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Módulo I
Atenciosamente
Equipe Cursos 24 Horas
Sumário
Introdução................................................................................................................... 3
Unidade 1 – Contextualização da atividade de almoxarifado ................................... 4
1.1 – Almoxarife ....................................................................................................... 5
1.2 – Perfil do profissional de almoxarife ................................................................ 11
1.3 – Controle e classificação de materiais .............................................................. 13
1.4 – Segurança no ambiente de trabalho................................................................. 21
Unidade 2 – A importância estratégica e operacional ............................................. 30
2.1 – Classificação de materiais............................................................................... 31
2.2 – Codificação .................................................................................................... 37
2.3 – Recebimento................................................................................................... 38
2.4 – Entrada de materiais ....................................................................................... 44
2.5 – Estocagem de materiais .................................................................................. 50
Encerramento do Módulo I ...................................................................................... 56
Introdução
Olá!
Bom curso!
3
Unidade 1 – Contextualização da atividade de almoxarifado
Olá!
Bom estudo!
.
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1.1 – Almoxarife
• Quantidade de produtos;
• Reposição de produtos;
• Armazenagem de produtos;
• Controle de custo;
• Validade do estoque.
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É preciso que o profissional de almoxarifado tenha bons domínios das ciências
matemáticas, uma vez que o cálculo das quantidades de produtos é função quase
rotineira neste campo de atuação.
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É de responsabilidade deste profissional:
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Analisando de maneira pormenorizada esta atividade, encontramos algumas
funções típicas do setor de almoxarifado, além de outras subfunções mais específicas e
complexas.
Controle de estoque - subsistema responsável pela gestão econômica dos estoques, através
do planejamento e da programação de material, compreendendo a análise, a previsão, o
controle e o ressuprimento de material. O estoque é necessário para que o processo de
produção-venda da empresa opere com um número mínimo de preocupações e desníveis. Os
estoques podem ser de: matéria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor
de controle de estoque acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro
envolvido.
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processo. É o local onde ficam armazenados os produtos, para atender a produção e os
materiais entregues pelos fornecedores.
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1.2 – Perfil do profissional de almoxarife
Eles ainda são responsáveis por entrevistar pessoas para operar o estoque e
cargos de supervisão, garantindo que satisfaçam as expectativas de serviço e, em
seguida, selecionam, contratam e treinam, cuidando também da demissão de
funcionários que não cumprem os padrões de desempenho necessários.
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De um modo geral, para se tornar um profissional de almoxarife, é necessário
habilidades em comunicação, resolução de problemas e tomada de decisões, priorizando
o trabalho, organização e obtendo as informações necessárias a partir de fontes
relevantes.
Eles também devem ter boas habilidades com pessoas, ser agradáveis, corteses e
possuir uma grande dose de paciência quando se trata de trabalho sob pressão.
Isto só é obtido mantendo os estoques em níveis seguros, sem correr risco de não
ter determinado produto em quantidade suficiente para atender a demanda, e deixando o
fluxo da produção de encomenda em equilíbrio com o fluxo de consumo.
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É justamente em razão desses lucros, oriundos das vendas e serviços, que há a
continuidade do processo produtivo das empresas. Representam, de certa forma, a
necessidade real em qualquer tipo de organização.
Se, por um lado, para que uma empresa funcione adequadamente é preciso
manter os níveis de estoque em equilíbrio, por outro, o estoque representa um enorme
investimento financeiro.
Um armazém de estocagem pode representar boa parte dos recursos dos quais
dispõe uma empresa.
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• A pronta entrega de materiais e cumprimento dos prazos de entrega
acordados em contrato;
Desta forma, é preciso estabelecer uma forma de identificar os materiais que são
utilizados, de forma a não serem confundidos com outros produtos, atrapalhando o bom
funcionamento de todo o setor.
• Matéria-prima;
• Materiais em processo;
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Tipo de
Unidade Abreviatura da Unidade Embalagem Fornecedor
Material
Material em
Metro m Individual –
processo
Material
Litro lt Caixa com 12 –
acabado
Sendo assim, quando o material está descrito de forma clara e objetiva, facilita o
trabalho dos outros setores como, por exemplo, o setor de compras e vendas, o setor de
contabilidade etc.
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• Maior ganho de escala nas compras, consequentemente reduzindo os
custos;
• Facilitar os procedimentos;
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• Facilitar a troca de serviços, além de promover a cooperação entre
diferentes setores da cadeia produtiva;
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• Especificidades do produto, tais como: embalagem, giro em estoque,
índices de entra e saída etc.;
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funcionários da casa, incluindo uma legião de 1.000 motoristas.
O movimento não pára por aí. O depósito de Jundiaí recebe, em média, 180
carretas de fornecedores diariamente. No total, 2.400 pessoas labutam no armazém, que
também é munido de muita tecnologia para funcionar.
Todos os racks, onde são empilhadas as mercadorias, possuem uma placa com
código de barras. Assim é possível saber, por exemplo, quantos fogões há em
determinado rack com a simples aproximação de um leitor.
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mercadoria”. Essa etapa consiste na separação dos produtos, que são devidamente
etiquetados e encaminhados para um dos 420 boxes – espécie de garagem onde os
caminhões são carregados. Esses boxes ladeiam todo o armazém.
Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/saiba-como-funciona-o-maior-deposito-da-america-latina/
O conjunto a seguir contém conselhos simples que você deve ser capaz de
aplicar em sua rotina de trabalho. As causas mais recorrentes dos acidentes no ambiente
de trabalho são:
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• Contato com produtos perigosos sem a devida proteção;
• O trabalho em altura;
Pode haver outros riscos em seu ambiente de trabalho que você também deve
considerar. Escorregões e tropeções podem ocasionar sérias lesões. Acidentes e quedas
são um problema no setor de almoxarife e podem acontecer em qualquer lugar e a
qualquer momento.
O ambiente de trabalho deve ter uma boa iluminação e uma boa limpeza. Se as
vias de circulação, isto é, os corredores, estiverem obstruídos, devem ser reorganizados
tão logo seja possível. Deve-se, também, inspecionar o local de trabalho regularmente
para se certificar de que não existem riscos de tropeços.
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Se existe o risco de uma tarefa exigir mais do que o corpo pode aguentar, ela
deve ser evitada. Se não puder ser evitada, o risco de ocorrerem danos deve ser
minimizado.
• A tarefa;
• A carga;
• O ambiente de trabalho;
Onde for o caso, reformular tarefas para evitar a necessidade de mover cargas
manualmente ou usar dispositivos mecânicos de movimentação. Por exemplo:
empilhadeiras, porta-paletes, carrinhos, transportadores, calhas, elevadores de tesoura
etc.
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O treinamento deve ser específico para a tarefa. Deve complementar um sistema
seguro de trabalho e não ser um substituto para ele. O trabalho em altura pode trazer
riscos fatais à saúde e à vida do profissional.
Nunca use paletes empilhados para acessar a altura onde se encontra o material
no estoque; nunca suba em estantes, a menos que seja especificamente projetado para
uso como equipamento de acesso; inspecionar o equipamento utilizado para trabalhos
em altura (como escadas) para ter certeza que é seguro. Faça tudo isso antes de usar, e
periodicamente, depois de um incidente que possa afetar a segurança do equipamento.
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A partir da demonstração acima, é possível se reorganizar, reestruturando as
formas de armazenamento, levando em consideração os seguintes pontos:
• Treinamento da mão-de-obra;
Através dessas sugestões, você poderá observar que, à medida que estiver
desenvolvendo o almoxarifado, será possível criar um LAYOUT capaz de atender às
necessidades específicas de cada empresa.
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Almoxarifados
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Almoxarifado da Vila do Espírito Santo - Uma das mais velhas repartições públicas
do Brasil. É mencionada a sua existência em 1534, quando Antônio Espera era seu
escrivão. (FONTE: OLIVEIRA, História do Espírito Santo, 38).
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Almoxarifado do Morro de São Paulo - Localizado na Bahia, ao sul do Recôncavo,
no Município de Cairu, servia como suporte logístico para a fortaleza que protegia a
região. Sua existência é mencionada entre os anos. Esses armazéns foram integrados
numa nova repartição: a Intendência da Marinha e Armazéns Reais. (FONTES:
AMUL, 1:108 - CMBN, 4:29 - DHBN, 54:58; 96:74).
Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/reparticoes/colonia/almoxarifados.asp
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Unidade 2 – A importância estratégica e operacional
Olá!
Bom estudo!
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2.1 – Classificação de materiais
Trata-se de um processo que tem como objetivo agrupar todos os materiais com
características comuns. Segundo Fernandes (1981, p.141) esta atividade pode ser
dividida em quatro categorias:
• Identificação;
• Codificação;
• Cadastramento;
• Catalogação.
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• Planta baixa do almoxarifado: trata-se do espaço físico do armazém,
isto é, qual a disposição das prateleiras, o tamanho dos corredores etc.
1) primeiro passo:
Os itens “C”, por sua vez, correspondem, em média, de 80 a 90% dos itens do
estoque e possuem demanda valorizada correspondente de 10 a 20% do total. Os itens
“B”, por exclusão, correspondem aos itens intermediários entre “A” e “C”.
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• Fazer pesquisa acerca da demanda do produto periodicamente;
• Classe Q: trata-se dos produtos que têm menos aceitação, logo, menos
movimentação no estoque;
Exemplo: um item que possui saída de 60 unidades uma vez por mês será “R”,
enquanto outro que sai duas unidades por dia será “P”; apesar de saírem no mesmo
volume, o segundo possui maior número de saídas por mês.
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2) Segundo passo:
Ainda de acordo com Fernandes, alguns dos dados a ter em conta para
identificar os materiais podem ser:
• Acondicionamento do material;
• Cor do material;
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• O método descritivo: refere-se à descrição do produto armazenado de
maneira detalhada. Almeja-se, neste modelo de identificação, mostrar
todas as características do produto, desde sua dimensão até sua
validade. Entretanto, devemos evitar a descrição demasiada, isto é, não
se deve colocar informações irrelevantes acerca do produto. A
informação em demasia acaba por tornar o processo de identificação
mais difícil e demorado;
A utilização desse sistema auxilia o controle de estoque, uma vez que facilita os
procedimentos de catalogação dentro de uma organização. Na verdade, o código serve
ao produto como um documento de identidade, onde constam todas as suas
características e especificidades.
Segundo Fernandes, “o código tornou-se tão mais necessário quanto maior for o
universo da empresa e dos materiais” (Fernandes, 1981, p.148). Existem três tipos
distintos de codificação usados na classificação de material. São eles:
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2.2 – Codificação
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O processo de classificação de materiais é terminado ao catalogar um item do
estoque. Como já mencionamos, este processo é de suma importância para o bom
funcionamento do estoque, já que permite ordenar, de maneira lógica, todas as
informações referentes aos artigos armazenados. Isso, sem dúvida, facilita a consulta de
itens em estoque nas mais diversas áreas da empresa.
2.3 – Recebimento
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É de suma importância que, antes de receber o material, se realize uma
minuciosa conferência dos artigos. Isso evitará erros e equívocos no recebimento do
material, consequentemente reduzindo custos operacionais de troca.
Após a comissão ter realizado a conferência dos artigos, bem como sua
aceitação, o almoxarifado entra em ação, dando entrada nos materiais recebidos e
fazendo a catalogação dos itens.
Fases Descrição
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• Conferência visual: exame superficial, cujo objetivo é identificar
avarias, bem como realizar observações referentes à integridade física
do item adquirido;
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• Características dimensionais do item;
Por outro lado, o recebimento total dos itens corresponde à entrega correta dos
artigos especificados em nota fiscal ou documento similar. Devemos nos atentar a
aspectos como:
• Requisitos de documentação;
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• Quantidade de itens;
É importante ressaltar que a nota fiscal só deverá ser entregue quando a parte da
carga que falta também o for corretamente. Para essa nova entrega, deverá ser realizado
novo agendamento e novo procedimento de recebimento.
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Esses materiais devem ser entregues pelo fornecedor em local previamente
determinado no contrato e conforme agendamento realizado junto ao almoxarifado.
Fonte: www.planejamento.mg.gov.br
– Tipo de atividade
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– Interfaces com Depositante
De um modo geral, tais operações não são fáceis de serem implementadas devido à
instabilidade das informações dos pedidos de compra, da indisciplina comercial e pelas regras
de aceitação das notas fiscais serem dependentes de cada depositante.
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– Entrega da transportadora
Há dois tipos de entrega por parte das transportadoras: toda a carga do veículo destina-
se ao depósito (entrega única) ou, somente parte da carga destina-se ao depósito (carga
fracionada).
– Unidade de transporte
– Agendamento
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disponível na data de recebimento prevista, sinalizando alertas em casos de sobrecargas que
implicam horas extras.
O refinamento da hora da descarga prevista pode ser obtido de modo passivo, por
iniciativa das transportadoras ou de modo ativo, por iniciativa do operador logístico.
De modo geral, o agendamento deve ser feito quando da geração do pedido de compra
a partir da consulta à disponibilidade de recebimento obtida pelo processamento dos pedidos
anteriores e da capacidade real.
– Priorização do recebimento
Fonte: http://www.uniconsult.com.br/blog/uss_artigo_recebimento11.pdf
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Erros na recepção, ao contrário da maioria de outros erros no setor de estoque,
têm um efeito cascata. Se a empresa não conta com um processo de recebimento bem
eficiente, certamente correrá riscos que podem interferir em todo o sistema de produção.
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• Número do produto e descrição;
• Contagem de pacote;
Naturalmente, as ideias acima são de grande valia. Contudo, boas ideias não
significam nada se você não implementá-las. Claro, é preciso tempo, esforço, disciplina
e comunicação de duas vias para se desenvolver - e aperfeiçoar - um sistema com seus
colaboradores.
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Armazéns
Nestas instalações, não raro, é possível observar estufas, geladeira, entre outros
equipamentos. A área total é aproveitada como:
Galpões
Neste sentido, podemos dizer que o processo de armazenagem segue uma ordem
de saída e entrada de materiais. Isso implica no material armazenado há mais tempo ser
o primeiro a sair.
Esse procedimento evita que produtos armazenados há mais tempo sejam retidos
no estoque, podendo, inclusive perder a validade, caso sejam esquecidos no armazém de
materiais. Pode ocorrer também oxidação e deterioração de materiais estocados.
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– Valor do material
Naturalmente, as regras não são muito diferentes em relação aos demais artigos.
Entretanto, é preciso destacar que o local de armazenagem deve ser apropriado, de
maneira que garanta maior segurança aos materiais estocados.
– Carga unitária
– Acondicionamento e embalagem
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– Empilhamento/Armações
Em armazéns menores, as prateleiras são fabricadas com madeira, uma vez que
os itens a serem estocados são constituídos de materiais relativamente leves, de pequeno
porte, a exemplo dos materiais de limpeza e de escritório. Entretanto, nos últimos anos,
tem-se observado uma gradual substituição das armações de madeira por estruturas
metálicas, mesmo nos pequenos almoxarifados.
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Conhecendo mais
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crossdocking
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Encerramento do Módulo I
Prezado(a) Aluno(a)!
Lembre-se que o curso é composto por dois módulos e que para ter acesso ao
Módulo II é necessário que você realize a avaliação, que se encontra em nosso Portal
na sua sala de aula.
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