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FERNANDO PESSOA E HETERÓNIMOS

FERNANDO PESSOA ALBERTO CAEIRO ÁLVARO DE CAMPOS RICARDO REIS


 – Nasceu
Nasceu em Lisboa, em 13 de Junho de 1888  – Nasceu
Nasceu em Tavira, em 15 de Outubro de 1890.
 – Nasceu
Nasceu em Lisboa, em 16 de Abril de 1889
   a  – Foi,
Foi, em 1896, com a mãe para Durban, África  – Fez
Fez o Liceu em Portugal e o curso de  – Nasceu
Nasceu no Porto, em 19 de Setembro de 1897 .
    i  – Viveu
Viveu quase toda a vida no campo; órfão de pai e mãe desde engenharia na Escócia.
    f do Sul e fez lá os seus estudos primários e  – Educado
Educado num colégio jesuíta (latinista por educação
   a secundários. muito cedo, viveu de pequenos rendimentos, com uma tia-avó; alheia e semi-helenista por educação própria)
   r não teve profissão nem educação literária para além da 4ª  – Engenheiro
Engenheiro naval (por Glasgow), vive em
   g  – Regressou
Regressou a Portugal em 1905 e ingressa no Lisboa. formou-se em Medicina .
   o
    i classe.
Curso Superior de Letras, do qual desiste mais  – Viajou
Viajou pelo Oriente (de onde resultou o  – Por
Por ser monárquico, partiu para o Brasil em 1919.
    B  – De
De estatura média, era louro e tinha os olhos azuis.
tarde. Opiário).  – Era
Era moreno, mais baixo e mais forte que Caeiro .
 – Morreu
Morreu em 30 de Novembro de 1935  – Frágil
Frágil (morreu tuberculoso, em 1915), mas não parecia.
 – Alto,
Alto, magro e com tendência a curvar-se.
 – variedade
variedade da Natureza
 – panteísmo
panteísmo sensual
   a  – aceitação calma do Mundo tal como é
aceitação  – amor
amor à vida  – paganismo
paganismo
    t  – "atenção
"atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo"
   e  – expressão
expressão musical do frio, do tédio e dos  – masoquismo
masoquismo  – busca
busca de um prazer relativo
   o  – deambulismo
deambulismo  – aceitação
aceitação calma da ordem das coisas
   p anseios de alma  – triunfalismo
triunfalismo modernista
   o  – resignação
resignação dorida de quem sofre a vida sendo  – misticismo
misticismo naturalista É o Mestre que Pessoa opõe a si mesmo,  – abulia,
abulia, tédio, cansaço e náusea  – discípulo
discípulo de Caeiro, como o Mestre, aconselha a
    d incapaz de viver  com o qual tem que aprender: a viver sem dor; a envelhecer sem aceitação calma da ordem das coisas e faz o elogio
 – civilização
civilização
   o egotismo exacerbado angústia; a morrer sem desespero; a fazer coincidir o ser com o da vida campestre, indiferente ao social
    ã  – egotismo estar; a combater o vício de pensar; a ser uno (não fragmentado)  – poeta
poeta futurista, sensacionista e por vezes
   ç  – cepticismo
cepticismo escandaloso (segundo Pessoa)  – opõe
opõe a moral pagã à moral cristã, co nsiderando a
   a vive de impressões, sobretudo visuais. Ver, exclusivamente ver 
vive primeira uma moral de orientação e disciplina e a
   z  – náusea
náusea  – 
    i  – identifica-se
identifica-se com a Natureza, vive segundo o seu ritmo, deseja  – predomínio
predomínio da emoção espontânea e torrencial
   r  – gosto
g osto pelo que é popular  segunda uma moral de renúncia e desapego
   e
    t nela se diluir, integrando-se nas leis do Universo, como se fosse  – elogio
elogio da civilização industrial, moderna, da
 – faz
faz o elogio do epicurismo (tendência para a
   c  – intelectualização
intelectualização do sentir  um rio ou um planta velocidade e das máquinas, da energia e da
   a  – obsessão força, do progresso felicidade pela harmonização de todas as faculdades
   r obsessão da análise  – lírico,
lírico, instintivo, espontâneo, ingénuo, inculto (em relação à
   a  – solidão através da disciplina)
   c solidão interior, angústia existencial, melancolia, sabedoria escolar)  – ansiedade
ansiedade e confusão emocional. Angústia
existencial  – a sabedoria consiste em gizar a vida (mais como
   e resignação  – recusa
recusa a introspecção e a subjectividade, abre-se ao mundo tentativa) através de um exercício da razão
   s  – inquietação
inquietação perante o enigma indecifrável do exterior com passividade e alegria. É o poeta do real objectivo  – tédio,
tédio, náusea, desencontro com os outros
   o mundo  – tem
tem consciência da dor provocada pela natureza
   c  – recusa
recusa a expressão em termos de sentimentos  – presença
presença terrível e labiríntica do Eu de que o precária do homem. Medo da velhice e da morte.
    i
    t  – fragmentação
fragmentação do Eu, perda de identidade poeta se tenta libertar  Crença no Fado.
    é  – não
não quer saber do passado nem do f uturo. Vive no Presente
   o  – procura,
procura, absurdo, ansiedade  – fragmentação
fragmentação do Eu, perda de identidade  – é austero (no sentido clássico do termo), contudo,
   p  – nostalgia  – defende a existência antes do pensamento; o corpo antes do
defende
nostalgia do bem perdido, do mundo fantástico espírito  – sentido
sentido do absurdo disciplinado, inteligente É o poeta da razão
   s
   o da infância  – virado
virado para o exterior, tenta banir o vício de pensar e acolhe  – excitação
excitação da procura, da busca incessante  – é um homem civilizado, de boas e elegantes
   v  – não
    i não inculca normas de comportamento  – poeta
poeta sensacionalista, por vezes escandaloso
    t todas as sensações maneiras, culto , pagão (de um paganismo
   o  – vive
vive pela inteligência intuitiva e pela imaginação  – vive
vive de impressões, sobretudo visuais (sensacionismo)  – poeta
poeta intelectual embora mais evolutivo dos decadente)
    M  – goza
goza em cada impressão o seu conteúdo original (epicurismo) heterónimos (3 fases)  – moralista
moralista
 – homem
homem ingénuo
 – poeta
poeta do real objectivo
 – eufonia
eufonia dos versos
 – linguagem
linguagem fina
 – verso
verso livre
 – expressão
expressão límpida  – expressões
expressões familiares
 – longos
longos versos de 2 ou 3 linhas  – constrói
constrói laboriosamente o seu estilo
   o  – associações
associações inesperadas (interseccionismo)  – imagens
imagens e comparações bem conseguidas
    l  – apóstrofes
apóstrofes repetidas  – revela
revela formação clássica
    i
    t  – preferência
preferência pela métrica curta  – pobreza
pobreza lexical
   s  – oxímoros
oxímoros  – poesia
poesia de 2ª pessoa
 – linguagem
linguagem simples, espontânea mas sóbria  – verso
verso livre
    E  – onomatopeias
onomatopeias  – dramatização
dramatização do pensamento que condensa na Ode
 – reticências
reticências  – fazer
fazer poesia é uma atitude involuntária
 – estilo
estilo esfuziante, torrencial, dinâmico  – monólogos
monólogos estáticos
 – gosto
gosto pelo popular (uso frequente da quadra)  – transformação
transformação do abstracto no concreto
 – exclamações,
exclamações, interjeições
 – versos
versos leves em que recorre frequentemente à
interrogação

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