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a O Direito do Trabalho é um ramo do Direito Público.

b
São fontes do Direito do Trabalho a Constituição Federal, as leis, os decretos e regulamentos, as
portarias, acordos coletivos, convenção coletiva, sentença normativa, os regulamentos das empresas, os
costumes e os contratos de trabalho.
c
Entende-se por acordo coletivo o pacto celebrado entre uma ou mais empresas com o sindicato dos
empregados.
d O contrato de trabalho é o acordo correspondente à relação de emprego.
e
A ideia de aplicação do que for mais benéfico para o trabalhador a partir da norma mais favorável
identifica o princípio do in dubio pro operário.

a) Gabarito oficial. De fato, o direito do trabalho não é um ramo do direito público, uma vez que não
regulamenta ou normatiza a relação entre Estado e particulares, mas somente entre particulares,
tornando-se assim, direito privado.

b) Possível gabarito. Segundo Ricardo Resende (autor inconstestável da disciplina trabalhista) em seu
livro Direito do Trabalho Esquematizado 6º Ed. "Parte expressiva da doutrina e, principalmente, a
jurisprudência majoritária têm negado ao regulamento empresarial a natureza de fonte formal do
Direito do Trabalho, tendo em vista a unilateralidade que caracteriza sua produção. Assim, não
obstante presentes as qualidades gerais do ato-regra (generalidade, abstração, impessoalidade e
imperatividade), o regulamento de empresa tem sido considerado somente um ato de vontade
unilateral, razão pela qual adere ao contrato de trabalho como cláusula contratual, mas não constitui
fonte formal."

Portanto, a alternativa erra ao incluir os regulamentos empresariais como fonte do direito do trabalho.

c) Errada. Exatamente, o ACT é aquele pactuado entre o sindicato da categoria com uma ou mais
empresas.

d) Errada. Exatamente, é o diz o artigo 442 da CLT "Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou
expresso, correspondente à relação de emprego."

e) Questionável se é certa ou errada, dependendo do ponto de vista.

Se você considerar que ambas as ideias tra tam de fatos diferentes, poderia também ser gabarito da
questão. Vamos lá, o principio da norma mais favorável diz que diante de duas normas, deve-se
escolher aquela mais benéfica ao empregado, no caso concreto. Porém, com advento da lei 13.429 esse
princípio perde força, pois agora o ACT e CCT sempre prevalecerão sobre a lei. Já o in dubio pro
erario diz que se determinada regra possui duas ou mais mais interpretações, será dada aquela que
melhor atender ao empregado, por ser parte mais debilitada da relaç ão trabalhista.
Porem, se você fizer uma análise mais ampla da questão, podemos realmente fazer uma relação entre
as duas normas, pois ambas priorizam o trabalhador quando há duvida no entendimento de
determinada norma ou quando há duas ou mais normas que possam ser aplicáveis ao caso concreto.

O principio da condição mais benéfica, trazida pelo professor Américo Plá


Rodriguez, está plasmado integralmente na Súmula 51 do Colendo Tribunal
Superior do Trabalho, vejamos:
Súmula nº 51 do TST
NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468
DA CLT (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 163 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ
20, 22 e 25.04.2005
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas
anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do
regulamento. (ex-Súmula nº 51 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973)
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por
um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (ex -OJ nº 163 da
SBDI-1 - inserida em 26.03.1999)

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