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A SAÚDE NO ESTADO

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08 de junho de 2018 (Sexta-Feira)


Alerta contra a dengue no Pará Quase um quinto dos municípios paraenses registra alta infestação do Aedes Aegypti
ORM / Amazônia / Gerais
Por: THIAGO VILARINS Da Sucursal de brasília 8 de Junho de 2018 às 06:00
Quase um quinto dos municípios paraenses apresenta alta infestação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e
chikungunya. Segundo dados do Ministério da Saúde, 36 cidades (25% dos 144 municípios) têm índice de infestação predial (IIP) acima
de 4%, o que representa risco de surto das três doenças. O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa),
divulgado ontem, indica ainda alerta para surto em outros 64 municípios. Nesses locais, o IPP fica entre 1% e 3,9%.

Leia a matéria completa no Amazônia, nos pontos de venda.


Dengue coloca 100 municípios em alerta no Pará Risco de surtos inclui zika e chikungunya, segundo Ministério da Saúde
ORM / Notícias / Pará
Oswaldo Forte/O Liberal
Por: O Liberal 8 de Junho de 2018 às 07:28 Atualizado em 8 de Junho de 2018 às 08:40

Quase um quinto dos municípios paraenses apresentam alta infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e
chikungunya. Segundo dados do Ministério da Saúde, 36 cidades (25% dos 144 municípios) têm índice de infestação predial (IIP) acima de
4%, o que representa risco de surto das três doenças. O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa),
divulgado ontem, indica ainda alerta para surto em outros 64 municípios. Nesses locais, o IPP fica entre 1% e 3,9%.

Os casos mais preocupantes do Estado estão nos municípios de Altamira, onde a proporção chega a 17,7% das moradias; Belterra, com
risco em 16,2%; e São Félix do Xingu, com 10,5%. Na sequência, aparecem Senador José Porfírio (7,8%), Breves (7,7%), Ulianópolis
(7,1%), Dom Eliseu (6,9%), Ourilândia do Norte (6,8%), Santo Antônio do Tauá (6,3%), Pau D’Arco (6,2%), Santarém (6,0%), Colares
(5,9%), Água Azul do Norte (5,9%), Prainha (5,8%), Rondon do Pará (5,6%), Cachoeira do Piriá (5,6%), São Domingos do Araguaia (5,4%),
Tailândia (5,1%), Alenquer (5,1%), Terra Alta (4,9%), Irituia (4,9%), Breu Branco (4,9%), Santa Bárbara do Pará (4,8%), Itupiranga (4,8%),
Santa Maria das Barreiras (4,7%), Salvaterra (4,4%), Salinópolis (4,4%), Canaã dos Carajás (4,4%), Cametá (4,3%), Santa Isabel do Pará
(4,3%), Magalhães Barata (4,3%), Afuá (4,3%), Tomé-Açu (4,1%), Redenção (4,1%), Floresta do Araguaia (4,1%) e Bom Jesus do
Tocantins (4,1%).

Na maioria (44,4%) a situação é de alerta, incluindo nesse rol Belém, com margem de 2,6% dos lares com larvas do mosquito da dengue;
Ananindeua (2,6%); Tucuruí (2,4%); Marabá (2,4%); Barcarena (2,4%); e Castanhal (2,1%). No total são 100 municípios em situação de
alerta e risco, o que representa 69,4% dos municípios no Estado, enquanto que 17,3% dos municípios (35) estão em situação satisfatória,
inferiores a 1%.

Em todo o País, o levantamento indicou 1.153 municípios (22%) em situação de risco, 2.069 em situação de alerta e 1.711 satisfatórios. Ao
todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por
levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. No Pará, 135 municípios foram avaliados, todos pelo LIRAa.

Os dados são um alerta para a necessidade de intensificar as ações de combate ao mosquito, mesmo durante o outono e inverno, em todo
o País. “O resultado do levantamento indica que é necessário dar mais atenção nas ações de combate ao mosquito. A prevenção não pode
ser interrompida, mesmo no período mais frio do ano”, alertou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Osnei
Okumoto. Segundo o secretário, a continuidade das ações é importante para manter baixos os índices de infestação, justamente para
quando chegar a época de maior proliferação. “Assim será possível manter a redução do número de casos” explicou o secretário.
Um em cada cinco homens que fazem sexo com homens em Belém tem HIV Dados são de pesquisa realizada na Universidade
Federal do Ceará
ORM / Notícias / Pará
Divulgação
Por: O Liberal 8 de Junho de 2018 às 07:34 Atualizado em 8 de Junho de 2018 às 08:05
Um em cada cinco homens que fazem sexo com homens em Belém tem HIV. É o que revela um novo estudo realizado pela Universidade
Federal do Ceará (UFC) com financiamento do Ministério da Saúde. Publicada pela revista internacional Medicine, a pesquisa entrevistou
4.176 homens de 12 capitais brasileiras, de modo a representar todos os estratos sociais. Desses, 3.958 aceitaram fazer o teste do HIV,
com 18,4% de resultados positivos. Entre os entrevistados de Belém, a prevalência foi ainda maior: 19,2%.

O resultado de Belém só foi superado pelas taxas de infecção de São Paulo (24,8%), Recife (21,5%) e Curitiba (20,20%). Para efeito de
comparação, Brasília e Salvador registraram as menores taxas dentre as 12 cidades pesquisadas, com percentuais de 5,80% e 8,60%,
respectivamente. No grupo entrevistado, 83,1% se declaram gays, 12,9% heterossexuais ou bissexuais e 4% outros. Outra parcela de 83%
se declarou solteiro e 58% tinha menos de 25 anos. Do total, 75% transam só com homens.

O estudo utilizou de uma metodologia americana que recruta pessoas-chaves (chamadas de sementes) para serem entrevistadas e
testadas duas vezes. Essas, por sua vez, indicam outras pessoas com o mesmo perfil e assim por diante. Foram feitos dois testes do HIV,
a maioria em unidades de saúde. Metade dos participantes foram testados pela primeira vez na vida.

Segundo a pesquisa, nos últimos 10 anos, houve um aumento de novos casos de AIDS notificados entre os homens, especialmente
aqueles com 15 a 19, 20 a 24 e 60 anos de idade e mais. De 2006 a 2015, a taxa entre jovens de 15 a 19 anos mais do que triplicou (2,4 a
6,7 casos / 100.000 habitantes) e entre os de 20 a para 24, dobrou (15,9 a 33,1 casos / 100.000). No mesmo período de 10 anos, os casos
de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) aumentaram de 35,3% para 46,2% em comparação com todas as categorias
de casos de AIDS relatados entre os homens.

“São números altíssimos. São vidas e vidas em risco”, alerta a coordenadora do trabalho, professora Lígia Kerr. A pesquisadora, que está
participando de um evento na Califórnia (EUA), encaminhou ao Liberal o estudo e conversou, com exclusividade, por mensagens. Segundo
ela, os dados indicam um grande grau de heterogeneidade ao comparar comportamentos sexuais selecionados em diferentes cidades-
sede. Belém, por sinal, não está por acaso nessa pesquisa.

A capital paraense é a que tem a maior incidência do País tanto de relação anal receptiva desprotegida nos últimos 6 meses (53,3%)
quanto de relação anal insertiva também sem proteção (49,3%). Uma parcela de 56,2% dos belenenses entrevistados admitiram que
primeira relação sexual foi desprotegida e 31,2% que a última relação anal foi sem preservativo. Outros indicadores que surgem entre os
maiores do País, são os belenenses que iniciaram sexualmente antes dos 15 anos de idade (40,8%), que tiveram o primeiro contato sexual
apenas com parceiros masculinos (80,1%) e que a primeira relação sexual foi forçada (12,8%).

Para Ligia, vários fatores explicam o aumento da prevalência do HIV entre homens que transam com homens no Brasil. Entre as hipóteses
estão a falta de campanhas preventivas, a redução do uso da camisinha e as mudanças comportamentais que permitiram, entre outras
coisas, a busca por parceiros sexuais por meio de aplicativos. Outra suposição, diz ela, foi a redução das campanhas de prevenção do
governo, por questões conservadoras, e de várias ONGs, por falta de verbas.
Hemopa inicia campanha para incentivar a doação de sangue durante a Copa do Mundo
Segundo o órgão, o projeto contará com apoio de entidades e pessoas ligadas ao esporte.
Hemopa inicia campanha para incentivar a doação de sangue durante a Copa do Mundo Hemopa inicia campanha para incentivar
a doação de sangue durante a Copa do Mundo
Por G1 PA, Belém

07/06/2018 19h33 Atualizado há 13 horas

A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) começa no próximo sábado (9) a “Campanha da Copa”. Segundo o
órgão, a programação busca estimular a doação de sangue durante o período campeonato mundial. O projeto contará com apoio de
entidades e pessoas ligadas ao esporte.

Logo no primeiro dia de campanha, o Hemopa deve receber atrações culturais e esportivas para chamar a atenção dos doadores. Está
confirmada a presença de Jorginho Gomez, Mano Ió, Mestre Curica, Forró Du Dan e Banda Noturna. A ação segue até o dia 16 de junho,
tanto na sede do hemocentro, na travessa Padre Eutíquio, quando nas Estações de Coleta em dois shoppings da cidade.

A ação deve mobilizar mais de 2 mil voluntários durante a semana. Para ser um candidato à doação de sangue, basta ter entre 16 e 69
anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de
identificação oficial, original e com foto. Homens podem doar com intervalo de dois meses e mulheres, a cada três meses.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326

Arcon e Hemopa abrem processos seletivos para temporários de Belém e Altamira


Ao todo, são 18 vagas ofertadas para médicos, auxiliar em regulação de serviços públicos, controlador de serviços públicos e
motorista.
Por G1 PA, Belém

07/06/2018 11h37 Atualizado há 21 horas

Dois processos seletivos abrem vagas para 18 servidores temporários na Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará
(Hemopa) e na Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA). Os editais estão disponíveis nos site
dos órgão, onde as inscrições podem ser feitas.

Na Fundação Hemopa são seis vagas para médico, sendo cinco para Belém e uma para a cidade de Altamira, sudeste paraense. As
inscrições começam na sexta-feira (8) e seguem até a próxima quinta (14), exclusivamente pelo site da instituição. O processo seletivo terá
três etapas: inscrição e avaliação curricular, comprovação e análise documental das informações curriculares e entrevista.

Agência de Regulação
Já a Arcon-PA, tem inscrições abertas somente até esta sexta-feira (8). Serão ofertadas 12 vagas para os cargos de Auxiliar em Regulação
de Serviços Públicos, Controlador de Serviços Públicos e Motorista.

O edital está disponível no site da agência para consulta dos candidatos. O resultado dos selecionados para a próxima fase estará
disponível no dia 14 de junho. Já o resultado definitivo do processo seletivo está programado para ser divulgado no dia 3 de julho.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326
Adepará promove ações educativas para prevenção e controle da raiva no Marajó
08/06/2018 09:08h

Conscientizar a população para adoção de medidas que contribuam para a prevenção e controle da raiva foi o objetivo da ação educativa
realizada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) nos municípios de Melgaço, Portel e Breves, localizados no
Arquipélago do Marajó. A ação, que ocorreu no período de 4 a 8 de junho, foi voltada para estudantes, produtores, agentes comunitários de
saúde e a comunidade em geral.

Foram realizadas reuniões de padronização com servidores das unidades locais da Adepará, entrevista em rádio e TV, palestras nas
escolas e nas comunidades e oficina para os agentes comunitários de saúde. Ao todo, participaram das oficinas 160 agentes comunitários
e mais de 250 estudantes de nível fundamental e médio.

O médico veterinário da Adepará, Clóvis Carneiro, explicou a importância da orientação sobre a raiva na região. “A população precisa ser
orientada para evitar que casos humanos venham a acontecer. É importante esclarecer que onde ocorrem casos de raiva em herbívoros
pessoas também podem ser mordidas por morcegos e é importante que saibam que essa mordida é extremamente grave e que devem
procurar um posto de saúde”, esclareceu.

Ainda segundo Clóvis, outro ponto fundamental dessa ação é a intensificação da notificação por parte da própria comunidade. “A
população que vive em comunidades mais afastadas não tem conhecimento de que precisa procurar um posto de saúde quando alguém
sofrer agressão por morcego ou procurar a Adepará quando for um animal que for mordido”, acrescentou.

Para José Francisco Bruno, agente comunitário de saúde que atua na localidade de Rio Laguna, área onde foram identificados os casos da
doença, a oficina esclareceu muitas dúvidas sobre a raiva. “A Adepará nos trouxe conhecimento sobre uma doença que não sabíamos os
procedimentos corretos ao nos depararmos com os casos. O que aprendemos aqui vamos levar e aplicar com a comunidade, além de
passar informação de forma correta a respeito de como se prevenir e ter mais cuidado”, destacou.

“É a primeira vez que estamos recebendo um treinamento que vai ser fundamental para o nosso trabalho nas comunidades da zona rural.
Esse trabalho tem que ser constante, pois o vírus sempre pode voltar e a melhor maneira de não ter surto da doença é trabalhar a
prevenção, por meio da informação”, ressaltou a agente comunitária de saúde do município de Breves, Filadélfia Trindade.

O agente comunitário de saúde José Barreiros agradeceu a Adepará pela ação e ressaltou a importância dos agentes como multiplicadores
da informação. “Somos nós que temos contato direto com as famílias da zona rural, então é nosso papel repassar tudo o que aprendemos
aqui para que as pessoas saibam reconhecer animais doentes e informar a Adepará, que atua na vigilância e prevenção. A melhor forma
de prevenção da raiva é a informação e também evitar que seus animais sejam agredidos por morcegos”, afirmou.

A Adepará, por meio do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), trabalha no controle da ocorrência da doença
em animais de interesse produtivo, tendo como objetivo reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros. Além disso, a
Agência realiza a vacinação contra raiva para pequenos produtores. Já os grandes produtores devem adquirir e fazer a vacina. A área da
saúde é responsável pela vacinação de cães e gatos e no atendimento das pessoas que tiveram contato com o vírus.

As equipes da Agência são treinadas e capacitadas para atuarem frente a focos de raiva em todo o Estado. Após a ocorrência dos casos
de raiva humana em Melgaço, uma equipe da Adepará está dando apoio à Sespa e Secretaria Municipal de Saúde na captura de
morcegos e outra está atuando nas áreas vizinhas, com ações de vigilância e vacinações.

Por Inara Soares


Hospital Galileu entrega certificados a 26 membros da Brigada de Incêndio

O diretor-geral do Hospital Galileu, Saulo Mengarda, disse que a Brigada de Incêndio "é muito importante para todos dentro do
hospital, porque no Brasil precisamos reforçar essa cultura de prevenção" Baixar Foto Foto: ASCOM / HPEG PreviousNext
07/06/2018 19:07h

Com o objetivo de preparar os funcionários que fazem parte da Brigada de Incêndio, contribuindo para a prevenção e o combate a esse
tipo de ocorrência, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, entregou nesta quinta-feira (7) os certificados de conclusão aos
26 participantes do curso de Brigada de Incêndio, promovido em abril deste ano, com carga horária de 20 h.

O diretor-geral do Hospital Galileu, Saulo Mengarda, ressaltou a importância da capacitação contínua oferecida aos brigadistas da unidade.
“Essa Brigada é muito importante para todos nós dentro do hospital, porque no Brasil precisamos reforçar essa cultura de prevenção, de
estarmos preparados para uma situação de emergência, e não agir apenas quando o sinistro já ocorreu. E como não estamos habituados a
situações de emergência, é preciso treinar para estarmos preparados”, frisou.

O enfermeiro Alex Campos, que atua no Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do
Hospital Galileu, também reforçou a importância da prevenção. “É gratificante poder proporcionar o treinamento aos brigadistas para que
tenhamos pessoas capacitadas, qualificadas, para atuar em momentos em que seja necessária a intervenção. Queremos estimular nossos
colaboradores para uma cultura prevencionista, pois todos precisam ter essa consciência”, disse Alex Campos.

Treinamento para todos - Para reforçar a importância da prevenção, nesta sexta-feira (8) será realizado o treinamento em PAE (Plano de
Ação Emergencial), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) para toda a equipe da unidade, que é administrada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar,
sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

A técnica de Enfermagem Nadjany Rodrigues, que integra a Brigada de Incêndio há três anos, ressaltou a necessidade de contar com o
apoio dos demais funcionários em situações de emergência. “É importante conscientizar toda a equipe do hospital para que saiba que a
Brigada de Incêndio está aqui para ajudar a todos, mas que também precisamos da colaboração de todos, para que tenhamos um bom
êxito em caso de situação de emergência”, enfatizou Nadjany Rodrigues durante a cerimônia de entrega dos certificados.

Ela também disse aos colegas que a “Brigada de Incêndio nos traz conhecimento não só para atuar em uma situação de emergência no
nosso trabalho (no hospital), mas em qualquer lugar, e é muito importante para que a gente saiba como lidar, manter a calma e agir. Tem
que estar preparado para saber”.

Por Kennya Corrêa


Hospital Regional mobiliza estudantes para repor estoque do hemocentro

As doações dos estudantes da Faculdade Metropolitana vão reforçar o estoque de sangue da Fundação Hemopa, reduzido devido
à paralisação dos caminhoneiros Baixar Foto Foto: ASCOM HRSP PreviousNext
07/06/2018 18:20h

O Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), está mobilizando a população de Marabá para repor o estoque de
sangue da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia, reduzido em decorrência da paralisação dos caminhoneiros, ocorrida em
maio. Nesta semana, funcionários da unidade estiveram na Faculdade Metropolitana mostrando aos estudantes a importância da doação
de sangue.

Durante três horas, a enfermeira Pollyana Lobo e o biomédico Gustavo Ramos percorreram três blocos de salas de aula informando os
benefícios e requisitos para a doação, enfatizando como um único doador pode salvar até sete vidas.

A estudante Daniella Riguette, do 8º período do curso de Fisioterapia, considerou a iniciativa “extremamente importante”. “Hoje são
desconhecidos que precisam de sangue, mas qualquer dia pode ser um de nós. Então, temos que ter essa sensibilidade e nos colocar no
lugar do próximo. É um ato com o qual só temos a ganhar. Eu vou doar sexta-feira com dois amigos”, afirmou Daniella, que é doadora há
cinco anos.

Para a coordenadora dos cursos de Enfermagem e Fisioterapia, Mônica Nicolau, a mobilização é responsabilidade de todos. “Eu acredito
que essa parceria é importante para a nossa comunidade, e que devemos programar isso mais vezes. Atuando na área da Saúde sabemos
que nossa responsabilidade é muito grande. E a nossa faculdade acredita muito nisso”, garantiu a coordenadora.

Segundo a diretora Assistencial do HRSP, Maria do Carmo Freitas, a ideia é estender essa mobilização para outras faculdades da região e
instituições de outros segmentos.

Campanhas - Gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de
Estado de Saúde Pública (Sespa), o Hospital Regional Público do Sudeste é uma das unidades que mais acionam o hemocentro regional.
Isso se deve principalmente pelo número de cirurgias de média e alta complexidade realizadas no hospital e pelo perfil da unidade, que
recebe a maioria das vítimas em estado grave de acidentes de trânsito ocorridos na região.

Além desta mobilização, ao longo do ano o hospital promove três campanhas de doação de sangue. Em agosto será realizada a 34ª
edição da campanha, tendo sempre um dia de coleta dentro da unidade para facilitar a doação por funcionários, acompanhantes e usuários
do ambulatório.

Quem pode doar - Qualquer pessoa pode aderir a essa corrente solidária, doando sangue ou incentivando amigos e familiares. Para ser
doador basta ter entre 16 e 69 anos, estar bem de saúde, pesar 50 quilos ou mais e apresentar um documento oficial com foto no dia da
coleta. Menores de idade precisam de autorização dos pais ou responsáveis legais.

O Hemopa Marabá funciona de segunda a sexta, das 7 às 13 h, na Rodovia Transamazônica, s/n, próximo à Câmara Municipal de Marabá,
no núcleo Cidade Nova.

Por Aretha Fernandes

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