil, como fechamentos ou em esquadrias, de diferentes tipos e espessuras, de
forma simples e compondo vitragens duplas. Esta quantificação é feita mediante ensaios
normalizados nas câmaras reverberantes do Laboratório de Termo Acústica da Universidade
Federal de Santa Maria, de acordo com as normas internacionais ISO 140 e ISO 717 e Projeto
de Norma Brasileira 02:135.01-001. Foram ensaiados primeiramente os diferentes tipos e
espessuras de vidros individualmente. Após, foram realizadas composições assimétricas de
vitragens duplas, ou seja, utilizando vidros de diferentes tipos ou espessuras, variando
crescentemente o espaçamento entre eles. Com base nos resultados dos ensaios, verificou-se
que o comportamento dos vidros quando utilizados individualmente seguem basicamente a lei
da massa. Em relação às composições de vitragem dupla, constatou-se que o isolamento
acústico aumenta relativamente rápido com a espessura da camada de ar entre os elementos,
quando a mesma é pequena. Porém, a partir de um determinado espaçamento, a proporção de
crescimento é menor. Desta forma, foi possível avaliar quais as situações de melhor
desempenho dos vidros testados quanto ao isolamento acústico e contribuir para projetistas,
fabricantes e construtores no momento de projeto ou de execução de uma edificação
confortável acusticamente.
Master dissertation
Post-graduate program in Civil Engineering
Federal University of Santa Maria, RS, Brazil
This work aims to determine the acoustic isolation to aerial noise of glasses used in the civil
building, as insulations or frames, of different types and thicknesses, in a simple form and
composing double glasses. This quantification is done by normalized assays in the
reverberation chambers of the thermo-acoustic laboratory of Federal University of Santa
Maria, according to international standards ISO 140 and ISO 717 and Brazilian Norm Project
02:135.01-001. First, the different types and thicknesses of glasses had been assayed
individually. After, asymmetrical compositions of double glasses had been carried out, that
means, using glasses of different types or thicknesses, varying increasingly the spacing
between them. Based on the results of the assays, it was verified that the behavior of glasses
when used individually follows basically the mass law. In relation to the compositions of
double glasses, it was verified that the acoustic isolation increases relatively fast with the
thickness of the air layer between the elements, when it is small. However, from a determined
spacing, the ratio of increase is smaller. This way, it was possible to evaluate what are the best
performance situations of the glasses tested in relation to the acoustic isolation and to
contribute for designers, manufacturers and builders at the moment of project or execution of
an acoustically comfortable building.
AGRADECIMENTOS............................................................................................................04
RESUMO.................................................................................................................................05
ABSTRACT.............................................................................................................................06
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................07
LISTA DE TABELAS............................................................................................................10
LISTA DE ANEXOS..............................................................................................................11
SUMÁRIO...............................................................................................................................12
CAPÍTULO I...........................................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................15
1.1 Objetivos......................................................................................................................16
1.1.1 Objetivo geral....................................................................................................16
1.1.2 Objetivos específicos.........................................................................................17
1.2 Justificativas................................................................................................................17
1.3 Hipóteses......................................................................................................................21
1.3.1 Hipótese geral....................................................................................................21
1.3.2 Hipóteses específicas.........................................................................................21
1.4 Estrutura da dissertação............................................................................................22
CAPÍTULO II.........................................................................................................................23
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................23
2.1 Som...............................................................................................................................23
2.1.1 Propagação do som............................................................................................23
2.1.2 Freqüência.........................................................................................................24
2.1.3 Intensidade sonora.............................................................................................24
2.1.4 Nível de pressão sonora.....................................................................................25
2.1.5 Curvas de compensação A, B, C e D.................................................................26
2.1.6 Tipos de ruído....................................................................................................27
2.2 Isolamento acústico.....................................................................................................28
2.3 Isolamento de ruídos aéreos.......................................................................................29
2.3.1 Isolamento acústico de fechamentos simples....................................................32
2.3.2 Isolamento acústico de fechamentos duplos......................................................37
2.3.3 Perda de transmissão em superfícies compostas...............................................41
2.4 Número único para avaliação do isolamento acústico.............................................42
2.4.1 Índice de redução acústica Rw (ISO 717).........................................................42
2.4.2 Isolamento global em dB(A).............................................................................44
2.5 O vidro.........................................................................................................................45
2.5.1 A utilização do vidro.........................................................................................45
2.5.2 Composição do vidro.........................................................................................45
2.5.3 Propriedades mecânicas.....................................................................................46
2.6 O vidro e o isolamento acústico.................................................................................47
2.6.1 Vidro monolítico comum..................................................................................47
2.6.2 Vidro laminado..................................................................................................52
2.6.3 Vidro laminado especial acústico......................................................................57
2.6.4 Vidro temperado................................................................................................59
2.6.5 Vidros duplos.....................................................................................................59
CAPÍTULO III........................................................................................................................66
3 METODOLOGIA...........................................................................................................66
3.1 Materiais ensaiados.....................................................................................................66
3.1.1 Os vidros............................................................................................................66
3.2 Equipamentos utilizados.............................................................................................67
3.3 Características do Laboratório de Termo Acústica da UFSM...............................67
3.4 Considerações sobre a Norma Internacional ISO 140.............................................68
3.5 Ensaios laboratoriais realizados................................................................................69
3.5.1 Procedimentos gerais.........................................................................................71
3.5.2 Execução dos ensaios........................................................................................72
3.6 Avaliação dos resultados............................................................................................73
CAPÍTULO IV........................................................................................................................75
4 RESULTADOS................................................................................................................74
4.1 Vidros simples.............................................................................................................74
4.2 Vidros duplos com 20mm de espaçamento...............................................................78
4.3 Vidros duplos com 50mm de espaçamento...............................................................82
4.4 Vidros duplos com 100mm de espaçamento.............................................................86
4.5 Vidros duplos com 150mm de espaçamento.............................................................89
4.6 Influência do afastamento entre os vidros................................................................93
CAPÍTULO V..........................................................................................................................96
5 CONCLUSÕES...............................................................................................................96
5.1 Sugestões para trabalhos futuros...............................................................................99
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................100
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA......................................................................................103
ANEXO I – Descrição dos ensaios realizados.....................................................................105
ANEXO II – Fotografias dos ensaios realizados................................................................146
15
CAPÍTULO I
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Justificativas
A questão do conforto acústico nas edificações vem, aos poucos, tornando-se uma
preocupação constante para projetistas, fabricantes e construtores, no momento de projeto e
execução das obras. Isso porque cresce também a exigência dos usuários em relação aos
níveis de ruído aceitáveis que podem estar presentes no seu dia-a-dia, sem prejudicar suas
atividades. Paralelo a isso há um aumento da poluição sonora urbana, que vem se
transformando num dos problemas mais graves a serem combatidos nas grandes cidades.
Como já foi dito anteriormente, os efeitos nocivos do ruído para o homem vão além
das lesões no aparelho auditivo, afetando a saúde física e psicológica em diferentes níveis.
JOBIM (1997) realizou um estudo em diversos imóveis residenciais na cidade de
Santa Maria, verificando que, quanto às condições naturais de conforto, a deficiência no
isolamento acústico dos imóveis é a principal causa de descontentamento dos usuários,
sobretudo em relação ao ruído que provem do meio externo, ou seja, das vias de circulação.
Assim, verifica-se a importância de estudos e pesquisas que contemplem a questão do
conforto acústico, principalmente com enfoque ao isolamento sonoro, que se mostra como a
parte mais deficiente. A maioria da população está exposta ao ruído nas suas habitações e
locais de trabalho, onde a construção civil não atingiu níveis satisfatórios de controle sobre os
sons desagradáveis, seja estes vindos do exterior ou entre os compartimentos.
18
FIGURA 01 e 02: Utilização do vidro como fechamento para proporcionar luminosidade e integrar ambientes.
19
Além disso, a partir do século XX, o vidro passou a ser considerado sinônimo de
modernidade arquitetônica e alta tecnologia, sendo utilizado como fechamento de grandes
edifícios. Surgem assim os chamados “panos de vidro”, ou seja, fachadas inteiramente
revestidas por este material, que agora é encontrado em diversas cores, com propriedades
lumínicas e acústicas variadas. As Figuras 04, 05 e 06, a seguir, ilustram exemplos de
edificações que tiram partido do uso de fachadas envidraçadas, principalmente pelo efeito
estético que proporcionam.
20
1.3 Hipóteses
CAPÍTULO II
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Som
Segundo SILVA (1997, p.25) “há dois conceitos importantes para a palavra som: o
som vibração, ou perturbação física, que percorre um meio qualquer de propagação; e o som
sensação sonora, psicofisiológica, que é captado pelo nosso ouvido”.
Não são todas as vibrações que produzem a sensação de audição quando atingem o
ouvido humano. A sensação de som só ocorrerá quando a amplitude destas vibrações e a
freqüência com que elas se repetem estiverem dentro de determinadas faixas de valores
(GERGES, 1992, p.01).
Estes sons audíveis ao ser humano podem ser úteis ou agradáveis, como o toque de
uma campainha ou o som de um piano. Estes têm, no geral, uma composição harmônica
definida. No entanto, compreendem também sons perturbadores ou desagradáveis, aos quais
denominamos “ruídos”, e que se tratam de sons complexos, com uma composição harmônica
não definida (MÉNDEZ et al., 1994, p. 24).
A propagação do som se dá pela colisão das moléculas do meio, umas contra as outras,
sucessivamente, formando uma série de compressões e rarefações no meio de propagação.
Não há, portanto, deslocamento permanente de matéria, apenas transferência de energia
(GERGES, 1992, p.02).
O movimento ondulatório do som é resultado dessa sucessão de zonas comprimidas e
rarefeitas, propagando-se em todas as direções, a partir da fonte sonora.
A velocidade do som depende das características do meio de propagação. Segundo
GERGES (1992, p.05), no ar, a 20°C, a velocidade do som (c) é de 343 m/s. Uma fórmula
simplificada para determinar esta velocidade em função da temperatura (t) em °C é:
2.1.2 Freqüência
Para que tenhamos a sensação de audição, além da necessidade do som estar oscilando
em uma faixa de freqüências audíveis, é necessário que ele tenha uma certa intensidade
sonora. A intensidade sonora I é a quantidade de energia sonora que atravessa um centímetro
25
quadrado de área, perpendicular à direção em que o som se propaga (SILVA, 1997, p.30), e é
calculada pela fórmula:
W
I= (2)
S
Onde:
W : potência sonora (Watt)
S : área onde incide (cm²)
P
NPS = 20 log (3)
Pref
Onde:
P : pressão sonora a medir (Pa)
Pref : pressão sonora de referência (0,00002 Pa)
Desta forma, todos os sons compreendidos entre o limiar da audição e o limiar da dor
podem ser expressos numa escala entre 0 e 120 dB, como exemplificado na Tabela 01.
26
10
D
0 A
C B BeC
-10
D
-20
-30
A
-40
-50
20 50 100 200 300 1000 2000 5000 10K 20K
Freqüência (Hz)
100
Nível de Intensidade Acústica (dB)
Ruído Rosa
80
60
40
20
0
10 100 1000 10000
Freqüência (Hz)
Este tipo de ruído emitido em laboratório, no entanto, não caracteriza uma situação
real de ruído de tráfego, como o que é gerado em uma via de circulação de veículos e que
atinge diretamente as edificações.
Estudos do CSTB (1982, p.111), demonstram o comportamento do ruído emitido por
veículos pesados e leves, conforme medições práticas:
dB
90
80
(a)
70
60
(b)
50
30
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Freqüência (Hz)
FIGURA 09: Ruído emitido por veículos pesados e leves (CSTB, 1982. p.111)
28
De acordo com a Figura 09, pode-se perceber que há uma maior concentração de
energia nas baixas freqüências do que nas freqüências mais agudas.
Com base nesses estudos, chegou-se a um espectro de ruído de tráfego normalizado,
relacionando as diferenças de nível de pressão sonora para cada banda de oitava, de acordo
com uma pressão de referência, a 1.000 Hz. A Tabela 02 e a Figura 10, a seguir, demonstram
esses valores e o resultado do espectro de ruído de tráfego.
Freqüência em banda de oitava (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000
Diferença do nível de pressão sonora
em relação a uma pressão de +6 +5 +1 0 -2 -8
referência a 1000 Hz (dB)
dB
+10
Ruído de Tráfego
0
-10
-20
125 250 500 1000 2000 4000
Freqüência (Hz)
Segundo GERGES (1992, p.175), “a energia sonora pode ser transmitida via aérea
(som carregado pelo ar) e/ou via sólido (som carregado pela estrutura)”, conforme ilustra a
Figura 11.
Fonte
Ruído Carregado
Via Estrutura
Ruído Carregado
Via Ar
Uma onda sonora, ao incidir sobre uma superfície, produz uma vibração na mesma, e
esta vibrando irradia energia para o outro lado, gerando um som no recinto. É como se o
painel de fechamento atuasse como uma nova fonte sonora. O que ouvimos do outro lado, na
30
realidade, é o som gerado pelo próprio fechamento, que foi excitado pela fonte original no
outro recinto.
Segundo MÉNDEZ et al. (1994, p.106), “quando uma onda sonora de energia Ei
incide sobre uma superfície, divide-se em duas, uma energia refletida Er e uma absorvia Ea.
Esta última, por sua vez, se decompõe em energia dissipada no interior do fechamento Ed e
uma energia transmitida Et”, conforme a Figura 12.
Er
Ea
Et
Ei
FIGURA 12: Reflexão, absorção e transmissão do som (MÉNDEZ et al, 1994, p.107)
Et
τ= (4)
Ei
Ei 1
R = 10 log = 10 log (5)
Et τ
Assim, segundo GERGES (1992, p.178), “valores altos da perda de transmissão tem
como significado físico uma baixa transmissão de energia acústica e vice-versa”.
31
No entanto, como afirma MÉNDEZ et al. (1994, p.107), na prática não se dispõe dos
valores das energias incidentes e transmitidas, o que se mede são os níveis sonoros presentes
em um e em outro recinto. Define-se então o isolamento acústico entre recintos (D), como a
diferença entre o nível sonoro da sala emissora (N1) e o nível sonoro da sala receptora (N2),
ambos medidos em dB:
D = N1 − N 2 (6)
Ainda segundo MÉNDEZ et al. (1994, p.107), quando a absorção sonora do recinto
receptor é baixa, R e D estão relacionados por meio da expressão:
S
R = D + 10 log (7)
A2
Onde:
S : área da parede (m²)
A2 : Absorção do local receptor (m²)
a
av
oit
B/
8d
Controlada pelo Amortecimento
a1
Controlada pela Rigidez
10
Controlada pela Massa
va
oita
/
dB
6
Coincidência
FIGURA 13: Curva típica da perda de transmissão para fechamentos simples (GERGES, 1992, p.197)
33
R (dB(A))
70
1
2
60 3
6 dB(A)
50
12 dB(A)
12 dB(A)
40
Em que:
5 dB(A) 1) Lei da Massa Teórica
4 dB(A)
2) Lei da Massa Experimental
30
(Ruído Rosa)
3) Lei da Massa Experimental
20
(Ruído de Tráfego)
Observa-se que existe uma quebra nas retas experimentais, em 150 Kg/m², o que
reflete o estágio atual das técnicas construtivas, correlacionando a massa e a rigidez dos
fechamentos. Assim, consideram-se dois grandes grupos: os chamados fechamentos leves,
com massa inferior a 150 Kg/m²; e os pesados, com mais de 150 Kg/m².
SILVA (2000) realizou diversos ensaios laboratoriais com paredes de diferentes
materiais e massas, a fim de avaliar os modelos previstos pela bibliografia e chegar a um
equacionamento, com base em analises estatísticas, o mais próximo possível dos resultados
obtidos na prática. Os modelos estudados foram os propostos pelo CSTB (1982) e por
SANCHIDRIAN (1998).
Conforme o CSTB (1982), o valor único de isolamento, para 150 kg/m² é igual a 41
dB(A). Acima desta massa, o índice R cresce à razão de 12 dB(A) a cada duplicação da
massa. Abaixo desse valor, o crescimento é de 5 dB(A) por dobramento de massa para ruído
rosa, e de 4 dB(A), para um ruído de tráfego, segundo as expressões:
35
Assim, SILVA (2000), elaborou gráficos que relacionam as duas leis acima estudadas;
os resultados obtidos nos ensaios laboratoriais realizados e as equações propostas pelo autor,
com base em análises estatísticas, e que apresentam desvio padrão relativo menor que os
modelos de previsão anteriores.
As expressões resultantes do estudo de SILVA (2000) para cálculo do valor único de
isolamento são as seguintes:
Direção da onda
de flexão
Refletida Transmitida
Incidente
Painel vibrante
1/ 2
c2 m
fc =
2π B (11)
Onde:
c : velocidade do som
B : rigidez dinâmica à flexão
m : massa superficial
Sendo que a rigidez dinâmica à flexão é calculada por GERGES (1992, p.199),
envolvendo as propriedades mecânicas de elasticidade dos materiais:
Eh 3
B=
(
12 1 − ν 2 ) (12)
Onde:
E : módulo de Young
h : espessura da parede
ν : coeficiente de Poisson
37
ser constituídos pelo mesmo material ou por materiais diferentes, de espessuras iguais ou
assimétricas.
O isolamento acústico proporcionado por uma parede dupla é diferente da soma dos
isolamentos de cada parede. Segundo GERGES (1992, p.207), “a incorporação de um espaço
de ar de 15 a 200 mm fornece um aumento na perda de transmissão de aproximadamente 6 dB
acima da soma aritmética das perdas de transmissão de cada uma das duas paredes”. Com a
utilização de um material absorvente no interior da cavidade de ar, o isolamento tende a
aumentar ainda mais, já que parte da energia sonora é dissipada pelo material.
Assim, conforme MÉNDEZ et al. (1994, p.115), os elementos de um fechamento
duplo estão acoplados entre si, de maneira elástica, por meio de uma camada de ar. A energia
acústica transmitida pelo primeiro painel incide sobre o segundo, que por sua vez transmite
parte dessa energia ao ar que o rodeia e reflete outra grande parte. Ocorre uma sucessão de
reflexões na camada de ar e, em cada uma dessas reflexões, parte da energia é dissipada,
conforme a Figura 16.
AR
FIGURA 16: Reflexão e transmissão em um fechamento duplo (MÉNDEZ et al., 1994, p.115)
a) Cada fechamento componente do sistema tem uma freqüência crítica, onde ocorre
perda de isolamento. Se os dois elementos têm freqüências críticas diferentes, a
curva de isolamento apresenta dois defeitos, já que quando um dos elementos não
isola, o outro isola (Figura 17a). Já se os dois painéis têm a mesma freqüência
crítica, acontece uma só falha muito acentuada de isolamento (Figura 17b). Assim,
é recomendado a escolha de elementos com diferentes freqüências críticas, seja
pela natureza ou espessura do fechamento, evitando uma queda maior de eficiência.
R (dB)
R (dB)
6 dB/oitava 6 dB/oitava
fc fc F (Hz) fc F (Hz)
1 1 1
f 0 = 840 + (13)
d m1 m 2
40
Onde:
f0 : freqüência de ressonância massa-mola-massa
d : espessura da camada de ar (cm)
m1 e m2 : massa superficial das paredes (kg/m²)
A partir desta expressão, conclui-se que quanto maior o afastamento entre os painéis, e
quando mais pesados eles forem, mais baixa será a freqüência de ressonância. Abaixo da
freqüência de ressonância, a “mola” não tem eficácia, e o isolamento é praticamente o mesmo
da parede simples de mesma massa. Já acima desta freqüência, o isolamento da parede dupla é
muito superior à simples, já que a “mola” transmite muito pouco a vibração para o outro
painel (Figura 18).
a
upl
R (dB)
e ded
r
Pa
les
d e simp
Par e
fo F (Hz)
FIGURA 18: Diferença entre o isolamento de uma partição simples e uma dupla (MÉNDEZ et al., 1994, p.117)
17000
f =n (14)
d
41
Onde:
n: 1,2,3,...
d: espessura da camada de ar (cm)
Nestas freqüências ocorre uma queda de isolamento da parede dupla (Figura 19). Para
as distâncias mais usuais de fechamentos duplos (de 2 cm a 10 cm), as freqüências de
ressonância caem na região das altas freqüências. Assim, é conveniente adotar um
afastamento de maneira que as ressonâncias ocorram fora das zonas mais audíveis do ouvido
humano.
R (dB)
Fn
17000 2x17000
d d
FIGURA 19: Diminuição do isolamento por ressonâncias da camada de ar (MENDÉZ et al., 1994, p.118)
S
R = 10 log (15)
S1τ 1 + S 2τ 2 + ... + S nτ n
Onde:
S: área total do fechamento (m²)
S1, S2,..., Sn: áreas dos componentes individuais (m²)
τ1, τ2,..., τn,: coeficientes de transmissão dos componentes individuais
60
56
51
50
40
33
30
63 125 250 500 1000 2000 4000
Freqüência (Hz)
FIGURA 20: Curva de referência da perda de transmissão (ISO 717, 1996, p. 03)
Os valores medidos obtidos de acordo com a norma ISO 140/III são comparados com
os valores de referência tabelados, conforme a Tabela 04, na freqüência de medição, no
intervalo de 100 Hz a 3.150 Hz para bandas de 1/3 de oitava.
1.600 56
2.000 56 56
2.500 56
3.150 56
2.5 O vidro
• Massa superficial: a densidade do vidro é de 2,5. Isto indica uma massa de 2,5
kg por cada m² e por cada mm de espessura para os vidros planos;
• Resistência à compressão: a resistência do vidro à compressão é muito elevada,
na ordem de 1.000 N/mm² ou 1.000 MPa. Isto significa que para quebrar um
cubo de vidro de 1 cm de lado, a carga necessária será na ordem de 10
toneladas.
• Resistência à flexão: um vidro submetido à flexão tem uma face em
compressão e uma face em tração. A resistência à ruptura à flexão é na ordem
dos 40 MPa para um vidro polido recozido, e de 120 a 200 MPa para um vidro
temperado.
• Elasticidade: o vidro é um material perfeitamente elástico, nunca apresenta
deformação permanente. No entanto é frágil, ou seja, submetido a uma flexão
crescente, parte sem apresentar sinais precursores;
• Módulo de Young, E: este módulo exprime a força de tração que teoricamente
será necessária aplicar a um provete de vidro para lhe provocar um
alongamento igual ao seu comprimento inicial. É expresso em força pela
unidade de área. Para o vidro, é E = 7 x 1010 Pa = 70 GPa;
• Coeficiente de Poisson, µ: quando um provete sofre um alongamento sob a
influência de uma tensão mecânica, constata-se um estreitamento de sua seção.
O coeficiente de Poisson é a razão entre o estreitamento unitário sobre uma
direção perpendicular, no sentido do esforço e o alongamento unitário na
direção do esforço. Para os vidros de construção, o valor do coeficiente µ é de
0,22;
47
O vidro monolítico comum, liso, incolor, possui duas faces paralelas em vidro
recozido, obtido pelo processo de imersão em um banho de estanho. A Tabela 05 apresenta as
espessuras de vidros monolíticos, com seu respectivo peso e índice de redução acústica Rw,
segundo testes realizados no laboratório do Centro de Desenvolvimento Industrial da Saint-
Gobain Glass conforme ISO 717.
48
50
45
40
Isolamento Sonoro (dB)
35
30
25
20
15
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Frequências (Hz)
Já TADEU (2001, p.321), que realizou experimentos com vidros simples, duplos e
triplos, chegou a índices de redução acústica com valores um pouco menores e mais próximos
para vidros com 4 mm e 8 mm de espessura (Rw = 29 dB e Rw = 30 dB, respectivamente).
Os resultados apresentados nos gráficos seguintes se referem aos estudos com vidros
monolíticos comuns, em todo o espectro de freqüências medidas, realizados por PUJOLLE
(1978). Salienta-se que o cálculo do isolamento global é dado em dB(A), o que difere em
relação ao tratamento de dados proposto pela norma ISO 717.
Os vidros laminados são compostos de dois ou mais vidros monolíticos, colados entre
si através de um ou mais filmes de butiral de polivinil (PVB). Após a colocação do PVB, é
obtida a aderência perfeita por tratamento térmico sob pressão. Em caso de quebra do vidro,
os filmes de PVB retém os fragmentos do vidro, por isso são muito utilizados como vidros de
segurança. Os filmes de PVB podem ser incolores, opacos ou, em determinadas aplicações,
coloridos. A Tabela 06 apresenta algumas composições de vidros laminados, com seu
respectivo peso e índice de redução acústica Rw, segundo testes realizados no laboratório do
Centro de Desenvolvimento Industrial da Saint-Gobain Glass, conforme ISO 717.
* (espessura 1º vidro comum + espessura 2º vidro comum . nº de filmes de PVB entre os vidros)
Fonte: SAINT-GOBAIN GLASS, 2000, p.562.
FIGURA 28: Isolamento de vidro laminado duplo; espessura total de 6 mm (PUJOLLE, 1978, p.527)
FIGURA 29: Isolamento de vidro laminado duplo; espessura total de 12/13 mm (PUJOLLE, 1978, p.524)
54
FIGURA 30: Isolamento de vidro laminado duplo; espessura total de 18/19 mm (PUJOLLE, 1978, p.521)
FIGURA 31: Isolamento de vidro laminado triplo; espessura total de 12 mm (PUJOLLE, 1978, p.521)
55
FIGURA 32: Isolamento de vidro laminado triplo; espessura total de 18/19 mm (PUJOLLE, 1978, p.520)
FIGURA 33: Isolamento de vidro laminado com 4 vidros; espessura total de 18 mm (PUJOLLE, 1978, p.519)
56
FIGURA 34: Isolamento de vidro laminado com 4 vidros; espessura total de 25 mm (PUJOLLE, 1978, p.518)
FIGURA 35: Isolamento de vidro laminado com 4 vidros; espessura total de 30 mm (PUJOLLE, 1978, p.518)
57
FIGURA 36: Isolamento de vidro laminado com 4 vidros; espessura total de 40 mm (PUJOLLE, 1978, p.517)
* (espessura 1º vidro comum + espessura 2º vidro comum . nº de filmes de PVB entre os vidros)
Fonte: SAINT-GOBAIN GLASS, 2000, p. 552.
50
45
Isolamento Sonoro (dB)
40
35
30
25
20
15
Vidro 8mm - Rw : 32dB
10
Vidro laminado 4+4.2 - Rw : 34dB
5 Vidro laminado especial 4+4.2 - Rw : 37dB
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Frequências (Hz)
30
20
6 13 8
10
0
100 fo 1000 fc 5000
Freqüência (Hz)
FIGURA 38: Curva padrão de isolamento de uma vitragem dupla (PUJOLLE, 1978, p.247, Adaptado)
11 1
f 0 = 1200 + (16)
d e1 e2
Onde:
d = espessura da camada de ar (mm)
e1 , e2 = espessura dos vidros (mm)
1700
f0 ≅ (17)
d ×e
40
30
25
20
15
4 d 7
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Camada de ar (mm)
FIGURA 39: Variação do isolamento de uma vitragem dupla em função do intervalo de ar que separa os dois
elementos (PUJOLLE, 1978, p.249, Adaptado)
Diversas informações podem ser extraídas desse estudo (PUJOLLE, 1978, p. 248):
• O isolamento acústico aumenta relativamente rápido com a espessura da
lamina de ar, quando a mesma é pequena. Para um d=6 mm, o isolamento é
nitidamente inferior ao de uma vitragem simples de espessura equivalente. Já
ao dobrar o intervalo de ar, há um aumento de 2 dB(A) para ruído rosa e de 1,5
dB(A) para ruído de tráfego.
• A partir de um intervalo de 40 mm, o aumento de isolamento acontece mais
lentamente. Ao aumentarmos o afastamento para 100 mm, há um acréscimo de
isolamento de 1,5 dB(A) para ruído rosa e de 2 dB(A) para ruído de tráfego.
• A diferença entre os dois tipos de isolamento (ruído rosa e ruído de tráfego) é
de 1,5 dB(A) para vitragens simples. Essa diferença passa por um máximo de
4,2 dB(A) para vitragens duplas com intervalos de 10 mm a 20 mm,
diminuindo para 3,1 dB(A) em 100 mm de afastamento. Isto se deve a posição
da freqüência de ressonância fo, em torno de 200 Hz, onde o isolamento para
ruído de tráfego é mais desfavorável.
Nos experimentos realizados por TADEU (2001, p.321), com vidros duplos de 4 mm e
8 mm de espessura, separados por 10 mm e 100 mm de camada de ar, confirma-se o melhor
desempenho quando há maior afastamento entre os vidros. O autor salienta que a performance
62
Outros resultados referem-se aos vidros duplos fabricados pela Saint-Gobain Glass,
segundo um processo que garante perfeita estanqueidade e altos níveis de performance. Este
consiste em colocar entre os dois vidros uma camada de ar desidratado ou um gás que
melhora o isolamento. Entre os vidros há um espaçador de alumínio no qual estão contidos
agentes desidratantes. A união e estanqueidade são realizados com mastiques, segundo a
Figura 44.
Vidro Vidro
exterior interior
Mastique de
estanqueidade
Mastique de
selagem
50
45
40
Isolamento Sonoro (dB)
35
30
25
20
15
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Frequências (Hz)
60
55
50
Isolamento Sonoro (dB)
45
40
35
30
25
20
15
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Frequências (Hz)
CAPÍTULO III
3 METODOLOGIA
3.1.1 Os vidros
Câmara de Recepção
V= 67 m³
Fonte Sonora
L1 L2
Foi executado por SANTOS & MUTTI (1991), um trabalho de qualificação das
câmaras reverberantes do Laboratório de Termo Acústica da UFSM, determinando a
repetibilidade das medidas de isolação sonora, seguindo as diretrizes definidas pela Norma
Internacional ISO 140/II. Este trabalho apresentou resultados favoráveis, considerando
aceitável a precisão das instalações e o procedimento de ensaio do laboratório, qualificando-o
como operacional para prestação de serviços à comunidade científica e empresarial.
FIGURA 46: Parede de alvenaria e caixilho para colocação dos vidros testados.
A fixação e estanqueidade dos caixilhos foi realizada com silicone. Nos vidros foi
utilizada uma das formas mais empregadas na construção civil: uso de espuma em fita
autocolante no caixilho e mangueira transparente entre o vidro e a gola de vedação. Este
sistema se mostrou eficiente e de rápida e fácil execução, aspectos relevantes para a realização
dos ensaios. Mesmo assim, um teste comparativo foi realizado usando o silicone como forma
de vedação dos vidros, obtendo-se resultados compatíveis com o método adotado.
Deste modo, primeiramente foram realizados os ensaios de isolamento sonoro de cada
tipo e espessura de vidro individualmente.
A partir dos dados obtidos e do conhecimento do comportamento de cada amostra em
todas as freqüências medidas, foram realizados diversos ensaios com vitragens duplas. Esses
arranjos duplos foram compostos de vidros de diferentes tipos ou espessuras, conforme
situações consideradas mais favoráveis, relacionadas com aspectos econômicos ou de melhor
performance. Cada composição dupla foi ensaiada com espaçamentos crescentes entre os
vidros, que variaram de 20 mm a 150 mm, o que permitiu avaliar a influência da camada de ar
entre os elementos. A Figura 47, a seguir, mostra a colocação das duas esquadrias para a
realização destes ensaios.
71
Todos os valores são medidos em cada uma das faixas de freqüências de terço de
oitava consideradas. Com essas medições, o Índice de Redução Acústica (R) ou Perda de
Transmissão (PT), é calculado pelo analisador acústico, de acordo com a expressão:
S .T
R = L1 − L2 + 10 log 6,15 ⋅ (18)
V
Onde:
L1 : NPS medido na câmara de emissão (dB)
L2 : NPS medido na câmara de recepção (dB)
S : Área da amostra ensaiada (m²)
T : Tempo de reverberação medido na câmara de recepção (s)
V : Volume da câmara de recepção (m³)
73
CAPÍTULO IV
4 RESULTADOS
40
35
30
25
20 R (dB)
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
FIGURA 49 – Valores de R (dB) para diferentes tipos de vidros com 6mm de espessura.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
FIGURA 50 – Valores de R (dB) para diferentes tipos de vidros com 8mm de espessura.
78
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.20mm + V. Comum 4mm
V. Comum 8mm + esp.20mm + V. Comum 6mm
V. Comum 6mm + esp.20mm + V. Laminado 6mm
V. Comum 6mm + esp.20mm + V. Laminado 8mm
V. Comum 8mm + esp.20mm + V. Laminado 8mm
V. Temperado 6mm + esp.20mm + V. Laminado 8mm
V. Temperado 8mm + esp.20mm + V. Laminado 6mm
V. Laminado 6mm + esp.20mm + V. Laminado 8mm
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.20mm + V. Comum 4mm
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
FIGURA 53 – Valores de R (dB) para combinações com vidros comuns + laminados e somente com vidros
laminados.
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
Esta alta perda de isolamento em torno da freqüência de ressonância faz com que o
sistema não obtenha a melhoria global que seria esperada para vidros duplos. O Índice de
Redução Acústica Rw das composições ensaiadas ficou entre 31 dB e 33 dB. Estes valores
estão bem abaixo dos revistos na bibliografia para vidros simples da mesma espessura que a
soma dos dois utilizados. Por exemplo, para um vidro simples de 12 mm, a SAINT-GOBAIN
GLASS (2000) obteve um Rw = 34 dB (revisto na Tabela 05, p.48) e PUJOLLE (1978), um
isolamento de 33,2 dB(A) (revisto na Figura 26, p.51). No caso do vidro duplo ensaiado com
8 mm e 4 mm, a redução acústica chegou somente a 31 dB. Além disso, já vimos que a
concentração de energia de um ruído de tráfego é maior nas baixas freqüências (abaixo de 250
Hz), justamente onde há deficiência de isolamento devido à freqüência de ressonância.
Em relação aos vidros laminados, que apresentam melhor desempenho quando
utilizados individualmente, pode-se constatar que não repetem sua performance nas
composições de vitragem dupla. Isto acontece porque o ganho de isolamento dos vidros
laminados é devido à inexistência da freqüência crítica, o que já ocorre naturalmente quando
realizamos uma combinação de dois elementos com freqüências críticas diferentes.
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.50mm + V. Comum 4mm
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 6mm + esp.50mm + V. Laminado 6mm
V. Comum 6mm + esp.50mm + V. Laminado 8mm
V. Comum 8mm + esp.50mm + V. Laminado 8mm
V. Laminado 6mm + esp.50mm + V. Laminado 8mm
FIGURA 57 – Valores de R (dB) para combinações com vidros comuns + laminados e somente com vidros
laminados.
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Temperado 6mm + esp.50mm + V. Laminado 8mm
TABELA 12 – Valores de Rw (dB) e R (dB(A)) para vidros duplos com 100 mm de espaçamento.
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.100mm + V. Comum 4mm
V. Comum 8mm + esp.100mm + V. Comum 6mm
V. Comum 6mm + esp.100mm + V. Laminado 6mm
V. Comum 6mm + esp.100mm + V. Laminado 8mm
V. Comum 8mm + esp.100mm + V. Laminado 8mm
V. Temperado 6mm + esp.100mm + V. Laminado 8mm
V. Temperado 8mm + esp.100mm + V. Laminado 6mm
V. Laminado 6mm + esp.100mm + V. Laminado 8mm
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.100mm + V. comum 4mm
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
FIGURA 61 – Valores de R (dB) para combinações com vidros comuns + laminados e somente com vidros
laminados.
89
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
TABELA 13 – Valores de Rw (dB) e R (dB(A)) para vidros duplos com 150 mm de espaçamento.
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.150mm + V. Comum 4mm
V. Comum 8mm + esp.150mm + V. Comum 6mm
V. Comum 6mm + esp.150mm + V. Laminado 6mm
V. Comum 6mm + esp.150mm + V. Laminado 8mm
V. Comum 8mm + esp.150mm + V. Laminado 8mm
V. Temperado 6mm + esp.150mm + V. Laminado 8mm
V. Temperado 8mm + esp.150mm + V. Laminado 6mm
V. Laminado 6mm + esp.150mm + V. Laminado 8mm
Quando afastamos ainda mais as amostras, como é o caso deste grupo de ensaios, onde
há 150 mm de camada de ar, confirma-se o que foi revisto na literatura especificamente sobre
vidros duplos: a partir de um determinado espaçamento, há um pequeno acréscimo de
isolamento para um aumento considerável da camada de ar. Foi necessário aumentar 100 mm
o afastamento, para que resultasse uma média de apenas 0,5 dB(A) de isolamento, como pode
ser observado nas Tabelas 11 e 13.
No entanto, observa-se uma melhoria de desempenho nas baixas freqüências, até 200
Hz, onde inclusive há um pico de isolamento que não acorreu anteriormente.
Nos demais aspectos analisados, a composição com 150 mm de afastamento manteve
comportamento semelhante ao dos grupos de ensaios anteriores: inexistência da freqüência de
ressonância e homogeneidade de isolamento ao longo de todo o espectro.
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.150mm + V. Comum 4mm
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
FIGURA 65 – Valores de R (dB) para combinações com vidros comuns + laminados e somente com vidros
laminados.
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Temperado 6mm + esp.150mm + V. Laminado 8mm
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
Vidro comum 8mm - Rw=29 dB e R=29,1 dB(A)
V. Comum 8mm + esp.20mm + V.Comum 4mm - Rw=31 dB e R=30,6 dB(A)
V. Comum 8mm + esp.150mm + V.Comum 4mm - Rw=34 dB e R=33,8 dB(A)
Com base nos dados que já foram apresentados e analisados, e considerando o exposto
no gráfico acima, pode-se perceber que a utilização de uma vitragem dupla como solução
acústica de fechamentos envidraçados só demonstra resultados compensatórios quando o
afastamento entre os vidros é o suficiente para deslocar a freqüência de ressonância fo para
valores muito baixos e, portanto, pouco audíveis (abaixo de 100 Hz).
94
45
40
35
30
R (dB)
25
20
15
10
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 4000
Freqüência (Hz)
V. Comum 8mm + esp.20mm + V. Comum 4mm - R=30,6 dB(A)
É importante ainda salientar que o ruído emitido nos ensaios é do tipo rosa e, como
afirma PUJOLLE (1978), pode-se esperar uma diferença desfavorável de até 4,2 dB(A) para
vidros duplos quando tratamos de ruído de tráfego. Isto porque a maior concentração de
energia do ruído de tráfego se encontra nas baixas freqüências, onde justamente está
posicionada a freqüência de ressonância deste tipo de vitragem dupla.
Quando afastamos mais os vidros entre si, a fo desloca-se para freqüências muito
baixas, garantindo um isolamento superior e mais homogêneo ao longo de todo o espectro,
sendo que a diferença quanto ao ruído de tráfego também diminui. Deste modo temos um
vidro duplo com performances superiores reais quanto ao isolamento acústico, como é o caso
das composições com afastamento acima de 50 mm.
96
CAPÍTULO V
5 CONCLUSÕES
Conclui-se, por fim, que é perfeitamente viável a utilização do vidro, do ponto de vista
acústico, para os mais variados fins em uma obra arquitetônica. Espera-se, assim, despertar o
interesse de arquitetos, engenheiros e fabricantes no que diz respeito à importância das
questões acústicas em seus projetos, especialmente quanto à utilização do vidro, um material
atraente, valorizado, de grande potencial estético e indispensável como elemento que garante
luz e comunicação, que são necessidades básicas do ser humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRÜEL & KJAER. Master catalogue – Eletronic instruments. Denmark: K. Larsen & Son
A/S, 1989.
___. Rating of sound insulation in buildings and building elements: ISO 717, 1996.
TADEU, J.B. & MATEUS, D.M.R. Sound transmission through single, double and triple
glazing. Experimental evaluation. Applied Acoustics, 62, p.307-325, 2001.
103
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
___. Níveis de ruído para conforto acústico - procedimento: NBR 10152. Rio de Janeiro,
1987.
KIM, Y.T., KIM, H.C., JUNG, S.S., JHO, M.J. & SUH, S.J. Dependence of coincidence
frequency in double-glazed window on glass thickness and interpane cavity. Applied
Acoustics, 63, p.927-936, 2002.
SANTOS, J.P. Acústica aplicada às edificações. Santa Maria: UFSM, Notas de aula. 1998.
Ensaio nº 01
Produto ensaiado: Vidro monolítico comum de 3 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 3 mm de espessura, com
dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixado em quadro de alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 14,8
125 19,6
160 18,2
200 18,8
250 20,0
315 21,7 Rw (dB) = 28,0
400 24,6
500 24,6
630 25,8 R (dB(A)) = 27,2
800 27,2
1000 28,7
Fc = acima 4.000 Hz
1250 29,4
1600 30,0
2000 31,7
2500 32,3
3150 31,9
106
Ensaio nº 02
Produto ensaiado: Vidro monolítico comum de 4 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 4 mm de espessura, com
dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixado em quadro de alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 16,0
125 20,7
160 20,5
200 22,7 Rw (dB) = 28,0
250 18,9
315 23,4
400 24,0 R (dB(A)) = 27,3
500 24,6
630 26,6
800 28,2 Fc = 4.000 Hz
1000 29,4
1250 30,0
1600 30,7
2000 31,9
2500 32,0
3150 26,5
107
Ensaio nº 03
Produto ensaiado: Vidro monolítico comum de 5 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 5 mm de espessura, com
dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixado em quadro de alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 14,5
125 23,3
160 22,4
200 23,1 Rw (dB) = 28,0
250 20,4
315 23,8
400 25,7 R (dB(A)) = 27,9
500 25,6
630 27,1
800 29,2 Fc = 3.150 Hz
1000 30,3
1250 30,7
1600 31,3
2000 31,2
2500 27,9
3150 26,4
108
Ensaio nº 04
Produto ensaiado: Vidro monolítico comum de 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura, com
dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixado em quadro de alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 16,6
125 21,8
160 22,5
200 23,3 Rw (dB) = 29,0
250 20,1
315 25,4
400 26,6 R (dB(A)) = 28,7
500 27,1
630 28,2
800 30,0 Fc = 2.500 Hz
1000 31,1
1250 31,1
1600 31,0
2000 28,1
2500 27,6
3150 30,0
109
Ensaio nº 05
Produto ensaiado: Vidro monolítico comum de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura, com
dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixado em quadro de alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 20,8
125 21,5
160 23,2
200 23,8 Rw (dB) = 29,0
250 20,0
315 24,4
400 26,1 R (dB(A)) = 29,1
500 28,6
630 29,4
800 30,4 Fc = 1.600 Hz
1000 31,8
1250 31,1
1600 27,3
2000 27,9
2500 31,2
3150 33,5
110
Ensaio nº 06
Produto ensaiado: Vidro temperado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0
m x 1,0 m, fixado em quadro de alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 10,8
125 19,9
160 22,6
200 25,4 Rw (dB) = 29,0
250 20,2
315 24,3
400 25,7 R (dB(A)) = 28,4
500 27,1
630 28,3
800 30,5 Fc = 2.500 Hz
1000 31,0
1250 31,2
1600 31,1
2000 28,4
2500 27,3
3150 29,4
111
Ensaio nº 07
Produto ensaiado: Vidro temperado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0
m x 1,0 m, fixado em quadro de alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 10,6
125 23,1
160 25,8
200 27,4 Rw (dB) = 29,0
250 24,6
315 25,1
400 27,1 R (dB(A)) = 28,6
500 28,5
630 29,7
800 30,6 Fc = 1.600 Hz
1000 30,8
1250 29,8
1600 25,8
2000 27,2
2500 29,8
3150 32,1
112
Ensaio nº 08
Produto ensaiado: Vidro laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro laminado de 6 mm de espessura (vidro comum 3 mm +
filme PVB + vidro comum 3 mm), com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixado em quadro de
alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 13,3
125 20,3
160 24,0
200 25,9
250 20,9
315 24,3
400 25,7 Rw (dB) = 31,0
500 27,6
630 28,9
800 30,4 R (dB(A)) = 30,3
1000 31,3
1250 31,4
1600 31,8
2000 33,5
2500 34,8
3150 35,6
113
Ensaio nº 09
Produto ensaiado: Vidro laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro laminado de 8 mm de espessura (vidro comum 4 mm +
filme PVB + vidro comum 4 mm), com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixado em quadro de
alumínio.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 23,0
125 23,0
160 26,8
200 23,0
250 21,1
315 24,6
400 26,2 Rw (dB) = 31,0
500 28,3
630 28,9
800 30,7 R (dB(A)) = 30,9
1000 32,0
1250 31,8
1600 32,4
2000 33,5
2500 34,3
3150 36,0
114
Ensaio nº 10
Produto ensaiado: Vidro duplo - monolítico comum de 8 mm e 4 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 4 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 14,9
125 23,8
160 13,6
200 20,0
250 20,4
315 26,3 Rw (dB) = 31,0
400 27,3
500 30,6
630 30,8 R (dB(A)) = 30,6
800 32,6
1000 33,0
Fo = 160 Hz
1250 32,9
1600 32,6
2000 34,4
2500 36,4
3150 37,9
115
Ensaio nº 11
Produto ensaiado: Vidro duplo - monolítico comum de 8 mm e 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 9,7
125 24,2
160 13,4
200 23,2
250 21,4
315 27,1 Rw (dB) = 32,0
400 27,8
500 31,0
630 31,5 R (dB(A)) = 30,5
800 32,5
1000 33,1
Fo = 160 Hz
1250 33,0
1600 32,7
2000 33,7
2500 36,2
3150 38,1
116
Ensaio nº 12
Produto ensaiado: Vidro duplo - monolítico comum de 6 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 15,4
125 23,9
160 13,5
200 19,6
250 20,7
315 26,4 Rw (dB) = 31,0
400 27,6
500 30,2
630 31,2 R (dB(A)) = 30,7
800 32,2
1000 32,9
Fo = 160 Hz
1250 33,0
1600 33,2
2000 34,5
2500 36,6
3150 38,1
117
Ensaio nº 13
Produto ensaiado: Vidro duplo - monolítico comum de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 12,6
125 24,2
160 14,6
200 22,8
250 20,7
315 27,4 Rw (dB) = 32,0
400 27,8
500 30,8
630 31,3 R (dB(A)) = 31,0
800 32,2
1000 32,9
Fo = 160 Hz
1250 32,6
1600 33,3
2000 34,5
2500 36,4
3150 38,0
118
Ensaio nº 14
Produto ensaiado: Vidro duplo - monolítico comum de 8 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 11,4
125 23,1
160 19,6
200 25,6
250 25,7
315 27,6 Rw (dB) = 33,0
400 28,6
500 31,0
630 31,2 R (dB(A)) = 32,1
800 32,4
1000 32,9
Fo = 160 Hz
1250 32,9
1600 32,9
2000 34,6
2500 36,4
3150 38,2
119
Ensaio nº 15
Produto ensaiado: Vidro duplo - temperado de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 15,0
125 23,6
160 17,2
200 21,7
250 21,0
315 27,3 Rw (dB) = 32,0
400 27,3
500 30,5
630 31,2 R (dB(A)) = 31,4
800 32,3
1000 33,0
Fo = 160 Hz
1250 32,9
1600 33,0
2000 34,4
2500 36,4
3150 37,9
120
Ensaio nº 16
Produto ensaiado: Vidro duplo - temperado de 8 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 8 mm de espessura + vidro laminado de 6
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 9,8
125 24,8
160 16,7
200 22,5
250 22,0
315 27,1 Rw (dB) = 32,0
400 28,6
500 30,9
630 31,0 R (dB(A)) = 31,2
800 32,8
1000 33,0
Fo = 160 Hz
1250 33,0
1600 33,2
2000 34,9
2500 36,7
3150 38,2
121
Ensaio nº 17
Produto ensaiado: Vidro duplo - laminado de 6 mm.e 8 mm.
Características da amostra: Vidro laminado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 20 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 8,9
125 23,5
160 16,4
200 23,0
250 19,8
315 26,6
400 27,3 Rw (dB) = 31,0
500 29,8
630 30,5
800 32,1 R (dB(A)) = 30,5
1000 32,8
1250 32,6
1600 32,9 Fo = 160 Hz
2000 34,5
2500 36,3
3150 38,0
122
Ensaio nº 18
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e 4 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 4 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 15,4
125 23,9
160 28,5
200 26,0
250 28,6
315 28,1 Rw (dB) = 33,0
400 29,5
500 30,8
630 31,0 R (dB(A)) = 33,2
800 33,0
1000 33,6
Fo = < 100 Hz
1250 33,3
1600 34,1
2000 34,8
2500 36,7
3150 37,7
123
Ensaio nº 19
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 16,3
125 22,7
160 27,3
200 28,4
250 27,2
315 26,2 Rw (dB) = 33,0
400 29,6
500 31,3
630 31,2 R (dB(A)) = 33,2
800 33,0
1000 33,6
Fo = < 100 Hz
1250 33,6
1600 33,9
2000 34,8
2500 36,7
3150 37,7
124
Ensaio nº 20
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 6 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 18,7
125 22,6
160 26,4
200 26,7
250 27,6
315 27,2 Rw (dB) = 33,0
400 30,1
500 30,4
630 30,9 R (dB(A)) = 33,1
800 32,3
1000 33,2
Fo = < 100 Hz
1250 33,6
1600 34,0
2000 34,8
2500 36,6
3150 37,6
125
Ensaio nº 21
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 15,8
125 22,1
160 27,5
200 28,3
250 28,7
315 26,5 Rw (dB) = 33,0
400 28,1
500 30,8
630 31,3 R (dB(A)) = 33,1
800 32,9
1000 33,7
Fo = < 100 Hz
1250 33,6
1600 34,0
2000 34,7
2500 36,8
3150 38,0
126
Ensaio nº 22
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 15,1
125 21,9
160 29,4
200 29,6
250 28,2
315 27,8 Rw (dB) = 34,0
400 29,5
500 31,5
630 31,7 R (dB(A)) = 33,4
800 32,6
1000 33,9
Fo = < 100 Hz
1250 33,6
1600 34,3
2000 35,0
2500 37,0
3150 38,2
127
Ensaio nº 23
Produto ensaiado: Vidro duplo – temperado de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 19,4
125 23,4
160 27,9
200 27,6
250 28,2
315 27,0 Rw (dB) = 33,0
400 28,5
500 30,4
630 31,3 R (dB(A)) = 33,2
800 32,7
1000 33,5
Fo = < 100 Hz
1250 33,4
1600 34,0
2000 34,7
2500 36,7
3150 37,6
128
Ensaio nº 24
Produto ensaiado: Vidro duplo – temperado de 8 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 8 mm de espessura + vidro laminado de 6
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 21,8
125 24,1
160 28,3
200 28,8
250 27,2
315 26,6 Rw (dB) = 33,0
400 28,2
500 30,9
630 31,9 R (dB(A)) = 33,1
800 32,6
1000 33,6
Fo = < 100 Hz
1250 33,5
1600 33,0
2000 34,0
2500 36,3
3150 37,5
129
Ensaio nº 25
Produto ensaiado: Vidro duplo – laminado de 6 mm e 8 mm.
Características da amostra: Vidro laminado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 50 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 11,4
125 24,3
160 24,3
200 27,4
250 28,0
315 26,1
400 28,2 Rw (dB) = 33,0
500 30,7
630 30,9
800 32,0 R (dB(A)) = 32,4
1000 33,4
1250 33,5
1600 33,9 Fo = < 100 Hz
2000 34,7
2500 36,7
3150 38,0
130
Ensaio nº 26
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e 4 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 4 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 13,1
125 21,2
160 25,4
200 26,1
250 28,4
315 27,7 Rw (dB) = 33,0
400 28,4
500 30,2
630 31,3 R (dB(A)) = 32,6
800 32,5
1000 32,7
Fo = < 100 Hz
1250 33,2
1600 34,0
2000 34,8
2500 36,6
3150 37,7
131
Ensaio nº 27
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 12,0
125 22,6
160 27,7
200 27,3
250 28,5
315 28,0 Rw (dB) = 33,0
400 27,1
500 30,7
630 31,3 R (dB(A)) = 32,6
800 32,9
1000 33,4
Fo = < 100 Hz
1250 33,1
1600 34,1
2000 34,6
2500 36,6
3150 37,6
132
Ensaio nº 28
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 6 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 11,0
125 21,1
160 27,8
200 29,6
250 29,2
315 26,8 Rw (dB) = 33,0
400 28,5
500 30,5
630 31,3 R (dB(A)) = 32,6
800 33,2
1000 33,4
Fo = < 100 Hz
1250 33,3
1600 34,1
2000 34,9
2500 36,9
3150 37,9
133
Ensaio nº 29
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 10,7
125 23,8
160 26,0
200 27,2
250 29,1
315 28,8 Rw (dB) = 33,0
400 27,8
500 29,8
630 30,9 R (dB(A)) = 32,4
800 32,5
1000 33,3
Fo = < 100 Hz
1250 32,8
1600 34,0
2000 34,8
2500 36,9
3150 37,8
134
Ensaio nº 30
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 11,1
125 24,2
160 25,7
200 30,8
250 29,0
315 29,6 Rw (dB) = 33,0
400 28,9
500 30,3
630 31,3 R (dB(A)) = 32,8
800 32,6
1000 33,5
Fo = < 100 Hz
1250 33,1
1600 34,0
2000 35,0
2500 36,8
3150 38,1
135
Ensaio nº 31
Produto ensaiado: Vidro duplo – temperado de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 13,5
125 23,4
160 25,1
200 28,6
250 28,6
315 29,7 Rw (dB) = 33,0
400 28,3
500 30,3
630 30,6 R (dB(A)) = 32,8
800 32,5
1000 33,1
Fo = < 100 Hz
1250 32,9
1600 33,9
2000 34,7
2500 36,5
3150 37,6
136
Ensaio nº 32
Produto ensaiado: Vidro duplo – temperado de 8 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 8 mm de espessura + vidro laminado de 6
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 16,0
125 24,0
160 25,5
200 30,0
250 28,3
315 28,9 Rw (dB) = 33,0
400 28,3
500 30,9
630 31,2 R (dB(A)) = 32,9
800 32,5
1000 33,2
Fo = < 100 Hz
1250 33,0
1600 32,9
2000 34,0
2500 36,2
3150 37,5
137
Ensaio nº 33
Produto ensaiado: Vidro duplo – laminado de 6 mm e 8 mm.
Características da amostra: Vidro laminado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 100 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 14,4
125 25,6
160 25,5
200 29,5
250 29,0
315 29,2
400 28,4 Rw (dB) = 33,0
500 30,2
630 31,6
800 32,4 R (dB(A)) = 33,2
1000 33,2
1250 33,4
1600 34,0 Fo = < 100 Hz
2000 35,1
2500 36,9
3150 38,1
138
Ensaio nº 34
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e 4 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 4 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 21,8
125 25,3
160 29,1
200 30,9
250 28,1
315 29,3 Rw (dB) = 34,0
400 29,1
500 30,9
630 31,8 R (dB(A)) = 33,8
800 33,6
1000 33,1
Fo = < 100 Hz
1250 33,7
1600 33,8
2000 35,0
2500 37,1
3150 38,2
139
Ensaio nº 35
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
monolítico comum de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois
quadros de alumínio, separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 20,7
125 26,0
160 28,7
200 30,7
250 28,4
315 29,2 Rw (dB) = 34,0
400 28,8
500 30,8
630 32,3 R (dB(A)) = 33,7
800 33,1
1000 33,0
Fo = < 100 Hz
1250 33,7
1600 33,7
2000 34,8
2500 36,8
3150 38,0
140
Ensaio nº 36
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 6 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 6 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 18,0
125 26,2
160 28,8
200 31,2
250 28,8
315 27,6 Rw (dB) = 34,0
400 29,3
500 30,3
630 31,8 R (dB(A)) = 33,5
800 33,4
1000 33,1
Fo = < 100 Hz
1250 33,7
1600 33,7
2000 35,0
2500 36,9
3150 38,1
141
Ensaio nº 37
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 6 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 17,3
125 27,4
160 29,0
200 32,6
250 29,1
315 29,8 Rw (dB) = 34,0
400 29,1
500 30,7
630 32,1 R (dB(A)) = 33,7
800 32,9
1000 33,3
Fo = < 100 Hz
1250 33,9
1600 33,9
2000 34,9
2500 37,3
3150 38,2
142
Ensaio nº 38
Produto ensaiado: Vidro duplo – monolítico comum de 8 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro monolítico comum de 8 mm de espessura + vidro
laminado de 8 mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros
de alumínio, separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 19,1
125 28,3
160 29,2
200 30,4
250 30,5
315 30,1 Rw (dB) = 34,0
400 28,8
500 30,5
630 31,8 R (dB(A)) = 33,8
800 33,1
1000 33,3
Fo = < 100 Hz
1250 34,0
1600 34,1
2000 35,0
2500 37,1
3150 38,4
143
Ensaio nº 39
Produto ensaiado: Vidro duplo – temperado de 6 mm e laminado de 8 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 16,6
125 26,9
160 26,5
200 34,4 Rw (dB) = 34,0
250 29,0
315 29,0
400 29,3 R (dB(A)) = 33,5
500 29,8
630 32,1
800 32,3 Fo = < 100 Hz
1000 33,4
1250 33,8
1600 33,9
2000 35,1
2500 37,4
3150 38,2
144
Ensaio nº 40
Produto ensaiado: Vidro duplo – temperado de 8 mm e laminado de 6 mm.
Características da amostra: Vidro temperado de 8 mm de espessura + vidro laminado de 6
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 21,9
125 26,0
160 29,9
200 30,0
250 28,4
315 29,4 Rw (dB) = 34,0
400 28,9
500 30,3
630 31,9 R (dB(A)) = 33,7
800 32,8
1000 33,0
Fo = < 100 Hz
1250 33,7
1600 33,9
2000 35,0
2500 36,9
3150 38,1
145
Ensaio nº 41
Produto ensaiado: Vidro duplo – laminado de 6 mm e 8 mm.
Características da amostra: Vidro laminado de 6 mm de espessura + vidro laminado de 8
mm de espessura, com dimensões de 1,0 m x 1,0 m, fixados em dois quadros de alumínio,
separados por 150 mm de camada de ar.
40
35
30
25
R (dB)
20
15
10
5
0
100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150
Freqüência (Hz)
Freqüência R do vidro
100 16,5
125 26,2
160 28,5
200 34,1
250 28,4
315 28,4
400 29,3
500 30,1 Rw (dB) = 34,0
630 31,7
800 32,7
1000 32,9 R (dB(A)) = 33,4
1250 33,5
1600 33,8
Fo = < 100 Hz
2000 34,8
2500 36,8
3150 38,0
146