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I, II e III)
Lançamento: 1893
Introdução
Fim do século XVIII que as pessoas começaram a tomar consciência dessa lei da divisão do
trabalho. Lei na qual “suportavam quase sem saber”.
O primeiro a teorizar sobre a divisão do trabalho foi Adam Smith. Foi o criador dessa palavra,
que a ciência social emprestou mais tarde à biologia.
Citação pág 2:
Desde os trabalhos de Wolf, von Baer, Milne-Edwards, que a lei da divisão do trabalho se
aplica tanto aos organismos como às sociedades. Citação pág 3, fim do parágrafo, até pág 4.
- Durkheim fala que a opinião se inclina cada vez mais no sentido de tornar a divisão do
trabalho uma regra imperativa de conduta, a impô-la como dever.
Em consequência disso ele fala do caráter mais especial que a educação adquire. Citação pág
6. *
Então ele fala que se a opinião pública sanciona a regra da divisão do trabalho, não o faz sem
uma espécie de inquietação e de hesitação. Sempre parece temer que se especializem demais.
Citação, fim da pág 6, início da 7.
“De maneira geral, a máxima que nos manda especializar-nos é, em toda parte, como que
negada pela máxima contrária, que nos manda realizar, todos, um mesmo ideal e que está
londe de ter perdido toda a sua autoridade.”
Daí ele vai falar que “a única maneira de chegar a apreciar de maneira objetiva a divisão do
trabalho é estuda-la primeiro em si mesma, de uma maneira totalmente especulativa,
investigar a que ela serve e de que depende – numa palavra, formar a seu respeito a noção
mais adequada possível.” Pag 8
Citação pág 14 – Papel da divisão do trabalho “Por aumentar ao mesmo tempo a força
produtiva e a habilidade do trabalhador, ela é condição necessária do desenvolvimento
intelectual e material das sociedades; é a fonte da civilização. Por outro lado, como se presta
de bom grado à civilização um valor absoluto, sequer se pensa em procurar outra função para
a divisão do trabalho.”
Durkheim vai dizer que se a divisão do trabalho não tivesse nenhuma outra função não seria
necessário lhe atribuir um caráter moral. É difícil provar que a civilização seja uma coisa moral.
Quando é possível provar (questão do suicídio) a civilização se mostra como imoral. “..se ela
tem sobre a vida moral uma influência positiva e favorável esta é bastante fraca”.
Pag 16. “Sem dúvida a atividade industrial tem sua razão de ser, ela corresponde a
necessidades, mas essas necessidades não são morais.”
Ai ele vai falar da arte também, que não tem um caráter moral. Ler outra citação que segue
esta, na página 16.
Logo em seguida, vai falar da ciência, que é o único que, em certas condições apresenta um
caráter moral. As sociedades tem cada vez mais considerado um dever do indivíduo
desenvolver sua inteligência, assimilando as verdades científicas que são estabelecidas. Mas
ele afirma que a ciência que todo mundo é chamado a possuir é no máximo a parte mais
comum e mais geral da ciência. Se reduz a um pequeno número de conhecimentos
indispensáveis que só são exigidos por todos por estarem ao alcance de todos.
Citação pág 18. Ler tudo que está marcado nesta pág.
Ele finaliza essa parte do capítulo falando que vai procurar outra função para a divisão do
trabalho.
II
Começa essa parte do capítulo falando sobre as amizades que se dão com as pessoas que são
semelhantes em muitos aspectos e as amizades entre pessoas que são diferentes, muitas
vezes com características opostas, mas mutuamente complementares.
Neste segundo caso, Durkheim afirma, pág 21, “É por isso que procuramos, em nossos amigos,
as qualidades que nos faltam, porque unindo-nos a eles participamos de certa forma da sua
natureza e nos sentimos, então menos incompletos”.
Dessa forma forma-se associações de amigos, com papeis e funções diferentes de acordo com
o caráter de cada um, são essas divisões do trabalho que determina as relações de amizade.
Durkheim então fala que dessa forma é possível considerar a divisão do trabalho sob um
aspecto novo, não somente pelo viés econômico, mas pelo efeito moral que ela produz e a sua
verdadeira função de criar entre duas ou várias pessoas o sentimento de solidariedade. É a
divisão do trabalho que suscita essas sociedades de amigos.
Como outro exemplo dessa mesma ideia de sentimento de solidariedade, Durkheim vai falar
sobre a história da sociedade conjugal.
Ai é que o bicho pega. Ele começa a falar que é pelo fato de se diferirem um do outro que o
homem e a mulher se procuram com paixão. (é umas coisas que dá vontade de rir, mas ok.)
(Como que ele pode afirmar isso minha gente? Ta tirando isso de onde?)
*FICA FALANDO DE SOLIDARIEDADE CONJUGAL UM TEMPO SEM NEM DEFINIR QUE DIABOS
SERIA ISSO.
Ai ele começa, de alguma forma a tentar explicar porque existe essa divisão do trabalho
sexual. E da pág 22 até a 23 ele vai dar um monte de explicação evolucionista chinfrin, sobre o
tamanho do crânio e da massa cerebral e blá blá blá. Para explicar que a divisão do trabalho
sexual existe, por conta de fatores biológicos diferentes entre homem e mulher. Olha que
coerente.
Ai depois ele vai falar da questão do casamento, como uma obrigação jurídica na nossa
sociedade, em contraponto com outras sociedades que tem o casamento em um estado de
todo rudimentar, as relações são mais fluidas e tal..
Ai ele vai falar que o conjunto dessas regras jurídicas que constituem o casamento apenas
simboliza o estado da solidariedade conjugal. Ai ele vai falar que em uma sociedade que possui
uma regulação matrimonial muito desenvolvida vai haver uma solidariedade conjugal muito
maior. Pág 24 “O estado do casamento nas sociedades em que os dois sexos são pouco
diferenciados atesta,pois, que a própria solidariedade conjugal é muito frágil nelas.”
E ai depois ele vai ficar falando como que a instituição do casamento vai se desenvolvendo, as
condições desse contrato e tudo mais e depois vai falar umas coisas que eu não entendi no fim
do parágrafo da pág 25, mas vai falar que a mulher foi cada vez mais se dedicando ao interior
da família, como que o trabalho dela foi cada vez mais se especializando e como que a
existência da mulher é completamente diferente da do homem.
Pag 26 – “um dos sexos monopolizou as funções afetivas e o outro as funções intelectuais.”
Ai no fim da pág 26 ele me deixa completamente fula da vida quando vai falar do Dr. Lebon de
novo. Ler essa parte.
Ai no começo da pág 27 vai de fato falar do aspecto moral da divisão do trabalho. LER.
Ai na pág 28, no último parágrafo ele vai explicar ainda mais a questão da solidariedade que
surge das relações.
Ai ele vai falar que essas grandes sociedades políticas também só se podem manter em
equilíbrio graças à especialização das tarefas; que a divisão do trabalho é a fonte, se não única,
pelo menos principal da solidariedade social.
Para finalizar ele fala que a divisão do trabalho não serviria apenas para dotar nossas
sociedades de um luxo invejável, mas supérfluo, ela seria uma condição de sua existência.
Então se esta é a função da divisão do trabalho, ela deve ter um caráter moral, porque as
necessidades de ordem, harmonia, de solidariedade social são geralmente tidas como morais.
Ai ele encerra falando que vai ver se de fato nas sociedades em que vivemos é da divisão do
trabalho que deriva essencialmente a solidariedade social.
III
Durkheim inicia essa parte do capítulo afirmando que é preciso determinar em que medida a
solidariedade que a divisão do trabalho produz contribui para a integração geral da sociedade.
E só então é possível saber até que ponto essa solidariedade é necessária, se é um fator
essencial da coesão social, ou então ao contrário, se nada mais é que uma condição acessória e
secundária.
Então Durkheim explica como vai proceder para fazer essa análise e diz que para compreender
a solidariedade social é preciso classificar as diferentes espécies de solidariedade social,
porque a solidariedade social é um fenômeno totalmente moral e por si só não presta à
observação exata. Assim ele vai utilizar o direito para fazer sua análise.
Na pág 31 ele fala “falando com exatidão, no ponto a que chegamos, é difícil dizer se é ela (a
solidariedade social) que produz esses fenômenos, ou, ao contrário, resulta deles; se os
homens se aproximam por ser ela energética, ou se ela é energética porque eles se aproximam
uns dos outros.”
Mais adiante na mesma página ele fala que o número dessas relações é necessariamente
proporcional ao das regras jurídicas que as determinam... a vida social tende inevitavelmente a
tomar uma forma definida e a se organizar e o direito nada mais é que essa mesma
organização no que ela tem de mais estável e de mais preciso.
Ai ele vai fazer uma ressalva, falando que as relações sociais podem se fixar sem adquirir uma
forma jurídica, sendo reguladas pelo costume. Me fez lembrar de Oliveira Viana.
Mas ele afirma que mesmo havendo tipos de solidariedade que somente os costumes
manifestam, esses tipos são bastante secundários e que o direito reproduz todos os tipos de
solidariedade que são essenciais, e assim são os únicos que precisamos conhecer.
Ai ele vai falar que o estudo da solidariedade pertence ao domínio da sociologia e que é
necessário classificar as diferentes espécies de direito para descobrir as diferentes espécies de
solidariedade social que correspondem a elas.
Então ele vai dividir as regras jurídicas em duas grandes espécies, conforme tenham sanções
repressivas organizadas ou sanções apenas restitutivas. A primeira constitui todo o direito
penal e a segunda o direito civil, comercial, processual, administrativo e constitucional.
Ele finaliza o capitulo falando que vai verificar que solidariedade social corresponde a cada
uma dessas espécies.
Ele inicia falando que o vínculo de solidariedade social a que corresponde o direito repressivo
é aquele cuja ruptura constitui o crime.
Crimes de espécies diferentes tem algo em comum a pena. E a única característica comum a
todos os crimes é que eles consistem em atos universalmente reprovados pelos membros de
cada sociedade.
Pág 42 “se as sociedades obrigam assim cada indivíduo a obedecer a essas regras é,
evidentemente, por estimarem, com ou sem razão, que essa obediência regular e pontual lhes
é indispensável, é por fazerem energicamente questão dela.”
Pag 52 – “Em outras palavras não se deve dizer que um ato ofenda a consciência comum por
ser criminoso, mas que é criminoso porque ofende a consciência comum. Não o reprovamos
porque é um crime, mas é um crime porque reprovamos.” – Interacionismo Becker.
- “porque para achar encantador este ou aquele objeto, é preciso que a sensibilidade coletiva
já esteja constituída de maneira a poder apreciá-lo.
Pag 57 – “Porque a paixào que é a alma da pena, só se detém uma vez esgotada.Portanto, se,
depois, de ter destruído aquele que a suscitou de maneira mais imediata, lhe restarem forças,
ela se estenderá mais longe, de uma maneira totalmente mecânica.” – primeira vez que
menciona a expressão mecânica.
Essa sentimento de vingança, de justiça, de vontade de punição frente a um crime gera essa
solidariedade mecânica.
PAG 63 – “Mas se hoje a sociedade se acha armada do direito de punir, só pode ser,ao que
parece, em virtude de uma espécie de delegação dos indivíduos. Ela não é mais que
mandatária destes. São os interesses deles que ela gere em seu lugar, provavelmente porque
gere melhor, mas não são delas própria.”
“Uma vez que esses sentimentos são coletivos, não é a nós que eles representam em nós, mas
à sociedade.
Na pag 78 ele faz uma breve síntese e na 79 ele vai falar das duas consciências que nós temos.
E vai reafirmar solidariedade mecânia,
Pag 80 – “a força é um produto das similitudes sociais mais essenciais e tem por efeito manter
a coesão social que resulta dessas similitudes.
- O contrato é por excelência, a expressão jurídica da cooperação. LER FINAL DA PAG 100
PAG 103 – “em resumo, as relações que o direito cooperativo com sanções restitutivas regula e
a solidariedade que elas exprimem resultam da divisão do trabalho social.”
105 E LER TODAS AS PARTES FINAIS DESSAS PAGS 106, 107, 108 E 109.
http://cafefeminista.wordpress.com/2013/07/08/por-que-e-tao-dificil-praticar-o-amor-livre/