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REMANSO
Felipe Silva Rodrigues 380280
Juazeiro do Norte-CE
2018
FELIPE SILVA RODRIGUES
Juazeiro do Norte-CE
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 5
3. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................... 6
3.1. RESSALTO HIDRÁULICO .............................................................................................. 7
3.2. REMANSO ...................................................................................................................... 10
4. APLICAÇÃO DOS CANAIS NO SOFTWARE HEC-RAS .................................................. 14
4.1 RESSALTO HIDRÁULICO ............................................................................................. 14
4.2 REMANSO ....................................................................................................................... 16
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 18
6. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 19
1. INTRODUÇÃO
4
2. OBJETIVOS
• Ressalto Hidráulico:
- Calcular o Fr1 (número de Froude) no início do ressalto
- Cálculos teóricos
- Modelo computacional
• Remanso:
- Perfil da curva de remanso Tipo de curva
- Cálculos teóricos
- Modelo computacional
5
3. DESENVOLVIMENTO
6
Figura 03: Bloco utilizado para simular remanso
7
Distâncias com Alturas
relação ao (mm)
estreitamento
(cm)
1 6 7
2 20 19.5
3 28 8.4
4 40 18.2
5 49 10.5
6 62 18.2
7 72 11
8 97 49.2
9 108 47.5
10 120 45.5
Tabela 1: Resultados Experimentais do Ressalto Hidráulico
60
50
40
Altura (mm)
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Distância -Estreitamento (cm)
V = √(2 ∗ 𝑔 ∗ ∆ℎ)
8
Os valores de ∆h1 = 78mm e ∆h2 = 6mm foram obtidos através de medições
pelo Tubo de Pitot, assim, substituindo na equação acima temos:
• Número de Froude:
𝑉
Fr =
√(𝑔∗𝑌ℎ)
• Classificação do Ressalto
• Alturas Conjugadas
𝑌2 √(1 + 8 ∗ 𝐹𝑟12 ) − 1
=
𝑌1 2
Logo:
• Perda de Energia
9
(𝑌2 − 𝑌1)³
∆ℎ =
4(𝑌1 ∗ 𝑌2)
I. Teórico:
II. Experimental:
• Eficiência do Ressalto
∆𝐸
=𝑛
𝐸1
Logo:
I. Teórico:
II. Experimental:
3.2. REMANSO
Para este, precisamos coletar as alturas a cada 30cm, e com esses dados obter o
perfil do remanso. Na tabela 2 está representado as medidas coletadas seguido de suas
respectivas distâncias, logo em seguida temos o gráfico 2 que faz referência ao perfil do
remanso experimental.
10
270 99.5
300 97
330 94.5
369.4 91
399.4 90
429.4 88
450.4 86
Tabela 2: Resultados do Remanso
130
120
ALTURA D'AGUA (mm)
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
DISTÂNCIA (cm)
Para que possa ser feita as devidas comparações com os dados teóricos e os
dados práticos, é preciso realizar cálculos para determinar a altura normal e a crítica
para o canal em estudo e assim poder classificar a curva do remanso. E, logo após,
calcular o comprimento do remanso.
• Correção da Vazão
• Altura Crítica
I. Teórico
11
Para o cálculo da altura crítica, utilizamos a fórmula abaixo, utilizada para
canais retangulares.
3 𝑞²
Yc = √
𝑔
𝑄
Onde q, vazão unitária, q = , com a vazão corrigida e a base de 61,08m,
𝑏
encontramos q = 0,008423. Substituindo na equação, encontramos Yc = 0,01934m.
II. Experimental
• Altura Normal
I. Teórico
𝑄∗𝑛
= 𝐴 ∗ 𝑅ℎ2/3
√𝐼
Onde, Q = 0,000514 m³/s,
A declividade foi calculada pela razão entre a altura que o canal foi elevado pelo
comprimento do canal de eixo a eixo.
30𝑚𝑚
I= = 0,009173 m/m
3,27𝑚
12
A área e o perímetro são referentes ao canal retangular, e o Raio hidráulico
encontrado A partir de:
Rh = A/P
I. Experimental
• Curva do Remanso
É possível determinar a curva para o caso teórico e para o experimental, para
isso é necessário fazer uma comparação entre os valores das alturas críticas e normais.
I. Teórico
II. Experimental
• Comprimento do Remanso
Para o cálculo do comprimento do remanso teórico foi feito o step method,
garantindo uma segurança nos resultados. O método foi aplicado da altura crítica
somada à altura do vertedor, resultando em 0,1108m (0,01934 + 0,0915), até a altura
normal calculada. Na tabela 3 é possível observar parte das iterações realizada. O
Anexo A mostra a tabela completa com todos os dados.
Y (m) ∆x X (m)
0.110839
0.107839 -0.32772 -0.32772
0.104839 -0.32773 -0.65545
0.101839 -0.32773 -0.98318
0.098839 -0.32773 -1.31092
0.095839 -0.32773 -1.63865
... ... ...
13
0.029839 -0.29939 -8.75126
0.026839 -0.28406 -9.03532
0.023839 -0.25562 -9.29095
0.020839 -0.193 -9.48395
0.017839 0.010469 -9.47348
0.015714 -4.6289 -14.1024
Tabela 03: Resultados teóricos do remanso
O comprimento total do remanso pode ser determinado pela somatória total das
distâncias, assim, comprimento do remanso = 14,1024m
0.12
0.10
0.08
Altura
0.06
0.04
0.02
0.00
-18.00 -16.00 -14.00 -12.00 -10.00 -8.00 -6.00 -4.00 -2.00 0.00
Comprimento do Canal
14
Figura 6: Linha d'água do ressalto hidráulico
15
4.2 REMANSO
Após efetuado os cálculos do canal para o ensaio de remanso, foi feita a
simulação no software para confirmar os cálculos e visualizar melhor o canal em estudo.
Segue abaixo imagens que representam a linha d'água, o canal por uma visão 3D e uma
tabela com os parâmetros do mesmo.
16
Figura 11: Tabela de parâmetros do canal
17
5. CONCLUSÃO
18
6. REFERÊNCIAS
19
ANEXO A
20