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CICLO V

1- Sem dúvida, a dieta é a variável de comportamento que apresenta maior interação


no desenvolvimento da cárie dental na primeira infância; devendo assim, ser limitada a
sua frequência de ingestão de açúcar e a quantidade de carboidratos fermentáveis. Uma
dieta balanceada, principalmente em sua frequência e composição, concorre
positivamente para a prevenção da cárie dental, devendo suas formas de atuação sobre
a doença serem amplamente difundidas por profissionais da saúde. Um protocolo para
as crianças de pouca idade deve desencorajar o frequente consumo de líquidos
açucarados em mamadeiras e o hábito de a criança dormir de posse destas, assim como
limitar o consumo de alimentos cariogênicos entre as refeições

2- HÁBITOS SAUDÁVEIS DE HIGIENIZAÇÃO


A alternativa que ajuda a lidar com esse impasse entre comer um doce e ter dentes
saudáveis é simples e fácil de instruir os pacientes. Chama-se higiene bucal. Escovar
bem os dentes após as refeições, passar fio dental pelo menos uma vez ao dia e fazer
uso de cremes dentais que contenham flúor, para remover bem a placa bacteriana. Tudo
isso contribui para que seus dentes não sofram com a ação dessas bactérias.

3- O papel principal do açúcar é ser fonte de energia. Apesar da gordura e


proteína também terem essa responsabilidade, uma alimentação com apenas
essas duas fontes seria insatisfatória para o organismo. Os açúcares também
regulam o metabolismo protéico poupando proteínas, além de funcionarem
como condutores que levam essas proteínas para a localização certa.

GLICOSE
A glicose é do grupo de açúcares simples (chamados monossacarídeos). Ele é
transportado pela corrente sanguínea e usado como fonte de energia. As principais
fontes de glicose são: frutas, milho doce, xarope de milho, arroz, batata e mandioca.

SACAROSE
Esse é o açúcar do cafézinho, aquele branquinho mesmo que fica na mesa. A sacarose
pode ser bastante prejudicial para a saúde. É encontrado na cana-de-açúcar, mel, raízes
de beterraba, ao lado da glicose em certas frutas e em outras plantas.

FRUTOSE

Está presente naturalmente nas frutas, no açúcar de cana e no mel, e é bastante doce.
É o mais usado pelas indústrias na fabricação de sucos e refrigerantes, ou seja, podem
ser bem prejudiciais.

AÇÚCAR X SAÚDE BUCAL


Independente do açúcar, quando ingeridos em excesso podem causar diversos
problemas para a saúde do corpo e, claro, dos dentes. A cárie é a principal doença
formada pela pessoa que consome muitos alimentos ricos em carboidratos e açúcares
e não faz a higienização correta. As bactérias ficam livres para entrar em ação e se
alimentam de resíduos que ficam no dente transformando-os em ácido que destrói o
esmalte. A cárie é só o início de uma série de doenças bucais que podem levar à perda
do dente.
4- Vipeholm (1954)20: trata-se de uma pesquisa basilar para a Cariologia, com cinco
anos de observação, realizada em 436 doentes confinados no manicômio Vipeholm,
situado na cidade sueca de Lund. Os autores constataram que o consumo de produtos
açucarados fez aumentar o índice CPOD em todos os grupos analisados, porém com
intensidades muito variadas em função da ocasião da ingestão e da consistência desses
alimentos. O grupo-controle, mantido com dieta o mais isenta de açúcar possível,
apresentou baixíssimo aumento do número de novas lesões de cárie (média de
0,30/ano). O consumo de refrigerantes e de pães doces, exclusivamente nas refeições,
induziu a pequenos aumentos na atividade de cárie (médias de 0,67 e 1,30/ano,
respectivamente). O aumento foi moderado no grupo que recebeu chocolates apenas
nas quatro refeições diárias, grande no grupo que consumiu oito balas toffees por dia
(média de 3,13/ ano) e expressivo (média de 4,02 novas lesões/ano) nos que
consumiram 24 toffees diversas vezes por dia (Tabela 7.3). Estes resultados
demonstraram a expressiva cariogenicidade do açúcar consumido nos intervalos entre
as refeições, principalmente quando o alimento açucarado possui consistência
pegajosa, o que implica maior tempo de retenção sobre o dente e, conseqüentemente,
maior tempo de remoção.
5- A deficiência crônica de vitaminas, particularmente da vitamina D, é a forma mais
comum de hipoplasia de esmalte11,16 e tem sido encontrada entre populações pré-
históricas, históricas e atuais, principalmente as de baixo nível sócioeconômico17. As
vitaminas A e C também estão relacionadas com a hipoplasia de esmalte11. A deficiência
de vitamina A é conhecida por alterar a amelogênese, a dentinogênese e a função
imunonológica. Reduz ainda a síntese de glicoproteínas salivares específicas para
aglutinação de bactérias18.

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