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AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR

DE PRÉ-ESCOLARES DO PROGRAMA CENTRO


DE EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR*

Maria José Pontieri **


Maria Lúcia Ferrari Cavalcanti ***
Yaro R. Gandra ***

PONTIERI, M. J. et al. Avaliação do aproveitamento escolar de pré-escolares do


Programa Centro de Educação e Alimentação do Pré-Escolar. Rev. Saúde públ.,
S. Paulo, 15(supl.): 148-58, 1981.

RESUMO: Foi avaliado o rendimento escolar dos pré-escolares que fre-


qüentaram o Centro de Educação e Alimentação do Pré-Escolar (CEAPE) em
comparação com um grupo controle, da mesma comunidade, mas que não
freqüentou o programa. Ficou evidenciado que o aproveitamento escolar nas
1.ªs e 2.ªs séries do l.° grau foi significantemente maior entre os pré-escolares
"Ceapenses" que nos grupos controle "Não-Ceapenses". Portanto, além de
diferenças no desenvolvimento sócio-psicomotor mostradas em trabalhos
anteriores, o programa CEAPE, apesar de simples e econômico, garante,
também, melhor aproveitamento escolar aos que o freqüentaram.
UNITERMOS: Pré-escolares, avaliação. Criança, desenvolvimento. Apren-
dizagem. CEAPE.

INTRODUÇÃO

No Brasil, como nas outras áreas em Influências positivas do meio ambiente


desenvolvimento, a criança em idade pré- que circunda a criança ensejam-lhe oportu-
-escolar vem preocupando as autoridades nidade de enriquecimento, oferecendo-lhe di-
de Saúde, Educação e Serviço Social, por ferentes tipos de estímulos. Chase e Martin 5,
razões justificadas ante um amplo conjunto referem que o efeito do meio familiar sobre
de evidências. o desenvolvimento intelectual da criança
Investigações realizadas em diversas sugere que a inteligência da mãe afeta o
partes do mundo evidenciam que a desnu- sistema de linguagem que ela emprega em
trição protéico-calórica precoce e grave traz sua interação com os filhos; isto pode cons-
como conseqüência direta um retardo no tituir fator crítico no desenvolvimento da
crescimento físico 3 , 6 e no desenvolvimento linguagem e de habilidades cognitivas de
mental 4,9,11,12 limitando, assim, a realização pré-escolares.
do potencial genético do ser humano e inter- A falta de atendimento integral, prévio
ferindo na capacidade de aprendizagem 11. e precoce a pré-escolares interfere negativa-

* Convênio 10/77 — INAN/DN/FSP/USP.


** Do Programa CEAPE — Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP
— Av. Dr. Arnaldo, 715 — 01255 — São Paulo, SP — Brasil.
*** Do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP — Av. Dr. Arnaldo,
715 — 01255 — São Paulo, SP — Brasil.
mente no processo de maturação e na pron- seja, não é programa de pré-escolarização,
tidão da criança, prejudicando sua capa- e sim, é modelo que visa precipuamente a
cidade funcional e de aprendizagem. Crianças favorecer o desenvolvimento sócio-psico-
que não receberam atenção suficiente e motor do pré-escolar, empregando para
adequada na idade que antecede seu ingresso tanto a recreação, foi elaborado e é utilizado
à escola, aí chegam sem as habilidades no CEAPE o Plano Rotativo de Recreação
indispensáveis para aprender e têm menores Orientada 3 . Esse instrumento, simples e
possibilidades de responder com êxito às prático, oferece aos professores e mães de
exigências da vida escolar. O descuido com pré-escolares, sugestão de atividades que
pré-escolares parece estar estreitamente podem ser desenvolvidas com a criança,
ligado a problemas sérios com que se de- num sistema rotativo. A característica "rota-
frontam nossas autoridades de Educação: tiva" do Plano permite, que no rodízio das
os altos índices de repetência e evasão esco- atividades, seja favorecido o desenvolvi-
lares nas primeiras séries do sistema de mento sócio-psicomotor em seus múltiplos
ensino de 1.° grau. aspectos.
Espósito 6 refere que, em São Paulo, as Ante as atividades desenvolvidas com os
taxas de evasão e/ou fracasso escolar na pré-escolares no CEAPE, cabia esta inda-
1.ª série atingem percentagem alarmante gação: tendo-se propiciado condições favo-
(50% das crianças matriculadas). Em termos ráveis para o desenvolvimento sócio-psico-
nacionais, estimou-se 10 que perto de dois motor das crianças que freqüentaram o
milhões e meio de crianças, matriculadas CEAPE, teria esse desenvolvimento melho-
na 1.ª série do 1.° grau, não conseguem rado sua capacidade de aprendizagem? Res-
promoção para a série seguinte, o que re- ponder a tal indagação, constituiu o obje-
presenta pelo menos 40% dos alunos que tivo do presente estudo.
iniciam a vida escolar.
Ante as evidências apresentadas é inegá- METODOLOGIA
vel a necessidade premente e prioritária de
atendimento global à criança na idade pré- Foram levantadas várias subamostras de
-escolar, para favorecer seu desenvolvimento pré-escolares que freqüentaram o CEAPE
bio-psíquico e sócio-emocional. nos anos de 1975, 1976, 1977 e 1978, a
No Brasil, contamos com várias institui- partir dos registros de matrícula existentes
ções que assistem a pré-escolares, porém em unidades CEAPE localizadas em bairros
geralmente são dispendiosas e não conse- periféricos dos municípios de Leme, Cam-
guem propiciar cobertura suficiente. Por pinas e Capivarí, no Estado de São Paulo.
isso mesmo, foi idealizado e proposto por Estas crianças, que totalizaram 268, cons-
Gandra 7,8 um modelo supletivo e não con- tituiram o grupo de pré-escolares beneficia-
vencional de atenção integral ao pré-escolar: dos pelo programa CEAPE (Ceapenses),
o Centro de Educação e Alimentação do cujo rendimento escolar na 1.ª série do
Pré-Escolar (CEAPE), com participação ensino de 1.° Grau foi avaliado, respectiva-
obrigatória da mãe da criança assistida. mente, nos anos de 1976, 1977, 1978 e 1979,
Entre os objetivos do CEAPE incluem-se em 9 escolas dos 3 municípios estudados.
os seguintes: melhorar o estado nutricional Um número igual de pré-escolares (268),
de pré-escolares, mediante atividades de que não freqüentaram o CEAPE, foi sor-
educação e suplementação alimentar, e pro- teado aleatoriamente, a partir dos registros
mover o desenvolvimento global e harmô- das escolas de 1.º Grau que participaram
nico da criança, através da educação e deste estudo, quando então freqüentavam
recreação orientada. também a 1.ª série do 1.° Grau, nos anos
Como o CEAPE não pretende antecipar de 1976, 1977, 1978 e 1979. Antes do sorteio
ou acelerar a escolarização da criança, ou destes pré-escolares, cuidou-se de verificar
se os mesmos residiam nas áreas de in- tipo de comparação, compensa larga-
fluência do CEAPE. Este grupo de crianças mente a escolha do processo de avalia-
constituiu a amostra de pré-escolares "Não- ção adotado.
-Ceapenses" (grupo controle). No decorrer do ano letivo (180 dias úteis)
Para avaliar o rendimento escolar na 2.ª os conceitos de aproveitamento foram dados
série do 1.° Grau, obteve-se, a partir dos bimestralmente, segundo os pontos ganhos
resultados obtidos no levantamento feito em cada matéria, por aluno.
para a 1.ª série, uma amostra de 100 O conceito final foi estabelecido utilizan-
pré-escolares aprovados, dos quais 50 eram do-se a média dos pontos obtidos em cada
"Ceapenses" e os restantes "Não-Ceapen- matéria nos 4 bimestres, sendo que, segundo
ses", verificando-se os resultados de quali- a norma adotada pela Secretaria de Educa-
ficação por eles obtidos na 2.ª série, nos ção do Estado, a matéria Língua Portuguesa
anos de 1977, 1978 e 1979. é a que define a aprovação do aluno.
No sentido de alijar qualquer interferência Dado o conceito final, o aluno ainda tem
pessoal na qualificação dos pré-escolares, duas outras oportunidades para alcançar o
utilizou-se os dados resultantes da avaliação mínimo de pontos exigidos para sua pro-
do rendimento escolar, já realizada nas moção à série seguinte: a Recuperação e o
escolas, segundo o modelo recomendado pela Conselho de Classe.
Secretaria de Estado da Educação de São Embora a amostra levantada para medir
Paulo e adotado pelos estabelecimentos de o rendimento escolar, inicialmente nos pare-
ensino de 1.° Grau. cesse pequena, a constância das diferenças
Nas escolas de 1.° Grau, o rendimento encontradas entre os 2 grupos de crianças
escolar é avaliado mediante 5 conceitos nas 9 escolas dos 3 municípios estudados,
(A, B, C, D e E) obtidos em 3 matérias: animou-nos a efetuar uma análise estatística
Língua Portuguesa, Iniciação à Ciência e de maior profundidade.
Integração Social. A cada conceito corres- Desta maneira, para a amostra levantada,
ponde um valor determinado de pontos. foram calculados a média e o desvio padrão
Assim: A = 5; B = 4; C = 3; D = 2 dos pontos obtidos por cada pré-escolar
e E = 1. Os conceitos A, B e C aprovam na 1.ª e 2.ª série do 1.° Grau. Posteriormente,
o aluno para a série seguinte, enquanto D foi aplicado o Teste de Student (test "t").
e E obrigam a criança à repetência da série Os dados obtidos nos encorajaram a apre-
cursada. sentar estes resultados preliminares.
Apesar da menor sensibilidade do critério
usado pelo sistema de ensino para avaliar RESULTADOS
o rendimento escolar, considerou-se vanta-
joso o seu emprego neste estudo, por duas Como podemos observar nas Tabelas 1,
razões: 2 e 3, as diferenças encontradas entre os
a) ser este o critério adotado oficialmente dois grupos de crianças estudadas, respecti-
para medir o aproveitamento da criança vamente, nos municípios de Leme, Campinas
na escola, e principalmente, e Capivarí, sugerem que aqueles pré-esco-
b) afastar a possibilidade de eventual lares que freqüentaram o Programa CEAPE
favorecimento a um dos dois grupos tiveram um melhor rendimento escolar, o
de crianças estudadas, porquanto, os que contribuiu para diminuir o número de
resultados sobre o rendimento escolar reprovados na 1.ª série do 1.° Grau.
foram retirados dos fichários da Secre- Para o total de pré-escolares (N = 536),
taria de Educação local, após o término a Tabela 4 mostra que o Aproveitamento
do ano letivo, com total desconheci- Escolar médio obtido pelas crianças "Cea-
mento dos professores que avaliaram penses" e"Não-Ceapenses", na 1.ª série do
os alunos durante o ano escolar. Este 1.° Grau, foi, respectivamente, 3,11 e 2,60
aspecto, de grande importância, neste pontos.
Se examinarmos o número de pré-escolares Resultados do teste t:
reprovados na 1.ª série do 1.° Grau, podemos
verificar que dos 268 pré-escolares "Não- —1.ª série do 1.° Grau
-Ceapenses", quase a metade (43,6%) foi
t 0 = 3,8839
reprovada, enquanto que 26,4% das 268
crianças que freqüentaram o CEAPE não tc = t («= 0,05,oü G.L.) = 1,645
obtiveram pontos suficientes para sua pro- t 0 > t c , portanto rejeita-se H 0
moção.
A Tabela 5 evidencia que para o total de — 2.ª série do 1.° Grau
pré-escolares (N = 100), o Aproveitamento
t0 = 2,7551
Escolar médio obtido pelas crianças "Cea-
penses" e "Não-Ceapenses" na 2.ª série do tc = t ( tt = 0,05, 60 G.L.) = 1,671
1.° Grau, foi respectivamente, 3,68 e 3,26
tc1 = t (OF= 0,05, 120 G.L.) = 1,658
pontos.
Quanto ao número de pré-escolares re- tc1 < tc (80 G.L.) < tc2
provados na 2.ª série do 1.° Grau, podemos
observar na Tabela 5 que dos 50 pré-esco- t 0 > t c , portanto rejeita-se H 0
lares "Não-Ceapenses", 13 foram reprova- Diante dos resultados acima apresentados,
dos, enquanto que apenas 3 dos 50 pré-es- fica demontrado que a média de pontos
colares que freqüentaram o Programa não obtidos na 1.ª e 2.ª séries do 1.° Grau foi
conseguiram o número suficiente de pontos significantemente maior para aquelas crian-
para serem promovidos. ças que freqüentaram o Programa CEAPE.
Dada a constância das diferenças encon-
tradas nas 9 escolas dos 3 municípios estu- COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES
dados, procedeu-se a análise estatística dos
dados, com a finalidade de verificar se os
O exame dos resultados preliminares
resultados de aproveitamento escolar obtidos
obtidos na avaliação do aproveitamento
pelas crianças, na 1.ª e 2.ª séries do 1.° Grau,
escolar de crianças "Ceapenses" e "Não-
eram realmente maiores para aquelas crian-
-Ceapenses" leva a alguns comentários per-
ças que freqüentaram o Programa CEAPE.
tinentes e a apresentar as conclusões que
Para testar a significância da diferença este estudo sugere.
entre as médias de aproveitamento escolar
das duas amostras independentes, o teste No CEAPE, ao invés de se deixar ao ar-
estatístico utilizado foi o teste t de Student. bítrio dos professores a seleção de atividades
lúdicas para a estimulação de pré-escolares
Hipóteses: empregou-se um Plano de Recreação Orien-
tada 3, além dos momentos destinados à
H 0 = não há diferenças de aproveitamento
recreação livre. Essa estratégia permitiu que
escolar para os dois grupos,
fossem trabalhadas as diferentes áreas do
H1 = o aproveitamento escolar é maior
desenvolvimento sócio-psicomotor dos pré-
para o grupo de crianças "Ceapenses".
-escolares, o que possivelmente explica a
Estatísticas do test t: constância dos resultados encontrados em
todas as escolas de todas as cidades que
Regra de Decisão: Rejeito H 0 se t 0 > tc, participaram deste estudo. Assim, verificou-
onde: -se que houve diferença no rendimento
t 0 = valor da estatística t observado. escolar de crianças "Ceapenses" e "Não-
t c = valor tabelado para um nível de signi- -Ceapenses, diferenças estas sempre cons-
ficância a estabelecido. tantes e significantes.
O aproveitamento escolar de pré-esco- indicam que houve diferença significante no
lares "Ceapenses" na 1.ª série do 1.° Grau, aproveitamento escolar entre os dois grupos
avaliado através do sistema da própria de crianças estudados; e mais, essa dife-
Secretaria de Educação do Estado, foi maior rença foi constante em todas as escolas estu-
do que o de crianças "Não-Ceapenses" em dadas, tanto na 1.ª quanto na 2.ª série do
todas as escolas, e continuou sendo maior 1.° Grau. Parece, então, que as diferenças
ao término da 2.ª série. encontradas apontam a direção a seguir:
ampliar rapidamente o atendimento ao pré-
O melhor rendimento na escola, de pré- escolar, propiciando-lhe atividades que pro-
-escolares "Ceapenses", coincidiu com a movam o seu desenvolvimento harmônico e
diminuição da repetência na 1.ª série do 1.º global, favorecendo, assim, o desempenho
Grau, fato que também se verificou na 2.ª da criança na escola.
série, quando a grande maioria das crianças
"Ceapenses" conseguiu vencer esta etapa da Em trabalhos anteriores já foi demons-
vida escolar. trado através da psicometria, o progresso
das crianças "Ceapenses" em relação ao
Os resultados preliminares obtidos na grupo controle, nas diferentes áreas do de-
avaliação do rendimento escolar de pré-esco- senvolvimento global do pré-escolar. Este
lares "Ceapenses" e "Não-Ceapenses", pare- estudo sobre a avaliação do rendimento es-
cem sugerir ter sido positiva a influência colar sugere que mesmo um atendimento
do CEAPE no que concerne ao desenvolvi- menos sofisticado, como o propiciado pelo
mento integral das crianças que freqüenta- CEAPE, parece ter influido também na
ram o programa, dotando-as de habilidades escolarização da criança, tanto em termos
do nível de aproveitamento, quanto do rendi-
que possivelmente contribuiram para que mento escolar como um todo. Dessa maneira,
alcançassem maior êxito na escola. e considerando que a validade do modelo
É evidente que este estudo não permite CEAPE vem sendo comprovada no País1
que se tenha a pretensão de extrapolar seus seria perfeitamente justificável adotar-se
resultados, visto que a amostra examinada esse tipo de atendimento a pré-escolares no
não é representativa nem da população pré- sistema de ensino brasileiro, uma vez que
-escolar, nem dos estabelecimentos públicos é econômico, eficiente, eficaz e, sobretudo,
de ensino. Todavia, os resultados obtidos exeqüível.

PONTIERI, M. J. et al. [Assessment of school performance of preschool children in


CEAPE program]. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 15(suppl.): 148-58, 1981.

ABSTRACT: The scholastic performance of subjects who attended the


CEAPE program as compared to a control group belonging the same com-
munity which did not attend the program, is assessed. It was demonstrated
that performance in 1st and 2nd grades was significantly better for those
students involved in the program. Therefore besides differences in socio-psy-
cho-motor development demonstrated in former studies, the CEAPE, although
simple and inexpensive, also garantees better scholastic performance to
those attending the program.
UNITERMS: Preschool, child, evaluation. Child development. Learning.
CEAPE.
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