Você está na página 1de 63

c a

ti

Diógenes Santos
m á
a t e
M
"Questões Resolvidas e Comentadas" é voltado

Questões Resolvidas e Comentadas


para o Vestibular, ENEM e Concursos Públicos
para quem vai prestar vestibulares, concursos
públicos e o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM). Nele, o estudante encontrará todas as
Questões Resolvidas
Diógenes Santos é pernambucano,
questões de matemática do vestibular da
Universidade de Pernambuco (UPE), de 1999 e Comentadas militar da Força Aérea Brasileira
desde 1997, licenciado em Matemá-
tica pela Universidade Federal de
a 2014. São 401 questões, separadas por Pernambuco, em 2008. Além da
assuntos, resolvidas e comentadas de forma graduação, está cursando o mestra-
clara, simples e objetiva. O livro complementa para o Vestibular, ENEM do do PROFMAT (Mestrado Profis-
sional em Matemática em Rede
o estudo diário e esclarece as dúvidas mais Nacional) pela Universidade Fede-
frequentes da Matemática. e Concursos Públicos ral Rural de Pernambuco (UFRPE).
Começou a dar aulas em 2006 no
Vestibular Solidário da UFPE, quan-
do ainda era estudante de Licencia-
tura em Matemática. Em sua trajetó-
ria profissional acumula ampla
experiência voltada para o ensino da
Matemática em vestibulares e con-
cursos públicos.

ISBN 978-85-406-0944-0

www.livrorapido.com 9 788540 609440


Diógenes Santos
Questões Resolvidas e
Comentadas

Diógenes Santos
Copyright © 2014 by Diógenes Santos

Todos os direitos reservados ao Autor


Diógenes Santos
Contato: matematica.diogenes@gmail.com

Impresso no Brasil
Printed in Brazil

Foto da Capa
Arquivo pessoal do Autor

Montagem de Capa e Diagramação


Andreza de Souza

Revisão
Do Autor

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Ficha Catalográfica

Santos, Diógenes
S237q Questões resolvidas e comentadas / Diógenes Santos. – Olinda: Livro Rápido,
2014.
426 p.: graf., tab.
Contém bibliografia p. 427 (bibliografia localizada)
ISBN 978-85-406-0944-0

1. Matemática. 2. Questões de matemática. 3. Resoluções de


matemática. 4. Questões de matemática da Universidade de
Pernambuco (UPE). I. Título.
510 CDU (1999)
Fabiana Belo - CRB-4/1463

Editora Livro Rápido – Elógica


Coordenadora editorial: Maria Oliveira

Rua Dr. João Tavares de Moura, 57/99 Peixinhos


Olinda – PE CEP: 53230-290
Fone: (81) 2121.5307/ (81) 2121.13
livrorapido@webelogica.com
www.livrorapido.com
Agradecimentos

Em primeiro lugar, e não poderia ser diferente, à Deus, que na Sua


infinita bondade e sabedoria fez com que tudo acontecesse no seu devido
tempo. A Ele, sempre presente em minha vida, devo tudo.

A Karla Oliveira, amiga e companheira, que foi quem mais acreditou


e apoio este projeto. Muitas das vezes, ao pensar em desistir, foi ela quem
reativou a vontade de seguir em frente. Reafirmo meu carinho e admiração
a essa pessoa tão especial.

Ao pessoal do meu trabalho (TNEl-KM), que durante todo tempo, de


forma direta ou indireta, deram força e ideias na confecção deste livro.

Ao prof°. Thiago Dias, que por muitas vezes corrigiu questões e deu
soluções maravilhosas.

A minha eterna professora e educadora Maximínia Magda, por um


dia ter acreditado em um ninguém. Ela com certeza mudou meus caminhos.

Ao meus caríssimos alunos que, ao trazerem as dúvidas, ajudaram no


meu crescimento e que gerou a criação deste livro.
Prefácio

A confecção deste livro veio com os questionamentos de alguns


alunos que, por muitas vezes, traziam provas e questões aleatórias para tirar
dúvidas. Percebi que eles não tinham material um específico, algo que os
orientassem e os preparassem para as provas. Sendo assim, separei por
assuntos as questões de matemática da Universidade de Pernambuco (UPE),
de 1999 a 2014, e resolvi todas, passo a posso, de forma que os estudantes,
que já tenham visto a teoria dos assuntos, possam resolver as questões e
caso precisem consultem as resoluções.
Claro que as resoluções aqui apresentadas são sugestões de soluções
e os alunos, principalmente os mais "criativos", por certo descobrirão outras
maneiras e formas de resolvê-las.
Como se diz em matemática, "não importa o caminho a ser seguido
na solução do problema, o que importa é sempre chegar no mesmo lugar."

"Forte é aquele que forte se imagina..."


Conteúdo

QUESTÕES
Capítulo I – Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos ..01
Capítulo II – Funções Exponenciais e Logarítmicas ......................................13
Capítulo III – Funções Trigonométricas ........................................................19
Capítulo IV – Matemática Básica .................................................................29
Capítulo V – Sequências, P.A. e P.G. ............................................................53
Capítulo VI – Geometria Plana .....................................................................61
Capítulo VII – Geometria Espacial ................................................................77
Capítulo VIII – Geometria Analítica .............................................................93
Capítulo IX – Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares ..................... 109
Capítulo X – Análise Combinatória e Binômio de Newton ........................ 119
Capítulo XI – Probabilidade ....................................................................... 123
Capítulo XII – Números Complexos ........................................................... 131
Capítulo XIII – Polinômios ......................................................................... 135
RESOLUÇÕES
Capítulo I – Funções do Primeiro e Segundo graus, Modular e Conceitos .151
Capítulo II – Funções Exponenciais e Logarítmicas ................................... 176
Capítulo III – Funções Trigonométricas ..................................................... 187
Capítulo IV – Matemática Básica .............................................................. 208
Capítulo V – Sequências, P.A. e P.G. ......................................................... 239
Capítulo VI – Geometria Plana .................................................................. 255
Capítulo VII – Geometria Espacial ............................................................. 282
Capítulo VIII – Geometria Analítica .......................................................... 316
Capítulo IX – Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares ..................... 354
Capítulo X – Análise Combinatória e Binômio de Newton ........................ 371
Capítulo XI – Probabilidade ....................................................................... 376
Capítulo XII – Números Complexos ........................................................... 388
Capítulo XIII – Polinômios ......................................................................... 400
Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

Questões

Questões 1
Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

Capítulo I

Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

1) UPE1999  Um fabricante vende certo produto aos distribuidores a R$ a unidade


para pedidos de menos de 50 unidades. No caso de pedidos de 50 unidades ou mais, o
preço unitário goza de um desconto de 2 centavos vezes o número encomendado. Sabendo
que o pedido máximo que pode ser atendido é de  unidades, qual o pedido encomendado
que proporciona maior receita para o fabricante?
A)200unidades
B)300unidades
C)400unidades
D)500unidades
E)600unidades

2) UPE1999  Um retângulo está inscrito em um semicírculo de raio 1, tendo um dos seus


lados (base) sobre o diâmetro. Se a área do retângulo é máxima, pode-se afirmar que a razão
entre a altura e a base desse retângulo é:
A) B) C) D) E) 

3) UPE1999  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as falsas.


I II
0 0 x2  1
A imagem da função f ( x)  , x  1, é { y  | y  2}.
x 1
1 1 Se f é uma função definida nos números naturais e f (n)  C (1  i)n , então
f (n)  f (n  1)  C (1  i ).
2 2 Se a , b e x são números reais positivos, distintos e diferentes de 1, então
x loga b  b log a x .
3 3 10n 1  9n  10
(10  1)  (102  1)  (103  1)  ...  (10n  1)  .
9
4 4 O valor mínimo da função f ( x)  x 2  4 x  8 no intervalo [3,1]
 é 5.

Questões 1
Capítulo I

f :   f ( x  y )  f ( x)  f ( y )
4) UPE2000  Uma função  é linear se  quaisquer
 x  f ( x)  f (a  x)  a  f ( x)
que sejam x, y em e a uma constante real. Considerem-se as funções indicadas a
seguir, com domínio, o conjunto dos números reais .
Podemos afirmar que é linear:
A) f ( x)  sen(2 x  5)
B) f ( x)  2 x  5
C) f ( x)  x3  1
D) f ( x)  ( x  1)2  ( x  1)2
E) f ( x)  3x

5) UPE2000  Em um terreno retangular de 90m de perímetro, Maria Eduarda pretende


construir um galpão para depósito de sua fábrica de confecções. O código de obras da cidade
exige que sejam dados recuos de 2m na frente e nos fundos e 1,5m em cada lateral.
Podemos afirmar que a área máxima do galpão, em metros quadrados, é:
A) B) C) D) E)

6) UPE2001  Uma questão da prova de matemática foi para determinar as raízes do


polinômio dado por f ( x)  ax 2  bx  c, onde a , b e c são números reais e a não é nulo.
O aluno Neto copiou errado o coeficiente do 1 grau e encontrou para raízes 2 e 3. A aluna
Maria Eduarda copiou errado o termo independente e encontrou para raízes 5 e 1. Sendo
f (1)  1, podemos afirmar que as raízes do polinômio f ( x ) são:
A) Dois números inteiros.
B) Dois números complexos não reais.
C) Dois números racionais
D) Dois números irracionais
E) Dois números reais cujo quociente é negativo.

Diógenes Santos 2
Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

7) UPE2002  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as falsas.


I II
0 0 Se f : *  , definida por f ( x)  Lnx, então f ( x  y )  f ( x)  f ( y ).
1 1 Se f é uma função definida no conjunto dos números reais positivos por
 f ( x  y )  f ( x)  f ( y )
 , então f (5)  32.
 f (1)  2
2 2 A soma de duas funções injetoras é uma função injetora.
3 3 A trajetória de um objeto é dada pelo gráfico da função definida por
f (t )  t 2  8t , onde t é medido em segundos e f (t ) é medido em metros. Após
3 segundos, o objeto alcançará a altura máxima.
4 4 Se f é uma função de A  em , definida por f ( x )  x  x  4, então a
imagem de f é o conjunto { y  | y  4}.

8) UPE2004-MAT1  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as


falsas.
Um laboratório farmacêutico, após estudo do mercado, verificou que o lucro obtido com a
venda de x milhares do produto A era dado pela fórmula:
L( x)  100(12.000  x)( x  4.000). Analisando-se as afirmações, tem-se que:
I II
0 0 O laboratório terá lucro para qualquer quantidade vendida do produto A.
1 1 O laboratório terá lucro, se vender mais de 4.000 e menos de 12.000 unidades do
produto A.
2 2 Se o laboratório vender mais de 12.000 unidades do produto A, ele terá prejuízo.
3 3 O lucro do laboratório será máximo se forem vendidos 8.000 unidades do produto
A.
4 4 Se o laboratório vender 4.000 unidades do produto A, não terá lucro.

Questões 3
Capítulo I

9) UPE2004-MAT2  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as


falsas.
Considere as funções.
I II
0 0 Se f é uma função tal que f ( x  y )  f ( x)  f ( y ) para todo x e y pertencente
ao domínio de f , então f (0)  1 é igual a 1.
1 1 Se f é uma função definida nos números naturais tal que f ( x  y )  f ( x)  f ( y )
e f (1)  3, então f (n)  3n.
2 2 Se f ( x  2)  x  1, então f ( x ) é uma função ímpar.
3 3 1
Se f é uma função par e g ( x)  , então g é uma função par para todo x,
f ( x)
pertencente ao domínio de g .
4 4 Se f ( x)  x  7  1  x , então seu domínio é [7,1].

10) UPE2004-MAT2  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as


falsas.
Uma bola é lançada para cima. Se h é a altura, em metros, alcançada pela bola t segundos
após o lançamento e h(t )  t 2  8t , então:
I II
0 0 Dezesseis segundos após o lançamento, a bola atinge a altura máxima.
1 1 Quatro segundos após o lançamento, a bola atinge a altura máxima.
2 2 A altura máxima alcançada pela bola é 16m.
3 3 Após dezesseis segundos, a bola toca o solo.
4 4 Após oito segundos, a bola toca o solo.

11) UPE2005-MAT1  Considere f e g funções reais definidas por f ( x)  x 2  2 | x | 1


1
e g ( x)  x  1. Pode-se afirmar que a soma das raízes de f ( x)  g ( x) é igual a:
2
A) B) C) D)  E)

Diógenes Santos 4
Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

12) UPE2005-MAT1  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as


falsas.
O gráfico abaixo representa uma função polinomial do 2  grau y  p ( x ), que corta o eixo
das abscissas em x  1 e x  2, tal que p (0)  2.

I II
0 0 O valor mínimo de p ( x ) é y  2.
1 1 p( x)  x 2  x  2.
2 2 p ( x)  0 se x  1 oux  2.
3 3 A soma dos coeficientes de p ( x ) é ( 2).
4 4 A imagem de p ( x ) é [9 / 4,).

13) UPE2005-MAT1  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as


falsas.
Para produzir uma determinada peça, uma empresa tem um custo de R$  (um real e
vinte centavos) por unidade produzida e uma despesa fixa de R$ (quatro mil
reais), independente da quantidade de peças produzidas. O preço de venda da unidade é de
R$ (dois reais), e a empresa vende toda a produção. Então:
I II
0 0 Se a empresa produz e vende  unidades, ela terá um lucro de R$
1 1 O custo para produzir  unidades é de R$
2 2 Se a empresa produz e vende  unidades, o lucro será de R$
3 3 Se a empresa produz e vende  unidades, ela terá um prejuízo de R$
4 4 Se a empresa produz e vende  unidades, ela não terá prejuízo.

Questões 5
Capítulo I

14) UPE2005-MAT2  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as


falsas.
Observe a figura abaixo.

Na figura, a reta (r ) de equação f ( x)  ax  b intercepta a parábola de equação


g ( x)  ax 2  bx  c nos pontos   e 
I II
0 0 A equação cartesiana da reta r é y  4x  8.
1 1 A equação da parábola é y   x 2  2 x.
2 2 O valor máximo da parábola é 2.
3 3 O coeficiente angular da reta r é 2.
4 4 f ( x)  g ( x) para todo x pertencente ao intervalo 4  x  2.

15) UPE2006-MAT1  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as


falsas. No Brasil, quem ganha um salário mensal menor ou igual a R$ está isento do
pagamento de Imposto de Renda. Quem ganha um salário mensal acima de R$ até
R$ paga um IR igual a  da parte de seu salário que excede R$ quem
ganha um salário mensal acima de R$ paga um IR igual a R$
(correspondente a  da parte do salário entre R$ e R$ ) mais  da
parte do salário que excede R$
I II
0 0 Se um funcionário ganha R$ de salário, ele paga R$ de IR.
1 1 Uma pessoa que paga R$ de IR tem um salário de R$
2 2 Uma pessoa que ganha R$ paga R$ de IR.
3 3 Uma pessoa que ganha R$ paga R$ de IR.
4 4 Uma pessoa que paga R$ de IR tem um salário acima de R$

Diógenes Santos 6
Matemática Básica

Capítulo IV

Matemática Básica

78) UPE1999  A empresa "Consultores Associados" firmou contrato com a "Roupagem


S/A", para o planejamento de Marketing na cidade do Recife. Os administradores Júnior,
Daniela e Maria Eduarda, foram convocados para realizarem o trabalho. Após várias
reuniões foi constatado que, Júnior e Daniela, trabalhando juntos, fariam o planejamento
em 15 dias. Júnior e Maria Eduarda, trabalhando juntos, gastariam 20 dias para realizar o
trabalho. Daniela e Maria Eduarda, trabalhando juntas, precisariam de 12 dias para
concluir a tarefa. Se Maria Eduarda trabalhasse sozinha, em quantos dias estaria concluído
o planejamento?
A)45dias B)30dias C)35dias D)40dias E)50dias

79) UPE1999  Sejam ( x1 , y1 ) e ( x2 , y2 ) dois pares ordenados de números reais que


 x 2  xy  y 2  1  0
satisfazem o sistema:  3 .
 x  x y  xy  x  y  2  0
2 2

Pode-se afirmar que x1  x2  y1  y2 é igual a:


A)6 B) 6 C)5 D) 5 E)0

80) UPE2001  Suponha que a e b são números reais, então:


ab
A) a b  , a igualdade ocorrendo somente quando b  2a.
2
B) a  b a  b , qualquer que sejam a e b reais.
C) a  b  a  b , qualquer que sejam a e b reais não negativos.
D) a 2  a, para todo a  0.
E) a  a, para todo número real a  0.
Nota: Essa questão da maneira como foi redigida ficou sem sentido, pois não foi feito
pergunta alguma a respeito das alternativas. Após a resolução, observamos que existem
quatro alternativas falsas e uma verdadeira. Portanto, vamos "imaginar" que a questão se
refere a encontrar a alternativa verdadeira.
Questões 29
Capítulo IV

81) UPE2001  Os filhos do Sr. Júnior, Neto e Maria Eduarda, nasceram em 20 /12. Em
20 /12 / 2000, dia do aniversário deles, Daniela, amiga de Júnior, perguntou as idades das
crianças. Júnior respondeu: “Suas idades são tais que cinco vezes a idade de Maria Eduarda
somada a treze vezes a idade de Neto é igual a 38 anos”. No dia 20 /12 / 2000, a soma das
idades de Maria Eduarda e Neto é:
A)5anos B)6anos C)7anos D)8anos E)9anos

82) UPE2001  Um consumidor necessita comprar um determinado produto. Na loja, o


vendedor oferece-lhe duas condições de pagamento. A primeira, pagamento à vista com um
desconto de 10% sobre o preço de tabela; e a segunda em duas parcelas, pelo preço de
tabela, sendo 50% de entrada e o restante com 30 dias. O consumidor dispõe do valor
para o pagamento a vista. Se ele optar pelo pagamento em duas vezes, pode aplicar o
restante à taxa de 25% ao mês ( 30 dias), então:
A) É mais vantajoso ele comprar a prazo.
B) Se comprar a prazo, ele tem um lucro de 8%.
C) É mais vantajoso comprar a vista.
D) Se comprar a prazo, terá um prejuízo de 8%.
E) É indiferente comprar a vista ou a prazo.

83) UPE2002  Uma máquina produz 1500 unidades de um produto no período de 30


dias, ao custo total de R$0,25 por unidade. A voltagem de funcionamento da máquina é
220 volts. Por razões de racionamento, a Concessionária de Energia resolve reduzir a
tensão em 10%. Para que essa possa funcionar, o empresário investe a importância de
R$3.000,00, para ser paga em 20 meses (considerar o mês com 30 dias), na compra de
um estabilizador de tensão. Admitindo um lucro de 5% sobre o custo total de uma unidade
do produto, o preço de venda, em real, deverá ser de
A)0,3500 B)0,3600 C)0,3721 D)0,3584 E)0,3675

84) UPE2002  Os amigos Neto, Maria Eduarda, Daniela e Marcela receberam um prêmio
de R$ que deve ser dividido, entre eles, em partes inversamente proporcionais
às respectivas idades. Sabendo que as idades estão em progressão aritmética, que Daniela é
a mais velha e tem  anos, Neto é o mais novo e tem  anos, podemos afirmar que:

Diógenes Santos 30
Matemática Básica

A) Neto recebeu R$


B) Marcela recebeu R$
C) Daniela recebeu R$
D) Neto recebeu o dobro de Maria Eduarda.
E) Maria Eduarda recebeu R$

85) UPE2003  O Sr. Júnior, atacadista do ramo de tecidos, resolveu vender seu estoque
de um determinado tecido. O estoque tinha sido comprado ao preço de R$ o metro.
Esse tecido foi revendido no varejo às lojas pertencentes a Daniela, Eduarda, Neto e
Antônio, respectivamente. A loja de Daniela comprou 1/ 3 do estoque a R$ o metro.
A loja de Eduarda comprou a quarta parte do que sobrou a R$ o metro. A metade do
resto do estoque foi vendido a Antônio pelo Sr. Júnior a R$ o metro e o que sobrou, a
Neto a R$  o metro. Sabendo que o Sr. Júnior lucrou R$ e que o estoque por
ele comprado tinha x metros, podemos afirmar que x / 50 é igual a:
A)m B)m C)m D)m E)m

86) UPE2003  Misturam-se três litros de álcool a cinco litros de gasolina. Quantos litros
de gasolina devem ser adicionados à mistura para 3/ 4 da mistura sejam constituídos por
gasolina?
A)1 B)2 C)3 D)4 E)5

87) UPE2003  Admita-se que N é a nota final de um vestibulando; E , a nota obtida no


ENEM e M , a média aritmética das provas do vestibular. Suponha-se que a nota do
ENEM tem peso 2,0 e a média das provas do vestibular tem peso 8,0 (oito). Um
vestibulando obtém 7,0 (sete) na nota do ENEM e sua nota final foi 8,0 (oito).
Considerando N , M e E com aproximação de duas casas decimais, pode-se afirmar que a
média M das provas do vestibular do candidato foi:
A) 8,00 B) 7,50 C)8,50 D)8,10 E)8, 25

88) UPE2004-MAT1  Um certo produto é vendido nas lojas A e B. Na loja B, o


produto é R$ mais caro que na loja A. Se a loja B oferecer um desconto de 20%
no produto, o preço seria o mesmo nas duas lojas. O preço do produto na loja A é:
A)R$  B)R$  C)R$  D)R$  E)R$ 
Questões 31
Capítulo IV

89) UPE2004-MAT1  A Empresa Pernambuco S/A tinha um determinado número de


empregados e uma folha F de pagamento. Após estudos realizados no setor de produção, a
Empresa dispensou 20% de seus empregados e concedeu, na folha F de pagamento, um
aumento de 10%. O salário médio da Empresa variou de:
A)20% B)25, 7% C)27, 5% D) % E)%

90) UPE2004-MAT1  A Empresa Brasil S/A utiliza o seguinte critério sobre o trabalho
noturno feminino: cada hora de período noturno trabalhado por mulheres terá 52 minutos e
30 segundos. A funcionária Daniela trabalha das 22 às 5h do dia seguinte. Então o
percentual de acréscimo de seu salário será aproximadamente de:
 29%
A)14, 
B)18,30% 
C)17,10% D)20% 
E)18,13%

91) UPE2004-MAT1  Em um plantão de 4 horas, 5 médicos atendem 40 pacientes.


Supondo que os médicos gastam o mesmo tempo para atender um paciente e que o plantão
passou a ser de 6 horas, o número de médicos necessários para atender 60 pacientes é
igual a:
A)7 B)5 C)6 D)8 E)4

92) UPE2004-MAT1  O reservatório de água de um prédio tem a forma de um


paralelepípedo reto retângulo de dimensões 3m, 4m e 2m. Se o prédio tem 10
apartamentos e, devido ao racionamento, ficou estabelecido que o tanque só seria cheio
uma vez por dia, pode-se afirmar que o gasto médio de água diário por apartamento será:
A)2.400litros

B)1.500litros
C)2.500litros
D)3.000litros

E)1.800litros

93) UPE2004-MAT2  Uma pessoa, ao preencher um cheque, inverteu o algarismo das


dezenas com o das centenas e, por isso, pagou a mais a importância de R$ Os
números correspondentes a cada um dos dois algarismos estão entre si como  está para 
No cheque preenchido, o algarismo que está na casa das dezenas é
A)6 B)5 C)4 D)3 E)2
Diógenes Santos 32
Matemática Básica

94) UPE2005-MAT1  O número de gols, marcados nos  jogos da primeira rodada de


um campeonato de futebol, foi      e  Na segunda rodada, serão realizados
 jogos. Qual deve ser o número total de gols marcados nessa rodada para que a média de
gols, nas duas rodadas, seja  superior à média obtida na primeira rodada?

A)15 
B)16 
C)17 
D)18 
E)19

95) UPE2005-MAT1  Uma caravana de  pessoas deve atravessar um deserto em 


dias. Seu suprimento de água permite que cada pessoa disponha de  litros por dia. Após
 dias, a caravana encontra três pessoas, vítimas de uma tempestade de areia, e as acolhe.
Quantos litros de água por dia poderão ser consumidos por cada pessoa, se a caravana
prosseguir sua rota como havia planejado?
A) l B) l C) l D)l E)l

96) UPE2005-MAT1  Eduarda, certo dia, fez compras em  lojas do Shopping Center.
Em cada uma gastou a metade do que possuía e pagou, na saída, R$ (dois reais) de
estacionamento. Após as despesas, restaram a Eduarda R$ (vinte reais). Quanto
Eduarda possuía antes de fazer as compras?
R$  R$  C)R$  D)R$  E)R$ 

97) UPE2005-MAT1  Um laboratório utiliza, na fabricação de um determinado remédio,



as substâncias A e B. Sabendo que 1ml da substância A custa R$ (  centavos),
 da substância B custa R$ (  centavos) e que um frasco de 100ml do remédio
1ml
custa R$ (três reais e sessenta centavos), quantos ml da substância A têm no frasco?
A)70 B)65 C) D)50 E)30

98) UPE2005-MAT2  Pessoas apressadas podem diminuir o tempo gasto em uma escada
rolante, subindo alguns degraus da escada no percurso. Neto é uma dessas pessoas. Para
uma certa escada rolante, com velocidade constante, Neto observa que gasta 30 segundos,
quando sobe 5 degraus da escada e, 20 segundos, quando sobe 10 degraus, a fim de
atingir o pavimento superior. Se a escada estiver parada, pode-se afirmar que o número de
degraus que Neto sobe para ir ao pavimento superior é de:
A)30 B)28 C)20 D)25 
E)18

Questões 33
Geometria Plana

Capítulo VI

Geometria Plana

176) UPE2000  A figura abaixo é um retângulo de lados 10cm e 8cm. Podemos afirmar
que o valor de x, em cm, é:

A) 4 B) 4,5 C) 5 D) 6 E) 5,5

177) UPE2001  Um pintor cobra R$ por metro quadrado de pintura. Apresentam-
se três painéis de idênticos materiais e 12m de perímetro. Um em forma de círculo, outro
em forma de um hexágono e um terceiro em forma de um quadrado. O pintor, só tendo
condições de pintar um deles, deve escolher o que lhe proporcionará maior renda. Assim:
A) Terá a maior renda se escolher o painel hexagonal.
B) Terá a menor renda se resolver pintar o painel hexagonal.
C) Se escolher o painel circular, terá a maior renda.
D) Qualquer painel que escolher, a renda será a mesma.
E) Deverá escolher o painel quadrado para ter maior renda.

178) UPE2001  A distância em linha reta entre duas cidades A e B é 10km. A empresa
de distribuição de água do Estado necessita construir um reservatório de água para o
abastecimento das respectivas cidades. Estudos verificaram que o reservatório deve ser
construído em um ponto D , tal que os ângulos ADB e ABD tenham por medida 45
cada um. O custo pela ligação hidráulica é de R$ por metro de encanação do
reservatório às cidades.
Questões 61
Capítulo VI

Quanto gastará o Estado para levar água às cidades, sabendo que a ligação do reservatório
às cidades é retilínea?
Faça 2  1, 4.
A) R$ 36.000,00
B) R$ 525.000,00
C) R$ 27.000,00
D) R$ 48.000,00
E) R$ 25.900,00

179) UPE2001  A circunferência menor da figura abaixo é tangente à circunferência


maior e às semirretas OA e OP, onde O é o centro da circunferência maior. Se A(12,0) e

o ângulo AOP mede 60  , podemos afirmar que

A) A área do círculo menor é a quarta parte da área do círculo maior.


B) A área do círculo menor é igual a 8π unidades de área.
C) O comprimento da circunferência menor é 8π unidades de comprimento.
D) O raio do círculo menor é 3 unidades de comprimento.
E) A distância do centro do círculo menor à semirreta OP é 3 unidades de comprimento.

180) UPE2002  Seja ABCD um quadrado de lado 40cm. O raio da circunferência, que
passa pelos pontos A e B e é tangente ao lado CD, é:
A) 10 unidades de comprimento.
B) 15 unidades de comprimento.
C) 20 unidades de comprimento.
D) 25 unidades de comprimento.
E) 30 unidades de comprimento.

Diógenes Santos 62
Geometria Plana

181) UPE2002  O trapézio da figura tem perímetro de 60m e AD é paralela a BC.

50  3( 2  3)
A) A medida de x, em metros, é .
2
B) A altura do trapézio é 4 m.
C) A medida da área do trapézio é 40 m2 .
51  3( 2  3)
D) A medida de x, em metros, é .
2
E) O ângulo A mede 30.

182) UPE2003  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II, as falsas.


I II
0 0 Se a medida da base de um triângulo aumenta  e a medida da altura diminui
 a área do triângulo diminui em 
1 1 Três segmentos de medidas 5cm, 6cm e 10cm determinam um triângulo
obtusângulo.
2 2 O apótema de um hexágono regular de lado l é l 3.
3 3 A medida da hipotenusa de um triângulo retângulo, inscrito em uma
circunferência de raio 2 unidades de comprimento, é 2 3 unidades de
comprimento.
4 4 A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo divide o lado oposto em
segmentos proporcionais.

183) UPE2004-MAT1  Os lados de um paralelogramo medem 3cm e 4cm. Sabendo-se


que o ângulo formado pelos lados mede 120 , pode-se afirmar que a diagonal maior do
paralelogramo mede:
A) 12 cm B) 17 cm C) 19 cm D) 35 cm E) 37 cm

Questões 63
Capítulo VI

184) UPE2004-MAT1  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II,


as falsas. Seja ABC um triângulo.
I II
0 0 O ortocentro de ABC pode ser o vértice A.
1 1 Se a mediana AM relativa ao lado BC mede 9 unidades de comprimento, a
distância do vértice A ao baricentro é 3 unidades de comprimento.
2 2 O triângulo ABC pode ser isósceles e retângulo.
3 3 Se as medidas dos lados são números consecutivos, o triângulo ABC pode ser
retângulo.
4 4 Se o triângulo ABC é equilátero de lado L , a soma das distâncias de um ponto
interno do triângulo aos lados é igual a L 3 / 2.

185) UPE2004-MAT2  Em um triângulo retângulo, as projeções dos catetos sobre a


hipotenusa medem 16cm e 9cm. O perímetro do triângulo é igual a:
A) 45 cm
B) 55 cm
C) 60 cm
D) 50 cm
E) 68 cm

186) UPE2005-MAT1  O arquiteto Neto projetou um viaduto de acordo com a figura


abaixo. O viaduto que liga os pontos A e B tem a forma de um arco de uma
circunferência. Sabe-se que a distância retilínea de A até B mede 24m e que a altura
máxima do viaduto é de 6m. Qual a medida do raio da circunferência do projeto?

A) 12 m
B) 15 m
C) 18 m
D) 20 m
E) 17 m
Diógenes Santos 64
Geometria Plana

187) UPE2005-MAT1  No paralelogramo ABCD, o ponto M é o ponto médio do lado


CD. Se AN mede 12cm, pode-se afirmar que MN mede:

A) 6 cm B) 5 cm C) 4 cm D) 8 cm E) 7 cm

188) UPE2005-MAT2  Na figura abaixo, ABCD é um quadrado de lado 2 3cm, e


ABE e BCF são triângulos equiláteros. A área do triângulo BEF em cm 2 , é igual a:

A) 3 3 B) 5 3 C) 5 D) 6 E) 6 3

189) UPE2005-MAT2  Na figura abaixo, ABC é um triângulo equilátero inscrito em um


círculo de centro O e raio igual a 6cm. Sabendo que AH é a altura do triângulo e D é o
ponto médio do arco ADC , pode-se afirmar que, em cm 2 , a área da região hachurada é

Questões 65
Capítulo VI

3
A) (9 3  2π )
2
3
B) (4 3  9π )
2
3
C) (9 3  4π )
2
2
D) (9 3  2π )
3
2
E) (2 3  9π )
3

190) UPE2005-MAT2  Assinale na coluna I, as afirmativas verdadeiras e na coluna II,


as falsas.
Na figura abaixo, B é o ponto médio do segmento DE e ABCD é um retângulo de lados
AB  1cm e AD  2cm.

Pode-se afirmar que:


I II
0 0 BD  5cm.
1 1 O cosseno do ângulo ADE é igual a 2 / 5.
2 2 AE  2 2 cm.
3 3 A área do triângulo ADE é igual a 2cm2 .
4 4 A área do triângulo ABE é igual a 4cm2 .

191) UPE2006-MAT1  Os lados paralelos de um trapézio são lados de um triângulo


equilátero e de um hexágono regular inscritos em um mesmo círculo de 8cm de diâmetro.
Pode-se afirmar que a área do trapézio, em cm 2 , é igual a:
A) 8 B) 5 C) 7 D) 6 E) 4
Diógenes Santos 66
Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

Resoluções

Resoluções 149
Capítulo I

Diógenes Santos 150


Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

Capítulo I

Funções do Primeiro e Segundo graus, Modular e Conceitos

20,00, se x  50
1) O preço do produto é dado por p   e a receita por
20, 00  0, 02 x, se 50  x  600
R  p  x, onde p é o preço unitário, x a quantidade do produto e R a receita arrecadada
com a venda.
Exemplo: Se um cliente comprar 40 unidades, então x  40 e o preço unitário do produto
será R$20,00, pois x  50. Portanto, R  p  x  40  20,00  800,00. Agora, caso o cliente
compre 80 unidades, então o preço unitário será P  20,00  0,02×80  20,00  1,60 
18,40; pois 50  x  600. Logo, a receita será R  18, 40×80  1.472,00. Para encontrar a
maior receita precisamos descobrir a função receita e achar seu ponto máximo.

Para a venda temos dois casos a considerar:


Primeiro caso: x  50.
Neste caso a receita máxima é dada por R  20,00  49  980,00.

Segundo caso: 50  x  600.


Como 50  x  600, então o preço por unidade é dado por p  20  0,02 x. Sabemos que
R  p  x  (20  0,02 x) x  0,02 x 2  20 x. Note que essa receita é uma função quadrática,
 b Δ 
cujos valores máximos encontram-se no vértice e este é dado por V   ,  . Portanto,
 2a 4a 
20 20
xv    500 e como x representa a quantidade vendida, então a receita
2  (0,02) 0, 04
máxima ocorre quando se vende 500 unidades e o valor da receita arrecadado é
R  0,02(500)2  20(500)  0,02  250.000  10.000  5.000  10.000  5.000,00.
Comparando os dois casos podemos ver que a receita é maior no segundo caso quando são
vendidas 500 unidades e arrecadados R$5.000,00.
Resp. :D

Resoluções 151
Capítulo I

2) Considere abaixo o esboço do retângulo ABCD inscrito no semicírculo de centro O e


raio r  1.

Note que a base AB do retângulo está sobre o diâmetro do círculo e é igual a 2b. Do
triângulo OBC encontramos a seguinte relação: h2  b2  12  h2  1  b2  h  1  b 2 .
A área AR desse retângulo é dada por AR  2bh, então AR  2b( 1  b2 )  4b2  4b4 .

Agora, vamos utilizar o seguinte artifício: Tome x  b 2 , então AR  4 x  4 x2 e chamando


4x  4x2 de y temos a seguinte função y  4 x 2  4 x. Como queremos a área máxima de
b 4 1
AR , temos que encontrar o valor de y máximo, que é dado quando xv    .
2a 2  (4) 2
2
1 2  2
Como x  b , então  b2  b  e sendo h  1  b2 , então h  1  
 2  
2

2 2  
2 42 2
1     . Portanto, a razão entre a altura h e a base 2b do retângulo, é
4 4 2
2
h 2 1
  .
2b  2 2
2  
 2 
Resp.: A

3) Vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 x2  1
Verdadeira  Dado f ( x)  , vamos criar uma função g ( x) a partir de
x 1
x 2  1 ( x  1) ( x  1)
f ( x). Seja g ( x)    x  1. Note que não podemos dizer
x 1 ( x  1)

Diógenes Santos 152


Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

que as funções f e g são iguais, pois, embora apresentem a mesma sentença,


seus domínios são distintos. Enquanto na função f o domínio é  {1}, na
função g o domínio é . Como o função g é afim, então seu gráfico é uma
reta e essa função pode assumir qualquer valor real. Agora, como g (1)  1  1  2
então a função f ( x ) assumirá qualquer valor real, menos o 2, pois x  1 não
pertence ao domínio de f ( x ). Logo, a imagem da função f ( x) é
{y  | y  2}.
1 1 Falsa  Dado f (n)  C (1  i)n , precisamos encontrar f (n  1), então
C (1  i ) n
f (n  1)  C (1  i)n 1  .
1 i
C (1  i) n (1  i )C (1  i ) n  C (1  i ) n
Portanto, f (n)  f (n  1)  C (1  i ) n   
1 i 1 i
C (1  i)n (1  i  1)  C (1  i ) n (i) 
  C (1  i).
1 i 1 i
2 2 Verdadeira  Tome y  log a b  ay  b então xloga b  bloga x 
x loga b  (a y )log a x  (a loga x ) y  ( x ) y  x loga b . Portanto, o segundo termo é igual ao
primeiro.
3 3 10n 1  9n  10
Verdadeira  Dado (10  1)  (102  1)  ...  (10n  1)  , então
9
vamos desenvolver o primeiro termo e verificar se é igual ao segundo.

(10  1)  (102  1)  ...  (10n  1)  10  102  ...  10n 1  1  ...  1 


n

10  10  ...  10  (1  1  ...  1). Note que 10  10  ...  10n é uma soma em


2 n 2

P.G. de razão q  10 e a1 =10. Observe também que (1  1  ...  1)  n.


a1  a1  q n 10  10 10n
Resolvendo a soma em P.G. temos Sn   
1 q 1  10
10  10 10n 10  10 10n
. Logo, 10  102  ...  10n  (1  1  ...  1)  n 
9 9
10  10 10n  9n 10n 1  9n  10
 . Portanto, o primeiro termo é igual ao
9 9
segundo.

Resoluções 153
Capítulo I

4 4 Verdadeira  O ponto de mínimo da função f ( x)  x 2  4 x  8 é dado por


b (4)
xv    2. Agora, como essa função tem concavidade voltada para
2a 2
cima, quer dizer que o gráfico é decrescente no intervalo do domínio ]  ,2].
Portanto, no intervalo dado [  3,1] a função "está decrescendo". Logo, seu
menor valor é quando x  1, ou seja, f (1)  12  4(1)  8  5.

f :   f ( x  y )  f ( x)  f ( y )
4) Dada a função  , tal que  então se qualquer uma das
 x  f ( x)  f (a  x)  a  f ( x)
sentenças for falsa, então a alternativa será falsa. Vamos analisar cada caso:

A)Falsa  Dado f ( x)  sen(2 x  5) e utilizando f (a  x)  a  f ( x), temos:


f (a  x)  sen[(2ax)  5]  sen 2ax  cos 5  sen 5  cos 2ax e
a  f ( x )  a  [ sen(2 x  5)]  a  ( sen2 x  cos5  sen5  cos 2 x) 
a  sen 2x  cos 5  a  sen 5  cos 2x.
Portanto, f (a  x)  a  f ( x).

B) Falsa  Dado f ( x)  2 x  5 e utilizando f (a  x)  a  f ( x), temos:


f (a  x)  2  (ax)  5  2ax  5 e
a  f ( x )  a  (2 x  5)  2ax  5a.
Portanto, f (a  x)  a  f ( x).

C)Falsa  Dado f ( x)  x3  1 e utilizando f (a  x)  a  f ( x), temos:


f ( a  x )  ( a  x ) 3  1  a 3  x3  1 e
a  f ( x )  a  [( x)3  1]  ax3  a.
Portanto, f (a  x)  a  f ( x).

D)Verdadeira  Dado f ( x)  ( x  1)2  ( x  1)2 , vamos primeiro simplificar essa função.


f ( x)  ( x  1)2  ( x  1)2  x 2  2 x  1  ( x 2  2 x  1)  x2  2x  1  x2  2x  1  4 x.
Utilizando f (a  x)  a  f ( x), temos:
f (a  x)  4  (a  x)  4ax e
a  f ( x )  a  (4  x)  4ax.
Diógenes Santos 154
Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

Agora, utilizando f ( x  y )  f ( x)  f ( y ), temos:


f ( x  y)  4  ( x  y)  4 x  4 y e
f ( x)  f ( y )  4 x  4 y.
Portanto, f ( x  y )  f ( x)  f ( y ).
Logo, concluímos que a função é linear pela definição apresentada.

E)Falsa  Dado f ( x)  3x e utilizando f ( x  y )  f ( x)  f ( y ), temos:


f ( x  y )  3x  y  3x  3y e
f ( x)  f ( y )  3x  3y.
Portanto, f ( x  y )  f ( x)  f ( y ).
Resp. :D

5) Considere dois retângulos, um interno ao outro, de tal forma que x e y representem os


lados do terreno, a e b os lados do galpão e que as distâncias entre eles seja de 2m em
cada frente e 1,5m em cada lateral, conforme a figura ilustrativa abaixo.

O perímetro do terreno é 90m, então 2 x  2 y  90  x  y  45. A área AG do galpão é


AG  ab, mas x  b  4  b  x  4 e y  a  3  a  y  3, então substituindo em AG ,
temos AG  ( y  3)( x  4)  xy  4 y  3x  12. Entretanto x  y  45  y  45  x e
substituindo agora em AG  xy  4 y  3x  12, temos AG  x(45  x)  4(45  x)  3 x  12 
45x  x2  180  4 x  3x  12   x2  46 x  168. Portanto, a área do galpão em função de x
b 46
é uma função quadrática, onde seu ponto de máximo é dado por xv   
2a 2(1)
46
 23. Agora, para encontrar y v basta usar yv  45  xv  45  23  22, mas a questão
2

Resoluções 155
Capítulo I

pede a área do galpão em função de a e b, então b  x  4  23  4  19 e a  y  3 


22  3  19. Donde, o galpão de área máxima será um quadrado de lado 19 m, ou seja,
AG  19 19  361 m2 .
Resp. : A

6) Segundo o enunciado, o aluno Neto copiou errado o coeficiente do termo do primeiro


grau, ou seja, o valor de b, que vamos chamar esse coeficiente de b '.
b c
Lembre-se que x1  x2  e x1  x2  , onde x1 e x2 são as raízes e a , b e c são os
a a
b ' c
coeficientes da equação. Neste caso, temos 2  3   b '  5a e 2  3   c  6a.
a a
Substituindo no polinômio f ( x ), encontramos ax2  b ' x  c  0  ax2  5ax  6a.
Lembrando que o coeficiente do termo de grau 1 foi copiado errado, então os coeficientes
dos termos do segundo grau e independente estão corretos.

Usando o mesmo raciocínio com relação à Maria Eduarda, temos:


Maria Eduarda errou o termo independente, ou seja, o valor de c, então vamos chamar esse
coeficiente de c '.
b c'
1 5   b  6a e 1 5   c '  5a. Substituindo na equação temos
a a
ax2  bx  c '  0  ax2  6ax  5a. Neste caso, o termo copiado errado é o termo
independente, então os coeficientes dos termos do segundo e primeiro graus estão corretos.
 I : f ( x)  ax 2  b ' x  c  0  ax 2  5ax  6a

Comparando as duas equações:  
 II : f ( x)  ax  bx  c '  0  ax  6ax  5a

2 2

f ( x)  ax 2  6ax  6a. Note que descartamos os valores dos coeficientes do primeiro grau na
equação I e o termo independente na equação II por serem termos copiados erroneamente.
Portanto, f ( x)  ax 2  6ax  6a e como f (1)  1, temos f (1)  1 
f (1)  a(1)  6a(1)  6a  1  a  1.
2
Logo, a função é f ( x)  (1) x  6(1) x  6(1) 
2

x 2  6 x  6. Resolvendo esse polinômio quadrático, encontramos x1  3  3 3 e


x2  3  3 3, que são dois números irracionais.
Resp. :D

Diógenes Santos 156


Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

7) Vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 Verdadeira  Dada a função f ( x)  Ln ( x), então f ( x  y )  Ln ( x  y ) 
Ln ( x)  Ln ( y)  f ( x)  f ( y). Note que usamos a propriedade dos logaritmos:
Ln (a  b)  Ln (a)  Ln (b), com a  0 e b  0.
1 1 Verdadeira  Pela definição da função, temos f ( x  y )  f ( x)  f ( y ) e
f (1)  2, então f (2)  f (1  1)  f (1)  f (1)  2  2  4 e f (3)  f (1  2) 
f (1)  f (2)  2  4  8. Agora, observe que f (5)  f (2  3)  f (2)  f (3)  4  8 
32.
2 2 Falsa  Segue contraexemplo: Uma função é dita injetora quando x1  x2 
f ( x1 )  f ( x2 ). Considere então duas funções injetoras, f ( x)  x e g ( x)   x.
Agora, somando-as temos f ( x)  g ( x)  x  ( x)  0. Note que a soma é uma
função constante. Logo, x1  x2  ( f  g )( x1 )  ( f  g )( x2 ), contrariando a
definição de função injetora.
3 3 Falsa  Note que a equação f (t )  t 2  8t é uma função quadrática, onde seu
ponto máximo encontra-se no vértice da parábola. Portanto, a altura máxima é
b 8
atingida no tempo t    4  3.
2a 2(1)
4 4 Falsa  Seja a função f ( x)  x  x  4, vamos primeiro encontrar o
domínio. Como sabemos não existe raiz de índice par e radicando negativo no
conjunto dos números reais. Portanto, x  x  0 e x  4  0  x  4  0 
x  4. Como a solução tem que satisfazer as duas sentenças, vemos que x  4
satisfaz as duas situações. Logo, D  {x  | x  4}. Agora, substituindo x  4
na função dada, temos f (4)  4  4  4  2  0  2. Note que f (4)  2,
contrariando a afirmativa que a imagem de f ( x ) é Im  { y  | y  4}.

8) Analisando a função dada L( x)  100(12000  x)( x  4000) podemos concluir que as


raízes de L( x) são x1  4000 e x2  12000, pois esses valores anulam a função. A
concavidade é voltada para baixo, pois ao multiplicar 100(12000  x)( x  4000) encontramos
L( x)  100x 2  1600000 x  4800000000. Com essas informações podemos fazer abaixo um
esboço do gráfico da função e em seguida responder as assertivas.

Resoluções 157
Capítulo I

Agora vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 Falsa  Podemos ver pelo gráfico que o laboratório só tem lucro entre 4.000 e
12.000, pois nesse intervalo L( x)  0. Portanto, para valores menores que
4.000 e maiores que 12.000 terá prejuízo.
1 1 Verdadeira  Ver assertiva 00.
2 2 Verdadeira  Ver assertiva 00.
3 3 Verdadeira  Vemos que 8.000 é justamente a média aritmética de 4.000 e
12.000. Logo, é o ponto simétrico entre as duas raízes de L( x). Portanto,
x  8.000 é o ponto de máximo da função, ou seja, onde o laboratório tem lucro
máximo.
Obs.: Poderíamos também encontrar esse valor utilizando a fórmula do vértice
de uma parábola.
4 4 Verdadeira  Note que x1  4.000 e x2  12.000 são as raízes da função
L( x), ou seja, L( x)  0. Portanto, nesses pontos o laboratório não tem prejuízo
nem lucro.

9) Vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 Verdadeira  Dada a função tal que f ( x  y )  f ( x)  f ( y ), precisamos saber se
f (0)  1  1. Chamamos f (0)  1 de k , ou seja k  f (0)  1, precisamos verificar
se k  1. Agora, f (0)  f (0  0)  f (0)  f (0)  2 f (0). Portanto,
f (0)  2 f (0)  2 f (0)  f (0)  0  f (0)(2  1)  0  f (0)  0, então
k  f (0)  1  0  1  1, como queríamos demonstrar.

Diógenes Santos 158


Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

1 1 Verdadeira  Dada a função tal que f ( x  y )  f ( x)  f ( y ) e f (1)  3, então


temos:
f (2)  f (1  1)  f (1)  f (1)  3  3  32 ;
f (3)  f (2  1)  f (2)  f (1)  32  3  33 ;
f (4)  f (3  1)  f (3)  f (1)  33  3  34 ; e assim sucessivamente. Seguindo o
mesmo raciocínio, encontramos: f (n)  f (n  1  1)  f (n  1)  f (1)  3n1  3 
3n. Portanto, f (n)  3n.
2 2 Falsa  Dada a função f ( x  2)  x  1 vamos primeiro encontrar f ( x ) e para
isso utilizaremos o seguinte artifício: Chamamos x  2 de y, ou seja, y  x  2 
x  y  2 e substituindo na função, temos f ( y )  y  2  1  y  3. Agora, uma
função é dita ímpar se f ( y )   f ( y ). Já temos f ( y ), falta então calcular
 f ( y ). Logo, f ( y )   y  3 e  f ( y )  ( y  3)  y  3. Portanto, vemos
que f ( y )   f ( y ) e a função f não é ímpar.
3 3 Verdadeira  Uma função h ( x ) é dita par se h( x)  h( x). Como f ( x ) é par,
1
então por definição f ( x)  f ( x). Dado g ( x)  , vemos que o domínio de
f ( x)
1
g ( x) é qualquer valor, tal que, f ( x)  0. Como f ( x ) é par e g ( x)  , logo
f ( x)
1 1
f ( x)  e f (  x)  . Igualando as duas sentenças temos:
g ( x) g ( x)
1 1
f ( x)  f ( x)    g ( x)  g ( x). Logo, vemos que a função
g ( x) g (  x)
g ( x) é par para todo x pertencente ao domínio de g ( x).
4 4 Verdadeira  Dada a função f ( x)  x  7  1  x vamos encontrar o domínio
de existência. Sabemos que no conjunto dos números reais não existem raízes de
índice par e radicando negativo. Portanto, temos que x  7  0  x  7 e
1  x  0  x  1. Como os pontos do domínio tem que satisfazer as duas
inequações então que o domínio é dado por [  7, 1].

Resoluções 159
Capítulo I

10) Dada a função h(t )  t 2  8t , cujas raízes são t 2  8t  0  t (t  8)  0  t1  0 ou


t2  8. Portanto, a bola é lançada no tempo t1  0 s e atinge o solo no tempo t2  8 s.
Agora, fazendo abaixo um esboço do gráfico da função h(t ), temos:

Agora, vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 Falsa  Primeira Solução: Observando o gráfico da função vemos que a altura
máxima é atingida num tempo menor que 8 segundos, pois esse é o tempo em que
a bola atinge o solo após ser lançada.

Segunda Solução: Para encontrar o tempo em que a bola atinge a altura máxima,
podemos utilizar a fórmula do vértice da função quadrática. Portanto, temos
b 8
t   4  16s.
2a 2(1)
1 1 Verdadeira  Ver assertiva 00.
2 2 Verdadeira  A altura máxima é quando o tempo é 4 segundos. Portanto,
h(4)  (4)2  8(4)  16 m.
3 3 Falsa  Ver assertiva 00.
4 4 Verdadeira  h(8)  82  8(8)  64  64  0.

Diógenes Santos 160


Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

1
11) Dadas as funções f ( x)  x 2  2 | x | 1 e g ( x) 
x  1 queremos encontrar as raízes de
2
f ( x)  g ( x). Note que a função f ( x ) é uma função modular e para resolvê-la vamos
 x, se x  0
relembrar a definição de módulo de um número real, a saber: | x |  , então
 x, se x  0
 x 2  2 x  1, se x  0

f ( x)  x2  2 | x | 1  f ( x)   . Agora igualando as funções temos
 x  2 x  1, se x  0

2

 1
 I . x  2 x  1  2 x  1, se x  0
2

f ( x)  g ( x)   .
 II . x 2  2 x  1  1 x  1, se x  0
 2
Resolvendo a equação I:
1
x 2  2 x  1  x  1  2x2  4x  2  x  2  2 x2  5x  0  x1  0 ou x2  5 / 2.
2
Resolvendo a equação II:
1
x 2  2 x  1  x  1  2 x2  4 x  2  x  2  2 x2  3x  0  x3  0 ou x4  3 / 2.
2
Observe que x3  0 não faz parte da solução da equação II, pois x deve ser menor que 0.
3 5 3  0  5 2
Portanto, as raízes são 3 / 2,0, , cuja soma é 0    1.
2 2 2 2
Resp. : A

12) Vamos primeiro encontrar a função p( x). Uma função quadrática obedece a seguinte
forma p( x)  ax 2  bx  c, com a  0. Neste caso, temos p (1)  0, p (2)  0 e p (0)  2.
a  (1) 2  b  (1)  c  0

Portanto, podemos montar e resolver o seguinte sistema a  (2) 2  b  (2)  c  0 

a  0  b  0  c  2
2

a  b  c  0
 a  b  2  0(2) 2a  2b  4  0
4a  2b  c  0     ()  6a  6  0  a  1 e
c  2 4a  2b  2  0 4a  2b  2  0

a  b  2  0  1  b  2  0  b  1. Donde, p( x)  x 2  x  2.
Agora podemos verificar as assertivas abaixo:

Resoluções 161
Capítulo I

I II
0 0 Falsa  O valor mínimo encontra-se no vértice da parábola e é dado por
Δ [(1) 2  4 1  (2)] [1  8] 9
yv      2.
4a 4  (1) 4 4
1 1 Verdadeira  Na resolução encontramos p( x)  x 2  x  2.
2 2 Verdadeira  Analisando o gráfico vemos que p ( x)  0 quando x  1 ou
x  2.
3 3 Verdadeira  Como p( x)  x 2  x  2, então os coeficientes são a  1, b  1
e c  2, cuja soma é 1  (1)  (2)  1 1  2  2.
4 4 Verdadeira  Pela assertiva 00 vemos que yv  9 / 4. Como a concavidade da
parábola é voltada cima, o menor valor que p ( x ) pode assumir é yv . Portanto, a
imagem da função quadrática é  9 / 4,   .

13) Inicialmente vamos encontrar as funções de custo, venda e lucro. Note que o custo tem
um valor fixo inicial de R$4.000,00 mais R$1,20  por unidade produzida. Portanto,
C ( x)  1, 2 x  4.000, 00, onde C ( x ) representa a função custo e x a quantidade a ser
produzida. A venda é um valor fixo de R$ 2,00 por produto, então podemos dizer que
V ( x)  2  x, onde V ( x ) é a função venda. Agora, chamando de L( x) a função lucro, que
neste caso, é o valor arrecadado com as vendas (V ( x)) menos o valor do custo (C ( x )), ou
seja, L( x)  V ( x)  C ( x)  2 x  (1, 2 x  4.000, 00)  2 x  1, 2 x  4.000,00, ou seja,
L( x)  0,8 x  4.000, 00.
Agora podemos verificar as assertivas abaixo:
I II
0 0 Falsa  Dado x  4.000 e substituindo em L( x), temos L(4.000) 
0,8(4.000)  4.000, 00  800, 00. Concluímos que a empresa teve um prejuízo de
R$800,00.
1 1 Verdadeira  Dado x  4.000 e substituindo em C ( x ), temos C (4.000) 
1, 2(4.000)  4.000, 00  4.800,00  4.000,00  8.800, 00. Concluímos que a
empresa teve um custo de R$800,00 ao produzir 4.000 unidades.
2 2 Verdadeira  Dado x  6.000 e substituindo em L( x), temos L(6.000) 
0,8(6.000)  4.000, 00  4.800,00  4.000,00  800, 00. Concluímos que a
empresa teve um lucro de R$800,00 ao vender 6.000 unidades.

Diógenes Santos 162


Funções do Primeiro e Segundo Graus, Modular e Conceitos

3 3 Verdadeira  Ver assertiva 00.


4 4 Verdadeira  Dado x  5.000 e substituindo em L( x) temos L(5.000) 
0,8(5.000)  4.000, 00  4.000,00  4.000,00  0,00. Concluímos que a empresa
não teve lucro nem prejuízo ao vender 5.000 unidades.

14) Vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 Verdadeira  A equação cartesiana da reta é dada por y  ax  b. Sabendo que
a reta passa pelos pontos (  4,  24) e (2, 0), então podemos substituir essas
24  a (4)  b
coordenadas na função e montar o seguinte sistema  
0  a(2)  b
24  4a  b
  24  4a  2a  a  4 e como 2a  b  b  2a 
2a  b
2  4  8. Portanto, a equação cartesiana da reta r é y  4x  8.
1 1 Verdadeira  A parábola obedece a forma geral g ( x)  ax 2  bx  c, com
a  0. Observando o gráfico dado podemos ver que g ( x) passa pelos pontos
(2, 0), (  4,  24) e (0, 0). Portanto, podemos montar e resolver o seguinte
a  22  b  2  c  0
 4a  2b  0(2)
sistema a  (4)  b  (4)  c  24 
2
 
 16a  4b  24
a  0  b  0  c  0  c  0
2

8a  4b  0
 ()  24a  24  a  1 e como 8a  4b  0 
16a  4b  24
8(1)  4b  0  b  2. Logo, a equação da parábola é g ( x)   x2  2 x.
2 2 Falsa  O valor máximo de uma parábola é dado por yv  Δ / 4a. Neste caso,
[(2) 2  4  (1)  (0)] [4  0] 4
temos yv     1  2.
4  (1) 4 4
3 3 Falsa  Na assertiva 00 encontramos a função da reta r que é y  4x  8, cujo
coeficiente angular é 4.
4 4 Verdadeira  Observando o gráfico podemos notar que no intervalo 4  x  2
a parte do gráfico de g ( x) está acima do gráfico da função f ( x). Portanto,
f ( x)  g ( x), para todo x pertencente ao intervalo dado.

Resoluções 163
Capítulo I

15) Para verificar as afirmativas abaixo vamos chamar de IR1 ao imposto pago sobre os
salários recebidos no intervalo de R$900,00 a R$1.800,00
 e IR2 ao imposto pago no

intervalo maior que R$1.800,00.
Agora vamos verificar as assertivas abaixo:
I II
0 0 Verdadeira  Como o desconto é incidido em cima do excedente de R$900,00 e
o funcionário ganha R$00,00, então 1.400,00  900,00  500,00. Logo, o
imposto é calculado em cima de R$500,00. Donde, IR1  0,15  500, 00  75, 00.
1 1 Verdadeira  Vamos admitir que o salário é R$3.000,00 e verificar se com esse
salário o funcionário paga R$ 465,00 de imposto. No intervalo salarial de

R$ 900,00 a R$1.800,00 o imposto é IR1  135, 00 e com o salário acima de

R$1.800,00 é incidido 27,5% de imposto em cima desse excedente, que é dado
por 3.000,00  1.800,00  1.200, 00, logo IR2  0, 275 1.200, 00  330, 00.
Portanto, IR1  IR2  135,00  330,00  465,00. Concluímos que quem paga
R$465,00 de imposto recebe R$3.000,00 de salário.
2 2 Falsa  Sabemos que IR1  135, 00 e 2.2000, 00  1.800, 00  400,00, logo,
temos IR2  0, 275  400, 00  110, 00. Portanto, IR1  IR2  135, 00  110, 00 
245,00  220,00.
3 3 Verdadeira  Sabemos que IR1  135, 00 e 12.000, 00  1.800, 00  10.200,00,
logo, temos IR2  0, 275 10.200, 00  2.805,00. Portanto, IR1  IR2 
135, 00  2.805, 00  2.940,00.
4 4 Falsa  Vamos admitir que o salário é R$3.500,00 e verificar se com esse
salário o funcionário paga R$600,00 de imposto. Pela assertiva 11 sabemos que
IR1  135, 00 e 3.500,00  1.800,00  1.700, 00. Logo, temos
IR2  0, 275 1.700, 00  467,50. Portanto, IR1  IR2  135,00  467,50 
602,50. Concluímos então que quem recebe R$3.500,00 de salário paga
R$602,50 de imposto. Portanto, quem paga R$600,00 de imposto recebe um
salário menor que R$3.500,00.

16) A função horária de Junior é s(t )  t 2  2t. Agora, vamos encontrar a função horária de
Daniela. Sabendo que ela caminha numa reta, então a função é da forma f (t )  at  b, com
a  0. Considerando que tanto Junior quanto Daniela estão na origem do sistema ortogonal,
Diógenes Santos 164
Capítulo IV

Capítulo IV

Matemática Básica

78) Chamamos de J , D e M .E. os administradores Júnior, Daniela e Maria Eduarda,


respectivamente. Pelo enunciado, Júnior e Daniela fazem juntos o trabalho em 15 dias,
1 1 1 1
então ambos realizam diariamente do trabalho, ou seja,   . De forma análoga,
15 J D 15
1 1 1 1 1 1
vemos que   e   . Agora, somando essas duas últimas
J M .E. 20 D M .E. 12
1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
igualdades, temos          mas
J M .E. D M .E. 20 12 J D M .E. 15
1 1 1 1 2 2 2 2 1 2 1
  , então         M .E.  30.
J D 15 15 M .E. 15 M .E. 15 15 M .E. 15
Logo, Maria Eduarda realiza sozinha o trabalho em 30 dias.
Resp. :B

 x 2  xy  y 2  1
 x  xy  y  1  0 
2 2

79) Dado  3   x ( x 2  xy  y 2 )  x  y  2  0 
 x  x y  xy  x  y  2  0
2 2
 1

x(1)  x  y  2  0   x  x  y  2  0  y  2. Entretanto, temos x 2  xy  y 2  1 


x 2  x(2)  (2)2  1  0  x2  2 x  3  0 e resolvendo essa equação encontramos x1  1
ou x2  3. Portanto, a solução do sistema são os pares ordenados (  1, 2) e (3, 2). Donde,
x1  x2  y1  y2  1  3  2  2  6.
Resp. : A

80) Vamos verificar cada alternativa abaixo:


Falsa  Segue contraexemplo: Considere a  1 e b  4, então a b 
a  b 1  (4) 5 ab
(1)  (4)  42 e    2,5. Portanto, a b  .
2 2 2 2

Diógenes Santos 208


Matemática Básica

BFalsa  Segue contraexemplo: Considere a  9 e b  16, então a b 


(9)  (16)   12, mas 9 e 16 não pertencem ao conjunto dos Números
Reais. Logo, a  b  a  b.

CFalsa  Segue contraexemplo: Considere a  9 e b  16, então ab  9  16 


25  5, mas a b 9  16  3  4  7. Desta forma, a  b  a  b.

D Verdadeira  a 2  a, uma das definições de módulo de um número real é a 2 | a | .

Neste caso, como a  0, então a 2 | a | a.

1 1 1 1 1
E Falsa  Segue contraexemplo: Considere a  , então a a    .
4 4 4 2 4
Absurdo! Assim sendo, a alternativa é falsa.
Resp. :D

81) Chamamos de N e M .E. os nomes de Neto e Maria Eduarda, respectivamente. Pelo


38  13N
enunciado temos que 5M .E.  13N  38  M .E.  . Como as idades são
5
representadas por números naturais, então a única possibilidade para M .E. ser natural é
38  13 1 38  13 25
quando N  1, ou seja, M .E.     5. Portanto, Maria Eduarda tem
5 5 5
5 anos e Neto tem 1. Donde, 5  1  6 anos.
Resp. :B

82) Vamos separar a compra em dois casos.


Primeira caso: Compra a vista.

Suponha que o valor do produto é R$100,00 e ao pagar a vista existe um desconto de 10%,

então R$100,00  10%  90,00. Sobrando dessa forma R$10,00,
 que será aplicado a taxa
de 25% ao mês, durante um mês. Sabendo que j  c  i  n, onde j, c, i e n são juros,
capital, taxa e tempo, respectivamente, então a aplicação lhe rende um juros de

j  10,00 1 0, 25  2,50, que somado aos R$10,00 
dá R$12,50. Note que essa seria a
economia ao realizar o pagamento à vista após um mês.
Resoluções 209
Capítulo IV

Segundo caso: Compra a prazo.


Na compra a prazo o consumidor paga 50% do valor do produto no momento da compra e o
restante no prazo de 30 dias. Portanto, é pago R$50,00 no ato da compra e aplicado o
mesmo valor a taxa de 25% ao mês, por um mês. Logo, a aplicação lhe rende
j  50,00 1 0, 25  12,50, e somado com o capital aplicado temos 50, 00  12,50  62,50.
Entretanto, ao vencer o prazo o consumidor precisa pagar a segunda parcela,
62,50  50, 00  12,50, ou seja, paga R$50,00 e economiza R$12,50.

Analisando os dois casos, vemos que as duas condições são iguais, pois ao final o

consumidor tem R$12,50.
Obs.: A opção de fixar o valor do produto é apenas para facilitar a resolução e que podemos

generalizar a solução substituindo o valor de R$100,00 por 100%, que é o valor do
produto.
Resp. :E

83) Inicialmente a indústria produz 1.500 unidades por mês ao custo de R$0,25 cada.
Logo, o custo mensal C é de 1.500  0, 25  375,00. Com a compra do estabilizador por
R$3.000,00 dividido em 20 meses, há um acréscimo mensal nos custos da empresa de
3.000,00
 150,00. Portanto, o novo custo C ' para atingir a produção é de
20
C '  375,00  150,00  525, 00, durante esses 20 meses. Admitindo um lucro L de 5%
sobre o preço de custo, temos L  0,05  525,00  26, 25. Agora, sabendo que V  C ' L,
onde V é a venda, então V  525,00  26, 25  551, 25. Observe, que esse é o valor da
venda das 1.500 unidades e para saber o valor unitário VU , basta dividir V por 1.500.
551, 25
Portanto, VU   0,3675.
1.500
Resp. :E

84) Para simplificar chamaremos de N , M .E., D e Ma, os nomes de Neto, Maria


Eduarda, Daniela e Marcela, respectivamente. As idades estão em Progressão Aritmética
( P. A.) então podemos chamar de a1 e a 4 as idades de Neto e Daniela, respectivamente. Da
teoria de P. A. temos que a4  a1  3r , mas a1  4 e a4  28, então 28  4  3r  r  8,
onde r é a razão da P. A.. Agora podemos encontrar as outras duas idades: a2  a1  r 
4  8  12 e a3  a1  2r  4  2  8  20. Portanto, as idades em ordem crescente são: 4,

Diógenes Santos 210


Matemática Básica

12, 20 e 28. Sabemos que N é o mais novo e D a mais velha, que são os extremos dessa
P. A., então temos duas possibilidades para a sequencia: {N ,M .E ,Ma,D} ou
{N ,Ma,M .E ,D}.
 20,28}.
Utilizaremos o primeiro caso: {N ,M .E ,Ma,D} e {4,12,
Como o prêmio será dividido de forma inversamente proporcional às suas idades, temos:
N M .E. Ma D N M .E. M D
       . Agora, sendo o valor do prêmio
1 1 1 1 105 35 21 15
4 12 20 28
N M .E. M D 132.000,00

R$132.000,00, temos      750,00.
105 35 21 15 176
Podemos agora encontrar o valor distribuído para cada um dos amigos, a saber:
N M .E M
 750,00  N  78.750, 00;  750, 00  M .E.  26.250,00;  750, 00 
105 35 21
D
M  15.750,00 e  750,00  D  11.250,00. Observe que utilizando a segunda
15
sequência encontraríamos os valores trocados para Maria Eduarda e Marcela, ou seja,
M .E.  15.750, 00 e M  26.250, 00 e que fazendo isso, Neto continuaria ganhando o
mesmo valor.
Resp. : A

85) A venda do produto é dada por V  C  L, onde V é a venda, C o custo e L o lucro. O


Sr. Júnior comprou x metros de tecido a R$ o metro, então o custo foi de C    x e
1
obteve com a venda um lucro de R$ Agora, vemos que Daniela comprou de x
3
 x x 2x
a R$ ou seja, pagou e restou x   metros de tecido no estoque. Eduarda
3 3 3
1 1 2x 2,60 x 2x x
comprou do restante a R$ e pagou   2,60  , restando  
4 4 3 6 3 6
3x x 1
 metros de tecido no estoque. Antônio comprou deste a R$ logo, pagou
6 2 2
1 x 3, 00 x x x x
  3, 00  e restou no estoque   metros de tecido, o qual foi vendido a
2 2 4 2 4 4
3, 20 x
Neto a R$  que pagou o valor de . Podemos então substituir os valores
4

Resoluções 211
Capítulo IV

 x 2,60 x 3,00 x 3, 20 x


encontrados na fórmula de venda, a saber:    
3 6 4 4
 x    10,00 x  5, 20 x  9,00 x  9,60 x  24,00 x  58.800,00 
58.800, 00
33,8 x  24 x  58.800,00  9,80 x  58.800,00  x  6.000. Entretanto,
9,80
x 6.000
queremos o valor de , ou seja,  120 metros de tecido.
50 50
Resp. :B

86) Inicialmente a mistura tem 8 litros (álcool e gasolina), dos quais 5 são de gasolina, ou
seja, a sua razão na mistura é 5 / 8. Se adicionarmos uma quantidade de x litros de gasolina
para encontrar uma mistura de 3/ 4 de gasolina, a mistura também será acrescido de x
5 x 3
litros. Calculando, temos   20  4x  24  3x  x  4 litros. Portanto,
8 x 4
precisamos colocar 4 litros de gasolina à mistura anterior para que a nova mistura tenha
3/ 4 de gasolina.
Resp. :D

2E  8M
87) Note que a fórmula para encontrar a nota desse vestibulando é dada por N 
10
tendo em vista que as notas do ENEM tem peso 2 e do vestibular 8. Do enunciado vemos
que E  7,0, N  8,0 e M é o valor que queremos encontrar. Agora, substituindo as notas
na equação, temos
2E  8M 2  7  8M
N  8,0   80  14  8M  M  8, 25.
10 10
Resp. :E

88) Considere o preço do produto na loja A como sendo x, então na loja B o preço é de
x  60, 00. Porém, se houver um desconto na loja B de 20%, o produto ficará com o
mesmo preço nas duas lojas. Note que, dar um desconto de 20% significa vender o produto
por 80% do valor. Logo, temos 0,8( x  60, 00)  x  0,8 x  48,00  x 
0, 2 x  48, 00  x  240, 00. Portanto, o preço do produto na loja A é R$240,00 e na loja
B é de R$300,00.
Resp. :E

Diógenes Santos 212


Matemática Básica

89) O salário médio é definido pela razão entre a folha de pagamento e o número de
F
funcionários, ou seja, SM  , onde SM , F e x, é o salário médio, a folha de pagamento
x
e a quantidade de funcionários, respectivamente. Com a mudança, a nova média salarial é
F'
dada por, SM '  , onde SM ', F ' e x ' são os novos valores do salário médio, folha de
x'
pagamento e quantidade de funcionários, respectivamente. Como a empresa dispensou 20%
dos funcionários, restaram então 80% de x, ou seja, x '  0,8 x. Após a dispensa houve um
F'
acréscimo de 10% na folha de pagamento F , então F '  1,1F . Logo, SM '  
x'
1,1F 1,1 F F F
   1,375 , mas SM  , donde SM '  1,375  SM . Concluímos, então que
0,8 x 0,8 x x x
houve um acréscimo de 37,5% em relação a média salarial anterior.
Resp.:E

90) Para cada 52,5 minutos de trabalho noturno feminino equivalem a 60 minutos de
trabalho diurno, então podemos montar uma regra de três, tendo em vista que a funcionária
Daniela trabalhou das 22h às 5h, ou seja, 7 horas de trabalho noturno, mas 7h  420min.
Temos, então:
min.noturnomin.diurno
25.200
 52,5 x  420  60  x   480 minutos. Note, que
52,5
420 x
trabalhar 420 minutos ( 7 horas) no turno feminino da noite é o mesmo que trabalhar 480
minutos ( 8 horas) no horário diurno. Portanto, para saber o acréscimo vamos fazer outra
regra de três:
h%
800
7 x  8  100  x   114, 285.
7
8 x
Sendo assim, concluímos que houve um acréscimo de 14, 29%.
Resp.: A

Resoluções 213
Capítulo IV

91) Inicialmente, um plantão de 4 horas, 5 médicos atendem 40 pacientes. Entretanto, o


plantão passou para 6 horas e a quantidade de pacientes para 60. Queremos saber quantos
x médicos serão necessários para atender esses pacientes? Para isso podemos fazer o
seguinte esquema da situação:

horas médicos pacientes


4  5  40 .
 x 60
Note que aumentando a quantidade de médicos pode-se aumentar o número de pacientes para
serem atendidos no mesmo intervalo de tempo e vice-versa. Logo, as duas grandezas são
diretamente proporcionais.
Agora, aumentando a quantidade de médicos pode-se diminuir as horas (tempo) para serem
atendidos o mesmo número de pacientes e vice-versa. Donde, as duas grandezas são
inversamente proporcionais.

Com a análise feita acima podemos reorganizar a regra de três, a saber:


horas médicos pacientes horas médicos pacientes
4  5  60
4  5  40  6  5  40  x 5
6  40
 x 60  x 60
médicos.
Resp. :B

92) O volume de um paralelepípedo reto retângulo, de arestas a , b e c, é dado por


V  a  b  c. Neste caso, temos a  3, b  4 e c  2, então V  3  4  2  24m3  Agora,
sabemos que 1m3  1.000 litros. Logo, a caixa d´água possui 24.000 litros e como o prédio
24.000
tem 10 apartamentos concluímos que cada um pode gastar diariamente  2.400
10
litros.
Resp. : A

93) Considere o valor correto da conta na forma abc, ou ainda, 100a  10b  c. Entretanto,
houve um erro no preenchimento do cheque e a conta foi paga na forma bac, ou seja,
100b  10a  c 
e com custo adicional de R$180,00. Portanto, bac  abc  180 
100b  10a  c  100a  10b  c  180  100(b  a )  10(a  b)  180 

Diógenes Santos 214


Matemática Básica

a 1
100(b  a )  10(b  a )  180  90(b  a)  180  (b  a)  2. Porém,   b  2a.
b 2
Logo, b  a  2  2a  a  2  a  2 e b  2  2  4. Note que o cheque foi preenchido de
forma incorreta, ou seja, foi escrito bac, então o valor da dezena é 2.
Resp. :E

94) Inicialmente vamos calcular a média da primeira rodada, que vamos chamar de M 1 .
5  3  1  4  0  2 15
Logo, M1    2,5. Entretanto, queremos que a média das duas
6 6
rodadas, que podemos representar por M f , seja 20% da primeira, ou seja,
M f  1, 20  M1  1, 20  2,5  3. Agora, sendo N o número de gols marcados na segunda
15  N 15  N
rodada, temos M f   3. Donde,  3  15  N  33  N  18.
65 65
Resp. :D

95) Vamos considerar a seguinte situação: passados 12 dias e os integrantes tendo bebido a
quantidade de líquido estabelecida por dia, a caravana de 7 pessoas tem 30 dias
consumindo 3,5 litros de água por dia, por pessoa, para atravessar o restante do deserto.
Entretanto, neste momento, foram acrescentadas mais 3 pessoas para a travessia. Portanto, a
nova situação é a seguinte: 10 pessoas tem 30 dias consumindo x litros de água por dia,
por pessoa, para cruzar o restante do deserto. Donde, temos:

pessoas liq./ dia


7 3,5 . Desta forma, como o período é o mesmo podemos descartá-lo nos
10 x
cálculos.
Observe que aumentando o número de pessoas na caravana, a quantidade de líquido
consumido por dia precisa diminuir, e vice-versa, para o mesmo número de dias da viagem.
Logo, as duas grandezas são inversamente proporcionais. Donde, temos:
pessoas liq./ dia pessoas liq./ dia
7  3,5
7  3,5  10  3,5  x   2, 45 litros por dia.
10
10 x 7 x
Resp. :C

Resoluções 215
Capítulo IV

96) Representamos por x a quantia que inicialmente Eduarda tinha. Agora, em cada loja ela
gastou metade do que possuía. Portanto, ao entrar na primeira loja Eduarda tinha x reais,
x x x
gastou , ficando com x   para comprar na segunda loja; e ao entrar nesta gastou
2 2 2
x x x x
metade desse valor, ou seja, gastou e ficou com   para comprar na terceira loja;
4 2 4 4
x
e assim sucessivamente até fazer as compras na quinta loja. Donde, ela gastou nas lojas ,
2
x x x x
, , e . Na saída teve um gasto de R$2,00 com estacionamento e ainda sobraram
4 8 16 32
R$20,00. Somando os valores gastos nas lojas, no estacionamento e o dinheiro que restou,
podemos montar a seguinte equação:
x x x x x 16 x  8x  4 x  2 x  x  64  640  32 x
     2  20  x   x  704,00.
2 4 8 16 32 32
Resp. :D

97) Se considerarmos como A e B as quantidades em ml podemos montar o seguinte


sistema:
 A  B  100  A  100  B
    0, 03(100  B)  0, 05B  3, 60 
0, 03 A  0, 05B  3, 60 0, 03 A  0, 05B  3, 60
3  0,03B  0,05B  3,60  0, 02 B  0, 60  B  30. Portanto, A  100  B 
100  30  70 ml.
Resp. : A

98) Chamamos de V a velocidade da escada, d o número de degraus e t o tempo gasto


para subi-la. Quando Neto sobe 5 degraus ele gasta 30 segundos e quando sobe 10 gasta
20. Observe que ao subir "alguns degraus" é como se ele estivesse subtraindo esses degraus
d
da escada. Agora, como sua velocidade é constante e é dada por V  podemos fazer a
t
seguinte relação:
d  5 d  10
  20d  100  30d  300  d  20 degraus.
30 20
Resp. :C

Diógenes Santos 216


Geometria Plana

Capítulo VI

Geometria Plana

176) Fazendo abaixo o esboço do retângulo, vemos que o triângulo ACD é isósceles e o
segmento BD é a altura e também mediana relativa ao lado AC , então AB  BC  4 cm.
Como os segmentos BE  10 e DE  x  2, então BD  BE  DE 
10  ( x  2)  10  x  2  8  x. Agora, observe que o triângulo BCD é retângulo com
ângulo reto em B, então podemos usar o Teorema de Pitágoras para encontrar o valor de
2 2 2
x. Portanto, CD  BC  BD  x 2  42  (8  x)2  x2  16  64  16x  x2 
16x  80  x  5.

Resp.:C

177) O pintor cobra por área a ser pintada, então quanto maior a área de trabalho, maior será
sua renda. Ele tem três painéis de idênticos materiais e todos com 12m de perímetro, mas de
formas diferentes. Precisamos descobrir qual dos painéis apresenta maior área e para isso
vamos calcular separadamente cada caso:
Forma Circular: O comprimento C da circunferência, de raio r , é dado por C  2πr e a
área AC do círculo por AC  πr 2 . Como o perímetro é 12, ou seja, C  12, então
12
2πr  12  r   1,91 m e a área é AC  π (1,91)  11, 46 m .
2 2


Forma Hexagonal: Podemos considerar o hexágono como sendo regular, pois é o que
apresenta maior área dentre os hexágonos. Como esse polígono de lado LH possui 6 lados

Resoluções 255
Capítulo VI

congruentes, temos 6 LH  12  LH  2 m. A área AH de um hexágono regular é dada por


3( LH ) 2 3 3(2) 2 3
AH  , ou seja, AH   6 3  10,39 m2 .
2 2
Forma de Quadrado: O perímetro PQ de um quadrado, de lado LQ , é dado por PQ  4LQ e
a área AQ por AQ  ( LQ ) . Portanto, 4LQ  12  LQ  3 m e a área é AQ  3  9 m .
2 2 2

Concluímos que o pintor terá maior renda se pintar a forma circular que possui maior área
dos três painéis.
Resp.:C

178) Fazendo abaixo um esboço da figura vemos que os ângulos ABD  ADB  45 , então
o

B AD é 90o. Como os ângulos dos vértices B e D são iguais, então o triângulo ABD é
retângulo isósceles, ou seja, AB  AD  10 km. Agora, utilizando o Teorema de Pitágoras,
2 2 2 2
temos BD  AB  AD  102  102  100  100  BD  200  BD  10 2 km, mas
2  1, 4, então BD  10  (1, 4)  14 km. Concluímos que o reservatório será construído
num ponto D distante 10 km da cidade A e 14 km da cidade B. Portanto, a água
percorrerá um total de 10 km  14 km  24 km  24.000 m para abastecer as cidades. Como
cada metro de encanação custa R$ então o estado gastará 24.000 1,50  36.000 para
construir o reservatório.

Resp.: A

Diógenes Santos 256


Geometria Plana

179) Considere abaixo o esboço da figura.

O raio R da circunferência maior é 12, pois o ponto A(12,0) tem distância 12 da origem.

O ângulo AOP mede 60o e como a circunferência menor é tangente interna da


circunferência maior e das semirretas OA e OP, então a semirreta OQ passando pelo

centro da circunferência menor, de raio r , divide o ângulo AOP ao meio, ou seja,


AOQ  POQ  30. Chamamos de x a distância da origem até a circunferência interna.
r 1 r
Logo, OQ  R  x  r  r  12. Note que sen30     x  r  2r 
xr 2 xr
x  r. Portanto, x  r  r  12  r  2r  12  3r  12  r  4. Donde, vemos que as
áreas A1 e A2 dos círculos maior e menor, respectivamente, são A1  πR 2  π (12)2  144π
e A2  πr  π (4)  16π.
2 2

Ao analisar cada alternativa vemos que não existe resposta, por isso a comissão organizadora
resolveu anulá-la.
Resp. : Nula

180) Considere abaixo o esboço da figura.

Resoluções 257
Capítulo VI

Observe que os segmentos OE, OA e OB são os próprios raios da circunferência. Logo, o


triângulo OAB é isósceles e o segmento OF é a altura e também mediana desse triângulo,
então AF  BF  20. Note que L  EF  OF  OE  OF  EF  OE  L  R. Agora,
2 2 2
usando o Teorema de Pitágoras no triângulo AFO, temos AO  OF  AF 
R2  ( L  R)2  202  R2  L2  2L  R  R2  400  2 L  R  L2  400, mas L  40,
então 2R(40)  (40) 2  400  80R  1600  400  80R  2000  R  25 unidades de
comprimento.
Resp. :D

181) Vamos resolver essa questão em duas etapas:


Primeira etapa: Pelo triângulo CDE o ângulo do vértice D é 30 e a hipotenusa CD  6,
CE 1 CE
então sen 30o     CE  3, que vamos chamar esse segmento de altura h,
CD 2 6
DE 3 DE
ou seja, h  CE  3. Agora, observe que cos 30o     DE  3 3.
CD 2 6
Segunda etapa: Pelo triângulo ABF vemos que h  BF  AF  3. Logo, esse triângulo é
retângulo isósceles. Para encontrar a hipotenusa AB podemos utilizar o Teorema de
2 2 2 2
Pitágoras, a saber: AB  BF  AF  32  32  9  9  18. Portanto, AB  18 
AB  3 2.
Com os dados encontrados podemos fazer abaixo um esboço do trapézio.

O perímetro desse quadrilátero é 60, então x  6  3 3  x  3  3 2  60 


51  3( 3  2)
2 x  9  3( 3  2)  60  2 x  60  9  3( 3  2)  x  m.
2
Resp. :D

Diógenes Santos 258


Geometria Plana

182) Vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 Verdadeira  A área AT de um triângulo, de lado da base b e altura h, é dada
bh
por AT  . Considere um novo triângulo de lado da base aumentada em 20%,
2
ou seja, b '  1, 2b. A altura é 30% menor, logo, 70% da altura original, então
b ' h ' 1, 2b  0, 7h bh
h '  0,7h. Portanto, a nova área A ' é A '    0,84 
2 2 2
0,84 A. Concluímos que a nova área é 0,16  16% menor que a inicial.
1 1 Verdadeira  Sabemos que num triângulo de lados a , b e c tal que o lado c
seja o maior deles, então o triângulo será obtusângulo quando c2  a2  b2 .
Observe que no triângulo de lados 5cm, 6cm e 10cm, temos 102  52  62 
100  25  36  100  61. Portanto, esse triângulo é obtusângulo.
2 2 Falsa  Considere um hexágono regular e unindo os vértices diametralmente
opostos essas diagonais passam pelo centro do polígono. Desta forma, esse
hexágono é composto por 6 triângulos equiláteros, de lado l. O seu apótema AH
l 3
é a própria altura de um desses triângulos. Portanto, temos h   AH .
2
3 3 Falsa  Todo triângulo retângulo inscrito numa circunferência, a hipotenusa é o
próprio diâmetro. Neste caso, o raio é r  2, então o diâmetro D é D  2r 
2  2  4. Portanto, a hipotenusa é 4 unidades de comprimento.
4 4 Verdadeira  Teorema das Bissetrizes Internas: "A bissetriz de um ângulo
interno de um triângulo divide o lado oposto em segmentos proporcionais aos
lados adjacentes."

183) Fizemos abaixo um esboço do paralelogramo. Note que a maior diagonal D é o


segmento EG e utilizando a Lei dos Cossenos podemos encontrar o valor dessa diagonal.

Resoluções 259
Capítulo VI

Portanto, D 2  32  42  2  3  4  cos120 , mas cos 120o  cos 60o  1/ 2, então


 1 
D 2  32  42  2  3  4     9  16  12  37  D  37.
 2 
Resp.:E

184) O esboço das figuras abaixo correspondem as assertivas 11 e 44.

I II
0 0 Verdadeira  O ortocentro de um triângulo é o ponto de encontro das alturas e no
caso dos triângulos retângulos esse ponto encontra-se no vértice do ângulo de 90.
Portanto, o ortocentro pode se encontrar no vértice A se este ângulo for reto.
1 1 Falsa  Considere um triângulo ABC de tal forma que AM seja a mediana e
G o seu baricentro, conforme a figura 1. O baricentro desse triângulo divide a
mediana AM em duas partes, tal que AG  2GM . Logo, AM  AG  GM 
2GM  GM  3GM , mas AM  9, então 9  3GM  GM  3. Donde,
concluímos que AG  6.
2 2 Verdadeira  Tome um triângulo ABC isósceles com dois ângulos da base
congruentes de 45o , então o terceiro ângulo é 90o. Desta forma, esse triângulo é
isósceles e retângulo.
3 3 Verdadeira  Admita um triângulo ABC de lados 3, 4 e 5, que são números
consecutivos e observe que 52  32  42. Portanto, um triângulo de lados
consecutivos pode ser retângulo.
4 4 Verdadeira  Seja um triângulo equilátero ABC e um ponto P qualquer interno
a ele, conforme a figura 2. Note que a área do triângulo ABC é a soma das áreas

Diógenes Santos 260


Geometria Plana

parciais dos triângulos BCP, ACP e ABP. Chamamos de h1 , h2 e h3 as alturas


relativas aos lados a , b e c, respectivamente. Neste caso, a área A do triângulo
ah1 bh2 ch3
ABC é  A  . Entretanto, abcL então
2 2 2
Lh Lh Lh L(h1  h2  h3 )
A 1  2  3  . Sabemos que a área A de um triângulo
2 2 2 2
L2 3 L(h1  h2  h3 ) L2 3
equilátero, de lado L , é dada por A  , então  
4 2 4
L 3
h1  h2  h3  , como queríamos demonstrar.
2

185) Considere um triângulo retângulo ABC de lados a , b e c, altura h e cujas projeções


dos catetos sobre a hipotenusa são n  9 e m  16, conforme a figura ilustrativa abaixo.

Sabemos das relações Trigonométricas que h 2  m  n, então h2  16  9  144  h  12.


Agora, utilizando o Teorema de Pitágoras, podemos encontrar os lados b e c. Portanto,
b2  h2  m2  122  162  144  256  400  b  20 e c2  h2  n2  122  92 
144  81  225  c  15. Como a  n  m, então a  9  16  25. Concluímos que o
perímetro P do triângulo ABC é P  20  15  25  60.
Resp.:C

186) A partir do arco dado podemos tracejar a circunferência de centro O e raio R,


conforme a figura ilustrativa abaixo.

Resoluções 261
Capítulo VI

Como o segmento CD é a altura máxima, então C divide a corda AB no ponto médio.


Logo, AC  BC  12. Observe que OD  R e como CD  6, então OC  OD  CD 
R  6. Agora, utilizando o Teorema de Pitágoras no triângulo OBC , temos
2 2 2
BO  BC  OC , então R2  122  ( R  6)2  R2  144  R2  12 R  36  12 R  180 
R  15 metros.
Resp.: B

187) A partir do paralelogramo dado podemos unir os pontos A e D formando assim o


triângulo ACD, conforme a figura ilustrativa abaixo.

Sabemos que M é o ponto médio do lado CD, então AM é a mediana do triângulo ACD
relativa ao lado CD. As diagonais do paralelogramo ABDC se encontram em P e esse
ponto divide as diagonais ao meio. Logo, o segmento CP é a mediana do triângulo ACD
relativa ao lado AD. Desta forma, o ponto N é o baricentro do triângulo ACD. Portanto,
N divide a mediana AM em duas partes, tal que AN  2 NM . Porém, AN  12, então
12  2 NM  NM  6.
Resp.: A

Diógenes Santos 262


Geometria Plana

188) Com as informações dadas e encontradas podemos fazer abaixo um esboço da figura.

Note que o triângulo ABE é equilátero de lado 2 3, então os ângulos ABE  B AE 


AEB  60o. O ângulo ABC  ABE  C BE , mas ABC  90 , então 90  60  CBE 
o

CBE  30o. Observe que o triângulo BCF é equilátero, também de lado 2 3, então
BCF  CBF  BFC  60o. Concluímos que o ângulo EBF  CBE  CBF  90 . Portanto,
o

o triângulo BEF é retângulo com ângulo reto em B e também isósceles de lados


2 32 3
BE  BF  2 3. Logo, a área A desse triângulo é dada por A   6 cm 2 .
2
Resp. :D

189) Com as informações dadas e encontradas podemos fazer abaixo um esboço da figura.

O triângulo ABC é equilátero, então cada ângulo dos vértices é 60. Logo, o ângulo B
inscrito na circunferência determina um arco ADC de 120o e como D é o ponto médio
desse arco, então AD  CD  60 . A altura AH é a mediana do triângulo equilátero e o
o

baricentro é o ponto O, centro da circunferência. Portanto, AO  2OH , mas AO  R  6,


onde R é o raio da circunferência, então 6  2OH  OH  3. Note que os lados
OC  OD  R  6 e o ângulo COD é 60o , tendo em vista que o arco CD  60o , então o
Resoluções 263
Capítulo VI

triângulo OCD é equilátero de lado 6. Para encontrar o segmento HC podemos usar o


2 2 2 2 2
Teorema de Pitágoras, então OC  OH  CH  3  HC  6  9  HC  36 
2 2

2
HC  27  HC  3 3.
A área hachurada AHA pode ser dividida em três áreas: do setor circular formado pelo arco

AD  60o , do triângulo equilátero OCD e do triângulo retângulo OCH. Chamamos de


ASC , ATE e ATR as áreas do setor circular, do triângulo equilátero e do triângulo retângulo,
respectivamente. Logo, AHA  ASC  ATE  ATR .
Agora, vamos encontrar cada área separadamente:
A área do setor circular é a sexta parte da área do círculo de raio 6, pois o ângulo do setor
πR 2 π (6) 2 π (36)
circular é 60  , a sexta parte do círculo. Logo, ASC     6π.
6 6 6
L2 3 62 3 36 3
A área do triângulo equilátero, de lado L , é dada por ATE     9 3.
4 4 4
bh
A área do triângulo retângulo, de lado da base b e altura h, é dada por ATR  
2
3 3 3 9 3 9 3
 . Concluímos que a área hachurada é AHA  6π  9 3  
2 2 2
12π  18 3  9 3 12π  27 3 3
  (9 3  4π ).
2 2 2
Resp.:C

190) A partir da figura dada podemos tracejar a altura relativa ao vértice E e o


prolongamento do lado AD até um ponto F , interseção dos dois segmentos, e também o
prolongamento do lado BC até um ponto G , conforme a figura ilustrativa abaixo.

Diógenes Santos 264


Geometria Plana

2 2 2
Dados os lados AD  2, AB  1 e pelo Teorema de Pitágoras temos BD  AD  AB ,
2
então BD  22  12  5  BD  5. Como B é ponto médio de DE, então
BD  BE  5. Agora, por semelhança de triângulos, podemos encontrar os valores dos
segmentos AF e EF , a saber:
AD BD 2 5 AD AB 2 1
    BG  AF  2 e     EF  2.
BG BE BG 5 DF EF 4 EF

Agora vamos verificar as assertivas abaixo:


I II
0 0 Verdadeira  Na resolução acima encontramos BD  5 cm.
1 1 Verdadeira  Chamamos de θ o ângulo ADE , mas ADE  ADB, então
AD 2
cosθ   .
BD 5
2 2 Verdadeira  Da figura vemos que EF  AF  2, com ângulo reto em F.
2 2 2
Portanto, AE  AF  EF  22  22  8  AE  2 2 cm.
3 3 Verdadeira  A área do triângulo ADE é igual a área do triângulo DEF menos
42
a do triângulo AEF. Portanto, a área do triângulo DEF é  4 e do triângulo
2
22
AEF é  2. Concluímos que a área do triângulo ADE é 4  2  2 cm2 .
2
4 4 Falsa  Primeira Solução: Na assertiva 33 vimos que a área do triângulo ADE
é 2 cm2 . Observe na figura que o triângulo ABE está contido no triângulo ADE.
Portanto, a área do triângulo ABE não pode ser 4cm2 .

Segunda Solução: A área do triângulo ABE é igual a área do triângulo ADE


menos a do triângulo ABD. Portanto, a área do triângulo ADE é 2 e do triângulo
2 1
ABD é  1. Concluímos que a área do triângulo ABE é 2  1  1 cm2
2

Resoluções 265
Capítulo VI

191) Considere um triângulo equilátero ABC e um hexágono regular DEFGHI , inscritos


numa circunferência de diâmetro 8, ou seja, raio 4, conforme a figura ilustrativa abaixo.

Queremos encontrar a área do trapézio cujos lados paralelos sejam os lados do triângulo e do
hexágono. Desta forma, podemos ver pela figura que o trapézio procurado está hachurado e é
formado pelos vértices ABED. As bases maior AB e menor DE são relativas aos lados do
triângulo e hexágono, respectivamente. Precisamos então encontrar cada um desses
segmentos.
Note que o centro O da circunferência é o baricentro do triângulo equilátero ABC , então
OC  2OJ . Mas OC  R  4, assim sendo 4  2OJ  OJ  2. Portanto, a altura do
triângulo é CJ  4  2  6. Entretanto, esse triângulo é equilátero, de lado lt e altura ht ,
lt 3 l 3 12 12 3
então ht   t  6  lt 3  12  lt     4 3  AB.
2 2 3 3 3
O lado lh de um hexágono regular inscrito numa circunferência é o próprio raio desta, então
a base menor do trapézio que é o lado do hexágono é DE  lh  4. Resta agora encontrar a
altura h do trapézio ABED. Note que OL é o apótema do hexágono e também altura do
l 3 4 3
triângulo equilátero ODE de lado l  4, então OL    2 3. Porém,
2 2
OL  OJ  h e OJ  2, então 2 3  2  h  h  2 3  2.
( B  b)h
A área A de um trapézio é dada por A  , onde B, b e h é a base maior, base
2
menor e altura do trapézio, respectivamente. Neste caso, temos B  lt  4 3, b  lh  4 e
(4 3  4)(2 3  2) 24  8 3  8 3  8 16
h  2 3  2. Logo, A     8cm2 .
2 2 2
Resp.: A

Diógenes Santos 266


c a
ti

Diógenes Santos
m á
a t e
M
"Questões Resolvidas e Comentadas" é voltado

Questões Resolvidas e Comentadas


para o Vestibular, ENEM e Concursos Públicos
para quem vai prestar vestibulares, concursos
públicos e o Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM). Nele, o estudante encontrará todas as
Questões Resolvidas
Diógenes Santos é pernambucano,
questões de matemática do vestibular da
Universidade de Pernambuco (UPE), de 1999 e Comentadas militar da Força Aérea Brasileira
desde 1997, licenciado em Matemá-
tica pela Universidade Federal de
a 2014. São 401 questões, separadas por Pernambuco, em 2008. Além da
assuntos, resolvidas e comentadas de forma graduação, está cursando o mestra-
clara, simples e objetiva. O livro complementa para o Vestibular, ENEM do do PROFMAT (Mestrado Profis-
sional em Matemática em Rede
o estudo diário e esclarece as dúvidas mais Nacional) pela Universidade Fede-
frequentes da Matemática. e Concursos Públicos ral Rural de Pernambuco (UFRPE).
Começou a dar aulas em 2006 no
Vestibular Solidário da UFPE, quan-
do ainda era estudante de Licencia-
tura em Matemática. Em sua trajetó-
ria profissional acumula ampla
experiência voltada para o ensino da
Matemática em vestibulares e con-
cursos públicos.

ISBN 978-85-406-0944-0

www.livrorapido.com 9 788540 609440


Diógenes Santos

Você também pode gostar