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1 INTRODUÇÃO
2. DA COBRANÇA DE DÍVIDA
Para uma análise mais aprofundada do tema, pedimos vênia, para que,
sempre que possível, possamos transcrever artigos de lei, para uma melhor
assimilação e discussão sobre o tema.
Assevera o artigo 42 do CDC que “na cobrança de débitos, o consumidor
inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de
constrangimento ou ameaça.”
Com aguçada sobriedade, traz, a presente norma, a cristalização da
Dignidade da Pessoa Humana (art.1, III, CRFB). Não pode o consumidor ser
exposto ao ridículo, coagido moralmente, a pagar determinada dívida.
Outrossim, cabe tal entendimento, não somente à pessoa natural, como também
à jurídica, mais precisamente, em relação à sua honra objetiva, reputação social.
Força do art. 2º do CDC.
O parágrafo único do mesmo artigo traz a previsão que “o consumidor
cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual
ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros
legais, salvo hipótese de engano justificável.”
Como percebe-se, a norma visa coibir a cobrança desarrazoada perante
o consumidor, trazendo consigo clara limitação. Todavia, in fine, traz o artigo
cláusula geral exculpante, v.g., alguém que, se utilizando de documentos de
outras pessoa, contrai dívidas, mesmo tomando o devido cuidado, não pode-se
exigir do fornecedor que arque com a torpeza de outrem, sem que tenha dado
causa, além disso, veda-se o locupletamento ilícito da vítima, que, mesmo depois
de indenizada pela parte autora, ainda receberia o indébito em dobro com
correção pelo fornecedor
Incluído pela Lei 12.039/2009, o artigo 42-A, busca trazer mais segurança
a essa cobrança, exigindo que em todos os documentos de cobrança de débitos
apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.
7. BIBLIOGRAFIA