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Modelo do processo de comunicação:

Resumo:
Diferentemente da comunicação norte-americana e europeia, de origem anglo saxônica e eslava, o embasamento
linguístico latino, utilizado no português brasileiro, tem pouco afinco a respeito da importância de qualidade da
comunicação interpessoal e profissional. Preocupando-se muito mais com a expressão pessoal demonstrada, do que com
o entendimento do ouvinte ou destinatário: havendo uma maior necessidade na concentração de interpretação em termos
de questionamento do que em réplica. Ocasionando possíveis distorções de compreensão.
Tais distorções em um processo de comunicação provocam muitas vezes a uma concentração de energia, para
justificativa, ou explicação, mais de uma vez, do que se deseja realmente transmitir. Obrigando o remetente a procurar
minimizar conflitos, esclarecer dúvidas, que muitas vezes não existiriam se toda essa energia estivesse direcionada no
processo eficiente da comunicação. Muitas das dificuldades nos relacionamentos pessoais e, problemas nas organizações
originam-se nos processos de comunicação deficientes e viciados.
Um dos maiores vícios é que, percebida a desenvoltura para expressão, verbal, escrita ou outra, há a conclusão
de uma boa comunicação. Entretanto existe uma diferença fundamental entre informação e comunicação. Informar é
um ato unilateral, que apenas envolve a pessoa que tem uma informação a dar. Comunicação é tornar algo comum,
fazer-se entender, provocar no outro reações.
Analogamente, há a incapacidade de ouvir, sobreposta pelo ato de falar, escrever, demonstrar sentimentos e
emoções, sendo facilmente observada em uma conversa onde há maior preocupação com a maneira que irão responder
do que com o que está sendo indagado ou conversado. Numa análise mais fria, conclui-se que não estão ouvindo.
Uma das alternativas para tornar a comunicação com qualidade é compreender como o processo de comunicação
se realiza. Não se tratando de analisar-se cada diferente tipo de comunicação, mas de identificar certos pontos em
comuns entre elas. A forma como se relacionam e se processam nos mais diferentes ambientes e situações.
Um comum modelo de processo de comunicação, elaborado por Berlo, em 1963, apresenta os seguintes
elementos comuns: o emissor, que é a pessoa que tem algo para transmitir, ou que deseja comunicar; o codificador, que
é o tipo, ou a forma que o emissor irá se fazer-se entender; a mensagem: é a expressão da ideia que o emissor deseja
enviar; o canal, meio pelo qual a mensagem seja conduzida; o decodificador, mecanismo responsável pela decifração
da mensagem pelo receptor; e o receptor: o destinatário final da mensagem, ideia etc.
O significado, a compreensão e a realimentação são componentes muito importantes da comunicação. Cabe ao
emissor verificar se o significado de sua ideia foi compreendido pelo receptor. Este por sua vez realimenta o sistema e
temos a partir daí grandes possibilidades de um processo de comunicação saudável. Em outras palavras o receptor
quando retorna ao emissor o que entendeu da sua mensagem está dando qualidade ao processo e iniciando o diálogo.
De mesmo modo, há a necessidade de compreender melhor como funciona o processo, praticar e reconhecer a
qualidade de comunicação e reduzir e eliminar os ruídos conhecidos pelos quais o emissor é responsável, sobretudo na
comunicação não verbal, que é muito importante nas relações interpessoais e profissionais, lista por Berlo a partir das
seguintes técnicas:
– Olhos – São os órgãos mais expressivos do corpo. Expressam sentimentos e dão ao ser humano muito pouco
controle sobre o que o “dizem”.
– Rosto – Expressões faciais, bucais, de sobrancelhas e rugas, muitas vezes demonstram a real mensagem que
o emissor deseja transmitir, sobretudo sobre a não percepção de suas distorções.
– Corpo – A sociedade tira profundas (e nem sempre bem fundamentadas) conclusões sobre as pessoas, segundo
sejam altas, baixas, gordas ou magras.
– Postura – Inclinado, ajoelhado, com os ombros caídos numa postura curvada ou de pé e ereto – todas essas
posturas criam imagens diferentes na mente dos outros.
– Cabelos – Algumas pessoas fazem julgamento de outras com base na cor dos cabelos ou no fato de ele ser
natural ou não. A quantidade de cabelos que restam na cabeça de um homem pode ser significativa para certas pessoas,
assim como a existência de bigode ou barba – e como ele cuida de um ou de outro. O corte de cabelos é, muitas vezes,
um indicador de valores, crenças religiosas, ou status sócio-econômico da pessoa.
– Gestos – Os movimentos de mão reforçam ou contradizem o que é dito, e até podem servir como substitutos
das palavras.
– Roupas – Assim como julgamentos estigmados sobre o corpo, a roupa é um dos principais itens avaliados e
subjugados em ambientes profissionais.
– Voz – As mensagens vocais incluem tom, altura, ênfase, inflexão, ritmo, volume, vocabulário, pronúncia,
dialeto e fluência. Estudos demonstraram que esses fatores são cinco vezes mais potentes do que as próprias palavras
externadas.
– Toque – Apesar dos tabus que se desenvolveram nos últimos tempos em relação ao toque nos locais de
trabalho. Algumas organizações estão ensinando seus profissionais a usar o toque para melhorar a comunicação com os
clientes. A mensagem de toque mais importante é o aperto de mão.
– Comportamento – As pessoas observam constantemente p comportamento para descobrir o que há de verdade
por trás de suas palavras.
– Espaço Pessoal – Corresponde à distância que mantém entre o emissor e os outros, quando fala com eles. Às
vezes, uma pessoa invade o que a outra estabeleceu como seu espaço pessoal. Essa distância varia de cultura para cultura,
de região para região.
Para o Slide:

 No português brasileiro, há maior preocupação com a expressão pessoal demonstrada, do que com o
entendimento do ouvinte ou destinatário: havendo uma maior necessidade na concentração de interpretação
em termos de questionamento do que em réplica. Ocasionando possíveis distorções de compreensão.
 Muitas das dificuldades nos relacionamentos pessoais e problemas nas organizações originam-se nos
processos de comunicação deficientes e viciados:

Conclusão de uma boa Incapacidade de ouvir, tendo maior


comunicação com base apenas na preocupação com a maneira que irão
desenvoltura para expressão, responder do que com o que está sendo
verbal ou escrita indagado ou conversado
 Segundo Berlo, melhorias de linguagens dependem da compreensão de processos de comunicação e seus
elementos comuns, dispostos a seguir:

– o emissor: é a pessoa que tem algo, uma ideia, uma mensagem, para transmitir, ou que deseja
comunicar;
– o codificador: o tipo, ou a forma que o emissor irá exteriorizar;
– a mensagem: é a expressão da ideia que o emissor deseja comunicar;
– o canal: é o meio pelo qual a mensagem seja conduzida;
– o decodificador: é o mecanismo responsável pela decifração da mensagem pelo receptor; e
– o receptor: o destinatário final da mensagem, ideia etc.

 Quando alguma coisa ocorre nesse processo, de forma que o significado do emissor é diferente da
compreensão do receptor, temos aquilo que foi denominado ruídos de comunicação.

 Tais ruídos em comunicação verbal podem ser solucionados pelo observador com os seguintes aspectos:

– Olhos – São os órgãos mais expressivos do corpo.


– Rosto – Muitas vezes demonstram a real mensagem que o emissor deseja transmitir.
– Corpo – A sociedade tira profundas (e nem sempre bem fundamentadas) conclusões sobre as pessoas.
– Postura – Todas as posturas criam imagens diferentes na mente dos outros.
– Cabelos - O corte de cabelos é um indicador de valores, crenças religiosas, ou status sócio-econômico da
pessoa.
– Gestos – Os movimentos de mão reforçam ou contradizem o que é dito.
– Roupas – A roupa é um dos principais itens avaliados e subjugados em ambientes profissionais.
– Voz –Estudos demonstraram que esses fatores são cinco vezes mais potentes do que as próprias palavras
externadas.
– Comportamento – As pessoas observam constantemente o comportamento para descobrir o que há de
verdade por trás de suas palavras.
– Espaço Pessoal – Corresponde à distância que mantém entre o emissor e os outros, essa distância varia de
cultura para cultura, de região para região.

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