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04/04/18

Na prática a responsabilidade recai sobre o patrimônio. Além disso, ela é chamada d e


responsabilidade real, pois são os bens que respondem pela divida.
A responsabilidade apenas não é real em duas espécies, a saber: devedor
inadimplente de pensão alimentícia e depositário infiel, pois nestes casos respondem
com a liberdade.
OBS: Ainda que o Pacto de San Rosé proíba a prisão do depositário infiel, o STF
declarou a constitucionalidade de tal prisão. (????)
A ação ou omissão do agente imputa responsabilidade da pessoa jurídica.
Em se tratando de responsabilidade, importa saber se estamos diante de órgão ou
entidade. Quando um servidor do Banco Central entra ação “trabalhista”, quem
responde é o BC, pois ele possui patrimônio. Entretanto, se um servidor do STF entrar
com a mesma ação, quem responde é a União.
Agente de fato: Ocorre quando alguém não é investindo regularmente na função, mas
atua como se fosse agente público da pessoa jurídica. Há uma ilusão. Diante dessa
ilusão, a jurisprudência entende que a pessoa jurídica é responsável pelos eventuais
danos. (fica vinculada a situação)

 Principio da aparência:
Teoria da reserva do possível: há situações que o poder publica não pode resolver.
Ele não pode ser responsabilizado em virtude da limitação orçamentária.
Cargo: é o lugar
Hely  cargo é o lugar ocupado pelo servidor público.
As entidades são subdivididas em órgão e o agente está lotado em cargo no órgão. O
lugar é caracterizado:
1) Pela denominação;
2) Pelo conjunto de atribuições;
3) Pelas responsabilidades; e
4) Pela remuneração.
Função pública: é o conjunto de atribuições, o que se tem que fazer. Todo cargo
necessariamente tem uma função.
O cargo em comissão também possui função.
A diferença entre o cargo efetivo e o cargo em comissão:
Cargo EFETIVO  para ocupar o cargo precisa ser aprovado em concurso público,
A efetividade é caracterizada pela necessidade de concurso público, este, por sua vez,
deve ocorrer em virtude do principio da impessoalidade.
O cargo em comissão  é o de livre nomeação e exoneração (é ocupado por quem
o chefe quiser). Possui caráter excepcional na Constituição. É a exceção ao principio
da impessoalidade. Além disso, abrange somente as atividade de chefia,
assessoramento e direção.
OBS: os dois ocupantes são servidores públicos, mas não possuem os mesmos
direitos. É errado conferir a comissionado a natureza de agente privado.
OBS: (impropriedade conceitual) o servidor não é efetivo, efetivo é o cargo que ele
ocupada .

 Olhar: art.37, inciso V, CF


Estabilidade pressupõe efetividade e vice-versa. Somente adquire estabilidade quem
ocupa cargo efetivo. A efetividade é característica de cargo que pressupõe aprovação
em concurso público. Consequentemente, cargo em comissão nunca adquire
estabilidade
Quem ocupa cargo em comissão é servidor público, mas não possui os direitos do
servidor efetivo.
A impessoalidade rege a licitação e o concurso público.
Há duas situações em que há a função, mas não o cargo. É o caso da contratação
temporária e ...
Emprego se opõe a cargo, pois é regido pela CLT. No âmbito federal a União,as
autarquias e as fundações publicas seguem a 8112. Desse modo, os servidores
ocupam cargo.
Por outro lado, as empresas estatais possuem apenas emprego público, que é
celetista (CLT). Pela Constituição quem trabalha em empresa estatal é celetista. Em
se tratando d e emprego público, há prevalência do direito privado com derrogações
parciais pelo serviço público. Além disso, o empregado público assina contrato de
trabalho.
OBS: Não é porque é celetista que não há a necessidade de fazer concurso público
Cargo público  servidor público, gênero agente público. é estatutário (segue
diretamente uma lei).
Emprego  empregado público, gênero agente publico, é celetista . (matéria do
D. Trabalho)
A ação de improbidade é necessariamente proposta contra agente público. É possível
a propositura contra agente privado, mas, nesse caso, o agente público deverá
também ser réu, isto é, ela ão pode ser proposta só contra o particular.

Função de confiança e cargo em comissão:


Cargo em comissão existe para ser exercido por alguém de confiança. Se pessoa, por
exemplo, já ocupa cargo efetivo de analista judiciário, mas é designada para exercer a
função de assessor, ela passar exercer função de confiança (comissionada). Diante
disso, temos que, função de confiança é para quem já ocupa cargo efetivo, a
pessoa já é de dentro do serviço público.
Função de confiança não se confunde com cargo comissionado, este é para quem é
de fora do serviço público.
Função de confiança  quem é concursado
Cargo em comissão  quem é de fora
O art.37,V da CF é uma orientação para o legislador no sentido de “legislador busque
dar prioridade para quem ocupa cargo efetivo, para que, assim, estes possam também
ocupar cargo em comissão”. O problema do artigo é conceitual, pois o servidor efetivo
não vai ocupar cargo em comissão. Na prática ele tem que ser designado para
exercer FUNÇÃO DE CONFIANÇA.
Informações sla:
LEI 8429 (lei de improbidade) o conceito de agente público é definido lei nesta lei.
Ele é genérico, pois abrange temporário, emprego, cargo, função, etc.
Art.37, IX:  NECESSIDADE TEMPORÁRIA. Exemplo: IBGE quando contrata
licenciadores.
Quanto ao CADE, o cargo é permanente, mas a função temporária

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