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AULA 141

AS 5 CAMADAS DE CONTEÚDO
Fala, meu amigo! Seja muito bem-vindo à nossa aula de número 141 aqui pelo
Novo Mercado. Me chamo Ícaro de Carvalho. Se você está assistindo a essa
aula através de uma gravação, não importa o dia, a hora ou a data estelar, o
conteúdo de hoje são as nossas 5 CAMADAS DO CONTEÚDO.
5 camadas da produção de conteúdo, 5 camadas do copywriting ou o copywriting
em 5 camadas. Como eu havia falado pra vocês no post que eu havia feito tanto
no Facebook quanto no Instagram, a vida de um redator publicitário, a vida de
um copywriter ela é definida por uma longa perna de assimilação, de
aprendizado, e assim é com todo mundo. Assim é com os designers, assim é
com os marqueteiros, assim é com os desenvolvedores. Qualquer profissional
tem uma longa carreira de desenvolvimento, de maturação, de amadurecimento,
onde ele copia mais do que ele encontra dos grandes profissionais do que, de
fato, produz de pensamento próprio, né, de pensamento crítico – tecnicamente
falando, não opinativamente falando – e eu acredito que esse último lançamento
agora que nós fizemos, o “Transformando Palavras em Dinheiro”, ele marcou
mais um passo do amadurecimento da pessoa, da figura do Ícaro como redator
publicitário. Eu achei que tava na hora de eu colocar a minha primeira grande
tese como redator publicitário, como copywriter no ar. E... essa tese eu já utilizo
há alguns anos, nunca tornei ela pública, nunca tornei ela pública, mas, hoje em
dia, ela tem um nome provisório, pode ser que mude, as coisas mudam, né, hoje
em dia ela tem o nome provisório de “5 Camadas do Conteúdo” ou “5 Camadas
da Produção de Conteúdo” ou “5 Camadas do Copywriting” ou “Copywriting em
5 Camadas”. Eu não sei exatamente qual desses nomes vai perdurar, até porque
nós nunca escolhemos os nomes, né, diferente de filho. Filho a gente escolhe
Vandercleison e fica Vandercleison pro resto da vida. Uma tese ou uma marca
ou um nome pra um treinamento, ele tem que sobreviver mediante a maneira
com que o público acolhe a maneira que ele soa pras pessoas.
Vamo lá! Em que consiste essa técnica e por que eu acho interessante essa
filosofia de produção de conteúdo e por que eu acho que ela pode ajudar muito
você. Produzir conteúdo é sempre uma dor, não é? As pessoas não estão, não
são... produzir conteúdo é contra intuitivo. As pessoas não estão dispostas a
produzirem conteúdo naturalmente. As pessoas não estão dispostas a
documentar as suas vidas naturalmente. Ninguém acorda todos os dias e fala:
“Caramba, eu aprendi algo legal! Preciso ir correndo compartilhar com outras
pessoas! Vivi uma grande experiencia, preciso correr imediatamente para falar
com as outras pessoas”. Então a ideia de que produzir conteúdo é tão antinatural
quanto ir à academia. Ninguém acorda de manhã e fala: “Eu preciso fazer aquele
treino de pernas agora mesmo. Eu não sou ninguém!”. Tem sempre um louco
que acha que isso daí é natural, mas não é. Você vence, você torna isso uma
obrigação através do método.
E o que acontece? Você aprende as coisas... o Cardoni fala muito: se você não
usa, você perde. O Cardoni fala muito: “If you don’t use it, you lose it”, se você

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não usa, você perde. Você tem um ciclo vicioso, você tem um ciclo negativo na
sua produção de conteúdo que torna particularmente difícil que as pessoas
avancem e se tornem produtores de conteúdo cada vez melhores que é,
basicamente... Cara, você produz conteúdo, poucas pessoas veem; poucas
pessoas veem porque você tem pouca audiência, e porque poucas pessoas
veem, você fica desestimulado e, se você fica desestimulado, você não põe em
prática, se você não põe em prática, você não melhora; se você não melhora,
você não atrai mais gente e acabou. Basicamente esse ciclo fecha aqui. Você
produz o primeiro conteúdo, tem 2 likes, esses 2 likes te produzem dor e você
decide não fazer por mais um tempo. Se você não fizer por mais um tempo,
talvez você tenha os mesmos 2 likes quando fizer o segundo... e aí você se sente
frustrado, e as pessoas dizem que é perda de tempo, falam que não é assim que
funciona, e você deixa de produzir. Se você deixa de produzir, você não melhora,
você não revisa, você não atualiza o teu conteúdo. E se você não revisa e
atualiza o seu conteúdo, ele não ganha qualidade. Se ele não ganha qualidade,
ele não atrai novas pessoas e aí você acaba desistindo e... acha que isso daí
não é pra você.
As pessoas que já quebraram essa barreira – e eu espero que todos vocês já
tenham quebrado essa barreira - , vocês sabem que o Novo Mercado é uma
escola de comunicação, uma escola de Marketing Digital, uma escola de
negócios que tem profundamente arraigado no seu DNA produção de conteúdo
de comunicação de grandessíssima qualidade. Meus alunos devem se
comunicar bem. Escolas como da Fórmula de Lançamento focam em método,
muito método, muita receitinha de bolo. “Como é que eu faço essa propaganda?”
Em 3min. “Mas como? O que eu ponho dentro?” Dane-se! Três minutos têm que
ter essa propaganda, 10min tem que ter esse vídeo, 4 deve ter esse fluxo.
Escolas como a do Brunson trabalham muito funil. “Cara, você tem que fazer um
funil pra isso, um funil pra aquilo...” Eu já vi pessoas que seguem a filosofia do
Brunson falando: “Cara, esse seu lançamento deu errado porque esse seu funil
aqui, ele não usou um título tal...” Eu falo: Caralho, mas isso não faz o menor
sentido! Talvez faça, talvez faça pra eles algum sentido. Pessoas que seguem a
nossa filosofia de conteúdo, a nossa filosofia de trabalho, elas estão intimamente
ligadas ao ato de produzir conteúdo bem, falar bem, responder as pessoas, servir
a elas. É uma filosofia de trabalho mais próxima do Gary Vaynerchuck, uma
filosofia de trabalho muito mais próxima do Seth Godin. Talvez o mais próximo
de todos seja o Seth Godin, em que os aparelhos são acessórios. A sua página
de vendas, ela é de que forma? Cara, não importa tanto. Se o conteúdo for
realmente bom, se for realmente bem construído, se a ideia ela foi bem amarrada
e se o processo de comunicação foi muito bem feito, não importa se o botão é
vermelho ou laranja. A nossa filosofia não se determina sobre isso. Por isso eu
digo que todos os meus alunos têm que ter como objetivo escrever bem,
comunicar bem, fazer bons roteiros de vídeo, falar bem diante da câmera,
produzir conteúdo em vasta escala. Acho que a Laura comentou aqui que tava
na sala, eu falei: Laura, cadê teus stories? É isso, produzir em volume. “Ah, mas
eu não tenho tempo, mas eu não sei, mas eu não tava maquiada, não tava com
a luz boa, eu não tava no meu quarto, não tava no meu escritório, eu tava na

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rua...”. As pessoas não se importam tanto assim com isso. Eu tô com esses
papeizinhos aqui há 6 meses, nunca vou tirar porque eu tô com uma puta de
uma preguiça.
É lógico que importa, é lógico que se eu tivesse com um puta de um escritório
aqui, as pessoas olhariam, mas, de fato, DE FATO, o conteúdo é suficientemente
forte para ultrapassar todas essas barreiras de idade, de estética, enfim, de
qualidade, de volume de dinheiro pra tráfego... o conteúdo manda! “Content’s
still the king”, como diria o Rafael Reis, meu amigo: O Conteúdo é o rei!
Qual a diferença entre o bom produtor de conteúdo e o produtor de conteúdo
que ainda não alcançou a maturidade? As pessoas acham que é o texto. “Ah,
cara, o Ícaro é bom porque ele faz posts bem feitos”, “O Ícaro produz bom
conteúdo porque ele faz textos legais, e ele traz uma opinião forte, e ele faz isso
e aquilo...”. Por que o Ícaro é um bom produtor de conteúdo? Por que o Ícaro
produz conteúdo muito bem? E as pessoas tendem a achar que é porque meus
posts são muito bons e porque meus stories são muito bons, mas presta atenção
nisso daqui:
Produzir conteúdo profissional tem mais a ver com fazê-lo de maneira
complementar e correta do que excepcional.
Vocês lembram da aula de Contraste? Pra quem não assistiu, pra quem é aluno
novo, nós temos uma aula de Contraste aqui. Vão nas listas de aulas e vejam a
aula sobre Contraste. Contraste é quando você tem muitos elementos
semelhantes e aparece alguém diferente. Esse diferente parece muito mais
diferente do que ele, de fato, é, mas é porque está em volta de muitos elementos
idênticos. Então, por exemplo: eu tava tendo uma conversa com o Pedro Sobral.
Eu sou aluno dele, ele me segue, a gente troca muitas figurinhas sobre tráfego,
esse conhecimento me ajudou muito nesse lançamento, e a gente tava falando
sobre copywriting pra anúncios.
(Pausa pra reclamar dos 70 cachorros latindo sem parar)
Ele tava me perguntando o que eu achava sobre produzir script pra anúncios.
Eu falei: cara, a coisa que eu mais odeio é que uma propaganda pareça uma
propaganda. Porque a propaganda, ela já faz um sinal de alarde: “Ei, eu sou uma
propaganda! Estou anunciando”. Então, quanto mais ela parece uma
propaganda, mais ela reforça essa ideia na cabeça da audiência. Na timeline
dele, de repente vem uma propaganda, ele já fica irritado. E se essa propaganda
parece uma propaganda, ela irrita ainda mais. E de todos os elementos que
transformam um vídeo numa propaganda e não num conteúdo, o principal deles
é o script.
Quando você tem um vídeo: “Olá! Você sabia que o Marketing Digital pode ajudar
centenas de empreendedores a realizarem melhores negócios? Pois é. É por
isso que a camada digital...”. Quando você tem script, você tem a perda do
padrão de voz, você tem a perda da profundidade da voz, do sobe e desce, das
pausas, das letrinhas que você come naturalmente quando fala. Quando você
tem a perda dessa naturalidade de fluxo, você afasta as pessoas. É a mesma

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coisa quando você tem produtor de conteúdo – isso é muito comum em
advogado, em professor de português – quando o cara começa a escrever um
texto que ele não... que ele não parece, de fato, como você falaria esse texto.
Então o cara fala: destarte, outrossim, quiçá... Há um afastamento, sensação de
“não tô a fim de ouvir isso, não, cara. Não tá dialogando com a minha
necessidade. Isso aí não tá parecendo”. Então, por isso que eu sou contrário a
script. E aí nós começamos a falar sobre como fazer anúncios faz você produzir
anúncios melhores, que é o mesmo princípio do texto. Você faz mais
propaganda, você faz mais anúncios, você aparece de qualquer maneira nos
anúncios, “Fala, pessoal. Ícaro de Carvalho...”. Se chegou até o checkout e você
não fez a compra ainda, “Me diz por quê, arrasta pra cima, manda um inbox, eu
vou te responder agora, pessoalmente...”. Quanto mais você produz isso, e
produz 10, 20, 30, 40, 50... mais você avança.
Então, quando vocês pensam que o Ícaro produz um bom conteúdo porque ele
produz muito conteúdo, vocês estão certos. Mas existem alguns elementos...
novamente, em 141 aulas, eu nunca trouxe isso à tona porque não tava muito
bem formado na minha cabeça esse pensamento, essa ideia. Eu fazia, mas
nunca tinha organizado por que eu faço.
Existem alguns elementos que separam o produtor de conteúdo bom do produtor
de conteúdo muito bom, do profissional. E quais são eles, principalmente?
Produzir conteúdo de maneira complementar e correta. O que é isso?
Alguém aqui gosta de moda? Alguém aqui gosta de se vestir bem e de
acompanhar esse tipo de coisa? Quem gosta disso acaba... Pronto, o Pablo tá
falando: “Eu vendo moda”. O que você vende, Pablo? Você vende roupa, sapato,
cinto? O que você vende? Porque a pergunta que eu vou te fazer é a seguinte:
cara... o que é se vestir bem? E, com esse gancho, a gente vai começar a
introduzir essa nossa filosofia de produção de conteúdo.
O que é se vestir bem? É vestir um terno, uma gravata? Um terno completo,
fechado, com abotoadura? Um smoking com uma cartola? Isso é se vestir bem?
Vestir bem é usar um vestido longo, daqueles de gala, do Oscar. ´
(Lendo o chat) Vestir-se com o que se sente bem? É isso? Então, só de cueca...
só de tanga, eu tô bem vestido? É isso, então? Vestir-se bem, na minha opinião,
tá muito associado a três elementos: o mínimo de razoabilidade, porque eu não
posso aparecer de calcinha, somente, na festa de casamento do meu filho, eu
não vou aparecer com uma calcinha, mesmo que eu me sinta bem. Existe o
elemento da adequação. Eu tenho que adequar as minhas vestes ao ambiente
que eu estou indo, e essa é a mais importante de todas. E da autoestima e do
conforto. Você tem que se sentir bem. Não adianta você estar como um pinto
molhado, de smoking, numa festa que não se adequa ao que você quer.
Mas dos 3 elementos, o mais importante é a adequação. Porque se você usa um
terno muito bem cortado, ajustado... presta atenção que isso aqui já é o começo
do raciocínio. Se você perde isso, você perde todo o resto.

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Um terno bem cortado, bem montado, ele pode ser, ao mesmo tempo, um
excelente traje num jantar de negócios ou em alguma questão mais formal, um
casamento, por exemplo. Ou ele pode ser um completo fiasco, como na praia,
por exemplo. Imagina você virar o ano na praia, aqui em Santos, de terno. Não
faz o menor sentido! Por melhor que esteja o seu terno, ele não faz sentido. Ou,
se você está com uma blusa, camisa dessas de praia, que eu uso porque vivo
muito em Santos... se eu estiver, por exemplo, naquele festa de inauguração da
(16:50), de bermuda e camiseta. Ligado à adequação. Momentos diferentes
pedem roupas diferentes, vocês concordam comigo? Eu não posso dormir de
terno.
(Corte)
Voltamos? Momentos diferentes pedem roupas diferentes. Da mesma maneira,
ambientes diferentes pedem conteúdos diferentes. Agora a gente vai dar um
salto, agora é que eu preciso que você fique comigo.
Ambientes diferentes pedem personagens diferentes, pedem versões
diferentes do Ícaro. Um bom redator é aquele capaz de mudar a própria
versão do seu personagem.
Um bom redator, um bom comunicador... “Ah, Ícaro, mas eu não sou redator, eu
sou só um comerciante, eu vendo moda masculina”, como o caso do Pablo. Mas
você vai comunicar a sua marca, você vai comunicar o seu negócio, você vai
falar sobre ele para as pessoas. Todo dono de negócio deveria falar sobre o seu
negócio para as pessoas, porque essa é a melhor maneira e a mais barata de
conseguir clientes. Então, o bom redator, o bom comunicador deve ser capaz de
performar, de produzir conteúdo com personalidades diferentes e
complementares. Sei que pode ter muita gente aqui, a maioria não deve estar
entendendo, ainda, mas a gente vai quebrar isso daqui.
Baseado nessa ideia, de que diferentes situações exigem roupas diferentes, eu
chego à conclusão de que diferentes ambientes digitais, ou até físicos, exigem
diferentes conteúdos, diferentes maneiras de produzir conteúdo. O Ícaro se
comunica com uma roupa em uma determinada rede social e com outra em outra
rede social. O Ícaro produz... o Ícaro daqui é diferente do Ícaro dos stories. Por
quê? Porque eu não posso ir pra praia de terno. E o que vocês me pagam?
Vocês me pagam pra que as minhas experiencias angariadas no campo de
batalha sejam passadas pra vocês mais digeridas, mais fáceis de serem
tragadas. Então é por isso que vocês me dão dinheiro, é um acordo muito
simples.
Então, essa ideia habitava a minha cabeça, me incomodava. Eu ficava: meu,
Pqp, eu sei que eu... por que eu respondo um comentário no Instagram diferente
do que eu respondo no Facebook? Porque eu já fazia, era intuitivo, mas eu não
sabia por quê. A minha tendência era falar: Ah, o Ícaro do stories é diferente
porque tem que falar com um videozinho de 15s e o Ícaro da aula, ele tem que
fazer 1 hora de aula. Mas não é bem isso. E eu acho que o meu grande
amadurecimento como redator ele veio quando eu consegui organizar essas 5

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facetas, esses 5 momentos que eu chamei de “as 5 camadas de produção de
conteúdo”, e consegui entender por que eu produzia conteúdo diferentes em
cada habitat. Eu dei um motivo pra isso, eu criei um personagem pra isso e hoje
vocês são os primeiros a saberem disso, e faz todo sentido. Hoje, pra mim, faz
todo sentido.
O que eu descobri? Pode ser que eu esteja errado, pode ser que eu esteja certo,
mas a teoria tá viva, ela tá acontecendo agora. Eu descobri que existem 5 tipos
de conteúdo que você pode produzir na internet.
1. Meta conteúdo – os bastidores
2. Conteúdo próprio – produzido na sua timeline
3. Conteúdo público – produzido em blogs, artigos, fora da rede social
4. Conteúdo interno – comentários, posts em grupos
5. Conteúdo privado – inbox
Como é que eu sei que o cara é um bom produtor de conteúdo profissional e não
apenas um cara que escreve bem? É quando ele percebe que, em cada local,
ele deve produzir conteúdo de maneira diferente. Vamos esquecer o meta
conteúdo, eu falo depois. Vamos falar sobre o conteúdo próprio.
O que é conteúdo próprio? É todo conteúdo que eu produzo nas minhas redes
sociais. Por que só redes sociais e não considera blogs, Medium, artigo do
Linkedin? Porque não tá na tua rede social, tá num artigo apartado. Porque o
próprio se relaciona com a sua personalidade. Então, são os conteúdos que você
vê no meu stories, no meu feed, na minha timeline do Facebook, que você veria
na timeline do meu Twitter, o que você vê no meu canal do YouTube, se eu
usasse essas duas última redes sociais. Esses são nossos conteúdos próprios.
Conteúdo público é tudo que é meu, mas ele não está alocado dentro das minhas
redes sociais. Meus artigos, é o artigo do “Microempreendedor de Palco”, os que
eu posto no Flávio Augusto, os podcasts de que eu participo: Jovem Nerd, Café
Brasil. Esses são conteúdos públicos.
“Ah, Ícaro, mas não é seu? Não é próprio?”. Sim, ele é meu, mas ele está público,
eu não posso controlar o seu destino. Eu jogo e é. Eu não posso chegar e falar:
“Flávio, deixa eu editar aqui esse artigo que eu soltei”. Podcast do Jovem Nerd,
me dá acesso aos números que vocês tiveram? São públicos, não são mais
meus. Foram produzidos por mim. Da mesma forma que um jogador do
Corinthians não é o Corinthians, ele é apenas uma parte do time chamado
Corinthians.
Conteúdo interno – ele tá dentro de outro conteúdo. Posts que você faz em
grupos de apresentação, posts de Problem Solver, quando você resolve um
problema. Comentários no perfil de outras pessoas, como aquela pescada de
trafego que eu fiz no perfil do Ricardo Amorim; quando eu comento no perfil de
outros amigos ou do meu concorrente ou de alguma personalidade que tá
bombando. Tudo isso é conteúdo interno.

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E o conteúdo privado? É aquele que só eu e a pessoa vê. Hoje eu virei pra Laura
e falei: “Laura, cadê teus stories”, um conteúdo privado. Ninguém viu. Isso, só
as duas pessoas envolvidas. Então, é conteúdo de 1 pra 1, como a gente chama.
E o que é o meta conteúdo ? É o conteúdo por trás do conteúdo. É o conteúdo
quando o personagem do Ícaro desliga. É o conteúdo que você vê no stories
quando eu tô com filtro branco e preto.
Vocês percebem que eu utilizo muitos elementos semióticos pra produzir meu
conteúdo. Então tem meus personagens nos stories. O Morpheus traz uma
grande verdade, O 007 traz aquela verdade dura, que vai ser dita de uma vez
só, o Marck Zuckerberg traz aquela botinada na cara, aquele tijolo nos dentes.
O Carlos Alberto e o Bob Marley, eles tão zoando, um fazendo uma piada e o
outro... do tipo “Maconha? Quero!”
Então, essas linguagens ajudam o público, mesmo que eles não saibam, a
associar elementos que traduzem ideias. Quando eu produzo meta conteúdo,
quando eu falo sobre os meus bastidores, eu sempre to usando filtro preto e
branco. Isso ajuda as pessoas a entenderem. Elas não sabem, mas elas sentem.
Vocês entenderam, então, o que é cada conteúdo? Meta conteúdo são os
bastidores; conteúdo próprio, na minha timeline; conteúdo público, nas minhas
redes sociais; conteúdo interno, é meu, mas está... uma casa construída no
terreno de outra pessoa. São os comentários do Ricardo Amorim, comentários
no perfil de não sei quem, comentários nos grupos. E conteúdo privado? Um pra
um. É meu whatsapp, Messenger, direct.... só to eu e você sabendo disso.
Em cada conteúdo, você desenvolverá numa personalidade diferente.
Ícaro, como é que você chegou à conclusão dessas personalidades? Como é
que você chegou a cada uma dessas personalidades? Você sentou e criou uma
teoria? Raciocinando, eu acredito que não. Hoje, eu vejo que foi por tentativa e
erro. Eu testava todo tipo de comentário! Eu testava todo tipo de conteúdo
interno. Eu fazia o “posts do ano” , fazia posts com memes, fazia post sério,
resolvendo problema, fazia post dando atenção pro cara. E eu percebia que,
naturalmente, alguns davam mais certo do que outros. E aí, meio que na
tentativa e erro, meio que naquele negócio da evolução do darwinismo, você vai
mantendo métodos que dão mais certo e eliminando métodos que dão errado...
vocês vão perceber, por exemplo, que quando eu comecei no Instagram... quem
me acompanha aqui, no Instagram, desde quando eu abri a conta, lá em
Dezembro. Meu primeiro post era uma foto minha, de frente, eu falava: “Oh,
agora eu vou usar isso daqui”, E eu falava pra minha esposa: “Vou usar o
Instagram apenas para fotos pessoais, da minha família. Teve um tempo que eu
só postava fotos da minha família. “Ah, eu não vou fazer propaganda”, “Ah, eu
não vou fazer anúncio”, “Ah, eu não vou fazer vídeo na timeline”, “Deixa eu usar
esse perfil, deixar ele bem bonito, bem legal, só fotos da minha família” . Eu fiz
um teste, não deu certo, eu comecei a fazer outros. E aí eu comecei a postar
fotos como eu posto no Facebook, fotos de coisas. Se vocês olharem o meu
Instagram hoje, o mesmo post do Instagram está no Facebook. Mas não é

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porque eu fiz trabalho de preguiçoso, não, é porque eu adequei os meus posts
do Facebook aos do Instagram, você vai perceber que eles estão bem menores.
Tratando mais sobre negócios, menos sobre política, religião. Mas eu percebi
que, no meu Instagram, são fotos minhas e no meu Facebook, são fotos de
coisas. Porque, nos testes, eu percebi que as fotos são diferentes. No Facebook
as pessoas estão acostumadas a verem fotos de coisas porque estão
acostumadas a verem matéria e no Instagram não, eles gostam de ver pessoas.
Se eu tiro essa foto minha e boto uma foto do Google, as pessoas dão menos
like. Elas querem ver o seu rosto porque o Instagram ainda é uma ferramenta
muito humana. As pessoas não estão acostumadas a verem as fotos que o
Estadão põe no Instagram.
Então, eu posso considerar o meta conteúdo como conteúdo não relacionado
diretamente? Pode, mas tira aquele... com o que você costuma publicar... porque
eu vou publicar muito meta conteúdo... assim, encare meta conteúdo como os
bastidores. É o conteúdo quando eu saio do palco, saio da cortina, como se eu
tivesse me apresentando e, de repente, eu desço do palco.... Sabe quando você
tá vendo aquela série de política da Netflix que eu esqueci o nome e, de repente,
o Kevin Spacey olha pra câmera e “blá, bla, bla...”? Isso é meta conteúdo: ele
interrompe o conteúdo, cria uma fresta no espaço-tempo e fala direto pra você,
como se o outro Ícaro fosse um personagem numa história e um Ícaro muito,
muito real, vem e fala com você. Foi o Ícaro daquela D. Lourdes. Vocês lembram
do stories que eu fiz sobre a moça que falou mal de mim? O rapaz disse: “Minha
mãe disse pra eu não te seguir”. Quanto tua mãe tem de dinheiro? Isso é
conteúdo próprio. Isso é o Ícaro falando, com a fotinho do Leonardo DiCaprio,
com a escrita do Ícaro, o jeito do Ícaro, no meio dos stories do Ícaro,
personagem... E aí, eu fiquei pensando naquilo, pensando, pensando... É que
eu não queria usar o exemplo do quebrar a 4ª parede porque muita gente não
vai entender, mas é exatamente isso, conteúdo próprio é quebrar a 4ª parede. E
aí, em algum momento, eu pego meu celular e começo a falar: “Meu, hoje
aconteceu uma coisa aqui no meu Instagram...” Percebe que eu não tô falando
sobre meu dia, sobre os meus clientes... É do caralho isso, eu poderia falar duas
horas sobre isso! Eu não tô falando sobre a vida do Ícaro, tô falando sobre o que
aconteceu dentro do Instagram, por exemplo. Ou, quando eu falei ontem:
“Terminou o lançamento”. Eu não tava falando sobre quanto eu fiz, sobre as
técnicas que eu usei, sobre Marketing Digital, sobre negócios, dinheiro. Eu
comecei a falar sobre: “Putz, cara, sabe a quem eu agradeceria mesmo?’. Tipo,
eu dei um break no Ícaro marqueteiro. Agora é o Ícaro ser humano, pai do
Matteo, pai da Lavínia. “Meu, sabe a quem eu agradeceria mesmo? Ao Eduardo,
que tá comigo desde o começo”. E eu falo com o Eduardo: “Meu, você lembra
quando a gente tinha só um aluno aqui? Olha quantos tem hoje aqui, cara...”.
Você quebra a 4ª parede...
As pessoas dão atenção de maneira diferente a cada uma das 5 camadas de
conteúdo. Você lê o meu feed de maneira completamente diferente do que você
lê os stories. Talvez você não perceba, mas é diferente. Se eu produzo um
conteúdo idêntico pra todos, você ia falar: “Meu, eu mandei um inbox pro Ícaro e
ele me respondeu com um texto de 4 parágrafos? Que loucura!”. Então, em cada

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uma das 5 camadas, você produz um personagem diferente. Que é o mesmo! É
você – se você não é esquizofrênico -, é você, mas se exibindo, se revelando,
falando com outra pessoa de maneira diferente. “Ícaro, eu não tô entendendo
nada”. Vou deixar mais claro aqui...
Não é um assunto tão fácil assim, mas isso é... a última voltinha da chave de
fenda, é quando você começa a produzir conteúdo bom de verdade.
Que personalidade você adquire quando você produz meta conteúdo? Você é
um cara muito HUMANO, muito PRÓXIMO, muito REAL. Você não vai me ver
produzindo conteúdo próprio tão humano quando eu me arrependi de ter xingado
a D. Lourdes. Porque se eu for humano demais, as pessoas simplesmente não
vão comprar minhas soluções porque... “Meu, esse cara fala mais dos erros que
dos acertos...”. Meu conteúdo próprio, ele tem que ter tração, personalidade, tem
que ser certo. Como, por exemplo: imagina o caso da Laura, que é designer. Tu
não pode chegar e falar: “Ah, toda escola de design é boa, não existe nada ruim,
tudo é certo, não tem nada errado...”. Então que tipo de profissional é você? Por
que eu vou te contratar? Nem você sabe, parece que eu sei mais do que você.
No meta conteúdo não, nos bastidores não. Como, por exemplo, quando eu falei
que eu pegaria os primeiros alunos do Novo Mercado, que assinaram o Novo
Mercado anos atrás, eu liberaria tudo pra eles. Não sei se vocês lembram desses
stories. E aí a galera ficou louca, “Caralho, Ícaro, tu fez muito bem...”. Humildade,
gratidão... Esse é o momento do meta, momento humano. Não quer dizer que
eu tava mentindo, que era uma estratégia de marketing, mas quer dizer que fazer
isso através do canal correto traz muito mais resultado. Se eu fizesse isso
através de um inbox e ninguém visse, você não propagaria a sensação, não
propagaria o bem causado, não propagaria a atenção das pessoas.
Então, no meta conteúdo, você é sempre aquele ser humano próximo, real. Você
fala dos seus erros, medos, conta suas histórias ruins, suas histórias de fracasso,
de erros, tropeços... Por que a Bel Pesce caiu? “Ah, Ícaro, eu não sei onde aplicar
bem isso, é muito abstrato”. Vamos pra casos reais! A Bel Pesce caiu porque ela
não tinha meta conteúdo. Ela era a “Menina do Vale”, que fez 50 startups, se
formou no MIT, fez mil diplomas, 400 empresas... mas pera aí, ela não erra, não?
Porque quando você não diz pros outros que você erra, quando você erra, pedir
desculpas é um puta ato de coragem. Você fala: “Meu Deus, se eu pedir
desculpas, eu vou destruir o meu personagem, destruir a minha vida...”. Quando
você pede desculpas com facilidade, você se torna muito mais anti frágil, porque
as pessoas já estão acostumadas.
Então, se um dia o Ícaro aparece bêbado e fala umas asneiras, as pessoas vão
entender com muito mais facilidade do que se o Gustavo Cerbasi fizesse isso.
Ah, Ícaro, então todo mundo tem que ser muito próximo? Não, talvez o Gustavo
Cerbasi ache que vale muito mais a pena ser quem ele é, ou, talvez, ele apenas
seja quem ele é de fato, não cometa excessos. Eu uso o Cerbasi como exemplo
porque ele é um cara alinhadíssimo. Você não vê nem um cabelinho dele pra
fora, parece um robozão!

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Agora, nos seus conteúdos próprios, na sua timeline, no seu feed do Instagram,
nos seus stories... e é por isso que eu gosto de produzir conteúdo próprio e meta
conteúdo nos meus stories, por isso eu uso filtros diferentes. O Ícaro com luz,
com cor, é o Ícaro que tá falando sobre negócios, marketing; o Ícaro preto e
branco é o cara do meta conteúdo, falando das fraquezas, dos acertos, do
cansaço. É por isso que você vê um Ícaro colorido e um preto e branco. Seu
cérebro pode não raciocinar, falar: “Caralho, o Ícaro, quando tá preto e branco,
ele tá diferente de quando tá colorido”. Só que você vai percebendo isso. É que
nem quando você vê um filme. Ninguém pensa: “Nossa, que trabalho de cor
fantástico!”. Tira a cor do filme. “Nossa esse filme tá velho, preto e branco,
horrível, lavado... o vermelho tá lavado”. Você não percebe, mas seu cérebro
percebe.
Então, você adquire uma personalidade humana e muito próxima da sua
audiência. É a hora pra você falar que fez uma live e tinham 5 pessoas; é a hora
pra você falar que colocou um produto digital e não vendeu nada. Essa é a hora
do meta conteúdo. Agora, se você fizer isso no conteúdo próprio, se você colocar
isso na sua timeline... se você encher a sua timeline de erros que você teve na
sua vida, ninguém vai comprar nada de você. Porque você só vai errar! Porra,
tomar conselho de cara que só erra?
Então, a sua personalidade no seu conteúdo próprio é a personalidade de
EXPERT!
O que é o expert?
(Desenha um triângulo no quadro e o divide em três partes)
Nós temos, geralmente, na cadeia de conhecimento, 3 grupos. Temos o primeiro,
que são os generalistas, que são os profissionais que fazem muitas coisas. Um
médico, clínico geral, é um generalista. “Ah, eu fiz marketing”. É um generalista.
Esse cara pode fazer uma rede social, um suporte, campanha, um banner, esse
cara é um generalista. Designer de gráfica, generalista. O que você faz? “Meu,
faço o que você me pagar”. Ele não faz nada tão bem, mas ele faz tudo. E é bom
ser generalista! É bom, cliente é frágil. “Eu sou motorista”. Do quê? “Qualquer
coisa, eu tenho uma carteira aí... Dirijo carro, moto, van, caminhão... Tenho a C,
a D, a E... dirijo caminhão com x eixos”. Generalista! Generalistas, às vezes,
existem com uma grande porção na sociedade e eles pegam a maior parte dos
serviços, só que eles ganham menos. Por que eles ganham menos?
Acima dos generalistas, você tem os específicos. Pós-graduados, ou você tem
os focados, os especialistas. “Ícaro, me dá um exemplo de especialista”. O cara
que trabalha com contrato, o que diz que só faz lançamento, o que fala que é
copywriter. Dentro do marketing, ele é copywriter; dentro do marketing, ele é
designer; dentro das comunicações visuais, ele só faz vídeo, só faz áudio...
Especialistas ganham mais do que os generalistas naturalmente, porque eles
resolvem problemas específicos. Mas eles precisaram se dedicar mais, eles
precisaram investir mais na própria capacitação, precisaram se atualizar com um
volume maior de energia desprendidos...

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E aqui você tem o expert! Qual a diferença o expert pro especialista? O expert
alcançou uma posição de liderança dentro dos especialistas. Então, você fala:
Copywriters, quantos tem no Brasil? Quem são os cinco mais conhecidos? Ele
vai falar o meu nome. Eu sou uma clave de liderança dentre os demais. “E
lançamentos?”. Alguém vai falar o nome do Érico Rocha, ele é um expert nisso.
Ele tá até acima, ele faz parte do TOP 1%. O expert ele é tipo o “Top of Mind”
nesse caso. “Ícaro, mas eu não sou um expert, ainda”. Mas tem que agir como
se você fosse. Ou como se você quisesse se tornar, porque você quer se tornar
um.
Então, qual é a pior coisa que você pode fazer quando produz conteúdo próprio
na sua timeline, nos seus stories? Não dar opinião. As pessoas têm muito medo.
“Ah, eu não posso dar opinião forte, não posso dizer nem que sim, nem que não,
a verdade é relativa, tudo depende de quem vê, todas as escolas são boas, todas
as técnicas são boas, eu não posso criticar muito porque, senão, vai ser ruim pra
minha imagem” . Por experiencia de vida, em 15 anos fazendo isso aqui, eu te
digo: poucas vezes na vida eu vi quem conseguiu conquistar audiência com
opinião fraca. Você precisa ter opinião forte, o que não quer dizer que seja uma
opinião mal educada, venenosa, não significa que você terá que destruir o
concorrente, mas você tem que ter uma opinião forte porque experts têm opinião
forte. Se você vai ao médico, você pergunta: “Doutor, eu estou te pagando R$ 3
mil a consulta. O senhor é um grande especialista em oncologia. O que eu
tenho?”. Se ele começar a te dizer: “Olha, eu devo olhar aqui no seu estomago,
eu estou vendo alguma coisa e... mas eu também tô vendo que o seu pé tá meio
ruim aqui, deixa eu dar uma olhada na sua unha...” Doutor, eu quero que se dane
a minha unha.
(lendo pergunta do chat) O André Amaral: “Você acha que o Cerbasi tem uma
opinião forte?” SIM! Forte, consolidada, defendida! Ele só faz isso de uma forma
muito elegante, muito educada, muito perfumada, muito alinhada de terno e
gravata. “Ah, Ícaro, então me prove, eu não acredito”. Qual o nome do livro mais
vendido dele? “Casais inteligentes enriquecem juntos”. Essa é uma posição
forte. “Casais inteligentes...” – tô apartando os demais – e “eles enriquecem” –
tô determinando que eles enriquecem. É uma opinião forte! Olha a minha tese:
Casais inteligentes enriquecem juntos. Existem duas formas de falar: como o
Ícaro fala e como ele fala. Que é a forma do Primo Rico de falar, que é muito
mais agressiva, muito mais jovial. “Vou dar R$ 1 milhão para quem provar...”. Ele
precisa dessa posição. Ele assume essa posição, com muito mais coragem,
ousadia, tranquilidade. O Cerbasi não, ele tem uma posição mais sóbria, ele tá
na frente da TV, mas ambos têm uma opinião de expert. Todos ocupam uma
opinião de expert.
Agora vamos para o público? Então, dentro da sua timeline, você é um expert.
Você não tem dúvidas, você diz se é A ou se é B, se é vermelho ou azul, se é
assim ou assado, se você vende roupas Plus Size, você tem uma opinião a
respeito, e você tem uma opinião a respeito de autoestima, de personalidade,
conforto, aceitação, uma opinião a respeito de como é difícil encontrar essa
estrutura fora do padrão. Você tem uma opinião sobre cada uma dessas coisas.

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Na sua timeline, você é o expert! “Ah, Ícaro, e se eu não for? Se eu falar uma
abobrinha?”. O tempo vai te corrigir, alguém vai aparecer e te corrigir. E aí você
vai pro meta conteúdo, você é humano, você é próximo, você é real, você fala:
“Caramba, você me convenceu! Você tá falando a verdade e eu vou revisar a
minha opinião. Você está certo!”. E aí todo mundo: Caralho, o cara revisou a
opinião dele. Parabéns!.
Um dos posts mais engajados que eu tive no Instagram foi quando eu falei: Cara,
eu cometi muitos exageros e muitas críticas ao Érico, por exemplo. Todo mundo:
“Caramba, Ícaro, você revisou sua opinião! Isso é muito humano, muito humilde”.
E é verdade! Então, assim... a gente acha que defender uma opinião é a melhor
solução. Não é, as pessoas adoram quem revisa opinião.
Agora, vamo lá! Você é um expert, você é senhor dessas suposições todas! E
dentro do conteúdo público? Como é que você se posiciona no conteúdo
produzido fora da rede social?
Se você for apenas um expert, pessoas que não te conhecem vão consumir teu
conteúdo público. Imagine se eu estivesse lá no Jovem Nerd... se vocês não
ouviram, vejam o Jovem Nerd que eu participei, do empreendedorismo de palco.
Imagine se eu fizesse um Ícaro mais manso, mais comedido, um Ícaro na casa
dos outros... você não entra na casa dos outros, tira o sapato e põe o pé no sofá.
Um Ícaro muito mais comportado, mais ouvindo do que falando. Deixa eu
entender onde eu tô. Deixa eu entender a opinião do Flávio sobre isso, entender
a opinião dos meninos... beleza, eu não vou atacá-los, vou conversar
civilizadamente. O Ícaro de 10 anos atrás não, ele já chegaria fazendo: “Estamos
aqui com o Ícaro, o treteiro da internet”. “E aí, seus pau no cu?!”. Imaturidade!
Insegurança! Eu tenho que atacar pra ficar seguro!
Quando você produz um artigo de blog, quando você faz um podcast, quando
você não está no seu ambiente natural, que é a sua rede social, onde as pessoas
podem ver os seus outros posts, os seus outros stories... por exemplo, eu fiz um
artigo tremendamente polêmico sobre a CLT. Várias pessoas vieram e me
disseram: “Nossa, Ícaro, eu discordei profundamente da sua opinião sobre a
CLT, mas quando eu vi os seus outros conteúdos, eu vi que você é muito bom”.
Opa! Se fosse só um artigo, ele não teria como ver o outro conteúdo, entendeu?
Ele já sairia falando que eu sou um grande canalha, ainda que minha opinião
seja extremamente razoável sobre a CLT.
Então, conteúdo público produzido fora da rede social, ainda que tenha o seu
nome, ainda que seja um e-book seu, assinado por você, você tem que ser um
“problem solver”. Você não é um expert. Qual a diferença de um expert pra um
problem solver? O expert vai falar: “É assim, porque essa é a posição, esse é o
jeito, essa é a forma...”. O problem solver é: “Olha, essa situação é realmente
complicada...”. Por exemplo: imaginem o Ícaro falando sobre empreendedorismo
de palco no perfil dele. Ele tem uma opinião mais direta, mais forte, ele fala sobre
os males, sobres os coachees que nunca deram certo na vida e que viram
coachees de acerto de vida para outras pessoas... Esse é o Ícaro no conteúdo
próprio dele. Agora, e no conteúdo público? “Olha, pessoal, a gente não pode,

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também, categorizar todos os coachees da mesma maneira. Existem aqueles
que cometem exageros e abusam da boa-fé dos mais despreparados, mas
existem também coachees muito bons, ainda que em menor quantidade, mas eu
acredito que esses produzem uma diferença enorme para os seus atendidos”.
Mostrei que eu não generalizo. “Agora, aqueles que agem de má fé...”, ótimo,
ambientei as pessoas, eu sou um cara razoável, mostrei que eu não tô colocando
todo mundo no mesmo balaio. Agora eu posso atacar: “Aqueles que agem de
má fé que causam prejuízos enormes, são pessoas que, geralmente...” – sempre
colocando palavras que aumentam o leque, “geralmente”, não sempre. E o mais
importante: você tem que resolver o problema. As pessoas só vão atrás de
soluções de quem resolve problemas pra elas. Se você não for um problem
solver, se você for um expert, você tem uma chance muito grande de ser
interpretado como arrogante, porque as pessoas não têm tempo suficiente pra
te conhecer. Quando você age como um problem solver, ao invés de falar que
todos os marqueteiros são analfabetos, se eu mostrar como um marqueteiro
ganha trabalho, qualidade de vida, de raciocínio, dinheiro aprendendo a escrever
melhor, e como eu sendo isso na minha escola para negócios Novo Mercado...
o problema solver congrega as pessoas. Perceba como é num churrasco, num
casamento, numa festa de família... O expert: “Ah, porque a ditadura militar blá,
blá, blá....”. Tem aqueles que ficam perto dele: “É a ditadura militar é muito boa
mesmo. Bandido bom é bandido morto”, mas a maioria fala: “Meu, já bebeu,
deixa ele falar...” É sempre assim. Agora, o problem solver: “Meu, quer saber?
Ditadura militar, PT, Bolsonaro, não me importo muito... Quais são os problemas
reais que sua empresa tem? Porque, assim, o que a gente pode mudar é o que
tá no nosso horizonte de ação. Tá promovendo pra vender? Pra adquirir novos
clientes?” Traz pra esfera de ação. Você fecha 5, 6, 7 clientes, você fideliza as
pessoas em volta, enquanto o expert não fecha porque ele só vende pra quem
já é “público dele” e os outros ele aparta. Eu posso falar de marketing como uma
ferramenta para o livre mercado e afastar o cliente esquerdista como eu posso
falar de marketing pra aumentar as vendas e pegar esse mesmo cliente
esquerdista que tem uma loja e fechar um contrato com ele.
Então, quando você faz um artigo, uma posição, um e-book, grava um vídeo no
YouTube que não seja um vídeo de rotina, é um vídeo mais trabalhado, você é
sempre um problem solver. Ah, Ícaro, me dá um exemplo de vídeo? O
Castanhari. Você percebe que os vídeos do Castanhari em que ele analisa
situações, como a da guerra na Síria, ele tem uma postura de problem solver.
Que tal lado A? Que tal lado B? Isso daqui tem isso, isso daqui, aquilo. Por mais
que ele tenha sua posição final, ele trabalha mais como problem solver...
entendeu?
Conteúdos internos... posts em grupos e comentários no perfil de outras
pessoas. Quando você está em um grupo... a Elidia tem uns exemplos muito
bons. Ela assistiu o Desafio de 21 dias e colheu uns resultados bem legais.
Quando você está num grupo, se você se posicionar com expert, você tem que
ser um redator realmente muito bom, porque você tem que estar pronto pra
receber todas as perguntas que vão te fazer. Quando perceberem que é um
expert, eles vão tentar te pegar, te tirar do cavalo numa pegadinha.

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Agora, quando você está nos comentários, em um grupo, você tem que ser o
cara atencioso. “Ah, eu vim aqui compartilhar com vocês, eu vim aqui ajudar
vocês, contar a minha história...” Usa um pouco de meta conteúdo: “quebrei
muito na vida, ouvi da minha mãe que eu ia pedir dinheiro e ela não ia dar, que
eu ia viver na rua, isso me deu força de vontade pra que eu corresse atrás...”
Usa meta, aí vira pro interno: atencioso, amigo. “Então, André, eu sei que você
fez uma pergunta sobre e-book. Cara, eu tive uma experiência no passado que,
assim, se o e-book tivesse 40 páginas ao invés de 20 ele performaria mais...”
Amigo, serve, serve... veja como eu faço meus comentários nos posts no Novo
Mercado, tô sempre ajudando, participando, dando opinião, complementando
ideias. Se você quiser resolver todos os problemas do mundo no seu post, ele
vai se tornar um tratado, vai ser horrível, ninguém vai ler até o final. Joga ele
menor e aí nos comentários você vem ajustando as pontinhas soltas. “Ah, Ícaro,
e no caso da CLT, pro cara que é muito miserável?”. Tá, vamos falar sobre isso,
não dá pra falar sobre isso no post original...
Então, no conteúdo interno, você é atencioso, você é amigo, você tá presente.
O que o vizinho faz quando chega um vizinho novo na sua vizinhança. Você vê
o americano, ele leva uma torta. Ele não chega, bate na porta e diz: “ Olha, você
vota nos Democratas ou nos Republicanos?”. Ele leva uma torta pra que a porta
seja aberta, pra que ele se disponibilize, pra criar amizade, empatia. Chegou
num grupo? Ouve mais do que fala. Começa nos comentários, depois você faz
um post.
Por que as pessoas erram muito? 90% dos erros nas estratégias de grupo lá da
live nº 4, as pessoas começam fazendo posts de boas-vindas que é uma
propaganda e são barrados na hora. Não faz post de boas-vindas, começa com
um comentário. Vai num post que tá bombando e faz um comentário, vai em
outro, faz um comentário... o moderador não vai bloquear comentário, você tá só
respondendo um cara. Depois, você fala: “Olha pessoa, na semana passada,
tava respondendo aqui a um comentário do André ele me disse tal coisa. Daí eu
fiquei refletindo, cheguei a algumas conclusões, queria ver se vocês concordam
comigo...” muito melhor do que: “Olá, pessoal! Estou chegando aqui hoje...”. Tá
chegando aqui hoje e já tá querendo falar com quem? Conteúdo interno,
atencioso e amigo.
Agora, o mais importante: conteúdo privado. O dinheiro está nos comentários, o
dinheiro está no um pra um, dentro do inbox. Quando você fala no inbox com
alguém, toda a sua postura muda. Por quê? Alguém aqui já me mandou um inbox
e eu não respondi? Eu duvido! Se aconteceu, é muito, muito, muito raro. Eu
respondo em áudio ainda. Os caras falam: “Meu, você me respondeu...”. É muito
raro eu não responder um comentário. Só que hoje, com menos tráfego, você
pode conversar com as pessoas no inbox, mas quando seu perfil começa a
crescer, você não pode porque senão você passa o resto da vida fazendo isso.
Então, quando você tá no conteúdo privado, você tem que ser ou direto ou lead
warmer.

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O que é direto? Geralmente as pessoas falam assim: “Ícaro, tudo bem? Então,
desculpa o textão, eu tenho 22 anos, curso Direito, gostaria de saber se eu posso
trabalhar com Marketing Digital porque minha mãe falou pra eu fazer Direito....”
o cara acha que eu vou ler isso, porque existem outros 50 comentários como
esse e eu não posso. Então eu leio as primeiras duas linhas e vou lá pras duas
últimas, dou uma pescadinhas em 3, 4 palavras no meio... E aí, geralmente lá
no final, depois de toda a introdução, ele faz uma pergunta: você acha que o
Novo Mercado pode me ajudar? Aí eu sou direto: Cara, o Novo Mercado pode te
ajudar nisso! Ou: Cara, o Novo Mercado não é pra você! Sem “Oi”, sem “Tudo
bem”, sem “como é que você tá?”, porque senão ele vai te responder e você não
pode transformar uma mensagem em 3 porque assim você triplica todos os seus
números de mensagens. Então é direto! “Okay! Certo! Cara, é isso aí, vamo
junto!”. Se o cara fez uma pergunta muito específica, você quer dar um pouco
mais de atenção pra ele, um parágrafozinho no máximo. E sempre sendo claro:
“Desculpa por não te responder tão grande, cara...”. Aí tu não perde teu tempo.
“Ah, mas eu gostaria muito de saber sobre fechar o (1h00:08)... O menino aqui,
o Marcelo, ele trabalha com marketing pra médicos. Ele me fez uma pergunta
sobre: “Cara, eu tenho muita dificuldade pra fechar contrato”. Eu falei: Cara,
assiste a aula “Cafezinho”, pronto, tem lá 1h do Ícaro falando. O Ícaro está
falando pra você durante uma hora com um quadro branco. Só que, por inbox,
não.
E o que é o lead warmer? É quando você percebe que o cara ainda não está
pronto pra comprar algo de você. Ele fala assim: “Ícaro, o que é um copywriter?”.
Fodeu! Eu não posso explicar o que é um copywriter! Olha o tempo que eu vou
gastar! Então eu mando ele ver um artigo, um vídeo, uma aula, um post que eu
fiz e que responde. Eu tô aquecendo ele. “Cara, vê esses 4 vídeos aqui, depois
você volta”. Outra pessoa está trabalhando esse lead pra mim. “Ícaro, eu queria
aprender a fazer umas campanhas no Google...”. Cara, pega o Tessmann, vê os
vídeos dele e depois você volta. “Meu, você tá louco? Você mandou o cara pro
teu concorrente?”. Não, mas ele vai estudar no Tessmann, mas o laço de
amizade e de confiança dele é comigo.
A pergunta do André é muito boa: “Você pesquisa o artigo, os vídeos e manda
os links? Não dá muito trabalho?”. Geralmente eu tenho o título na minha cabeça,
das principais respostas. O que é copywriting, o que é Marketing Digital... Cara,
veja o vídeo tal, vídeo tal... Lead warmer! Deixa outra pessoa trabalhar por você.
Deixa essa outra estrutura que já foi produzida trabalhar por você.
Então é isso! Ou você é direto ou você vai de lead warmer! Por que “Depois você
volta e me diz”? Para garantir que ele viu. Se ele viu, você continua lead warmer;
se ele não viu, é um cara que só quer tomar teu tempo. Então, adquirindo essas
posturas diferentes... o que acontece se eu começar a gerar meta conteúdo pra
esse cara no inbox? Fodeu! Esse cara vai começar a falar que a mãe se separou
do pai, ele teve uma crise de depressão, a irmã tentou se matar... Não cabe meta
conteúdo dentro de um inbox, o cara vai começar a falar da vida dele, da terapia,
do pai alcoólatra. Se eu gerar meta conteúdo dentro do inbox, fodeu! Se eu gerar
expert, se eu gerar conteúdo próprio dentro do inbox, fodeu, porque pra gerar

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um conteúdo expert tem que gerar um bloco de texto, senão é só arrogância.
Fica assim: “Copywriting é melhor que tráfego”. “Por quê? Porque sim!” Eu sou
um fdp! Eu não consegui fundamentar.
Se eu gerar problem solver dentro do inbox, eu vou ter que produzir textos
enormes! Eu não tenho tempo! “Cara, me diz qual o seu problema. Então, vamos
pegar o seu problema...”
Se eu gerar conteúdo interno dentro do inbox, eu me fodo! Atencioso no inbox?
Tudo bem, vocês conseguem, mas e quando você tem 150 inbox todo dia? Olha
lá, o Ricardo pegou: “Por isso você me respondeu o negócio do gosto da
Heineken só como um HAHAHA”. É isso! Eu tô presente, eu li seu post, você me
viu ali, você sabe que eu tô ali, mas, cara, eu não posso parar. Tenho que ir pra
outra pessoa pra que todas as outras pessoas saibam que estou ali também. E
se você não vai se perder, eu respondi com story sobre o gosto da Heineken,
porque nos stories eu posso produzir, eu posso ser expert. “Olha, é uma posição
do mercado, ela foi perdendo seu gosto...” No stories sim, no privado não.
Então, quando você determina essas 5 claves de conteúdo, elas fazem
sentido pra você, o seu personagem está no seu momento em cada uma, a
cada hora, em cada ferramenta que você encontrou.
Meu, isso é do caralho! Isso pra quem tá em alta performance, atendendo muita
gente, pra quem quer chegar lá, é fundamental pra você conseguir atender
àquela gente toda. Ícaro, como você consegue? Método! Método! Fechou?
(Pausa pra lamentar a duração da aula)
Não é você que não tem noção, Ricardo! Ninguém tem noção! No dia do
fechamento do carrinho, a minha sogra me ligou. A gente tava vendendo R$ 183
mil só naquele dia, faltavam ainda horas pra fechar, minha sogra me ligou e falou:
“Ícaro, traz um pijama pro Matteo, que ele mijou na calça”. Eu compro a loja do
pijama da frente e mando entregar. Eu vou perder menos dinheiro do que parar
de trabalhar pra levar o pijama do moleque que mijou. As pessoas não têm noção
do que é uma rede social que você abre e passam milhares de mensagens,
infinitas, não acaba nunca. Se você não tiver esse método, você não escalona.
E esse método não é só pra quando você chegar no tamanho do Ícaro, não,
porque tem dois tamanhos. Porque tem o tamanho do Ícaro, que ainda dá pra
gerenciar, e tem o tamanho do Nigro! Ele me mostrou o Instagram dele! Ele tem
40 mil inbox por dia. Se ele abre um stories, ele recebe 4 mil perguntas nas 24h.
impossível!
Eu tô chegando no limite, Ricardo! Tenho mais um ano, um ano e meio pra
conseguir fazer isso. Eu já não consigo fazer um lançamento sozinho. Preciso
de 3 pessoas ou 4 no suporte, eu não consigo fazer sozinho. Minha vida inteira
eu fiz sozinho, eu e Eduardo, aqui ó, cada um tomando no cu de um lado. Não
tem que ter medo de escalonar, mas eu vou pegar os meus meninos e falar: É
assim que funciona! Venham ter aula aqui!

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