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Aula 220
ÍCARO DE CARVALHO 09 de dezembro de 2020
Fala, meu amigo! Seja muito bem-vindo a mais uma aula aqui pelo O Novo
Mercado! Eu me chamo Ícaro de Carvalho. Se você está assistindo essa
aula através de uma gravação, não importa o dia, o horário ou a data es-
telar. O nosso tema de hoje é: Como utilizar o flash opening corretamente.
Jornada de preços, onde estão, não é? Nós temos um Pit stop sobre pre-
cificação. Inclusive, lá eu falo uma das coisas mais legais que eu aprendi
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sobre método de precificação de produto, que é aquele modelo de co-
brança da pipoca do cinema: quando eles usam pipoca grande, média
e pequena, sempre direcionando o cliente para comprar… para que ele
compre a pipoca que você quer. Nós temos ali no Pit Stop. Temos também
aulas de push no Pit Stop. É muito importante ali no final onde você precisa
que o cara passe o cartão ou tire o dinheiro da carteira; são ali os 4 ou 5
segundos que garantem a passada de dinheiros de mãos, não é? Dinheiro
para um lado, serviço para o outro. E as clássicas 147, 148 e 149, são talvez
as aulas que eu mais citei recentemente no O Novo Mercado, porque são
aulas que falam muito bem desde os produtos mais baratos até os pro-
dutos que são mais caros. Na 147 a gente começa falando de produtos de
graça e a gente vai até a 149 quando a gente está falando de produtos de
10, 20, 30, 40, 50 mil reais.
Ih, diretor, não apareceu. Está aparecendo aí? Está, não é? No retorno aqui
eu não consegui ver.
Ô, diretor, o nosso último carrinho do Home Office foi de 5 dias, não foi?
Alguém lembra? Você lembra, Simonsen? Foram.
É óbvio que esse é o formato para quem já fez. Mas para quem não fez um
lançamento, isso daqui não é óbvio e pode ser que a pessoa pense que é
assim que se faz um lançamento; ou é assim que você faz um lançamento;
ou é assim que você faz um lançamento; ou é assim que você faz um lan-
çamento:
Por que isso acontece? Primeiro dia, eles recebem o volume das pesso-
as que naturalmente já estão decididas a compra. Então, por exemplo,
se eu disser que eu tenho uma grande promoção aqui, já tem gente que
vai comprar, que já tem o dinheiro, que já está pronto, que gosta de com-
prar. As pessoas que querem comprar já querem comprar no primeiro dia
porque elas já querem ter acesso ao material. A partir daí você tem uma
E a pessoa pensa: “Meu Deus! Eu não vou conseguir. Meu Deus, meu lan-
çamento morreu. Todos os clientes que eu tinha compraram aqui, acabou”.
Nesses últimos anos, várias vezes eu pensei que eu não conseguiria movi-
mentar a última pernada. É engraçado, várias vezes eu vi cair tanto assim
o movimento, que eu falo: “Ah, não tem força para fazer o movimento de
última pernada”. E é incrível porque vai chegando o último dia e as pes-
soas vão comprando, comprando, comprando… Quem são esses daqui?
Arrependidos, indecisos, pessoas que naturalmente postergam, procrasti-
nadores profissionais, brasileiros em geral, não é? Brasileiros em geral.
Então, o que é que eu quero dizer com isso? Dentro dos 7 dias… Vamos sair
desse gráfico de linha e vamos para um gráfico de barras. Dia 1, dia 2, dia
3, dia 4, dia 5, dia 6, dia 7. Geralmente, no lançamento, os dois (primeiro e
último dia), eles podem corresponder a 70% do seu lançamento:
Como flash opening entra? Por que é que essas barrinhas, elas são gran-
des e carregam tanto volume de vendas? Porque elas representam o poder
da escassez. Aqui, sobre quem já decidiu comprar; aqui, sobre quem deixou
para a última oportunidade. Se eu adicionar mais uma barrinha nesse grá-
fico, se eu adicionar de carrinho, será mais um dia assim; se eu adicionar
outro dia, será mais outro dia assim; se eu adicionar mais outro dia, será
mais outro dia assim; e talvez todos os outros vão sendo prejudicados:
Alguém está falando ali: “Vou abrir um menu de natal amanhã”. Você está
abrindo em uma quinta-feira, quer dizer que o seu lançamento será ruim?
Não dá para saber, eu não sei como você levou, eu não sei como você se
comunicou com as pessoas, eu não sei como é que você aqueceu o seu
público, eu não sei se eles estão respondendo aos seus estímulos, eu não
sei se você fez conjunto de anúncios que vai começar a rodar amanhã.
Mas eu abriria isso em um domingo, em uma segunda, quando as pessoas
estão naturalmente mais impelidas a tomarem decisões. Mas se você está
com o cronograma muito curto, faça agora, não postergue.
Então, assim, quando vai chegando o fim do domingo, o cara tem que tra-
balhar na segunda-feira. Então naturalmente ele é impelido, ele é arrasta-
do, ele é conduzido para ficar em casa no dia de domingo. E aí quando ele
chega em casa, ele não tem muita coisa para fazer. E sabe aquelas 3 ho-
rinhas, 4 horinhas de domingo que são as mais infinitas? Que antigamente
nós chamávamos de hora da música do Fantástico? É aquele finalzinho de
noite do domingo que o cara ficava vendo tevê e rapidamente as horas
passavam, ele piscava o olho, o Fantástico acabou e aí ele já tinha que
deitar na cama e ficar com a cama e a tevê ali até a hora de dormir. Isso
mudou para as redes sociais. Então não sei o que acontece exatamente —
essa é a minha investigação — mas parece que as últimas horas de domin-
go, das 18 às 22, talvez 23, na minha opinião é um horário filé mignon para
fazer live, abertura de carrinho. 18 ainda tem muita gente que está farrean-
do, ainda tem muita gente que está saindo do almoço com a família, ainda
tem muita gente que não chegou ainda em casa ou está tomando banho
ou dando banho nas crianças. E 23 tem muita gente que está dormindo
já, apesar de o número ser bem menor de pessoas a cada tempo, porque
quanto mais o tempo passa as pessoas estão dormindo mais tarde. Mas,
assim, das 19 às 22, é o filé mignon do domingo. Das 19 às 22 é o filé mignon
do domingo.
Geralmente esse tipo de coisa não funciona. O que é que seria um motivo
justo? Excesso de pedidos; muita gente de fora; você falou com a comuni-
dade. Ou seja, você falou com a comunidade: “Pessoal, ficou muita gente
de fora, vamos abrir aqui essa oportunidade”. Boletos impressos que não
foram pagos: “Pessoal, nós tivemos aqui 400 boletos que foram impressos e
não foram pagos. 400 pessoas ficaram de fora, não tiveram a oportunida-
de de entrar, e essas outras pessoas que imprimiram boletos e não hon-
raram, tiraram a chance daqueles que poderiam participar. Então vamos
fazer uma abertura aqui de 400 vagas para que justamente essas pessoas
tenham a possibilidade de entrar no limite dos boletos impressos”.
“Excesso de pessoas pedindo”: “E daí? O acordo não era do dia tal ao dia
tal, acabou? Você não me disse que iria encerrar as vagas? Você não me
disse que o carrinho seria fechado? Você sabia que haveria gente de fora,
por que você mudou a regra?
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“Muita gente de fora”: “E daí? A natureza de uma promoção não é justa-
mente essa? Que alguns aproveitem, os melhores, os mais decididos, e que
aqueles indecisos fiquem de fora? E que se ele se arrependeu é um preço
que ele pagou pela própria indecisão? E eu que parei tudo que eu tinha
para fazer só para comprar o seu produto, parei tudo e fiz a compra, e
agora você me diz que uma outra pessoa pode comprar de novo”.
Essas são todas questões que vão chegar até você.
“Falou com a comunidade”: “Mas você não falou comigo. E tem muita gen-
te que também não foi consultada. E você viu lá no grupo que tem gente
que disse que era contra. Por que é que você está só ouvindo um lado?”.
“Boletos impressos e não pagos”: “Tudo bem, o cara não pagou, ele per-
deu, ele está fora. Mas você não disse que você tinha que vender tantas
mil vagas, você não disse que você tinha que vender mil vagas, e os bole-
tos impressos tiraram a vez das pessoas. E outra coisa: quando você impri-
me boletos, não existe um limite ‘não é possível mais imprimir boletos por-
que já foram todos impressos’, isso é bobagem.
Então, assim, a comunidade, ela não vai deixar barato. E por que a comu-
nidade não vai deixar barato? Porque eles são todos uns sacanas? Não,
porque, cara, tu pilhou um cara, você pilhou o cara para ele comprar, disse
para ele que ele ia perder, disse para ele que essas vagas iriam fechar, ele
vai lá, pilha, para tudo que ele está fazendo, faz a compra e depois você
volta e fala: “Olha, pessoal, eu vou abrir de novo”. “Ah, mas ele não perdeu
nada, não é?” É, mas as pessoas choram por qualquer motivo. Eu postei
aquele vídeo, aquele story quando eu estava no Brasil Paralelo nesse even-
to de natal, e as pessoas começaram a falar: “Nossa, por que só tem uma
pessoa… por que só tem uma mulher na mesa? Por que a mesa está cheia
de homens e só tem uma mulher? O que falta para ter mais mulheres no
meio do conservadorismo?”. Sei lá, as pessoas reclamam por tudo, enten-
deu?
Quando há um motivo justo, tudo fica mais fácil. Quando o motivo é genui-
namente bom, tudo fica mais fácil. Existem algumas formas de se proteger
disso, desse hater, na hora de um flash opening. E, pessoal, existe uma per-
gunta que vocês precisam responder, que é: flash opening é obrigatório? A
única resposta que existe é não. Se você não se sente confortável em fazer
um flash opening, não precisa fazer. Eu nem lembro qual foi o flash opening
que nós fizemos aqui no O Novo Mercado — esse último agora do Home
Office nós não fizemos. A gente faz raramente, a gente faz raramente, mas
Olha o que o Isaías acabou de falar no chat: “Eu esperei o flash ope-
ning do…” CM é o quê? Cabeça de Milionário? CM é o quê? Ah, é porque
é “Como funciona a cabeça de um milionário”. O Isaías falou: “Eu esperei
o flash opening do Cabeça de Milionário e não rolou”. É, e eu aposto que
você pegou o carrinho e por algum motivo você perdeu, por algum motivo
você perdeu. E aí você pensa: “Puts, será que vai ter um flash opening?”.
Não teve, não é?
O que são esses clientes take away? Eu falo muito aqui, vejam a aula tam-
bém, assistam a aula a diferença que existe entre a cabeça do homem e
da mulher, essa aula é muito boa, e eu mostro que muitas vezes a mulher
vai lá visitar a loja, aí ela olha uma bolsa, ela pergunta quanto é, ela passa
outro dia, ela passa outro dia, ela passa outro dia, até o dia que ela passa
e não vê a bolsa, ela entre e fala para o vendedor: “Olha, lembra daque-
la bolsa caramelo que tinha aqui? Eu quero levar”. E aí o cara fala assim:
“Olha, nós vendemos”. Aí ela fala: “Não, mas eu queria levar agora. Puta,
que pena, passei tantas vezes, você falou, eu pedi para você guardar para
mim”. Ela sempre teve a possibilidade de comprar, mas ela só comprou, ela
só queria comprar de fato quando foi feito o take away.
Quem são os clientes que você vende que são os clientes decididos mes-
mo, os clientes racionais? Quem são os engenheiros, as virginianas? Está
tudo aqui, no primeiro dia. O cara olhou, fez sentido, preço bom, produto
bom, bastante depoimento, ele vai lá e faz a compra. Isso daqui tem, sei lá,
80% é decidido; nesse último, uns 35/40 só, que é gente que naturalmente
No take away… Desculpa, no flash opening, sei lá, talvez, talvez, talvez, 60%
sejam pessoas que estão comprando só porque sabem que abriu o carri-
nho de novo. Então, além de tudo, é uma grande pressão emocional sobre
as pessoas que compram por tédio, compram porque vai fechar, compra
porque está sendo abandonado.
Algumas perguntas que são importantes aqui. Flash opening altera preço?
Eu posso fazer um preço aqui 997 fecho o carrinho a 997, dou esse dia de
tempo, e aí eu volto aqui com 1297, eu posso? Eu não recomendo. Eu não
recomendo, porque as pessoas que vão comprar por impulso, elas vão
falar: “Nossa! Mas está mais caro”. A sensação de vantagem acabou. Você
não está fazendo um flash opening, você está fazendo uma nova venda,
do mesmo produto, por um outro preço. “Ah, Ícaro, então eu serei esperto.
Se eu vendi a 997, eu vou vender a 697.” Também não recomendo, porque
todas as pessoas que compraram de você ficarão extremamente putas.
“Como assim? Eu comprei no primeiro dia e paguei 997. Eu confiei em você,
eu confiei na proposta e aí você volta 7 dias depois e vende algo mais
barato, ou com um novo bônus?” Flash opening para mim é o mesmo pro-
duto, a mesma promoção, a mesma entrega, em uma segunda chamada,
simplesmente em uma segunda chamada. Qual é o principal objetivo?
Aumentar, adicionar mais uma barra grande de vendas.
Quem aqui viu, quem aqui já me seguia, quem aqui já estava comigo
quando eu abri o Mente Blindada, quando eu abri o Como Funciona a
Cabeça de um Milionário, e viu um carrinho acontecendo, e viu um produto
de 50 reais? E aí eu falei: “Nunca mais vou vender”. E depois de um tempo
o cara vira e fala: “Nossa, eu me arrependi demais de não ter comprado
esse produto, eu me arrependi muito de não ter comprado esse produto”.
— Eu quero comprar!
— Você não pode (olha o take away).
— Eu quero comprar!
— Você não pode.
— Eu quero comprar!
— Você não pode.
— Puta, cara, eu não acredito que eu perdi, eu não acredito que eu perdi.
— Agora, pessoal! 24 horas para comprar!
Já não tem muito tempo para pensar. Aí você vai lá e compra, plow! As
pessoas compram quando elas estão… As pessoas compram geralmente
quando elas estão entediadas ou ansiosas/eufóricas. Por isso que quando
a gente ganha um aumento, por isso que quando a gente ganha uma gra-
na, por isso que quando a gente recebe uma boladinha que não esperava,
uma herança, um dinheirinho, ganha uma causa, recebe um dinheirinho na
justiça; a primeira coisa que a gente faz é gasta para comemorar. Qua-
se ninguém pega 100% de um dinheiro inesperado e guarda, você sempre
pega uma beiradinha para comprar alguma coisa. Por quê? Porque você
ficou feliz e o que é que a gente faz quando a gente fica feliz? A gente
gasta, nem que seja comendo alguma coisa.
Então, quando você fecha o carrinho, essa pessoa diz: “Nossa! Eu me ar-
rependi. Você não vai abrir de novo, Ícaro? Puts, minha filha, não sei o que
errado, eu viajei, esqueci a internet… Não deu para comprar”. É engraça-
do porque quando você fecha um carrinho de repente começam a vir as
desculpas, não é?” Não consegui, Ícaro, porque meu marido fez tal coisa,
porque meu cartão foi roubado, porque eu fui levar o meu filho para o
taekwondo e aí eu perdi minha carteira e tive que tirar todos os documen-
tos.” Você fala: “Fechei, fechei, fechei”. “Posso comprar, Ícaro? Posso com-
prar, por favor? Posso falar com o suporte? Posso comprar?” “Não.” Sua
ansiedade aumenta: “Puts, eu não pude comprar, perdi, caramba.” Aí você
posta depoimentos, pessoas felizes, pessoas dizendo: “Nossa! Esse produto
foi bom. Nossa, que experiência!”. Olha o print, olha o print, olha esse preço,
olha esse produto. Ansiedade aumenta, ansiedade aumenta, ansiedade
aumenta, ansiedade aumenta, ansiedade aumenta, vai virando uma pa-
nela de pressão, ansiedade aumenta, ansiedade aumenta… Aí você apa-
rece e fala assim: “Pessoal, 24 horas para decidir, eu vou abrir de novo. Por
Se você falar demais no seu motivo justo, se você falar demais no seu
motivo justo, geralmente as pessoas vão desconfiar. Se você falar demais:
“Olha, pessoal, eu estava conversando com as pessoas e aí…”. É, foi o Rea-
gan. É verdade, o Abner lembrou bem, é Ronald Reagan. “Se você explica
você está perdendo”, eu acho que é ele mesmo, eu acho que é ele mesmo.
Ronald Reagan.
Se você explica muito por que você decidiu fazer um flash opening, as pes-
soas vão te inquirir, as pessoas vão chegar para cima, então, assim, dê um
motivo justo… Presta atenção nisso, porque, assim, não existe flash opening
sem risco de marca. Presta atenção nisso daqui, eu quero que você preste
atenção nisso daqui porque esse é um ponto muito importante da aula.
Não existe flash opening sem risco de marca. Presta atenção nisso daqui:
por que não existe flash opening sem risco de marca? Porque o flash ope-
ning, ele nasce em uma mentira. Não tem como mascarar, não tem como
dizer com outras palavras. Todo flash opening nasce de uma mentira. Que
mentira? A mentira de que você disse que teriam 5 dias ou 7 dias de carri-
nho, você deu alguns dias e você abriu de novo. Todo flash opening nasce
de uma mentira, que será ressignificada, que será justificada de novo, justi-
ficada para o público, mas que parte de uma quebra de confiança: “Olha,
eu disse que eram 7 dias e foi”. 90%, 95% das pessoas vão entender com-
pletamente e seguir a vida delas, mas você terá um pedaço que vai recla-
Haverá risco de marca, o que não quer dizer que acontecerá o risco de
marca, mas sempre haverá o risco de marca. Sempre haverá a chance,
sempre haverá o risco de 20 pessoas, 5 pessoas, 10 pessoas aparecerem
no seus posts: “Ah, mentira! Você falou que ia fechar e não fechou. Mentiro-
so! Estou decepcionado com você”. E o pior comentário não é nem aque-
le comentário que te agride — “Seu safado! Seu ladrão! Seu pilantra!” —,
porque você apaga e tchau; é aquele cara que, puta, cara, eu falo “Bicho,
segue sua vida, bicho, porra, vamos aproveitar, vamos aprender, vamos
fazer”, é aquele cara que escreve aquele comentário educado: “Olha, Ícaro,
eu acompanho seu conteúdo há quatro anos, sou seu fã, compartilho tudo
que você fala, trouxe 15 pessoas para O Novo Mercado, mas assim estou
muito decepcionado com você, não esperava que você fosse fazer isso”.
Aí você pensa: “Nossa, puta, quem eu matei?”. Aí ele fala: “Você disse que
fecharia o carrinho e fez um flash opening”.
Agora, ok, ok… Quer lidar com isso? Saiba que você vai lidar com isso fa-
zendo um flash opening. Não quer isso? Não quer trabalhar com isso? Quer
fazer que nem o Bruno Perini? Quer fazer que nem a Lara? Quer fazer que
nem um monte de gente? Até o Pedro Sobral fez um flash opening recen-
temente que eu lembro. Ele fez o carrinho, aí depois ele abriu por mais um
pedacinho, se eu não estou muito enganado. Quer trabalhar com as pes-
soas que abrem e fecham carrinho e não tem problema? Tudo bem. “Íca-
ro, por que é que eu vou incorrer nessas dores de cabeça?” Porque você
vende mais. Ponto. Simples assim.
O André Marinho está fazendo uma pergunta boa: “Como é que eu posso
responder essas perguntas?”. Cara, você sabe no seu íntimo que você está
fazendo um flash opening por grana. Ponto. Ponto. Você tem que falar para
o cara: “Bicho, muita gente me pediu, eu estou tendo que atendê-los, isso
não te prejudica em nada, isso não tira nenhum conteúdo seu, tem mais
gente entrando, nós estamos crescendo, ficando mais fortes e é isso aí,
segue a vida”.
Então, o que acontece é: você fez o seu carrinho, 1 dia, 2 dias, 3 dias, 4
dias, 5 dias. Aí você deu 7 dias: 1, 2, 3, 4, 5, 6, fez o flash opening. O que
você pode fazer é anunciar um bônus aqui — bônus bom, não bônus bosta,
bônus bom — e falar assim: “Todo mundo aqui ganhou. Pessoal, quer saber
de uma coisa? Vocês compraram esse produto, eu estou entregando isso
daqui a mais sem te cobrar nada, e se você não comprou, cara, aproveita
porque tem 24 horas”. Então você acaba amenizando um pouco o hate,
porque o cara está ganhando uma coisa nova, e você libera essa coisa
nova justamente no flash opening, porque ele não está tendo tempo te
xingando nas redes sociais, ele está gastando tempo consumindo conteú-
do novo que subiu na plataforma dele.
O que eu quero passar para vocês hoje é isso, é uma estratégia simples
de reabertura de carrinho, que pode aumentar 30/35% o teu faturamen-
to, pega um tipo de cliente que não iria comprar de jeito nenhum que é
o cliente take away, faz o cliente mais duro comprar porque é mais uma
injeção agora de 24 horas de escassez. Então, assim, pensem, mas saibam
que existe sim risco de gerenciamento de crise de marca. Mas tudo bem,
quem quiser, faz parte do jogo e esteja disposto a jogar isso.
Fechado? Pessoal, espero que vocês tenham aprendido. Isso daqui, para
quem não faz nenhum lançamento, isso daqui para quem não está acos-
tumado…
Isso daqui para quem não está acostumado a lançar, para quem não lan-
ça muito, vai olhar isso daqui e vai falar: “Ah, isso aqui são abstrações, isso
aqui… Ah, Ícaro, quanto joguinho de carrinho, quanto joguinho de carrinho”.
Mas, cara, quem lança de verdade, quem lança 2, 3 meses por ano, quem
faz 4, 5 carrinhos por ano, sabe que esses são ajustes importantes e que
são ajustes que fazem diferença no caixa. Então, eu espero que vocês pen-
sem bastante, reflitam bastante sobre isso porque um carrinho com flash
opening às vezes significa mais 100, 200 mil reais no seu bolso e significa
um monte de investimento na sua própria empresa, mais profissionais que
vão trazer mais resultado.
recomendada:
OBRIGADO!