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INTRODUÇAO

Os elétrons livres são aqueles que, recebendo energia realizam o salto


quântico, ou seja, pulam para outra camada eletrônica. Porém, quando os
elétrons já se encontram na camada de valência, a mais externa do átomo, o
salto quântico externa, ainda mais, o átomo, ultrapassando a barreira potencial.

Em metais ou materiais condutores, os elétrons da última camada possuem


ligações muito fracas, podendo movimentar-se livremente.

Quando o metal está em temperatura ambiente, o movimento dos elétrons livres


é aleatório e pode ser comparado ao movimento de moléculas de gás num
recipiente fechado.

A ligação entre o metal e uma corrente elétrica faz com que os elétrons livres
sejam acelerados e é criado o movimento térmico. No caso específico dos
metais, os elétrons livres movimentam-se apenas em seu interior, não se
deslocando tanto. Há interação entre os elétrons livres dos metais com os íons,
gerando equilíbrio térmico.

Nesse momento, a química se confunde com a física, já que se torna possível


calcular a energia cinética dos elétrons livres.

DESENVOLVIMENTO

Num primeiro momento, o senso comum insiste em convencer-nos de que


os elétrons são, de fato, muito rápidos. Nada melhor que a razão, e números,
para provar o contrário. Tomemos um condutor de cobre cuja secção transversal
tem área S cm², percorrido por uma corrente de 1,0 A (ampère).

Adotando a carga elementar e (C), e sabendo-se que existem n elétrons


livres / cm³, calculemos qual a velocidade média de cada elétron livre no
condutor. Em um instante t, os elétrons livres presentes num volume S ⋅ L
(comprimento), põem-se em movimento ao mesmo tempo. Durante o intervalo
de tempo ∆t, atravessam um certo comprimento do condutor, ocupam o mesmo
volume no instante t + ∆t. Assim, a velocidade média de cada elétron livre é v =
L/∆t.

Fazendo uma série de cálculos podemos chegar na seguinte equação:

𝑖
𝑣=
e .µ .S
Onde:
i > Corrente; e > Carga elementar; µ > Quantidade de elétrons livre
ocupando um mesmo volume; S > área da sessão transversal do condutor;

CONCLUSÃO

A equação encontrada mostra que a velocidade do elétron é diretamente


proporcional à intensidade de corrente. Assim, para um mesmo condutor,
correntes de intensidade maior implicam elétrons deslocando-se mais
rapidamente, algo que parece bastante sensato. Indica também que quanto
maior a secção transversal de um condutor, mantendo-se constante a corrente,
menor será a velocidade dos elétrons.

Agora, a pergunta talvez fosse: “então por que a luz acende-se


instantaneamente ao ligarmos o interruptor?”. Simplesmente porque os elétrons
põem-se em movimento ao mesmo tempo.

REFERÊNCIAS

https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/cap6/resis01.htm

https://www.if.ufrj.br/~marta/cederj/eletro/fe-cap5.pdf

http://www.ifsc.usp.br/~strontium/Teaching/Material2014-
2%20FFI0335%20Fisica%20III-EESC/Exercicio%20T25.37.pdf

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