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1 - O PIB é um bom indicador do crescimento econômico, porque é uma medida da

produção, ou seja, a geração de bens e serviços na economia e na ordem que dá ao


mercado os produtos. Mas o PIB tem limitações:
- Como um indicador de bem-estar: Não considera todos os fatores que podem
determinar o bem-estar, exceto o consumo de bens e serviços. Por exemplo, doença,
desastres naturais ou guerras, que podem afetar negativamente o bem-estar, enquanto
outros, como as descobertas científicas, invenções ou apenas um bom tempo, pode ter
um impacto muito positivo. Esses fatores, obviamente, não envolvido na medição do
PIB, o que só se refere ao fluxo de bens e serviços produzidos em um determinado
período.
- Não é considerado dano ambiental: O crescimento do PIB não leva em conta o efeito
da poluição. Ou seja, uma indústria poderia crescer 20%, mas também envenenar as
águas de um centro populacional.
- Não leva em conta o desenvolvimento social: Variáveis como a alfabetização,
escolaridade, tempo de vida de cada indivíduo, são indicadores que não levam em
consideração o PIB.
- Capital Humano: Não há capacidade humana valorizada como ativos de uma empresa,
apenas o capital fixo, ou seja, máquinas e equipamentos, edifícios e instalações. Nem é
o trabalho feito pela dona de casa.

1.1 -

Gráfico mostrado o PIB brasileiro entre os anos de 2006-2015

No ano de 2006 o PIB brasileiro foi equivalente a 1107.64, tendo um certo


crescimento até o ano de 2008 e continuou estável no ano seguinte. Aumentou
novamente em 2010, chegando ao seu ápice em 2011 com o valor de 2614.57. Teve uma
queda no ano posterior se estabilizando até 2014. No ano de 2015 caiu
consideravelmente, contabilizando o valor de 1774,72. Isso foi resultado da crise política
no país, e do avanço da crise econômica que gerou desempregos e a falência de muitos
estabelecimentos, resultando na queda da produtividade e consequentemente
refletindo no valor do PIB no Brasil.

1.2 -

Gráfico mostrando a taxa de crescimento anual do PIB entre janeiro 2015-abril 2016
A taxa anual é medida por trimestre. Nos meses de novembro de 2015 a janeiro
de 2016, a taxa média foi de “-5,9”. E atualmente mede “-5,4”, o que se refere aos meses
de fevereiro até abril deste ano.

1.3 -

Índia - PIB Taxa de Crescimento Anual


China - PIB Taxa de Crescimento Anual

Brasil - PIB Taxa de Crescimento Anual

A economia da Índia teve um elevado crescimento em julho de 2013, havendo


uma pequena queda em 2014 com grande recuperação após agosto do mesmo ano. Em
2015 permaneceu estável. Já a economia da China só obteve quedas de 2013 para 2015,
tendo variações pequenas de 7, 7.1, 7.3, até atingir o mínimo de 6,8 no ultimo trimestre
de 2015. E tendo como máxima 7.9 nos meses de agosto, setembro e outubro de 2013.
O Brasil por sua vez passa longe da realidade de crescimento desses dois países. Nos
últimos anos teve taxas baixíssimas de crescimento. Atingindo negativamente um
crescimento de 0.8 nos meses de maio, junho e julho. Piorando ao passar do tempo cada
vez mais os seus índices, atingindo o menor valor de –5.9 nos meses de novembro e
dezembro de 2015, e janeiro de 2016. Um país do tamanho do Brasil, com todos os
recursos disponíveis deveria estar a frente, mas cresce mais lentamente que a China e a
Índia mesmo com suas taxas de crescimento estáveis.
2.1 - 1400

2.2 - 800

2.3 - 𝑄 → 1400, 𝐾 → 650, 𝐿 → 240


𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 1400
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = →𝑃= → 𝑃 = 5,8 →
𝑄𝑡.𝑡𝑟𝑎𝑏. 240
É 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠.

3 - O princípio da demanda efetiva defende que a demanda determina o nível de


produção. Segundo Say a renda distribuída no ato de produção se dirigia ao mercado
para adquirir bens e serviços, já Keynes acredita que ocorreria de outra forma. Segundo
a abordagem Keynesiana poderiam ocorrer vazamentos no sistema de forma que
apenas uma parte da quantidade de dinheiro distribuída sobre a forma de salários,
lucros, juros e aluguéis seria empregado no consumo. Com isso as empresas
começariam a formar estoques indesejados. Com essa situação se estabelecendo à
longo prazo, os estoques aumentariam a ponto de interromper a produção, o que
levaria a demissão de trabalhadores, redução nas compras de matérias primas e no final
a economia entraria em crise. Como solução para sair da crise, os lucros precisam ser
realizados, os estoques devem ser vendidos e postos de trabalho devem ser criados.
Para isso seria necessário aumentar a demanda de produção, de oferta e o poder de
compra, fazendo com que a moeda circule e assim estabilizando a economia.

4.1 - O valor nominal é o benefício que garante a sua irredutibilidade, não havendo
ganhos/aumento no poder de compra ao longo do tempo, refere-se ao seu próprio
nome, como exemplo o preço de uma cesta básica feita em 2006 difere do valor da
mesma no ano de 2008, já que o valor nominal é inferior ao valor real. O valor real é o
que garante o poder de compra, recebendo reajustes ao longo do tempo e de acordo
com a inflação. Por isso quanto maior a inflação, menor o poder de compra, o que afeta
tanto o valor nominal quanto o real. Os preços dos produtos/mercadoria aumentam e o
poder de compra diminui.
4.2 -

Gráfico mostrando a taxa da inflação brasileira entre maio 2014-dezembro 2014

Gráfico mostrando a taxa da inflação brasileira entre janeiro 2014-dezembro 2015


Gráfico mostrando a taxa da inflação brasileira entre janeiro 2016-abril 2016

No ano de 2014 houve um aumento da inflação de maio para junho, de julho


para agosto há pequenas variações (quase se estabiliza), em setembro ela aumenta e
em outubro cai, mantendo-se em queda até dezembro do mesmo ano. A partir do ano
de 2015 ela sobe drasticamente tendo apenas uma baixa entre julho e setembro,
continuando a subir mais a frente. No mês de fevereiro de 2016 ocorre uma queda que
se estende até abril do mesmo ano.

A alta dos preços administrados, como telefonia, água, energia, combustíveis e


transporte público, é a que mais puxou a inflação em 2015. O câmbio, pressão de custos,
gastos do governo e indexação também contribuíram para o aumento da inflação no
país.
4.3 - Os monetaristas dizem que a causa da inflação ocorre pelo excesso de liquidez. O
aumento dos custos dos fatores acarreta salários acima da produtividade, causando
desequilíbrio no mercado. Também a presença de oligopólios, o aumento dos custos de
matérias primas e insuficiência de produção de alimentos agrícolas.

4.4 - A inflação se explica por questões estruturais, como por exemplo a estrutura
agrária, oligopólio, de mercado, estrutura do comércio internacional. Também por
desvalorizações cambiais. Em países subdesenvolvidos a exportação de matéria prima e
a importação de produtos de maior tecnologia causam um desequilíbrio na balança
comercial. Segundo a visão estruturalista.
4.5 - Para combater um processo de inflação de demanda, a política econômica deve
basear-se em instrumentos que provoquem redução da procura agregada por bens e
serviços (como redução dos gastos do governo, aumento da carga tributária, controle
de crédito e elevação da taxa de juros).
4.6 - Para combater o processo de inflação de custos, a política econômica deve basear-
se em reformas e controle dos preços; e os termos de troca no comércio internacional
precisa ser mais favorável para países em desenvolvimento.

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