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APELANTE: RODRIGO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
RELATORA: DESEMBARGADORA LUÍZA PÁDUA VALLADÃO DE CARVALHO
CÂMARA: X CRIMINAL
RELATÓRIO
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Inconformado com a sentença, Rodrigo
interpôs recurso de apelação (fls. xxx/xxx).
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Os apelados apresentaram contrarrazões
ao recurso e requereram, em suma, seu improvimento
(fls. xxx/xxx).
É, em síntese, o relatório.
À douta revisão.
5/A
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APELAÇÃO CRIMINAL Nº01/2018
APELANTE: RODRIGO
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
RELATORA: DESEMBARGADORA LUÍZA PÁDUA VALLADÃO DE CARVALHO
CÂMARA: X CRIMINAL
VOTO
Presentes os pressupostos de
admissibilidade da apelação, dela conheço.
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palavra das vítimas, torna indiscutível
a ocorrência dos delitos de roubo
praticados pelo réu e seu comparsa. Sem
razão a defesa em atribuir fragilidade
ao conjunto probatório por constituir-
se, basicamente, das declarações dos
ofendidos. Palavras emanadas de pessoas
idôneas, sem demonstração de particular
interesse na imputação do crime ao réu,
ainda mais quando harmônica com o
restante probatório. DOSIMETRIA DA PENA.
Manutenção da reprimenda adequadamente
dosada na origem. Ausência de motivo
palpável à modificação dos parâmetros
eleitos em primeiro grau, pelo que vão
conservados, em respeito à sua
possibilidade individual de elasticidade
na fixação do quantum de redução ou
aumento relativos aos indicadores legais
para aplicação de sanção. O Magistrado
de primeiro grau, que detém o contato
físico com a prova e vivencia a
realidade de sua comarca, pode e deve
transitar em critérios seus enquanto
julgador singular, de molde a dar a cada
um o que lhe parece o justo no caso
concreto e em face da comunidade
agredida. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO
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DO RÉU. UNÂNIME. (Apelação Crime Nº
70051406197, Sétima Câmara Criminal,
Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Laura Louzada Jaccottet, Julgado em
16/05/2013)
(TJ-RS - ACR: 70051406197 RS, Relator:
Laura Louzada Jaccottet, Data de
Julgamento: 16/05/2013, Sétima Câmara
Criminal, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 28/05/2013)
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base, considero procedente o pedido, uma vez que o
magistrado de primeira instância aumentou a pena base
além do mínimo legal por considerar a circunstância de
culpabilidade desfavorável sob fundamento de tratar-se
de concurso formal de crimes, além de considerar as
circunstâncias do crime desfavoráveis por ter ocorrido
mediante violência e emprego de arma, elementar do
tipo e majorante, respectivamente, e o motivo ser
torpe, o que é uma agravante, o que configura um
verdadeiro bis in idem. Assim, por conta do réu ser
primário e de bons antecedentes, fixo a pena base do
crime de roubo no mínimo legal de 4 anos de reclusão.
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condicional da pena.
Ante ao exposto, provejo parcialmente a
apelação para, reformando em parte a sentença, reduzir
a pena para 9 anos e 4 meses de reclusão, mantendo os
demais termos da sentença atacada, por estes e seus
próprios fundamentos.
É o voto.
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