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Aula 05

Português p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas)


Professor: Rafaela Freitas
Língua Portuguesa p/ PRF
Policial Rodoviário
Teoria e Questões Comentadas
Profª Rafaela Freitas Aula 05

AULA 05
Relações de coordenação e de subordinação entre orações
e termos da oração.

SUMÁRIO
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO.....................................................................2
TERMOS DA ORAÇÃO...............................................................................4
TIPOS DE PREDICADO.............................................................................7
TRANSITIVIDADE VERBAL......................................................................10
ADJUNTO ADNOMINAL...........................................................................16
AGENTE DA PASSIVA.............................................................................18
ADJUNTO ADVERBIAL............................................................................18
APOSTO...............................................................................................19
VOCATIVO............................................................................................20
PERÍODO COMPOSTO.............................................................................20
ORAÇÕES SUBORDINADAS.....................................................................21
ORAÇÕES COORDENADAS......................................................................27
ORAÇÕES REDUZIDAS...........................................................................28
RESUMO..............................................................................................30
QUESTÕES COMENTADAS.......................................................................33
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA......................................64
GABARITO............................................................................................85
O MEU ATÉ BREVE.................................................................................85

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Olá, alunos! Animados?

Nesta aula vamos falar sobre temas deliciosos da sintaxe: estrutura do


período simples (termos da oração) e do período composto (orações)!!
Vamos entender como o período simples funciona para estudarmos, em
seguida, o período composto!
Sou suspeita para falar, mas acho um dos assuntos mais interessantes e,
melhor ainda, cai demais nos concursos!
Vamos juntos!

"Se você está no rumo certo, cada passo, por pequeno que seja, o deixa
mais próximo do seu objetivo."
H. Jackson Brown

Para início de conversa, vamos diferenciar frase, oração e período:

Frase é um enunciado com sentido completo e capaz de estabelecer


comunicação! A frase pode ser verbal (com uso de verbo) ou nominal (sem uso
de verbo). Veja os exemplos:
- Atenção! (Frase nominal)
- Que frio! (Frase nominal)
- Está fazendo frio! (Frase verbal)
- A luva ficou bem em você. (Frase verbal)

As frases classificam-se em:

Declarativa: faz uma declaração. “Os olhos luziam de muita vida...”


(Machado de Assis)

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Interrogativa: utiliza uma pergunta. “Entro num drama ou saio de uma


comédia?” (Machado de Assis)
Exclamativa: expressa sentimento. “Que imenso poeta, D. Guiomar!”
(Machado de Assis)
Imperativa: dá uma ordem ou pedido. “Chegue-se mais perto...”
(Machado de Assis)
Optativa: expressa um desejo. "Tomara que você passe na prova”. “Vou-
me embora.”, o enunciado fornece uma mensagem, porém usou verbo é o que
chamamos de oração.

Oração é o enunciado com sentido que se estrutura com base em um


verbo. Então... na oração é preciso usar verbo ou uma locução verbal. Veja os
exemplos:
- A fábrica, hoje, produziu bem.
- Homens e mulheres são iguais perante a lei.

Período
Cada verbo é uma oração certo? Se na frase tiver apenas um verbo,
temos uma oração e um período simples. A junção de duas ou mais
orações configura um período composto. Assim:

O período classifica-se em:

Simples: tem apenas uma oração.


- “As senhoras como se chamam?” (Machado de Assis)

Composto: tem duas ou mais orações.


- “Um deles perguntou-lhes familiarmente se iam consultar a adivinha”.
(Machado de Assis)

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Dito isso, podemos partir para o estudo do período simples e das


partes (termos) que o compõe.

TERMOS DA ORAÇÃO

O estudo do período simples é o estudo dos termos que compõem uma


oração. Separados em essencias, aqueles que não podem faltar para que a
oração tenha sentido, e acessórios, agregam sentido, mas não são
obrigatórios na oração. São eles:

A) Termos Essenciais:
 Sujeito
 Predicado
 Objeto Direto
 Objeto Indireto
 Complemento Nominal
 Agente da Passiva

B) Termos Acessórios:
 Adjunto Adverbial
 Adjunto Adnominal
 Aposto

C) Vocativo – categoria à parte.

Vamos ver aqui cada um deles!

I – SUJEITO – é o ser do qual se declara algo e com o qual o verbo,


normalmente, faz a concordância. Pode ser:

1) Simples: possui apenas um núcleo.

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Ex.: Todos os povos do mundo têm problemas


Atenção: “povos” núcleo do sujeito simples. Embora o núcleo esteja no
plural, é apenas um!

2) Composto: possui mais de um núcleo.


Ex.: Jogarão amanhã Flamengo e Vasco
Atenção: “Flamengo” e “Vasco” são os núcleos do sujeito composto.

3) Oculto ( também chamado de elíptico, desinencial, simples): não


vem expresso na oração, embora exista! Conseguimos identificá-lo pela
desin~encia do verbo.
Ex.: Saímos cedo para curtir o sol
(suj. Implícito – nós)

Tico e Teço vieram à festa e comeram todas as nozes

Sujeito do verbo “vir” = composto “Tico e Teco”.


Sujeito do verbo “comer”: Oculto (Tico e Teco).

4) Indeterminado : não pode ser identificado, embora também


exista. Existem duas maneiras de indeterminar um sujeito: verbo na terceira
pessoa do plural ou verbo na terceira pessoa do singular + se (índice
de indeterminação do sujeito).

Exemplos:
Roubaram a mulher do Rui (verbo na 3ª pessoa do plural)
Vive-se bem em Brasília (verbo na 3ª pessoa do singular + se)
Nem sempre se está feliz (verbo na 3ª pessoa do singular + se)
Precisa-se de balconistas (verbo na 3ª pessoa do singular + se)

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Os verbos que fazem sujeito indeterminado com SE (índice de


indeterminação do Sujeito) são Verbo Transitivo INDIRETO, verbo de
lligação ou verbo intransitivo!

ATENÇÃO: com verbo transitivo direto não se faz sujeito indeterminado,


mas voz passiva sintética:

Ex. Alugam–se apartamentos (apartamentos são vendidos)

Verbo T.D. + SE (pronome apassivador)


“Apartamentos” é o sujeito posposto e o verbo deve concordar com ele:
Alugam-se apartamentos ou aluga-se apartamento.

5) Oração sem Sujeito: não existe sujeito na oração, nem explícito,


nem implícito.

 HAVER: no sentido de existir ou de tempo decorrido.

Ex.: Ontem houve muitas faltas


O concurso foi realizado há dias

 VERBOS DE FENÔMENO DA NATUREZA


Ex.: Choveu muito ontem

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No sentido conotativo, os verbos de fenômenos da naturaza terão sujeito


Ex.: Choveram dólares lá em casa (sujeito: DÓLARES)

 FAZER, SER, ESTAR, PASSAR: indicando tempo.

Ex.: Eram seis horas da tarde


Passava das quatro horas!
Como está quente hoje!
Faz séculos que não vou ao cinema

 BASTAR e CHEGAR: indicando cessamento.

Ex.: Basta de problemas / Chega de miséria

TIPOS DE PREDICADO

O que é predicado?

Predicado é tudo o que se fala sobre o sujeito, ou seja, é tudo que


há na frase que não é o sujeito.

Vamos aos tipos de predicado. São três.

1) Predicado Verbal

É aquele que possui obrigatoriamente um verbo significativo (não pode


ser de ligação), ou seja, demonstra umaação, o qual é SEMPRE o núcleo do
predicado.
Exemplo:
Os professores estudam todos os dias para as aulas.
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Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de


estudar, e diz respeito ao sujeito “os professores” ao mesmo tempo que é
complementado pelo restante do predicado “todos os dias para as aulas”.
Como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, chamamos o predicado de
verbal. Sendo assim:
Sujeito: “os professores”
Predicado verbal: estudam todos os dias para as aulas.

2) Predicado Nominal

No predicado nominal o núcleo será um nome, o qual exerce a função de


predicativo do sujeito.

E o que é predicativo do sujeito?

Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo,


característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O
predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.

1ª. Ela está nervosa.


2ª. Os valores continuam elevados.

Observe na primeira oração que “nervosa” é um atributo dado ao sujeito


“Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “nervosa” estão conectados pelo
verbo de ligação “está”.
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise:
perguntamos quem continua? e continua o quê? E temos as respostas: “os
valores” (sujeito) e “elevados” (predicado nominal), ou seja, o predicativo
nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligação

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(continuam). A oração só tem sentido pelo complemento (predicado)


“elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do predicado nominal.
Se o núcleo do predicado é o nome adjetivo “elevadas”, o predicado é
nominal. Assim, temos:

Sujeito: “ela”
Predicado nominal: “está nervosa”

Sujeito: “os valores”


Predicado nominal: “continuam elevados”

ATENÇÃO: os verbos de ligação NÃO podem ser o núcleo do predicado,


pois são “fracos” de significação, ou seja, não fazem parte da cadeia
significativa da oração. Tanto que podem ser retirados sem comprometer o
sentido da frase (embora prejudique sintaticamente):
Ela nervosa.
Os valores elevados.

Predicado verbo-nominal

O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional (que


expressa ação – significativo), como vimos no predicado verbal, e um
predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.

Os candidatos estudaram cautelosos para o concurso.

Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram),


ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada
ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade
concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a
última oração em duas:
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Os candidatos estudaram para o concurso. Eles foram cautelosos.

Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o


simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na segunda
oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo
de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.
Na união das duas orações é que temos o predicado verbo-nominal:
Sujeito: “Os candidatos”.
Predicado verbo-nominal: “estudaram cautelosos para o concurso”.

VAMOS ALÉM...
E se a oração fosse a seguinte:

Os candidatos cautelosos estudaram para o concurso.

Agora o predicado será apenas verbal:


Sujeito: “Os candidatos cautelosos”
Predicado verbal: “estudaram para o concurso”.

O núcleo do predicado é “estudaram” e o “cautelosos” continua a ser


predicativo do sujeito, embora não faça parte do predicado.

Trasitividade Verbal

Trata-se da parte da sintaxe que estuda a maneira como os verbos


comportam-se nas orações. A melhor maneira de iniciar uma análise sintática
é justamente pelo verbo. Temos que identificar que tipo de verbo temos
(significativo ou de ligação), buscar o sujeito e, caso seja um verbo

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significativo, logo vamos perceber se pede ou não um complemento. Vamos às


análises!
Todo verbo significativo é o centro das atenções! Ele é assim denominado
porque traz a significação para a frase, sendo o núcleo do predicado. Apenas
esse tipo de verbo possui transitividade.

São três transitividades verbais:


- Verbo Transitivo Direto (VTD) = pede um cpmplemento sem auxílio de
preposição.
- Verbo Transitivo Indireto (VTI) = pede um complemento com auxíio de
preposição (a, de, para, com, sobre...).
- Verbo Intransitivo (VI) = não pede complemento. Sua significação não
está “transitando”, está completa. Às vezes pede Adjunto Adverbial.

Alguns verbos pedem dois complementos, por isso são chamados


de Verbos Transitivos Diteto e Indereto (VTDI) ou bitransitivo.

Com relação aos complementos verbais, são dois:


Objeto Direto (OD) = completa Verbo Transitivo Direto (VTD)
Objeto Indireto (OI) = completa Verbo Transitivo Indireto (VTI)

Não existe OD que complete um VTI, da mesma forma, pela lógica,


não existe OI que complete um VTD!!

Vejamos os exemplos que seguem (usarei as siglas para sistematizar a


análise):
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1) O bandido morreu.
Sujeito VI

2) Ele foi à minha casa.


Sujeito VI A djunto Adverbial de Lugar

3) Eles amam o trabalho ontem


Sujeito VTD OD

4) Eu gosto muito de você


Sujeito VTI OI

5) Ofereci um doce à criança


VTDI OD OI

MACETE!!
Para saber se um verbo é Transitivo Direto ou Indireto, sem erro, faça o
seguinte:
O menino comprou o livro.
Comprou o quê? O livro!
O menino conheceu o padrasto.
Conheceu quem? O padrasto!

Comprar e conhecer são VTD!

Fazemos apenas duas únicas perguntas para um VTD: “o quê?” Ou


“quem?”

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Caso você faça qualquer outra pergunta para o verbo, saiba que está
diante de um VTI, sem a menor dúvida!

Gosto muito de crianças


Gosto de quê? De crianças!
Refiro-me a você.
Refiro-me a quem? A você!
Gostar e referir-se são um VTI!

Resumindo: sugiro que decore apenas duas perguntas:

O quê? Sempre
Quem? VTD

Qualquer outra pergunta indicará tartar-se de um VTI! Faça o teste com


outros verbos!

Fique esperto! O verbo de ligação é fraco, serve apenas para ligar o


sujeito ao seu predicativo, não é núcleo e NÃO tem transitividade, ou seja,
NÃO PEDE COMPLEMENTO!!! O verbo de ligação indica apenas o estado em
que o sujeito se encontra, seja ele permanente ou momentâneo.

Eu sou um rio de água limpa.


Eu = Sujeito
Sou = verbo de ligação (estado permanente)

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Um rio de água limpa = predicativo do sujeito

Os alunos permaneceram calados


Os alunos = sujeito
Permaneceram = verbo de ligação (estado momentâneo)
Calados = predicativo do sujeito

Não cometa o erro de chamar um verbo de ligação de VTD e o predicativo


do sujeito de OD! Cuidado!

Principais verbos de ligação: ser, estar, ficar, permanecer, continuar,


tornar-se...

ATENÇÃO: casos especiais de OD e OI:

 Objeto Direto Preposicionado – parece estranho, pois, como vimos,


os objetos diretos não são precedidos de preposição, a não ser em três
situações:

1) Ofenderam a mim
A preposição “a” foi exigida pelo pronome “mim”, caso contrário ficaria
assim: ofenderam mim!

2) Matou ao leão o caçador


A preposição “a”, antes do artigo “o”, foi necessária para evitar
ambiguidade, caso contrário, não saberíamos quem matou quem: matou o
leão o caçador.

3) Ele sacou da arma

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A prepoosição “de” foi usada para reforçar uma construção enfática (para
dar ênfase ao que se diz).

 Objeto Direto Pleonástico – ocorre quando há repetição pronominal e


sempre em oração invertida:
Estas palavras, não as proferi (não proferi estas palavras)
OD OD pleonástico

O “as” repete o OD, é chamado, então, de pleonástico.

 Objeto Direto Interno – ocorre quando um Verbo Intransitivo se


transforma em Transitivo Direto, resultando em uma construção pleonástica:
Morrerás infame > Morrerás morte infame – Morte = OD
Dorme tranquilo > Dorme teu sono tranquilo – Teu sono = OD

 Objeto Indireto Pleonástico – assim como ocorre com o OD:


Aos ricos, nada lhes devo (Não devo nada aos ricos)
O.I. O.I. pleonástico

COMPLEMENTO NOMINAL – tem a função de completar nomes:


substantivos, adjetivos ou advérbios. Vem sempre com preposição.

a) Substantivos – Tenho medo de escuro


Subst. C. Nom.
b) Adjetivos – Sempre fora obediente às leis
Adj. C. Nom.
c) Advérbios –Reagiu bem ao infortúnio
Advérbio C. Nom.

 Complemento Nominal X Objeto Indireto

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Objeto Indireto – é ligado a verbo = Necessitamos de paz


Verbo O.I.
Complemento Nominal – é ligado a nome =
Temos necessidade de paz
Subst. C. N.

ADJUNTO ADNOMINAL – função de caracterizar o substantivo

Ex.: Esse assunto delicado pede outra conversa.

 Classes Gramaticais com função de Adjunto Adnominal

a) Artigo – A garota pediu uma bebida no bar

b) Adjetivo – A bela festa encantou a todos

c) Locução Adjetiva – Ele tem um rosto de anjo

d) Pron. Adjetivo – Minha irmã mora naquela casa

e) Numeral – O primeiro lugar da fila

 Complemento Nominal X Adjunto Adnominal

Complemento Nominal – completa o sentido do nome


Ele tem medo da noite
Subst. C. Nom.
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Adjunto Adnominal – caracteriza o substantivo


Ele tem aves da noite
Subst. C. Nom.

DPE/RJ/2014/Técnico Superior Jurídico.


A expressão sublinhada que exerce uma função sintática diferente das
demais, por ser considerada um complemento, e não um adjunto é
a) interesses das crianças.
b) autonomia das mulheres.
c) direitos de homossexuais.
d) teses da esquerda.
e) ampliação das liberdades.

Comentário: vejamos cada alternativa:


a) interesses das crianças. – ERRADA. Notem que “das crianças” pode ser
substituído pelo adjetivo qualificador “infantis”. Se está qualificando, trata-se
de um adjunto adnominal.
b) autonomia das mulheres. – ERRADA. Aqui ocorre o mesmo processo da
alternativa A, “das mulheres” está qualificando “autonomia”, tanto que pode
ser substituído por “feminina”.

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c) direitos de homossexuais. – ERRADA. “de homossexuais” pode ser


substituído pelo adjetivo qualificador “homossexuais”, é, portanto, um adjunto
adnominal.
d) teses da esquerda. – ERRADA. Pelo mesmo motivo das outras
alternativas, “da esquerda” é adjunto adnominal porque qualifica “teses”,
podendo ser substituído por “esquerdistas”.
e) ampliação das liberdades. – CORRETA. Um complemento nominal é
exigido para completar o sentido do nome a que está ligado. Funciona ainda
como Termo paciente: ampliar liberdades - as liberdades foram ampliadas.
GABARITO: E

AGENTE DA PASSIVA – pratica a ação expressa pelo verbo na voz


passiva (com preposição DE ou POR)

Ex.: A cidade estava cercada pelo exército


V. Voz Pass. Agente da Passiva

A terra era povoada de selvagens


V. Voz Pass. Agente da Passiva

ADJUNTO ADVERBIAL - indica circunstância ao verbo, muito usado!

Ex.: Talvez ele chegue cedo ao clube


Dúvida Tempo Lugar

 Embora o Adjunto Adverbial seja termo ligado ao verbo, os


ADVÉRBIOS DE INTENSIDADE modificam, também, adjetivos e outros
advérbios

Ex.: Os concursandos estudam muito


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Verbo Adv. Intens.

Aquela mulher era muito bonita


Adv. Intens. Adjetivo

Os meninos falam muito alto


Adv.Intens Advérbio

APOSTO – termo ou expressão de função esclarecedora.

Ex.: Única irmã de mamãe, Marcela morreu cedo


Aposto

 Tipos de Aposto:

a) Explicativo: Brasília, a capital do Brasil, fará 45 anos

b) Enumerativo: Pedro necessita de três coisas: amor, paz e


carinho

c) Resumitivo (recapitulativo): Poder, dinheiro, glória, nada o


seduzia mais

d) Distributivo: Carlos e José são ótimos alunos; este em Física,


aquele em Biologia

e) Especificativo (denominativo):
O presidente Vargas cometeu suicídio
A cidade de Curitiba é muito jovem

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 Não confundir Aposto Especificativo com Adjunto


Adnominal

A cidade de Brasília continua linda (aposto)


(Nome da cidade)

O clima de Brasília continua péssimo (Adj. Adnominal)


(Não é nome do clima)

VOCATIVO – Termo isolado (chamamento), indica com quem se fala.

Ex.: Meninos, estudem para a prova!


Falaram, João, mal de você no clube.

 O Vocativo virá SEMPRE separado por vírgulas, quer no início, no


meio ou no fim da frase.

Queridos! Terminamos o estudo do período simples. Agora convido vocês


a “mergulharem” no mundo das orações coordenadas e subordinadas!! Coisa
linda é perceber sintaticamente como organizamos o nosso discurso, seja ele
falado ou escrito!

PERÍODO COMPOSTO

Um período pode ser simples ou composto, depende do número de verbos


que possui: para cada oração, um verbo.

Período simples: possui apenas uma oração (um verbo)


Fizemos o melhor.
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Período composto: possui duas ou mais orações (mais de um verbo)


Chegamos aqui para fazermos o melhor!

O período composto subdivide-se em:

1) Subordinação: reúne orações dependentes, ou seja, uma é função


sintática da outra.
Desejo / que você seja feliz
Or. Principal Or. Subordinada (função de OD do verbo da oração
principal)

2) Coordenação: reúne orações independentes, isto é, uma não é


função sintática da outra. As orações existem independentemente.
Você estuda em Brasília e mora em Taguatinga
Oração Coordenada Oração Coordenada

ORAÇÕES SUBORDINADAS

Tais orações podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais:

1. SUBSTANTIVAS: têm função equivalente a um substantivo –


funcionam como: Sujeito, Objeto Direto, Objeto Indireto, Complemento
Nominal, Aposto, Predicativo. São introduzidas, normalmente, pelas
conjunções integrantes que e se.

a) Subjetiva - possui função de sujeito da oração principal.


Convinha a todos / que você partisse
Oração Principal Or. Sub. Subst. Subjetiva

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b) Objetiva Direta – possui função de Objeto Direto da oração


principal.
Ela viu / que o dinheiro terminara
Or. princ. Or. Sub. Subst. Objetiva Direta

Observe que a oração principal tem um VTD (ver)!

c) Objetiva Indireta - possui função de Objeto Indireto da oração


principal.
Todos gostaram / de que estivesse lá
Or. Princ. Or. Sub. Subst. Objetiva Indireta

Observe que a oração principal possui um VTI (gostar)!

d) Completiva Nominal - possui função de Complemento Nominal da


oração principal.

Tive a impressão de que algo explodira


Or. Princ. Or. Sub. Subst. Completiva Nominal

Observe que a oração Completiva Nominal está completando o


nome “impressão” da oração principal.

e) Apositiva - possui função de Aposto da oração principal.


Disse algo terrível: que ia casar
Or. Princ. Or. Sub. Subst. Apositiva

f) Predicativa - possui função de predicativo do sujeito da oração


principal, que, é claro, deve possuir um verbo de ligação.
O problema foi que chegaste tarde demais
Or. Princ. Or. Sub. Subst. Predicativa

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2. ADJETIVAS: Têm a função equivalente a um Adjetivo (Adjunto


Adnominal). São introduzidas por um pronome Relativo

a) Restritivas – são aquelas que limitam, restringem um ser ou


grupo. Nunca são colocadas entre vírgulas.
As regiões que produzem laranjas foram premiadas
Or. Sub. Adjetiva Restritiva

A oração principal é: “as regiões foram premiadas”.


A oração subordinada restringe o termo “regiões”, pois nem todas as
regiões foram premiadas, apenas as que produzem laranjas.

b) Explicativas - caracterizam o ser ou o conjunto a que se refere.


Explica algum termo da oração principal. Estão SEMPRE entre vírgulas,
caso contrário, seriam restritivas.

Os Alunos, que leem, sabem redigir


Or. Sub. Adj. Explicativa

A oração principal é: “os alunos sabem redigir”.


A oração explicativa “que leem” está dizendo que os alunos que não
sabem ler, também não redigem.

2. ADVERBIAIS: Têm função equivalente a um Advérbio. São


introduzidas pro conjunções adverbiais. Indicam a circunstância em que
ocorre a ação verbal da oração principal.

a) Causais: indicam a causa do fato expresso na Oração Principal.


A aula foi interrompida porque faltou giz
Or. Principal Or. Sub. Adverbial Causal

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Observe:
“A aula foi interrompida” – Or. Principal = CONSEQUÊNCIA
“Porque faltou giz” – Or. Subordinada = CAUSA

Sempre temos tanto a causa quanto a consequência no período,


mas a classificação é sempre da subordinada!

b) Consecutivas: indicam consequência do fato da Oração Principal.


O professor falou tanto que ficou rouco
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Consecutiva

Observe:
“O professor falou tanto” – Or. Principal = CAUSA
“Que ficou rouco” – Or. Subordinada = CONSEQUÊNCIA

Vejam como exemplo uma questão de 2015:

As mudanças políticas, sociais e culturais, nos


últimos vinte anos, fizeram-se sentir no âmbito do
direito administrativo e, mais especificamente, na forma de administrar a coisa
pública. Diante dessa nova realidade, para atender às necessidades
fundamentais da sociedade de forma eficaz e com o menor custo possível, a
administração pública precisou aperfeiçoar sua atuação, afastando-se da
administração burocrática e adotando uma administração gerencial.
A antiga forma de administrar empregada pela administração pública
calcava-se essencialmente em uma gestão eivada de processos burocráticos,

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criados para evitar desvios de recursos públicos, o que a tornava pouco ágil,
pouco econômica e ineficiente. (...).
Maria Denise Abeijon Pereira Gonçalves. A gestão pública adaptada ao novo paradigma
da eficiência. Internet: <www.egov.ufsc.br> (com adaptações).

MP-ENAP/2015/Todos os cargos/CESPE.
Há relação de causa e efeito entre as transformações políticas, sociais e
culturais e as mudanças ocorridas no âmbito da administração pública.

Comentário: comprava-se que a assertiva está correta pelo trecho a


seguir:
“Diante dessa nova realidade, para atender às necessidades fundamentais
da sociedade de forma eficaz e com o menor custo possível (CAUSA), a
administração pública precisou aperfeiçoar sua atuação, afastando-se da
administração burocrática e adotando uma administração gerencial (EFEITO)”.
GABARITO: CERTO.

c) Comparativas: expressam relação de comparação entre os fatos


expressos nas orações.
Nada dói tanto como um sorriso triste
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Comparativa

e) Condicionais: expressam condição sob a qual se realiza a or. Principal.


Iremos ao clube se não chover
Or. Princ. Or. Sub Adverbial Condicional

f) Concessivas: concedem ou admitem uma condição contrária ao que


foi dito na Oração Principal.
Amanhã haverá aula embora seja domingo
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Concessiva

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g) Conformativas: indicam adequação ou conformidade com a or.


Principal.
Tudo terminou conforme tínhamos previsto
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Conformativa

h) Finais: indicam a finalidade para a qual se destina a Oração Principal.


Estudou muito para que fosse aprovado
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Final

As mudanças políticas, sociais e culturais, nos


últimos vinte anos, fizeram-se sentir no âmbito do
direito administrativo e, mais especificamente, na forma de administrar a coisa
pública. Diante dessa nova realidade, para atender às necessidades
fundamentais da sociedade de forma eficaz e com o menor custo possível, a
administração pública precisou aperfeiçoar sua atuação, afastando-se da
administração burocrática e adotando uma administração gerencial.
(...)

MP-ENAP/2015/Todos os cargos/CESPE As vírgulas empregadas nas


linhas 4 e 6 isolam segmento de natureza adverbial: “para atender (...) custo
possível”.

Comentário: as vírgulas isolam uma oração adverbial final, ou seja, indica


uma finalidade: “para atender às necessidades fundamentais da sociedade de
forma eficaz e com o menor custo possível”.
GABARITO: CERTO

i b
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i) Proporcionais: indicam fatos direta ou inversamente proporcionais.


A inundação aumentava à medida que subiam as águas
Or. Princ. Or. Sub. Adverbial Proporcional

j) Temporais: indicam em que tempo ocorreu o fato da Oração Principal.


O rapaz ficou pálido quando viu a noiva
Or. Princ. Or. Sub Adverbial Temporal

ORAÇÕES COORDENADAS

1) ASSINDÉTICAS:

São aquelas que se apresentam ligadas às outras apenas por sinais de


pontuação – vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos – sem o auxílio de
conjunções.

Síndeto = conjunção
A + (s)síndeto = SEM conjunção

Meu pai montava a cavalo, / ia para o campo


Or. Coord. Assindética Or. Coord. Assindética

2) SINDÉTICAS:

São aquelas que se apresentam ligadas às outras com o auxílio de


conjunção coordenativa.

a) Aditivas: expressam ideia de soma ou de sequência de ações.


O major Camilo não ata / nem desata
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Or.coord.ASSINDÉTICA Or.Coord.Sindética ADITIVA

b) Adversativa: dão ideia de oposição, contraste.


Ele é rico, / mas veste-se com simplicidade
Or.Coord. Or. Coord. Sindética ADVERSATIVA
ASSINDÉTICA

c) Alternativa: dão ideia de escolha ou alternância.

Fale baixo / ou acordará as crianças


Or. Coord. Or. Coord. Sindética ALTERNATIVA
ASSINDÉTICA

d) Conclusiva: expressam uma conclusão


Tudo está em ordem, / por isso não devemos nos preocupar.
Or. Coord. Or. Cood. Sindética ALTERNATIVA
ASSINDÉTICA

e) Explicativa: exprimem um motivo, uma razão.


Parem com esse troço, / que eu vou descer
Or. Coord. Or. Coord. Sindética
ASSINDÉTICA EXPLICATIVA

ORAÇÕES REDUZIDAS

Não constituem novos tipos de orações. São assim chamadas aquelas que
apresentam verbos em formas nominais e não se iniciam por conjunções.
Podem ser reduzidas:

a) De Infinitivo: Diziam acreditar em mim


Or. Sub. Subst. Obj. Direta

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Reduzida de Infinitivo
Desenvolvida, a oração seria: Diziam que acreditavam em mim.

b) De Particípio: Abertas as portas, entramos


Or. Sub.Adv. Temporal
Reduzida de Particípio
Desenvolvida, a oração seria: quando as portas foram abertas,
entramos.

c) De Gerúndio: Havia ali crianças pedindo esmolas


Or. Sub. Adj. Restritiva
Reduzida de Gerúndio
Desenvolvida, a oração seria: havia ali crianças que pediam esmolas.

Nas orações coordenadas sindéticas e nas subordinadas adverbiais, as


conjunções têm imensa importância, pois são elas que ligam as orações
estabelecendo as relações de sentido necessárias. Uma conjunção usada de
maneira inadequada, pode alterar completamente o sentido do período. As
principais conjunções são:

COORDENATIVAS:
 Aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, como também, bem como
 Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto,
não obstante...
 Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja
 Conclusivas: logo, portanto, senão, por isso, por conseguinte, pois
(após o verbo)
 Explicativas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo)

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SUBORDINATIVAS
 Integrantes: que, se
 Causais: porque, visto que, pois que, como, já que, ...
 Comparativas: como, (mais) que, (menos) que, assim como, (tanto –
tão) quanto
 Condicionais: se, caso, uma vez que, desde que, salvo se, sem que, ...
 Concessivas: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo
que...
 Conformativas: conforme, segundo, consoante, como
 Consecutivas:(tão)...que, (tal)...que, de modo que,
 Finais: para que, a fim de que, de sorte que, de forma que
 Proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais...menos
 Temporais: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois
que...

Na aula de hoje, vimos tudo sobre a análise sitática do período simples e do


período composto. Segue, então, um resumo do que estudamos:

TERMOS DA ORAÇÃO

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01. (Polícia Federal – 2014 – Agente – Cespe) No que se refere aos


aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
O referente do sujeito da oração “articulando-se internamente e com a
sociedade” (L. 16 e 17), que está elíptico no texto, é “o governo” (L.15).
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: a questão está correta, pois, na oração "devendo o governo


adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas" o sujeito é o
governo, está explícito. Já na oração seguinte, “articulando-se internamente e
com a sociedade", é feita uma referência ao sujeito que está na oração

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anterior, logo está oculto ou elíptico na oração em análise, como diz o


enunciado.
GABARITO: CERTO

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02. (ANTAQ – 2014 – Todos os cargos – Cespe) Em relação ao texto


acima, julgue o item a seguir.
O último parágrafo do texto inicia-se com oração sem sujeito.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: o sujeito do verbo “ser” da oração inicial do último período


está no parágrafo anterior e é “internet”: "A internet É um marco histórico,
...". Trata-se de sujeito elíptico, por já ter sido citado no parágrafo anterior.
GABARITO: ERRADO

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03. (TJ/SE – 2014 – Analista e Técnico – Cespe) Seriam mantidos o


sentido e a correção gramatical do texto, se a forma verbal “há” (l.3) fosse
substituída por existe.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: cuidado ao enunciado para não cair em pegadinha! A forma


verbal "há", que se encontra no texto, realmente está empregado no sentido
de existir. O verbo “haver”, no sentido de “existir”, é invariável. Mas, por
outro lado, ao trocar um verbo pelo outro, tenha em mente que o verbo
“existir” é variável e terá que concordar com o referente. Neste casso,
computadores: existem computadores! Existem, não existe, como propõe o
enunciado!
GABARITO: ERRADO

04. (TJ/SE – 2014 – Analista e Técnico – Cespe) (texto da questão


anterior) No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de
acordo com o princípio do paralelismo sintático, o sujeito das orações
classifica-se como indeterminado.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: Não há sujeito indeterminado. O que ocorre é voz passiva


analítica no primeiro verbo (“passagens aéreas, entradas de cinema e
pizza são compradas”, ou seja, são sujeitos pacientes), no segundo verbo
ocorre voz passiva sintética (VTD+SE).
Vale lembrar que na voz passiva, sintética ou analítica, não haverá
sujeito indeterminado, pois objeto direto transformar-se-á em sujeito
paciente.
GABARITO: ERRADO

i b
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05. (TC/DF – 2014 – Todos os cargos – Cespe) Julgue os itens, no


que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima.
A forma verbal “Há” (l.11) poderia ser corretamente substituída por
Fazem.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: o verbo “fazer” indicando tempo decorrido é invariável, sendo


assim, a forma adequada para a substituição proposta no enunciado é: “faz
décadas...”.
GABARITO: ERRADO

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06. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – Cespe)


Acerca dos aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
Na linha 2, o sujeito da forma verbal “diz” é o pronome “quem”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: cuidado! O sujeito do verbo “ser” é “você”, explicitado na


oração anterior (“você precisa provar e comprovar que é quem diz ser”) O
pronome relativo “quem” tem como referente “você”. A concordância se faz
com o pronome ou com o referente.
GABARITO: ERRADO

i b
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Leia o texto a seguir, que servirá de base para as DUAS próximas


questões.

07. (Caixa – 2014 – Nível Superior – Cespe) A substituição da


preposição “a”, em “a dar recibos escritos das quantias guardadas” (l.20), pela
preposição de manteria a correção gramatical do texto, embora acarretasse
alteração de sentido.

( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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Comentário: A substituição da preposição “a” pela preposição "de"


manteria perfeitamente a correção gramatical, visto que a passagem "a dar
recibos escritos das quantias guardadas" exerce a função sintática de
complemento nominal do termo responsabilidade. Contudo, haveria alteração
semântica - sentido - uma vez que o termo "a" indica um futuro, talvez
hipotético, enquanto a preposição "de", no contexto, indica o presente. Em
síntese, a leitura ficaria assim: "Os negociantes de ouro e prata...passaram a
aceitar a responsabilidade de cuidar...e de dar recibos". Assim, ambos
complementos nominais trazem a certeza "responsabilidade Disto e Daquilo".
Se no segundo termo o "de" for trocado pelo "a", já não haveria a certeza e
sim a hipótese, pois como já mencionado, o "a" indica futuro e nesse caso uma
conjectura, hipótese.
GABARITO: CERTO

08. (Caixa – 2014 – Nível Superior – Cespe) Sem prejuízo da correção


gramatical e do sentido original do texto, a expressão “com o passar dos
séculos” (l.11) poderia ser deslocado para imediatamente após “moedas”
(l.13), suprimindo-se do texto as vírgulas que a isolam.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: alterando a posição de “com o passar dos séculos”, conforme


propõe o enunciado, teríamos o seguinte: "...preservou-se a associação dos
atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas com o
passar dos séculos, QUE (...) apresentam figuras...". Notem que a vírgula após
"séculos" não seria suprimida, pois ela não está isolando "com o passar dos
séculos", mas sim, a oração subordinada adjetiva explicativa "...que (...)
apresentam figuras...". O grande problema é que, ao deslocar para o final, o
pronome relativo QUE retomaria "séculos" e não mais "moedas", causando
prejuízo ao sentido.
GABARITO: ERRADO

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09. (Caixa – 2014 – Nível Superior – Cespe) A expressão “duas


versões” (l.9) exerce a função de complemento da forma verbal “Existem”
(l.8).
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: o verbo “existir” é intransitivo, ou seja, nunca pede


complemento. O termo “duas versões” é o sujeito do verbo. Alterando a ordem
da oração fica mais fácil perceber as funções sintáticas: “duas versões
existem...”.

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GABARITO: ERRADO

10. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – Cespe)


O referente do sujeito da forma verbal ‘pensa’ (L.13) é ‘Quem olha para o
Plano Piloto’ (L.11).
( ) CERTO
( ) ERRADO

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Comentário: No trecho, linhas 11-14 "Quem olha para o Plano Piloto, que
impressão tem? ... E aí pensa que as pessoas moram do mesmo jeito." a
forma verbal "pensa" tem como núcleo do sujeito o pronome "Quem". Basta
perguntar ao verbo: quem PENSA que as pessoas moram do mesmo jeito?
QUEM olha para o Plano Piloto...
GABARITO: CERTO

11. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – Cespe) A correção


gramatical do trecho “Entre as bebidas alcoólicas, cervejas e vinhos são as
mais comuns em todo o mundo” (l.21-23) seria prejudicada, caso se inserisse
uma vírgula logo após a palavra “vinhos”.

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( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: não poderia ser colocada uma vírgula logo após “vinhos”,
pois ela estaria separando o sujeito (“cervejas e vinhos”) do verbo
correspondente (“são”), o que é uma incorreção gramatical. Além disso, a
vírgula após "vinhos" estaria nos dizendo que todas as bebidas são "cervejas e
vinhos", transformando o termo em aposto.
GABARITO: CERTO

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12. (FUB – 2014 – Todos os Cargos de Nível Superior – Cespe) Na


linha 9, o pronome “aqueles” exerce a função de sujeito das formas verbais
“lerão” e “têm”, o que justifica o emprego do plural nessas formas.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: questão recorrente nas provas do Cespe! Cuidado para não


cair na pegadinha! Observe: na oração “... aqueles que lerão nem sempre têm
...”, pronome relativo “que” é o sujeito, ele retoma o pronome demonstrativo
aqueles (aqueles lerão nem sempre têm). O sujeito então é o “quem” não
o “aqueles”. O candidato é induzido ao erro, pois a concordância verbal se dá
com o termo antecedente (retomado), que está no plural (aqueles), já que o
sujeito é pronome relativo.
GABARITO: ERRADO

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i b
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13. (SUFRAMA – 2014 – Nível Superior – Cespe) No início do segundo


parágrafo, o trecho “Passaram-se” poderia ser corretamente substituído por Se
passou, porque o sujeito da oração está posposto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: jamais, queridos! Nunca começamos frase com pronome


oblíquo! O ideal é realmente a ênclise (pronome após o verbo) como está:
passaram-se.
GABARITO: ERRADO

14. (SUFRAMA – 2014 – Nível Superior – Cespe) No trecho “a


habitação em cidades é essencialmente antinatural, associa-se a manifestações
do espírito e da vontade, na medida em que esses se opõem à natureza” (l.1-

i b
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3), o sujeito das formas verbais “ser”, “associar-se” e “opor-se” é a expressão


“habitação em cidades”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: os três verbos não possuem o mesmo sujeito. Vejamos cada


caso:
- Sujeito do verbo SER (“é”) = “a habitação em cidades”.
Sujeito do verbo ASSOCIAR-SE = “a habitação em cidades”. Vale ressaltar
que neste caso o termo é sujeito paciente é sujeito passivo (a habitação é
associada pelas manifestações...)
- Sujeito do verbo OPOR-SE = ESSES, retoma "manifestações e vontade".
Mais uma vez a banca tentando pegar aquele aluno desatento com análise do
pronome como sujeito!
GABARITO: ERRADO

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15. (Polícia Federal – 2014 – Nível Superior – Cespe) O referente


dos sujeitos das orações expressas pelas formas verbais “assumiu” (.4) e
“busca assegurar” (L.6) é o termo “Polícia” (L.1).
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: vamos analisar o sujeito de cada verbo no contexto:


A forma verbal "assumiu" tem como sujeito “polícia” compartilhado com o
verbo “ser” em “Polícia é um vocábulo...”, no início do texto. Já a locução
verbal "busca assegurar" tem como sujeito o pronome relativo "que", que
está retomando o termo A AÇÃO DO GOVERNO.
Referentes diferentes, ok!
GABARITO: ERRADO

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16. (FUB – 2015 – Contador – Cespe) O emprego da vírgula após


“momento" (l.9) explica-se por isolar o adjunto adverbial, que está anteposto
ao verbo, ou seja, deslocado de sua posição padrão.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: o sintagma “o maior a respeito do tema feito até o momento”


NÃO é um adjunto adverbial, é, na verdade, oração reduzida de particípio com
valor explicativo, pois está explicando, dando uma informação sobre o
estudo citado anteriormente. As vírgulas isolando o sintagma justifica-se por
isso.
GABARITO: ERRADO

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17. (TRE/GO – 2015 – Técnico judiciário – Cespe) Na linha 20, o


sujeito da forma verbal “elegia" é o termo “o Tribunal Superior".
( ) CERTO
( ) ERRADO

Comentário: a oração está invertida, o que pode dificultar a compreensão


do candidato. Colocando na ordem direta, temos: “O Tribunal Superior elegia
um vice-presidente e um procurador....”. O sujeito está posposto ao verbo no
texto original.
GABARITO: CERTO

Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no início do século III a.C., a biblioteca


de Alexandria representa uma epígrafe perfeita para a discussão sobre a
materialidade da comunicação. As escavações para a localização da biblioteca,
sem dúvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraíram inúmeras
gerações de arqueólogos. Inutilmente. Tratava-se então de uma biblioteca
imaginária, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo,
numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar em que se encontravam
centenas de milhares de rolos. E eis a solução do enigma. O acervo da
biblioteca de Alexandria era composto por rolos e não por livros —
pressuposição por certo ingênua, ou seja, atribuição anacrônica de nossa
materialidade para épocas diversas. Em vez de um conjunto de salas com
estantes dispostas paralelamente e enfeixadas em um edifício próprio, a
biblioteca de Alexandria consistia em uma série infinita de estantes escavadas
nas paredes da tumba de Ramsés. Ora, mas não era essa a melhor forma de
colecionar rolos, preservando-os contra as intempéries? Os arqueólogos que
passaram anos sem encontrar a biblioteca de Alexandria sempre a tiveram
diante dos olhos, mesmo ao alcance das mãos. No entanto, jamais poderiam
localizá-la, já que não levaram em consideração a materialidade dos meios de
comunicação dominante na época: eles, na verdade, procuravam uma
biblioteca estruturada para colecionar livros e não rolos. Quantas bibliotecas de

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Alexandria permanecem ignoradas devido à negligência com a materialidade


dos meios de comunicação?
O conceito de materialidade da comunicação supõe a reconstrução da
materialidade específica mediante a qual os valores de uma cultura são, de um
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o
meio de comunicação quanto as instituições responsáveis pela reprodução da
cultura e, em um sentido amplo, inclui as relações entre meio de comunicação,
instituições e hábitos mentais de uma época determinada. Vejamos: para o
entendimento de uma forma particular de comunicação — por exemplo, o
teatro na Grécia clássica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos séculos
XVIII e XIX; o cinema e a televisão no século XX; o computador em nossos
dias —, o estudioso deve reconstruir tanto as condições históricas quanto a
materialidade do meio de comunicação. Assim, no teatro, a voz e o corpo do
ator constituem uma materialidade muito diferente da que será criada pelo
advento e difusão da imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrário,
a excluir o corpo do circuito comunicativo. Já os meios audiovisuais e
informáticos promovem um certo retorno do corpo, mas sob o signo da
virtualidade. Compreender, portanto, como tais materialidades influem na
elaboração do ato comunicativo é fundamental para se entender como chegam
a interferir na própria ordenação da sociedade.
João C. de C. Rocha. A matéria da materialidade: como localizar a biblioteca de
Alexandria? In: João C. de C. Rocha (Org.). Interseções: a materialidade da
comunicação. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptações).

18. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe) A partícula “se”, em


“Tratava-se” e em “se encontravam”, classifica-se como pronome reflexivo e
retoma, respectivamente, “uma biblioteca imaginária” e “centenas de milhares
de rolos”.
( ) Certo
( ) Errado

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Comentário: em nenhum dos dois casos temos pronome reflexivo, uma


vez que este é usado para indicar uma ação do sujeito direcionada para ele
mesmo, como em “suicidou-se” ou “cortou-se”. Só por isso já poderíamos
marcar ERRADO no gabarito, mas vamos analisar as a função do “se” em cada
caso.
Em “Tratava-se então de uma biblioteca imaginária”, o “se” é índice de
indeterminação do sujeito (verbo transitivo indireto + se = sujeito
indeterminado). Em “se encontravam centenas de milhares de rolos”, o “se” é
partícula apassivadora com verbo transitivo direto (“centenas de milhares de
rolos” = sujeito paciente).
GABARITO: ERRADA.

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19. (STF – 2013 – Analista Judiciário – Cespe) Na oração “guiava-me


a promessa do livro” (l.22), o pronome “me” exerce a função de complemento
da forma verbal “guiava”.
( ) Certo
( ) Errado

Comentário: reescrevendo a frase para melhor análise: "A promessa do


livro guiava-me" ou "a promessa do livro guiava a mim", para visualizar
melhor. Sendo assim, temos:
- "a promessa do livro": sujeito
- “me”: complemento do verbo.
GABARITO: CERTO

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20. (MPU – 2013 – Analisa – Direito – Cespe) A oração “quinhoar


desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam” (l.9-10) exerce
a função de complemento indireto da forma verbal “consiste” (l.9).
( ) Certo
( ) Errado

Comentário: Quando a questão falar em "complemento indireto" ela quer


saber se o candidato sabe identificar um verbo transitivo indireto, pois só ele
possui um objeto indireto ou é completado por uma oração objetiva indireta,
que é o caso. Veja a análise sintática do período:
“consiste senão em quinhoar desigualmente... ” (l.9-10)
VTI PREP. OI (oracional)
GABARITO: CERTO

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21. (TC-DF – 2014 – Auditor de Controle Externo – CESPE) Sem


prejuízo das relações semântico-sintáticas entre as orações, as duas primeiras
orações do último período do texto, “Enquanto uma (...) cuide de si” (l.14-15),
poderiam ser assim estruturadas: À medida que a primeira prioriza o momento
efêmero, em detrimento do futuro.
( ) Certo
( ) Errado

Comentário: o trecho original completo é “Enquanto uma se agarra ao


momento fugaz e deixa que o amanhã cuide de si”. A questão sugere a
seguinte reescrita: “À medida que a primeira prioriza o momento efêmero, em
detrimento do futuro”. O texto está contrapondo a cigarra e a formiga,
enquanto uma quer viver o momento presente sem se preocupar com o futuro,
a outra pensa no futuro e se prepara para ele. Na reescrita, a relação

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semântica na troca de “momento fugaz” por “momento efêmero” e “amanhã”


por “futuro” está perfeita, está mantida. O problema é a relação sintática pelo
uso da conjunção, pois “enquanto” quer dizer ao mesmo tempo que, no
momento em que a formiga faz uma escolha, a cigarra faz outra escolha. A
substituição que a banca propõe de “enquanto” por “à medida que” não é
possível, uma vez que “enquanto” expressa tempo e “à medida que” expressa
proporção. Sendo assim, a questão está errada.
GABARITO: ERRADO

22. (Câmara dos Deputados – 2014 - Analista Legislativo – CESPE)


A oração introduzida pela conjunção “que” (L.10) expressa ideia de
consequência em relação à oração anterior, à qual se subordina.
( ) Certo
( ) Errado

i b
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Comentário: retomando o texto, temos: “Lidamos com tantas


combinações desse tipo, que já se fala numa nova categoria de estresse...” (l.
10). Analisando com atenção, perceba que a causa é “lidamos com tantas
combinações desse tipo”, trata-se da oração principal (não possui conjunção).
A consequência de tal fato vem logo em seguida: “que já se fala numa nova
categoria de estresse”, em uma oração subordinada à primeira. Sempre que
houver causa, teremos também uma consequência no mesmo período, viu!
Observe ainda que a banca trouxe uma questão que exige que você,
candidato, conheça e saiba identificar a relação entre as orações em um
período composto, sem que, para tanto, saiba a nomenclatura delas! A
questão não quer saber se você sabe classificar, mas se é capaz de identificar
relações de sentido estabelecidas pelas conjunções.
GABARITO: CERTO

23. (Câmara dos Deputados – 2014 - Analista Legislativo – CESPE)


As orações “onde é muito frio” (L.4) e “que banha o litoral” (L.10) têm
natureza explicativa, o que justifica o fato de estarem isoladas por vírgulas.

i b
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( ) Certo
( ) Errado

Comentário: retomando o texto, temos:


“... Atletas poderiam esquiar nas montanhas, onde é muito frio, e
mergulhar...”.
“... Na altura do Mar Negro, que banha o litoral”
O CESPE/UnB traz sempre uma questão sobre orações adjetivas. Em 90%
dos casos, o candidato poderá resolver uma questão desse tipo apenas pela
pontuação: se a oração está entre vírgulas, é uma adjetiva explicativa, mas,
se não está entre vírgulas, será adjetiva restritiva. As orações em análise
estão isoladas por vírgulas e são explicativas. Sendo assim, a questão está
correta.
GABARITO: CERTO

Clarice Lispector. Felicidade clandestina.

i b
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In: Felicidade clandestina: pontos.


Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptações).

24. (STJ – 2013 – Analista Judiciário – CESPE) A oração introduzida


pelo pronome “que” (l.21) tem caráter restritivo, visto que especifica a ação
expressa pela locução “andar pulando”.
( ) Certo
( ) Errado

Comentário: as orações restritivas são classificadas assim se não vierem


separadas por vírgula. Vejamos: “Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a
esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua andar pulando,
que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife”. Observe que o
pronome relativo “que” retoma “andar pulando” ao mesmo tempo que serve
que conectivo para ligar uma oração à outra. Agora... a oração introduzida
pelo “que” está isolada por vírgula! Não pode ser restritiva! Ela é explicativa,
explica o tal “andar pulando”, ok! Sendo assim, o que se afirma na questão
está errado.
GABARITO: ERRADO

i b
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25. (TCE-RO – 2013 – Analista de Informática – CESPE) A conjunção


“seja”, nas linhas 3 e 5, que estabelece uma relação de coordenação entre
ideias, poderia ser substituída pela conjunção quer, sem prejuízo para a
correção gramatical do período
( ) Certo
( ) Errado

Comentário: alunos, sabendo que tanto a conjunção “seja” quanto a


conjunção “quer” são usadas para definir alternativas, daí o uso repetido delas,

i b
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chegamos à conclusão de que, semanticamente, ambas têm o mesmo


significado na estrutura da frase.
GABARITO: CERTO

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

01. (Polícia Federal – 2014 – Agente – Cespe) No que se refere aos


aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
O referente do sujeito da oração “articulando-se internamente e com a
sociedade” (L. 16 e 17), que está elíptico no texto, é “o governo” (L.15).
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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02. (ANTAQ– 2014 – Todos os cargos – Cespe) Em relação ao texto


acima, julgue o item a seguir.
O último parágrafo do texto inicia-se com oração sem sujeito.
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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03. (TJ/SE – 2014 – Analista e Técnico – Cespe) Seriam mantidos o


sentido e a correção gramatical do texto, se a forma verbal “há” (l.3) fosse
substituída por existe.
( ) CERTO
( ) ERRADO

04. (TJ/SE – 2014 – Analista e Técnico – Cespe) (texto da questão


anterior) No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de
acordo com o princípio do paralelismo sintático, o sujeito das orações
classifica-se como indeterminado.
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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05. (TC/DF – 2014 – Todos os cargos – Cespe) Julgue os itens, no


que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima.
A forma verbal “Há” (l.11) poderia ser corretamente substituída por
Fazem.
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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06. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – Cespe)


Acerca dos aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
Na linha 2, o sujeito da forma verbal “diz” é o pronome “quem”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Leia o texto a seguir, que servirá de base para as três próximas questões.

i b
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07. (Caixa – 2014 – Nível Superior – Cespe) A substituição da


preposição “a”, em “a dar recibos escritos das quantias guardadas” (l.20), pela
preposição de manteria a correção gramatical do texto, embora acarretasse
alteração de sentido.

( ) CERTO
( ) ERRADO

08. (Caixa – 2014 – Nível Superior – Cespe) Sem prejuízo da correção


gramatical e do sentido original do texto, a expressão “com o passar dos

i b
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séculos” (l.11) poderia ser deslocado para imediatamente após “moedas”


(l.13), suprimindo-se do texto as vírgulas que a isolam.
( ) CERTO
( ) ERRADO

09. (Caixa – 2014 – Nível Superior – Cespe) A expressão “duas


versões” (l.9) exerce a função de complemento da forma verbal “Existem”
(l.8).
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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10. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – Cespe)


O referente do sujeito da forma verbal ‘pensa’ (L.13) é ‘Quem olha para o
Plano Piloto’ (L.11).
( ) CERTO
( ) ERRADO

11. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – Cespe) A correção


gramatical do trecho “Entre as bebidas alcoólicas, cervejas e vinhos são as
mais comuns em todo o mundo” (l.21-23) seria prejudicada, caso se inserisse
uma vírgula logo após a palavra “vinhos”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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12. (FUB – 2014 – Todos os Cargos de Nível Superior – Cespe) Na


linha 9, o pronome “aqueles” exerce a função de sujeito das formas verbais
“lerão” e “têm”, o que justifica o emprego do plural nessas formas.
( ) CERTO

i b
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( ) ERRADO

13. (SUFRAMA – 2014 – Nível Superior – Cespe) No início do segundo


parágrafo, o trecho “Passaram-se” poderia ser corretamente substituído por Se
passou, porque o sujeito da oração está posposto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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14. (SUFRAMA – 2014 – Nível Superior – Cespe) No trecho “a


habitação em cidades é essencialmente antinatural, associa-se a manifestações
do espírito e da vontade, na medida em que esses se opõem à natureza” (l.1-
3), o sujeito das formas verbais “ser”, “associar-se” e “opor-se” é a expressão
“habitação em cidades”.
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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15. (Polícia Federal – 2014 – Nível Superior – Cespe) O referente


dos sujeitos das orações expressas pelas formas verbais “assumiu” (.4) e
“busca assegurar” (L.6) é o termo “Polícia” (L.1).
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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16. (FUB – 2015 – Contador – Cespe) O emprego da vírgula após


“momento" (l.9) explica-se por isolar o adjunto adverbial, que está anteposto
ao verbo, ou seja, deslocado de sua posição padrão.
( ) CERTO
( ) ERRADO

17. (TRE/GO – 2015 – Técnico judiciário – Cespe) Na linha 20, o


sujeito da forma verbal “elegia" é o termo “o Tribunal Superior".
( ) CERTO
( ) ERRADO

i b
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Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no início do século III a.C., a biblioteca


de Alexandria representa uma epígrafe perfeita para a discussão sobre a
materialidade da comunicação. As escavações para a localização da biblioteca,
sem dúvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraíram inúmeras
gerações de arqueólogos. Inutilmente. Tratava-se então de uma biblioteca
imaginária, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo,
numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar em que se encontravam
centenas de milhares de rolos. E eis a solução do enigma. O acervo da
biblioteca de Alexandria era composto por rolos e não por livros —
pressuposição por certo ingênua, ou seja, atribuição anacrônica de nossa
materialidade para épocas diversas. Em vez de um conjunto de salas com
estantes dispostas paralelamente e enfeixadas em um edifício próprio, a
biblioteca de Alexandria consistia em uma série infinita de estantes escavadas
nas paredes da tumba de Ramsés. Ora, mas não era essa a melhor forma de
colecionar rolos, preservando-os contra as intempéries? Os arqueólogos que
passaram anos sem encontrar a biblioteca de Alexandria sempre a tiveram
diante dos olhos, mesmo ao alcance das mãos. No entanto, jamais poderiam
localizá-la, já que não levaram em consideração a materialidade dos meios de
comunicação dominante na época: eles, na verdade, procuravam uma
biblioteca estruturada para colecionar livros e não rolos. Quantas bibliotecas de
Alexandria permanecem ignoradas devido à negligência com a materialidade
dos meios de comunicação?
O conceito de materialidade da comunicação supõe a reconstrução da
materialidade específica mediante a qual os valores de uma cultura são, de um
lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o
meio de comunicação quanto as instituições responsáveis pela reprodução da
cultura e, em um sentido amplo, inclui as relações entre meio de comunicação,
instituições e hábitos mentais de uma época determinada. Vejamos: para o
entendimento de uma forma particular de comunicação — por exemplo, o
teatro na Grécia clássica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos séculos
XVIII e XIX; o cinema e a televisão no século XX; o computador em nossos

i b
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dias —, o estudioso deve reconstruir tanto as condições históricas quanto a


materialidade do meio de comunicação. Assim, no teatro, a voz e o corpo do
ator constituem uma materialidade muito diferente da que será criada pelo
advento e difusão da imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrário,
a excluir o corpo do circuito comunicativo. Já os meios audiovisuais e
informáticos promovem um certo retorno do corpo, mas sob o signo da
virtualidade. Compreender, portanto, como tais materialidades influem na
elaboração do ato comunicativo é fundamental para se entender como chegam
a interferir na própria ordenação da sociedade.
João C. de C. Rocha. A matéria da materialidade: como localizar a biblioteca de
Alexandria? In: João C. de C. Rocha (Org.). Interseções: a materialidade da
comunicação. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptações).

18. (STJ – 2012 – Analista Judiciário – Cespe) A partícula “se”, em


“Tratava-se” e em “se encontravam”, classifica-se como pronome reflexivo e
retoma, respectivamente, “uma biblioteca imaginária” e “centenas de milhares
de rolos”.
( ) Certo
( ) Errado

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19. (STF – 2013 – Analista Judiciário – Cespe) Na oração “guiava-me


a promessa do livro” (l.22), o pronome “me” exerce a função de complemento
da forma verbal “guiava”.
( ) Certo
( ) Errado

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20. (MPU – 2013 – Analisa – Direito – Cespe) A oração “quinhoar


desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam” (l.9-10) exerce
a função de complemento indireto da forma verbal “consiste” (l.9).
( ) Certo
( ) Errado

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21. (TC-DF – 2014 – Auditor de Controle Externo – CESPE) Sem


prejuízo das relações semântico-sintáticas entre as orações, as duas primeiras
orações do último período do texto, “Enquanto uma (...) cuide de si” (l.14-15),
poderiam ser assim estruturadas: À medida que a primeira prioriza o momento
efêmero, em detrimento do futuro.
( ) Certo
( ) Errado

22. (Câmara dos Deputados – 2014 - Analista Legislativo – CESPE)


A oração introduzida pela conjunção “que” (L.10) expressa ideia de
consequência em relação à oração anterior, à qual se subordina.
( ) Certo
( ) Errado

i b
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23. (Câmara dos Deputados – 2014 - Analista Legislativo – CESPE)


As orações “onde é muito frio” (L.4) e “que banha o litoral” (L.10) têm
natureza explicativa, o que justifica o fato de estarem isoladas por vírgulas.
( ) Certo
( ) Errado

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Clarice Lispector. Felicidade clandestina.


In: Felicidade clandestina: pontos.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptações).

24. (STJ – 2013 – Analista Judiciário – CESPE) A oração introduzida


pelo pronome “que” (l.21) tem caráter restritivo, visto que especifica a ação
expressa pela locução “andar pulando”.
( ) Certo
( ) Errado

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25. (TCE-RO – 2013 – Analista de Informática – CESPE) A conjunção


“seja”, nas linhas 3 e 5, que estabelece uma relação de coordenação entre
ideias, poderia ser substituída pela conjunção quer, sem prejuízo para a
correção gramatical do período
( ) Certo
( ) Errado

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1) CERTO 14) ERRADO


2) ERRADO 15) ERRADO
3) ERRADO 16) ERRADO
4) ERRADO 17) CERTO
5) ERRADO 18) ERRADO
6) ERRADO 19) CERTO
7) CERTO 20) CERTO
8) ERRADO 21) ERRADO
9) ERRADO 22) CERTO
10) CERTO 23) CERTO
11) ERRADO 24) ERRADO
12) ERRADO 25) CERTO
13) ERRADO

É isso aí, alunos! Chegamos ao final da aula!

Não deixem de tirar as suas dúvidas!

Contatos:
professorarafaelafreitas@gmail.com
Ou fórum de dúvidas.
Será um prazer atendê-los!
Até a próxima aula,

Rafaela Freitas

i b

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