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MANAUS
2011
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MANAUS
2011
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FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pela bibliotecária Maria Izabel da C. Nunes – 11ª Reg./409-Am
Inclui bibliografia.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para obtenção do título de
Bacharel em Engenharia Elétrica(eletrônica)apresentado pela Universidade
Paulista UNIP/ Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia, 2011.
CDU – 62:681.5
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Aprovado em:_____/_____/____.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
________________________________________
________________________________________
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus meu Senhor, a minha família, em especial a minha
esposa e a minha mãe e irmã pela paciência e pela dedicação com qual tem
conduzido as nossas vidas durante todos os anos.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à memória de meu filho, Marcos Paulo, que em vida, me
mostrou o quanto devemos nos agarra a toda e qualquer esperança, a minha mãe
que me mostrou que tudo podemos só basta acreditar e fazer por onde alcança, a
minha irmã que sempre me deu força, aos professores que contribuíram para que
hoje estivéssemos aqui defendendo este projeto.
AGRADECIMENTOS
“Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, pois
tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existem e foram criadas” Ap. 4:11
Sempre na vida iremos precisar das pessoas, isso é de fundamental importância,
por isso agradecemos a Deus e nosso Senhor por essa oportunidade que nos foi
dada, e também aos nossos familiares que nos deu apoio para realização deste
trabalho, os mais sinceros agradecimentos:
Ao orientador deste trabalho, pelos seus conhecimentos e sua atenção e sua boa
vontade.
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
GRAFICOS
SUMÁRIO
1– INTRODUÇÃO. ……………....................................................................... 14
1.1– PROBLEMA. ……………........................................................................ 15
1.2– OBJETIVOS…………….......................................................................... 15
1.2.1– Objetivo Geral……………............................................................ 15
1.2.2– Objetivos Específicos……………................................................. 15
1.3– JUSTIFICATIVA...................................................................................... 15
1.4– RELEVÂNCIA.......................................................................................... 17
2– FUNDAMENTOS TEÓRICOS................................................................... 17
2.1– Grupo Gerador a Diesel……………........................................................ 17
2.2– Motores a Diesel……………................................................................... 18
2.3– Alternador................................................................................................ 19
2.3.1– Tipos de alternadores................................................................... 21
2.3.1.1– Alternadores Industriais………………………………................. 21
2.3.1.2– Alternadores Navais………………………….............................. 21
2.3.1.3– Alternadores Marinizados.......................................................... 21
2.3.1.4– Alternadores para Telecomunicações……………..................... 22
2.3.1.5– Alternadores a prova de explosão………………...................... 22
2.3.2– Distinção por números de fases do alternador…......................... 22
2.3.2.1– Alternadores monofásicos………….......................................... 22
2.3.2.2– Alternadores trifásicos……………............................................. 22
2.3.3– Limitações.................................................................................... 23
2.4– Regulação de Velocidade……………..................................................... 23
2.4.1– Governadores mecânicos…………….......................................... 24
2.4.2– Governadores hidráulicos…………….......................................... 25
2.4.3– Governadores eletrônicos…………….......................................... 25
2.4.4– Governadores Digitais….............................................................. 26
2.4.5– Características de regulação da velocidade…………….............. 28
2.5– Sistemas de Automação de grupos geradores....................................... 29
2.5.1– Componentes de Supervisão e Controle..................................... 32
2.5.1.1– Pressostato do óleo lubrificante............................................ 32
2.5.1.2– Termostato para a água de refrigeração................................... 33
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3.1– Histórico.................................................................................................. 35
3.2– Microcontroladores versus Microprocessadores…………………........... 37
3.3– Unidade de Memória………………………………………………............. 38
3.4– Unidade Central de Processamento……………………………............... 39
3.5– Barramentos………………………………................................................. 39
3.6– Unidade de Entrada e Saídas (I/O)......................................................... 40
3.7– Comunicação Serial……………………………......................................... 41
3.8– Timer…………………………………........................................................ 42
3.9– Watchdog...………………………………………………………................ 43
3.10– Conversor Analógico – Digital……………………………….................... 44
3.11– Características gerais do PIC18F4550....................………................... 45
3.12– Programa............................................................................................... 46
3.13– Acopladores ópticos….......................................................................... 48
3.13.1– Resistencia de Isolação..................................................................... 49
3.13.2– Capacitância de Isolação................................................................... 50
3.13.2– Tensão de Isolação............................................................................ 50
4– METODOLOGIA DO PROJETO................................................................ 51
4.1– Determinando um método...................................................................... 51
4.2– Fluxograma............................................................................................. 52
4.2.1– Reconhecimento da necessidade................................................ 53
4.2.2– Coleta de dados........................................................................... 53
4.2.3– Análise de dados.......................................................................... 53
4.2.4– Definição do problema................................................................. 54
4.2.5– Definição de uma proposta de solução........................................ 54
4.2.5.1– Modos de funcionamento do módulo aqui apresentado........... 54
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1 - INTRODUÇÃO
1.1 - Problema
Devido a falhas eletrônicas no módulo de controle automático RGK 60, o
mesmo está reconhecendo erros inexistentes no momento em que o grupo gerador
entra em funcionamento, fazendo que com isso o sistema venha a entra no status de
reset, observando que só retorna a trabalha normalmente após ser resetado e as
portas onde o módulo reconhece os erros, serem desativadas, desta forma o
sistema funciona manualmente e perde algumas características de proteções,
observando que devido esses erros são geradas falhas, entre elas podem ser
citadas:
Falha no gerenciamento de partida e parada do grupo;
Falha nas leituras de supervisão das grandezas geradas pelo grupo gerador;
Falha no gerenciamento de abertura e fechamento da chave de grupo que
alimenta a carga;
Observando uma média de no mínimo 4 oscilações semanais no
fornecimento da concessionária, tendo em vista estas oscilações ocorrem
principalmente no horário de pico que vai das 18:00 horas as 19:30, intervalo esse
que é de grande importância o bom funcionamento do sistema de emergência que é
alimentado pelo grupo gerador.
1.2 - Objetivos
1.3- Justificativa
Na situação financeira atual do mundo, a grande ordem é de economizar, pois
o futuro é inserto. Em vista deste pensamento, o mercado obriga os engenheiros a
pensar não de forma compacta e sim de uma forma dinâmica para que possam
alcançar o êxito de seus projetos com um custo mais reduzido possível, porém, sem
deixar de lado a qualidade e a segurança.
Daí pode ser afirmado que, aqui não se está inovando e sim, adaptando-se ao
contexto atual, pois, hoje pode ser encontrado varias empresas que oferecem
sistemas que fazem o que aqui está sendo proposto, porém, se for comparado
custos de aquisição e manutenção chega-se a conclusão de que; com um bom
estudo das necessidades do sistema que se deseja supervisionar e controlar pode
se chegar a um sistema compatível com as necessidades do cliente, com um custo
significantemente reduzido em relação à aquisição de outros sistemas de controle já
existente no mercado, tendo em vista que este sistema aqui sugerido, não está
limitado como os que são encontrados hoje, ou seja, o cliente que adquirir este
sistema esta com total liberdade para uma futura ampliação do mesmo sem a
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1.4 - Relevância
Problemas com energia elétrica é algo muito comum em Manaus, devido à
forma de geração da concessionária local e o grande crescimento do consumo
principalmente no pólo industrial (PIM), torna muito difícil ter um fornecimento de
energia confiável, fazendo que com isso, determinados consumidores que não
podem ficar sem o fornecimento de energia como o caso de fábricas, hospitais,
condomínios, aeroportos entre outros, sejam obrigados a investir em sistemas de
grupos geradores a diesel comandados automaticamente, tendo em vista a
necessidade de uma rápida realimentação de seus circuitos preferenciais, e sem a
intervenção de um operador para realizas as manobras do grupo, daí a grande
importância para sistemas de supervisão e controle de grupos geradores.
2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
energia elétrica para seu próprio consumo, é onde entra os grupos geradores para
suprir essa necessidade, seja como fonte principal ou de emergência.
2.3 – Alternador
2.3.3 - Limitações
O que limita a potência do alternador é a temperatura alcançada pelo
enrolamento do induzido. Por isso, são máquinas que sofrem perdas por
aquecimento, que pode resultar da temperatura ambiente ou da altitude. Os
alternadores de linha normal de produção são fabricados para operar com
temperatura ambiente máxima de 40°C e altitude de 1.000 m acima do nível do mar.
Para serviço em condições mais adversas, é necessário corrigir para menos a
potência do alternador.
24
DROOP:
É a variação percentual entre as velocidades nominal em vazio e a final, com
aplicação de 100% de carga. = (RPMnom – RPMfin) / RPMnom
De acordo com Pereira (2006), o mercado brasileiro não era receptivo aos
controles eletrônicos para grupos geradores até o advento da tecnologia digital neste
segmento. Havia um entendimento geral de que os controles para grupos geradores
deveriam ser simples de operar e oferecer o máximo em termos de facilidades de
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3 - MICROCONTROLADOR
3.1 - Histórico
De acordo com Nebojsa & Dragan (2000), no ano de 1969 que uma equipa de
engenheiros japoneses pertencentes à companhia BUSICOM chega aos Estados
Unidos com a encomenda de alguns circuitos integrados para calculadoras a serem
implementados segundo os seus projetos. A proposta foi entregue à INTEL e
Marcian Hoff foi o responsável pela sua concretização. Como ele tinha tido
experiência de trabalho com um computador (PC) PDP8, lembrou-se de apresentar
uma solução substancialmente diferente em vez da construção sugerida. Esta
solução pressupunha que a função do circuito integrado seria determinada por um
programa nele armazenado. Isso significava que a configuração deveria ser mais
simples, mas também era preciso muito mais memória que no caso do projeto
proposto pelos engenheiros japoneses. Depois de algum tempo, embora os
engenheiros japoneses tenham tentado encontrar uma solução mais fácil, a idéia de
Marcian venceu e o primeiro microprocessador nasceu. Ao transformar esta idéia
num produto concreto, Frederico Faggin foi de uma grande utilidade para a INTEL.
Ele transferiu-se para a INTEL e, em somente 9 meses, teve sucesso na criação de
um produto real a partir da sua primeira concepção. Em 1971, a INTEL adquiriu os
direitos sobre a venda deste bloco integral. Primeiro eles compraram a licença à
companhia BUSICOM que não tinha a mínima percepção do tesouro que possuía.
Neste mesmo ano, apareceu no mercado um microprocessador designado por 4004.
Este foi o primeiro microprocessador de 4 bits e tinha a velocidade de 6 000
operações por segundo.
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Atari, Comodore, Acorn, Oric, Galeb, Orao, Ultra e muitos outros. Cedo aparecem
vários fabricantes do 6502 (Rockwell, Sznertek, GTE, NCR, Ricoh e Comodore
adquiriram a MOS Technology) que, no auge da sua prosperidade, chegou a vender
microprocessadores à razão de 15 milhões por ano!
Contudo, os outros não baixaram os braços. Frederico Faggin deixa a Intel e
funda a Zilog Inc.
Em 1976, a Zilog anuncia o Z80. Durante a concepção deste
microprocessador, Faggin toma uma decisão crítica. Sabendo que tinha sido já
desenvolvida uma enorme quantidade de programas para o 8080, Faggin conclui
que muitos vão permanecer fieis a este microprocessador por causa das grandes
despesas que adviriam das alterações a todos estes programas. Assim, ele decide
que o novo microprocessador deve ser compatível com o 8080, ou seja, deve ser
capaz de executar todos os programas que já tenham sido escritos para o 8080.
Além destas características, outras características adicionais foram
introduzidas, de tal modo que o Z80 se tornou um microprocessador muito potente
no seu tempo.
Ele podia endereçar diretamente 64KB de memória, tinha 176 instruções, um
grande número de registros, uma opção para refrescamento de memória RAM
dinâmica, uma única alimentação, maior velocidade de funcionamento, etc. O Z80
tornou-se um grande sucesso e toda a gente se transferiu do 8080 para o Z80.
Pode dizer-se que o Z80 se constituiu sem sombra de dúvida como o
microprocessador de 8 bits com maior sucesso no seu tempo. Além da Zilog, outros
novos fabricantes como Mostek, NEC, SHARP e SGS apareceram. O Z80 foi o
coração de muitos computadores como o Spectrum, Partner, TRS703, Z-3 e Galaxy,
que foram aqui usados.
Em 1976, a Intel apareceu com uma versão melhorada do microprocessador
de 8 bits e designada por 8085. Contudo, o Z80 era tão superior a este que, bem
depressa, a Intel perdeu a batalha. Ainda que mais alguns microprocessadores
tenham aparecido no mercado (6809, 2650, SC/MP etc.), já tudo estava então
decidido. Já não havia grandes melhorias a introduzir pelos fabricantes que
fundamentassem a troca por um novo microprocessador, assim, o 6502 e o Z80,
acompanhados pelo 6800, mantiveram-se como os mais representativos
microprocessadores de 8 bits desse tempo.
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3.5 - Barramentos
De acordo com Nebojsa & Dragan (2000), este "caminho" designa-se por
"bus". Fisicamente ele corresponde a um grupo de 8, 16 ou mais fios. Existem dois
tipos de bus: bus de dados e de endereço. O número de linhas do primeiro depende
da quantidade de memória que desejamos endereçar e o número de linhas do outro
depende da largura da palavra de dados, no nosso caso é igual a oito. O primeiro
bus serve para transmitir endereços do CPU para a memória e o segundo para ligar
todos os blocos dentro do microcontrolador.
Como nós temos linhas separadas para receber e enviar, é possível receber e
enviar dados (informação) simultaneamente. O bloco que possibilita este tipo de
comunicação é designado por bloco de comunicação série. Ao contrário da
transmissão em paralelo, aqui os dados movem-se bit após bit em série, daqui
provém o nome de comunicação série. Depois de receber dados nós precisamos ler
e guardar na memória, no caso da transmissão de dados o processo é inverso. Os
dados vêm da memória através do bus para o local de transmissão e dali para a
unidade de recepção de acordo com o protocolo.
3.8 - Timer
Agora que já temos a unidade de comunicação série implementada, nós
podemos receber e enviar e processar dados.
43
3.9 - Watchdog
Uma outra coisa que nos vai interessar é a fluência da execução do programa
pelo microcontrolador durante a sua utilização. Suponha que como resultado de
qualquer interferência (que ocorre frequentemente num ambiente industrial), o nosso
microcontrolador pára de executar o programa ou, ainda pior, desata a trabalhar
incorretamente. Nebojsa & Dragan (2000)
Figura 20:WATCHDOG
Fonte: Nebojsa & Dragan, 2000, pg 11.
microcontrolador nós não podemos resolver o nosso problema deste modo, porque
não temos botão. Para ultrapassar este obstáculo, precisamos introduzir no nosso
modelo um novo bloco chamado watchdog (cão de guarda). Este bloco é de fato
outro contador que está continuamente a contar e que o nosso programa põe a zero
sempre que é executado corretamente. No caso de o programa "encravar", o zero
não vai ser escrito e o contador, por si só, encarregar-se-á de fazer o reset do
microcontrolador quando alcançar o seu valor máximo. Isto vai fazer com que o
programa corra de novo e desta vez corretamente. Este é um elemento importante
para que qualquer programa se execute fielmente, sem precisar da intervenção do
ser humano.
memória EEPROM com 256 bytes. Sua freqüência de operação (clock) vai até
20MHz, resultando em uma velocidade de processamento de 5 MIPS. Seu conjunto
de instruções RISC se compõe de 35 instruções. Pode funcionar com alimentação
de controle de 2 a 5,5v. Sua pinagem DIP tem 40 pinos. A figura 25 mostra
detalhadamente a pinagem do PIC18F4550.
3.12 - Programa
Nebojsa & Dragan (2000), denomina como escrever um programa, uma parte
especial do trabalho com microcontroladores e é designado por "programação".
Vamos tentar escrever um pequeno programa numa linguagem que seremos nós a
criar e que toda a gente será capaz de compreender.
INICIO
REGISTO1=LOCAL_DE_ MEMORIA_A
REGISTO2=LOCAL_DE_ MEMORIA_B
PORTO_A=REGISTO1+REGISTO2
FIM
O programa adiciona os conteúdos de dois locais de memória e coloca a
soma destes conteúdos no porto A. A primeira linha do programa manda mover o
conteúdo do local de memória "A" para um dos registros da unidade central de
processamento. Como necessitamos também de outra parcela, vamos colocar o
outro conteúdo noutro registro da unidade central de processamento (CPU). A
instrução seguinte pede ao CPU para adicionar os conteúdos dos dois registros e
enviar o resultado obtido para o porto A, de modo a que o resultado desta adição
seja visível para o mundo exterior. Para um problema mais complexo, naturalmente
o programa que o resolve será maior.
A tarefa de programação pode ser executada em várias linguagens tais como
o Assembly, C e Basic que são as linguagens normalmente mais usadas. O
Assembly pertence ao grupo das linguagens de baixo nível que implicam um
trabalho de programação lento, mas que oferece os melhores resultados quando se
pretende poupar espaço de memória e aumentar a velocidade de execução do
programa.
Os programas na linguagem C é mais fácil de escrever e de compreender,
mas, também, são mais lentos a serem executados que os programas assembly.e
Basic, é a mais fácil de todas para se aprender e as suas instruções são
semelhantes à maneira de um ser humano se exprimir, mas tal como a linguagem C,
é também de execução mais lenta que o assembly. Em qualquer caso, antes que
escolha entre uma destas linguagens, precisa examinar cuidadosamente os
requisitos de velocidade de execução, de espaço de memória a ocupar e o tempo
que vai demorar a fazer o programa em assembly. A linguagem C é uma linguagem
de alto nível e estruturada. Sua sintaxe é simples e portátil, isto é, pode ser usado o
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Não existe nenhuma conexão elétrica entre a entrada e a saída. Dados que
os emissores de Gálio-Arsênico e os detectores de silício não são inter-cambiáveis,
qualquer sinal pode atravessar o isolador somente em uma direção. Isto até um grau
determinado pela capacitância entrada/saída do bloco e suas características
dielétricas, o dispositivo não responde a sinais de entrada de modo comum,
protegendo deste modo o circuito de entrada do ambiente do circuito de saída.
Algumas aplicações típicas dos fotoacopladores são, por exemplo, a
prevenção de laços fechados de terra, deslocamento de níveis de corrente contínua
e controle lógico de circuitos de potência. A capacidade de isolamento de um
fotoacoplador de transferir eficientemente o sinal desejado é definida como (CTR -
Currente Transfer Ratio - Relação de transferência de corrente).
Esta relação depende da eficiência radiativa, da distância entre o IRED e o
detector, da área de superfície e a sensibilidade do detector e o ganho de
amplificação do mesmo.
A relação de transferência é afetada por fatores não lineares (corrente, tensão
e temperatura) em ambos os circuitos integrados. Isto traz como conseqüência uma
função de transferência muito complexa, função esta que deve ser determinada de
forma bastante precisa a menos de condições não especificadas.
A capacidade de um isolador de proporcionar proteção de isolamento é
geralmente expressa em termos de sobretensão transitória de isolação.
De resto, esta sobretensão é a medida da solidez da cápsula e da rigidez
dielétrica dos materiais isolantes. Os 3 parâmetros críticos de isolação são:
resistência de isolação, capacitância de isolação e rigidez dielétrica. Esses três
valores são especificados para os terminais de entrada e saída em curto-circuito.
Esse curto-circuito impede possíveis danos ao emissor e ao detector, causados
50
4 - METODOLOGIA DO PROJETO
4.2 Fluxograma
Para iniciar as atividades, foi criado um fluxograma a fim de definir todas as
etapas a serem concluídas neste projeto.
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1.RECONHECIMENTO DE NECESSIDADE
↓
2.COLETA DE DADOS
↓
3.ANÁLISE DEOS DADOS
↓
4.DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
↓
5.DEFINIÇÃO DE UMA PROPOSTA DE SOLUÇÃO
↓
6.APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COM PROTÓTIPO
Figura 26: Fluxograma do projeto
em funcionamento como as grandezas que esse grupo ira gerar quando entra em
funcionamento.
Segundo passo:
Desenvolvimentos dos circuitos eletrônicos de entrada e saída de nosso
controlador, tendo em vista que para termos um módulo seguro, temos que isolar
eletricamente o PIC do sinal proveniente do sistema para evita que o mesmo venha
a interpretar erradamente sinais de oscilações como comandos e até mesmo sofre
possíveis danos com essas oscilações.
Em sua entrada foi desenvolvido um circuito com led, resistor e um acoplador
óptico para conseguir a isolação desejada, e em sua saída foi instalado transistor
que irá ser saturado pelo sinal proveniente do PIC, e esse por sua vez irá servi como
chave de liga e desliga um relé, isso irá aumenta consideravelmente a capacidade
de condução de corrente elétrica na saída.
Cálculo de R1:
Tensão da fonte (VF) menos à queda de tensão LED (VL) e a queda de tensão
no acoplador (VA), dividido pelo corrente nominal do acoplador (IA)
R1= (VF-VL-VA)/10ma
R1= (24-2-1,3)/10ma = 2070Ω
R1= 2K2Ω (EQUIVALENTE)
57
Cálculo de R2:
Foi estabelecido uma corrente de 0,5 para entrada do PIC.
V= RI
R2= V/I
R2= 5V/0,5ma
R2= 10 KΩ
VCC 5V
R2
10k
LED 1 4N25
R1 1 6
2k2
LED-RED 5
RC0
2
FONTE 4
24V
Feito levantamento das cargas que o transistor acionará. Para considerar uma
saturação forte, temos que ter o ganho de corrente igual a dez (10) ou seja a
corrente do coletor (IC) têm que ser dez vezes maior que a corrente da base (IB).
IC= (IL+IR)=(10+30)= 40 ma
IB= 40/10= 4 ma
Cálculo de R3:
Foi definida uma corrente de 10ma no LED.
tensão da fonte (VF) menos à queda de tensão no LED (VL).
R= V/I
R2=(VF-VL)/10ma
R2=(12-2)/10ma
R2=10 KΩ
58
Cálculo de R1:
R43= (VP-VBE)/IB
R43=(5-0,7)/4ma
R43=10 KΩ (EQUIVALENTE)
R44
10k
J18
D18 RL8
LED 1
2
3
R43 Q8
RB1 BC337
10k
Terceiro passo:
De posse de todos os cálculos dos circuitos de entrada e da saída, foi
montado a pci com todos os componentes e desenvolvido a programação em C para
que o PIC realizasse todas as funções necessárias para o sistema funcionar.
Programação em C
O Programa utilizado neste projeto foi a linguagem C, pela sua facilidade de
ser escrito e ser entendido, como também pela possibilidade de se usar em diversas
plataformas e até mesmo por poder inserir códigos em assembly.
Para escrever esse programa, foi utilizado software MicroC PRO for PIC, onde
escrevemos e copilamos, e para grava no PIC, foi utilizado O WinPic800, todos dois
software podem ser baixados do site: (www.mecatronicadegaragem.blogspot.com)
void main(){
TRISC.F0 = 1;
TRISC.F1 = 1;
TRISC.F2 = 1;
TRISD.F0 = 1;
60
TRISD.F6 = 1;
TRISD.F7 = 1;
TRISB = 0;
PORTB = 0;
while(1){
if(VR== 0 && FR == 0 VG == 0 && FG == 0 && RESET ==0 && PRE == 0 && TER
== 0 && BOT == O){
Delay_ms(500);
PORTB = 1;
Delay_ms(500);
PORTB = 0;
Delay_ms(500);}
6 - RESULTADOS
Com a finalidade de respaldar a proposta apresentada em nosso trabalho,
referente à substituição do módulo de controle (RGK 60) dos grupos geradores a
diesel, por um construído com base em um microcontrolador PIC18F4550, foi criado
um protótipo visando à simulação do funcionamento de todo sistema de controle,
desde alimentação da rede vindo da concessionária, passando pelo comando de
partida, simulando todos os possíveis defeitos referentes às variáveis propostas para
serem monitoradas, até a parada total do grupo gerador através da função
emergência.
Em análises feitas sobre os objetivos propostos neste trabalho, que foi de
apresentar uma alternativa de sistema de supervisão e controle com o protótipo aqui
desenvolvido, foi devidamente alcançado.
E com os testes realizados seguindo todos os procedimentos relatados no
funcionamento do protótipo descrito anteriormente, confirmamos que alcançamos
com êxito todas as funções descritas a seguir:
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
[1] CERVO E BERVIAN. Metodologia científica: 5. ed. São Paulo: Erica, 2002.
[2] COTRIM, Ademaro A.M.B. , 1939- Instalações Elétricas/ 5ª. ed.-- S P: Pearsom
Prenticeltall, 2009.
[3] CREDER, Helio.Instalações Elétricas.Rio de Janeiro, 15 ed, LTC,2007.