Este artigo analisa a representação do negro na mídia televisiva brasileira, especificamente no programa Fantástico exibido no Dia da Consciência Negra em 2016. Os resultados apontam que o programa não continha conteúdo sobre o negro, sugerindo que a ausência do tema deixa o negro sem voz na mídia, considerado um subcidadão.
Descrição original:
Este artigo analisa a representação do negro na mídia televisiva no Brasil, em particular na revista eletrônica semanal Fantástico: O Show da Vida. O recorte é edição do programa que foi exibida no Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro de 2016, sob o intuito de verificar a forma como foi retratado o negro. A metodologia, de caráter qualitativo, teve como proposta de análise do programa a perspectiva proposta por Bardin - análise de conteúdo. Os resultados apontam no sentido de que na edição estudada não há conteúdos sobre o negro, sugerindo que a inexistência da temática coloca o negro sem voz na mídia televisiva, sobretudo, por não conseguir pautar e criar suas próprias narrativas, sendo considerado, nesse sentido, um subcidadão.
Título original
Mídia, Jornalismo e Cidadania: A representação do negro na mídia televisiva no Brasil
Este artigo analisa a representação do negro na mídia televisiva brasileira, especificamente no programa Fantástico exibido no Dia da Consciência Negra em 2016. Os resultados apontam que o p…