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Ministério

da Fazenda

Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
7aEdição | Junho/Julho | 2010
Ministério da
Fazenda

Sumário

Atividade Econômica 5
Destaque: Crescimento do PIB em 2010

Mercado de Consumo de Massa 31

Inflação 43

Juros e Crédito 53

Panorama Internacional 75

Redução da Vulnerabilidade Externa 87

Política Fiscal 105

Junho/Julho 2010
Destaque: Indicadores Fiscais de Poupança Pública, Investimento Público, Consumo Governamental e Descentralização

Glossário 134

3
NOTA
O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva” é publicado
bimestralmente pelo Ministério da Fazenda.
O documento consolida e atualiza as principais variáveis
macroeconômicas resultantes da condução da política
econômica, conseqüência do trabalho conjunto das Secretarias
SPE, STN, SAIN e RFB que compõem o Ministério da Fazenda.
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA

Atividade
Econômica

Ministério
da Fazenda
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Atividade Econômica
De

Brasil retoma ciclo de crescimento sustentável a partir de 2010


Conforme projeções da primeira edição deste relatório, a economia brasileira retomou rapidamente a um
novo ciclo de crescimento, registrando expansão de 2,7% no 1º trimestre de 2010 e de 11,4% em termos
anualizados. Com o fim dos estímulos fiscais e monetários, a partir do segundo semestre, a economia brasileira
volta a caminhar em ritmo sustentável de crescimento. Para 2010 em diante, esperamos ritmo de crescimento
médio de 5,7%.

Crescimento médio do PIB (% a.a.)

PAC 1 PAC 2
6,5 Média 5,7% Média (1998-2002)
6,1
5,7 Média (2003-2009)
5,1
Média (2010-2014)
4,3 4,0
Média 3,6% * Estimativas Ministério da Fazenda
3,2 O PAC é um programa estratégico
2,7 de investimentos que combina
medidas de gestão e obras de

Junho/Julho 2010
1,3 1,1 infraestrutura.
Média 1,7% Dados em: % anual

0,0 0,3 -0,2 Fonte: IBGE


Elaboração: Ministério da Fazenda 6 6
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012* 2013* 2014*
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Atividade Econômica
De

Investimentos e consumo das famílias puxam PIB de 2010


A retomada do ritmo de crescimento da economia brasileira tem sido capitaneada pelo vigor do mercado
doméstico e a aceleração no ritmo de execução do PAC. Destaque para os investimentos, representados pela
Formação Bruta do Capital Fixo, que estão crescendo a um ritmo 3 vezes superior ao do PIB, garantindo assim,
a ampliação da capacidade instalada e a redução das pressões inflacionárias.

Estimativas da Composição da Expansão do PIB em 2010 (% a.a.)*

Junho/Julho 2010
Dados em: % anual
6,9
6,5 20,4 6,6 2,8 29,6 * Estimativas Ministério da Fazenda

PIB Formação Bruta de Consumo das Consumo do Exportações Importações Fonte: SPE / Ministério da Fazenda
Capital Fixo Famílias Governo Elaboração: Ministério da Fazenda
7 7
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Atividade Econômica
De

Mercado interno garante rápida recuperação da economia em 2010


O crescimento da renda e do emprego em 2010 será responsável pelo aumento no consumo das
famílias. O elevado nível de investimentos públicos e privados possibilitará nível de demanda acima
de 9% neste ano.

Decomposição do Crescimento do PIB (% a.a.)

9,1

7,5 7,4
5,0 6,5
5,7 6,1 Demanda Interna
5,3
5,1 Demanda Externa Líquida
2,7
0,2 3,2 4,0 Demanda Agregada
2,7
1,1 Dados em: % anual
2,5

Junho/Julho 2010
0,1 * Estimativas Ministério da Fazenda
1,7 0,7
0,5 -0,2 Fonte: IBGE
-0,5 -0,3 Elaboração: Ministério da Fazenda
-1,4 -1,4
-2,2 -2,6
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 8 8
e
Ministério

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da Fazenda
sta

Atividade Econômica
De

Continuidade do crescimento sustentável no País

Cenários Alternativos - PIB 2010


2010 = 6,5% a.a. 2010 = 7,0% a.a. 2010 = 7,5% a.a.

1º trim 2010

Trim. realizado 2,74 2,74 2,74


Mesmo trim., ano anterior 8,95 8,95 8,95
2º trim 2010

Trim. anterior, ajuste sazonal 0,53 0,93 0,67


Mesmo trim, ano anterior 7,00 7,25 6,75 Dados em:
3º trim 2010 Trim.anterior, ajuste sazonal: %
trimestral imediatamente anterior,
Trim. anterior, ajuste sazonal 0,66 0,93 1,75 com ajuste sazonal, considerando
a trajetória de crescimento para o
Mesmo trim, ano anterior 5,50 6,00 6,75 ano de 2010
4º trim 2010
Mesmo trim., ano anterior: %
trimestral, mesmo período do ano

Junho/Julho 2010
Trim. anterior, ajuste sazonal 0,78 1,32 1,71 anterior
Mesmo trim, ano anterior 4,75 6,10 7,50 * Estimativas Ministério da Fazenda
Fonte: SPE / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
9 9
e
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da Fazenda
sta

Atividade Econômica
De

Após décadas de estagnação, PIB per capita volta a crescer


A partir de 2006, o PIB per capita passa a crescer de forma sistemática e com maior distribuição de renda (nova
classe média) acompanhando o crescimento da economia. O crescimento do PIB per capita no período 1995-
2002 praticamente ficou estável, enquanto que no período 2003-2010 o aumento foi de cerca de 24%. Com o
crescimento do PIB estimado em 6,5%, o valor previsto para o PIB per capita é de R$ 17,3 mil.

PIB (R$ bilhões) e PIB per capita (R$ mil) (a preços de 2009)
3.500 20
3.347,3

crescimento
(2003-2010)
24,3%
3.000 17,3

crescimento 15
(1995-2002) PIB (R$ bilhões de 2009)
3,5% PIB per capita (R$ mil de 2009)
2.500 PIB per capita (Crescimento)
Dados em: R$ bilhões e R$ mil,

Junho/Julho 2010
a preços de 2009
* Estimativas Ministério da Fazenda
2.000 10
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: IBGE e Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
10 10
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Confiança da indústria recua pelo segundo mês consecutivo
A queda reflete acomodação em relação ao ritmo acelerado do primeiro trimestre de 2010. Esta é a segunda
queda seguida do índice em relação ao mês anterior. Em junho, o ICI já havia registrado recuo de 0,7%
ante maio. O Índice de Confiança da Indústria caiu 1,5% em julho ante junho, de 115,3 para 113,6, segundo
dados da FGV.

Índice de Confiança da Indústria (pontos, com ajuste sazonal)

Otimista
Pessimista

Junho/Julho 2010
Dados em: pontos,
com ajuste sazonal
100,2

103,6

107,0

109,6

113,4

113,6

115,8

116,5

115,3

116,1

115,3

113,6
75,7

75,1

76,2

78,0

82,6

87,0

90,6

95,7

Fonte: FGV
9

09

10

10

0
8

09

r0

n0

l0

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Elaboração: Ministério da Fazenda


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Ou
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De
De

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No
Fe

Ag
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Ju
Ja

M
M
M

11 11
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Demanda das empresas por crédito tem 3ª queda consecutiva

Segundo Serasa Experian, a procura por crédito pelas empresas recuou 0,7% em junho na comparação com
o mês anterior. No acumulado do ano, as grandes empresas lideraram a demanda por crédito, avançando
13,3% na comparação com o primeiro semestre de 2009; as micro e pequenas empresas obtiveram alta de
10,5% e as de médio porte registraram variação negativa de 8,3%, em termos anualizados.

Indicador de Perspectiva do Crédito às Empresas (número-índice) (média 2008=100)


115

110

105 102,9

100

95

90

Junho/Julho 2010
85 Dados em: número-
índice (média 2008 = 100)
80
Fonte: Serasa Experian
07

08

09

10

10
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l0

l0

Elaboração: Ministério da Fazenda


n

n
Ju

Ju

Ju
Ja

Ja

12 12
Ja

Ja

Ju
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Produção industrial recua em quase todas as atividades industriais em junho

Após o fim dos estímulos a produção recuou ao longo do segundo trimestre. Merece destaque nos dados
divulgados da produção industrial em junho a queda disseminada (20 dos 27 setores). No acumulado em 12
meses, o crescimento da produção industrial aumentou de 4,5% em maio e para 6,5% em junho.

Índice de Produção Industrial (média 2002 = 100)

135
130,8 131,1
130

125 128,4

120

115

110

105
103,8

Junho/Julho 2010
100 Dados em: número-
índice, com ajuste sazonal
95 (média 2002 = 100)
90 Fonte: IBGE
9

10

10

10
7

08

8
09

09

09

9
7

7
08

08

10
t0
t0

t0

v0

l0

v0
l0

v0

l0

Elaboração: Ministério da Fazenda


n

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n

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ai
n

ar

ai

n
Ju
Ju

Ju

Se
Se

Se

No
No
No

Ja
Ja
Ja

Ju 13 13
M
M
M

M
M
M
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Produção industrial cai pelo terceiro mês consecutivo
No mês de junho, a produção industrial caiu 1,0% em relação ao mês anterior. Dentre as atividades que tiveram
a maior queda destacam-se máquinas e equipamentos de informática (-11,6%), vestuários e acessórios
(-8,1%) e mobilário (-10,0%). Mesmo assim, no segundo trimestre, a indústria apresentou variação positiva
de 1,4%, com ajuste sazonal. Para 2010, projetamos que o crescimento da produção industrial atinja variação
positiva de 11,5%.

Produção Industrial (% mensal, com ajuste sazonal)

1,1
3,7

0,7
0,4

3,0
0,3

1,6
2,4

3,4
1,6

1,4

3,2
2,2
1,6

1,2
1,4
1,1
-1,7

-12,2
-2,3
-7,5

-0,2
-0,7

-0,8

-1,0
-1,2

Junho/Julho 2010
Produção industrial
Dados em: % mensal,
com ajuste sazonal
Fonte: IBGE
M 08
Ju 8
Ju 8
Ag 8
Se 8
Ou 8
No 08
De 8
Ja 8
Fe 09
M 09
Ab 09
M 09
Ju 9
Ju 9
Ag 9
Se 9
Ou 9
No 09
De 9
Ja 9
Fe 10
M 10
Ab 10
M 10
Ju 0
10
0
0
l0
0
t0

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0
0
l0
0
t0

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1
r
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n

n
v
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n

n
v
ar
r
ai
n Elaboração: Ministério da Fazenda
Ab

14 14
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Bens de Capital recuam pela primeira vez desde de março de 2010
A produção industrial de bens de capital recuou 2,1% em junho, sendo que equipamentos de transporte
responderam por queda de 4,0% ante crescimento de 3,8% em maio. Os bens de consumo duráveis também
apresentaram queda (3,2%) explicada por veículos automotores. Para o decorrer do ano, esperamos
recuperação nos dados de produção de bens de capital em função da grande gama de investimentos que
estão ocorrendo pelo País.

Bens de Capital (%)

40

30

20 20,0 20,6 20,4 20,3 19,4


17,7
14,3
10 11,6 26,8
8,0 36,7
5,9
22,5 23,8 11,0 25,0 16,3 3,7 3,7 23,1 12.6 25,2 39,4 36,3 1,3 % ante mesmo mês do ano
0 -0,6
-14,4 -14,4 -24,4 -21,4 -3,3
-22.6 -23,6 -22,0 -20.6 -16,9
-2,5 -2,9 anterior
-10
3.7 -29,3
-22,6 -7,0 -7,7 % acumulada no ano ante o
-24,4 -10,8
mesmo período do ano anterior,

Junho/Julho 2010
-12,2
-14,0
-15,4
-17,1
-19,3 -20,2
-17,5 com ajuste sazonal
-20
Dados em: %
-30
Fonte: IBGE
08

Ag 8
08

Ou 8
No 8

De 8
8
09

M 9

Ab 9
M 9
09

09

Ag 9
09

Ou 9
No 9

De 9
9
10

M 0

Ab 0
M 0
10

10
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v0

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0
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1
r1

Elaboração: Ministério da Fazenda


n

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n
Ju

Ju
Se

Se
Fe

Fe
Ju

Ja

Ju

Ja

Ju 15 15
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Produtividade real na indústria volta a crescer
A indústria brasileira volta a investir em inovação e redução de custos com objetivo de ampliar sua capacidade
competitiva. A indústria brasileira, longe de apresentar o que alguns chamam de “desindustrialização”,
passa pelo processo de ampliação de sua produtividade e diversificação de suas plantas. A nossa indústria
responde por 22% do PIB e 26% dos empregos e 68% do valor exportado.

Produtividade Real e Folha de Pagamento Real por Trabalhador (% a.a., acum.12m.)

10
7,1
8

4
1,7
2 Folha de Pagamento Real
por Trabalhador
0
Produtividade Real (produção
-2 total / horas trabalhadas na

Junho/Julho 2010
produção)
-4
Dados em: % acumulado em
-6 12 meses
-8
Fonte: IBGE
5

07

09

09

10
08
04

04

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n

Elaboração: Ministério da Fazenda


Ju
Se

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No

Ag

Ja

Ju
Ja

Ju

M
M

16 16
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Licenciamento de veículos volta a crescer em julho

O crescimento nas vendas de veículos em julho de 2010 foi de 6% sobre julho de 2009 (302,3 mil unidades).
Vale lembrar que em julho de 2009 já havia sido o melhor de todos os tempos com o emplacamento de 285,4
mil. No acumulado do ano, já foram vendidas 1.882.122 unidades, dos quais 146.919 veículos representam
as unidades superiores a 1,73 milhão comercializadas no mesmo período do ano passado, constituindo
crescimento de 8,4%.

Licenciamento Total de Autoveículos Comerciais Leves (mil unidades, média diária)

20
Impacto da Governo
18,6
crise sobre estende IPI
as vendas reduzido até
17 de veículos Mar 10

13,7
14

11
Fim do período de
desoneração do IPI

Junho/Julho 2010
8 Redução do Prorrogação Prorrogação
IPI, com do IPI do IPI Dados em: mil unidades,
vigor entre reduzido reduzido média diária
Jan a Mar 09 até Jun 09 até Set 09
5
Fonte: Anfavea

Ju 0
Ju 9
Ag 9
Se 09
Ou 09
No 09
De 09
Ja 09
Fe 10
M 10
Ab 10
M 10
Ju 0

0
08
08
08

Ag 08
Se 08
Ou 08
No 08
De 08
Ja 08
Fe 09
M 09
Ab 09
M 09
Ju 09

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1
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Elaboração: Ministério da Fazenda


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l
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Ju
Ab

Ju
M

17 17
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Produção de veículos aumenta em julho

A produção de veículos automotores em junho foi de 315,9 mil. A produção acumulada no ano de 2010
foi 18,3% superior à produção do mesmo período de 2009. As exportações de veículos, acumuladas em
2010, alcançaram US$ 6,9 bilhões, o que representa elevação de 65,9% quando comparadas ao mesmo
período de 2009. Em relação a julho/2009, houve expansão de 85,4%. Comparativamente a junho/2010, as
exportações em valores cresceram 9,3%.

Licenciamento de Veículos de Autoveículos e Comerciais Leves (milhares de unidades)

Redução do Prorrogação Prorrogação Governo


IPI, com do IPI do IPI estende IPI
vigor entre reduzido reduzido reduzido até
Jan a Mar 09 até Jun 09 até Set 09 Mar 10
353,7

300,2
302,3
308,7 293,0
271,4
277,8
258,1 251,1
234,4 251,7

Junho/Julho 2010
213,3 Dados em: milhares de
199,4
unidades
Fim do período de
desoneração do IPI

Fonte: Anfavea
M 9
09

9
09

09

9
09

9
10

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10

0
10

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0
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l1 Elaboração: Ministério da Fazenda


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n
Ju

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Ab
De
Fe

No

Fe

18 18
Ag
Ju

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Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Queda da utilização da capacidade instalada

A utilização da capacidade instalada recuou pelo segundo mês consecutivo. A indústria operou em junho
com 82,5% da capacidade instalada (com ajuste sazonal), recuo de 0,2 p.p frente a maio. A queda do
indicador deve-se não apenas à menor atividade industrial, mas também à ampliação do parque produtivo.

Nível de Utilização da Capacidade Instalada na Indústria (%)


88

86
85,1
84
82,9
82,5
82

80
NUCI - FGV
NUCI - FIESP
78 NUCI - CNI

Junho/Julho 2010
Dados em: % utilização da
76 capacidade instalada na indústria
74
Fonte: CNI, FIESP e FGV
06

07

07

08

09

M 10
08

09

n 0
10
t0

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Juai 1 Elaboração: Ministério da Fazenda


n

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ar

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19 19
Se

Se

Se

Se
De

De

De

De
Ju

Ju

Ju

Ju
M

M
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Índice de confiança do consumidor cresce 1,1% em julho
As avaliações que os consumidores fizeram em julho sobre o cenário atual da economia brasileira são as
mais positivas desde o início da série histórica. A pesquisa mensal realizada pela Fundação Getúlio Vargas
avalia o índice de situação atual (ISA) e o índice de expectativa (IE). A melhora da percepção da situação
econômica local contribuiu significativamente para o aumento do ICC, que também encontra-se num dos
níveis mais elevados da série histórica, disponível desde setembro de 2005.

Índice de Confiança do Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)

Junho/Julho 2010
Dados em: pontos,
97,5
97,1

96,8

com ajuste sazonal


100,0

102,9

108,1

111,0

110,7

110,8

113,3

115,0

112,3

113,1

110,8

111,6

115,6

116,4

118,7

120,0
95,5

95,3

Fonte: FGV
M 9

M 0
10

M 0
8

8
09

09

M 9
09

09

Ag 9

No 9
9

9
10

10

10

0
09

Elaboração: Ministério da Fazenda


v0

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t0

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n
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20 20
Ju

Ju
Se
Ou
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Ab
De

De
Fe

Fe
No

Ja

Ju

Ja

Ju
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Demanda de crédito do consumidor cai em junho
Na comparação com o mês imediatamente anterior (maio de 2010), a procura do consumidor por crédito
em junho registrou queda de 10,2%. Segundo Serasa Experian, o fato do Dia das Mães (em maio) ser mais
forte em termos de vendas a prazo, financiadas a crédito, do que o Dia dos Namorados (em junho), e a
realização de jogos da seleção brasileira em 3 dias úteis de junho, contribuíram para o recuo da procura
do consumidor por crédito no mês passado. Por outro lado, avaliamos que o principal motivo foi o ajuste
orçamentário das famílias às antecipações de compras de bens duráveis, no primeiro trimestre de 2010,
diante do fim das desonerações tributárias.
Indicador de Perspectiva do Crédito aos Consumidores (número-índice) (média 2008=100)
120

106,9
100

80

Junho/Julho 2010
Dados em: número-
índice (média 2008=100)
60
Fonte: Serasa Experian
07

07

08

08

09

09

09

09

10

10

Ju 10
10
0

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v0

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n

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ai

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ar

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Ju

Ju

Ju

Elaboração: Ministério da Fazenda


Se

Se

Se
No

No

No
Ja

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Ja

Ja
M

M
M

21 21
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Volume de vendas do comércio varejista
As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, após forte recuo em abril. No decorrer do ano,
espera-se ritmo de crescimento menor nas vendas ampliadas devido ao fim dos estímulos ao setor automotivo,
contudo, em patamar sustentável.

Volume de Vendas do Comércio Varejista (% a.a., acum.12m.)

15

11,2

10

8,8 PMC
PMC Ampliada*
5 Dados em: % anual, acumulado
em 12 meses

Junho/Julho 2010
* Inclui veículos, motos, partes e
peças, e material de construção
0
Fonte: IBGE
M 8
Ab 8
M 8
Ju 8

Ju 8
Ag 8

Se 8
Ou 8
No 08
De 8
Ja 8
Fe 9
M 9
Ab 9
M 9
Ju 9

Ju 9
Ag 9

Se 9
Ou 9
No 09
De 9
Ja 9
Fe 0
M 0

Ab 0
M 0
10
v0

0
r0

0
0
l0

0
t0

v0
z0

0
v0

0
r0

0
0
l0

0
t0

v0
z0

1
v1

1
r1 Elaboração: Ministério da Fazenda
ai
ar

ai
n

ar

ai
n

ar
Fe

22 22
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Varejo ampliado cresce em maio 0,1%

O comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de
construção, apresentou, na margem, com ajuste sazonal, estabilidade para o volume de vendas (0,1%) e
para a receita nominal (0,0%).

Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado * (% a.m., ajuste sazonal)


1,2

0,8
0,6

0,5
0,5
3,0
0,2
1,3

1,5
3,1

2,0
1,8
6,8

0,1
2,5
4,0
1,6
2,0

3,5
4,8

-6,1
-1,5

-3,8
-5,0

-1,8

-4,2

-1,2
Dados em: % mensal, com ajuste

Junho/Julho 2010
sazonal
* Inclui veículos, motos, partes e
peças, e materiais de construção
Ab 8
M 8

Ab 9
M 9

M 0

Ab 0
M 0
08

Ag 8
8
8

No 8

De 8
8
9

M 9

09

Ag 9
9
9

No 9

De 9
9
0

10
0
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0
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1
r1
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t0
v0
z0
n1
ar

ar

ar
ai

ai

ai
Fonte: IBGE
Ju

Ju
Se

Se
Ou
Ou

Fe

Fe
Ju

Ja

Ju

Ja
M

23 23
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Comércio varejista: resultados positivos nas atividades econômicas

Vendas Reais no Varejo (% a.m., ajuste sazonal)

Peso Atividade Mai/Abr 2010


100 Varejo ampliado 0,1

57,7 Varejo 1,4

6,0 Tecidos, vestuário e calçados -3,3

1,8 Outros artigos de uso pessoal -1,4

22,6 Veículos, motos, partes e peças -1,1

3,5 Material de escritório, informática e comunicação 0,3

25,5 Hiper/Supermercados, prod, alim,, bebidas e fumo 0,8

5,1 Art, farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria 1,6

0,5 Livros, jornais, revistas e papelaria 1,7

3,8 Combustíveis e lubrificantes 2,0

11,1 Material de construção 2,4


Dados em: % mensal,

Junho/Julho 2010
Hipermercados e supermercados 4,3 com ajuste sazonal

Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda

24 24
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Índice de Confiança de Serviços cai 1,4% em junho

Como nos índices de confiança do consumidor e da indústria, a partir do fim de abril, houve recuo. A
acomodação do setor de serviços acompanha o desaquecimento da economia com o fim dos estímulos. A
redução das pressões nos preços do setor devem prosseguir até o final do ano, indicando acomodação no
ritmo de crescimento.

Índice de Confiança do Setor de Serviços (pontos)*

Dados em: pontos


* O ICS oscila de zero a 200 pontos,
sendo que números acima de 100

Junho/Julho 2010
indicam otimismo por parte do
setor e números inferiores a 100
132,5
133,4
138,4
129,4
121,7
105,5
102,2

101,0
101,6
104,6
109,0
109,2
115,1
119,3
126,8
126,0
128,3
130,0
129,9
132,1
135,5
134,0
133,4
131,5
98,0

sinalizam pessimismo
Fonte: FGV
Ab 9

Ab 0
De 8

De 9
08

Ju 9

09

Ju 0
No 8

No 9
8

9
M 9

M 0
M 9

M 0
09

10
08

09

10
8

9
8

9
0

1
v0

v0
0

1
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l0

l0
ar

ar
o

ai

ai
n

n
n

Elaboração: Ministério da Fazenda


Ou

Ou
Se

Se
Ju

Ju
Ag

Ag
Fe

Fe
Ju

Ja

Ja

25 25
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) - Maio de 2010

Sem ajuste sazonal


Pesquisa Mensal do Comércio Com ajuste sazonal Variação em relação ao mesmo
(IBGE) Variação em relação período do ano anterior (%)

Mês base: Mês anterior: Acumulado Acumulado


Mai 09
Mai 10 Abr10 no ano em 12 Meses

Comércio Varejista 1,4 10,2 11,5 8,8


Combustíveis e Lubrificantes 2,0 6,0 5,5 1,9
Hiper., Superm., prod. alimentícios, 0,8 8,1 10,1 9,8
bebidas e fumo
Tecidos, Vestuário e Calçados -3,3 11,8 11,6 4,4
Móveis e Eletrodomésticos -0,3 19,5 21,3 11,3

Junho/Julho 2010
Comércio Varejista Ampliado 0,1 9,5 13,6 11,2
Veículos Motos, Partes e Peças -1,1 6,4 17,0 17,2
Dados em: %
Material de Construção 2,4 19,9 17,0 3,5
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda 26 26
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Composição do Produto Interno Bruto
Variação do trimestre/
Produto Interno Bruto trimestre anterior Variação em relação ao mesmo período do ano anterior (%)
Com ajuste sazonal (%)
Período base: Acumulado Acumulado
4T 09 1T 09 2009 / 2008
1T 10 4 trimestres no Ano
Agropecuária 2,7 5,1 -3,3 5,1 -5,2
Indústria 4,2 14,6 0,0 14,6 -5,5
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Extrativa Mineral - 13,7 3,6 13,7 -0,2
Transformação - 17,2 -0,4 17,2 -7,0
Construção Civil - 14,9 -0,8 14,9 -6,3
Serviços 1,9 5,9 3,6 5,9 2,6
Comércio - 15,2 3,7 15,2 -1,2
Transporte, Armazenagem - 12,4 2,0 12,4 -2,3
e Correio
Serviços de Informação - 2,6 3,9 2,6 4,9
PIB (a preços de mercado) 2,7 9,0 2,4 9,0 -0,2
Consumo das Famílias 1,5 9,3 6,0 9,3 4,1
Consumo da 0,9 2,0 3,1 2,0 3,7
Administração Pública
Formação Bruta de 7,4 26,0 -1,5 26,0 -9,9
Capital Fixo

Junho/Julho 2010
Exportações de 1,7 14,5 -4,2 14,5 -10,3
Bens e Serviços
Importações de Dados em: %
13,1 39,5 -0,4 39,5 -11,4
Bens e Serviços (-)
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda 27 27
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Produção Industrial - Junho de 2010

Produção Industrial Física Com ajuste sazonal Sem ajuste sazonal


(IBGE) Variação em relação (%) Variação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Mês base: Mês anterior: Média do Acumulado
Jun 10 Jun 09 Acum. ano
Mai 10 trimestre 12 Meses
INDÚSTRIA GERAL -0,1 1,4 11,1 16,2 6,5
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Indústria Extrativa Mineral -0,7 1,7 8,5 16,2 5,3
Indústria de Transformação -1,2 0,8 11,3 16,2 6,5
Bens de Capital -2,1 4,8 26,8 29,6 5,1
Bens de Capital para fins industriais - - 31,8 28,5 -2,2
seriados - - 38,2 35,1 -2,1
não-seriados - - 2,5 0,7 -3,1
Bens de Capital agrícolas - - 93,9 50,7 5,4
Bens de Capital peças agrícolas - - 6,7 12,5 -18,0
Bens de Capital para construção - - 153,7 187,1 22,4
Bens de Capital para o setor de energia elétrica - - -17,1 -1,3 -22,4
Bens de Capital equipamentos de transporte - - 30,6 26,3 5,5
Bens de Capital de uso misto - - 18,7 30,5 11,4

Junho/Julho 2010
Bens Intermediários -0,7 1,2 12,1 17,4 7,0
Bens de Consumo Duráveis -3,2 -0,8 6,8 20,6 13,6
Dados em: %
Bens de Consumo Semi e Não Duráveis -0,8 -0,8 6,1 7,5 3,4
Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda 28 28
Ministério
da Fazenda

Atividade Econômica
Vendas Industriais - Maio e Junho de 2010
Com Ajuste Sazonal Sem Ajuste Sazonal

(%) Variação em relação: (%) Variação em relação ao


mesmo período do ano anterior
Vendas Industriais (CNI) Mês anterior Média do Acumulado
Mai 10 Mai 09 Acum. Ano
Abr 10 trimestre 12 Meses
Faturamento Real 2,1 2,6 13,9 12,5 3,6
Horas Trabalhadas na Produção 1,0 2,9 9,9 7,5 -1,4
Embalagens (ABPO) Mês anterior Média do Acumulado
Jun 10 Jun 09 Acum. Ano
Mai 10 trimestre 12 Meses
Expedição de Papel Ondulado -1,6 2,0 17,2 19,5 13,0
Veículos (Anfavea) Mês anterior Média do Acumulado
Jun 10 Jun 09 Acum. Ano
Mai 10 trimestre 12 Meses
Produção Autoveículos -2,6 -2,5 7,7 19,1 15,7
Licenciamento Autoveículos
1,4 -6,2 -12,5 9,0 14,3
(nacionais e importados)
Exportações de Autoveículos -5,7 -10,1 61,5 78,1 14,1
Sondagem da Indústria (%) Variação em relação ao * O cálculo do NUCI considerou
de Transformação (FGV) mesmo período do ano anterior Acumulado
Acum. Ano a média do ano nos últimos 12
Jul 10 12 Meses
Mai 10 Jun 10 Jul 10 meses e os três últimos valores

Junho/Julho 2010
Produção Prevista 11,9 10,1 2,1 18,3 19,4 mensais
Nível de emprego previsto 33,3 26,5 13,4 35,0 22,7
Demanda interna 40,4 37,0 22,4 47,1 29,8 Dados em: %
Demanda externa 30,6 28,8 28,0 32,8 15,6
Estoques 12,5 11,1 7,5 14,9 11,8 Fonte: CNI, ABPO, FGV e Anfavea
Nível de utilização da capacidade * 84,6 85,1 85,0 84,0 83,7 Elaboração: Ministério da Fazenda 29 29
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA

Mercado de
Consumo de Massa

Ministério
da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Classe C atingirá 113 milhões em 2014

A classe C continuará a expandir nos próximos anos. A estimativa é que o percentual da população na classe
C cresça 21,5% de 2008 a 2010. Em 2010, a classe C já responde por cerca de 103 milhões de brasileiros.
Desde 2002, cerca de 25 milhões de brasileiros deslocaram-se para o meio da pirâmide social.

Evolução das Classes Econômicas (% da população e milhões de indivíduos)

8% 13 11% 20 16% 31

37% 66 49% 93 56% 113


Classes A / B
Classe C
27% 47 24% 46 20% 40 Classe D

Junho/Julho 2010
Classe E
28% 49 16% 30 8% 16 Dados em: em milhões de
indivíduos e % da população
2003 2008 2014 Fonte: FGV, IBGE e LCA
Elaboração: Ministério da Fazenda 32
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Classes C e D já superam classe B em poder de consumo

De 2002 até o presente, o poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído
consistentemente, o que deve resultar no aumento da participação das classes C e D no ranking de
potencial de consumo. Tal dinâmica reflete as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas
de menor renda, a saber, o aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a geração de empregos,
os benefícios sociais, como o Programa Bolsa Família.

Participação das Classe Sociais na Massa de Renda (%)

2002 2007 2010


CLASSE -- % CLASSE -- % CLASSE -- %
1º A 30 C 30 C 31

2º C 28 A 25 D 28
Classe A
3º B 21 B 23 B 24 Classe B
Classe C
4º Classe D

Junho/Julho 2010
D 15 D 17 A 16
Classe E
5º E 6 E 5 E 1 Dados em: R$ e %
�����: �����: �����: Fonte: DATA POPULAR
�$ 976 ������� �$ 1,24 ������� �$ 1,38 ������� Elaboração: Ministério da Fazenda
33
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Queda superior a 43% na pobreza entre 2003 e 2008

O benefício pago pelo Programa Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%. O dado
consta do Perfil das Famílias Beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, análise divulgada pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Segundo o Ministério, o efeito geral do Programa foi diminuir o
tamanho da população em extrema pobreza, que era de 12%, para um patamar de 4%. Cerca de 49 milhões
de pessoas foram as famílias beneficiadas pelo Programa.

Evolução da Pobreza (%)


30

25 Indicador de Pobreza
(indivíduos na pobreza / total
de indivíduos) *
20
Dados em: em milhões de
indivíduos e % da população
15
* Indivíduos na pobreza
referem-se aos indivíduos
10 pertencentes à Classe E, cuja
renda domiciliar total de uma

Junho/Julho 2010
família corresponde a R$ 804,
5
a preços de novembro de 2008
26,7 28,1 25,4 22,8 19,3 18,3 16,0 segundo os microdados da PNAD
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: FGV
Elaboração: Ministério da Fazenda
34
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Salário mínimo real atinge maior valor nos últimos 20 anos
A economia brasileira passa por uma transformação estrutural. A estabilidade econômica, a expansão do
crédito e a evolução do PIB possibilitaram o aumento do poder de compra e a recuperação do salário mínimo
real. Este processo repercute sobre o potencial de elevação do consumo, atraindo investimentos e interesse
por empresas de consumo e varejo no mercado brasileiro.

Salário Mínimo (US$)

300 262,8

250

200

150
Salário Mínimo

100
Dados em: US$
* Posição em final de período,

Junho/Julho 2010
50 sendo último dado em abril
de 2010
0 Fonte: IPEA
19 4
19 6
19 8
60

19 2
19 4
19 6
19 8
19 0
19 2
19 4
19 6
19 8
19 0
19 2
19 4
19 6
19 8
19 0
19 2
19 4
19 6
20 8
20 0
20 2
20 4
20 6
20 08
*
10
5
5
5

6
6
6
6
7
7
7
7
7
8
8
8
8
8
9
9
9
9
9
0
0
0
0 Elaboração: Ministério da Fazenda
19

19

35
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Geração líquida de empregos públicos e formais
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o saldo mensal de junho de 2010 registrou
geração de 212.952 empregos com carteira assinada no Brasil. Esse resultado é o segundo melhor resultado
para o mês de junho, perdendo apenas para junho de 2008. Ressalta-se que esse foi o primeiro resultado
que não foi recorde para o mês neste ano, o que indica redução do ritmo de crescimento na criação de
empregos no 2º semestre.

Geração Líquida de Empregos (milhares de postos de trabalho)

14 milhões de empregos
2.200**

727

* Resultados de 2010 refere-


se apenas ao saldo do CAGED
acumulado no ano até junho
de 2010
** Estimativas Ministério
da Fazenda

Junho/Julho 2010
Dados em: milhares de postos
274

1.235

1.494

1.863

1.831

1.917

2.452

1.834

1.473
1.766
de trabalho
387

502

961

861
88

75

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Elaboração: Ministério da Fazenda
36
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Geração de empregos registra recorde histórico
Dentre as regiões, o Nordeste cresceu 8,6% (407,6 mil) nos últimos 12 meses contra 8,0% (105,6 mil) da
região Norte. Do total de geral acumulado nos últimos 12 meses (2.168 mil), cerca de 1.130 mil novos
empregos formais foram gerados na região Sudeste, respondendo por um crescimento de 6,3%. As regiões
Sul e Centro-Oeste apresentaram variações de 6,7% (398 mil) e 5,3% (127 mil), respectivamente.

Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)

Junho/Julho 2010
Dados em: milhares de postos
de trabalho, acumulados
652 580 390 326 329 299 468 756 995 1.279 1.479 1.710 1.909 2.075 2.168
em 12 meses

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego


9

09

09

09

09

10

10

10 Elaboração: Ministério da Fazenda


r0

l0

t0

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v1

r1
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ai

n
Ju

37
Se

Ou
Ab

Ab
De
No

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Ju

Ja

Ju
M

M
M
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Geração de postos de trabalho nos setores da economia
O setor varejista registrou 383,6 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses contra 90,7 mil do setor de
atacado. Como podemos observar, a queda no setor industrial foi maior no período da crise visto que muitos
empresários se precipitaram e anteciparam as demissões diante da perspectiva de recessão prolongada da
economia mundial.

Geração Líquida de Postos de Trabalho (milhares de postos de trabalho, acum. 12 meses)

549,5
600
500
474,3
400
300 327,8
200
100 Comércio
0 Contrução Civil
-100 Indústria de Transformação

Junho/Julho 2010
-200 Dados em: milhares de postos
de trabalho, acumulado
-300 em 12 meses
-400
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Fen 07
a 7
M r 07
a 7
Ju i 07
Ju 07
o 7
Se 07
No t 07

a 8
7
7
Ja z 07
Fen 08

M r 08
a 8
Ju i 08
Ju 08
o 8
Se 08
No t 08

a 9
8
8
Ja z 08
Fen 09

M r 09
a 9
Ju i 09
Ag l 099
Se 09
No t 09
9
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Fen 10
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M r 10
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Ju i 10
10
M v0
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Ag l 0

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M v0
Abr 0

Ag l 0

Out 0

Dev 0

M v0
Abr 0

Jun 0

Out 0

Dev 0

M v1
Abr 1
n

n Elaboração: Ministério da Fazenda


Ja

38
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Emprego formal mantém trajetória elevada desde 2004
A taxa de formalização caiu 0,1 p.p., ficando em 51,0%. Destaca-se que os contribuintes para o Instituto de
Previdência em qualquer trabalho em relação à população ocupada atingiu o nível de 67,4% em 12 meses,
revelando maior proteção social para o trabalhador e maior arrecadação para o INSS.

Taxa de formalização (% empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados)

51,5 51,1 51,1 51,0


50,9
51,0 50,7
50,5 50,3

50,0
49,5
49,0
48,5 2008
48,0 2009
47,5 2010

Junho/Julho 2010
47,0 Dados em: % empregados
46,5 com carteira de trabalho
46,0 sobre total de ocupados
45,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda 39
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Desemprego é o menor da série histórica
A taxa de desemprego apurada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas do País ficou em 7,0% em junho
de 2010, caindo 0,5 p.p. no mês e com queda de 1,1 p.p. frente a junho de 2009. Esse foi o melhor resultado
para o mês de junho de toda a série histórica.

Taxa de Desemprego (% da PEA)

8,6 8,4
8,2 8,3 8,4
8,0 8,0 8,0
7,8 7,9
7,7 7,7
7,5
7,2
Sem Ajuste Sazonal
7,1
Com Ajuste Sazonal

Junho/Julho 2010
7,0
6,8 6,9
Dados em: % da população
economicamente ativa
8,2 8,5 9,0 8,9 8,8 8,1 8,0 8,1 7,7 7,5 7,4 6,8 7,2 7,4 7,6 7,6 7,5 7,0

Fonte: IBGE
M 9
09

09

09

09

09

10

10

10

10
r0

v1

r1
v0

l0

t0

t0

v0

z0

Elaboração: Ministério da Fazenda


ar
n

ar

ai

ai

n
Ju
Ab

Se

Ou

Ab
De
Fe

No

Fe
Ag
Ja

Ju

Ja

Ju
40
M
M
M
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Taxa de desocupação em declínio desde 2007
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,15 milhões) caiu 0,2%
na margem e aumentou 7,1% com relação a junho de 2009, respectivamente. A População em Idade Ativa
(PIA) aumentou 0,18% (41,3 milhões), a População Economicamente Ativa (PEA) caiu 0,5% (23,5 milhões) e a
População Ocupada (PO) permaneceu estável (21,8 milhões) no mês. E, na comparação interanual, a PO cresceu
(+3,45%) a um ritmo bem superior ao da PEA (2,2%), o que fez com que a taxa de desocupação caísse.

Taxa de Desemprego (% PEA)*

11

10,1
10

9,0
2010
9
2009
8,1 2008
2007
8 7,6
Dados em: % PEA
7,4

Junho/Julho 2010
* A taxa de desemprego
7 6,8 considera 6 regiões
7,0 6,8 metropolitanas
6 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
41
Ministério
da Fazenda

Mercado de Consumo de Massa


Massa Salarial recupera em 2010
O rendimento médio real habitual dos ocupados em junho de 2010 foi estimado em R$ 1.423,00.
Houve variação de 0,54%, na comparação com maio de 2010, e de 3,4% na comparação interanual. Já o
rendimento médio real habitual dos trabalhadores com carteira de trabalho no setor privado caiu 0,01%
no comparativo mensal. Por sua vez, a massa salarial real habitual de todos os trabalhos em junho cresceu
6,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Crescimento da Massa de Rendimento Real (% acum. 12m.)

7 11,0
População Remunerada
6 Rendimento Médio Real
8,8
Massa Salarial **
5
Dados em: % acumulado nos
4
6,6 últimos 12 meses

4,1
* Preços de Junho de 2010
3
4,4 ** Massa salarial equivale à
2
variação anual do produto de

Junho/Julho 2010
população ocupada em 12 meses
2,2 pelo rendimento médio real de
1 junho de 2010
2,6

2,9

3,2

3,3

3,4

3,6

3,8

4,0

4,1

4,2

4,3

4,3

4,0

3,7

3,6

3,4

3,2

2,6

2,3

2,0

2,0

1,9

2,0
0
0,0
Fonte: IBGE
Se 8
Ou 8
No 08
De 8
Ja 8
Fe 9
M 9
Ab 9
M 9
Ju 9
09

Ag 09
Se 9
Ou 9
No 09
De 9
Ja 9
Fe 0
M 0
Ab 0
M 0
Ju 0
10
0
t0

v0
z0

0
v0

0
r0

0
t0

v0
z0

1
v1

1
r1

1
Elaboração: Ministério da Fazenda
o

ar

ai
n
l
o

ar

ai
n
Ju
Ag

42
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA

Inflação

Ministério
da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Inflação
Conforme previsto em edições anteriores, IPCA recua
Com fim dos estímulos fiscais e monetários, das chuvas e de ajustes sazonais em educação, saúde e
transporte público, o IPCA volta a uma trajetória compatível com o atual nível de crescimento da economia.
As expectativas de mercado recuaram e se alinharam ao patamar previsto pelo Ministério da Fazenda
anteriormente, IPCA próximo de 5,0% em 2010.

Inflação IPCA (% a.a.)

Inflação IPCA
Meta de Inflação
Limites superior e inferior
* Estimativas Governo
** Expectativa FOCUS de 30 de
julho de 2010

Junho/Julho 2010
Dados em: % anual, média
das expectativas
12,5
8,9

6,0

7,7

9,3

7,6

5,7

3,1

4,5

5,9

4,3

5,2

4,5

4,5

4,5

4,5
Fonte: IBGE e Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012* 2013** 2014**
44
Ministério
da Fazenda

Inflação
IPCA desacelera com fim de estímulos e chuvas

A inflação apurada pelo IPCA ficou em 0,00% em junho de 2010, abaixo da variação de 0,43% do mês
anterior, enquanto o índice de julho ficou estável em 0,01%. Esse resultado representa a variação mensal
mais baixa de 2010. A inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,60% (ante 4,84% no mês anterior). A
desaceleração dos preços de junho de 2010 em relação ao mês anterior resultou da desaceleração dos preços
de oito dos nove grupos que compõem o IPCA.

Evolução da Inflação IPCA (% a.m.)


0,8
0,74%
0,7

0,6

0,5

0,4 0,36% 0,37%

2008
0,3
2009
0,28%

Junho/Julho 2010
0,2
2010
0,1 Dados em: % mensal
0,01%
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda 45
Ministério
da Fazenda

Inflação
Queda nos preços dos alimentos reduz grupo Alimentação no Domicílio

Os gastos com “alimentação no domicílio” recuam com queda geral nos níveis de gastos. Com relação
aos dispêndios “fora do domicílio”, segundo a POF 2008-2009, subiram e já atingem 31% dos gastos
com alimentação.

IPCA e IPCA-15
2,0 2,0
1,7
1,5 1,5 1,5
2,3 1,5
2,1
1,1 1,2 1,9
1,0 1,1 1,0 1,0 1,0
0,9 1,0 1,0 1,5
1,0 1,1 0,9
0,8 1,3 1,2 0,8 0,8
0,5 1,2 0,6 0,7 0,6 0,5
0,5 0,6 0,6 0,6
0,7
0,2 0,4 0,3
0,0
0,2
0,0 Alimentação e Bebidas
-0,3 -1,1 -1,7 -1,5 Alimentação no domicílio

Junho/Julho 2010
-0,2 -0,1
-0,5 -0,4 -0,5 Alimentação fora do domicílio
-0,8 Dados em: % mensal
-1,0 -0,9 -1,0
Fonte: IBGE
-2,0 -1,2 Elaboração: Ministério da Fazenda
15-Dez Dez 15-Jan Jan 15-Fev Fev 15-Mar Mar 15-Abr Abr 15-Mai Mai 15-Jun Jun 15-Jul 46
Ministério
da Fazenda

Inflação
Preços administrados desaceleram

Em junho, dentre os grupos que apresentaram desaceleração de preços, o grupo Alimentação apresentou o
maior impacto para a queda da variação do índice geral, com contribuição de -0,20 p.p., ante contribuição
de 0,06 p.p. no mês anterior. A maior contribuição de queda veio do item Tubérculos, Raízes e Legumes (de
-2,38% para -13,62%) com contribuição de -0,12 p.p. para a variação do índice geral, ante contribuição de
-0,02 p.p. no mês anterior. Na sequência, Transportes apresentou a segunda maior contribuição negativa
para a variação do índice geral, -0,04 p.p..

Decomposição da Inflação IPCA (% a.m.)


0,46
0,30

0,33 0,35
0,49
0,50 0,44
0,19
0,44
0,26 0,26 0,10
0,22
0,25 0,01 0,35
0,03 0,29 0,05
0,26 0,17
0,22 0,26 0,09
0,16 0,18
0,01
0,02 0,05 0,01 0,30
0,29 Combustíveis
0,01
0,08 0,01 0,03 0,01 0,01 0,08
0,04 0,18 0,17 Transporte
0,11 0,01
0,00 0,02 0,00 0,07 0,12 0,06 0,13 0,02
0,00 0,01 -0,03 -0,02
-0,06 -0,01 -0,05 Alimentação

Junho/Julho 2010
-0,02 -0,02 -0,03 -0,05 -0,06 -0,06 -0,06 -0,02
-0,02 -0,12 -0,04
-0,02 -0,01 Itens remanescentes

-0,26
Dados em: % mensal

Fonte: IBGE
Elaboração: Ministério da Fazenda
09

09

09

09

09

10

10

10
v0

r0

l0

t0

t0

v0

z0

v1

r1

47
n

ar

ai

ar

ai

n
Ju

Se

Ou
Ab

Ab
De
Fe

No

Fe
Ag
Ja

Ju

Ja

Ju
M

M
M

M
Ministério
da Fazenda

Inflação
IPCA retornou a trajetória de queda a partir de abril

A partir de abril, percebemos a alteração nas expectativas de inflação, com expressiva queda no índice
de inflação IPCA no mês de junho de 2010. O índice de difusão caiu entre maio de 2010 e junho de 2010
de 60,9% para 57,3%, o que significa que o percentual de itens que apresentaram elevação nos preços
diminuiu, seguindo a baixa na inflação do índice geral. Em relação às medidas de núcleo de inflação, todas
desaceleraram em relação ao mês anterior, apesar de ficarem acima do índice geral: IPCA-MS (de 0,62%
para 0,40%), IPCA-EX (de 0,56% para 0,36%) e IPCA-DP (de 0,56% para 0,29%).

Evolução da inflação e de expectativas IPCA (% a.m.)


0,9
0,78
0,8
0,7 0,75
0,6 0,57 0,57
0,55
0,5 0,52 0,46 0,47 0,55
Inflação realizada IPCA
0,43 0,41
0,46 Expectativa FOCUS de 1 de
0,43 0,38
0,4 0,36 0,36
0,32 0,41 0,43 0,39 0,31 junho de 2010
0,38
0,32 0,37 0,34 Expectativa FOCUS de 30 de
0,3 0,30 0,30

Junho / Julho 2010


0,31 0,30 julho de 2010.

Junho / Julho
0,2
Dados em: % mensal, média

2010
0,1 0,09 das expectativas
0,0
0,0
Fonte: IBGE e Banco Central
0

11

11

11

11
10

10

10

10

10

0
v1

r1

t1

v1

r1
l1

t1

v1

z1
ar

ar

ai

n
n

ai

Elaboração: Ministério da Fazenda


Ju

Se

Ou

Ab
Ab

De
Fe

No

Fe
Ag

Ja

Ju
Ja

Ju

M
M

M
M

48
Ministério
da Fazenda

Inflação
Inflação IGP-M
No atacado, por estágio, houve queda da inflação em Bens Intermediários (de 0,88% para 0,02%), com
destaque para materiais e componentes para a manufatura (de 0,87% para -0,04%); e em Matérias-Primas
Brutas (de 4,75% para 0,21%), com destaque para o minério de ferro (de 32,61% para -0,73%) e para o leite
in natura (de 2,15% para -4,23%). Por outro lado, o comportamento dos preços no estágio Bens Finais
apresentou aceleração (de -0,49% para -0,20%), com destaque para o subgrupo alimentos processados (de
-2,50% para -0,31%).

Inflação IGP-M (% a.m.)


2,5
2,21
2,0

1,5
1,18
1,0

0,5
0,03
0,0
IGP-M

Junho/Julho 2010
-0,5
Dados em: % mensal
-1,0
Fonte: FGV
d 7 09
d 7 09
d 8 09
d 8 09
d 8 09
d 9 09
d 9 09
d 9 09
d 0 09
d 0 09
d 0 09
d 1 09
d 1 09
d 1 09
d 2 09
d 2 09
d 2 09
d 1 09
d 1 10
d 1 10
d 2 10
d 2 10
d 2 10
d 3 10
d 3 10
d 3 10
d 4 10
d 4 10
d 4 10
d 5 10
d 5 10
de 5/ 10
d 6 10
d 6 10
d 6 10
d 7 10
de 7/ 10
7/ 10
10
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 1 /20
3° ec 1 /20
1° ec 1 /20
2° ec 1 /20
3° ec 1 /20
1° ec 1 /20
2° ec 1 /20
3° ec 1 /20
1° ec 1 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° c 0 20
3° ec 0 /20
1° ec 0 /20
2° ec 0 /20
3° ec 0 /20
c 0 20
20
d 7

Elaboração: Ministério da Fazenda


2° ec 0
d

49

d
2° ec

-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
d 06
3° ec /2
d 06 00
1° ec /2 9
d 06 00
2° ec /2 9
d 07 00
3° ec /2 9
d 07 00
1° ec /2 9
d 07 00
2° ec /2 9
d 08 00
3° ec /2 9
d 08 00
1° ec /2 9
d 08 00
2° ec /2 9
d 09 00
3° ec /2 9

-1,09
d 09 00
1° ec /2 9
d 09 00
2° ec /2 9
d 10 00
3° ec /2 9
d 10 00 Serviços (de 1,04% para 0,55%).
IPA-M, INCC-M, IPC-M

1° ec /2 9

-0,1
d 10 00
2° ec /2 9
d 11 00
3° ec /2 9
d 11 00
1° ec /2 9
d 11 00
2° ec /2 9
d 12 00
3° ec /2 9
d 12 00
1° ec /2 9
d 12 00
2° ec /2 9
d 01 00
3° ec /2 9
d 01 01
1° ec /2 0
d 01 01
2° ec /2 0
d 02 01
3° ec /2 0

1,0
d 02 01
1° ec /2 0
d 02 01
2° ec /2 0
d 03 01
Composição da Inflação IGP-M: IPA-M, IPC-M e INCC-M (% a.m.)

3° ec /2 0
d 03 01
1° ec /2 0
d 03 01
2° ec /2 0
d 04 01
3° ec /2 0
d 04 01
1° ec /2 0
d 04 01
2° ec /2 0
d 05 01
3° ec /2 0
d 05 01
1° ec /2 0
d 05 01
2° ec /2 0
d 06 01
3° ec /2 0
d 06 01
1° ec /2 0
d 06 01
2° ec /2 0
d 07 01
3° ec /2 0
3,14

de 07/ 010
2,18

c 0 20
7/ 10
20
10
0,20
0,62

-0,17
nada pelo comportamento do item Mão-de-Obra (de 3,21% para 0,91%) e do item Materiais, Equipamentos e
Diversas (de 0,21% para 0,60%). O INCC-M apresentou desaceleração de preços (de 2,09% para 0,72%) determi-
O IPC-M apresentou pequena deflação de preços, de -0,20% para -0,18%. O aumento da inflação foi determinado
pelo comportamento dos preços de apenas dois dos sete grupos, Alimentação (de -1,49% para -0,88%) e Despesas

Fonte: FGV
IPC-M
IPA-M
INCC-M

Dados em: % mensal

Elaboração: Ministério da Fazenda


50

Junho/Julho 2010 Inflação


da Fazenda
Ministério
Ministério
da Fazenda

Inflação
Quadro de inflação
Expectativas
Indicador Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses
2010*
xxxxxxxxxxxxxxxx
IPCA 0,00 0,43 0,36 5,90 4,31 4,84 5,27
Alimentação e Bebidas -0,90 0,28 0,70 11,12 3,17 5,07 nd
Habitação 0,40 0,78 0,27 5,09 5,68 5,11 nd
Artigos de Residência 0,35 0,59 0,84 1,99 3,05 4,16 nd
Vestuário 0,58 0,91 0,53 7,30 6,11 6,05 nd
Transporte -0,21 0,09 0,02 2,32 2,37 3,75 nd
Saúde e Cuidados Pessoais 0,57 0,74 0,49 5,72 5,37 4,71 nd
Despesas Pessoais 0,74 0,75 0,49 7,35 8,03 6,55 nd
Educação 0,03 0,04 0,03 4,58 6,11 6,79 nd
Comunicação 0,02 -0,01 -0,16 1,79 1,07 1,00 nd
INPC -0,11 0,43 0,42 6,48 4,11 4,76 5,51
Expectativas
IPC - FIPE Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses 2010*
Índice Geral 0,17 0,04 0,33 6,16 3,65 4,36 5,12
Expectativas
IGP - M Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses 2010*
Índice Geral 0,15 0,85 -0,43 9,81 -1,71 5,79 8,47
Expectativas
IGP-DI Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses 2010*
Índice Geral 0,22 0,34 -0,64 9,11 -1,44 5,88 8,36
0,20 1,09 -0,85 9,80 -4,09 6,18 9,42 Dados em: %
IPA Expectativas
Jun 10 Mai 10 Jun 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses 2010* nd = não disponível
IPA Agrícola 0,46 0,20 0,34 1,67 -3,16 0,83 nd

Junho/Julho 2010
IPA Industrial 0,42 2,66 -0,97 12,98 -4,43 6,27 nd * Expectativa FOCUS
Jul 10 Jun 10 Jul 09 Ac. 2008 Ac. 2009 Ac. 12 meses Expectativas de 30 de julho de 2010
2010*
IPC -0,17 -0,21 0,34 6,07 3,93 3,45 nd
INCC 0,62 1,77 0,37 11,86 3,25 6,57 nd
Fonte: DIEESE, IBGE, FGV e
Banco Central
ICV - DIEESE - Índice Geral 0,14 0,02 0,49 6,10 4,04 5,21 nd
Elaboração: Ministério da Fazenda
51
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA

Juros e
Crédito

Ministério
da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Taxa de juros
Ano 2009:
As taxas de juros, nominal e real, atingiram em 2009 o menor patamar da década, sinalizando que na Redução nas
economia brasileira é possível conciliar taxa de juros com inflação sob controle. Contudo, a taxa real de juros
apresenta tendência de alta. Taxas de Juros
com Controle da
Inflação

Taxa SELIC e Taxa Real ex-ante (% a.a.)

30

25

20

15 Meta Selic
10,75 Taxa real ex-ante de juros
10 Dados em: % anual, mediana

Junho/Julho 2010
das expectativas de inflação
5 acumuladas para os próximos 12
6,07 meses até 30 de julho de 2010
0 Fontes: Broadcast e Banco Central
Ju 8

Ju 9
No 9
M 09
Ju 0
0
M 01
Ju 2
No 2
M 02

No 03
M 3
Ju 4
No 04
M 04
Ju 5
No 5
Ju 5

No 06
Ju 6

No 07
M 7

No 8
M 08
Ju 03

Ju 6

Ju 7
0

v0

v0

v0
0
l0

0
l0

1
l1
l0

v0

l0

l0

l0

Elaboração: Ministério da Fazenda


ar

v
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l
v
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v
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No

54
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Eventos Macroeconômicos e Expectativas das Taxas de Juros
Ao final de 2009 a expectativa de rápida recuperação da economia ocasionou uma elevação na taxa de juro
esperada para janeiro de 2011. Mais recentemente, a moderação no ritmo de crescimento e a desaceleração
na inflação levaram a um ajuste nestas expectativas.

Evolução das Taxas de Juros (% a.a.)

11,50
11,25
11,00
10,75
10,8
10,50 Reuniões do Copom
10,25 Atas do Copom
10,00 Relatórios de Inflação
9,75 Depósito interfinanceiro de 1

Junho/Julho 2010
dia, Futuro - Jan 11
9,50
9,25
Dados em: % anual
9,00 Fonte: Broadcast
9

09

10

10

10

10

10
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t0

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z0

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r1

l1
Elaboração: Ministério da Fazenda
o

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Ju

Ju
Se

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55
Ab
De
No

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Ag

Ag
Ja

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M
M
1

1
1

1
1

1
1
1

3
1

2
1

1
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Juros futuros em queda
As curvas do DI janeiro 2011 e 2012 servem como parâmetro para precificar os títulos do Tesouro Nacional na
rolagem da dívida pública interna prefixada. A partir de setembro de 2009, o custo de rolagem de boa parte
da dívida pública ficou maior em razão de expectativas futuras embutidas na curva pelo mercado financeiro,
gerando maior aproximação de ambas as curvas nos últimos meses.

Contratos DI* de 1 dia (% a.a.)

11,8

11,5 Jan 13
Jan 12
10,8 Jan 11
* DI - Depósito interfinanceiro
de 1 dia - Futuro

Junho/Julho 2010
Dados em: % anual
Fonte: Broadcast
2/ 09

2/ 009
09

4/ 09

2/ 09

2/ 09

3/ 09

2/ 09

2/ 009

3/ 009

2/ 009

4/ 09

2/ 10

2/ 010

4/ 0
3/ 010

/5 0
30 010

/7 10
8/ 0
10
1/ 201

31 201

2/ /201 Elaboração: Ministério da Fazenda


20

20

20

20

20

20

20

20

30 /20

20
2

/2

/2

/2

/2
1/

2/

3/

4/

5/

6/

7/

8/

9/

1/

2/

3/

5/
10

11

12

/6
2/

2/

56
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Peso dos juros pagos pelo Governo cai pelo 6º ano consecutivo
O contínuo processo de redução da taxa básica de juros da economia brasileira a partir de 2005 fez com
que os gastos com pagamento de juros por parte do Governo caíssem ao patamar de 5,4% do PIB em 2009,
abrindo espaço para a ampliação dos dispêndios em investimentos públicos, programas sociais e gastos
prioritários com educação, saúde, segurança pública, entre outros. Porém, cabe destacar que parte do
elevado nível de juros se refere a parcela dos juros referente ao acúmulo de reservas internacionais.

Evolução do Pagamento de Juros (% do PIB)

Queda de 39%

Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
8,2 6,6 6,7 7,6 8,5 6,6 7,3 6,8 6,1 5,4 5,4 5,2 * Estimativa Governo

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Fontes: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda 57
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Captações externas em elevação
Em 2009 verificou-se um aumento do volume de captações externas por conta das condições favoráveis
de liquidez e de juros mais baixos do que os encontrados no mercado doméstico. Em 2010, com o
equacionamento da questão fiscal nos países europeus, estima-se a continuidade do incremento dos
volumes de captação. Destaque para o aumento das captações por parte dos bancos, antecipando-se a uma
melhora nas condições econômicas mundiais, com o apoio creditício às operações de comércio exterior e de
investimentos das companhias brasileiras

Captações Externas (US$ bilhões)


30
27,9

25 24,4
21,3 20,2
20 18,9 3,8
Total
16,0 17,4 7,7 Empresas
15
6,9 13,0 10,7 República
14,1 8,3 1,6
10 6,9 Bancos
3,3
5,0 2,8 Dados em: US$ bilhões

Junho/Julho 2010
4,1
5 5,5 6,3 4,8 10,9 *Valores acumulados até
0,5
5,0 4,4 4,3 junho 2010
2,2 2,4 2,3 2,9
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Fonte: Bond Radar
Elaboração: Ministério da Fazenda
58
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Volume de crédito no Brasil chega ao recorde de 45,7% do PIB

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação com
maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso equivalente
a 45,7% do PIB. Com a acomodação do ritmo de crescimento econômico a partir do segundo trimestre
do ano, e considerando-se a expectativa de um aumento médio de 20% nos volumes desembolsados, o
estoque de crédito poderá ser elevado ao patamar de 48,5% do PIB ao final de 2010.

Empréstimos do Sistema Financeiro (% PIB)

* Estimativa Ministério da Fazenda


Dados em: % do PIB

Junho/Julho 2010
* Posição de dezembro de
24,9

26,4

24,7

22,0

24,0

24,5

28,1

30,7

33,4

40,8

45,0

48,5
cada ano

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
59
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Volume de crédito ultrapassa R$ 1,5 trilhão no primeiro semestre

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho, em comparação
com maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso
equivalente a 45,7% do PIB.

Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (% PIB)

44%

42%
35% 1017
1.017
31% 899
899
29% 764
764 Direcionado
26%
24% 446 Livre
23% 557
557

Junho/Julho 2010
25%
356 446
242 283
283 356 Dados em: R$ bilhões,
236
236 242 em valores nominais
121 147 170 185 213 243 304 378 512 sendo totais % do PIB
Jun 02 Jun 03 Jun 04 Jun 05 Jun 06 Jun 07 Jun 08 Jun 09 Jun 10
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 60
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Crédito para Pessoa Física lidera expansão no primeiro semestre

A redução dos juros médios cobrados, a migração para modalidades de menor risco e custo, como empréstimo
consignado e financiamento imobiliário, a queda nos spreads e na inadimplência e o alongamento dos prazos
foram destaques no primeiro semestre de 2010. Em relação ao período pré-crise, o avanço do crédito foi de
31,6%, enquanto que, nos últimos 12 meses, a concessão média diária de novos empréstimos acumulou
expansão de 16,6%. A expectativa é a de que o segundo semestre permaneça aquecido e com concentração
da oferta de crédito em operações de menor risco.

Operações de Crédito para Pessoa Física*

Set 08 - R$ 384,3 Bilhões Jun 10 - R$ 505,7 bilhões

Cartão de Crédito
6% Fin. Imobiliário Cartão de Crédito
1,0% 5,6% Fin. Imobiliário
1,1%
Cheque Especial
Aquisição de Bens 4%
e Leasing Cheque Especial
Outros Aquisição de Bens 3,5%
39% e Leasing Outros
14%
33,0% 15,3%
Cooperativas
4%
Cooperativas * Saldo com recursos livres,

Junho/Julho 2010
4,5%
Crédito Pessoal por modalidade
32% Crédito Pessoal
36,8% Dados em: %
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
61
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Crédito de Pessoa Jurídica apresenta retomada
Os empréstimos para as empresas apresentaram ligeira aceleração no crescimento do estoque, notadamente
no segmento de grandes empresas. No segundo trimestre, as concessões com taxas prefixadas, normalmente
tomadas por empresas de pequeno e médio portes, tiveram retração de 2,3%. Já as com juros flutuantes,
tomadas pelas grandes empresas, cresceram 15,6% no mesmo período. O crescimento apresentado pode ser
explicado pela expansão do nível de atividade, o que estimula as empresas a ampliarem seus investimentos,
tomando recursos junto aos bancos para aumentar a produção. Em relação ao período pré-crise, o crédito
ao segmento avançou 15,2%.
Operações de Crédito para Pessoa Jurídica*

Set 08 - R$ 444,4 bilhões Jun 10 - R$ 511,6 bilhões

Financiamento Financiamento
Importação e Outros Importação e Outros
4% 3,2%
Rural Rural
1% 0,7% ACC e
ACC e Outros Repasses Externos
Outros Repasses Externos
13,98% 15,3% 7,5%
15%

Hot Money Vendor


Hot Money 1,7%
0,02% Vendor 0,1%
Leasing e
Capital de giro 2% Aquisição de Bens
34%
Capital de giro
11,9% * Saldo com recursos livres,

Junho/Julho 2010
46,1%
Leasing e
Aquisição de Bens Descontos de
por modalidade
16% Duplicatas e NPs
Conta Garantida
3,3% Dados em: %
Descontos de 10,1%
Duplicatas e NPs
3% Fonte: Banco Central
Conta Garantida Elaboração: Ministério da Fazenda
11%
62
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Bancos públicos sustentam o crescimento do crédito

Os bancos públicos representam papel essencial na disponibilização do crédito desde o período crítico da crise.
De setembro de 2008 a junho de 2010, o saldo das operações de crédito desses bancos cresceu 63,9%, acima dos
bancos privados de capital nacional (19,7%) e dos estrangeiros (9,4%). A participação dos bancos públicos no saldo
total de créditos do Sistema Financeiro Nacional atingiu 42,3% em junho, ante 40,1% dos privados nacionais e
17,6% dos estrangeiros.

Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira (Set 08 = 100)

165
63,9%

152

139

IF Pública
126 19,7% IF Privada Nacional

Junho/Julho 2010
IF Estrangeira
113 9,4%
Dados em: número-índice,
(Set 08 = 100)
100
Fonte: Banco Central
Ou 9
No 9

De 9
9
10

M 0

Ab 0
M 0
10

10
Ou 8

M 9

Ab 9
M 9
09

09

Ag 9
09
No 8

De 8
8
09

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t0
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v1

1
r1
t0

l0
t0
v0

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v0

0
r0

ar

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n
n

ar

ai

Elaboração: Ministério da Fazenda


Ju

Se
Se

Fe
Fe

Ja

Ju
Ja

Ju

63
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
CAIXA representa 73% das contratações do mercado imobiliário em 2009

O financiamento imobiliário com recursos direcionados cresceu 21,4% no Brasil no primeiro semestre des-
te ano, sendo um dos principais impulsionadores do crédito no país. No período, a Caixa Econômica Federal
concedeu R$ 33,7 bilhões para a modalidade, com crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período de
2009. Desse total, cerca de R$ 16,5 bilhões foram direcionados para o programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo a instituição, a aplicação de recursos em crédito imobiliário deve ultrapassar os R$ 60 bilhões até
o final deste ano e atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2015.

Evolução da Contratação Habitacional da Caixa (mil unidades de financiamentos e R$ bilhões)

896 Quantidade de
Financiamentos (mil unidades)
MCMV (mil unidades) **
275 Outros Financiamentos
Habitacionais (mil unidades)
556
Contratação de
Financiamentos Habitacionais
(R$ bilhões)
248
Dados em: R$ bilhões e mil
unidades de financiamentos

Junho/Julho 2010
* Posição em junho de 2010

251 326 425 503 442 514 621 307 ** Minha Casa Minha Vida

R$ 5,0 R$ 5,8 R$ 8,9 R$ 13,2 R$ 15,2 R$ 23,3 R$ 47,0 R$ 33,7 Fonte: CAIXA
Elaboração: Ministério da Fazenda
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 64
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Spread Pessoa Jurídica se reduz

Não obstante o ligeiro incremento no custo de captação e na taxa de juros de referência, o spread caiu de
18,2% em junho de 2009 para 16,9% no mesmo mês em 2010.

Spread Bancário Pessoa Jurídica (p.p.)

35

30 27,4

25 27,3
SPREAD
Jun 09 Jun10
20
18,2 16,9

15 Taxa Operação Ativa

Junho/Julho 2010
10,4
9,2 Taxa Operação Passiva (Captação)
10
Dados em: % e ponto percentual
5
Fonte: Banco Central
05

05

M 5
06

06

M 6
07

07

M 7
08

08

M 8
09

09

M 9
09

10
t0

z0

t0

z0

t0

z0

t0

z0

t0

z0

Elaboração: Ministério da Fazenda


ar

ar

ar

ar

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ar

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Se

Se

Se

Se

Se
De

De

De

De

De
Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju
65
M
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Spread em empréstimos a pessoas físicas cai a níveis históricos
A taxa média dos juros cobrados das pessoas físicas caiu 1,1 ponto percentual de maio para junho e ficou
em 40,4% ao ano, o menor nível da série em 16 anos. O spread recuou 1 p.p., atingindo 28,6 p.p. Tal retração
refletiu o maior volume de contratações de modalidades de custo mais reduzido.

Spread Bancário Pessoa Física (p.p.)

70

56
45,6
40,4
42

SPREAD Jun 09 Jun 10


28 35,8 28,6
Taxa Operação Ativa

Junho/Julho 2010
14 9,8 11,8 Taxa Operação Passiva (Captação)
Dados em: % e ponto percentual
0
Fonte: Banco Central
05

05

M 5
06

06

M 6
07

07

M 7
08

08

M 8
09

09

9
10
t0

z0

t0

z0

t0

z0

t0

z0

t0

z0

a0

Elaboração: Ministério da Fazenda


ar

ar

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n

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ar

n
Se

Se

Se

Se

Se
De

De

De

De

De

M
Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju
66
M
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Inadimplência no segmento de pessoas físicas é a menor em 56 meses
A taxa de inadimplência do crédito tem apresentado trajetória de queda desde julho de 2009. Em junho
deste ano, o indicador atingiu o menor percentual desde outubro de 2005. A manutenção do ritmo de
crescimento econômico, aliado ao mercado de trabalho em expansão, tem possibilitado o decréscimo dos
níveis de inadimplência.

Taxa de Inadimplência - Pessoa Física (% do total)

Inadimplência (15 a 90 dias)


Inadimplência

Junho/Julho 2010
(acima de 90 dias)
Dados em: % do total
7,3
8,4
6,7
8,5
6,6
8,4
6,4
8,4
6,3
8,3
6,2
8,1
6,2
8,1
5,9
8,0
5,5
7,7
5,6
7,5
5,7
7,2
5,9
7,0
5,7
6,8
5,7
6,8
5,6
6,6
Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 67
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Inadimplência das empresas em ligeiro decréscimo
A taxa de inadimplência de crédito para o segmento de pessoa jurídica também caiu 0,1 ponto percentual,
para 3,6% do total. Com o avanço da economia, a tendência é de a inadimplência continuar mantendo
trajetória de leve redução no segundo semestre.

Taxa de Inadimplência - Pessoa Jurídica (% do total)

Inadimplência (15 a 90 dias)


Inadimplência

Junho/Julho 2010
(acima de 90 dias)
Dados em: % do total
2,8
2,9
2,7
3,2
2,3
3,4
2,4
3,8
2,2
3,9
2,1
4,0
2,3
4,0
2,1
3,9
1,7
3,8
1,9
3,8
2,1
3,7
1,9
3,6
1,9
3,6
1,8
3,7
1,8
3,6
Abr 09 Mai 09 Jun 09 Jul 09 Ago 09 Set 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Jan 10 Fev10 Mar 10 Abr 10 Mai 10 Jun 10
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
68
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos

Queda das taxas de devolução nos últimos 4 meses refletem o aumento do emprego e da renda.

Cheques Devolvidos por Insuficiência de Fundos (% de mil cheques compensados)

2010
2009

Junho/Julho 2010
2008
Dados em: % de mil
cheques compensados
19,0

19,5

20,8

20,9

21,2

18,5

19,9

18,0

17,9

20,1

21,6

20,2
22,9
18,5

23,2
18,5

24,6
20,4

22,2
18,6

25,2
18,6

20,2
17,5

22,1

19,6

19,4

19,2

20,4

18,7
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: Serasa / Experian
Elaboração: Ministério da Fazenda 69
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Participação do BNDES no total de financiamentos do SFN
Na oferta de crédito total do País nos últimos cinco anos, a participação do BNDES correspondia a 20,3%, tendo caído
para 17,1% em 2008 e voltado a subir para 20,2% em 2010, por conta da forte queda na oferta de recursos durante
a crise financeira global. O destino dos financiamentos é cíclico: antes de 2004, a procura maior era por crédito para
modernização (compra de máquinas e equipamentos). A partir de 2005, cresceram os pedidos de financiamentos
de grandes projetos de longo prazo, tais como novas plantas e ampliação das existentes. De 2010 a 2013, na área de
infraestrutura, os setores de logística (ferrovias, transporte e portos, em conjunto com os projetos voltados aos eventos
esportivos) devem liderar o crescimento dos investimentos. Há expectativa de maior participação do crédito privado e
do mercado de capitais nesses projetos.
Empréstimos do BNDES no Sistema Financeiro Nacional (% do total)

Junho/Julho 2010
19,0 21,1 24,4 24,2 21,9 20,3 19,1 17,1 17,1 20,3 20,2 Dados em: % do total

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 70
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Créditos direcionados em expansão
Com a expectativa de continuidade na recuperação da economia, estima-se que o crédito seja ainda puxado
pelos financiamentos direcionados, que incluem capital do BNDES, crédito rural e financiamentos à habitação.
Destaque para a expansão do crédito para habitação, com expansão de 50,9% ante junho de 2009 e de 41,5%
do crédito do BNDES no mesmo período.

Créditos do BNDES (R$ bilhões)

Desembolsos
Aprovações
* Acumulado de 12 meses

Junho/Julho 2010
até Maio 10
Dados em: R$ bilhões,
acumulado no ano
121

136
170

151
188
10
13

18
19

19
23

18
20

23
28

25
27

37
41

34
40

40
38

47
54

51
74

65
99

91

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Fonte: BNDES
Elaboração: Ministério da Fazenda 71
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Taxas de juros bancários caem a níveis históricos

Com o recuo da inadimplência verificado ao final de 2009, aliado ao cenário favorável de retomada do crédito
em 2010, as taxas médias anuais de juros bancários caíram a níveis históricos: 41,1% para o segmento de
pessoa física e 26,3% para pessoa jurídica.

Custo do Crédito ao Consumidor (% a.a.)

O Custo dos Empréstimos


Evolução das Taxas de Juros

Modalidade Abr Mai Jun Variação no Mês

Operações de crédito (Geral) 34,3 34,9 34,6 -0,3 p.p.


Operações de crédito (Pessoa Física) 41,1 41,5 40,4 -1,1 p.p.
Operações de crédito (Pessoa Jurídica) 26,3 27,0 27,3 0,3 p.p.

Modalidade Pessoa Física Abr Mai Jun Variação no Mês

Junho/Julho 2010
CDC (Bens Duráveis) 49,7 51,9 51,8 -0,1 p.p.
CDC Veículos 23,5 24,8 23,6 -1,2 p.p. Dados em: % anual
Cheque Especial 161,3 160,3 165,1 4,8 p.p.
Fonte: Banco Central
Crédito Pessoal 42,9 43,0 42,0 -1,0 p.p. Elaboração: Ministério da Fazenda 72
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Mercado de Crédito - PIB

Mercado de Crédito Jun 10 Participação % Variação (pp) ante Variação (pp) ante
(%PIB)
R$ bilhões % Dez 09 Jun 09
Volume Total de Crédito 45,7 100,0 0,7 3,9
Recursos Direcionados 15,3 33,5 0,7 2,9
Recursos Livres 30,4 66,5 0,0 1,0
Mercado de Crédito Jun 10 Participação % Variação (%) ante Variação (%) ante
(R$ bilhões)
Crédito do Sistema Financeiro Nacional R$ bilhões % Dez 09 Jun 09
Volume Total de Crédito 1.529,0 100,0 8,1 19,7
(Saldos em Final de Período)
ao Setor Público 63,8 4,2 8,2 124,0
ao Setor Privado 1.465,2 95,8 8,1 17,4
Indústria 323,9 21,2 6,3 8,2
Habitação 111,6 7,3 21,5 50,6
Rural 116,1 7,6 3,4 8,9

Junho/Julho 2010
Comércio 151,5 9,9 11,2 25,3
Pessoas Físicas 496,9 32,5 7,4 16,1
Dados em: % do PIB e R$ bilhões
Outros Serviços 265,2 17,3 7,1 21,0
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 73
Ministério
da Fazenda

Juros e Crédito
Operação de Crédito - Recursos Direcionados
Operações de Crédito - Recursos Direcionados
Variação (%) Variação (%)
Mercado de Crédito R$ bilhões % ante Dez 09 ante Jun 09
Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 511,6 33,5 11,27 35,34
BNDES 312,9 20,5 10,54 41,46
Rural (exclui leasing e os financ. diretos e repasses do BNDES) 80,8 5,3 2,58 4,92
Habitação (com pessoas físicas e cooperativas habitacionais) 106,0 6,9 21,39 50,94
Outros (FCO, bancos de desenvolvimento e agências de fomento) 12,0 0,8 12,07 24,23
Operações de Crédito - Segmento Livre
Volume Total de Crédito (Saldos em Final de Período) 1017,4 66,5 6,58 13,19
às Pessoas Físicas 505,7 33,1 7,63 16,44
às Pessoas Jurídicas 511,6 33,5 5,56 10,15
Recursos Domésticos 459,8 30,1 7,00 17,92
Recursos Externos 51,8 3,4 -5,68 -30,51
Segmento Livre - Novas Concessões de Crédito
Volume Total de Concessões 170,1 100,0 11,98 7,64
às Pessoas Físicas 64,0 37,6 11,57 10,96
Crédito Pessoal (inclui as operações consignadas)” 13,4 7,9 6,15 7,12
Aquisição de Bens 7,6 4,5 -9,02 27,90
Cartão de Crédito 17,2 10,1 30,25 28,32
às Pessoas Jurídicas 106,2 62,4 12,23 5,74

Junho/Julho 2010
Capital de giro 26,7 15,7 28,88 28,55
Conta Garantida 31,4 18,5 10,20 6,01
Aquisição de Bens 2,6 1,5 -4,81 -6,33
Dados em: %, R$ bilhões
ACC 5,2 3,0 5,07 -13,39
Repasses Externos 0,3 0,2 -65,66 -42,36 Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 74
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA

Panorama
Internacional

Ministério
da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Crescimento econômico mundial: Brasil é um dos países que mais cresce

Os mercados emergentes tiveram, em geral, desempenhos positivos em 2009 graças às fortes intervenções
por parte dos governos. O desempenho do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2010 ficou bem acima do
registrado pelas economias ricas e do de outras economias emergentes, como a Rússia, Índia e o México. Para
2010, conforme o crescimento no mundo desenvolvido se mantém contido em virtude das elevadas dívidas
fiscais, as economias emergentes deverão assumir a liderança da economia mundial.

Crescimento do PIB - Países Selecionados (% a.a.) *

2010
2011
Dados em: % anual
* Estimativas The Economist

Junho/Julho 2010
** Estimativas Ministério
da Fazenda
9,9

8,0

6,5

3,2

3,0

1,9

4,8

4,6

1,2
8,3

8,1

5,5

1,6

2,8

1,6

4,0

3,5

1,3
China Índia Brasil** Japão Estados Unidos Alemanha Rússia México Zona do Euro Fonte: The Economist
Elaboração: Ministério da Fazenda
76
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Comércio internacional de países superavitários em suas balanças

Na comparação das relações comerciais com a China, sua maior parceira comercial, o Brasil se destaca com
saldo favorável de US$ 3,2 bilhões, no acumulado até junho de 2010. Dos principais países com os quais
o Brasil mantém forte relação comercial, a China, Alemanha, Japão e Rússia apresentam superávites em
suas respectivas balanças comerciais e representam 17,5%, 4,2%, 3,5% e 1,5% do total das exportações
brasileiras, respectivamente. EXP - Japão
IMP - Japão
Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões) Saldo - Japão
Japão - 3,5%* China - 17,5%* EXP - China
100 200 IMP - China
80 150
60
100
Saldo - China
40 5,2 20,0
20 50
0 0
EXP - Alemanha
-20
-40
-50 IMP - Alemanha
-60 -100
-80 -150 Saldo - Alemanha
Jun 01
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Jub 10
Ju 10
0
l1

l1
EXP - Rússia
n

n
Ja

Ja

Alemanha - 4,2%* Rússia - 1,5%* IMP - Rússia


Saldo - Rússia
60 60
50 Dados em: US$ bilhões

Junho/Julho 2010
40 40
7,5 30 12,3
20
0
20
10 * % nas exportações totais
-20
0
-10
brasileiras em junho de 2010
-40 -20
-30
-60 -40 Fonte: Bloomberg
Elaboração: Ministério da Fazenda
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l1
77
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Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Comércio internacional de países deficitários em suas balanças

Em contrapartida, a Zona do Euro, os Estados Unidos e a Índia apresentam déficit em suas respectivas
balanças comerciais, ao tempo em que a Argentina apresenta pequeno superávit. A Zona do Euro, os Estados
Unidos, a Argentina e a Índia possuem participação de 16,1%, 9,9%, 8,7% e 2,6% do total das exportações
brasileiras, respectivamente. A posição deficitária sugere que tais países estão numa tendência de aumento
de suas importações, o que deve favorecer as exportações brasileiras.
EXP - EUA
IMP - EUA
Balança Comercial - Países Selecionados (US$ bilhões) Saldo - EUA
EUA - 9,9%* Zona do Euro - 16,1%* EXP - Zona do Euro
220 220 80 IMP - Zona do Euro
170 170 60
120 120
40
Saldo - Zona do Euro
70 70
20 20 20
-30 -30 0 EXP - Índia
-80 -80
-130
-42,3 -130
-20
-4,5
IMP - Índia
-180 -180 -40
-230 -230 -60 Saldo - Índia
Jun 01
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l1

l1
n

n
EXP - Argentina
Ja

Ja

Índia - 2,6%* Argentina - 8,7%* IMP - Argentina


Saldo - Argentina
20 8 4
15 6

Junho/Julho 2010
10 4 3 Dados em:US$ bilhões
5 2 2
0
-5 0 1 * % nas exportações
-2
-10
-15 -4 1,50 brasileiras em junho 2010
-20 -6
-25 -11,3 -8 -1
-30 -10 -2 Fonte: Bloomberg
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Elaboração: Ministério da Fazenda
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n 78
Ja
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Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Crédito no Brasil ainda baixo se comparado a outras economias

O crédito no Brasil cresceu a taxas superiores a 15% a.a. nos últimos anos em ritmo compatível com
o crescimento da economia. Estima-se que, em 2010, a expansão se mantenha em ritmo sustentável,
chegando a 48,5% do PIB, cujo nível de financiamento encontra-se abaixo do padrão de grande número
de economias.

Crédito - Países Selecionados (% do PIB) - 2008 e 2010

* Estimativas Governo
Dados em: % do PIB
187

170

155

153

103

Junho/Julho 2010
98

97

88

81

78

74

58

57

48

33

12
Fonte: Ecowin e Moodys
Elaboração: Ministério da Fazenda
a

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a

79
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Expectativa de expansão do crédito imobiliário em 2010
O crédito imobiliário registrou alta de 50% nos 12 meses acumulados até abril deste ano, taxa recorde de
expansão. A atual relação crédito imobiliário/PIB (de 3,3%), entretanto, está entre as mais baixas do mundo.
O déficit habitacional no País (6 a 8 milhões de unidades) permite a expansão do mercado com linhas de
financiamento mais abundantes e acesso de todos os segmentos da sociedade.

Crédito Imobiliário (% do PIB)

Brasil 3,3%

Índia 5%

China 12%

África do Sul 34%

Japão 40%

Espanha 59%

EUA 78%

Reino Unido 83%

Junho/Julho 2010
Austrália 84%

Dinamarca 100%
Dados em: % do PIB

Fonte: ABECIP, Banco Central e


Banco Mundial
Elaboração: Ministério da Fazenda 80
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Endividamento

O nível de endividamento brasileiro (governo, empresas e famílias) em relação a seu próprio PIB se
apresenta em níveis semelhantes ao dos países que compõe os BRICS e abaixo do daquelas economias
mais desenvolvidas. Como resultado, apesar de o Brasil possuir dívidas, a situação patrimonial do governo
apresenta-se relativamente em melhores condições.

Endividamento (% do PIB)

Reino Unido 202 101 114 52 469


Japão 108 67 96 188 459
Espanha 75 85 136 47 342
Coréia do Sul 108 80 115 28 331
Suíça 84 118 75 37 313
França 81 44 110 73 308
Itália 77 40 81 101 298
Estados Unidos 56 96 78 60 290 Endividamento Não Financeiro
Alemanha 76 62 66 69 274 Endividamento Financeiro
Canadá 47 84 54 60 245 Endividamento das Famílias

Junho/Julho 2010
China 18 12 96 32 149
Endividamento do Governo
Brasil 33 13 30 66 142
Índia 1110 42 66 129 Dados em: % do PIB
Rússia 16 10 40 5 71
0
50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Fonte: McKinzie Global Institute
Elaboração: Ministério da Fazenda
81
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Brasil: um dos melhores resultados fiscais do G20 em 2010

Dentre os países do G-20, o País se destaca por sua solidez fiscal, apresentando um dos menores déficits
nominais em 2009. Para 2010, a busca por contínuas melhorias no âmbito fiscal deve permitir atingir o
resultado de 1,9% do PIB.

Resultado Fiscal - Países do G20 (% PIB) - 2010

4,3

-1,0 -1,9 -2,1 -2,1 -2,6 -2,8 -2,9 -3,9 -4,5 -4,5 -5,1 -5,5 -5,5 -6,3 -7,0 -7,8 -8,4 -8,8 -10,5

média -4,4%

Dados em: % do PIB

Junho/Julho 2010
* Estimativas Governo
Fonte: The Economist
Elaboração: Ministério da Fazenda
na
ico

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82
Áf

Zo
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Resultado Fiscal do G-20: Somos o único país que melhora no longo prazo
O Brasil é um dos países cujo resultado fiscal foi menos afetado pela crise econômica mundial e que tem
maiores chances de melhorar sua saúde fiscal no pós-crise. Entre 2007 e 2009, o déficit nominal brasileiro
piorou apenas 0,7 ponto percentual do PIB, quando a média das demais economias foi de 5,1 p.p.
(emergentes) e 7,7 p.p. (avançadas). O déficit nominal brasileiro projetado para 2015 é o terceiro menor do
G-20 e é o único que estará menor em 2015 do que estava no período pré-crise.

Evolução dos Resultados Fiscais Nominais no G-20 (% PIB)

Ranking País 2007 2009 2010 2015 Diferença Diferença


Pré-crise Crise Pós-crise Médio-prazo 2007-09 2007-15
1o Brasil -2,7 -3,3 -1,5 -0,7 -0,7 2,0
2o Índia -4,4 -10,5 -9,2 -4,4 -6,1 0,0
3o Argentina -2,1 -3,9 -3,5 -2,2 -1,8 -0,1
4o Turquia -1,7 -5,6 -3,4 -1,9 -3,9 -0,2
5o Indonésia -1,2 -1,6 -2,0 -1,6 -0,3 -0,4
6o México -1,4 -4,7 -3,4 -2,7 -3,3 -1,3
7o Coréia do Sul 4,2 0,0 1,1 2,9 -4,2 -1,3
8o França -2,7 -7,9 -8,2 -4,1 -5,1 -1,4
9o Reino Unido -2,7 -10,9 -11,4 -4,3 -8,2 -1,5
10o Canadá 1,6 -5,1 -5,2 0,0 -6,7 -1,6
11o Austrália 1,4 -4,1 -5,0 -0,2 -5,6 -1,7
12o Alemanha 0,2 -3,3 -5,7 -1,7 -3,5 -1,9
13o África do Sul 1,2 -6,1 -6,1 -1,2 -7,3 -2,4

Junho/Julho 2010
14o Itália -1,5 -5,3 -5,2 -4,6 -3,8 -3,1
15o China 0,9 -3,0 -3,0 -2,4 -4,0 -3,3
16o Estados Unidos -2,7 -12,5 -11,0 -6,5 -9,8 -3,9
17o Japão -2,4 -10,3 -9,8 -7,3 -7,9 -4,9 Dados em: % do PIB
18o Arábia Saudita 15,7 -0,8 5,3 4,9 -16,5 -10,8
19o Rússia 6,8 -6,2 -2,9 -4,2 -13,0 -10,9 Fonte: Monitor Fiscal do FMI 2010
20o Média emergentes 0,3 -4,8 -3,7 -2,5 -5,1 -2,7 Elaboração: Ministério da Fazenda
21o Média avançados -1,7 -9,4 -8,9 -4,9 -7,7 -3,2 83
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Brasil: segunda melhor situação fiscal do G-20 em 2030
O Brasil é uma das duas únicas economias do G-20 que, na avaliação do FMI, pode se dar ao luxo de reduzir
sua meta de superávit primário no médio prazo sem risco para a sustentabilidade da dívida pública bruta.O
Fundo estima que, mesmo reduzindo sua meta de superávit primário de 3,3% do PIB para 1,3% do PIB
daqui a 10 anos, o Brasil conseguiria reduzir sua dívida bruta para 40% do PIB até 2030. Apenas a economia
coreana supera o Brasil nessas projeções. Todos os demais países precisão fazer um esforço fiscal adicional
para reduzir seu nível de endividamento.
Esforço Fiscal Requerido para Reduzir Dívida Pública no G-20 (% PIB)
Resultado Primário** Resultado Primário Ajuste requerido
Ranking País Dívida Bruta* 2010 em 2020-30 entre 2010 e 2020
1o Coréia do Sul 33,3 2,8 -0,5 -3,3
2o Brasil 67,2 3,4 1,3 -2,1
3o Indonésia 27,5 -0,1 0,2 0,3
4o Turquia 44,5 0,0 0,4 0,4
5o México 44,5 0,1 0,6 0,5
6o Rússia 8,1 -1,1 0,4 1,6
Dados em: % do PIB
7o Argentina 51,4 -0,6 1,0 1,6 Obs: FMI estipulou meta de
8o Arábia Saudita 12,8 5,6 7,3 1,7
9o China 20,0 -2,5 0,6 3,1
dívida bruta de 60% do PIB para
10o África do Sul 34,7 -3,2 0,2 3,4 economias avançadas e 40% para
11o Alemanha 76,7 -1,6 2,4 4,0 emergentes
12o Itália 118,6 0,9 5,0 4,1
13o Canadá 83,3 -2,2 2,2 4,4 * Resultado primário ajustado ao

Junho/Julho 2010
14o Austrália 19,8 -4,6 0,6 5,2 ciclo econômico
15o Índia 79,0 -3,7 3,3 7,0
16o França 84,2 -4,6 3,7 8,3 ** Resultado primário ajustado
17o Reino Unido 78,2 -5,4 3,6 9,0 ao ciclo econômico
18o Estados Unidos 92,6 -7,6 4,4 12,0
19o Japão 227,1 -6,5 6,7 13,1 Fonte: Monitor Fiscal do FMI
20o Média emergentes 37,0 -1,4 1,2 2,6 Elaboração: Ministério da Fazenda
21o Média avançados 104,4 -5,3 4,0 9,3 84
Ministério
da Fazenda

Panorama Internacional
Economia dos Países do G20 1

Produção Inflação
(% mês do ano anterior) PIB (% a.a.) 2 Taxa de Desemprego 3, %
Industrial (anualizada)
2010 2011 Posição Posição Posição
Estados Unidos 3 2,8 8,2 Jun 1,1 Jun 9,5 Jun
Japão 3,2 1,6 17 Jun -0,7 Jun 5,3 Jun
China 9,9 8,3 13,7 Jun 2,9 Jun 9,6 2009
Reino Unido 1,4 1,9 2,5 Mai 3,2 Jun 7,8 Mai 5
Canadá 3,5 2,9 7,2 Mai 1 Jun 7,9 Jun
Zona do Euro 1,2 1,3 9,4 Mai 1,7 Jul 10 Jun
França 1,4 1,4 8,2 Mai 1,5 Jul 10 Jun 1
Edição The Economist
Alemanha 1,9 1,6 12,4 Mai 1,1 Jul 7,6 Jul 5 de agosto de 2010
Itália 1 1 7,3 Mai 1,7 Jul 8,5 Jun 2
Estimativa The Economist / EIU
Rússia 4,8 4 9,7 Jun 5,5 Jul 6,8 Jun
Turquia 5 3,9 15,6 Mai 8,4 Jun 12 Abr
3
Definição nacional
Austrália 3,1 3,3 3,4 1T 10 3,1 2T 10 5,1 Jun 4
Sem ajuste sazonal
Índia 8 8,1 11,5 Mai 13,7 Jun 10,7 2009 5
Últimos 3 meses
Indonésia 5,6 5,9 4,8 Fev 6,2 Jul 7,4 Mai 6
As estimativas não oficiais
Coréia do Sul 5,9 4 16,9 Jun 2,6 Jul 3,5 Jun são maiores

Junho/Julho 2010
Argentina 6,8 4 6,8 Jun 11 Jun 6 8,3 1T 2010 4
nd = Não Disponível
Brasil 7,8 4,5 11,1 Jun 4,8 Jun 7 Jun
México 4,6 3,5 8,4 Mai 3,7 Jun 5,1 Jun 4
Dados em: % mês do ano anterior
Arábia Saudita 3,6 3,7 Nd nd 5,5 Jun nd nd
Fonte: The Economist
África do Sul 2,8 3,7 7,9 Mai 4,2 Jun 25,3 Jun 4 Elaboração: Ministério da Fazenda 85
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA

Redução da
Vulnerabilidade
Externa
Ministério
da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Reservas internacionais seguem aumentando

Ao longo dos últimos anos, o Brasil reduziu sistematicamente sua dívida externa e tem aumentado o
acúmulo de reservas internacionais, possibilitando ao País atravessar rapidamente a crise mundial. Por
conta do forte crescimento econômico verificado em 2010, acima do crescimento médio das economias
avançadas, as transações correntes brasileiras tem apresentado déficit.

Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)

40

30
Dívida Externa Bruta Total
Reservas Internacionais
20
Transações Correntes

10
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010

Junho/Julho 2010
1,8
41,2

36,6

37,9

41,8

38,8

30,3

19,2

15,9

13,2
14,1

11,8
12,1

15,1
12,6

13,2
11,7
1,3
1,6

0,1
0,8
6,2

4,3

5,1

6,5

7,5

8,9

8,0

6,1

7,9

-1,5

-2,1
0
Fonte: Banco Central
-3,8

-4,2

-1,5

-1,7

Elaboração: Ministério da Fazenda


-10
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

88
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Dívida externa líquida negativa

Desde 2007 o Brasil vem se confirmando como credor internacional, o que torna o País menos vulnerável a
choques externos, conjugando seu nível decrescente de endividamento externo.

Dívida Externa Bruta e Líquida (% do PIB)

Dívida Externa Bruta


Dívida Externa Líquida

Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
* Posição em junho de 2010
12,0

15,0

21,6

32,4

29,5

29,4

32,7

27,3

20,4

11,5
21,4

23,0

28,6

41,2

36,6

37,9

41,8

38,8

30,3

19,2

15,9

14,1

12,1

12,6

11,7
6,9

-3,9
Fonte: Banco Central
-0,9

-1,7

-2,4
Elaboração: Ministério da Fazenda
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 89
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Reservas continuam em ascensão
A decisão do Governo de elevar as reservas diminuiu a vulnerabilidade da economia e fortaleceu o País para
o enfrentamento de crises externas.

Reservas Internacionais e Empréstimos do FMI (US$ bilhões)

0.0
0.0

0.0
0.0
Reservas (Líquidas dos
empréstimos do FMI)
Empréstimos do FMI
0.0

Junho/Julho 2010
0,1 28,3 24.9
28.3 24,9 Dados em: US$ bilhões
0,1 0,0 4,8
0,2 8,8 8,3 20.8
20,8 0.0
1,8 * Posição diária de 30 de
1.8 julho de 2010, conceito caixa
38,8 51,8 60,1 52,2 44,6 36,3 33,0 35,9 37,8 49,3 52,9 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 257,3

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 90
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Fluxo comercial segue em expansão
De 1994 a 2001 o fluxo comercial brasileiro expandiu-se em 49%. Já, entre 2002 e 2008, o crescimento foi
de 245%. Apesar de a crise mundial ter impactado as relações comerciais mundiais, o fluxo brasileiro foi de
US$ 280 bilhões em 2009. Em 2010 até junho, o fluxo já alcançou US$ 170 bilhões, indicando a retomada
dos níveis anteriores.

Balança Comercial (US$ bilhões, acum. 12 meses até julho 10)

250 50

40
200

30
150 18
20 Exportação
100
Importação
10 Saldo comercial

Junho/Julho 2010
Dados em: US$ bilhões,
50 acumulado em 12 meses até
0
julho de 2010
0 -10
Fonte: MDIC e Banco Central
4

8
09

10

10

0
9

l1
19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

ai

n
Ju Elaboração: Ministério da Fazenda
Ju
M

91
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Participação de commodities no total das exportações (US$ FOB)
De 2003 a 2008, a despeito da forte apreciação na taxa real de câmbio, as exportações totais brasileiras
apresentaram extraordinário desempenho. Elas saíram de US$ 72 bilhões, em 2003, para US$ 197 bilhões em
2008. As exportações de produtos básicos, beneficiadas pela alta nos preços de commodities, têm ampliado
substancialmente sua participação nas exportações totais, saindo de 52% em 2005 para 62,2% em junho de
2010. No acumulado de 12 meses até junho de 2010, as exportações atingiram US$ 172,2 bilhões.

Composição das Exportações Brasileiras (% do total)

65 62,18

60

55 Commodities*
Não-commodities
50,4
50 Dados em: % do total de
49,6 exportações
45 * Commodities representam

Junho/Julho 2010
os produtos primários e
40
37,82 semimanufaturados e mais 10
outros produtos manufaturados
35
Fonte:Banco Central
0

94

95

98

99

05

06

07

08

Ju 9
10
z9

v9

r9

t9

l0

t0

v0

t0

Elaboração: Ministério da Fazenda


n

ar

ai

ar

ai

n
Ju

Ju
Se

Se
Ou
Ab
De

Fe

No
Ag
Ju

Ja

Ja

92
M

M
M

M
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Queda do saldo comercial e recomposição do desempenho
A partir de maio de 2009, o ritmo de queda das importações tem sido maior que a queda no ritmo da
evolução das exportações, o que sugere uma melhora futura do desempenho comercial.

Indicador de Variação da Balança Comercial (número–índice, acum. 12 m.)

150

140

130

120
Exportação
110 Importação
Dados em: Acumulado em
100

Junho/Julho 2010
12 meses contra acumulado em
12 meses do ano anterior,
90 85,1 até julho de 2010
84,4
80
Fonte: MDIC
Fe 08
M 08
Ab 08
M 08
Ju 08
Ju 8
Ag l 08
Se 08
Ou 08
No 8
De 08
Ja 08
Fe 09
M 09
Ab 09
M 09

M 10
Ju 09
Ju 9
Ag l 09
Se 09
Ou 09
No 09
De 09
Ja 09
Fe 10
M 10
Ab 10

Ju 10
Ju 0
0
Elaboração: Ministério da Fazenda
0

t0

1
l1
r
n
v
ar
r
ai
n

o
t

v
z
n
v
ar
r
ai
n

o
t
t
v
z
n
v
ar

ai
n
93
Ja
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Participação dos países no total das exportações
Os 12 principais países compradores de produtos brasileiros respondem por cerca de 60% do total das
exportações do País. No acumulado de janeiro a junho de 2010, ante o mesmo período do ano anterior,
a Argentina, Alemanha, Japão, Rússia e Índia apresentaram incremento em suas compras externas de
produtos brasileiros.

Principais Parceiros Comerciais - Importação de Produtos Brasileiros (% do total)


15,1
China 16,2
10,1
EUA 10,4
8,8
Argentina 7,1
5,4
Países Baixos 5,5
4,0
Alemanha 3,9
3,2
Japão 2,8
2,4
Rússia 2,0
2,2
Índia 1,3
2,2
Reino Unido 2,4
Jan / Jun 10

Junho/Julho 2010
2,1
Itália 2,2
Jan / Jun 09
2,0
Espanha 1,9
1,9
Dados em: % do total
França 2,0

Fonte: MDIC
Elaboração: Ministério da Fazenda
94
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Participação dos países no total das exportações por categoria de produtos
Nos últimos anos, as exportações e importações brasileiras diversificaram mais em relação às regiões ao redor
do globo. Nos últimos 12 meses acumulados, a América Latina e o NAFTA foram os principais destinos de nossos
produtos manufaturados. A crise na Zona do Euro deve impactar o comércio com o Brasil, redirecionando maior
volume de produtos para seu mercado doméstico.

Exportações do Brasil por Blocos Econômicos (% do total)*


Produtos Produtos Operações Especiais 2002 Junho-2010
Países Produtos Básicos Semimanufaturados Manufaturados
Total 44,6 14,9 38,2 2,3 100,0 100,0
Europa 52,0 12,4 34,3 1,3 28,5 23,4
União Européia 49,3 12,0 37,2 1,4 25,9 20,7
Europa Oriental 77,4 13,7 8,8 2,2 1,8
Europa Ocidental (ex UE) 63,8 19,2 16,9 0,1 0,4 0,9
Ásia (ex Oriente Médio) 70,2 20,3 9,4 0,1 14,6 30,5
China, Hong Kong, Macau 80,5 16,0 3,5 5,1 17,5
Japão 77,6 14,5 7,6 0,4 3,5 3,5
Índia 60,1 26,6 13.3 1,1 2,6
NAFTA 22,6 20,5 56,3 0,6 31,0 13,0
EUA 27,5 20,4 51,3 0,7 25,5 9,9
Canadá 10,4 35,4 54,0 0,2 1,3 1,1

Junho/Julho 2010
México 4,7 12,2 83,1 0,1 3,9 1,9
Mercosul 6,6 2,9 90,3 0,2 5,5 10,6
Argentina 7,0 3,2 89,6 0,2 3,9 8,8
Dados em: % do total
África 33,8 25,0 41,1 0,1 3,9 4,4
Oriente Médio 57,5 21,6 20,8 3,9 5,2 * Posição em junho de 2010
Oceania 32,1 3,6 63,9 0,5 0,5 0,3
0 20 40 60 80 100
Fonte: MDIC
95
Elaboração: Ministério da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Comércio brasileiro com a União Européia

Nas relações comerciais com a União Européia, verifica-se que o Brasil apresenta déficit comercial com a
Alemanha. Não obstante, a diversificação de mercados compradores de produtos brasileiros na União torna
superavitário o saldo comercial brasileiro, conquanto os Países Baixos representam porto de entrada para
os produtos na Europa.

Balança Comercial entre Brasil e União Européia, com destaque a Alemanha e Países Baixos (US$ bilhões)
50 26,0

41 21,2

32 16,4

23 7,7 11,6

14 6,8
Exportações - União Européia
5 3,7
Importações - União Européia
-4
-4,1
Saldo - União Européia
-13 -7,6 Saldo - Alemanha

Junho/Julho 2010
-22 Saldo - Países Baixos
-12,4
Dados em: US$ bilhões
-31 -17,2
* Acumulado 12 meses / jun 10
-40 -22,0
Fonte: MDIC
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09

*
10
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20

Elaboração: Ministério da Fazenda


20

96
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Comércio brasileiro com EUA e países do BRIC

Os EUA, que se constituíam até recentemente no principal parceiro comercial brasileiro, com o qual o Brasil
conseguia obter saldos superavitários, passaram a vender mais do que comprar do Brasil. Em contraposição,
o País conseguiu obter superávites comerciais com os países pertencentes ao bloco dos BRICS, anulando a
perda ocorrida com os EUA.

Balança Comercial entre Brasil e Mundo, com destaque a Estados Unidos e BRICs (US$ bilhões)

200 50 EXP - EUA 60


40 EXP -BRIC

160 30 Exportações - EUA


20
120 10
Importações - EUA
19,3
30
80
0 Saldo - EUA
19 9
19 0
19 1
19 2
19 3
19 4
19 5
19 6
19 7
19 8
20 9
20 0
20 1
20 2
20 3
20 4
20 5
20 6
20 7
20 8
20 09
*
10
8
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0

Exportações -BRIC
19

40 6,2
Importações - BRIC
0
0 Saldo - BRIC
-40 -5,1 Exportações -Mundo
-80 0
Importações - Mundo

Junho/Julho 2010
-10 -30 Saldo - Mundo
-120 -20
-30 Dados em: US$ bilhões
-40
-160
-50
IMP - EUA
IMP - BRIC
* Acumulado 12 meses / jun10
-60
-200 -60
19 9
19 0
19 1
19 2
19 3
19 4
19 5
19 6
19 7
19 8
20 9
20 0
20 1
20 2
20 3
20 4
20 5
20 6
20 7
20 8
20 09
*
10
8
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0

Fonte: MDIC
19

1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Elaboração: Ministério da Fazenda 97
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Déficit de transações é passageiro e não compromete crescimento
Diferentemente do passado, o déficit de transações correntes não irá comprometer a trajetória de
crescimento da economia para os próximos anos. Com a recuperação da economia mundial, o aumento
do preço do minério de ferro e a melhoria da competitividade de nossos produtos, espera-se déficit pouco
acima de US$ 46 bilhões em 2010.

Transações Correntes (US$ bilhões e % do PIB)

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011*
1,8 1,6
4
1,2 2
0,8 12 14 14 0,1
-24 -30 -33 -25 -24 -23 -8 -28 -24 -46 -56
Saldo
Razão Transações Correntes/
-1,5 -1,7 -1,5 PIB
-2,3 Dados em: US$ bilhões
-2,6
e % do PIB

Junho/Julho 2010
-2,8
-3,5
-3,8 * Estimativas Ministério
-4,0 -4,2 -4,2 da Fazenda
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
98
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Expectativas para Saldo em Transações Correntes

Transações Correntes *
2009 2010 2011
Transações Correntes -24,3 -45,9 -56,0
Balança Comercial 25,3 17,0 9,0
Exportações 153,0 187,0 204,0
Importações -127,7 -172,0 -195,0
Serviços e Rendas -52,9 -66,4 -69,0
Juros -9,1 -9,5 -9,0
Lucros e Dividendos -25,2 -33,0 -34,0
Viagens Internacionais -5,6 -8,9 -9,0 Dados em: US$ bilhões
Demais -13,0 -15,0 -17,0 e % do PIB
Transferências unilaterais correntes 3,3 3,5 4,0 * Estimativas Ministério da
Fazenda

Junho/Julho 2010
Transações Correntes / PIB (%) -1,54% -2,30% -2,60%
Fonte: Ministéro da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda

99
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Investimentos estrangeiros e mercado de capitais financiam déficit
Para fins de financiamento do saldo de transações correntes, muitos países tem como principal fonte de
financiamento externo o endividamento. No País, ao contrário, o financiamento externo se dá na forma
de investimentos estrangeiros diretos (IED) e mercado de capitais. De 2001 a 2009, a participação do
estoque de IED e das ações passou de 43% para 72%, enquanto que os títulos de renda fixa e empréstimos
diminuíram de 55% para 27%.

Fontes de Financiamento de Transações Correntes (% do PIB, acum. 12m.)

4,0
3,5
3,0 3,6
2,5
2,0
1,5
1,0
1,3 Investimento Estrangeiro
0,5 Direto
0,0
Investimento Estrangeiro
-0,5
Transações Correntes

Junho/Julho 2010
-1,0
-1,5 Dados em: % do PIB,
-2,1
-2,0 acumulado em 12 meses
-2,5
Fonte: Banco Central
De 07
Ja 07
Fe 08
M 08
Ab 08
M 08
Ju 08
Ju 8
Ag 08
Se 8
Ou 08
No 08
De 8
Ja 08

De 9
Fe 09
M 09
Ab 09
M 09
Ju 09
Ju 9
Ag 09
Se 9
Ou 09
No 09

Ja 09
Fe 10
M 10
Ab 10
M 10
Ju 10
10
0

v0

v0
0

Elaboração: Ministério da Fazenda


v
z
n
v
ar
r
ai
n
l
o
t
t

z
n
v
ar
r
ai
n
l
o
t
t

z
n
v
ar
r
ai
n
No

100
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Investimento estrangeiro e transações correntes
As expectativas de crescimento da economia a partir de 2007, o investment grade, bem como os programas
de investimento possibilitaram incremento significativo do nível de investimentos recebidos. Mesmo em
2009, período imediatamente posterior ao da crise financeira mundial, os investimentos estrangeiros
diretos foram destaque. Para 2010, espera-se montante de US$ 45,0 bilhões de IED, praticamente suficiente
para cobertura do déficit em transações correntes.

Investimentos Estrangeiros e Transações Correntes (US$ bilhões, acum. 12 meses)

-2,0 -7,6 10,6


2004
7,9

-13,7 22,6 4,7


2005
12,5
Investimento estrangeiro direto
-618 -7,4 13,9
2006
11,5 Investimento estrangeiro em
carteira
48,4 32,2 34,9
2007
13,2 Outros investimentos
estrangeiros
20,6 30,4 37,2
2008
-17,7 Saldo em Transações Correntes

Junho/Julho 2010
-11,7 41,0 2,1 Dados em: % mensal
2009
-18,4
* Acumulado em 12
2010*
25,3 67,0 26,2 meses até junho
-40,8
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 101
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Taxa de câmbio nominal se valoriza

Comparadas as trajetórias de valorização de moedas, frente ao dólar dos EUA e dos BRICs, o Real passou a
apresentar valorização maior em virtude do aumento do fluxo de investimentos estrangeiros. Esse aumento
decorreu de fatores como ritmo de crescimento econômico maior do que o dos EUA, Europa e Japão, bolsa
de valores com grande liquidez, potencial de consumo ampliado, futuros projetos de infraestrutura, além
dos juros aqui praticados mais altos que os demais.

Variação Taxa Nominal Câmbio - Diversas Moedas x Dólar Americano (Jan 06=100)

135

117

104,8 Remimbi Chinês


99 102,8
Rublo Russo
Rúpia Indiano
81 81,1 Dólar Austráliano
80,9
Real Brasileiro

Junho/Julho 2010
66,9 Dados em: índice da taxa
63
nominal de câmbio com o dólar
norte-americano (Jan 06=100)
45
10 Fonte: Banco Central
06

07

08

09

10

Elaboração: Ministério da Fazenda


o
20

20

20

20

20

Ag

102
Ministério
da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa


Câmbio reduz velocidade de valorização após IOF
A partir do final de 2009, o câmbio interrompeu sua trajetória de valorização após atuação do Ministério da
Fazenda (IOF) e do Banco Central, ampliando sua participação no mercado à vista a partir do 1º trimestre de
2010. Os meses de abril e maio foram marcados por elevada volatilidade cambial devido à crise européia. O
aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais devem favorecer alguma apreciação adicional do
dólar dos EUA frente à moeda brasileira.

Taxa de Câmbio - R$ / US$

2,55

2,45

2,35

2,25

2,15

2,05 �umento
do IOF
1,95 Antes do aumento do IOF
1,85
Linha de tendência
Após aumento do IOF

Junho/Julho 2010
1,75
Linha de tendência
1,65
Dados em: R$ / US$
1,55
Fonte: Banco Central
03 /08

01 /08
02 2/08

02 /09

02 /09

01 /09

04 /09

01 /09

01 /09

03 /09

01 /09

19 09
03 /09

01 /09
04 2/09

01 /10

01 /10

01 /10

05 /10

01 /10

01 /10

02 /10
10
Elaboração: Ministério da Fazenda
9/

8/
0

7
0

103
/1

/1

/1
/0

/0

/0

/0

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/0

/1

/1
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/0

/0

/0

/0
/1
01
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA

Política
Fiscal

Ministério
da Fazenda
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Equilíbrio fiscal garantido para 2010

O compromisso com o equilíbrio fiscal do Governo brasileiro se mantém também ao longo de 2010, com
expansão das receitas e desaceleração das despesas marcando o primeiro semestre do ano. Vale destacar
que até 2010 já são doze anos de superávit acima de 2%.

Receitas e Despesas do Governo Central (% PIB, acum.12m)


19,9
20

19 18,5

18

17
Despesas Total
16
Receita Líquida de
15 Transferências a Estados

Junho/Julho 2010
e Municípios
14 Dados em: % do PIB, fluxo
mensal acum.12 meses
13
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
98

Ja 8
99

Ja 9
00

Ja 0
01

Ja 1
02

Ja 2
03

Ja 3
04

Ja 4
05

Ja 5
06

Ja 6
07

Ja 7
08

Ja 8
09

Ja 9
Ju 10
10
l9

l9

l0

l0

l0

l0

l0

l0

l0

l0

l0

l0
n

n
n
Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Ju

Elaboração: Ministério da Fazenda


Ja

106
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Caixa do Governo Central reforçado no primeiro semestre de 2010
O resultado primário do Governo Central de R$ 24,8 bilhões (1,5% do PIB) no primeiro semestre demonstra
o compromisso com o cumprimento da meta fiscal em 2010. Sem risco inflacionário relevante, a tendência
positiva do resultado primário no primeiro semestre de 2010 foi resultado do crescimento nominal de 16,9%
nas receitas, provocado pela recuperação dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a
arrecadação de tributos, como a produção industrial, o volume geral de vendas e a massa salarial.

Resultado do Governo Central

CAIXA REFORÇADO NO SEMESTRE

Aumento na arrecadação marcam o semestre

Resultado Primário Principais Variações


do Governo Central Jan-Jun 2010/Jan-Jun 2009 - Em %
Em milhões de Reais
Receitas 16,9
RESULTADO EM JAN-JUN Transferências 6,9
2009 Receita Líquida 19,2
Despesas 18,2
18.539,4
Benefícios 13,6
2010 Pessoal 8,4
Custeio e Capital 32,9
24.832,5

Junho/Julho 2010
Janeiro a Junho de 2010 (R$ milhões)
399.082,9 69.157,9 329.924,9 305.092,4 24.832,5
Receita Transferências Receita Despesa Resultado Dados em: % e R$ milhões
Total a Estados e Líquida Total Primário
Municípios
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Resultado Primário / PIB 1,46% Elaboração: Ministério da Fazenda 107
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Ajuste fiscal com crescimento econômico

Ao contrário de 2009, a economia não precisa de estímulos adicionais. O resultado fiscal forte permite
reduzir o déficit nominal e a dívida pública mantendo a inflação sob controle. O déficit nominal zero será
realidade a partir de 2014, considerando o nível atual de superávit primário (3,3% do PIB) e o constante
compromisso com o crescimento sustentável do País. Os benefícios diretos dessa melhoria da situação fiscal
surgem na redução das taxas de juros e na menor necessidade de financiamento do setor público.

Resultado Primário e Nominal do Setor Público (% do PIB)

3,8 3,9
3,2 3,4 3,2 3,3 3,2 3,4 3,5 3,3 3,2 3,3 3,3 3,3
2,9 2,1
0,2 0,0 0,0
-0,1 -0,3
-0,9 -1,9 -1,0 -0,5
-2,8 -2,7
-1,9 Primária
-3,4 -3,3
-4,4 -3,4 -3,5 -3,3 Nominal

Junho/Julho 2010
-5,3 -5,5 Dados em: % do PIB
-5,1
-6,6 -7,0 -5,3 * Estimativas Governo (julho / 2010)

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011* 2012* 2013* 2014* Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 108
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Substancial redução da dívida pública

Perspectiva positiva de crescimento e queda significativa de taxas de juros são os principais fatores para a
estabilização da relação dívida-PIB nos últimos anos e nos próximos a vir, conforme o nível atual de superávit
primário de 3,3% do PIB. Vale considerar que o superávit requerido também leva em conta a convergência
da meta de inflação.

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

65

60

55

50

45

40

35 Superávit Primário de
3,3% do PIB

Junho/Julho 2010
30
Dados em: % do PIB
25
* Estimativas Governo (julho / 2010)
53,3
50,2
44,9
47,3
45,5
38,9
40,5
37,1
36,8
32,2
30,0
30,6
33,3
34,3
41,7
48,7
48,8
52,6
60,6
54,9
50,6
48,2
47,0
45,1
38,4
42,8
39,6
36,8
33,8
30,9
27,8
20
Fonte: Banco Central
19 '
19 5
19 '
19 7
19 8
19 9
19 0
19 1
19 2
19 3
19 4
19 5
19 6
19 7
19 8
20 9
20 0
20 1
20 2
20 3
20 4
20 5
20 6
20 7
20 8
20 09
20 0 *
20 *
20 2 *
20 3 *
*
84

86
8

8
8
8
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0

11

14
1

1
1
19

Elaboração: Ministério da Fazenda 109


Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Dívida Líquida do Setor Público
Desde o final de 2008,
A Dívida Líquida do Setor Público tem caído persistentemente nos últimos anos, acumulando redução de 0,5% do PIB da DLSP
18,5 pontos percentuais do PIB desde dezembro de 2002. Apesar da elevação ocorrida em 2009, a dívida se encontra-se vinculado
encontra hoje em patamar inferior ao período pré-crise, diferentemente das maiores economias mundiais. ao Fundo Soberano do
Brasil (FSB).**

Dívida Líquida do Setor Público - DLSP (% do PIB)


Setor Público Consolidado
70
60,6 Governo Central
60 Governos Subnacionais
43,9 Empresas Estatais
50 41,4
37,9 Dados em: % do PIB
40
28,6 * Posição de junho de 2010
30 ** Fundo Soberano do
18,9 19,8 Brasil (FSB) tem como funções:
20 12,6 investir no Brasil e no exte-
rior, combater os efeitos de

Junho/Julho 2010
10 eventuais crises econômicas e
10,4 0,2
auxiliar nos projetos de interesse
0
estratégico do País no exterior
-10
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010* Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda
110
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Dívida Bruta do Governo Geral
A Dívida Bruta do Governo Geral, incluindo os títulos utilizados pela autoridade monetária, apresenta
queda em 2010 depois do crescimento em 2009. Isso se explica principalmente pela redução do estoque
de operações compromissadas e pela concomitante expansão dos depósitos compulsórios no BC, que fazem
parte dos demais passivos da DLSP. Na prática, muito pouco da variação da Dívida Bruta é explicada pela
política fiscal, ao contrário da Dívida Líquida.
Passivos do Setor Público e Dívida Bruta do Governo Geral
(% do PIB)
Nova Metodologia * 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Dívida Bruta do Governo Geral 62,5 67,3 61,7 56,7 56,7 56,4 58,0 57,9 62,8 60,1
Interna 48,6 48,0 47,5 45,4 47,8 50,1 53,6 53,1 59,2 56,7
Dívida Mobiliária do Tesouro
36,6 36,0 39,6 39,5 44,1 45,3 45,3 41,2 43,6 44,2
Nacional
Dívida Mobiliária do Banco
9,0 9,8 5,7 3,7 2,0 3,3 7,0 10,8 14,5 11,3 Dados em: % do PIB
Central e OC**
Demais dívidas 2,9 2,2 2,2 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1,2 1,2 * Metodologia adotada a partir
Externa 13,9 19,2 14,2 11,4 8,9 6,4 4,4 4,8 3,5 3,4 de 2007, replicada para o período
Outros Passivos do Banco Central e 2000-2006, incluindo Dívida

Junho/Julho 2010
11,0 14,3 12,2 11,7 11,2 11,0 11,4 8,7 9,0 13,0 Mobiliária do Banco Central
de Empresas Estatais
Dívidas das Empresas Estatais 5,6 5,6 4,6 3,7 3,0 2,4 2,1 1,9 1,7 1,6 ** OC = Operações
Depósitos no Banco Central 1,4 3,7 3,4 3,4 3,4 3,5 3,8 1,9 2,0 6,6
Compromissadas
Base Monetária 4,1 5,0 4,3 4,6 4,7 5,1 5,5 4,9 5,3 4,8 Fonte: Banco Central e IPEA
Total de Passivos 73,6 81,6 73,9 68,4 67,9 67,4 69,4 66,6 71,8 73,1 Elaboração: Ministério da Fazenda 111
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Melhorias no perfil da Dívida Pública Federal

Acompanhando a contínua busca de melhorias no perfil da Dívida Pública Federal, a DPF apresentou
pequeno decréscimo entre maio e junho, alcançando R$ 1,612 bilhões ao final do 1º semestre de 2010. O
Tesouro Nacional enfatizou o resgate líquido da DPMFi e a emissão líquida da DPFe baseado nos objetivos
de minimizar seus custos de longo prazo e manter os riscos em níveis prudentes. A demanda externa e
doméstica para esses títulos é reflexo da confiança depositada no bom desempenho da economia e da
gestão da dívida brasileira.
Composição da Dívida Pública Federal (%)

100 5,9
32,2 16,3

80 27,7
16,4

10,3
60

Câmbio
40 46,6 42,3 32,6 Índice de Preços
Taxa de Juros

Junho/Julho 2010
20 Prefixado
Dados em: %
9,6 23,1 33,8
0
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
04

05

06

07

08

09

10

10
Elaboração: Ministério da Fazenda 112
n

n
Ja

Ja

Ja

Ja

Ja

Ja

Ja

Ju
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Captações externas com redução de juros pagos
As taxas pagas nas emissões externas apresentam redução consistente ao longo dos últimos anos.
A melhora da classificação de risco do País deve-se à melhora apresentada na estrutura da DPF, à
continuidade das diretrizes econômicas, ao notável desempenho da economia brasileira durante a crise
financeira internacional, à considerável redução na vulnerabilidade externa e à perspectiva favorável de
continuidade do crescimento do País. No mesmo tom, as taxas pagas nas emissões externas apresentam
redução consistente ao longo dos últimos anos, compatível com o cenário favorável no País.

Taxa de retorno na emissão dos bônus (prazo de 10 anos) (% a.a.)


Global 2012

Global 2014*
EuroDM 2008

11,0%
Euro 2011

10,5%
Global 2009
14,5%
10,0%

9,5%

Global 2017
Euro 2010
11,0%

Global 2019 N**


Global 2019 N *
Global 2014
10,5%

Global 2017**

Global 2019 N
Global 2017 *
Global 2013
10,3%

Global BRL 2016


12,5%

6,0%
Global 2008
9,4%

Global 2021

Global 2021*
6,0%

6,0%

5,9%
5,9%

5,9%
Global 2015
7,9%

Dados em: % anual

4,9%
Euro 2015
7,4%

4,5%

Junho/Julho 2010
* Reabertura
** 2a Reabertura

Fonte: STN / Ministério da Fazenda


8

00

01

02

03

05

08

09

09

0
r9

t9

l0

z0

v0

t0

v0

r0

z0

r1

l1
ar

ai

ai
Ju

Ju
Elaboração: Ministério da Fazenda
Se
Ou
Ab

Ab

Ab
De

De
Fe

No
Ja

Ja

Ja

Ju

Ja

Ja
M

M
M

113
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Arrecadação federal retoma patamar pré-crise
O acréscimo da arrecadação da União deveu-se a recolhimentos de tributos mais diretamente relacionados
à expansão da atividade econômica, ao emprego e formalização do mercado de trabalho.

Arrecadação Federal (%)

30

21

12

19,4
4,5 % real ante o mesmo mês
12,0 3,9
3 7,5 9,6 3,7 3,2
2,9 12,3 15,7 8,7
no ano anterior
1,1 % nominal ante o mês
4,9 -1,5

Junho/Julho 2010
-2,1 -4,6 -6,5 -11,1 -0,6 -6,5 -5,7 -7,4 -7,0
imediatamente anterior, com
-6 -7,0
ajuste sazonal
-11,4
Dados em: %
-15
Fonte: RFB / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
9
10

M 0

Ab 0
M 0
10

10
Ou 9
No 9

De 9
Ou 8

M 9
09

09

Ag 9
09
No 8

De 8
8
09

M 9

Ab 9

114
z0

v1

1
r1
t0

t0
v0
t0

l0
t0
v0

z0

v0

0
r0

ar

ai

n
n

ar

ai

o
Ju

Se
Se

Fe
Fe

Ja

Ju
Ja

Ju
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Melhoria nas Finanças Públicas

A combinação de mais crescimento, formalização do mercado de trabalho e permanente disciplina fiscal em


todos os níveis de governo, ao amparo da LRF garantem a melhoria das finanças públicas.

Finanças Públicas (% do PIB)


25
21,7
23,8
18,9
20
16,8
18,5
13,9 Receitas totais do
15 15,7 Governo Central
13,4 Despesas totais
10 7,2 Benefícios do INSS
6,0 Pessoal ativo e inativo
5,1 5,1

Junho/Julho 2010
5 Dados em: % do PIB
4,8 4,6 4,8 4,7
* Posição de junho de 2010
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda 115
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Pessoal e Encargos Sociais sob controle

As despesas de pessoal vêm sendo mantidas à média de 4,52% a.a. desde 1995. Apesar do aumento do
número de servidores, ampliando a capacidade de atuação da máquina pública, e a recomposição salarial, as
despesas de pessoal se mantêm abaixo de 5% do PIB. Para 2010, estima-se que o percentual chegue a 4,66%.

Pessoal e Encargos Sociais (% do PIB)

5,2
5,1%
5,0
4,81% 4,83%
4,8
4,67%

4,6 4,66%

4,4

Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
4,2
* Estimativas Ministério da Fazenda
4,0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011*
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda 116
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Resultados fiscais sólidos

Por qualquer que seja o indicador fiscal utilizado, os resultados das contas públicas estão melhorando
significativamente. O mais comum entre os analistas é observar o resultado nominal ou, principalmente,
o superávit primário das administrações públicas, mas existe um outro indicador ainda mais importante e
pouco observado: a taxa de poupança.

A poupança em conta corrente é o indicador macroeconômico por excelência da política fiscal. Ele indica
o saldo positivo ou negativo decorrente da diferença entre todas as receitas e despesas correntes do
governo, incluindo juros. Quando o Governo aumenta sua poupança, isso significa que ele está ampliando a
capacidade de autofinanciar seus próprios investimentos.

Pela primeira vez e apesar dos juros ainda elevados, o Governo está conseguindo melhorar seus resultados
fiscais sem sacrificar os investimentos. A poupança positiva dá mais fôlego aos investimentos públicos, que,
por sua vez, alavancam o crescimento e geram mais poupança para o Governo.

Junho/Julho 2010
117
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Poupança pública: uma recuperação histórica

O ano de 2010 deve entrar para a história das finanças públicas como o da maior taxa de poupança do
Governo Geral desde a década de 80. Após anos de poupança negativa, abaixo de 2% do PIB, a Administração
Pública (União, Estados e Municípios) registrou o primeiro saldo positivo em conta corrente em 2008 (0,2%
do PIB) e neste ano deve superar esta marca, com até 0,7% do PIB de superávit.

Taxa de Poupança do Governo Geral (% do PIB)

0,7
0,2

-1,1 -1,0
-1,4
-1,7
-1,9
-2,1
-2,4 -2,3

Junho/Julho 2010
-3,8 Dados em: % do PIB
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: IPEA e Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
118
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta
Dados em: % do PIB, sendo

Política Fiscal
De

os valores de 2010 projetados


a partir das metas oficiais e
Cálculo da Poupança Pública resultados preliminares de
investimento do primeiro
semestre
¹ O conceito de Governo Geral não
Cálculo da Poupança Pública (% PIB) inclui empresas estatais, apenas
as administrações públicas (por
isso, meta de superávit primário
Governo Geral de 2010 não considera 0,2% do
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008 2009 2010
+ Banco Central ¹ PIB relativo às estatais)

Resultado Primário (A) 2,2% 2,5% 2,9% 3,1% 3,6% 3,6% 3,0% 3,4% 2,0% 3,1%
² As transferências líquidas
de capital correspondem aos
investimentos realizados
Juros Líquidos (B) 6,3% 6,3% 7,0% 8,3% 6,7% 7,3% 6,8% 5,4% 5,4% 5,2% por meio de transferências
para instituições privadas ou
Resultado Nominal (C=A-B) -4,1% -3,8% -4,2% -5,2% -3,1% -3,7% -3,8% -2,0% -3,3% -2,1% multigovernamentais
³ Ajuste para investimentos
Investimentos em FBCF (D) 1,8% 2,0% 2,1% 1,5% 1,7% 1,7% 2,0% 2,3% 2,5% 2,8% dos Estados e Municípios, com
base na variação do estoque de
Transferências líquidas de capital (E) ² 0,3% 0,2% -0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% restos a pagar não-processados
(investimentos da União
Ajuste Competência / Caixa (F) ³ n.d. n.d. n.d. -0,1% 0,1% -0,2% 0,1% -0,2% -0,1% -0,1% apurados pelo critério de caixa)
4
Receitas patrimoniais que
Receita de cessão de ativos (G) 4 0,4% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,0% caracterizam cessão de ativos

Junho/Julho 2010
não-financeiros não-produzidos
Poupança (H=C+D+E+F-G) -2,4% -1,9% -2,3% -3,8% -1,4% -2,1% -1,7% 0,1% -1,0% 0,7% pela administração pública

* A mensuração da poupança pública segue em linhas gerais a metodologia do Manual de Contas Nacionais. O cálculo considera Fonte: IBGE, Banco Central e STN /
o critério de caixa e os dados fiscais do Banco Central (abaixo da linha) e não aqueles do Tesouro Nacional (acima da linha), como Ministério da Fazenda
o tema é tratado pelo IBGE. Elaboração: Ministério da Fazenda 119
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Taxa de investimento público em alta

A taxa de investimento federal em proporção do PIB atingiu em junho a marca de 3,2% do PIB, expansão de
quase 2 pontos porcentuais do PIB desde 2003/2004. Essa taxa corresponde ao somatório de investimentos
da União e das empresas estatais acumulados em 12 meses e expressos em proporção do PIB. Considerando a
parcela de investimentos realizados por Estados e Municípios com recursos próprios, deve-se atingir ao final de
2010 a taxa muito próxima de 5% do PIB. É o melhor resultado obtido desde 1994.

Taxa de Investimento Público (% do PIB)

3.5
3,2
3.0

2.5
2,0
2.0
União
1.5
1,2 Empresas Estatais
Total
1.0

Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB
0.5 * Posição em junho de 2010
0.0
Fonte: SIAFI e DEST / MPOG
02

3
03

03

4
04

04

5
05

05

6
06

06

7
07

07

De 8
08

9
09

09

10
r0

r0

r0

r0

r0

r0

r0
o

n
Elaboração: Ministério da Fazenda
z

z
Ap

Ap

Ap

Ap

Ap

Ap

Ap
Ag

Ag

Ag

Ag

Ag

Ag

Ag

Ju
De

De

De

De

De

De

De

120
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Ministério

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sta

Política Fiscal
De

Investimento Federal: o melhor primeiro desde 1994

O crescimento dos investimentos federais (União e empresas estatais) em 2010 está batendo todos os recordes
desde 1994. Nos seis primeiros meses do ano, a União já investiu no País R$ 19,2 bilhões e as estatais federais,
outros R$ 31,9 bilhões. A cifra total de R$ 51,2 bilhões, em valores reais, é a maior desde o início do Plano Real
e três vezes maior do que a registrada no mesmo período de 2002.

Dos R$ 19,2 bilhões investidos pela União neste ano, mais de R$ 6 bilhões são transferências para Estados
e Municípios pagarem suas próprias obras. Nos últimos 12 meses terminados em junho, o valor acumulado
em investimentos pela União alcança R$ 40,9 bilhões e pelas estatais, R$ 69,6 bilhões. Isso sem contar os
investimentos da Petrobrás no exterior, que já ultrapassam R$ 6 bilhões em 2010 e R$ 12 bilhões no acumulado
em 12 meses.

Investimento Federal (Jan-Jun de cada ano) (R$ milhões)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010


Dados em: em R$ milhões,
União 6.755 2.338 3.754 3.619 6.334 7.479 10.435 11.835 19.209 a preços de junho de
2010 (IPCA), cujos valores
Estatais 10.837 11.736 10.799 10.294 11.739 13.771 17.519 24.984 31.992 mensais de investimento

Junho/Julho 2010
consideram o critério de caixa
Total 17.592 14.074 14.553 13.914 18.073 21.250 27.953 36.819 51.201
Fonte: SIAFI e DEST / MPOG
Elaboração: Ministério da Fazenda

121
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Investimento público cresce ao mesmo tempo que PAC avança


Substancial crescimento dos investimentos públicos tem ocorrido desde 2006. Considerando apenas os 4
primeiros meses do ano, o investimento público cresceu de R$ 6,8 bilhões em 2009 para R$ 12,8 bilhões em
2010, aumento de 89%. De fato, mudanças relevantes, como o crescimento econômico, reorganização da
infra-estrutura, geração de empregos e inclusão social, têm sido possíveis no País para superar fragilidades,
estimular a produtividade e reduzir a desigualdade.

Investimento Público (% do PIB)

4,6 4,5 Usiminas


CSN
4,0
3,8
3,6 3,6
Embraer
3,3 3,3 3,3 3,3 3,4
3,0 3,0 Vale 3,0
2,8
2,5
2,4 2,3
Estimativas
2,3 2,3 2,2
2,1 2,0 Empresas Estatais
1,9
3,0 3,0
1,7
1,5 1,5
1,7 União
1,6 1,4 1,4
2,3 1,8 1,3 Privatização

Junho/Julho 2010
1,5 1,8 1,3 1,9 2,2
1,1 1,4
1,5 1,3 0,9 1,1 Dados em: % do PIB
2,7 2,6 1,6 1,5 0,8 1,0
0,8 1,1 1,0 1,0
* Estimativas IPEA
0,7 1,3 1,5 1,5 0,7 1,1 1,2 1,0 1,4 1,1 0,6 0,6 0,8 0,9 0,5 0,6 0,8 0,9 0,4 0,4 0,5 0,7 0,8 0,9 1,1 1,2

Fonte: IPEA
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09

20 0
20 *
20 *
20 *
20 *
*
11
12
13
14
15
1
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20

Elaboração: Ministério da Fazenda 122


e
Ministério

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da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Programa de Ajuste Fiscal


Dados em: R$ milhões, a preços
de dezembro do ano anterior
Desde 2003, os limites de crédito para Estados e Municípios foram aumentados substancialmente, permitindo ¹ Não houve, até o final de julho
a tomada de crédito junto ao BNDES, Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre de 2010, revisão do Programa de
outros. Entre 2007 e 2010, os limites foram ampliados em R$ 40,0 bilhões. A região sudeste representa, em Ajuste Fiscal
termos reais, 46,3% dos acréscimos (SP equivale a 24,7% do total), seguida pelas regiões Nordeste (27,0%), ² Não assinou o Programa de
Norte (13,7%) e Centro-Oeste (8,6%). Ajuste Fiscal

Acréscimos ao Limite de Operações de Crédito a Contratar nas Revisões dos Programas de 2003 a 2010 Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Região
Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Sudeste

Sul
2010 UF

AC ¹ AM AP ² PA RO ¹ RR ¹ TO ² AL ¹ BA CE MA PB ¹ PE PI RN ¹ SE ¹ DF ¹ GO ¹ MS MT ES ¹ MG RJ SP PR ¹ RS ¹ SC ¹

0 1.100 0 1.573 0 0 0 0 1.534 1.720 393 0 795 461 0 0 0 0 0 1.274 0 0 5.387 3.332 0 0 0

Junho/Julho 2010
2009

274 1.079 0 496 416 449 0 250 717 824 0 692 1.886 694 563 436 900 934 549 351 542 1.028 2.583 1.300 0 0 884
2008

0 0 0 595 0 0 0 430 724 224 300 0 573 600 156 146 1.057 500 0 0 100 0 1.500 3.500 0 US$ 1,1 bi 586
2007

913 1.019 0 500 93 166 0 22 38 1.509 38 362 1.010 22 255 0 0 0 0 38 338 2.000 0 6.700 0 0 79
123
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Qualidade do gasto público: mais investimento com o mesmo custeio


Os investimentos públicos não só cresceram nos últimos anos como isso ocorreu sem que os gastos de
custeio da máquina administrativa tenham aumentado. Ao contrário, as despesas com manutenção
da administração pública estão estabilizadas em valores reais. Esse é um claro indicador de melhoria da
qualidade do gasto público. A ampliação da infra-estrutura econômica e social a partir da administração
pública é possível sem descontrole do consumo governamental. Em 2001, para cada real gasto em custeio o
Governo gastava pouco mais de 50 centavos em investimentos. Em 2010, pela primeira vez, os investimentos
superam os gastos de custeio, atingindo a relação de 108%.

Indicador de Produtividade do Consumo Governamental (R$ bilhões e %)*

45 140 Investimento (R$ bilhões)


108,6% Custeio da Máquina
40
120
Pública (R$ bilhões) *
35
100 Indicador Investimento
30 / Custeio (%)
80
25 Dados em: R$ bilhões, a preços
20
de junho de 2010 (IPCA), e %
60
* Não inclui transferências para

Junho/Julho 2010
15 26,6%
40 Estados e Municípios, apenas
10 gasto próprio
20
5 ** Preços de junho de 2010 (IPCA)
0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010** 0
Fonte: SIAFI
Elaboração: Ministério da Fazenda 124
e
Ministério

qu
da Fazenda
sta

Política Fiscal
De

Mais receitas e mais transferências

As receitas públicas federais expandiram-se significativamente nos últimos anos, alavancadas pelo crescimento
econômico, mas isso não significa que seja o Governo Federal o principal beneficiário desse aumento. Ao
contrário, os dados mostram que o grau de descentralização ou de transferências das receitas federais
aumentou, seja para outros governos (Estados e Municípios), seja para famílias (sob a forma de renda), seja
para o setor privado (subsídios e auxílios de capital). Em 2001, 56,5% das receitas arrecadadas pela União
foram transferidas para a sociedade e outras esferas de governo. Atualmente, o indicador atinge 63,6%.
Transferências a governos,
famílias e setor privado
Indicador de Descentralização das Receitas Primárias Federais (R$ bilhões e %) (R$ bilhões)
Relação Transferência-Receitas
(%)
66 600
63,6 Dados em: R$ bilhões, e %
64 500 ¹ Inclui transferências legais e
voluntárias, correntes e de capital
62
400 ² Exceto para servidores públicos
60
³ Inclui subsídios em operações
56,5 300
de crédito e transferências para
58
2010 instituições privadas sem
Receita Primária (A) 816,0 200 fins lucrativos

Junho/Julho 2010
56 Transferências (B) 517,5
Transf.Integovernamentais ¹
Transf.Famílias ²
210,5
297,5
* Acumulados em 12 meses
54 Transf.Setor Privado ³ 10,7 100 em 2010, a preços de junho
Transf./Receita (B/A) 63,4% de 2010 (IPCA)
52 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 0
Fonte: SIAFI
Elaboração: Ministério da Fazenda 125
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Orçamento prioriza Saúde, Educação e Investimentos

Saúde e educação são áreas prioritárias no orçamento, bem como os investimentos direcionados à infra-
estrutura, gerando resultados positivos advindos da política econômica nos últimos anos.

Orçamentos e Investimentos (% do PIB)


2,5

2,0
2,0
1,8 Orçamento do Ministério da
1,8 1,8 Saúde *
1,5 Orçamento do Ministério da
1,1 Educação *
1,2 1,2 Investimentos
1,0
* Dotação autorizada em 2010
0,8
** Posição de maio de 2010
0,5 0,6

Junho/Julho 2010
Dados em: % do PIB

0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010** Fonte: STN / Ministério da Fazenda,
Siga-Brasil / Senado Federal e Ministério
da Educação
Elaboração: Ministério da Fazenda 126
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Escolaridade do jovem no País continua a aumentar

A escolaridade dos jovens brasileiros expandiu-se 30% em média nos últimos 10 anos. Os impactos positivos
desta evolução do perfil educacional no País são o aumento na remuneração média, melhoria na qualidade
de vida e ganhos efetivos para a sociedade como um todo. Isto representa, no médio prazo, maiores avanços
da qualidade e da produtividade, tornando o trabalhador brasileiro mais preparado e qualificado para
melhor inserção no mercado de trabalho.

Evolução da Escolaridade (número de anos por faixa de idade escolar)

1997
2002
2007
2008

Junho/Julho 2010
Dados em: escolaridade por
5,8 6,8 7,2 7,3 6,9 8,2 9,2 9,4 idade escolar

Escolaridade (15 a 17 anos) Escolaridade (20 a 24 anos)


Fonte: IBGE e Ministério da Educação
Elaboração: Ministério da Fazenda
127
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Indicador social de educação apresenta significativa melhora

Os dados mostram que a porcentagem de jovens que, aos 15 anos de idade, tinha concluído o ensino
fundamental era de 21,1% em 1997 e aumentou para 47,5% em 2008, ou seja, expandiu 125% em 10
anos. Além disso, este mesmo indicador apresenta cerca de 70% de aumento em 10 anos para as parcelas
de jovens de 19 e 24 anos. O mais importante é que, depois de praticamente duas décadas de estagnação,
a parcela de jovens que chega ao ensino superior está perto de 20%, ou seja, dobrou nos últimos 10 anos.

Indicador de Conclusão do Ensino Fundamental (% por Idade Escolar)

1997
2002
2007

Junho/Julho 2010
2008
21,1 37,3 46,5 47,5 46,4 64,3 75,4 77,7 45,8 57,7 72,7 75,0 Dados em: % por idade escolar

Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Fonte: IBGE e Ministério da Educação
Concluído (15 anos) Concluído (19 anos) Concluído (24 anos) Elaboração: Ministério da Fazenda
128
Previdência Social Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
at/Ministry of Finance
Melhoria da gestão previdenciária

Nos últimos anos, o déficit da Previdência reduziu-se para o equivalente a 1,3% do PIB. A inversão na
tendência de crescimento do déficit é conseqüência, em parte, da formalização do mercado de trabalho
e do crescimento da arrecadação. Adicionalmente, a trajetória de queda revela a melhoria da gestão
previdenciária focada em ações administrativas, como as regras de concessão das aposentadorias, os critérios
utilizados nas avaliações da perícia médica para concessão do auxílio-doença e o abono de permanência em
atividade dos beneficiados que já têm direito à aposentadoria integral.

Previdência Social (% do PIB)


8 2,0

1,6
7
1,32
1,2
6
0,8
Déficit da Previdência
Receita da Previdência

Junho/Julho 2010
5
0,4
Benefícios Previdenciários
Dados em: % do PIB
4 0,0
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
01

04

07

7
1

9
8
5

6
l0

r0
9

t0

t0

10
t0

r0
l0
8

0
98

Ju 10
l0

r0
n
l9

Elaboração: Ministério da Fazenda


n

n
t9

r0
Ja

Ju

Ab

Ou

Ou

Ju
Ou

Ab
Ju
Ja

Ja

n
Ab
Ju
n

n 129
Ou

Ab
Ja

Ja
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Convergência dos regimes de previdência

As estimativas mostram que o regimes de previdência pública e o do setor privado convergem novamente
em 2010. Ao todo, os dois regimes causarão déficit de 2,58% do PIB em 2010 e 2,32% em 2011. No INSS,
a criação de empregos formais tem impulsionado a arrecadação previdenciária e gerado, conjuntamente à
adoção de medidas administrativas de redução de despesas, a estabilidade maior nas contas.
RPPS Federal *
RGPS **
Déficits dos Regimes de Previdência Social (% do PIB) Dados em: % do PIB
2,5 * RPPS - Regime Próprio de
Previdência Social:
(a) Não inclui as despesas do DF
2,0 1,9 e Territórios;
1,8 (b) Inclui Militares;
(c) Valores acumulados 12
1,5 1,3
meses até maio de 2010
1,3 1,3
1,4 ** RGPS - Regime Geral de
1,2 1,3 Previdência Social:
1,0 0,9 (a) Resultado Previdenciário,
1,1
ou seja, não inclui gastos
assistenciais e encargos

Junho/Julho 2010
0,5
*** Estimativas
Ministério da Fazenda
0,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*** 2011*** Fonte: SOF / MPOG e STN / Ministério
da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda 130
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Dívida Líquida do Setor Público - Saldos em final de período

Dívida Líquida
do Setor Público R$ milhões % do PIB
(saldos em final de período)
Saldo
Saldo Jun /
2007 2008 2009 2007 2008 2009 Jun /
2010 2010
I. Setor Público 1.200.799 1.153.631 1.345.325 1.385.501 45,12 38,39 42,80 41,42
I.1. Governo Central 816.681 728.327 932.535 956.157 30,69 24,24 29,67 28,58
I.2. Estados e Municípios 373.323 414.954 406.404 421.200 14,03 13,81 12,93 12,59
I.3. Empresas Estatais 10.795 10.351 6.385 8.143 0,41 0,34 0,20 0,24

Dívida Líquida do Setor Público - % do Total (composição)


Composição por Indexador

2007 2008 2009 Saldo - Jun / 2010


I. Títulos indexados 47,2 58,2 62,0 65,6
Taxa over-Selic
II. Títulos pré-fixados 38,9 35,3 35,8 39,1
III. Títulos indexados 27,4 32,6 29,9 32,0
índices de preços
IV. Títulos indexados a -17,5 -30,3 -24,7 -27,1
taxa de câmbio

Junho/Julho 2010
IV.1. Divida Interna -0,3 -0,9 -2,5 -2,7
IV.2. Dívida Externa -17,2 -29,4 -22,2 -24,4 Dados em: % do PIB, % do total
e R$ bilhões
V. Outros 4,1 4,2 -3,1 -9,8
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 131
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Resultado Fiscal do Governo Central - Acima da Linha
Da despesa pública, os únicos componentes que cresceram entre 2002 e 2010 foram as transferências a pessoas (benefícios
previdenciários e assistenciais, seguro desemprego e Programa Bolsa-Família) e os investimentos. Nem as despesas de
pessoal nem os gastos de custeio cresceram nesse período. Entre os dados de custeio, destaca-se o incremento daqueles
associados a programas de saúde e educação e redução daqueles associados ao funcionamento da máquina pública.
Resultado Primário 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
I. RECEITA TOTAL 21,66 20,98 21,61 22,74 22,94 23,25 23,85 23,52 23,83
II. TRANSF. A ESTADOS E MUNICÍPIOS 3,80 3,54 3,48 3,91 3,92 3,97 4,43 4,06 3,95
III. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (I-II) 17,86 17,44 18,13 18,84 19,02 19,29 19,42 19,46 19,88
IV. DESPESA TOTAL 15,72 15,14 15,59 16,38 16,96 17,12 16,57 18,20 18,51
Dados em: Dados anuais entre
IV.1. Pessoal e Encargos Sociais 4,81 4,46 4,31 4,30 4,45 4,37 4,35 4,83 4,71
2000 e 2009 e acumulados em
IV.2. Transferências a pessoas 6,57 7,25 7,64 8,07 8,43 8,51 8,21 9,00 8,97 12 meses até junho em 2010
IV.2.1. Benefícios Previdenciários 5,96 6,30 6,48 6,80 6,99 6,96 6,64 7,15 7,14 (% PIB)
IV.2.2. Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) 0,00 0,26 0,39 0,43 0,49 0,53 0,53 0,60 0,62
* Despesas com serviços terceiros
IV.2.3. Abono e Seguro Desemprego 0,49 0,49 0,49 0,53 0,62 0,68 0,68 0,86 0,82
e de utilidade pública, material
IV.2.4. Bolsa Família 0,12 0,20 0,28 0,31 0,33 0,34 0,36 0,38 0,39 de consumo, locação de mão-de-
IV.3. Custeio 3,28 2,66 2,78 2,95 2,93 3,05 2,82 3,07 3,20 obra, etc
IV.3.1. Compra de bens e serviços(*) 1,50 1,15 1,10 1,13 1,06 1,07 1,01 1,08 1,10
** Transferências de recursos
IV.3.2. Contribuições para estados e municípios(**) 0,29 0,20 0,17 0,18 0,19 0,15 0,16 0,18 0,23 para Estados e Municípios de
IV.3.3. Programas de saúde e educação(***) 0,86 0,90 1,06 1,09 1,13 1,18 1,16 1,26 1,29 caráter voluntário
IV.3.4. Outras despesas correntes 0,63 0,41 0,44 0,56 0,55 0,65 0,49 0,54 0,58 *** Transferências para
IV.4. Investimentos 0,83 0,31 0,47 0,48 0,64 0,72 0,87 1,02 1,20 Estados e Municípios relacio-

Junho/Julho 2010
IV.5. Subsídios e subvenções econômicas 0,16 0,36 0,29 0,48 0,40 0,38 0,20 0,17 0,31 nadas ao custeio do SUS e de
IV.6. Transf. / Despesas do BC 0,08 0,10 0,11 0,11 0,10 0,09 0,12 0,13 0,13 programas na área educacional
V. FUNDO SOBERANO DO BRASIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,47 0,00 0,00
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
VI. RESULTADO PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL (III - IV - V) 2,14 2,30 2,54 2,45 2,06 2,17 2,38 1,25 1,37
e SIAFI
VII. AJUSTE METODOLÓGICO E DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA 0,02 -0,02 0,16 0,14 0,11 0,07 0,00 0,10 0,02
Elaboração: Ministério da Fazenda
VIII. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (VI + VII) 2,16 2,28 2,70 2,60 2,17 2,23 2,37 1,35 1,36 132
Ministério
da Fazenda

Política Fiscal
Resultado do Setor Público - Abaixo da linha

Resultado do Setor Público R$ milhões % do PIB


(abaixo da linha)
Ac. Ano 12 meses
Jun 10 Ac. Ano 12 meses
2009 2010 2009 2010
I. RESULTADO PRIMÁRIO 2.059 40.105 69.368 2,36 2,36 2,05 2,07
I.1.Governo Central 746 24.767 46.261 1,40 1,46 1,35 1,38
I.2. Estados e Municípios 1.700 15.959 21.641 1,02 0,94 0,67 0,65
I.3 Empresas Estatais -387 -621 1.466 -0,07 -0,04 0,03 0,04
I.3.1. Federais -244 -1.967 -1.087 -0,18 -0,12 -0,06 -0,03
I.3.2. Estaduais -95 1.341 2.461 0,10 0,08 0,08 0,07
I.3.3. Municipais -48 5 92 0,01 0,00 0,01 0,00
II. JUROS NOMINAIS* -15.680 -91.334 -181.536 -5,28 -5,38 -5,38 -5,43
III. RESULTADO NOMINAL* -13.621 -51.229 -112.169 -2,92 -3,02 -3,43 -3,35
Dados em: R$ milhões e

Junho/Julho 2010
% do PIB
* Sem desvalorização câmbial
Fonte: Banco Central
Elaboração: Ministério da Fazenda 133
Ministério
da Fazenda

Glossário - Empresas

ABCR Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior

Associação Brasileira das Entidades de Crédito IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ABECIP
Imobiliário e Poupança
INSS Instituto Nacional da Seguridade Social
ABPO Associação Brasileira de Papelão Ondulado
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Anfavea Associação Nacional de Veículos Automotores
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio
MDIC
CNI Confederação Nacional da Indústria Exterior

Departamento de Coordenação e Governança das MPOG Ministério do Planejamento


DEST
Empresas Estatais
RFB Receita Federal do Brasil
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
DIEESE SAIN Secretaria de Assuntos Internacionais
Socioeconômicos

EIU Economist Intelligence Unit SOF Secretaria de Orçamento Federal

FGV Fundação Getúlio Vargas SPE Secretaria de Política Econômica

FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo STN Secretaria do Tesouro Nacional

Junho/Julho 2010
FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

FMI Fundo Monetário Internacional

134
Ministério
da Fazenda

Glossário - Termos
ACC Adiantamento de Contrato de Câmbio INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor / IBGE

BRIC Brasil, Rússia, Índia, China IPA Índice de Preços no Atacado / IBGE

Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados IPC Índice de Preços ao Consumidor / IBGE

CDC Crédito Direto ao Consumidor IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo / IBGE

CRB Índice do Mercado de Commodities IPI Imposto de Produtos Industrializados

DI Depósito Interfinanceiro ISA Índice de Situação Atual

DLSP Dívida Líquida do Setor Público LOA Lei Orçamentária Anual

FBKF Formação Bruta de Capital Fixo PAC Programa de Aceleração do Crescimento

Fundo Constitucional de Financiamento do PEA População Economicamente Ativa


FCO
Centro-Oeste
PIB Produto Interno Bruto
IED Investimento Estrangeiro Direto
PIA População em Indade Ativa
ICC Índice de Confiança do Consumidor / FGV
PMC Pesquisa Mensal do Comércio / IBGE
ICI Índice de Confiança da Indústria / FGV
PO População Ocupada
ICS Índice de Confiança de Serviços
POF Pesquisa de Orçamentos Familiares
ICV Índice do Custo de Vida / DIEESE
RGPS Regime Geral de Previdência Social

Junho/Julho 2010
IE Índice de Expectativa
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
IGP-DI Índice Geral de Preços – Oferta Interna / FGV
Sistema Integrado de Administração Financeira do
SIAFI
IGP-M Índice Geral de Preços – Mercado / FGV Governo Central
INCC Índice Nacional de Custo da Construção Civil / FGV
135
Ministério
da Fazenda

Presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva


Ministro da Fazenda: Guido Mantega
Secretário-Executivo: Nelson Machado

Produção e Execução
Assessor Especial do Ministro: Marcelo Fiche
Assessores do Ministro: Lígia Ourives, Adriano Seabra, Ilan Souza e Marcus Pessôa
Consultor: Sérgio Gobetti
Estagiário: Jorge Eduardo Taunay

Arte
Projeto Gráfico: Viviane Barros
Arte da capa e entre capítulos: André Nóbrega
Diagramação: Alline Luz e Viviane Barros Ministério
da Fazenda
Apoio Técnico
Secretaria de Política Econômica - SPE
Secretaria do Tesouro Nacional - STN

Junho/Julho 2010
Receita Federal do Brasil - RFB
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

www.fazenda.gov.br
136

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