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UFS-CCET-DEC Tópicos Especiais de Materiais de Construção

Profa. Angela Teresa Costa Sales


Exercícios
Introdução aos materiais não convencionais
1 - Quais características devem possuir os materiais para serem considerados
como não convencionais e ecologicamente amigáveis?
2 – Defina “material de gradação funcional”.
Construções com terra crua
1 - Descreva, resumidamente, o ensaio de retração de um solo para solo-
cimento, pelo método da caixa. Como é feito e para que serve o “ensaio do
bolo” com solo-cimento?
2 - Construções com terra crua têm necessariamente que apresentar
problemas de durabilidade? Nos casos de construção de paredes com taipa ou
adobe, que cuidados podem tornar a construção mais durável?
3 - Que características deve haver no solo a ser utilizado em misturas de solo-
cimento? Por que é necessário certo teor de argila no solo, para essa mistura?
4 - Quais as principais desvantagens tecnológicas do uso de terra crua como
material de construção? Quais patologias construtivas costumam estar
presentes em construções com terra crua?
5 - (a) Cite e explique três vantagens do uso do solo-cimento em relação à
taipa. (b) Descreva as boas recomendações para a técnica de execução de
construções com taipa, que visem à sua durabilidade e salubridade dos
ocupantes (pelo menos 3 recomendações)
6 - Explique por que, ocorrendo terremotos, é comum que construções com
taipa resistam sem colapsar, enquanto construções em concreto colapsam.
7 – Em obras de pequeno porte, que proporção entre os materiais, em volume,
poderia ser usada para a mistura de solo-cimento? Como se pode verificar
empiricamente se a quantidade de água da mistura está adequada?
Bambu
1 - Como podem ser feitos tratamentos preservativos não industriais de colmos
de bambu para a construção (descreva 3 desses processos).
2 - Por que o bambu é considerado como material de gradação funcional
(FGM)? Como variam as propriedades mecânicas do colmo bambu, da base ao
topo? Se o colmo do bambu não é cilíndrico, como pode ser analisado
estruturalmente?
Compósitos
1 – Cite e explique três fatores limitantes do uso de fibras vegetais como
reforço em compósitos cimentícios.
2 - Deduza a expressão para determinação do módulo de elasticidade
transversal efetivo de um compósito com fibras contínuas, em função das
frações volumétricas das fibras e da matriz e dos módulos de elasticidade de
cada material constituinte do compósito. Assume-se que as fibras
permanecem paralelas, sem variação de comprimento; perfeita aderência fibra-
matriz; fibra e matriz são linearmente elásticas e homogêneas; a matriz é
isotrópica e despreza-se o efeito Poisson.
3 – Compósitos reforçados com fibras têm tido crescentes aplicações na
construção civil. Explique o fato de que muitos materiais são mais fortes e
rígidos, sob a forma de fibra, do que numa forma mais volumosa.
4 - Comente sobre os efeitos da inserção de fibras curtas de aço no
desempenho do concreto, relacionados a: (a) Resistência à compressão; (b)
Resistência à flexão.
5 – Deduza a expressão para determinação do módulo de elasticidade
longitudinal efetivo de um compósito com fibras contínuas, em função das
frações volumétricas das fibras e da matriz e dos módulos de elasticidade de
cada material constituinte do compósito. Assume-se que as fibras
permanecem paralelas, sem variação de comprimento; perfeita aderência fibra-
matriz; fibra e matriz são linearmente elásticas e homogêneas e a matriz é
isotrópica.
6 - Sabe-se que as pesquisas com fibras vegetais, incorporadas a matrizes
cimentícias, visavam, frequentemente, à substituição do amianto no
fibrocimento. Quais problemas eram relacionados ao fibrocimento com
amianto? Mesmo tendo recentemente sido banidas, as fibras de amianto, por
muito tempo, foram utilizadas em produtos de fibrocimento. Quais as vantagens
tecnológicas que as fibras de amianto possuem e que não são obtidas com o
uso de fibras vegetais?

7 - Um corpo-de-prova com uma única fibra de vidro (Ef1 = 72,0 GPa, df =


0,0127 mm e Sf1 = 2,0 GPa) e matriz polimérica é submetido a uma tensão de
tração uniaxial que é aumentada até que a fibra quebre, tendo a quebra
acontecido para o comprimento mínimo de 1 mm, sem falha da matriz. Qual a
resistência ao cisalhamento interfacial do corpo-de-prova? Se o módulo de
elasticidade longitudinal do compósito é 28 GPa, qual a tensão requerida no
compósito para produzir essa condição?
8 - Quais as formas de degradação das fibras vegetais inseridas em matrizes
cimentícias?
9 - Que tensão de tração precisa ser aplicada a um compósito com fibras de
aço (Ef1 = 210 GPa) e matriz de concreto (Em = 32 GPa), para que uma fibra
curta, alinhada com a direção da carga aplicada, possa atingir seu limite de
resistência à tração, que é de 750 MPa?
10 - Um compósito é composto de matriz de pasta de cimento, com relação
água/cimento de 0,45, e fibras de aço, com fração volumétrica das fibras de
2%. Qual será a fração em massa das fibras nesse compósito. Despreze o
volume de vazios no compósito. Dados: Densidade do aço = 7,85 kg/dm³;
Massa específica do cimento = 3,10 kg/dm³.
Fração em massa das fibras = Mfibra/Mcompósito

11 - Como se dá a atuação das fibras de coco (E = 4,0 GPa, resistência à


tração de 170 MPa), como elementos de reforço, numa matriz de argamassa (E
= 20 GPa, resistência à tração de 2,5 MPa), nos estados pré-fissuração e pós-
fissuração da matriz? Explique esses comportamentos, baseando-se nas
propriedades desses dois materiais.

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